INDUMENTÁRIA - CONCEITOS E EVOLUÇÃO
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FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ANTOINE SKAF
PROF. ODAIR TUONO
INDUMENTÁRIA CONCEITOS E EVOLUÇÃO
VESTUÁRIO
INDUMENTÁRIA – Arte do vestuário,
conjunto do vestuário de determinada
época, região ou povo.
ROUPA – Designação genérica das
peças de vestuário; vestes, vestimenta,
indumentária ou traje.
TRAJE – Vestuário habitual, vestuário
próprio de alguma profissão.
VESTIMENTA – Tudo o que se usa para
cobrir o corpo; roupa, vestidura.
VESTUÁRIO – Conjunto de peças das
roupas que se vestem. Traje; roupa
completa.
FLÜGEL – A PSICOLOGIA DAS ROUPAS:
PUDOR
PROTEÇÃO
PODER
LAVER E SEUS PRINCÍPIOS:
UTILIDADE
SEDUÇÃO
HIERARQUIA
LEI DE LAVER – TASTE AND FASHION
Indecente - 10
Desavergonhada - 05
Ousada - 01
Elegante 00
Fora de Moda +01
Medonha +10
Ridícula +20
Divertida +30
Curiosa +50
Encantadora +70
Romântica +100
Linda +150
MODA
Uso passageiro que rege, de acordo
com o momento, a maneira de viver, de
vestir.
FASHION – Derivado do latim factio,
que significa “a ação ou processo de
fazer”, “modo” ou “maneira”.
A moda é um sistema original de regula-
ção e de pressão sociais: suas mudan-
ças apresentam um caráter constrange-
dor, são acompanhadas do “dever” de
adoção e de assimilação, impõem-se
mais ou menos obrigatoriamente a um
meio social determinado.
Lipovetsky.
SISTEMA DA MODA
HAUTE COUTURE – Vestuário sob
medida criado por estilistas famosos,
visando a elegância e a imaginação
criadora.
DESIGN – Princípio de estudar estetica-
mente a linha e a apresentação dos
produtos em série, de embelezar e
harmonizar formas, de seduzir o olhar.
PRÊT-À-PORTER – Pronto para vestir,
tirada da fórmula americana ready to
wear, produção industrial de roupas
inspiradas nas informações de moda.
ESTILO
Manifestação pessoal, individual
ou grupal, exteriorizada através
do modo de se vestir ou de se
expressar. Segue características
próprias ou influenciadas por
uma época.
ARTE
Fenômeno espiritual e material, manifestado
por meio de elementos visuais ou táteis,
como linhas, cores, volumes, texturas,
reproduzindo formas da natureza ou reali-
zando formas imagináveis.
Toda obra de arte é filha de seu tempo e,
muitas vezes, mãe dos nossos sentimentos.
Kandinsky
ARTE VESTÍVEL
Os trabalhos de Wearable Art são
intensamente pessoais, repletos de
iconografias privadas que não contam a
história de vida do artista através de
uma pintura, escultura ou romance, mas
na forma de arte vestível.
“A Arte Vestível significa para mim, a
utilização dos recursos mais genuínos
da arte, aplicando-os para o corpo que é
vida, volume e conteúdo”.
Hedva Megged
Eos, Claire Prebble. WOW Awards
2004. Prata esterlina tecida, arame de
cobre, contas e seda.
ESTÉTICA
Palavra grega que significa
“sensível”.
Ciência que trata do Belo
em geral e do sentimento
que ele faz nascer em nós;
filosofia das Belas-Artes.
UNIFORMIDADE
A forma extrema de roupa conven-
cional é o traje totalmente determi-
nado pelo outro: o uniforme. Inde-
pendente do tipo – militar, civil ou
religioso, vestir um uniforme é ab-
dicar o direito de agir individual-
mente.
Dress for sucess – John T. Molly.
Livros e revistas que indicam o
que vestir para garantir a aparên-
cia de riqueza, sofisticação e atra-
ção pessoal.
ROUPA MÁGICA
Peças de roupa podem ser trata-
das como se tivessem força sobre-
natural. Usar tais peças mágicas
são especialmente comuns nas
atividades esportivas dando sorte
a quem as veste.
