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COLÉGIO ESTADUAL GOVERNADOR ADOLPHO DE OLIVEIRA FRANCO – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
ASTORGA - 2012
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SUMÁRIOAPRESENTAÇÃO--------------------------------------------------------------------------------------------06 1.INTRODUÇÃO--------------------------------------------------------------------------------------------- 07
1.1.Identificação do Estabelecimento----------------------------------------------------------------07 1.2.Município -----------------------------------------------------------------------------------------07
1.3.Dependência Administrativa-------------------------------------------------------------------- 071.4.NRE------------------------------------------------------------------------------------------------- 071.5.Entidade Mantenedora ----------------------------------------------------------------------------071.6.Ato de Autorização de Funcionamento do Estabelecimento ------------------------------- 071.7.Ato de Reconhecimento do Estabelecimento --------------------------------------------------071.8.Ato de Renovação do Reconhecimento do Func. no Estabelecimento-------------------- 071.9.Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar---------------------------------- 071.10.Reconhecimento do Curso Técnico em Administração Subsequente---------------------071.11.Reconhecimento do Curso Técnico em Administração Integrado-------------------------07
1.12.Autorização de Funcionamento da Sala de Recursos------------------------------------ 071.13.Distância do Estabelecimento do NRE--------------------------------------------------------081.14.Localização do Colégio--------------------------------------------------------------------------081.15.Aspéctos Históricos------------------------------------------------------------------------------08
2.ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO--------------------------------------------------------------112.1.Organização das Turmas--------------------------------------------------------------------------112..2. Organização dos Ambientes Pedagógicos Infraestrutura-----------------------------------12
2.2.1.Sala de Apoio à Aprendizagem------------------------------------------------------ 122.2.2.Sala Multifuncional, nível I – Recursos-------------------------------------------- 122.2.3.Laboratório de Química----------------------------------------------------------------132.2.4.Salas de Aula----------------------------------------------------------------------------132.2.5.Auditório/ Laboratório de Biologia e Física--------------------------------------- 142.2.6.Biblioteca------------------------------------------------------------------------------- 142.2.7.Pátio Coberto Externo------------------------------------------------------------------142.2.8.Sala de Artes Plástica----------------------------------------------------------------- 142.2.9.Laboratório de Informática------------------------------------------------------------152.2.10.PROINFO------------------------------------------------------------------------------152.2.11.Sala de Professores--------------------------------------------------------------------152.2.12.Sala de Educação Física--------------------------------------------------------------152.2.13.Quadra Poliesportiva------------------------------------------------------------------162.2.14.Refeitório-------------------------------------------------------------------------------162.2,15.Sala da Direção------------------------------------------------------------------------162.2.16.Sala de Apoio Pedagógico-----------------------------------------------------------162.2.17.Secretaria-------------------------------------------------------------------------------162.2.18.Cozinha---------------------------------------------------------------------------------172.2.19.Cantina----------------------------------------------------------------------------------172.2.20.Banheiros/Vestiários dos alunos--------------------------------------------------- 172.2.21.Banheiro adaptado para cadeirantes----------------------------------------------- 172.2.22.Serviços Gerais----------------------------------------------------------------------- 172.2.23.Sala do Arquivo Morto-------------------------------------------------------------- 172.2.24.Depósito--------------------------------------------------------------------------------18
3.OFERTA DE MODALIDADES E CURSOS----------------------------------------------------------183.1.Modalidades e Cursos Ofertados--------------------------------------------------------------- 183.2.Horário de Funcionamento---------------------------------------------------------------------- 18
3.2.1.Turno da Manhã-------------------------------------------------------------------------183.2.2.Turno da Tarde--------------------------------------------------------------------------183.2.3.Turno da Noite------------------------------------------------------------------------- 18
3.3.Quadro de Pessoal-------------------------------------------------------------------------------- 18
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3.4.Quadro Geral das Equipes: Diretiva, Pedagógica, Professores e Funcionários---------- 193.5.Organização Curricular Utilizada----------------------------------------------------------------223.6.Educação Profissional/Subsequente-------------------------------------------------------------22
3.6.1.Técnico em Administração------------------------------------------------------------223.6.2.Técnico em Informática----------------------------------------------------------------233.6.3. CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras-----------------------------------------23
4.DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA, DO ESTADO, DO MUNICÍPIO, DA ESCOLA – DIAGNOSE--------------------------------------------------------------------------------------265.CURRÍCULO ESCOLAR---------------------------------------------------------------------------------28
5.1.Matrizes Curriculares e Organização dos Conteúdos---------------------------------------- 295.1.1.Ensino Fundamental--------------------------------------------------------------------295.1.2.Ensino Médio Regular – Manhã----------------------------------------------------- 305.1.3.Ensino Médio Regular – Noite--------------------------------------------------------315.1.4.Técnico Informática Subsequente--------------------------------------------------- 325.1.5.Técnico Administração Subsequente-------------------------------------------------33
6.OBJETIVOS--------------------------------------------------------------------------------------------------346.1.Objetivos Gerais da Escola---------------------------------------------------------------------- 346.2.Objetivos o Ensino Fundamental--------------------------------------------------------------- 346.3.Objetivos do Ensino Médio-----------------------------------------------------------------------356.4.Objetivos do Ensino Profissional--------------------------------------------------------------- 36
7.PERFIL DA POPULAÇÃO ATENDIDA PELA ESCOLA--------------------------------------- 367.1.Alunos-----------------------------------------------------------------------------------------------367.2.Professores------------------------------------------------------------------------------------------377.3.Funcionários----------------------------------------------------------------------------------------377.4.Pais/Responsáveis-------------------------------------------------------------------------------- 387.5. Instâncias Colegiadas-----------------------------------------------------------------------------38
7.5.1.Conselho Escolar---------------------------------------------------------------------- 387.5.2.Conselho de Classe---------------------------------------------------------------------387.5.3.Associação de Pais Professores----------------------------------------------------- 397.5.4.Grêmio Estudantil--------------------------------------------------------------------- 39
7.6.Equipe Pedagógica------------------------------------------------------------------------------- 397.7.Equipe Auxiliar Operacional---------------------------------------------------------------------407.8.Equipe Administrativa--------------------------------------------------------------------------- 40
8.CONCEPÇÕES QUE FUNDAMENTAM O TRABALHO ESCOLAR-------------------------428.1.Concepção de Sociedade -------------------------------------------------------------------------428.2.Concepção de Homem ----------------------------------------------------------------------------428.3.Concepção de Conhecimento --------------------------------------------------------------------428.4.Concepção de Cultura-----------------------------------------------------------------------------438.5.Concepção de Trabalho-------------------------------------------------------------------------- 448.6.Concepção de Ciência-----------------------------------------------------------------------------448.7.Concepção de Educação e Escola ---------------------------------------------------------------458.8.Concepção de Infância--------------------------------------------------------------------------- 458.9.Concepção de Adolescência----------------------------------------------------------------------468.10.Concepção de Tecnologia-----------------------------------------------------------------------468.11.Concepção de Cidadania------------------------------------------------------------------------468.12.Concepção de Ensino/Aprendizagem ---------------------------------------------------------478.13.Concepção de Avaliação -------------------------------------------------------------------- 478.14.Concepção de Letramento ----------------------------------------------------------------------49
9.OS PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO---------------------------------------------------------------------4910.GESTÃO ESCOLAR------------------------------------------------------------------------------------ 5011.AVALIAÇÃO-----------------------------------------------------------------------------------------------51
11.1.Forma de Registro--------------------------------------------------------------------------------52
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11.2.Periodicidade--------------------------------------------------------------------------------------5311.3.Da Recuperação de Estudos---------------------------------------------------------------------53
12.PROGRESSÃO PARCIAL------------------------------------------------------------------------------5413.CALENDÁRIO ESCOLAR---------------------------------------------------------------------------- 54
13.1.Ensino Regular – Manhã----------------------------------------------------------------------- 5613.2.Ensino Regular – Noite--------------------------------------------------------------------------5813.3.CELEM – Tarde----------------------------------------------------------------------------------6013.4.CELEM – Noite--------------------------------------------------------------------------------- 62
14.AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL----------------------------------------------------------------------6415.PROPOSIÇÃO DE AÇÕES:--------------------------------------------------------------------------- 64
15.1.Formação Continuada-------------------------------------------------------------------------- 6615.2.Aspéctos Pedagógicos-------------------------------------------------------------------------- 6815.3.Trabalho Integrado dos Educadores-----------------------------------------------------------69
16.PROJETOS E PROGRAMAS------------------------------------------------------------------------- 7117.REFERÊNCIAS:-------------------------------------------------------------------------------------------7118.PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR------------------------------------------------------73
18.1.Conteúdos Obrigatórios------------------------------------------------------------------------ 7418.2.Ensino Fundamental---------------------------------------------------------------------------- 75
18.2.1.Arte--------------------------------------------------------------------------------------7518.2.2.Ciências---------------------------------------------------------------------------------9418.2.3.Educação Física---------------------------------------------------------------------- 9918.2.4.Ensino Religioso---------------------------------------------------------------------11118.2.5.Geografia---------------------------------------------------------------------------- 11618.2.6.História--------------------------------------------------------------------------------12318.2.7.Língua Portuguesa-------------------------------------------------------------------12618.2.8.Matemática-------------------------------------------------------------------------- 13718.2.9.Língua Estrangeira Moderna – Inglês------------------------------------------- 143
18.3. Ensino Médio--------------------------------------------------------------------------------- 15618.3.1.Arte------------------------------------------------------------------------------------15618.3.2.Biologia------------------------------------------------------------------------------ 17418.3.3.Educação Física----------------------------------------------------------------------17818.3.4.Filosofia-------------------------------------------------------------------------------19618.3.5.Física----------------------------------------------------------------------------------20317.3.6.Geografia---------------------------------------------------------------------------- 21818.3.7.História------------------------------------------------------------------------------ 22418.3.8.Língua Portuguesa----------------------------------------------------------------- 23018.3.9.Matemática-------------------------------------------------------------------------- 24018.3.10.Química---------------------------------------------------------------------------- 24718.3.11.Sociologia---------------------------------------------------------------------------25418.3.12.Língua Estrangeira Moderna – Inglês-------------------------------------------257
18.4.Ensino Profissional – Téc.. Administrativo –Informações Gerais---------------------- 262
18.4.1. Adm. de Produção e Material---------------------------------------------------- 265 18.4.2.Adm. Financeira e Orçamentária---------------------------------------------------267
18.4.3.Comportamento Organizacional---------------------------------------------------26818.4.4.Contabilidade-------------------------------------------------------------------------27118.4.5.Elaboração e Análise de Projetos--------------------------------------------------27218.4.6.Estatística Aplicada------------------------------------------------------------------27218.4.7.Fundamentos do Trabalho--------------------------------------------------------- 27418.4.8.Gestão de Pessoas--------------------------------------------------------------------27518.4.9.Informática----------------------------------------------------------------------------277
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18.4.10.Introdução à Economia------------------------------------------------------------27818.4.11Marketing--------------------------------------------------------------------------- 28018.4.10.Matemática Financeira----------------------------------------------------------- 28118.4.12.Noções de Direito Leg. Trabalho----------------------------------------------- 28318.4.13.Organização, Sistemas e Métodos---------------------------------------------- 28518.4.14.Prática Discursiva Linguagem-------------------------------------------------- 28718.4.15.Teoria Geral da Administração---------------------------------------------------288
18.5.Ensino Profissional – Téc. Informática Subsequente- Informações Gerais-------------29218.5.1.Análise de Projetos----------------------------------------------------------------- 29518.5.2.Banco de Dados----------------------------------------------------------------------29718.5.3.Fundamentos do Trabalho----------------------------------------------------------29818.5.4.Fundamentos e Arquitetura de Computação------------------------------------ 29918.5.5.Informática Instrumental----------------------------------------------------------- 30018.5.6.Inglês Técnico------------------------------------------------------------------------30118.5.7.Internet e Programação Web-------------------------------------------------------30318.5.8.Linguagem de Programação--------------------------------------------------------30418.5.9.Matemática Aplicada----------------------------------------------------------------30618.5.10.Prática Discursiva----------------------------------------------------------------- 30718.5.11.Redes e Sistemas Operacionais---------------------------------------------------30718.5.12.Suporte Técnico------------------------------------------------------------------- 309
18.6.CELEM - Espanhol--------------------------------------------------------------------------- 314
19.ANEXOS-------------------------------------------------------------------------------------------------- 32119.1. Plano de Ação da Escola--------------------------------------------------------------------- 32119.2.Equipe multidisciplinar----------------------------------------------------------------------- 32919.3.Agenda 21.---------------------------------------------------------------------------------------329
PARECER FINAL-------------------------------------------------------------------------------------------339
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APRESENTAÇÃOO projeto político-pedagógico das instituições de ensino foi instituído pela Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional, n°.9.394, de 20 de dezembro de 1996 - (LDB), em seu art.12,
inciso I, no qual é estabelecido: "os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e
as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I -elaborar e executar sua Proposta
Pedagógica".
Como a própria palavra já designa, projeto significa lançar adiante, plano ou intento. É um
instrumento de trabalho que mostra o que vai ser feito, quando, como será feito e por quem será
executado.
Partindo do pressuposto de que a participação efetiva de todos os envolvidos na vida
escolar como processo participativo de tomada de decisões e construção do fazer pedagógico,
temos que o projeto pedagógico da escola é também um projeto político, porque conta com a
participação de todos, na busca de resolver os anseios da maioria fazendo com que no exercício
dessa democracia, consigamos trabalhar juntos as duas questões que fazem parte do processo
educativo: a questão política e a pedagógica.
Segundo Ferreira (2003, p. 69):
(...) "a necessidade de a escola repensar profundamente sua
organização, sua gestão, sua maneira de definir os tempos, os
espaços, os conteúdos, meios e formas de ensinar - isto é ensinar
bem e preparar todos os indivíduos para exercer a cidadania e o
trabalho no contexto de uma sociedade complexa, enquanto se
realizam como pessoas. Isto vai exigir uma construção coletiva da
gestão da educação através do projeto pedagógico que se efetivará
na sala de aula através da atuação competente dos professores".
O texto do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Governador Adolpho de
Oliveira Franco -Ensino Fundamental, Médio e Profissional vem sendo construído seguindo
orientações da mantenedora, desde o ano de 2003 com assessoria de profissionais do Núcleo de
Ensino e da Secretaria de Educação. Esta construção foi norteada pela necessidade de um plano
de trabalho conjunto, que pudesse assegurar uma formação de qualidade aos alunos matriculados
neste estabelecimento de ensino.
Os diversos debates que ocorreram desde então, em semanas pedagógicas, grupos de estudos,
jornada pedagógica e reuniões com professores, funcionários, pais e alunos, possibilitaram uma
visão mais abrangente das questões que permeiam o trabalho escolar são apresentadas no
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decorrer do texto que se segue
1- INTRODUÇÃO1.1. Identificação do Estabelecimento
Colégio Estadual Governador Adolpho de Oliveira Franco – E.F.M.P. Código:
00019
Endereço: Rua Nossa Senhora Aparecida, nº 337 CEP: 86.730-000
Telefone: (44) 3234-3215 e 3234-7076 Colégio:
e-mail: atgadolphofranco@ seed.pr.gov.br.
1.2. Município: Astorga Código: 0210
1.3. Dependência Administrativa: Estadual Código: 00019
1.4. NRE: Maringá Código: 019
1.5. Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
1.6. Ato de Autorização de Funcionamento do Estabelecimento: Decreto nº 2891/80 de 09/09/1980.
1.7. Ato de Reconhecimento do EstabelecimentoResolução nº 3.766/81 de 22/01/1982.
1.8. Ato da Renovação do Reconhecimento do Funcionamento no Estabelecimento:
Ensino Fundamental Resolução nº 26/09 – DOE de 17/03/09.
Ensino Médio Resolução nº4.628/07 – DOE de 20/12/07
1.9. Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar:Parecer nº 160 de 30/10/2003.
1.10. Reconhecimento do Curso Técnico em Administração Subsequente: Resolução nº 1.578/07 – DOE de 24/04/07
1.11. Reconhecimento do Curso Técnico em Administração Integrado:Resolução nº 5.957/08 - DOE de 02/03/07
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1.12. Autorização de Funcionamento da Sala de Recursos – Ensino Fundamental.
Resolução nº 4.011/06 – em processo de Renovação
1.13. Distância do Estabelecimento do NRE: 45 Km, sendo que a cidade de Astorga fica situada 23° 14’ lat. S, 51° 40’ long. W
e 634m
de altitude.
1.14. Localização do Colégio Estadual Governador Adolpho de Oliveira Franco – EFMP:
Centro da parte urbana da sede do Município de Astorga, Rua Nossa Senhora
Aparecida, nº 337, Jardim Paraná.
Urbana
1.15 Aspectos Históricos importantes O Colégio Estadual Governador Adolpho de Oliveira Franco – Fundamental e
Médio e Profissional tem uma história com várias denominações e alterações.
Fundado pela professora Maria Celestina Coutinho Machado, com o nome de
Casa Escolar, em 17 de fevereiro de 1946 e em julho de 1950 passou a categoria de
Grupo Escolar, pelo Decreto nº 11.333, tendo como diretora a Prof.ª Edith Paulino Cabral
Krauss, neste período a escola contava com 420 alunos, sendo o único Estabelecimento
de Ensino do Município.
No decorrer dos anos o município foi se expandindo, aumentando a população,
havendo um constante aumento de alunos matriculados, fez-se necessário a ampliação
do prédio, sendo construídas mais três salas de aula.
No ano de 1955 o Paraná elegeu como governador o senhor Adolpho de Oliveira
Franco, que no ano seguinte aprovou a verba, com finalidade de construção do prédio em
alvenaria, com seis salas para aulas e dependências administrativas, por iniciar as
reformas e ampliações do primeiro prédio, onde ficava a escola, foi escolhido como
Patrono.
A inauguração da Escola Governador Adolpho de Oliveira Franco deu-se o dia
20 de outubro de 1956 do Decreto nº 248 de 10/02/1956, publicado no Diário Oficial do
Estado do Paraná cria o Ginásio Estadual de Astorga, em 1960, com a criação da Escola
Normal “Monsenhor Celso”, passou a ser chamado Escola de Aplicação Governador
Adolpho de Oliveira Franco, tendo como diretora, a prof.ª Leonídia Areias Secco.
funcionou como Colégio Comercial de Astorga de 1964 até 1971.
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Teve como 1º diretor, o profº Aparecido Ferreira da Silva, 2º o prof. Nelzo Della
Coleta e 3º o Dr. Sarema Olijinik. Durante o seu curto período de existência o Colégio
Comercial de Astorga formou 500 (quinhentos) alunos Técnicos em Contabilidade, foi
extinto com a revogação da Lei 4024/61 e a sua promulgação de 5692/71, que implantou
a Reforma do Ensino no Brasil.
Em 1972, com a criação da Escola de Aplicação “Monsenhor Celso”, este
Estabelecimento de Ensino voltou a chamar-se Grupo Escolar Governador Adolpho de
Oliveira Franco, tendo como diretora a prof.ª. Geralda de Oliveira Barboza Marques.
Na gestão do Governador Jaime Canett Júnior,em 12 de outubro de 1978 foram
inauguradas mais quatro salas de alvenaria,neste mesmo ano, de acordo com o plano de
implantação da Reforma de Ensino Regular do 2º Grau, no Estado do Paraná e por
determinação legal foi criado o Colégio Estadual de Astorga – Ensino de 2º Grau, reunido
a Escola Normal Monsenhor Celso, o Colégio Comercial de Astorga e o Grupo Escolar
Governador Adolpho de Oliveira Franco passam a constituir três modalidades de ensino
com uma única denominação: Colégio Estadual Governador Adolpho de Oliveira Franco -
Ensino de 1º e 2º Graus, quando o então Governador do Estado do Paraná, em exercício
– Ex.mo. José Hosken Novaes assinou presente Decreto.
No ano de 1982, com a autorização da Secretaria de Estado da Educação
iniciou-se o funcionamento de duas classes Pré-Escolar,neste período a escola tinha na
direção a profª Dirce Padanoschi,estando nesta função até o ano de 1987, dando
seguimento no ano 1987 à 1991 foi diretor o prof. Toshiyuki Kamei, 1992 assumiu a
direção a profª. Isis Moulim Campos Furtado. Em janeiro de 1996, assumiu a Direção a
professora Maria Inês Castelani Sentinello, pela Resolução 0461/95 de 15/12/1995,
publicada no D.O.E. De 31/01/1996.
Em janeiro de 1998, assumiu a direção deste Estabelecimento de Ensino o
Professor David Vinci, pela resolução 4352/97 de 20/01/98 e continua até a presente data.
Em maio de 1992 houve um acordo entre o Município e NRE, a fim de que os
alunos de Pré a 4ª séries do Ensino de 1º Grau fossem remanejados para a Escola
Estadual Monsenhor Celso – Ensino de 1º Grau, ficando o Colégio Adolpho de Oliveira
Franco com o atendimento somente aos alunos do Ensino de 2º Grau.
Em 20/12/1992, foi autorizada a implantação gradativa de 5ª a 8ª séries de Ensino
de 1º Grau, de acordo com a Resolução n.º 4219/92 para o ano letivo de 1993.
Por meio de uma permuta, entre o Município e o Estado, em 1995 o Colégio
Estadual Governador Adolpho de Oliveira Franco - Ensino de 1º e 2º Graus, antes
estabelecido em imóvel localizado na Rua Bahia, nº 263, centro, mudou-se para o prédio,
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onde antes funcionava como antigo Seminário de Padres, situado à Rua Nossa Senhora
Aparecida, s/nº, Jardim Paraná, neste mesmo município, onde se situa até a presente
data.
De acordo com a Resolução Secretarial nº 3120/98 – D.O.E. de 11/09/98, o
Colégio passou a denominar-se Colégio Estadual Governador Adolpho de Oliveira Franco
– Ensino Fundamental e Médio, ofertando Ensino Fundamental ,5ª a 8ª séries e o Ensino
Médio.
Atualmente, o Colégio oferta também o Ensino Profissional Técnico Administrativo
nas modalidades Integrado ao Ensino Médio e Subsequente ao Ensino Médio, estando
em processo a Curso Técnico em Informática Subsequente ao Ensino Médio.
A escolha do nome “Governador Adolpho de Oliveira Franco” foi feita para
homenagear o então Governador do Estado do Paraná, o Sr. Adolpho de Oliveira Franco,
nascido aos 12 de novembro de 1915, na cidade de Ponta Grossa – PR, filho de João de
Oliveira Franco e Hilda Faro de Oliveira Franco.
Formado em ciências Jurídicas e Sociais, Doutor em Direito, assumiu as funções
de Governador do Estado do Paraná em 1955 completando por dez meses o mandado
do Dr. Bento Munhoz da Rocha Neto.
Casou-se com Dona Rosa Macedo de Oliveira Franco tendo cinco filhos: Adolpho
Júnior, Carlos Adolpho, Heloísa Beatriz, Manoel e Rosa Maria.
Estando no 64º ano de funcionamento, muitos projetos foram implantados tendo
deixado de funcionar por mudanças de políticas públicas, porém, não de menos
importância à Comunidade Escolar, sendo uma perda inestimável a cessação do curso de
Magistério.
Nos períodos em contraturno são desenvolvidas Atividades Complementares
Curriculares Periódicas: Língua Portuguesa e Matemática para alunos do Ensino Médio e
Música para alunos do Ensino Fundamental. A escolha das ACCC seguem os trâmites
legais.
As Salas de Apoio à Aprendizagem para os alunos de 6º e 9º anos e Sala de
Recursos Multifuncional para os alunos de 6º ao 9º ano devidamente avaliados por quem
é de direito, também funcionam em contraturno.
Entre as décadas de 70, 80, 90 até o ano de 2005, entre os eventos que
marcaram a escola se situam o Festival de Histórias da Literatura Infantil realizado pelas
alunas do curso de Magistério, já cessado.
Vários Projetos foram desenvolvidos no decorrer dos anos na escola um dos mais
marcantes para o município foi Projeto Vale Saber que por meio dele foram desenvolvidos
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trabalhos de resgate histórico do município como: Identificação e apresentação dos
escritores da Comunidade, acompanhamento escolar em contra turno, recolhimento e
encaminhamento de recicláveis, plantio de mata ciliar, canto coral, esportivos, horta
escolar e outros.
Atualmente são realizadas atividades resultantes do trabalho em sala de aula na
“Semana da lntegração Comunidade e Escola” prevista em Calendário.
O Festival de Paródias – “AdolphMusic” organizado pela escola em parceria com
academias de música da cidade e o Grêmio escolar é um atrativo à parte na comunidade
e faz parte da “ Semana de Integração”
As “Festas Juninas” organizadas pela escola, em parceria com a APMF, são um
marco no ano escolar.
2. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICOA organização do espaço físico da escola, especificamente no que diz respeito as
salas de aula, passa por modificações de acomodação a cada ano. Por ocasião das
matrículas ao final do ano letivo, reúnem-se equipes diretiva e pedagógica para direcionar
o número de alunos por turma de acordo com os trâmites legais e o espaço físico das
salas de aula que nesta escola é variado.
2.1.Organização das turmas:
PAVIM. SALAS METRAGEMMANHÃ TARDE NOITE
TURMAALUNO
TURMA ALUNOTURMA ALUNO
TÉRREO
1 - A 48 m2 ARTE2 - A 33 m2 INFORMÁTICA01 27 m2 S.REC 3º INF
02 37 m2 1º H 6ªA 30 2º INF
03 32 m2 APOIO CELEM CELEM
04 45 m2 1º A 9º C 26
05 48 m2 1º B 6º B 31 1ºI
06 48 m2 1º C 9º B 32 1ºJ
07 48 m2 1º D 6º C 32 1º SUB
08 48 m2 1º E 9º A 32 2º SUB
09 48 m2 1º F 8º B 31 3º SUB
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10 31 m2 2º E 8º A 25
11 42 m2 2ºF 8º C 29
1 2 48 m2 1º G 7º A 32 2ºG
13 48 m2 2º B 7º B 30 2ºH
14 48 m2 2º C 7º C 32 3ºF
15 48 m2 2º D 7º D 30 3ºG
16 32 m2 3ºE
17 36 m2 3º D
18 48 m2 2º A
19 48 m2 3º A
20 48 m2 3º B
21 48 m2 3ºC
TOTAL 23- -
3º ANDAR LABORATÓRIOSUBSOLO LABORATÓRIOS
/tt/file_convert/5c14951009d3f224478c2c12/document.docAtualizado 14/03/2012.
2.2. Ambientes Pedagógicos e Infraestrutura:
2.2.1. Sala de Apoio à Aprendizagem Sala utilizada em contra turno, localizada no primeiro andar, onde professores de
português e matemática, atendem alunos no resgate de conteúdos básicos necessários
para o avanço nas diversas disciplinas da série em que estiver funcionando o programa
sujeita ao fechamento, caso não haja frequência mínima . Para os alunos
frequentarem a sala de apoio, a professora regente elabora relatório apontando o nível de
aprendizagem, desenvolvimento do aluno, a dificuldade que ele esta tendo em
determinado conteúdo. Os pais são chamados, é feito a matricula e o aluno começa a
frequentar duas vezes por semana, no período de 4 horas aulas por dia, tendo o lanche
fornecido pela escola. As professoras tem acesso a materiais pedagógicos específicos,
desde livros ilustrativos a jogos de aprendizagem.
O desligamento do aluno da Sala de Apoio é feito a partir do momento em que ele
sanou as dificuldades de início, acompanhando normalmente as aulas regulares. A
professora da Sala de Apoio elabora um relatório individual, tendo a participação da
professora regente, acompanhada pela pedagogo. Este relatório fará parte da
1º
2º
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documentação escolar do aluno.
2.2.2 Sala Multifuncional, nível I - RecursosEsta sala é dedicada ao atendimento às necessidades educacionais especiais,
atendendo à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, este
Estabelecimento de Ensino tem na Educação Inclusiva um desafio a ser devidamente
enfrentado, buscando a melhoria na qualidade da Educação Escolar, acreditando que a
Educação é uma questão de direitos humanos e todos os indivíduos devem ter garantido
o acesso, ingresso , permanência com sucesso, em todo o fluxo da escolarização , no
campo e na zona urbana.
Na escola Estadual Governador Adolpho, a maior incidência de alunos com
necessidades educacionais especiais está nos casos de distúrbios de aprendizagem
(déficit de atenção), havendo assim, a necessidade das intervenções pedagógicas
utilizada em contra turno, a sala de recursos possui material necessário,
acompanhamento complementar diferenciado, utilizando novas metodologias a atividades
diversificadas, possibilitando a revisão de conteúdo ,é considerado características e as
especificidades das necessidades especiais educativas com base nos relatórios,
monitoramento, acompanhamento, diálogo com os pais, onde podemos coletar dados
importantíssimos, que farão parte do relatório de desenvolvimentos do aluno e avaliações
psicoeducacionais, professores e pedagogos que atende esta sala ,tem um plano de
trabalho que priorize conteúdos básicos, no decorrer do processo ensino aprendizagem a
hora atividade e formação continuada são colaboradores essenciais na elaboração do
plano de trabalho.
2.2.3 Laboratório de Química Situado no 3º pavimento e no subsolo do Colégio. Ocupa área e infraestrutura
exigidas por Lei para cada especificidade: mesas, computador, pia, mesas, banquetas,
armários e demais equipamentos relativos à disciplina. É um espaço pedagógico utilizado
por alunos acompanhados de professores habilitados ,que tem por finalidade auxiliar a
compreensão de conteúdos, específicos da disciplina de Química com aulas práticas,
com regulamento próprio aprovado pelo Conselho Escolar.
Nesta sala além do professor que acompanha os alunos, há acompanhamento de
um assistente de execução, que agenda e prepara a sala para que o professor possa
direcionar a aula de acordo com seus objetivos.
14
2.2.4 Salas de AulaSão 21 salas de aula, distribuídas em 3 pavimentos, com tamanhos diferenciados
que vai de 27 m2 a 48 m2 cada uma, contendo carteiras e cadeiras na proporção de 1 m2
por aluno, reservados 3 m2 para o professor ainda possuem um quadro de giz, 1 mesa e
cadeira para professor e 1 ventilador de parede ou teto, cada uma, contendo também uma
TV PENDRIVE – Multimídia, 29 polegadas.
2.2.5.Auditório/ Laboratório de Biologia e FísicaSituado no subsolo é uma sala com 176,95 m2, com cadeiras, mesas, 1 caixa de
som, 1 microfone, 1 quadro de giz, Data show, tela para projeção e demais equipamentos.
O ambiente é utilizado por alunos acompanhados de professores habilitados ,que tem por
finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos, específicos da disciplina de Biologia e
Física com aulas práticas, com regulamento próprio aprovado pelo Conselho Escolar.
2.2.6. BibliotecaEspaço com área total de 93,16 m2, com dois banheiros no local, é equipado com
7 mesas, 20 cadeiras, 18 estantes de ferro, 04 escrivaninhas, 01 armário com 1 TV e 2
vídeos, conta com uma mesa e um computador equipada para atendimento ao publico, O
acesso bibliográfico é de aproximadamente 4.980 títulos, perfazendo 339 volumes ,a
escola nos últimos anos adquiriu livros literários específicos a preparem os alunos para
vestibular. Com regulamento próprio aprovado pelo conselho escolar, sob a
responsabilidade de integrantes do quadro técnico-administrativo, o qual tem suas
atribuições especificadas. É um espaço dedicado à leitura prazerosa, pesquisas, estudos
,exposições, propostas educativas, direcionada e acompanhada pela equipe pedagógica
e direção. O eixo mantenedor da biblioteca é contribuir para a formação do aluno leitor e
para isto busca sempre atendê-los da melhor maneira possível.
2.2.7. Pátio coberto externoEste local, em forma circular, ocupa um espaço de 238 m2, possui 10 bancos
fixos, é utilizado para sessões cívicas e shows apresentados pelos e para os alunos.
Contém 04 caixas de sons que são interligadas a um aparelho de som na secretaria da
escola.
2.2.8. Sala de Artes PlásticasSala ocupando área total de 70,0 m2, situada no térreo, é um espaço adaptado
para as aulas de Educação Artística do Ensino Fundamental e Artes do Ensino Médio.
15
Possui 1 ponto de água com tanque de água; armários, 01 mesa e 01 cadeira para
professor; 25 mesas e cadeiras para alunos, uso da mesma,a criatividade é parceira do
Ensino da arte. segue um cronograma prévio estabelecido em comum acordo entre as
professoras.
2.2.9. Laboratórios de Informática Ocupando uma área de 105 m2, fica localizada em edificação própria sendo
anexado à secretaria. Possui disposição própria para atender suas finalidades com 19
mesas e cadeiras correspondentes. Tem 1 quadro de anotações. Possui 5 ilhas, com 4
microcomputadores cada uma no sistema Linux e 1 impressora.
Este laboratório é de responsabilidade de integrante do quadro técnico-
administrativo, auxilia professores e alunos, tem por finalidade colaborar na compreensão
de conteúdos trabalhados nas diferentes disciplinas do ensino fundamental, médio e
educação profissional ,como uma contribuição metodológica diferenciada no
desenvolvimento e enriquecimento de atividades em sala de aula, seguindo um
regulamento próprio com cronograma de uso, conta com a presença de uma assistente
de execução.
2.2.10. PROINFOLaboratório de informática com 20 computadores, atende somente aos alunos do
curso técnico em informática no período noturno.
2.2.11. Sala dos ProfessoresSe constitui como ambiente pedagógico fundamental a escola, este local possui
área total de 40,0 m2, equipada com mini armário para cada professor, 2 mesas grandes
com 12 cadeiras cada, 2 sofás com 08 lugares cada um, 3 edital sendo um só para uso
pedagógico e dois para informações gerais. Localizada no 1º andar do edifício, neste local
esta situada a porta de entrada da escola, é o primeiro contato do professor com o
ambiente escolar, são realizados reuniões com os professores, grupos de estudos e
atendimento aos pais ,feito pelos professores em horário de hora/atividade.
É um local agradável, onde a troca de experiências é fundamental.
2.2.12. Sala de Educação FísicaSituada no subsolo ocupa um espaço de 147,0 m2 , equipada com 03 mesas de
“Tênis de Mesa”, 50 jogos de Xadrez, há neste ambiente duas salas para os professores
16
de educação física, anexada à sala de esportes complementares, que ocupa área de 30
metros, possui armários e mesas de 50 jogos de Xadrez.
É o espaços específicos para os professores desenvolverem aulas teóricas e
práticas, oferece excelente acomodação aos professores e alunos principalmente no
inverno e quando há chuvas, possui acesso interno e externo, onde as atividades são
desenvolvidas seguindo cronograma prévio de uso definido em comum acordo entre os
professores.
2.2.13. Quadra PoliesportivaOcupando área total de 800 m2, é equipada para todas as modalidades
esportivas.
Aqui além das aulas de educação física, também são desenvolvidas gincanas e
torneios esportivos em datas programadas em Projeto Político Pedagógico do Colégio.
2.2.14. RefeitórioPossui uma área de 162,0 m2,com 1 ventilador instalado, possui 10 mesas e 40
cadeiras ,contém um mural, onde os alunos expõem trabalhos ilustrativos , informativos e
o setor administrativo utiliza na exposição de panfletos de interesse aos alunos e
comunidade, neste local os alunos recebem o lanche oferecido na escola, momento este
sempre acompanhada por pedagogos e auxiliar operacional, pode-se dizer que é um
ambiente pedagógico por ser aqui um espaço onde o respeito entre alunos e demais
membros da comunidade é ensinado e vivenciado.
2.2.15 Sala da DireçãoOcupando uma área 13,20 m2 e equipada com 02 armários de aço, 1 mesa com
gavetas e 7 cadeiras e mesa para telefone.
Neste local, além das atividades pertinentes especificamente administrativas,
também são feitos atendimentos à alunos, professores, pais e equipe pedagógica.
2.2.16 Sala de Apoio PedagógicoUtilizada pela equipe pedagógica, atende as modalidades de ensino ofertadas
pelo escola, são duas pequenas salas, constando 2 armários,2 mesas e 4 cadeiras em
cada uma. Nela são feitos atendimentos a professores alunos e pais, situadas uma no
térreo, outra no 1° andar.
17
2.2.17 SecretariaÓrgão responsável pelo serviço de escrituração escolar e correspondência do
Estabelecimento, está localizada no pavimento do 1º andar, ocupa uma área total de 67,0
m2. Está equipadas com 16 arquivos de aço, 08 escrivaninhas, 04 armários de aço, 01
máquina de fotocopiar, 03 micro computadores, 05 impressoras, 01 fax, 01 aparelho de
telefone, 08 cadeiras.
2.2.18. CozinhaLocal adequado fisicamente, onde é feita a merenda escolar, anexa a ela há o
depósito de mantimentos, devidamente equipado, com acesso restrito às merendeiras.
2.2.19 CantinaSituada em espaço fora do bloco central, ocupa edificação individualizada, tendo
53,63 m2 de área, dividida em salão fechado e varanda coberta .
2.2.20. Banheiros/ Vestiários dos alunosO primeiro e o segundo pavimento é equipado com banheiros para femininos e
masculinos em números e equipamento adequado.
Banheiros/ Vestiários para Professores e Funcionários
Fica no 1º pavimento, junto à sala dos professores, são em números de dois,
atendendo à clientela masculina e feminina.
2.2.21. Banheiro/ adaptado para cadeirantesDevido a escola ser inclusiva na educação há nos banheiros com adaptação para
cadeirantes, no pavimento térreo, ocupando uma área de 7,56 m2 sendo 1 para uso
feminino e 1 para uso masculino.
2.2.22. Serviços GeraisSão pequenas salas, uma em cada pavimento, equipadas com armários para
guardar pertences.
2.2.23. Sala do Arquivo MortoContém a documentação do Colégio desde a fundação até ao ano precedente ao
atual, localizada no 1º andar, tem uma área total de 13,50 m2. Está equipados com 03
18
prateleiras de aço, 06 armários de aço para arquivo de pastas mais 03 prateleiras de aço
e madeira.
2.2.24. Depósito Três pequenas saletas: uma situada no andar térreo, outra no 1º andar e a
terceira no 2º andar, no subsolo há duas salas maiores perfazendo um total de 62.40 m,
situadas no subsolo, este local é de acesso exclusivo à direção.
3. OFERTA DE MODALIDADES E CURSOS
Ensino Fundamental – 6º ao 9º anos
Ensino Médio
Ensino Profissional: Informática e Administração na modalidade Subsequente
Centro de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol
3.1. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:
3.1.1. Turno da Manhã: das 07h30min às 12horas
Ensino Médio, Salas de Apoio à Aprendizagem – 6º e 9º anos, Sala de Recurso
Multifuncional – Alunos do Ensino Fundamental, Atividade Complementar Curricular em
Contraturno – Música.
3.1.2 Turno da Tarde: das 13h às 17h20minutos
Ensino Fundamental Séries Finais, Sala de Recursos Multifuncional – alunos do Ensino
Médio, CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras, Atividades Complementares
Curriculares em Contraturno – Língua Portuguesa e Matemática.
3.1.3: Turno da Noite: das 19h às 22h50minutos
Ensino Médio, Cursos Técnicos em Administração e em Informática na forma de
Subsequente, CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras
3.2 QUADRO DE PESSOAL (sujeito a alterações)
19
- N°. de alunos:
Turno da Manhã: 611
Turno da Tarde: 434
Turno da Noite: 363
Total de alunos: 1.408
N°. de professores: 78
N°. de pedagogo: 07
N°. de funcionários administrativos: 11
N°. de funcionários auxiliar geral: 11
3.4. QUADRO GERAL DAS EQUIPES DIRETIVA E PEDAGÓGICA, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS:
NOME CH VÍNCULO FUNÇÃOADELIA BRUSTOLIN SILVA 40 QPM PEDAGOGAANA CAROLINA PEREIRA DIAS 6
0410
PSS SUPORTE LAB.COORD.CURSOPROFESSOR A
ANA CUSTÓDIO DA SILVA 40 PSS AUX.SER.GERAISANA LOPES 19 PSS PROFESSORAANA LUCIA DE ALMEIDA PEREIRA 20 QPM PROFESSORAAUREA CARDOSO DOS SANTOS 20 QPM PROFESSORABERNADETE APARECIDA DA SILVA 40 QFEB TÉC.ADM.CÉLIA OGA FORTES 20 QPM PROFESSORACIONEIA FERREIRA 40 PSS AUX.SER.GERAISDALVA TORÍBIO DE OLIVEIRA 40 QPM PROFESSORADANIELE ALESSANDRA COSTA 5 PSS PROFESSORADAVID VINCI 40 QPM DIRETORDENIRCE CONEGERO PASTOR 10 PSS PROFESSORADENISE BERTO DE ARAUJO 35 QPM PROFESSORAEDILEIA APARECIDA GRANJA 40 PSS AUX.SER.GERAISEDNA APARECIDA ZANIN 40 QFEB TÉC. ADM.EDNA LOPES FERRAZ KOTSIFAS 20 PSS INTÉRPRETE DE LIBRASEDNA Mª DE OLIVEIRA S. SANTANA 40 QFEB TÉC. ADM.EDNA REGINA GOMES FOGARI 20
12QPMSC02 PROFESSORA
EDSON CARLOS PROENÇA 2007
QPMSC02
PROFESSOR
EDSON DIRCEU MENDONÇA 2 SC02 PROFESSOREDVALDO LUNHANI 4 PSS PROFESSORELIANA ACHETE LINO 40 QPM PROFESSORAELIANA CAMPIONI 20 QPM PROFESORAELUIZA SOARES NUNES 40 QFEB TÉC. ADM.ELVIRA RODRIGUES RESTE 20
15QPMSC02 PROFESSORA
EUNICE CAZELOTTO 8 PSS PROFESSORAGISELLE ADRIANA M. DE A MACEDO 6 SC02 PROFESSORAGRAUCYANE JUNQUEIRA DA SILVA 15 PSS PROFESSORAHIONETE ZAFALON 15 PSS PROFESSORAINÊS CONEGERO PASTOR 40 QFEB TÉC. ADM.IVANILDE L. DA SILVA SANTOS 40 QFEB SECRETÁRIA
20
JANETE APARECIDA DE LIMA 2014
QPMSC02
PROFESSORA
JANETE DE SOUZA CAMPIOLO 205
QPMSC02 PROFESSORA
JAQUELINE TONDATO SANTINELO 25 PSS PROFESSORAJAQUELINE PEREIRA 5 PSS PROFESSORAJOÃO MARIA DA ROCHA SANTANA 21 QPM PROFESSORJOSÉ AGNALDO CAMPOS DE OLIVEIRA 20
20QPMSC02
PROFESSOR PEDAGOGO
JOSIANE CRISTINA BARBOZA 20 QPM PROFESSORAJOVINO ROSA DE MORAIS NETO 20
19QPMSC02
DIRETOR AUXILIAR
JUSSELEM SOARES ARESTIDES 20 QPM PROFESSORAJUSSELEM SOARES ARESTIDES 10 SC02 PROFESSORALILIAN REIS BARBEIRO 7 SC02 PROFESSORALIORCIDES MARCHIOLI 15 SC02 PROFESSORLUCIA MARQUES AUGUSTO AMADEU 20
20QPMSC02
PROFESSORA
LUIZA NATALINA F. CASSOLATO 40 QFEB AUX.SER.GERAISLUZIA APARECIDA SANCHES SANTOS 40 QPM PROFESSORALUZIA MARIA BATISTA SACCHI 20 QPM PROFESSORAMARCIA DALLA PRIA 20
19QPMSC02 PROFESSORA
MARCIO JOSÉ DE CARVALHO 2 SC02 PROFESSORMARCOS ROBERTO BENETOLI 10 QPM PROFESSORMARGARETE MARQUETO 40 QPM PROFESSORAMARGARIDA TSUYAKO HIRATA 20 QPM PROFESSORAMARIA ANGELICA C. VIEIRA RIBEIRO 20 QPM PROFESSORAMARIA APª MOREIRA DOS SANTOS 20
20QPMQPM
DIRETORA AUXILIARPROFESSORA
MARIA APARECIDA DA COSTA VINCI 40 QPM PROFESSORAMARIA APARECIDA TAKEMOTO 40 QFEB TÉC. ADM.MARIA DE SALETI DA SILVA 20
05QPMSC02
PROFESSORA
MARIA DOLORES DA S. FRANÇA 40 QFEB AUX.SER.GERAISMARIA GINETTI RISSATO FURTADO 20
17QPMSC02 PROFESSORA
MARIA HELENA FERREIRA NORBIATO 20 QPM PROFESSORAMARIA INÁCIA DA SILVA 40 QFEB MERENDEIRAMARIA IZABEL DA SILVA MOTA 40 QFEB TÉC. ADM.MARIA JOSÉ DE OLIVEIRA 20
09QPMSC02
PROFESSORA
MARIA JULIA M. FERNANDES 40 PSS AUX.SER.GERAISMARIA STURIÃO SILVA 15 SC02 PROFESSORAMARIA VALERIA DA SILVA 20
10QPMSC02
PROFESSORA
MARINA LENZI 40 PSS AUX.SER.GERAISMARLENE APARECIDA CASTELANI 20 QPM PROFESSORA PEDAGOGAMARLI DAMASCENO 7 PSS PROFESSORAMARLI DE MARCO 5 QPM PROFESSORAMARTA NAVARRO 12 QPM PROFESSORAMATILDE APARECIDA DA ROCHA 40 QFEB MERENDEIRAMIRIAM ZAFALON 40 QPM PROFESSORANADIR HUSEK 20
10QPMSC02
PROFESSORA
NEURIS DOS SANTOS SILVA 2010
QPMSC02
PROFESSORA
NEUSA M. ACHETE LINO 2020
QPMSC02
PROFESSORAPEDAGOGA
RAQUEL MARIA BETETTE 5 QPM PROFESSORAREGINA DE MIRANDA MUKAI REIS 40 QPM PROFESSORARICARDO DOS SANTOS 17 PSS PROFESSORA
21
RITA DE CÁSSIA FREDERICO 12 PSS PROFESSORAROSANA SALVADOR ZANATTA 40 QFEB TÉC. ADM.ROSILEI LOPES 20
15QPMSC02
PROFESSORA
ROSILENE RUGIK LOPES 20 QPM PROFESSORAROSIMARA PEREIRA DE CARVALHO 17 QPM PROFESSORASANDRO APARECIDO DA CRUZ 32 PSS PROFESSORSILVANA MARIA SANTANA LOPES 5
5QPMSC02
PROFESSORA
SILVANI ESTEVES 20 QPM PROFESSORASILVIA OLIVEIRA RESQUETTI 20 QPM PROFESSORASIRLEI APARECIDA VITORELLI 20
8QPMSC02
PROFESSORA
SIRLENE APARECIDA CALZAVARA 40 QFEB TÉC. ADM.SOLANGE FANELLI 25 PSS PROFESSORASONIA MENDES FERREIRA 20 QPM PROFESSORASONIA PEIXOTO LUNA 5 SC02 PROFESSORATATIANE RAMOS DA SILVA 22 PSS PROFESSORATEREZA DE JESUS S. DE ALMEIDA 40 QFEB AUX.SER.GERAISVALERIA CRISTINA L. CAMPIOLO 40 QPM PROFESSORAVANILDA GONÇALVES GAZZONI 20 QPM PROFESSORAVERLAINE MARI SIUNITI 40 QPM PROFESSORAVILMA Mª SPINELLA DE ALMEIDA 20 QPM PROFESSORAVIVIANE REGINA CAOBIANCO 17 QPM PROFESSORAYEDA MARA DE MOURA 40 QFEB TÉC. ADM.ZENAIDE SOARES DE BRITO 20 SC02 PROFESSORAZILDA MEDEIROS 9 SC02 PROFESSORA
3.5. Organização Curricular Utilizada
Na organização curricular no Ensino Fundamental- séries finais, com base comum
constituída nas disciplinas de Arte, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso,
Geografia, História, Matemática e Língua Portuguesa. A parte diversificada com Língua
Estrangeira - Inglês.
No Ensino Médio, a organização curricular constam disciplinas de Arte ,Biologia,
Química, Física, História, Geografia,, Educação Física, Filosofia, Sociologia , Língua
Portuguesa, Matemática e Língua Estrangeira Moderna - Inglês.
Aos alunos do 8º e 9º anos, são ofertados, nas disciplinas de geografia e história,
estudos sobre história do Paraná. É importante salientar que com o ensino de História do
Paraná é possível propiciar o conhecimento dos agentes da construção do Estado e
região em que o aluno se encontra nesse momento histórico, sem que ele desconsidere o
passado e a origem de formação do Estado do Paraná. A Geografia trata da ocupação
nas décadas de 30 a 50 do século XX .Ao adquirir o conhecimento da formação do
Estado o aluno passa a estabelecer relações entre o que o Estado é ,e como o Estado se
formou, a sociedade, seus valores, as origens e os períodos sócio- econômicos que
22
sustentaram , até os dias atuais.
3.6. Educação Profissional / Subsequente3.6.1. Técnico em Administração
O curso técnico em administração, como organização curricular subsequente ao
ensino médio, oferece como disciplinas: administração financeira e orçamentária,
administração de produtos e materiais ,comportamento organizacional, contabilidade,
elaboração e análise de produtos, estatísticas aplicadas, fundamentos do trabalho, gestão
de pessoas, informática, introdução a economia, marketing, matemática financeira,
noções de direito legal do trabalho, organização, sistemas e métodos, prática discursiva
linguagem, teoria geral da administração.
Visa o aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule
trabalho, cultura, ciências e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo
formativo, os componentes curriculares integram-se garantindo que os saberes científicos
e tecnológicos sejam a base da formação técnica ,as ciências humanas e sociais
permitirão que o técnico em formação se compreenda como sujeito histórico que produz
sua existência, pelo enfrentamento consciente da realidade ,agregando valores ,por meio
de conhecimento adquirido ,muda sua ação pela sua relação social e consciente com a
realidade.
3.6.2. Curso Técnico em Informática; O curso técnico em informática, com organização curricular subsequente, tem
como propósito o desenvolvimento pessoal e profissional do educando, procurando
formá-lo com uma visão crítica, capaz de analisar as atividades econômicas, financeiras,
mercadológicas, patrimoniais, assim como, ser um agente capaz de interferir na
sociedade.
Como matriz curricular do curso técnico em informática, oferece as disciplinas de
análise e projetos, banco de dados, fundamento e computação, fundamentos do trabalho,
informática instrumental ,inglês técnico, internet e programação web, linguagem de
programação, matemática aplicada, prática discursiva linguagem, redes e sistemas
operacionais, e suporte técnico(anexo),com o domínio desses conteúdos os alunos
adquirem domínio de processos básico do conhecimento científico, tecnológico, cultural e
das diferente modalidades de linguagem necessárias para a autonomia intelectual e
moral, compreendendo as transformações, históricas, econômicas, políticas e sociais de
forma a proceder orientado por valores democráticos e solidários que fundamentam o agir
23
ético no exercício da cidadania e na intervenção no mundo do trabalho com competência
profissional técnica para empregar ferramentas de informática e prestar suporte na
utilização destas, interagindo com outros profissionais colaborando na solução de
problemas técnicos na área.
3.6.3. CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras e ModernasA escola oferece para o comunidade curso - CELEM em língua estrangeira de
Espanhol, atendendo dois turnos, uma tarde e outro noite, nos dias de terça-feira e quinta-
feira.
Os conteúdos se apresentam organizados de forma contextualizada, aproveitando
sempre as relações entre conteúdos e contexto, a fim de que o aprendizado seja
significativo e estimule o aluno a ter autonomia intelectual.
Esta Proposta Pedagógica encontra-se embasada nas Diretrizes Curriculares
Estaduais para o Ensino Básico, Fundamental, que trazem definições doutrinárias sobre
princípios, fundamentos e procedimentos rumo a uma organização pedagógica,
vinculando a educação com o mundo do trabalho e a prática social com a preparação
para o exercício da cidadania.
A LDB nº 9394/96 e as Diretrizes Curriculares para a Língua Estrangeira foram
referenciais para o embasamento da mesma e está em consonância com o Projeto
Político Pedagógico da Escola, na disciplina de Língua Estrangeira Moderna, o Conteúdo
Estruturante é o discurso com prática social e é a partir dele, que advém os conteúdos
básicos: os gêneros discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas, assim
como os conteúdos básicos que pertencem às práticas da oralidade, leitura e escrita o
professor trabalha de maneira a incentivar o aluno a pensar e a interagir na Língua alvo,
de modo que ele aprenda a sistematizar conscientemente aspecto escolhido da nova
língua, o professor em sua prática de ensino vai além das questões culturais e
extralinguísticas. A língua e cultura são indissociáveis .
Todas as atividades desenvolvidas em sala de aula são o resultado de uma
opção metodológica, esta por sua vez estará sempre articulada a uma determinada visão
que temos sobre a Língua Estrangeira é importante o professor criar situações de contato
com visões do real, reconhecendo-a como instrumento de cultura social, para que o aluno
desenvolva cada vez melhor um controle sobre os processos interacionais envolvendo as
quatro habilidades (Escucha- audição, Lectura- leitura, Escritura- escrita, Hablando- fala).
É importante ressaltar que ao elaborar o plano de aula, é importante que ele seja
flexível de forma a adequar-se as particularidades de cada esfera social de circulação .
24
Na aula de leitura deve-se fazer uma mistura da linguagem escrita, visual e oral.
Sempre fazer discussões sobre sua compreensão, produzir textos orais, escritos ou
visuais, integrando todas as práticas discursivas. Não é preciso conhecer todas as
palavras, o aluno faz reflexão de alguns elementos que podem permitir a interpretação do
texto, o papel gramático não é necessário para o entendimento do texto é estabelecida
medidas que permita o entendimento dos significados possíveis das estruturas
apresentadas, na medida em que os alunos recebem um texto eles podem rejeitá-los ou
reconstruí-los a partir de seus universos de negociação de significados. A pesquisa de
palavras no dicionário também auxilia a tradução das frases mais complexas dentro do
texto.
Nas aulas de Língua Estrangeira, o professor deverá explorar diversos tipos de
textos, principalmente de países que falam o mesmo idioma; observar os aspecto
culturais que ambos veiculam, sempre valorizando o conhecimento de mundo e as
experiência dos alunos.
Faz-se importante destacar o trabalho com a produção de texto na aula de Língua
Estrangeira, construção de frases, um parágrafo, um poema, uma carta, um texto
informativo, uma propaganda, é preciso fazer dessas atividades, o menos artificial
possível.
O livro didático para o ensino da Língua Estrangeira vem ao encontro a uma
necessidade por parte dos professores, facilitando assim, seu planejamento das aulas,
acesso a textos, figuras e para o aluno, é um material para seus estudos, consulta,
exercício, enfim um acompanhamento das atividades planejadas.
Não só livro didático, mas também outros materiais são de suma importância ao
encontro das práticas pedagógicas, dicionários, vídeos, DVD, fitas de áudio, CD-ROMS,
internet e outros.
25
4 - DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA, DO ESTADO, DO MUNICÍPIO, DA ESCOLA - DIAGNOSE
Em várias pesquisas e dados estatísticos a realidade social brasileira é desvelada
como desigual, também a falta de bons serviços como saúde e educação se somam à
este fato. As dificuldades que permeiam o âmbito do ensino público é um ciclo que
abrange os três diferentes níveis administrativos, federal, estadual e municipal, ou seja, a
educação pública no Brasil, bem como, nos seus três níveis educacionais, ensino
fundamental, ensino médio e ensino superior, encontra dificuldade em garantir a todos os
brasileiros o acesso e a permanência a um ensino de qualidade. Mas, mudanças se
acentuam. Tais mudanças exigem reflexão conjunta visando redirecionamentos das
instituições.
A escola, sendo uma dessas instituições, a cada momento histórico, é chamada a
representar diferentes papéis, a fim de interpretar e definir os valores da sociedade na
qual se insere. Devido a pressões internas e externas, resultantes das transformações
econômicas, sociais e da evolução científica e tecnológica, a escola tem dificuldades de
se caracterizar e de se fortalecer como lugar de construção e socialização do
conhecimento produzido pelo coletivo dos homens.
Os avanços, que criam necessidades e modificam a vida e os valores da
sociedade, exigem uma reformulação profunda na concepção de educação, de escola e
de educador, ou seja, determinam uma visão da educação que ultrapassa os limites do
sistema institucionalizado.
No centro desse processo, está a sociedade humana, cuja dinâmica é
determinada pela multiplicidade de práticas sociais. O entendimento dessas práticas será
possível com a apropriação do conhecimento científico, que possibilitará aos homens não
só interferir como também promover as transformações necessárias na sociedade.
Nesse contexto, a educação tem uma especial responsabilidade na construção de
um novo humanismo, fundamentado na aquisição de conhecimentos, valores, atitudes, na
compreensão do mundo e do outro, no sentido de abertura cultural, responsabilidade
social, ética e cidadania, para agir sobre o meio e transformá-lo.
Diante de tais necessidades, cabe à escola redimensionar suas funções, no
sentido de transformar-se numa instituição que contribua para a aquisição de
conhecimentos, que são indispensáveis para o desenvolvimento da autonomia,
criatividade, análise, prospecção. Conhecimentos que possibilitem às pessoas situar-se
no mundo, ler e interpretar a grande quantidade de informações existentes, conhecer e
26
compreender tecnologias disponíveis, pensar múltiplas alternativas para a solução de um
problema, capacidade de trabalhar em equipe, saber comunicar-se e buscar
conhecimentos, fazendo da escola um espaço para a educação inclusiva, respeitando os
aspectos fundamentais contidos nas Diretrizes para o Ensino Inclusivo.
Para tanto, esta escola pautará o seu trabalho numa proposta histórico crítica,
valorizando o período histórico vivenciado pelo homem, na busca de compreensão do
presente, visando melhorias nas relações sociais futura, compreendendo , a criança e o
adolescente como sujeito social e histórico, constituído no seu presente, como cidadão,
portador e produtor de cultura.
A articulação entre o Ensino Fundamental Anos Iniciais e Ensino Fundamental
Anos Finais e Ensino Fundamental com o Ensino Médio se fará de modo a garantir a
qualidade necessária à Educação Básica de acordo com o emanado pela Mantenedora,
tendo como possibilidades o estabelecimento de diálogo com as escolas próximas,
tomando conhecimento do trabalho realizado nas mesmas para fazer as possíveis
adequações às ações já realizadas nesta escola, garantindo que o processo de
letramento iniciado nos anos primeiros, tenham continuidade de maneira sólida na
formação escolar que a precede.
O município de Astorga, guardada as devidas variações regionais, é relativamente
pequeno, com características típicas de cidade do interior, tendo sua economia
fundamentada na agricultura. Por esta razão, os alunos matriculados neste
estabelecimento de ensino, não apresentam traços sérios de violência e/ou
marginalização, tão acentuados em centro maiores. Pela mesma razão, a comunidade
escolar, encontra dificuldade em expandir o seu universo cultural (teatros, cinemas,
museus, etc), sendo a escola importante fonte de uma aproximação relativa deste tipo de
cultura.
O município conta com cinco escolas estaduais, sendo três compartilhadas com o
município. Possui o ensino privado, com três escolas, sendo duas na modalidade infantil
e uma escola que atende nas modalidades; ensino infantil, fundamental, médio e
profissional. O município conta também com outros modelos de atendimento escolar na
área privada, inclusive com uma Faculdade.
O Colégio Estadual Adolpho de Oliveira Franco, oferta o Ensino Fundamental,
últimos anos 6º ao 9º ano), Ensino Médio, Ensino Profissional na modalidade
subsequente e o CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras - Espanhol .
A comunidade atendida é bem diversificada , tanto no que diz respeito a cultura e costumes
27
quanto ao nível econômico. Grande parte é formada por filhos de agricultores e
trabalhadores volantes, tanto da zona urbana quanto rural. É necessário lembrar que
muitos pais ou responsáveis pelos alunos trabalham no comércio local, nas pequenas
indústrias do município e sua muitos em municípios vizinhos, permanecendo o dia inteiro
fora de suas residências.
O trabalho pedagógico da Escola, em seu efetivo trabalho vem atendendo às
exigências da Lei, desenvolvendo um trabalho com vistas a qualidade e igualdade de
garantia de acesso a educação, considerando os índices nacionais de avaliação e o
combate intensivo a evasão e reprovação.
Entretanto, para realizarmos um trabalho de acordo com a realidade escolar e reduzirmos
ainda mais o índice de reprovação, a estrutura física da escola necessita de reformulações
e adaptações. Necessitamos de um, espaço reservado e único para a biblioteca,
laboratórios de Química, Física e Biologia, duas salas para aulas, espaço físico para
refeitório e para os laboratórios de Química, Física e Biologia que funcionam em espaços
adaptados.
A escola necessita ser adaptada para receber alunos com necessidades especiais,
principalmente cadeirantes. Também se faz necessário a continuidade de formação dos
profissionais da educação para trabalhar com estes alunos.
.
5. CURRÍCULO ESCOLAR
O currículo escolar, deve ser um espaço para análise crítica, contestação de forma
de poder que direcionem a formação do indivíduo para atender as necessidades do
sistema capitalista que a sociedade atual vivência, no qual deve estar organizado o
trabalho pedagógico em todos os níveis e modalidades de ensino seguindo as
orientações expressas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.
O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial e organizada, por
anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio e para os cursos de Educação
Profissional, na forma integrada ao Ensino Médio. Para os cursos de Educação
Profissional, na forma Subsequente ao Ensino Médio, a organização será semestral.
Quanto a história e Cultura afro-brasileira e africana, prevenção ao uso indevido de
drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal e enfrentamento à
violência contra a criança e o adolescente, são temas trabalhadas ao longo do ano letivo,
em todas as disciplinas, os conteúdos de uma disciplina complementa outra e desta
forma, são necessários para o aprendizado e formação do aluno, estão de acordo com as
28
Matrizes Curriculares específicas, anexadas.
Os conteúdos curriculares na Educação observam difusão de valores culturais
fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos de respeito ao
bem comum e respeito à diversidade.
5.1. Matrizes Curriculares e Organização dos Conteúdos: Ensino Fundamental; Ensino Médio Diurno e Noturno; Ensino Profissional. Os conteúdos curriculares estão organizados por disciplinas para o Ensino
Fundamental e Médio. Para o Profissional, na forma Subsequente ao Ensino Médio.
5.2.1. Ensino Fundamental
MATRIZ CURRICULAR - ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 6º a 9º anoNRE: 19 - Maringá MUNICÍPIO: 0210 - AstorgaESTAB: 00019 Col. Est Gov. Adolpho de Oliv. Franco – Ens. Fund, Médio e ProfissionalENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáCURSO: 4039 - Ensino Fundamental 6º a 9º ano TURNO: TardeANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 – Simultânea MÓDULO: 40 SemanasBASE NACIONALCOMUM
Disciplinas 6º 7º 8º 9º
Ciências 2 2 2 2Artes 3 3 3 4Educação Física 3 3 3 2Ensino Religioso* 1 1 - -Geografia 3 3 4 3História 3 3 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4SUB-TOTAL 23 23 23 23
PARTE DIVERSIFICADA Língua Estrangeira** Inglês 2 2 2 2SUBTOTAL 2 2 2 2TOTAL GERAL 25 25 25 25
Matriz de acordo com a LDB nº 9394/96
* Disciplina de matricula facultativa para o aluno.
** O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.
29
5.1.2.Ensino Médio Regular - Manhã
MATRIZ CURRICULAR - ENSINO MÉDIO REGULARNRE: 19 - Maringá MUNICÍPIO: 0210 - AstorgaESTAB: 00019 Col. Est Gov. Adolpho de Oliv. Franco – Ens. Fund, Médio e ProfissionalENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 0009 - Ensino Médio TURNO: Manhã ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 – Simultânea MÓDULO: 40 Semanas
BASE NACIONALCOMUM
Disciplinas \ Séries 1ª 2ª 3ª
ARTE 2 2BIOLOGIA 2 2 2EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2FILOSOFIA 2 2 2FÍSICA 2 2 2GEOGRAFIA 2 2 2HISTÓRIA 2 2 2LÍNGUA PORTUGUESA 4 3 2MATEMÁTICA 3 2 3QUÍMICA 2 2 2SOCIOLOGIA 2 2 2SUB-TOTAL 23 23 23
PARTE DIVERSIFICADA L. E.M -* ESPANHOL 4 4 4L.E.M. -** INGLES 2 2 2SUBTOTAL 6 6 6TOTAL GERAL 29 29 29
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
30
4.2.3. Ensino Médio regular - Noite
MATRIZ CURRICULAR - ENSINO MÉDIO REGULARNRE: 19 - Maringá MUNICÍPIO: 0210 - AstorgaESTAB: 00019 Col. Est Gov. Adolpho de Oliv. Franco – Ens. Fund, Médio e ProfissionalENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 0009 - Ensino Médio TURNO: NOITEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 – Simultânea MÓDULO: 40 Semanas
BASE NACIONALCOMUM
Disciplinas \ Séries 1ª 2ª 3ª
ARTE 2 2BIOLOGIA 2 2 2EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2FILOSOFIA 2 2 2FÍSICA 2 2 2GEOGRAFIA 2 2 2HISTÓRIA 2 2 2LÍNGUA PORTUGUESA 4 3 2MATEMÁTICA 3 2 3QUÍMICA 2 2 2SOCIOLOGIA 2 2 2SUB-TOTAL 23 23 23
PARTE DIVERSIFICADA L. E.M -* ESPANHOL 4 4 4L.E.M. -** INGLES 2 2 2SUBTOTAL 6 6 6TOTAL GERAL 29 29 29
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
31
4.2.4. MATRIZ CURRICULAR – TEC. INF. SUBSEQUENTENRE: 00019 - Maringá MUNICÍPIO: 0210 - AstorgaESTAB: 00019 Col. Est Gov. Adolpho de Oliv. Franco – Ens. Fund, Médio e ProfissionalENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 0918 – TEC. INF. SU.ET. IC TURNO: NOITEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – GRADATIVA MÓDULO: 20 Semanas
FE Disciplinas \ Séries 1ª 2ª 3ªANALISE DE PROJETOS 4 4BANCO DE DADOS 4FUN.E ARQUITETURA DE COMPUT. 4FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2INFORMÁTCA INSTRUMENTAL 4INGLES TÉCNICO 2INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB 4 4 4LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO 4 4 4MATEMÁTICA APLICADA 2PRATICA DISCURSIVA LIGUAGEM 2REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS 4 4SUPORTE TÉCNICO 2 4 2SUB TOTAL 22 24 22TOTAL GERAL 22 24 22
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
DATA DE EMISSÃO: 16 DE SETEMBRO DE 2009.
