INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ - Secretaria da … · Aeromonas caviae Aeromonas sp....
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INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ
EVENTOS - Semana Epidemiológica 02/2013 Elaborado em 15/01/2013
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
EVENTOS ESTADUAIS Semana Epidemiológica 02
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
Ocorrências de Defesa Civil nos dias 08 e 09 de janeiro • Local de ocorrência: 1- Chopinzinho; 2- Coronel Vivida; 3- Diamante d’Oeste; 4- Foz do Iguaçu; 5- Guarapuava; 6- Manfrinópolis; 7-
Mangueirinha; 8- Maringá; 9- Prudentópolis; 10- Querência do Norte; 11- Salto do Lontra; 12- Vera Cruz do Oeste; 13- Vitorino
• Início do evento: 08/01/2013
• Data da informação: 10/01/2013
• Origem da informação: Defesa Civil do Paraná
• Comentários adicionais:
A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil divulgou, em 10/01, balanço parcial com as ocorrências de chuva forte e vendaval nos dias 08 e 09 de janeiro de 2013. Os dados foram repassados pelas Coordenações Municipais de Defesa Civil. Confira o mapa com os municípios afetados:
Ocorrências de Defesa Civil nos dias 08 e 09 de janeiro
Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA) •Local de ocorrência: Paraná •Início do evento: Janeiro/2012 •Data da informação: 15/01/2013 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Frequência de casos de diarreia por Agentes Virais identificados no Paraná por semana epidemiológica (SE), entre a SE
01/2012 e SE 02/2013.
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Semana Epidemiológica
Adenovírus Norovírus Rotavírus
Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA) •Local de ocorrência: Paraná •Início do evento: Janeiro/2012 •Data da informação: 15/01/2013 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Frequência de casos de diarreia por Agentes Virais identificados no Paraná por faixa etária, entre a SE 01/2012 e SE
02/2013.
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<1 ano 1 a 4 anos 5 a 14 anos 15 a 29 anos 30 a 49 anos 50 anos ou mais 1 a 4 anos 5 a 14 anos
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Faixa etária
Adenovírus Norovírus Rotavírus
Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA) •Local de ocorrência: Paraná •Início do evento: Janeiro/2012 •Data da informação: 15/01/2013 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Frequência de casos de diarreia com Bactérias identificadas por coprocultura no Paraná por faixa semana epidemiológica,
entre a SE 01/2012 e SE 02/2013.
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Semana epidemiológica
Aeromonas caviae Aeromonas sp. Campylobacter jejuni Escherichia coli
Escherichia coli enteropatogenica B Salmonella sp. Shigella sonnei Yersinia enterocolitica
Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA) •Local de ocorrência: Paraná •Início do evento: Janeiro/2012 •Data da informação: 15/01/2013 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Frequência de casos de diarreia com Bactérias identificadas por coprocultura no Paraná por faixa etária, entre a SE
01/2012 e SE 02/2013.
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<1 ano 1 a 4 anos 5 a 14 anos 15 a 29 anos 30 a 49 anos 50 anos ou mais
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Faixa etária
Aeromonas caviae Aeromonas sp. Campylobacter jejuni
Escherichia coli Escherichia coli enteropatogenica B Salmonella sp.
Shigella sonnei Yersinia enterocolitica
Situação da Dengue no Paraná • Local de ocorrência: Paraná
• Início do evento: Semana Epidemiológica 31/2012 a 02/2013
• Data da informação: 14/01/2013
• Origem da informação: Secretaria de Estado da Saúde do Paraná – Sala de Situação da Dengue
• Comentários adicionais:
Foram notificados da semana epidemiológica 31/2012 (primeira semana de agosto) à semana 02/2013 o número de 6.131 casos suspeitos de dengue com 667 confirmados – 660 por laboratório e 7 por clínico-epidemiológico, sendo 616 casos autóctones e 51 casos importados. Quanto à classificação final, dos 6.131 notificados, o quantitativo de 3.193 (52,1%) permanecem em investigação, 666 (10,9%) foram confirmados como Dengue Clássica, com confirmação de 1 caso de Dengue com Complicações (DCC), sem relato de casos de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD), e informados 2.271 descartados.
