Índice -...
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DMPL - 01/01/2016 31/12/2016 23
DMPL - 01/01/2017 31/12/2017 22
Demonstrao do Valor Adicionado 25
DMPL - 01/01/2015 31/12/2015 24
Demonstrao do Resultado Abrangente 19
Demonstrao do Resultado 17
Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido
Demonstrao do Fluxo de Caixa 20
Parecer do Conselho Fiscal ou rgo Equivalente 154
Relatrio do Auditor Independente - Sem Ressalva 150
Declarao dos Diretores sobre as Demonstraes Financeiras 155
Notas Explicativas 62
Relatrio da Administrao 27
Pareceres e Declaraes
Proposta de Oramento de Capital 149
Balano Patrimonial Passivo 3
Balano Patrimonial Ativo 2
Demonstrao do Resultado Abrangente 6
Demonstrao do Resultado 5
Dados da Empresa
DFs Individuais
Composio do Capital 1
Demonstrao do Fluxo de Caixa 7
DFs Consolidadas
Demonstrao do Valor Adicionado 11
Balano Patrimonial Passivo 14
Balano Patrimonial Ativo 12
DMPL - 01/01/2017 31/12/2017 8
Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido
DMPL - 01/01/2015 31/12/2015 10
DMPL - 01/01/2016 31/12/2016 9
ndice
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
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Motivos de Reapresentao 157
Declarao dos Diretores sobre o Relatrio do Auditor Independente 156
ndice
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
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Em Tesouraria
Total 38.571
Preferenciais 0
Ordinrias 0
Total 0
Preferenciais 23.044
Do Capital Integralizado
Ordinrias 15.527
Dados da Empresa / Composio do Capital
Nmero de Aes
(Mil)
ltimo Exerccio Social
31/12/2017
PGINA: 1 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
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1.02.01.09.03 Depsitos Judiciais 17.623 17.257 16.849
1.02.02 Investimentos 1.644.222 1.884.281 2.034.945
1.02.02.01 Participaes Societrias 1.644.222 1.884.281 2.034.945
1.02.01.09 Outros Ativos No Circulantes 17.623 17.257 16.849
1.02.01.01.02 Ttulos Disponveis para Venda 217 217 217
1.02.01.08 Crditos com Partes Relacionadas 6.134 5.984 12.652
1.02.01.08.03 Crditos com Controladores 6.134 5.984 12.652
1.02.03.01 Imobilizado em Operao 41 46 51
1.02.04 Intangvel 6.452 6.955 7.457
1.02.04.01 Intangveis 6.452 6.955 7.457
1.02.03 Imobilizado 41 46 51
1.02.02.01.01 Participaes em Coligadas 77.605 85.626 32.234
1.02.02.01.02 Participaes em Controladas 1.478.799 1.701.538 1.873.220
1.02.02.01.04 Outras Participaes Societrias 87.818 97.117 129.491
1.02.04.01.01 Contrato de Concesso 6.452 6.955 7.457
1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 25.048 17.986 25.235
1.01.06 Tributos a Recuperar 2.055 2.813 2.399
1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 2.055 2.813 2.399
1.02.01.01.01 Ttulos para Negociao 137.261 137.261 137.261
1 Ativo Total 1.867.664 2.086.725 2.265.046
1.01 Ativo Circulante 55.714 34.724 55.614
1.01.08 Outros Ativos Circulantes 28.611 13.925 27.980
1.02 Ativo No Circulante 1.811.950 2.052.001 2.209.432
1.02.01 Ativo Realizvel a Longo Prazo 161.235 160.719 166.979
1.02.01.01 Aplicaes Financeiras Avaliadas a Valor Justo 137.478 137.478 137.478
1.01.08.03 Outros 28.611 13.925 27.980
1.01.08.03.01 Dividendos a Receber 28.592 13.930 27.995
1.01.08.03.03 Outros Crditos 19 -5 -15
DFs Individuais / Balano Patrimonial Ativo
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta ltimo Exerccio
31/12/2017
Penltimo Exerccio
31/12/2016
Antepenltimo Exerccio
31/12/2015
PGINA: 2 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
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2.02.04.01.01 Provises Fiscais 1.263 1.263 1.263
2.02.04.01 Provises Fiscais Previdencirias Trabalhistas e Cveis 1.325 1.343 1.263
2.02.04.01.04 Provises Cveis 21 51 0
2.02.04.01.02 Provises Previdencirias e Trabalhistas 41 29 0
2.01.05.02.04 Outros Passivos Circulantes 206 208 208
2.02.04 Provises 6.499 6.517 6.437
2.02 Passivo No Circulante 6.499 6.517 6.437
2.03.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 316 316 316
2.03.02 Reservas de Capital 316 316 316
2.03.04 Reservas de Lucros 1.189.031 1.133.602 1.128.157
2.02.04.02.04 Provises Regulatrias 5.174 5.174 5.174
2.02.04.02 Outras Provises 5.174 5.174 5.174
2.03.01 Capital Social Realizado 1.340.000 1.340.000 1.340.000
2.03 Patrimnio Lquido 1.842.238 2.075.843 2.224.728
2.01.01.01 Obrigaes Sociais 1.051 964 745
2.01.01.01.01 Encargos Sociais 1.051 964 745
2.01.02 Fornecedores 1.292 1.080 918
2.01.01 Obrigaes Sociais e Trabalhistas 1.051 964 745
2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 16.301 1.736 31.499
2 Passivo Total 1.867.664 2.086.725 2.265.046
2.01 Passivo Circulante 18.927 4.365 33.881
2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 1.292 1.080 918
2.01.03.03 Obrigaes Fiscais Municipais 2 3 2
2.01.05 Outras Obrigaes 16.507 1.944 31.707
2.01.05.02 Outros 16.507 1.944 31.707
2.01.03.01.03 PIS/COFINS 4 306 412
2.01.03 Obrigaes Fiscais 77 377 511
2.01.03.01 Obrigaes Fiscais Federais 75 374 509
2.01.03.01.02 Outras Obrigaes Fiscais Federais 71 68 97
DFs Individuais / Balano Patrimonial Passivo
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta ltimo Exerccio
31/12/2017
Penltimo Exerccio
31/12/2016
Antepenltimo Exerccio
31/12/2015
PGINA: 3 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
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2.03.04.05 Reserva de Reteno de Lucros 1.037.930 988.983 977.331
2.03.04.10 Dividendos Disposio da AGO 3.158 0 6.207
2.03.06 Ajustes de Avaliao Patrimonial -687.109 -398.075 -243.745
2.03.04.01 Reserva Legal 147.943 144.619 144.619
DFs Individuais / Balano Patrimonial Passivo
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta ltimo Exerccio
31/12/2017
Penltimo Exerccio
31/12/2016
Antepenltimo Exerccio
31/12/2015
PGINA: 4 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
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3.11 Lucro/Prejuzo do Perodo 66.485 -9.817 130.674
3.99 Lucro por Ao - (Reais / Ao)
3.09 Resultado Lquido das Operaes Continuadas 66.485 -9.817 130.674
3.99.02.02 PN 1,65610 -0,26420 3,51650
3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 66.485 -9.817 130.674
3.99.02 Lucro Diludo por Ao
3.99.02.01 ON 1,50550 -0,24020 3,19680
3.99.01.02 PN 1,65610 -0,26420 3,51650
3.99.01 Lucro Bsico por Ao
3.99.01.01 ON 1,50550 -0,24020 3,19680
3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -29.447 -24.265 -29.031
3.04.04 Outras Receitas Operacionais 0 -2.059 1.453
3.06.02 Despesas Financeiras -59 -52 -2.005
3.04 Despesas/Receitas Operacionais 63.674 -12.987 120.089
3.04.05 Outras Despesas Operacionais -1.953 0 0
3.06 Resultado Financeiro 2.811 3.170 10.585
3.06.01 Receitas Financeiras 2.870 3.222 12.590
3.04.06 Resultado de Equivalncia Patrimonial 95.074 13.337 147.667
3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 63.674 -12.987 120.089
DFs Individuais / Demonstrao do Resultado
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta ltimo Exerccio
01/01/2017 31/12/2017
Penltimo Exerccio
01/01/2016 31/12/2016
Antepenltimo Exerccio
01/01/2015 31/12/2015
PGINA: 5 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
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4.02 Outros Resultados Abrangentes -284.300 -132.861 -194.117
4.02.01 Remensurao de Obrigao de Planos de Benefcio Definido, Lquido de Tributos -284.300 -132.861 -194.117
4.03 Resultado Abrangente do Perodo -217.815 -142.678 -63.443
4.01 Lucro Lquido do Perodo 66.485 -9.817 130.674
DFs Individuais / Demonstrao do Resultado Abrangente
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta ltimo Exerccio
01/01/2017 31/12/2017
Penltimo Exerccio
01/01/2016 31/12/2016
Antepenltimo Exerccio
01/01/2015 31/12/2015
PGINA: 6 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
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6.01.02.19 Tributos a Recolher -300 -134 -915
6.01.02.20 Outras Variaes Passivos -2 0 -8
6.01.02.18 Obrigaes Trabalhistas e Previdencirias 87 219 76
6.01.02.05 Outros Variaes nos Ativos -23 -10 34
6.01.02.17 Fornecedores 212 162 -1.010
6.02 Caixa Lquido Atividades de Investimento 34.702 43.736 179.515
6.05 Aumento (Reduo) de Caixa e Equivalentes 7.062 -7.249 8.319
6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 17.986 25.235 16.916
6.03.02 Pagamento de Dividendos -1.225 -28.872 -146.007
6.02.04 Dividendos Recebidos 34.702 43.736 179.515
6.03 Caixa Lquido Atividades de Financiamento -1.225 -28.872 -146.007
6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 25.048 17.986 25.235
6.01.01.01 Resultado antes do IR e da CSLL 66.485 -9.817 130.674
6.01.01.02 Depreciao e Amortizao 1.976 1.976 1.976
6.01.01 Caixa Gerado nas Operaes -26.781 -21.528 -24.860
6.01.02.03 Tributos a Recuperar 758 -414 1.703
6.01 Caixa Lquido Atividades Operacionais -26.415 -22.113 -25.189
6.01.02 Variaes nos Ativos e Passivos 366 -585 -329
6.01.02.02 Depsitos Judicias -366 -408 -209
6.01.01.07 Juros e variaes monetrias -150 -430 -8.390
6.01.01.03 Resultado da Equivalncia Patrimonial -95.074 -13.337 -147.667
6.01.01.05 Constituio (Reverso) Proviso para Contigncias Passivas -18 80 -1.453
DFs Individuais / Demonstrao do Fluxo de Caixa - Mtodo Indireto
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta ltimo Exerccio
01/01/2017 31/12/2017
Penltimo Exerccio
01/01/2016 31/12/2016
Antepenltimo Exerccio
01/01/2015 31/12/2015
PGINA: 7 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
