Impacto da esterilização na manutenção das escovas dentárias e de outros recursos mecânicos de...

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O s recursos de higiene bucal (escovas e limpa- dor lingual) utilizados nas unidades hospita- lares, especialmente no ambiente das UTI´s, representam uma questão vital à saúde desses pacien- tes. Uma cadeia potencial de infecção cruzada pode ocorrer através da contaminação de instrumentos e do pessoal relacionado com a cobertura das demandas médicas e odontológicas desses pacientes, graças aos micro-organismos procedentes do próprio paciente e/ ou do ambiente no seu entorno 1 . Prevenir a ocorrência de novos problemas sistêmicos, nos pacientes em condições especiais (caso dos interna- dos nas Unidades de Terapia Intensiva – UTI´s), é questão básica para a redução do tempo, do custo de hospitali- zação e para o aprimoramento da qualidade de vida 2,3,4 . Os protocolos para cuidados bucais das UTI’s co- laboram com a melhora das condições médicas dos pacientes hospitalizados. Eles cooperam para a dimi- nuição da ocorrência de problemas secundários - caso das pneumonias e as endocardites infecciosas 5,6,7 . Dentre as atitudes mais relevantes do protocolo de atendimento odontológico para as UTI’s e outros centros de referência médica, merecem destaque os recursos e as técnicas para a prática da higiene bucal desses pacientes 14,15,16 . Devido ao complexo estado de comprometimento da saúde, a que podem se submeter os pacientes das UTI’s, é necessário valorizar as atitudes que ofereçam uma maior rigidez no controle da infecção - especial- mente a cruzada 14 . Infecção cruzada é aquela decorrente da transmis- são de micro-organismos de uma pessoa a outra pes- soa (ou de um objeto a uma pessoa), resultando em uma doença infecciosa 1 . Dentre os micro-organismos mais listados neste tipo de transmissão incluem- se o mycobacterium tuberculosis, o pseudomonas aerugionosa e o sta- phylococcus aureus - além de algumas outras bacté- rias, fungos e vírus, que podem, inclusive, habitar a cavidade bucal - caracterizando-a como uma porta de entrada para o restante do organismo 1,8,9, 15 . Essa constatação deixa claro que os micro-organis- mos podem ser disseminados, de forma cruzada, atra- vés de contatos interpessoais ou mesmo de objetos mal conservados, que retornam à boca com regulari- dade - como é o caso da escova dentária de uso roti- neiro ou do limpador de língua 14,17,18,19 (Figura 1). A contaminação da escova dentária ou dos recur- sos mecânicos de higiene bucal caracteriza-se pela presença do agente infeccioso nas suas superfícies e trata-se de um fenômeno distinto da poluição. Mais do que dispor de substâncias nocivas à saúde, a con- taminação dessas superfícies potencializa o risco de doença infecciosa - principalmente para organismos debilitados - como os das pessoas em tratamento nas UTI’s 14,15,18,19 . Como alternativa aos recursos mecânicos de higie- ne bucal, foram cogitadas outras medidas de uso local - caso do controle químico do biofilme bucal - que preconiza o uso de substâncias de efeito antisséptico - como a clorexidina ou outras substâncias abordadas na literatura científica 9,10,15 . Apesar dos efeitos positivos deste método de con- trole químico, o controle mecânico (especialmente quando associado ao químico) demonstra superiori- dade, em longo prazo, quanto à maior capacidade de eliminação do biofilme bucal e à sensação de conforto ao paciente. Essa constatação não pode ser desconsi- derada para pacientes em situações de internação - tal qual os das UTI’s 17,18 . Dentro desse contexto, a proposta de esterilização em autoclave das escovas e dos outros recursos mecâ- nicos de higiene bucal atende, principalmente, duas necessidades distintas cogitadas na literatura cientí- fica mundial: a da recomendação para a melhor eli- minação dos micro-organismos depositados sobre as cerdas e outras estruturas desses recursos e a do me- lhor acondicionamento desse material até o próximo Impacto da esterilização na manutenção das escovas dentárias e de outros recursos mecânicos de higiene bucal – Parte 1 Felipe Rebello Lourenço: Professor Doutor do Departamento de Fármacia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Teresinha de Jesus Andreoli Pinto: Professora Titular da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Marco Aurélio Hiendlemeyer Furtado: Cirurgião-dentista e Mestre em Odontologia - área de concentração em Diagnóstico Bucal - pela Universidade Paulista. Rodrigo Guerreiro Bueno de Moraes: Cirurgião-dentista e Mestre em Odontologia - área de concentração em Diagnóstico Bucal - pela Universidade Paulista. Contato: rodrigoguerreirobueno [email protected] A atuação do profissional da Odontologia nas UTIs focando o uso correto e adequado dos materiais e equipamentos que viabilizam a higiene bucal dos pacientes Figura1: Exemplos de recursos de higiene que podem funcionar como área de colonização de micro-organismos, no caso de mal acondicionamento e manutenção – uma questão relevante aos Hospitais Clínica 12 www.dentistry.com.br ODONTOLOGIA Clínica

