Jornal Aconteceu - Edição 8
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Colégio S . Francisco de Assis Luanda Sul
Edição N.º 8
outubro 2011 A CONTECE U!
Ficha Técnica:
Jornal do Colégio S. Francisco de Assis Luanda Sul
Tel.: (00244) 912 553 230
E-mail: [email protected]
Seleção, Coordenação e Revisão
de Textos: Cristina Costa, Leandro Miranda, Nuno Lucas e Sara Pereira
Composição Gráfica: Leandro Miranda e Nuno Lucas
Redação: Alunos, educadores e professores.
N E S T A E D I Ç Ã O :
Editorial 2
Projetos 3
Dias Especiais 8
Ciência & Tecnologia 11
Artes & Letras 12
Geografia do Mundo 15
Ideias Originais 16
UM PRÉ M IO ES P E CI A L PA R A O 4.º A
A participação da turma do 4.º A no Concurso “Vamos contar a história de D. Nuno Álvares Perei-
ra” resultou na atribuição de um prémio especial. De iniciativa do Ministério da Educação Portu-
guês e da Comissão São Nuno de Santa Maria, o concurso visava dar a conhecer a vida e a obra
desta figura maior da História de Portugal.
Parabéns a todos os que colaboraram na execução deste projeto!
» pág. 3
M O M E N TO S CSFA
Festa de Carnaval Palhaços, piratas, monstros e
muito samba no Pé! » pág. 8
Dia Mundial da Poesia Recital de Poesia e
Poemas em embondeiros.
» pág. 10
Festa dos Números Treinar o cálculo mental de
forma divertida! » pág. 7
No encerramento de
mais um ano letivo, é inevitá-
vel pararmos e efetuarmos
um balanço de todo o traba-
lho desenvolvido pelo CSFA,
quer por alunos, equipa
docente e não docente e
restante comunidade educa-
tiva.
Em primeiro lugar gosta-
ríamos de destacar a atribui-
ção, pelo Ministério de Edu-
cação Português, do reco-
nhecimento do ensino minis-
trado de acordo com o currí-
culo e programas portugue-
ses, desde a educação pré-
escolar até ao 3.º ciclo do
ensino básico. É o Decreto-
Lei n.º 30/2009 de 3 de
Fevereiro que regulamenta
este reconhecimento e que
tem como objetivo "criar o
enquadramento legal neces-
sário à certificação das
aprendizagens e ao reconhe-
cimento do ensino ministra-
do em estabelecimentos de
ensino de iniciativa privada
situados fora do território
nacional que lecionam o
currículo e os programas
portugueses, permitindo
desse modo dar resposta às
solicitações que continuam a
ser dirigidas ao Estado Por-
tuguês por parte de entida-
des que se propõem a esta-
belecer semelhantes esco-
las. Criam-se, assim, as con-
dições para a definição dos
requisitos de qualidade da
escola, do seu pessoal
docente e dirigente e do
ensino ministrado, que asse-
guram a efetiva validade da
certificação das aprendiza-
gens."
Importa, ainda, referir que
desde a sua génese a Dire-
ção do Colégio, com todo o
zelo, tem dado a conhecer,
ao Ministério de Educação
Português (sua tutela) e ao
Ministério dos Negócios
Estrangeiros (promotor de
instrumentos de resposta às
necessidades das Comuni-
dades Portuguesas), toda a
informação relativa à sua
atividade pedagógica e pro-
jeto de arquitetura, o que se
traduziu, até maio de 2011,
na atribuição de autoriza-
ções anuais de funciona-
mento. Este reconhecimento
reforçou a motivação já exis-
tente para a procura contí-
nua de um aumento da qua-
lidade das instalações e dos
serviços prestados pelo
CSFA, que se refetirá já no
próximo ano letivo na inau-
guração de um novo refeitó-
rio e de um novo bloco admi-
nistrativo, com os serviços
de secretaria, papelaria e
reprografia.
Pese embora o reconheci-
mento atribuído pela entida-
de de tutela não faça refe-
rência ao trabalho desenvol-
vido pelos nossos alunos,
pais e encarregados de edu-
cação, sentimos necessida-
de de registar aqui a valida-
de do mesmo.
Aos pais/encarregados de
educação pelo acompanha-
mento e reforço do trabalho
desenvolvido pelos seus
educandos na escola, pela
participação e empenho em
todos os eventos promovidos
no âmbito do Plano Anual de
Atividades ( Carnaval, Dia do
Pai, Dia da Mãe, Arraial,
Feira de Projetos,…).
Aos alunos pela forma
positiva com que interagem
com os seus pares e com os
restantes elementos da
comunidade educativa, pelo
interesse e empenho eviden-
ciado nos diversos momen-
tos de aprendizagem
(atividades curriculares,
extracurriculares e de com-
plemento curricular). Relati-
vamente a este último ponto,
optamos por salientar o pré-
mio especial – 1.º escalão,
recebido pela turma do 4.º
ano A, no ano letivo
2009/2010, pela participa-
ção no concurso “Vamos
contar a história de Nuno
Álvares Pereira”, e o 1.º lugar
obtido pelas turmas do 2.º
ano do presente ano letivo,
no concurso “Conta-nos uma
história”, na categoria de
vídeo, ambos promovidos
pelo Ministério de Educação
Português.