Comparando os casos notificados no mesmo período da semana epidemiológica 31/2012 à 02/2013 (6.131) em relação aos dados do mesmo período da semana 31/2011 à 02/2012 (11.985), observa-se uma redução em 2012/2013 de 48,8%. Quanto aos casos confirmados autóctones no período da semana 31/2012 à 02/2013 (616) e no período da semana 31/2011 à 02/2012 (256), há um aumento em 2012/2013 de 140,6% dos casos autóctones.
Maiores informações vide Informe Técnico nº 10 em www.sesa.pr.gov.br no banner DENGUE
* Dados sujeitos a revisão
1
Monitoramento de Acidentes com Águas Vivas – Operação Verão 2012-2013 • Local de ocorrência: Litoral Paranaense
• Início do evento: Temporada de Verão 2012/2013
• Data da informação: 15/01/2013
• Origem da informação: Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações/SESA-PR
• Comentários adicionais:
A Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações da SESA tem acompanhado os registros de ocorrências de acidentes com águas vivas nas praias do Paraná, registradas pelos Guarda Vidas do Corpo de Bombeiros, e os casos eventualmente atendidos nos hospitais da região. Comparativamente ao mesmo período da Operação Verão de 2011-2012, registram-se menos acidentes.
Os contatos acidentais com águas vivas são comuns na costa brasileira. Os envenenamentos caracterizam-se por dor imediata em queimação, com eritema e horripilação local; alguns casos mais graves podem apresentar sintomas sistêmicos, como náuseas, vômitos e mialgias. Recomenda-se sair da água imediatamente, lavar o local afetado com água do mar e buscar atendimento médico.
Chrysaora lactea – Água Viva Foto: Venilton Küchler
Monitoramento de Acidentes com Águas Vivas – Operação Verão 2012-2013
SE= Semana Epidemiológica FONTE: http://www.bombeiroscascavel.com.br/registroccb/imprensa.php. Acessado em 15/01/2013
ACIDENTES COM ÁGUAS VIVAS, POR SEMANA EPIDEMIOLÓGICA.
Comparativo Op. Verão 2011-12 e 2012-13. Sistema de Registro de Ocorrências,
Corpo de Bombeiros PR.
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2011/2012 0 77 129 119 265 590
2012/2013 0 5 27 63 242 337
SE 50 SE 51 SE 52 SE 1 SE 2 TOTAL CASOS
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Semana Epidemiológica
Adenovírus humano Bocavírus 1/2/3/4 Coronavírus humano 229E/NL63 Coronavírus humano OC43/HKU1 Enterovírus Influenza A Influenza A (H1N1) 2009 Influenza A (H3) Influenza B Metapneumovírus humano Parainfluenza humano tipo 1 Parainfluenza humano tipo 2 Parainfluenza humano tipo 3 Rinovírus humano A/B/C Vírus Sincicial Respiratório A Vírus Sincicial Respiratório B
Monitoramento das Doenças Respiratórias •Local de ocorrência: Paraná •Início do evento: Janeiro/2012 •Data da informação: 15/01/2013 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS
Frequência de vírus respiratórios laboratorialmente confirmados por semana epidemiológica – Paraná, SE 01/2012 a SE 02/2013.
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Vírus respiratórios
< 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 e mais
Monitoramento das Doenças Respiratórias •Local de ocorrência: Paraná •Início do evento: Janeiro/2012 •Data da informação: 15/01/2013 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS
Frequência de vírus respiratórios confirmados laboratorialmente, segundo faixa etária, Paraná, SE 01/2012 a SE 52/2012.
* Dados
sujeitos a
revisão
Monitoramento das Doenças Respiratórias •Local de ocorrência: Paraná •Início do evento: Janeiro/2012 •Data da informação: 15/01/2013 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS
Frequência do Vírus Influenza A (H1N1)pdm09 e A(H3) por semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01/2012 a SE 02/2013.
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Semana Epidemiológica Influenza A (H1N1) 2009 Influenza A (H3)
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< 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 e mais 10 a 19 anos
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Faixa etária Influenza A (H1N1) 2009 Influenza A (H3)
Monitoramento das Doenças Respiratórias •Local de ocorrência: Paraná •Início do evento: Janeiro/2012 •Data da informação: 15/01/2013 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS
Número de casos do A (H1N1)pdm09 e A (H3) por faixa etária no Paraná, SE 01/2012 a SE 02/2013.
