Jornal abril 2013

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- www.assufop.org.br INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DA UFOP • ABRIL 2013 | EDIÇÃO 8 Estatuinte da UFOP enfim, vai sair da promessa UMA DAS BANDEIRAS DE LUTA DOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO COMEÇA A GANHAR CORPO RESTOS A PAGAR Biotério: Problema antigo, solucão urgente. HOMENAGEM ÀS MULHERES. Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a direção do Sindicato ASSUFOP rendeu homenagens às companheiras trabalhadoras da UFOP. Na manhã de 8 de março, um lindo cartão foi entregue às mulheres, com poema escrito pelo servidor e jornalista Rondon Marques.

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Informativo dos Técnico-administrativo da UFOP. Abril de 2013. Edição 08. Ouro Preot (MG).

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INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DA UFOP • ABRIL 2013 | EDIÇÃO 8

Estatuinte da UFOPenfim, vai sair da promessaUmA DAs BAnDEIRAs DE LUtA DOs técnIcO-ADmInIstRAtIvOs Em EDUcAÇÃO cOmEÇA A gAnhAR cORpO

RESTOS A PAGAR

Biotério:Problema antigo, solucão urgente.

HOMENAGEM ÀS MULHERES. Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a direção do Sindicato ASSUFOP rendeu homenagens às companheiras trabalhadoras da UFOP. Na manhã de 8 de março, um lindo cartão foi entregue às mulheres, com poema escrito pelo servidor e jornalista Rondon Marques.

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Pense em tudo que torna seu dia feliz, nas pequenas e grandes alegrias que lhe agradam tanto. Pense em toda felicidade que o ano põe no seu caminho. Então saberá exatamente o que desejamos para você neste dia tão especial. Parabéns pelo aniversário. Conquistas e felicidades é o que desejamos!março

