Jornal do Centro - Ed461

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Seis municípios investem nove milhões em inovação Publicidade pág. 02 pág. 06 pág. 07 pág. 08 pág. 13 pág. 15 pág. 16 pág. 18 pág. 20 pág. 21 pág. 22 pág. 23 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·[email protected]·www.jornaldocentro.pt| SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTOR Pedro Costa Semanário 14 de Janeiro de 2011 Sexta-feira Ano 9 N.º 461 1,00 Euro Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Nesta edição Suplemento Vida Nova, Mães & Bebés |Telefone:232437461 Fax:232431225 Ba ai Suplemento Suplemento Mã s s B B bés bés & & EJC, 461 14 J2011 . Vida Nova Vida Nova Textos:Raquel Rodrigues Grafismo:Marcos Rebelo Empresas Negócios ao pequeno-almoço chegam a Viseu página 13 Evento inédito Maratona ibérica de Schwinn Cycling reabre portas do Day After por um dia última Colisão em Viseu Jovem estudante morre à saída da A25 em Fragosela página 12 Regiões Câmara contesta integração do Hospital de Tondela no centro hospitalar página 11 Presidenciais Manuel Alegre em comício no auditório do Instituto Politécnico de Viseu página 8 Roteiro Cultural Ricardo Pais regressa ao Viriato com “Sombras”, dois anos depois Sexta-feira e Sábado Teatro Ribeiro Conceição (Lamego) recebe Virgílio Castelo com “Um, Ninguém e Cem Mil” Sábado Ramp é “cabeça de cartaz” no festival Hardmetal, em Mangualde Sábado páginas 16 e 17 Nuno Ferreira Forças de segurança recebem kits de correntes para viaturas Corporações de bombeiros das zonas mais afectadas pela neve contempladas na segunda fase do programa Candidatura da Comunidade Intermunicipal da Região Dão-Lafões integra 16 projectos | página 12 | página 6

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Seis municípios investem nove milhões em inovação

Pub

licid

ade

pág. 02 pág. 06 pág. 07pág. 08pág. 13pág. 15 pág. 16 pág. 18pág. 20 pág. 21pág. 22pág. 23

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> NEGÓCIOS> DESPORTO> CULTURAS> SAÚDE> RESTAURANTES> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPedro Costa

Semanário14 de Janeiro de 2011Sexta-feiraAno 9N.º 4611,00 Euro

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Nesta ediçãoSuplemento

Vida Nova, Mães & Bebés

|Telefone:232437461 Fax:232431225 Baai

,

SuplementoSuplemento

Mã sMã s B B bésbés&&

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 461 DE 14 DE JANEIRO DE 2011 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

Vida NovaVida Nova

Textos: Raquel Rodrigues

Grafismo: Marcos Rebelo

EmpresasNegócios ao pequeno-almoço chegam a Viseu

página 13

Evento inéditoMaratona ibéricade Schwinn Cycling reabre portas doDay After por um dia

última

Colisão em ViseuJovem estudante morre à saída da A25 em Fragosela

página 12

RegiõesCâmara contesta integração do Hospital de Tondela no centro hospitalar

página 11

PresidenciaisManuel Alegre em comício no auditório do Instituto Politécnico de Viseu

página 8

Roteiro Cultural∑ Ricardo Pais regressa ao Viriato com “Sombras”, dois anos depoisSexta-feira e Sábado

∑ Teatro Ribeiro Conceição (Lamego) recebe VirgílioCastelo com “Um,Ninguém e Cem Mil”Sábado

∑ Ramp é “cabeça de cartaz” nofestival Hardmetal,em MangualdeSábado

páginas16 e 17

Nun

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Forças de segurança recebem kits de correntes para viaturas∑ Corporações de bombeiros das zonas mais afectadas pela neve contempladas na segunda fase do programa

∑ Candidatura da Comunidade Intermunicipal da Região Dão-Lafões integra 16 projectos

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praçapública

palavrasdeles

rQuero agradecer o terem permitido que o governador civil de Viseu pudesse cumprir com a sua palavra [entregar kits de correntes para a neve]”

Miguel GinestalGovernador Civil de Viseu

(Cerimónia de entrega de Kits de correntes para a neve,11 de Janeiro)

rSe não fosse numa altura logo a seguir ao Natal, achava que isto era brincadeira talvez de Carnaval [cobrança de IVA às rendas sociais]

Fernando RuasPresidente da Associação Nacional de Municípios e da Câmara

de Viseu(Final da reunião do conselho directivo da ANMP, em Tomar,

11 de Janeiro)

rOs políticos distraem-se com assuntos que não nos dizem nada”

D. Ilídio LeandroBispo de Viseu

(Visita do candidato à presidência da República, Fernando Nobre, Diário de Viseu, 11 de Janeiro)

rHoje já não coabitamos com a violência doméstica”

Idália MonizSecretária de Estado Adjunta e da Reabilitação

(Governo Civil de Viseu, 7 de Janeiro)

Primeiro grandeobjectivo foi cumprido

Bilhete Postal

Acácio PintoDeputado do PS

[email protected]

João Carlos FigueiredoDeputado do [email protected]

A políticada cosmética

Os governos liderados por José Sócrates terão sempre as-sociados uma imagem que nin-guém pode negar: uma bem montada (e por isso perigosa) máquina de propaganda. Tem usado e abusado das estatísti-cas, minimizando aspectos ne-gativos e agarrando-se à milési-ma por mais pequena que seja, desde que positiva. O grave erro deste governo está no facto de continuar a ignorar a realidade. Tenta por todos os meios fazer-nos crer que está tudo bem, que o país caminha na direcção cer-ta: redução do numero de fun-cionários públicos quando si-multaneamente constrói uma “função pública” paralela, com a criação (muito mais cara!) de novos organismos denomina-

dos de Agências, Autoridades, Fundações etc.: melhoria dos resultados na Educação com direito a “endeusar” o relató-rio PISA quando três semanas depois surge o Estudo do Mi-nistério da Educação em 1700 escolas que revela a incapaci-dade dos alunos em estruturar um texto encadeado, explicar um raciocínio lógico ou utilizar uma linguagem rigorosa usando diferentes conceitos da mesma disciplina; apresentar o cumpri-mento do deficit como exemplo de sucesso quando insiste em medidas desgarradas que não melhoram em nada a nossa de-pendência, face ao tamanho da divida acumulada. Governar é optar. E Sócrates tem optado ex-clusivamente pela cosmética.

Portugal, a este nível, foi dos países da União Europeia que mais reduziu o seu défice”

O Estado português, em 2010, não só vai cumprir a sua meta orçamental de 7,3 por cento como vai ficar claramente abai-xo desse valor.

Ou seja, Portugal, a este nível, foi dos países da União Europeia que mais reduziu o seu défice durante o ano transacto.

E este era um objectivo que era considerado como dificil-mente atingível aquando do seu estabelecimento. É, assim, mais um bom indicador de que os portugueses, todos, fizeram um grande esforço de conten-ção e de poupança e simulta-neamente estamos a assistir a alguma recuperação da econo-mia, sobretudo, no sector das exportações.

Nada está ganho e nada está

resolvido perante mercados “ir-racionais”. Mas a verdade é que os sacrifícios tiveram e terão um sentido na linha de restabelecer a confiança na economia e nas finanças públicas portuguesas. Seguirão, pois, por mau cami-nho aqueles que continuarem a deliciar-se sempre que em cima da mesa é colocada a possibili-dade de qualquer ajuda externa. Revelam uma grande insensi-bilidade política e uma enorme falta de auto-estima em Portu-gal e nos portugueses, quiçá al-guma míngua de patriotismo.

Mas há uma coisa que nun-ca se deverá esquecer. O poder, em democracia, só se exerce de-pois de se ganharem eleições. Não basta deitar os governos abaixo.

O grave erro deste

governo está no facto de

continuar a ignorar a realidade”

Na verdade, apesar de baptizadas de “catastrófi-cas” na sua época, todas as gerações jovens nos pa-recem “inofensivas” com o passar do tempo...

Nos anos 50 e 60, a juventude mudou o mundo. Ao som dos The Beatles ou de Elvis Presley, sonha-ram viver como “Rock Stars” e liberaram o abuso da bebida como uma coisa “cool”. Ganharam direi-to a ter carro e chave de casa. Divertiram-se imen-so, mas, hoje, são vistos como os avós “retrógrados” com os seus 70 e 80 anos...

Já nos finais dos anos 60, os jovens viveram o mo-vimento hippie, ao álcool juntaram a massificação do abuso de drogas e a liberalização do sexo. Dez anos depois, o movimento punk continuou este “sex, drugs and rock n’ roll”, mas deitou por terra a ideia de não violência. Eram radicais e adoraram estar à margem de todas as convenções sociais e, hoje, não são os “cotas” de 50 e 60 anos...

As décadas de 80 e 90 deram-nos juventudes bem menos interessantes. Viveram o boom do rock al-

ternativo pós punk em personagens como Ian Cur-tis (Joy Division) ou Kurt Cobain (Nirvana) e passa-ram a ver com naturalidade as depressões suicidas das suas “Stars”. Foram denominados de Geração X e, por cá, viram os seus estudos deixarem de ser garantia de carreira e depararam-se com a durarealidade do desemprego de licenciados. Deixaram de acreditar em políticos, dedicaram-se às novelas e aderiram a um estilo de vida acima das suas posses (com recurso ao crédito bancário). Hoje, são eles os pais das novas gerações...

No início do século XXI, a geração jovem massi-ficou a internet e desenvolveu-se a Geração Y. Co-nhecida por multi-tarefa, esta actual geração digital tem o computador e o telemóvel como os seus “me-lhores amigos”. Já não pertencem a “tribo” nenhu-ma e prepararam o terreno para a geração P que os seguirá na segunda década deste século.

A Geração P, que agora começa, traz-nos uma juventude mais instável e perdida. Filhos de pais

separados, esta geração vai buscar o seu nome às características paranóides que desenvolveu. Cresceram em relações virtuais, não têm um grupo de referência, mas sim muitos grupos... No Facebook. Os pais começaram por lhes ensinar a ser mais do que são e a dar-lhes os melhores telemóveis e computadores. Depois, o sistema de ensino fez o resto. Não querem saber da escola, mas já nem por faltas reprovam. O Estado subsi-dia-os para estudarem, mas eles não precisam de aprender, pois já são... “Special One’s”. Se têm ne-gativas é porque os professores não gostam deles e os prejudicam, se não têm amigos (reais) e não têm namorado(a) é porque os outros são estúpi-dos... Acham-se auto-suficientes e não perdoam porque... São os maiores. E como todos nós somos resultado da educação que recebemos, somos to-dos tão responsáveis como eles, pois, no fundo, eles são apenas o resultado da Educação que to-dos nós lhes demos...

FORDOC Quem nada tiver a ver com isto que atire a primeira pedra...

Paulo AntunesAssociação Nacional

de Jovens Formadores e Docentes

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Mais Igualdade no distrito de Viseu

Era capaz de denunciarum caso de violência doméstica?

Importa-se de

responder?

Sim, era capaz de denunciar. Acho que se trata de um dever cívico. É através de denúncias que estas situações podem de-saparecer. Felizmente não conheço nenhum caso.

Vânia SilvaFormadora

Claro que denunciava, a maior parte das vítimas não fala por medo. Sendo este um dos principais factores que faz com que a violência doméstica prevaleça em espaços fechados. Julgo ser um dever de cada um denunciar qual-quer caso de violência, física ou psicológica, na escola, na rua ou em casa.

Sandro CletoDesempregado

estrelas

Forlife Ginásio do Grupo

Visabeira

O encenador Ricardo Pais re-gressa à sua cidade, dois anos de-pois, com “Sombras - a nossa tris-teza é uma imensa alegria”. O es-pectáculo, desde ontem no palco do Teatro Viriato, promete mais dois dias de casa cheia, antes de rumar a Paris e a São Paulo.

Miguel GinestalGovernador Civil de Viseu

números

1.310A receita de 1.350 euros do con-

certo de Ano Novo e de Reis da Câmara de Viseu reverteu para a Caritas da Paróquia de Abra-veses. A iniciativa anual inserida na programação da autarquia “Viseu a Minha Terra Natal” contou este ano com as partici-pações de Paulo de Carvalho e a Filarmonia das Beiras

Ricardo Pais Encenador

Como ele próprio afirmou, a en-trega dos kits de correntes para a neve às forças e serviços de segu-rança foi o cumprimento de uma promessa feita em plena época de nevões, que nos últimos três anos têm afectado as populações a resi-direm em zonas acima dos 750 me-tros. Manter PSP, GNR, e outros or-ganismos sem este equipamento era já algo de impensável.

A 1ª Maratona Schwinn Cycling Ibérica 2011 fica registada na histó-ria de Viseu como a primeira edi-ção de nível internacional da mo-dalidade. Há 280 praticantes ins-critos, portugueses e espanhóis, que prometem encher, no sábado, aquela que foi uma das discotecas mais mediáticas do país, The Day After.

Elza PaisSecretária de Estado da Igualdade

Era capaz de denunciar porque sou contra qualquer tipo de violência. Tive conhecimento de alguns casos de violência do-méstica em amigas minhas e são sempre situações complica-das. Sei de um caso em que ela se recusa a ter qualquer tipo de ajuda, as amigas e família falam muito com ela mas con-sidero tratar-se de uma relação amor/ódio. Para o casal, este tipo de relação é dita normal, o que é completamente surreal para quem assiste de fora.

Alice CravoProfessora

Claro que sim, denunciaria logo que tivesse conheci-mento de um caso. Civicamente é a atitude mais correcta e, na maior parte dos casos, as pessoas violentadas não têm coragem de se assumir perante a sociedade, por medo.

Ana MonteiroComercial

O distrito de Viseu voltou a avançar em direcção a uma sociedade desenvolvida e sustentável. Na se-mana passada, tive a honra de homologar dois pro-tocolos de Cooperação neste distrito.

O primeiro protocolo insere-se no quadro es-pecífico do combate à violência doméstica, asse-gurando a permanência no activo do Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica (NAVVD) do Distrito de Viseu e foi assinado por treze entidades, entre organismos públicos e or-ganizações da sociedade civil. A gestão efectiva do NAVVD de Viseu está a cargo da Casa do Povo de Abraveses, dando corpo à estratégia desenvolvida que permitiu criar a Rede Nacional de NAVVD, assegurando a existência de um núcleo em cada distrito do território continental. Esta estratégia assenta numa lógica de trabalho em rede, envol-vendo os municípios do distrito e as organizações da sociedade civil local. No fundo, procuramos que os rostos das potenciais soluções de proble-

mas sejam rostos do quotidiano das pessoas, ros-tos de proximidade. Com quase cinco anos de existência e mais de 200 atendimentos efectuados, este NAVVD de Viseu assume um papel primor-dial no combate à violência doméstica num dis-trito que registou mais de 700 ocorrências de vio-lência doméstica junto das forças de segurança no ano de 2009, garantindo um atendimento confi-dencial e de qualidade às vítimas, sem esquecer o encaminhamento, um passo fundamental para muitas vítimas no momento imediatamente pos-terior à quebra do ciclo de violência.

