Inclusão escolar: práticas e compromissos para com os educandos
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INCLUSÃO ESCOLAR: PRÁTICAS E COMPROMISSOS PARA COM OS EDUCANDOS
SIMONE HELEN DRUMOND ISCHKANIAN
INCLUSÃO ESCOLAR: PRÁTICAS E COMPROMISSOS PARA COM OS EDUCANDOS
SIMONE HELEN DRUMOND ISCHKANIAN
http://inclusaoescolar2010.blogspot.com.br/2010/08/mapa-conceitual-sobre-inclusao.html
INCLUSÃO ESCOLAR: PRÁTICAS E COMPROMISSOS PARA COM OS EDUCANDOS
SIMONE HELEN DRUMOND ISCHKANIAN
A educação inclusiva pressupõe uma
reorganização no sistema educacional de
forma a garantir acesso, permanência e condições de aprendizagem a toda
população em idade escolar. Embora
“toda” seja abrangente e englobe uma
variedade de segmentos, nesta reflexão
vamos nos ater a um segmento populacional específico, alunos com
deficiência, que, por características
distintas, muitas vezes requerem da escola ações diferenciadas.
INCLUSÃO ESCOLAR: PRÁTICAS E COMPROMISSOS PARA COM OS EDUCANDOS
SIMONE HELEN DRUMOND ISCHKANIAN
Quando a educação inclusiva é aceita,
abandona-se a ideia de que as crianças devem
se tornar normais para contribuir para o mundo.
Ela também requer a superação da tradicional
concepção antropológica de seres humanos
ideais, sempre dispostos a uma entrega
generosa em prol do bem comum. É difícil para o
ser humano estar em contato, estar presente e
confirmar o outro, suspendendo seus
preconceitos, permanecendo aberto para a
alteridade, sem que haja qualquer diferença
visível ou manifestação de
necessidades especiais.
Roque Strieder
Rose Laura Gross Zimmermann
INCLUSÃO ESCOLAR: PRÁTICAS E COMPROMISSOS PARA COM OS EDUCANDOS
SIMONE HELEN DRUMOND ISCHKANIAN
Morin apud Carneiro (2011, p. 49-50) apresenta
de forma belíssima esse princípio.
Cabe à educação do futuro cuidar para que a ideia de
unidade da espécie humana não apague a ideia de
diversidade, e que a da sua diversidade não apague a da
unidade. Há uma unidade humana. Há uma diversidade
humana. A unidade não está apenas nos traços
biológicos da espécie Homo sapiens. A diversidade não
está apenas nos traços psicológicos, culturais, sociais do
ser humano. Existe também diversidade propriamente
biológica no seio da unidade humana; não apenas existe
unidade cerebral, mas mental, psíquica, afetiva,
intelectual; além disso, as mais diversas culturas e
sociedades têm princípios geradores ou organizacionais
comuns. É a unidade humana que traz em si os princípios
de suas múltiplas diversidades. Compreender o humano
é compreender sua unidade na diversidade, sua
diversidade na unidade. É preciso conceber a unidade do
múltiplo, a multiplicidade do uno. Diante deste panorama,
a concepção de educação.
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Na escola é de consenso norteador que qualquer processo
educativo, seja ele inclusivo ou não, deve sempre visar que o
aluno atinja três objetivos indissociáveis:
A FORMAÇÃO PARA A CIDADANIA,
A PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO
E O DESENVOLVIMENTO PESSOAL. Para isso, a educação deverá favorecer ao aluno, independente
das dificuldades, oportunidades adequadas para o
desenvolvimento de suas potencialidades. Isso exige do coletivo
escolar uma mudança de postura além da redefinição de papeis
que possa assim favorecer o processo de inclusão.
Para que a inclusão seja uma realidade em todos os níveis da
escola, será necessário rever uma série de obstáculos
infundamentados, além da política, práticas pedagógicas e os
processos de avaliação.
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É necessário CONHECER o desenvolvimento humano e suas
relações com o processo de ensino aprendizagem, levando
em conta como se dá este processo para cada aluno. Nesse
sentido o papel das psicólogas, especialistas, mediadoras,
pedagogas ou coordenadoras é fundamental na mediação
das teorias e praticas em cada classe (nível escolar) e nos
procedimentos metodológicos individualizados.
A sociologia, a psicologia, a psicanálise, a pedagogia, o
direito, são algumas das áreas específicas que disponibilizam
uma vasta bibliografia que aborda o tema da inclusão.
É importante cercar-se do maior número de informações
possível, no entanto o critério para a escolha da linha teórica
é particular a cada instituição. Nesse sentido, há três leituras
consideradas essenciais sobre o assunto, já que são
documentos e leis elaborados de forma minuciosa e que
abordam as questões que envolvem a infância, a educação
em geral e as necessidades especiais.
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Documento 1 - A Declaração de Salamanca -
Conferência Mundial de Educação Especial
(Espanha, 1994) - documento das Nações Unidas,
do qual o Brasil é signatário, e que fornece os
princípios, políticas e práticas em educação
especial.
