INIMIGO
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ESCOLA DE APERFEIOAMENTO DE OFICIAIS SECODAS
O INIMIGO
1 Volume
Pub 30-101-1 Ed 2003
-
PUBLICAO: O INIMIGO 1 Volume
(APROVAO)
Pub 30-101-1
BI Nr 241, de 20 de dezembro de 2002
O Comandante da Escola de Aperfeioamento de Oficiais, com base no inciso III do Art 7 do Regulamento de Preceitos Comuns aos Estabelecimentos de Ensino do Exrcito ( IR 126 ) e no inciso X do Art 12 do Regulamento da EsAO ( R 75 ), resolve: 1. APROVAR, para fins escolares, a publicao O INIMIGO 1 Volume ( Ed 2003). 2. Revogar os documentos publicados anteriormente, que tratam do assunto.
________________________________________
Gen Bda AMRICO SALVADOR DE OLIVEIRA Cmt da EsAO
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O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
N O T A
1. A presente Pub 30-101-1, O INIMIGO - 1 volume, contm as informaes
gerais, a organizao, os dados de planejamento e as particularidades de emprego de
um inimigo fictcio, destinado exclusivamente aos trabalhos escolares, de forma a
permitir a necessria coerncia na montagem e na conduo dos exerccios
desenvolvidos em reas operacionais do continente e a tornar mais objetivo o estudo
dos problemas de inteligncia.
2. Este trabalho uma adaptao realizada pela Escola de Aperfeioamento
de Oficiais do Manual ME 30-101 O INIMIGO, 1 volume, da ECEME, onde foi
discriminando e detalhado aspectos julgados necessrios sobre o inimigo para o nvel
Unidade, objeto de estudo doutrinrio neste estabelecimento de ensino.
3. Solicita-se sugestes no sentido de aperfeioar esta publicao. As
observaes feitas devero referir-se pgina, ao pargrafo e linha do texto
correspondente modificao sugerida. Justificativas devem ser apresentadas sobre
cada observao, a fim de assegurar compreenso e exata avaliao.
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O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
CAPTULO 1
INTRODUO
Os oponentes apresentados no presente manual so fictcios e destinam-se
exclusivamente aos trabalhos escolares. A utilizao de adversrios com
organizao e caractersticas prprias visa a tornar mais objetivo o estudo dos
problemas de inteligncia. Essa objetividade alcanada, tambm, pela variao
dos meios do INIMIGO, graas s suas ligaes com o AGRESSOR, o que, por sua
vez, torna o estudo de inteligncia mais prximo da realidade.
Este manual dividido em dois volumes, cada um deles contendo um oponente
distinto:
- 1 volume: INIMIGO VERMELHO, com um poder militar semelhante ao das
foras AZUIS;
- 2 volume: INIMIGO AMARELO, com um poder militar inferior ao das foras
AZUIS;
Quando for o caso de variaes no poder de combate do INIMIGO, em funo
do apoio recebido do AGRESSOR, estas sero especificadas em cada exerccio.
O AGRESSOR uma potncia extracontinental, cujas foras armadas
compreendem foras regulares e irregulares altamente adestradas e dotadas,
organicamente, dos mais modernos e sofisticados engenhos blicos. Alm disso,
dispe de armas nucleares. O AGRESSOR presta apoio a seus aliados mediante
assistncia tcnica e fornecimento de armamento e de equipamentos.
Excepcionalmente, apoiar o INIMIGO, por meio do envio de unidades e/ou grandes
unidades constitudas.
1-1
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O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
CAPTULO 2
ORGANIZAO DAS FORAS ARMADAS DO INIMIGO VERMELHO
ARTIGO I
FORAS ARMADAS
2-1. ESTRUTURA a. Foras Armadas do INIMIGO
- Exrcito
- Marinha
- Fora Area
b. Organizao territorial (1) Teatro de Operaes
(a) Teatro de Operaes um grande comando operacional combinado,
diretamente subordinado ao Comandante Supremo, ao qual atribuda a
responsabilidade pela rea necessria execuo de operaes militares
predominantemente terrestres. Normalmente, integrado pelos componentes das
foras singulares, por um Comando Logstico Combinado (CLC) e por um Comando
Conjunto Territorial (CCT). Pode, ainda, contar com um Centro de Pessoal (CP)
(Fig 2-1).
(b) Tambm se entende por Teatro de Operaes o espao geogrfico terrestre, martimo e areo necessrio conduo de operaes militares de vulto. Normalmente, o teatro de operaes predominantemente terrestre (TOT) possui, no
sentido da profundidade, duas zonas a zona de combate (ZC) e a zona de administrao (ZA) (Fig 2-2).
- Zona de Combate: poro do TOT frente dos limites de retaguarda das
foras empregadas na conduo das operaes. Inclui reas terrestres, martimas e o
espao areo, no interior dos quais os comandos podem influir diretamente na
evoluo das operaes, pela manobra de seus elementos ou pelo emprego do poder
de fogo. Pode subdividir-se em zonas de ao do exrcito, corpos-de-exrcito,
brigadas, foras-tarefas, etc.
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O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
- Zona de Administrao: poro do TOT compreendida entre o(s) limite(s)
de retaguarda da(s) fora(s) empregada(s) na ZC e o limite posterior do TOT. Nessa
rea, desdobram-se as principais instalaes, as unidades e os rgos de apoio
logstico necessrios ao conjunto das foras em campanha.
(c) Em TO predominantemente terrestre, a responsabilidade territorial pela ZA ,
normalmente, atribuda pelo Comandante do TO ao Comando Conjunto Territorial.
Figura 2-1 Exemplo de organizao de um Teatro de Operaes
Figura 2-2 Organizao territorial do TO (RGANIZAO
Fig 2-2 - Organizao territorial do TO ( Esquemtico)
2-2. MARINHA a. A fora naval, embora no seja muito numerosa, dispe de modernos navios de
x
x
x
xxx
XXX
XXX
xxxx
xx
xxxxxx
xxxxxx
xxxxxx
xxxx
LC
xxx
ZA ZC
XXXXXX
Ex CP CLC CCT FAe Mar
TEATRO DE OPERAES
2-1 2
2-2
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superfcie e submarinos.
b. organizada com base em um estado-maior geral, ao qual esto subordinados um comando de operaes navais e rgos de apoio e assessoramento.
c. O Comando de Operaes Navais composto do Comando da Esquadra, Comando da Aviao Naval, Comando da Fora de Submarinos, um rgo de apoio
logstico e Comando dos Fuzileiros Navais.
(1) O Comando da Esquadra composto por:
- Fora de Fragatas, para aes anti-superfcie, anti-submarina e defesa
antimssil, possuindo um total de 2 (duas) fragatas;
- Fora de Corvetas, para tarefas de defesa anti-submarina, de controle do
mar, e de guerra eletrnica, dispondo de 8 (oito) corvetas;
- Comando Naval Anfbio, responsvel pelo planejamento e pela execuo
de operaes anfbias e tarefas de defesa antiarea. Conta com 3 (trs) navios de
transporte, embarcaes de apoio geral e um destacamento de apoio de praia.
(2) O Comando da Aviao Naval composto por:
- Escola de Instruo e Adestramento Aeronaval;
- 1o Grupo Aeronaval, com Anv de asa fixa e rotativa, orientado,
principalmente, para guerra anti-submarino; destacam-se em seu inventrio 13
(treze) jatos de ataque A-4. Possui, ainda, Helcp diversos para misses de Lig e Trnp,
inclusos 5 (cinco) helicpteros para operaes anfbias do tipo UH-1H.
- 2o Grupo Aeronaval, com Anv de asa fixa para patrulhamento martimo e
transporte.
(3) O Comando da Fora de Submarinos composto por:
- Unidades Submarinas (4 Sbmr);
- Unidade de Busca e Resgate de Submarinos;
- Unidade de Mergulhadores de Combate;
- Uma Base Naval;
- Instituto de Submarinistas.
(4) O Comando dos Fuzileiros Navais composto por:
- 1 Brigada de Fuzileiros Navais;
- 1 Batalho Independente de Fuzileiros Navais, destinado, primordial-mente,
execuo de operaes ribeirinhas;
- 1 (uma) SU Comandos.
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2-3. FORA AREA a. organizada com base em um estado-maior geral, ao qual esto subordinados
um comando de operaes aeroespaciais e comandos de apoio.
b. Estado-Maior Geral: o rgo de cpula da Fora Area, subordinado diretamente ao Ministro da Defesa. Sua misso desenvolver, manter e preparar as
foras do Poder Aeroespacial. O Chefe do Estado-Maior Geral o Oficial General mais
antigo na ativa. O cargo de Chefe do EMGFA similar ao do Comandante da
Aeronutica.
c. O Comando de Operaes Aeroespaciais (CO Aepc) o Grande Comando que tem por misso exercer a defesa do espao areo de jurisdio nacional, executar
as operaes aeroespaciais e tarefas especiais que lhe sejam ordenadas e conduzir o
adestramento dos meios operacionais e de apoio operacional, tcnico e logstico. d. O CO Aepc constitudo de 7 (sete) regimentos areos (Rgt Ae) e um grupo de
reconhecimento, comunicaes e controle (GRCC).
e. Regimento Areo: Grande Unidade Ae, diretamente subordinada ao CO Aepc, em tempo de paz, cuja misso atingir e manter a capacidade operacional para
executar, de forma permanente e imediata, operaes areas, a fim de contribuir com o
cumprimento das tarefas do organismo superior. Cada Rgt Ae constitudo, em
princpio, por trs grupos: (1) Grupo de Operaes: composto por um ou mais esquadres. responsvel
pela operao das aeronaves orgnicas do Rgt Ae.
(2) Grupo de Manuteno: responsvel pela manuteno das aeronaves
orgnicas da Grande Unidade.
(3) Grupo Logstico: responsvel pelo apoio logstico que se relacione com
pessoal e outros servios de apoio, exceto manuteno de aeronaves.
f. 1o Rgt Ae Tem por misso alcanar e manter a capacidade de executar misses areas de
transporte, guerra eletrnica, de busca e salvamento (SAR) e especiais, alm de prover
o apoio operacional e logstico correspondente. Executa transporte areo logstico,
transporte aeroterrestre, guerra eletrnica e busca e salvamento. Destaca-se o 2o
Esqd de Anv Trnp Ae com 1 (uma) Anv configurada para GE e 1 (uma) SU Comandos.
g. 2o Rgt Ae Tem por misso alcanar e manter a capacidade de executar operaes
aerotticas, bem como prover o apoio operacional e logstico correspondente. Em sua
2-3
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organizao, esto lotadas 42 Anv de ataque ao solo AT-37.
h. 3o Rgt Ae
Tem por misso alcanar e manter a capacidade de executar operaes
aerotticas e aeroestratgicas e prover o apoio operacional e logstico correspondente.