O segundo protocolo foi estabelecido entre a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) e a Câmara Municipal de Resende, na linha dos protocolos já estabelecidos entre a CIG e os municípios de Carregal do Sal, Mangualde, Ne-las, Penalva do Castelo, Tabuaço e Tarouca. Com este protocolo, a Câmara Municipal de Resende assume um forte compromisso político para com

a Igualdade e a Não Discriminação, facto que me leva a felicitar a iniciativa do seu presidente. O município de Resende compromete-se a imple-mentar um Plano Municipal para a Igualdade que promova, entre outras, uma representação equili-brada de mulheres e homens na designação para cargos municipais, a sensibilização da população e entidades locais para a Igualdade e Não Discrimi-nação e desenvolva medidas de combate à violên-cia doméstica e ao tráfico de seres humanos. E ao fazê-lo, é o desenvolvimento da sua comunidade que estará a promover.

Num momento em que entram em execução os novos Planos Nacionais (2011-2013), e cujo grande paradigma é fazer a transição da igual-dade de jure para a igualdade de facto, apostan-do claramente nas políticas públicas de proxi-midade, o distrito de Viseu deu mais um passo seguro na afirmação e promoção dos Direitos Humanos.

Convidado

Jornal do Centro14 | Janeiro | 2011

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

DirectorPedro Costa C.P. n.º 1464 [email protected]

Redacção ([email protected])

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

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Gil Peres, C.P. n.º 7571 [email protected]

Raquel Rodrigues, C.P. n.º TP-1402

[email protected]

Tiago Virgílio [email protected]

Departamento Comercial [email protected]

Directora: Catarina [email protected]

Ana Paula Duarte [email protected]

Departamento GráficoMarcos [email protected]

Projecto Gráficodefrank - Comunicação [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

DistribuiçãoVasp

Tiragem média6.000 exemplares por edição

Sede e RedacçãoBairro de S. João da CarreiraRua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c3500-187 Viseu • Apartado 163Telefone 232 437 461Fax 232 431 225

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Internetwww.jornaldocentro.pt

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Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves, João Machado Patrícia [email protected]

Departamento de MarketingPatrícia Duarte (Direcção), Susana Santos (Coor-denação), Catarina Fonseca e Catarina Silva [email protected]

Departamento de Recursos HumanosNuno Silva (Direcção) e Sónia [email protected]

Departamento de Sistemas de InformaçãoTiago Fidalgo (Direcção) e Hugo [email protected]

Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) [email protected]

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

Ao longo dos últimos meses é no-tória a avalanche construtora no Centro Histórico de Viseu. Não ad-mira que o centro das atenções dos construtores se tenha agora voltado para esta área central da cidade em face da crescente perda nas vendas registada nas zonas peri-urbanas, muitas delas já completamente sa-turadas. Como já antes aqui refe-ri a quantidade de habitação nova devoluta nessas zonas é hoje muito significativa e esse é um dos sinais mais fortes da crise do modelo de desenvolvimento sobre o qual a ci-dade assentou ao longo da última década.

No inicio do mês de Dezembro assisti a uma conferência exposição sobre Reabilitação de Centros His-tóricos que o Município de Viseu e a Universidade Católica promove-ram no âmbito do Programa de Par-cerias para a Regeneração Urbana, no caso o Centro Urbano de Viseu. Do programa apenas assisti à con-ferência inaugural de Juan Gonzá-lez, da Direcção-Geral do Patrimó-nio Cultural da região espanhola de Castela e Leão e à conferência de apresentação do Guia para a Re-

abilitação do Centro Histórico de Viseu desenvolvido pela equipa do curso de Arquitectura da Universi-dade Católica de Viseu. Este Guia é no meu entender um trabalho mui-to fraco, com propostas avulsas so-bre construção e reabilitação, uma perspectiva demasiado tecnicista e impessoal que mais me parece um Plano de Obra. As questões técni-cas de construção e reabilitação são obviamente importantes, sobretu-do no sentido de moderar e regu-lar a gula construtora e a especu-lação imobiliária, mas ficam muito áquem do desejável.

O problema do centro histórico de Viseu é um problema central da política urbana da cidade entendi-da como um todo. Já o disse e referi aqui por diversas vezes. O cartão de visita de Viseu é o seu centro his-tórico. Se falharmos na sua reabili-tação, recuperação e reconstrução todo o modelo de desenvolvimento da cidade entrará em colapso. Não podemos ter o coração da cidade vazio, sem alma, sem gente, sem comércio e serviços. O preço desta desertificação no processo de de-senvolvimento da cidade será ele-

vadíssimo. Este trabalho (Guia) não deixa por isso de ser uma desilusão, uma vez que mais não vem do que recuperar o anterior Programa de-senvolvido pela Parque Expo apre-sentado pelo Município há uns anos atrás. Estes dois planos são juntos a face da mesma moeda aonde a ideia central que lhes subjaz é apenas e só a perspectiva construtora e de empreitada.

Entendo que o centro histórico da cidade de Viseu precisa de um pla-no estratégico muito mais ambicio-so que seja capaz de convocar todos os cidadãos para um debate público alargado e participativo. Um Pla-no Estratégico que mobilize todos os actores sociais, comerciantes, moradores, proprietários, investi-gadores e académicos e agentes de desenvolvimento em torno de ques-tões muito para além da simples vi-são do empreiteiro e da empreitada. Um verdadeiro plano de desenvol-vimento estratégico do centro his-tórico de Viseu que possa colocar a cidade nos roteiros de visita inter-nacionais, como aconteceu recente-mente com o Guimarães no jornal New York Times.

Opinião

Centro histórico de Viseu

Alexandre Azevedo PintoEconomista

[email protected]

Não podemos ter o coração da cidade vazio, sem alma, sem gen-te, sem comér-cio e serviços”

Caiu o pano sobre 2010. Chegou 2011. Normalmente a chegada do novo ano é, para muitos, ocasião para renovação de desejos e es-peranças em melhores dias, so-bretudo quando o ano que termi-na não deixa grandes saudades. Para muitos portugueses não pa-rece ser, desta vez, exactamente assim. 2010 despede-se sem sau-dades, mas, pior que isso, deixa um legado para 2011 que ameaça fazer deste um ano ainda pior. Refiro-me, obviamente, à dimen-são socioeconómica da vida de muitos portugueses.

A vedeta de 2010 foi a Dívida Pública, conceito desconheci-do para muitos portugueses até então, mas cujo significado co-meçaram a perceber quando os efeitos das políticas decorrentes daquela se projectaram na sua vida: aumento do desemprego, salários em atraso, aumento da pobreza, cortes nas prestações sociais, etc.

Mas, e ainda por referência à dita (Dívida), em 2010 assume-se um pacote de medidas ainda mais penalizantes, a implemen-tar em 2011: cortes nos salários

(nomeadamente dos funcioná-rios públicos), congelamento de pensões, cortes no rendimento social de inserção, abono de fa-mília e outras prestações sociais, cortes na despesa (do Estado) no Serviço Nacional de Saúde, au-mento da carga fiscal (nomea-damente do IVA), redução das deduções e benefícios fiscais, en-tre outras. São óbvias algumas consequências destas medidas: forte redução da despesa pública, queda no consumo das famílias, decréscimo no investimento. Ou seja, a procura interna vai cair in-duzindo um abrandamento (ain-da maior) da actividade econó-mica, com os consequentes efei-tos em termos de rendimentos, desemprego, etc. Depositam-se muitas esperanças, é certo, na procura externa, esperando-se um considerável acréscimo nas exportações e uma redução nas importações. É tão forte essa es-perança, nomeadamente do Go-verno, que este assume (no Or-çamento para 2011) um cresci-mento da produção real (ou seja, em quantidade, em volume) de 0,2% em 2011. Alguns dizem que

é optimismo excessivo. Pesso-almente, espero que a realidade mostre que não o era.

Mas há quem pense que as medidas restritivas não vão fi-car por aqui. Há até quem diga (e defenda) que o Fundo Mone-tário Internacional (FMI) aca-bará por intervir e, nesse caso, as medidas poderão doer ainda mais. Pela minha parte, espero e desejo que o FMI não inter-venha. Não tanto por receio da intervenção em si (o FMI já es-teve em Portugal em 1977 e em 1983 e os resultados, no final, até foram positivos), mas simples-mente pelo facto de isso signifi-car a capacidade de os portugue-ses resolverem, por si, os seus problemas. E é tempo de assu-mirmos isso. Todos. Também (e principalmente) os políticos que, definitivamente, têm que colocar os interesses nacionais acima dos interesses partidários (todos nos recordamos do triste espectáculo da discussão e apro-vação do Orçamento de Estado para 2011).

Dentro do possível, um bom 2011 para todos.

Opinião

2010, sem saudade

2010 despede-se sem sauda-des, mas, pior que isso, deixa um legado para 2011 que ameaça fazer deste um ano ainda pior”

Joaquim SimõesDocente na Escola Superior de

Tecnologia de [email protected]

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abertura textos ∑ Raquel Rodrigues

A Câmara Municipal de Viseu, através do projecto RUCI Viseu/ Dão Lafões vai inves-tir 1,8 milhões de euros em dois projectos distintos, ambos com implicação directa no cen-tro urbana. Na zona histórica será criado um Pólo de Criatividade e Novas Tecnologias (1,5 milhões de euros) através da revitalização de um quarteirão do centro histórico. O segundo projecto chama-se “Viseu A...”.

Na prática, “Viseu A...” será “um programa festivo de divulgação da marca cultural Viseu”, como explica o vice-presidente da autarquia, Américo Nunes, em que a parte visível da ideia passa por realizar um evento de 72 horas seguidas de acções con-cretas, com o envolvimento do Teatro Viriato, da Companhia Paulo Ribeiro e “dos actores da cidade”, nomeadamente empresas, associações, escolas e outros organismos. Para Américo Nunos, o investimento de 300 mil euros vai “valorizar o património arquitectónico pela arte”.

O Pólo de Criatividade e Novas Tecnologias é, segundo o autarca, uma aposta no “empreendedorismo”, na “atracção ao centro urbano” e na “indústria criativa”. Américo Nunes explica que o objectivo é re-cuperar edifícios para acolher indústrias criativas. “Pretendemos que alguns talentos, jovens empresários se instalem nesta zona”, concreti-za, dando exemplos de projectos de tecnologia avançada, gabinetes de design, gabinetes de arquitectura e galerias de arte: “No fundo, é um cen-tro urbano de acolhimento empresarial”.

Ao abrigo do projecto, o centro histórico de Viseu passa igualmente a ter acesso à internet sem fios (rede Wi-Fi).

“É um passo muito importante. O que se pretende é acolher projectos de novos empreendedores, e esta candidatura tem uma aplicação majorada”, acrescenta Améri-co Nunes ao lembrar que vai juntar-se ao projecto de regeneração urbana de Viseu, que engloba um conjunto de operações de requalificação e reabilitação do núcleo urbano da cidade que fazem parte do Programa Mais Centro. EA

A autarquia de Mangualde vai, até 2013, criar um Centro de Inovação e Dinamização Empresarial, sendo este um projecto de reabilitação urba-na, cujo investimento será de 900 mil euros, com uma comparticipação de 65 por cento (585 mil euros).

Ao abrigo deste projecto, a RUCI Viseu/ Dão Lafões faz o lançamen-to de uma oferta integrada de acolhimento empresarial em espa-

ço urbano, com gestão integrada, vocacionada para activi-dades centradas em serviços baseados na criatividade e

novas profissões. A oferta integrará espaço, suporte ad-ministrativo, apoio técnico e de gestão, suporte logís-

tico, infra-estrutura de comunicações e tutoria per-manente.

Esta candidatura à RUCI Viseu/ Dão Lafões vai per-mitir a requalificação da antiga sub-estação da EDP,

junto à Igreja de Nelas, onde vai nascer o Nestpolis de São Miguel.

Este espaço vai constituir um Pólo de Integração Tecnológica e Cultural e Valorização de Recursos Endógenos e para além de per-

mitir a revitalização uma zona nobre da vila de Nelas, acolher projectos empresariais, preferencialmente orientados para a valorização de produ-tos locais, como o vinho.

Com o principal objecti-vo de promover o conheci-mento, apostando na qua-lificação de recursos e a capacitação de uma rede institucional forte, coesa e dinâmica, a Comunidade Intermunicipal da Região Dão Lafões (CIMRDL) as-sinou, no final de 2010, um protocolo de financiamen-to da “Rede Urbana para a Competitividade e Ino-vação Dão Lafões” (RUCI Viseu/ Dão Lafões).

No total são nove mi-lhões de euros, compar-ticipados em 65 por cento, fruto de uma candidatu-ra ao Programa Operacio-

nal MaisCentro, integrado no QREN (Quadro de Re-ferência Estratégico Na-cional), que se destinam à concretização de 16 pro-jectos em parceria com seis autarquias – Tondela, Viseu, Santa Comba Dão, Nelas, S. Pedro do Sul e Mangualde -, associações empresariais, instituições de ensino superior e orga-nizações sem fins lucrati-vos sediadas na região de Dão Lafões.

Para Carlos Marta, pre-sidente da CIMRDL, esta é uma oportunidade de “conseguir para a região in-vestimentos estruturantes

e consequente criação de riqueza”, sendo um pro-jecto que vai permitir aos seus parceiros “respon-der aos novos desafios de competitividade, promo-vendo o conhecimento e os recursos qualificados”, ao mesmo tempo que con-tribui para um “reposicio-namento competitivo do território, reforçando o de-senvolvimento e atractivi-dade” do mesmo.

A implementação e concretização dos pro-jectos inicia-se este ano e vai manter-se durante três anos, tendo como pontos de partida quatro eixos.

O primeiro respeitante à criatividade, talento e qualificação; o segundo à competitividade e coesão; o terceiro ao marketing territorial e afirmação ex-terna e o quarto à gestão e animação da rede, ten-do sido a candidatura da CIMRDL “a mais pontua-da e qualificada” de todas as que se apresentaram a concurso.

À CIMRDL cabe a pro-moção da marca RUCI Viseu/ Dão Lafões, num trabalho de divulgação do território “a nível re-gional, nacional e inter-nacional”.

