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    13 - INSTALAES DE FORA MOTRIZ

    13.1 - Introduo

    Existem trs configuraes bsicas para alimentao de motores que

    operam em condies normais. A primeira delas a dos circuitos terminaisindividuais, isto , para cada circuito terminal um motor, conforme mostrado naFigura 13.1.

    Figura 13.1: Circuito terminal individual para alimentao de motores.

    Quadro

    Terminal

    Circuito

    Terminal 1

    Circuito

    Terminal 4

    Circuito

    Terminal 2

    Circuito

    Terminal 3

    M1 M3M2Carga

    O tipo da instalao ilustrado na Figura 1 o caso tpico encontrado emsistemas industriais e comerciais de maior porte

    Uma outra configurao muito utilizada para alimentao de motores, e

    outras cargas de fora, por circuito de distribuio com derivaes paracircuitos terminais especficos. A Figura 13.2 apresenta um exemplo deste tipode instalao.

    Figura 13.2: Circuito de dis tribu io com derivaes de circuitosterminais.

    Quadro de

    distribuio

    M1 M2 M3

    Circuito

    Terminal 1

    Circuito

    Terminal 2

    Circuito

    Terminal 3

    Circuito

    de Distribuio

    Circuitos de Distribuio que

    alimentam outras cargas

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    A terceira e ltima configurao de circuitos para motores o circuitoterminal com vrias cargas. Um nico circuito terminal alimenta vrios motores semelhana dos circuitos de iluminao ou de tomadas para uso geral. Essetipo de alimentao s deve ser aplicado quando os motores forem de pequenoporte, da ordem de 1 cv. A Figura 13.3 retrata esse tipo de instalao.

    Figura 13.3: Circuito terminal alimentando vrios motores.

    Quadro

    Terminal

    M1 M2 M3

    Circuito Terminal

    Circuitos Terminais

    que alimentam

    outras cargas

    Os circuitos terminais de motores exigem dispositivos especficos que osdiferem dos circuitos comuns para alimentao e tomadas. Na origem docircuito terminal deve existir um dispositivo de seccionamento que s deve seroperado sem carga, isto , com o motor desligado. Sua finalidade promover oseccionamento para fins de manuteno do circuito. Em seguida, deve existir odispositivo de proteo contra correntes de curto circuito. Destaca-se que soos condutores que devem ser protegidos, e no o motor propriamente dito.

    A proteo dos condutores deve ser completada com a utilizao dedispositivos de proteo contra correntes de sobrecargas, que devem protegerprincipalmente as bobinas do enrolamento do motor.

    Por fim, o circuito terminal deve contar com um dispositivo de manobrapara ligar e desligar o motor de forma segura, tarefa tpica dos contatores. AFigura 13.4 mostra esquematicamente o circuito terminal de alimentao de ummotor.

    Figura 13.4: Esquema de um circuito terminal de um motor.

    Seccionamento

    Proteo contra curto-circuito

    Dispositivo de manobra (liga/

    desliga)

    Proteo contra sobrecarga

    Motor

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    Para atender s exigncias funcionais do circuito terminal do motor,existem algumas montagens clssicas dos dispositivos:

    seccionador / fusvel / rel trmico / contator; seccionador-fusvel / rel trmico / contator;

    disjuntor termomagntico / contator.

    13.2 Dimensionamento dos condutores do ci rcuito terminal

    O dimensionamento dos condutores do circuito terminal do motor deveatender aos critrios de capacidade de corrente e da mxima queda de tenso.

    A corrente do motor a ser considerada a corrente nominal do motor,obtida em catlogos ou determinada pela seguinte relao:

    =

    fpU3

    736PmecINM

    sendo:Pmec = potncia mecnica do motor [cv];U = tenso nominal de alimentao do motor [V];fp = fator de potncia do motor;

    = rendimento do motor;INM = corrente nominal do motor [A].

    Como o motor pode ter um fator de servio (FS) maior que 1, acapacidade de conduo do condutor (IZ) deve ser superior ao valor dacorrente nominal corrigida pelo fator de servio para o caso de um circuito

    terminal que alimente um nico motor.

    IZ FS x INM

    Para motores com mais de uma potncia, como ocorre em alguns casos,o condutor selecionado deve suportar a pior condio possvel. Ou seja, deve-se adotar o de maior seo. Em caso de motores que trabalhem em ciclos deoperao com potncia varivel ou de forma intermitente, a capacidade deconduo do condutor deve ser superior mxima corrente absorvida duranteo ciclo de operao.

