Informativo O Cooperador ed. 692
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Rua João de Castro Coelho, 130 – Centro | Guaratinguetá/SP | CEP 12500-200
PABX (12) 3128-5540 | Fax (12) 3128-5546 | CNPJ: 48.541.510/0001-00 | Inscrição estadual: 332.001.733.116
www.serramar.coop.br | [email protected]
COOPERATIVA DE LATICÍNIOS SERRAMAR
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
Nos termos do artigo 38 do Estatuto Social vigente e do artigo 44 da Lei 5.764 de 16/12/1971, ficam convocados
os cooperados da COOPERATIVA DE LATICÍNIOS SERRAMAR, em condições de votar, a se reunirem em
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA, que se fará realizar no dia 26 de março de 2014 na FÁBRICA DE LATICÍNIOS
(Usina) da COOPERATIVA DE LATICÍNIOS SERRAMAR situada na Avenida da Exposição, 353 - Bairro Vila Regina,
na cidade de Guaratinguetá - SP, às 12:00 horas em primeira convocação com a presença de 2/3 (dois terços)
dos seus cooperados; às 13:00 horas em segunda convocação com a metade mais um dos seus cooperados,
ou, às 14:00 horas em terceira e última convocação, com a presença mínima de 10 cooperados. Para efeito
de quorum, o número de cooperados com direito a votar é 668 (seiscentos e sessenta e oito). Será tratada a
seguinte ORDEM DO DIA:
I - Prestação de contas do Conselho de Administração, compreendendo:
a) relatório da gestão;
b) balanço patrimonial do exercício de 2013;
c) demonstração das sobras ou perdas do exercício de 2013;
d) parecer do Conselho Fiscal;
II - Destinação das sobras apuradas no exercício de 2013;
III - Restituição de capital;
IV - Eleição dos membros do Conselho Fiscal para o período de abril/2014 a março/2015;
V - Apreciação do Regimento Interno dos Núcleos Regionais de Associados.
Guaratinguetá, 06 de março de 2014.
Pedro Augusto Fernandes Guimarães
PRESIDENTE
INFORMATIVO MENSAL DA COOPERATIVA DE LATICÍNIOS SERRAMARPRODUTOS MARINGÁ, SERRAMAR E MILK MIX
ANO 57 | N° 692 | 07 DE MARÇO DE 2014
Plantão VeterinárioMarço | Abril 2014
08 e 09 / março
15 e 16 / março
22 e 23 / março
29 e 30 / março
05 e 06 / abril
DIA/MÊS VETERINÁRIO FONE
José Antônio
Felipe
Alencar
José Luis Miléo
José Antônio
www.serramar.coop.br serramarlaticinios
(12) 99741-7125
(12) 99634-0980
(12) 99613-9966
(12) 99748-0969
(12) 99741-7125
Glifosato BiocarbPreço produtor R$ 11,60
Lactotropin injetável (cada seringa)Preço produtor R$ 16,25
Pastel Dog 15kgPreço Produtor R$ 20,72
Dia 08 - CRESCENTE
Dia 16 - CHEIA
Dia 23 - MINGUANTE
Dia 30 - NOVA
MARÇO 2014Boletim Informativo mensal da Cooperativa de Laticínios Serramar, em circulação desde 15 de agosto de 1956.ADMINISTRAÇÃO CENTRAL - Rua João Castro Coelho, n°130 - Centro - Caixa Postal 23 - CEP 12500-200 - Guaratinguetá - SP - PABX (12) 3128-5540 / FAX (12) 3128-5546E-mail: [email protected] - Site: www.serramar.coop.br.DIRETORIA EXECUTIVA - Presidente: Pedro Augusto Fernandes Guimarães, Primeiro Vice-Presidente: Francisco Alves de Oliveira Filho, Segundo Vice-Presidente: Geraldo Flávio Cavalca Corrêa.CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO - Antonio Augusto de Paula Santos Neto, Francisco Alves de Oliveira Filho, Geraldo Flávio Cavalca Corrêa, Joaquim Gilberto Caltabiano, José Amoroso Filho, José Nivaldo Campos, Marcelo Gonçalves Barbosa, Marcos Augusto Teixeira, Mário Aparecido Ribeiro, Mário José Almeida, Paulo Augusto Galvão Lucchesi, Pedro Augusto Fernandes Guimarães, Pedro Rodrigues de Godoi, Rubem Motta Fillho e Victorio Amoroso Filho.CONSELHO FISCAL - Geraldo Sérgio Bassaneli França, José Inácio Natal, José Marcelo Rodrigues Alves, José Sérgio de Campos, Leopoldo Alves dos Santos Netto, Marcos Antonio Serafim Ferraz.SECRETARIA - Maria da Glória | ASSISTENTE DE MARKETING - Danielle GodoyDitribuição Gratuita - Edição Mensal - Tiragem: 1.000 exemplaresPROJETO GRÁFICO: Ondasete Propaganda | IMPRESSÃO: Resolução GráficaAs matérias assinadas não representam necessariamente a opinião deste informatico. Autorizamos a reprodução parcial ou total de nossos artigos desde que mencionada a fonte.