abril

01 GERALDO ORMECÍLIO ISAAC

01 FABIANO TOMAZ NOVAIS

02 MARIA AUXILIADORA RODRIGUES

03 UZIEL KEITLER ROZENWAJN

03 GERALDO ESTEVAM

04 CLELIA MARIA BRAGA REZENDE

04 JULIANA SANTOS DA CONCEICAO

04 REGINALDO JOSE MADALENA MOREIRA

05 JULIO JOSE DE SOUZA

06 VICENTE HENRIQUE DA SILVA

07 ANTONIO TOMAZ PATRONO

07 ELIZANGELA DE FATIMA RODRIGUES

08 MARIA JOSE PEREIRA SILVA

08 RAFAELA PATARO DUTRA

08 SERGIO ALEXANDRE MARTINS BARNABÉ

09 AFONSO DE LIMA ROLIM

09 ANTONIO MARQUES DOS REIS

09 MARIA JOSE GOMES

10 RUBENS TAVARES DOS SANTOS

10 DARY JOSE FRANCA

10 CONCEICAO DE FATIMA SILVA

10 MARIA DO CARMO

10 VITORIO RODRIGUES DA SILVA

11 JOSE ALVES DE FREITAS

11 ALBERTO PONCIANO GOMES

11 HUMBERTO ALVES DA SILVA

12 THIAGO RODRIGUES GOMES DA SILVA

12 VINICIUS OLIVEIRA FREITAS

12 ANA LUCIA RISSONI SANTOS REGIS

12 FRANCISCO MIGUEL DE SOUZA

13 ANTONIO HELVECIO DA SILVA

13 DECIO VENANCIO

13 GERALDINO DA SILVA RAMALHO

14 RENATA FERREIRA DOS SANTOS

14 IVANIR GONZAGA DIAS

14 PEDRO BARBOZA VIEIRA NEVES

15 SIDENI NEVES GURGEL

15 MARIA VERONICA ROSA DA SILVA

15 ANTONIO CELSO TORRES

15 PATRICIA CAPELARI DE OLIVEIRA

15 ATAIDE CARLOS

15 ADAO GERALDO GOMES PEREIRA

17 RENATA DE SOUSA E SILVA

17 ALICE MARIA ALEIXO RIBEIRO

18 ALMIR LOURENCO ALVES

18 MARIA JOSE DE OLIVEIRA MENEZES

18 JOSE LINDOLFO GOMES

18 MARIA JOSE MAGALHAES TROPIA

19 MARIA LUÍSA DAS CHAGAS

20 VICENTE MOREIRA FILHO

20 WANDA RAMOS FERNANDES

20 IRENO ANATOLIO DE ASSIS

22 ADILSON RAIMUNDO RIBEIRO

23 ALICE CONCEIÇÃO LOBO SILAME GOMES

23 EXPEDITO ANTONIO FRANCISCO

23 IRACILENE CARVALHO FERREIRA

23 JOSE VITORINO DOS SANTOS

24 OSVALDO ARCANJO JOAO

24 JOSE GABRIEL CAMELO

25 LEONARDO CESAR DE MORAES TEIXEIRA

25 VITOR EMANUEL RODRIGUES DE ARAUJO

26 LUGERA ANA DA SILVA

26 MARIA DAS DORES ALMEIDA

27 JOSE TEIXEIRA MENDES

27 CRISTINA APARECIDA CARNEIRO

27 TATIANA HUNDREL DIASTOR SILVA

27 REGINA MARCIA DE SOUZA ALVES

28 HAYDÉ CELESTINO BELLONI

28 SONIA MARCELINO

28 WILSON JOSE GUERRA

29 JOSE ROBERTO ALVES

30 MATHEUS AVELAR FERREIRA

30 PATRICIA DA SILVA RODRIGUES

31 JAHIR GOMES DOS SANTOS

31 STOEL NASCIMENTO DE OLIVEIRA

01 FRANCISCO DE PAULA PINHEIRO

01 JOSE DAS DORES DE OLIVEIRA

01 SILVANA DAS DORES SILVA

02 CLAUDINEIA GUIMARAES

02 ARTHUR FRANCISCO F DRUMMOND

02 FRANCISCO PAULO DOS SANTOS

02 GERALDINA CHAVES DE LIMA

02 DULCE RAMOS DA SILVA GONÇALVES

02 IDALMO GOMES SAMPAIO

02 MARCIO FRANCISCO BRAGA FORTES

02 SONIA MARIA MARTINS JERONYMO

03 MARIA REGINA DE FATIMA SANTOS

04 MARCOS ANTONIO ALVES

04 ARIOSVALDO FIGUEIREDO SANTOS FILHO

04 ROSANGELA MARIA DE SOUZA

05 JESUS FERREIRA UBALDO

05 JOAO BOSCO NEVES

05 JOSE FRANCISCO DA SILVA

06 ANTONIO ROQUE DA SILVA

07 ANTONIO MAGELA DINIZ

07 MARCIO ANDRADE JUNIOR

07 CARLOS HENRIQUE MATOSINHOS

08 MANOEL BOTELHO DA FONSECA

08 MARIO CESAR RODRIGUES

09 AUDERICO CARVALHO NOVAES

10 SOFIA BERNARDA DE SOUZA

10 MARIA APARECIDA FRANCA E SILVA PIMENTA

11 JOAQUIM MAGNO ALVES

12 MARIA POMPEIA ALVES DE OLIVEIRA

12 MARISA MAROTTA DE REZENDE

12 BRAZ PEREIRA DA SILVA

12 NILMA LUIZA DE MOURA RODRIGUES

12 SORAYA FERREIRA SILVA GONÇALVES

12 GERALDO PEREIRA DE AZEVEDO

13 SICELO ALEXANDRE DE OLIVEIRA INACIO

14 ADRIANA CRISTINA CARDOSO RODRIGUES

14 WILSON DE SOUZA FILHO

14 MARISTELA SANCHES LIMA MESQUITA

15 ANGELA MARIA RAIMUNDO

19 SIMONE NAZARE RIBEIRO BRETAS

19 ANTONIO DOS PASSOS MARTINS

17 CLOTILDE MARIA DE ASSIS

17 MILTON DA SILVA COELHO

17 MARIA APARECIDA SANTOS DA COSTA

18 DANIEL BATISTA DOS SANTOS JUNIOR

19 HUGO MACHADO FALCAO

21 JOAO BOSCO FAVARO

22 GERALDO BORGES

22 GILSON ROSA DA SILVA

22 MAURICIO JOSE GUIMARAES

23 LEONEL ANTONIO DA SILVA NETO