    Se um circuito terminal alimenta mais de um motor, deve-se considerar osomatrio de correntes, segundo a relao seguinte:

    =

    n

    1iiMZ

    IFSiI

    sendo:FSi = fator de servio do motor i;IMi = corrente nominal do motor i.

    Para circuitos terminais em instalaes residenciais e comerciais que

    alimentam motores e outras cargas, deve-se considerar a corrente dessascargas, conforme mostra a relao seguinte:

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    = =

    +n

    1i

    n

    1j

    cjiMZIIFSiI

    sendo ICj a corrente da carga j.

    Uma vez determinada a seo do condutor pelo critrio da capacidadede corrente, deve-se verificar se ele atende s condies impostas pela quedade tenso. Em situaes normais, a queda de tenso total entre a origem darede de baixa tenso e os terminais do motor deve ser inferior a 4% eminstalaes alimentadas por rede pblica de baixa tenso, e a 7% eminstalaes alimentadas por transformadores prprios.

    Durante o processo de partida do motor, a queda de tenso mximapermitida de 10% entre a origem da instalao e os terminais do dispositivode partida do motor, e as demais condies devem ser respeitadas. O clculoda queda de tenso na partida deve ser feito com o valor da corrente de partida

    e considerando-se fator de potncia de 0,3. Nas condies de operaoconsidera-se o fator de potncia nominal do motor. Assim, no possvelutilizar as tabelas de queda de tenso dos fabricantes, pois elas soelaboradas considerando fatores de potncia de 0,95 e 0,8. Portanto, no casodos motores, a queda de tenso deve ser calculada atravs da expressoseguinte:

    )sencos( += LXrILU 3

    sendo:

    U = queda de tenso [V];L = comprimento do circuito [km];I = corrente do circuito [A] (corrente nominal do motor, em situao de regime,ou corrente de partida do motor);

    r = resistncia eltrica do condutor (/km);XL = reatncia indutiva do condutor (/km0;

    cos = fator de potncia pode ser o nominal do motor, durante o regime, ou0,3 durante a partida;

    sen = 21 cos .

    A resistncia de um condutor fornecida pelo fabricante. J a reatncia

    indutiva dos condutores depende da maneira de sua instalao. Para nossosclculos, vamos considerar valores mdios apresentados na Tabela 13.1.

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    Tabela 13.1: Resistncia e reatncia indutiva dos condutores.

    Seo [mm2 R [/km] XL [/km]1,5 14,48 0,17

    2,5 8,87 0,16

    4 5,52 0,166 3,69 0,15

    10 2,19 0,15

    16 1,38 0,14

    25 0,87 0,14

    35 0,63 0,13

    50 0,46 0,13

    70 0,32 0,12

    95 0,23 0,11

    120 0,19 0,10

    150 0,15 0,09

    185 0,12 0,08240 0,09 0,07

    300 0,07 0,06

    400 0,06 0,06

    500 0,05 0,05

    Ressalta-se que todos os conceitos utilizados no dimensionamento decondutores de circuitos normais tambm so vlidos para o dimensionamentodos circuitos de motores (maneira de instalar, fatores de correo, etc).

    Tambm importante considerar que norma NBR 5410 exige uma

    seo mnima de 2,5 mm

    2

    para os circuitos de fora.

    Exemplo 13.1: Dimensionar os cabos de cobre com isolao PVC paraalimentar um motor eltrico trifsico de 20 cv, 380 V. Os condutores soinstalados em eletroduto de PVC embutido em alvenaria. A temperaturaambiente de 30oC e h somente um circuito no eletroduto. A queda de tensona partida de, no mximo, 10% e na operao de 7%. O comprimento docircuito de 40 m.Dados do motor:

    Ip/INM = 8,3; FS = 1,25; = 89%; fp = 0,86

    Soluo.

    Maneira de instalar: B5 (Tabela 3).3 condutores carregados (motor trifsico).

    Clculo da corrente nominal do motor:

    A29,2I0,893803

    73620

    fpU3

    736PmecI NMNM =

    =

    =

    Os fatores de correo valem: f1 = 1,0 (30o

    C) e f2 = 1,0 (um circuito noeletroduto). Logo, no h necessidade de corrigir a corrente do motor.

