io e Contas 2013 - Celulose Beira Industrial (Celbi) SA · Atividade Industrial n o ano de 2013, a...
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Índice
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RelatóRio do Conselho de administRação sumário
Considerações gerais
mercado
atividade florestal
atividade industrial
atividade financeira
Proposta de aplicação de resultados
anexo ao Relatório do Conselho de administração
Contas e notas anexas demonstrações da posição financeira
demonstrações dos resultados por naturezas
demonstrações do rendimento integral
demonstrações das alterações no capital próprio
demonstrações dos fluxos de caixa
anexo às demonstrações financeiras
RelatóRio e PaReCeR do FisCal ÚniCo e CeRtiFiCação legal das Contas Relatório e Parecer do Fiscal Único
Certificação legal das Contas
RelatóRio do Conselho de administRação | 5
Sumário em 31 de Dezembro de 2013
1.000 euros 2013 2012 2011
Vendas líquidas 379.215 347.941 333.197
amortizações 31.041 31.596 33.956
Resultados operacionais 96.450 93.666 74.435
Resultados líquidos 45.099 42.680 20.402
Capital Próprio 323.809 311.946 288.285
Valor acrescentado 117.704 113.198 94.901
investimento 5.157 2.346 7.591
empregados do quadro em 31 de dezembro (*) 210 205 218
(*) não inclui os orgãos sociais, nem contratos a termo
RelatóRio e Contas 2013 | 6
Vendas de pasta de eucalipto (milhares de toneladas)
Vendas líquidas(milhões de euros)
539601 619
2009 2010ano 2012 2013
200
400
600
800
2011
401
658
2009 2010ano 2012 2013
100
200
300
400
2011
158
379
329 333348
540599 626
Produção de pasta de eucalipto(milhares de toneladas)
2009 2010ano 2012 2013
200
400
600
800
2011
398
666
207,6 2,3
Investimento(milhões de euros)
2009 2010ano 2012 2013
25
50
75
100
2011
81,9
5,2
101
74
94
Resultados operacionais (milhões de euros)
2009 2010ano 2012 2013
30
60
90
120
2011
29
96
312
Capital próprio (milhões de euros)
2009 2010ano 2012 2013
150
250
350
450
2011
225
324
262288
gRáFiCos
RelatóRio do Conselho de administRação | 7
exeRCíCio de 2013
Considerações Gerais
a propósito da comemoração dos 25 anos da Re-
vista exame, fez esta publicação a seleção das
25 empresas portuguesas que, nos respetivos setores
de atividade e de acordo com um conjunto de cri-
térios específicos, melhor desempenho obtiveram
naquele lapso de tempo. a Celbi foi considerada a
melhor do seu setor e como factos relevantes são
assinalados os excelentes resultados e o facto de ter
sido, em 25 anos, dez vezes considerada a melhor
empresa do setor.
de facto, esta característica de sustentabilidade
de resultados tem tornado a Celbi uma referência,
quer quanto à sua eficiência operacional, quer
quanto ao seu desempenho económico-financeiro.
o ano de 2013 foi mais um ano de confirmação
da realidade atrás referida. tirando partido dos
investimentos realizados o volume de produção
voltou a atingir novo máximo anual, ultrapassan-
do o anterior recorde, obtido em 2012, em 6.5%.
também o volume de vendas acompanhou esta ten-
dência tendo-se colocado no mercado mais 39.276
toneladas do que o registado no ano transato.
os preços da pasta de eucalipto no mercado in-
ternacional tiveram, em balanço global, um com-
portamento semelhante ao registado em 2012,
embora a tendência de aumento que se verificou
nos primeiros cinco meses do ano tenha depois
revertido, quer por decréscimo efetivo do preço
de referência em dólares, quer pelo efeito cambial
Usd/euro.
Por outro lado, na ótica dos custos, merece-nos
preocupação o evoluir dos preços da rolaria de eu-
calipto, cuja gestão dos stocks existentes no pais
obrigou ao recurso à importação, quer do pais vi-
zinho, quer da américa do sul, com o consequente
agravamento do custo final desta matéria-prima.
a escassez de madeira certificada e a forma pouco
profissional como é explorada a maioria da área
florestal nacional provocam a escassez de um recur-
so fundamental á competitividade da indústria da
pasta e papel, a qual é considerada como um dos
principais motores da recuperação económica e do
aumento de exportações do país.
em termos de resultados económico-financeiros
registamos um Resultado liquido de 45 milhões de
euros, aproximadamente mais 2.5 milhões do que
o valor obtido no ano de 2012.
a preocupação com o Recursos humanos e a sua
preparação para os desafios que permanentemente
são colocados ao nosso setor de atividade, justificam
o esforço na formação profissional que se fez e que
se continua a fazer nos diversos níveis da hierarquia.
Cabe aqui realçar o programa de formação de qua-
dros, o qual é transversal a todas as empresas do
grupo altri e que, em parceria com a Porto Business
school, visa dotar os atuais e futuros responsáveis do
grupo com as competências necessárias a um bom
desempenho profissional.
em termos de perspetivas futuras o aumento dos
níveis de eficiência continua a ser a preocupação
fundamental, tendo para o efeito sido celebrado
com a aiCeP um contrato de investimento no
montante de 30 milhões de euros a concretizar até
meados de 2015. a otimização dos processos e a
consequente aumento de produtividade e redução
de custos são a única via de sobreviver num merca-
do com grande volatilidade nos preços e com cada
vez maior agressividade por parte de produtores
situados no hemisfério sul.
RelatóRio do Conselho de administRação | 9
Mercado
Para os produtores de pastas para mercado, 2013
foi, comparativamente a 2012 um ano igualmen-
te interessante. o mercado manteve-se relativamen-
te equilibrado ao longo de todo o ano suportado
numa procura que cresceu globalmente 1%. no
caso da pasta de eucalipto esse crescimento foi de
6.5%, o valor mais alto desde 2009, o que em termos
absolutos se traduz em mais 1mtons.
o mercado Chinês foi o grande responsável por
este crescimento da procura de pastas de eucalipto
apresentando um aumento de 27.5%, quando com-
parado com o ano anterior. Correspondem em
termos absolutos a cerca de 820 mil toneladas de
aumento da procura, só neste mercado.
em termos globais a procura de pastas branquea-
das por parte da China cresceu 6% em 2013 face a
2012.
o preço internacional da fibra de eucalipto ini-
ciou o ano nos $775/tonelada terminando nos $770,
tendo atingido o valor mais alto em Junho quando
cotou $820.
o câmbio do Usd face ao eURo teve impacto nos
resultados da empresa tendo oscilado entre os
$1,296 em março e os $1,37 em dezembro, sendo
este o valor mais alto do ano.
a Celbi, prosseguindo na sua estratégia comercial
há muito delineada naturalmente beneficiou deste
enquadramento de mercado colocando a sua pasta
no mercado europeu que continuou a ser, em 2013,
o maior mercado mundial de pastas, apresentando
uma procura superior a 17 milhões de toneladas.
Pela sua posição geográfica e integração econó-
mica a europa continua a ser o mercado preferencial
da empresa. a Celbi vê a sua pasta papeleira de
eucalipto reconhecida nesse mercado como de qua-
lidade superior e muito apreciada pelos produtores
dos mais variados tipos de papel, do qual onde se
destaca o papel de impressão e escrita e em varia-
díssimas especialidades. a aplicação da pasta Celbi
em papéis tissue tem também uma importante re-
levância uma vez que este setor vem apresentando
taxas de crescimento positivas na europa.
o volume de vendas total foi de 657.956 tonela-
das, 6,3% superior ao registado em 2012. este
acréscimo resultou de maior disponibilidade de
pasta como consequência dum progressivo aumento
da produção em 2013.
Para 2014, apesar das novas capacidades a entrar
no mercado, estima-se que este se mantenha
relativamente equilibrado durante o primeiro
semestre, grande parte devido à boa procura
de papéis nos vários segmentos e ao atraso no
arranque das novas unidades de produção na
américa do sul. a contribuir positivamente está
também o nível relativamente baixo de stocks em
toda a cadeia.
Vendas por Região (Altri)
asia 8% outros 1%
Portugal 6%
europa 85%
impressão e escrita 24%
embalagem3%
Papeis especiais13%
solúvel10%
tissue 46%
outros 4%
Vendas por Aplicação final (Altri)
RelatóRio e Contas 2013 | 10
Atividade Florestal
no ano de 2013 o abastecimento de madeira de
eucalipto proveniente do mercado nacional
continuou a não ser suficiente para dar resposta às
necessidades de consumo.
Para dar resposta a esta situação, para além dos
fornecimentos de madeira de matas próprias geridas
pela altri Florestal, verificaram-se aumentos
significativos nas importações de madeira de eucalipto
provenientes da galiza e da américa do sul.
Por outro lado a indústria espanhola aumentou
a pressão sobre o mercado nacional tendo as
exportações portuguesas de madeira de eucalipto
atingido mais de 1.400 mil toneladas no ano de 2013.
a oferta de madeira certificada de eucalipto teve
um acréscimo relevante em 2013. embora este
aumento tenha sido registado em todas as origens
da madeira, a altri Florestal continuou a fornecer a
parte mais significativa da madeira certificada.
RelatóRio do Conselho de administRação | 11
Atividade Industrial
no ano de 2013, a Celbi produziu 666 457 tone-
ladas, o que correspondeu a um aumento de
6,5 % sobre a produção de 2012.
Confirmou-se assim, a tendência verificada nos
últimos anos de aumento continuo e sustentado,
fruto da aposta na fiabilidade e eliminação dos
pontos críticos das instalações.
apesar de todas as melhorias introduzidas, a
máquina de secagem devido à sua muita elevada
produção específica, ainda foi responsável por 60
% das perdas em 2013, esperando-se que as al-
terações a introduzir na paragem anual de 2014
permitam melhorar a sua performance.
Verificou-se um novo aumento da eficiência ope-
racional para 90,3% que culminou na obtenção de
novos recordes de produção:
• anual – 666 457 toneladas (625 760 em 2012)
• mensal – 59 490 toneladas
• média mensal – 1 978 toneladas
• diário – 2 118 toneladas
o ano ficou marcado por duas paragens relevan-
tes devido a intempéries (19 de Janeiro e 18 de
outubro), e pelas avarias do bloco da prensa de
fardos da linha de acabamento 3, da cortadeira e de
uma bandagem de suporte do forno da cal, eventos
que no conjunto foram responsáveis pela perda de
mais de 10 000 toneladas de produção.
no campo da energia, continuou a tendência de
redução do consumo de eletricidade e aumento da
sua produção, com o consequente aumento do di-
ferencial entre produção e consumo, o melhor pa-
râmetro para avaliar a eficiência elétrica da fábrica.
o consumo de gás natural subiu ligeiramente
devido à alteração do perfil de consumo na caldeira
de recuperação, uma vez que se assistiu a um menor
número de paragens da fábrica, mas de maior du-
ração.
o consumo de água manteve a sua tendência
descendente tendo-se obtido, 20,3 m3/ton. (22,7 em
2012).
durante 2013 não se realizou a paragem anual.
no entanto, esta estratégia implicou a realização
de paragens periódicas da fábrica para remoção das
incrustações no tubular da caldeira de recuperação
RelatóRio e Contas 2013 | 12
de modo a permitir manter a operação da caldeira
até Fevereiro de 2014.
a qualidade do produto manteve-se num nível
muito bom, não tendo havido qualquer reclamação.
no capítulo ambiental, nada houve a referir em
termos das emissões líquidas e gasosas, enquanto
que na produção de resíduos, continuaram a ser
desenvolvidos esforços para a sua redução.
Atividade Financeira
o ano de 2013 fica caraterizado na Zona euro
como um ano de crescimento algo “anémico”,
com o problema do desemprego por resolver e num
clima de baixa inflação. os mercados registaram al-
guma acalmia e a apetência por ativos de maior risco
aumentou, nomeadamente a divida de países peri-
féricos, o que permitiu que Portugal regressasse aos
mercados financiando-se a 5 e 10 anos com taxas de
juro que seriam impensáveis há alguns meses atrás.
em Portugal o ano em análise pode ser conside-
rado como um ano de transição de um período
recessivo para um cenário de recuperação moderada,
sendo também caraterizado pelo processo de prepa-
ração para o fim do plano de assistência financeira.
segundo o Banco de Portugal, a economia terá
recuado 1.5% em 2013, embora se espere já um
crescimento em 2014.
o ano encerrou com uma tendência clara para o
equilíbrio da balança de transações correntes, o que
já não se verificava há décadas, com indícios de ace-
leração da procura interna e com a melhoria das
condições de crédito, sobretudo no segmento em-
presarial.
nesta envolvente macroeconómica, o mercado da
pasta teve em 2013 um crescimento global de cerca
de 1% sendo que a procura de BeKP, por seu turno,
cresceu mais de 6%. a europa continua a ser o maior
mercado a nível mundial, embora os crescimentos
verificados se devam, maioritariamente, ao aumento
da procura no mercado chinês.
os preços em termos anualizados estiveram ao
nível dos registados em 2012, embora a partir de
RelatóRio do Conselho de administRação | 13
meados do ano se tenha registado um decréscimo
real, no preço de referência, que associado a uma
valorização do euro se traduziu num decréscimo
superior a 50 euros por tonelada.
o volume vendido pela Celbi foi de 657.956 to-
neladas e correspondeu a um acréscimo de 6.5%
quando comparado com o volume transacionado
no ano anterior. o total de faturação de vendas e
prestações de serviços foi de 383.7 milhões de euros,
valor também superior em 9% ao registado em 2012.
o custo das vendas foi de 189.8 milhões de euros,
valor que é superior ao do exercício anterior em
19.2%. ao acréscimo de custo que se regista não é
alheio a evolução do preço da madeira que, em
virtude do recurso à importação, sofreu um agra-
vamento quando comparamos com os preços regis-
tados em 2012.
também fruto do aumento do volume produzido
os Fse aumentaram em cerca de 2 milhões de euros
face ao valor registado no exercício anterior. Por seu
turno os custos com pessoal apresentam um decrés-
cimo de 1.8 milhões de euros em virtude da redução
do custo do tempo extraordinário e, fundamental-
mente, por não se terem verificado custos com as res-
cisões contratuais que se haviam verificado em 2012.
o eBitda obtido no exercício foi de 96.4 milhões
de euros, mais 2.9 % que o obtido no ano anterior.
o eBit foi de 65.4 milhões de euros, também supe-
rior ao do ano transato em 3.3 milhões de euros.
os Resultados Financeiros foram negativos
11.1 milhões de euros, mas ficaram abaixo do valor
registado em 2012 em 2.4 milhões de euros. a este
facto não é alheio a descida das taxas de juro, mas
também a redução da dívida líquida em 49.4 milhões
de euros.
o Resultado líquido do exercício foi de
45.1 milhões de euros, superior em 5.7% ao apurado
no ano de 2012.
Gestão de riscos financeiros
os princípios gerais da gestão de riscos financeiros
da empresa encontram-se descritos em detalhe
da nota 2 do anexo às demonstrações financeiras.
Figueira da Foz, 25 de março de 2014
RelatóRio do Conselho de administRação | 15
Conforme consta do Balanço e demonstração de
Resultados, o Resultado líquido do exercício findo
em 31 de dezembro de 2013 foi de 45.098.521 euros.
aquele valor resulta do facto da empresa ter,
nos termos das normas contabilísticas aplicáveis,
reconhecido como gasto nas contas do exercício, e
pago a título de adiantamento, o valor de 605.817
euros como montante afeto à distribuição de lucros
pelos Colaboradores da empresa. esta distribuição
foi aprovada em assembleia geral sob proposta do
Conselho de administração.