32
4.2.5. MATRIZ CURRICULAR – TEC.ADM. SUBSEQUENTENRE: 00019 - Maringá MUNICÍPIO: 0210 - AstorgaESTAB: 00019 Col. Est Gov. Adolpho de Oliv. Franco – Ens. Fund, Médio e ProfissionalENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 0906 – TEC.ADM.SU.E.T. TURNO: NOITEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – GRADATIVA MÓDULO: 20 Semanas
FE Disciplinas \ Séries 1º 2º 3ºADM. FINANC, E ORÇAMENTARIA 3ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MAT. 2 3COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL 3CONTABILIDADE 3 2ELABORAÇÃO E ANÁLISE PROJETOS 2ESTATÍSTICA APLICADA 3FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2GESTÃO DE PESSOAS 3 2INFORMÁTICA 2 2INTRODUÇÃO À ECONOMIA 3 2MARKETING 3MATEMÁTICA FINANCEIRA 2 2NOÇÕES DE DIREITO LEG. TRABALHO 2 3ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS 3PRÁTICA DISCURSIVA LINGUAGEM 3TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO 2 3SUBTOTAL 20 20 20TOTAL GERAL 20 20 20
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
33
6. OBJETIVOS:
6.1. Objetivos Gerais da Escola:• Garantir o acesso e a permanência de todos os alunos a um ensino de qualidade;
• Estabelecer uma proposta de ensino que reconheça e valorize práticas culturais de
tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido, constituído
em patrimônio de todos;
• Formar cidadãos críticos, participativos e conscientes de seu papel na sociedade;
• Assegurar contínua atualização dos conteúdos de acordo com o desenvolvimento
cultural, científico e tecnológico;
• Conscientizar os diversos segmentos da comunidade escolar sobre a importância da
participação e envolvimento no processo pedagógico;
• Descentralizar as decisões, para que todos construam e executem coletivamente uma
proposta educativa transformadora;
• Resguardar a liberdade de autonomia da escola, respeitando as relações
dimensionais entre a comunidade escolar e os órgãos competentes;
• Garantir a todos os profissionais da educação o acesso e continuidade a capacitação.
• Possibilitar que o currículo seja um documento de identidade no âmbito escolar,
explicitando o que fundamenta a proposta curricular.
6.2. Objetivos do Ensino Fundamental: O Ensino Fundamental deve se organizar de modo que os alunos sejam capazes de
compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de
direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no cotidiano, atitudes de
solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o
mesmo respeito, posicionando de maneira crítica, responsável e construtiva nas
diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de
tomar decisões coletivas, conhecendo características fundamentais do Brasil nas
dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a
noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país.
É por meio de conhecimento que o aluno valorizará a pluralidade do patrimônio
sociocultural de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação
baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras
características individuais e sociais, sendo parte integrante, dependente e agente
34
transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles,
contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente.
A busca constante na escola consiste em desenvolver no aluno conhecimento
ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física,
cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com
perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania, é importante para a
formação do aluno conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos
saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com
responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva, utilizar as diferentes
linguagens – verbais, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal – como meio para
produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções
culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações
de comunicação, saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos
para adquirir e construir conhecimentos, questionar a realidade formulando problemas e
tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a
intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua
adequação.
6.3. Objetivo do Ensino Médio O Ensino Médio precisa promover a consolidação e o aprofundamento dos
conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de
estudos, a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de
ocupação ou aperfeiçoamento posterior, busca o aprimoramento do educando como
pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual
e do pensamento crítico levando o aluno a compreensão dos fundamentos científico-
tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de
cada disciplina.
6.4.Objetivo do Ensino Profissional: Técnico em Administração em Nível Médio (Integrado e Subsequente) busca
promover o desenvolvimento pessoal e profissional do educando, procurando formar o
aluno com uma visão crítica, capaz de analisar as atividades econômicas, financeiras,
mercadológicas, patrimoniais e outras atividades afins, assim como, ser um agente capaz
de interferir positivamente na sociedade.
35
7. PERFIL DA POPULAÇÃO ATENDIDA PELA ESCOLA7.1 Alunos
A comunidade escolar discente do colégio é de aproximadamente 1300 alunos
advindos dos mais diversos segmentos sociais do município, da parte urbana e do campo.
Estes alunos se dividem entre os turnos da manhã, tarde e noite, nos cursos de Ensino
Fundamental, Médio e Profissional.
O maior número de alunos se concentra no turno da manhã: Ensino Médio,
turmas das Salas de Apoio de 6º e 9º anos, turma de ACCC de Música e duas turmas
da Sala Multifuncional do Ensino Fundamental.
No turno da tarde estão as turmas do Ensino Fundamental Regular, turmas do
CELEM, ACCC de Matemática e de Língua Portuguesa para o Ensino Médio e turma da
Sala Multifuncional do Ensino Médio.
As dificuldades encontradas no processo ensino/aprendizagem, concentra-se
mais acentuadamente, nos 6º anos do Ensino Fundamental e nas 1ª séries do Ensino
Médio. Estes alunos advêm de várias outras escolas e encontram dificuldade em
adaptação com o tempo das aulas, troca de professores, material didático, esquecendo os
livros em casa, estranham o espaço físico, a distribuição da merenda no refeitório e
quantidade de alunos. Em todos os turnos há presença de funcionários da escola, no
refeitório para direcionar os alunos na organização e distribuição da merenda, evitando
aglomeração e desentendimento por parte dos mesmos. Na sala de aula, sempre que o
professor informa a equipe pedagógica sobre dificuldades maiores, medidas são tomadas
no interesse de minimizá-las, procurando melhorias que beneficiem o processo de ensino
e aprendizagem. No momento do intervalo várias pessoas que compõem o ambiente
escolar como professores, pedagogos, auxiliar operacional e diretores participam do
mesmo com os alunos. Diferenças na idade, na estatura e outras no meio dos alunos,
podem fazer surgir princípios de desentendimentos: alunos maiores e mais velhos
oprimindo menor, bulliyng entre os alunos, etc, Quando detectada alguma situação de
desacordos, rapidamente há interferência da escola, coibindo o agravamento.
Sempre que necessário e possível, são feitos encaminhamentos dos alunos com
dificuldades, aos projetos e programas que apoiam a aprendizagem para atendimento
específicos.
Quanto aos atrasos na chegada para o período escolar, de forma mais acentuada
está nos alunos que frequentam o turno da manhã e noite. Os alunos da manhã perdem o
36
horário por motivos de sono e os alunos do período da noite por motivo de trabalho, Neste
caso a ação da escola faz a diferença. A pedagoga registra em ficha individual do aluno o
dia e hora de atraso, aos menores é comunicado aos pais por telefone, aos alunos da
manhã é feito um documento, que é levado por ele para casa se comprometendo a traze-
lo no dia seguinte com a assinatura e justificativa do responsável.
A escola faz este trabalho com a intenção de que o aluno se sinta cada vez mais
comprometido com o ambiente escolar, possibilitando a ele entendimento que no horário
de aula, a dedicação tem que ser apenas com a escola.
Aos alunos que apresentam dificuldades em acompanhar alguma das diversas
disciplinas no 1° ano do Ensino Médio, o professor comunica à equipe pedagógica. O
assunto é partilhado com professores de outras disciplina para ser verificado onde está o
problema do aluno e o que se pode fazer para ajudá-lo. A escola busca dar suporte para
que o aluno se desenvolva em todas as disciplinas.
Mesmo a escola oferecendo ao aluno, possibilidades para que ele se desenvolva
na aprendizagem, ainda ocorrem muitas dificuldades e uma delas é o alto índice de
alunos aprovados pelo Conselho de Classe. Após esta observação a equipe pedagógica
passou a dar atenção mais acentuada quanto ao trabalho do professor na elaboração do
plano de aula, investigando e sempre estando atento para que as dificuldade sejam
superadas A prática inicial no inicio do ano letivo é importante colaboradora no
levantamento diagnóstico das turmas. É importante saber o que o aluno já aprendeu e
conhece e com o que o professor pode contribuir para que ele aprenda mais.
7.2 ProfessoresO perfil do professor do colégio é o do profissional que sabe que ensinar exige
humildade, tolerância e capacidade de reconhecer-se como pessoa que tem a missão de
ensinar certo para que a realidade seja transformada, sem omissão e sem fantasia, mas
com a capacidade de sonhar, esperar e acreditar, com convicção de que seu trabalho é
tão digno, importante quanto qualquer outro. É o desafio que faz com que o professor
torne-se pesquisador, convicto de sua profissão, tarefa e missão, com a curiosidade de
uma criança que espera e acredita que a mudança é possível, pois ela é um ser em
transformação e precisa de exemplos sadios, verdadeiros e convictos.
7.3 Funcionários Sendo os funcionários também educadores, de acordo com o Relatório elaborado
pelos funcionários na semana de capacitação - 06 à 08/02/2006, "temos o dever de
37
educar, acreditamos que temos a responsabilidade de colaborar com a educação e o
aprendizado dos nossos alunos.”
Os funcionários do Colégio, todos efetivados, inclusive secretária, são
competentes no que fazem. Mesmo possuindo, na maioria formação em nível superior,
demonstram interesse em se aprimorar função, participando do Programa Pro Funcionário
e da Formação Continuada na Escola, ofertados pela mantenedora.
A dificuldade mais relevante está no fluxo de informações, envolvendo o escola
como um todo.
A postura da comunidade escolar é dar informações corretas de todas as dúvidas
que cercam os alunos, pais e todos as pessoas no âmbito escolar.
7.4 Pais/ResponsáveisOs alunos têm, em sua maioria, os pais como responsáveis, sendo que uma
parcela menor, embora significativa, more com outros parentes, ou pessoas próximas.
Num conjunto geral, são participativos quando requisitados. São poucos os pais ou
parentes que procuram a escola por iniciativa própria. A justificativa é de que o trabalho
os impede, na maioria das vezes. Se constitui como forte característica entre os pais e ou
responsáveis o desejo de continuidade de estudos por parte de seus filhos e a escola
trabalha também neste sentido.
A comunicação é aberta aos pais, com cronograma de reuniões gerais, mas com a
possibilidade de atendimento sempre que se fizer necessário.
7.5 Instâncias Colegiadas: Conselho Escolar, Conselho de Classe , APMF e Grêmio Estudantil.
7.5.1 Conselho EscolarÉ um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora
sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo é composto
por representantes da comunidade, sendo presidida pelo diretor escolar e podendo eleger
seu vice-presidente dentre os membros que o compõem ,maiores de 18(dezoito)anos os
representantes do conselho escolar são escolhidos mediante processo eletivo de cada
segmento escolar, garantindo a representatividade dos níveis e modalidade de ensino de
movimentos sociais orga nizados e comprometidos com a educação pública. O conselho
de classe é regido por estatuto próprio ,aprovado por 2/3 de seus integrantes.
7.5.2 Conselho de Classe
38
É um órgão consultivo e deliberativo em assuntos didáticos-pedagógicos
fundamentado no Projeto Político Pedagógico desta escola, com responsabilidade de
analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busque garantir a efetivação
do processo ensino-aprendizagem, a reunião do conselho de classe tem a finalidade de
analisar as informações e dados apresentado, é a de intervir em tempo hábil no processo
ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos
conteúdos curriculares estabelecidos é de responsabilidade da equipe pedagógica
organizara informações e dados coletados a serem analisados no conselho de
classe ,cabe ao conselho de classe verificar se os objetivos, conteúdos ,procedimentos
metodológicos ,avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógica educativa, estão
sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto Político Pedagógico deste
estabelecimento de ensino , é constituído pelo diretor ou diretor auxiliar, pela equipe
pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que atuam numa mesma
turma ou série, as reuniões do conselho acontecem ordinariamente em datas previstas
em calendário escolar e extraordinariamente ,sempre que se fizer necessário.
7.5.3 Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMFEste órgão é representado pelos pais, mestre e funcionários da escola, sem
caráter politico partidário ,religioso ,racial, fins lucrativos e sem remuneração, os
dirigentes e conselheiros, são constituída por prazo indeterminado, é regida por estatuto
próprio, aprovado em Assembleia Geral, convocada especificamente para esta finalidade.
7.5.4 Grêmio EstudantilÉ o órgão máximo de representação dos estudantes deste estabelecimento de
ensino ,tem como objetivo defender os interesses individuais e coletivos dos alunos,
incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus membro regido por estatuto
próprio ,aprovado e homologado em Assembleia Geral, convocada especificamente para
este fim.
7.6 Equipe Pedagógica:
Possui demanda para 140 horas, estando supridas em sua totalidade, atende os
três turnos de funcionamento do Colégio, sendo que há permanentemente duas
Professoras Pedagogas por turno. Há o revezamento semanal de uma Professora
Pedagoga entre os 3 turnos para que se estabeleça uma ponte entre os pares,
mensalmente é realizada uma reunião alternando-se o turno para que se dê o mesmo
39
perfil, aos trabalhos realizados, as competências que são devidas a este segmento, estão
definidas no Regimento Escolar, centrado em alguns eixos como, acompanhar de forma
reflexiva e permanente o processo de ensino-aprendizagem, avaliando as dificuldades
apresentadas e definindo intervenções pedagógicas adequadas a cada situação,
incentivando os profissionais na busca de qualificação .
Compete à Equipe Pedagógica promover a postura reflexiva sobre o fazer
pedagógico e demais atividades desenvolvidas na escola e a formação continuada de
seus profissionais. Tal formação deve ser desenvolvida de maneira que haja mediadores
e grupos de estudo que troquem experiências, que reflitam sobre sua prática na busca de
um maior aprofundamento teórico, visando melhorias.
Quando à Equipe Pedagógica se propõe e consegue entender as dificuldades dos
professores, aí se inicia um trabalho de acompanhamento pedagógico, acompanhar não é
simplesmente estar junto, mas favorecer, fornecer materiais é ser parceiro e poder
ambos pensarem juntos, na solução de problemas, não haver omissão entre professor e
pedagogo.
A atuação do pedagogo será pautada no acompanhamento e na formação do
professor para que este consiga lidar com novas exigências curriculares e novas
competências e habilidades profissionais, reconstruir seus conhecimentos, redirecionar
sua ação em sala de aula, oportunizando aos alunos as aprendizagens essenciais.
A relação do pedagogo com o aluno é importantíssima, compreendermos que o
pedagogo é um profissional que estudou e estuda para estar no ambiente escolar, o aluno
se encontra num nível diferente de compreensão é possível que os professores e
pedagogos se aproxime dos alunos, para conhecer o mundo que os cercam, ,ambiente
familiar, como vivem dentro e fora da escola ,em muitos casos o diálogo é a atenção é
muito valorizado para os alunos, sendo o início de amizade e respeito.
7.7 Equipe auxiliar operacional: O auxiliar operacional atua em vários setores da escola, como cozinha , na área
de vigilância da movimentação dos alunos nos espaços escolares tendo maior atenção no
intervalo, inicio e entrada de aula, tem a função de conservação, manutenção,
preservação, segurança e da alimentação escolar, sendo coordenado e supervisionado
pela direção deste estabelecimento de ensino.
7.8 Equipe administrativa A função do técnico administrativo é exercido por profissionais que atuam nas
40
áreas da secretaria, biblioteca e laboratórios de informática ,sendo coordenado e
supervisionado pela direção.
41
8. CONCEPÇÕES QUE FUNDAMENTAM O TRABALHO ESCOLAR:8.1. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
Quando se questiona o próprio sentido da escola, a sua função social e a natureza do
trabalho educativo, enquanto docentes é preciso que entendamos em que tipo de
sociedade estamos inseridos.
Para Severino (1998), a sociedade é um agrupamento tecido por uma série de
relações diferenciadas e diferenciadoras. É configurada pelas experiências individuais do
homem, havendo uma interdependência em todas as formas da atividade humana,
desenvolvendo relações, instaurando estruturas sociais, instituições sociais e produzindo
bens, garantindo a base econômica.
A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho concreto dos
homens, que criam novas possibilidades de cultura e de agir social a partir das
contradições geridas pelo processo de transformação da base econômica.
Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona a sociedade não
pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que regem o
desenvolvimento da sociedade. Obviamente que não se trata aqui de leis naturais, mas
sim de leis históricas, ou seja, de leis que se constituem historicamente.
8.2. CONCEPÇÃO DE HOMEM Sujeito de sua aprendizagem, personagem de sua história, o homem é um ser
natural e social, ele age na natureza transformando-a segundo suas necessidades e para
além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve múltiplas relações em
determinado momento histórico, assim acumula experiências e em decorrência destas,
ele produz conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, mediada pelo trabalho,
produzindo bens materiais e não-materiais que por ele são apropriados de diferentes
formas. "O homem necessita produzir continuamente sua própria existência. Para tanto,
em lugar de se adaptar a natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é,
transformá-la pelo trabalho".( SAVIANE 1992).
8.3. CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTOO conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das condições
sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que representam as
necessidades do homem a cada momento, implicando necessariamente nova forma de
ver a realidade, novo modo de atuação para a obtenção do conhecimento, mudando,
42
portanto a forma de interferir na realidade. Essa interferência traz consequências para a
escola, cabendo a ela garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do
trabalho nas suas relações.
Conforme Veiga: "O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do
conhecimento cientifico que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos".
(VEIGA, Vilma Passos, Projeto político da escola: uma construção coletiva - 1995,p.27):
Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos, e
generalizações, sendo, portanto, o objeto de trabalho do professor.
O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social gerando mudanças
interna e externa no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma intencionalidade.
Conforme Freire: "O conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, é
sempre "intencionado", isto é, está sempre dirigido para alguma coisa" (FREIRE, 2003,
p.59).
Portanto, há de se ter clareza com relação ao conhecimento escolar, pois como
destaca Severino: "Educar contra - ideologicamente é utilizar, com a devida competência
e criatividade, as ferramentas do conhecimento, as únicas de que efetivamente o homem
dispõe para dar sentido às práticas mediadoras de sua existência real". (SEVERINO,
1988, p, 88).
8.4. CONCEPÇÃO DE CULTURAA cultura é resultado de toda a produção humana segundo Saviani, "Para sobreviver
o homem necessita extrair da natureza, ativa e intencionalmente, os meios de sua
subsistência. Ao fazer isso ele inicia o processo de transformação da natureza, criando
um mundo humano, (o mundo da cultura)" (SAVIANE,1992, p. 19).
Podemos considerar que: "De um ponto de vista antropológico, cultura é tudo o que
elabora, e elaborou o ser humano, desde a mais sublime música ou obra literária até as
formas de destruir-se a si mesmo e as técnicas de tortura, a arte, a ciência, a linguagem,
os costumes, os hábitos de vida, os sistemas morais, as instituições sociais, as crenças,
as religiões, as formas de trabalhar". (SACRISTAN, 2001, p, 105).
Toda a organização curricular, por sua natureza e especificidade precisa completar várias
dimensões da ação humana, entre elas a concepção de cultura. Na escola, em sua
prática há a necessidade da consciência de tais diversidades culturais, especialmente da
sua função de trabalhar as culturas populares de forma a levá-los à produção de uma
cultura erudita, como afirma Saviani.
Respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura popular e erudita cabe a escola
43
aproveitar essa diversidade existente, para fazer dela um espaço motivador, aberto e
democrático.
8.5. CONCEPÇÃO DE TRABALHONo trabalho educativo o fazer e o pensar entrelaçam-se dialeticamente e é nesta
dimensão que esta posta à formação do homem.
Ao considerarmos o trabalho uma práxis humana, é importante o entendimento de que o
processo educativo é um trabalho não material, uma atividade intencional que envolve
formas de organização necessária para a formação do ser humano.
O conhecimento como construção histórica é matéria-prima (objeto de estudo) do
professor e do aluno, que indagando sobre o mesmo irá produzir novos conhecimentos,
dando-lhes condições de entender o viver, propondo modificações para a sociedade em
que vive permitindo: "ao cidadão-produtor chegar ao domínio intelectual do técnico e das
formas de organização social sendo portanto capaz de criar soluções originais para
problemas novos que exigem criatividade, a partir do domínio do conhecimento".
(Kuenzer, p, 33 e 35)
8.6. CONCEPÇÃO DE CIÊNCIAA ciência nasce da necessidade de explicar os fatos observados de forma
sistematizada utilizando métodos
Dependendo de como se concebe o mundo, o homem e o conhecimento será a concepção
da ciência. No decorrer da história, a ciência está sempre presente para reproduzir ou
transformar.
Na sociedade capitalista, o conhecimento científico é produzido de forma desigual,
estando a serviço de interesses políticos, econômicos e sociais do processo histórico, não
atingindo a totalidade da população.
A escola tem função social de garantir o acesso de todos aos saberes científicos
produzidos pela humanidade.
Saviani afirma que: "a ciência merece lugar destacado no ensino como meio de cognição
e enquanto objeto de conhecimento", ou seja, ao mesmo tempo em que eleva o nível de
pensamento dos estudantes, permite-lhes um conhecimento da realidade que é
indispensável para que não apenas conheçam e saibam interpretar o mundo em que
44
vivem, mas com isto saibam nele atuar e transformá-lo.
8.7. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO E ESCOLAEscola é educação e educar é muito mais do que transmitir conhecimentos, é
transmitir cultura, o saber produzido pela humanidade, os seus valores, tecnologia,
ciência, arte, conduta, crenças, tradições é o espaço de formação dos indivíduos onde
cada um vai conhecer e praticar suas crenças e concepções políticas e filosóficas.
A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens situando-os
dentro da história, ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua ação
na sociedade e nas suas relações de trabalho.
"Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao
mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ela própria,
um processo de trabalho" (SAVIANE, 1992, p. 19).
Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita para construir-se e transformar a realidade e neste contexto a escola é a instituição que reflete os problemas e anseios do mundo, da sociedade e dos próprios homens, e deve ter condições de prepará-los para compreenderem e transformarem a realidade na qual estão inseridos.
8.8. CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA
Segundo os Referenciais Curriculares (1988) “ a concepção de criança ( infância) é uma
noção historicamente construída e consequentemente vem mudando ao longo dos
tempos, não se apresentando de forma homogênea nem mesmo no interior de uma
mesma sociedade e época”.(p. 21) assim numa perspectiva sócio-histórica, a criança
sendo fruto das interações sociais e a escola sendo um espaço de mediação e
apropriação do conhecimento historicamente acumulado ela representa um importante
papel no seu desenvolvimento. A criança é um sujeito de direito em pleno
desenvolvimento desde o seu nascimento. O tempo da infância é um tempo de aprender
e de brincar. Sendo que a brincadeira é fundamental para o desenvolvimento da
aprendizagem.
Um dos objetivos que os Referenciais curriculares (1988) colocam é da criança
desenvolver sua independência, a confiança em suas capacidades (p.63).
8.9. CONCEPÇÃO DE ADOLESCÊNCIA:
45
Frequentemente a adolescência é descrita como uma etapa ou fase de
desenvolvimento biológico. Embora haja uma respeitável produção teórica acumulada sua
definição é tema de discussões e controvérsias, assim compreendida a adolescência
como um período de transformações físicas e emocionais que são próprios da condição
transitória deste período, à escola como instituição formadora cabe ser um lugar
democrático que possibilite ao aluno aprender, exercitar sua autonomia, amadurecer suas
escolhas, compreender seus limites sociais, desenvolver o respeito a regras. Por fim,
cabe à escola entender que o adolescente deve ser percebido como seres históricos,
cidadão pleno de seus direitos e deveres capaz de intervir de modo significante no meio
em que vive.
8.10. CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIAA tecnologia tem sido um impacto significativo não só na produção de bens e
serviços, mas também no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais vigentes.
A LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 ao propor a formação
tecnológica como eixo do currículo assume, segundo KUENZER (2005), “o
estabelecimento de relações com o conhecimento científico-tecnológico e sócio-histórico,
de modo a assegurar a preparação básica para a participação nas relações sociais e
produtivas, de forma cidadã”.
A tecnologia deve ser entendida como uma ferramenta sofisticada e alternativa no
contexto educacional, pois a mesma pode contribuir para o aumento das desigualdades,
ou para a inserção social se vista como uma forma de estabelecer mediações entre o
aluno e o conhecimento em todas as áreas.
Assim fica claro, que ter no currículo, uma concepção de educação científico-tecnológica
não será suficiente para o acesso de todos, da Escola Pública, sem que haja uma
vontade e ação política que possibilite investimento para que esses recursos tecnológicos
(elementares e sofisticados) existam e possam ser ferramenta que contribua para o
desenvolvimento do pensar, sendo um meio de estabelecer relações entre o
conhecimento científico, tecnológico e sócio-histórico, possibilitando articular ação teoria e
prática.
8.11. CONCEPÇÃO CIDADANIACidadania deve ser concebida por ações coletivas que busquem favorecer a
aquisição do conhecimento pelo povo, para que de posse do conhecimento científico e da
46
consciência dos direitos e deveres que regem a vida em sociedade, os homens possam
fazer valer seus direitos em prol de melhores condições de vida ao corpo social. Exercitar
a cidadania é aplicar o conhecimento que se tem sobre a constituição social e da relação
do homem com a natureza e dentro dos princípios que a constitui uma sociedade de
direito lutar para que as relações se deem cada vez melhor.
8.12. CONCEPÇÃO ENSINO-APRENDIZAGEMO processo ensino-aprendizagem é o resultado continuo da interação do professor,
aluno e o conhecimento. A partir deste processo o professor oportuniza ao educando o
conhecimento necessário para suprir suas necessidades, ou subsidiar seu pensamento e
suas relações com o próprio homem ou com a natureza. A experiência vivenciada nesta
interação provoca mudanças que transformam o homem, que transformado é capaz de
provocar transformação social.
“É preciso que, pelo contrário, desde o começo do processo, fique cada vez mais
claro que, embora diferentes entre si, quem forma se forma e re-forma ao formar e
quem é formado forma-se e forma ao ser formado. É nesse sentido que ensinar
não é transferir conhecimento, conteúdos, nem formar é a ação pela qual um sujeito
criador dá forma, estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado” (FREIRE, 2000,
p. 25)
Neste processo ambos, professor e aluno, são sujeitos, ambos interagem entre si e
com o conhecimento, ambos se transformam e se formam com o processo.
8.13. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO (RECUPERAÇÃO, CONSELHO DE CLASSE)
Diante dos conceitos de sociedade, de mundo, de homem, de educação/escola, de
conhecimento, de ensino, de aprendizagem, de avaliação, é necessário explicitar os
princípios que fundamentam a Gestão Democrática da Educação para que as concepções
se concretizem na prática escolar, neste momento, insere-se a avaliação, que deve estar
em consonância com os objetivos que se encontram neste Projeto Político Pedagógico.
Segundo Luckesi o conceito de avaliação é "Formulado a partir das determinações
da conduta de "atribuir um valor ou qualidade a alguma coisa, ato ou curso de
ação...", que, por si, implica um posicionamento positivo ou negativo em relação ao
objeto, ato ou curso de ação avaliado. Isso quer dizer que o ato de avaliar não se
encerra na configuração do valor ou quantidade atribuídos ao objeto em questão,
47
exigindo uma tomada de posição favorável ou desfavorável ao objeto de avaliação,
com uma consequente decisão de ação”. (LUCKESI, 2005,p.92 e 93)
Pretendemos uma avaliação que tenha como meta o acompanhamento e
aperfeiçoamento do processo educativo e não um simples ato de verificação para
posteriores registros em documentos próprios.
Isso possibilita ajustes constantes, num mecanismo de regulação do processo do
ensino e aprendizagem, que contribui efetivamente para a melhoria da ação
educativa.
Avaliação, então deve ser:
Entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta
os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho com a finalidade de acompanhar
e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus
resultados, reavaliar seu planejamento e suas estratégias de ensino e tomar outras
decisões que se fizerem necessárias para a melhoria do seu desempenho;
Um processo que dê condições para que seja possível ao professor tomar decisões
quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem;
Proporcionar dados que permitam ao Estabelecimento de Ensino a reformulação do
currículo com adequação dos conteúdos e métodos de ensino;
Possibilitar novas alternativas para o planejamento do Estabelecimento e do sistema
de ensino como um todo;
Diagnóstica, Contínua e Cumulativa e realizada cooperativamente visando determinar
até que nível os objetivos ou programação curriculares, previamente estabelecidos
foram ou deixaram de ser alcançados pelos alunos.
A Avaliação Diagnóstica ocorrerá antes do processo ensino-aprendizagem e servirá para
identificar os pré-requisitos, determinar o nível de conhecimento inicial do aluno e poderá
também ocorrer durante o processo ensino-aprendizagem, determinando as causas das
dificuldades da aprendizagem dos alunos.
A Avaliação Contínua será realizada para verificar o nível de aprendizagem dos alunos e
para identificar os conteúdos que não foram assimilados e que, portanto, precisam ser
revistos ou recuperados (Recuperação Paralela), corrigindo-se, assim, as falhas.
A Avaliação Cumulativa se fará no decorrer do ano letivo, avaliando as atividades
desenvolvidas pelos alunos, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos.
O educando deverá ser avaliado em todos os aspectos da aprendizagem, visando à sua
formação integral e respeitando as diferenças individuais, dando-se mais ênfase à
48
atividade crítica, à capacidade de síntese, à elaboração de idéias próprias e não somente
a memorização.
É competência do professor de cada disciplina proceder a avaliação do aluno, utilizando
técnicas e instrumentos diversificados.
8.14. CONCEPÇÃO DE LETRAMENTOO estudo do letramento parte de uma concepção de leitura e de escrita como prática
discursiva, com múltiplas funções e inseparável do contexto em que se desenvolve.
Letramento pode ser entendido como a leitura e escrita com significância, não apenas
pela capacidade de ler e escrever signos, mas de compor idéias, interpretar,
contextualizar, colocar e perceber intenção dentro do processo de leitura e escrita.
A diferença entre ensinar uma prática e ensinar para que o aluno desenvolva uma
competência ou habilidade não é mera questão terminológica. Na escola, onde
predomina a concepção da leitura e da escrita como competências, concebe-se a
atividade de ler e escrever como um conjunto de habilidades progressivamente
desenvolvidas até chegar a uma competência leitora e escritora ideal: a do usuário
proficiente da língua escrita.
9. OS PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO:Os princípios da Educação são: autoridade, qualidade, participação, autonomia,
democracia, igualdade, sendo participativa em ação conjunta na análise dos problemas
escolares, é preciso abrir a escola para a participação da comunidade como um todo:
pais, alunos, profissionais da educação, envolvendo direção, equipe pedagógica,
professores e todos os funcionários da escola, essa participação é essencial, pois além
de se ter um grande número de opiniões, fica instaurada uma melhor convivência pela
cumplicidade de todo os envolvidos no processo e as prioridades devem ser colocadas de
forma consensual, facilitando a partilha para além dos profissionais da educação.
Autonomia é uma reivindicação da escola, desde a Antiguidade. Entretanto, no
Brasil, só muito recentemente o tema autonomia vem aparecendo, com maior frequência,
campo educacional, podemos definir que a democracia deve ser o princípio maior da
Gestão da educação. A nova lei de Diretrizes e bases da educação – Lei 9,394/96 enfatiza
muito esta questão, a democracia tem que ser a perspectiva principal da escola, portanto,
só é possível considerar o processo educativo em seu conjunto, sob a condição de se
distinguir a democracia, esta distinção está nos valores existentes e transmitidos na
escola, é o reconhecimento de que todos são iguais apesar das diferenças de gênero,
49
idade, condições sócio econômicas, raça, deficiência/limitações, a escola se propõe a
conscientizar a comunidade da necessidade de ações transformadoras, interferindo em
situações onde ocorre a discriminação no ambiente escolar e na vida real de cada um.
Deve-se também garantir o acesso e permanência na escola para todos, ou seja,
que os educandos tenham sucesso ao frequentar uma escola de qualidade sejam eles
das classes menos favorecidas, ou não, pois o fracasso escolar deve ser considerado
muito mais como a incapacidade das instituições e dos sistemas de ensino de responder
às necessidades do educando.
A valorização do Magistério é um princípio importante na discussão do Projeto
Político Pedagógico, pois a qualidade do ensino está relacionada diretamente à formação
inicial e continuada e às condições de trabalho dos profissionais da educação
10. GESTÃO ESCOLAR
A Constituição Federal de 1998 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, Lei
Federal nº 9394/96, aponta para uma Gestão Democrática da Escola Pública. Neste
contexto, busca-se desenvolver um processo de gestão que permita a participação do
coletivo escolar nas ações da escola, desde a decisão ao processo de aplicação das
mesmas. A gestão participativa envolve todos os seguimentos da comunidade escolar
diretamente e/ou na constituição de colegiados compostos com membros de cada um
destes seguimentos aqui representados na APMF, Conselho Escolar, Conselho de Classe
e futuramente o Grêmio Estudantil. Estes órgãos garantem o processo de gestão
democrática, pois descentralizam o poder colocado sobre o gestor, sendo co-responsável
nas ações desenvolvidas e dando maior autonomia a escola. A gestão de recursos
financeiros estaduais ou federais, como Fundo Rotativo e PDDE, dependem diretamente
da constituição legal destes órgãos. A comunidade escolar e os órgãos colegiados num
processo de gestão democrática devem envolver-se a construção coletiva do Projeto
Político Pedagógico, Regimento Escolar, Avaliações institucionais, Aprovação de projetos
escolares de complementação curricular, de estrutura e organização, ou quaisquer outras
ações a serem desenvolvidas.
Além da participação da comunidade e a constituição dos órgãos colegiados, outro
instrumento de democratização na gestão escolar e o processo de consulta pública para
designação do diretor, que garante a rotatividade e legitimidade ao processo.
Entende-se que só a escola que no seu interior experimenta a democracia e
50
procedimentos democráticos, é capaz de cumprir seu papel social, de democratizar o
conhecimento, formar o homem de direito, constituir cidadania.
11. AVALIAÇÃO A avaliação é um instrumento para que a instituição possa estabelecer suas
prioridades para o trabalho educativo, identificar pontos que necessitam de maior atenção
e reorientar a prática, definindo o que avaliar, como e quando em consonância com seus
princípios educativos.
Para que possa se constituir num instrumento voltado para reorientar a prática
educativa, a avaliação deve se dar de forma sistemática e contínua por meio da
interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo aluno. Isso possibilita ajustes
constantes, num mecanismo de regulação do processo do ensino e aprendizagem, que
contribui efetivamente para a melhoria da ação educativa.
A avaliação deve estar em consonância com os objetivos que se encontram neste
Projeto Político Pedagógico, assim pretendemos uma avaliação que tenha como meta o
acompanhamento e aperfeiçoamento do processo educativo.
O acompanhamento e a reorganização do processo de ensino e aprendizagem
inclui uma avaliação inicial, o professor faz um levantamento com intuito de verificar o que
o aluno aprendeu no ano anterior para elaborar o planejamento, contemplando a
observação dos avanços e da qualidade da aprendizagem alcançada pelos alunos no
decorrer das atividades e realiza outra avaliação ao final de uma etapa de trabalho para
averiguar a relação entre a construção do conhecimento por parte dos alunos e os
objetivos a que o professor se propõe, a avaliação deve permitir ao aluno acompanhar
suas conquistas, suas dificuldades e suas possibilidades ao longo de seu processo de
aprendizagem, para que isto ocorra, o professor deve compartilhar com os alunos as
observações que sinalizam seus avanços e suas possibilidades de superação das
dificuldades.
Ao professor é desaconselhável avaliar o aluno em seu aspecto afetivo e
comportamental com notas específicas, devendo os mesmos ser avaliados no processo
global de aprendizagem.
O processo de avaliação e recuperação da aprendizagem considera além dos
aspectos internos do regimento os parâmetros das avaliações nacionais PROVA
BRASIL,SAEB, avaliação Institucional e outras promovidas por órgãos governamentais.
Sendo assim, compete à Equipe Pedagógica promover a postura reflexiva sobre o
fazer pedagógico e demais atividades desenvolvidas na escola, através da formação
51
continuada e do acompanhamento pedagógico de seus profissionais.
Para registros de notas devem ser considerados os resultados advindos de
instrumentos diversificados: prova individual e ou em grupo, trabalhos e atividades
desenvolvidos em sala de aula e ou pesquisa científica.
O número de avaliações aplicadas para a obtenção da média semestral deve
levar em conta a carga horária semanal da disciplina, nunca sendo menos que duas. O
valor atribuído para registro será de 0,0 a 10,0 ( de zero a dez vírgula zero) para cada
instrumento.
Caberá ao Conselho de Classe o acompanhamento do processo de avaliação da
série a que pertença, devendo debater e analisar os dados intervenientes na
aprendizagem.
A comunicação do desempenho escolar aos pais ou responsáveis e aos
próprios alunos será feita através:
do professor - em sala de aula;
da Secretaria - através de editais e boletim escolar;
da Equipe Pedagógica ou Direção.
Em caso de necessidade, os pais poderão ser convocados para tomar
conhecimento do desenvolvimento de seus filhos, assim como a escola atenderá aos pais
sempre que estes buscarem informações sobre os mesmos.
A Avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de serem
asseguradas a regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno.
A verificação do rendimento escolar compreenderá a avaliação do aproveitamento
e a apuração da assiduidade.
O controle de frequência fica a cargo do Estabelecimento de Ensino, exigida a
frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas para a
aprovação.
11.1 Forma de Registro da Avaliação O registro do resultado das verificações é traduzido e expresso em notas em escala
de 0,0 a 10,0 ( de zero a dez vírgula zero) ; que expressa o grau de desenvoltura do
aluno na disciplina avaliada durante um determinado período. A média para aprovação é
igual a 6,0 (seis virgula zero) mas a escola deve oportunizar ao aluno o máximo do seu
desenvolvimento podendo, gradualmente, atingir 100% de desempenho na
aprendizagem que se traduz na nota 10,0 (dez vírgula zero).
52
11.2 Periodicidade do Registro da Avaliação O registro da avaliação é feito ao final de cada semestre, porém os pais e os
próprios alunos são informados dos rendimentos obtidos bimestralmente como prática da
escola ,cada caso é informado sempre que se fizer necessário ou houver
o interesse expresso pelo aluno ou por seus pais e ou responsáveis.
A forma de calcular a média anual das Notas dos alunos, é ” Ponderada “,
atribuindo-se ao 1º semestre o “Peso 4” e ao 2º semestre “ Peso 6 “ usando-se para
obtenção da média final o seguinte cálculo:
MA = (1º Semestre x 4) + (2º Semestre x 6) = 6,0
10
Para o Curso profissionalizante, na modalidade Sequencial, os registros serão
bimestrais, por ser, esta modalidade , ofertada por semestres, perfazendo 18 meses
por curso, e a formula para o cálculo da média final do período letivo será a seguinte:
M.F = 1º bimestre + 2° bimestre
2
A avaliação, forma de registros e periodicidade de registros de avaliação que estão
presentes no Projeto Político Pedagógico estão de acordo com o Regimento Escolar
do Colégio Adolpho de Oliveira Franco-E.F.M.P
11.3 Da Recuperação de Estudos
A recuperação de estudos atende o disposto na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional nº 9394/96, desenvolvida por este estabelecimento de ensino de
forma paralela, durante todo o ano letivo, dirigida aos alunos que tiverem baixo
rendimento, devendo ser planejada, constituindo-se um conjunto integrado ao processo
de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.
A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu
desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento inferior a 100%
(cem por cento) conforme resultados expressos em nota, dispõe de condições que lhe
possibilite melhor aproveitamento na apreensão dos conteúdos.
O Estabelecimento de Ensino proporcionará recuperação de estudos de forma
paralela ao longo do período letivo e quando necessário no final do semestre.
53
Na recuperação paralela, ao aluno que não atingir 100% (cem por cento) do
resultado na avaliação, será garantido o direito de participar do processo de recuperação
que consiste na retomada dos conteúdos procedida de aplicação de instrumentos
diversificados de avaliação que permitam aos alunos reestruturação da aprendizagem,
tendo para efeito de registro dos resultados considerada a maior nota entre os resultados
normais das avaliações e o resultado da recuperação atribuídos em forma de nota 0,0
(zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
As estratégias para recuperação paralela poderá dentro dos recursos disponíveis na
escola utilizarem de vários meios que podem ir além da sala de aula, como: atividade
extraclasse, sala de apoio a aprendizagem em contra turno, sem interferência na carga
horária anual.
12. Progressão ParcialEste Estabelecimento de Ensino tem o Regime de Progressão Parcial, nos moldes
da Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96, apenas na modalidade referente ao Ensino
Médio, por possível a frequência em contra turno às aulas nas Disciplinas às quais o
aluno não tenha obtido aproveitamento para aprovação em tempo regular e por ser a
única Escola Pública na sede do Município a ofertar este nível de ensino. No Ensino
Fundamental, por não ser possível aulas em contra turno e por não ser a única
Escola Pública ofertando este nível de Ensino na sede do Município, o Colégio
Adolpho, se abstém desta oferta.
Para o Curso de Ensino Profissional, segundo o Ofício Circular nº 179/05 não será
ofertado Progressão Parcial, na modalidade Subsequente.
13. CALENDÁRIO ESCOLAR – 2012 O calendário escolar é elaborado anualmente por este estabelecimento de ensino
conforme normas emanadas da SEED. É aprovado pelo Conselho Escolar e, após,
enviado ao órgão competente para análise e homologação, ao final de cada ano letivo
anterior à sua vigência. Seguem, abaixo, os calendários – 2012 – para os turnos da
manhã e noite no Ensino Regular e tarde e noite no CELEM.
13.1- Calendário 2012 – Ensino Regular – Turno da Manhã
54
13.2 - Calendário 2012 – Ensino Regular – Turno da Noite
13.3 - Calendário 2012 – CELEM – Turno da Tarde
13.4 - Calendário 2012 – CELEM – Turno da Noite
55
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOAnexo da Resolução N º 4901/2011- GS/SEED
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2012 - DIURNO - AVALIAÇÃO SEMESTRAL COLÉGIO ESTADUAL GOVERNADOR ADOLPHO DE OLIVEIRA FRANCO - EFMP
Considerados como dias letivos: semana pedagógica (06 dias); formação continuada (02 dias); replanejamento (01 dia); reunião pedagógica (01 dias) – Delib. 02/02-CEE
Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 5 6 7 8 9 10 11 17 4 5 6 7 8 9 10 22
8 9 10 11 12 13 14 12 13 14 15 16 17 18 dias 11 12 13 14 15 16 17dias
15 16 17 18 19 20 21 19 20 21 22 23 24 25 18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 25 26 27 28 29 30 31
29 30 31 1 Dia Mundial da Paz 20 a 22 Carnaval
Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 1 28 9 10 11 12 13 14 19 6 7 8 9 10 11 12 22 3 4 5 6 7 8 9 19
15 16 17 18 19 20 21dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16
dias
22 23 24 25 26 27 28 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 2329 30 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 6 Paixão 1 Dia do Trabalho 7 Corpus Christi21 Tiradentes
Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 4 5 6 7 2 1 2 3 4 1
8 9 10 11 12 13 14dias 5 6 7 8 9 10 11 23 2 3 4 5 6 7 8 19
15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15dias
22 23 24 25 26 27 28 9 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 22
29 30 31 dias 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29
30 07 Dia do Funcionário de Escola 7 Independência
Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 1 2 3 17 8 9 10 11 12 13 21 4 5 6 7 8 9 10 19 2 3 4 5 6 7 8 11
14 15 16 17 18 19 20dias 11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15
dias
21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 2228 29 30 31 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 30 31 12 N. S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política do PR15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal
20 Dia Nacional da Consciência Negra
56
Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes Janeiro 31 janeiro/férias 30 fevereiro 7 janeiro/julho/recesso 15 Julho 18 dez/recesso 12 dezembro 12 outros recessos 3 Total 68 Total 60
Início/Término Planejamento Férias Recesso Semana Pedagógica Formação Continuada SEED e NRE Replanejamento Formação Continuada - Formação em Ação Reunião Pedagógica Semana de Integração Comunidade/Escola Conselho de Classe Feriado Municipal
57
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOAnexo da Resolução N º 4901/2011- GS/SEED
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2012 - NOTURNO - AVALIAÇÃO SEMESTRAL COLÉGIO ESTADUAL GOVERNADOR ADOLPHO DE OLIVEIRA FRANCO - EFMP
Considerados como dias letivos: semana pedagógica (06 dias); formação continuada (02 dias); replanejamento (01 dia); reunião pedagógica (01 dias) – Delib. 02/02-CEE
Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 5 6 7 8 9 10 11 17 4 5 6 7 8 9 10 22
8 9 10 11 12 13 14 12 13 14 15 16 17 18 dias 11 12 13 14 15 16 17dias
15 16 17 18 19 20 21 19 20 21 22 23 24 25 18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 25 26 27 28 29 30 31
29 30 31 1 Dia Mundial da Paz 20 a 22 Carnaval
Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 1 28 9 10 11 12 13 14 19 6 7 8 9 10 11 12 22 3 4 5 6 7 8 9 19
15 16 17 18 19 20 21dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16
dias
22 23 24 25 26 27 28 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 2329 30 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 6 Paixão 1 Dia do Trabalho 7 Corpus Christi21 Tiradentes
Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 4 5 6 7 3 1 2 3 4 1
8 9 10 11 12 13 14dias 5 6 7 8 9 10 11 23 2 3 4 5 6 7 8 19
15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15dias
22 23 24 25 26 27 28 9 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 22
29 30 31 dias 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29
30 07 Dia do Funcionário de Escola 7 Independência
Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 1 2 3 17 8 9 10 11 12 13 21 4 5 6 7 8 9 10 19 2 3 4 5 6 7 8 11
14 15 16 17 18 19 20dias 11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15
dias
21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 2228 29 30 31 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 30 31 12 N. S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política do PR15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal
20 Dia Nacional da Consciência Negra
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Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes Janeiro 31 janeiro/férias 30 fevereiro 7 janeiro/julho/recesso 15 Julho 18 dez/recesso 12 dezembro 12 outros recessos 3 Total 68 Total 60
Início/Término Planejamento Férias Recesso Semana Pedagógica Formação Continuada SEED e NRE Replanejamento (aula no noturno) Formação Continuada - Formação em Ação (aula no noturno) Reunião Pedagógica - (aula no noturno) Semana de Integração Comunidade/Escola Conselho de Classe ( Ensino Médio 30/06, 19/12) Conselho de Classe (Curso Técnico Subsequente: 28/04, 30/06, 06/10 e 19/12) Feriado Municipal Complementação de carga horária -(Subsequente: 24/03 e 26/05 ; Ens. Médio : 26/05)
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOAnexo da Resolução N º 4901/2011- GS/SEED
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2012 - DIURNO - AVALIAÇÃO SEMESTRAL - CELEM COLÉGIO ESTADUAL GOVERNADOR ADOLPHO DE OLIVEIRA FRANCO - EFMP
Considerados como dias letivos: semana pedagógica (06 dias); formação continuada (02 dias); replanejamento (01 dia);
reunião pedagógica (01 dias) – Delib. 02/02-CEE
Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 5 6 7 8 9 10 11 5 4 5 6 7 8 9 10 9 8 9 10 11 12 13 14 12 13 14 15 16 17 18 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias 15 16 17 18 19 20 21 19 20 21 22 23 24 25 18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 25 26 27 28 29 30 31
29 30 31 1 Dia Mundial da Paz 20 a 22 Carnaval
Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 1 28 9 10 11 12 13 14 8 6 7 8 9 10 11 12 9 3 4 5 6 7 8 9 7
15 16 17 18 19 20 21 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias22 23 24 25 26 27 28 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 2329 30 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 6 Paixão 1 Dia do Trabalho 7 Corpus Christi21 Tiradentes
Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 4 5 6 7 1 1 2 3 4 18 9 10 11 12 13 14 dias 5 6 7 8 9 10 11 8 2 3 4 5 6 7 8 8
15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias22 23 24 25 26 27 28 3 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 2229 30 31 dias 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29 30
07 Dia do Funcionário de Escola 7 Independência
Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 1 2 3 17 8 9 10 11 12 13 9 4 5 6 7 8 9 10 8 2 3 4 5 6 7 8 5
14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 2228 29 30 31 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 30 31
12 N. S. Aparecida 2 Finados19 Emancipação Política do PR
15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal
20 Dia Nacional da Consciência Negra
60
Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes Janeiro 31 janeiro/férias 30 fevereiro 7 janeiro/julho/recesso 15 Julho 18 dez/recesso 12 dezembro 12 outros recessos 3 Total 68 Total 60
Início/Término Planejamento Férias Recesso Semana Pedagógica Formação Continuada SEED e NRE Replanejamento Formação Continuada - Formação em Ação Reunião Pedagógica Semana de Integração Comunidade/Escola Conselho de Classe Feriado Municipal Complementação de carga horária
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOAnexo da Resolução N º 4901/2011- GS/SEED
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2012 - NOTURNO - AVALIAÇÃO SEMESTRAL - CELEM COLÉGIO ESTADUAL GOVERNADOR ADOLPHO DE OLIVEIRA FRANCO - EFMPConsiderados como dias letivos: semana pedagógica (06 dias); formação continuada (02 dias); replanejamento (01
dia); reunião pedagógica (01 dias) – Delib. 02/02-CEE
Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 5 6 7 8 9 10 11 5 4 5 6 7 8 9 10 9 8 9 10 11 12 13 14 12 13 14 15 16 17 18 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias 15 16 17 18 19 20 21 19 20 21 22 23 24 25 18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 25 26 27 28 29 30 31
29 30 31 1 Dia Mundial da Paz 20 a 22 Carnaval
Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 1 28 9 10 11 12 13 14 8 6 7 8 9 10 11 12 9 3 4 5 6 7 8 9 7
15 16 17 18 19 20 21 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias22 23 24 25 26 27 28 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 2329 30 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 6 Paixão 1 Dia do Trabalho 7 Corpus Christi21 Tiradentes
Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 3 4 5 6 7 1 1 2 3 4 18 9 10 11 12 13 14 dias 5 6 7 8 9 10 11 8 2 3 4 5 6 7 8 8
15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias22 23 24 25 26 27 28 3 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 2229 30 31 dias 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29 30
07 Dia do Funcionário de Escola 7 Independência
Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 1 2 3 17 8 9 10 11 12 13 9 4 5 6 7 8 9 10 8 2 3 4 5 6 7 8 5
14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 2228 29 30 31 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 30 31
12 N. S. Aparecida 2 Finados19 Emancipação Política do PR
15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal
20 Dia Nacional da Consciência Negra
Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes Janeiro 31 janeiro/férias 30
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fevereiro 7 janeiro/julho/recesso 15 Julho 18 dez/recesso 12 dezembro 12 outros recessos 3 Total 68 Total 60
Início/Término Planejamento Férias Recesso Semana Pedagógica Formação Continuada SEED e NRE Replanejamento (aula no noturno) Formação Continuada - Formação em Ação (aula no noturno) Reunião Pedagógica - (aula no noturno) Semana de Integração Comunidade/Escola Conselho de Classe ( Ensino Médio 30/06, 19/12) Conselho de Classe (Curso Técnico Subsequente: 28/04, 30/06, 06/10 e 19/12) Feriado Municipal Complementação de carga horária -(Subsequente: 24/03 e 26/05 ; Ens. Médio : 26/05) Complementação de carga horária
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14. AVALIAÇÃO INSTITUCIONALA avaliação institucional ocorrerá por meio de mecanismos adotados por este
estabelecimento de Ensino e por meio de mecanismos fornecidos pela SEED ,ocorrendo
anualmente, preferencialmente no fim do ano letivo, e subsidiando a organização do
Plano de Ação da Escola no ano subsequente.
A Prova Brasil e o SAEB são os dois exames complementares que compõem o
Sistema de avaliação da Educação Básica, criada em 2005, a primeira aplicação ocorreu
em 1990. Sua primeira edição foi em 2005 e em 2007 houve nova aplicação acontecendo
de dois em dois anos. A Prova Brasil tem a finalidade de avaliar as habilidades em Língua
Portuguesa (foco em leitura) e Matemática (foco na resolução de problemas). São
avaliados estudantes de 5º e 8ºanos do Ensino Fundamental e o SAEB estudantes do 3º
Ano do Ensino Médio. Avaliam alunos da rede pública e de rede privada, localizadas nas
áreas urbana e rural.
Na Prova Brasil, a avaliação é quase universal, todos os estudantes das séries
avaliadas, de todas as escolas públicas urbanas do Brasil com mais de 20 alunos na série
devem fazer a prova que por ser universal, expande o alcance dos resultados oferecidos
pelo SAEB. Após avaliação o resultado, fornece as médias de desempenho para o Brasil,
regiões e unidades da Federação, para cada um dos municípios e escolas participantes.
O Colégio Estadual Governador Adolpho de Oliveira Franco - EFMP participa da
Prova Brasil e do SAEB.
15. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES: Plano de Ação, Programas e Projetos1"Ação" palavra procedente do latim, "actione", que significa ato ou efeito de agir, de atuar,
ato, atuação. É por meio dos planejamentos, discussões, leituras e grupos de estudos que
as ações são planejadas e organizadas para serem práticas, consistentes, democráticas e
reais dentro do ambiente escolar:
Acompanhar e assessorar os professores na seleção de procedimentos avaliativos
do rendimento da aprendizagem, adequando-os aos objetivos gerais desse Projeto
Político Pedagógico;
Assessorar os professores no planejamento, quanto à seleção de conteúdo e
transposição didática em consonância com os objetivos expressos neste;
Para os problemas levantados em conselho de classe, serão elaboradas ações de
intervenção depois de discutidas e planejadas as ações com a coletividade;
1 Fonte: Retirado do Dicionário Aurélio
64
- Divulgação aos pais ou responsáveis pelos alunos, dos resultados das ações
educativas voltadas ao ensino-aprendizagem;
Identificação, ao longo do ano letivo, dos resultados (estudo e análise de gráficos
estatísticos) e das dificuldades de aprendizagem dos alunos e desenvolvimento de
práticas pedagógicas que visem o bom rendimento escolar;
Desenvolvimento de projetos pedagógicos para melhoria da prática pedagógica,
bem como proporcionar aos professores, grupos de estudos, que utilizem a hora
atividade ou datas pré-determinadas em calendário escolar para leituras e
discussões de textos, orientados pelo pedagogo, que auxiliem o professor na prática
de sala de aula;
Cursos de formação continuada;
Promover na escola projetos que trabalhem a motivação do profissional da
educação, que visa a melhoria das necessidades pessoais e a qualidade de vida,
refletindo o bem estar no trabalho escolar;
Viabilizar condições adequadas ao trabalho, materiais necessários,
desenvolvimento profissional e pessoal dos educadores, como sempre informando
e incentivando a formação continuada docente;
Promover leitura e discussões que levem o professor e funcionário a ter
conhecimento de legislação, resoluções, instruções, que levem a compreensão de
direitos e deveres, bem como, demais normas legais;
Promoção de ações que favoreçam a conservação de higiene, limpeza,
manutenção e preservação do patrimônio escolar;
Avaliar, através reuniões pedagógicas, práticas avaliativas do desempenho de
professores, funcionários e equipe técnico-pedagógica, ao longo do ano letivo, para
promover a melhoria contínua dos desempenhos, no cumprimento de objetivos e
metas educacionais;
As relações entre os aspectos administrativo e pedagógico escolar são um trabalho
integrado neste estabelecimento de ensino, levando a uma gestão democrática, atuante
onde os resultados obtidos são satisfatórios.
Entre os vários aspectos administrativos podem ser ressaltados:
Implementar a proposta curricular da escola de acordo com as políticas educacionais
da SEED/PR e com as Diretrizes Curriculares Nacionais no CNE e das DCEs.
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Buscar junto ao Poder Público (Estado) formas para criar e obter recursos para
ampliação do espaço físico (construção de mais duas salas de aula, uma biblioteca,
refeitório) de forma a atender as necessidades da escola para realização efetiva deste
Projeto Político Pedagógico;
Promover a utilização apropriada das instalações, dos equipamentos e demais
materiais pedagógicos existentes;
Planejar e acompanhar, e articular a execução dos recursos financeiros da escola
(Fundo Rotativo, PDDE, APMF) de forma democrática e compartilhada;
- Entre os aspectos pedagógicos podemos destacar a organização da hora atividade dos
professores: que é organizada por área, de maneira a atender as necessidades dos
professores entre as respectivas disciplinas, bem como da equipe pedagógica com o
objetivo de planejar, discutir (metodologias, conteúdos), trocar experiências vivenciadas
em sala de aula, analisar o desenvolvimento da aprendizagem do educando.
- No ano escolar de 2012 a hora atividade se realiza da seguinte forma
Segunda-feira – História; Geografia; Ensino Religioso; Filosofia e Sociologia.;
Terça-feira – Ciências; Biologia e Química
Quarta-feira – Educação Física e Arte
Quinta-feira- Língua Portuguesa e Língua Estrangeira (Inglês)
Sexta-feira – Matemática e Física
- A hora atividade também é utilizada para preparação de aulas, correção de avaliações e
pesquisas na internet para melhoria do ensino;
- As eleições para direção da escola são realizadas de forma democrática onde todo o
corpo docente e funcionários, podem candidatar-se desde estejam dentro das
determinações estabelecidas pela SEED. A mesma realizada no âmbito escolar seguindo
rigorosamente a legislação vigente;
- As eleições para APMF e Conselho Escolar, são exercidas democraticamente,
cumprindo o estatuto vigente de cada órgão.
15.1. Formação continuada da comunidade escolar: O ambiente escolar é pautado nas relações humanas, considerando as mudanças
sociais, políticas, econômica e os valores culturais da sociedade são necessários que
professores, pedagogos e todos os envolvidos na escola, busquem formação continuada
66
que atende ao estabelecido pela mantenedora e Núcleo de Ensino Regional participando
de eventos como: Semana Pedagógica - início do 1º Semestre; Semana Pedagógica -
Início de 2º Semestre; Formação em Ação nas diversas disciplinas; Reuniões
Pedagógicas, Cursos de Extensão, ofertados pelas IES; Jornada Pedagógica; Pro
Funcionário; Grupo de Estudos; Reuniões com os diversos segmentos das Estâncias
Colegiadas.
- O trabalho de formação continuada implica em oportunizar o desenvolvimento do
processo de construção do conhecimento pelo professor, orientá-lo, sugerir investigações,
propiciar vivências enriquecedoras, refletir em conjunto sobre a prática de ensino.
- Vale ressaltar que no ano de 2007, 2008, 2009, 2010 e 2012 houve o ingresso de 60%
dos professores efetivos do Colégio para o PDE – Programa de Desenvolvimento
Educacional do Paraná, programa de incentivo à formação continuada do professor criada
pelo Governo Roberto Requião e em continuidade na atual gestão. Com esta iniciativa, o
governador em exercício possibilitou a continuidade de estudos e pesquisas aos
professores estaduais que estava há anos sem uma nova perspectiva de mudanças no
âmbito educacional, devido à falta de disponibilidade temporal para prosseguir seus
estudos.
- Importante destacar que é a Universidade Estadual de Maringá que os cursistas PDE
desta escola, são atendidos.
- A contribuição dessa participação no PDE foi substancial para o desenvolvimento da
teoria e da prática, acerca do conhecimento científico.
- Pode-se perceber que todos os projetos de implementação trouxeram mudanças
significativas paro o processo de ensino do colégio, tornando tanto os professores
participantes quanto as alunos envolvidos em seres humanos mais conscientes e cientes
de sua ação na sociedade, relacionando os conteúdos estudados na escola com a prática
social.
- Verificou-se um aumento das notas e de significação dos conteúdos para a vivência dos
alunos.
- No que se refere ao trabalho docente, a dificuldade maior apresentada, está com os
professores recém-chegados à escola, pois encontram dificuldades no uso do Livro de
Registros de Classe, na questão planejamento e consequente plano de trabalho. O
direcionamento das aulas tem como apoio, entre outros, o Livro Didático.
15.2 Aspectos Pedagógicos: Nos aspectos pedagógicos, não podemos deixar de
67
ressaltar o papel do pedagogo, professores e funcionários:
a) PedagogoA função do pedagogo dentro do trabalho escolar foi transformando-se ao longo do
tempo, assim como, sua formação. Hoje, não há mais a separação entre orientação,
supervisão e coordenação, tem-se a unificação de tarefas, a compreensão do todo do
trabalho escolar, auxiliando os professores a repensarem a prática docente, por meio de
novas metodologias, leituras de textos, discussões, trocas de experiências; reforçar o
papel do professor como mediador do ensino-aprendizagem, bem como, ampliar a
interação entre professor e aluno.
Segundo Saviani, o pedagogo é aquele que possibilita a formação cultural, "é, pois,
aquele que domina as formas, os procedimentos, os todos através dos quais se chega ao
domínio do patrimônio cultural acumulado a humanidade". (1985, p. 27)
Esse papel de conduzir o processo de formação cultural implica nas diversas formas de
atuação do pedagogo, sejam elas intermediadas no desenvolvimento pedagógico de sala
de aula, no contato mais direto com os pais e responsáveis dos alunos, na integração dos
funcionários dos estabelecimentos de ensino ou nas diversas maneiras que se privilegia a
comunidade escolar, no intuito maior de priorizar a aprendizagem do aluno. "O pedagogo
escolar é aquele que domina sistemática e intencionalmente as formas de organização do
processo de formação cultural que se dá no interior das escolas". (SAVIANI, 1985, p.27)
É necessário lembrar que, essa organização tem também o objetivo de oportunizar a
todos os alunos a apreensão dos conhecimentos sistematizados, sem distinção,
respeitando as particularidades e as várias realidades existentes em um mesmo
estabelecimento de ensino.
Conforme diz Saviani, (...) uma escola rica de conhecimentos sistematizada e preparada
para prover à sua formação cultural, isto é, para conduzir a nova geração ao domínio da
cultura letrada, aquela que domina a sociedade em que vivemos. (1985, p.28)
A responsabilidade está nas diversas mediações em que o pedagogo pode
desenvolver no trabalho educativo, que visa à aquisição dos conhecimentos, para
possibilitar a passagem do aluno do senso comum, para uma cultura elaborada, de
conhecimento científico. É atuar a favor da construção do aluno crítico, transformador da
sociedade.
b) Funcionários Sendo os funcionários também educadores, de acordo com o Relatório elaborado
pelos funcionários na semana de capacitação - 06 à 08/02/2006, "temos o dever de
68
educar, acreditamos que temos a responsabilidade de colaborar com a educação e o
aprendizado dos nossos alunos, para tanto, é muito importante que exista cursos
específicos em nossa área e a participação juntamente com outros profissionais da
educação conforme o ocorrido nos últimos anos ,em semanas pedagógicas e outros
eventos de formação.”
15.3. TRABALHO INTEGRADO DOS EDUCADORES
A Direção, Equipe Pedagógica e Professores deste estabelecimento de ensino,
como já exposto acima, realizam um trabalho integrado que visa o acompanhamento dos
alunos com dificuldade e defasagem na aprendizagem, que apresentam indisciplina
escolar e dos alunos desinteressados com o processo da aprendizagem:
Conversas individualizadas e informais;
Advertência verbal e escrita;
Convocação dos pais ou responsáveis atendendo a necessidade pedagógica.
Encaminhamento ao Conselho Tutelar (FICA)
Encaminhar alunos do Ensino Médio para as ACCCs (atividades curriculares
complementares em contra turno) de Língua Portuguesa e Matemática e de música
para o Ensino Fundamental.
-Encaminhamento dos alunos de 6º e 9º anos para sala de apoio à aprendizagem das
disciplinas de Português e Matemática;
- Acompanhamentos dos alunos de sala de apoio à aprendizagem, das disciplinas de
Português e Matemática, frequência, desenvolvimento da aprendizagem, bem como,
avaliação destes alunos em conselho de classe, confrontando as informações da
professora da sala de apoio e professores da sala comum;
-Reuniões com pais para repasse de informações sobre calendários, eventos, sistema
avaliativo e normas.
- Pasta individual do aluno, organizada pela equipe pedagógica, arquivo de todos os
documentos pedagógicos referentes a cada aluno: avaliação de conselho de classe, ficha
da pasta de registro de sala de aula, registro de advertência, comunicados, convocações,
autorizações, atestados médicos, relatórios de acompanhamento e outros;
- A organização de turmas, horários, hora atividade e atividades extraclasses, são
realizados a partir de critérios pedagógicos, de modo a assegurar a qualidade do ensino e
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favorecer o processo de aprendizagem do aluno.
- A obrigatoriedade de inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos
currículos da Educação Básica trata-se de decisão política, com fortes repercussões
pedagógicas, inclusive na formação de professores. Além de garantir vagas para negros
nos bancos escolares, é preciso valorizar devidamente a história e cultura de seu povo,
buscando reparar danos, que se repetem há cinco séculos, à sua identidade e a seus
direitos. A relevância do estudo de temas decorrentes da história e cultura afro-brasileira e
africana não se restringe à população negra, ao contrário, dizem respeito a todos os
brasileiros, uma vez que por meio da educação, enquanto cidadãos atuantes no seio de
uma sociedade multicultural e pluriétnica, são capazes de construir uma nação
democrática.
- É importante ampliar o foco dos currículos escolares para a diversidade cultural, racial,
social e econômica brasileira. Nesta perspectiva a escola inclui no contexto dos estudos e
atividades, que proporciona diariamente, também as contribuições histórico-culturais dos
povos indígenas e dos descendentes de asiáticos, além da raiz africana e europeia.
- O processo de inclusão sócio-educacional, em respeito aos princípios de igualdade,
respeito a diversidade, valorização do ser humano, educação de qualidade para todos,
vem sendo implementado na escola a partir da capacitação dos profissionais envolvidos
no processo educativo, da composição do quadro profissional com professores
especialistas para atendimento especifico (interprete, apoio a cadeirante e outros
conforme a necessidade que se apresentar). Faz parte das ações a implantação e
funcionamento das salas multifuncional/MEC, no Ensino Fundamental (duas turmas) e no
Ensino Médio (uma turma).
Os casos de dificuldade de aprendizagem, comprometimento intelectual leve,
alunos com laudo de dislexia, disgrafia, discalculia, são atendidos atualmente em salas de
apoio (6º anos e 9º anos), salas multifuncionais ( ensino fundamental e ensino médio), ou
atividades curriculares complementares que buscam aprofundar o conhecimento
curricular, possibilitando a estes alunos um tempo de permanência diária maior na escola.
