Introdução à Semiologia Medicina 2007 Prof. Dr. Marcus Vinicius Henriques Brito.
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Módulo 101 – Introdução ao Estudo da Medicina
1
INTRODUÇÃO AO
ESTUDO DA
MEDICINA
ESCS – Escola Superior de Ciência da Saúde
2
GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL
Rodrigo Sobral Rollemberg
SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL E
PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA
SAÚDE – FEPECS
João Batista de Sousa
DIRETOR–EXECUTIVO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM
CIÊNCIAS DA SAÚDE – FEPECS
Maria Dilma Alves Teodoro - Respondendo
DIRETOR DA ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS
Maria Dilma Alves Teodoro
COORDENADOR DO CURSO DE MEDICINA
Paulo Roberto Silva
Módulo 101 – Introdução ao Estudo da Medicina
3
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS
Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA
MEDICINA
Módulo 101
Manual do Estudante
Grupo de Planejamento
Alessandra C. G. Moreira
André Luiz Afonso de Almeida
Irna Kaden de S. D. Mascena
Brasília - DF
FEPECS/ ESCS
2015
ESCS – Escola Superior de Ciência da Saúde
4
Copyright © 2015 - Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS
Curso de Medicina – 1ª série
Módulo 101: Introdução ao estudo da Medicina
Período: 13 de fevereiro a 20 de março de 2015
A reprodução do todo ou parte deste material é permitida somente com autorização formal da FEPECS/ ESCS.
Impresso no Brasil
Tiragem: 100 exemplares
Capa: Gerência de Recursos Audiovisuais – GERAV/CAO/FEPECS
Editoração gráfica: Núcleo de Informática Médica – NIM/GEM/CCM/ESCS
Normalização Bibliográfica: Núcleo de Atendimento ao Usuário - NAU/BCE/FEPECS
Coordenador do Curso de Medicina: Paulo Roberto Silva
Coordenador da 1ª Série: André Luiz Afonso de Almeida.
Coordenador da 2ª Série: Getúlio Bernardo Morato Filho
Coordenador da 3ª série: Francisco Diogo Rios Mendes.
Coordenador da 4ª série: Márcia Cardoso R. Sousa.
Grupo de elaboração:
Alessandra C. G. Moreira
André Luiz Afonso de Almeida
Irna Kaden de S. D. Mascena
Colaboradores – atividades práticas:
Mauricio Marques e Fabiana Azevedo - Biblioteca.
Ana Lúcia Quirino - Histologia.
Ana Márcia Yunes Salles Guardard - Avaliação.
Linda Darlis Alves – Programa de Acolhimento do Calouro.
Jefferson Lessa
Tutores 1. Alessandra de Cássia G.Moreira.
2. Carlos César M. Schleicher.
3. Carlos Darwin G. da Silveira.
4. Elysio Moraes Garcia.
5. Fábio Monte Carnaúba.
6. Fábio Ferreira Amorim.
7. Irna Kaden de S. D. Mascena.
8. José Domingues dos Santos Junior. 9. Maria Cristina Batista dos Santos.
10. Pedro Alessandro Leite de Oliveira.
11. Simone Moura Lopes Viana.
Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP)
NAU/BCE/FEPECS
SMHN – Quadra 03 – Conjunto A – Bloco I – Brasília-DF - CEP: 70707-700 - Tel/Fax: 55 61 326-0433
Endereço eletrônico: http://www.saude.df.gov.br/escs - E-mail: [email protected]
Introdução ao estudo da medicina : módulo 101: manual do estudante / Alessandra
de Cássia G. Moreira, André Luiz Afonso de Almeida, Irna Kaden de S. D.
Mascena. – Brasília : Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde /
Escola Superior de Ciências da Saúde, 2015.
30 p. (Curso de Medicina, módulo 101, 2015).
1ª Série do Curso de Medicina.
1. Educação médica. 2. Aprendizagem baseada em problemas. I. Alessandra de
Cássia G. Moreira. II. Almeida, André Luiz Afonso de. III. Ima Kaden de S. D.
Mascena. IV. Escola Superior de Ciências da Saúde.
CDU – 61:37
Módulo 101 – Introdução ao Estudo da Medicina
5
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO, p. 7
2 ÁRVORE TEMÁTICA, p. 8
3 OBJETIVOS, p. 9
3.1 Objetivo Geral, p. 9
3.2 Objetivos Específicos, p. 9
4 CRONOGRAMA, p. 10
4.1 Semana Padrão da 1ª Série, p. 10
4.2 Semana Padrão do Módulo 101, p. 10
4.3 Cronograma de Atividades, p. 11
5 PALESTRAS, p. 14
6 PRÁTICAS, p. 13
6.1 Biblioteca, p. 13
6.2 Avaliação, p. 13
6.2.1 Oficina: “Como fazer e receber críticas”, p. 13
6.3 Prática de Microscopia, p. 14
6.4 Prática de Anatomia, p. 14
7 AVALIAÇÃO NO MÓDULO 101, p. 15
7.1 Avaliação Formativa, p. 15
7.2 Avaliação Somativa, p. 15
8 ANEXOS, p. 16 8.1 Anexo 1 - Estruturação da Taxonomia de Bloom no domínio cognitivo, p. 16
8.2 Anexo 2 - Organização do Sistema de Saúde no DF, p,
9 DINÂMICA DO GRUPO TUTORIAL, p. 19
9.1 Dinâmica Tutorial: os sete passos, p. 19
9.2 Papel do Tutor, p. 19
9.3 Papel do Coordenador, p. 20
9.4 Papel do Secretário, p. 20
9.5 Papel do Consultor, p. 20
10 PROBLEMAS DO MÓDULO, p. 21
10.1 Problema 1: ESCS – Cenários, Currículo e Programas Educacionais, p. 21
10.2 Problema 2: Metodologias Ativas de Ensino-aprendizagem na ESCS, p. 22
10.3 Problema 3: Problema Ideal, p. 23
10.4 Problema 4: Avaliação na ESCS, p. 24
10.5 Problema 5: Situações Preocupantes, p. 25
REFERÊNCIAS, p. 28
ESCS – Escola Superior de Ciência da Saúde
6
Agradecimentos
Aos docentes, construtores das versões anteriores a este módulo e aos novos alunos, ativos
experimentadores desse processo.