em face das considerações anteriores, a proposta de
aplicações de resultados é a seguinte:
Para distribuição de dividendos 25.000.000 euros
Para Resultados transitados 20.098.521 euros
leirosa, 25 de março de 2014
o Conselho de administRação
Paulo Jorge dos santos Fernandes
(Presidente)
João manuel matos Borges de oliveira
Pedro macedo Pinto de mendonça
domingos José Vieira de matos
agostinho dolores Ferreira
Joaquim Ferreira matos
José antonio nogueira dos santos
Carlos alberto sousa Vanzeller e silva
Proposta de Aplicação de Resultados
1. nos termos do nº 5 do artº 447º do Código das
sociedades Comerciais e relativamente às pessoas
mencionadas nos nºs 1 e 2 do referido artigo:
1.1 ações detidas em 31 de dezembro de 2013
Não existiu esta situação
2. nos termos do nº 4 do artº. 448º do Código das
sociedades Comerciais:
2.1 titularidade do capital da Celulose Beira
industrial (Celbi), s.a. à data do encerramento
do exercício:
Altri-Participaciones y Trading, S.L 15 493 288
leirosa, 25 de março de 2014
Anexo ao Relatório do Conselho de Administração
RelatóRio do Conselho de administRação | 17
ativo notas 31.12.2013 31.12.2012
ativos não correntes
ativos biológicos 10 184.802 296.457
ativos fixos tangíveis 4 283.864.425 309.264.933
ativos intangíveis 5 193.032 555.919
Propriedades de investimento 6 3.715.319 3.842.079
investimentos em empresas subsidiárias 7 364.262.500 252.262.500
investimentos disponíveis para venda 8 e 11 4.110.512 4.435.607
outros ativos não correntes 36 395.982 395.982
ativos por impostos diferidos 9 1.965.790 4.907.891
total de ativos não correntes 658.692.362 575.961.368
ativos correntes
inventários 10 38.719.450 32.333.837
Clientes 11, 12 e 28 63.916.760 105.212.003
outras dívidas de terceiros 11, 13 e 28 3.622.177 3.252.680
estado e outros entes públicos 14 5.301.754 4.404.249
empresas do grupo 11 e 28 80.846.711 194.794.171
outros ativos correntes 15 2.480.080 1.430.360
instrumentos financeiros derivados 11 e 24 1.204.184 261.783
Caixa e equivalentes de caixa 11 e 16 193.511.995 71.177.780
total de ativos correntes 389.603.111 412.866.863
total do ativo 1.048.295.473 988.828.231
demonstRações da Posição FinanCeiRa em 31 de deZemBRo de 2013 e 2012
montantes expressos em euros
RelatóRio e Contas 2013 | 18
demonstRações da Posição FinanCeiRa em 31 de deZemBRo de 2013 e 2012
montantes expressos em euros
Capital passivo e próprio notas 31.12.2013 31.12.2012
Capital próprio
Capital social 17 77.500.000 77.500.000
Reserva legal 17 16.100.235 16.100.235
outras reservas 17 185.110.518 175.665.742
Resultado líquido do exercício 45.098.521 42.679.574
total do capital próprio 323.809.274 311.945.551
Passivo
Passivo não corrente
empréstimos bancários 11 e 18 74.212.500 7.563.836
outros empréstimos 11 e 18 448.002.751 469.114.460
outros passivos não correntes 20 25.735.183 17.548.501
Passivos por impostos diferidos 9 421.231 199.857
Provisões 19 755.621 722.106
total de passivos não correntes 549.127.286 495.148.760
Passivo corrente
empréstimos bancários 11 e 18 4.324.293 7.453.474
outros empréstimos 11 e 18 105.084.603 92.011.475
Fornecedores 11, 21 e 28 37.971.965 37.856.564
empresas do grupo 11 e 28 490.875 474.595
outras dívidas a terceiros 11, 22 e 28 3.452.013 2.263.073
estado e outros entes públicos 14 719.763 3.674.396
outros passivos correntes 23 16.826.852 15.886.547
instrumentos financeiros derivados 11 e 24 6.488.549 22.113.796
total de passivos correntes 175.358.913 181.733.920
total do passivo 724.486.199 676.882.680
total do passivo e capital próprio 1.048.295.473 988.828.231
RelatóRio do Conselho de administRação | 19
demonstRações dos ResUltados PoR natUReZas PaRa os exeRCíCios Findos em 31 de deZemBRo
de 2013 e 2012
montantes expressos em euros
notas 31.12.2013 31.12.2012
Vendas 28 e 29 379.215.474 347.940.576
Prestação de serviços 28 e 29 4.517.642 4.049.449
outros proveitos 30 9.000.777 3.468.180
Custo das vendas 10 e 28 (189.809.420) (159.056.862)
Fornecimento de serviços externos 27 e 28 (84.449.864) (82.481.528)
Custos com o pessoal 26 e 34 (11.710.822) (13.477.220)
amortizações e depreciações 4. 5 e 6 (31.041.315) (31.596.412)
Provisões e perdas por imparidade 19 83.346 (258.801)
outros custos 31 (10.398.484) (6.518.688)
Custos financeiros 32 (19.368.084) (22.958.101)
Proveitos financeiros 28 e 32 8.241.341 9.417.541
Resultado antes de impostos 54.280.591 48.528.134
impostos sobre o rendimento 9 (9.182.070) (5.848.560)
Resultado depois de impostos 45.098.521 42.679.574
Resultado líquido do exercício 45.098.521 42.679.574
Resultados por ação
Básico 33 2,91 2.75
diluído 33 2,91 2.75
demonstRações dos ResUltados e de oUtRo Rendimento integRal PaRa os exeRCíCios Findos
em 31 de deZemBRo de 2013 e 2012
montantes expressos em euros
notas 31.12.2013 31.12.2012
Resultado líquido consolidado do exercício 45.098.521 42.679.574
outro rendimento integral:
itens que não serão reclassificados para o resultado líquido - -
- -
itens que futuramente podem ser reclassificados para o resultado líquido
Variação no justo valor dos derivados de cobertura dos fluxos de caixa 24 9.109.692 (6.328.803)
Variação do justo valor de investimentos disponíveis para venda 8 e 11 (344.490) 310.206
outro rendimento integral do exercício 8.765.202 (6.018.597)
total do rendimento integral do exercício 53.863.723 36.660.977
RelatóRio e Contas 2013 | 20
outras reservas
notas Capital socialações próprias
(Valor nominal)
ações próprias (descontos e prémios)
Reserva legal
Reservas de cobertura
outras reservas e resultados
transitados
total outras reservas
Resultado líquido
total do capital próprio
saldo em 1 de Janeiro de 2013 17 77.500.000 (33.560) 33.560 16.100.235 (10.760.641) 186.426.383 175.655.742 42.679.574 311.945.551
aplicação do resultado de 2012
transferência para resultados transitados
- - - - - 42.679.574 42.679.574 (42.679.574) -
distribuição de dividendos - - - - - (42.000.000) (42.000.000) - (42.000.000)
total do rendimento integral do exercício - - - - 9.109.692 (344.490) 8.765.202 45.089.521 53.863.723
saldo em 31 de dezembro de 2013 17 77.500.000 (33.560) 33.560 16.100.235 (1.650.949) 186.761.467 185.110.518 45.098.521 323.809.274
outras reservas
notas Capital socialações próprias
(Valor nominal)
ações próprias (descontos e prémios)
Reserva legal
Reservas de cobertura
outras reservas e resultados
transitados
total outras reservas
Resultado líquido
total do capital próprio
saldo em 1 de Janeiro de 2012 17 77.500.000 (33.560) 33.560 16.100.235 (4.431.838) 178.714.368 174.282.530 20.401.809 288.284.574
aplicação do resultado de 2011
transferência para resultados transitados
- - - - - 20.401.809 20.401.809 (20.401.809) -
distribuição de dividendos - - - - - (13.000.000) (13.000.000) - (13.000.000)
total do rendimento integral do exercício - - - - (6.328.803) 310.206 (6.018.597) 42.679.574 36.660.977
saldo em 31 de dezembro de 2012 17 77.500.000 (33.560) 33.560 16.100.235 (10.760.641) 186.426.383 175.665.742 42.679.574 311.945.551
demonstRações das alteRações no CaPital PRóPRio
PaRa os exeRCíCios Findos em 31 de deZemBRo de 2013 e 2012
montantes expressos em euros
RelatóRio do Conselho de administRação | 21
outras reservas
notas Capital socialações próprias
(Valor nominal)
ações próprias (descontos e prémios)
Reserva legal
Reservas de cobertura
outras reservas e resultados
transitados
total outras reservas
Resultado líquido
total do capital próprio
saldo em 1 de Janeiro de 2013 17 77.500.000 (33.560) 33.560 16.100.235 (10.760.641) 186.426.383 175.655.742 42.679.574 311.945.551
aplicação do resultado de 2012
transferência para resultados transitados
- - - - - 42.679.574 42.679.574 (42.679.574) -
distribuição de dividendos - - - - - (42.000.000) (42.000.000) - (42.000.000)
total do rendimento integral do exercício - - - - 9.109.692 (344.490) 8.765.202 45.089.521 53.863.723
saldo em 31 de dezembro de 2013 17 77.500.000 (33.560) 33.560 16.100.235 (1.650.949) 186.761.467 185.110.518 45.098.521 323.809.274
outras reservas
notas Capital socialações próprias
(Valor nominal)
ações próprias (descontos e prémios)
Reserva legal
Reservas de cobertura
outras reservas e resultados
transitados
total outras reservas
Resultado líquido
total do capital próprio
saldo em 1 de Janeiro de 2012 17 77.500.000 (33.560) 33.560 16.100.235 (4.431.838) 178.714.368 174.282.530 20.401.809 288.284.574
aplicação do resultado de 2011
transferência para resultados transitados
- - - - - 20.401.809 20.401.809 (20.401.809) -
distribuição de dividendos - - - - - (13.000.000) (13.000.000) - (13.000.000)
total do rendimento integral do exercício - - - - (6.328.803) 310.206 (6.018.597) 42.679.574 36.660.977
saldo em 31 de dezembro de 2012 17 77.500.000 (33.560) 33.560 16.100.235 (10.760.641) 186.426.383 175.665.742 42.679.574 311.945.551
RelatóRio e Contas 2013 | 22
notas 2013 2012
atividades operacionais
Recebimentos de clientes 425.393.028 328.261.043
Pagamentos a fornecedores (279.690.006) (248.997.674)
Pagamentos ao pessoal (8.906.744) (12.563.964)
outros recebimentos/pagamentos relativos à atividade operacional
(14.728.764) (11.572.476)
impostos sobre o rendimento de pessoas colectivas (11.912.262) 110.155.252 (408.758) 54.718.171
Fluxos gerados pelas atividades operacionais(1) 110.155.252 54.718.171
atividades de investimento
Recebimentos provenientes de:
empréstimos concedidos 104.150.000 7.500.000
Juros e proveitos similares 17.109.992 3.722.916
ativos fixos tangíveis 160.002 599.229
ativos intangíveis 134.446 121.554.440 94.326 11.916.471
Pagamentos relativos a:
empréstimos concedidos - (9.560.204)
investimentos financeiros 16 (112.019.395) (4.050.468)
ativos fixos tangíveis (4.094.874) (116.114.269) (2.414.301) (16.024.973)
Fluxos gerados pelas atividades de investimento (2) 5.440.171 (4.108.502)
atividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
empréstimos obtidos 95.058.383 95.058.383 11.655.859 11.655.859
Pagamentos respeitantes a
Juros e proveitos similares (23.864.014) (22.421.283)
empréstimos obtidos (22.455.577) (50.696.510)
dividendos (42.000.000) (88.319.591) (13.000.000) (86.117.793)
Fluxos gerados pelas atividades de financiamento (3) 6.738.792 (74.461.934)
Caixa e seus equivalentes no início do exercício 16 71.177.780 95.030.045
Variação de caixa e seus equivalentes: (1)+(2)+(3) 122.334.215 (23.852.265)
Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 16 193.511.995 71.177.780
demonstRações dos FlUxos de Caixa
PaRa os exeRCíCios Findos em 31 de deZemBRo de 2013 e 2012
montantes expressos em euros
Contas e notas anexas | 23
Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 De Dezembro de 2013montantes expressos em euros
1. nota introdutória
a Celulose Beira industrial (Celbi), s.a. (“empresa” ou “Celbi”) foi constituída em 1965, tem a sua sede social
na leirosa, Figueira da Foz e tem como atividade principal a produção e comercialização de pasta de papel.
em agosto de 2006, na sequência do processo público de alienação pelo antigo accionista, a altri, sgPs,
s.a. (“altri”), através da sua participada altri – Participaciones y trading, s.l. (“altri sl”) adquiriu 99,96%
das ações representativas do capital social da empresa e de 100% dos respetivos direitos de voto, dado
que a empresa detém 6.712 ações próprias. Pelo que a empresa se insere num grupo económico liderado
pela altri, sgPs, s.a. (“grupo altri”) e cotado na nYse euronext lisbon.
as demonstrações financeiras da Celbi são apresentadas em euros em valores arredondados à unidade,
sendo esta a divisa utilizada pela empresa nas suas operações e como tal considerada a moeda funcional.
2. principais políticas contabilísticas
as principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são
como segue:
2.1. bases de apresentaçãoas demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações a
partir dos livros e registos contabilísticos da empresa, mantidos de acordo com as normas internacionais de
Relato Financeiro, tal como adotadas pela União europeia, decorrente do disposto no Parágrafo 3 do artigo
4º do decreto-lei n.º 58/2009 de 13 de Julho. devem entender-se como fazendo parte daquelas normas, as
normas internacionais de Relato Financeiro (“iFRs” – international Financial Reporting standards) emitidas
pelo international accounting standard Board (“iasB”), as normas internacionais de Contabilidade (“ias”),
emitidas pelo international accounting standards Committee (“iasC”) e respetivas interpretações – iFRiC
e siC, emitidas, respetivamente, pelo international Financial Reporting interpretation Committee (“iFRiC”)
e pelo standing interpretation Committee (“siC”), que tenham sido adotadas pela União europeia. de
ora em diante, o conjunto daquelas normas e interpretações serão designados genericamente por “iFRs”.
RelatóRio e Contas 2013 | 24
(i) adoção de normas e interpretações novas, emendadas ou revistas
as seguintes normas, interpretações, emendas e revisões aprovadas (“endorsed”) pela União europeia e
com aplicação obrigatória nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2013, foram
adotadas pela primeira vez no exercício findo em 31 de dezembro de 2013:
norma aplicável nos exercícios iniciados em ou após observações
emenda à norma iFRs 1 - adoção pela primeira vez das normas internacionais de Relato Financeiro (empréstimos do governo)
01-Jan-13esta emenda isenta as entidades que adotam pela pirmeira vez as iFRs da aplicação retrospetiva das disposições da ias 39 e do parágrafo 10a da ias 20 relativas a empréstimos do governo.
emenda à norma iFRs 7 - instrumentos Financeiros: divulgações (Compensação entre ativos financeiros e passivos financeiros)
01-Jan-13esta emenda vem exigir divulgações adicionais ao nível dos instrumentos financeiros, em particular as relacionadas com a compensação entre ativos e passivos financeiros.
emenda à norma ias 1 - apresentação de demonstrações Financeiras (outro rendimento integral)
01-Jul-12
esta emenda consubstancia-se nas seguintes alterações: (i) os itens que compõem o outro Rendimento integral e que futuramente serão reconhecidos em resultados do exercício passam a ser apresentados separadamente; e (ii) a demonstração do Resultado integral passa também a denominar-se demonstrações dos Resultados e de outro Rendimento integral.
Revisão da norma ias 19 - Benefícios a empregados 01-Jan-13
a revisão desta norma contemplou diversas alterações, nomeadamente: (i) reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais e financeiros decorrentes de diferenças entre os pressupostos utilizados na determinação das responsabilidades e do rendimento esperado dos ativos e os valores efetivamente verificados, assim como os resultantes de alterações de pressupostos atuariais e financeiros ocorridos no exercício, por contrapartida de reservas (outro rendimentos integral); (ii) passa a ser aplicada uma única taxa de juro na determinação do valor presente das responsabilidades e do retorno esperado dos ativos do plano; (iii) os gastos registados em resultados correspondem apenas ao custo do serviço corrente e aos gastos liquídos com juros; (iV) introdução de novas exigências em termos de divulgação
iFRs - mensuração ao Justo Valor (nova norma) 01-Jan-13esta norma vem substituir as orientações existentes nas diversas normas iFRs realtivamente à mensuração de justo valor. esta norma é aplicavél quando outra norma iFRs requer ou permite mensurações ou divulgações de justo valor.
iFRiC 20 - Registo de certos custos na fase de produção de uma mina a céu aberto
01-Jan-13 esta interpretação clarifica o registo de certos custos incorridos durante a fase de produção numa mina a céu aberto.
melhoramento das normas internacionais de relato financeiro(ciclo 2009-2011)
01-Jan-13estas melhorias envolvem a revisão de diversas normas, nomeadamente iFRs 1 (aplicação repetida da norma), ias 1 (informação comparativa), ias 16 (equipamento de serviço), ias 32 (efeito fiscal da distribição de instrumentos de capital próprio) e ias 34 (informação de segmentos).
o efeito nas demonstrações financeiras da Celbi do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, decorrente
da adoção das normas, interpretações, emendas e revisões acima referidas, não foi significativo.
Contas e notas anexas | 25
(i) adoção de normas e interpretações novas, emendadas ou revistas
as seguintes normas, interpretações, emendas e revisões aprovadas (“endorsed”) pela União europeia e
com aplicação obrigatória nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2013, foram
adotadas pela primeira vez no exercício findo em 31 de dezembro de 2013:
norma aplicável nos exercícios iniciados em ou após observações
emenda à norma iFRs 1 - adoção pela primeira vez das normas internacionais de Relato Financeiro (empréstimos do governo)
01-Jan-13esta emenda isenta as entidades que adotam pela pirmeira vez as iFRs da aplicação retrospetiva das disposições da ias 39 e do parágrafo 10a da ias 20 relativas a empréstimos do governo.
emenda à norma iFRs 7 - instrumentos Financeiros: divulgações (Compensação entre ativos financeiros e passivos financeiros)
01-Jan-13esta emenda vem exigir divulgações adicionais ao nível dos instrumentos financeiros, em particular as relacionadas com a compensação entre ativos e passivos financeiros.
emenda à norma ias 1 - apresentação de demonstrações Financeiras (outro rendimento integral)
01-Jul-12
esta emenda consubstancia-se nas seguintes alterações: (i) os itens que compõem o outro Rendimento integral e que futuramente serão reconhecidos em resultados do exercício passam a ser apresentados separadamente; e (ii) a demonstração do Resultado integral passa também a denominar-se demonstrações dos Resultados e de outro Rendimento integral.
Revisão da norma ias 19 - Benefícios a empregados 01-Jan-13
a revisão desta norma contemplou diversas alterações, nomeadamente: (i) reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais e financeiros decorrentes de diferenças entre os pressupostos utilizados na determinação das responsabilidades e do rendimento esperado dos ativos e os valores efetivamente verificados, assim como os resultantes de alterações de pressupostos atuariais e financeiros ocorridos no exercício, por contrapartida de reservas (outro rendimentos integral); (ii) passa a ser aplicada uma única taxa de juro na determinação do valor presente das responsabilidades e do retorno esperado dos ativos do plano; (iii) os gastos registados em resultados correspondem apenas ao custo do serviço corrente e aos gastos liquídos com juros; (iV) introdução de novas exigências em termos de divulgação
iFRs - mensuração ao Justo Valor (nova norma) 01-Jan-13esta norma vem substituir as orientações existentes nas diversas normas iFRs realtivamente à mensuração de justo valor. esta norma é aplicavél quando outra norma iFRs requer ou permite mensurações ou divulgações de justo valor.
iFRiC 20 - Registo de certos custos na fase de produção de uma mina a céu aberto
01-Jan-13 esta interpretação clarifica o registo de certos custos incorridos durante a fase de produção numa mina a céu aberto.
melhoramento das normas internacionais de relato financeiro(ciclo 2009-2011)
01-Jan-13estas melhorias envolvem a revisão de diversas normas, nomeadamente iFRs 1 (aplicação repetida da norma), ias 1 (informação comparativa), ias 16 (equipamento de serviço), ias 32 (efeito fiscal da distribição de instrumentos de capital próprio) e ias 34 (informação de segmentos).
o efeito nas demonstrações financeiras da Celbi do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, decorrente
da adoção das normas, interpretações, emendas e revisões acima referidas, não foi significativo.
RelatóRio e Contas 2013 | 26
(ii) normas e interpretações novas, emendadas ou revistas não adotadas
as seguintes alterações, com aplicação obrigatória nos exercícios indicados em ou após 1 de Janeiro de
2014, foram até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, aprovadas (“endorsed”) pela União
europeia:
norma aplicável nos exercícios iniciados em ou após observações
iFRs 10 – demonstrações financeiras consolidadas 01 – Jan – 14
esta norma vem estabelecer os requisitos relativos à apresentação de demonstrações financeiras consolidadas por parte da empresa-mãe, substituindo, quanto a estes aspetos, a norma ias 27 – demonstrações Financeiras Consolidadas e separadas e a siC 12 – Consolidação – entidades com Finalidade especial. esta norma introduz ainda novas regras no que diz respeito à definição de controlo e à determinação do perímetro de consolidação.
iFRs 11 - acordos conjuntos 01 – Jan – 14esta norma substitui a ias 31 – empreendimentos Conjuntos e a siC 13 – entidades Controladas Conjuntamente – Con-tribuições não monetárias por empreendedores e vem eliminar a possibilidade de utilização do método de consoli-dação proporcional na contabilização de interesses em empreendimentos conjuntos.
iFRs 12 – divulgações sobre participações noutras entidades 01 – Jan – 14esta norma vem estabelecer um novo conjunto de divulgações relativas a participações em subsidiárias, acordos con-juntos, associadas e entidades não consolidadas.
ias 27 – demonstrações financeiras separadas (2011) 01 – Jan – 14 esta emenda vem restringir o âmbito da aplicação da ias 27 às demonstrações financeiras separadas.
ias 28 – investimentos em associadas e entidades Conjuntamente Controladas (2011)
01 – Jan – 14esta emenda vem garantir a consistência entre a ias 28 – investimentos em associadas e as novas normas adotadas, em particular a iFRs 11 – acordos Conjuntos.
emenda às normas: iFRs 10 - demonstrações financeiras consolidadasiFRs 12 - divulgação sobre participações noutras entidades (entidades de investimento)
01 – Jan – 14esta emenda vem introduzir uma dispensa de consolidação para determinadas entidades que se enquadrem na definição de entidade de investimento. estabelece ainda as regras de mensuração dos investimentos detidos por essas entidades de investimento.
emenda à norma ias 32 - Compensação entre ativos e passivos financeiros
01 – Jan – 14esta emenda vem clarificar determinados aspetos da norma realacionados com a aplicação dos requisitos de compen-sação entre ativos e passivos financeiros.
emenda à norma ias 36 - imparidade (divulgações sobre a quantia recuperável de ativos não financeiros)
01 – Jan – 14
esta emenda elimina os requisitos de divulgação da quantia recuperável de uma unidade geradora de caixa com good will ou intangíveis com vida útil indefinida alocados nos períodos em que não foi registada qualquer perda por impari-dade ou reversão de imparidade. Vem introduzir requisitos adicionais de divulgação para os ativos relativamente aos quais foi registada uma perda por imparidade ou reversão de imparidade e a quantia recuperável dos mesmos tenha sida determinada com base no justo valor.
emenda à norma ias 39 - instrumentos Financeiros: Reconhecimento e mensuração (Reformulação de derivados e continuação da contabilidade de cobertura)
01 – Jul – 14esta emenda vem permitir, em determinadas circunstâncias, a continuação da contabilidade de cobertura quando um derivado designado com o instrumento de cobertura é reformulado.