Composto por 3 (trs) Esqd de Anv Atq A-4, totalizando 42 Anv.
i. 4o Rgt Ae Tem por misso alcanar e manter a capacidade para executar misses de
transporte e de busca e salvamento e prover o apoio operacional e logstico
correspondente.
a Grande Unidade responsvel pelo emprego de helicpteros em apoio de
transporte, SAR e outros de natureza ttica. Em sua organizao esto presentes
Helcp Trnp, como os UH-1H e UH-14.
j. 5o Rgt Ae Tem por misso alcanar e manter a capacidade para executar, de forma
permanente e imediata, operaes aerotticas, aeroestratgicas e de defesa e prover o
apoio operacional e logstico correspondente.
a Grande Unidade responsvel pelas Operaes de Defesa Area, dotada de
3 (trs) Esqd, num total de 53 Anv KFIR e MIRAGE III/V.
l. 6o Rgt Ae Tem por misso alcanar e manter a capacidade para executar operaes
aerotticas, aeroestratgicas, de defesa e especiais, alm de realizar misses de
busca e salvamento que lhe sejam determinadas e prover o apoio operacional e
logstico que seja correspondente. Grande Unidade responsvel pela formao e pelo
treinamento ttico dos pilotos de caa.
m. 7o Rgt Ae Tem por misso alcanar e manter a capacidade para executar misses de
transporte areo logstico.
a Grande Unidade responsvel pelo apoio e pela coordenao das atividades
aeronuticas na rea adjacente ao pas AZUL. Composto por Anv de Trnp.
n. GRCC Tem por misso alcanar e manter a capacidade de executar, de forma
permanente e imediata, misses de reconhecimento areo, realizar o apoio operacional
2-4
2-5
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de comunicaes aos comandos e unidades e prover o apoio operacional que
contribua para o cumprimento das tarefas do comando superior. Possui em seus
meios, dentre outros, um esquadro de vigilncia e controle do espao areo, com 10
(dez) radares mveis e um esquadro de Rec Ae. dotado, ainda, de uma SU Msl Ptt
SA-7 (Cia Def AAe 1), a 16 Unidades de Tiro (UT), empregada na defesa dos radares
mveis quando desdobrados no terreno.
o. A doutrina da Fora Area do INIMIGO assemelha-se bastante das foras AZUIS. Todavia, poder sofrer algumas modificaes, em virtude de diferentes
caractersticas nos equipamentos provenientes do AGRESSOR.
ARTIGO II
FORAS TERRESTRES
2-4. FORA TERRESTRE A fora terrestre organizada em exrcito, corpos-de-exrcito e brigadas. Dispe
de aviao prpria, constituda de avies de transporte leve, avies de ligao e
observao e helicpteros.
2-5. EXRCITO o mais alto escalo das foras terrestres com atribuies tticas. Possui
unidades orgnicas e enquadra um nmero varivel de corpos-de-exrcito, podendo
ter, tambm, brigadas sob seu controle direto. Normalmente, no constitui elo na
cadeia de apoio logstico.
2-6. CORPO-DE-EXRCITO uma organizao constituda de um nmero varivel de brigadas (2 a 5), no
necessariamente idnticas, e por tropas diretamente subordinadas, que compreendem
unidades de combate, apoio ao combate e apoio logstico. Normalmente, no constitui
elo na cadeia de apoio logstico.
2-7. BRIGADA Grande unidade com atribuies tticas e logsticas que podem integrar os
corpos-de-exrcito ou operar sob controle direto do exrcito. As brigadas de combate
so:
- 6 (seis) brigadas de infantaria mecanizada (Bda Inf Mec);
- 1 (uma) brigada de infantaria de selva (Bda Inf Sl);
-
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- 1 (uma) brigada de infantaria leve (Bda Inf L);
- 1 (uma) brigada de infantaria de montanha (Bda Inf Mth);
- 1 (uma) brigada de infantaria aeroterrestre (Bda Inf Aet);
- 2 (duas) brigadas de cavalaria blindada (Bda C Bld).
Em caso de mobilizao, o INIMIGO tem condies apenas de, a mdio prazo,
completar os claros de material e pessoal existentes na tropa desde o tempo de paz.
2-8. UNIDADES BSICAS DAS ARMAS A organizao dessas unidades tratada nos pargrafos 2-17, 2-18, 2-19, 2-20 e
2-21.
2-9. RESERVA GERAL H previso de unidades das Armas e dos Servios em condies de reforar as
grandes unidades.
ARTIGO III
QUADROS DE ORGANIZAO
2-10. EXRCITO
Figura 2-3 Exrcito
OBSERVAES: (1) Enquadra at 4 corpos-de-exrcito e pode ter brigadas de qualquer tipo sob
seu controle direto. (2) A A Ex integrada por um Agpt Art de organizao varivel, composta por
um Cmdo e Bia C e um Nr varivel de Gp e Bia Art (Mrt Pes / tubo / Fgt), com calibres
a partir de 120mm (Mrt), 155mm (tubo) e 127mm (Fgt), bem como por meios de busca
de alvos - ver tabela Art Cmp (Cap 3).
(1)
xxx
x
(2) Tr Ex
(11)
Log
x
(7)
Comandos
(9)
Com GE
(3)
(8)
xxxx
(4)
x
(5)
(6)
(10)
Intlg
2-6
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(3) O R Com GE possui Cmdo e B C Sv, 1 B Cnst e Rcs Loc, 1 B Com A e 1 BGE.
(4) A AAAe/Ex integrada por um Agpt Art organizado em:
- Cmdo e Bia C/Agpt;
- 1 GAAAe, com 2 baterias de Can, a 3 Sec cada (a U Emp, neste Esc, a
Bia);
- 1 GAAAe Ms, com 2 baterias de Can AP ou Msl AAe Ptt (a 3 Sec) e 1
Bia Msl AAe no-portteis (a 2 Sec) a U Emp a Sec; - 1 Bia AAAe Me Altu (a U Emp Me Altu a Bia);
- ver tabela Art AAe (Cap 3).
(5) A Bda Eng tem a seguinte organizao: - 1 Cmdo e Cia C/Bda; - 2 Cia C / Rgt;
- 2 Regimentos de Engenharia (RE);
- 2 Batalhes de Engenharia Leves (BEL); - 2 Batalhes de Engenharia Pesados (BEP); - 1 Batalho de Engenharia Anfbio (BE Anf); - 1 Companhia de Engenharia Leve (Cia E L);
- 1 Companhia de Engenharia Pesada (Cia E P);
- 1 Companhia de Engenharia de Pontes Flutuantes (Cia E Pnt Flu);
- 1 Companhia de Engenharia de Pontes e Painis (Cia E Pnt Pa);
- 1 Companhia de Engenharia de Transposio de Assalto (Cia E Trsp Ass);
- 1 Companhia de Engenharia de gua (Cia E Agu);
- 1 Companhia de Engenharia de Mergulho (Cia E Mergulho);
- 1 Companhia de Engenharia de Instalao (Cia E Inst);
- 1 Companhia de Engenharia de Operaes Especiais (Cia E Op Esp).
(6) O B Av Ex, integrante da aviao do exrcito do INIMIGO VERMELHO constitudo de 3 Cia Helcp Rec Atq, 1 Cia Helcp Man e 1 Cia Av L, podendo projetar no solo, em 1 vaga, o valor de at 1 Cia Inf Ref.
(7) A base de apoio logstico enquadra as unidades dos servios tcnicos e administrativos integrantes do Exrcito.
(8) Os elementos de apoio (Art, Eng, Com, Log, Av) podem variar em funo do nmero de grandes unidades integrantes do Exrcito.
(9) Possui, tambm, uma Seo de Inteligncia e uma Seo de Operaes Psicolgicas (ativada quando necessrio).
2-7
-
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(10) Cia composta de uma Sec Intlg, uma Sec C Intlg e uma Sec Op Psico.
(11) Constitudas de acordo com a misso.
2-11. CORPO-DE-EXRCITO
xxx
(3) (5) (6)
Figura 2-4 Corpo-de-Exrcito
OBSERVAES: (1) Pode enquadrar de 2 a 5 brigadas de combate, de qualquer tipo.
(2) Est organizado com 1 Bia C Sv e 4 Bia AAAe dotadas de Can AAe
complementados Msl AAe Ptt (cada Bia possui 2 Sec Can AAe 40mm C60 AR e 1
Sec Msl Ptt a 4 UT; a U Emp a Sec. Ver tabela Art AAe).
(3) A Cia Av L, integrante da Aviao do Exrcito do INIMIGO, constituda de
avies leves e de helicpteros de observao e utilitrios; a organizao semelhante
da ELO AZUL.
(4) Constitudo de 1 Cmdo e Cia C / Rgt, 1 B E L, 1 B E P e 1 Cia E Trsp Ass.
(5) A A C Ex integrada por um Agpt Art organizado em:
- Cmdo e Bia C / Agpt;
- 02 (dois) GAC 155 mm AR;
- Bia LM 127 mm, 36 tubos por Ld;
- Bia BA: 1 Rdr C Bia (40 km), 3 Rdr Vig Ter (25 km);
- ver tabela Art Cmp (Cap 3).
(6) Est organizada com 1 Pel C Sv, 1 Pel Com de Apoio, 1 Pel de Aquisio,
Localizao e Anlise e 1 Pel de Dissimulao e Interferncia Eletrnica. O INIMIGO
VERMELHO possui 3 Cia GE, orgnicas de C Ex, em toda a Fora Terrestre.
(7) Constitudas de acordo com a misso.
(8) Est organizado com 1 Cia Sv, 1 Cia Com PCP, 1 Cia Com PC Rg e 3 Cia
(2)
x
Com
(8)
Intlg
(9)
BAL
(10)
Tr C Ex
(7)
(4)
GE
(1)
2-8
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Com A (cada Cia a 3 Pel Com A).
(9) Ativada quando necessria.
(10) Apia a base do corpo-de-exrcito.
2-12. BRIGADA (Inf Mec e C Bld)
Figura 2-5 - Brigada
OBSERVAES: (1) BEL, constitudo de 1 Cia C Sv, 1 Cia E Pnt, 1 Cia Pnt Flu e 4 Cia E Cmb.
(2) A Base de Apoio Logstico (BAL), compe-se, basicamente, de subunidades de sade e suprimento. (3) Grupo organizado com 1 Bia C, 1 Bia Sv, 3 Bia Can (Obus) a 6 peas cada (obuseiro 155 AP ou AR, dependendo da Bda).
(4) - Bda Inf Mec: 2 (dois) RI Mec e 1 (um) RCC, exceto as 11 e 12 Bda Inf Mec
que possuem, tambm, 1 (um) RC Rec.
- Bda C Bld: 3 (trs) RCC e 1 (um) RI Mec (quaternrio). (5) Possui 1 Pel PE.
(6) Cia composta de uma Sec Intlg, uma Sec C Intlg e uma Sec Op Psico.
(7) Existe apenas nas Bda C Bld.
(8) Organizao semelhante, qualquer que seja o tipo de Bda. As alteraes dizem
respeito ao tipo de material orgnico.
(4)
BAL
x
(2)
Intlg
(6)
(1)
Cmdo
(5)
(7)
Com
(8)
155 (3)
2-9
2-10
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O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
2-13. BRIGADA DE INFANTARIA AEROTERRESTRE
Figura 2-6 Brigada de Infantaria Aeroterrestre
OBSERVAES: (1) Organizao semelhante das outras brigadas. (2) Constitudo de 3 Bia O 105 AR, OTO MELARA (a 4 peas cada). (3) 2 (dois) RI Aet. (4) Composta de 3 Sec AAAe Msl. (5) SU com emprego semelhante ao Btl DOMPSA. (6) Enquadra elementos de PE. (7) Organizao semelhante das Bda Inf Mec e Bda C Bld. As alteraes dizem
respeito ao tipo de material orgnico. (8) Est organizada com 1 Sec C, 1 Pel Eqp Eng, 1 Pel E Pnt e 3 Pel E Cmb. (9) Podero ser empregados como Inf a p.
