Jornal Na Jogada - Fevereiro - 2012

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Fotos de Léo Borges Cabo Frio – Fevereiro de 2012 Ano V – Edição nº 22 Distribuição Dirigida www.najogada.com.br A bola está com eles De volta à cidade, Leanderson e Rodriguinho são os símbolos da nova fase do Cabo Frio Futsal para a temporada de 2012. Campeonato Carioca começa no início de março Páginas 6 e 7 Arraial respira esporte Graças à iniciativa do prefeito Andinho e ao dinamismo do secre- tário Henrique Barreto, esporte de Arraial do Cabo se transformou em uma importante ferramenta para divulgar o nome da cidade. Realização do Mundialito de Fast Triathlon, no último final de se- mana de fevereiro, levou as imagens de Arraial do Cabo a cerca de 70 países através da transmissão da Rede Globo. Páginas 10 e 11 O secretário Henrique Barreto e o prefeito Andinho, ao lado de com- petidoras do Mundialito de Fast Triathlon De Cabo Frio para os EUA Gabriel Chalfun realizou um sonho da adolescência e passou uma semana jogando futebol americano nos Estados Unidos. O jogador conta as experiências e sonha com a profissionalização da modalidade no Brasil. Página 12 Revelação na arbitragem Lucas Estevão transformou o amor pelo futebol em profissão. Porém, não virou jogador e abraçou a mais ingrata das funções: virou árbitro – e dos bons. Página 9

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Jornal Na Jogada de Fevereiro de 2012.

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Fotos de Léo Borges

Cabo Frio – Fevereiro de 2012Ano V – Edição nº 22

Distribuição Dirigida www.najogada.com.br

A bola está com elesDe volta à cidade, Leanderson e Rodriguinho são os símbolos da nova fase do Cabo Frio

Futsal para a temporada de 2012. Campeonato Carioca começa no início de marçoPáginas 6 e 7

Arraial respira esporteGraças à iniciativa do prefeito Andinho e ao dinamismo do secre-tário Henrique Barreto, esporte de Arraial do Cabo se transformou em uma importante ferramenta para divulgar o nome da cidade. Realização do Mundialito de Fast Triathlon, no último final de se-mana de fevereiro, levou as imagens de Arraial do Cabo a cerca de 70 países através da transmissão da Rede Globo. Páginas 10 e 11

O secretário Henrique Barreto e o prefeito Andinho, ao lado de com-petidoras do Mundialito de Fast Triathlon De Cabo Frio

para os EUAGabriel Chalfun realizou um

sonho da adolescência e passou uma semana jogando futebol

americano nos Estados Unidos. O jogador conta as experiências e sonha com a profissionalização

da modalidade no Brasil. Página 12

Revelação na arbitragem

Lucas Estevão transformou o amor pelo futebol em

profissão. Porém, não virou jogador e abraçou a mais ingrata das funções: virou

árbitro – e dos bons. Página 9

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2 NA JOGADA - Fevereiro/2012

O ano começou muito bem para o nosso jornal e site, com muitas notícias e cober-turas. O site está totalmente reformulado, com novo designer e sempre atualizado. O jornal é um sucesso, graças a Deus, aos patrocinadores, aos amigos jornalistas que me ajudam e principalmente aos nossos lei-tores, que fazem desse veículo de imprensa importante na nossa cidade e em breve na região.

Mas, estava faltando o nosso Programa na TV voltar, já que desde o final do ano pas-sado não estávamos na telinha. Como sem-pre tivemos uma audiência muito forte, pois somos a única equipe a fazer a cobertura do esporte da nossa cidade, dando ênfase aos nossos campeonatos, acontecimentos e no-vidades que acontecem em Cabo Frio. Isso é importante frisar!

Em janeiro demos uma pequena pausa para descanso, já que 2012 será bastante movimentado. Programamos nossa volta para o dia 5 de fevereiro, o que acabou não acontecendo por falta de apoio financeiro.

Por isso, não continuaremos na Jovem TV, uma emissora comunitária que nos abriu as portas em outubro de 2009, confiando no nosso trabalho quando pedimos uma oportunidade. Quero deixar claro que a sa-ída do programa não foi devido a brigas, divergência de pensamentos ou qualquer outro motivo semelhante.

Quero agradecer ao Fernando Lebre, nosso querido Lebrinha, e ao Dionísio Qua-resma, mais conhecido como Dill. Trata-se de pessoas especiais, que fazem televisão na cidade com muito trabalho e heroísmo. Foi uma honra ter estado ao lado de vocês por mais de dois anos e apesar de não estar-mos caminhando mais lado a lado, estarei sempre à disposição de dois grandes amigos que conquistei. Só tenho a agradecer e dizer que tenho muito orgulho de ter vestido a camisa dessa jovem emissora, que mostra a cada dia o seu crescimento. Onde o Grupo Na Jogada estava, sempre estava também a Jovem TV. Levamos o lema do canal, que é dar voz ativa ao povo cabofriense, falar da

nossa terra e gente. Espero que o Na Jogada tenha deixado as portas abertas.

Na última semana de fevereiro recebi o convite para que pudéssemos fazer o Pro-grama Na Jogada na Litoral News – Canal 11. O projeto me agradou bastante, pois além do programa ser gravado duas vezes na semana, teríamos espaço para fazer algo que sempre quis: um programa de entrevis-tas com craques do passado, aos sábado ou domingos. Além disso, a Litoral vem fazendo as transmissões da Cabofriense e tem como objetivo estender também sua coberta para o esporte amador da nossa cidade, algo que eu vinha lutando há muito tempo, mas por falta de apoio da Secretaria de Esportes, não conseguíamos até então.

Fechamos a nossa parceria com a Lito-ral News e estamos ansiosos para começar os trabalhos o quanto antes. É uma honra poder trabalhar ao lado de uma pessoa que me inspiro profissionalmente, caso do Sidnei Marinho, que como apresentador e narra-dor dispensa comentários, além de ser um amigo que conquistei ao longo dos anos. Já disse isso em outras oportunidades e volto afirmar que sou fã do seu trabalho. Acredito que nos ajudará bastante, além de poder-mos aprender um pouco mais e melhorar-mos cada vez mais, o que é o nosso objetivo sempre.

Nosso programa irá ao ar as terças e quintas-feiras, das 13h15 às 14h30. O pro-grama de entrevistas e as transmissões ainda estão sendo analisadas para serem exibidas nos melhores dias e horários. Não ficare-mos restritos somente ao nosso programa. Sempre que precisarem da gente, estaremos colaborando com o Agito Esportivo ou em qualquer atividade da TV. Sempre somamos, nunca dividimos, esse é o nosso lema.

Convidamos você, nosso leitor e teles-pectador fiel, para que possam nos acompa-nhar nesta nova caminhada, que tem tudo para ser de grande sucesso. Cobrir nosso es-porte é para poucos e nós o fizemos. Conti-nuem nos apoiando nessa nova empreitada, SEMPRE precisamos de vocês.

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(*) Léo Borges começou sua carreira em 2006, com o site Na Jogada. Passou pelas rádios Costa do Sol e Sucesso, pelos jornais Lagos Jornal e Folha dos Lagos e pelas TVs Lagos (Canal 7), Cabo Frio TV (Canal 10) e Jovem TV (Canal 8). Escreveu matérias para sites como O Lance!, Jornal dos Sports, O Dia, Jornal

do Brasil online, dentro outros sites e jornais esportivos.

Ano novo, casa nova

opinião

Jornal Na JogadaUma publicação de NaJogada Comunicações Ltda.CNPJ: 13.429.272/0001-53Fundador e editor: Léo Borges email: [email protected]

Jornalista responsável: Roberta Costa - MTB: 30034-RJDiagramação: Eliana Lopes / Redação e Projeto Visual: Anderson LopesPublicidade: Henrique de Oliveira, Vladimir Rojas, Eliana Lopes e Anderson LopesColaboradores: Luana Macêdo, Dayanne Neves, Luis Soares e André SantosImpressão: Areté Editorial Jornal Lance - 3 mil exemplaresObs.: Os artigos e matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do jornal.