* Dados sujeitos a revisão
Raiva Animal • Local de ocorrência: 1- Foz do Iguaçu; 2- Piraquara; 3- Tijucas do
Sul
• Início do evento: Semana Epidemiológica 02/2013
• Data da informação: 15/01/2013
• Origem da informação: Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações – DVVZI/SESA-PR; Laboratório Central do Estado do Paraná – LACEN-PR; Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti – CDME/Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR
• Comentários adicionais:
Caso 1: Trata-se de 01 morcego não identificado, encontrado no município de Foz do Iguaçu, referente à Semana Epidemiológica (SE) 02, confirmado positivo para Raiva pelo LACEN-PR.
Caso 2: Bovino do município de Piraquara, referente à SE 02, confirmado positivo para Raiva pelo CDME/ADAPAR.
Caso 3: Equino do município de Tijucas do Sul, referente à SE 02, confirmado positivo para Raiva pelo CDME/ADAPAR.
nº óbitos nº óbitos nº óbitos
1 - - - 1 morcego - -
2 - - - 1 bovino - -
3 - - - 1 equino - -
SEQ HUMANOS ANIMAISPESSOAS
AFETADAS
CASOS 1- Foz do Iguaçu
2- Piraquara
3- Tijucas do Sul
Eventos Nacionais Semana Epidemiológica 02
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
Influenza A(H1N1) • Local de ocorrência: Nipoã/SP
• Início do evento: Dezembro/2012
• Data da informação: 07/01/2013
• Origem da informação: Promed Mail
• Comentários adicionais:
Paciente do sexo masculino, de 52 anos de idade, residente no município de Nipoã/SP. Procurou atendimento médico em 31/12/2012 no pronto-socorro da cidade vizinha – Monte Aprazível – apresentando dispneia, dores abdominais e lombares. Foi transferido no mesmo dia para o Hospital de Base do município de Rio Preto, onde ficou internado por 48 horas na Unidade de Terapia Intensiva com suspeita de Influenza A(H1N1) e foi a óbito em 02/01/2013 em consequência de insuficiência respiratória e pneumonia. Amostras do paciente foram enviadas ao Instituto Adolfo Lutz – aguardando resultado.
nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas
- 1 - - - - - -
CASOS
HUMANOS ANIMAISPESSOAS
AFETADASCASAS
Nº
de
caso
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enza
Semana Epidemiológica
Nº de amostras positivas para Influenza por subtipo
• Local de ocorrência: Brasil
• Início do evento: Semana Epidemiológica 02/ 2012
• Data da informação: 14/01/2013
• Origem da informação: Organização Mundial de Saúde
Influenza - Brasil
* Dados sujeitos a revisão
Inundações • Local de ocorrência: Socorro/SP
• Início do evento: 10/01/2013
• Data da informação: 11/01/2013
• Origem da informação: Defesa Civil de São Paulo
• Comentários adicionais:
Fortes chuvas atingiram o município de Socorro/SP em 10/01, levando ao transbordamento do córrego que passa pelo município, causando danos em 4 pontes, inundações e alagamentos de ruas e residências. Aproximadamente 60 casas foram afetadas e 20 pessoas ficaram desalojadas.
A Defesa Civil Estadual está prestando ajuda humanitária ao município e já doou vários materiais de necessidade básica.
nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas
- - - - 20 - 60 -
CASOS
HUMANOS ANIMAISPESSOAS
AFETADASCASAS
Dengue • Local de ocorrência: Campo Grande/MS
• Início do evento: 2013
• Data da informação: 11/01/2013
• Origem da informação: Secretaria Municipal de Saúde Pública de Campo Grande (SESAU)
• Comentários adicionais:
Segundo a SESAU, entre os dias 05 e 10 de janeiro deste ano, as Unidades Básicas de Saúde de Campo Grande/
Mato Grosso do Sul atenderam 16.993 casos suspeitos de Dengue incluindo um óbito. Em vista desta epidemia, foi lançado o programa “Saúde em Ação”, com mutirões que têm objetivo de educação em saúde bem como prevenir e controlar a doença.
nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas
16.992 1 - - - - - -
CASOS
HUMANOS ANIMAISPESSOAS
AFETADASCASAS
Eventos Internacionais Semana Epidemiológica 02
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
Cólera • Local de ocorrência: Cuba
• Início do evento: Junho/2012
• Data da informação: 12/01/2013
• Origem da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) – Boletim nº 02/2013
• Comentários adicionais:
Cuba vem enfrentando sucessivos surtos de Cólera desde junho de 2012. No primeiro episódio, com notificações em junho e julho de 2012, foram registrados cerca de 1.000 casos, com 03 óbitos notificados oficialmente, e declarado o fim da epidemia em 27 de agosto. Já em novembro, a mídia local divulgou a
ocorrência de 200 casos de Cólera no Presídio de Boniato no norte de Santiago de Cuba, bem como 12 casos na Província de Holguín – uma das mais atingidas pelo Furacão Sandy. Houve ainda relatos de casos em dezembro na capital Havana e nas províncias de Santiago de Cuba, Las Tunas e Guantánamo. Em 10
de janeiro de 2013, ainda segundo a mídia local, foi lançado um alerta após internamento de mais de 50 pacientes, incluindo um óbito, em Havana. Em 07/01, A Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) divulgou boletim epidemiológico da Cólera, no qual afirma que o número cumulativo de casos da doença em
Cuba em 2012 foi de 500 com 03 óbitos e que após a passagem do Furacão Sandy foram registrados casos isolados da doença, num total de 47 notificações nas províncias de Santiago de Cuba, Camangüey e Guantánamo, sem relatos de mais casos.
Cólera é uma doença infecciosa intestinal aguda, causada pela enterotoxina do Vibrio cholerae, com manifestações clínicas
nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas
500 3 - - - - - -
CASOS
HUMANOS ANIMAISPESSOAS
AFETADASCASAS
variadas, podendo se apresentar de forma grave, com diarreia aquosa e profusa, com ou sem vômitos, dor abdominal e cãibras. Esse quadro, quando não tratado prontamente, pode
evoluir para desidratação, acidose, colapso circulatório, com choque hipovolêmico e insuficiência renal. Frequentemente, a infecção é assintomática ou oligossintomática, com diarreia leve. A transmissão ocorre, principalmente, pela ingestão de água contaminada por fezes ou vômitos de doente ou
portador. Ocorre ainda pela ingestão de alimentos contaminados por mãos de manipuladores dos produtos, bem como pelas moscas, além do consumo de gelo fabricado com água contaminada. A propagação de pessoa a pessoa, por contato direto, também pode ocorrer. O tratamento se
fundamenta na reposição rápida e completa da água e dos eletrólitos perdidos pelas fezes e vômitos. Os líquidos deverão ser administrados por via oral ou parenteral, conforme o estado do paciente. A principal medida de prevenção da doença é garantir à população oferta de água de boa qualidade
e boas condições de saneamento básico.
Imagem: M. Katsuki
Chikungunya • Local de ocorrência: Filipinas
• Início do evento: Novembro/2012
• Data da informação: 13/01/2013
• Origem da informação: Promed Mail
• Comentários adicionais:
Foram notificados mais de 250 casos de febre de Chikungunya na província de Samar – região de Visayas Oriental, nas Filipinas, desde novembro de 2012. O Departamento de Saúde de Visayas Oriental enviou equipes do Programa Regional de Prevenção e Controle para investigar a dispersão da doença.
A Febre de Chikungunya é uma doença viral aguda causada pelo vírus Chikungunya – um Alphavirus da família Togaviridae. Sua transmissão se dá pela picada de um mosquito infectado, principalmente o Aedes aegypti, provocando uma doença debilitante caracterizada por febre, cefaleia, fadiga, vômito, mialgia, erupções cutâneas e artralgia, sendo que esta pode ter duração de dias a meses. O período de incubação varia de 2 a 12 dias e o tratamento é sintomático. O vírus é encontrado mais comumente na
nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas
> 250 - - - - - - -
CASOS
HUMANOS ANIMAISPESSOAS
AFETADASCASAS
África e Ásia, contudo, outras regiões com circulação dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus – como é o caso do Brasil – representam áreas de risco para o surgimento da doença já que indivíduos infectados podem se deslocar até essas áreas e constituírem fontes de disseminação do vírus.
