Inspeção de bovinos.curso

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Inspeção Ante-Mortem de Bovinos Material adaptado do FAF Fernandes, 2011 Material adaptado do FAF Fernandes, 2011

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Inspeção Ante-Mortem de Bovinos

Material adaptado do FAF Fernandes, 2011Material adaptado do FAF Fernandes, 2011

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Tópicos

Panorama atual e perspectivas Instalações e equipamentos Ciência da carne Inspeção “ante-mortem” Inspeção “post-mortem” Critérios de Julgamento e

Destinações Exercícios em grupo

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Inspeção “ante e post-mortem”

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“FRIGOMATO”

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“FRIGOMATO”

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“FRIGOMATO”

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“FRIGOMATO”

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“FRIGOMATO”

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“FRIGOMATO”

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Grandes consumidores: Europa, Rússia e Ásia

Grandes produtores: EUA, Austrália e Brasil Maiores exportadores: Brasil e Austrália Brasil: Maior exportador (volume e dólares) Barreiras Sanitárias: Febre Aftosa e EEB CIA, 2005 – Cenário 15 anos (Brasil, Índia e

China) Brasil – grande exportador Índia e China – grandes importadores

Panorama atual

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EXPORTAÇÕES

BRASILEIRAS2005

(in natura e industrializad

a)

US$ 3 Bilhões2,3 milhões

ton

Fonte:ABIEC E MDIC

VALOR

EU-2534%

RÚSSIA18%

EGITO8%

EUA7%

CHILE5%

OUTROS26%

ARGÉLIA2%

VOLUME

EU-2521%

RÚSSIA21%EGITO

10%

EUA4%

CHILE5%

OUTROS34%

ARGÉLIA5%

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Total das exportações brasileiras de carne bovina

jan/fev 2009

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Tendências demográficas

Projeções da população mundial2000 a 2030

6,1

0,8

3,7

0,7 0,5 0,3

8,1

1,4

4,9

0,7 0,7 0,4 0,03 0,040

4

8

12

Mundo Africa Ásia Europa AméricaLatina eCaribe

Américado

Norte

Oceania

Fonte: United Nations

em bilhões

2000 2010 2020 2030

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Tendências demográficas

Projeção da população brasileira, rural e urbana

64%

9%

91%

36%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1950

1960

1970

1980

1990

2000

2010

2020

2030

Fonte: Population Division of the Department of Economic and Social Affairs of the United Nations Secretariat

Rural

Urbana

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Projeções do Agronegócio InternacionalProdução Mundial de carnes

74,063,2

118,8100,9

90,974,7

0

50

100

150

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

Fonte: OCDE /FAO; AGE

milhões toneladas

Bovina Suína Aves

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Projeções do Agronegócio Internacional

Exportações mundiais de carnes

5,4

3,4

3,1 4,3

5,1

7,2

0

2

4

6

8

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

Fonte: FAPRI; AGE

milhões toneladas

Bovina Suína Aves

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Projeções do Agronegócio Nacional

Produção de carne de bovinos, suínos e frango

12,6

6,6

3,82,6

12,3

6,0

0

5

10

15

2000 2003 2006 2009 2012 2015

Fonte: Estimativas da AGE

milhões toneladas

Bovino Suíno Frango

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Projeções do Agronegócio Nacional

Consumo de carne de bovinos, suínos e frango

9,9

6,1

3,02,4

7,9

5,1

0246

81012

2000 2003 2006 2009 2012 2015

Fonte: Estimativas da AGE

milhões toneladas

Bovino Suíno Frango

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Projeções do Agronegócio Nacional

Exportação de carne de bovinos, suínos e frango

0,6

2,7

0,1

0,80,9

4,2

0

1

2

3

4

5

2000 2003 2006 2009 2012 2015

Fonte: Estimativas da AGE

milhões toneladas

Bovino Suíno Frango

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Projeções do Agronegócio Nacional

Produção Brasileira de Carnes

9,2 9,12,9

12,6 12,33,8

28,721,3

0

10

20

30

40

Bovino Frango Suino TotalFonte: Estimativas da AGE

milhões toneladas

2005 2015

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Incertezas do Agronegócio Nacional

1. Crescimento econômico abaixo do previsto (países em desenvolvimento)

2. Protecionismo dos países desenvolvidos

3. Falta de investimento em infra-estrutura física

4. Atrasos na tecnologia e defesa agropecuária (produtividade e sanidade agropecuária)

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Currais de seleção e chegada

Currais de matança (24h de repouso)

Curral de Observação

Departamento de necropsia (sala de necropsia e forno crematório)

Área de 2,5 m2/animal

Instalações e equipamentos

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Instalações e equipamentos

Page 30: Inspeção de bovinos.curso

Banheiro de aspersão (coletivo)