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Esta publicação foi feita baseada no estudo realizado no Departamento de Farmácia da USP (CONFAR) - em 30 de maio de 2011 - "Avaliação da eficácia do processo de esterilização das escovas TePe". Prevenir a ocorrência de novos problemas sistêmicos, nos pacientes em condições especiais (caso dos internados nas Unidades de Terapia Intensiva – UTI´s), é questão básica para a redução do tempo, do custo de hospitalização e para o aprimoramento da qualidade de vida. Os protocolos para cuidados bucais das UTI’s colaboram com a melhora das condições médicas dos pacientes hospitalizados. Eles cooperam para a diminuição da ocorrência de problemas secundários - caso das pneumonias e as endocardites infecciosas. Dentre as atitudes mais relevantes do protocolo de atendimento odontológico para as UTI’s e outros centros de referência médica, merecem destaque os recursos e as técnicas para a prática da higiene bucal desses pacientes.

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Os recursos de higiene bucal (escovas e limpa-dor lingual) utilizados nas unidades hospita-lares, especialmente no ambiente das UTI´s,

representam uma questão vital à saúde desses pacien-tes. Uma cadeia potencial de infecção cruzada pode ocorrer através da contaminação de instrumentos e do pessoal relacionado com a cobertura das demandas médicas e odontológicas desses pacientes, graças aos micro-organismos procedentes do próprio paciente e/ou do ambiente no seu entorno1.

Prevenir a ocorrência de novos problemas sistêmicos, nos pacientes em condições especiais (caso dos interna-dos nas Unidades de Terapia Intensiva – UTI´s), é questão básica para a redução do tempo, do custo de hospitali-zação e para o aprimoramento da qualidade de vida2,3,4.

Os protocolos para cuidados bucais das UTI’s co-laboram com a melhora das condições médicas dos pacientes hospitalizados. Eles cooperam para a dimi-nuição da ocorrência de problemas secundários - caso das pneumonias e as endocardites infecciosas5,6,7.

Dentre as atitudes mais relevantes do protocolo de atendimento odontológico para as UTI’s e outros centros de referência médica, merecem destaque os recursos e as técnicas para a prática da higiene bucal desses pacientes14,15,16.

Devido ao complexo estado de comprometimento da saúde, a que podem se submeter os pacientes das UTI’s, é necessário valorizar as atitudes que ofereçam uma maior rigidez no controle da infecção - especial-mente a cruzada14.

Infecção cruzada é aquela decorrente da transmis-são de micro-organismos de uma pessoa a outra pes-soa (ou de um objeto a uma pessoa), resultando em uma doença infecciosa1.

Dentre os micro-organismos mais listados neste tipo de transmissão incluem- se o mycobacterium tuberculosis, o pseudomonas aerugionosa e o sta-phylococcus aureus - além de algumas outras bacté-rias, fungos e vírus, que podem, inclusive, habitar a cavidade bucal - caracterizando-a como uma porta de entrada para o restante do organismo1,8,9, 15.

Essa constatação deixa claro que os micro-organis-mos podem ser disseminados, de forma cruzada, atra-vés de contatos interpessoais ou mesmo de objetos mal conservados, que retornam à boca com regulari-dade - como é o caso da escova dentária de uso roti-neiro ou do limpador de língua14,17,18,19 (Figura 1).

A contaminação da escova dentária ou dos recur-sos mecânicos de higiene bucal caracteriza-se pela presença do agente infeccioso nas suas superfícies e trata-se de um fenômeno distinto da poluição. Mais do que dispor de substâncias nocivas à saúde, a con-taminação dessas superfícies potencializa o risco de doença infecciosa - principalmente para organismos debilitados - como os das pessoas em tratamento nas UTI’s 14,15,18,19.

Como alternativa aos recursos mecânicos de higie-ne bucal, foram cogitadas outras medidas de uso local - caso do controle químico do biofilme bucal - que

preconiza o uso de substâncias de efeito antisséptico - como a clorexidina ou outras substâncias abordadas na literatura científica 9,10,15.

