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Universidade Anhanguera UNIDERPCentro de Educação à Distância
Curso de Administração
Eder da Silva Monteiro RA: 364303Emerson Alexandre Herreira RA: 383495
Jonatas Pedro da silva RA: 401782Juliano Barbosa Duarte RA: 367182
Silas Alves Pereira RA 402145
JOGOS DE EMPRESA
Prof. EMMANUELLE COLOMBO
Aquidauana/MS2015
1
Universidade Anhanguera UNIDERPCentro de Educação à Distância
Curso de Administração
Eder da Silva Monteiro RA: 364303Emerson Alexandre Herreira RA: 383495
Jonatas Pedro da silva RA: 401782Juliano Barbosa Duarte RA: 367182
Silas Alves Pereira RA: 402145
JOGOS DE EMPRESA
Prof. EMMANUELLE COLOMBO
Aquidauana/MS2015
Atividade Prática Supervisionada da disciplina de Jogos de
Empresa, sob a orientação da professora Emmanuelle Colombo.
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SUMARIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................................3
PIB (Produto Interno Bruto)............................................................................................4
PIB per capita....................................................................................................................4
PIB 1996 a 2010..................................................................................................................5
PIB 2011 a 2014..................................................................................................................7
A RELAÇÃO GERAÇÃO DE EMPREGOS/CRESCIMENTO DO PIB...................8
EVOLUÇÃO DA POUPANÇA DOMÉSTICA ENTRE 1999 E 2013..........................9
RELAÇÃO ENTRE O PIB E DEMAIS SERVIÇOS...................................................11
ANÁLISE DO GRÁFICO...............................................................................................12
MATRIZ DE DECISÕES DA TEORIA DOS JOGOS................................................14
CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................15
REFERÊNCIAS...............................................................................................................16
3
INTRODUÇÃO
Este trabalho nos leva aos estudos de uma disciplina que integrará nosso currículo,
enfatizando a importância do conhecimento de Jogos de Empresas, cujo tema iniciou-se em
meados do século XX com a Teoria do Equilíbrio Geral.
A teoria dos jogos eleva a percepção de que as tomadas de decisões devem ser efetivadas
racionalmente, tendo em vista a grande competitividade do mundo empresarial, e esse suporte
colabora com o objetivo de bons resultados por parte dos administradores.
Nesta atps, estudaremos os gastos públicos com a poupança privada, onde analisaremos a
situação em que se encontra o Brasil nesse momento, através de dados levantados.
Para isso, veremos sobre o PIB (produto interno bruto) do país para compreenderemos o
reflexo de seu crescimento na geração de empregos.
Analisaremos a evolução da poupança doméstica entre 1999 e 2013, como também a
evolução dos gastos públicos neste mesmo período, estudando sobre o gráfico com a série
histórica de 1960 a 2010.
Veremos sobre a relação existente entre o crescimento do PIB, a evolução da criação de
empregos, o nível de poupança interna, os gastos públicos e a falta de investimento no país.
Através deste estudo, poderemos aprender sobre os resultados das poupanças familiares, as
quais financiam os investimentos do governo, entendendo que a oscilação traduz toda a
situação pública, uma vez que é gerado um poder financeiro que movimenta a economia da
nação
4
PIB (Produto Interno Bruto)
O PIB (Produto Interno Bruto) é um indicador muito utilizado e seu objetivo é medir a
atividade econômica de uma determinada região. Apesar de o PIB ser um bom indicador de
crescimento, não pode ser considerado um índice de desenvolvimento, pois seu cálculo não
inclui dados como distribuição de renda, expectativa de vida e nível educacional da
população, entre vários outros aspectos. No cálculo do PIB somente são considerados os bens
e serviços finais da cadeia de produção, excluindo assim todos os insumos
intermediárioscomo matérias-primas, mão-de-obra, impostos e energia. A exclusão dos bens e
serviços intermediários é feita para evitar uma segunda contagem dos valores gerados na
cadeia de produção, que provocaria erro na soma do PIB.