2-14. BRIGADA DE INFANTARIA DE MONTANHA
Figura 2-7 Brigada de Infantaria de Montanha OBSERVAES: (1) Organizao semelhante das Bda Inf Mec e Bda C Bld.
(2) Material 105 OTO MELARA. Organizado com 1 Bia C Sv e 3 Bia O (a 4
peas cada). As peas so transportadas por muares.
(3) Organizao semelhante das outras brigadas com o acrscimo de 1 (uma)
BAL (3)
(4)
(1)
c
x
(6)
Com Intlg (5)
105 (2) (1)
(2)
C
(3) (9)
(1) (7)
(5) (8) 105
(1) (6) (4)
BAL
Ap L
Com
x
(9)
2-11
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companhia de cargueiros (animais de carga).
(4) 3 (trs) RI Mth.
(5) Cia composta de uma Sec Intlg, uma Sec C Intlg e uma Sec Op Psico. (6) Organizao semelhante das Bda Inf Mec e Bda C Bld. As alteraes dizem
respeito ao tipo de material orgnico.
2-15. BRIGADA DE INFANTARIA DE SELVA
Figura 2-8 Brigada de Infantaria de Selva
OBSERVAES: (1) Organizao semelhante das Bda Inf Mec e Bda C Bld.
(2) Dotado de meio orgnico de transporte fluvial.
(3) Pode enquadrar mo-de-obra civil.
(4) Cia composta de uma Sec Intlg, uma Sec C Intlg e uma Sec Op Psico. (5) Organizao semelhante das Bda Inf Mec e Bda C Bld. As alteraes dizem
respeito ao tipo de material orgnico.
2-16. BRIGADA DE INFANTARIA LEVE
Figura 2-9 Brigada de Infantaria Leve
(1)
x
L
c L (1)
L
105 (1)
L
(1) (3)
L (2) L
Com BAL(1) L
L
(1)
L (1)
(3)
(4)
Intlg
(1) (1) BAL
(2) (3) (5)
c
(2)
Com
x
(3)
2-12
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O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
OBSERVAES: (1) Organizao semelhante da Bda Inf Aet.
(2) Constitudo de 1 (uma) Sec C Ap, Sec Com PC e Sec Com PC Rg. (3) Podero ser empregados como Inf a p.
2-13
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2-17. REGIMENTO DE INFANTARIA AEROTERRESTRE
Figura 2-10 Regimento de Infantaria Aeroterrestre
OBSERVAOES:
(1) Dispe de 4 Mrt P M 121.
(2) Dispe de 4 lanadores de msseis AC Bell.
(3) Constitudo por 18 homens equipados com motocicletas.
(4) Dispe de 01 Sec AC com 03 lanadores de mssil Bell e 01 Sec Mrt 81 mm.
(5) A constituio semelhante ao Pel Inf Leve, com o acrscimo de uma P Mrt 60
mm, em um total de:
- 03 GC a nove homens;
- 02 P Mtr M 60;
- 01 P Mrt 60 mm;
- 01 sniper.
2-18. REGIMENTO DE INFANTARIA LEVE O Regimento de Infantaria Leve tem constituio semelhante ao Regimento de
Infantaria Aeroterrestre com as seguintes modificaes:
AC
(5)
120 (1)
C
(4)
Ap
Rec (3)
Com
I
C
CSv
(2)
) (
2-14
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O INIMIGO - 1 Volume Pub 30-101-1
a. Na companhia de comando e servios: (1) O peloto de morteiros equipado com 04 Mrt 81 mm.
(2) O peloto de manuteno reduzido a uma seo.
(3) O peloto de intendncia dispe de viaturas.
(4) A dotao de viaturas reduzida ao mnimo indispensvel.
b. A Companhia de Infantaria Leve
Figura 2-11 A Companhia de Infantaria Leve
Pessoal Equipamento
(1)
01 Cmt Cia
01 Radioperador
01 OVN PVS 5
01 Cj rdio 102
02 Fz FAMAS
01 Sec AC com 10
homens
03 lanadores de
mssil Bell
07 Fz FAMAS (2)
01 Sec Mrt 60 mm
com 06 homens
02 P Mrt 60 mm
04 Fz FAMAS
Cmdo (1) L
L
Ap
(2)
2-15
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O INIMIGO - 1 Volume Pub 30-101-1
c. O Peloto de Infantaria Leve
Figura 2-12 O Peloto de Infantaria Leve
Pessoal Equipamento
(1)
01 Cmt Pel 01 Adjunto Pel 01 Radioperador 01 Sniper
01 Fz SVD 03 Fz FAMAS 01 Cj rdio 101 01 Cj rdio 102 02 OVN PVS 5 01 Luneta noturna PVS 4
(2) 02 atiradores 02 municiadores 02 Mtr 7,62 mm M 60 02 Fz FAMAS
(3)
01 Cmt GC 02 esquadras a 04 homens
09 Fz FAMAS 02 L Gr 40 mm sob o cano 01 AT 4 01 Cj rdio 101 01 OVN PVS 5
2-19. REGIMENTO DE INFANTARIA DE MONTANHA E DE SELVA Os regimentos de infantaria de montanha e de selva tm organizao semelhante
dos regimentos de infantaria aeroterrestre, com pequenas diferenas na companhia de comando e servios e nas companhias de fuzileiros.
a. Na companhia de comando e servios: (1) O peloto de reconhecimento no RI Sl dispe de meios de transporte fluvial.
(2) No previsto peloto anticarro.
(3) O peloto de morteiros 120mm utiliza cargueiros, trao hipomvel ou
helitransporte.
(4) O peloto de manuteno reduzido a uma seo.
Ap
(2)
Cmdo
(1)
L
(3)
2-16
-
O INIMIGO - 1 Volume Pub 30-101-1
(5) O peloto de intendncia dispe de cargueiros e de viaturas.
(6) A dotao de viaturas reduzida ao mnimo indispensvel.
b. Nas companhias de fuzileiros O peloto de apoio utiliza cargueiros, trao hipomvel ou helitransporte (Bda
Inf Sl).
2-20. REGIMENTO DE INFANTARIA MECANIZADO
Figura 2-13 Regimento de Infantaria Mecanizado.
OBSERVAES:
(1) Dispe de 4 lanadores de msseis AC Bell sobre Vtr blindada.
(2) Dispe de 4 Mrt P em viaturas blindadas.
(3) Dispe de 04 viaturas Ton equipadas com metralhadora M 60.
(4) O Pel Ap constitudo de 01 Sec AC com 03 lanadores de mssil Bell e 01 Sec Mrt
81 mm.
(5) O Pel Fzo Mec dispe, em quantidade equivalente ao do Pel Fzo Bld AZUL, de VBC
Fzo YW 531 H.
(6) Orgnico da Bda C Bld e da Bda Inf Mec.
Rec
I
) (
AC
C
(1)
(6)
CSv
Cmdo
(4)
Ap
(5)
120 (2)
Com
(3)
2-17
-
O INIMIGO - 1 Volume Pub 30-101-1
a. A Companhia de Infantaria Mecanizada
Figura 2-14 Companhia de Infantaria Mecanizada.
Pessoal Equipamento
(1)
01 Cmt Cia 01 Radioperador 01 Motorista VBC
01 VBC YW 531 H 01 Mtr .50 01 OVN PVS 5 01 Cj rdio 102 01 Cj rdio 104 03 Fz FAMAS
01 Sec AC com 12 homens
03 VBC YW 531 H com lanadores de mssil Bell 12 Fz FAMAS 01 Cj rdio 102 (2)
01 Sec Mrt 81 mm com 12 homens
02 VBC equipadas com 01 P Mrt 81 mm cada. 12 Fz FAMAS 01 Cj rdio 102
Cmdo
(2)
Ap
(1)
2-18
-
O INIMIGO - 1 Volume Pub 30-101-1
b. O Peloto de Infantaria Mecanizada
Figura 2-15 Peloto de Infantaria Mecanizada.
Pessoal Equipamento
(1)
01 Cmt Pel
01 Adjunto Pel
01
Radioperador
01 Motorista
VBC
01 Sniper
01 VBC YW 531 H
01 Mtr .50
01 Fz SVD
04 Fz FAMAS
01 Cj rdio 101
01 Cj rdio 102
02 OVN PVS 5
01 Luneta noturna PVS 4
(2)
02 atiradores
02
municiadores
02 Mtr 7,62 mm M 60
02 Fz FAMAS
(3)
01 Cmt GC
02 esquadras a
04 homens
01 Motorista
VBC
01 Atirador Mtr
.50
01 VBC YW 531 H
01 Mtr .50
09 Fz FAMAS
02 L Gr 40 mm sob o cano
01 AT 4
01 Cj rdio 101
01 OVN PVS 5
Ap
(2)
Cmdo
(1)
(3)
2-19
-
O INIMIGO - 1 Volume Pub 30-101-1
2-21. REGIMENTO DE CARROS DE COMBATE
Figura 2-16 Regimento de Carros de Combate.
OBSERVAES:
(1) Dispe de 50 VBC CC.
(2) Idntico ao Pel C Rec do RC Rec.
(3) Dispe de 16 VBC CC, cada.
(4) Dispe de 5 VBC CC, cada.
(5) Orgnico de Bda C Bld (AMX-30) e de Bda Inf Mec (AMX-13).
C
I
(2) Rec
) (
C
CSv
Com
(4)
(1) (5)
(3)
2-20
-
O INIMIGO - 1 Volume Pub 30-101-1
2-22. REGIMENTO DE CAVALARIA DE RECONHECIMENTO
Figura 2-17 - Regimento de Cavalaria de Reconhecimento.
OBSERVAES:
(1) Orgnico dos corpos-de-exrcito e das Bda Inf Mec (11 e 12 Bda Inf Mec).
(2) A constituio dos Pel C Rec semelhante aos Pel C Mec AZUL, conforme descrita
abaixo:
- 01 Vtr Ton com Mtr M 60 (Cmt Pel).
- 02 Vtr AML 90 (Can 90 mm com equipamento de pontaria noturna do tipo luz
residual).
- 01 Vtr transporte de fuzileiros sobre rodas NORINCO WZ 551 com 01 grupo de
combate.
- 04 Vtr Ton armadas (duas com Mtr M 60 e duas com lana-granadas 40 mm)
constituindo 01 grupo de esclarecedores.
- 01 Vtr NORINCO WZ 551 equipada com um Mrt 81 mm e 01 Mtr .50.
(3) Os Esqd C Rec so dotados com um total de 07 Vtr AML 90 (02 por Pel e 01 do
Cmt Esqd).
(4) Os Esqd C Rec orgnicos das Bda C Bld possuem 01 radar de vigilncia terrestre
em viatura Ton.
I
C
(1) e (5)
CSv
Com
) (
(2)
C
(3) e (4)
2-21
-
O INIMIGO - 1 Volume Pub 30-101-1
(5) Possui 01 Sec de Vigilncia Terrestre equipada com trs radares de vigilncia
terrestre em viaturas Ton.