Documento 2 - O Estatuto da Criança e do
Adolescente - Lei 8.069 de 13/07/1990 -
ordenamento jurídico das responsabilidades da
sociedade com a criança e com o adolescente.
Documento 3 - Parâmetros Curriculares Nacionais
(Adaptações Curriculares) - MEC 1998 - fornece as
estratégias para a educação de alunos com
necessidades educacionais especiais.
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É indispensável que todos os professores, diretores,
coordenadores, funcionários de cantina e faxina, vigias, auxiliares
de pátio e técnicos, participem das discussões, pois a inclusão
não deve se dar somente na sala de aula, mas em todos os
ambientes da escola e da sociedade e a ampliação do espaço
didático para além da classe depende da postura coerente do
meio social educacional.
Devemos UTILIZAR novas tecnologias para levar o aluno a
abranger suas habilidades e investir em capacitação, atualização,
sensibilização, envolvendo toda comunidade escolar.
FOCAR na formação profissional dos professores, que é
relevante para aprofundar as discussões teóricas práticas,
proporcionando subsídios com vistas à melhoria do processo
ensino aprendizagem. Essa formação, poderá ser realizada em
dois patamares, o primeiro é a formação de acordo com a
necessidade especial do aluno em sala de aula e o segundo e a
formação ampla de métodos, técnicas e informações de
respaldos legais.
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ASSESSORAR os professores para resolução de
problemas no cotidiano na sala de aula, criando
alternativas que possam beneficiar todos os alunos.
UTILIZAR CURRÍCULOS E METODOLOGIAS
FLEXÍVEIS, levando em conta a singularidade de cada
aluno, respeitando seus interesses, suas ideias e
desafios para novas situações.
INVESTIR na proposta de diversificação de conteúdos e
práticas que possam melhorar as relações entre
professores e alunos.
AVALIAR de forma continuada e permanente, dando
ênfase na qualidade do conhecimento e não na
quantidade, oportunizando a criatividade,
a cooperação e a participação.
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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA / DOCUMENTOS INTERNACIONAIS
(Toda legislação especifica esta disponível em pdf no site:
http://portal.mec.gov.br)
LEIS
Constituição Federal de 1988 - Educação Especial
Lei nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN
Lei nº 9394/96 – LDBN - Educação Especial Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e
do Adolescente - Educação Especial
Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente
Lei nº 10.098/94 - Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e
dá outras providências
Lei nº 10.436/02 - Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras
providências
Lei nº 7.853/89 - CORDE - Apoio às pessoas portadoras de deficiência Lei Nº
8.859/94 - Modifica dispositivos da Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977,
estendendo aos alunos de ensino especial o direito à participação em atividades de
estágio de, a cooperação e a participação.
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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA / DOCUMENTOS INTERNACIONAIS
(Toda legislação especifica esta disponível em pdf no site:
http://portal.mec.gov.br)
DECRETOS
Decreto Nº 186/08 - Aprova o texto da Convenção sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em
Nova Iorque, em 30 de março de 2007
Decreto nº 6.949 - Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos
das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em
Nova York, em 30 de março de 2007
Decreto Nº 6.094/07 - Dispõe sobre a implementação do Plano de Metas
Compromisso Todos pela Educação
Decreto Nº 6.215/07 - institui o Comitê Gestor de Políticas de Inclusão
das Pessoas com Deficiência – CGPD
Decreto Nº 6.214/07 - Regulamenta o benefício de prestação continuada
da assistência social devido à pessoa com deficiência
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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA / DOCUMENTOS INTERNACIONAIS
(Toda legislação especifica esta disponível em pdf no site:
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DECRETOS
Decreto Nº 6.571/08 - Dispõe sobre o atendimento educacional
especializado
Decreto nº 5.626/05 - Regulamenta a Lei 10.436 que dispõe sobre a
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS
Decreto nº 2.208/97 - Regulamenta Lei 9.394 que estabelece as diretrizes
e bases da educação nacional
Decreto nº 3.298/99 - Regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de
1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa
Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras
providências
Decreto nº 914/93 - Política Nacional para a Integração da Pessoa
Portadora de Deficiência
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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA / DOCUMENTOS INTERNACIONAIS
(Toda legislação especifica esta disponível em pdf no site:
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DECRETOS
Decreto nº 2.264/97 - Regulamenta a Lei nº 9.424/96
Decreto nº 3.076/99 - Cria o CONADE
Decreto nº 3.691/00 - Regulamenta a Lei nº 8.899/96
Decreto nº 3.952/01 - Conselho Nacional de Combate à Discriminação
Decreto nº 5.296/04 - Regulamenta as Leis n° 10.048 e 10.098 com
ênfase na Promoção de Acessibilidade
Decreto nº 3.956/01 – (Convenção da Guatemala) Promulga a
Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de
Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência
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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA / DOCUMENTOS INTERNACIONAIS
(Toda legislação especifica esta disponível em pdf no site:
http://portal.mec.gov.br)
PORTARIAS
Portaria nº 976/06 - Critérios de acessibilidade os eventos do MEC
Portaria nº 1.793/94 - Dispõe sobre a necessidade de complementar os
currículos de formação de docentes e outros profissionais que interagem
com portadores de necessidades especiais e dá outras providências
Portaria nº 3.284/03 - Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de
pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de
autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de
instituições.