ExpEDiEntE

Olá amigos, gostaria primeiramente de deixar aqui na coluna os contatos do nosso jornal. Podem mandar emails para [email protected] ou [email protected]. Vamos interagir. Precisamos das críticas, das idéias, dos elogios, para que possamos continuar crescendo junto com vocês. Somos o único jornal esportivo do interior do estado e é importante essa comunicação.

Futsal e outras bossasMarço marca o início ofi-

cial da temporada de futsal no país. A Superliga, com-petição que abre os traba-lhos no cenário nacional, começa no penúltimo dia de fevereiro, mas reúne, até 4 de março, os campeões das ligas regionais promo-vidas pela CBFS, além do supertime da Krona, como sediante (em Joinville), do Carlos Barbosa e do São Caetano, que ocupam as vagas da Liga Nacional.

Por falar na Liga, o tor-neio começa já no dia 12 de março, e, pela tabela prévia divulgada pela or-ganização, já reserva um duelo fluminense entre Ma-caé/Botafogo e Petrópolis. Com a redução no número de clubes e a volta para a fórmula tradicional do tor-neio durante os anos 2000 (20 clubes disputando 12 vagas), a disputa se torna ainda mais acirrada.

Cabo Frio teve, em duas oportunidades (2006 e 08), a chance de participar da Liga Futsal. É uma competi-ção como poucas no mun-do em termos de equilíbrio e que dá aos amantes do futsal a chance de acom-panhar nomes consagra-dos e revelações dos qua-tro cantos do país – ainda que, geograficamente, a Liga se restrinja somente ao Centro-Sul, há jogadores de todas as regiões espalhados pelas 20 equipes.

* * * * *Aliás, me intriga como

Cabo Frio, com o potencial esportivo que tem, não se faz representar em nenhu-ma das grandes ligas nacio-nais dos esportes de qua-dra. A cidade é um grande destino turístico dentro do Estado; em todos os conta-tos que já tive oportunidade de ter em minhas andanças no país por causa do futsal a gente percebe que as pes-soas são loucas pra vir aqui,

pra conhecer as praias e as belezas da cidade.

Temos uma população que gosta de esporte e que é estimulada a acompa-nhar as competições – ain-da mais se elas envolverem grandes nomes do esporte do país. Mas infelizmente, falta a quem tem as condi-ções financeiras, estratégi-cas ou de direcionamento essa percepção.

* * * * *Projetos sócio-esporti-

vos são indispensáveis na estruturação da pirâmide esportiva em qualquer lu-gar. Sem esporte de base não se constrói esporte de alto rendimento. Mas o contrário também acon-tece: sem ter “ídolos” ou “modelos” em quem se espelhar lá em cima, estes projetos se tornam incom-pletos, assim como não al-cançam plenamente seus objetivos se projetos seme-lhantes não forem criados nas áreas de educação, cultura e inclusão digital, só para ficar em três áreas básicas do desenvolvimen-to moderno humano.

* * * * *A quadra esportiva do

ginásio Aracy Machado completou seu décimo--quarto mês de reforma. Informações extraoficiais dão conta de que o piso será colocado neste mês de março e que, no máximo em abril, a quadra estará em funcionamento. É o que esperamos.

* * * * *De parabéns os prefeitos

Mirinho Braga e Andinho pela realização dos Mun-dialitos de triatlo rápido em Búzios e Arraial do Cabo. A exposição das belezas na-turais das duas cidades e a publicidade espontânea nas duas transmissões feitas pela Globo já recuperaram, e muito, o investimento fei-to para sediar o evento.

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ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO 3NA JOGADA - Fevereiro/2012 3

As seis primeiras rodadas da Série B do Campeonato Es-tadual não vêm trazendo

sorte para a Cabofriense. Mesmo com um elenco qualificado e sendo um dos favoritos ao acesso, o clube não conse-guiu emplacar bons resultados e vem repetindo a má campanha que realizou na primeira fase da Série B de 2010, ano em que foi campeão da competi-ção.

Naquele ano, o tricolor praiano fez apenas sete pontos nos seis primeiros jogos, com um aproveitamento de 38% dos pontos conquistados. Neste ano, a equipe conquistou apenas seis pontos em seis jogos, com 33% de aproveita-mento, fazendo com que o clube esteja apenas na sétima colocação.

O tricolor praiano enfrenta nesta quarta-feira (29) o América, no Cor-reão, querendo melhorar sua posição na tabela de classificação. Mas nem uma vitória fará com que o início da equipe seja melhor que na última Série B que disputou. Em 2010, nos sete pri-meiros jogos, o clube conquistou dez pontos. Caso vença o “diabo”, a Cabo-friense fará nove pontos também em sete partidas.

Remanescente do grupo que con-quistou o acesso em 2010, o meia Diego Salles sabe a situação difícil que o clube passou naquele ano e dá a re-ceita para sair dessa atuação situação: muito trabalho.

- A gente volta um pouquinho mais atrás e vê o que aconteceu no passa-do. Conseguimos dar a volta por cima e ser campeões da segunda divisão. Mas aquilo passou e não pode acon-tecer como aconteceu no passado.

CABoFRiEnSEFotos de Léo Borges

Temos que tomar uma decisão e parar de perder esses jogos, pois o time vi-nha numa sequência boa. Temos que levantar a cabeça e treinar forte para sair dessa situação – disse o camisa 10, lembrando que a equipe do ano retra-sado demorou a se adaptar ao jogo da segunda divisão, que é de mais pegada e menos técnica. Ele pede para que a equipe possa se adaptar o mais rápido possível ao estilo do campeonato.

- Pelo fato de ser segunda divisão tem que jogar de acordo com a com-petição, não adianta querermos jogar como primeira divisão. Quem nos colo-cou nessa situação fomos nós mesmos e tenho certeza que vamos sair dessa situação. É uma fase ruim que já vai passar – acredita.

Na pré-temporada para a Série B a Cabofriense empolgou seus torcedores. Fez quatro amistosos contra equipes da Série A, como Madureira, Bangu e Friburguense e teve bom desempenho: duas vitórias, um empate e uma der-rota. Mesmo com o bom desempenho na preparação e com uma equipe qua-lificada, o tricolor praiano não conse-guiu engrenar na Série B. Para o goleiro Flávio, capitão da equipe, o time ainda precisa encontrar a melhor forma de jogar.

- Estamos tendo dificuldade por incrível que pareça na questão tática, de encontramos nosso melhor jogo. O time acaba oscilando muito e temos que acabar com isso, ter uma regulari-dade. Temos uma boa característica de posse de bola, mas tem falhado em al-guns momentos em bolas paradas, em dificultar o contra-ataque do adversário e precisamos trabalhar pra melhorar.

Outro fator decisivo para o mau momento do tricolor praiano é não ter somado pontos no Correão. Principal aliado no acesso da última Série B que o clube disputou o estádio não vem dando sorte ao clube. Nos sete primei-

Começando malCom apenas 6 pontos nas seis primeiras rodadas, aproveitamento do time é ainda pior que na última participação na série B, em 2010. Sobrou para o treinador…

ros jogos em 2010, o time fez nove dos dez pontos que conquistou. Em 2010 a classificação para a segunda fase foi dramática, com a confirmação da vaga apenas na última rodada, contra o São Cristóvão, fora de casa. A torcida e os jogadores esperam que esse ano seja diferente, mesmo não garantindo a classificação sem sustos.

- Sem sustos não tenho como afir-mar. Desde o primeiro jogo é sempre complicado. Vamos trabalhar forte, o grupo inteiro, para mostrarmos o me-lhor que a equipe tem para nos classifi-carmos a próxima fase – concluiu.