Contas e notas anexas | 27
norma aplicável nos exercícios iniciados em ou após observações
iFRs 10 – demonstrações financeiras consolidadas 01 – Jan – 14
esta norma vem estabelecer os requisitos relativos à apresentação de demonstrações financeiras consolidadas por parte da empresa-mãe, substituindo, quanto a estes aspetos, a norma ias 27 – demonstrações Financeiras Consolidadas e separadas e a siC 12 – Consolidação – entidades com Finalidade especial. esta norma introduz ainda novas regras no que diz respeito à definição de controlo e à determinação do perímetro de consolidação.
iFRs 11 - acordos conjuntos 01 – Jan – 14esta norma substitui a ias 31 – empreendimentos Conjuntos e a siC 13 – entidades Controladas Conjuntamente – Con-tribuições não monetárias por empreendedores e vem eliminar a possibilidade de utilização do método de consoli-dação proporcional na contabilização de interesses em empreendimentos conjuntos.
iFRs 12 – divulgações sobre participações noutras entidades 01 – Jan – 14esta norma vem estabelecer um novo conjunto de divulgações relativas a participações em subsidiárias, acordos con-juntos, associadas e entidades não consolidadas.
ias 27 – demonstrações financeiras separadas (2011) 01 – Jan – 14 esta emenda vem restringir o âmbito da aplicação da ias 27 às demonstrações financeiras separadas.
ias 28 – investimentos em associadas e entidades Conjuntamente Controladas (2011)
01 – Jan – 14esta emenda vem garantir a consistência entre a ias 28 – investimentos em associadas e as novas normas adotadas, em particular a iFRs 11 – acordos Conjuntos.
emenda às normas: iFRs 10 - demonstrações financeiras consolidadasiFRs 12 - divulgação sobre participações noutras entidades (entidades de investimento)
01 – Jan – 14esta emenda vem introduzir uma dispensa de consolidação para determinadas entidades que se enquadrem na definição de entidade de investimento. estabelece ainda as regras de mensuração dos investimentos detidos por essas entidades de investimento.
emenda à norma ias 32 - Compensação entre ativos e passivos financeiros
01 – Jan – 14esta emenda vem clarificar determinados aspetos da norma realacionados com a aplicação dos requisitos de compen-sação entre ativos e passivos financeiros.
emenda à norma ias 36 - imparidade (divulgações sobre a quantia recuperável de ativos não financeiros)
01 – Jan – 14
esta emenda elimina os requisitos de divulgação da quantia recuperável de uma unidade geradora de caixa com good will ou intangíveis com vida útil indefinida alocados nos períodos em que não foi registada qualquer perda por impari-dade ou reversão de imparidade. Vem introduzir requisitos adicionais de divulgação para os ativos relativamente aos quais foi registada uma perda por imparidade ou reversão de imparidade e a quantia recuperável dos mesmos tenha sida determinada com base no justo valor.
emenda à norma ias 39 - instrumentos Financeiros: Reconhecimento e mensuração (Reformulação de derivados e continuação da contabilidade de cobertura)
01 – Jul – 14esta emenda vem permitir, em determinadas circunstâncias, a continuação da contabilidade de cobertura quando um derivado designado com o instrumento de cobertura é reformulado.
RelatóRio e Contas 2013 | 28
estas alterações, apesar de aprovadas (“endorsed”) pela União europeia, não foram adotadas pela Celbi no
exercício findo em 31 de dezembro de 2013, em virtude da sua aplicação não ser ainda obrigatória. não
são estimados impactos significativos nas demonstrações financeiras decorrentes da adoção das mesmas.
as políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adotados pela empresa em 31 de dezembro de 2013
são comparáveis com os utilizados na preparação das demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012.
na preparação das demonstrações financeiras, em conformidade com os ias/iFRs, o Conselho de administra-
ção da empresa adotou certos pressupostos e estimativas que afetam os ativos e passivos reportados, bem
como os proveitos e custos incorridos relativos aos períodos reportados. todas as estimativas e assumpções
efetuadas pelo Conselho de administração foram efetuadas com base no seu melhor conhecimento exis-
tente, à data de aprovação das demonstrações financeiras, dos eventos e transações em curso.
as demonstrações financeiras anexas foram preparadas para apreciação e aprovação em assembleia ge-
ral de accionistas. o Conselho de administração da Celbi entende que as mesmas serão aprovadas sem
alterações.
2.2. principais critérios valorimétricosos principais critérios valorimétricos utilizados pela empresa na preparação das suas demonstrações finan-
ceiras são os seguintes:
a) atiVos intangíVeis
os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das per-
das por imparidade acumuladas. os ativos fixos intangíveis só são reconhecidos se for provável que deles
advenham benefícios económicos futuros para a empresa, sejam controláveis pela empresa e se possa medir
razoavelmente o seu valor.
as despesas de investigação incorridas com novos conhecimentos técnicos são reconhecidas na demonstração
dos resultados quando incorridas.
as despesas de desenvolvimento para as quais a empresa demonstre capacidade para completar o seu de-
senvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e relativamente às quais seja provável que o ativo
criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. as despesas de desenvolvimento
que não cumpram estes critérios são registadas como custo no período em que são incorridas.
os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de software são registados como custos
na demonstração dos resultados quando incorridos, exceto na situação em que estes custos estejam direta-
mente associados a projetos para os quais seja provável a geração de benefícios económicos futuros para
a empresa. nestas situações os custos são capitalizados como ativos intangíveis.
as amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes
em conformidade com o período de vida útil estimado (genericamente 3 a 5 anos).
B) atiVos Fixos tangíVeis
os ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2009 (data de transição para as normas internacio-
nais de Relato Financeiro tal como adotadas pela União europeia), encontram-se registados ao seu “dee-
med cost”, o qual corresponde ao custo de aquisição ou ao custo de aquisição reavaliado de acordo com
Contas e notas anexas | 29
os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações
acumuladas e de perdas por imparidade.
os ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data encontram-se registados ao custo de aquisição, de-
duzido das correspondentes amortizações e das perdas por imparidade acumuladas.
as amortizações são calculadas, após os bens estarem em condições de serem utilizados, pelo método das
quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.
as taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:
anos
terrenos e recursos naturais 7-50
edificios e outras construções 10-50
equipamento básico 3-20
equipamento de transporte 6
Ferramentas e utensílios 5-10
equipamento administrativo 3-15
outros ativos fixos tangíveis 3-20
a rubrica “terrenos e recursos naturais” para além dos terrenos inclui estradas, pavimentações, esgotos,
ramal de caminho de ferro, poços e condutas de água. Como os terrenos não são amortizáveis os anos de
amortização dizem respeito exclusivamente às restantes componentes desta rubrica.
as despesas de conservação e reparação que não aumentem a vida útil dos ativos nem resultem em ben-
feitorias ou melhorias significativas nos elementos dos ativos fixos tangíveis são registadas como custo do
exercício em que são incorridas.
os ativos fixos tangíveis em curso representam ativos fixos tangíveis ainda em fase de construção, encon-
trando-se registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas por imparidade. estes ativos são
amortizados a partir do momento em que os ativos subjacentes estejam em condições de serem utilizados.
as mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de ativos fixos tangíveis são determinadas como
a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação ou abate, sendo
registadas na demonstração dos resultados nas rubricas “outros proveitos” ou “outros custos”.
C) loCações
a classificação das locações financeiras ou operacionais é realizada em função da substância dos contratos
em causa e não da sua forma.
os contratos de locação são classificados como (i) locações financeiras se através deles forem transferidos
substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse ou como (ii) locações operacionais se através
deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.
os ativos adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as correspondentes responsabili-
dades são contabilizados pelo método financeiro. de acordo com este método, o custo do ativo é registado
no ativo fixo tangível, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no
RelatóRio e Contas 2013 | 30
valor das rendas e a amortização do ativo, calculada conforme descrito na nota 2.2.b), são registados como
custos na demonstração dos resultados do período a que respeitam.
nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas referentes a bens adquiridos neste regime
são reconhecidas como custo na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.
d) sUBsídios goVeRnamentais oU de oUtRas entidades PÚBliCas
os subsídios recebidos no âmbito de programas de formação profissional ou subsídios à exploração, são
registados na rubrica “outros proveitos operacionais” da demonstração consolidada dos resultados do
exercício em que estes programas são realizados, independentemente da data do seu recebimento.
os subsídios atribuídos a fundo perdido para financiamento de ativos fixos tangíveis são registados
na demonstração da posição financeira como “outros passivos correntes” e “outros passivos não
correntes” relativamente às parcelas de curto prazo e de médio e longo prazo respetivamente, e
reconhecidos na demonstração dos resultados proporcionalmente às amortizações dos ativos fixos
tangíveis subsidiados.
e) imPaRidade dos atiVos Fixos tangíVeis e dos atiVos intangíVeis
É efetuada uma avaliação de imparidade dos ativos à data de cada balanço e sempre que seja identificado
um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o ativo se encontra
registado possa não ser recuperável.
sempre que o montante pelo qual o ativo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é
reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração dos resultados na rubrica “Provisões
e perdas por imparidade”.
a quantia recuperável é a mais alta entre o preço de venda líquido e o valor de uso. o preço de venda líquido
é o montante que se obteria com a alienação do ativo, numa transação entre entidades independentes e
conhecedoras, deduzido dos custos diretamente atribuíveis à alienação. o valor de uso é o valor presente
dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do ativo e da sua
alienação no final da sua vida útil. a quantia recuperável é estimada para cada ativo, individualmente ou,
no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o ativo pertence.
Quando as perdas por imparidade, reconhecidas em exercícios anteriores, deixem de existir, são objeto de
reversão. a reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica
“outros proveitos”. esta reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria
reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado
em exercícios anteriores.
F) enCaRgos FinanCeiRos Com emPRÉstimos oBtidos
os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são usualmente reconhecidos como custo
na demonstração dos resultados de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
nos casos em que são contratados empréstimos com o fim específico de financiar ativos fixos, os juros cor-
respondentes são capitalizados, fazendo parte do custo do ativo. a capitalização destes encargos inicia-se
após o início da preparação das atividades de construção, e cessa quando o ativo se encontra pronto para
utilização ou caso o projeto seja suspenso.
Contas e notas anexas | 31
g) inVentáRios
as mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo são valorizadas ao custo médio de aquisi-
ção, deduzido do valor dos descontos de quantidade concedidos pelos fornecedores, o qual é inferior ao
respetivo valor de mercado.
os produtos acabados e semi-acabados, os subprodutos e os produtos e trabalhos em curso são valorizados
ao custo de produção, que inclui o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra e gastos gerais de
fabrico, e que é inferior ao valor de mercado. dentro desta ótica, a madeira cortada em posse da empresa
encontra-se valorizada ao custo de produção, que inclui os custos incorridos com o corte e “rechega” da
madeira, assim como a parte proporcional à área cortada dos custos acumulados de estabelecimento, ma-
nutenção e gastos administrativos com estes ativos.
a empresa procede ao registo das correspondentes perdas por imparidade para reduzir, quando aplicável,
os inventários ao seu valor realizável líquido ou preço de mercado.
h) atiVos BiológiCos
Parte da atividade do grupo altri, grupo na qual a Celbi se insere, consiste no cultivo de várias espécies
florestais, principalmente eucalipto, as quais são utilizadas como matéria-prima para a produção de pasta
de papel. em 31 de dezembro de 2013 o grupo altri é proprietário de diversas florestas destinadas a esta
atividade, as quais se encontram classificadas na rubrica “ativos biológicos”. os solos florestais que são
propriedade do grupo estão valorizados de acordo com a política contabilística referida na nota 2.2 b) e
são apresentados na rubrica “ativos fixos tangíveis” da demonstração consolidada da posição financeira.
dada a inexistência de um mercado ativo em Portugal onde se transacionem estas espécies florestais e dada
a impossibilidade de estimar de forma fiável o valor presente dos fluxos de caixa futuros gerados por esses
ativos biológicos, o Conselho de administração do grupo altri optou por registar os ativos biológicos ao
seu custo histórico deduzido de perdas por imparidade, o qual inclui todos os encargos incorridos com a
sua plantação e desenvolvimento.
o custo da madeira é transferido para custos de produção quando a respetiva madeira é cortada e incorpo-
rada no produto final de forma proporcional à área cortada nesse exercício face à área total da propriedade
na qual foi cortada a madeira, sendo que os cortes de madeira própria são valorizados ao custo específico
de cada mata atribuído a cada corte.
apesar de não ser possível estimar de forma fiável o justo valor dos ativos biológicos pelas razões atrás
mencionadas, é no entanto convicção do Conselho de administração da empresa que o mesmo é superior
ao seu valor contabilístico.
i) PRoPRiedades de inVestimento
as propriedades de investimento da empresa correspondem essencialmente a terrenos e edifícios arrendados
a outras empresas do grupo altri, não destinadas ao uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços,
ou para fins administrativos, ou para venda no curso ordinário dos negócios da empresa.
as propriedades de investimento são mensuradas ao custo de aquisição deduzido de amortizações acumu-
ladas e eventuais perdas de imparidade acumuladas.
as amortizações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado,
de acordo com o método das quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado
para cada grupo de bens, que no caso das propriedades de investimento varia entre 7 e 50 anos.
RelatóRio e Contas 2013 | 32
J) PRoVisões
as provisões são reconhecidas quando, e somente quando a empresa (i) tenha uma obrigação presente
(legal ou construtiva) resultante de um evento passado, (ii) seja provável que para a resolução dessa obri-
gação ocorra uma saída de recursos e (iii) o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.
as provisões são revistas na data de cada balanço e ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa do
Conselho de administração a essa data.
as provisões para custos de reestruturação são reconhecidas sempre que exista um plano formal e detalhado
de reestruturação e que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas.
Quando uma provisão é apurada tendo em consideração os fluxos de caixa necessários para liquidar tal
obrigação, a mesma é registada pelo valor atual dos mesmos.
K) ComPlementos de ReFoRma
Quando existem compromissos de conceder aos empregados prestações pecuniárias a título de comple-
mentos de pensões de reforma por velhice ou invalidez, são constituídas provisões com base em cálculos
atuariais efetuados por entidades especializadas. as responsabilidades atuariais são calculadas de acordo
com o “Projected Unit Credit method” utilizando os pressupostos atuariais e financeiros considerados mais
adequados.
l) instRUmentos FinanCeiRos
(i) investimentos em subsidiárias
os investimentos em partes de capital de empresas subsidiárias são mensurados de acordo com o estabe-
lecido na “ias 27 – demonstrações Financeiras Consolidadas e separadas”, ao custo de aquisição deduzido
de eventuais perdas por imparidade.
(ii) investimentos
os investimentos detidos pela empresa são classificados como segue:
investimentos registados ao justo valor através de resultados: esta categoria divide-se em duas subcate-
gorias: “ativos financeiros detidos para negociação” e “investimentos mensurados ao justo valor através
de resultados”. Um ativo financeiro é classificado nesta categoria se for adquirido com o propósito de ser
vendido no curto prazo ou a sua performance e estratégia de investimento sejam analisadas e definidas
pelo Conselho de administração com base no justo valor do ativo financeiro. os instrumentos derivados são
também classificados como detidos para negociação, exceto se estiverem afetos a operações de cobertura.
os ativos desta categoria são classificados como ativos correntes no caso de serem detidos para negociação
ou se for expectável que se realizem num período inferior a 12 meses da data do balanço;
investimentos detidos até ao vencimento: esta categoria inclui os ativos financeiros, não derivados, com
reembolsos fixos ou variáveis, que possuem uma maturidade fixada e cuja intenção do Conselho de admi-
nistração é a manutenção dos mesmos até à data do seu vencimento;
investimentos disponíveis para venda: incluem-se aqui os ativos financeiros, não derivados, que são de-
signados como disponíveis para venda ou aqueles que não se enquadrem nas categorias anteriores. esta
categoria é incluída nos ativos não correntes, exceto se o Conselho de administração tiver a intenção de
alienar o investimento num período inferior a 12 meses da data do balanço.
Contas e notas anexas | 33
os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor do preço pago
incluindo as despesas de transação, no caso dos investimentos detidos até ao vencimento e investimentos
disponíveis para venda.
após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados e os in-
vestimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus justos valores por referência ao seu valor de
mercado à data do balanço, sem qualquer dedução relativa a custos de transação que possam vir a ocorrer
até à sua venda. os investimentos em instrumentos de capital próprio que não sejam cotados e para os quais
não seja possível estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao custo de aquisição deduzido de
eventuais perdas por imparidade. os investimentos detidos até à maturidade são mensurados pelo custo
amortizado usando o método da taxa de juro efetiva.
os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos disponíveis para
venda são registados no capital próprio, na rubrica “Reservas de justo valor” incluída na rubrica “outras
reservas” até o investimento ser vendido ou recebido ou até que o justo valor do investimento se situe
abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma perda por imparidade, momento em que a
perda acumulada é transferida para a demonstração dos resultados.
todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da assinatura dos respetivos con-
tratos de compra e venda, independentemente da sua data de liquidação financeira.
(iii) dívidas de terceiros
as dívidas de clientes, de outros devedores e de outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal e
apresentadas na demonstração da posição financeira deduzido de eventuais perdas por imparidade reco-
nhecidas na rubrica “Perdas por imparidade acumuladas”, para que os ativos reflitam o seu valor realizável
líquido. estas rubricas, quando correntes, não incluem juros por não se considerar material o impacto do
desconto.
as perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indiquem, objetivamente e
de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em dívida não será recebido. Para tal, a empresa
tem em consideração informação de mercado que demonstre que:
– a contraparte apresenta dificuldades financeiras significativas;
– se verifiquem atrasos significativos nos pagamentos por parte da contraparte;
– se torna provável que o devedor vá entrar em liquidação ou reestruturação financeira.
as perdas por imparidade reconhecidas correspondem à diferença entre o montante escriturado do saldo
a receber e respetivo valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro efetiva
inicial que, nos casos em que se perspetive um recebimento num prazo inferior a um ano, é considerada
nula por se considerar imaterial o efeito do desconto.
(iV) empréstimos e contas a pagar não correntes
os empréstimos e as contas a pagar não correntes são registados no passivo pelo seu valor nominal deduzido
dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à emissão desses passivos. os encargos financeiros
são calculados de acordo com a taxa de juro efetiva e contabilizados na demonstração dos resultados do
período de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
sempre que existe direito de cumprimento obrigatório de compensar ativos e passivos e o Conselho de ad-
ministração pretenda liquidar numa base líquida ou realizar o ativo e liquidar simultaneamente o passivo,
RelatóRio e Contas 2013 | 34
os mesmos são compensados, e apresentados na demonstração da posição financeira pelo seu montante
líquido.
(V) Contas a pagar
as contas a pagar, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal, que é substancialmente
equivalente ao seu justo valor, dado que o efeito do desconto financeiro é considerado imaterial.
(Vi) Caixa e equivalentes de caixa
os montantes incluídos na rubrica “Caixa e equivalentes de caixa” correspondem aos valores de caixa,
depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses,
e que possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo de alteração de valor.
ao nível da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica “Caixa e equivalentes de caixa” compreende
também os descobertos bancários incluídos na rubrica do passivo corrente “empréstimos bancários”.
(Vii) instrumentos derivados
a empresa utiliza instrumentos derivados na gestão dos seus riscos financeiros como forma de garantir
a cobertura desses riscos, não sendo utilizados instrumentos derivados com o objetivo de negociação.
os instrumentos derivados utilizados pela empresa definidos como instrumentos de cobertura de fluxos
de caixa respeitam a instrumentos de cobertura de taxa de juro de empréstimos obtidos, de taxa de
câmbio, bem como de cobertura do preço da pasta de papel. os indexantes, as convenções de cálculo,
as datas de refixação das taxas de juro e os planos de reembolso dos instrumentos de cobertura de taxa
de juro são em tudo idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos subjacentes contratados,
pelo que configuram relações perfeitas de cobertura. os índices de preços aos quais estão indexados os
contratos de futuros de cobertura do preço da pasta de papel, são os mais utilizados pelas empresas do
grupo como referencial do preço de venda da sua pasta de papel.
os critérios utilizados pela empresa para classificar os instrumentos derivados como instrumentos de
cobertura de fluxos de caixa são os seguintes:
– espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de alterações nos fluxos
de caixa atribuíveis ao risco coberto;
– a eficácia da cobertura pode ser fiavelmente mensurada;
– existe adequada documentação sobre a transação a ser coberta no início da cobertura; e
a transação objeto de cobertura é altamente provável.
os instrumentos de cobertura são registados pelo seu justo valor. as alterações de justo valor destes ins-
trumentos são reconhecidas em capitais próprios na rubrica “Reservas de cobertura”, sendo transferidas
para resultados no mesmo período em que o instrumento objeto de cobertura afeta resultados.
a determinação do justo valor destes instrumentos financeiros é efetuada com recurso a sistemas in-
formáticos de valorização de instrumentos derivados e teve por base a atualização, para a data da
demonstração da posição financeira, dos fluxos de caixa futuros do “leg” fixo e do “leg” variável do
instrumento derivado.
a contabilização de cobertura de instrumentos derivados é descontinuada quando o instrumento se vence
ou é vendido. nas situações em que o instrumento derivado deixe de ser qualificado como instrumento
de cobertura, as diferenças de justo valor acumuladas até então, que se encontram registadas em capital
próprio na rubrica “Reservas de cobertura”, são transferidas para resultados do período, ou adicionadas
Contas e notas anexas | 35
ao valor contabilístico do ativo a que as transações objeto de cobertura deram origem, e as reavaliações
subsequentes são registadas diretamente nas rubricas da demonstração dos resultados.