2.23 TABELAS DE DOTAO DOS PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS DO INIMIGO VERMELHO
Sistemas Cia Inf
Mec Esqd CC Esqd C
Rec CC AMX 30 B2 (AMX 13)
- 16 -
VBC YW 531 H 13 - - VBC c/ msseis AC 03 - - VBR AML 90 - - 07 VBR NORINCO WZ 551
- - 3 x 02
L de Msl Bell - - - AT-4 09 - 3 x 01 L Gr 40 mm Mk 19 - - 3 x 02 Mrt 120 mm - - - Mrt 81 mm em Vtr YW 531 H
02 - -
Mrt 81 mm em Vtr WZ 551
- - 1 x 03
Mrt 60 mm - - - Mtr M 60 06 - 3 x 03 Fz FAMAS 126 09 L Gr 40 mm sob o cano GP 30
18 - 1 x 03
Fz preciso SVD 03 - - Luneta de pontaria noturna PVS 4
03 - -
OVN PVS 5 16 - - Radar de Vig terrestre
- - *
Eqp Rdio 101 12 - 3 x 03 Eqp Rdio 102 06 12 3 x 09 Eqp Rdio 103/104 - 04 01
* Os Esqd C Rec orgnicos das Bda C Bld possuem 01 radar de Vig
terrestre.
2-22
-
O INIMIGO - 1 Volume Pub 30-101-1
Sistemas Cia Inf Aet
Cia Inf Mth
Cia Inf Sl
Cia Inf L
CC AMX 30 B2 (AMX-13)
- - - -
VBC YW 531 H - - - - VBC c/ msseis AC
- - - -
VBR AML 90 - - - - VBR NORINCO WZ 551
- - - -
L de Msl Bell 03 03 03 03 AT-4 09 09 09 09 L Gr 40 mm MK 19
- - - -
Mrt 120 mm - - - - Mrt 81 mm 02 02 02 - Mrt 60 mm 03 03 03 02 Mtr M 60 06 06 06 06 Fz FAMAS 118 118 118 109 L Gr 40 mm sob o cano
18 18 18 18
Fz preciso SVD 03 03 03 03 Luneta noturna PVS 4
03 03 03 03
OVN PVS 5 16 16 16 16 Radar de Vig terrestre
- - - -
Eqp Rdio 101 12 12 12 12 Eqp Rdio 102 06 06 06 06 Eqp rdio 103/104
- - - -
RI Aet RI L RI Mec RI Mth e RI Sl
RCC RC Rec
03 Cia Inf Aet
04 Mrt P 04 L Msl
Bell 01 Pel Rec
03 Cia Inf L 04 Mrt 81
mm 04 L Msl
Bell 01 Pel Rec
03 Cia Inf Mec
04 Mrt P 04 L Msl
Bell 01 Pel Rec
03 Cia Inf 04 Mrt P
01 Pel Rec
03 Esqd CC 01 Pel C Rec
03 Esqd C Rec
03 Rdr Vig Ter
2-23
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
CAPTULO 3
DOUTRINA MILITAR TERRESTRE DO INIMIGO VERMELHO
ARTIGO I INTRODUO
3-1. GENERALIDADES a. A doutrina do INIMIGO VERMELHO assemelha-se bastante doutrina de
AZUL. Todavia, devido influncia do AGRESSOR, ela vem sendo progressiva-
mente modificada no sentido de adotar os padres gerais deste. Neste manual, so
ressaltados apenas os aspectos doutrinrios mais importantes.
b. O INIMIGO VERMELHO no dispe de armas nucleares, mas prepara seus oficiais para a eventualidade da GUERRA NUCLEAR, utilizando documentos e
meios fornecidos pelo AGRESSOR, com a finalidade de, cada vez mais, atra-lo para
sua rea de influncia. Tem possibilidades de empregar agentes qumicos em escala
limitada.
ARTIGO II
EMPREGO DAS FORAS
3-2. OFENSIVA a. O INIMIGO VERMELHO enfatiza a aplicao dos princpios da massa e da
surpresa, por meio da seleo de frentes de ataque, do emprego de medidas de
simulao ttica e do ritmo intenso que procura imprimir s operaes.
b. A ao ofensiva executada at a obteno do completo xito, caracterizado pela destruio sistemtica das foras do oponente, com a utilizao,
preferencialmente, de manobras desbordantes ou envolventes.
c. As foras do INIMIGO partem para o ataque, diretamente, de zonas de reunio localizadas longe da linha de partida. Para tanto, procuram enfatizar a
dissimulao como forma de iludir o oponente sobre onde se dar o esforo 3-1
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
principal.
d. Quando o quadro ttico impe um ataque de penetrao, o INIMIGO VERMELHO, desde que conte com meios suficientes, emprega escales
sucessivos, que se ultrapassam medida que a progresso em curso evidencie
perda de impulso. Para isso, seleciona frentes de ataque estreitas e procura
conferir a maior profundidade possvel a seu dispositivo, a fim de manter inaltervel
o ritmo da progresso.
e. A brigada de infantaria normalmente ataca em dois escales, mas, dependendo do terreno, da misso e das caractersticas da posio do oponente,
pode atacar em um ou em at trs escales. Quando ataca com todos os regimentos
em primeiro escalo, costuma hipotecar as reservas dos regimentos empregados em
aes secundrias.
f. Nos pequenos escales, at regimento, as aes ofensivas locais so desencadeadas de modo inopinado, com grande agressividade, obstinao e,
muitas vezes, com inferioridade numrica.
g. Os golpes-de-mo e as aes noturnas so constantemente treinados. As tropas so muito eficientes nestas operaes, bem como na execuo do
patrulhamento e de aes de infiltrao.
h. O INIMIGO VERMELHO, com freqncia, procura desequilibrar o dispositivo defensivo do oponente, por meio da execuo de operaes aeromveis.
Normalmente, a profundidade do assalto aeromvel no excede a distncia de
100 km, a partir da LC. Esta operao exige juno a curto prazo.
3-3. DEFENSIVA a. O planejamento e a execuo de uma defesa de rea, por parte do INIMIGO
VERMELHO, baseiam-se na profundidade da posio defensiva e no emprego dos
contra-ataques, particularmente noite.
b. A defesa mvel conduzida, preferencialmente, no escalo corpo-de- exrcito.
c. Os movimentos retrgrados so conduzidos de forma dinmica e agressiva. O rompimento do contato, ante a iminncia de um ataque do oponente,
normalmente precedido por contra-ataques de desorganizao, visando, no s a
infligir o maior desgaste possvel ao oponente como, sobretudo, a iludi-lo quanto
verdadeira inteno da fora que retrai. 3-2
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
d. Os corpos-de-exrcito mantm, normalmente, uma Bda como reserva. e. A reserva de uma brigada composta, normalmente, por um regimento,
podendo este valor ser reduzido a uma Cia / Esqd quando a GU defende em larga
frente, integra ou constitui uma F Seg ou compe a fora de fixao no quadro de
uma defesa mvel.
f. Defesa em setor 1) A defesa em setor tem como objetivo primordial a destruio do oponente.
Este tipo de defesa particularmente adequado para a defesa contra um inimigo
com grande mobilidade e prov o comandante com o mximo de flexibilidade, pois
permite que o atacante seja desgastado durante a sua progresso, at ser detido em
profundidade.
2) A defesa em setor pode ser empregada desde o escalo subunidade.
comum as brigadas e regimentos utilizarem duas peas de manobra em primeiro
escalo com a misso de dissociar o atacante e uma terceira pea de manobra em
profundidade com a misso de deter o ataque.
3) O comandante pode determinar as posies a serem ocupadas pelo
subordinado (ncleos de defesa e pontos fortes) ou, o que mais comum, permitir a
liberdade de escolha das posies.
4) As tropas leves realizam a defesa em setor principalmente pelo pr-
posicionamento dos diversos ncleos em profundidade, uma vez que sua mobilidade
ttica reduzida, enquanto que as tropas mecanizadas a realizam pelo pr-
posicionamento e a manobra entre as posies. Neste tipo de defesa avulta de
importncia o planejamento do desengajamento das foras aps as aes contra o
inimigo.
3-4. FRENTES E PROFUNDIDADES Tanto na defensiva como na ofensiva, o INIMIGO VERMELHO utiliza frentes e
profundidades semelhantes s da doutrina AZUL, com ressalva para a observao
constante da letra d do pargrafo 3-2.
3-5. EMPREGO DA INFANTARIA a. O emprego das unidades e grandes unidades de infantaria do INIMIGO
VERMELHO idntico ao emprego das foras AZUIS, ressalvando-se o disposto no 3-3
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
pargrafo 3-2 em relao ao ataque em escales sucessivos.
b. O INIMIGO VERMELHO d grande importncia ao combate em terreno montanhoso. Por isso, possui elementos especializados em tal ambiente: a brigada
de infantaria de montanha, que tem como elementos de combate os regimentos de
infantaria de montanha.
3-6. EMPREGO DA CAVALARIA a. As unidades de carros de combate e de cavalaria de reconhecimento tm
possibilidades, limitaes e doutrina de emprego semelhantes s dos RCC e R C
Mec das foras AZUIS, respectivamente.
b. As unidades e subunidades da cavalaria de reconhecimento existentes nas brigadas de infantaria e de cavalaria, normalmente, so empregadas sob controle
direto do escalo enquadrante.
3-7. EMPREGO DE UNIDADES AEROTERRESTRES a. Generalidades
Desde a dcada de 1960, o INIMIGO VERMELHO vem dando especial
ateno ao desenvolvimento das capacidades das suas unidades aeroterrestres. A
distribuio de equipamento sofisticado s suas unidades deu-lhe maior mobilidade
e poder de fogo. Baseado nos princpios da mobilidade e da surpresa, o programa
de modernizao ensejou alterao na sua doutrina de emprego.
Segundo a doutrina do INIMIGO VERMELHO, as foras aeroterrestres so
as unidades ideais para levar o combate retaguarda das posies do oponente e,
como tal, devem ter o seu emprego bastante pensado nos dias de hoje.
Atualmente, as unidades aeroterrestres so autnticas unidades de elite,
podendo ser empregadas a grandes distncias das demais foras.
b. Doutrina O INIMIGO VERMELHO pode usar essas unidades tanto em ambiente
convencional como nuclear. O envolvimento vertical de foras opositoras uma
manobra decisiva no campo de batalha atual, principalmente no mbito das
operaes ofensivas.
Essas unidades, alm de bem treinadas militarmente, so, normalmente, bem
vistas no campo poltico, podendo ser empregadas em misses especiais de
projeo de poder. 3-4
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
Para que possam ser empregadas de acordo com as necessidades tticas ou
estratgicas, essas unidades ficam sob o controle operacional de um corpo-de-
exrcito ou diretamente subordinadas ao exrcito, respectivamente.
O emprego das unidades aeroterrestres depende essencialmente das
condies meteorolgicas, as quais podero ter influncia decisiva no grau de
surpresa, na profundidade em que so empregadas e na rpida explorao desses
dois fatores. Alm disso, esses critrios devem ser conjugados com a superioridade
area conseguida, mesmo que temporariamente, e com a disponibilidade de meios
da Fora Area para o lanamento.
