INTRODUÇÃO ÀS ARRITMIAS ( ECG ). DEFINIÇÃO É uma anormalidade: É uma anormalidade: na...
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DEFINIÇÃODEFINIÇÃO
É uma anormalidade:É uma anormalidade: na frequênciana frequência na regularidadena regularidade na origem do impulso cardíacona origem do impulso cardíaco ou uma alteração de sua conduçãoou uma alteração de sua condução
ocasionando uma sequência anormal ocasionando uma sequência anormal da ativação miocárdicada ativação miocárdica
GÊNESE E CONDUÇÃO DO GÊNESE E CONDUÇÃO DO IMPULSO CARDÍACO IMPULSO CARDÍACO
NORMALNORMAL
REVISÃO DE REVISÃO DE ELETROFISIOLOGIAELETROFISIOLOGIA
James TN. Am Heart J 1961, 62:756.James TN. Am Heart J 1961, 62:756.
Nó sinusalNó atrioventricular
Ramo esquerdoRamo direito
Cél. miocárdica Fibra de Purkinje
Nó sinusal
Diferenças histológicas entre o sistema de condução Diferenças histológicas entre o sistema de condução vsvs o miocárdio o miocárdio• Velocidade de condução do impulso Velocidade de condução do impulso vsvs contratilidade contratilidade• Citoplasma Citoplasma organelas organelas vsvs miofibrilas miofibrilas• Concentrações iônicas diferentesConcentrações iônicas diferentes
VIA NORMAL DE CONDUÇÃO VIA NORMAL DE CONDUÇÃO ELÉTRICA NO CORAÇÃOELÉTRICA NO CORAÇÃO
Propriedades Propriedades Eletrofisiológicas Básicas Eletrofisiológicas Básicas
do Tecido Cardíacodo Tecido Cardíaco
ExcitabilidadeExcitabilidadeAutomaticidadeAutomaticidadeCondutividadeCondutividadeRefratariedade Refratariedade
Propriedades Eletrofisiológicas Propriedades Eletrofisiológicas Básicas do Tecido CardíacoBásicas do Tecido Cardíaco
Em repouso, existe uma polarização de cargas Em repouso, existe uma polarização de cargas com concentração de ions positivos fora da célula com concentração de ions positivos fora da célula e negativos dentro delae negativos dentro dela
O potencial de repouso da membrana resulta da O potencial de repouso da membrana resulta da diferença de cargas elétricas intra e extracelularesdiferença de cargas elétricas intra e extracelulares
Em geral encontra-se entre -85 e -95mvEm geral encontra-se entre -85 e -95mv
Propriedades Eletrofisiológicas Propriedades Eletrofisiológicas Básicas do Tecido CardíacoBásicas do Tecido Cardíaco
Células cardíacas adequadamente estimuladas Células cardíacas adequadamente estimuladas desenvolvem potenciais de açãodesenvolvem potenciais de ação
Estes potenciais são alterações do potencial de Estes potenciais são alterações do potencial de membrana que se desencadeiam toda vez que o membrana que se desencadeiam toda vez que o estímulo tem intensidade suficiente para atingir estímulo tem intensidade suficiente para atingir um limiar de excitaçãoum limiar de excitação
Propriedades Eletrofisiológicas Propriedades Eletrofisiológicas Básicas do Tecido CardíacoBásicas do Tecido Cardíaco
Durante a propagação do impulso ocorre um ciclo Durante a propagação do impulso ocorre um ciclo de despolarização (o potencial transmembrana se de despolarização (o potencial transmembrana se inverte e torna-se positivo na face interna da inverte e torna-se positivo na face interna da membrana), seguido de repolarização (há retorno membrana), seguido de repolarização (há retorno ao seu valor inicial)ao seu valor inicial)
0 = Despolarização0 = Despolarização1 = Repolarização1 = Repolarização2 = Platô2 = Platô3 = Repolarização rápida3 = Repolarização rápida4 = Potencial de repouso4 = Potencial de repouso
Fases da chaveFases da chaveCICI-- entrada entradaKK++ saída saída
11
CaCa++++entradaentrada
KK++ saída saída22
33 KK++ saída saída
4444
00
NaNa++ entradaentrada
+20+20
00
-90-90
Pote
ncia
l Tra
smem
bran
a (m
V)Po
tenc
ial T
rasm
embr
ana
(mV)
Quando uma célula em repouso é atingida por um estímulo elétrico, desencadeia-se o potencial de ação. Ele foi dividido, didaticamente, em cinco fases.