Chuveiros superiores e laterais com água sob pressão (3 atm) e hiperclorada (15 ppm)

Seringa (individual) para acesso ao box de insensibilização

Instalações e equipamentos

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Instalações e equipamentos

Sala de matança – CHM de 8 m2/boi/hora

Dispor de área suficiente para “transformar um animal de pasto em alimento humano”

Insensibilização, sangria, esfola, oclusão do reto e esôfago, evisceração, serragem, inspeção de órgãos e carcaça, “Inspeção Final”, toalete, carimbagem e lavagem

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Instalações e equipamentos

Sala de matança: Distância da parte

baixa do animal ao piso - 75 cm

pé direito de 7 m Trilho alto de 5,25 m Trilho baixo de 4 m Nória ou propulsão

manual 8 m2/boi/hora (CHM) Chutes ou carros –

vermelhos (NC) ou brancos (Comestível)

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Box de insensibilização ou atordoamento (metálico)

Abate humanitário (bem estar da recepção à sangria)

Pistola pneumática (ar comprimido)

Método mecânico (IN 3/2000) percussivo penetrativo

ou percussivo não penetrativo

(recomendado – EEB)

Instalações e equipamentos

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“Pistola de dardo cativo”(percussivo penetrativo)

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Instalações e equipamentos

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Sangria – remover sangue para reduzir a ação microbiana e facilitar a redução do pH da carne

Tempo mínimo de 3 minutos – canaleta x CHM

CHM – área da sala de matança (8 m2/boi/hora)

Canaleta deve possuir duas divisões – vômito e sangue

Instalações e equipamentos

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Instalações e equipamentos

Área de manipulação de miúdos – equivalente à área da sala de matança

Pias com Esterilizadores para facas e fuzis (Água a 85ºC)

DIF – 6% da área da sala de matança (Reexaminar, julgar e destinar) - câmara de seqüestro

Câmaras de resfriamento de meia carcaça (3 meias carcaças/ m linear)

Câmaras de congelamento – miúdos e/ou carne

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Ciência da Carne Glicogênio muscular,

glicose e ácido lático – pH 5,3 a 5,7

“Rigor mortis” (12h) – formação do complexo actomiosina

Ação enzimática das calpaínas e catepsinas – actomiosina e tecido conjuntivo

Câmaras de resfriamento por 18 a 24 horas – 0 a 4ºC

Expedição da carne em até 7ºC

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Na indústria da carne e derivados, o controle de qualidade deve ser feito

em todas as etapas do processo. As etapas da higienização devem ser

rigorosamente seguidas e o controle da temperatura nas diversas etapas

do processamento são requisitos fundamentais para a liberação das

carcaças para o consumo.

Diante do exposto, no que diz respeito ao controle das etapas referidas,

pode-se afirmar:

a) As carcaças bovinas devem ser lavadas com água fria.

b) Um dos requisitos da qualidade da carne bovina para consumo é que o

pH se encontre na faixa aproximada entre 5,4 – 5,5

c) A fase de Rigor Mortis deverá ser mantida por 24 horas e, para isso, é

necessário que a câmara fria mantenha uma temperatura estável de -2 ºC,

pois se considera ideal o consumo da carne nessa fase.

d) Toda a gordura da carcaça deve ser retirada no momento do abate

para evitar a rancificação da carne.

e)A higienização da carne com solução de hipoclorito de sódio é

imprescindível.

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Ciência da Carne Maturação:

Sanitária – inativação do vírus da Aftosa (pH < 6,0 / > 2ºC por 24h)

Comercial – maior amaciamento da carne (entre – 1ºC e +1ºC por 7 a 21 dias)

Alterações: PSE (Pale, Soft, Exsudative)– rápida

queda do pH (5,4) por estresse no momento do abate

DFD (Dry, Firm, Dark)– baixa queda do pH (6,5) por estresse pré-abate

Congelamento rápido e descongelamento lento – evita a formação de grandes cristais de gelo reduzindo as perdas nutricionais

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Inspeção “ANTE-MORTEM”

Atribuição exclusiva do Médico Veterinário (também será o responsável pela “post-mortem”)

Objetiva evidenciar sinais clínicos das diversas patologias principalmente as que não apresentam substrato anátomo-patológico (SNervoso – Raiva e EEB)

Na recepção dos animais e antes do início da matança

Exame será visual e deverá ser feito com os animais em repouso e em movimento

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Inspeção “ANTE-MORTEM”

Durante a inspeção devemos: Exigir os certificados de sanidade

do gado (GTA) e DIA (Documento de Identificação Animal - Exportação)

Examinar o estado sanitário geral do gado e auxiliar, com os dados, a inspeção “post-mortem”

Refugar as vacas recém-paridas e as que tenham abortado há 10 dias

Refugar também as fêmeas em estado adiantado de gestação*

Animais caquéticos Animais com menos de 30 dias

(proteína:água)

