Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

34
Revista Fi losófica de Coimbra Publicação semestral do Instituto de Estudos Filosóficos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Director : Mário Santiago de Carvalho Coordenação Redactorial: António Manuel Martins e Luísa Portocarrero F. Silva Conselho de Redacção : Alexandre F. O. Morujao. Alfredo Rci,, Annìndio A. Coxito, Anselmo Borges, António Manuel Martins , António I'cdro Pita, Carlos Pitta das Neves , Diogo Falcão IFcrrcr, Edmundo lRalu•mao ('ires, Fernanda Bernardo, Francisco Vieira Jordão i. Henrique Jales Ribeiro, João Ascenso André, Joaquim das Neves Vicente, José Encarnação Reis, José M. Cruz Pontes , Luísa Portocarrero F. Silva, Marina Ramos Themudo. Mário Santiago de Carvalho , Miguel Baptista Pereira As opiniões expressas são da exclusiva responsabilidade dos Autores Toda a colaboração é solicitada Distribuição e assinaturas: Fundação Eng. António de Almeida Rua Tenente Valadim, 331 P-4100 Porto Tel. 226067418; Fax 226004314 Redacção: Revista Filosófica de Coimbra Instituto de Estudos Filosóficos Faculdade de Letras P-3000-447 Coimbra Tel. 239859900; Fax 239836733 E-Mail: [email protected] Preço ( IVA incluído): Assinatura anual 2000: 4.000$00 (Portugal) 5.500$00 (Estrangeiro) Número avulso: 2.200$00 (Portugal) 3.000$00 (Estrangeiro) REVISTA PATROCINADA PELA FUNDAÇÃO ENG. ANTÓNIO DE ALMEIDA

Transcript of Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

Page 1: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

Revista Filosófica de Coimbra

Publicação semestral do Instituto de Estudos Filosóficos da Faculdade de Letras

da Universidade de Coimbra

Director : Mário Santiago de Carvalho

Coordenação Redactorial: António Manuel Martins e Luísa Portocarrero F. Silva

Conselho de Redacção : Alexandre F. O. Morujao. Alfredo Rci,, Annìndio

A. Coxito, Anselmo Borges, António Manuel Martins , António I'cdro Pita,

Carlos Pitta das Neves , Diogo Falcão IFcrrcr, Edmundo lRalu•mao ('ires,

Fernanda Bernardo, Francisco Vieira Jordão i. Henrique Jales Ribeiro,

João Ascenso André, Joaquim das Neves Vicente, José Encarnação Reis,

José M. Cruz Pontes , Luísa Portocarrero F. Silva, Marina Ramos Themudo.

Mário Santiago de Carvalho , Miguel Baptista Pereira

As opiniões expressas são da exclusiva responsabilidade dos Autores

Toda a colaboração é solicitada

Distribuição e assinaturas:

Fundação Eng. António de Almeida

Rua Tenente Valadim, 331

P-4100 PortoTel. 226067418; Fax 226004314

Redacção:

Revista Filosófica de CoimbraInstituto de Estudos FilosóficosFaculdade de LetrasP-3000-447 CoimbraTel. 239859900; Fax 239836733E-Mail: [email protected]

Preço (IVA incluído):

Assinatura anual 2000: 4.000$00 (Portugal) • 5.500$00 (Estrangeiro)Número avulso: 2.200$00 (Portugal) • 3.000$00 (Estrangeiro)

REVISTA PATROCINADA PELA FUNDAÇÃO ENG. ANTÓNIO DE ALMEIDA

Page 2: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

Revista Filosófica de Coimbra

Publicação semestral

Vol. 9 • N.° 17 • Março de 2000

Artigos

Miguel Baptista Pereira - O século da hermenêutica filosófica:1900-2000 ..................................................................................... 3

Fernanda Bernardo - Da responsabilidade ética à ético-político--jurídica: a incondição da responsabilidade ética enquantoincondição da subjectividade segundo Emmanuel Lévinas (I1) 63

Diogo Ferrer - O nacionalismo de Fichte e a transformação dadoutrina da ciência ...................................................................... 97

Angel Munõz García - Guillermo Ockham y su definicion de signo

divagaciones en torno al capitulo 1 de la Summa Logicae ... 121

Jean-Pierre Bastian - La mediation du corps dans le pentecô-

tismc .............................................................................................. 151

Ficheiro de Revistas ........................................................................... 157

Recensão ............................................................................................. 181

Page 3: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

FICHEIRO DE REVISTAS

Adef - Buenos Aires - XV (2000):N.° 1: Luis Alejandro Rossi: La neutralización de Ia política en Ia ética

(9-27); Alberto Cupani: Realismo científico: el desafio de Ia sociologia de Iaciencia (29-40); Róbson Ramos dos Reis: Destruição e construção na feno-

menologia - hermenêutica de M. Heidegger (41-70); Maria Inês Mudroveic:

Algumas perspectivas del debate actual en filosofía de la historia (71-86); Esteban

Withrington: Ciencia social, objectividad e interpretación en Winch v Wittgenstein

(87-103); Carlos Rodrigues Gesualdi: Apuntes para una relectura del conflicto

entre filosofía y teologia en el siglo XIII (105-114). Dossier. Rescnas. Agenda.

Agora - Santiago de Compostela - 1998:N.° 2: John Worrall: Realismo, racionalidad y revoluciones (7-24); Wolfgang

Balzer: Scientific problems and their role in the evaluation of' science (25-38);

Fernando Broncano Rodríguez: La emergencia de virtudes públicas epistémicas

en Ia ciencia (39-57); Lcón Olivé: Sobre Ia pluralidad de los mundos de hecho

(59-77); M.' Uxía Rivas Monroy: Verdad, realidad y ciencia en C. S. Peirce

(79-94); Wenceslao J. González: Racionalidad científica "v racionalidad tecno-

lógica: Ia mediación de Ia racionalidad económica (95-115); Roxana Beatriz

Martínez Nieto: Epiménides y Ia aura del pensamiento racional (119-144);

M.' Carmen López Sáenz: Arte y visibilidad en Merleau-Poli h, (145-165); Julio

Seoane Pinilla : Proponer una ciudadanía democrática com el salón rococó

(167-180). Recensiones . Noticias.

Analogía - México - XIII (1999):

N.° 1: Carlos Emilio Gende: Las condiciones de Ia interpretación en Eco

(3-45); Barry McCoy: Metafísica (47-77); Ana Lilia Ulloa Cuéllar: Sobre Ia

propuesta constructivista en Ia investigación educativa (79-107); Jorge Alfonso

V.: La esencia del poder v el conflicto político (109-137); Joaquín Lomba: Belleza

y amor en el pensamiento de Ibn Hazm (139-161); Antonio Hermosa Andújar:

Ley y poder Locke (163-183); Patricia Moya Canas: Análisis de Ia interpreta-

ción gadameriana de Ia racionalidad práctica de Aristóteles (185-205); Gloria

Revista Filosófica de Coimbra - n.° 17 (2000) pp. 157-179

Page 4: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

158 Revista Filosófica de Coimbra

M. Comesana - Santalices : Marfa Zambrano : filosofia y poesia (207-226). Notas

y reservas.

Analogia - México - 1999:

N.° 4: Alberto Carrillo Canán: Interpretación y Verdad acerca de Ia ontologia

general de Heidegger (1-255).

Arquipélago - Ponta Delgada - 1996:N.° 5: M. Patrão Neves: Editorial (9-10); Vasco Garcia: Discurso de abertura

(13-15); Michel Renaud: Poder Democracia e Xeno%nbia (17-33); Maria Isabel

Carmelo Rosa Renaud: Filosofia e Educação (35-46); Maria do Céu Patrão

Neves: Filosofia e Direitos do Homero (47-58); Viriato Soromenho Marques:

Filosofia e paz (59-83); Gustavo de Fraga: Do diálogo filosófico e das respostas

da filosofia (85-101); José Luís Brandão da Luz: Filosofia e educação para a

tolerância (105-112); Jorge Croce Rivera: O espírito sopra onde quer (S. João

3, 8) do enigma da situação da filosofia (113-123); Berta Miúdo: Vida histórica

e democracia (125-131); Carlos Amaral: Filosofia, política e democracia (133-

-138); Rui Sampaio: A filosofia política contemporânea (139-147); Rui Machado

e Gabriela Castro: Filosofia: instrução e educação (149-156); Luís Araújo:

Justificação da filosofia (159-161); Acílio Estranqueiro Rocha: Filosofia: a

contemporaneidade de um saber (161-173); Jean Ferrari: La philosophie dares le

monde actuei (173-176); Eva Lundgren-Gothlin: L'importance de Ia philosophie

dans le monde actuei (176-178); Jean Ladrière: Le rôle de Ia philosophie dans

le monde actuei (178-181); Antonieta Costa: Reflexões sobre a importância da

filosofia no mundo actual (181-184); Manuel J. do Carmo Ferreira: Sobre a

actualidade da filosofia (185-186); Renê Virgoulay: Quelques urgences pour Ia

philosophie dans le monde actue( (187-189); Peter Caws: The task of philoso-

phv (189-190); Ghislaine Florival: Novelle approche de Ia philosophie (191-194);

Bernard Carrière: La philosophie en question (195-198); Cassiano Reimão:

Filosofia, formação e crítica (198-205); Dominique Folscheid: La philosophie

entre néo-socratisnie et néo-sophistique (205-210); Maria Manuel Araújo Jorge:

A filosofia como uni "passaporte" (211-215); Vamireh Chacon: Crise da filosofia,

permanência do filosofar (215-217); Josiane Boulad-Ayoub: La liberté guidant

Ia philosophie (217-221); Jean-Louis Vieillard-Baron: Le problènie du sujet et Ia

philosophie de Ia religion (221-224); Susana Villavicencio: La enseiiianza

filosófica y el espacio democrático (224-228); Etienne Tassin: Identité, citoyerineté

et espace public: les enjeux d'une philosophie politique actuelle (228-234).

Recensões. Obras chegadas à Redacção.

Arquipélago - Ponta Delgada - 1998:N.° 6: Editorial (7); Carlos Silva: Do amor da sabedoria: carácter estético

do filosofar tia antiguidade clássica (11-45); António Martins: Platão: o filósofo

pp. 157-I79 Revista Filosófica de Coimbra - n.° 17 (2000)

Page 5: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

Ficheiro de revistas 159

e a cidade (47-56); Trindade Santos: A apologia de Sócrates e o programa dafilosofia platónica (57-82); Maria do Céu Patrão Neves: Paideia e ethos (valore educação) (83-93); Emanuel Medeiros: A filosofia antiga: um desafio educativopara os jovens de hoje (95-102); José Luís Brandão da Luz: O Homem e a vidaem Jean Piaget (105-124); Rui Sampaio: Sentido e linguagem em Merleau-Ponty(125-144); Berta Miúdo: Crise e sentido ou a missão de Ortega v Gasset(145-175); Gabriela Castro: O simbolismo na criação artística e na obra de arte(177-185); Pedro Correia: Das referências de situação às referências de inundo(187-195). Obras chegadas à Redacção.

Autaut - Milano - 1999:Settembre - Dicembre: Rosella Prezzo: Paesaggi di guerra com figure

(4-15); Pier Aldo Rovatti: L'inquietudine di Jasna (16-21); Giorgio Agamben: La

gerra e il dominio (22-23); Graziella Berto: Non dire falsa testimonianza (24-32);

Alessandro Dal Lago: Ma quali guerre? (33-37)::Antoncllo Sciacchitano: Guerre

di confine, guerre contro il confine (38-52); Davidc Zoletto: Dalla parte dei

profughi (53-67); Rada Ivekovic La violenza della partizione (68-77); Laura

Boella : Come,fare esperienza della guerra (78-80); Sergio Benvenuto: Paradosso

del pacifismo (81-107); François Jullien : Un uso filosofico delta Cina (109-132);

Slavoj Zizek: La macchia di Hitchcock (133-152); Philippe Lacouc-Labarthe: 11

teatro di H(5lderlin (153-166); Maurizio Ferraris: La fenomenologiae il Messia

(167-182); Nicola Perullo: Topica, critica, grammatologia. Vico attraverso Der-

rida (183-220); Guido Vergani: La responsabilità del filosofo. Husserl e Derrida

(221-236).

