Influência das plantações tropicais de eucaliptos sobre ... · eucaliptos sobre os ciclos do...
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Influência das plantações tropicais de
eucaliptos sobre os ciclos do carbono, da
água e dos nutrientes:
avanços recentes no Brasil e no Congo
J-P Laclau, Y Nouvellon, JLM Gonçalves, JL Stape, J Ranger,
G le Maire, AV Krushe, MC Piccolo, MZ Moreira, L Mareschal,
H da Rocha, LEG Barrichelo, J-P Bouillet,
+ numerosos alunos de pós-graduação
São Paulo, 14 de outubro de 2010 - Bunge Fundação - CIRAD-USP-CRDPI
EucFlux
http://www.ipef.br/eucflux
C.R.D.P.IC.R.D.P.I NC STATE UNIVERSITY
Por quê estudar plantações de eucaliptos?
São Paulo, 14 de outubro de 2010 - Bunge Fundação - CIRAD-USP-CRDPI
Alta relevancia socio-econômica e ambiental:
Precisamos de alternativas para reduzir a pressão sobre
as florestas nativas.
> 20 milhões de hectares no mundo;
Incremento forte no Brasil: 4,5 milhões de ha em 2009;
Uma mesma silvicultura para um uso multiplo da madeira:
- Industrial: celulose, carvão, paneis,…
- Pequenos produtores: lenha, construção,…
Introdução Carbono Água Nutrientes Modelagem Perspectivas
São Paulo, 14 de outubro de 2010 - Bunge Fundação - CIRAD-USP-CRDPI
O principal papel do CIRAD: contribuir a melhorar a
agricultura das regiões tropicais.
3 pesquisadores na USP (desde 2002);
Um projeto do IPEF aprovado na Agência Brasileira de
Cooperação sobre este téma;
Excelentes infrastruturas na USP para pesquisa;
Um objetivo comum de todos os parcerios: melhorar a
silvicultura a partir da comprehensão do funcionamento das
árvores: no Brasil mas também em regiões mais pobres;
Por quê comparar o funcionamento das
plantações no Brasil e na Africa?
Introdução Carbono Água Nutrientes Modelagem Perspectivas
Produção das plantações de Eucalyptus
1 ano
2 anos
6 anos
3 anos
Crescimento muito rapido!
Possibilidade de manipulação do
ecossistema.
> 25 m
© C. Marsden© C. Marsden
© C. Marsden
© C. Marsden
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Introdução Carbono Água Nutrientes Modelagem Perspectivas
Baixa produtividade no Congo
15-20 m3 ha-1 ano-1
Manejo
florestal
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Alta produtividade no Brasil
40-50 m3 ha-1 ano-1
Produção de
biomassa
Aguas superficiais e lençol freático
ATMOSFÉRA (CO2 e H2O)
Introdução Carbono Água Nutrientes Modelagem Perspectivas
Recursos
naturais
Água
Nutrientes
Area de proteção permanente
+
Reserva legal: 20%
Biodiversidade é um aspecto importante que deve ser
considerado na escala da paisagem, mas não foi estudado
por nossa equipe
© J.L. Stape
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Introdução Carbono Água Nutrientes Modelagem Perspectivas
Uma abordagem biofísica da sustentabilidade
do manejo florestal
© Y. Nouvellon
Ciclo da águaEvapotranspiração, eficiência de uso da
água, influência sobre o lençol freático,..
Ciclo do carbono Sequestro de carbono
Principais fluxos (fotossíntesis,
respiração, alocação de C)
Produção de biomassa,… Ciclos dos nutrientes Fluxos no ecossistema,
Balanços para a rotação,...