Reforços à vistaMal colocado na tabela de classifi-

cação, a Cabofriense vem mapeando o mercado para que possa se reforçar. Vem analisando alguns jogadores da Série A do Carioca, como o zagueiro Abílio, ex-Bangu, que está praticamen-te fechado. As posições mais carentes são a zaga e o meio-campo defensivo (volantes).

Mudanças no comando técnicoComo sempre acontece quando o

planejamento da diretoria não se reflete em resultados, a Cabofriense dispensou o técnico Cleimar Rocha no último dia 28 de fevereiro. Para o lugar de Clei-mar, foi contratado um velho conheci-do do clube: Dário Lourenço, que mar-cou época no comando da Cabofriense, está de volta ao Tricolor Praiano.

Cleimar disse que a decisão acon-teceu de maneira amigável. A diretoria do Tricolor Praiano conversou com o técnico e alegou que os resultados não estavam sendo satisfatórios.

– Infelizmente tivemos um início ruim na Segundona com as três der-rotas em sequência, mas o time vinha mostrando evolução, tanto é que ven-ceu dois jogos seguidos - disse Cleimar.

– Agradeço a oportunidade de ter trabalhado aqui na Cabofriense, dese-jo sorte ao próximo treinador e a esse grupo - finalizou Cleimar.

A Cabofriense perdeu para o Sampaio Corrêa, 1 a 2

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ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO4 NA JOGADA - Fevereiro/2012BASQUEtE

Sempre inovando, a Kroll Produções e Marketing está

preparando a festa para a criançada em diversos esportes: Mini-Basquete, Mini-Tênis, Mini-Volei, Mini--Futebol. Trabalhando com recreadores e técnicos es-portivos altamente capacita-dos e atualizados, atuando com assistentes sociais que podem gerar um diagnósti-co de qualquer comunidade atendida. Os equipamentos são adesivados e altamente atraentes. Além disso, a em-presa atua com sistema de som próprio. Muita música temática do esporte, além de fazer o registro fotográfi-co do evento, tendo um site próprio para isso.

A Kroll pode decorar qualquer ambiente com o tema esportivo da prefe-rência do cliente. Preços especiais para: festas de aniversário, recreação infan-til em encontro de adultos, colônias de férias e eventos especiais. A Kroll Produções e Marketing é especializada em projetos esportivos, in-fra-estrutura e logística ne-cessárias para o sucesso no mundo esportivo, além de possuir um grande currículo

em consultoria para políti-cos aliados ao esporte. Leis de Incentivo ao Esporte e a Cultura também integram o elenco da empresa. Agen-ciamento de atletas e de-mais profissionais de várias modalidades também fazem parte do leque da empresa.

Tendo a Liga de Basque-tebol de Cabo Frio como o principal cliente, a Kroll vem trabalhando bastante no andamento dos projetos da Liga. Nos dois primeiros me-ses do ano, foram realiza-dos mais de 20 workshops de mini-basquete e diversos outros eventos. Além disso, entrou com projeto no Mi-nistério do Esporte, através da Lei de incentivo e tam-bém na Petrobrás e Correios. Vem agenciando também para o Grêmio Samburá, de Tamoios.

Com atuação há seis me-ses em Cabo Frio e firmando parcerias em diversas regi-ões do Estado, como a Ser-rana e a do Norte-Fluminen-se, a Kroll vai expandindo seus trabalhos. A empresa investiu em equipamentos esportivos desmontáveis, transportáveis e adaptáveis para todas as idades e ta-manhos.

Kroll produçoes e Marketing chega à regiãoEmpresa já tem como clientes a LBCF e o Grêmio Samburá

Léo Borges

O material para o mini-basquete é totalmente adesivado pela Kroll

Tricampeão dos Jogos Abertos do Interior, o basquete masculino de Cabo Frio terá a chance de lutar por mais um título. Ao contrário do ano passado, quando o governo do Estado não pro-moveu a tradicional competição, a SUDERJ já garantiu a realização do evento em 2012.

A reunião do congresso técnico da região 3, que reúne municípios na área que abrange os municípios entre Niterói e Macaé, acontece esta semana no auditório da Prefeitura de Cabo Frio.

Este ano, os Jogos Abertos do Interior serão disputados apenas nos meses de março e abril. A primeira fase, regional, começa no dia 11 de março e vai até o fim do mês. A fase semifinal acontece na primeira semana de abril e a fase final está prevista para os dias 22, 23 e 24 do mesmo mês.

Cabo Frio já sediou a fase final dos Jogos Abertos do Interior em 2005, 2008 e 2009 e, além do basquete, já foi campeão no futsal e no handebol masculino.

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5NA JOGADA - Fevereiro/2012

o Campeonato Cario-ca de Futsal, pro-movido pela FFSERJ,

tem início no próximo dia 5 de março com uma série de no-vidades. A principal delas é a presença dos quatro grandes clubes do futebol em uma com-petição adulta depois de mais de uma década, graças ao retor-no do Flamengo. Outra novida-de são as parcerias envolvendo o Macaé Sports e o Botafogo; e o Imperial, de Petrópolis, e o Fluminense.

Além de Bota, Flu, Vasco e Flamengo, o Carioca terá ain-da América, Teresópolis, USS e

FUtSAL

os dois representantes de Cabo Frio: ADDP e Cabo Frio Futsal.

As nove equipes se enfren-tam em turno único. Apenas a de pior pontuação fica fora das quartas de final. Os clubes cabo-frienses estreiam fora de casa: o Cabo Frio abre o campeonato jogando contra o América, no dia 5; enquanto a ADDP enfren-ta o Macaé/Botafogo/CDE no ginásio do Tio Sam, em Niterói, no dia 8.

No ano passado, a ADDP terminou o Carioca adulto à frente do Cabo Frio. Mesmo ambos sendo eliminados nas quartas de finais, no desem-penho geral a ADDP levou a melhor, terminando em quinto lugar, enquanto o Cabo Frio foi o sétimo. Querendo repetir a boa temporada que realizou na-quele semestre, a equipe verde trabalha forte para alcançar os objetivos.

- Nossa apresentação foi an-tes do carnaval e conseguimos fazer um bom trabalho físico. Mantivemos a base dos últi-mos anos e trouxemos o golei-ro Totonho e o ala Leandrinho, ficando mais forte na defesa e no ataque. Estamos ainda fora de ritmo de jogo, mas para a estreia estaremos quase pron-tos. A nossa meta é chegar à semifinal – disse Thiago Cam-pos, empolgado para a disputa de mais uma competição a nível estadual.

Já pelo lado do Cabo Frio a expectativa é grande. Após a chegada de alguns reforços, como Rodriguinho e Leander-son, a equipe espera surpreen-der e voltar a fazer novamente uma campanha vitoriosa.

- Vamos sempre entrar al-mejando os primeiros lugares. O intuito é classificar a equipe e consequentemente lutar para

ficar entre as quatro primeiras posições. Os garotos vêm trei-nando bem, mesmo com uma curta preparação que tivemos. Espero poder acertar o time na competição, o que é bem difí-cil, mas não temos alternativas. Acredito que seja um campeo-nato muito equilibrado com o grande diferencial entre o Im-perial/Fluminense e o Macaé/Botafogo/Casa de España, que treinam em dois períodos e tem investimentos altos. No restan-te, acredito que esteja tudo em-bolado. De nove equipes, sete estão no mesmo nível – analisou o treinador da equipe, Rodrigo Barreto.

No sub20, a ADDP repre-senta Cabo Frio na competição, que terá sete clubes (além dos quatro grandes, Portuguesa e Piedade). O time estreia tam-bém fora de casa, contra o Fla-mengo, no dia 9, em Caxias.

Vem aí o CariocãoRepleto de atrações e com a presença dos quatro grandes do futebol,

competição começa dia 5. ADDP e Cabo Frio querem surpreenderLéo Borges

A ADDP, de Renatinho, sonha com mais uma boa campanha no Carioca

LCFSmontaRegional

Depois de alguns anos sem organizar uma competição de alcance regional, a Liga Cabo-friense de Futsal (LCFS) decidiu tomar a iniciativa pelo retorno da tradicional competição nes-te semestre. A primeira reunião foi realizada no mês de feverei-ro e outra já está marcada pra o dia 8 de março. A previsão para o início do campeonato é ainda para o mês de março.

