Joana Mirian de Souza - PUC-Rio · educação profissional em Santa Cruz do Capibaribe -PE / Joana...
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PUC RIO
Joana Mirian de Souza
Empreendedorismo que pulsa nas veias: uma iniciativa de
Educação Profissional em Santa Cruz do Capibaribe-PE
Rio de Janeiro,
30 de Junho de 2017
Empreendedorismo que pulsa nas veias: uma iniciativa de
Educação Profissional em Santa Cruz do Capibaribe-PE
Joana Mirian de Souza
Orientador: Beatriu Canto Sancho
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Programa de Pós-Graduação da
PUC-Rio, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em
Educação Empreendedora.
Rio de Janeiro,
30 de Junho de 2017
Ficha Catalográfica
CDD: 370
Souza, Joana Mirian de Empreendedorismo que pulsa nas veias : uma iniciativa de educação profissional em Santa Cruz do Capibaribe-PE / Joana Mirian de Souza ; orientador: Beatriu Canto Sancho. – 2017. 33 f. : il. color. ; 30 cm Curso em parceria com o Instituto Gênesis (PUC-Rio), através da plataforma do CCEAD (PUC-Rio). Com o patrocínio do Sebrae em parceria com o MEC. Trabalho de Conclusão de Curso (especialização)–Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Empreendedora, 2017. Inclui bibliografia 1. Educação – TCC. 2. Educação empreendedora. 3. Empreendedorismo. 4. Educação profissional. 5. Liderança. I. Canto Sancho, Beatriu. II. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Departamento de Educação. III. Título.
Perfil do aluno
Bacharel em Administração de Empresas pelo CESAC (Centro de Ensino
Superior de Santa Cruz) no ano de 2010, possui MBA na área de Finanças
Empresariais, concluída no ano de 2012 pela Unifavip. Atua como docente da
Educação Técnica Profissional, na área de Gestão Empresarial, no Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Pernambuco), desde o ano de 2013.
Autor do Documento Título do Documento/ Autor do Documento . – Rio de Janeiro, 8 de Julho de 2016- 22 p. : il. (algumas color.) ; 30 cm.
Orientador: Nome do Orientador
Monografia/Dissertação/Tese –NOME DO DEPARTAMENTO
Nome do Programa, 8 de Julho de 2016.
IMPORTANTE: ESSE É APENAS UM TEXTO DE EXEMPLO DE FICHA
CATALOGRÁFICA. VOCÊ DEVERÁ SOLICITAR UMA FICHA CATALOGRÁFICA
PARA SEU TRABALHO NA BILBIOTECA DA SUA INSTITUIÇÃO (OU DEPARTAMENTO).
Dedicatória
Dedico este trabalho, primeiramente, a Deus, que me deu capacidade e
perseverança para lutar pelos meus objetivos, e que me sustentou quando eu não
tinha mais força para continuar. E também ao SENAI por me oportunizar esse
momento de aprendizagem, e à minha família que me dá base e apoio para
prosseguir.
Agradecimentos
Agradeço a Deus pelo cuidado para comigo e com a minha família, agradeço o
apoio dos meus familiares e amigos de trabalham que fazem parte do meu dia, em
especial a Adelmo Silva pelo auxílio nas minhas atividades. Agradeço também
aos colegas da turma vermelha pela troca de informações e pelo incentivo diário, à
tutora da minha turma professora Patrícia Ferreira e à minha orientadora Bea
Canto pela sua paciência, persistência e disponibilidade na conclusão deste
trabalho. Finalmente agradeço ao SENAI, SEBRAE e à PUC Rio pela capacitação
ofertada.
Resumo
Ao trazer uma Iniciativa Empreendedora aplicada na Educação Profissional, este
projeto objetiva proporcionar experiências a alunos, para fortalecimento de
atitudes de liderança e de comportamento empreendedor. Tendo como lócus o
município de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco, o projeto é
fruto de uma ação articulada no Curso Técnico em Administração, pelo
componente curricular “Empreendedorismo e Planejamento Estratégico”,
desenvolvido no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Através
da Metodologia para Formação Profissional com Base em Competências, as
atividades aplicadas visam criar vivências que estimulem a automotivação, o
senso de responsabilidade e a liderança entre pares. Nessa perspectiva, a
Metodologia de Aprendizagem por Projetos (ABProj) reforça mais a tríade
conhecimento, habilidades e atitudes entre os participantes. Por meio de
questionários estruturados, com perguntas abertas e do tipo Likert, os resultados
indicam que, da concepção até a execução da Iniciativa, o engajamento pessoal e
em grupo são alicerces para florescer a liderança e o Potencial Empreendedor. A
dinâmica de simulação de negócios e o elo com entidades parceiras demonstram
que as competências profissionais são instigadas dentro e fora da sala de aula, por
meio da Educação Empreendedora.
Palavras-chave
Educação Empreendedora. Empreendedorismo. Educação Profissional. Liderança.
Potencial Empreendedor.