Raiva – Exposição Humana • Local de ocorrência: Pensilvânia (Estados Unidos)
• Início do evento: Janeiro/2012
• Data da informação: 13/01/2013
• Origem da informação: Promed Mail
• Comentários adicionais:
Uma família da comunidade de Gloucester, na Pensilvânia/Estados Unidos, resgatou um gato de rua doente em 01/01/2013, mas o animal foi a óbito na noite do dia seguinte. Amostras do gato foram enviadas para teste e resultaram positivas para Raiva. Os quatro membros da família (dois adultos e duas crianças) começaram a receber a profilaxia pós-exposição. Outros dois animais (cães) pertencentes à família e que tiveram contato com o gato já estavam vacinados, porém receberam doses de reforço e ficarão sob quarentena domiciliar.
nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas
4 - 2 1 - - - -
CASOS
HUMANOS ANIMAISPESSOAS
AFETADASCASAS
Escherichia coli O157:H7 • Local de ocorrência: Canadá
• Início do evento: Dezembro/2012
• Data da informação: 15/01/2013
• Origem da informação: Canadian Food Inspection Agency (CFIA) – Agência de Inspeção de Alimentos do Canadá
• Comentários adicionais:
A Agência de Saúde Pública do Canadá notificou à CFIA 05 casos de doença causada por E. coli O157:47 em 31/12/2012 na Província de New Brunswick e na data foi iniciada investigação epidemiológica e, em 10/01/2013, após exames laboratoriais de amostras de alimento e de pacientes, foi divulgado que a alface servida nos lanches de restaurantes fast food da rede KFC e KFC-Taco Bells, e fornecida pela empresa FreshPoint Inc. é a mais provável fonte de infecção. A empresa FreshPoint Inc. realizou o recall dos produtos em 10/01. Até 12/01, foram confirmados 26 casos de doença por E. coli O157:H7 oriundos da Região das Províncias Atlânticas do Canadá e da Província de Ontário. A E. coli é uma bactéria encontrada de forma comum no intestino de humanos e demais animais de sangue quente. Algumas cepas, como é o caso da E. Coli enterohemorrágica O157:H7, produzem toxinas
nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas
26 - - - - - - -
CASOS
HUMANOS ANIMAISPESSOAS
AFETADASCASAS
conhecidas como verotoxinas ou Shiga toxinas, e são de grande importância para saúde pública, na medida que vários surtos estão relacionados a este agente. A infecção pode se manifestar como quadro enterohemorrágico (diarreia geralmente com sangue), com vômito e febre baixa; alguns pacientes, predominantemente bebês e idosos, podem apresentar a síndrome urêmica hemolítica. A transmissão se dá pelo consumo de alimentos contaminados crus ou mal cozidos, como carne e leite não pasteurizado; pela ingestão de água não tratada; pelo contato com fezes de gado; ou pelo contato com fezes humanas contaminadas.
Influenza • Local de ocorrência: Estados Unidos
• Início do evento: Dezembro/2012
• Data da informação: 15/01/2013
• Origem da informação: Organização Mundial de Saúde; CDC-EUA
• Comentários adicionais:
Atualização sobre aumento inesperado do número de casos de Influenza relatado no Informe da SE 46/2012:
Os Estados Unidos estão passando por um aumento inusitado dos casos de Influenza, que geralmente é esperado para o mês de janeiro, mas que vem sendo notado desde outubro de 2012. Desde então, foram notificadas 3.710 hospitalizações de pacientes com resultados laboratorialmente confirmados para Influenza. Foram confirmados, até 05/01/2013, 28.747 casos - a maioria (14.224) relacionada à Influenza A(H3) e informados 20 óbitos de crianças. Somente durante a Semana Epidemiológica 01/2013, foram enviadas 12.876 amostras de pacientes para análise, das quais 4.222 foram positivas para Influenza.
Nº de amostras positivas para Influenza por subtipo
Nº
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Semana Epidemiológica
CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS
ATIVIDADE - 24 HORAS
LOCALIZAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
RUA PIQUIRI, Nº 170 - REBOUÇAS – CURITIBA
TELEFONES: (41) 3330 4492
(41) 3330 4493
0800 643 8484
0800 645 4900
(41) 91173500
EMAIL: [email protected]
[email protected] site da SESA-PR( www.saude.pr.gov.br)
Fontes utilizadas na pesquisa • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7ed. Brasília: 2009
• Site consultado: <http://portal.saude.gov.br/>
• Site consultado: <http://www.cdc.gov/>
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