PIB per capita
O PIB per capita é calculado a partir da divisão do PIB pelo número de habitantes da região e
indica quanto cada habitante produziu em determinado período.
O PIB per capita é usado como indicador, pois quanto mais rico o país é, mais seus cidadãos
serão beneficiados da produção. O PIB possui uma consideração muito importante, é possível
que ele aumente enquanto os cidadãos ficam mais pobres, isso ocorre, pois o PIB não
considera o nível de desigualdade de renda das sociedades.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, e serve para medir a evolução da economia.
5
Fonte: http://noticias.r7.com/economia/noticias/afetada-por-crise-e-pela-inflacao-economia-
brasileira-cresce-0-9-em-2012-20130301.html
PIB 1996 a 2010
Em 1996, o Brasil termina com a taxa de crescimento do PIB negativa em relação a 1995.
O período de 1997foi bastante marcante no governo de Fernando Henrique Cardoso, pois
neste período o país passou pela crise Asiática, ocorrida em 1997, apesar da instabilidade
econômica mundial vivida, o Brasil apresentou um aumento de 3,4% no seu PIB.
O PIB de 1998 mostrou que o país não cresceu e ficou estagnado, fato justificado pela crise
que ocorrera na Rússia. O PIB Brasileiro, em 1998, fechou em 0,00% e a crise que atingiu os
países asiáticos em 1997 foi um dos fatores que contribuiu para a eclosão da crise russa. Já
pensando no próximo mandato, no final de 1998, o governo FHC buscou realizar um acordo
com o FMI para que o ano seguinte não fosse comprometido.
Em 1999, o PIB nacional não teve um bom desempenho, a taxa de crescimento foi de apenas
0,3%, resultado de uma nova crise que ocorreu agora no próprio país, a Crise Brasileira, que
ocorreu através de uma política de desvalorização do Real.
No ano 2000, o Brasil voltou a apresentar uma aceleração do crescimento, o PIB cresceu
4,3%.
6
O ano de 2001 foi marcado por uma desaceleração econômica, a taxa de crescimento do PIB
foi de apenas 1,3%.
Em 2002 a taxa de crescimento foi de 2,7%, ocasionada pela vitória nas eleições presidenciais
do país do candidato de oposição, Luiz Inácio Lula da Silva, que trouxe incerteza quanto à
sustentação da política econômica, o chamado Risco-Lula, nome que faz alusão ao risco-país.
Em 2003 o governo adotou uma política fiscal monetária contracionista, fazendo com que a
taxa de crescimento do PIB voltasse a cair e alcançasse a marca de 1,1%.
No ano de 2004 houve a retomada do crescimento do PIB brasileiro, alcançando a taxa de
5,7%, graças à queda da inflação, a partir da metade do ano de 2003, que fez com que o
Banco Central reduzisse a meta da taxa Selic em 10 pontos percentuais, atingindo, em janeiro
de 2004, 16,5% a.a.
No ano de 2005 o país apresentou crescimento de apenas 3,2%, desempenho menor que o
verificado no ano anterior, motivado pela desaceleração dos investimentos, da indústria de
transformação e da agropecuária.
Em 2006, o crescimento registrado foi de 4,0%, uma recuperação pequena em relação ao ano
anterior devido a problemas ocorridos com o agronegócio.
A economia brasileira, em 2007, apresentou expansão em volume do Produto Interno Bruto
(PIB) de 6,1% em relação ao ano anterior. Em valores correntes, o resultado alcançado foi de
R$ 2,661 trilhões.
A economia brasileira, em 2008, apresentou crescimento do PIB de 5,2% em relação ao ano
anterior. Em valores correntes, o resultado alcançado foi de R$ 3.032 bilhões.
O Produto Interno Bruto brasileiro, em 2009, diferente do que mostra o gráfico acima caiu
0,2% em relação ao ano anterior. Em valores correntes, o resultado alcançado foi de R$ 3,239
bilhões. Enquanto o PIB per capita atingiu R$ 16.917,66, o que representa uma queda em
volume de 1,3% em relação ao observado em 2008.
