INTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO O tamarindo pertence à família Leguminoseae, originário da África tropical, de onde se dispersou por todas as regiões tropicais. É uma árvore frutífera e bastante decorativa, podendo chegar aos 25 m de altura. Entre os macronutrientes, o fósforo, é talvez, o elemento sobre o qual mais se escuta e se escreve, no entanto a sua carência na maioria dos solos tropicais tem se constituído um fator limitante para muitas culturas, inclusive para o crescimento de espécies frutíferas. Em razão disso, a adubação fosfatada tem sido utilizada com freqüência e em quantidades elevadas no enriquecimento de substratos, associada ou não à calagem, com resultados expressivos na melhoria da qualidade das mudas [5]. Do total do zinco existente no solo, apenas uma pequena parte se encontra disponível, sendo esta disponibilidade influenciada por fatores como seu conteúdo, pH e o teor de matéria orgânica do solo. Dentre os micronutrientes necessários aos vegetais, o zinco é o elemento cujos sintomas de deficiência são mais freqüentemente observados, devido às suas concentrações pequenas no solo [2]. A interação entre o fósforo e o zinco influencia nas características de crescimento e na nutrição de plantas, proporcionando alterações na matéria seca da parte aérea e das raízes [1; 3; 4]. O ensaio experimental foi conduzido em viveiro (50% de sombra) de produção de mudas, tendo na cobertura filme plástico transparente, da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), no período de março a junho de 2008. O delineamento experimental adotado foi o de blocos completos casualizados, no esquema fatorial 4 x 4 e quatro repetições, sendo cada parcela constituída por 6 plantas úteis. Os tratamentos constaram doses de sulfato de zinco (0; 0,05; 0,1; 0,15 mg dm -3 ) e de superfosfato simples (0; 5; 10; 15 kg.m -3 ), na composição do substrato. O experimento foi conduzido em sacolas pretas de polietileno, com capacidade 0,7 L de volume. Foi utilizada duas sementes de tamarindeiro por recipiente, após a emergência, quando apresentavam em média 5 cm de comprimento, foi feito o desbaste deixando apenas uma planta por recipiente. Aos 100 dias da semeadura foi avaliada a massa seca da parte aérea, do sistema radicular e total; relação entre massa seca da parte aérea e do sistema radicular. A massa seca da raiz e da parte aérea foi obtida após secagem em estufa de circulação forçada de ar a 60 ºC, até atingirem peso constante, procedendo em seguida a pesagem em balança analítica. Com as soma da massa seca da parte aérea e raiz obteve-se a massa seca total. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias dos dados submetidas a análise de regressão. OBJETIVO OBJETIVO CONCLUSÕES CONCLUSÕES Para produção de mudas de tamarindeiro pode ser aplicado 10,5 kg.m -3 de superfosfato simples, indiferente da utilização de sulfato de zinco na composição do substrato. O presente trabalho objetivou avaliar a utilização da adubação fosfatada e com zinco na produção de mudas de tamarindeiro. MATERIAL E MÉTODOS MATERIAL E MÉTODOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] MACHADO, R.A.F. 1998. Fósforo e zinco na nutrição e crescimento de mudas de maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.). Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Lavras. Lavras. [2] MALAVOLTA, E.; VITTI, G.C. & OLIVEIRA, S.A. 1997. Avaliação do estado nutricional das plantas: Princípios e aplicações. 2. ed. Potafos, Piracicaba. 319 p. [3] OLIVEIRA, P.R.A. 2000. Efeito do fósforo e zinco na nutrição e crescimento de mudas de mamoeiro e mangabeira . Tese de doutorado. Universidade Federal de Lavras. Lavras. [4] PEIXOTO, J.R. 1986. Efeito da matéria orgânica, superfosfato simples e do cloreto de potássio na formação de mudas de maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis Sims). Dissertação de Mestrado. Escola Superior de Agricultura de Lavras. Lavras. [5] SANSIGOLO, C.A. et al.1983. Nutrição mineral de Eucalyptus, Pinus, Araucária e Gmelina no Brasil . Campinas: Fundação Cargil, 202 p.18 (1) Universidade Federal do Semi-árido (UFERSA) - BR 110, Km 47, Bairro Pres. Costa e Silva- CEP 59625-900, Mossoró (RN) - Fone: 084-3315 1789 – E-mail: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] (2) Bolsista do CNPq (3) Bolsista da Capes (4) Universidade Estadual de Grosso do Sul (UEMS) – MS 306, km 9 – Cep 79540-000 – Cassilândia (MS) – E-mail: [email protected]; [email protected] SULFATO DE ZINCO E SUPERFOSFATO SIMPLES NA SULFATO DE ZINCO E SUPERFOSFATO SIMPLES NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE TAMARINDEIRO PRODUÇÃO DE MUDAS DE TAMARINDEIRO VANDER MENDONÇA (1,2), MAURO DA SILVA TOSTA (1,3), PRISCILLA DE AQUINO FREIRE TOSTA (1), GLEIDSON BEZERRA DE GÓES (1,2), LUIS LESSI DOS VANDER MENDONÇA (1,2), MAURO DA SILVA TOSTA (1,3), PRISCILLA DE AQUINO