Quando unidades aeroterrestres cumprem misses que exijam juno, esta
deve ser realizada em um prazo mximo de 48 (quarenta e oito) horas depois do
lanamento.
c. Misses O INIMIGO VERMELHO classifica os tipos de misses a serem cumpridas
por foras aeroterrestres de acordo com a profundidade dos objetivos e com o
escalo das foras empenhadas na operao.
H trs tipos de misses:
- estratgicas;
- tticas;
- especiais.
As misses estratgicas so impostas, em tempo de guerra, pelo TOT e
controladas pelo exrcito. Os resultados das misses estratgicas devem ter
impacto significativo na conduta de toda a campanha.
O uso das foras aeroterrestres em misses de projeo de poder
enquadram-se, igualmente, nas misses do tipo estratgico.
As misses estratgicas so conduzidas contra objetivos profundos por
unidades aeroterrestres de escalo Bda / Rgt.
As misses tticas das unidades aeroterrestres so controladas pelo corpo-
de-exrcito. Apesar de no cumprimento dessas misses poder-se empregar foras
aeroterrestres, normalmente, elas so executadas por foras terrestres ou
aeromveis. Quando misses tticas so cumpridas por unidades aeroterrestres,
emprega-se o escalo brigada ou regimento.
Misses tticas podem ser tambm atribudas para neutralizar reservas de 3-5
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
oras oponentes, cortar a retirada dessas foras ou atac-las pela retaguarda ou
pelo flanco.
As misses especiais e as misses no-convencionais so estabelecidas
pelo TOT e controladas pelos exrcito e corpos-de-exrcito. Essas misses so
executadas por organizaes militares dos escales regimento/companhia.
d. Conduta nas operaes aeroterrestres No que se refere s operaes aeroterrestres, o INIMIGO VERMELHO tem
conduta idntica adotada pelas foras AZUIS no que se refere ao planejamento e
execuo do assalto aeroterrestre, incluindo o movimento areo, o lanamento de
pra-quedistas, o deslocamento para a rea do objetivo, o estabelecimento da
cabea-de-ponte area ou a conquista do objetivo de assalto aeroterrestre e a sua
subseqente manuteno.
3-8. EMPREGO DE UNIDADES DE COMANDOS E FORAS ESPECIAIS A organizao e o emprego de elementos comandos do INIMIGO VERMELHO
so semelhantes aos das foras AZUIS. Podem empregar as 03 (trs) subunidades
de comandos (uma de cada fora singular) em conjunto, constituindo um Btl de
comandos. H que se considerar a dificuldade de emprego do Btl como um todo,
tendo em vista a falta de adestramento no emprego conjunto e as diferenas em
suas formaes.
O INIMIGO VERMELHO no possui elementos de foras especiais em sua
organizao. As misses tpicas de foras especiais so cumpridas pelos quadros
dos Elm de comandos.
A doutrina vigente enfatiza o emprego intenso de foras irregulares, em estreita
coordenao com as operaes de natureza convencional. A grande dificuldade
prende-se ao fato de que suas foras irregulares so preparadas por elementos
comandos, e no por foras especiais, o que lhe confere grande deficincia.
ARTIGO III
DADOS DE PLANEJAMENTO
3-9. PODER RELATIVO DE COMBATE (PRC) a. O INIMIGO utiliza o estudo do poder relativo de combate para determinar a
superioridade, a inferioridade ou a igualdade das foras que se enfrentam.
3-6
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
Entretanto, esse estudo no se reduz a uma expresso matemtica das relaes
estabelecidas, devendo se aprofundar a eficcia, a vulnerabilidade, as limitaes e
as despropores dos diferentes meios.
b. A finalidade do estudo fixar uma relao de poder de combate (PC) indicativa para o desenvolvimento das diferentes operaes, estabelecer o ritmo de
avano dos elementos e estimar a degradao do poder relativo de combate (PRC).
c. O processo para a determinao do PRC atende aos seguintes passos: (1) fixar o nmero e o tipo de Unidades de manobra, de apoio de fogo e de
combate de ambos adversrios. Como norma, considera-se at dois escales abaixo
do nvel considerado;
(2) aplicar o valor relativo expresso na tabela de valores relativos de combate
aos elementos determinados no passo anterior, multiplicando pelo fator
oportunidade (diurno - noturno) e a adequao ao tipo de terreno / vegetao
(plancie, selva, montanha e deserto);
(3) obter a mdia dos fatores multiplicadores;
(4) multiplicar o valor obtido anteriormente pelo valor determinado no segundo
passo, o que resultar no poder de combate de cada fora;
(5) calcular o PRC, dividindo os valores obtidos no quarto passo para cada
uma das foras.
d. Frmulas
(1) PRC =
(2) PC do INIMIGO VERMELHO = [( quantidade de U X valor relativo de combate) X (fator oportunidade X fator terreno)] X mdia dos fatores multiplicadores.
(3) PC do oponente = [( quantidade de U X valor relativo de combate) X (fator oportunidade X fator terreno)] X mdia dos fatores multiplicadores.
e. Tabela de valores relativos de combate
(1) Elementos de manobra
Poder de combate do INIMIGO VERMELHO Poder de combate do oponente
3-7
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
Inimigo Coef Oponente Coef RI Mth / L / Aet 1 BI Mtz / Pqdt / L 1 RI Mec (VBC YW 531 H) (1) 2 BIB 1,5 RCC (AMX - 30) 3 RCC (M60) 3,5 RCC (AMX - 15) 2,5 RCC (Leopard) 3 RC Rec (AML 90) 2 RCC (AMX-30) 3 Cia Inf Mec 0,5 RCC (SHERMAN) 2 Esqd CC (AMX - 30) 0,71 RCB 2,5 Esqd CC (AMX - 15) 0,6 RC Mec 2 Esqd C Rec 0,5 Cia Inf Bld 0,5 Cia Helcp Rec Atq 1,3 Cia Fzo 0,3 Esqd CC (M60) 0,8 Esqd CC (Leopard) 0,75
Esqd C Mec 0,5 OBSERVAES: (1) Rgt quaternrio. Para Rgt ternrio, subtrair 0,5.
(2) No caso de constituio de FT, o coeficiente dos valores relativos de
combate definido pelo somatrio dos coeficientes das peas componentes da FT.
(2) Elementos de apoio de fogo
Inimigo Coef Oponente Coef GAC 155 AP (C 40) 4 GAC 155 AP 3,5 GAC 155 AP (C 32) 3,5 GAC155 AR 3 GAC 155 AR (C 33) 3 GAC 105 2,5 GAC 105 AR 2,5 GAC LMF 8 Bia 155 AP (C 40) 1,33 Bia 155 1,2 Bia 155 AP (C 32) 1,2 Bia 105 0,8 Bia 155 AP (C 33) 1 Bia LMF 4 Bia 105 AR 0,8 Bia Mrt Pes 0,7 Bia LMF 3,0 GAAAe / DE 3 GAC LMF 6 Bia AAAe 0,9 Bia Mrt P 0,8 GAAAe (35/40) 2,5 GAAAe Ms 3
3-8
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
GAAAe (C Ex) 2,75 Bia AAAe Can 0,8 Bia AAAe Msl 0,9
(3) Elementos de engenharia
Inimigo Coef Oponente Coef BEP 3 B E Cmb 3 BEL 3 B E Cnst 3 Cia E L 1 Cia E Cmb Bld 1,5 Cia E P 1,5 Cia E Cmb Mec 1,5 Cia E Pnt Flu 2 Cia E Cmb 1,0 Cia E Pnt Pa 2 Cia E Pnt Flu 2 Cia e Trnp Ass 2 Cia E Pnt Pa 2
(4) Elemento de GE e Log
O INIMIGO no quantifica o poder de combate dos elementos de GE e
Log.
f. Fator oportunidade
Este fator considera a capacidade de visibilidade de cada elemento, de forma
independente, na oportunidade de seu emprego.
Oportunidade Elemento
Diurno Noturno
Com capacidade de viso noturna 1 1
Sem capacidade de viso noturna 1 0,25
g. Fator terreno Este fator considera a aptido particular de cada elemento, de forma
independente, em relao capacidade de operar nos diversos tipos de terreno.
Terreno Elemento
Plancie Selva Alta Mth Mdia Mth
Baixa Mth Deserto
3-9
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O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
Com capacitao particular 1 1 1 1 1 1
Sem capacitao particular 0,75 0,25 0,10 0,25 0,50 0,75
OBSERVAES: (1) plancie - at 20 m;
(2) baixa Mth - entre 20 m e 100 m;
(3) mdia Mth - entre 100 m e 1000 m;
(4) alta Mth - acima de 1000 m.
h. Fatores multiplicadores (1) Experincia de combate
Com experincia de combate : 2 Sem experincia de combate: 1 Sem experincia de combate mvel: 0,50
(2) Efetivo profissional:
100% profissional: 1 75% profissional: 0,75 50% profissional: 0,50
(3) Moral:
Alta: 2 Normal: 1 Baixa: 0,50
(4) Exemplo
Dados Inimigo Oponente Moral 2 (alta) 1 (normal) Efetivo profissional 0,75 (75%) 1 ( 100%) Experincia de combate 1 2 Mdia 1,25 (*) 1,33 (*)
OBSERVAO: (*) multiplicar pelo somatrio dos valores obtidos na
tabela de valores relativos de combate. 3-10
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
3-10. RELAO DO PODER DE COMBATE PARA A EXECUO DE DIFERENTES OPERAES
A tabela seguinte especifica o PRC para a execuo de diferentes tipos de
operaes. Entretanto, a seleo de uma operao ttica no depender, de forma
exclusiva, desta tabela.
Misso Proporo Observaes
Ao retardadora 1/6 -x-x-
Defesa 1/3 Posio organizada
Defesa 1/2 Posio sumariamente organizada
Ataque 3/1 Posio organizada
Ataque 2/1 Posio sumariamente organizada
Ataque 2/1 De flanco
Contra-ataque / Apvt Exi / Perseguio
1/1
3-11. ESTABELECIMENTO DO RITMO DE COMBATE DOS ELEMENTOS a. Sem resistncia do oponente
Infantaria a p Mec / Rec / Bld Tipo de terreno
Diurno Noturno Diurno Noturno
Adequado 4 km / h 3 km / h 30 km / h 20 km / h
Restritivo 3 km / h 2 km / h 20 km / h 15 km / h
Impeditivo 2 km / h 1 km / h 15 km / h 10 km / h
OBSERVAES: (1) Elm Mec / Rec / Bld
(a) Para fins de clculo e planejamento, considerar, para a Unidade e
escales superiores, a etapa diurna mxima de 200 km e a noturna, de 120 km.
(b) Para os elementos dotados de diferentes tipos de veculos, considerar os dados correspondentes ao de menor velocidade.
(2) Elm a p
(a) Para distncias entre 40 e 60 km, a durao do percurso calculada mediante a diviso da distncia pelas velocidades anteriores, acrescida de 3 horas.
3-11
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
(b) Acima de 60 km, o clculo realizado de acordo com os seguintes dados, j computados os tempos para os grandes altos:
- da ordem de 60 km, em 24 horas;
- da ordem de 100 km, em 48 horas;
- da ordem de 130 km, em 72 horas.