Bloch-Almanach - Mbssingen-Talheim - 18 (1999):

Klaus Kufeld und Karlheinz Weigand: Vorwort (7-8); Ernst Bloch: Wirkli-

chkeit: Mensch und Móglichkeit (9-27); Rainer E. Zimmermann: Blochsche

Ditnensionen des heutigen Naturbegriffs (29-42); Werner Letschka: «Geburt der

Utopie aus dem Geist der Destruktion» Anmerkungen zu allegorischen Srtukturen

in der Geschichtsphilosophie Blochs und Benjamins (43-69); Colin M. Harper:

The Infinite Vacuum in Existente: Ernst Bloch's Theorv of the Subject and Viktor

Frankl's Logotherapy (71-108); Jan Robert Bloch: Dreams of a better life: Zuni

Exil Ernst Blochs in den USA (109-131); Karl Ludwing Kemen: Philosophie ins

Bild gesetzt oder: Vom ethischen Moment der Frage: Was bedeutet es, wenn sich

Schüler via Fernsehmachen mit Ernst Bloch beschãftigen? (133-148); Karlheinz

Weigand: Die Nachlcisse Ernst und Karola Blochs (149-158).

Brotéria - Lisboa - 2000:

N.° 2: Daniel Serrão: O Encontro "A dignidade da pessoa no ocaso da vida"

(137-139); Mons. Elio Sgreccia: A Academia Pontifícia para a Vida e a eutanásia

(141-147); João Barreto: A velhice e o sentido da vida (149-156); Gonzalo

Revista Filosófica de Coimbra - ti.° 17 (2000) pp. 157-179

Page 6: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

160 Revista Filosófica de Coimbra

Miranda : O sentido da vida e a aceitação da morte (157-174); Luciano Sandrin:

Efeitos psicológicos da recusa da morte (175-184); Anselmo Borges : Antropologia

do processo de morrer (185-202 ); R. Lucas Lucas : Morte cerebral e morte do

homem : a recuperação da morte humana (203-222); Michel Renaud : Morte e

eutanásia perante a ética filosófica (223-239); Gianfranco Ravasi : Para uma

teologia da morte (241-253); António Couto: A teologia da morte no Antigo e

no Novo Testamento ( 255-266 ); Mário Raposo : Eutanásia . Alguns problemas

envolvidos ( 267-281 ); Jorge Biscaia : A criança no ocaso da vida (283-289);

Walter Osswald : O .suicídio assistido no Estado do Oregon (290-293 ). Biblio-

grafia.

Contrastes - Málaga - IV (1999):Juan Fernando Ortega Munoz: Alain Guy, in memoriam (5-7); Pilar Beltrán

Orenes: Análisis del concepto de progreso matemático en llkka Niiniluoto (9-23);

Antonio Caba: Supuestos realistas v epistémicos en el estructuralismo de

M. D. Resnik (25-44); Maria José Guerra Palmero: Mujer, identidad v espacio

público (45-64); Pascual F. Martínez-Freire: El debate mente-cerebro a Ia luz de

Ias nuevas técnicas de exploración del cerebro (65-75); B. Nerlich y P. Chamizo:

Cómo hacer cosas com palabras polisémicas: El uso de Ia ambigüedad en el

lenguage ordinario (77-96); José Manuel Panca Márquez: El hombre, ?un lobo

para el hombre? (Racionalidad práctica v alteridad en el pensamiento de Thomas

Hobbes) (97-111); Pablo Redondo: Heidegger ante Ia fenomenología de Husserl

(113-131); José Rubio-Carracedo: La "Nueva Constitución Política" de Rigas

Velestinlis (133-148); José Antonio Sánchez Tarifa: El problema del aiskhos en

Gorgias (149-161); Manuel Toscano Méndez: Tolerancia religiosa v argumentos

liberales. Comentarios a Ia Carta sobre Ia tolerancia de John Locke (163-181);

Pedro Francês: Liberalismo y metafísica. Sobre "Los substratos metafísicos de

Ia teoria demo-liberal" de C. Kohn (183-200); Ma Carmen López Sáenz: Estética

y liberación en H. Marcuse, en el centenario de su nacimiento (201-211); Ota

Weinberger: La existencia institucional del Derecho (213-229); Rafael Larrafieta:

Congreso Internacional sobre Kierkegaard (231-234); Elena Cantarino:

Bibliografia sobre Baltasar Gracián (1996-1998) (235-244). Reservas. Libros

Recibidos. Fondo Editorial.

Contrastes - Málaga - 1999:N.° 4: Lluis Álvarez: El resplandor del surrealismo y Ias utopias del siglo

XX (23-35); Miguel Cereceda: Sobre Ia belleza del urinario (37-42); Tânia Costa:

La emoción del trayecto en el espacio escultórico contemporáneo. El nuevo

espectador como creador (43-52); Rosa Fernández Gómez: El columpio de los

dioses: hacia una estética comparada dei juego (53-69); José García Leal: La

filosofía del arte de Arthur C. Danto (71-98); Joaquín Ivars: Artesanía cósmica

(99-112); Francisco Jarauta: Walter Benjamim: mito y escritura (113-119); Chantal

pp. 157-179 Revista Filosófica de Coimbra - a." 17 (2000)

Page 7: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

Ficheiro de revistas 161

Maillard: La razón estética: Una propuesta para el próximo ntilenio (121-133);Carmen Pardo Salgado: Interpret/acción (135-148); Luis Puelles Romero: EntreBacon y Deleuze. La lógica de Ia sensaciótt (149-162); Rudy Steinmetz: Spec-tres de 1'esthétique (163-177); Mauricio Beuchot: Hacia tina hermenéuticaanalógico-icónica (181-192); Agustín Domingo Moratalla: Esperanzas de Liber-tad: Ética y Política en Ia hermenéutica de Gadamer v Rorty (193-212); Ángel

Gabilondo: Las prácticas retóricas v hermenéuticas de sí (213-228); Luis

E. de Santiago Guervós: Hermenéutica y Desconstrucción: divergencias y

coincidencias ?Un problema de lenguage? (229-248); Graciano González

R. Arnaiz: Humanismo fantástico. La conjunción hermenéutica de ética v

estética en Ia obra de Fray Luis de León (249-271); Rafael Larraneta: Her-

menéutica del mito de Ia pena. Una lectura ricoeuriana de Hegel y Kierkegaard

(273-283); Andrés Ortiz-Osés: Hermenéutica posexistencial (285-293); Marco

Parmeggiani: Gadamer y Ia legitimación de los prejuicios en Ia filosofia her-

menéutica (295-309).

Cuadernos Salmantinos de Filosofia - Salamanca - XXVI (1999):

Héctor Pérez San Martín: Deterniinación del objecto de estudio de Ia meta-

física, sus limites y su correlato com el nontbre de esta ciencia segiín el

pensamiento del P. Francisco Suárez (5-39); Alfonso Pérez de Laborda: Gali-

leo y Ia retórica de Ia naturaleza: el mito cosmológico del ''nuevo Aristóteles"

(41-64); Antonio Pintor-Ramos: La concepción de Ia historia eu Rousseau

(65-113); Javier López de Goicoechea Zabala: La fórmula romano medieval quod

omnes tangit en el pensantiento político espafiol de los siglos XVI y XVII. Una

reflexión sobre el bien contún (115-131); Ana María Andaluz Romanillos: Los

fines de Ia razón eu Ia filosofia moral de Kant (133-169); Luciano Espinosa

Rublo: Necesidad natural y libertad moral en Schopenhauer (171-184); Pilar

Fernández Beites: Las supuestas sensaciones inextensas. Análisis de Ia cuestión

en Husserl y Kant (185-202); Víctor Manuel Tirado San Juan: Dinamismo

intelectivoy subjectividad (203-224); José Luis Caballero Bono: Zubiri v Gold-

schntidi (225-243); Diego Bermejo: Antirrealismo y pluralismo eu N. Goodntan

(245-284); Angel E. Garrido-Maturano: Una situaciótt sin futuro. Introducción a

Ia fenontenología estructural de H. Rotnbach (285-304); Ildefonso Murillo:

Aportación de Ia cultura espanola al pensamiento. Sobre derechos humanos (305-

-319); Josep Rafafel Moncho Pascual: Concepto y fitndantento de Ia ética (321-

-337); Antonio Heredia Soriano: El Krausopositivismo de U. González Serrano

(339-345). Crítica de libros.

Dialogo Filosofïco - Madrid - 1999:

N.° 45: W. AA.: Tareas para una filosofia futura (356-395); I. Murillo: La

filosofia del futuro (397-402); Ginzo Fernández: En torno al bicentenario de los

Discursos de Schleirtnacher (403-420); P. Secretan: Editlt Stein y Ia mística

Revista Filosófica de Coimbra - n.° 17 (2000) pp. 157-179

Page 8: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

162 Revista Filosófica de Coimbra

espanola (421-432); J. M. Vegas: Religión Y progreso (433-453 ). Crítica de libros.

Noticias de libros.

Estudios Filosoficos - Salamanca - XLVIII (1999):N.° 139: Emilio García Estébanez: La ética del discurso v Ia moralización del

discurso teológico (413-460); José Ramón López de Ia Osa: Ciudadanía, identidad

colectiva v pluralismo (461-485); Carlos Campo Sánchez: Ciudadanía v derechos

sociales (487-518); Francisco Javier Martínez Real: A vueltas com Ia nación.

Política v cultura (519-563). Bibliografia. Índices dcl volumen XLVIII (1999).

Estudios Filosoficos - Salamanca - XLIX (2000):N.° 140: Arsenio Ginzo Fernández: Nietzsche, Rousseau v el mundo moderno

(7-59); Pedro-José Herráiz Martínez: Arlequín consumado o Ia vida como arte

(61-94); Loudes Rensoli Laliga: Marfa Zambrano: Historia y delirio (95-114);

Juana Sánchez-Gey Venegas: La piedad: sentimiento religioso en María Zam-

brano (115-123); José Cercós Soto: Temor y angustia: del ser a Ia nada (125-

-149); Sixto José Castro: En torno al tomismo analítico (151-159). Bibliografia.

Ética e Filosofia Política - Juiz de Fora - 1999:N.° 1: Theresa Calvet de Magalhães: Austin e a Filosofia (7-25); Nilson

A. Alvarenga: Sobre a fundamentação do princípio da não-contradição (27-60);

José Maurício de Carvalho: O homem é ontologicamente pessoa, Zilles e a

dignidade humana (61-94); Roberto Markenson: Lei e Liberdade a teoria do

Estado Moderno em Hegel (95-101); Denis Franco da Silva: O sofisma da

mitigação das penas (103-111); Luciano Caldas Camerino: Albert Camus, pen-

sador trágico (113-121); Rogério Lustosa Bastos: O psicossocial na psicologia

social: uma crítica à visão empírica quantitativa (123-136).

Études Philosophiques (Les) - Paris - 1999:Octobre - Décembre: Jean-François Courtine: Présentation (449-451); Pas-

cal Engel: Retour aval (453-463); André Laks: Histoire critique et doxographie.

Pour une histoire de l'historiographie de Ia philosophie (465-477); Alain de

Libera: Le relativisme historique: théorie des « complexes questions-réponses »

et « traçabilité » (479-494); Jean-Luc Marion: Quelques règles en !'histoire de

Ia philosophie (495-5 10); Alain Renaut: Pour une histoire critique de Ia phi-

losophie (511-519); Jocelyn Benoist: Bolzano, Husserl et l'idée de grammaire

(521-534); Gérard Granel: Loin de Ia substance, jusqu'oà? (535-544). Analyses

et comptes rendus.

Études Philosofiques (Les) - Paris - 2000:Janvier - Mars: Wilhelm Windelband: Histoire et science de Ia nature

(discours de Rectorat 1894) (1-16); Silvia Mancini: Historicisme allemand et

pp. 157-179 Revista Filosófica de Coimbra - ti.' 17 (2000)

Page 9: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

Ficheiro de revistas 163

anthropologie (17-35); Claude Thérien: Significabilité de Ia nature et recherchede langage dans l'expérience esthétique chez Kant (37-54); Olivier Schefer: LesFichte- Studien de Novalis et Ia Tathandlung, à l'épreuve de Ia transcendance(55-74); Jean-Philippe Deranty: Philosophie et Société. Le statut de la femme danslídéalisme allemand (75-104); Daniel Tanguay: Strauss, disciple de Nietzsche?A propos d'une hipothèse récente sur les sens «caché» de 1'oeuvre de Leo Strauss(105-132). Résumés. Ouvrages reçus. Table des matières.

Isegoría - Madrid - 1999:

N.° 21: Neil MacCormick: Retórica y Estado de Derecho (5-21); RobertAlexy: La tesis del caso especial (23-35); Manuel Atienza: El derecho comoargumentación (37-47); Juan Carlos Velasco: El lugar de Ia razón práctica enlos discursos de aplicación de normas jurídicas (49-68); Silvina Álvarez: Loselementos de Ia autonomia personaly Ia perspectiva comunitarista (69-99);Luciano Espinosa Rubio: Razón, naturaleza y técnica: Ortega v la Escuela deFrankfurt (101-129); Juan Antonio García Amado: Retórica, argranentación vderecho (131-147); Cristina Redondo: Justificación de Ias decisiones judiciales

(149-163); Mercedes Carreras: Coando el derecho se convierte era política:

reflexiones sobre «Critical Legal Studies» (165-174); Pablo López Pictsch: La

autostenibilidad moral de Ias sociedades liberales contemporâneas (175-186);

Marfa Luisa Pfeiffer: La fecundación asistida es ética.' (187-195); Alicia

H. Puleo: Un pensamiento intempestivo: Ia razón emancipatoria ilustrada eu Ia

filosofía de Celia Amorós (197-202); Josep-M. Terricabras y Joan Vergés:

Entrevista a R. M. Hare: A propósito de Ordenando Ia ética (203-211). Crítica

de libros.