O objetivo principal é o de integrar as equipes da Costa do Sol e do Norte Fluminense. O intuito da Liga é organizar o campeonato com 16 clubes, divididos setorialmente em quatro grupos: um com sede em Cabo Frio; um com sede em Araruama; um com sede em Tamoios; e o outro, com sede em Campos.

Cerca de 20 equipes do in-terior do estado foram convi-dadas, mas por conta dos cus-tos da competição, nem todas confirmaram presença.

Empolgado com o possível retorno do Regional, o presi-dente da LCFS, Richard Samer-son, espera que a competição ajude ainda mais os clubes a estarem em atividade.

- Regional é uma competi-ção muito boa, com grandes rivalidades entre as equipes. É um campeonato que não pode ficar de fora do calendário anual. O pensamento inicial é fazer no adulto, mas quem sabe ano que vem não faze-mos no sub15 e 17. É ampliar, fazer com que possa compe-tição possa crescer e que as equipes não fiquem paradas. Estaremos organizando e va-mos fazer algumas parcerias, como com a associação de ar-bitragem de Macaé, para fazer a interação dos árbitros de lá com os nossos, para dar uma qualidade ainda maior.

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6 nA JoGADA - novembro 2011 REpoRtAGEM DE CApAnA JoGADA - Fevereiro/2012 FUtSAL6

Habilidade e gols em dose dupla

Dois dos melhores jogadores de futsal da cidade, Leanderson e Rodriguinho foram contratados pelo Cabo Frio Futsal para a dis-

puta do campeonato carioca de futsal adulto, que terá início para a equipe no dia 5 de mar-ço, contra o América, fora de casa. A dupla é a grande esperança do time para repetir a boa campanha realizada em 2007 e 2008, por exemplo, quando foi campeão, e em 2009, quando chegou às semifinais.

Jovens de muito talento, Leanderson e Rodriguinho têm trajetórias parecidas nos úl-timos seis meses. O ala canhoto passou pelo Imperial, de Petrópolis e ganhou grande expe-riência na equipe serrana. Já Rodriguinho foi vice-campeão estadual pelo Macaé Sports e foi bastante elogiado por Sávio Badini, então técnico da equipe do Norte Fluminense.

A esperança em que se tornassem grandes jogadores vinha desde que ambos jogavam por equipes amadoras de Cabo Frio, caso de Leanderson no Rosa de Saron e Rodriguinho na ADDP. Ambos não têm uma relação forte de amizade, mais se conhecem há muito tem-po. Eles acreditam muito que a parceria tem tudo para dar certo dentro de quadra, já que o estilo de jogo dos dois é diferente.

- Dá para acreditar nessa parceria, Rodri-guinho sabe se posicionar e fazer gols. Eu sou mais de dar passes, só mesmo com o decorrer dos treinos que vamos ver essa situação. O Rodriguinho chega para somar muito. Ele é um cara bom, dentro e fora de quadra, sem-pre nos demos bem, desde novos, sempre jogamos mais contra do que juntos e ago-ra vamos ter essa oportunidade de estar no mesmo time – disse Leanderson.

Rodriguinho espera que a parceria dentro de quadra com Leanderson dê certo, já que na ADDP, teve outro grande passador ao seu lado, Thiago Campos. A dupla infernizava as defesas adversárias e Thiago deu inúmeros passes que resultaram em gols do antigo ca-misa 10 do alviverde.

- Vamos ver dentro da quadra se eu e o Leanderson podemos fazer uma boa dupla como foi com Thiago Campos, já que ele me achava bem. Torço para que essa parceria dê certo e espero estar na hora e no local certo para fazer os gols e ajudar a equipe.

No que depender de Rodrigo Barreto, téc-nico do Cabo Frio, as características podem fazer com que o “casamento” seja perfeito dentro de quadra. Conhecedor do potencial dos dois, o técnico Rodrigo Barreto, o Rodri-

Leanderson e Rodriguinho são as esperanças do Cabo Frio Futsal para a temporada de 2012Léo Borges

O ala Leanderson e o pivô Rodriguinho têm a mesma idade (22 anos) e traçaram trajetórias parecidas fora da cidade em 2011 até se encontrarem novamente no Cabo Frio Futsal este ano

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REpoRtAGEM DE CApA nA JoGADA - Fevereiro/2012 7FUtSAL

Habilidade e gols em dose dupla

Dois dos melhores jogadores de futsal da cidade, Leanderson e Rodriguinho foram contratados pelo Cabo Frio Futsal para a dis-

puta do campeonato carioca de futsal adulto, que terá início para a equipe no dia 5 de mar-ço, contra o América, fora de casa. A dupla é a grande esperança do time para repetir a boa campanha realizada em 2007 e 2008, por exemplo, quando foi campeão, e em 2009, quando chegou às semifinais.

Jovens de muito talento, Leanderson e Rodriguinho têm trajetórias parecidas nos úl-timos seis meses. O ala canhoto passou pelo Imperial, de Petrópolis e ganhou grande expe-riência na equipe serrana. Já Rodriguinho foi vice-campeão estadual pelo Macaé Sports e foi bastante elogiado por Sávio Badini, então técnico da equipe do Norte Fluminense.

A esperança em que se tornassem grandes jogadores vinha desde que ambos jogavam por equipes amadoras de Cabo Frio, caso de Leanderson no Rosa de Saron e Rodriguinho na ADDP. Ambos não têm uma relação forte de amizade, mais se conhecem há muito tem-po. Eles acreditam muito que a parceria tem tudo para dar certo dentro de quadra, já que o estilo de jogo dos dois é diferente.

- Dá para acreditar nessa parceria, Rodri-guinho sabe se posicionar e fazer gols. Eu sou mais de dar passes, só mesmo com o decorrer dos treinos que vamos ver essa situação. O Rodriguinho chega para somar muito. Ele é um cara bom, dentro e fora de quadra, sem-pre nos demos bem, desde novos, sempre jogamos mais contra do que juntos e ago-ra vamos ter essa oportunidade de estar no mesmo time – disse Leanderson.

Rodriguinho espera que a parceria dentro de quadra com Leanderson dê certo, já que na ADDP, teve outro grande passador ao seu lado, Thiago Campos. A dupla infernizava as defesas adversárias e Thiago deu inúmeros passes que resultaram em gols do antigo ca-misa 10 do alviverde.

- Vamos ver dentro da quadra se eu e o Leanderson podemos fazer uma boa dupla como foi com Thiago Campos, já que ele me achava bem. Torço para que essa parceria dê certo e espero estar na hora e no local certo para fazer os gols e ajudar a equipe.

No que depender de Rodrigo Barreto, téc-nico do Cabo Frio, as características podem fazer com que o “casamento” seja perfeito dentro de quadra. Conhecedor do potencial dos dois, o técnico Rodrigo Barreto, o Rodri-

Leanderson e Rodriguinho são as esperanças do Cabo Frio Futsal para a temporada de 2012

gão, espera sucesso da dupla. - Eles já trabalharam com a gente, co-

nheço o potencial dos dois e espero que ve-nham pra ajudar. Eles entenderam a situação do projeto e que o Cabo Frio precisava deles nesse momento e eles também precisavam do Cabo Frio para dar uma nova oportunida-

de de jogar numa equipe de expressão e com certeza vamos nos ajudar e muito – acredita, citando a característica de cada um.

- Leanderson é um ala esquerdo, gosta muito de jogar por aquele lado e o Rodrigui-nho é um pivô destro, que entra muito em dia-gonal e vai servir para os dois na comunicação visual e de quadra também. São jogadores que mesmo novos já tiveram experiência em outros times fora da cidade e com o tempo eles vão se conhecer ainda mais dentro de quadra.