(c) O regimento de infantaria e unidades menores, em condies normais, marcham, por estradas e durante o dia, com a velocidade de 6 km/h, a distncias at 8 km, inclusive.
(d) As velocidades noturnas podero sofrer variaes, em funo da disponibilidade de equipamentos especiais por parte do INIMIGO VERMELHO.
b. Com resistncia do oponente
Posio organizada Posio sumariamente organizada Terreno
adequado Terreno restritivo
Terreno impeditivo
Terreno adequado
Terreno restritivo
Terreno impeditivo
Grau de resistncia
A p
Mec/ Bld
A p
Mec/Bld
A p
Mec/Bld
A p
Mec/Bld
A p
Mec/Bld
A p
Mec/Bld
Resistncia intensa
2 - 1 0,5 0,7 0,4 0,6 0,2 0,5 1 1,5 0,8 1,3 0,5 1
Resistncia forte 3 - 1
0,7 1,5 0,6 1,3 0,5 1 1,5 3 1,3 2,5 1 2
Resistncia mdia 4 - 1
0,8 2 0,7 1,8 0,6 1,5 1,6 3,5 1,4 3 1,2 2,5
Resistncia ligeira 5 - 1
1 2,5 0,8 2,3 0,7 2 2 4 1,8 3,5 1,5 3
Resistncia desprezvel
6 - 1 1,5 4 1,3 3,3 1 2,5 3 6 2,5 5 2 4
OBSERVAO: velocidade expressa em km/h.
3-12. TEMPO GASTO NA PASSAGEM POR OBSTCULOS ARTIFICIAIS
Obstculo Profundidade Tempo de retardo
Sem defesa do oponente 100 metros 1 hora
Com defesa do oponente 100 metros 2 horas
OBSERVAO: noite, com a visibilidade reduzida, o tempo ser o dobro do estabelecido. 3-12
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
3-13. TEMPO PARA CONQUISTA E CONSOLIDAO DO OBJETIVO E DEGRADAO DO PODER DE COMBATE
Degradao Operao ttica PRC Tempo
Atacante Defensor
Prog retardada
Superioridade Superioridade
6 -1
3-1
1 hora
2 horas
5%
10%
25%
15%
Ataque
Superioridade Superioridade Superioridade Superioridade
2-1
3-1
4-1
5-1
4 horas
3 horas
2 horas
1 hora
10%
8%
7%
5%
15%
18%
21%
25%
Contra-ataque
Superioridade Igualdade
2-1
1-1
2 horas
4 horas
5%
10%
25%
15%
Apvt Exi - Perseguio
Superioridade Igualdade
2-1
1-1
1 hora
2 horas
5%
10%
25%
15%
3-14. RECONHECIMENTO - Tropa Blindada ou Mecanizada
DIURNO RECONHECIMENTO Vel normal de trabalho Vel de progresso retardada
NOTURNO
De Eixo 15 Km/h 8 km/h De rea e de Zona 8 a 12 km/h
8 km/h 4 a 6 km/h 3-13
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
3-15. PRAZOS PARA INCIO OU MONTAGEM DE OPERAES OFENSIVAS
Posio do oponente Escalo Organizada Sumariamente
Organizada Corpo-de-Exrcito 48 h 24 h Bda Inf Mec Bda Inf L (*) 12 h, das quais 6 h de luz 6 h, das quais 4 h de luzBda Inf Mth Bda C Bld 6 h, das quais 4 h de luz 3h, das quais 2,5 h de luzRI Mec / RCRec / RIL(*) 4 h, das quais 3 h de luzRI Mth
6 h, das quais 4 h de luz
3 h de luz RCC 4 h, das quais 2 h de luz 2h, das quais 1,5 h de luzCia ou Esqd Fzo 3 h de luz 2 h de luz
OBSERVAO: (*) quando empregada como Inf a p.
3-16. TEMPOS DE CERRAR
Tempo de cerrarElementos De dia (min) De noite (min)
Bda C Bld e Bda Inf Mec 110 70
Bda Inf Aet / Bda Inf L 90 130
Bda Inf Mth 40 55
Rgt Aet / RIL 25 35
RI Mec 35 25
RI Mth 10 15
RCC 20 10
RC Rec 25 20 OBSERVAES: (1) Os tempos de cerrar foram calculados admitindo-se que a grande unidade
ou unidade desloque-se em um nico eixo.
(2) Vlidos para as velocidades de deslocamento previstas neste manual.
(3) Para a brigada(-), tomar o tempo de cerrar de dois teros da brigada
completa.
(4) Para a unidade (Btl e Rgt), tomar o tempo de cerrar da mesma como um
todo.
3-14
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
(5) Para o valor subunidade (Cia e Esqd), no se considera o tempo de cerrar.
(6) Admitindo-se que a brigada se desloque por dois ou mais eixos, deve-se
tomar apenas o tempo de cerrar de um de seus elementos de combate. No caso das
brigadas de composio heterognea, tais como a Bda C Bld e a Bda Inf Mec,
tomar, respectivamente, os tempos de cerrar do RCC e do RI Mec.
(7) Para as Bda Inf L e Aet e para os RIL e RI Aet, os tempos de cerrar so
considerados quando a GU e a U forem empregadas como Inf a p.
3-17. TAXAS DE ESFORO DAS UNIDADES AREAS DO INIMIGO
Esforo Aeronaves Mximo Intensivo Contnuo
Bombardeiro / Reconhecimento
1,4 Sur/dia 1 Sur/dia 0,7 Sur/dia
Ataque ao solo / Caa 2 Sur/dia 1,5 Sur/dia 1 Sur/dia
Transporte 300 h/ms 200 h/ms 120 h/ms
Busca e salvamento Patrulha
300 h/ms 200 h/ms 120 h/ms
Ligao e observao Helicptero de assalto
180 h/ms 135 h/ms 90 h/ms
OBSERVAO: a taxa de esforo de uma unidade area multiplicada pelo nmero de avies orgnicos desta unidade determina o nmero mximo de surtidas
ou horas de vo que a unidade area poder cumprir num perodo considerado.
ARTIGO IV
MATRIZ DOUTRINRIA
3-18. MATRIZ DOUTRINRIA Embora existam muitas variaes na organizao, na estrutura de comando,
na doutrina, nos mtodos de combate, nos armamentos e nos equipamentos das
foras do INIMIGO, as matrizes subseqentes procuram refletir um modelo nico,
representando, apenas, o que mais habitualmente espelha a ordem de batalha do
INIMIGO.
3-15
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
3-19. OPERAES DEFENSIVAS a. Defesa de rea
3-16
X X X
X X
X
X X X
( - )
155
(CE
x)
( - )
XX
XR
XR
XX
X
X X
XX X
XR
20 km 7 km 3 km
X
4 km
(1)
(-)
LMF
(-)
155
(CEx
)
(1) D
ist
ncia
em
que
, nor
mal
men
te, l
ocal
iza-
se a
rese
rva.
(-)
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
b. Defesa Mvel
3-17
X X XX X X
(-)
15
5 (C
Ex
)
(-)X
XX
RX
X
X
x x
x
X X
xX
X x
R
10 km 7 km 3 km
X
XR
(-)
(1)
(1) D
ist
ncia
em
que
, nor
mal
men
te, l
ocal
iza-
se a
rese
rva.
LMF
15
5 (C
Ex )
155
(-)
(-)
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
c. Defesa em setor
O regimento na defesa em setor com posies determinadas.
1
3 3
2
21
= Pos de mssil AC. = Pos de emboscada
3-18
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
Uma FT RI Mec na defesa em setor com trs SU em primeiro escalo e uma em reserva. Quando no so designadas posies, assegura-se o mximo de
liberdade para os comandantes subordinados.
LA LA
3-19
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
d. Escalonamento da defesa
Escalonamento da defesa do Ini vermelho.
ESCALONAMENTO DA DEFESA DO INIMIGO VERMELHOFora de CoberturaPAG PAC 1 Escalo2 Escalo
80-120km8-12 km1-2 km
M: Dissociar
F: Obrigar Ini a revelar seuesforo Pcp.
M: Retardar
F: Permitir a construo das posies defensivas e identificar a direo do Atq Pcp.
M: Dst Rec Ini oupequenos elementos.
F: Impedir esforo de busca do 1 Escalo.
PAC: geralmente 01 Pel Ref de um Rgt em 1 Escalo. Ir retrairquando as foras principais do inimigo se aproximarem.
PAG: Rgt Ref de uma Bda em 2 Esc. Ir combater a comando do C Ex, e s retrair a Cmdo ou quando sua posio for insustentvel. Fora de Cobertura: Regimento de
uma Bda em 2 Escalo ou sob comando direto do C Ex. (ir trocar espao por tempo).
*
*
*
* 01 Rgt de uma Bda em 2 Esc usado em misses de PAG ou como FCob.
3-20
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
FT SUBUNIDADE EM P DEF COM PAC A CARGO DO RGT.
AC
AC
AC
FT SUBUNIDADE EM POSIO DEFENSIVA
Fzo
CONTRA ATAQUE
2000M
2000M
2000M
2000M
PAC2000M
= CARRO DE COMBATE = VBC
REA DE ENGAJAMENTO
155 mm
81mm
120 mm 81 mm
3-21
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
e. Foras empregadas frente do LAADA 1) Os diversos escales vermelhos dispem de tropas especializadas em
conduzir reconhecimentos frente das suas posies. O reconhecimento e o contra-
reconhecimento so conduzidos por fraes nvel peloto ou menores destacadas
para estabelecer o contato com o atacante a fim de monitorar seu movimento,
identificar sua composio e determinar a direo do ataque principal, alm disso,
proporcionam observao para a conduo de fogos em profundidade. As misses
de reconhecimento normalmente so executadas pelo estabelecimento de postos de
observao e patrulhamento e tem incio alm do alcance da artilharia do escalo
enquadrante. As unidades em reserva normalmente empregam seus elementos de
reconhecimento nas proximidades do LAADA ou junto s foras de segurana.
2) Reconhecimento do C Ex - os C Ex possuem 01 RC Rec, o qual tem a
capacidade de empregar at nove patrulhas valor Pel C Rec. Normalmente operam
at 80 Km frente do LAADA e sua misso principal fornecer alerta antecipado da
aproximao do atacante, evitando engajar-se em combate. Quando o RC Rec do C
Ex empregado como fora de cobertura ou PAG, parte dos seus elementos
destacada para realizar reconhecimentos at 30 Km frente de suas posies.
Normalmente, quando emprega F Cob o inimigo vermelho no estabelece PAG.
3) Reconhecimento das Brigadas as brigadas em geral empregam at uma
subunidade em misses de reconhecimento, a qual tem a capacidade de lanar at
trs patrulhas valor Pel C Rec (ou fraes menores). Normalmente operam at 30
Km frente do LAADA e desenvolvem aes de contra-reconhecimento. Durante o
combate tentam conduzir fogos sobre as unidades em segundo escalo e unidades
de apoio. As brigadas que no possuem tropas especializadas em realizar
reconhecimentos (13, 14, 15 e 16 Bda Inf Mec) utilizam os dados obtidos pelo C
Ex ou podem receber Elm C Rec em reforo.