O trabalho coletivo realizado proporcionará outros momentos de construção e
mesmo de reformulação do presente projeto, visto que, o Projeto Político Pedagógico
está sempre em construção e constante estudo. Sempre que necessário, a comunidade
escolar deverá intervir e transformá-lo. A avaliação das ações e proposição de novas
ações será realizada obrigatoriamente uma vez por ano, e em condições especiais
sempre que necessário.
70
16. PROJETOS E PROGRAMAS: a) Apoio à Aprendizagem – 6º e 9º anos b)Sala Multifuncional – Recursos - Ensino Fundamental e Médio c) Atividades Curriculares Complementares em Contraturno em: Música ( Ensino Fundamental); Matemática e Língua Portuguesa ( Ensino Médio)
17. REFERÊNCIAS:- BRASIL, Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da
Educação Nacional.
- DUARTE, Newton. Vigotsky e o “aprender a aprender”: crítica as apropriações
neoliberais e pós-modernas da teoria vigotskiana. 2.ed. Campinas: Autores Associdos,
2001, 296p.
- LIBANEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5.ed. Goiânia:
Editora Alternativa, 2004.
- FRIGOTTO, Gaudêncio. A produtividade da escola improdutiva. 6.ed. Cortez Editora:
São Paulo, 2000.
- MACHADO, José Nilson. Educação: Projetos e Valores. São Paulo. Escrituras Editora,
2000. (Coleção ensaios transversais)
- MACHADO,L.M. e SILVA, C.S.B. da. Nova LDB. Trajetória para a cidadania?. São Paulo:
Arte & Ciência, 1998.
- MADEIRA, Ana Isabel. A importância do diagnostico da situação na elaboração do
projecto educativo de escola. IN: Inovação. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional, vol.
8, nºs 1 e 2, 1995.
- MOREIRA, A. F. & SILVA, T. T. (orgs) Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez
Editora, 1994.
- NAGEL, Lízia Helena. Reflexão Filosófica ou interpretação pedagógica? Revista de
educação PUC- Campinas – Campinas: V2, n.4, p33-38, jun, 1998.
- PORTELA,Adélia Luiza e ATTA, Dilza Maria Andrade. A Dimensão Pedagógica da
Gestão da Educação. In:RODRIGUES Maristela e BRAGA Ana Catarina (orgs.) Guia de
Consulta para o Programa de Apoio aos Secretários Municipais de Educação – PRASEM
II Brasília: FUNDESCOLA/MEC, 1999. p. 77 a 114.
71
- SAVIANI, D. Pedagogia histórico crítico: primeiras aproximações. 5.ed. São Paulo:
Autores Associados, 1995.
- VASCONCELLOS, Celso S. Planejamento: projeto de ensino aprendizagem e político
pedagógico. São Paulo: Libertad, 2002.
72
18.PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
73
18.1. CONTEÚDOS OBRIGATÓRIOS:
Organizados no contexto de cada disciplina de acordo com sua especificidade:
História do Paraná (Lei nº 13381/81);
História e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11.645/08);
Música (Lei nº 11.769/2008);
Prevenção ao uso indevido de drogas;
Sexualidade humana;
Educação Ambiental (Lei Federal nº 9795/99, Decreto nº 4201/02;
Educação Fiscal;
Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;
Direito das Crianças e adolescente (Lei Federal nº 11.525/07);
Educação Tribuária Dec. Nº 1143, Portaria nº 413/02
18.2.PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA O ENS. FUNDAMENTAL
18.2.1.DISCIPLINA: ARTE
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Para a sistematização do ensino de Arte que visa construir uma proposta de ensino, onde se faz necessária uma reflexão a respeito da dimensão histórica dessa disciplina. Alguns marcos importantes, influenciaram no desenvolvimento da mesma no âmbito escolar e instituições foram sendo criadas para atender esse ensino. Conhecer essa organização permitirá aprofundar a compreensão sobre a posição atual do ensino de Arte em nosso país e no Paraná.
Durante o período colonial por volta de 1549 a 1759, no estado do Paraná, ocorreu a primeira forma sistematizada de educação pela arte. Os Jesuítas nas comunidades indígenas realizavam um trabalho de catequização com ensinamentos de artes e ofícios, através da retórica, literatura, escultura, pintura, música e artes manuais. Essa arte era de tradição da alta idade média e renascentista européia.
Por volta do século XVIII, o Marquês de Pombal extingue o currículo dos Jesuítas e apresenta a primeira Reforma Educacional Brasileira – Reforma Pombalina. O ensino de Arte se torna irrelevante, e apenas o desenho, associado à matemática, é considerado importante.
Em 1808 D. João VI, não encontrando nenhuma estrutura de ensino relacionado com a Arte e preocupado com o desenvolvimento cultural do país, convida vários artistas para virem ao Brasil com a finalidade de criarem escolas de arte e promover um ambiente cultural nos moldes europeus. E em 1816, chega ao Brasil um grupo de artistas franceses encarregados da fundação da Academia de Belas - Artes (1826), na qual os alunos poderiam aprender as artes e ofícios artísticos. Esse grupo ficou conhecido como Missão Francesa e obedecia ao estilo neoclássico, propondo a volta aos padrões da arte clássica. O ensino fundamentava-se nos exercícios de cópia e reprodução de obras consagradas. O Brasil, apesar de já estar desenvolvendo a Arte Barroca com características próprias, acaba incorporando essa cultura européia.
Em 1890, surge a primeira reforma educacional e o primeiro currículo do Brasil República. A partir de 1920, inicia-se um movimento de valorização da cultura nacional, expressada
pela escola nova na educação.Um marco considerado importante para a valorização da arte brasileira, aconteceu em
1922 com a Semana da Arte Moderna, influenciando também o ensino de arte onde, pela primeira vez nas escolas, foi reconhecida a arte infantil, valorizando a expressividade, espontaneidade e a criatividade. A Escola Nova, fundamentada na livre expressão de formas, na genialidade individual, inspiração e sensibilidade, subordinou o conhecimento técnico. Este ensino procurou romper com a transposição mecanicista de padrões estéticos da escola tradicional.
Em 1931, foi instituído nas escolas o ensino de música, através do canto orfeônico que teve como grande incentivador o compositor Heitor Villa Lobos, além desse canto, os professores trabalhavam com o ensino de hinos e canto coral para grandes apresentações.
No Paraná destacaram entre artistas/professores, Emma e Ricardo Koch, Mariano de Lima, Bento Mossurunga, Alfredo Andersen e Guido Viaro, considerados os precursores do ensino da arte no Paraná.
Em 1886, foi criada em Curitiba, por Antonio Mariano a Escola de Belas Artes e Indústrias, que impulsionou a fundação da Universidade Federal do Paraná. Em 1948, foi criada a Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP). E em 1954, é criada a primeira Escola de Arte no Paraná, no Colégio Estadual (C.E.P.) em Curitiba, com o objetivo de trabalhar a dimensão criativa através das Artes Plásticas, Música e Teatro.
Em 1971 foi promulgada a Lei federal nº. 5692/71, no seu artigo 7, concedeu a obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do Ensino Fundamental (a partir da 5ª série) e Médio. O ensino da arte, passa a ter uma concepção tecnicista, centrada nas habilidades e técnicas, minimizando o conteúdo, o trabalho criativo, e o sentido estético da arte.
É elaborado em 1990, no Paraná, o Currículo Básico do Ensino Fundamental e a reestruturação curricular do Ensino Médio, que tem na pedagogia histórico-crítica o seu princípio norteador. Essa pedagogia intencionava fazer da escola um instrumento que contribuísse para a transformação social.
Em 1996, a Lei federal n. 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – mantém a obrigatoriedade do ensino da Arte nas escolas de Educação Básica.
Em 1998, são normatizadas pelo Conselho Nacional da Educação, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNEM), passam a considerar a Música, as Artes Visuais, o Teatro e a Dança como conhecimentos a serem trabalhados na disciplina de Arte. Uma característica marcante e explícita tanto das DCNs quanto dos PCNs do ensino da Arte, é a utilização do conceito de estética, tendo como princípio norteadores os pilares: “A Estética da Sensibilidade”, a “política da Igualdade” e “A Ética da Identidade”.
Em 2003, são realizadas diversas ações por parte do Governo que valorizam a Arte, como o acréscimo da carga horária, a constituição do quadro de professores concursados e habilitados, a aquisição de livros didáticos de Arte no Ensino Médio, a criação de projetos integradores como o FERA. E principalmente a construção das Diretrizes Curriculares, com a participação efetiva dos professores em sala de aula e das equipes pedagógicas dos Núcleos e da Secretaria de Estado da Educação.
A produção e distribuição do Livro Didático Público de Arte; o acesso, nas escolas, a equipamentos e recursos tecnológicos (computador, TV, portal, canais televisivos); a diversificação das oportunidades de formação continuada, os simpósios e seus mini-cursos ampliam as possibilidades de estudar e estimulam os estudos do professor pesquisador. Neste contexto de mudanças e avanços no ensino de arte, foi sancionada a lei que estabelece no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Os avanços recentes levam a uma transformação no ensino de arte, onde este deixa de ser coadjuvante no sistema educacional para se ocupar também do desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante transformação. A concepção de educação, em relação ao ensino da Arte são:• Arte como mímesis e representação;• Arte como expressão;• Arte como técnica (formalismo).Essas formas históricas de interpretar a arte especificam propriedades essenciaiscomuns a todas as obras de arte.
O ensino de Arte na Educação Básica deve basear-se num processo de reflexão sobre a finalidade da Educação, onde pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico. Em relação ao objeto de estudo da disciplina de Arte, temos:• o conhecimento estético que está relacionado à apreensão do objeto artísticocomo criação de cunho sensível e cognitivo, onde constitui-se um processo de reflexão a respeito do fenômeno artístico e da sensibilidade humana, em relação aos diferentes momentos históricos e formações sociais em que se manifestam.• o conhecimento da produção artística está relacionado aos processos dofazer e da criação, das obras dos artistas desde suas raízes históricas e sociais, as condições concretas para a produção, o saber científico e o nível técnico alcançado na
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experiência com materiais próprios da época da criação e divulgação das obras, nas diversas áreas como artes visuais, dança, música e teatro. A Arte é fonte de humanização e por meio dela o ser humano se tornaconsciente da sua existência individual e social; percebe-se e se interroga, é levado a interpretar o mundo e a si mesmo. Por isso, o ensino da Arte deve interferir e expandir os sentidos, a visão de mundo, aguçar o espírito crítico, para que o aluno possa situar-se como sujeito de sua realidade histórica. Neste PPC é importante apontar, alguns objetivos da Disciplina de Arte, como:• Levar o aluno a apropriar-se do conhecimento em arte, que produza novas maneiras de perceber e interpretar tanto os produtos artísticos quanto o próprio mundo. • Educar os alunos em arte para possibilitar-lhes um novo olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar da realidade além das aparências, com a criação de uma nova realidade, bem como a ampliação das possibilidades de fruição. • Levar os educando a apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens, desenvolvendo tanto a fruição quanto à análise estética, conhecendo, analisando, refletindo e compreendendo critérios culturalmente construídos e embasados em conhecimentos afins, de caráter filosófico, histórico, sociológico, antropológico, psicológico, semiótico, científico, dentre outros.• Desenvolver no aluno seu conhecimento estético é competência artística nas diversas linguagens na área de Arte (Artes Visuais, Danças, Musica e Teatro), tanto para produzir trabalhos pessoais e grupais como para que possa progressivamente, apreciar, desfrutar, valorizar e emitir juízo sobre os bens artísticos de distintos povos e culturas produzidas ao longo da história e na contemporaneidade.• Desenvolver no educando potencialidades crítico-expressivo, estruturando seu conhecimento, segundo sua percepção e consciência do mundo em que vive, aliando o ver, o pensar, o fazer e o criar. • Entender o homem como um todo: razão, emoção, pensamento, percepção, imaginação e reflexão, buscando ajudá-lo a compreender a realidade e a transformá-la. Nesse sentido são abordadas três concepções fundamentais da arte a serem consideradas:• Arte como forma de conhecimento;• Arte como ideologia;• Arte como trabalho criador. Em relação a Arte como forma de conhecimento é que toda obra de arte apresenta um duplo caráter: é expressão da realidade, mas ao mesmo tempo, cria a realidade, uma realidade que não existe fora da obra ou antes da obra, mas precisamente, apenas na obra. A partir do fato de que a arte está voltada a um ou mais sentidos humanos, enquanto expressão de aspectos de uma dada realidade, o objeto artístico torna possível seu conhecimento, tanto de aspectos da realidade do indivíduo criador, quanto do contexto histórico e social em que este vive e cria suas obras. Portanto, a Arte só é uma forma de conhecimento na medida em que é criação. Em Arte como ideologia, entendemos que a ideologia abrange não simplesmente elementos dispersos de conhecimento, noções, etc., mas também o processo de simbolização, a transposição mítica, o ‘gosto’, o ‘estilo’, a ‘moda’, em suma, o ‘modo de vida’ em geral”. Por tudo isso, entende-se que a ideologia está também na arte, pois, o artista, tal como qualquer outro indivíduo, é um ser social e historicamente datado e por isso mesmo, sua posição ideológica exerce um certo papel na criação artística.
A arte não é, nem poderia ser neutra em relação ao contexto sócio-econômico político e cultural em que é criada: no movimento dialético da história, o objeto artístico, mesmo tendo suas raízes e sua explicação no contexto em que foi
produzido, por constituir ele mesmo uma nova realidade social, passa também a nele interferir, muitas vezes de forma decisiva. A arte desempenha também, uma função ideológica e pode se tornar elemento de imposição de modos de ser, pensar e agir hegemônicos, pois pela mídia em geral (TVs, jornais, rádios, grandes editoras, empresas de marketing e produtoras e distribuidoras de filmes, vídeos, etc.) alcança quase toda população do país. Por isso, é fundamental levar ao conhecimento dos alunos as três principais formas de como a arte é produzida e disseminada na sociedade contemporânea. A arte erudita, a arte popular e a indústria cultural são três formas de contatocom a arte na sociedade em que se vive. Todas se relacionam entre si e estãopermeadas por discursos ideológicos. Para entender a Arte como trabalho criador ou criação artística parte-se do fato do trabalho configurar toda a ação histórica e socialmente desenvolvida pelo homem sobre a natureza. Assim, o ser humano vem produzindo sua existência e se constituindo como ser histórico e social. Portanto, é essencial no ensino de Arte que o educando desenvolva atividades de cunho artístico no âmbito da escola, pois, através das experiências, processos de criação que os envolvem na globalidade, tornando-o um ser sensível, pensante e atuante. Quando o educando cria, transforma uma matéria dando-lhe nova forma, atribui-lhe significados, emoções. Ao criar, ele se recria e se constitui como ser humano criador, consciente, que toma posição ante o mundo. A disciplina de Arte, além de promover conhecimento sobre as diversasáreas de arte, deve possibilitar ao aluno a experiência de um trabalho de criaçãototal e unitário. O aluno pode, assim, dominar todo o processo produtivo doobjeto: desde a criação do projeto, a escolha dos materiais e do instrumentalmais adequado aos objetivos que estabeleceu, a metodologia que adotará e,finalmente, a produção e a destinação que dará ao objeto criado.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude, conceitos que se constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de Arte. Os conteúdos estruturantes são apresentados separadamente para um melhor entendimento dos mesmos, no entanto, metodologicamente devem ser trabalhados de forma articulada e indissociada um do outro. Por isso, propõe-se uma organização curricular a partir dos conteúdos estruturantes que constituem uma identidade para a disciplina de Artes e possibilitam uma prática pedagógica que articula as quatro áreas de Arte. Os conteúdos estruturantes da disciplina são:• elementos formais;• composição;• movimentos e períodos.
ELEMENTOS FORMAIS
O conteúdo estruturante elementos formais, está relacionado à forma propriamente dita, ou seja, aos recursos empregados numa obra. São elementos da cultura presentes nas produções humanas e na natureza; são matéria-prima para a produção artística e o conhecimento em arte. Esses elementos são usados para organizar todas as áreas artísticas e são diferentes em cada uma delas. Eis alguns exemplos: o timbre em Música, a cor em Artes Visuais, a personagem em Teatro ou o movimento corporal em Dança. No processo pedagógico, o professor de Arte deve aprofundar o conhecimento dos elementos formais da sua área de habilitação e estabelecer articulação com as outras áreas por intermédio dos conteúdos estruturantes.
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COMPOSIÇÃO
Composição é o processo de organização e desdobramento dos elementos formais que constituem uma produção artística. Num processo de composição na área de artes visuais, os elementos formais – linha, superfície, volume, luz e cor – “não têm significados pré-estabelecidos, nada representam, nada descrevem, nada assinalam, não são símbolos de nada, não definem nada – nada, antes de entrarem num contexto formal”. Ao participar de uma composição, cada elemento visual configura o espaço de modo diferente e, ao caracterizá-lo, os elementos também se caracterizam. Na área de música, todo som tem sua duração, a depender do tempo de repercussão da fonte sonora que o originou. É pela manipulação das durações, mediada pelo conhecimento, que esse som passa a constituir um ritmo ou uma composição. Com a organização dos elementos formais, por meio dos conhecimentos de composição de cada área de Arte, formulam-se todas as obras, sejam elas visuais, teatrais, musicais ou da dança, na imensa variedade de técnicas e estilos.
MOVIMENTOS E PERÍODOS
O conteúdo estruturante, movimentos e períodos se caracterizam pelo contexto histórico relacionado ao conhecimento em Arte. Esse conteúdo revela aspectos sociais, culturais e econômicos presentes numa composição artística e explicita as relações internas ou externas de um movimento artístico em suas especificidades, gêneros, estilos e correntes artísticas. Para facilitar a aprendizagem do aluno e para que tenha uma ampla compreensão do conhecimento em arte, esse conteúdo estruturante deve estar presente em vários momentos do ensino. Sempre que possível, o professor deve mostrar as relações que cada movimento e período de uma determinada área da arte estabelece com as outras áreas e como apresentam características em comum, coincidindo ou não com o mesmo período histórico. Os conteúdos estruturantes, apesar de terem as suas especificidades, são interdependentes e de mútua determinação. Nas aulas, o trabalho com esses conteúdos deve ser feito de modo simultâneo, pois os elementos formais, organizados por meio da técnica, do estilo e do conhecimento em arte, constituirão a composição que se materializa como obra de arte nos diferentes movimentos e períodos. A opção pelos elementos formais e de composição trabalhados pelos artistas determinam os estilos e gêneros dos movimentos artísticos nos diferentes períodos históricos. Da mesma forma, a visão de mundo, característica dos movimentos e períodos, também determina os modos de composição e de seleção dos elementos formais que serão privilegiados. Concomitantemente, tempo e espaço não somente estão no interior dos conteúdos, como são também, elementos articuladores entre eles. Os conteúdos estruturantes e específicos, apontam uma parte dos conhecimentos a serem trabalhados na disciplina de Arte e, ao mesmo tempo, explicitam formas de encaminhamento metodológico presentes na Educação Básica. Somente abordando metodologicamente, os elementos formais, composição e movimentos e períodos, relacionados entre si e demonstrando que são interdependentes, possibilita-se ao aluno a compreensão da arte como forma de conhecimento, como ideologia e como trabalho criador. CONTEÚDOS POR ANO
CONTEÚDOS - 6º ANO
ARTES VISUAIS
ELEMENTOS FORMAIS -Ponto: o ponto geométrico e o ponto gráfico -Linha: tipos e posições -Formas: figurativa -Texturas: Própria ou orgânica, produzida ou gráfica. -Cores: -Cores primárias -Cores Secundárias -Cores terciárias -Cores neutras -Superfície -volume
COMPOSIÇÃO - Bidimensional- Figurativa
- Técnicas : Desenho, Pintura, Colagem, Gravura, Vitral MOVIMENTOS E PERÍODOS - Arte Pré- histórica - Arte Gótica - Arte Pós-impressionista - Arte Cubista
MÚSICA
ELEMENTOS FORMAIS - Altura
- Duração - Timbre - Intensidade - Densidade
COMPOSIÇÃO - Ritmo - Melodias - Escalas musicais - Improvisação musical
MOVIMENTOS E PERÍODOS - Africana
TEATRO ELEMENTOS FORMAIS Personagem: - expressão corporal - expressão vocal - expressão gestual - expressão facial
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COMPOSIÇÃOJogos teatraisEspaço Cênico e adereçosImprovisação
MOVIMENTOS E PERÍODOSEstudo da história do teatro: -Greco-RomanoDANÇAELEMENTOS FORMAIS Movimento Corporal: - Kinesfera Tempo: - Rápido e lentoEspaço: - Formação - Níveis (alto, médio e baixo) - Deslocamento - Dimensões ( grande e pequena)- Técnica: Improvisação- Gênero: Circular
MOVIMENTOS E PERÍODOSHistória da dança: - Pré-histórica - Dança clássica
CONTEÚDOS – 7º ANO
ARTES VISUAIS
1- ELEMENTOS FORMAIS - Ponto - Linha - Forma - Textura - Superfície - Volume - Cor - Luz
COMPOSIÇÃO - Proporção - Bidimensional e Tridimensional - Figura e Fundo - Abstrata e Figurativa - Técnicas: Desenho, Pintura, Modelagem, Colagem - Perspectiva
Gênero: Paisagem, retrato, natureza-morta...
MOVIMENTOS E PERÍODOS: - Arte Indígena
- Arte Popular - Arte Brasileira e Paranaense - Grécia - Renascimento - Surrealismo
MÚSICAELEMENTOS SONOROS
- Altura - Duração - Timbre - Intensidade - Densidade
COMPOSIÇÃO - Melodia - Harmonia - Ritmo - EscalaGêneros musicais: Folclórico, Indígena, PopularTécnicas: - Vocal - Instrumental e mista - Improvisação MOVIMENTOS E PERÍODOS - Música popular e étnica
TEATROELEMENTOS FORMAIS Personagem: Expressão Corporal, Vocal, Facial, Gestual. Espaço Cênico: Cenografia
Jogo teatralImprovisaçãoMímicaRepresentação TeatralGênero: - Teatro de Bonecos
MOVIMENTOS E PERÍODOS - Comédia Dell’ Arte - Teatro brasileiro e paranaense - Teatro Africano
DANÇA
ELEMENTOS FORMAIS Movimento CorporalTempo: Rápido, lento e moderadoEspaço: - Formação -Níveis (alto, médio e baixo) -Coreografia
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-DireçãoGênero de dança: Folclórica, Popular, Étnica
COMPOSIÇÃO - Coreografia MOVIMENTOS E PERÍODOSHistória da dança: -Popular -Brasileira e Paranaense -Africana
CONTEÚDOS – 8º ANO
ARTES VISUAIS
ELEMENTOS FORMAIS- Linha - Ritmo visual - Forma - Textura - Superfície - Volume - Luz (claro/ escuro) - Cor
COMPOSIÇÃOBidimensionalTridimensionalTécnicas: Pintura, Desenho, Fotografia, Colagem, Bico de Pena, Escultura.Ritmo VisualSemelhanças e ContrastesEstilizaçãoDeformação
MOVIMENTOS E PERÍODOS -Arte Grega -Arte Pós Impressionista -Arte Realista -Arte Contemporânea -Indústria Cultural
MÚSICAELEMENTOS SONOROS
- Altura - Duração - Timbre - Intensidade - Densidade Elementos de composição - Melodia
- Harmonia - Ritmo Técnicas: Jingle Instrumental e Mista
MOVIMENTOS E PERÍODOS - Indústria Cultural - Eletrônica - Rap, Rock, Tecno TEATROELEMENTOS FORMAIS Personagem: - Expressão Corporal -Expressão vocal -Expressão gestual Espaço CênicoCOMPOSIÇÃOTeatro de sombras -Texto dramático -Sonoplastia -Roteiro -Adaptação cênica MOVIMENTOS E PERÍODOS - Indústria Cultural - Realismo - Expressionismo
DANÇA
ELEMENTOS FORMAIS Movimento CorporalTempo: - Aceleração e desaceleraçãoEspaço: - Improvisação -Sonoplastia -Coreografia -Direção (frente, atrás, direita e esquerda)Gênero de dança: Indústria Cultural e espetáculo
MOVIMENTOS E PERÍODOS - Grandes Musicais - Hip Hop - Indústria Cultural - Dança Moderna
CONTEÚDOS - 9º ANO
ARTES VISUAIS83
ELEMENTOS FORMAIS - Linha: - Ritmo visual - Forma: - Bidimensional -Tridimensional - Textura: Composições e grafismos - Superfície: Figura e fundo - Volume - Luz (claro/ escuro) - Cor (tonalidade) – Escala Cromática
COMPOSIÇÃOComposição Bidimensional:Técnica: Pintura, Desenho, Grafite, Carvão, Pastel Seco e Oleoso e Gravura Composição Tridimensional:Técnica: Escultura, Estrutura, Instalação.
MOVIMENTOS E PERÍODOS -Pré História a Arte Contemporânea (Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea)
MÚSICA ELEMENTOS SONOROS E FORMAIS
- Altura - Duração - Timbre - Intensidade - Densidade
COMPOSIÇÃO - Melodia - Harmonia - Ritmo Gêneros musicais: -Popular -Étnico Técnicas: - Vocal - Instrumental e mista MOVIMENTOS E PERÍODOS -Música Engajada -Música Popular Brasileira
TEATRO ELEMENTOS FORMAIS DO TEATRO:
– Personagem: -Expressão Corporal -Expressão vocal -Expressão facial -Expressão gestual - A ação Dramática: -Jogo teatral -Ensaio
-Sonoplastia -Iluminação -Figurino - Espaço Cênico: - Cenografia
MOVIMENTOS E PERÍODOS -Teatro do Oprimido - Comédia dell” Arte
DANÇAELEMENTOS FORMAIS DA DANÇAMovimento Corporal: -Kinesfera -Rotação -Saltos -Quedas -Giros -Peso -Fluxo -Rolamentos -Tempo Espaço: - Extensão (perto e longe) -Coreografia -Deslocamento
MOVIMENTOS E PERÍODOS - Dança Moderna - Dança Contemporânea
ENSINO MÉDIO2º ANO
ARTES VISUAISELEMENTOS FORMAIS: -Ponto -Linha - Forma - Textura - Superfície - Volume - Cor - Luz
COMPOSIÇÃO: - Bidimensional - Tridimensional - Figura e fundo - Figurativo - Abstrato - Perspectiva - Semelhanças - Contrastes - Ritmo Visual - Simetria - Deformação
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- Estilização Técnicas: Pintura, Desenho, Modelagem, Instalação, Performance, Fotografia, Gravura, Escultura, Colagem, História em quadrinhos...Gêneros: Paisagens, Natureza morta, Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa, Mitologia...
MOVIMENTOS E PERÍODOS - Arte Surrealista - Arte Expressionista - Arte Futurista - Arte Pós impressionista - Arte Paranaense - Arte Conceitual - Arte Contemporânea
DANÇAELEMENTOS FORMAIS: - Movimento Corporal - Tempo - EspaçoCOMPOSIÇÃO: - Kinesfera - Fluxo (livre e Interrompido) - Peso - Eixo - Salto e queda - Giro - Rolamento - Ponto de Apoio - Movimentos Articulares - Lento, rápido e moderado - Aceleração e desaceleração - Níveis ( alto, médio e baixo) - Deslocamento (direto e indireto) - Direções - Planos - Improvisação - Coreografia - FormaçãoGênero: circularTécnica: Improvisação
MOVIMENTOS E PERÍODOS - Étnico - Folclórico - Clássico - Popular - ContemporâneoMÚSICAELEMENTOS FORMAIS: - Altura
- Duração - Timbre - Intensidade - Densidade
COMPOSIÇÃO - Ritmo - Melodia - Harmonia - Escala - ImprovisaçãoGêneros: Erudito, Clássico, Popular, Étnico, Folclórico...Técnica: Vocal, Instrumental, Eletrônica e Mista
MOVIMENTOS E PERÍODOS - Música Popular Brasileira - Indústria Cultural - Música Contemporânea
TEATRO
ELEMENTOS FORMAIS: - Personagem - Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. - Ação - Espaço
COMPOSIÇÃO: - Roteiro - Encenação e Leitura Dramática - Representação das mídias - Caracterização - Cenografia - Sonoplastia - Figurino - Iluminação - ProduçãoTécnicas: Jogos Teatrais, Mímica.
MOVIMENTOS E PERÍODOS - Teatro Brasileiro - Teatro Paranaense - Teatro do Oprimido
3º ANO
ARTES VISUAIS
ELEMENTOS FORMAIS: - Ponto - Linha - Forma
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- Textura - Superfície - Volume - Cor
COMPOSIÇÃO: - Bidimensional - Tridimensional - Figura e fundo - Figurativo - Abstrato - Perspectiva - Semelhanças - Contrastes - Ritmo Visual - Simetria - Deformação - Estilização Técnicas: Pintura, Desenho, Escultura, Mosaico, Colagem, Assablagem
Gêneros: Paisagens, Natureza morta, Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa, Mitologia...
MOVIMENTOS E PERÍODOS - Pré História a Arte Contemporânea
DANÇAELEMENTOS FORMAIS: - Movimento Corporal - Tempo - EspaçoCOMPOSIÇÃO: - Kinesfera - Fluxo (livre e Interrompido) - Peso - Eixo - Salto e queda - Giro - Rolamento - Ponto de Apoio - Movimentos Articulares - Lento, rápido e moderado - Aceleração e desaceleração - Níveis ( alto, médio e baixo) - Deslocamento (direto e indireto) - Direções - Planos - Improvisação - Coreografia - FormaçãoGênero: salão e indústria culturalTécnica: Improvisação
MOVIMENTOS E PERÍODOS - Popular - Contemporâneo
MÚSICAELEMENTOS FORMAIS: - Altura - Duração - Timbre - Intensidade - Densidade
COMPOSIÇÃO - Ritmo - Melodia - Harmonia - Escala - ImprovisaçãoGêneros: Popular e contemporâneoTécnica: Vocal, Instrumental e Mista
MOVIMENTOS E PERÍODOS - Música Popular Brasileira - Indústria Cultural - Música Contemporânea
TEATRO
ELEMENTOS FORMAIS: - Personagem - Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. - Ação - Espaço
COMPOSIÇÃO: - Roteiro - Encenação e Leitura Dramática - Representação das mídias - Caracterização - Cenografia - Sonoplastia - Figurino - Iluminação - ProduçãoTécnicas: Jogos Teatrais, Mímica.
MOVIMENTOS E PERÍODOS - Teatro Brasileiro - Teatro Paranaense - Teatro do Oprimido
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METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Nas aulas de Arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os momentos da prática pedagógica, em todas as séries da Educação Básica. Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem elas serão ministradas, como, por que e o que será trabalhado, tomando-se a escola como espaço de conhecimento. Dessa forma, devem-se contemplar, na metodologia do ensino da arte, três momentos da organização pedagógica:• Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obraartística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitosartísticos. É a parte do trabalho metodológico que privilegia a cognição, em que a racionalidade opera para apreender o conhecimento historicamente produzido sobre arte. Tal conhecimento em arte é alcançado pelo trabalho com os conteúdosestruturantes elementos formais, composição, movimentos e períodos, abordadosnas Artes Visuais, Dança, Música e Teatro. Esse conhecimento se efetiva quando os três momentos da metodologia são trabalhados.• Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso àobras de Música,Teatro, Dança e Artes Visuais para que se familiarizem com as diversas formas de produção artística. Trata-se de envolver a apreciação e apropriação dos objetos da natureza e da cultura em uma dimensão estética. A percepção e apropriação das obras artísticas se dão inicialmente pelossentidos. De fato, a fruição e a percepção serão superficiais ou mais aprofundadasconforme as experiências e conhecimentos em arte que o aluno tiver em sua vida. Ao analisar uma obra, espera-se que o aluno perceba que, no processo decomposição, o artista imprime sua visão de mundo, a ideologia com a qual seidentifica, o seu momento histórico e outras determinações sociais. • Trabalho artístico: é a prática artística, o trabalho criador, é expressão privilegiada, é o exercício da imaginação e criação com os elementos que compõe a obra de arte. Apesar das dificuldades que a escola apresenta para desenvolver essa prática, ela é fundamental, pois a arte não pode ser apreendida somente de forma abstrata. De fato, o processo de produção do aluno acontece quando ele interioriza e se familiariza com os processos artísticos e humaniza seus sentidos.
O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou pelostrês simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas, espera-seque o aluno realize trabalhos referentes ao sentir e perceber, ao teorizar e ao trabalho artístico .
7.3.4. AVALIAÇÃO
A concepção de avaliação para a disciplina de Arte é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. A avaliação processual deve incluir formas de avaliação da aprendizagem, do ensino (desenvolvimento das aulas), bem como a autoavaliação dos alunos. A avaliação deve ser contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do
período. A avaliação almeja o desenvolvimento formativo e cultural do aluno e deve levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas. A avaliação requer parâmetros para o redimensionamento das práticas pedagógicas, pois o professor participa do processo e compartilha a produção do aluno. Ou seja, a avaliação permite que se saia do lugar comum, dos gostos pessoais, de modo que se desvincula de uma prática pedagógica pragmatista, caracterizada pela produção de resultados ou a valorização somente do espontaneísmo. Ao centrar-se no conhecimento, a avaliação gera critérios que transcendem os limites do gosto e das afinidades pessoais, direcionando de maneira sistematizada o trabalho pedagógico. Assim, a avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno. Ao ser processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos, discute dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção, de modo que leva em conta a sistematização dos conhecimentos para a compreensão mais efetiva da realidade. O método de avaliação, inclui observação e registro do processo de aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos na apropriação do conhecimento pelos alunos. O professor deve avaliar como o aluno soluciona os problemas apresentados e como ele se relaciona com os colegas nas discussões em grupo. As propostas podem ser socializadas em sala, com oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas.
Ao avaliar, é preciso considerar a história do processo pessoal de cada aluno e sua relação com as atividades desenvolvidas na escola, observando os trabalhos e seus registros (sonoros, textuais e audiovisuais). Serão avaliadas todas as atividades desenvolvidas pelos alunos em artes visuais, música, teatro e dança, podendo a mesma ser individual ou grupal, levando-se em consideração o conteúdo a ser avaliado.
A avaliação no processo de ensino e aprendizagem de arte precisa ser realizada com base nos conteúdos e objetivos e tem três momentos para sua concretização.
1. A avaliação pode diagnosticar o nível de conhecimento artístico e estético dos alunos, nesse caso costuma ser prévia a uma atividade;
2. A avaliação pode ser realizada durante a própria situação de aprendizagem, quando o professor identifica com o aluno interage com os conteúdos e transforma seus conhecimentos.
3. A avaliação pode ser realizada ao término de um conjunto de atividades que compõem uma unidade didática para analisar como a aprendizagem ocorreu.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários instrumentos de verificação tais como:• trabalhos artísticos individuais e em grupo;• pesquisas bibliográfica e de campo;• debates em forma de seminários e simpósios;• provas teóricas e práticas;• registros em forma de relatórios, gráficos, áudio-visual e outros.Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessáriopara o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo,visando às seguintes expectativas de aprendizagem:• A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e suarelação com a sociedade contemporânea;• A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em suarealidade singular e social;• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas
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diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo. Mesmo sendo a avaliação em Artes, realizada de maneira diferenciada das outras disciplinas deve seguir aos critérios do Regimento Escolar sendo contínua, diagnóstica, cumulativa e permanente, feita semestralmente com duas notas somatórias na escala de 0 (zero) a 10,0 (dez) de várias avaliações feitas durante cada semestre, e dividindo por dois, para obter a média semestral, visto que em Arte são realizadas muitas avaliações no decorrer do semestre. Ao final do ano, serão somadas as duas notas semestrais e divididas por dois, tendo o mesmo que atingir 60% de aprendizagem para a sua aprovação.
7.3.5. REFERÊNCIAS FUSARI, M. F. R. e FERRAZ, M. H. C. T. - Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 1992.
GILBERTO COTRIM – Educação Artística; Expressão Corporal, música e Plástica. São Paulo: Editora Saraiva, 1979.OSTROWER, Fayga. Universo da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983..LOWENFELD, V; BRITTAIN, L.W. Desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo: Mestre Jou, 1977 FISCHER,Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Àtica, 1991SEED, Cadernos Temáticos da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.2005.BRASIL. Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Médio – SEED – Superintendência da Educação – Curitiba: Julho, 2006.LEI nº 10.639,de 9 de janeiro de 2006. Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico – Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro- Brasileira e Africana. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Arte – SEED – Superintendência da Educação – Curitiba: 2008.VÁRIOS AUTORES. ARTE. Curitiba: SEED-PR, 2006
18.2.2.DISCIPILINA DE CIÊNCIAS
1) Apresentação geral da disciplina:A ciência, embora não apresentando caráter sistematizador, está presente
na vida do homem, desde quando este começou a se interessar pelos fenômenos à sua volta, passando, a partir daí, por várias fases marcantes norteando o pensamento humano.
O inicio foi com a descoberta do fogo, caça e à coleta, depois veio o cultivo da terra e a criação de animais.
Processos históricos importantes influenciaram o desenvolvimento da ciência, a exemplo, o Renascimento, o Iluminismo, a Guerra Fria, a Industrialização, a Globalização.
Para “dar conta” de tantas influencias hoje o ensino de ciências em sala de aula do Ensino Fundamental, a disciplina de Ciências é estudada através dos conteúdos chamados “Estruturantes” que são entendidos aqui como saberes fundamentais, capazes de organizar teoricamente os campos de estudo da disciplina, essências para a compreensão de seu objeto de estudo e de suas áreas afins foram definidos tendo em vista as relações existentes entre os campos de estudo, tradicionalmente tratados ao longo do ensino de ciências e sua relevância no processo de escolaridade atual, são listados como diretrizes: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, energia e biodiversidade.
Dentro da escola publica a trajetória do Ensino de Ciências sempre foi determinada por um momento histórico, politico e social. Momentos estes que influenciam os modelos curriculares de cada época e causaram fortes mudanças nas concepções das ciências. Uma vez que os conhecimentos são produzidos pela humanidade no decorrer de sua historia a disciplina se constitui num conjunto de conhecimentos científicos necessários para compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no meio. Para que isso aconteça são estabelecidas relações entre os diferentes conhecimentos e o cotidiano dos alunos, ou seja, sua prática social. A valorização da vida em sua diversidade, a responsabilidade em relação à saúde e ao ambiente, bem como a consideração de variáveis que envolvem com fatos, são elementos que contribuem para o aprendizado de atitudes, para saber se posicionar critica e construtivamente diante das diferentes questões. Esta disciplina é importante, no contexto escolar pela necessidade humana de compreender, sistematizar e desmistificar os mais diversos fenômenos da natureza, nos seres vivos e no Universo. Portanto, a disciplina oportuniza a compreensão dos eventos que ocorrem com agua, o solo, o ar e a interferência na saúde humana. Propicia a compreensão das inter-relações entre os seres vivos e o meio ambiente, demonstrando a independência que há entre eles, onde o ser humano é o agente de transformação consciente. De forma cientifica, o educando é levado a conhecer o seu próprio corpo, do seu semelhante, despertando o devido respeito pelas diferenças existentes entre as mais diversas etnias. Assim, ocorrem quebras de preconceitos sexuais, dos raciais, da xenofobia, bem como daqueles apresentam necessidades especiais temporárias ou permanentes. Assim, o processo de ensino-aprendizagem de Ciências valoriza a duvida, a contradição, a diversidade, o questionamento, superando o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos dando prioridade a sua função social.
2) Conteúdos Estruturantes:93
Astronomia
A Astronomia tem um papel importante no Ensino Fundamental, pois é uma das ciências de referencia para os conhecimentos sobre a dinâmica dos corpos celestes. Numa abordagem histórica traz discussões sobre os modelos geocêntrico e heliocêntrico, bem como sobre os métodos e instrumentos científicos, conceitos e modelos explicativos que envolveram tais discussões. Além disso, os fenômenos celestes são de grande interesse dos estudantes porque por meio deles buscam-se explicações alternativas para conhecimentos regulares da realidade, como o movimento aparente do sol, as fases da Lua, as estações do ano, as viagens espaciais, entre outros.
Matéria
No conteúdo estruturante Matéria propõe-se a abordagem de conteúdos específicos que privilegiem os estudos da constituição dos corpos, entendidos tradicionalmente como objetos materiais quaisquer que se apresentam à nossa percepção (RUSS, 1994). Sob o ponto de vista cientifico, permite o entendimento não somente sobre as coisas perceptíveis como também sobre sua constituição, indo além daquilo que num primeiro momento vemos, sentimos ou tocamos.
Sistemas Biológicos
O conteúdo estruturante Sistema Biológicos aborda a constituição dos sistemas do organismo, bem como suas características especificas de funcionamento, desde os componentes celulares e suas respectivas funções até o funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos, como por exemplo, a locomoção, a digestão e a respiração. Parte-se do entendimento do organismo como um sistema integrado e amplia-se a discussão para uma visão evolutiva, permitindo a comparação entre os seres vivos, a fim de compreender o funcionamento de cada sistema e das relações que formam o conjunto de sistemas que integram o organismo vivo.
4. Energia
Este Conteúdo Estruturante propõem o trabalho que possibilita a discussão do conceito de energia, relativamente novo a se considerar a historia da ciência desde a Antiguidade. Discute-se tal conceito a partir de um modelo explicativo fundamentado nas ideias do calórico, que representava as mudanças de temperatura entre objetos ou sistemas. Ao propor o calor em substituição à teoria do calórico, a pesquisa cientifica concebeu uma das leis mais importantes da ciência: a lei da conservação da energia.
Nestas diretrizes destaca-se que a ciência não define energia. Assim, tem-se o proposito de provocar a busca de novos conhecimentos na tentativa de compreender o conceito energia no que se refere às suas várias manifestações, como por exemplo, energia mecânica, energia térmica, energia elétrica, energia luminosa, energia nuclear, bem como os mais variados tipos de conversão de uma forma em outra.
5. Biodiversidade
O conceito de biodiversidade, nos dias atuais, deve ser entendimento para além da mera diversidade de seres vivos. Reduzir o conceito de biodiversidade ao numero de espécies seria o mesmo que considerar a classificação dos seres vivos limitada ao
entendimento de que eles são organizados fora do ambiente em que vivem. Pensar o conceito biodiversidade na contemporaneidade implica ampliar o entendimento
de que essa diversidade de espécies, considerada em diferentes níveis de complexidade, habita em diferentes ambientes, mantém suas inter-relações de dependência e esta inserida em um contexto evolutivo (WILSON, 1997).
Esse conteúdo estruturante visa, por meio dos conteúdos específicos de Ciências, a compreensão do conceito de biodiversidade e demais conceitos inter-relacionados. Espera-se que o estudante entenda o sistema complexo de conhecimentos científicos que interagem num processo integrado e dinâmico envolvendo a diversidade de espécie com o ambiente ao qual se adaptaram, viveram e ainda vivem; e os processos evolutivos pelos quais tais espécies têm sofrido transformações.
3) Conteúdos Básicos da Disciplina de Ciências:
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6ºanoConteúdos estruturantes Conteúdos básicos
ASTRONOMIA
UniversoSistema SolarMovimentos terrestresMovimentos celestesAstros
MATÉRIA Constituição da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS Níveis de organização
ENERGIAFormas de energiaConversão de energiaTransmissão de energia
BIODIVERSIDADEOrganização dos seres vivosEcossistemasEvolução dos seres vivos
7ºanoConteúdos estruturantes Conteúdos básicos
ASTRONOMIAAstrosMovimentos terrestresMovimentos celestes
MATÉRIA Constituição da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOSCélulaMorfologia e fisiologia dos seres vivos
ENERGIAFormas de energiaTransmissão de energia
BIODIVERSIDADEOrigem da vidaOrganização dos seres vivosSistemática
8ºanoConteúdos estruturantes Conteúdos básicos
ASTRONOMIA Origem e evolução do universo
MATÉRIA Constituição da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOSCélulaMorfologia e fisiologia dos seres vivos
ENERGIA Formas de energia
BIODIVERSIDADE Evolução dos seres vivos
9ºanoConteúdos estruturantes Conteúdos básicos
ASTRONOMIAAstrosGravitação universal
MATÉRIA Propriedades da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOSMorfologia e fisiologia dos seres vivosMecanismos de herança genética
ENERGIAFormas de energiaConservação de energia
BIODIVERSIDADE Interações ecológicas
7.2.3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA Os conteúdos serão abordados, sempre que possível, por meio de situações reais e significativas para o aluno, procurando valorizar seu conhecimento anterior, mostrando-lhes que os assuntos apresentados são importantes para sua vida, mesmo fora da escola, e desenvolver sua capacidade de gerenciar informações. No ensino de Ciências, alguns aspectos são considerados essenciais tanto para a formação do professor quanto para a atividade pedagógica. Para isso é necessário que os conteúdos específicos de Ciências sejam entendidos em sua complexidade de relações conceituais, não dissociados em áreas de conhecimento físico, químico e biológico, mas visando uma abordagem integradora. Tais conteúdos podem ser entendidos a partir da mediação didática estabelecida pelo professor de Ciências, que pode fazer uso de estratégias que procurem estabelecer relações interdisciplinares e contextuais. Os conteúdos explorados juntamente com as atividades propostas permitirão que o professor aborde aspectos da vida do aluno ligados às outras áreas de conhecimento, como também questões sócio-educacionais, por exemplo: Cultura Afro Brasileira e Africana, Cultura dos povos indígenas, Meio ambiente, Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal, Violência na Escola, Prevenção ao uso indevido de drogas. Qualquer situação pode oferecer a oportunidade para o debate deste ou daquele tema. O importante é estar atento e buscar espaço. O processo ensino-aprendizagem pode ser melhor articulado com o uso de: recursos pedagógicos/tecnológicos que enriquecem a prática docente tais como: livro didático, texto de jornal, revista científica, figuras, música, quadro de giz, mapas biológicos, torso,
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célula, esqueleto, microscópio, lupa, televisor, computador, retroprojetor, entre outros. Diante de todas essas considerações propõem-se alguns elementos da prática pedagógica a serem valorizados no ensino de Ciências, tais como: a abordagem problematizadora, a relação contextual, a relação interdisciplinar, a pesquisa, a leitura científica,a atividade em grupo, a observação, a atividade experimental, os recursos instrucionais e o lúdico, entre outros.
7.2.4. AVALIAÇÃO A ação avaliativa é importante no processo ensino – aprendizagem, pois pode propiciar um momento de interação e construção de significados no qual o estudante aprende. Para que tal ação torne-se significativa, o professor precisa refletir e planejar sobre os procedimentos a serem utilizados e superar o modelo consolidado da avaliação tão somente classificatória e excludente. Será preciso respeitar o estudante como um ser humano inserido no contexto das relações que permeiam a construção do conhecimento científico escolar.
É indispensável avaliar o processo de ensino aprendizagem. Ao avaliar, o professor reflete, analisa e julga dados sobre sua prática pedagógica e ao mesmo tempo verifica a qualidade do desempenho de seu trabalho durante o ano letivo.
A avaliação será diária e contínua, analisando-se a participação e o interesse do aluno em sala de aula durante as atividades propostas pelo professor.
Convém registrar todas as avaliações, sendo dessa forma realizada por meio de testes objetivos e subjetivos, pesquisas, relatórios, empenho e criatividade.
O aluno é avaliado de 0,0 a 10,0, sendo que toda nota inferior a nota máxima, dá direito ao aluno em participar de recuperação que também deve apresentar registro de 0,0 a 10,0.
Acredita-se que assim o professor verifica se houve ou não assimilação e compreensão dos alunos em relação ao conteúdo trabalhado.
6) Referências:
Alvarenga, Jenner P. Ciências naturais no dia-a-dia. Curitiba: Positivo, 2005.Gewandsznajder, Fernando. Ciências. São Paulo: Ática 2011.Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba: SEED/DEB – PR, 2008.Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas – Ciências (versão preliminar). Curitiba: SEED/DEB – PR.
18.2.3. DISCIPLINA – EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Educação Física passou e passa por uma transformação, desde que foi constituída (Rui Barbosa - l.882), até os dias atuais. As tendências da disciplina, conforme seu momento histórico, foram, HIGIENISTICA-(formação de homens saudáveis), MILITARISTA-(formação para servir a Pátria), PEDAGOSGISTA-(Projeto Educativo), COMPETITIVISTA-(formação de atletas), POPULAR - (trabalhadores passaram a influenciar a pratica de atividades lúdicas). Nestas mudanças, conferiu-se a Educação Física características que a reconhecia a partir de uma proposta biologística, onde o desenvolvimento físico e motor (aptidão física) era
entendida como capaz de promover uma educação integral do ser humano, sem dar, porém, significado as ações culturalmente produzidas ao longo da história. Sendo que a Educação Física é uma disciplina que tem como objeto de estudo a cultura corporal de movimento, como tal, devemos provocar nos educandos reflexões sobre o significado do que é “seu corpo” no mundo moderno, através de suas manifestações diferenciadas. Neste sentido, dá-se importância os signos sociais que se expressam por meio do preconceito social, da sexualidade, da diferenciação ente gêneros, da violência, da exacerbação, da vaidade, do excesso de consumo, etc.
Diante destas considerações a Educação Física, possibilita ao educando “um pensar” critico sobre suas experiências corporais, bem como os princípios e valores inerentes ao ser humano.
OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
- fazer do educando um cidadão crítico, sujeito às ações e movimentos, consciente que o corpo age, brinca, aperfeiçoa, dança, segue modelos, adoece, socializa-se;
- intensificar a compreensão do aluno, da aluna, sobre a diversidade, cultural em termos corporais, onde possa respeitar as diferenças;
- vivenciar e explorar sua corporalidade por meio de atividades e experiências orientados (as) pelo professor
- Superar na Educação Física o caráter de mera atividade de “pratica pelo pratica”;- adotar hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais, refletindo sobre sua
própria saúde e da comunidade;- conhecer e discutir o papel da média, na sua vida: saúde, beleza, consumismo, preconceitos etc.- organizar e interferir no espaço, bem como reivindicar locais adequados para atividades físicas e
lazer, em busca de uma melhor qualidade de vida;- conhecer, valorizar e respeitar pluralidade cultural de um povo;- proporcionar atividades ao educando, de modo que ele possa dar continuidade a esta
aprendizagem no seu dia a dia;- estudo das práticas corporais da cultura negra, em diferentes momentos históricos;- danças e suas manifestações corporais na cultura afro-brasileira;- manifestações corporais expressas no folclore brasileiro (capoeira).
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Manifestações esportivas; - Manifestações ginásticas; - Manifestações estéticas-corporais na dança e teatro; - Jogos, brinquedos e brincadeiras;
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS
- Diferentes esportes e sua mudança na história; - O esporte como fenômeno de massa; - Princípios básicos dos esportes, táticas e regras; - O sentido da competição esportiva; - Possibilidades dos esportes como atividade corporal; - Elementos básicos constitutivos dos esportes: arremessos, deslocamentos, passes ,
fintas; - Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos.
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MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS
Origem da ginástica e sua mudança no tempo; Diferentes tipos de ginástica; Práticas ginásticas; Cultura da rua, cultura do circo: malabares, acrobacia;
MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO
A dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal;Diferentes tipos de dança;Por que dançamos;Danças tradicionais e folclóricas;Desenvolvimento de formas corporais ritmico-expressivas;Mímica imitação e representação;Expressão corporal com e sem materiais;
JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
A construção coletiva de jogos e brincadeiras;Por que brincamos?Oficina de construção de brinquedos;Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e cirandas;Diferentes manifestações e tipos de jogos;Jogos e brincadeiras com e sem materiais;Diferentes entre jogo e esporte;
CONTEÚDOS POR SÉRIES
EDUCAÇÃO FÍSICAENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE/6ºANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEMTEÓRICO-METODOLÓGICA
Esporte ColetivosIndividuais
Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem, sua evolução, seu contexto atual.Propor a vivência de atividades pré desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações às regras.
Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantigas de rodaJogos de tabuleiroJogos cooperativos
Abordar e discutir a origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras.Possibilitar a vivência e confecção de brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos.Ensinar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro
Dança Danças folclóricasDanças de ruaDanças criativas
Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças.Contextualizar a dança.Vivenciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o ritmo.
Ginástica Ginástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral
Estudar a origem e histórico da ginástica e suas diferentes manifestações.Aprender e vivenciar os Movimentos Básicos da ginástica (ex: saltos, rolamento, parada de mão, roda)Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas.Pesquisar a Cultura do Circo.Estimular a ampliação da Consciência Corporal.
Lutas Lutas de aproximação Pesquisar a origem e histórico 101
Capoeira das lutas.Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados as lutas.Experimentar a vivência de jogos de oposição.Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta.Vivenciar movimentos característicos da luta como: a ginga, esquiva e golpes.
ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE/7ºANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEMTEÓRICO-METODOLÓGICA
Esporte ColetivosIndividuais
Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no decorrer da história.Aprender as regras e os elementos básicos do esporte.Vivência dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição esportiva
Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantigas de rodaJogos de tabuleiroJogos cooperativos
Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras.Reflexão e discussão acerca da diferença entre brincadeira, jogo e esporte.Construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos.Estudar os Jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais.
Dança Danças folclóricasDanças de ruaDanças criativasDanças circulares
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.Experimentação de movimentos corporais rítmico/expressivos.Criação e adaptação de coreografias.Construção de instrumentos musicais.
Ginástica Ginástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral
Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral.Aprender sobre as posturas e elementos ginásticos.
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Pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da Cultura Circense.
Lutas Lutas de aproximaçãoCapoeira
Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, assim como suas mudanças no decorrer da história.Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos característicos da luta, como: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas.
ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE/8ºANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEMTEÓRICO-METODOLÓGICA
Esporte ColetivosRadicais
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte.Estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade corporal, como: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico, assim como os benefícios e os malefícios do mesmo à saúde.Analisar o contexto do Esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo.Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Discutir e refletir sobre noções de ética nas
competições esportivas.
Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras popularesJogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brincadeiras e brinquedos.Organização de Festivais.Elaboração de estratégias de jogo.
Dança Danças criativasDanças circulares
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.Análise dos elementos e técnicas de dançaVivência e elaboração de Esquetes (que são pequenas sequências cômicas).
Ginástica Ginástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica.Vivência prática das postura e elementos ginásticos.Estudar a origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos.Manuseio dos elementos da Ginástica Rítmica.Vivencia de movimentos acrobáticos.
Lutas Lutas com instrumento mediadorCapoeira
Organização de Roda de capoeiraVivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos direcionados à projeção e imobilização.
ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE/9ºANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEMTEÓRICO-METODOLÓGICA
Esporte ColetivosRadicais
Recorte histórico delimitando tempos e espaços.Organização de festivais esportivos.Analise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.Pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos.Vivência prática dos
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fundamentos das diversas modalidades esportivas.Elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas.
Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos
Organização e criação de gincanas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de Interpretação de Personagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios. Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.
Dança DançascriativasDanças circulares
Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.Organização de festivais de dança.Elementos e técnicas constituintes da dança.
Ginástica Ginástica rítmicaGinástica geral
Estudar a origem da Ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física.Construção de coreografias.Pesquisar sobre a Ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias).Análise sobre o modismo relacionado a ginástica.Vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas.Analisar a interferência de recursos ergogênicos (doping).
Lutas Lutas com instrumento mediadorCapoeira
Pesquisar a Origem e os aspectos históricos das lutas.
ELEMENTOS ARTICULADORES - ENSINO FUNDAMENTAL
A partir dos conteúdos Estruturantes de Educação Física para o Ensino Fundamental, apontam-se alguns elementos articuladores que integram e interligam as práticas corporais para maior aprofundamento e diálogo com as diferentes expressões do corpo.
Ganham destaque nestas Diretrizes: O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas; Desenvolvimento corporal e construção da saúde; O corpo no mundo do trabalho;
O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;O corpo que brinca torna-se capaz de estabelecer conexões entre o imaginário e o real e fazer uma reflexão sobre isto.São através das brincadeiras e brinquedos que os alunos irão realizando a construção individual e
coletiva da sua personalidade, o contato corporal é necessário e mútuo, onde deve existir critérios, liberdade e limites para que haja interesse e aprendizado.
O desenvolvimento corporal e construção da saúde;A saúde deve ser entendida como uma construção que supõe uma dimensão histórico-social.A saúde deve ser construída sobre duas perspectivas da cidadania: dos direitos e dos deveres.São durante as aulas de Educação Física que emergem muitas vezes preconceitos, tabus, porque o corpo está mais exposto em função das especificidades da disciplina de Educação Física.Os cuidados com a saúde devem ser vistos como investimento individual e os elementos sociais, culturais, políticos e econômicos também devem ser contemplados na construção da saúde.O professor deve estar voltado também a inclusão, abandonando a determinismo do modelo esportivizante e seus códigos: vitória – derrota, valorizando as práticas corporais de cada segmento social e cultural.
A RELAÇÃO DO CORPO COM O MUNDO DO TRABALHO;
Este elemento articulador vem discutir o desgaste do corpo no mundo do trabalho, muitas crianças e adolescentes são submetidos a longas horas de trabalho.Assim, deve-se incluir no processo pedagógico a análise de alternativas para a adequada percepção a atenção a corporalidade do educando.Deve-se fazer uma abordagem pertinente e analisar os efeitos do trabalho no aluno.A escola deve ser lugar de buscar alternativa à reflexão do corpo, onde o sujeito pode refletir e perceber como a sociedade se organiza em função de escolhas mais ou menos conscientes.A Educação Física contribui para efetividade dessa abordagem.
ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
Tanto na aprendizagem quanto no ensino da Educação Física, o método é um processo que associa a dinâmica da sala de aula à intenção pratica do aluno para uma maior compreensão da realidade, fazendo-o formular conceitos próprios a partir dos temas apresentados, contribuindo para os mesmos se tornarem sujeitos capazes de reconhecer seu próprio corpo tendo autonomia sobre ele, adquirindo expressividade corporal consciente.
Discutir, previamente, sobre o que, como, quando e por que tal ação é importante, provocando no aluno, na aluna, a reflexão, formulando sua opinião, interpretação e explicação sobre o que esta acontecendo, com base nos objetivos pautados.
Tendo o professor de educação física a responsabilidade de organizar práticas corporais que venha a possibilitar a comunicação o diálogo das diferentes culturas (cultura afro-brasileira e africana). Cabe a ele procurar produzir uma cultura escolar de educação física que mobilize práticas para firmar valores e sentidos que melhorem a formação do aluno e evitem discriminação, segregação e competição exacerbada.
A ação pedagógica da Educação Física, pode ser de varias maneiras, tornando os conteúdos mais interessantes e significativos, utilizando recursos dos mais variados, onde o aluno passa a perceber a inter-relação entre o conhecimento crítico-teórico e volta novamente para a pratica social concreta.
Para a apreensão crítica dos conteúdos a disciplina de Educação Física, como: esporte, ginástica, jogos, brincadeiras e brinquedos, dançam, sugere-se que as aulas tenham três momentos:
-primeiro momento: o conteúdo da aula é apresentado aos alunos e problematizado buscando as melhores formas de organização para execução das atividades.Conversa-se com os alunos sobre as práticas corporais a fim de identificar as possibilidades e os limites de cada um;
-segundo momento; desenvolve-se as atividades as atividades relativas a apreensão do conhecimento. O professor observa as atividades realizadas pêlos alunos e suas deferentes manifestações notável o número de situações que podem emergir durante movimento corporal, sejam elas estimuladas ou então geradas pêlos próprios alunos.Dentre elas, destacam-se a importância do contato corporal e o respeito mútuo.O professor poderá fazer registros para uma posterior orientação ou interromper para uma intervenção pedagógica se houver reações desfavoráveis dos alunos ou ainda se ocorrer uma recusa em participar da aula;
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-terceiro momento: reflete-se sobre a prática, num diálogo que propicie a cada aluno a avaliar a qualidade de sua participação nas aulas. O tratamento singular permite que o professor conheça melhor cada aluno e que interajam e troquem experiências culturais.
AVALIAÇÃO
A avaliação pode ser realizada ao término de um conjunto de atividades que compõem uma unidade didática para analisar como a aprendizagem ocorreu. Ao avaliar, é preciso considerar a história do processo pessoal de cada aluno e sua relação com as atividades desenvolvidas na escola, observando os trabalhos e sua participação nas aulas práticas. Serão avaliadas todas as atividades desenvolvidas pelos alunos em participações, companheirismo, respeito às regras e desenvoltura, podendo o mesmo ser individual ou grupal.Mesmo a avaliação em Educação Física sendo realizada de maneira diferenciada das outras disciplinas deve seguir aos critérios do Regimento Escolar sendo contínua, formativa, diagnóstica, cumulativa e permanente, com vista a diminuir desigualdades sociais e construir uma sociedade justa e mais humanizada. Deve ser realizada semestralmente no valor de 0 (zero) a 10,0 (dez) de várias avaliações feitas durante cada semestre, e dividindo pelo número de avaliações dadas.
A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos encaminhamentos metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o professor quanto os alunos poderão revisitar o trabalho realizado, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de (re)planejar e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas.
No primeiro momento da aula, ou do conjunto de aulas, o professor deve buscar conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes realidades dos alunos, problematizando-as. É quando surge uma primeira fonte de avaliação, que possibilita ao professor reconhecer as experiências corporais e o entendimento prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que será desenvolvido. Isso pode ser feito de várias maneiras, como: diálogo em grupos, dinâmicas, jogos, dentre outras.
No segundo momento da aula, o professor propõe atividades correspondentes à apreensão do conhecimento. A avaliação deve valer-se de um apanhado de indicadores que evidenciem, através de registros de atitudes e técnicas de observação, o que os alunos expressam em relação a sua capacidade de criação, de socialização, os (pré)conceitos sobre determinadas temáticas, a capacidade de resolução de situações problemas e a apreensão dos objetivos inicialmente traçados pelo professor (PALLAFOX E TERRA, 1998).
Na parte final da aula, é o momento em que o professor realiza, com seus alunos, uma reflexão crítica sobre aquilo que foi trabalhado. Isso pode ocorrer de diferentes formas, dentre elas: a escrita, o desenho, o debate e a expressão corporal. Nesse momento, é fundamental desenvolver estratégias que possibilitem aos alunos expressarem-se sobre aquilo que apreenderam, ou mesmo o que mais lhes chamou a atenção. Ainda, é imprescindível utilizar instrumentos que permitam aos alunos se autoavaliarem, reconhecendo seus limites e possibilidades, para que possam ser agentes do seu próprio processo de aprendizagem. Durante estes momentos de intervenção pedagógica, o professor pode utilizar-se de outros instrumentos avaliativos, como: dinâmicas em grupo, seminários, debates, júri-simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, inventário do processo pedagógico, entre outros, em que os estudantes possam expressar suas opiniões aos demais colegas.
DISPENSA DA PRÁTICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
É facultativa a prática de Educação Física nos seguintes casos:Ao aluno que comprove exercer atividade profissional, em jornada igual ou superior a seis horas.Ao aluno maior de 30 anos.Ao aluno que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em outra situação, comprove estar obrigado à prática de Educação Física na Organização Militar em que serve;Ao aluno amparado pelo Decreto Lei 1044/69, mediante laudo médico;
À aluna que tenha prole.A dispensa da disciplina nos casos referidos nas letras a, b, c e e, deverá ser requerida no inicio do ano letivo. Se o aluno comprovar problemas de saúde e frequentar demais disciplinas do curso, não será dispensado da frequência às aulas de Educação Física e de trabalhos compensatórios (Art. 2º do Decreto Lei 1044/69), sendo somente dispensando das atividades físicas programadas.
REFERÊNCIAS
BRACHT, V... et al. Pesquisa em ação:educação física na escola.Ijuí/RS Editora Unijuí,2003.
BRASIL. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental e Médio – Secretaria de Estado da Educação – Superintendência da Educação – Curitiba: Julho, 2006.
COLETIVO DE AUTORES .Metodologia do ensino de educação física.São Paulo/SP.Cortez,1992.
MORAES, A,C. Orientações curriculares do ensino médio.Brasília: MEC,SEB,2004.EDUCAÇÃO FÍSICA/Vários autores.Curitiba/PR.2006.
FERNANDES M.,MIGUEL M. E.G.B. Primeiros Socorros ,1995;
Educação Física e Desporto – Hudson Ventura TeixeiraParaná SEED DEN – DCNs do Estado do Paraná- 2006Apostila sobre avaliação do grupo de estudos realizados aos sábados de 2008Meu primeiro livro de xadrez – curso para escolares – 1996Apostila dos conteúdos básicos para a disciplina de Educação Física (DEB 2008).Disponível em <http://www.leidireto.com.br/lei-10793.html> Acesso em 06 de fevereiro de 2.012.
18.2.4. DISCIPLINA - ENSINO RELIGIOSO
1. Apresentação Geral da Disciplina
O Ensino Religioso, na Escola Pública do Estado do Paraná é de matrícula facultativa, embora de oferta obrigatória.
A partir de 10/02/2006 foi aprovada a Deliberação nº 01/06 que visa instituir novas normas para o Ensino Religioso no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.
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O Ensino Religioso permitirá que o educando possam refletir e entender como os grupos sociais de constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.
É certo que não se pode negar que a relação de convivência entre grupos diferentes é marcada pelo preconceito, sendo esse um dos grandes desafios da escola, que pretende ser um espaço da discussão do Sagrado por meio do currículo de Ensino Religioso. Segundo Costella, “uma das tarefas da escola é fornecer instrumentos de leitura da realidade e criar as condições para melhorar a convivência entre as pessoas pelo conhecimento, isto é, construir os pressupostos para o diálogo”, (2004,p.101), neste sentido a disciplina de Ensino Religioso tem muito a contribuir.
Portanto, o Ensino Religioso visa a propiciar ao educando a oportunidade de identificação, de entendimento, de conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura em que se insere. Essa compreensão deve favorecer o respeito à diversidade cultural religiosa, em suas relações éticas e sociais diante da sociedade, fomentado medidas de repúdio a toda e qualquer forma de preconceito e discriminação e o reconhecimento de que, todos nós, somos portadores de singularidade.
Para Costella, o Ensino Religioso “(...) não pode prescindir da sua vocação de realidade institucional aberta ao universo da cultura, ao integral acontecimento de pensamento e da ação do homem: a experiência religiosa faz parte desse acontecimento, com os fatos e sinais que a expressam. O fato religioso, como todos os fatos humanos, pertence ao universo da cultura e, portanto, tem uma relevância cultural, tem uma relevância em sede cognitiva” (2004, p.104).