“Claro, é uma mudança, e toda a mudança tem suas implicações”.
Moacyr Scliar
Módulo 101 – Introdução ao Estudo da Medicina
7
1 INTRODUÇÃO
O curso de Medicina da Escola
Superior de Ciências da Saúde (ESCS) foi
oficialmente criado em 15 de janeiro de 2001.
Este curso compromete-se em oferecer
ao estudante de medicina uma visão crítica
voltada para a busca de soluções
fundamentadas nos novos conhecimentos
científicos e tecnológicos. O seu currículo é
reconhecido nacionalmente e contempla as
Novas Diretrizes Curriculares do MEC,
destacadamente: a interdisciplinaridade; o
enfoque nos determinantes sociais no processo
saúde-doença; a adoção de metodologias ativas
do ensino-aprendizagem; a aproximação e co-
responsabilidade para com a rede de serviços
em seus diversos níveis para com o cidadão-
usuário e com a comunidade; a aproximação
da teoria com a prática precocemente; a
eliminação da rígida divisão entre ciclo
“básico”, “clínico” e o “internato”; a inserção
precoce dos estudantes em práticas reais e de
forma crescente em termos da complexidade,
competência e autonomia com segurança.
Busca integrar e operacionalizar os elementos
e estruturas que compõem a rede de serviços
que oferece, universalmente e com
responsabilidades legais, tais como: ações de
promoção e prevenção da saúde, recuperação e
reabilitação para uma população que lhe é
adstrita e sobre as quais assentamos a
formação de nossos estudantes.
O uso das metodologias ativas de
ensino-aprendizagem é a estratégia adotada no
contexto inicial do nosso currículo,
metodologia conhecida como ABP/PBL, mas
também merecem destaque a problematização
na IESC, o treinamento em Habilidade e
Atitudes, Internato, dentre outros.
(BELACIANO, 2007).
Na área médica, a fragmentação do
conhecimento se materializou no decorrer do
século XX com a superespecialização
estimulada pela sociedade tecnicista. Ao lado
do grande aumento dos custos dos sistemas de
saúde e das críticas à desumanização da
medicina, a superespecialização serviu de
elemento desencadeante do movimento pelo
renascimento do generalista, buscando dessa
forma a humanização da medicina e a
racionalização da prestação de serviços, por
meio do uso criterioso da alta tecnologia, e de
profissionais altamente especializados. Esse
movimento procura restabelecer a importância
do médico com visão generalista, tanto em
termos de número quanto de qualidade da
formação profissional.
A formação exclusivamente
biologicista não é capaz de propiciar ao
médico a capacidade de compreensão dos
fenômenos humanos indispensáveis ao
atendimento satisfatório nos âmbitos individual
e coletivo. A mudança na formação do
profissional médico é necessária, bem como
que as escolas médicas permitam ao
profissional em formação desenvolver as
competências necessárias para “compreender o
paciente real” em sua complexidade. Isso
requer um modelo de ensino médico diferente
daquele idealizado há cerca de cem anos.
A ESCS, desse modo, objetiva formar
profissionais comprometidos com esses
princípios e dotados de consciência social,
capazes de atuar na solução dos problemas de
saúde mais relevantes da população brasileira,
norteados por princípios éticos e humanísticos.
O Módulo “Introdução ao Estudo da
Medicina” estabelece o contato do estudante
recém-chegado à Escola com as bases
pedagógicas do modelo educacional adotado
pela instituição. Algumas atividades como o
treinamento em informática foi inserido devido
seu papel fundamental na instrumentalização
do estudante na busca ativa do conhecimento.
O conteúdo introdução à microscopia óptica
permitirá melhor desempenho nas práticas
futuras de histologia dos demais módulos
assim como Introdução a Anatomia.
Sejam bem vindos!
"A responsabilidade é, desde o começo, atitude
imprescindível ao aluno de ABP, que precisa se
comprometer com a aprendizagem. Ao longo de sua vida
esse profissional vai se deparar com situações que
exigirão conhecimento e avaliação crítica de novas
informações, necessita, portanto, incorporar habilidades
que lhe permitam analisar e selecionar as informações
que serão úteis à sua prática. A dinâmica da ABP traz
inseguranças e conflitos que o estudante precisa resolver
rapidamente para seguir em frente. Essa insegurança
vem muito da condição de ter tido sempre um professor
que indicava o que o aluno deveria estudar e aprender,
agora é ele quem deve buscar e construir seu
conhecimento". (FRANCISCO, 2010).
ESCS – Escola Superior de Ciência da Saúde
8
2 ÁRVORE TEMÁTICA
Introdução ao Estudo da Medicina na ESCS
CURSO DE
MEDICINA
Bases
pedagógicasEstrutura
administrativa
Diretrizes
curriculares
Modelo
pedagógico
Unidades
educacionais
Sistema de
avaliação
Centrada no
estudante
Baseada em
problemas
Orientada à
comunidade
HABILIDADES
E ATITUDES
MÓDULOS
TEMÁTICOS
IESC
Requisitos
essenciais
ESCS
Inserção do
curso na SES/DF
Conhecimento
prévio
fundamental
Desenvolvimento
pessoal do
estudante de
medicina
Normas e
regulamentos
Módulo 101 – Introdução ao Estudo da Medicina
9
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo geral
Compreender as bases pedagógicas e a
estrutura geral do Curso de Medicina da ESCS.