Quando existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros ou outros contratos, os mesmos são
tratados como derivados separados nas situações em que os riscos e caraterísticas não estejam intimamente
relacionados com os contratos de acolhimento e nas situações em que os contratos não sejam apresentados
pelo seu justo valor com os ganhos ou perdas não realizadas registadas na demonstração dos resultados.
nos casos em que os instrumentos derivados, embora contratados com o objetivo específico de cobertura
de riscos financeiros, não se enquadram nos requisitos acima referidos para classificação como instrumentos
de cobertura, as variações do justo valor afetam diretamente a demonstração de resultados, nas rubricas
“Proveitos financeiros” e “Custos financeiros”.
(Viii) Passivos financeiros e instrumentos de capital próprio
os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de acordo com a subs-tância contratual da transação, independentemente da forma legal que assumem. são considerados instrumentos de capital próprio os que evidenciam um interesse residual nos ativos do grupo após dedução dos passivos, sendo registados pelo valor recebido, líquido dos custos suportados com a sua emissão.
(ix) ações próprias
as ações próprias são contabilizadas pelo seu valor de aquisição como um abatimento ao capital próprio.
os ganhos e perdas inerentes à alienação das ações próprias são registadas na rubrica “outras reservas”,
não afetando o resultado do exercício.
(x) letras descontadas e contas a receber cedidas em factoring
a empresa desreconhece ativos financeiros nas suas demonstrações financeiras, unicamente quando o di-
reito contratual aos fluxos de caixa inerentes a tais ativos já tiver expirado, ou quando o grupo transfere
substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à posse de tais ativos para uma terceira entidade.
se a empresa retiver substancialmente os riscos e benefícios inerentes à posse de tais ativos, continua a
reconhecer nas suas demonstrações financeiras os mesmos, registando no passivo na rubrica “outros em-
préstimos” a contrapartida monetária pelos ativos cedidos.
Consequentemente, os saldos de clientes titulados por letras descontadas e não vencidas e as contas a
receber cedidas em factoring à data de cada demonstração da posição financeira, com exceção das opera-
ções de “factoring sem recurso” (e para as quais seja inequívoco que são transferidos os riscos e benefícios
inerentes a estas contas a receber) são reconhecidas nas demonstrações financeiras do grupo até ao mo-
mento do seu recebimento.
(xi) ativos classificados como detidos para venda ou em descontinuação
os ativos e os passivos são classificados como detidos para venda ou em descontinuação, quando a sua
realização se espera efetivar não pelo uso mas pela venda. a empresa classifica os ativos e os passivos nesta
rubrica quando existe uma elevada probabilidade da venda se realizar e os ativos e passivos estão dispo-
níveis para venda imediata. o Conselho de administração encontra-se empenhado na venda dos ativos e
passivos registados nesta rubrica e é seu entendimento que a mesma se realizará nos próximos doze meses.
os ativos classificados como detidos para venda ou em descontinuação são valorizados ao mais baixo do
seu valor contabilístico à data da decisão de venda ou do seu justo valor deduzido dos custos da venda.
RelatóRio e Contas 2013 | 36
m) atiVos e PassiVos Contingentes
os passivos contingentes são definidos pela empresa como (i) obrigações que surjam de acontecimentos
passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimen-
tos futuros incertos não totalmente sob o controlo da empresa ou (ii) obrigações presentes que surjam de
acontecimentos passados mas que não são reconhecidas porque não é provável que um fluxo de recursos
que afete benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou a quantia da obrigação não
pode ser mensurada com suficiente fiabilidade.
os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras da empresa, sendo os mesmos
objeto de divulgação, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afetando benefícios económicos
futuros seja remota, caso este em que não são sequer objeto de divulgação.
os ativos contingentes são possíveis ativos que surgem de acontecimentos passados e cuja existência so-
mente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente
sob o controlo da empresa.
os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras da empresa mas unicamente
objeto de divulgação quando é provável a existência de benefícios económicos futuros.
n) imPosto soBRe o Rendimento o imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis da empresa de
acordo com as regras fiscais em vigor e considera a tributação diferida.
a altri é a sociedade dominante de um grupo de empresas que são tributadas de acordo com o Regime
especial de tributação de grupos de sociedades (“Retgs”), de acordo com o artigo 69º do Código do im-
posto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas.
os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e refletem as
diferenças temporárias entre o montante dos ativos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os
respetivos montantes para efeitos de tributação. os impostos diferidos ativos e passivos são calculados e
anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à
data expectável da reversão das diferenças temporárias.
os ativos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de
lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporá-
rias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão. no final
de cada período é efetuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que
deixe de ser provável a sua utilização futura.
os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, exceto se resultarem de valores
registados diretamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na
mesma rubrica.
o) RÉdito e esPeCialiZação dos exeRCíCios
o rédito proveniente da venda de bens apenas é reconhecido na demonstração dos resultados quando (i)
são transferidos para o comprador os riscos e vantagens significativos da propriedade dos bens, (ii) não
seja mantido um envolvimento continuado de gestão com grau geralmente associado com a posse ou o
controlo efetivo dos bens vendidos, (iii) a quantia do rédito pode ser fiavelmente mensurada, (iv) seja
Contas e notas anexas | 37
provável que os benefícios económicos associados com as transações fluam para a empresa e (v) os custos
incorridos ou a serem incorridos referentes à transação possam ser fiavelmente mensurados. as vendas
são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua concretização, pelo justo
valor do montante recebido ou a receber.
os dividendos são reconhecidos como proveitos na demonstração dos resultados do período em que é
decidida a sua atribuição.
as restantes receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização de exercícios
pelo qual estas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são
recebidas ou pagas. as diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e
despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos incluídas nas rubricas “outros
ativos correntes” e “outros passivos correntes”.
P) saldos e tRansações exPRessos em moeda estRangeiRa
todos os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para euros utilizando as taxas
de câmbio oficiais vigentes à data da demonstração da posição financeira.
as diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em
vigor na data das transações e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data da demonstração
da posição financeira, dessas mesmas transações, são registadas como proveitos e custos na demonstração
consolidada de resultados do exercício, exceto as relativas a valores não monetários cuja variação de justo
valor seja registada diretamente em capital próprio.
Q) eVentos sUBseQUentes
os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem provas ou informações adicionais sobre
condições que existiam à data do balanço (“adjusting events”) são refletidos nas demonstrações financei-
ras. os eventos após a data do balanço que sejam indicativos de condições que surgiram após a data do
balanço (“non adjusting events”), quando materiais, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras.
R) demonstRação dos FlUxos de Caixa
a demonstração dos fluxos de caixa é preparada de acordo com a ias 7, através do método direto. a em-
presa classifica na rubrica “Caixa e seus equivalentes” os investimentos com vencimento a menos de três
meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.
a demonstração dos fluxos de caixa encontra-se classificada em atividades operacionais (que englobam os
recebimentos de clientes, pagamentos a fornecedores, pagamentos a pessoal e outros relacionados com a
atividade operacional), de financiamento (que incluem, designadamente, os pagamentos e recebimentos
referentes a empréstimos obtidos, contratos de locação financeira e pagamento de dividendos) e de inves-
timento (que incluem, nomeadamente, aquisições e alienações de investimentos em empresas participadas
e recebimentos e pagamentos decorrentes da compra e da venda de ativos fixos tangíveis).
s) JUlgamentos e estimatiVas
na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efetuados juízos de valor e estimativas e utili-
zados diversos pressupostos que afetaram as quantias relatadas de ativos e passivos, assim como as quantias
relatadas de rendimentos e gastos do exercício.
RelatóRio e Contas 2013 | 38
as estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento
existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso, assim
como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos
subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram
consideradas nessas estimativas. as alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das
demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza
associado, os resultados reais das transações em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.
os principais juízos de valor e estimativas efetuadas na preparação das demonstrações financeiras anexas
foram os seguintes:
– Vidas úteis dos ativos tangíveis e intangíveis;
– análise de imparidade de ativos tangíveis e intangíveis;
– Registo de provisões e perdas por imparidade;
– Cálculo da responsabilidade associada ao Fundo de Pensões; e
– apuramento do justo valor dos instrumentos financeiros derivados.
t) PolítiCa de gestão de RisCo
a Celbi encontra-se exposto essencialmente ao (i) risco de mercado, (ii) risco de liquidez e (iii) risco de
crédito. o principal objetivo da administração ao nível da gestão de risco é o de reduzir estes riscos a um
nível considerado aceitável para o desenvolvimento das atividades da empresa. as linhas orientadoras da
política de gestão de risco são definidas pelo Conselho de administração da Celbi, o qual determina quais
os limites de risco aceitáveis. a concretização operacional da política de gestão de risco é levada a cabo
pela administração e pela direcção da empresa.
a) Risco de mercado Revestem-se de particular importância no âmbito da gestão de risco de mercado o risco de taxa de juro,
o risco de taxa de câmbio e o risco da variabilidade nos preços de commodities.
a empresa utiliza instrumentos derivados na gestão dos seus riscos de mercado a que está exposto como
forma de garantir a sua cobertura, não sendo utilizados instrumentos derivados com o objetivo de nego-
ciação ou especulação.
(i) Risco de taxa de juro
a exposição da empresa à taxa de juro decorre essencialmente dos empréstimos de longo prazo que são
constituídos na sua maioria por dívida indexada à euribor.
a Celbi utiliza instrumentos derivados ou transações semelhantes para efeitos de cobertura de riscos de
taxas de juro consideradas significantes. três princípios são utilizados na seleção e determinação dos ins-
trumentos de cobertura da taxa de juro:
– Para cada derivado ou instrumento de cobertura utilizado para proteção do risco associado a um deter-
minado financiamento, existe coincidência entre as datas dos fluxos de juros pagos nos financiamentos
objeto de cobertura e as datas de liquidação ao abrigo dos instrumentos de cobertura;
– equivalência perfeita entre as taxas base: o indexante utilizado no derivado ou instrumento de cobertura
deverá ser o mesmo que o aplicável ao financiamento/transação que está a ser coberta; e
Contas e notas anexas | 39
– desde o início da transação, o custo máximo do endividamento, resultante da operação de cobertura
realizada, é conhecido e limitado, mesmo em cenários de evoluções extremas das taxas de juro de mercado,
procurando-se que o nível de taxas daí resultante seja enquadrável no custo de fundos considerado no
plano de negócios da empresa.
Uma vez que a totalidade do endividamento da Celbi se encontra indexado a taxas variáveis, são utilizados
swaps de taxa de juro, quando tal é considerado necessário, como forma de proteção contra as variações
dos fluxos de caixa futuros associados aos pagamentos de juros. os swaps de taxa de juro contratados
têm o efeito económico de converter os respetivos empréstimos associados a taxas variáveis para taxas
fixas. ao abrigo destes contratos a Celbi acorda com terceiras partes (Bancos) a troca, em períodos de
tempo pré-determinados, da diferença entre o montante de juros calculados à taxa fixa contratada e
à taxa variável da altura da refixação, com referência aos respetivos montantes nocionais acordados.
as contrapartes dos instrumentos de cobertura estão limitadas a instituições de crédito de elevada qua-
lidade creditícia, sendo política da empresa privilegiar a contratação destes instrumentos com entidades
bancárias que formem parte das suas operações de financiamento. Para efeitos de determinação da
contraparte das operações pontuais, a Celbi solicita a apresentação de propostas e preços indicativos a
um número representativo de bancos de forma a garantir a adequada competitividade destas operações.
na determinação do justo valor das operações de cobertura, a Celbi utiliza determinados métodos, tais
como modelos de avaliação de opções e de atualização de fluxos de caixa futuros, e utiliza determina-
dos pressupostos que são baseados nas condições de taxas de juro de mercado prevalecentes à data da
demonstração da posição financeira consolidada. Cotações comparativas de instituições financeiras, para
instrumentos específicos ou semelhantes, são utilizados como referencial de avaliação.
o Conselho de administração da Celbi aprova os termos e condições dos financiamentos considerados ma-
teriais para a empresa, analisando para tal a estrutura da dívida, os riscos inerentes e as diferentes opções
existentes no mercado, nomeadamente quanto ao tipo de taxa de juro (fixo/variável).
o objetivo da empresa é limitar a volatilidade dos cash-flows e resultados tendo em conta o perfil da sua
atividade operacional através da utilização de uma adequada combinação de dívida a taxa fixa e variável.
a política da empresa permite a utilização de derivados de taxa de juro para redução da exposição às va-
riações da euribor e não para fins especulativos.
a maior parte dos instrumentos derivados utilizados pela empresa na gestão do risco taxa de juro são defi-
nidos como instrumentos de cobertura de fluxos de caixa por configurarem relações perfeitas de cobertura.
os indexantes, as convenções de cálculos, as datas de refixação das taxas de juro e os planos de reembolso
dos instrumentos de cobertura de taxa de juro são em tudo idênticos às condições estabelecidas para os
empréstimos subjacentes contratados. no entanto, existem alguns instrumentos derivados que, embora
tenham sido contratados com o objetivo de cobertura do risco da taxa de juro, não se enquadram nos
requisitos acima referidos para classificação como instrumentos de cobertura.
a análise da sensibilidade dos resultados da empresa a alterações da taxa de juro encontra-se na nota 18.
(ii) Risco de taxa de câmbio
a empresa está exposto ao risco de taxa de câmbio nas transações relativas a vendas de produtos acabados
em mercados internacionais em moeda diferente do euro.
RelatóRio e Contas 2013 | 40
sempre que o Conselho de administração considere necessário, para reduzir a volatilidade dos seus resul-
tados à variabilidade das taxas de câmbio, a exposição é controlada através de um programa de compra
de divisas a prazo (forwards) ou de outros instrumentos derivados de taxa de câmbio.
o Conselho de administração da Celbi entende que eventuais alterações da taxa de câmbio não terão um
efeito significativo sobre as demonstrações financeiras consolidadas.
(iii) Risco de variabilidade nos preços de commodities
desenvolvendo a sua atividade num setor que transaciona commodities (pasta de papel), a Celbi encontra-se
particularmente exposto a variações do seu preço, com os correspondentes impactos nos seus resultados.
no entanto, para gerir este risco foram celebrados contratos de cobertura de variação de preços da pasta
de papel, pelos montantes e valores considerados adequados às operações previstas, atenuando assim a
volatilidade dos seus resultados.
Contas e notas anexas | 41
o aumento/diminuição de 5% do preço da pasta de papel transaccionada pela Celbi durante o exercício
findo em 31 de dezembro de 2013 teria implicado um aumento/diminuição dos resultados operacionais de,
aproximadamente, 10,5 milhões de euros, sem considerar o efeito dos derivados de pasta de papel (nota
24) e mantendo-se tudo o resto constante.
b) Risco de liquidez
o principal objetivo da política de gestão de risco de liquidez é garantir que a empresa tem disponível, a
todo o momento, os recursos financeiros necessários para fazer face às suas responsabilidades e prosseguir
as estratégias delineadas honrando todos os compromissos assumidos com terceiros, quando se tornam
devidos, através de uma adequada gestão da maturidade dos financiamentos.
a empresa prossegue assim uma política activa de refinanciamento pautada: (i) pela manutenção de um
nível elevado de recursos livres e imediatamente disponíveis para fazer face a necessidades de curto prazo;
e (ii) pelo alongamento ou manutenção da maturidade da dívida de acordo com os cash-flows previstos e
a capacidade de alavancagem do seu balanço.
a análise de liquidez para instrumentos financeiros é apresentada junto da nota respetiva a cada classe
de passivos financeiros.
c) Risco de crédito
a empresa está exposta ao risco de crédito no âmbito da sua atividade operacional corrente. este risco é
controlado através de um sistema de recolha de informação financeira e qualitativa, prestada por entida-
des reconhecidas que fornecem informação de riscos, que permitem avaliar a viabilidade dos clientes no
cumprimento das suas obrigações, visando a redução do risco de concessão de crédito.
a avaliação do risco de crédito é efetuada numa base regular, tendo em consideração as condições correntes
de conjuntura económica e a situação específica do crédito de cada uma das empresas, sendo adotados
procedimentos corretivos sempre que tal se julgue conveniente.
o risco de crédito é limitado pela gestão da concentração de riscos e uma rigorosa seleção de contrapartes
bem como pela contratação de seguros de crédito junto de instituições especializadas e que cobrem uma
parte significativa do crédito concedido em resultado da atividade desenvolvida pela empresa.
os ajustamentos para contas a receber são calculados tendo em consideração: (i) o perfil de risco do cliente;
(ii) o prazo médio de recebimento; e (iii) as condições financeiras do cliente.
os montantes apresentados na demonstração da posição financeira encontram-se líquidos das perdas acu-
muladas de imparidade para cobranças duvidosas que foram estimadas pela empresa, estando portanto
ao seu justo valor.
3. alterações de políticas contabilisticas e correções de erros
durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 não houve alteração das políticas contabilísticas
nem foram corrigidos erros materiais relativos a exercícios anteriores.