Kant-Studien - Berlim - 87 (1996):N.° 1: Theodor Leiber: Kategorien, Schemata und empirische Begriffe: Kants

Beitrag zur Kognitiven Psichologie (1-41); Hans Feger: Antimelancholische Kritik

- Kants Theorie des Erhabenen und die Verengung des Vernunftgebrauchs zuni

unausbleiblichen Erfolg (42-68); Steven Galt Crowell: Emils Lask: Aletheiology

as Ontology (69-88); Werner Stark: Der Marburger Streit um das Verhdltnis der

Philosophie Kants zur Religion (89-117). Buchbesprechungen.

Kant-Studien - Berlim - 87 (1996):

N.° 2: Manfred Baum: Klaus Reich (1906-1996) (129-131); Philip

McPherson Rudisili: Circles ira the Air. Pantoniinlics and the Transcendental

Object = X (132-148); Edward Booth: Kant s Critique of Newton (149-165);

Martin Bondeli: Zu Kants Behauptung der Unentbehrlichkeit der Verti litiftideell

(166-183); Franz Nauen: Garve - eira Philosoph ira der echten Bedeutung des

Wortes (184-197); Frank Schalow: Thinking at Cross Purposes with Kant: Rea-

son, Finitude and Truth ia the Cassirer - Heidegger Debate (198-217); Joachim

Revista Filosojica de Coimbra - n." 17 (2000) pp. 157-179

Page 10: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

164 Revista Filosófica de Coimbra

Kopper: Das philosophische Anliegen Rudolf Malters (218-221). Buchbespre-

chungen.

Kant-Studien - Berlim - 87 (1996):N.° 3: Luciano Boi: Les géométries euclidiennes, le problème philosophique

de !'espace et la conception in transcendantale; Helmholtz et Kant, les néo-

-Kantiens, Einstein, Poincaré et Mach (257-289); Willem R. de Jong: Gottlob

Frege and the analytic-svntltetic distinction within the framework of the uris-

totelian model of science (290-324); Olaf Briese: Ethikder Endlichkeit. Zum

Verweisungscliarakter des Erhabenen bei Kant (325-347); Dicter Schünccker: Zur

Analvtizitdt der Grundlegung (348-354); Klaus-Jürgen Grün: Internationale

Konferenz zu Kants Friedensidee und denr heutigen Problem einer internationalen

Rechts - und Friedensordnung in Frankfurt um Main (355-359). Buchbes-

prechungen.

Kant- Studien - Berlim - 87 (1996):N.° 4: Gerhard Funke: Kant-Studien 1896-1996 (385-389); Christopher

Adair-Toteff: Hans Vaihinger's Kant-Studien (390-395); Reinhard Lauth: Leibniz

int Verstãndnis Fichtes (396-422); Jürg Freudiger: Kants Schlu13stein - Wie die

Teleologie die Einheit der Vernunft stiftet (423-435); Claudio La Rocca: Kant und

die Methode der Philosophie - Zur Kant-Interpretation Massimo Barales (436-

-447); Hoke Robinson: Kantian Appearances and Intentional Objects (448-454).

Buchbesprechungen.

Kant - Studien - Berlim - 88 (1997):

N.° 1: Truls Willer: Kausalitãt und singulcire Referenz: Eine sprachphi-

losophische Rekonstruktion des empirischen Realismus bei Kant (1-15); Stephen

Engstrom: Kant's Conception of Practical Wisdont (16-43); Louis Roy: Kant's

Reflections on the Sublime and the Infinite (44-59); Kurt Rbttgers: Kants Zigeuner

(60-86); Holly L. Wilson: Kant's Integration of Morality and Anthropology

(87-104); Willem Perreijn: Kant, Smith and Locke: The Locksmith's Mending of

Tradition. A Reaction to Mr. Fleischacker's Thesis (105-118). Buchbesprechungen.

Kant-Studien - Berlim - 88 (1997):N.° 2: Rainer Noske: Inimanuel Kants Grundlegung der Arithmetik (129-

-138); Kenneth R. Westphal: Affinity, Idealism, and Naturalism : The Stability of

Cinnabar and the Possibility of Experiente (139-189); Andreas Urs Sommer:

Felix peccator? Kants geschichtsphilosophische Genesis-Exegese im Muthma-

f3lichen Anfang der Menschengeschichte und die Theologie der Aufklãrungszeit

(190-217); Bernd Ludwing: Will die Natur unwiderstehlich die Republik? Einige

Reflexionenanld13lich einer rdtselhaften Textpassage in Kants Friedensschrift

(218-228); Reinhard Brandt : Antwork auf Bernd Ludwing: die Natur unwider-

pp. 157-179 Revista Filosófica de Coimbra - a.° 17 (2000)

Page 11: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

Ficheiro de revistas 165

stehlich die Republik ? (229-227); Bibliographie der Schriften von Hans Wagner

(238-241). Buchbesprechungen.

Kant-Studien - Berlim - 88 (1997):N.° 3: Andreas Roser: Kants zweite Analogie der Erfahrung. Ein Beispielfür

Satzlassentransformationen in iterierten Beschreibungen (257-279); Jean- -

Jacques Delfour: Une équivicité énigmatique dans le quatrième paralogisnte de

la Critique de la rasion pune. La labilité de la frontière entre réalité et effectivité

(280-3 10); Dieter Schbnecker: Gemeine sittliche und philosophische Venaifter-

kenntnis. Zuni ersten Übergang in Kants Grundlegung (311-333). Buchbespre-

chungen.

Kant-Studien - Berlim - 88 (1997):N.° 4: Hilmar Lorenz: Die Gegebenheit und Vollstdndigkeit a priori der

Kantischen Urteilstafel (386-405); Erik Watkins: Kant's Third Analogy of Expe-

rience (406-441); Michael Hymers: Kant's Private-Clock Argument (442-461);

Michael Oberhausen: Eine Blattversetzung in der Logik Philippi. Zu einem Fehler

in Bd. XXIVI der Akademie-Ausgabe von Kant's gesammelten Schriften (462-

-466). Buchbesprechungcn. Bibliographic.

Kant-Studien - Berlim - 89 (1998):

N.° 1: Burkhard Gcrlach: Wer war der "gro%ie Mann ", der die Raumtheorie

des transzendentalen Idealismos vorbereitet hat? (1-34); Tomás Hlobil: Immanuel

Kant on Language and Poetrv: Poetry without Language (35-43); Gcorge di

Giovanni: Hume, Jacobi, and Common Sense. Na Episode in the Reception of

Hume in Germany at the Time of Kant (44-58); Stephan Grützcl / Johannes

Ullmaier: Der lnagische Transzendentalismus von Novalis (59-67); Rolf Kühn:

Reflexionsphilosophie als Religionsphilosophie bei Jean Nabert (68-79); Bernd

Ludwig: Bemerkungen zuni Kommentar Brandts: Will die Natur unwiderstehlich

die Republik? (80-83); Paul Hoyningen-Huene: Eine weitere Textverschiebung-

shypothese zu Kants Prolegomena (und zur 2. Auflage der KrV) (84-89). Buchbes-

prechungen.

Kant-Studien - Berlim - 89 (1998):

N.° 2: Jean-Louis Vieillard-Baron: L'espace et le temps chez Kant: Dif-

ficultés et critiques (129-144); Abraham Anderson: On the Practical Foundation

of Kant's Response to Epistemic Skepticism (145-166); Jacqueline Marina: Kant's

Derivation of the Formula of the Categorical Imperative: How to Get it Right

(167-178); Heinz Wichmann: Metaphysik und Weltanschauung. Zu Paul Menzers

philosophischem Ansatz (179-187); Bernhard Milz: Zur Analytizitcit und Synthe-

tizitãt der Grundlegung (188-204); Gernot Báhme: Lyotards Lektüre des Erha-

benen (205-218). Buchbesprechungen.

Revista Filosdjica de Coimbra - n.° 17 (2000) pp. 157-179

Page 12: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

166 Revista Filosófica de Coimbra

Kant-Studien - Berlim - 89 (1998):N.° 3: Margaret Morrison: Conmiunity and Coexistente: Kant's Third Anal-

ogv of Experience (257-277); Friedrich Glauner: Der Transzendentale Ort der

Rede von Sprachtranszendenz. Zu den Grundlagen einer Metakritik der spra-

chanalytischen Kantkritik (278-299); Jocelyn Benoist: L'impensé de Ia repré-

sentation : De Leibniz à Kant (300-317); Peter Trawny: Ober das Veriffilmis volt

Herz und Vernunft im Denken Kants und Hegels. Annierkungen zu einer Metapher

(318-334); Kenneth R. Westphal: Buchdahl's "Phenomenological" View o[Kant:

A Critique (335-352); llerhert Herring: lndische Philosophie? Hinwei.s unrl

Anregung ;.u einer Annüherung> (353-362). Buchhesprechungcn.

Kant-Studien - Berlim - 89 (1998):N.° 4: Wolfgang Malzkorn: Kant über die Teilbarkeit der Materie (385-409);

Christian J. Onof: A Framework for the Derivation and Reconstruction of the

Categorical Imperative (410-427); Georg Rbmpp: Schünheit ais Erfahrung von

Freiheit. Zur transzendentallogischen Bedeutung des Schminen in Schillers ,4sthetik

(428-445); Ralf Meerbote: The Legacv of Lewis White Beck (446-455); Reinhard

Lauth: Eine Bezugnahme Fichtes auf Hegels "Wissenschaft der Logik" int Som-

iner 1812 (456-464); Margit Ruffing: Kant-Bibliographie 1996 (465-496). Buch-

besprechungen.

Kant- Studien - Berlim - 90 (1999):N.° 1: Matthias Kol3ler: Der transzendentale Schein in den Paralogismen

der reinen Vernunft nach der ersten Auflage der Kritik der reineis Vernunft

(1-22); David Sherry: Construction and Reductio Proof (23-39); David

N. James: Suicide and Stoic Ethics in the Doctrine of Virtue (40-58); Vladimir

Bryushinkin: Kant, Frege and the Problem of Psvchologism (59-74); Alexan-

der Grau: "No Entitv without Identity" - Schellings Identitãtsbegriff int Lichte

analytischen Denkens (75-90); Peter J. Steinberger: The Standard View of the

Categorical Imperative (91-99); Thomas Sturm: Zustand und Zukunft der

Akadenrie-Ausgabe von Immanuel Kants Gesammelten Schriften (100-106).

Buchbesprechungen.

Kant- Studien - Berlim - 90 (1999):N.° 2: David Lindstedt: Kmit: Progress in Universal History as a Postulate

of Practical Reason (129-147); Martin Gammon: Parerga and Pulchritudo

adhaerens: a Reading of the Third Montent of the "Analytic of the Beatiful" (148-

-167); Norbert Fischer: zur Kritik der Verti unfterkenntnis bei Kant und Levinas.

Die Idee des transzendentalen Ideais und das Problem der Totalitüt (168-190);

Richard F. Galvin: Slavery and Universalizability (191-203); Wilhelm Lütterfelds:

Nagels "Blick von nirgendwo" - Eine aporetische Rehabilitiermrg der Transzen-

dentalphilosophie? (204-222). Buchbesprechungen.

pp. 157-179 Revista Filosútira de Coimbra - n." 17 (2000)

Page 13: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

Ficheiro de revistas 167

Kant-Studien - Berlim - 90 (1999):N.° 3: Ulrich Pardey: Über Kants, Widerlegung des Mendelssohnschen

Beweises der Beharrlichkeit der Seele (257-284); Ernst-Jan C. Wit: Kant and theLimits of Civil Obedience (285-305); Mahamadé Savadogo: Kant et Ia politique

(306-321); Kurt Mosser: Kant and Fentinism (322-353); Reinhard Brandt:Immanuel Kant: "Über die Heilung des Kópers, soweit sie Sache des Philosophen

ist." Und: Woran starb Moses Mendelssohn? (354-366). Literaturhinweise. Buch-

besprechungen.

Kant-Studien - Berlim - 90 (1999):N.° 4: Larry Krasnoff: How Kantian is Constructivism? (385-409); Joachim

Vahland: Entzauberung. Max Weber und seine Interpretem (410-433); Silvestro

Marcucci: "Moral Friendship" in Kant (434-441); Margit Ruffing: Kant-

-Bibliographie 1997 (442-473). Buchbesprechungen.

