II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz...

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II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO FAMINAS-BH 2016

“O conhecimento a serviço da vida”

(Publicado como Separata da Revista Eletrônica Parlatorium – ISSN 1983-7437)

FAMINAS-BH

Bel. Lael Vieira Varella Filho – Diretor Presidente

Bel. Esp. Luciano Ferreira Varella – Diretor Administrativo e Financeiro

Bel. Luisa Ribeiro Varella – Diretora Executiva

Geraldo Lúcio do Carmo – Gerente Administrativo e Financeiro

Bel. Esp. Luciano Ferreira Varella – Diretor Geral

Prof. Ms. Everton Ricardo Reis – Diretor de Ensino

Prof. Drª. Ivana de Cássia Raimundo – Diretora Acadêmica

Bel. Esp. Andrea Fernandes Lameirinhas – Secretária Acadêmica

COMISSÃO ORGANIZADORA

Profa. Dra. Ivana de Cássia

Diretora Acadêmica

Profa. Ms. Sônia Maria Nunes Viana

Coordenadora de Extensão e Pós-Graduação

Josyanne Cristina Silva Honório

Assistente Administrativo – Extensão

Prof. Ms. André de Abreu Costa Profa. Dra. Patrícia Alves Maia Guidine

Coordenador de Pesquisa Coordenadora de Pesquisa

Profa. Ms. Tatiana Domingues Pereira – Coordenadora do Curso de Administração

Profa. Ms. Gustavo Oliveira Gonçalves – Coordenadora do Curso de Biomedicina

Profa. Ms Rosália Gonçalves Costa Santos – Coordenadora do Curso de Ciências Contábeis

Prof. Ms. Vinicius de Araújo Ayala – Coordenador do Curso de Direito

Profa. Ms. Renata Lacerda Prata Rocha – Coordenadora do Curso de Enfermagem

Profa. Dr. Nancy Scárdua Binda – Coordenadora do Curso de Farmácia

Profa. Ms. Vanessa Patrocínio de Oliveira – Coordenadora do Curso de Nutrição

Profa. Dra. Alessandra Duarte Clarizia – Coordenador de Ensino do Curso de Medicina

Profa. Bel. Rubia Mara Pimenta de Carvalho – Coordenadora do Curso de Pedagogia

Profa. Esp. Liliane Maria de Fátima Ribeiro – Coordenadora do Curso de Serviço Social

Prof. Ms. Fabio Neves, de Miranda – Coordenador do Curso de Sistemas de Informação

Profa. Ms. Sandra Minardi Mitre – Coordenadora do Curso de Terapia Ocupacional

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COMISSÃO CIENTÍFICA

Adirson Monteiro de Castro Adriana Marcia Silveira

Adriana Nascimento de Sousa Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz

Amilton Campos Ana Cecília de Godoy Gomes Ana Cristina Nogueira Borges

André de Abreu Costa André Mauricio Borges de Carvalho

Angélica Monica Andrade Aniely Coneglian Santos Antonio Marcos Souza

Argos Soares de Mattos Filho Ariane Rocha Abergaria

Arno Nunes Ribeiro Beatriz Martins Borelli Camila França Campos

Cassia Aparecida de Oliveira Celeste Magna Araujo Dantas

Celio José de Castro Júnior Cintia Moreira Gonã Alves Claudia Lopes Penaforte

Claudia Maria Correia Borges Rech Claudia Ribeiro

Claudia Starling Bosco Claudia Toscano Fonseca

Claudia Vasques Chique Gatto Claudio Henrique Ribeiro da Silva

Claudiney Luis Ferreira Cristian Kiefer Da Silva

Dalton Dittz Junior Daniela Camargo Costa Danilo Ferraz Cordova

Débora Cerqueira Calderaro Dhionne Correia Gomes

Edson Moura da Silva Eduardo Simoes Neto

Enilmar da Cunha de Carvalho Evandro Bernardes de Oliveira Evaristo Nunes de Magalhães

Eveline de Oliveira Silva Fabio Neves de Miranda

Fabricio Veiga Costa Felipe A. Silva Pires

Fernanda Batista Fernando Gonçalves Coelho Júnior

Fernando Ribeiro Andrade Flávia Helena Millard Rosa da Silva

Flávio Marcos Gomes de Araújo Francielda Queiroz Oliveira Frederico Oliveira Freitas

Geraldo Francisco de Oliveira Gleison Assis Reis

Gleisy Kelly Neves Goncalves Gleudson Silva de Aquino

Grazielle Dias Guilherme de Almeida Santos

Gustavo Guerra Jacob Gustavo Oliveira Gonçalves Heber Augusto Lara Cunha

Hercilia Naiara Ferreira de Souza Hilton Soares de Oliveira

Hyllo Baeta Marcelo Júnior Hudson de Oliveira Cambraia

Humberto Ferreira Ianni Inês Chamel José

Izabel Cristina da Silva Reis Izabela Ferreira Gontijo de Amorim

Janaina Matos Moreira Jean Pierre Machado Santiago

Jonas Thadeu de Almeida Sousa Jordana Grazziela Alves Coelho dos Reis

Jose Gilberto de Brito Henriques José Helvécio Kalil de Souza

Juliana Costa Liboredo Juliana das Gracas Gonçaves Gualberto

Karine Silvestre Ferreira Laerte Mateus Rodrigues

Leandro Hollerbach Ferreirra Leonardo Augusto Silva Machado

Leonardo de Carvalho Starling Leticia Fernanda Cota Freitas Lilian Sipoli Carneiro Canete

Liliane Maria de FATIMA Ribeiro lucas do Carmo Vitor

Lucas Lopardi Luci Aparecida Nicolau

Lucia de Fatima Pais de Amorim Lucia Helena de Angelis

Luciana de Paula Lima Gazzola Luciana Rocha Brandao

Luciene Rodrigues Kattah Luiz Carlos Panisset Travassos Maísa Goncalves de Carvalho

Marcelo de Brito Brandao Marcelo Jose de Oliveira Maia

Marcia Faria Moraes Silva

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Maria Gabriela Reis Carvalho Melina Rezende Dias Miguel Mendes Filho

Milton dos Santos Silva Monica Paiva Schettini Nancy Scardua Binda

Nelson Ribeiro de Carvalho Júnio Nibia Mariana Eleuterio

Orlando Aragão Neto Patricia Alves Maia

Patricia de Moura Rocha Paulo César Fonseca Furtado

Rafael Augusto de Morais A. Santos Rafael Silva Guilherme

Rafael Teixeira de Mattos Raphael Moreira Maia

Renata Esteves Furbino Renato Sathler Avelar Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza

Ricardo Luiz Fontes Rodrigo Ferretjans Alves

Rogerio Monteiro Barbosa Rogerio Saint´Clair Pimental Mafra

Rosália Gonã Alves Costa Santos Rosana Costa do Amaral Rosane Vieira de Castro

Rosemary Cipriano da Silva Rosemary Torres de Oliveira

Rosilaine dos Santos Carvalhais Rubia Mara Pimenta de Carvalho

Sabrina Alves Zamboni Salvina Maria de Campos

Sandra Maria Ferreira Moizes Sandra Minardi Mitre Shigeru Ricardo Sekiya

Shirlei Barbosa Dias Simone Gomes da Silva

Sonia Maria Nunes Viana Sther Mendes Cunha Thatiane Santos Ruas

Tatiana Domingues Pereira Thiago Frederico Diniz Thiago Penido Martins

Tiziane Rogerio Madureira Valdete Gomes Ferreira

Vanessa Patrocínio de Oliveira Vinicius de Araújo Ayala

Waldemar Roberto Savassi Wanderley da Silva

Marcio Alexandre Hipólito Marco Antônio Silva

Marcus Luiz Dias Coelho

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Sumário ATENÇÃO PRIMARIA: FRENTE AO COMBATE E ELIMINAÇÃO DA HANSENÍASE ............................ 8

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS COMUNIDADES INDÍGENAS ............................................... 9

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS CAMPOS DE REFUGIADOS. .............................................. 11

GERENCIAMENTO DE LEITOS DO CTI ADULTO PÓS OPERATÓRIO: PRÉ-ALTAS PROGRAMADAS X

ALTAS EFETIVAS ........................................................................................................................... 13

ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DA NBR ISO 9001:2008 EM UM CENTRO DE ESPECIALIDADES

MÉDICAS EM BELO HORIZONTE .................................................................................................. 14

PRÁTICA DA CIDADANIA NO ENSINO: TRABALHO COLETIVO DE ENSINO E SÁUDE .................... 16

PCRC- AÇÃO EDUCATIVA EM ESCOLA PÚBLICA DE BELO HORIZONTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA

..................................................................................................................................................... 17

TELECONSULTA DE ENFERMAGEM: TECNOLOGIA IMPLEMENTADA COMO FERRAMENTA DE

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM REGIÕES GEOGRAFICAMENTE ISOLADAS.......................... 19

DIFICULDADES NA IMPLANTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM:

RISCO DE INFECÇÃO A MULHERES SUBMETIDAS AO PARTO CESARIANA .................................. 21

SILICOSE: APRENDER PARA COMBATER AS DOENÇAS OCUPACIONAIS ...................................... 23

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM HANSENÍASE: RELATO DE CASO. ......... 25

INFECÇÕES HOSPITALARES: REPENSANDO A IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS ..... 26

ESTUDO DE CASO SOBRE O SURGIMENTO DOS SINTOMAS RELACIONADOS AO ZIKA VÍRUS .... 28

ATIVIDADE EDUCATIVA PARA PREVENÇÃO DE OBESIDADE INFANTIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA

..................................................................................................................................................... 29

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS COMUNIDADES INDÍGENAS ............................................. 31

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS CAMPOS DE REFUGIADOS ............................................... 33

TERMINOLOGIA EM SAÚDE ......................................................................................................... 35

A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO: MALARIA DURANTE A GRAVIDEZ .............................................. 37

DIAGNOSTICO CLINICO LABORAL DO PACIENTE PORTADOR DE ULCERA VENOSA E O PAPAEL DA

ENFERMAGEM ............................................................................................................................. 39

EDUCAÇÃO NUTRICIONAL PARA O CUIDADO A PESSOAS PORTADORAS DE HIPERTENSÃO

ARTERIAL SISTÊMICA ................................................................................................................... 41

AÇÕES DO ENFERMEIRO DO ENFERMEIRO NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE AOS TRABALHADORES DA

CONSTRUÇÃO CIVIL: PREVENÇÃO DE SILICOSE ........................................................................... 43

O PAPEL DO ENFERMEIRO E DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE DIANTE DA HIPERTENSÃO

ARTERIAL SISTÊMICA ................................................................................................................... 45

A INTERVENÇÃO DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE DIABÉTICO ......................... 47

COMUNICAÇÃO EFICAZ PROVIDA PELA ENFERMAGEM FAVORECE A APLICABILIDADE DO

PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA DO PACIENTE .............................................................. 49

SEGURANÇA DO PACIENTE: A FARMACOLOGIA A SERVIÇO DA PREVENÇÃO DE EVENTOS

ADVERSOS NA PRÁTICA ASSISTENCIAL DE ENFERMAGEM. ........................................................ 50

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A ATUAÇÃO DO NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NO ACOMPANHAMENTO DOS

EVENTOS ADVERSOS NOTIFICADOS EM UM HOSPITAL DE ENSINO DE MINAS GERAIS ............. 52

A ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA MASCULINO .................................... 54

O ENFERMEIRO E A PRESTAÇÃO DE CUIDADO AO PACIENTE PORTADOR DE DENGUE ............. 56

TESTE RÁPIDO: HIV POSITIVO, COMO DAR ESSA NOTÍCIA .......................................................... 58

DE QUE FORMA SE APRESENTA A AMBIÊNCIA NAS REDES DE ATENÇÃO Á SAÚDE NA PEDIATRIA

..................................................................................................................................................... 60

PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA EM UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO DA

REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA. ...................... 62

AÇÃO EDUCACIONAL “JUNTOS POR UM SOCORRO MELHOR” EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE

BELO HORIZONTE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA! ...................................................................... 64

HUMANITUDE: UM NOVO OLHAR DA ENFERMAGEM ................................................................ 66

DIFICULDADES NA IMPLANTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM.. 68

ASSOCIAÇÃO ENTRE OBESIDADE E DISLIPIDEMIA: REVISÃO DE LITERATURA ............................ 70

CAUSAS DE ABSENTEÍSMO DOS PROFISSONAIS ENFERMEIROS ................................................. 72

A IMPORTÂNCIA DA ESCOLHA DA COBERTURA ADEQUADA PARA O TRATAMENTO DE ÚLCERAS

POR PRESSÃO .............................................................................................................................. 74

CUIDADOS DE ENFERMAGEM DURANTE A TÉCNICA DE INDUÇÃO DA HIPOTERMIA

TERAPÊUTICA NA TERAPIA INTENSIVA ........................................................................................ 76

A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA APLICAÇÃO DE SHANTALA .................................................... 78

RECOMENDAÇÕES PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR ATRAVÉS DA MANIPULAÇÃO

DE DISPOSITIVOS INVASIVOS PELA ENFERMAGEM .................................................................... 80

A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO INSERIDA EM UMA UNIDADE DE

SAÚDE DA FAMÍLIA...................................................................................................................... 82

A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO PÓS OPERATÓRIO DE ADENOMA HIPOFISÁRIO

FUNCIONANTE – RELATO DE EXPERIÊNCIA ................................................................................. 84

A NECESSIDADE DA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO EM SAÚDE À POPULAÇÃO

TRANSEXUAL: UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA. ................................................................... 86

PEDICULOSE NO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE ........ 88

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO PERMANENTE NA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO ...................... 89

O PAPEL DO ENFERMEIRO E O ENVELHECIMENTO ATIVO .......................................................... 91

ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM COM ATIVIDADES LÚDICAS EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA

PERMANÊNCIA PARA IDOSOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA ........................................................... 93

ESTRATÉGIA DE APRENDIZADO EM ENFERMAGEM: JOGOS COMO MÉTODO DE

CONHECIMENTO DA TERMINOLOGIA E DOS CONCEITOS EM SERVIÇO DE SAÚDE .................... 95

DIMENSÕES DO CUIDADO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA ................... 97

A PERCEPÇÃO DA ENFERMAGEM QUANTO A SUAS HABILIDADES NO ATENDIMENTO AOS

PACIENTECOM TRANSTORNO MENTAL ...................................................................................... 99

MALÁRIA DURANTE A GRAVIDEZ: CURSO DA GESTAÇÃO ......................................................... 100

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ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CAMPO DA SAÚDE MENTAL .................................................. 101

EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO AGENTE GERADOR DA QUALIDADE DE VIDA NOS IDOSOS ...... 103

O PAPEL DO ENFERMEIRO NO CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR ................................... 105

BENEFÍCIOS DA IMPLANTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS

INSTITUIÇÕES DE SAÚDE ........................................................................................................... 106

A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA NA GESTÃO DE QUALIDADE NOS SERVIÇO DE SAÚDE

PRESTADO ................................................................................................................................. 108

EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA O ADOLESCENTE SOBRE AS DOENÇAS SEXUALMENTE

TRANSMISSÍVEIS (DST’S) ........................................................................................................... 110

O PAPEL DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E NO CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR .... 112

FISIOPATOLOGIA ENDÓCRINA: MECANISMOS ENVOLVIDOS NA ACROMEGALIA .................... 114

CÂNCER DO PÊNIS: UMA DOENÇA QUE VEM ASSOMBRANDO O SEXO MASCULINO NOS DIAS

ATUAIS ....................................................................................................................................... 116

QUEDAS EM IDOSOS: PRINCIPAIS CAUSAS E COMO PREVENIR ................................................ 118

SÍNDROME DE MUNCHAUSEN POR PROCURAÇÃO: CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA A

PROTEÇÃO DA INTEGRIDADE DA SAÚDE DA CRIANÇA. ............................................................ 120

A IMPORTÂNCIA DA BIOSSEGURANCA PARA A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ..................... 122

O IMPACTO DO ESTRESSE EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA ................ 124

O ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO ANEMIA FERROPRIVA NA CRIANÇA ...................................... 126

A PREVALÊNCIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM SITUAÇÕES DE PERTUBAÇÃO

EMOCIONAL OBSERVADA NO DIA DE FINADOS ........................................................................ 128

A PREVALÊNCIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM SITUAÇÃO DE PERTUBAÇÃO

EMOCIONAL OBSERVADA POR ENFERMEIROS EM UM CEMITÉRIO DE BELO HORIZONTE – MG

................................................................................................................................................... 130

A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE ANEMIA FERROPRIVA NA CRIANÇA .. 132

A PERCEPÇÃO DA ENFERMAGEM QUANTO A SUAS HABILIDADES NO ATENDIMENTO AOS

PACIENTES COM TRANSTORNO MENTAL ................................................................................. 134

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ATENÇÃO PRIMARIA: FRENTE AO COMBATE E ELIMINAÇÃO DA HANSENÍASE

Lígia Dos Santos Cesarino

Fernanda Alves Dos Santos Carregal

Renata Ariane Gomes Andrade

Valéria Cristina Da costa

Rebeca Dos Santos Duarte Rosa (Orientador)

[email protected]

Palestra Magna:

O conhecimento a serviço da vida. Construindo Sucesso com Gratidão. Interpretação de exames

Laboratoriais pelo enfermeiro. "Introdução: A Hanseníase é uma doença crônica, infecto

contagiosa, causada por um microrganismo denominado Mycobacterium leprae, apresenta

afinidade por células cutâneas e por células dos nervos periféricos. A transmissão ocorre por

meio das vias aéreas superiores em contato com a pessoa infectada sem tratamento e não há

risco de transmissão por pacientes em tratamento. Identificar a atuação do enfermeiro e a

equipe de saúde da família no controle e eliminação da Hanseníase. Processo metodológico:

Trata-se de um estudo de revisão de literatura, os artigos utilizados para este trabalho foram

extraídos no banco de dados BVS (Biblioteca virtual da saúde), Portal da FIOCRUZ e MINISTÉRIO

DA SAÚDE como método de inclusão foram usados artigos do ano de 2010 a 2015 em português.

Revisão de literatura: A hanseníase é uma doença de notificação compulsória e dados divulgados

pelo Ministério da Saúde (BRASIL,2015) indicam que a taxa de detecção geral da doença foi de

12.14 por 100 mil habitantes em 2014, correspondendo a 24.162 casos novos. Na população

com menos de 15 anos houve registro de 1.793 novos casos. Uma das importantes estratégias

para a eliminação da doença, para diagnóstico precoce e melhoria na qualidade do atendimento

ao portador da hanseníase é a integração dos programas de controle na rede básica de atenção

a saúde, facilitando o acesso ao tratamento à prevenção de incapacidade e a diminuição do

estigma e da exclusão social. De acordo com Dias e Pedrazzani (2008) o profissional enfermeiro

tem uma importante atuação junto com a equipe de estratégia em saúde da família nas ações

ao combate a hanseníase, visando a melhoria do indivíduo, da família e da comunidade atuando

de forma efetiva e humana contribuindo em todo o processo como orientação, tratamento,

cura, reabilitação e reintegração social. Conclusão: Conclui-se que a atuação da equipe e o

enfermeiro na atenção básica desenvolve um trabalho de extrema importância nas ações

preventivas, promocionais e curativas, contribuindo para o controle da doença e eliminação

deste agravo que é considerado pelo Ministério da Saúde um problema de saúde pública."

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. PORTAL FIOCRUZ: Disponível em https//agencia.fiocruz.br//hanseniase

2. BRASIL; Ministério da saúde; Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da

hanseníase como problema de saúde pública: Brasilia, 2016.

3. DIAS, Regina Celio; Pedrazzani, Elise Silva. Politicas Publicas na Hanseníase. Rev.

Brasileira de Enfermagem;Brasilia,2008.

4. BRASIL;Ministério da saúde: Guia para o controle da hanseníase. Brasilia,DF 2002

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS COMUNIDADES INDÍGENAS

Cláudio Ramos Branquinho

[email protected]

Maria de Fátima da Silva Castro (Orientador)

Área: Ciência e Saúde

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de acordo com o Censo de 2010,

no Brasil existem 896,9 mil indígenas em todo o território nacional. São 305 etnias e 274 línguas,

espalhadas por todo o território nacional. O maior número está concentrado na região Norte do

país (342,8 mil indígenas) e a menor na região Sul (78,8 mil). A tribo Yanomami, no estado de

Roraima é maior comunidade com 25,7 mil índios. Frente a isso, a assistência de enfermagem

tem sido deficitária. Além das condições precárias do serviço de saúde no país, existe a falta de

infraestrutura, o isolamento social e a incidência de doenças como a malária, isso vem

acarretando o desinteresse dos profissionais de saúde como um todo. Sendo assim, este estudo

visa identificar os desafios a serem enfrentados pelo enfermeiro na prestação de serviços de

saúde à população indígena, por meio de revisão bibliográfica. Foram analisadas publicações

sobre assistência de enfermagem nas comunidades indígenas, em artigos científicos, e na base

de dados eletrônicos da SCIELO, a partir dos seguintes descritores: Assistência à saúde,

Enfermagem, Saúde do índio. Foram considerados os trabalhados na língua portuguesa,

publicados no período de 2003 a 2015. Os achados mostram que a assistência de enfermagem

desenvolvida nas comunidades indígenas requer do profissional de enfermagem além da

graduação, experiência em obstetrícia e emergência entre outras. Ou seja, o profissional precisa

estar apto a atuar em diversas frentes de trabalho, visto que ele irá se deparar com todo tipo de

situação. São muitos os obstáculos encontrados, principalmente culturais e a distância

geográfica entre outros. As dificuldades culturais, por exemplo, decorrem da divergência entre

o tratamento de saúde convencional e a cura praticada pelo Pajé, líder espiritual da tribo, que

transcende o cuidado do homem branco. Isso requer do profissional enfermeiro a habilidade

para saber contornar ou aceitar as crenças, hábitos e costumes. Ele deve saber transitar e

manter o equilíbrio entre o que a comunidade pratica e o que ele acredita ser o mais indicado.

Ou seja, ele deve permitir a prática cultural ou ministrar determinada medicação? Neste

contexto, a forma como o profissional de enfermagem assiste ao índio está relacionada à sua

percepção do processo cultural da tribo para que ele possa atuar de forma assertiva na

promoção da saúde e prevenção das doenças, desenvolvendo estratégias para o bem estar

coletivo da tribo. Apesar disso, entretanto, diversos autores relatam que os profissionais de

enfermagem, que se dedicam às comunidades indígenas, não medem esforços para o alcance

dos resultados pretendidos. Eles reforçam ainda que o maior desafio desse profissional é a

superação da falta de capacitação específica para lidar com o índio. Vê-se, então, a necessidade

de suprimento dessa lacuna, bem como de ações para educação constante do enfermeiro para

esse tipo de assistência, embasada em conhecimentos científicos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. http://www.ibge.gov.br/indigenas/indigena_censo2010. Acesso em: 03 fev. 2016

2. BRASIL. Secretaria Especial de Saúde Indígena– SESAI.Brasília, DF, 2012.

3. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-

ministerio/principal/secretarias/

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4. secretaria-sesai>. Acesso em: 02 mar. 2016.

5. GOLIN, R. A Enfermagem Preocupada com a Saúde Indígena. Rev. Coren, n. 72, p. 6-9,

São Paulo: COREN, 2007

6. Santos RV, Coimbra Jr CEA. Cenários e tendências da saúde e da epidemiologia dos

povos indígenas no Brasil. In: Coimbra Jr CEA, Santos RV, Escobar AL (Org.).

Epidemiologia e saúde dos povos indígenas no Brasil. Rio de Janeiro (RJ): Fiocruz:

Abrasco, 2003. p. 13-47.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS CAMPOS DE REFUGIADOS.

Cláudio Ramos Branquinho

[email protected]

Maria de Fátima da Silva Castro (Orientador)

Área: Ciência e Saúde

Segundo dados da Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), em

2014, o mundo testemunhou o maior êxodo humano forçado da história. Conflitos armados e

perseguições resultaram no deslocamento de milhares de civis oriundos principalmente da Síria,

e Afeganistão, que juntos totalizaram a marca de 59,5 milhões de pessoas. Diversos países,

incluindo o Brasil, acolheram cerca de 86% dos refugiados no mundo, em campos de refugiados,

como medida emergencial para atender às suas necessidades básicas de sobrevivência, que

incluem alimentação e abrigo. Entretanto, a vida nesses locais é permeada por diversas

dificuldades, que incluem a falta de infraestrutura e de condições adequadas para o

atendimento de saúde. Além disso, há de se considerar as diferenças culturais, idioma e a falta

de recursos. Frente a isso, este estudo visa identificar a atuação do enfermeiro na prestação de

serviços nos campos de refugiados. Trata-se de uma revisão bibliográfica, onde se analisou

artigos publicados, no período de 2006 a 2015, em língua portuguesa, sobre assistência de

enfermagem nos campos de refugiados. Foram utilizados os seguintes descritores: Enfermeiro,

Assistência de Enfermagem, Refugiados, na base de dados eletrônicos da SCIELO. Os autores

afirmam que a assistência de enfermagem desenvolvida nos campos de refugiados requer do

profissional capacitação e determinação para lidar com os diversos desafios que se apresentam

em função da miséria humana, associada às diferenças culturais, idioma e religião. Isso requer

do enfermeiro muita determinação para a obtenção dos resultados pretendidos. É preciso

planejar ações e executá-las contornando as crenças e costumes para, por exemplo, ministrar o

uso da medicação prescrita, incentivar a mudança de hábitos e dar continuidade ao tratamento

preconizado. Isso é necessário até que os refugiados consigam a repatriação. Neste contexto, o

enfermeiro, pela sua capacidade de perceber o ser humano como ser sóciobiopsicoespiritual,

alcança de forma mais amena, o seu objetivo. Afora isso, o enfermeiro já trás em si à própria

essência da profissão a habilidade de acolher. Assim mesmo diante dos desafios impostos,

consegue realizar assistência humanizada e programar ações para a promoção da saúde e bem

estar coletivo. Fica evidente que a enfermagem tem papel fundamental na assistência nos

campos. O enfermeiro se torna um elo fundamental entre o refugiado e as autoridades

envolvidas. Isso facilita a resolução dos problemas sociais e de saúde. Exemplos disso é quando

ele atua nos programas de assistência, além de ser o responsável por identificar grupos

vulneráveis, como os idosos, crianças e mutilados. Conclui-se que, apesar de todas as

dificuldades e barreiras encontradas, sem o atendimento da enfermagem, a vida no campo de

refugiados seria insustentável. Nesse sentido, recomenda-se a realização de ações de

sensibilização para que novos profissionais se interessem por esse novo segmento de atuação

profissional.

