INTER OU TRANSDISCIPLINARIDADE Américo Sommerman.
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INTER OU TRANSDISCIPLINARIDADE
Américo Sommerman
CAPITULO 1
• Breve histórico dos motivos que levaram a Educação do Ocidente de uma perspectiva multidimensional e circular dos saberes a uma perspectiva disciplinar, e posteriormente hiperdisciplinar e unidimensional.
• Descreve teorias do conhecimento que se tornaram hegemônicas nos últimos séculos e as que estiveram presentes no século XX.
• Apresenta uma definição de “disciplina”.
Questões Primordiais
Epistemologia
Antropologia
Cosmologia
Como conhecemos? Como sabemos que aquilo que é “percebido” é o “real”? Como chegamos a um conhecimento “verdadeiro” sobre algo?
O que é o homem?
O que é o cosmos?
CAPITULO 1
SEC. XII
Inicio da ruptura da visão cosmológica, antropológica e epistemológica apoiada na
filosofia platônica e no mito judaico – cristão, para uma teoria do conhecimento mais
racional e empírica.
Idade média
De uma perspectiva multidimensional (tradicional), com estrutura circular das disciplinas, que se realimentavam mutuamente para
um entendimento do todo a uma fragmentação do saber
Resultado da ruptura: há uma separação entre a tradição, a religião, a filosofia e a ciência.
Separação das disciplinas.
Pensadores baseados em epistemologias racionalistas ou empiristas estabelecem os
fundamentos da ciência moderna.
SEC. XIII
SEC. XIV
SEC. XV
Idade média
SEC. XVI
Idade moderna
SEC. XVII
Até o Século XII: contemplação, êxtase e revelação. Teologia mística (Teosofia ou Gnose) – Filosofia Platônica. Filosofia Neoplatônica. Mito judaico-cristão. Hermenêutica espiritual (multidimensional, simbólica e esotérica).
O que é o cosmos? (resposta dada pela elite intelectual europeia até o século XIII).
Século XIII: Ruptura entre a Teologia Mística e a Teologia racional. Entrada da Razão Aristotélica no universo teológico cristão. Hermenêutica racional (unidimensional e exotérica). As grandes universidades europeias.
SEC. XIII
Idade média Idade moderna
Século XIV: teologia racional começa a dar lugar a uma ruptura entre razão e fé. Elite intelectual do Ocidente: razão como faculdade cognitiva suprema.
O que é o ser humano? (resposta dada pela cultura tradicional até a Alta Idade Média).
SEC. XIII
SEC. XIV
Idade média Idade moderna
Século XVII: além da fratura entre razão e fé, tem início a fratura entre filosofia e ciência. Divisão de universidades europeias em Faculdade de Ciências e Faculdade de Letras.
SEC. XIII
SEC. XIV
SEC. XV
Idade média
SEC. XVI
Idade moderna
SEC. XVII
Século XVII: racionalismo cartesiano. Corrente Nominalista da Escolástica. A ordem tradicional versus o método de Descartes.
Escolástica nominalista
Séc. VII>> tradução de Aristóteles “Introdução às categorias”
A questão das universais divide-se em três correntes:
Realismo: as ideias (universais) pré-existem às coisas reais. [ante res]
Conceitualismo: as ideias possuem uma existência simbólica (na mente) e concreta (nas coisas).
Nominalismo: as ideias não existem, resumem-se aos seus símbolos, nomes ou palavras. São posteriores às coisas reais. [post res]
Escolástica nominalista
A partir do séc. XIII, o Realismo moderado torna-se dominante.
No século XIV é retomado pelo inglês Guilherme de Occam, reafirmando a importância da empiria.
O nominalismo favorece o desenvolvimento das ciências naturais.
René Descartes
Formado em filosofia e matemática no séc. XVII
Oferece uma alternativa à resolução de problemas geométricos por meio da álgebra.
Observa posições contraditórias quanto ao problema do conhecimento humano.
Vê na matemática os princípios de clareza e disintção, capazes de fornecer um conhecimento seguro.
René Descartes
Adota a matemática como explicação do mundo e portanto, seu método como modelo universal.