23 LUIZA DE MARILLAC DOS REIS

24 SAVIO GONCALVES CARVALHO

24 MARIA GORET ANTONIA DA SILVA COSTA

25 EDUARDO ASSIS MARTINS RAMOS

26 FABRICIA HELENA MOL SILVA DOS SANTOS

28 DECIO JOSE ALVES

28 MARLENE DOS SANTOS GOMES

28 GLEIZER VITOR NONATO

29 WILLIAN FERREIRA SILVA PRADO

29 PEDRO PINHEIRO DE FARIA

30 JOSE DE SOUZA LEITE

30 MONICA VERSIANI MACHADO

30 WALTER RIBEIRO

30 GLAUBER CARDOSO DE OLIVEIRA

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Que os caminhos de lutas e conquistas sejam sempre

permanentes. Homenagem do Sindicato ASSUFOP, há 30 anos lutando pelos TAE’s da UFOP.

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GOlPE cOnTRA A AUTOnOmiA TRAvESTidO dE dEmOcRAciA

Uma das bandeiras de luta dos Técnico-Administrati-vos em Educação (TAE’s), enfim, começa a sair da promessa e ganha corpo. Cumprindo a promessa de campanha, a Reitoria defla-grou o processo, nomeando uma comissão para propor a metodologia de revisão do estatuto da UFOP.A comissão, presidida

pelo Prof. Fábio Faversani e composta paritariamente por representantes das três entidades representativas da comunidade, elaborou a proposta, aprovada pelo do CUNI no dia 18. As diretri-zes podem ser acessadas no site www.assufop.org.br.Esperamos que o proces-

so transcorra num clima transparente e civilizado e que não sejamos vítimas de golpes e sabotagens, como ocorreu na última estatuinte, realizada na década de 90.Será necessária a união e

o empenho da comunidade universitária para acabar com os vícios e resquícios ditatoriais existentes no nosso Estatuto.Nosso desafio torna-se

cada dia maior. Já foi apro-vado na Comissão de Edu-cação, Cultura e Esporte do Senado, o Projeto de Lei que dispõe sobre eleições diretas para reitor, mas em contrapartida diminui a participação da comunida-de universitária nos órgãos colegiados e mantém a exi-gência do absurdo percen-tual de 70% de docentes nos órgãos deliberativos. (Confira a matéria no box ao lado)

Está pronto para ir à votação no plenário do Senado Federal, o Pro-jeto de Lei (PLS 147/2004) que estabelece “eleição direta para escolha de reitor, vice-reitor e di-rigentes de instituições públicas de educação superior”. O que soa como “democratização do proces-so eleitoral”, é, na verdade, mais uma intervenção na tão combalida autonomia das universidades.O texto do projeto, aprovado na co-

missão do Senado diz que “o órgão colegiado deliberativo superior das universidades públicas será cons-tituído de forma democrática com dois terços dos assentos ocupados por membros da comunidade acadê-mica e um terço por representantes da sociedade civil local e regional, segundo critérios definidos em cada sistema de ensino”.O projeto mantém a proporção de

70% de professores nos órgãos cole-giados, comissões e na escolha dos

Estatuinte da UFOPenfim, vai sair da promessa

dirigentes e nas modificações estatu-tárias e regimentais.Além de manter esse percentual de

70%, essa proposta encolhe ainda mais a participação dos Técnico-ad-ministrativos em Educação (TAE’s) nas instâncias decisórias das Institui-ção, na medida em que coloca um ter-ço do órgão colegiado composto por representes da sociedade civil.O projeto retira da comunidade uni-

versitária o poder de decidir a for-ma de organização da administração universitária e impõe a intervenção externa que pode vir a transformar a instituição em mais um espaço para lobistas e troca de favores.Não podemos continuar aceitan-

do os ataques à autonomia universi-tária, preceituada no Artigo 207 da Constituição Federal. Temos que nos organizar contra a aprovação desse PLS e também pela revogação da Lei 9192/95, que criou esse sistema de castas dentro das Universidades.