Apesar dos efeitos positivos deste método de con-trole químico, o controle mecânico (especialmente quando associado ao químico) demonstra superiori-dade, em longo prazo, quanto à maior capacidade de eliminação do biofilme bucal e à sensação de conforto ao paciente. Essa constatação não pode ser desconsi-derada para pacientes em situações de internação - tal qual os das UTI’s 17,18.

Dentro desse contexto, a proposta de esterilização em autoclave das escovas e dos outros recursos mecâ-nicos de higiene bucal atende, principalmente, duas necessidades distintas cogitadas na literatura cientí-fica mundial: a da recomendação para a melhor eli-minação dos micro-organismos depositados sobre as cerdas e outras estruturas desses recursos e a do me-lhor acondicionamento desse material até o próximo

Impacto da esterilização na manutenção das escovas dentárias e de outros recursos mecânicos de higiene bucal – Parte 1

Felipe Rebello Lourenço: Professor Doutor do Departamento de Fármacia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.

Teresinha de Jesus Andreoli Pinto: Professora Titular da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.

Marco Aurélio Hiendlemeyer Furtado: Cirurgião-dentista e Mestre em Odontologia - área de concentração em Diagnóstico Bucal - pela Universidade Paulista.

Rodrigo Guerreiro Bueno de Moraes: Cirurgião-dentista e Mestre em Odontologia - área de concentração em Diagnóstico Bucal - pela Universidade Paulista. Contato: rodrigoguerreirobueno [email protected]

A atuação do profissional da Odontologia nas UTIs focando o uso correto e adequado dos materiais e equipamentos que viabilizam a higiene bucal dos pacientes

Figura1: Exemplos de recursos de higiene que podem funcionar como área de colonização de micro-organismos, no caso de mal acondicionamento e manutenção – uma questão relevante aos Hospitais

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ato de higiene previsto18, 20. Inúmeras avaliações ponderam sobre a valia dos

procedimentos para a redução da quantidade de micro-organismos depositados sobre os recursos de higiene de uso rotineiro e recomendam a valiosa contribuição dessa abordagem à promoção de saú-de11,12,13,20.

Considerando os históricos recentes de exposição hospitalar às superbactérias e outras passagens re-lacionadas com o risco à saúde deste público – esta pode ser mais uma importante contribuição da odon-tologia ao ambiente dos Hospitais e das UTI´s19.

Proposição:O objetivo dessa investigação foi o de avaliar se o pro-cesso de esterilização das escovas dentárias comuns, escovas interdentais e limpadores de língua - por calor úmido (135ºC por 7 minutos ou 121 ºC por 20 minutos) representa uma alternativa segura para a diminuição da exposição aos agentes infecciosos. Outro objetivo é o de avaliar a resistência mecânica das escovas dentárias comuns das interdentais e dos limpadores de língua ao longo dos repetidos ciclos de esterilização por calor úmido.

Material e Métodos:a-) Material: 1. Escovas dentárias não-autoclaváveis (Controle)

2. Escovas dentárias comuns autoclaváveis TePe® - modelo Select3. Escovas interdentarias TePe® ( autoclaváveis)4. Limpadores de língua TePe® (autoclaváveis)5. Micro-organismos- Escherichia coli (A TCC 8739)- Staphylococcus aureus (ATCC 6538)- Pseudomonas aeruginosa (ATCC 9027)- Candida albicans (ATCC 10231)- Aspergillus niger (ATCC 16404)- Bacillus subtilis (ATCC 6633)6. Meio de cultura- Caldo de Caseína Soja (TSB)7. Pinças estéreis8. Indicadores biológicos9. Incubadora B.O.D. (CF-312)10. Autoclave (CF-630 e CF-644)11 . Fluxo laminar (CF-126)

b-) Metodologiab.1. Inoculação das escovas dentárias, interdentárias e limpadores de línguaAs escovas dentárias, interdentais e os limpadores de língua foram inoculados com suspensões microbianas contendo 106 Unidades Formadoras de Colônias (UFC) dos micro-organismos Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Candida albicans, Aspergillus ni-ger e Bacillus subtilis.