Kant- Studien - Berlim - 91 (2000):N.° 1: Werner Schneiders: Ein vergessenes Kant-Portrãt (1-7); Jens Tim-

mermann: Warttnt scheint transzendentale Freilteit absurd? Eine Notiz zum Beweis

für die Antithesis der 3. Antinomie (8-16); Warren Harbison: Self-Improveinent,

Beneficience, and the Law of Nature Formula (17-24); Ted McNair: Universal

Necessity and Contradictions in Conception (25-43); John Martin Gillroy:

Making Public Choices: Kant's Justice froco Autonomy as an alternative to Rawls'

Justice as Fairness (44-72); Nelly Motroschilowa: Kant in Ruf3land. Bemerkungen

zur Kant-Rezeption und - Edition in Ruf3land anlãf3lich des Projektes einer

deutsch-russischen Ausgabe ausgewãhlter Werke Immanuel Kants (73-95).

Buchbesprechungen.

Kriterion - Belo Horizonte - 1999:

N.° 99: Newton Bignotto: A solidão do legislador (7-37); Antônio Carlos

dos Santos: O conceito de despotismo em Montesquieu (38-53); Marcelo Jasmin:

Da imaginação histórica na filosofia política de Tocqueville (54-63); Marcel

Niquet: The logical relationship between the spheres of morais and law accor-

ding to Habermasian discourse ethics and critical sociologv: Some ',revisio-

nary " remarks concerning theses in "Faktizitãt und Geltung" (64-79); Delamar

José Volpato Dutra: Dos fundamentos da ética discursiva: a questão dos

argumentos transcendentais em Habermas (80-106); Homero Santiago (tra-

dução): Descartes: três cartas de Abril-Maio de 1630 (107-131). Entrevista com

Richard Rorty.

Kriterion - Belo Horizonte - 1999:

N.° 100: Martin Jay: Is Experiente still in crisis? Reflections on a Frankfurt

School Lantent (9-25); Olgária Matos: Niilismo e autoconhecimento: Descartes

Revista Filosófica de Coimbra -,i." 17 (2000 ) pp. 157-179

Page 14: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

168 Revista Filosófica de Coimbra

em uma perspectiva benjaminiana (26-43); Gerhard Schweppenhauser: Obser-

vadores paradoxais, testemunhas imaginárias: Reflexões sobre unia teoria

contemporânea da cultura de massas (44-56); Maurício Garcia Chiarello: O Mal

na Tranca da Razão: Breve apreciação da obra de Max Horkheimer em seu

conjunto (57-80); Rodrigo Duarte: Expression as a philosophical attitude in

Adorno (81-97); Silke Kapp: Arquitectura na Modernidade: reflexões a partir de

Theodor Adorno (98-110). Resenhas.

L'Agora - Paris - 1999:N.° 1: Editorial: Pourquoi une Revue Internationale de didactique de Ia

Philosophie? (3-4); Michel Tozzi: Des dispositifs didactiques sur Ia notion de

liberté (5-11); Oscar Brenifier: 1 / Les cafés philosophiques (12-18); Michel Tozzi:

Vers une didactique de l'apprentissage du philosopher (19-20); Hélène Degoy:

L'apport d'un mouvement pédagogique à Ia didactique de Ia philosophie:

le GFEN (21-24); Azizi Abderahman: Quelle évaluation pour Ia dissertation?

(25-27); Mohamed Tahari: L'enseignement de Ia philosophie en Algérie (28-29);

Abdelmalek Hamrouche: La première université d'été sur Ia didactique de Ia

philosophie (30-31); Aziz Lazrak: La question de Ia lecture de textes (32-34);

Christian Wicky: Une expérience de travail autonome en classe de philosophie

(35-38); Mario de Pasquale: Etat des lieux de Ia recherche en didactique (39-44);

Cathy Legros: Des situations proposées en classe pour réfléchir sur Ia Morale

(45-49); Silke M. Kledzik: Les recherches contemporaines en didactique de Ia

philosophie (50-54); Jean-Charles Pettier: Le programme de philosophie pour

enfants de M. Lipnian (55-56); André Carrier: La réforme de l'enseignement de

Ia philosophie dans les collèges du Québec (57-60); Alfredo Reis: La situation

de Ia philosophie (61-66). Actualités.

L'Agora - Paris - 1999:N.° 2: Michel Tozzi: Définir un mot, conceptualiser une notion (4-7); Jean-

-Marc Juret: Philosopher en classe d' enseignement spécialisé (8-11); Oscar

Brenifier: Le travail sur texte (12-18); Pascal Hardy: Vous avez dit «Café-

-Philo»? (19-22); Michel Tozzi: Les conditions de possibilité d'une discussion

philosophique (23-24); François Galichet: L'atelier sur l'enseignement de Ia phi-

losophie de Strasbourg (25-29); Sylvie Solère-Queval: Philosophie et sciences

de l'éducation (30-37); L'esthétisme socratique de M. Lipman (38); Claude

Raisky: Philosopher aux champs (39-44); Ouvrages; Actualités; Christian

Wicky: Bilan d'une expérience de travail autonome (54-56); Cathy Legros: La

pédagogie des «dilemmes moraux» dans l'enseignement de l'éthique (57-62);

Mario de Pasquale: Enseignement de Ia philosophie et histoire de Ia philosophie

(63-67); Jean-Charles Pettier: Pratiques et fondements théoriques de Ia phi-

losophie pour enfants (68-72); André Carrier: Le programme de philosophie

(73-76).

pp. 157- 179 Revista Filosófica de Coimbra - n.° 17 (2000)

Page 15: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

Ficheiro de revistas 169

L'Agora - Paris - 1999:N.° 3: Michel Tozzi: Pratiques de Ia lecture philosophique (4-11); Michèle

Charff: Méditations Métaphysiques: un ténioignage (12-17); Anne Lalanne: Uneexpérience de philosophie à l'école primaire (18-26); Michel Darnaud: La didac-tique sur le terrain (27-31); Oscar Brenifier: La pratique du débat philosophique(32-38); Jean-François Chazerans: Fait-on de Ia philosophie dans les cafés-philo?(39-43); Nassira Hedjerassi: L'activité philosophique des «nouveaux lycées»(thése) (44-47); Michel Soubiran: Les pratiques de forination du secteur philo-sophie du GFEN (48-50); Actualités; Mario de Pasquale: Les implicationspédagogiques du contenu des programmes (52-57); Hélène Schidlowsky: Laphilosophie pour enfants: une éducation au bonheur et à Ia démocratie (58-63);Silke M. Kledzik: La didactique de Ia philosophie en Allemagne (64-67); AlfredoReis: La situation de Ia philosophie (68-70).

L'Agora - Paris - 1999:N.° 4: Guy Boisson : Exercices sur des problènies moraux (6-7); Jean-

-Marie Matagne : L'épreuve de philosophie au baccalauréat (8-16); Michel Tozzi:Les Méditations Métaphysiques de Descartes (11) (17-23); Philippe Mengue: Café--philo: le moment agoraïquc de Ia philosophie (24-30); Oscar Brenifier: La con-sultation philosophique (1) (31-37); Marc L'Hoost: Une émission radio philo-

sophique? (38-41); Michel Redoutey: Réflexions à l'issue d'une carrière (42-47);

Jean -Charles Pettier: De Ia 6 e à Ia terminale (48-50); Cathcrine Allamel-Raffin:

Philo et vidéo (51-53); Évelyne Rogue : Philo sur Internet (54-57). Publications.

Actualite. Les 40 ans de l'Association Internationale des Professeurs de Philosophie

(64-67); Jamal Ardalane: Sensation, conceptualisation et enseignetnent (68-71);

Simon-Pierre Amougui: Améliorer l'enseignement au lvcée technique (72-76).

L'Agora - Paris - 1999:N.° 5: Michel Tozzi: Les Méditations Métaphysiques de Descartes (III)

(4-11); Jean-Claude Charnet: Un journal de philosophie au lycée (12-14);

Fabienne Garnerin : Une séquence pluridisciplinaire (15-18); Jean-Mario Matagne:

L'épreuve de philosophie au bac (19-25); Oscar Brenifier: La consultation phi-

losophique (11) (26-32); Yannis Youlountas: Débats sur l'Agora tarnaise (33-38);

Maurice Demart: Des ateliers pour les chômeurs (39-45); Gilles Clamens:

À propos de didactique (46-48). Publications. Actualite. Jamal Ardalane: Con-

ceptualisation et apprentissage du philosopher (11) (52-56); Mauricio Langon:

Aperçu sur Ia didactique de Ia philosophie (57-63); Azizi Abderahman: Enjeux

de l'enseignement philosophique (64-65).

L'Agora - Paris - 1999:N.° 6: Hervé Le Charles: Philosopher en bac professionnel ( 4-1 1); Jean

Knauff: Philosopher dares les filières technologiques agricoles (12-15); Michel

Revista Filosófica de Coimbra - n.° 17 (2000) pp. 157-179

Page 16: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

170 Revista Filosófica de Coimbra

Darnaud: Philosopher à l'école d'infirmières (16-18); Michel Tozzi: Comment

formuler un sujes philosophique? (19-21): Jean-Marie Matagne: L'épreuve de

philosophie au bac (III) (22-30); Oscar Brenifier: L'exercice de Ia narra-

tion (31-37); Alain Delsol: Trois ans de café-philo (38-40); Nicolas Go:

La didactique en perpective politique (41-47). Débat. Publications. Actualité.

W. Ornar Kohan: Philosophie pour enfants (55-62); Le programme des écoles

curopéennes (63-66); Aziz Lazrak: Une pratique de cahiers philosophiques

(67-69).

Manuscrito - Campinas - XXI (1998):

N.° 2: Alejandro Cassini: El problema heuristico en Ia episternología

evolucionista (15-43); Susan Purviance: The facticity of Kant's fact of reason

(45-67); Luiz Hebeche: Os paradoxos de Moore (69-90); Daniel Lauricr: La

cohérencede 1'irréalisme sénlantique (91-111); Marcos Barbosa de Oliveira:

A epistemologia engajada de Hugh Lacev (Estudo crítico de Hugh Lacey, valores

e actividade científica) (113-135); Marcelo D. Boeri: Sextus Enipiricus: against

the ethicists (Richard Bett) (137-149); Simon Evnine: Simple Mindedness: in

defense of naive naturalism in the philosophy of mind (J. Hornsby) (151-161);

Jocelvne Couture: Real freedom for ali: what (if am'thing) can justifv capitalism?

(Philippe Van Parijs). Notes on authors. Notícias.

Pensamiento - Madrid - 1999:

N.° 213: Ramón Martínez Tapia: La justicia como caridad dei sabio en

Leibniz. Un antacedente dei Estado benefactor (353-383); Jesús Adrián

Escudero: Fenomenología de Ia vida en el joven Heidegger. 11. En torno a los

cursos sobre religión (1920-1921) (385-412); Gabriel Aranzueque: Políticas

de Ia revelación Logos y Práxis en el tradición oracular griega (413-440);

Carmen López Sáenz: Cuerpo y naturaleza en Ia filosofía de Merleau-Ponn,

(441-466); Carmen Paredes Martín: El inédito de Merleau-Ponte' (467-481);

Juan Pegueroles: La hermenéutica de Gadamer v Ia desconstrucción de Derrida

(483-490). Reservas.

Pensamiento - Madrid - 2000:

N.° 214: José Lorite Mena: Biologia y ciudadanía. Dei reloj de Ia historia

(3-25); Víctor Sanz Santacruz: La religión en Ia correspondencia de Spinoza (II):

Velthuysen-Spinoza (27-51); Pedro J. Herráiz Martínez: Conciencia y niateria.

Planteamientos no sustancialistas de Locke (53-68); Ismael Martínez Liébana:

Tacto v descubrimiento dei cuerpo propio en Condillac (69-89); Joan A. Vicens

Folgueira: El «Descartes» de Ortega. La crítica orteguiana de Ia filosofia

moderna (91-123); Francisco Martínez Hidalgo: San Agustín: Asombro ante el

enigma de Ia propia existencia (125-138); Joan Martínez Porcell: Gustav Siewerth,

filósofo de Ia trascendencia (139-154). Reservas.

pp. 157-179 Revista Filosófica de Coimhra - n." 17 (2000)

Page 17: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

Ficheiro de revistas 171

Pensamiento - Madrid - 2000:N.° 215: Janvier Monserrat: Penrose y el enigma cuántico de Ia consciencia

(177-208); Jean de Munck: La institución según John Searl (209-236); RafaelV. Orden Jiménez: La filosofia del derecho en el joven Sanz del Rio (237-264);Rogelio Rovira: Las quiddidades paradójicas. Sobre Ia contribución de AntonioMillán-Puelles a Ia doctrina clásica del ente de razón (265-284); Ceferino Santos--Escudero: Bibliografia hispánica de filosofia. Elenco 2000 (285-348). Reservas.