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5.05.03.02 Realizao de Custo Atribuido 0 0 0 4.734 -4.734 0
5.05.03 Reclassificaes para o Resultado 0 0 0 4.734 -289.034 -284.300
5.05.01 Lucro Lquido do Perodo 0 0 0 66.485 0 66.485
5.06.01 Constituio de Reservas 0 0 55.429 -55.429 0 0
5.06 Mutaes Internas do Patrimnio Lquido 0 0 55.429 -55.429 0 0
5.05.03.03 Ajuste de Avaliao Patrimonial em Controlada 0 0 0 0 -284.300 -284.300
5.07 Saldos Finais 1.340.000 316 1.189.031 0 -687.109 1.842.238
5.01 Saldos Iniciais 1.340.000 316 1.133.602 0 -398.075 2.075.843
5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 71.219 -289.034 -217.815
5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.340.000 316 1.133.602 0 -398.075 2.075.843
5.04.06 Dividendos 0 0 0 -15.790 0 -15.790
5.04 Transaes de Capital com os Scios 0 0 0 -15.790 0 -15.790
DFs Individuais / Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido / DMPL - 01/01/2017 31/12/2017
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta Capital Social Integralizado
Reservas de Capital, Opes Outorgadas e Aes em Tesouraria
Reservas de Lucro Lucros ou Prejuzos Acumulados
Outros Resultados Abrangentes
Patrimnio Lquido
PGINA: 8 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
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5.05.03.02 Realizao do Custo Atribuido 0 0 0 21.469 -21.469 0
5.05.03 Reclassificaes para o Resultado 0 0 0 21.469 -154.330 -132.861
5.05.01 Lucro Lquido do Perodo 0 0 0 -9.817 0 -9.817
5.06.01 Constituio de Reservas 0 0 11.652 -11.652 0 0
5.06 Mutaes Internas do Patrimnio Lquido 0 0 11.652 -11.652 0 0
5.05.03.03 Ajuste de Avaliao Patrimonial em Controladoria 0 0 0 0 -132.861 -132.861
5.07 Saldos Finais 1.340.000 316 1.133.602 0 -398.075 2.075.843
5.01 Saldos Iniciais 1.340.000 316 1.128.157 0 -243.745 2.224.728
5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 11.652 -154.330 -142.678
5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.340.000 316 1.128.157 0 -243.745 2.224.728
5.04.06 Dividendos 0 0 -6.207 0 0 -6.207
5.04 Transaes de Capital com os Scios 0 0 -6.207 0 0 -6.207
DFs Individuais / Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido / DMPL - 01/01/2016 31/12/2016
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta Capital Social Integralizado
Reservas de Capital, Opes Outorgadas e Aes em Tesouraria
Reservas de Lucro Lucros ou Prejuzos Acumulados
Outros Resultados Abrangentes
Patrimnio Lquido
PGINA: 9 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
-
5.05.03.02 Realizao de Custo Atribuido 0 0 0 29.143 -29.143 0
5.05.03 Reclassificaes para o Resultado 0 0 0 29.143 -223.260 -194.117
5.05.01 Lucro Lquido do Perodo 0 0 0 130.674 0 130.674
5.05.03.03 Ajuste de Avaliao Patrimonial em Controladas 0 0 0 0 -194.117 -194.117
5.06.04 Aumento de Capital Social 322.300 0 -322.300 0 0 0
5.06.01 Constituio de Reservas 0 0 128.782 -128.782 0 0
5.06 Mutaes Internas do Patrimnio Lquido 322.300 0 -193.518 -128.782 0 0
5.07 Saldos Finais 1.340.000 316 1.128.157 0 -243.745 2.224.728
5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.017.700 316 1.345.927 0 -20.485 2.343.458
5.01 Saldos Iniciais 1.017.700 316 1.345.927 0 -20.485 2.343.458
5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 159.817 -223.260 -63.443
5.04.08 Reverso de Dividendos Prescritos 0 0 118 0 0 118
5.04.06 Dividendos 0 0 -24.370 -31.035 0 -55.405
5.04 Transaes de Capital com os Scios 0 0 -24.252 -31.035 0 -55.287
DFs Individuais / Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido / DMPL - 01/01/2015 31/12/2015
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta Capital Social Integralizado
Reservas de Capital, Opes Outorgadas e Aes em Tesouraria
Reservas de Lucro Lucros ou Prejuzos Acumulados
Outros Resultados Abrangentes
Patrimnio Lquido
PGINA: 10 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
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7.08.01.03 F.G.T.S. 1.079 1.062 1.296
7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuies 386 536 269
7.08.02.01 Federais 264 386 203
7.08.01 Pessoal 25.318 20.522 24.927
7.08.01.01 Remunerao Direta 23.865 19.298 23.544
7.08.01.02 Benefcios 374 162 87
7.08.02.02 Estaduais 84 62 52
7.08.03.02 Aluguis 67 86 42
7.08.04 Remunerao de Capitais Prprios 66.485 -9.817 130.674
7.08.04.02 Dividendos 15.790 0 31.035
7.08.02.03 Municipais 38 88 14
7.08.03 Remunerao de Capitais de Terceiros 67 86 76
7.08.03.01 Juros 0 0 34
7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuzo do Perodo 50.695 -9.817 99.639
7.02.03 Perda/Recuperao de Valores Ativos 0 0 1.453
7.03 Valor Adicionado Bruto -3.712 -3.256 -2.335
7.04 Retenes -1.976 -1.976 -1.976
7.08 Distribuio do Valor Adicionado 92.256 11.327 155.946
7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -3.712 -3.256 -2.335
7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -3.712 -3.256 -3.788
7.06.01 Resultado de Equivalncia Patrimonial 95.074 13.337 147.667
7.06.02 Receitas Financeiras 2.870 3.222 12.590
7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 92.256 11.327 155.946
7.04.01 Depreciao, Amortizao e Exausto -1.976 -1.976 -1.976
7.05 Valor Adicionado Lquido Produzido -5.688 -5.232 -4.311
7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferncia 97.944 16.559 160.257
DFs Individuais / Demonstrao do Valor Adicionado
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta ltimo Exerccio
01/01/2017 31/12/2017
Penltimo Exerccio
01/01/2016 31/12/2016
Antepenltimo Exerccio
01/01/2015 31/12/2015
PGINA: 11 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
-
1.02.01 Ativo Realizvel a Longo Prazo 1.644.921 1.418.149 952.462
1.02 Ativo No Circulante 5.187.635 4.863.176 4.399.787
1.02.01.01.01 Ttulos para Negociao 137.261 137.261 137.261
1.02.01.01 Aplicaes Financeiras Avaliadas a Valor Justo 137.478 137.478 137.478
1.01.08.03.05 Ativo Financeiro - "Parcela A" - CVA 0 0 248.458
1.01.08.03.07 Recursos da CDE para Cobertura de CVA 1.532.912 1.229.741 662.236
1.01.08.03.06 Ativo Financeiro - Bonificao de Outorga 30.277 28.242 0
1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuio Social Diferidos 641.806 514.870 214.282
1.02.01.06 Tributos Diferidos 641.806 514.870 214.282
1.02.01.08 Crditos com Partes Relacionadas 6.622 6.472 13.140
1.02.01.03 Contas a Receber 38.904 34.393 18.037
1.02.01.01.02 Ttulos Disponveis para Venda 217 217 217
1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber 3.524 2.896 2.119
1.02.01.03.01 Clientes 35.380 31.497 15.918
1.01.03 Contas a Receber 1.399.563 1.270.105 1.474.884
1.01.03.01 Clientes 1.251.864 1.128.299 1.344.321
1.01.03.01.01 Contas a receber de Clientes 1.719.835 1.520.588 1.684.821
1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 564.594 917.464 922.047
1.01.08.03.04 Outros Crditos 250.663 180.261 114.131
1 Ativo Total 9.060.252 8.628.715 7.988.928
1.01 Ativo Circulante 3.872.617 3.765.539 3.589.141
1.01.03.01.02 Proviso para Crditos de Liquidao Duvidosa -467.971 -392.289 -340.500
1.01.08 Outros Ativos Circulantes 1.822.897 1.446.203 1.025.507
1.01.08.03 Outros 1.822.897 1.446.203 1.025.507
1.01.08.03.03 Dividendos a Receber 9.045 7.959 682
1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 75.831 121.761 158.667
1.01.03.02 Outras Contas a Receber 147.699 141.806 130.563
1.01.04 Estoques 9.732 10.006 8.036
1.01.06 Tributos a Recuperar 75.831 121.761 158.667
DFs Consolidadas / Balano Patrimonial Ativo
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta ltimo Exerccio
31/12/2017
Penltimo Exerccio
31/12/2016
Antepenltimo Exerccio
31/12/2015
PGINA: 12 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
-
1.02.02.01 Participaes Societrias 216.481 227.554 201.649
1.02.02.01.01 Participaes em Coligadas 128.663 130.437 72.158
1.02.04.01.02 Outros Intangveis 9.942 12.024 15.136
1.02.02 Investimentos 216.481 227.554 201.649
1.02.02.01.04 Outras Participaes Societrias 87.818 97.117 129.491
1.02.04.01 Intangveis 3.174.561 3.058.978 3.070.820
1.02.04.01.01 Contrato de Concesso 3.164.619 3.046.954 3.055.684
1.02.03 Imobilizado 151.672 158.495 174.856
1.02.04 Intangvel 3.174.561 3.058.978 3.070.820
1.02.01.08.04 Crditos com Outras Partes Relacionadas 488 488 488
1.02.01.09 Outros Ativos No Circulantes 820.111 724.936 569.525
1.02.01.09.07 Ativo Financeiro Bonificao de Outorga 241.886 233.574 0
1.02.01.08.03 Crditos com Controladores 6.134 5.984 12.652
1.02.01.09.05 Ativo Financeiro Indenizatrio - Concesso 397.355 349.041 196.520
1.02.01.09.06 Ativo Financeiro Parcela A - CVA 0 0 196.901
1.02.01.09.03 Tributos a Recuperar 19.440 17.985 15.231
1.02.01.09.04 Depsitos Judiciais 161.430 124.336 160.873
DFs Consolidadas / Balano Patrimonial Ativo
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta ltimo Exerccio
31/12/2017
Penltimo Exerccio
31/12/2016
Antepenltimo Exerccio
31/12/2015
PGINA: 13 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
-
2.01.05.01.04 Dbitos com Outras Partes Relacionadas 19.732 17.016 18.343
2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 19.732 17.016 18.343
2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 16.301 1.736 31.499
2.01.05.02 Outros 2.746.212 2.401.072 1.499.250
2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 88.057 202.996 217.157
2.01.05 Outras Obrigaes 2.765.944 2.418.088 1.517.593
2.01.04.02 Debntures 252.333 107.156 301.598
2.01.06.01.03 Provises para Benefcios a Empregados 139.305 120.940 98.973
2.01.06.01 Provises Fiscais Previdencirias Trabalhistas e Cveis 139.305 120.940 98.973