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Assinale a alternativa CORRETA:

a) Durante a inspeção ante-mortem, os animais devem ser encaminhados para a pocilga de sequestro, somente quando houver a suspeita de enfermidades infecciosas e/ou parasitárias.b) A inspeção ante-mortem deve ser realizada no momento do desembarque dos suínos nas pocilgas de chegada, para detecção de possíveis patologias e afecções que possam comprometer e colocar em risco a linha de abate. Como a inspeção deve ser realizada com os animais em movimento, ela deve ser evitada momentos antes do abate, para evitar o estresse dos animais.c) A inspeção ante-mortem tem como um de seus objetivos examinar o estado sanitário dos suínos e auxiliar, com dados informativos, a tarefa da inspeção post-mortemd) A inspeção ante-mortem é feita pelo exame visual geral e exame clínico individual, observando-se com cuidado o comportamento dos animais e encaminhando para a pocilga de seqüestro aqueles que, por motivo de ordem sanitária, necessitem de exame individual.

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Matança de Emergência É aquela a que são submetidos os

animais que chegam ao estabelecimento em precárias condições físicas ou de saúde

Poderá ser IMEDIATA e MEDIATA IMEDIATA: animais acidentados

(contundidos com ou sem fraturas)

MEDIATA: animais doentes (+), exame clínico ou em precárias condições que serão abatidos no final da matança ou em Matadouro Sanitário (Exportadores para União Européia e EUA)

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Page 47: Inspeção de bovinos.curso

Inspeção “Ante-Mortem”

Animais destinados à Necropsia Animais que chegaram mortos

no caminhão Animais que foram a óbito no

estabelecimento Deverão ser sacrificados e

destinados ao forno crematório os animais comprovadamente portadores de: Carbúnculo Hemático Gangrena Gasosa Doenças Exóticas Outros casos, à critério da

autoridade sanitária local

Page 48: Inspeção de bovinos.curso
Page 49: Inspeção de bovinos.curso

Carbúnculo hemático (Art. 108)

Observar 48 horas Novos casos

Aplicação de soro Observação 21 dias

Limpeza e desinfecção Solução de NaOH a 5%

Page 50: Inspeção de bovinos.curso

Artigo 110 24 horas de descanso, jejum e dieta

hídrica 6 horas (tempo de viagem < 2 horas)

Page 51: Inspeção de bovinos.curso

Artigo 113 Deve ser evitada matança:

Fêmeas em estado adiantado de gestação

Animais caquéticos Animais com menos de 30 dias de vida

extra-uterina Animais com enfermidade que torne a

carne imprópria para o consumo

Page 52: Inspeção de bovinos.curso

Proibida a matança em comum (Art. 116)

Artrite infecciosa Babesiose Bruceloses Carbúnculo hemático Carbúnculo sintomático Coriza gangrenosa

Page 53: Inspeção de bovinos.curso

Proibida a matança em comum (Art. 116)

Encefalomielites infecciosas Enterites septicêmicas Febre aftosa Gangrena gasosa Linfangite ulcerosa Metro-peritonite Mormo

Page 54: Inspeção de bovinos.curso

Proibida a matança em comum (Art. 116)

Paratuberculose Pasteureloses Pneumoenterite Peripneumonia contagiosa* Doença de Newcastle Peste bovina*

Page 55: Inspeção de bovinos.curso

Proibida a matança em comum (Art. 116)

Peste suína Raiva e pseudo-raiva Ruiva Tétano Tularemia - Francisella tularensis

“coelho”* Tripanosomíase Tuberculose

Page 56: Inspeção de bovinos.curso

Artigo 115, 117 e 118 Paralisia “post-partum” e Doença do

transporte Observação do lote Anasarca

Page 57: Inspeção de bovinos.curso

Art. 127, 128 e 131 Notificação de necrópsias Morte natural – abate do lote apenas

depois da necrópsia Processo septicêmico – análises

bacteriológicas

Page 58: Inspeção de bovinos.curso

Nos estabelecimentos de matança de animais sob

inspeção de um médico veterinário, a inspeção ante-

mortem é tão importante quanto a post-mortem, pois

são capazes de determinar a matança em separado

de animais que sejam suspeitos de zoonoses no ato

da inspeção ante-mortem. Assinale a alternativa que

NÃO apresenta exemplo de condição que proíbe a

matança do animal.

a) Fratura.

b) Carbúnculo hemático.

c) Peste bovina.

d) Gestação adiantada.

e) Raiva.

Page 59: Inspeção de bovinos.curso

Matança Normal Serão destinados à

matança normal somente os animais que se apresentarem em boas condições sanitárias por ocasião do exame “ante-mortem”

Currais de Matança: Descanso, jejum e dieta hídrica (24 h) OBS: O período descanso,

jejum e dieta hídrica poderá ser de 6 h se o transporte for realizado em menos de 2 h.