RelatóRio e Contas 2013 | 42
4. ativos fixos tangíveis
durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 o movimento ocorrido no valor dos ativos
fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações e perdas por imparidade acumuladas foi o seguinte:
2013
ativo bruto
terrenos e recursos naturais
edifícios e outras construções
equipamento básico equipamento de transporte
equipamento administrativo
outros ativos fixos tangíveis
ativos fixos tangíveis em curso
adiantamentos por conta de ativos fixos
total
saldo inicial 11.027.990 66.055.134 659.117.983 751.517 4.525.933 7.745.426 487.511 189.210 749.900.704
aumentos 24.585 - 541.812 - 59.363 12.000 4.385.148 - 5.022.908
alienações - - - - (459) (66.434) - - (66.893)
transferências e abates - - 340.098 - - - (340.098) - -
saldo final 11.052.575 66.055.134 659.999.893 751.517 4.584.837 7.690.992 4.532.561 189.210 754.856.719
amortizações acumuladas
terrenos e recursos naturais
edifícios e outras construções
equipamento básico equipamento de transporte
equipamento administrativo
outros ativos fixos tangíveis
total
saldo inicial 6.687.199 58.991.953 362.486.419 743.743 4.282.029 7.444.428 440.635.771
aumentos 308.655 624.819 29.258.542 6.024 141.910 83.466 30.423.416
alienações - - - - (459) (66.434) (66.893)
transferências e abates - - - - - - -
saldo final 6.995.854 59.616.772 391.744.961 749.767 4.423.480 7.461.460 470.992.294
4.056.721 6.438.362 268.254.932 1.750 161.357 229.532 4.532.561 189.210 283.864.425
2012
ativo bruto
terrenos e recursos naturais
edifícios e outras construções
equipamento básico equipamento de transporte
equipamento administrativo
outros ativos fixos tangíveis
ativos fixos tangíveis em curso
adiantamentos por conta de ativos fixos
total
saldo inicial 11.027.990 66.037.062 660.131.539 775.783 4.466.411 7.710.363 1.151.532 189.210 751.489.890
aumentos - 9.823 1.812.018 3.500 49.256 37.179 340.098 - 2.251.874
alienações - - (3.710.496) (27.766) (2.149) (8.013) - - (3.748.424)
transferências e abates - 8.249 884.922 - 12.415 5.897 (1.004.119) - (92.636)
saldo final 11.027.990 66.055.134 659.117.983 751.517 4.525.933 7.745.426 487.511 189.210 749.900.704
amortizações acumuladas
terrenos e recursos naturais
edifícios e outras construções
equipamento básico equipamento de transporte
equipamento administrativo
outros ativos fixos tangíveis
total
saldo inicial 6.372.123 58.332.648 336.535.201 765.484 4.080.691 7.344.301 413.430.448
aumentos 315.076 659.305 29.661.896 6.025 203.306 108.139 30.953.747
alienações - - (3.710.678) (27.766) (1.968) (8.012) (3.748.424)
transferências e abates - - - - - - -
saldo final 6.687.199 58.991.953 362.486.419 743.743 4.282.029 7.444.428 440.635.771
4.340.791 7.063.181 296.631.564 7.774 243.904 300.998 487.511 189.210 309.264.933
Contas e notas anexas | 43
4. ativos fixos tangíveis
durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 o movimento ocorrido no valor dos ativos
fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações e perdas por imparidade acumuladas foi o seguinte:
2013
ativo bruto
terrenos e recursos naturais
edifícios e outras construções
equipamento básico equipamento de transporte
equipamento administrativo
outros ativos fixos tangíveis
ativos fixos tangíveis em curso
adiantamentos por conta de ativos fixos
total
saldo inicial 11.027.990 66.055.134 659.117.983 751.517 4.525.933 7.745.426 487.511 189.210 749.900.704
aumentos 24.585 - 541.812 - 59.363 12.000 4.385.148 - 5.022.908
alienações - - - - (459) (66.434) - - (66.893)
transferências e abates - - 340.098 - - - (340.098) - -
saldo final 11.052.575 66.055.134 659.999.893 751.517 4.584.837 7.690.992 4.532.561 189.210 754.856.719
amortizações acumuladas
terrenos e recursos naturais
edifícios e outras construções
equipamento básico equipamento de transporte
equipamento administrativo
outros ativos fixos tangíveis
total
saldo inicial 6.687.199 58.991.953 362.486.419 743.743 4.282.029 7.444.428 440.635.771
aumentos 308.655 624.819 29.258.542 6.024 141.910 83.466 30.423.416
alienações - - - - (459) (66.434) (66.893)
transferências e abates - - - - - - -
saldo final 6.995.854 59.616.772 391.744.961 749.767 4.423.480 7.461.460 470.992.294
4.056.721 6.438.362 268.254.932 1.750 161.357 229.532 4.532.561 189.210 283.864.425
2012
ativo bruto
terrenos e recursos naturais
edifícios e outras construções
equipamento básico equipamento de transporte
equipamento administrativo
outros ativos fixos tangíveis
ativos fixos tangíveis em curso
adiantamentos por conta de ativos fixos
total
saldo inicial 11.027.990 66.037.062 660.131.539 775.783 4.466.411 7.710.363 1.151.532 189.210 751.489.890
aumentos - 9.823 1.812.018 3.500 49.256 37.179 340.098 - 2.251.874
alienações - - (3.710.496) (27.766) (2.149) (8.013) - - (3.748.424)
transferências e abates - 8.249 884.922 - 12.415 5.897 (1.004.119) - (92.636)
saldo final 11.027.990 66.055.134 659.117.983 751.517 4.525.933 7.745.426 487.511 189.210 749.900.704
amortizações acumuladas
terrenos e recursos naturais
edifícios e outras construções
equipamento básico equipamento de transporte
equipamento administrativo
outros ativos fixos tangíveis
total
saldo inicial 6.372.123 58.332.648 336.535.201 765.484 4.080.691 7.344.301 413.430.448
aumentos 315.076 659.305 29.661.896 6.025 203.306 108.139 30.953.747
alienações - - (3.710.678) (27.766) (1.968) (8.012) (3.748.424)
transferências e abates - - - - - - -
saldo final 6.687.199 58.991.953 362.486.419 743.743 4.282.029 7.444.428 440.635.771
4.340.791 7.063.181 296.631.564 7.774 243.904 300.998 487.511 189.210 309.264.933
RelatóRio e Contas 2013 | 44
5. ativos intangíveis
durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o movimento ocorrido no valor dos ativos
intangíveis, bem como nas respetivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
2013
imobilizado bruto
software outros ativos intangíveis total
saldo inicial 6.834.054 25.600 6.859.654
aumentos 134.447 - 134.447
alienações - - -
transferências e abates - - -
saldo final 6.968.501 25.600 6.994.101
amortizações acumuladas
software outros ativos intangíveis total
saldo inicial 6.286.669 17.066 6.303.735
aumentos 488.800 8.534 497.334
alienações - - -
transferências e abates - - -
saldo Final 6.775.469 25.600 6.801.069
193.032 -
193.032
2012
imobilizado bruto
software outros ativos intangíveis total
saldo inicial 6.662.452 25.600 6.688.052
aumentos 94.326 - 94.326
alienações (15.359) - (15.359)
transferências e abates 92.635 - 92.635
saldo Final 6.834.054 25.600 6.859.654
amortizações acumuladas
software outros ativos intangíveis total
saldo inicial 5.789.141 8.533 5.797.674
aumentos 512.887 8.533 521.420
alienações (15.359) - (15.359)
transferências e abates - - -
saldo final 6.286.669 17.066 6.303.735
547.385 8.534 555.919
Contas e notas anexas | 45
6. propriedades de investimento
o montante registado em “Propriedades de investimento” em 31 de dezembro de 2013 e 2012 é referente,
essencialmente, a terrenos e edifícios arrendados a uma empresa do grupo.
o Conselho de administração entende que o justo valor das propriedades investimento é superior ao seu
valor líquido contabilístico.
os movimentos da rubrica “Propriedades de investimento” durante os exercícios findos em 31 de dezembro
de 2013 e 2012 foram como se segue:
2013
ativo bruto
saldo inicial aumentos alienações transferências saldo final
9.339.976 - (6.195) - 9.333.781
amortizações acumuladas
saldo inicial aumentos alienações transferências saldo final
5.497.897 120.565 - 5.618.462
3.842.079 3.715.319
2012
ativo bruto
saldo inicial aumentos alienações transferências saldo final
9.550.069 - (210.093) - 9.339.976
amortizações acumuladas
saldo inicial aumentos alienações transferências saldo final
5.527.907 121.245 (151.255) - 5.497.897
4.022.162 3.842.079
7. investimentos em empresas subsidiárias
em 31 de dezembro de 2013 e 2012, as empresas subsidiárias eram as seguintes:
empresa sede Custo de aquisição Percentagem de detenção
invescaima - investimentos e Participações sgPs, s.a. lisboa 364.238.500 100%
Celbinave - tráfego e estiva sgPs, Unipessoal, lda. Fig. da Foz 9.000 100%
Viveiros do Furadouro Unipessoal, lda óbidos 15.000 100%
364.262.500
31.12.2013 31.12.2012
empresa Capital próprio Resultado líquido Capital próprio Resultado líquido
invescaima - investimentos e Participações sgPs, s.a. 275.907.401 (584.962) 164.882.683 (1.914.125)
Celbinave - tráfego e estiva sgPs, Unipessoal, lda. 496.767 80.343 416.424 46.769
Viveiros do Furadouro Unipessoal, lda 698.296 139.035 559.261 85.849
RelatóRio e Contas 2013 | 46
no decorrer do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 a Celbi subscreveu e realizou por entradas em
dinheiro o aumento do capital social da subsidiária invescaima – investimentos e participações sgPs, s.a.
em 112.000.000 euros.
8. investimentos disponíveis para venda
a rubrica “investimentos disponíveis para venda” corresponde sobretudo a ações cotadas em bolsa as quais
estão registadas ao respetivo valor de mercado (nota 11).
9. impostos correntes e diferidos
de acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte
das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a segurança social), exceto
quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso
inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos
são alongados ou suspensos. deste modo, as declarações fiscais da empresa desde 2010 poderão vir ainda
ser sujeitas a revisão.
a administração da empresa entende que as eventuais correções resultantes de revisões/inspeções por par-
te das autoridades fiscais àquelas declarações fiscais não terão um efeito significativo nas demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012.
nos termos do artigo 88º do Código do imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas a empresa
encontra-se sujeita adicionalmente a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas pre-
vistas no artigo mencionado.
a Celbi é parte integrante de um grupo de empresas (em que a altri sgPs, sa é a sociedade dominante)
que se encontra abrangido pelo Regime especial de tributação de grupos de sociedades (“Retgs”), sendo
que cada uma das sociedades abrangidas por este regime regista o imposto sobre o rendimento nas suas
contas individuais por contrapartida da rubrica “empresas do grupo”. nos casos em que as filiais contribuem
com prejuízos é registado, nas contas individuais, o montante de imposto correspondente aos prejuízos
que vierem a ser compensados pelos lucros das demais sociedades abrangidas por este regime.
de acordo com a legislação em vigor a Celbi utiliza para calculo dos impostos diferidos a uma taxa de
26,5%, sendo que a mesma resulta da soma da taxa aprovada para estar em vigor em 2014 e nos anos
seguintes que ascende a 23% para o imposto sobre o rendimento coletivo, da derrama cuja taxa é 1,5%
para a Celbi e da derrama estadual que a Celbi estima que suportará uma taxa em média de 2%, exceto
no que respeita a ativos por impostos diferidos resultantes de prejuízos fiscais reportáveis, situação em
que é utilizada uma taxa de 23.
de acordo com a legislação em vigor em Portugal, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 a
taxa base de imposto sobre os rendimentos em vigor foi de 25%.
adicionalmente, de acordo com a legislação em vigor em Portugal, a derrama estadual corresponde à
aplicação de uma taxa adicional de 3% sobre a parte do lucro tributável entre 1,5 e 7,5 milhões de euros
e de 5% sobre a parte do lucro tributável superior a 7,5 milhões de euros.
Contas e notas anexas | 47
os impostos sobre o rendimento reconhecidos na demonstração dos resultados dos exercícios findos em
31 de dezembro de 2013 e 2012 podem ser detalhados como segue:
31.12.2013 31.12.2012
imposto corrente (9.211.752) (5.896.104)
imposto diferido 29.682 47.544
(9.182.070) (5.848.560)
a reconciliação do resultado antes de imposto para o imposto do exercício é como segue:
31.12.2013 31.12.2012
Resultados antes de impostos 54.280.591 48.528.134
taxa de imposto (incluindo taxa máxima e derrama) 26.50% 26.50%
(14.384.357) (12.859.956)
diferença entre mais e menos valias fiscais e contabilísticas (2.897) 66.179
Benefícios fiscais 7.817.416 7.873.800
tributação autónoma (30.143) (43.339)
derrama estadual (2.526.470) (2.180.279)
outros efeitos (55.619) 1.295.035
imposto sobre o rendimento (9.182.070) (5.848.560)
RelatóRio e Contas 2013 | 48
a linha “Benefícios fiscais” em 31 de dezembro de 2013 e 2012 diz respeito: (i) à utilização de parte do
crédito de imposto atribuído pelo estado Português no âmbito do incentivo global ao investimento da Celbi
no aumento da sua capacidade produtiva, e (ii) à utilização de RFai no montante de 381.292 euros (nota 35).
o movimento ocorrido nos ativos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de dezem-
bro de 2013 e 2012 foi como segue:
2013
ativos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos
saldo em 1.1.2013 4.907.891 199.857
efeitos na demonstração dos resultados
aumento/(redução) de provisões não aceites para efeitos fiscais 10.875 -
outros efeitos 3.276 (15.531)
total de efeitos na demonstração dos resultados 14.151 (15.531)
efeitos em capitais próprios
Justo valor de investimentos disponíveis para venda 9.086 (82.204)
Justo valor de instrumentos derivados (nota 24) (2.965.338) 319.109
saldo em 31.12.2013 1.965.790 421.231
2012
ativos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos
saldo em 1.1.2012 2.595.357 134.476
efeitos na demonstração dos resultados
aumento/(redução) de provisões não aceites para efeitos fiscais 30.721 -
outros efeitos - (16.823)
total de efeitos na demonstração dos resultados 30.721 (16.823)
efeitos em capitais próprios
Justo valor de investimentos disponíveis para venda - 82.204
Justo valor de instrumentos derivados (nota 24) 2.281.813 -
saldo em 31.12.2012 4.907.891 199.857
o detalhe dos ativos e passivos por impostos diferidos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, de acordo com
as diferenças temporárias que os geraram, é como segue:
31.12.2013
ativos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos
Provisões e perdas por imparidade de ativos não aceites fiscalmente 1.039.079 -
Justo valor dos investimentos disponíveis para venda 9.086 -
Justo valor dos instrumentos derivados 914.349 319.109
outros 3.276 102.122
1.965.790 421.231
31.12.2012
ativos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos
Provisões e perdas por imparidade de ativos não aceites fiscalmente 1.028.204 -
Justo valor dos investimentos disponíveis para venda - 82.204
Justo valor dos instrumentos derivados 3.879.687 -
outros - 117.653
4.907.891 199.857
Contas e notas anexas | 49
10. inventários e ativos biológicos
em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o montante registado na rubrica “ativos biológicos” corresponde às
florestas e encargos incorridos com as plantações efetuadas pela empresa, podendo o seu valor ser deta-
lhado como segue:
31.12.2013 31.12.2012
Valor bruto 276.464 388.119
Perdas de imparidade acumuladas em ativos biológicos (nota 19) (91.662) (91.662)
184.802 296.457
em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o montante registado na rubrica “inventários” pode ser detalhado
como segue:
31.12.2013 31.12.2012
matérias-primas. subsidiárias e de consumo 23.925.555 18.584.081
Produtos e trabalhos em curso 301.564 319.232
Produtos acabados e intermédios 14.462.972 11.280.266
adiantamentos por conta de compras 2.554.359 4.675.258
41.244.450 34.858.837
Perdas de imparidade acumuladas (nota 19) (2.525.000) (2.525.000)
38.719.450 32.333.837
o montante registado na linha “adiantamentos por contra de compras” diz respeito, sobretudo, ao valor
adiantado à empresa do grupo altri – altriflorestal, s.a. – para a aquisição de madeira a realizar-se durante
o exercício de 2014 (nota 28).
em 31 de dezembro de 2013 e 2012 existiam fora das instalações da empresa os seguintes inventários:
31.12.2013 31.12.2012
em portos comunitários 10.935.424 5.003.538
À guarda de terceiros 703.223 2.513.207
11.638.648 7.516.745
adicionalmente, em 31 de dezembro de 2013 e 2012, não existiam à guarda da empresa, inventários cuja
propriedade fosse de terceiros.
o custo das vendas do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 ascendeu a 189.809.420 euros e foi
apurado como se segue:
matérias primas, subsidiárias
e de consumo
Produtos acabados e intermédios
Produtos e trabalhos em curso total
saldo inicial 18.584.081 11.280.266 707.351 30.571.698
Compras 198.204.277 - - 198.204.277
Regularização de existências - - - -
existências finais (23.925.555) (14.462.972) (578.028) (38.966.555)
192.862.803 (3.182.706) 129.323 189.809.420
RelatóRio e Contas 2013 | 50
o custo das vendas do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 ascendeu a 159.056.862 euros e foi
apurado como se segue:
matérias primas, subsidiárias
e de consumo
Produtos acabados
e intermédios
Produtos e trabalhos
em cursototal
saldo inicial 22.056.869 9.007.937 845.839 31.910.645
Compras 157.693.289 - - 157.693.289
Regularização de existências 24.626 - - 24.626
existências finais (18.584.081) (11.280.266) (707.351) (30.571.698)
161.190.703 (2.272.329) 138.488 159.056.862
11. classe de instrumentos financeiros
os instrumentos financeiros, de acordo com as políticas descritas na nota 2, foram classificados como segue:
atiVos FinanCeiRos
31.12.2013
notasativos
financeiros
investimentos disponíveis para
vendaderivados total
ativos não correntes
investimentos disponíveis para venda 8 - 4.110.512 - 4.110.512
- 4.110.512 - 4.110.512
ativos correntes
Clientes 12 63.916.760 - - 63.916.760
outras dívidas de terceiros 13 3.622.177 - - 3.622.177
empresas do grupo 28 80.846.711 - - 80.846.711
instrumentos financeiros derivados 24 - - 1.204.184 1.204.184
Caixa e equivalentes de caixa 16 193.511.995 - - 193.511.995
341.897.643 4.110.512 1.204.184 347.212.339
31.12.2012
notasativos
financeiros
investimentos disponíveis para
vendaderivados total
ativos não correntes
investimentos disponíveis para venda 8 - 4.435.607 - 4.435.607
- 4.435.607 - 4.435.607
ativos correntes
Clientes 12 105.212.003 - - 105.212.003
outras dívidas de terceiros 13 3.252.680 - - 3.252.680
empresas do grupo 28 194.794.171 - - 194.794.171
instrumentos financeiros derivados 24 - - 261.783 261.783
Caixa e equivalentes de caixa 16 71.177.780 - - 71.177.780
374.436.634 4.435.607 261.783 379.134.024
Contas e notas anexas | 51
PassiVos FinanCeiRos
31.12.2013
notasPassivos
financeiros derivados total
Passivos não correntes
empréstimos bancários 18 74.212.500 - 74.212.500
outros empréstimos 18 448.002.751 - 448.002.751
522.215.251 - 522.215.251
Passivos correntes
empréstimos bancários 18 4.324.293 - 4.324.293
outros empréstimos 18 105.084.603 - 105.084.603
Fornecedores 21 37.971.965 - 37.971.965
empresas do grupo 28 490.875 - 490.875
outras dívidas a terceiros 22 3.452.013 - 3.452.013
instrumentos financeiros derivados 24 - 6.488.549 6.488.549
151.323.749 6.488.549 157.812.298
673.539.000 6.488.549 680.027.549
31.12.2012
notasPassivos
financeiros derivados total
Passivos não correntes
empréstimos bancários 18 7.563.836 - 7.563.836
outros empréstimos 18 469.114.460 - 469.114.460
476.678.296 - 476.678.296
Passivos correntes -
empréstimos bancários 18 7.453.474 - 7.453.474
outros empréstimos 18 92.011.475 - 92.011.475
Fornecedores 21 37.856.564 - 37.856.564
empresas do grupo 28 474.595 - 474.595
outras dívidas a terceiros 22 2.263.073 - 2.263.073
instrumentos financeiros derivados 24 - 22.113.796 22.113.796
140.059.181 22.113.796 162.172.977
616.737.477 22.113.796 638.851.273
instRUmentos FinanCeiRos ReConheCidos a JUsto ValoR
o quadro seguinte detalha os instrumentos financeiros que são mensurados a justo valor após o reconheci-
mento inicial, agrupados em 3 níveis de acordo com a possibilidade de observar no mercado o seu justo valor:
nível 1: o justo valor é determinado com base em preços de mercado ativo;
nível 2: o justo valor é determinado com base em técnicas de avaliação. os principais inputs dos modelos
de avaliação são observáveis no mercado; e
nível 3: o justo valor é determinado com base em modelos de avaliação, cujos principais inputs não são
observáveis no mercado.
RelatóRio e Contas 2013 | 52
31.12.2013 31.12.2012
nível 1 nível 2 nível 3 nível 1 nível 2 nível 3
ativos financeiros mensurados ao justo valor:
investimentos disponíveis para venda (nota 8) 3.965.712 - - 4.310.202 - -
derivados (nota 24) - 1.204.184 - - 261.783 -
Passivos financeiros mensurados a justo valor:
derivados (nota 24) - 6.488.549 - - 22.113.796 -
12. clientes
em 31 de dezembro de 2013 e 2012 esta rubrica tinha a seguinte composição:
31.12.2013 31.12.2012
Clientes, conta corrente 63.916.760 105.212.003
Clientes de cobrança duvidosa 126.693 433.494
64.043.453 105.645.497
Perdas de imparidade acumuladas em clientes (nota 19) (126.693) (433.494)
63.916.760 105.212.003
a exposição da Celbi ao risco de crédito é atribuível antes de mais às contas a receber da sua atividade
operacional. os montantes apresentados na demonstração da posição financeira encontram-se líquidos
das perdas acumuladas de imparidade para cobranças duvidosas que foram estimadas pelo empresa, de
acordo com a sua experiência e com base na sua avaliação da conjuntura e envolventes económicas. o
Conselho de administração entende que os valores contabilísticos das contas a receber se aproximam do
seu justo valor, uma vez que as mesmas não vencem juros e o efeito de desconto é considerado imaterial.
em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, a antiguidade do valor líquido do saldo de clientes pode ser ana-
lisada como segue:
31.12.2013 31.12.2012
não vencido 51.530.070 78.839.528
Vencido mas sem registo de imparidade
0-30 dias 6.866.415 15.885.564
30-90 dias 947.699 2.797.851
+90 dias 4.572.576 7.689.060
12.386.690 26.372.475
63.916.760 105.212.003
Contas e notas anexas | 53
a empresa contratou seguros de crédito para cobrir o risco de incobrabilidade de partes destas contas a
receber como segue:
31.12.2013 31.12.2012
Com seguro de crédito 41.518.972 55.954.410
sem seguro de crédito 22.524.481 49.691.087
64.043.453 105.645.497
os saldos vencidos com mais de 30 dias, a 31 de dezembro de 2013 e 2012 dizem respeito essencialmente
a saldos com empresas do grupo (nota 28).
a Celbi não cobra quaisquer encargos de juros enquanto os prazos de pagamento definidos (em média
60 dias) estejam a ser respeitados. Findos esses prazos, são cobrados os juros que estiverem definidos con-
tratualmente, e de acordo com a lei em vigor e aplicável a cada situação, o que tenderá a ocorrer só em
situações extremas.