2.02 Passivo No Circulante 2.731.347 2.736.750 2.421.492
2.01.05.02.07 Passivo Financeiro - Parcela A - CVA 4.638 51.960 0
2.01.05.02.04 Taxas Regulamentares 2.677.615 2.298.120 1.415.572
2.01.06 Provises 139.305 120.940 98.973
2.01.05.02.20 Outros Passivos Circulantes 47.658 49.256 52.179
2.01.01.01 Obrigaes Sociais 200.623 183.326 205.366
2.01.02 Fornecedores 831.582 625.100 732.321
2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 831.582 625.100 732.321
2.01.01 Obrigaes Sociais e Trabalhistas 200.623 183.326 205.366
2.01.04.01 Emprstimos e Financiamentos 88.057 202.996 217.157
2 Passivo Total 9.060.252 8.628.715 7.988.928
2.01 Passivo Circulante 4.486.667 3.816.122 3.342.708
2.01.03 Obrigaes Fiscais 208.823 158.516 269.700
2.01.03.02 Obrigaes Fiscais Estaduais 132.472 107.032 177.055
2.01.03.03 Obrigaes Fiscais Municipais 2.243 2.300 271
2.01.04 Emprstimos e Financiamentos 340.390 310.152 518.755
2.01.03.01.03 Outros 9.702 5.278 9.530
2.01.03.01 Obrigaes Fiscais Federais 74.108 49.184 92.374
2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuio Social a Pagar 19.832 3.145 23.738
2.01.03.01.02 PIS/COFINS 44.574 40.761 59.106
DFs Consolidadas / Balano Patrimonial Passivo
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta ltimo Exerccio
31/12/2017
Penltimo Exerccio
31/12/2016
Antepenltimo Exerccio
31/12/2015
PGINA: 14 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
-
2.02.04.02 Outras Provises 360.857 376.552 75.790
2.02.04.02.04 Provises Regulatrias 358.700 353.504 51.518
2.02.04.02.05 Provises Ambientais 2.157 23.048 24.272
2.02.04.01.04 Provises Cveis 134.191 114.583 153.269
2.02.04.01.01 Provises Fiscais 59.791 60.504 22.325
2.02.04.01.02 Provises Previdencirias e Trabalhistas 64.095 46.480 50.443
2.02.04.01.03 Provises para Benefcios a Empregados 1.738.673 1.371.313 1.201.401
2.03 Patrimnio Lquido Consolidado 1.842.238 2.075.843 2.224.728
2.03.04.01 Reserva Legal 147.943 144.619 144.619
2.03.04.05 Reserva de Reteno de Lucros 1.037.930 988.983 977.331
2.03.04.10 Dividendos Disposio da AGO 3.158 0 6.207
2.03.04 Reservas de Lucros 1.189.031 1.133.602 1.128.157
2.03.01 Capital Social Realizado 1.340.000 1.340.000 1.340.000
2.03.02 Reservas de Capital 316 316 316
2.03.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 316 316 316
2.02.01.02 Debntures 99.883 347.604 299.133
2.02.02 Outras Obrigaes 221.835 281.820 293.787
2.02.02.02 Outros 221.835 281.820 293.787
2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 42.409 130.035 325.017
2.02.04.01 Provises Fiscais Previdencirias Trabalhistas e Cveis 1.996.750 1.592.880 1.427.438
2.02.01 Emprstimos e Financiamentos 142.292 477.639 624.150
2.02.01.01 Emprstimos e Financiamentos 42.409 130.035 325.017
2.02.03 Tributos Diferidos 9.613 7.859 327
2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuio Social Diferidos 9.613 7.859 327
2.02.04 Provises 2.357.607 1.969.432 1.503.228
2.02.02.02.06 Passivo Financeiro - Parcela A - CVA 21.689 98.059 0
2.02.02.02.03 Obrigaes Sociais e Trabalhistas 41.060 25.600 34.609
2.02.02.02.04 Taxas Regulamentares 156.610 155.686 256.703
2.02.02.02.05 Outros Passivos No Circulantes 2.476 2.475 2.475
DFs Consolidadas / Balano Patrimonial Passivo
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta ltimo Exerccio
31/12/2017
Penltimo Exerccio
31/12/2016
Antepenltimo Exerccio
31/12/2015
PGINA: 15 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
-
2.03.06 Ajustes de Avaliao Patrimonial -687.109 -398.075 -243.745
DFs Consolidadas / Balano Patrimonial Passivo
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta ltimo Exerccio
31/12/2017
Penltimo Exerccio
31/12/2016
Antepenltimo Exerccio
31/12/2015
PGINA: 16 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
-
3.06.02 Despesas Financeiras -446.347 -487.933 -337.066
3.06.01 Receitas Financeiras 297.306 367.620 228.563
3.08 Imposto de Renda e Contribuio Social sobre o Lucro -89.671 16.736 -43.376
3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 156.156 -26.553 174.050
3.04.06 Resultado de Equivalncia Patrimonial 9.563 40.423 32.522
3.06 Resultado Financeiro -149.041 -120.313 -108.503
3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 305.197 93.760 282.553
3.99 Lucro por Ao - (Reais / Ao)
3.11.01 Atribudo a Scios da Empresa Controladora 66.485 -9.817 130.674
3.99.01 Lucro Bsico por Ao
3.08.02 Diferido -21.276 224.613 -701
3.08.01 Corrente -68.395 -207.877 -42.675
3.11 Lucro/Prejuzo Consolidado do Perodo 66.485 -9.817 130.674
3.09 Resultado Lquido das Operaes Continuadas 66.485 -9.817 130.674
3.01.03 Receita Parcela A - CVA 473.134 -586.088 758.788
3.01.04 Atualizao Ativo Financeiro VNR 2.328 7.730 186.833
3.02 Custo dos Bens e/ou Servios Vendidos -6.211.679 -5.584.144 -6.377.461
3.01.02 Receita de Construo - CPC 17 441.025 411.828 430.886
3.04.05 Outras Despesas Operacionais 47.616 74.422 52.803
3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Servios 7.091.235 6.108.740 7.051.528
3.01.01 Receita de Venda e Servios 6.174.748 6.275.270 5.675.021
3.02.01 Custo das Mercadorias Vendidas -5.044.881 -4.502.071 -5.300.061
3.04 Despesas/Receitas Operacionais -574.359 -430.836 -391.514
3.04.01 Despesas com Vendas -250.948 -210.555 -185.485
3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -380.590 -335.126 -291.354
3.03 Resultado Bruto 879.556 524.596 674.067
3.02.02 Custo dos Produtos Vendidos -24.700 -37.463 -59.417
3.02.03 Custo dos Servios Prestados -701.073 -632.782 -587.097
3.02.04 Custo de Construo - CPC 17 -441.025 -411.828 -430.886
DFs Consolidadas / Demonstrao do Resultado
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta ltimo Exerccio
01/01/2017 31/12/2017
Penltimo Exerccio
01/01/2016 31/12/2016
Antepenltimo Exerccio
01/01/2015 31/12/2015
PGINA: 17 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
-
3.99.02.02 PN 1,65610 -0,26420 3,51650
3.99.02 Lucro Diludo por Ao
3.99.02.01 ON 1,50550 -0,24020 3,19680
3.99.01.02 PN 1,65610 -0,26420 3,51650
3.99.01.01 ON 1,50550 -0,24020 3,19680
DFs Consolidadas / Demonstrao do Resultado
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta ltimo Exerccio
01/01/2017 31/12/2017
Penltimo Exerccio
01/01/2016 31/12/2016
Antepenltimo Exerccio
01/01/2015 31/12/2015
PGINA: 18 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
-
4.03.01 Atribudo a Scios da Empresa Controladora -217.815 -142.678 -63.443
4.02.01 Remensurao de Obrigao de Planos de Benefcio Definido, Lquido de Tributos -284.300 -132.861 -194.117
4.03 Resultado Abrangente Consolidado do Perodo -217.815 -142.678 -63.443
4.02 Outros Resultados Abrangentes -284.300 -132.861 -194.117
4.01 Lucro Lquido Consolidado do Perodo 66.485 -9.817 130.674
DFs Consolidadas / Demonstrao do Resultado Abrangente
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta ltimo Exerccio
01/01/2017 31/12/2017
Penltimo Exerccio
01/01/2016 31/12/2016
Antepenltimo Exerccio
01/01/2015 31/12/2015
PGINA: 19 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
-
6.01.02.02 Ativos Financeiros (CVA, Bonificao de Outorga) -381.977 603.216 -444.438
6.01.02 Variaes nos Ativos e Passivos -162.181 130.886 435.259
6.01.02.04 Subsdio CDE (Decreto N 7.891/2013) -303.171 -567.505 -421.601
6.01.02.03 Contas a Receber -187.508 137.411 -448.287
6.01.01.17 Perdas Estimadas em Crdito de liquidao Duvidosa 54.167 51.789 -19.434
6.01.01.19 Ganhos ou Perdas em Participaes Societrias (ativos) 0 60 -194
6.01.01.18 Baixa de Ativo Financeiro Indenizatrio - Concesso 856 834 40.610
6.01.02.15 Tributos a Recolher 57.601 -309.957 203.110
6.01.02.14 Fornecedores 206.482 -107.221 42.978
6.01.02.16 Obrigaes Trabalhistas e Previdencirias 32.757 77.792 119.604
6.01.02.06 Depsitos Judiciais -37.094 36.537 -16.188
6.01.02.05 Tributos a Recuperar 44.475 34.152 -101.290
6.01.02.10 Outras Contas - Ativo -105.006 -66.908 -41.675
6.01.02.07 Estoques 274 -1.970 674
6.01.01.02 Depreciao e Amortizao 218.046 235.576 261.055
6.01.01.04 Resultado da Equivalncia Patrimonial -9.563 -40.423 -32.522
6.01.01.05 Atualizao/Juros Retorno/Bonificao de Outorga -40.808 -39.123 0
6.01.01.01 Resultado Antes do IRPJ e da CSLL 156.156 -26.553 174.050
6.01.01.16 Realizao de Proviso para Perdas 0 -6.358 -11.079
6.01 Caixa Lquido Atividades Operacionais 321.469 750.149 643.986
6.01.01 Caixa Gerado nas Operaes 483.650 619.263 208.727
6.01.01.06 Juros e Variaes Monetrias 112.833 222.569 204.308
6.01.01.13 Proviso/Reverso para Perdas de Ativos -3.092 -11.780 17.839
6.01.01.14 Baixa de Ativo Imobilizado/Intangvel 53.695 39.679 171
6.01.01.15 Atualizao Ativo Financeiro - VNR -2.328 -7.730 -186.833
6.01.01.12 Constituio (Reverso) Proviso para Contigncias Passivas 20.815 296.292 5.310
6.01.01.08 IR e CSLL pagos -75.689 -158.045 -145.373
6.01.01.09 Juros pagos -74.485 -9.104 -125.638
6.01.01.11 Despesas Atuariais 73.047 71.580 26.457
DFs Consolidadas / Demonstrao do Fluxo de Caixa - Mtodo Indireto
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta ltimo Exerccio
01/01/2017 31/12/2017
Penltimo Exerccio
01/01/2016 31/12/2016
Antepenltimo Exerccio
01/01/2015 31/12/2015
PGINA: 20 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
-
6.03.03 Amortizao de Emprstimos e Financiamentos -201.765 -219.373 -421.351
6.03.04 Adies de Emprstimos e Financiamentos 202 11.106 406.176
6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 564.594 917.464 922.047
6.03 Caixa Lquido Atividades de Financiamento -302.778 -385.289 129.818
6.03.05 Pagamento de Dividendos -1.225 -28.872 -146.007