Nove milhões para projectos inovadores

Viseu tem o maior investimento Mangualde investe 900 mil

600 mil para Nelas

Dão Lafões ∑ QREN financia 65 por cento dos 16 projectos aprovados

A Carlos Marta assina protocolo

∑ Promoção do Talen-to, do Risco, Competição e Iniciativa (AIRV)

∑ Sistema Regional Avançado de Formação (Escola de Estudos Avan-çados das Beiras)

∑ Prémio Inovação e Empreendedorismo (AIRV)

∑ Sistema Regional de Promoção do Investimen-to, do Empreendedorismo e da Instalação Empresa-rial (WinCentro)

∑ Pólo de Biotecnologia, Saúde e Produção Cultural (município de Tondela)

∑ Pólo de Criativida-de e Novas Tecnologias/

Revitalização do quar-teirão definido pela Rua Dr. Luís Ferreira e Rua D. Duarte (município de Viseu)

∑ Pólo de Empreende-dorismo Social (município de Santa Comba Dão)

∑ Pólo de Integração Tecnológica e Cultural e

Valorização de Recursos Endógenos de S. Miguel (município de Nelas)

∑ Pólo de Criatividade, Cosmética e Bem-Estar (município de S. Pedro do Sul)

∑ Centro de Inova-ção e Dinamização Em-presarial (município de

Mangualde)

∑ Mecanismo Regional de Financiamento (Win-Centro)

∑ Evento Bienal para a Promoção e Divulgação das Energias Renováveisn (AIRV)

∑ Criar e Promover a Marca da RUCI Viseu/

Dão Lafões (CIMRDL)

∑ Melhorar e Inte-grar a Oferta Cultural e Calendário de Eventos (ACERT)

∑ VISEU A... (divul-gação da marca cultural Viseu)

∑ Gestão e Animação da Rede (CIMRDL)

16 projectos são “trabalho de equipa e contributo de combate à crise”

Jornal do Centro14 | Janeiro | 20116

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à conversa texto ∑ Pfotografia ∑ J

Na apresentação pública da candidatura definiu como uma das ideias fortes a ne-cessidade dos bombeiros se autonomizarem em relação à Autoridade Nacional de Protecção Civil. Apresenta-se como um candidato de ruptura?Não direi isso, é uma

candidatura de realismo e de respeito pela identidade dos bombeiros.

Porquê a necessidade desta separação?A separação nunca se

devia ter feito. Foi um erro estratégico para os bom-beiros e uma aposta des-cabida. O que fazia senti-do era melhorar o antigo serviço nacional de bom-beiros, que estava gordo, super dimensionado e tor-ná-lo um serviço mais for-te. É a minha bandeira do triénio e só deixarei de me bater por isso, quando a al-cançar, que é os bombeiros terem a sua própria estru-tura, à semelhança da que tem a Polícia de Seguran-ça Publica, as Forças Ar-madas, o INEM e, natural-

mente, que essa estrutura reporte à Autoridade Na-cional de Protecção Civil enquanto instituição de su-pervisão e o chapéu de to-dos os agentes.

Quem vai pagar os custos de mais uma estrutura?O que reclamo é que se

pegue na estrutura que está constituída e se separe fisi-camente, organicamente e funcionalmente. Não vai criar nenhum [aumento de custos] é a mesma estrutu-ra autonomizada da Auto-ridade Nacional da Protec-ção Civil. Queremos ter um comandante dos bombei-ros, como há um coman-dante da polícia, como há um comandante da GNR, e [hoje] o comandante dis-trital não é um comandan-te dos bombeiros, é um co-mandante da protecção ci-vil. Os bombeiros é o único agente que precisa de estar na dependência da estrutu-ra da protecção civil.

O que perderam os bombei-ros com esta integração?Perda de identidade, per-

da de sensibilidade na Au-toridade Nacional de Pro-tecção Civil. Estamos di-luídos numa entidade que não é apenas a nossa enti-dade. O que é feito de um plano de equipamento para bombeiros? O que é feito da participação dos bom-beiros a nível distrital em tudo aquilo que tem a ver com o nosso sector? Os bombeiros não participam na construção do dispo-sitivo, não participam na construção da intervenção formativa, não participam na construção na produção legislativa. Hoje, a liga é ou-vida a nível nacional, mas as estruturas distritais dei-xaram de ser ouvidas. Eu não sei qual é o dispositivo operacional no distrito de Viseu. Eu não sei qual foi o critério para a constitui-ção das EIP’s no distrito, eu não sei qual é o critério da constituição dos GIP’s no Verão, no distrito de Viseu. A Liga não sabe isto, sabe no conjunto nacional. Por-que é que a estrutura distri-tal não é ouvida?

O s c o m a n d a n t e s d a s corporações são ouvidos pelo comandante distrital.Provavelmente. Não

chega, é uma questão de identidade dos bombei-ros. Os bombeiros acei-tam que haja uma estru-

tura de Estado que mande neles, mas que a estrutu-ra não trate os bombei-ros como seus funcioná-rios, mas como elementos que integram estruturas associativas e voluntárias, que têm o direito de ser ouvidas. Se o problema é poupar, então emagrece-mos tudo, INEM sem es-trutura própria na protec-ção civil, PSP sem estru-tura própria na protecção civil. Mas todos. Os bom-beiros não podem ser o parente pobre da protec-ção civil. Querer fazer economias à custa dos bombeiros, não me pare-ce equilibrado nem justo.

Porque defende um sistema alternativo de transporte de doentes? Porque assim não vamos

lá. Os bombeiros vêm ten-do ao longo dos anos pro-blemas no transporte de doentes. Não dá lucro às associações, hoje dizemos que não dá prejuízo porque nunca imputamos aos cus-tos de transporte de doen-tes os custos das ambulân-cias, porque normalmente são oferecidas.

E qual é a sua proposta?Os bombeiros têm que

se autonomizar, trabalhar em rede. O nosso mode-lo é de racionalizar e

rentabilizar as estruturas deixando de ter uma visão paroquial para isto.

Defende uma cada vez maior profissionalização do socorro em Portugal.Continuo com a ideia

de que é preciso criar es-truturas permanentes de resposta que assegurem os serviços de protecção e de socorro. O conjunto das missões dos bombeiros não é apenas transportar doen-tes. O modelo passa por um envolvimento do Estado e das câmaras municipais. É o modelo que temos hoje das EIP’s, só temos que as melhorar, todos os corpos de bombeiros têm que ter seis/sete homens criados e mantidos pelo Estado cen-tral e local que prestam um serviço de emergência.

Vai ter como adversário Jaime Soares, presidente da Federa-ção Distrital de Bombeiros do distrito de Coimbra, pre-sidente da câmara municipal de Vila Nova de Poiares É um adversário de peso?É um adversário de res-

peito. É um adversário di-fícil.

Estando o Rebelo Marinho ligado ao PS e sendo Jaime Soares um autarca social-democrata, admite uma politização das duas candi-

daturas?Eu sou assumidamente

do Partido Socialista há muitos anos, agora, não confundo esta luta com lu-tas eleitorais. Admito que no terreno alguém faça essa leitura e interpretação. Garanto é que a minha can-didatura não tem nenhum cunho partidário. Vai ha-ver uma mudança signifi-cativa nas pessoas que in-tegram a equipa e vai ha-ver uma componente forte operacional no conselho executivo. Eu quero que o conselho executivo da Liga de Bombeiros Portugueses e os seus 11 elementos te-nham uma presença signi-ficativa de comandantes de bombeiros no activo.

A sua candidatura não tem recuo possível até Outubro?Nenhum recuo possível.

Sempre disse que jamais se-ria candidato à liga se o dr. Caldeira o fosse. Não atrai-çoo ninguém, nem esque-ço amizades, identidades e cumplicidades. Jamais o Joaquim Marinho será o candidato de plástico.

Se Duarte Caldeira reconsi-derar, retira a sua candida-tura?Terei que reconsiderar

a minha. Versão integral e versão áudio em

www.jornaldocentro.pt

Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00. Versão integral em www.jornaldocentro.pt

Entrevista ∑ António Figueiredo, Emília AmaralFotografia ∑ Nuno Ferreira à conversa Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do

Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 12h00. Versão integral e versão áudio em www.jornaldocentro.pt

Joaquim Rebelo Marinho é presidente da Federação dos

Bombeiros do distrito de Viseu. Apresentou na passada

semana a candidatura à presidência da Liga dos Bombei-

ros Portugueses, com eleições marcadas para Outubro.

Nesta conversa explica as razões da decisão e as propos-

tas que tem para os bombeiros.

“Os bombeiros não podem

ser o parente pobre da

protecção civil”

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região ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS

Em plena campanha eleitoral, Manuel Alegre é o segundo candidato às eleições presidenciais a pisar território de Viseu. Depois da presença de Fernando Nobre na se-gunda-feira (ver texto ao lado), Alegre participa esta noite num comício na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu, às 20h30. Um fim de dia na capital do distrito de divi-dir esta sexta-feira entre

Guarda e Viseu.No comício de Manuel

Alegre vão estar Marisa Matias, eurodeputada elei-ta pelo Bloco de Esquerda, Júlio Barbosa, mandatá-rio distrital da Candidatu-ra, José Junqueiro, secre-tário de Estado da Admi-nistração Local e um dos elementos da comissão de honra, Costa Pinto tam-bém da comissão de Hon-ra e João Azevedo, líder Distrital do PS.

Manuel Alegre em Viseu esta sexta

Fernando Nobre inicia campanha eleitoral Viseu∑ Nobre destaca espírito empreendedor e lamenta cortes na cultura

A Chuva não permitiu a arruada prevista na visita ao distrito de Viseu

No primeiro dia de campanha eleitoral, o candidato presidencial Fernando Nobre visitou o distrito de Viseu, na pas-sada segunda-feira.

Como estava previsto no programa, o candida-to independente foi rece-bido pelo Bispo de Viseu, Ilídio Leandro, no Semi-nário Maior. Seguiu-se o almoço de campanha junto dos apoiantes. Fer-nando Nobre disse es-tar numa terra de gran-des empreendedores e fez questão de destacar dois vultos inerentes ao distrito. “Estou em terra de dois homens ilustres da história de Portugal: Viriato, que rima com resistência e Aristides de Sousa Mendes, que rima

com solidariedade”.Ainda durante o almo-

ço, Nobre afirmou ser, de todos os candidatos, o mais bem colocado para fazer as pontes necessá-rias entre os vários sec-tores da sociedade, dimi-nuindo o risco de exclu-são social em Portugal.

Posteriormente estava agendada uma arruada pe-las principais artérias da cidade, a mesma foi can-celada devido a condições climatéricas adversas.

Fernando Nobre visi-tou a Escola Secundária Emídio Navarro e o Tea-tro Viriato. Aqui, lamen-tou os cortes de 23 por cento afectos à cultura.

“Cultura não é ape-nas lazer, vai muito mais além disso”, e “um corte

de 23 por cento é brutal, num sector fundamen-tal” para o desenvolvi-mento e para a educação do país. “É extremamente preocupante, porque tal-vez ainda não tenhamos bem entendido no país que cultura rima com desenvolvimento, com prosperidade, com atrac-

ção de investimento ex-terno, com turismo”.

Seguiu-se uma visita ao Centro Social e Paroquial de São José, a campanha na cidade de Viriato ter-minou numa fábrica no parque industrial de Ca-banões.

Tiago Virgílio Pereira

A volta do recandidato à presidência da República, Cavaco Silva só tem para-gem em Viseu no penúlti-mo dia da campanha elei-toral, 19 deste mês, mas sua equipa de apoio promove esta sexta-feira um comício, às 21h00, na Biblioteca Mu-nicipal de Mangualde.

O ex Presidente da Re-pública, Ramalho Eanes e o ex-deputado do CDS-PP por Vidseu, Anacoreta Cor-

reia participam no encontro que tem como tema “As ra-zões do meu apoio ao pro-fessor Cavaco Silva”.

Dia 19, Cavaco Silva al-moça em Lamego e de-pois desloca-se para Viseu onde participará numa concentração, marcada para as 17h00, no Rossido. Mais tarde, o candidato vai estar num jantar/comí-cio, às 20h00 no pavilhão Multiusos.

Eanes apoia Cavaco em Mangualde

A candidatura de Fran-cisco Lopes promove um debate sobre os temas “A quem serviu a nacionali-zação do BPN?” e “Porque defendem os grandes gru-pos económicos a interven-ção do FMI em Portugal?”,

esta sexta-feira, às 21h00, no Solar dos Peixotos, em Viseu.

O ex-deputado europeu, Sérgio Ribeiro vai ser o orador da noite. O cantor de Abril, Samuel vai encer-rar a sessão com música.

Sérgio Ribeiroem Viseupor Francisco Lopes

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∑ “Viseu é uma terra de empreendedores e é importante que o Esta-do não se esqueça de os apoiar”.

∑ “Sou a pessoa mais bem colocada para dimi-nuir o risco de exclusão social no nosso país”.

∑ “Cultura não é ape-nas lazer, vai muito mais além disso”.

∑ “Cultura rima com desenvolvimento, com pro s p e r id ade , com atracção de investimen-to externo, com turis-mo”.

O que fica

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VISEU| REGIÃO

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Onde está o projecto do Arquivo Distrital?Requerimento∑ Deputados do PSD questionam Governo

Os deputados do PSD eleitos por Viseu voltaram a questionar o Governo sobre o projecto da nova casa para o Arquivo Dis-trital de Viseu anunciada há sete anos, mas que até hoje nunca foi construída. A funcionar há meio sécu-lo no edifício camarário co-nhecido por “casa amare-la”, onde em tempo esteve a Biblioteca Municipal, foi adiantada a construção de um edifício de raíz em ter-renos cedidos pela Câma-ra Municipal na Quinta da Cruz, em S. Salvador.

Perante o arrastar do processo, os social-demo-cratas voltam à carga atra-vés de requerimento en-viado à Assembleia da Re-pública, onde perguntam

ao Governo se o projecto continua a ser uma priori-dade, e o ponto de situação da candidatura aos fundos comunitários.

“Em seis anos de poder socialista, um ano entra em PIDDAC, depois sai. No ano seguinte tem dota-ção e depois não tem”, re-corda o deputado, Almeida Henriques em declarações

à Rádio Noar e reforça: “a ministra da Cultura disse que o projecto ia ser can-didatado a fundos comu-nitários, já vamos a meio do QREN e sem respos-ta”. Para o deputado “mais grave que não executar é o silêncio do Ministério da Cultura”.

Emília Amaral

A O Arquivo está à 50 anos em edifício camarário”

A Escola de Estudos Avan-çados das Beiras vai reali-zar, a partir de 17 de Feverei-ro com a duração de quatro meses, uma formação avan-çada em Gestão e Programa-ção Cultural. A acção desti-na-se a profissionais ligados a instituições culturais e de ensino, técnicos de asses-soria cultural e de pelouros culturais autárquicos, técni-cos de museus, gestores de

projectos e de equipamentos culturais.

A for m ação v i sa a actualização de conheci-mentos e a aquisição de no-vas competências, ao valo-rizar o contacto com mer-cado de trabalho. Do plano de estudos distribuído por seis módulos, constam as áreas de Programação e Dinamização Cultural, Em-preendedorismo Cultural

e Desenvolvimento Local, Gestão das Organizações e Indústrias Criativas, Pa-trimónio e Políticas Cul-turais, Cultura e Turismo, Marketing e Comunicação Cultural, a par de um traba-lho de projecto em Práticas Culturais.