A roupa da sorte é considerada
mais afortunada se colocada de
trás para frente ou pelo avesso.
Segundo a tradição popular – o
avesso das roupas confunde os
demônios e espanta o azar.
ROUPA REGIONAL
Traje utilizado em regiões espe-
cíficas que determinam um grupo
social, uma tribo ou uma gangue
urbana.
Peças de roupa utilizadas em festi-
vidades e reuniões familiares para
resgatar tradições e a existência
do traje nativo.
Em conjunto estas peças criam um
visual folclórico ou étnico distinto
da roupa do cotidiano.
LINGUAGEM DA ROUPA
Masculinidade – calça, gravata,
ombros largos, tecidos pesados ou
rústicos.
Feminilidade – saia, vestido, bol-
sa, decotes, cintura marca, tecidos
leves e delicados.
Maturidade sexual – roupas jus-
tas, salto alto, tecidos transparente
ou brilhantes.
Imaturidade – roupas desestrutu-
radas e soltas, modelagem ou es-
tampas infantis, cores vivas.
Dominação – uniformes, cor pre-
ta, couro, apliques de metal e
acessórios.
LINGUAGEM DA ROUPA
Inteligência – óculos de leitura,
cores escuras, pasta de documen-
tos.
Rebeldia – vestuário e corte de
cabelo extravagante, tatuagens,
piercings.
Origem – indicadas por roupas da
cidade ou país, vestimentas típicas
ou regionais.
Riqueza – etiquetas famosas,
roupas de pele, jóias, perfume,
bens de luxo.
Saúde – roupa esportiva ou ca-
sual, cortes que revelam o corpo,
tênis.
LINHA DO TEMPO I
LINHA DO TEMPO II
SÉCULO XXI - CONTEXTO
• Globalização
• Terrorismo
• Era Digital
• Bens de Luxo
• Redes Sociais
• Estilo de Vida
• Sustentabilidade
• Diversidade Social
• Responsabilidade Social
• Cataclismo
• Tempos Incertos
MODA E MÍDIA
As semanas de moda apresentam
coleções de renomados e novos
talentos para eleição do publico
consumidor.
www.modeaparis.com – Chambre
Syndicale De La Couture.
www.londonfashionweek.co.uk –
British Fashion Council.
www.cameramoda.it – Camera Na-
tionale Della Moda Italiana.
www.mbfashionweek – Council of
Fashion Designers of America.
ffw.com.br – Grupo Luminosidade,
SPFW, Fashion RIO.
MODA E MÍDIA
A empresa Global Language Moni-
tor (Texas, USA), que monitora a
ocorrência de temas na mídia, apre-
sentou a lista das semanas de moda
em 2013:
1. Nova Iorque
2. Paris
3. Londres
4. Los Angeles
5. Barcelona
6. Roma
7. Berlim
8. Sidney
9. Antuerpia
10. Shangai
SPFW (15º) Fashion Rio (28º).
FILMES DE MODA
Caderno de notas sobre roupas e
cidades (AL, 1988).
Prêt-à-Porter (EUA, 1994).
Abrindo o zíper (EUA, 1994).
Celebridades (EUA, 1998).
Zoolander (EUA, 2001).
O diabo veste Prada (EUA, 2006).
Top Models - Conto de fadas brasile-
iro (BR, 2009).
Os delírios de consumo de Becky
Bloom (EUA, 2009).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBARD, Malcolm. Moda e comunicação. Rio de Janeiro: Rocco, 2003.
BRAGA, João. História da Moda: uma narrativa. São Paulo: Editora Anhembi
Morumbi, 2004.
FEGHALI, Marta Kasznar. As Engrenagens da Moda. Rio de Janeiro: Editora
Senac, 2001.
JONES, Sue Jenkyn. Fashion design – manual do estilista. São Paulo: Cosac
Naify, 2005.
KANDINSKY, Wassily. Do Espiritual na Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero: a moda e seu destino nas socieda-
des modernas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
LURIE, Alison. A linguagem das roupas. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1997.