6.05 Aumento (Reduo) de Caixa e Equivalentes -352.870 -4.583 472.258
6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 917.464 922.047 449.789
6.03.06 Ingressos de Debntures 0 151.850 291.000
6.03.07 Pagamento de Debntures -99.990 -300.000 0
6.01.02.18 Passivos Financeiro - "Parcela A" - CVA 288.746 -225.148 449.645
6.01.02.19 Passivo Atuarial -160.135 -253.496 -302.678
6.02.05 Dividendos Recebidos 28.008 11.210 41.228
6.01.02.17 Taxas Regulamentares 381.255 783.616 1.376.117
6.02.01 Adies Ativo Imobilizado/Intangvel -389.643 -375.155 -339.808
6.02.03 Aumento (Reduo) de Capital -9.926 -5.498 -2.966
6.01.02.20 Outras Contas - Passivo 1.120 -9.633 19.288
6.02 Caixa Lquido Atividades de Investimento -371.561 -369.443 -301.546
DFs Consolidadas / Demonstrao do Fluxo de Caixa - Mtodo Indireto
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta ltimo Exerccio
01/01/2017 31/12/2017
Penltimo Exerccio
01/01/2016 31/12/2016
Antepenltimo Exerccio
01/01/2015 31/12/2015
PGINA: 21 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
-
5.05.03.02 Realizao de Custo Atribuido 0 0 0 4.734 -4.734 0 0 0
5.05.03 Reclassificaes para o Resultado 0 0 0 4.734 -289.034 -284.300 0 -284.300
5.05.01 Lucro Lquido do Perodo 0 0 0 66.485 0 66.485 0 66.485
5.06.01 Constituio de Reservas 0 0 55.429 -55.429 0 0 0 0
5.06 Mutaes Internas do Patrimnio Lquido 0 0 55.429 -55.429 0 0 0 0
5.05.03.03 Ajuste de Avaliao Patrimonial em Controlada
0 0 0 0 -284.300 -284.300 0 -284.300
5.07 Saldos Finais 1.340.000 316 1.189.031 0 -687.109 1.842.238 0 1.842.238
5.01 Saldos Iniciais 1.340.000 316 1.133.602 0 -398.075 2.075.843 0 2.075.843
5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 71.219 -289.034 -217.815 0 -217.815
5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.340.000 316 1.133.602 0 -398.075 2.075.843 0 2.075.843
5.04.06 Dividendos 0 0 0 -15.790 0 -15.790 0 -15.790
5.04 Transaes de Capital com os Scios 0 0 0 -15.790 0 -15.790 0 -15.790
DFs Consolidadas / Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido / DMPL - 01/01/2017 31/12/2017
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta Capital Social Integralizado
Reservas de Capital, Opes Outorgadas e Aes em Tesouraria
Reservas de Lucro Lucros ou Prejuzos Acumulados
Outros Resultados Abrangentes
Patrimnio Lquido Participao dos No Controladores
Patrimnio Lquido Consolidado
PGINA: 22 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
-
5.05.03.02 Realizao de Custo Atribuido 0 0 0 21.469 -21.469 0 0 0
5.05.03 Reclassificaes para o Resultado 0 0 0 21.469 -154.330 -132.861 0 -132.861
5.05.01 Lucro Lquido do Perodo 0 0 0 -9.817 0 -9.817 0 -9.817
5.06.04 Ajuste Passivo Atuarial 0 0 11.652 -11.652 0 0 0 0
5.06 Mutaes Internas do Patrimnio Lquido 0 0 11.652 -11.652 0 0 0 0
5.05.03.03 Ajuste de Avaliao Patrimonial em Controlada
0 0 0 0 -132.861 -132.861 0 -132.861
5.07 Saldos Finais 1.340.000 316 1.133.602 0 -398.075 2.075.843 0 2.075.843
5.01 Saldos Iniciais 1.340.000 316 1.128.157 0 -243.745 2.224.728 0 2.224.728
5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 11.652 -154.330 -142.678 0 -142.678
5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.340.000 316 1.128.157 0 -243.745 2.224.728 0 2.224.728
5.04.06 Dividendos 0 0 -6.207 0 0 -6.207 0 -6.207
5.04 Transaes de Capital com os Scios 0 0 -6.207 0 0 -6.207 0 -6.207
DFs Consolidadas / Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido / DMPL - 01/01/2016 31/12/2016
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta Capital Social Integralizado
Reservas de Capital, Opes Outorgadas e Aes em Tesouraria
Reservas de Lucro Lucros ou Prejuzos Acumulados
Outros Resultados Abrangentes
Patrimnio Lquido Participao dos No Controladores
Patrimnio Lquido Consolidado
PGINA: 23 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
-
5.05.03.02 Realizao de Custo Atribudo 0 0 0 29.143 -29.143 0 0 0
5.05.03 Reclassificaes para o Resultado 0 0 0 29.143 -223.260 -194.117 0 -194.117
5.05.01 Lucro Lquido do Perodo 0 0 0 130.674 0 130.674 0 130.674
5.05.03.03 Ajuste de Avaliao Patrimonial em Controladas
0 0 0 0 -194.117 -194.117 0 -194.117
5.06.04 Aumento de Capital Social 322.300 0 -322.300 0 0 0 0 0
5.06.01 Constituio de Reservas 0 0 128.782 -128.782 0 0 0 0
5.06 Mutaes Internas do Patrimnio Lquido 322.300 0 -193.518 -128.782 0 0 0 0
5.07 Saldos Finais 1.340.000 316 1.128.157 0 -243.745 2.224.728 0 2.224.728
5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.017.700 316 1.345.927 0 -20.485 2.343.458 0 2.343.458
5.01 Saldos Iniciais 1.017.700 316 1.345.927 0 -20.485 2.343.458 0 2.343.458
5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 159.817 -223.260 -63.443 0 -63.443
5.04.08 Reverso de Dividendos Prescritos 0 0 118 0 0 118 0 118
5.04.06 Dividendos 0 0 -24.370 -31.035 0 -55.405 0 -55.405
5.04 Transaes de Capital com os Scios 0 0 -24.252 -31.035 0 -55.287 0 -55.287
DFs Consolidadas / Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido / DMPL - 01/01/2015 31/12/2015
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta Capital Social Integralizado
Reservas de Capital, Opes Outorgadas e Aes em Tesouraria
Reservas de Lucro Lucros ou Prejuzos Acumulados
Outros Resultados Abrangentes
Patrimnio Lquido Participao dos No Controladores
Patrimnio Lquido Consolidado
PGINA: 24 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
-
7.08 Distribuio do Valor Adicionado 5.789.246 5.535.152 6.519.791
7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 5.789.246 5.535.152 6.519.791
7.08.01.01 Remunerao Direta 681.220 580.212 475.211
7.08.01 Pessoal 781.527 676.218 580.583
7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferncia 306.869 408.043 261.085
7.06.02 Receitas Financeiras 297.306 367.620 228.563
7.06.01 Resultado de Equivalncia Patrimonial 9.563 40.423 32.522
7.08.02.01 Federais 2.566.116 2.372.489 3.365.138
7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuies 4.472.654 4.366.918 5.456.918
7.08.02.02 Estaduais 1.901.621 1.988.137 2.086.450
7.08.01.03 F.G.T.S. 27.994 27.115 24.891
7.08.01.02 Benefcios 72.313 68.891 64.298
7.08.01.04.01 Plano Demisso Voluntria Incentivada 0 0 16.183
7.08.01.04 Outros 0 0 16.183
7.01.03 Receitas refs. Construo de Ativos Prprios 441.025 411.828 430.886
7.01.04 Proviso/Reverso de Crds. Liquidao Duvidosa -54.167 -51.789 19.434
7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -5.807.097 -5.128.583 -6.042.952
7.01.02 Outras Receitas 94.988 64.685 270.372
7.05 Valor Adicionado Lquido Produzido 5.482.377 5.127.109 6.258.706
7.01 Receitas 11.507.520 10.491.268 12.562.713
7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Servios 11.025.674 10.066.544 11.842.021
7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -5.148.067 -4.604.108 -5.393.506
7.03 Valor Adicionado Bruto 5.700.423 5.362.685 6.519.761
7.04 Retenes -218.046 -235.576 -261.055
7.04.01 Depreciao, Amortizao e Exausto -218.046 -235.576 -261.055
7.02.04.01 Custos Construo - CPC 17 -441.025 -411.828 -430.886
7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -221.097 -119.005 -229.639
7.02.03 Perda/Recuperao de Valores Ativos 3.092 6.358 11.079
7.02.04 Outros -441.025 -411.828 -430.886
DFs Consolidadas / Demonstrao do Valor Adicionado
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta ltimo Exerccio
01/01/2017 31/12/2017
Penltimo Exerccio
01/01/2016 31/12/2016
Antepenltimo Exerccio
01/01/2015 31/12/2015
PGINA: 25 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
-
7.08.03.03.01 Variaes Monetrias e Cambiais 10.384 21.148 76.132
7.08.03.03 Outras 399.371 386.288 278.113
7.08.03.03.03 Outras Despesas de Financiamentos 388.987 365.140 201.981
7.08.04.02 Dividendos 15.790 0 31.035
7.08.04 Remunerao de Capitais Prprios 66.485 -9.817 130.674
7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuzo do Perodo 50.695 -9.817 99.639
7.08.02.03 Municipais 4.917 6.292 5.330
7.08.03.02 Aluguis 22.233 13.900 16.521
7.08.03.01 Juros 46.976 101.645 56.982
7.08.03 Remunerao de Capitais de Terceiros 468.580 501.833 351.616
DFs Consolidadas / Demonstrao do Valor Adicionado
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta ltimo Exerccio
01/01/2017 31/12/2017
Penltimo Exerccio
01/01/2016 31/12/2016
Antepenltimo Exerccio
01/01/2015 31/12/2015
PGINA: 26 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
-
Relatrio da Administrao
RELATRIO ANUAL DA ADMINISTRAO E
DEMONSTRAES FINANCEIRAS
CENTRAIS ELTRICAS DE SANTA CATARINA S.A.
CNPJ/MF 83.878.892/0001-55
Exerccios Findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016
PGINA: 27 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
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Relatrio da Administrao
RELATRIO DE ADMINISTRAO
1. APRESENTAO
Com nossos cumprimentos, apresentamos o Relatrio Anual da Administrao, as
Demonstraes Financeiras da Centrais Eltricas de Santa Catarina S.A. Celesc ou
Companhia, e as Demonstraes Financeiras Consolidadas, relativos ao exerccio social
encerrado em 31 de dezembro de 2017, acompanhados do Relatrio dos Auditores
Independentes, da Manifestao do Conselho de Administrao e do Parecer do
Conselho Fiscal.
Este Relatrio prioritariamente destinado aos acionistas da Companhia, mas est
disposio para acesso pblico nos websites da Celesc, da Comisso de Valores
Mobilirios CVM e da B3, sendo ainda publicado em mdia impressa em jornal de
grande circulao na cidade e no Estado onde est localizada a sede da Companhia e no
Dirio Oficial do Estado de Santa Catarina, de acordo com a legislao brasileira.