Mastifi n Vaca Seca (unidade 10g)Preço Produtor R$ 6,08
Inoculante Silobac e Silobac 5Preço Produtor R$ 110,00 (cada)
Virbamec Platinum 50mlPreço Produtor R$ 23,22
Mastifi n VL (unidade 10g)Preço Produtor R$ 4,65
4 1944 - 2014. Proporcionando sabor e saúde há 70 anos!
Pedro Augusto Fernandes Guimarães
PRESIDENTE
Cortador Trapp SL 30B – R$ 467,13Cortador MEC 40 – R$ 632,00Cortador MEC 50 100V – R$ 932,95
O diagnóstico de gestação é o procedimento executado por um profissional habilitado e que consiste em detectar as fêmeas gestantes e vazias.
Ele é feito sempre por solicitação do proprietário, ou seja, não há uma periodicidade.
Acompanhamento reprodutivo, como o próprio nome diz, são visitas programadas. O intervalo entre elas pode variar de acordo com o tamanho do
rebanho e o sistema de reprodução adotado na propriedade. Esses exames periódicos são importantes porque não se resumem a separar prenhas
das vazias. Na verdade o que preocupa e tem de ser discutido são as que não estão em gestação. É importante que o veterinário seja informado
há quanto tempo estão paridas, e que o mesmo verifique se os animais estão ciclando. Se estiverem ciclando, porque então estão vazias? As
causas mais comuns de intervalo entre partos acima de doze ou treze meses são nutricionais, falhas na detecção de cio, poucos reprodutores em
proporção ao número de fêmeas, touros sub-férteis ou inférteis e também doenças na reprodução.
A intenção aqui não é discutir separadamente cada um dos fatores e sim alertar para a importância do acompanhamento reprodutivo.
Fique atento, está provado que são essas falhas reprodutivas “ocultas” as maiores responsáveis pela diminuição da lucratividade na atividade
pecuária de leite e corte.
Um descontrole na reprodução seja qual for o motivo, se não for detectado a tempo, só será sentido no “bolso” quando as vacas que eram para
parir não parirem. Aí o leite já estará “derramado”.
Colaboração: Méd. Vet. Dr. Paulo Fonseca Marcondes – CRMV-SP 1717
Diagnóstico de gestação e acompanhamento reprodutivo
Produtos em oferta no mês de MARÇO ou enquanto durarem os estoques
EXCEPCIONALMENTE nesta edição não publicaremos os 20 maiores e os 20 melhores produtores.Motivo: Fechamento da edição do informativo foi antecipado em decorrência do Carnaval.
No próximo dia 02 de abril comemoraremos nossos 70 anos de fundação!
Para isso, criamos um selo comemorativo e estamos renovando a identidade visual da
nossa Cooperativa.Que venha mais 70 anos de sucesso, sabor e
saúde todo dia!
Informativo O Cooperado_692mar ver02.indd 1 26/02/14 15:17
Editorial A mastite e os prejuízos que ela causaDevemos ver nos próximos meses alta nos preços de alguns farelos,
devido à queda na safra; o que vai refletir diretamente em nossos
custos. Temos que estar atentos às melhores formas de amenizar
os efeitos da estiagem. Nossa cooperativa vai, como sempre, fazer
o máximo para apoiar nossos produtores fornecendo insumos aos
menores preços possíveis.