Sumário
INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 9
CAPÍTULO 1 ....................................................................................................... 13
1.1 Iniciativa empreendedora: definição do problema/identificação de
oportunidade .......................................................................................................... 13
1.2 Objetivos .......................................................................................................... 13
CAPÍTULO 2 ........................................................................................................ 15
2.1 Metodologia e Atividades ................................................................................ 15
CAPÍTULO 3 ........................................................................................................ 18
3.1 Empreendedorismo: conceito e aspectos atitudinais ....................................... 18
3.2 Educação Empreendedora: a escola como espaço de formação
profissional ............................................................................................................ 18
3.3 Do autoconhecimento à liderança: o ensino de empreendedorismo centrado no
aluno e em suas competências .................................................................................... 20
CAPÍTULO FINAL ............................................................................................... 21
CONCLUSÕES ..................................................................................................... 21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 25
APÊNDICES ......................................................................................................... 26
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIOS ................................................................... 27
APÊNDICE B – FOTOGRAFIAS ........................................................................ 31
9
INTRODUÇÃO
O presente trabalho será elaborado como requisito final para conclusão do
curso da Especialização em Educação Empreendedora, pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC – Rio), em parceria com o Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE Nacional, de
modo agregado ao SENAI Pernambuco, com foco para a unidade técnica de
atuação no município de Santa Cruz do Capibaribe. Para desenvolvimento da
proposta, o estudo será aplicado nesta instituição de ensino onde atuo nos cursos
de Qualificação, Aperfeiçoamento e de Nível Técnico, de forma preparatória para
jovens e adultos se inserirem no mercado de trabalho. A temática será baseada na
liderança, atitude e características do comportamento empreendedor, cuja proposta
será desenvolvida de acordo com a Metodologia SENAI para Formação
Profissional com base em Competências. Para tanto, trará como inovação a
realização de projetos na unidade curricular específica de Empreendedorismo,
ministrada no curso Técnico em Administração, proporcionando ao aluno
vivenciar experiências dentro do âmbito do mercado competitivo, trazendo à tona
pontos como: criatividade, vendas, negociação, pesquisa de mercado, entre outras.
Neste momento, os discentes constroem a prática baseada na teoria vista em sala
de aula, sendo oportunizado a eles ter a sensação do desenvolvimento das
habilidades empreendedoras, em um cenário de economia pujante no munícipio de
Santa Cruz do Capibaribe.
JUSTIFICATIVA
Com a missão de promover a educação profissional e tecnológica e ser
provedor de inovação e soluções para o mercado e a preparação do trabalhador
para a indústria, o SENAI Pernambuco faz parte de uma rede consolidada de
inovação e soluções tecnológicas e educacionais para Indústria. Nesse sentido,
esta proposta norteia-se no desenvolvimento de uma atividade didático-
pedagógica, por meio da Metodologia SENAI para Formação Profissional com
Base em Competências, intercalada com a Metodologia de Aprendizagem por
10
Projetos (ABProj). Busca-se, então, a articulação entre a teoria e a prática, pela via
da inserção de jovens em situações simuladas para o mercado de trabalho, a partir
de ações desencadeadas por desafios, problemas e projetos. Assim, com vista a
ampliar o potencial e a vocação empreendedora dos discentes, espera-se formatar
um projeto para execução enquanto evento de apresentação de produtos e/ou
serviços, como requisito de avaliação formativa dos participantes do Curso
Técnico em Administração, no componente curricular “Empreendedorismo e
Planejamento Estratégico”.
INICIATIVA EMPREENDEDORA: CONTEXTUALIZANDO
Desde a sua fundação, em 1943, o SENAI – Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial, Departamento Regional de Pernambuco, possui como
missão promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a
transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a
competitividade da Indústria Brasileira. Entre os seus espaços de atuação, o
SENAI consolida ainda mais o compromisso com a formação do trabalhador, com
o surgimento da unidade técnica de Santa Cruz do Capibaribe, em 2002.
Em um cenário economicamente ativo para estímulo ao pensamento
empreendedor, a instituição, para articulação da iniciativa empreendedora, está
situada em uma região que abrange o Polo de Confecções do Agreste. Como forte
eixo de desenvolvimento econômico na cadeia produtiva nacional, o lócus para o
desenvolvimento do projeto está interligado a entidades locais, como o SEBRAE
(Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), e a instituições de
ensino superior.
Para consolidação da capacidade individual de empreendedorismo de
alunos, vinculados à instituição objeto de estudo, faz necessário o planejamento de
ações e experiências de simulação de negócios. Com isso, configurada como uma
feira de exposição, a iniciativa tornar-se-á um espaço de encontros, entre alunos,
empresários, convidados e a comunidade em geral.
Na mobilização de diferentes agentes sociais e econômicos, os alunos
serão instigados à participação em situações de aprendizagem, a partir de um
11
projeto, como estratégia de aprendizagem desafiadora. Por meio da Metodologia
SENAI para Formação Profissional com Base em Competências e da Metodologia
de Aprendizagem por Projetos (ABProj), o grupo participante, composto por
alunos do Curso Técnico em Administração, em faixa etária de 16 a 39 anos, fará
uso de recursos didáticos variados, de livros técnicos, projeção de vídeos à
confecção de painéis e stands expositores.
O engajamento dos alunos terá como eixo norteador a mobilização de
capacidades técnicas, sociais, organizativas e metodológicas (SENAI, 2013), de
ordem criativa e inovadora, em um formato de feira de negócios. Na formação das
equipes, haverá a apresentação, didaticamente, dos Planos de Negócios dos
produtos e/ou serviços, na área de exposição do projeto.
