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Luiz Peter Staton Clode (1904-1990)
Luiz Peter Stanton Clode nasceu na Freguesia de Santa Luzia, na quinta
Gertrudes a 1 de Abril de 1904 e faleceu a 6 de Abril de 1990.
Era filho de Archibald e de Maria Francelina Crawford do Nascimento.
Casou com Maria Helena Ferreira de Andrade de quem teve nove filhos.
Tirou curso no Liceu de Jaime Moniz. Em 1921 matriculou-se na Faculdade
de Matemática da Universidade de Coimbra, mais tarde licenciou-se em
Engenharia Mecânica e Electrotécnica em 1930 na Universidade do Porto.
Foi professor nos colégios Almeida Garrett, Grande Colégio da Boavista e do
Instituto Drumond.
Voltou para o Funchal na Escola Industrial e Comercial do Funchal, no
Seminário Diocesano e no Colégio Missionário do Sagrado Coração de Jesus.
Onde desempenhou Funções de Engenheiro Diretor dos Serviços Industriais,
Eléctricos e de viação da Junta Geral do Funchal. Além disto foi chefe da
Delegação do Instituto Português de Conserva de Peixe do Centro da Madeira.
Durante a segunda Guerra Mundial foi nomeado membro da Comissão de
Racionamento De Combustíveis da Madeira, tendo sido louvado pelo
Governador do Distrito a 4 de Maio de 1942.
A música foi uma das suas paixões. Compôs várias obras, das quais se
destacam “Fantasia”; “Conto de amor”; “ Fantasia nº2” e “Tantun Ergo”.
Esteve na Organização da Sociedade de Concertos da Madeira. E, em 1943,
na criação da Academia de Música da Madeira, mais tarde Academia de
Música e Belas Artes, com exames equivalentes aos realizados no
Conservatório Nacional e Escolas Superiores de Belas Artes (Pintura e
Escultura) de Lisboa e Porto.
Foi fundador e editor da revista “Das artes e da História da Madeira” de que
desde 1950 a 1974.
Foi um dos fundadores do Posto Emissor do Funchal e director até à data do
seu falecimento.
Colaborou com vários jornais e revistas e publicou muitos trabalhos. Todos os
seus trabalhos encontra-se no Arquivo Regional da Madeira.
Ana Carolina, Matilde, Maria e Luana 7º K
Alberto Artur Sarmento
Nasceu a 7 Julho de 1878, no Funchal. Era filho de Artur Adolfo
Sarmento e Margarida Henriques Sarmento.
Frequentou o Liceu do Funchal e a Escola Politécnica durante 2
anos. Complementou os seus estudos na Escola do Exército,
onde tirou o curso de Infantaria.
Estudou música com o seu tio José Sarmento. Aos 15 anos já
tocava em vários concertos de beneficência. Em 1900, foi
promovido a alferes, em 1922 foi promovido a tenente-coronel e
em 1929 reforma-se do Exército.
Escreveu, entre outras, a letra da opereta “Primeiros aspetos”,
musicada pelo maestro Manuel Ribeiro.
Durante 20 anos foi professor do Liceu e, por duas vezes,
governador militar da Madeira.
Paralelamente com as suas atividades artísticas e militares,
Alberto Artur Sarmento contribuiu para o enriquecimento da
flora da Madeira ao fazer uma recolha de plantas na Ilha Deserta.
Foi-lhe consagrada a subespécie de uma ciparácea indígena que
recebeu o nome de Scirpus pugens sarmentoi mencionada por
Carlos de Menezes na separata do “Boletim das Ciências
Naturais” intitulado “ Diognose di deux Cyperáceas
madeirenses”.
Conjuntamente com Adolfo de Noronha, interessou-se pela
fundação do Museu Regional. Os seus esforços deram frutos com
a aquisição, pela Câmara Municipal do Funchal, do Palácio de São
Pedro – atualmente designado por Museu e Biblioteca Municipal
do Funchal.
Faleceu a 23 de Março de 1953, na Rua da Carreira.