Portaria nº 319/99 - Institui no Ministério da Educação, vinculada à
Secretaria de Educação Especial/SEESP a Comissão Brasileira do
Braille, de caráter permanente.
Portaria nº 554/00 - Aprova o Regulamento Interno da Comissão
Brasileira do Braille
Portaria nº 8/01 - Estágios
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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA / DOCUMENTOS INTERNACIONAIS
(Toda legislação especifica esta disponível em pdf no site:
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RESOLUÇÕES
Resolução nº4 CNE/CEB
Resolução CNE/CP nº 1/02 - Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Formação de Professores
Resolução CNE/CEB nº 2/01 - Normal 0 21 Institui Diretrizes
Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
Resolução CNE/CP nº 2/02 - Institui a duração e a carga horária de
cursos
Resolução nº 02/81 - Prazo de conclusão do curso de graduação
Resolução nº 05/87 - Altera a redação do Art. 1º da Resolução nº
2/81
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AVISO
Aviso Circular nº 277/96 - Dirigido aos Reitores das
IES solicitando a execução adequada de uma política
educacional dirigida aos portadores de necessidades
especiais
DOCUMENTOS INTERNACIONAIS
Convenção ONU Sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência 2007.
Carta para o Terceiro Milênio-
Declaração de Salamanca
Conferência Internacional do Trabalho
Convenção da Guatemala
Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes
Declaração Internacional de Montreal sobre Inclusão
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A INCLUSÃO, ESCOLAR E
SOCIAL, EXIGE MUDANÇA DE
MENTALIDADE, MUDANÇA
NOS MODOS DE VIDA,
MUITAS REFLEXÕES E, COMO
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL,
VALORIZAR A DIVERSIDADE
HUMANA.
Roque Strieder
Rose Laura Gross Zimmermann
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Uma escola reconhecida como lugar de encontros,
lugar de humanização, de sensibilidade, lugar de vida
e de diversidade. Nela, cada ser humano permite
vida e movimento ao colocar-se como um ser que
necessita do outro para que possa realmente
construir-se como humano. É fundamental estreitar a
relação pedagógica com o sentido do estar vivo e em
interdependência com o outro. Estar vivo e qualificar
essa vida é conviver cercado de atenção, afeto, amor
ao outro em sua diversidade (MORAES 2003). Se
somos dependentes de amor (MATURANA, 1999), se
o amor é a base do viver, se viver é aprender, então,
o amor é base para um processo educacional de
inclusão.
Roque Strieder
Rose Laura Gross Zimmermann
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Criar sensibilidade para a inclusão é uma tarefa exigente,
mas possível como o é o próprio ato do aprender, do
conhecer e do viver. A escola inclusiva, para fazer
educação inclusiva, precisa de educadores que
oportunizem a todos os alunos e a cada um dos alunos o
desafio do pensar. São necessários educadores que
despertem em cada aluno o prazer do pensar, que
despertem o prazer da aprendizagem e que objetivem a
vivência convidativa e insubstituível do diálogo.
Educadores que no conversar e no diálogo reconhecem
que cada aluno é um sujeito de ideias e um sujeito de
palavras (SEVERINO, 2002). Essa escola precisa de
educadores que saibam que cada aluno tem o que dizer, e
que ele é capaz de dizê-lo e,
melhor ainda, que será ouvido.
Roque Strieder
Rose Laura Gross Zimmermann
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ATENÇÃO A CHEGADA DO ALUNO E DA
FAMÍLIA NA ESCOLA
ENTREVISTAS COM OS PAIS E COM O ALUNO: o
responsável pela inclusão deve fazer entrevistas
minuciosas para investigar a história do aluno
(nascimento, composição familiar, desenvolvimento
físico e mental, processo de escolarização anterior,
entre outros) e de suas necessidades especiais
(natureza e história da dificuldade, quais os estímulos
que recebe de seu próprio meio social, esforços que
foram feitos na direção de incluir esta criança em seu
meio social, entre outros). Nestes encontros devem ficar
claras, para a escola, quais as expectativas dos pais
com relação ao aproveitamento e desempenho escolar
do filho, assim como deve ficar claro para os pais o que
a escola pode e deve oferecer ao aluno.
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ATENÇÃO A CHEGADA DO ALUNO E DA
FAMÍLIA NA ESCOLA
AVALIAÇÃO DE INGRESSO: através dos recursos da
própria escola, o aluno deve ser avaliado em suas
capacidades pedagógicas e de relacionamentos sociais, e
em sua adaptação física com relação ao espaço escolar.
Muitas vezes avaliações complementares de outros
profissionais (psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas,
etc.) podem ser solicitadas aos pais, mas estas não podem
ser exigidas como condição de ingresso e permanência na
escola, pois devem obedecer aos recursos de que as
famílias dispõem para fazer tais avaliações. Estes
pareceres devem servir como auxiliares na preparação
do plano educacional que será traçado para o aluno,
desde a escolha de sua sala de aula, até a eventual
adaptação curricular e de grade horária.