Com orientações sobre a formalização de micro e pequenas empresas,
relatos de casos de empreendedores locais, palestras, apresentações artístico-
culturais, a iniciativa incorpora eixos interdisciplinares ao componente curricular
“Empreendedorismo e Planejamento Estratégico”. Desde a sua concepção até a
execução, espera-se, com a transformação das ideias em negócios, identificar
oportunidades de inserção dos alunos para os multifacetados aspectos da formação
técnica profissional.
Para composição do processo de ensino-aprendizagem, serão aplicadas
técnicas e instrumentos avaliativos – observação, auto avaliação, depoimento de
pares, portfólios –, entre os discentes, como modo de verificar, progressivamente,
seus resultados. Enquanto avaliação formativa, inúmeras são as possibilidades de
identificar os pontos positivos, de melhorias, deficiências, bem como a
metodologia e qualidade técnica dos planos de negócios. Quanto aos critérios de
criatividade e inovação, recepção e exposição, participação efetiva e integração
dos alunos, individualmente e em grupos, haverá a sistematização dos dados com
a produção de um relatório final. Logo, nas especificações sobre cada etapa da
iniciativa, os alunos serão instigados à projeção de negócios, reflexão sobre suas
vocações e oportunidades.
Este trabalho está estruturado com base em uma iniciativa empreendedora,
formatada em capítulos. O primeiro trata de sua problematização e identificação,
dos objetivos geral e específicos. O segundo apresenta a metodologia, com um
passo a passo sobre a realização do projeto, em atividades, pontuando detalhes
12
significantes para que o alcance dos resultados. No terceiro, expõe-se o
referencial, sustentado com teorias estudadas para a implementação deste projeto.
E, no capítulo final, as conclusões são relatadas, bem como análise dos resultados,
constatados por instrumentos avaliativos entre os alunos participantes. Como
elementos pós-textuais, estão os Apêndices, com os questionários para coleta dos
dados e as fotografias de execução da iniciativa.
13
CAPÍTULO 1
1.1 INICIATIVA EMPREENDEDORA: DEFINIÇÃO DO
PROBLEMA / IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADE
O empreendedorismo passou a ser um tema muito estudado nos dias atuais,
a busca pela inovação e por pessoas visionárias tornam-se cada vez mais
frequentes pelas empresas. Visando este contexto é função da escola
profissionalizante ensinar e aperfeiçoar os jovens que estão se preparando para o
mercado de trabalho. A metodologia SENAI de ensino e aprendizagem busca
desenvolver competências significativas nesses jovens para que eles possam ter
um trabalho diferenciado dentro das organizações, baseando-se no CHA
(Conhecimento, Habilidades e Atitudes) torna-se mais fácil a identificação de
características empreendedoras nestes discentes. O desafio é tornar essas aulas
mais proveitosas e participativas para que atitudes como liderança, possam estar
presentes nesta vivência. Diante desta situação é possível questionar: Pode-se
construir iniciativas com o intuito de identificar e fortalecer a liderança e as
atitudes empreendedoras?
1.2 OBJETIVOS
Objetivo Geral
Construir uma iniciativa empreendedora, através da metodologia de projetos com
base em competências, em uma instituição de Educação Profissional no município
de Santa Cruz do Capibaribe, Pernambuco.
Objetivos Específicos
- Compreender características e atitudes do comportamento empreendedor e sua
relação com o espaço educacional;
- Analisar a dinâmica da Educação Empreendedora, com base em metodologia de
projetos centrada em competências profissionais;
14
- Propor uma iniciativa empreendedora em uma instituição de ensino de Santa
Cruz do Capibaribe-PE, para fortalecimento de atitudes de liderança.
15
CAPÍTULO 2
2.1 METODOLOGIA E ATIVIDADES
Por meio da aplicação de projetos, especificamente com a Metodologia de
Aprendizagem por Projetos (ABProj), o aluno é estimulado à mobilização de
conhecimentos, habilidades e atitudes para o desempenho de suas competências
profissionais. Em seu campo de atuação, são criadas e simuladas situações a
permitir o desempenho de capacidades e potencialidades.
Para tanto, faz-se necessário estabelecer diretrizes de aprendizagem
desafiadoras, como a situação-problema, que apresente ao aluno uma situação real
ou hipotética. Ao provocar o seu desequilíbrio e motivá-lo à busca de soluções e
novos conhecimentos (PERRENOUD, 1999), a situação deve suscitar uma
postura ativa.
À luz da Metodologia SENAI para Formação Profissional com base em
Competências (SENAI, 2013), em uma visão sistêmica e interdisciplinar, a prática
de projetos permite ao aluno exercitar a tomada de decisão, a autonomia, a
proatividade e, sobretudo, a liderança entre pares. Nesse processo, os alunos,
como autores de projetos, são pessoas que pensam, descrevem e atuam em sua
realização, desenvolvendo ações e produzindo resultados.
Como mediador da aprendizagem, o professor favorece o protagonismo do
aluno e seu comportamento empreendedor, além de mobilizar o pensamento
divergente, a aceitação da dúvida como propulsora do planejar e agir. Além da
reprodução da realidade, o aprender deve estar imbuído de uma descoberta de
soluções ainda não pensadas.
De modo consistente, foi necessário proceder a uma pesquisa bibliográfica
(MARCONI; LAKATOS, 2010) em variadas fontes que deram embasamento
sustentável e reafirmaram conceitos para o desenvolvimento deste trabalho. Além
disso, buscou-se interpretar um universo de significados, valores e atitudes do
grupo participante em estudo (MINAYO, 2001), caracterizando a proposta em sua
natureza qualitativa, pois analisou com particularidade a experiência vivida pelos
alunos.