Diante dos reflexos da estiagem temos duas opções: a primeira é ficar
lamentando os estragos; e a segunda é ir à luta para diminuir seus
efeitos e fazer de tudo possível, para aproveitar o único bom efeito que
a estiagem pode trazer, para nós produtores de leite: alta nos preços
do leite!
Conselho de Administração
Chuvas | volumosos | produção | preços?
2 3
Pouca coisa tem sido feita para o controle de uma das doenças
mais antigas que afeta o rebanho leiteiro em nosso país – a mastite.
Em países de pecuária avançada há mais de 50 anos vêm sendo
estudada e teve grandes avanços. Alguma coisa entre nós precisa
ser feita, e os nossos produtores informados a fundo sobre as impli-
cações da doença. O que ela é, o que causa, e os grandes prejuízos
à Indústria de Laticínios e aos produtores. Em 1º lugar gostaria de
dizer que acabar com a mastite é impossível, porque seus agentes
são muitos e vivem em lugares diferentes, com exceção do Strep-
tococcos agalactiae, que só vive no úbere, motivo pelo qual é mais
fácil de ser combatido. Os outros agentes vivem nos lamaçais, nos
açudes contaminados, nas camas dos animais em todo o sistema
de ordenha, nas mãos e roupas dos ordenhadores e no ambiente de
ordenha, quando ele é mal higienizado. Diante de todas essas situa-
ções já podemos imaginar como é difícil combate-la. Mas nem tudo
está perdido. É uma doença que precisa ser monitorada diariamente,
seja pelo proprietário ou por um funcionário habilitado e observador.
Existem algumas informações que denunciam o problema, e a nos-
sa Cooperativa em convênio com a Clínica do Leite, três vezes ao
mês, nos informa sobre a situação do rebanho. Estes dados não
podem ser ignorados e desprezados pelos nossos produtores. Os
dados estão disponíveis na Secretaria e são levados às fazendas
pelos carreteiros.
Recebemos resultados sobre gordura, proteína, células somáticas,
contagem bacteriana, crioscopia e antibióticos. Cada um desses re-
sultados nos indica alguma coisa. Vamos especificar melhor.
Gordura baixa significa pouca fibra na alimentação. Proteína reve-
la sobre genética animal e desequilíbrio nutricional (falta de proteína
microbiana a nível ruminal). As células somáticas dizem respeito às
defesas a nível mamário, e quanto maior o seu número, maior é a
agressão que o úbere está sofrendo pela infecção. Inúmeros traba-
lhos mostram que um rebanho com alto nível de células somáticas
está deixando de produzir muito leite, chegando até 20 a 30% a me-
nos, com células somáticas acima de 1.500.000. Nestes casos a
mastite subclínica já está presente e exige uma conduta, que muitas
vezes precisa de antibiograma e descarte, porque certos agentes de
mastite não são atingidos pelos antibióticos. Se formos falar desse
assunto especificamente, levaremos horas para explicar tal fenôme-
no. Os interessados que nos procurem e teremos imensa satisfação
em explica-lo.
A contagem bacteriana nos fala da contaminação do leite, que se
inicia com a contaminação inicial e pelo trajeto do leite vai recebendo
mais bactérias a ponto de transforma-lo em um caldo de cultura. O
frio apenas inibe o crescimento bacteriano; todavia um leite obtido
em más condições de higiene nunca será melhorado. A crioscopia
nos fala de fraude, isto é, água no leite, inadmissível em nossos dias.
E, por último, antibióticos no leite: isso é devido a tratamentos sistê-
micos não se respeitando carência do produto - uso de bisnagas para
vacas em lactação ou vacas secas (não respeitar os 40-60 dias de
pré-parto); falta de identificação de vacas tratadas. Leite com antibió-
tico vai para o ralo; e o prejuízo é muito grande porque além de perder
a sua produção você poderá ser responsabilizado pela contaminação
do leite de outros produtores. Outra coisa importante, a saber, é o
seguinte: uma infecção clínica deixa sequelas e nunca mais aquele
quarto mamário vai ser o mesmo. Portanto, o melhor é prevenir e
abocanhar alguns centavos que o leite de qualidade lhe oferece.
Se analisarmos o caso de nossa Cooperativa que tem seus rebanhos,
tanto B como C, analisados pela Clínica do Leite três vezes ao mês,
observamos que os rebanhos produtores de leite B apresentam resul-
tados bem melhores. Esta situação nos mostra que os investimentos
feitos em sanidade, alimentação e ordenha higiênica, surtiram efeito,
mas ainda falta muito para atingirmos níveis internacionais.