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Introdução Carbono Água Nutrientes Modelagem Perspectivas
Monitoramento
Intensivo nos
sistemas
escolhidos
Conjunto de abordagens experimentais,
modelagem e sensoriamento remoto
© Y. Nouvellon
Monitoramento intensivo
em plantações comerciais
(Congo & Brasil)
Medições leves numa
rede de talhões
comerciais
Eddy covariance: Medições
continuas dos fluxos de CO2
e H2O
Monitoramento
biogeoquímico: fluxos de
água e nutrientes nas plantas
e no solo
Fluxos na escala das árvores (fotossíntesis, fluxo de seiva,…)
generalização Processos
© Laclau
© Nouvellon
Sensoriamento remoto e
modelagem para
generalizar os resultados
experimentais
Imagens satelites de
resolução media, alta e muito
alta
G’DAY modelo C-H2O-N no
ecossistema© le Maire
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Introdução Carbono Água Nutrientes Modelagem Perspectivas
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Projeto EucFlux, Duratex, Itatinga, SP
02/08 09/09 11/09
Colheita Plantio
Introdução Carbono Água Nutrientes Modelagem Perspectivas
© Floragro
Até o final da rotação
Trocas de carbono entre atmosféra e floresta
quantificadas por « Eddy-covariance »
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Incident Shortwave e
long-wave IR radiation
Reflected Shortwave radiation and
outgoing longwave IR radiation
Net radiation
LI7500
[CO2], [H20], 20hz
3D Sonic anemometer
U, V, W, T (20Hz)
Rainfall
Diffuse PAR, Direct
PAR,
Total PAR
Wind speed, Tair, Air
relative humidity
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Itatinga, SP
Fev 2008 até Ag 2009 (5 a 6 anos)
Abr 2004 até Abr 2006 (2 a 4 anos)
Hinda, CongoKissoko, Congo
Jan 2001 até Jan 2002 (2 a 4 anos)
Nos 3 povoamentos
Evapotranspiração real (ETR),
fluxos de calor sensiveis (H), e
fluxos de CO2 foram
estimados por “eddy-
covariance”
Em Itatinga, ETR foi também
estimado por balanço no solo
Eddy fluxos: Li-7500; 3D sonic anemometers Young 81000V
Dados brutos processados com EdiRe
Young 81000VLi7500
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0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20-35
-30
-25
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
Sem
i-hou
rly F
c (
mol
m-2
s-1
)
Months since February 2008
Inverno
O desafio: quantificar os componentes do C emitido
Respiração
Fotossíntesis
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Outros estudos no Brasil:
Amazonia + eucalipto-cerrado-cana
750m
725m
725m
1 23 4
65
78
9
1110
12
- Biomassa destrutiva (n=55)
- Decomposição de tocos (n=20)
- Respiração de solo (a cada 15 dias)
- Queda de serapilheira (15 dias)
- Serapilheira depositada (anual)
Balanço de Carbono em 12 parcelas
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Variabilidade dos fluxos de C
na escala do talhão
Torre
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GPP (g C m-2 yr-1)
2.5 3.0 3.5 4.0 4.5
TB
CF
(g
C m
-2 y
r-1)
0.0
0.5
1.0
1.5
9
2 1
11
4 3
10 12
5 8
7 6
Wo
od
NP
P (
g C
m-2
yr-
1)
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
9 2 1
11
4 3
10 12 5 8 7 6
WN
PP
/ G
PP
0.20
0.25
0.30
0.35
0.40
9
2 1
11
4 3
10
12 5 8
7 6
R2 = 0.84
p < 0.0001
R2 = 0.57p = 0.005
R2 = 0.002
p = 0.87
A
B
C
Otávio C. Campoe et al. 2010
A produção de madeira (WNPP )
aumenta com a fixação bruta de C
(GPP) devido a:
(A) um aumento de carbohidratos
produzidos(GPP);
(B) um aumento da partição para a
produção de maderia (WNPP).
(C) A alocação de C no solo (TBCF)
não muda com a fixação bruta
de C (GPP)
Projeto EUCFLUX, Itatinga (SP)
Consistente com outros resultados
no Brasil (rede BEPP)
Introdução Carbono Água Nutrientes Modelagem Perspectivas
0
1
2
3
4
5
6
25/06/10 30/06/10 06/07/10 11/07/10 16/07/10 21/07/10 26/07/10 01/08/10
Fc (
µm
ol m
-2 s
-1)
CH1
CH2
CH3
CH4
Moyenne de Exp_Flux
Data
Label
Chuva
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Medições automáticas da
Respiração do solo
0
1
2
3
4
5
6
25/06/10 30/06/10 06/07/10 11/07/10 16/07/10 21/07/10 26/07/10 01/08/10
Fc (
µm
ol m
-2 s
-1)
CH1
CH2
CH3
CH4
Moyenne de Exp_Flux
Data
Label
Chuva
Uso de água = evapotranspiração real
Florestas nativas: alta ETR é bom! Eucaliptos: alta ETR é mal! ?