Page 60: Inspeção de bovinos.curso

Sistema Linfático

Principais linfonodos de inspeção:

Isquiáticos, Retromamários ou

inguinais, Ilíacos, Pré-crurais, Pré-peitorais, Pré-escapulares, Linfonodos periféricos

das vísceras, cabeça e língua

Page 61: Inspeção de bovinos.curso

Inspeção “Post-Mortem”

É efetuada rotineiramente nos animais abatidos, através do exame macroscópico das diversas partes e órgãos

Os locais onde se realizam esses exames são denominados LINHAS DE INSPEÇÃO e estão dispostas conforme se segue :

Linha A – Exames dos Mocotós (Exportadores) Linha B – Exame do conjunto Cabeça-Língua Linha C – Cronologia dentária (Facultativa) Linha D – Exame dos Estômagos, Intestinos,

Baço, Pâncreas, Bexiga e Útero

Page 62: Inspeção de bovinos.curso

Inspeção “Post-Mortem”

Linha E – Exame do fígado Linha F – Exame dos Pulmões e Coração Linha G – Exame dos Rins Linha H – Exame dos lados externo e interno

da parte caudal da meia-carcaça e seus linfonodos

Linha I – Exame dos lados externo e interno da parte cranial da meia-carcaça e seus linfonodos

Linha J – Carimbagem das meias-carcaças Nos estabelecimentos com velocidade de

abate < 80 @/hora, as linhas de abate serão reduzidas da seguinte maneira:

Linha E + F - Fígado, pulmão e coração* Linha G + H – Rins, parte caudal da meia-

carcaça e seus linfonodos

Page 63: Inspeção de bovinos.curso

O regulamento da inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal determina como se deve proceder à inspeção em estabelecimentos que processam produtos de origem animal, através de matança ou simplesmente transformação, tais como as que produzem salsicha, por exemplo. Desta forma, de acordo com o RIISPOA, a inspeção post-mortem de rotina em um matadouro deve seguir uma ordem. Assinale a alternativa que apresenta uma linha de inspeção correta:a) Linha A - Exames dos pés - realizados em estabelecimentos exportadoresb) Linha B - Cronologia dentária - exame facultativo c) Linha C - Exame do conjunto cabeça-línguad) Linha D- Exames do trato gastrointestinal e do baço, do pâncreas, fígado, da vesícula urinária e do útero.

Page 64: Inspeção de bovinos.curso

Inspeção “post-mortem”

A prática de inspeção post mortem em matadouros

frigoríficos é realizada por agentes de inspeção que,

ao detectarem lesões que possam tornar as carcaças

impróprias para consumo humano, desviam estas

para o DIF (Departamento de Inspeção Final), para

análise do Inspetor (RIISPOA, 1997)

Page 65: Inspeção de bovinos.curso

Inspeção “post-mortem”

A inspeção post-mortem de rotina deve obedecer a seguinte seriação:

1. observação dos caracteres sensoriais e físicos do sangue por ocasião da sangria e durante o exame de todos os órgãos;

2. exame da cabeça, músculos mastigadores, língua, glândulas salivares e gânglios linfáticos correspondentes;

3. exame da cavidade abdominal, órgãos e gânglios linfáticos correspondentes, exame da cavidade torácica, órgãos e gânglios linfáticos correspondentes;

4. exame geral da carcaça, serosas e gânglios linfáticos cavitários, infra-musculares, superficiais e profundos acessíveis, além da avaliação das condições de nutrição e engorda do animal.

Page 66: Inspeção de bovinos.curso

O regulamento da inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal determina como se deve proceder à inspeção em estabelecimentos que processam produtos de origem animal, através de matança ou simplesmente transformação, tais como as que produzem salsicha, por exemplo. Desta forma, de acordo com o RIISPOA, a inspeção post-mortem de rotina em um matadouro deve seguir uma ordem. Assinale a alternativa que apresenta esta ordem. a) Observação do aspecto do sangue durante a sangria e exame de todos os órgãos; exame da cavidade abdominal; exame de cavidade torácica; exame de cabeça; exame geral da carcaça. b) Observação do aspecto do sangue durante a sangria e exame de todos os órgãos; exame da cavidade torácica; exame de cavidade abdominal; exame de cabeça; exame geral da carcaça. c) Observação do aspecto do sangue durante a sangria e exame de todos os órgãos; exame de cabeça; exame da cavidade abdominal; exame de cavidade torácica; exame geral da carcaça. d) Exame geral da carcaça, observação do aspecto do sangue durante a sangria e exame de todos os órgãos; exame da cavidade bdominal; exame de cavidade torácica; exame de cabeça. e) Exame da cabeça, observação do aspecto do sangue durante a sangria e exame de todos os órgãos; exame da cavidade abdominal; exame de cavidade torácica; exame geral da carcaça