FREIRE TOSTA (1), GLEIDSON BEZERRA DE GÓES (1,2), LUIS LESSI DOS REIS (4), JOEL DA SILVA TOSTA(4) & LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS(1,2) REIS (4), JOEL DA SILVA TOSTA(4) & LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS(1,2) RESULTADOS E DISCUSSÃO RESULTADOS E DISCUSSÃO Figura 1. Massa seca da parte aérea (MSPA) de mudas de tamarindeiro sob doses de superfosfato simples. Mossoró – RN, 2008. Figura 2. Massa seca do sistema radicular (MSSR) de mudas de tamarindeiro sob doses de superfosfato simples. Mossoró – RN, 2008. Figura 3. Massa seca total (MST) de mudas de tamarindeiro sob doses de superfosfato simples. Mossoró – RN, 2008. Figura 4. Relação entre massa seca da parte aérea e do sistema radicular (MSPA / MSSR) de mudas de tamarindeiro sob doses de superfosfato simples. Mossoró – RN, 2008. AGRADECIMENTOS AGRADECIMENTOS - Os autores agradecem ao CNPq e a FAFERN pelo apoio financeiro concedido para a realização deste trabalho. Tabela 1 - Resumo da análise de variância para a massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca do sistema radicular (MSSR), massa seca total (MST) e a relação entre massa seca da parte aérea e do sistema radicular (MSPA/MSSR) em função das doses de sulfato de zinco e de superfosfato simples na produção de mudas de tamarindeiro. Mossoró (RN), 2008. F. V. GL Quadrado médio MSPA MSSR MST MSPA/MSSR Sulfato de zinco (Zn) 3 1,178 ns 0,050 ns 1,666 ns 0,570 ns Superfosfato simples (SS) 3 4,404** 0,237** 6,666** 1,017** Zn * SS 9 0,276 ns 0,024 ns 0,419 ns 0,234 ns Erro 45 0,682 0,051 1,059 0,259 C.V. (%) - 35,22 31,02 33,51 16,12 ** - Efeito altamente significativo pelo teste F ao nível 1% de probabilidade. ns – Efeito não significativo pelo teste F. 1,4 1,7 2 2,3 2,6 0 5 10 15 Superfosfato sim ples (kg m -3 ) M S P A (g m uda -1 ) Sulfato Zn (ns) SS Y=1,597437**+0,225363**x-0,010763*x² r²=0,97** 0,5 0,55 0,6 0,65 0,7 0,75 0,8 0,85 0 5 10 15 S uperfosfato sim ples (kg m -3 ) M SSR (g m uda -1 ) S ulfato Zn (ns) SS Y=0,557094**+0,047044*x-0,002094x² r²=0,93** 2 2,3 2,6 2,9 3,2 3,5 0 5 10 15 Superfosfato sim ples (kg m -3 ) M S T (g m uda -1 ) Sulfato Zn (ns) SS Y=2,153344**+0,272544**x-0,012869*x² r²=0,96** 2,7 2,9 3,1 3,3 3,5 0 5 10 15 Superfosfato sim ples (kg m -3 ) M SPA /M SSR Sulfato Zn (ns) SS Y=2,795469**+0,120844**x-0,0062444*x² r²=0,995** Ainda na Figura 1, pode ser observado que com o aumento da quantidade de zinco aplicada ocorreu um aumento do valor absoluto da massa seca da parte aérea (de 2,4 para 2,7 g.muda -1 ), doses maiores 0,05 mg.dm -3 de sulfato de zinco promoveram redução drástica de seu valor. A massa seca do sistema radicular teve um incremento com o aumento da adubação fosfatada, tendo um comportamento polinomial para o aumento das dosagens; onde teve o máximo valor estimado de sua massa (0,8 g.muda -1 ) com a aplicação da dose máxima estimada de 11,3 kg.m -3 de superfosfato simples, doses superiores promoveram uma redução da massa seca do sistema radicular, conforme esboço na Figura 2. Ainda pode ser observado que o aumento das dosagens de sulfato de zinco no substrato promoveram um decréscimo da media absoluta da massa seca do sistema radicular, em que os valores médios observados são de 0,8 e 0,7 g.muda -1 , com a aplicação de 0 e 0,15 mg.dm -3 de sulfato de zinco Com o aumento da adubação fosfatada promoveu uma resposta de comportamento polinomial para a massa seca da parte aérea, ou seja, ocorreu um aumento da massa seca da parte aérea até a dosagem máxima estimada de 10,5 kg.m -3 de superfosfato simples, promovendo um valor de 2,8 g.muda -1 ; sendo que, doses maiores promoveram uma redução do valor de sua massa (Figura 1). O maior valor estimado da massa seca total (3,6 g.muda -1 ) foi observado com a aplicação da dose máxima estimada de 10,6 kg.m -3 de superfosfato simples, onde a melhor equação ajusta foi uma polinomial; doses maiores que a máxima eficiência física promoveram reduções no valor da massa seca total (Figura 3). Ao avaliar a relação entre a matéria seca da parte aérea e a matéria seca das raízes é verificado que o aumento da dos de superfosfato simples favoreceu o maior desenvolvimento da parte aérea em detrimento do sistema radicular, onde o máximo valor estimado foi de 3,4 com a utilização da dose máxima estimada de 9,7 kg.m -3 de superfosfato simples. Neste também é verificado um efeito polinomial com o aumento das dosagens do adubo fosfatado (Figura 4). Ainda é verificado que o aumento das dosagens de sulfato de zinco promoveu um aumento do valor absoluto da relação entre massa seca da parte aérea e o sistema radicular, onde a dosagem de 0,05 mg.dm -3 de sulfato de zinco promoveu o maior valor desta relação (3,4), doses maiores fizeram reduzir o valor médio desta variável; foi observado um valor médio de 3; 3,1 e 3 para a aplicação de 0; 0,1 e 0,5 mg.dm -3 de sulfato de zinco.