As duas sessões semanais do curso decorrem à quin-ta e sexta-feira, das 18,30h às 21,30h.

EEAB promove curso de“Programação e Gestão Cultural”

A Escola Profissional Maria Seixas (EPMS) de Viseu e a escola de línguas Schoolhouse-Education & Training Centres vão assi-nar um protocolo de coope-ração que visa a realização de acções de combate ao insucesso e abandono es-colar. Com este acordo as escolas vão poder dar for-mação aos jovens em risco

e aos seus agregados fami-liares.

De acordo com o proto-colo, “a EPMS vai propor-cionar a todos os seus alu-nos, pessoal docente e não docente, e encarregados de educação a possibilida-de de frequentarem acções de formação e terem aces-so a alguns serviços pres-tados pela Schoolhouse a

custos reduzidos”. A Scho-olhouse “irá usufruir de apoio ao nível da comuni-cação, relações públicas e audiovisual”, áreas em que a EPMS é reconhecida.

“Será uma mais-valia para a educação e formação no concelho de Viseu”, con-sidera o director da EPMS, Gonçalo Ginestal em co-municado.

Maria Seixas e Schoolhouse combatem abandono escolar

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TONDELA | REGIÃO

Câmara de Tondela contesta centro hospitalarRazões ∑ Carlos Marta diz que o Hospital Cândido Figuieredo vai “perder autonomia” e “deixará de ter poder de decisão”

“Discordamos em ab-soluto desta decisão me-ramente política”. A afir-mação é do presidente da Câmara Municipal de Tondela, Carlos Marta ao enunciar em conferência de imprensa as razões que levam a autarquia a discor-dar da criação do centro hospitalar Tondela-Viseu, aprovada em Conselho de Ministros no final do ano passado.

“A decisão tem como consequência o desapare-cimento do Hospital Cân-dido Figueiredo e do Hos-pital S. Teotónio, como entidades jurídicas inde-pendentes, fundindo-se numa outra entidade pú-blica empresarial”, adian-tou o autarca ao conside-rar a decisão “imcompe-tente”, “exclusivamente política” tomada “à revelia, sem consultar os autarcas

e agentes locais”.Carlos Marta revelou

que nos restantes recen-tros hospitalares do país “os hospitais mais ‘pe-quenos’ têm tido como consequência a perda de serviços e de intervenção na comunidade” e “têm aumentado os custos de gestão”. “Rejeitamos a per-da de autonomia do Hospi-tal Cândido de Figueiredo, como qualquer cidadão compreenderá deixará de ter poder de decisão!”, re-forçou.

O autarca social-demo-crata vai pedir audiências à ministra, à Comissão de Saúde da Assembleia da República e aos partidos políticos para colocar um conjunto de questões, e so-licitar a publicação do Es-tudo de Daniel Bessa en-comendado à Escola Su-perior de Saúde do Porto

pelo Ministério sobre a viabilidade de um eventu-al centro hospitalar Seia, Tondela, Viseu.

Carlos Marta ques-tionou ainda as altera-ções feitas à Unidade de Cuidados Continuados (UCC) criada no Hospi-tal de Tondela, que vai en-trar em funcionamento dia 1 de Fevereiro. A uni-dade tinha inicialmente previstas 15 camas de cui-dados de convalescença e cinco de cuidados palia-tivos, mas irá entrar em funcionamento com as 20 camas destinadas aos cui-dados continuados. “É re-dutor para a missão que estava prevista para este hospital, já que as obras realizadas justificaram-se para garantir, principal-mente, a unidade de con-valescença, no âmbito da Rede Nacional de Cuida-

dos continuados”, salien-tou Carlos Marta.

O presidente desafiou a tutela para ser criada uma unidade local de saúde no Cândido Figueiredo des-tinada a uma área gegrá-fica de 116.000 habitantes da zona de Lafões e do sul do distrito.

Emília [email protected]

A Câmara de Tondela admite outras posição caso não haja resposta da tutela

∑ O presidente do conselho de administração do Hospi-tal de Tondela, Cílio Correia escusou-se a comentar a posi-ção da autarquia, mas disse não acreditar que a unidade vá perder valências: “Tem todas as condições para ganhar uma relevância regional”.

Sobre a alteração para 20 camas de cuidados paliativos, ficando a UCC sem camas de convalescença, Cílio Correia confirmou a alteração. “No final das obras foi entendido que o distrito de Viseu não tinha camas paliativas e que o Hospi-tal de Tondela podia ser a âncora para um atendimento nesta área. Neste contexto estamos a fazer o ajustamento”.

Cuidados paliativos em Tondela

CAVACO�SILVA�EM�VISEU�

Quarta�feira�dia�19�de�Janeiro�

13h00:�Almoço�em�Lamego�

17h00:�Tradicional�arruada�em�Viseu�–�Concentração�no�Rossio�

20h00:�Jantar/Comício�no�Pavilhão�Multiusos�em�Viseu�

Informe�se�junto�da�Sede�Distrital�da�Candidatura�ou�Tlm.�924�145�859�

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7dias

ACIDENTE

Viseu. Um acidente ocor-rido ao final da tarde de sexta-feira, 7 de Janeiro, na A25, na zona de Fragosela, Viseu, vitimou uma jovem e feriu outras duas pessoas. Tratou-se de uma colisão entre duas viaturas ligei-ras, no sentido Mangualde-Viseu, num final de tarde chuvoso. Os dois feridos, um grave e um ligeiro, fo-ram transportados para o Hospital de São Teotónio, em Viseu.

ASSALTOV i s e u . O C o m a n d o Territorial de Viseu da Guarda Nacional Republi-cana deteve, na terça-fei-ra, um homem de 22 anos por furto. O jovem, resi-dente em Repeses, foi apa-nhado em flagrante pelas autoridades quando se en-contrava a assaltar a sede da Associação Recreativa de Vila Nova do Campo. A GNR apreendeu várias fer-ramentas, luvas, um gorro, duas máquinas de brindes e vários produtos alimen-tares como provas do as-salto.

TRÁFICOViseu. A PSP de Viseu de-teve, no sábado um homem de 17 anos por posse de es-tupefacientes. O jovem foi detido no âmbito de uma operação de combate ao

tráfico e consumo de dro-gas, tendo em sua posse haxixe que daria para cer-ca de 40 doses individuais. Durante a mesma opera-ção, as autoridades proce-deram à identificação de um outro indíviduo por venda de estupefacientes.

DETENÇÃOViseu. A Polícia de Segu-rança Pública de Viseu de-teve, no sábado, um ho-mem de 37 anos por posse de arma. Segundo as auto-ridades, o homem não ti-nha licença para uso e por-te da mesma. A arma era de alarme transformada em arma de fogo.

DESPISTEVouzela. Um camião cis-terna despistou-se na ma-nhã de segunda-feira, dia 10, na A25, junto a Vouzela. O trânsito no sentido Vi-seu-Aveiro da autoestrada 25 ficou condicionado. O camião capotou, cerca das 7h30. O comando distri-tal de operações de socor-ro (CDOS) confirmou que não houve derrame, nem fuga do óleo alimentar que transportava. Ao local des-locaram-se sete bombeiros e duas viaturas dos Volun-tários de Vouzela.

ARMA ILEGALViseu. A PSP de Viseu de-teve, na madrugada desta quarta-feira dia 12, um in-divíduo de 52 anos por pos-se ilegal de arma de alarme e por injúrias aos agentes da autoridade. Na mesma madrugada, os agentes de-tiveram em flagrante um jovem de 28 anos por furto a uma residência.

Forças e serviços de segurança recebem correntes para neve Novidade ∑ Corporações de bombeiros contempladas até Março

A Governador Civil de Lisboa e presidente do ACP deslocaram-se a Viseu para entrega do equipamento

Governadores civis de Viseu e Lisboa e o presi-dente do Automóvel Clu-be de Portugal (ACP), Carlos Barbosa estive-ram juntos na terça-fei-ra, no Governo Civil de Viseu para entregarem 41 kits com correntes para a neve, às forças de segu-rança do distrito, no âm-bito da iniciativa “Com neve, redobrada seguran-ça rodoviária, segurança na proteção e socorro”, que envolve o ACP e o Governo Civil de Lisboa.

GNR, PSP, Grupos de Intervenção Protecção e Socorro (GIPS) e SEF receberam o respectivo equipamento destinado a prestar um socorro mais eficaz às populações que ficam isoladas e condicio-nadas sempre que há um nevão na região.

Trata-se da primei-ra fase do programa que abrangeu cinco distritos contemplados com 159 kits. O Governador Civil de Viseu, Miguel Ginestal anunciou que, numa se-gunda fase, irão ser con-

templados com o mesmo equipamento todas as corporações de bombei-ros do distrito.

“As necessidades foram identificadas, transmiti-das à Autoridade Nacio-nal da Protecção Civil, que já as fez chegar ao go-vernador civil de Lisboa. Estamos a trabalhar para, no mais curto espaço de tempo possível, poder-mos ter esses equipamen-tos também nos corpos de bombeiros”, afirmou aos jornalistas, apontan-do o primeiro trimestre do ano.

“Nos últimos anos, os episódios de queda de neve abundante tem vin-do a ganhar uma regulari-dade e uma cadência que exige que as forças de se-gurança e a protecção ci-vil estejam devidamente equipadas para circular em segurança e para che-garem rapidamente junto das pessoas que se encon-tram isoladas pela neve, ou pelo gelo”, reforçou Miguel Ginestal durante a cerimónia, ao recordar

11 “grandes nevões” no distrito, registados desde 2008 até ao final do ano passado.

O ACP integrou “o de-safio” porque vem no sen-tido dos objectivos do clu-be de “continuar a afirmar o compromisso de segu-rança”. Aos jornalistas, Carlos Barbosa acrescen-tou que para ele era “im-pensável que as forças de segurança não estivessem já equipadas” com corren-tes para a neve, e foi mais longe: “As forças de segu-rança deviam interditar as pessoas que não estão devidamente equipadas a transitar em determina-das estradas quando há estas intempéries, porque não só estão a prejudicar a sua segurança, como a dos outros”. Para Carlos Bar-bosa é “fundamental que as correntes sejam muito brevemente obrigatórias em determinadas regiões do país” onde há nevões todos os anos.

Emília [email protected]

REGIÃO | VISEU | VOUZELA

NÚCLEODA VIOLÊNCIADOMÉSTICA TEMNOVOS PARCEIROS

Em 2010, foram identifi-cadas e atendidas 259 víti-mas de violência domés-tica n o distrito, pelo Nú-cleo de Atendimento às Vítimas de Violência Do-méstica. Destas vítimas, 57 por cento vivem com o agressor, 49 por cento “re-ferem ter sido vítimas de violência física e psicológi-ca” e 41 por cento relatam “sofrer diariamente de ac-tos de violência”.

Os últimos dados da vio-lência doméstica no distri-to de Viseu foram divulga-dos pelo governador civil de Viseu, Miguel Ginestal, durante a cerimónia de as-sinatura do protocolo de alargamento do Núcleo de Atendimento às Víti-mas de Violência Domés-tica do Distrito de Viseu (NAVVDDV). O núcleo, a funcionar desde 2006, no edifício do Governo Civil, passa agora a ser consti-tuído por 11 parceiros que vão trabalhar em “rede” para combater o crime pú-blico.

“Muito se fez a nível na-cional e distrital, mas há ainda um longo percurso a trilhar para acabar ou mi-nimizar este flagelo e ou-tros novos fenómenos de violência, como é o caso da violência no namoro e da violência na escola”, afirmou o Governador Ci-vil. O Responsável adian-tou que o NAVVDDV vai trabalhar “numa lógica de trabalho em rede”, conju-gando “sinergias e recur-sos para responder de uma forma integrada às dife-rentes necessidades psi-cossociais das vítimas”.

Na cerimónia participa-ram as secretárias de Es-tado da Igualdade, Elza Pais e da Reabilitação Idá-lia Moniz. Ambas apela-ram ao “envolvimento de todos” para combater o flagelo. Elza Pais lembrou que morrem em média 40 pessoas por ano vítimas de violência doméstica.

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SuplementoSuplemento

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ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 461 DE 14 DE JANEIRO DE 2011 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

Vida NovaVida Nova

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Textos: Raquel RodriguesGrafismo: Marcos Rebelo

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Página SUPLEMENTOVIDANOVA | MÃES&BEBÉS

A Alimentação Sau-dável na Gravidez, beneficia: a saúde

da mãe, a saúde do filho, o aleitamento materno, a for-mação e desenvolvimento do bebé e o trabalho de parto.

Para a grávida ter uma alimentação correcta não necessita de comer por dois; necessita de comer duas vezes melhor!

Durante a gravidez, a mulher de estatura média tende a aumentar entre nove a 12 quilos, devido a uma série de alterações que se verificam no orga-nismo:

• Feto: +/- 3,2 quilos• Placenta: +/- 0,5 quilos• Líquido amniótico: +/- 1

quilo• Útero: +/- 1 quilo• Aumento do volume

sanguíneo: +/- 1 quilo• Aumento do volume

dos seios: +/- 1 quiloOs restantes quilos cor-

respondem a gordura e líquidos que se acumulam.

Conselhos Nutricio-nais às Grávidas:

• Tomar 6-7 refeições por dia, comendo pouco de cada vez

• Tomar sempre um bom pequeno-almoço

• Fazer uma alimentação variada (carne, peixe, ovos, queijo, legumes, saladas, fruta, leguminosas secas)

• Beber muitos líquidos +/- 1,5l (chás ervas, água natural, sumos de fruta naturais não açucarados)

• Aumentar o consumo de leite e derivados

• Devem preferir culinária simples – evitar fritos, assa-dos e refogados

• Restringir o consumo de: sal (1 colher chá/dia), açúcar (não ultrapassar 20g/dia) e gorduras sólidas (manteiga, natas, marga-rina)

• Moderar o consumo de cafeína (máximo 1 a 2 cafés/dia), mas o ideal será optar por descafeinado

• Cortar totalmente as bebidas alcoólicas

• Evitar os mariscos (devido ao risco de conta-minação por salmonelas)

• As grávidas que não estão imunes à Toxoplas-mose – (doença causada por um parasita - Toxoplas-ma gondii, que se encontra nas fezes dos gatos e tam-bém na carne crua), devem evitar a carne mal passada, lavar muito bem os alimen-tos que se ingerem crus e descascar a fruta

• Por mais cuidado que se tenha com a ali-mentação, há uma maior necessidade de certas vita-minas e minerais; é por isso aconselhável, fazer uma suplementação em ácido fólico e ferro

Outro factor de risco é o tabaco. Aconselha-se a mulher que deseja engravidar a deixar de fumar. Este vício pode gerar complicações graves durante a gravidez, no par-to e na saúde do bebé.