Boas Férias!
Página 2 Edição N.º 8
ED I TOR IAL C r i s t i n a C o s t a e S a r a P e r e i r a
Os Pirilampos
1.º lugar obtido no concurso “Conta-nos uma história”.
[http://historias2010.dgidc. min-edu.pt/]
Pese embora o reconhecimento atribuído pela entidade de
tutela não faça referência ao trabalho desenvolvido pelos
nossos alunos, pais e encarregados de educação, sentimos necessidade de
registar aqui a validade do mesmo.
Aconteceu! Pro jetos - Página 3
estava o nosso Colégio, repre-
sentados pela Dra. Helena
Teixeira Duarte, que acompa-
nhou toda a cerimónia.
Tal como os outros esta-
belecimentos escolares rece-
bemos certificados e algumas
lembranças relacionadas com
o tema do concurso.
O nosso Colégio S. Fran-
cisco de Assis Luanda Sul
teve a possibilidade de dar a
conhecer-se além-fronteiras
ao Exmo. Senhor Presidente
da República bem como a
outras entidades, quer do
mundo da Educação, quer
responsáveis por outras ativi-
dades socioeconómicas que
também estiveram presentes.
Do programa do evento,
para além do ato de entrega
dos certificados e das ofertas,
fez ainda parte uma visita ao
"Museu da Presidência", cuja
temática apresentada no
momento foi uma cronologia
N o a n o l e t i v o
2009/2010, a turma do 4.º A
recebeu o prémio especial do
concurso “Vamos contar a
história de D. Nuno Álvares
Pereira”.
Os prémios foram entre-
gues no passado dia 5 de
novembro no Palácio de
Belém em Lisboa.
Estavam presentes esco-
las de diferentes pontos de
Portugal, representadas pela
turma, pela docente e por um
elemento da direção.
Enquanto estabelecimen-
to Português a funcionar fora
do território nacional apenas
sobre a Implantação da
República. Em seguida, foi
apresentada uma dramatiza-
ção da vida do Santo Nuno
de Santa Maria (D. Nuno
Álvares Pereira), representa-
da por excelentes atores.
E agora que os prémios já
estão em terras angolanas
serão entregues aos alunos,
que com tanta dedicação e
empenho participaram neste
projeto.
OS P R É M I O S J Á C H E G A R A M ! T e r e s a S i l v a
(1) Qual é coisa, qual é ela, que tem uma perna mais com-prida que a outra e noite e dia anda sem parar?
(2) O que existe três vezes num momento, duas vezes num minuto e só uma vez numa hora?
(3) O que será, que será, que tem asas e gosta de milho, gosta de praças e de estátuas, e quando trabalha é correio?
(4) Qual é coisa, qual é ela, que respira sem pulmões e tem pés mas não anda?
PAS S AT EM P O : VÊ S E A D I V I NH AS !
Soluções: (1) O relógio; (2) A letra “m”; (3) O pombo; (4) A planta.
Turma do 4.º A
2009/2010
Página 4 - Pro je tos Edição N.º 8
No âmbito do tema "As profissões" e para
além de termos explorado várias profissões,
tivemos curiosidade em conhecer melhor a
profissão de cozinheiro e então decidimos fazer
uma entrevista ao Sr. Machado, o cozinheiro da
nossa escola.
O senhor Machado foi muito simpático con-
nosco, recebeu-nos muito bem no refeitório da
nossa escola e respondeu a todas as nossas
questões e dúvidas. Como forma de agradeci-
mento oferecemos-lhe um cartão e um indivi-
dual.
Ficámos a conhecer melhor a profissão de
cozinheiro e a importância desse serviço para
todos nós. Por isso, decidimos ser também nós
cozinheiros por um dia.
Confecionámos brigadeiros de chocolate e
para isso foram necessários vários ingredientes.
Usámos chocolate em pó, leite condensado,
manteiga e pepitas de açúcar colorido.
Depois pusemos mãos à obra...
Juntámos todos os ingredientes, menos as
pepitas coloridas. Mexemos tudo muito bem e
a massa resultante foi um bocadinho ao lume
para engrossar. Por fim, moldámos a massa em
bolinhas e decorámo-las com as pepitas colori-
das.
Huuummmm!
Os nossos brigadeiros
ficaram deliciosos!
E n t r e v i s t a a o S r . M a c h a d o
Ana Carolina: Olá Sr. Machado. Gosta de cozi-
nhar para nós?
Sr. Machado: Sim, gosto de servir os alunos
do Colégio.
Petra: O Sr. Machado gosta de ser cozinheiro?
Sr. Machado: Gosto muito de cozinhar.
Eduardo: Qual é a comida que mais gosta de
fazer?
Sr. Machado: Gosto de fazer todo o tipo de
comida.
Júlio: E qual é a comida que mais gosta de
comer?
Sr. Machado: É sopa, gosto muito de comer
sopa, porque faz muito bem! E vocês?!
Micaela: Há quanto tempo é que o Sr. Macha-
do é cozinheiro?
Sr. Machado: Sou cozinheiro há 35 anos.
Renato: A sua profissão foi sempre cozinheiro,
ou já teve outras profissões?
Sr. Machado: No início da minha carreira fui
também padeiro, mas foi por muito pouco
tempo.
Jéssica: Quantos anos tem?