b.2. Meio ciclo de Esterilização por calor úmido (AUTOCLAVE)As escovas dentárias, interdentais e os limpadores de língua inoculados foram submetidos a períodos de meio ciclo de esterilização (135ºC por 3,5 minutos ou 121 ºC por 10 minutos). Após o meio ciclo de esterilização, os recursos de higiene citados foram avaliados quanto a efi-cácia desta abordagem de esterilização. Também foram empregados indicadores biológicos para avaliar a eficá-cia do meio ciclo de esterilização. Este procedimento foi repetido por mais 2 vezes, totalizando 6 meios ciclos de esterilização (3 meios ciclos a 135ºC par 3,5 minutos e 3 meios ciclos a 121ºC por 10 minutos – baseado nas recomendações determinadas pelo fabricante no rótulo dos produtos).

b.3. Ciclo de Esterilização por calor úmido(AUTOCLAVE)As escovas dentárias, interdentais e os limpadores de lín-gua inoculados foram submetidos a ciclos de esterilização (135ºC por 7 minutos ou 121 ºC por 20 minutos, confor-me instrução do fabricante). Após o ciclo de esterilização as escovas dentárias, interdentárias e os limpadores de língua foram avaliados quanto a esterilidade. Foram empregados indicadores biológicos para avaliar a eficácia do cicio de esterilização. Este procedimento foi repetido por mais 2 vezes, totalizando 6 ciclos de esterilização (3 ciclos a 135ºC por 3,5 minutos e 3 ciclos a 121 ºC por 10 minutos).

Tabela 1 - Resultados do 1º. meio ciclo (135ºC por 3,5 minutos)

Microrganismo-testeEscherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Escherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

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Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Escherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

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Bacillus stearothermophillus

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Tipo de escovaEscova dentária

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Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Indicadores biológicos

Indicadores biológicos

Indicadores biológicos

Tabela 2 - Resultados do 2º meio ciclo (135ºC por 3,5 minutos)

Microrganismo-testeEscherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Escherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Escherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Bacillus stearothermophillus

Bacillus stearothermophillus

Bacillus stearothermophillus

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Tipo de escovaEscova dentária

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Escova interdentária

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Escova interdentária

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

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Indicadores biológicos

Indicadores biológicos

Indicadores biológicos

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Tabela 3 - Resultados do 3º meio ciclo (135ºC por 3,5 minutos)

Microrganismo-testeEscherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Escherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Escherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Bacillus stearothermophillus

Bacillus stearothermophillus

Bacillus stearothermophillus

ResultadoEstéril

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Tipo de escovaEscova dentária

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Escova dentária

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Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Limpadores de Iíngua

Limpadores de Iíngua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de Iíngua

Limpadores de Iíngua

Indicadores biológicos

Indicadores biológicos

Indicadores biológicos

Tabela 5 - Resultados do 2º ciclo completo (135ºC por 7 minutos)

Microrganismo-testeEscherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Escherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Escherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Bacillus stearothermophillus

Bacillus stearothermophillus

Bacillus stearothermophillus

ResultadoEstéril

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Tipo de escovaEscova dentária

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Escova dentária

Escova dentária

Escova dentária

Escova dentária

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Escova interdentária

Escova interdentária

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Escova interdentária

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Indicadores biológicos

Indicadores biológicos

Indicadores biológicos

Tabela 4 - Resultados do 1º ciclo completo (135ºC por 7 minutos)

Microrganismo-testeEscherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Escherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Escherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus Níger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Bacillus stearothermophillus

Bacillus stearothermophillus

Bacillus stearothermophillus

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Tipo de escovaEscova dentária

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Escova interdentária

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Limpadores de língua

Limpadores de Iíngua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de Iíngua

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Indicadores biológicos

Indicadores biológicos

Indicadores biológicos

Tabela 6 - Resultados do 3º ciclo completo (135ºC por 7 minutos)

Microrganismo-testeEscherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Escherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Escherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Bacillus stearothermophillus

Bacillus stearothermophillus

Bacillus stearothermophillus

ResultadoEstéril

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Tipo de escovaEscova dentária

Escova dentária

Escova dentária

Escova dentária

Escova dentária

Escova dentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Indicadores biológicos

Indicadores biológicos

Indicadores biológicos

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b.4. Avaliação da resistência mecânica após a es-terilizaçãoApós a realização de cada meio ciclo ou ciclo com-pleto de esterilização, os recursos de higiene bucal testados foram inspecionadas quanto ao aparecimen-to de deformidades, alterações de cor e variações nas características das cerdas. Estas alterações foram afe-ridas de acordo com a intensidade das variações ob-servadas no Laboratório de Controle de Medicamen-tos, Cosméticos,Domissanitarios e Produtos Afins do Departamento de Farmácia da FOUSP.