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ATENÇÃO A CHEGADA DO ALUNO E DA
FAMÍLIA NA ESCOLA
PAPEL DA FAMÍLIA: os pais devem estar
sempre envolvidos no processo de inclusão para
que este seja efetivo.
A escola deve solicitar a disponibilidade familiar
para que possa haver trocas de informações
sobre o que está sendo oferecido ao aluno e
qual o seu aproveitamento, pois, as soluções
para as dificuldades encontradas também devem
prescindir do envolvimento e da
responsabilidade dos pais. .
INCLUSÃO ESCOLAR: PRÁTICAS E COMPROMISSOS PARA COM OS EDUCANDOS
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ATENÇÃO A CHEGADA DO ALUNO E DA
FAMÍLIA NA ESCOLA
PAPEL DA FAMÍLIA: os pais devem estar
sempre envolvidos no processo de inclusão para
que este seja efetivo.
A escola deve solicitar a disponibilidade familiar
para que possa haver trocas de informações
sobre o que está sendo oferecido ao aluno e
qual o seu aproveitamento, pois, as soluções
para as dificuldades encontradas também devem
prescindir do envolvimento e da
responsabilidade dos pais. .
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ATENÇÃO A CHEGADA DO ALUNO E DA
FAMÍLIA NA ESCOLA
ALTERAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR e PPP: a
escola deve acrescentar no regimento escolar e PPP
as Leis, Decretos, Documentos Internacionais e
quando necessários as Portarias, Resoluções e
Avisos às especificidades do processo e efetivação
da inclusão na instituição, bem como quais são os
departamentos responsáveis por ela e quais são os
recursos disponíveis para auxiliar na educação de
um aluno com necessidades especiais. Deste modo
a escola estará evidenciando a comunidade escolar
todas as suas possibilidades e impossibilidades
relacionadas ao contexto educacional que envolve a
inclusão.
INCLUSÃO ESCOLAR: PRÁTICAS E COMPROMISSOS PARA COM OS EDUCANDOS
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ADAPTAÇÃO CURRICULAR E AVALIAÇÃO: ajustes no conteúdo e/ou na forma de sua apresentação
podem ser necessários e devem levar em consideração as
condições de aprendizagem de cada aluno verificadas na sua
avaliação de ingresso e nas avaliações permanentes.
O aluno pode ter sua capacidade cognitiva totalmente
preservada e ser capaz de acompanhar a explicação de um
determinado conteúdo da mesma maneira que o restante da
classe, mas não ser capaz de revelar a retenção deste
conteúdo através dos meios normalmente utilizados. Neste
caso formas alternativas de demonstrar esta apreensão
devem lhe ser disponibilizadas. Às vezes são necessárias
adaptações em alguns conteúdos que o aluno apresente
maior dificuldade de apreensão, são os casos, por exemplo,
das abstrações. É sempre a partir dos recursos cognitivos do
aluno que devem ser traçados objetivos que ele deverá
cumprir e sobre os quais será avaliado.
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ADAPTAÇÃO CURRICULAR E AVALIAÇÃO: As avaliações permanentes são necessárias, pois o processo
de aprendizagem não é estanque nem definitivo e deve
considerar os progressos e dificuldades apresentados pelo
aluno.
Os educadores devem ser muito cuidadosos nas adaptações
das avaliações, uma vez que, dificuldade de aprendizagem
não é sinônimo de incapacidade.
Para diminuir ou eliminar as dificuldades é preciso sempre
procurar um recurso alternativo, através do qual o aluno
possa expressar o que sabe e como utiliza o seu
conhecimento. Nesse sentido a pedagoga responsável pelo
processo de inclusão, possuí um papel primordial, uma vez
que a mesma poderá fazer as testagens previas juntamente
com as psicólogas ou equipe escolar e fazer elaboração das
avaliações que atendam cada especificidade.
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O TRABALHO PERMANENTE EM EQUIPE:
O ENVOLVIMENTO DE TODA EQUIPE NO
TRABALHO DE INCLUSÃO É NECESSÁRIO,
POIS SÓ ASSIM O COMPROMISSO
ASSUMIDO JUNTO AO ALUNO E SUA
FAMÍLIA SÃO POSSÍVEIS. NÃO SÓ O
TRABALHO PEDAGÓGICO OFERECIDO
PRECISA SER CONSTANTEMENTE
REVISTO E ADAPTADO (E PARA ISTO A
TROCA DE INFORMAÇÕES É
FUNDAMENTAL), COMO TAMBÉM AS
RELAÇÕES PESSOAIS QUE SE
ESTABELECE COM AQUELE ALUNO,
GERALMENTE TIDA COMO "DIFERENTE",
PRECISAM SER DISCUTIDAS E REVISTAS.
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ESCOLHA DA CLASSE: deve ser criteriosa e levar em
conta as dificuldades de cada um na adaptação à nova situação:
os conceitos e convencionalismos, principalmente dos
professores e alunos, não podem ser escondidos, mas devem
ser ditos e trabalhados.