Sr. Machado: Tenho 50 anos.
Alexandre: De onde é o Sr. Machado?
Sr. Machado: Eu sou de Portugal.
André: Porque é que escolheu ser cozinheiro?
Sr. Machado: Porque gosto muito de fazer
comidas.
“Ficámos a conhecer melhor a profissão de cozinheiro e a
importância desse serviço para todos nós.”
PR OF IS S ÕES
S a l a d o s P i r a t a s
A C I Ê NC IA NA ED U C A Ç Ã O PRÉ -ESC OLA R
S a l a d o s P e i x i n h o s
Aconteceu! Proje tos - Página 5
Na sala dos Peixinhos uma das coisas que mais
gostamos de fazer é descobrir o mundo que nos
rodeia sem sair da sala. Assim sendo é sempre
com muito entusiasmo que através dos nossos
olhos e das nossas mãos fazemos as nossas
descobertas.
Quem sabe se, no futuro, não teremos entre nós
verdadeiros cientistas!
Experiência: Por que não se afundam os peixes? Material necessário: 3 balões; 6 berlindes; bacia com água. Procedimento:
1. Coloca 3 berlindes na bacia com água. O que acontece? 2. Coloca agora dois berlindes dentro de cada balão. Fecha um dos balões sem que fique ar dentro do balão. Fecha o segundo balão de modo a ficar um pouco de ar dentro. Finalmente enche ligeiramente o terceiro balão antes de o fechares. Deita os três balões na água. O que
“(…) a familiaridade com a ciência
deve começar desde as idades mais
baixas. Para as crianças do ensino
pré-escolar, não se deve tratar de
ensinar ciência, no sentido conven-
cional, mas sim de despertar a curio-
sidade, o gosto de sentido de obser-
vação do mundo à nossa volta.”
Walter (1999)
“Uma criança só estará disposta a aprender se for algo novo que lhe des-
perte o interesse ou que lhe seja útil para alguma coisa. Ela tem de estar
motivada. Mas para que ela sinta inte-resse, precisa de ter contacto com as
coisas, precisa de ver, tocar, cheirar, brincar com as coisas.”
Armando Vieira (s/d)
Página 6 - Pro je tos Edição N.º 8
Olá meninos do 2.º ano do Colégio S. Francisco de Assis Lagoas Park (Lisboa).
Nós somos os meninos do 2.º A, a Turma dos Peixinhos. Somos vinte e dois alunos, treze meninas e nove meninos.
O nosso colégio é muito grande, tem muitos alunos: seis turmas da Educação Pré-Escolar, oito do 1.º ciclo e três do 2.º ciclo.
No nosso Colégio fazemos muitas ativida-des, onde aprendemos a brincar. Nós divertimo-nos muito e adoramos estudar aqui.
Também gostamos muito da nossa professo-ra, ela chama-se Susana. Ela é muito querida e divertida.
Aqui em Luanda, está quase sempre sol e calor e, no fim de semana, podemos ir à piscina ou à praia sempre nos apetece.
Nós gostávamos muito de vos conhecer e de brincar convosco!
Muitos beijinhos e abraços.
CSFA LUA NDA SUL TR O C A CO R R ES P ON D ÊN C IA CO M CSFA L I S B OA T u r m a d o 2 . º A
“No nosso Colégio fazemos muitas atividades, onde
aprendemos a brincar. Nós divertimo-nos muito e
adoramos estudar aqui.”
Em resposta a uma carta enviada pela turma do 2.º ano do CSFA de Lisboa para o CSFA Luanda
Sul, os nossos alunos do 2.º A redigiram uma carta de resposta, que vos apresentamos a seguir. De
forma a melhor dar a conhecer a nossa escola, decidiram aproveitar os seus dotes artísticos e retra-
taram a escola através de desenhos dos espaços onde realizam as suas aprendizagens, tanto as
curriculares, como as sociais.
Luanda, 8 de abril de 2011 Turma do 2.º ano - CSFA Lisboa
Turma do 2.º A - CSFA Luanda
Aconteceu! Proje tos - Página 7
Cá estamos nós novamente para vos contar
novidades fresquinhas.
No âmbito do tema "Prevenção Rodoviária",
as educadoras (Marta e Sílvia) e as auxiliares
(Emília e Dénia), das salas dos sapinhos e pira-
tas, prepararam-nos uma surpresa bem diverti-
da...UMA GINCANA.
Através desta gincana aprendemos algumas
regras de segurança na estrada e percebemos
como é importante estarmos atentos aos sinais
de trânsito.
Pois é Papás e Mamãs, é obrigatório parar
no STOP... e só podemos avançar quando a cor
do semáforo estiver verde!
Com a aprendizagem destas novas regras
estamos, sem dúvida, mais alerta e atentos à
forma como devemos circular na estrada com
segurança.
Sabem que antes de atravessarmos a pas-
sadeira devemos parar, olhar para a esquerda e
para a direita, e só depois podemos seguir a
marcha, se não vier nenhum veículo?
Descobrimos que, para além de todos estes
sinais de trânsito, existem ainda aqueles que
nos indicam perigos, tais como obstáculos e
lombas e aqueles que nos proíbem a passagem
e nos obrigam a seguir outro percurso.
