INSTITUTO FORMAÇÃO Cursos Técnicos Profissionalizantes ... · Disciplina: Fenômenos...
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INSTITUTO FORMAÇÃO – Cursos Técnicos
Profissionalizantes
Disciplina: Fenômenos Meteorológicos
Professora: Aline de Sousa Oliveira
As observações de superfície são procedimentos sistemáticos e
padronizados pela OMM (Organização Meteorológica Mundial) no
que diz respeito ao tipo de equipamento, as técnicas de calibração,
a aferição, aos ajustes, ao manuseio, a procedimentos
observacionais, aos horários de observação, ao tratamento dos
dados, as correções, as estimativas, a transmissão e ao uso
operacional. Tais medidas visam a obtenção de informações
qualitativas e quantitativas referentes aos parâmetros
meteorológicos capazes de serem comparadas e de caracterizarem
plenamente o estado instantâneo da atmosfera.
Ha dois tipos de Estações Meteorológicas de Superfície: as
Estações Meteorológicas Convencionais e as Estações
Meteorológicas Automáticas.
As Estações Meteorológicas Convencionais exigem a
presença diária do observador meteorológico para coleta de dados,
elas se dividem em classes de acordo com o número de elementos
observados. As de primeira classe são aquelas que medem todos os
elementos do clima, já as de segunda classe são as que não realizam
as medidas de pressão atmosférica, radiação solar e vento, as de
terceira classe medem a temperatura máxima, a mínima e a chuva,
também conhecidas como termo-pluviométricas.
Um outro tipo de estação meteorológica é a Estação
Meteorológica Automática com a coleta de dados totalmente
automatizada. Nesse tipo de estação os sensores operam com
princípios que permitem a emissão de sinais elétricos, que são
captados por um sistema de aquisição de dados (Datalogger),
possibilitando que o armazenamento e o processamento dos
dados sejam informatizados. Apresenta como principal vantagem
o registro contínuo de todos os elementos, com saídas dos dados
em intervalos que o usuário programar.
Abrigo Meteorológico - Quadrado pequeno de paredes da madeira, a porta e o
fundo de persiana que favorece a ventilação interna e impede que a radiação
solar afete os instrumentos colocados em seu interior. Devem ser pintados de
branco.
Anemógrafo - Registra continuamente a direção (graus) da velocidade
instantânea do vento (m/s), a distancia total (em km) percorrida pelo vento em
relação com o instrumento e os estouros (em m/s).
Anemômetro - Instrumento para indicar ou medir a velocidade da corrente de ar
em (m/s) e, em alguns tipos, também a direção (em graus). O tipo mais comum é
o anemômetro de conchas de Robinson. Apesar de que constantemente o termo é
usado para indicar tanto a direção como a velocidade do vento, o nome
apropriado para o aparelho que mede a direção é Anemoscópio.
Barógrafo - Instrumento que registra continuamente a pressão atmosférica em
milímetros de mercúrio (mm Hg) ou em milibares (mb). No Sistema
Internacional de Unidades, a unidade de pressão é o hectopascal (hPa). 1 hPa =
1 mb.
Microbarógrafo - Igual ou barógrafo, mas registra as variações da pressão
muito menores.
Barômetro de Mercúrio: Mede a pressão atmosférica em coluna de milímetros
de mercúrio (mm Hg) e em hectopascal (hPa).
Heliógrafo - Instrumento que registra a duração da insolação ou do brilho solar,
nas horas e nos décimos.
Higrógrafo : Instrumento que registra a umidade relativa do ar em
percentagem (%).
Tanque Evaporímetrico - Instrumento para medir a quantidade de água que
evapora na atmosfera durante um intervalo dado do tempo. Denomina-se
também como o atmómetro que é o termo geral denominante de todo o
instrumento que servir para medir a evaporação. As unidades são o mililitro
(ml) ou o milímetro evaporado da água.
Termógrafo - Instrumento que fornece um registro contínuo e automático da
temperatura num determinado espaço de tempo. Os termógrafos têm a vantagem
de fornecer uma informação gráfica e contínua de todas as variações de
temperatura. Pode-se assim verificar os momentos exatos e que ocorreram as
temperaturas máximas e mínimas. Existem vários modelos de termógrafos,
porém, todos possuem a mesma construção básica: um elemento visível as
variações de temperatura e um cilindro registrador. A rotação do cilindro é dada
por um sistema de relojoaria instalado no seu interior. A velocidade de rotação
pode ser de uma volta completa em 24 horas ou 7 dias.
Piranômetro - Instrumento para medir a radiação solar incidente sobre uma
superfície plana a partir de um ângulo sólido de 2π. Se emprega um dispositivo
pára-sol (para medir a radiação difusa).
Pireliômetro/grafo - Instrumento para medir e graficar a radiação solar e
celeste direta numa incidência normal. Ele pode ser tanto um instrumento
padrão primário, como um instrumento secundário graduado com referência a
um instrumento primário. Este ùltimo tem sido chamado algumas vezes de
actinômetro.