REFERÊNCIAS SBIBLIOGRÁFICAS

1. http://www.acnur.org/t3/portugues/recursos/estatisticas/dados-sobre-refugio-no

brasil/Acesso em: 22/02/16

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2. http://www.itamaraty.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=153&

catid=213&Itemid=435&lang=pt-BR Acesso em: 29/02/16

3. http://caritas.org.br/projetos/programas-caritas/refugiados Acesso em: 15/02/2016

4. BARRETO, Luiz Paulo Teles Ferreira. O refúgio e o CONARE. Refúgio, migrações e

5. cidadania. Caderno de Debates,1. Brasília, 2006.

6. MARINUCCI, Roberto; MILESI, Rosita. Migrantes e refugiados: por uma cidadania

7. universal. Caderno de Debates, 1. Brasília, 2006.

8. Amestoy SC, Schwartz E, Thofehrn MB. A humanização do trabalho para os profissionais

de enfermagem. Acta Paul Enferm 2006, 19(4): 444-9.

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GERENCIAMENTO DE LEITOS DO CTI ADULTO PÓS OPERATÓRIO: PRÉ-ALTAS

PROGRAMADAS X ALTAS EFETIVAS

Eder Júlio Rocha de Almeida

Jane da Piedade Campolin

Nathália Stephanie Costa

Neila Rodrigues Contão

Ariane Guilherme (Orientador)

[email protected]

Área: Ciência e Saúde

A pré-alta é uma ferramenta de gerenciamento de leitos multidisciplinar que bem executada

garante um giro de leitos eficiente disponibilizando vagas sem que a busca destas signifique risco

ao paciente. Este trabalho avalia a efetividade das pré-altas em CTI pós-operatório adulto, bem

como as consequências da não efetividade destas para o paciente, família e colaboradores. É

um estudo quantitativo, descritivo de caráter prospectivo. Os dados foram coletados em loco e

através do senso diário do Cetro de terapia intensiva pós-operatório II adulto da Santa Casa de

Misericórdia, registrados em impresso próprio, organizados em planilha e tratados em gráficos

do Microsoft Excel 2010. Das 45 altas realizadas no CTI PO-II, 43% foram programadas no dia

anterior onde 56,75% destas pré-altas foram canceladas. Um total de 64,44% foram altas não

programadas incluindo 7,44% de pré-altas canceladas que foram efetivadas sem nova

divulgação de pré-alta. Sendo assim, apenas 35,55% das altas programadas no dia anterior

foram efetivadas. A mobilização desnecessária da equipe para as pré-altas canceladas e a

urgência de preparo dos pacientes para as altas não programadas traduz na fragmentação da

assistência, sobrecarga de trabalho para os colaboradores e maiores riscos para o paciente. Este

trabalho verificou a deficiência do gerenciamento de leitos, evidenciando a necessidades de

novos estudos que possibilitem um plano de ação que eleve os indicadores de efetividade da

pré-alta no CTI PO-2.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Descritores: Gerenciamento. Leitos. Terapia intensiva. Altas." "FARIA, E. de; COSTA, K.

R. ABE; SANTOS, M. A.; FUMIO, M. K.Nova abordagem de gerenciamento de leitos

associada à agenda cirúrgica. abr.-jun. 2010.

2. MARRA, C.C.; CARMAGNANI M.I.S, AFONSO, C., SALVADO,M.E. Orientação planejada de

enfermagem na alta hospitalar. Acta paul 2012.

3. PEREIRRA, I.C.; Gerenciamento de Leitos: O Desafio De Mapear Os Nós Que Emperram

o Fluxo Da Assistência E De Reconstruir Processos com Apoio Tecnológico E

Interdisciplinar. Jornal da UNIFESP nº4, ano I, São Paulo 2013.

Page 14: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

14

ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DA NBR ISO 9001:2008 EM UM CENTRO DE

ESPECIALIDADES MÉDICAS EM BELO HORIZONTE

Eder Júlio Rocha de Almeida

Nathália Stephanie Costa

Gláucio de Oliveira Nangino

Camila Rinco Alves Maia

Maria de Fátima da Silva Castro (Orientador)

Juliana Silveira Teixeira (Orientador)

[email protected]

Área Ciências da Saúde

Diante da busca incessante da melhoria contínua de processos, e o aumento da competitividade

nas unidades de negócios de saúde, fomenta as instituições a buscarem a certificação hospitalar,

visando maior qualidade e eficácia nos serviços prestados, que é essencial para um serviço

diferenciado. Assim este trabalho teve como objetivo desvelar se o desempenho gerencial que

é mensurado através do indicador de adesão às atividades propostas pela qualidade (atividades

burocráticas e documentais) assegura a eficácia dos processos in loco, que é verificado através

de auditorias internas de acordo com os requisitos normativos da NBR ISO 9001:2008. Trata-se

de um estudo de caráter quantitativo documental, realizado em um centro de especialidades

médicas (CEM), da rede pública, localizado em Belo Horizonte - MG, já certificado pela NBR ISO

9001: 2008. Dessa forma, as informações foram obtidas a partir da captação direta na

plataforma web utilizado pelo setor da qualidade denominado Sigquali. Esse banco de dados

traz informações acerca dos indicadores alcançados pelos setores do CEM. Como principais

resultados de pesquisa destacam-se, que através da análise de ambos indicadores da qualidade,

apontam que os gestores garantem a execução das atividades burocráticas no sistema Sigquali,

mas não asseguram a eficácia dos processos implantados in loco que é evidenciado pela

discrepância nos valores obtidos nos indicadores que monitoram atividades documentais via

sistema e auditoria interna setorial.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO 9001. Sistemas de

gestão da qualidade – requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.

2. CAMFELD, C.E.R; GODOY, L.P. Análise do cenário das certificações no Brasil: um estudo

de caso em empresas em Santa Maria –RS. Revista produção on line, 2003. Disponivel

em :<HTTP://www.produçãoonline.ufsc.br/v04n01/artigos/PDF/091-

_2003.PDF>Acesso em 21/09/2015.

3. CARDOSO, G.A.G.J; CARDOSO, A.A; CHAVES,C.A.. Qualidade Gerencial – uma visão

crítica. UNINDU 2005: 1st International Congress University-Industry Cooperation,

Setembro de 2005.

4. CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro. Gestão da qualidade: conceitos técnicos. São Paulo:

Atlas,2010 241p.

5. GALLOPIN, G. C. Environmental and sustainability indicators and the concept of

situational indicators. A system approach. Environmental Modelling & Assessment, v.1,

p.101-117, 1996.

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15

6. HAMMOND, A.; ADRIAANSE, A.; RODENBURG, E. et al. Environmental indicators: a

systematic approach to measuring and reporting on environmental policy performance

in the context of sustainable development. Washington: WRI, 1995. 53p.

7. HOLLING, C. S. Adaptive environmental assessment and management.New York, USA:

John Wiley, 1978.

8. ISNARD, M.J; ROCHA, A.V; MOTA, E.B; QUINTELLA, O.M. Gestão da qualidade e

processos. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2012, 204p 1º edição.

9. LAKATOS, E. Maria; MARCONI, M. de Andrade. Fundamentos de metodologia científica:

Técnicas de pesquisa. 7ed – São Paulo: Atlas, 2010.

10. MARANHÃO, M.. ISO série 9000(versão 2000) – Manual de Implementação. Rio de

Janeiro: Qualitymark, 2005.

11. MARIANI, C. A.; PIZZINATTO, N. K.; FARAH, O. E. Método PDCA e ferramentas da

qualidade no gerenciamento de processos industriais: um estudo de caso, 2012.

12. MARTINS, R.A. The use of performance measurement information as a drive in designing

a performance measurement system. Proceedings of the third performance

measurement and management conference. Performance measurement association,

Boston, MA, p.371-378, 2002.

13. MCQUEEN, D.; NOAK, H. Health promotion indicators: current status, issues and

problems. Health Promotion International, [S. l.]: Oxoford University, v. 3, n. 3, 1988.

14. OHASHI, E. A. M.; MELHADO, S. B. A importância dos indicadores de desempenho nas

empresas construtoras e incorporadoras com certificação ISO 9001:2000. ([s.d.]).

Disponível em:

<http://www.fahor.com.br/publicacoes/sief/2012_4.%20M%C3%Metodo%ISO>

Acesso em 09/09/2015.

15. OLIVEIRA, S. L. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisa, TGI, TCC,

monografia, dissertação e teses. 2. ed., quarta reimpressão. São Paulo: Pioneira

Thomson Learning, 2002.

16. UENO, A. Which Management practices are contributory to service quality?

International journal of Quality. V 25, n.6, p. 585-603, 2008.

Page 16: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

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PRÁTICA DA CIDADANIA NO ENSINO: TRABALHO COLETIVO DE ENSINO E SÁUDE

Ana Paula Grigório de Carvalho

Andreza Mariana Grigório

Ana Luíza dos Reis

Marcela Morais Fernandes Custodio

Shirlei Barbosa Dias (Coordenador)

Contato: [email protected]

Área: Ciências da Saúde

Muito se tem discutido sobre os novos caminhos a serem seguidos no processo de Ensino e

Aprendizagem. Sabemos que grande parte dos alunos não tem os mesmos recursos para estudo

ou até mesmo incentivo. Nesse contexto torna-se necessário que o professor busque

possibilidades para melhor ensinar, de maneira que o aluno seja capaz de relacionar o

conhecimento de sala de aula com mundo ao seu redor, bem como, adquirir habilidades que o

torne um cidadão ético e comprometido, que seja capaz de interagir de forma positiva com o

seu meio social. No presente trabalho realizamos algumas atividades interdisciplinares

envolvendo o Ensino e a Prevenção de Saúde com o objetivo de proporcionar a alunos do 6° ano

do Ensino Fundamental de uma Escola Pública do Município de Ribeirão das Neves a

oportunidade de vivenciar o conhecimento de uma maneira prática e contextualizada. Pois

segundo Vygotsky (1998) a relação entre o desenvolvimento e a aprendizagem está atrelada ao

fato de o ser humano viver em meio social, sendo este a alavanca para estes dois processos. Isso

quer dizer que os processos caminham juntos, ainda que não em paralelo. Primeiramente foi

ministrada uma palestra sobre obesidade, hipertensão e os benefícios da prática da atividade

física para a saúde. Em seguida montamos oficinas onde realizamos várias atividades dentro do

contexto que foi ministrada as palestras com a comunidade escolar. A Pesquisa teve uma

abordagem qualitativa e a modalidade da análise foi de campo, pois a pesquisa foi aplicada pelos

pesquisadores e as observações sobre o comportamento estratégias adotadas pela população

alvo da pesquisa durante a aplicação do trabalho foi anotada e cuidadosamente analisada. Com

essa pesquisa foi possível perceber que os alunos adquirem maior interesse pela aprendizagem

quando os conteúdos são ministrados de maneira interdisciplinar e dinâmica e pratica utilizando

os conceitos aprendidos em sala de aula para modificar de forma positiva o seu meio social.

Entendemos que a escola, como espaço privilegiado, deve organizar-se para que todos que nela

estão inseridos trabalhem no sentido de compreender e desenvolver aprendizagem para

atender as necessidades socioculturais do país, e isso pode ser feito realizando atividades

educacionais que possibilitam aos alunos desenvolver habilidades de aprendizagem de forma

coletiva e critica.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. Rio de Janeiro Martins Fontes, 1998.

2. BRASIL.Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais.

MEC/SEF,1997.v.1

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PCRC- AÇÃO EDUCATIVA EM ESCOLA PÚBLICA DE BELO HORIZONTE: RELATO DE

EXPERIÊNCIA

Miriã Micaela de Oliveira

Karine Veloso dos Santos

Aline Junia de Oliveira Anderson da Silva

Fernanda Batista Oliveira Santos (Orientador)

[email protected]

Saúde

Com a globalização, hábitos de vida inadequados, urbanização, alimentos industrializados, stress

do dia a dia, dentre outros fatores, temos como consequência, um crescente número de

indivíduos com Doenças Cardiovasculares¹. Essas doenças são as principais causas de morte se

não forem tratadas, podendo desenvolver uma Parada Cardiorrespiratória Cerebral (PCRC). A

American Heart Association, em seu protocolo, criou uma cadeia de atendimento de PCRC para

leigos, a fim de melhorar a sobrevida de clientes ou diminuir os óbitos². Pensando nisso, uma

faixa etária de grande relevância à aprendizagem do Suporte Básico de Vida (SBV); são os

adolescentes, pois os mesmos se encontram presentes em várias situações, e ainda podem atuar

como multiplicadores desses conhecimentos, seja em casa com seus familiares, no shopping,

nas festas e em outras atividades comuns nessa fase da vida. Considerando tais fatos,

empreendeu-se um relato de experiência de discentes de Graduação em Enfermagem, do oitavo

período da Faculdade de Minas (Faminas-BH), realizado em Outubro de 2015. A experiência

vivenciada se deu em uma visita previa em uma Escola Pública de Belo Horizonte - MG, para

conhecer o ambiente a ser trabalhado, a estrutura que poderia ser utilizada bem como o público

alvo. Em seguida, seria realizada uma ação de intervenção. Após estudo bibliográfico, foi

elaborado o projeto da ação educativa, em que 110 alunos se dirigiram para arquibancada da

quadra poliesportiva. Foi distribuído folder com o passo a passo dos primeiros socorros do PCRC

para leigos juntamente com uma pulseira com a frase “Juntos por um Socorro Melhor”. Em

seguida, demonstrou-se por meio de bonecos cada passo dos primeiros atendimentos às

vítimas. Após apresentação, os alunos foram divididos em grupos para realizarem as manobras

da PCRC e tirar suas dúvidas. Dos resultados obtidos desta vivência de ação de educação em

saúde, pode-se destacar a relevância de empoderar estudantes adolescentes acerca de um

atendimento qualificado que pode auxiliar na reanimação de vítimas. Portanto, verifica-se que

a ação educacional teve resultados positivos, uma vez que o público alvo da ação teve, interesse

em conhecer detalhadamente cada processo da cadeia de sobrevivência. Cabe relevar que a

ação não chamou atenção somente dos alunos, mas também dos professores, que procuraram

o grupo de acadêmicas de enfermagem para esclarecer dúvidas. Conclui-se que atividades como

esta devem ser fomentadas nos cursos de graduação em enfermagem uma vez que representam

uma oportunidade de aprendizado em relação a educação permanente para os futuros

enfermeiros e ainda constitui importante ferramenta para amenizar os agravos no Brasil.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. MANSUR, Antonio de Padua; FAVARATO, Desidério. Mortalidade por Doenças

Cardiovasculares no Brasil e na Região Metropolitana de São Paulo: Atualização 2011.

Page 18: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

18

São Paulo, p. 1-7, 2011. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/abc/2012nahead/

aop05812.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2016.

2. HEART ASSOCIATION. Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010

para RCP e ACE. p. 1-28, 2010. Disponível em: <http://www.heart.org/idc/groups/

heartpublic/@wcm/

3. @ecc/documents/downloadable/ucm_317343.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2016.

Page 19: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

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TELECONSULTA DE ENFERMAGEM: TECNOLOGIA IMPLEMENTADA COMO FERRAMENTA

DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM REGIÕES GEOGRAFICAMENTE ISOLADAS

Beatriz Zacarias Ribeiro Ronaro Soares dos Santos

Bruno Vasconcelos Ferreira

Juliana Silveira Teixeira

Eder Júlio Rocha de Almeida (Orientador)

[email protected]

Ciências da saúde

A teleconsulta de enfermagem foi instituída como extensão ao serviço de telemedicina,

regulamentado pela portaria nº 452, de 4 de Março de 2010. Surgiu como uma ferramenta de

apoio à estratégia de saúde da família em regiões geograficamente isoladas. O uso da

teleconsulta que é uma “segunda opinião formativa”, elaborada para os profissionais da saúde

através de uma plataforma web, tem como propósito oferecer consulta de enfermagem

especializada e orientações à distância. Perante o exposto nas linhas supracitadas, o intuito

deste trabalho é desvelar o perfil das teleconsultas realizadas em um serviço de

telemedicina.Trata-se de um estudo de caráter quantitativo documental retrospectivo realizado

em um centro de telemedicina. Embasando esta pesquisa, foram levantados 8 artigos e

periódicos em banco de dados digitais (BVS, Pubmed e Lilacs). Destes, apenas 3 foram

selecionados, e teve por critério de exclusão o período de publicação superior a cinco anos.

Foram analisados 1.673 teleconsultas, o período de corte foi de Janeiro a Dezembro do ano de

2014. As questões éticas foram contempladas por meio de um termo de concordância

devidamente assinado pela instituição em estudo.Um total de 1.673 teleconsultorias foram

solicitadas por enfermeiros: 65% estavam relacionadas à assistência e 35% eram dúvidas

educacionais, (Sendo que as dúvidas eram respectivamente as seguintes: 19% sobre vacinas; 9%

protocolos de enfermagem; 6% sobre questões éticas e 1% classificação de enfermagem).

Quanto à teleconsultorias relacionadas à assistência (n= 1.087), chama atenção o fato de que

29% das dúvidas eram sobre tratamento farmacológico (prescrição), apesar de não ser

permitida a prescrição de medicamentos por enfermeiros, exceto aqueles discriminados no

protocolo do município. Os outros tipos mais frequentes foram etiologia (19%), tratamento não

farmacológico (17%), eletrocardiograma (15%), estomaterapia (6%), saúde da criança (5%),

saúde da mulher (4%), infecção hospitalar (3%) e sobre centro cirúrgico (2%).Desde modo, é

possível considerar que o serviço de teleconsulta de enfermagem atende com êxito a maioria

das demandas geradas de diferentes municípios, incluindo os situados em áreas remotas. Além

disso, promove a educação permanente dos profissionais solicitantes, cooperando de forma

significativa para a melhoria do serviço prestado ao paciente. Também é possível destacar a

economia nos cofres públicos uma vez que o paciente não precisa ser referenciado a outras

cidades para atendimento com especialistas, já que as respostas das teleconsultas são realizadas

por profissionais habilitados por áreas e especialidade, resolvendo assim as diversas demandas

dos pacientes de áreas isoladas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Brasil. Ministério da saúde. Gabinete do ministro. Portaria nº 402 de 24 de Março de

2010. Diário Oficial da União, Seção 1, página 36. Brasília.

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20

2. Pisanelli DM, Ricci FL, Macerati, R. A survey of telemedicine in Italy. Journal of telemed

and telecare. 2012; p. 72-80.

3. Almeida, E. J. R. ; Oliveira, E. R. ; Marcolino, M. S. ; Alkmim, M. B. M. . Desafios Da

Assistência De Enfermagem A Portadores De Lesões Cutâneas Em Um Programa de

Telessaúde: Relato Da Experiência De Um Enfermeiro Teleconsultor Especialista Em

Estomaterapia. In: IX Congresso Nursing, 2012; p. 25-27

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DIFICULDADES NA IMPLANTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE

ENFERMAGEM: RISCO DE INFECÇÃO A MULHERES SUBMETIDAS AO PARTO CESARIANA

Débora Silva Ramos

Larissa Cristina Cunha

Silvani Souza Dias

Tiziane Rogerio (Orientador)

[email protected]

ciências da saúde

No Brasil e no mundo se discutem os índices de cesarianas realizadas, números que chamam a

atenção uma vez que no Brasil este número chega a triplicar quando comparado aos índices

exigidos pelo Ministério da Saúde (MS). Vários fatores relacionados ao Parto Cesárea, são

preocupantes a saúde da mulher, dentre os principais riscos podemos citar hemorragias,

complicações, infecções e morte. O presente estudo visa relatar complicações vividas pela

gestante no pós operatório imediato após uma cesariana e contribuir com a conscientização dos

profissionais aos riscos causados as mulheres que se submetem ao parto cesárea. Trata-se de

um estudo de caso descritivo, que registra a experiência de PSR, 28 anos, primigesta, moradora

da região metropolitana de Belo Horizonte, onde foi submetida à cirurgia cesariana com 40

semanas de gestação. A paciente relata que com o rompimento da bolsa e a posição pélvica da

criança foi submetida a cirurgia cesariana, inicialmente sem complicações. No puerpério a

paciente apresentou queixa de dor abdominal intensa, flatos e distensão, retornando a

instituição onde foi feito o procedimento, avaliada e medicada para controle da dor, recebendo

alta hospitalar a seguir. Os sintomas persistiram e PSR retornou ao hospital ficando em

observação por dois dias, onde foi medicada e após melhora recebeu alta hospitalar. Após 5

dias, as queixas voltaram a paciente apresentou tremor, dor intensa, vomito, distensão

abdominal, palidez. Com a suspeita de torção de ovário, a paciente foi transferida para um

hospital em Belo Horizonte onde foram realizados exames e detectado na ressonância

magnética presença de corpo estranho e liquido abdominal, sendo então submetida à cirurgia

de urgência. Após termino da cirurgia, o laudo médico registra presença de secreção purulenta,

retirada de corpo estranho (compressa cirúrgica) da cavidade abdominal que já se encontrava

aderido as alças intestinais e infecção. Foi colocado um dreno em selo d’água que permaneceu

por 4 dias. Sem condições de amamentar, desenvolveu quadro de mastite, febre,

ingurgitamento, mesmo com a ordenha manual. O nível de stress elevado levou a necessidade

de acompanhamento psicológico durante o período de internação. Recebeu alta medica/

hospitalar após sete dias de internação. A gravidade do caso evidencia os riscos da cirurgia

cesariana. Os benefícios de pratica são aceitos, porém a banalização do ato aumenta os riscos à

saúde da mulher e da criança. Cabe destacar a necessidade de estimular as políticas de incentivo

a realização de partos normais e principalmente o desenvolvimento de propostas que tornem o

parto uma ação natural e segura. Salienta-se que todos os critérios éticos foram adotados e

considerados para a realização do presente estudo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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22

1. BRASIL: Cirurgia segura salvam vidas manual. disponível em: <

http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/213372004745811b8d55dd3fbc4c6735

/Manual_seguranca_do_paciente.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 19 de mar.2016.

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SILICOSE: APRENDER PARA COMBATER AS DOENÇAS OCUPACIONAIS

Thais da Silva Gomes Pereira

Jessica Ferraz Ribeiro

Camila Cristina Bonifácio da Silva

Pricilla Tairine de Santos Pio

Tiziane Rogerio (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

A silicose é uma doença respiratória causada pela inalação de poeira de sílica que produz

inflamação, seguida de cicatrização do tecido pulmonar. É uma das mais antigas doenças

provocadas pelo trabalho, sendo que atualmente, no Brasil, é a principal doença pulmonar de

origem ocupacional. É causada pelo acúmulo de poeira nos pulmões, pode causar uma fibrose

progressiva nos alvéolos pulmonares, o que leva a dificuldades respiratórias e baixa oxigenação

do sangue, provocando tontura, fraqueza e náuseas, e muitas vezes, incapacitando o

trabalhador. Diante disso, objetivou-se informar sobre as DPOC que mais afetam o trabalhador

da construção civil, alertar sobre os riscos pelo não uso de EPI`S, prevenir agravos respiratórios

que comprometem a saúde e o bem-estar do trabalhador da construção civil e apontar os riscos

da exposição contínua sem devida proteção. A metodologia foi desenvolvida através de uma

visita na Construtora Valle Ribeiro, localizada à Av. Afonso Pena 2770 - Funcionários – BH/MG,

no mês de maio de 2015, onde reunidos com os integrantes da CIPA (Comissão internada de

prevenção de acidentes) e do SESMET (serviço especializados em engenharia de segurança e

medicina do trabalho), levantamos as necessidades de uma atenção especializada voltada a

saúde do trabalhador da construção civil, visto que esses estão com um aumento significativo

de absenteísmo por causa de doenças respiratórias. Através das observações feitas e o diálogo

com a equipe do SESMT e da CIPA, conseguimos levantar os problemas de saúde vigentes

naquele ambiente e assim traçar metas de prevenção e promoção à saúde do trabalhador.