O pagamento do leite por qualidade, sem dúvida foi um estímulo aos
produtores mais cuidadosos que veem seu produto mais valoriza-
do. Na verdade, todos os produtores, sem exceção, deveriam cuidar
mais dos seus rebanhos, uma vez que leite é produto altamente pere-
cível, e qualquer deslize pode leva-lo ao descarte.
N. B.: Só para lembrar aos produtores, os parâmetros de qualidade
foram criados pelo MAPA, através de Instruções Normativas, IN 51,
IN 62, que vigoram por determinados períodos, em diferentes regiões
do país. A tabela a seguir, foi retirada do trabalho publicado na revista
“Mundo do Leite”, e nos chama atenção para um fato preocupante.
Por que é necessária a incorporação da ureia?
A partir de Julho de 2014, novos parâmetros de qualidade serão
adotados se nada de novo acontecer. Isso nos preocupa porque boa
parte de nossos produtores não atingirão os níveis de CCS e CBT
indicados, respectivamente, 500.000 e 300.000.
Colaboração: Méd. Vet. Dr. Sérgio Antunes Marques – CRMV-SP 585
O nitrogênio é absorvido pelas plantas preferencialmente nas formas
de nitrato (NO3-) e amônio (NH4+). Dessa forma, quando a ureia
ou outra fonte nitrogenada é aplicada ao solo, o fertilizante deve ser
inicialmente transformado em amônio e nitrato. No caso específico da
ureia (CO(NH2)2), antes da passagem do fertilizante a amônio e nitrato
(nitrificação), ocorre uma fase intermediária, que é a transformação
da ureia, sob ação da enzima uréase em amônia. Essa transformação
da ureia em formas de N minerais depende da presença de água. Por
essa razão, para sua aplicação é recomendado que os solos estejam
úmidos. No entanto, quando o fertilizante é aplicado, sem incorporação
(mecânica, água de chuva ou irrigação), as perdas de amônia
por volatilização (perda de N na forma de gás-amônia) podem ser
elevadas. As condições que favorecem as perdas de N via volatilização
são principalmente altas temperaturas, associadas à alta umidade
do solo (antes da aplicação), pH elevado e presença de palhada na
superfície, que estimula a uréase e, consequentemente, a liberação de
altas quantidades de amônia. Em alguns solos têm sido constatadas
perdas acumuladas do N por volatilização na ordem de 30 a 78%, para
solos cultivados sob sistema de semeadura direta (SSD) e sistema de
semeadura convencional (SSC), em época quente e úmida, quando o
nutriente é aplicado a lanço sem incorporação, como ilustrado pelas
Figuras 1 e 2.
É importante salientar que a ocorrência de chuvas ou aplicação de
água via irrigação (15 a 30 mm), após as adubações, incorporam o
fertilizante e as perdas são diminuídas. Por outro lado, chuvas pesadas
podem conduzir as perdas de N por lavagem no perfil (lixiviação),
principalmente em solos arenosos. Outro aspecto importante a ser
ressaltado, é que as perdas por volatilização são menos significativas
nas regiões mais frias do país. Portanto, fazer a aplicação de adubos
nitrogenados após as chuvas ou durante a manhã para aproveitar o
orvalho, contribui para o aumento da perda por volatilização.
Colaboração: Eng. Agrônomo Thiago Chaves
Estamos vivendo um período de poucas chuvas nunca visto em
pleno verão. Todos nós produtores com maior ou menor intensidade
tivemos ou estamos tendo grandes prejuízos. Temos visto nos últimos
dias produtores, que perderam grande parte de sua plantação,
chacoalhando a poeira e plantando novamente na fé da volta das
chuvas regulares.
Os problemas climáticos já afetaram a produção agrícola brasileira
nesta safra, só não temos ainda dimensão do tamanho do estrago. É
preciso estar atentos procurando a assistência técnica da Cooperativa
para nos informar sobre as melhores formas de utilizar concentrados
e volumosos.
Figura 1 - Perdas de N por volatilização da amônia em solo arenoso, cultivado sob sistema convencional. S.A.= sulfato de amônio; NA=nitrato de amônio, SU=sulfuran. Fonte: Cabezas (1998).