Experiência fora ajudou bastante no amadurecimento e na responsabilidade

Muito talentosos, Leanderson e Rodrigui-nho conseguiram sair de Cabo Frio e almejar vôos maiores na carreira. Mais maduros e com bastante rodagem, o retorno pode parecer um retrocesso. No entanto, a dupla não vê assim e aposta em boa campanha no Carioca para continuar com a carreira de jogador de futsal em outros centros do país.

- A gente não pode pensar em ficar só aqui em Cabo Frio, pra gente é o lugar que tem o escape de saída. Temos que fazer um bom trabalho aqui para ganharmos espaço em qualquer time do Rio de Janeiro – comentou Rodriguinho, ciente que a responsabilidade em cima do seu futsal aumentou depois da última temporada, com a artilharia no Carioca e o vice-campeonato Estadual pelo Macaé.

- Com certeza, a responsabilidade aumen-tou em cima de mim, depois dessa passagem pelo Macaé, assim como também vai ser grande aqui. Estou um pouco mais experien-te, aprendi muito com os jogadores que hoje estão em times grandes. Pretendo passar para a garotada o que eu pude aprender com eles.

Leanderson concorda com seu novo com-panheiro e em um momento de retrospectiva da carreira, vê a importância de ter saído de Cabo Frio para ter jogado em outro centro do futsal estadual.

- Foi bom estar lá, só de sair de casa e jo-gar em outro lugar é bom, lá aprendi coisas que vão valer para a vida toda, isso não tem preço. Foi ótimo estar no Imperial e agora es-tar de volta aqui no Cabo Frio, o objetivo é o melhor possível, tentar conquistar alguma coi-sa, nosso elenco é jovem, mas é muito bom. Vou tirar o melhor que aprendi para ajudar os meus companheiros e também para fazer um ótimo campeonato.

Ansioso para ver a dupla em quadra, Rodri-gão sabe da importância da experiência que a dupla viveu fora de Cabo Frio. Para ele, os dois voltam mais rodados e com outra mentalida-

de profissional. O técnico espera que todos os jogadores possam um dia sair para que ama-dureçam para o profissionalismo.

- Quando você trabalha em uma equipe e ambiente diferente você sempre amadure-ce. Eles aprenderam e evoluíram bastante. O Rodriguinho, por exemplo, marca hoje muito mais do que marcava na ADDP, pois teve um período com o Sávio no Macaé. O Leanderson já entende muito mais o jogo taticamente do que antes, quando fazia o jogo mais pra ele, joga mais pro time. E o que está acontecen-do com os dois aconteceu com o Arthur, Ciro, Fabrício, Wellington, Regufe, e tem que conti-nuar acontecendo com os meninos que ainda não tiveram a oportunidade de sair, caso do Davi, Roger e outros jogadores. Trabalhando em outros ambientes, você aprende muito mais e quando retorna para o seu reduto, vê que nem tudo é tão diferente do que fazemos, acaba dando mais valor. Por isso a experiência deles foi muito válida e aposto que vão fazer um bom campeonato – concluiu o treinador.

Maduro, Rodriguinho é a esperança de gols

Ainda se adaptando ao Cabo Frio, Rodri-guinho espera um ano de muitos gols, como no Carioca do ano passado, onde foi artilheiro do campeonato pela ADDP, com 22 gols. Ape-sar de ter sido vice-campeão com o Macaé, o jovem pivô não conseguiu marcar muitos gols, muito por causa da adaptação ao estilo de jogo e a maré de azar. Mais experiente, apren-deu a superar as adversidades na carreira.

- Aprendi que a gente tem que ter muita paciência para saber a hora que o gol vai re-almente sair e a bola vai entrar, não adianta se desesperar porque realmente não adianta. Tem que saber o momento certo e entregar na mão de Deus, treinar bastante, trabalhar muito para que o resultado venha na melhor forma. Pode ser um gol do título ou não, mas é normal – disse o jogador, confiante em ter um ano repleto de gols.

- Espero que Deus possa me abençoar e continue marcando muitos gols para ajudar a equipe chegar longe na competição.

Leanderson: habilidade e liderança a favor do Cabo Frio

O retorno de Leanderson ao Cabo Frio faz a equipe ficar mais forte em busca da boa campanha. Mais maduro, o jogador vem sen-do um dos líderes do jovem elenco. Habilido-so, o camisa 12 espera ser o maestro da equi-pe cabofriense na competição estadual.

- Quem joga sempre quer algo a mais, con-quistar títulos. Voltei para fazer um campeo-nato bom, buscar a melhor classificação para a equipe. Sei que temos condições de conse-guir um resultado bom, estamos trabalhando muito nesse começo de temporada para che-gar lá na frente e ganhar alguma coisa boa. Tenho fé nisso – finalizou o craque.

inimigos íntimosAgora companheiros, Rodriguinho e Leanderson se enfrentaram várias

vezes nos últimos anos

2007, final do Municipal sub-20: Rodriguinho (com a bola) levou a melhor. ADDP foi campeã. Leanderson está com a camisa 12 do Rosa de Saron

2009, Estadual sub-20: Rodriguinho está com a bola, Leanderson na marcação. O Cabo Frio venceu os dois confrontos, mas as duas equipes chegaram às semifinais

2009, decisão do Municipal Adulto: Rodriguinho (de branco) e Leanderson disputam o lance. A ADDP sagrou-se campeã e Rodriguinho, artilheiro do campeonato

Fotos de Eliana Lopes

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FUTSAL8 NA JOGADA - Fevereiro/2012CoLUniStAS

Oficialmente o ano já começou tem quase dois meses completos. Mas agora que passou os dias de Carnaval as pessoas costumam dizer que o ano vai começar de verdade.

Pois bem, os trabalhos voltam à ativa, os campe-onatos estão batendo na porta, e os times já correm na preparação para mais um ano de disputas. 2012 começou com novidades importantes para o esporte cabofriense. O Tamoyo equipe tradicionalíssima re-torna ao cenário estadual das competições de futsal, sendo mais uma equipe a levar o nome da cidade para o Rio de Janeiro, dessa vez na Super Liga Futsal Rio. Parabéns a todos os envolvidos e aos que esta-rão presentes nessa excelente oportunidade.

A atual hexacampeã, ADDP também já se ajusta para o início dos campeonatos e para a manutenção da hegemonia local, o Cabo Frio Futsal que se refor-çou com Leanderson e Rodriguinho também trabalha a pleno vapor para a estréia no próximo dia 5. Sem esquecer dos Estaduais de futsal vale destacar como é ótimo ver todos os grandes do Rio de Janeiro de volta. Sem mencionar ainda a participação carioca na Liga Nacional. Toda a sorte para as equipes, que pos-sam traçar metas e cumprir ótimos trabalhos. Esse é o caminho do profissionalismo e da grandeza.

Cabofriense no rumoNo campo, o Campeonato Carioca da série B está

em ação, e a Cabofriense que busca voltar ao primei-ro escalão do futebol do Rio, vai tentando se recupe-rar de um início ruim de competição.

Após cinco rodadas o tricolor praiano perdeu as três primeiras, mas emplacou duas vitórias seguidas fora de casa e respirou dando pinta de que pode es-tar entrando nos trilhos de vez.

Jogadores e árbitrosNessa edição do Na Jogada tive o prazer de po-

der fazer uma matéria um pouco diferente. Estamos acostumados a ver crianças e adolescentes sonhando em serem jogadores de futebol, e foi excelente ver como mais um desses meninos que tinha esse sonho se tornou uma grata revelação no árbitro. Hoje, Lucas Estevão, leva o nome da Região dos Lagos também pelo trabalho na arbitragem. Parabéns e que possa servir de exemplo, já que a profissão realmente não é das mais fáceis.

No mais curtam mais essa edição do Na Jogada, feito como sempre com muito carinho e dedicação. A coluna volta mês que vem. Eu já voltei, bem antes do Carnaval chegar. Que venha março e as competições. Até mais.

