Células - tronco Células - tronco Profº: Cláudio Giovannini.
Introdução+Crinoidea+Asteroidea 2018 alunosmarcus.ib.usp.br/biz213/A25.pdf · Filo ECHINODERMATA...
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Filo ECHINODERMATA
GENERALIDADES
Número de espécies: viventes (7.000); fósseis (13.000; desde o Cambriano)
Derivação do nome: “echinos”(grego) - espinhento; “derma” (grego) - pele
Variação em tamanho: 1 cm - 1 m diâmetro (uma estrela-do-mar); 1 cm - 2 m de comprimento (um pepino-do-mar)
Hábitat: adultos - bentônicos larvas - planctônicas
Todos marinhos (devido à falta de estruturas excretoras e osmorreguladoras) Estenoalinos e osmoconformadores
Crinoidea Asteroidea Ophiuroidea Echinoidea Holothuroidea
5 Classes (número de espécies)
(2000) (1800) (1400) (900) (700)
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CARACTERÍSTICA 1
Epiderme uniestratificada
Células epiteliais monociliadas Células epiteliais não ciliadas Células sensoriais ciliadas Células secretoras de muco Malha nervosa (plexo) sub-epidérmica
- Epiderme
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CARACTERÍSTICA 2 – Derme: Endoesqueleto Endoesqueleto: formado por placas
Origem mesodérmica
Estereoma (poroso; malha com formas variadas)
CaCO3 (86,40%) - Calcita MgCO3 ( 8,53%)
Estroma orgânico (tecido dérmico) (preenche espaços do estereoma)
Placa ou
Ossículo
Fibras de colágeno: ligamento entre ossículos (malha esquelética)
Grau de desenvolvimento entre endoesqueleto e musculatura: grande variação
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CARACTERÍSTICA 3: Derme: tecido conjuntivo mutável (TCM)
Alterações rápidas nas propriedades mecânicas mediante variação da rigidez do tecido conjuntivo que compõe a derme.
Processo associado à matriz extracelular (colágeno). O controle é nervoso (terminações nervosas na própria matriz extracelular). Grau de rigidez é afetada por variação na concentração de íons de Ca++. >> Ca++ na matriz extracelular leva a >> rigidez
Não envolve ação muscular
A intensidade desta característica varia com o grupo de equinoderme:
• mais pronunciada em holotúrias (pepinos-do-mar) – derme mais espessa e ossículos distribuídos espaçadamente.
• exemplo em estrelas-do-mar durante alimentação. • Exemplo em ouriço entocados em rocha.
O processo é reversível.
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CARACTERÍSTICA 4 - Simetria do corpo
Simetria:
adulto - pentarradial adulto - bilateral
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CARACTERÍSTICA 5: Sistema hidrovascular (= ambulacral) derivado do celoma Estrutura:
1. madreporito - comunicação com o meio externo 2. canal pétreo 3. canal circular e estruturas associadas 4. cinco canais radiais
5. pares de canais laterais 6. conjunto ampola/pé 7. Composição líquido ambulacral água do mar, celomócitos, proteínas e íons K 8. Ciliação interna
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CARACTERÍSTICA 5: Sistema hidrovascular (= ambulacral)
Função primordial - filtração de alimento Persiste preponderantemente em apenas uma das classes viventes: Crinoidea. Boca em posição oposta ao substrato.
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CARACTERÍSTICA 5: Sistema hidrovascular
Funções gerais comuns a todas as classes: participação na respiração, circulação, excreção.
Outras funções específicas em cada uma das demais classes viventes. locomoção. Ex.: estrela-do-mar tomada de alimento diferente de suspensivoria. Ex.: pepino-do-mar
Filo ECHINODERMATA CARACTERÍSTICA 5: Sistema hidrovascular (= ambulacral)
Define: Zonas interambulacrais e zonas ambulacrais
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CARACTERÍSTICA 5: Sistema hidrovascular (= ambulacral)
Define: superfície oral versus superfície aboral
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Sulco ambulacral fechado ( = ambúlacro fechado)
Sulco ambulacral aberto (= ambúlacro aberto)
CARACTERÍSTICA 5: Sistema hidrovascular (= ambulacral)
Asteroidea e Crinoidea Ophiuroidea, Echinoidea e Holothuroidea
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CARACTERÍSTICA 6: Sistema nervoso Não é centralizado, difuso e reflete simetria pentarradial 3 redes nervosas (anéis + nervos radiais) Rede ectoneural (oral superficial) - sensorial
Rede hiponeural (oral, mais interiorizada) – motora (inervam conjunto ampola/pé
Rede entoneural (aboral) – motora e sensorial (geralmente reduzida, exceto Crinoidea) Redes interligadas por plexo nervoso subepidérmico
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CARACTERÍSTICA 7: Transporte interno: Celoma Perivisceral, SHV e Sistema Hemal
Organização: 3 sistemas de anéis circum-entéricos: seios hiponeural, gástrico e genital e respectivas derivações radiais (canais e seios). Anéis interligados: seio axial com glândula axial
Função: Distribuição de nutrientes e de gases para os tecidos. Glândula axial: produção de celomócitos. Há comunicação (poros) com canal pétreo. Circulação fluido hemal: batimento ciliar. Pode ser complementado pela pulsação do coração (saco dorsal) em Asteroidea e Echinoidea). Sistema hemal encontra-se mais desenvolvido em Holothuroidea.
