Jornal Ita News edição 738

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Editor-chefe: Kiko Carli Ano XII - Edição 738 Itapeva, 15 de junho de 2013 R$ 3,00 26 Morre cadeirante que teve o corpo queimado na Vila Aparecida O cadeirante Geraldo Evan- gelista de Almeida, 42 anos que teve 70% do corpo quei- mado no último dia 25 de maio, faleceu no início da semana, depois de ficar internado em São Paulo e não resistir aos fe- rimentos. Devido ao óbito da vítima, nossa equipe de repor- tagem procurou o delegado Dr. Carlos de Moraes Silva, que es- tava como plantonista na oca- sião, para saber por quê o pos- sível autor da “tentativa de ho- micídio” não ficou preso. Con- fira na página 02-B. O médico Dr. Renê Domin- gues procurou nossa equipe de reportagem para fazer algumas denúncias contra a administra- ção da Santa Casa de Itapeva. Segundo o anestesiologista, o hospital não quis pagar o que Comeron anuncia investimentos em infraestrutura Médico é demitido da Santa Casa e denuncia a instituição deveria por seus serviços e que em outros setores isso tam- bém poderá acontecer. Para ele não faltam profissionais, mas muitos não querem trabalhar devido a má remuneração paga. Página 06. Na última terça-feira (11), o prefeito Roberto Come- ron visitou obras que estão sendo executadas pelo go- verno municipal. Ao todo, somente em infraestrutura os valores podem ultrapassar a soma de R$ 15 milhões, que serão aplicados em pavimentação, na construção do novo aterro sanitário e na urbanização da zona in- dustrial da cidade. Página 09. “Não trabalhamos com estoque, nós trabalhamos no limite”, diz responsável pela merenda Profissionais do ensino reclamaram que estaria faltando me- renda em algumas unidades de ensino, sendo uma delas a Escola José Vasques Ferrari. Nossa equipe de reportagem em contato com a Secretaria da Educação investigou a informação, e, segun- do a responsável pelo departamento de suprimentos e merenda escolar, Eloisa Valério Moreira, isso não procede. Página 10. Usuários de veículos do SADI reclamam do transporte Página 05 Nova Campina “O mandato do Miltinho não tem nada para esconder, se alguém fez algo irregular não foi de minha autoria”, diz prefeito sobre a abertura de CEIs Na sessão da última segunda-feira (10), os vereadores apro- varam duas CEIs – Comissão Especial de Inquérito contra o prefeito Niltinho do Nicanor, sendo uma em relação à Saúde e outra ao Departamento de Compras. Página 11. Eu, Renê Domingues, anestesiologista em Itapeva desde 06/2011 venho publicamen- te pedir desculpas, por só atendê-los através de convênios públicos ou privados na Santa Casa de Itapeva até a data de 27 de junho de 2013. Peço desculpas por acreditar que esse povo merece ser atendido, também por um médico que tem na sua vida profissional e serviços prestados nos hospitais universitári- os, onde estão localizados centros de estudos e aprimoramento em Anestesiologia. Peço desculpas por ter acreditado numa instituição que tem no seu Estatuto Social frases que exigem dos seus clientes exatidão e zelo no exercício de suas funções, que sejam pessoas de reputação ilibada, entre outras que exigem correção de seus colaboradores, e principalmente administradores. Peço desculpas por poder suavizar a dor de pacientes nesta cidade através de seu único hospital, porém tenho que dizer NÃO ao tratamento recebido posteriormente por parte de sua administração que interpreta e cumpre o contrato celebrado conforme o seu interesse e conveniência. Deixo claro, que não atenderei os pacientes na Santa Casa contra a minha vontade, esta condição foi me imposta, porque palavras como “intransigência e submissão” não são aceitas no meu vocabulário. Mesmo num último momento, ainda estou aberto para um bom entendimento, favorável, principalmente para a população da cidade. Itapeva, junho de 2013 Renê Domingues “Pode-se enganar muitas pessoas por pouco tempo, pode-se enganar algumas pessoas por muito tempo, mas não se pode enganar todas as pessoas o tempo todo.” (Abraham Lincoln)

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Editor-chefe:Kiko CarliAno XII - Edição 738

Itapeva, 15 de junho de 2013

R$ 3,00

26

Morre cadeirante queteve o corpo queimado

na Vila Aparecida

O cadeirante Geraldo Evan-gelista de Almeida, 42 anosque teve 70% do corpo quei-mado no último dia 25 de maio,faleceu no início da semana,depois de ficar internado emSão Paulo e não resistir aos fe-rimentos. Devido ao óbito da

vítima, nossa equipe de repor-tagem procurou o delegado Dr.Carlos de Moraes Silva, que es-tava como plantonista na oca-sião, para saber por quê o pos-sível autor da “tentativa de ho-micídio” não ficou preso. Con-fira na página 02-B.

O médico Dr. Renê Domin-gues procurou nossa equipe dereportagem para fazer algumasdenúncias contra a administra-ção da Santa Casa de Itapeva.Segundo o anestesiologista, ohospital não quis pagar o que

Comeron anunciainvestimentos em

infraestrutura

Médico é demitidoda Santa Casa e

denuncia a instituição

deveria por seus serviços e queem outros setores isso tam-bém poderá acontecer. Para elenão faltam profissionais, masmuitos não querem trabalhardevido a má remuneração paga.Página 06.

Na última terça-feira (11), o prefeito Roberto Come-ron visitou obras que estão sendo executadas pelo go-verno municipal. Ao todo, somente em infraestruturaos valores podem ultrapassar a soma de R$ 15 milhões,que serão aplicados em pavimentação, na construçãodo novo aterro sanitário e na urbanização da zona in-dustrial da cidade. Página 09.

“Não trabalhamos com estoque, nóstrabalhamos no limite”, dizresponsável pela merenda

Profissionais do ensino reclamaram que estaria faltando me-renda em algumas unidades de ensino, sendo uma delas a EscolaJosé Vasques Ferrari. Nossa equipe de reportagem em contatocom a Secretaria da Educação investigou a informação, e, segun-do a responsável pelo departamento de suprimentos e merendaescolar, Eloisa Valério Moreira, isso não procede. Página 10.

Usuários de veículosdo SADI reclamam

do transporte

Página 05

Nova Campina“O mandato do Miltinho não tem nada

para esconder, se alguém fez algo irregularnão foi de minha autoria”, diz

prefeito sobre a abertura de CEIsNa sessão da última segunda-feira (10), os vereadores apro-

varam duas CEIs – Comissão Especial de Inquérito contra oprefeito Niltinho do Nicanor, sendo uma em relação à Saúde eoutra ao Departamento de Compras. Página 11.

Eu, Renê Domingues, anestesiologista em Itapeva desde 06/2011 venho publicamen-te pedir desculpas, por só atendê-los através de convênios públicos ou privados na SantaCasa de Itapeva até a data de 27 de junho de 2013.

Peço desculpas por acreditar que esse povo merece ser atendido, também por ummédico que tem na sua vida profissional e serviços prestados nos hospitais universitári-os, onde estão localizados centros de estudos e aprimoramento em Anestesiologia.

Peço desculpas por ter acreditado numa instituição que tem no seu Estatuto Socialfrases que exigem dos seus clientes exatidão e zelo no exercício de suas funções, que sejampessoas de reputação ilibada, entre outras que exigem correção de seus colaboradores, eprincipalmente administradores.

Peço desculpas por poder suavizar a dor de pacientes nesta cidade através de seuúnico hospital, porém tenho que dizer NÃO ao tratamento recebido posteriormente porparte de sua administração que interpreta e cumpre o contrato celebrado conforme o seuinteresse e conveniência.

Deixo claro, que não atenderei os pacientes na Santa Casa contra a minha vontade,esta condição foi me imposta, porque palavras como “intransigência e submissão” nãosão aceitas no meu vocabulário. Mesmo num último momento, ainda estou aberto paraum bom entendimento, favorável, principalmente para a população da cidade.

Itapeva, junho de 2013Renê Domingues“Pode-se enganar muitas pessoas por pouco tempo, pode-se enganar algumas pessoas

por muito tempo, mas não se pode enganar todas as pessoas o tempo todo.”(Abraham Lincoln)

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14 de junho de 20132

Editorial

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Consultor Jurídico: Dr. Renato Jensen Rossi - OAB 234.554 Impressão: Gráfica IN (Registrada em Cartório sob nº 2470 em 26/08/2009)

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EDITA L DE CONVOCAÇÃODE ASSEMBLÉIA GERA L EXTRA ORDINÁRIA Co-operativa de Materiais Recicláveis de Itapeva- COAMARI, estabelecida comsede na Rua Francisco Lima, 180 – Vila Camargo – Cep: 18.401-050 -Itapeva - SP, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas CNPJ sobo n.° 07.008.517/0001-76, convoca todos os seus cooperados para com-parecerem a ASSEMBLÉIA GERAL EXTRA ORDINÁRIA, que se fará realizarem 22/06/2013 às 10:00 hs, na sede da Cooperativa, para deliberaremsobre a seguinte Pauta:1- Prestação de Contas do Conselho de Administração e Conselho Fiscal.a - Relatório de Gestão.b-Balanço anual 2012.c-Demons trativo e Destinações das Sobras apuradas.d- Parecer do Conselho f is cal.2- Recomposição do Conselho de Administração. 3-Eleição do Conselho Fiscal.4- Assuntos Gerais da Cooperativa.Itapeva,11 de Junho de 2013. Fabio Rodrigues de Souza Presidente da Coamari

A empresa CONSULPA COMERCIA L LTDA – ME, inscr ita no CNPJ nº77.730.638/0002-93 e Inscrição Estadual 372.170.917.112, situada à Ave-nida Paulina de Moraes, 1160, Jardim Maringá, CEP 18.407-110 em Itapeva-SP, vem através desta comunicar o extrav io de oito talões de Nota Fiscalem branco, Modelo 1, com as seguintes numerações: 000051 a 000250,AIDF 343.085.451.709, confeccionados em 24/11/2009 e pertencentes àempresa acima qualif icada.

DA NIEL KUBO DE OLIVEIRA MA DEIRA ME, torna público que recebeu daCETESB a Renovação da Licença de Operação nº 70000132,válida até 12/06/2017, para SERRARIA COM DESDOBRAMENTO DE MADEIRA, sito à RuaRui Barbosa, s/nº Nova Esperança Buri/SP.

EDITAL DE CITAÇÃO com prazo de 20 dias . Processo n.º0007463-81.2 008.8.26.0270, ordem n°15 24/2008. O(A)Doutor(a) RODRIGO VIEIRA MURAT, MM. Juiz(a) de Direito da 3ª Vara Judicial, do Foro Foro de Itapeva, da Comarcade de Itapeva, do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a(o) AURELIO TAVARES, CPF 001.185.977-60, RG 82684978, que lhe foi proposta uma ação de EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL por parte de UNIPE-TRO OURINHOS DISTRIBUIDORA DE PETROLEO LTDA, ale gando em síntese que é credora da importância deR$14.768,20, devida pelo executado, dívida esta representada por 04 (cheques), emitidos pelo devedor contra o BancoBradesco e devolvidos por insuficiência de fundos. Os acréscimos legais elevaram a dívida ao montante de R$15.799,16,em 01/08/2008, pelo que requer, com fundamento nos artigos 585, I e 652 e seguintes do CPC, a citação do executadopara pagar a dívida no prazo de 03 dias, ou opor embargos no prazo de 15 dias, dando à causa o valor de R$15.799,16.Encontrando-se o réu em lugar incerto e não sabido, foi determinada a sua citação, por edital, para os atos e termosda ação proposta e para, no prazo de 03 (três) dias, pagar o débito ajuizado, no valor acima mencionado, mais osacréscimos legais existentes, honorários advocatícios e custas processuais, sob pena de não o fazendo, proceder-se-á à penhora e avaliação de tantos bens quantos bastem para a satisfação do débito exeqüendo e demais comi-nações, e intimação do(s) executado(s) que, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá(ão) opor-se à execução por meio de embargos (Art. 736 do CPC), no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da juntadaaos autos do mandado de citação (Art. 738 do CPC). Honorários advocatícios fixados em 10% (dez por cento) sobreo valor do débito, sendo a referida verba honorária reduzida pela metade - 5% (cinco por cento) sobre o valor do débitono caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias (Art. 652-A, § único, do CPC). Será o presente edital, por extrato,afixado e publicado na forma da lei, sendo este Fórum localizado na Avenida Paulina de Moraes, 444, Vila Ophélia- CEP 18400-818, Fone: (11) 3522-0444, Itapeva-SP. Itapeva, 10 de abril de 2013.

Algumas vezes já falamossobre o uso frequente de meno-res de 18 anos à frente do crimeevitando desta forma uma pu-nição maior já que a lei favore-ce ao extremo a impunidadepara esses criminosos que sãoprotegidos pela lei. O ECA foiescrito para proteger crianças eadolescentes que precisam daproteção da lei, e não para enco-brir assassinos, estupradores esequestradores travestidos demenores de idade, o já famoso“di menor”.

Hoje tramita em Brasília trêsprojetos que reduzem a maiori-dade penal e para colocar atrás

Maioridade penaldas grades alguns animais quecom a complacência da lei, des-troem famílias inteiras por ba-nalidades e questões infunda-das que os fizeram mergulharno mundo do crime.

Em recente pesquisa popu-lar ocorrida na TV Bandeiranteso percentual da população quedeseja a mudança chegou a ex-pressivos 93%, o que demons-tra que a população já nãoaguenta mais tanta impunida-de. Acompanhe de perto o de-senrolar desses projetos, já queem 2014 teremos eleições eaqueles que protegem bandidosnão merecem o seu voto.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPEVA C.N.P.J. 46.634.358/0001-77

Editais de: - Pregões Presenciais: Nº. 74/2013 e 59/2013 REPE-TIÇÃOAcham-se aberta nesta Prefeitura as seguintes licitações:

Pregão Presencial Nº 074/2013Pregão Presencial Nº 074/13 do tipo Menor Preço – SISTEMA DEREGISTRO DE PREÇOS, OBJETO: Aquisição de Gêneros Ali-mentícios Estocáveis, para atender as necessidades da Se-cretaria Municipal da Educação. Credenc iamento iníc io às09h00min do dia 27/06/2013, no Núcleo de Tecnologia, sito áRua Rivadavia Marques Junior, nº 338 - Centro. O Edital com-pleto disponível no Site:- www.itapeva.sp.gov.br. Informações:[email protected] ou fone(s) (15) 3522-3079 - 3522-1002.Demais detalhes serão fornec idos na Seção de Compras, nohorário normal de expediente à Praça Duque de Caxias, nº 22– Centro - Itapeva –SP.Prefeitura Municipal de Itapeva, 13 de junho de 2013.JOSÉ MARIA RIBEIRO – Pregoeiro

Pregão Presencial Nº 059/2013 - REPETIÇÃOPregão Presencial Nº 059/13 do tipo Menor Preço, OBJETO: Con-tratação de Serviços de Exames Médicos Especializados – Tri-agem Auditiva Neonatal, para atender as necessidades da Se-cretaria Municipal da Saúde. Credenciamento início às 14h00mindo dia 28/06/2013. O Edital completo disponível no Site: -www.itapeva.sp.gov.br. Informações: [email protected] fone(s) (15) 3522-1002 - 3526-8079. Demais detalhes serãofornecidos na Seção de Compras, no horário normal de expedi-ente à Praça Duque de Caxias, nº 22 – Centro - Itapeva –SP.Prefeitura Municipal de Itapeva, 13 de junho de 2013.JOSÉ MARIA RIBEIRO – Pregoeiro

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPEVA C.N.P.J. 46.634.358/0001-77

Edital de: - Pregão Presencial N. 65/2013Acha-se aberta nesta Prefeitura a seguinte licitação:Pregão Presencial Nº 065/2013 - REPETIÇÃOPregão Presencial Nº 065/13 do tipo Menor Preço, OBJETO: Aqui-sição de veículo automotor, ZERO KM, para atender as necessi-dades do Município – Gabinete do Prefeito. Credenciamento inícioàs 09h30min horas do dia 28/06/2013. O Edital completo disponí-vel no Site: - w w w .itapeva .sp.gov.br.   Informações:[email protected] ou fone(s) (15) 3522-1002 - 3526-8079.Demais detalhes serão fornecidos na Seção de Compras, no ho-rário normal de expediente à Praça Duque de Caxias, nº 22 –Centro - Itapeva –SP.Prefeitura Municipal de Itapeva, 13 de junho de 2013.JOSÉ MARIA RIBEIRO – Pregoeiro

Com apenas 13 anos, Fer-nando Garcia de Proençafoi contratado pela equi-

pe da Portuguesa e já é o golei-ro titular da equipe. Em entre-vista à nossa equipe de reporta-gem, o atleta e seu pai Francis-co Xavier Alves de Proença(Fião) falaram sobre esta alegriade poder fazer parte de umagrande equipe, acompanhe:

IN – Há quanto tempo vocêjoga bola?

Fernando – Faz quatro anos.IN – E de onde surgiu essa

vontade?Fernando – Meu pai me in-

centivou a jogar me colocou naescolinha no Araxá e eu come-cei a jogar.

IN – E como surgiu essa opor-tunidade de jogar na Portugue-sa?

Fernando – Meu pai me ins-creveu no site da peneira e melevou até lá para fazer a peneira.

IN – E como foi a peneira?Fernando – São quatro fases,

a primeira fase é mais difícil depassar porque, pois são quase400 meninos, para passar umapenas. A pessoa me olhou mepassou para a segunda fase, e eufui passando fase por fase até aquarta.

IN – E como está o trabalhoagora no clube?

Fernando – O trabalho estásendo bom, eu estou evoluindobastante, o trabalho é forçado,mas eu estou disputando ocampeonato paulista, nossotime está indo bem, mas o nos-so grupo é difícil.

IN – Como está sendo paravocê esta nova experiência?

Fernando - Está sendo mui-to boa porque eu estou viajan-do bastante por lugares que eunão conhecia, eu nunca tinhaviajado de avião e fui para o Sulde avião.

IN – Como foi para você re-ceber a notícia que passou napeneira e ia jogar num grandeclube?

Fernando – Quando meu pai

Itapevense é goleiro titular da LUSA

me deu a noticia que eu tinhapassado eu fiquei muito feliz,porque é muito difícil passar,para mim foi um sonho realiza-do.

IN – Quais são suas expecta-tivas a partir de agora?

Fernando – Evoluir cada vezmais e um dia chegar ao profis-sional.

IN – Existe algum clube emmente que você queira se trans-ferir?

Fernando - Eu gosto do SãoPaulo.

IN – Que recado você deixapara esses meninos que preten-dem participar de peneiras?

Fernando – Eu falo para elesque tudo tem a sua hora, mastem que fazer, se não passar emuma, faz outra porque uma horadá certo.

IN – Gostaria que falasse so-bre essa peneira que seu filhoparticipou.

Fião – O Fernando jogava notime do Ari que foi um grandeprofessor daqui de Itapeva. Nes-sa peneira na verdade ele ficouna triéssima semana quando oAri falou de levar o menino parafora para ver o que iria aconte-cer com ele. O Fernando não ti-nha esse crescimento ainda parasair em um time de uma base,então ele quis levar o molequepara Curitiba. Nós o levamos noTrieste e ele ficou lá uma sema-

na e depois disso conversamoscom um rapaz que disse quemeu filho tinha potencial paraficar, mas como ele tinha 12 anosnão podia ficar alojado, entãome aconselhou a trazer meu fi-lho embora para ficar analisan-do ele de longe. Mas não me con-tentei em ficar analisando meufilho de longe e quis arriscar elevá-lo para fora, então eu e mi-nha esposa entramos no site daPortuguesa, fizemos a inscriçãotudo da maneira que tinha queser feita, levei ele para São Pau-lo para fazer a peneira, porqueeu acho que o bom é a peneira,existem jogadores com indica-ções como amigos dele que jo-gam na Portuguesa, mas o bomé vir lá de baixo como aconte-ceu com ele. Ele foi lá fez a pe-neira, fez as avaliações passouem todas, no entanto que hojeele é federado na Portuguesa,disputa o campeonato paulistana Portuguesa, é uma continui-dade que ele está dando, é o so-nho dele. E para ter esse sonhoele tem que ter a força de vonta-de de fazer isso acontecer, eu jáfui jogador de futebol, o Kiko jáfoi meu técnico na Maringá, eleme conhece e sabe da vontadeque nós temos e a vontade quepassamos para ele. Agora va-mos ver o que vai acontecer, eletem tudo para ser um bom go-leiro e ser um profissional. Ele

começou como quarto goleirona Portuguesa, hoje ele é o pri-meiro goleiro, o titular. E letem talento, até que lá eles sechamam talentos da Lusa, en-tão ele tem talento para subirainda mais.

IN - A família o apoia?Fião – Nós o apoiamos, eu

viajo com ele segunda, quartae sexta para São Paulo e no do-mingo ele joga. Como começouo campeonato paulista eu via-jo quarta, sexta e domingo.Quero aproveitar que estouaqui e se tiver alguma pessoaque possa nos dar uma forçaporque nós precisamos disso,não é fácil ter que ir e voltar deSão Paulo, tem despesas sobreisso. Estamos tentando arru-mar um empresário de Itapevaque esteja interessado em aju-dar com petróleo, pedágio, por-que estamos precisando, é di-fícil manter esses dias de via-gem, se for por na ponta da ca-neta, no mês é o dinheiro quesai do meu bolso, nesse senti-do nós estamos tentando al-gum empresário que se inte-resse por ele e que dê uma for-ça, porque eu faço a minha par-te, eu viajo com meu carro, nocomeço estava dando, mas ago-ra está ficando difícil e vai aca-bando os recursos e não acha-mos mais de onde tirar. O me-nino está aí, é um moleque deItapeva que está saindo e le-vando o nome de Itapeva parafora. Gostaria também de falarpara os pais que queiram queseus filhos façam testes temque dar oportunidade, não éfácil chegar lá fazer uma penei-ra passar e ficar, porque é difí-cil de manter. Faz um ano queestamos correndo com ele,mas eu faço isso por ele por-que eu sempre gostei do espor-te, e faria por outros molequestambém, como já levei doismeninos daqui para fazer pe-neira e os dois passaram napeneira, mas o difícil é manterdepois.

O esporte itapevense perdeu na noi-te de domingo (09), Antonio Paulo Rosa,69 anos, conhecido como Paulo Massa-gista.

Profissional e pai de família, era bas-tante querido no meio esportivo e hámuitos anos trabalhava nesta área. Osatletas itapevenses ou de outras cida-des levavam o seu Paulo no coração, poisele era um grande pai para todos, princi-palmente para aqueles que vieram deoutras localidades.

Na Secretaria Municipal de Esportesparticipou da equipe de vôlei masculi-nos nos Jogos Regionais de 2007 a 2012,

Esporte itapevense perde Paulo MassagistaJogos Abertos (2008 Piracicaba) (2009 SãoCaetano), (2010 Santos), (2011 Mogi das Cru-zes) (2012 Bauru). Participou da equipe devôlei masculino Sub 20 de Itapeva na Federa-ção Paulista de 2008 a 2012. Participou daCopa TV Tem de Futsal, Copa Record de Fut-sal, Copa Cidade Itapeva de Futsal, Região dosMinérios e campeonatos de futebol amadorem Itapeva. Fez parte das equipes de Corinti-nha, Olaria, Maringá, Palácio Hotel, De la Ruaentre outras.

Amigos e familiares de Paulo estiveramno Ginásio da CCE na segunda-feira (11), ondepuderam se despedir do massagista, que tan-to fez pelo nosso esporte.