A adequação pedagógica do aluno a uma determinada série é
relevante e deve ser avaliada, mas também é fundamental que
os professores escolhidos tenham disponibilidade e desejo
pessoal para trabalhar com o aluno. O papel do docente é dos
mais importantes, pois dele depende o reconhecimento das
capacidades do aluno e o envolvimento dela com sua
aprendizagem.
Quando um professor não esta disposto a abraçar a causa da
inclusão, os procedimentos e praticas que envolvem essa
questão, ficam comprometidos, uma vez, que os alunos PNEEs
possuem efetivamente direitos garantidos nas Leis Nacionais e
Mundiais. Adaptar, planejar e promover possibilidades não é uma
questão de desejo do educar, é LEI.
INCLUSÃO ESCOLAR: PRÁTICAS E COMPROMISSOS PARA COM OS EDUCANDOS
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ACOMPANHANTE TERAPÊUTICO: há casos em
que é necessário o permanentemente ou
temporariamente acompanhamento de uma pessoa
que auxilie o aluno e o professor na adaptação ao
processo escolar.
Geralmente são psicólogos, psicopedagogos,
profissionais relacionados ao contexto da saúde do
aluno ou pedagogos cuja formação permite que faça
a interpretação imediata das necessidades e desejos
do aluno que, muitas vezes pela própria dificuldade
que apresenta, não é tão evidente à equipe técnica e
pedagógica da escola. Desta forma, os acessos aos
recursos e capacidades do aluno permitem mais
rapidamente à equipe da escola reavaliar suas
condutas e objetivos.
INCLUSÃO ESCOLAR: PRÁTICAS E COMPROMISSOS PARA COM OS EDUCANDOS
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COMPROMISSOS NECESSÁRIOS PARA SE FAZER A
INCLUSÃO: Não saber o que fazer diante de um aluno com
deficiências desperta os mais variados sentimentos e
comportamentos em quem está à sua volta, ainda mais quando
se tem por compromisso educá-lo.
Como ensinar a quem supostamente "não tem" recursos?
Como tratar alguém que também deve se sentir estranho entre
os outros?
O que dizer a ele?
O que revelar a ele?
O que exigir dele?
Infelizmente duas maneiras marcam, ainda hoje, a forma como
as relações são estabelecidas com estes educandos: o repúdio
ou a permissividade, ambos guiados pelo preconceito.
Não se deve negar os preconceitos, já que eles existem, mas é
preciso que se faça um esforço coletivo para que deixe de ser
uma "regra" social.
INCLUSÃO ESCOLAR: PRÁTICAS E COMPROMISSOS PARA COM OS EDUCANDOS
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COMPROMISSOS NECESSÁRIOS PARA SE FAZER A
INCLUSÃO:
DIANTE DESSE CONTEXTO O IDEAL
PEDAGÓGICO E LEGAL (EMBASADOS NAS
LEIS GEREM A EDUCAÇÃO) É
JUNTAMENTE COM A EQUIPE ESCOLAR OU
PEDAGOGA (RESPONSÁVEL PELA
INCLUSÃO ESCOLAR), ADAPTAR O
MÁXIMO DE MATERIAIS POSSÍVEIS
(LIVROS, AVALIAÇÕES E ATIVIDADES),
RESPALDAR-SE POR MEIO DE
RELATÓRIOS NO QUAL DEVE ESTAR
ESCRITO A CAMINHADA EDUCACIONAL DO
EDUCANDO, FOCANDO SEMPRE OS
AVANÇOS DAS HABILIDADES.
INCLUSÃO ESCOLAR: PRÁTICAS E COMPROMISSOS PARA COM OS EDUCANDOS
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BENEVOLÊNCIA/LIMITES: A maior dificuldade que
se enfrenta na educação de um aluno com
necessidades especiais é a maneira de se relacionar
com ele.
Como educadores, devemos assumir a benevolência
a todo e aos atos ou intenções do aluno com
necessidades especiais.
Limites são indispensáveis para todos, porem nas
situações extremas envolvendo o aluno, a família
deve caminhar em conjunto com a escola, assumindo
sua parcela de responsabilidade quando aos
aspectos globais dos alunos portadores de PNEEs,
benevolências e limites devem ser registrados e a
família, deve registrar sua assinatura no documento.
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O PAPEL DOS EDUCADORES: O desenvolvimento de
um aluno depende do olhar, do gesto de
reconhecimento que do educador é capaz de lançar as
capacidades que ela apresenta.
Nenhum aluno consegue conviver em sociedade,
aprender o que é certo e errado e a se responsabilizar
por seus atos se não houver um educador que o oriente
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O PAPEL DOS EDUCADORES: O desenvolvimento de
um aluno depende do olhar, do gesto de
reconhecimento que do educador é capaz de lançar as
capacidades.
Nenhum aluno consegue conviver em sociedade,
aprender o que é certo e errado e a se responsabilizar
por seus atos se não houver um educador que o oriente
neste caminho.