Assim, O Ensino Religioso permitirá que o educando possa refletir e entender como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado. E, ainda, compreender suas trajetórias, suas manifestações no espaço escolar, estabelecendo relações entre culturas, espaços e diferenças, para que no entendimento destes elementos o educando possa elaborar o seu saber, passando a entender a diversidade de nossa cultura, marcada pela religiosidade.
Concluindo, diante da necessidade de trabalhar com nossos alunos as diferentes manifestações religiosas, a disciplina baseia-se nos seguintes conteúdos estruturantes:
*Paisagem Religiosa, * Símbolo, * Texto Sagrado.
Tais conteúdos estruturantes não têm ainda tradição curricular, de modo que estas Diretrizes extrapolam os conteúdos historicamente tratados na disciplina.
Os conteúdos estruturantes de Ensino Religioso não devem ser entendidos isoladamente; antes, são referências que se relacionam intensamente para a compreensão do objeto de estudo em questão e se apresentam como orientadores para a definição dos conteúdos escolares.
A relação do sagrado com os conteúdos estruturantes pode ser apresentada conforme o seguinte esquema:
PAISAGEM RELIGIOSA
TEXTO SAGRADO SÍMBOLO
7.5.1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
PAISAGEM RELIGIOSAPor paisagem religiosa, define-se a combinação de elementos culturais e
naturais que remetem a experiências do sagrado, que por força dessas experiências anteriores remetem a uma gama de representações sobre o transcendente e o imanente.
Os lugares considerados sagrados são simbolicamente onde o sagrado se manifesta. Para o homem religioso, a natureza não é exclusivamente natural; sempre está carregada de um valor sagrado.
A idéia da existência de lugares sagrados e de um mundo sem imperfeições conduz o homem a suportar suas dificuldades diárias. O homem consagra determinados lugares porque necessita viver e conviver no mundo sagrado.
Para as religiões, os lugares não estabelecem somente uma relação concreta, física, entre os povos e o sagrado; neles, há também uma relação preestabelecida entre ações e práticas. Nessa simbologia, não podem ser ignorados o imaginário e os estereótipos de cada civilização, impregnados de seus valores, identidade etc.
A paisagem religiosa é fruto do espaço social e cultural construído historicamente, em vivências dos inúmeros grupos humanos. Portanto, a paisagem sagrada é uma imagem socialmente construída, de maneira que é preciso compreendê-la corretamente para entender tal aspecto do estudo do sagrado.
SÍMBOLOA complexa realidade que configura o universo simbólico tem como chave
de leitura as diferentes manifestações do sagrado no coletivo, cujas significações se sustentam em determinados símbolos religiosos.
Os símbolos são linguagens que expressam sentidos, comunicam e exercem papel relevante para a vida imaginativa e para a constituição das diferentes religiões no mundo. Nesse contexto, o símbolo é definido como qualquer coisa que veicule uma concepção; pode ser uma palavra, um som, um gesto, um ritual, um sonho, uma obra de arte, uma notação matemática, entre tantos outros.
De modo geral, a cultura se sustenta por meio de símbolos, que são criações humanas cuja função é comunicar idéias. Os símbolos são parte essencial da vida humana; todo sujeito se constitui e se constrói por meio de inúmeras linguagens simbólicas. Ao abranger a linguagem do sagrado, os símbolos são a base da comunicação e constituem o veículo que aproxima o mundo vivido, cotidianamente, do mundo misterioso dos deuses, deusas, encantados, enfim, da linguagem de seres supra-
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SAGRADO
sensíveis que habitam o território do inefável. O símbolo é um elemento importante porque para o estudo do sagrado também o é.
O TEXTO SAGRADOOs textos sagrados expressam idéias e são meios de dar viabilidade
à disseminação e à preservação dos ensinamentos de diferentes tradições e manifestações religiosas, o que ocorre de diversas maneiras, como: dança sagrada, pinturas sacras, textos orais e escritos, entre outras.
Ao articular os textos sagrados aos ritos_ festas religiosas, situações de nascimento e morte _, as diferentes tradições e manifestações religiosas buscam criar mecanismos de unidade e de identidade do grupo de seguidores, de modo a assegurar que os ensinamentos sejam consolidados e transmitidos às novas gerações e novos adeptos. Tais ensinamentos podem ser retomados em momentos coletivos e individuais para responder a impasses do cotidiano e para orientar a conduta de seus seguidores.
Algumas tradições e manifestações religiosas são transmitidas apenas oralmente ou revividas em diferentes rituais. Por sua vez, os textos sagrados registram fatos relevantes da tradição e manifestações religiosa, quais sejam: as orações, a doutrina, a história, que constituem sedimento no substrato social de seus seguidores e lhes orientam as práticas. O que caracteriza um texto como sagrado é o reconhecimento pelo grupo de que ele transmite uma mensagem originada do ente sagrado ou, ainda, que favorece uma aproximação entre os adeptos e o sagrado.
A compreensão, interpretação e significação do texto podem ser modificadas conforme a passagem do tempo ou, ainda, para corresponder às demandas do tempo presente. Pode, também, sofrer alterações causadas pelas diversas interpretações secundárias, deferentes do texto original.
Como conteúdo estruturante, o texto sagrado é uma referência importante para o Ensino Religioso, pois permite identificar como a tradição e a manifestação atribuem às práticas religiosas o caráter sagrado e em que medida orientam ou estão presentes nos ritos, nas festas, na organização das religiões, nas explicações da morte e da vida.
3) Conteúdos por Série/Ano:
5ª SÉRIE/6º ANO
Conteúdos Estruturantes:
Paisagem Religiosa - Símbolos - Textos Sagrados
O Ensino Religioso na Escola Pública Orientações legais Objetivos Principais diferenças entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso
como disciplina Escolar.
I RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSAInstrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.
Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à liberdade religiosa
Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas Direito Humanos e sua vinculação com o Sagrado
II LUGARES SAGRADOSCaracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais.
Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.
Lugares construídos: Templos, Cidades sagradas, etc.
III TEXTOS ORAIS E ESCRITOS – SAGRADOSEnsinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escritos pelas diferentes culturas religiosas.
Literatura oral e escrita (Cantos, narrativas, poemas, orações, etc.)
Exemplos: Vedas – Hinduismo, Escrituras Baháís – Fé Bahá´I, Tradições Orais Africanas, Afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão – Islamismo, Etc.
IV ORGANIZAÇÕES RELIGIOSASAs organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas principais características de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado.
Fundadores e/ou Líderes Religiosos. Estruturas Hierárquicas.
Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais: Budismo (Sidarta Gautama), Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec), Taoísmo (Lao Tsé), Etc.
6ª SÉRIE/7º ANOConteúdos Estruturantes:
Paisagem Religiosa - Símbolos - Textos Sagrados
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I UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSOOs significados simbólicos dos gestos, sons, formas cores e textos:
Nos Ritos Nos Mitos No cotidiano
Exemplos: Arquitetura Religiosa, Mantras, Parâmetros, Objetos, Etc.
II RITOSSão práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à preservação da identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a possibilidades futuras a partir de transformações presentes.
Ritos de passagem Mortuários Propiciatórios Outros
Exemplos: Dança (Xire) – Candomblé, Kiki (kaingang – ritual fúnebre), Via sacra, Festejo indígena de colheita, Etc.
III FESTAS RELIGIOSASSão os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes.
Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.
Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramada (Islâmica), Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (Afro-brasileira), Pessach (Judaísmo), Etc.
IV VIDA E MORTEAs respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.
O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas Reencarnação Ressurreição – ação de voltar à vida Além Morte Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos
antepassados se tornam presentes Outras interpretações.
4) Metodologia da Disciplina:
Tendo como ponto de partida o histórico da disciplina e as novas demandas para o
Ensino Religioso, consideramos necessário uma prática pedagógica que fomente o respeito às diversas manifestações religiosas, ampliando e valorizando o universo cultural dos alunos.
Dessa forma, os conteúdos serão abordados numa perspectiva interdisciplinar, partindo-se dos temas pouco conhecidos para os mais comuns, para que assim o educando possa ampliar seu conhecimento com relação as diferentes manifestações culturais e surjam sentimentos de tolerância, compreensão e respeito com os diferentes grupos sociais, étnicos e religiosos no qual estão inseridos socialmente.
Sendo assim, a prática pedagógica será pautada em diferentes materiais (filmes, fotografias, artigos, pinturas...) como temas geradores dos conteúdos estruturantes, permitindo sempre um espaço de reflexão e debate, proporcionando a consciência de que ouvir diversas opiniões e respeitá-las é uma questão fundamental para o convívio amigável entre os diferentes setores da sociedade.
. Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:
O processo de avaliação busca identificar em que medida os conteúdos passam a ser referencial para a compreensão das manifestações do sagrado pelos alunos.
Poderão ser feitos registro diário sobre cada aluna quando da realização de alguma atividade escrita ou da participação em outras atividades propostas até mesmo para ser apresentado aos pais em reuniões de turmas.
7.5.4. Referências:
PARANÁ/SEED/DEF: DIRETRIZES CURRICULARES DE ENSINO RELIGIOSO PARA ENSINO FUNDAMENTAL
18.2.5.DISCIPLINA - GEOGRAFIA
1.APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de organização. Observar as estações do ano, conhecer o ciclo reprodutivo da natureza, a direção e a dinâmica dos ventos, o movimento das marés e as correntes marítimas, bem como as variações climáticas e a alternância entre período chuvoso foi essencial para os primeiros povos agricultores. Esses conhecimentos permitiram às sociedades se relacionarem com a natureza e modificá-la em benefício próprio.
Na Antiguidade clássica, muito se avançou na elaboração dos saberes geográficos. Ampliaram-se os conhecimentos sobre as relações sociedade-natureza, extensões e características físicas e humanas dos territórios imperiais. Estudos descritivos das áreas conquistadas e informações sobre a localização, o acesso e as características das cidades e regiões dos Impérios eram conhecimentos para suas organizações políticas e econômicas.
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Na Idade Média, alguns conhecimentos geográficos constituídos anteriormente foram abandonados, tidos como não-verdade, pois feriam a visão de mundo imposta pelo poder político então estabelecido.
Os saberes geográficos, nesse processo histórico, passaram a ser evidenciados nas discussões filosóficas, econômicas e políticas que buscavam explicar questões referentes ao espaço e sociedade. Temas como comércio, formas de poder, organização do Estado, produtividade natural do solo, recursos minerais, crescimento populacional, formas de representação de territórios, extensões de territórios eram preocupações dos grandes impérios coloniais.
No imperialismo do século XIX, foram criadas diversas sociedades geográficas, que tinham apoio dos Estados colonizadores como Inglaterra, França e Prússia que, mais tarde, viria a ser atual Alemanha. Estas sociedades organizavam expedições científicas para a África, Ásia e América do Sul, procuravam conhecer as condições naturais desses continentes, catalogavam e inventariavam criteriosamente suas riquezas, o que acabou por servir aos interesses das classes dominantes. As pesquisas dessas sociedades subsidiaram o surgimento das escolas nacionais de pensamento geográfico destacadamente a alemã e a francesa.
A produção teórica destas duas escolas marcou a dicotomia sociedade-natureza e o determinismo geográfico que justificou o avanço neocolonialista dos impérios europeus na conquista de territórios da África e da Ásia.
Quanto mais culto um povo, maior o domínio sobre a natureza, o que proporcionaria melhores condições de vida, consequentemente aumento da população e necessidade de mais espaço para continuar seu processo evolutivo. Esse argumento justificava a pretensa necessidade do império alemão de conquistar novas possessões territoriais na África, uma vez que se expandir na Europa seria difícil, devido aos vizinhos serem, também, povos com muitas conquistas cultas.
Enquanto na Europa, sobretudo na Alemanha e na França, a ciência geográfica já se encontrava sistematizada e presente nas universidades desde o século XIX, no Brasil, isso só aconteceu mais tarde.
As ideias geográficas foram inseridas no currículo escolar brasileiro no século XIX e apareciam de forma indireta nas escolas de primeiras letras.
A institucionalização da Geografia no Brasil, no entanto, se consolidou apenas a partir da década de 1930, quando as pesquisas desenvolvidas buscavam compreender e descrever o ambiente físico nacional com o objetivo de servir aos interesses políticos do Estado, na perspectiva do nacionalismo econômico. Para efetivar as ações relacionadas com aqueles objetivos, tais como a exploração mineral, o desenvolvimento da indústria de base e as políticas sociais, fazia-se necessário um levantamento de dados demográficos e informações detalhadas sobre os recursos naturais do país.
Assim, temos que o objeto de estudo da geografia é o espaço geográfico que é histórico e socialmente produzido. Seu entendimento exige por sua vez, a compreensão das relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza.. Isso remete-se ao tratamento com dois conceitos muito importantes: o de processo de trabalho e o de relações sociais de produção.
O homem intervém na natureza para satisfazer suas necessidades, que foram sendo criadas historicamente. Essa intervenção não é realizada individualmente, mas coletivamente, daí seu caráter social. E mais, trata-se de uma intervenção que se dá através do trabalho social. Dessa forma, o espaço geográfico, reflete as características do momento histórico que o criou.
Com isso, a Geografia tem lugar privilegiado na construção, pelo aluno, do conhecimento do espaço historicamente produzido. E o estudo da Geografia será fator fundamental na formação de um aluno cidadão, na medida em que permitir a ele apropriar-se desse conhecimento e compreender criticamente sua realidade e sua
possibilidades de agir na transformação de um mundo com relações mais justas e solidárias.
Portanto, temos como objetivo da disciplina, identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade, conhecer o funcionamento da natureza, compreender até que ponto a modernidade e suas tecnologias interferem na vida do homem proporcionando melhorias ou causando profundas desigualdades sociais. Entender o consumismo como resultado da globalização, mudando os comportamentos sociais e transformando o espaço. Desta forma, o raciocínio geográfico estará sendo desenvolvido, contribuindo assim, para a formação de uma consciência espacial.
2. CONTEÚDOS POR ANO
Conteúdo do 6º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
Conteúdo do 7º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
As manifestações socioespaciais da diversidade 117
demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
cultural.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.
Movimentos migratórios e suas motivações.
O espaço rural e a modernização da agricultura.A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.A circulação da mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
Conteúdo do 8º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A formação, a mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
O comércio em suas implicações socioespaciais.
A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e o indicadores estatísticos da população.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
Conteúdo do 9º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.
O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.
3.METODOLOGIA
Durante o processo de ensino-aprendizagem, buscar-se-á uma forma de trabalho que possibilite a integração entre aluno e professor, através de questionamentos teóricos, fontes de pesquisa bibliográfica, filmes, pesquisa de campo, palestras, debates, maquetes e todas as possibilidades geradoras de conhecimento, que possam desenvolver um aluno cidadão, crítico, consciente, de culturas diversas e responsáveis pela sociedade em que vive, bem como a percepção e o conhecimento geográfico que fazem parte de sua história. Sendo importante ressaltar o estudo da cultura e história afro-brasileira e indígena (Leis nº. 10.639/03 e nº. 11.645/08), que por meio de textos, imagens, mapas e maquetes possam trazer conhecimentos aos alunos sobre a questão histórica da composição étnica e miscigenação da população brasileira, as contribuições delas na construção cultural da
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nossa nação, as motivações das migrações dos povos africanos e indígenas no tempo e no espaço, bem como o trabalho e distribuição de renda entre essas populações no Brasil.Os recursos pedagógicos e tecnológicos utilizados para o aprimoramento das aulas bem como o maior interesse e envolvimento por parte dos alunos serão os mais variados possíveis como a TV Pendrive, o datashow, o livro didático, o DVD, o vídeo, as revistas, os jornais e alguns recursos de suma importância para o estudo da geografia, que são os mapas, os gráficos, as tabelas e os atlas geográficos.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação é parte do processo pedagógico e, por isso, deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Numa concepção tradicional, a avaliação da aprendizagem é reduzida a um momento, em geral no final de um programa ou de um determinado período, no qual o aluno devolve ao professor o que dele recebeu e, de preferência, exatamente como recebeu.
É fundamental que a avaliação seja mais do que a definição de uma nota ou um conceito. É imprescindível que seja contínua e priorize a qualidade eu processo de aprendizagem; ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
A avaliação formativa deve ser diagnóstica e continuada, porque considera que os alunos mantêm ritmos e processos de aprendizagem diferentes, aponta dificuldades e possibilita que a intervenção pedagógica aconteça a todo o tempo. Permite que o professor procure caminhos para que todos os alunos aprendam e participem mais das aulas, envolvendo-se realmente no processo ensino e de aprendizagem.
Por isso, em lugar de avaliar apenas por meios de provas, serão utilizados outros instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos; produção de textos; leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas; pesquisas bibliográficas; relatórios de aulas de campo; apresentação de seminários; construção e análise de maquetes, entre outros.
Esses instrumentos devem ser relacionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.
No Colégio tem-se a avaliação semestral, com os valores de 0,0 a 10,0. A respeito da recuperação é ofertada a todos os educandos que não obtiveram a nota máxima ao final, recuperando com isso, todo o conteúdo dos trabalhos e avaliações realizados no semestre.
A partir dessas considerações sobre as formas de avaliação, é preciso refletir sobre os critérios que devem norteá-la. Em Geografia, os principais critérios são: a formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações socioespaciais. O professor deve observar, então, se os alunos formaram os conceitos geográficos e assimilaram as relações de poder, de espaço-tempo e de sociedade-natureza para compreender o espaço nas diversas escalas geográficas.
REFERÊNCIASDiretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: Outubro, 2005.
BORGES, Edson; MEDEIROS, Carlos; D’ ADESJ. Racismo, Preconceito e Intolerância.
São Paulo: Atual, 2002.
OLIVEIRA, Davi Eduardo. Cosmovisão Africana do Brasil. 1972.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Fundamental. Versão Preliminar, julho/2006.SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Espaço Geográfico Mundial e Globalização. São Paulo: Scipione, 2000.
18.2.6. DISCIPLINA – HISTÓRIA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A História, enquanto disciplina escolar, não deve preocupar-se somente com o estudo dos acontecimentos passados dando prioridade ao ensino da história tradicional, ou seja, eurocêntrica, factual, heróica, política. Deve sim recorrer a eles buscando entender os fatos atuais.
Para o ensino de História na Educação Básica, busca-se despertar reflexões a respeito de aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, e das relações entre o ensino da disciplina e a produção do conhecimento histórico. Para tanto, serão destacadas as permanências, mudanças e rupturas ocorridas no ensino de História e suas contradições frente à ciência de referência.
A História passou a existir como disciplina escolar com a criação do Colégio Pedro II, em 1837. No mesmo ano, foi criado o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, que instituiu a História como disciplina acadêmica. A narrativa histórica produzida justificava o modelo de nação brasileira, vista como extensão da História da Europa Ocidental com o predomínio da ideologia do branqueamento. Nesse modelo conservador de sociedade, o currículo oficial de História tinha como objetivo legitimar os valores aristocráticos, no qual o processo histórico conduzido por líderes excluía a possibilidade das pessoas comuns serem entendidas como sujeitos históricos. Neste modelo de ensino o conteúdo de História do Brasil ficou relegado a um espaço restrito, dificilmente era tratado pelos professores nas aulas de História.
Para dar viabilidade à inserção dessa disciplina nos currículos escolares, Anísio Spínola Teixeira propôs o programa de instituição dos Estudos Sociais (1934) no Ensino de Primeiro Grau, fato que se concretizou somente em 1971 pela Lei 5.692. A partir da lei, o Estado ainda comandado pelos militares, centrou o ensino numa formação tecnicista, voltada à preparação de mão-de-obra para o mercado de trabalho, sem espaço para análise crítica e interpretações dos fatos, o que contribuiu para que as disciplinas da área de ciências humanas fossem tratadas de modo pragmático, priorizando somente em ajustar o aluno ao cumprimento de seus deveres patrióticos para maior controle ideológico do Estado.
Posteriormente, na segunda metade da década de 1980 e no início dos anos 1990, cresceram os debates em torno das reformas democráticas na área educacional, processo que repercutiu nas novas propostas de ensino de História. O Ministério da Educação divulgou os PCN para o Ensino Fundamental e Médio, e a disciplina de História passou a fazer parte das Ciências Humanas e suas tecnologias juntamente com as disciplinas de Geografia, Sociologia e Filosofia. Nos PCN, a disciplina de História foi apresentada com a função de resolver problemas imediatos e próximos ao aluno; na
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valorização da aquisição de competências, sem se preocupar em contextualizar os períodos históricos estudados.
Esse conjunto de fatores marcou o currículo de Historia na rede pública Estadual até o ano de 2002, quando iniciou-se uma discussão coletiva para a elaboração de uma nova proposta. Com esse propósito de mudança de mentalidade passou-se a organizar a elaboração de diretrizes Curriculares para o Ensino de História, articulada a um projeto de formação continuada para os professores da disciplina, visando orientações comuns para a rede pública estadual, com o intuito de superar os problemas diagnósticos e ainda atender às demandas dos movimentos sociais organizados; demandas essas que levou à aprovação da Lei 13.381/01 incluindo no currículo os conteúdos de História do Paraná, como também a Lei 10.639/03 que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira.
Nessa concepção a matriz disciplinar de História tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações.
Visa contribuir respeitando o modo de vida de diferentes grupos, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais escolarizando o direito de cidadania dos indivíduos como condição de efetivo fortalecimento histórico escolar, com os saberes oriundos da experiência pessoal, familiar, da participação em entidades da sociedade civil, entre outros.
Ao se apropriar dessas produções e concepções, o ensino de história contribui para a formação de uma consciência histórica crítica dos alunos, de modo a valorizar diferentes sujeitos históricos e suas relações, enquanto protagonistas da construção de suas histórias e não meras sombras dos feitos heroicos dos grandes personagens.
2. METODOLOGIA
A metodologia proposta tem como base a utilização dos conteúdos estruturantes, os quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e os temas selecionados, utilizando três formas para construir uma narrativa histórica, sendo elas: narração, descrição, argumentação, explicação e problematização.
Cabe ao professor propor atividades que permitam ao aluno ser sujeito do processo de construção do conhecimento, desenvolver atividades com diferentes fontes de informações, propor novos questionamentos, fornecer novas informações, estimular trocas de informações e sempre que possível favorecer relações interdisciplinares entre as diversas áreas do conhecimento.
Nesse sentido, espera-se que o aluno entenda que não existe uma verdade histórica única, e sim que verdades são produzidas a partir de evidências que organizam diferentes problematizações, promovendo a consciência da necessidade de uma contextualização social, política e cultural em cada momento histórico.
Para a realização da metodologia proposta, serão utilizados diversos recursos como: lousa, giz, livros, o Pen-drive, a TV multimídia, laboratório de informática, data-
show, etc.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Para a disciplina de história no ensino fundamental os conteúdos estruturantes são: as relações de trabalho, relações de poder e as relações culturais apontando para o estudo das relações humanas, permitindo desenvolver trabalhos em sala de aula a partir de problemáticas contemporâneas.
4.1 - Relações de Trabalho: O trabalho expressa a relação que os seres humanos estabelecem entre si e a natureza. Ao realizar as atividades de transformação de elementos da natureza, os homens se relacionam entre si, permitindo diversas formas de organizar o mundo do trabalho. As problemáticas do presente articulados aos demais conteúdos estruturantes, permite aos alunos e professores entender como as relações de trabalho foram construídas no decorrer do processo histórico.
4.2 - Relações de Poder: O estudo das relações de poder geralmente remete a ideia de poder político, porém as relações de poder não se limitam somente à dimensão política, encontra-se também na dimensão econômico-social e na dimensão cultural, em todo corpo social.
O entendimento que as relações de poder são exercidas nas diversas estâncias sócio-históricas, como o mundo do trabalho, as políticas públicas, e as diversas instituições, permitem ao aluno que estas relações fazem parte de seu cotidiano.
4.3 - Relações Culturais: As relações culturais são as correspondências dialéticas,
entre as estruturas materiais e simbólicas de um determinado contexto histórico.
O estudo das relações culturais deve considerar a especificidade de cada sociedade e relações entre elas.
Os conteúdos estruturantes que organizam o ensino de História, se desdobram em conteúdos básicos/ temas históricos e, por fim, nos específicos. Dessa forma, todos têm a possibilidade de relacionar-se entre si. Para o Ensino Fundamental os conteúdos básicos selecionados foram:
Conteúdos Básicos:6ºAno: Experiência humana no tempo. Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.As culturas locais e a cultura comum.7º Ano:As relações de propriedade.A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.As relações entre o campo e a cidade.Conflitos e resistência e produção cultural campo e cidade.8º Ano:História das relações a humanidade com o trabalho.O trabalho e a vida em sociedade.O trabalho e as contradições da modernidade.Os trabalhadores e as conquistas de direito.
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9º Ano:A constituição das instituições sociais.A formação do Estado.Sujeitos Guerra e revoluções.
4. AVALIAÇÃO:
Ao propor reflexões sobre a avaliação no ensino de História nestas diretrizes objetiva-se favorecer a busca de coerência entre a concepção de história defendida e as praticas avaliativas que interagem o processo de ensino e de aprendizagem. Nesta perspectiva, propõe-se uma avaliação formal, processual, continuada e diagnostica, permitindo uma análise critica das práticas que podem ser retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos alunos.
Com esse propósito, é necessário destacar a importância de planejar situações diferenciadas de avaliação como:
- atividades que permitam expressar o desenvolvimento de idéias e conceitos históricos;
- atividades que revelem se o educando se apropriou da capacidade de leitura de documentos como: cinema, fotografia, histórias em quadrinhos, música e televisão, relativos ao conhecimento histórico;
- atividades que permitam desenvolver a capacidade de síntese e redação de uma narrativa histórica;
- atividades para “comparações” estabelecendo semelhanças e diferenças entre passado e presente;
- Apresentação de trabalhos através de seminários;- Apresentação de trabalho individual ou em grupos.- Provas objetivas, subjetivas e orais.
O processo avaliativo será somativo e semestral com valor de 0 a 10,0; sendo estes valores acumulados no decorrer do processo mediante a aplicação de atividades diferenciadas como descrito acima. Cabe ressaltar que a cada 5,0 pontos trabalhados o professor ofertará aos alunos a oportunidade de recuperação dos conteúdos para a obtenção de uma maior nota.
Ao final do ano letivo, com o encerramento do 2º semestre o aluno deverá ter somado no mínimo 6,0 pontos em cada semestre obtendo 12,0 pontos para aprovação.
5. REFERÊNCIAS
BRASIL. Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Médio – Secretaria de Estado da Educação – Superintendência da Educação – Curitiba: 2008.
ORDONEZ, Marlene e QUEVEDO, Julio. História. Editora IBEP
LEI Nº 10639, de 9 de Janeiro de 2003. Diretrizes Curriculares para Educação das Relações Étnico – Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro – Brasileira e Africana.Lei 13.381 de 18 de dezembro de 2001. D.O. nº 6134 – História do ParanáVÁRIOS AUTORES. História. Curitiba; SEED-PR. 2006.
18.2.7. Disciplina: Língua Portuguesa
1. Apresentação geral da Disciplina
O ensino de língua portuguesa privilegia a Concepção de língua e seus pressupostos teóricos, buscando ressaltar a concepção de texto verbal e não-verbal numa perspectiva discursiva, sendo o foco central do ensino. Deve-se também haver uma concepção de Ensino de Língua Portuguesa que se embase nos conteúdos estruturantes e práticas como: a oralidade, a leitura e a escrita.
Quanto ao tratamento do texto literário, este deve conceber a obra, tanto no Ensino Fundamental como Médio numa abordagem rizomática, procurando expor a perspectiva da historiografia literária somente no Ensino Médio. O método recepcional na leitura de textos e obras literárias deve ser aplicado em todos os anos escolares desde a 5ª série do ensino fundamental até o 3ª série do ensino médio, pois pensar o ensino da Língua e de Literatura implica pensar também nas contradições, nas diferenças e nos paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade. Sendo assim, a linguagem é vista como de ação entre sujeitos histórica e socialmente situados que se constituem uns aos outros em suas relações dialógicas. Nela o homem se reconhece humano, interage e troca experiências, compreende a realidade em que está inserido e o seu papel como participante da sociedade.
2. Objetivos Gerais:
O objetivo geral do Ensino de Língua Portuguesa é o de formar alunos proficientes no uso da língua na oralidade, na leitura e na escrita, saberes linguísticos necessários para a sua participação social efetiva, garantindo-lhes o exercício da cidadania, direito inalienável de todos.
2.1 Objetivos Específicos
Os objetivos específicos do Ensino de Língua Portuguesa visam: a) Formar alunos que saibam utilizar adequadamente a linguagem oral e os seus recursos, em situação de comunicação diversa, considerando a variação linguística, o grau de formalidade, o contexto, o interlocutor e a intenção para alcançar diferentes finalidades.
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b) Desenvolver nos alunos a capacidade de interpretar e compreender textos (verbais/não-verbais) e utilizar as diferentes estratégias na leitura para formar alunos-leitores fluentes e competentes que constroem significados a partir dos elementos discursivos, considerando os objetivos desses, o conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, a sua bagagem linguística (gênero textual/discursivo, suporte textual), sua história de vida/história de leitor (dimensões social, cultural, econômica) e que compreenda também o subentendido que atravessa dimensão do simbólico, do implícito.
c) Formar alunos escritores/produtores competentes de textos coesos, coerentes, de gêneros diversos, aqueles de circulação social, compreendendo as condições de produção (de quem, quem, por quê, o quê, como, onde, quando).
d) Compreender a natureza da língua como código/sistema de escrita (alfabético e aspectos notacionais) e o funcionamento da linguagem (aspectos discursivos).
e) Aprimorar a capacidade de compreender e praticar reflexões sobre os usos das convenções da língua formal (gramática, léxico, morfologia, sintaxe) e sua organização para ampliar as possibilidades de seu uso.
f) Valer-se dos textos literários para formar alunos que superem ininterruptamente os seus horizontes de expectativas (atitude receptiva emancipatória):
- atualizar o sentido desses;- dialogar com outros textos de forma rizomática, na recepção do texto
(intertextualidade/interdiscursividade);- compreender o contexto histórico, social ideológico, linguístico, literário da sua
produção;- romper com os caminhos não percorridos pelo aluno;- ampliar os níveis estéticos (reconhecendo os recursos estilísticos)
g) Desenvolver a capacidade dos alunos de reconhecerem os usos da língua como forma de veicular, questionar e construir valores, comprometidos com a promoção de uma sociedade brasileira multicultural e pluriétnica, respeitando as diferenças e melhorando a qualidade de suas relações pessoais e rejeitando atitudes preconceituosas e discriminatórias de toda sorte;
h) Fortalecer o rompimento de imagens negativas contra negros e os povos indígenas e desencadear o processo de afirmação de identidade, de historicidade negada/distorcida, destacando a história e cultura afro-brasileira local e nacional.
3. Metodologia da Disciplina:
Ressaltamos que a validade didática – ganhos de aprendizagem – é o critério para a tomada de decisões do professor. E que todos os textos devem ser compreendidos e trabalhados como práticas discursivas de uso social/real da língua. Portanto, o ensino de Língua Materna (LM) por meio do texto implica em:a) Assumir a dimensão vygotskyana em progressão e em espiral, a partir do real (ZDR) para a Zona de Desenvolvimento Potencial, com exercício de reescrita de textos;b) Considerar as condições de produção do texto: os interlocutores de quem para quem /lugar social que ocupam na ordem do discurso; finalidade e intenção (por quê); o quê (tema/assunto/consistência argumentativa), como (gênero textual), quando (contextualização, situacionalidade), onde (suporte textual).
c) Trabalhar os textos literários pelo método recepcional (Estética da Recepção), sempre em busca pela ruptura e ampliação dos horizontes da expectativa do leitor; não só sob o viés da historiografia literária, mas também uma leitura rizomática. d) Compreender os textos – como gêneros ou formas históricas relativamente estáveis de comunicação -, pois se organizam em função das intenções comunicativas, como parte das condições de produção dos discursos, resultados dos usos sociais; possuem conteúdos temáticos, forma composicional (estrutura) específica e estilos.e) Desenvolver e explorar a análise linguística (aspectos gramaticais, morfológicos, sintáticos, léxicos e semânticos) em todas as oportunidades em que ela for necessária (na oralidade, na leitura/recepção do texto e na escrita) lembrando que ela sustenta a materialidade linguística e que o ensino da gramática normativa, exigência da memorização dos conceitos e nomenclatura não podem ser exclusivas.
4. CONTEÚDOS BÁSICOS
Oralidade – Leitura – Escrita Através do conteúdo básico nas séries finais do Ensino Fundamental e Ensino
Médio pretende-se conseguir: A utilização da fala com fluência em situações formais. Falar adequadamente a linguagem às circunstâncias (interlocutores, assuntos, intenções, aproveitando imensos recursos expressivos da língua e principalmente, praticando e aprendendo a convivência democrática, tanto pelo livre direito à expressão quanto pelo reconhecimento do mesmo direito ao outro). Apresentação de temas variados para discussão e análise utilizando a tipologia textual. Depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo próprio aluno ou pessoas de seu convívio. Emissão de opiniões, justificativas ou defesas de opções tomadas na prática do discurso oral. Compreensão de estratégias, através de debates, análises, relatos sobre os textos midiáticos para compreender a função de cada um e as intenções que exercem, bem como as mudanças de construção textual, a descontinuidade do discurso, grau de formalidade comparando-os com outros textos de estruturas diversas. Reconhecimento das variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita. Os sistemas simbólicos das diferentes linguagens usados como meio de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação. Confronto de opiniões e pontos de vista sobre diferentes linguagens e suas manifestações específicas, observando os recursos linguísticos próprios da oralidade. Análise, interpretação e aplicação de recursos expressivos das linguagens (verbal e não-verbal) relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função e organização e estrutura das manifestações de acordo com as condições de produção e recepção. Utilização da Língua Portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade. Natureza das tecnologias da informação como integração de diferentes meios de comunicação, linguagens e códigos, função integradora que elas exercem na sua relação com as demais tecnologias. Utilização da linguagem na leitura e na interpretação de textos para tender a diferentes propósitos comunicativos e expressivos, considerando as diferentes condições do discurso: identificação de ideias principais e acessórias; análise comparativa de ideias presentes em ou vários textos, possíveis interlocutores e diferentes vozes presentes no texto. Reconhecimento dos diversos gêneros textuais, privilegiando o uso público de linguagem (notícias, entrevistas, reportagens, editoriais, propagandas, charges, tiras, contos, crônicas, poemas, verbetes, etc.).
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Identificação e realização de escolhas de elementos linguísticos em vários níveis: na fonética (diferentes pronúncias), no léxico (diferentes empregos de palavras), na morfologia (variações e reduções nos sistemas flexional e derivacional), na sintaxe (estrutura das sentenças e concordâncias). Construção de paradigmas contrastivos, com base: no papel funcional assumido pelos elementos na estrutura das sentenças; no significado prototípico das classes gramaticais. Utilização dos paradigmas construídos para resolver problemas relativos à coerência e coesão no processamento dos textos e encadeamento das ideias. Reconhecimento, no texto literário, de particularidades, sentidos, extensão e profundidade das construções linguísticas geradoras de sentido. Distinção de texto literário de texto não – literário, em função da forma, finalidade e convencionalidade. Comparação de textos literários e autores, percebendo semelhanças ou diferenças decorrentes do momento histórico de produção com a atualidade. Análise de textos, observando marcas de valores e intenções dos agentes produtores em função de seus comprometimentos e interesses políticos, ideológicos e econômicos. Características de gêneros literários e composição dos mesmos. Leitura, discussão e produção de tipologias textuais: textos literários, de imprensa, de divulgação científica, de ordem de relatar, lúdicos, gráfico visual, instrucional, descritivo, publicitário, correspondência, midiáticos e outros. A análise linguística será empregada de acordo com os textos estudados e ou produzidos pelos alunos considerando não somente a gramática normativa, mas também a descritiva e a internalizada no processo de Língua Portuguesa. Cultura Afro-Brasileira e Brasileira considerando a tipologia textual, os autores negros no processo histórico, suas produções e o valor que as mesmas devem ocupar em nossa língua.
CONTEÚDOS BÁSICOS POR ANOENSINO FUNDAMENTAL6º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE : Discurso como prática social CONTEÚDOS BÁSICOS: Gênero Discursivos
CartazesExposição oralPesquisas Verbetes de enciclopédias e dicionárioFilmesQuadrinhosRelatórios de experiências vividasContos de fada, contos de fadas contemporâneasFábulas, fábulas contemporâneasAutobiografia, biografiaHistórias em quadrinhosLendas, narrativasPoemas, acróstico História em quadrinhos;Relato;Carta Pessoal;e-maildiário;descrição;Texto de opinião
PRATICAS DISCURSIVAS: Leitura, Escrita e Oralidade. – Analise Linguística
Tema do texto;Interlocutor;Finalidade;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Argumentatividade;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais do gênero;Léxico;Processo de formação de palavras;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos : entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas...;Adequação do discurso ao gênero;Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição conectivosAcentuação ortográfica;Ortografia;Concordância verbal/nominal;Divisão do texto em parágrafos. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto; pontuação recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),figuras de linguagem.
7º ANO
Conteúdos Básicos Gêneros discursivos
-Poesia;
-Notícia;
-Entrevista
PRÁTICAS DE LEITURA, ESCRITA, ORALIDADE – ANALISE LINGUÍSTICA Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Aceitabilidade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Informações explícitas e implícitas;
Discurso direto e indireto, indireto livre;
Elementos composicionais do gênero;
Repetição proposital de palavras;
Léxico;
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Ambiguidade;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como: aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem, gírias, repetição, semântica.
Processo de formação de palavras;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/ nominal.
Morfossintaxe (frase, oração e período)
Vocativo
Termos essenciais da oração: sujeito e predicado;
Termos integrantes da oração;
Termos acessórios da oração;
Vozes verbais;
Pronomes oblíquos, relativos;
Versificação;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.
Adequação do discurso ao gênero;
Variações linguísticas;
8º ANOGÊNEROS TEXTUAIS
.Resumo;
.Reportagem;
.Descrição;
.Artigo de Opinião;
.Poesia.
PRÁTICA DE LEITURA, ESCRITA, ORALIDADE – ANÁLISE LINGUÍSTICA. Conteúdo temático.. Interlocutor.. Finalidade do texto.. Aceitabilidade do texto.. Informatividade.. Situacionalidade.. Intertextualidade.. Vozes sociais presentes no texto.. Elementos composicionais do gênero.. Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto; pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito etc.).. Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, polissemia, sentido conotativo e denotativo, expressões que denotam ironia e humor no texto,significado das palavras.
. Temporalidade.
. Concordância verbal e nominal.
. Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização retomada e sequenciação do texto.
. Papel do locutor e interlocutor.
. Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas.
. Adequação do discurso ao gênero.
. Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras.).
. .Adequação da fala ao contexto, gírias (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.).
. Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
. Período simples e composto.
. Orações coordenadas.
. Estrutura e formação de palavras;
. Conjugação verbal e locução.
9º ANO
GÊNEROS TEXTUAIS
. Reportagem
. Editorial
. Conto
. Debate regrado público
. Texto dissertativo-argumentativo
PRÁTICA DE LEITURA, ESCRITA, ORALIDADE – ANÁLISE LINGUÍSTICA. Conteúdo temático.. Interlocutor.. Finalidade do texto.. Aceitabilidade do texto.. Informatividade.. Situacionalidade.. Intertextualidade.. Temporalidade. . Discurso ideológico presente no texto. . Vozes sociais presentes no texto.. Elementos composicionais do gênero.. Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.. Partículas conectivas do texto. . Progressão referencial no texto. . Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto; pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito etc.).. Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, polissemia, sentido conotativo e denotativo, expressões que denotam ironia e humor no texto.
. Sintaxe de regência. .
. Figuras e vícios de linguagem.
. Plural dos substantivos compostos
. Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas.
. Adequação do discurso ao gênero.
. Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
. Estrutura e formação de palavras
. Orações subordinadas.
. Colocação pronominal.
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. Concordância Nominal e Verbal
. Crase.
Observação: Os conteúdos estão separados por ano/série de acordo com o livro didático do ano letivo de 2012. Os conteúdos, quando necessário, deverão perpassar a divisão. O poema deve ser trabalhado em todas as séries, introduzindo a estrutura dos mesmos, bem como o sentido (poesia). As figuras de linguagem devem ser empregadas quando houver necessidade do uso da estilística para a compreensão do sentido do texto ..A leitura de livros infanto-juvenil deve ser trabalhada em todas as séries.
6.AVALIAÇÃO
AvaliaçãoA avaliação decorre da concepção de linguagem que sustenta a Proposta Curricular de
Língua Portuguesa. Não pode ser pensada e realizada sem uma vinculação intrínseca com o modo como concebemos a linguagem e como definimos os objetivos e a metodologia. O importante o professor não perder de vista função diagnóstica da avaliação, ou seja, ela deve ser usada como subsídio para revisão do processo ensino-aprendizagem, como instrumento de diagnóstico do próprio trabalho, portanto, precisa ser um espelho da aula, devendo refletir o trabalho realizado em classe. As habilidades operatórias cobradas devem ser as que foram desenvolvidas anteriormente em situações de aula. Também deve se dar ênfase à recuperação de estudos, uma vez que nossos educandos têm este direito. Para isto, o professor encontrará meios de recuperar o conteúdo não atingido e a aferição da nota será de acordo com o que consta no regimento Interno da Escola.A avaliação deve ser qualitativa, preocupando-se continuamente com o desenvolvimento global do aluno, privilegiando os processos mentais de organização (ou reorganização) dos conteúdos já dominados pelo aluno ou daqueles que foram acrescentados a seus conhecimentos anteriores, ampliando-os. Vários instrumentos devem ser usados para avaliar, levando em consideração que a avaliação formativa é o melhor caminho para garantir a aprendizagem de todos os alunos, pois dá ênfase ao aprender, por isso ela precisa ser contínua e diagnóstica, apontando as dificuldades, possibilitando a intervenção pedagógica o tempo todo.Quanto ao conteúdo a ser avaliado, é necessário sempre contextualizá-lo, utilizando textos verbais ou não-verbais, como material estimulante, com formas diversificadas de expressões, dentro de uma função interativa, dialógica ou discursiva da linguagem que mostrem efetivamente o aprendizado da fala, leitura e escrita.Quanto a oralidade avalia-se a participação nas estratégias propostas nas diversas formas de uso da língua, observando a clareza ao expor ideias, fluência na fala, desembaraço, argumentação ao defender seu ponto de vista e a adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.Na leitura, consideram-se as estratégias no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto, sua reflexão e sua resposta ao texto, levando em conta as diferenças de leituras de mundo e repertório das experiências vividas, a reflexão feita e o posicionamento diante do tema.Na escrita, deve-se observar a adequação do texto escrito com as circunstâncias de sua produção e o seu resultado dessa ação, analisando os aspectos textuais e gramaticais e levar o educando a observar os textos que o rodeiam, a produção de seu próprio texto e a autonomia.Assim será possível estabelecer um clima amistoso entre aquele que aprende e aquele que ensina, surgindo o movimento dialético do aprendizado cujo resultado é o crescimento dos
envolvidos no processo educativo no sentido de obter independência, competência, aperfeiçoamento, só será significativo se forem observadas essas considerações com relação à avaliação.Vale lembrar também, que as formas de avaliação descritas, seguirão as determinações do Regimento Escolar, e principalmente a metodologia estabelecida pelo professor de acordo com a necessidade da turma. Outro item, é que uma avaliação não substitui a outra e sim somam e se complementam, assim como o aluno é um todo.
CRITERIOS DE AVALIAÇÃO/RECUPERAÇÃOLEITURA
Espera-se que o aluno:- Leia com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor fonético (relação fonema /grafema) e valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação;- Localize informações explícitas no texto;- Perceba informações implícitas no texto;- Reconheça o efeito de sentido do uso da linguagem figurada e/ou de sinais de pontuação e outras notações;- Reconheça a ideia central de um texto;- Identifique a finalidade do texto, reconhecendo suas especificidades (narração, poético, jornalístico, informativo, etc..);- Reconheça os objetivos e intenções do autor do texto;- Extrapole o texto em estudo, associando-o com outros textos lidos, discutidos, etc.;- Reconheça as condições de produção do texto de forma mais simples: quando o texto foi produzido, quem o produziu, para quem, para que, onde foi publicado;- Seja capaz de dialogar com novos textos e/ou textos já lidos, posicionando-se criticamente diante deles;- Manipule o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas ortográficas;- Consiga consultar o manual de gramática com autonomia nas reestruturações dos textos;- Interprete linguagem não exclusivamente verbal.- Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;
ESCRITA
Espera-se que o aluno:- Reestruture textos revisando os desvios do uso convencional da língua, dando maior coerência, coesão e capacidade argumentativa na sua produção escrita;- Escreva com clareza, coerência e argumentação consistente;- Adeque seu texto à norma padrão;- Melhore na argumentação, isto é, procure dar sustentação argumentativa nos textos que desenvolve, evitando o senso comum;- Utilize os sinais de pontuação;- Utilize os tempos verbais de forma adequada:- Acentue as palavras devidamente;- Reconheça maiúsculas e minúsculas, empregando-as na escrita;- Faça concordância verbal e nominal;- Saiba transformar discurso direto em discurso indireto e vice-versa;- Elimine marcas da oralidade no texto;- Utilize adequadamente os elementos coesivos (pronomes, conjunções, etc..), substituindo palavras no texto.- Manipule o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas ortográficas;- Consulte o manual de gramática com autonomia nas reestruturações dos textos.
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ORALIDADE
Espera-se que o aluno:- Participe de debates, expondo suas ideias com clareza, coerência, atendendo aos objetivos do texto e aos do interlocutor;- Apresente progressão na argumentação (consistência argumentativa);- Observe a concordância de gênero e número;- Utilize adequadamente os modos e tempos verbais;- Observe a concordância verbal, nos casos mais comuns;- Gradativamente, faça reflexão sobre a função dos usos de variedades linguísticas em diferentes situações de interlocução;- Seja capaz de recontar o que leu ou ouviu;- Tenha sequência na exposição das ideias;- Tenha adequação vocabular;- Participe dos debates, de forma organizada;- Perceba a diferença entre a oralidade e a escrita (marcas linguísticas, gestos, expressão facial, pontuação, entonação)...
É indispensável avaliar o processo de ensino aprendizagem. Ao avaliar, o professor reflete, analisa e julga dados sobre sua pratica pedagógica e ao mesmo tempo verifica a qualidade do desempenho de seu trabalho durante o ano letivo.A avaliação será diária e continua, analisando-se a participação e o interesse do aluno em sala de aula durante as atividades propostas pelo professor. A oferta de recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante de aprendizagem. Ela se dará concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direito de todos os educandos, independente do nível de apropriação dos mesmos.A recuperação será também individualizada, organizada com atividades significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevistas para melhor diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.
RECURSOS DIDATICOSNo decorrer das aulas serão usados os seguintes recursos didáticos: filmes, TV multimídia, internet, musicas, documentários, revistas, jornais, livros de apoio, entre outros apoios.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO Convém registrar todas as avaliações, sendo dessa forma realizadas por meio de testes objetivos e subjetivos, oral ou escritas, pesquisas, debates, produção textual, relatórios, empenho, criatividade, simulados, trabalhos escritos e orais, seminários, tarefas realizadas em casa, entre outros.
REFERÊNCIASPARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.
Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para a Educação Básica. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.
Diretrizes Curriculares Da Educação De Jovens e Adultos. Curitiba, 2006.
PERINI, Mário A. Sofrendo a Gramática. São Paulo: Ática, Edição 3ª, 1999.
MEURER, José Luiz; MOTTA Désirée. Gêneros Textuais. Bauru, SP: EDUSC, 2002.
SILVA, Ezequiel Theodoro da. A Produção da Leitura na Escola. São Paulo. Editora Ática.
2005.
MARCUSCHI, Luiz Antonio. Da fala para a Escrita. São Paulo: Cortez, 2001.
BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 2005.
BRASIL, LEI Nº 10639, de 9 de Janeiro de 2003. Que estabelece as Diretrizes da
Educação Nacional Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro – Brasileira e Africana. Diário Oficial da União. Brasília: DF, 10 jan. 2003.
TERRA, Ernani. Português para Todos. São Paulo: Secio
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18.2.8. DISCIPLINA: MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Embora as discussões no campo da Educação Matemática remontem ao final do século XIX e início do século XX, no Brasil, ela, “teve início a partir do Movimento da Matemática Moderna, mais precisamente no final dos anos 70 e durante a década de 1980”. (Fiorentini,2001,p.1). Neste período começaram a se multiplicar os estudos na área de Educação Matemática.
Muito embora o objeto de estudo da Educação Matemática, ainda encontre-se em processo de construção, pode-se dizer que ele está centrado na prática pedagógica da Matemática, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático.
A Matemática desenvolveu-se com movimentos de idas e vindas, com rupturas de paradigmas. Freqüentemente um conhecimento foi amplamente utilizado na ciência ou na tecnologia antes de ser incorporado a um dos sistemas lógicos formais do corpo da Matemática.Com o advento da era da informação e da automação e com a rapidez, a realização dos cálculos numéricos ou algébricos, torna-se cada vez mais amplo o aspecto de problemas que podem ser abordados e resolvidos por meio do conhecimento matemático.
O exercício da indução e da dedução em Matemática reveste-se da importância no desenvolvimento da capacidade de resolver problemas, de fórmulas e testar hipóteses, de induzir, de generalizar e de inferir dentro de determinada lógica, o que assegura um papel de relevo ao aprendizado dessa ciência em todos os níveis de ensino.
O ensino da Matemática tratará a construção do conhecimento matemático, por meio de uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua existência por meio das idéias e das tecnologias.
A Educação Matemática a que nos propomos é um campo de estudos que possibilita ao professor de Matemática limitar sua ação docente, fundamentada numa ação reflexiva, que concebe a Ciência Matemática como uma atividade humana que se encontra em construção.
No contexto da Educação Matemática, podemos falar na busca de transformações que intencionam minimizar problemas de ordem social, visto que esta educação se dá em uma escola que, por sua vez, está inserida numa sociedade, cujo modelo de organização precisa ser questionado, ou seja, a pensar nos aspectos pedagógicos e cognitivos da produção do conhecimento matemático, mas também nos aspectos sociais envolvidos. Pensar numa prática docente a partir da Educação Matemática, portanto, implica pensar na sociedade em que vivemos, constituindo-se, assim, o ato de ensinar numa ação reflexiva e política.
A Ciência Matemática veio se desenvolvendo desde os tempos antigos juntamente com os processos econômicos e culturais, buscando acompanhar as necessidades de cada época. Assim também a própria disciplina sofreu transformações para
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atender as exigências sociais.
Tem, pois o Ensino Fundamental como objetivo a formação básica do cidadão: o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o domínio da leitura, da escrita e do cálculo, o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem. Bem como, transpor para a prática docente, o objeto matemático construído historicamente e possibilitar ao estudante ser um conhecedor desse objeto.
Hoje a aprendizagem Matemática consiste em criar estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado às idéias matemáticas de modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar. Desse modo, supera o ensino baseado apenas em desenvolver habilidades, como calcular e resolver problemas ou fixar conceitos pela memorização ou listas de exercícios. Cabe ao professor articular o processo pedagógico, visão de mundo do aluno, suas opções diante da vida, da história e do cotidiano. É imprescindível que o estudante se aproprie do conhecimento de forma que “compreenda os conceitos e princípios matemáticos, raciocine claramente e comunique idéias matemáticas, reconheça suas aplicações e aborde problemas matemáticos com segurança” (LORENZATO e VILA, 1993, p.41)
Perceber isso é compreender o mundo à nossa volta e poder atuar nele. É preciso que o saber informal, cultural, se incorpore ao saber matemático escolar, diminuindo a distância entre a Matemática da escola e a Matemática da vida.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Números e Álgebra: propõe-se o estudo, tendo como meta primordial, no campo da aritmética, a resolução de problemas e a investigação de situações concretas relacionadas ao conceito de quantidade e com o cotidiano dos alunos.
Grandezas e Medidas: propõe-se o uso das medidas como elemento de lig-ação entre os conteúdos de numeração e os conteúdos de geometria; a idéia principal é a de que medir é comparar.
Geometrias: propõe-se a partir da realidade, explorar o espaço para situar-se nele e analisá-lo, percebendo os objetos neste espaço para poder repre-sentá-los, através da construção de formas e medições.
Tratamento da Informação: propõe-se o uso de conceitos e métodos para coletar, organizar, interpretar e analisar dados, que permitam ler e compreen-der uma realidade, trabalhando temas como Cultura Afro-Brasileira e Meio Ambiente.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / CONTEÚDOS BÁSICOS
SÉRIE/ANO
CONTEÚDOSESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
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5ªSÉRIE/6°ANO
NÚMEROS EÁLGEBRA
Sistemas de numeração; Números Naturais; Múltiplos e divisores; Potenciação e radiciação; Números fracionários; Número decimais.
GRANDEZAS EMEDIDAS
Medidas de comprimento; Medidas de massa; Medidas de área; Medidas de volume; Medidas de tempo; Medidas de ângulos; Sistema Monetário.
GEOMETRIAS Geometria Plana; Geometria Espacial.
TRATAMENTO DAINFORMAÇÃO
Dados, tabelas e gráficos; Porcentagem.
6ªSÉRIE/7°ANO
NÚMEROS EÁLGEBRA
Números Inteiros; Números Racionais; Equação e Inequação do 1° grau; Razão e proporção; Regra de três simples.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Medidas de temperatura; Medidas de ângulos.
GEOMETRIAS Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria não-euclidianas.
TRATAMENTO DAINFORMAÇÃO
Pesquisa Estatística; Média Aritmética; Moda e mediana; Juros simples
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7ªSÉRIE/8°ANO
NÚMEROS EÁLGEBRA
Números Racionais e Irracionais; Sistemas de Equações do 1° grau; Potências; Monômios e Polinômios; Produtos Notáveis.
GRANDEZAS EMEDIDAS
Medidas de comprimento; Medidas de área; Medidas de volume; Medidas de ângulos.
GEOMETRIAS Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria Analítica; Geometrias não-euclidianas.
TRATAMENTO DAINFORMAÇÃO
- Gráficos e Informação; - População e Amostra.
8ªSÉRIE/9°ANO
NÚMEROS EÁLGEBRA
Números Reais; Propriedades dos radicais; Equação do 2° grau; Teorema de Pitágoras; Equações Irracionais; Equações Biquadradas; Regra de Três Composta.
GRANDEZAS E MEDIDAS
- Relações Métricas no Triângulo Retângulo;- Trigonometria no Triângulo Retângulo.
FUNÇÕES- Noção intuitiva de Função Afim.- Noção Intuitiva de Função Quadrática.
GEOMETRIAS- Geometria Plana;- Geometria Espacial;- Geometria Analítica;- Geometria não-euclidiana.
8ªSÉRIE/ TRATAMENTO DA
- Noções de Análise Combinatória;- Noções de Probabilidade;
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9°ANO
INFORMAÇÃO - Estatística; - Juros compostos.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Para que o ensino da matemática contribua para a formação global do aluno, a qual tem como objetivo maior a conquista da cidadania, é fundamental explorar temas que de fato encontrem na matemática uma ferramenta indispensável para serem compreendidos. Assim, o aluno percebe a real necessidade dessa ciência para sua vida.
Os conteúdos serão abordados, sempre que possível, por meio de situações reais e significativas para o aluno, procurando valorizar seu conhecimento anterior, mostrando-lhes que os assuntos apresentados são importantes para sua vida, mesmo fora da escola, e desenvolver sua capacidade de gerenciar informações.
Os conteúdos explorados juntamente com as atividades propostas permitirão que o professor aborde aspectos da vida do aluno ligados ao seu desenvolvimento sócio-educacional como, por exemplo: Cultura Afro-Brasileira e Africana, Cultura dos Povos Indígenas, Meio Ambiente, Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal, Violência na Escola, Prevenção ao uso indevido de Drogas. Qualquer situação pode oferecer a oportunidade para o debate deste ou daquele tema. O importante é estar atento e buscar espaço.Outro aspecto importante a destacar é que pelo fato de os conceitos matemáticos serem construídos a partir de situações-problemas, próximas das que ele encontra no seu dia-a-dia, as conexões interdisciplinares se fazem naturalmente.
O mundo está em constante mudança, dado o grande e rápido desenvolvimento da tecnologia. Alguns recursos tecnológicos como Máquinas de calcular, computadores, Internet, TV Pendrive, e outros são assuntos do dia a dia. A tecnologia da sociedade atual deve ser utilizada na escola como recurso didático. A calculadora, por exemplo, utilizada no momento certo e com objetivos bem definidos, pode ser uma excelente ferramenta, é bom lembrar que tão importante quanto realizar cálculos corretamente é saber elaborar estratégias de resolução para os problemas propostos. As pesquisas liberam os alunos dos cálculos, conseguindo se concentrar melhor nos dados.
Serão usados ainda como recursos: livro didático, revistas, jornais, vídeos, compasso, réguas, transferidores, esquadros, situações adequadas da vida real, enfim, tudo o que o professor julgar necessário e tiver acesso para demonstrar que a matemática não se resume a abstrações, mas também é instrumento útil para seu cotidiano.
Por considerarmos os alunos agentes da construção de sua aprendizagem, serão utilizadas atividades e desafios, estimulando-os a agir reflexivamente, trocando idéias e opiniões com o professor e os colegas sobre as possíveis soluções.
A História da Matemática deverá ser usada em diversas oportunidades: textos de caráter histórico, pequenas notas históricas ou no enunciado de alguns exercícios, procurando mostrar a Matemática como uma construção humana, cujo
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desenvolvimento está relacionado às necessidades práticas.
Os conceitos básicos poderão ser desenvolvidos a partir das Tendências em Educação Matemática: resolução de problemas, etno matemática, modelagem matemática, mídias tecnológicas e como citado acima a história da matemática, Investigações Matemáticas.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele. Servirá como instrumento de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem, oferecendo elementos para uma revisão de postura de todos os componentes desse processo (aluno – professor – conteúdo – metodologia – instrumentos de avaliação ).
A avaliação será um instrumento de grande valia para a continuidade e revisão do trabalho do professor, indicando os pontos que não estão bem claros para os alunos e que, por isso, deverão ser trabalhados com mais intensidade; e para o aluno será o momento de grande significação, situando-o em relação aos seus progressos.
É necessário considerar a avaliação como um recurso a serviço do desenvolvimento do aluno, que o leve a assumir um compromisso com a aprendizagem. Os critérios de recuperação de estudos, deverão ser paralela e concomitante. O aluno será avaliado de 0,0 a 10,0, sendo que toda nota inferior a nota máxima, dará direito ao aluno em participar da recuperação que também deverá apresentar registro de 0,0 a 10,0.
Na elaboração de instrumentos de avaliação é importante considerar a ampla variedade de linguagens usadas – numérica, algébrica, geométrica, gráfica, em desenhos, língua materna, etc.Destacamos alguns dos principais instrumentos que serão usados no processo de avaliação:
Relatórios: produções escritas dos alunos, individuais ou em grupos, real-izadas em sala ou em casa, sobre problemas e situações-problema, ou as-pectos curiosos presentes nos livros;
Produções materiais: geradas pelos alunos, individualmente ou em grupo, no decorrer de um projeto prolongado (construção de uma embalagem, levanta-mento estatístico, pesquisa histórica, exploração de um fato jornalístico, medições, ...), ou ainda de um projeto provocado pela leitura de algum texto do livro.
Testes: escritos individuais (num momento), com consulta (em outro mo-mento);
Tarefas orais: pequenas tarefas que envolvem argumentações e/ou comuni-cação, feitas individualmente ou em grupo, sobre o processo de resolução de um problema ou trabalho proposto no livro ou pelo professor ou, ainda, trazido pelos alunos;
Observação do trabalho em sala, seguido de reflexão e discussão; O trabalho e o uso do caderno;
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A qualidade das questões levantadas (perguntas, etc) propostas ou resolvi-das;*Não é possível esgotar aqui a grande variedade de situações de avaliação que podem prover o professor de informações sobre o processo de aprendizagem e o progresso dos alunos.Tendo a avaliação uma finalidade diagnóstica, caso o aluno não atinja os resultados esperados será realizada uma recuperação paralela após cada prova, trabalho ou outro instrumento de avaliação realizado visando a retomada do conteúdo avaliado.
REFERÊNCIAS
*Imenes, L. M., Imenes M. L. Matemática Imenes&Lellis. São Paulo: Editora Moderna, 2009.
*DANTE, LUIZ ROBERTO. Tudo é Matemática. São Paulo: Ática, 2009
*Lei nº 10 639/2003. Diretrizes Curriculares para Educação das relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
*Lei 11 645/2008. História e Cultura dos Povos Indígenas.
*Lei 9 795/1999 – Política Nacional de Educação Ambiental, Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas.
*PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Estaduais de Matemática para a Educação Básica. Curitiba, 2008.
*Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Governador Adolpho de Oliveira Franco
*Regimento Escolar do Colégio Estadual Governador Adolpho de Oliveira Franco .
18.2.9. DISCIPLINA: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS –
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino das línguas estrangeiras modernas começa a ser valorizado depois da chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808.
Com o objetivo de melhorar a instrução pública e de atender às demandas advindas da abertura de portos ao comércio, D. João VI, em 1809, assinou o decreto de 22 de junho para criar as cadeiras de Inglês e Francês. A partir daí, o ensino de línguas modernas começou a ser valorizado.
Em 1837, o Colégio Pedro II, primeiro em nível secundário no Brasil, apresentava em seu currículo sete anos de francês, cinco de inglês e três de
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alemão. Em 1942, a Reforma Capanema atribui ao ensino secundário um caráter
patriótico e as línguas privilegiadas são o francês, o inglês e o espanhol, que é introduzido no lugar do alemão.
Após a Segunda Guerra Mundial, a dependência econômica e cultural do Brasil, em relação aos Estados Unidos, intensificou-se e, com isso, a necessidade de aprender inglês tornou-se cada vez maior.
Como tentativa de rompimento com a hegemonia de um único idioma ensinado nas escolas, criou-se, em 1982, o Centro de Línguas Estrangeiras, no Colégio Estadual do Paraná que, posteriormente, expandiu-se em todo o Estado.
Em 1996, a Lei das Diretrizes e Bases (LDB) da Educação Nacional, nº 9394, determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma Língua Estrangeira Moderna, escolhida pela comunidade escolar, no Ensino Fundamental. Com relação ao Ensino Médio, a Lei determina que seja incluída uma Língua Estrangeira Moderna como disciplina obrigatória, e uma segunda, em caráter optativo, dependendo das disponibilidades da instituição.
Uma das argumentações utilizadas para justificar a pluralidade da oferta de Línguas Estrangeiras é que sua aprendizagem propicia um espaço de reflexão sobre a língua como “discurso e prática social”, de forma a refletir os sentidos oferecidos pelas múltiplas culturas inseridas em cada sociedade.
Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação. Como princípio social e dinâmico, a língua não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código linguístico. Ela é heterogênea, ideológica e opaca.
Em outras palavras, a língua concebida como discurso, não como estrutura ou código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os transmite. O sentido da linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema linguístico. O Ensino Fundamental deve ser voltado para a formação básica do cidadão, além de fornecer subsídios para se progredir no trabalho e estudos posteriores, possibilitando a apropriação de conhecimento da “Língua Estrangeira” como uma compreensão crítica da sociedade, tornando-os mais conscientes, críticos.
Ensinar e aprender línguas é aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentidos; é formar subjetividades, independentemente do grau de proficiência atingido. O ensino de língua estrangeira amplia as perspectivas de o aluno ver o mundo, avaliar os paradigmas já existentes e criar novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo.
A língua estrangeira será trabalhada de maneira a propiciar a inclusão social, o desenvolvimento da diversidade cultural e o processo de construção das identidades transformadoras.
O contato com os diversos gêneros textuais, manifestados em forma de diferentes linguagens inseridas no mundo globalizado, busca ampliar a compreensão de várias culturas; ativar procedimentos interpretativos, tornando possível a construção de significados, aumento as possibilidades de entendimento de mundo do aluno como um instrumento de comunicação universal para contribuir na transformação e crescimento do cidadão.
Assim, ao final do Ensino Fundamental, espera-se que o aluno seja capaz de:- Usar a língua estrangeira em situações de comunicação oral e escrita;- Vivenciar formas de participação que possibilitem estabelecer relações entre
ações individuais e coletivas;- Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e
passíveis de transformação na prática social;- Conscientizar sobre o papel das línguas na sociedade, possibilitando o
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acesso à informação, ao conhecimento e o entendimento do mundo;-Compreender a diversidade lingüística cultural;- Ativar procedimentos interpretativos proporcionando a construção de
significados e possibilidades para que o aluno entenda o mundo e contribua para a transformação da sociedade.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
O conteúdo estruturante da Língua Estrangeira é o discurso como prática social, através do qual se trata da língua de forma dinâmica, por meio da leitura, escrita e oralidade, permeados pela análise linguística.
CONTEÚDOS BÁSICOS
6º ANO
Gêneros discursivosÁlbum de famíliaCarta PessoalCartãoPiadasTexto de opiniãoHoróscopoCantigas de RodaMancheteNotícia Trava-línguasReportagensEntrevistaComercial para TVFotosOutdoorPublicidade comercialExposição OralFotosMúsicasQuadrinhasPoemas textos dramáticosContos de fadaFábulasPesquisaLendasMemóriasHistórias em quadrinhosLetras de músicasPinturasCartazesDiálogosNarrativas de aventuraNarrativas de Humor
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Desenho animadoTextos dramáticosTelenovelasTema do texto
LeituraTema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Informações explícitas;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais do gênero;Léxico;Repetição proposital de palavras;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
EscritaTema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais do gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
Ortografia;Concordância nominal/verbal.
OralidadeTema do texto;Finalidade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;Adequação do discurso ao gênero;Turnos de falas;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica.
CONTEÚDOS BÁSICOS
7º ANO
Gêneros DiscursivosÁlbum de famíliaCarta PessoalCartãoPiadasTexto de Opinião
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HoróscopoCantigas de rodaMancheteNotíciaTirasTrava-línguasReportagensEntrevistaComercial para TVFotosOutdoorPublicidade comercialExposição oralFotosMúsicasQuadrinhas Poemas textos dramáticosContos de fadaFábulasPesquisaLendasMemóriasHistorinhas em QuadrinhosLetras de músicasPinturasCartazesDiálogosNarrativas de aventuraNarrativas de HumorDesenho animadoTextos dramáticosTelenovelasTema do texto
LeituraInterlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Informações explícitas;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais do gênero;Léxico;Repetição proposital de palavras;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto; pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
EscritaTema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Discurso Direto e indireto;
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Elementos composicionais do gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
Ortografia;Concordância nominal/verbal.