13. outras dívidas de terceiros
nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a rubrica “outras dívidas de terceiros” era com-
posta como se segue:
31.12.2013 31.12.2012
adiantamentos a fornecedores 10.154 2.161.836
outros devedores 4.282.175 1.872.634
4.292.329 4.034.470
Perdas de imparidade acumuladas em outras dívidas de terceiros (nota 19) (670.152) (781.790)
3.622.177 3.252.680
em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a rubrica “outros devedores” corresponde, principalmente, a contas
a receber relativas a imposto sobre o valor acrescentado de países estrangeiros e contas a receber de em-
presas do grupo altri (nota 28).
em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o montante líquido dos saldos de “outras dívidas de terceiros”
encontra-se na totalidade não vencido.
os devedores que não estão vencidos não apresentam qualquer sinal de imparidade, o valor contabilístico
dos ativos líquidos de imparidade é considerado como estando próximo do seu justo valor, sendo imaterial
o efeito do seu desconto financeiro.
RelatóRio e Contas 2013 | 54
14. estado e outros entes públicos
em 31 de dezembro de 2013 e 2012 estas rubricas do ativo e do passivo tinham a seguinte composição:
31.12.2013 31.12.2012
Valores devedores
imposto sobre o valor acrescentado 5.301.754 4.404.249
5.301.754 4.404.249
Valores credores
imposto sobre o rendimento - (3.159.572)
Retenção na fonte - iRs trabalho dependente (496.631) (314.061)
Contribuições para a segurança social (201.089) (194.843)
outros (22.043) (5.920)
(719.763) (3.674.396)
15. outros ativos correntes
o detalhe dos “outros ativos correntes” em 31 de dezembro de 2013 e 2012 é como se segue:
31.12.2013 31.12.2012
Rendas e alugueres pagos antecipadamente 1.128.405 84.357
seguros pagos antecipadamente 437.907 534.620
Proveitos a faturar 687.426 568.872
outros 226.342 242.511
2.480.080 1.430.360
16. caixa e equivalentes de caixa
em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o detalhe da rubrica “Caixa e equivalentes de caixa” era como segue:
31.12.2013 31.12.2012
Caixa 6.998 6.998
depósitos bancários 193.504.997 71.170.782
Caixa e equivalentes 193.511.995 71.177.780
durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2013, os pagamentos relativos a investimentos financeiros
resultaram essencialmente do aumento de capital no montante de, aproximadamente, 112.000.000 euros
na subsidiária invescaima – investimentos e participações sgPs, s.a. (nota 7).
durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2012, os pagamentos relativos a investimentos financeiros
resultaram da aquisição de investimentos disponíveis para venda (nota 8).
Contas e notas anexas | 55
17. capital social e reservas
Capital social
em 31 de dezembro de 2013, o capital social da empresa encontrava-se totalmente subscrito e realizado e
era composto por 15.500.000 ações com o valor nominal de 5 euros cada acção.
em 31 de dezembro de 2013, a altri – Participaciones y trading, s.l. (nota 1) detém 99,96% das ações re-
presentativas do capital social da empresa e de 100% dos respetivos direitos de voto.
adicionalmente, em 31 de dezembro de 2013 a empresa detém 6.712 ações próprias.
Reserva legal
a legislação comercial Portuguesa estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem que ser
destinado ao reforço da “reserva legal” até que esta represente pelo menos 20% do capital social. esta
reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver
prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital.
outras reservas
em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a rubrica “outras reservas” tinha a seguinte composição:
31.12.2013 31.12.2012
Reservas de cobertura (1.650.949) (10.760.641)
outras reservas e resultados transitados 186.761.467 186.426.383
185.110.518 175.665.742
a rubrica “Reservas de cobertura” diz respeito ao justo valor dos instrumentos financeiros derivados clas-
sificados como de cobertura de fluxos de caixa na componente eficaz de cobertura, líquido dos respetivos
impostos diferidos (nota 24).
RelatóRio e Contas 2013 | 56
18. empréstimos bancários e outros empréstimos
em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, o detalhe das rubricas “empréstimos Bancários”
e “outros empréstimos” é como segue:
2013
Valor nominal Valor contabilístico
Corrente não Corrente total Corrente não Corrente total
empréstimos bancários
empréstimos bancários 4.549.293 75.000.000 79.549.293 4.324.293 74.212.500 78.536.793
4.549.293 75.000.000 79.549.293 4.324.293 74.212.500 78.536.793
Papel comercial 83.000.000 66.000.000 149.000.000 82.936.820 65.207.880 148.144.700
empréstimos obrigacionistas - 375.000.000 375.000.000 - 374.162.460 374.162.460
outros empréstimos 23.272.433 8.632.411 31.904.844 22.147.783 8.632.411 30.780.194
outros empréstimos 106.272.433 449.632.411 555.904.844 105.084.603 448.002.751 553.087.354
110.821.726 524.632.411 635.454.137 109.408.896 522.215.251 631.624.147
2012
Valor nominal Valor contabilístico
Corrente não Corrente total Corrente não Corrente total
empréstimos bancários
empréstimos bancários 7.453.474 7.563.836 15.017.310 7.453.474 7.563.836 15.017.310
7.453.474 7.563.836 15.017.310 7.453.474 7.563.836 15.017.310
Papel comercial 57.000.000 78.000.000 135.000.000 56.936.820 77.894.700 134.831.520
empréstimos obrigacionistas - 375.000.000 375.000.000 - 373.104.477 373.104.477
outros empréstimos 36.245.138 18.115.283 54.360.421 35.074.655 18.115.283 53.189.938
outros empréstimos 93.245.138 471.115.283 564.360.421 92.011.475 469.114.460 561.125.935
100.698.612 478.679.119 579.377.731 99.464.949 476.678.296 576.143.245
as despesas incorridas com a montagem de empréstimos foram deduzidas ao seu valor nominal, encontran-
do-se estas a ser reconhecidas como juro ao longo do período de vida dos empréstimos (nota 32).
empréstimos bancários
durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 a Celbi contraiu um contrato de mútuo no montante
de 75.000.000 euros o qual vence juros a uma taxa de juro euribor a três meses acrescida de um spread, e
cujo reembolso será feito em 3 prestações anuais e sucessivas, vencendo-se a primeira em 28 de Junho de
2016, pelo que se encontra totalmente classificado como dívida não corrente. durante o exercício de 2013,
foi liquidado o empréstimo contraído no exercício de 2012 no montante de 3.000.000 euros, sendo assim
antecipado o reembolso face ao plano previsto.
durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 a Celbi contraiu um empréstimo bancário no mon-
tante de 15.000.000 euros o qual vencia juros a uma taxa de juro de euribor a três meses acrescida de um
spread, e cujo reembolso seria efetuado em 24 prestações mensais sucessivas, a primeira das quais em
agosto de 2012, tendo, no entanto, sido a amortização do empréstimo antecipado face ao plano inicial
Contas e notas anexas | 57
contratualmente estabelecido, pelo que a 31 de dezembro de 2013 este empréstimo bancário já se encon-
trava totalmente liquidado.
Papel Comercial
a rubrica “Papel comercial” corresponde a sete programas de papel comercial. o primeiro programa no
montante nominal máximo até 180.000.000 euros, tem um prazo máximo de 8 anos a contar da respetiva
data de assinatura, datado do ano 2007, em cada um dos anos de 2011, 2012 e 2013 reembolsou-se o mon-
tante de 36.000.000 euros, sendo o montante nominal da dívida em 31 de dezembro de 2013 de 72.000.000
euros. o segundo programa de papel comercial, no montante nominal máximo de 20.000.000 euros, tem
um prazo máximo de 5 anos, a contar da data de assinatura, expirando a 21 de Janeiro de 2014, sendo o
montante nominal da dívida em 31 de dezembro de 2013 de 20.000.000 euros. o terceiro programa, com o
montante máximo de 15.000.000 euros, tem um prazo máximo de 3 anos a contar da data de assinatura do
contrato, vencendo-se a 21 de outubro de 2014, sendo o montante nominal da dívida em 31 de dezembro
de 2013 de 12.000.000 euros. o quarto programa no montante máximo de 5.000.000 euros, contratado em
12 de Janeiro de 2011, também por um prazo máximo de três anos, expira a 10 de Janeiro de 2014, sendo
o montante nominal da dívida em 31 de dezembro de 2013 de 5.000.000 euros. o quinto programa, com
o montante máximo de 30.000.000 euros, tem um prazo mínimo de 3 anos a contar da data de assinatura
do contrato, sendo o montante nominal da dívida em 31 de dezembro de 2013 de 30.000.000 euros. o
sexto programa no montante máximo de 12.500.000 euros, tem um prazo máximo de 5 anos a contar da
respetiva data de assinatura, expirando a 28 de Fevereiro de 2014, sendo o montante nominal da dívida em
31 de dezembro de 2013 de 5.000.000 euros. Por último, um sétimo programa, no montante máximo de
10.000.000 euros, contratado em 3 de Junho de 2013, por um prazo máximo de 3 anos, sendo o montante
nominal da dívida em 31 de dezembro de 2013 de 5.000.000 euros. sendo que os montantes totais utilizados
em 31 de dezembro de 2013 ascendiam a 149.000.000 euros e em 31 de dezembro de 2012 a 135.000.000
euros. em 31 de dezembro de 2013 o montante de 83.000.000 euros está classificado como dívida corrente
ou porque será reembolsado em 2014, ou porque de acordo com as condições contratuais em vigor ambas
as partes têm o direito a denunciar o contrato desde que comuniquem a sua intenção mediante um pré-
-aviso de 30 dias relativamente à data indicada para a denúncia.
adicionalmente, a Celbi no decorrer do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 celebrou um programa
de papel comercial com um montante máximo de 75.000.000 euros, cujo desembolso, a ocorrer em Fevereiro
de 2015, destina-se a reembolsar parte do empréstimo obrigacionista CelBi 2007/2015. adicionalmente, de
acordo com as condições contratuais, o banco poderá solicitar, por sua iniciativa o reembolso antecipado
do capital em dívida, caso se verifique não terem sido atingidos determinados rácios dívida líquida/eBitda
e de eBitda/ serviço da dívida. a 31 de dezembro de 2013 o montante utilizado deste programa era nulo.
em 27 de Janeiro de 2014 a Celbi celebrou um contrato de programa de papel comercial com um montante
máximo de 100.000.000 euros. a finalidade do programa é o apoio à tesouraria para o reembolso do em-
préstimo obrigacionista CelBi 2007/2015, a ocorrer em Fevereiro de 2015. adicionalmente, de acordo com
as condições contratuais os bancos podem solicitar, por sua iniciativa o reembolso antecipado do capital em
dívida, caso se verifique não terem sido atingidos determinados rácios dívida líquida/eBitda e de dívida
líquida/ Capital Próprio.
empréstimos obrigacionistas
a Celbi em Fevereiro de 2007 procedeu à emissão de um empréstimo obrigacionista no montante de
RelatóRio e Contas 2013 | 58
300.000.000 euros. as obrigações têm o prazo de 8 anos, sendo o seu vencimento em 2015. em Janeiro
e Fevereiro de 2008 emitiu dois novos empréstimos obrigacionistas no montante de 50.000.000 euros e
25.000.000 euros respetivamente, ambos os empréstimos têm o prazo de 10 anos e o seu vencimento em
2018. os juros são semestrais e postecipados a partir da data de subscrição, a uma taxa igual à euribor a 6
meses adicionada de spread.
outros empréstimos
(i) Factoring
a Celbi tem em vigor contratos de factoring com duas instituições bancárias, com duração inicial de um ano,
segundo os quais poderá ceder contas a receber até ao limite de 55.000.000 euros, os quais são renovados
automaticamente por iguais períodos se não forem denunciados por nenhuma das partes com antecedência
mínima de 60 dias contratuais. sobre os valores descontados o grupo pagará uma taxa de juro de euribor
a 3 meses acrescida de spread, sendo que em 31 de dezembro de 2013 o montante utilizado ascende a
23.272.433 euros (29.201.610 euros em 31 de dezembro de 2012).
a Celbi considera que os riscos e benefícios associados às contas a receber não foram transmitidos para a
entidade com quem realizou este contrato de factoring, facto pelo qual apenas se reconhece as contas a
receber cedidas em factoring no momento em que forem liquidadas pelo devedor original, de acordo com
a política contabilística descrita na nota 2.2 l) x).
(ii) subsídios
em Janeiro de 2007 a Celbi e a altri assinaram um contrato de concessão de incentivos financeiros e fiscais
ao abrigo do decreto-lei nº. 203/2003, de 10 de setembro, com a agência para o investimento e Comércio
externo de Portugal, e.P.e. (aiCeP), tendo o estado Português considerado de interesse nacional (Pin) este
projeto de expansão da capacidade produtiva da Celbi. o Projeto de investimento decorreu entre 1 de
Janeiro de 2007 e 30 de Junho de 2010 e o valor contratado é de 320.000.000 euros sendo que o estado
Português concedeu um incentivo financeiro reembolsável correspondente a 16,5% das despesas elegíveis
caso a Celbi cumpra com os objetivos propostos e medidos nos finais dos anos de 2009, 2010, 2013 e 2016
o estado Português concederá ainda um Prémio de Realização que corresponderá ao não reembolso de
até 80% do montante de incentivo reembolsável. o estado Português concedeu também um incentivo
Fiscal correspondente a um crédito fiscal em sede de iRC no montante de 12% das aplicações relevantes.
o montante total de incentivo reembolsável recebido pela Celbi ascendeu a 51.644.921 euros. durante
o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 a Celbi solicitou à aiCeP a antecipação da última medição
de grau de cumprimento do projeto dado que no exercício findo em 31 de dezembro de 2012 a Celbi já
cumpria os rácios exigidos para a medição de 2013. a aiCeP concordou com a suspensão dos pagamentos,
contudo, remeteu a conclusão da atribuição do prémio para o exercício findo de 31 de dezembro de 2013
dado que existiam requisitos que só poderiam ser avaliados na data da medição. dado que, com base na
performance alcançada com referência a 31 de dezembro de 2013 encontram-se cumpridos os requisitos
necessários à atribuição do prémio de realização no montante de 16.526.400 euros, a Celbi classificou aquele
montante em “outros passivos não correntes” (nota 28) e “outros passivos correntes” (nota 23) líquido do
montante reconhecido diretamente como proveito na demonstração dos resultados (nota 35) na proporção
da parte já amortizada dos ativos fixos tangíveis subsidiados. em 31 de dezembro de 2013 a quantia por
liquidar relativa a este subsídio ascendia a 8.632.411 euros e estava classificada como dívida não corrente.
Contas e notas anexas | 59
análise de sensibilidade a variações da taxa de juro
nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a sensibilidade da empresa a alterações no in-
dexante da taxa de juro de mais ou menos um ponto percentual, medida como a variação nos resultados
financeiros pode ser analisada como segue, não considerando o efeito de cobertura dos instrumentos
financeiros derivados (nota 24):
31.12.2013 31.12.2012
Juros suportados (nota 32) 9.802.321 12.171.685
diminuição de 1 p.p. na taxa de juro aplicada à totalidade do endividamento (6.300.000) (5.600.000)
aumento de 1 p.p. na taxa de juro aplicada à totalidade do endividamento 6.300.000 5.600.000
a análise de sensibilidade acima foi calculada com base na exposição à taxa de juro existente à data de
balanço. Para esta análise foi tido como pressuposto base que a estrutura de financiamento médio (ativos
e passivos remunerados) se manteve estável ao longo do ano e semelhante à apresentada no final de cada
exercício.
em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o prazo de reembolso dos empréstimos bancários e dos outros em-
préstimos era como segue:
31-12-2013
2014 2015 2016 > 2016 total
empréstimos bancários 4.549.293 - 25.000.000 50.000.000 79.549.293
Papel comercial 83.000.000 36.000.000 30.000.000 - 149.000.000
empréstimos obrigacionistas - 300.000.000 - 75.000.000 375.000.000
outros empréstimos 23.272.433 8.632.411 - - 31.904.844
total 110.821.726 344.632.411 55.000.000 125.000.000 635.454.137
31-12-2012
2013 2014 2015 > 2015 total
empréstimos bancários 7.453.474 5.563.836 1.000.000 1.000.000 15.017.310
Papel comercial 57.000.000 42.000.000 36.000.000 - 135.000.000
empréstimos obrigacionistas - - 300.000.000 75.000.000 375.000.000
outros empréstimos 36.245.138 8.386.285 9.728.998 - 54.360.421
total 100.698.612 55.950.121 346.728.998 76.000.000 579.377.731
RelatóRio e Contas 2013 | 60
19. provisões e perdas de imparidade
o movimento verificado nas provisões e perdas de imparidade durante os exercícios findos em 31 de de-
zembro de 2013 e 2012 pode ser detalhado como se segue:
31.12.2013
Provisões
Perdas de imparidade em
contas a receber(notas 12 e 13)
Perdas de imparidade em inventários
e ativos biológicos(nota 10)
total
saldo inicial 722.106 1.215.284 2.616.662 4.554.052
aumentos 33.515 - - 33.515
Utilizações/reversões - (418.439) - (418.439)
saldo final 755.621 796.845 2.616.662 4.169.128
31.12.2012
Provisões
Perdas de imparidade em
contas a receber(notas 12 e 13)
Perdas de imparidade em inventários
e ativos biológicos(nota 10)
total
saldo inicial 458.472 1.327.190 2.616.662 4.402.324
aumentos 270.000 - - 270.000
Utilizações/reversões (6.366) (111.906) - (118.272)
saldo final 722.106 1.215.284 2.616.662 4.554.052
os aumentos de provisões e de perdas de imparidade líquidas das utilizações/reversões verificados nos exer-
cícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 foram registados por contrapartida da rubrica “Provisões
e perdas por imparidade” da demonstração dos resultados, excluído o montante de 301.578 euros relativo
a utilização de provisões durante o exercício de 2013 (107.073 euros no exercício de 2012).
o valor registado na rubrica “Provisões” em 31 de dezembro de 2013 e 2012 corresponde à melhor esti-
mativa da administração para fazer face à totalidade das perdas a incorrer com riscos gerais da atividade
da empresa.
20. outros passivos não correntes
a rubrica “outros passivos não correntes” corresponde às parcelas de subsídio ao investimento a reconhecer
como proveito no médio e longo prazo (notas 18, 23 e 35).
Contas e notas anexas | 61
21. fornecedores
em 31 de dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tinha a seguinte composição:
a Pagar
31.12.2013 0-90 dias 90-180 dias > 180 dias
Fornecedores, conta corrente 28.888.450 28.888.450 - -
Fornecedores, faturas em receção e conferência 9.083.515 9.083.515 - -
37.971.965 37.971.965 - -
a Pagar
31.12.2012 0-90 dias 90-180 dias > 180 dias
Fornecedores, conta corrente 30.103.645 30.103.645 - -
Fornecedores, faturas em receção e conferência 7.752.919 7.752.919 - -
37.856.564 37.856.564 - -
em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a rubrica “Fornecedores” respeitava a valores a pagar resultantes de
aquisições decorrentes do curso normal das atividades da Celbi.
o Conselho de administração entende que o valor contabilístico destas dívidas é aproximado ao seu justo
valor.