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Estamos de Olho por Kiko Carli

E o chefe?Áurea – “Estamos na sema-

na do meio ambiente e eu sendodo PV não tenho nada para co-memorar. Eu me sinto sem rumo,porque desde o dia em que euassumi, estou reclamando doslixos que estão pelas ruas da ci-dade. Nós não temos nenhumalixeira na cidade de Itapeva in-teira”. Concordamos com a ve-readora, mas fica a pergunta:quem é o grande “líder” do par-tido? Com certeza a respostaserá Ulysses Tassinari e eu per-guntaria o que a liderança Ver-de fez em prol da Ecologia nacidade de Itapeva e região? Pre-cisamos cobrar primeiro daque-les que estão há mais tempo nopoder, mas o prazo da equipedo Comeron já está se esgotan-do. A vereadora fez tambémseveras críticas ao secretárioMarco André e também ao deFinanças, Alceu. Vamos acordargente, que o tempo está passan-do e precisamos de ações quejustifiquem suas presenças noPoder Executivo.

Do contraTião do Táxi alegou na Tri-

buna, que quando o secretárioJurídico era o Dr. Jamil era mui-to bem atendido e com a mu-dança já surgem algumas re-clamações. Será?

Só no papelJé - “É de suma importância

que temos que colocar no edi-tal de licitação um prazo paraque os produtores se preparem

para produzir. A Prefeitura temque dar o exemplo e comprardos produtores de Itapeva. AtéR$ 80 mil pode ser comprado, ésó fazer carta convite”. Que bomse a regra fosse para todos osfornecedores, o que não acon-tece nos dias de hoje.

PossesEliel – “Ocupo essa tribuna

para falar de nossa visita em Bra-sília, nós do PR estivemos numareunião com nosso deputadoMilton Monti, que nos recebeucom alegria, carinho e queria di-zer que ele foi um parceiro de Ita-peva”. Além do passeio, o quetrouxeram de concreto para acidade? Fotos para o álbum decada um não vale.

Será?Áurea – “Hoje no programa

da rádio eu gostei da atitude daTerezinha, porque ela chamou aatenção do prefeito dizendo queela e a mãe dela ensinaram oRoberto a trabalhar direitinhopara a população”. É indiscutí-vel que ao longo de uma vida,Comeron aprendeu bastanteao lado de ambas, mas venceruma eleição ao cargo majori-tário, o nível da conversa pas-sa a ser outro, o que também éindiscutível.

Vitória“Quero comunicar os senho-

res que a Secretaria da Saúde jácontratou oftalmologista e sex-ta e sábado foram atendidos 160pacientes. O Dr. Flavio fechou o

contrato com o Dr. Luis, que in-clusive é de família de RibeirãoBranco. Quem quiser oftalmo ésó procurar o seu posto de saú-de, peça o encaminhamento quenós vamos conseguir desafogaro que estava represado”, dissea vereadora Áurea. Enfim, avereadora conseguiu trazer ooftalmologista que ela tantoqueria. Agora só falta comple-mentar o restante para que apopulação fique realmente as-sistida.

CorretoMargarido – “Está na hora

do prefeito Roberto por o pé nochão e parar de brincadeira, por-que a Prefeitura é coisa séria.Nós já estamos vendo muitosprojetos de dotação orçamentá-ria que ele está remanejandoverbas. Eu acho que está na horade formarmos uma comissãonesta Casa de Leis, porque nósestamos aqui por Itapeva. Temalguns secretários que estão fa-zendo um grande trabalho, mastem alguns que não estão cor-respondendo ao cargo que tem”.O time está muito aquém doque o prefeito precisa e o aler-ta do vereador vem em boahora. Alguns não têm noção ad-ministrativa e só aprenderama receber o salário ao final decada mês. O tempo está pas-sando.

AmnesiaMarmo – “Nós estamos

aguardando aqui que o vereadorJé nos traga os nomes das pes-

soas que ele anunciou que sãoclandestinos de linha de trans-porte de alunos. Estamos aguar-dando esses perueiros, que efe-tuaram notas frias para a Pre-feitura, que segundo informa-ções, têm linhas não executadase até agora nada”. O vereadorJé fez um grande alarde emfunção da denúncia e espera-mos que ele não haja como nocaso da Jundiá, que já foi es-quecido. Por que será?

CobrandoJé – “Eu fiz o pedido para a

Prefeitura e estou aguardandodocumentação, algumas pesso-as me procuraram fizeram a de-núncia e eu oficiei a Prefeiturapara que me mandasse os do-cumentos”. E quem lhe forne-ceu os detalhes sobre a Jun-diá, que caiu no esquecimen-to? Agora a empresa é boa? Oque mudou?

CuidadoTodo trabalhador que é fili-

ado a algum Sindicato deveacompanhar passo a passo oque acontece por lá para nãoter surpresas no futuro, comocompras indevidas, superfatu-ramento e enriquecimento ilí-cito. A história mostra que oque não é vigiado...

Quero saberSe uma pessoa pública é

processada por receptação deproduto de furto e condenada,deverá perder o mandato?

AcontecendoO nome do atual secretário

da Saúde de Itaberá, Dr. Gilsonsó vem recebendo elogios pelobom trabalho que começa a

ser desenvolvido. Já se fala nosbastidores de uma possívelcandidatura para 2014. Será?

AguardemTerezinha da Paulina está

voltando. Calma gente, eunão disse para que. Tenho acerteza de que a novidadeserá boa e não surpreenderámuita gente!

Novo impulsoA administração de Nova

Campina passa por reestrutu-ração geral e o prefeito Nilti-nho começa a se cercar de pes-soas altamente capacitadas,que com certeza darão umnovo rumo e uma atenção es-pecial aos munícipes. Nas pró-ximas edições estaremos dan-do detalhes sobre a mudança.

TrabalhandoDepois do bom trabalho

desenvolvido em Taquarivaí,Ariberto Ayres é hoje o braçodireito do Dr. Gilson em Itabe-rá. O caminho das pedras Ariconhece como poucos e comcerteza, em breve a populaçãoverá novidades.

AgindoA presidência da Casa de

Leis de Itapeva está em boasmãos. A administração do jo-vem Junior Guari é clara,transparente e sem alardes, oque proporciona aos vereado-res condições excelentes detrabalho.

DetalhesEm relação a condenação

do deputado estadual UlyssesTassinari em primeira instan-

cia no Tribunal de Contas esta-remos dando detalhes na pró-xima edição. Inclusive em re-cente processo o deputado,que teve seus direitos políti-cos cassados (cabe recurso), dáos nomes que, segundo ele, sãoos responsáveis pela dívidaque o levou à condenação.

DetalhesQuem são os novos nome-

ados na assessoria do depu-tado Ulysses?

DerrotaApesar do empenho do pre-

sidente, secretário de Esportese colaboradores que contrata-ram o técnico Xepa com gran-de bagagem pelo futsal, Itape-va saiu derrotada frente ao SãoPaulo/Suzano por 2 x 1.

Derrota IINão podemos deixar de

enaltecer a garra e determina-ção da equipe, que em momen-to algum demonstrou fraque-za ou medo do adversário e jo-gou de igual para igual com oexcelente time.

Derrota IIIComo em 2007 o impossí-

vel ficou para ser conquistadofora de casa como aconteceuem Garça e agora a “missãoimpossível” será realizada emSuzano. Esperamos que a arbi-tragem por lá tenha menos afi-nidades com o nosso adversá-rio, como aconteceu por aqui.O árbitro interferiu no resulta-do. Precisamos vencer no tem-po normal e também a prorro-gação para chegarmos à semi-final. Eu acredito na força edeterminação de todo o grupo.

Muitos aqui, assim como eu,desejam que o povo brasileiroacorde da letargia imposta pelosistema. Só não sabemos quan-do isso vai acontecer.

Sabemos que o povo em suaimensa maioria é pobre e não faza menor idéia do poder que pos-sui de lutar contra o sistema. Aelite sabe disso e continua bom-bardeando o povo com suas ar-mas: saúde e educação decaden-tes, mídia mentirosa, esmolas(as famosas “bolsas família,etc”), polícia, e tudo o mais queestamos calejados de saber.

Sabemos que nosso governoé em sua maioria CONTRA o povoe SUBMISSO às elites estrangei-ras, desde que fomos “descober-tos” na época das grandes nave-gações.

Apesar de todas estas dificul-dades, eu ainda tenho esperan-ça. Nós aqui somos prova disso.Não dá para acordar todo o povode uma vez só, portanto nós te-mos a responsabilidade de fazera nossa parte, mesmo que aospoucos, acordando (ou tentandoacordar) as pessoas do nosso

convívio, pelo menos.A elite possui muitas falhas.

Uma delas é justamente que, aobater tanto no povo, uma horaele vai acabar se rebelando, mes-mo que inconscientemente. Ou-tra em que acredito é que, mes-mo nos mais altos escalões daelite, ainda deve haver algumaspessoas de bem, que ainda con-seguem fazer alguma coisa “con-tra a maré”.

O povo precisa da ajuda de lo-cais como o que vem tanto o quefalar na nossa cidade: O PoliticaDemocrática Itapeva no face-book. Para dai sim entender a si-tuação real e lutar por seus direi-tos (e não pelo “pão e circo”), nãose deixar enganar pela mídia epelos governantes mentirosos,não esperar ajuda de “heróis”.Afinal, o povo não precisa de he-róis. Basta ele acordar do transe efazer o que deve ser feito.

Afinal de contas, temos mi-lhões de pessoas pobres sendodominadas por um punhado demilionários... Isto não tem cabi-mento! O dia em que o povo acor-dar pra valer, imaginem o medo

que a elite terá... A situação vaise inverter completamente. Porisso a elite investe tanto nestamanipulação constante, paraevitar que o povo desperte! Enuma hora destas, em que a elitecertamente vai jogar a polícia emilitares contra o povo, não seesqueçam de que mesmo dentroda polícia e das forças armadashá pessoas também pobres eoprimidas pelo sistema, que po-derão eventualmente se aliar aopovo.

Infelizmente algumas pesso-as do povo que despertam aca-bam sendo seduzidas pelos “fa-vores” da elite e acabam se de-sencaminhando...

A tal classe média deveria sealiar aos irmãos mais pobres,mas ela se ilude pensando queum dia será classe alta e acabadesanimando.

E a classe alta daqui, por suavez, é “cachorrinho” das elitesgringas...

Precisamos nos unir e nos re-belar contra os roubos, os des-vios de verbas públicas, mas sónos mexemos contrários a umaumento de tarifa de ônibus? Ainflação aumentou, o combustí-vel também, é claro que haveráum aumento nas tarifas.

porLuã BarbosaEntre Aspas

Projeto desenvolvido naUnesp de Itapeva, coorde-nado pela professora Ma-

ristela Gava, propõe o desenvol-vimento e produção de instru-mentos musicais aproveitandoo potencial madeireiro da regiãoa partir da utilização de madei-ras provenientes de plantiosflorestais como o pinus e euca-lipto, bem como de outras es-pécies e resíduos florestais e deprocessamento da madeira.

A atividade foi proposta como objetivo de colaborar para ainclusão do ensino de música naEscola Municipal de EnsinoFundamental (EMEF) Prof.ª Leo-nor Cerdeira, escola pública lo-cal. Ela foi adotada como pilotodentro dos preceitos da Lei11.769, que tornou obrigatórioo ensino de música em todas asescolas brasileiras de ensinofundamental e médio. Segundoprofissionais da área, o ensinoda música contribui para o de-senvolvimento da criatividade,da sensibilidade e promove asociabilização da criança.

O projeto busca alternativasàs madeiras tradicionalmenteutilizadas na produção de ins-trumentos musicais, como opau-brasil, por exemplo, cujadisponibilidade é cada vez maisescassa. Essa busca tem moti-

Unesp realiza projeto de produçãode instrumentos musicais em madeiraAtividade colabora com inclusão da música nos ensinos fundamental e médio

vado o desenvolvimento de umcrescente número de pesquisascientíficas que comprovam apotencialidade de diferentes es-pécies na produção de tais ins-trumentos como nos contouMaria Estela Gava, especialistaem arquitetura e urbanismo deItapeva e coordenadora do Pro-jeto Produção de instrumentosmusicais em madeira, confira:

IN – Qual é do objetivo dotrabalho criado em 2012?

Maria Estela – A ideia é apro-veitarmos a madeira e resíduosda indústria madeireira queaqui na região é forte, pois temmuitas serrarias. A região de Ita-peva é um polo madeireiro, en-tão aqui há bastante madeira eplantios florestais. O objetivoé aproveitar o plantio da regiãoe produzir instrumentos musi-cais para serem utilizados nasescolas de ensino fundamentale médio, pois agora é obrigató-rio o ensino de música nessasescolas. Então nós aproveita-mos esse potencial da região eao mesmo tempo atendemos àlegislação, contribuindo para odesenvolvimento da região. Osinstrumentos são feitos aqui,produzidos por alunos e moni-torados por professores da Es-cola Municipal de Música HugoBelézia daqui de Itapeva, só vol-

tada para os alunos da rede pú-blica. Esses professores moni-toram a produção dos instru-mentos, produzem conosco,dão toda a orientação técnica etambém são os responsáveispor aplicar esses instrumentosna escola. Por enquanto, nós es-colhemos uma escola piloto quefica aqui ao lado da UNESP, queé a Escola Leonor Cerdeira, e jácomeçamos a dar uma iniciaçãomusical para crianças do 4º ano.Nós já produzimos alguns cho-calhos, produzimos um cajon enós temos o material para pro-duzir tambores, caixas e todosos instrumentos de percussão.Nós não estamos só se restrin-gindo à madeira, estamos bus-cando outros materiais alterna-tivos. Estamos com o projetode construir outro instrumen-to chamado pau de chuva, e elepode ser feito com bambu, podeser feito com madeira, comtubo de papelão e também comPVC. Como a ideia do nosso pro-jeto é aliar a extensão ao ensinoe a pesquisa, nós buscamostambém esses diferentes mate-riais para analisar qual a dife-rença que dá no som do instru-mento musical e na utilizaçãodesse instrumento, usando es-ses diferentes tipos de materi-ais alternativos.

Page 4: Jornal Ita News edição 738

15 de junho de 20134por

Marcelo M. HoltzGestão e Negócios

- Quando olhamos para anossa verdadeira (in) significân-cia, verdades, mentiras e enga-nos e nos escaranfuncharmos -daí somos livres. Pois a verda-deira liberdade não está naqui-lo que julgamos ser, mas naqui-lo que não queremos ver ou ad-mitir ser.

-A dor de ser o que é ou aalegria de se constatar aquiloque negamos, nos atrasa e noscoloca num patamar aquém dopropósito de vida que fomoscriados ou planejados para fa-zer.

-Muitas vezes dizemos queo tempo está passando rápidodemais. Mas há uma mentiranesta afirmação. Se passa rápi-do é porque não estamos dandoconta de viver cada minutocomo se deve, pois o gastamos

porMarlene Moraes MacielFina Flor

GOTAS ou PÉROLAS?de forma indevida e sem cons-ciência da grande importânciado dia de hoje e ficamos sonhan-do com o “talvez” do amanhãque nem sempre é garantia dealgo concreto.

-Quando falamos algo posi-tivo ou mesmo quando não con-seguimos se tão espiritual ebondoso, que possamos enten-der que de nossa boca deve sair“bençãos”. Se isto ocorrer cria-remos maiores possibilidades.Dúvidas? Façamos. E o resulta-do positivo virá.

-Queremos muitas vezesmudar o mundo - mas o dos ou-tros, pois o nosso “está mesmoé uma baderna” - Sábio foi Jesusque afirmou que antes disto, ti-remos a trave que está em nos-so olho - que é grande!!!!!!

-Muit as possib ilida des

ocorrem todos os dias pois avida é movimento. Então por-que nos forçamos a querer fi-car igual todos os dias? Os há-bitos se cristalizam e nossamente se enrijece. Jesus disseque devemos “viver em novi-dade de vida” e tudo o que nosocorre, o é para nos lixar e nostornarmos um pouco melho-res a cada dia -  E este é o lan-ce da vida mesmo que dentrodo imp rovável, poi s tudomuda, todos os dias, mesmo ànossa revelia.

Licitações porGilberto Mendes

Nas semanas anteriores, pu-blicamos neste espaço os deta-lhes conceituais de tudo que en-volve um processo licitatório, ouseja: conceito, modalidades, pro-cedimentos, Edital/Carta-Convi-te e sobre a microempresa e em-presa de pequeno porte.

A partir de agora, vamos tra-tar o assunto “licitações”, naprática, descrevendo as dúvidase curiosidades do dia a dia doempresário que está interessa-do em vender para o governo.

Começaremos pelas regrasbásicas de participação em umalicitação, que são específicaspara cada compra.

A pessoa física ou jurídica,para participar de um processolicitatório, inicialmente, deveráadquirir o edital; verificar suasexigências; verificar se a sua em-presa tem condições de atenderessas exigências; preparar a pro-postas técnica e encaminhá-la.

Quanto aos principais cuida-dos, o pequeno empresário inte-ressado em participar de uma li-citação deve atender corretamen-te aos requisitos do edital e aosdocumentos exigidos. Deve ve-rificar se a sua empresa não tempendências ou débitos fiscais.

Com relação ao preço, o lici-tante ao formular o mesmo, de-verá estar atento a todas as pe-

Regras básicas de participaçãoem uma licitação

culiaridades que possam inter-vir no preço final do objeto, in-clusive quanto à incidência deimpostos. Outro ponto impor-tante é o prazo de validade daspropostas, principalmente emprodutos cujos preços constan-temente aumentam de valor. O§ 3º do art. 64 da Lei 8.666/93limita o prazo de validade daspropostas a 60 (sessenta) dias,contados a partir de sua entre-ga efetiva. Cuidado especialdeve ser tomado na modalida-de pregão, quando os lances irãodiminuir o preço inicial cons-tante de sua proposta. Há casosde empresas prejudicadas naexecução de contratos proveni-entes de pregão, em licitaçõesvencidas com preços inviáveis,resultantes dos lances.

Pergunta & RespostaPergunta formulada pelo lei-

tor sr. F.R.O. de Itapeva (SP):Em um Pregão Presencial,

posso cadastrar mais de um re-presentante por fornecedor?

Resp.: S im. O fornecedorpode cadastrar quantos repre-sentantes desejar, porém so-mente um poderá participar dadisputa por lances.

Pergunta formulada pelo lei-tor sr. J.M. de Itapeva (SP):

Caso não tenhamos realiza-do o cadastramento no órgãopúblico 3 dias antes da data deabertura, não poderemos parti-cipar de uma licitação?

Resp.: No caso de um licitan-te não estar cadastrado, a Ad-ministração deverá exigir osdocumentos previstos nos ar-tigos 27 a 31, da Lei 8666, de1993, para comprovar habilita-ção compatível com o objeto dalicitação, nos termos do ato con-vocatório. Portanto, a Adminis-tração não pode exigir préviocadastramento para participarem uma licitação, exceto namodalidade Tomada de Preçosque tem previsão na Lei 8666/93 artigo 22, §2º

Próximo tema: Registroscadastrais nos órgãos e entida-des da administração pública.

Dúvidas e/ou esclarecimen-tos, faça-nos contato enviandoe-mail para: [email protected] ou [email protected]

Amplie seus negócios no mer-cado de licitações públicas!!!por Wanderley Verneck Romanoff

Por Dentro da Lei

Entrou em vigor, no últimodia 10 de Junho a Lei da NotaFiscal, na qual todos os estabe-lecimentos comerciais do Paísestão obrigados a discriminarna nota fiscal ou em local visí-vel, os impostos embutidos nopreço dos produtos e serviços.De acordo com a Lei 12.741,quando fizer uma compra, oconsumidor precisa ser infor-mado sobre o valor aproxima-do do total dos tributos fede-rais, estaduais e municipais,cuja incidência influi na forma-ção dos respectivos preços devenda.

O Governo Federal, no en-tanto, informou que ainda vairegulamentar a nova legislação

Lei da menção de Impostos junto aNota Fiscal ainda será regulamentada

sobre o tema. Em nota divulga-da no mesmo dia em que a Leientrou em vigor, a Casa Civilafirmou que a elaboração da pro-posta de regulamentação e defiscalização ficará a cargo daSecretaria da Micro e PequenaEmpresa.

A Casa Civil informou quevai encaminhar ao CongressoNacional uma proposta queamplia em um ano o prazo paraaplicação das sanções e penali-dades previstas no caso de des-cumprimento da lei. Nesse pe-ríodo, acrescenta a nota, o po-der público promoverá orienta-ções educativas para esclarecercomo as novas regras devem sercumpridas.

A lei obriga as empresas adiscriminar o valor aproxima-do de um conjunto de até setetributos em cada nota ou cupomfiscal emitido, tais como: ICMS,ISS, IPI, IOF, PIS/Pasep, Cofins eCide.

O descumprimento de taisobrigações, poderá levar o empre-sário a ser enquadrado nas pena-lidades descritas junto ao Códi-go de Defesa do Consumidor, oqual prevê sanções como, suspen-são da atividade e cassação da li-cença de funcionamento.

Recrutamento é “um proces-so de procurar empregados, es-timulá-los e encorajá-los a secandidatar” (Flippo, 1961). Se-leção é a escolha do candidatomais adequado para a organiza-ção, dentre todos os recrutados,por meio de vários instrumen-tos de análise, avaliação e com-paração de dados (Limongi-Fran-ça, 2002, p. 66).

Ambos podem ser internosou externos de forma que norecrutamento, tem que tomar odevido cuidado para não virarem uma disputa que comprome-ta o desempenho da organiza-ção. Já na seleção, o detalhe parao sucesso, está na aceitação dosfuturos colegas de trabalho.Tanto no recrutamento como naseleção, o clima pode “azedar”de forma irreversível, se não forconduzido por profissionais

Recrutamento e seleçãoexperientes na área de RH, afi-nal o que está sendo decidido éum futuro profissional e todosquerem lisura e transparência.

O recrutamento é uma for-ma de a empresa falar para ocandidato que ele reúne as con-dições básicas para ocupar ocargo almejado e, portanto eleestá entrando em um período noqual será provado em váriosquesitos e detalhes determina-rão quem será o selecionado.Que detalhes são esses? Depen-de da política da organização,do contexto daquele momentoe do perfil do cargo a ser ocupa-do. Somente quem entender acomplexidade destes três cená-rios se tornará um candidato empotencial.