Revista de Filosofia - Costa Rica - XXXVII (1999):N.° 92: Susana Trejos: Características del instante en la filosofía de Vladimir

Jankelevitch (155-163); Gerardo Matía: La filosofía política de Spinoza (165-175);

Álvaro Carvajal: Ética v política en Leibniz (177-184); Ángel E. Garrido-

-Maturano: El cieclo en ias filosofías de Husserl, Patocka v Heidegger (185-191);

Flory Chaves: El ser como idea y Ia existencia de Dios en el pensamiento de

Michele E. Sciacca (193-201); Andrés Lema: Kant y Ias Sagradas Escrituras (203-

-215); Sergio Rojas: La certeza en Wittgenstein (217-227); W. R. Darós: La

racionalidad hermenéutica v el mito en Ia filosofía de Ia postmodernidad (229-

-238); Jesús Avelino de Ia Pienda: Filosofía de Ias creencias (239-248); Hernán

Mora: Freud v Ia conciencia moral o Freud en breve excurso por el imperativo

categórico de Kant (249-259); Amán Rosales: Ciencia es poder: interpretaciones

críticas del legado baconiano (261-271); Manuel Triana: La promesa como tema

ético. Anotaciones sobre Ia promesa según el pensamiento de Paul Ricoeur (273-

-282); Giovanna Giglioli: La identidad nacional en Uno v los atros de Álvaro

Quesada (283-290). Reservas.

Revista de História das Ideias - Coimbra - 1993:

N.° 15: Helena Paula Abreu de Carvalho: Os jogos de gladiadores no inundo

romano (5-30); Carlos Barros: Rito e violación: dereito de pernada na baixa

Idade Média (31-52); Rui Grilo Capelo: Sebastianismo e esoterismo na arte do

prognóstico em Portugal (53-74); Rui Bebiano: O espelho de Marte, ou a guerra

como imagem (75-116); José Pedro Paiva: O cerimonial da entrada dos bispos

nas suas dioceses: uma encenação de poder (1741-1757) (117-146); Manuel

Augusto Rodrigues: A vida religiosa tia Universidade de Coimbra (147-160);

Manuel Alberto Carvalho Prata: A praxe na Academia de Coimbra. Das práticas

às representações (161-176); Luís Reis Torgal: Quid petis? Os «Doutoramentos»

na Universidade de Coimbra (177-316); A H. de Oliveira Marques: Para a

história do ritual maçónico em Portugal no século XIX (1820-1869) (317-329);

Maria Manuela Tavares Ribeiro: O centenário Henriquino. Imagens e ideologia

(331-378); Paulo Archer de Carvalho: Moralidade e bons costumes. Notas sobre

o provincianismo e puritanismo nos inícios de século XX (a propósito de uni caso

exemplar) (379-435); Ana Leonor Pereira e João Rui Pita: Liturgia higienista no

século XIX. Pistas para um estudo (437-559); Mário Matos e Lemos: O duelo

Revista Filosófica de Coimbra - o.° 17 (2000) pp. 157-179

Page 18: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

172 Revista Filosófica de Coimbra

em Portugal depois da implantação da República (561-597); Mário Mesquita: O

performativo cerimonial. Da praça pública à televisão (599-633); José Pedro

Paiva: Unia instrução aos visitadores do bispado de Coimbra (século XVII?) e

os textos regulamentadores das visitas pastorais em Portugal (637-661); Zília

Osório de Castro: A independência do Brasil na imprensa periódica portuguesa

(1822-1823) (663-679); Viktória Semsey: Transición política en Hungria 1989-

-1990 (681-695); António da Silva Pereira: História e Liberdade (697-717).

Recensões Críticas. Actividade Científica.. Livros Recebidos.

Revista Portuguesa de Filosofia - Braga - LV (1999):Alfredo Dinis: No quarto centenário da Ratio Studiorum (217-218); Manuel

Pereira Gomes: Ratium Studiorum dos Jesuítas: carisma, inovação, actualidade

(219-227); Carlos Vásquez Posada: La Ratio: sus inicios, desarrollo v provección

(229-252); Daniel Schlafly: The Ratio Studiorum on alien chores: Jesuit Colleges

in St. Petersburg and Georgetown (253-274); José del Rey Fajardo: La implan-

tación del Ratio Studiorum en Ia Provincia del Nuevo Reino de Granada (275-

-317); Paul Shore: The Ratio Studiorum atfour hundred: some considerations

from an American perspective (319-330); Esteban Ocampo Flórez: Claves de Ia

Ratio Studiorum para Ia lectura de Ia propuesta de Ia Companía de Jesús hov

(331-356). Ficheiro de Revistas.

Revista Portuguesa de Filosofia - Braga - LV (1999):Alfredo Dinis: Passagem de Testemunho (401); Roque Cabral, SJ: Repen-

sando o Trabalho (403-411); José Henrique Silveira de Brito: A Ética na Vida

Empresarial (413-426); Henrique Jales Ribeiro: The Present Relevante of

Bertrand Russell's Criticism of Logical Positivism (427-458); Mafalda Faria

Blanc: A Dinâmica da Ideia na "Lógica" de Hegel (459-483); Carlos Alexandre

Bellino Sacadura: Filosofia da História e Epistemologia da Complexidade (485-

-502); Maria Helena Varela: A Filosofia no Brasil de hoje (503-516); Leonidas

Hegenberg: Filosofia no Século XX - Contribuição para um balanço (517-533);

Alfredo Dinis: Os Jesuítas e o Encontro de Cosmologias entre o Oriente e o

Ocidente (Sécs. XVI-XVIII) (535-542); Orósio: Consulta de Orósio a S. Agostinho

acerca do Erro dos Priscilianistas e Origenistas (Introd. de L. Craveiro da Silva)

(543-558). Crónica (559-563). Ficheiro de Revistas (564-580). Recensões (581-

-592). Índices (593-599).

Revista Portuguesa de Filosofia - Braga - LVI (2000):João J. Vila-Chã: Para um novo começo (3-10); René Girard: Violente et

Religion (11-23); Paul Ricoeur: A religião e a violência (25-35); Norbert Lohfink:

Deus e a violência: o Antigo Testamento à luz de René Girard (37-52); Eric Gans:

Form against content: René Girard's theory of tragedv (53-65); Raymund Schwa-

ger: Schópfung und Opfer: Roberto Calasso und René Girard (67-81); Andrew

pp. 157-179 Revista Filosófica de Coimbra - n." 17 (2000)

Page 19: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

Ficheiro de revistas 173

J. McKenna: Melville's twist: Billy Budd retried (83-98); Laura Ferreira Santos:A Religião e as mulheres em René Girard (99-116); Miguel Dias Costa: As ilusõesda modernidade (117-141); Zeferino Lopes: Para uma nova ciência dos mitos(143-160); Maria da Graça S. Lopes: Renê Girard e a psicologia interindividual(161-180); Afonso Moreira Rocha: O mal no pensamento ocidental (181-200).Bibliografia. Crónica. Recensões. Ficheiro de revistas.

Revue Philosophique - Paris - 1999:N.° 4: Alain Boyer: Le tout et ses individus ou d'une querelle à l'autre (435-

-465); Denis Forest: Identité et relation (467-479); Evanghélos Moutsopoulos:Kairos ou minimum critique dans les sciences de la nature selon Aristote (481--491). Analyses et comptes rendus. Revue des revues.

Revue des Sciences Philosophiques et Théologiques - Paris - 84 (2000):

N.° 1: N. Robinet-Bruyère: Présentation (3); D. Moreau: «Belle occupation

que de travailler à une logique!» (5-9); N. Robinet-Bruyère: La Logique face à

la dialectique raméenne et ramiste (11-22); J.-M. Pousseur: Bacon et la Logique

de Port-Royal (23-40); H. Bouchilloux: Pascal et la Logique de Port-Royal

(41-57); J.-C. Bardout: L'Art de Penser dans le Livre VI de la Recherche de

Malebranche (59-67); A. Robinet: Leibniz et la Logique de Port-Royal (69-81);

J.-L. Gardies: Esquisse d'un bilan (83-92); C. Bazán: Thomas d'Aquin et les

transcendantaux. Retour sur un livre de Jan A. Aertsen (93-104); É.-H. Wéber:

Bulletin d'histoire des doctrines médiévales. De saint Anselme à inaitre Eckhart

(1) (105-134); J. Arnould, R. Bergeret, J. Courcicr, J. Fantino, R. Klaine, J.-M. Mal-

damé, D. Renouard: Bulletin de théologie. Théologie de la création. Sciences et

théologies (135-171). Recension des revues. Notices bibliographiques.

Revue Philosophique - Paris - 2000:N.° 1: Jean-François Balaudé: Le temps dans les Lois (3-20); Anissa Castel-

-Bouchouchi: L'espace civique: le plan de la cité des Lois (21-39); Jérôme

Laurent: L'éducation et l'enfance dans les Lois (41-56); Francisco L. Lisi: Les

fondements philosophiques du nomos dans les Lois (57-82); Ada Neschke-

-Hentschke: Marsile Ficin lecteur des Lois (83-102); Klaus Schõpsdau: Vertu et

plaisir: sur Lois, V 732 d 8 - 734 e 2 (103-115); Luc Brisson et Jean-François

Pradeau: Bibliographie (117-122). Analyses et comptes rendus. Ouvrages déposés

au bureau de Ia revue.

Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 1995:

N.° 1-2: Bernard Feltz: Le réductionnisme en biologie. Approches historique

et épistémologique (9-32); Werner Callebaut: Réduction et explication mécaniste

en biologie (33-66); Robert Franck: Mosaïques, machines, organismes et sociétés.

Examen métadisciplinaire du réductionnisme (67-8 1); Dominique Lambert: Vers

Revista Filosófica de Coimbra-n.' 17 (2000) pp. 157-179

Page 20: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

174 Revista Filosófica de Coimbra

de nouvelles interactions entre ntathématiques et biologie (82-92 ); Michel Delsol:

La théorie synthétique de l'évolution . Essai d ' analyse épistétnologique (93-110);

Jean Gayon : La biologie darwinienne de l'évolution est-elle « réductionniste»?

(111-139); Marc Crommelinck : Quand le trace des souvenirs se dévoile au fond

d'une coupelle . A propos du réductionnisme et des neurosciences (140-175).

Congrès Philosophiques . Comptes Rendus . Notes bibliographiques . Chroniques.

Revue Philosophique de Louvain - Louvain-Ia-Neuve - 1995:N.° 3: Jaeob Schmutz: La philosophie de 1'ordre d'Eric Voegelin (255-284);

Lucc Fontaine-De Visschcr: Un débat sur 1'/mina Cisme. Heidegger et E. Grassi

(285-330); Emmanucl Tourpe: Différence ontologique et difjérence ontothéolo-

gique. /ntoduction à Ia pensée de Gustav Siewerth. 1(331-369); Martin Gagnon:

Étonnement et interrogation. Essai sur Merleau-Ponho (370-391); Fabio Cia-

ramelli: Du mal radical à Ia banalité du mal. Rentarques sur Kant et Arendt (392-

-407). Étude Critique. Comptes Rendus. Notes bibliographiques. Chroniques.

Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 1995:N.° 4: Guillaume de Stexhe: La neutralité et Ia distribution conime justice?

Questions au libéralisnte solidariste de P. Van Parijs (499-531); Marc Maes-

schalck: «Solidarisme» libéral et éthique Nord-Sud (532-554); Philippe Van Parijs:

The proof is in the pudding. Réponse à Stexhe et Maesschalck (555-566); Claude

Troisfontaines: Présentation de Jacques Étienne et de Ghislaine Florival (567-

-571); Jacques Étienne: Le rapport de l'éthique à l'anthropologie (572-578);

Ghislaine Florival: Questions d'anthropologie philosophique aujoud'hui (579-

-596). Étude Critique. Comptes Rendus. Notes bibliographiques. Chroniques.

Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 1996:

N.° 1: Hervé Pasqua: L'Être coannte pollà chez Platon. Les enseignentents du

«Parménide» et du «Sophiste» (7-8); Natalie Depraz: Chair de l'esprit et esprit

de Ia chair chez Hegel, Schelling et Husserl (19-42); Bernard Stevens: Situation

de Nishida (43-68); Jocelyn Benoist: Être soi-ntênie: Heidegger et l'obsession de

1'identité (69-91); Emmanuel Tourpe: Connaissance et transcendance. Introduc-

tion à Ia pensée de Gustav Siewerth. 11 (92-133); Francis Guibal: Significations

culturelles et sens éthique. A partir d'Emmanuel Levinas (134-163). Études Cri-

tiques. Comptes Rendus. Notes bibliographiques. Chroniques.

Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 1996:

N.° 2: Benoit Timmermans: L'analvse cartésienne et Ia construction de l'ordre

des raisons (205-215); Olivier Depré: De Ia liberté absolue. A propos de Ia

théorie cartésienne de Ia création des vérités éternelles (216-242); Danielle

Lories: Du bon sens le mieux partagé (243-270); Brigitte Van Wymeersch:

L'esthétique musicale de Descartes et le cartésianisine (271-293); Michel Dupuis:

pp. 157- 179 Revista Filosófica de Coimbra - n." 17 (2000)

Page 21: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

Ficheiro de revistas 175

Le cogito ébloui ou Ia noèse sans noème . Levinas et Descartes (294-3 10). ÉtudesCritiques . Comptes Rendus . Notes bibliographiques.

Revue Philosophique de Louvain - Louvain-Ia-Neuve - 1996:N.° 3: Michel Ghins: Présentation (383-386); François Duchesneau: Le

principe definalité et Ia science leibnizienne (387-414); Jean-François Stoffel:De Ia necessité de l'histoire des sciences pour les études de philosophie dessciences (415-427); Tim Maudlin: Kuhn édenté: incommensurabilité et choix entrethéories (428-446); Michel Paty: Le style d'Einstein, Ia nature du travailscientifique et le problème de Ia découverte (447-470); David Speiser: L'histoiredes sciences au carrefour du chemin vers Ia philosophie et des routes versl'histoire (471-501); Patricia Radelet-de Grave: Andreas Speiser (1885-1978) etHerman Weyl (1885-1955), scientifiques, historiens et philosophes des sciences

(502-535). Comptes Rendus. Notes bibliographiques. Chroniques.

Revue Philosophique de Louvain - Louvain-Ia-Neuve - 1996:N.° 4: Claude Troisfontaines: Présentation du professeur François Duches-

neau (564-567); François Duchesneau: Révolution scientifique et problématique

de l'être vivant (568-598); Jean-François Bernier : Transcendance et manifesta-

tion. La place de Dieu dons Ia philosophie d'Emmanuel Levinas (599-624);

Emmanuel Gabellieri: De Ia métaphysique à Ia phénoménologie: un relève? (625-

-645); Marie-Clotilde Roose: Le sens du poétique. Approche phénoménologique

(646-676). Étude Critique. Comptes Rendus. Notes bibliographiques. Chroniques.

Revue Philosophique de Louvain - Louvain-Ia-Neuve - 1997:N.° 1: Robert Theis: En quel sens 1'«Unique fondement possible d'une

démonstration de l'existence de Dieu» de Kant est-il «unique» fondement «pos-

sible»? (7-23); Herman Parret: Kant sur Ia musique (24-43); Daniel Dumouchel:

La cohérence de Ia théorie esthétique de Moses Mendelssohn (44-75); Nicolas

Février: La contingence dans Ia mécanique hégélienne (76-102); Jérôme Porée:

Souffrance et temps. Esquisse phénoménologique (103-129). Études Critiques.

Comptes Rendus. Notes bibliographiques.

Revue Philosophique de Louvain - Louvain-Ia-Neuve - 1997:

N.° 2: Emmanuel Tourpe: Introduction et présentation (201-212); Gilbert

Gérard: Logique et métaphysique dans Ia pensée de G. Siewerth (213-224);

Philipp W. Rosemann: L'être entre «positivité pure» et «milieu médiatisant».

Réflexions sur quelques notions centrales dans «Der Thomismus als Identitã-

tssystem» de G. Siewerth (225-239); Renaud Quoidbach: Ia question de Ia diffé-

rance en Dieu chez G. Siewerth (240-253); Emmanuel Tourpe: Ens et bonum

convertuntur. Introduction à Ia pensée de G. Siewerth. III (254-278); Emilio Brito:

Siewerth et le problème de Dieu chez Heidegger (279-297); Philibert Secretan:

Revista Filosófica de Coimbra - aa." 17 (2000) pp. 157-179

Page 22: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

176 Revista Filosófica de Coimbra

L'analogie selon G. Siewerth et E. Przywara. Essai d'étude comparative (298-

- 318). Comptes Rendus . Notes bibliographiques . Chroniques.

Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 1997:

N.° 3: Hervé Pasqua: Le coeur et Ia raison selon Pascal (379-394); Emilio

Brito: Le sacré duns le cours de Heidegger sur «L'Ister» de Hülderlin (395-436);

Rudolf Bernet: Deux interprétations de Ia vulnérabilité de Ia peau (Husserl et

Levinas) (437-456); Bernard Schumacher: «Quelle ressemblance y a-t-il entre un

disciple de Ia Grèce ei un disciple du ciel?» Le rapport entre philosophie et

théologie chez Josef Pieper (457-483); Christian Arnsperger: Action, respon-

sabilité et justice. Pertinence et limites de Ia notion éconornique d'altruisme (484-

-516); François Cooren: Actes de language et argumentation (517-544). Comptes

Rendus. Notes bibliographiqucs. Chroniqucs.

Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 1997:N.° 4: Renê Lefebvre: Faut-il traduire le vocable aristotélicien de «phan-

tasia» par «représentation»? (587-616); Olivier Perru: Les physiocrates: «La

communauté est-elle de droit naturel?» (617-638); Christophe Bouton: Consi-

dérations éthiques sur le temps dans «Les Ages du monde» de Schelling (639-

-672); Roberta de Monticelli: La causalité de l'agent. Pour une phénoménologie

de Ia liberté (673-688); Francis Guibal: Défis politico-philosophiques de Ia

mondialité. Le débat Strauss-Kojève et sa «reléve» par É. Weil (689-730). Études

Critiques. Notes bibliographiques.

Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 1998:N.° 1: Jean-François Stoffel: La révolution copernicienne et Ia place de

1'homme dans l'Univers. Etude programmatique (7-50); Thomas De Praetere: La

justifcation du principe de non-contradiction (51-68); Marc Leclerc: La confir-

ination performative des premiers principes (69-85); Vicent Descombes:

L'identification des idées (86-118). Études Critiques. Comptes Rendus. Notes

bibliographiques. Chroniques.

Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 1998:N.° 2: Donald Ipperciel: La verité du mythe: une perspective hermeneutique-

-épistémologique (175-197); Fabio Ciaramelli: L'originaire et 1'inunédiat.

Remarques sur Heidegger et le dernier Merleau-Ponty (198-231); Roland Breeur:

Merleau-Ponty, un sujes désingularisé (232-253); Jean-Michel Counet: Ontologie

et itinéraire spirituel chez maitre Eckhart (254-280). Courrier des Lecteurs. Études

Critiques. Comptes Rendus. Notes bibliographiques. Chroniques.

Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 1998:N.° 3: Gilbert Gérard, Olivier Depré et Philippe Van Parijs: Philosophie et

environnement (393-394); Axel Gosseries: L'éthique environnementale aujourd'hui

pp. 157-179 Revista Filosófica de Coimbra - n .° 17 (2000)

Page 23: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

Ficheiro de revistas 177

(395-426); Dieter Birnbacher: Éthique utilitariste et éthique environnementale -une mésalliance ? (427-448); François Blais : Commentaire: Utilitarisme et éco-logie sont-ils réconciliables? (449-452); François Ost: Du contrat à Ia transmis-

sion. Le simultané et le successif (453-475); Pierre Destrée: Commentaire:

Communauté intergénérationnelle et Communauté naturelle ((476-480); Jean-

-Michel Chaumont: Commentaire: Le diable se moque bien des générations

futures. Un Commentaire satanique du texte de F. Ost (481-488). Études Critiques.

Comptes Rendus . Chroniques.

Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 1998:

N.° 4: Olivier Dekens: Irnitation à Ia vie malheureuse. De l'impossibilité du

pardon chez Kant et Kierkegaard (581-597); Bertrand Bouckaert: Vers une

phénoménologie première: de Husserl à Maine de Biran et retour (598-623); Jean-

-Luc Thayse: Fécondité et évasion chez Levinas (624-659); Daniel Laurier:

L'analyse téléologique du contenu intentionnel: l'écueil du désir (660-690);

Gilbert Gérard: Une nouvelle traduction - intégrale - des écrits hégéliens de

Francfort (691-697); Rudolf Bernet: Sublimation et svmbolisation: présentation

d'une psychanalvse aristotélicienne (698-709). Comptes Rendus. Notes hiblio-

graphiques. Chroniques.

Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 1999:N.° 1: Bernard Stevens: Avant-propos (7-8); Bernard Stevens: La première

esquisse du système nishidien (8-18); Kitarô Nishida: Une étude sur le bien

(19-29); Jacynthe Tremblay: Les rapports universel-individuel dans Ia logique du

basho de Nishida (30-56); Jacynthe Tremblay: Notice introductive à Ia «Logique

prédicative» de Nishida (57-58); Kiratô Nishida: Logique prédicative (59-95);

Kiratô Nishida: Logique du lieu et vision religieuse du monde. Chapitre 11

(96-112); Thorsten Botz-Bornstein: Shúzô Kuki et Ia «philosophie de Ia contin-

gence» française. Une comntunication unique entre l'Orient et l'Occident (113-

-126). Comptes Rendus. Chroniques.

Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 1999:

N.° 2: Danielle Lories: Avant-propos (227-230); Laura Rizzerio-Devis:

Dialectique et art dans Ia «République» et le «Sophiste» de Platon (23 1-252);

Gerd Van Riel: Beauté, proportion et vérité conime «vestibule» du bien dans le

«Philèbe» (253-267); Caroline Combronde: Les platoniciens de l'art à Ia Ren-

aissance ((268-288); Brigitte Van Wymeersch: La musique comme refles de

l'harmonie du monde. L'exemple de Platon et de Zarlino (289-311); Pascal

Dasseleer: Esthétique «thomiste» ou esthétique «thomasienne»? (312-335).

Comptes Rendus. Notes bibliographiques. Chroniques.

Revista Filosófica de Coimbra - a.° 17 (2000) pp. 157-179

Page 24: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

178 Revista Filosófica de Coimbra

Revue Philosophique de Louvam - Louvain-la-Neuve - 1999:

N.° 3-4: Pavios Kontos: Le «reversement copernicien» de l'arnitié. A propos

de l'amitié des sages chez Aristote (441-458); Gaëlle Fiasse: La problématique

de l'amour-éros dans le stoïcisme. Confrontation de fragmenta, paradoxes et

interprétations (459-482); Cathcrine Pralong: La causalité de Ia matière. Polé-

miques autour d'Aristote aio XIIIe et XIVe siècle (483-509); Yvon Corbcil: Les

«Grundstimnrungen» et 1'exercice du philosopher (510-521); Julien Lanibinet:

Introduction au concept d'analogie de 1'être chez G. Siewerth (522-549); Serge

Chatnpcau: Ronald Uworkin, le libéralisnre et l'égalité (550-580); Jcan-Marc

Ghitti: Les «Méditations phénornénologiques» de Marc Richir (581-605); Silvio

Seno Chibeni: Le réalisme scientifique face à Ia microphvsique (606-627); Gilhert

Gérard: La question du svstème dans l'idéalisme allemand. A propos d'urr ouvrage

de Philippe Grosos (628-637); Olivier Depré: Penser le «vrai» thomisrne ? Tourpe

entre Siewerth et Blondel (638-656). Comptes Rendus. Notes bibliographiques.

Chroniques.

Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 2000:

N.° 1: Christian Arnsperger et Hervé Pourtois: Raison, sphère publique et défis

da pluralisme. Introduction (1-5); Hervé Pourtois: La société libérale face au défi

du pluralisme culturel. De Ia politique de Ia tolérance à Ia politique rnul-

ticulturaliste (6-26); Manuel Toscano-Méndez: La tolérance et le conflit des

raisons (27-46); Muriel Ruol: De Ia neutralisation au recoupement. John Rawls

face au défi de Ia démocratie plurielle (47-63); Michel Delhez: De Ia tolérance

au devoir de civilité, ou du pluralisme des idées au pluralisme des personnes.

A partir de John Rawls (64-82); Christian Arnsperger: Le pluralisme au delà de

Ia raison et du pouvoir. L'ancrage «transraisonnable» de Ia raison libérale

(83-106); Emmanuel Tourpe: «L'esprit pontife». Quelques publications récentes

touchant le problème philosophique de Dieu (Fabro, Brito, Mahé) (107-133).

Comptes Rendus. Notes bibliographiques. Chroniques.

Teoria - Pisa XIX (1999) 2:Vittorio Sainati : Premessa (3-4); Franco Bianco: Mito e carisma nel nostro

tempo (5-24); Francesca Brezzi: Mito e demitizzazione ovvero critica e con-

vinzione (25-60); Filippo Costa: La reppresentazione nel mito e nel kerygma

(61-97); Aldo Magris: Rudolf Bultmann e Ia dialettica delta demitizzazione

(99-132); Renzo Raggiunti: Estetica: affinità e divergenze fra Croce e Brandi

(133-142). Schede.