22. outras dívidas a terceiros
em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a rubrica “outras dívidas a terceiros” pode ser detalhada como segue:
a Pagar
31.12.2013 0-90 dias 90-180 dias > 180 dias
Fornecedores, de ativos fixos 1.535.919 1.535.919 - -
outras dívidas 1.916.094 1.916.094 - -
3.452.013 3.452.013 - -
a Pagar
31.12.2012 0-90 dias 90-180 dias > 180 dias
Fornecedores, de ativos fixos 353.285 353.285 - -
outras dívidas 1.909.788 1.909.788 - -
2.263.073 2.263.073 - -
em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a rubrica “outras dívidas” corresponde principalmente a imposto
sobre o valor acrescentado a pagar ao estrangeiro e valores a pagar a empresas do grupo altri (nota 28).
RelatóRio e Contas 2013 | 62
23. outros passivos correntes
em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a rubrica “outros passivos correntes” pode ser detalhada como segue:
31.12.2013 31.12.2012
encargos a liquidar
Remunerações a liquidar (1.414.555) (1.390.173)
Juros a liquidar (1.928.839) (2.359.185)
encargos com energia e gás a liquidar (3.656.328) (3.344.326)
outros encargos a liquidar (6.724.026) (6.800.097)
Proveitos a reconhecer
subsídios ao investimento (notas 18, 20 e 35) (3.039.485) (1.929.147)
outros proveitos a reconhecer (63.619) (63.619)
(16.826.852) (15.886.547)
a linha “outros encargos a liquidar” em 31 de dezembro de 2013 e 2012 dizem respeito a despesas rela-
cionadas com a atividade operacional já incorridas e ainda não liquidadas.
24. instrumentos financeiros derivados e títulos de capital
em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a Celbi tinha em vigor contratos relativos a instrumentos financeiros
derivados associados a cobertura das variações do preço da pasta de papel, taxa de câmbio e taxa de juro,
sendo esses instrumentos registados de acordo com o seu justo valor.
na Celbi apenas se utiliza derivados para cobertura de fluxos de caixa associados às operações geradas
pela sua atividade.
(i) derivados de taxa de juro
Por forma a reduzir a sua exposição à volatilidade das taxas de juro, a empresa contratou “swaps” de taxa
de juro e um “collar” de taxa de juro. estes contratos foram avaliados de acordo com o seu justo valor em
31 de dezembro de 2013 e 2012, tendo o correspondente montante sido reconhecido na rubrica “instru-
mentos financeiros derivados”.
em 31 de dezembro de 2013 e 2012 encontravam-se estabelecidos contratos de derivados de taxa de juro
cujos montantes totais são como segue:
Justo valor
tipo nocional maturidade Juro 31.12.2013 31.12.2012
interest rate collar (c) 121.250.000 31-07-2013 Paga taxa fixa e recebe euribor a 6m - (3.276.157)
interest rate swap (a) 25.000.000 08-02-2015Paga combinação de diversas taxas e recebe euribor a 6m
(1.816.374) (3.068.531)
interest rate swap (b) 20.000.000 08-08-2014 Paga taxa fixa e recebe euribor a 6m (614.399) (1.207.488)
interest rate swap (b) 80.000.000 09-02-2015 Paga taxa fixa e recebe euribor a 6m (3.573.953) (5.865.290)
(6.004.726) (13.417.466)
Contas e notas anexas | 63
(a) apesar de terem sido contratados com um objetivo de cobertura de risco (e não de especulação), estes
contratos não cumprem com todos os requisitos necessários para que se qualifiquem como de cobertura,
(nota 2.2 l) vii)) pelo que a variação do seu justo valor foi registada por contrapartida da demonstração
dos resultados (nota 32).
(b) de acordo com as políticas contabilísticas adotadas estes derivados cumprem com os requisitos para
serem designados como instrumentos de cobertura de taxa de juro (nota 2.2 l) vii)).
(c) apesar de ter sido contratado com um objetivo de cobertura de risco (e não de especulação), parte deste
contrato derivado não cumpre com todos os requisitos necessários para que se qualifique como de cober-
tura, (nota 2.2 l) vii)) pelo que a variação do justo valor na parte que não cumpre com todos os requisitos
necessários para que se qualifique como de cobertura, foi registada por contrapartida da demonstração
dos resultados (nota 32).
o apuramento do justo valor dos derivados contratados pela empresa foi efetuado pelas respetivas contra-
partes (instituições financeiras com quem foram celebrados tais contratos). o modelo de avaliação destes
derivados, utilizado pelas contrapartes, baseia-se no método dos Cash Flows descontados, i.e., utilizando as
Par Rates de swaps, cotadas no mercado interbancário, e disponíveis nas páginas Reuters e/ou Bloomberg,
para os prazos relevantes, sendo calculadas as respetivas taxas forwards e factores de desconto que servem
para descontar os cash flows fixos (leg fixo) e os cash flows variáveis (leg variável). o somatório das duas
parcelas resulta no Valor atualizado líquido dos cash flows futuros ou justo valor dos derivados.
o aumento/diminuição de 1 ponto percentual nos indexantes da taxa de juro verificada durante o exercício
de 2013 e estimada para o período de duração dos derivados teria implicado o aumento/diminuição dos
resultados financeiros do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 de, aproximadamente, 640.000 euros
e da rubrica do capital próprio “Reservas de cobertura” de, aproximadamente 920.000 euros/ 925.000 euros
antes de consideração dos respetivos efeitos fiscais.
(ii) derivados de cobertura de preço da pasta de papel
Por forma a reduzir a sua exposição à volatilidade do preço da pasta de papel, a empresa contratou deri-
vados de cobertura do preço da pasta de papel, os quais foram avaliados de acordo como seu justo valor
em 31 de dezembro de 2013 e 2012, tendo o correspondente montante sido reconhecido na rubrica “ins-
trumentos financeiros derivados”.
RelatóRio e Contas 2013 | 64
em 31 de dezembro de 2013 e 2012 encontravam-se em vigor os seguintes contratos derivados de preço
da pasta de papel:
Justo valor
Quantidade coberta Vencimento 31.12.2013 31.12.2012
2000 ton/mês 31-12-13 - (1.933.389)
2000 ton/mês 31-12-12 - (161.677)
2000 ton/mês 31-12-13 - (1.717.569)
500 ton/mês 31-12-12 - (32.965)
500 ton/mês 31-12-12 - (35.965)
2000 ton/mês 30-6-13 - (786.651)
2000 ton/mês 31-12-12 - (51.028)
2000 ton/mês 31-12-13 - (1.142.036)
1500 ton/mês 31-8-14 375.570 (96.085)
2000 ton/mês 31-3-14 (104.260) (1.416.573)
2000 ton/mês 30-9-14 (379.563) (1.322.392)
1000 ton/mês 31-12-14 402.324 -
1000 ton/mês 31-12-14 426.290 -
Fair value positivo 1.204.184 -
Fair value negativo (483.823) (8.696.330)
720.361 (8.696.330)
o preço fixado para os contratos com vencimento em 2012, 2013 e 2014 varia entre os 510 e os 582,5 euros
por tonelada de pasta.
o apuramento do justo valor dos derivados, de cobertura do preço da pasta de papel, contratados pela
empresa foi efetuado pelas respetivas contrapartes (instituições financeiras com quem foram celebrados
tais contratos). o modelo de avaliação destes derivados, utilizado pelas contrapartes, baseia-se no método
dos Cash Flows descontados, i.e., é calculada a diferença entre a cotação estimada da pasta de papel (Pix)
e o preço fixado para os prazos relevantes, que posteriormente é atualizada para a data a que se reporta
a avaliação.
de acordo com as políticas contabilísticas adotadas, estes derivados de pasta de papel cumprem com os
requisitos para serem considerados como instrumentos de cobertura, pelo que a variação do seu justo valor
foi registada na rubrica do capital próprio “Reservas de cobertura”.
o aumento/diminuição de 5% no indexante do derivado da pasta de papel (Pix) durante o exercício findo
em 31 de dezembro de 2013 e estimado para o período de duração destes derivados teria implicado uma
diminuição/aumento dos resultados operacionais do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 de, aproxi-
madamente, 3.200.000 euros e da rubrica do capital próprio “Reservas de cobertura” de, aproximadamente,
36.000 euros, antes de consideração dos respetivos efeitos fiscais.
Contas e notas anexas | 65
o movimento ocorrido no justo valor dos instrumentos financeiros durante os exercícios findos em 31 de
dezembro de 2013 e 2012 pode ser detalhado como segue:
2013
derivados de cobertura de preço
da pasta
derivados da taxa de juro
derivados da taxa de câmbio
total
saldo inicial (8.696.330) (13.417.466) 261.783 (21.852.013)
Variação do justo valor/cessação
efeitos em capitais próprios 9.416.691 2.977.448 - 12.394.139
efeitos na demonstração de resultados - 4.435.292 (261.783) 4.173.509
saldo final 720.361 (6.004.726) - (5.284.365)
2012
derivados de cobertura de preço
da pasta
derivados da taxa de juro
derivados da taxa de câmbio
total
saldo inicial (302.933) (14.449.051) - (14.751.984)
Variação do justo valor/cessação
efeitos em capitais próprios (8.393.397) (217.219) - (8.610.616)
efeitos na demonstração de resultados - 1.248.804 261.783 1.510.587
saldo final (8.696.330) (13.417.466) 261.783 (21.852.013)
os ganhos e perdas do exercício associados à variação do justo valor, durante o exercício de 2013, dos ins-
trumentos de cobertura na parte não corrida (conforme denominados nos termos do ias 39), no montante
de 12.394.139 euros (8.610.616 euros durante o exercício de 2012), foram registados diretamente no capital
próprio, líquidos dos correspondentes impostos diferidos, no montante de 3.284.447 euros (2.281.813 euros
em 31 de dezembro de 2012) (notas 9 e 17).
os ganhos e perdas do exercício associados à variação do justo valor, durante o exercício de 2013, dos ins-
trumentos de cobertura na parte corrida, dos instrumentos que embora tenham sido contratados com o
objetivo de cobertura, não cumprem com os requisitos para serem classificados como tal e a parte ineficaz
dos instrumentos de cobertura foram registados diretamente na demonstração de resultados do exercício
findo em 31 de dezembro de 2013 (nota 32).
25. passivos contingentes
em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, os principais passivos contingentes respeitavam a processos fiscais
(nota 36), e garantias prestadas as quais tinham o seguinte detalhe:
31.12.2013 31.12.2012
aiCeP/aPi (nota 35) 6.289.713 12.911.230
outros 319.838 339.647
6.609.551 13.250.877
RelatóRio e Contas 2013 | 66
26. compromissos financeiros assumidos e não incluídos na demonstração da posição financeira
a) FUndo de Pensões
a Celbi atribui aos seus colaboradores, com contrato de trabalho subordinado sem prazo, que se reformem
ao seu serviço, um conjunto de benefícios definidos no Regulamento do Fundo de Pensões da empresa,
publicado no diário da República nº 221-iii série, de 21 de setembro de 1999.
de acordo com este regulamento a empresa garante o seguinte regime de benefícios:
(i) Reforma por velhice
os participantes que se reformarem na data normal de reforma terão direito a uma pensão de reforma
anual, que será o resultado do produto de 11,5% sobre o salário anual pensionável;
(ii) Reforma por invalidez
Plano a no caso do participante ser reformado definitivamente por invalidez pelo regime geral da se-
gurança social, ou ser aceite como tal pelos serviços clínicos do associado e da entidade gestora, o Fundo
garante o pagamento de uma pensão calculada de acordo com as seguintes fórmulas:
Pensão 1:
1. Com menos de dez anos de tempo de serviço pensionável – 50% do salário anual pensionável.
2. Com dez ou mais anos de tempo de serviço pensionável – 80% do salário anual pensionável.
ao valor da pensão de reforma anual acima definido será deduzido o montante da pensão anual dedutível.
Pensão 2:
os participantes terão direito a um capital complementar igual a um quinto de mês do vencimento
mensal auferido à data da reforma por cada ano de tempo de serviço pensionável.
Pensão 3:
Caso a invalidez se verifique depois dos 55 anos de idade, o capital indicado na pensão 2 é acrescido de
um outro que é igual a 50% do salário anual pensionável.
Plano B no caso do participante ser reformado definitivamente por invalidez pelo regime geral da se-
gurança social, ou ser aceite como tal pelos serviços clínicos do associado e da entidade gestora, o Fundo
garante o pagamento de uma pensão de reforma anual, que será o resultado do produto de 11,5% sobre
o salário anual pensionável.
só poderão beneficiar do plano a os participantes já ao serviço do associado à data de entrada em vigor
da presente alteração. a estes participantes e relativamente aos planos a e B aplicar-se-á aquele que lhes
for mais favorável. aos participantes que vierem a ser admitidos no associado, a partir da data da entrada
em vigor desta alteração, e que vierem a reformar-se por invalidez ao serviço do associado será aplicado
exclusivamente o plano B.
o regime de benefícios definido no plano de pensões aplica-se à generalidade dos trabalhadores da Celbi.
Contas e notas anexas | 67
de acordo com os estudos atuariais realizados pelas sociedades gestoras dos fundos com referência a 31
de dezembro de 2013, 2012, 2011 e 2010, o valor atual das responsabilidades por serviços passados para
os colaboradores no ativo e para os reformados, bem como a situação patrimonial dos fundos de pensões,
naquelas datas, eram como segue:
2013 2012 2011 2010
Responsabilidades atuais por serviços passados 7.951.521 7.526.612 6.933.934 6.771.450
situação patrimonial dos fundos de pensões 8.140.208 7.767.609 7.095.599 7.667.099
o detalhe dos montantes registados na demonstração de resultados relacionados com planos de pensões
de benefícios definidos nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 é como segue:
2013 2012
Custo dos serviços correntes (256.823) (281.380)
Juros das responsabilidades (300.019) (272.222)
ganhos/(Perdas) atuariais 79.674 (295.854)
Rendimento/Retorno do Fundo 424.858 928.788
(52.310) 79.332
o movimento verificado no valor atual das responsabilidades por serviços passados durante os exercícios
findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 é como segue:
2013 2012
Responsabilidades no início do exercício 7.526.612 6.933.934
Benefícios pagos pelos fundos de pensões (52.259) (256.778)
Custo dos serviços correntes 256.823 281.380
Custo dos juros 300.019 272.222
Perdas/(ganhos) atuariais (79.674) 295.854
outros efeitos - -
Responsabilidades no fim do exercício 7.951.521 7.526.612
o movimento verificado na situação patrimonial do fundo de pensões durante os exercícios findos em 31
de dezembro de 2013 e 2012 é como segue:
2013 2012
Valor dos Fundos de Pensões no início do exercício 7.767.609 7.095.599
Pensões pagas (52.259) (256.778)
Rendimento/Retorno do Fundo 424.858 928.788
Valor dos Fundos de Pensões no fim do exercício 8.140.208 7.767.609
RelatóRio e Contas 2013 | 68
as responsabilidades relativas ao plano de Pensões Celbi, foram determinadas com base nos seguintes
pressupostos:
(i) método de cálculo “Projected Unit Credit”;
(ii) tábuas de mortalidade gKF95;
(iii) tábuas de invalidez sR 2001;
(iV) taxa de rendimento/desconto até à idade da reforma 4% e após a idade da reforma 3%;
(V) taxa de crescimento salarial 2,5%.
o Fundo de Pensões Celbi tem as seguintes características:
(i) Composição da carteira:
a. 18 % ações;
b. 42,1 % obrigações a taxa fixa;
c. 25 % obrigações a taxa variável; e
d. 14,9% liquidez e outros ativos.
(ii) Retorno esperado dos ativos do plano no longo prazo é até à idade da reforma 4% e após a idade da
reforma 3%.
B) oUtRos ComPRomissos
a 31 de dezembro de 2013 e 2012 a Celbi tinha assumido compromissos contratuais para aquisição de ativos
fixos tangíveis nos montantes de 13.320.869 euros e 122.030 euros, respetivamente.
27. locações operacionaisdurante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 foi reconhecido como custo do exercício
o montante de, aproximadamente, 511.611 euros e 438.226 euros, respetivamente, relativo a rendas pagas
a título de contratos de locação operacional.
em 31 de dezembro de 2013 a Celbi participava, como locatário, em contratos de locação operacional, cujos
pagamentos mínimos de locação vencem como segue:
2013
ano
até 1 ano 276.408
entre 1 a 5 anos 337.866
mais de 5 anos 59.107
673.381
em 31 de dezembro de 2012 o Celbi participava, como locatário, em contratos de locação operacional,
cujos pagamentos mínimos de locação vencem como segue:
2012
ano
até 1 ano 299.919
entre 1 a 5 anos 619.027
mais de 5 anos 118.215
1.037.161
Contas e notas anexas | 69
28. empresas do grupo e partes relacionadas
as participadas do grupo altri têm relações entre si que se qualificam como transações com partes relacio-
nadas, as quais foram efetuadas a preços de mercado.
em 31 de dezembro de 2013, os principais saldos com as empresas do grupo altri, são como segue:
saldos devedores saldos credores
empresa Clientes c/cempresas
grupo
adiantamento por conta
de comprasFornecedores c/c
empresas grupo
Celbinave - tráfego e estiva Unipessoal, lda. 14.519 4.242 - - (918)
Viveiros do Furadouro Unipessoal, lda. 832.000 28.709 - - (375)
Celulose do Caima sgPs, s.a. - 58.604.182 - - -
altri Florestal, s.a. 45.537 396.006 1.921.658 (1.093.403) -
Caima industria de Celulose, s.a. 790.757 - - (1.788.558) -
Celtejo - empresa Celulose do tejo, s.a. 3.962.400 - - - (132.013)
altri energias Renováveis, s.a. - - - - -
Captaraiz - Unipessoal, lda. 7.955 836 - - (19.458)
invescaima- inv.Part. sgPs - 48.156 - - (334.629)
altri Participaciones Y trading s.l. 119.446 163.091 - - -
altri sgPs, s.a. - 21.601.489 - - -
Pedro Frutícola, lda. - - - - (3.482)
edP Produção - Bioeléctrica, s.a. 1.046.036 - - - -
F. Ramada - aços e indústrias, s.a. - - - (12.448) -
F. Ramada, ii imobiliária, s.a. 124.335 - - - -
6.942.985 80.846.711 1.921.658 (2.894.409) (490.875)
em 31 de dezembro de 2012, os principais saldos com as empresas do grupo altri, são como segue:
saldos devedores saldos credores
empresa Clientes c/cempresas
grupo
adiantamento por conta
de comprasFornecedores c/c
empresas grupo
Celbinave - tráfego e estiva Unipessoal, lda. 14.518 2.930 - - (918)
Viveiros do Furadouro Unipessoal, lda. 833.600 29.215 - - (375)
Celulose do Caima sgPs, s.a. - 57.370.604 - - -
altri Florestal, s.a. 26.391.627 480.851 3.252.033 (4.448.491) -
Caima energia s.a. - 1.109.271 - - -
Caima industria de Celulose, s.a. 483.395 1.270.553 - (1.788.558) -
Celtejo - empresa Celulose do tejo, s.a. 9.742.305 1.954.001 - (959.190) (116.212)
altri energias Renováveis, s.a. - 214.947 - - -
Captaraiz - Unipessoal, lda. 7.955 684 - - (19.496)
invescaima- inv.Part. sgPs - 100.106.476 - - (334.112)
altri Participaciones Y trading s.l. 517.388 - - - -
altri sgPs, s.a. - 32.254.639 - - -
Pedro Frutícola, lda. - - - - (3.482)
edP Produção - Bioeléctrica, s.a. 760.344 - - - -
F. Ramada - aços e indústrias, s.a. - - - (18.924) -
F. Ramada, ii imobiliária, s.a. 249.476 - - - -
39.000.608 194.794.171 3.252.033 (7.215.163) (474.595)
RelatóRio e Contas 2013 | 70
em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a rubrica “empresas do grupo” inclui os seguintes montantes relativos
a empréstimos correntes concedidos a empresas do grupo:
2013 2012
Celulose do Caima, sgPs s.a. 46.200.000 46.250.000
invescaima - investimentos e Participações, sgPs sa - 89.100.000
altri sgPs s.a. 17.000.000 32.000.000
63.200.000 167.350.000
a conta a pagar à altri, Participaciones Y trading, s.l. resulta das comissões de venda associadas ao Contrato
de agência estabelecido com esta entidade.
os restantes saldos dizem respeito, sobretudo, ao efeito da tributação de acordo com o Regime especial
de tributação de grupos de sociedades (nota 9) em sede de imposto sobre o Rendimento das Pessoas Co-
lectivas e juros a receber associados aos empréstimos concedidos.
as principais transações efetuadas no exercício de 2013 com as empresas do grupo altri podem ser resu-
midas como se segue:
empresaoutros
proveitosVendas
de produtos
Compras m. primas,
subs.
outros F. s. terceiros
Custos / proveitos financeiros
Viveiros do Furadouro Unipessoal, lda. (120.000) - - - -
Celulose do Caima sgPs, s.a. - - - - (1.283.581)
Caima indústria de Celulose s.a. - (249.889) - - -
altri Florestal, s.a. (73.420) (132.748) 19.035.000 5.784 -
Celtejo-empresa Celulose do tejo, s.a. - (10.483.350) - - (26.000)
invescaima - inv.Partic.sgPs, s.a. - - - - (1.943.943)
altri Participaciones Y trading sl - - 219.136 12.288.023 -
altri sgPs - - - - (872.066)
edP Produção - Bioeléctrica, s.a. (339.273) (8.003.007) - - -
F. Ramada - aços e indústrias, s.a. - - 70.905 926 -
F. Ramada, ii imobiliária, s.a. (124.335) - - - -
(657.028) (18.868.994) 19.325.041 12.294.733 (4.125.590)
Contas e notas anexas | 71
as principais transações efetuadas no exercício de 2012 com as empresas do grupo altri podem ser resu-
midas como se segue:
empresaoutros
proveitosVendas
de produtos
Compras m. primas,
subs.
outros F. s. terceiros
Custos / proveitos financeiros
Viveiros do Furadouro Unipessoal, lda. (121.246) - - 330 -
Celulose do Caima sgPs, s.a. - - - - (1.697.629)
Caima indústria de Celulose s.a. - (362.978) - - -
altri Florestal, s.a. (32.134) (62.061) 31.582.408 6.500 -
Celtejo - empresa Celulose do tejo, s.a. (12.847) (4.250.171) 13.461 - (26.000)
invescaima - inv.Partic.sgPs, s.a. - - - - (3.833.616)
altri Participaciones Y trading sl - - - 11.373.393 -
altri sgPs - - - - (1.038.335)
edP Produção - Bioeléctrica, s.a. (269.938) (8.397.591) - - -
F. Ramada - aços e indústrias, s.a. - - 103.082 - -
F. Ramada, ii imobiliária, s.a. (124.738) - - - -
(560.903) (13.072.801) 31.698.951 11.380.223 (6.595.580)
a Celbi adquire madeira à altri Florestal, s.a.. a altri, Participaciones Y trading, s.l. é o agente de vendas
de pasta de papel do grupo altri, pelo que o montante da coluna “outros fornecimentos e serviços exter-
nos” com esta entidade diz respeito a comissões de venda ao abrigo do contrato de agência estabelecido
com a mesma.