4) Reconhecimento das unidades as unidades normalmente possuem um
Peloto de Reconhecimento o qual empregado para executar a vigilncia de RIPIs
entre o LAADA e os PAG. Para prover o alerta antecipado, retardar a progresso,
provocar perdas e iludir quanto localizao da posio defensiva, os regimentos do
LAADA empregam os PAC. Para o estabelecimento dos PAC, o inimigo vermelho 3-22
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
pode empregar desde um Pel Inf reforado por carros de combate at uma
subunidade.
f. Outras peculiaridades das operaes defensivas
1) As reas de engajamento so largamente empregadas frente do LAADA
para massificar os fogos a fim de destruir as foras atacantes.
2) As VBC Fzo normalmente so posicionadas nos ncleos de defesa, sendo
construdos espaldes para que as mesmas tenham desenfiamento de torre ou de
couraa. Uma medida empregada para iludir o atacante a manuteno de somente
30 % das VBC junto aos fuzileiros, sendo o restante das mesmas mantidas
retaguarda em condies de ocupar seus espaldes quando o atacante se
aproximar. Da mesma forma, uma seo de carros de combate pode ser colocada
em reforo junto aos pelotes em primeiro escalo para engajar o inimigo o mais
distante possvel e proteger as VBC Fzo.
3) Os obstculos so normalmente batidos por fogos diretos. No caso de
obstculos distantes do LAADA, destacada uma VBC Fzo para ocupar uma
posio de onde possa executar fogos. Pontos de referncia de alvos so colocados
no terreno para indicar as linhas de alcance mximo do armamento. Em geral os
obstculos so empregados da seguinte forma:
- De 2,5 a 4 Km do LAADA: obstculos para dissociar o movimento do
atacante (concertinas, fossos anticarro, campos minados, etc).
- De 1 a 1,2 Km do LAADA: obstculos de fixao para diminuir a
velocidade do atacante e obstculos de canalizao para conduzi-lo para as reas
de engajamento.
- Cerca de 300 m frente do LAADA: obstculos para bloquear o
atacante no interior das reas de engajamento.
4) Agentes qumicos persistentes podem ser empregados para impedir o uso
de determinadas vias de acesso e tambm para proteger os flancos do defensor.
Agentes qumicos no persistentes podem ser usados nas reas de engajamento.
5) Os helicpteros de ataque so empregados a partir dos flancos para
destruir principalmente foras blindadas que tenham obtido sucessos iniciais ou para
realizar ataques em profundidade em combinao com a artilharia.
3-23
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
6) A artilharia emassa grande volume de fogos em alvos localizados nas
proximidades de pontos facilmente identificveis do terreno.
7) A artilharia antiarea geralmente empregada com prioridade para a
defesa de postos de comando e unidades de artilharia. comum o emprego de
unidades de tiro em apoio tropas mecanizadas ou blindadas do LAADA e
reservas.
3-24
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
3-20. OPERAES OFENSIVAS a. Desbordamento
3-25
x x x 15 km
XXX
XX
XXX
X
155
(CEx)
X
45km
X
(-)
155
(1) (-)(Ex)
AP
X(F Dsb)
XR
X
R
(-)
LMF
155
LP LP(1) Distnciaem que, normalmente, localiza-se a reserva.
155
(CEx)
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
b. Penetrao
3-26
X X X
25 km
XXX
x
XXX
X
X
15km
3 km
X
LMF
(1) (-)
155 (CEx)
LP LP(1) Distncia em que, normalmente , localiza-se a reserva.
X
155 (CEx)
(-)
(-)
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
c. Marcha para o combate O C Ex pode realizar uma marcha para o combate em at trs eixos, para
assegurar um movimento ininterrupto. Suas foras so escalonadas da seguinte maneira:
1) Reconhecimento do Corpo de Exrcito
Quando o C Ex realiza uma marcha para o combate, normalmente emprega
seu RC Rec orgnico como fora de cobertura, deslocando-se com uma antecedncia
aproximada de 24 horas em relao ao regimento vanguarda (at 100 Km).
O RC Rec descentraliza seus meios para realizar o reconhecimento no maior
nmero de eixos possvel, normalmente empregando patrulhas at o valor peloto com a
misso de obter dados acerca do dispositivo, composio e valor do inimigo. Estas
patrulhas evitam engajar-se decisivamente em combate, mas podem ser empregadas para
destruir foras inimigas fracas, conquistar pontos crticos do terreno e conduzir fogos em
profundidade.
Para estas aes de reconhecimento, cada esquadro conduz um radar de
vigilncia terrestre.
2) Reconhecimento da Brigada
Normalmente realizado por uma subunidade que lana uma srie de
patrulhas valor Pel C Rec ou menores, sendo que cada Pel pode ser reforado por uma
viatura de reconhecimento QBN para estas misses.
As brigadas que possuem RC Rec (11 e 12 Bda Inf Mec) podem empregar
at uma subunidade por eixo em misso de reconhecimento.
Os elementos de reconhecimento da brigada deslocam-se com uma
antecedncia de 15 a 20 Km em relao ao regimento vanguarda e tem a misso de
confirmar os dados obtidos pelo reconhecimento do C Ex.
3) Regimento vanguarda
O regimento vanguarda escalona os seus meios da seguinte maneira:
a) Peloto de reconhecimento: desloca-se de 3 a 7 quilmetros frente do Esc
Rec.
b) Escalo de Reconhecimento: composto por um peloto reforado por
elementos de engenharia, desloca-se de 3 a 5 Km frente do Esc Cmb. Evita engajar-se
decisivamente, buscando desbordar obstculos. Caso engajado decisivamente, procura
fixar o inimigo para a ao do Esc Cmb. De acordo com o nmero de eixos e a 3-27
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
necessidade de segurana, pode ser constitudo mais de um Esc Rec.
c) Escalo de Combate: composto por uma fora-tarefa valor subunidade
reforada com elementos de engenharia e defesa anti-area. Engaja o inimigo, destruindo-
o ou fixando-o para as aes do Rgt vanguarda. Desloca-se de 5 a 10 Km frente do Rgt
vanguarda.
d) Regimento vanguarda(-): assegura o avano ininterrupto da Bda.
Normalmente recebe o reforo de uma Cia Eng Cmb, carros de combate e artilharia.
Desloca-se de 20 a 30 Km frente do grosso da Bda.
4) Brigada vanguarda
Desloca-se de 20 a 30 Km de antecedncia em relao ao restante do C Ex.
5) Corpo de Exrcito (-)
O C Ex na marcha para o combate.
CORPO DE EXRCITO NA M CMB
15-20 Km 10-20 Km 20-30 Km 10 Km
REC BDA RGT VAN-GUARDA
REC C Ex
(F Cob)C Ex (-)BDA VAN-
GUARDA
At 100 Km At 60 Km
RETA GUARDA
Normalmente 01 RCRec em patrulhas at o valor de um Pel C Rec por eixo.
01 SU em patrulhasat o valor de 01 Pelou menos por eixo.
- O C Ex PODE SE DESLOCAR POR AT TRS EIXOS.
3-28
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
A Brigada na marcha para o combate.
d. Outras peculiaridades do ataque 1) Os ataques podem ser executados a partir de uma zona de reunio ou
resultado do contato durante um deslocamento (combate de encontro).
2) Nos combates de encontro, os elementos de primeiro escalo fixam o inimigo
pelo fogo, enquanto o prximo escalo procura atacar o flanco do defensor.
3) Quando executados a partir de uma zona de reunio, os ataques se
caracterizam pela no ocupao de uma posio de ataque, com a tropa desdobrando-se
ao longo do seu deslocamento, conforme a figura a seguir.
BRIGADA NA MARCHA DE APROXIMAO
ESCALODE REC
ESCALODE COMBATE
RGT VANGUARDA
PELREC
04 Vtr Ton
GROSSO
SEG DE FLANCOREGIMENTO VANGUARDA
3-5 KM 5-10 KM 20-30KM
01 Pel Fzo
AT 3 KM
01 Pel Fzo
4 x VBC Fzo1 x Vtr Cmb Eng
9 VBC Fzo5 CC03 VBC Msl02 VBC Mrt 81 mmVtr Cmb Eng (Aberturade brechas, pontes)Def AAe
25 VBC Fzo11 CC04 VBC Mrt 120 mm04 VBC MslCia Eng (-)Def AAe
2 x AML 901 x WZ 551 - Fzo1 x WZ 551 - Mrt5 x Vtr 1/2 Ton1 x Vtr Rec QBN
REC BDA
3-7 KM15-20 KM
01 GC
CONFIRMA OS DADOSDO REC DIVISIONRIO.
CONDUZ REC;EVITA ENGAJAMENTO;ABRE BRECHAS EM OBT.
REC BDA ESC RECRLZ SEG PARA O RGTVANGUARDA;FIXA O INI PARA ATAQUEDO RGT.
ESC CMBEFETIVO AT 01 PEL REF.
SEG DE FLANCO/RG
Rgt VANGUARDA - MISSO: asseguraro avanoininterruptoda Bda, fixandoou retardandotodo o Ini para permitir quea Bdase desenvolva
.Desloca-sepeloItn da Bda, executamissesdeseguranae buscaengajaro Ini .
REC RGTCONDUZ REC
EM TEMPO REAL. CONFIRMA OS DADOSDO REC DIVISIONRIO.
CONDUZ REC;EVITA ENGAJAMENTO;ABRE BRECHAS EM OBT.
REC BDA ESC RECRLZ SEG PARA O RGTVANGUARDA;FIXA O INI PARA ATAQUEDO RGT.
ESC CMBEFETIVO AT 01 PEL REF.
SEG DE FLANCO/RG
Rgt VANGUARDA - MISSO: asseguraro avanoininterruptoda Bda, fixandoou retardandotodo o Ini para permitir quea Bdase desenvolva
.Desloca-sepeloItn da Bda, executamissesdeseguranae buscaengajaro Ini .
CONFIRMA OS DADOSDO REC DIVISIONRIO.
CONDUZ REC;EVITA ENGAJAMENTO;ABRE BRECHAS EM OBT.
REC BDA ESC RECRLZ SEG PARA O RGTVANGUARDA;FIXA O INI PARA ATAQUEDO RGT.
ESC CMBEFETIVO AT 01 PEL REF.
SEG DE FLANCO/RG
Rgt VANGUARDA - MISSO: asseguraro avanoininterruptoda Bda, fixandoou retardandotodo o Ini para permitir quea Bdase desenvolva
.Desloca-sepeloItn da Bda, executamissesdeseguranae buscaengajaro Ini .
REC RGTCONDUZ REC
EM TEMPO REAL.
3-29
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
Linhas de desdobramento do inimigo vermelho no ataque.