16
Para efeitos avaliativos e representação dos resultados obtidos na Iniciativa
Empreendedora, aplicou-se, como instrumento de coleta, um questionário
(Questionário de Avaliação da Iniciativa Empreendedora), estruturado em seis
proposições abertas, agregado a um Questionário de Potencial Empreendedor, do
tipo Likert (SANTOS, 2008). Duas etapas foram estabelecidas:
a) pré-análise: realizou-se uma leitura inicial dos questionários, com a organização
e preparação do material a ser analisado;
b) tratamento dos resultados e interpretação: fase em que os resultados brutos
receberam um tratamento analítico e tornaram-se significativos e válidos para
interpretação.
Em uma perspectiva construtivista e técnica, as atividades para a Iniciativa
Empreendedora promoveram um aprendizado autodirigido, com o professor sendo
orientador dos grupos de trabalho. Através de conversas com interlocutores-chave,
como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE
Pernambuco e instituições de ensino locais, o projeto decorreu-se em um período
de 3 (três) meses.
A concretização das atividades pode ser sintetizada nas etapas (Quadro 1):
Quadro 1 – Atvidades da Iniciativa Empreendedora
Etapas Atividades
1ª
Planejamento
Planejamento de ações, no componente curricular
“Empreendedorismo e Planejamento Estratégico”, em
trabalho colaborativo entre pares.
2ª
Fase inicial em
sala de aula
Seleção da turma participante;
Apresentação da proposta temática do projeto à turma.
3ª
Orientações
Formação de grupos de trabalho;
Discussão em sala de aula das propostas de simulação de
empresas.
4ª
Fase inicial de
execução
Agendamento de reuniões com os grupos de trabalho;
Ações de desenvolvimento das propostas/grupos;
Contato com entidades parceiras (SEBRAE Nacional),
empresários, convidados locais e representantes de
organizações;
Divulgação da Iniciativa Empreendedora em salas de aula
do SENAI Santa Cruz do Capibaribe e instituições de
ensino locais.
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5ª
Fase final de
execuação
Estruturação do espaço e execução da Iniciativa
Empreendedora, no dia 02 de junho de 2017;
Registro audiovisual do projeto.
6ª
Avaliação
Avaliação final dos alunos;
Socialização das experiências da Iniciativa Empreendedora
entre os alunos.
Fonte: O Autor (2017).
18
CAPÍTULO 3
3 REFERENCIAL DE ANÁLISE
3.1 Empreendedorismo: conceito e aspectos atitudinais
O empreendedorismo é a força que existe por trás da inovação e do
crescimento sustentável. Nessa linha, o empreendedor passa a ser responsável pelo
impulso que aciona o desenvolvimento econômico, constantemente criando novos
produtos, métodos de produção e mercado, possibilitando que a economia se
renove e novos ciclos iniciem.
Assim, a iniciativa de sair da zona de conforto e até busca pela
sobrevivência, através de um negócio que propicie resultados satisfatórios. Para
isso, é importante conhecer a realidade do mercado, desenvolvendo competências
com olhar coletivo.
3.2 Educação Empreendedora: a escola como espaço de formação
profissional
Desde os primeiros contatos com o mundo dos negócios, a escola é berço
para instigar, influenciar e despertar nos alunos uma perspectiva de inovação e
liderança.
Com base em quatro pilares educativos, defendidos pela UNESCO, o
ensino de empreendedorismo busca desenvolver nos alunos qualidade pessoas e
atitudes engajadas, autônomas. Entre essas premissas, estão: aprender a conhecer,
aprender a ser, aprender a conviver e aprender a fazer.
Na visão de Lopes (2010), o estímulo a qualidades pessoais, como
criatividade, iniciativa e independência, é fundamental no ensino de
empreendedorismo. Nesse sentido, a Educação Empreendedora auxilia os sujeitos
a se conhecer, a enxergar e avaliar determinada situação, para assumir uma
posição proativa. Para tanto, um conjunto de ações se faz necessários o desejo de
19
empreender. O desenvolvimento dessa cultura empreendedora, no contexto
escolar, deve promover e incentivar a participação ativa e construtiva, o
protagonismo dos alunos.
De modo a potencializar o comportamento e as mudanças de pensamento
em prol do empreendedorismo, etapas para ações protagonistas são essenciais na
articulação dessas atitudes:
Figura 1: Etapas das ações protagonistas
Fonte: Gutierrez e Pereira (2016).
A proximidade com um planejamento orientado a resultados, ou seja, com
a ação empreendedora, favorece competências pessoais, sociais e cognitivas.
Nesse ciclo, o fomento entre as novas gerações sociais de uma prática de negócios
possibilita integrar a teoria com a realidade. Logo, as vivências com casos e
exemplos aproximam os sujeitos de experiências significativas, para lidar com as
adversidades em seu entorno.
Além desse enforque, numa visão comportamentalista, apresentam-se
como indicadores de empreendedorismo a necessidade de manter ou estabelecer
relações positivas com outras pessoas, bem como a persistência, a liderança. Essas
características podem ser pensadas em termos de competências empreendedoras,
vistas pela tríade conhecimento, habilidades e atitudes. Assim, em termos de
Educação Empreendedora, espera-se repensar a processo de aprendizagem e
buscar novas abordagens para metodologias de ensino.