OralidadeTema do texto;Finalidade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;Adequação do discurso ao gênero;Turnos de fala;Variações linguísticas;Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica.
CONTEÚDOS BÁSICOS
8º ANO
Gêneros DiscursivosAdivinhasCarta PessoalTexto de OpiniãoConvitesNotíciaTirasReportagensFotosPiadasManchetesOutdoorMúsicasExposição OralQuadrinhasContos de FadasFábulasLendasParlendasCartãoTema do textoEntrevistaNarrativas de aventuraNarrativas de HumorTextos DramáticosPesquisaLetras de músicasCartazesDiálogosMemórias
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Histórias em Quadrinhos
LeituraConteúdo temático;Interlocutor;Finalidade do texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais do gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
Semântica;Operadores argumentativos;Ambigüidade;Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;Expressões que denotam ironia, humor no texto;Léxico;Linguagem não-verbal.
EscritaConteúdo temático;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais do gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;Ortografia;Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;Clareza de ideias. OralidadeConteúdo temático;Finalidade;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas...;Adequação do discurso ao gênero;Turnos de fala;Variações linguísticas;Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;Elementos semânticos;
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Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em
diferentes países.
CONTEÚDOS BÁSICOS
9º ANO
Gêneros DiscursivosAdivinhasCarta pessoalTexto de opiniãoConvitesNotícia TirasReportagensEntrevistaComercial para TVFotos OutdoorsPublicidade comercialExposição oralFotosMúsicasQuadrinhasTrava-línguasContos de fadasFábulasLendasMemóriasHistorinhas em quadrinhosLetras de músicasCartazesNarrativas de aventuraNarrativas de enigmaNarrativas de humorDesenho animadoCarta de solicitaçãoCarta pessoalCurriculum vitaeParódiaTextos dramáticosRelato históricoResumoPesquisasArtigosCartumChargeNotíciaParlendas
Leitura
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Conteúdo temático;Interlocutor;Finalidade do texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais do gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
Semântica;Operadores argumentativos;Ambigüidade;Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;Expressões que denotam ironia e humor no texto;Léxico.
EscritaConteúdo temático;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais no texto;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
OrtografiaConcordância verbal/nominal.
OralidadeConteúdo temático;Finalidade;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e
gestual, pausas...;Adequação do discurso ao gênero;Turnos de fala;Variações linguísticas;Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;Elementos semânticos;Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
METODOLOGIA
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A proposta L.E.M no Ensino Fundamental considera a leitura como interação entre os múltiplos textos e ocorre na relação entre o leitor, texto, autor e outros leitores. A leitura ancorada numa perspectiva crítica promove a construção e a percepção de mundo do sujeito leitor, tornando-os capaz de criar significados e sentidos que contribuam para uma maior compreensão do texto. Esse processo de construção de sentido, apoiado na bagagem cultural e com acesso permanente a língua inglesa, são fundamentais para a prática social do cidadão e interpretação dos discursos de sua comunidade.
Os conhecimentos linguísticos serão trabalhados dependendo do grau de conhecimento dos alunos e estarão voltados para a interação que tenha por finalidade o uso efetivo da linguagem e não a memorização de conceitos.
Ao trabalhar com as diferentes culturas, é importante que o aluno, ao contrastar a sua cultura com a do outro, perceba-se como sujeito histórico-crítico e socialmente constituído e, assim, elabore a consciência da própria identidade. Em relação à escrita, não podemos esquecer que ela deve ser vista como uma atividade interacional e significativa.
O objetivo da Língua Inglesa será de proporcionar ao aluno a possibilidade de interagir com a infinita variedade discursiva presente nas práticas sociais.
Conforme o conteúdo estruturante o discurso como prática social, as práticas discursivas da oralidade, leitura e escrita serão trabalhadas seguindo a abordagem teórico-metodológica apresentada nas DCEs, as quais são aqui adaptadas à realidade da nossa comunidade escolar.Sendo assim , para cada texto escolhido verbal e/ou não verbal percebe-se a necessidade de se destacar os pontos a serem observados no que dizem respeito a cada uma das práticas discursivas já elencadas nos Conteúdos Básicos:
Leitura:- Serão propiciadas práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, considerando os conhecimentos prévios dos alunos.- O trabalho com os textos escolhidos será encaminhado a partir das discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia.- Proporcionando sempre análise para estabelecer a referência textual, conduzindo a leitura para a compreensão das partículas conectivas e estimulando a leitura que suscite no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros.- Verificando sempre o entendimento e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressão que denote ironia e humor.- Utilizarão sempre textos não-verbais diversos entre outros textos, fazendo com que relacione o tema com o contexto e contextualize a produção (suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época).
Escrita:- A produção textual será planejada a partir da delimitação do tema, do interlocutor, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia, estimulando a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos.- A produção do texto terá as orientações do professor de modo a auxiliar o aluno, não só na escrita como na re-escrita textual, fazendo a revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõem o gênero; além de conduzir o educando a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.- Proporcionar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a
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referência textual.- Será estimulada a produção escrita em diferentes gêneros.
Oralidade:- Serão organizadas formas de apresentar os textos produzidos pelos alunos, observando-se o contexto social de uso do gênero oral selecionado.- Serão preparadas apresentações orais de modo a explorar as marcas lingüísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal.- Será estimulada a contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralingüísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros.
Análise Linguística:- A análise linguística não se dará de forma isolada, nem tão pouco será o ponto de partida das aulas de língua inglesa. Ela acontecerá tendo em vista a necessidade de cada texto apresentado ao aluno, acompanhando todo o trabalho pautado pelos gêneros textuais.
A proposta metodológica, ainda assim, apóia-se no uso de livros didáticos escolhidos pelo corpo docente de Língua Inglesa. Serão utilizados dicionários, textos variados (de revistas e jornais, visuais e não visuais) vídeos, DVDs, fitas de áudio, CD-ROM, internet e outros materiais pedagógicos.
AVALIAÇÃO
A avaliação do rendimento escolar deve cumprir o seu verdadeiro significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem-sucedida, sendo ampla e continua no sentido de apresentar o aproveitamento e grau de desenvolvimento do aluno e não de decidir sobre o aluno, assim assumindo o papel de auxiliar o crescimento. E também servindo para apuração para fins de aprovação, sempre respeitando o acordado no PPP do colégio em relação às demais matérias, assim possibilitando através do registro de dados, controle de identificação das dificuldades e deficiências do aluno no processo de aprendizagem.
Conforme a abordagem teórico-metodológica, a avaliação se dará em cada uma das práticas discursivas, procurando observar os itens abaixo, levando-se em consideração o grau de profundidade a ser exigido em cada um deles, de acordo com a realidade da turma.
LeituraEspera-se que o aluno:- Realize a leitura compreensiva do texto- Identifique o tema- Identifique a ideia principal do texto- Localize informações implícitas e explícitas no texto- Deduza o sentido das palavras e/ou expressões a partir do contexto- Perceba o ambiente e o argumento no qual circula o gênero- Reconheça palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto- Compreenda as diferenças ocorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo
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- Analise as intenções do autor- Identifique e reflita sobre as vozessociais presentes no texto- Posicione-se argumentativamente- Amplie seu léxico
Escrita Espera-se que o aluno:- Expresse as ideias com clareza- Elabore/re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal- Use recursos textuais como: coesão, coerência, informatividade, etc.- Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.- Use apropriadamente os elementos discursivos textuais, estruturais e normativos.
OralidadeEspera-se que o aluno:- Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal)- Apresente duas ideias com clareza, coerência, mesmo que na língua materna.- Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc.- Organize a sequência de sua fala- Exponha argumentos- Compreenda os argumentos no discurso do outro- Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário na língua materna.- Utilize conscientemente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.
Análise LinguísticaEspera-se que o aluno:- Aproprie-se dos conhecimentos linguísticos estudados de modo a ajudá-lo a compreender e produzir os textos que lhe forem apresentados.
Baseando-se nas DCEs 2009, “os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos”.
A prova não será o único instrumento para avaliar o conteúdo aprendido pelos alunos. A avaliação sempre estará presente em sala de aula, em trabalhos em grupo, pesquisas, testes objetivos e subjetivos, debates, simulados, seminários, relatórios, trabalho individual, tarefa extra-classe, produções orais e escritas, desta forma se avaliará o conhecimento teórico, a organização temporal, espacial, e a compreensão funcional do trabalho em equipe, auxiliando a trabalhar em situações inesperadas de improviso, formando cidadãos que consigam comunicar-se, expressar-se e fazer análise crítica.
Segundo a Instrução Normativa nº019/2008 de 31 de outubro de 2008, sabendo que nosso colégio trabalha em forma de semestre:
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em cada escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero). (...) Os alunos que apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e a média anual igual ou superior a 6,0(seis vírgula zero) serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
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A sistemática da avaliação do desempenho do aluno e de seu Rendimento Escolar será diagnóstica, continua, cumulativa e permanente, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, de acordo com o currículo e objetivos propostos pelo Estabelecimento de Ensino. O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente pelo estabelecimento de ensino.
A proposta de recuperação deverá indicar os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno for considerado insuficiente.
Os resultados de recuperação deverão incorporar-se aos das avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais de um componente do aproveitamento escolar.
Na recuperação de estudos o professor considerará a aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, para aferição do semestre, entre a nota da avaliação e a da recuperação, prevalecerá sempre a maior.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA FILHO, José Carlos P. de. O professor de língua estrangeira em formação. Campinas: Pontes, 2ª ed., 2005.ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: parábola Editorial, 2007.BRAHIM, A.C.S.M. Pedagogia crítica, letramento crítico e leitura crítica.Texto e Interação: subsídios para uma pedagogia crítica de leitura e língua inglesa. Campinas: Unicamp, 2001. Dissertação (Mestrado)CAVALCANTI, M & MOITA LOPES, L. “Implementação de Pesquisa em Sala de Aula de Línguas no Contexto Brasileiro”. Trabalhos em Linguística Aplicada, número 17. Campinas: Unicamp, 1991. FARACO,C.A.(org) Diálogos com Bakhtin. Curitiba: UFPR, 2001.LEFFA, Vilson J. A interação na aprendizagem das línguas. Pelotas: Educat, 2006.________________ O professor de línguas estrangeiras: construindo a profissão. Pelotas: EDUCAT, 2006.MÜLLER, Simone Sargento Vera (orgs). O Ensino de Inglês como Língua Estrangeira: estudos e reflexões.Ed. Apirs: Porto Alegre. 2004PAIVA, Vera LÚCIA menezes de Oliveira e. O ensino de Língua Inglês: reflexões e experiências. 3ª ed. Campinas: Pontes, 2005PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para a Educação Básica. Curitiba, 2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da Educação. Livro Didático Público. Língua Estrangeira Moderna: Espanhol e Inglês. 2ª ed. Curitiba: SEED-PR, 2006SARMENTO, S. MULLER, V. (orgs) O Ensino de Inglês como língua. WIDDOWSON,H.G.O Ensino de Línguas para a Comunicação. 2ª ed. Campinas: Pontes, 2005.SOUZA, L.M.T.M. O conflito de vozes na sala de aula. In CORACINI, M.J. (org) O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua estrangeira. 1995.
STAM,R.Bakhtin: da TeoriaLiterária à Cultura de Massa. 1ª ed. São Paulo:
155
Ática, 2000.
18.3.PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - ENSINO MÉDIO
18.3.1.DISCIPLINA: ARTE
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Para a sistematização do ensino de Arte que visa construir uma proposta de
ensino, onde se faz necessária uma reflexão a respeito da dimensão histórica dessa
disciplina. Alguns marcos importantes, influenciaram no desenvolvimento da mesma
no âmbito escolar e instituições foram sendo criadas para atender esse ensino.
Conhecer essa organização permitirá aprofundar a compreensão sobre a posição
atual do ensino de Arte em nosso país e no Paraná.
Durante o período colonial por volta de 1549 a 1759, no estado do Paraná,
ocorreu a primeira forma sistematizada de educação pela arte. Os Jesuítas nas
comunidades indígenas realizavam um trabalho de catequização com ensinamentos
de artes e ofícios, através da retórica, literatura, escultura, pintura, música e artes
manuais. Essa arte era de tradição da alta idade média e renascentista européia.
Por volta do século XVIII, o Marquês de Pombal extingue o currículo dos
Jesuítas e apresenta a primeira Reforma Educacional Brasileira – Reforma
Pombalina. O ensino de Arte se torna irrelevante, e apenas o desenho, associado à
matemática, é considerado importante.
Em 1808 D. João VI, não encontrando nenhuma estrutura de ensino
relacionado com a Arte e preocupado com o desenvolvimento cultural do país,
convida vários artistas para virem ao Brasil com a finalidade de criarem escolas de
arte e promover um ambiente cultural nos moldes europeus. E em 1816, chega ao
Brasil um grupo de artistas franceses encarregados da fundação da Academia de
Belas - Artes (1826), na qual os alunos poderiam aprender as artes e ofícios
artísticos. Esse grupo ficou conhecido como Missão Francesa e obedecia ao estilo
neoclássico, propondo a volta aos padrões da arte clássica. O ensino fundamentava-
se nos exercícios de cópia e reprodução de obras consagradas. O Brasil, apesar de
já estar desenvolvendo a Arte Barroca com características próprias, acaba
incorporando essa cultura européia.
156
Em 1890, surge a primeira reforma educacional e o primeiro currículo do
Brasil República.
A partir de 1920, inicia-se um movimento de valorização da cultura nacional,
expressada pela escola nova na educação.
Um marco considerado importante para a valorização da arte brasileira,
aconteceu em 1922 com a Semana da Arte Moderna, influenciando também o
ensino de arte onde, pela primeira vez nas escolas, foi reconhecida a arte infantil,
valorizando a expressividade, espontaneidade e a criatividade. A Escola Nova,
fundamentada na livre expressão de formas, na genialidade individual, inspiração e
sensibilidade, subordinou o conhecimento técnico. Este ensino procurou romper com
a transposição mecanicista de padrões estéticos da escola tradicional.
Em 1931, foi instituído nas escolas o ensino de música, através do canto
orfeônico que teve como grande incentivador o compositor Heitor Villa Lobos, além
desse canto, os professores trabalhavam com o ensino de hinos e canto coral para
grandes apresentações.
No Paraná destacaram entre artistas/professores, Emma e Ricardo Koch,
Mariano de Lima, Bento Mossurunga, Alfredo Andersen e Guido Viaro, considerados
os precursores do ensino da arte no Paraná.
Em 1886, foi criada em Curitiba, por Antonio Mariano a Escola de Belas Artes
e Indústrias, que impulsionou a fundação da Universidade Federal do Paraná. Em
1948, foi criada a Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP). E em 1954, é
criada a primeira Escola de Arte no Paraná, no Colégio Estadual (C.E.P.) em
Curitiba, com o objetivo de trabalhar a dimensão criativa através das Artes Plásticas,
Música e Teatro.
Em 1971 foi promulgada a Lei federal nº. 5692/71, no seu artigo 7, concedeu
a obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do Ensino Fundamental (a partir
da 5ª série) e Médio. O ensino da arte, passa a ter uma concepção tecnicista,
centrada nas habilidades e técnicas, minimizando o conteúdo, o trabalho criativo, e o
sentido estético da arte.
É elaborado em 1990, no Paraná, o Currículo Básico do Ensino Fundamental
e a reestruturação curricular do Ensino Médio, que tem na pedagogia histórico-crítica
o seu princípio norteador. Essa pedagogia intencionava fazer da escola um
instrumento que contribuísse para a transformação social.
157
Em 1996, a Lei federal n. 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – mantém a obrigatoriedade do ensino da Arte nas escolas de Educação
Básica.
Em 1998, são normatizadas pelo Conselho Nacional da Educação, as
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNEM), passam a considerar a Música, as Artes
Visuais, o Teatro e a Dança como conhecimentos a serem trabalhados na disciplina
de Arte. Uma característica marcante e explícita tanto das DCNs quanto dos PCNs
do ensino da Arte, é a utilização do conceito de estética, tendo como princípio
norteadores os pilares: “A Estética da Sensibilidade”, a “política da Igualdade” e “A
Ética da Identidade”.
Em 2003, são realizadas diversas ações por parte do Governo que valorizam
a Arte, como o acréscimo da carga horária, a constituição do quadro de professores
concursados e habilitados, a aquisição de livros didáticos de Arte no Ensino Médio, a
criação de projetos integradores como o FERA. E principalmente a construção das
Diretrizes Curriculares, com a participação efetiva dos professores em sala de aula
e das equipes pedagógicas dos Núcleos e da Secretaria de Estado da Educação.
A produção e distribuição do Livro Didático Público de Arte; o acesso, nas
escolas, a equipamentos e recursos tecnológicos (computador, TV, portal, canais
televisivos); a diversificação das oportunidades de formação continuada, os
simpósios e seus mini-cursos ampliam as possibilidades de estudar e estimulam os
estudos do professor pesquisador.
Neste contexto de mudanças e avanços no ensino de arte, foi sancionada a lei
que estabelece no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática
“História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
Os avanços recentes levam a uma transformação no ensino de arte, onde
este deixa de ser coadjuvante no sistema educacional para se ocupar também do
desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em
constante transformação.
A concepção de educação, em relação ao ensino da Arte são:
• Arte como mímesis e representação;
• Arte como expressão;
• Arte como técnica (formalismo).
Essas formas históricas de interpretar a arte especificam propriedades essenciais
comuns a todas as obras de arte.
158
O ensino de Arte na Educação Básica deve basear-se num processo de
reflexão sobre a finalidade da Educação, onde pretende-se que os alunos adquiram
conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para
expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico.
Em relação ao objeto de estudo da disciplina de Arte, temos:
• o conhecimento estético que está relacionado à apreensão do objeto artístico
como criação de cunho sensível e cognitivo, onde constitui-se um processo de
reflexão a respeito do fenômeno artístico e da sensibilidade humana, em relação aos
diferentes momentos históricos e formações sociais em que se manifestam.
• o conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do
fazer e da criação, das obras dos artistas desde suas raízes históricas e sociais, as
condições concretas para a produção, o saber científico e o nível técnico alcançado
na experiência com materiais próprios da época da criação e divulgação das obras,
nas diversas áreas como artes visuais, dança, música e teatro.
A Arte é fonte de humanização e por meio dela o ser humano se torna
consciente da sua existência individual e social; percebe-se e se interroga, é levado
a interpretar o mundo e a si mesmo. Por isso, o ensino da Arte deve interferir e
expandir os sentidos, a visão de mundo, aguçar o espírito crítico, para que o aluno
possa situar-se como sujeito de sua realidade histórica.
Neste PPC é importante apontar, alguns objetivos da Disciplina de Arte, como:
• Levar o aluno a apropriar-se do conhecimento em arte, que produza novas
maneiras de perceber e interpretar tanto os produtos artísticos quanto o próprio
mundo.
• Educar os alunos em arte para possibilitar-lhes um novo olhar, um ouvir mais
crítico, um interpretar da realidade além das aparências, com a criação de uma nova
realidade, bem como a ampliação das possibilidades de fruição.
• Levar os educando a apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens,
desenvolvendo tanto a fruição quanto à análise estética, conhecendo, analisando,
refletindo e compreendendo critérios culturalmente construídos e embasados em
conhecimentos afins, de caráter filosófico, histórico, sociológico, antropológico,
psicológico, semiótico, científico, dentre outros.
• Desenvolver no aluno seu conhecimento estético é competência artística nas
diversas linguagens na área de Arte (Artes Visuais, Danças, Musica e Teatro), tanto
para produzir trabalhos pessoais e grupais como para que possa progressivamente,
159
apreciar, desfrutar, valorizar e emitir juízo sobre os bens artísticos de distintos povos
e culturas produzidas ao longo da história e na contemporaneidade.
• Desenvolver no educando potencialidades crítico-expressivo, estruturando seu
conhecimento, segundo sua percepção e consciência do mundo em que vive,
aliando o ver, o pensar, o fazer e o criar.
• Entender o homem como um todo: razão, emoção, pensamento, percepção,
imaginação e reflexão, buscando ajudá-lo a compreender a realidade e a
transformá-la.
Nesse sentido são abordadas três concepções fundamentais da arte a serem
consideradas:
• Arte como forma de conhecimento;
• Arte como ideologia;
• Arte como trabalho criador.
Em relação a Arte como forma de conhecimento é que toda obra de arte
apresenta um duplo caráter: é expressão da realidade, mas ao mesmo tempo, cria a
realidade, uma realidade que não existe fora da obra ou antes da obra, mas
precisamente, apenas na obra. A partir do fato de que a arte está voltada a um ou
mais sentidos humanos, enquanto expressão de aspectos de uma dada realidade, o
objeto artístico torna possível seu conhecimento, tanto de aspectos da realidade do
indivíduo criador, quanto do contexto histórico e social em que este vive e cria suas
obras. Portanto, a Arte só é uma forma de conhecimento na medida em que é
criação.
Em Arte como ideologia, entendemos que a ideologia abrange não
simplesmente elementos dispersos de conhecimento, noções, etc., mas também o
processo de simbolização, a transposição mítica, o ‘gosto’, o ‘estilo’, a ‘moda’, em
suma, o ‘modo de vida’ em geral”. Por tudo isso, entende-se que a ideologia está
também na arte, pois, o artista, tal como qualquer outro indivíduo, é um ser social e
historicamente datado e por isso mesmo, sua posição ideológica exerce um certo
papel na criação artística.
A arte não é, nem poderia ser neutra em relação ao contexto sócio-econômico
político e cultural em que é criada: no movimento dialético da história, o objeto
artístico, mesmo tendo suas raízes e sua explicação no contexto em que foi
produzido, por constituir ele mesmo uma nova realidade social, passa também a
160
nele interferir, muitas vezes de forma decisiva.
A arte desempenha também, uma função ideológica e pode se tornar
elemento de imposição de modos de ser, pensar e agir hegemônicos, pois pela
mídia em geral (TVs, jornais, rádios, grandes editoras, empresas de marketing e
produtoras e distribuidoras de filmes, vídeos, etc.) alcança quase toda população do
país. Por isso, é fundamental levar ao conhecimento dos alunos as três principais
formas de como a arte é produzida e disseminada na sociedade contemporânea.
A arte erudita, a arte popular e a indústria cultural são três formas de contato
com a arte na sociedade em que se vive. Todas se relacionam entre si e estão
permeadas por discursos ideológicos.
Para entender a Arte como trabalho criador ou criação artística parte-se do
fato do trabalho configurar toda a ação histórica e socialmente desenvolvida pelo
homem sobre a natureza. Assim, o ser humano vem produzindo sua existência e se
constituindo como ser histórico e social. Portanto, é essencial no ensino de Arte que
o educando desenvolva atividades de cunho artístico no âmbito da escola, pois,
através das experiências, processos de criação que os envolvem na globalidade,
tornando-o um ser sensível, pensante e atuante. Quando o educando cria,
transforma uma matéria dando-lhe nova forma, atribui-lhe significados, emoções. Ao
criar, ele se recria e se constitui como ser humano criador, consciente, que toma
posição ante o mundo.
A disciplina de Arte, além de promover conhecimento sobre as diversas
áreas de arte, deve possibilitar ao aluno a experiência de um trabalho de criação
total e unitário. O aluno pode, assim, dominar todo o processo produtivo do
objeto: desde a criação do projeto, a escolha dos materiais e do instrumental
mais adequado aos objetivos que estabeleceu, a metodologia que adotará e,
finalmente, a produção e a destinação que dará ao objeto criado.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude,
conceitos que se constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das
áreas de Arte. Os conteúdos estruturantes são apresentados separadamente para
um melhor entendimento dos mesmos, no entanto, metodologicamente devem ser
trabalhados de forma articulada e indissociada um do outro. Por isso, propõe-se uma
organização curricular a partir dos conteúdos estruturantes que constituem uma
161
identidade para a disciplina de Artes e possibilitam uma prática pedagógica que
articula as quatro áreas de Arte. Os conteúdos estruturantes da disciplina são:
• elementos formais;
• composição;
• movimentos e períodos.
ELEMENTOS FORMAIS
O conteúdo estruturante elementos formais, está relacionado à forma
propriamente dita, ou seja, aos recursos empregados numa obra. São elementos da
cultura presentes nas produções humanas e na natureza; são matéria-prima para a
produção artística e o conhecimento em arte. Esses elementos são usados para
organizar todas as áreas artísticas e são diferentes em cada uma delas. Eis alguns
exemplos: o timbre em Música, a cor em Artes Visuais, a personagem em Teatro ou
o movimento corporal em Dança.
No processo pedagógico, o professor de Arte deve aprofundar o conhecimento
dos elementos formais da sua área de habilitação e estabelecer articulação com as
outras áreas por intermédio dos conteúdos estruturantes.
COMPOSIÇÃO
Composição é o processo de organização e desdobramento dos elementos
formais que constituem uma produção artística. Num processo de composição na
área de artes visuais, os elementos formais – linha, superfície, volume, luz e cor –
“não têm significados pré-estabelecidos, nada representam, nada descrevem, nada
assinalam, não são símbolos de nada, não definem nada – nada, antes de entrarem
num contexto formal”. Ao participar de uma composição, cada elemento visual
configura o espaço de modo diferente e, ao caracterizá-lo, os elementos também se
caracterizam.
Na área de música, todo som tem sua duração, a depender do tempo de
repercussão da fonte sonora que o originou. É pela manipulação das durações,
mediada pelo conhecimento, que esse som passa a constituir um ritmo ou uma
composição.
Com a organização dos elementos formais, por meio dos conhecimentos de
composição de cada área de Arte, formulam-se todas as obras, sejam elas visuais,
162
teatrais, musicais ou da dança, na imensa variedade de técnicas e estilos.
MOVIMENTOS E PERÍODOS
O conteúdo estruturante, movimentos e períodos se caracterizam pelo
contexto histórico relacionado ao conhecimento em Arte. Esse conteúdo revela
aspectos sociais, culturais e econômicos presentes numa composição artística e
explicita as relações internas ou externas de um movimento artístico em suas
especificidades, gêneros, estilos e correntes artísticas.
Para facilitar a aprendizagem do aluno e para que tenha uma ampla
compreensão do conhecimento em arte, esse conteúdo estruturante deve estar
presente em vários momentos do ensino. Sempre que possível, o professor deve
mostrar as relações que cada movimento e período de uma determinada área da
arte estabelece com as outras áreas e como apresentam características em comum,
coincidindo ou não com o mesmo período histórico.
Os conteúdos estruturantes, apesar de terem as suas especificidades, são
interdependentes e de mútua determinação. Nas aulas, o trabalho com esses
conteúdos deve ser feito de modo simultâneo, pois os elementos formais,
organizados por meio da técnica, do estilo e do conhecimento em arte, constituirão a
composição que se materializa como obra de arte nos diferentes movimentos e
períodos.
A opção pelos elementos formais e de composição trabalhados pelos artistas
determinam os estilos e gêneros dos movimentos artísticos nos diferentes períodos
históricos. Da mesma forma, a visão de mundo, característica dos movimentos e
períodos, também determina os modos de composição e de seleção dos elementos
formais que serão privilegiados. Concomitantemente, tempo e espaço não somente
estão no interior dos conteúdos, como são também, elementos articuladores entre
eles.
Os conteúdos estruturantes e específicos, apontam uma parte dos
conhecimentos a serem trabalhados na disciplina de Arte e, ao mesmo tempo,
explicitam formas de encaminhamento metodológico presentes na Educação Básica.
Somente abordando metodologicamente, os elementos formais, composição e
movimentos e períodos, relacionados entre si e demonstrando que são
interdependentes, possibilita-se ao aluno a compreensão da arte como forma de
conhecimento, como ideologia e como trabalho criador.
163
CONTEÚDOS POR ANO
ENSINO MÉDIO
2º ANO
ARTES VISUAISELEMENTOS FORMAIS: -Ponto
-Linha
- Forma
- Textura
- Superfície
- Volume
- Cor
- Luz
COMPOSIÇÃO: - Bidimensional
- Tridimensional
- Figura e fundo
- Figurativo
- Abstrato
- Perspectiva
- Semelhanças
- Contrastes
- Ritmo Visual
- Simetria
- Deformação
- Estilização
Técnicas: Pintura, Desenho, Modelagem, Instalação, Performance,
Fotografia, Gravura, Escultura, Colagem, História em
quadrinhos...
Gêneros: Paisagens, Natureza morta, Cenas do Cotidiano, Histórica,
164
Religiosa, Mitologia...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
- Arte Surrealista
- Arte Expressionista
- Arte Futurista
- Arte Pós impressionista
- Arte Paranaense
- Arte Conceitual
- Arte Contemporânea
DANÇAELEMENTOS FORMAIS:
- Movimento Corporal
- Tempo
- Espaço
COMPOSIÇÃO:
- Kinesfera
- Fluxo (livre e Interrompido)
- Peso
- Eixo
- Salto e queda
- Giro
- Rolamento
- Ponto de Apoio
- Movimentos Articulares
- Lento, rápido e moderado
- Aceleração e desaceleração
- Níveis ( alto, médio e baixo)
- Deslocamento (direto e indireto)
- Direções
- Planos
165
- Improvisação
- Coreografia
- Formação
Gênero: circular
Técnica: Improvisação
MOVIMENTOS E PERÍODOS
- Étnico
- Folclórico
- Clássico
- Popular
- Contemporâneo
MÚSICAELEMENTOS FORMAIS:
- Altura
- Duração
- Timbre
- Intensidade
- Densidade
COMPOSIÇÃO - Ritmo - Melodia - Harmonia - Escala - ImprovisaçãoGêneros: Erudito, Clássico, Popular, Étnico, Folclórico...Técnica: Vocal, Instrumental, Eletrônica e Mista
MOVIMENTOS E PERÍODOS - Música Popular Brasileira - Indústria Cultural - Música Contemporânea
TEATRO
ELEMENTOS FORMAIS: - Personagem
166
- Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. - Ação - Espaço
COMPOSIÇÃO: - Roteiro - Encenação e Leitura Dramática - Representação das mídias - Caracterização - Cenografia - Sonoplastia - Figurino - Iluminação - ProduçãoTécnicas: Jogos Teatrais, Mímica.
MOVIMENTOS E PERÍODOS - Teatro Brasileiro - Teatro Paranaense - Teatro do Oprimido
3º ANO
ARTES VISUAIS
ELEMENTOS FORMAIS: - Ponto
- Linha
- Forma
- Textura
- Superfície
- Volume
- Cor
COMPOSIÇÃO: - Bidimensional
- Tridimensional
- Figura e fundo
- Figurativo
- Abstrato
- Perspectiva
- Semelhanças
- Contrastes
167
- Ritmo Visual
- Simetria
- Deformação
- Estilização
Técnicas: Pintura, Desenho, Escultura, Mosaico, Colagem, Assablagem
Gêneros: Paisagens, Natureza morta, Cenas do Cotidiano, Histórica,
Religiosa, Mitologia...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
- Pré História a Arte Contemporânea
DANÇAELEMENTOS FORMAIS:
- Movimento Corporal
- Tempo
- Espaço
COMPOSIÇÃO:
- Kinesfera
- Fluxo (livre e Interrompido)
- Peso
- Eixo
- Salto e queda
- Giro
- Rolamento
- Ponto de Apoio
- Movimentos Articulares
- Lento, rápido e moderado
- Aceleração e desaceleração
- Níveis ( alto, médio e baixo)
- Deslocamento (direto e indireto)
- Direções
168
- Planos
- Improvisação
- Coreografia
- Formação
Gênero: salão e indústria cultural
Técnica: Improvisação
MOVIMENTOS E PERÍODOS
- Popular
- Contemporâneo
MÚSICAELEMENTOS FORMAIS:
- Altura
- Duração
- Timbre
- Intensidade
- Densidade
COMPOSIÇÃO - Ritmo - Melodia - Harmonia - Escala - ImprovisaçãoGêneros: Popular e contemporâneoTécnica: Vocal, Instrumental e Mista
MOVIMENTOS E PERÍODOS - Música Popular Brasileira - Indústria Cultural - Música Contemporânea
TEATRO
ELEMENTOS FORMAIS: - Personagem - Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. - Ação - Espaço
169
COMPOSIÇÃO: - Roteiro - Encenação e Leitura Dramática - Representação das mídias - Caracterização - Cenografia - Sonoplastia - Figurino - Iluminação - ProduçãoTécnicas: Jogos Teatrais, Mímica.
MOVIMENTOS E PERÍODOS - Teatro Brasileiro - Teatro Paranaense - Teatro do Oprimido
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Nas aulas de Arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos
estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o
conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os
momentos da prática pedagógica, em todas as séries da Educação Básica.
Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem elas serão
ministradas, como, por que e o que será trabalhado, tomando-se a escola como
espaço de conhecimento. Dessa forma, devem-se contemplar, na metodologia do
ensino da arte, três momentos da organização pedagógica:
• Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra
artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos
artísticos. É a parte do trabalho metodológico que privilegia a cognição, em que a
racionalidade opera para apreender o conhecimento historicamente produzido sobre
arte. Tal conhecimento em arte é alcançado pelo trabalho com os conteúdos
estruturantes elementos formais, composição, movimentos e períodos, abordados
nas Artes Visuais, Dança, Música e Teatro. Esse conhecimento se efetiva quando os
três momentos da metodologia são trabalhados.
• Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à
obras de Música,Teatro, Dança e Artes Visuais para que se familiarizem com as
diversas formas de produção artística. Trata-se de envolver a apreciação e
apropriação dos objetos da natureza e da cultura em uma dimensão estética.
170
A percepção e apropriação das obras artísticas se dão inicialmente pelos
sentidos. De fato, a fruição e a percepção serão superficiais ou mais aprofundadas
conforme as experiências e conhecimentos em arte que o aluno tiver em sua vida.
Ao analisar uma obra, espera-se que o aluno perceba que, no processo de
composição, o artista imprime sua visão de mundo, a ideologia com a qual se
identifica, o seu momento histórico e outras determinações sociais.
• Trabalho artístico: é a prática artística, o trabalho criador, é expressão privilegiada,
é o exercício da imaginação e criação com os elementos que compõe a obra de arte.
Apesar das dificuldades que a escola apresenta para desenvolver essa prática, ela é
fundamental, pois a arte não pode ser apreendida somente de forma abstrata. De
fato, o processo de produção do aluno acontece quando ele interioriza e se
familiariza com os processos artísticos e humaniza seus sentidos.
O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou pelos
três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas, espera-se
que o aluno realize trabalhos referentes ao sentir e perceber, ao teorizar e ao
trabalho artístico .
AVALIAÇÃO
A concepção de avaliação para a disciplina de Arte é diagnóstica e
processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e
avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática
pedagógica. A avaliação processual deve incluir formas de avaliação da
aprendizagem, do ensino (desenvolvimento das aulas), bem como a autoavaliação
dos alunos.
A avaliação deve ser contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao
longo do período. A avaliação almeja o desenvolvimento formativo e cultural do
aluno e deve levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do
aluno e sua participação nas atividades realizadas.
A avaliação requer parâmetros para o redimensionamento das práticas
pedagógicas, pois o professor participa do processo e compartilha a produção do
aluno. Ou seja, a avaliação permite que se saia do lugar comum, dos gostos
pessoais, de modo que se desvincula de uma prática pedagógica pragmatista,
171
caracterizada pela produção de resultados ou a valorização somente do
espontaneísmo. Ao centrar-se no conhecimento, a avaliação gera critérios que
transcendem os limites do gosto e das afinidades pessoais, direcionando de maneira
sistematizada o trabalho pedagógico.
Assim, a avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição
da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente
significativas para o aluno. Ao ser processual e não estabelecer parâmetros
comparativos entre os alunos, discute dificuldades e progressos de cada um a partir
da própria produção, de modo que leva em conta a sistematização dos
conhecimentos para a compreensão mais efetiva da realidade.
O método de avaliação, inclui observação e registro do processo de
aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos na apropriação do
conhecimento pelos alunos. O professor deve avaliar como o aluno soluciona os
problemas apresentados e como ele se relaciona com os colegas nas discussões
em grupo. As propostas podem ser socializadas em sala, com oportunidades para o
aluno apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas.
Ao avaliar, é preciso considerar a história do processo pessoal de cada aluno
e sua relação com as atividades desenvolvidas na escola, observando os trabalhos
e seus registros (sonoros, textuais e audiovisuais). Serão avaliadas todas as
atividades desenvolvidas pelos alunos em artes visuais, música, teatro e dança,
podendo a mesma ser individual ou grupal, levando-se em consideração o conteúdo
a ser avaliado.
A avaliação no processo de ensino e aprendizagem de arte precisa ser
realizada com base nos conteúdos e objetivos e tem três momentos para sua
concretização.
6. A avaliação pode diagnosticar o nível de conhecimento artístico e estético
dos alunos, nesse caso costuma ser prévia a uma atividade;
7. A avaliação pode ser realizada durante a própria situação de aprendizagem,
quando o professor identifica com o aluno interage com os conteúdos e
transforma seus conhecimentos.
8. A avaliação pode ser realizada ao término de um conjunto de atividades que
compõem uma unidade didática para analisar como a aprendizagem ocorreu.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários
vários instrumentos de verificação tais como:
172
• trabalhos artísticos individuais e em grupo;
• pesquisas bibliográfica e de campo;
• debates em forma de seminários e simpósios;
• provas teóricas e práticas;
• registros em forma de relatórios, gráficos, áudio-visual e outros.
Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário
para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo,
visando às seguintes expectativas de aprendizagem:
• A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua
relação com a sociedade contemporânea;
• A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua
realidade singular e social;
• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas
diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
Mesmo sendo a avaliação em Artes, realizada de maneira diferenciada das
outras disciplinas deve seguir aos critérios do Regimento Escolar sendo contínua,
diagnóstica, cumulativa e permanente, feita semestralmente com duas notas
somatórias na escala de 0 (zero) a 10,0 (dez) de várias avaliações feitas durante
cada semestre, e dividindo por dois, para obter a média semestral, visto que em Arte
são realizadas muitas avaliações no decorrer do semestre. Ao final do ano, serão
somadas as duas notas semestrais e divididas por dois, tendo o mesmo que atingir
60% de aprendizagem para a sua aprovação.
REFERÊNCIAS Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Arte – SEED – Superintendência da
Educação – Curitiba: 2008.
FUSARI, M. F. R. e FERRAZ, M. H. C. T. - Arte na Educação Escolar. S/P:
Cortez,1992
GILBERTO COTRIM – Educação Artística; Expressão Corporal, música e Plástica.
São Paulo: Editora Saraiva, 1979.
OSTROWER, Fayga. Universo da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983..
LOWENFELD, V; BRITTAIN, L.W. Desenvolvimento da capacidade criadora. São
Paulo: Mestre Jou, 1977
FISCHER,Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Àtica, 1991.
173
SEED, Cadernos Temáticos da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.2005.
BRASIL. Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Médio – SEED –
Superintendência da Educação – Curitiba: Julho, 2006.
LEI nº 10.639,de 9 de janeiro de 2006. Diretrizes Curriculares para a Educação das
Relações Étnico – Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro- Brasileira e
Africana.
VÁRIOS AUTORES. ARTE. Curitiba: SEED-PR, 2006
18.3.2.DISCIPLINA – BIOLOGIA
1) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
O conhecimento científico tem o mérito de ampliar nossa capacidade de compreender e atuar no mundo em que vivemos. Por isso o ensino da Biologia deve oferecer ao educando oportunidades de reflexão e ação e prepará-lo para reivindicá-las por amadurecimento próprio. Para tanto, a Biologia deve permitir a compreensão dos avanços tecnológicos, considerando a Bioética, a diversidade cultural, étnico racial e o desenvolvimento sustentável, visando bens coletivos priorizando a conservação da vida e do ambiente, usufruindo sem destruir. Segundo PARANÁ, “para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações no ensino, buscou-se, na história da ciência, os contextos históricos nos quais influências religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa construção”. A história da ciência mostra que tentativas de definir VIDA tem origem na antiguidade, passando por vários momentos históricos. Em primeiro lugar com o pensamento biológico descritivo, no qual podemos destacar Aristóteles e Carl Von Linné, com atitudes contemplativas e com interesses naturais em retratar a natureza, visando à observação e a descrição. Após o pensamento descritivo veio o pensamento biológico mecanicista, no qual podemos destacar René Descartes, Newton, entre outros. Tal pensamento reafirmou-se com a invenção e o aperfeiçoamento de instrumentos que permitiam ampliar a visão anatômica e fisiológica. Em seguida surgiu o pensamento biológico evolutivo, com Lamarck, Darwin e Mendel, com suas teorias provocaram uma revolução conceitual na Biologia, que contribuiu para a construção de um modelo explicativo dos mecanismos evolutivos. E o pensamento biológico da manipulação genética, Thomas Hunt Morgan com seus estudos contribuíram para que a genética se desenvolvesse como ciência, sendo vista a Biologia como utilitária pela aplicação de seus conhecimentos na medicina, na agricultura e em outras áreas.
2) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Organização dos seres vivos: Possibilita conhecer os modelos teóricos historicamente construídos que propõem a organização dos seres vivos,
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relacionando-os à existência de características comuns entre estes e sua origem única.
Mecanismos Biológicos: Propõe-se desde o estudo dos componentes
celulares e suas respectivas funções até o funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes seres vivos.
Biodiversidade: compreende os conceitos de genética, da evolução e da ecologia, como forma de explicar a diversidade dos seres vivos.
Manipulação genética: pretende garantir a reflexão sobre as implicações dos avanços biológicos para o desenvolvimento social.
3) CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA:
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
Abordagem Teórico-
Metodológica
Expectativas de Aprendizagem
Organização dos Seres Vivos
Mecanismos Biológicos
Biodiversidade
Manipulação Genética
- Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.
- Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.
- Mecanismos de desenvolvimento embriológico.
- Teoria celular: mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
- Teorias evolutivas.
1º Ano
- Caracterização dos seres vivos.- Níveis de organização dos seres vivos.- Origem da vida.- Biologia celular: composição química da célula; nutrição; componentes celulares (estrutura e função); metabolismo energético (respiração celular, fermentação, fotossíntese, quimiossíntese); metabolismo de controle (DNA, RNA, síntese proteica); divisão celular (ciclo celular, mitose, meiose).- Noções de reprodução e ciclos de vida.- Desenvolvimento embrionário dos animais e humanos.- Histologia.
Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, a abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos estruturantes de modo que, ao introduzir a classificação dos seres vivos como tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, agrupando-os categorizando-os, seja possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de novos seres vivos. Deste modo, a abordagem do conteúdo classificação dos seres vivos não se restringe a um único conteúdo
- Identifique e compare as características dos diferentes grupos dos seres vivos e dos vírus;- Reconheça e compreenda os sistemas de classificação dos seres vivos em reinos, domínios, filogenia, entre outros;- Classifique e compreenda os seres vivos quanto ao número de células (uni e pluricelular), organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada);- Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos diferentes sistemas biológicos e seu funcionamento integrado nos seres vivos;- Reconheça a célula como unidade
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- Transmissão das características hereditárias.
- Dinâmica dos ecossistemas : relações entre os seres vivos e a interdependência com o ambiente.
- Organismos geneticamente modificados.
2º Ano
- Diversidade dos seres vivos: regras de nomenclatura e classificação.- Caracterização dos reinos e domínios (monera, protista, fungi, plantae, animalia).- Doenças bacterianas, viroses, protozoonoses, verminoses.- Morfologia e fisiologia animal dos poríferos, cnidários, platelmintos, nematelmintos, moluscos, anelídeos, artrópodes, equinodermos, protocordados e vertebrados.- Morfologia, sistemática e fisiologia vegetal.
3º Ano
- Genética: bases da hereditariedade; leis mendelianas; alelos múltiplos e genética dos grupos sanguíneos; teoria cromossômica da herança (genes e cromossomos, mutações, genes ligados, mapas genéticos e recombinação, determinação genética do sexo e herança ligada ao sexo, cariótipo humano e aberrações cromossômicas); interações gênicas; noções de herança quantitativa; variações da expressão gênica (pleiotropia, penetrância,
estruturante. Ao adotar esta abordagem pedagógica, o início do trabalho poderia ser o conteúdo específico organismos geneticamente modificados, partindo-se da compreensão das técnicas de manipulação do DNA, comparando-as com os processos naturais que determinam a diversidade biológica, chegando à classificação dos Seres Vivos. Portanto , é imprescindível que se perceba a interdependência entre os quatro conteúdos estruturantes. Outro exemplo é a abordagem do funcionamento dos Sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do conteúdo estruturante Mecanismos Biológicos , incluindo-se o conteúdo estruturante Organização dos Seres Vivos, que permitirá estabelecer a comparação entre os sistemas, envolvendo, inclusive, a célula, seus componentes e respectivas funções. Neste contexto, é importante que se perceba que a célula tanto pode ser compreendida
estrutural e funcional dos seres vivos; - Identifique as organelas citoplasmáticas, estabelecendo relações entre elas e o funcionamento do organismo;- Diferencie os tipos celulares dos tecidos que compõem os sistemas biológicos (histologia) dos seres vivos;- Compreenda e reconheça as fases da embriogênese; - Identifique os anexos embrionários bem como sua importância no desenvolvimento do embrião;- Compare e diferencie o desenvolvimento embrionário do reino animal;- Identifique e compreenda os mecanismos biofísicos e bioquímicos que ocorrem nas células;- Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e da evolução das espécies;- Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres vivos;- Compreenda o pensamento evolutivo com base no conhecimento biológico; - Reconheça a importância da constituição genética para manutenção da diversidade dos seres vivos;- Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os
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expressividade); aplicações do conhecimento genético (engenharia genética).- Evolução: evidências da evolução biológica; teorias lamarckista e darwinista; teoria moderna da evolução; origem das espécies (processo evolutivo e diversificação); evolução humana.- Ecologia: fundamentos da ecologia (conceitos); os seres vivos e o ambiente; dinâmica das populações biológicas; comunidades (riqueza e diversidade, relações entre seres vivos); ecossistemas (habitat e nicho ecológico); energia e matéria nos ecossistemas (cadeias e teias alimentares e ciclos biogeoquímicos); sucessão ecológica e biomas; o homem e o ambiente (conservação e degradação ambiental, poluição e impactos ambientais, interferência humana nos ecossistemas naturais).
como elemento da estrutura dos seres vivos quando um elemento que permite observar, comparar, agrupar e classificar os seres vivos. Da mesma forma, a abordagem do conteúdo estruturante Biodiversidade envolve o reconhecimento da existência dos diferentes grupos e mecanismos biológicos que determinam a diversidade , envolvendo a variabilidade genética, as relações ecológicas estabelecidas entre eles e o meio ambiente, e os processos evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido modificações naturais e as produzidas pelo homem.
ecossistemas e as relações existentes entre estes;- Reconheça e diferencie as relações de interdependência entre os seres vivos, destes com os vírus e as interações com o ambiente;- Compreenda a importância e valorização da diversidade biológica para manutenção do equilíbrio dos ecossistemas;- Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados decorrentes de sua aplicação/utilização;- Discuta e analise os interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética;- Compreenda a evolução histórica do conhecimento biotecnológico aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas socioambientais; - Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo ser humano na diversidade biológica.
4) AVALIAÇÃO:
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A ação avaliativa é importante no processo ensino-aprendizagem, pois pode propiciar um momento de interação e construção
de significados no qual o estudante aprende. Para que tal ação torne-se significativa, o professor precisa refletir e planejar sobre os
procedimentos a serem utilizados e superar o modelo consolidado da avaliação tão somente classificatória e excludente.
Será preciso respeitar o estudante como ser humano inserido no contexto das relações que permeiam a construção do conhecimento científico escolar. Ao avaliar o professor reflete, analisa e julga dados sobre sua prática pedagógica ao mesmo tempo verifica a qualidade do desempenho de seu trabalho durante o ano letivo. Convém registrar todas as avaliações, sendo dessa forma realizada por meio de testes objetivos e subjetivos, pesquisas, relatórios, debates, entre outros, sempre oferecendo a recuperação de estudos para aqueles que não atingiram a média e aqueles que desejam aumentar sua nota. Adota-se como pressuposto a avaliação como instrumento analítico do processo de ensino aprendizagem que se configura em um conjunto de ações pedagógicas pensadas e realizadas ao longo do ano, de modo que professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de superarem os obstáculos existentes. 5) REFERÊNCIAS:PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba: SEED/DEB - PR, 2008.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas – Biologia (versão preliminar). Curitiba: SEED/DEB – PR.AMABIS, José M. e Martho, Gilberto R. Biologia. São Paulo: Moderna, 2010.
18.3.3. DISCIPLINA – EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Educação Física passou e passa por uma transformação, desde
que foi constituída (Rui Barbosa - l.882), até os dias atuais. As tendências da
disciplina, conforme seu momento histórico, foram, HIGIENISTICA-(formação de
homens saudáveis), MILITARISTA-(formação para servir a Pátria),
PEDAGOSGISTA-(Projeto Educativo), COMPETITIVISTA-(formação de atletas),
POPULAR - (trabalhadores passaram a influenciar a pratica de atividades lúdicas).
Nestas mudanças, conferiu-se a Educação Física características que a reconhecia a
partir de uma proposta biologística, onde o desenvolvimento físico e motor (aptidão
física) era entendida como capaz de promover uma educação integral do ser
humano, sem dar, porém, significado as ações culturalmente produzidas ao longo da
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história.
Sendo que a Educação Física é uma disciplina que tem como
objeto de estudo a cultura corporal de movimento, como tal, devemos provocar nos
educandos reflexões sobre o significado do que é “seu corpo” no mundo moderno,
através de suas manifestações diferenciadas. Neste sentido, dá-se importância os
signos sociais que se expressam por meio do preconceito social, da sexualidade, da
diferenciação ente gêneros, da violência, da exacerbação, da vaidade, do excesso
de consumo, etc.
Diante destas considerações a Educação Física, possibilita ao educando “um
pensar” critico sobre suas experiências corporais, bem como os princípios e valores
inerentes ao ser humano.
OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
- fazer do educando um cidadão crítico, sujeito às ações e movimentos, consciente
que o corpo age, brinca, aperfeiçoa, dança, segue modelos, adoece, socializa-se;
- intensificar a compreensão do aluno, da aluna, sobre a diversidade, cultural em
termos corporais, onde possa respeitar as diferenças;
- vivenciar e explorar sua corporalidade por meio de atividades e experiências
orientados (as) pelo professor
- Superar na Educação Física o caráter de mera atividade de “pratica pelo pratica”;
- adotar hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais, refletindo
sobre sua própria saúde e da comunidade;
- conhecer e discutir o papel da média, na sua vida: saúde, beleza, consumismo,
preconceitos etc.
- organizar e interferir no espaço, bem como reivindicar locais adequados para
atividades físicas e lazer, em busca de uma melhor qualidade de vida;
- conhecer, valorizar e respeitar pluralidade cultural de um povo;
- proporcionar atividades ao educando, de modo que ele possa dar continuidade a
esta aprendizagem no seu dia a dia;
- estudo das práticas corporais da cultura negra, em diferentes momentos históricos;
- danças e suas manifestações corporais na cultura afro-brasileira;
- manifestações corporais expressas no folclore brasileiro (capoeira).
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Manifestações esportivas;
- Manifestações ginásticas;
- Manifestações estéticas-corporais na dança e teatro;
- Jogos, brinquedos e brincadeiras;
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS
- Diferentes esportes e sua mudança na história;
- O esporte como fenômeno de massa;
- Princípios básicos dos esportes, táticas e regras;
- O sentido da competição esportiva;
- Possibilidades dos esportes como atividade corporal;
- Elementos básicos constitutivos dos esportes:arremessos, deslocamentos,
passes , fintas;
- Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos.
MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS
Origem da ginástica e sua mudança no tempo;
Diferentes tipos de ginástica;
Práticas ginásticas;
Cultura da rua, cultura do circo: malabares, acrobacia;
MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO
A dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal;
Diferentes tipos de dança;
Por que dançamos;
Danças tradicionais e folclóricas;
Desenvolvimento de formas corporais ritmico-expressivas;
Mímica imitação e representação;
Expressão corporal com e sem materiais;
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JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRASA construção coletiva de jogos e brincadeiras;
Por que brincamos?
Oficina de construção de brinquedos;
Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e cirandas;
Diferentes manifestações e tipos de jogos;
Jogos e brincadeiras com e sem materiais;
Diferentes entre jogo e esporte;
181
CONTEÚDOS POR ANO
182
ENSINO MÉDIO
183
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEMTEÓRICO-METODOLÓGICA
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Esporte ColetivosIndividuaisRadicais
Recorte histórico delimitando tempos e espaços.Analisar a possível relação entre o Esporte de rendimento X qualidade de vida.Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.Estudar as regras oficiais e sistemas táticos.Organização de campeonatos, torneios, elaboração de Súmulas e montagem de tabelas, de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros).Análise de jogos esportivos e confecção de Scalt.Provocar uma reflexão acerca do conhecimento popular X conhecimento científico sobre o fenômeno Esporte.Discutir e analisar o Esporte nos seus diferenciados aspectos:• enquanto meio de Lazer.• sua função social. • sua relação com a mídia.• relação com a ciência.• doping e recursos ergogênicos e esporte alto rendimento.• nutrição, saúde e prática esportiva.Analisar a apropriação do
Esporte pela Indústria Cultural.
Jogos e brincadeiras Jogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos
Analisar a apropriação dos Jogos pela Indústria Cultural.Organização de eventos.
185
Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempos de lazer.Recorte histórico delimitando
tempo e espaço.
Dança Danças folclóricasDanças de salãoDanças de rua
Possibilitar o estudo sobre a Dança relacionada a expressão corporal e a diversidade de culturas.Analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança e seus diferenciados ritmos.Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e expressão corporal.Estimular a interpretação e criação coreográfica.Provocar a reflexão acerca da apropriação da Dança pela Indústria Cultural.Organização de Festival de
Dança.
Ensino MédioCONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEMTEÓRICO-METODOLÓGICA
Esporte ColetivosIndividuaisRadicais
Recorte histórico delimitando tempos e espaços.Analisar a possível relação entre o Esporte de rendimento X qualidade de vida.Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.Estudar as regras oficiais e sistemas táticos.Organização de campeonatos, torneios,
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elaboração de Súmulas e montagem de tabelas, de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros).Análise de jogos esportivos e confecção de Scalt.Provocar uma reflexão acerca do conhecimento popular X conhecimento científico sobre o fenômeno Esporte.Discutir e analisar o Esporte nos seus diferenciados aspectos:• enquanto meio de Lazer.• sua função social. • sua relação com a mídia.• relação com a ciência.• doping e recursos ergogênicos e esporte alto rendimento.• nutrição, saúde e prática esportiva.Analisar a apropriação do Esporte pela Indústria Cultural
Jogos e brincadeiras Jogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos
Analisar a apropriação dos Jogos pela Indústria Cultural.Organização de eventos.Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempos de lazer.Recorte histórico delimitando tempo e espaço.
Dança Danças folclóricasDanças de salãoDanças de rua
Possibilitar o estudo sobre a Dança relacionada a expressão corporal e a diversidade de culturas.Analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança e seus diferenciados ritmos.Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e expressão corporal.
187
Estimular a interpretação e criação coreográfica.Provocar a reflexão acerca da apropriação da Dança pela Indústria Cultural.Organização de Festival de Dança.
Ensino MédioCONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEMTEÓRICO-METODOLÓGICA
GinásticaGinástica artística /olímpicaGinástica de Condicio-namento FísicoGinástica geral
Analisar a função social da ginástica.Apresentar e vivenciar os fundamentos da ginástica.Pesquisar a interferência da Ginástica no mundo do trabalho (ex. laboral).Estudar a relação entre a Ginástica X sedentarismo e qualidade de vida.Por meio de pesquisas, debates e vivências práticas, estudar a relação da ginástica com: tecido muscular, resistência muscular, diferença entre resistência e força; tipos de força; fontes energéticas, freqüência cardíaca, fonte metabólica, gasto energético, composição corporal, desvios posturais, LER, DORT, compreensão cultural acerca do corpo, apropriação da Ginástica pela Indústria Cultural entre outros. Analisar os diferentes métodos de avaliação e estilos de testes físicos, assim como a sistematização e planejamento de treinos.Organização de festival de
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ginástica.
Lutas
Lutas com aproximaçãoLutas que mantêm à distanciaLutas com instrumento mediadorCapoeira
Pesquisar, estudar e vivenciar o histórico, filosofia, características das diferentes artes marciais, técnicas, táticas/ estratégias, apropriação da Luta pela Indústria Cultural, entre outros.Analisar e discutir a diferença entre Lutas x Artes Marciais.Estudar o histórico da capoeira, a diferença de classificação e estilos da capoeira enquanto jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de instrumentos, movimentação, roda etc.
Ensino Médio
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEMTEÓRICO-METODOLÓGICA
EsportesColetivos
futebol; voleibol; basquetebol;
punhobol; handebol; futebol
de salão; futevôlei; rugby;
beisebol.
Individuais
atletismo; natação; tênis de
mesa; tênis de campo;
badminton; hipismo.
Radicais
skate; rappel; rafting; treking;
bungee jumping; surf.
Jogos e brincadeiras populares
amarelinha; elástico; 5 marias;
caiu no poço; mãe pega; stop;
bulica; bets; peteca; fito;
raiola; relha; corrida de sacos;
pau ensebado; paulada ao
cântaro; jogo do pião; jogo
dos paus; queimada; policia e
ladrão.
Jogos ebrincadeiras Brincadeiras e cantigas de
roda
gato e rato; adoletá; capelinha
de melão; caranguejo; atirei o
pau no gato; ciranda
cirandinha; escravos de jó;
lenço atrás; dança da cadeira.
Jogos de tabuleiro dama; trilha; resta um; xadrez.
Jogos dramáticos improvisação; imitação;
mímica
Jogos cooperativos
futpar; volençol; eco-nome; tato contato; olhos de águia; cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço.
Danças folclóricas
fandango; quadrilha; dança de
fitas; dança de São Gonçalo;
frevo; samba de roda;
batuque; baião; cateretê;
dança do café; cuá fubá;
ciranda; carimbó
DançaDanças de rua
break; funk; house; locking,
popping; ragga.
elementos de movimento
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ELEMENTOS ARTICULADORES - ENSINO FUNDAMENTAL
A partir dos conteúdos Estruturantes de Educação Física para o Ensino
Fundamental, apontam-se alguns elementos articuladores que integram e
interligam as práticas corporais para maior aprofundamento e diálogo com as
diferentes expressões do corpo.
Ganham destaque nestas Diretrizes:
O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;
Desenvolvimento corporal e construção da saúde;
O corpo no mundo do trabalho;
O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;O corpo que brinca torna-se capaz de estabelecer conexões entre o imaginário e o
real e fazer uma reflexão sobre isto.
São através das brincadeiras e brinquedos que os alunos irão realizando a
construção individual e coletiva da sua personalidade, o contato corporal é
necessário e mútuo, onde deve existir critérios, liberdade e limites para que haja
interesse e aprendizado.
O desenvolvimento corporal e construção da saúde;A saúde deve ser entendida como uma construção que supõe uma dimensão
histórico-social.
A saúde deve ser construída sobre duas perspectivas da cidadania: dos direitos e
dos deveres.
São durante as aulas de Educação Física que emergem muitas vezes preconceitos,
tabus, porque o corpo está mais exposto em função das especificidades da
disciplina de Educação Física.
Os cuidados com a saúde devem ser vistos como investimento individual e os
elementos sociais, culturais, políticos e econômicos também devem ser
contemplados na construção da saúde.
O professor deve estar voltado também a inclusão, abandonando a determinismo do
modelo esportivizante e seus códigos: vitória – derrota, valorizando as práticas
corporais de cada segmento social e cultural.
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A RELAÇÃO DO CORPO COM O MUNDO DO TRABALHO;
Este elemento articulador vem discutir o desgaste do corpo no mundo do trabalho,
muitas crianças e adolescentes são submetidos a longas horas de trabalho.
Assim, deve-se incluir no processo pedagógico a análise de alternativas para a
adequada percepção a atenção a corporalidade do educando.
Deve-se fazer uma abordagem pertinente e analisar os efeitos do trabalho no aluno.
A escola deve ser lugar de buscar alternativa à reflexão do corpo, onde o sujeito
pode refletir e perceber como a sociedade se organiza em função de escolhas mais
ou menos conscientes.A Educação Física contribui para efetividade dessa
abordagem.
ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
Tanto na aprendizagem quanto no ensino da Educação Física, o método é
um processo que associa a dinâmica da sala de aula à intenção pratica do aluno
para uma maior compreensão da realidade, fazendo-o formular conceitos próprios a
partir dos temas apresentados, contribuindo para os mesmos se tornarem sujeitos
capazes de reconhecer seu próprio corpo tendo autonomia sobre ele, adquirindo
expressividade corporal consciente.
Discutir, previamente, sobre o que, como, quando e por que tal ação é
importante, provocando no aluno, na aluna, a reflexão, formulando sua opinião,
interpretação e explicação sobre o que esta acontecendo, com base nos objetivos
pautados.
Tendo o professor de educação física a responsabilidade de organizar
práticas corporais que venha a possibilitar a comunicação o diálogo das diferentes
culturas (cultura afro-brasileira e africana). Cabe a ele procurar produzir uma cultura
escolar de educação física que mobilize práticas para firmar valores e sentidos que
melhorem a formação do aluno e evitem discriminação, segregação e competição
exacerbada.
A ação pedagógica da Educação Física, pode ser de varias maneiras,
tornando os conteúdos mais interessantes e significativos, utilizando recursos dos
mais variados, onde o aluno passa a perceber a inter-relação entre o conhecimento
crítico-teórico e volta novamente para a pratica social concreta.
Para a apreensão crítica dos conteúdos a disciplina de Educação Física,
192
como: esporte, ginástica, jogos, brincadeiras e brinquedos, dançam, sugere-se que
as aulas tenham três momentos:
-primeiro momento: o conteúdo da aula é apresentado aos alunos e
problematizado buscando as melhores formas de organização para execução das
atividades.Conversa-se com os alunos sobre as práticas corporais a fim de
identificar as possibilidades e os limites de cada um;
-segundo momento; desenvolve-se as atividades as atividades relativas a
apreensão do conhecimento. O professor observa as atividades realizadas pêlos
alunos e suas deferentes manifestações notável o número de situações que podem
emergir durante movimento corporal, sejam elas estimuladas ou então geradas
pêlos próprios alunos.Dentre elas, destacam-se a importância do contato corporal e
o respeito mútuo.O professor poderá fazer registros para uma posterior orientação
ou interromper para uma intervenção pedagógica se houver reações desfavoráveis
dos alunos ou ainda se ocorrer uma recusa em participar da aula;
-terceiro momento: reflete-se sobre a prática, num diálogo que propicie a
cada aluno a avaliar a qualidade de sua participação nas aulas. O tratamento
singular permite que o professor conheça melhor cada aluno e que interajam e
troquem experiências culturais.
AVALIAÇÃO
A avaliação pode ser realizada ao término de um conjunto de atividades que
compõem uma unidade didática para analisar como a aprendizagem ocorreu. Ao
avaliar, é preciso considerar a história do processo pessoal de cada aluno e sua
relação com as atividades desenvolvidas na escola, observando os trabalhos e sua
participação nas aulas práticas. Serão avaliadas todas as atividades desenvolvidas
pelos alunos em participações, companheirismo, respeito às regras e desenvoltura,
podendo o mesmo ser individual ou grupal.
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Mesmo a avaliação em Educação Física sendo realizada de maneira diferenciada
das outras disciplinas deve seguir aos critérios do Regimento Escolar sendo
contínua, formativa, diagnóstica, cumulativa e permanente, com vista a diminuir
desigualdades sociais e construir uma sociedade justa e mais humanizada. Deve ser
realizada semestralmente no valor de 0 (zero) a 10,0 (dez) de várias avaliações
feitas durante cada semestre, e dividindo pelo número de avaliações dadas.A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos encaminhamentos
metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e
sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o
professor quanto os alunos poderão revisitar o trabalho realizado, identificando
avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de (re)planejar e
propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as
dificuldades constatadas.
No primeiro momento da aula, ou do conjunto de aulas, o professor deve
buscar conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes
realidades dos alunos, problematizando-as. É quando surge uma primeira fonte de
avaliação, que possibilita ao professor reconhecer as experiências corporais e o
entendimento prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que será desenvolvido.
Isso pode ser feito de várias maneiras, como: diálogo em grupos, dinâmicas, jogos,
dentre outras.
No segundo momento da aula, o professor propõe atividades
correspondentes à apreensão do conhecimento. A avaliação deve valer-se de um
apanhado de indicadores que evidenciem, através de registros de atitudes e
técnicas de observação, o que os alunos expressam em relação a sua capacidade
de criação, de socialização, os (pré)conceitos sobre determinadas temáticas, a
capacidade de resolução de situações problemas e a apreensão dos objetivos
inicialmente traçados pelo professor (PALLAFOX E TERRA, 1998).
Na parte final da aula, é o momento em que o professor realiza, com seus
alunos, uma reflexão crítica sobre aquilo que foi trabalhado. Isso pode ocorrer de
diferentes formas, dentre elas: a escrita, o desenho, o debate e a expressão
corporal. Nesse momento, é fundamental desenvolver estratégias que possibilitem
aos alunos expressarem-se sobre aquilo que apreenderam, ou mesmo o que mais
lhes chamou a atenção. Ainda, é imprescindível utilizar instrumentos que permitam
aos alunos se autoavaliarem, reconhecendo seus limites e possibilidades, para que
possam ser agentes do seu próprio processo de aprendizagem. Durante estes
194
momentos de intervenção pedagógica, o professor pode utilizar-se de outros
instrumentos avaliativos, como: dinâmicas em grupo, seminários, debates, júri-
simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, inventário do processo
pedagógico, entre outros, em que os estudantes possam expressar suas opiniões
aos demais colegas.
DISPENSA DA PRÁTICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
É facultativa a prática de Educação Física nos seguintes casos:
Ao aluno que comprove exercer atividade profissional, em jornada igual ou superior
a seis horas.