Características do Características do AutomatismoAutomatismo
Tecido AutomáticoTecido Automático1. Nó SA – Marcapasso
normal2. Nó AV3. Feixe da His4. Fibras de Purkinje Despolarização e
repolarização espontâneas Nó SA normalmente
mantém alto automatismo Outros tecidos podem
tornar-se automáticos sob condições anormais.
CÉLULAS DOS NÓDULOS SINUSAL CÉLULAS DOS NÓDULOS SINUSAL E ATRIOVENTRICULARE ATRIOVENTRICULAR
(resposta lenta)(resposta lenta)
Fase 0:Fase 0: mediada por corrente lenta de Ca. mediada por corrente lenta de Ca. Fase 4:Fase 4: fenômeno chamado despolarização fenômeno chamado despolarização
diastólica espontânea, que é a base do automatismo.diastólica espontânea, que é a base do automatismo.
CÉLULAS DOS NÓDULOS SINUSAL CÉLULAS DOS NÓDULOS SINUSAL E ATRIOVENTRICULARE ATRIOVENTRICULAR
(resposta lenta)(resposta lenta)
Nos tecidos que possuem automatismo, o potencial de repouso Nos tecidos que possuem automatismo, o potencial de repouso não é estável, diminuindo progressivamente até que o limiar não é estável, diminuindo progressivamente até que o limiar excitatório seja atingido, deflagrando novo potencial de ação.excitatório seja atingido, deflagrando novo potencial de ação.
DDE, promovida por uma corrente de entrada (corrente de DDE, promovida por uma corrente de entrada (corrente de marcapasso) mediada por Na e K.marcapasso) mediada por Na e K.
CÉLULAS DOS NÓDULOS SINUSAL CÉLULAS DOS NÓDULOS SINUSAL E ATRIOVENTRICULARE ATRIOVENTRICULAR
(resposta lenta)(resposta lenta)
Como a despolarização Como a despolarização diastólica é mais rápida diastólica é mais rápida no nódulo sinusal, no nódulo sinusal, normalmente é ele normalmente é ele quem dispara primeiro, quem dispara primeiro, gerando assim, um gerando assim, um impulso que impulso que despolarizará os demais despolarizará os demais marcapassos, marcapassos, impedindo que eles o impedindo que eles o façam por si mesmos. façam por si mesmos.
O ELETROCARDIOGRAMAO ELETROCARDIOGRAMA O ECG é o registro O ECG é o registro
gráfico das correntes gráfico das correntes elétricas produzidas pelo elétricas produzidas pelo coração e é fundamental coração e é fundamental no estudo das arritmias.no estudo das arritmias.
A atividade elétrica A atividade elétrica cardíaca registrada, se cardíaca registrada, se apresenta sob a forma de apresenta sob a forma de ondas e complexos que ondas e complexos que foram denominadas, foram denominadas, arbitrariamente e em arbitrariamente e em seqüência, de onda P, seqüência, de onda P, complexo QRS e onda T.complexo QRS e onda T.