Estabelece a importância do método matemático como forma de assegurar as ideias.
Decompõe o problema do conhecimento, até enunciar a questão metódica: cogito, ergo sum.
René Descartes
Para garantir a clareza e distinção, qualidades necessárias para o conhecimento confiável, Descartes utilizava estas quatro regras:
1. nunca aceitar como verdade senão aquilo que vejo clara e distintamente como tal;
2. decompor cada problema em suas partes mínimas;
3. ir do mais compreensível ao mais complexo; 4. revisar completamente o processo para
assegurar-se de que não ocorreu nenhuma omissão.
René Descartes
Descarta o empirismo, por considerar os sentidos enganosos e, portanto, pouco confiáveis.
Adota a lógica e a dedução como formas legítimas de se chegar ao conhecimento verdadeiro.
Estabelece a dúvida como elemento metodológico para construção do conhecimento seguro.
Referências
Estudante de Filosofiahttp://www.estudantedefilosofia.com.br/doutrinas/nominalismo.php http://www.estudantedefilosofia.com.br/filosofos/renedescartes.php
BRAGA, Marco. Breve história da ciência moderna. Vol. 2: das máquinas do mundo ao universo-máquina. 2ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
Idade moderna IDADE CONTEMPORÂNEA
SEC. XVII
Século XIX ao Século XX: Empirismo. John Locke e David Hume.
Século XVII ao Século XIX: Racionalismo. René Descartes e Gottfried Leibniz.
SEC. XVIII
SEC. IX SEC. XX
Positivismo de Augusto Comte.
POSITIVISMO DE AUGUSTO COMTE
2011.2ART 2253 – DESIGN E INTERDISCIPLINARIDADE
IDA E. BENZTrabalho individual para a aula de 23/8
AUGUSTO COMTE
• Isidore-Auguste-Marie-François-Xavier Comte, Auguste Comte nasceu em 1798, em Montpellier, e faleceu em 1857, em Paris.
• Filósofo, auto proclamado sumo sacerdote da Humanidade, Comte foi quem estabeleceu e sistematizou a Sociologia, ao propor a “física social”, fazendo com que a ciência social e política passasse a ter o estatuto das ciências de observação.
“(E) dividiu a Sociologia em dois campos principais: Estática social, ou o estudo das forças que mantêm unida a sociedade; e Dinâmica social, ou o estudo das causas das mudanças sociais.” [1]
• sociais.
Auguste Comte
AUGUSTO COMTE• Comte trabalhou como seu secretário e colaborador próximo durante muitos anos para o filosofo
Saint-Simon, escrevendo sobre a influência do mestre seus primeiros esboços e ensaios, onde já se pode perceber o núcleo de todas suas idéias principais, mesmo as mais tardias.
• Depois de se desentender com Saint-Simon, em 1824“a principal preocupação de Comte tornou-se a elaboração de sua filosofia positiva. Não tendo nenhuma cadeira oficial da qual expor suas teorias, que [...] abriu em abril, 1826, com a presença de alguns curiosos ilustres e vários estudantes daÉcole Polytechnique. Comte deu apenas três aulas e foi
obrigado a interromper o curso devido a um colapso nervoso.” [1]
• Entre os anos 1830-1842, quando escreveu sua obra prima, Cours de philosophie positive, Comte continuou a viver miseravelmente à margem do mundo acadêmico.
AUGUSTO COMTE
• Apesar de todos estas adversidades, Comte começou lentamente a adquirir discípulos e sua doutrina positiva atravessou o Canal e recebeu considerável atenção na Inglaterra.
“David Brewster, um físico eminente, saudou-o nas páginas do Edinburgh Review em 1838 e, o mais gratificante de tudo, John Stuart Mill transformou-se em seu admirador, citando-o em seu System of Logic (1843) como um dos principais pensadores
europeus.” [1]
David Brewster e John Stuart Mill
AUGUSTO COMTE
• Publicou em 1851 o Système de Politique Positive, onde defendeu a primazia da emoção sobre o intelecto, do sentimento sobre a racionalidade; e proclamou repetidamente o poder curativo do calor feminino para a humanidade dominada por tempo demasiado pela aspereza do intelecto masculino.