Ainda com vistas homogeneidade da comunicao com os seus diversos pblicos, a
Celesc divulga anualmente o seu Relatrio de Sustentabilidade, desenvolvido conforme
as diretrizes da Global Reporting Initiative GRI, a ser disponvel no portal de
Relaes com Investidores, no endereo: www.celesc.com.br/ri
2. PREMIAES E RECONHECIMENTOS CONQUISTADOS EM 2017
O investimento cada vez maior na eficincia dos servios e em aes que evocam a
questo da sustentabilidade tem rendido posies de destaque em diversos eventos e
premiaes. Em 2017, foram um prmio de mbito internacional, cinco prmios
nacionais e quatro estaduais:
a) Prmio CIER
A Celesc D foi prata no Prmio CIER de Qualidade Satisfao de Clientes 2017. A
avaliao anual, realizada pela Comisso de Integrao Energtica Regional CIER
considerou 58 concessionrias com mais de 500 mil consumidores, representantes de 13
pases latino-americanos.
b) Prmio IASC ndice ANEEL de Satisfao do Cliente
A Celesc D ficou em 2o lugar no prmio IASC 2017, nas categorias Melhor do Brasil e
Melhor da Regio Sul, entre as concessionrias com mais de 400 mil consumidores. O
resultado obtido pela Empresa 73,90 foi o melhor desde 2014.
c) Prmio Abradee Associao Brasileira de Distribuidoras de Energia Eltrica
A Celesc D foi eleita a 2a melhor empresa do Pas na 19
a Pesquisa Abradee de
Avaliao do Cliente e a 3a em Responsabilidade Social, na categoria acima de 400 mil
consumidores.
PGINA: 28 de 157
DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2
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Relatrio da Administrao
d) Prmio ECO AMCHAM
O Projeto Bnus Eficiente Linha Fotovoltaica, integrante do Programa de Eficincia
Energtica Celesc/ANEEL (peeCelesc), conquistou o Prmio Eco 2017, concedido pela
Cmara Americana de Comrcio para o Brasil (AMCHAM) e reconhecido como um
dos mais importantes do pas na rea de sustentabilidade empresarial.
e) Prmios Citenel Congresso de Inovao Tecnolgica em Energia Eltrica
A Celesc D foi destaque no Congresso, conquistando o 2o lugar com artigo sobre
Chamada Pblica para Programas de Eficincia Energtica; 3o lugar para melhor artigo
na rea de P&D para Sala de Treinamento Virtual, e 2o lugar para seu sistema de
comunicao sem fio para dispositivos instalados na rede, na categoria Melhor Produto.
f) Prmio Abracopel
A Celesc conquistou o 1o lugar na categoria Empresarial do XI Prmio Abracopel de
Jornalismo, que visa promover, por meio dos meios de comunicao, a conscientizao
sobre o uso seguro da eletricidade no mbito profissional e domstico. Os critrios de
avaliao dos materiais so Impacto para a conscientizao do pblico,
Aprofundamento do tema, Inovao ou solues propostas e discusso, Forma de
apresentao do contedo (redao, esttica, clareza e interesse).
g) Prmio Fritz Mller, categoria Socioambiental
Conquistado pelo projeto Banho de Energia, tambm integrante do peeCelesc, reduz a
demanda de energia eltrica e o uso de lenha, a partir da instalao de sistema que
permite o aquecimento da gua utilizada nas residncias com o calor da fumaa nas
chamins dos foges lenha, tpicos das regies mais frias de Santa Catarina. Em sua
segunda edio, o projeto j beneficiou 1,8 mil famlias no Planalto Serrano
Catarinense.
h) Prmio Fritz Mller, categoria Conservao de Insumos de Produo (Energia)
A Celesc venceu a categoria pelo descarte ambientalmente correto dos
eletrodomsticos, equipamentos e lmpadas substitudos em mais de 180 mil unidades
consumidoras que desfrutam das vantagens oferecidas pelos projetos de eficincia
energticas da Celesc D. O Prmio Fritz Muller concedido pela Fundao de Amparo
Tecnologia e ao Meio Ambiente de Santa Catarina FATMA.
i) Trofu Onda Verde
Por meio do case A Importncia dos Projetos de Eficincia Energtica da Celesc para a
Conservao de Insumos em Santa Catarina, a Companhia conquistou o trofu Onda
Verde no 24o Prmio Expresso de Ecologia na categoria Conservao de Insumos de
Produo de Energia. O Prmio foi criado em 2003 pela Editora Expresso e
reconhecido pelo Ministrio do Meio Ambiente como a maior premiao ambiental da
regio Sul do Brasil, com a participao de 2.517 cases das principais empresas, ONGs,
prefeituras e entidades da regio. Na edio foram inscritos 109 projetos de 80
organizaes, que concorreram em 17 categorias.
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j) Prmio Abraconee
A Celesc G conquistou o 3o lugar na categoria de empresa de pequeno porte o Prmio
Abraconee, concedido pela Associao Brasileira dos Contadores do Setor de Energia
Eltrica Abraconee, que possui como objetivo avaliar o nvel de transparncia contbil
das empresas ligadas ao setor eltrico brasileiro.
3. O GRUPO CELESC
A Centrais Eltricas de Santa Catarina S.A. Celesc, uma das maiores empresas do
setor eltrico brasileiro, com destaque nas reas de distribuio e gerao de energia.
Estruturada como Holding em 2006, a Empresa possui duas subsidirias integrais:
Celesc Gerao S.A. Celesc G e a Celesc Distribuio S.A. Celesc D. Alm disso,
detm o controle acionrio em conjunto da Companhia de Gs de Santa Catarina
SCGS e scia das empresas Dona Francisca Energtica S.A. DFESA, Empresa
Catarinense de Transmisso de Energia S.A. ECTE, Companhia Catarinense de gua
e Saneamento Casan e do projeto da Usina Hidreltrica Cubato S.A.
Figura 1 rea de Atuao da Celesc
Fonte: DEF/DPRI
O Estado de Santa Catarina o principal acionista da Companhia, detendo 50,2% das
aes ordinrias, correspondentes a 20,2% do Capital Total. As demais aes pertencem
a grandes fundos de penso, clubes de investimentos, investidores institucionais e
pessoas fsicas com perfil de investimento de longo prazo.
Em 2018, aps aprovao do Conselho de Administrativo de Defesa Econmica
CADE e da Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar PREVIC, a
EDP Energias do Brasil S.A., passar a ser a mais nova scia da Companhia, com
14,5% das aes. Os papis em negociao pertencem Caixa de Previdncia dos
Funcionrios do Banco do Brasil Previ, acionista exclusiva do Angra Partners Volt
Fia. Com a operao, a multinacional passar a deter 33,1% das aes ordinrias da
Celesc (que do direito a voto e vagas no Conselho de Administrao) e 1,9% das aes
preferenciais (que tm prioridade no recebimento de dividendos).
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Figura 2 Estrutura Acionria e Societria do Grupo Celesc
em 31 de dezembro de 2017
Fonte: DEF/DPRI
3.1. Subsidirias Integrais
3.1.1. Celesc Distribuio S.A. Celesc D
A Celesc D leva energia para mais de 2,8 milhes de unidades consumidoras em 264
municpios catarinenses (92% do territrio do estado) e em Rio Negro, no Paran. A
empresa ainda responsvel pelo suprimento de energia eltrica para o atendimento de
quatro concessionrias e 16 permissionrias, que atuam nos demais municpios
catarinenses.
A Empresa mantm um sistema eltrico formado por 166 subestaes de distribuio,
4.644,77 km de Linhas de Transmisso e 150.293,11 km de redes eltricas de mdia e
baixa tenso, somando capacidade instalada de 7.267 MVA (transmisso) e 12.576
MVA e demanda mxima de 4.760 MW.
A Empresa a 2a maior arrecadadora de ICMS de Santa Catarina e a 6
a maior
distribuidora de energia eltrica brasileira em receita de fornecimento, a 7a em volume
de energia distribuda e a 10a em nmero de unidades consumidoras
1. O faturamento
bruto em 2017 alcanou a casa de R$11,3 bilhes (R$10,4 bilhes em 2016).
1 Fonte: www.ANEEL.gov.br (Informaes Gerenciais Junho/17).
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Em 2015, a Empresa conquistou a renovao do seu contrato de concesso. O novo
aditivo prorroga o prazo de concesso por mais 30 anos, desde que a Empresa cumpra
condicionantes de eficincia perante a qualidade do servio e sustentabilidade da gesto
econmico-financeira. Para atender as metas estabelecidas no Contrato, a Empresa vem
investindo firmemente na otimizao de recursos, eficincia operacional, inovao,
combate a fraudes e inadimplncia.
3.1.2. Celesc Gerao S.A. Celesc G
A Celesc G subsidiria integral do Grupo Celesc que atua no segmento de gerao de
energia eltrica, por meio da operao, manuteno e expanso do parque prprio de
gerao e da participao em empreendimentos de gerao de energia em parcerias com
investidores privados.
Em 31 de dezembro de 2017, a Empresa possua um parque gerador prprio formado
por 12 usinas e mais oito desenvolvidas em parceria com investidores privados, no
formato de Sociedades de Propsito Especfico SPEs.
A capacidade total de gerao da Celesc G em operao no ano foi de 114,8MW, sendo
106,75MW referentes ao parque prprio e 8,05MW referentes ao parque gerador
estabelecido com parceiros, j proporcionalizada participao acionria da Celesc G
nestes empreendimentos.
Em 2017, associada empresa EDP Energias do Brasil S.A., a Celesc G venceu a
disputa pelo lote 21 do Leilo no 05/2016 da ANEEL, referente Licitao para a
Concesso de Servio Pblico de Transmisso de Energia Eltrica, incluindo a
construo, operao e manuteno das instalaes de Transmisso do Sistema
Interligado Nacional em Santa Catarina.
Os investimentos previstos so da ordem de R$1,1 bilho, incluindo Linhas de
Transmisso de 525kV e 230kV, que somam extenso de 484,5 km, e uma subestao
525/230kV. As condies obtidas no leilo resultam em uma rentabilidade de 12% real
acionista, acima da meta estabelecida no Plano Diretor da Companhia (10%).
3.2. Controlada em Conjunto
A Companhia de Gs de Santa Catarina SCGS a 2a maior distribuidora de gs
canalizado em nmero de municpios atendidos no Brasil. Santa Catarina o 3o Estado
com maior rede de distribuio de gs natural (1.134,8 km) e o 3o com maior nmero de
indstrias atendidas com gs natural (227), alm de ter a 3a maior rede de postos de gs
veicular (GNV) do pas (134).
Com 100% da concesso para explorao dos servios de distribuio de gs natural no
territrio catarinense, a empresa comercializa e distribui, diariamente, cerca de 1,8
milho de m3 de gs natural para cerca de 12 mil clientes. Em 2017, o volume de gs
vendido totalizou 653.629 mil m3.