Foto: SINDICAto ASSUFoP

Reunião da comissão para

elaboração da Estatuinte

da UFOP

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O Sindicato ASSUFOP se reuniu com a Pró-Reitoria de Graduação, a fim de discutir problemas relatados por trabalhadores terceirizados, em especial, os da ADSERTE, que de-nunciaram estarem sendo vítimas de perseguições e retaliações gravíssi-mas por parte das encarregadas. Segundo as trabalhadoras, o tra-

tamento a elas dispensado é de ex-trema falta de respeito, beirando o assédio moral. São descontos inex-plicados no salário, falta de unifor-me e de equipamentos de proteção individual, dentre outros. Por absurdo que apareça, a empresa,

ao admitir um trabalhador lhe fornece um uniforme, que fora utilizado por outro trabalhador, que ao ser demiti-do, o devolvera. Levamos o assunto à Pró-Reitora e, na oportunidade, so-licitamos também acompanhamento mais efetivo dos contratos, com ve-rificação do cumprimento dos deve-res trabalhistas, do recolhimento dos encargos e exigindo das empresas um tratamento mais humanizado para com os empregados. A Pró-Reitora afirmou estar ainda se

inteirando dos contratos com as em-presas, anotou todas as nossas recla-mações e observações, comprome-tendo-se a buscar solução em curto prazo para os problemas apontados e outros que porventura existam.Os efeitos dessa reunião já come-

çam a ser percebidos. Já foram reali-zadas conversas com diversos encar-regados e medidas administrativas já estão sendo providenciadas, visando permitir um melhor acompanhamen-to das empresas, bem como a intensi-ficação na fiscalização das empresas. Além disso, já está sendo providen-ciada capacitação dos prepostos, ges-tores e fiscais dos contratos, a fim de tornar relação UFOP/Empresa/traba-lhador mais saudável e segura. Outro encontro importante acon-

teceu com o Reitor, o Pró-Reitor

sInDIcAtO sE REÚnE cOm ADmInIstRAÇÃO pARA tRAtAR DE IntEREssEs DA cAtEgORIA

de Assuntos Comunitários e Estu-dantis, o Chefe do Centro de Saú-de e o Chefe do Serviço de Saúde Ocupacional. O objetivo da reunião foi levar ao conhecimento da Admi-nistração a carência de assistência à saúde ao trabalhador da UFOP. Os custos com co-participação no plano de saúde, advindos de realização de consultas médicas, exames de baixa e alta complexidade, fisioterapias e ou-tros procedimentos laboratoriais tem crescido a cada dia. O auxílio à saúde suplementar, na maioria dos casos, sequer cobre a mensalidade do plano, o que vem acarretando um alto com-prometimento do salário do traba-lhador com tratamento de saúde. Os exames periódicos, previstos em lei não são realizados de forma a atingir todos os trabalhadores, que acabam tendo que recorrer aos serviços dos conveniados do plano de saúde para realizá-los. Em uma Universidade que tem curso de medicina, farmá-cia, nutrição, educação física, serviço social, deveria haver um programa de assistência à saúde, que, além de atender à comunidade universitária servisse de reforço na formação dos alunos. Evidente que nosso principal foco seria a prevenção, mas há casos, em que se requer um tratamento te-rapêutico, uma vez que as doenças já estão “instaladas.”O SIASS, que trata exclusivamente

da saúde ocupacional, tem sido priori-dade na Instituição. Vários profissio-nais de alta qualificação são cedidos ao SIASS e não prestam assistência. Hoje, a UFOP conta somente com dois médicos do quadro efetivo aten-dendo em consultório e os demais tem atendimento restrito às perícias e exames admissionais, demissionais e ao pequeno público ao qual se ofere-ce exames periódicos. Outro tema, já tratado reiteradas ve-

zes, abordado por nós foi a deman-dada por imunização contra a gripe,

para além do grupo especificado pelo Ministério da Saúde. Sabemos que isso é perfeitamente viável, uma vez que é um política habitual em empresas privadas. O acompanhamento aos alcoolis-

tas e dependentes químicos também tem se mostrado ineficiente e são necessários mais profissionais que dêem conta da demanda de aborda-gem, tratamento e acompanhamento desses trabalhadores.Saímos da reunião com uma grande

expectativa de que o Reitor, com a sensibilidade que demonstrou dian-te de nossas colocações, encaminhe uma política real de assistência à saú-de física e mental do trabalhador.

péssima mãe e boa madrastra?