Bibliografia:
1903 – As Desertas
1904 – As Selvagens
1908- 1910 – Alicerces para a História Militar da Madeira
1908 – O Funchal
1911 - Ascendência, naturalidade e mudança de nome de João
Fernandes Vieira
1912 – Migalhas
1914 – Um ponto da História Pátria
1928 – Homenagem a João Fernandes Vieira
1930-1931 – As Freguesias da Madeira
1931 - Um auto na Achada
1932 – Madeira
1933 – Notícia Histórica-Militar sobre a Ilha do Porto Santo
1935 – Fasquias da Madeira
1936 – Os peixes do mar da Madeira
1937 - Subsídios para o estudo das formigas da Madeira
1938 – Os Escravos da Madeira
1940 – Ripas da Madeira
1941 – Pequenas indústrias da Madeira
1942 - Nossa Senhora da Esperança
1942 - 1948 - Ensaios Históricos da Ilha da Madeira
1944 - Redemoinhos de folhas
Luís Carvalho João Reis Diogo Lopes Francisco Laranjo 7ºk
Baltazar dias
Poeta e dramaturgo português natural da
Madeira. Nasceu no seculo (XVI). Cego, era
autor de romances e autos que recitava,
ganhando assim a vida. Os seus textos eram
frequentemente inspirados nas vidas de
santos ou no romanceiro espanhol, tendo
grande sucesso popular na altura, o que se
veio a comprovar pelas sucessivas edições
como literatura de cordel e pela sua
permanência no folclore brasileiro. Em (1537),
obteve privilégio real de impressão e venda
das suas obras, entre as quais se contam Auto
Breve da Paixão de Cristo (1613), Auto da
Malícia das Mulheres (1640), História da
Imperatriz Porcina (1660), Auto do
Nascimento, Auto de Santa Catarina, Auto de
Santo Aleixo, A Tragédia do Marquês de
Mântua e Conselhos Para Bem Casar, assim
como uma série de obras entretanto perdidas:
Auto do Príncipe Claudiano (figurava no Index
de 1624), Trovas de Arte Maior à Morte de D.
João de Castro (1548) e o Auto da Feira da
Ladra.
David Anacleto, Gonçalo e Diogo Santos 7º K
Fernando Augusto da Silva
(1863-1949)
Índice:
-Biografia
-Bibliografia
Biografia
Fernando Augusto da Silva nasceu na freguesia da Santa Maria Maior,
no Funchal a 29 de Setembro de 1863.
Frequentou o Liceu do Funchal e o seminário.
Em 1888 foi ordenado presbítero. Mais tarde exerceu funções
eclesiásticas em várias freguesias.
Foi professor da Escola Industrial e Comercial António Augusto de Aguiar
(Funchal).
Exerceu o cargo de Procurador da Junta Geral, sendo eleito por duas
vezes Presidente da Câmara Municipal do Funchal. Também foi
Presidente da Comissão da Santa Casa da Misericórdia.
Foi redactor dos jornais: Madeira e Diário de Notícias e foi redactor
principal do Heraldo da Madeira.
Faleceu no Funchal a 18 Outubro 1949 e foi sepultado no Cemitério de
Santo António a 19 Outubro 1949.
Uma das suas obras mais emblemáticas foi, certamente, o “Elucidário
Madeirense”. Escrito e publicado em colaboração com os escritores
Carlos Azevedo de Menezes, Adolfo César de Noronha e Alberto Artur
Sarmento.
Bibliografia
Paróquia de Santo António da Ilha da Madeira – 1929.
A Lombada dos Esmeraldos na Ilha da Madeira – 1933
Dicionário Coreográfico do Arquipélago da Madeira – 1934.
Camões e a Madeira – 1934
Dicionário corográfico do Arquipélago da Madeira -1934
Sé Catedral do Funchal – 1936.
O Arquipélago da Madeira na Legislação Portuguesa – 1941
As Levadas da Madeira – 1944
Diocese do Funchal: Sinopse cronológica – 1945
Antiga Escola Médico-Cirúrgica do Funchal – 1945
A Antiga Escola Médico-Cirúrgica do Funchal - 1946
Subsídios para a História da Diocese do Funchal – 1946.
O Revestimento Florestal do Arquipélago da Madeira – 1946
Colégio e Igreja de São João Evangelista do Funchal - 1947
João Gonçalves Zarco: traços biográficos – 1948
Trabalho realizado por: Cheila Marques 7ºk, Inês Meneses 7ºk, Júlia Tapordei 7ºk
e Patrícia Machado 7ºk.