Sendo assim, através da visita observamos o fortalecimento da estratégia de atenção ligada aos

quadros de alta incidência de agravos à saúde dos trabalhadores na área de construção civil.

Levantando que há uma necessidade de se compreender ainda mais a importância da prevenção

contra agentes que comprometem a saúde. Entendemos também que a prevenção não deve

começar ou ser realizada apenas nas unidades de saúde, mas no ambiente em que todos estão

inseridos. Educar o cidadão, o profissional, dentro do seu ambiente é uma alternativa

interessante, já que os ensinamentos transmitidos podem ser assimilados de maneira prática e

aplicados de imediato.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. DIESEL, Letícia; FLEIG, T. C.; GODOY, L. P. CARACTERIZAÇÃO DAS DOENÇAS

2. PROFISSIONAIS NA ATIVIDADE DE CONSTRUÇÃO CIVIL DE SANTA MARIA. Disponível em

http://pro-sst1.sesi.org.br/portal/main.jsp? (último acesso 05/03/2015)

3. MINISTÉRIO DO TRABALHO. NR-6: equipamento de proteção individual (EPI). Disponível

em http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812DC56F8F012DCDAD35721F50/NR-

06%20%28atualizada%29%202010.pdf (último acesso 10/03/2015).

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24

4. Site ABC da Saúde. Saúde, o momento é de prevenção. Disponível em

http://www.abcdasaude.com.br/cancerologia/saude-o-momento-e-de-prevencao

(último acesso em 10/03/2015).

5. Site Manual Merck. Doenças pulmonares de origem ocupacional. Disponível em

6. http://www.manualmerck.net/?id=64&cn=721&ss= (último acesso 11/03/2015).

7. Site O Canbler. Câncer de pulmão. Disponível em http://o.canbler.com/topico/cancer-

de-pulmao/doencas-pulmonares-ocupacionais (último acesso em 14/03/2015).

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM HANSENÍASE: RELATO DE CASO.

Thais da Silva Gomes Pereira

Camila Cristina Bonifácio da Silva

Jessica Ferraz Ribeiro

Pricilla Tairine de Santos Pio

Tiziane Rogerio (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

A Hanseníase é uma moléstia infecto-contagiosa, causada pelo Mycobacterium leprae (bacilo de

Hansen). A gravidade da doença é dada especialmente pelas incapacidades que produz, pelos

problemas psicossociais que acarreta e pela longa duração do tratamento da doença. Diante

disso, objetivou-se analisar e propor um plano de cuidados a uma adolescente portadora de

Hanseníase Multibacilar. Em outro momento foi realizado a investigação de enfermagem,

contendo o historio de Enfermagem e o exame físico realizado. A metodologia trata-se de um

estudo de caso qualitativo, cujo responsável legal, pela adolescente assinou o Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido, sendo os mesmos orientados quanto aos objetivos da

pesquisa. Este estudo foi desenvolvido em Abril a Maio de 2014, tendo como estratégia de

análise a padronização determinada pela Resolução 272/2002 do Conselho Federal de

Enfermagem, enfatizando as etapas de Investigação, Diagnósticos de Enfermagem,

Planejamento e as taxonomias NANDA/NOC/NIC. Diante da metodologia realizada o estudo do

caso permitiu maior entendimento no cuidado ao paciente portador de Hanseníase,

evidenciando que o atendimento individualizado possibilita resultados mais eficazes no

tratamento da doença. Demonstrou que a assistência de enfermagem prestada e respaldada

nas taxonomias NANDA NOC e NIC proporcionam um cuidado continuo de qualidade para

alcance da autonomia da saúde do paciente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Políticas da Saúde. Departamento de atenção

básica. Área técnica de Dermatologia Sanitária. Guia para o Controle da Hanseníase.

[online]. Brasília 2002. [acessado em 25 mar. 2014]. Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/ bvs/publicacoes/guia_de_hanseniase.pdf.

2. North American Nursing diagnosis Association (NANDA). Diagnósticos de enfermagem:

definições e classificações. Porto Alegre: Artes

3. Médicas; 2002. 11. Carpenito LJ. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática

clínica. 8a. ed. Porto Alegre: Artes Médicas; 2002.

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INFECÇÕES HOSPITALARES: REPENSANDO A IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Rusione Cristina Rodrigues de Meira Oliveira

Áurea de Oliveira

Shirlei Barbosa Dias

Priscila Regina Vasconcelos

Sônia Maria Nunes Vieira (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

As infecções hospitalares são iatrogenias decorrentes da hospitalização do paciente e que se

tornaram importante foco de atenção nas últimas décadas. A revolução tecnológica na

assistência à saúde trouxe aumento da expectativa de vida e possibilitou a sobrevivência de

muitos pacientes graves, porém outros desafios se estabeleceram: todos os procedimentos

invasivos que passaram a ser realizados levaram a indesejáveis complicações, dentre elas, as

infecções hospitalares. Foi necessário então repensar medidas de controle e prevenção

pertinentes, e para isso a necessidade de conhecer quais os fatores de risco envolvidos no

desenvolvimento das infecções cruzadas, sendo este considerado um grande problema de saúde

pública. O presente estudo tem por objetivo rediscutir a importância da higienização das mãos

como um processo essencial para a redução e controle das infecções hospitalares. O estudo se

baseia em uma revisão bibliográfica sobre a temática apresentada, para aprofundar o

conhecimento na área, utilizando literatura exploratória e seletiva. No Brasil, houve a

necessidade de constituir uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar para reduzir os

riscos de ocorrência de infecção, a mesma é responsável por uma série de medidas como o

incentivo da correta higienização das mãos dos profissionais de saúde. A forma de transmissão

dos microrganismos geralmente se dá por contato direto de paciente para paciente, por meio

de um veículo inanimado contaminado, e um dos principais veículos de transmissão de infecção

cruzada são as mãos dos profissionais que ali atuam. A higienização correta das mãos é a forma

mais eficiente e econômica para a prevenção de infecções nosocomiais,devendo ser executada,

antes e após realizar qualquer procedimento/assistência ao paciente. Apesar do baixo custo, a

higienização das mãos é negligenciada e muitos estudos apontam uma baixa adesão por parte

dos profissionais de saúde a este importante protocolo. Para manter esta técnica e cuidado à

saúde mais efetivas, é importante instituir programas de educação continuada junto as

instituições hospitalares que perpetuem o seu comprometimento com a prática de higienização

das mãos, tentando assim aumentar a adesão dos profissionais de saúde. Conclui-se que toda a

equipe de saúde tem uma responsabilidade sobre a transmissão de infecções, mas os

profissionais de enfermagem, por serem considerados aqueles que têm um maior contato com

o paciente internado, deve manter a vigilância sobre as infecções, salientando que na formação

dos profissionais da enfermagem são feitas abordagens sucessivas que inclui conteúdos que

circundam essa problemática, e sem a execução correta dos procedimentos por quem presta os

cuidados, a infecção hospitalar continuará sendo um empecilho na qualidade da prestação dos

serviços de saúde. É necessário estimular a conscientização da equipe perante a segurança do

paciente e do próprio profissional no seu cotidiano hospitalar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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27

1. MARTINI, Angela Conte. Lavagem das mãos no olhar de trabalhadores de enfermagem.

Dissertação apresentada ao programa de Pós-graduação em enfermagem da

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 2004.

2. FERNANDES, A.T.; FERNANDES, M.O.V.; RIBEIRO, F.N. Infecção hospitalar e suas

interfaces na área da saúde. São Paulo: Ateneu. Vol. 1. P. 43-55. 2000.

3. HOEFEL, H.H.K,; KONKEWICZ, L.R. Vigilância, prevenção e controle da infecções

hospitalares em terapia intensiva. Artes Médicas. 3 ed. Porto Alegre. 2001.

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ESTUDO DE CASO SOBRE O SURGIMENTO DOS SINTOMAS RELACIONADOS AO ZIKA VÍRUS

Larissa Cristina Cunha

Débora Silva Ramos

Silvani Souza Dias

Tiziane Rogerio

Sonia Viana (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

Pode se observar no Brasil que uma série de pesquisas vem sendo desenvolvidas sobre o ZIKAV

vírus, agente causador de uma doença viral aguda, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima-se que somente 18% das infecções

humanas resultam em manifestações clínicas, sendo, portanto, mais frequente a infecção

assintomática. O objetivo do presente estudo é analisar os sintomas manifestados pela doença,

de forma que possibilite acompanhar a evolução e o tratamento realizado no portador. Trata-

se de um estudo de caso feito na cidade da região metropolitana de Belo Horizonte. Tal estudo

irá relatar a experiência de uma mulher jovem, que contraiu a doença e descreve o dia a dia do

surgimento dos sinais e sintomas acometidos por ela. DSR, 34 anos, técnica de enfermagem.

Segundo a paciente, os primeiros sinais/ sintomas tiveram início no dia 13/02/2016, 1° dia

apresentou cefaléia leve/moderada por três dias consecutivos no 3° dia apresentou leve

incomodo no corpo (mialgia) e queixa álgica moderada em globo ocular permanecendo por

quatro dias, no 5° dia pela manhã paciente apresentou prurido em pequenos pontos vermelhos

na região do quadril com evolução abrupta a tarde haviam espalhados nas costas, pescoço, face,

abdome, braços e a noite teve aumento exacerbado do prurido e da quantidade manchas, DSR

relata que procurou atendimento médico sendo avaliada, medicada e coletando exames

laboratoriais, 6° dia edema nas articulações das mãos, 7° dia redução da dor nos olhos, redução

das manchas nos braços e face, aumento do edema e dor nas articulações dos dedos das mãos,

punho, joelho, tornozelo, 8° dia redução dos sintomas de forma gradual, 10° dia total

desaparecimento dos sinais e sintomas. A paciente relata que havia piora do prurido quando

exposta ao sol e ao banho com temperatura elevada. Devido ao diagnóstico de ZIKAV ser

baseado na eliminação do diagnóstico da dengue, considera o quadro acima de ZIKAV, já que a

paciente realizou os exames de hemograma e de sorologia não sendo constatado dengue frente

aos valores de 0,454 estando abaixo dos valores de referência 0,9 que se refere não reagente,

ausência de anticorpos IgM. Tal fato evidencia a evolução dos sintomas conforme descrito na

literatura, porem apresenta com clareza sua evolução. Podendo assim auxiliar nas pesquisas e

no tratamento das pessoas acometidas pelo vírus, a fim de minimizar o desconforto provido

pelos sintomas da doença.

REFEÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Zika vírus–informações sobre a doença e investigação de síndrome exantemática no

nordeste disponível em : <http://www.saude.ba.gov.br/novoportal/images/

stories/PDF/Zika-virus-Atualizacao-sobre-a-doenca-11mai2015_0.pdf > acessado em:

19 de março de 2016.

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ATIVIDADE EDUCATIVA PARA PREVENÇÃO DE OBESIDADE INFANTIL: RELATO DE

EXPERIÊNCIA

Priscilla Tairine dos Santos Pio

Thaís da Silva Gomes Pereira

Jéssica Geovana da Silveira

Ivanilda Nascimento de Oliveira

Gleisy kelly Gonçalves (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

A obesidade é considerada uma condição de prevalência crescente e hoje assume caráter

epidemiológico, sendo, o principal problema de saúde pública da sociedade moderna (SABIA,

SANTOS, RIBEIRO, 2004). A ocorrência da obesidade tem recebido destaque devido aos fatores

de risco associados com esta condição (TORAL, SLATER, SILVA, 2007). A obesidade infantil tem

aumentado dramaticamente em todos os países industrializados, nos quais a inatividade física

parece contribuir da mesma forma que a ingestão elevada e desbalanceada de alimentos

(FRELUT, NAVARRO, 2000). A obesidade pode ter início em qualquer época da vida, mas seu

aparecimento é mais comum especialmente no primeiro ano de vida, entre cinco e seis anos de

idade e na adolescência (DAMIANI, CARVALHO, OLIVEIRA, 2000; FISBERG, 1995). Vários fatores

são importantes na gênese da obesidade, como os genéticos, os fisiológicos e os metabólicos.

No entanto, os que poderiam explicar este crescente aumento do número de indivíduos obesos

são mais relacionados às mudanças no estilo de vida e aos hábitos alimentares. O aumento no

consumo de alimentos ricos em açúcares simples e gordura, com alta densidade energética e a

diminuição da prática de exercícios físicos, são os principais fatores relacionados ao meio

ambiente. Diante disso, este trabalho relata a experiência de uma atividade educativa na qual,

objetivou-se realizar a orientação para o público infantil, sobre o modo de prevenir a obesidade

em uma creche, no bairro Maria Helena B, em Ribeirão das Neves MG. Inicialmente buscou-se

conhecer o local e apresentar a proposta de projeto para os professores e a direção da

instituição para ser realizado no período de Fevereiro a Junho de 2015. Em outro momento,

realizamos uma peça teatral com fantoches que foi feita nos dois turnos: manhã e tarde para

darmos cobertura a todas as crianças da creche. A metodologia foi feita através do teatro de

fantoches, de forma que houve a interação e diálogo entre os personagens e as crianças que

participaram ativamente do processo de promoção da saúde e prevenção da obesidade. No

final, todos os alunos fizeram uma atividade de pintura para reforçar o aprendizado. Diante da

metodologia realizada conseguimos criar e fortalecer os laços afetivos com as crianças e

funcionários da creche. A maioria das crianças dialogou conosco e algumas delas mostraram que

não estavam tendo uma alimentação adequada. Vivenciamos a alegria, a confiança e a

conscientização do público infantil. A saúde é algo possível de ser concretizado por meio de

ações de atenção e cuidado, tendo como premissa que a criança é um cidadão de direito. E estes

não podem ser violados, mas garantidos e fortalecidos. A criança tem que ser vista e cuidada de

forma integral como uma pessoa em situação de crescimento e desenvolvimento, na qual a

alimentação é um processo cultural, pessoal e familiar, em que a enfermagem também pode ser

um agente estimulador de hábitos alimentares saudáveis.

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30

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. FREITAS, ANDRÉA SILVA DE SOUZA, et al. Obesidade infantil: Influência de hábitos

alimentares inadequado. Saúde & Ambiente Rev., Duque de Caxias, v.4, n.2, p.9-14, jul-

dez 2009. Disponível

em:http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/2010/

Biologia/artigos/obesoinfantil.pdf. Acesso: 29 março 2016.

2. Oliveira, C. L. D., & Fisberg, M. (2003). Obesidade na infância e adolescência: uma

verdadeira epidemia. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, 47(2), 107-

108.Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S000427302003000200001&script=sci_arttext.

Acesso: 29 março 2016.

3. Reis, C. E. G., Vasconcelos, I. A. L., & Barros, J. F. D. N. (2011). Políticas públicas de

nutrição para o controle da obesidade infantil. Rev Paul Pediatr, 29(4), 625-33.

Disponível em:

http://www.nutricaoemfoco.com.br/NetManager/documentos/politicas_publicas_de_

nutricao_para_o_controle_da_obesidade_infantil.pdf. Acesso: 29 março 2016

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS COMUNIDADES INDÍGENAS

Cláudio Ramos Branquinho

Maria de Fátima da Silva Castro (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de acordo com o Censo de 2010,

no Brasil existem 896,9 mil indígenas em todo o território nacional. São 305 etnias e 274 línguas,

espalhadas por todo o território nacional. O maior número está concentrado na região Norte do

país (342,8 mil indígenas) e a menor na região Sul (78,8 mil). A tribo Yanomami, no estado de

Roraima é maior comunidade com 25,7 mil índios. Frente a isso, a assistência de enfermagem

tem sido deficitária. Além das condições precárias do serviço de saúde no país, existe a falta de

infraestrutura, o isolamento social e a incidência de doenças como a malária, isso vem

acarretando o desinteresse dos profissionais de saúde como um todo. Sendo assim, este estudo

visa identificar os desafios a serem enfrentados pelo enfermeiro na prestação de serviços de

saúde à população indígena, por meio de revisão bibliográfica. Foram analisadas publicações

sobre assistência de enfermagem nas comunidades indígenas, em artigos científicos, e na base

de dados eletrônicos da SCIELO, a partir dos seguintes descritores: Assistência à saúde,

Enfermagem, Saúde do índio. Foram considerados os trabalhados na língua portuguesa,

publicados no período de 2003 a 2015. Os achados mostram que a assistência de enfermagem

desenvolvida nas comunidades indígenas requer do profissional de enfermagem além da

graduação, experiência em obstetrícia e emergência entre outras. Ou seja, o profissional precisa

estar apto a atuar em diversas frentes de trabalho, visto que ele irá se deparar com todo tipo de

situação. São muitos os obstáculos encontrados, principalmente culturais e a distância

geográfica entre outros. As dificuldades culturais, por exemplo, decorrem da divergência entre

o tratamento de saúde convencional e a cura praticada pelo Pajé, líder espiritual da tribo, que

transcende o cuidado do homem branco. Isso requer do profissional enfermeiro a habilidade

para saber contornar ou aceitar as crenças, hábitos e costumes. Ele deve saber transitar e

manter o equilíbrio entre o que a comunidade pratica e o que ele acredita ser o mais indicado.

Ou seja, ele deve permitir a prática cultural ou ministrar determinada medicação? Neste

contexto, a forma como o profissional de enfermagem assiste ao índio está relacionada à sua

percepção do processo cultural da tribo para que ele possa atuar de forma assertiva na

promoção da saúde e prevenção das doenças, desenvolvendo estratégias para o bem estar

coletivo da tribo. Apesar disso, entretanto, diversos autores relatam que os profissionais de

enfermagem, que se dedicam às comunidades indígenas, não medem esforços para o alcance

dos resultados pretendidos. Eles reforçam ainda que o maior desafio desse profissional é a

superação da falta de capacitação específica para lidar com o índio. Vê-se, então, a necessidade

de suprimento dessa lacuna, bem como de ações para educação constante do enfermeiro para

esse tipo de assistência, embasada em conhecimentos científicos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. http://www.ibge.gov.br/indigenas/indigena_censo2010. Acesso em: 03 fev. 2016

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32

2. BRASIL. Secretaria Especial de Saúde Indígena– SESAI.Brasília, DF, 2012. Disponível em:

<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-

ministerio/principal/secretarias/secretaria-sesai>. Acesso em: 02 mar. 2016.

3. GOLIN, R. A Enfermagem Preocupada com a Saúde Indígena. Rev. Coren, n. 72, p. 6-9,

São Paulo: COREN, 2007

4. Santos RV, Coimbra Jr CEA. Cenários e tendências da saúde e da epidemiologia dos

povos indígenas no Brasil. In: Coimbra Jr CEA, Santos RV, Escobar AL (Org.).

Epidemiologia e saúde dos povos indígenas no Brasil. Rio de Janeiro (RJ): Fiocruz:

Abrasco, 2003. p. 13-47.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS CAMPOS DE REFUGIADOS

Cláudio Ramos Branquinho

Maria de Fátima da Silva Castro (Orientador)

[email protected]

Saúde e Pesquisa

Segundo dados da Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), em

2014, o mundo testemunhou o maior êxodo humano forçado da história. Conflitos armados e

perseguições resultaram no deslocamento de milhares de civis oriundos principalmente da Síria,

e Afeganistão, que juntos totalizaram a marca de 59,5 milhões de pessoas. Diversos países,

incluindo o Brasil, acolheram cerca de 86% dos refugiados no mundo, em campos de refugiados,

como medida emergencial para atender às suas necessidades básicas de sobrevivência, que

incluem alimentação e abrigo. Entretanto, a vida nesses locais é permeada por diversas

dificuldades, que incluem a falta de infraestrutura e de condições adequadas para o

atendimento de saúde. Além disso, há de se considerar as diferenças culturais, idioma e a falta

de recursos. Frente a isso, este estudo visa identificar a atuação do enfermeiro na prestação de

serviços nos campos de refugiados. Trata-se de uma revisão bibliográfica, onde se analisou

artigos publicados, no período de 2006 a 2015, em língua portuguesa, sobre assistência de

enfermagem nos campos de refugiados. Foram utilizados os seguintes descritores: Enfermeiro,

Assistência de Enfermagem, Refugiados, na base de dados eletrônicos da SCIELO. Os autores

afirmam que a assistência de enfermagem desenvolvida nos campos de refugiados requer do

profissional capacitação e determinação para lidar com os diversos desafios que se apresentam

em função da miséria humana, associada às diferenças culturais, idioma e religião. Isso requer

do enfermeiro muita determinação para a obtenção dos resultados pretendidos. É preciso

planejar ações e executá-las contornando as crenças e costumes para, por exemplo, ministrar o

uso da medicação prescrita, incentivar a mudança de hábitos e dar continuidade ao tratamento

preconizado. Isso é necessário até que os refugiados consigam a repatriação. Neste contexto, o

enfermeiro, pela sua capacidade de perceber o ser humano como ser sóciobiopsicoespiritual,

alcança de forma mais amena, o seu objetivo. Afora isso, o enfermeiro já trás em si à própria

essência da profissão a habilidade de acolher. Assim mesmo diante dos desafios impostos,

consegue realizar assistência humanizada e programar ações para a promoção da saúde e bem

estar coletivo. Fica evidente que a enfermagem tem papel fundamental na assistência nos

campos. O enfermeiro se torna um elo fundamental entre o refugiado e as autoridades

envolvidas. Isso facilita a resolução dos problemas sociais e de saúde. Exemplos disso é quando

ele atua nos programas de assistência, além de ser o responsável por identificar grupos

vulneráveis, como os idosos, crianças e mutilados. Conclui-se que, apesar de todas as

dificuldades e barreiras encontradas, sem o atendimento da enfermagem, a vida no campo de

refugiados seria insustentável. Nesse sentido, recomenda-se a realização de ações de

sensibilização para que novos profissionais se interessem por esse novo segmento de atuação

profissional.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. http://www.acnur.org/t3/portugues/recursos/estatisticas/dados-sobre-refugio-no

brasil/Acesso em: 22/02/16

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34

2. http://www.itamaraty.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=153&

catid=213&Itemid=435&lang=pt-BR Acesso em: 29/02/16

3. http://caritas.org.br/projetos/programas-caritas/refugiados Acesso em: 15/02/2016

4. BARRETO, Luiz Paulo Teles Ferreira. O refúgio e o CONARE. Refúgio, migrações e

cidadania. Caderno de Debates,1. Brasília, 2006.

5. MARINUCCI, Roberto; MILESI, Rosita. Migrantes e refugiados: por uma cidadania

universal. Caderno de Debates, 1. Brasília, 2006.

6. Amestoy SC, Schwartz E, Thofehrn MB. A humanização do trabalho para os profissionais

de enfermagem. Acta Paul Enferm 2006, 19(4): 444-9.

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TERMINOLOGIA EM SAÚDE

Carolina Sellera Felisbino Roza Geisiane Duarte

Sara da Silva Jamile Raydan

Tiziane Rogério (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

A Terminologia da Saúde tem o objetivo de padronizar e aperfeiçoar termos, conceitos e siglas

utilizados pelo Ministério da Saúde, favorecendo a recuperação, acesso, divulgação e

disseminação das informações institucionais na área de saúde. Aprender a terminologia em

saúde pode ser um desafio. A aprendizagem dos termos através dos jogos lúdicos pode ser

significamente maior, os apelos sensoriais podem ser multiplicados e isso faz com que a atenção

e o interesse do aluno sejam mantidos, promovendo a retenção da informação e facilitando a

aprendizagem. Portanto, toda atividade que incorporar a ludicidade pode se tornar um recurso

facilitador do processo de ensino e aprendizagem. Diante disso, objetivou-se desenvolver jogos

para possibilitar a aprendizagem e ensino das terminologias em saúde, proporcionando aos

alunos oportunidades de ampliar seus conhecimentos através de atividades lúdicas interativas

e de vivência, conhecendo as terminologias em saúde através de jogos dinâmicos e criativos. A

metodologia foi desenvolvida através da construção de cinco jogos, dentre eles quatro fixados

em: caça palavras, cruzada, criptograma e duplex, o quinto seria elaborado pelo grupo de forma

livre, e apresentado para os demais alunos da faculdade para aprendizagem das terminologias

em saúde. Fomos contemplados com a matéria semiotécnica, mas orientados a conter

interdisciplinaridade durante a construção dos jogos. Definimos que cada jogo abordaria uma

matéria da disciplina de semiotécnica. Sendo organizados respectivamente em: caça palavras –

cateterismo vesical de demora; duplex – banho de leito; criptograma – lavagem das mãos;

cruzada – sinais vitais; pescaria das terminologias – feridas. Realizou-se pesquisa sobre cada

tema dos jogos para melhor entendimento. Dando continuidade pesquisamos também em

dicionários de terminologias e artigos científicos termos que continham interdisciplinaridade

com as demais matérias estudadas no semestre, e correlação com o tema abordado em cada

jogo. Para confecção dos jogos foram utilizados programas de computador como Word e Excel

dentre outros. Entendemos que a utilização de jogos na intervenção do ensino e aprendizagem

ajuda a compelir o desenvolvimento do aluno fazendo com que ele aprenda. Através da

brincadeira, o aluno adquire conhecimento e torna-se um agente transformador.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Andréia. Interdisciplinaridade no ambiente escolar. Universidade Regional do Noroeste

do Estado do Rio Grande do Sul – Unijuí. Rio Grande do Sul, 2012. Disponível em:

http://www.ucs.br

2. BRASIL, Ministério da Saúde. Centro de Documentação do Ministério da Saúde.

Terminologia Básica em Saúde, 1998. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br

3. CARMAGNANI et al. Procedimento de enfermagem. ed. Rio de Janeiro. 2012.

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36

4. CASTRO, Elenice.Terminologia, descritores em saúde: Qual a sua utilidade?. Jornal

Brasileiro de AIDS, 2001. Disponível em: http://decs.bvs.br

5. GARRUTTI, Érica Aparecida; SANTOS, Simone Regina. A interdisciplinaridade como

forma de superar a fragmentação do conhecimento. Revista de Iniciação Científica da

FFC, 2004. Disponível em: http://www.marilia.unesp.br

6. LENZ, Cateterismo vesical: cuidados, complicações e medidas preventivas. Universidade

Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNI-RIO. Arquivos Catarinenses de Medicina Vol.