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SULFATO DE ZINCO E SUPERFOSFATO SIMPLES NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE TAMARINDEIRO VANDER MENDONÇA (1,2), MAURO DA SILVA TOSTA (1,3), PRISCILLA DE AQUINO FREIRE TOSTA (1), GLEIDSON BEZERRA DE GÓES (1,2), LUIS LESSI DOS REIS (4), JOEL DA SILVA TOSTA(4) & LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS(1,2). INTRODUÇÃO. - PowerPoint PPT Presentation

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO O tamarindo pertence à família Leguminoseae, originário da África tropical, de onde se dispersou por todas as regiões tropicais. É uma árvore frutífera e bastante decorativa, podendo chegar aos 25 m de altura. Entre os macronutrientes, o fósforo, é talvez, o elemento sobre o qual mais se escuta e se escreve, no entanto a sua carência na maioria dos solos tropicais tem se constituído um fator limitante para muitas culturas, inclusive para o crescimento de espécies frutíferas. Em razão disso, a adubação fosfatada tem sido utilizada com freqüência e em quantidades elevadas no enriquecimento de substratos, associada ou não à calagem, com resultados expressivos na melhoria da qualidade das mudas [5]. Do total do zinco existente no solo, apenas uma pequena parte se encontra disponível, sendo esta disponibilidade influenciada por fatores como seu conteúdo, pH e o teor de matéria orgânica do solo. Dentre os micronutrientes necessários aos vegetais, o zinco é o elemento cujos sintomas de deficiência são mais freqüentemente observados, devido às suas concentrações pequenas no solo [2]. A interação entre o fósforo e o zinco influencia nas características de crescimento e na nutrição de plantas, proporcionando alterações na matéria seca da parte aérea e das raízes [1; 3; 4].

O ensaio experimental foi conduzido em viveiro (50% de sombra) de produção de mudas, tendo na cobertura filme plástico transparente, da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), no período de março a junho de 2008. O delineamento experimental adotado foi o de blocos completos casualizados, no esquema fatorial 4 x 4 e quatro repetições, sendo cada parcela constituída por 6 plantas úteis. Os tratamentos constaram doses de sulfato de zinco (0; 0,05; 0,1; 0,15 mg dm-3) e de superfosfato simples (0; 5; 10; 15 kg.m-3), na composição do substrato. O experimento foi conduzido em sacolas pretas de polietileno, com capacidade 0,7 L de volume. Foi utilizada duas sementes de tamarindeiro por recipiente, após a emergência, quando apresentavam em média 5 cm de comprimento, foi feito o desbaste deixando apenas uma planta por recipiente. Aos 100 dias da semeadura foi avaliada a massa seca da parte aérea, do sistema radicular e total; relação entre massa seca da parte aérea e do sistema radicular. A massa seca da raiz e da parte aérea foi obtida após secagem em estufa de circulação forçada de ar a 60 ºC, até atingirem peso constante, procedendo em seguida a pesagem em balança analítica. Com as soma da massa seca da parte aérea e raiz obteve-se a massa seca total. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias dos dados submetidas a análise de regressão.