Opinião pública
Para plantações de Eucalyptus, altas ETR significam:
POSITIVO:
Perdas de nutrientes baixas
Úmidade da atmosféra
NEGATIVO:
Se ETR > chuvas: vazão dos rios
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Copa das árvores vista de 10 m de profundidade
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Introdução Carbono Água Nutrientes Modelagem Perspectivas
0 100 200 300 400 500 600 7000.05
0.1
0.15
0.2
0.25
2008 2009
Days since January 2008
v (m
3 m
-3)
0.15 m
0.5 m
1.0 m
0 100 200 300 400 500 600 7000.05
0.1
0.15
0.2
0.252008 2009
Days since January 2008
v (m
3 m
-3)
2.0 m
3.0 m
4.0 m
0 100 200 300 400 500 600 7000.05
0.1
0.15
0.2
0.25
Days since January 2008
v (m
3 m
-3)
5.0 m
6.0 m
7.0 m
0 100 200 300 400 500 600 7000.05
0.1
0.15
0.2
0.25
Days since January 2008
v (m
3 m
-3)
8.0 m
9.0 m
10.0 m
Não teve drenagem
a prof. > 5 m
0 100 200 300 400 500 600 7000
2
4
6
8
Days since January, 1, 2008
AE
Tco
rr (
mm
d-1
)
2008 2009
0 100 200 300 400 500 600 7000
20
40
60
80
Days since January, 1, 2008
Ra
infa
ll (m
m d
-1)
0 100 200 300 400 500 600 7001000
1100
1200
1300
1400
Days since January, 1, 2008
SW
C 0
-10
m (
mm
)
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ETR medida por
eddy-covarianceE
TR
co
rr. (m
m d
-1)
Ch
uva
s (
mm
)C
AS
0-1
0 m
(m
m)
Dias desde o 01/01/2008
Dias desde o 01/01/2008
Dias desde o 01/01/2008
Pluviometria
Conteudo de Água no Solo
0 100 200 300 400 500 600 7000
500
1000
1500
2000
Days since January, 1, 2008
Cum
ula
ted r
ain
fall
or
AE
T (
mm
)
2035 mm
1877 mm
Feb 15, 2008
Aug 31, 2009
0 100 200 300 400 500 600 7000
500
1000
1500
2000 1798 mm
1665 mm
Days since January, 1, 2008
Cum
ula
ted A
ET
(m
m)
Apr 1, 2008
Aug 31, 2009
AET-SWB
AET-EC
Rainfall
AET
ET
R a
cum
ula
da (
mm
)
Dias desde 01/01/2008
Introdução Carbono Água Nutrientes Modelagem Perspectivas
Boa correspondência entre ETR
estimada pelo método de eddy-
covariance e ETR estimado pelo
balanço de água no solo até 10 m
de profundidade (corrigindo pelo
balanço radiativo)
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Comparação entre ETR acumulada avaliada por
eddy-covariance e por balanço de água no solo
Absorção baixa de água além de 10 m de
profundidade ou no lençol freático.