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    A capacidade exigida pelos condutores deve atender a seguintecondio:

    IZ FS x INM IZ 1,25 x 29,2 IZ 36,8 A.

    Da Tabela 5 obtm-se a seo dos condutores: 10 mm2

    (IZ = 50 A).Deve-se verificar a queda de tenso em dois casos: na partida e em

    operao normal.

    Queda de tenso na partida: Ip = 8,3 x INM = 8,3 x 29,2 Ip = 242,36 [A].O valor da queda de tenso pode ser obtido por:

    )sencos( += LXrILU 3

    Da Tabela 13.1 obtm-se para o condutor de 10 mm2:

    r = 2,19 [/km]; XL = 0,15 [/km].

    Tem-se:

    ][,),,,,(,, VUU 421395015030192362420403 =+=

    A queda de tenso percentual fica:

    %,,

    %% 533100380

    4213100 =

    = U

    U

    UU

    Como a queda de tenso mxima permitida na partida de 10%, ocondutor de 10 mm2 atende essa condio.

    Verificao da queda de tenso em operao normal:

    ][,),,,,(,, VUU 0552101508901928360403 =+=

    A queda de tenso percentual fica:

    %,,%% 331100380

    055100 == UUUU

    Como a queda de tenso mxima permitida em regime de 7%, ocondutor de 10 mm2 atende essa condio.

    Exemplo 13.2: Um circuito terminal alimenta 3 motores trifsicos, M1, M2e M3. Dimensionar os condutores de cobre com isolao PVC desse circuitoterminal.Dados do problema: U = 220 V; L = 45 m; 1 circuito no eletroduto;eletroduto de PVC instalado em alvenaria; temperatura ambiente de 30oC.queda de tenso percentual na partida de 10% e em regime de 4%.

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    Dados dos motores:

    Motor 1 Motor 2 Motor 3Potncia: 0,75 cv Potncia: 0,25 cv Potncia: 0,5 cv

    Ip = 6,2 x INM Ip = 4,7 x INM Ip = 5,5 x INMfp = 0,85 fp = 0,75 fp = 0,83

    = 75% = 62% = 69%FS1 = 1,25 FS2 = 1,35 FS3 = 1,25

    Soluo

    a) clculo das correntes dos motores:

    A27,2I0,750,850223

    7360,75

    fpU3

    736PmecI NM1NM1 =

    =

    =

    =

    A04,1I0,620,750223

    7360,25fpU3736PmecI NM2NM2 =

    =

    =

    =

    A69,1I0,690,830223

    7360,5

    fpU3

    736PmecI NM3NM3 =

    =

    =

    Como os fatores de correo valem: f1 = 1,0 (30oC) e f2 = 1,0 (umcircuito no eletroduto), no h necessidade de corrigir as correntes dosmotores.

    b) critrio da mxima corrente admissvel.

    Como o circuito terminal alimenta mais de um motor, a capacidade deconduo do condutor (Iz) deve ser obtida atravs de:

    =

    n

    1iiMZ

    IFSiI

    Tem-se:

    [A]35,6I69,125,104,135,127,225,1I ZZ ++

    Da Tabela 5 obtm-se Iz = 1 mm2. Porm a norma NBR 5410 exige,para circuitos de fora, um condutor mnimo de 2,5 mm2, que ser utilizado seatender o critrio da queda de tenso.

    c) Critrio da mxima queda de tenso admissvel na partida.

    Deve-se considerar a partida simultnea dos trs motores. Assim, tem-se:

    IpM1 = 6,2 x INM1 = 6,2 x 2,27 IpM1 = 14,07 [A];

    IpM2 = 4,7 x INM2 = 4,7 x 1,04 IpM2 = 4,89 [A];

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    IpM3 = 5,5 x INM3 = 5,5 x 1,69 IpM3 = 9,29 [A];

    IpTotal = IpM1 + IpM2 + IpM3 = 14,07 + 4,89 + 9,29 IpTotal = 28,25 [A].

    O valor da queda de tenso pode ser obtido por:

    )sencos( += LXrILU 3

    Da Tabela 13.1 obtm-se para o condutor de 2,5 mm2:

    r = 8,87 [/km]; XL = 0,16 [/km].