Existe uma distância entreo selecionado e o recrutado. Oprimeiro ao tomar posse do car-

go ganha duas coroas, autori-dade e legitimidade e o segun-do não deve desaminar e simaprender com o selecionado,aliando-se sinceramente a ele,afinal hoje nas empresas, as-sim como nos relacionamen-tos, a fila está andando cadavez mais rápida. Uma dica bá-sica para o recrutado é engo-lir rapidamente o resultado enão afrontar o selecionado,pois a possibilidade de perder aqueda de braço é grande devidoàs duas coroas mencionadas.([email protected])

porFany AlmeidaEntre Tantas Coisas

Os atos de violência nãomais nos espantam, não é ne-nhuma novidade. Balas perdi-das, pessoas feridas e mortassendo levados às pressas aoshospitais, assaltos à mão arma-da, barbáries cometidas sem dónem piedade, sequestros e as-sassinatos, parece que a vidamão tem mais nenhum valor, osopro de vida introduzido emnossas narinas pelo Criador estávirando uma simples e tênue“fumacinha”.Todos os dias, im-preterivelmente, faz-se pelomenos mais uma vítima, e oscrimes tem virado algo corri-queiro quase trivial, eu sei queé chocante pensar dessa forma,mas é dura e cruel realidade,parece que as mente cruéis nãotem limites para a maldade quevisivelmente está entranhadanesses marginais que agora co-meçaram a inovar nas suas ma-cabras intenções de matar. É in-crível a tendência do ser huma-no em ser malvado cruel e co-varde, em não valorizar a vida.Fala-se tanto nesse assunto to-dos os dias, na mídia, nas rodasde conversas que até parece co-mida requentada, mas infeliz-

Viver ou morrer eis a questãomente não é, oxalá fosse apenasilusão, devaneios. Mas o queestá pegando mesmo ultima-mente e a mórbida mania de ate-ar fogo nas pessoas em troca daambição por valores materiaisou apenas pelo bel prazer de fa-zer maldade. Circulou pela mí-dia a notícia de bandidos queatearam fogo em uma dentistapelo simples fato dela ter ape-nas 30 reais em sua conta ban-cária, também atearam fogo emoutro dentista na cidade de SãoJosé dos Campos pelos mesmosmotivos fúteis da primeira víti-ma, e aqui mesmo em nossa ci-dade atearam fogo em um cadei-rante por motivos que não nosinteressam, porque por mais re-levante que seja o motivo nãojustificam tamanha atrocidade.Infelizmente todas essas pesso-as foram a óbito, e fica sempreaquela sensação de impunidade,e nos perguntamos que direitosesses marginais têm de tirar avida alheia de uma forma tãobárbara, e até onde vai à impuni-dade neste país?Nem mesmo oamor escapa desse tipo de cri-minalidade, ouvimos casos emais casos de lesões corporais

dolosas e assassinatos contra asmulheres que são queimadas porseus namorados, maridos, porciúmes. Também virou modaaqui no Brasil atearem fogo emmoradores de ruas fazendo des-sas pessoas verdadeiras tochashumanas, uma brincadeira ma-cabra e monstruosa que não cau-sam medo nem impunidade nes-ses monstros. Eu estou conster-nada, assim como tantos brasi-leiros não podemos mais supor-tar tanta brutalidade, não adian-ta manifestações e pedidos porpaz. Pedimos sim que as autori-dades tratem esses casos nãocomo mais um simplesmente,mas com mais severidade e queos culpados sejam realmente pu-nidos, eles precisam sofrer asconseqüências de seus atos a fimde coibir outros semelhantes,já que não temos mais a lei deTalião.

porZé LampiãoSindical

HOTEISO Sindicato Patronal dos Ho-

téis, Restaurantes, Bares e afins,presidido pelo Sr. Silvio J. C. Ca-taldo está situado na AvenidaAcácio Piedade 364 – Telefone3524-1663 - possui cerca de 600estabelecimentos da categoriaem Itapeva e sua base territorialatinge os municípios em Apiaí,Guapiara, Capão Bonito, Buri, Ri-beirão Branco, Riversul, NovaCampina, Itararé, Bom Sucesso,Iporanga, Itaberá, Itaoca, Ribeirae Ribeirão Grande.

Por ser Patronal o Sindicatotem a prerrogativa de negociar,fazer acordo ou instaurar o dis-sídio coletivo a favor de seus

representados para reajuste sa-larial e condições de trabalho.

Em Itapeva e região a database da categoria dos emprega-dos é dia 1° de agosto, junta-mente com a Federação Patro-nal e os representantes dos tra-balhadores, reúnem para nego-ciação coletiva com anuência doMinistério do Trabalho.

Atualmente o piso salarialdos empregados é de R$ 743,09para o iniciante e após 60 dias éde R$ 825,66. Através da Fede-ração o Sindicato presta assis-tência jurídica, bem como cur-sos de formação profissionalem Hoteis escolas, conveniadoscom a Federação.

Alem da Contribuição Sindi-cal que é compulsória, calculan-do sobre o capital de cada em-presa, o sindicato também tema contribuição assistencial queesta prevista na Constituição doBrasil e que é tirada em assem-bleia geral da categoria, atual-mente esta contribuição é de R$150,00 por empresa, acrescidode R$ 4,50 por empregado.

Cataldo como é conhecido emItapeva e região é proprietáriodo restaurante Família Cataldo.

CAL ITAU - SINTICOMReuniram essa semana, para

negociação coletiva de reajustede salários e condições de tra-balho, a empresa Cal Itaú Itape-va (Votorantim) e o Sinticomque representam os trabalhado-res ainda não houve uma com-posição de acordo, mas o presi-dente Norival Romeda diz queas negociações estão caminhan-do para um acordo, a empresaaté o momento ofereceu a repo-sição salarial de 7,16% e todasas clausulas, enquanto o sindi-cato pede 9% e R$ 240,00 de valecompra congelando o auxilioescolar de R$ 100,00 e o auxiliofarmácia de R$ 95,00, que seriaviável para os empregados.

AQUI TEM SINDICATO FILIE-SE AO SEU

Page 5: Jornal Ita News edição 738

15 de junho de 2013 5

Alguns pacientes que sãousuários do SADI de Ita-peva procuraram nossa

redação para reclamar que osveículos buscam eles em casa,mas que depois não têm comoretornar, ficando à mercê da sor-te nas ruas após o atendimentomédico.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, o diretor do

Usuários de veículos doSADI reclamam do transporte

SADI, o senhor Santos, falou so-bre esta reclamação e como é oprocedimento utilizado peloórgão da Saúde, confira:

IN – O SADI realiza algunstrabalhos domiciliares de irbuscar as pessoas até a sua casae levá-las ao seu destino, massegundo informações, não astraz de volta. Qual o critério quevocês usam em relação a isso?

Santos – Nós temos um con-ceito técnico para esses atendi-mentos, onde o solicitante fazo contato no 0800, é feito umatriagem e é verificado junto aosolicitante qual o veículo ade-quado para ele ser transporta-do. Sendo necessária uma am-bulância, dentro da disponibili-dade, é destinado esse veículo,ou se não for o caso irá um veí-

culo comum e essa pessoa étransportada até as unidades desaúde para fins de atendimentonecessário. Quanto à questão deretorno é avaliada a real neces-sidade do paciente. Há casosque requer, inclusive são paci-entes conhecidos pela equipe detrabalho do SADI, que já verifi-cam no local qual é a real neces-sidade deste retorno. Esse é o

critério em que atendemos apopulação.

IN – Quais são as maioresprioridades?

Santos – Fazemos diversosatendimentos, desde pessoasem fase terminal, pessoas am-putadas e temos atendimentosna zona rural de pessoas comdificuldades de locomoção. Es-ses são os critérios adotados.Atendemos gestantes, criançascom febre alta, principalmentena periferia, pois temos um aten-dimento grande nessa modali-dade, ou seja, esse é o princípioque temos para o atendimento.

IN – Quais casos vocês nãoatendem?

Santos – Na verdade há al-guns casos em que as pessoasconfundem qual é a real neces-sidade de um atendimento, porexemplo, o caso de uma sim-ples consulta numa unidade desaúde. Há casos sim, que requerum transporte, mas há outrosque não, então dentro dessecritério nós avaliamos na tria-gem qual é a real necessidade.

Em princípio é importante ori-entar a população que não seutilize do 0800 para fazer umasolicitação que não seja real-mente necessária. Nós temosem média 1.000 atendimentosao mês e procuramos sim darum atendimento de qualidadeà população, mas advirto quedeve se utilizar realmente doserviço quando for necessário.

IN – Vocês atendem a zonaurbana e também a zona rural?

Santos – Sim, hoje esse aten-dimento é realizado em todo omunicípio, tanto no perímetrourbano, quanto na zona ruraltambém.

IN – Existe uma agenda paraque esse serviço seja executa-do ou basta chamar?

Santos – Nós não trabalha-mos com agendamento, quan-do a solicitação chega atravésdo 0800, nós já temos uma dis-ponibilidade de ir verificar anecessidade e já destinamos oveículo para o atendimento,lembrando que o SADI só atuadentro do município.

No domingo (09), porvolta das 22h35, a PolíciaMilitar foi solicitada a com-parecer ao Centro para ave-riguar uma ocorrência deassalto em restaurante.

Segundo a Polícia Mili-tar, em contato com os fun-cionários do local, os mes-mos informaram que doisindivíduos, um deles arma-do adentraram o local eanunciaram o assalto, levan-do aproximadamente R$500,00 e tomando rumo ig-norado.

De posse das caracterís-ticas dos dois indivíduos, as

Restaurante éassaltado e

assusta clientesguarnições da Polícia deraminício às diligências comvistas a localizar os doisbandidos.

A PM acabou por abordá-los à Rua Ernesto de Camar-go, porém não logrou êxitoem localizar nem o dinheiroe nem a arma com os indiví-duos. Entretanto, os adoles-centes de 16 anos e 14 fo-ram reconhecidos pelos fun-cionários e conduzidos aoPlantão Policial, onde forampresos e encaminhados aojuiz da Vara da Infância e daJuventude para demais pro-vidências.

Page 6: Jornal Ita News edição 738

15 de junho de 20136

O médico Dr. Renê procu-rou nossa equipe de re-portagem para fazer al-

gumas denúncias contra a ad-ministração da Santa Casa deItapeva. Segundo o anestesiolo-gista, o hospital não quis pagaro que deveria por seus serviçose que em outros setores issotambém poderá acontecer, jáque ocorre a mesma coisa. Paraele não faltam profissionais,mas muitos não querem traba-

lhar devido a “má remuneração”.Em entrevista à nossa equipe dereportagem Dr. Renê Domin-gues falou sobre os problemasque enfrentou, confira:

IN – Qual a situação que hou-ve com o senhor em relação aSanta Casa de Misericórdia deItapeva?

Dr. Renê – Eu fui convidadopara trabalhar pela Santa Casade Itapeva em junho de 2011.Na época atenderam todos osmeus pedidos, entenderam aminha situação de estar vindopara cá, então me disponibili-zaram a questão de locação,onde eu pudesse me instalarprovisoriamente em um quartodentro da própria Santa Casa,com todo o material pessoal queme pudesse assessorar. Com opassar do tempo, no primeiromês me pagaram o que eu haviapedido, e eu não pedi nada amais do que o justo, recebívelno mercado médico na aneste-sia. Um mês depois foi me pedi-do certo desconto sobre essevalor, eu dei esse desconto enegociei, porque achei que se-ria por um tempo determinado.No segundo mês, após a minhacontratação, eu recebi outra veza proposta do superintendentede novo desconto, o qual alegouque estava muito puxado para aSanta Casa pagar aquele valor.Eu mais uma vez reforcei queseria outro desconto determi-nado até o próximo reajuste epedi um contrato, mas este nãofoi dado. No terceiro mês foi pe-dido um novo desconto, eu dei,mas exigi um contrato assina-do e o prazo determinado. Essecontrato me foi dado, mas comum valor provisório e nessecontrato estavam atribuídastodas as determinações do queeu ia receber e o que não ia, oque eu tinha e o que eu não ti-nha direito, quais eram as mi-nhas obrigações e quais eram osdeveres da Santa Casa, o que euachei plausível. Pedi a análisede um advogado, ele achou queaquele contrato era plausível deser assinado e assim foi feito.Quando estava completandoum ano, fui tentar conversarsobre valores e reajustes. Essaconversa foi esquivada pela su-

Médico é demitido daSanta Casa e denuncia a instituição

perintendência, que sempre ti-nha algum compromisso, en-tretanto evitava esse tipo deconversa. Tive que tomar umaatitude mais ríspida e colocaruma carta determinando que apartir de agosto de 2012 o meuvalor seria reajustado a partirdo mês de outubro de 2012, ouseja, dando dois meses para aSanta Casa se adaptar para po-der me pagar. Esse tempo foipassando e não falaram nada a

respeito do reajuste, mas che-gou na época de pagar os valo-res, e me disseram que não seri-am pagos e que pagariam os va-lores que quisessem. No finaldo ano de 2012, por questõessalariais e com um monte decompromissos assumidos nofinal do ano, eu tive que aceitare resolvi renegociar em janeiro,mas quando chegou, essa con-versa foi adiada, e novamenteeu tive que tomar a mesma con-duta de colocar uma carta dequanto eu devia ganhar. Essascartas todas foram endereçadasà Provedoria da Santa Casa, maso provedor nunca se manifes-tou, porque essas cartas foramrecebidas pela superintendên-cia, nunca houve uma manifes-tação da Provedoria propria-mente dita. Ficou uma situaçãoconstrangedora, porque nessacarta eu coloquei que eu ia cui-dar dos doentes particulares, amim foi aceito que eu receberiaos valores desses doentes par-ticulares, mas na hora de por emprática essa ideia, o caixa da San-ta Casa recebia a ordem de co-brar os valores particulares eficou uma situação ambígua: eurecebia ou a Santa Casa recebia?Eu recebi no mês de setembroum contrato refeito, já que euestava estabelecido aqui em Ita-peva. A Santa Casa não disponi-biliza alimentação para os fun-cionários ou para os médicos,as pessoas têm que se alimen-tar por conta própria, qualqueroutra atividade que tem que sedesenvolver como, por exem-plo, receber algum tipo de visi-ta, tenho que fazer fora das de-pendências do hospital, e forado horário que eu disponibilizopara o hospital. Em questão dematerial, sempre foi disponibi-lizado todo o equipamento so-licitado, mas muitas vezes paraser padronizado algum tipo demedicação, por questões finan-ceiras essa restrição existe,mesmo que eu prove que o queestá sendo usado é até mais caropara a entidade, eles preferemusar o que tem, do que disponi-bilizar o que eu imagino sermais barato para a Santa Casa.Desde o princípio, eu falo que aminha anestesia usa uma medi-

cação cara, mas num global dopaciente, do tempo que ele in-ternou, do tempo que ele foioperado e o tempo de alta quefoi abreviado essa internação setorna mais barata para a insti-tuição, isso é bom para o paci-ente e bom para a entidade queeconomiza verba, mas isso nun-ca foi considerado por eles.

IN – Essas exigências que osenhor acabou de citar com rela-ção a quarto e a não recber pes-soas, elas constavam nos contra-to, ou foram sendo colocadas aolongo do tempo de serviço?

Dr. Renê – Elas nunca cons-taram no contrato e sempre fo-ram colocados durante o ser-viço. No contrato existe umacobrança por hora trabalhada,eu aceitei, mas eu sempre fuicobrado por períodos traba-lhados de 12 horas, de tal for-ma que quando eu tenho paci-ente, mesmo que eu tenha queir embora às 19 horas, mas acirurgia termina às 20 horasou 21 como já ocorreu mais deuma vez, eu nunca cobrei poresse período, ao passo que odia que por ventura se eu che-guei 15 minutos atrasado que-riam que descontasse umahora inteira, ou seja lá semprese fala em descontos e nuncaem pagar aquilo que se fez amais, isso acontece com osmédicos e com os funcionári-os do hospital.

IN – O assunto que diz res-peito aos medicamentos utili-zados que não eram o que o se-nhor exigia, mas eram o quehospital disponibilizava pelofato de ser mais barato, isso dealguma forma poderia prejudi-car algum paciente?

Dr. Renê – Nesse aspecto jáhouve esse tipo de situação, eufiz a reclamação perante a ad-ministração do hospital e pe-rante o setor de compras, masnesse aspecto eu sempre fuiatendido, pois aquele medica-mento não atendia às normasnecessárias, sendo a medicaçãotrocada por outra que se tornas-se a contento, disso eu não pos-so reclamar, porque existe umapadronização do próprio hospi-tal na qualidade de medicamen-tos e materiais.

IN – Após essa conversa queo senhor teve com a superinten-dência da Santa Casa qual foi asituação por eles adotada, e quala situação atual do senhor naSanta Casa de Itapeva?

Dr. Renê – Em agosto eu co-loquei um novo preço condizen-te com o de mercado do Estado.Nunca foi pedido nada a maisdaquilo que se paga para qual-quer médico em qualquer lugardo Estado pelo período traba-lhado. Hoje na anestesia se tra-balha um período de 12 horas,não me foi atendido, o meu co-municado foi simplesmente ig-norado e na data de pagamentofoi colocado um valor muitoabaixo do que eu esperava rece-ber. Foi colocado um contratopara ser assinado, retificando oanterior, e falando que nesse euperderi todas as cláusulas queeu teria direito, e passava a tertodos os deveres. Eu me negueia assinar, porque deveria ser fei-to um contrato bom para asduas partes. Em princípio issofoi aceito, tempos depois me foicobrado à assinatura desse con-trato e eu falei que aquele con-trato eu não assinaria, pois nóstínhamos que fazer um novo.Por insistência da superinten-dência mais uma vez foi coloca-do no dia 27 de março se eu iaou não assinar aquele contrato,o mesmo sem nenhuma altera-ção, falei que não e então eu re-cebi uma carta de dispensa con-forme o contrato previamenteassinado com 90 dias de ante-

cedência. Eu não estou pleite-ando dinheiro da Santa Casa. Seeu produzir esse honorário mé-dico, ele pertence ao anestesis-ta, quanto ao honorário parti-cular, o paciente pagou pelo ser-viço médico, quem executou oserviço fui eu, em princípio esseserviço era recebido pela SantaCasa e poderia ser repassado pormim, isso não foi feito, foi mecolocado um valor muito me-nor e eu falei que passaria a re-ceber esses honorários direta-mente do paciente. Essa situa-ção foi negada, o caixa conti-nuou recebendo, os honoráriosmédicos pertenciam a mim,mas na prática eles recebiam.Pelo contrato e por uma ques-tão prática de qualquer pessoaesses honorários pertencem aomédico e isso nunca foi repas-sado. A questão do valor do plan-tão sempre foi me imposto umvalor muito menor, diziam queou eu trabalhava por aquele va-lor, ou eu não trabalhava e issotambém eu dizia que não ia acei-tar, mas quando eu falava quenão ia aceitar em instante algumeu fechei a porta para uma ne-gociação. Em outubro eu acei-tei receber menos, desde quefosse discutido no mês de janei-ro, mesmo que fosse provisori-amente, até a Santa Casa se re-estruturar, porque nessa mudan-ça de governo depende de ver-bas do município, segundo osuperintendente. Eu fiquei deconversar com ele sobre essesvalores e eles sempre insistiamque no contrato que me foi co-locado que eu liberava a SantaCasa de pagar os valores retroa-tivos e passava a receber o va-lores dali para a frente, um va-lor cheio, sem direito aos parti-culares, sem direito aos convê-nios e como sempre, a atitudeque me foi colocada, dizendoque tinha a minha carta de de-missão na gaveta, mas que que-ria que eu continuasse traba-lhando. Eu disse que não, por-que a Santa Casa não aceitava asminhas condições, e as condi-ções da Santa Casa eu não acei-tava. Se existia uma carta de de-missão na gaveta, então quefosse dada e o superintendenteme deu a carta. Essa situaçãovem sendo colocada para todosos médicos. Eu não vou poderafirmar qual é a situação de cadaespecialidade, mas a Santa Casadeixou de ter retaguarda na Car-diologia, a Santa Casa tem umcontrato provisório com a equi-pe cirúrgica até o dia 15 de ju-nho e se a Santa Casa não provi-denciar novos valores para re-munerar os médicos, para fazerplantonistas, para compor aequipe médica, também não ha-verá retaguarda de cirurgia. Aretaguarda de Raio-X é feitaquando o médico se disponibi-liza a colocar, porque não exis-te uma escala. Ele trabalha quan-do quer, já que a Santa Casa nãorepassa valores. A Endoscopiaparece que também está queren-do se desvincular, porque o va-lor repassado é muito baixo,então não é uma situação só daanestesia, é um problema geraldos médicos em si. Recebi a mi-nha carta de denúncia do con-trato e estou colocando nessaedição e provavelmente na ou-tra um comunicado da popula-ção de Itapeva que me recebeuem 25 anos de profissão. Eu fuirecebido pelos melhores paci-entes, a melhor equipe de funci-onários de hospital que eu tra-balhei atualmente é de Itapeva,em condições de trabalho eugosto muito de atender os paci-entes, por eles e pela equipe quetrabalha comigo, por isso queeu venho retardando a minha sa-ída da Santa Casa por conta pró-pria e acabei sendo simplesmen-

te recebido com uma carta derescisão contratual.

IN – Com a saída do senhor,existe outro profissional que tesubstituirá, ou os pacientes domunicípio correm o risco de fi-car sem esse serviço?

Dr. Rene – No momentovem um profissional para ficarno meu lugar, e que infelizmen-te não vai ter a qualidade de umprofissional como eu, que tra-balhei em hospitais universitá-rios na capital, Baixada Santis-ta e não vou poder disponibili-zar o meu serviço para o paci-ente de convênio público ou pri-vado, só para particular na San-ta Casa se alguém achar que pre-cisa dos meus serviços e pague-se diretamente a mim, porque arede pública não mais farei.

IN – Juridicamente qual foià atitude tomada pelo senhorperante a Santa Casa?

Dr. Rene – No momento euestou fazendo uma cobrançaextrajudicial. Eu nomeei procu-radores para negociar e tentarreceber esses valores, colocan-do claramente como está escri-to no contrato e o que deve serrepassado a mim através des-ses procuradores. Essas pesso-as até o dia de hoje ainda nãoreceberam resposta da SantaCasa, por esse instrumento ex-trajudicial foi informado que aSanta Casa poderia se pronunci-ar até o dia 10 de junho. Essedocumento foi protocolado naterça-feira passada, dia 4 de ju-nho, e não foi dada nenhuma res-posta. A provedoria que deve-ria ser a pessoa a receber essacarta não tenho certeza se rece-beu, e não sei se está a par dessasituação. Toda a conversação foifeita com a superintendência, omeu contrato sempre foi assi-nado pelo provedor, mas eununca tive acesso a pessoa dosenhor Augusto Rios Carneiro,não sei se ele é conivente comas atitudes tomadas pela supe-rintendência, se ele nunca foiinformado dessa situação, ouse isso foram atitudes tomadaspela superintendência em nomeda Santa Casa, haja vista que osuperintendente tem poderespara contratar, dispensar e di-rigir o hospital sem uma pré-via autorização ou consulta daprovedoria. Mas, imagino quea provedoria tem que fiscalizaras atitudes do superintenden-te.

IN – Itapeva é um municí-pio que trata a saúde de toda aregião por ser uma das cidadesmaiores e por ter um dos hospi-tais melhores. O senhor acredi-ta que a falta de profissionais éporque há escassez, ou pelos sa-lários baixos?

Dr. Renê – Há tempos me foisolicitado para ver se eu conse-guiria trazer outros profissio-nais, eu disse que conseguiria,mas para trazê-los da capitalpara o interior eu precisaria ofe-recer condições de trabalho euma remuneração melhor doque ele já ganhava. A remunera-ção que o Estado paga nunca foiaceita pela Santa Casa, eu nuncatrouxe um profissional para cáporque isso acabaria prejudican-do a minha imagem perante osoutros profissionais. Já é escas-

so o profissional no Estado, eela não vai querer andar 300 qui-lômetros para receber menos doque recebe na capital e isso pre-judicaria o meu conceito peran-te os outros colegas, de convi-dar um para vir trabalhar comi-go e receber menos do ele queganha do lado da casa dele.

IN – Pelo que o senhor colo-cou esse tipo de coisa acontecehá muito tempo na Saúde domunicípio em relação à SantaCasa? Por que o senhor resol-veu falar? O senhor não temeque isso cause represálias?