Balanço de água no solo
Eddy-covariance
Itatinga Kissoko Hinda
Radiações globais (MJ m-2 ano-1) 6342 4494 4220
Radiações líquidas (MJ m-2 ano-1) 3834 2754 2724
Pluviometria anual (mm ano-1) 1360 1125 1200
ETR (mm ano-1) 1360 747 648
Drenagem profunda (mm ano-1) 0 378 552
LAI (m2 m-2) 3,2 2,4 1,4
Produção de madeira do tronco
(t MS ha-1 ano-1) 18,5 16,6 11,4
EUA para produção de madeira do
tronco (g MS kg-1 H20) 1,4 2,2 1,8
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1
1 Fortes variações de ETR em função da distribuição das chuvas, solo, adubação, material vegetal,…
2
2 Entretanto, achamos fortes variações de EUA => perspectivas: produção de madeira e ETR
CONGOBRASIL
Introdução Carbono Água Nutrientes Modelagem Perspectivas
E. grandis E. urograndis E. híbrido
natural
Nivel do lençol freático
-2000
-1900
-1800
-1700
-1600
-1500
-1400
-1300
1/10 1/11 1/12 1/1 1/2 1/3 1/4 1/5 1/6 1/7 1/8
Date
De
pth
of
the
wa
ter
tab
le (
cm
)
Piezometer 1
Piezometer 2
Piezometer 3
Piezometro instalado até 20 m de profundidade
+ 4 m
© Floragro
Corte raso
Subida de 4 m do lençol
freático após colheita
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Exploração do solo pelas raizes finas (diâm. < 1 mm)
20% Argila 40% Argila
Idade : 6 anos
27.5
52.5
77.5
102.5
127.5
152.5
177.5
202.5
227.5
252.5
277.5
302.5
327.5
352.5
377.5
402.5
427.5
452.5
477.5
502.5
527.5
552.5
577.5
8.5-9
8-8.5
7.5-8
7-7.5
6.5-7
6-6.5
5.5-6
5-5.5
4.5-5
4-4.5
3.5-4
3-3.5
2.5-3
2-2.5
1.5-2
1-1.5
0.5-1
0-0.5
8.5-9
8-8.5
7.5-8
7-7.5
6.5-7
6-6.5
5.5-6
5-5.5
4.5-5
4-4.5
3.5-4
3-3.5
2.5-3
2-2.5
1.5-2
1-1.5
0.5-1
0-0.5
0
100
200
300
400
500
600
Idade : 1 ano Idade : 2 anos
3
28
53
78
103
128
153
178
203
228
253
278
303
328
353
378
403
428
453
478
503
528
553
578
603
628
653
678
703
728
753
778
803
828
853
878
903
928
953
978
8.5-9
8-8.5
7.5-8
7-7.5
6.5-7
6-6.5
5.5-6
5-5.5
4.5-5
4-4.5
3.5-4
3-3.5
2.5-3
2-2.5
1.5-2
1-1.5
0.5-1
0-0.5
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
Idade : 3.5 anosEucalyptus: um filtro eficiente!
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
Introdução Carbono Água Nutrientes Modelagem Perspectivas
0
100
200
300
400
500
600
Profundidade máxima das raizes
= 85% da altura das arvores
6 – 9
4 – 6
2 – 4
1 – 2
0.5 – 1
0 – 0.5
# roots / 25 cm2
6 – 9
4 – 6
2 – 4
1 – 2
0.5 – 1
0 – 0.5
# roots / 25 cm2# raizes / 25 cm2
Balanços de nutrientes e fertilidade do solo
-300
-250
-200
-150
-100
-50
0
50
Scenario 1 Scenario 2 Scenario 3 Scenario 4
Harvesting method
Inp
ut-
ou
tpu
t b
ud
gets
(kg
ha
-1 r
ota
tio
n-1
)
N
P
K
Ca
Mg
No Congo
Cenários de colheita:
Cenario 1: Tronco sem caca.
Cenario 2: Tronco sem caca + galhos.
Cenario 3: Tronco com casca.
Cenario 4: Arvore enteira.
Mais conservativo
Tronco sem casca colhido Arvore enteira colhida
Introdução Carbono Água Nutrientes Modelagem Perspectivas
São Paulo, 14 de outubro de 2010 - Bunge Fundação - CIRAD-USP-CRDPI
Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 Cenário 4
Método de colheita
En
trad
as –
said
as (
kg
ha
-1ro
tação
-1)
Balanços (kg ha-1) N P K Ca Mg
ITATINGA
- Tronco sem casca colhido
- Tronco com casca colhido
- Tronco + galhos grossos colhidos
- Arvore enteira colhida
24
-11
-21
-124
20
15
14
7
99
81
76
51
406
306
299
276
220
199
197
184
Em Itatinga, as adubações conduzem a um aumento dos
estoques de nutrientes no solo.
excepto para nitrogênio se a casca e os galhos são
exportados dos talhões.
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Introdução Carbono Água Nutrientes Modelagem Perspectivas
Balanços de nutrientes e fertilidade do solo
Possibilidade de reduzir a adubação?
Em solos arenosos (90% de areia no
Congo e 75% em Itatinga) as perdas a
3 m de profundidade são < deposições
atmosféricas.
Qual é o parcelamento da
adubação a aplicar nas empresas?