PRINCIPAIS MECANISMOS DAS PRINCIPAIS MECANISMOS DAS ARRITMIASARRITMIAS
Automaticidade alteradaAutomaticidade alterada Automaticidade Automaticidade deflagradadeflagrada
Reentrada Reentrada
Formação de impulsoFormação de impulso
Condução de impulsoCondução de impulso
PATOGÊNESEPATOGÊNESEArritmias que resultam de alteração da:
Formação do impulso
1. Bradicardia sinusal2. Taquicardia sinusal3. Escape atrial, juncional ou
ventricular4. Taquicardia atrial5. Parassítole
Condução do impulso
1. Flutter atrial2. Fibrilação atrial3. Reentrada sino atrial4. Taquicardia por reentrada nodal5. Taquicardia por reentrada AV6. Taquicardia ventricular 7. Fibrilação ventricular8. Flutter ventricular
TAQUICARDIAS ATRIAISTAQUICARDIAS ATRIAIS
Podem ocorrer por incremento do automatismo (exacerbação de focos automáticos atriais) ou reentrada.
Ritmo rápido com QRS estreito de características normais, precedido de onda P de morfologia diferente do sinusal.
Células miocárdicas atriais ou ventriculares passam aCélulas miocárdicas atriais ou ventriculares passam a apresentar DDE por redução do potencial de repouso.apresentar DDE por redução do potencial de repouso. Causas:Causas: isquemia, hipóxia, acidose.isquemia, hipóxia, acidose.
FATORES QUE INFLUENCIAM A FATORES QUE INFLUENCIAM A AUTOMATICIDADEAUTOMATICIDADE
Tono simpáticoTono simpáticoCatecolaminasCatecolaminasParasimpáticosParasimpáticos
COCO22OxigênioOxigênioAcidoseAcidoseHipertermiaHipertermia
EstiramentoEstiramento
DigitalDigital
PotássioPotássioCálcioCálcio
Tono simpáticoTono simpáticoCatecolaminasCatecolaminasParasimpáticosParasimpáticos
COCO22OxigênioOxigênioAcidoseAcidoseHipotermiaHipotermia
EstiramentoEstiramento
AntiarrítmicosAntiarrítmicosBeta-bloqueadoresBeta-bloqueadores
PotássioPotássioCálcioCálcio
AutonômicoAutonômico
MetabólicoMetabólico
MecânicoMecânico
DrogasDrogas
EletrolíticosEletrolíticos
AumentamAumentam DiminuemDiminuem
EXTRASSÍSTOLESEXTRASSÍSTOLESAS EXTRASSÍSTOLES ATRIAIS E VENTRICULARES PODEM
REPRESENTAR ESTÍMULO ELÉTRICO ISOLADO OU REFLETIR :
HIPEREXCITABILIDADE MIOCÁRDICA DEVIDO À ESTIMULAÇÃO ADRENÉRGICA EXCESSIVA (DROGAS ESTIMULANTES)
DISTÚRBIO HIDROELETROLÍTICO (HIPOPOTASSEMIA) INTOXICAÇÃO MEDICAMENTOSA (DIGITAL) METABOLISMO AUMENTADO (HIPERTIREOIDISMO) DOENÇA CARDÍACA (DILATAÇÃO OU CICATRIZ MIOCÁRDICA) ALTERAÇÕES ISQUÊMICAS DISFUNÇÃO VENTRICULAR
EXTRASSÍSTOLESEXTRASSÍSTOLES
Podem causar sintomas (palpitações) ou serem assintomáticas
Quase nunca requerem tratamento, a menos que sejam muito sintomáticas ou representem risco de arritmias mais severas
RISCO X BENEFÍCIO DE ANTI-ARRÍTMICOS.