    Tem-se:

    ][,),,,,(,, VUU 19695016030878252804503 =+=

    A queda de tenso percentual fica:

    %,,

    %% 812100220

    196100 =

    = U

    U

    UU

    Como a queda de tenso mxima permitida na partida de 10%, ocondutor de 2,5 mm2 atende essa condio.

    d) Critrio da mxima queda de tenso admissvel em regime.

    Utiliza-se a soma das correntes nominais de cada motor corrigida pelofator de servio dos motores. Assim, tem-se: INTotal = 6,35 [A].

    O valor da queda de tenso pode ser obtido por:

    )sencos( += LXrILU 3

    Da Tabela 13.1 obtm-se para o condutor de 2,5 mm2:

    r = 8,87 [/km]; XL = 0,16 [/km].

    Vamos considerar um fator de potncia mdio dos trs motores:

    8103

    830750850,

    ,,,=

    ++= mdiomdio fpfp

    Tem-se:

    ][,),,,,(,, VUU 61359016081087835604503 =+=

    A queda de tenso percentual fica:

    %,,%% 641100220

    613100 == UUUU

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    Como a queda de tenso mxima permitida em regime de 4%, ocondutor de 2,5 mm2 atende essa condio.

    Exemplo 13.3: Dimensionar os cabos de cobre com isolao PVC paraalimentar um motor eltrico trifsico de 50 cv, 220 V. Os condutores so

    instalados em eletroduto de PVC embutido em alvenaria. A temperaturaambiente de 30oC e h somente um circuito no eletroduto. A queda de tensona partida de, no mximo, 10% e na operao de 5%. O comprimento docircuito de 95 m.Dados do motor:

    Ip/INM = 7,6; FS = 1,15; = 92,2%; fp = 0,87

    Soluo.

    Maneira de instalar: B5 (Tabela 3).3 condutores carregados (motor trifsico).

    Clculo da corrente nominal do motor:

    A,1I0,922,23

    7365

    fpU3

    736PmecI NMNM 420

    87020

    0=

    =

    =

    Os fatores de correo valem: f1 = 1,0 (30oC) e f2 = 1,0 (um circuito noeletroduto). Logo, no h necessidade de corrigir a corrente do motor.

    A capacidade exigida pelos condutores deve atender a seguintecondio:

    IZ FS x INM IZ 1,15 x 120,4 IZ 138,46 A.

    Da Tabela 5 obtm-se a seo dos condutores: 70 mm2 (IZ = 149 A).Deve-se verificar a queda de tenso em dois casos: na partida e em

    operao normal.

    Queda de tenso na partida: Ip = 7,6 x INM = 7,6 x 138,46 Ip = 1052,3[A].

    O valor da queda de tenso pode ser obtido por:

    )sencos( += LXrILU 3

    Da Tabela 13.1 obtm-se para o condutor de 70 mm2:

    r = 0,32 [/km]; XL = 0,12 [/km].

    Tem-se:

    ][,),,,,(,, VUU 3636950120303203105209503 =+=

    A queda de tenso percentual fica:

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    %,,

    %% 5316100220

    3636100 =

    = U

    U

    UU

    Como a queda de tenso mxima permitida na partida de 10%, ocondutor de 70 mm2 no atende essa condio. Deve-se aumentar a seo do

    condutor e verificar novamente a queda de tenso na partida. A seoimediatamente superior a 70 mm2 de 95 mm2.

    Da Tabela 13.1 obtm-se para o condutor de 95 mm2:

    r = 0,23 [/km]; XL = 0,11 [/km].

    Tem-se:

    ][,),,,,(,, VUU 0430950110302303105209503 =+=

    A queda de tenso percentual fica:

    %,,

    %% 6613100220

    0430100 =

    = U

    U

    UU

    Como a queda de tenso mxima permitida na partida de 10%, ocondutor de 95 mm2 no atende essa condio. Deve-se aumentar a seo docondutor e verificar novamente a queda de tenso na partida. A seoimediatamente superior a 95 mm2 de 120 mm2.

    Da Tabela 13.1 obtm-se para o condutor de 120 mm2:

    r = 0,19 [/km]; XL = 0,10 [/km].

    Tem-se:

    ][,),,,,(,, VUU 3226950100301903105209503 =+=

    A queda de tenso percentual fica:

    %,%% 12100220

    3226100 == UUUU

    Como a queda de tenso mxima permitida na partida de 10%, ocondutor de 120 mm2 no atende essa condio. Deve-se aumentar a seodo condutor e verificar novamente a queda de tenso na partida. A seoimediatamente superior a 120 mm2 de 150 mm2.