3-30
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
ARTIGO V
APOIO DE FOGO
3-21. APOIO DE FOGO SUPERFCIE-SUPERFCIE a. O INIMIGO VERMELHO tem, como principal princpio de emprego de sua
artilharia, a MASSA; para tanto, nos ltimos vinte anos iniciou um processo de
reformulao doutrinria, dotando suas brigadas blindadas e mecanizadas de
material 155mm, preferencialmente AP, bem como passou a desenvolver projetos no
campo dos foguetes, a fim de aumentar a presena de grupos e baterias de
lanadores mltiplos em seus QO.
b. Tem dedicado, tambm, de acordo com sua doutrina, especial ateno atividade de busca de alvos nos escales C Ex e Ex, intimamente ligada s
atividades de inteligncia e coordenao de fogos. A Art do C Ex tem como principal
atribuio a misso de contrabateria, enquanto a A Ex d preferncia realizao
de fogos mais profundos, sobre instalaes de Cmdo, Log e concentraes de tropa.
c. Materiais empregados e alcances
Alcance (m) Armamento
til Mximo Extendido (*)
Obs
Obus 105 AR OTO MELARA 9.500 10.200 -x-x-x-
Emp Bda Aet, L e Mth
Mrt Pes 120 AR 5.000 6.500 -x-x-x- Na A Ex em Ap Op Amv / Aet Obus 155 AR 16.000 20.000 30.000 A Ex, A C Ex e Bda Inf Mec Obus 155 AP 15.000 20.000 25.300 Bda C Bld Obus 155 AP C40 (**) 18.000 24.000 at 46.000 Bda Inf Mec (***)
L Fgt 127 AP -x-x-x- 16.000 30.000 A Ex e A C Ex
(*) Emp de munies especiais, normalmente disponveis para o Esc A Ex.
(**) Campo de tiro horizontal de 6.400.
(***) apenas nas 11 e 12 Bda Inf Mec.
3-22. APOIO DE FOGO AR-SUPERFCIE a. A fora area e a aviao do exrcito VERMELHAS so constitudas por
3-31
-
O INIMIGO 1 Volume Pub 30-101-1
quadros profissionais, sendo que a maioria de seus oficiais superiores tem
experincia de combate. A qualidade das equipagens procura, assim, compensar a
idade de muitos de seus meios, o que restringe bastante a atuao do oponente
areo durante a noite.
b. O componente da Fora Area VERMELHA possui, desde o incio das Op, uma cota mnima de Anv, normalmente do 2 Rgt Ae, exclusiva para seu emprego,
na execuo de misses de interesse da F Ae no prprio TOT, no se envolvendo
na campanha aeroestratgica na ZI adversria e buscando, assim, a superioridade
area no TOT no mais curto prazo; prevalecem as misses contra pistas e
aerdromos de desdobramento dos oponentes e a interdio de pontos de
passagem que retardem a movimentao do oponente.
c. Durante as Op, o sistema de operaes Ar-Terra VERMELHO privilegia as misses pr-planejadas para o Esc C Ex; neste escopo, os alvos prioritrios so a
artilharia e as instalaes logsticas do oponente. A maioria das misses imediatas
destinada s brigadas em 1 Esc, sendo prevista a distribuio de CAA para todas
as SU de arma-base, das brigadas na linha de frente, mesmo as em reserva; os
alvos prioritrios destas misses so as formaes blindadas do oponente.
ARTIGO VI
DEFESA ANTIAREA
3-23. PRINCPIOS DE EMPREGO a. A AAAe VERMELHA, em sua doutrina, dedica especial ateno ao princpio
da CENTRALIZAO, motivo pelo qual est concentrada, via de regra, no Agpt
AAAe do Ex e no GAAAe integrante do C Ex.
b. O Ex VERMELHO, normalmente, refora o C Ex que tem a misso principal com uma Bia Can AP, reservando para si os meios de Me Altu. O C Ex, coerente
com a misso das brigadas subordinadas, refora as que tm as misses mais
relevantes no Plj com meios de AAAe, normalmente, com uma Bia.
c. A AAAe VERMELHA prioriza, normalmente, na sua organizao para o combate, a D AAe de Elm Bld, Art e instalaes logsticas, nos Esc Bda e C Ex.
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d. Materiais empregados e alcances
Armamento Alc deteco
pela UT (km)Alcance Emp (m)
Obs
Can AAe 40 AR C 70 20 (Rdr) 4.000 GAAAe / Agpt AAAe Can AAe 40 AR C 60 Visual 1.400 GAAAe / C Ex Can AAe 35 AR 20 (Rdr) 4.000 GAAAe / Agpt AAAe
Can AAe 30 AP 16 (Rdr) 3.500 GAAAe Ms / Agpt AAAe
Msl AAe AP (*) 16 (Rdr) 6.000 GAAAe Ms / Agpt AAAe
Msl AAe Ptt (*) Visual 5.000 GAAAe Ms / Agpt AAAe, GAAAe / C Ex e Bda Inf L / Aet
Msl AAe Me Altu > 100 30.000 Bia Msl / Agpt AAAe
(*) A unidade de emprego a seo.
ARTIGO VII MOBILIDADE, CONTRAMOBILIDADE E PROTEO
3-24. DEFINIO A engenharia do INIMIGO um ordenado, hierarquizado e harmnico conjunto
de pessoas e meios, organizado, equipado e instrudo para desenvolver funes,
atividades e tarefas especficas.
3-25. MISSO E ORGANIZAO GERAL a. Misso
Apoiar a Fora Militar Terrestre na execuo de operaes tticas por meio
de um sistema integrado e coordenado em profundidade, mediante o cumprimento
de funes que lhe so prprias, tudo destinado a aumentar a eficcia das
operaes das foras vermelhas, bem como a limitar ou a restringir as operaes do
oponente.
Para satisfazer as exigncias que a misso impe, a engenharia do INIMIGO
organizada, equipada e instruda para cumprir as funes de: (1) Mobilidade - mediante a execuo de atividades especficas para facilitar
o movimento do elemento apoiado em qualquer terreno e operao ttica.
(2) Contramobilidade - mediante a realizao de atividades especficas para
negar e/ou dificultar a mobilidade do oponente. 3-33
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(3) Proteo de Pessoal e Meios - mediante a realizao de atividades
especficas que proporcionam segurana, melhoria das condies de vida em
campanha, favorecimento da ao dos fogos amigos e diminuio do efeito das
atividades do oponente.
(4) Complementar - mediante a realizao de atividades especficas
destinadas a apoiar as operaes tticas e que no se encontrem compreendidas
nas anteriores.
Para cumprir a sua misso, a Engenharia do INIMIGO emprega seus meios
em misses ligadas diretamente ao combate , ao apoio logstico ou ao sistema de
comando e controle.
So trabalhos tcnicos e atividades logsticas: reconhecimentos de
engenharia, estradas, pontes, organizao do terreno, instalaes, assistncia
tcnica, autodefesa, defesa de canteiros de trabalho, cartografia, estudo do terreno,
manuteno de equipamento de gua e produo de gua tratada.
b. Estrutura (1) Elementos de assessoramento e assistncia aqueles que fazem parte
dos Estados-Maiores Especiais de seus respectivos escales de maneira
permanente. Compreendem: Oficial de Engenharia do Componente Terrestre, Oficial
de Engenharia dos Grandes Comandos e Oficial de Engenharia das Brigadas.
(2) Elementos de Comando sero aquelas estruturas necessrias
conduo dos elementos postos disposio. Sero constitudos para permitir
conduo mais centralizada do apoio ou para dotar os elementos mobilizados de um
rgo de comando. Compreendero: Comando de Regimento de Engenharia e
Equipe de Comando.
(3) Elementos de Apoio ao Combate so os elementos de Engenharia
capacitados para desenvolver as tarefas e atividades especficas do apoio de
Engenharia. Sero: Agrupamentos de Engenharia; Batalhes de Engenharia (de
distintos tipos: em especial, Leves e Pesados nvel Grande Comando e superior);
Batalho de Engenharia Leve (nvel Brigada); Companhias de Engenharia (de
variadas organizaes e tipos); e Elementos de Engenharia (constitudos de pessoal
e meios a mobilizar e/ou recompletar, de organizao e tipo no compreendidos nas
classificaes anteriores).
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3-26. CARACTERSTICAS DA ENGENHARIA DO INIMIGO A Engenharia do INIMIGO:
- multiplicadora do poder de combate;
- emprega-se integrada Fora Militar Terrestre;
- eminentemente tcnico-ttica;
- possui um esprito de corpo particular;
- estreita a relao homem-ambiente;
- tem grande influncia antes, durante e depois das operaes.
3-27. ORGANIZAO PARA O COMBATE a. Organizar a Engenharia para o combate consiste em dar emprego
conveniente aos meios de que se dispe, tendo em vista assegurar o apoio a
determinada manobra. Para isso, deve ser definido, em cada escalo, quem apia
quem e como (forma de apoio ou situao de comando) empregado. Em certos
casos devem ser definidos, tambm, o valor do apoio, sua durao e os trabalhos a
serem realizados pela Engenharia que presta o apoio.
b. A dosagem bsica de uma companhia de engenharia de combate por Unidade de valor batalho ou regimento. Uma subunidade de arma-base, quando
empregada isoladamente, poder receber apoio de engenharia, em princpio, no
valor de um Pel E Cmb.
c. Quando a tropa apoiada for uma fora-tarefa, o apoio pode no ter valor igual soma dos valores das dosagens bsicas referentes a cada elemento constituinte.
d. O grupo de engenharia (GE) constitui o elemento bsico de trabalho. e. A execuo de determinadas misses pode exigir uma dosagem de meios
especfica para esse apoio. Nesses casos, em princpio, podem ser atribudas
equipes constitudas aos elementos apoiados.
f. O apoio de engenharia pode ser realizado sob uma forma de apoio ou sob uma situao de comando.
g. Formas de apoio utilizadas (1) Apoio ao Conjunto (Ap Cj) caracteriza-se pela realizao de trabalhos
em proveito do conjunto do escalo apoiado ou em proveito comum de dois ou mais
de seus elementos componentes.
(2) Apoio Suplementar (Ap Spl) a forma de suprir a insuficincia de
engenharia de um determinado escalo que j possui engenharia, orgnica ou no, 3-35
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quando o comando a que pertence o elemento designado para o apoio puder
exercer, sobre o mesmo, elevado grau de controle. Compreende as seguintes
modalidades: apoio suplementar por rea (Ap Spl A), apoio suplementar especfico
(Ap Spl Epcf) e a combinao dessas duas modalidades.
(3) Apoio Direto (Ap Dto) a forma de empregar um elemento de
engenharia em apoio a um elemento que no a possui, quando o comando a que
pertence o elemento designado para o apoio puder exercer, sobre o mesmo, um
controle eficiente e eficaz.
h. Situaes de comando (1) Reforo (Ref) a Engenharia nessa situao subordinada ao
comandante da fora apoiada para todos os efeitos, inclusive o apoio logstico.
(2) Comando Operacional (Cmdo Op) grau de autoridade que compreende
as atribuies para a composio das foras subordinadas, a designao de misso
e objetivos, alm da direo necessria para a conduo das operaes militares.
(3) Controle Operacional (Ct Op) grau de autoridade atribudo a um
comandante ou chefe de servio para dirigir determinados elementos, de forma a
capacit-los ao cumprimento de misses ou tarefas especificas e, normalmente,
limitada, sem contudo, incluir a autoridade para empregar, separadamente, os
componentes dos elementos em questo e o controle logstico dos mesmos.
ARTIGO VIII
COMANDO E CONTROLE
3-28. GENERALIDADES a. O INIMIGO reconhece que um efetivo sistema de comando e controle
essencial vitria na moderna guerra de armas combinadas. O seu mtodo de
gara