CLASSIFICAÇÃO DAS CLASSIFICAÇÃO DAS EXTRASSÍSTOLESEXTRASSÍSTOLES
GRAUGRAU CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS00 Ausência de extrassístolesAusência de extrassístoles1a1a ESV ocasionais isoladas,<30/h e ESV ocasionais isoladas,<30/h e
<1/min<1/min1b1b ESV ocasionais isoladas,< 30/h e > ESV ocasionais isoladas,< 30/h e >
1/min1/min22 ESV frequentes, > 30 extrassístoles/hESV frequentes, > 30 extrassístoles/h33 Extrassístoles polimórficasExtrassístoles polimórficas4a4a Extrassístoles pareadasExtrassístoles pareadas4b4b ESV repetidas: salvas de 3 ou mais ESV repetidas: salvas de 3 ou mais
extrasextras55 ESV precoces: fenômeno R sobre TESV precoces: fenômeno R sobre TLown ( 1971)Lown ( 1971)
EXTRASSÍSTOLES EXTRASSÍSTOLES
Taquicardia sinusal com EV precoces (R em T) A terceira EV inicia Taquicardia Ventricular Observe que a morfologia do QRS das EV é o mesmo da TV
PARASSÍSTOLEPARASSÍSTOLE
Período de acoplamento variável Não há pausa compensatória Distância entre os batimentos parassistólicos
guardará uma relação.
Condução Anormal: ReentradaCondução Anormal: Reentrada Causas:Causas:
Efeitos clínicos possíveis*:Efeitos clínicos possíveis*:Despolarização atrial prematuraDespolarização atrial prematuraTaquicardia supra ventricularTaquicardia supra ventricularTaquicardia ventricularTaquicardia ventricularArritmia nas síndromes de pré-excitaçãoArritmia nas síndromes de pré-excitação
* De acordo com o do local* De acordo com o do local
• Insuficiência cardíacaInsuficiência cardíaca• Isquemia Isquemia • Doença valvarDoença valvar• Cirurgia cardíacaCirurgia cardíaca• Desequilíbrio Desequilíbrio eletrolíticoeletrolítico
PRÉ-REQUISITOS PARA PRÉ-REQUISITOS PARA REENTRADAREENTRADA
Presença de 2 viasPresença de 2 vias Bloqueio de condução unidirecionalBloqueio de condução unidirecional Condução não homogêneaCondução não homogênea Período refratário no tecido sadio Período refratário no tecido sadio
mais curto do que o tempo de mais curto do que o tempo de condução do batimento reentrantecondução do batimento reentrante
Batimento reentrante atravessa a Batimento reentrante atravessa a zona com bloqueio parcial antes que zona com bloqueio parcial antes que o próximo batimento normal apareçao próximo batimento normal apareça
TaquicardiaTaquicardiaSupraventricularSupraventricular TaquicardiaTaquicardia
VentricularVentricular
Síndrome deSíndrome deWolff-Parkinson-WhiteWolff-Parkinson-White
Nó AV
LOCAIS DE REENTRADA DAS TRÊS LOCAIS DE REENTRADA DAS TRÊS ARRITMIAS PRINCIPAIS ARRITMIAS PRINCIPAIS
TAQUICARDIAS PAROXÍSTICAS SUPRAVENTRICULARES
Na prática clínica o termo TPSV é utilizadoNa prática clínica o termo TPSV é utilizadopara designar as taquiarritmias envolvendo para designar as taquiarritmias envolvendo a junção atrio-ventricular: a junção atrio-ventricular: Taquicardia por reentrada nodalTaquicardia por reentrada nodal Taquicardia por reentrada átrio-ventricularTaquicardia por reentrada átrio-ventricular
(Wolff Parkinson White)(Wolff Parkinson White)
Característica: QRS estreito pois a despolarizaçãoCaracterística: QRS estreito pois a despolarizaçãoventricular se dá pelas vias normais de conduçãoventricular se dá pelas vias normais de condução
(Nó AV _ His _ PurKinje) (Nó AV _ His _ PurKinje)
TAQUICARDIA POR REENTRADA TAQUICARDIA POR REENTRADA NODALNODAL