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Alguns fósseis
1. Endoesqueleto calcário: estereoma + estroma
2. Sulco ciliado
1, 2
Carpoida
Epibentônicos, suspensívoros Equinoderme?
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Alguns fósseis 3. Sistema ambulacral
4. Presença de 3 sulcos ambulacrais espiralados
1, 2
3, 4
Carpoida Helicoplacoida
Equinoderme Ossículos em disposição espiral Cambriano inferior
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Alguns fósseis 5. Pentameria (5 sulcos ambulacrais) (padrão 2-1-2, derivado do padrão trirradial dos helicoplacóides?)
6. Superfície oral voltada para cima
7. Boca, ânus e madreporito na superfície oral
5,6,7
1, 2
3, 4
Helicoplacoida Camptostroma Equinodermos atuais Carpoida
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Alguns fósseis 8. Tecido conjuntivo mutável
9. Surgimento de braços
5,6,7
1, 2
3, 4
Carpoida Helicop. Campto. Equinodermes atuais
8,9
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Classes atuais
Crinoidea
Eleutherozoa
Asteroidea Cryptosyringida
CARACTERÍSTICAS Simetria pentarradiada Sulcos ambulacrais SHV Tecido conjuntivo mutável
10
10. Ausência do madreporito
Boca e ânus na face oral (fósseis + crinóides)
Classe Crinoidea
CARACTERÍSTICAS – organização geral do corpo • Pedúnculo: presente (formas de profundidade), ausente (ambientes menos profundos) • Cirros • Cálice • Tégmen (com bôca e ânus) • Braços com pínulas
Tomada de alimento
Superfície oral voltada para cima, com boca, ânus e sulcos ambulacrais.
Alimentam-se por filtração de partículas em suspensão; seleção por tamanho das partículas.
Classe Crinoidea
Pés ambulacrais saem diretamente do canal radial; não há canais laterais nem ampolas. Pés ambulacrais modificados em tríades de tentáculos. Encaminhamento à boca por ciliação. Trato digestivo: boca, intestino e cone anal
Tomada de alimento
Superfície oral voltada para cima, com boca, ânus e sulcos ambulacrais.
Alimentam-se por filtração de partículas em suspensão; seleção por tamanho das partículas.
Classe Crinoidea
Pés ambulacrais saem diretamente do canal radial; não há canais laterais nem ampolas. Pés ambulacrais modificados em tríades de tentáculos. Encaminhamento à boca por ciliação. Trato digestivo: boca, intestino e cone anal
CARACTERÍSTICAS – Sistema ambulacral
Não há madreporito.
Classe Crinoidea
Há centenas de pequenos canais pétreos que partem do canal circular e se abrem na cavidade do corpo (celoma perivisceral).
Líquido ambulacral = líquido celomático.
Locomoção
Classe Crinoidea
CARACTERÍSTICAS - Reprodução
Classe Crinoidea
Pínulas genitais até a metade proximal do braço.
Espermatozóides ou óvulos deixam o interior da pínula por ruptura da parede.
Fertilização é externa
Dióicos.
CARACTERÍSTICAS - Reprodução
Larva livre-natante planctônica: doliolária
Classe Crinoidea
Larva pedunculada e séssil: pentacrinóide
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Classes atuais
Crinoidea
Eleutherozoa
Asteroidea Cryptosyringida
Superfície oral voltada p/ o substrato
Pés ambulacrais com ventosas
Espinhos articulados
Vesículas de Poli presas ao canal circular
Ânus em posição aboral
11
11. Braços diferenciando-se gradualmente do disco central
CARACTERÍSTICAS Forma de estrela. Braços se diferenciam gradualmente do disco central. Braços variam quanto à forma e número.
Classe Asteroidea
Trocas gasosas
Classe Asteroidea
CARACTERÍSTICAS
Classe Asteroidea
Cavidade celomática perivisceral dos braços ampla; SHV
Características
Classe Asteroidea
Cecos pilóricos e gônadas no interior dos braços. Gônadas. Total: 5 pares Liberação gametas na água: fertilização externa.
Classe Asteroidea
Alimentação
• Saprofagia • Predadores
Larva bipinária Larva braquiolária Jovem de estrela-do-mar
Asteroidea: Desenvolvimento
dispersão assentamento metamorfose
jovem