As respectivas matérias-primas (recursos de higiene bucal) foram avaliadas, ao final da investigação, como:

- (0) sem alteração, - (1) alteração leve, - (2) alteração intermediaria e - (3) alteração severa. Os resultados obtidos foram comparados com os

aspectos dos recursos de higiene bucal controle, não submetidos a esterilização.

Esse levantamento foi registrado pelos autores no departamento de Farmácia da USP, sob o título Ava-liação da Eficácia do Processo de Esterilização de Es-covas TePe (CA0448/11)

Resultados e discussãoOs resultados microbiológicos das escovas dentárias, interdentais e limpadores de língua submetidos aos

meios ciclos e ciclos completos estão apresentados nas tabelas 1 a 12.

Os resultados de resistência mecânica das escovas dentárias, interdentarias e dos limpadores de língua submetidos aos meios ciclos e ciclos completos estão apresentados nas tabelas 13 e 14.

Os achados parecem atender os requisitos necessá-rios às demandas dos pacientes alocados nas UTI´s ou nas unidades hospitalares de maior complexidade. Fi-cou evidente o potencial desse recurso para colaborar com as necessidades aventadas pela literatura pertinen-te ao tema1, 2,3, 4,5,6, 19 e 20.

ConclusõesConclui-se que os recursos testados são resistentes ao processo de esterilização (121ºC por 20 minutos ou 135ºC por 7 minutos).

Os processos de esterilização a 121ºC para 20 mi-nutos ou 135ºC por 7 minutos foram absolutamente eficazes, apresentando redução significativa (1012) da carga microbiana inoculada nas escovas dentárias comuns, interdentais e os limpadores de língua e da carga microbiana dos indicadores biológicos.

As escovas dentárias comuns, as interdentais e os limpadores de língua submetidos aos sucessivos ciclos de esterilização, não apresentaram alterações compatí-veis com o aparecimento de deformidades, variações da coloração ou na integridade das cerdas.

Tabela 7 - Resultados do 1º meio ciclo (121ºC por 10 minutos)

Microrganismo-testeEscherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Escherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Escherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Bacillus stearothermophillus

Bacillus stearothermophillus

Bacillus stearothermophillus

ResultadoEstéril

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Tipo de escovaEscova dentária

Escova dentária

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Escova dentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Indicadores biológicos

Indicadores biológicos

Indicadores biológicos

Tabela 8 - Resultados do 2º meio ciclo (121ºC por 10 minutos)

Microrganismo-testeEscherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Escherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Escherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Bacillus stearothermophillus

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Bacillus stearothermophillus

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Tipo de escovaEscova dentária

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Escova dentária

Escova dentária

Escova dentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Indicadores biológicos

Indicadores biológicos

Indicadores biológicos

Apesar dos efeitos

positivos deste método de

controle químico,

o controle mecânico

(especialmente quando associado

ao químico) demonstra

superioridade, em longo prazo,

quanto à maior capacidade de

eliminação do biofilme bucal

e à sensação de conforto ao

paciente

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Tabela 9 - Resultados do 3º meio ciclo (121ºC por 10 minutos)

Microrganismo-testeEscherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Escherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Escherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Bacillus stearothermophillus

Bacillus stearothermophillus

Bacillus stearothermophillus

ResultadoEstéril

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Tipo de escovaEscova dentária

Escova dentária

Escova dentária

Escova dentária

Escova dentária

Escova dentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Indicadores biológicos

Indicadores biológicos

Indicadores biológicos

Tabela 11 - Resultados do 2º ciclo completo (121ºC por 20 minutos)

Microrganismo-testeEscherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Escherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Escherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Bacillus stearothermophillus

Bacillus stearothermophillus

Bacillus stearothermophillus

ResultadoEstéril

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Tipo de escovaEscova dentária

Escova dentária

Escova dentária

Escova dentária

Escova dentária

Escova dentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Indicadores biológicos

Indicadores biológicos

Indicadores biológicos

Tabela 10- Resultados do 1º ciclo completo (121ºC por 20 minutos)

Microrganismo-testeEscherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Escherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Escherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Bacillus stearothermophillus

Bacillus stearothermophillus

Bacillus stearothermophillus

ResultadoEstéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Tipo de escovaEscova dentária

Escova dentária

Escova dentária

Escova dentária

Escova dentária

Escova dentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Indicadores biológicos

Indicadores biológicos

Indicadores biológicos

Tabela 12 - Resultados do 3º ciclo completo (121ºC por 20 minutos)