Ritmo regular (RR regular)Ritmo regular (RR regular) QRS estreitoQRS estreito Desencadeada por extrassístoles Desencadeada por extrassístoles
atriaisatriais
TAQUICARDIA POR REENTRADA TAQUICARDIA POR REENTRADA NODALNODAL
– 2/3 das TSV2/3 das TSV– Freqüência: 150-230bpmFreqüência: 150-230bpm– 2 vias :lenta e rápida2 vias :lenta e rápida– Forma típica:Forma típica: desce pela via lenta e retorna desce pela via lenta e retorna
pela via rápida 85%- onda P’negativa no final pela via rápida 85%- onda P’negativa no final do QRSdo QRS
– Forma atípica:Forma atípica: desce pela via rápida e e desce pela via rápida e e retorna pela via lenta – onda P’negativas antes retorna pela via lenta – onda P’negativas antes do QRS em D3 e AVFdo QRS em D3 e AVF
– Sintomas: fadiga, dispnéia, palpitação, síncopeSintomas: fadiga, dispnéia, palpitação, síncope– Tratamento: adenosina, betabloqueadores e Tratamento: adenosina, betabloqueadores e
canal de cálcio, ablação da via lentacanal de cálcio, ablação da via lenta
TAQUICARDIA POR REENTRADA TAQUICARDIA POR REENTRADA ÁTRIO-VENTRICULARÁTRIO-VENTRICULAR
Ritmo regular (RR regular)Ritmo regular (RR regular) QRS estreito: (95%) via ortodrômicaQRS estreito: (95%) via ortodrômica (estímulo desce pelo Nó AV)(estímulo desce pelo Nó AV) QRS largo: via antidrômicaQRS largo: via antidrômica (estímulo desce pela via anômala) (estímulo desce pela via anômala) Onda P após o QRSOnda P após o QRS
TAQUICARDIA POR REENTRADA TAQUICARDIA POR REENTRADA ÁTRIO-VENTRICULARÁTRIO-VENTRICULAR
via acessória átrio-ventricular( feixe de via acessória átrio-ventricular( feixe de Kent)Kent)
TAQUICARDIA POR REENTRADA TAQUICARDIA POR REENTRADA ÁTRIO-VENTRICULARÁTRIO-VENTRICULAR
Onda P logo após o ponto J (intervalo RPOnda P logo após o ponto J (intervalo RP‘ ‘ maior que 70ms)maior que 70ms)
REENTRADAREENTRADA
Circuito macroreentrante, restrito ao átrio direito, que Circuito macroreentrante, restrito ao átrio direito, que organiza-se entre barreiras anatômicas formadas pelas organiza-se entre barreiras anatômicas formadas pelas veias cavas, anel tricúspide e a crista terminalis.veias cavas, anel tricúspide e a crista terminalis.
FLUTTER ATRIALFLUTTER ATRIAL Arritmia auricular rápida, produzida por fenômeno de
reentrada Ondas F em forma de dente de serra Ritmo atrial organizado, com frequência atrial de 250 a Ritmo atrial organizado, com frequência atrial de 250 a
350 bpm350 bpm TÍPICO:TÍPICO: ondas F negativas nas derivações inferiores ondas F negativas nas derivações inferiores ATÍPICO:ATÍPICO: ondas F positivas nas derivações inferiores ondas F positivas nas derivações inferiores Geralmente associado a:DPOC, cardiopatias que Geralmente associado a:DPOC, cardiopatias que
aumentem o átrio direito, pós op. de cirurgia cardíaca)aumentem o átrio direito, pós op. de cirurgia cardíaca) Risco de fenômenos tromboembólicos Risco de fenômenos tromboembólicos
FLUTTER ATRIAL TÍPICOFLUTTER ATRIAL TÍPICO
Ondas F negativas nas derivações inferioresOndas F negativas nas derivações inferiores
FLUTTER ATRIAL ATÍPICOFLUTTER ATRIAL ATÍPICO
Ondas F positivas nas derivações inferioresOndas F positivas nas derivações inferiores
FIBRILAÇÃO ATRIALFIBRILAÇÃO ATRIAL
Ritmo atrial rápido, desordenado e desincronizado, Ritmo atrial rápido, desordenado e desincronizado, sem capacidade para gerar contrações atriais efetivas. sem capacidade para gerar contrações atriais efetivas.