    Da Tabela 13.1 obtm-se para o condutor de 150 mm2:

    r = 0,15 [/km]; XL = 0,09 [/km].

    Tem-se:

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    ][,),,,,(,, VUU 622950090301503105209503 =+=

    A queda de tenso percentual fica:

    %%,

    %% 10100220

    622100 =

    = UU

    U

    UU

    Como a queda de tenso mxima permitida na partida de 10%, ocondutor de 150 mm2 atende essa condio.

    Verificao da queda de tenso em operao normal:

    ][,),,,,(,, VUU 9834900908701504613809503 =+=

    A queda de tenso percentual fica:

    %,,

    %% 811100220

    983100 =

    = U

    U

    UU

    Como a queda de tenso mxima permitida em regime de 5%, ocondutor de 150 mm2 atende essa condio.

    Exemplo 13.4: Repetir o Exemplo 13.3 considerando que o motor partecom o uso de uma chave compensadora de tap 65%.

    Soluo.

    Maneira de instalar: B5 (Tabela 3).3 condutores carregados (motor trifsico).

    Clculo da corrente nominal do motor:

    A,1I0,922,23

    7365

    fpU3

    736PmecI NMNM 420

    87020

    0=

    =

    =

    Os fatores de correo valem: f1 = 1,0 (30o

    C) e f2 = 1,0 (um circuito noeletroduto). Logo, no h necessidade de corrigir a corrente do motor.

    A capacidade exigida pelos condutores deve atender a seguintecondio:

    IZ FS x INM IZ 1,15 x 120,4 IZ 138,46 A.

    Da Tabela 5 obtm-se a seo dos condutores: 70 mm2 (IZ = 149 A).Deve-se verificar a queda de tenso em dois casos: na partida e em

    operao normal.

    Queda de tenso na partida: Ip = 7,6 x INM = 7,6 x 138,46 Ip = 1052,3[A].

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    Como a partida efetuada atravs de uma chave compensadora, acorrente de partida ser reduzida. Assim, tem-se:

    ][',,',',

    ''

    ' AIpIpIpIpU

    UIpIp

    U

    UIpIp 68465031052650

    650===

    ==

    O valor da queda de tenso pode ser obtido por:

    )sencos( += LXrILU 3

    Da Tabela 13.1 obtm-se para o condutor de 70 mm2:

    r = 0,32 [/km]; XL = 0,12 [/km].

    Tem-se:

    ][,),,,,(, VUU 64239501203032068409503 =+=

    A queda de tenso percentual fica:

    %,,

    %% 710100220

    6423100 =

    = U

    U

    UU

    Como a queda de tenso mxima permitida na partida de 10%, ocondutor de 70 mm2 no atende essa condio. Deve-se aumentar a seo docondutor e verificar novamente a queda de tenso na partida. A seoimediatamente superior a 70 mm2 de 95 mm2.

    Da Tabela 13.1 obtm-se para o condutor de 95 mm2:

    r = 0,23 [/km]; XL = 0,11 [/km].

    Tem-se:

    ][,),,,,(, VUU 53199501103023068409503 =+=

    A queda de tenso percentual fica:

    %,%,

    %% 878100220

    5319100 ==

    = UU

    U

    UU

    Como a queda de tenso mxima permitida na partida de 10%, ocondutor de 95 mm2 atende essa condio.

    Verificao da queda de tenso em operao normal:

    ][,),,,,(,, VUU 7954901108702304613809503 =+=

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    A queda de tenso percentual fica:

    %,%,

    %% 632100220

    795100 ==

    = UU

    U

    UU

    Como a queda de tenso mxima permitida em regime de 5%, ocondutor de 95 mm2 atende essa condio.

    Os Exemplos 13.3 e 13.4 mostram a importncia do uso de chaves departida quando da instalao de motores de grande porte. De um condutor de150 mm2, considerando partida direta, passou-se para um condutor de 95 mm2

    com um dispositivo de partida.

    13.3 Proteo contra curto-circuito.

    A NBR 5410 prescreve que todo circuito, inclusive os de fora motriz,

    devem ser protegidos por dispositivos que interrompam a corrente, quandopelo menos um dos condutores for percorrido por uma corrente de curto-circuito. A interrupo deve ocorrer em um tempo suficientemente curto paraevitar as deterioraes dos condutores. A norma aceita a utilizao de fusveisou disjuntores para proteo exclusiva contra curto-circuitos.