35, no. 1, de 2006. Disponível em: http://www.acm.org.br

7. NAKATANI, Adélia Yaeko Kyosen, et al. O banho no leito em unidade de terapia

intensiva: Uma visão de quem recebe. Maringá, v. 3, p.13-21, jan./abr. 2004. Disponível

em: http://www.ebserh.gov.br

8. PORTO, Celmo Celeno. Exame Clínico, Bases para prática Médica 7° ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan. 2013.

9. RIBEIRO, Rafael Gomes. Infecção hospitalar do trato urinário relacionada ao cateterismo

vesical de demora. Universidade Vale do Rio Doce. Revista Cientifica FACS, 2011.

Disponível em: http://www.univale.br

10. SILVA, Luiza Helena Oliveira. Interdisciplinaridade: as práticas possíveis. Revista

Querubim revista eletrônica de trabalhos científicos, 2009. Disponível em:

http://www.uff.br

Page 37: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

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A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO: MALARIA DURANTE A GRAVIDEZ

Luciley Aurea da Costa

Maria Tania da Costa Silva

Marcela Fernandes

Veronica Oliveira Leal

Fernanda Batista (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

A malária é uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero Plasmodium transmitida

pela picada de mosquitos do gênero Anopheles infectados. Entretanto, a doença pode ser

adquirida por transfusão sanguínea, por compartilhamento de agulhas contaminadas ou por via

congênita no momento do parto. Como problema de saúde pública no mundo é de importância

epidemiológica, diversos são os fatores que contribuem para a incidência como os

socioeconômicos, culturais e ecológicos ,tem prevalência em regiões tropicais, subtropicais e

temperadas, que apresentam condições favoráveis ao desenvolvimento dos vetores. OBJETIVO:

Identifica o efeito da malária sobre o curso da gestação e investigar possíveis fatores de risco

nessa população. Metodologia: Para embasamento literário foram utilizados artigos nas bases

de dados da Scielo e BIREME, estando disponíveis eletronicamente na integra e que atenderam

os seguintes critérios de inclusão: trabalhos publicados nos últimos 10 anos, língua portuguesa,

coerente com o objetivo e relevância do tema estudado. Resultados: As mulheres grávidas são

mais vulneráveis à malária, isso ocorre porque a gravidez altera o estado de imunidade,

tornando a mulher mais suscetível à infecção malárica e aumentando o risco de formas

complicadas da doença, como anemia grave da malária e óbito materno. Para a criança, a

malária materna aumenta o risco de aborto espontâneo, prematuridade e baixo peso ao nascer,

representando uma importante causa de mortalidade infantil. O desenvolvimento de imunidade

contra a malária é lento e está estreitamente ligado à frequência e à duração da exposição ao

plasmódio. O efeito que a malária exerce sobre a mãe e o feto ou o recém-nascido está

diretamente relacionado à endemicidade da região onde residem. Associação entre possíveis

fatores de risco, ameaça de parto prematuro e abortamento durante episódio agudo de malária

são as adolescentes e primigesta. Conclusão: A alteração no curso da gestação é mais frequente

em gestantes durante o episódio agudo de malária, sendo muito mais frequente a ameaça de

interrupção da gestação. O conhecimento de como a malária se transmite, os meios de proteção

entre outras informações são fundamentais para quem venha ter contato mais prolongado em

regiões endêmicas de malária. O risco de apresentar alterações no curso da gestação na vigência

de um episódio de malária parece ser semelhante independentemente da idade, paridade ou

antecedentes de malária. Portanto, pode-se considerar que todas as gestantes devem ser alvo

das ações de prevenção e controle da malária. A prevenção a malária deve ser uma constante

vigilância, especialmente em área considerada de risco como o estado do Amazonas, buscando

diminuir a introdução e reintrodução de novos focos da enfermidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. SIVEP-Malária. Notificação de casos. Relatório. Brasília: Secretária de Vigilância em

Saúde/Sistema de Informações de Vigilância em Saúde/Ministério de Saúde; 2006.

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38

2. Brasil, Ministério da Saúde. Situação epidemiológica de malária no Brasil 2007. Brasília:v

Secretaria de Vigilância em Saúde; 2007.

3. Martínez-Espinosa FE. Malária e gravidez na região Amazônica: prevalência de infecção

em mulheres de idade do Município de Coari, 2001–2002 [tese de doutorado]. Rio de

Janeiro: Instituto Oswaldo Cruz — IOC/FIOCRUZ; 2003.

4. Martínez-Espinosa FE. Malaria na gravidez: estudo de pacientes do Instituto de

Medicina Tropical do Amazonas, Brasil, 1990–1997 [dissertação de mestrado]. Rio de

Janeiro: Fundação Instituto Oswaldo Cruz; 1998.

Page 39: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

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DIAGNOSTICO CLINICO LABORAL DO PACIENTE PORTADOR DE ULCERA VENOSA E O

PAPAEL DA ENFERMAGEM

Luciley Aurea da Costa

Claudia Rosane Pinto Braga

Lucas Miranda da Silva

Veronica Oliveira Leal

Fernanda Batista (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

A úlcera venosa representa um desafio para os profissionais de saúde, por ser um agravo

crônico. O processo patológico das úlceras possui origens distintas, contudo,

fundamentalmente, provêm de problemas vasculares profundos em que o aumento crônico da

pressão sangüínea intraluminal nos membros inferiores deforma e dilata os vasos, tornando as

microvalvas, no interior desses vasos, incompetentes para o efetivo retorno venoso,

ocasionando estase e edema persistente. Essa pressão constante e retorno venoso dificultado

comprometem as funções celulares, ocorrendo, então, necrose tecidual e ulceração da pele com

áreas de coloração enegrecida adjacentes ao leito da ferida, efeito do extravasamento de ferro

das hemácias. Trata-se de uma revisão bibliografica acerca do diagnostico clinico laboral do

paciente portador de ulcera venosa e o papel da enfermagem no qual foram avaliados 4

literaturas sobre os tema. As úlceras venosas acarretam impactos negativos sobre a qualidade

de vida dos pacientes, uma vez que causam dor em diferentes níveis, além de afetar a

mobilidade. Dessa forma, torna-se necessário a sistematização do cuidado a esses pacientes,

constituindo a avaliação da ferida fator determinante para a implantação de uma terapêutica

adequada (SILVA et al, 2009).De acordo com Silva e tal, (2007) o tratamento ativo das úlceras

venosas preconiza-se desde intervenções cirúrgicas até enfaixamento compressivo do membro

afetado, além de terapia tópica com produtos cicatrizantes e controladores de infecção

bacteriana associados à necessidade do repouso prolongado. A enfermagem atua na prevenção

e na avaliação do diagnóstico e do risco em pacientes com insuficiência venosa, fornecendo

apoio educacional e mental aos pacientes no manejo de seus cuidados. Este cuidado permeia

vários aspectos: o profissional realiza anamnese e exame físico; após detectar os possíveis

problemas, traça-se um plano de intervenções e posteriormente se analisam os resultados de

suas ações.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

1. BORGES, E.L.; GOMES, F.S.L. Coberturas. In: BORGES et al. Feridas como tratar. Belo

Horizonte: Coopmed, 2001, p. 97-120.

2. BELO HORIZONTE. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal da Saúde. Gerência de

Assistência. Coordenação de Atenção à Saúde do Adulto e do Idoso. Protocolo de

assistência aos portadores de ferida. 2003. Disponível em

http//www.pbh.gov.br/smsa/protocolos/curativos.pdf. Acesso em: 30 jul. 2015.

3. BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Estudos e pesquisas Educacionais

Anísio

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40

4. Teixeira – INEP. Mapa de analfabetismo no Brasil. Brasília, 2003. Disponível em:

<http//www.inep.gov.br/estatísticas/analfabetismo/> Acesso em: 06 ago. 2015."

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41

EDUCAÇÃO NUTRICIONAL PARA O CUIDADO A PESSOAS PORTADORAS DE HIPERTENSÃO

ARTERIAL SISTÊMICA

Marcelo de Souza Pimenta Rodrigues

Camila Cristina da Silva Jéssica Ferraz

Thaís Gomes da Silva

Angélica Mônica Andrade; Vanessa Oliveira (Orientador)

[email protected]

Área: Ciências Biológicas

Entre as definições de saúde, ressalta-se a sua evolução, em que atualmente tem sido

considerada como o completo bem-estar físico, mental e social1. É o estado daqueles cujas

funções orgânicas, físicas e mentais se acham em situação normal2 (p.584). Os bons hábitos

alimentares são essenciais para a manutenção da saúde e em relação à população portadora de

hipertensão arterial sistêmica (HAS) muitas questões podem ser levantadas, destacando duas

nesse momento: qual a importância da nutrição e de conhecimentos de produtos alimentares

que influenciam no controle da morbidade? Como o enfermeiro deve trabalhar a educação

nutricional de uma população com padrões alimentares tão diversificados? O controle

farmacológico da HAS e a baixa ingesta de sódio são protocolos já institucionalizados, mas o

conhecimento de produtos e níveis ainda é desconhecido pela população, tendo o enfermeiro

papel de educador nutricional para manutenção da saúde na HAS. Objetiva-se descrever o papel

do enfermeiro na educação alimentar e nutricional de pacientes portadores de HAS não apenas

na prática de bons hábitos alimentares, mas no conhecimento de produtos que contribuem no

insucesso do controle4. Para construção desse, foi realizada a revisão literária com base em

levantamento bibliográfico cujos temas educação nutricional, transição nutricional, hipertensão

e o papel da enfermagem na educação alimentar serviram como norteadores, e adequados para

apontar a importância do enfermeiro na educação alimentar de portadores de HAS do ponto de

vista teórico. Os danos à saúde em decorrência do consumo insuficiente ou excessivo de

alimentos não são novidade3, mas as mudanças no panorama econômico e demográfico

promoveram também a transição nutricional3, fazendo com que a má alimentação deixasse de

ser característica dos menos favorecidos, passando a todos os grupos, sendo responsável agora

pelo aumento da obesidade6, pela prevalência HAS de 22,3% a 43,9% na população e esta pela

alta frequência de internações hospitalares6. O enfermeiro é capaz de promover a educação

para adesão ao padrão dietético DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension) que, além de

reduzir desenvolvimento de HAS, potencializa o efeito de orientações nutricionais para

emagrecimento e reduz o risco cardiovascular7. A prática de educação alimentar e nutricional

conceitua-se como a educação que visa melhorias do estado nutricional por meio da boa

alimentação em consonância com a Política Nacional de Promoção da Saúde/2006, redefinida

pela Portaria No 2446, de 11 de novembro de 20148, cuja alimentação adequada e saudável é

um dos temas prioritários. Concluímos que o enfermeiro tem papel muito mais importante na

promoção da saúde, na prevenção e no controle da HAS do que simplesmente de orientador de

bons hábitos alimentares. É um educador capaz de intervir na área alimentar, ponderando

aspectos econômicos e culturais envolvidos, modificando hábitos e a qualidade da dieta do

portador da HAS.

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42

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

1. OMS/WHO. Constituição da Organização Mundial da Saúde. Disponível em

http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/OMS-Organiza%C3%A7%C3%A3o-

Mundial-da-Sa%C3%BAde/constituicao-da-organizacao-mundial-da-saude-

omswho.html. Acesso em 30 de março de 2016.

2. FERREIRA, ABH. Minidicionário Aurélio. Curitiba: Ed. Positivo; 2008.

3. TARDIDO, AP; FALCÃO, MC. O impacto da modernização na transição nutricional e

obesidade. Rev Bras Nutr Clin 2006; 21(2):117-24.

4. MANHAN, L. K. & ESCOTT-STUMP, S. Krause – Alimentos, Nutrição e Dietoterápica. São

Paulo: Ed. Roca. 11ª edição; 2005.

5. RAMALHO, R.A. O papel da educação nutricional no combate às carências nutricionais

revista nutrição. Rev. Nutr., Campinas, 13(1): 11-16, jan./abr., 2000.

6. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão

Arterial. Arq. Bras. Cardiol. vol.89 no.3 São Paulo Sept. 2007. Disponível em

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2007001500012.

Acesso em 01 de abril de 2016.

7. BARROSO, A.M.D. Diretrizes Clínicas Protocolos Clínicos: Hipertensão Arterial Sistêmica.

Disponível em www.fhemig.mg.gov.br/pt/.../2523-044-hipertensao-arterial-sistemica.

Último acesso em 01 de abril de 2016.

8. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.446, de 11 de novembro de 2014. Redefine a

Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). 2014.

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43

AÇÕES DO ENFERMEIRO DO ENFERMEIRO NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE AOS

TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL: PREVENÇÃO DE SILICOSE

Marcelo de Souza Pimenta Rodrigues

Jéssica Ferraz

Camila Cristina da Silva

Thaís Gomes da Silva

Angélica Mônica Andrade(Orientador)

Fernando Ribeiro Andrade (Co-orientador)

Shirley Dias (Co-orientador)

[email protected]

Ciência Biológicas

De maneira generalizada, uma das concepções sobre educação e saúde é compreendida como

aquela cujas atividades se desenvolvem mediante situações formais de ensino-aprendizagem,

funcionando de forma agregada aos espaços das práticas de saúde1. Embora pareça um

conceito novo, a relação de educação em saúde se faz presente desde a segunda metade do

século XIX, direcionada às grandes famílias da época, e do início do século XX no combate as

pragas da época2. Entende-se hoje que a prática educativa em saúde vai além de apenas a

manutenção hábitos e comportamentos saudáveis, configurando-se em um processo de

transformação da consciência sobre os bons hábitos e comportamentos saudáveis1. Dentro

dessa nova perspectiva, o Enfermeiro assume o papel de educador, levando o conhecimento

para além das unidades de saúde e transformando a realidade de trabalhadores da construção

civil, em questão, expostos diariamente aos riscos da profissão3, dentre eles a silicose, agravado

pelo pouco conhecimento e descaso do uso de equipamento de proteção individual (EPI)

máscara4 que reduz o risco de doenças pulmonares ocupacionais (DPOs)5. O objetivo desse

estudo foi abordar o papel do enfermeiro na educação em saúde para a prevenção da silicose

relacionada à má prática laboral na construção civil. Para isso, realizou-se a revisão narrativa da

literatura tendo como norteador os temas educação em saúde, enfermagem na saúde do

trabalhador, silicose laboral e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) disponível em acervo

da instituição e banco de dados virtual, adequando-os para que pudessem ser descritos e

discutidos o papel do enfermeiro na educação para prevenção da silicose em pacientes da

construção civil sob a ótica contextual e teórica5, 6, 7, 8, 9. Os resultados encontrados mostram

uma prevalência de silicose na construção civil no Brasil de 23% atrás apenas de profissões em

que a exposição à sílica se dá em níveis considerais, como escultores de pedras e os cavadores

de poços no Ceará que utilizam jatos de areia em suas atividades10, apontando a importância

do trabalho do enfermeiro na educação dos trabalhadores e da população a respeito de riscos

do trabalho desprovido do EPI. A função educativa do enfermeiro ultrapassa os limites de

orientação, compreendendo o profissional como agregador de valores na prevenção e

promoção da saúde. Desenvolver oficinas educativas, fortalecer as redes e assistência e o

aprimoramento da equipe de saúde são tarefas que podem contribuir significativamente no

combate às DPOs, revelando também o papel precioso do enfermeiro na educação em saúde,

utilizando esta como instrumento agregante na prevenção e promoção de saúde3. Esse estudo

permitiu identificar que o papel do enfermeiro vai além do atendimento ao paciente no centro

de saúde, compreendendo a sua função de orientador/educador seja para o trabalhador

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exposto à silicose na construção civil quanto para a comunidade, expondo a importância do EPI

mesmo durante as atividades laborais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

1. BRASIL. Ministério da Saúde. FUNASA. Educação em saúde: diretrizes. Disponível em

http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/files_mf/dir_ed_sau.pdf. Acesso em 30 de

setembro de 2015.

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reflexão histórica de suas práticas. Ciênc. saúde coletiva vol.15 no.5 Rio de Janeiro Aug.

2010. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-

81232010000500028. Acesso em 26 de março de 2016.

3. FERRAZ, L. et al. TRABALHADOR EXPOSTO AO RISCO DA SILICOSE: UMA PROPOSTA DE

CUIDADO EM SAÚDE. REAS, Revista Eletrônica Acervo Saúde,2014. Vol.6(2), 629-637.

Disponível em http://acervosaud.dominiotemporario.com/doc/artigo_050.pdf. Acesso

em 30 de março de 2016.

4. BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 6 - equipamento de proteção individual.

Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2015. Disponível em: <

http://www.trtsp.jus.br/geral/tribunal2/LEGIS/CLT/NRs/NR_6.html. Acesso em 30

março 2016.

5. ANDREOLLI, T. E. Cecil. Medicina Interna Básica. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2005.

6. PORTH, Carol Mattson; MATFIN, Glenn. Fisiopatologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2010. v.1. Tradução de: Pathophysiology: concepts of altered health states. 5

Ex.

7. BARBOZA, Carlos Eduardo Galvão et al. Tuberculose e silicose: epidemiologia,

diagnóstico e quimioprofilaxia. J. bras. Pneumol., São Paulo, vol.34, no.11, Nov 2008.

Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-

37132008001100012. Acessado em: 2 de setembro de 2015.

8. Global Initiative for Chonic Obstructive Lung Disease. Guia de bolso para o diagnostico,

a conduta e prevenção da DPOC. São Paulo: Anexo Gráfica e editora; 2005. Disponível

em http://www.golddpoc.com.br/arquivos/guia_bolso_gold.pdf. Acesso em: 2 de

setembro de 2015.

9. GUTIERREZ, T.M.; GARCIA, C.S.N.B; MORALES, M.M. et al. Entendendo a fisiopatologia

da silicose. Pulmão, Rio de Janeiro, vol.17, no.1, 2008. Disponível em:

http://www.sopterj.com.br/profissionais/_revista/2008/n_01/07.pdf. Acessado em: 2

de setembro de 2015.

10. Ribeiro, F. S. N. (coord.). (2010). O mapa da exposição à sílica no Brasil. Rio de Janeiro:

UERJ, Ministério da Saúde. 94p.

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45

O PAPEL DO ENFERMEIRO E DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE DIANTE DA HIPERTENSÃO

ARTERIAL SISTÊMICA

Tamara Aires

Rafaela Dias Rodrigues

Fernanda Alves dos Santos Carregal

Rebeca dos Santos Duarte Rosa (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

A hipertensão arterial sistêmica é considerada uma doença crônico-degenerativa e com o passar

dos anos se torna um grande desafio para os profissionais de saúde, principalmente por precisar

da participação ativa do cliente. O enfermeiro enquanto profissional deve criar estratégias que

promova a saúde e previna a doença, ressaltando a importância do cuidado no estilo de vida.

(CASTRO, 2005). Ressaltar a importância do enfermeiro no cuidado prestado ao paciente

hipertenso provendo uma melhora da sua qualidade de vida. O trabalho baseou-se em uma

ampla pesquisa bibliográfica de artigos, utilizando os descritores: prevenção da hipertensão;

Hipertensão arterial sistêmica; conhecimento no controle da hipertensão, tendo como banco de

dados a biblioteca virtual em saúde (BVS). A pressão arterial é um sinal vital que tem um valor

mínimo e máximo considerado normal, referindo-se a pressão sistólica e diastólica

respectivamente. O descontrole nestes valores pode gerar intercorrências, já que

corriqueiramente a alteração da pressão não apresentam sintomas, mas que pode ser letal ao

paciente. Vários fatores podem influenciar a elevação da pressão como idade, o sedentarismo,

a má alimentação incluindo o consumo excessivo de sal, que é um dos fatores que predispõe ao

indivíduo a se tornar hipertenso. Quando há uma ingesta de sal excessiva, o volume plasmático

aumenta induzindo a essa patologia. Perante tal complexidade, o enfermeiro deve ter o

conhecimento não apenas teórico como também, prático para que faça uma boa avaliação da

pressão arterial do paciente (NOBRE, 2011). O enfermeiro tem um papel fundamental quanto

ao acompanhamento do paciente com hipertensão, usando métodos de educação em saúde,

desenvolvendo a consulta de enfermagem, já que se trata de uma função privativa do

enfermeiro; orientando acerca da doença, e do uso dos medicamentos prescritos corretamente,

além de ressaltar os hábitos de vida que devem ser mudados para que se tenha qualidade de

vida. O enfermeiro possui conhecimentos suficientes que favorece o controle da doença,

prevenindo complicações (FELIPE, 2008). É imprescindível o Enfermeiro identificar se o paciente

possui esse conhecimento, para que ele possa caracterizar hábitos e estilo de vida dessas

pessoas, trazendo dados concretos para um planejamento de assistência individualizada,

visando o controle da doença (SERAFIM,2010). Contudo é importante a prevenção da

hipertensão cabendo aos profissionais de saúde atuarem em prol de uma melhora da qualidade

de vida usando estratégias de promoção e educação em saúde visando o indivíduo e a

comunidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

1. CASTRO, Maria Euridéa de; ROLIM, Maysa Oliveira; MAURICIO; Tibelle Freitas.

Prevenção da Hipertensão e sua relação com o estilo de vida de trabalhadores. Acta

Paulista de Enfermagem. Fortaleza, 2005, v.18,n.2, p. 184-189.

Page 46: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

46

2. FELIPE, Gilvan Ferreira. et al. Aspectos contemplados na consulta de enfermagem ao

paciente com hipertensão atendido no Programa Saúde da família. Revista da Escola de

Enfermagem da USP. Fortaleza, 2008, v.42, n.4, p.620-627.

3. NOBRE, Fernando. et al. Hipertensão arterial sistêmica primária. Revista da faculdade

de medicina de Ribeirão Preto e do Hospital das Clinicas da FMRP. Ribeirão Preto,2013,

v.46, n.3, p 256-272.

4. SERAFIM, Talita de Souza. et al. Influencias do conhecimento sobre o estilo de vida

saudável no controle de pessoas hipertensas. Acta Paulista de Enfermagem. São Paulo,

2010, v.23, n.5, p. 658-664.

Page 47: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

47

A INTERVENÇÃO DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE DIABÉTICO

Tamara Aires

Fernanda Alves dos Santos Carregal

Rafaela Dias Rodrigues

Lucia Helena de Angelis (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

A Diabetes Mellius é uma doença endócrina, relacionada a muitos fatores influenciados pelo

desequilíbrio entre a quantidade de insulina produzida pelo pâncreas e o funcionamento desta

quantidade de insulina. A consequência mais comum deste desequilíbrio é a hiperglicemia, que

pode com o decorrer do tempo gerar lesões ao coração, olhos, nervos, rins e até mesmo na rede

vascular periférica (FAEDA, 2006). Demonstrar a importância da atuação do enfermeiro ao

paciente com diabetes, e os conhecimentos utilizados pelo mesmo para promover a qualidade

de vida destes pacientes. O processo metodológico consistiu em uma revisão bibliográfica, que

permitiu uma visão mais ampla da temática. Utilizaram-se artigos científicos a partir do

descritor: enfermagem na Diabetes. Foram incluídos artigos publicados nos últimos 10 anos, de

língua portuguesa, retirados da base de dados da saúde (BVS). Resultados O enfermeiro

enquanto profissional próximo ao paciente pode usar a educação em saúde como objeto de

trabalho, tendo assim uma capacidade de controlar as complicações geradas pela doença e

proporcionar uma vida saudável ao mesmo. Além disso, o enfermeiro através da pratica de

educação em saúde transmite ao paciente diabético conhecimentos capazes de incentiva-lo a

mudar o estilo de vida. Segundo Rêgo (2006), destaca-se como intervenções de enfermagem o

cuidado à saúde, planejando formas que promova uma colaboração do paciente juntamente

com a equipe de enfermagem para prevenir as complicações advindas da doença. É importante

que de forma criativa e atraente o paciente seja educado sobre os novos hábitos de vida, que

deve ser tomado, já que ele tem participação ativa no controle da doença. De acordo com Becker

(2008), torna-se imprescindível a atuação do enfermeiro no âmbito individual e coletivo

garantindo-lhes um cuidado integral. O enfermeiro deve sempre buscar novos conhecimentos,

para que assim aprimore suas técnicas e disponibilize-os à população, promovendo assim a

saúde do indivíduo (FAEDA, 2006). Conclui-se com a realização deste trabalho que a educação

em saúde é uma estratégia eficaz para a atuação do enfermeiro na promoção da saúde,

prevenção e reabilitação dos pacientes que sofrem com o agravo da diabetes.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

1. RÊGO, Maria Aparecida Barbosa; NAKATANI, Adélia Yaeko Kyosen; BACHION, Maria

Márcia. Educação para A saúde como estratégia de intervenção de enfermagem às

pessoas portadoras de diabetes. Revista Gaúcha Enfermagem, Porto Alegre,v.27,n.1,p.