Múltiplos focos de reentrada que ativam pequenas Múltiplos focos de reentrada que ativam pequenas porções da massa auricular. porções da massa auricular.
FIBRILAÇÃO ATRIALFIBRILAÇÃO ATRIALBatimentos ectópicos com origem nas veias
pulmonares
Presença de extenções do tecido endomiocárdico do AE nos óstios das veias pulmonares favorece o surgimento de focos ectópicos rápidos capazes de deflagrar a FA
FIBRILAÇÃO ATRIALFIBRILAÇÃO ATRIAL
Múltiplos Circuitos ReentrantesMúltiplos Circuitos Reentrantes Atividade Focal RápidaAtividade Focal Rápida
DisparadorDisparadorSustentadorSustentador
FIBRILAÇÃO ATRIALFIBRILAÇÃO ATRIALMecanismos eletrofisiológicos
A presença de focos ectópicos únicos A presença de focos ectópicos únicos ou múltiplos, ocasiona em condições ou múltiplos, ocasiona em condições especiais, alterações da especiais, alterações da refratariedade e da velocidade de refratariedade e da velocidade de condução do tecido atrial e condução do tecido atrial e favorecem a gênese dos circuitos favorecem a gênese dos circuitos reentrantes.reentrantes.
FIBRILAÇÃO ATRIALFIBRILAÇÃO ATRIAL Arritmia cardíaca sustentada mais frequente na prática clínica 1/3 das internações por distúrbios do ritmo 0,4% da população geral Após 50 anos, o risco dobra a cada 10 anos 2:1 Homens 30% dos casos sem associação a cardiopatia (isolada ou idiopática) Frequentemente associada a cardiopatia orovalvar (mitral), isquêmica ou hipertensiva, principalmente se há HVE, ICC Ingestão excessiva de álcool ou cafeína, hipertireoidismo, TEP e
DPOC.
ELEVAÇÃO DA PRESSÃO ATRIAL Valvopatia mitral ou tricúspideCardiomiopatia Tumores ou trombos cardíacos Distúrbios associados a válvulas semilunares HAS ou HAP (embolia pulmonar)
ISQUEMIA ATRIAL Doença coronariana Doença inflamatória Pericardite, miocardite Amiloidose Alterações próprias da idade Dça. infiltrativa
ATIVIDADE SIMPÁTICA ELEVADA Hipertireoidismo Feocromocitoma Ansiedade Álcool induzida por exercício Drogas
INTOXICANTESÁlcool, CO, gás venenoso
ATIVIDADE PARASSIMPÁTICA EXACERBADA
IDIOPÁTICA
NEUROGÊNICO Hemorragia subaracnóide AVC extenso
PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO Cirurgia cardíaca ou pulmonar Pneumonia Pericardite Hipóxia Trauma cardíaco
NEOPLASIA primária ou metastática envolvendo ou adjacente à parede atrial
CARDIOPATIA CONGÊNITA Particularmente CIA
Precipitantes cardiovasculares e não-cardiovasculares da FA
FIBRILAÇÃO ATRIALFIBRILAÇÃO ATRIALTRATAMENTO
Restauração do ritmo sinusal, controle da FC, prevenção das recorrências e anticoagulação
Reversão espontânea é incomum ANTICOAGULAÇÃO: sempre na FA com
mais de 48hs de instalação Anticoagulação reduz a incidência de AVC
em 65-80%
FIBRILAÇÃO ATRIALFIBRILAÇÃO ATRIALTRATAMENTO
CONTROLE DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA: sempre indicado se a cardioversão é ineficaz ou contra-indicada; B-bloq, Bloq. Canais de cálcio, Digital ou amiodarona