-50 -30 -10 10 30 50
Total deposition
Th+Sf
Forest Floor
Depth 15 cm
Depth 50 cm
Depth 100 cm
Depth 200 cm
Depth 300 cm
Depth 400 cm
Depth 600 cm
Fluxes of K+ (kg ha
-1 year
-1)
3-4
YA
H2
-3 Y
AH
1-2
YA
H0
-1 Y
AH
6-9
YA
P
I 3-4
I 2-3
I 1-2
I 0-1
I 5-6
CONGO ITATINGA
Lixiviação de nutrientes e parcelamento da adubação
Introdução Carbono Água Nutrientes Modelagem Perspectivas
Fluxos de K+ (kg ha-1 ano-1)
Deposição total
CsD + Et
Abaixo Serap.
Prof. 15 cm
Prof. 50 cm
Prof. 100 cm
Prof. 200 cm
Prof. 300 cm
Prof. 400 cm
Prof. 600 cm
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Laclau et al., 2010
0-1 AP
6-9 AP
1-2 AP
2-3 AP
3-4 AP
-80
-60
-40
-20
020
40
60
80
Atm
dep
osi
tion
Th+
Sf
Fore
st F
loor
De
pth
15 c
m
De
pth
50 c
m
De
pth
100 c
m
De
pth
200 c
m
De
pth
300 c
m
De
pth
400 c
m
De
pth
600 c
m
Flu
xe
s o
f N
-NO
3- (
kg
ha
-1 y
ea
r-1)
3-4 YAH 2-3 YAH 1-2 YAH 0-1 YAH 6-9 YAP
I 3-4 I 2-3 I 1-2 I 0-1 I 5-6
-80
-60
-40
-20
020
40
60
80
Atm
dep
osi
tion
Th+
Sf
Fore
st F
loor
De
pth
15 c
m
De
pth
50 c
m
De
pth
100 c
m
De
pth
200 c
m
De
pth
300 c
m
De
pth
400 c
m
De
pth
600 c
m
Flu
xe
s o
f N
-NO
3- (
kg
ha
-1 y
ea
r-1)
3-4 YAH 2-3 YAH 1-2 YAH 0-1 YAH 6-9 YAP
I 3-4 I 2-3 I 1-2 I 0-1 I 5-6
-80
-60
-40
-20
020
40
60
80
Atm
dep
osi
tion
Th+
Sf
Fore
st F
loor
De
pth
15 c
m
De
pth
50 c
m
De
pth
100 c
m
De
pth
200 c
m
De
pth
300 c
m
De
pth
400 c
m
De
pth
600 c
m
Flu
xe
s o
f N
-NO
3- (
kg
ha
-1 y
ea
r-1)
3-4 YAH 2-3 YAH 1-2 YAH 0-1 YAH 6-9 YAP
I 3-4 I 2-3 I 1-2 I 0-1 I 5-6
-80
-60
-40
-20
020
40
60
80
Atm
dep
osi
tion
Th+
Sf
Fore
st F
loor
De
pth
15 c
m
De
pth
50 c
m
De
pth
100 c
m
De
pth
200 c
m
De
pth
300 c
m
De
pth
400 c
m
De
pth
600 c
m
Flu
xe
s o
f N
-NO
3- (
kg
ha
-1 y
ea
r-1)
3-4 YAH 2-3 YAH 1-2 YAH 0-1 YAH 6-9 YAP
I 3-4 I 2-3 I 1-2 I 0-1 I 5-6
-80
-60
-40
-20
020
40
60
80
Atm
dep
osi
tion
Th+
Sf
Fore
st F
loor
De
pth
15 c
m
De
pth
50 c
m
De
pth
100 c
m
De
pth
200 c
m
De
pth
300 c
m
De
pth
400 c
m
De
pth
600 c
m
Flu
xe
s o
f N
-NO
3- (
kg
ha
-1 y
ea
r-1)
3-4 YAH 2-3 YAH 1-2 YAH 0-1 YAH 6-9 YAP
I 3-4 I 2-3 I 1-2 I 0-1 I 5-6
0
20
40
60
80
100
120
140
0 1 2 3 4 5 6
Stand age (years)
Ste
mw
oo
d d
ry m
att
er
(Mg
ha
-1)
-K-Na
+K
+Na
Madeira d
o t
ronco (
Mg M
S h
a-1
)
Idade do povoamento (anos)
Introdução Carbono Água Nutrientes Modelagem Perspectivas
São Paulo, 14 de outubro de 2010 - Bunge Fundação - CIRAD-USP-CRDPI
Na idade de 6 anos:
• Biomassa de madeira x 1,5 com aplicação de NaCl;
• Biomassa de madeira x 2,2 com aplicação de KCl.