60-70, mar. 2006.

2. FAEDA, Alessandra; LEON, Cassandra Genoveva Rosales Martins Ponce de. Assistência

de enfermagem a um paciente portador de Diabetes Mellitus. Revista Brasileira de

Enfermagem (REBEN), Brasília, v.59,n.6, p.60-70, mar. 2006.

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48

3. BECKER, Tânia Alves Canata; TEIXEIRA, Carla Regina de Souza; ZANETTI, Maria Lúcia.

Diagnósticos de enfermagem em pacientes diabéticos em uso de insulina. Revista

Brasileira de Enfermagem (REBEN),Brasília, v.61, n.6, p.847-852, nov-dez.2008.

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COMUNICAÇÃO EFICAZ PROVIDA PELA ENFERMAGEM FAVORECE A APLICABILIDADE DO

PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA DO PACIENTE

Débora Silva Ramos

Silvani Sousa Dias

Larissa Cristina Cunha

Tiziane Rogerio

Sonia Viana (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

Com o aumento das pesquisas em busca de minimizar possíveis danos causados aos pacientes,

a segurança do paciente torna-se tema mundial. A comunicação é um dos aspectos principais

que auxiliam no sucesso das pratica voltada à segurança do paciente e sua ausência está

relacionada a maioria das falhas. O estudo pretende conscientizar os profissionais da

enfermagem, sobre a importância da comunicação. Assim sua aplicabilidade profissional pode

minimizar possíveis danos ao paciente. O presente estudo baseia-se na revisão literatura

juntamente com um relato de experiência vivido por uma das autoras. A equipe de Enfermagem,

devem estar atentos aos processos a serem executados por meio do olhar crítico, atenção,

conhecimento técnico e cientifico. Tornar a comunicação eficaz deve ser uma meta atingível

entre as equipes, principalmente pela Enfermagem que está no centro das informações trocadas

entre elas. As falhas são minimizadas quando se é capaz de identificar, bloquear, corrigir em

tempo hábil uma ação com potencial de dano, para somente depois, prosseguir com a conduta

correta planejada. O presente relato explicita tal afirmativa. DSR, 34 anos, técnica de

enfermagem, funcionaria de um hospital de grande porte na cidade de Belo Horizonte/MG, que

relata ao checar a prescrição de um paciente na unidade de Hemodiálise, identificou que estava

prescrito 2ml de insulina humana regular para uma criança de 12 anos, a mesma comunicou a

enfermeira do setor onde foi identificado a falha, bloqueado a ação, corrigido a prescrição

juntamente com a equipe medica, somente depois foi dado seguimento correto da conduta, não

acarretando danos ao paciente. É importante que todos os profissionais estejam focados na

segurança do paciente. A Enfermagem é o elo de ligação entre as equipes estando presente na

assistência direta prestada. Deve-se manter sempre alerta aos detalhes, conferir as ações e

comunicar de forma eficaz e objetiva a fim de bloquear os possíveis danos aos pacientes. Assim,

os profissionais devem traçar estratégias para que toda equipe adira a comunicação eficaz e

envolva num mesmo propósito, o de garantir a segurança do paciente. A ideia deve ser

disseminada entre os profissionais e melhorada a cada dia já que é a partir da comunicação

entre as equipes que se possibilita saúde e segurança aos pacientes. Salienta-se que todos os

critérios éticos foram adotados e considerados para a realização do presente estudo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

1. ANVISA. Programa Nacional de Segurança do Paciente: estado da arte e perspectiva.

Encontrado

em<http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/25dbe40043ec3e18ac1cee6b7f090

96f/Programa+Nacional+de+Seguran%C3%A7a+do+Paciente++Dra+Doriane+Patrician+

F+de+Souza.pdf?MOD=AJPERES acessado em 07 abr 2016 as 22:38h.

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50

SEGURANÇA DO PACIENTE: A FARMACOLOGIA A SERVIÇO DA PREVENÇÃO DE EVENTOS

ADVERSOS NA PRÁTICA ASSISTENCIAL DE ENFERMAGEM.

Thaynara Magalhães de Souza

Thiago Frederico Diniz (Orientador)

[email protected]

Área da Saúde

A formação de conhecimento generalista é fundamental para as boas práticas da Enfermagem.

Entretanto o saber farmacológico pode ser de grande valia para a melhoria da qualidade na

assistência, visto que além de contribuir para a recuperação de ocorrências normais a patologia

do paciente, a equipe de enfermagem deve estar preparada para intervir em problemas

associados a pratica de administração de medicamentos. A temática segurança do paciente tem

se configurado com um dos pilares para a prática assistencial. Dentre as funções de maior

relevância no processo de trabalho das equipes de enfermagem, se destaca a administração de

medicamentos. Estudos demonstram que eventos adversos relacionados a essa práxis

interferem na segurança do paciente. A educação continuada associada a uma excelente base

sobre a farmacologia poderia resultar em uma diminuição gradativa de erros na administração

de medicamentos. As drogas utilizadas na terapêutica, são substâncias químicas que modulam

a atividade de células e tecidos e, seu mau uso, seja por imprudência ou imperícia, pode trazer

consequências graves causando efeitos deletérios ou até mesmo letais. Por tanto o objetivo

deste trabalho foi demonstrar que o aprofundamento do estudo da farmacologia poderá

resultar na prevenção de eventos adversos associados à prática de administração de

medicamentos. Para isso foi realizada uma revisão de literatura, contemplando materiais

publicados entre os anos de 2000 a 2015, no idioma português utilizando-se os descritores

“enfermagem”; “farmacologia”; “segurança do paciente”; “eventos adversos” e “educação

continuada”. O bom uso do saber farmacológico pode ser a melhor maneira para alcançar a

prevenção contra erros de administração de medicamentos. Entretanto a oferta de maiores

cargas horárias destinadas ao estudo da farmacologia em curso de graduação ou a pequena

oferta cursos de especialização na área podem se constituir fatores limitantes. Todavia, o

enfermeiro através da prática gerencial de educação continuada, pode alcançar de forma

satisfatória mudanças na prática assistencial de sua equipe. O Brasil tem buscado estar em

consonância com os preceitos e recomendação para a segurança do paciente propostas pela

Organização Mundial de Saúde (OMS), visto que no país existem legislações específicas para

regulamentar a temática. De acordo com o manual exposto pelo COREN – SP e a REBRAEN – SP

no ano de 2011 uma estratégia eficiente para a diminuição de incidentes seria “Adquirir

conhecimentos fundamentais sobre farmacologia (indicações, contraindicações, efeitos

terapêuticos e colaterais, cuidados específicos sobre administração e monitoração de

medicamentos). Portanto, pode-se sugerir que para uma administração segura de

medicamentos, cabe ao Enfermeiro se atualizar constantemente às novas formas de

manipular/administrar um medicamento e assim atualizar e treinar toda a equipe de

Enfermagem a fim de evitar erros e enganos, com prejuízos ao paciente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

Page 51: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

51

2. BATES DW; CULLEN DJ & LAIRD N. Incidents of adverse drugs events and potential

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3. CARVALHO, V. T.; CASSIANI, S. H. B. Erros na Medicação: análise das situações relatadas

pelos profissionais de enfermagem. Medicina, Ribeirão Preto, 33: 322-330, jul./set.

2000.

4. RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M.; FLOWER, R. J. Farmacologia. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2007. 829 p.

5. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução de Diretoria Colegiada – RDC nº 36,

de 25 de julho de 2013c. [Internet]. [acessado em: 21/03/2016]. Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0036_25_07_2013.html

6. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução de Diretoria Colegiada – RDC n° 36,

de 26 de agosto de 2015. [Internet]. [acessado em: 20/03/2016]. Disponível em:

http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/3befe8004a4ae9f28e0b8efd6bc124d9/

RDC+36-15+-+Cadastro+e+Registro+IVD.PDF?MOD=AJPERES

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A ATUAÇÃO DO NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE NO ACOMPANHAMENTO DOS

EVENTOS ADVERSOS NOTIFICADOS EM UM HOSPITAL DE ENSINO DE MINAS GERAIS

Ronaro Soares dos Santos

Beatriz Zacarias Ribeiro Gláucio de Oliveira Nangino

Juliana Silveira Teixeira

Camila Rinco Alves Maia (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

A ocorrência de danos evitáveis tem um importante impacto nos estabelecimentos de saúde,

pois acarretam aumento nos custos, na morbidade e na mortalidade dos pacientes¹. Estes danos

denominados Eventos Adversos (EA) são circunstâncias que resultaram no comprometimento

da saúde dos pacientes². No Brasil, o marco regulatório da segurança do paciente corresponde

à publicação da Portaria nº 529 fortalecida posteriormente com a Resolução da Diretoria

Colegiada nº 36, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Estas diretrizes, publicadas

em 2013, mencionam o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) como instância do

estabelecimento de saúde criada para promover e apoiar a implementação de ações voltadas

para práticas assistenciais livres de danos. Como uma de suas competências, tem-se a análise e

avaliação dos EA notificados no serviço de saúde². Nessa perspectiva, o objetivo deste trabalho

foi discutir a atuação do NSP no acompanhamento dos EA notificados em um hospital de ensino

do Estado de Minas Gerais. Estudo descritivo com abordagem quantitativa, realizado por meio

de consultas às notificações dos EA provenientes de um hospital de ensino do Estado de Minas

Gerais. Foram inclusos no estudo, notificações realizadas no período de 02 de fevereiro de 2015

a 02 de fevereiro de 2016. A variável analisada foi a categoria do dano ocasionado aos pacientes.

O que caracteriza o EA é o fato do dano ter sido causado pelo cuidado prestado na organização

de saúde e não por ser decorrente da evolução da doença de base³. Durante a coleta, foram

constatados um total de 4.059 notificações de incidentes registrados no cenário de estudo.

Quanto às consequências, 1.868 (46%) resultou em dano leve, 423 (10%) contribuiu ou resultou

em dano temporário, 113 (3%) resultou em dano grave e 8 (0,20%) acarretou o óbito do

paciente. Diante disso, evidencia-se a necessidade de notificar o EA ocorrido para que se

identifiquem as lacunas que precisam ser sanadas pelo estabelecimento. Com a identificação

dos EA, a atuação do NSP permeia não apenas a notificação destes a Anvisa, mas também uma

oportunidade de promover mecanismos para identificar e avaliar a existência de não

conformidades nos processos e procedimentos realizados propondo ações preventivas e

corretivas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

1. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Investigação de Eventos Adversos em

Serviços de Saúde, 2013.

2. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada nº

36, de 25 de julho de 2013b. Institui ações para a segurança do paciente em serviços de

saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 26

de jul. 2013. Seção 1. p. 32. Disponível em: <http://portal.in.gov.br/>. Acesso em: 10

nov. 2015.

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53

3. MENDES, W.; TRAVASSOS, C.; MARTINS, M.; MARQUES, P.M. A Adaptação dos

instrumentos de avaliação de eventos adversos para uso em hospitais brasileiros.

Revista Brasileira Epidemiologia, v. 11, n. 1, p. 55-66, 2008.

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54

A ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA MASCULINO

Dijanira Paloma Rebeca Brandão

Elisângela Maria Carvalho

Gleisy Gonçalves (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saude

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA, 2016), câncer é o nome dado a um

conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células

que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para outras regiões do corpo. Tem causas

variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. O

câncer de mama é um tumor maligno que se inicia nas células do tecido mamário podendo

invadir os tecidos adjacentes ou se disseminar para outros órgãos. Esta patologia ocorre

principalmente em mulheres, mas os homens também podem desenvolver a doença. Segundo

estudos, o atraso no diagnóstico ocorre principalmente por baixa suspeita clínica, tanto dos

pacientes quanto dos profissionais de saúde. A doença apresenta prognóstico semelhante à

feminina quando comparados os mesmos estágios (FREITAS et al, 2008). Esse estudo tem como

objetivo ressaltar sobre o papel do profissional enfermeiro na abordagem do câncer de mama

masculino, a fim de promover o auto-cuidado e diminuição da incidência desta patologia. A

metodologia utilizada para elaboração deste estudo foi a pesquisa bibliográfica onde foram

usados artigos do Scielo publicados entre 2005 a 2015, encontrados a partir da busca pelas

seguintes palavras-chave: câncer de mama masculino, enfermagem, assistência de

enfermagem. O câncer de mama masculino é uma doença incomum, representando cerca de

1% de todos os cânceres de mama (NOGUEIRA, MENDONÇA, PASQUELLETE, 2014). O

diagnóstico é semelhante ao da mulher e pode ser realizado através de palpações (autoexame),

exames mais complexos como mamografia, ultrassons e o histórico clinico. Em nossa sociedade

sabemos que os homens ainda apresentam resistência no cuidado para com sua saúde. O

homem tem como característica cultural e social, procurar assistência à saúde somente em

situações de urgência ou em casos de uma doença já instalada, visando a saúde curativa e não

preventiva (RAMOS, RODRIGUES, SILVA, 2015). O profissional de enfermagem, nesse aspecto,

tem o papel fundamental de instruir esse homem a respeito do risco de ocorrência do câncer de

mama masculino, pois, ainda há a crença de que só acomete mulheres. A prevenção deve ser

estimulada, ensinando-o como realizar o autoexame, que é a principal ferramenta contra essa

patologia. Este procedimento tão simples pode trazer muitos benefícios a seu favor. Sendo

assim, o profissional enfermeiro possui extrema relevância no trabalho inserido dentro da

Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem (PNAISH) sendo um elo entre o homem

e os serviços de saúde, podendo atuar de forma educativa e interventiva na rede básica de

saúde, porta de entrada para o serviço. Sendo assim, conclui-se que o sucesso da prevenção e

promoção à saúde do homem está diretamente ligado ao ensinamento e encorajamento por

parte do profissional de enfermagem, proporcionando ao paciente a prevenção ou um melhor

prognóstico com a identificação precoce da doença

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

Page 55: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

55

1. Freitas, Alexandra Medeiros Souza de; Silva, Leonardo Leiria de Moura da; Toscani,

Nadima Vieira; Graudenz, Márcia Silveira. Perfil imuno-histoquímico de carcinomas

mamários invasores em homens. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial,

Rio de Janeiro out. 2008, vol.44 n.5. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1676-

24442008000500010 . Acesso em 18 março 2016.

2. Instituto Nacional de Câncer Jose Alencar Gomes da Silva. Disponivel em:

http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/cancer/site/oquee. Acesso em 18 de

março de 20016.

3. Nogueira, Susy Pascoal; Mendonça, Juliana Vieira de; Pasqualette, Henrique Alberto

Portella. Câncer de Mama em Homens. Revista Brasileira de Mastologia, Rio de Janeiro

2014, vol.24 n.4. Disponivel em: http://www.rbmastologia.com.br/wp-

content/uploads/2015/06/MAS_v24n4_

4. 109-114.pdf. Acesso em 27 de Março de 2016.

5. Ramos, Stephanie Silva; Rodrigues, Lília Marques Simões; Silva, Thiago Augusto Soares

Monteiro da. O Reconhecimento do Enfermeiro na Prevenção e Diagnóstico do Câncer

de Mama Masculino. Revista Pró univerSUS, janeiro/junho2015,vol.06n.1. Disponível

em:http://editorauss.uss.br/index.php/RPU/article/view/371/905. Acesso em 27 de

Março de 2016.

Page 56: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

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O ENFERMEIRO E A PRESTAÇÃO DE CUIDADO AO PACIENTE PORTADOR DE DENGUE

Dijanira Paloma Rebeca Brandão

Elisângela Maria Carvalho

Gleisy Gonçalves (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

Dengue é uma doença viral infecciosa febril aguda, que pode ser de curso benigno ou grave, a

depender de sua forma de apresentação. É transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e sua

disseminação é um dos principais problemas de saúde pública no mundo (LUPI, CARNEIRO e

COELHO, 2007). O enfermeiro tem papel fundamental no acolhimento, na classificação de risco

e no cuidado do paciente, pois é geralmente, o primeiro profissional a ter contato com o

indivíduo. Diante do exposto, o objetivo desse trabalho é descrever a função do enfermeiro no

atendimento ao paciente portador de dengue. A metodologia utilizada para elaboração deste

estudo foi a pesquisa bibliográfica, sendo utilizado a base de dados Bireme e Scielo, onde foram

pesquisados trabalhos publicados entre 2005 a 2015, encontrados a partir da busca pelas

seguintes palavras-chave: dengue, enfermagem, assistência de enfermagem. A partir da análise

dos principais trabalhos encontrados, foi possível observar que o enfermeiro exerce função

importante na identificação dos sinais e sintomas e no trabalho preventivo dessa doença. A

assistência de enfermagem diante dos sintomas apresentados pelo paciente deve ocorrer

conforme o preconizado pelo Ministério da Saúde (2008) que estabelece protocolos de

atendimento específicos para a sintomatologia do paciente. Nos casos de febre, cefaleia, dor

retro-orbitária, mialgias e artralgias, os protocolos estabelece a execução de medidas

preventivas de agravo tais como uso de antitérmicos e analgésicos, orientação sobre a

hidratação e repouso do paciente a fim de promover condições para o sistema imunológico

combater o vírus. Em casos mais graves quando o paciente apresenta dor abdominal,

plaquetopenia, anorexia, náuseas e vômitos, sangramentos e sinais de choque, caracteriza-se

como dengue atípica e deve ser tratada em ambiente hospitalar. Nesse caso, a utilização de

hidratação por solução infundida diretamente na veia do paciente, torna mais efetiva a

prevenção de choque e hemorragia (MOREIRA, 2011). Nesse contexto, cabe ao profissional de

enfermagem coletar e registrar dados da forma mais detalhada possível no prontuário do

paciente, pois, a caracterização dos sintomas deverá ser fidedigna para garantir que a assistência

seja adequada. Esses dados são necessários para o planejamento e a execução dos serviços de

assistência de enfermagem. É importante que o enfermeiro realize todas as etapas da anamnese

e do exame físico para que não ocorra equívoco na classificação da Dengue e, posteriormente,

nos cuidados de enfermagem, que devem ser individualizados (DAHER,BARRETO e

CARVALHO,2013). Sendo assim, conclui-se que o enfermeiro tem papel fundamental em evitar

a propagação da dengue e no atendimento ao paciente com suspeita de dengue, seja na

identificação dos casos suspeitos, reconhecimento dos sinais associados à gravidade e/ou

monitoramento dos pacientes em acompanhamento ambulatorial e em internação, bem como

no trabalho preventivo desta patologia.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

Page 57: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

57

1. Lupi,Omar; Carneiro, Carlos Gustavo; Coelho, Ivo Castelo Branco. Manifestações

mucocutâneas da dengue. Anais Brasileira de Dermatologia Rio de Janeiro Julho/Agosto

2007, v.82 n.4. Disponivel em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S036505962007000400002.

Acesso em 22 março de 2016.

2. Brasil. Ministério da Saúde.Dengue: manual de enfermagem / Ministério da Saúde,

Secretaria de Vigilância em Saúde; Secretaria de Atenção à Saúde. – 2. ed. Brasília:

Ministério da Saúde, 2013. 64 p.: il.

3. Daher, Maria José Estanislau, Barreto, Bárbara Trindade do Bomfim, Carvalho, Silvia

Cristina de. Dengue: Aplicaçao do Protocolo de Atendimento Pelos Enfermeiros. Revista

de Enfermagem UFSM Setembro/Dezembro, 2013 v.3 n.3. Disponivel em:

http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs2.2.2/index.php/reufsm/article/viewFile/9069/pdf.

Acessado em: 25 de Março de 2016.

4. Moreira, Fernanda de Brito. Avaliaçao da Assistencia de Enfermagem ao Paciente Com

Dengue na Rede Municipal de Saude de Dourados/MS. Disponivel em:

http://anaisonline.uems.br/index.php/enic/article/view/1422/1437. Acessado em 25

de Março de 2016.

Page 58: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

58

TESTE RÁPIDO: HIV POSITIVO, COMO DAR ESSA NOTÍCIA

Daniely Fernanda Gonzaga Ramos

Selma Maria Lopes Da silva

Tiziane Rogério Madureira (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

O Vírus da Imunodeficiência Humana é um vírus que infecta células específicas do organismo,

onde ele se aloja por um período até se manifestar. O ministério da saúde vem implementando

estratégias para ampliar o acesso ao diagnóstico de HIV, com isso introduziu nas redes o teste

rápido. Foi realizada revisão bibliográfica a respeito do tema no SCIELO, em portarias e outros

documentos do Ministério da Saúde e na literatura. O aconselhamento desempenha um papel

fundamental no pré-teste e no pós-teste, onde o profissional precisa estar bem preparado para

esclarecer dúvidas. O preparo emocional é necessário devido a nova metodologia de aplicação

do teste, que acabou reduzindo o tempo de reflexão do usuário, podendo ser benéfico ou não

esse resultado tão rápido de um diagnóstico que é para vida toda. O enfermeiro capacitado ou

profissional responsável por realizar o teste deve criar primeiramente um ambiente propício

com privacidade, manter sigilo, conquistar a confiança do usuário, decorrer sobre o assunto com

um linguajar compatível com o nível de conhecimento do mesmo, ter domínio técnico científico

da patologia, seus sinais e sintomas, medicações, fluxos e contra fluxo, encaminhamentos,

exames e se preparar para o apoio psicológico no resultado positivo. Faz parte do preparo do

profissional buscar conhecimento na literatura e o apoio da equipe multidisciplinar, como

psicólogo e farmacêutico, usar todos os recursos disponíveis na rede para dar um suporte de

qualidade e eficaz ao usuário nesse momento difícil do resultado positivo. É importante lembrar

o usuário sobre o sigilo e que existe tratamento, que esse resultado não é a morte, ressaltar

sobre o acompanhamento médico, as medicações, os cuidados na relação sexual, explicar bem

o fluxo que deverá percorrer, explicar sobre a janela imunológica, dar ênfase na repetição do

exame, e fazer a busca dos parceiros de contato para realização de teste nos mesmos. O

profissional deve aconselhar o usuário sobre a revelação do resultado, no intuito principalmente

de reduzir danos, sendo que a decisão de quando compartilhar seu diagnóstico ou não só cabe

ao mesmo, nesse momento é importante lembrar que o apoio da família pode ajudar no

tratamento. De acordo com Luz et al.27 (C), o processo de aconselhamento, especialmente no

que diz respeito ao HIV, tem como principais componentes: o apoio emocional; o apoio

educativo, que trata de informações sobre HIV/Aids e suas formas de transmissão, prevenção e

tratamento; além de avaliação de riscos que leva à reflexão sobre valores, atitudes e condutas,

incluindo o planejamento de estratégias de redução de risco. É função do profissional orientar

quanto aos grupos existentes de apoio na comunidade e as ONGS. Para que seja prestado um

atendimento integral e humanizado conforme preconiza os princípios do sistema único de

saúde, o profissional tem que ser manter ético, livre de preconceitos e atualizado em conceitos

literários.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

Page 59: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

59

1. Luz PM, Miranda KCL, Teixeira JMC. As condutas realizadas por profissionais de saúde

em relação à busca de parceiros sexuais de pacientes soropositivo para o HIV/AIDS e

seus diagnósticos sorológicos. Ciência Saúde Coletiva. 2010;15(1):1191-200.

2. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento Nacional de DST,

AIDS e Hepatites Virais. Manual de capacitação para profissionais de saúde utilizando

testes rápidos. (Coordenação Municipal de Saúde Sexual e atenção á DST/HIV e

Hepatites Virais). Secretaria Municipal de Saúde de BH 2014.

3. Brasil.Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde, Secretaria de Ação Social. A

4. disseminação da epidemia da Aids. Brasília: Ministério da Saúde; 2001.

5. .Artigo:Ética na pesquisa com adolescentes que vivem com HIV/Aids. Cristiane Cardoso

de Paula 1, Clarissa Bohrer da Silva 2, Bruna Pase Zanon 3, Crhis Netto de Brum 4, Stela

Maris de Mello Padoin 5. 2015. Disponível em: www.scielo.com.br . Acesso em

28/03/2016 ás 16:00.

6. Revista on line FEMINA Kátia Maria Denijké Feldmann1, Ellen Lima Santana Moreira2,

Clécio Ênio Murta de Lucena3, Victor Hugo Melo4. Como proceder quando uma

gestante HIV positivo omite seu status ao parceiro sexual? | Novembro/Dezembro 2012

| vol 40 | nº 6. Disponível em www.febrasgo.org.br . Acesso em dia 29/03/2016 ás

21:00.