CARDIOVERSÃO QUÍMICA OU ELÉTRICA:quinidina VO, propafenona VO/EV, procainamida EV, amiodarona EV, choque sincronizado (200 – 300 – 360 J)
ABLAÇÃO POR CATETER: sucesso {70 a 85%}; risco de estenose das veias pulmonares {1%}
ABLAÇÃO DO NÓ AV: com implante de MP, se a FA for refratária e com resposta ventricular não controlada
CIRURGIA DO LABIRINTO “MAZE”: realizadas diversas incisões nos átrios, retirada dos os apêndices atriais e isolamento elétrico das veias pulmonares
TAQUICARDIA VENTRICULARTAQUICARDIA VENTRICULAR
Sucessão de 3 ou mais batimentos ventriculares prematuros Podem ocorrer por automatismo anormal ou reentrada Frequência entre 130 a 200bpm, QRS largo Existe dissociação AV ( ondas P sem relação com o QRS) Classificação: Sustentadas: > 30 segundos Não sustentadas: < 30 segundos
TAQUICARDIA VENTRICULARTAQUICARDIA VENTRICULAR(reentrada)(reentrada)
Condução anisotrópica Condução anisotrópica (taquicardia ventricular no pós infarto)(taquicardia ventricular no pós infarto)
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS TAQUICARDIAS COM QRS LARGOTAQUICARDIAS COM QRS LARGO
Critérios de BrugadaCritérios de Brugada– Ausência de RS nas derivações precordiais: TVAusência de RS nas derivações precordiais: TV– RS >100ms em uma precordial: TVRS >100ms em uma precordial: TV– Dissociação AV: TVDissociação AV: TV– Critérios morfológicos de TV:Critérios morfológicos de TV:
BRD: complexos monofásicos ou bifásicos em BRD: complexos monofásicos ou bifásicos em V1 ou R<S em V6 V1 ou R<S em V6
BRE: onda R > 40ms ou rS> 70ms ou incisura BRE: onda R > 40ms ou rS> 70ms ou incisura na descedente da onda S em V1 na descedente da onda S em V1
TV LENTA OU RITMO TV LENTA OU RITMO IDIOVENTRICULAR ACELERADOIDIOVENTRICULAR ACELERADO
Mesmas características da TV clássica, porém com frequência entre 90 e 100bpm.
São observadas na fase aguda do IAM inferior e se relacionam com alteração isquêmica dos receptores vagais desta área.
TV POLIMÓRFICA OU TV POLIMÓRFICA OU “TORSADE DE POINTES”“TORSADE DE POINTES”
Salvas curtas, auto-limitadas, de frequência elevada, com QRS de morfologia variável.
A cada 4 a 8 complexos ocorre torção paulatina das pontas dos QRS.
Ocorre por mecanismo de pós potenciais precoces, em portadores de intervalo QT longo (>600ms).
FLUTTER E FIBRILAÇÃOFLUTTER E FIBRILAÇÃO VENTRICULARVENTRICULAR
Arritmias habitualmente letais. No 1° se observam movimentos oscilatórios da linha de
base No 2°, um ritmo desincronizado mecanicamente ineficaz São tratados com cardioversão elétrica.
ARRITMIAS CARDÍACAS:ARRITMIAS CARDÍACAS:MÚLTIPLOS MECANISMOS ?MÚLTIPLOS MECANISMOS ?
A gênese das arritmias cardíacas depende de interações complexas entre os componentes do chamado triângulo de Coumel: SUBSTRATO (infarto, fibrose, hipertrofia, anisotropia) GATILHOS (extrassístoles mais frequentemente)
FATORES MODULADORES (sistema nervoso autônomo, eletrólitos, isquemia,etc.)
