[JCARRO BR - 4] EST SUPL2/JORNAL DO CARRO/P …...A maior dificuldade do pro-cesso, que levou cinco...

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535I 3.0 GT R$99.000 10/11 Blindado. Em perfeito estado. Facilita uma parte (11)99206-4456 Washington MINI COOPER 09/09 prata, p/ vender hoje. (11)2977-2093/ 99944-8686 ONIX LT 1.0 R$35.400 15/16 Prata,20mKm. Part.11)99211.2999/38769970 TORO VOLCANO R$100.000 16/17 Aut, D4, Tur- bo, prata, completo, ú.dono. Part. (11)94738-2659/2981-2783 TORO VOLCANO R$107.000 16/17 Díesel, AT9, preto, couro, 4x4, Top, completo, 16mKm. Tr (11)94765-4525 FIESTA SEDAN 1.6 R$17.800 05/05 prata,completo 75mkm, flex, raridade. único dono (11)98141-6459 CR-V 13/13, automatica + couro, 50. 000km, un. dono, estado de zero. (13)974075155/(13) 32329482 307 SEDAN R$19.800 07/08 80Mkm,Flex, 1.6 preto,mecânico,revisado, pneus novos,couro. (11)98141-6459 LEXUS ES 350 R$149.000 15/15 TOP.Preta. KM26.008. (11)3469-0555 LEXUS ES 350 R$135.000 14/14 TOP. Preta. KM41.000. (11)3469-0555 LEXUS ES 350 R$128.000 13/13 Blindado BSS TOP. Cor Branca. KM 50711. (11)34690555 LEXUS NX 200T R$148.000 15/15 LUXURY.Cinza. KM58.000. 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WAGEN 14.140 87/87 Dies., car. longa, 3eixos, doc. e estado OK (11)99222-2154 autos Serviço ao leitor Dicas para fazer um bom negócio Ao contatar o vendedor, cuidado com telefones de outras cidades e celulares Marque sempre um encontro em um local onde você possa ver o veículo Antes de adiantar qualquer valor, veja o veículo e faça a checagem dos seus documentos Forneça seus dados apenas pessoalmente Faça o negócio pessoalmente Evite documentos e notas fiscais encaminhados por fax, eles podem ser frios Desconfie de vantagens milagrosas Thiago Lasco Até onde você seria capaz de ir por uma paixão? Para colocar as mãos no Maxwell das fotos des- ta reportagem, o empresário Marcos Vinicius não mediu es- forços. As façanhas incluíram pegar um avião até Montevi- déu, desalojar uma família e até demolir paredes. A relíquia foi descoberta por um olheiro que garimpa carros antigos para o colecionador no Uruguai e na Argentina. Assim que soube que se tratava de um modelo fabricado em 1917, Vini- cius se empolgou e emitiu um bilhete aéreo para a capital uru- guaia. Mas entre ele e o carro havia certos obstáculos. “Quando cheguei ao local, descobri que o veículo estava parado havia muito tempo e aca- baram erguendo quatro casas ao seu redor. Ou seja, estava em- paredado, sem saída”, conta. O empresário tratou de nego- ciar uma solução com a família dona dos imóveis. Além de ins- talá-los em um hotel por 15 dias, pagou-lhes uma gratificação de US$ 10 mil (cerca de R$ 42 mil) e contratou um pedreiro para quebrar as paredes inconve- nientes. “Assim pude resgatar o carro e passá-lo pelo espaço en- tre as casas.” Bem, chamar aquilo de carro demandava certa licença poéti- ca. Afinal, o Maxwell era então pouco mais que um chassi em meio aos escombros, com um monte de peças em caixas. “Mi- nha esposa viu aquilo e disse: ‘é outro lixo’. Vários carros meus, você olha e diz que são lixo mes- mo, que não têm salvação. Mas quando eu pego, não enxergo um monte de sucata: já vejo o carro pronto”, explica Vinicius. Coleção. Para atrair a atenção do colecionador, o que conta não é a marca do veículo, mas o ano de fabricação. Dos cerca de 40 exemplares que constituem seu acervo, ele calcula que 95% sejam anteriores à Segunda Guerra Mundial. “Meu foco é de 1930 para trás. Quando meu olheiro disse ‘1917’, eu fui cor- rendo. Esse está entre meus três modelos mais raros.” Quando recebeu o Maxwell, Vinicius sabia pouco sobre a his- tória do carro. Depois de uma boa pesquisa, descobriu que o modelo havia tido uma carreira de sucesso. “Ele foi considera- do o melhor carro da década de 1910 nos Estados Unidos”, afir- ma o dono. “Bateu recordes em uma prova em que funcionou por dez dias e 14 horas ininter- ruptamente, venceu uma corri- da com um trem entre Quebec e Montreal, no Canadá, e foi o pri- meiro carro a vencer um rali