Dr. Renê – É uma vontadeque eu tenho, pois eu sei do meugabarito, da qualidade do meuserviço profissional, sei a mi-nha formação, de onde eu vim eposso voltar a hora que quiser.Toda vez que esse tipo de situa-ção, como foi colocada uma vezpor uma colega na minha fren-te, ou ela aceitaria trabalhar pe-los valores da Santa Casa ou elanão trabalharia na Santa Casa,ela imediatamente recuou, coi-sa que eu não preciso fazer. Eutenho contatos, conhecimen-tos, convites na capital pratica-mente sendo assumido para omês de julho ou para o mês deagosto. Eu não preciso me su-jeitar ao tipo de chantagem queé feito com os profissionaismédicos e não médicos que tra-balham na instituição, porque éuma prática constante feita comos profissionais, de trabalharpelos valores estipulados poreles ou eles não trabalham lá.Eu falei que iria trabalhar pelascondições que o Estado ofereceao médico, se a Santa Casa deItapeva não pode remunerarpelo que o Estado remunera,qualquer hospital público ouprivado remunera um aneste-sista, então a Santa Casa que fe-che as portas, porque ela nãopode ser comparada aos outroshospitais do Estado propria-mente dito.

IN – O senhor reafirma tudoo que acabou de dizer nessa en-trevista?

Dr. Renê – Autorizo a pu-blicação de tudo o que foi fa-lado, eu tenho toda a docu-mentação se porventura o ItaNews necessitar de documen-tação escrita de tudo o que foicolocado, da forma como fuitratado, da forma como fui ig-norado, e por incrível que pa-reça isso foi feito por escrito.Então não tem como dizer quenão sabia e que não foi bemisso que disse, pois está escri-to. Os contratos foram assina-dos, as cartas foram trocadas,e-mails foram trocados e nes-ses e-mails e nessas cartas,está tudo bem explícito e es-crito e isso me deu certa liber-dade, porque eu não necessitode Itapeva para sobreviver, medeu plena liberdade para desa-fiar essa estrutura prepotentede manter toda a submissão aquem presta serviço nessa ins-tituição.

NR: O superintendente da San-ta Casa, Aristeu de Almeida Ca-margo Filho preferiu não se ma-nifestar, pois segundo eles o casodo Dr. Renê é um problema inter-no, o qual já foi resolvido entreempresa e empregado.

UNIMED DE Itapeva COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDI-CO (FILIAL: HOSPITAL UNIMED DE ITAPEVA), torna públicoque requereu na CETESB a Licença Prévia para Atividade Hos-pitalar, sito à Rua Laudelina de Melo, nº 1046 – Vila CamargoII – Itapeva/SP

Cooperativa de Produção Agropecuária “Vó Aparecida” Ltda– COPAVA torna público que requereu na CETESB de forma con-comitante a Licença Prévia e a Licença de Instalação para Bene-ficiamento de Cereais. A COPAVA está localizada: Agrovila III,Bairro Engenheiro Maia , Itaberá - SP

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15 de junho de 2013 7

Sem facilidades, a equipe Su-zano/São Paulo derrotou aA.A. Itapeva/Rede Cons-

truir no primeiro jogo válidopelas quartas de final da LigaPaulista de Futsal.

A partida aconteceu na noi-te desta quarta-feira (12), noGinásio de Esportes AntônioQueiroz, quando a equipe da casarecebeu o São Paulo em noiteeletrizante. A equipe de Suzanovenceu pelo placar de 02 a 01. AA.A. Itapeva se prepara agorapara uma revanche, que aconte-ce no dia 22 na casa do adversá-rio. A equipe dependerá de umavitória simples para levar a de-cisão para a prorrogação e po-der avançar no campeonato.

Suzano foi composta porWagner, Gleison, Fernando,Thyago, Felipe, Matheus (01),Thiago, Thiago Guerra, Angelo,Thiago Lousano, Jefferson e Jo-hnny (01).

Itapeva entrou em quadracom Rodrigo, Pitangui, Alemão,Cabeça, Preto, Juninho, Gedson(01), Michel, Luiz Otávio, PC,Bruninho e Bicão.

Os outros duelos das quar-ta são: Corinthians x São JoséFutsal/Vale Sul Shopping/Uni-med, que empataram no pri-meiro confronto; Wizard/Pulodo Gato/Sanasa x A.A.B.B./MA-PFRE, que jogaram ontem;A.D.C. Intelli/Orlândia x S .CPalmeiras, que venceu o pri-meiro jogo por 04 a 01.

O campeonato teve início no

A.A. Itapeva perde para o São Paulo no primeirojogo, mas a esperança de classificação continua

dia 01 de março com 20 jogosaté às quartas de final. A A.A.Itapeva terminou a primeirafase na quinta colocação com 31pontos, apenas um atrás do SãoPaulo. Itapeva teve 9 vitórias, 4empates e 7 derrotas, até estejogo.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, o técnicoXepa de Itapeva fez um balançode como foi partida, confira:

IN – O que faltou para o timede Itapeva pelo menos empataro jogo?

Xepa – Nós criamos situa-ções de gols, os meninos forambem, mas jogamos com um ad-versário que já tem uma propos-ta, já tem um grupo definido háum ano e meio. Sabíamos que iaser difícil, o jogo foi apertadodo começo ao fim, tivemoschances de reverter o placar,

mas não foi possível, mas esta-mos no jogo, é um jogo de 90minutos. Agora nós temos queir até a cidade de Suzano, quan-do tiver o segundo jogo e fazerum placar que nos seja favorá-vel para nós provocarmos aprorrogação e tentar o resulta-do na prorrogação.

IN – Como será a preparaçãopara o segundo jogo?

Xepa – Nós estamos com umelenco muito curto. Vamos fa-zer um repouso para eles, ama-nhã é um trabalho de recupera-ção e vamos liberar para queeles descansem e a partir de se-gunda-feira nós vamos fazer otrabalho de preparação, já nes-ses dez dias, visando essa par-tida. Aí eu vou poder trabalharcom eles mais intensamente doque foi esses dois dias.

Entrevistamos também o

goleiro Pezão e o fisioterapeutaBruno da equipe Suzano:

IN – O que falar desse jogocontra Itapeva?

Pezão – Um jogo muito di-fícil com a torcida empurrandoe vocês incentivando. Foi mui-ta apuração, mas graças a Deusconseguimos fazer 2x0 e tomaro gol bem no finalzinho paranão ter muito problema, masnós conseguimos a vitória.

IN – Tiveram que trabalharbastante?

Pezão – Muito. Sempre quevenho aqui trabalho bastante,desde a última vez que eu con-segui ganhar a primeira partidada final. Aqui é muito difícil,mas com o apoio da torcida émais difícil ainda.

IN – Qual a expectativa dojogo em Suzano?

Pezão – Mais ainda, porquese formos analisar Itapeva estájogando bem em casa, e melhorainda fora se formos compararos resultados contra o Corinthi-

ans, contra nós, e ganhando detodo mundo fora. Nós não pode-mos relaxar e temos que jogardo mesmo jeito que jogamosaqui para conseguir a vitória.

IN - O que dizer nesse jogocontra Itapeva?

Bruno - É o retorno à casa, masagora como adversário. É sem-pre bom voltar na terrinha e fe-liz pelo resultado, a vida conti-nua, para nós ganharmos ânimopara os próximos jogos da Ligae ir bem às duas viagens que va-mos ter que vão ser longas.

IN - Como o time está lidan-do com esta sequência de jogos?

Bruno - É muito repouso, tra-tamento e pouco treino não dátempo de treinar, muito jogo emcima do outro, mas estamosindo bem, na medida do possí-vel estamos indo bem.

IN - Qual a expectativa agorapara o segundo jogo em Suzano?

Bruno - É manter o placarpelo menos com um empate lá,e classificar para a semi e ten-tar chegar à final e ser campeãodeste campeonato, porque ooutro vai ser um pouco maisdifícil.

Presidente do CREA-SP falaem quebra de Paradigmas noConselho

No último mês de Maio foirealizado em Sorocaba o Con-gresso Regional de Profissio-nais – CRP – do Sistema CON-FEA/CREA, na qual surpreendee apresenta o maior número depropostas. Foram mais de 150participantes que se reuniramno Campus da UNISO e ao finaldos trabalhos, apresentaram110 propostas para melhoriasdo sistema. O recorde anteriorpertencia ao CRP de RibeirãoPreto que havia contabilizado97 propostas. A ARESPI foi re-presentada por diversos profis-sionais.

O Grupo de Trabalho – GTCNP 2013, que está organizan-do os Congressos Regionais

Congresso Regional de Sorocaba reúnemais de 150 Profissionais do CREA-SP

como preparação ao CongressoEstadual de Profissionais reu-niu-se em Sorocaba - na sedelocal do CREA-SP - com os Coor-denadores dos Eixos Temáticos,e depois das explicações e ori-entações sobre o funcionamen-to do CRP, o Grupo de Trabalhopassou a se dedicar à sistemati-zação das propostas que foramapresentadas no CRP de Ribei-rão Preto.

Quebrando Paradigmas –Na abertura do CRP, falando aosmais de 150 profissionais reu-nidos no auditório da UNISO –Universidade de Sorocaba, oPresidente do CREA-SP, Eng.Francisco Kurimori afirmou queestá lutando para quebrar aomenos dois paradigmas: “O pri-meiro é aquele que irá transfor-mar o Conselho num prestador

de serviços aos profissionais. Osegundo envolve a fiscalização.Não vamos mais fiscalizar ape-nas o profissional, como se elefosse uma árvore no meio deuma grande floresta. Vamos cui-dar de toda a floresta para quenão aconteça mais o que acon-teceu com os arquitetos quedeixaram o Conselho por faltade atenção”.

Assim como os demais, oEncontro de Sorocaba é prepa-ratório para o Congresso Esta-dual e para o Congresso Nacio-nal de Profissionais cujo marcolegal é: “Competência Profissi-onal para o DesenvolvimentoNacional” e será realizado emsua primeira etapa na cidade deGramado, no mês de setembro,logo após a SOEA - Semana Ofi-cial de Engenharia e Agronomia.

Engº João Ravaglia, Engº José Orlando, Engº Marcos Pernambuco, Engº Marcos Rogério, Engº FranciscoKurimori (presidente do CREA-SP), Engº Ricardo Rezende, Engº Paulo Takayama e Engº Fábio Rezende

Em junho, a Lafarge vai en-volver os empregados em umagrande mobilização em prol dasegurança. Pelo sétimo ano con-secutivo, durante todo o mês asunidades de agregados, fábricasde cimento, usinas de concreto,escritórios e centros de distri-buição da empresa promoverãouma série de palestras, apresen-tações e gincanas, entre outrasatividades em torno do tema:“Em casa ou no trabalho, faça acoisa certa”. O objetivo da açãoé reforçar a cultura de Saúde eSegurança no ambiente de tra-balho e no lar e incentivar a iden-tificação e compartilhamentode boas práticas com colegas,familiares e amigos.

Neste ano, os empregadostambém terão a oportunidadede participar de um concurso decartazes em os melhores decada unidade serão impressosem banners com os nomes dosintegrantes da equipe, que se-rão expostos em sua unidade etambém serão divulgados paratodos nos canais de comunica-

Lafarge mobiliza unidades nomês da Saúde e Segurança

ção interna da empresa. As pro-duções ganhadoras também se-rão inscritas em um concursomundial do Grupo Lafarge. To-das as equipes também estãosendo convocadas a enviar re-gistros das atividades do Mêsda Saúde e Segurança para inte-grar um vídeo de encerramen-to, que será exibido em todasas unidades.

«Este é um momento impor-tante de reforço da nossa cultu-ra de Saúde & Segurança e umaoportunidade para aprender, re-fletir e compartilhar aprendiza-dos e boas práticas.Este anoqueremos dar um passo à fren-te fazendo com que a cultura deSaúde & Segurança não seja ape-nas parte da de nossa vida notrabalho, mas também de nos-sas famílias, em casa», diz Car-los Magno, chefe da unidade daLafarge em Itapeva (SP).

 O Mês da Saúde e Seguran-ça acontece anualmente em to-das as unidades do Grupo Lafar-ge, nos 64 países onde a empre-sa está presente. A Saúde e a Se-

gurança dos seus empregados econtratados é um valor para aempresa, que conta com umambicioso plano de ação e me-tas concretas a serem alcança-das por todas as unidades. NoBrasil, o evento mobilizarámais de 6 mil pessoas, entreempregados próprios e tercei-ros, fornecedores e prestadoresde serviço.

O Grupo Lafarge é conside-rado o mais seguro de seu se-tor e sua taxa de frequência deacidentes com perdas é de 0,41(por milhões de horas trabalha-das). Ainda há um longo cami-nho a ser percorrido para que aLafarge atinja a sua meta, queé simples mais ambiciosa:zero acidentes e doenças ocu-pacionais.

Para envolver as equipes, emItapeva (SP), a Lafarge convidaos familiares para uma visita àunidade. Outras atividades naprogramação incluem um simu-lado de resgate e acidente detrajeto, e uma palestra sobreAIDS.

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15 de junho de 20138

“Recebemos aqui o senhorEdson, que veio procurar a Câ-mara para que faça uma visitana Vila Dignidade, pois segun-do ele uma pessoa caiu hoje naVila às 3 horas da manhã sematendimento, porque não temquem cuide dos idosos. Ele teveque chamar os Bombeiros, foifeito o Boletim de Ocorrência,mas precisamos resolver essasituação. Eu entendo que a Pre-feitura vai ter que por uma pes-soa para cuidar desses idosos,porque não tem como os deixarresidindo naquele local sematendimento. Precisa averiguarse a Vila Dignidade não está setornando um cárcere privado,onde se coloca as pessoas e fa-zem um baita de um barulho,porque tem uma casinha na qualnão são nem proprietários, sóestão utilizando o espaço e derepente está acontecendo maislá dentro”.

“Com relação à Vila Digni-dade não tem ninguém quemtome conta durante o dia, só anoite que tem um vigia. Um se-nhor caiu de madrugada, o qual

Vila Dignidade: Em quecondições estão vivendo os idosos?

estava no Lar Vicentino antesde ir morar lá, e a secretária mefalou que esse senhor vai terque retornar ao Lar Vicentino,porque os velhinhos que se en-contram lá são aqueles que têmmais atividades”.

Estes dois pronunciamentosforam feitos pelos vereadoresÁurea Aparecida Rosa e JefersonModesto, respectivamente, nasessão ocorrida na segunda-fei-ra (10), os quais trouxeram àtona este problema.

Na terça-feira (11), nossaequipe de reportagem, junta-mente com os vereadores Dr.Pedro Correa e Preto do Bairrode Cima estiveram na Vila Dig-nidade para saber em que con-dições estão vivendo os idososque lá residem, confira:

IN – Como está sendo a visi-ta aqui na Vila Dignidade?

Pedro Corrêa – Pela primei-ra vez eu estou entrando na VilaDignidade eu e o colega Pretodo Bairro de Cima. Gostei da vi-sita foi importante conhecereste local ligado à AssistênciaSocial. Eu pude conhecer melhor

as acomodações e o tratamentodado aqui aos nossos idosos,que é muito importante.

IN – Houve alguma reclama-ção por parte dos idosos?

Pedro Corrêa – Pelo que nóspercebemos os idosos estão sa-tisfeitíssimos por estarem aqui,a maioria deles são pessoas quenão tinham outros lugares para

se acomodar. As acomodaçõessão muito boas com um acaba-mento bom e um tratamentobom. As questões giram em tor-no de alguns detalhes, como

manutenção e iluminação sãopoucos detalhes que com certe-za conversando com a Assistên-cia Social serão resolvidos ra-pidamente.

IN – Como foi o caso ocorri-do aqui recentemente?

Preto – Aqui teve um casoque foi denunciado na CâmaraMunicipal de Itapeva sobre umapessoa que passou mal e caiu enão tinha quem cuidasse dessapessoa no momento. Nós vie-mos hoje, eu e o vereador PedroCorrêa verificar a veracidade dofato e estamos aqui levantando,verificando e vendo o que dápara ser feito para melhorar aVila Dignidade, conversandocom as pessoas que moramaqui, porque não adianta con-versar com pessoas de fora. János pediram o que é necessário,como uma pessoa que cuide dosidosos à noite. Já conversamoscom a secretária e neste senti-do nós estamos verificando oque pode ser feito para essaspessoas que contribuíram coma sua vida e com seus serviçosem benefício da cidade.

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15 de junho de 20138

“Recebemos aqui o senhorEdson, que veio procurar a Câ-mara para que faça uma visitana Vila Dignidade, pois segun-do ele uma pessoa caiu hoje naVila às 3 horas da manhã sematendimento, porque não temquem cuide dos idosos. Ele teveque chamar os Bombeiros, foifeito o Boletim de Ocorrência,mas precisamos resolver essasituação. Eu entendo que a Pre-feitura vai ter que por uma pes-soa para cuidar desses idosos,porque não tem como os deixarresidindo naquele local sematendimento. Precisa averiguarse a Vila Dignidade não está setornando um cárcere privado,onde se coloca as pessoas e fa-zem um baita de um barulho,porque tem uma casinha na qualnão são nem proprietários, sóestão utilizando o espaço e derepente está acontecendo maislá dentro”.

“Com relação à Vila Digni-dade não tem ninguém quemtome conta durante o dia, só anoite que tem um vigia. Um se-nhor caiu de madrugada, o qual

Vila Dignidade: Em quecondições estão vivendo os idosos?

estava no Lar Vicentino antesde ir morar lá, e a secretária mefalou que esse senhor vai terque retornar ao Lar Vicentino,porque os velhinhos que se en-contram lá são aqueles que têmmais atividades”.

Estes dois pronunciamentosforam feitos pelos vereadoresÁurea Aparecida Rosa e JefersonModesto, respectivamente, nasessão ocorrida na segunda-fei-ra (10), os quais trouxeram àtona este problema.

Na terça-feira (11), nossaequipe de reportagem, junta-mente com os vereadores Dr.Pedro Correa e Preto do Bairrode Cima estiveram na Vila Dig-nidade para saber em que con-dições estão vivendo os idososque lá residem, confira:

IN – Como está sendo a visi-ta aqui na Vila Dignidade?

Pedro Corrêa – Pela primei-ra vez eu estou entrando na VilaDignidade eu e o colega Pretodo Bairro de Cima. Gostei da vi-sita foi importante conhecereste local ligado à AssistênciaSocial. Eu pude conhecer melhor

as acomodações e o tratamentodado aqui aos nossos idosos,que é muito importante.

IN – Houve alguma reclama-ção por parte dos idosos?

Pedro Corrêa – Pelo que nóspercebemos os idosos estão sa-tisfeitíssimos por estarem aqui,a maioria deles são pessoas quenão tinham outros lugares para

se acomodar. As acomodaçõessão muito boas com um acaba-mento bom e um tratamentobom. As questões giram em tor-no de alguns detalhes, como

manutenção e iluminação sãopoucos detalhes que com certe-za conversando com a Assistên-cia Social serão resolvidos ra-pidamente.

IN – Como foi o caso ocorri-do aqui recentemente?

Preto – Aqui teve um casoque foi denunciado na CâmaraMunicipal de Itapeva sobre umapessoa que passou mal e caiu enão tinha quem cuidasse dessapessoa no momento. Nós vie-mos hoje, eu e o vereador PedroCorrêa verificar a veracidade dofato e estamos aqui levantando,verificando e vendo o que dápara ser feito para melhorar aVila Dignidade, conversandocom as pessoas que moramaqui, porque não adianta con-versar com pessoas de fora. János pediram o que é necessário,como uma pessoa que cuide dosidosos à noite. Já conversamoscom a secretária e neste senti-do nós estamos verificando oque pode ser feito para essaspessoas que contribuíram coma sua vida e com seus serviçosem benefício da cidade.

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15 de junho de 201310

Os escritores Lázaro Piun-ti e Alcides Grandisoliestiveram na Comunida-

de Terapêutica Mãe da Vida noúltimo domingo (09), onde apre-sentaram o livro “Na Paz da Tar-de”, o qual escreveram juntos,cuja renda será revertida em prolda instituição.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, os autoresLázaro e Alcides, bem como opresidente da instituição, Bene-dito Gimenez falaram sobre aimportância de um gesto comoeste, confira:

IN – Qual é o objetivo destavisita à Comunidade?

Lázaro – Este livro é minhadécima obra, mas foi a primeiracompartilhada junto com o Al-cides e a exemplo de todas asoutras obras que eu escrevodesde 1975, sempre a intençãoé de doar a venda do livro a umainstituição séria como é a Mãeda Vida. Uma instituição séria,que eu tenho o maior respeito econheço há 10 anos, é essa a ra-zão de estarmos aqui doandoesta receita inteiramente para aMãe da Vida.

Escritores doam venda delivros à Comunidade Mãe da Vida

IN – De que tema trata estelivro?

Lázaro – A primeira parte éantroposófica, é o estudo huma-no e a cura pelas plantas, e essaparte da antroposofia é do meuamigo Alcides, que na verdadeé um sábio. Eu estou longe deleem termos de sapiência e conhe-cimento sobre antroposofia. Aoutra parte do livro da metadeem diante eu procurei reunircrônicas, algumas mais suavespara contrabalancear com a se-riedade da antroposofia.

IN – Qual é o motivo da doa-ção para a Mãe da Vida?

Alcides – O principal moti-vo não é só a difusão do conteú-do do livro, como também a co-laboração à Casa Mãe da Vida,que está colocando em cura asociedade, e o objetivo do livroé exatamente esse, de curar arelação humana e não deixar irpara o esgoto como está indo.O negócio é tomar outra dire-ção, e nesse sentido a palavra, overbo como significado de pa-lavra é o único meio de fazerisso chegar a outras pessoas, ouseja, pelo livro.

IN – Para o senhor qual aimportância de uma Casa de Re-cuperação como esta?

Alcides – É fundamental,porque como pode viver umasaúde se não existe motivaçãoda vida, que é jogada no bueiroda maneira como o comporta-mento social obriga muitos jo-vens a tomar esse caminho, nãoporque ele quer, pois ele tomaesse caminho porque não sabeque existe outro.

IN – Qual a importância des-se evento aqui hoje?

Gimenez – Hoje é um dia

muito importante para a Co-munidade, todas as ajudas quevem em benefício são impor-tantes, porque nós vivemosrealmente dar essa ajuda. O li-vro de hoje, que foi uma tira-gem de 1600 exemplares, serávendido a R$ 15 para as pesso-

as que estão aqui, e será total-mente doado o valor em bene-fício da Comunidade. Esse di-nheiro será usado para a com-pra de comida e aparelhos do-mésticos, pois é um dinheiroque realmente nós precisamos,e eles vieram aqui hoje, o Láza-

ro que é meu primo e o seu Al-cides, que graciosamente paga-ram todas as despesas e doa-ram esses rendimentos para aMãe da Vida. Nós queremosagradecer do fundo do nossocoração e do fundo da nossaalma pelo trabalho deles.

Profissionais do ensino re-clamaram que estaria fal-tando merenda em algu-

mas unidades de ensino de nos-sa cidade, sendo uma delas aEscola José Vasques Ferrari.Nossa equipe de reportagem emcontato com a Secretaria da Edu-cação investigou esta informa-ção, a qual segundo a responsá-vel pelo departamento de supri-mentos e merenda escolar, EloisaValério Moreira, não procede.

Segundo ela, não falta me-renda em nenhuma unidade deensino, inclusive convida osprofessores e denunciantes aparticiparem do Conselho deAlimentação Escolar e a co-nhecer o esquema que é reali-zado pelo setor competente,como nos contou em entrevis-ta, confira:

IN – Qual a situação da me-renda escolar hoje em Itapeva?