De acordo com os dados divulgados no gráfico pelo IBGE, o PIB brasileiro de 2010 cresceu
7,5% em relação ao ano anterior. Foi um ótimo desempenho da economia brasileira: a maior a
taxa de crescimento dos últimos 14 anos, influenciada pela forte demanda interna e pelo fraco
desempenho econômico no ano anterior. Em valores correntes, o PIB brasileiro atingiu R$
3,675 trilhões.
7
PIB 2011 a 2014
De acordo com os dados divulgados no gráfico pelo IBGE, o PIB brasileiro de 2011 cresceu
2,7% em relação ao ano anterior. Foi um fraco desempenho da economia brasileira se
comparado ao crescimento de 7,5% de 2010. Por outro lado, foi um desempenho acima da
média mundial, que padece com os efeitos provocados pela crise econômica na Europa e nos
Estados Unidos. Em valores correntes, o PIB brasileiro atingiu R$ 4,143 trilhões. O PIB per
capita em 2011 ficou em R$ 21.252,00.
O Produto Interno Bruto fechou o ano de 2012 com um crescimento de 0,9% o pior
desempenho desde a crise de 2009.O resultado revisado pelo IBGE frustrou a expectativa do
governo brasileiro de ter um PIB melhor neste ano, o que impactaria a correção do salário
mínimo em ano eleitoral e ajudaria a elevar a média de crescimento no mandato da presidente
Dilma Rousseff.
A economia brasileira cresceu 2,3% em 2013. Em valores correntes, o Produto Interno Bruto
(PIB) brasileiro atingiu a marca de R$ 4,84 trilhões. Já o PIB per capita de 2013 ficou em R$
24.065, uma alta de 1,4% em relação a 2012. O PIB per capita em 2012 ficou em R$
19.016,00.
Em 2013, a economia cresceu 2,5%.A economia brasileira deve ter este ano o pior
desempenho desde 2009, segundo estimativa divulgada dia 29 de setembro pelo Banco
Central. De acordo com o relatório de inflação, a expectativa é que o Produto Interno Bruto
(PIB) cresça 0,7% em 2014, menos da metade da previsão anterior, de 1,6%. Em 2009, a
economia teve retração de 0,33%.Foi à segunda vez que o Banco Central revisou para baixo a
expectativa de expansão da economia em 2014, já que no início do ano, a autoridade
monetária previa uma alta de 2% para o PIB.
8
A RELAÇÃO GERAÇÃO DE EMPREGOS/CRESCIMENTO DO PIB
Fonte:http://www.cartacapital.com.br/economia/por-que-a-taxa-de-desemprego-permanece-
baixa-5348.html
A oferta de mão de obra depende de diversos fatores inclusive demográficos. Os dados dos
Censos de 2000 e 2010 revelam que está havendo uma queda no ritmo de crescimento da
população em idade produtiva.
OIT (Organização Internacional do Trabalho) calcula que a taxa de desemprego no Brasil caiu
de 8,1%, em 2007, para 6,7% em 2013. O Dieese estima que o número tenha passado de 14%,
em 2009, para 10,5%, em 2012, atingindo 9,5% em novembro do ano passado (número mais
recente).
A indústria vem cortando empregos desde 2011. O número de trabalhadores ocupados no
setor diminuiu em todos os meses desde outubro daquele ano, sempre na comparação com
igual período do ano anterior.
Os números mostram uma queda no ritmo de aumento do emprego, e não uma redução da
quantidade de pessoas empregadas. Em 2013, havia 1,1 milhão de trabalhadores com carteira
9
assinada a mais do que em 2012. É isso o que diz o Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged), recém atualizado.
EVOLUÇÃO DA POUPANÇA DOMÉSTICA ENTRE 1999 E 2013
A evolução da poupança doméstica no Brasil é preocupante. Segundo dados obtidos pela
matéria exibida pela revista exame em 2014 (“Quem poupa enriquece”), para a economia
crescer, o Brasil precisa poupar mais e não gastar tudo o que ganha.