Foi muito engraçado observar os nossos
amiguinhos, um de cada vez, a percorrerem as
"estradas", sempre pelo lado direito, obedecen-
do aos sinais de trânsito, parando na passadei-
ra, contornando os obstáculos... enfim, várias
situações do dia a dia, recriadas e vividas em
forma de brincadeira.
E para terminar, deixamos aqui uma mensa-
gem para todos os Pais.
Caros Pais,
Existem algumas regras e comportamentos
que podem salvaguardar o bem estar das crian-
ças e contribuir para a melhoria das condições
de segurança quer em casa, quer nos espaços
públicos.
Neste sentido, é essencial que fomente e
mantenha um espaço de diálogo e de confiança
com as crianças a seu cargo, permitindo-lhe
detetar precocemente eventuais problemas e
evitar os acidentes.
PR E V EN Ç ÃO RO D OV I ÁR IA S a l a s d o s P i r a t a s e d o s S a p i n h o s
A segunda Festa dos Números do Colégio
realizou-se no dia 6 de Abril de 2011, na sema-
na que antecedeu as férias da Páscoa.
À semelhança de outras iniciativas que o
colégio vai tendo, este evento obteve um enor-
me sucesso junto dos alunos.
Esta festa contou com uma exposição de
trabalhos de pesquisa realizados pelos alunos
dos 5.º e 6.º anos, no âmbito do desafio Mate-
mática Sob Investigação (MSI) e subordinados
ao tema “As Simetrias na Natureza”.
De seguida, houve um concurso de cálculo
mental onde os alunos dos 5.º e 6.º anos joga-
A F ESTA DO S N Ú M ER OS S e b a s t i ã o A n t u n e s
-ram o “Jogo do 24”.
Neste jogo, foram apresentados cartões
com diferentes níveis de dificuldade (de 1 a 3)
numa mesa com quatro jogadores. Cada cartão
tinha quatro números. Cada um desses núme-
ros devia ser utilizado sem exceção mas sem
nunca ser repetido em operações cujo resultado
fosse vinte e quatro.
A pontuação era dada em função do grau de
dificuldade do cartão e da rapidez com que se
acertava na respetiva operação. Foi uma com-
petição renhida e uma forma muito divertida de
treinar o cálculo mental.
Testa o teu cálculo mental!
Página 8 - Dias Especias Edição N.º 8
SA M BA N O P É
S u s a n a S a n t o s
Desde janeiro que os alunos do 2.º CEB
ansiavam por festejar o Carnaval. Enquanto
esperávamos, preparámo-nos a sério!
Nas aulas de Educação Musical, desenvol-
vemos o Projeto “Samba” e durante oito sema-
nas tocámos, cantá-
mos e dançámos ao
ritmo deste estilo
musical. Também
realizámos trabalhos
de pesquisa, que nos
ajudaram a com-
preender melhor as
origens deste estilo,
e criámos novas
letras para aplicar às
canções que trabalhámos.
Entre as muitas coisas que aprendemos,
surpreendeu-nos a descoberta de que o Sam-
ba, que nos chega do outro lado do mundo
todos os anos pelo Carnaval, nasceu, afinal,
aqui mesmo, na região onde hoje se localiza
Angola! Aliás, a própria palavra Samba parece
ser originária de Angola, onde a expressão
Semba, num dos dialetos locais, quer dizer
“toque de umbigo” ou “umbigada” (como um
convite para dançar). Este toque era originaria-
mente parte integrante de muitas danças de
roda locais. Assim, as raízes do samba chega-
ram ao Brasil na
época colonial, com
a chegada dos escra-
vos idos do continen-
te africano.
O Carnaval che-
gou finalmente ao
nosso colégio, no dia
4 de março, com
muita alegria e criati-
vidade.
Logo pela manhã, a chegada à escola e o
desfile de máscaras enriqueceram o nosso dia
com muitas surpresas, à medida que desco-
bríamos, escondidas por trás das mais sur-
preendentes e originais fantasias, as caras
familiares dos miúdos e graúdos que todos os
dias convivem no nosso colégio.
Já da parte da tarde, e depois de tanto
ensaiar, chegou a
hora de atuar. Com
muita alegria e com
o “samba no pé”, o
2.º CEB recebeu os
pais ao som deste
ritmo tão carnavales-
co e apresentou os
trabalhos que, ao
longo de dois meses,
preparou para este
dia os Sambas “Cidade maravilhosa”, “Que
bonito é” e “Aquarela do Brasil”. Neste momen-
to especial todos puderam cantar, dançar e
divertir-se dentro do espírito do Carnaval.
Para terminar, aqui deixamos uma quadra
que descobrimos e que convosco queremos
partilhar:
Quem não gosta de samba,
bom sujeito não é,
ou é ruim da cabeça,
ou é doente do pé”. Dorival Caymmi, “Samba da minha terra”.
Já da parte da tarde,
fomos uns cozinhei-
ros de mão cheia!
Pusemos a mão na
massa e fizemos
panquecas para
todos. Depois, com
chapéu de cozinheiro
e de frigideira na
mão, a corrida de
panquecas foi uma
grande diversão.
“Entre as muitas coisas que aprendemos, surpreendeu-nos a
descoberta de que o Samba, que nos chega do outro lado
do mundo todos os anos pelo Carnaval...”