Eloisa – Eu sou responsávelpela distribuição e pelo plane-jamento, junto com a equipe denutricionistas e agora temostambém técnicas que nos aju-dam. A situação da merenda es-colar está estável, esta falta nãoprocede. Nós temos alguns ca-sos pontuais, porque nós traba-lhamos com licitações e isso àsvezes demora um tempo, poisnós pegamos muitos fornece-dores de fora.

IN – Correu nas redes soci-ais esta semana que havia umproblema de falta de merenda.Isso procede?

Eloisa – Esta semana nós ti-vemos um problema pontualcom a distribuição do feijão,porque o fornecedor é de Baurue ele não entregou no tempohábil, mas nós entramos emcontato com outro fornecedorpara suprir a necessidade de

“Não trabalhamos com estoque, nós trabalhamosno limite”, diz responsável pela merenda

imediato. Esse foi o único pro-blema pontual, e não foi em to-das as escolas do município.

IN – Quando falta algum pro-duto qual o procedimento utili-zado?

Eloisa – Geralmente quandofalta algum produto, ou algumproduto está com estoque bai-xo nas escolas, o diretor entraem contato com nosso departa-mento e nós remanejamos deoutra escola para suprir a neces-sidade daquele momento até asentregas serem concretizadas.Essa reclamação não procede,porque nós estamos com umaboa distribuição, estamos aten-dendo todas as unidades.

IN – Vocês servem quantasrefeições por dia? Escolas Esta-duais também são de responsa-bilidade do município?

Eloisa – Nós servimos hojeem dia cerca de 2.000 refeiçõesao dia, atendemos também oEstado, porque foi assinado re-

centemente um convênio paraatendermos a rede Estadual,pois há duas escolas do Estadoque têm educação integral. Hojeem dia nós servimos café damanhã, guarnição, almoço e ocafé da tarde para as escolas deperíodo integral. As EMEIs tam-bém servem no mesmo padrão,e as escolas que ainda não têmperíodo integral nós servimoso café da manhã e o almoço, e atarde é a merenda da tarde, mastambém já estão se adaptandoaos novos horários que é serviro almoço no horário do almoço.

IN – Desde que normalizouo sistema a Prefeitura tem dei-xado de atender ás necessida-des das escolas?

Eloisa – Quero ressaltar queem momento algum a Prefeitu-ra deixou faltar merenda. Nósnão deixamos de comprar, por-que não está faltando recurso,não está faltando processo lici-tatório, não está faltando apoio

da Prefeitura nessa questão.Esta é apenas uma questão delogística, que às vezes aconte-ce, porque dependemos dos for-necedores de fora e eles têm oprazo para fazer a entrega e àsvezes eles não cumprem. Aténós comprarmos de outro for-necedor acaba ficando dois outrês dias com a falta do produtoe nós não temos estoque, por-que não trabalhamos com esto-que, nós trabalhamos no limi-te. O estoque é só para o consu-mo do mês, então se o fornece-dor não atender a demanda nos-sa no prazo que estipulamos,realmente às vezes acontece,mas a questão de faltar a me-

renda na rede não procede. Nóstemos o Conselho de Alimenta-ção Escolar, que faz essa super-visão e eu convido a Escola JoséVasques para participar das reu-niões, porque nós queremosagregar valores, nós gostaría-mos que eles ajudassem e nãodenegrissem nossa imagem.Estamos à disposição inclusivepara a diretora vir aqui para es-clarecermos a ela como é feito anossa logística, porque às ve-zes quem está de fora não tem anoção dos problemas que nósenfrentamos aqui dentro.

IN – Por que foi necessáriofazer essa compra extra na Es-cola José Vaques? Por que uma

escola do Estado é responsabi-lidade do município?

Eloisa – Porque tem um ter-mo de convênio, e isso é facul-tativo para o município e para aPrefeitura atender essa meren-da e a alimentação escolar nasunidades estaduais. Esse ano foiassinado o convênio e na verda-de nós sempre atendemos e re-cebemos recursos do GovernoFederal e Estadual para esseatendimento. Esse dinheiro nãovai direto para a escola fazer agestão, ele vem para o municí-pio, e nós fazemos a gestão emandamos a alimentação deacordo com as necessidades daescola.

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Na sessão da última se-gunda-feira (10), os ve-readores aprovaram

duas CEIs – Comissão Especialde Inquérito contra o prefeitoNiltinho do Nicanor, sendo umaem relação à Saúde e outra aoDepartamento de Compras. Ementrevista à nossa equipe de re-portagem o prefeito falou sobrea iniciativa dos vereadores,confira:

IN – Quase seis meses demandato surge uma CEI, qual omotivo dessa CEI?

Prefeito – O motivo é queforam levantados dois proces-sos irregulares no setor de com-pras, que foi deixado pelo res-ponsável, que estava atuando enão se encontra mais no cargo,nós identificamos o erro e játomamos as providências e oafastamos do cargo para quevenha a ser levantado e apura-do os fatos aqui.

IN – O senhor é contra ou afavor de uma CEI ser instauradaaqui nesse município?

Prefeito – O mandato doNiltinho não tem nada para es-conder, se alguém fez algo ir-regular não foi de minha auto-ria. O que cobro dos funcioná-rios é seriedade e honestida-de, faço o que a lei permite e oque a lei almeja, para que nãovenhamos a ter problemas naadministração.

IN – A comissão instauradaterá algum problema de acessode documentos públicos?

Prefeito – De maneira algu-ma, a Prefeitura está de portasabertas, o que for pedido nósvamos fornecer para apurar aresponsabilidade e cobrar quemfoi o autor dos processos irre-

“O mandato do Miltinho não tem nada para esconder, se alguém fez algoirregular não foi de minha autoria”, diz prefeito sobre a abertura de CEIs

gulares que se encontrarem aí.IN – Neste tempo em que o

senhor está aqui muito “incên-dio a ser apagado”?

Prefeito – Sim, muito incên-dio, que vem de uma herançadeixada pela administração pas-sada, que tem acumulado mui-to serviço. Temos que trabalharnessa gestão e apagar incêndi-os da gestão anterior, que se nósnão resolvermos a administra-ção atual não consegue andar,por isso estamos passando porgrandes dificuldades aqui.

IN – Quais os benefícios ime-

diatos que a população poderásentir com essa remodelação deequipe que o senhor está travan-do hoje no município?

Prefeito – O benefício é ocompromisso de estar traba-lhando com esse povo, tendouma equipe afinada, uma equi-pe que tenha boas ideias, que te-nha compromisso com NovaCampina. Nós queremos que aPrefeitura de Nova Campina ve-nha demonstrar um grande tra-balho, para que a população ve-nha a ganhar com isso.

IN – A transparência de-

monstrada pelo prefeito ao tor-nar público o portal que é obri-gatório em todas as Prefeiturasdeu origem à CEI, o senhor atin-giu seu objetivo?

Prefeito – Com certeza, oportal transparência veio nosauxiliar a detectar os proble-mas, que já aconteceram no co-meço deste ano. Nós estamosfalando em problemas, mas nãoestamos identificando, não tí-nhamos a noção do que estavaacontecendo aqui, e através doportal transparência nós toma-mos conhecimento, e isso é uma

ferramenta muito importantepara o governo que é sério, o go-verno que quer mostrar trans-parência.

IN – O pessoal já descobriualguns problemas relacionadosàs licitações, mas o senhor estátomando providências, e restosa pagar aparecem nesse portaltambém?

Prefeito – Sim aparece, quemacessa vai ver embaixo do siterestos a pagar, e dá para ver queconstam muitas irregularida-des e processos licitatórios quenão eram possíveis de ter co-

nhecimento devido a acesso adocumentos, porque não tinhao portal transparência, mas hojedá para olhar e conferir os pro-cessos da antiga administraçãodaqui do município.

IN – O senhor acredita queos vereadores também instau-rarão uma CEI baseada nessesfatos?

Prefeito – Nós esperamosque sim. Nós vamos expor paraeles a administração que passoupor aqui, e mostrar para eles osprocessos que também estãoirregulares. Nós vamos apre-sentar para eles e esperamosque venham olhar e cobrar a res-ponsabilidade da antiga admi-nistração, que também deixoumuitos problemas para nós.

IN – Qual a mensagem que osenhor gostaria de deixar paraa população dessa cidade quenós sabemos que o senhor quertanto bem?

Prefeito – O que eu tenhoa dizer para a população deNova Campina é que nós es-tamos empenhados em fazero que é correto, o que vemdefender e beneficiar o inte-resse da população. Não esta-mos a qui para a cob ert arnada, estamos aqui com o por-tal transparência demons-trando todos os processos decompras, de aquisição da Pre-feitura e as despesas que es-tão sendo feitas, vai ser co-brada a responsabilidade dosdiretores sejam eles quem for.Nós e sta mos aq ui com ocompromisso sério de gover-nar Nova Campina para quevenha a ter seus objetivos al-cançados de um grande pro-gresso de nossa cidade.

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Sexta-feira,15 de junho de 2013

Editor Chefe: Kiko CarliAno XI - Edição 738

Não pode ser vendido separadamente

Vandalismo: atos causam danos ao patrimônioVândalos atacam durante a noite e depois de lixeiras, orelhões e bancos agora é a vez dos vasos

A preocupação da comunidade empreservar o patrimônio é necessária,pois é o investimento do contribuintenos tributos que retorna em obras e re-alizações. Mas infelizmente, há quemnão entenda isso. No final de semana,um vaso localizado no Calçadão Dr. Pi-nheiro foi destruído por vândalos quetrafegavam Centro.

Os comerciantes e cidadãos de bemlamentam a ação destes vândalos quedestruíram um patrimônio que ajuda aembelezar nossa cidade. Esta ação devandalismo mostra a lamentável faltade educação dessas pessoas, que emnada colaboram para o progresso da co-munidade.

Atos como este devem ser denunci-ados às autoridades. É triste ver o in-vestimento que retorna à população, serdestruído desta forma por elementosque nada colaboram para o bem estarda comunidade itapevense. Se as tãoprometidas câmeras de segurança esti-vessem instaladas no Centro, talvezcoibissem este tipo de crime ao patri-mônio, ou pelo menos poderiam seridentificados os autores deste delito.

Para denunciar qualquer vandalis-mo, ligue para o 190 da Polícia Militarou o 199 da Guarda Municipal. É preci-so terminar com este absurdo, porquegente deste tipo poderia estar fazendocoisas mais úteis do que destruir o pa-trimônio público, não é?

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Na sexta-feira (07), acon-teceu no Plenário da Câ-mara Municipal a soleni-

dade de posse do novo delega-do Seccional, Dr. Claudio Luiz deMedeiros, que ocupou a vagadeixada pelo então delegadoSeccional Dr. José Carlos Berto-lucci.

Policial civil há 37 anos, odelegado começou sua carreirano município de Itapeva e foiapresentado como novo Seccio-nal da região no início de abril.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, o delegado Dr.Claudio e o prefeito RobertoComeron falaram sobre esta ce-rimônia, confira:

IN – Como é para o senhortomar posse como delegadoSeccional oficialmente?

Delegado Seccional toma posse oficialmenteDr. Cláudio – É prazeroso

quando chegamos num lugartão acolhedor como é Itapeva.Eu voltei para cá com muito ca-rinho. Agradeço a todos a aco-lhida e me sinto muito honra-do, coloco-me à disposição detodos os senhores. A DelegaciaSecional está aberta, a PolíciaCivil é nossa, somos um só gru-po, uma só formação, para quetenhamos sempre o melhor paraa comunidade de Itapeva.

IN – Como estão sendo rea-lizados os trabalhos?

Dr. Cláudio – Os trabalhossão espinhosos, a nossa maiordificuldade é o material huma-no, mas nós temos que apren-der a trabalhar com o que nóstemos. Os nossos funcionáriossão exemplares, são capacita-

dos, inteligentes e nós estamosmuito satisfeitos com os poli-ciais da região.

IN – O Dr. Cláudio está to-mando posse oficialmente. Oque o senhor nos diz sobre isso?

Prefeito – Para todos nós deItapeva é uma alegria muitogrande. O Dr. Cláudio já traba-lhou em Itapeva, é familiariza-do aqui com nossa cidade e re-gião. Já foi investigador de 1977a 1987, depois ele passou noconcurso e hoje é delegado. Eletrabalhou aqui como investiga-dor, então ele tem conhecimen-to da região. Ele é uma pessoamuito humilde, muito simples,uma pessoa muito bondosa, quesó vem acrescentar essa parce-ria que nós temos com a PolíciaCivil.

A Secretaria Municipal deDefesa Social, em parceriascom as demais secretariasmunicipais e o Conselho Mu-nicipal de Políticas sobre Dro-gas/COMAD, realizará a 3ª Se-mana Municipal de Prevençãodo Uso de Drogas, de 24 a 28de junho de 2013, com o obje-tivo de mobili-zar, conscienti-zar e alertar asociedade quan-to aos prejuízoscausados pelouso e abuso dedrogas.

A aberturadas atividadesserá dia 24 de ju-nho, às 09h naPraça Zico Cam-polim (Praça deEventos), comdiversas apre-sentações cultu-rais e esportivas,organizada pela Secretaria Mu-nicipal de Cultura e Turismo e aSecretaria Municipal de Juven-tude, Esportes e Lazer.

Dia 25 de junho (terça-fei-ra), haverá o Seminário: “Pre-venção às Drogas e Família”,tendo como palestrante o Dr.Reinaldo Correa, Conselheiro doConselho Estadual de Políticassobre Drogas (CONED) e dele-

3ª Semana Municipal dePrevenção do Uso de Drogas

gado da DENARC/SP, no dia 25de junho, às 14h, no plenário daCâmara Municipal de Itapeva. As inscrições estarão disponí-veis de 20 de maio a 10 de junho,e os interessados deverão enca-minhar os dados (nome, email einstituição) no email: vivofeli-z s e m

[email protected] 26 de junho (quarta-fei-

ra), Dia Internacional de Com-bate as Drogas, haverá Cursosobre Prevenção do Uso de Dro-gas e Intervenção Breve para osAgentes Comunitários de Saú-de, o no auditório da CâmaraMunicipal, das 07h30 às 13h,organizado pela Secretaria Mu-nicipal de Defesa Social e Secre-

taria Municipal de Saúde (SAE eAmbulatório de Saúde Mental).

Dia 27 de junho (quinta-fei-ra), haverá um fórum Jovem, noAuditório Haru Izumi (Dom Sil-vio), a partir das 14h, organiza-do pela Secretaria de Defesa So-cial, Secretaria de Ação Social(CREAS/Casa do Adolescente) e

Secretaria Munici-pal da Educação.

Ainda dia 27de junho, a partirdas 09h, haveráum stand no Cal-çadão da VISA doEstado de SãoPaulo, com dis-tribuição de ma-terial e educaçãosobre cigarro eálcool.

Dia 28 de ju-nho (sexta-fei-ra), haverá o en-cerramento, apartir das 13h, na

Casa do Adolescente (Rua Oli-via Marques nº 669), com a co-memoração da festa de 05 anosde aniversário da casa, com ati-vidades artísticas e gincanas.

Nas escolas municipais, en-sino fundamental nas séries fi-nais, serão desenvolvidas peloseducadores, principalmentenessa semana, atividades sobrea prevenção do uso de drogas.

No dia 25, por volta das19h, a Polícia Militar eo Corpo de Bombeiros

compareceram à Rua Matão naVila Aparecida para atender ví-tima de lesão corporal. Segun-do a Polícia, ao chegarem no lo-cal, encontraram Geraldo Evan-gelista de Almeida, 42 anos como corpo queimado, o qual porser cadeirante estava sendoempurrado por uma pessoa.

A vítima foi socorrida peloCorpo de Bombeiros, que ficouinternada na UTI em estadograve, já que teve 70% do cor-po com queimaduras de tercei-ro grau.

De acordo com a PM, emcontato com a vítima, que ape-sar de queimada estava cons-ciente, um indivíduo conheci-do como Preto de 39 anos teriasido o autor do delito, alegan-do ter se vingado devido à dívi-da de drogas.

A Polícia realizou diligênci-as em busca do autor dos fatos,logrando êxito em encontrá-lo,o qual ao ser indagado negouque tivesse ateado fogo contrao cadeirante, sendo em seguidaconduzido ao Plantão Policialpara que as providências fossemtomadas pela autoridade com-petente.

Pelo local havia testemu-nhas, porém nenhuma delasconfirmou a autoria do atenta-do. Diante da negativa do autore a falta de relatos que confir-massem o ocorrido, o delegadode plantão, Dr. Carlos de Mora-es Silva registrou a ocorrênciae liberou o acusado para respon-der o inquérito policial em li-berdade.

Após ficar por mais de umasemana aguardando vaga emum hospital especializado emqueimaduras, Geraldo foi trans-ferido para o Centro de Trata-mento de Queimaduras de Ta-tuapé em São Paulo, porém nãoresistiu aos ferimentos e aca-bou falecendo no início destasemana.

Devido ao óbito da vítima,nossa equipe de reportagemprocurou o delegado Dr. Carlosde Moraes Silva, que estavacomo plantonista na ocasiãopara saber porque o possívelautor da “tentativa de homicí-dio” não ficou preso, confira:

Morre cadeirante que teve ocorpo queimado na Vila Aparecida

IN - Houve um caso de umapessoa que ateou fogo em outrana Vila Aparecida em Itapeva noúltimo dia 25 de maio, cuja ocor-rência foi para o Plantão Polici-al, em que o senhor estava. Porque suspeito apreendido pelaPM não ficou preso? Qual foi oprocedimento utilizado pelo de-legado? O caso foi encaminha-do para investigação? A vítimamorreu esta semana. O que podeacontecer a partir disso? Nin-guém quis testemunhar, entre-tanto não teria como solicitar aprisão preventiva do acusadoaté o final da investigação? Osenhor acredita que este casopossa ficar impune? O que o se-nhor diria aos familiares e pes-soas que ficam no aguardo deuma resposta?

Dr. Carlos - Em atenção aosolicitado, relato a Vossa Senho-ria que na noite do dia 25/05estava de serviço junto ao Plan-tão Permanente de Itapeva,quando a Polícia Militar apre-sentou um “suspeito”, conhe-cido pelo vulgo de “Preto”, cujaa qualificação foi inserida noBoletim de Ocorrência. Segun-do os policiais que apresenta-ram a ocorrência foram solici-tados a comparecer ao cruza-mento entre as Ruas Matão eLaudelina de Melo, Vila Apare-cida, onde se depararam com avítima que tinha o corpo parci-almente queimado, sendo elasocorrida por uma guarnição doCorpo de Bombeiros. Segundoo policial militar responsável

pelo atendimento, durante osocorro à vítima, ela teria con-seguido, com bastante dificul-dade, dizer que o autor do cri-me seria conhecido pela alcu-nha de “Preto”. No local, se-gundo os policiais militares,aproximadamente 50 pessoasparticipavam de um churrascoem via pública e dentre estas,os policiais militares, acreditoque devido conhecerem V. A. Ae terem conhecimento que omesmo também era conhecidopela alcunha de “Preto” o con-duziram ao plantão como umeventual suspeito do crime. Emrazão da negativa de autoria dosuspeito conduzido e, não ha-vendo nenhuma testemunha di-reta (que estava presente e as-sistido o crime) ou indireta(que ouviu falar que a autoriafoi praticada por ...) que pudes-se indicar o suspeito, comoautor ou mesmo participe nocrime, foi deliberado pela lavra-tura do Boletim de Ocorrência,para que posteriormente, fos-se instaurado o competenteInquérito Policial e o crime e aautoria, melhor investigados.Como somente atendi a ocor-rência junto ao Plantão, nãotive conhecimento do resulta-do das demais diligências de-terminadas em Inquérito Poli-cial, do resultado das investi-gações, ou de sua conclusão. So-mente nesta ocasião é que tiveconhecimento do falecimentoda vítima, e apresento minhascondolências à família.

Na última sexta-feira (07),os agentes do DepartamentoMunicipal de Trânsito (Demu-

Autoridades fiscalizammototaxistas e motofretistas

tran), em parceria com a PolíciaMilitar e Secretaria da DefesaSocial, intensificaram a fiscali-

zação junto aos mototaxistas emotofretistas de Itapeva.

Os profissionais estiveramno Centro e realizaram blitzesnas principais ruas e avenidasda cidade. O intuito é encontrarmototaxistas que ainda não re-gularizaram a situação junto aoDemutran e não atendem à novadeterminação do Conselho Na-cional de Trânsito (Contran).Essa resolução determina que,para exercer a profissão, o mo-totaxista e o motofretista te-nham feito um curso específicode 30 horas/aula. “Sem essa re-gularização, o profissional per-de o direito de transportar pas-sageiros ou carga”, disse o re-presentante do Demutran.

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O trânsito no município deItapeva parece não teruma solução. O tráfego

no Centro em horários de pico enas sextas e sábados foge docontrole, bem como é impossí-vel encontrar uma vaga para es-tacionar. Nos bairros o proble-ma é o tráfego de caminhões, quealém de tudo estacionam emlocais proibidos. Nos finais detarde um grande caos se instalano Jardim Maringá entre as ruasAlexandrino de Moraes e Higi-no Marques, bem como na Pra-ça 20 de Setembro e AvenidaPaulina de Moraes. Em entrevis-ta à nossa equipe de reportagem,o diretor do Demutran de Itape-va, Luciano Barbarotti falou so-bre este problema, confira:

IN – Qual a avaliação em re-lação ao tráfego de veículos noCentro da cidade?

Luciano – Hoje o aumentoda média nacional está em tor-no de 7%, e no nosso último le-vantamento em Itapeva houveuma média de 8,74%, que estáacima da média nacional. Itape-va conta hoje com uma frota de48.805 veículos, somando 1,8veículo por habitante. Se pegar-mos toda a população da cidadee colocarmos dentro de carrosninguém fica a pé. A cidade deCuritiba está com um índice de1,4, São Paulo 1,6 e Sorocaba 1,8e se for comparar por propor-ção e por número de habitantese veículos nós estamos igual aSorocaba. Porém, Itapeva temum índice maior de tráfego deveículos. Se pegarmos o núme-ro de multas que eu tenho hoje,calculando que 30% dos veícu-los autuados em Itapeva têmplacas de fora por ser de poloregional, se tirarmos os veícu-los com placa de Itapeva queestão parados, ou de outro mu-nicípio e tirar pela média, tenhouma frota acima de 15% dos48.805. Cerca de 53 mil veícu-los circulam hoje na cidade.

IN – Então o problema real-mente existe?

Luciano – Sim, ele existe eestá se agravando cada vez maispela facilidade. Nós não vemostanto investimento no trans-porte urbano. A empresa Jundiánão faz nem um ano que estáfuncionando e já reduziu o nú-mero de linhas e o trajeto dela.O Terminal reduziu o número depassagens e agora estão legali-zando os mototáxis.

IN – Qual seria a solução paramelhorar o trân sito no Centroda cidade?

Luciano – A solução imedia-ta para o trânsito do Centro dacidade seria acertar a zona azul.O primeiro passo é acabar coma tolerância de 10 minutos, poisisto só prejudica a fiscalizaçãoe sempre tem alguém para ten-tar burlar a lei, que fica o diainteiro. Temos que fazer valer arotatividade, fazer o veículo fi-car ali até duas horas no máxi-mo e sair, abrindo vagas para

“Antes de contratar um engenheiro de tráfego, tem que ter dinheiropara realizar o que ele mandar fazer”, diz diretor do Demutran

outras pessoas, com isso vaiacabar aquelas pessoas, que en-costam o carro às 8h e sai às18h. Se a pessoa vai trabalharno Centro, sabe que não vaiachar vaga para o dia todo, as-sim ou ela vai tentar ir de cole-tivo ou vai colocar o carro emestacionamento particular.