Page 67: Inspeção de bovinos.curso

Inspeção “Post-Mortem”

Definições: Carne de açougue - entendem-se pelas massas

musculares e demais tecidos que as acompanham, incluindo ou não a base óssea correspondente (Ex: Costela e alcatra)

Carcaça – é constituída pelas massas musculares e ossos desprovidos da cabeça, mocotós, cauda, pele, orgãos e vísceras abdominais e torácicas

Meia-carcaça – é a divisão da carcaça pela coluna vertebral (serragem)

Quartos (dianteiros e traseiro) – divisão da meia-carcaça entre a 5ª e 6ª costelas (quinto espaço intercostal)

Page 68: Inspeção de bovinos.curso

Inspeção “Post-Mortem”

Definições: Quarto traseiro – se divide em traseiro

especial ou serrote (trem posterior + coluna vertebral) e ponta de agulha (costelas do traseiro)

Carne – massas musculares despojadas de gorduras, aponevroses, vasos, linfonodos, tendões e ossos (para elaboração de conservas em geral)

Miúdos – órgãos e vísceras dos animais de açougue usados na alimentação humana (miolos, língua, coração, fígado, rins, rúmen, retículo, mocotó e rabada)

Page 69: Inspeção de bovinos.curso

LINHAS DE INSPEÇÃO

Linha A – Exame das Patas Visual das patas, Superfícies periungeais, Espaços interdigitais, Assegurar a identificação As patas com lesões

vesiculares e pododermites vão para a Graxaria e a carcaça para o DIF

Somente para exportação

Page 70: Inspeção de bovinos.curso

LINHAS DE INSPEÇÃO

Linha B – Exame do Conjunto Cabeça-Língua:

Visual geral e palpação dos orifícios (boca, narinas, ouvidos e seio frontal)

Incisão nos músculos masséteres (cortes superficiais e profundos) e pterigóideos (superficiais)

Incisão nos linfonodos parotídeos, sublinguais e retrofaríngeos

Page 71: Inspeção de bovinos.curso

LINHAS DE INSPEÇÃO

Extirpar as tonsilas palatinas (amígdalas)

Principais patologias encontradas:

Cisticercose, actinomicose, miosites, actinobacilose, glossites e adenites

Linha C – Cronologia Dentária (Facultativa)

Page 72: Inspeção de bovinos.curso

LINHAS DE INSPEÇÃO

Linha D – Exame do trato Gastrintestinal, Baço, Pâncreas, Bexiga e Útero:

Exame visual, palpação e incisões quando necessárias

Incisão longitudinal dos linfonodos mesentéricos

Principais patologias encontradas: gastrites e enterites, esofagostomose, cisticercose (esôfago) e tuberculose

Page 73: Inspeção de bovinos.curso

LINHAS DE INSPEÇÃO

Linha E – Exame do Fígado: Exame visual e palpação das

faces e da vesícula biliar Incisão e compressão dos dutos

biliares (fasciola hepatica) Incisão dos linfonodos hepáticos Principais patologias

encontradas: Hepatite (abscesso), hidatidose,

fasciolose, degeneração gordurosa, tuberculose, cirrose e teleangiectasia

Page 74: Inspeção de bovinos.curso

LINHAS DE INSPEÇÃO

Linha F – Exame dos Pulmões e do Coração:

Exame dos Pulmões: Visual e palpação do

parênquima e da traquéia

Incisões nos linfonodos apical, esofagiano, traqueo-brônquico e mediastinal

Page 75: Inspeção de bovinos.curso

LINHAS DE INSPEÇÃO

Exame do Coração: Visual e palpação do orgão

e do pericárdio Incisão no saco pericárdico Destacar o coração dos

pulmões seccionando os grandes vasos da base

Incisão longitudinal do coração esquerdo e direito expondo as cavidades atrio-ventriculares para exame visual e palpação

Page 76: Inspeção de bovinos.curso

LINHAS DE INSPEÇÃO

Principais patololgias encontradas na Linha F (coração e pulmões):

Miocardites, pericardites, endocardites, cisticercose, hidatidose, hemorragias, atrofias, hipertrofias, infarto, pneumonia, enfisema, atelectasia, tuberculose, actinobacilose, aspiração de sangue, aspiração rumenal, congestão e bronquites

Page 77: Inspeção de bovinos.curso

LINHAS DE INSPEÇÃO

Linha G – Exame dos Rins: Visual e palpação dos

órgãos, para avaliar a coloração, aspecto, volume e consistência

Incisão do parênquima, se necessária

Visualização das supra-renais

Principais patologias encontradas:

Cistos, nefrites, uronefrose, congestão, pielonefrites e hemosiderose

Page 78: Inspeção de bovinos.curso

LINHAS DE INSPEÇÃO

Linha H – Exame das faces medial e lateral da parte caudal da meia-carcaça:

Exame visual geral Verificar anormalidades nas

massas musculares e nas articulações

Verificar contaminações, contusões, hemorragias, edemas, etc.