com uma mulher ao volante”, enumera, entusiasmado. Mão na massa. A reforma do adorável calhambeque foi feita à moda antiga, por Vinicius e seu pai, atualmente com 86 anos. “Nós mesmos fabricamos as peças, colocando a madeira no formão, como se fazia na épo- ca. Vou pesquisando e desco- brindo, já com a mão na massa. Restauro até dez carros de uma vez”, conta o empresário. O ofício é executado com ri- gor de purista. Pode até empre- gar componentes de outros mo- delos, desde que sejam da mes- ma época. “Modernizar, ja- mais”, decreta Vinicius. “Pes- quisei detalhes como cores e te- cidos e refiz o carro exatamente como ele era há 100 anos. Só res- tauro se for para deixar como saiu da fábrica”, garante. A maior dificuldade do pro- cesso, que levou cinco anos, foi desvendar a parte elétrica. O Maxwell 1917 utiliza duas bate- rias de 6 volts. Para dar a partida no motor, uma chave no pedal coloca as duas peças em série. “O motor dá partida em 12 volts e trabalha em 6 volts. Levei um tempo para entender isso.” Depois de pronto, nada de pla- taforma ou cavalete. O Maxwell foi logo posto em uso. E até par- ticipou de filmagens. “Ou o car- ro roda e me dá prazer, ou não fico com ele. Ponho amigos den- tro, deixo a molecada botar a mão, não tenho frescuras”, diz o colecionador, que monta uma escala para organizar os pas- seios com todo o acervo. “Te- nho 20 antigos funcionais. Co- mo rodo aos fins de semana, le- vo três meses para conseguir movimentar todos.” Peculiar. A condução do ca- lhambeque é bastante peculiar. Como acelerador e câmbio têm acionamento por alavancas, o motorista precisa aprender a se organizar ao volante até conse- guir assimilar o ritual. “Com a mão direita, eu acele- ro. Com a esquerda, troco as marchas e controlo a direção. Aí piso na embreagem, coloco o câmbio em ponto morto, desa- celero, engreno a próxima mar- cha, solto a embreagem e acele- ro”, descreve Vinicius. Ele explica que não é preciso acelerar muito para ter uma boa dose de emoção a bordo. “O Maxwell é muito leve, aberto e com rodas feitas de madeira, co- mo uma carruagem. Por isso, a 70 km/h parece que você está voando”, brinca. O colecionador conta que, nas ruas, o interesse pela relí- quia se concentra nos extremos do espectro etário: crianças, por curiosidade, e idosos, por nostalgia. “Mas a reação mais comum – e que me deixa furio- so – é chamarem meu Maxwell de ‘Fordinho’”, diz. “É uma falta de conhecimen- to, são uns ignorantes, não têm cultura de carro antigo”, esbra- veja o empresário. “Dia desses, tive de ouvir que o Citroën 2CV era um projeto malsucedido de reforma de um Fusca!” Vinicius reconhece que seu interesse por modelos pré-guer- ra é compartilhado por poucos. E arrisca algumas explicações “Falta mão de obra apta a fazer a manutenção. E as pessoas que cultuam essa época estão mor- rendo”, constata. “A molecada de hoje acha que carro antigo é Maverick, Opala e Corcel.” FOTOS: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO Focado. Vinicius se concentra no período anterior à Segunda Guerra: ‘Quando soube que o carro era de 1917, fui correndo’ Outro tempo. Cabine lembra carruagem e rodas são de madeira. Acelerador e câmbio são acionados por meio de alavancas Maxwell 1917 foi alvo de um resgate internacional Carro centenário feito nos EUA estava preso entre quatro sobrados no Uruguai l Reconstituição histórica “Eu e meu pai, de 86 anos, fabricamos as peças. Nós colocamos a madeira no formão, como se fazia na época. Pesquisei detalhes como cores e tecidos e refiz o carro exatamente como ele era há 100 anos.” Marcos Vinicius, COLECIONADOR %HermesFileInfo:Ca-4:20180819: 4 Jornal do Carro DOMINGO, 19 DE AGOSTO DE 2018 O ESTADO DE S. PAULO

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EST_SUPL2 - JCARRO_BR - 4 - 19/08/18 CA04 -

Suporte Grafico - ESTADOCO_teste - 10-10-2010

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535I 3.0 GTR$99.000 10/11 Blindado. Emperfeito estado. Facilita uma parte

%(11)99206-4456 Washington

MINI COOPER09/09 prata, p/ vender hoje.