LuanaMacêdo

Em março o ano (re)começa de verdade

FAZENDO ACONTECER

(*) Luana Macêdo é jornalista e integrante do programa Na Jogada

Na primeira coluna que escrevi, descrevi a impor-tância de se adaptar a iniciação esportiva à demanda dos dias de hoje.

As ‘escolinhas ‘ estão esvaziadas e dependentes de inúmeros fatores que fogem do controle dos edu-cadores que continuam nas suas lutas para manter o conceito de inclusão que o esporte sempre possuiu.

Introduzimos o conceito da inversão do sentido obrigatório que levava os alunos aos locais de apren-dizado. Através dos nossos workshops com materiais transportáveis, desmontáveis e adaptáveis para todas as idades e tamanhos, a iniciação esportiva passa a ir aonde houver concentração de crianças.

A criação das AMA-esporte, com atividades lúdi-cas que contenham a participação dos pais e amigos dos educandos, com a geração da oportunidade de se fomentar a cultura esportiva no seio da família dos jo-vens talentos, gera um novo olhar sobre a importância do esporte como ferramenta educacional, de lazer e de inclusão social.

No segundo artigo, descrevi os custos de se jogar uma competição oficial da Federação de Basquetebol do Estado do Rio de Janeiro. Comprovei que as entida-des de administração esportiva, sem fins lucrativos, se inscrevem nessas competições, sem saber que o custo mínimo é muito superior ao orçamento desejado.

Os dirigentes esquecem de incluir no custo global os gastos com a parte administrativa, a parte contábil, a parte médica, a parte jurídica, etc.

Eles pensam que os custos se limitam a uma ajuda de custo para um treinador, as taxas de arbitragem e aos gastos com transporte e alimentação nas via-gens. Esquecem que a própria federação tem que ser incluída no orçamento como uma taxa de condomínio qualquer.

Em Cabo Frio, estamos iniciando nosso terceiro passo. Mesmo tendo que conviver com a desconfian-ça e o ciúme de quem teria a obrigação de estar nos apoiando, estamos peneirando talentos na faixa etária entre 12 e 14 anos.

Inscrevemos a Liga de Basquetebol de Cabo Frio no 16º Encontro Sul-Americano de Basquete, que acon-tecerá, em julho, na cidade gaúcha de Novo Hambur-go, e teremos quatro meses para realizarmos nossas

peneiras itinerantes (que só serão possíveis graças às tabelas desmontáveis e adaptáveis que adquirimos) e vamos realizar um amplo diagnóstico, detectando ta-lentos em toda a Região dos Lagos.

Vamos conquistar um espaço central aonde esses jovens talentos possam ser treinados para adquirir os fundamentos corretos e desenvolvê-los com muita ele-gância.

Vamos capacitar e atualizar nossos treinadores sempre considerando que a parte dos fundamentos básicos é imutável. O que mudou foi a qualidade dos educadores da nossa modalidade. A LBCF está inau-gurando a única biblioteca / videoteca / dvdteca de basquetebol do Brasil.

Teremos quatro meses para selecionar, treinar, en-sinar, capacitar, atualizar, entre tantos outros desafios. Em julho, teremos nossa primeira avaliação. Mas aí já é outra coluna...

o terceiro passo

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9NA JOGADA - Fevereiro/2012 GERALArquivo pessoal

nove entre dez meni-nos sonham um dia em ser jogador de

futebol, a profissão mais ideali-zada entre as crianças e jovens. E com Lucas Estevão esse ideal não foi diferente. O sonho foi parcialmente realizado, mas o árbitro de 26 anos seguiu outro rumo na carreira sem se afas-tar do esporte, e hoje começa a colher os frutos de uma das profissões mais polêmicas que existem.

O jovem árbitro cabofriense começou a trilhar seus passos no mundo esportivo por onde mais se deseja, a bola de futebol. Lu-cas Estevão começou na esco-linha do Cruzeiro com 15 anos

de idade ouvindo conselhos de que poderia ser um grande goleiro. Aos 16 anos, desem-barcou na Gávea para testes no Flamengo, mas o resultado não foi o esperado. Um ano depois, o então jogador participou de vários campeonatos defenden-do a Esprof, de Cabo Frio, onde se profissionalizou e disputou a terceira divisão do campeonato carioca em 2009.

Nesse mesmo ano Lucas tro-cou a bola pelo apito, se afas-tou dos campos para se dedicar mais a arbitragem. Fez cursos em diversas modalidades, o que lhe capacitou para estar apto para dirigir uma partida.

- Me afastei do futebol para me dedicar exclusivamente à carreira de árbitro, primeiro no campeonato de futebol de areia em Cabo Frio. Também tenho curso das federações de futsal, beach soccer e futebol – afir-mou o árbitro de 26 anos que apita em diversos campeonatos,

como o Fest Verão 2012.E ser árbitro não é uma

profissão muito fácil, mas Lu-cas conta que desde o início o apoio veio de dentro de casa, o que vem sendo fundamental para prosseguir no difícil traba-lho.

- Sempre tive o apoio de toda a minha família, esposa, filho, minha mãe, todos me aju-daram, tenho que agradecer a todos eles – contou.

E a força e apoio deram fru-tos junto com o trabalho do árbitro cabofriense. Em 2010 Lucas se destacou apitando campeonatos na Região dos La-gos, como o Municipal de Futsal em Cabo Frio. Mas, em 2011, ele levou o nome da cidade para mais um patamar, o estadual do Rio de Janeiro.

O árbitro apita nesse ano em todas as divisões da categoria de juniores, da FFERJ (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro). Na categoria sub-15,

das 30 rodadas, Lucas esteve presente em 29 delas, e ainda apitou as finais da série A e B da categoria.

E como qualquer profissio-nal Lucas almeja vôos maiores em sua carreira que começou como jogador e hoje comanda grandes partidas.

- Na minha carreira eu sonho em chegar um dia ao quadro da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), é o meu maior obje-tivo na carreira como árbitro, chegar a esse topo, sonho mui-to com isso – finalizou o árbitro.

E por mais que a profissão mais desejada entre os meni-nos seja jogar futebol, Lucas Estevão mostrou e ainda vem trilhando esse caminho. Não é apenas o jogador que leva o nome de sua cidade no esporte. Além das quatro linhas também se ganha notoriedade. Que dirá com um apito em mãos, traba-lhando bem e no que se gosta de fazer.

LucasEstevão

Jovem árbitro cabofriense começa a ganhar espaço no

cenário estadual

Aos 26 anos e com atuações destacadas também na areia

e nas quadras, é no campo que Lucas sonha em chegar ao

quadro nacional da arbitragem

Grêmio de olho no Estadual

O ano de trabalho come-çou para o Grêmio Samburá. A equipe do segundo dis-trito de Cabo Frio retornou aos treinamentos visando às competições na categoria adulta e posteriormente na base. Após o Carnaval o tra-balho começou a ser execu-tado para iniciar a tempora-da 2012 de futsal na equipe tricolor.

O primeiro compromisso do Grêmio Samburá deve ser o Regional de Futsal adulto, provavelmente no final de março. Segundo o presiden-te Edson Dias esse deve ser o primeiro desafio do ano para a equipe.

- Nossa primeira meta deve mesmo ser esse Regio-nal, a data não tenho como precisar, mas estaremos lá com o adulto. Nosso pla-nejamento para a base é principalmente no segundo semestre. Mesmo assim, já começamos os trabalhos, com as peneiras e a seleção dos atletas. Vamos retornar aos treinamentos visando as competições estaduais – dis-se Edson se referindo a uma futura participação no Esta-dual, com as categorias de base do Grêmio Samburá.