Confirmando nossa convicção da viabilidade de nossa demanda, ve-rificamos no informativo da Empre-sa Vale, em matéria intitulada “Vale investe na prevenção e tratamento da fadiga” que desde 2010 a UFOP mantém convênio com aquela Em-presa, para realizar um projeto de pesquisa, donde surgiu o Programa de Prevenção e Tratamento de Fadi-ga, voltado para os empregados da empresa e comunidades. O núcleo é capaz de diagnosticar, tratar e pre-venir a fadiga. A partir do projeto foi instalado na

Santa Casa de Misericórdia de Ouro Preto um laboratório de polissono-grafia para realizar, gratuitamente, exame do sono, que ajuda a diag-nosticar as causas da fadiga. Desse projeto, resultaram ainda melhorias e novos equipamentos para o labo-ratório da UFOP especializado em cardiometabolismo. Resta a pergunta: O investimen-

to na pesquisa em parceira com a Vale é mais rentosa para a UFOP e isso importa mais do que a saúde do seu trabalhador?

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AcORDO DO FIO DE BIgODEA plenária da Fasubra, realizada em março últi-

mo trouxe à tona a fragilidade do acordo assina-do pelas entidades representativas dos Técnico-Administrativos em Educação no encerramento da greve de 2012. O acordo, transformado na Lei 12.772, de dezembro de 2012, ainda não foi im-plementado na sua integralidade.Mais uma vez, os principais prejudicados estão

sendo os aposentados, mas ainda há outros pro-blemas de interpretação da Lei em várias IFEs. Na falta de uma orientação precisa sobre o dis-posto na Lei, alguns órgãos de gestão de pessoas insistem em não aplicar automaticamente os no-vos incentivos à qualificação e ainda impõe res-trições não previstas na Lei.A escassez do debate dos termos do acordo,

antes de sua assinatura, gerou uma grande crise na nossa Federação, o que impede que avance-mos no debate de outros temas e continuemos avaliando e reavaliando uma greve já encerrada há mais de seis meses. O grupo composto pelo VAL e BASE, que antes

se arvorava de único responsável pela condução e pelos resultados da greve, colocando os demais em posição de meros expectadores, hoje, perce-bendo os impasses gerados devido à diferença de entendimento entre o governo e a Federação, tenta a dividir com os outros grupos (antes tidos como omissos) os ônus de um processo arremata-do às pressas e sem a devida avaliação.Após a marcha do dia 07 de março, o MEC, num

jogo de cena, agendou uma reunião com a Fasu-

bra para o dia 19, a fim de solucionar o impasse e esclarecer os pontos obscuros ou polêmicos na Lei. No entanto, confirmando o descaso com a nossa categoria, a reunião foi desmarcada às vésperas da data agendada, pois o Ministro faria parte da comi-tiva presidencial que iria à solenidade de posse do novo Papa. A título de ilustração, consta nos notici-ários que somente com hospedagem essa comitiva gastou a quantia de R$ 324 mil.Bem, o adiamento da reunião, impediu que dois coor-

denadores gerais da Fasubra comparecessem à reunião na nova data agendada (21 de março), por já terem assu-mido outros compromissos políticos para essa data. O objetivo principal da reunião era cobrar do go-

verno o cumprimento do compromisso expresso du-rante as negociações da greve passada. Garantem os negociadores da categoria que foi garantido pelo governo que todos os itens negociados seriam ex-tensivos aos aposentados, no entanto, o teor do ter-mo de acordo e a Lei excluem esses trabalhadores, pois a Lei em seu artigo Art. 41. altera justamente o Artigo da Lei 11.091/2005 (PCCTAE) que a eles não se aplica.Desta forma, o panorama atual é desanimador.