Diante de um aluno que apresenta dificuldades físicas
e/ou psíquicas para estabelecer estas relações, este
papel ganha uma importância ainda maior.
O educador não deve jamais fazer pelo aluno, mas
servir de intermediário/mediador entre ele e a
superação das dificuldades.
INCLUSÃO ESCOLAR: PRÁTICAS E COMPROMISSOS PARA COM OS EDUCANDOS
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O PAPEL DOS EDUCADORES:. No caso do processo
de aprendizagem o aluno deve estar tranquilo para
deparar-se com os novos conteúdos que lhe são
transmitidos, a fim de que possa usufruir deles.
Se toda a atenção do aluno está voltada para o seu
próprio mundo, se ele não se reconhece como alguém
que tem direitos como as outras pessoas, não irá
conseguir sentir-se como parte integrante de um meio
social, ou ainda, se ele não tem suas capacidades
reconhecidas, a aprendizagem fica impedida. Da
mesma forma, se ele só é reconhecido e muito querido
pela sua aparência física ou pelo seu desempenho
psíquico e não por suas capacidades cognitivas,
acredita que a sua simples existência lhe garante um
lugar social e também não precisa se esforçar para
aprender, pois nada mais se espera dele.
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O PAPEL DOS EDUCADORES:. O educador tem que
intervir de forma a evitar que o aluno seja alvo de
manipulações de outros adultos ou crianças, da mesma
forma que deve impedir que o aluno se utilize de sua
condição para tirar proveitos que a desviem dos objetivos
estabelecidos pela escola para ele.
. O desenvolvimento
de um aluno,
depende do olhar,
do gesto de
reconhecimento que
o educador é capaz
de lançar as
capacidades.
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ÉTICA: O compromisso que rege qualquer relação
humana deve ser de respeito às singularidades.
Qualquer regra, norma ou lei só tem efeito se as
pessoas reconhecem o valor que adquirem no
convívio social, pois se sabe que é possível que uma
lei seja integralmente cumprida sem que nenhum
compromisso seja assumido com os seres humanos
ali envolvidos. O que se espera num trabalho de
inclusão é que este compromisso seja verdadeiro, do
contrário ela não é possível e estamos, então, diante
de um trabalho de integração, de simples convivência.
INTEGRAÇÃO: Há o favorecimento do convívio social
e do desempenho pedagógico, mas não há reflexão
e/ou efetivação do compromisso com a subjetividade
do aluno, isto é, seus próprios anseios.
INCLUSÃO ESCOLAR: PRÁTICAS E COMPROMISSOS PARA COM OS EDUCANDOS
SIMONE HELEN DRUMOND ISCHKANIAN
INCLUSÃO: Alia o convívio social e o desempenho
pedagógico a uma postura ética que depende de
uma sustentação política (no campo social) e da
sustentação de um desejo (no campo subjetivo)
que considere a singularidade de cada aluno e
possibilite o seu amplo desenvolvimento.
SALA DE APOIO PEDAGÓGICO E A DE
RECURSOS: A primeira é destinada a qualquer
aluno que precise de reforço no ensino.
Já a sala de recursos oferece o chamado
Atendimento Educacional Especializado (AEE)
exclusivamente para quem tem deficiência, algum
transtorno global de desenvolvimento ou altas
habilidades.
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SIMONE HELEN DRUMOND ISCHKANIAN
OS PAIS PRECISAM SER AVISADOS QUE HÁ
UM ALUNO COM DEFICIÊNCIA NA MESMA
TURMA DE SEU FILHO: Não necessariamente.
O importante é contar às famílias, no ato da
matrícula, que o PPP da escola contempla a
diversidade.
A exceção são os alunos com quadro mais
severo - nesses casos, a inclusão dá mais
resultado se as famílias são informadas em
encontros com professores e gestores. "Isso
porque os alunos passam a levar informações
para casa, como a de que o colega usa fralda ou
baba. E, em vez de se alarmar, os pais poderão
dialogar",
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É preciso elaborar um
projeto institucional
para envolver os alunos
e a comunidade e
reforçar o trabalho de
formação de valores.
O papel coeso das
psicólogas, pedagogas
e equipe é primordial
para mediar e sanar
essa problemática.
O QUE FAZER QUANDO A CRIANÇA COM
DEFICIÊNCIA É ALVO DE BULLYING:
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OS PAIS PRECISAM SER AVISADOS QUE HÁ
UM ALUNO COM DEFICIÊNCIA NA MESMA
TURMA DE SEU FILHO: Não necessariamente.
O importante é contar às famílias, no ato da
matrícula, que o PPP da escola contempla a
diversidade.
A exceção são os alunos com quadro mais
severo - nesses casos, a inclusão dá mais
resultado se as famílias são informadas em
encontros com professores e gestores. "Isso
porque os alunos passam a levar informações
para casa, como a de que o colega usa fralda ou
baba. E, em vez de se alarmar, os pais poderão
dialogar",
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O QUE FAZER QUANDO O ALUNO COM
DEFICIÊNCIA É AGRESSIVO: A equipe
gestora/pedagógica deve investigar a origem do
problema junto aos professores e aos
profissionais que acompanham esse estudante.