- Vamos trabalhar e nes-se segundo semestre se tudo der certo estar no Estadual do Rio de Janeiro. O trabalho que vai ser feito aqui é para que daqui a um tempo, três anos quem sabe, possamos ver o nome de um jogador revelado aqui no segun-do distrito de Cabo Frio em uma grande equipe, quem sabe no Rio de Janeiro ou então no Brasil, é o que es-pero. Vamos nos voltar para esse trabalho na base para podermos colher os frutos lá na frente, com tempo de trabalho e treinos – finalizou o presidente da equipe.

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10 NA JOGADA - Fevereiro/2012ARRAiAL Do CABo

o esporte de Arraial do Cabo pode ser definido em duas eras: antes e depois da administração do prefeito

Wanderson Cardoso de Brito, o Andi-nho. Para que houvesse investimento e trabalho, o líder municipal nomeou para Secretaria de Esportes, Henrique Barreto, que vem se destacando pelo seu desem-penho eficaz a frente da pasta.

Muita coisa mudou no esporte cabis-ta. Antes, pouco atuante, a Secretaria de Esportes apoiava apenas um campeona-to de futsal na cidade. Agora, além de receber grandes eventos, como o Mun-dialito Feminino de Fast Triathlon, o K21, ser sede da pré-temporada da Seleção Brasileira de Beach Soccer e da equipe do América, quando Romário e Bebeto estavam à frente do clube, Arraial vem priorizando também a difusão da prática esportiva na cidade, com vários projetos sócio-esportivos e ajudando na organiza-ção de competições municipais.

- Uma das áreas que o município mais atua é o esporte. Antigamente, a Secre-taria de Esportes ficava restrita a campe-onatos de futsal. Hoje não, você tem fut-sal, tem campeonato amador de futebol, de vôlei, tem as artes marciais, uma série de atividades, uma secretaria dinâmica. Só tenho elogiar o trabalho deles, incen-tivar e colaborar – disse o prefeito Andi-nho, orgulhoso da atuação da pasta e do crescimento do esporte cabista.

Apesar de ter investido em eventos para divulgação da cidade, Andinho se preocupou também com o esporte local. Cerca de 3 mil crianças estão cadastradas nos três projetos esportivos que tem na cidade: o Segundo Tempo, do Governo Federal; o Suderj Informa, do governo do Estado; e o Prata da Casa, desenvolvido pela Prefeitura. A veia no esporte ajudou para que Andinho investisse no desen-volvimento do desporto.

- Posso dizer que cresci dentro do es-porte. A gente vibra, vê que é uma for-ma da gente conduzir essa garotada ao caminho do bem. Temos aqui o projeto Segundo Tempo, o Suderj Informa, Prata

Fotos de Léo Borges

da Casa e vários outros projetos. Acredi-to que em torno de três mil alunos hoje, num total dentro das praticas esportivas da Secretaria. Então é uma área que a gente vê o resultado muito positivo – afirmou.

E os investimentos não vão parar por aí. Antigo sonho da comunidade espor-tiva da cidade, o ginásio poliesportivo pode começar a virar realidade ainda neste ano. Para isso, Andinho vem con-

Revolucionandoo esporte cabistaPrefeito Andinho e Secretário de Esportes Henrique Barreto

transformam o esporte de Arraial do Caboduzindo pessoalmente uma parceria com o Governo do Estado.

- Quando falamos do Ginásio Polies-portivo, eu ainda não perdi as esperan-ças de ainda este ano iniciarmos a cons-trução dessa importante praça esportiva. É algo que estou trabalhando junto ao Governo do Estado, em parceria com o Paulo Melo, que é nosso irmão, amigo, junto ao (governador) Sérgio Cabral, ao (vice-governador Luis Fernando) Pezão, e vamos tentar trazer esse investimento em parceria com o Estado.

Henrique Barreto se destaca pelo trabalho em prol do crescimento do

esporte na cidade

Para que o esporte fosse alavancado em Arraial do Cabo, além de investimen-tos do Governo municipal, era necessário um secretário atuante. E Andinho acer-tou. Nomeou Henrique Barreto para o cargo. Atencioso, educado, trabalhador e apaixonado por esportes, Henrique deu outra cara para a Secretaria de Es-porte.

Apesar de ter um alto cargo, o jovem secretário não se deixa levar pela vaidade e “bota a mão na massa”, como gosta de dizer. Já foi possível ver anunciando eventos em carro de som pelas ruas da cidade, fazendo função que era de fun-

cionários e até foi mestre de cerimônia em entrevista coletiva das atletas do Fast Triathlon. Para que o esporte cabista ti-vesse vida, Henrique pagou um alto pre-ço. Muito trabalho e pouco tempo para família e vida social. Em contrapartida, vem sendo reconhecido pelo trabalho que faz.

- Sou muito focado no trabalho, ten-to fazer tudo que estiver ao meu alcan-ce com excelência. Essa é uma qualida-de, foi um talento que Deus me deu e eu tento aproveitar ao máximo o lado positivo disso para estar investindo no que a gente coloca a mão. Estou muito feliz, pois isso é reconhecimento de um trabalho vem plantando ao longo desses quatro anos. Isso não pode deixar tomar como soberba, de forma nenhuma. Não deixo a vaidade subir a cabeça, sempre com muita humildade, colocando a mão na massa. O grande segredo é esse, é bo-tar a mão na massa. Não delego apenas as ordens, também ajudo, boto a mão e os funcionários vêem isso na sua lide-rança e eles se sentem até constrangidos de não estar participando da mesma for-ma. Isso é uma forma de trabalho que eu levo comigo e tem feito a diferença – co-mentou, afirmando que o importante é o esporte ter saído da inércia que estava antes do atual governo.

- Realmente é triste dizer isso, mas o Andinho e Henrique Barreto com a equipe da Secretaria de Esportes que trabalhou no Mundialito de Fast Triathlon

Andinho e Henrique Barreto, felizes com o êxito de mais um evento esportivo na cidade

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11NA JOGADA - Fevereiro/2012 ARRAiAL Do CABoesporte praticamente não existia. A se-cretaria era abandonada, esquecida. In-vestiam numa modalidade apenas e nem assim investia de uma forma forte. E gra-ças a Deus hoje a secretaria é atuante, com o apoio de Andinho, que temos que agradecer muito, pois ele é um prefeito que nos deixa trabalhar, ele apóia nossos eventos e nos incentiva bastante. É im-pressionante como Arraial do Cabo teve uma ascensão no esporte nesses qua-tro anos, e como ainda está crescendo muito. No início do governo brigamos muito junto aos governos estadual e fe-deral, buscando eventos de grande por-te e hoje os eventos vêm até nós. Isso é fruto de um trabalho que foi plantado e semeado. Hoje estamos colhendo esses frutos. Foi muita ralação, não foi fácil le-vantar o esporte da cidade – comentou.

Para Henrique, os projetos sociais e os eventos de grandes portes têm como objetivo atingir o turismo e difundir a prática esportiva na cidade.

- Todos os eventos que fazemos, se-jam eles com um alcance maior ou me-nor em termos de marketing, têm o ob-jetivo de fomentar o esporte, para que os jovens da cidade tenham o objetivo

de olhar e o desejo de praticar espor-te. O K21 tem vários atletas de Arraial que vão participar e isso me dá uma alegria muito grande. Para esse even-to do Fast Triathlon tínhamos um atleta daqui querendo participar da competi-ção. Perguntou como fazia. Chamei a organização e passei a situação. Expli-caram o que tem que fazer para estar participando. Então o nosso objetivo é esse, fomentar o nosso esporte. O Fast Triathlon é um evento que tem um foco forte no marketing sim, pois traz uma visibilidade grande para a cidade, mas a gente em contrapartida cria nesse públi-co que veio assistir, adeptos da prática dessa modalidade – disse o secretário, que acredita que investir no esporte é investir na saúde, educação e principal-mente na inclusão social.

- Tenho essa visão. Tenho um dado que carrego comigo do Ministério da Saúde, que diz que a cada R$ 1 inves-tido no esporte, você economiza R$ 2 na saúde. Qualidade de vida, bem estar. Eu prego isso, educação, esporte, saú-de, tem que andar lado a lado, em co-munhão. E graças a Deus trabalhamos dessa forma – finalizou.