3.2 Objetivos específicos
Discutir as metodologias ativas de ensino-
aprendizagem utilizadas na ESCS.
Discutir a aprendizagem baseada em
problemas (ABP) como uma estratégia
educacional e uma filosofia curricular.
Discutir a aprendizagem baseada em
problemas como estratégia educacional
adequada para adultos.
Discutir o significado da
interdisciplinaridade e da integração das
dimensões biológica, psicológica e social
envolvidas no processo saúde-doença.
Discutir as diretrizes curriculares do MEC
de 2014.
Discutir “competência” enquanto princípio
de organização curricular.
Aplicar o sistema de avaliação da ESCS.
Demonstrar habilidades no manuseio dos
recursos básicos de informática,
principalmente quanto ao acesso aos meios
de busca e processamento das informações
em saúde.
Demonstrar habilidades na utilização dos
recursos disponíveis na Biblioteca da
ESCS.
Demonstrar habilidades na utilização da
microscopia óptica (Introdução à
Microscopia) para utilização em práticas
futuras dos demais módulos temáticos da
ESCS.
Descrever a estrutura geral da ESCS assim
como suas normas e regulamentos da
escola.
Promover a reflexão sobre o
desenvolvimento pessoal do estudante de
medicina.
Conhecer a Resolução nº 41/2009 do
CEPE/ESCS.
Discutir o risco ocupacional para o
estudante de medicina e a utilização de
equipamentos de proteção.
Conhecer as precauções universais de
biossegurança
ESCS – Escola Superior de Ciência da Saúde
10
4 CRONOGRAMA
4.1 Semana Padrão da 1ª Série
Na Escola Superior de Ciências da
Saúde, as atividades do estudante são
organizadas na chamada semana-padrão, que
usualmente inclui sessões de tutoria, palestras,
Interação Ensino-Serviços-Comunidade
(IESC) e Habilidades e Atitudes. Também
fazem parte da semana-padrão os horários
protegidos para estudo, períodos nos quais os
estudantes, utilizando-se de todos os recursos
que lhes são disponibilizados, partem para a
auto-aprendizagem, buscando elementos que
levam à construção ativa do conhecimento. Em
cada módulo, a critério do grupo de
planejamento, alguns dos horários protegidos
para estudo podem ser utilizados para
atividades práticas e avaliações.
A semana padrão da 1ª série é mostrada na Tabela 1.
2a feira 3a feira 4a feira 5a feira 6a feira
Manhã
08 h
Horário Protegido
para Estudo
Horário Protegido
para Estudo
Horário protegido
para estudo ** IESC
Horário Protegido
para Estudo
Tarde
14 h
Palestra
14-16 h
Sessão de tutoria
*Habilidades e
Atitudes
14-18 h
Horário Protegido
para Estudo Sessão de tutoria *Habilidades e
Atitudes
16-18 h
* Início:23 de março de 2015 e término em 28 de novembro de 2015.
**Início:26 de março de 2014 e término em 26 de novembro de 2015.
4.2 Semana Padrão do Módulo 101
A semana-padrão da unidade
educacional “Introdução ao Estudo da
Medicina” apresenta algumas particularidades
quando comparada a semana-padrão da série.
Em relação a esta última, são mantidos apenas
os horários das sessões de tutoria, as demais
atividades por características específicas além
da associação com o programa de acolhimento
poderão ser realizadas em qualquer horário e
dias respeitando apenas o limite de atividade
entre 8:00 e 18:00 horas.
As Unidades Educacionais
“Habilidades e Atitudes” e “Interação Ensino
Serviços Comunidade” serão iniciadas,
respectivamente, em 23 e 26 de março.
Módulo 101 – Introdução ao Estudo da Medicina
11
4.3 Cronograma de Atividade:
SEMANA 1
Data Horário Turma Atividade Local
23/02/2015 Segunda 15-17h Todos Aula Inaugural Auditório
FEPECS
24/02/2015 Terça
08-12h Horário Protegido para
estudo
14-16h Todos Abertura da Série Auditório
FEPECS 16-18h Todos Abertura do Módulo
25/02/2015 Quarta
08-10h E,F,G,H
Prática Biblioteca
Auditório da
ESCS e
Biblioteca 10-12h A,B,C,D
14-18h Todos Horário Protegido para
estudo
26/02/2015 Quinta
08-12h Horário Protegido para
estudo
14-18h Todos PAC Auditório da
ESCS
27/02/2015 Sexta
08-12h Todos PAC Auditório da
ESCS
14-18h Todos Abertura do Problema 1 Salas Tutoria
ESCS
SEMANA 2
Data Atividade Local
02/03/2015 Segunda
08-12h Todos Palestra de Anatomia Auditório da
ESCS
14-16h Todos Palestra 2 Auditório da
ESCS
03/03/2015 Terça
08-10h H
Prática
Introdução à Microscopia
Laboratório
Morfofuncional
(Obrigatório o
uso de Jaleco)
10-12h D
14-18h Todos Fechamento do Problema 1
Abertura do problema 2
Salas Tutoria
ESCS
04/03/2015 Quarta
08-10h B
Prática
Introdução à Microscopia
Laboratório
Morfofuncional
(Obrigatório o
uso de Jaleco)
10-12h G
14-18h Todos Palestra 3 Auditório da
ESCS
05/03/2015 Quinta 08-12h Horário Protegido para estudo
14-18h Horário Protegido para estudo
06/03/2015 Sexta
08-12h Horário Protegido para estudo
14-18h Todos Fechamento do Problema 2 e
Abertura do Problema 3
Salas Tutoria
ESCS
ESCS – Escola Superior de Ciência da Saúde
12
SEMANA 3
Data Atividade
09/03/2015 Segunda
8-12h Todos PAC Auditório da