"Pode ser que o planejamento não esteja
contemplando a participação dele nas
atividades".
Nesse caso, cabe a equipe escolar rever com a
equipe a proposta de inclusão.
Se a questão envolve reclamações de pais de
alunos que tenham sido vítimas de agressão, o
ideal é convidar as famílias para uma conversa.
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COMO TRABALHAR COM OS ALUNOS A
CHEGADA DE COLEGAS DE INCLUSÃO: Em
casos de deficiências mais complexas, é
recomendável orientar professores e
funcionários a conversar com as turmas sobre as
mudanças que estão por vir, como a colocação
de uma carteira adaptada na classe ou a
presença de um intérprete durante as aulas.
Quando a inclusão está
incorporada ao dia a dia da
escola, esses procedimentos se
tornam menos necessários.
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O CONTEXTO DA INCLUSAO NO ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO:
Gestores, professores e funcionários devem
compreender que a real inclusão depende do
trabalho em equipe.
Reuniões semanais devem ser propostas, para uma
avaliação do plano de ensino dos alunos com
deficiência.
Para elaborar os objetivos, deve-se partir das
habilidades que eles já têm, como ter hipóteses de
escrita ou se comunicar oralmente.
Se não possuem nenhuma delas, deve-se criado
metas em função de suas possibilidades.
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O CONTEXTO DA INCLUSAO NO ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO: A escola em conjunto
com a pedagoga especialista define um plano para
cada aluno e todos os professores que trabalham
com o aluno fazem anotações durante todo o
período. Além disso, é mantido um contato estreito
com a família para conhecer melhor o aluno e os
atendimentos que ela recebe. Tudo isso faz com que
os professores tenham mais segurança no
planejamento.
O conhecimento das habilidades, um planejamento
especifico, as adaptações nas atividades globais e
uma aceitação verdadeira por parte dos educadores,
jamais ira permitir que esse passe pelo drama de não
saber como trabalhar com a Inclusão escolar.
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A PREPARAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS PARA
LIDAR COM A INCLUSÃO: Formação na
própria escola é a solução, para permitir que
eles exponham dificuldades e tirem dúvidas.
"Esse diálogo é uma maneira de mudar a forma
de ver a questão.
Em vez de atender esses alunos por boa
vontade, é importante mostrar que essa
demanda exige a dedicação de todos os
profissionais da escola".
É possível também oferecer uma orientação
individual. não saber como trabalhar com a Inclusão
escolar.
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LINDANDO AS INSEGURANÇAS DOS
PROFESSORES: Promovendo encontros de
formação e discussões em que sejam apresentadas
as novas concepções sobre a inclusão (que falam,
sobretudo, das possibilidades de aprendizagem). "O
contato com teorias e práticas pedagógicas
transforma o posicionamento dos professores em
relação à Educação inclusiva”. Nesses encontros,
não devem ser discutidas apenas características das
deficiências. Nas reuniões devem ser tratado um
pouco da capacidade desses alunos, para não se
gastar muito tempo tentando entender o que eles
têm.
O foco é conhecer as experiências pelas quais já
passaram, para a partir dai ampliar as perspectivas
educacionais em prol do aluno".
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INTEGRANDO O TRABALHO DOS
PROFESSORES AO DO ESPECIALISTA:
DISPONIBILIZANDO TEMPO E ESPAÇO
PARA QUE ELES SE ENCONTREM E
COMPARTILHEM INFORMAÇÕES.
ESSA INTEGRAÇÃO É FUNDAMENTAL
PARA O PROCESSO DE INCLUSÃO AO
COORDENADOR PEDAGÓGICO
ESPECIALISTA GARANTIR QUE ELA
OCORRA NOS HORÁRIOS DE
TRABALHO PEDAGÓGICO COLETIVO
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A NOTA DA ESCOLA NAS AVALIAÇÕES
EXTERNAS CAI QUANDO ELA TEM ESTUDANTES
COM DEFICIÊNCIA: Em princípio, não. Porém há
certa polêmica em relação aos casos de deficiência
intelectual.
O MEC afirma que não há impacto significativo na
nota. Já os especialistas dizem o contrário.
Professores costumam reclamar disso quando o
desempenho da escola tem impacto em bônus ou
aumento salarial.
"O ideal seria ter provas adaptadas dentro da escola
ou, ao menos, uma monitoria para que os alunos
pudessem realizá-las. Tudo isso, é claro, com a
devida regulamentação governamental ou
institucional".
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ALUNOS COM DEFICIÊNCIA ATRAPALHAM A
QUALIDADE DE ENSINO EM UMA TURMA: Não, ao
contrário. Hoje, sabe-se que todos aprendem de forma
diferente e que uma atenção individual dos professores
a determinado estudante não prejudica o grupo. Daí a
necessidade de atender às necessidades de todos,
contemplar as diversas habilidades e não valorizar a
homogeneidade e a competição.