BRADICARDIABRADICARDIA FC menor que 60bpm Fisiológica (ex: sono) Patológica1. Cardíaca: IAM, doença do nó sinusal,...2. Não cardíaca: hipotireoidismo,
hipertensão intracraniana, hipotermia,... Envolvendo o Nó sinusal ou o Nó
atrioventricular
BRADICARDIA SINUSALBRADICARDIA SINUSAL Ritmo sinusal, FC < 60. Tem importância quando persistente e sintomática Fisiológica: sono, atletas Patológica: idade avançada, drogas, IAM do VD Holter é indicado: CORRELAÇÃO ECG – SINTOMAS. Conduta expectante: se os sintomas forem leves e as pausas < 3 seg Tratamento: implante de marcapasso
ARRITMIA SINUSALARRITMIA SINUSAL
Manifestação da doença do nó sinusalManifestação da doença do nó sinusal Pode ser detectada em até 50% de indivíduos Pode ser detectada em até 50% de indivíduos
normaisnormais Variações da frequência sinusal quando há Variações da frequência sinusal quando há
irregularidade no intervalo P – Pirregularidade no intervalo P – P Pode estar associado com o ciclo respiratório, >FC Pode estar associado com o ciclo respiratório, >FC
na inspiração e <FC na expiração. na inspiração e <FC na expiração.
PAUSA SINUSALPAUSA SINUSAL
Alteração do automatismo sinusal com interrupções Alteração do automatismo sinusal com interrupções intermitentes da formação do impulsointermitentes da formação do impulso
Ausência de onda P, cuja duração não é múltipla da Ausência de onda P, cuja duração não é múltipla da duração do intervalo PP de baseduração do intervalo PP de base
BLOQUEIOS ÁTRIO BLOQUEIOS ÁTRIO VENTRICULARES (BAV)VENTRICULARES (BAV)
Causas primárias: cardiopatias congênitas
Causas secundárias: aterosclerose, calcificação valvar, endocardite, miocardite
Medicamentos: B-bloq, digital, anti-arrítmicos, antagonistas do cálcio
Cirurgia cardíaca
BAV 1º GRAU É o mais comum:0,5-1,5% da população > 30a Em corações normais não acarreta maiores
complicações e não progride Não requer tratamento específico Prolongamento do intervalo PR acima de 0,20s
BAV 2º GRAU - MOBITZ TIPO 1BAV 2º GRAU - MOBITZ TIPO 1(Wenckebach)(Wenckebach)
Falha intermitente do impulso para atingir os ventrículos : onda P sem QRS
Prolongamento progressivo do intervalo PR até que uma onda P não é seguida de um QRS
Não requer tratamento quando a FC é satisfatória e o QRS é estreito
BAV 2º GRAU - MOBITZ TIPO 2
Menos frequente, sempre indicativo de degeneração do sistema de condução infra-nodal
Falha intermitente do impulso para atingir os ventrículos: onda P sem QRS
Intervalo PR FIXO Relação de condução AV variável ou fixa MARCAPASSO DEFINITIVO ESTÁ INDICADO.
BAV 2º GRAU 2:1BAV 2º GRAU 2:1
Difícil estabelecer se trata-se de Mobitz I Difícil estabelecer se trata-se de Mobitz I ou IIou II
Necessário observar traçados longosNecessário observar traçados longos
BAV 3º GRAU - TOTALBAV 3º GRAU - TOTAL É a manifestação máxima da ausencia de É a manifestação máxima da ausencia de
condução dos impulsos atriais em direção aos condução dos impulsos atriais em direção aos ventrículosventrículos
Caracteriza-se pela interrupção total da Caracteriza-se pela interrupção total da passagem do impulso e aparecimento de um passagem do impulso e aparecimento de um ritmo de suplência de origem juncional ou ritmo de suplência de origem juncional ou ventricularventricular
As atividades atrial e ventricular são As atividades atrial e ventricular são independentes (dissociação AV completa)independentes (dissociação AV completa)
BAV 3º GRAU - TOTALBAV 3º GRAU - TOTAL Bloqueios supra-His: escape com QRS estreito Bloqueios infra-His: QRS alargado,são mais
graves Tratamento: implante de marcapasso