ESCS
14-16h Todos Palestra 4 Auditório da
ESCS
10/03/2015 Terça
08-10h C
Prática
Introdução à Microscopia
Laboratório
Morfofuncional
(Obrigatório o
uso de Jaleco)
10-12h E
14-18h Todos Fechamento do Problema 3 e
Abertura do Problema 4
Salas Tutoria
ESCS
11/03/2015 Quarta
08-10h A
Prática
Introdução à Microscopia
Laboratório
Morfofuncional
(Obrigatório o
uso de Jaleco)
10-12h F
14-16h A,B,C,D
Prática Base de Dados
Laboratório de
Informática
Sala 07 16-18h E,F,G,H
12/03/2015 Quinta
08-12h Horário Protegido para estudo
14-16h E, F
Prática de Anatomia
Laboratório
Morfofuncional
(Obrigatório o
uso de Jaleco)
16-18h A, B
13/03/2015 Sexta
08-12h Horário Protegido para estudo
14-18h Todos Fechamento do Problema 4 e
Abertura do Problema 5
Salas Tutoria
ESCS
14/03/2015 Sábado 8-12h PAC
Auditório da
FEPECS
14-18h Horário Protegido para estudo
SEMANA 4
Data Atividade
16/03/2015 Segunda
8-12h Todos PAC Auditório da
ESCS
14-16h Todos Palestra 5 Auditório da
ESCS
17/03/2015 Terça
08-10h A,C,E,G Prática de Avaliação 1
Auditório da
ESCS 10-12h B,D,F,H
14-18h Todos Fechamento do Problema 5
Salas Tutoria
ESCS
18/03/2015 Quarta
08-10h B,D,F,H Prática de Avaliação 2
Auditório da
ESCS 10-12h A,C,E,G
14-18h Horário Protegido para estudo
19/03/2015 Quinta
08-10h Horário Protegido para estudo
14-16h G, H
Prática de Anatomia
Laboratório
Morfofuncional
(Obrigatório o
uso de Jaleco)
16-18h C, D
20/03/2015 Sexta 08-12h Horário Protegido para estudo
14-18h Todos EAC Salas de Tutoria
Módulo 101 – Introdução ao Estudo da Medicina
13
5 PALESTRA
6 PRÁTICAS
6.1 Biblioteca e Base de Dados
Objetivo geral
Compreender a importância da aquisição de
habilidades no manuseio dos recursos de
informação técnico-científica disponíveis na
Biblioteca Central - BCE da FEPECS.
Objetivos específicos
Conhecer a estrutura, a organização e o
funcionamento da biblioteca da ESCS.
Desenvolver habilidades para acessar as
bases de dados disponíveis.
Conhecer os direitos dos estudantes
usuários da BCE.
Estratégia educacional
Visita a BCE sob a supervisão do grupo de
instrutores da biblioteca.
6.2 Avaliação
6.2.1 Oficina: Como avaliar as competências na formação médica?
Objetivo geral
Promover a reflexão, sobre quais competências
e habilidades gerais devem ser desenvolvidas e
avaliadas na formação do médico, a fim de
dotar o profissional dos conhecimentos
requeridos para o exercício profissional.
Objetivos específicos:
Identificar quais são as principais
habilidades e competências a serem
desenvolvidas na formação do médico.
Discutir o conteúdo e as estratégias do
como avaliar as habilidades e competências a
serem desenvolvidas na formação do médico..
Estratégia educacional
Júri simulado
O júri simulado consiste na apresentação de
argumentos de defesa e de acusação, a partir de
um problema definido.
Dinâmica da Atividade
Júri Simulado
O júri simulado consiste na
apresentação de argumentos de defesa e de
acusação, a partir de um problema definido.
Problema
Qual o sistema de avaliação mais
adequado para verificar o desenvolvimento das
competências essenciais na formação do
médico com perfil esperado?
Para a dinâmica da atividade temos:
1. Um estudante fará o papel de Juiz;
2. Três estudantes farão o papel de
escrivães;
3. Um estudante fará o papel de promotor
e seis serão assistentes;
4. Um estudante fará o papel de defesa e
seis serão assistentes;
5. Um estudante fará o papel de
presidente do conselho de sentença e
os demais constituirão o conselho de
sentença e a plenária.
Data Horário Palestra Palestrante
23/02/2015 14-16h Aula Inaugural
24/02/2015 14-16h Abertura da Série Prof. André
16-18h Abertura do Módulo Profª Alessandra
02/03/2015
08-12h Introdução à Anatomia Prof. Jefferson
14-16h
ESCS – Estrutura Organizacional e suas
Metodologias Ativas de Ensino-
aprendizagem
Prof. Paulo
04/03/2015 14-16h Metodologias Ativas - Treinamento em HA Prof. André e
Profª Estela
09/03/2015 14-16h Metodologias Ativas - PBL e
Problematização, Conceitos e Aplicação Prof. Elysio
16/03/2015 14-16h Risco ocupacional para o Estudante de
Medicina Profª Irna
ESCS – Escola Superior de Ciência da Saúde
14
6. O Juiz manterá a ordem dos trabalhos
e formulará os quesitos ao conselho de
sentença;
7. A defesa será responsável pela defesa
da avaliação tradicional;
8. A promotoria será responsável pela
oposição à avaliação tradicional;
9. A defesa e promotoria terão uma
semana para a preparação dos
trabalhos. Cada parte terá 20 minutos
para apresentar os seus argumentos;
10. O conselho de sentença após ouvir os
argumentos reunir-se-á por 15 minutos
e o presidente verbalizará a decisão
final;
11. Os escrivães serão responsáveis pela
elaboração do relatório dos trabalhos,
que deverá ser entregue no último dia
do curso, ou até 4/03/11. Eles devem
anotar os pontos básicos do debate e
apresentar o relatório final.