O reajuste de 5% que já veio em nosso salário de março, chegou a passar despercebido para alguns trabalhadores e a cada dia se mostra mais distante da inflação que atinge principalmente os alimen-tos Assim, a categoria ainda terá de esperar por mais 30 dias, o veredito do governo, que já de-monstrou na reunião do dia 21 não ter disposição para um entendimento.

Após três anos de re-querimento, foi conce-dido pelo INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) o registro da marca “ASSUFOP” ao Sindicato dos Trabalha-dores Técnico-adminis-trativos da UFOP.Com o registro da marca

o seu detentor passa a ter direitos exclusivos sobre seu uso, podendo impedir que terceiros a utilizem sem autorização.Assim, concedido o re-

gistro da marca, terceiros somente poderão fazer

AssUFOp cOnFIRmA REgIstRO DA sUA mARcAuso dela mediante licença expressa por parte do seu detentor.“Diante disso, o regis-

tro da marca ASSUFOP é verdadeira conquista para a categoria, porque seu o uso identifica o sindicato perante a sociedade pela vinculação da marca ao serviço prestado aos seus associados e à comunida-de como um todo”, ex-plica a advogada Izabel Cristina da Silva, chefe da área de propriedade intelectual - NIT/UFOP.Esta importante vitória

para a categoria coincide com as comemorações dos 30 anos de luta do sindicato. Segundo infor-mou a presidente do sin-dicato, Luiza de Marillac dos Reis, registrar marca

no órgão competente é importante para a inte-gridade da entidade, que passa a ter direito de uso exclusivo no nome “AS-SUFOP”. É uma medida de proteção a instituição.

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Superlotação, desrespeito e caos no transporte público. Des-locar-se em Ouro Preto é um eterno desafio. Os usuários do transporte coletivo são constan-temente desrespeitados no seu direito de ir e vir. Atrasos constantes, super lota-

ção, somente dois assentos para atender idosos, grávidas e pesso-as portadoras de necessidades es-peciais que muitas vezes tem que fazer todo o trajeto de pé, pois, os novos veículos, anunciados como mais vantajosos, mais cômodos e seguros para os usuários, na ver-dade, parece que foram introdu-zidos para reduzir o transporte de pessoas com direito à gratuidade. Se assim não fosse, seria permi-tido ao usuário entrar pela porta traseira e por ela também sair, mas a empresa não permite esse procedimento.E os abusos contra os usuários

não param por aí. Quem já não ouviu a já famosa pergunta, tem alguém para rodoviária ou para campus, feita aos gritos pelo tro-cador, e aí se não tiver, os ônibus alteram seu itinerário, sem se im-portar se há algum usuário espe-rando nos pontos de ônibus que

cAOs nO tRAnspORtE pÚBLIcO: Até QUAnDO?foram eliminados por decisão do motorista, que parece ser orientado pela empresa.O serviço de táxi-lotação, que sur-

giu como uma alternativa aos ôni-bus, e que no início prestava um serviço de boa qualidade, piorou muito e tem apresentado muitas deficiências. No horário do almoço os táxis simplesmente somem, os motoristas almoçam praticamente todos ao mesmo tempo ao invés de se revezarem, não cumprem o itine-rário indicado nas placas, principal-mente quando tem que ir ao Veloso. Se tiver passageiros para lotar o táxi no centro da cidade eles vão direto para a Bauxita/Campus e o usuário que estiver na Rodoviária ou no Ve-loso que se dane. Outro grave problema com este

serviço é quem há muitos moto-ristas completamente desprepa-rados e displicentes, que muitas vezes atendem o celular enquanto dirigem, abusam da velocidade e ficam ouvindo rádio ou música com som alto. Os usuários do transporte público

mereciam ser tratados com mais respeito, pois, os concessionários deste serviço, que é público, não fazem nenhum favor por prestarem

um serviço de boa qualidade, afi-nal, pagamos (e caro) por isso. Passou da hora do Ministério Pú-

blico que defenda os interesses da população e verifique os contratos para saber por que há um monopó-lio, em que governo e transporte público estão nas mãos de poucas empresas.Esse sofrimento diário dos usuá-