Substituição do K+ pelo Na+
Almeida et al., 2010
Primeira vez que uma resposta positiva
ao aporte de NaCl foi demostrada em
floresta;
Custo do NaCl < 20% do custo do KCl;
Uma adubação misturando KCl e NaCl
poderia ser promissora para as
empresas;
Pesquisas necessarias para entender
os processos envolvidos.
Modelagem espacial dos balanços de C, água e nutrientes
Modelo ecofsiológico na
escala do talhão
Simulações dos balanços de C,
água e nutrientes na escala do
talhão
Sensoriamento
remoto
Inventario florestal
Mapas de solo
Meteorologia
Parameterização do
modelo para cada
talhão
Simulações na
escala regional
Mudança de escala
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Introdução Carbono Água Nutrientes Modelagem Perspectivas
“Simples” mas com uma
descrição dos principais
processos biofísicos entre
as plantas e o solo.
O modelo G’Day
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Introdução Carbono Água Nutrientes Modelagem Perspectivas
Doutorado: C. Marsden
Parameterização sobre uma rotação completa em Itatinga (E.E. Esalq)
representativa da silvicultura nas empresas
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Introdução Carbono Água Nutrientes Modelagem Perspectivas
04 05 06 07 08 09 100
5
10
15
20
25
30
35
Ye
arly c
um
ula
tive
flu
x (
tC h
a-1
yr-1
)
Cumulative net primary production
03 04 05 06 07 08 09 100
100
200
300
400
500
600
Pla
nt A
vaila
ble
Wate
r (m
m)
Soil Water 0-5m
04 05 06 07 08 09 100
10
20
30
40
50
Ano
tC h
a-1
Carbon in biomass compartments
04 05 06 07 08 09 100
0.5
1
1.5
2
2.5
3
3.5
tC h
a-1
yr-1
Ano
Deposição de serapilheira
simulated leaf fall
measured leaf fall
simulated branch fall
meaured branch fall
simulated bark fall
measured bark fall
simulated Stem C
measured Stem C
simulated leaf C
measured leaf C
simulated plant C
measured plant C
measured PAW500
simulated PAW500
simulated NPP
measured NPP
Produtividade primaria líquida acumulada Agua no solo 0–5 m
Carbono nos compartimentos das árvores
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Integração no modelo G’Day
Validação com medições
destructivas
LA
I e
stim
ad
o in
ve
rsa
nd
o a
s im
ag
en
s M
OD
IS
Biomassa do tronco (t C ha-1)
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0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Sim = 0.86*Med+ 6.79
r2
=0.91; p<0.001; RMSE=3.99 tC ha-1
Medido (t C ha-1)
Sim
ula
do
(t
C h
a-1
)G’Day com LAI forçado pelo
sensoriamento remoto
Introdução Carbono Água Nutrientes Modelagem Perspectivas
Pesquisas prioritárias ao curto prazo:
Estudar os efeitos das interações entre os ciclos de C,
água e nutrientes sobre o funcionamento das árvores;
Experimento cruzando redução de chuva com disponibilidade de nutriente
(E.E. da Esalq em Itatinga)
Introdução Carbono Água Nutrientes Modelagem Perspectivas
Pesquisas prioritárias ao curto prazo:
A intensificação ecológica da produção;
Experimentos com plantações consorciadas de eucaliptos e acacias
(E.E. da Esalq em Itatinga + empresas florestais)
Desde 2008:
Recursos:
- Obtidos: Empresas do IPEF (10), ANR - CIRAD (França), + apoio técnico da USP;
- Submetidos: Temático FAPESP, Agreenium (França);
Doutorados no Brasil: FAPESP (2), CNPq (1), CAPES (1), CIRAD-INRA (2);
Publicações: > 20 artigos em revistas internacionais;
A lista está disponivel sob demanda!
Introdução Carbono Água Nutrientes Modelagem Perspectivas
Muito obrigado pela atenção
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