Microrganismo-testeEscherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Escherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Escherichia coli

Pseudomonas aeruginosa

Aspergillus niger

Candida albicans

Staphylococcus aureus

Bacillus subtilis

Bacillus stearothermophillus

Bacillus stearothermophillus

Bacillus stearothermophillus

ResultadoEstéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Estéril

Tipo de escovaEscova dentária

Escova dentária

Escova dentária

Escova dentária

Escova dentária

Escova dentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Escova interdentária

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Limpadores de língua

Indicadores biológicos

Indicadores biológicos

Indicadores biológicos

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Page 6: Impacto da esterilização na manutenção das escovas dentárias e de outros recursos mecânicos de higiene bucal - Parte 1

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monia in mechanically ventilated patients: a randomised control trial.Int J Nurs Stud. 2011 Jun;48(6):681-8.15. Carvajal C, Pobo A, Díaz E, Lisboa T, Llauradó M, Rello J. Oral hygiene with chlorhexidine on the prevention of ventilator-associated pneumonia in intubated patients: a sys-tematic review of randomized clinical trials.Med Clin. 2010 Oct 9;135(11):491-7.16. Hirota K, Yumoto H, Miyamoto K, Yamamoto N, Mu-rakami K, Hoshino Y, Matsuo T, Miyake Y. MPC-polymer reduces adherence and biofilm formation by oral bacteria.J Dent Res. 2011 Jul;90(7):900-5.17. Bélanger-Giguère K, Giguère S, Bélanger M. Disinfection of toothbrushes contaminated with Streptococcus mutans.Am J Dent. 2011 Jun;24(3):155-8.18. Dias JA, Costa AMDD, Terra FS, Costa RD, Costa MD, Zanetti HHV.Avaliação do índice de placa bacteriana e sua re-lação com a condição física e o acondicionamento das escovas dentais. Odontol. Clín.-Cient.,2010 jul/set.;9(3):253–55. 19. Colluci C. Superbactéria é alerta para hospitais do Brasil, diz infectologista. Folha On Line. Publicado em 13.10.2010, acesso pelo: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/813725-superbacteria-e-alerta-para-hospitais-do-pais-diz-infectologista.shtml20. Junior JC & Pallos D. Avaliação da esterilização de esco-vas dentais em fornos de microondas ( estudo in vitro). Rev. biociênc., Taubaté, 7(2), 2001: 39-42.

Tabela 13 - Resultados da resistência mecânica após esterilização (121ºC)

Escovas dentárias(0) sem alteração

(0) sem alteração

(0) sem alteração

(0) sem alteração

(0) sem alteração

(0) sem alteração

Escovas interdentárias(0) sem alteração

(0) sem alteração

(0) sem alteração

(0) sem alteração

(0) sem alteração

(0) sem alteração

Limpadores de língua(0) sem alteração

(0) sem alteração

(0) sem alteração

(0) sem alteração

(0) sem alteração

(0) sem alteração

Nº de ciclos1 meio ciclo

2 meios ciclos

3 meios ciclos

1 cicio completo

2 ciclos completos

2 ciclos completos

Legenda: (0) sem alteração, (1) alteração leve, (2) alteração intermediaria e (3) alteração severa.Os resultados obtidos serao comparados com controles não submetidos a Esterilização

Tabela 14 - Resultados da resistência mecânica após esterilização (135ºC)

Escovas dentárias(0) sem alteração

(0) sem alteração

(0) sem alteração

(0) sem alteração

(0) sem alteração

(0) sem alteração

Escovas interdentárias(0) sem alteração

(0) sem alteração

(0) sem alteração

(0) sem alteração

(0) sem alteração

(0) sem alteração

Limpadores de língua(0) sem alteração

(0) sem alteração

(0) sem alteração

(0) sem alteração

(0) sem alteração

(0) sem alteração

Nº de ciclos1 meio cicio

2 meios ciclos

3 meios ciclos

1 cicio completo

2 ciclos completos

2 ciclos completos

Legenda: (0) sem alteração, (1) alteração leve, (2) alteração intermediaria e (3) alteração severa.Os resultados obtidos serao comparados com controles não submetidos a Estérilizagao

Os processos de

esterilização a 121ºC para

20 minutos ou 135ºC por 7

minutos foram absolutamente

eficazes, apresentando redução

significativa (1012) da carga

microbiana inoculada nas escovas

dentárias comuns, interdentais

e os limpadores de língua e da

carga microbiana dos

indicadores biológicos

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