Figura 2 - Perdas de N por volatilização da amônia em solo argiloso, cultivado sob sistema de semeadura direta. S.A.= sulfato de amônio; NA=nitrato de amônio, SU=sulfuran. Fonte: Cabezas (1998).
Informativo O Cooperado_692mar ver02.indd 2 26/02/14 15:18
Editorial A mastite e os prejuízos que ela causaDevemos ver nos próximos meses alta nos preços de alguns farelos,
devido à queda na safra; o que vai refletir diretamente em nossos
custos. Temos que estar atentos às melhores formas de amenizar
os efeitos da estiagem. Nossa cooperativa vai, como sempre, fazer
o máximo para apoiar nossos produtores fornecendo insumos aos
menores preços possíveis.
Diante dos reflexos da estiagem temos duas opções: a primeira é ficar
lamentando os estragos; e a segunda é ir à luta para diminuir seus
efeitos e fazer de tudo possível, para aproveitar o único bom efeito que
a estiagem pode trazer, para nós produtores de leite: alta nos preços
do leite!
Conselho de Administração
Chuvas | volumosos | produção | preços?
2 3
Pouca coisa tem sido feita para o controle de uma das doenças
mais antigas que afeta o rebanho leiteiro em nosso país – a mastite.
Em países de pecuária avançada há mais de 50 anos vêm sendo
estudada e teve grandes avanços. Alguma coisa entre nós precisa
ser feita, e os nossos produtores informados a fundo sobre as impli-
cações da doença. O que ela é, o que causa, e os grandes prejuízos
à Indústria de Laticínios e aos produtores. Em 1º lugar gostaria de
dizer que acabar com a mastite é impossível, porque seus agentes
são muitos e vivem em lugares diferentes, com exceção do Strep-
tococcos agalactiae, que só vive no úbere, motivo pelo qual é mais
fácil de ser combatido. Os outros agentes vivem nos lamaçais, nos
açudes contaminados, nas camas dos animais em todo o sistema
de ordenha, nas mãos e roupas dos ordenhadores e no ambiente de
ordenha, quando ele é mal higienizado. Diante de todas essas situa-
ções já podemos imaginar como é difícil combate-la. Mas nem tudo
está perdido. É uma doença que precisa ser monitorada diariamente,
seja pelo proprietário ou por um funcionário habilitado e observador.
Existem algumas informações que denunciam o problema, e a nos-
sa Cooperativa em convênio com a Clínica do Leite, três vezes ao
mês, nos informa sobre a situação do rebanho. Estes dados não
podem ser ignorados e desprezados pelos nossos produtores. Os
dados estão disponíveis na Secretaria e são levados às fazendas
pelos carreteiros.
Recebemos resultados sobre gordura, proteína, células somáticas,
contagem bacteriana, crioscopia e antibióticos. Cada um desses re-
sultados nos indica alguma coisa. Vamos especificar melhor.
Gordura baixa significa pouca fibra na alimentação. Proteína reve-
la sobre genética animal e desequilíbrio nutricional (falta de proteína
microbiana a nível ruminal). As células somáticas dizem respeito às
defesas a nível mamário, e quanto maior o seu número, maior é a
agressão que o úbere está sofrendo pela infecção. Inúmeros traba-
lhos mostram que um rebanho com alto nível de células somáticas
está deixando de produzir muito leite, chegando até 20 a 30% a me-
nos, com células somáticas acima de 1.500.000. Nestes casos a
mastite subclínica já está presente e exige uma conduta, que muitas
vezes precisa de antibiograma e descarte, porque certos agentes de
mastite não são atingidos pelos antibióticos. Se formos falar desse
assunto especificamente, levaremos horas para explicar tal fenôme-
no. Os interessados que nos procurem e teremos imensa satisfação
em explica-lo.
A contagem bacteriana nos fala da contaminação do leite, que se
inicia com a contaminação inicial e pelo trajeto do leite vai recebendo
mais bactérias a ponto de transforma-lo em um caldo de cultura. O
frio apenas inibe o crescimento bacteriano; todavia um leite obtido
em más condições de higiene nunca será melhorado. A crioscopia
nos fala de fraude, isto é, água no leite, inadmissível em nossos dias.