Ana OliveiraNutricionista

OP

INIÃ

O

ALIMENTAÇÃO DURANTE A GRAVIDEZ

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Com o princi-pal object ivo de melhorar a

relação entre pais e filhos, o ginásio Forlife, sediado no Palácio do Gelo em Viseu, tem disponíveis ao público aulas de natação para bebés.

As aulas destinam-se a crianças entre os seis meses e os cinco anos de idade, estão disponíveis em horários diferentes, durante a semana e fim-de-sema-na, e contemplam o desenvolvimento de três áreas diferentes: a área psicomotora (controlo da respiração e tónico-pos-tural), a área cognitiva (relação do corpo com a água) e área social (favorecer contacto com outras crianças, pais e professor).

Segundo João Soa-

res, coordenador da esco la de na tação daquele ginásio, “cada vez há mais pais a optar por trazer as suas crianças para a natação”, adiantando que neste momento são 230 aquelas que

frequentam as aulas.

Preparação para o parto.Destinadas às mamãs, o Forlife tem também disponíveis aulas de preparação para o parto, que ajudam a mulher a ambientar-se

com um dos momentos mais importantes da sua vida.

Para o ginásio de Viseu, a actividade físi-ca durante a gravidez pode “desempenhar um papel importante no fortalecimento do corpo da mulher”, ajudando-a a aumentar a sua capa-cidade para enfrentar o parto e o pós-parto.

Sempre acompanha-das por profissionais, as futuras mamãs são aconselhadas a reali-zar exercícios que não levem à fadiga, devendo exercitar-se entre duas a três vezes por sema-na. Para além da com-ponente física, no Forlife são também prestados esclarecimentos que levam à preparação psicológica da mulher, de modo a ajudá-la a reduzir a ansiedade.

Forlife de Viseu tem aulas de natação para bebés

Page 15: Jornal do Centro - Ed461

Jornal do Centro14 | Janeiro | 2011

3

PáginaSUPLEMENTOVIDANOVA | MÃES&BEBÉS

É no final da segunda semana que ocorre a fertiliza-ção. O óvulo fertilizado percorre a trompa e por volta da terceira semana, mais precisamente ao 17º dia, entra no útero.

A mulher começa a sentir os primeiros sintomas da gravidez: sono, alterações de humor, os enjoos, o can-saço, seios mais volumosos e sensíveis.

Da 1ª à 4ª semana

GravidezGravidezpasso a passopasso a passo

Da 1ª à 4ª semanaDa 1ª à 4ª semana

A partir da 5ª semana forma-se o embrião. Surge também o sistema nervoso e o coração começa a bater. A cabeça forma-se a partir da 6ª semana e o coração e os pulmões também se desenvolvem. Entre a 7ª e a 8ª semana o rosto do bebé já tem feições. No caso de ser menino, o pénis já começa a aparecer.

Da 5ª à 8ª semanaDa 5ª à 8ª semanaDa 5ª à 8ª semana

A partir da 9ª semana os braços, pernas, mãos e os pés estão praticamente formados. Da 10ª / 11ª semana em diante o feto fica mais activo e é normal que a mãe comece a sentir pequenos movimentos do seu bebé. A cabeça continua desproporcional, é quase metade do feto. Na 12ª semana o feto já se parece com um bebé. O cérebro já consegue responder a estímulos e emitir mensagens. Mede cerca de 10 centímetros e pesa por volta de 50 gramas.

Da 9ª à 12ª semanaDa 9ª à 12ª semanaDa 9ª à 12ª semanaDurante este período, o desenvolvimento do feto dá-

se de um a forma bastante rápida. O cérebro e os mús-culos já comunicam entre si. A partir da 13ª semana as unhas dos pés e das mãos começam a crescer.

O feto está praticamente formado, no entanto a cabeça continua desproporcional ao corpo e assim manter-se-á durante a 15ª semana, altura em que os primeiros cabelos começam a aparecer. Mede cerca de 18 centímetros e pesa por volta de 180 gramas.

Da 13 à 116 semanaDa 13ª à 16ª semanaDa 13ª à 16ª semanaPor esta altura, a mãe ,sente cada vez melhor o seu

bebé através dos conhecidos “pontapés“. O bebé pode começar a sugar os dedos e até a soluçar. Mede cerca de 28 centímetros e pesa por volta de 500 gramas.

Da 17 à 120 semanaDa 17ª à 20ª semanaDa 17ª à 20ª semana

Nesta altura o bebé está vermelho, enrugado e fraco. Até ao final deste mês é provável que o bebé já abra os olhos e nessa altura poderá começar a receber informações também através da audição. Mede cerca de 32 centímetros e pesa por volta de 1 quilo.

Da 21 à 124 semanaDa 21ª à 24ª semanaDa 21ª à 24ª semana

Durante o próximo trimestre, o bebé inicia os seus primeiros movimentos respiratórios. É por volta da 27ª semana que o bebé já percebe a luz, os gostos e os cheiros. Mede cerca de 34 centímetros e pesa por volta de 1,5 quilos.

Da 25 à 128 semanaDa 25ª à 28ª semanaDa 25ª à 28ª semana

Durante este mês, grande maioria dos bebés já está na posição de nascimento, de cabeça para baixo no útero. A partir desta altura, o que o bebé cresce em tamanho e peso é pouco relativamente às semanas anteriores.

Da 29 à 132 semanaDa 29ª à 32ª semanaDa 29ª à 32ª semana

O bebé já está completamente formado. Agora necessita apenas de ganhar um pouco mais de peso e decidir nascer. Mede cerca de 40 centímetros e pesa por volta de 3 quilos.

Da 33 à 136 semanaDa 33ª à 36ª semanaDa 33ª à 36ª semana

Nesta fase o bebé aumenta apenas um pouco o seu peso e termina o período de gestação. Mantenha-se calma e prepara-se para o nascimento.

Da 37 à 40 semanaDa 37ª à 40ª semanaDa 37ª à 40ª semana

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Page 16: Jornal do Centro - Ed461

Jornal do Centro14 | Janeiro | 2011

4

Página SUPLEMENTOVIDANOVA | MÃES&BEBÉS

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As pessoas ouvem falar sobre a pre-venção do trata-

mento dentário dos bebés, das crianças, dos adultos e dos idosos. Porém, esquecem-se daquela que é a chave principal para tal desenvolvimento, a ges-tante. O tratamento para gestantes deve ser muito cuidadoso, pois existe den-tro dela um ser frágil que sente tudo o que acontece ao seu redor, principalmen-

te com a sua futura mamã.A gestação é um período

peculiar no ciclo de vida feminino, no qual a mulher é mais susceptível e por esse motivo receia mudan-ças de comportamento que possam eventualmen-te trazer benefícios para a sua própria saúde mas que prejudiquem a do seu bebé.

O motivo pelo qual as gestantes não vão ao médico dentista reside em hábitos antigos, mitos e crendices. De entre os mitos, destaca-se a crença popular de que as mulheres grávidas não podem receber assistência dentária, pela possibilidade de prejudicar a gestante e/ou o feto. Por esse motivo muitas mulheres adiam a visita ao consultório den-tário.

O ideal seria que a grávi-da tal como qualquer outra pessoa fizesse prevenção: durante a gestação, deve

tratar muito bem da sua higiene oral uma vez que passa a alimentar-se com maior frequência. Para impedir que a cárie ou problemas nas gengivas aconteçam, a gestante deve evitar o consumo excessivo de doces - se possível comê-los sempre após as refeições - não se esquecendo de escovar os dentes, passar fio dental e usar flúor tópico (cuja ingestão deve ser realizada sob supervisão do médico dentista), evitar alimentar-se fora de hora e fazer um acompanhamento dentário durante a gravi-dez. Deve ainda evitar os refrigerantes e sumos de frutas ácidas uma vez que podem provocar erosões nos dentes.

É possível fazer trata-mentos dentários durante a grávidez?

A resposta é sim, a gestante pode receber tra-tamento dentário durante

a gravidez e em qualquer fase. A melhor época de escolha é o segundo tri-mestre (entre o quarto e o sexto mês) porque no primeiro trimestre o bebé está a formar-se e deve-se evitar o uso de medi-camentos, e no terceiro trimestre, a mãe está numa maior ansiedade devido à aproximação do parto. Caso a mulher esteja a pla-near uma gravidez, o ideal

seria realizar o tratamento antes da concepção até porque recentemente ficou provado que o tratamento da doença periodontal, a infecção de tecidos da gengiva, pode reduzir nas-cimentos prematuros em 84 por cento.

As radiografias devem ser evitadas no primeiro tri-mestre. Porém, se impres-cindíveis, podem ser reali-zadas, desde que se utilize

o avental de chumbo.Não existe um risco

quanto à anestesia local, desde que o médico den-tista conheça os efeitos dos anestésicos.

Para além disso, as consultas ao médico den-tista especialista nesta área permitem à futura mãe receber informações sobre os primeiros cuidados com o filho, desde a melhor posição para amamentar e o estímulo à sucção – que vão determinar uma boa estrutura da arcada dentá-ria – até à higiene oral e à mastigação.

Não se esqueça: O acompanhamento pré-natal é muito importante durante o desenvolvimento fetal! Além do médico obstetra, deve também consultar o médico dentista especialista nesta área, que a informará e orientará de modo a prevenir qual-quer problema futuro para si e para o seu filho.

Ana Granja da FonsecaOdontopediatra, médica dentista de crianças

Clinica Médica Dentária de Viseu

OP

INIÃ

O

Tratamento dentário durante a gravidez

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negócios

Empresários de Viseu discutem negóciosao pequeno-almoçoIniciativa ∑ Uma empresa por área de actividade

A Iniciativa teve início nos EUA e chega em breve a Viseu

Facilitar a troca de opor-tunidades de negócio en-tre empresários é o objec-tivo da iniciativa Business Networking (BNI), mar-ca detida na região norte de Portugal pela empresa Givers Gain.

“A ideia é juntar um grupo de 15 empresários de áreas diferentes uma vez por semana”, explica Pedro Lages, director re-gional da Givers Gain.

A ideia partiu dos Esta-dos Unidos da América e espalhou-se pelo mundo. Chega a Viseu em breve: “estamos em fase de pré-registo”, diz Pedro Lages que afirma “que logo que tenhamos reunidos os 15 empresários de Viseu va-mos começar com os en-contros semanais”.

Os encontros vão de-correr na Pousada de Viseu e acontecem à hora do pequeno-almo-ço. Pretendem ser uma forma garantida de ob-ter negócios todas as se-manas. “Os empresários que frequentam a inicia-tiva divulgam as empre-sas dos parceiros de reu-nião junto de outras em-presas suas conhecidas, tendo em conta as suas necessidades”, conta o director regional. “Des-ta forma a divulgação é garantida e os negócios surgem. É um dar para receber”, afirma.

A iniciativa “é como um clube, mas existe apenas uma empresa de cada área de actividade em cada uma das cidades

onde decorrem os encon-tros entre empresários”.

Em Viseu oito empre-sas até ao momento já aderiram ao BNI, sendo que cada uma paga 100 euros de inscrição e uma anuidade de 500 euros, um “valor irrisório ten-do em conta as oportu-nidades de negócio que podem surgir”.

Segundo Pedro La-ges, em breve será dada a conhecer ao público a iniciativa, num “jantar de gala na Pousada de Viseu”, que reunirá “o maior número de empre-sas e empresários da re-gião”, adianta o respon-sável.

Raquel [email protected]

A fuga à “Guerra de Preços”

Clareza no Pensamento

Uma das mais estudadas áreas da microeconomia - a das estruturas de mercado – criou modelos de compor-tamento das variáveis preço e procura. São hoje conside-rados como modelos base, o monopólio, a concorrên-cia perfeita o oligopólio e a concorrência monopolís-tica). Para além destes mo-delos principais, existem outros que são particulari-zações de sectores econó-micos diversos. No entan-to, em todos eles se estuda o comportamento da procu-ra face a variações de pre-ço e o poder que as empre-sas têm de fixar esse preço (serem “price maker’s” ou “price taker’s”).

Tradicionalmente exis-tem sectores que se “fixam” num tipo de estrutura de mercado – a agricultura é regra geral um sector de concorrência “quase” per-feita. Outros, pela dimen-são do investimento em ac-tivos fixos e em investiga-ção estão mais próximos de oligopólios, quando não em monopólios – o sector da produção energética é um dos casos.

A existência de mono-pólios prejudica essencial-mente os consumidores, uma vez que, como não existe concorrência de pre-ços, o consumidor paga pe-los produtos ou serviços, mais do que aquilo que se-ria “socialmente justo”. A existência de concorrên-cia “quase” perfeita, pena-liza essencialmente os pro-dutores que, apenas conse-guem concorrer com base na variável preço, ajustan-do-o até ao limite da efici-ência dos seus custos de produção.

A globalização dos mer-cados veio alargar os secto-res que ficavam à mercê da concorrência baseada nos preços. Muitos dos secto-res eram compostos de em-presas que beneficiavam do “outsourcing” de produção das grandes marcas. Foram

claramente estas as primei-ras empresas a sofrer com o efeito globalização. A es-tas nada mais restou do que entrarem em guerra de pre-ços, com armas de inferior qualidade (custos de pro-dução mais altos do que os países da Europa de Leste, América Latina e Ásia). A falência da quase totalidade destas empresas está evi-denciada no aumento do desemprego no Norte de Portugal.

Felizmente, o sector do calçado, conseguiu perce-ber a tempo que a marca “Made in Portugal” no fa-brico de calçado, tinha um enorme valor e conseguiu redefinir o negócio, crian-do um “cluster” de empre-sas do sector para conquis-tar estratégica e conjunta-mente os mercados alvo, criando sinergias em di-ferentes pontos da cadeia de valor do produto. Para além do conhecimento de fabrico adquirido ao lon-go de vários anos, apro-veitaram a investigação tecnológica endógena e de parceria com centros de investigação. A conjuga-ção destes factores, com-binada com a de criação de marcas próprias, selec-ção e controlo da cadeia de distribuição, selecção de fabrico de produtos com maior valor acrescentado, design e criatividade na apresentação de novas co-lecções, relações públicas e marketing para dar a co-nhecer os produtos ao con-sumidor e influenciar as tendências de consumo.

O sector do calçado en-sinou-nos a saltar da con-corrência perfeita para a concorrência monopolís-tica (sempre que o produ-tor diferencia um produto e o protege sob a forma de patente torna-se monopo-lista da sua produção), fu-gindo da guerra de preços e entrando na espiral que Schumpeter designou de “destruição criativa”.

José BastosDocente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

DR

APRDÃO TEM NOVOS CORPOS SOCIAIS

Isabel Pires é a nova presidente da direcção da Associação para a Pro-moção da Região do Dão (APRDão). A tomada de posse dos novos corpos sociais decorreu no sába-do, dia 8, num hotel das Caldas da Felgueira, em Nelas.