Ainda segundo a revista, países como Colômbia, Chile e Peru poupam mais que o Brasil,
levando em conta que são economicamente inferiores.
Países como Itália, Espanha, China, Coréia do Sul, África do Sul e até mesmo Angola
poupam mais que o Brasil.
Em 2008 a poupança doméstica correspondia a 19% do PIB, este número caiu para 14%
atualmente.
A soma do consumo das famílias brasileiras juntamente com o governo chega a 84% do PIB.
De acordo com um relatório feito pelo banco Goldman Sachs a arrecadação de impostos no
Brasil chega a 38% do PIB, uma das cargas tributárias mais elevadas do mundo.
Analisando estes números podemos perceber que os gastos são maiores que os ganhos
fazendo com que o governo recorra à poupança externa e assim pagando taxas mais altas do
que se usasse a poupança interna.
Segundo Mansueto 2012, quando há um crescimento na economia brasileira a poupança não
cresce da mesma maneira, assim não somos capazes de financiar nosso desenvolvimento com
recursos próprios.
Segundo Alberto Ramos, economista do Goldman Sachs, para aumentar a poupança é preciso
reduzir os gastos do governo federal, pois, além do governo gastar mais do que arrecada, ele
investe pouco, se endivida e então aumenta ainda mais os impostos e as taxas para a
população.
O Brasil é marcado por períodos de crescimento curtos e irregulares. Em 2008 tivemos um
pico de crescimento que foi desmoronando até esfriar em 2010 mantendo-se assim até 2015.
10
Na história econômica recente do Brasil houve um estímulo por parte do governo para que a
população gastasse, permitiu cortes e redução de impostos e ampliação e facilitação ao
crédito, mas ao mesmo tempo não incentivou a população a poupar. Como resultado, quando
a economia esfriou e o desemprego aumentou, a expansão da economia ficou limitada pela
falta de poupança e a inflação subiu.
A escolha por estimular a poupança ao invés do consumo traz conseqüências positivas como
direcionar essa riqueza em investimentos como tecnologia, estradas, portos, fábricas,
aumentando a capacidade de produção sem aumentar a inflação e assim gerando uma
expansão sustentável.
Segundo Samuel Pessoa, pesquisador da fundação Getúlio Vargas, o Brasil vem distribuindo
mal os seus gastos, abusando das aposentadorias do setor público, pagamento de propinas e
falta de incentivo à poupança.
Fonte: Indicadores de Crescimento do Banco Mundial (disponível em http://mansueto.wordpress.com/2012/05/18/consumo-poupanca-e-crescimento/, acesso em 12/11/2015).
De acordo com o gráfico acima entre 1999 e 2000 a poupança doméstica não se elevou
mesmo com o crescimento da taxa de investimento e ainda chegou a cair.
A correlação entre poupança doméstica/PIB e o investimento/PIB no Brasil é negativa.
11
Entre 2000 e 2011 a taxa de poupança do setor privado manteve-se com um a média de
(18,7% do PIB) caindo para 15,8% em 2013.
O Centro de Estudos do IBMEC examinou a evolução da taxa de poupança do setor privado
em relação ao PIB líquido da carga tributária bruta, a taxa de poupança do setor público é
calculada em relação ao valor da carga tributária bruta. Entre 2011 e 2013 houve uma queda
da taxa doméstica de poupança sendo este o principal fator de elevação do déficit em contas
correntes.
Então podemos verificar que a taxa de investimentos foi reduzida de 19,7% do PIB em 2011
para 18,1% em 2013. Apesar de ter subido 0,5 ponto porcentual entre 2012 e 2013 (12 meses
terminados em junho) fica evidente que o aumento da poupança externa de 2,5% para 3,7%
do PIB reflete basicamente a redução de 2,8 pontos porcentuais da taxa de poupança
doméstica a partir de 2011 (de 17,4% para 14,4% do PIB), sendo esta a menor taxa de
poupança doméstica dos últimos dez anos.