E, por último, antibióticos no leite: isso é devido a tratamentos sistê-
micos não se respeitando carência do produto - uso de bisnagas para
vacas em lactação ou vacas secas (não respeitar os 40-60 dias de
pré-parto); falta de identificação de vacas tratadas. Leite com antibió-
tico vai para o ralo; e o prejuízo é muito grande porque além de perder
a sua produção você poderá ser responsabilizado pela contaminação
do leite de outros produtores. Outra coisa importante, a saber, é o
seguinte: uma infecção clínica deixa sequelas e nunca mais aquele
quarto mamário vai ser o mesmo. Portanto, o melhor é prevenir e
abocanhar alguns centavos que o leite de qualidade lhe oferece.
Se analisarmos o caso de nossa Cooperativa que tem seus rebanhos,
tanto B como C, analisados pela Clínica do Leite três vezes ao mês,
observamos que os rebanhos produtores de leite B apresentam resul-
tados bem melhores. Esta situação nos mostra que os investimentos
feitos em sanidade, alimentação e ordenha higiênica, surtiram efeito,
mas ainda falta muito para atingirmos níveis internacionais.
O pagamento do leite por qualidade, sem dúvida foi um estímulo aos
produtores mais cuidadosos que veem seu produto mais valoriza-
do. Na verdade, todos os produtores, sem exceção, deveriam cuidar
mais dos seus rebanhos, uma vez que leite é produto altamente pere-
cível, e qualquer deslize pode leva-lo ao descarte.
N. B.: Só para lembrar aos produtores, os parâmetros de qualidade
foram criados pelo MAPA, através de Instruções Normativas, IN 51,
IN 62, que vigoram por determinados períodos, em diferentes regiões
do país. A tabela a seguir, foi retirada do trabalho publicado na revista
“Mundo do Leite”, e nos chama atenção para um fato preocupante.
Por que é necessária a incorporação da ureia?
A partir de Julho de 2014, novos parâmetros de qualidade serão
adotados se nada de novo acontecer. Isso nos preocupa porque boa
parte de nossos produtores não atingirão os níveis de CCS e CBT
indicados, respectivamente, 500.000 e 300.000.
Colaboração: Méd. Vet. Dr. Sérgio Antunes Marques – CRMV-SP 585
O nitrogênio é absorvido pelas plantas preferencialmente nas formas
de nitrato (NO3-) e amônio (NH4+). Dessa forma, quando a ureia
ou outra fonte nitrogenada é aplicada ao solo, o fertilizante deve ser
inicialmente transformado em amônio e nitrato. No caso específico da
ureia (CO(NH2)2), antes da passagem do fertilizante a amônio e nitrato
(nitrificação), ocorre uma fase intermediária, que é a transformação
da ureia, sob ação da enzima uréase em amônia. Essa transformação
da ureia em formas de N minerais depende da presença de água. Por
essa razão, para sua aplicação é recomendado que os solos estejam
úmidos. No entanto, quando o fertilizante é aplicado, sem incorporação
(mecânica, água de chuva ou irrigação), as perdas de amônia
por volatilização (perda de N na forma de gás-amônia) podem ser
elevadas. As condições que favorecem as perdas de N via volatilização
são principalmente altas temperaturas, associadas à alta umidade
do solo (antes da aplicação), pH elevado e presença de palhada na
superfície, que estimula a uréase e, consequentemente, a liberação de
altas quantidades de amônia. Em alguns solos têm sido constatadas
perdas acumuladas do N por volatilização na ordem de 30 a 78%, para
solos cultivados sob sistema de semeadura direta (SSD) e sistema de
semeadura convencional (SSC), em época quente e úmida, quando o
nutriente é aplicado a lanço sem incorporação, como ilustrado pelas
Figuras 1 e 2.
É importante salientar que a ocorrência de chuvas ou aplicação de
água via irrigação (15 a 30 mm), após as adubações, incorporam o
fertilizante e as perdas são diminuídas. Por outro lado, chuvas pesadas
podem conduzir as perdas de N por lavagem no perfil (lixiviação),
principalmente em solos arenosos. Outro aspecto importante a ser
ressaltado, é que as perdas por volatilização são menos significativas
nas regiões mais frias do país. Portanto, fazer a aplicação de adubos
nitrogenados após as chuvas ou durante a manhã para aproveitar o
orvalho, contribui para o aumento da perda por volatilização.