A SCGS possui contrato de concesso para explorao dos servios de distribuio de
gs canalizado, firmado em 28 de maro de 1994, com vigncia de 50 anos (2044). A
Celesc detm 51% das aes ordinrias da Companhia e 17% do Capital Social total.
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3.3. Demais Participaes
3.3.1. Empresa Catarinense de Transmisso de Energia ECTE
Constituda com o propsito especfico de explorar Linhas de Transmisso de energia
eltrica nas regies Sul, Sudeste e litoral de Santa Catarina, a empresa concessionria
da LT SE Campos Novos SE Blumenau, com 252,5km de extenso. A linha
responsvel pelo transporte de cerca de 20% da energia assegurada para suprimento da
demanda na rea de concesso da Celesc D. Em dezembro de 2011, ampliando seus
negcios, a empresa adquiriu em leilo o direito de construir as subestaes Abdon
Batista (525/230kV) e Gaspar (230/138kV), por meio da subsidiria Empresa de
Transmisso Serrana S.A. ETSE. Essas linhas foram energizadas em janeiro e maro
de 2015, respectivamente. A coligada ECTE detm contrato de concesso de
transmisso de energia eltrica datado de 1o de novembro de 2000, com prazo de
vigncia de 30 anos. Para a sua subsidiria ETSE, o contrato de concesso de
transmisso de energia eltrica tem data de 10 de maio de 2012, com prazo de vigncia
de 30 anos. A Celesc detm 30,88% do Capital Social da Empresa. Os demais scios
so Alupar, com 50%, e Taesa, com 19%.
3.3.2. Dona Francisca Energtica S.A DFESA
Concessionria produtora independente de energia eltrica, a coligada DFESA
proprietria da Usina Hidreltrica Dona Francisca, construda no rio Jacu, no Rio
Grande do Sul, com capacidade instalada de 125MW e energia assegurada de 80MW. O
empreendimento foi inaugurado em maio de 2001. A coligada DFESA detm contrato
de concesso datado de 28 de agosto de 1998, com prazo de vigncia de 35 anos. A
Celesc detm 23,03% do Capital Social da Empresa. As empresas Gerdau, com 52% de
participao; Copel com 23% e Statkraft, com 2%, so os demais scios.
3.3.3. Companhia Catarinense de gua e Saneamento Casan
Sociedade de economia mista de capital aberto, controlada pelo Governo do Estado de
Santa Catarina, a funo da Casan planejar, executar, operar e explorar os servios de
abastecimento de gua potvel e saneamento na sua rea de concesso. Atualmente, os
servios prestados pela empresa abrangem197 municpios catarinenses e um no Paran,
atendendo uma populao de 2,8 milhes de consumidores com gua tratada e 587 mil
com coleta, tratamento e destino final de esgoto sanitrio. A Celesc detentora de
15,48% do Capital Social Total da Empresa. O Estado de Santa Catarina possui 64,21%,
a SC Parcerias 18,03%, a Codesc 2,28% e Outros 0,003% de participao.
3.3.4. Usina Hidreltrica Cubato S.A.
Sociedade de Propsito Especfico SPE, constituda em 1996 para implantao da
Usina Hidreltrica Cubato, na regio de Joinville/SC, com potncia instalada de
50MW. Com o histrico dos entraves ambientais, indeferimento ao pleito de
postergao do perodo de concesso e consequente inviabilidade econmica para o
desenvolvimento do projeto, o empreendimento solicitou ao rgo regulador a resciso
amigvel do Contrato de Concesso no 04/1996 (Processo ANEEL n
o
48100.003800/1995-89). A Celesc possui 40% do Capital Social da Empresa.
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4. DIRETRIZES ESTRATGICAS E CRIAO DE VALOR
O Plano Diretor Celesc 2030, estruturado com base nas aspiraes dos principais
stakeholders da Companhia, o documento que define as metas e os balizadores
estratgicos de longo prazo, alicerado pela atuao da Companhia em setor estratgico
e em posio de liderana mercadolgica.
Seus pilares estratgicos so potenciar a gerao de valor, criar valor com crescimento e
transformar o Grupo por meio dos empregados. A Sustentabilidade est focada no
reforo e valorizao de compromissos com Pessoas; Governana Corporativa;
Responsabilidade Socioambiental e Gesto Pblica.
As metas para o cumprimento do Plano so de responsabilidade de todos e so definidas
nos Contratos de Gesto, assinados entre o Conselho de Administrao e a Diretoria
Colegiada, e nos Acordos de Desempenho, estabelecidos entre a Diretoria e as demais
reas.
As iniciativas estratgicas para o perodo 2018-2022 foram traadas e demonstram o
compromisso da Companhia com a sustentabilidade de seus negcios:
a) Adequao aos Custos Regulatrios;
b) Eficcia na Gesto de Ativos;
c) Modernizao por meio da Inovao;
d) Manuteno da Satisfao dos Consumidores;
e) Valorizao dos Ativos Atuais de Gerao;
f) Diversificao do Portflio de Atuao do Grupo Celesc;
g) Gesto Estratgica de Pessoas e Processos de Apoio;
h) Otimizao da Estrutura de Capital em Volumes e Custos Adequados.
5. GESTO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS
A Celesc possui uma Poltica de Gesto Estratgica de Riscos e Controles Internos
disponvel no Portal de Relaes com Investidores (www.celesc.com.br/ri), que orienta
a alta administrao, gestores e demais empregados na preveno e mitigao de riscos
inerentes aos processos e negcios da Companhia, apontando as diretrizes a serem
observadas para a execuo da Gesto Estratgica de Riscos e Controles Internos e
define as responsabilidades do Conselho de Administrao, do Comit Jurdico e de
Auditoria e da Diretoria Executiva.
A estrutura de governana de controles e riscos da Celesc organizada da seguinte
forma:
O Conselho de Administrao, rgo mximo na estrutura organizacional da
Companhia e de gesto estratgica de riscos, tem como responsabilidade especfica
acompanhar e avaliar os reportes de riscos e no conformidades e o nvel de
conformidade dos processos da organizao.
Como rgo de Assessoramento ao Conselho de Administrao e tambm integrando a
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estrutura organizacional de gesto de riscos, h o Comit Jurdico e de Auditoria, cujas
responsabilidades principais so acompanhar e avaliar a eficcia dos mecanismos do
processo de gesto estratgica de riscos e controles internos relatando ao Conselho de
Administrao os resultados do acompanhamento dos riscos.
Como parte integrante do processo de gesto de riscos, a Diretoria Executiva tem papel
fundamental na identificao, avaliao, controle, mitigao, monitoramento, proposta
de limites de riscos e desenvolvimento de planos de ao para mitigao de riscos,
acompanhar a execuo dos pontos de controle em suas reas.
A Companhia conta com uma Diretoria de Planejamento e Controle Interno DPL, que
tem em suas atribuies o desenvolvimento da gesto estratgica de riscos e controles
internos, objetivando assegurar a execuo da estratgia de longo prazo do Grupo
Celesc.
Na aba Governana Corporativa do portal de Relaes com Investidores
(www.celesc.com.br/ri), esto disponveis todas as informaes relativas a Estrutura,
Estatuto Social, Acordo de Acionistas, Polticas, Regimentos, Cdigo de Conduta tica,
Contrato de Concesso e documento do Nvel II de Governana.
6. GOVERNANA CORPORATIVA
6.1. Conselho de Administrao
O Conselho de Administrao o primeiro nvel da escala administrativa. O Conselho
tem a misso de cuidar e valorizar o patrimnio bem como maximizar o retorno dos
investimentos realizados.
formado por treze membros, com mandato de um ano, sendo sete representantes do
acionista majoritrio, dos quais seis so independentes (classificados de acordo com o
Regulamento do Nvel 2); quatro representantes dos acionistas minoritrios, um
representante dos acionistas preferencialistas e um representante (eleito) pelos
empregados.
Conselho de Administrao
Representante Acionista Majoritrio Antnio Marcos Gavazzoni
Representante Acionista Majoritrio Cleverson Siewert
Representante Acionista Majoritrio Derly Massaud de Anunciao
Representante Acionista Majoritrio Pedro Bittencourt Neto *
Representante Acionista Majoritrio Ernani Bayer
Representante Acionista Majoritrio Luciano Chede *
Representante Acionista Majoritrio Ademir Zanella
Representante Acionistas Minoritrios Alberto Ribeiro Guth *
Representante Acionistas Minoritrios Jos Gustavo de Souza Costa *
Representante Acionistas Minoritrios Jose Luiz Alqures *
Representante Acionistas Minoritrios Vitor Kawano Horibe *
Representante Acionistas Preferencialistas Fabrcio Santos Debortolli
Representante dos Empregados Leandro Nunes da Silva
Fonte: Celesc * Conselheiros Independentes.
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Relatrio da Administrao
6.2. Conselho Fiscal
O Conselho Fiscal tem como principais funes analisar as Demonstraes Financeiras
e discutir esses resultados com os Auditores Independentes.
formado por cinco membros, sendo trs representantes do acionista majoritrio, um
representante dos acionistas preferencialistas e um representante dos acionistas
minoritrios ordinaristas.
Conselho Fiscal
Representante do Acionista Majoritrio Andr Luiz Bazzo
Suplente: Guilherme da Silva Roman
Representante do Acionista Majoritrio Paulo da Paixo Borges de Andrade
Suplente: Adolar Bekendorf
Representante do Acionista Majoritrio Luiz Hilton Temp
Suplente: Djalma de Souza Coutinho
Representante do Acionista Minoritrio Telma Suzana Mezia
Suplente: Jos Antnio Diniz de Oliveira
Representante dos Acionistas Preferencialistas Thiago Costa Jacinto
Suplente: William Cordeiro
Fonte: Celesc
6.3. Diretoria Executiva
A Diretoria Executiva da Companhia formada por oito diretores, indicados e
aprovados pelo Conselho de Administrao. Em 31 de dezembro de 2017, era composta
pelas seguintes pastas: Presidncia, Diretoria de Gesto Corporativa, Diretoria de
Assuntos Regulatrios e Jurdicos, Diretoria Comercial, Diretoria de Gerao,
Transmisso e Novos Negcios, Diretoria de Distribuio, Diretoria de Finanas e
Relaes com Investidores e Diretoria de Planejamento e Controle Interno.
Diretoria Executiva
Diretor Presidente Cleverson Siewert
Diretor de Planejamento e Controle Interno Fbio Fick
Diretor de Finanas e Relaes com Investidores Jos Carlos Oneda
Diretor Comercial Eduardo Cesconeto de Souza
Diretor de Gesto Corporativa Nelson Marcelo Santiago
Diretor de Assuntos Regulatrios e Jurdicos Antnio Jos Linhares
Diretor de Distribuio James Alberto Giacomazzi
Diretor de Gerao e Transmisso e Novos Negcios Enio Andrade Branco
Fonte: Celesc
7. AMBIENTE ECONMICO
A economia brasileira registrou crescimento de 1% em 2017, aps dois anos de quedas
consecutivas. Em valor, o Produto Interno Bruto PIB, somou R$6,6 trilhes, voltando
ao mesmo patamar do primeiro semestre de 2011, considerando dados corrigidos pela
inflao.