    As formas construtivas mais comuns dos fusveis aplicados nos circuitosde motores so os do tipo D e NH. O fusvel tipo D recomendado para usoresidencial e industrial, uma vez que possui proteo contra contatosacidentais, podendo ser manipulado por pessoas no especializadas. Osfusveis NH devem ser manuseados por pessoas qualificadas, sendorecomendados para ambientes industriais e similares.

    A NBR 5410 recomenda a proteo de circuitos terminais de motorespor fusveis com capacidade nominal dada por:

    INF = Ip x k

    sendo:INF = corrente nominal do fusvel [A];Ip = corrente de partida do motor [A];k = fator determinado pela Tabela 13.2.

    Tabela 13.2: Fator k para a determinao da corrente nominal do fusvel.

    Ip [A] kIp 40 0,5

    40 < Ip 500 0,4

    Ip > 500 0,3

    As Tabelas 13.3 e 13.4 apresentam valores de correntes nominais defusveis tipo D e tipo NH utilizados na proteo de motores eltricos.

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    Exemplo 13.5: Para o motor do exemplo 13.1, determinar os valoresnominais do fusvel tipo NH e do disjuntor termomagntico.

    Soluo.

    a) Fusvel tipo NH.Para o fusvel a seguinte relao deve ser atendida:

    INF = Ip x k

    Do exemplo 13.1 obtm-se o valor da corrente de partida do motor:

    Ip = 242,36 [A]

    Tem-se:

    INF = 242,36 x k

    Da Tabela 13.2 obtm-se o valor de k: k = 0,4.

    Tem-se:

    INF = 242,36 x 0,4 INF = 96,94 [A]

    Consultando a Tabela 13.4 obtm-se um fusvel de corrente nominal de100 [A].

    b) disjuntor termomagntico.

    Para o disjuntor a seguinte relao deve ser atendida:

    Ip IDM 12 x INM

    Do exemplo 13.1 obtm-se os valores da corrente de partida do motor eda corrente nominal do motor corrigida pelo fator de servio.

    Ip = 242,36 [A]; INM = 36,8 [A].

    Tem-se:

    242,36 IDM 12 x 36,8

    242,36 IDM 441,6

    Consultando a Tabela 13.5 adota-se o disjuntor de cdigo DMW25 25que possui uma corrente de disparo magntica de 300 [A].

    Respostas:a) fusvel NH de 125 [A]; b) Disjuntor cdigo DMW25 25, IDM = 300 [A]

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    13. 4 Proteo contra sobrecargas.

    O rel trmico o dispositivo mais indicado para proteo contrasobrecarga. A norma NBR 5410 recomenda que o rel trmico seja ajustadopara a corrente nominal do motor multiplicada pelo fator de servio. Para osmotores ligados em tringulo preciso uma certa ateno para ajustar o rel,que tanto pode estar sujeito corrente de linha como a uma corrente de fase.Assim, a corrente de ajuste do rel trmico obtida pela seguinte relao:

    Iajuste = FS x INM

    sendo:Iajuste = corrente de ajuste do rel trmico [A];FS = fator de servio do motor;INM = corrente nominal do motor [A].

    A Tabela 13.6 indica modelos de rels trmicos fabricados pela Siemenscom as respectivas faixas de ajuste disponveis, indicando os fusveis D ou NH

    recomendados para a proteo contra curto-circuitos.

    Tabela 13.6: Rels trmicos e faixas de ajustes.