Colaboração: Eng. Agrônomo Thiago Chaves
Estamos vivendo um período de poucas chuvas nunca visto em
pleno verão. Todos nós produtores com maior ou menor intensidade
tivemos ou estamos tendo grandes prejuízos. Temos visto nos últimos
dias produtores, que perderam grande parte de sua plantação,
chacoalhando a poeira e plantando novamente na fé da volta das
chuvas regulares.
Os problemas climáticos já afetaram a produção agrícola brasileira
nesta safra, só não temos ainda dimensão do tamanho do estrago. É
preciso estar atentos procurando a assistência técnica da Cooperativa
para nos informar sobre as melhores formas de utilizar concentrados
e volumosos.
Figura 1 - Perdas de N por volatilização da amônia em solo arenoso, cultivado sob sistema convencional. S.A.= sulfato de amônio; NA=nitrato de amônio, SU=sulfuran. Fonte: Cabezas (1998).
Figura 2 - Perdas de N por volatilização da amônia em solo argiloso, cultivado sob sistema de semeadura direta. S.A.= sulfato de amônio; NA=nitrato de amônio, SU=sulfuran. Fonte: Cabezas (1998).
Informativo O Cooperado_692mar ver02.indd 2 26/02/14 15:18
Rua João de Castro Coelho, 130 – Centro | Guaratinguetá/SP | CEP 12500-200
PABX (12) 3128-5540 | Fax (12) 3128-5546 | CNPJ: 48.541.510/0001-00 | Inscrição estadual: 332.001.733.116
www.serramar.coop.br | [email protected]
COOPERATIVA DE LATICÍNIOS SERRAMAR
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
Nos termos do artigo 38 do Estatuto Social vigente e do artigo 44 da Lei 5.764 de 16/12/1971, ficam convocados
os cooperados da COOPERATIVA DE LATICÍNIOS SERRAMAR, em condições de votar, a se reunirem em
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA, que se fará realizar no dia 26 de março de 2014 na FÁBRICA DE LATICÍNIOS
(Usina) da COOPERATIVA DE LATICÍNIOS SERRAMAR situada na Avenida da Exposição, 353 - Bairro Vila Regina,
na cidade de Guaratinguetá - SP, às 12:00 horas em primeira convocação com a presença de 2/3 (dois terços)
dos seus cooperados; às 13:00 horas em segunda convocação com a metade mais um dos seus cooperados,
ou, às 14:00 horas em terceira e última convocação, com a presença mínima de 10 cooperados. Para efeito
de quorum, o número de cooperados com direito a votar é 668 (seiscentos e sessenta e oito). Será tratada a
seguinte ORDEM DO DIA:
I - Prestação de contas do Conselho de Administração, compreendendo:
a) relatório da gestão;
b) balanço patrimonial do exercício de 2013;
c) demonstração das sobras ou perdas do exercício de 2013;
d) parecer do Conselho Fiscal;
II - Destinação das sobras apuradas no exercício de 2013;
III - Restituição de capital;
IV - Eleição dos membros do Conselho Fiscal para o período de abril/2014 a março/2015;
V - Apreciação do Regimento Interno dos Núcleos Regionais de Associados.
Guaratinguetá, 06 de março de 2014.