Ao aluno maior de 30 anos.
Ao aluno que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em outra situação,
comprove estar obrigado à prática de Educação Física na Organização Militar em
que serve;
Ao aluno amparado pelo Decreto Lei 1044/69, mediante laudo médico;
À aluna que tenha prole.
A dispensa da disciplina nos casos referidos nas letras a, b, c e e, deverá ser
requerida no inicio do ano letivo. Se o aluno comprovar problemas de saúde e
frequentar demais disciplinas do curso, não será dispensado da frequência às
aulas de Educação Física e de trabalhos compensatórios (Art. 2º do Decreto Lei
1044/69), sendo somente dispensando das atividades físicas programadas.
REFERÊNCIAS
BRACHT, V... et al. Pesquisa em ação:educação física na escola.Ijuí/RS Editora
Unijuí,2003.
BRASIL. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino
Fundamental e Médio – Secretaria de Estado da Educação – Superintendência
da Educação – Curitiba: Julho, 2006.
COLETIVO DE AUTORES .Metodologia do ensino de educação física.São
Paulo/SP.Cortez,1992.
195
MORAES, A,C. Orientações curriculares do ensino médio.Brasília:
MEC,SEB,2004.
EDUCAÇÃO FÍSICA/Vários autores.Curitiba/PR.2006
FERNANDES M.,MIGUEL M. E.G.B. Primeiros Socorros ,1995;
Educação Física e Desporto – Hudson Ventura Teixeira
Paraná SEED DEN – DCNs do Estado do Paraná- 2006
Apostila sobre avaliação do grupo de estudos realizados aos sábados de 2008
Meu primeiro livro de xadrez – curso para escolares – 1996
Apostila dos conteúdos básicos para a disciplina de Educação Física (DEB
2008).
Disponível em <http://www.leidireto.com.br/lei-10793.html> Acesso em 06 de
fevereiro de 2.012.
18.3.4.PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE FILOSOFIA – ENSINO MÉDIO
1 - APRESENTAÇÃO
A presença da Filosofia no currículo do Ensino Médio justifica-se pelo seu
valor, historicamente consagrado, de formação. Cumpre, entretanto, esclarecer qual
é a formação a que se refere quando pensada como uma disciplina educativa, ou
seja, qual a sua contribuição específica para a efetivação dos objetivos gerais da
educação de nível médio.
Considera-se, sem dificuldade, que a Filosofia é requisito indispensável para
a elaboração de referencias que permitam a articulação entre os conhecimentos, a
cultura, as linguagens e a experiência dos alunos.
Entretanto, face à multiplicidade de orientações em Filosofia não se pode
tratá-la simplesmente como um corpo de saber já à disposição para ser transmitido.
A proliferação de teorias e discursos, a diversidade e dispersão da atividade
196
filosófica atual, exigem que se fale em filosofias e não em Filosofia. Assim, a primeira
tarefa do professor de Filosofia é a de definir-se por uma determinada concepção de
Filosofia que seja adequada para cumprir os objetivos educacionais da disciplina.
Situar a Filosofia enquanto disciplina escolar no horizonte dos problemas
contemporâneos – científicos, tecnológicos, ético-político, artísticos ou os
decorrentes das transformações das linguagens e das modalidades e sistemas de
comunicação -, implica uma tomada de posição para que a sua contribuição seja
significativa, quanto aos conteúdos e processos cognitivos.
Se em Filosofia é difícil estabelecerem-se conteúdos programáticos e mesmo
métodos gerais, deve-se. Contudo, garantir as condições mínimas da especificidade
do trabalho filosófico. Isto requer do professor a determinação da orientação
filosófica que seja estratégia para levar os alunos a apropriarem-se dos conteúdos
curriculares, modos discursivos e procedimentos indispensáveis para abordarem
problemas de natureza diversa. Portanto, a opção por um determinado conteúdo
programático – seja ele diretamente situado ou não no conjunto dos temas e
problemas da História da Filosofia – é simultânea à definição dos procedimentos que
facultam a familiaridade dos alunos com conceitos, linguagens, técnicas de leitura e
processos argumentativos, possibilitando-lhes o desenvolvimento do pensamento
reflexivo.
O trabalho especifico da Filosofia no Ensino Médio resulta da conjugação de
um repertório de conhecimentos, que funcionam como um sistema de referências
para discussões, julgamentos, justificações e valorações, e de procedimentos
básicos de análise, leitura e produção de textos.
Tomando posse desse repertório de conhecimentos e constituindo uma
retórica, isto é, desenvolvendo um sistema discursivo, o aluno pode passar da
variedade dos fatos, acontecimentos, opiniões e idéias para o estado reflexivo do
pensamento, para a atitude de discernimento que produz configurações de
pensamento. É importante que ele compreenda como funcionam tais configurações,
como elas supõem sempre uma lei interna, uma ordem constitutiva.
Esta é uma via produtiva para se entender com mais precisão o que
genericamente é designado como o objetivo do ensino de Filosofia no Ensino
Médio: desenvolvimento do pensamento crítico através da vinculação entre os
conhecimentos filosóficos, a cultura e as vivências. Uma educação para a
inteligibilidade supõe a constituição de um conjunto de referencias, que pela
articulação sistemática de conteúdos programáticos, linguagem e processos
197
específicos de pensamento, permita aos alunos descobrir encadeamentos,
estruturas nos discursos de proveniência diversa, inclusive nos produzidos por eles
mesmos. Evita-se, assim, que as aulas sejam preenchidas por discursos vazios, sem
reflexão, ou então que se tornem lugares apenas para discussões e “criticas” vagas,
indeterminadas. Educar para a inteligibilidade significa reafirmar que a critica não
vem antes das condições que a tornam possível. Portanto, se o desenvolvimento do
pensamento crítico não provém de genéricas discussões de temas e problemas, não
provém também de uma coleção de conceitos, doutrinas, que supõe o domínio e a
posse dos procedimentos reflexivos e não apenas de conteúdos programáticos.
Qualquer que seja o assunto tratado, não se pode esquecer que a leitura
filosófica retém o essencial da atividade filosófica. Uma leitura não é filosófica
apenas porque os textos são filosóficos; pode-se ler textos filosóficos sem filosofar e
ler filosoficamente textos jornalísticos, artísticos, políticos, etc. Esta leitura não se
caracteriza pela simples aplicação de metodologias de leitura e análise de texto,
mas pela atenção aos pressupostos e subentendidos do texto, pela reconstrução de
um imaginário oculto que ultrapassa a literalidade. A apreensão daquilo que o texto
enuncia exige que se compreenda como se produzem os enunciados, os processos
de enunciação.
A Filosofia, como disciplina de Ensino, é um conjunto particular de
conhecimentos com características próprias no que se refere a formação. Não é,
entretanto, como diz o sentido latino da palavra disciplina, a instrução que o aluno
recebe do mestre, nem guarda mais o sentido pedagógico de “ginástica intelectual”,
de disciplinamento da inteligência. Exercita, a capacidade intelectual, requerendo
algumas habilidades; mas é, antes de tudo, uma disciplina cultural, pois a formação
que propicia diz respeito à significação dos processos culturais e históricos. Na aula,
na leitura de textos e nos exercícios operatórios de construção de conceitos e
técnicas argumentativas; nas discussões e elaboração de textos, é preciso levar em
conta a significação dos temas e assuntos em relação às situações de
aprendizagem. Tais práticas visam o desenvolvimento de habilidades para construir
e avaliar proposições, construir unidades de significação, produzir conjuntos
sistematizados de conhecimentos que funcionem como produção teórica, isto é,
como articulação entre concepções da realidade e experiência vivencial.
2 - JUSTIFICATIVA
198
A Filosofia é um modo de pensar, é uma postura diante do mundo. A filosofia
não é um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema acabado, fechado em si
mesmo. Ela é, antes de tudo, uma prática de vida que procura pensar os
acontecimentos além de sua pura aparência. Assim, ela pode se voltar para
qualquer objeto. Pode pensar a ciência, seus valores, seus métodos, seus mitos;
pode pensar a religião; pode pensar a arte; pode pensar o próprio homem em sua
vida cotidiana. Diz-se que a Filosofia incomoda certos indivíduos e instituições
porque questiona o modo de ser das pessoas, das culturas, do mundo. Isto é,
questiona a prática política, científica, técnica, ética, econômica, cultural e artística.
Desse modo, compreender a importância do ensino da Filosofia no Ensino
Médio é entendê-la como um conhecimento que contribui para a formação do aluno.
Cabe a ela indagar a realidade, refletir sobre as questões que são fundamentais
para os homens, em cada época.
A reflexão filosófica não é, pois, qualquer reflexão, mas rigorosa, sistemática e deve
sempre pensar o problema em relação à totalidade, para alcançar a radicalidade do
problema, isto é, ir à sua raiz. Esta é a preocupação do Colégio ao instituir a
disciplina de Filosofia no Ensino Médio; a busca pelo ensino da reflexão filosófica,
instrumentalizando os alunos para estarem aptos a compreender e atuar em sua
realidade.
3 - OBJETIVOS GERAIS:
Contribuir para a compreensão dos elementos que interferem no processo
social através da busca do esclarecimento dos universos que tecem a
existência humana: trabalho, relações sociais e cultura simbólica
Formar o hábito da reflexão sobre a própria experiência possibilitando a
formação de juízos de valor que subsidiem a conduta do sujeito dentro da
escola e fora dela.
Estimular a atitude de respeito mútuo e o senso de liberdade e
responsabilidade na sociedade em que vive considerando a escola como
parte da vida do aluno.
Desenvolver procedimentos próprios do pensamento crítico: apreensão de
conceitos, argumentação e problematização.
Objetivos Específicos: Oportunizar momentos que facilitem. o pensar e o pensar sobre o pensar;
199
Trabalhar com textos que incluam termos e conceitos cotidianos que facilitem
a interação no contexto social;
Debater questões contemporâneas que facilitem a compreensão da realidade
a partir dos problemas filosóficos destacados;
Realizar atividades que levem o aluno a perceber a multiplicidade de pontos
de vista e articulações possíveis entre os mesmos;
Ler textos filosóficos de modo significativo;
Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros;
Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo, de forma a
reconstruir os conceitos aprendidos;
Debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente e
mudando de posição em face de argumentos mais consistentes.
Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos
discursivos das diversas áreas do conhecimento, e em outras produções
culturais através da produção de conceitos.
Articular teorias filosóficas e o tratamento de temas e problemas científicos,
tecnológicos éticos e políticos, sócio-culturais com as vivências pessoais.
Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem
específica quanto em outros planos: o pessoal, o entorno sócio-político,
histórico e cultural; a sociedade científico-tecnológica.
4. CONTEÚDOS DE FILOSOFIA
Os conteúdos apresentados nesse planejamento seguem as orientações da
DCE de Filosofia, o qual organizou-se também o livro didático público de Filosofia, a
partir de conteúdos denominados conteúdos estruturantes, ou seja, conteúdos que
se constituíram historicamente e são basilares para o ensino de filosofia. Mito e
filosofia, teoria do conhecimento, ética, filosofia política, filosofia da ciência e
estética. A partir dos conteúdos estruturantes, adaptamos os conteúdos específicos e
complementares que irão ser trabalhados com os alunos no decorrer do ano letivo.
Conteúdo Estruturante Conteúdo básico
1° série
Mito e Filosofia 1. Saber mítico;2. Saber filosófico;3. Relação Mito e Filosofia;4. Atualidade do Mito;5. O que é filosofia;
200
Teoria do Conhecimento 1. Possibilidade do conhecimento;2. As formas de conhecimento;3. O problema da verdade;4. A questão do método;5. Conhecimento e lógica;
Ética 1. Ética e moral;2. Pluralidade ética;3. Ética e violência;4. Razão, desejo e vontade;5. Liberdade: autonomia do sujeito e a
necessidade das normas;3° Série
Filosofia política 1. Relação entre comunidade e poder;2. Liberdade e igualdade política;3. Política e ideologia;4. Esfera pública e privada;5. Cidadania formal e/ou participativa;
Filosofia da ciência 1. Concepções da ciência;2. A questão do método cientifico;3. Contribuições e limites da ciência;4. Ciência e ética;
Estética 1. Natureza da arte;2. Filosofia e arte;3. Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, etc.;4. Estética e sociedade;
5 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Tendo em vista os objetivos propostos na Diretriz Curricular de Filosofia, as
aulas serão no sentido de levar o aluno a questionar sua realidade, analisar,
comparar, decidir, planejar e expor idéias, bem como ouvir e respeitar as de outrem
configurando um sujeito crítico e criativo. Igualmente, as atividades nas aulas
ocorrerão conforme o tema a ser tratado exigir: a sensibilização propriamente dita
(através de um problema, questionamentos dos próprios alunos, uso de textos e/ou
filmes, etc.), aulas expositivas (com abertu'ra ao debate), estudo e reflexão de textos
de caráter filosófico - ou que possam dar margem à reflexão de cunho filosófico.
Redação e apresentação de trabalhos, em que os alunos demonstrarão ou não a
apreensão dos temas e problemas investigados através da criação de conceitos.
Dessa forma, cremos estar caminhando em direção ao desenvolvimento de valores
importantes para a formação do estudante do ensino médio: solidariedade,
responsabilidade e compromisso pessoal.
201
6 - AVALIAÇÃO:
A proposta de trabalho para os alunos e a avaliação ocorrerá no sentido de
contribuir tanto para o professor, possibilitando avaliar a própria prática, como para o
desenvolvimento do aluno; permitindo-lhe perceber seu próprio crescimento e sua
contribuição para a coletividade. Será, portanto, de caráter diagnóstico e som ativo
(em caráter de zero a dez), conforme o desempenho individual e/ou coletivo. Serão
adotados como instrumentos, além da auto-avaliação:
Textos produzidos pelos alunos;
Participação em sala de aula;
Atividades e exercícios realizados em classe ou extra classe;
Atividades de pesquisa através do laboratório de informática (Paraná
Digital);
Testes escritos;
Apresentação dos temas (oral ou escrita) em estudo;
Registro das aulas, conforme a necessidade;
7 - REFERÊNCIA
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 4a ed. São Paulo: Martins Fontes,
2000.
____ .,. História da Filosofia. Lisboa: Editorial Presença, 1970.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: Historia e Grandes Temas. São
Paulo:Saraiva, 2005.
DIRETRIZ CURRICUlAR DE FilOSOFIA. Secretaria de Estado da Educação.
Departamento do Ensino Moderno. Paraná, Curitiba: junho, 2006.
Livro Didático Público de Filosofia. DEM. Paraná: 2006.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. 4. ed., rev. São Paulo: Moderna.
202
18.3.5.DISCIPLINA: FÍSICA: ENSINO MÉDIO
NÍVEL: MédioMODALIDADE: Educação Básica
Apresentação Geral da Disciplina
A História da Ciência tem origem na Antigüidade, quando se desenvolveram os
primeiros estudos de Astronomia e dos movimentos. No século IV a.C., o filósofo
grego Aristóteles construiu um modelo de mundo observando naturalmente o que se
passava no cotidiano e, a partir de suas observações, elaborou uma teoria que
procurava explicar os movimentos dos corpos. O pensamento aristotélico e o modelo
cosmológico de Ptolomeu, formulado no século II de nossa era, predominaram
durante um longo tempo, desde o século IV a.C. até o final do século XVI.
Um novo tempo para a Ciência começa a ser inaugurado durante o Renascimento.
O modelo cosmológico de Copérnico e os estudos desenvolvidos por Galileu a
respeito dos movimentos iniciam a Revolução Científica, completada por Newton no
século XVII. O filósofo Francis Bacon e outros pensadores, ao instituírem o método
científico, retiram a autoridade da Igreja. Inicia-se, então, um novo período,
denominado Moderno.
O desenvolvimento da técnica na construção de máquinas térmicas e a busca de
uma explicação para a ciência do calor proporcionam o estabelecimento das Leis da
Termodinâmica. É deflagrada a Primeira Revolução Industrial da história,
contribuindo para grandes transformações sociais, econômicas e tecnológicas.
Na segunda metade do século XIX é formulada a Teoria Eletromagnética da Luz
que, sistematizada por Maxwell, completa uma visão geral de todos os campos de
força conhecidos. O estabelecimento das bases do Eletromagnetismo alavancou
tanto a produção e o uso de energia elétrica quanto as modernas telecomunicações.
No final do século XIX e início do século XX a Física Clássica de Newton começa a
203
ser questionada. Desenvolve-se a Mecânica Quântica, Einstein publica a Teoria da
Relatividade e estabelece-se um novo paradigma cosmológico na década de 1940, a
Teoria do Big Bang. Inicia-se, então, a Física Moderna e Contemporânea.
A Física é hoje uma ciência que permite elaborar modelos de evolução cósmica,
investiga o mundo submicroscópico e das partículas que compõem a matéria, ao
mesmo tempo em que desenvolve fontes de energia e cria novos materiais, produtos
e tecnologias.
OBJETIVO GERAL
No Ensino Médio a Física tem como objetivo geral o estudo do Universo. O ensino
dessa disciplina deve contribuir para a formação de uma cultura científica efetiva,
que permita ao indivíduo a interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOSO ensino de Física no Nível Médio deve levar o estudante a:
observar os fenômenos e processos naturais com espírito crítico, de modo que
seja capaz de questionar, refletir e entender o mundo que o rodeia;
compreender as leis e teorias científicas, de forma que seja conduzido ao
conhecimento da Física como Ciência;
entender a relação Ciência-Tecnologia, habilitando-o a julgar o valor da
Ciência e da técnica na solução de problemas do seu meio;
reconhecer a presença de elementos da Física em obras literárias, peças de
teatro ou obras de arte;
articular o conhecimento físico com conhecimentos de outras áreas do saber
científico;
compreender as aplicações tecnológicas da Física Moderna e
Contemporânea, tal que seja capaz de acompanhar o ritmo de transformação
do mundo atual;
construir a consciência de sua responsabilidade social e ética, de modo que
seja capaz de avaliar a veracidade de informações ou para emitir opiniões de
juízos de valor em relação a situações em que os aspectos físicos são
relevantes;
204
interessar-se pelos estudos mais avançados nas áreas ligadas à Física,
dando-lhe condições de prosseguir seus estudos nessas áreas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes indicam os campos de estudo da Física, possibilitando
abordar o objeto de estudo da disciplina no Ensino Médio: o Universo, sua evolução,
suas transformações e as interações que nele se apresentam, de modo a assegurar
ao estudante uma efetiva cultura científica.
Os conteúdos propostos nas Diretrizes Curriculares são: Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo. Esses conteúdos são estruturantes porque
indicam os desdobramentos em conteúdos específicos, permitindo trabalhar o objeto
de estudo de Física de forma mais abrangente. A seleção se fundamenta na História
da Física e no entendimento de que o Ensino Médio deve estar voltado à formação
de sujeitos, cuja cultura agregue a visão da natureza, das produções e das relações
humanas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MOVIMENTOS
O conteúdo estruturante proposto para a 1ª série do Ensino Médio é MOVIMENTO.
O ramo da Física que estuda os fenômenos relacionados aos movimentos dos
corpos é denominado MECÂNICA. Iniciaremos o conteúdo da Mecânica com a
Cinemática, seguida da Dinâmica dos Corpos e Equilíbrio dos Corpos Rígidos.
Procuraremos abordar os conteúdos com enfoque tanto formal quanto conceitual,
visando também as aplicações tecnológicas e no dia a dia. Contudo, ressaltamos
que o conteúdo de Mecânica é muito extenso para apenas 2 h/a semanais, assim,
alguns tópicos serão abordados apenas de forma qualitativa.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: MECÂNICA
9. INTRODUÇÃO GERAL O que é Ciência. O que é Física.
205
Ciência e tecnologia no mundo atual.
Ciência e sociedade.
Por que estudar Física.
Sistemas de Unidades. Grandezas físicas escalares e vetoriais.
Notação científica. Ordem de grandeza.
Unidades de comprimento, massa e tempo. Transformação de
unidades.
II. CINEMÁTICA Um pouco da História da Física: A teoria de Aristóteles sobre os
movimentos.
Introdução ao Estudo dos Movimentos: conceitos fundamentais.
Movimento Uniforme (MU).
Um pouco da História da Física: contribuições de Galileu Galilei no
estudo dos movimentos
Movimentos variados. Conceito de aceleração.
Movimento Uniformemente Variado (MUV).
Campo gravitacional. Aceleração da gravidade.
Queda livre e lançamento vertical nas proximidades da superfície
terrestre.
Grandezas vetoriais. Vetores.
Lançamento de projéteis.
Movimento Circular.
III. DINÂMICA
Força e leis do movimento- Um pouco da História da Física: Isaac Newton e a Revolução Científica
do século XVII.
- Conceito de força.
- O Princípio da Inércia - Primeira Lei de Newton
- Os efeitos da aceleração
- O Princípio Fundamental da Dinâmica - Segunda lei de Newton
- O Princípio da Ação e Reação - Terceira Lei de Newton
- Forças: peso, normal, de atrito, resistência do ar, elástica.
- Aceleração centrípeta. Força centrípeta e centrífuga.
206
Os princípios de conservação Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento
Impulso e Quantidade de Movimento
Centro de gravidade - Equilíbrio de corpos apoiados.
Conceito de energia. Formas de energia.
Energia mecânica.
Energia cinética. Teorema da energia cinética.
Energia potencial: gravitacional e elástica.
Princípio da Conservação da Energia Mecânica
Potência
Gravitação Universal 1. Um pouco da História da Física: as teorias cosmológicas
Geocêntrica e Heliocêntrica
2. Leis de Kepler
3. Lei de Gravitação Universal
4. Satélites em órbita – Satélites de comunicação.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TERMODINÂMICA
O conteúdo estruturante proposto para a 2ª série do Ensino Médio é
TERMODINÂMICA. Porém, iniciaremos com a Hidrostática, tópico que faz parte da
Mecânica, uma vez que este se encontra no volume 2 de nosso livro didático. Na
sequência, introduziremos a Termologia com a abordagem da Calorimetria, seguida
da Termodinâmica. Finalizaremos com a Óptica Geométrica, que estuda os
fenômenos luminosos e suas aplicações.
1. HIDROSTÁTICA
Pressão- Conceito de fluido.
- Pressão. Pressão atmosférica.
- Densidade
- Pressão de uma coluna de líquido.
207
- Teorema de Stevin
- Vasos comunicantes
- Princípio de Pascal
Empuxo Teorema de Arquimedes
Equilíbrio de corpos submersos e flutuantes
2. CALORIMETRIA
Termometria Um pouco da História da Física: o termômetro e as escalas de temperatura.
Temperatura. Escalas Termométricas.
Dilatação Térmica dos Sólidos Dilatação Térmica Linear
Dilatação Térmica Superficial
Dilatação Térmica Volumétrica
Comportamento Térmico dos Líquidos• Dilatação térmica dos líquidos.
• Comportamento anômalo da água
• Congelamento de lagos e mares
Quantidade e trocas de calor Um pouco da História da Física: a elaboração do conceito de calor.
O calor como forma de energia
Capacidade Térmica. Calor Específico.
Equação fundamental da calorimetria.
Princípio da Igualdade das Trocas de Calor
Os Estados Físicos da Matéria Calor latente.
Mudanças de Fase. Curvas de Aquecimento e de Resfriamento.
208
Transmissão do calor Condução do calor.
Convecção do calor.
Irradiação do calor.
2. TERMODINÂMICA
Estudo dos gases Gás ideal e gás perfeito.
Transformações gasosas. Comportamento dos gases.
Lei Geral dos Gases Perfeitos.
Teoria cinética dos gases.
As leis da Termodinâmica e as máquinas térmicas Um pouco da História da Física: A 1ª Revolução Industrial – A Máquina de
Watt.
Trabalho e Energia Interna.
Primeiro Princípio da Termodinâmica - 1ª Lei
Transformação Cíclica
Máquina térmica
Segundo Princípio da Termodinâmica - 2ª Lei
Ciclo de Carnot
3. ÓPTICA GEOMÉTRICA
Os Princípios da Óptica Geométrica A luz. Conceitos Fundamentais
Propagação da luz
Meios físicos
Princípios da Óptica Geométrica. Aplicações.
Fenômenos ópticos
As cores de um corpo
Reflexão da Luz Leis da Reflexão
209
Espelhos Planos
Espelhos Esféricos
Refração da Luz Fenômenos devidos à Refração
Índice de refração
Leis da Refração
Dioptro plano. Lâmina de faces paralelas.
Ângulo limite. Reflexão total.
Prismas ópticos.
Refração atmosférica. O arco-íris
Lentes Esféricas - Imagens em Lentes
A Luz e o Olho Humano – A óptica da visão.
Instrumentos Ópticos: A lupa, o microscópio, a máquina fotográfica, a luneta,
o telescópio, o retro- projetor, o projetor de slides.
O conteúdo estruturante da 3ª série é o ELETROMAGNETISMO. Iniciaremos com a
Eletricidade, que estuda o comportamento das cargas elétricas em repouso e em
movimento. Na sequência, introduziremos o Magnetismo, tópico que estuda os
fenômenos magnéticos e os princípios básicos do Eletromagnetismo. Tópicos de
Física Moderna e Contemporânea serão inseridos ao longo do curso, na medida do
possível, visto que a carga horária de 2 aulas semanais é reduzidíssima para o vasto
conteúdo de Eletromagnetismo.
1. ELETRICIDADE E MAGNETISMOEletrostática Um pouco da História da Física: As primeiras noções de eletricidade
O modelo atômico clássico.
A eletrização. A carga elétrica
Força Elétrica – Lei de Coulomb
Campo Elétrico
Trabalho e Potencial Elétrico
Condutores e capacidade eletrostática
Eletrodinâmica
210
1. Corrente Elétrica
2. Resistores. Associação de resistores.
3. Circuitos elétricos
4. Aparelhos medidores elétricos
5. Energia e Potência Elétrica
6. Efeito Joule
7. Capacitores
8. Geradores e Receptores. Circuitos elétricos
2. ELETROMAGNETISMOMagnetismo Fenômenos Magnéticos
Pólos de um ímã
Campo Magnético de um Ímã
Campo elétrico terrestre
Leis do Eletromagnetismo Um pouco da História da Física: do magnetismo ao eletromagnetismo
Campo magnético de correntes elétricas
Força magnética
Indução Eletromagnética
Aplicações: o galvanômetro, instrumentos de medida, o motor elétrico, o
gerador elétrico, o transformador.
3. ONDULATÓRIA
Ondas Conceitos Fundamentais.
Fenômenos Ondulatórios.
Acústica Ondas Sonoras.
Fenômenos Sonoros.
Efeito Doppler - Ressonância
211
4. FÍSICA MODERNA E CONTEMPORÂNEA (FMC)
Princípio da Relatividade Relatividade galileana; Relatividade clássica.
Relatividade Especial de Einstein
Noções de Relatividade Geral
Física Quântica (FQ)1. Surgimento da FQ. A irradiação do corpo negro.
2. Mecânica Quântica: a teoria do quanta, o efeito fotoelétrico, o átomo de Bohr,
dualidade onda–partícula, Princípio da Incerteza.
Física Nuclear Forças nucleares
Noções de radioatividade
Fissão e fusão nuclear
Partículas fundamentais da matéria-antimatéria
Histórico: um pouco da evolução estelar e de Cosmologia
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Entendemos que a História da Ciência representa um papel fundamental para a
compreensão conceitual da Ciência Moderna, ao fornecer informações do status dos
conceitos e teorias científicas desenvolvidos em vários momentos da história. A
evolução histórica da Ciência é repleta de fatos controversos a respeito de teorias e
postulados. O debate envolvendo o desenvolvimento do pensamento científico, os
acertos e também os erros e fracassos, as polêmicas travadas por filósofos e
cientistas, as revoluções científicas que substituíram antigos paradigmas, é
fundamental para a formação do estudante crítico e aberto à discussão.
As concepções alternativas dos estudantes não podem ser ignoradas pelo professor.
O educador deve ter consciência de sua presença como condição para o progresso
do saber, com vista à ultrapassagem do senso comum para a construção do
conhecimento científico, levando-se em conta as fortes resistências às mudanças
212
conceituais. Nesse sentido, explorar elementos na História da Ciência é um
instrumento necessário, pois o professor, ao fazer um paralelismo de
situações/exemplos de conhecimentos pré-científicos-históricos com as
características das concepções dos estudantes, pode gerar insatisfação e iniciar
uma ruptura com as visões anteriores, na direção de uma aprendizagem
significativa.
Conhecendo as dificuldades encontradas pelos homens da Ciência para elaborar a
teoria do movimento dos corpos, podemos compreender as dificuldades que ainda
hoje encontramos no ensino-aprendizagem deste tema. Nesse sentido,
consideramos essencial destacar os aspectos mais importantes dos estudos
realizados acerca dos movimentos, desde os trabalhos desenvolvidos por
Aristóteles, na Antiguidade, passando pela Física Medieval até o Renascimento, com
Galileu e, finalmente, Newton, no século XVII.
A História da Ciência mostra que a busca de uma explicação para o conceito de
calor proporcionou o desenvolvimento da Termodinâmica. É de suma importância
que o aluno conheça como a teoria e a técnica se aliaram para melhorar o
rendimento das máquinas térmicas, deflagrando a Primeira Revolução Industrial da
história. Desse modo, julgamos que o aluno terá mais condições de compreender as
aplicações tecnológicas das Leis da Termodinâmica.
É fundamental para a formação da cultura científica do estudante o conhecimento da
construção histórica do Eletromagnetismo e da Física Moderna e Contemporânea.
Desse modo, ele terá condições de entender a relação Ciência-Tecnologia e a
importância da Ciência e da técnica na solução de problemas do seu meio,
tornando-se capaz de emitir opinião de juízo de valor frente a situações em que os
aspectos físicos são relevantes.
Ao discutir a evolução histórica das teorias, leis e princípios físicos, o professor, além
da Matemática, pode articular a Física com várias áreas do conhecimento como a
Química, a História, a Filosofia, a Literatura e a Arte.
A experimentação deve ser utilizada pelo professor como recurso para despertar o
interesse do educando para o estudo da Ciência, provocar conflitos cognitivos,
veicular conceitos, comprovar relações, propor problemas experimentais, relacionar
a Ciência e a técnica. Exploram-se, neste caso, as potencialidades didáticas do
213
experimentando, tanto no sentido heurístico quanto no metodológico. Além dessas
características, a experimentação deve ser utilizada como instrumento para os
alunos refletirem e reverem suas concepções, de maneira a atingirem um nível de
aprendizado que lhes permita efetuar uma reestruturação dos modelos explicativos
dos fenômenos abordados.
A utilização de recursos pedagógicos como vídeos, DVDs, textos e revistas de
divulgação científica, obras na área científica e técnica que tenham relação com a
sociedade, constituem excelente fonte de apoio ao trabalho pedagógico coletivo do
professor e alunos. O laboratório de Informática é uma importante ferramenta de
apoio para pesquisas em sítios de universidades conceituadas e de sociedades
científicas. O professor moderno não pode mais utilizar o livro didático como o
principal aliado no trabalho pedagógico em sala de aula.
Abordar a Física do cotidiano, trazendo para a sala de aula discussões envolvendo
situações que tratam da realidade do aluno, é de suma importância para o
desenvolvimento do conhecimento científico. Ao partir da vivência do estudante, o
professor pode abrir o debate a respeito dos temas estudados e proporcionar um
ensino de Física com novas dimensões. O intuito é promover um conhecimento
contextualizado e integrado à vida do estudante.
Leitura de textos e pesquisas que abordam os problemas ambientais da atualidade e
que tenham envolvimento com a Física, como a preservação do meio ambiente, o
aquecimento global ou o uso da energia nuclear, são discussões que devem ser
incluídas no desenvolvimento dos conteúdos das três séries, durante todo o ano
letivo.
É evidente a necessidade da escola de se integrar ao mundo atual e de preparar o
aluno para conviver em uma sociedade, em que os conhecimentos científicos e a
capacidade de utilizar diferentes tecnologias são fundamentais. O professor de
Física não pode mais adiar discussões a respeito da Física Moderna e
Contemporânea, no sentido de prover os alunos de condições para desenvolver uma
visão crítica e atualizada de mundo.
Priorizar o aspecto qualitativo em detrimento do quantitativo é fundamental no
processo de ensino-aprendizagem no Ensino Médio. Desse modo, a Física é
apresentada como uma Ciência bela e interessante para o estudante. Um ensino
calcado na transmissão de informações através de aulas quase sempre expositivas,
voltado primordialmente para a preparação aos exames vestibulares, suportado pelo
uso indiscriminado do livro didático ou materiais assemelhados e pela ênfase
214
excessiva na resolução de exercícios puramente memorísticos e algébricos, não tem
mais lugar na escola moderna.
AVALIAÇÃO
CritériosA avaliação levará em conta o progresso do estudante, considerando os aspectos
conceituais e culturais da Física, a evolução histórica dos conhecimentos físicos e a
não-neutralidade da Ciência.
Será considerada a capacidade do estudante em:
Observar os fenômenos e processos naturais com espírito crítico.
Compreender as leis e teorias científicas.
Entender a relação Ciência-Tecnologia, o valor da Ciência e da técnica na
solução de problemas do seu meio.
Analisar um texto científico.
Elaborar relatórios de experimentos e eventos envolvendo a Física.
Reconhecer a presença de elementos da Física em obras literárias, peças de
teatro ou obras de arte.
Compreender o alcance das aplicações tecnológicas da Física Moderna e
Contemporânea.
Construir a consciência de sua responsabilidade social e ética, de modo que
seja capaz de avaliar a veracidade de informações ou emitir opiniões de
juízos de valor em relação a situações em que os aspectos físicos são
relevantes.
Formas de avaliaçãoO objetivo da avaliação é o de auxiliar o aluno em sua aprendizagem, visando
sempre o seu crescimento. Nesse sentido, pretende-se aplicar avaliações
diversificadas, tanto individuais quanto em equipes.
Avaliações individuaisSerão realizadas avaliações individuais contendo questões abordando os conceitos
físicos, a História da Física, aplicações formais das leis e princípios físicos, relações
da Física com a tecnologia e o cotidiano.
215
Avaliações em equipeSerão realizadas avaliações em equipe com aplicações de:
Questões conceituais de análise e interpretação sobre a História da Ciência e
sobre aplicações da Física no cotidiano.
Testes de múltipla escolha a respeito das leis, princípios e conceitos da
Física, como também a História da Ciência e aplicações da Física no
cotidiano.
Relatórios das experiências realizadas em laboratório.
Questões abordando os conceitos e teorias discutidos durante as aulas
experimentais realizadas no laboratório.
Questões de interpretação e análise a respeito das aulas de vídeo e DVDs.
Trabalhos com consulta a materiais didáticos realizados em sala de aula.
Trabalhos de demonstrações de experimentos físicos, abordando temas
relacionados ao conteúdo ministrado.
Pesquisas abordando temas que tenham relação com os conteúdos
trabalhos, utilizando recursos como material bibliográfico, internet, revistas de
divulgação científica, obras didáticas, obras científicas, com apresentação em
forma de seminários.
Pesquisas envolvendo o meio ambiente (aquecimento global, utilização de
dispositivos e artefatos nucleares, utilização responsável de materiais
tecnológicos de ponta, etc.), com apresentação em forma de seminários.
Valor das avaliaçõesAs avaliações terão valor em uma escala de zero (0,0) a dez (10,0). O professor
deve esclarecer o seu modo de avaliar para os estudantes e pais desde o início do
ano letivo.
Não são apresentados, neste planejamento anual, os valores discriminados das
avaliações, uma vez que acreditamos que o professor necessita inicialmente
conhecer seus alunos para ser capaz de diagnosticar suas dificuldades e suas
concepções alternativas. Desse modo, cabe ao professor da sala estipular o valor de
cada avaliação individual e em equipe, levando em conta o conteúdo trabalhado, as
dificuldades e o desenvolvimento cognitivo apresentados pelos estudantes.
Avaliações paralelas
216
Avaliações paralelas serão aplicadas sempre que o professor julgar necessário.
REFERÊNCIASALVARENGA, B.; MÁXIMO, A.. Curso de Física. v. 1. 6. ed. rev. e ampl. São Paulo: Scipione, 2005. ARAÚJO, M. S. T. de; ABIB, M. L. V. S. Atividades experimentais no ensino de física: diferentes enfoques, diferentes finalidades. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 25, no. 2, p. 176-194, 2003.CACHAPUZ, A. F. (Org.). Formação de professores de ciências: perspectivas de ensino. 1. ed. Porto: Centro de Estudos de Educação em Ciência (CEEC), 2000.COHEN, I. B. O nascimento de uma nova física. Lisboa: Gradiva, 1988.DANHONI NEVES, M. C. A história da ciência no ensino de física. In: Revista Ciência e Educação, 1998, 5(1), p. 73-81.DANHONI NEVES, M. C.; SAVI, A. A (Orgs.). De experimentos, paradigmas e diversidades no ensino de física: construindo alternativas. 1. ed. Maringá: Ed. Massoni, 2005. GREF/USP – Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. Física. Três volumes. São Paulo: Edusp, 1990. HAMBURGER, E. W. O princípio da inércia. In: Apostila de física. São Paulo: IFUSP, cap. 6, 1989.KOYRÉ, A. Estudos de história do pensamento científico. Rio de Janeiro: Ed. Forense-Universitária, 1982.MEGID NETO, J.; FRACALANZA, H. O livro didático de ciências: problemas e soluções. Ciência & Educação, v.9, no.2, p.147-157, 2003. MEGID NETO, J.; PACHECO, D. Pesquisas sobre o ensino de física no nível médio no Brasil: concepção e tratamento de problemas em teses e dissertações . In: NARDI, R. (Org.). Pesquisas em ensino de física. 2. ed. rev. São Paulo: Escrituras, 2001. NARDI, R. (Org.) Pesquisas em Ensino de Física. 2. ed. rev. São Paulo: Escrituras Ed., 2001. PACCA, J. L. A.; VILLANI, A. (Coords.). A lei da inércia: planejamento pedagógico e aprendizagem significativa. São Paulo: IFUSP, 1992.PRETTO, N. de L. A ciência nos livros didáticos. 2. ed. Campinas: Editora da Unicamp; Salvador: Editora da Universidade Federal da Bahia, 1995.PROJECTO FÍSICA. Conceitos de movimento. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1978. RAMALHO Jr., Francisco; FERRARO, Nicolau G.; SOARES, Paulo A. T. Os Fundamentos da Física. Três volumes. 8. ed. rev. e ampl. São Paulo: Moderna, 2006.
TEODORO, S. R.; NARDI, R. A história da ciência e as concepções alternativas de estudantes como subsídios para o planejamento de um curso sobre atração gravitacional. In: NARDI, R. (Org.). Educação em ciências: da pesquisa à prática docente. São Paulo: Escrituras, 2001.
WUO, W. A física e os livros: uma análise do saber físico nos livros didáticos adotados para o ensino médio. São Paulo: Ed. da PUC, 2000.
ZIMAN, J. A força do conhecimento. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia, 1981.
ZYLBERSTAJN, A. A evolução das concepções sobre força e movimento.
217
Departamento de Física da Universidade Federal de Santa Catarina, [19--]. Disponível em: http://www.server.fsc.ufsc.br/.../textos. Acesso em: 03/11/2006.
18.3.6. PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE GEOGRAFIA – ENSINO MÉDIO.
1) Apresentação Geral da Disciplina:
As últimas décadas foram marcadas por intensos debates no pensamento filosófico e científico em decorrência de transformações, também intensas, no mundo e na organização das sociedades. As diversas áreas científicas, especialmente as ciências humanas, tem efetuado reflexões e análises para compreender os processos de mudanças e seus desdobramentos.
A Geografia, como ciência social, está diretamente implicada nessas transformações, defronta-se, assim, com a tarefa de entender o espaço geográfico num contexto bastante complexo. O avanço das técnicas, a maior e mais acelerada circulação de mercadorias, homens e idéias distanciam os homens do tempo da natureza e provocam um certo encolhimento do espaço de relação entre eles. Na sociedade humana, baseada em princípios de circulação e racionalidade, há um domínio de tempo e do espaço, mecanizados e padronizados, que se tornaram fonte de poder material e social numa sociedade que se constitui à base do industrialismo e do capitalismo. O controle do tempo e do espaço liga-se estreitamente ao processo produtivo e a vida social. O tempo ligado a disciplina e regularidade no trabalho como também ao giro do capital na produção. O espaço ligado à criação de um mercado mundial é a redução de barreiras para a expansão do sistema produtivo. No contexto dessas transformações gerais da sociedade e sua dinâmica espacial, insere-se o ensino da Geografia.
2) Conteúdos EstruturantesConteúdos estruturantes / Itens do LDP / Planejamento Anual –
1º ano-E.M
Dinâmica Cultural e Demográfica – Conteúdos específicosConceitos de Paisagem, lugar, região, país, fronteira, território, natureza e sociedade – Item 05
Leitura e representação do espaço geográfico – Item 13 Coordenadas Geográfica Movimentos de Rotação e Translação Regionalização do espaço: Continental e Oceânico
Dimensão Econômica Dinâmica da Natureza e formação dos aspectos naturais – Item 16 Atividades humanas e transformação da paisagem natural nas diversas escalas geográficas – Item 16
Urbanização – Item 2 e 4
Dimensão Sócio-Ambiental Ocupação de áreas de risco, encostas e mananciais – Item 16 O meio e as grandes paisagens naturais – Biomas
218
Geopolítica Produção do espaço geográfico – Item 14 Impactos ambientais sobre a água, o solo, o ar e o clima.
2º ANO:Conteúdos Estruturantes:Dinâmica Cultural e DemográficaGeopolíticaDimensão Econômica da ProduçãoDimensão Sócioambiental
1º BIMESTRE Ocupação do espaço brasileiro – 1º capítulo População – Fatores de crescimento e Teorias Demográficas – Uso dos recursos
naturais – 8º capítulo Migrações – 6º capítulo
Conteúdos Estruturantes:Dinâmica Cultural e DemográficaGeopolíticaDimensão Econômica da ProduçãoDimensão Sócioambiental
2º BIMESTRE A industrialização brasileira – 9º capítulo Os Recursos Minerais do Brasil e as Fontes de Energia – 15º capítulo A Urbanização Brasileira – 5º capítuloConteúdos Estruturantes:Dinâmica Cultural e DemográficaGeopolíticaDimensão Econômica da ProduçãoDimensão Sócioambiental
3º BIMESTRE Agropecuária brasileira – Sistemas Agrícolas Mundiais e do Brasil – 13º e 17º
capítulos Uso do Solo – Conservação e Degradação – 14º capítulo
Conteúdos Estruturantes:Dinâmica Cultural e Demográfica
GeopolíticaDimensão Econômica da ProduçãoDimensão Sócioambiental
4º BIMESTRE Circulação de Mercadorias – Comércio e Transporte – 10º capítulo Brasil no Contexto Mundial – Globalização – 3º capítulo
Conteúdos Estruturantes:Dinâmica Cultural e DemográficaGeopolítica
219
Dimensão Econômica da ProduçãoDimensão Sócioambiental
3º ANO
A REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA E O ESPAÇO GEOGRÁFICO.
Dimensão cultural e demográfica.
Circulação da informação, mercadorias e pessoas – redes de transporte (aéreo, terrestre e aquático)- meios de comunicação (rádio, televisão etc.) internet (sugestão Folhas:6)Distribuição da população vinculada ao processo tecnológico: Zona de atração e repulsão (sugestão Folhas:6)
Geopolítica:Tecnopólos e Guerras fiscais (sugestão inserir – Geografia do Paraná- (a criação do CIC Cidade Industrial de Curitiba - Tecnoparq avança para se tornar realidade em Maringá – Texto: Jornal ITM nº6 setembro de 2006- WWW. Idr.org.br)).Os interesses em amenizar os efeitos das catástrofes naturais. (gazeta do povo – os efeitos do aquecimento global na produção agrícola do Paraná) ( sugestão folhas: 11)
Dimensão econômica da produção do/no espaço:Divisões do trabalho, novas formas de exploração do trabalho. Revolução técnica- científica- informacional.Tecnopólos.Consumo globalizado. (sugestão Folhas: 5 e 12)
Dimensão socioambiental.
Biotecnologia e impactos ambientais. (Sugestão Folhas:16)
REGIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL.
Dimensão cultural e demográfica:
Minorias étnicas, nacionalismo e Xenofobia. ( sugestão Folhas: 2-7)Questão afro-brasileira.Geopolítica:Blocos econômicos (sugestão Folhas: 3-4)Regionalização do espaço mundial: Norte –Sul (sugestão Folhas: 3)
Dimensão econômica da produção do/no espaço:
Blocos econômicos. (sugestão Folhas: 3-4)
Dimensão socioambiental.
Atividades humanas e as transformações da paisagem natural da escala local a
220
global.
NOVA ORDEM MUNDIAL
Dimensão cultural e demográfica:
Nacionalismo.Conflitos étnicos. (sugestão Folhas: 2-7)
Geopolítica:Guerra FriaMundo MultipolarConflito Norte-Sul (sugestão Folhas: 12)
Dimensão econômica da produção do/no espaço:Organizações econômicas internacionais – globalizaçãoInternacionalização do capital e sistema financeiro: Neoliberalismo. (sugestão Folhas: 11)
Dimensão socioambiental.
Problemas ambientais globais: Aquecimento atmosférico e crise da água.Sugestão para trabalhar a geografia do Paraná (Aquecimento Global Muda Economia e a Saúde no PR – Gazeta do Povo – p.8 21/01/2007)
ESPAÇO URBANO
Geopolítica:
Áreas de auto segregação ( favelização, shopping, condomínios fechados) ( sugestão Folhas: 10).Cidades globaisOcupação do território por diferentes grupos sociais.Segregação do espaço geográfico (apartheid/ segregação racial) Territórios urbanos marginais: Narcotráfico, prostituição favelização etc. (sugestão Folhas: 2-12)
Dimensão socioambiental.
Biotecnologia (transgênicos e agricultura orgânica) impactos ambientais.
ESTADO-NAÇÃO
Dimensão cultural e demográfica:
Resistência à globalizaçãoConflitos étnicos/ separatismo. (sugestão Folhas: 2-7-11)
Dimensão econômica da produção do/no espaço:
221
Protecionismo comercial (Barreiras protecionistas)Abertura econômica. (sugestão Folhas: 15)
IMPORTANTE LEMBRAR: Os conteúdos referentes à Geografia do Paraná, serão trabalhados paralelamente aos descritos acima. Ex. Quando trabalhar o relevo do Brasil e ou qualquer região mundial, abordar o relevo do Paraná. Dessa forma, poderão trabalhar, em todas as séries, todo o conteúdo relacionado à Geografia do Paraná.
3-Metodologia da Disciplina.
Os conteúdos da disciplina de Geografia deverão ser trabalhados dinamicamente, com a participação do aluno e com coerência.
Buscaremos em nossa prática pedagógica, sempre que possível, privilegiar as dimensões subjetivas do aluno, por intermédio da valorização de sua experiência de vida e dos conhecimentos que possui sobre a realidade. Ao professor, cabe o papel de sistematizar esses conhecimentos, correlacionando-os aos conteúdos estruturantes e dando-lhes uma fundamentação científica, atuando como mediador, desafiador e questionador, que leva o aluno a um trabalho cada vez mais independente, sem que haja uma mera transmissão de “verdades” ou de problemas solucionados.
Há que se problematizar situações no lugar do aluno, para que, ao observar as paisagens rurais, urbanas, técnicas e naturais que o cercam ou a ele chegam pelos meios de comunicação, questione sobre elas, suas características e localização. Fazê-lo interessar-se em perceber as dimensões sociais, econômicas, políticas e culturais que moldam as paisagens; levá-lo a compreender como grupos sociais com interesses distintos exercem poder – militar, imaginário etc. – sobre porções do espaço geográfico e definem suas territorialidades; a entender como a dinâmica dos lugares, paisagens e territórios possibilitam a definição de uma região. Enfim, estimulá-lo a desenvolver habilidades cognitivas e o procedimento de pesquisa para que, ao decifrar o enigma do lugar, decifre também o enigma do mundo, transformando suas idéias e atitudes e se posicionando como um cidadão responsável.
Para auxiliar esse trabalho, o professor pode e deve fazer uso de outros instrumentos ou técnicas pedagógicas como:
Trabalho de campo (visitas à fábricas, nascentes, tour pela cidade etc);
Pesquisas bibliográficas; Trabalho com jornais e revistas; Utilização de vídeos e músicas; Construção de maquetes (relevo, agricultura, cidades...); Confecção de globos e Atlas; Brainstorming; Dramatização (poesias, teatro, debates, entrevistas, informática); Feiras e exposições; Produção de textos; Construção de glossário; Trabalho com fotos; Trabalho com correspondência.
222
5) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina
Deverão ser desenvolvidas as duas formas de avaliação: a formativa e a somativa. Ela deverá ser contínua, observando-se o desenvolvimento diário dos alunos, não só em termos de assimilação de conteúdos como também quanto às posturas sociais desenvolvidas à medida que estudam os conteúdos. É preciso que consista numa reflexão contínua tanto das nossas ações quanto do caminho trilhado pelo aluno na construção do conhecimento, o que nos revela que, tão importante quanto avaliar, é tomar decisões diante dos resultados obtidos.
Os critérios de avaliação deverão se basear nas condições reais do aluno quando do início do processo ensino-aprendizagem, sem perder de vista sua dimensão humana, seu desenvolvimento. Por isso, é importante que os alunos tenham oportunidades de participar de diferentes atividades que possam desenvolver tanto os procedimentos que não dominam quanto aqueles que preferem.
A fim de respeitar as diferentes formas de expressão que um grupo heterogêneo de alunos apresenta, o professor pode se valer de vários instrumentos de avaliação. Entre eles estão a observação e o registro da participação de cada um de seus alunos, a aplicação de diferentes atividades que envolvam a expressão oral, escrita, pictórica, gráfica e numérica, artística e corporal, de forma a obter informações que melhor discriminem o nível de aprendizagem dos alunos sempre lembrando que o objetivo da avaliação é orientar o aluno, medir seu desenvolvimento e suas deficiências para que possa corrigi-los.
O ideal seria o professor conhecer cada aluno individualmente – algo que pressupõe classes pequenas e poucas turmas por professor, condições frequentemente inexistentes nas escolas – e avaliá-los informalmente no seu dia-a-dia, nas atividades cotidianas em sala de aula e fora dela (aulas de campo). Como dificilmente essas condições existem, pode-se recorrer as avaliações formais como provas, redações, trabalhos, etc. Mas sempre valorizando não a memorização, a mera reprodução daquilo que foi lido ou dito em sala, e sim o entendimento e a aplicação, e extrapolação, a crítica, a coordenação das idéias, o estabelecimento de relações, etc.
Referências:
PARANÁ/SEED/DEF: Diretrizes Curriculares de Geografia – ENSINO FUNDAMENTAL-2006.SANTOS, Milton. Por uma Geografia Nova: da Crítica da Geografia para uma Geografia Crítica. São Paulo, Hucitec,1990.HAYAT, Regina C. Avaliação do Processo Ensino-aprendizagem.São Paulo, Ática,1988.VESENTINE, José W. e outros. Geografia e ensino: textos críticos. Campinas, Papirus, 1989.OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino e (org.) . Para onde vai o Ensino de Geografia São Paulo, Contexto, 1989.BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino
223
Fundamental – 5ª a 8ª. Brasília, MEC/SEF, 1998.BRASIL, Lei n 9394 de 20/12/1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR : HISTÓRIA – ENSINO MÉDIO
1) Apresentação Geral da Disciplina:
A disciplina de História tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações humanas produzidas por estas ações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são a forma de agir, de pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, portanto de se relacionar social, cultural e politicamente.
As relações condicionam os limites e as possibilidades das ações dos sujeitos de modo a demarcar como estes podem transformar constantemente as estruturas sócio-históricas.
Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem espaços para suas escolhas e projetos de futuro. Deve-se considerar também como objeto de estudos, as relações dos seres humanos com os fenômenos naturais, tais como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época e local, os quais também se conformam a partir das ações humanas.
A investigação histórica pode detectar causalidades externas voltadas para descobertas de relações humanas e causalidades internas que buscam compreender/interpretar os sentidos que os sujeitos atribuem às suas ações.
A produção do conhecimento histórico realizada pelo historiador possui um método específico, baseado na explicação e interpretação de fatos do passado. A problematização, construída a partir de documentos e da experiência do historiador produz uma narrativa histórica que tem como desafio contemplar a diversidade das experiências culturais e políticas dos sujeitos e suas relações. Nessa perspectiva, um fenômeno, um processo, um acontecimento, uma relação ou um sujeito, podem ser analisados a partir do conhecimento histórico construído.
A consciência histórica é uma condição da existência do pensamento humano, pois sob esta perspectiva os sujeitos se constituem a partir de suas relações sociais, em qualquer período e local do processo histórico, ou seja a consciência histórica é inerente à condição humana em toda a sua diversidade.
2) Conteúdos EstruturantesOs conteúdos estruturantes relações de trabalho, relações de poder e relações culturais organizam a investigação do conhecimento histórico e dão seqüência às dimensões política, econômico-social e cultural, trabalhadas no Ensino Fundamental.
224
Conteudos
EstruturantesConteudos Basicos – 1º Ano
Relações de Poder
Trabalho Escravo , Servil , Assalariado e o Traballho Livre
Oriente próximo : sociedades reinos e impérios.
O mundo grego.
O mundo romano .
A formação do mundo medieval.
O apogeu do feudalismo : sociedade feudal, renascimento urbano , monarquias feudais.
A crise do feudalismo : a Peste Negra , Guerra dos Cem Anos .
A escravidão africana – o tráfico , a desorganização dos povos africanos .
A escravidão africana no Brasil – condições de trabalho e formas de resistência.
Relações deTrabalho
Industrialização e Urbanização O processo de organização das cidades nos vários períodos
históricos
Desenvolvimento econômico do Paraná e a formação das cidades .
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RelaçõesCulturais
O Estado e as Relações de Poder Os Estados Teocráticos da Antiguidade : poder religioso x poder
temporal
A política na polis : Esparta e Atenas.
A descentralização do poder medieval.
Nascimento do Mundo Moderno – Expansão Marítimo-comercial europeia.
Mercantilismo.
Colonização na América Portuguesa : o Brasil no Império Marítimo Português, as Capitanias Hereditárias e o Governo geral , os Jesuítas.
Emancipação politica do Paraná.
Os Sujeitos , as Revoltas e as Guerras Sujeitos históricos das primeiras comunidades – a formação da
humanidade e povoamento da América.
Sujeitos históricos na antiguidade clássica : as mulheres atenienses, os plebeus e os escravos na sociedade romana
Sujeitos históricos no medievo : senhores e servos , mulheres e homens , fieis , hereges e clérigos .
Sujeitos históricos no Paraná e no Brasil colonial
Cultura e Religiosidade A diversidade cultural das primeiras coletividades humanas .
A mitologia grega.
Judaísmo e Cristianismo.
Conteúdos Básicos – 2º Ano
226
Relações dePoder
Trabalho Escravo , Servil , Assalariado e o Trabalho Livre
O Brasil do Império à República . cap 8
Relações deTrabalho
Urbanização e Industrialização A Revolução Industrial.
Relações Culturais
O Estado e as Relações de Poder Centralização do poder na Europa – o Absolutismo.
Formação do Estado Nacional europeu nos séculos XIX e XX.
O Iluminismo.
Formação do Estado Nacional Brasileiro.
Formação das Repúblicas Americanas.
Emancipação do Paraná.
O Brasil do Império a República – o fim do Império.
Os Sujeitos , as Revoltas e as Guerras A Revolução Francesa.
O império luso-brasileiro : inconfidências e conjurações.
Regências e revoltas no Brasil no Brasil imperial.
Movimentos Sociais , Políticos e Culturais e as Guerras e as Revoluções
O Imperialismo.
Cultura e Religiosidade Renascimento.
Reforma Religiosa
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Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos – 3º Ano
Relações de Trabalho
Urbanização e Industrialização República – mudanças no meio urbano.
Relações Culturais
O Estado e as Relações de Poder Brasil – Primeira República.
A Revolução de 30 – a Era Vargas
O Populismo no Brasil e na América no século XX.
Brasil – Ditadura Miltar.
Brasil – a redemocratização .
Fim do século XX – a Globalização e a Nova Ordem Mundial.
Os Sujeitos, as Revoltas e as Guerras Brasil República – movimentos messiânicos .
A Primeira Guerra Mundial e o declínio da Europa
A crise do Entreguerras.
Regimes totalitários.
A Segunda Guerra Mundial.
Pós Guerra – descolonização na Ásia e na África
O Socialismo – Russia, China , Cuba e Chile.
Guerra Fria .
Movimentos de resistência à Ditadura Militar no Brasil – a luta armada.
4) Metodologia da Disciplina:
A metodologia tem como base a utilização dos conteúdos estruturantes. Para abordar esses conteúdos estruturantes torna-se necessário que se proponha
228
recortes, espaços, temporais e conceituais. Estes recortes se constituem nos conteúdos específicos. Os conteúdos estruturantes de história devem ser abordados através de temas, na compreensão de que não é possível representar o passado em toda sua complexidade. Deve se focalizar o acontecimento, processos ou sujeitos que se quer representar do ponto de vista historiográfico. Delimitar o tema histórico em um período demarcando referências temporais fixas e estabelecer uma separação entre seu início e seu final. As imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas, gravuras, museus, filmes,músicas, etc..são documentos que podem ser transformados em materiais didáticos de grande valia na constituição do conhecimento histórico. A proposta da seleção de temas é também pautada em relações interdisciplinares considerando que é na história que ocorre a articulação dos conceitos e metodologias entre as diversas área do conhecimento. Assim, narrativas, imagens, sons de outras disciplinas relacionadas devem ser tratadas como documentos a ser abordados historiograficamente.
5) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:
Considerando-se a avaliação como formal, processual, continuada e diagnóstica e com fundamental os seguintes aspectos , a apropriação de conceitos históricos , o aprendizado dos conteúdos estruturantes e dos conteúdos específicos, propõem-se as seguintes atividades:
Leitura, interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e documentos históricos.
Produção de narrativas históricas resultantes de análise de vídeos, entrevistas.
Pesquisas Bibliográficas Apresentação de seminários Criação de bancos de imagens em DVD e VHS a, a partir de filmes didáticos
e comerciais Composição de sínteses e relatórios. Avaliação objetiva individual
6) Referências:
PARANÁ.Secretaria de Estado da Educação.Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de História Para o Ensino Médio- Versão Preliminar. Curitiba- SEED. 2006.
229
18.3.8. Proposta Pedagógica Curricular: Disciplina de Língua Portuguesa - Ensino Médio
1. Apresentação geral da Disciplina
O ensino de língua portuguesa privilegia a Concepção de língua e seus pressupostos teóricos, buscando ressaltar a concepção de texto verbal e não-verbal numa perspectiva discursiva, sendo o foco central do ensino. Deve-se também haver uma concepção de Ensino de Língua Portuguesa que se embase nos conteúdos estruturantes e práticas como: a oralidade, a leitura e a escrita.
Quanto ao tratamento do texto literário, este deve conceber a obra, tanto no Ensino Fundamental como Médio numa abordagem rizomática, procurando expor a perspectiva da historiografia literária somente no Ensino Médio. O método recepcional na leitura de textos e obras literárias deve ser aplicado em todos os anos escolares desde a 5ª série do ensino fundamental até o 3ª série do ensino médio, pois pensar o ensino da Língua e de Literatura implica pensar também nas contradições, nas diferenças e nos paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade. Sendo assim, a linguagem é vista como de ação entre sujeitos histórica e socialmente situados que se constituem uns aos outros em suas relações dialógicas. Nela o homem se reconhece humano, interage e troca experiências, compreende a realidade em que está inserido e o seu papel como participante da sociedade.
2. Objetivos Gerais:
O objetivo geral do Ensino de Língua Portuguesa é o de formar alunos proficientes no uso da língua na oralidade, na leitura e na escrita, saberes linguísticos necessários para a sua participação social efetiva, garantindo-lhes o exercício da cidadania, direito inalienável de todos.
2.1 Objetivos Específicos
Os objetivos específicos do Ensino de Língua Portuguesa visam: a) Formar alunos que saibam utilizar adequadamente a linguagem oral e os seus recursos, em situação de comunicação diversa, considerando a variação linguística, o grau de formalidade, o contexto, o interlocutor e a intenção para alcançar diferentes finalidades.
b) Desenvolver nos alunos a capacidade de interpretar e compreender textos (verbais/não-verbais) e utilizar as diferentes estratégias na leitura para formar alunos-leitores fluentes e competentes que constroem significados a partir dos elementos discursivos, considerando os objetivos desses, o conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, a sua bagagem linguística (gênero textual/discursivo, suporte textual), sua história de vida/história de leitor (dimensões social, cultural, econômica) e que compreenda também o subentendido que atravessa dimensão do simbólico, do implícito.
c) Formar alunos escritores/produtores competentes de textos coesos, coerentes, de gêneros diversos, aqueles de circulação social, compreendendo as condições de produção (de quem, quem, por quê, o quê, como, onde, quando).
230
d) Compreender a natureza da língua como código/sistema de escrita (alfabético e aspectos notacionais) e o funcionamento da linguagem (aspectos discursivos).
e) Aprimorar a capacidade de compreender e praticar reflexões sobre os usos das convenções da língua formal (gramática, léxico, morfologia, sintaxe) e sua organização para ampliar as possibilidades de seu uso.
f) Valer-se dos textos literários para formar alunos que superem ininterruptamente os seus horizontes de expectativas (atitude receptiva emancipatória):
- atualizar o sentido desses;- dialogar com outros textos de forma rizomática, na recepção do texto
(intertextualidade/interdiscursividade);- compreender o contexto histórico, social ideológico, linguístico, literário da
sua produção;- romper com os caminhos não percorridos pelo aluno;- ampliar os níveis estéticos (reconhecendo os recursos estilísticos)
g) Desenvolver a capacidade dos alunos de reconhecerem os usos da língua como forma de veicular, questionar e construir valores, comprometidos com a promoção de uma sociedade brasileira multicultural e pluriétnica, respeitando as diferenças e melhorando a qualidade de suas relações pessoais e rejeitando atitudes preconceituosas e discriminatórias de toda sorte;h) Fortalecer o rompimento de imagens negativas contra negros e os povos indígenas e desencadear o processo de afirmação de identidade, de historicidade negada/distorcida, destacando a história e cultura afro-brasileira local e nacional.
3. Metodologia da Disciplina:
Ressaltamos que a validade didática – ganhos de aprendizagem – é o critério para a tomada de decisões do professor. E que todos os textos devem ser compreendidos e trabalhados como práticas discursivas de uso social/real da língua. Portanto, o ensino de Língua Materna (LM) por meio do texto implica em:a) Assumir a dimensão vygotskyana em progressão e em espiral, a partir do real (ZDR) para a Zona de Desenvolvimento Potencial, com exercício de reescrita de textos;b) Considerar as condições de produção do texto: os interlocutores de quem para quem /lugar social que ocupam na ordem do discurso; finalidade e intenção (por quê); o quê (tema/assunto/consistência argumentativa), como (gênero textual), quando (contextualização, situacionalidade), onde (suporte textual).c) Trabalhar os textos literários pelo método recepcional (Estética da Recepção), sempre em busca pela ruptura e ampliação dos horizontes da expectativa do leitor; não só sob o viés da historiografia literária, mas também uma leitura rizomática. d) Compreender os textos – como gêneros ou formas históricas relativamente estáveis de comunicação -, pois se organizam em função das intenções comunicativas, como parte das condições de produção dos discursos, resultados dos usos sociais; possuem conteúdos temáticos, forma composicional (estrutura) específica e estilos.e) Desenvolver e explorar a análise linguística (aspectos gramaticais, morfológicos, sintáticos, léxicos e semânticos) em todas as oportunidades em que ela for necessária (na oralidade, na leitura/recepção do texto e na escrita) lembrando que
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ela sustenta a materialidade linguística e que o ensino da gramática normativa, exigência da memorização dos conceitos e nomenclatura não podem ser exclusivas.
4. CONTEÚDOS BÁSICOS
Oralidade – Leitura – Escrita Através do conteúdo básico nas séries finais do Ensino Fundamental e
Ensino Médio pretende-se conseguir: A utilização da fala com fluência em situações formais. Falar adequadamente a linguagem às circunstâncias (interlocutores, assuntos, intenções, aproveitando imensos recursos expressivos da língua e principalmente, praticando e aprendendo a convivência democrática, tanto pelo livre direito à expressão quanto pelo reconhecimento do mesmo direito ao outro). Apresentação de temas variados para discussão e análise utilizando a tipologia textual. Depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo próprio aluno ou pessoas de seu convívio. Emissão de opiniões, justificativas ou defesas de opções tomadas na prática do discurso oral. Compreensão de estratégias, através de debates, análises, relatos sobre os textos midiáticos para compreender a função de cada um e as intenções que exercem, bem como as mudanças de construção textual, a descontinuidade do discurso, grau de formalidade comparando-os com outros textos de estruturas diversas. Reconhecimento das variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita. Os sistemas simbólicos das diferentes linguagens usados como meio de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação. Confronto de opiniões e pontos de vista sobre diferentes linguagens e suas manifestações específicas, observando os recursos linguísticos próprios da oralidade. Análise, interpretação e aplicação de recursos expressivos das linguagens (verbal e não-verbal) relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função e organização e estrutura das manifestações de acordo com as condições de produção e recepção. Utilização da Língua Portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade. Natureza das tecnologias da informação como integração de diferentes meios de comunicação, linguagens e códigos, função integradora que elas exercem na sua relação com as demais tecnologias. Utilização da linguagem na leitura e na interpretação de textos para tender a diferentes propósitos comunicativos e expressivos, considerando as diferentes condições do discurso: identificação de ideias principais e acessórias; análise comparativa de ideias presentes em ou vários textos, possíveis interlocutores e diferentes vozes presentes no texto. Reconhecimento dos diversos gêneros textuais, privilegiando o uso público de linguagem (notícias, entrevistas, reportagens, editoriais, propagandas, charges, tiras, contos, crônicas, poemas, verbetes, etc.). Identificação e realização de escolhas de elementos linguísticos em vários níveis: na fonética (diferentes pronúncias), no léxico (diferentes empregos de palavras), na morfologia (variações e reduções nos sistemas flexional e derivacional), na sintaxe (estrutura das sentenças e concordâncias). Construção de paradigmas contrastivos, com base: no papel funcional assumido pelos elementos na estrutura das sentenças; no significado prototípico das classes gramaticais. Utilização dos paradigmas construídos para resolver problemas relativos à coerência e coesão no processamento dos textos e encadeamento das ideias. Reconhecimento, no texto literário, de particularidades, sentidos, extensão e profundidade das construções linguísticas geradoras de sentido.