Para o biénio 2011/ 2012 a APRDão aposta em no-vos projectos, nomeada-mente através do “reforço da vertente de comunica-ção e imagem”, bem como na criação de laços mais fortes com os associados e na “participação e orga-nização de eventos”.

EDP INVESTE EM CASTRO DAIRE

A EDP colocou em serviço, no início des-te ano, uma nova saída na Subestação de Castro Daire.

A linha construída tem cerca de 700 me-tros de comprimento, foi construída em alumino-aço e representou um in-vestimento de cerca de 75 mil euros.

A entrada em serviço desta nova saída permite, segundo a EDP, reduzir o número de clientes afec-tados em caso de avaria e melhorar a qualidade do serviço prestado.

13Jornal do Centro14 | Janeiro | 2011

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Page 19: Jornal do Centro - Ed461

desporto

A Espinho foi o primeiro esta época a derrubar o Tondela no Estádio João Cardoso

II Divisão - Série Centro

Fizeram mal as fériasDerrota∑ Tondela perde em casa mas segura a liderança

Uma derrota que teve tanto de inesperado como de injusta, mas que não deixa de ser uma punição para os tondelenses pelo que não fizeram contra o Sporting de Espinho.

Sem ter sido propria-mente uma atitude “abur-guesada” da equipa, que nunca virou a cara à luta do primeiro ao último mi-nuto, a verdade é que foi um Tondela bem diferen-te, para pior, daquele que

costuma apresentar-se aos adeptos no Estádio João Cardoso.

Frente a um Sporting de Espinho muito compacto a defender, e sempre astuto nas saídas para o ataque, o Tondela mostrou uma es-tranha apatia. A paragem para as mini-férias de Natal e Ano Novo não fez nada bem à equipa.

Os primeiros 45 minu-tos foram de total desacer-to. Na segunda metade, o

Tondela acabou por fazer um jogo mais consegui-do e teve oportunidades para garantir os três pon-tos. Uma bola na barra de Gomes, e uma escandalo-da perdida de Aguinaldo, podiam ter dado a tranqui-lidade que a equipa preci-sava.

Não marcaram os tonde-lenses, acabaram por sofrer já em cima do minuto 90. Uma “fífia” dos centrais deixou o avançado Espi-

nho na cara de Rui Mar-cos. Um golo fácil e ofere-cido. O dois a zero chegou já em cima do apito final e quando nada havia a fa-zer. No Tondela, a falta de Diego no centro da defesa vai dar que pensar a Filipe Moreira. Colaço teve uma estreia para esquecer. An-derson, central empresta-do pelo Santa Clara poderá dar a segurança que a defe-sa não teve neste jogo.

Gil Peres

Não defraudou as ex-pectativas o jogo que opôs Viseu Futsal e Aca-démica de Coimbra. As duas equipas demons-traram perante uma con-siderável moldura huma-na - perto de 800 pessoas no Inatel - que são duas equipas com ambições de subida à I Divisão.

Acabou a Académica por vencer, com alguma

felicidade à mistura, mas também com categoria. Numa formação com jo-gadores muito experien-tes como Ivan, que cole-ciona internacionaliza-ções A por Portugal, ou o ex-viseense Robson, o resultado final (2-3), pre-miou a equipa mais feliz no jogo. Apesar da der-rota, o Viseu Futsal mos-trou categoria . GP

Futsal - II Divisão Série A

Académica foi mais forte em Viseu

Visto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlayImpossível não falar de

Mourinho na semana em que venceu a Bola de Ouro. Destaco a sua capacidade de liderança. Não preci-sa “dar facadas”, nem ver “fantasmas” para materia-lizar uma carreira coeren-te e de mérito. O trabalho de equipa é sempre releva-do pelo português que a to-dos orgulha. Não é perfei-to? Ainda bem. É o melhor do Mundo.

Cartão FairPlay Lider na Série C da III

Divisão nacional, a equipa de Migueli é mais uma vez candidata a subir de divi-são. Num campeonato com segunda fase, tudo pode ser alterado, mas acreditamos que finalmente vai chegar à II Nacional. Nesta Série a equipa de Rui Almeida, Oliveira de Frades, estan-cou as derrotas, mas ain-da não vence. O Penalva, de Carlos Agostinho, con-tinua a sua regularidade . Não ilude mas também não desilude. A Sampedrense, orientada de Rui Cordei-ro, perdeu em casa e tem mais um jogo complicado no próximo domingo.

Cartão Amarelo Qualquer resultado que

não seja a vitória já sur-preende pela negativa. O Tondela está a fazer um campeonato de top e a derrota, em casa, na últi-ma jornada foi inesperada. Líder da 2.ª Divisão – Zona Centro – e com a ambição da subida o Tondela con-tinua a ser a esperança do futebol do distrito chegar a uma liga profissional.

Visto

Mourinho

Futebol

Cinfães

Futebol

Tondela

Gil

Pere

s

Gil

Pere

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AGENDA FIM-DE-SEMANAII DIVISÃO NACIONAL

SÉRIE CENTRO

15ª jornada - 16 Jan - 15h00

Aliados Lordelo - TondelaSp. Espinho - TourizenseCesarense - AnadiaPampilhosa - BoavistaEsmoriz - Sp. PombalEléctrico - SertanensePadroense - CoimbrõesGondomar - União Serra

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C

14ª jornada - 16 Jan - 15h00

Oliv. Frades - AlbaAlpendorada - Pen. CasteloFiães - Lus. LourosaAvanca - S. J. VerBustelo - SampedrenseCinfães - Aguiar Beira

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE D

14ª jornada - 16 Jan - 15h00

Ac. Viseu - GândaraNogueirense - Aguias MoradalOliv. Bairro - V. MocidadeSourense - MarinhenseMonsanto - TochaAtl. Riachense - B.C. Branco

15ª jornada - 16 Jan - 15h00

Canas Senhorim - MolelosPaivense - Lusitano Viseu Benfica - TarouquenseAlvite - LamelasSantacomba - AbravesesSL Nelas - GD ParadaSp. Lamego - SátãoCarvalhais - Silgueiros

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL VISEUDIVISÃO HONRA

15ª jornada - 16 Jan - 15h00

Oliveirense - Murtoense1º Dezembro - Escola FC Boavista - LeixõesClube Albergaria - CadimaFut. Benfica - Vilaverdense

CAMPEONATO NACIONALFEMININO

CAMPEONATO NACIONAL FUTSALII DIVISÃO - SÉRIE A

12ª jornada - 16 Jan - 15h00

Viseu Futsal - FozBoavista - Junqueira Póvoa Futsal - Bom PastorChaves Futsal - Covão LoboFarlab - NogueiróLameirinhas - Sp. BragaAcadémica - Lamas Futsal

CAMPEONATO NACIONAL FUTSALIII DIVISÃO - SÉRIE B

12ª jornada - 15 Jan - 15h00

Rio Moinhos - AlhadenseCohaemato - Pinheiro CRECOR - AJAB TabuaçoFutsal Azemeis - Vale de CambraLeça - GafanhaOssela - Monte PedrasGondomar - ABC Nelas

Jornal do Centro14 | Janeiro | 2011

15

Page 20: Jornal do Centro - Ed461

culturas

VISEUFORUM VISEU (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 13h20, 16h00, 18h40, 21h20, 23h50* A Última Estação (M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 15hh00, 18h00, 21h20, 00h20*Tron: O Legado(M12) (Digital 3D)

Sessões diárias às 13h50, 16h25, 19h00, 21h40,

00h15*Inside Job - A Verdade da Crise(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 13h40, 16h10, 18h45Entrelaçados VP(M4) (Digital 3D)

Sessões diárias às 21h30, 00h00*Stone(M16) (Digital)

Sessões diárias às 14h10, 16h50, 19h20, 21h50,

00h10*Uma Família do Pior!(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 17h00, 19h30, 22h00, 00h30*O Turista(M12) (Digital)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 14h00, 16h30, 19h10, 21h40, 00h20*O Turista (M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h30, 16h00, 18h40, 21h20, 00h10* Burlesque (M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h20* (Dom.), 13h40, 16h10, 18h30Entrelaçados VP(M4Q) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h30, 16h45, 19h20, 21h50, 00h00* A Tempo e Horas(M12) (Digital)

Sessões diárias às 15h00, 17h20, 19h40, 22h00, 00h30* Não Há Família Pior!(M12) (Digital)

Sessões diárias às 21h10, 23h40*Skyline(M12)(Digital)Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 13h50, 17h00, 21h00, 23h50*Tron: O Legado(M12) (Digital 3D)

Legenda:* Sexta e Sábado

Arcas da memóriaexposVISEU

∑ Câmara Municipal

Até dia 4 de Fevereiro

Exposição de desenho de

Cristina Amorim.

MANGUALDE

∑Biblioteca Municipal

Até dia 22 de Janeiro

Exposição “Arquitectos

em Exposição 02”.

TONDELA

∑ Museu Municipal

Até dia 6 de Março

Exposição “O cilindro é o

elmo”, de Manuel da Sil-

va Vaz.

VILA NOVA DE PAIVA

∑ Auditório Municipal

Até dia 30 de Janeiro

Exposição “(Trans)aparên-

cias”.

∑Até 30 de Janeiro

Exposição “Envolvências

e Sentimento”, de Pedro

Ferreira.

∑ Até 30 de Janeiro

Exposição “Arte em Esta-

nho”, de Fernando Gomes

LAMEGO

∑ Museu de Lamego

Até 30 de Janeiro

Exposição “Fotografias do

Douro”, do concurso “O

Alto Douro Vinhateiro”.

roteiro cinemas

O presente do rei mago Melchior

Estreia da semana

Tron: O Legado– Uma aven-tura high tech em 3D passada num mundo digital como nunca antes vimos no grande ecrã.

Destaque

Ao longo dos séculos construiu-se uma maravi-lhosa tessitura de episódios ligados aos Reis Magos que conformam uma das mais saborosas lendas que a voz do povo criou ao redor do nascimento de Jesus.

Um daqueles Magos, que se diz que eram três, chamava-se Melchior e diz a lenda que ele gover-nava um vasto território a Oriente, na antiga Cal-deia, que fora antiga pátria de Abraão. O seu reino era muito rico graças à abun-dância das águas dos Rios Tigre e Eufrates que torna-vam fecundos os campos semeados. Era por ali que passavam as caravanas que faziam caminho entre a Ín-dia e o Egipto e era ali que os homens da montanha e os pastores do deserto des-ciam ao mercado. E os co-fres do Rei estavam, deste modo, cheios de ouro.

Acontece que um dia, como de há muito era es-perado, apareceu uma es-trela mais brilhante que as demais a riscar o céu para Ocidente e Melchior, que era sábio e poderoso, deu ordens ao vizir para apa-relhar a caravana. Aquela estrela era um sinal. E es-colheu no seu Tesouro as mais ricas moedas de ouro puro. Eram trinta. E par-tiu com soldados e criados. Dois anos demorou essa viagem em que encontrou dois outros reis pelo cami-nho. Até que a estrela pa-

rou nas alturas de Belém. E os reis disseram que esse era lugar do nascimento desse novo rei tão espera-do. Mandaram deter as ca-ravanas. Vestiram as túni-cas reais, ajoelharam-se no chão de acordo com cos-tume oriental e beijaram os pés daquele rei que era ainda uma criança. E ali lhe ofereceram seus presentes. Mirra e incenso. Melchior ofereceu trinta moedas de ouro fino.

Diz a lenda que Maria, a mãe do Rei ainda menino, guardou por algum tempo esse dinheiro. Mas um dia foi parar ao Templo de Je-rusalém onde se guardava no Tesouro. E foi dali, que alguém retirou as trinta moedas de ouro com que Judas, numa noite, cometeu a traição da entrega de Je-sus, então chamado o Cris-to. Judas, um amigo falso, que depois se arrependeu e que outra vez foi entregar as moedas de ouro que o te-soureiro do Templo já não quis. E é aqui que a lenda outra vez diz que alguém dividiu ao meio essa quan-tia, quinze moedas para soldo dos soldados que guardaram por três dias o sepulcro de Jesus, quin-ze moedas para comprar o chão de um cemitério des-tinado aos estrangeiros.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

Hoje, a Associação Cultural Truta apresenta uma sessão de teatro no auditório paroquial pelas 10h00. O espectáculo destina-se aos alunos do 1º Ciclo do Complexo Escolar da Vila de Cinfães. O Centro Escolar de Fon-te Coberta terá a sua apresentação pelas 15h00, nas suas instalações.

D Teatro para os mais novos

O Teatro Ribeiro Con-ceição, em Lamego, apre-senta, amanhã, a par-tir das 21h30, a peça deteatro “Um, Ninguém e Cem Mil”, de Luigi Pi-randello.

A peça retrata a histó-ria de um homem, Mos-carda, pai de família e banqueiro inf luente que, através de um sim-ples comentário da mu-lher ao seu nariz, vê a sua identidade posta em causa e descobre que há uma infinidade de Mos-

cardas, na perspectiva dos outros.

A banal constatação da sua pequena imperfeição-física provocará no prota-gonista comportamentos-cada vez mais estranhos para os que o rodeiam, levando-o progressiva-mente à loucura e à quase bancarrota financeira.

Humorístico e profun-damente irónico,”Um, Ninguém e Cem Mil”, foi o último romance pu-blicado por Luigi Piran-dello, Nobel da Literatu-

ra, e considerado pela crítica como um dos pon-tos mais altos de toda a sua obra. O autor resume e aprofunda todo o seu universo, que marcou de forma original a literatu-ra do século vinte.

A interpretação desta peça vai estar a cargo de Virgílio Castelo e Mar-garida Moser. O preço varia entre os 7,5 e os 36 euros.

Tiago Virgílio [email protected]

Virgílio Casteloem Lamego“Um, Ninguém e Cem Mil” ∑ Humor e ironia juntos nesta peça de teatro

A Luigi Pirandello apresenta um dos pontos altos da sua obra

DR

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CULTURAS

A m a n h ã , o C e n -tro Cultural de Santo André, em Mangualde, recebe mais uma edi-ção do Hardmetalfest. O festival, que conta já com dezassete edições, é uma organização con-junta da Câmara Muni-cipal de Mangualde e da Rocha Produções.

A abertura das por-tas está prevista para as 14h30 e os amantes do metal podem assistir ao festival a partir das 15h00. A banda portu-guesa Ramp é uma das grandes atracções desta edição, que conta com grandes nomes nacio-nais e internacionais.

Theatres des Vampi-res, de Itália, Omission, de Espanha , For the Glory, Holocausto Ca-nibal, Angriff, Painted Black, Seven Stitches, Cold Blooded, Unbrid-

led, Midnight Priest e Primal são outros no-mes que prometem le-var ao rubro todos os que se juntarem a mais

uma edição do Hardme-talfest.

O preço dos bilhetes varia entre os 10 e os 12 euros, depende se é ad-

quirido antecipadamen-te ou no próprio dia.