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3.3 Do autoconhecimento à liderança: o ensino de
empreendedorismo centrado no aluno e em suas competências
Na dinâmica de aprendizagem, é essencial aplicar meios e recursos para
lidar com limites e possibilidades. Assim, através de metodologias ativas e
engajadas (BARBOSA e MOURA, 2013), os alunos são imersos em situações de
autoconhecimento, liderança e persistência.
Em uma ótica que prioriza o aluno, o ensino de empreendedorismo pode
contemplar: desenvolvimento de formações por meio de oficinas e palestras
orientadas; encontros presenciais, atividades de campo; reuniões com agentes
multiplicadores para projetos de vida e de negócios; jogos e competições,
dinâmicas e simulações de negócios.
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CAPÍTULO FINAL
CONCLUSÕES
Tendo em vista esses princípios e desafios, os sujeitos participantes da
Iniciativa Empreendedora correspondem a alunos de Educação Técnica
Profissional, na área de Administração. Sobretudo, vale ressaltar que a amostra
representativa compreende 16 sujeitos. Para esta análise, pontualmente, quanto à
temática em estudo, priorizam-se dois itens do Questionário de Avaliação da
Iniciativa Empreendedora. Assim, consideramos duas categorias, definidas após a
leitura e o recorte semântico das respostas dos alunos: 1) Aprendizados
vivenciados na execução da Iniciativa Empreendedora; 2) Visão dos alunos sobre
o comportamento empreendedor.
No que se refere à primeira categoria, “Aprendizados vivenciados na
execução da Iniciativa Empreendedora”, pautamos a análise em duas
subcategorias “em relação ao próprio aluno” e “em relação ao seu grupo de
formação”. Para o cumprimento da regra do anonimato científico, os sujeitos
foram identificados, atribuindo-se A (aluno), seguido de um número.
Para o primeiro caso, há o predomínio de capacidades individuais que se
refletem em atitudes e comportamentos empreendedores. Nos excertos dos alunos
que se transcrevem é evidente que os aprendizados obtidos no desenvolvimento
do projeto revelam características de liderança, como automotivação e
engajamento pessoal:
A1: “ser estratégico, criativo, inovador”.
A4: “ser proativo”.
A5: “persuasão”.
A8: “paciência, caráter, aprendizagem”.
A12: “não se desmotivar, persistência”.
A13: “liderança democrática, flexibilidade comportamental, empatia,
disciplina”.
A15: “(...) aprendi também que mesmo com dificuldades não devemos
desistir os objetivos”.
A Iniciativa Empreendedora, portanto, desde a sua concepção até à
execução, focaliza uma dimensão de protagonismo. O projeto revela participantes
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capazes de gerir seu próprio aprendizado, por intermédio de competências. E,
nessa habilidade de conviver com diferentes circunstâncias, as opiniões dos alunos
exprimem o seu engajamento na tomada de decisões e na melhoria das suas
aprendizagens, não apenas em critérios profissionais, mas igualmente no
enquadramento das relações interpessoais.
E, para o segundo caso – em relação ao seu grupo de formação –, a
experiência repercutiu um senso de responsabilidade e liderança entre pares, por
incorporar habilidades intra e interpessoais. Alicerça-se na metodologia de
projetos, por criar situações de aprendizagem reais e diversificadas. Essas
evidências estão condensadas, sobremaneira, nos excertos:
A3: “ter um líder”.
A4: “Trabalho em equipe; saber ouvir as estratégias dos outros
integrantes”.
A8: “companheirismo, respeito, paciência”.
A12: “(...) aprendemos a agir em meio aos imprevistos, motivar uns
aos outros, comprometimento”.
O que torna concordante a voz dos alunos participantes, com as
características defendidas por Abrantes (1995, p. 62), quando referencia que,
“num projeto, a responsabilidade e autonomia dos alunos são essenciais; (…) o
problema a resolver é relevante e tem um caráter real para os alunos.”. Ou seja, a
Educação Empreendedora possibilita despertar características de compromisso e
liderança, pelo senso de autogerenciamento do percurso de inserção e
envolvimento em grupo.
Seja por “atrair, reter e motivar indivíduos e equipes, estabelecer visão e
inspirar” (VIZIOLI, CALEGARI, 2010. p. 69), a Iniciativa Empreendedora
ultrapassou o espaço da sala de aula e efetivou-se como uma prática capaz de levar
o aluno a resolver dificuldades, a cumprir as suas tarefas e a tomar decisões em
conjunto.
No que concerne à categoria “Visão dos alunos sobre o comportamento
empreendedor”, perguntou-se “Depois do projeto finalizado, na sua visão, o que é
“ser empreendedor”?”, os resultados indicaram:
A4: “Depois de vivenciar a empresa, vi que o empreendedor tem que
ser estratégico, ter visão, (ser) organizado, calcular todos os riscos,
saber lidar com as outras pessoas, manter o foco.”
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A7: “É a pessoa que sabe planejar, organizar e por em prática um
empreendimento.”
A10: “É a busca do autoconhecimento em processo de aprendizado
permanente, em atividade de abertura para novas experiências e novos
paradigmas.”
A12: “É você decidir realizar um projeto pessoal, buscando assumir
um comportamento proativo.”
A15: “Empreendedor é aquele que inicia sua empresa com objetivo de
ser diferente de todos, que vê o que ninguém vê e que faz com que o
sonho se transforme em realidade.”