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Distinção de texto literário de texto não – literário, em função da forma, finalidade e convencionalidade. Comparação de textos literários e autores, percebendo semelhanças ou diferenças decorrentes do momento histórico de produção com a atualidade. Análise de textos, observando marcas de valores e intenções dos agentes produtores em função de seus comprometimentos e interesses políticos, ideológicos e econômicos. Características de gêneros literários e composição dos mesmos. Leitura, discussão e produção de tipologias textuais: textos literários, de imprensa, de divulgação científica, de ordem de relatar, lúdicos, gráfico visual, instrucional, descritivo, publicitário, correspondência, midiáticos e outros. A análise linguística será empregada de acordo com os textos estudados e ou produzidos pelos alunos considerando não somente a gramática normativa, mas também a descritiva e a internalizada no processo de Língua Portuguesa. Cultura Afro-Brasileira e Brasileira considerando a tipologia textual, os autores negros no processo histórico, suas produções e o valor que as mesmas devem ocupar em nossa língua.
CONTEÚDOS BÁSICOS POR ANO
Observação: Os conteúdos estão separados por ano/série de acordo com o livro didático do ano letivo de 2012. Os conteúdos, quando necessário, deverão perpassar a divisão. O poema deve ser trabalhado em todas as séries, introduzindo a estrutura dos mesmos, bem como o sentido (poesia). As figuras de linguagem devem ser empregadas quando houver necessidade do uso da estilística para a compreensão do sentido do texto A leitura de livros infanto-juvenil deve ser trabalhada em todas as séries.
ENSINO MÉDIO:
CONTEÚDO ESTRUTURANTEDiscurso como prática social CONTEÚDOS BÁSICOS:
Gêneros Discursivos:
1º Ano
GÊNEROS TEXTUAIS:. Resposta de questão interpretativa-argumentativa.. Relato. Resumo. Bilhete. Carta Pessoal
PRÁTICA DE LEITURA, ESCRITA, ORALIDADE – ANALISE LINGUISTICA- Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos, eventos, textos lidos (literários ou informativos), programas de TV, entrevistas, etc.);- Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas, filmes, programas, etc.);- Criação (histórias, quadrinhas, piadas, charadas, adivinhações, etc.)
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a) No que se refere às atividades da fala:- clareza na exposição de ideias: - sequência na exposição de ideias; - objetividade na exposição de ideias;- consistência argumentativa na exploração de ideias.
- adequação vocabularb) No que se refere à fala do outro:- reconhecer as intenções e objetivos;- julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, da clareza e consistência argumentativa.
Análise linguística: Conteúdo temático.
. Interlocutor.
. Finalidade do texto.
. Aceitabilidade do texto.
. Informatividade.
. Situacionalidade.
. Intertextualidade.
. Temporalidade.
. Discurso ideológico presente no texto.
. Vozes sociais presentes no texto.
. Elementos composicionais do gênero.
. Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.
. Partículas conectivas do texto.
. Progressão referencial no texto.
. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto; pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito etc.)..Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, polissemia, sentido conotativo e denotativo, expressões que denotam ironia e humor no texto.
.Noções de gramática; estrutura e formação das palavras; fonética.
.Ortografia/acentuação.
.Crase.
Noções literárias:.Reconhecer a estrutura de um texto literário e não literário;.Introdução à literatura, como forma de apreender as especificidades da arte literária;.Reconhecer os diferentes tipos de gêneros literários;.Perceber a forma de expressão artística das seguintes épocas literárias:
.Trovadorismo;
.Humanismo;
.Classicismo;
.Literatura de informação;
.Barroco;
.Arcadismo.. Identificar as funções da linguagem..Perceber os processos semânticos que permeiam a linguagem:.Homonímia.Paronímia.Sinonímia.Antonímia.Denotação e Conotação..Figuras de linguagem
234
2º Ano:
GÊNEROS TEXTUAIS:
.Narração e descrição: crônica, biografia, relato, bilhete e carta pessoal.
.Exposição: texto enciclopédico, resumo, texto instrucional.
.Argumentação: carta argumentativa, resposta de questão interpretativa-argumentativa.
PRÁTICA DE LEITURA, ESCRITA, ORALIDADE – ANALISE LINGUÍSTICA
- Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos, eventos, textos lidos (literários ou informativos), programas de TV, entrevistas, etc.);- Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas, filmes, programas, etc.);- Criação (histórias, quadrinhas, piadas, charadas, adivinhações, etc.)a) No que se refere às atividades da fala:
- clareza na exposição de ideias: - sequência na exposição de ideias; - objetividade na exposição de ideias;- consistência argumentativa na exploração de ideias.
- adequação vocabularb) No que se refere à fala do outro:- reconhecer as intenções e objetivos;- julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, da clareza e consistência argumentativa.
Análise linguística: Conteúdo temático.. Interlocutor.. Finalidade do texto.. Aceitabilidade do texto.. Informatividade.. Situacionalidade.. Intertextualidade.. Temporalidade. . Discurso ideológico presente no texto. . Vozes sociais presentes no texto.. Elementos composicionais do gênero.. Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.. Partículas conectivas do texto. . Progressão referencial no texto. . Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto; pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito etc.)..Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, polissemia, sentido conotativo e denotativo, expressões que denotam ironia e humor no texto..Classes gramaticais variáveis e invariáveis..Frase, oração, período.Termos essenciais, integrantes e acessórios da oração..Regência nominal e verbal.. Concordância nominal e verbal..Pontuação..Acentuação.
Noções literárias:. Reconhecer as manifestações literárias do século XVII ao século XIX, atentando para suas
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características básicas, semelhanças e diferenças entre elas:. Romantismo;. Realismo;. Naturalismo;. Parnasianismo;. Simbolismo.
3º Ano:
GÊNEROS TEXTUAIS:. Resposta de questão interpretativa-argumentativa.. Relato. Resumo. Bilhete. Crônica. Artigo de opinião. Carta do leitor. Carta réplica. Carta de reclamação. Texto instrucional
PRÁTICA DE LEITURA, ESCRITA, ORALIDADE – ANALISE LINGUÍSTICA- Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos, eventos, textos lidos (literários ou informativos), programas de TV, entrevistas, etc.);- Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas, filmes, programas, etc.);- Criação (histórias, quadrinhas, piadas, charadas, adivinhações, etc.)a) No que se refere às atividades da fala:
- clareza na exposição de ideias: - sequência na exposição de ideias; - objetividade na exposição de ideias;- consistência argumentativa na exploração de ideias.
- adequação vocabularb) No que se refere à fala do outro:- reconhecer as intenções e objetivos;- julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, da clareza e consistência argumentativa.
Análise linguística: Conteúdo temático.. Interlocutor.. Finalidade do texto.. Aceitabilidade do texto.. Informatividade.. Situacionalidade.. Intertextualidade.. Temporalidade. . Discurso ideológico presente no texto. . Vozes sociais presentes no texto.. Elementos composicionais do gênero.. Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.. Partículas conectivas do texto. . Progressão referencial no texto. . Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto;
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pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito etc.)..Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, polissemia, sentido conotativo e denotativo, expressões que denotam ironia e humor no texto.. Análise sintática;. Regência nominal e verbal;. Crase;. Concordância nominal e verbal.
Noções literárias:
. Reconhecer as manifestações literárias do final do século XIX ao século XXI, atentando para suas características básicas, semelhanças e diferenças entre elas:. Pré-modernismo;. Vanguardas europeias;. Semana de arte moderna;. Modernismo;.Literatura atual.
AVALIAÇÃO
AvaliaçãoA avaliação decorre da concepção de linguagem que sustenta a Proposta Curricular
de Língua Portuguesa. Não pode ser pensada e realizada sem uma vinculação intrínseca com o modo como concebemos a linguagem e como definimos os objetivos e a metodologia. O importante o professor não perder de vista função diagnóstica da avaliação, ou seja, ela deve ser usada como subsídio para revisão do processo ensino-aprendizagem, como instrumento de diagnóstico do próprio trabalho, portanto, precisa ser um espelho da aula, devendo refletir o trabalho realizado em classe. As habilidades operatórias cobradas devem ser as que foram desenvolvidas anteriormente em situações de aula. Também deve se dar ênfase à recuperação de estudos, uma vez que nossos educandos têm este direito. Para isto, o professor encontrará meios de recuperar o conteúdo não atingido e a aferição da nota será de acordo com o que consta no regimento Interno da Escola.A avaliação deve ser qualitativa, preocupando-se continuamente com o desenvolvimento global do aluno, privilegiando os processos mentais de organização (ou reorganização) dos conteúdos já dominados pelo aluno ou daqueles que foram acrescentados a seus conhecimentos anteriores, ampliando-os. Vários instrumentos devem ser usados para avaliar, levando em consideração que a avaliação formativa é o melhor caminho para garantir a aprendizagem de todos os alunos, pois dá ênfase ao aprender, por isso ela precisa ser contínua e diagnóstica, apontando as dificuldades, possibilitando a intervenção pedagógica o tempo todo.Quanto ao conteúdo a ser avaliado, é necessário sempre contextualizá-lo, utilizando textos verbais ou não-verbais, como material estimulante, com formas diversificadas de expressões, dentro de uma função interativa, dialógica ou discursiva da linguagem que mostrem efetivamente o aprendizado da fala, leitura e escrita.Quanto a oralidade avalia-se a participação nas estratégias propostas nas diversas formas de uso da língua, observando a clareza ao expor ideias, fluência na fala, desembaraço, argumentação ao defender seu ponto de vista e a adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.Na leitura, consideram-se as estratégias no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto, sua reflexão e sua resposta ao texto, levando em conta as diferenças de leituras de mundo e repertório das experiências vividas, a reflexão feita e o posicionamento diante do tema.Na escrita, deve-se observar a adequação do texto escrito com as circunstâncias de sua produção e o seu resultado dessa ação, analisando os aspectos textuais e gramaticais e
237
levar o educando a observar os textos que o rodeiam, a produção de seu próprio texto e a autonomia.Assim será possível estabelecer um clima amistoso entre aquele que aprende e aquele que ensina, surgindo o movimento dialético do aprendizado cujo resultado é o crescimento dos envolvidos no processo educativo no sentido de obter independência, competência, aperfeiçoamento, só será significativo se forem observadas essas considerações com relação à avaliação.Vale lembrar também, que as formas de avaliação descritas, seguirão as determinações do Regimento Escolar, e principalmente a metodologia estabelecida pelo professor de acordo com a necessidade da turma. Outro item, é que uma avaliação não substitui a outra e sim somam e se complementam, assim como o aluno é um todo.
CRITERIOS DE AVALIAÇÃO/RECUPERAÇÃOLEITURA
Espera-se que o aluno:- Leia com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor fonético (relação fonema /grafema) e valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação;- Localize informações explícitas no texto;- Perceba informações implícitas no texto;- Reconheça o efeito de sentido do uso da linguagem figurada e/ou de sinais de pontuação e outras notações;- Reconheça a ideia central de um texto;- Identifique a finalidade do texto, reconhecendo suas especificidades (narração, poético, jornalístico, informativo, etc..);- Reconheça os objetivos e intenções do autor do texto;- Extrapole o texto em estudo, associando-o com outros textos lidos, discutidos, etc.;- Reconheça as condições de produção do texto de forma mais simples: quando o texto foi produzido, quem o produziu, para quem, para que, onde foi publicado;- Seja capaz de dialogar com novos textos e/ou textos já lidos, posicionando-se criticamente diante deles;- Manipule o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas ortográficas;- Consiga consultar o manual de gramática com autonomia nas reestruturações dos textos;- Interprete linguagem não exclusivamente verbal.- Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;
ESCRITA
Espera-se que o aluno:- Reestruture textos revisando os desvios do uso convencional da língua, dando maior coerência, coesão e capacidade argumentativa na sua produção escrita;- Escreva com clareza, coerência e argumentação consistente;- Adeque seu texto à norma padrão;- Melhore na argumentação, isto é, procure dar sustentação argumentativa nos textos que desenvolve, evitando o senso comum;- Utilize os sinais de pontuação;- Utilize os tempos verbais de forma adequada:- Acentue as palavras devidamente;- Reconheça maiúsculas e minúsculas, empregando-as na escrita;- Faça concordância verbal e nominal;- Saiba transformar discurso direto em discurso indireto e vice-versa;- Elimine marcas da oralidade no texto;
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- Utilize adequadamente os elementos coesivos (pronomes, conjunções, etc..), substituindo palavras no texto.- Manipule o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas ortográficas;- Consulte o manual de gramática com autonomia nas reestruturações dos textos.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:- Participe de debates, expondo suas ideias com clareza, coerência, atendendo aos objetivos do texto e aos do interlocutor;- Apresente progressão na argumentação (consistência argumentativa);- Observe a concordância de gênero e número;- Utilize adequadamente os modos e tempos verbais;- Observe a concordância verbal, nos casos mais comuns;- Gradativamente, faça reflexão sobre a função dos usos de variedades linguísticas em diferentes situações de interlocução;- Seja capaz de recontar o que leu ou ouviu;- Tenha sequência na exposição das ideias;- Tenha adequação vocabular;- Participe dos debates, de forma organizada;- Perceba a diferença entre a oralidade e a escrita (marcas linguísticas, gestos, expressão facial, pontuação, entonação)...
É indispensável avaliar o processo de ensino aprendizagem. Ao avaliar, o professor reflete, analisa e julga dados sobre sua pratica pedagógica e ao mesmo tempo verifica a qualidade do desempenho de seu trabalho durante o ano letivo.A avaliação será diária e continua, analisando-se a participação e o interesse do aluno em sala de aula durante as atividades propostas pelo professor. A oferta de recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante de aprendizagem. Ela se dará concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direito de todos os educandos, independente do nível de apropriação dos mesmos.A recuperação será também individualizada, organizada com atividades significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevistas para melhor diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.
RECURSOS DIDATICOSNo decorrer das aulas serão usados os seguintes recursos didáticos: filmes, TV multimídia, internet, musicas, documentários, revistas, jornais, livros de apoio, entre outros apoios.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO Convém registrar todas as avaliações, sendo dessa forma realizadas por meio de testes objetivos e subjetivos, oral ou escritas, pesquisas, debates, produção textual, relatórios, empenho, criatividade, simulados, trabalhos escritos e orais, seminários, tarefas realizadas em casa, entre outros.
REFERÊNCIASPARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.
239
Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para a Educação Básica. Curitiba,
2008.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.
Diretrizes Curriculares Da Educação De Jovens e Adultos. Curitiba, 2006.
PERINI, Mário A. Sofrendo a Gramática. São Paulo: Ática, Edição 3ª, 1999.
MEURER, José Luiz; MOTTA Désirée. Gêneros Textuais. Bauru, SP: EDUSC, 2002.
SILVA, Ezequiel Theodoro da. A Produção da Leitura na Escola. São Paulo. Editora
Ática. 2005.
MARCUSCHI, Luiz Antonio. Da fala para a Escrita. São Paulo: Cortez, 2001.
BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 2005.
BRASIL, LEI Nº 10639, de 9 de Janeiro de 2003. Que estabelece as Diretrizes da
Educação Nacional Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro – Brasileira e Africana. Diário Oficial da União. Brasília: DF, 10
jan. 2003.
18.3.9. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR: DISCIPLINA DE MATEMÁTICA - ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Embora as discussões no campo da Educação Matemática remontem ao
final do século XIX e início do século XX, no Brasil, ela, “teve início a partir do
Movimento da Matemática Moderna, mais precisamente no final dos anos 70 e
durante a década de 1980”. (Fiorentini, 2001, p.1). Neste período começaram a se
multiplicar os estudos na área de Educação Matemática.
Muito embora o objeto de estudo da Educação Matemática, ainda encontre-se
em processo de construção, pode-se dizer que ele está centrado na prática
pedagógica da Matemática, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino,
a aprendizagem e o conhecimento matemático.
A Matemática desenvolveu-se com movimentos de idas e vindas, com
rupturas de paradigmas. Frequentemente um conhecimento foi amplamente usado
na ciência ou na tecnologia antes de ser incorporado a um dos sistemas lógicos
240
formais do corpo da Matemática.
Com o advento da era da informação e da automação e com a rapidez, a
realização dos cálculos numéricos ou algébricos, torna-se cada vez mais amplo o
aspecto de problemas que podem ser abordados e resolvidos por meio do
conhecimento matemático.
O exercício da indicação e da dedução em Matemática reveste-se da
importância no desenvolvimento da capacidade de resolver problemas, de fórmulas
e testar hipóteses, de induzir, de generalizar e de inferir dentro de determinada
lógica, o que assegura um papel de relevo ao aprendizado dessa ciência em todos
os níveis de ensino.
O ensino da Matemática tratará a construção do conhecimento matemático,
por meio de uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados,
discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento
humano e na produção de sua existência por meio das idéias e das tecnologias.
A Educação Matemática a que nos propomos é um campo de estudos que
possibilita ao professor de Matemática limitar sua ação docente, fundamentada
numa ação reflexiva, que concebe a Ciência Matemática como uma atividade
humana que se encontra em construção.
No contexto da Educação Matemática, podemos falar na busca de
transformações que intencionam minimizar problemas de ordem social, visto que
esta educação se dá em uma escola que, por sua vez, está inserida em uma
sociedade, cujo modelo de aspectos pedagógicos e cognitivos da produção do
conhecimento matemático, mas também nos aspectos sociais envolvidos. Pensar
em uma pratica docente a partir da Educação Matemática, portanto, implica pensar
na sociedade em que vivemos, constituindo-se, assim, o ato de ensinar numa ação
reflexiva e política.
A Ciência Matemática veio se desenvolvendo desde os tempos antigos
juntamente com os processos econômicos e culturais, buscando acompanhar as
necessidades de cada época. Assim também a própria disciplina sofreu
transformações para atender as exigências sociais.
Hoje a aprendizagem Matemática consiste em criar estratégias que
possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado às ideias matemática de
modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar.
Desse modo, supera o ensino baseado apenas em desenvolver habilidades, como
241
calcular e resolver problemas ou fixar conceitos pela memorização ou listas de
exercícios. Cabe ao professor articular o processo pedagógico, visão de mundo do
aluno, suas opções diante da vida, da história e do cotidiano. É imprescindível que o
estudante se aproprie do conhecimento de forma que “compreenda os conceitos e
princípios matemáticos, raciocine claramente e comunique ideias matemáticas,
reconheça suas aplicações e aborde problemas matemáticos com segurança”.
(LORENZATO e VILA, 1993, p.41).
Perceber isso é compreender o mundo à nossa volta e poder atuar nele. É
preciso que o saber informal, cultural, se incorpore ao saber matemático escolar,
diminuindo distância entre a Matemática da escola e a Matemática da vida.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Números e Álgebra: propõe-se o estudo, tendo como meta primordial, no
campo da aritmética, a resolução de problemas e a investigação de situações
concretas relacionadas ao conceito de quantidade e com o cotidiano dos
alunos.
Função: procura-se abordar assuntos relacionados a diferentes áreas do
conhecimento, como a exploração qualitativa e quantitativa das grandezas.
Grandezas e Medidas: propõe-se o uso das medidas como elemento de lig-
ação entre os conteúdos de numeração e os conteúdos de geometria; a idéia
principal é a de que medir é comparar.
Geometrias: propõe-se a partir da realidade, explorar o espaço para situar-
se nele e analisá-lo, percebendo os objetos neste espaço para poder repre-
sentá-los, através da construção de formas e medições.
Tratamento da Informação: propõe-se o uso de conceitos e métodos para
coletar, organizar, interpretar e analisar dados, que permitam ler e compreen-
der uma realidade, trabalhando temas como Cultura Afro-Brasileira e Meio
Ambiente.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / CONTEÚDOS BÁSICOS DO ENSINO MÉDIO
SÉRIE/ANO
CONTEÚDOSESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
242
1°ANO
NÚMEROS EÁLGEBRA
-Números Reais;-Equações e Inequações Exponenciais,
Logarítmicas e Modulares;
GRANDEZAS EMEDIDAS
Medidas de área; Trigonometria
FUNÇÕES Função Afim; Função Quadrática; Função Exponencial; Função Logarítmica; Função Trigonométrica; Função Modular; Progressão Aritmética; Progressão Geométrica.
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
- Geometria Plana;
Dados, tabelas e gráficos;
2ºANO
NÚMEROS EÁLGEBRA
-Sistema Lineares;-Matrizes e Determinantes.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Trigonometria
GEOMETRIAS Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria não-euclidianas.
TRATAMENTO DAINFORMAÇÃO
Análise Combinatória; Estudo das Probabilidades; Estatística; Matemática Financeira
243
SÉRIE/ANO
CONTEÚDOSESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
3º ANO
NÚMEROS EÁLGEBRA
- Números Complexos; - Polinômios
GEOMETRIAS - Geometria Plana;- Geometria Espacial;- Geometria Analítica;- Geometrias não euclidianas
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Para dimensionar o papel da matemática é importante que se discuta a
natureza desse conhecimento, suas principais características e seus métodos
particulares, e ainda é fundamental discutir suas articulações com outras áreas do
conhecimento.
É necessário garantirmos a relação teórica e pratica, entre o conteúdo e as
formas, entre o lógico e o histórico.
Portanto é de suma importância que o educador se aproprie dos
encaminhamentos metodológicos do ensino de matemática.
O processo de seleção dos conteúdos matemáticos envolve um desafio, que
implica na identificação dos diversos campos da matemática e o seu objetivo de
estudo, processo de quantificação da relação do homem com a natureza e do
homem com o próprio homem.
Os conteúdos explorados juntamente com as atividades propostas permitirão
que o professor aborde aspectos da vida do aluno ligados ao seu desenvolvimento
sócio-educacional como, por exemplo: Cultura Afro-Brasileira e Africana, Cultura
dos Povos Indígenas, Meio Ambiente, Cidadania e Direitos Humanos, Educação
Fiscal, Violência na Escola, Prevenção ao uso indevido de Drogas. Qualquer
situação pode oferecer a oportunidade para o debate deste ou daquele tema. O
importante é estar atento e buscar espaço.
Nessa perspectiva, e de suma importâncias evidenciar que o ensino
aprendizagem de matemática sejam permeados pela(os): Historia da Matemática,
Resolução de Problemas, Conceitos Matemáticos e Sociais, Linguagem Matemática
244
e suas representações, Cálculos ou Algoritmos, Jogos e Desafios. Esses elementos
devem permear a metodologia do ensino da matemática, pois eles expressam a
articulação entre a teoria e a pratica, explicitando no ato pedagógico a relação entre
o signo, o significado e o sentido dos conteúdos escolares nos diversos contextos
sociais e históricos.
É importante enfatizar que a relação de conteúdos não deve ser seguida
linearmente, mas desenvolvida em conjunto e de forma articulada, proporcionando
ao educando a possibilidade de desenvolver a capacidade de observar, pensar,
estabelecer relações, analisar, interpretar, justificar, argumentar, verificar,
generalizar, concluir e abstrair. Dessa forma serão estimulados a intuição, a analogia
e as formas de raciocínio indutivo e dedutivo.
Os conteúdos matemáticos presentes no ensino médio deverão propiciar o
desenvolvimento de conceitos: numéricos algébricos, geométricos, funções e
gráficos que devem ser trabalhados como conjunto articulado. Isso significa que o
tratamento dos conteúdos em compartimentos estanques devem dar lugar a uma
abordagem em que as conexões sejam favorecidas e destacadas.
Nesse contexto, a avaliação em matemática deve permitir ao educador fazer
observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da apreensão dos
conteúdos pelo educando estabelecendo inter-relações entre o conhecimento
matemático e o contexto social.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem,
ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a
interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo
trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele.
Servirá como instrumento de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem,
oferecendo elementos para uma revisão de postura de todos os componentes desse
processo (aluno – professor – conteúdo – metodologia – instrumentos de
avaliação ).
A avaliação será um instrumento de grande valia para a continuidade e revisão do trabalho do professor, indicando os pontos que não estão bem claros para os alunos e que, por isso, deverão ser trabalhados com mais intensidade; e para o aluno será o momento de grande significação, situando-o em relação aos seus progressos.
245
É necessário considerar a avaliação como um recurso a serviço do desenvolvimento do aluno, que o leve a assumir um compromisso com a aprendizagem. Os critérios de recuperação de estudos, deverão ser paralela e concomitante. O aluno será avaliado de 0,0 a 10,0, sendo que toda nota inferior a nota máxima, dará direito ao aluno em participar da recuperação que também deverá apresentar registro de 0,0 a 10,0.
Na elaboração de instrumentos de avaliação é importante considerar a ampla variedade de linguagens usadas – numérica, algébrica, geométrica, gráfica, em desenhos, língua materna, etc.Destacamos alguns dos principais instrumentos que serão usados no processo de avaliação:
Relatórios: produções escritas dos alunos, individuais ou em grupos, real-izadas em sala ou em casa, sobre problemas e situações-problema, ou as-pectos curiosos presentes nos livros;
Produções materiais: geradas pelos alunos, individualmente ou em grupo, no decorrer de um projeto prolongado (construção de uma embalagem, levanta-mento estatístico, pesquisa histórica, exploração de um fato jornalístico, medições, ...), ou ainda de um projeto provocado pela leitura de algum texto do livro.
Testes: escritos individuais (num momento), com consulta (em outro mo-mento);
Tarefas orais: pequenas tarefas que envolvem argumentações e/ou comuni-cação, feitas individualmente ou em grupo, sobre o processo de resolução de um problema ou trabalho proposto no livro ou pelo professor ou, ainda, trazido pelos alunos;
Observação do trabalho em sala, seguido de reflexão e discussão; O trabalho e o uso do caderno; A qualidade das questões levantadas (perguntas, etc) propostas ou resolvi-
das;*Não é possível esgotar aqui a grande variedade de situações de avaliação que podem prover o professor de informações sobre o processo de aprendizagem e o progresso dos alunos.Tendo a avaliação uma finalidade diagnóstica, caso o aluno não atinja os resultados esperados será realizada uma recuperação paralela após cada prova, trabalho ou outro instrumento de avaliação realizado visando a retomada do conteúdo avaliado.
REFERÊNCIAS PARANÁ/SEED/DEM: Diretrizes Curriculares para o Ensino da Matemática –
Ensino Fundamental.
SOUZA, JOAMIR ROBERTO DE. Novo olhar matemática. São Paulo: FTD,
2010.
. Imenes, L. M., Imenes M. L. Matemática Imenes&Lellis. São Paulo: Editora
Moderna, 2009.
246
Lei nº. 639/2003. Diretrizes Curriculares para Educação das relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Lei 11 645/2008. História e Cultura dos povos indígenas.
Lei 9 795/1999 – Política Nacional de Educação Ambiental, Cidadania e Dire-
itos Humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola, Pre-
venção ao Uso indevido de Drogas.
. Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Governador Adolpho de Oliveira Franco .
. Regimento Escolar do Colégio Estadual Governador Adolpho de Oliveira Franco
18.3.10. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULA: DISCIPLINA – QUÍMICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O conhecimento efetivo da química requer compreensão das transformações
químicas que se processam no mundo físico. A metodologia devera possibilitar uma
real compreensão dos processos químicos em si, do conhecimento cientifico, em
estreita relação com a tecnologia atual, não ser visto como um conjuntos de
conhecimentos isolados e prontos, mas sim enquanto uma construção da mente, em
transformações sucessivas e dinâmicas.
O processo de aprendizagem deve considerar, sobretudo, as diferenças existentes
entre os alunos, valorizando-se o respeito pela opinião dos colegas, o trabalho em
grupo, responsabilidade e lealdade. Os conhecimentos adquiridos em química
deverão capacitar o educando no processo de tomada de decisões nas diferentes
situações do cotidiano, combinando visão sistêmica do conhecimento e preparação
para o exercício da cidadania. Não basta memorizar conceitos teóricos, é necessário
o entendimento das situações problema do dia a dia, considerando-se a vivência dos
alunos e o coletivo em sua interação com o mundo físico, num processo
interdisciplinar, com apresentação de fatores concretos, observáveis e mensuráveis.
Uma verdadeira aprendizagem pode ser conseguida se abordagem dos temas for
247
realizada por meio de atividades que provoquem a especulação, construção de
idéias, com obtenção de informações em demonstrações, visitas, relatos ou
experiências em laboratórios a serem discutidas coletivamente e aprimoradas nos
trabalhos em grupos.
Ao desenvolver conteúdos integrados a vida do educando. A química oportunizará o
desenvolvimento de sua capacidade de investigação e crítica, posicionando-se junto
a problemas que são advindos da evolução da ciência química em seus aspectos
econômicos, industriais e ambientais. Os conhecimentos e as práticas desta ciência
estão presentes no nosso cotidiano, através da procura de novos produtos nas
novas áreas especificas, surgidas nos últimos anos: biotecnologia, química fina,
pesquisas direcionadas para oferta de alimentos e medicamentos.
O futuro da humanidade depende de como será utilizado o conhecimento químico.
Para tanto a Proposta Pedagógica Curricular tem como centro, o objeto de estudo
da química (SUBSTÃNCIAS E MATERIAIS) sustentado pela tríade: COMPOSIÇÃO,
PROPRIEDADES E TRANFORMAÇÕES. É explicado através dos conteúdos
estruturantes: MATÉRIA E SUA NATUREZA, BIOGELQUÍMICA E QUÍMICA
SINTÉTICA, além dos desdobramentos em conteúdos específicos, os quais serão
abordados durante a prática pedagógica.
Aprender a química não é memorizar fórmulas, decorar conceitos e resolver um
grande número de exercícios. Aprender química e entender como esta atividade
humana tem se desenvolvido ao longo dos anos, como os seus conceitos explicam
os fenômenos que nos rodeiam e como podemos fazer uso de seu conhecimento na
busca de alternativas para melhorar as condições de vida do planeta utilizando os
conceitos químicos aprendidos na construção de um mundo melhor, com atitudes
que venham preservar o ambiente de nosso planeta.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
MATÉRIAS E SUA NATUREZA
Estuda os aspectos macroscópicos e microscópicos da matéria, a essência da
matéria e caracteriza-se pelo trabalho com modelos e representações:
Estrutura da matéria
Substância, Mistura e Métodos de separação
248
Fenômenos físicos e químicos
Estrutura atômica, Distribuição eletrônica
Tabela periódica
Ligações químicas
Funções químicas inorgânicas
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
BIOGEOQUÍMICA
Caracterizado pelas informações existentes entre a hidrosfera, litosfera e atmosfera.
soluções: - Concentração Comum
- Densidade
- Concentração Molar
- Título
- Diluição de soluções
- Mistura de soluções
Termoquímica: - Reações endotérmicas e exotérrmicas
- Entalpia
- Equações termoquímicas
- Leis de Hess
Radioatividade
cinética química: - Velocidade média das reações
- Teoria das colisões
- Fatores que influenciam na velocidade das reações
249
Equilíbrio químico
Eletroquímica
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
QUÍMICA SINTÉTICA
Caracteriza-se pela síntese de novos materiais: produtos farmacêuticos, indústria
alimentícia ( conservantes, acidulantes, aromatizantes, edulcorantes), fertilizantes e
agrotóxicos.
Avanços tecnológicos, obtenção e produção de materiais artificiais que podem
substituir os naturais.
Química do carbono: - Propriedades
- Classificação dos átomos de carbono
- Classificação das cadeias carbônicas
- Radicais orgânicos
Funções Orgânicas:
Hidrocarbonetos: - alcanos
- alcenos
- alcinos
- alcadienos
- ciclanos
- ciclenos
- aromáticos
Funções Oxigenadas: - álcoois
250
- enóis
- fenóis
- aldeídos
- cetonas
- ácidos Carboxílicos
- éteres
- ésteres
Funções Nitrogenadas: - aminas
- amidas
- nitrocompostos
Isomeria: - Plana de: cadeia
posição
função
compensação
tautomeria
- Espacial: (cis e trans)
- Óptica
Principais tipos de reações.
251
METOLOGIA DA DISCIPLINA
Partir do conhecimento prévio dos estudantes – concepções, alternativas, a respeito
do conhecimento cientifico, levantadas a partir de investigação feita pelo professor.
Uma sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições e idéias que
dependem de suas origens, isso dificulta a adoção de um único encaminhamento
metodológico para todos os alunos.
Será abordado sempre que possível a cultura e história afro-brasileira (Lei nº
10.639/03)
História e cultura dos povos indígenas respaldado pela Lei nº 11.645/08 e Educação
ambiental com base na Lei nº 9795/99, que institui a Política Nacional de Educação
Ambiental, relacionando-os aos conteúdos estruturantes de modo contextualizado.
A mediação entre o estudante e o professor se dará pelo conhecimento químico,
processo organizado e sistematizado pelo professor.
- Respeito às pré-concepções dos alunos.
- Fórmulas matemáticas não são o objeto central da aprendizagem.
- Utilização de modelos para explicar comportamento microscópico.
- Experimentação para compreensão dos fenômenos químicos.
- Uso do livro didático público, da TV pendrive, do laboratório de informática.
- Leitura dos textos informativos do livro didático e de outras fontes relacionadas ao
conteúdo.
- Resolução das atividades/exercícios do livro didático e de outras fontes de
pesquisa, para fixar os conteúdos estudados.
- Trabalhos em duplas/equipes.
- Uso do quadro negro, giz, etc.
252
AVALIAÇÃO
A avaliação tem uma função permanente de diagnóstico, fazendo parte integrante do
dia-a-dia em sala de aula. A avaliação constante permite ao professor indicar falhas
durante o processo e retomar um determinado conteúdo trabalhando-o de outra
maneira. As avaliações devem levar em conta a observação diária em sala de aula,
o aproveitamento contínuo com base nos conceitos compreendidos, leitura e
interpretação de textos, interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas,
trabalhos em grupo, provas escritas individuais.
A avaliação será diagnóstica, formativa e processual para que possamos levar em
consideração o conhecimento prévio dos alunos e somatória, com atribuição de
notas através de trabalhos e provas escritas. Fará parte também do processo
avaliativo as responsabilidades em executar tarefas, atividades em sala e
extraclasse.
A recuperação será concomitante com revisão dos conteúdos e nova avaliação.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Química para a
Educação Básica – Curitiba – 2008.
Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008. História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
BRASIL. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio – Secretaria de
Estado da Educação – Superintendência da Educação – Curitiba Pr – 2008.
SARDELLA, A.; MATEUS, Dicionários Escolar de Química. 3 ed. São Paulo: Ática,
1992.
PERUZZO, FRANCISCO MIRAGAIA Química na abordagem do cotidiano/FRANCISCO MIRAGAIA PERUZZO, EDUARDO LEITE DO CANTO.- 4ed.
- São Paulo: moderna,2006.
Obra em 3v.
253
Conteúdo: v. 1 Química geral e inorgânica - v.2. Físico-química - v.3 Química
Orgânica.
18.3.11. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA – SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
1. INTRODUÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Esta proposta curricular visa, objetiva diagnosticar o trabalho pedagógico da
disciplina de Sociologia nas escolas públicas do Estado do Paraná, assim como
analisar a produção de material didático-pedagógico disponível na área, tem
trabalhado diretamente na escola buscando abordar temáticas pertinentes a essa
área de conhecimento em suas diversas possibilidades. Buscou-se nesse artigo uma
análise da Reforma Curricular implementada, pela Secretaria Estadual de Educação
do Estado do Paraná , com maior atenção à proposta elaborada, no presente ano,
para a disciplina de Sociologia. Para tal discussão é pertinente uma análise sobre a
proposta Curricular como um todo, assim como sobre a particularidade da Sociologia
enquanto disciplina escolar.
O histórico da disciplina de Sociologia no currículo do ensino básico é bastante
particular. Sua recente ”consolidação” nas grades das escolas brasileiras, e mais
recente ainda no estado do Paraná, traz a tona polêmicas que vão desde sua
importância na educação básica — colocando uma questão de fundo que tem como
objeto central da discussão a importância das Ciências Humanas na formação
integral dos alunos — até o que diz respeito aos conteúdos e metodologias próprias
dessa área de conhecimento.
O significativo período de ausência no currículo — entremeado com a sua
pequena presença, explicitada num diminuto número de aulas — fez com que o
processo de pesquisa na área de Ensino de Sociologia fosse extremamente frágil.
Portanto, além das dificuldades gerais encontradas atualmente nas diversas áreas
do conhecimento no processo ensino/aprendizagem, a disciplina Sociologia enfrenta
a ausência de tradição de ensino de seu respectivo conteúdo, provavelmente
decorrente da sua não consolidação na grade curricular.
A Resolução nº. 4, de 16 de agosto de 2006, do Conselho Nacional de Educação
254
(CNE), que garante a obrigatoriedade dessa disciplina no Ensino Médio, expressa
uma vitória parcial de uma longa luta pela obrigatoriedade dessa disciplina na escola
básica. Porém, com a aprovação pelo Senado da Lei nº 11.684/2008, de 02/06/08,
que reafirmou a obrigatoriedade da Sociologia e Filosofia, a Secretaria Estadual de
Educação do Estado do Paraná se rendeu à legalidade e elaborou a versão
preliminar da nova Proposta Curricular disciplina de Sociologia .
É nesse sentido que analisaremos a implementação destes materiais e as normas
que o acompanharam enquanto política educacional, bem como seus efeitos
imediatos em relação aos sujeitos constitutivos da instituição escolar.
Tal política de implementação da “Proposta Curricular do Estado do Paraná”,
distribuiu um material introdutório anterior à distribuição dos livros didáticos, que
tinha como objetivo analisar os conteúdos já assimilados pelos alunos e prepará-los
para o novo projeto pedagógico que seria efetivado através dos livros do professor e
do aluno – material entregue posteriormente - enquanto que para os professores e
os demais componentes do corpo docente da escola a chegada deste material trazia
a introdução da nova política educacional e suas implicações no cotidiano escolar.
2.OBJETIVO GERAIS
O objetivo deste artigo é fazer uma análise preliminar da Proposta Curricular de
Sociologia da Secretaria de Educação do Estado do Paraná
— e os materiais didáticos produzidos, que consistem nos Cadernos do Professor e
Aluno, bem como buscar compreender o que é proposto para a disciplina de
Sociologia.
Partindo disto, observar os impactos no cotidiano escolar nos sujeitos envolvidos no
processo educacional, dentro da Rede Pública Estadual do Paraná , por meio da
observação em aulas de Sociologia.
METODOLOGIA
A metodologia da pesquisa se pautou na análise de documentos oficiais da Proposta
Curricular do Estado do Paraná e investigação das implicações dessa política
educacional dentro da instituição escolar pesquisada, considerando os sujeitos
envolvidos no processo e como se dá esse movimento no que tange o
ensino/aprendizagem, observando as conseqüências disso em sala de aula, em
255
especial, na aplicação do incipiente programa de Sociologia nas aulas da disciplina.
AVALIAÇÃO
Para realizar uma avaliação que tenha coerência com as concepções ora vigentes, o
professor precisa ter claro que ela é um processo, ou seja, tem caráter de
continuidade, vai acontecendo gradativamente. Para bem avaliar, o professor
precisa ter noções de como se dá o processo de desenvolvimento e aprendizagem
do aluno, quais as estratégias mais adequadas para tratar os diferentes conteúdos,
quais as variáveis que podem interferir na avaliação. Assim considerada, a avaliação
é realizada continuamente por meio de instrumentos variados, inclusive da
observação de situações de ensino-aprendizagem.
Destacamos que a avaliação formativa está no centro do processo de ensino
aprendizagem, tendo função informativa e corretiva, deve ser um processo que
aponte caminhos, valorizando o conhecimento do aluno.
A avaliação só tem sentido se puder contribuir para o desenvolvimento
cognitivo dos alunos, convertendo-os em uma ferramenta pedagógica, elemento que
tem influencia na aprendizagem do aluno e na qualidade de ensino.
A avaliação deve ser realizada com sensibilidade e inteligência, sendo ela
processual, reflexiva, formativa e cumulativa, acontecendo de forma contínua,
interativa, participativa e diagnosticada permitindo a construção da aprendizagem,
sendo considerado o histórico de cada aluno e sua relação com as atividades
desenvolvidas na escola.
CONTEÚDOS Processo de Socialização e as Instituições sociais: Família, Escolares,
Religiosas
Instituições de Reinserção ( prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).
Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na
análise das diferentes sociedades.
Diversidade cultural.
Identidade cultural.
256
Indústria cultural.
Meios de comunicação de massa.
Cultura afro-brasileira e africana.
Culturas indígenas.
O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades.
Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais.
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições.
Globalização e Neoliberalismo.
Relação de trabalho e trabalho no Brasil.
REFERÊNCIAS:
PARANÁ /SEED/DEM: Diretrizes Curriculares para o Ensino da Filosofia
FERNANDES, Florestan. A sociologia no Brasil. Petrópolis, RJ:Vozes,1977.
CÂNDIDO, apud PEREIRA, FORACCHI, 1983.
DAYRELL, Juarez . A escola faz as juventudes? Reflexões em torno da socialização
da juventude. In: VIEIRA, Maria Manuel. (Org.).
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. Campinas: Autores Associados, 1993.
HISTÓRIA E CULTURA AFRO BRASILEIRA AFRICANA E INDIGENA ( Lei nº
11.645/08).
18.3.12. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
Este documento contém a Proposta Pedagógica para a Disciplina de Inglês –, segmento de ensino este, ofertado pelo Colégio Estadual Adolpho de Oliveira Franco. como Parte Diversificada da Matriz Curricular do Ensino Médio, com 3 anos de duração, sendo duas aulas semanais.
O elemento “Conteúdo Culturalizador da Educação” está presente na Proposta, quando faz referência ao atendimento à diversidade cultural, étnica e social do aluno e em outras situações didáticas apresentadas. Os conteúdos se apresentam organizados de forma contextualizada, aproveitando sempre as relações entre conteúdos e contexto, a fim de que o aprendizado seja significativo e estimule o aluno a ter autonomia intelectual.
A presente Proposta Pedagógica encontra-se embasada nas Diretrizes Curriculares Estaduais para o Ensino Básico, Fundamental, que trazem definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos rumo a uma organização pedagógica, vinculando a educação com o mundo do trabalho e a prática social com a preparação para o exercício da cidadania.
257
A LDB nº 9394/96 e as Diretrizes Curriculares para a Língua Estrangeira foram referenciais para o embasamento da mesma e está em consonância com o Projeto Político Pedagógico da Escola.
- Conteúdo Estruturante:
Na disciplina de Língua Estrangeira Moderna, o Conteúdo Estruturante é o Discurso como prática social e, é a partir dele que advém os conteúdos básicos: os gêneros discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas, assim como os conteúdos básicos que pertencem às práticas da oralidade, leitura e escrita. Em todos os textos, nas diversas Esferas Sociais de Circulação, será contemplada a Lei 11.645/08 que se refere à História e Cultura Afro Brasileira e Africana e Indígena. ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO:
COTIDIANAExposição OralProvérbiosHoróscopo
LITERÁRIAS E ARTÍSTICAS Contemporâneos Poemas Músicas; Narrativas Charge Folclore
PRODUÇÃO E CONSUMO Rótulos/embalagens Placas
MIDIÁTICA E-mail Entrevistas Filmes
ESCOLAR Diálogo/ Discussão Resenha Exposição Oral
IMPRENSA Mapas Editorial
2) Conteúdos Básicos
Leitura Tema do texto;
258
Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Referência Textual; Partículas conectivas do texto; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do Gênero; Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto; Polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
Léxico;
Escrita
Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Referência textual; Partículas conectivas do texto; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do Gênero; Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto; Polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal/nominal;
Oralidade Conteúdo temático; Finalidade; Aceitabilidade do texto; informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos, entonação, expressões facial, corporal e gestual,
259
pausas...; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica; Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
2) Metodologia da Disciplina
Na abordagem do ensino aprendizagem significativa da Língua Estrangeira, o professor deverá trabalhar de maneira a incentivar o aluno a pensar e a interagir na Língua alvo, de modo que ele aprenda a sistematizar conscientemente aspecto escolhido da nova língua. O professor em sua prática de ensino deve ir além das questões culturais e extralinguísticas. A língua e cultura são indissociaveis (sem a língua não há comunicação e a cultura não existe, sem a cultura não há signos linguísticos). Todas as atividades desenvolvidas em sala de aula são o resultado de uma opção metodológica, esta por sua vez estará sempre articulada a uma determinada visão que temos sobre a Língua Estrangeira. Assim é importante o professor criar situações de contato com visões do real, reconhecendo-a como instrumento de cultura social, para que o aluno desenvolva cada vez melhor um controle sobre os processos interacionais envolvendo as quatro habilidades (Escucha- audição, Lectura- leitura, Escritura- escrita, Hablando- fala).
É importante ressaltar que a presente proposta, é flexível e aberta, de forma a poder adequar-se as particularidades de cada esfera social de circulação .
A utilização de recursos visuais para auxiliar na preparação da leitura na medida que ajuda os alunos com deficiência auditiva, assim estes terá possibilidades de participar da aula.
Na aula de leitura deve-se fazer uma mistura da linguagem escrita, visual e oral. Sempre fazer discussões sobre sua compreensão, produzir textos orais, escritos ou visuais, integrando todas as práticas discursivas. Não é preciso conhecer todas as palavras, o aluno faz reflexão de alguns elementos que podem permitir a interpretação do texto.
O papel gramático não é necessário para o entendimento do texto. É estabelecida medidas que permita o entendimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas.
Na medida em que os alunos recebem um texto eles podem rejeitá-los ou reconstruí-los a partir de seus universos de negociação de significados. A pesquisa de palavras no dicionário também auxilia a tradução das frases mais complexas dentro do texto.
Nas aulas de Língua Estrangeira, o professor deverá explorar diversos tipos de textos, principalmente de países que falam o mesmo idioma; observar os aspecto culturais que ambos veiculam, sempre valorizando o conhecimento de mundo e as experiência dos alunos.
Faz-se importante destacar o trabalho com a produção de texto na aula de Língua Estrangeira, construção de frases, um parágrafo, um poema, uma carta, um texto informativo, uma propaganda. É preciso fazer dessas atividades, o menos artificial possível. Buscar leitores dentro ou fora da escola, elaborar textos direcionados a um público determinado.
O livro didático para o ensino da Língua Estrangeira vem de encontro a uma
260
necessidade por parte dos professores, facilitando assim, seu planejamento das aulas, acesso a textos, figuras e para o aluno, é um material para seus estudos, consulta, exercício, enfim um acompanhamento das atividades desejadas.
Não só livro didático mas também outros outros materiais são de suma importância ao encontro as praticas pedagógicas, dicionários, vídeos, DVD, fitas de áudio, CD-ROMS, internet e outros.
3) Critérios de Avaliação
A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu verdadeiro significado assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem, deixar de ser utilizada como um recurso de autoridade, punição passando a auxiliar o crescimento do aluno.
O aluno envolvido no processo de avaliação, uma vez que também é construtor do conhecimento precisa ter seu esforço reconhecido através do entendimento do erro como parte integrante da aprendizagem. Tanto o professor quanto o aluno deverão acompanhar o percurso desenvolvido e identificar as dificuldades constatadas, a partir daí planejar e propor outros encaminhamentos que visem á superação dessa dificuldade.
É importante considerar que avaliação devera ser continua, diagnostica, formativa e cumulativa. È um elemento de reflexão para o professor e um instrumento para que o aluno possa tomar consciência de seus progressos, dificuldades e possibilidades, tornando-se mais relevantes as individualidades e as interações sociais desenvolvidas.
Na avaliação serão utilizados os seguintes critérios: Observação continua e permanente do desempenho dos alunos , habilidades
e participação nas atividades desenvolvidas. Respeito á realidade individual do aluno. Ênfase a aspecto qualitativos da aprendizagem. Ênfase na aprendizagem critica de síntese e elaboração pessoal de cada
aluno. Avaliação oral, testes, trabalhos e avaliações individuais e /ou coletivas,
pesquisas, entrevistas, produção e interpretação de textos, auto avaliação e outros instrumentos que se fizerem necessário.
Forma de Registro:
O registro do resultado das verificações é traduzido e expresso em notas em escala de 0,0 a 10,0; que expressa o grau de desenvoltura do aluno na disciplina avaliada durante um determinado período. A média para a aprovação é igual a 6,0.
Periodicidade do Registro da Avaliação:
O registro da avaliação é feito ao final de cada semestre.A forma de calcular a média anual das Notas dos alunos, é ” Ponderada “, atribuindo-se ao 1º semestre o “Peso 4” e ao 2º semestre “ Peso 6 “ usando-se para obtenção da média final o seguinte cálculo:
MA = 1º Semestre x 4 + 2º Semestre x 6 = 6,0
Da Recuperação de Estudos :
261
Atende à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, quando o Estabelecimento de Ensino proporciona recuperação de estudos de forma paralela, desenvolvida durante todo o ano letivo, dirigida aos alunos que tiverem baixo rendimento, devendo ser planejada constituindo-se um conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos (as especificidades encontram-se regimentadas em documento próprio neste Estabelecimento de Ensino).
4) Referências:
PARANÁ, SEED, Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino Básico – 2008PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA
18.4. PLANO DE CURSOTÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
FORMA SUBSEQUENTE
I – REQUERIMENTO Elaborado pelo estabelecimento de ensino para o(a) Secretario(a) de Estado
da Educação. II – INDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Indicação do nome do estabelecimento de ensino, de acordo com a vida legal
do estabelecimento (VLE).
III - PARECER E RESOLUÇÃO DO CREDENCIAMENTO DA INSTITUIÇÃO IV – JUSTIFICATIVA
A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Administração visa o
262
aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule
trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem
todo o processo formativo. O plano ora apresentado teve como eixo
orientador a perspectiva de uma formação profissional como constituinte
da integralidade do processo educativo. Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os
saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro
lado, as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se
compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação
consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.
O Curso Técnico em Administração vem ao encontro da necessidade da formação
do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade com
crescente exigência de qualificação.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Administração,
enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz
sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores
de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
V – OBJETIVOS
Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação
geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos
estudos como a inserção no mundo do trabalho;
Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos
críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na
sociedade em que vivem;
Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais
estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;
Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a
finalidade de consolidar o “saber fazer”;
Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos
recursos e do equilíbrio ambiental;
263
Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento
de capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na
área de administração;
Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e
promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na
sociedade na qual está inserido.
VI – DADOS GERAIS DO CURSOHabilitação Profissional: Técnico Administração.
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios.
Forma: Subsequente
Carga Horária Total do Curso: 1200 horas/aula ou 1000 horas
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no(s) período(s): (manhã, tarde e/ou
noite)
Regime de Matrícula: Semestral
Número de Vagas:.........por turma. (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)
Período de Integralização do Curso: Mínimo de 01 (um) ano e 06 (seis) meses e
máximo de 05 (cinco) anos
VI - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSOO Técnico em Administração domina conteúdos e processos relevantes do
conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes
linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as
mudanças, de modo a intervir no mundo do trabalho. Executa as funções de apoio
administrativo: protocolo e arquivo, confecção e expedição de documentos
administrativos e controle de estoques. Opera sistemas de informações gerenciais
de pessoal e material. Utiliza ferramentas da informática básica, como suporte às
operações organizacionais.
VIII - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO:
a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:
18.3.13. ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS
264
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA: Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos
Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos
setores produtivos.
CONTEÚDOS: Gestão de estoques;
Codificação e classificação dos materiais;
Função;
Política de estoques;
Previsão (o que, quanto, quando, de quem);
Custos (de armazenagem, de compras);
Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade:
giro e cobertura);
Curva ABC;
Sistemas de controle;
Indicadores Gerenciais;
Nível de Atendimento;
Acurácia;
Giro;
Cobertura de estoque;
Função;
Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato);
Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet);
Follow up;
Prazos (de entrega, pagamento);
Negociação;
Recursos Patrimoniais;
Introdução à Logística;
Armazenamento;
Movimentação;
Distribuição física;
265
Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns,
inflamáveis, alimentos, pesados, etc.);
Lay-out;
Equipamentos de armazenagem;
Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador);
Embalagens;
Localização Inventário (geral e rotativo);
Movimentação;
Recebimento;
Controle de qualidade (quarentena);
Armazenagem (modelos e técnicas);
Fornecimento/distribuição;
Nível de atendimento;
Equipamento;
Patrimônio da empresa;
Sistemas de produção;
Estruturas e roteiros;
Fluxo de produção.
REFERÊNCIA:
MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção,
São Paulo: Saraiva, 1998.
MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.
SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.
VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo:
Atlas, 2000.
ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo:
Atlas, 1999.
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.
266
2. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Carga horária total: 60 h/a - 50 h
EMENTA: Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de
câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo
econômico financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento.
Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas.
Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros
orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento.
CONTEÚDOS: Mercado financeiro e mercado de capitais:
Sistema financeiro nacional;
Mercados financeiros;
Bolsa de valores;
Políticas econômicas;
Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países;
Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:
Estrutura de capital;
Fontes de curto prazo;
Fontes de longo prazo;
Custo de capital;
Ciclo econômico financeiro:
A atividade financeira;
Os ciclos;
Orçamento:
Introdução ao orçamento;
Princípios;
Componentes;
Elaboração demonstrações financeiras projetadas;
Acompanhamento e análise orçamentária;
Orçamento de capital e decisões de investimentos;
Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa:
267
Planejamento;
Orçamento de vendas;
Orçamento de produção;
Orçamento de mão de obra;
Orçamento de custos;
Receita/despesa.
REFERÊNCIA:
CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo: 2000.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo:
Atlas, 2000.
WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São
Paulo: USP, 1996.
AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.
ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional.
São Paulo: Atlas, 1997.
BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo:
Atlas, 1998.
3. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Carga horária total: 60 h/a - 50h
EMENTA: Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e
Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z.
Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios
da Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais,
liderança
CONTEÚDOS:
268
Teoria comportamental:
Fundamentos e princípios;
Teorias do desenvolvimento organizacional:
Origens e princípios básicos;
Motivação humana;
Estilos de administração;
Processo de decisão;
Mudança organizacional;
Comportamento organizacional;
Cultura organizacional;
Apreciação crítica;
Teoria da contingência:
Origens e princípios básicos;
Ambiente e tecnologia;
Desenho organizacional;
Modelo contingencial de motivação;
Apreciação crítica;
Teoria Z:
Origens e princípios básicos;
Administração participativa, administração da qualidade:
Fundamentos e princípios;
Globalização;
Reengenharia;
Benchmarketing;
Downsizing;
Perspectivas de compreensão da estrutura oganizacional:
Organização formal e informal;
Características organizacionais;
Tipos de organização;
Dinâmica comunicativa:
Estruturas comunicativas;
Bloqueios e conflitos;
Aspectos formais e informais;
Dinâmica das relações intergrupais:
269
Grupos e equipes;
Medidas de atitudes;
Liderança:
Abordagem de traço e de tipo;
Abordagem comportamental;
Teorias de liderança;
Motivação e atitudes:
Teorias de motivação;
Satisfação e desempenho;
Clima organizacional.
REFERÊNCIA:
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria
crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia
do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e
prática. São Paulo: Atlas, 2000.
ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson
Educatio, 2002.
18.4.4. CONTABILIDADE
Carga horária total: 100 h/a - 83h
EMENTA: Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.
CONTEÚDOS:
270
Noções básicas de contabilidade:
Funções;
Princípios e normas;
Campos de atuação;
Métodos das partidas dobradas;
Mecanismos de escrituração contábil:
Plano de contas;
Funções das contas e lançamentos;
Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio);
Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP);
Noções de folha de pagamento;
Noções de custos;
Capital de giro;
Fluxo de caixa;
Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e horizontal);
Índices econômicos e financeiros;
Uso de recursos informatizados.
REFERÊNCIA:FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998
RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas,
2000.
18.4.5. ELABORAÇÃO E ANALISE DE PROJETOS
Carga horária total: 40 h/a - 33h
EMENTA: Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de
caso, perfil de consumidor entre outros.
271
CONTEÚDOS: - Roteiro de projeto;
- Coleta de dados;
- Redação do projeto;
- Técnicas de Apresentação.
REFERÊNCIA:VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 2000.
______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.
RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo
de Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007.
18.4.6. ESTATÍSTICA APLICADA
Carga horária total: 60 h/a - 50h
EMENTA: Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e
interpretação de dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados.
CONTEÚDOS:
Conceitos de estatística;
Coleta;
Organização;
Análise e interpretação e validação de dados de fontes primárias e secundárias;
Fontes de dados:
População;
Amostra;
Tipos de variáveis;
272
Frequência absoluta;
Frequência relativa;
Analise de gráficos estatísticos;
Representação gráfica;
Medidas descritivas:
Tendência central: moda, mediana, media aritmética;
Medidas de dispersão:
Amplitude total,
Interquatrílica,
Desvio médio,
Coefeciente de variação,
Medidas de assimetria,
Medidas de curtose;
Probabilidade e estatística;
Experimento aleatório, espaço amostral, evento;
Função ou distribuição de probabilidade;
Probabilidade frequencista e lei dos grandes números;
Curva de distribuição e distribuição normal;
Utilização de recursos da informática para organização e apresentação de
informações.
REFERÊNCIA:CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único.
São Paulo: Editora Ática. 2000.
DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução de
Alfredo Alves de Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
FUNDAMENTOS DO TRABALHO
273
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho
como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o
trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As
transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do
trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS: O ser social, mundo do trabalho e sociedade
Dimensões do trabalho humano;
Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
O trabalho como mercadoria: processo de alienação;
Emprego, desemprego e subemprego;
O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no
mundotrabalho;
Qualificação do trabalho e do trabalhador;
Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
REFERÊNCIA:SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-
contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.
Petrópolis: Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de
final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização
274
Brasileira, 1978.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem.
Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São
Paulo: Editora da UNESP, 1995.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à
democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo:
Xamã, 2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
8. GESTÃO DE PESSOAS
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA: Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações.
Processos e atividades de gestão de pessoas nas organizações.
CONTEÚDOS: Evolução da administração de pessoas:
Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil;
A Administração de R.H. e os seus Processos;
As principais tendências da gestão de pessoas na organização:
Função do gestor de recursos humanos.
As organizações e a administração de pessoas:
Interação organização/indivíduo;
Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;
Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.
Recrutamento e Seleção:
275
Métodos de recrutamento;
Técnicas de seleção:
Entrevistas;
Dinâmicas;
Provas de conhecimento;
Testes de personalidade;
Desenvolvimento e treinamento:
Diagnóstico;
Processo;
Avaliação;
Política de salários:
Remuneração;
Avaliação de desempenho:
Auto-avaliação;
Avaliação 360º.
REFERÊNCIA:
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São
Paulo: Atlas, 1996.
RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006
DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall,
2003.
PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas
Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006.
18.4.9. INFORMÁTICA
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão
276
empresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores
e de Sistemas Operacionais.
CONTEÚDOS: Arquitetura geral de computadores;
Periféricos:
Mouse (convencional/ótico);
Monitores (convencional/LCD);
Teclados (ABNT);
Impressoras (matricial/jato de tinta/laser);
Scanner/câmeras;
Funções do sistema operacional:
Serviços do sistema operacional;
Configurações (Painel de Controle);
Gerenciamento de arquivos;
Operação e configuração de programas de computadores;
Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras,
mala direta, etiquetas);
Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos).
REFERÊNCIA:CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo:
Pearson/Prentice Hall, 2004.
MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador. 3.ed. Bookman, 2000.
NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.
MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999.
WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998.
CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books,
1999.
CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books,
2000.
277
10. INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA: Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a
economia atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens
conceituais. Variável micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado:
contas nacionais, o papel do setor público, emprego e renda, política monetária,
câmbio e balança de pagamentos, transferências, estabilização e crescimento. A
dinâmica da dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais.
CONTEÚDOS: Introdução ao estudo da economia:
Problemas básicos de um sistema econômico;
Necessidades do ser humano – Lei da Escassez;
Definição de economia;
Relação da economia com as demais ciências;
Dez princípios da economia;
Evolução do pensamento econômico:
A economia na antiguidade;
Mercantilismo;
Liberalismo econômico;
A escola fisiocrata;
A escola clássica;
Pensamento liberal e reações;
A teoria marginalista;
O Keinesyanismo;
Demanda:
Principais variáveis determinantes da demanda;
Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda;
Oferta:
Principais variáveis determinantes da oferta;
Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta;
278
Elasticidade:
Elasticidade-preço;
Elasticidade renda e receita total;
Economia Brasileira:
Desenvolvimento e dependência;
As contas nacionais e papel do setor público;
PIB e distribuição da riqueza;
O papel do mercado interno e da matriz de exportações;
O Brasil no mercado globalizado;
Crescimento e déficit ambiental.
REFERÊNCIA:LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e
atualidades. São Paulo: Atlas, 2001.
VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira
Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999.
ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória.
São Paulo: Atlas, 1996.
GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no
Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira.
São Paulo: Editora Contexto, 1998.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.
VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de
economia. São Paulo: Saraiva, 1998.
18.4.11. MARKETING
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
279
EMENTA: Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O
Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do
consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.
CONTEÚDOS: Conceito de marketing:
O que é marketing;
História do marketing;
Os 4 P's (produto, preço, promoção, praça);
Ferramentas do marketing:
Merchandising;
Marketing direto;
E-commerce;
Pós vendas;
Análise de comportamento de mercado:
Definição de consumidor;
Segmentação de mercado;
Processo de decisão de compra;
Definição de necessidades, desejos e satisfação;
Produtos, Marcas e embalagens:
Definição de produto;
Ciclo de vida dos produtos;
Conceito de marcas;
Conceito de embalagens;
Vendas:
Análise de concorrência;
Atendimento;
Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor);
Sistema Integrado de marketing:
Pesquisa de mercado;
Tabulação de dados;
Aplicação da pesquisa.
REFERÊNCIA:
280
Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000.
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.
GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas,
1998.
GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado.
São Paulo: Makron Books, 1994.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São
Paulo: Atlas, 1997.
18.4.12. MATEMÁTICA FINANCEIRA
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Revisão de álgebra e aritmética; Regimes de capitalização: conceitos de
juro, capital e taxa de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos;
Taxas: equivalência; taxa efetiva e nominal; taxa de desconto. Uso de recursos da
informática.
CONTEÚDOS: Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por
fora);
Cálculos de taxas;
Amortização;
Depreciação;
Financiamento.
Estatística: conceito de estatística;
Arredondamento de números;
Propriedades da somatória;
Variável discreta e continua;
281
Populações e amostras;
Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e
estratificada;
Tendenciosidade da amostra;
Séries estatísticas;
Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis.
Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação;
Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências, elementos
de uma distribuição de frequências, tipos de frequências.
Apresentação gráfica;
Dados agrupados: histograma e outros gráficos;
Noções de correlação e regressão;
Aplicação da estatística a Administração.
REFERÊNCIA:ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000.
ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva,
2002.
MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
18.4.13. NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA: O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do
direito. Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação
trabalhista e previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.
CONTEÚDO: Estado moderno e a noção de direito:
282
Fundamentos e doutrina do direito;
Legislação:
Constituição Federal;
Legislação trabalhista;
Previdenciária;
Hierarquia das Leis:
Norma fundamental;
Norma secundária;
Norma de validade derivada;
Hierarquia das fontes formais;
Fontes estatais do direito;
Processo legislativo e espécies normativas;
Noções básicas de direito do trabalho;
Princípios gerais do direito do trabalho;
Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais;
Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções
internacionais sobre direito do trabalhador;
Conteúdo legal do contrato de trabalho;
Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador;
Competências;
Direito Civil:
Pessoas;
Capacidade;
Bens;
Espécies de contrato;
Responsabilidade contratual;
Direito Comercial:
Legislação;
Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002;
Direito Administrativo:
Administração direta e indireta;
Lei de Responsabilidade Fiscal - A Lei 4320;
Orçamento e licitação;
Direito Tributário: C.T.N.:
Responsabilidade civil e penal;
283
Sujeitos da relação tributária;
Tributos, Lei 123 (super simples);
Direito Difuso:
Direito do consumidor;
Direto ambiental;
Direito da criança e adolescente;
Direito do idoso.
REFERÊNCIA:BRASIL. Constituição da republica federativa do brasil. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007.
_______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007
PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.
NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.:
Saraiva: SP: 2002.
BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004.
BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006.
COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.
MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.
GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. RJ: Campus: 1999.
MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.
________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.:
SP: Saraiva: 2007.
14. ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS
284
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA: Organização empresarial e de seus componentes estruturais.
Distribuição, processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de
mudança organizacional.
CONTEÚDOS: Sistemas administrativos;
Sistemas de informações gerenciais;
Departamentalização;
Arranjo físico;
Técnica de representação gráfica;
Manuais administrativos;
Desenvolvimento organizacional;
Empreendedorismo.
REFERÊNCIA:ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.
OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994.
FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
Cury, A.. ORGANIZAÇÃO & MÉTODOS: Uma Visão Holística. Editora Atlas.
• PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA: Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de
coletas de dados.
CONTEÚDOS: Conceitos de metodologia científica;
Tipos de conhecimento:
Popular,
Científico,
285
Filosófico
Teológico;
Tipos de pesquisa:
Documental
De campo
Experimental
Bibliográfica;
Leitura e interpretação de texto;
Resumos, Resenhas e Relatórios;
Coleta de dados –
Questionário,
Entrevista
Formulário;
Normas da ABNT;
Etapas de um Projeto de Pesquisa.
REFERÊNCIA:______. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.
CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá:
Unicorpore, 2006.
16. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA: Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de
organizações Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus
pressupostos. Mudança nas organizações empresariais e a integração da empresa
com o mercado.
CONTEÚDOS: Conceitos básicos de administração e organização:
286
Organização e administração;
Definição e visão geral do papel da administração;
Abordagem sobre a administração e suas perspectivas;
Antecedentes históricos da administração;
Abordagem científica/clássica da administração:
A administração científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson;
A abordagem anatômica de Fayol;
O Fordismo e outras técnicas;
Abordagem humanística da administração;
Teoria das relações humanas da administração;
Mary P Follett ;
A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);
Decorrências da teoria das Relações Humanas:
Influência da motivação humana;
Liderança;
Comunicações;
Dinâmica de grupo;
Níveis da administração:
Processo administrativo;
Funções da administração;
Perfil do administrador;
Administração contemporânea:
Mundialização e a emergência do Terceiro Setor.