RELAÇÃO ENTRE O PIB E DEMAIS SERVIÇOS
O nosso desafio é apresentar a relação existente entre o crescimento do PIB, a evolução da
criação de empregos, o nível de poupança interna, os gastos públicos e a falta de investimento
no país. E que o PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de todos os serviços e bens produzidos
num período (mês, semestre, ano) numa determinada região (país, estado, cidade, continente).
O PIB é expresso em valores monetários (no caso do Brasil em Reais). Ele é um importante
indicador da atividade econômica de uma região, representando o crescimento econômico.
Desenvolvimento PIB é um dos principais indicadores da economia de um país. Ele
representa a soma das riquezas geradas pelo conjunto dos diversos setores da cadeia
produtiva, mas pouca gente sabe dizer o impacto que esse dado tem sobre o seu dia a dia. A
economia brasileira deve ter este ano o pior desempenho desde 2009, segundo estimativa pelo
Banco Central. A previsão do Banco Central para o PIB de 2015, porém, ainda está melhor que
a dos economistas do mercado financeiro, que esperam uma contração de 1,45% no PIB. Se
confirmado, será o maior recuo desde 1990. O PIB é a soma de todos os bens e serviços
produzidos no país, e serve para medir a evolução da economia. Em 2014, a economia cresceu
0,1%. O Banco Central admitiu que a inflação deve atingir 9% em 2015 e, com isso, estourar o
teto do sistema de metas de inflação. Além disso, o BC também admitiu que a economia brasileira
deve recuar 1,1% neste ano – a maior contração em 25 anos. Os dados fazem parte do relatório
12
de inflação do segundo trimestre deste ano. No relatório do primeiro trimestre, – como aquelas
decorrentes de ganhos salariais incompatíveis com ganhos de produtividade e dos processos
de realinhamento dos preços domésticos em relação aos internacionais e dos preços
administrados em relação aos livres – tendem a arrefecer ou, até mesmo, a se esgotar ao longo
do horizonte relevante para a política monetária (até setembro de 2016).
ANÁLISE DO GRÁFICO
A análise da variação do Produto Interno Bruto (PIB) retrata o desempenho econômico do
Brasil, visto que este indicador engloba a dinâmica de todos os setores da economia e toda
renda por eles gerada. O crescimento de uma economia é influenciado por inúmeras variáveis
que devem ser observadas e interpretadas criteriosamente com a finalidade de se conseguir
determinar quais delas são realmente responsáveis pela variação dos indicadores. Para
analisar um determinado indicador é necessário procurar conhecer os acontecimentos que
influenciam sua variação ou que provocaram profundas alterações, como as crises
econômicas, guerras e desastres ambientais. É importante também atentar para o cenário e os
agentes econômicos envolvidos no processo, para que a realização das escolhas sejam bem
definidas. A partir de 2011, Foi um fraco desempenho da economia brasileira se comparado
ao crescimento de 2010, foi marcado pela política de queda dos juros. O objetivo do governo
foi estimular o crédito e o consumo, o que impulsionaria a economia, mas foi preciso
enfrentar um ambiente de calote em alta. Em 2012, de acordo com o resultado revisado pelo
13
IBGE frustrou a expectativa do governo brasileiro de ter um PIB melhor em 2012, o que
impactaria a correção do salário mínimo em ano eleitoral e ajudaria a elevar a média de
crescimento. Com o objetivo de acelerar o crescimento do PIB em 2012, o governo brasileiro
adotou algumas medidas como, por exemplo, diminuição da taxa básica de juros (SELIC).
Redução de impostos como, por exemplo, o IPI (Produto sobre Produtos Industrializados)
para alguns setores da economia (eletrodomésticos, automóveis, materiais de construção)
também fez parte do arsenal do governo para evitar a desaceleração da economia brasileira ao
longo de 2012.
Em 2013 De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia
brasileira cresceu 2,7% . Os três setores analisados pelo IBGE para o cálculo do PIB
mostraram avanço, com destaque para a agropecuária, que cresceu 7,0%, seguida por serviços
(2,0%) e indústria (1,3%). Em 2012, o avanço do PIB, de 1,0% (dado revisado), havia sido
puxado pelo desempenho do setor de serviços, o único que mostrou taxas positivas.