• Em razão disto, Comte escandalizou a todos e perdeu , entre 1851 e 1854, a maioria dos seguidores racionalistas que ele havia conquistado com tanta dificuldade nos últimos quinze anos.
“Fundou a Societé Positiviste, que se transformou no centro principal de seu ensino. Comte recebia seus discípulos em sua casa em Paris: políticos,
intelectuais e operários, que lhe votavam grande respeito e veneração, onde pregava as virtudes do amor, da submissão e a necessidade da ordem para o
progresso social.” [1]
COMTE E O POSITIVISMO• A principal contribuição de Comte à filosofia do positivismo foi sua adoção do método científico como base para a
organização política da sociedade industrial moderna, de modo mais rigoroso que na abordagem de Saint-Simon. “A habilidade particular de Comte era como um sintetizador das correntes
intelectuais as mais diversas. Tomou idéias principalmente dos filósofos modernos do século XVIII. De Saint-Simon e outros reformadores franceses menores Comte tomou a noção
de uma estrutura hipotética para a organização social que imitaria a hierarquia e a disciplina existente na igreja católica romana. De vários filósofos do Iluminismo adotou a noção do progresso histórico e particularmente de David Hume e Immanuel Kant tomou sua concepção de positivismo, ou seja, a teoria de que o Teologia e a Metafísica são modalidades primárias imperfeitas do conhecimento e que o conhecimento positivo é baseado em fenômenos naturais e suas propriedades e relações como verificado pelas ciências empíricas.” [1]
Monumento a ComtePlace de Sorbonne, Paris
COMTE E O POSITIVISMO
• Comte, em sua lei dos três estados ou estágios do desenvolvimento intelectual, teorizou que o desenvolvimento intelectual humano havia passado historicamente:
– primeiro por um estágio teológico ou fictício, em que o mundo e a humanidade foram explicados nos termos dos deuses e dos espíritos;
– depois através de um estágio metafísico transitório ou abstrato, em que as explanações estavam nos termos das essências, de causas finais, e de outras abstrações;
– e finalmente para o estágio positivo moderno ou real. Este último estágio se distinguia por uma consciência das limitações do conhecimento humano.
• As explanações absolutas foram conseqüentemente abandonadas, buscando-se a descoberta das leis baseadas nas relações sensíveis observáveis entre os fenômenos naturais.
COMTE E O POSITIVISMO“O estado positivo caracteriza-se, segundo Comte, pela
subordinação da imaginação e da argumentação à observação. Cada proposição enunciada de maneira positiva deve corresponder a um fato, seja particular, seja universal. Isso não significa, porém, que Comte defenda um empirismo
puro, ou seja, a redução de todo conhecimento à apreensão exclusiva de fatos isolados. A visão positiva dos fatos abandona a consideração das causas dos fenômenos (procedimento teológico ou metafísico) e torna-se pesquisa de suas leis, entendidos como relações constantes entre fenômenos
observáveis.” [3]
• A união entre a teoria e a prática seria muito mais íntima no estado positivo do que nos anteriores, pois o conhecimento das relações constantes entre os fenômenos torna possível determinar seu futuro desenvolvimento.
• O conhecimento positivo caracteriza-se pela previsibilidade: “ver para prever” é o lema da ciência positiva.
POSITIVISMO NO BRASIL
• Como vimos anteriormente, o positivismo é uma corrente filosófica que surgiu na França no começo do século XIX e ganhou força na Europa na segunda metade do século XIX.
• Chegou ao Brasil no começo do século XX, influenciando o movimento político do republicanismo. Para os positivistas o progresso da humanidade depende exclusivamente dos avanços científicos e o governar seria uma questão de competência, do saber científico positivo, prático e objetivo.