Em meio aos diferentes graus de dedicação e às dificuldades enfrentadas
pelos alunos, vê-se, progressivamente, a participação mútua. Como fruto de uma
mescla de fatores, as respostas retratam um fator fundamental para o lócus da
análise, Santa Cruz do Capibaribe, situada no polo de confecção do Agreste de
Pernambuco. Numa visão global, cruzando todos os depoimentos dos alunos,
observa-se que o projeto se insere, positivamente, em um contexto propulsor para
o empreendedorismo.
Operacionalmente, a aplicação de questionário com Escala de Potencial
Empreendedor, enquanto teste psicométrico de autorrelato do tipo Likert
(SANTOS, 2008), permitiu mapear características dos participantes quanto às suas
potencialidades de empreender. Através de uma régua com 11 pontos contínuos –
[0 (zero) = Discordo Totalmente (sem chance) a 10 = Concordo Totalmente
(certeza absoluta)], os alunos atribuíram um valor (escore) para as 57 proposições
elencadas.
Com isso, os parâmetros mapeados, oscilaram variavelmente, para a
amostra de alunos respondentes, conforme dados expressos na Tabela 1:
Tabela 1: Resultados para a Escala de Potencial Empreendedor dos alunos
Parâmetros Médias
Intenção de empreender 4 a 9,5
Oportunidade 6,2 a 9,4
Persistência 6,775 a 10
Eficiência 5,833 a 9,83
Informações 6,6428 a 10
Planejamento 5 a 9,75
Metas 5,428 a 9,814
Controle 1,6 a 10
Persuasão 3,333 a 10
Rede de Relações 5,2 a 9,8
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Fonte: O Autor (2017).
É válido apontar que as médias obtidas tomam por base os escores
pontuados pelos alunos, levando-os a traçar os pontos comparados com as médias
de empreendedores de sucesso:
Figura 2: Gráfico para Cálculo do Potencial Empreendedor
Fonte: SANTOS, 2008.
Logo, ao serem requisitados a responder os itens, os alunos são envolvidos
a aplicar seus valores em cada variável, conforme o conjunto de frases avaliadas
pelo grau de concordância (CUNHA, 2007). Sobre as características esperadas por
empreendedores, o gráfico radial para plotagem dos pontos sintetiza uma
estratégia de ensino na Educação Empreendedora, com a intenção de nutrir ainda
mais o espírito empreendedor entre os indivíduos.
Os resultados deixam claro que a experiência foi proveitosa, tendo em
vista que, em sua maioria, os alunos relatam o aprendizado que tiveram nas
diversas situações. Desde o planejamento até a execução do projeto, a eficiência
da iniciativa no contexto estudado é reafirmada tanto individual quanto
coletivamente. Em linhas gerais, essa conjugação de instrumentos e mecanismos
didáticos configuram-se como alicerce para a criação de uma cultura
empreendedora. Seja na escola, em seu entorno local, seja no município de Santa
Cruz do Capibaribe e na região investigada, lança-se um olhar que abarque a
determinação, o espírito de liderança, o elo teoria-prática.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRANTES, P. Trabalho de projetos e aprendizagem da matemática. In:
Avaliação e Educação Matemática. Rio de Janeiro: MEM/USU – GEPEM, 1995.
BARBOSA, E. F; MOURA, D. G. Metodologias ativas de aprendizagem na
educação profissional e tecnológica. B. Tec. Senac, Rio de Janeiro, v. 39, n.2,
p.48-67, 2013.
CUNHA, L. M. A. Modelos Rasch e Escalas de Likert e Thurstone na medição
de atitudes. Universidade de Lisboa Faculdade de Ciências. Dissertação de
mestrado em Probabilidades e Estatística. Lisboa, 2007.
GUTIERREZ, Patricia Liz; PEREIRA, Nilma Lima Limeira. Oficina:
fundamentação metodológica: educação empreendedora: manual do participante.
Brasília: Sebrae, 2016.
LOPES, R. M. Educação empreendedora. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa.
7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa Social: Teoria, método e
criatividade. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: Da excelência à regulação das
aprendizagens – Entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed Editora, 1999.
SANTOS, P.C.F. Uma escala para identificar potencial empreendedor. 2008.
364 f. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção). Universidade Federal de
Santa Catarina, Florianópolis, 2008.
SENAI. Departamento Nacional. Metodologia SENAI de Educação
Profissional. Brasília: SENAI/DN, 2013.
. Norteador da Prática Pedagógica: Formação com Base em
Competências. Brasília: SENAI/DN, 2006.
VIZIOLI, Miguel; CALEGARI, Maria da Luz N. P. Liderança: a força do
temperamento. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
26
APÊNDICES
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APÊNDICE A – QUESTIONÁRIOS
...............................................................................................................................................
Esta pesquisa, de cunho acadêmico, é parte integrante da Especialização em Educação
Empreendedora, da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), para o componente curricular
Trabalho de Conclusão de Curso.
Como avaliação da Iniciativa Empreendedora, desenvolvida por alunos do Curso Técnico em
Administração, na instituição de ensino Escola Técnica SENAI Santa Cruz do Capibaribe, em
Pernambuco, propõe-se investigar a percepção dos participantes sobre o envolvimento no projeto.
Vale ressaltar que a pesquisa é anônima e confidencial, sem identificação de qualquer natureza.
Antecipadamente, muito obrigada por a sua valiosa colaboração.