Aconteceu! Dias Especiais - Página 9
E assim começaram as comemorações para este dia tão especial! No dia 21 de março de 2011
as turmas dos 5 anos falaram sobre a natureza, as plantas e aproveitaram para demonstrar o amor
e carinho pelas suas amigas árvores!
Também fomos convidados para assistir à plantação de uma mangueira, dinamizada pelos alu-
nos do sexto ano! Eles traziam a lição bem estudadinha… com muito entusiasmo explicaram-nos
que precisamos de sementes, terra e água para plantar uma árvore. Também o sol dá uma ajuda
preciosa!
No final recebemos um copo com sementes que teremos de cuidar com muito carinho e aten-
ção pois daí nascerá uma linda planta. Obrigada aos alunos do sexto ano por esta oferta.
Para finalizar as comemorações deste dia, um grande desafio nos esperava… uma árvore bem
verdinha pronta a ser plantada!
Venho por este meio,
Uma coisa anunciar,
Hoje é Dia da Árvore
Pois o vou celebrar
O oxigénio
As árvores nos dão,
Sombra e alimento
E madeira para o chão,
E servem para aquecimento.
Dão-nos os seus ramos,
Para fazer livros ,
Com o seu tronco escrevemos
na escola,
Quando acabo de fazer os tra-
balhos
Meto-os na sacola.
Vamos fazer uma campanha,
Com cartazes e canções,
Para que todos as protejam
Das más condições.
No Dia da Árvore
Podemos aprender
Que é muito importante
A natureza proteger!
Por: Liliana Silva
COMO É BOM OS NOSSOS PAIS NA ESCOLA S a l a d o s P a l h a ç o s
A Sala dos Palhaços lançou um desafio a todos os pais, a
fim de valorizar a presença destes na escola. A Educadora
propôs a todos uma visita à sala dos Palhaços, para apresentar
algo que fosse significativo para a respetiva família. Logo surgi-
ram várias ideias, e a partir daí foi pôr mãos à obra.
E foi muito divertido, este trimestre tivemos a visita da mãe
Luzia e da mãe Natália.
A mãe Luzia e o seu ajudante, o mano do Henrique, trans-
formaram-se em verdadeiros cozinheiros, o que veio mesmo na
altura certa, pois na sala o tema a explorar era “As profissões”.
E assim, os Palhacinhos aprenderam a fazer Paracuca.
A mãe Natália chegou toda equipada, uma verdadeira tenis-
ta, e, com ela, os Palhacinhos adoraram aprender a jogar esta
modalidade desportiva.
Muito obrigado, por tornarem os nossos dias tão divertidos!
Vejam só como estávamos atentos à explicação!
DIA MUNDIAL DA FLORESTA / DIA DA ÁRVORE S a l a d o s M o n s t r i n h o s
Página 10 - Dias Especiais Edição N.º 8
D I A DA POES I A
M a r t a R o c h a
“O evento ganhou ainda maior grandeza com o
interlúdio musical que ficou a cargo de alguns alunos da
atividade extracurricular de teclado.”
No passado dia 21 de março, o CSFA Luan-
da Sul foi palco de mais uma comemoração
digna de registo. Desta feita, os alunos do 2.º
CEB assinalaram o Dia da Poesia. E como é
que o fizeram? Participaram avidamente num
Concurso de Poesia, realizado no âmbito da
disciplina de Língua Portuguesa, revelando
talentos desconhecidos, e dinamizaram uma
Récita, que incluiu momentos de interlúdio
musical.
Entusiasmados e reflorescentes de energia,
os alunos do 5.º A recitaram o poema Havemos
de Voltar, de Agostinho Neto e Boys and Girls,
de Haley Harper. Sim, porque no CSFA não
fazemos por menos e comemorámos o dia na
nossa língua materna mas também na língua
inglesa, dado que os nossos petizes não
podem crescer sem se tornarem poliglotas. A
turma do 5.º B declamou o poema Às Árvores,
de António Gedeão e There Was an Old Lady ,
um trava-línguas tradicional, tendo sido o públi-
co ainda agraciado com a Balada de Neve, de
Augusto Gil, que os alunos do 6.º A tão bem
recitaram!
Mas não foi tudo. O evento ganhou ainda
maior grandeza com o interlúdio musical que
ficou a cargo de alguns alunos da atividade
extracurricular de teclado. Enquanto uns acal-
mavam o frenesim de terem estado a declamar
poesia em frente a amigos e familiares e outros
tentavam controlar o nervoso miudinho que os
assolava antes da subida ao “palco”, fomos
agraciados com Czerny Opus 824 N.º 3, inter-
pretado pelo aluno Gustavo Gago (5.ºA),
L´Echo de Hervé e Pouillard, pelas mãos da
Patrícia Alvim (5.ºA), La Valse de Hervé e Pouil-
lard, pela aluna Cheyenne Carvalho (5.º A),
Minueto em Sol Menor de J. S. Bach, interpre-
tado pela Beatriz Soeiro (6.º A) e Os palhaços
de Kabalwsky, por Madalena Tropa (5.º B).
A tarde não poderia terminar de outra forma,
se não com a revelação dos três vencedores do
Concurso, sendo eles, Bruno Santos (3.º lugar),
Matheus Câmara (2.º lugar) e Sebastião Antunes
(1.º lugar).