12. Avaliação final.
O roteiro da atividade será fornecido aos
estudantes anteriormente ao dia agendado.
6.3 Prática de Microscopia
Objetivo geral
Adquirir habilidades na utilização da
microscopia óptica (Introdução à
Microscopia).
Objetivos específicos
Aplicar conceitos/conhecimentos básicos
para introdução à Microscopia.
Adquirir habilidades no manuseio da
microscopia óptica (Introdução à Microscopia)
para utilização em práticas futuras dos demais
módulos temáticos da ESCCS.
Estratégia educacional
Prática de manuseio da microscopia óptica
para aplicação em práticas futuras dos demais
módulos temáticos da ESCS.
Local de realização da prática – Laboratório
Morfofuncional da ESCS – É obrigatório o uso
do jaleco nessa prática (ATENÇAO).
É importante a leitura prévia do tema:
Microscopia Óptica (Introdução à
Microscopia Óptica) - Pesquisar fontes.
Uma fonte citada: JUNQUEIRA, L. C.;
CARNEIRO, J. Histologia Básica. Cap. 1:
Métodos de Estudo.
6.4 Prática de Anatomia
Objetivo Geral
Conhecer princípios básicos de anatomia
Objetivos Específicos
Aplicar conceitos gerais da
terminologia anatômica básica
Local de realização da prática –
Laboratório Morfofuncional da ESCS – É
obrigatório o uso do jaleco nessa prática
(ATENÇAO).
Módulo 101 – Introdução ao Estudo da Medicina
15
7 AVALIAÇÕES DO DESEMPENHO
DO ESTUDANTE
A avaliação do desempenho do
estudante na unidade educacional Introdução
ao Estudo da Medicina – Módulo 101 será
formativa e somativa.
7.1 Avaliação Formativa
Avaliação de desempenho: A auto-
avaliação, avaliação dos pares e avaliação do
estudante pelo tutor serão realizadas oralmente
ao final de cada sessão de tutoria.
Instrumento 1: Exercício de avaliação
cognitiva. Nesse módulo, o exercício de
avaliação cognitiva terá, excepcionalmente,
caráter formativo. O exercício de avaliação
cognitiva é uma avaliação escrita, sob a forma
de problemas, versando sobre o conteúdo do
módulo. Esse exercício constará de problemas,
cada um com duas a quatro questões de
resposta curta. Em 2014 a avaliação será
realizada no dia 14 de março ás 14h nas salas
de tutoria.
7.2 Avaliação Somativa
Os estudantes serão avaliados pelos
docentes, com base nos seguintes formatos e
instrumentos:
Formato 3 Sessão de Tutoria – F3 ST:
Avaliação do desempenho do estudante nas
sessões de tutoria. Ao término do Módulo 101,
o tutor realizará o preenchimento do Formato 3
ST, expressando no documento a interpretação
final do desempenho do estudante nas
atividades de ensino-aprendizagem das sessões
de tutoria. O tutor, ao preencher o formato 3,
formalizará uma síntese de todas as avaliações
formativas do desempenho do estudante,
realizadas nas atividades de trabalho em
pequeno grupo da unidade.
Obs.: Para a obtenção de conceito
Satisfatório no F3 ST do Módulo 101, o
estudante deve demonstrar interesse, participar,
contribuir na resolução de problemas e
desenvolver atitudes apropriadas em relação ao
trabalho de grupo e nas relações interpessoais.
Critérios para obtenção de conceito
“Satisfatório”
Ao final do Módulo 101, obterá
conceito “satisfatório” o estudante que:
Tiver freqüência mínima obrigatória de
75% nas sessões de tutoria, nas palestras e nas
atividades práticas;
Tiver conceito final “satisfatório” no
formato 3 – sessão de tutoria.
O estudante que não obtiver conceito
“satisfatório” no Módulo 101 será submetido
ao plano de reavaliação estabelecido no
formato 2. Esse plano, elaborado pelo
coordenador do módulo, será cumprido na
unidade subsequente.
Avaliação dos tutores pelo estudante
Os tutores do Módulo101 serão
avaliados pelos estudantes, utilizando-se do
seguinte formato:
Formato 4 sessão de tutoria – F4 ST:
Avaliação do desempenho do tutor na sessão
de tutoria. Cada estudante, por meio do F4 ST,
formaliza a avaliação do desempenho do tutor
nas atividades educacionais do Módulo101.
Avaliação do Módulo101
O Módulo 101 será avaliado pelos
tutores e pelos estudantes, utilizando-se do
seguinte formato:
Formato 5 Módulo Temático – F5 MT:
Avaliação de unidade educacional. Os tutores e
estudantes realizarão, ao final do módulo, por
meio do F5 MT, a avaliação do Módulo101.
ESCS – Escola Superior de Ciência da Saúde
16
8 ANEXOS
8.1 Anexo 1 - Estruturação da Taxonomia de Bloom no domínio cognitivo
Fonte: Johnson e Johson (1970).
8.2 Anexo 2 - Organização do Sistema de
Saúde no DF
Características sócio-demográficas do
Distrito Federal
População: 2.570.160 habitantes
(cresc. pop. 25,3%)
Território: 5.779,999 Km² (0,06% da
superfície do País)
Densidade Demográfica = 440,07
hab/Km²
Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH): 0,844
Taxa de Analfabetismo: 3,37% (a
menor do Brasil)
Região Integrada de Desenvolvimento
do Entorno e DF – RIDE/DF
(1.154.033 hab.)