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QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DA
INICIATIVA EMPREENDEDORA
Sexo: [ ] Masculino [ ] Feminino
Idade: anos
1. Antes do projeto ser desenvolvido, na sua opinião, o que você entendia por “ser
empreendedor”?
2. Durante a elaboração do projeto, desde a etapa de criação das empresas em sala de aula até a sua
execução na Feira de Empreendedorismo, conte-nos um pouco sua experiência de colocar em
prática os conhecimentos do componente curricular “Empreendedorismo e Planejamento
Estratégico”, no Curso Técnico em Administração, da Escola Técnica SENAI Santa Cruz do
Capibaribe-PE.
3. Em relação ao seu grupo de formação para o projeto, quais as maiores dificuldades para
organização da sua empresa fictícia?
4. Cite 5 principais aprendizados vivenciados na execução do projeto da Feira de Empreendedor.
Em relação a você:
Em relação ao seu grupo de formação:
5. Depois do projeto finalizado, na sua visão, o que é “ser empreendedor”?
6. Se você fosse criar uma empresa, em até 5 anos, levando em conta o contexto local de Santa
Cruz do Capibaribe-PE, qual seria a sua área de atuação? Quais os produtos e/ou serviços
oferecidos? Por quê?
Área de atuação:
Produtos e/ou serviços oferecidos:
Por quê?
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4,6
QUESTIONÁRIO DE POTENCIAL EMPREENDEDOR ...............................................................................................................................................
Atribua um valor (entre 0 e 10), às frases a seguir, colocando a sua opinião, em forma de
concordância ou discordância, de acordo com a escala apresentada abaixo.
Lembre-se, quanto mais você se aproxima de 0 (zero) mais discorda do enunciado da frase. Por
outro lado, quanto mais você se aproxima de 10 (dez) mais concorda com o enunciado da frase.
Coloque o valor (escore) que você definiu, como sendo representativo do seu comportamento.
Obs.: Damos a seguir um exemplo prático para melhor entendimento. Na afirmação “Gosto de
realizar coisas novas”, se você discordar, porém com pouca intensidade, a escolha poderá ser 4 ou
4,6, o que representará só 40% ou 46% de chances de haver interesse de sua parte em realizar
coisas novas.
Por favor, não deixe nenhuma frase sem resposta. Não existem situações certas ou erradas. A sua
resposta deve refletir o seu comportamento, ou seja, a forma como você entende as coisas, age ou
agiria em determinadas circunstâncias. Em caso de dúvida, opte pela opção que mais se aproxima
de sua maneira de ser.
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Intenção de Empreender (Int)
Prenunciar a intenção de possuir, quer seja adquirindo de outrem ou partindo do zero, um negócio próprio.
Descrição do item Valor (escore)
Com certeza um dia terei meu próprio negócio.
Mesmo que eu trabalhe para outrem não abandonarei o desejo de ter meu próprio negócio.
Minha maior realização será ter o meu próprio negócio.
Ser auto-empregado, um empreendedor sempre foi minha aspiração.
Oportunidade (Op)
Mostrar que dispõe de senso de oportunidade, ou seja, está atento ao que acontece à sua volta e a
partir daí, ao identificar as necessidades das pessoas ou do mercado, ser capaz de aproveitar
situações incomuns para iniciar novas atividades ou negócios.
Descrição do item Valor (escore)
Sinto-me capaz de identificar oportunidades de negócios e sair lucrando com isso.
Vivo em estado de alerta para alguma oportunidade que me possa surgir.
Creio sinceramente que as oportunidades estão aí para serem identificadas.
Gosto de me informar sobre as necessidades das pessoas.
Percebo as necessidades dos outros e como elas podem ser satisfeitas.
Persistência (Pe)
Capacidade de manter-se firme na busca do sucesso, demonstrando persistência para alcançar
seus objetivos e metas, superando obstáculos pelo caminho. Capacidade de distinguir teimosia de
persistência, admitir erros e saber redefinir metas e estratégias.
Descrição do item Valor (escore)
Quando levo um tombo levanto e continuo.
Entendo que os obstáculos existem para serem superados.
Quando cometo um erro de planejamento, redefino as coisas e vou em frente.
Busco, de forma permanente, atingir meus objetivos.
Tenho um rumo traçado e procuro segui-lo, mesmo quando enfrento obstáculos.
Mesmo que eu trabalhe para outrem não
abandonarei o desejo de ter meu próprio negócio.
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Encaro o fracasso como fonte de aprendizado para não cometer o mesmo erro novamente.
Não me deixo abater pelo fracasso.
Não confundo persistência com teimosia e só persisto se vejo chances de sucesso.
Eficiência (Ef)
Capacidade de fazer as coisas de maneira correta e, caso seja necessário, promover rapidamente
mudanças para se adaptar as alterações ocorridas no ambiente. Capacidade de encontrar e
conseguir operacionalizar formas de fazer as coisas melhor, mais rápidas e mais baratas.
Capacidade de desenvolver ou utilizar procedimentos para assegurar que o trabalho seja terminado a tempo. Capacidade de ser proativo.
Descrição do item Valor (escore)
Gosto de cumprir prazos.
Quando é preciso, faço as adaptações necessárias para que as coisas funcionem.
Gosto de realizar meus trabalhos de forma correta e dentro dos prazos estabelecidos.
Quando é preciso mudar tudo, para ter melhor resultado, mudo.