“Ao contrário dos bacharéis do Império (advogados, literatos,
jornalistas), criticados pelo seu saber supérfluo, a ciênciapositiva incentivaria a criação de uma nova elite de profissionais: cientistas, médicos, engenheiros, militares, administradores, arquitectos e urbanistas, cheios
de vontade de executar projectos práticos, que iriam propor e experimentar novas concepções sobre a sustentabilidade no Brasil baseadas na ideia do progresso.” [4]Lema da bandeira brasileira que mostra
a forte influência do positivismo no Brasil
POSITIVISMO NO BRASIL
• O positivismo também teve muita influência na literatura, “tendo seu paralelo no Realismo (a partir de cerca de 1850)
quese revela pela representação da natureza sem qualquer idealismo. A obra de arte passa a ter como missão revelar
todaa realidade natural, social e histórica.” [5]
• No Brasil, influenciou escritores naturalistas como Aluísio de Azevedo e Raul Pompéia.
O Cortiço e o Mulato de Aluísio de Azevedo; o Ateneu de Raul Pompéia
REFERÊNCIAS
1. http://chafic.com.br/chafic/moodle/file.php/1/Biblioteca_Virtual/Filosofia_e_Sociologia/espirito_positivo_comte.pdf. Consulta em 20/08/2011
2. http://www.suapesquisa.com/o_que_e/positivismo.htm. Consulta em 20/08/2011
3. http://www.culturabrasil.org/comte.htm. Consulta em 20/08/2011
4. http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=20755&op=all. Consulta em 20/08/2011
5. http://www.infopedia.pt/$do-romantismo-ao-positivismo. Consulta em 20/08/2011
SEC. XIII
As faculdades cognitivas capazes de acessar ao verdadeiro
conhecimento eram a contemplação, o êxtase, e a
revelação.
SEC. XIV
Ruptura no corpo do
conhecimento entre razão e fé (para não
cair nos preconceitos
religiosos)
Idade média
SEC. XVI
Separação crescente entre a tradição, a religião, a filosofia e a
ciência
Idade moderna
SEC. XVII
Entrada da razão discursiva aristotélica. As faculdades cognitivas (intuição, inteligência, êxtase foram
descartadas e a razão= faculdade cognitiva suprema)
SEC. XV
SÍNTESE
SEC. XIX
SEC. XX
Idade contemporânea
Outra ruptura epistemológica
Torna-se hegemônico o pensamento reducionista que contribui para o desenvolvimento tecnológico, coopera também com a fragmentação das disciplinas, descarta do sujeito o espírito.
corpo = máquinaPredomina o racionalismo (a fonte principal do conhecimento humano é o pensamento e a razão. Seus partidários são do campo da
matemática
Predomina o empirismo e o positivismo (a fonte principal do conhecimento humano é a experiência . Todos os conhecimentos gerais e abstratos, procedem da experiência. Seus
partidários são do campo das ciências naturais.
SÍNTESE
O racionalismo cartesiano inverteu a ordem do saber filosófico. Parte
do fundamento metafísico da certeza do qual deduz a física.
SEC. XVII
Idade moderna
A ordem tradicional propunha uma progressão da física à
metafísica.
Descartes, pai do racionalismo (dividir os problemas para resolvê-los melhor; conduzir por ordem os pensamentos
dos simples aos complexos).
Nada existe em nossa mente que não tenha origem nos sentidos - “tabula
rasa”. (Locke).
A educação torna-se cientifica. O conhecimento só possuía valor
quando preparava para vida e para a ação, não mais um meio para
aperfeiçoar o homem e “buscar a felicidade”
SÍNTESE
Reducionismo
Mecanicismo
Materialismo
Ceticismo, Subjetivismo e Relativismo
Criticismo
SEC. X SEC. XXI
Idade contemporânea
CRITICISMO
Anexo em PDF
SEC. X SEC. XXI
Idade contemporânea
Características das Epistemologias
Tradicional(até o séc. XIII)
Racional(séc. XVII ao XIX)
Empirista(a partir do séc. XIX)
-
ContemplaçãoÊxtaseRevelação
Teologia “Mística” X Teologia “Racional”
Platão e Plotino (neoplatonismo)
S. Agostinho e S. Tomás de Aquino
-
Matéria e Espírito
Razão “discursiva” como conhecimento
Perspectiva Quantitativa
Ciências Exatas - matemática
Abstração (pensamento)
Platão
Descartes e Leibniz
Nascimento das ciências
-
Matéria (corpo)
Experiência gera conhecimento
Perspectiva qualitativa
Ciências Naturais
Experiência
Aristóteles
Locke e Hume
O homem - “tabula rasa”
“divina”
Multidimensional Bidimensional Unidimensional
Da circularidade das ciências à fragmentação disciplinar dos sec. XIX e XX
Da circularidade das ciências à fragmentação disciplinar dos séculos
XIX e XX
O ensino tradicional era circular, devia levar o aluno a percorrer as disciplinas constituídas
da ordem intelectual e centradas em um desenvolvimento humano entendido como
um todo.