Fonte: IBGE 2010
31 Regiões Administrativas:
RA I Brasília
RA II Gama
RA III Taguatinga
RA IV Brazlândia
RA V Sobradinho
RA VI Planaltina
RA VII Paranoá
RA VIII Núcleo Bandeirante
RA IX Ceilândia
RA X Guará
RA XI Cruzeiro
RA XII Samambaia
RA XIII Santa Maria
RA XIV São Sebastião
RA XV Recanto das Emas
RA XVI Lago Sul
RA XVII Riacho Fundo
RA XVIII Lago Norte
RA XIX Candangolândia
RA XX Águas Claras
RA XXI Riacho Fundo II
RA XXII Sudoeste/Octogonal
RA XXIII Varjão
RA XXIV Park Way
RA XXV SCIA - Setor Complementar de
Indústria e Abastecimento (Cidade
Estrutural e Cidade do Automóvel)
RA XXVI Sobradinho II
RA XXVII Jardim Botânico
RA XXVIII Itapoã
RA XXIX SIA - Setor de Indústria e
Abastecimento
RA XXX Vicente Pires
RA XXXI Fercal
Módulo 101 – Introdução ao Estudo da Medicina
17
Fonte: Distrito Federal (2007).
Fonte: Distrito Federal (2007).
ESCS – Escola Superior de Ciência da Saúde
18
Estrutura da Rede de Saúde da SES
* Unidades Básicas de Saúde (UBS)
60 Centros de Saúde tradicionais;
06 Centros de Saúde com Equipes de
Atenção Básica;
06 Clínicas da Família;
03 Unidades Mistas
41 Unidades de Saúde Urbanas e
Rurais (199 Equipes da
Estratégia Saúde da Família – 25,95%
cobertura)
* Centros de Atenção Psicossocial
(CAPS): 11
* Unidades hospitalares
12 Hospitais Regionais;
01 hospital terciário, (HBDF);
04 hospitais especializados (HCB,
HSVP, ISM, HAB)
(4.522 leitos hospitalares)
* Unidades de Pronto Atendimento
(UPA): 04
* Unidades de Apoio
01 Central de Radiologia;
02 Laboratórios Regionais;
01 Centro de Orientação Médico-
Psicopedagógica;
01 Hemocentro;
01 Laboratório Central (LACEN);
19 Núcleos de Inspeção de Saúde;
01 Escola com formação superior,
técnica e treinamentos (ESCS);
01 Fundação de Ensino e Pesquisa em
Ciências da Saúde (FEPECS);
01 Diretoria de Saúde do Trabalhador
(DISAT) e
01 Centro de Testagem e
Aconselhamento(CTA).
Fonte: Distrito Federal (2007).
Módulo 101 – Introdução ao Estudo da Medicina
19
9 DINÂMICA DO GRUPO TUTORIAL
A sessão de tutoria é uma atividade
obrigatória realizada em grupo. Os grupos
tutoriais são compostos por um tutor (docente)
e oito a nove estudantes. Conforme a semana
padrão da série, o grupo tutorial se reúne duas
vezes por semana, para trabalhar sobre os
problemas de cada módulo. A cada problema
são eleitos, entre os estudantes, um
coordenador e um secretário. Cada estudante
deve exercer pelo menos uma vez cada uma
dessas funções.
Na sessão de tutoria, o problema é
discutido de forma metódica, seguindo uma
sequência conhecida como “sete passos”. A
sessão de tutoria é dividida em três etapas. Na
primeira etapa, discute-se o problema até o
passo cinco. Na segunda etapa, desenvolve-se
o passo seis que é realizado fora do grupo
tutorial. Finalmente, na terceira etapa, trabalha-
se o passo sete do problema, ou seja, a
rediscussão do problema à luz dos novos
conhecimentos adquiridos.
9.1 Dinâmica Tutorial: “os sete passos”
1. esclarecer termos e conceitos
desconhecidos;
2. identificar no problema as questões de
aprendizagem;
3. oferecer explicações para estas questões
com base no conhecimento prévio;
4. resumir estas explicações identificando as
lacunas de conhecimento;
5. estabelecer objetivos de aprendizagem;
6. auto-aprendizado;
7. sintetizar conhecimentos e revisar
hipóteses iniciais para o problema;
9.2 Papel do Tutor
Conhecer os objetivos e a estrutura do
módulo temático;
Ter sempre em mente que o método de
ensino-aprendizagem adotada pela escola é
centrada no estudante e não no professor;
Assumir a responsabilidade pedagógica no
processo de aprendizagem;
Orientar na escolha do estudante líder
(coordenador) e do secretário em cada
grupo tutorial;
Observar o método dos sete passos e exigir
o cumprimento pelos estudantes;
Antes de começar, cobrar rotineiramente
dos estudantes as fontes de leitura;
Estimular a participação ativa de todos os
estudantes do grupo;
Estimular uma cuidadosa e minuciosa
análise do problema;
Estimular os estudantes a distinguir as
questões principais das questões
secundárias do problema;
Inspirar confiança nos estudantes e facilitar
o relacionamento;
Não ensinar o estudante e sim ser o
facilitador do processo de aprendizagem,
nunca a fonte;
Intervir, quando necessário, mediante
formulação de questões apropriadas,
trazendo o grupo de volta à discussão;
Não intimidar os estudantes com
demonstração de seus conhecimentos;
Ativar os conhecimentos prévios dos
estudantes e estimular o uso desses
conhecimentos;
Contribuir para uma melhor compreensão
das questões levantadas;
Sumarizar a discussão somente quando
necessário;
Estimular a geração de metas específicas
para a auto-aprendizagem (estudo
individual);
Conhecer a estrutura da escola e os
recursos disponíveis para facilitar a
aprendizagem;
Orientar o estudante para o acesso a estes
recursos;
Não realizar avaliações com base na visão
coletiva e sim avaliar individualmente com
críticas e elogios pertinentes e coerentes; e
exigir que os estudantes avaliem seguindo
o mesmo processo;
Avaliar o processo (participação, interesse)
e o conteúdo (resultados alcançados),
proporcionando o feedback do
desempenho do estudante;
Estar alerta para problemas individuais dos
estudantes e disponíveis para discuti-los
quando interferirem no processo de
aprendizagem;
Oferecer retroalimentação da experiência
vivenciada nos grupos tutoriais para as
comissões apropriadas e sugestões para
aprimoramento do currículo quando
pertinente.