7. Portaria nº 29, de 17 de dezembro de 2013.

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60

DE QUE FORMA SE APRESENTA A AMBIÊNCIA NAS REDES DE ATENÇÃO Á SAÚDE NA

PEDIATRIA

Daniely Fernanda Gonzaga Ramos

Tiziane Rogério Madureira (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

Ambiência é o tratamento dado ao espaço físico, entendido como espaço social, profissional e

de relacionamentos interpessoais, e deve proporcionar atenção acolhedora humana e

resolutiva. Faz parte do meio ambiente: forma, cor, textura, ventilação, temperatura,

iluminação, sonoridade e simbologia. Na pesquisa bibliográfica foram consultadas literaturas

referentes ao assunto em estudo, artigos publicados na base de dados Scielo, possibilitando que

o trabalho fosse fundamentado. Estudos mostram que crianças hospitalizadas sofrem alterações

emocionais e as redes são insuficientes em estrutura para atender a demanda específica que

requer a pediatria. O ambiente onde a criança é acolhida geralmente é frio, e voltado para

atender a patologia em si, deixando de lado a parte lúdica que a criança necessita como brincar,

aprender, descobrir e interagir com outras crianças, faltando também algo que a criança consiga

se familiarizar e se sinta um pouco em casa que é um ambiente considerado seguro e protegido.

Com isso o processo de recuperação pode se tornar tardio e frustrante, causando um trauma na

criança quanto á hospitalização. É devido a uma gama de fatores que colaboram para que essa

defasagem permaneça, como: falta de infra-estrutura, falta de capital, falta co-

responsabilização por parte de gestores e profissionais, falta um planejamento adequado do

ambiente quanto á arquitetura, falta capacitação para os profissionais e materiais. O ambiente

que assiste a criança precisa ser estruturado com material apropriado, onde esse permita que

ela consiga se recuperar de sua patologia e ao mesmo tempo ela se sinta protegida e acolhida

sem se frustrar, para tal é necessário que a unidade disponha de um espaço para brincar,

brinquedos, cores nas paredes, lençóis coloridos, temas de personagens nos materiais, espaço

para colocar no seu leito itens que a faça lembrar de casa, espaço confortável e exclusivo para

acompanhante, uma televisão para passar desenhos, livros de literatura e de desenhar.

Ferramentas essas que auxiliam no decorrer do tratamento e recuperação do quadro. Para que

o compromisso firmado com a ambiência de fato se concretize, é imperativa adoção de formas

de cuidados mais humanizadas, tanto para os usuários quanto para os profissionais de saúde.

(²) Ainda é preciso avançar muito nesse aspecto que trata a ambiência, principalmente na

questão de arquitetura, onde as redes de atenção que são utilizadas para o atendimento da

população normalmente já estão prontas e não foram projetadas para tal finalidade, deixando

assim de obedecer normas e padrões de setores com peculiaridades.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

1. Revista da Escola de Enfermagem da USP. Vol.48 nº3 São Paulo Jun. 2014. Ambiência

como estratégia de humanização da assistência na unidade de pediatria: revisão

sistemática. Disponível em: www.scielo.com.br, acesso em 03/04/2016 ás 19:00.

2. Brasil Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção á Saúde. Política Nacional de

Humanização. Formação e Intervenção [Internet]. Brasília; 2010 [citado 2016 abr.06].

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61

Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicações/cadernos_humanizadosSUS.pdf

3. Ambiência: espaço físico e comportamento; Bestetti, Maria Luisa Trindade.

Ver.bras.geriatr. gerontol; vol 17 nº3 Rio de Janeiro jul/sep.2014, Disponível em:

www.bvs.com

4. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção á Saúde. Cartilha de Ambiência [Internet] .

Brasília, DF;2006 [acesso em Abr 2016]. Disponível em www.saude.gov.br/humanizasus.

Page 62: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

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PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA EM UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO DA

REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Karine Veloso dos Santos

Aline Junia de Oliveira

Ágatha Cristina Vieira Patrício Trilleras

Anderson da Silva

Shirlei Barbosa Dias (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

O câncer de mama é provavelmente, a neoplasia mais temida pelas mulheres, uma vez que a

seu acontecimento causa grande impacto psicológico, funcional e social, atuando

negativamente nas questões relacionadas à auto-imagem e à percepção da sexualidade (INCA

2014). O diagnóstico precoce aumenta consideravelmente as chances de cura do paciente, no

entanto, ainda hoje são encontradas pessoas que não se atentam quantos aos exames para uma

rápida detecção. Tem-se como objetivo relatar a experiência vivenciada com pacientes de uma

Unidade de Pronto Atendimento da região metropolitana de Belo Horizonte em relação à

prevenção do câncer de mama. Este estudo consiste em um relato de experiência de discentes

do curso de Graduação em Enfermagem, no sétimo período da Faculdade de Minas (Faminas-

BH), no mês de maio de 2015, como proposta do Trabalho Interdisciplinar Supervisionado. A

elaboração do projeto se deu através de duas visitas técnicas à unidade, onde a primeira foi para

conhecimento do fluxo e demanda dos pacientes. Posteriormente foram realizadas ações de

promoção em saúde voltadas para o público feminino acerca da importância e maneira

adequada de prevenir o câncer de mama. Para isto, foram utilizados panfletos auto-explicativos

acerca da temática e duas mamas de borracha divididas em quatro quadrantes que

possibilitavam a palpação (chamamos a mesma de mama amiga). Após a explicação acerca da

forma e período adequado para realização, as pacientes e acompanhantes eram convidadas a

realizarem o exame na “mama amiga” possibilitando que as mesmas sentissem a diferença da

mama sadia para a mama com alterações. Foi possível perceber que muitas mulheres presentes

na unidade, relataram não se auto-examinarem mensalmente, seja por falta de conhecimento

da importância ou da técnica adequada. Percebeu-se que, ações como esta podem ser realizadas

em outros níveis de atenção à saúde, e não apenas na primária, englobando assim um número

maior de pacientes que, apesar do INCA não estimular o auto-exame das mamas como

estratégia isolada de detecção precoce do câncer de mama, o recomenda como parte das ações

de educação para saúde que contemplem o conhecimento do próprio corpo podendo

consequentemente, instigar a mulher a cuidar de si mesma e manter vigilância para

rastreamento e diagnóstico precoce. Destaca-se a importância do profissional de enfermagem

estar envolvido em ações visando prevenção e promoção da saúde da população, uma vez que

a detecção precoce reduz a chance de mutilação da mama e consequentemente os gastos com

internações, sendo um grande benefício para ambas as partes: serviço de saúde e pacientes.

Conclui-se que este trabalho foi de extrema importância uma vez que permitiu ampliar os

olhares quanto às maneiras e locais de realizar ações voltadas para prevenção, possibilitando

deixar de lado práticas engessadas para dar lugar a novas formas de intervenção.

Page 63: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

63

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

1. PINHEIRO, Aline Barros et al.Câncer de Mama em Mulheres Jovens: Análise de 12.689

Casos.2013.Disponível em:<http://www1.inca.gov.br/rbc/n_59/v03/pdf/05-artigo-

cancer-mama-mulheres-jovens-analise-casos.pdf> .

2. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Câncer de mama: É

preciso falar disso. 2014. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/

cancer_mama_preciso_falar_disso.pdf>.

3. MONTEIRO, Ana Paula de Sousa.Auto-exame das Mamas: Freqüência do Conhecimento,

Prática e Fatores Associados. 2003. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v25n3/16623.pdf>.

Page 64: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

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AÇÃO EDUCACIONAL “JUNTOS POR UM SOCORRO MELHOR” EM UMA ESCOLA PÚBLICA

DE BELO HORIZONTE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA!

Karine Veloso dos Santos

Miriã Micaela de Oliveira

Anderson da Silva

Stephanie Eduarda Guimarães Martins

Shirlei Barbosa Dias (Orientador)

[email protected] [email protected]

Ciências da Saúde

Este resumo discorre sobre um relato de experiência de alunos de Graduação em Enfermagem,

do oitavo período da Faculdade de Minas (Faminas-BH), realizado em Outubro de 2015 como

proposta do Trabalho Interdisciplinar Supervisionado. Com o avançar dos anos, e

consequentemente com as evoluções decorrentes dos novos tempos, como alimentos

industrializados e hábitos de vida inadequados, além de vários outros fatores, temos atualmente

um grande número de pessoas que sofrem de doenças cardiovasculares. Estas, quando não

tratadas adequadamente podem trazer resultados negativos à saúde do indivíduo, e um deles é

a parada cardiorrespiratória cerebral. A parada cardiorrespiratória cerebral significa a “cessação

abrupta das funções circulatória, respiratória e cerebral” (SOUZA; SILVA, 2013). Ao sofrer uma

parada cardiorrespiratória cerebral o indivíduo tem aproximadamente cinco minutos para que

lhe seja ministrada as primeiras manobras de ressuscitação cardiopulmonar cerebral, para que

tenha condições de sobrevivência. Quanto mais rápido forem ministrados esses procedimentos

maiores serão as chances de que o socorro tenha sucesso. Objetiva-se com este trabalho, relatar

a experiência vivenciada com alunos do ensino médio de uma escola pública de Belo Horizonte,

acerca dos primeiros socorros a serem prestados em vítimas de parada cardiorrespiratória

cerebral. A experiência se deu através de uma visita prévia a escola, a fim de conhecer o local e

perfil do público alvo para planejamento da intervenção. A Ação aconteceu em 19 de Outubro

de 2015, na quadra da escola, onde foram distribuídos folders com a imagem dos cinco passos

da cadeia de sobrevivência de parada cardiorrespiratória cerebral de acordo com a American

Heart Association. Em seguida, foi desenvolvida uma atividade lúdica encenando a parada

cardiorrespiratória cerebral e, mostrando o passo a passo que um leigo deve realizar,

reconhecendo a parada e prestando os primeiros socorros. Foram levados dois bonecos adultos

e um boneco bebê para que todos pudessem realizaras manobras de ressuscitação e também

retirar dúvidas sobre o assunto. Após isto, os alunos receberam pulseiras do tipo “abadá” com

o escrito “Juntos por um socorro melhor”, simbolizando desta forma, estar cientes da

importância de saber realizar as manobras de maneira correta. Através desta exitosa ação,

conseguiu-se levar aos alunos e professores da instituição, um conhecimento mais amplo a cerca

do tema tratado. Percebeu-se com isso a importância de ensinar as manobras de primeiros

socorros a todas as pessoas, desde crianças a idosos, teríamos com isso uma grande elevação

nas chances de sobrevivência de pacientes vítimas de parada cardiorrespiratória cerebral.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

1. SOUZA, StefannyFaunny Mota; SILVA, Glaydes Nely Sousa, 2013. Parada

Cardiorrespiratória Cerebral: Assistência De Enfermagem Após A Reanimação,.

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Disponível em:

http://www.facene.com.br/wpcontent/uploads/2010/11/Paradacardiorrespirat%C3%

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2. AMERICAN HEART ASSOCIATION. Destaques das Diretrizes da American Heart

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<http://www.heart.org/idc/groups/heartpublic/@wcm

/@ecc/documents/downloadable/ucm_317343.pdf>.

3. Miyadahira, Ana Maria Kazue; et al. Ressuscitação Cardiopulmonar com a utilização do

Desfibrilador Externo Semi-Automático: Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem.

SãoPaulo, 2008. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v42n3/v42n3a16.pdf>.

Page 66: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

66

HUMANITUDE: UM NOVO OLHAR DA ENFERMAGEM

Anderson da Silva

Stephanie Eduarda Guimarães Martins

Karine Veloso dos Santos

Daphine Regina Soares de Souza Carvalho

Shirlei Barbosa Dias (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

A enfermagem é uma ciência cuja essência é o cuidado direcionado ao ser humano, realizando

promoção, proteção, prevenção e recuperação da saúde, com o intuito de satisfazer as

necessidades humanas fundamentais, contemplando a vida como um bem valioso, iniciando

pela valorização da própria vida para respeitar a do outro (CRUZ, et al, 2013). Nos dias atuais, se

faz necessário novos conhecimentos e aprendizado para o cuidado voltado ao próximo. O

objetivo deste estudo é conhecer o conceito de humanitude e sua aplicabilidade na

enfermagem. Para realização deste trabalho, abordou-se uma pesquisa bibliográfica

sistemática, selecionando autores que exploraram o tema, humanitude e cuidado de

enfermagem, a pesquisa foi realizada na base de dados: BVS e LILACS. Foram selecionados doze

artigos, no quais foram utilizados oito que estavam de acordo com a temática, sendo excluídos

quatro artigos que não correspondia ao tema proposto. Em 1986, foi criada a palavra

humanitude por Freddy Klopfenstein para se referir a “Inquietude, solicitude, habitude e

humanitude.” A filosofia da humanitude desenvolvida na França por Yves Gineste e Marescott,

metodologia de cuidados, dirigida de forma prioritária às pessoas dependentes vulneráveis e

em situação crítica, crónica ou paliativa (SIMÕES, SALGUEIRO e ROFRIGUES, 2011). Não

obstante, o autor Phaneuf (2010), vai um pouco mais além, ao referir que a prática desta

metodologia deve ser também aplicada nos cuidados gerais de todos os doentes,

independentemente da sua idade, da sua condição social e dos seus problemas. A humanitude

contempla seis pilares, designadamente, a verticalidade, o toque, o olhar, o sorriso, a palavra, o

vestuário e os cuidados do corpo. Este conceito mostra-nos como comportamentos e ações

simples podem ser fundamentais na comunicação e no relacionamento interpessoal, e que vão

ao encontro da essência do ser no que ele tem de mais humano (PEREIRA, 2012 apud MOURA,

2014). Simões, Salgueiro e Rodrigues (2011), diz que o conceito humanitude, na reflexão crítica

sobre a natureza dos cuidados de enfermagem situa-se, assim, numa dimensão conceptual

organizadora e integradora. No limite do sofrimento humano, a enfermagem eleva-se a uma

ação prática complexa e organizada, onde o corpo e a mente do cuidador e da pessoa cuidada,

confluem para uma dinâmica harmoniosa, metódica e respeitadora. Nesta oferta mútua, o

menor detalhe é valorizado, de modo que quanto mais vulnerável e dependente é a pessoa

doente, mais delicado, fino e leve é o gesto, o olhar, o movimento, a voz e o contato do

enfermeiro cuidador. Deste modo, conclui-se que humanitude é mais um ganho no cuidar do

ser humano, e a enfermeiro vem progredindo em conhecimentos ligados a este cuidado. O

cuidar em humanitude apresenta uma operacionalização, de relação e cuidados, através da

utilização integrada dos pilares da humanitude, palavra, olhar, toque, sorriso, vestuário e

verticalidade. Que concretiza este fundamento nos cuidados de enfermagem.

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67

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

1. CRUZ, Amalia Dayane Queiroz; FREITAS, Beatris Costa; SOARES, Fabio Pereira; LIMA,

Fernanda da Silva; CARVALHO, Fernanda dos Reis; SILVA, Silvio Eder. O cuidado de

Enfermagem Como Objeto de Conhecimento nas Teses e Dissertações de Enfermagem

no Período de 2001- 2013. Disponível em: <http://www.here.abennacional.org.br/

here/vol4num2artigo6.pdf>. Acesso em: 18 mar. 2016.

2. SIMÔES, Mário; RODRIGUES, Manuel; SALGUEIRO, Nídia. O Significado da Filosofia da

Humanitude, no Contexto dos Cuidados de Enfermagem à Pessoa Dependente e

Vulnerável. Revista Referência 2008. Disponível em: <http://rihuc.huc.min-

saude.pt/bitstream/10400.4/482/1/Artigo_de_Revis%c3%a3o%5b1%5d.pdf>. Acesso

em: 18 mar. 2016.

3. PHANEUF, Margot. O conceito de humanitude: Uma Aplicação aos Cuidados de

Enfermagem. 2010. Disponível em: <http://www.humanitude.pt/content/

1409607446_o_conceito_de

_humanitude_uma_aplicacao_aos_cuidados_de_enfermagem_gerais_pdf.pdf>.Acesso

em: 18 mar. 2016.

4. PEREIRA apud MOURA, Cristina. Novos Olhares Na Saúde. Escola Superior de

Enfermagem Drº José Timóteo Montalvão Machado, 1.ª Edição: Junho 2014. Disponível

em:<https://bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/9756/1/Humanitude%20uma%2

0ferramenta.pdf>. Acesso em: 18 mar. 2016.

Page 68: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

68

DIFICULDADES NA IMPLANTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE

ENFERMAGEM

Anderson da Silva

Stephanie Eduarda Guimarães Martins

Karine Veloso dos Santos

Miriã Micaela de Oliveira

Shirlei Barbosa Dias (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

No Brasil, a evolução da enfermagem como ciência vem se construindo ao longo da história,

com saberes advindo de outros saberes e um corpo de conhecimentos próprios capazes de dar

sustentação à prática assistencial (KRAUZER; et al 2015 ). Para tanto, a enfermagem precisa

implementar na prática a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), na metodologia

científica que vem sendo cada vez mais executada na prática. O Conselho Federal de

Enfermagem, na Resolução 358/2009, considera que a “Sistematização da Assistência de

Enfermagem, organiza o trabalho profissional quanto ao método, ao pessoal e aos instrumentos,

tornando possível a operacionalização do processo de Enfermagem”. Em seu artigo 1° resolve:

“O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os

ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem”. O

objetivo deste trabalho é verificar as dificuldades encontradas pelos enfermeiros na

implantação da SAE. Para realização deste estudo de revisão de literatura, primeiramente foi

feito um levantamento bibliográfico acerca da temática SAE, utilizando as bases de dados do

LILACS e BVS, para proceder à busca foram utilizados como palavras-chave: sistematização da

assistência de enfermagem e processo de enfermagem, na etapa seguinte foi selecionada as

referências bibliográficas de interesse para este estudo, considerando como critérios: abordar

no resumo do trabalho as dificuldades na implementação da SAE ou fatores que interferem

prejudicando a sua operacionalização. Em uma pesquisa realizada na Universidade Federal de

São Paulo no hospital escola desta instituição, demonstra que 58,5% das enfermeiras relataram

ter dificuldade em realizar o diagnóstico de enfermagem, 34,2% a evolução de enfermagem,

32,0%, o planejamento da assistência, 28,7% a coleta de dados, e 23,2% referiram dificuldade

na prescrição de enfermagem (TAKAHASHI; et al 2008). Para alguns pesquisadores os principais

fatores que dificultam a implantação da SAE são: a falta de conhecimento para a realização do

exame físico, a falta de conhecimento sobre o tema nas instituições de saúde, a falta de registro

adequado da assistência de enfermagem, conflito de papéis, dificuldades de aceitação de

mudanças, falta de credibilidade nas prescrições de enfermagem, carência de pessoal e falta de

estabelecimento de prioridades organizacionais (SILVA; et al 2013). Embora haja outros motivos,

citado em vários estudos, como dificultadores para a execução do processo de enfermagem,

questões de infraestrutura relacionadas, déficit de pessoal, falta de tempo, falta de apoio

administrativo, falta de recursos materiais, entre outros. Pode-se concluir que o conhecimento

da enfermagem para a realização da SAE é o motivo principal que leva estes profissionais a não

o executarem em seu cotidiano.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

Page 69: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

69

1. KRAUZER, Ivete Maroso; ADAMY, Edlamar Katia; ASCARI, Rosana Amaro; FERRAZ,

Lucimare; TRINDADE, Leticia de Lima; NEISS, Mariluci. Sistematização da Assistência de

Enfermagem na Atenção Básica: O Que Dizem Os Enfermeiros?. 2015. Disponível em:

<http://www.scielo.cl/pdf/cienf/v21n2/art_04.pdf>. Acesso em: 18 de março de 2016.

2. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Reso¬lução N° 358 de 15 de outubro de 2009.

Dispõe sobre a Sistematização da Assis¬tência de Enfermagem e a implementação do

Processo de Enfermagem em ambien-tes, públicos ou privados, em que ocorre o

cuidado profissional de Enfermagem e dá outras providências. Bra¬silia, DF: Conselho

Federal de Enferma¬gem; 2009. Dis¬ponível em:

<http://novo.portalcofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.html>. Acesso em : 18

de março de 2016.

3. TAKAHASHI, Alda Akie; BARROS, Alba Lúcia Bottura Leite; MICHEL, Jeanne Marlene;

SOUZA, Mariana Fernandes. Dificuldades e facilidades apontadas por enfermeiras de

um hospital de ensino na execução do processo de enfermagem. Revista Enfermagem

UNIFESP, São Paulo- SP. 2008. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/ape/v21n1/pt_04.pdf>. Acesso em: 18 de março de 2016.

4. SILVA, Vanessa Soares; FILHO, Euclides Sales Barbosa; QUEIROZ, Samia Mara Barros.

Utilização do Processo De Enfermagem As Dificuldades encontradas Por Enfermeiros.

Revista Cogitare Enfermagem, Fortaleza- CE, 2013. Disponível em:

<http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/cogitare/article/view/32585>. Acesso em: 18 de

março de 2016.

Page 70: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

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ASSOCIAÇÃO ENTRE OBESIDADE E DISLIPIDEMIA: REVISÃO DE LITERATURA

Stephanie Eduarda Guimarães Martins Soares

Marcos Roberto Leite Cardoso Anderson da Silva

Karine Veloso dos Santos

Shirlei Barbosa Dias (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

A globalização, o consumismo, a necessidade de prazeres rápidos e alimentação desequilibrada

favorecem o aparecimento de diversas patologias, dentre elas a obesidade. A mesma pode ser

considerada, como um maior armazenamento de gordura no organismo (MINISTÉRIO DA

SAÚDE, 2006, p. 9). Devido a sua relação com várias complicações metabólicas, acrescenta-se

significativamente a incidência de outras doenças que podem trazer maiores riscos para a saúde.

Dentre as alterações relacionadas ao metabolismo lipídico, destaca-se a dislipidemia secundária

à obesidade, que consiste em alterações nos níveis séricos dos lipídeos e das lipoproteínas sob

a forma de hiper ou hipolipidemias, em função do aumento ou diminuição dos seus valores

sanguíneos (AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, 2011, p. 1). Objetiva-se assim,

conhecer a associação entre obesidade e dislipidemia presente na literatura científica. Para

construção deste estudo, realizou-se uma revisão bibliográfica exploratória, que buscou

sistematizar o conhecimento divulgado sobre a temática no meio acadêmico. Foram

investigadas as bases de dados Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e Google Acadêmico.

Os descritores utilizados foram: obesidade e dislipidemias. Como critério de inclusão para a

busca e seleção de estudos, adotou-se: três artigos científicos publicados em português no

período entre 2006-2016, e como critério de exclusão: relatos de casos informais, textos não

científicos e artigos sem disponibilidade do texto na integra online. Dos resultados obtidos, pode

se destacar que a obesidade vem crescendo consideravelmente nos últimos anos na sociedade.

A doença tem influência significativa no metabolismo lipídico o que deve ser considerado como

importante fator na sua interpretação e tratamento. Contudo, secundário a obesidade, a

dislipidemia também pode ocasionar sérios problemas com alto risco para as doenças

cardiovasculares. O diagnóstico da dislipidemia é feito, principalmente, via laboratorial

medindo-se os níveis plasmáticos de colesterol total, lipoproteínas de baixa densidade,

lipoproteínas de alta densidade e triglicerídeos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA

E METABOLOGIA, 2016). Após a confirmação do diagnóstico, fazem-se necessárias algumas

mudanças de hábitos e estilo de vida do paciente, num esforço em realizar um tratamento de

acordo com suas demandas e necessidades, bem como, provocar melhorias em sua qualidade

de vida. Conclui-se que existe uma associação entre obesidade e dislipidemia, o diagnóstico via

exames laboratoriais auxilia a tomada de decisão do profissional de saúde, sendo que a partir

desses é capaz de realizar melhores intervenções para o usuário.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

1. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderno de Atenção Básica. Obesidade, Brasília, n. 12, p. 9,

2006. Disponível em:

<https://www.nestle.com.br/nestlenutrisaude/Conteudo/diretriz/Atencao

_obesidade.pdf>. Acesso em: 22 mar. 2016.

Page 71: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

71

2. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Saúde e Economia. Dislipidemia. n. 6, p.

1, out. 2011. Disponível em:

<http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/2839a80044ad805e

b9a2fb34353a0b82/Saude_e_Economia_Dislipidemia_Edicao_n_6_de_outubro_2011.

pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 25 mar. 2016.

3. SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA. 10 Coisas que Você

Precisa Saber Sobre Dislipidemia. Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: <http://

www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-dislipidemia/>. Acesso

em: 25 mar.2016.