    Rel Faixa de ajuste [A] Fusveis mximo (D ou NH) [A]3UA50 00-0A 0,1 0,16 05

    3UA50 00-0C 0,16 0,25 1

    3UA50 00-0E 0,25 0,4 1,6

    3UA50 00-0G 0,4 0,63 2

    3UA50 00-0J 0,63 1 4

    3UA50 00-1A 1 1,6 6

    3UA50 00-1C 1,6 2,5 6

    3UA50 00-1E 2,5 4 10

    3UA50 00-1G 4 6,3 16

    3UA50 00-1J 6,3 10 16

    3UA50 00-1K 8 12,5 163UA52 00-0G 0,4 0,63 2

    3UA52 00-0J 0,63 1 4

    3UA52 00-1A

    1 1,6 63UA52 00-1C 1,6 2,5 6

    3UA52 00-1E 2,5 4 10

    3UA52 00-1G 4 6,3 16

    3UA52 00-1J 6,3 10 25

    3UA52 00-2A

    10 16 25

    3UA52 00-2C 16 25 253UA55 00-1J 6,3 10 25

    3UA55 00-2A

    10 16 35

    3UA55 00-2B 12,5 20 50

    3UA55 00-2D 20 32 63

    3UA55 00-2R 32 40 63

    3UA58 00-2D 20 32 633UA58 00-2F 32 50 100

    3UA58 00-2P 50 63 125

    3UA58 00-2U 63 80 160

    3UA58 00-8W 70 88 160

    3UA60 00-2W 63 90 160

    3UA60 00-3H 90 120 224

    3UA61 00-3H 90 120 224/300

    3UA61 00-3K 120 150 224/300

    3UA62 00-3H 90 - 120 300

    3UA62 00-3K 120 150 224/300

    3UA62 00-3M 150 180 224/300

    3UA66 00-3C 160 - 250 224/300

    200 320 315/355

    200 320 400/4253UA66 00-3D

    250 - 400 500

    3UA68 00-3F 320 500 500

    3UA68 00-3G 400 - 630 500/10003RB12 62-0LG20 200 - 820 630/1250

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    Exemplo 13.6: Para o motor dos exemplos 13.1 e 13.5, ajustar eescolher um rel trmico apropriado.

    Soluo.

    A corrente de ajuste determinada por:

    Iajuste = FS x INM

    Do exemplo 13.1 obtm-se os valores do fator de servio e da correntenominal do motor:

    FS = 1,25; INM = 29,2 [A]

    Tem-se:

    Iajuste = 1,25 x 29,2 Iajuste = 36,8 [A].

    Do exemplo 13,5 tem-se que o fusvel NH adotado tem uma correntenominal de 100 [A]. Assim, da Tabela 13.6 obtm-se: rel trmico 3UA58 00-2Fcom faixa de ajuste de 32 -50 [A].

    Exemplo 13.7: Dois motores trifsicos de 220 V so alimentados porcircuitos terminais distintos. Esses circuitos contam com condutores de cobrecom isolao PVC instalados em eletrodutos de PVC embutidos em alvenaria.Em cada eletroduto no h mais nenhum circuito e a temperatura ambiente de 30oC. Dimensionar os condutores, fusveis NH e rels trmicos dos doiscircuitos.

    Dados dos motores:

    Motor 1 Motor 2Potncia: 25 cv Potncia: 40 cv

    Ip = 9,0 x INM Ip = 7,8 x INMfp = 0,85 fp = 0,88

    = 90,4% = 91%FS1 = 1,15 FS1 = 1,15

    U%partida = 10% U%partida = 10%U%operao = 4% U%operao = 4%

    L = 40 m L = 25 m

    Soluo

    Maneira de instalar: B5 (Tabela 3).3 condutores carregados (motor trifsico).

    I Motor de 25 cv.

    a) especificao dos condutores.

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    Clculo da corrente nominal do motor:

    A7,58I0,850,9042203

    73625

    fpU3

    736PmecI NMNM =

    =

    =

    Os fatores de correo valem: f1 = 1,0 (30oC) e f2 = 1,0 (um circuito no

    eletroduto). Logo, no h necessidade de corrigir a corrente do motor.

    A capacidade exigida pelos condutores deve atender a seguintecondio:

    IZ FS x INM IZ 1,15 x 58,7 IZ 67,51 A.

    Da Tabela 5 obtm-se a seo dos condutores: 16 mm2 (IZ = 68 A).Deve-se verificar a queda de tenso em dois casos: na partida e em

    operao normal.

    Queda de tenso na partida: Ip = 9,0 x INM = 9,0 x 58,7 Ip = 528,3 [A].O valor da queda de tenso pode ser obtido por:

    )sencos( += LXrILU 3

    Da Tabela 13.1 obtm-se para o condutor de 16 mm2:

    r = 1,38 [/km]; XL = 0,14 [/km].

    Tem-se:

    ][),,,,(,, VUU 209501403038135280403 =+=

    A queda de tenso percentual fica:

    %,%% 19100220

    20100 =

    = U

    U

    UU

    Como a queda de tenso mxima permitida na partida de 10%, ocondutor de 16 mm2 atende essa condio.