Em 2014 PIB fechou o ano em leve alta de 0,1%. Foi o pior resultado para a economia desde
a queda de 0,2% em 2009, auge da crise econômica mundial, uma queda de 0,7% em relação
a 2013,mas superou a expectativa de analistas, que contavam com um resultado nulo.
14
MATRIZ DE DECISÕES DA TEORIA DOS JOGOS
Matriz de Decisões Gastos Públicos
Poupança familiar
-2 -1 0
2 0 1 2
1 -1 0 1
0 -2 -1 0
Matriz de Decisões Gastos Públicos
Poupança familiar
-2 0
2 0 2
0 -2 0
Matriz de Decisões Gastos Públicos
Poupança familiar
0
2 2
15
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O crescimento econômico do Brasil vem sendo abaixo do esperado nos últimos anos, e no
biênio 2013/2014 a situação só piora graças à “nova matriz econômica” imposta pelo governo
com a crença de que seria possível baixar a taxa de juros real sem impacto sobre a inflação.
Esse diagnóstico compreendia tanto a Selic quanto as taxas cobradas pelos bancos. Ao baixar
a Selic e os juros cobrados pelos bancos públicos, o governo esperava que as taxas de juros
domésticas caíssem ao “padrão internacional”, sem outras consequências. O que não
funcionou,e em vez da aceleração da economia o que ouve foi uma desaceleração inesperada
graças a fatores externos.
Isso nos mostra o quanto os jogos de empresa são importantes para a economia, pois
entendendo o que acontece com o PIB, a poupança interna e outros fatores que a influenciam
a longo prazo, podemos ter as características principais para montar o jogo e tirar dele as
melhores estratégias para obter um maior crescimento e menor perda possível, uma técnica
muito importante da administração que todo administrador pode e deve usar para obtenção
dos melhores resultados.
16
REFERÊNCIAS
ESTADÃO.PIB do País fecha 2012 com crescimento de 0,9%, o menor em 3 anos.<http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,pib-do-pais-fecha-2012-com-crescimento-de-0-9-o-menor-em-3-anos,145637e>. Acesso em: 12 de nov.2015.
GUANDELINI,Alexandra Gonçalves. BASTOS, Alexandre Moreira de. COSTA, Cláudio Emílio de Oliveira. BARBOSA, Eliane Aparecida Velozo. VIEIRA, Elisângela Maria. COUTINHO, Jonas Silva. JESUS, Marcos José de.<http://www.mauriciofaganelo.com.br/p/evolucao-do-pib-durante-o-plano-real.html>. Acesso em: 12 de nov.2015
INFO MONEY. PIB: entenda quais são os fatores que influenciam o crescimento da economia<http://www.infomoney.com.br/educacao/guias/noticia/257984/pib-entenda-quais-sao-fatores-que-influenciam-crescimento-economia>. Acesso em: 12 de nov.2015
JÚNIOR, Humberto Maia.Para crescer, o Brasil precisa poupar mais.<http://exame.abril.com.br/revista-exame/noticias/so-quem-poupa-enriquece>. Acesso em12 de nov.2015.
PINHEIRO, Armando Castelar. Desafio e perspectiva da economia brasileira.<http://interessenacional.uol.com.br/index.php/edicoes-revista/desafios-e-perspectivas-da-economia-brasileira-em-2014/>. Acesso em12 de nov.2015
R7. Afetada por crise internacional e pela inflação, economia brasileira cresce 0,9% em 2012. <http://noticias.r7.com/economia/noticias/afetada-por-crise-e-pela-inflacao-economia-brasileira-cresce-0-9-em-2012-20130301.html>. Acesso em: 12 de nov.2015.
SICSÚ, João. Por que a taxa de desemprego permanece baixa?.<http://www.cartacapital.com.br/economia/por-que-a-taxa-de-desemprego-permanece-baixa-5348.html>. Acesso em: 12 de nov.2015.