AO PROMOVER A INCLUSÃO, É PRECISO REVER O
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) E O
CURRÍCULO DA ESCOLA: Sim. O PPP deve
contemplar o atendimento à diversidade e o aparato que
a equipe terá para atender e ensinar a todos. Já o
currículo deve prever a flexibilização das atividades
(com mais recursos visuais, sonoros e táteis) para
contemplar as diversas necessidades.
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QUEM TEM DEFICIÊNCIA APRENDE MESMO:
Sem dúvida. Sempre há avanços, seja qual for à
deficiência. Surdos e cegos, por exemplo,
podem desenvolver a linguagem e o
pensamento conceitual. Alunos com deficiência
mental podem ter mais dificuldade para se
alfabetizar, mas adquirem a postura de
estudante, conhecendo e incorporando regras
sociais e desenvolvendo habilidades como a
oralidade e o reconhecimento de sinais gráficos.
"É importante entender que a escola não deve,
necessariamente, determinar o que e quando
esse aluno vai aprender. Nesses casos, o
coletivo escolar precisa rever a relação entre
CURRÍCULO, TEMPO E ESPAÇO".
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COMO TER CERTEZA DE QUE UM ALUNO COM
DEFICIÊNCIA ESTÁ APTO A FREQUENTAR A
ESCOLA: Aos olhos da lei, essa questão não existe -
todos têm esse direito. Só em alguns casos é
necessária uma autorização dos profissionais de saúde
que atendem esse aluno.
Escolas públicas - É dever do estado, oferecer
ainda uma pessoa para ajudar a cuidar desse aluno e
todos os equipamentos específicos necessários.
Escola particular – Compete aos dirigentes
institucionais oferecer as condições adequadas
conforme a realidade de sua escola, evidenciando
claramente em um documento aos pais, no ato da
matricula.
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COMO TER CERTEZA DE QUE UM ALUNO COM
DEFICIÊNCIA ESTÁ APTO A FREQUENTAR A
ESCOLA: Aos olhos da lei, essa questão não existe -
todos têm esse direito. Só em alguns casos é
necessária uma autorização dos profissionais de saúde
que atendem esse aluno.
Escolas públicas - É dever do estado, oferecer
ainda uma pessoa para ajudar a cuidar desse aluno e
todos os equipamentos específicos necessários.
Escola particular – Compete aos dirigentes
institucionais oferecer as condições adequadas
conforme a realidade de sua escola, evidenciando
claramente em um documento aos pais, no ato da
matricula.
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COMO AVALIAR AS APRENDIZAGENS DOS
ALUNOS COM DEFICIÊNCIA:
As atividades desenvolvidas pelos estudantes com
deficiência intelectual em sala de aula devem ser
adaptadas, desde que o currículo tenha sido adequado,
conforme orientam os Parâmetros Curriculares Nacionais.
A avaliação deve ser feita de acordo com as
potencialidades e os conhecimentos adquiridos pelo aluno.
Mais do que conhecer suas competências, é necessário
que os professores saibam como o aluno deve ser
avaliado em todas as áreas.
Dessa forma, é possível descobrir quais são suas
habilidades e dificuldades e definir se os instrumentos que
usados estão de acordo com as respostas que o aluno
pode dar.
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COMO AVALIAR AS APRENDIZAGENS DOS
ALUNOS COM DEFICIÊNCIA:
Quando um educador for adaptar a avaliação, ele não
deve contextualizar. As avaliações relacionadas à
inclusão devem ser o mais objetiva possível. Valer-se
das propostas disponíveis na Prova Brasil e muitas
outras no padrão do Ministério da Educação, são de
grande valia para uma avaliação adequada, uma vez
que em cada questão devem estar contidas as
habilidades especificas para desenvolver a questão.
Não esqueça de considerar as aquisições do aluno e o
quanto ele conseguiu avançar nas disciplinas: verifique
como ele lida com cálculos, desenho e escrita, por
exemplo. A produção escolar, cadernos e exercícios
também devem ser levados em conta.
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COMO AVALIAR AS APRENDIZAGENS DOS
ALUNOS COM DEFICIÊNCIA:
De acordo com os próprios
avanços e nunca mediante
critérios comparativos. "Os
professores devem receber
formação para observar e
considerar o desenvolvimento
individual, mesmo que ele
fuja dos critérios previstos
para o resto do grupo".
Quando o estudante
acompanha o ritmo da turma,
basta fazer as adaptações,
como uma prova em braile
para os cegos.
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REFERENCIAS:
ALONSO, Daniela, psicopedagoga especializada em inclusão e
selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10. Entrevistas.
CERNEIRO. Relma Urel Carbone. Educação Inclusiva na Educação
Infantil http://periodicos.uesb.br/i
http://portal.mec.gov.br
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar
MATURANA, H. Emoções e linguagem na educação e na política. Belo
Horizonte: UFMG, 1999.
MORAES, M. C. Educar na biologia do amor e da solidariedade.
Petrópolis: Vozes, 2003.
RAMOS, Rossana Ramos, professora da Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE). Entrevista sobre Inclusão.
SEVERINO, A. J. Educação e transdisciplinaridade. RJ.: Lucerna, 2002.