Tal como acontece em todos os eventos, tam-
bém este ficou pautado pela boa disposição e
sorrisos constantes de alunos, familiares, ami-
gos e professores, embevecidos com o que os
nossos meninos de tão tenra idade já demons-
tram ser capazes. Para o ano há mais… fica a
promessa.
Árvore é sinónimo de vida. Uma árvore pode
trazer-nos muitos benefícios, desde a sombra
aconchegante, até à folha de papel.
Assim sendo, e para comemorar o Dia da Árvo-
re no CSFA, as turmas do 1.º CEB aliaram o Dia
da Árvore ao Dia da Poesia, que se celebram
no mesmo dia, e decoraram os embondeiros
do recreio da escola com pequenos poemas
elaborados pelos alunos.
Foi sem dúvida uma excelente atividade que
embelezou os nossos embondeiros e coloriu o
nosso recreio.
PO E S I A PAR A AS N O S S AS Á RVO R E S
T u r m a d o 1 . º A
Aconteceu! Ciências & Tecnologia - Página 11
EN ER GI AS REN OV ÁV E IS
C o n s t a n ç a T r o p a , 4 . º B
Durante as aulas de ciências experimentais, o 4º B
construiu dois geradores recorrendo a energias renová-
veis.
Foi uma tarefa que envolveu muito empenho, mas
com muito trabalho de equipa conseguimos terminar as
tarefas.
As energias renováveis são obtidas de fontes natu-
rais capazes de se regenerar, isto é, a natureza conse-
gue repor a uma velocidade superior à velocidade com que o Homem consome. São exemplos o sol,
o vento, as marés, a biomassa e o calor da Terra. Por norma, estas fontes de energia apresentam
vantagens ao nível ambiental já que as emissões de gases poluentes para a atmosfera são mais
reduzidas do que no caso das fontes de energia ditas convencionais como o petróleo, carvão e gás
natural.
E assim, o 4.º B construiu geradores que funcionam sem recorrer à eletricidade doméstica, mas
que produzem energia luminosa.
Com diversidade de tarefas, confronto de resultados, discussão de estratégias, institucionaliza-
ção de conceitos e representações e utilizando materiais manipuláveis, passaram-se muitos dos
dias na sala do 1.º B.
Até que certo dia, um aluno diz:
“Professor, contar?! Para quê?”
Por que “os processos de quantificação e a contagem são os alicerces da aprendizagem infor-
mal” (Gelman & Galisteu, 1978).
Com atividades lúdicas e diversificadas procurou-se desenvolver competências que lhes permiti-
ram comparar quantidades e resolver problemas aritméticos, utilizando estratégias de contagem
que modelaram o conteúdo dos mesmos.
“Quantas pintas vermelhas conseguem contar? E azuis? Explica como pensaste”?
Com o jogo “mamã dá licença” que várias vezes foi realizado no átrio do Colégio desenvolveram-
-se estratégias de cálculo eficazes, para promover o “salto” de métodos informais de cálculo para
outros mais estruturados, apontando caminhos para a sua formalização, ou seja, desenvolver o
sentido do número.
O “Colar de contas” foi um grande amigo, tendo sido frequentemente utilizado com o propósito
principal de apoiar a estruturação do sistema de numeração decimal.
Cada aluno possuía um colar com 20 contas consecutivas para realizar contagens progressivas
e regressivas. Construído com duas cores diferentes organizadas alternadamente de 5 em 5, reali-
zaram-se contagens em que utilizaram como referência os números 5, 10, 15 e 20.
Em breve, estaremos de volta para vos dar a conhecer mais alguns dos segredos da Sala da
Carochinha.
Muito obrigado!
CONTAR E ENCANTAR PARA APRENDER A CALCULAR! T u r m a d o 1 . º B
“João e o Feijoeiro Mágico”,
de Richard Walker e Niamh
Sharkey, Livros Horizonte.
Aconteceu! Artes & Letras - Página 12
No âmbito do Plano Nacional de Leitura, a turma do 2.º ano A, explorou o livro “João e o Fei-
joeiro Mágico”, de Richard Walker e Niamh Sharkey. Desse trabalho resultou o reconto da história e
respetiva ilustração, que muito orgulhosamente vos apresentamos:
João e o Feijoeiro Mágico, contado por gente pequena
À saída da vila, vivia o João com a sua mãe. Eles tinham uma vaca chamada Daisy. Era uma famí-
lia pouco abastada.
Um dia, sem comida nem dinheiro, a mãe do João, sem outra solução, decidiu vender a vaca.
O João levou a Daisy ao mercado para a vender. Mal chegou ao mercado, encontrou um homem
estranho, vestido com um casaco enorme.
- Bom dia, rapaz! – disse o homem – Que bela vaca! Quer trocá-la?
- Bom dia! O que me dará em troca?
- Seis feijões mágicos, que trago no meu bolso.
João, ao ouvir a palavra mágicos, nem pensou duas vezes, aceitou logo o negócio.
Quando chegou a casa, o João atirou os feijões para cima da mesa.
- O que é isto? – perguntou a mãe.
- São feijões mágicos, mãe. Troquei-os pela Daisy.
A mãe ficou furiosa.
- Onde é que já se viu! Trocar uma vaca por seis feijões! – disse a mãe, atirando os feijões pela
janela.
Nessa noite, ninguém comeu.