OBJETIVOOBJETIVO

CONCLUSÕESCONCLUSÕES Para produção de mudas de tamarindeiro pode ser aplicado 10,5 kg.m-3 de superfosfato simples, indiferente da utilização de sulfato de zinco na composição do substrato.

O presente trabalho objetivou avaliar a utilização da adubação fosfatada e com zinco na produção de mudas de tamarindeiro.

MATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS[1] MACHADO, R.A.F. 1998. Fósforo e zinco na nutrição e crescimento de mudas de maracujazeiro amarelo (Passiflora

edulis f. flavicarpa Deg.). Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Lavras. Lavras.[2] MALAVOLTA, E.; VITTI, G.C. & OLIVEIRA, S.A. 1997. Avaliação do estado nutricional das plantas: Princípios e

aplicações. 2. ed. Potafos, Piracicaba. 319 p.[3] OLIVEIRA, P.R.A. 2000. Efeito do fósforo e zinco na nutrição e crescimento de mudas de mamoeiro e mangabeira.

Tese de doutorado. Universidade Federal de Lavras. Lavras.[4] PEIXOTO, J.R. 1986. Efeito da matéria orgânica, superfosfato simples e do cloreto de potássio na formação de mudas

de maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis Sims). Dissertação de Mestrado. Escola Superior de Agricultura de Lavras. Lavras.

[5] SANSIGOLO, C.A. et al.1983. Nutrição mineral de Eucalyptus, Pinus, Araucária e Gmelina no Brasil. Campinas: Fundação Cargil, 202 p.18

(1) Universidade Federal do Semi-árido (UFERSA) - BR 110, Km 47, Bairro Pres. Costa e Silva- CEP 59625-900, Mossoró (RN) - Fone: 084-3315 1789 – E-mail: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected](2) Bolsista do CNPq(3) Bolsista da Capes(4) Universidade Estadual de Grosso do Sul (UEMS) – MS 306, km 9 – Cep 79540-000 – Cassilândia (MS) – E-mail: [email protected]; [email protected]

SULFATO DE ZINCO E SUPERFOSFATO SIMPLES NA SULFATO DE ZINCO E SUPERFOSFATO SIMPLES NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE TAMARINDEIROPRODUÇÃO DE MUDAS DE TAMARINDEIRO

VANDER MENDONÇA (1,2), MAURO DA SILVA TOSTA (1,3), PRISCILLA DE AQUINO FREIRE TOSTA (1), GLEIDSON BEZERRA DE GÓES (1,2), LUIS LESSI VANDER MENDONÇA (1,2), MAURO DA SILVA TOSTA (1,3), PRISCILLA DE AQUINO FREIRE TOSTA (1), GLEIDSON BEZERRA DE GÓES (1,2), LUIS LESSI DOS REIS (4), JOEL DA SILVA TOSTA(4) & LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS(1,2)DOS REIS (4), JOEL DA SILVA TOSTA(4) & LUCIANA FREITAS DE MEDEIROS(1,2)

RESULTADOS E DISCUSSÃORESULTADOS E DISCUSSÃO

Figura 1. Massa seca da parte aérea (MSPA) de mudas de tamarindeiro sob doses de superfosfato simples. Mossoró – RN, 2008.

Figura 2. Massa seca do sistema radicular (MSSR) de mudas de tamarindeiro sob doses de superfosfato simples. Mossoró – RN, 2008.

Figura 3. Massa seca total (MST) de mudas de tamarindeiro sob doses de superfosfato simples. Mossoró – RN, 2008.

Figura 4. Relação entre massa seca da parte aérea e do sistema radicular (MSPA / MSSR) de mudas de tamarindeiro sob doses de superfosfato simples. Mossoró – RN, 2008.

AGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOS

- Os autores agradecem ao CNPq e a FAFERN pelo apoio financeiro concedido para a realização deste trabalho.

Tabela 1 - Resumo da análise de variância para a massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca do sistema radicular (MSSR), massa seca total (MST) e a relação entre massa seca da parte aérea e do sistema radicular (MSPA/MSSR) em função das doses de sulfato de zinco e de superfosfato simples na produção de mudas de tamarindeiro. Mossoró (RN), 2008.