Fotos de Léo Borges

A equipe da África do Sul venceu o Mundialito de Fast Triathlon

Esporte ajuda no marketing da cidadePrefeitura começa a colher os frutos do

investimento na prática esportiva

Foi realizado no dia 26 de fe-vereiro, na Praia Grande, em Arraial do Cabo, o Mundiali-

to de Fast Triathlon Feminino. A com-petição, que lotou a praia da cidade, foi transmitida ao vivo pela Rede Glo-bo dentro do “Esporte Espetacular” – com direito à retransmissão para cerca de 70 países através da Globo Inter-nacional. A estimativa é que cerca de 10 milhões de pessoas tenham visto a competição ao redor do mundo. Uma divulgação positiva de uma cidade que vem investindo no esporte para ter re-torno também no turismo.

Além dessa competição, o maior evento esportivo já realizado na cida-de, Arraial do Cabo nos últimos anos vem mostrando que através do esporte também dá para fazer marketing da ci-dade. Teve grande repercussão nacio-nal e internacional quando foi sede da pré-temporada da Seleção Brasileira de Beach Soccer e do América, na época com Romário e Bebeto a frente do clu-be rubro.

O prefeito Andinho vem dando atenção especial ao esporte, dando total suporte ao secretario de esportes Henrique Barreto. Feliz com o sucesso do Fast Triathlon, Henrique acredita que Arraial mostrou que pode sediar qualquer competição.

- Pra gente é algo inédito, assim tam-bém como para a região. É um evento que não só levanta nossa cidade, mais toda a costa do sol. Estamos muito fe-lizes, pois dá uma visibilidade mundial, mais de 60 países podendo assistir ao vivo esse evento, através da Globo. Isso fortalece muito para mostrar o que nós temos de melhor. Arraial do Cabo tem condições de sediar grandes eventos esportivos. Temos condições geográfi-cas de sediar qualquer tipo de evento e estamos mostrando isso para o mundo inteiro – afirmou Henrique, que espe-ra que a divulgação da cidade através do esporte traga outro nível de turistas para Arraial.

- A gente está lutando por um turis-ta seleto dentro da cidade, um turista

diferenciado, não aquele que vem tra-zer problema pra nós, mas sim aquele que vem gastar, usufruir o que a gente tem de melhor. Então essa divulgação é fundamental pra isso – disse.

O objetivo do secretário é trazer ainda este ano mais eventos para a cidade. Por isso, em maio acontecerá o K21, uma maratona de trilhas e que tem bastantes adeptos.

- Nós temos um calendário fechado de eventos ao longo do ano. É lógico que pode ter algumas mudanças, como entrar alguns eventos e sair outros. Va-mos ter eventos de grande porte, nes-te nível que foi o Fast Triathlon. O K21 eu nem iria divulgar, mas como saiu no jornal O Globo, não tem mais como es-conder o evento (risos). Antes até do K21 deve rolar alguns eventos e todo mundo vai saber.

Feliz com toda a repercussão em torno do evento, o prefeito Andinho destacou a seriedade e o trabalho que o seu governo vem fazendo para divul-gar Arraial do Cabo, em todos os seg-mentos.

- Arraial do Cabo foi vista a nível nacional e internacional em um dos espaços de referência da Rede Glo-bo, que é o horário do Esporte Espe-tacular. É o momento de divulgarmos Arraial do Cabo para o mundo, essa foi a primeira iniciativa e sem dúvidas nenhuma conseguimos o objetivo. As praias da cidade foram focadas numa vista aérea e isso foi um momento em que conseguimos transmitir para todo mundo nossas belezas naturais. Esta-mos em destaque na mídia e isso foi fruto dos esforços, trabalho, dedicação e do amor a causa da cidade – disse, esperançoso em manter o evento para os próximos anos.

- Ficamos lisonjeados e honrados de ouvir da direção do Fast Triathlon a vontade de manter essa etapa em Arraial do Cabo nos anos seguintes e vamos estar nessa parceria se Deus nos permitir continuar. Teremos mais even-tos e de qualidade ainda nesse ano. Essa é minha perspectiva – concluiu.

Page 12: Jornal Na Jogada - Fevereiro - 2012

ESPECIAL/VICTOR RIBAS12 NA JOGADA - Fevereiro/2012ESpECiAL

De Cabo Frio para a Seleção do MundoGabriel Chalfun treinou futebol americano nos Estados Unidos

Com pouco mais de dois anos de práti-ca do futebol ame-

ricano, o acriano radicado em Cabo Frio Gabriel Chalfun, de 19 anos, conseguiu uma chan-ce sonhada por muitos garotos da idade dele: treinar e jogar na Seleção do Mundo, nos Estados Unidos. Gabriel ficou fora do país de 26 de janeiro até o dia 2 do mês passado e retornou a Cabo Frio no início de fevereiro, voltando logo aos treinamentos e jogos na areia com o time do Cabufas e também na Seleção Carioca, porém, após a experi-ência internacional, espera por uma oportunidade para fazer parte de um time de grama.

Sobre a temporada que pas-sou jogando nos Estados Uni-dos, Gabriel conta que, além do

Fotos de arquivo pessoal/Reprodução da internet

aprendizado, pôde ver de perto como os americanos do norte levam o esporte a sério.

- Foi simplesmente fantásti-

Gabriel (primeiro à esquerda, camisa 47), com os amigos brasileiros da seleção do mundo

co ir para os EUA. Eu aprendi muito. Foi uma experiência e tanto e pude ver que eles enca-ram o esporte com muita serie-dade. É como se fosse uma re-ligião para eles. Com toda essa paixão e proximidade, acabei me sentindo um deles, e fiquei ainda mais apaixonado por esse esporte – comentou Gabriel.

O jovem atleta conta que seu primeiro esporte não foi o futebol americano, mas o gosto por esportes coletivos o fez en-veredar para a modalidade, que vem ganhando força no país, mas ainda é pouco difundida.

- Antes gostava mais de pra-ticar lutas, mas não era muito fã de esportes individuais. Pre-firo coletivos com contato. Aca-bei encontrando esse esporte

maravilhoso que é o futebol americano e comecei a praticar no final de 2009 – contou Ga-briel, dizendo também que um de seus primos, Pablo Chalfun, de quem é fã, foi um dos seus incentivadores. Além da ad-miração pelo parente, Gabriel conta que tem outros ídolos no esporte.

- Meus atletas favoritos são Ray Lewis e Terrell Suggs, am-bos linebackers da equipe americana Baltimore Ravens, de Maryland. E também meu pri-mo Pablo Chalfun. Sou muito fã dele, que é jogador do Vasco Patriotas – revelou ele, mostran-do esperanças com uma possível profissionalização do esporte no Brasil e, com isso, mais investi-mentos para os atletas.

- O futebol americano no Brasil ainda é muito novo, não existe ainda esse nível de pro-fissionalização, mais creio que daqui um tempo terá com cer-teza – disse ele, revelando que os investimentos, mesmo que tímidos, já começam a aparecer.

- Eu acho que está come-çando agora os investimentos no futebol americano, mas ain-da é muito cedo, e não é pos-sível viver do futebol americano no Brasil. Nós ainda temos que gastar do nosso bolso para con-seguirmos jogar. Então, eu acho mesmo que é pura paixão.

Mesmo com toda a dificul-dade que um esporte novo no Brasil pode trazer, Gabriel não pensa em desistir e, para este ano, quer jogar mais, treinar mais, aprender ainda mais do que já sabe para, um dia, tentar seu retorno aos grandes palcos do esporte, os Estados Unidos.

- É claro que pretendo voltar para fora do Brasil, mas, por en-quanto, vou ficar aqui mais um pouco, aprender mais e, quem sabe num futuro próximo, ter a chance de voltar para lá com mais experiência – concluiu Ga-briel.

Gabriel participou de uma semana de treinos nos EUA