Page 72: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

72

CAUSAS DE ABSENTEÍSMO DOS PROFISSONAIS ENFERMEIROS

Stephanie Eduarda Guimarães Martins Soares

Anderson da Silva

Marcela Morais Fernandes

Elisângela Maria Carvalho

Shirlei Barbosa Dias (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

Na sociedade moderna, as pessoas vivem pressionadas, dentre outros fatores, por incertezas,

frustrações e medos, provocados por descréditos nos governos, instabilidade do mercado de

trabalho e dificuldades no exercício profissional, perante as constantes crises econômicas. Essas

pressões sociais acarretam, para o trabalhador, situações de estresse psíquico que

comprometem sua qualidade de vida. Uma instituição realmente responsável pelo trabalhador

deve oferecer condições que conduzam ao aumento da produtividade e que, ao mesmo tempo,

possibilitem o crescimento do grau de satisfação e de realização profissional. O atual mercado

de trabalho é caracterizado pela competitividade, agressividade, individualismo e pelo

consumismo. O ambiente competitivo requer dinamismo, esforço físico e psíquico, exigindo,

muitas vezes, habilidades além da capacidade do trabalhador, e o mesmo, para se manter no

mercado de trabalho, submete-se a tais exigências. Deste modo, surge o absenteísmo. De

acordo com Marques et al. (2015, p. 877) absenteísmo consiste na prática de um empregado

não comparecer ao trabalho. Deste modo, objetiva-se identificar as causas de absenteísmo dos

profissionais enfermeiros. Para construção deste estudo, realizou-se uma revisão bibliográfica

exploratória, que buscou sistematizar o conhecimento divulgado sobre a temática no meio

acadêmico. Foram investigadas as bases de dados Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e

Google Acadêmico. Os descritores utilizados foram: absenteísmo, enfermagem do trabalho,

saúde do trabalhador e enfermeiros. Como critério de inclusão para a busca e seleção de

estudos, adotou-se: três artigos científicos publicados em português no período entre 2009 e

2015. Dos resultados obtidos, pode se identificar que o absenteísmo representa um problema

crítico para as organizações e administrações, pois possui múltiplos fatores que o torna

complexo e de difícil gerenciamento. Seu efeito negativo repercute diretamente na economia.

A ausência do trabalhador no ambiente de trabalho diminui a produção, reduz a qualidade da

assistência, além de gerar problemas administrativos (JUNKES; PESSOA, 2010). No trabalho dos

enfermeiros, o absenteísmo, constitui-se um fenômeno presente, com repercussões para a

qualidade da assistência prestada. Os enfermeiros estão em constante exposição aos riscos

ocupacionais, destacando-se os danos à saúde psíquica do trabalhador relacionado a longas

jornadas, ritmo intenso e excessivo de trabalho, turnos desgastantes, entre outros fatores

(BARBOSA; FIGUEIREDO; PAES, 2009). Conclui-se que são várias as causas de absenteísmo entre

os enfermeiros, e que o conhecimento das mesmas possibilita implementar medidas

preventivas que, certamente, irão refletir na melhoria do quadro de saúde dos trabalhadores,

reduzir o custo para a empresa e aumentar a produtividade e satisfação destes profissionais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

Page 73: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

73

1. MARQUES, Divina de Oliveira; PEREIRA, Milca Severino; SOUZA, Adenícia Custódia Silva

e; VILA, Vanessa da Silva Carvalho; ALMEIDA, Carlos Cristiano Oliveira de Faria;

OLIVEIRA, Enio Chaves de. O Absenteísmo - Doença da Equipe de Enfermagem de Um

Hospital Universitário. Goiânia, p. 876-882, set./out. 2015. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/reben/v68n5/0034-7167-reben-68-05-0876.pdf>. Acesso

em: 20 mar. 2016.

2. JUNKES, Maria Bernadete; PESSOA, Valdir Filgueiras. Gasto Financeiro Ocasionado Pelos

Atestados Médicos de Profissionais da Saúde em Hospitais Públicos no Estado de

Rondônia, Brasil. Cacoal, p. 115-121, mai./jun. 2010. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18n3/pt_16.pdf>. Acesso em: 19 mar. 2016.

3. BARBOSA, Mônica Arruda; FIGUEIREDO, Verônica Leite; PAES, Maione Silva Louzada.

Acidentes de Trabalho Envolvendo Profissionais de Enfermagem no Ambiente

Hospitalar: Um Levantamento em Banco de Dados. Ipatinga, v. 2, n. 1, p. 176-187,

jul./ago. 2009. Disponível em: <http://www.unilestemg.br/enfermagemintegrada

/artigo/v2/Monica_barbosa_Veronica_figueiredo_Maione_paes.pdf>. Acesso em: 19

mar. 2016.

Page 74: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

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A IMPORTÂNCIA DA ESCOLHA DA COBERTURA ADEQUADA PARA O TRATAMENTO DE

ÚLCERAS POR PRESSÃO

Gabriela Morais Fernandes de Sousa

Priscilla Tairine dos Santos Pio

Rubiamara Silva Soares

Mercedes Rosado Dias Bueno

Fernanda Batista de Oliveira Santos (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

As úlceras por pressão são lesões localizada na pele, geralmente sobre uma proeminência óssea,

em resultado da pressão, fricção e cisalhamento, podendo ser superficiais ou profundas, cuja

prevalência permanece elevada em pacientes hospitalizados ou cuidados domiciliares, afetando

assim sua qualidade de vida e de seus cuidadores, resultando em uma notável sobrecarga

econômica para os serviços de saúde.¹ O cuidado de um paciente com úlcera por pressão

compete ao enfermeiro, ressaltando que o profissional deve avaliar o aspecto da ferida e fazer

a escolha da melhor cobertura a ser utilizada no tratamento. O reconhecimento do custo-

benefício é indispensável para levantar os gastos para o adequado planejamento da assistência.³

Diante do exposto, buscou-se, neste estudo, apresentar através de uma revisão bibliográfica a

relevância da escolha correta de cobertura de acordo com os estágios das úlceras por pressão,

visando uma boa recuperação dos pacientes e diminuindo o custo e o tempo de internação.

Trata-se de uma revisão em literatura desenvolvida com base em artigos científicos.

Estabeleceu-se a busca no período de 2010 a 2015. Foram utilizados a base de Literatura Latino

Americano de Ciências da Saúde e o portal Biblioteca Virtual em Saúde. Utilizou-se os seguintes

descritores: úlcera por pressão; cobertura de úlceras, tratamento de úlceras por pressão. Após

a leitura dos manuscritos foram selecionados 3 artigos a serem trabalhados, excluindo aqueles

cujos focos não possuíam relação com o tema. Diante dos achados, verificou-se que é de

extrema relevância que o enfermeiro saiba selecionar o curativo a ser feito de acordo com o

estágio e característica das úlceras por pressão para se obter um tratamento mais eficaz,

levando em conta aspectos patológicos, psíquicos, físicos e econômicos. As condições clínicas

desfavoráveis devem ser sanadas ou melhoradas para que se possa facilitar e acelerar a

evolução natural do processo de cicatrização da ferida. O acompanhamento adequado do

paciente e da lesão é fundamental. A evolução constante do processo de cicatrização pode fazer

com que, determinadas coberturas sejam contra indicadas após alguns dias de tratamento.¹

Além disso, os pacientes podem reagir de forma totalmente diferente, mesmo apresentando

feridas semelhantes. Apesar de determinadas coberturas apresentarem um alto custo no

mercado, a economia se fará, pela diminuição do tempo de recuperação e, automaticamente,

dos gastos embutidos neste período de internação do paciente³. Por fim, deve-se ponderar que

embora o curativo ideal possa não estar disponível, atualmente conta-se com um arsenal

terapêutico capaz de enfrentar situações que há pouco tempo pareciam insolúveis, resultando

assim em uma melhor recuperação do paciente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

Page 75: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

75

1. CARNEIRO, Cristiane Mendes; SOUSA, F. B.; GAMA, Fernanda Nunes. Tratamento de

feridas: assistência de enfermagem nas unidades de atenção primária à saúde. Revista

Enfermagem Integrada, v. 3, n. 2, p. 494-505, 2010. Disponível em:

http://files.enfermagemead.webnode .com/200000008-7e9a87f942/03-tratamento-

de-ferias-assitencia-de-enfermagem.pdf . Acesso em: 13 de Março de 2016.

2. COSTA, Alessandra Moreira et al. Custos do tratamento de úlceras por pressão em

unidade de cuidados prolongados em uma instituição hospitalar de Minas Gerais.

Enfermagem Revista, v. 18, n. 1, p. 58-74, 2015. Disponível em:

http://200.229.32.55/index.php/ enfermagem revista/article/view/9378 . Acesso em:

12 de Março de 2016.

3. ROLIM, Jaiany Alencar et al. Prevenção e tratamento de úlceras por pressão no cotidiano

de enfermeiros intensivistas. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste-Revista

Rene, v. 14, n. 1, 2013. Disponível em:

http://www.revistarene.ufc.br/revista/index.php/revista/article/view/ 336. Acesso em:

13 de Março de 2016.

Page 76: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

76

CUIDADOS DE ENFERMAGEM DURANTE A TÉCNICA DE INDUÇÃO DA HIPOTERMIA

TERAPÊUTICA NA TERAPIA INTENSIVA

Maria José Rodrigues Thiago Ubaldo Silveira de Mendonça

Gleisy Gonçalves (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

A hipotermia é definida como estado de anormalidade do ser humano, onde a temperatura está

abaixo do normal (BERNARDIS et al., 2009). A hipotermia induzida com fins terapêuticos é

conceituada como a diminuição controlada da temperatura corporal dos pacientes com

finalidade terapêutica pré-estabelecida (ANDRADE, 2001). Visando reduzir os riscos durante a

técnica de indução à hipotermia terapêutica (HT), quais são os cuidados de enfermagem

necessários durante esse procedimento? Apesar da alta eficácia da hipotermia em reduzir a

extensão do dano neurológico pós- parada cardiorrespiratória, a HT tem sido um tratamento

subutilizado nas unidades de terapia intensiva (WOLFRUM, 2008). Não se tem certeza sobre qual

a melhor técnica de resfriamento, quando iniciá-las, por quanto tempo se deve manter a

hipotermia para que se obtenham benefícios máximos e a menor taxa de complicações possíveis

e qual é a temperatura alvo ideal a ser alcançada. Identificar as evidências científicas disponíveis

sobre os cuidados de enfermagem durante a técnica de indução da HT. Neste estudo foi utilizada

como estratégia metodológica, a revisão integrativa da literatura, que nos permite a inclusão de

diversos estudos e apresenta forte influência na prática baseada em evidência. Foram

considerados os seguintes critérios de inclusão: Trabalhos publicados em língua portuguesa,

com os resumos disponíveis nas bases de dados eletrônicas Literatura Latino-Americana e do

Caribe em Ciências de Saúde; Literatura Internacional em Ciências da Saúde; e Scientific

Electronic Library Online, os seguintes descritores: Hipotermia, Hipotermia Induzida, Parada

Cardiorrespiratória e Cuidados de enfermagem. A hipotermia terapêutica com objetivo de

tratamento e recuperação neurológica é recomendado pelo Advanced Life Support Task Force

of the International Liaison Committee on Resuscitation, e faz parte do protocolo das diretrizes

do Advanced Cardiovascular Life Support (NORLAN, 2015). A enfermagem deve seguir um

roteiro/protocolo assistencial, onde são estabelecidos os cuidados: fase de preparação do

paciente, fase de indução à hipotermia e manutenção e fase de reaquecimento. Tal protocolo

garante segurança do paciente. Os cuidados envolvidos devem estar voltados para

monitorização do paciente, atentar para a pressão arterial média, controle glicêmico,

providenciar exames laboratoriais e de imagem periodicamente, posicionamento do

termômetro esofágico e controle do retorno da temperatura (RECH, 2012). A utilização desse

procedimento requer cuidados e aprimoramento profissional de toda a equipe, principalmente

da enfermagem, pois está em contato frequente com o paciente, sendo de sua responsabilidade

o gerenciamento do cuidado a fim de evitar e/ou minimizar complicações durante a técnica de

HT, além de identificar e comunicar alterações com o paciente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

1. Andrade, Ana Helena Vicente; Silvestre, Odilson Marcos; Nunes Filho, Antonio Carlos

Bacelar; Baruzzi, Antonio Cláudio do Amaral. Hipotermia terapêutica. Einstein:educ.

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77

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2. Bernardis Ricardo Caio Gracco de, Silva Mauro Prado da, Gozzani Judymara Lauzi,

Pagnocca Marcelo Lacava, Mathias Lígia Andrade da Silva Telles. Uso da manta térmica

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3. J.P. Nolan, P.T. Morley, T.L. Vanden Hoek, R.W. Hickey, W.G.J. Kloeck, J. Billi -

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78

A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA APLICAÇÃO DE SHANTALA

Maria Aparecida Ferreira Marques

Ágatha Cristina Vieira Patrício Trilleras

Priscila Regina Vasconcelos,

Daphine Regina Soares de Souza Carvalho

Shirlei Barbosa Dias (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

O enfermeiro pode dispor de diversos recursos para aproveitar o potencial terapêutico gerado

pelo cuidado. Com esta pesquisa visualizamos a importância da massagem shantala como forma

diferente de expressar amor e aproximação entre binômio mãe-bebê e, consequentemente,

mais uma forma de cuidar. Percebemos que tem sido crescente a adesão a essas terapias, numa

época de crises existenciais e busca pelo transcendental, onde a enfermagem sensibilizou-se e

almejou construir uma alternativa de cuidado superior ao modelo biológico. Objetivou-se

identificar o conteúdo das publicações no que tange à técnica shantala e fornecer subsídios para

acadêmicos e enfermeiros em relação à aplicabilidade da mesma, como uma estratégia que

auxilie no aprimoramento do cuidado de enfermagem. Trata-se de uma revisão bibliográfica do

tipo exploratória, descritiva. Foram escolhidas 04 bibliografias acervo da Biblioteca Virtual de

Saúde e ScIELO, por contemplarem melhor o tema. Como critério de inclusão foi usado o idioma

Português com os seguintes descritores: Massagem, Relações Pais-Filho e Enfermagem. Como

critério de exclusão usou-se artigos em outros idiomas ou pagos e que não estavam disponíveis

na íntegra. A técnica da shantala iniciou-se em Kerala, no sul da Índia, sendo a então repassada

pelos monges, e posteriormente de mãe para filha. O médico obstetra francês Leboyer, em

1970, trouxe a prática de massagear bebês para o ocidente. A sequência da massagem estimula

diversos pontos do corpo e harmoniza e ativa todos os órgãos da criança, proporcionando

grandes benefícios como o equilíbrio fisiológico e a estimulação, permitindo o resgate da carícia,

maior interação, afetividade e vínculo, propiciando um crescimento biopsicossocial da criança

adequado. Entretanto os benefícios das terapias orientais permaneceram restritos as classes

mais favorecidas. Considerando como forma de humanização, o toque terapêutico através da

shantala, promove conforto para o neonato e influências diretas no sistema nervoso, alterando

os processos bioquímicos do organismo, como por exemplo: provoca diminuição da frequência

respiratória e aumento da expansibilidade da caixa torácica. Também é verificado melhora no

sistema circulatório e linfático, devido a ativação da circulação sanguínea local, dilatando os

vasos periféricos, promovendo um melhor aporte sanguíneo, e consequentemente diminuição

da frequência cardíaca, dentre outros parâmetros. A Shantala promove diversos benefícios

físicos, psíquicos e emocionais à criança, além de propiciar momentos de restabelecimento do

canal de comunicação entre mãe-bebê. Compreendeu-se que a shantala é um importante

instrumento de promoção à saúde de crianças, a qual pode ser inserida em todos os níveis de

atenção pela enfermagem. Entretanto, para que isso ocorra é necessário que os enfermeiros

abandonem o paradigma hospitalocêntrico e curativo, de caráter individualista, e passem a

realizar uma prática pautada na integralidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

Page 79: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

79

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80

RECOMENDAÇÕES PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR ATRAVÉS DA

MANIPULAÇÃO DE DISPOSITIVOS INVASIVOS PELA ENFERMAGEM

Maria José Rodrigues

Thiago Ubaldo Silveira de Mendonça

[email protected]

Ciências da Saúde

Introdução: A enfermagem é o grupo mais numeroso e que maior tempo fica em contato com o

paciente internado em hospitais (FAKIH, 2006). A natureza do seu trabalho, que inclui a

prestação de cuidados físicos e a execução de procedimentos diagnósticos e terapêuticos, a

torna um elemento fundamental nas ações de prevenção, detecção e controle da infecção

hospitalar. Desde o início, deve-se frisar que prestando uma assistência adequada e seguindo as

medidas de controle de infecção, contribuirá para diminuir o risco de adquirir e/ou disseminar

infecções (TURRINI et al., 2000).

Justificativa: Sabe-se que quanto maior o tempo de permanência dos dispositivos invasivos há

um aumento na elevação das taxas de infecção devido à contaminação intraluminal, infusão

contaminada de fluidos e medicamentos e a formação de biofilme. Estando os cuidados de

enfermagem com os dispositivos venosos, diretamente ligado a prevenção/ redução do risco de

infecção relacionada a assistência à saúde (OLIVEIRA et al., 2015), torna-se de grande

importância o estudo dos meios e estratégias de se prevenir a infecção através da manipulação

desses dispositivos.

Objetivo: Identificar as evidências científicas disponíveis sobre os cuidados de enfermagem

durante a técnica de manipulação dos dispositivos invasivos.

Metodologia: Neste estudo foi utilizada como recurso metodológico, a revisão da literatura.

Foram considerados os seguintes critérios de inclusão: Trabalhos publicados em língua

portuguesa, com os resumos disponíveis nas bases de dados eletrônicas Literatura Latino-

Americana e do Caribe em Ciências de Saúde; e Scientific Electronic Library Online, utilizando as

terminologias em saúde: Assistência de enfermagem, Infecção, Assistência hospitalar,

Segurança do paciente.

Desenvolvimento: A enfermagem precisa estar preparada cientificamente e gerencialmente.

Como medida à prevenção de infecção, recomenda-se a higienização das mãos, a seleção do

cateter e sitio de inserção, preparo da pele, estabilização do cateter, manter a permeabilidade

da linha venosa, escolha da cobertura adequada e retirada do cateter (REIS et al., 2013). Para

minimizar as infecções hospitalares é preciso que as instituições de saúde cumpram o seu papel

social e melhorem a competência técnico-científica dos seus trabalhadores, investindo na

formação e atualização constante do seu capital humano (PRISCILLA et al,.2011).

Considerações finais: A utilização desses procedimentos requer cuidados e aprimoramento

profissional de toda a equipe, principalmente da enfermagem, pois está em contato frequente

com o paciente, sendo de sua responsabilidade o gerenciamento do cuidado a fim de evitar e/ou

reduzir os riscos de infecção, durante a manipulação dos dispositivos invasivos, além de

proporcionar segurança ao paciente. As ações de enfermagem devem ser planejadas e

desenvolvidas com base em saberem técnicos e científicos, sustentados em princípios éticos e

legais da profissão com vistas à prevenção de infecção hospitalar

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

Page 81: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

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Page 82: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

82

A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO INSERIDA EM UMA UNIDADE

DE SAÚDE DA FAMÍLIA

Maria Aparecida Ferreira Marques

Ágatha Cristina Vieira Patrício Trilleras

Maria do Carmo Balbino

Costa, Ciro Saul Xavier Garcia da

Shirlei Barbosa Dias (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

Sabe-se que o modelo de atendimento nas unidades básicas de saúde se apoia em dois ramos:

Estratégia de Saúde da Família (ESF) e o Atendimento a Livres Demandas. Embora a Estratégia

de Saúde da Família já usasse convencionalmente o “acolhimento” para organizar o fluxo dos

usuários, chega uma novidade: a classificação de risco; que não foi muito bem recebida por

alguns. Objetivou-se conhecer a classificação de risco na unidade de Estratégia de Saúde da

Família. Trata-se de um relato de experiência vivido no Centro de Saúde Santa Inês, na cidade

de Belo Horizonte. Realizou-se a visita técnica ao referido centro de saúde, entre os dias

01/02/2016 e 05/02/16, para fins de observar a aplicação do protocolo. O bairro Santa Inês está

na região leste de BH, possui uma área de 1,10 km² e abriga uma população de

aproximadamente 9.400 habitantes, com uma proporção da população acima de 65 anos de

idade em torno de 25%. Em torno de 87% da população vive em casas, 12,7% vive em

apartamentos, sendo que 97% da população é alfabetizada. Neste contexto observamos que a

classificação de risco vem aumentar a resolutividade. O protocolo de Manchester foi

desenvolvido com um perfil hospitalar, porém a classificação de risco é baseada neste protocolo

sendo adaptada para o centro de saúde. De acordo com o protocolo para classificação de risco

são contemplados 66 possíveis motivos de consulta, de forma em que após 4 ou 5 perguntas se

classifica o paciente em uma das 5 categorias de gravidade: A vermelha precisa ser vista pelo

médico o mais rápido possível, pois representa uma emergência; a laranja é muito urgente e

deve ser atendido com prioridade, o amarelo é urgente, o verde é pouco urgente, e o azul, não

é urgente. Esse sistema visa otimizar os fluxos assistenciais. Acompanhando a enfermeira de

estratégia de Saúde da Família, Ana Paula Lorenzzato, responsável pela Equipe 2 no Centro de

Saúde Santa Inês, pudemos observar que existe ainda certo descontentamento de alguns com a

implantação do sistema de classificação de risco. Apesar de a maioria já se haver adaptado ao

protocolo que foi implantado neste serviço dia 17/03/2014 a enfermeira relata que alguns

usuários reclamam por que chegaram mais cedo que outros e ainda não foram atendidos, em

detrimento daqueles que chegaram depois e já o foram. Concluímos que profissional de saúde

deve empoderarse de conhecimento científico, para classificar com segurança, de acordo com

o protocolo e com as necessidades de cada paciente. Visto que os critérios antes utilizados pela

atenção primária eram em suma bastante subjetivos, conclui-se que é imprescindível a utilização

do Acolhimento com Classificação de Risco, pois além de passar segurança para a equipe,

cumpre os princípios que regem o SUS, mantendo a equidade e priorizando os pacientes que

necessitam de atendimento rápido.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

Page 83: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

83

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84

A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO PÓS OPERATÓRIO DE ADENOMA HIPOFISÁRIO

FUNCIONANTE – RELATO DE EXPERIÊNCIA

Ágatha Cristina Vieira Patrício Trilleras

Maria Aparecida Marques

Ciro Saul Xavier Garcia da Costa

Karine Veloso dos Santos

Shirlei Barbosa Dias (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

Os tumores hipofisários, são ocorrências relevantes entre as complicações cerebrais. Neste

contexto, objetivou-se elucidar a importância da atuação do profissional enfermeiro no pós-

operatório e destacar a relevância da atuação ativa do enfermeiro no pós-operatório de

adenoma hipofisário secretante. Trata-se do relato de experiência proporcionado pelo

acompanhamento da cirurgia realizada pela equipe do neurocirurgião Oscar Feo, em

15/06/2011, no hospital Santa Clara em Bogotá, Colômbia, e posterior acompanhamento do

paciente. Para embasamento científico realizou-se uma extensa pesquisa bibliográfica. Sabe-se

que cuidados de enfermagem na assistência ao paciente no pós-operatório são direcionados no

sentido de restaurar o equilíbrio homeostático, prevenindo complicações. O enfermeiro

procede com a avaliação inicial do paciente quando este é admitido na unidade. Esta avaliação

incluirá as condições dos sistemas neurológico, respiratório, cardiovascular e renal; suporte

nutricional e de eliminações; dos acessos venosos, drenos; ferida cirúrgica; posicionamento, dor,

segurança e conforto do mesmo. A evolução clinica satisfatória do paciente e a estabilização do

estado hemodinâmico são sinais de que a fase crítica do pós-operatório terminou e que será

transferido. Durante sua internação na unidade de cuidados intensivos deve-se orientar o

paciente, sempre que possível, sobre seu estado, a fim de prepará-lo para uma transferência ou

para sua permanência na unidade, diminuindo assim sua ansiedade. Acompanhou-se a cirurgia

do paciente J.P.T. 27 anos, diagnosticado com um micro adenoma hipofisário secretante. O

método eleito para a cirurgia em questão foi o acesso transesfenoidal, no pós-cirúrgico foi feita

a compensação do paciente na Unidade de Tratamento Intensivo com mensuração diária de

hormônios e eletrólitos. O emprego correto do processo de enfermagem com a utilização da

sistematização da assistência de enfermagem promovem a padronização do atendimento

prestado, otimizando o mesmo. A atenção do enfermeiro frente às preocupações do paciente

suas expectativas, medos e enfrentamentos, auxiliam em uma melhor adesão ao tratamento

proposto e na recuperação dos pacientes. Realizar o plano de cuidados com orientações para a

alta é de suma importância. Valorizar o que o paciente sabe e ser resolutivo, auxilia o vínculo

enfermeiro-paciente e colabora para a recuperação do mesmo. Com este estudo de caso

observamos a relevância do bom acompanhamento de enfermagem na recuperação do

paciente, na segurança com a qual o mesmo enfrenta o tratamento adicional e na firmeza do

grupo familiar em relação a resposta ás terapêuticas prescritas ao paciente. Pode-se perceber

que a presença e o envolvimento do enfermeiro neste caso é um diferencial importante para o

paciente, física e psicologicamente falando.

Page 85: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

85

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

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86

A NECESSIDADE DA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO EM SAÚDE À

POPULAÇÃO TRANSEXUAL: UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA.