Exame da cavidade pélvica, peritônio e superfícies ósseas expostas

Page 79: Inspeção de bovinos.curso

LINHAS DE INSPEÇÃO

Linha H – Parte caudal da meia-carcaça (continuação): Incisão longitudinal dos linfonodos

inguinais ou retromamários, pré-crurais, ilíacos e isquiáticos

Exame visual e incisão profunda quando necessária do úbere, testículos e verga

Principais alterações encontradas: Contusões, hemorragias, abscessos,

adenites, icterícia, tuberculose, etc.

Page 80: Inspeção de bovinos.curso

LINHAS DE INSPEÇÃO

Linha I – Exame das faces medial e lateral da parte cranial da meia-carcaça:

Incisão longitudinal dos linfonodos pré-peitorais e pré-escapulares

Verificar o estado da pleura parietal e do diafragma

Pesquisar anormalidades nas articulações

Examinar o ligamento cervical

Page 81: Inspeção de bovinos.curso

LINHAS DE INSPEÇÃO

Linha I – Parte cranial da meia-carcaça (continuação):

Examinar as superfícies ósseas expostas (esternebras, vértebras cervicais e torácicas)

Observar se há rigidez muscular Principais patologias encontradas: Hemorragias, cisticercose, fraturas,

caquexia, adenites, adipoxantose, neoplasias, etc.

Page 82: Inspeção de bovinos.curso

LINHAS DE INSPEÇÃO

Linha J – Carimbagem das meias-carcaças:

Carimbar as meias-carcaças liberadas para o consumo no coxão, no lombo, na ponta de agulha e na paleta

Carimbar as carcaças destinadas ao aproveitamento condicional (identificar)

Carcaças marcadas na linha A devem receber o carimbo NE (Não exportar)

Page 83: Inspeção de bovinos.curso

Pessoal de Inspeção Linha A* – 01 agente ou auxiliar Linha B – 01/02 agentes ou auxiliares Linha C* – 01 agente ou auxiliar Linhas D, E, F, G, H, I, J – 01 agente

ou auxiliar Substitutos – 02/03 agentes ou

auxiliares Inspetores – 01/02 médicos

veterinários Variam de acordo com a CHM ( 50@/h )

Page 84: Inspeção de bovinos.curso

Critérios de Julgamento e Destinação

CRITÉRIO DE JULGAMENTO: Liberação para o consumo Aproveitamento condicional Rejeição parcial Rejeição total

DESTINAÇÃO: Consumo “in natura” Salga, Salsicharia, Conserva ou

Frigorificação Graxaria

Page 85: Inspeção de bovinos.curso

Critérios de Julgamento e Destinação

ABSCESSOS E LESÕES SUPURADAS: Lesão múltipla generalizada – Rejeição

Total (Graxaria) Parte de carcaça contaminada com pús –

Rejeição Parcial (parte Graxaria e restante para Consumo “in natura”)

Abscesso localizado e circunscrito – Rejeição Parcial (idem ao anterior)

Page 86: Inspeção de bovinos.curso

Critérios de Julgamento e Destinação

ABSCESSOS e LESÕES SUPURADAS (Continuação):

Abscessos em órgãos – Rejeição Parcial (órgãos para Graxaria e a carcaça para o consumo “in natura”)

ADENITES – Rejeição Parcial (a região de drenagem correspondente ao linfonodo lesado para Graxaria e o restante para consumo “in natura”)

ANASARCA – Rejeição Total (Graxaria)

Page 87: Inspeção de bovinos.curso

FEBRE AFTOSA A OIE estabelece que as carnes decorrentes de

zonas infectadas devem ser submetidas a um processo de maturação a uma temperatura superior a +2ºC durante um período mínimo de 24 horas após abate e neste período o pH da carne não deverá alcançar um valor superior a 6,0.

Para a inativação dos vírus presentes na carne, deve-se executar os procedimentos:

1- Enlatamento: 70°C 30 minutos 2- Cozimento completo: 70°C 30 minutos

(desossada e desengordurada) 3- Secagem após salga

Page 88: Inspeção de bovinos.curso
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Page 90: Inspeção de bovinos.curso

No caso ocorrência de equinococose, marque a

alternativa correta, sobre o critério de

julgamento e destino da carcaça:

a) Condenação total

b) Aproveitamento condicional (salga, frio ou

calor)

c) Condenação parcial

d) Condenação total em caso de a carcaça se

apresentar caquética

Page 91: Inspeção de bovinos.curso

Critérios de Julgamento e Destinação

ACTINOMICOSE e ACTINOBACILOSE:

Carcaça e órgão com lesão generalizada – Rejeição Total (Graxaria)

Lesão localizada/circunscrita – Rejeição Parcial (parte atingida para Graxaria e restante para consumo “in natura”)

Lesão localizada na cabeça e língua – Rejeição Parcial (cabeça e língua para Graxaria e o restante para consumo”in natura”)

Page 92: Inspeção de bovinos.curso

Critérios de Julgamento e Destinação

BRUCELOSE: Carcaças com lesões extensas – Rejeição

Total (Graxaria) Lesão localizada – Aproveitamento

condicional (parte lesada para Graxaria e o restante para Conserva)

CAQUEXIA – Rejeição Total (Graxaria) CARNES REPUGNANTES – Rejeição

Total (Graxaria)

Page 93: Inspeção de bovinos.curso

Critérios de Julgamento e Destinação

COLORAÇÃO ANORMAL (Carcaça):

Icterícia – Rejeição Total (Graxaria)

Adipoxantose – Liberação para o consumo “in natura”

Page 94: Inspeção de bovinos.curso

Um inspetor médico veterinário em um dia de trabalho

observou uma carcaça com coloração amarela intensa

distribuída por toda a carcaça, incluindo gorduras, tecido

conjuntivo etc. Assinale a alternativa que apresenta o

diagnóstico e o destino recomendado pelo RIISPOA.

a) Icterícia, aproveitamento condicional

b) Icterícia, liberação para produção de salsichas

c) Icterícia, liberação para conserva

d) Icterícia, liberação total

e) Icterícia, condenação total

Page 95: Inspeção de bovinos.curso

Critérios de Julgamento e Destinação

CONTAMINAÇÃO por “Fezes”/ Piso : Carcaças – rejeição

parcial (parte graxaria e restante consumo “in natura”)

Carcaças - Aproveitamento Condicional (Partes contaminadas para Graxaria e restante para a conserva)

Partes de Carcaças ou órgãos – Rejeição Total (Graxaria)

Page 96: Inspeção de bovinos.curso

Critérios de Julgamento e Destinação

CISTICERCOSE: Infestação intensa (mais de um cisto

em uma área equivalente a palma da mão) – Rejeição Total (Graxaria)

Infestação discreta – Aproveitamento Condicional (Salga ou Frio*)

Um cisto calcificado – Rejeição parcial (lesão para graxaria e liberação para o consumo “in natura”)

Vários cistos calcificados – Aproveitam. Condicional (Salga ou Conserva)

Infestação intensa de cisticercos calcificados – Rejeição Total (Graxaria)

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Page 102: Inspeção de bovinos.curso

Critérios de Julgamento e Destinação

TUBERCULOSE: Casos de Rejeição Total: Lesões caseosas em

órgãos torácicos e abdominais

Lesão miliar generalizada

Lesão calcificada generalizada

Lesões nos mm, ossos e articulações

Page 103: Inspeção de bovinos.curso

Critérios de Julgamento e Destinação

TUBERCULOSE: Casos de Aproveitamento

Condicional (Conserva): Lesão caseosa localizada Lesão calcificada em um linfonodo

cervical e em um órgão de uma cavidade

Lesão calcificada em um linfonodo de um órgão da cavidade abdominal e em um órgão da torácica

Caso de Rejeição Parcial: Lesão calcificada de um linfonodo (linfonodo para graxaria com

liberação da carcaça para o consumo)

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Page 105: Inspeção de bovinos.curso
Page 106: Inspeção de bovinos.curso

Critérios de Julgamento e Destinação

EVISCERAÇÃO RETARDADA*: Entre 45 a 60 min. – Liberação para o

consumo / Consumo “in natura” Entre 60 a 90 min. – Aprov.

Condicional/ Salga ou Conserva > 90 min. – Rejeição total / Graxaria

MARCAÇÃO: chapas vermelhas chapas metálicas

Page 107: Inspeção de bovinos.curso

CARIMBO DAS CARCAÇAS

Departamento de inspeção final (D.I.F.) Carimbagem das carcaças inspecionadas no

D.I.F. Carcaças não apreendidas: Modelo 1 Conserva (esterilização): Modelo 10, além de

incisões profundas em forma de C no coxão duro e paleta; cortes no patinho, coxão mole, lombo e filé mignon

Salga (charque): Modelo 11, além de corte transversal nos membros e duplo em X no filé mignon

Page 108: Inspeção de bovinos.curso

Consumo “in natura”

Page 109: Inspeção de bovinos.curso

Conserva (enlatada)

Page 110: Inspeção de bovinos.curso

SUÍNOS

Page 111: Inspeção de bovinos.curso

TRANSPORTE

Caminhões: 0,40m2/animal 100Kg vivo.

Utilização de choque ou ar comprimido para condução dos animais.