29. vendas e prestações de serviços
geograficamente, a repartição das vendas e prestações de serviços da empresa por mercado é como segue:
31.12.2013 31.12.2012
mercado interno 83.745.570 77.710.261
mercado externo 299.987.546 274.279.764
383.733.116 351.990.025
30. outros proveitos
a rubrica da demonstração dos resultados “outros proveitos” no exercício findo em 31 de dezembro de
2013 e 2012 pode ser detalhada como se segue:
31.12.2013 31.12.2012
subsídios ao investimento e à exploração (nota 35) 7.229.379 2.009.768
ganhos obtidos na alienação de ativos fixos 910 341.050
outros 1.770.488 1.117.362
9.000.777 3.468.180
RelatóRio e Contas 2013 | 72
31. outros custos
a principal componente da rubrica “outros custos” no exercício findo em 31 de dezembro de 2013 e 2012
pode ser detalhada como se segue:
31.12.2013 31.12.2012
impostos diretos e taxas 733.029 722.197
Perdas em contratos derivados de commodities (nota 24) 8.793.869 5.412.800
outros 871.586 383.691
10.398.484 6.518.688
32. resultados financeirosos resultados financeiros dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 podem ser detalhados
como segue:
31.12.2013 31.12.2012
Custos financeiros:
Juros suportados (nota 18) (9.802.321) (12.171.685)
diferenças de câmbio desfavoráveis (1.382.443) (766.892)
outros custos e perdas financeiras (8.183.320) (10.019.524)
(19.368.084) (22.958.101)
Proveitos financeiros:
Juros obtidos (nota 28) 6.729.995 8.701.970
diferenças de câmbio favoráveis 906.066 591.934
outros proveitos e ganhos financeiros 605.280 123.637
8.241.341 9.417.541
em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a rubrica “outros custos e perdas financeiras” refere-se essencialmente
a perdas em instrumentos derivados (nota 24) custos suportados com a emissão de papel comercial e a
comissões relativas a serviços bancários (nota 18).
33. resultado por ação
31.12.2013 31.12.2012
número de ações para efeito de cálculo do resultado líquido básico e diluído 15.500.000 15.500.000
Resultado para efeito do cálculo do resultado por ação líquido e diluído 45.098.521 42.679.574
Resultado por ação das operações
Básico 2,91 2,75
diluído 2,91 2,75
Contas e notas anexas | 73
34. número de pessoal
durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 o número médio de pessoal ao serviço da
empresa foi de 233.
35. subsídios e incentivos
i) Projeto C09
em Janeiro de 2007 a Celbi assinou um contrato de concessão de incentivos financeiros e fiscais ao abrigo
do decreto-lei nº. 203/2003, de 10 de setembro, com a agência para o investimento e Comércio externo de
Portugal, e.P.e. (aiCeP), tendo o estado Português considerado de interesse nacional (Pin) este projeto de
expansão da capacidade produtiva da Celbi. o Projeto de investimento decorreu entre 1 de Janeiro de 2007
e 30 de Junho de 2010 e o valor contratado ascendia a 320.000.000 euros sendo que o estado Português
iria conceder um incentivo financeiro reembolsável correspondente a 16,5% das despesas elegíveis caso a
Celbi cumpra com os objetivos propostos e medidos nos finais dos anos de 2009, 2010, 2013 e 2016 o estado
Português concederá ainda um Prémio de Realização que corresponderá ao não reembolso de até 80% do
montante de incentivo reembolsável. o estado Português concederá também um incentivo Fiscal correspon-
dente a um crédito fiscal em sede de iRC no montante de 12% das aplicações relevantes. até 31 de dezembro
de 2013 a Celbi recebeu o montante de 51.644.921 euros referente ao incentivo reembolsável. no exercício
findo em 31 de dezembro de 2013 o prémio de realização encontrava-se totalmente recebido no montante
total de 41.316.000 euros. durante o exercício de 2013 a Celbi recebeu um prémio de realização no montante
de 16.526.400 euros resultante da medição de 2012, a qual foi antecipada com o acordo da aiCeP (nota 18)
tendo este montante sido transferido para as rubricas ”outros passivos correntes” e “outros passivos não
correntes” (notas 20 e 23) líquido do montante reconhecido diretamente como proveito na demonstração
de resultados (nota 30) na proporção da parte já amortizada dos ativos fixos tangíveis subsidiados. Contudo,
a aferição definitiva dos objetivos do Projeto só ocorrerá na data contratualmente prevista.
ii) Projeto C15
em Janeiro de 2014 a Celbi assinou um novo contrato de concessão de incentivos financeiros e fiscais ao
abrigo do decreto-lei nº. 203/2003, de 10 de setembro, com a agência para o investimento e Comércio
externo de Portugal, e.P.e. (aiCeP), tendo o projeto, de modernização e expansão da unidade fabril, sido
considerado pelo estado Português de interesse estratégico e de relevância para a economia nacional. o
Projeto de investimento teve início a 19 de agosto de 2013, e irá decorrer até 30 de Junho de 2015 e o valor
contratado ascendia a 30.251.000 euros, sendo que o estado português irá conceder um incentivo financeiro
reembolsável correspondente a 20% das despesas elegíveis caso a Celbi cumpra com os objetivos propostos
e medidos nos finais dos anos de 2016, 2017 e 2019 o estado Português concederá ainda um Prémio de
Realização que corresponderá ao não reembolso de até 75% do montante de incentivo reembolsável. o
estado Português concederá também um incentivo Fiscal correspondente a um crédito fiscal em sede de
iRC no montante máximo de 15% das aplicações relevantes.
em 31 de dezembro de 2013 e 2012 o detalhe dos subsídios recebidos, mas ainda não reconhecidos como
proveito na demonstração de resultados, é como segue:
31.12.2013 31.12.2012
subsídio associado à expansão de capacidade produtiva (notas 18, 20 e 23) 28.219.214 18.630.773
outros subsídios ao investimento 555.454 846.875
28.774.668 19.477.648
RelatóRio e Contas 2013 | 74
os movimentos nos incentivos não reembolsáveis associados à expansão da capacidade produtiva foram
como segue:
incentivos atribuídos 41.316.000
Reconhecimento em resultados anteriores a 2011 (3.857.639)
Reconhecimento no resultado 2012 (2.009.768)
Reconhecimento no resultado 2013 (7.229.379)
saldo em 31 de dezembro de 2013 28.219.214
iii) siFide
durante os exercícios de 2010, 2011 e 2012, a empresa suportou despesas com investigação e desenvolvi-
mento (“i&d”), as quais, no seu entendimento, eram susceptíveis de serem elegíveis para efeitos de apro-
veitamento do sistema de incentivos Fiscais em i&d empresarial (“siFide”), previsto na lei n.º 40/2005, de
3 de agosto, entretanto alterada pela lei n.º 10/2009, de 10 de março, pela lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril,
e do sistema de incentivos Fiscais em i&d empresarial ii (“siFide ii”), previsto na lei n.º 55-a/2010, de 31
de dezembro, entretanto alterada pela lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro.
neste sentido, relativamente aos exercícios de 2010, 2011 e 2012 foram emitidas as respetivas declarações,
por parte da Comissão Certificadora para os incentivos Fiscais à i&d empresarial (“Comissão Certificadora”),
relativas à recomendação de créditos fiscais, decorrentes de atividades de i&d efetuadas naqueles exercícios,
no montante de, respetivamente, 312.027 euros, 175.900 euros e 144.425 euros.
Por último, atentos os investimentos realizados em 2013 nesta área em particular, a empresa está igual-
mente a desenvolver um conjunto de ações que permita apresentar num momento oportuno, às entidades
competentes, uma candidatura a este benefício fiscal.
iV) RFai
no âmbito do Regime Fiscal de apoio ao investimento (“RFai”) previsto ao abrigo do decreto - lei n.º
82/2013, de 17 de Junho, a Celbi preparou a documentação de suporte à utilização deste benefício para as
despesas de investimento em ativos afetos à exploração, efetuadas durante o exercício de 2013, de forma
a integrar o respetivo processo de documentação fiscal. neste contexto, a Celbi calculou um montante de
despesas elegíveis de 1.906.461 euros previsto na referida lei, correspondendo o respetivo benefício fiscal
(crédito de imposto) a 381.292 euros, o qual foi integralmente utilizado no cálculo da estimativa de imposto
sobre os lucros do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 (nota 9).
36. processos fiscais
em resultado de uma inspecção ocorrida em 2008, relativa ao exercício de 2006, a empresa recebeu uma
notificação da direcção geral dos impostos onde se declarava a instauração de um processo de contra-
-ordenação motivada pela não liquidação do imposto de selo em operações Financeiras com outras em-
presas do grupo altri porque os serviços de inspecção tributária entenderam como não provado que os
empréstimos concedidos se destinavam a carências de tesouraria. no início de 2012 a empresa recebeu
uma nova notificação relativa ao mesmo assunto mas referente ao ano de 2009. a empresa pagou os do-
cumentos de cobrança enviados pela autoridade tributária e aduaneira, apresentando em consequência
a respetiva impugnação judicial.
em resultado de uma inspeção, instaurada em 2013 pela Unidade dos grandes Contribuintes (UgC), relativa
ao exercício de 2011, a autoridade tributária instaurou um processo de contra-ordenação motivado pela
não liquidação do imposto de selo sobre o diferimento do pagamento de diversos contratos de Cessação
Contas e notas anexas | 75
de Posição Contratual e de vendas de madeira celebrados com a altri Florestal. a empresa vai reclamar
desta decisão.
o saldo da rúbrica do ativo não corrente “outros ativos não correntes” diz respeito aos montantes por
receber relativos às situações atrás descritas.
37. informação relativa a matérias ambientais
no âmbito do Protocolo de Quioto, a União europeia comprometeu-se a reduzir a emissão de gases com
efeito de estufa. neste contexto, foi criado o Comércio europeu de licenças de emissão - Cele que, cons-
titui o primeiro instrumento de mercado intracomunitário de regulação das emissões de gases com efeito
de estufa (gee) e que e que é aplicável, entre outras, à indústria de pasta e papel.
a aplicação do regime Cele teve o seu início em 2005, tendo decorrido entre 2005 e 2007 o primeiro pe-
ríodo, considerado pela Comissão europeia como experimental e essencialmente de aprendizagem para
o período subsequente, 2008-2012 que coincidiu com o período de cumprimento do Protocolo de Quioto.
nos dois primeiros períodos de aplicação do Cele (2005-2007 e 2008-2012), genericamente, as regras base
do regime foram a atribuição gratuita de licenças de emissão (le), a obrigação de monitorização, verificação
e comunicação de emissões e a devolução de le no montante correspondente. a atribuição gratuita teve
lugar através dos denominados planos nacionais de atribuição de licenças de emissão, Pnale i e Pnale ii,
que foram aprovados pela Comissão.
no período pós-2012, com a publicação da diretiva 2009/29/Ce, a nova diretiva Cele, incluída no Pacote
Clima energia, estas regras mudam consideravelmente, verificando-se um alargamento do âmbito com a
introdução de novos gases e novos setores, a quantidade total de licenças de emissão determinada a nível
comunitário e a atribuição de licenças de emissão com recurso a leilão, mantendo-se marginalmente a
atribuição gratuita, feita com recurso a benchmarks definidos a nível comunitário. a 1 de Janeiro de 2013
teve inicio o 3º período de aplicação tendo sido atribuídas à Celbi , a título gratuito, licenças para a emissão
de 81.388 toneladas de Co2 para o ano de 2013.
Caso as emissões reais sejam superiores às “licenças de emissão de Co2” atribuídas, a empresa terá que
adquirir as licenças em falta no mercado. a entrega das “licenças de emissão de Co2”, correspondente às
emissões reais realizadas num exercício, é efetuada no início do ano seguinte, sendo os valores apresentados
pelas empresas relativos às emissões reais efetuadas sujeitos a verificação por uma entidade acreditada.
em 31 de dezembro de 2013 não se encontra registado nas demonstrações financeiras qualquer passivo de
carácter ambiental nem é divulgada qualquer contingência ambiental, por ser convicção do Conselho de
administração que não existem, a essa data, obrigações ou contingências provenientes de acontecimentos
passados de que resultem encargos materialmente relevantes para a empresa.
38. aprovação das demonstrações financeiras
as demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de administração e autorizadas para emissão
em 25 de março de 2014. a sua aprovação final está ainda sujeita a concordância da assembleia geral de
accionistas.
o técnico oficial de Contas
o Conselho de administração
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ao acionista da Celulose Beira industrial (Celbi), s.a.
em conformidade com a legislação em vigor e com o mandato que nos foi conferido, vimos submeter à Vossa apreciação o nosso Relatório e Parecer que abrange a atividade por nós desenvolvida e os
documentos de prestação de contas da Celulose Beira industrial (Celbi), s.a. (“empresa”), relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, os quais são da responsabilidade da administração.
acompanhamos, com a periodicidade e a extensão que consideramos adequada, a evolução da atividade da empresa, a regularidade dos seus registos contabilísticos e o cumprimento do normativo legal e estatutário em vigor tendo recebido do Conselho de administração e dos diversos serviços da empresa as informações e os esclarecimentos solicitados.
no âmbito das nossas funções, examinamos a demonstração da Posição Financeira em 31 de dezembro de 2013, as demonstrações dos Resultados por naturezas, do Rendimento integral, das alterações no Capital Próprio e dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data e o correspondente anexo. adicionalmente, procedemos a uma analise do Relatório de gestão do exercício de 2012 preparado pelo Conselho de administração e da proposta de aplicação de resultados nele incluída. Como consequência do trabalho de revisão legal efetuado, emitimos nesta data a Certificação legal das Contas, que inclui no seu parágrafo 5 uma ênfase.
Face ao exposto, somos de opinião que, tendo em consideração o disposto no parágrafo 5 da Certificação legal das Contas, as demonstrações financeiras supra referidas e o Relatório de gestão, bem como a proposta de aplicação de resultados nele incluída, estão de acordo com as disposições contabilísticas, legais e estatutárias aplicáveis, pelo que poderão ser aprovados em assembleia geral de acionistas.
desejamos ainda manifestar ao Conselho de administração, e aos serviços da empresa, o nosso apreço pela colaboração prestada.
Porto, 25 de março de 2014
delloite&associados, sRoC s.a
Representada por antónio manuel martins amaral
RelatóRio e PaReCeR do FisCal ÚniCo
RelatóRio e Contas 2013 | 78
introdução
1 . examinámos as demonstrações financeiras anexas da Celulose Beira industrial (Celbi), s.a. (“empresa”), as quais compreendem a demonstração da Posição Financeira em 31 de dezembro de 2013 que evidencia um total de 1.048.295.473 euros e um capital próprio de 323.809.274 euros, incluindo um resultado líquido de 45.098.521 euros, as demonstrações dos Resultados por naturezas, do Rendimento integral, das alterações no Capital Próprio e dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data e o correspondente anexo.
Responsabilidades
2. É da responsabilidade do Conselho de administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da empresa, o resultado e o rendimento integral das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa, bem como a adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado. a nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.
Âmbito
3. o exame a que procedemos foi efetuado de acordo com as normas técnicas e as diretrizes de Revisão/auditoria da ordem dos Revisores oficiais de Contas, as quais exigem que este seja planeado e executado com o objetivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de administração, utilizadas na sua preparação. este exame incluiu, igualmente, a apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas adotadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações e a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.
o nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de gestão com as demonstrações financeiras. entendemos que o exame efetuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
CeRtiFiCação legal das Contas
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opinião
4. em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima apresentam de forma verdadeira e apropriada, para os fins indicados no parágrafo 5 abaixo, em todos os aspetos materialmente relevantes, a posição financeira da Celulose Beira industrial (Celbi), s.a. em 31 de dezembro de 2013, bem como o resultado e o rendimento integral das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com as normas internacionais de Relato Financeiro tal como adotadas pela União europeia.
Ênfase
5. as demonstrações financeiras mencionadas no parágrafo 1 acima, referem-se à atividade da empresa a nível individual e foram preparadas para aprovação e publicação nos termos da legislação em vigor. Conforme indicado na nota 2.2 do anexo, as participações financeiras em subsidiárias são registadas pelo custo de aquisição deduzido de perdas por imparidade acumuladas. as demonstrações financeiras anexas não incluem o efeito da aplicação do método da equivalência patrimonial, nem da consolidação integral a nível de ativos, passivos, gastos e rendimentos totais. a empresa encontra-se dispensada de elaborar demonstrações financeiras consolidadas em virtude de ser uma subsidiária e as suas demonstrações financeiras serem incluídas no perímetro de consolidação da altri, s.g.P.s, s.a., entidade que apresenta demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as iFRs. na nota 7 do anexo às demonstrações financeiras é dada informação adicional sobre as empresas subsidiárias.
Relato sobre outros requisitos legais
6. É também nossa opinião que a informação financeira constante do Relatório de gestão é concordante com as demonstrações financeiras do exercício.
Porto, 25 de março de 2014
delloite&associados, sRoC s.a
Representada por antónio manuel martins amaral
design gráfico ana Biscaia / cbunidesign ilustrações Cação Biscaia Fontes: Comenia e Frutiger Papel: cartolina ClR 250 grs (capa);
ioR 100grs (interior) impressão: offsetarte - artes gráficas Figueira da Foz - Junho 2014