Fernando Augusto da Silva
(1863 - 1949)
Biografia.
Nasceu na freguesia da Santa Maria Maior, Funchal a 29 de
Setembro de 1863.
Frequentou o Liceu do Funchal e o seminário.
Em 1888 foi ordenado presbítero. Mais tarde exerceu funções
eclesiásticas em várias freguesias.
Foi docente da Escola Industrial e Comercial António Augusto de
Aguiar (Funchal).
Exerceu o cargo de Procurador da Junta Geral, sendo por duas
vezes eleito Presidente da Câmara Municipal do Funchal.
Também foi Presidente da Comissão da Santa Casa da
Misericórdia.
Foi redator dos jornais: Madeira e Diário de Notícias. E redator
principal do Heraldo da Madeira.
Tornou-se sócio das Associações: Arqueólogos Portugueses;
História e Etnografia. E correspondente da Academia Portuguesa
de História.
Faleceu no Funchal a 18 Outubro 1949 .
Sepultado no Cemitério de Santo António a 19 Outubro 1949.
Uma das suas obras mais emblemáticas foi, certamente, o
“Elucidário Madeirense”. Escrito e publicado em colaboração
com os escritores Carlos Azevedo de Meneses, Adolfo César de
Noronha e Alberto Artur Sarmento.
Bibliografia
Paróquia de Santo António da Ilha da Madeira – 1929.
A Lombada dos Esmeraldos na Ilha da Madeira – 1933
Dicionário Coreográfico do Arquipélago da Madeira – 1934.
Camões e a Madeira – 1934
Dicionário corográfico do Arquipélago da Madeira -1934
Sé Catedral do Funchal – 1936.
O Arquipélago da Madeira na Legislação Portuguesa – 1941
As Levadas da Madeira – 1944
Diocese do Funchal: Sinopse cronológica – 1945
Antiga Escola Médico-Cirúrgica do Funchal – 1945
A Antiga Escola Médico-Cirúrgica do Funchal - 1946
Subsídios para a História da Diocese do Funchal – 1946.
O Revestimento Florestal do Arquipélago da Madeira – 1946
Colégio e Igreja de São João Evangelista do Funchal - 1947
João Gonçalves Zarco: traços biográficos – 1948
Vocabulário popular do Arquipélago da Madeira – 1950
Trabalho realizado por: Filipe Marcelino, Diogo Alves, Nuno José
Tiago Sousa. 7º K
Externato de Penafirme
Ano Letivo: 2013/2014
João dos Reis Gomes
(1869 - 1950)
Nasceu na freguesia da São Pedro, Funchal, a 5 de janeiro de 1869. É filho de João Gomes Bento e de D.
Maria Gertrudes de Castro Gomes Bento.
Frequentou o Liceu do Funchal e durante essa época alistou-se como voluntário no Exército, no extinto
Regimento de Caçadores 12.
Um ano depois, seguiu para Lisboa onde concluiu com altas distinções os cursos das Escolas Politécnica e
do Exército, tendo sido despachado alferes a 29 de dezembro de 1892.
Entre 1892 e 1917, pertenceu ao quadro de arma de Artilharia, passando à reserva no posto de major em
31 de março de 1917.
Até 24 de junho de 1919, continuou em comissões de serviços ativos como inspetor do material de guerra
e comandante de Artilharia da Madeira.
A sua carreira de docente foi iniciada no ensino secundário em 1900 como professor provisório do Liceu
do Funchal. Durante 28 anos, prestou serviços nessa instituição na secção das Ciências, cargo que teve de
abandonar por incompatibilidade legal como professor efetivo do ensino técnico da Escola Industrial do
Funchal.
Ao deixar o cargo de professor do liceu, os antigos alunos prestaram-lhe a 15 de julho de 1928 uma
consagração pública que constou de sessão solene no salão nobre do Teatro Municipal do Funchal, com a
presença das autoridades em que foi lida uma mensagem dos seus antigos alunos e descerrada uma lápide
de mármore com o seu nome e aquela data.
Entre 1929 e 1939, João dos Reis Gomes foi professor e diretor da Escola Industrial e Comercial do
Funchal. Em dezembro de 1922, promoveu e orientou as festas do 5.º Centenário da Descoberta da Madeira
e em outubro de 1927 organizou a Delegação no Funchal da Sociedade Histórica de Independência de
Portugal.