Volubilis - Melilla - 1999:N.° 7: Michel Lisse: Desconstrucciones (10-34); Sebastián Salgado: Sin-

tagmas de Ia diferencia: Saramago v Deleuze, o el gesto rizomático de Ia ironia

(35-56); Vázquez García: Foucault y lo cotidiano (57-74); Juan Merino Castrillo:

pp. 157- 179 Revista Filosvífica de Coimbra - n.° 17 (2000)

Page 25: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

Ficheiro de revistas 179

El fundamento de Ia interpretación de textos en el mito platónico dei origen deIa escritura (75-102); Raúl Fornet-Betancourt: Aprender a filosofar desde elcontexto del dialogo de Ias culturas (103-113); Mohamed Toufali: ?Literaturarifeno-andaluza...? (114-124); Rachid Raha Ahmed: Fiestas de cristianos entierras de moros: caso de Melilla y su entorno (125-134); Francisco LópezCedeno: Advaita makaranda o el néctar de Ia no-dualidad de Lakshmiidhara Kavi(135-140).

Revista Filosófica de Coimbra - a." 17 (2000) pp. 157-179

Page 26: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

Í+

Page 27: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

RECENSÃO

Mariano Álvarez Gómez / M.' del Carmen Paredes Martín ( eds.),Razón, Libertad y Estado en Hegel. I Congreso Internacional(5 - 9 de Mayo de 1998) - Sociedad Espaílola de Estudios sobreHegel, Aquilafuente 12, Ediciones Universidad de Salamanca,Salamanca , 2000 , 344 páginas.

De 5 a 9 de Maio de 1998 decorreu em Salamanca, nas instalações da Universidade,o primeiro Congresso Internacional da Sociedad Espanola de Estudios sobre Hegel(fundada em 1996) cujos trabalhos se subordinaram ao título geral Razão, Liberdade eEstado em Hegel. As actas foram recentemente publicadas nas Ediciones Univcrsidad deSalamanca, graças ao diligente secretariado da Prof. Doutora M.° de] Carmen ParedesMartín.

Como explica nas páginas de apresentação o presidente desta sociedade científicadedicada à investigação de temas sobre Hegel, o Prof. Doutor Mariano Álvarez Gómez,foi finalidade deste congresso internacional aprofundar o conhecimento de Hegel. ParaÁlvarez Gomez, a consciência da distância histórica que nos separa de Hegcl e do seutempo não permite aos contemporâneos concordar com o que Tolstoi afirmou sobre aidentificação entre a Filosofia hegeliana e a própria Verdade. A retórica da identificaçãocom Hegel deve dar lugar a um confronto sério, o que naturalmente implicará "estudar"ou, citando H. G. Gadamer, conduzirá a uma ida à escola com o fim de melhor "soletrar"o dito do pensador.

Na realidade, o confronto com Hegel coloca-nos mesmo o problema de saber comoseparar justificadamente entre a deformação do pensamento do filósofo e a interpretaçãocriativa. Esta tarefa é tanto mais importante quanto a História da recepção de Hegel e dohegelianismo é, ela mesma, a História desta permanente oscilação e deste permanenteequívoco.

Dever-se-ia mesmo perguntar em que ponto nos situámos nós próprios, participantesno Congresso, neste fluxo histórico e nas suas equivocidades.

O congresso foi organizado numa base dualista, nele se distinguindo conferências decarácter mais abrangente e as comunicações destinadas aos participantes mais jovens, cujaduração não excedeu os vinte minutos. As presentes actas são disso o reflexo escrito.

Como acontece em muitos encontros internacionais, também neste é difícil condensarem poucas ideias comuns aquilo que constituiu o vértice das diferentes intervenções.Naturalmente, o título do próprio congresso pode servir de significante da diversidade. Noentanto, a riqueza dos temas, o grau de especialização de algumas intervenções e asdiferentes orientações levam a afastar a ideia de uma qualquer convergência vincada entreos intervenientes. De saudar, contudo, uma mesma atitude visível em muitos: o abandono

Revista Filosófica de Coimbra - it." 17 (2000) pp. 181-186

Page 28: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

182 Revista Filosófica de Coimbra

de uma abordagem abstracta da obra hegeliana, que esqueceu, durante longos anos, aimportância da História da recepção dos conceitos e temas do filósofo no modo comoacedemos, quer como filósofos quer como técnicos da História da Filosofia, até ao cor-pus; a atenção à textualidade do pensamento e, consequentemente, o abandono das ideiasgerais na abordagem de temas e conceitos. Esta dupla tendência é prova de que não háqualquer oposição rígida entre texto e história.

Fundamentos racionais da Liberdade é o título da intervenção de E. Albizu, que seconcentra na análise da vertente social e política do conceito hegeliano de liberdade. Parao fazer, o autor não se limita a uma abordagem do conteúdo dos textos de Hegel sobre aliberdade mas, partindo de um conhecimento profundo das Grundlinien, E. Albizu procuraaperceber-se da situação social e política do post-hegelianismo, a propósito da sociedadecivil na época da mundialização. Eni três laços conceptuais se articula a estratégia destaintervenção: a sociedade civil entendida como mercado simbólico; a "koinonia politiké"que desemboca nas formas actuais do Estado dominado pelas corporações; o "principiumindividuationis" contemporâneo como pertença do indivíduo a corporações.

Também M. Álvarez Gómez explora o conceito hegeliano de liberdade na sua

contribuição A autodeterminação do Conceito e o sentido da Liberdade, numa orientação

mais voltada para a análise do seu estatuto lógico na Ciência da Lógica, especialmenteno terceiro livro. A sua conferência ambicionava ainda capturar a articulação entre certas

categorias da Lógica e a sua aplicação às Filosofia Reais.

O principal problema que enfrenta o autor é o do condicionamento recíproco entre aliberdade como autoprodutividade e o Conceito no movimento do saber de si mesmo, quepode ler-se na sintética expressão de Hegel, segundo a qual "no Conceito se abriu o reinoda Liberdade". O raciocínio do conferencista levou-nos, primeiramente, à concepçãohegeliana da substância e, depois, ao modo como em torno dela se dão, progressivamente,três incorporações teóricas muito decisivas: a incorporação do espinosismo, da monadalogiae da unidade da auto-apercepção kantiana. Por fim, mostra-se como só com base noconceito de Espírito se pode dar uma última integração de todos os aspectos requeridospara atribuir sentido à identidade entre substância e liberdade. O postulado à luz do quala substância é sujeito é, no fundo, aquele que permite compreender as palavras doconferencista ao enunciar a sua tese: não é, pois, a substância o modelo do conceito ou anecessidade o modelo da liberdade, ruas justamente o contrário. Depois de elucidar asconexões entre o conceito de Conceito, a substância e a liberdade trata-se de explicar querelação mantém o Conceito com as determinitudes e com os indivíduos. Referindo-se aT. Adorno, o autor considera inadequada a perspectiva que tomou o Espírito como umatotalidade envolvente, que dissolvia sob o seu poder toda a determinitude individual.A exposição passa mesmo a concentrar-se na denúncia desta interpretação errónea,provando como o Absoluto é uma tensão interna e não pura anulação das determinitudes.

Um aspecto determinante na crítica deste tópico da História da recepção é a diferençaestabelecida por Hegel no conceito de Coisa entre esta última no seu ser imediato e elamesma enquanto totalidade do saber de si. Há no saber da coisa e nela mesma uma"quebra", um hiato, o que se reflecte no dito de Hegel sobre a verdade da coisa em siquebrada, originando o aspecto do ser e o aspecto do dever ser. Esta diferença entre serimediato e saber (dever ser da coisa) é utilizada pelo conferencista na sua própriainterpretação da distinção operada pelo filósofo, pressionado pelos críticos das Grundlinien,entre Wirklichkeit, Existenz e Erscheinung no § 6 da Enciclopédia. Em sede lógica, partedeste problema da tensão entre ser e dever ser parece residir na proximidade entre oconceito geral de juízo, simultaneamente como innere Beziehung e ursprüngliche Teilung,e a ideia de uma divisão ontológica originária, em que a unidade se desdobrava nas suasdiferenças, ideia que Hegel muito cedo recebeu do fragmento Urteil und Sein de Hõlderlin.

pp. 181-186 Revista Filosó. ica de Coimbra - n." 17 (2000)

Page 29: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

Recensões 183

Das reflexões sobre o segundo capítulo do terceiro livro da Ciència da Lógica, quese desdobra nas subdivisões "Mecanismo", "Quietismo", "Teleologia", extrai M. ÁlvarezGómez a conclusão de que o tipo de objectividade da coisa no mecanismo universalpromove um conceito de autonomia cm tudo diferente do conceito de autonomia da vontadelivre, do mesmo modo que, na Lei científica, se coloca de novo o dever ser da coisa (queé a própria Lei) em oposição ao ser. Com isto se conclui a parte negativa da análise doconceito de liberdade, a parte que se destinava a demarcar a concepção do ser livre daesfera objectiva, exterior, Começa então, o ensaio de explicar como esta exterioridadeindiferente deve ser vencida pela liberdade como conceito subjectivo, até que a distinçãoentre o em si e o para si se veja, ela mesma, posta em causa, na ideia.

Numa intervenção mais preocupada com aspectos de teoria política contemporânea eos ecos de Hegel nos nossos dias G. Amengual Coll reflectiu sobre Individualismo t,Comunita•isrno na Filosofia do Direito de He'gel, mostrando como o modelo comunitarishtclássico continua muito influente na Rechisphilosophie e ultrapassa, no significado deconjunto, os núcleos doutrinais individualistas. Sustenta o conferencista a sua interpretaçãono facto de Hegel ter tentado a síntese entre mundo antigo e mundo moderno numamoldura própria da tradição antiga, que ele reconceptualizou na ideia de Estado. A suaintervenção procura demonstrar esta ideia geral mediante análises de conceitos funda-mentais da Filosofia do Direito de 1820.

P. C. Galán discute na sua comunicação o uso e o abuso de duas categorias do discursohegeliano, que gozaram de grande divulgação contemporànea, graças, sobretudo, itrecepção por L. Feuerbach (alienação religiosa) e pelo marxismo (alienação sócio--económica): Entüusserung e Entfreoulurg. Aquilo de que se trata, antes de tudo, é de saberse estancos perante categorias confundidas pelo próprio Hegel ou se, pelo contrário, nodiscurso hegeliano da Fenomeno/ogia do Espirito (em especial na secção VI. B. Der sich

en(frerndete Geist) a objectivação de si é claramente distinguida da alienação. O autor vai

neste último sentido e não considera necessário o recurso de G. Luckács ao exame da

"Tragédia no ético" do "jovem Hegel" para chegar a unia conclusão que se evidencia pela

leitura da Fenonieno/ogia. A linha de confusão entre as duas categorias prolonga-se, depois

de G. Luckács e com outros pressupostos, na leitura de J. Hvppolite, e passa do domínio

interpretativo para as traduções da obra hegeliana (J. Hvppolite e W. Roces). P. C. Galão

prossegue a sua análise com esclarecimentos semánticos relativos às duas categorias e com

a análise do significado filosófico de cada unia delas na obra de Hegel, para concluir com

a ideia de que a objectivação típica da LiNÜu.cserurtg não pode limitar-se :l alienação sócio-

-económica e política característica da Entfreindung.

De Félix Duque Pajuelo lemos uni esforço de visão panorámica do pensamento de

Hegel, subordinado ao título Pensando en Libertad las Ra;ones de Ilegel. O que motiva

esta comunicação é o ensaio de demonstração, tuas a propósito de Hegel, da ideia segundo

a qual não há três reinos em si opostos (o do pensamento, o da linguagem e o da realidade)

que exteriormente ficariam ligados graças a uma intervenção inexplicável. Para o autor, a

consciência, a linguagem e a realidade são momentos de uma mesma totalidade que garante

a sua harmonia e inteligibilidade. O problema começa quando se trata de interpretar o

sentido desta totalidade e F. Duque Pajuelo rejeita a versão comum que parte de uma

cognoscibilidade directa do Todo para o conhecimento das partes. A articulação entre todo

e partes submete-se no empreendimento hegeliano à prova das três vias: pelo pensamento

subjectivo, pela rede de significados e pelas coisas objectivas. Estes momentos podem ser

reconstruidos em três obras fundamentais de Hegel: na Fenomenologia, na Ciência da

Lógica e, mais ambiguamente, na Enciclopédia das Ciências Filoso/icas. O autor procurou,

em poucas páginas, salientar a coerência do projecto hegeliano de unia concepção desta

totalidade, percorrendo os seus diferentes membros.