IN – E o que precisa para issoser feito?

Luciano – Esse projeto de leijá está pronto, já foi feita umaalteração em parceria com oConselho Municipal de Trânsi-to, Prefeitura e Associação Co-mercial, para fazer todas es-sas áreas e trabalhar em cimada rotatividade, acabando coma tolerância, vendo a possibili-dade da cobrança eletrônica.Quanto ao prazo, a nossa partejá está pronta, a lei está certa efoi encaminhada para a Prefei-tura para a parte jurídica e pos-teriormente ser enviada para aCâmara. Para não conseguir bur-lar o sistema eletrônico, a pes-soa fica por duas horas e quan-do tentar renovar não vai maisconseguir, esse seria o primei-ro passo, dar mais incentivopara que os comércios deixemvagas para os estacionamentos,e a longo prazo é a descentrali-zação. Não acredito que rodíziodê certo, se for fazer final de pla-ca 1 e 2, somente 15% dos veí-culos vão ser tirado das ruas eisso não vai resolver o proble-ma, e se for fazer par e ímparisso também não resolverá, por-que tem os veículos que sãoisentos de fazer rodízios. O co-mércio local é prejudicado, de-vido aos veículos de outras ci-dades que circulam aqui. Algu-mas pessoas questionam paracontratarmos um engenheiro detráfego, mas contratar um en-genheiro em Itapeva não temnecessidade, ele vai calcular ovolume de veículo que estádentro de Itapeva e vai dizer otamanho de rodovia que preci-sa e isso eu já sei, o que falta édinheiro para fazer investimen-to e desapropriação. Se pegaruma rua de cinco metros hoje

em Itapeva e deixar do tamanhopadrão tem que derrubar váriosprédios. Se for dar continuida-de à Avenida Mario Covas, atrásda Itatubos, tem que tirar os ca-minhões do Jardim Maringá.Antes de contratar um enge-nheiro de tráfego, tem que terdinheiro para realizar o que elemandar fazer.

IN - O que você tem a dizerem relação às caçambas esta-cionadas na área central da ci-dade?

Luciano – As caçambas aju-dam, porque é um lugar ondepode armazenar sujeira, mas oque está faltando é cobrar mais,porque o valor é de R$ 40 porsemana e no meu ponto de vis-ta deve ser maior, porque issoforçaria quem está construindoa colocar essa caçamba na obradele. A caçamba é legal para aparte do meio ambiente, a ques-tão é que se a caçamba não esti-ver de acordo, não importa o lu-gar que estiver, vai pagar so-mente a zona azul. Em outrosmunicípios que eu já estudei, in-dependente do local onde a ca-çamba está, ela paga para ficarna rua.

IN – Quanto às vagas espe-ciais, para idosos e deficientesfísicos, porque a fiscalização nãoé tão eficaz?

Luciano – Acho que devidoao número de agentes de trân-sitos que temos em Itapeva, quesão apenas sete, mas a parteoperacional dos agentes de trân-sito está sendo passada para aGuarda Municipal, para ver umamaneira de ampliar esta fiscali-zação. O que falta é o fator hu-mano, o respeito e ficar emcima, muita gente que ocupa avaga do idoso não sabe a realnecessidade dela.

IN – Os radares e redutoresde velocidade vêm atendendo oprincipal fator que é diminuiracidente?

Luciano – Sim. Na norte e sul,onde nós tivemos duas vítimasfatais e tivemos três acidentesgraves de capotamento, ali éuma Avenida onde pessoas tiram

racha nos finais de semana. Nadescida da Avenida Vaticanotambém reduziu o número deacidentes naquele local. Na en-trada da cidade para quem vemde Ribeirão Branco também re-duziu o número de acidentes comas barreiras colocadas no local.

IN – Quanto às lombadas ele-trônicas, elas multam?

Luciano - O custo do radarde aluguel é muito caro, nãoexiste radar que arrecada di-nheiro, isso é conversa, só seesconder o radar, as barreiraseletrônicas não arrecadam di-nheiro, tem que contratar poralgum tempo, deixar funcionan-do e fiscalizar, depois devolve-mos e pagamos pelo tempo quese utilizou. Não dá para ir pelaconversa dos outros quando dizque pode ir, porque não estámultando que a hora que esti-ver não adianta chorar, está si-nalizado, ela está lá e cabe a to-dos respeitarem a sinalizaçãode trânsito. Próximos ao PostoPinheirinho tiveram tambémtrês vítimas fatais, mas depoisda colocação das barreiras osnúmeros de acidentes zeraram.

IN – Algumas ruas têm du-plo estacionamento e aindamão dupla, como no caso da RuaHigino Marques. Existe soluçãoem ralação a isso?

Luciano - Tem um projeto emque a continuação da Avenidaque vem da Vila São Camilo vaidescer atrás e vai sair na RuaGastão de Mesquita Filho. Essaé a única solução para resolvero problema ali, até lá já está apro-vado pelo Conselho de Trânsitoe está proibido o estacionamen-to nos dois lados daquela via.Nós só estamos esperando saira licitação. Vai ser colocada mãodupla na Rua Higino Marques,na rotatória da Jodi, que vai paraNova Campina e vai ser coloca-do mão dupla até a rotatória,que chega de Itaberá na Expedi-cionários de Itapeva. Todo cami-nhão que vem para a Alexandri-no de Moraes nós iremos jogarpara a Higino Marques. Ele vaicair na Avenida e vai embora.

IN – Qual é o prazo para asconclusões?

Luciano – Até sair a licita-ção toda a parte de levantamen-to de placa já foi feito e encami-nhado para o setor de compras,o orçamento já foi destinado, sódepende mesmo do processo delicitação.

IN – E quanto a Rua Sinhô deCamargo, onde há também mui-tas reclamações, já foi pensadoem fazer mudanças naquela rua?

Luciano – Em frente à Recei-ta Federal vai ser retirado o es-tacionamento e vai ser coloca-do um semáforo na esquina coma Rua Crescêncio de Vasconce-los. Nós não temos um prazodeterminado, isto é apenas umprojeto, porque têm outros paraserem colocados primeiro. Otrânsito trabalha com o dinhei-ro das ruas, eu não tenho umvalor estipulado para gastar,porque eu dependo de quantoentra de multa para eu gastar edentro desse orçamento eu tra-balho no ano.

O vereador Laércio Lopes emconversa com nossa equipe de re-portagem falou sobre uma possí-vel solução do tráfego de nossacidade:

IN – Em sua opinião qual se-ria a solução para melhorar otrânsito no Centro da cidade?

Laércio – O nosso Centrohoje está caótico, principalmen-

te se pegarmos os horários depico de banco, sábados e véspe-ra de feriados, em que é pratica-mente intransitável. Eu vejoque o gestor público tem comoresponsabilidade o Plano Dire-tor da cidade, o que vejo umaorientação para verificar umasolução para o nosso trânsito.Quanto a isso nós podemos to-mar algumas medidas paliati-vas, mas mesmo o paliativo da-qui há alguns dias vai estar ex-tremamente estrangulado. Es-sas medidas seriam o fim datolerância à zona azul nos sába-dos e etc. Mas o que temos que

fazer enquanto gestores públi-cos é saber como queremoscrescer, conforme o Plano Dire-tor. Hoje Itapeva está tomandouma postura como polo regio-nal e dentro desse polo nós va-mos ter investimentos, movi-mentações de nossa cidade e en-tão precisamos saber para ondevamos crescer. Esse Plano Dire-tor nos orientaria, como porexemplo à descentralização dealgumas atividades ou órgãospúblicos do Centro. De prontoeu citaria a Secretaria da Educa-ção, que é extremamente inviá-vel a sua localização ali no Cen-tro e a Escola Dom Silvio MariaDário, que é algo que atrapalhamuito o fluxo central. São diver-sas medidas que nós podemosincentivar o poder público a pen-sar sobre uma maneira estraté-gica em direcionar para outrolocal os órgão públicos e tam-bém a descentralização de nos-so Centro. Poderíamos tambémfomentarmos uma zona de co-mércio no Jardim Maringá, in-centivar a criação de lojas próxi-mo às praças públicas como naVila Aparecida, que tem várioscomércios, ou Parque São Jorgee outros lugares semelhantes. Oque facilitaria, ou faria com oque tivéssemos um trânsitocom melhor qualidade e se nóscontemplarmos um Plano dire-tor e darmos diretrizes de incen-

tivar estacionamentos públicos.A Prefeitura não pode querer queninguém faça isso, mas ela podedar incentivos e em contraparti-da, a partir de hoje todo o proje-to de grande empresa e que en-volve um grande fluxo de pesso-as na região central só será libe-rado quando o mesmo contem-plar um estacionamento. Nósprecisamos pensar nisso e temque estar muito claro no PlanoDiretor do município, ou entãotudo o que fizermos vai ser pali-ativo e não vai funcionar e daquihá pouco tempo vai estar estran-gulado.

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07 de junho de 20134B

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Sexta-feira,

15 de junho de 2013

Editor Chefe: Kiko CarliAno XII - Edição 738

Não pode ser vendido separadamente

O Festival de Inverno 2013abre as comemorações dos 15anos do Colégio Metodista nacidade de Itapeva. Os alunos doColégio Metodista estiveramtotalmente envolvidos nas ati-vidades do Festival de Inverno2013, promovido pelo colégio nasemana de 3 a 7 de junho.

As atividades elaboradas pe-los organizadores do Festival deInverno agitaram a cidade de Ita-peva durante toda a semana. Osalunos do Colégio Metodista,para cumprir as provas da ginca-na acadêmica, cultural, social eesportiva, precisaram ir alémdos portões do colégio.

Na quarta-feira as atividadesficaram sob a responsabilidadedas professoras de Língua Por-tuguesa, Espanhol e Inglês. Os

Colégio Metodista promoveo Festival de Inverno 2013

alunos realizaram as provas desoletração e pronúncia nos trêsidiomas.

Na prova cultural a emoçãoe beleza do repertório de Viní-cius de Moraes marcaram a noi-te de quinta-feira. As equipescantaram e recitaram músicase poemas do autor e foram ava-liados por um júri de alta quali-dade composto pelos convida-dos de honra: Vice-prefeito deItapeva professor Geraldo(Gêge), que além de compor amesa de jurados, abrilhantou oevento recitando Vinícius deMoraes; a secretária de Cultura(professora) Setembrina Lou-renço de Oliveira, o professorAndrei Muzel secretário da Edu-cação Infantil do Município, aprofessora Marcela Lahoud -

coreógrafa, jornalista e direto-ra artística e a jornalista Lia Bar-ros Araújo - empresária da Rea-lize Eventos.

Na noite de sexta-feira, ex-pectativa e emoção ao elegeremo Garoto e a Garota Metodista.Cada grupo indicou um aluno ealuna para representarem suasequipes, e o desafio era respon-der às perguntas apresentadaspelos jurados, que considera-ram: desenvoltura, postura, di-namismo e carisma do casaleleito. Dessa prova, levaram otítulo os alunos Gabriel Maciele Laura Prieto, alunos do 2º anodo Ensino Médio.

Dentre as atividades do Fes-tival de Inverno, a prova queenvolveu toda a comunidade deItapeva foi a arrecadação de ali-

mentos. As equipes tiveram cin-co dias para arrecadarem trêsgêneros, sendo eles arroz, fei-jão e óleo. No balanço social daprova foram arrecadadas “duastoneladas de alimentos”, os de-mais gêneros que vieram com aarrecadação (macarrão, farinha,açúcar entre outros) não foramcontabilizados para pontos dasequipes, porém todos serão do-ados. A arrecadação será desti-nada para a Associação Ide parao Bem da Humanidade que aco-lheu a Campanha Inverno Quenteno Vale 2013. Os alimentos se-rão destinados para 350 famíli-

as cadastradas na campanha.O Colégio Metodista agrade-

ce as famílias dos alunos, pro-fessores, supermercados, lojas eprincipalmente à comunidadeItapevense que acolheram nos-sos alunos ao baterem em suaporta. Solidariedade, amizade edesafio foram a marca do Festi-val de Inverno desse ano. Nesseespírito de solidariedade e apren-dizado, o Colégio Metodista rea-firma seu compromisso comuma educação de qualidade onde“conhecimento a gente divide evalores a gente multiplica”, Shir-lei Debussi Pissaia - Diretora.

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Durante uma semana, Itape-va se tornou a capital das açõesambientais na região. Especia-listas renomados de várias par-tes do Estado de São Paulo par-ticiparam da Semana do MeioAmbiente, realizado pelo Insti-tuto Planeta Terra, com apoio daPrefeitura Municipal de Itapeva,Secretaria de Energia e Sanea-mento do Estado de São Paulo,Secretaria do Meio Ambiente doEstado de São Paulo, Sabesp,OAB Região de Itapeva, JuizadoEspecial Criminal (JECrim) Ita-peva, Votorantim Cimentos eSguário, que comemorou no dia05, o Dia Mundial do Meio Am-biente. A Semana do MeioAmbiente terminou na sexta-feira (07), com o II Encontro Ver-de da Região de Itapeva e Itape-

Semana Internacional do Meio Ambientetermina com balanço positivo

tininga, com o tema “Identifi-cando Elementos para uma Ci-dade Sustentável”. Participaramda mesa diretora o prefeito deItapeva, Roberto Comeron, osecretário de Energia e Sanea-mento do Estado de São PauloEdson Giriboni e o bispo da Di-ocese de Itapeva Dom José Mo-reira de Melo.

Estavam presentes no encer-ramento o vice-prefeito Geral-do Tadeu dos Santos, o prefeitode Coronel Macedo Edvaldo Ne-res de Meira, o prefeito de Ri-beirão Grande Joaquim BrisolaFerreira, a prefeita de ItararéMaria Cristina Ghizzi, o prefei-to de Nova Campina Nilton Fer-reira da Silva, representantesdas cidades de Itaóca, Riversul,Itaberá e Capão Bonito, secretá-

rios e vereadores de Itapeva.Ambientalistas, estudantes,professores e profissionais quetrabalham com o tema tiverama oportunidade de debater so-bre diversas questões do direi-to ambiental e, é claro, trocarexperiências. Eles destacaramas qualidades dos palestrantese a oportunidade de conhecerexperiências nacionais. “A Se-mana Internacional do MeioAmbiente foi um sucesso, e issonão aconteceria se não tivessea participação de cada um devocês e suas equipes. Agradeçoa todos pela entrega total ecomprometimento que tiveramcom o projeto, e principalmen-te por toda boa energia que foidespendida nele. Era notávelque todos estavam ali dando osseu melhor, trabalhando comamor, e por isso sempre tive-mos aquele clima delicioso detrabalho e vemos por aí o quan-to isso é raro. Espero encontrá-los em breve, em outros proje-tos e pela vida! Obrigado ao se-nhor Roberto Hebert Gretz, Ca-rolina Kors Tibério, FernandaAlvarenga, Marcelo Tonini, So-lano Manoel, a Dr. Vanessa Apa-recida Costa Santiago, ao Mar-cos Paulo de Oliveira Alves, aoGM Samuel Rafael de Andrade,ao Dr. Francisco SaccomanoNeto, a Ceres Campolim, ao LuizCarlos Person e ao Antônio LuísAulicino. O balanço que pode-

mos fazer é o mais positivopossível. Tivemos auditório lo-tado com alunos e educadores dasescolas estadual, municipal e par-ticular em todas as palestras. Ti-vemos mais de dez artigos con-correndo à participação e os me-lhores foram devidamente apre-sentados pelos seus autores”,disse Paulo Saponga, coordenadordo Instituto de Pesquisa e Educa-ção Ambiental Planeta Terra.

“Acho que hoje, depois de

tantos trabalhos juntos possochamar vocês de equipe. Equi-pe esta que está sempre de bomhumor, com boa vontade e pron-ta para virar junto comigoquantas noites forem preciso.Agradecer o trabalho impecá-vel que vocês fizeram é pouco,mas não consigo achar nadaacima disso. Então: MUITOOBRIGADO! Em conversa comas autoridades, escolas, pales-trantes tive apenas feedbacks

positivos a respeito do traba-lho de vocês. Fechando comchave de ouro partimos para opróximo, com o corpo cansadoe a alma leve, mas com a certe-za de dever cumprido. Muitoobrigado, sem o empenho e acompetência de vocês isso nãoseria possível. Transmitimosesse agradecimento aos alunosdo SENAR e ao PETI, que nosajudaram nesse evento” com-pletou Paulo Saponga.

A Escola Municipal Cel Acá-cio Piedade está comemorandoseu 1º Centenário e neste mês dejunho realizará diversas ativida-des culturais para marcar essaimportante data, para a qual es-tão sendo convidados alunos,pais e a comunidade em geral.

A abertura oficial dos even-tos será nesta sexta-feira, 14, às19h00, nas dependências daque-la unidade escolar, com apresen-tação da Lira Itapevense sob aregência do Maestro EmersonUrba. No dia 21, às 19 horas,acontece a apresentação da Fan-farra da Escola sob a regênciado professor voluntário Gabri-

Eventos culturais marcam o 1ºCentenário da E.M. Cel. Acácio Piedade

el Maciel, a coreógrafa BeatrizSeglin e a orientadora de alunosEdimara Carvalho.

No dia 24, das 8 às 19 horasserão promovidas várias ativi-dades, entre as quais a Exposi-ção do acervo do Museu AcácioPiedade; o café literário comcontadeiras de histórias, comex-professoras, sendo o tema:História da Escola MunicipalCoronel Acácio Piedade (linhado tempo). O encerramento doseventos será às 19 horas, com aparticipação da Banda PaineiraCentenária sob a regência domaestro Jair Rosa Goes.

FESTA JULINA DA EM CEL

ACÁCIO PIEDADEA equipe da EM Cel Acácio

Piedade realizará no dia 05 dejunho a 9ª Festa Julina, tradici-onal evento daquela unidade es-colar. Haverá barracas com pes-caria, salgados, doces, bebidasquentes e uma barraca especialcom produtos personalizadosem comemoração ao centenárioda Escola (camisetas, garrafi-nhas de água, canecas e canetas).

A festa terá início às 17 ho-ras e as apresentações das dan-ças acontecerão na quadra daescola e as barracas “praça dealimentação” na Rua Josino Bri-sola (entre a escola e a CCE).

A E. M. Prof. João Gilberto de Almeida Correa, loca-lizada no Bairro São Roque, em Itapeva, desenvolveumais de 15 projetos no ano de 2012 e agora recebeucom muita alegria o resultado da Olimpíada Brasileirade Física (OBFISICA) de 2012, em que as alunas LUANADOS SANTOS CARVALHO e DÉBORA DE OLIVEIRA LIMAambas da 8ª série foram premiadas com medalhas deouro. A equipe de gestores da escola agradece aos pro-fessores de forma geral, pois todos fazem parte destaconquista. “Estamos aguardando a chegada das meda-lhas e certificados para comemorarmos juntos maisesse feito. A equipe gestora da época contava com SER-GIO DONIZETH BARBOSA na coordenação e MARIA HE-LENA FELIPPE MENDES na direção”.

· Sexta Básica Cultural –tema: RAPParticipação: produtor musi-cal Dabliueme (Itapetininga)Data: 14/06/13 – sexta-feiraHorário: 19hLocal: Estação Cultura

· Pontos MIS – Oficina de Au-dioVisualProjeto Dogma – Mais Próxi-mo do Cinema CruCoordenação: Leandro Wata-nabeData: 18/06/2013 – terça-feiraHorário: das 13h00 às 17h00Local: Núcleo de TecnologiaMunicipal – Calçadão Dr. Pi-nheiro S/NºA partir de 14 anosInscrições gratuitas: EstaçãoCultura

· Circuito SESC de ArtesData: 15/06/13 – sábadoHorário: das 17h30 às 21h00Local: Praça de Eventos ZicoCampolim

Agenda Cultural do mês de junho· Mapa Cultural Paulista 2013/2014 – Fase MunicipalModalidades: Literatura - ArtesVisuais – Canto CoralData: 19/06/13 – quarta-feiraHorário: 19h30Local: Plenário da Câmara Mu-nicipal

· Filosofando – O Conceito DeCuidado Na Preservação do Pla-netaData: 20/06/13 – quinta-feiraHorário: 19h30Local: Estação Cultura

· Programação do Circuito Cul-tural Paulista 2013Aqui É O Meu Lá - Ricardo HerzTrioMúsica InstrumentalData: 23/06/13 - domingoHorário: 20hLocal: - Câmara Municipal de Ita-peva

· III Semana Municipal de Pre-venção as DrogasData: 24 a 28/06/13

Horário: abertura dia 24 às09h00 da manhãLocal: Praça de Eventos ZicoCampolim

· Teatro a BordoData: 26/06/13 – quarta-feiraHorário: a partir das 14hLocal: Praça de Eventos ZicoCampolimRealização: Ministério da Cul-tura e CCR AutoBanApoio: Prefeitura Municipal deItapeva/Secretaria Municipalda Cultura e Turismo

· Mapa Cultural Paulista2013/2014 – Fase MunicipalModalidade: TeatroData: 27/06/13 – quinta-feiraHorário: 20hLocal: Itapeva Clube

· Mapa Cultural Paulista2013/2014 – Fase MunicipalModalidade: DançaData: 30 /06/13 – domingoHorário: 20hLocal: Itapeva Clube

Alunas são premiadas

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Em 01 de junho de 2010,“nascia” um dos projetos maisimportantes do município de Ri-beirão Branco, na área cultural.

O Projeto Banda SinfônicaMunicipal tem como objetivo aformação musical dos alunos ea formação da Banda Sinfônica.Com um gesto de coragem dodiretor de Cultura João Luiz Ro-drigues Ubaldo, da então secre-

Banda Sinfônica comemorou o aniversáriono Projeto Revelando São Paulotáaria Administrativa Munici-pal, Lucinei Paes de Lima e dogestor de Telecentros, o músicoNilson Guerra Jr, que após apro-vação e apoio do prefeito San-dro Rogério Sala, deu-se inícioao Projeto.

Com apenas seis instrumen-tos resgatados da extinta Ban-da Municipal, que encontravam-se perdidos e danificados, hoje

recuperados, sob a regência domaestro Henrique Ezequiel daSilva, as aulas e os ensaios acon-teciam uma vez por semana.

A partir de janeiro de 2012,assumiu a regência da Banda, omúsico Edvan Romeu do Couto,que com grande competênciamusical, vem desenvolvendoum ótimo trabalho, elevando orepertório musical de duas paraaproximadamente trinta músi-cas, incluindo um repertório na-talino. Novos instrumentospassaram a ser adquiridos con-forme a demanda dos músicos.

A partir daí, a Banda reali-zou algumas apresentações nomunicípio, e comemorando o 3ºaniversário, realizou uma belís-sima apresentação em Iguape,no X Festival da Cultura Tradi-cional Paulista.

Hoje a Banda está Regula-mentada pela Lei 006/13, contacom 18 músicos e 15 alunos ini-ciantes, sendo que as aulas acon-tecem gratuitamente, às terças-feiras para iniciantes e às quin-tas-feiras os ensaios.