Tiago Virgílio [email protected]

Hardmetalfest em MangualdeRamp ∑ A banda nacional é a grande atracção da 17ª edição

Destaque

O Cine-Teatro de Sátão apresenta amanhã o filme infantil “Marmaduke”. A exibição está marcada para as 21h00. O preço da entrada é de 2,5 euros.

D “Marmaduke”

Café-Concerto

A Acert, em Tondela, apresenta, amnhã, a par-tir das 23h30, um café-concerto, pela voz do aveirense Rui Oliveira.Um espectáculo assina-do por um projecto sin-gular no panorama mu-sical português.

Desdobrando-se em múltiplos estilos musi-cais e emprestando o seu talento a temas ca-rismáticos da música do mundo, o artista prome-te uma noite inesquecí-vel. O programa musical inclui a interpretação de músicas do cancionei-ro tradicional luso e de compositores populares europeus.

É um espectácu lo contagiante que revisi-ta Brassens, Brel, Sérgio Godinho, Luis Pastor, Pa-olo Conte, Zeca Afonso e Fernando Tordo, en-tre muitos outros vul-tos. No fundo, o resulta-do lógico de um percur-so musical rico, variado e contagiante.

O Museu Grão Vasco e a empresa Projecto Pa-trimónio/Empório vão desenvolver um conjun-to de actividades no es-paço do Museu, no se-guimento do que vêm sendo as suas políticas de criação de parcerias e trabalho integrado com os agentes culturais da região.

Estas actividades par-tem de um formato já existente, da responsa-bilidade da Projecto Pa-trimónio e que têm de-corrido no espaço Em-pório, que agora foram adaptadas para melhor se articularem com os objectivos do museu, no sentido de reforçar a sua relação com a comuni-dade em que se insere. A abertura a novas ideias e iniciativas que reme-tam para uma releitura

do museu, o alargar dos âmbitos de actividade no próprio museu e o in-centivo ao retorno regu-lar, gerando hábitos cul-turais e familiaridades com a arte e a literatura são alguns dos objecti-vos propostos.

Assim, dá-se corpo ao “Paço ao Sábado”, tí-tulo que evoca um jogo entre o “passar” aos Sá-bados à tarde e o “Paço dos Três Escalões”, sede do próprio museu onde ocorrem actividades diversificadas na área da

cultura: leitura, tertúlias e conferências.

A primeira acção do “Paço ao Sábado”, rea-liza-se amanhã a partir das 15h00 sob a temática “Arte e escritos de/sobre artistas”.

“Para as primeiras quinzenas do mês de Ja-neiro o clube de leitura L.I. (Leitores/Leituras Informais) dedica-se a falar sobre a arte e os be-nefícios da leitura”, diz Rui Macário, sócio-ge-rente da empresa Projec-to Património. TVP

“Paço ao Sábado” no Grão Vasco

A Centro Cultural de Santo André vai ser o palco do metal

Teatro em Mangualde

O Auditório da Bi-b l io te c a Mu n ic ipa l Dr. Alexandre Alves, em Mangualde, rece-be, amanhã, uma noite de teatro. “Os Mentiro-sos”, “Abel” e “Nos Cor-nos da Lua” são as peças que prometem animar todos os presentes. En-cenadas pelo Grupo de Teatro Amigos Leais de Guimarães Tavares, as peças têm início marca-do para as 21h00.

A iniciativa está a car-go da Câmara Municipal de Mangualde e conta com o apoio do Grupo de Teatro Amigos Leais.

A entrada é livre.

Apresentação do livro “Retratos da República”

Hoje, pelas 18h00, vai ter lugar no Salão No-bre dos Paços do Muni-cípio, em Viseu, a apre-sentação do Livro “ Re-tratos da República”, da autoria de Veríssi-mo Dias e Ricardo Fa-ria Paulino.

O livro apresenta re-tratos fotográficos de 377 personalidades por-tuguesas que se eviden-ciaram na área políti-ca, académica, cultural, económica, jornalísti-ca, desportiva entre ou-tras.

Os textos introdutó-rios são da autoria de José Mattoso, Diogo Freitas do Amaral e Edu-ardo Lourenço.

“O Reida Evasão”

D i a 1 8 de Ja nei ro , t e rç a - fe i r a , o C i n e Clube de Viseu apre-senta o f i lme “O Reida Evasão”, de Alain Guiraudie, no IPJ.

O Teatro Viriato, em Viseu, dá início à pro-gramação de 2011 com a peça de teatro “Som-bras - A nossa tristeza é uma imensa alegria”, de Ricardo Pais.

Assim, e passados dois anos de ausência, está de regresso aos pal-cos Ricardo Pais com um dos seus espectá-culos mais complexos. A peça volta a surpre-ender pela fusão de di-ferentes disciplinas ar-tísticas e da quantidade de elementos e perso-nalidades em jogo. Este espectáculo é já consi-derado um verdadeiro prodígio de engenha-ria teatral. Ricardo Pais explora o conceito pá-trio, revisita os temas nacionais mais recor-rentes, as lendas, e os mitos da História de

Portugal, assim como as mais belas palavras escritas em português.

A peça assenta na me-lancolia das variedades, no vigor do Fandango, na tristeza do Fado e no prazer de jogar com os opostos.

“Sombras” está em exibição no Viriato hoje e amanhã a partir das 21h30. TVP

Ricardo Pais está de volta

Teatro Variedades

TeatroMuseusJo

ão T

una

Literatura

Cinema

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saúdeHospital de Tondela anuncia fim de “crispação”Enfermeiros ∑ Protestos sobre horários, transferências de doentes e condições de trabalho

O presidente do conselho de administração do Hospi-tal Cândido de Figueiredo, de Tondela, Cílio Correia anunciou no final de uma reunião com o Sindicato dos Enfermeiros Portugue-ses que chegaram a “acor-do” relativamente aos pon-tos que os “dividiam”, en-contrando “consenso para ambas as partes”.

A reunião ocorreu uma semana depois de várias dezenas de enfermeiros se terem concentrado à por-ta do hospital, em protesto contra o novo regulamento interno que lhes alterava os horários de trabalho e ter-minava com a lista de pro-fissionais disponíveis para transferências inter-hospi-talares.

“Foi entendido pelo con-selho de administração, em

consenso com os senhores enfermeiros que, estando anunciada a criação do cen-tro hospitalar, não se justi-ficaria continuar a manter uma estrutura que viesse

a alterar profundamente a organização dos horários”, afirmou Cílio Correia em conferência de imprensa, tendo a questão sido “reme-tida para reflexão”, num ou-

tro contexto.Sobre a questão da trans-

ferência dos doentes, Cílio Correia adiantou que irá ser criada uma “lista aber-ta à inscrição de enfermei-ros para proceder às trans-ferências”. “O compromis-so de entrada em lista terá efeito durante seis meses, findos os quais, quando o enfermeiro manifestar inte-resse em entrar na escala só terá efeito no mês seguinte, mantendo-se essa escala e, serão pagas as horas extra-ordinárias de acordo com o que vem sendo processa-do”, conclui o responsável.

De acordo com o direc-tor, a polémica dos vestiá-rios está igualmente “resol-vida”.

Emília [email protected]

A Cílio Correia (ao centro) anunciou as negocia-ções em conferência de imprensa

TRANSPORTEESPECIALIZADOPARA CRIANÇAS NO NORTE DO DISTRITO

Os concelhos do nor-te do distrito de Viseu agregados à Administra-ção Regional de Saúde do Norte (ARSN) vão dispor, a partir de Abril, de um sistema de transporte in-ter-hospitalar para crian-ças em estado crítico.

O Transporte Inter-hospitalar Pediátrico será constituido por uma am-bulância de emergência (INEM) que contará com um técnico de âmbulân-cia de emergência, um enfermeiro e um médico, com treino específico.

O sistema, destinado a doentes dos zero aos 18 anos, vai estar ao serviço dos distritos de Bragança, Vila Real, Viana do Cas-telo, Braga, Porto, além dos concelhos dos dis-tritos de Aveiro e Viseu que pertencem à Região Norte, 24 horas por dia.

Emíli

a A

mar

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RASTREIO DE CANCRO DA MAMAEM NELAS

As mulheres residentes no concelho de Nelas vão poder realizar o rastreio de cancro da mama, até Mar-ço. Junto ao Centro de Saú-de local encontra-se, desde o dia 7, uma unidade mó-vel de mamografia do nú-cleo regional do Centro da Liga Portuguesa Contra, onde pode ser feito o exa-me mamográfico digital, de segunda a sexta-feira, entre as 9hoo e as 12h30, as 14h00 e as 17h00. O progra-ma está aberto à população feminina entre os 45 e os 65 anos.

CASA DE SAÚDE S.MATEUS CRIA RESIDÊNCIA HOSPITALAR

A Casa de Saúde S . M ateu s (C SSM), em Viseu, criou um serviço de residência hospitalar para internamentos pro-longados. A unidade dis-põe de quartos indiduais e duplos, com todos os cui-dados médicos e de en-fermagem permanentes e prolongados.

800 202 669ANGÚSTIA, SOLIDÃO E PREVENÇÃO DO SUICÍDIO

SOS VOZ AMIGA

CHAMADA GRÁTIS

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SAÚDE

As farmácias vão poder estar abertas 24 horas por dia, sete dias por semana, e os utentes não vão pa-gar mais pelos medica-mentos, segundo legisla-ção publicada em Diário da República.

De acordo com o Decre-to-Lei nº 7/2011, o Ministé-rio da Saúde procede, des-ta forma, à revisão do ho-rário de funcionamento das farmácias de oficina.

A possibilidade de estes

estabelecimentos funcio-narem “24 horas por dia, sete dias por semana, em articulação com o regime de turnos” é, para o Mi-nistério da Saúde, “uma medida que beneficia os cidadãos, que passam a poder dispor de mais far-mácias a funcionar em re-gime de permanência, o que está em linha com o que já hoje acontece em vários países da União Europeia.

Farmácias abertas 24 horas sem custos

FRANCISCO CORTEZ VAZMÉDICO ESPECIALISTA

GINECOLOGIA-OBSTETRÍCIADOENÇAS DA MAMA

COLPOSCOPIAMESTRADO EM PATOLOGIA MAMÁRIA(Faculdade de Medicina da Universidade de Barcelona)

CHEFE DE SERVIÇOHOSPITAL S. TEOTÓNIO - VISEU

Consultas: Segunda a Quinta a partir das 14 horasConsultório: Rua D. António Alves Martins, 40-4ºE

3500-078 - Viseu • Tel/Fax: 232 441 127

Os medicamentos conhe-cidos como “campeões de venda” como o paraceta-mol, antiácidos e antivirais, que são vendidos sem re-ceita médica, deixarão de ser comparticipados pelo Estado até Março.

A decisão faz parte de um pacote de medidas des-tinadas a reduzir a despe-sa no Serviço Nacional de Saúde. A medida abrange 24 apresentações, compri-midos, supositórios e po-madas, por exemplo.

Medicamentos sem comparticipação

EM CASO DE INTOXICAÇÃO

chamada local808 250 143

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CLASSIFICADOS

RESTAURANTESVISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Não tem. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vi-nhos Curral da Burra.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O PERDIGUEIROEspecialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Morada Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Observa-ções Aceita Multibanco.

RESTAURANTE PICANHA REALEspecialidades Rodízio de Picanha. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Tra-vassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

RESTAURANTE MAJOALEspecialidades Arroz de Pato, Ba-calhau c/ Natas, Grelhados, Fran-go de Churrasco. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Man-teiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morce-la como fazem nas Aldeias, Feijo-cas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 15 euros. Mora-da Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observa-ções Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Mo-rada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefo-ne 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quar-ta-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Tele-fone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabr i to na Brasa, Po lvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Tele-fone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terça-feira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Rama-lhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.RESTAURANTE D. INÊSEspecialidades Pratos económi-cos de Carne e Peixe. Folga Do-mingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900. QUINTA DO GALO CERVEJARIASEspecialidades Grelhados de Pei-xe e Carne. Folga Domingo. Mora-da Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefo-ne 232 461 790 Observações Aberto até às 2h00. O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Petiscos. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abrave-ses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Ma-risqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, bapti-zados, convívios, grupos.TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Do-mingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bapti-zados e outros eventos) e Domin-gos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Medalhão de Vite-la p/ duas pessoas 800g Pura Al-catra, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanha-mentos: Migas, Feijão Verde, Bata-ta a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observa-ções Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobre-mesa ou café – 6 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Ob-servações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE O LEAL CONSSELHEIROChefe de Cozinha Zagallo. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Quinta do Catavejo Lt. 44 Mundão, 3505-582 Viseu. Telefo-ne 232 185 071. Observações 6ª a Domingo - Menu de degustação | 2ª a 5ª - Preço Fixo por pessoa.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

RESTAURANTE PONTO DE ENCONTROEspecialidades Grelhada Mista do Oceanos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de Encontro. Folga Sábado. Morada Avenida do Sal-gueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460-211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Re-feições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros.

RESTAURANTE SANTA MARIAEspecialidades Cozido à Portu-guesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Mora-da Avenida da Igreja, nº 989, Ca-nas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Telefone 232 842 135. Observações Refeições económi-cas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros.

RESTAURANTE S. BARNABÉEspecialidades Chanfanas, Comi-da Italiana, Cozinha Tradicional, Arroz de Polvo c/ Gambas Morada Rua dos Bombeiros Voluntários, nº80 - 3460-572 Tondela Telemó-vel 969 723 146. Observações Comida para fora.

STAURANTE PRATO D’OUROEspecialidades Cozinha Regional Morada EN 2, 1189 Adiça 3460-321 Tondela Telefone 232 816 537. Ob-servações Refeições Económicas (2ª a 6ª feira), Refeições p/ fora.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊSEspecialidades Bacalhau c/ Na-tas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tiramisú. Folga Domingo (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Des-portivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observações Refei-ções económicas (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

SANTA COMBA DÃO RESTAURANTE TÍPICO O PEDROEspecialidades Mariscos, Gre-lhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Maris-co, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabi-dela de Galo. Folga Não tem. Mo-rada Rua Principal, nº 11 A, 3440-465 São João de Areias. Telefone 232 891 577 – 964 262 750. Ob-servações Casamentos, Baptiza-dos, Grupos; Espaço Verde.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Fol-ga Sábado (excepto Verão). Pre-ço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Fol-ga 2ª Feira. Preço médio refei-ção 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilhari-gues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMARESTAURANTE SANTA RITAEspecialidades Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fáti-ma. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http://santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresenta-ção do Jornal do Centro 5% des-conto no total da factura.