No ano, a Agropecuria foi o destaque entre os setores, com avano de 13%, refletindo
o desempenho da agricultura, especialmente as culturas do milho e da soja. Foi o
melhor resultado desde 1996, incio da srie histrica desse indicador.
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Relatrio da Administrao
Ainda em 2017, Servios tiveram alta de 0,3%, com o Comrcio avanando 1,8%, e a
Indstria registrou variao nula, na qual a atividade da Indstria Extrativa teve
ampliao de 4,3% e Construo caiu 5%.
Do lado da demanda, o consumo das famlias aumentou 1% enquanto a demanda do
governo recuou 0,6%. A formao bruta de capital fixo, uma medida de investimentos,
caiu 1,8%.
No setor externo, as exportaes subiram 5,2% e as importaes registraram incremento
de 5%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica IBGE apontou ainda, que o
PIB per capita aumentou 0,2% em termos reais, passando para R$31.587.
Em 2017, a taxa de investimento foi de 15,6% do PIB, abaixo do observado no ano
anterior (16,1%). Por sua vez, a taxa de poupana correspondeu a 14,8% no ano, ante
13,9% no exerccio anterior.
No mesmo perodo, em Santa Catarina, a produo industrial acumulou alta de 4,5%. O
desempenho foi o segundo melhor do Pas, considerando a indstria geral. Os resultados
de Santa Catarina no ano decorrem da ampliao da produo em oito dos doze setores
avaliados. Este avano est relacionado a produtos alimentcios (7,1%), metalurgia
(27,3%) e confeco de artigos do vesturio e acessrios (3,6%).
8. AMBIENTE REGULATRIO
8.1. CELESC D
8.1.1. Reajuste Tarifrio Anual de 2017
O Reajuste Tarifrio da Celesc D, aplicado a partir do dia 22 de agosto de 2017 resultou
em um efeito tarifrio mdio a ser percebido pelos consumidores da ordem de 7,85%,
composto pelo ndice de Reajuste Tarifrio IRT de 3,80% (efeito econmico
resultante da atualizao dos custos de Parcela A e B), do componente financeiro de
2,83% no processo atual e do efeito da retirada dos componentes financeiros
considerados no processo ordinrio anterior, de 1,22%. Na composio do IRT para o
perodo 2017-2018 a Parcela A (custos no-gerenciveis) sofreu variao de 3,67% em
relao aos custos que foram acrescidos na RTE mediante componente financeiro e a
Parcela B (custos gerenciveis) apresentou variao de 0,13%.
8.1.2. Bandeiras Tarifrias
A partir de 2015, os custos variveis da energia do mercado regulado passaram a ser
cobertos pelos adicionais das Bandeiras Tarifrias, que tm como objetivo sinalizar aos
consumidores os custos reais com a gerao de energia eltrica.
O Governo Federal, por meio do Decreto no 8.401 de 04 de fevereiro de 2015, criou a
Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifrias CCRBT. As variaes que
ocorriam nos custos de gerao de energia eram repassadas ao consumidor somente nos
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Relatrio da Administrao
processos tarifrios anuais das distribuidoras. Com a Bandeira Tarifria os custos so
repassados no ms de consumo do acionamento das bandeiras amarela e vermelha.
As faixas de acionamento e os adicionais aprovados para 2017 das bandeiras tarifrias
foram:
i) Bandeira Verde: condies favorveis de gerao de energia. Tarifa no sofre nenhum
acrscimo;
ii) Bandeira Amarela: R$2,00 a cada 100Kwh;
iii) Bandeira Vermelha no patamar 1: R$3,00 a cada 100Kwh;
iv) Bandeira Vermelha no patamar 2: R$3,50 a cada 100Kwh.
A ANEEL, em 24 de outubro de 2017, revisou a metodologia das bandeiras tarifrias e
dos valores de suas faixas de acionamento. Esses valores j vigoram, desde ento, j a
partir da bandeira tarifria de novembro de 2017:
i) Bandeira Verde: condies favorveis de gerao de energia. Tarifa no sofre nenhum
acrscimo;
ii) Bandeira Amarela: R$1,00 a cada 100Kwh;
iii) Bandeira Vermelha no patamar 1: R$3,00 a cada 100Kwh;
iv) Bandeira Vermelha no patamar 2: R$5,00 a cada 100Kwh.
A definio das faixas de acionamento ser realizada conforme os seguintes critrios:
i) Bandeira Verde: valor do Custo Varivel Unitrio CVU das Usinas Trmicas for
inferior a R$211,28/MWh;
ii) Bandeira Amarela: valor do CVU igual ou superior a R$211,28/MWh e inferior a
R$422,56/MWh; e
iii) Bandeira Vermelha: Patamar 1: valor do CVU for igual ou superior a R$422,56/MWh e inferior a
R$610/MWh; e
Patamar 2: valor do CVU for igual ou superior ao limite a R$610/MWh.
O acionamento das bandeiras e os valores mensais da CCRBT, repassados Celesc D,
assim como os valores repassados da Celesc D CCRBT para fins da Liquidao das
Operaes do Mercado de Curto Prazo junto Cmara de Comercializao de Energia
Eltrica CCEE, em 2017 foram:
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Ms Bandeira
Repasse da
CCRBT
Celesc D
(R$ mil)
Repasse da
Celesc D
CCRBT
(R$ mil) Documento Legal
Janeiro Verde 173 - Despacho no 592, 02/03/2017
Fevereiro Verde 131 - Despacho no 899, 30/03/2017
Maro Amarela - 1.660 Despacho no 1.237, 05/05/2017
Abril Vermelha patamar 1 5.839 - Despacho no 1.492, 30/05/2017
Maio Vermelha patamar 1 20.983 - Despacho no 1.944, 04/07/2017
Junho Verde 14.168 - Despacho no 2.330, 01/08/2017
Julho Amarela - 5.971 Despacho no 2.742, 30/08/2017
Agosto Vermelha patamar 1 3.295 - Despacho no 3.365, 02/10/2017
Setembro Amarela 6.689 - Despacho no 3.711, 01/11/2017
Outubro Vermelha patamar 2 8.967 - Despacho no 4.068, 04/01/2018
Novembro Vermelha patamar 2 10.435 - Despacho no 02, 02/01/2018
Dezembro Vermelha patamar 1 5.053 - Despacho no 242, 30/01/2018
Fonte: DEF/DPCO e DRJ/DPRA
8.1.3. Exposio Contratual 2014 Despachos ANEEL nos
2.642/15 e 2.078/16
A Celesc D ingressou com Ao Judicial em face da ANEEL objetivando questionar o
Despacho no 2078/2016, a fim de obter o reconhecimento integral de exposies
contratuais como involuntrias ao mesmo tempo em que requereu a concesso de
medida liminar para suspender a aplicao de redutor tarifrio da ordem de R$256
milhes, previsto para ser aplicado juntamente com a homologao do processo de
Reviso Tarifria Peridica que ocorreria at 22 de agosto de 2016.
Aps o ingresso da ao judicial, obteve-se a concesso de liminar para afastamento da
aplicao do redutor tarifrio mencionado, deciso esta atendida pela ANEEL quando
da homologao da Reviso Tarifria, sendo que no momento a Empresa permanece
discutindo o mrito da ao em juzo, buscando o reconhecimento integral da exposio
contratual como involuntria e, assim, eliminando qualquer redutor tarifrio, bem como
a aplicao de penalidades pela Cmara de Comercializao de Energia Eltrica
CCEE.
Recentemente, a juza titular do processo que discute a exposio contratual de 2014,
aps apreciar a manifestao da ANEEL quanto aos argumentos apresentados pela
Celesc D, decidiu por manter a liminar anteriormente concedida, constituindo uma
condio de estabilizao ao processo, motivando nova apreciao.
8.1.4. Prorrogao da Concesso
O novo aditivo que prorroga prazo de concesso por 30 anos imps condicionantes de
eficincia distribuidora perante a qualidade do servio e sustentabilidade da gesto
econmico-financeira. O descumprimento das condies por dois anos consecutivos ou
de quaisquer dos limites ao final do perodo dos primeiros cinco anos poder acarretar
na extino da concesso.
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A partir do sexto ano subsequente celebrao do contrato, o descumprimento dos
critrios de qualidade por trs anos consecutivos, ou de gesto econmico-financeira por
dois anos consecutivos, implicar na abertura do processo de caducidade.
Adicionalmente, o descumprimento das metas globais de indicadores de continuidade
coletivos por dois anos consecutivos ou trs vezes em cincos anos, suscita na limitao
de distribuio de dividendos ou pagamento de juros sobre capital prprio, enquanto
que o descumprimento dos indicadores de sustentabilidade econmico-financeira reflete
na necessidade de aporte de capital dos acionistas controladores.
Abaixo seguem as metas a serem seguidas pela Celesc D nos primeiros cinco anos da
prorrogao:
ANO
GESTO ECONMICA FINANCEIRA
INDICADORES DE QUALIDADE
(LIMITE ESTABELECIDO)
VERIFICAO
DECi FECi
2016 14,77 11,04 ATENDIDO
2017 LAJIDA>0 13,79 10,44 ATENDIDO
2018 {LAJIDA (-) QRR}0 12,58 9,84
2019 {DIVIDA LIQUIDA/[LAJIDA (-)QRR]}1/0,8*SELIC 11,56 9,25
2020 DIVIDA LIQUIDA/{LAJIDA (-)QRR}
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Geradora Localidade Potncia Instalada
(MW)
Garantia Fsica
(MW)
Data de
Vencimento
da Concesso
UHE Palmeiras Rio dos Cedros/SC 24,60 16,70 07/11/2046
UHE Bracinho Schroeder/SC 15,00 8,80 07/11/2046
UHE Garcia Angelina/SC 8,92 7,10 05/01/2046
UHE Cedros Rio dos Cedros/SC 8,40 6,75 07/11/2046
UHE Salto Blumenau/SC 6,28 3,99 07/11/2046
Total da Capacidade Instalada 63,20 43,34
Fonte: DGT
Em 2016, a Empresa pagou os R$228 milhes relativos ao Bnus de Outorga exigidos
no Leilo para o referido lote, e, consequentemente, assinou os Contratos de Concesso
no 006 e 007/2016. Setenta por cento da energia das usinas est alocada no regime de
cotas, que o percentual da Garantia Fsica de Energia e de Potncia alocado s
distribuidoras do Sistema Interligado Nacional e os outros 30% so comercializados no
mercado livre.
Em relao Usina Pery, havia discusso judicial quanto possibilidade de prorrogao
da concesso nos moldes anteriores MP 579/12, isto , a fim de comercializar a sua
energia totalmente no mercado livre, tendo em vista a usina ter sido ampliada
recentemente. Porm, em julho de 2017, aps diversas anlises e discusses, a Celesc G
decidiu por prorrogar a concesso desta usina nos termos da Lei no 12.783/13, regime
de cotas, de modo que foram autorizadas as medidas judiciais necessrias para a
extino do Processo Judicial existente, incluindo os recursos relativos. A Concesso,
desta forma, foi prorrogada por 30 anos, vigorando a partir 10 de julho de 2017, com a
alocao integral da energia no regime de cotas da garantia fsica de energia e de
potncia. A indenizao dos ativos no amortizados, R$114 milhes, referente
ampliao da Usina concluda em 2013, ser pago Celesc G ao longo do novo prazo
de concesso.