ESCS – Escola Superior de Ciência da Saúde
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9.3 Papel do Coordenador
Orientar os colegas na discussão do
problema, segundo o método dos sete
passos;
Manter o foco das discussões no problema;
Favorecer a participação de todos,
desestimulando a monopolização ou a
polarização das discussões entre poucos
membros do grupo;
Respeitar posições individuais e garantir
que estas sejam discutidas pelo grupo com
seriedade e que tenham representação nos
objetivos de aprendizagem, sempre que o
grupo não conseguir refutá-las
adequadamente;
Estimular a apresentação de hipóteses e o
aprofundamento pelos colegas;
Resumir as discussões quando pertinente;
Exigir que os objetivos de aprendizagem
sejam apresentados pelo grupo de forma
clara, objetiva e compreensível para todos
e que sejam específicos e não amplos e
generalizados;
Apoiar as atividades do secretário;
Solicitar auxílio do tutor quando
pertinente;
Estar atento às orientações do tutor,
quando estas forem oferecidas
espontaneamente.
9.4 Papel do Secretário
Anotar no quadro, de forma legível e
compreensível, as discussões e os eventos
ocorridos no grupo tutorial de modo a
facilitar uma boa visão dos trabalhos por
parte de todos os envolvidos;
Deve, sempre que possível, ser claro e
conciso em suas anotações e fiel às
discussões ocorridas – para isso solicitar a
ajuda do coordenador e do tutor;
Respeitar as opiniões do grupo e evitar
privilegiar suas próprias opiniões ou
aquelas com as quais concorde;
Anotar com rigor os objetivos de
aprendizagem apontados pelo grupo.
9.5 Papel do Consultor
O consultor não deve ser o primeiro
recurso utilizado pelo estudante para
esclarecimento de dúvidas;
Cabe ao consultor criar oportunidades para
esclarecimentos das dúvidas dos
estudantes oriundas dos estudos
individuais e das discussões em grupo;
Não ensinar o estudante e sim ser o
facilitador do processo de aprendizagem,
nunca a fonte;
De preferência, orientar por meio de
questões apropriadas sem fornecer
explicações, a menos que isso seja
solicitado explicitamente pelo estudante –
mesmo nesse caso, as explicações devem
ser questionadas e avaliadas quanto à
pertinência; e nunca devem consistir de
uma aula teórica abrangente;
Não intimidar os estudantes com
demonstração de seus conhecimentos.
Módulo 101 – Introdução ao Estudo da Medicina
21
10 PROBLEMAS
10.1 Problema1: ESCS – Cenários ,
Currículo e Programas Educacionais
Serena finalmente decidiu-se pela
carreira médica. Durante pesquisa para escolha
e inscrição nos processos seletivos pelo Brasil,
deparou-se com a Escola Superior de Ciências
da Saúde (ESCS) e foi em busca de maiores
esclarecimentos sobre o curso.
Descobriu que este curso de medicina,
fundado em 2001, possuía alguns diferenciais
que a atraíram muito, como a preocupação em
formar profissionais dotados de consciência
social e capazes de assistir com excelência o
ser humano em sua complexidade, por meio de
um currículo centrado no estudante e na
resolução de problemas e orientado à
comunidade. Ficou ainda mais interessada
quando constatou que o currículo da Escola
contemplava as Diretrizes Curriculares para o
Curso de Medicina proposto pelo Conselho
Nacional de Educação (CNE), sendo
nacionalmente reconhecido por ser inovador,
integrado e interdisciplinar.
Aprofundou sua pesquisa e descobriu
que a ESCS possui suas atividades curriculares
distribuídas em três Programas Educacionais
que permitem a participação dos estudantes em
cenários de assistência médica desde o
primeiro ano. Serena ficou em dúvida se a
introdução do estudante ocorria em qualquer
nível da estrutura de funcionamento
hierarquizado da rede pública de saúde do DF.
ESCS – Escola Superior de Ciência da Saúde
22
10.2 Problema 2: Metodologias ativas de
ensino-aprendizagem na ESCS
Muito motivada, Serena passou no
vestibular e ingressou no curso de medicina da
ESCS. , Embora não se contivesse de
curiosidade para vivenciar na prática o que
havia lido sobre a instituição, o que mais
despertava o seu interesse eram as
metodologias ativas de ensino-aprendizagem.
Serena soube que precisaria aprender a
trabalhar com recursos pedagógicos como a
Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) e
a Problematização, mas ainda não era capaz de
individualizá-los e correlacioná-los com os
programas educacionais desenvolvidos naquela
instituição.