rios, passa despercebido aos olhos das autoridades que se fingem de cegas para o caos no transporte público. O Conselho de Transpor-te, simplesmente não cumpre seu papel fiscalizador, deixando as coisas chegarem a este ponto. Parece haver é uma relação pro-

miscua entre a concessionária do transporte público e o poder pú-blico, com a omissão da UFOP e IFMG e também da Câmara Mu-nicipal, nessa discussão. É inad-missível se mantenham indife-rentes a esta questão.Há ainda o grave problema da fal-

ta de licitação do transporte públi-co o que faz com que há décadas se mantenha este serviço nas mãos de uma única empresa que faz o que quer e não se tem mecanismos legais para obrigá-la a prestar um serviço de qualidade.

FotoS: RePRoDUção FACebook

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cAmpAnhA pARA AnULAR A REFORmA DA pREvIDêncIAUma campanha para anular a Re-

forma da Previdência, aprovada no Congresso Nacional em 2003, é lançada pela organização não-governamental Auditoria Cidadã da Dívida que quer coletar pelo menos um milhão de assinaturas num abai-xo-assinado aser encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF).O objetivo é pedir que a Suprema

Corte brasileira reconheça a nulida-de da reforma, aprovada no gover-no Lula, uma vez que o processo legislativo teria sido contaminado

com votos de deputados que parti-ciparam do mensalão.A coordenadora da Auditoria Ci-

dadã da Dívida, Maria Lucia Fat-torelli, afirma que a campanha também quer destacar o risco de deslocamento da crise internacio-nal para o Brasil. Isso porque a Fundação de Previdência Comple-mentar do Servidor Público Fede-ral, criada depois da Reforma da Previdência, pode permitir a trans-ferência de derivativos, chamados de papéis podres, para o Brasil.

De acordo com Maria Lucia Fat-torelli, foram os derivativos que provocaram a crise financeira nos Estados Unidos e na Europa. “Atu-almente, essa reforma não só sig-nifica prejuízos para os servidores públicos, como, principalmente, com a criação de um fundo de pre-vidência de natureza privada, que pode investir em derivativos, essa reforma pode significar a criação de um canal para importação da crise financeira para o nosso País. Isso é muito sério. Não foi à toa que hou-ve tanta pressão, tanta compra de votos - porque tem muita coisa por trás dessa reforma”, disse.Maria Lucia Fattorelli afirma

que, se a Reforma da Previdên-cia for anulada, volta a valer a legislação que estava em vigor antes da aprovação da emenda constitucional que mudou as re-gras previdenciárias.O Psol protocolou no STF uma

Ação Direta de Inconstitucio-nalidade (nº 4889) pedindo a anulação da votação da Emenda Constitucional 41, que trata da Reforma da Previdência. “A Reforma da Previdência foi

contaminada por compra de votos. Isso quem diz é o Supremo Tribunal Federal, que constatou a compra de votos e condenou vários deputados que eram líderes e presidentes de partido, como o do PTB, Roberto Jefferson; Valdemar Costa Neto, do PL; Pedro Henry e Pedro Cor-rêa, do PP, que somam mais de 108 votos que confirmaram a Reforma da Previdência. E ela foi votada por apenas 356 votos. Ou seja, o resultado foi manchado, maculado porque, rigorosamente, não havia um quorum para votar, senão por pagamento feito a esses partidos”, afirmou o líder do partido, deputa-do Ivan Valente, de São Paulo.A Reforma da Previdência foi

aprovada com 48 votos a mais que os 308 necessários para aprovar emendas constitucionais.

