JESUS E O ESTÍMULO AO ESTUDO : REVENDO ALGUMAS PARÁBOLAS SOB A ÓTICA DO SABER
description
Transcript of JESUS E O ESTÍMULO AO ESTUDO : REVENDO ALGUMAS PARÁBOLAS SOB A ÓTICA DO SABER
JESUS E O ESTÍMULO AO
ESTUDO : REVENDO ALGUMAS
PARÁBOLAS SOB A ÓTICA DO SABER
JESUS E O ESTÍMULO AO
ESTUDO : REVENDO ALGUMAS
PARÁBOLAS SOB A ÓTICA DO SABER
JESUS E O USO DAS PARÁBOLASJESUS E O USO DAS PARÁBOLAS
Do gr. PARABOLÉ > por do lado de,
implicando comparação
Do gr. PARABOLÉ > por do lado de,
implicando comparação
Narrativa curta que encerra nos símbolos sentidos éticos e morais.
Narrativa curta que encerra nos símbolos sentidos éticos e morais.
FUNÇÃO PEDAGÓGICA DA PARÁBOLA
• Desperta a curiosidade• Parte da realidade do ouvinte o que facilita sua
aprendizagem• Ilustra o conteúdo que se quer transmitir• De fácil fixação na memória• Conserva o conteúdo numa espécie de unidade• Reclama a busca da explicação, estimulando a
atitude reflexiva do ouvinte• Instiga à ação (Ex. Parábola do Bom Samaritano)
• Desperta a curiosidade• Parte da realidade do ouvinte o que facilita sua
aprendizagem• Ilustra o conteúdo que se quer transmitir• De fácil fixação na memória• Conserva o conteúdo numa espécie de unidade• Reclama a busca da explicação, estimulando a
atitude reflexiva do ouvinte• Instiga à ação (Ex. Parábola do Bom Samaritano)
VALOR PEDAGÓGICO DA PARÁBOLA
• Intemporal• Transcultural• Subversiva• Provocativa
• Tem ressonância
• Intemporal• Transcultural• Subversiva• Provocativa
• Tem ressonância
POR QUE JESUS USOU A PARÁBOLA?
• Era um uso comum aos próprios rabinos e profetas• Era recurso pedagógico que atingia doutos e
simples, ricos e pobres• A parábola, sendo uma unidade narrativa, preservava o conteúdo• Como recurso ilustrativo e simbólico, a parábola
garantia uma aprendizagem ao nível das possibilidades cognitivas e espirituais dos diferentes públicos
• Era um uso comum aos próprios rabinos e profetas• Era recurso pedagógico que atingia doutos e
simples, ricos e pobres• A parábola, sendo uma unidade narrativa, preservava o conteúdo• Como recurso ilustrativo e simbólico, a parábola
garantia uma aprendizagem ao nível das possibilidades cognitivas e espirituais dos diferentes públicos
ALGUMAS CURIOSIDADES...
• No uso das parábolas Jesus parte de usos e costumes sociais, assuntos domésticos e familiares, vida rural, dentre outros elementos, para falar geralmente de noções éticas e da VIDA ESPIRITUAL (destacando a necessária preparação nossa para conhecê-la e vivê-la).• Maior número de parábolas está em LUCAS,
seguido de MATEUS e MARCOS.• Há uma curiosa concentração de 07/08
parábolas, no capítulo XIII de MATEUS.
• No uso das parábolas Jesus parte de usos e costumes sociais, assuntos domésticos e familiares, vida rural, dentre outros elementos, para falar geralmente de noções éticas e da VIDA ESPIRITUAL (destacando a necessária preparação nossa para conhecê-la e vivê-la).• Maior número de parábolas está em LUCAS,
seguido de MATEUS e MARCOS.• Há uma curiosa concentração de 07/08
parábolas, no capítulo XIII de MATEUS.
PARÁBOLA DO SEMEADORUm semeador saiu a semear. E semeando, parte
das sementes caiu ao longo do caminho; os pássaros vieram e a comeram.
Outra parte caiu em solo pedregoso, onde não havia muita terra e nasceu logo, porque a terra
era pouco profunda. Logo, porém, que o sol nasceu, queimou-se, por falta de raízes.
Outras sementes caíram entre os espinhos; os espinhos cresceram e as sufocaram.
Outras, enfim, caíram em boa terra; deram frutos a cem por um, sessenta por um e trinta por um.