F. V. GLQuadrado médio

MSPA MSSR MST MSPA/MSSR

Sulfato de zinco (Zn) 3 1,178ns 0,050ns 1,666ns 0,570ns

Superfosfato simples (SS) 3 4,404** 0,237** 6,666** 1,017**

Zn * SS 9 0,276ns 0,024ns 0,419ns 0,234ns

Erro 45 0,682 0,051 1,059 0,259

C.V. (%) - 35,22 31,02 33,51 16,12** - Efeito altamente significativo pelo teste F ao nível 1% de probabilidade. ns – Efeito não significativo pelo teste F.

1,4

1,7

2

2,3

2,6

0 5 10 15

Superfosfato simples (kg m-3)

MS

PA

(g

mu

da-1)

Sulfato Zn (ns)

SS

Y=1,597437**+0,225363**x-0,010763*x² r²=0,97**

0,5

0,55

0,6

0,65

0,7

0,75

0,8

0,85

0 5 10 15

Superfosfato simples (kg m-3)

MS

SR

(g

mu

da-1)

Sulfato Zn (ns)

SS

Y=0,557094**+0,047044*x-0,002094x² r²=0,93**

2

2,3

2,6

2,9

3,2

3,5

0 5 10 15

Superfosfato simples (kg m-3)

MS

T (

g m

ud

a-1)

Sulfato Zn (ns)SSY=2,153344**+0,272544**x-0,012869*x² r²=0,96**

2,7

2,9

3,1

3,3

3,5

0 5 10 15

Superfosfato simples (kg m-3)

MS

PA

/ M

SS

R

Sulfato Zn (ns)SSY=2,795469**+0,120844**x-0,0062444*x² r²=0,995**

Ainda na Figura 1, pode ser observado que com o aumento da quantidade de zinco aplicada ocorreu um aumento do valor absoluto da massa seca da parte aérea (de 2,4 para 2,7 g.muda-1), doses maiores 0,05 mg.dm-3 de sulfato de zinco promoveram redução drástica de seu valor. A massa seca do sistema radicular teve um incremento com o aumento da adubação fosfatada, tendo um comportamento polinomial para o aumento das dosagens; onde teve o máximo valor estimado de sua massa (0,8 g.muda-1) com a aplicação da dose máxima estimada de 11,3 kg.m-3 de superfosfato simples, doses superiores promoveram uma redução da massa seca do sistema radicular, conforme esboço na Figura 2. Ainda pode ser observado que o aumento das dosagens de sulfato de zinco no substrato promoveram um decréscimo da media absoluta da massa seca do sistema radicular, em que os valores médios observados são de 0,8 e 0,7 g.muda-1, com a aplicação de 0 e 0,15 mg.dm-3 de sulfato de zinco

Com o aumento da adubação fosfatada promoveu uma resposta de comportamento polinomial para a massa seca da parte aérea, ou seja, ocorreu um aumento da massa seca da parte aérea até a dosagem máxima estimada de 10,5 kg.m-3 de superfosfato simples, promovendo um valor de 2,8 g.muda-1; sendo que, doses maiores promoveram uma redução do valor de sua massa (Figura 1).

O maior valor estimado da massa seca total (3,6 g.muda-1) foi observado com a aplicação da dose máxima estimada de 10,6 kg.m-3 de superfosfato simples, onde a melhor equação ajusta foi uma polinomial; doses maiores que a máxima eficiência física promoveram reduções no valor da massa seca total (Figura 3). Ao avaliar a relação entre a matéria seca da parte aérea e a matéria seca das raízes é verificado que o aumento da dos de superfosfato simples favoreceu o maior desenvolvimento da parte aérea em detrimento do sistema radicular, onde o máximo valor estimado foi de 3,4 com a utilização da dose máxima estimada de 9,7 kg.m-3 de superfosfato simples. Neste também é verificado um efeito polinomial com o aumento das dosagens do adubo fosfatado (Figura 4). Ainda é verificado que o aumento das dosagens de sulfato de zinco promoveu um aumento do valor absoluto da relação entre massa seca da parte aérea e o sistema radicular, onde a dosagem de 0,05 mg.dm-3 de sulfato de zinco promoveu o maior valor desta relação (3,4), doses maiores fizeram reduzir o valor médio desta variável; foi observado um valor médio de 3; 3,1 e 3 para a aplicação de 0; 0,1 e 0,5 mg.dm-3 de sulfato de zinco.