REFERÊNCIA:
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São
Paulo: Makron Books, 1999.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São
Paulo: Atlas, 2002.
KWASNICKA, E. Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo:
Atlas ,1997.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 1995.
287
MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998.
SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2001.
PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São
Paulo: Atlas, 1998.
WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São
Paulo: Atlas,1999.
b. Plano de Estágio: Este curso não prevê estágio supervisionado.
c. Descrição das práticas profissionais previstas:Descrever as práticas que a
escola desenvolve em relação ao curso, tais como: palestras, visitas, seminários,
análises de projetos e outros)
d. Matriz Curricular:
288
IX – SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
a. Sistema de Avaliação:A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes
situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à
atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num
processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0
(seis vírgula zero).
Recuperação de Estudos:O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
b. Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores
- Somente no Subseqüente Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR.
O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência,
conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com
o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação
profissional, adquiridas:
no Ensino Médio;
em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos
em outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;
em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por
meios informais;
289
em processos formais de certificação;
no exterior.
- Solicitação e avaliação do aproveitamento de estudos (deverá estar aprovado no Regimento Escolar): o aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos,
considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos
realizados anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou
conhecimentos adquiridos;
uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a
análise da documentação apresentada pelo aluno;
mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que
deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora
marcada e professores escalados para aplicação e correção.
Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata
constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma
legal e pedagógica.
Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:
A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os
critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.
X – ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o
estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico
em Administração, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas
específicos com profissionais das Instituições conveniadas.
Anexar os termos de convênio firmados com empresas e outras instituições
vinculadas ao curso.
XI – PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSOO Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio
pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de
metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da
comunidade, conselho escolar, APMF.
Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.
290
XII – INDICAÇÃO DO COORDENADOR DE CURSO:Deverá ser graduado com habilitação específica e experiência comprovada.
XIII – INDICAÇÃO DO COORDENADOR DE ESTÁGIO – (quando for o caso):Deverá ser graduado com habilitação específica e experiência comprovada.
XIV – RELAÇÃO DE DOCENTESDeverá ser graduado com habilitação e qualificação específica na disciplina
que for indicado, anexando documentação comprobatória.
XV – CERTIFICADOS E DIPLOMASa. Certificação: Não haverá certificados no Curso Técnico em Administração,
considerando que não há itinerários alternativos para qualificação;
b. Diploma: O aluno ao concluir o Curso Técnico em Administração conforme
organização curricular aprovada, receberá o Diploma de Técnico em Administração.
XVI – RECURSOS MATERIAISa. Biblioteca: (em espaço físico adequado e relacionar os itens da bibliografia
específica do curso, conter quantidade)
b. Laboratório: de Informática e se houver específico do curso (relacionar os
equipamentos e materiais essenciais ao curso)
XVII – CÓPIA DO REGIMENTO ESCOLAR E / OU ADENDO COM O RESPECTIVO ATO DE APROVAÇÃO DO NRE (ESTÁ NO PROCESSO)
(A finalidade é constatar as normas do curso indicado no plano)
XVIII – ANUÊNCIA DO CONSELHO ESCOLAR DO ESTABELECIMENTO MANTIDO PELO PODER PÚBLICO (ATA OU DECLARAÇÃO COM ASSINATURAS DOS MEMBROS)
XIX - PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA DOCENTES. (CONSTA NO MARCO OPERACIONAL DO PPP)
PLANO DE CURSO
291
TÉCNICO EM INFORMÁTICAFORMA SUBSEQUENTE
I – REQUERIMENTO Elaborado pelo estabelecimento de ensino para o(a) Secretario(a) de Estado
da Educação. II – INDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Indicação do nome do estabelecimento de ensino, de acordo com a vida legal
do estabelecimento (VLE).
III - PARECER E RESOLUÇÃO DO CREDENCIAMENTO DA INSTITUIÇÃO
IV – JUSTIFICATIVAA reestruturação Curricular do Curso Técnico em Informática visa o
aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho,
cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo
formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma
formação profissional como constituinte da integralidade do processo educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo
que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por
outro lado, introduziram-se disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer
técnico” para que o estudante se compreenda como sujeito histórico que produz sua
existência pela interação consciente com a realidade construindo valores,
conhecimentos e cultura.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Informática enfatiza
o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua
existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de
uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
A área de informática está no cotidiano do trabalho em todos os setores
econômicos e presente em várias etapas do processo produtivo, do comércio e dos
serviços exercendo a condição de base para o perfeito funcionamento do sistema.
Por outro lado, a informática está presente no cotidiano de todas as pessoas. Assim
é uma área que demanda permanente atualização e apresenta uma crescente
292
exigência de trabalhadores qualificados. O uso da informática disseminou-se nos
últimos anos, criando a necessidade de profissionais de diversos níveis com
capacidades para criar, especificar e manter funcionando sistemas computacionais
de tamanhos e características variadas. Profissionais de nível técnico na área de
informática são importantes na disseminação e popularização da mesma.
Uma parcela da população jovem que concluiu o ensino médio e que não
escolheu ou logrou continuar seus estudos a nível superior e que pretende
ingressar no mundo do trabalho com uma capacitação que lhe amplie as
possibilidades tem no curso técnico subseqüente a oportunidade de fazê-lo em
tempo reduzido.
V – OBJETIVOS
Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos
críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na
sociedade em que vivem;
Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação
geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos
estudos como a inserção no mundo do trabalho;
Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais
estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;
Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de informática
com a finalidade de consolidar o “saber fazer”.
Formar para o exercício da cidadania, com entendimento da realidade social,
econômica, política e cultural do mundo do trabalho, para a atuação de forma
ética como sujeito histórico;
Proporcionar a formação de um profissional capaz de identificar os elementos
básicos da informática, os sistemas operacionais, as diferentes linguagens de
programação e os elementos de qualidade de softwares, multimídia,
conhecimento técnico para aperfeiçoar e desenvolver a automação das
tarefas relacionadas ao cotidiano da vida profissional;
Preparar profissional de nível técnico com capacidade par criar e manter
projetos de softwares simples;
Fornecer ao educando a competência para preparar o ambiente
computacional para instalação/operação de sistemas;
293
Formar profissional com competência para especificar sistemas
computacionais;
Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos
recursos e do equilíbrio ambiental.
VI – DADOS GERAIS DO CURSOHabilitação Profissional: Técnico em Informática
Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação
Forma: Subseqüente
Carga Horária Total do Curso: 1360 horas/aula ou 1133 horas
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no(s) período(s): (manhã, tarde e/ou
noite)
Regime de Matrícula: Semestral
Número de Vagas:.........por turma. (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)
Período de Integralização do Curso: Mínimo de 01(um) ano e seis meses e
máximo de 05 (cinco) anos
Requisitos de Acesso: Ter concluído o Ensino Médio
Modalidade de Oferta: Presencial
VII - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO O Técnico em Informática, domina conteúdos e processos básicos
relevantes do conhecimento científico, tecnológico, cultural e das diferentes
modalidades de linguagem necessárias para a autonomia intelectual e moral.
O Técnico em Informática estará apto para desenvolver programas de
computador, seguindo as especificações e paradigmas da lógica de programação e
das linguagens de programação. Utiliza ambientes de desenvolvimentos de
sistemas, sistemas operacionais e banco de dados. Realiza testes de software,
mantendo registro que possibilitem análises e refinamento dos resultados. Executa
manutenção de programas de computadores implantados.
VIII - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO:
294
a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:
18.5.1. ANÁLISE E PROJETOS
Carga horária total: 160 h/a - 133 h
EMENTA: Introdução a Sistemas de Informação; Levantamento e Modelagem de
Dados; Análise e Desenvolvimento de Sistema.
CONTEÚDOS:
Fases da concepção de projetos;
Influência dos sistemas de hardware e de software na fase de
desenvolvimento;
Estudo do sistema de informação de uma empresa;
Conceitos e fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistema de
informações;
Ciclo de vida de sistemas;
Procedimentos operacionais passíveis de sistematização;
Técnicas de entrevistas e levantamentos de necessidades;
Requisitos para a elaboração de projetos consistentes;
Desenvolvimento, montagem de organogramas e diagramas;
Técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de
informatização;
Ferramentas para desenvolvimento de projetos;
Diagrama de entidade e relacionamentos (DER);
Diagrama de fluxo de dados (DFD);
Criação de dicionários de dados;
Especificação de processos;
Objetivo e importância dos relatórios de sistema;
Apresentação de projeto final;
295
Ferramentas de modelagem de sistemas.
REFERÊNCIA:CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D. Análise Instrumental. Editora Interciência, Rio
de Janeiro, 2000.
DEMARCO, Tom. Análise Estruturada e Especificação de Sistemas. São Paulo:
Editora Campus, 1989
DAVID. W. S. Análise e projeto de sistema uma abordagem estruturada. RJ.
LTC, 1994.
GANE, C & SARSON, T. Análise Estruturada de Sistemas. Rio de Janeiro , LTC,
1983.
GUSTAFSON, David. Teoria e problemas de engenharia de software. Porto
Alegre: Bookman, 2003, 207p.: il. (Coleção Schaum).
CORREIA , Carlos Henrique & TAFNER, Malcon Anderson. Análise Orientada a Objeto. 2ª edição Florianópolis. Editora Visual Books 2006.
NASCIMENTO Luciano Prado Reis. O usuário e o desenvolvimento de Sistemas. Florianópolis Visual Books 2003.
POMPILHO, S. Análise Essencial: Guia Prático de Análise de Sistemas, Rio de
Janeiro. Ciência Moderna, 2002.
18.5.2. BANCO DE DADOS
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA: Conceitos, definição e aplicação de bancos de dados. Modelagem de
dados. Mecanismos de acesso e consulta.
CONTEÚDOS:
296
Conceitos e características;
Tipos de banco de dados;
Sistemas de gerenciamento de banco de dados;
Modelo de dados, conceitos, objetivos e relacionamentos;
Modelo de entidades e relacionamentos, conceitos e arquitetura;
Normalização de dados, conceitos, funcionalidades e processos;
Linguagem de consultas – SQL, conceitos e funcionalidades;
Conexões com o banco de dados.
REFERÊNCIA:MONTEIRO. E. Projeto de sistemas e Banco de Dados. Brasport. 2004.SETZER,
Valdemar W., SILVA Flavio Soares Corrêa da. BANCOS DE DADOS. Edgard
Blucher. 1 ª EDIÇÃO.
DATE C J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. Ed. Campus.
ELMASRI Ramez E., NAVATHE Shamkant. Sistema de Banco de Dados.
Pearson/Pretice Hall. 4 ª edição.
18.5.3. FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a - 33 h
EMENTA: O Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho
como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o
trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As
transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do
trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS: Dimensões do trabalho humano;
Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
trabalho como mercadoria: processo de alienação;
Emprego, desemprego e sub-emprego;
297
processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do
trabalho;
Qualificação do trabalho e do trabalhador;
Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
REFERÊNCIA:AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria
crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.
DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo:
Melhoramentos, 1965.
FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de
Janeiro:
MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à
Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002.
NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38.
São Paulo: Ática, 1991.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
18.5.4. FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA: Evolução Histórica dos Computadores, Componentes de Hardware e
Software, Representação de Dados, Sistemas de Numeração. Introdução, Tipos e
Evolução das arquiteturas.
CONTEÚDOS:
Histórico e evolução dos computadores;
298
Conceitos de hardware e software;
Tipos de sistemas e linguagens;
Entrada, processamento e saídas de dados;
Bit e bytes e seus múltiplos;
Sistemas numéricos e sua representação;
Dispositivos de entrada e saída;
Tipos de armazenamento;
Classificação de computadores;
Modelos de sistemas digitais: unidades de controle e processamento;
Conceitos básicos de arquitetura: endereçamento, tipo de dados, conjuntos
de instruções e interrupções;
Organização de memória;
Processamento paralelo e multiprocessadores;
Desempenho de arquiteturas de computadores.
REFERÊNCIA:GREG, Abrahan Silberschatz, GALVN, Gagne Peter Baer. Fundamentos de Sistemas Operacionais. Editora LTC.
MARCULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações. Erica. 2003.
MEIRELLES. F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. Makron
Books. 2000.
MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. LTC.
MURDOCCA, Miles. Introdução à Arquitetura de Computadores. Ed. Campus.
TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC.
TOLEDO, Cláudio Alexandre de. Informática – Hardware, Software e Redes. Editora
Yalis.
WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de computadores. Sagra-
DC Luzzatto.
18.5.5. INFORMÁTICA INSTRUMENTAL
299
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA: Conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional, Editoração
Eletrônica, Planilha Eletrônica e Gerenciador de Apresentação.
CONTEÚDOS: • Uso adequado do teclado (Noções de Digitação);
• Introdução ao sistema operacional;
• Manipulação de arquivos e pastas;
• Configuração de componentes do sistema operacional;
• Instalação de programas;
• Manipulação de disquetes, CD, DVD, Pen Drivers;
• Editoração Eletrônica;
• Criação e formatação de textos;
• Configuração e layout de páginas;
• Tabelas;
• Mala direta;
• Impressão de arquivos;
• Revisores ortográficos e gramaticais;
• Criação e formatação de planilhas;
• Fórmulas e funções;
• Classificação, filtro e totalização de dados;
• Gráficos;
• Utilização de programa de apresentação.
REFERÊNCIA:MANZONO, J. G. Open Office. org versão 1.1 em português guia de aplicação 1ª ed
- São Paulo, ed. Érica 2003.
SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português.
3ª. Edição. Editora Nobel.
CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. Prentice – Hall.
300
18.5.6. INGLÊS TÉCNICO
Carga horária total: 40 h/a - 33 h
EMENTA: Leitura, escrita e interpretação de textos técnicos de informática na língua
inglesa.
CONTEÚDOS:
Textos diversos de informática;
Vocabulário de termos de hardware e software;
Utilização de dicionário e manuais técnicos de informática;
Regras gramaticais mais comuns.
REFERÊNCIA:BOHN, H. I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de
des(re)construção de conceitos. In. LEFFA, V. O professor de Línguas Estrangeiras.
Construindo a Profissão. Pelotas: EDUCAT, 2001.
CELANI, M. A. A. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organização
dos currículos da escola pública. São Paulo: Claritas, 1994.
JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo.
Curitiba: mimeo, 2004.
STEVENS, C.M.T.; CUNHA, M.J.C. (orgs.). Caminhos e colheita: ensino e pesquisa
na área do ensino de inglês no Brasil. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 2003.
18.5.7. INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB
Carga horária total: 240 h/a 200 h
EMENTA: Histórico, Evolução e Serviços de Internet. Segurança; Ferramentas,
301
Projetos (Design) e Desenvolvimento de Páginas Estáticas e Dinâmicas.
CONTEÚDOS:
Histórico;
A comunicação na Internet.;
Tipos de conexão, banda estreita e banda larga;
Protocolos da Internet (família TCP/IP e www);
Navegadores;
Mecanismo de busca;
Correio eletrônico;
Fórum de discussão;
Layout, desenvolvimento e design;
Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB;
Organização de páginas estáticas e dinâmicas;
Servidor de base de dados;
Ferramentas de acesso à base de dados;
Segurança do usuário e proteção de dados;
Estilos de páginas.
REFERÊNCIA:ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet e Redes Corporativas. Editora Brasport.
ASCENCIO Ana Fernanda Gomes, CAMPOS Edilene Aparecida Veneruchi.
Fundamentos da programação de computadores – Algoritimo, Pascal, C/C++ e
Java. Editora Pearson/Prentice Hall.
BABIN Lee. AJAX COM PHP: do iniciante ao profissional. Alta Books.
DEITEL, Harvey M. & Deitel, Paul J.. Java: como Programar. Prentice – Hall.
JANOTA Dauton, TULLIO Bruno &. FLASH 8: OOP E PHP 5. Editora Axcel.
MELO Alexandre Altair de, NASCIMENTO Mauricio G. F. PHP Profissional -
Aprenda a Desenvolver Sistemas Profissionais Orientados a Objetos com Padrões
de Projeto. Novatec.
302
NOGUEIRA Hugo. Flash 8 com administração remota em PHP e MySQL. Ciência
Moderna.
PUGA, Sandra, RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estrutura de Dados: Com Aplicações Em Java. Editora Pearson Prentice Hall.
SETZER, Valdemar W. Fábio KON; Introdução à rede Internet e seu uso, São
Paulo; ed Edgard Blucher.
TONSON Laura, WELLING Luke. Php e Mysql: Desenvolvimento da Web. Campus.
TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.
18.5.8. LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
Carga horária total: 240 h/a - 200 h
EMENTA: Abstração e resolução de problemas. Desenvolvimento e formas de
representação de algoritmos. Tipos de dados, operadores matemáticos e estruturas
de controle. Conceitos de linguagens de programação e ambientes de
desenvolvimento.
CONTEÚDOS:
Etapa para resolução de um problema via computador;
Conceitos básicos;
Seqüência lógica;
Conceitos de tipos de dados e instruções primitivas;
Operadores matemáticos;
Variáveis e constantes;
Tabela verdade;
Representação e implementação de algoritmos;
303
Pseudocódigo;
Regras para construção de algoritmos;
Comandos de entrada e saída;
Estrutura de controle (sequencial, condicional e repetição);
Teste de mesa;
Implementação de algoritmos;
Conceitos e operações com arquivos;
Modelo de programação;
Sintaxe da linguagem de programação;
Organização do código, modularização;
Elementos de controle;
Operações e propriedades;
Fase de desenho e fase de execução;
Tipos de controles;
Dados, escopo de variáveis e constantes;
Mecanismos de programação;
Funções e procedimentos;
Detecção e prevenção de erros de sintaxe;
Erros semânticos;
Criação da interface;
Geração de relatórios;
Orientação a objetos.
REFERÊNCIABOENTE Alfredo. Construindo algoritmos computacionais: Lógica de
Programação. Brasport.
CARBONI Irenice de Fátima. Lógica de Programação. Thomson Learning
(Pioneira).
FORBELLONE André Luiz, EBERSPACHER Henri F. Lógica de Programação – A
construção de algoritmos e estruturas de dados. 3ª Ed. Pearson/Prentice Hall.
MANZANO, Jose Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de
programação em computadores. Editora Érica. 2002.
SAID, Ricardo. Curso de Lógica de Programação. Digerati/Universo de livros.
304
SENAC. Construção de Algoritmos. Editora Senac.
SOUZA, Marco Antonio Furlan de, GOMES Marcos Marques, SOARES Marcio
Vieria. Algoritmos e Lógica de Programação. Editora Thomson.
XAVIER Gley Fabiano Cardoso. Lógica de Programação. Senac.
ZAVIANI. N. Projeto de Algoritmos: Com Implementação em Pascal e C. Thonson.
2000.
18.5.9. MATEMÁTICA APLICADA
Carga horária total: 40 h/a - 33h
EMENTA: Conceitos básicos relacionados às formas espaciais e quantidades e de
procedimentos matemáticos na resolução de problemas.
CONTEÚDOS: Operações básicas;
Frações;
Expressões numéricas;
Potências;
Radiciação;
Trigonometria;
Equações do Primeiro Grau;
Equações de segundo Grau;
Regra de três simples;
Logarítimos;
Matrizes.
REFERÊNCIA:GOULART, Márcio C. Matemática no Ensino Médio. São Paulo, Editora Scipione,
1999.
MARCONDES, Sérgio G. Matemática: volume único, 7ª ed. São Paulo, Editora Ática,
305
2003.
18.5.10. PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGENS
Carga horária total: 40 h/a - 33h
EMENTA: Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de
coletas de dados.
CONTEÚDOS: Conceitos de metodologia científica;
Tipos de conhecimento - popular, científico, filosófico e teológico;
Tipos de pesquisa – documental, de campo, experimental e bibliográfica;
Leitura e interpretação de texto;
Resumos,
Resenhas e Relatórios;
Coleta de dados - questionário, entrevista e formulário;
Normas da ABNT;
Etapas de um Projeto de Pesquisa.
REFERÊNCIA:BASTOS, C. Et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.
CANONICE, B.C.F. Manual para elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá:
Unicorpore. 2006.
18.5.11. REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS
Carga horária total: 160 h/a - 133h
Histórico e evolução dos sistemas operacionais;
Introdução aos sistemas operacionais;
Tipos de sistemas operacionais;
306
Estruturas de sistemas operacionais;
Serviços e chamadas de um sistema operacional;
Conceito de processo;
Conceitos de transmissão de dados;
Tipos de transmissão de dados;
Largura de banda;
Conceito de modulação e multiplexação de dados;
Meios de transmissão;
Equipamentos de rede;
Conceito de redes LAN e WAN;
Modelos de Referência OSI;
Protocolos de comunicação em redes;
Endereçamento IP;
Cabeamento estruturado;
Instalação e configuração de rede.
EMENTA: Histórico, conceitos, estrutura e dispositivos de Sistemas Operacionais.
Fundamentos de comunicação de dados, introdução às redes de computadores,
protocolos de comunicação, serviços de rede, projeto de redes, conceitos básicos de
segurança em redes de computadores.
CONTEÚDOS:
REFERÊNCIA:CARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 2ª Ed. Editora
Digerati / Universo de livros.
COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4ª edição. Editora
Artmed.
DANTAS Mário. Tecnologia de Redes de comunicação e computadores. Editora
AXCEL.
DEITEL Choffnes. Sistemas Operacaionais. Editora Person.
FERREIRA, Hugo Barbosa. Redes de Planejamento: Metodologia e prática com
PERT/CPM E MS PROJECT. Editora Ciência Moderna.
307
GAGNE, Abrahan Silberschatz Greg, GALVN, Peter Baer. Fundamentos de Sistemas Operacionais. Editora LTC.
GALLO, M.A. Comunicação entre Computadores e Tecnologias de Rede,
Thomsnon. 2003.
GOUVEIA José, MAGALHÃES Alberto. Redes de Computadores. Editora LTC.
GUIMARÃES Alexandre Guedes, LINS Rafael Dueire, OLIVEIRA Raimundo Corrêa.
Segurança em Redes privadas Virtuais – VPNS. Editora Brasport.
MATTHEWS Jeanna. Redes de computadores – Protocolos de Internet em Ação.
Editora LTC. 2006.
MENDES Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. Editora
Novatec.
NAKAMURA Emílio Tissato, GEUS Paulo Licio. Segurança de Redes em Ambientes Cooperativos. Editora Novatec.
STARLIN Gorki. TCP/IP: Redes de computadores e Comunicação de dados. Editora
Alta Books.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Campus.
TANENBAUM Andrew S, WOODHULL Albert S. Sistemas Operacionais: Projetos e
Implementação. Editora Bookman.
TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.
VIGLIAZZI Douglas. Rede Locais com Linux. 2ª edição. Editora Visual Books.
18.5.12. SUPORTE TÉCNICO
Carga horária total: 160 h/a - 133 h
EMENTA: Componentes, instalação, configuração e manutenção de computadores,
periféricos e software.
CONTEÚDOS: Alimentação;
308
Montagem e configuração de computadores;
Instalação de sistemas operacionais e aplicativos;
Conexão e configuração de periféricos;
Diagnóstico de defeitos e erros.
REFERÊNCIA:
TORRES. G. Manutenção e Configuração de Micros. Axcel Book. 1997.
TORRES. G. Hardware Fácil & Rápido. Axcel Book. 1997.
b. Plano de Estágio:Este curso não prevê estágio supervisionado.
c. Descrição das práticas profissionais previstas:(Descrever as práticas que a escola desenvolve em relação ao curso, tais
como: palestras, visitas, seminários, análises de projetos e outros)
309
IX – SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
a. Sistema de Avaliação:A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em
diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à
atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num
processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0
(seis vírgula zero).
Recuperação de Estudos:O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
b. Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores
- Somente no Subseqüente Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR
O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação,
competência, conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente
relacionadas com o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou
habilitação profissional, adquiridas:
no Ensino Médio;
em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos
em outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;
em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por
meios informais;
em processos formais de certificação;
no exterior.
310
- Solicitação e avaliação do aproveitamento de estudos (deverá estar aprovado no Regimento Escolar): o aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos,
considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos
realizados anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou
conhecimentos adquiridos;
uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a
análise da documentação apresentada pelo aluno;
mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que
deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora
marcada e professores escalados para aplicação e correção.
Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata
constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma
legal e pedagógica.
Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:
A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme
os critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.
X – ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o
estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico
em Informática, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas
específicos com profissionais das Instituições conveniadas.
Anexar os termos de convênio firmados com empresas e outras instituições
vinculadas ao curso.
XI – PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSOO Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio
pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de
metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da
comunidade, conselho escolar, APMF.
Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.
311
XII – INDICAÇÃO DO COORDENADOR DE CURSO:Deverá ser graduado com habilitação específica e experiência comprovada.
XIII – INDICAÇÃO DO COORDENADOR DE ESTÁGIO – (quando for o caso):Deverá ser graduado com habilitação específica e experiência comprovada.
XIV – RELAÇÃO DE DOCENTESDeverá ser graduado com habilitação e qualificação específica na disciplina
que for indicado, anexando documentação comprobatória.
XV – CERTIFICADOS E DIPLOMASa. Certificação: Não haverá certificados no Curso Técnico em Informática,
considerando que não há itinerários alternativos para qualificação;
b. Diploma: O aluno ao concluir o Curso Técnico em Informática conforme
organização curricular aprovada, receberá o Diploma de Técnico em Informática.
XVI – RECURSOS MATERIAISa. Biblioteca: (em espaço físico adequado e relacionar os itens da bibliografia
específica do curso, conter quantidade)
b. Laboratório: de Informática e se houver específico do curso (relacionar os
equipamentos e materiais essenciais ao curso)
XVII – CÓPIA DO REGIMENTO ESCOLAR E / OU ADENDO COM O RESPECTIVO ATO DE APROVAÇÃO DO NRE
(A finalidade é constatar as normas do curso indicado no plano)
XVIII – ANUÊNCIA DO CONSELHO ESCOLAR DO ESTABELECIMENTO MANTIDO PELO PODER PÚBLICO (ATA OU DECLARAÇÃO COM ASSINATURAS DOS MEMBROS)XIX - PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA (DOCENTES)CONSTA NO MARCO OPERACIONAL DO PPP
17.5. CELEM- Currículo - Espanhol
312
18.6.COLÉGIO ESTADUAL GOVERNADOR ADOLPHO DE OLIVEIRA FRANCO – E.F.M.P.
SÍNTESE DA PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
Este documento contém a Proposta Pedagógica para a Disciplina de Espanhol – Curso Básico do CELEM, com 2 anos de duração, segmento de ensino este, ofertado pelo Colégio Estadual Adolpho de Oliveira Franco.
O elemento “Conteúdo Culturalizador da Educação” está presente na Proposta, quando ela faz referência ao atendimento à diversidade cultural, étnica e social do aluno e em outras situações didáticas apresentadas. Os conteúdos se apresentam organizados de forma contextualizada, aproveitando sempre as relações entre conteúdos e contexto, a fim de que o aprendizado seja significativo e estimule o aluno a ter autonomia intelectual.
A presente Proposta Pedagógica encontra-se embasada nas Diretrizes Curriculares Estaduais para o Ensino Básico, Fundamental, que trazem definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos rumo a uma organização pedagógica, vinculando a educação com o mundo do trabalho e a prática social com a preparação para o exercício da cidadania.
A LDB nº 9394/96 e as Diretrizes Curriculares para a Língua Estrangeira foram referenciais para o embasamento da mesma e está em consonância com o Projeto Político Pedagógico da Escola.
1º ANO
10.Conteúdo Estruturante:
Na disciplina de Língua Estrangeira Moderna, o Conteúdo Estruturante é o Discurso como prática social e, é a partir dele que advém os conteúdos básicos: os gêneros discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas, assim como os conteúdos básicos que pertencem às práticas da oralidade, leitura e escrita. Em todos os textos, nas diversas Esferas Sociais de Circulação, será contemplada a Lei 11.645/08 que se refere à História e Cultura Afro Brasileira e Africana e Indígena. GÊNEROS DISCURSIVOS:
ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO:
COTIDIANAExposição OralCanções (culturais)Cartão pessoalCurriculum Vitae
LITERÁRIAS E ARTÍSTICAS Biografias Lendas
313
Músicas
ESCOLAR Exposição Oral
JORNALÍSTICA- Notícia- Classificados
PUBLICITÁRIA • Anúncio• Músicas• Cartazes
MIDIÁTICA Vidioclipe Mensagem de texto
PRODUÇÃO Bula Regra de jogo
2) Conteúdos Básicos
Leitura* Tema do texto; Interlocutor;* Finalidade do texto;* Aceitabilidade do texto;* Informatividade; * Situacionalidade;* Intertextualidade;* Temporalidade;* Referência Textual;* Partículas conectivas do texto;* Discurso direto e indireto;* Elementos composicionais do Gênero;* Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;* Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;* Polissemia;* Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;* Léxico;
Escrita
* Tema do texto;* Interlocutor;* Finalidade do texto;* Aceitabilidade do texto;* Informatividade;* Situacionalidade;* Intertextualidade;* Temporalidade;* Referência textual;
314
* Partículas conectivas do texto;* Discurso direto e indireto;* Elementos composicionais do Gênero;* Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;* Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;* Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;* Polissemia;* Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;* Acentuação gráfica;* Ortografia;* Concordância verbal/nominal;
Oralidade* Conteúdo temático;* Finalidade;* Aceitabilidade do texto;* informatividade;* Papel do locutor e interlocutor;* Elementos extralinguísticos, entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...;* Adequação do discurso ao gênero;* Turnos de fala;* Variações linguísticas;* Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;* Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);* Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
2º ANO
1) Conteúdo Estruturante:
Na disciplina de Língua Estrangeira Moderna, o Conteúdo Estruturante é o Discurso como prática social e, é a partir dele que advém os conteúdos básicos: os gêneros discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas, assim como os conteúdos básicos que pertencem às práticas da oralidade, leitura e escrita.
Em todos os textos, nas diversas Esferas Sociais de Circulação, será contemplada a Lei 11.645/08 que se refere à História e Cultura Afro Brasileira e Africana e Indígena.
ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO:
COTIDIANAExposição OralProvérbiosHoróscopo
315
LITERÁRIAS E ARTÍSTICASb) Contemporâneosc) Poemasd) Músicas; Narrativase) Chargef) Folclore
PRODUÇÃO E CONSUMO Rótulos/embalagens Placas
MIDIÁTICA E-mail Entrevistas Filmes
ESCOLAR Diálogo/ Discussão Resenha Exposição Oral
IMPRENSA Mapas Editorial
2) Conteúdos Básicos
Leitura;* Tema do texto;* Interlocutor;* Finalidade do texto;* Aceitabilidade do texto;* Informatividade;* Situacionalidade;* Intertextualidade;* Temporalidade;* Referência Textual;* Partículas conectivas do texto;* Discurso direto e indireto;* Elementos composicionais do Gênero;* Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;* Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;* Polissemia;* Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;* Léxico;
Escrita
* Tema do texto;* Interlocutor;
316
* Finalidade do texto;* Aceitabilidade do texto;* Informatividade;* Situacionalidade;* Intertextualidade;* Temporalidade;* Referência textual;* Partículas conectivas do texto;* Discurso direto e indireto;* Elementos composicionais do Gênero;* Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;* Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;* Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;* Polissemia;* Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;* Acentuação gráfica;* Ortografia;* Concordância verbal/nominal;
Oralidade* Conteúdo temático;* Finalidade;* Aceitabilidade do texto;* informatividade;* Papel do locutor e interlocutor;* Elementos extralinguísticos, entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...;* Adequação do discurso ao gênero;* Turnos de fala;* Variações linguísticas;* Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;* Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);* Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
2) Metodologia da Disciplina
Na abordagem do ensino aprendizagem significativa da Língua Estrangeira, o professor deverá trabalhar de maneira a incentivar o aluno a pensar e a interagir na Língua alvo, de modo que ele aprenda a sistematizar conscientemente aspecto escolhido da nova língua. O professor em sua prática de ensino deve ir além das questões culturais e extralinguísticas. A língua e cultura são indissociaveis (sem a língua não há comunicação e a cultura não existe, sem a cultura não há signos linguísticos). Todas as atividades desenvolvidas em sala de aula são o resultado de uma opção metodológica, esta por sua vez estará sempre articulada a uma determinada visão que temos sobre a Língua Estrangeira. Assim é importante o professor criar situações de contato com visões do real, reconhecendo-a como instrumento de cultura social, para que o aluno desenvolva cada vez melhor um controle sobre os processos interacionais envolvendo as quatro habilidades (Escucha- audição, Lectura- leitura, Escritura- escrita, Hablando- fala).
É importante ressaltar que a presente proposta, é flexível e aberta, de forma
317
a poder adequar-se as particularidades de cada esfera social de circulação . A utilização de recursos visuais para auxiliar na preparação da leitura na
medida que ajuda os alunos com deficiência auditiva, assim estes terá possibilidades de participar da aula.
Na aula de leitura deve-se fazer uma mistura da linguagem escrita, visual e oral. Sempre fazer discussões sobre sua compreensão, produzir textos orais, escritos ou visuais, integrando todas as práticas discursivas. Não é preciso conhecer todas as palavras, o aluno faz reflexão de alguns elementos que podem permitir a interpretação do texto.
O papel gramático não é necessário para o entendimento do texto. É estabelecida medidas que permita o entendimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas.
Na medida em que os alunos recebem um texto eles podem rejeitá-los ou reconstruí-los a partir de seus universos de negociação de significados. A pesquisa de palavras no dicionário também auxilia a tradução das frases mais complexas dentro do texto.
Nas aulas de Língua Estrangeira, o professor deverá explorar diversos tipos de textos, principalmente de países que falam o mesmo idioma; observar os aspecto culturais que ambos veiculam, sempre valorizando o conhecimento de mundo e as experiência dos alunos.
Faz-se importante destacar o trabalho com a produção de texto na aula de Língua Estrangeira, construção de frases, um parágrafo, um poema, uma carta, um texto informativo, uma propaganda. É preciso fazer dessas atividades, o menos artificial possível. Buscar leitores dentro ou fora da escola, elaborar textos direcionados a um público determinado.
O livro didático para o ensino da Língua Estrangeira vem de encontro a uma necessidade por parte dos professores, facilitando assim, seu planejamento das aulas, acesso a textos, figuras e para o aluno, é um material para seus estudos, consulta, exercício, enfim um acompanhamento das atividades desejadas.
Não só livro didático mas também outros outros materiais são de suma importância ao encontro as praticas pedagógicas, dicionários, vídeos, DVD, fitas de áudio, CD-ROMS, internet e outros.
3) Critérios de Avaliação
A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu verdadeiro significado assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem, deixar de ser utilizada como um recurso de autoridade, punição passando a auxiliar o crescimento do aluno.
O aluno envolvido no processo de avaliação, uma vez que também é construtor do conhecimento precisa ter seu esforço reconhecido através do entendimento do erro como parte integrante da aprendizagem. Tanto o professor quanto o aluno deverão acompanhar o percurso desenvolvido e identificar as dificuldades constatadas, a partir daí planejar e propor outros encaminhamentos que visem á superação dessa dificuldade.
É importante considerar que avaliação devera ser continua, diagnostica, formativa e cumulativa. È um elemento de reflexão para o professor e um instrumento para que o aluno possa tomar consciência de seus progressos, dificuldades e possibilidades, tornando-se mais relevantes as individualidades e as interações sociais desenvolvidas.
Na avaliação serão utilizados os seguintes critérios: 9. Observação continua e permanente do desempenho dos alunos ,
318
habilidades e participação nas atividades desenvolvidas. 10.Respeito á realidade individual do aluno.11. Ênfase a aspecto qualitativos da aprendizagem.12.Ênfase na aprendizagem critica de síntese e elaboração pessoal de cada
aluno. 13.Avaliação oral, testes, trabalhos e avaliações individuais e /ou coletivas,
pesquisas, entrevistas, produção e interpretação de textos, auto avaliação e outros instrumentos que se fizerem necessário.
Forma de Registro:
O registro do resultado das verificações é traduzido e expresso em notas em escala de 0,0 a 10,0; que expressa o grau de desenvoltura do aluno na disciplina avaliada durante um determinado período. A média para a aprovação é igual a 6,0.
Periodicidade do Registro da Avaliação:
O registro da avaliação é feito ao final de cada semestre.A forma de calcular a média anual das Notas dos alunos, é ” Ponderada
“, atribuindo-se ao 1º semestre o “Peso 4” e ao 2º semestre “ Peso 6 “ usando-se para obtenção da média final o seguinte cálculo:
MA = 1º Semestre x 4 + 2º Semestre x 6 = 6,0
Da Recuperação de Estudos : Atende à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96,
quando o Estabelecimento de Ensino proporciona recuperação de estudos de forma paralela, desenvolvida durante todo o ano letivo, dirigida aos alunos que tiverem baixo rendimento, devendo ser planejada constituindo-se um conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos (as especificidades encontram-se regimentadas em documento próprio neste Estabelecimento de Ensino).
4) Referências:
PARANÁ, SEED, Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino Básico – 2008PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
18.6.ANEXOS-
319
18.6.1.Organização do Trabalho Pedagógico Escolar
ESCOLA/COLÉGIO: Colégio Estadual Governador Adolpho de Oliveira Franco. Código:0019Endereço: Rua Nossa Senhora Aparecida, nº337 CEP: 86730-000 Telefone: 44-3234 3215 e 3234 707e-mail:[email protected]: Astorga Código: 0210
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ESCOLAR 2012
AÇÕES PEDAGÓGICAS
O QUÊ É-O QUE FAZER
COMO? QUANDO? QUEM? POR QUÊ?
PPP1-Referência sobre a tecnologia 2-Articulação entre o cuidar e o educar3-Articulação com a família e a comunidade4-Proposta de inclusão da diversidade5-Equipe Multidisciplnar6-c7-Proposta Pedagógica Curricular da Educação Básica e da Educação Profissional
Reuniões
Semana Pedagógica Do início do ano escolar e 1ª quinzena do Mês de Fevereiro
Equipe pedagógica e diretiva - Itens: 1; 2; 3; 4;
Professor Pedagogo José Aguinaldo – ítem 5
-Estágio não Obrigatótio – Coordenadores e pedagogo responsáveis pelo cursos Subsequente e Profissional
Para adequação do PPP a atualidade.
REGIMENTO ESCOLAR
*Complementa-ção do parágrafo 17 do artigo 185, do qual deverá apresentar a seguinte redação: apresentar atestado médico e ou justificativa dos pais ou responsáveis,quando a criança ou adolescente, em caso de falta às aulas no prazo máximo de 48 horas.
*Divulgação e estudo com ênfase na primeira quinzena
Sala de aula pelo professor conselheiro, pais, comunidade escolar.
Na primeira quinzena do ano letivo.
Direção e Professores Conselheiros
Por ser o documento norteador das atividades pedagógicas e administrativas do estabelecimento de ensino deverá ser divulgado e conhecido.
320
do ano letivo.
Acompanhamento dos resultados da aprendizagem dos alunos (Relatório Final, avaliações internas e externas)
Os resultados do ano anterior são retomados
Por meio de apresentação e análise dos resultados das avaliações internas e externas – uso do sistema de slides power pointer
As Semanas pedagógicas do início dos semestres do ano; Retomadas nas reuniões pedagógicas previstas em calendário: 27 de março;17 de maio;8 de junho;19 de setembro.
A equipe pedagógica; A equipe diretiva e o corpo docente do estabelecimento de ensino.
Para reavaliar o trabalho pedagógico realizado e adequar as necessidades.
Assessoria e acompanhamento do trabalho do professor (PTD, Caderno de Expectativas...)
Assessorar o professor no planejamento, quanto a seleção de conteúdos e transposição didática em consonância com os objetivos expressos no P.P.P.
Pesquisando e fornecendo subsídios teóricos metodológicos para o atendimento às necessidades do trabalho pedagógico do professor.
Nas horas-atividade e nas reuniões pedagógicas.
Equipe Pedagógica. Porque da prática pedagógica fazem parte:*Dar ênfase à dimensão humana e social da aprendizagem;*Promover a formação continuada como processo permanente;*Dar atenção à questão cultural;*Participar da organização da escola como ambiente educativo.
Hora-Atividade
Momento de estudo; de preparação de conteúdos; participação emcursos específicos por disciplina;atendimento a alunos com dificuldades de aprendizagem;
Nas dependências da escola;Com auxilio da Equipe Pedagógica e da Equipe Diretiva.
De acordo com o calendário escolar, respeitando as datas sugeridas pelo NRE.
Todos os professores do estabelecimento de ensino.
Buscando aprimoramento das aulas e melhoria continua no processo de ensino e aprendizagem;Para participar dos cursos de formação continuada.
Sala de Apoio à Aprendizagem
6º anos e8º anos.
Em contraturno com no máximo 20 alunos.
Terças-feiras e quartas-feiras.Horário:7h30minutos até 11h05 minutos.
Professora Pedagoga Neusa.Professora de Matemática: Luzia.Professora de Português: Lia.
Recuperação deConteúdo e aprendizagem.
Sala de Recursos
Sala Multifuncional em contraturno.
Alunos do Ensino Fundamental.Está em tramitação a abertura de uma turma Multifuncional do Ensino Médio.
2ª feiras;3ª feiras;4ª feiras e 5ª feiras.
Professora Peda-goga Neusa;Professora Regente: Eliana Campione.
Atendimento à alunos com Avaliação PsicopedagógicaInstitucional.
Atividades em Contraturno
.Reposições de aulas para o Ensino Médio
De acordo com a disponibilida
Sempre que houver a necessidade de
Professores e alunos e apoio da equipe pedagógica e equipe diretiva da escola.
Em cumprimento ao Calendário Escolar.
321
Atividades de monitoria
de da turma e do professor;dentro de um prazo estipulado pela direção da escola.
Subsidiado pelo professor da disciplina da monitoria e acompanhamen-to do professor responsável pela turma.
reposições deaulas.
Quando se fizer necessário.
Alunos voluntários;Professores;Pedagogos.
Recuperação de conteúdos.
Reuniões Pedagógicas
Momentos previstos em calendário para estudos e redirecionamento do processo de ensino e aprendizagem.
Reunindo a equipe pedagógica, a equipe diretiva e os professores do estabelecimento de ensino.
Nos dias:27 de março; 5 de maio;28 de agosto;29 de setembro;24 de novembro.
As e equipes: pedagógica, diretiva e administrativa eos professores
Desenvolver os estudos que se fazem necessário e que venham de encontro as dificuldades levantadas na semana pedagógica, nas horas atividades, constantemente.
Reuniões Sistemáticas da direção e Equipe Pedagógica (Plano de Trabalho do Pedagogo)
Reuniões e planejamento de ações necessárias para O êxito na Aprendizagem.
Discussão e tomada de decisões entre A equipe diretiva e pedagógica.
De acordo com as necessidades;mensalmente(na ultima semana do mês)
Equipe diretiva e equipe pedagógica.
Para o êxito no desenvol- vimento da aprendizagem.
Equipe Multidisciplinar
Planejar ações envolvendo as questões étnico-raciais.
Organizar atividaDes envolvendo as disciplinas No trabalho com questões étnico-Raciais.
Durante o anoLetivo.
Comunidade Escolar.
Para que sejam trabalhadas de forma positiva as questões étnico-raciais durante o ano letivo.
Conselho de Classe
Pré conselho e Conselho de classe mais efetivo, de acordo com o Regimento Escolar do estabelecimento de ensino.
Analisar as ações educacionais, colher dados e informações apresentados nos prés conselhos e nos conselhos de classe, intervir no processo de ensino-
De acordo com o calendário e no decorrer do ano letivo.
Direção;Equipe pedagógica;Professores conselheiros;Alunos Representantes de turmas.
Para garantir a efetivação do processo ensino-aprendizagem, promover o avanço do aluno para a série seguinte e seu desenvolvimen-to integral.
322
aprendizagem, para que os alunos apropriem-se dos conteúdos, propondo procedimentos e formas diferenciadas de ensino, estabelecendo mecanismos de recuperação de estudos em sala de aula e em contraturno com a monitoria de alunos, sob orientação da equipe pedagógica.Acompanhamen-to das faltas dos alunos.
Semana de Integração Comunidade/Escola
Mostra de Atividades Complementa-res Curriculares em Contraturno;Festival de Talentos com os alunos;Torneios esportivos;
Utilizando as instalações da escola;Mobilizando a comunidade para uma efetiva participação.
Nos dias 8;9;10 e 11 de outubro de 2012.
Direção Auxiliar;Equipe Pedagógica;E Instâncias Colegiadas.
Para promover a integração entre a comunidade e a escola;Fortalecimento de vínculos entre a família e a escola.
Semana Pedagógica (Julho)
Aprofundar estudos e debates sobre o Processo Avaliativo e a relação entre ensino e aprendizagem.
Através de oficinas por disciplinas para o estudo, debate e organização em prol da melhoria da aprendizagem dos educandos.
Nos dias 19 e 20 de julho de 2012.
Direção;Equipe Pedagógica.
Por que a avaliação e o processo ensino e Aprendizagem necessita de constante estudo e devidas adequações.
Trabalho com alunos aprovados pelo Conselho de Classe
Encaminha-mento dos alunos aprovados pelo conselho de classe para as turmas das Atividades curriculares complementares;Acompanha-mento do
Relacionar os alunos aprovados em conselho de classe e as disciplinas;Oferecer monitoria aos alunos, acompanhar o desenvolvim
Durante o ano letivo.
Direção;Equipe pedagógica;Professores;Alunos.
Para promover o desenvolvimen-to acadêmico do aluno.
323
rendimento escolar a partir do Conselho de Classe.
ento dos mesmos.Os alunos monitores serão avaliados pelo seu trabalho e receberão notas na disciplina de sua monitoria, durante o tempo em que estiverem atuando com os colegas.
Acompanhamento das faltas dos alunos
Verificação diária e semanal
Por meio de registros diários realizados pelo aluno representante da turma em documento próprio, assinalando atra-sos e faltas do dia.Acompanhamen-to semanal do pedagogo responsável pela turma, resultando na ciência dos responsáveis e quando necessário o uso da ficha “ FICA”.
Alunos representantes:Diariamente;Pedagogo responsável:Ultimo dia letivo da semana.
Alunos representantes de turma;Equipe pedagógica.
Para identificar os alunos faltosos;Buscar justificativas junto aos responsáveis;Diminuir a evasão escolar;Promover a melhoria no processo de ensino e aprendizagem.
Adequação idade-série
Subsidiar teórica e metodológicamente os estudos possibilitando aos alunos a participação para a adequação série-idade no fluxo escolar.
*Diagnosticando os alunos que estão nesta situação;*Organizar e promover estudos para os alunos se submeterem a uma avaliação.
Inicio durante o ano escolar.
Pedagogo;Equipe administrativa e diretiva.
Permitir aos alunos que estão atrasados na série em relação à sua idade sejam matriculados na série adequada dependendo dos resultados obtidos.
Conselho Escolar
Subsidiar teórica e metodológicaMente as reflexões e decisões sobre o trabalho
Participando do Conselho Escolar.
Nas reuniões Ordinárias, ou quando convocadas extraordináriaMente.
PedagogoEleito como representante dos pares.
Por ser o Conselho Escolar uma estância escolar Deliberativa também no que tange ao pedagógico.
324
pedagógico e escolar.
APMF Propor e desenvolver projetos de interação escola comunidade ampliando espaço de participação da comunidade nas decisões pedagógicas da esocola.
Participando com efetividade deste Órgão Colegiado e fazendo com que representantes participem dos trabalhos das Semanas Pedagógicas de início de semestre, elaborando no mínimo, calendário de reuniões de pais e algumas atividades comemorativas.
*Semanas Pedagógicas de início de semestre;*Assembleia Geral no primeiro mês das aulas;*Reuniões por turma durante o final de cada semestre;*Datas especificas – comemorações;*Semana Interativa.
Equipe diretiva;Equipe Pedagógica;Professores Conselheiros.
Fortalecimento da Gestão Democrática e Participativa na escola.
Grêmio Estudantil
Incentivar e propiciar a participação dos alunos nos diversos momentos e órgãos colegiados da escola, principalmente do Grêmio Estudantil.
*Colaborando na organização das eleições do Grêmio;*Subsidiando estudos à respeito do que seja Estâncias Colegiadas, prioritariamente, o Grêmio;*Incentivar o professor para que haja participação como Conselheiro junto ao Grêmio.
No terceiro mês letivo.
PedagogoBibliotecário.
Por considerar ser uma forma de estabelecimento de parcerias e trabalho cooperativo com vistas à formação cidadã do educando.
Reuniões de Pais/Responsáveis
Planejar e organizar espaços e tempos da escola para interação pais e ou responsáveis e escola.
*Organizar calendário de reuniões para acompanhamento do processo de avaliação do aluno;*Participação dos pais e ou responsáveis e alunos, na
Na semana pedagógica do inicio do ano letivo.
Equipe diretiva Equipe pedagógica.
FortalecimentoDa Gestão Democrática e Participativa na escola.
325
organização de eventos da escola
Avaliação da Aprendizagem
*Assessorar o professor na identificação e planejamento para o atendimento às dificuldades de aprendizagem;
*Acompanhar e assessorar o professor na seleção de procedimentos de avaliação do rendimento da aprendizagem adequando-os aos objetivos educacionais previstos no P.P.P.
*Reuniões pedagógicas;
*Hora atividade.
Durante o ano letivo.
Equipe Pedagógica;Direção Auxiliar;
Promover a formação continuada como processo permanente.
Recuperação de Estudos
Planejar e organizar espaços e tempos da escola para projetos de recuperação de estudos.
Nas reuniões para o planejamento pedagógico.
Na semana pedagógica do inicio do ano letivo.
Equipe diretiva;Equipe pedagógica.
Por considerar seu uma forma de estabelecimento de parcerias e trabalho cooperativo com vistas à formação cidadã do educando.
Regulamentos Internos (biblioteca e laboratórios)
Participar da organização do uso e frequência dos alunos e demais membros da comunidade escolar aos ambientes da biblioteca e laboratórios
Nas reuniões para planejamento pedagógico .Em conjunto com os técnicos responsáveis pela biblioteca e pelos laboratórios.
Semana pedagógica do inicio do ano letivo.
Equipe pedagógica;Equipe diretiva.
Por considerar ser uma forma de estabelecimento de parcerias e trabalho cooperativo com vistas à formação cidadã do educando.
Leitura (disciplinas e biblioteca)
*Organizar reuniões de estudo para reflexão sobre a necessidade do incentivo à leitura em todas as disciplinas;*Subsidiar os trabalhos da “biblioteca “ com respeito à leitura do aluno e dos demais participantes da comunidade escolar.
Nas reuniões pedagógicas com a participação dos responsáveis pela biblioteca.
*Semana pedagógica do inicio do ano letivo.*Durante o anoletivo
Equipe pedagógica. Promover a formação continuada como processo permanente.
Enfrentame *Elaborar Nas *Semana Equipe diretiva; Por considerar ser uma
326
nto à Violência Escolar
estratégias para a superação de todas as formas de discriminação,Preconceito e exclusão social e de compromisso ético e político com todas as categorias e classes sociais;*Fazer cumprir os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática educativa.
reuniões para planejamento pedagógico;Nas reuniões pedagógicas;Nas reuniões de pais e ou responsáveis.
pedagógica de inicio de ano letivo;*Durante ano letivo.
Equipe pedagógica. forma de estabelecimento de parcerias e trabalho cooperativo com vistas à formação cidadã do educando.
Implementação do PDE
Subsidiar e acompanhar a Implementação dos projetos PDE na escola de acordo com as políticas educacionais da SEED-PR
AcompanhaMento com documentação própria.
Durante o ano letivo.
Equipe pedagógica;Equipe diretiva.
FortalecimentoDa Gestão Democrática e Participativa na escola.
Projetos/atividades específicas da escola
Elaborar projetos de intervenção na realidade da escola para a melhoria do processo educativo.
Reuniões para o planejamento pedagógico;Reuniões pedagógicas;Reuniões com os pais e ou responsáveis;Viabilizar projetos: *Projetos de leitura;*Som no Recreio;*Projeto Meio ambiente;*Projeto Terra Cycli.
Semana pedagógica do início do ano letivo;Durante o ano letivo.
Equipe diretivaEquipe pedagógica.
Por considerar ser uma forma de estabelecimento de parcerias e trabalho cooperativo com vistas à formação cidadãDo educando.
Formação continuada (professores, pais, alunos, instâncias)
Elaborar um projeto de formação continuada dosProfissionais e instâncias colegiadas da escola para o aprimoramento teórico-metodológico, na
Reuniões para o replanejamento pedagógico;Reuniões com instâncias colegiadas.
Semana Pedagógica do inicio do ano letivo.
Equipe diretiva;Equipe pedagógica.
Fortalecimento da Gestão Democrática e Participativa na escola.
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forma de trocas de experiências,Estudos sistemáticos e oficinas.
Maringá, _________de ________________________de 2012
________________________________________
18.6.2. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR – 2012A Equipe Multidisciplinar do Colégio está composta da seguinte forma:
Pedagogos: José Agnaldo de Oliveira / Vilma Maria Spinella de Almeida
Agentes Educacionais: Bernadete Aparecida da Silva Dinato / Inês Conegero Pastor
Representante das instâncias Colegiadas: Claudemir Adrian
Professores da área de Humanas: Eliana Achete Lino/ Célia Oga Fortes / Maria Aparecida Moreira dos Santos / Raquel Maria Betette / Jaqueline Tondato Santinello / Janete Aparecida de Lima / Jusselem Soares Arestides / Edna Regina Gomes Fogari / Sirlei Aparecida Vitorelli.
Professores da área de Exatas: Maria Ginetti Rissato Furtado / Nadir Husek / Luzia Aparecida Sanches Santos
Professores da área de Biológicas: Viviane Regina Caobianco / Rosimara Pereira de Carvalho
18.3. Agenda 21
1. IdentificaçãoColégio Estadual Gov. Adolpho de Oliveira Franco – Ensino Fundamental e MédioEndereço: Rua Nossa Senhora Aparecida – 37Telefone: (44) 3234-3215 - Município: AstorgaEndereço Eletrônico: [email protected]
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Coordenador Técnico da Agenda 21 Escolar:
2. Participação na Agenda 21 Escolar
Comunidade EscolarQuantidade de Pessoas por grupo
Participando da Construção da Agenda
Número de professores 45 Atuação e intervenção na realidade escolar
Número de alunos 1306 Através dos conteúdos e na práticaNúmero de pessoas da equipe -técnico pedagógica 05 Atuação junto aos professores e alunos
Número de pessoas da equipe administrativa 10 Atuação junto aos professores e alunos
Número de pessoas de serviços gerais 10
Atuar junto aos alunos para colaboração na conservação da limpeza do ambiente escolar
Pais atuantes na APMF e/ou como representantes de turmas
08 Aspecto organizacional
Sociedade Civil Organizada(associação de moradores, igrejas, ONG, governo municipal, etc.)
50 Viabilizar condições para a prática da conservação do meio ambiente
3. ReuniõesLocal Data Nº de participantes
Salão Paroquial 04/08/05 (lista em anexo)Colégio Adolpho 09/09/05 (lista em anexo)Colégio Adolpho 07/10/05 (lista em anexo)Colégio Adolpho 28/11/05 (lista em anexo)
4. Reconhecimento: Análise da comunidade
Relato das observações
Estudo dos Recursos Naturais: clima, vegetação, água, solo, fauna, impactos das ações humanas
O Colégio Estadual Governador Adolpho de Oliveira Franco – ensino Fundamental e Médio, situa-se no Município de Astorga a Noroeste do Paraná com aproximadamente 27.000 habitantes possuindo clima, vegetação e fauna características da região percebendo os impactos negativos sobre o meio ambiente, há mais ou menos meia década iniciou-se um trabalho para solucionar o problema do lixo a céu aberto quando dando inicio o projeto “aterro Sanitário, pela ONG SODEMA que começou no município a Coleta Seletiva de Lixo.
Estudo da população ( recursos humanos): número de habitantes, idade
A população astorguense, nos últimos 2 censos, tem tido pouca oscilação,
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média, aumento e diminuição de índice da população, classes sociais, história da população, nível educacional, atividades, tradições, valores, etc.
permanecendo na idade média 60-65 anos pertencendo às diversas classes sociais desde o bóia-fria ao médio proprietário de terras, empresários, comerciários da atividade formal e informal, etc. Sua história iniciou-se há mais ou menos 65 anos sendo formada por diversas descendências étnicas. Com nível educacional básico em sua maioria demonstra ser dotada de bons valores éticos sendo considerada “Rainha da Amizade”, fazendo jus ao título, tendo no cultivo deste valor, forte tradição.
Recursos econômicos: atividades e serviços aos consumidores (transporte, saúde, educação, recreação, habitação, etc.)
A cidade é dotada de infra estrutura relativa à segurança e saúde pública possuindo: centro de saúde, hospital, sistema de tratamento de água, serviço de esgoto, coleta e tratamento de resíduos.
Segurança pública: ações preventivas, etc.
Prestadas pelas policias civil e militar e defensoria pública, mutirão de limpeza pelos funcionários municipais, informações, conscientização da população através da mídia local.
Saúde: tratamento da água, esgoto – coleta e tratamento de resíduos, mortalidade infantil, doenças mais comuns , programas para manutenção da saúde, alimentação, etc.
Rede de esgoto da Sanepar, coleta seletiva de lixo, mortalidade infantil baixa, atendimento à saúde pelo posto de saúde, médico da família, APMIF que dá assistência as famílias, distribuindo pão e leite de soja.
Recursos da Educação: população escolar, escolas públicas e privadas, bibliotecas, museus, atividades de recreação, etc.
Na área da educação temos atendimento escolar nos níveis: Infantil, Básico e Superior, não havendo a gratuidade apenas na últimas modalidade.A cidade é dotada de um “Centro de Cultura” onde funciona a Biblioteca e Salão Social que junto com as praças e ruas compõe o principal item de lazer do cidadão astorguense.
Prestação de serviços: instituições governamentais, centros e programas de diferentes serviços, condições de acesso, outras características, etc.
Como Prestadores de Serviços temos: APMI, Clube de Serviços e outras associações mantidas por ONG e Igrejas, sendo de facil acesso a quem necessitar, PETI, Projeto Piá, Ceasfan.
Nível de demanda socioeducativa: necessidades da comunidade, programas para o atendimento das demandas: transportes, recursos financeiros, etc.
Quanto a demanda sócio educativa, aparentemente há o equilíbrio entre a necessidade e o ofertado no que tange ao transporte escolar, serviço de ambulância, porém percebe-se ociosidade em especial na faixa etária relativa aos jovens e ao sexo masculino depois dos 50 anos.
Os problemas do entorno da escola e sua influência na escola e da própria escola enquanto espaço físico.
Embora haja uma boa estrutura, a cidade apresenta alguns problemas em relação à manutenção e uso das calçadas, pois as mesmas são usadas indevidamente com materiais de construção quando deveria
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prioritariamente ser do uso dos pedestres.Temos algumas nascentes no perímetro urbano porém completamente desmatadas e poluídas, lixo doméstico depositados em terrenos baldios e a separação indevida do lixo reciclável colocado para recolhimento, inclusive na escola.
5. Diagnóstico
Caracterização da situação atual a partir dos dados coletados anteriormente:Como é a situação atual da comunidade?
Resultados da análise das observações
Nascentes desmatadas e poluídas no perímetro urbano.Calçadas urbanas cheias de entulho.Lixo Reciclável mal separado para a coleta.Lixo depositado nos terrenos baldios.Ainda, descuido com o patrimônio público na escola por parte do aluno: carteiras rabiscadas, pratos e copos deixados no pátio da escola após o lanche, papeis e outros resíduos no chão do pátio e das salas de aula.
Caracterização da situação desejável a partir das questões: Posicionamento dos participantes
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Como deveria ser a situação da comunidade?Como desejaríamos que fosse a situação de nossa comunidade?Para descrever a situação desejável devem ser apresentados fatos reais que deveriam ocorrer mas não estão ocorrendo no momento.
Na cidade não deveria haver loteamentos residenciais próximos às nascentes.Deveria haver medidas fiscalizadoras ou mesmo punitivas quanto ao uso indevido das calçadas.Deveria haver intensificação de esclarecimentos a respeito de prováveis prejuízos na não separação do lixo reciclável para que o mesmo fosse aproveitado ao máximo.Intensificação nas vistorias e punições dos depositários de lixo nos terrenos baldios para que os mesmos pudessem ser usados para a recreação, por exemplo.Desenvolvimento de projeto interdisciplinar nos níveis de ensino ofertados pelo estabelecimento.
Identificação das causas/motivos que estão causando a discrepância entre a situação atual e a situação desejável:Localização geográfica, ausência de estímulos para a busca de soluções, falta de conhecimento e destrezas para a compreensão dos fatos e a tomada de decisão, falta de recursos, displicência dos órgãos públicos, etc.
Causas/motivos
A falta de consciência e respeito ao bem público que é direito de todos.Desvalorização do pessoal que trabalha na limpeza da escola e cidade.Mau uso das lixeiras pelos alunos pela falta de valores advindos da família.Falta de conhecimento dos males causados ao meio ambiente pela poluição e degradação do mesmo.
Definição dos problemas a partir das discrepâncias encontradas na comparação entre situação real e a desejada.
Descuido para com o patrimônio públicoMal uso do espaço público dos e recipientes de lixo existentes na escola e comunidade.Prejuízos econômicosDesperdício do material reciclávelNecessidade de trabalho interdisciplinar na
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escola enfocando a problemática.Falta de respeito para com o trabalho dos profissionais de serviços gerais
6. Título da Agenda 21 Escolar do: C. E. Gov. Adolpho de O. Franco – Ensino Fundamental e Médio Criando Consciência Ecológica
7. IntroduçãoApresentação da problemática foco x educação ambiental
Percebendo a necessidade de reverter a situação do lixo na escola, e em seu entorno, professores, alunos, equipe pedagógica, administrativa, serviços gerais e pais, alunos e comunidade em geral se reuniram para propor juntos, mudanças significativas em relação ao meio ambiente de forma a criar em cada um de nós consciência ecológica que nos habitue a preservar o que temos, pois o futuro depende das ações que hoje praticamos e para tanto, o grupo decidiu que o tema em questão “criar consciência ecológica” para que possa diminuir a ação acarretada pelo mal destino dado a lixo urbano, será trabalhado em especial nas disciplina de geografia, ciências e arte para iniciar o processo em fevereiro de 2006 e a cada ano o trabalho deverá ser realimentado.
8. Objetivos
Objetivo GeralCriar condições para que a comunidade escolar reflitam sobre a sua consolidação de interferir nos encaminhamentos dado a produção e destino do lixo.
Objetivos Específicos:
Criar condições para que os alunos e comunidade interfiram na melhoria do ambiente escolar.
Valorizar as ações coletivas que repercutam na melhoria da qualidade de vida na escola e na comunidade.
Possibilitar aos alunos oportunidades para que modifiquem atitudes e práticas pessoais através da utilização do conhecimento sobre o meio ambiente, adotando posturas na escola, em casa e em sua comunidade que os levem a interações construtivas na sociedade,
Criar nos alunos e comunidade o hábito da separação do lixo
orgânico do reciclável.
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9. Plano de Trabalho:Atividades Estratégias Cronograma
Confecção e distribuição de panfletos.
Providênciar e adesivar recipientes de coleta para lixo para as salas de aula corredores e pátio.
- Atividades de pesquisaDiscussão em gruposSeminários
- Distribuição de panfletos e recipientes.
As atividades serão
desenvolvidas desde o início
até o final do ano letivo
estruturadas de acordo com as
disciplinas
10. OrçamentoOs gastos serão os mínimos possíveis e dentro da realidade da escola e de acordo com o trabalho elaborado pelas disciplinas aproveitando-se tudo o que já está disponível na escola.
11. Potenciais ParceriasSanepar, Sodema, Copel, Prefeitura Municipal, Comércio, Ongs, APMIF, Centro de Saúde, Médico da Família, Igrejas, APMF, EMATER, Cooperativas e outros.
12. Projeções para o futuro:Conscientizar os alunos e a comunidade quanto a necessidade de preservar o meio ambiente orientando no sentido de mostrar o quanto podemos interferir no meio ambiente através de ações que visem melhorar a qualidade de vida de toda a população.
Sugestões para Avaliação do Projeto
Como o Plano de Ação contribuirá para melhorar a compreensão socioambiental
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dos envolvidos e orientar as suas ações.Envolvidos Todos os seguimentos da sociedadeProfessores Mostrar aos alunos a importância da preservação do meio ambienteAlunos Mudanças de atitudes hábitos e comportamentoPais Participação constantes na escola e em casa.Funcionários da escola
Observarão as ações desenvolvidas pelos alunos e professores e profissionais
Comunidade Escolar
Mudança de hábitos e atitudes em relação ao meio ambiente.
Como será a inserção da Agenda 21 Escolar no Projeto Político-Pedagógico da escola?
Como ação educativa que visa intervir na mudança da realidade escolar,
bem como na comunidade em que está inserida e em especial nas disciplinas de
Geografia e Ciências.
O plano contribuirá para melhorar a relação humana, Homem x Homem e Homem x Natureza?
Sim pois o trabalho planejado pretende fazer dos alunos, professores, pais,
funcionários pessoas que valorizem os o meio ambiente e participem das atividades
programadas dentro da Agenda 21.
O conteúdo abordado contempla as DCEs?Todas as disciplinas irão desempenhar as atividades de acordo com a
proposta pedagógica e esta contemplam as DCEs, em especial Geografia e
Ciências.
O plano irá contribuir para melhorar a mudança de hábito, postura da
comunidade escolar? Como?
Sim pois as atividades previstas visam aprimorar e melhorar os hábitos e
atitudes de todos os envolvidos.
O plano irá contribuir para melhorar o relacionamento e estimular parcerias
da escola com a comunidade? De que maneira isso irá acontecer?
Sim, através de intercâmbios, palestras, visitas, vídeos.
Quais são os atuantes da comunidade escolar que estão presentes na Construção da Agenda 21 Escolar?
( x ) Setor Público( x ) Setor Privado ( x ) ONGs ( x ) Outros
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Qual sua atuação? Colaborar para que o Projeto Agenda 21 do Colégio Adolpho se concretize
de forma a alcançar todos os seus objetivos.
PARECER FINAL
O presente Projeto Politico Pedagógico atende o proposto na LBD nº
9394/96, nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais na Deliberação nº 14/99-
CERE.
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__________________________________________
David VinciDiretor
Astorga, 30 de Outubro de 2012
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