Lá fora, algo estava a acontecer! Os feijões começaram a
germinar, depois cresceram, cresceram até ao céu. Penetra-
ram no reino das nuvens.
Durante a noite, João acordou assustado com um barulho
estranho, na sua janela. Era uma gavinha.
João levantou-se e deparou com um enorme feijoeiro, no seu
quintal. Curioso, começou a trepar, a trepar, a trepar…
Quando chegou ao reino das nuvens, ao longe, viu um castelo
formidável, para onde ele se dirigiu. Bateu à porta do castelo
e esperou. Finalmente, ouviu barulho de chaves a rodar e a
porta abriu-se com um estrondo.
Apareceu uma velha e disse:
- Não podes entrar! – murmurou – Ele vem aí! Vai-te embora!
- Por favor! – pediu o João – Estou cheio de fome. Dê-me algo
para comer.
- Está bem, podes entrar. – disse ela – mas que ele não te
veja.
- Ele quem? – perguntou o João, enquanto caminhava pelos
corredores até à cozinha.
- O gigante. Cuidado! Se ele te apanha vai-te comer. Ele que
não te veja. Esconde-te entre os sacos.
De repente, ouvem-se passos e o João escondeu-se rapida-
mente.
JÁ SABEMOS (RE)CONTAR HISTÓRIAS Turma do 2.º A
Aconteceu! Artes & Letras - Página 13
- ZÁZ, TRAZ, PLAZ!... cheira-me a rapaz! Onde está ele? – disse o gigante.
- Não sejas maluco! – disse a velha – Cheira mas é ao guisado que acabei de preparar. Queres
provar o guisado?
O gigante devorou uma enorme tigela de guisado
num ápice. E ordenou:
- Vai buscar o meu ganso! Quero mais ouro!
A velha saiu e voltou carregando um enorme
ganso, de olhar triste. De entre os sacos, João viu
o ganso pôr ovos de ouro.
O gigante enquanto arrumava os ovos numa cai-
xa ordenou:
- Agora, traz-me a minha harpa! Quero música!
Mais uma vez a velha saiu e voltou com uma fina harpa na mão, toda de ouro.
- Toca a harpa! – disse o gigante.
O gigante adormeceu ao som da maravilhosa
música da harpa.
João aproveitou para sair do esconderijo e arras-
tar uma saca de moedas de ouro, pelo chão da
cozinha até ao feijoeiro.
- Corda! – gritou o João.
Depois, trepou novamente o feijoeiro e atou a
corda à saca. Desceu a saca até ao chão.
João voltou à cozinha do castelo. Encontrou o
ganso. O ganso olhou para ele e sussurrou:
- Leva-me contigo! Não gosto do gigante! Ponho ovos para ti.
Pegou no ganso, correu para fora da sala e, no corredor encontrou a velha que lhe perguntou:
- Posso ir contigo?
- Claro que sim – respondeu o João. Tu levas o ganso e eu volto para ir buscar a harpa.
Pegou na harpa, mas ela começou a queixar-se muito alto:
- Quem és tu? Socorro! Socorro!
João correu depressa, mas o gigante acordou e foi logo atrás deles. Ele chegou ao feijoeiro, mas
o gigante estava perto.
A velha deslizou pelo feijoeiro e o João foi logo
atrás dela com a harpa. O gigante continuava a
persegui-los.
Com o peso do gigante o feijoeiro começou a
abanar de um lado para o outro.
Como a velha e o João chegaram sãos e salvos
ao chão, João puxou a corda com força e depois
soltou-a.
O feijoeiro disparou o gigante, como uma catapul-
ta. O gigante voou dali para fora.
João, a mãe e os novos amigos foram para casa felizes com o desfecho desta aventura.
Aconteceu! Artes & Letras - Página 14
There is a small farm in Luanda where the animals are very happy. They get up very early in the
morning and they do everything the other way round. When the farmer finishes feeding the animals and goes away, the animals do as people do. The
pig hates staying on the mud and goes to the farmer's house, puts on a shirt, sits on the sofa and switches on the TV.
The cow milks another cow and this cow goes “quack, quack, quack”.
The horse watches everything and goes “cluck, cluck, cluck”. The frog in the lake puts on a suit and goes to work. He meets the dog that says hello with a
noisy “cock-a-doodle-doo”.
The rooster starts arguing with the hen and says “cheep, cheep, cheep” and the hen says “moo, moo, moo”.
The sheep goes to a concert and sings “woof, woof, woof”.
The cat climbs up the roof and goes “neigh, neigh, neigh”. The chick also goes to the farmer's house, gets in the kitchen, picks up an egg and cooks it.
When he puts his wing in the frying pan, he cries “baa, baa, baa”.
The bird comes flying to the farm and watches the mess that is going around. He says, “What is this? Tweet, tweet, tweet”. The pig answers, “On this farm we have fun speaking the other animals'
languages! Croak, croak, croak”. The bird laughs “oink, oink, oink” and everything turns out just fine.
TUDO COMEÇA PELO SONHO Turma do 2.º B
Porque são os sonhos das crianças que
movem o mundo, a turma do 2.º B, quis reve-
lar alguns desses sonhos e desejos que ali-
mentam todos os dias as suas brincadeiras e
aprendizagens. A sonhar vamos crescer,
crescer para concretizar.