Com relao concesso da PCH Celso Ramos, com o projeto de ampliao da ordem
de 7,2MW (5,4MW para 12,6MW) aprovado pelo rgo Regulador (Despacho ANEEL
no 115/2014), a Companhia obteve, em maro de 2015, a autorizao para a realizao
das obras de ampliao, bem como, a prorrogao da atual concesso por 20 (vinte)
anos, com base no disposto no 7o do artigo 26 da Lei n
o 9.427/1996 (Resoluo
Autorizativa no 5.078/2015). O prazo para as obras de ampliao da usina encerra-se no
ano de 2021. Com a finalidade de legitimar referidas autorizaes, a Celesc G firmou
junto ANEEL o Segundo Termo Aditivo ao Contrato de Concesso no 006/2013.
8.2.2. Fator de Ajuste da Garantia Fsica GSF
A Celesc G, assim como a maioria das geradoras no Pas, busca a suspenso do registro
dos custos incorridos pelos geradores hidreltricos, decorrentes da aplicao do
Generation Scaling Factor GSF, uma vez que a frustrao da gerao hidreltrica no
cenrio atual decorre tanto de ordem estrutural quanto conjuntural.
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O GSF representa um ndice que expressa a razo entre o somatrio de toda a energia
produzida pelas usinas hidreltricas integrantes do Mecanismo de Realocao de
Energia MRE, e o somatrio das garantias fsicas das usinas.
Entre os anos de 2005 e 2012, o GSF anual do Mecanismo de Realocao de Energia
MRE, sempre ficou acima de 100%, no onerando os geradores hidreltricos. A partir
de 2013, este cenrio se inverteu, com a mdia anual ficando abaixo de 100% desde
ento. Tal situao expe os geradores aquisio da energia deficitria ao preo do
mercado livre.
Desde agosto de 2015, a Empresa detm liminar que determina CCEE limitar a
incidncia do GSF ao percentual mximo de 5% do total da Garantia Fsica. Buscando
assegurar posicionamento adequado perante a questo, mantm monitoramento
permanente sobre o andamento do processo e acompanha as movimentaes de
mercado, a fim de antecipar medidas, caso sejam necessrias.
9. DESEMPENHO OPERACIONAL
9.1. CELESC D
9.1.1. Expanso do Sistema
Para garantir um melhor desempenho do sistema eltrico na sua rea de concesso, a
Celesc D investe continuamente na expanso, melhoria e automao das redes de alta,
mdia e baixa tenso. Os investimentos tm como objetivos a melhoria das condies
operacionais do sistema eltrico, o atendimento crescente demanda de energia do
mercado consumidor, maior confiabilidade das redes, aumento da recursividade do
sistema interligao de subestaes e alimentadores, modernizao da rede, e
melhoria da qualidade do servio, com reduo da quantidade e do tempo de
recomposio.
No ano de 2017, a Celesc contabilizou um expressivo volume de investimentos no
sistema eltrico. No sistema de alta tenso, os destaques dos investimentos foram a
repotencializao da Subestao Cambori, que teve sua capacidade ampliada em 2,5
vezes, e a construo da Subestao Maravilha, ambas em 138 kV. No sistema de mdia
tenso, foi concluda e energizada a SE Bombinhas, em 34,5 kV. Alm das novas
subestaes, a Empresa investiu na ampliao e melhoria de outras oito subestaes:
Pinhalzinho 138/23kV, Brao do Norte So Baslio 138/69kV, Arabut 69/23kV, Ermo
69/13,8kV, Indaial 138/23kV, Porto Belo 138/34,5/23kV, Roado 138/23kV e Sango
69/13,8 kV.
No sistema de 69kV, foram energizadas trs novas linhas, garantindo mais aporte de
energia para as regies de Tubaro e de Siderpolis, no sul do Estado, e Turvo, no
Extremo-Sul, alm de melhorias de diversas Linhas de Transmisso e tambm em
adequaes solicitadas pelo Departamento Estadual de Infraestrutura DEINFRA, no
programa Pacto pelas Estradas. Em 31 de dezembro de 2017, estava em fase final de
execuo a linha de transmisso que interliga as duas subestaes do municpio de
Concrdia, no Oeste do estado, com energizao prevista para o ms de maro de 2018.
Na mesma regio, tambm estava em construo linha 138kV entre as subestaes Foz
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do Chapec e Chapec II, que vai viabilizar uma nova conexo do sistema da Celesc D
com o Sistema Interligado Nacional.
No sistema eltrico de mdia e baixa tenso, que possui cerca de 150 mil km de
extenso, foram realizadas obras de melhorias e ampliaes, contemplando 26 novos
alimentadores, cerca de 3 mil novos transformadores de distribuio, e incremento das
redes com cabo protegido. A Empresa tem investido na aplicao de cabos protegidos
para reas rurais e na instalao de capas protetoras na rede de mdia tenso,
aumentando o isolamento do sistema e minimizando a atuao de fatores externos.
Tambm com foco preventivo, foram intensificadas, contabilizando recursos da ordem
de R$16,2 milhes, as aes de poda e roada da vegetao prxima rede eltrica,
origem de cerca de 40% das ocorrncias.
No ano, destaque, ainda, para investimentos no Programa de Automao do sistema
eltrico. A automao, realizada por meio de religadores telecontrolados, permite,
remotamente, redistribuir a carga entre alimentadores, agilizando as recomposies,
minimizando os consumidores afetados por desligamentos emergenciais e melhorando
significativamente a qualidade do servio. Em 2017, foram includos no sistema de
superviso e controle 237 novos religadores trifsicos, totalizando 1.112 religadores em
operao. Nos prximos meses novas aquisies de religadores trifsicos e monofsicos
esto planejadas. Tambm foram adquiridos novos rdios e modems para a
comunicao com os religadores; sistema de transmisso entre datas centers e
equipamentos para modernizao da rede de telecomunicao corporativa.
9.1.2. Indicadores de Eficincia do Sistema
9.1.2.1. DEC e FEC
O ndice de Durao Equivalente de Interrupo por Unidade Consumidora DEC da
Celesc D foi de 12,33 horas no ano de 2017, 3,9% abaixo do verificado em 2016, o que
equivale a 101,8% do limite estabelecido pela ANEEL para o ciclo regulatrio (agosto
2016 agosto 2021). No ano, o ndice de Frequncia Equivalente de Interrupo por
Unidade Consumidora FEC, apresentou queda de 3,9%, representando 8,35
interrupes o que representou 83,5% do limite regulatrio estabelecido.
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Figura 3 Evoluo DEC e FEC
Fonte: DDI
9.1.2.2. DECi e FECi
Em relao ao indicador DECi (Durao Equivalente de Interrupo por Unidade
Consumidora causada por ocorrncia no sistema interno, ou seja, da prpria
distribuidora), o desempenho, no ano, foi de 12,24horas, o que equivale a 10,5% abaixo
do limite estabelecido pela ANEEL no Contrato de Concesso para 2017. O FECi
(nmero mdio de interrupes por unidade consumidora causada por ocorrncia no
sistema interno) foi de 8,21 interrupes, 20% abaixo do limite do Contrato de
Concesso para o ano. O grfico a seguir apresenta o acompanhamento dos indicadores
de qualidade at o trmino de 2017.
Figura 4 Evoluo DECi e FECi
Fonte: DDI
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9.1.3. Programa de Eficincia Operacional
Em 2017, o Programa de Eficincia Operacional EO foi marcado pela sustentao das
aes em busca da manuteno da concesso e pela intensificao de aes relacionadas
base de remunerao de nossos ativos. O Programa, lanado em 2012, tem como base
a otimizao do custo de pessoal; gesto regulatria proativa; aumento da eficcia
comercial; otimizao logstica e centralizao das atividades de suporte.
Os projetos que compem o EO vm sendo acompanhados pelo Gabinete de Projetos
Estratgicos GBPE, na ferramenta de gesto de projetos Channel, de forma a permitir
o monitoramento das atividades que so efetivadas para o cumprimento das
oportunidades de melhoria. Atualmente, os projetos encaminhados promovem economia
anual estimada de R$85,4 milhes, dos quais R$18,4 representam otimizao de
processos e R$67 representam reflexo positivo no caixa. O Programa tem 91 projetos
finalizados, 15 em fase de finalizao e 29 em andamento.
9.1.4. Distribuio de Energia Eltrica
O consumo faturado total de energia eltrica na rea de concesso somou 23.797GWh
em 2017, um crescimento de 4,0% no total de energia distribuda (mercado cativo +
livre). A alta foi puxada pelo desempenho das classes industrial e residencial com
crescimento de 5,2% e 1,7%, respectivamente.
O nmero de unidades consumidoras atendidas pela Empresa atingiu o total de
2.899.993 em dezembro de 2017, representando aumento de 2,4% em relao ao mesmo
perodo do ano anterior. Devido, porm, migrao de consumidores para o mercado
livre, o consumo registrado pelo mercado cativo em 2017 (15.602,7GWh) foi 5,0%
menor que o registrado em 2016. O quadro a seguir apresenta maior detalhamento:
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Classe de Consumo
N Unidades Consumidoras Consumo Faturado (GWh)
dez/16 dez/17 4T16 4T17 12M16 12M17
Mercado Cativo
2.830.942 2.898.779 2,4% 3.745
3.785 1,1% 16.420 15.603 -5,0%
Residencial
2.213.215 2.271.604 2,6% 1.237
1.286 3,9% 5.433 5.528 1,7%
Industrial
101.856 103.082 1,2% 729
648 -
11,1% 3.462 2.588 -
25,3%
Comercial
254.926 262.760 3,1% 767
770 0,3% 3.395 3.209 -5,5%
Rural
234.600 234.539 0,0% 326
353 8,4% 1.311 1.387 5,8%
Demais Classes
26.345 26.794 1,7% 686
728 6,2% 2.819 2.892 2,6%
Poder Pblico
22.472
22.791 1,4%
103
110 6,9%
428
436 1,9%
Iluminao Pblica
685 750 9,5% 153
160 4,9% 606 635 4,8%
Servio Pblico
3.164 3.227 2,0% 84
87 4,1% 339 350 3,3%
Suprimento de
Energia
24 26 8,3% 346
371 7,1% 1.446 1.470 1,7%
Consumidores
Livres
676 823
21,7
% 1.839
2.128
15,7
% 6.461 8.183
26,6
%
Industrial 428 510
19,2
% 1.639
1.867 13,9% 5.819 7.180 23,4%
Comercial 220 284 29,1
% 147
200 35,7% 433 755 74,4%
Rural 4 6
50,0
% 9
13 38,2% 39 50 26,9%
Suprimento* 24 23 -4,2% 44
48 10,5% 170 198 16,8%
Mercado Total
2.831.997 2.899.993 2,4% 5.587 5.917 5,9% 22.892 23.797 4,0%
Residencial
2.213.215 2.271.604 2,6% 1.237
1.286 3,9% 5.433 5.528 1,7%
Industrial
102.284 103.592 1,3%