Fonte: AgêNCIA CâmARA

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presidente: Luiza de marillac dos Reisvice-presidente: Sérgio geraldo Neves1°secretario: maria Luiza Vieira 2° secretario: Nativo Lourenço de barros1° tesoureiro: Dirlene Azevedo gomes 2° tesoureiro: Luciana Rodrigues dos Santos

Diretor sindical: João orlando tobiassuplente: José Augusto Nunes NogueiraDiretor de Assistência: Fabrícia Helena mol Silva dos Santossuplente: Alessandro Luiz maximiano Dias

Diretor de Imprensa e Divulgação: gilberto Correa mota

Diretor de cultura e Esporte: maurílio marcos Conceiçãosuplente: José maria marcelino

conselho Fiscal:José Henrique RodriguesPedro Alexandre de PaulaCarlos Nazareth Neves

Fale conosco: (31) 3551-2401 ou 3551-2577 site: www.assufop.org.brE-mail: [email protected]

JORnAL AssUFOpJornalista: Douglas Coutotiragem: 1.500 exemplaresImpressão: SemPRe editora Ltda.

Expediente

Rua Diogo de Vasconcelos, 408Estação - Ouro Preto - MG

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Denúncia que chega ao ASSUFOP revela a situação sub-humana a qual continuam sendo submetidos os servido-res técnico-administra-tivos que trabalham no Biotério (atualmente denominado Centro de Ciência Animal). Um gargalo deixado pela administração anterior da UFOP e que se im-põe como grande desa-fio para a nova reitoria. Criado há 20 anos, o

conhecido “Biotério” abriga salas de criação de camundongos e ca-nis, e atualmente de-

BIOtéRIO: pROBLEmA AntIgO, sOLUÇÃO URgEntEsenvolve cerca de 50 projetos de pesquisas. Em setembro de 2012, uma comissão do sindi-cato esteve in loco para verificar as denúncias de que trabalhadores e animais estavam sen-do mantidos numa área que mais parecia uma “estufa”, sob um calor de mais de 30 graus. Com enorme surpresa,

a comissão do ASSU-FOP confirmou a situ-ação sub-humana dos que ali trabalham, sob um forte calor de 30 graus dentro de algu-mas salas de pesquisas

onde estão condiciona-dos os animais. Falta ar condicionado

e sistema de exaustão. A situação agrava-se ainda mais ao ser constatado que o lixo contaminado é trans-portado sem qualquer proteção dentro do se-tor até chegar ao depó-sito, expondo os traba-lhadores ao risco. Os improvisos se-

guem com portas ve-dadas com fita crepe e os tanques de lavar as bandejas e colocar os animais para pes-quisas acima da altura

das pessoas que traba-lham. Para alcançar o tanque, os trabalhado-res foram obrigados a improvisar um tablado de madeira oferecendo risco de acidente. Sem local apropriado

para alimentação, os servidores são obri-gados a fazer as refei-ções no mesmo local onde estão armazena-das as rações dos ani-mais. Há casos de servidor

terceirizado que tra-balha em área insalu-bre, mas não recebe diferenciação salarial.

ATÉ QUAndO? Após serem confirmadas as denúncias, a comissão do ASSUFOP procurou Administração da UFOP para notificá-la das irregularidades e cobrar a so-lução. O pró-reitor de administração da época esteve no local, admitiu o problema e havia prometido resolver a questão de maneira urgente. Passados seis meses, e nada! A administração da UFOP

vem optando por ignorar o problema ao invés de resolvê-lo. Foram adquiridos quatro aparelho de ar condicionado, no entanto eles ainda não foram sido instalados. Mudaram as estações e nada mudou e nem há expecta-

tiva de mudar. Até o momento não foi movida uma pa-lha sequer para a melhoria da qualidade de trabalho dos servidores técnico-administrativos e pesquisadores do Biotério, que continuam expostos a situação de trabalho sub-humana. Ciente do problema desde setembro, a direção do AS-

SUFOP optou por dar crédito a antiga administração da UFOP que havia se comprometido em rever a situação. O que não aconteceu. Além disso, o sindicato não quis utilizar esse fato para não contaminar o processo eleitoral deflagrado no ano passado.Agora não podemos mais nos silenciar ante a situação

caótica. È inadmissível para uma universidade, com orça-mento de R$ 260 milhões, deixar os trabalhadores e pes-quisadores em situação caótica. É tanto calor que animais estão morrendo devido ao ambiente inadequado. O descaso está colocando em risco até mesmo a precisão

das pesquisas ali desenvolvidas. Com a palavra, a nova reitoria da UFOP.

RESTOS A PAGAR