Pedro Augusto Fernandes Guimarães
PRESIDENTE
INFORMATIVO MENSAL DA COOPERATIVA DE LATICÍNIOS SERRAMARPRODUTOS MARINGÁ, SERRAMAR E MILK MIX
ANO 57 | N° 692 | 07 DE MARÇO DE 2014
Plantão VeterinárioMarço | Abril 2014
08 e 09 / março
15 e 16 / março
22 e 23 / março
29 e 30 / março
05 e 06 / abril
DIA/MÊS VETERINÁRIO FONE
José Antônio
Felipe
Alencar
José Luis Miléo
José Antônio
www.serramar.coop.br serramarlaticinios
(12) 99741-7125
(12) 99634-0980
(12) 99613-9966
(12) 99748-0969
(12) 99741-7125
Glifosato BiocarbPreço produtor R$ 11,60
Lactotropin injetável (cada seringa)Preço produtor R$ 16,25
Pastel Dog 15kgPreço Produtor R$ 20,72
Dia 08 - CRESCENTE
Dia 16 - CHEIA
Dia 23 - MINGUANTE
Dia 30 - NOVA
MARÇO 2014Boletim Informativo mensal da Cooperativa de Laticínios Serramar, em circulação desde 15 de agosto de 1956.ADMINISTRAÇÃO CENTRAL - Rua João Castro Coelho, n°130 - Centro - Caixa Postal 23 - CEP 12500-200 - Guaratinguetá - SP - PABX (12) 3128-5540 / FAX (12) 3128-5546E-mail: [email protected] - Site: www.serramar.coop.br.DIRETORIA EXECUTIVA - Presidente: Pedro Augusto Fernandes Guimarães, Primeiro Vice-Presidente: Francisco Alves de Oliveira Filho, Segundo Vice-Presidente: Geraldo Flávio Cavalca Corrêa.CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO - Antonio Augusto de Paula Santos Neto, Francisco Alves de Oliveira Filho, Geraldo Flávio Cavalca Corrêa, Joaquim Gilberto Caltabiano, José Amoroso Filho, José Nivaldo Campos, Marcelo Gonçalves Barbosa, Marcos Augusto Teixeira, Mário Aparecido Ribeiro, Mário José Almeida, Paulo Augusto Galvão Lucchesi, Pedro Augusto Fernandes Guimarães, Pedro Rodrigues de Godoi, Rubem Motta Fillho e Victorio Amoroso Filho.CONSELHO FISCAL - Geraldo Sérgio Bassaneli França, José Inácio Natal, José Marcelo Rodrigues Alves, José Sérgio de Campos, Leopoldo Alves dos Santos Netto, Marcos Antonio Serafim Ferraz.SECRETARIA - Maria da Glória | ASSISTENTE DE MARKETING - Danielle GodoyDitribuição Gratuita - Edição Mensal - Tiragem: 1.000 exemplaresPROJETO GRÁFICO: Ondasete Propaganda | IMPRESSÃO: Resolução GráficaAs matérias assinadas não representam necessariamente a opinião deste informatico. Autorizamos a reprodução parcial ou total de nossos artigos desde que mencionada a fonte.
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Pedro Augusto Fernandes Guimarães
PRESIDENTE
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O diagnóstico de gestação é o procedimento executado por um profissional habilitado e que consiste em detectar as fêmeas gestantes e vazias.
Ele é feito sempre por solicitação do proprietário, ou seja, não há uma periodicidade.
Acompanhamento reprodutivo, como o próprio nome diz, são visitas programadas. O intervalo entre elas pode variar de acordo com o tamanho do
rebanho e o sistema de reprodução adotado na propriedade. Esses exames periódicos são importantes porque não se resumem a separar prenhas
das vazias. Na verdade o que preocupa e tem de ser discutido são as que não estão em gestação. É importante que o veterinário seja informado
há quanto tempo estão paridas, e que o mesmo verifique se os animais estão ciclando. Se estiverem ciclando, porque então estão vazias? As
causas mais comuns de intervalo entre partos acima de doze ou treze meses são nutricionais, falhas na detecção de cio, poucos reprodutores em
proporção ao número de fêmeas, touros sub-férteis ou inférteis e também doenças na reprodução.
A intenção aqui não é discutir separadamente cada um dos fatores e sim alertar para a importância do acompanhamento reprodutivo.
Fique atento, está provado que são essas falhas reprodutivas “ocultas” as maiores responsáveis pela diminuição da lucratividade na atividade
pecuária de leite e corte.
Um descontrole na reprodução seja qual for o motivo, se não for detectado a tempo, só será sentido no “bolso” quando as vacas que eram para
parir não parirem. Aí o leite já estará “derramado”.
Colaboração: Méd. Vet. Dr. Paulo Fonseca Marcondes – CRMV-SP 1717
Diagnóstico de gestação e acompanhamento reprodutivo
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EXCEPCIONALMENTE nesta edição não publicaremos os 20 maiores e os 20 melhores produtores.Motivo: Fechamento da edição do informativo foi antecipado em decorrência do Carnaval.
No próximo dia 02 de abril comemoraremos nossos 70 anos de fundação!
Para isso, criamos um selo comemorativo e estamos renovando a identidade visual da
nossa Cooperativa.Que venha mais 70 anos de sucesso, sabor e
saúde todo dia!
Informativo O Cooperado_692mar ver02.indd 1 26/02/14 15:17