%(11)2977-2093/ 99944-8686

ONIX LT 1.0R$35.400 15/16 Prata,20mKm.Part.11)99211.2999/38769970

TORO VOLCANOR$100.000 16/17 Aut, D4, Tur-bo, prata, completo, ú.dono. Part.

%(11)94738-2659/2981-2783

TORO VOLCANOR$107.000 16/17 Díesel, AT9,preto, couro, 4x4, Top, completo,16mKm. Tr %(11)94765-4525

FIESTA SEDAN 1.6R$17.800 05/05 prata,completo75mkm, flex, raridade. único dono(11)98141-6459

CR-V13/13, automatica + couro, 50.000km, un. dono, estado de zero.(13)974075155/(13) 32329482

307 SEDANR$19.800 07/08 80Mkm,Flex, 1.6preto,mecânico,revisado, pneusnovos,couro. % (11)98141-6459

LEXUS ES 350

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LEXUS NX 200T

R$148.000 15/15 LUXURY.Cinza.KM58.000. % (11)3469-0555

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R$269.000 16/16 Branca.KM5628. % (11)3469-0555

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CAMINHÕES

MB 1111 CARROCERIAR$26.900 70/70 dh, mec 11/13(11)2601-1235/97739-8434

V. WAGEN 14.14087/87 Dies., car. longa, 3eixos, doc.e estado OK %(11)99222-2154

autos Serviço ao leitorDicas para fazer um bom negócio

3Ao contatar o vendedor, cuidado com telefones de outrascidades e celulares

3Marque sempre um encontro em um local onde você possaver o veículo

3Antes de adiantar qualquer valor, veja o veículo e faça achecagem dos seus documentos

3Forneça seus dados apenas pessoalmente

3Faça o negócio pessoalmente

3Evite documentos e notas fiscais encaminhados por fax,eles podem ser frios

3Desconfie de vantagens milagrosas

Thiago Lasco

Até onde você seria capaz de ir por uma paixão? Para colocar as mãos no Maxwell das fotos des-ta reportagem, o empresário Marcos Vinicius não mediu es-forços. As façanhas incluíram pegar um avião até Montevi-déu, desalojar uma família e até demolir paredes.

A relíquia foi descoberta por um olheiro que garimpa carros antigos para o colecionador no Uruguai e na Argentina. Assim que soube que se tratava de um modelo fabricado em 1917, Vini-cius se empolgou e emitiu um bilhete aéreo para a capital uru-guaia. Mas entre ele e o carro havia certos obstáculos.

“Quando cheguei ao local, descobri que o veículo estava parado havia muito tempo e aca-baram erguendo quatro casas ao seu redor. Ou seja, estava em-paredado, sem saída”, conta.

O empresário tratou de nego-ciar uma solução com a família dona dos imóveis. Além de ins-talá­los em um hotel por 15 dias, pagou-lhes uma gratificação de US$ 10 mil (cerca de R$ 42 mil) e contratou um pedreiro para quebrar as paredes inconve-nientes. “Assim pude resgatar o carro e passá­lo pelo espaço en-tre as casas.”

Bem, chamar aquilo de carro demandava certa licença poéti­ca. Afinal, o Maxwell era então pouco mais que um chassi em meio aos escombros, com um monte de peças em caixas. “Mi-

nha esposa viu aquilo e disse: ‘é outro lixo’. Vários carros meus, você olha e diz que são lixo mes-mo, que não têm salvação. Mas quando eu pego, não enxergo um monte de sucata: já vejo o carro pronto”, explica Vinicius.

Coleção. Para atrair a atenção do colecionador, o que conta não é a marca do veículo, mas o ano de fabricação. Dos cerca de 40 exemplares que constituem seu acervo, ele calcula que 95% sejam anteriores à Segunda Guerra Mundial. “Meu foco é de 1930 para trás. Quando meu olheiro disse ‘1917’, eu fui cor-rendo. Esse está entre meus três modelos mais raros.”