No período de 29 de maio a02 de junho, o artesanato de Ri-beirão Branco ficou exposto noX FESTIVAL DA CULTURA TRA-DICIONAL PAULISTA - (Revelan-do São Paulo – Vale do Ribeira)em Iguape. Nesta edição houvemaior diversidade dos produtose melhorias nos acabamentos,o que fez aumentar o número devisitantes no estande do muni-cípio e assim garantir boas ven-das. “Com o apoio total da Pre-feitura Municipal, estamos in-centivando o Artesanato Tradi-cional da nossa região, fazendocom que essa tão importanteexpressão cultural, seja manti-da e valorizada”, disse o diretorde Cultura João Luiz.

O artesão do município quequiser expor seus produtos efazer o seu cadastro, deve pro-curar a Loja do Artesanato noTerminal Rodoviário Calins Ro-drigues Machado.

Artesãos do município deRibeirão Branco expõem seustrabalhos no Vale do Ribeira

A  Saúde  Bucal é um com-ponente importante da saúde dotrabalhador, influenciando dire-tamente no seu desempenhoprofissional. A maioria das em-presas não oferecem aos seuscolaboradores serviços odonto-lógicos e o acesso a consultóri-os particulares se torna cada vezmais difícil devido a fatores fi-nanceiros, portanto atitudespreventivas coletivas nos locaisde trabalho são de extrema im-portância.

Considerando essa realidade,a administração municipal deTaquarivaí, através da DiretoriaMunicipal de Saúde, implantouo “Projeto de Prevenção em Saú-de Bucal para o Trabalhador”.

Vale ressaltar, que a classetrabalhadora tem um papel fun-damental dentro das políticasde atendimento em saúde, ondeações de promoção e prevençãogarantem a qualidade de vida eo bem estar dos cidadãos.

Taquarivaí implanta“Projeto de Prevenção em Saúde

Bucal ao Trabalhador”Pensando nessa realidade, a

Prefeitura Municipal e a Direto-ria Municipal de Saúde criaramum dia de atendimento, às se-gundas-feiras, com início às19h, no Centro Odontológico,onde os trabalhadores do mu-nicípio são atendidos.

“O Projeto de Saúde Bucalpara o Trabalhador, que hojepoderíamos chamar de realida-de, já alcançou muitos objeti-vos e, com o apoio da DiretoriaMunicipal de Saúde, continuarábuscando novas metas”, afir-mou o prefeito Edson Sima.

Numa disputada eleição, coma presença de 18 candidatas, aadministradora e jogadora ama-dora de futebol Dacyane Morais,de 20 anos, foi eleita a musa doAtlético Sorocaba em dezembrodo ano passado e representou oclube no concurso Gata do Pau-listão 2013.

De volta à primeira divisãoestadual, depois de oito anos deausência, foi a primeira vez queo Galo Sorocabano realizou oconcurso de musa. Entregue auma agência de modelos, o con-curso teve como eleitores, entreespecialistas em moda e beleza,o vice-presidente do clube, Wal-dir Cipriani, e o recém-chegadotécnico Estevam Soares.

Nascida em Itapeva, ela con-

A itapevense DacyaneMorais estreia nanovela Flor do Caribe

como goleira. Aos 20 anos, elaplaneja investir na carreira demodelo e nesta semana chegouao Rio de Janeiro depois de al-gumas gravações. Parou no Pro-jac e gravou a novela Flor do Ca-ribe. No final de semana a mo-delo participa do concurso Musada Copa em São Paulo, segundoinformações de sua agência, aDom Maior.

Ribeirão Branco

Atendendo uma populaçãode quase 300 mil habitantes e14 municípios de toda a nossaregião, a Santa Casa, ao longode sua história, já passou porinúmeras dificuldades. Enfren-tou um incêndio, em 1943, quedestruiu parte de seu prédio.Mas, com o esforço e apoio detoda a população conseguiu re-erguer sua estrutura e atual-mente é o hospital mais impor-tante do Sudoeste Paulista, ofe-recendo serviços de baixa, mé-dia e alta complexidade.

No último ano a Santa Casapassou a oferecer novos servi-ços para a população: Ressonân-cia Magnética, Hemodinâmicae, recentemente, novas instala-ções para a Maternidade, aten-dendo exclusivamente pacien-tes do SUS. Em breve, a SantaCasa dará início à construção denovo prédio que abrigará a Uni-dade de Oncologia, para tratar

Santa Casa de Misericórdia deItapeva completa 114 anos

pacientes com câncer.Na última segunda-feira

(10), a instituição comemoroua data com uma missa, que con-tou com a participação do coralda Santa Casa. “Saber que esta-mos conseguindo sobreviver –e até crescer – em meio a gran-de crise vivida pela maioria doshospitais filantrópicos, já é umavitória. Nosso hospital, no pas-sado, já realizou procedimentos

cirúrgicos à luz de velas, emfunção da queda da energia elé-trica e a falta de gerador. Hoje,ao contrário, dispõe de um Cen-tro Cirúrgico com seis salasequipadas com o que há de maisavançado em termos de tecno-logia hospitalar. São evoluçõesgrandiosas que, para quem co-nhece a história da Santa Casa, éimpossível não se emocionar”,disse.

tou que não esperava a conquis-ta, e que só se inscreveu porqueamigos fizeram a sugestãonuma rede social. Em setembrode 2012, Dacyane havia sidoeleita em concurso da Festa doAniversário de Itapeva - FAIcomo a 1ª Princesa.

Dacyane trabalhou numa rá-dio de Sorocaba e conta que, nashoras vagas, jogava futebol

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15 de junho de 2013 5C

O Legislativo Itapevensepromoverá no próximo dia 29de dois importantes eventos:Noite de Autógrafos da escrito-ra itapevense Carolina Vila Novae a entrega de Diplomas de Hon-ra ao Mérito “Prof. Edison deOliveira Martho”, a quinze pro-fissionais que vem se destacan-do em suas áreas de atuação.

O evento terá início às 19horas, no Plenário Ricardo Cam-polim de Almeida Neto.

A escritora itapevense Caro-lina Vila Nova autografará duasobras: “Minha vida na Alema-nha”, lançado em 2011, pela Bi-blioteca 24horas e “A Dor deJoana”, lançado neste ano de2013 pelo Instituto MemóriaEditora.

O Diploma de Honra ao Mé-

Câmara promove Noite de Autógrafos e entrega Diplomasde Honra ao Mérito Prof. Edison de Oliveira Martho

rito Prof. Edison de OliveiraMartho já é uma tradição na Câ-mara Municipal e os vereadoresestarão prestando homenagensa profssionais de Itapeva queestão se destacando em outraslocalidades nas mais diversasáreas.

Serão Homenageados: Mé-dico oftalmologista AlexandreAmorelli Resende, vereadoraWilliana Souza; Pastor Anto-nio Flávio Campos, vereadoraÁurea Aparecida Rosa; Profes-sor Antônio Francisco de Pau-la, vereador Jé; Vice-Presiden-te de Vendas Bruno ViniciusSouza Brisola, vereador Wil-son Roberto Margarido; Em-presário Celso Alves Santos,vereador Célio Cavaco; Médi-co Ortopedista Gustavo Mar-

chetti Vaz, vereador MarmoFogaça; Empresário e prefeitode Iapú (MG) José Carlos deBarros, vereador Oziel Pires;Designer José Merege, verea-dor Toni do Cofesa; Gerente deTecnologia da Informação Ju-liana Veira Murat, vereadorEliel Ferreira; Delegado de Po-lícia Luiz Fernando Gemigna-ni Mancebo, vereador Dr. Pe-dro Correa; Psicóloga MarianaFilippini Cacciacarro, verea-dor Rodrigo Tassinari; Chef deCozinha Murilo Carvalho, ve-reador Preto do Bairro de Cima;Policial Militar Roque AlcirSoutto, vereador Tião do Táxi;Dentista Roque RodriguesQueiroz, vereador Júnior Gua-ri e Pastora Sueli Grana, verea-dor Laércio Lopes.

A Escola Municipal LuizGonzaga Dias Monteiro,localizada na Morada do

Sol/São Camilo realizou na últi-ma sexta-feira (07) uma exposiçãono pátio da unidade de ensino,onde foram expostos todos os tra-balhos realizados pelos alunos no1º bimestre deste ano. Para falarsobre este evento nossa equipe dereportagem entrevistou a profes-sora de Artes Ivete, confira:

IN – Qual a finalidade dessaexposição?

Ivete – É o encerramento do

Escola Municipal Luiz GonzagaDias Monteiro realiza exposição A Secretaria Municipal de

Defesa Social, através da Guar-da Municipal, para cumprimen-to de convênio com o GovernoFederal e parceria com a Secre-taria Municipal da Educação,realizou de abril e maio, nas es-colas de ensino fundamental, noquarto ano, o Projeto Lição deCidadania.

O Projeto Lição de Cidada-nia tem o objetivo de alcançarno público alvo, as crianças, aconsciência de cidadania, noambiente escolar e fora deste,sendo os próprios alunos os pro-tagonistas da ação de cidadania,respeitando as diferenças emtodos os aspectos, promoven-do o respeito mutuo entre pes-soas, animais e aos patrimôni-os públicos, prevenindo assim,a criminalidade e a violência.

Por meio de dinâmicas, ví-deos e cartilhas para colorir, osalunos interagem com os Guar-das Municipais, e conhecemseus direitos e deveres enquan-to pequenos cidadãos.

As atividades serão desen-volvidas nos meses de abril emaio em todas as 27 escolasmunicipais de ensino funda-mental, pelos GCMs Isabel e Er-nesto.

De acordo com o Secretáriode Defesa Social, Major Patriar-ca, o trabalho com as crianças éde extrema importância, pois se

Projeto Lição de Cidadania

desde pequenos eles aprendemsobre seus direitos e deveres,crescerão bons cidadãos.

Para o comandante da Guarda

primeiro bimestre do ano leti-vo de 2013.

IN – Quais as idades dos alu-nos que participam dessa expo-sição?

Ivete – As idades são varia-das, são alunos de 10 a 14 anos,de 5º, 6º e 8ª séries.

IN – Qual é o tema dessa ex-posição?

Ivete – São temas variados,como a arte contemporânea, oconcurso sobre a água e outrostemas trabalhados no bimestre.

IN – E para os adultos comofoi ver essa exposição e esse es-paço aqui?

Ivete – A gratificação deles,de explorar o espaço, de verifi-car qual é o trabalho e onde estácolocado o trabalho de cada um.

IN – Quanto aos professores,qual é a sensação de ver essetrabalho realizado?

Ivete – Foram trabalhadoscom três a quatro professoresespecíficos em artes, e a gratifi-cação é intensa, porque vemosnos rostos a expressão dos alu-nos, a visitação em si, e a valo-rização do trabalho de cada um.

Na segunda-feira (17), ocurso de Administração namodalidade à distância daFaculdade de Administra-ção e Economia da Univer-sidade Metodista de SãoPaulo realizará o Ciclo dePalestras, evento que mar-ca o encerramento oficialdas atividades do semestre.

O evento será destinado

Metodista realiza ciclo de palestrasprincipalmente aos alunos docurso EaD de Administração,mas a novidade desta edição éque o Ciclo de Palestras seráaberto ao público com trans-missão ao vivo pelo Polo deApoio Presencial em Itapeva,localizado na Rua Prefeito Feli-pe Marinho, nº 110, Jardim Fer-rari, à partir das 19h20.

Solicitamos apenas que os

participantes compareçamcom 30 minutos de antece-dência para fazer um pré-ca-dastro, o qual gerará um cer-tificado para os mesmos.

A programação está dispo-nível no link: http://www.metodista.br/ead/administra-cao/noticias/ciclo-de-pales-tras-do-administrador-ead

Municipal, Tenente Aranha, a in-teração da GCM com a comunida-de tende a estreitar as relações, eauxilia na segurança pública.

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15 de junho de 2013 7C

Localizado ao sul da Bahia,Porto Seguro, o primeiro desti-no turístico brasileiro, preferi-do dos turistas, recebe multi-dões do mundo todo. E não é dehoje. Descoberta no ano de1500, a cidade de Porto Segu-ro fascinou até Cabral, desco-bridor do Brasil, quando nelaaportou com suas caravelasportuguesas. De lá para cá ou-tros povos redescobriram o lu-gar que ganhou atrações turís-ticas significativas.

Porto Seguro ostenta belezasestonteantes, capazes de reunirhistória e opções de lazer, indica-das a todas as idades, incluindomonumentos, igrejas e constru-ções seculares. Nos seus 90 quilô-metros de costa, há desde praiasquase desertas às badaladas. Vári-as barracas de quitutes baianos,quadras esportivas, equipamentosde esportes aquáticos, além de pis-cinas naturais estão espraiadaspela região litorânea, no entantosão os bares e restaurantes quecomplementam o dia e a vidanoturna de Porto Seguro.

E tudo pode começar na Pas-sarela do Descobrimento (an-tigamente chamada de Passare-la do Álcool). Esta rua do cen-tro da cidade abriga restauran-tes, lojas, butiques e tendas deartesanato ou bebidas, especi-almente, o famoso capeta, po-pular na região, a base de pó deguaraná, vodka, leite condensa-do, abacaxi, canela e gelo.

Outra opção é seguir em dire-ção ao Beco, uma travessinhabem no final da Passarela doDescobrimento. Menos agitada,possui bares agradabilíssimosembalados ao som de voz e vio-lão. Democrática, Porto Segurotambém garante atividades apre-ciativas, a exemplo dos passeiosde barco, construções históricas,aldeia indígena e a surpreenden-te Praia do Mutá, regada a tran-quilidade e bossa nova. Mas o axémusic predomina e mesmo os tí-midos cantarolam refrãos e arris-cam alguns passinhos.

Entre as delícias do cardápiobaiano merecem atenção o va-tapá, o bobó, o acarajé, a feijoa-da, o caruru, o sarapatel, entreoutros. Contudo, o forte gastro-nômico está nas moquecas e asespeciarias à base de peixes fres-cos, particularmente cozidos natelha. Caso nenhuma das iguari-as acima apeteça seu paladar, in-vista nas pizzarias, sorveterias,lanchonetes, churrascarias, res-taurantes italianos e japoneses.

Devido a um horário atípico,muitos shoppings e lojas de ar-tesanato funcionam até a meia-noite. Aliás, artesanato é o quenão vai faltar no comércio dePorto Seguro. São cocares, be-rimbaus, arco e flechas e, quemsabe, trajes tipicamente indíge-nas. Aos admiradores da artemanual, miniaturas por toda par-te: de barquinhos, berimbaus eartesanatos em cerâmica, à mu-das das árvores do Pau-Brasil.

Deseja saber outras infor-mações sobre Porto Seguro?Confira mais detalhes em www.portoseguro.ba.gov.br.

Pontos Turísticosem Porto Seguro

TAPERAPUÃQue tal curtir a animação de

Porto Seguro reúne belezas naturais,história e opções de lazer para todas as idades

Taperapuã, a praia mais movi-mentada de Porto Seguro? Bar-racas com estrutura de restau-rantes e shows animadíssimosao vivo disputam à atenção dosturistas, inclusive durante anoite, quando a badalação tomaconta de todos. Os equipamen-tos de lazer (alugáveis), como abanana jet e caiaques comple-mentam as atrações locais. Valea pena aproveitar também aspiscinas naturais (formadas namaré baixa), indicadas para ba-nhos de mar.

ENDEREÇO: Localizada a 7quilômetros do centro de PortoSeguro, na orla norte da cidade.

MUTÁSe Taperapuã garante agi-

to e diversão, a Praia do Mutá,a última ao norte, de Porto Se-guro, surpreende quem dispen-sa a movimentação intensa. Al-ternativa para um dia tranquilode sol, oferece um clima de sos-sego nas areias claras e no maresverdeado, cercados por co-queiros.

ENDEREÇO: Localizada aaproximadamente 10 quilôme-tros do centro de Porto Seguro.

CIDADE ALTACaso você tenha interesse

em descobrir a história de Por-to Seguro, aproveite para co-nhecer os pontos turísticos daCidade Alta, o primeiro núcleohabitacional do Brasil. Por lá,há três igrejas bem conserva-das, – uma do século 17 e duasdo século 18 – além da Casa deCâmara e Cadeia, abrigo doMuseu de Porto Seguro. Da Ci-dade Alta ainda se tem uma vis-ta panorâmica da orla norte edo centro da cidade.

ENDEREÇO: Praça PeroCampos de Tourinho.

MONTE PASCOALAlém da importância histó-

rica - resguarda o famoso monteavistado por Cabral quando asembarcações portuguesas che-garam ao Brasil - preserva umdos últimos trechos da MataAtlântica do Nordeste. Mantémárvores valiosas e ainda abrigavárias espécies de animais emextinção. A principal atração doparque é a trilha ecológica e aescalada do Monte Pascoal,sempre acompanhadas por gui-as locais. A caminhada pode le-var duas horas e em dias de cli-ma estável dá até para avistar omar de cima do monte.

ENDEREÇO: Localizado a

156 km de Porto Seguro. O aces-so é realizado por via terrestreatravés da rodovia BR-101, notrecho situado entre as cidadesbaianas de Itamaraju e Itabela,percorrendo uma estrada (BR-498) asfaltada que tem início naBR-101 com aproximadamente14 km até a entrada.

IGREJA MATRIZ NOSSA SE-NHORA DA PENA

A Igreja Matriz Nossa Se-nhora da Pena, Santa padroeirade Porto Seguro, guarda a ima-gem deSão Francisco de Assis,considerada a mais antigado Brasil e trabalhada em bar-ro cozido; sua existência advémda expedição de Gonçalo Coe-lho em 1.503.

ENDEREÇO: Praça Pero Cam-pos de Tourinho | Cidade Alta.

MUSEU ABERTO DO DESCO-BRIMENTO

Imagine um espaço muitodiferente, sem quadros ou escul-turas com assinaturas de artis-tas famosos. O Museu Abertodo Descobrimento trata-se deum ambiente a céu aberto, ondeas ‘galerias’ são praias, vales etrilhas naturais. Já o ‘acervo’,consiste em um conjunto deacidentes geográficos e núcle-os urbanos tradicionais, dispos-tos como peças em exposiçãopermanente, distribuídos aolongo de 130 km do históricolitoral sul da Bahia.

ENDEREÇO: Faixa litorâneacom 130 km; sua extensão atin-ge desde a foz do Rio Caí, em Pra-do, até Santa Cruz de Cabrália.

RECIFE DE FORAEssa região marítima forma-

da por mais de 17 km² de coraisabriga espécies raras e ameaça-das de extinção, representativasdo ecossistema marinho. Duran-te a maré baixa, os recifes for-mam piscinas naturais, onde épossível presenciar uma gamade peixes coloridos, além demergulhar em águas cristalinas.São memoráveis os peixes paru,peixe-frade, moreia, arraia, bu-dião-papagaio, somado a molus-cos e quelônios (tartaruga-ver-de e a tartaruga-de-pente).

ENDEREÇO: Rua Pero Vaz deCaminha, 380 | Centro | Telefo-ne: (73) 3268-0558 |

Mais informações em www.recifedefora.com.br.

ARRA IAL D’AJUDA ECOPARQUE

Atrações que agradam pes-soas de todas as idades fazem

do Arraial d’Ajuda Eco Parqueum dos principais pontos turís-ticos de Porto Seguro. Toboá-guas de diversos tamanhos eformatos, tirolesa, arvorismo,escalada, rapel, passeio de qua-driciclo, piscina com corrente-za e apresentações culturaisgarantem diversão o ano todo.

ENDEREÇO: Estrada da Bal-sa, Km 4,5 | Arraial d’Ajuda |Porto Seguro | Telefone: (73)3575-8600

Mais informações em www.arraialecoparque.com.br.

Onde Ficar em Porto Seguro

COROA VERMELHA PRAIAHOTEL

Ideal para quem prefere tran-quilidade. Em frente ao mar dasossegada Praia do Mutá, naCoroa Vermelha, garante umaárea verde sensacional. Atendeexclusivamente passageirosda CVC.

ENDEREÇO: Avenida BeiraMar, 12.649 | Praia do Mutá |Telefone: (73) 3677-1010

Mais informações em www.coroavermelha.com.br.

PORTO DAS NAUS PRAIAHOTEL

Em frente à Praia de Mun-daí, a aproximadamente 6 qui-lômetros do centro e instaladoem uma bela área verde, ofereceótimas opções de lazer e relaxa-mento, incluindo uma jacuzzicom hidromassagem e cascasta.

ENDEREÇO: Avenida BeiraMar, 4.000 | Telefone: (73)73268-8000

Mais informações em www.portodasnaus.com.br

HOTEL CASA BLANCASituado no centro da cidade

e a 1.500 metros da Praia doCruzeiro, o Casa Blanca estácompletamente emolduradopela Mata Atlântica e tem ex-celente área de lazer. A piscina,por exemplo, conta com umbelo deck próximo ao bar. A re-cepção é ampla e informatiza-da, agilizando a entrada e a saí-da dos hóspedes.

ENDEREÇO: Rua da Conso-lação, 282 | Cidade Baixa | Tele-fone: (73)3288-2070

Mais informações em www.casablancahotel.tur.br.

CASA BLANCA PARK HOTELLocalizado no centro da ci-

dade, a 50 metros da Praia doCruzeiro, este hotel tem ótimainfraestrutura de lazer a aparta-

mentos muito confortáveis.ENDEREÇO: Avenida Vinte

e Dois de Abril, 435 | Telefone:(73)3268-6150

Mais informações em www.casablancapark.com.br.

ADRIATTICO PORTO HOTELLocalizado no centro da cida-

de, o Adriattico fica a 50 metrosda Praia do Cruzeiro e perto daPassarela do Descobrimento (an-tiga Passarela do Álcool).

ENDEREÇO: Avenida Vintee Dois de Abril, 1075 | Telefone:(73) 3288-1188

Mais informações em www.adriattico.com.br.

BOSQUE DO PORTO PRAIAHOTEL

A localização desse hotel éótima: na Praia de Taperapuã,onde se concentram as barracasmais animadas de Porto Seguro.Uma delas é a famosa Tôa Tôa,onde o hotel disponibiliza servi-ço de praia para seus hóspedes.

ENDEREÇO: Avenida BeiraMar, s/nº | Taperapuã | Telefo-ne: (73) 3679-1555

Mais informações em www.bosquedoporto.com.br.

PORTO SEGURO PRAIA HOTELDono de uma extensa área

verde com plantas nativas e ár-vores frutíferas, na Praia deCuruípe e a poucos quilômetrosdo centro, o Porto Seguro PraiaHotel ainda propõe programa-ção de lazer divertida e ótimasopções gastronômicas, incluin-do uma barraca de praia que ser-ve petiscos, furtos do mar e co-quetéis refrescantes.

ENDEREÇO: Avenida BeiraMar, 1.500 | Telefone: (73) 3288-9393

Mais informações em www.psph.com.br.

SOLAR DO IMPERADORLocalizado a 800 metros do

centro de Porto Seguro, o Solardo Imperador proporciona umalinda vista da cidade, da foz doRio Buranhém e do OceanoAtlântico. Sua arquitetura colo-nial está rodeada por jardins,praças, lagos e cascatas, alémde uma área de Mata Atlântica.

ENDEREÇO: Estrada do Ae-roporto, 317 | Telefone: (73)3288-8450

Mais informações em www.solardoimperador.com.br.

Onde Comer em Porto Seguro

PASSARELA DO DESCOBRI-MENTO

Ponto de encontro de quemse prepara para cair na balada,esse cartão-postal de PortoSeguro reúne os melhores es-tabelecimentos da região. Den-tre eles estão bares, restauran-tes, butiques e lojas. Durante anoite, barraquinhas, apresen-tam amostras do rico artesa-nato local.