PARÁBOLA DO SEMEADORPARÁBOLA DO SEMEADOR TIPOS DE SOLOS
• BEIRA DO CAMINHO
• CHEIO DE PEDRAS
• BEIRA DO CAMINHO
• CHEIO DE PEDRAS
EXPLICAÇÕES DE JESUS• Terreno batido, duro, com
dificuldade de assimilar a semente > mentes áridas, distraídas, superficiais
• As pedras simbolizam dificuldades para a germinação da semente > mesmo com alguma “terra”, não há profundidade. Há exaltação mas também desânimo
• Terreno batido, duro, com dificuldade de assimilar a semente > mentes áridas, distraídas, superficiais
• As pedras simbolizam dificuldades para a germinação da semente > mesmo com alguma “terra”, não há profundidade. Há exaltação mas também desânimo
PARÁBOLA DO SEMEADORPARÁBOLA DO SEMEADOR TIPOS DE SOLOS
• SOLO DE ESPINHEIROS
• SOLO FÉRTIL
• SOLO DE ESPINHEIROS
• SOLO FÉRTIL
EXPLICAÇÕES DE JESUS
• Terreno com alguma “terra” mas as sementes são sufocadas pelas coisas do mundo > mentes preocupadas com seus interesses pessoais
• Solo onde a germinação ocorre, produzindo frutos > mentes receptivas à mensagem e à vivência da palavra
• Terreno com alguma “terra” mas as sementes são sufocadas pelas coisas do mundo > mentes preocupadas com seus interesses pessoais
• Solo onde a germinação ocorre, produzindo frutos > mentes receptivas à mensagem e à vivência da palavra
PARÁBOLA DO JOIO E DO TRIGO
O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia boa semente no seu campo; mas, dormindo os servos, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se.
E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio. E os servos do pai de família, indo ter com ele lhe disseram :
- Senhor, não semeaste tu no teu campo boa semente? Por que, então, tem joio?
- Um inimigo é quem fez isso.- Queres, pois, que vamos arrancá-lo?
- Não, para que, ao colher o joio,não arranqueis também o trigo com ele. Deixai crescer ambos juntos até a ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: colhei primeiro o joio e atai-o em molhos para o queimar; mas o trigo, ajuntai-o
no meu celeiro.
- Senhor, não semeaste tu no teu campo boa semente? Por que, então, tem joio?
- Um inimigo é quem fez isso.- Queres, pois, que vamos arrancá-lo?
- Não, para que, ao colher o joio,não arranqueis também o trigo com ele. Deixai crescer ambos juntos até a ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: colhei primeiro o joio e atai-o em molhos para o queimar; mas o trigo, ajuntai-o
no meu celeiro.
PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA
O reino dos céus é comparado a um grão de mostarda que um
homem toma e semeia em seu campo.
É esta a menor de todas as sementes, mas quando cresce,
torna-se um arbusto, maior que todas as hortaliças, de sorte que
os pássaros vêm aninhar-se em seus ramos.
PARÁBOLA DO FERMENTO
O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e pôs em 03 medidas de farinha, até que tudo tivesse fermentado.
PARÁBOLA DO TESOURO
O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo; um
homem o acha e torna a esconder e, na sua alegria, vai, vende tudo o que possui
e compra aquele campo.
PARÁBOLA DA PÉROLA
O reino dos céus é semelhante a um
negociante que anda em busca de pérolas finas. Ao achar uma
pérola de grande valor, vai, vende o que possui
e a compra.
O reino dos céus é semelhante a um
negociante que anda em busca de pérolas finas. Ao achar uma
pérola de grande valor, vai, vende o que possui
e a compra.
PARÁBOLA DA REDE
O reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, que apanha toda a qualidade de peixes. E estando cheia a puxam para a praia; e, assentando-se, apanham para os cestos os bons os ruins, porém, lançam fora.
O reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, que apanha toda a qualidade de peixes. E estando cheia a puxam para a praia; e, assentando-se, apanham para os cestos os bons os ruins, porém, lançam fora.
UMA POSSÍVEL INTERPRETAÇÃO
• Idéias são semeadas nos vários solos
• Idéias certas e errôneas são semeadas
• Boas ou más, certas ou erradas, as idéias têm poder de germinação
• Idéias são instrumentos de mudanças
• Idéias = sementes• Solos = diferentes condições
de entendimento• O trigo é a idéia certa• O joio é a idéia errônea• Grão de mostarda =
semeamos e deixamos “crescer” as idéias em nosso solo
• Fermento e o poder de levedar a massa inteira
• Temos nos solos de nosso ser o desejo do Bem, da Verdade e do Belo
• Há uma necessidade de progresso intrínseca ao ser espiritual
• Sejamos seletivos nas idéias, sentimentos e valores no solo íntimo
• Tesouro = a lei divina que se inscreve na consciência
• Pérola = conquistas do ser após as lutas em busca de seu destino : a felicidade, fruto do progresso intelectual e moral que alcançamos pelo nosso próprio esforço
• Redes e peixes selecionados = cuidado, seleção, crítica, escolha
EXEMPLOS