Quando recebeu o Maxwell, Vinicius sabia pouco sobre a his-tória do carro. Depois de uma boa pesquisa, descobriu que o modelo havia tido uma carreira de sucesso. “Ele foi considera-do o melhor carro da década de 1910 nos Estados Unidos”, afir-ma o dono. “Bateu recordes em uma prova em que funcionou por dez dias e 14 horas ininter-ruptamente, venceu uma corri-da com um trem entre Quebec e Montreal, no Canadá, e foi o pri-meiro carro a vencer um rali com uma mulher ao volante”, enumera, entusiasmado.

Mão na massa. A reforma do adorável calhambeque foi feita à moda antiga, por Vinicius e seu pai, atualmente com 86 anos. “Nós mesmos fabricamos as peças, colocando a madeira no formão, como se fazia na épo­ca. Vou pesquisando e desco-brindo, já com a mão na massa. Restauro até dez carros de uma vez”, conta o empresário.

O ofício é executado com ri-gor de purista. Pode até empre-gar componentes de outros mo-delos, desde que sejam da mes-ma época. “Modernizar, ja-mais”, decreta Vinicius. “Pes-quisei detalhes como cores e te-cidos e refiz o carro exatamente

como ele era há 100 anos. Só res-tauro se for para deixar como saiu da fábrica”, garante.

A maior dificuldade do pro-cesso, que levou cinco anos, foi desvendar a parte elétrica. O Maxwell 1917 utiliza duas bate-rias de 6 volts. Para dar a partida no motor, uma chave no pedal coloca as duas peças em série. “O motor dá partida em 12 volts e trabalha em 6 volts. Levei um

tempo para entender isso.”Depois de pronto, nada de pla-

taforma ou cavalete. O Maxwell foi logo posto em uso. E até par-ticipou de filmagens. “Ou o car-ro roda e me dá prazer, ou não fico com ele. Ponho amigos den-tro, deixo a molecada botar a mão, não tenho frescuras”, diz o colecionador, que monta uma escala para organizar os pas-seios com todo o acervo. “Te-

nho 20 antigos funcionais. Co-mo rodo aos fins de semana, le-vo três meses para conseguir movimentar todos.”

Peculiar. A condução do ca-lhambeque é bastante peculiar. Como acelerador e câmbio têm acionamento por alavancas, o motorista precisa aprender a se organizar ao volante até conse-guir assimilar o ritual.

“Com a mão direita, eu acele-ro. Com a esquerda, troco as marchas e controlo a direção. Aí piso na embreagem, coloco o câmbio em ponto morto, desa-celero, engreno a próxima mar-cha, solto a embreagem e acele-ro”, descreve Vinicius.

Ele explica que não é preciso acelerar muito para ter uma boa dose de emoção a bordo. “O Maxwell é muito leve, aberto e com rodas feitas de madeira, co-mo uma carruagem. Por isso, a 70 km/h parece que você está voando”, brinca.

O colecionador conta que, nas ruas, o interesse pela relí­quia se concentra nos extremos do espectro etário: crianças, por curiosidade, e idosos, por nostalgia. “Mas a reação mais comum – e que me deixa furio-so – é chamarem meu Maxwell de ‘Fordinho’”, diz.

“É uma falta de conhecimen-to, são uns ignorantes, não têm cultura de carro antigo”, esbra-veja o empresário. “Dia desses, tive de ouvir que o Citroën 2CV era um projeto malsucedido de reforma de um Fusca!”

Vinicius reconhece que seu interesse por modelos pré­guer­ra é compartilhado por poucos. E arrisca algumas explicações “Falta mão de obra apta a fazer a manutenção. E as pessoas que cultuam essa época estão mor-rendo”, constata. “A molecada de hoje acha que carro antigo é Maverick, Opala e Corcel.”

FOTOS: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO

Focado. Vinicius se concentra no período anterior à Segunda Guerra: ‘Quando soube que o carro era de 1917, fui correndo’

Outro tempo. Cabine lembra carruagem e rodas são de madeira. Acelerador e câmbio são acionados por meio de alavancas

Maxwell 1917foi alvo de um resgate internacionalCarro centenário feito nos EUA estavapreso entre quatro sobrados no Uruguai

l Reconstituição histórica“Eu e meu pai, de 86 anos, fabricamos as peças. Nós colocamos a madeira no formão, como se fazia na época. Pesquisei detalhes como cores e tecidos e refiz o carro exatamente como ele era há 100 anos.”Marcos Vinicius, COLECIONADOR

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