Se eu fizer mais rápido, de forma melhor e com menor custo, saio ganhando.
Não preciso que ninguém me cobre para que as coisas sejam feitas corretamente.
Informações (Inf)
Disponibilidade para aprender e demonstrar sede de conhecimentos. Interesse em encontrar novas
informações em sua área de atuação ou mesmo fora dela. Estar atento a todos os fatores, internos
e externos, relacionados à sua organização/empresa. Interesse em saber como fabricar produtos
ou fornecer serviços. Disponibilidade para buscar ajuda de especialistas em assuntos técnicos ou
comerciais.
Descrição do item Valor (escore)
Se for preciso, pedirei ajuda a especialistas que me ensinem como fazer as coisas da melhor forma.
Quero saber cada vez mais, pois só assim sairei na dianteira.
Procuro estar informado sobre as coisas pertinentes ao que faço.
Quando estou em determinado ramo, tenho que aprender tudo sobre ele.
O mundo é dinâmico e preciso acompanhá-lo buscando sempre novos conhecimentos.
Busco constantemente novos conhecimentos.
Tenho ânsia de aprender para poder enfrentar novos desafios.
Planejamento (Pl)
Disponibilidade para planejar suas atividades definindo objetivos. Capacidade de planejar
detalhando tarefas. Ser capaz de atuar com o planejamento, a execução e o controle. Acreditar na
importância do planejamento.
Descrição do item Valor (escore)
Só sei se estou acertando se tiver um planejamento das minhas atividades.
Defino onde quero chegar e detalho todos os passos que devo seguir.
Não consigo fazer nada sem um planejamento bem detalhado.
Quem não consegue planejar suas atividades tende a fracassar.
Metas (Me)
Capacidade de mostrar determinação, senso de direção e de estabelecer objetivos e metas
definindo de forma clara aonde pretende chegar. Capacidade de definir rumos e objetivos mensuráveis.
Descrição do item Valor (escore)
Sei onde pretendo chegar e o quanto pretendo alcançar.
Sei que posso definir meus rumos de curto, médio e longo prazo.
Tenho convicção que vou alcançar meus objetivos e metas.
Sei determinar claramente quais são meus objetivos e metas.
O que pretendo alcançar está claramente definido.
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Sou capaz de traçar um rumo e estabelecer os ganhos que vou ter no final.
Gosto de estabelecer objetivos e metas para me sentir desafiado.
Controle (Co)
Capacidade de acompanhar a execução dos planos elaborados, manter registros e utilizá-los no
processo decisório, checar o alcance dos resultados obtidos, e de realizar mudanças e adaptações
sempre que necessário.
Descrição do item Valor (escore)
Consulto meus registros antes de tomar decisões.
Costumo fazer anotações e manter registros das minhas ações.
Meus controles me auxiliam na revisão de meus planos.
Vejo o planejamento como um guia para controlar as minhas ações.
Costumo verificar se as coisas estão acontecendo como planejei.
Persuasão (Per)
Habilidade para influenciar pessoas quanto à execução de tarefas ou de ações que viabilizem o
alcance de seu objetivo. Capacidade de convencer e motivar pessoas, liderar equipes e estimulá-
las usando as palavras e ações adequadas para influenciar e persuadir.
Descrição do item Valor (escore)
Tenho formas de convencer as pessoas a mudarem de opinião.
Posso convencer pessoas a superar conflitos e atuar em equipe objetivando alcançar determinado resultado.
Sei quais as palavras e ações adequadas para estimular as pessoas.
Sou capaz de estimular as pessoas a realizarem tarefas para as quais estão desmotivadas.
Sei que sou capaz de liderar uma equipe e atingir metas.
Ajo de forma a motivar as pessoas e manter alto o moral em qualquer situação.
Rede de Relações (Rr)
Capacidade de criar rede de relações e de pôr-se em contato com pessoas-chaves que possam
auxiliar no alcance de seus objetivos. Capacidade de atuar desenvolvendo e mantendo redes de
relações comerciais ou não.
Descrição do item Valor (escore)
Sou capaz de estabelecer rede de relações e utilizá-la para alcançar meus propósitos.
Procuro manter contato constante com as pessoas de minha rede de relações.
Procuro estabelecer uma boa rede de relacionamentos com conhecidos, amigos e pessoas que possam me ser úteis.
Sempre que posso procuro atender as solicitações que me fazem as pessoas de minha rede de relações.
Tenho como manter contato fácil com as pessoas de minha rede de relações.
Alguém em sua família possui negócio? Sim [ ] Não [ ].
Quem? (Grau de parentesco): .................................................................................
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APÊNDICE B – FOTOGRAFIAS
Ilustração 1 – Cartaz de divulgação da Iniciativa Empreendedora
Fonte: O Autor (2017).
Ilustração 2 – Painel de exposição da Iniciativa Empreendedora
Fonte: O Autor (2017).
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Ilustração 3 – Projeto participante I da Iniciativa Empreendedora
Fonte: O Autor (2017).
Ilustração 4 – Projeto participante II da Iniciativa Empreendedora
Fonte: O Autor (2017).
Ilustração 5 – Projeto participante III da Iniciativa Empreendedora
Fonte: O Autor (2017).
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Ilustração 6 – Espaço expositor da entidade parceira (SEBRAE)
Fonte: O Autor (2017).
Ilustração 7 – Grupo de alunos participantes da Iniciativa Empreendedora
Fonte: O Autor (2017).