Revista Filosofara de Coimbra-n.,' 17 (2000) pp. 18I-186

Page 30: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

184 Revista Filosófica de Coimbra

H.J. Gawoll assina um contributo sobre a relação entre Hegel e Jacobi, Volt der

Unmittelbarkeit des Seins zur Vermittlung der Substanz. Hegels Ambivalentes Verhãltnis

zu Jacobi, onde tenta perspectivar o significado do pensador Jacobi na formação de uma"nova orientação na Filosofia", procurada por Hegel. O autor começa por nos lembrar como

a presença de Jacobi na génese do chamado Idealismo Alemão esteve associada, pri-

meiramente , à sua apresentação e crítica de Espinosa para se desenrolar , depois, tanto na

crítica às pretensões hegemónicas da subjectividade transcendental de Fichte como,

também, por fim, na rejeição do programa de Schelling de uma Filosofia da Natureza, quenão deixava lugar para o conceito de um Deus pessoal. O que interessa a H.-J. Gawollnão é este contexto na sua totalidade , mas sim captar a importância que tiveram os escritos

de Jacobi na História do Desenvolvimento do pensamento hegeliano . Assim, começa por

referir o testemunho de K. Rosenkranz , segundo o qual Hegel e um conjunto de amigos

teriam lido de Jacobi não só o escrito sobre a doutrina de Espinosa como também os

romances Woldemar e Allwill, logo na época dos estudos em Tübingen. O conferencista

corrige, contudo , a impressão de uma eventual limitação da influência de Jacobi aos anos

de aprendizagem com a referência a uma carta de Hegel a Nicthammer de 26 de Março

de 1819 , em que o filósofo elogiava, junto do seu amigo , a influência benéfica de Jacobi

como estímulo para a Filosofia . H.-J. Gawoll revela-nos três cenários na história darecepção de Jacobi por Hegel . Um primeiro que se desenrola em torno dos escritos juvenis,

em que se dá uma apreciação positiva; um segundo momento de viragem em que Jacobié apreciado à luz das novas necessidades do sistema ; um terceiro e último momento, em

que o filósofo promove uma nova integração do pensamento da unidade na Dialéctica damaturidade . Estes três cenários são designados , respectivamente , por "reabilitação daimediatude", "revisão crítica da imediatude" e "dinamização da imediatude". No percurso

do desenvolvimento de Hegel tomam relevo temas provenientes de Jacobi como o tema

da Filosofia da unidade , da exterioridade de um Ser em relação à consciência solitária eainda o tema da importância relativa do conhecimento imediato . Nos fragmentos de Hegel

de Tübingen, Berna e Frankfurt, estudados por H.-J. Gawoll, que se desenvolvem no espaço

de tempo entre 1793 e 1800, o tema nuclear da crítica da religião objectiva e do seudogmatismo serve de projecção de um Monismo da Vida e de ponto de ancoragem paracertos filosofemas de Jacobi. Os textos de Frankfurt com o título Glauben und Sein revelamcomo Hegel tem em vista a discussão das condições de acesso , no fenómeno da crença, auma realidade independente da consciência individual ( o Ser). Esta preocupação não podedesvincular-se da leitura de Jacobi e do privilégio por este atribuído às formas deconhecimento imediato de Deus . O Fragmento de Sistema de 1800 estaria igualmenteafectado por esta orientação. Nesta época, a diferença entre Hegel e Jacobi deve serprocurada no facto de Hegel pretender emprestar à Filosofia um papel propedêutico deacesso à verdade do Absoluto. Este paradoxo é claramente enunciado por H.J. Gawollao caracterizar este procedimento como uma "Theorie der vermittelten Unmittelbarkeit".Hegel altera esta sua posição acerca de Jacobi e do seu papel para a construção do ponto

de partida da Filosofia ao longo dos anos de Jena, nomeadamente na Differenzschrift e,depois, continuando os pressupostos da viragem , em Glauben und Wissen . Aqui, trata-se

de um juízo negativo sobre o ponto de partida teórico de Jacobi, pelo facto de não ter

conseguido transcender o finito e por ter ficado preso nas malhas do entendimento finito,verdadeiro gerador das oposições e dualismos , que a Razão deveria tentar dissolver numasuperior unidade. Jacobi vê-se, portanto, envolvido na crítica que Hegel lança à separaçãometodológica entre reflexão e especulação . Depois de alguns anos de silêncio, asobservações de Hegel sobre Jacobi regressam na Ciência da Lógica e numa recensão doterceiro volume das Obras de Jacobi, da época de Heidelberg. A nova apreciação de Hegeljá conta com os resultados do afinamento da Dialéctica e o que tenta obter é a integração

pp. 181-186 Revista Filosófica de Coimbra -n." 17 (2000)

Page 31: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

Recensões 185

do conceito de imediatude e do saber imediato no movimento negativo do Conceito.A correcta interpretação do Hen kai pan terá, então, de conduzir ao pensamento da"mediação do imediato" e à concepção de uma ultrapassagem dialéctica das oposições quea reflexão finita determinou e isolou.

Com a sua intervenção, Razionalitd del Reale e Educazione alia Politica in Hegel,

D. Losurdo propôs uma interpretação do dito da Filosofia do Direito sobre a identidade

entre realidade efectiva e razão, não sem reconhecer que o lema do Prefácio da obra de

1820 originou já inteiras bibliotecas. Este estudo surge na linha das obras anteriores

de D. Losurdo, sempre muito detalhadas do ponto de vista da abordagem histórica e com

conclusões filosóficas muito sugestivas. Dito muito resumidamente, o que o estudo ilustra

é a convergência histórica entre alguns tópicos de época do Romantismo e a categoria

filosófica do Dever nas obras de Kant e de Fichte. Esses tópicos não pertencem somente

à História da Literatura e da Arte, mas acabam por ter consequências políticas muito vastas,

nomeadamente no que se refere ao entendimento da relação entre subjectividade, vida

prática e intervenção política. A nova retórica em torno da subjectividade auto-encarecida

é contemporânea da generalização do descontentamento com os resultados da Revolução

em França, de que a evolução de Klopstock, que o conferencista toma como exemplo,

começa logo por dar sinais. Uma ida para dentro de si e a coincidência entre o mundo

fantástico da arte e a "profundidade" do sujeito estão já presentes em 1800 em alguns

escritos de F. Schlegel, publicados na revista Athenaeum. Paralelamente, regista D. Losurdo

um crescimento de importância da temática do regresso à natureza e à vida "simples", outro

elemento decisivo para gerar, em conjunto com o primeiro, uma autêntica frente contra

uma visão lúcida da realidade política, tal como ela se oferecia aos alemães da época.

Natureza, Arte e Religião conspiravam no refúgio da consciência romântica contra a

coragem ético-política e propunham uma via da evasão do ser e da vida. F. Schlegel,

Novalis, Schleiermacher e os Burschenschaftler radicais de Jena cultivaram uma espécie

de entusiasmo pela interioridade que ora surge como subjectividade criadora na arte ora

como entusiasmo religioso ora como convicção moral íntima. Estas tendências apresentam

características doentias. D. Losurdo mostra o caminho que leva desde o culto da "nostal-

gia" e da "melancolia" até à hipocondria como "doença nacional alemã". Estes tópicos

da cultura romântica acabam por confluir, assim se pode concluir da tese do conferencista,

com a tematização por Kant e Fichte do dever prático, que permanece sempre para além

de uma efectivação real. Este sempre "além" do real é o ingrediente hipócrita, que faltava

introduzir neste clima intelectual, para encobrir a verdade de época do povo alemão, como

povo incapaz de vida política prática, no pólo oposto aos franceses. Depois de nos mostrar

a natureza deste conluio entre o Sollen kantiano e fichteiano, a cultura romântica do sujeito

e a "doença nacional alemã", D. Losurdo atravessa com a sua análise as diferentes etapas

da crítica hegeliana desta situação, desde os fragmentos sobre a Constituição da Alemanha

até à Filosofia do Direito de Berlim, com o objectivo de esclarecer os pressupostos da

proposição da identidade entre realidade efectiva e razão.

M.' del Carmen Paredes Martín, Los Límites de Ia Razón Escéptica, assina um

pequeno e interessante resumo do ensaio jenense de Hegel sobre o cepticismo. Depois de

situar convenientemente a História do cepticismo antigo nos seus pilares mais importantes,

a autora passa a analisar a interpretação hegeliana do Parménides de Platão como "o

documento e o sistema mais completo e consistente do autêntico cepticismo". Segue-se a

exposição do texto de Hegel nos seus principais argumentos para, no fim, nos apresentar

um enquadramento mais geral das observações de Hegel e a sua relação com obras

posteriores como a Fenomenologia do Espírito.

Com o título La inexpresividad del Lenguage assina José M.° Ripalda um comen-

tário do conceito hegeliano de linguagem, de signo e símbolo na época entre 1805 / 06 e

Revista Filosófica de Coimbra-n." 17 (2000) pp. 181-186

Page 32: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

186 Revista Filosófica de Coimbra

1817 /27 / 30, ou seja, reportando - se à comparação entre a Filosofia Real de 1805 / 06 ea Enciclopédia . Esta intervenção não se separa do enunciado do que poderíamos chamarum diagnóstico de época e que se exprime na ideia de uma exterioridade não superávelentre os referentes dos discursos e as "imagens , tópicos e sistema". Do ponto de vista dareferência textual , trata-se de uma análise da interpenetração entre signo , símbolo, arte ereligião cm textos fundamentais de Hegel sobre a linguagem , no quadro da organizaçãoenciclopédica do sistema. O autor discute a questão do estatuto do símbolo nesta concepçãoda linguagem tanto em associação com a crítica do catolicismo como em relação com acrítica dos românticos . Com o sentido de captar a razão de ser da posição de Hegel arespeito do signo e do símbolo , articula depois J. M° Ripalda a sua interpretação com asde P. de Man e de J . Derrida . É em torno da interpretação de Le Puits et Ia P''ramide quenos mostra como 1legel teve dificuldade em "formular definitivamente " a exterioridadenão expressiva da linguagem e em articular , por conseguinte , o signo fora da economiada rememoração de significados ou da passagem da alma no corpo. Acaba por concordar,portanto, com o essencial do escrito de J. Derrida, embora , por fim, considere que esteúltimo possa ter sido construído com um excesso de referência à intencionalidadehusserliana e tenha dado a ler Hegel à luz da sua própria crítica do sentido e do "quererdizer" na Fenomenologia de Husserl . Para além disto, J. Ma Ripalda chama a atenção paraa decisiva presença de J. Hyppolite na formação destas interpretações do conceito delinguagem de Hegel.

Numa exposição muito detalhada, La Recepción de la Filosofia de Krause en laAlemanha postliegeliana , Enrique M. Urena oferece na sua contribuição um precioso pano-rama das publicações periódicas de cariz filosófico-literário e de intervenção política, saídasna Alemanha na década de quarenta do século XIX , com o objectivo de salientaros caminhos cruzados da influência de Hegel e da sua escola e da influência de KarlC. F. Krause. Trata-se de um útil documento para a História da recepção do hegelianismoe do krausismo.

Ramón Valls abriu o congresso com uma conferência sobre o conceito de liberdadepolítica enquanto interacção de liberdades em Hegel . Formulou logo de início um conjuntode problemas sobre o estatuto do conceito de liberdade na Fenomenologia do Espírito ena Enciclopédia , que foi elucidando ao longo da exposição. Um deles é o problema desaber qual o alcance da noção intersubjectiva de liberdade em Hegel. A tese destaconferência de Ramón Valls pode resumir-se no seguinte . Se o Estado não pode , hoje, serconsiderado como o centro de realização da liberdade , devemos perspectivar os núcleosintersubjectivos da sua efectivação , os únicos, aliás , a darem alguma garantia de umasuperação do egoísmo típico das sociedades contemporâneas. Contra o dito de M. Theu-nissen sobre uma 'repressão da intersubjectividade " na obra hegeliana da maturidade,R. Valls sustenta que isso não acontece, mas antes assistimos a um deslocamento para umsegundo plano . Termina o seu texto com a convicção de que podemos superar o nossolimitado egoísmo , se soubermos compreender que a liberdade como autodeterminaçãosignifica autodeterminação recíproca.

Doze comunicações de conferencistas mais jovens , de Espanha e Portugal , ocupamas últimas páginas deste volume (229-344 ). Seria impossível, neste espaço , sintetizar tudoo que de interessante se contém nestas intervenções , tal é a diversidade dos caminhospercorridos.

Edmundo Balsemão Pires

pp. 181-186 Revisla Filosófica de Coimbra - n .° /7 (2000)

Page 33: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão

Execução gráfica

da

TIPOGRAFIA LOUSANENSE, LDA.

Depósito legal n .° 51135/92

Page 34: Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão