III Seminário de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças na Saúde Suplementar...
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III Seminário de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças na Saúde
Suplementar
Programa de Estímulo à Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças da ANS
– Experiências Bem Sucedidas
Ana Paula Cavalcante13 de dezembro de 2006
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Constituição Brasileira - 1988
• A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação (artigo 196).
• Preserva a possibilidade de participação da iniciativa privada de forma regulada pelo Estado.
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Constituição do Marco Regulatório
• Lei 9656 de 03/06/1998 - Dispõe sobre a regulamentação dos planos e seguros privados de assistência à saúde.
• Criação da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS – Lei 9961 de 28/01/2000
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Agência Nacional de Saúde Suplementar
• Finalidade institucional da ANS: promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regulando as operadoras setoriais, inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores, contribuindo para o desenvolvimento das ações de saúde no País (Lei 9.961/00).
• Competência da ANS, entre outras: fixar as normas para constituição, organização, funcionamento e fiscalização das operadoras de planos de saúde, incluindo os conteúdos e modelos assistenciais (Art. 4º, Lei 9.961/00).
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Características da Agência Reguladora
vinculada ao MS
atuação controlada por um contrato de gestão
42.452.067 beneficiários de planos de saúde (ANS, Set./2006)
2.084 operadoras ativas (ANS,2006)
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Pirâmide etária da população e dos Pirâmide etária da população e dos beneficiários de planos de saúdebeneficiários de planos de saúde
Brasil – março/2006Brasil – março/2006
•Fonte: Cadastro de Beneficiários - ANS/MS – mar/2006
20.000.000 15.000.000 10.000.000 5.000.000 0 5.000.000 10.000.000 15.000.000 20.000.000
0 a 9 anos
10 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 anos ou mais
P opulação Masculina P opulação Feminina Beneficiários Masculino Beneficiários Feminino
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Momento Atual da Regulação
• ATENÇÃO À SAÚDE como dimensão prioritária da regulação – antes dimensão econômico-financeira como centro da regulação
• Saúde Suplementar: Setor de produção de SAÚDE
• SAÚDE – intervenção em todos os aspectos: promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação.
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Modelo Assistencial
• Segundo Paim (1999):
Organização das ações para a intervenção no processo saúde/doença;
Articulação dos recursos: físicos, tecnológicos e humanos para enfrentar os problemas de saúde existentes em uma coletividade.
• Segundo Campos (1989)
O modo como são produzidas as ações de saúde; A maneira como os serviços de saúde e o Estado se organizam para produzi-las e distribuí-las.
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Características do Modelo Assistencial Praticado na Saúde Suplementar
• Fragmentação do cuidado
• Procedimento centrado
• Diretrizes biologicistas
• Determinantes do processo saúde-doença não são considerados
• Crescente especialização dos médicos e demais profissionais de saúde
• Consome tecnologias acriticamente
• Atende apenas a demanda espontânea
• Não avalia sistematicamente seus resultados
• Sistema de alto custo
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Diretrizes para uma Remodelagem Assistencial na Saúde Suplementar
Integralidade do cuidado “um conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema” (Lei 8.080).
Estabelecimento de vínculo entre profissional de saúde e beneficiário
Responsabilização pela saúde do beneficiário
Construção de formatos de trabalho em saúde que respondam ao sofrimento dos usuários
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De um Modelo Assistencial para um Modelo de Atenção Integral à Saúde
Gestão da Linha de Cuidado
• Tecnologias ou recursos a serem utilizados durante o processo de atenção à saúde
• Nas diversas etapas do processo de produção da saúde: promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação
• Operando vários serviços
• Funcionando de forma articulada e
• Levando em consideração o produto contratado.
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De um Modelo Assistencial para um Modelo de Atenção Integral à Saúde
Gestão da Linha de Cuidado Figura do cuidador é central uso intenso de “tecnologia leve”;
Existência de uma rede de serviços que atenda a todas as ações necessárias;
Evitar a fragmentação do cuidado em saúde - INTEGRALIDADE;
Incorporação de ações de promoção da saúde e prevenção de doenças
Existência de uma rede de serviços que atenda a todas as ações necessárias;
Eleição de um projeto terapêutico adequado a cada usuário na sua singularidade.
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LINHAS DE CUIDADO
Foram priorizadas quatro linhas de cuidado
Materno-Neonatal
Saúde Bucal
Cuidado dos Pacientes Portadores de Neoplasias
Transtornos Cardiovasculares
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REGULAÇÃO INDUTORA PARA QUALIFICAÇÃO DO SETOR DE SAÚDE SUPLEMENTAR
• Programa de Qualificação
• Programas de Promoção e Prevenção
• Regulação de prestadores (Monitoramento de rede, contratualização)
• Troca de Informações em Saúde
• Autorização de Funcionamento
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Programa de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças
RN 94 e IN 10
• RN 94/05 - Propõe a troca da prorrogação dos prazos para a integralização da cobertura com ativos garantidores da provisão de risco pela adoção de programas de Promoção à Saúde e Prevenção de Doenças pelas operadoras de planos de saúde.
• IN 10/05 - Estabelece os critérios para a avaliação dos programas de promoção da saúde e prevenção de doenças, propostos pelas operadoras de planos de saúde para a obtenção do benefício descrito na RN 94.
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Critérios para Avaliação dos Programas de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças
Perfil de morbi-mortalidade da população beneficiária;
Abrangência do programa (população-alvo);
Cobertura do programa;
Atividades desenvolvidas:consultas, palestras, atividade física, entre outras, e periodicidade - protocolos utilizados (Ministério da Saúde, INCA, Diretrizes Clínicas da AMB);
Avaliação: sistema de informação, utilização de indicadores de resultado para monitoramento do programa.
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Resultados da Avaliação dos Programas de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças
90%
10%operadorasavaliadas
operadoras nãoliberadas (SIP, SIBe TSS)
Das 178 operadoras que enviaram programas para avaliação, apenas 10% não foram liberadas por estarem inadimplentes com
um dos sistemas de informação da ANS.
Operadoras: 178
Avaliadas: 160
Não Autorizadas para
Avaliação: 18
18
Avaliação dos Programas
85%
15%
aprovadas
reprovadas
Das 158* operadoras que foram avaliadas, 85% foram aprovadas e 15% reprovadas por vários critérios: Envio de
Programas em apenas uma linha de cuidado; estar em direção fiscal ou liquidação extra-judicial ou por baixa
qualidade do programa apresentado (mérito).* inicialmente eram 160 operadoras, mas 2 desistiram de participar.
Operadoras: 158
Aprovadas: 134
Reprovadas: 24
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Distribuição Regional dos Programas
DISTRIBUIÇÃO POR REGIÃO DE OPERADORAS QUE APRESENTARAM PROGRAMAS
73%
17%
7% 2%1%
SUDESTE SUL NORDESTE CENTRO-OESTE NORTE
Sudeste: 98Sul: 23Nordeste: 09Centro-Oeste: 03Norte: 01
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Distribuição por Modalidade Assistencial
Modalidade Assistencial
50%42%
3% 2%1% 2%
Medicina de Grupo: 67 Coop. Médica: 56
Autogestão: 04 Filantropia: 03
Cooper. Odontologica: 01 Odontologia de Grupo: 03
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Distribuição por Linha de Cuidado
Linhas de Cuidado
37%
22%
16%
3%
22%
Cardiovascular: 154 Materno-neonatal: 91 Neoplasias: 69
Saúde bucal: 13 Outras: 92
Total de Programas: 419
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Linhas de Cuidado
Novas Linhas de cuidado Priorizadas na Saúde Suplementar
Saúde da Criança e do Adolescente
Saúde do Adulto e do Idoso
Saúde da Mulher
Saúde Mental
Saúde Bucal
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• Abordagem deverá incluir:
Fatores de Risco e doenças já instaladas como diabetes e Hipertensão
Ações educativas
Estímulo a mudanças no estilo de vida
Adesão ao tratamento medicamentoso
Equipe multidisciplinar
Capacitação do indivíduo para o auto-gerenciamento das doenças e dos riscos.
Modelo de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças
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Saúde da Mulher
Garantir a qualidade da Assistência Pré-Natal
Prevenir complicações na gravidez, parto e puerpério – síndromes hipertensivas, síndromes hemorrágicas, aborto
Parto cirúrgico – maior morbimortalidade materna e neonatal
Incentivo ao Parto Natural
Incentivo ao Aleitamento Materno
Planejamento Familiar
Colpocitologia e prevenção do HPV; mamografia (Prevenção e Detecção precoce do câncer de mama e colo de útero)
Atenção ao climatério
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Saúde da Criança e do Adolescente
• Promoção do Nascimento Saudável
• Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento e Imunização
• Promoção do aleitamento materno e alimentação saudável
• Abordagem das doenças respiratórias e infecciosas
• Planejar e desenvolver práticas educativas dirigidas a adolescente centradas em DST/AIDS; Saúde Reprodutiva e Sexualidade; Uso de drogas.
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Saúde do Adulto e do Idoso
• Intervir nos fatores de risco:
Alimentação inadequada ( gordura e sal e álcool - fibras)
Obesidade
Sedentarismo
Tabagismo
Hipertensão Arterial
Diabetes Mellitus
Infecções crônicas (HPV, hepatite)
Exposição solar
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Saúde do Adulto e do Idoso
• Principais ações
Avaliação individualizada do risco cardiovascular
Grupos homogêneos de risco
Estímulo ao autocuidado
• Detecção precoce
Ex.: próstata, cólon e reto.
• Aproximadamente 80% de todas as doenças do coração, dos AVCs e dos diabetes tipo 2 poderiam ser evitados e mais de 40% dos cânceres poderiam ser prevenidos (OMS, 2005).
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Saúde Mental
• Serviços de Atenção Diária para Pacientes graves (ex: CAPS, Hospital-Dia)
• Busca Ativa de Pacientes
• Grupos Terapêuticos
• Grupos de apoio e educação em saúde para familiares
• Programações culturais e de lazer assistidos
• Equipe qualificada nas emergências psiquiátricas
• Programas de prevenção ao uso de álcool e outras drogas com ênfase na estratégia de redução de danos
• Programas Anti-tabagismo
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Saúde Bucal
• Principais Ações
Atividades Educativas
Higiene bucal supervisionada e revelação de placa
Fluorterapia
Selantes
Terapia Básica Periodontal
Impacto positivo na redução de
procedimentos cirúrgico-restauradores de média
e alta complexidade Redução de custos.
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ALGUMAS EXPERIÊNCIAS BEM SUCEDIDAS
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Experiência ICooperativa – Intervenções
INTERVENÇÃO COM RESULTADOS A CURTO PRAZO
Monitoramento de casos
INTERVENÇÃO COM RESULTADOS A MÉDIO PRAZO
Gestão de doenças
INTERVENÇÃO COM RESULTADOS A LONGO PRAZO
Alterações sustentáveis no modo de vida
EXPERIÊNCIA I
Resultados – Custo Assistencial Programa de monitoramento
Custo Global
R$ 1.118,00
R$ 568,00
R$ -
R$ 200,00
R$ 400,00
R$ 600,00
R$ 800,00
R$ 1.000,00
R$ 1.200,00
Pré-programa Pós-programa
- 49%
EXPERIÊNCIA I
Resultados – Internações
Média mensal de internações Antes e Após Monitoramento
0
0,02
0,04
0,06
0,08
0,1
0,12
0,14
0,16
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Meses de Acompanhamento
Méd
ia d
e in
tern
açõ
es
- 23 %
Novas formas de remuneração dos serviços
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EXPERIÊNCIA II: Inquérito Epidemiológico - Fatores de Risco e Morbidade / Autogestão 1
Foi realizada uma pesquisa para conhecer o perfil de saúde dos associados cujas informações
coletadas possibilitaram ações de prevenção, manutenção e melhoria da saúde e qualidade de
vida.
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EXPERIÊNCIA II Objetivos
• Conhecer melhor os hábitos de vida e o perfil de saúde referido
pelos associados;
• Melhoria do estado de saúde e da qualidade de vida dos
beneficiários;os do plano;
• Obtenção de um "marco zero" no planejamento e
implementação de estratégias efetivas voltadas para prevenção
e controle das doenças;
• Avaliação do impacto dessas ações em saúde sobre os índices
de mortalidade, morbidade hospitalar e custos em assistência
médica.
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EXPERIÊNCIA IIAtividades Desenvolvidas
• Análise detalhada da situação dos pacientes com doença instalada,
incluindo-os, se for o caso, em programas de monitoramento de
doenças / doentes, associados ou não a benefícios farmacêuticos.
• Assistência Farmacêutica - envio domiciliar de medicações para
Diabetes e Hipertensão arterial.
• Orientação com palestras e material informativo, sobre a melhor
utilização dos recursos disponíveis, sempre no intuito de antecipar-
se às situações.
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EXPERIÊNCIA IIAtividades Desenvolvidas
• Orientações nutricionais;
Estímulo à obtenção e manutenção do peso ideal;
Diminuição do consumo de gordura, sal, bebidas alcoólicas.
• Combate ao sedentarismo incentivando a atividade física nas horas de lazer e no cotidiano das pessoas;
• Conscientização sobre os perigos da exposição ao sol por tempo prolongado;
• Incentivo à visita periódica ao urologista e ginecologista, para detecção precoce de neoplasias.
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EXPERIÊNCIA IIConclusões
• Identificação dos principais fatores de risco referidos pela população atendida pelo plano de saúde e que são passíveis de intervenção por meio de ações específicas;
• Patologias mais freqüentes: hipertensão arterial e diabetes;
• Auxiliar ou induzir o beneficiário a decidir por práticas mais saudáveis de vida, reduzindo a probabilidade de adoecimento;
• Os maiores custos ocorreram entre os que informaram possuir uma ou mais patologias de curso crônico.
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EXPERIÊNCIA IIIAutogestão 2
• Equipes da Saúde Multidisciplinar
• Adoção do Modelo assistencial da Escola de Toronto
1 – O profissional de saúde da família
método clínico centrado no paciente
prática baseada em evidências
problemas comuns
2 – A equipe é fonte de recursos para uma população definida
considera riscos da população
nova forma de registro: base de dados
advoga pelo usuário
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3 – Saúde da Família é uma disciplina baseada na comunidade
problemas indiferenciados que se repetem
vários contextos
integrada a outros níveis de atenção
4 – A relação equipe – família é alvo central da estratégia
comprometimento e escuta
abandono do poder médico
EXPERIÊNCIA IIIAdoção do Modelo Assistencial da Escola de Toronto
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EXPERIÊNCIA IIIEstratégias
• Cadastramento – população prioritária
• Coordenação de cuidados
• Busca Ativa
• Protocolos de atenção
• Reuniões de Equipe
• Planejamento de ações
• Discussão de casos
• Atividades Coletivas
• Visitas domiciliares
• Interdisciplinaridade
• Sessões Científicas
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EXPERIÊNCIA IIIAtividades Coletivas
• Programa Plena Idade
• Programa de Risco Cardiovascular
• Repensando os Hábitos de Vida Diária
• Construindo uma Vida Saudável
• Encontro para os familiares das pessoas com necessidades especiais Saúde na Sala de E
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EXPERIÊNCIA IIIResultados
• Vínculo e adesão crescentes
• Diminuição do nº encaminhamentos externos
• Diminuição da taxa exame / consulta nas unidades
• Melhora do estado de Saúde
• Pesquisa de satisfação
• Avaliação de atividades de promoção da saúde
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EXPERIÊNCIA IVOdontologia de Grupo
Ações executadas Criação de “porta de entrada” realizada por cuidador
clínico geral/odontopediatra 3 Consultas de promoção e prevenção por por ano para
todos os beneficiários Encaminhamento para especialistas apenas através do
cuidador de referência Capacitação dos prestadores para uma prática menos
invasiva
Weyne, S. C. Impacto da sistematização de uma prática de promoção de saúde nos procedimentos
clínicos em um atendimento coletivo privado. Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Rio de
Janeiro/Faculdade de Odontologia – Programa de Pós-Graduação em Clínica Odontológica, 2004.
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EXPERIÊNCIA IVOdontologia de Grupo
Resultados
Incremento acentuado do número de procedimentos preventivos
Redução de 20% do número total de restaurações realizadas por beneficiário.
Diminuição dos custos, possibilitando abaixar os preços do plano, tornando o produto mais atrativo.
Weyne, S. C. Impacto da sistematização de uma prática de promoção de saúde nos procedimentos
clínicos em um atendimento coletivo privado. Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Rio de
Janeiro/Faculdade de Odontologia – Programa de Pós-Graduação em Clínica Odontológica, 2004.
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EXPERIÊNCIA V: Medicina de Grupo 1
PROGRAMAS:
1. CONTROLE DE DIABETES
• Atualização Médica sobre “Cuidados com o Diabetes”
• Consulta de Enfermagem
• Implantação do Programa de controle do “Pé do Diabético”
• Implantação do Programa de Orientação Nutricional – Programa Controle Doenças Crônico-Degenerativas
RESULTADOS: Redução no custo total/usuário - 22%
Redução no custo médio/internação – 24%
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EXPERIÊNCIA V: Medicina de Grupo 1
2. PROGRAMA DE PREVENÇÃO CONTRA GRIPE E PNEUMONIA - VACINAÇÃO
• Público Alvo: clientes acima de 60 anos sem custo adicional
• Demais Clientes: apenas gripe com custo diferenciado
• Período: Março a Maio
RESULTADOS: Redução do custo na utilização de assistência médica:
• Plano Pessoa Física: 32%
• Plano Pessoa Jurídica: 72%
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EXPERIÊNCIA V: Medicina de Grupo 1
3. PROGRAMA ANTI-TABAGISMO
RESULTADOS:
• 66% dos participantes das palestras aderiram ao programa
• 53% dos que aderiram ao programa se mantiveram abstinentes após 01 ano
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EXPERIÊNCIA VI Medicina de Grupo 2
CASE – GERENCIAMENTO DE CASOS – Núcleo de Atendimento Multiprofissional
Doente de Alta Complexidade
• Pacientes com reinternações frequentes
• Pacientes com internações de alto custo
• Paciente com alto nível de dependência física ou mental
• Pacientes com patologias múltiplas e/ou complexas
• Pacientes com problemas sócio/econômico/familiar importantes
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EXPERIÊNCIA VI Medicina de Grupo 2
CASE – RESULTADOS
• Em estudo de grupo de 544 pacientes em julho de 2001 era observado uma taxa de internação de 32,6 pacientes dia/ 1.000 clientes
• Quando seguidos pelo CASE (período mínimo de 3 meses) observou-se uma redução de internação para 18,3 pacientes dia/1.000 clientes
Atualmente, há cerca de 2.000 pacientes em seguimento no CASE
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EXPERIÊNCIA VI Medicina de Grupo 2
CASE – ESTRATÉGIA MULTIDISCIPLINAR• Uso de protocolos embasados na MBE
• Pré-consulta de enfermagem
• Consulta médica com profissional habilitado para cuidados paliativos
• Ligações telefônicas periódicas e canal aberto 24 horas
• Palestras para pacientes/familiares
• Avaliação do serviço social
• Reunião da família com médico e serviço social
• Visita domiciliar
• Reunião pós-óbito
• Avaliação nutricional e fisioterápica quando indicado
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EXPERIÊNCIA VI Medicina de Grupo 2
CASE – RESULTADOS
• Aumenta a satisfação do paciente e familiares
• Aumenta a satisfação das empresas clientes
• Promove melhoria da qualidade médica da empresa e integração das equipes médicas
• Melhora a adesão ao tratamento
• Diminuição dos custos
redução utilização de diárias hospitalares de UTI e enfermaria (pacientes raramente descompensam e substituição de diárias hospitalares por serviços domiciliares)
redução utilização médicos especialistas da rede.
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EXPERIÊNCIA VII Medicina de Grupo 3
• Programa de Hipertensão
• Programa de Diabetes Mellitus
• Programa Saúde Materna
• Programa de Saúde da Mulher
• Programa de Saúde do Idoso
• Programas de Neoplasias: Colo do Útero, Próstata, Mama, Cólon / Reto
• Programa de Problemas Respiratórios (1 grupo controle)
• Programa de Depressão (em desenvolvimento)
• Programa de Problemas com Coluna (em desenvolvimento)
Medicina Preventiva nos níveis primário, secundário e terciário.
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EXPERIÊNCIA VII Medicina de Grupo 3
• Protocolos Preventivos (exames e procedimentos)
• Protocolos Clínicos
• Campanhas de Prevenção
• Ações individualizadas e em grupo
• Sistemas de Busca de Fatores de Risco
• Sistema de protocolos pró-ativo (prontuário)
• Call Center Preventivo + Aconselhamento Médico
• Motivação Paciente / Avaliação de Adesão do Paciente
• Motivação Médica / Avaliação de Adesão Médica
• Integração Preventiva/Médico da Ponta
• Integração Hospital/PS e Preventiva
• Integração Rede Credenciada/Preventiva (laborat.+rede)
• Mensuração de Resultados (Sistema e Processo)
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Nível Secundário
Ações voltadas para a fase inicial das doenças crônicas com a
finalidade de controle e agravo da situação de saúde.
Acompanhamento de 51.000 portadores de doenças crônicas Acompanhamento de 51.000 portadores de doenças crônicas
(hipertensão e diabetes)(hipertensão e diabetes)
Resultado obtido: em 12 meses, redução de 29,56% dos custos Resultado obtido: em 12 meses, redução de 29,56% dos custos
desses clientes.desses clientes.
EXPERIÊNCIA VII Alguns Resultados
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Reuniões de Grupos
Hipertensão/Obesidade/Diabetes/Problemas Respiratórios
• Orientação mensal por uma equipe multidisciplinar
Reuniões realizadas nos Centros Médicos e empresas
Apresentação de temas para debate e participação
verificação da pressão, peso x altura e glicemia
Resultados obtidos: Redução de IMC em 62% dos monitorados , Resultados obtidos: Redução de IMC em 62% dos monitorados ,
80% PA normal, 88% glicemia controlada80% PA normal, 88% glicemia controlada
EXPERIÊNCIA VII Alguns Resultados
3
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Nível Terciário
Ações dirigidas para clientes com patologias crônicas em
estadiamento avançado: difícil controle e seqüelas.
Ações educacionais tanto do doente como do cuidador sobre a
conscientização da doença
Centralização dos cuidados por equipe multidisciplinar
Monitoração 24 hs
Atendimento: 7500 clientesAtendimento: 7500 clientes
Resultado obtido: em 12 meses, redução de 25% dos custos Resultado obtido: em 12 meses, redução de 25% dos custos
desses clientesdesses clientes
EXPERIÊNCIA VII Alguns Resultados
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Atendimento Gerenciado
• Monitoramento de doenças crônicas em domicílio.
• Acompanhamento domiciliar de pacientes crônicos acamados, ou com dificuldade
de deambulação com equipe multidisciplinar
• Manutenção do vínculo com o cliente e familiares,
• Acompanhamento e maior interação com os casos, reduzindo o agravamento
• Aumento do grau de resolubilidade
• Garantia de um melhor atendimento
• Menor custo
• Redução das internações, reinternações e média de permanência.
EXPERIÊNCIA VII Alguns Resultados
3
59
EXPERIÊNCIA VII Resultados
• Atendimento: 300 clientes em acompanhamentoAtendimento: 300 clientes em acompanhamento
• Resultado: Redução de custo em 50%Resultado: Redução de custo em 50%
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Programas de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças - ANS
Momento Atual
• Divulgação dos resultados
• Elaboração e estruturação do monitoramento dos programas aprovados
• Proposta de novos mecanismos indutores que abranjam todas as operadoras de planos de assistência à saúde
• Cadastramento de todos os Programas do total de Operadoras do país
• Lançamento o I Manual Técnico de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e doenças na Saúde suplementar
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APOSTA DA ATUAL GESTÃO DA ANS
“Construção de um setor da saúde suplementar cujo principal interesse seja a produção da saúde. Um setor que seja centrado no usuário, que realize ações de promoção à saúde e prevenção de doenças, que observe os princípios de qualidade, integralidade e resolutividade, que tenha uma concepção includente de todos os profissionais de saúde, que respeite o controle social, que esteja completamente articulado com o Ministério da Saúde e cujo órgão regulador seja também preocupado com a qualificação de seu processo regulatório.”
Dr. Fausto Pereira dos Santos
Diretor Presidente da ANS