Durante a primeira palestra do curso
anotou algumas palavras desconhecidas:
“Método do Arco de Maguerez”, “Sete
Passos”, “Treinamento na ESCS” e “Currículo
em Espiral”
Serena percebeu que o currículo da
ESCS prioriza o desenvolvimento de
competências e não a simples transmissão de
conhecimento, o que favorece a formação de
profissionais com raciocínio integrado e
capazes de buscar respostas, atendendo à
demanda de novas formas de trabalhar com o
conhecimento no ensino superior.
Módulo 101 – Introdução ao Estudo da Medicina
23
10.3 Problema 3: Problema ideal
Após a abertura do primeiro problema
de sua trajetória acadêmica na ESCS, Serena
ficou intrigada com a observação de que todas
as turmas haviam chegado a objetivos
educacionais muito semelhantes e constatou
que esta era uma das consequências naturais da
elaboração de um bom problema para as
atividades de Tutoria.
Aprendeu que, segundo Howard
Barrows, pioneiro na implementação do ABP
na década de 60, “os problemas são o
amálgama do currículo ABP, aquilo que o
torna coeso e o mantém no trilho”.
A elaboração do problema ideal,
portanto, de acordo com objetivos
educacionais definidos e ordenados pela
Taxonomia de Bloom, é um desafio constante
quando se almeja o sucesso na aplicação deste
recurso pedagógico.
O problema é o centro da ABP e o tutor
e os estudantes devem estar atentos à estratégia
de etapas (“sete passos”) a fim de que cumpra
o seu papel na construção do conhecimento,
evitando-se assim a deterioração do processo
de aprendizagem e erosão da metodologia.
Nesse contexto, o professor não atua como
detentor do conhecimento, a responsabilidade
pelo aprendizado é dividida com os estudantes.
ESCS – Escola Superior de Ciência da Saúde
24
10.4 Problema 4: Avaliação na ESCS
Durante visita ao Centro Acadêmico,
Serena se surpreendeu com a discussão
acalorada de sua nova amiga Patrícia, e Josué,
que são colegas de escola desde o ensino
médio e atualmente estão cursando o 4º ano de
medicina. Patrícia estuda na ESCS, que adota o
sistema de avaliação Formativa e Somativa (ou
certificativa) e Critério referenciada.
Já a escola de Josué utiliza o modelo
tradicional de ensino médico e o sistema de
avaliação Norma referenciada.
Coincidentemente, os amigos foram
submetidos a uma avaliação no mesmo Pronto
Socorro. André foi avaliado na disciplina de
Clínica Médica e Patrícia, no eixo de
Habilidades e Atitudes, pelo check list modelo
sintético, diferente do instrumento de avaliação
Exame Clínico Estruturado (Objective
Structured Clinical Examination – OSCE).
Os amigos tiveram desempenho muito
semelhante, apresentando os mesmos erros e
acertos, mas enquanto Patrícia recebeu o
conceito “Insatisfatório”, André foi aprovado
com “Nota sete”. Patrícia recebeu seu conceito
satisfatório após ser reavaliada e considerou
que isso foi fundamental para sua
aprendizagem, pois possibilitou a identificação
e correção dos seus erros.
Patrícia ficou muito aliviada em saber
que no próximo ano cursaria o 5º ano, apesar
de todas as dificuldades por que passou com
excesso de faltas, por motivos pessoais e de
doença, durante o ano e aconselhou Serena a
ler atentamente a RESOLUÇÃO Nº 41/2009
do CEPE/ESCS.
Módulo 101 – Introdução ao Estudo da Medicina
25
10.5 Problema 5: Situações preocupantes
O acesso precoce dos estudantes de
medicina aos serviços de saúde tem sido
motivo de preocupação dos docentes quanto à
exposição a diversos riscos ocupacionais.
Denis participou de três visitas
domiciliares em área onde havia criadouros do
mosquito da dengue. Uma das casas, onde
viviam oito pessoas era pequena e sem
saneamento. Dois moradores entrevistados por
Denis tossiam muito e mais tarde receberam o
diagnóstico de tuberculose.
No Centro de Saúde, Joana acompanhou
uma paciente desde sua chegada à recepção,
passando por todos os setores para observar o
fluxo do atendimento o que a levou a
permanecer em pé por mais de duas horas.
Quando terminou, cansada, ao passar por um
corredor estreito não reparou no aviso de “piso
molhado” e escorregou.
Euclides teve uma atividade num
laboratório de patologia clínica. Na sala de
coleta de sangue atentou para o uso de
equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados para a execução do
procedimento, além de ter observado as
precauções universais de biossegurança. Ao
terminar, aliviado por não ter se acidentado
com a agulha como aconteceu com um colega
seu, descartou adequadamente todo o material
utilizado para a punção. Na ocasião do
acidente, o colega de Euclides tomou todas as
providências recomendadas em caso de
acidente com material pérfuro-cortante
ESCS – Escola Superior de Ciência da Saúde
26
FORMATO 5 MT
AVALIAÇÃO DE MÓDULO TEMÁTICO
1 – Avalie os objetivos educacionais, quanto à clareza, pertinência e adequação? Justifique.
Os objetivos educacionais foram alcançados? Justifique.
Conceito: Satisfatório Insatisfatório
2.1–Título do 1º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.2–Título do 2º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.3–Título do 3º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.4–Título do 4º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.5–Título do 5º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
3 – Comentários adicionais e/ou recomendações sobre objetivos educacionais e problemas:
4 – Como foram as atividades práticas no processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
Módulo 101 – Introdução ao Estudo da Medicina
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5 – Como foram as palestras, mesas redondas ou conferências no processo de aprendizagem?
Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
6 – Como foram os recursos educacionais no processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
7 – Comentários adicionais e/ou recomendações:
Conceito Final Satisfatório Insatisfatório
ESCS – Escola Superior de Ciência da Saúde
28
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