Foi sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, sócio de honra da Federação das
Academias de Letras do Brasil, vogal do Instituto de Portugal (antiga Academia de Portugal) e sócio
correspondente da Sociedade de História de Portugal.
Entre 1905 a 1915 foi diretor do Heraldo da Madeira e de 1916 a 1940 do Diário da Madeira. Além dos
artigos escritos nestes periódicos, colaborou com outras publicações – O Dia , O Século , Serões – e escreveu
uma vasta obra.
Faleceu a 21 de janeiro de 1950 em sua casa na Quinta Esmeraldo, em São Martinho, no Funchal.
Segundo Luiz Peter Clode, João Reis Gomes “foi o primeiro dramaturgo que em Portugal fundiu a ação do
cinema com a do teatro, no último quadro da sua peça histórica: Guiomar Teixeira em que se desenrola ao
fundo, na tela, uma batalha entre cristãos e muçulmanos, comentada no primeiro plano pelos intérpretes
que se consideram dentro da fortaleza de Safin”.
− O Teatro e o ator: Esboço filosófico da arte de representar. 1ª ed.. Funchal: Heraldo da Madeira, 1905.
− Histórias simples. Lisboa: Livraria Central de Gomes de Carvalho, 1907.
− A filha da Tristão das Damas: Novela madeirense. 1ª ed.. Funchal: Heraldo da Madeira, 1909.
− A filha da Tristão das Damas: Romance histórico madeirense . 2ª ed.. Funchal: Junta Geral do Distrito
Autónomo do Funchal, 1946.
− Monografias de Indústrias peculiares à Madeira
− Serões de Lisboa
− Guiomar Teixeira: fórmula teatral distribuída em quatro atos e cinco quadros, dada a ação da
novela. Funchal: Heraldo do Funchal, 1914.
− Guiomar Teixeira: peça em quatro atos e cinco quadros introduzindo o cinema fundido coma ação. 3ª
ed.. Lisboa: Livraria Clássica Editora, 1932.
− A música e o teatro: esboço filosófico. Lisboa: de A.M. Teixeira, 1919.
− Acústica fisiológica: A voz e o ouvido musical. Lisboa: Livraria Clássica Editora de A.M Teixeira & Cª, 1922.
− Portugal - Brasil: alocução produzida no banquete oferecido no dia 20 de Junho de 1922 pelo ilustre
cônsul do Brasil, Exmo. Sr. Dr. Amintas de Lima, às autoridades madeirenses, imprensa e comissão dos
festejos em honra dos aviadores portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral. Funchal: Tipografia
Esperança, 1922.
− Forças psíquicas: ensaio filosófico. Lisboa: Livraria Clássica Editora de A.M Teixeira & Cª, 1925.
− O belo natural e artístico: definição da obra de arte: breve ensaio filosófico. Lisboa: Livraria Clássica
Editora de A.M. Teixeira & Cª, 1928.
− Através de França, Suíça e Itália: Diário de viagem . Lisboa: Livraria Clássica Editora de A.M Teixeira &
Cª, [1929].
− Três capitais de Espanha, Burgos, Toledo e Sevilha. Funchal: Diário da Madeira,1931.
− O anel do imperador: Napoleão e a Madeira. Lisboa: Livraria Clássica Editora, 1934.
− Natais: Contos e Narrativas. Funchal: Diário da Madeira, 1935.
− O vinho da Madeira: Como se prepara um néctar. Funchal: Delegação de Turismo, 1937.
− Casas madeirenses . Funchal: Diário da Madeira, 1937.
− O cavaleiro de Santa Catarina: de Varna à Ilha da Madeira. [s.l: s.n],1941 .
− De bom humor: coletâneas. Funchal: s.n., 1942.
− Casos de tecnologia: divulgação científica. Lisboa: Sociedade Editorial e Livraire, Lda., [s.d].
− A lenda de Lorely contada por um latino. Funchal: s.n., 1948.
− Através da Alemanha: notas de viagem. Lisboa: Livraria clássica Editora, s.d.
Disciplina: Português Professora: Susana Maçãs
Trabalho realizado por alunos do 7º K: João Gomes, n.º 16; João Santos n.º17; Miguel Miranda n.º23