Pluviógrafo - Instrumento em que se adapta um dispositivo de registro
cronológico das alturas de água da precipitação (quantidade de chuva caída, em
milímetros ).
Pluviômetro - Instrumento para medir as alturas de água das precipitações,
supostas uniformemente distribuídas sobre uma superfície horizontal
impermeável e não sujeitas à evaporação. É também conhecido como
hietômetro, Udômetro, Ombrômetro, etc...
Psicrômetro - Instrumento que consiste de dois termômetros, sendo que o
bulbo de um deles é conservado molhado. Quando ventilado pelo ar que passa
pelos bulbos dos termômetros, o psicrômetro fornece duas leituras de
temperaturas: a temperatura do bulbo seco e a temperatura do bulbo úmido.
Pelas diferenças de leituras dos bulbos a umidade relativa e o ponto de orvalho
podem ser determinados. Com pouca diferença a umidade relativa é alta e o
ponto de orvalho próximo à temperatura do ar; ao contrário, uma diferença
grande indica que a umidade relativa é baixa (ar seco) e o ponto de orvalho está
relativamente separado da temperatura do ar.
Termômetro de Temperatura Máxima e Mínima: Par de termômetros que
medem separada o valor da temperatura mais alta e mais baixa de um
determinado intervalo do tempo. Na figura unida, o termômetro superior é o
máximo, tem o depósito cheio do mercúrio, ligeiramente para baixo, dando
forma a um ângulo de 2 graus com o horizontal. O termômetro inferior é esse da
mínima, contem o álcool com em um tubo capilar que contem um índice no
vidro da cor escura. Este termômetro é colocado sempre no formulário
horizontal.
Termômetro de Solo - Registra a temperatura do solo em diversas
profundidades. Para profundidades de 5,10 á 20cm se implantam termômetros
de mercúrio em tubo de vidro, eles tem as hastes curvadas até o ângulo reto, a
parte exposta pode apresentar erros de leitura se estiver sob a radiação direta do
sol. Para maiores profundidades, como 5 a 100cm, usam-se termômetros
suspensos dentro de finos tubos de aço introduzidos na terra até a profundidade
requerida.
Barômetro - Instrumento para medir a pressão atmosférica, que contrapesos
com o peso de uma coluna do mercúrio. As unidades são o milímetro do
mercúrio (mm HG), milibar (mb) ou do hectopascal (hPa).
Satélite Meteorológico - É um satélite designado exclusivamente para
recepção e transmissão de informações meteorológicas. Os dados que os
fornece esteja em sua maioria em tempo real, especialmente imagens. Existe
duas classes deles, geoestaticionário e o polar-sincrónico.
Satélite Meteorológico Geoestacionário - se caracterizam por permanecer
sobre um ponto fixo com respectivo a superfície terrestre a uma distancia
aproximada de 36000 Km de altura. As imagens que proporcionam estes
satélites tem uma frequência de 30 minutos a sua resolução espacial vai de 8 a
1 Km. Este tipo de satélites é o GOES 8, que cobre a toda a América Central.
Satélite Meteorológico Polar-Sincrónico: Estes satélites tem órbitas de
giro em torno da terra com sentido quase paralelo dos meridianos; quer
dizer, eles cruzam o planeta de polo a polo. Sua órbita descendente é a
norte-sul ao meio do hemisfério iluminado pelo sol; no contrário,
ascendente do sul ao norte na zona escura. O tempo aproximado para ele
completar uma volta é de 12 horas, razão porque completam duas voltas
em um dia. Sua altura aproximada é de 850 quilômetros e sua definição do
espaço é muito mais fina que geoestacionário.
REFERÊNCIAS
AYOADE, J. O. Introdução à climatologia para os trópicos. Trad. Maria Juraci Z. dos Santos.
2ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1991.
AREJÃO-SILVA, M. A. Meteorologia e climatologia. INMET, Ministério da Agricultura e
Abastecimento Brasília: Stilo, 2000
BISCARO, Guilherme Augusto. Meteorologia Agrícola Básica. 1ª ed. UNIGRAF (Gráfica e
Editora União), 87 p. Mato Grosso do Sul: Cassilândia, 2007.
CAMARGO, A.P. Geada, o “remédio” é prevenir. Campinas, CATI, 1996. 9 p. (Bol. Técnico
227).
Glossário de Termos Técnicos em Meteorologia. Coleção Aeroespacial Tomo I. Editora: Traço
Editora.
Instrumentos Meteorológicos. Disponível em:
<www6.cptec.inpe.br/curiosidades/index_instrumentos2.shtml>. Acesso em 10 de Set, 2012.
PEREIRA, Antonio, Roberto; ANGELOCCI, Luiz Roberto; SENTELHAS, Paulo Cesar. LCE-
Meteorologia Agrícola. 3ª ed. Revista e Ampliada, 180 p. São Paulo: Piracicaba, 2002.