    Verificao da queda de tenso em operao normal:

    ][,),,,,(,, VUU 83553014085038151670403 =+=

    A queda de tenso percentual fica:

    %,,

    %% 652100220

    835100 =

    = U

    U

    UU

    Como a queda de tenso mxima permitida em regime de 4%, ocondutor de 16 mm2 atende essa condio.

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    122

    b) especificao dos fusveis.

    Para o fusvel a seguinte relao deve ser atendida:

    INF = Ip x k

    Ip = 528,3 [A]

    Tem-se:

    INF = 528,3 x k

    Da Tabela 13.2 obtm-se o valor de k: k = 0,3.

    Tem-se:

    INF = 528,3 x 0,3 INF = 158,49 [A]

    Consultando a Tabela 13.4 obtm-se um fusvel NH de corrente nominalde 160 [A].

    c) especificao do rel trmico.

    A corrente de ajuste determinada por:

    Iajuste = FS x INM

    Iajuste = 1,15 x 58,07 = 62,84 [A]

    Tem-se:

    O fusvel NH adotado tem uma corrente nominal de 160 [A]. Assim, daTabela 13.6 obtm-se: rel trmico 3UA58 00-2Ucom faixa de ajuste de 63 80 [A].

    II Motor de 40 cv.

    a) especificao dos condutores.

    Clculo da corrente nominal do motor:

    A48,96I0,880,912203

    73604

    fpU3

    736PmecI NMNM =

    =

    =

    Os fatores de correo valem: f1 = 1,0 (30oC) e f2 = 1,0 (um circuito noeletroduto). Logo, no h necessidade de corrigir a corrente do motor.

    A capacidade exigida pelos condutores deve atender a seguinte

    condio:

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    123

    IZ FS x INM IZ 1,15 x 96,48 IZ 110,95 A

    Da Tabela 5 obtm-se a seo dos condutores: 35 mm2 (IZ = 111 A).Deve-se verificar a queda de tenso em dois casos: na partida e em

    operao normal.

    Queda de tenso na partida: Ip = 7,8 x INM = 7,8 x 110,95 Ip = 865,41[A].

    O valor da queda de tenso pode ser obtido por:

    )sencos( += LXrILU 3

    Da Tabela 13.1 obtm-se para o condutor de 35 mm2:

    r = 0,63 [/km]; XL = 0,13 [/km].

    Tem-se:

    ][,),,,,(,, VUU 7111950130306304186502503 =+=

    A queda de tenso percentual fica:

    %,,

    %% 335100220

    7111100 =

    = U

    U

    UU

    Como a queda de tenso mxima permitida na partida de 10%, ocondutor de 35 mm2 atende essa condio.

    Verificao da queda de tenso em operao normal:

    ][,),,,,(,, VUU 9624701308806309511002503 =+=

    A queda de tenso percentual fica:

    %,,

    %% 351100220

    962100 =

    = U

    U

    UU

    Como a queda de tenso mxima permitida em regime de 4%, ocondutor de 35 mm2 atende essa condio.

    b) especificao dos fusveis.

    Para o fusvel a seguinte relao deve ser atendida:

    INF = Ip x k

    Ip = 865,41 [A]

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    Tem-se:

    INF = 865,41 x k

    Da Tabela 13.2 obtm-se o valor de k: k = 0,3.

    Tem-se:

    INF = 865,41 x 0,3 INF = 259,62 [A]

    Consultando a Tabela 13.4 obtm-se um fusvel NH de corrente nominalde 300 [A].

    c) especificao do rel trmico.

    A corrente de ajuste determinada por:

    Iajuste = FS x INM

    Iajuste = 1,15 x 96,48 = 110,95 [A]

    Tem-se:

    O fusvel NH adotado tem uma corrente nominal de 300 [A]. Assim, daTabela 13.6 obtm-se: rel trmico 3UA61 00-3H com faixa de ajuste de 90 120 [A].

    Respostas.

    Motor I:

    condutores de 35 mm2; fusvel de corrente nominal de 160 A; rel trmico 3UA58 00-2Ucom faixa de ajuste de 63 80 [A].

    Motor II:

    condutores de 50 mm2;

    fusvel de corrente nominal de 300 A; rel trmico 3UA61 00-3H com faixa de ajuste de 90 120 [A].