Os nossos desejos de criança,
vamos puder alcançar.
Joana Mota
“Um dia gostava de ser veterinária.”
(Pryscila Araújo) “Gostava de ver a Shakira.” (Lorrana do
Nascimento) “ Um dia gostava de trabalhar num ban-
co.” (Melissa Leiria) “Gostava de ter um cão só meu!” (Nuno
dos Santos) “Eu gostava de ser um grande herói.”
(Diogo Pinheiro) “Um dia gostava de ter um tubarão bebé
de estimação.” (Kiara Mendes) “Gostava de andar em cima de um leão e
ele não me morder, porque vai gostar de mim!” (Rafael)
“Um dia gostava de me transformar em sereia.” (Maria Nunes)
“ Um dia quero ser um dançarino de Hip Hop.” (Gabriel Cavalcanti)
“ Eu quero ir à lua.” (Cristiana Estima) “ Eu gostava de correr na Fórmula 1 e ser
um campeão mundial.” (Helly Lourenço) “ Quero ver um jogo de futebol num está-
dio.” (Hellany Lourenço) “ Eu quando crescer quero ser um grande
jogador de futebol.” (Mário Matos) “ Um dia gostaria de ser hospedeira de
bordo.” (Jussira Rocha) “ Gostava de cair do céu.” (Bartolomeu
Júnior Dias) “ Gostava de ver um sapo com 1000
patas e uma cauda.” (Daniela Faceira) “ Gostava de um dia conhecer um extra-
terrestre.” (Pedro Teles) “Gostava de ser veterinária e tratar todos
os animais.” (Filipa Mota) “ Um dia vou viajar no tempo.” (Jayamy
Monteiro)
CRAZY FARM
Felipe Yunes
GEO GR AF I A E D I AL ETOS DE ANG OL A
T u r m a d o 3 . º B
Angola situa-se na costa do Atlântico Sul da África Ocidental,
entre a Namíbia e o Congo. Também faz fronteira, a oriente,
com a República Democrática do Congo e a Zâmbia. O país está
dividido entre uma faixa costeira árida e temperada, um planal-
to interior húmido, uma savana e uma floresta tropical. O rio
Zambeze e vários afluentes do rio Congo têm as suas nascentes
em Angola. A maioria dos rios de Angola nasce no planalto do
Bié, sendo os principais: o Kwanza, o Cuango, o Cuando, o
Cubango e o Cunene. Existe uma estação das chuvas curta, que
vai de fevereiro a abril.
Os verões são quentes e secos, os invernos são temperados. As altitudes variam, em geral,
entre os 1000 e os 2000 metros.
O português é a única língua oficial de Angola, no entanto, existem numerosos dialetos e línguas
nacionais. As línguas mais faladas em Angola, depois do português, são o umbundo, o kimbundo, o
kikongo, o fiote, e o tchokwe.
Angola situa-se na costa do Atlântico Sul da África
Ocidental, entre a Namíbia e o Congo. Também faz
fronteira com a República Democrática do Congo e a
Zâmbia, a oriente.
O POVO HERERO - OS PASTORES DE ANGOLA T u r m a d o 4 . º B
Os Herero são um povo de origem quase mítica que, ao longo de sucessivas migrações, do
norte para o sul do continente, terá chegado ao território angolano entre os séculos XII e XV. São
pastores, polígamos e semi-nómadas.
Mais do que um meio de sustento, para eles, o gado é um referencial simbólico que atravessa
toda a cultura, definindo os seus hábitos e costumes. Os traços principais da cultura Herero remon-
tam há mais de 3 mil anos, herdados de povos ancestrais. Tem esta origem, por exemplo, a prática
da circuncisão e o hábito de extraírem os quatro dentes incisivos permanentes inferiores ainda na
infância.
Divididos entre Angola, Namíbia e Botsuana, os Herero totalizam hoje uma população de mais
de 240 mil pessoas, pouco mais de 2% da população angolana. Instalaram-se nas províncias do
Cunene, Namibe e Huíla. Com uma história de resistência marcada a sangue, não se submeteram
à escravidão e opuseram-se à tentativa de dominação alemã, o que os tornou vítimas de um dos
maiores genocídios da história.
Aconteceu! Geografia do Mundo - Página 15
Página 16 - Ideias Orig inais Edição N.º 8
MARY UPSIDE DOWN
No âmbito das atividades desenvolvidas na turma 6 do Workshop de Inglês, no ano letivo 2010/2011, e a propósito da exploração
da unidade didática Daily Routine and Time, foi proposta aos alunos a elaboração de uma banda desenhada. Após um brainstorming e
elaboração da maqueta, decidimos que o título seria “Mary Upside Down”. As imagens que aqui apresentamos são o fruto deste traba-
lho! Os alunos: Adayane Belo (6.ºA), Bruno Albino (6.ºA), Emanuel Caldeira (5.ºA), Felipe Yunes (6.ºA), Fernando Yunes (6.ºA), Francisco
Abreu (5.ºB), Ielga Oliveira (6.ºA), Kelvin Manuel (5.ºB), Kiana Veloso (6.ºA), Lucas Caixeta (6.ºA), Lucas Gasse (6.ºA), Márcia Bernardo
(5.ºA), Natan Lopes (5.ºA), Victoria Marchesi (6.ºA).