Page 112: Inspeção de bovinos.curso

LINHAS DE INSPEÇÃO

Linha A1: cabeça e linfonodos da papada

Linha A: Inspeção de útero

Linha B: Inspeção de intestinos, estômago, baço, pâncreas e bexiga

Linha C: Inspeção de coração e língua

Page 113: Inspeção de bovinos.curso

SALA DE ABATE

Equipamentos e instalações - Piso - Paredes - Teto - Iluminação - Plataformas - Pias e esterilizadores

Page 114: Inspeção de bovinos.curso

TEMPERATURAS

Sala de Desossa: entre + 10 e +16ºC Sala de Salga: Seco +8ºC Descongelamento: +10ºC

Page 115: Inspeção de bovinos.curso

INSPEÇÃO ANTE MORTEM

Definição: é a inspeção efetuada antes do abate dos animais. Consiste no exame clínico, verificação da documentação acompanhante (nota fiscal, GTA), na chegada dos animais e antes do abate.

Competência: Atribuição específica do Médico Veterinário. Importante: quem faz o exame ante-mortem, deverá fazer o post-mortem (DIF)

Page 116: Inspeção de bovinos.curso

OBJETIVO DO ANTE MORTEM Evitar o abate de

animais doentes; Detecção de doenças

que não são identificadas no post-mortem;

Separar os animais que sofrerão abate imediato;

Observação do estado de saúde dos animais.

Page 117: Inspeção de bovinos.curso

ABATE DE EMERGÊNCIA

Alterações que justificam abate em separado: - Abscessos (mediata); - Hérnias (mediata); - Fraturas (imediata); - Contusões (imediata); - Animais não castrados (mediata); - Prolapso retal/vaginal (mediata); - Gestação avançada (mediata); - Parto recente (mediata); - Doenças (mediata).

Page 118: Inspeção de bovinos.curso

INSPEÇÃO POSMORTEM

Definição: consiste o exame macroscópico de todos os órgãos e tecidos, com exame visual, palpação, olfativo e incisão, quando necessário.

Quem realiza: auxiliares de inspeção treinados e supervisionados pelo Médico Veterinário Oficial.

Objetivo: - observar as características dos órgãos/tecidos; - detectar lesões; - dar destino conforme a lesão; - interromper o ciclo de determinadas zoonoses; - garantir a segurança alimentar das carnes.

Page 119: Inspeção de bovinos.curso

TÉCNICA

Exame visual, olfativo, palpação e incisões quando necessário.

Em caso de dúvida recorrer ao exame laboratorial

Page 120: Inspeção de bovinos.curso

CRITÉRIO E DESTINO ABSCESSO: comprometimento da carcaça, extensão

da lesão ADENITE: comprometimento da carcaça, cadeia de

linfonodos atingidos ADIPOXANTOSE: diferenciar de icterícia, resfriamento

por 24 horas

Page 121: Inspeção de bovinos.curso

CRITÉRIO E DESTINO

BRUCELOSE: estado geral da carcaça, no mínimo conserva

CAQUEXIA: condenação

CISTICERCOSE: quantidade de cistos vivos/mortos, e comprometimento da carcaça

Page 122: Inspeção de bovinos.curso

CRITÉRIO E DESTINO

CONTAMINAÇÃO: extensão da contaminação

CONTUSÃO E FRATURA: importante medir a temperatura no ante-mortem.

CRIPTORQUIDISMO: teste de cocção, cheiro na carcaça.

ERISIPELA: exame ante-mortem, condenação

ICTERÍCIA: diferenciar de adipoxantose.

Page 123: Inspeção de bovinos.curso

CRITÉRIO E DESTINO

NEOPLASIA: malignidade do tumor.

PERITONITE: comprometimento da carcaça

PESTE SUÍNA: conserva PLEURISIA: extensão da

lesão e comprometimento da carcaça

Page 124: Inspeção de bovinos.curso

CRITÉRIO E DESTINO

PLEURO-PNEUMONIA: estado geral da carcaça – conserva ou condenação

PNEUMONIA ENZOOTICA: estado geral da carcaça – conserva ou condenação

TUBERCULOSE: estado geral da carcaça, extensão de linfonodos atingidos

Page 125: Inspeção de bovinos.curso

CRITÉRIO E DESTINO

MAGREZA: comprometimento da carcaça METRITE: estado geral da carcaça EVISCERAÇÃO RETARDADA: - 30 a 45 minutos: carcaça liberada, vísceras

condenadas - 45 a 60 minutos: salsicharia (cozidos) - > 60 minutos: condenação

Page 126: Inspeção de bovinos.curso

CRITÉRIO E DESTINO

ABATE DE EMERGÊNCIA: - Sem alteração de temperatura: embutido

cozido ou conserva - Com alteração de temperatura:

condenação