Da circularidade das ciências à fragmentação disciplinar dos sec. XIX e XX
Mesmo os pais da ciência moderna buscaram uma unidade do conhecimento (sec. XII até sec. XVIII)
A partir do sec. XVII, além da fratura entre razão e fé: é gestada a ruptura entre ciência e filosofia.
Da circularidade das ciências à fragmentação disciplinar dos sec. XIX e XX
Em XVIII universidades europeias separam-se em faculdades de letras e ciências, criando uma distância
entre ciências exatas e ciências humanas, que até então tinham sido complementares para a preparação de uma
percepção da totalidade.
A educação e a pesquisa disciplinares só se instituíram de fato no sec. XIX em decorrência das rupturas e da especialização crescente do trabalho na civilização industrial (consequência da Revolução Industrial).
Da circularidade das ciências à fragmentação disciplinar dos sec. XIX e XX
Augusto Comte, apoiado numa epistemologia positivista e no desenvolvimento da sociedade industrial, estabelece
uma nova estrutura hierárquica das ciências.
Ciências fundamentais
Ciências descritivas
Ciênciasaplicadas
Matemática Zoologia Engenharia
Astronomia Botânica Agricultura
Física Mineralogia Educação
Química psicologia
Biologia
Sociologia
Augusto Comte, 1830
Da circularidade das ciências à fragmentação disciplinar dos sec. XIX e XX
A fragmentação do saber só se transformou em hiperespecialização disciplinar (2ª metade do sec. XX):
Consequência dos acontecimentos históricos (exclusão de campos do saber: teologia, religião, filosofia.
Crescimento exponencial do volume e complexidade dos conhecimentos.
Multiplicação e sofisticação das tecnologias.
Da circularidade das ciências à fragmentação disciplinar dos sec. XIX e XX
Um disciplina fica defasada caso não se renove com conceitos novos, forjados a partir dos seus modelos de
base ou emprestados de outras disciplinas.
Assim, ela precisa se aproximar das fronteiras de outras disciplinas, estabelecer diálogos pluri e intradisciplinares, intercambiando modelos, métodos e conceitos, e criando
novas disciplinas.
Da circularidade das ciências à fragmentação disciplinar dos sec. XIX e XX
As ciências “técnicas”, antes chamadas de artes, passaram a ser chamadas de disciplinas (sec. XIV).
Disciplina: “conjunto específico de conhecimentos que tem suas características próprias no plano de ensino, da
formação, dos mecanismos, dos métodos e das matérias” (OCDE)
Também: o aprendizado ou o ensino de uma ciência, seguindo as regras e métodos da ciência a que corresponde.
Ou seja: disciplina como rigor ou como aprendizagem.
Da circularidade das ciências à fragmentação disciplinar dos sec. XIX e XX
SÍNTESE: divisão do Saber até o séc. XIX
Metodologia Organização Didática
“rigor” “aprendizagem”
Análise Síntese
Almejam um “saber global”
Retransmissão do Saber
Almejam um “conhecimento total”
geram ESPECIALIDADES ou DISCIPLINAS,
Que buscam suas “identidades”, bem como a ”independência” dos outros SABERES
Há divergências entre autores que consideram que houve evolução e involução nos modelos de pensamento.
A perspectiva transdisciplinar procura levar em conta os aspectos evolutivos e involutivos das mudanças
paradigmáticas
Da circularidade das ciências à fragmentação disciplinar dos sec. XIX e XX