ADVOGADOS

VISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Rua Miguel Bombarda, nº 37 – 1º Esq. Sala G, 3510-089 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

CATARINA DE AZEVEDOMorada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email [email protected]

CARLA MARIA BERNARDESMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

HERMÍNIO MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295JOÃO MARTINSMorada Rua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Travessa da Balsa, nº 21 3510-051 Viseu Telefone 232 432 209 Fax 232 432 208 Email [email protected]

ANTÓNIO M. MENDESMorada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email [email protected]

FILIPE FIGUEIREDOMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510-024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email [email protected]

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]ÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDEJOSÉ MIGUEL MARQUESMorada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email [email protected]

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]É BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

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CLASSIFICADOSJornal do Centro14 | Janeiro | 2011 21

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INSTITUCIONAIS | NECROLOGIA

Alzira da Silva, 84 anos, viúva. Natural de Ribolhos, Castro Daire e residente em Samora Correia, Benavente. O funeral realizou-se no dia 6 de Janeiro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Ribolhos.

Aníbal Pereira, 86 anos, casado. Natural e residente em S. Joaninho, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 8 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de S. Joaninho.

Francisco Duarte da Silva, 95 anos, solteiro. Natural e residente em Mezio, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 11 de Janeiro, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Mezio.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

João de Amaral, 82 anos, casado. Natural e residente em Abrunhosa-a-Velha, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 2 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Abrunhosa-a-Velha.

Idalina Emília da Silva, 87 anos, viúva. Natural de Sátão e resi-dente em Santo André, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 5 de Janeiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Matilde da Conceição Torres, 90 anos, viúva. Natural de Linhares, Celorico da Beira e residente em Areosa, Porto. O funeral realizou-se no dia 6 de Janeiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Abrunhosa-a-Velha.

Nazaré do Coito, 95 anos, v iúva. Natural e residente em

Mangualde. O funeral realizou-se no dia 6 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério local.

Francisco Amaral Monteiro, 79 anos, casado. Natural de Riba, Mondego, Gouveia e residente em Torre de Tavares, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 6 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Várzea de Tavares.

Olinda Casimira Melo Bernardo, 27 anos, solteira. Natural e residente em Quintela de Azurara, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 8 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Quintela de Azurara.

Maria Cândida, 85 anos, viúva. Natural e residente em Abrunhosa do Mato, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 9 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Abrunhosa do Mato.

Maria Amélia Azevedo Sousa, 84 anos, viúva. Natural e residente em Santo André, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 12 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Piedade de Jesus, 83 anos, viúva. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 13 de Janeiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

Idalina de Jesus, 81 anos, solteira. Natural e residente em Albitelhe, Campia, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 8 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Campia.

Ernesto Bastos Santos, 76 anos, casado. Natural e residente em Conlela, S. João da Serra, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 10 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de S. João da Serra.

Emília Martins Pinto, 75 anos, casada. Natural e residente em Covelinho, S. João da Serra, Oliveira de Frades. O funeral reali-zou-se no dia 13 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de S. João da Serra.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Ilda da Encarnação, 88 anos, viúva. Natural de S. Miguel de Vila Boa, Sátão e residente em Sátão. O funeral realizou-se no dia 13 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Sátão.

Agência Funerária Sátão Sátão Tel. 232 981 503

Albertina Gomes Campos, 93 anos, viúva. Natural de Candal, S. Pedro do Sul e residente no Lar da Misericórdia de Santo António, S. Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 7 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Candal.

Manuel Francisco Tavares, 85 anos, viúvo. Natural e residente em Gestusinho, Manhouce, S. Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 8 de Janeiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Manhouce.

Maria dos Anjos Picanço, 82 anos, viúva. Natural de Bodiosa, Viseu e residente em Vilar, S. Miguel do Mato, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 12 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemité-rio de Moçamedes.

Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda.S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927

Júlia Carreta Paulino Gonçalves, 77 anos, viúva. Natural de Penamacor, Castelo Branco e residente em Fermentelos, Campo de Besteiros, Tondela. O funeral realizou-se no dia 11 de Janeiro, pelas 14.00 horas, para o cemitério nº 3, S. João da Madeira.

Agência Funerária Balula, Lda.Viseu Tel. 232 437 268

José Fernando Figueiredo Cardoso, 66 anos, casado. Natural e residente em Fail. O funeral realizou-se no dia 7 de Janeiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério local.

Manuel Lopes Augusto, 70 anos, casado. Natural de Sátão e resi-dente em Outeiro, S. Pedro de France. O funeral realizou-se no dia 9 de Janeiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de S. Pedro de France.

Maria de Lurdes Leão, 83 anos, casada. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 9 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Maria de Lurdes Borges da Silva Almeida, 56 anos, casada. Natural de Angola e residente em Pascoal. O funeral realizou-se no dia 12 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Abraveses.

José Manuel Loureiro Vieira, 38 anos, casado. Natural e residente em Mamouros, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 13 de Janeiro, pelas 9.30 horas, para o cemitério de Mamouros.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

(Jornal do Centro - N.º 461 de 14.01.2011)

2.ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 461 de 14.01.2011)

1.ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 461 de 14.01.2011)

1.ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 461 de 14.01.2011)

1.ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 461 de 14.01.2011)

1.ª Publicação

Jornal do Centro14 | Janeiro | 201122

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clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: [email protected] cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir iden-tificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selec-cionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

Henrique Oliveira, 71 anos, é o taxista mais antigo da cidade de Viseu. É taxista há 51 anos e recorda as diferenças do pas-sado e do presente. “Quando comecei ga-nhava 600 escudos, depois passei a 3 con-tos por mês, agora a vida está melhor e há mais gente a andar de táxi”.

Para Henrique a crise ainda não se sen-te na área: “que continuasse assim que era muito bom”.

Ao longo destes anos de serviço, houve algumas situações desagradáveis, mas há uma que Henrique não esquece.

“Lembro-me de levar dois indivíduos ao Mogadouro, ficamos lá durante dois dias. No regresso a Viseu apareceu outro indivíduo. Os três, envolveram-se numa sessão de pancadaria dentro do táxi e eu, sem saber o que fazer, só dizia que o pro-blema era deles e que eu não tinha nada a ver com aquilo”.

Em Viseu aparecem, por vezes, alguns casos mais complicados que Henrique Oli-veira tenta sempre resolvê-los com calma. Felizmente tem terminado tudo bem.

CANTINHODOANIMAL | ADOPÇÕES

Ao meu Amigo Júlio CruzConheci-o era um jovem cheio de so-

nhos, e muito esperançado num país novo, acabadinho de libertar-se de uma pesada, injusta e indigna ditadura. Fi-camos amigos. Mais que amigos, pois o nosso recíproco bem-querer não era co-mensurável.

O Júlio esteve sempre nos meus projec-tos e nas minhas realizações. Ele foi, de certa forma, uma das alavancas de alguns dos meus sonhos, quer no âmbito da rea-bilitação da pessoa com deficiência, quer na literatura (o meu romance, publicado na Net «O Cristal de Santa Luzia ou o Ist-mo Etéreo» tem prefácio seu), quer ainda em outras actividades culturais que de-senvolvi nesta minha Cidade de Viseu.

Júlio Seabra da Cruz, para além de um homem culto e sensível foi, sobretudo, na minha óptica e no meu coração um amigo sempre de peito e alma aberta.

Por isso Júlio, meu Querido Júlio, nes-ta hora em que choramos a tua precoce partida para a Eternidade te digo com o coração aberto:

«Se lá no assento Etéreo onde subis-te, memória desta vida se consente,» – como bem cantou Camões – recebe, com a grandeza imensa da nossa sincera ami-zade, um beijo de muito afecto da Ma-ria Laura (minha esposa) e de mim. Até sempre Júlio.

José CalemaAR

TIG

O D

A S

EMA

NA

FOTO DA SEMANA

Fêmea, com cerca de um ano. Arraçada de caniche. Porte médio. Está desparasitada, vacinada e será esterilizada em breve. É muito meiga.

Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

Será esta uma nova “piscina” que faz parte do complexo do Fontelo? É que em tempo de frio não faz grande sentido uma piscina descoberta...

Leitor identificado

Duas fêmeas bebés da mesma ninhada. Têm cerca de dois meses e estão desparasitadas e vacinadas. São muito peludas e brincalhonas.

Três bebés, machos e fêmeas, da mesma ninhada. São de porte pequeno e estão vacinados e desparasitados. Têm dois meses de idade e são muito meigos.

CANTINHO DOS ANIMAIS ABANDONADOSDE VISEU • RIO DE LOBA • 232 449 934

GENTE DA NOSSA TERRA > HENRIQUE OLIVEIRA, 71 ANOS, TAXISTA

Jornal do Centro14 | Janeiro | 2011 23

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JORNAL DO CENTRO14 | JANEIRO | 2011Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 14 de Janeiro, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 13ºC e mínima de 3ºC. Amanhã, dia 15 de Janeiro, tempo limpo. Temperatura máxima de 14ºC e mínima de 2ºC. Domingo, dia 16 de Janeiro, parcialmente nublado. Temperatura máxima de 11ºC e mínima de 5ºC. Segunda, dia 17 de Janeiro, chuva fraca. Temperatura máxima de 13ºC e mínima de 4ºC.

tempo: pouco nublado

Sexta, 14Sernancelhe∑ Inauguração da exposição itinerante de painéis de azulejos “Medula: a Fábrica da Vida”, às 21h00, no Centro Municipal de Artes.

Sábado, 15Vouzela∑ Torneio de Ténis de Mesa da Associação D. Duarte de Almeida, às 10h00 no Pavilhão Municipal de Vouzela.

Viseu∑ Conferência sobre “A Monarquia Constitucional antes de 1910, na actualidade nos países europeus monárquicos e no futuro, em comparação com o actual regime em Portugal”, organizado pela Real Associação de Viseu, às 11h00 na livraria Pretexto. A sessão é proferida por Rui Monteiro.

Sátão∑ 3ª Concentração do Circuito Municipal de Escolas de Natação, organizado pela autarquia de Mangualde em colaboração com o município de Sátão, às 15h00. A iniciativas vai ter a participação de vinte escolas representadas por 180 nadadores.

Domingo, 16Vouzela∑ Feira da Giesteira, em Queirã. O certame passa a realizar-se no terceiro domingo de cada mês.

agenda∑À espera do

comboio

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

1. Yang Jisheng é o au-tor de “Mubei / Lápide”, um livro de mais de mil páginas sobre um dos horrores do século XX — a grande fome da China (1959-1961).

Yang Jisheng é um premiado repórter ve-terano da agência no-ticiosa chinesa e, por isso, teve acesso duran-te mais de dez anos aos arquivos mais guarda-das do maoísmo. O re-sultado é um livro mo-numental cuja recensão se pode ler na edição deste mês da The New York Review of Books.

As autoridades chi-nesas não reconhecem a “grande fome”, falam de “três anos de difi-culdades por causa da seca”, mas o que acon-teceu foi uma das maio-res tragédias do século XX, que Yang calcula tenha ceifado 36 mi-lhões de vidas.

Mao Tsé-Tung for-çou uma colectivização maciça o que originou o desastre. Conta Yang: “Não havia o problema de os cães poderem co-mer os corpos, porque os humanos tinham co-mido todos os cães, to-dos os sapos, todos os lagartos e todos os ra-tos. As pessoas apren-deram que era melhor

não matarem os ratos imediatamente, que era melhor atar um fio à perna do rato, segui-lo até ao buraco, matá-lo então e escavar para tentar achar os grãos que o rato tinha arma-zenado.”

O livro de Yang Ji-sheng, na China, só circula na clandestini-dade.

A ditadura chine-sa tem medo dos seus fa ntasmas e repr i-me tudo o que mexe — desde LuXiaobo, o Prémio Nobel da Paz, até Ding Zilin, uma velha professo-ra de filosofia refor-mada de 74 anos cujo filho foi assassinado em Tiananmen, uma velha professora que, até quando vai com-prar vegetais, vai vi-giada por polícias hi-per-armados.

Portugal, membro fa-lido do Conselho Per-manente da ONU, vai passar a votar ao lado da ditadura chinesa. Isso dói.

2. A campanha alegre nas presidenciais pôs a esquerda, como diz a canção de Sérgio Godi-nho, “à espera do com-boio na paragem do au-tocarro”.

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A Câmara Municipal de Viseu, em parceria com a Quintinha – parque temá-tico de diversões familiar - promove hoje a “Festa do Brincar”, no pavilhão Multiusos, das 10h00 às 22h00.

O presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fer-nando Ruas referiu que, “a festa resulta de uma solici-tação da Quintinha e que a autarquia aceitou com

todo o gosto”.As crianças do municí-

pio de Viseu terão opor-tunidade de usufruir gra-tuitamente de um parque de insufláveis e de activi-dades de animação.

Das 10h00 às 16h00 as actividades destinam-se às crianças do Ensino Pré-Escolar.

Das 16h00 às 22h00 o acesso será livre para to-das as crianças.

“Festa do Brincar” no Multiusos

A Instrutores de “nivel de ouro” dos dois países entre 280 praticantes inscritos

O espaço daquela que foi uma das discotecas mais mediáticas do país, The Day After, em Viseu, vol-ta a abrir as portas este sá-bado, dia 15, para receber a 1ª Maratona Schwinn Cycling Ibérica 2011.

A primeira edição da maratona de nível inter-nacional, promovida pelo ginásio Forlife do Grupo Visabeira, é uma co-or-ganização de instrutores Schwinn Portugueses e Espanhóis “a fim de es-treitar as pontes e pro-porcionar aos partici-pantes de ambos os paí-ses, instrutores ou fãs da modalidade, um conví-vio, troca de experiências e aprofundamento de co-nhecimentos”, adianta a organização em comuni-cado.

A iniciativa tem vindo a despertar grande interes-se dos praticantes da mo-dalidade, tendo já sido pre-enchidas as 280 vagas dis-poníveis. Está igualmente assegurada a participação de nove instrutores portu-gueses e espanhóis, bem como de 40 praticantes de várias regiões do país vizinho. Entre os nomes inscritos constam os dos instrutores “nível ouro”, Vicente Palonés Loppis, Pedro Picón Revert, Ai-tor Saez, José Felícia, João Soares, Nuno Portela, en-tre outros.

Em palco estarão nove Instrutores Schwinn que proporcionarão ao longo de duas maratonas (três horas de manhã e três horas à tarde), seis aulas distintas, partilhando os

seus conhecimentos com os presentes.

Cada profissional esta-rá a pedalar durante uma hora, utilizando diversos métodos de treino. Aos praticantes amadores é lançado o desafio de se manterem em prova du-rante as três horas, expe-rimentando os diferentes métodos.

A partir desta primeira edição, o evento será anu-al e alternará entre Por-tugal e Espanha, em dife-rentes cidades. “Este ano é Viseu a cidade escolhi-da, que ficará certamen-te conhecida pela cidade fundadora de um grande evento anual”, reconhece a organização.

Emília [email protected]

Inédito∑ Primeiro evento da modalidade entre Portugal e Espanha

Day After recebe maratona de Schwinn Cycling

A Insufláveis e muita animação para os mais novos

DR