O BECOAtrás da Passarela do

Descobrimento está a Traves-sa Assis Chateaubriand conhe-cida como O Beco. Um ambien-te tranquilo e aconchegante queconcentra uma grande varieda-de de bons restaurantes. Boaparte da gastronomia é à basede frutos do mar.

AREA RISTORANTEAmbiente bem decorado e

especializado em saborosasmassas que respeitam o típicosabor italiano. O restaurante ser-ve com todo requinte uma finaseleção de frutos do mar, comolagostas, lulas e camarões.

ENDEREÇO: Localizado naPassarela do Álcool, 262 | Tele-fone: (73) 3288-5758.

VANDAVende deliciosas moquecas,

reforçadas e deliciosamentetemperadas. Se passar por lá, nãoesqueça de provar a que leva ca-marão, polvo, lagosta e peixe.

ENDEREÇO: Rua MarechalDeodoro, 100 | Centro | Telefo-ne: (73) 3288-0964.

TIA NENZINHABem em frente a um restau-

rante de mesmo nome, a simpá-tica barraca oferece boa diversi-dade de doces e tortas. Mas asensação do lugar são mesmo ascocadas, sempre úmidas e compedaços generosos de frutas.

ENDEREÇO: Avenida Portu-gal, 170 (Passarela do Álcool).

Onde Comprar em Porto Seguro

CACHAÇARIA GRUTA DEMINAS

Oferece mais de 300 marcasde cachaça, selecionadas cuida-dosamente entre as melhoresdoBrasil e do mundo.

ENDEREÇO: Avenida Portu-gal, 50 | Shopping Rio Mar |Loja 03.

BYE BYE BAHIAPensando em comprar cami-

setas e presentear os amigos eparentes? Na Bye Bye Bahia,você encontra modelos variadoscom estampas diferenciadas.

ENDEREÇO: Avenida Portu-gal, 350.

TERRA FLORVende biquínis, bolsas, bonés,

vestidos, cangas, tudo pintado àmão. As peças são únicas e exclu-sivas. Vale a pena conferir.

ENDEREÇO: Avenida Portu-gal, 50 | Shopping Rio Mar |Loja 11.

VANESSA BORDADOSVende os famosos bordados

nordestinos em diversos mode-los: coloridos, em almofadas,roupas, toalhas de mesa, bolsase muito mais.

ENDEREÇO: Avenida Portu-gal, 466. 

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15 de junho de 20138C

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Sexta-feira,15 de junho de 2013

Editor Chefe: Kiko CarliAno XII - Edição 738

Não pode ser vendido separadamente

No último dia 03, foi reali-zado pelos alunos do 5º perío-do do curso de Educação Física,da Faculdade FAIT de Itapeva, oprimeiro Festival de Lutas. Coma coordenação do professor Ra-mon Oliveira, responsável peladisciplina de lutas na institui-ção e supervisão do professorMariol Siqueira Santos, coorde-nador do curso de Educação fí-sica, os alunos conseguiram tra-zer para a prática toda a meto-dologia trabalhada em sala deaula.

O evento contou com a par-ticipação de aproximadamente40 alunos, com faixa etária de 6a 11 anos, estudantes da EscolaMunicipal Hélio de Moraes,

Alunos de Educação Física da FAIT realizamFestival de Lutas na E.M. Hélio de Morais

onde foi possível vivenciar ati-vidades lúdicas voltadas paramodalidade de lutas, tendocomo base os princípios da ca-poeira, judô, karate, huka huka(luta indígena) e o kendô.

Além da proporcionar a to-das as crianças presentes, a vi-vência prática. Todo o contextoda filosofia de cada luta tambémfoi trabalhada no Festival, ondeatravés de um teatro realizadopelos alunos do curso de Edu-cação Física foi evidenciadoque, através das artes marciais,podemos exercitar nosso corpoe mente, não esquecendo do res-peito mútuo entre os pratican-tes (lutadores), foi possíveltambém, proporcionar uma vi-

vência prática aos futuros pro-fissionais de Educação Física,destacando cada vez mais ametodologia da faculdade, emcapacitar seus alunos da formamais real possível.

Conforme nos relatou o pro-fessor Ramon “as crianças se di-vertiram muito e aprovaram aideia do Festival e os alunos pu-deram demonstrar que assimi-laram todo conteúdo teórico/

prático desenvolvido no semes-tre através das crianças”.

O professor Mariól, coorde-nador do curso, parabenizou otrabalho dos alunos sob as ori-entações do professor MSc Ra-

mon Oliveira e agradeceu a di-reção da E.M. Hélio de Morais,através de sua diretora, Patrí-cia de Oliveira Ribeiro Noguei-ra por ceder as crianças paraparticiparem desta vivência.

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15 de junho de 20132D

Com 70 gols anotados emdez partidas, a terceira rodadada 1ª Copa Futsal da Unesp tevecomo destaque as goleadas queos times masculino e femininodo campus de Ilha Solteira apli-caram sobre as equipes de Dra-cena. No feminino, o placar foide 14 a 3 para as ilhenses. Nomasculino, vitória de Ilha Sol-teira por 10 a 2.

Os estudantes de Presiden-te Prudente também venceramos de Marília de goleada, por 8 a2, na categoria masculina. So-mando os gols dos outros setejogos, a 1ª Copa Futsal da Unespatingiu na terceira rodada amédia de 7 gols por partida. 

Os próximos jogos estãoagendados para o dia 15 de ju-nho, com as partidas entre Ja-boticabal x Araraquara e Baurux Botucatu.

Confira os resultados da ro-dada deste final de semana:

Terceira rodada da Copa Futsalda Unesp tem muitos gols

Times do campus de Ilha Solteira goleiam asequipes de Dracena e se destacam

A competiçãoA 1ª Copa Unesp de Futsal

tem na disputa 44 times dos 22campi da universidade. Em qua-dra, homens e mulheres compe-tem pelo título. Nesta primeirafase, mais de 600 jogadores es-tão inscritos.

Com apoio da reitoria, a Liga

criou o campeonato com o ob-jetivo de fomentar o esporte ecriar a expectativa para os gran-des momentos esportivos queo Brasil irá viver a partir desteano, como a Copa das Confede-rações, em junho, a Copa doMundo em 2014 e os Jogos Olím-picos do Rio, em 2016.

Nos dias 25 a 27, a UMA –Unidade de Atendimento doCREF estará em Itapeva, no es-tacionamento da FAIT, localiza-do à Rodovia Francisco Alves

Unidade Móvel de Atendimentodo CREF estará em Itapeva

Negrão, Km 285, das 8h30 às 12he das 13h às 16h30.

Os profissionais de EducaçãoFísica de Itapeva e região poderãoaproveitar a oportunidade para

regularizar a situação profissionaljunto ao Conselho Regional deEducação Física, bem como efe-tuar registro e demais assuntosligados ao CREF de São Paulo.

No último dia 09, atletas daAcademia Team Goulart, junta-mente com o apoio da Secretariada Juventude, Esportes, Lazer eEventos Especiais de Itapevaparticiparam da Copa Bandeiran-tes de Jiu Jitsu, promovida pelomestre Antônio Rizzardo.

O jiu jitsu vive um grandemomento e uma resposta a issoé a grande procura de pessoaspara começar a praticar a artesuave. Tudo isso devido aos

Academia Team Goulartparticipa de campeonato em Sorocaba

inúmeros campeonatos que es-tão surgindo e todos muito bemorganizados, onde é demonstra-da uma qualidade inigualável.Canais pagos, sites e até a redesocial tem promovido muito ojiu jitsu, sem contar que dentrodo maior evento de lutas mis-tas o UFC, o jiu jitsu é o grandedestaque e isso soma à grandeprocura.

A Copa Bandeirantes de JiuJitsu é uma forma de dar opor-tunidade aos lutadores de nos-sa região, onde todos aprendema lutar com o espírito de com-petitividade, arbitrar, vencerpreconceitos, fraqueza e o medode entrar no tatame. Nesta últi-ma Copa houve a participaçãode 12 academias com inúmerosatletas de várias idades e tam-bém de diversas localidades.

Os atletas de Itapeva saí-ram logo cedo para Sorocaba ejá às 9 horas dava-se início aocampeonato. Alguns descon-traídos, porém os estreantescom o famoso “gelo na barri-ga”, mas tudo dentro do nor-mal. A cada categoria chama-da iam nossos atletas para pe-sagem e aérea de concentra-ção, um campeonato muitobem organizado e digno de vá-rios elogios.

Pudemos observar a quali-

dade técnica de nossos atletas,que representaram tão bem aAcademia, bem como o nome deItapeva, fazendo a luta comconsciência e demonstrando re-almente que para desenvolvero jiu jitsu é necessário muitaconcentração e raciocínio.

Ao todo 18 atletas da Aca-demia Team Goulart participa-ram e obtiveram 15 medalhas,ficando na classificação geral em6° lugar, o que foi motivo demuita comemoração.

“Todos os nossos atletasbuscaram o melhor de si, de-monstraram raça e vontade,nosso trabalho realmente estáno caminho certo e estamos fo-

cados em melhorar sempre. Pro-curamos a melhor metodologiade aula, pois assim facilitamoso aprendizado e a qualidade dojiu jitsu aparece em pouco tem-po. Agradeço a Secretaria da Ju-ventude, Esportes, Lazer e Even-tos Especiais de Itapeva, poissem eles não seria possível essa

participação em Sorocaba. Es-tou muito feliz pela vontade detrabalho da Secretaria e nossaAcademia soma a essa vontadede fazer pelo esporte e pela nos-sa cidade”, disse Goulart.ACADEMIA TEAM GOULART3524-2578Rua Mário Prandini, 214 , 1° PISO

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15 de junho de 2013 3D

A Associação Atlética Ita-peva apresentou nestasegunda-feira (10), o

novo técnico, que assume a vagadeixada por Luiz Augusto, queestá no comando de uma equi-pe em Marília. Ricardo Gonçal-ves Garcia Junior, conhecidocomo Xepa, chega com a respon-sabilidade de terminar o primei-ro semestre de Itapeva na LigaPaulista de Futsal.

Experiente, em entrevista otécnico falou sobre sua carrei-ra e como pretende comandar aequipe itapevense, confira:

IN – Quais as suas últimasexperiências antes de chegaraqui em Itapeva?

Xepa – O ano passado eu dis-putei a Liga Nacional e o Cam-peonato Paranaense pelo Marin-gá. Na Liga Nacional nós não nosclassificamos para a fase finalnos critérios técnicos, ficaramtrês equipes e o critério era onúmero de vitórias. Nós tínha-mos um a menos que o Minas eapesar de ter ganhado do Minasnós caímos fora, mas é o regu-lamento do campeonato. NoCampeonato Paranaense nós fi-camos em terceiro e ganhamosos jogos abertos.

IN – Como vocês irão se pre-parar para o jogo de quarta-fei-ra contra o São Paulo?

Ricardo – Alguns jogadoreseu já conheço, pois já trabalheicom eles. O Alisson e o Alemãojá trabalharam no Paulista deJundiaí no juvenil, e o Bruninhotrabalhou comigo no São José,mas já enfrentei a maioria des-se povo. A minha preocupaçãoé não causar alguma situaçãoem que eles percam a confian-ça no que eles fizeram até ago-ra. Nós já enfrentamos adver-sários muito difíceis e eles es-tão disputando uma competi-ção em um nível maior, masisso para nós não interessa, namedida em que o objetivo écontinuar caminhando. Nós te-mos como referência a Liga doano passado em que o jacarécomeu o Tarzan. A AABB fez afinal junto com Pinda e o Co-rinthians e Intelli, que estavamenvolvidos com as finais de Ligativeram problemas. O Corinthi-ans com a mudança de técnico,eles chegaram à semifinal e nãoconseguiram ir até a final, en-tão eu acredito que o objetivode nossos atletas têm que seresse, o de pensar grande, terconsciência de que vão enfren-tar adversários difíceis, master a confiança de que podeacontecer de novo para quepossa melhorar o currículo de-les no futsal.

IN – O senhor chega para dis-putar uma quarta de final, essaé a pior dificuldade?

Xepa é o novo técnico da A.A. Itapeva

Ricardo – Eu acho que a coi-sa mais difícil que vamos en-frentar é o São Paulo, porquehoje, quando nós chegamos pelamanhã ia ter uma atividade naacademia, os atletas solicita-ram que nós viéssemos para aquadra e eles estão comprome-tidos em querer melhorar. Vol-to a dizer que minha função éapenas algum detalhe e talvezuma interferência no jogo e quevire uma coisa de feeling de mo-mento, porque não dá para che-gar a dois dias e mudar o que foifeito e achar que tudo está erra-do, que você é o gênio e isto nãovai acontecer. Eu acho que eutenho que passar confiança paraeles, pois têm condições, se che-garam até aqui, porque não iradiante?

IN – O time de Itapeva veiocrescendo durante a competi-ção, o senhor acha que é real-mente a confiança que essesatletas têm é o que permitiráque sigam adiante?

Ricardo - Esse tipo de Cam-peonato da Liga Paulista ele searrasta um pouco em número dejogos e entra numa fase decisi-va, e quando entra nas fases deplay offs, às vezes um time quenão damos nada é o time queencaixa e vai até o fim como feza AABB no ano passado. Temosmuitos exemplos como fez aCopagril, que eliminou o Corin-thians dentro do Parque São Jor-ge. Se eles tiverem a confiança eforem comprometidos e vãosaber que vão enfrentar adver-sários difíceis, mas que têmcondições de ganhar, isso já fa-cilita um pouco. Chegar nessahora não é a melhor possível,porque já existe uma estruturaque chegou a uma quarta de fi-nal, e neste caso qualquer coisaque aconteça, ou piora, ou me-lhora a vida, porque se ganhar-mos vamos acompanhar os me-ninos até a outra fase, mas se

não lograrmos um êxito, nóschegamos como um divisor de

Em entrevista à nossaequipe de reportagem, o pre-sidente da A.A. Itapeva, Ronal-do Tavares deu boas vindas aonovo técnico, bem como ques-tionado falou sobre a situa-ção de patrocínios da equipe,que segundo ele, alguns nãoestão cumprindo o que pro-meteram, confira:

IN – Qual a importância dese contratar o Xepa, que é umnome fortíssimo na Liga Na-cional de Futsal do Brasiltodo?

Ronaldo – Eu converseicom o grupo, e eles definiramem comum acordo. Nós vi-mos que o Marco Alemão es-tava fazendo o trabalho desequência que o Luiz vinharealizando, mas vimos a gran-diosidade que é este campeo-nato, e com quem nós vamosjogar, ou seja, os nossos ad-versários. Assim, íamos pre-cisar de um comandante paraa equipe, uma pessoa que temuma leitura de jogo ali dobanco, já experiente. Surgiuentão o nome dele com suaexperiência e os atletas indi-cando que seria o melhornome e em comum acordo nósfizemos o contato com oXepa, o qual foi muito recep-tivo. Ele é uma pessoa que es-tava fora do mercado há me-ses e para ele é importantís-

simo essa oportunidade, tam-bém como é para nós. Neste sen-tido encaixou-se o útil ao agra-dável e espero que ele faça umbom trabalho para que possa-mos galgar futuros maiorespara ele aqui em Itapeva.

IN – Ele irá ficar a tempora-da toda?

Ronaldo – A nossa negocia-ção com ele é para agora, paraessa fase, mas tudo está em aber-to, para quem está sem treina-dor é uma possibilidade de nósconhecermos a pessoa. Nós pre-cisamos de pessoas para nosajudar, mas ele tem sim possi-bilidades de ficar conosco nopróximo semestre, mas é umtreinador caro para o nosso pa-tamar. Hoje, ele fez um acordofinanceiro conosco que foi legalpara nós, mas vamos esperar oresultado e a receptividade. Euacho que agora a tendência é sercontratado, mas existe a possi-bilidade de ficar mais até o finalda temporada.

IN – Como está a colabora-ção dos patrocinadores?

Ronaldo – Essa é uma situa-ção que eu não gosto de falar,porque vai envolver nomes deempresários, de pessoas quenos prometeram muita coisa enão está acontecendo nada. Eunão quero nem falar sobre issoainda, vamos deixar para termosuma definição novamente, por-

que tem uma reunião marcadacom os patrocinadores. Tem pa-trocinadores que estão honran-do tudo o que trataram comigo,mas têm outros que não estãonos ajudando na folha de paga-mento e nós estamos tendo di-ficuldades. O Luiz era um trei-nador que sabia e vivenciavacomigo as dificuldades, ele viuo começo das negociações e oque seria o repasse de patrocí-nios que teríamos aqui, masestá sendo insuficiente. Eu nãoestou aqui para reclamar, que-ro achar soluções, mas nós va-mos conseguir, em nem um anofoi fácil, todo esse tempo a par-te financeira foi a mais difícil.Nós não conseguimos traba-lhar para a Associação, fazeroutros projetos, pois temos apreocupação com a folha de pa-gamento que vai vencer, e te-mos que honrá-la. O primeiropatrocínio deste ano foi paracobrir folha do ano passado, aPrefeitura deixou algumas coi-sas sem acertar no mês de no-vembro e dezembro e nós fica-mos devendo. Não gostamosde ficar devendo para ninguém,então honramos e pagamos jo-gadores que nem estão maisaqui. Mas hoje se não pagamosalguém, saímos na mídia paraespeculação negativa. Nós ten-tamos pagar todos e estamoshonrando por enquanto, porque

vai chegar um momento quevai ficar insustentável a situ-ação. Eu acho que esses pa-trocinadores têm que se co-mover com a situação, têmque olhar o resultado que es-tamos trazendo e se doaremum pouco mais. Eles têm pos-sibilidades, mas está faltan-do vontade. Vamos torcer, euespero que vocês estejam co-nosco nestas quartas de fi-nais, e se Deus nos ajudar etudo correr bem nós quere-mos ir para a Semi e assim vaiser. Mas nós temos um pro-blema que vou adiantar, da-quele jogo que tivemos comBauru e nós vamos ser julga-dos. A arbitragem nos denun-ciou no artigo 215, que é faltade segurança. Nós temos ummaterial com fotos mostran-do o policiamento que estavaaqui, mas depois de denunci-ado a coisa é complicada. Euestou preocupado de nós pas-sarmos de fase e não poder-mos jogar aqui, mas não que-ro pensar nisso ainda, vamospensar aqui primeiro no SãoPaulo e ainda tem mais dezdias de treinamento. Será mui-to bem esses dez dias de trei-namento para o Xepa poderpegar mais feeling da equipee para saber que direção vaitomar, vamos ter fé e que nósvamos passar de fase.

águas e isso sobra sempre parao treinador. Mas eu ainda acre-dito que eles estão bem moti-vados, bem confiantes. São Pau-lo vai ser um adversário difícil,que virá num espaço de dois jo-gos difíceis de Liga, sendo umem Florianópolis em que viajamà noite inteira e depois váo paraMinas. É um desgaste muitogrande para eles, nós temos queaproveitar o fator casa e chamaro nosso torcedor para que pres-tigie os atletas, porque eles fi-zeram uma boa campanha atéagora e espero que continue.

IN – Dá para jogar em cimadesse cansaço do São Paulo?

Ricardo – Eles jogaram nosábado e não tiveram muita di-ficuldade contra Cascavel e fi-zeram a viagem para Florianó-polis de ônibus, e aí joga e vemde ônibus, devem chegar aquide madrugada e vão fazer o des-

canso, fazer um treinamento ese deixarem eles dormir pelomenos uma noite aqui em Ita-peva, claro que haverá um des-gaste, assim como Itapeva temum desgaste, porque tem umelenco pequeno e que participoude três competições, e em al-gum momento teve essa situa-ção também com a Copa da TVTem, com o Cruzeirão e com aLiga Paulista. Quando chega alina hora do jogo os meninos vãobuscar força onde não têm, por-que sabem que o nome de cadaum está envolvido no jogo, àsvezes há uma rivalidade entreos jogadores, que nós nem sa-bemos, mas que sempre tem, eeu acredito que nesse momen-to é quem tiver mais compro-metido, mais confiante e ir parao jogo com mais determinaçãoé que vai vencer.

IN – Qual é a mensagem que

o senhor pode deixar de espe-rança para o torcedor desse tra-balho que o senhor vai assumirdaqui pra frente?

Ricardo – Na verdade eu nãoposso fazer um planejamentosobre o futuro, porque a minhacondição de vinda aqui é só paraesse período e depois seria ten-tar dar a minha continuidade ounão. Eu acho que esses rapazesrepresentam a cidade de Itapevae estão fazendo bem, e sempre ofizeram, porque os times daquisempre foram difíceis de jogarchegando ao vice-campeonatoPaulista. Então, que o torcedorde Itapeva tenha isso na cabeça,que os garotos vêm para cá pararepresentar o seu município e ofazê-lo da melhor maneira pos-sível, é claro que temos um limi-te de qualidade e de orçamento,mas limite de vontade não, e en-tão eles vão até o extremo.

“Prometeram-nos muita coisa e não estáacontecendo nada”, diz presidente do Clube em

relação a alguns patrocinadores

Foi realizada no último dia09, na cidade de Tatuí, a 1ª COPADE JUDÔ KAZUO SUGA, eventooficializado pela Federação Pau-lista de Judô, que contou com aparticipação de aproximada-mente 500 atletas.

A equipe de judô da SEMJELde Itapeva mais uma vez brilhousagrando-se CAMPEÃ GERAL doevento, conquistando 31 meda-lhas, como nos contou em entre-vista o técnico Takeshi Yokoti:

IN - Como foi o evento reali-zado neste domingo em Tatuí?

Takeshi - Foi realizado noúltimo dia 09, na cidade de Ta-tuí, a 1ª Copa de Judô KazuoSuga, evento oficializado e or-ganizado pela 16ª Delegacia Re-gional Sul da Federação Paulis-ta de Judô, que contou com aparticipação de 25 entidades doEstado de São Paulo e aproxi-madamente 500 atletas.

IN - Itapeva foi composta porquantos atletas?

Takeshi - Ao todo 37 atletas

Equipe de Judô participou da Copa Kazuo Sugada SEMJEL.

IN - Qual foi o resultado ob-tido por eles?

Takeshi - Fomos “CAMPEÕESGERAL” do evento com 31 meda-lhas conquistadas, sendo 13 me-dalhas de ouro, 09 medalhas deprata e 09 medalhas de bronze.

IN - Esse resultado superouas suas expectativas?

Takeshi - Realmente supe-rou, pois o nível técnico da com-petição estava muito forte, poiscontou com a presença de atle-tas e equipes de alto nível. ASEMJEL tem nos oferecidos to-tal respaldo de uma forma ge-ral, então conseguimos formaruma equipe bem diversificada ecompetitiva com atletas em to-das as categorias de idade, poiso trabalho de base iniciado a al-guns anos, está dando seus pri-meiros frutos agora.

IN - Quando acontece a pró-xima competição?

Takeshi - A próxima compe-tição será a fase final do Campe-

onato Paulista 2013 nas classesSub 11 e Sub 13, que será realiza-do no próximo dia 29 de junhoem local ainda a ser definido. Te-

mos vários atletas já classifica-dos para esta final do Paulista.

IN - Como está a classifica-ção geral?

Takeshi - A classificação atéo 10ª colocação ficou desta for-ma: 1º Itapeva; 2º AcademiaAdriana Bento de Tatuí; 3º Aca-

demia Pires de Tatuí; 4º Voto-rantim; 5º Itararé; 6º RibeirãoPires; 7º Piracicaba; 8º Avaré; 9ºCesário Lange e 10º Taquarivaí.

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15 de junho de 20134D