Ágatha Cristina Vieira Patrício Trilleras

Priscila Regina Vasconcelos

Maria Aparecida Marques

Daphine Regina Soares de Souza Carvalho

Shirlei Barbosa Dias (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

Falar em transexualidade é novo e temos enfrentado o preconceito e a discriminação. É um

assunto que gera dificuldade em decorrência da inexperiência, déficit na formação, capacitação

e educação do profissional de saúde. A discriminação reafirma e possibilita compreender, que

os enfermeiros são reflexos dos valores socioculturais impostos pela sociedade heterossexual,

segundo Souza. Nesse contexto objetivou-se conhecer as necessidades em saúde da população

transexual; trazer ao meio acadêmico essa demanda, fomentando um campo de atuação; e

evidenciar as diferenças no tratamento da população transexual em confronto com os princípios

e diretrizes do Sistema Único de Saúde. Trata-se de um relato de experiência vivido no Instituto

Pauline Reichstul– Roda de conversa com transexuais no dia 18/01/2016. Estavam presentes

vinte e cinco homens e mulheres transexuais que nos expuseram as necessidades mais

abrangentes da população. Os avanços da ciência, da tecnologia e dos direitos à saúde

trouxeram, a uma parte da população, a oportunidade de amenizar conflitos com seu próprio

corpo. A cirurgia de adequação sexual traz algo muito maior: o fim de uma luta e o início de

grandes mudanças na vida da pessoa. Existe também entre a população transexual a prática da

auto administração de hormônios e justamente aqui sente- se a necessidade da atuação do

enfermeiro no atendimento em saúde à população transexual. Assim, ao o considerarmos o

profissional que permanece mais tempo ao lado da pessoa que busca atendimento em saúde, o

enfermeiro deve ser o facilitador na promoção do bem-estar biopsicossocioespiritual do

indivíduo. São muitas as demandas trazidas pela população GLBTT (Gays, Lésbicas, Bissexuais,

Travestis e Transexuais), desde as mais simples como uma consulta ao ginecologista para um

homem trans ou um exame de próstata a uma mulher trans; àquelas consideradas mais

complexas como a cirurgia de adequação sexual ou o acompanhamento a gestação de um

homem trans, de acordo com os relatos colhidos de atendidos pelo Instituto Pauline Reichstul.

O SUS define as diretrizes nacionais para o Processo Transexualizador nas unidades federadas,

respeitadas as competências das três esferas de gestão pela Portaria1.707, que considera a

orientação sexual e a identidade de gênero como fatores determinantes e condicionantes da

situação de saúde, não apenas por implicarem práticas sexuais e sociais específicas, mas

também por expor a população GLBTT a agravos decorrentes do estigma, dos processos

discriminatórios e de exclusão que violam seus direitos humanos, dentre os quais os direitos à

saúde, à dignidade, a não discriminação, à autonomia e ao livre desenvolvimento da

personalidade. Conclui-se que informação, capacitação e aproximação com esta população

poderão ajudar na efetivação dos direitos humanos e no cumprimento das diretrizes do SUS no

que tange à saúde da população GLBTT.

Page 87: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

87

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PEDICULOSE NO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE

Carolina Sellera F. Roza

Francielle Natalie Torres

Iracilda Rodrigues Caetano

Daniela de Almeida Dias do Santos

Tiziane Rogério (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

Crianças em idade escolar constituem um grupo propenso à pediculose. As crianças infestadas

podem apresentar baixo desempenho escolar por dificuldade de concentração, consequência

do prurido contínuo e distúrbios do sono. Em casos mais graves, as crianças podem desenvolver

anemia devido à hematofagia do piolho. O controle efetivo das ectoparasitoses é um desafio

para a saúde pública, por causa da alta contagiosidade, do manejo inadequado, da negligência

tanto da população como dos profissionais de saúde. Diante disso, objetivou-se desenvolver

medidas preventivas da pediculose na comunidade escolar do município de Belo Horizonte,

discutindo medidas de prevenção e o combate aos piolhos de modo educativo, e transmitir à

comunidade escolar o conhecimento adquirido durante as atividades do projeto. A metodologia

foi desenvolvida através de visita em uma das Unidades Municipais de Educação Infantil- UMEI,

sediada no Bairro São Paulo, município de Belo Horizonte. Foram desenvolvidas atividades

lúdicas, para 180 crianças com média de idade entre 1 a 6 anos que envolveram conversa

informal sobre o tema. Elaborado “A trilha do Piolho”, um jogo de perguntas e respostas sobre

a pediculose. No término das atividades educativas, foram distribuídos para as crianças e

professores panfletos educativos e Kits, enfatizando o tratamento. Acreditamos que este

trabalho permitiu auxiliar e recomendar outras medidas de atuação na escola para atenuar o

número de infestações, estimulando os professores a ensinar alunos e pais, a utilizar do pente

fino e a catação, evitando assim o uso desordenado de substâncias químicas de combate ao

piolho.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

1. ALENCAR, R.A.; SILVA, S.; MADEIRA, N.G.; Avaliando o conhecimento, a prática e a

atitude da população em pediculose. In: XLI CONGRESSO SOCIEDADE BRASILEIRA DE

MEDICINATROPICAL, p.30, 2005, Florianópolis.

2. CONCEIÇÃO, J. A. N. Saúde escolar: a criança, a vida e a escola. São Paulo, SP: Sarvier,

1994.

3. Heukelbach J, Oliveira FAS, Feldmeier H. Ectoparasitoses e Saúde Pública no Brasil:

desafios para controle. Cad Saude Publica. 2003 set/out; 19(5): 1535-540.

4. MARCONDES, C. B. Entomologia: Médica e veterinária. São Paulo: Atheneu, 2001.

5. BRASIL,Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Glossário Eletrônico 25 set

2008. Disponível em: http://bvsms2.saude.gov.br

Page 89: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

89

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO PERMANENTE NA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO

Fernanda Alves dos Santos Carregal

Rafaela Dias Rodrigues

Marlene Rosa dos Santos

Lígia dos Santos Cesarino

Angélica Mônica Andrade (Orientador)

[email protected]

Sáude e Educação

O Ministério da Saúde do Brasil apresenta a Educação Permanente como aprendizagem no

trabalho, em que o aprender e o ensinar se incorporam ao cotidiano das organizações e do

trabalho. Deve-se ter como referência as necessidades de saúde das pessoas e das populações,

da gestão setorial e do controle social em saúde. Torna-se fundamental a questão da educação

permanente como compromisso com o crescimento pessoal e profissional do enfermeiro,

visando a melhorar a qualidade da prática profissional. O objetivo do presente estudo consiste

em descrever o papel da educação permanente na atuação da enfermagem na perspectiva

coletiva e individual. O processo metodológico traduziu-se em uma revisão narrativa de

literatura com o intuito de investigar e obter informações sobre a temática. Segundo Cullum

(2010), o enfermeiro está em constante processo educativo na sua prática. Neste contexto, é

imprescindível que tenha consciência desse fato. No desenvolvimento de suas ações deve

conter a reflexão crítica, a curiosidade, a criatividade e a investigação. Destaca-se a educação

permanente do indivíduo, que desenvolve a habilidade de aprender a aprender. O

desenvolvimento da educação permanente leva o profissional enfermeiro à competência, ao

conhecimento e a atualização, que são componentes necessários para garantir a sobrevivência,

tanto do profissional quanto da própria profissão. De acordo com Giovanella (2012) a Política

Nacional de Educação Permanente é uma estratégia proposta pelo Ministério da Saúde com a

finalidade de formar e capacitar profissionais da saúde para atuarem efetivamente com as

necessidades populacionais. É indispensável a criação e adoção de políticas públicas educativas

que contribuam positivamente para a promoção da saúde visando ao bem-estar individual e

coletivo. É necessária a adoção de mecanismos estratégicos que incentive a participação dos

profissionais envolvidos com a educação permanente, fazendo com que os mesmos

desenvolvam suas atividades de maneira eficiente, planejada e contínua, através de programas

adequados as reais necessidades de sua clientela. Conclui-se com a realização deste trabalho

que o enfermeiro deve estar apto para acompanhar os avanços tecnológicos e atualizações

constantes de informações no âmbito da saúde. É preciso que a conscientização do processo

educativo se inicie na vida acadêmica, mediante um ensino mais problematizador.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

1. CULLUM,Nicky;CILISKA,Donna;HAYNES,Brian;MARKS,Susan.Enfermagem baseada em

evidências.Rio Grande do Sul:Artmed,2010.

2. GIOVANELLA, Lígia; ESCOREL, Sarah; LOBATO, Lenaura de Vasconcelos Costa;

NORONHA, José Carvalho; CARVALGO, Antônio Ivo. Políticas e Sistema de Saúde no

Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2012.

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90

3. Ministério da Saúde (BR). Educação Permanente em Saúde. Mudanças na formação de

graduação. Profissionalização e escolarização. Brasília (DF): 2004.

Page 91: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

91

O PAPEL DO ENFERMEIRO E O ENVELHECIMENTO ATIVO

Dáphine Regina Soares de Souza Carvalho

Bruno Alexandre e Silva Anderson da Silva

Maria Aparecida Ferreira Marques

Fernanda Batista Oliveira Santos (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

Para as civilizações contemporâneas, a busca pela longevidade tem sido uma constante luta,

principalmente na área da saúde, mas a qualidade de vida ainda preocupa os pesquisadores,

uma vez que as estatísticas apontam para um aceleramento ainda maior no número de idosos

até o ano 2025 (BAPTISTA et al., 2006). A Organização Mundial de Saúde define o idoso a partir

da idade cronológica, portanto, idosa é aquela pessoa com 60 anos ou mais, em países em

desenvolvimento. A população brasileira teve um aumento significativo na sua longevidade e

essa mudança na pirâmide populacional aponta um aumento no número de idosos. O presente

estudo teve como objetivo averiguar qual é o papel do enfermeiro no processo de

envelhecimento ativo. A relevância do mesmo pode ser verificada em razão do índice elevado

de incidência de envelhecimento na sociedade e o acometimento dos mesmos por doenças

crônicas e a consequente baixa na qualidade de vida. Optou-se metodologicamente pela revisão

literária do tipo narrativa por meio dos descritores: “Envelhecimento ativo”; “Enfermeiro no

PSF”; “Saúde do idoso” e “Promoção de saúde”, na base SCIELO e google acadêmico. Dessa

forma, a pesquisa foi direcionada para trabalhos que apresentavam resultados acerca da

problemática. Excluiu-se os artigos de língua estrangeira e os artigos não disponíveis para

consulta gratuita. Realizou-se uma seleção de doze artigos e na sequência foi feita a análise de

todo o material. Foram selecionados seis artigos considerados de interesse. Para Aires; Paz e

Perosa (2006), a enfermagem deve auxiliar para que o idoso consiga expandir os hábitos

saudáveis, diminuindo as limitações da idade. Os profissionais da enfermagem, por meio de

ações educativas em saúde, têm a possibilidade de esclarecer, orientar e motivar os clientes

idosos a buscar o bem-estar e a qualidade de vida desejada. A ação de cuidar da enfermagem

junto ao idoso implica em um diálogo permanente, pois a partir do momento em que esse

profissional orienta o cliente sobre seus anseios e expectativas, consegue entender e atender as

reais necessidades dos idosos (FONSECA et al., 2013). O cuidado à saúde desses indivíduos tem

o propósito de assegurar que os mesmos tenham condições de desfrutar de sua vida. Dessa

maneira, os reflexos da assistência e do cuidado de enfermagem contribuem para o bem-estar

e pelo atendimento das necessidades de saúde dos mesmos. Conclui-se que o enfermeiro tem

importante papel na monitorização de todo o ciclo de vida do paciente e que tal procedimento

previne a morte prematura ou o acometimento de doenças crônicas, levando qualidade de vida

e autonomia ao idoso.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

1. SANTOS, Silvana Sidney Costa et al. Promoção da saúde da pessoa idosa: compromisso

da enfermagem gerontogeriátrica. Acta paulista de enfermagem, São Paulo , v. 21, n. 4,

p. 649-653, 2008 . Disponível em:

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92

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-

21002008000400018&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 21 de Mar de 2016.

2. AMUZZA, Aylla Pereira dos Santos et al. O papel do enfermeiro na promoção do

envelhecimento saudável. The Nurse's Role in Promoting Healthy Aging. REVISTA

ESPAÇO PARA A SAÚDE | Londrina | v. 15 | n. 2 | p. 21-28 | jun. 2014. Disponível em:

http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/espacoparasaude/article/viewFile/11761/p

df_27. Acesso em: 21 de Mar. de 2016.

3. BAPTISTA, Makilim Nunes et al . Correlação entre sintomatologia depressiva e prática

de atividades sociais em idosos. Aval. psicol., Porto Alegre , v. 5, n. 1, p. 77-85, jun. 2006

. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=

S167704712006000100009&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 06 abr. 2016.

4. Organização Mundial de Saúde. Envelhecimento ativo: uma política de saúde / WHO;

tradução Suzana Gontijo. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; 2005.

Disponível em:

<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/envelhecimento_ativo.pdf. Acesso em:

06 de Abr. 2016

5. FONSECA, Graziele Gorete Portela et al. Qualidade de vida na terceira idade:

considerações da enfermagem. Revista de enfermagem da UFSM, Santa Maria, v. 3, n.

2, 2013. Disponível em: <http:// http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-

2.2.2/index.php/reufsm/article/view/6390>. Acesso em: 06 de abr. 2016.

6. AIRES, Marinêz; PAZ, Adriana Aparecida e PEROSA, Cleci Terezinha. O grau de

dependência e características de pessoas institucionalizadas. Revista brasileira de

ciências de envelhecimento humano, Passo Fundo, v.3, n.2, 2006. Disponível em:

<http:// http://www.upf.br/seer/index.php/rbceh/article/view/79>. Acesso em: 07 de

abr. 2016.

Page 93: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

93

ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM COM ATIVIDADES LÚDICAS EM UMA INSTITUIÇÃO DE

LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Dáphine Regina Soares de Souza Carvalho

Bruno Alexandre e Silva Anderson da Silva

Ágatha Cristina Vieira Patrício Trilleras

Fernanda Batista Oliveira Santos (Orientador)

[email protected]

Ciências da saúde

As mudanças sofridas na sociedade refletem preocupações em relação à pessoa idosa e ao

cumprimento das leis e seus direitos. Um motivo de preocupação é a inserção do idoso em

Instituições de longa Permanência, que vem multiplicando-se, em função do envelhecimento do

povo brasileiro (SANTOS et al., 2008). Segundo a Organização Mundial de Saúde, até 2025 o

Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos. Nesse contexto, o enfermeiro e sua

equipe têm como responsabilidade a educação do paciente que está sob seus cuidados. A

educação do profissional no ambiente de trabalho é uma estratégia fundamental para a

manutenção de um trabalhador qualificado. No presente estudo, objetivou-se relatar a

experiência vivenciada em uma intuição de longa permanência em que foi realizado um

momento de educação em saúde utilizando-se a estratégia das atividades lúdicas. Verifica-se

que o estudo torna-se relevante devido ao crescimento da população idosa e a necessidade de

profissionais capacitados para ofertar cuidados à terceira idade com dignidade e respeito à sua

individualidade. Trata-se, então, de um relato de experiência realizado por acadêmicos do 8º

período do curso de graduação em Enfermagem da FAMINAS-BH a partir da elaboração de uma

ação educativa, como proposta para a realização do Trabalho Interdisciplinar Supervisionado.

Foram realizadas três visitas a uma instituição de longa permanência situada em Santa Luzia,

com quatorze idosos, na faixa etária de 58 a 92 anos, e duas profissionais da saúde. Houve a

escolha da ação lúdica para interação do público com os acadêmicos, e a junção dos profissionais

e idosos. A ação ocorreu no dia 28 de outubro de 2015. Os acadêmicos se caracterizaram de

palhaços e fizeram brincadeiras com jogos de tabuleiro e um lanche. Após esse momento de

descontração a intervenção foi realizada por meio de um teatro sobre a manobra de desengasgo

e crise convulsiva, na presença dos idosos e dos profissionais. Esse momento foi bastante

proveitoso para os presentes, pois surgiram dúvidas e as mesmas foram sanadas e esclarecidas.

O público idoso se divertiu com a caracterização dos acadêmicos e brincadeiras realizadas

durante a ação, o que aumentou a interação dos mesmos durante o teatro. No fim da ação, os

acadêmicos foram aplaudidos e elogiados pelo público e coordenação do local. Para subsidiar o

relato de experiência, foi realizada uma pesquisa no banco de dados Scielo e google acadêmico

com os descritores: Saúde do Idoso Institucionalizado; Promoção da Saúde e lúdico. Foram

selecionados dois artigos considerados de interesse a este trabalho. Conclui-se que para o

enfermeiro cumprir o papel de educador, o mesmo pode e deve utilizar de meios lúdicos para a

efetivação da sua ação. É necessário ressaltar a importância da inclusão destas ferramentas na

formação acadêmica, a fim de garantir o bem-estar e o cuidado holístico do cliente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

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94

1. SANTOS, Silvana Sidney Costa et al. O papel do enfermeiro na instituição de longa

permanência para idosos. Revista de Enfermagem UFPE online, Pernambuco, v.2, n.3,

p.291-299, jul. /set. 2008. Disponível em:

<http://www.revista.ufpe.br/revistaenfermagem/index.php/revista/

article/viewFile/351/pdf_386>. Acesso em: 22 de mar. de 2016.

2. FERNANDES, Ana Paula Sabchuk et al. A ludicidade e a participação social do idoso. In:

X Congresso Nacional de Educação- EDUCERE. 2011, Curitiba. p. 16446- 166452.

Disponível em: <http://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/6336_3574.pdf>. Acesso em:

25 de mar. de 2016.

Page 95: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

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ESTRATÉGIA DE APRENDIZADO EM ENFERMAGEM: JOGOS COMO MÉTODO DE

CONHECIMENTO DA TERMINOLOGIA E DOS CONCEITOS EM SERVIÇO DE SAÚDE

Andreia Vilela dos Santos

Elida Augusta Silva Lage

Diane Patrícia Silva Leite

Ana Carolina Nunes

[email protected]

Angélica Mônica Andrade (Orientador)

Ciências da Saúde

Introdução: O trabalho aborda a importância do lúdico para o processo de

ensino/aprendizagem. Na Enfermagem, a falta de uma linguagem que possibilite a definição e

descrição de sua prática pode comprometer seu desenvolvimento como ciência. A

aprendizagem da terminologia em saúde é vista por muitos estudantes como um grande desafio,

sendo necessária uma abordagem sistemática, contínua e inovadora no período de graduação.

Objetivo: Relatar a experiência da construção de uma atividade lúdica como facilitador na

aprendizagem das terminologias em saúde. Metodologia: Relato de experiência de construção

de um produto referente à disciplina Trabalho Interdisciplinar Supervisionado (TIS) desenvolvido

no curso de graduação em enfermagem da FAMINAS-BH, no segundo semestre de 2015.

Resultados: No desenvolvimento do TIS, os alunos se organizaram em grupos para a elaboração

e apresentação de jogos, do tipo “passatempo”, voltados para a área de terminologia em saúde.

Cada grupo construiu cinco jogos: Cruzadas Diretas; Duplex; Criptograma; e a estratégia

metodológica livre que deveria ser um jogo de escolha do grupo. Todos buscavam abranger

todas as disciplinas estudadas no período, e para a construção da interdisciplinaridade, foi

abordado o tema “O cuidado da enfermagem à pessoa portadora de insuficiência renal crônica

– IRC”. Essa escolha justifica-se por a IRC constitui atualmente um problema de saúde pública

mundial e requer a interdisciplinaridade para seu manejo. Para elaboração das atividades

propostas foram utilizados levantamentos bibliográficos através das bases de dados em

plataformas eletrônicas (BVS, Scielo) e portais online para criação dos jogos. O quinto jogo

escolhido pelos acadêmicos foi um jogo de tabuleiro nomeado de Corrida do Kidney que foi

confeccionado em EVA colorido e também, dois pinos e um dado, sendo necessária a

participação de dois jogadores. Para o andamento do jogo de tabuleiro, haviam três cores de

carta: verde, vermelho e amarelo, totalizando 21 perguntas com abordagem interdisciplinar,

dispostas em uma mesa no local da apresentação. O jogo iniciava com o lançamento de um dado

e quem tirasse o número maior seria o primeiro a jogar e quem chegasse primeiro no final da

corrida era o ganhador. Durante a apresentação dos jogos para um público externo, ficou

evidente o interesse das pessoas presentes em participar e interagir com a atividade proposta,

sendo relatado ser uma maneira interessante para o estímulo do aprendizado a certa das

terminologias em saúde. Conclusão: O trabalho contribuiu para interação tanto entre o grupo

quanto entre os docentes e demais discentes da instituição. A criação de atividades lúdicas

promove e desenvolve a aprendizagem de modo significativo bem como estimula a criação de

novo conhecimento. Desperta o desenvolvimento de habilidades e capacidades cognitivas e

apreciativas específicas que possibilitam a compreensão e intervenção do indivíduo nas

questões sociais e culturais.

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96

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

1. COSCRATO, Gisele; PINA, Juliana Coelho; MELLO, Débora Falleiros.Utilização de

atividades lúdicas na educação em saúde: uma revisão integrativa da literatura.Acta

Paul Enferm, São Paulo, v. 23, n. 2, p. 257-63, 2010. Disponível em:

<http://www.scielo.br/ revistas/ape/paboutj.htm.> Acesso em: 21/abr./2015.

Page 97: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

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DIMENSÕES DO CUIDADO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

Andreia Vilela dos Santos

Priscilla Maria Diniz Silva

Terezinha de Jesus

Elida Augusta Silva Lage

Angélica Mônica Andrade (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

Introdução: Desde a criação do Programa Saúde da Família (PSF) em 1994, atualmente

denominada Estratégia Saúde da Família (ESF), o enfermeiro tem tido fundamental participação.

A ESF considera o sujeito em sua singularidade, na complexidade, na integralidade e na inserção

sócio-cultural e busca a promoção de sua saúde, a prevenção e o tratamento de doenças e a

redução de agravos. Possui um trabalho multiprofissional composto por, no mínimo, médicos,

enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde. Sabe-se que o

enfermeiro possui uma gama de atribuições de extrema relevância para a implementação desta

estratégia para reorganização Atenção Primária à Saúde. O Objetivo: Descrever a atuação do

enfermeiro na ESF, considerando seu papel fundamental na assistência integral aos indivíduos.

Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa de literatura, em que foi realizado um

levantamento bibliográfico por meio das bases de dados em plataformas eletrônicas e portal do

Ministério da Saúde. Resultados: O enfermeiro atua na ESF integrando as dimensões do cuidado

assistência, ensino, gestão, investigação e participação política. O enfermeiro possui funções

bem definidas e de caráter essencial, tais como: realização de assistência integral em todas as

fases do desenvolvimento humano, planejamento, gerenciamento, supervisão e coordenação,

desenvolvimento e avaliação de ações que correspondam às necessidades da comunidade,

sendo necessárias estratégias de investigação, de atualização constante e de pesquisa. Ademais,

o enfermeiro realiza consultas de enfermagem, solicitação de exames complementares,

prescrição de medicações conforme os protocolos municipais, visitas domiciliares (fundamental

na ESF), além de capacitação da equipe de saúde com articulação dos diversos setores

envolvidos na prevenção de agravos e promoção da saúde. O enfermeiro também realiza ações

para o incentivo a participação social da comunidade. Em especial, destaca-se que a ESF é um

espaço privilegiado para a prática do ensino e nesse cenário o enfermeiro utiliza a educação em

saúde como forma de cuidado, atendendo a população de forma individual e coletiva, sendo

capaz de desenvolver ações de promoção e proteção de saúde, devido ao processo de

assistência de enfermagem e características do seu saber centrado em um modelo holístico,

humanizado e contextualizado. Conclusão: Considera-se que o enfermeiro contribui e atua com

relevância na ESF, na construção de um modelo assistencial que permite maior vínculo com a

comunidade, desenvolvendo sua autonomia, ganhando mais espaço e identidade profissional

por meio do seu trabalho diversificado. Deve ser um agente de mudança e transformação,

incentivando o trabalho em equipe, o planejamento das ações e a resolução dos problemas que

emergem em meio à comunidade pelo qual é responsável. É importante fortalecer a promoção

da saúde através de práticas de educação em saúde na tentativa de transformar condutas e

comportamentos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

2. Brasil. Portaria GM/MS nº 648 de 28 de março de 2006.

3. Ministério da Saúde (BR). Saúde da Família: uma estratégia para a reorientação do

modelo assistencial. Brasília, 1997.

4. PEREIRA, Rafael Alves et al. Atuação do Enfermeiro na Participação Social: Estratégias

para Educação em Saúde. Revista Científica FAEMA, v.5, n.2, p. 139-155, 2014.

Disponível em: <http://www.faema.edu.br/revistas/index.php/Revista-

FAEMA/article/view/246/182. >. Acesso em: 20/ago/2015.

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A PERCEPÇÃO DA ENFERMAGEM QUANTO A SUAS HABILIDADES NO ATENDIMENTO AOS

PACIENTECOM TRANSTORNO MENTAL

Milena Souza Morgado

Frederico Francisco Nolasco

Regiane de Farias Borges

Eder Julio Rocha de Almeida (Orientador)

[email protected]

Saúde Mental

Introdução: Após a reforma psiquiátrica no Brasil foi criada a lei federal 10.206 relacionada ao

tratamento aos pacientes da saúde mental. O Ministério da Saúde implementou diversas redes

de atenção dentre elas Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), Centros de Atenção Psicossocial

(CAPS), Residências Terapêuticas,leitos hospitalares para quando for necessário internação,

dentre outros (BRASIL, 2011). Os profissionais da ciência do cuidado diante desses serviços se

sentem qualificado para atuar em prol da melhora do paciente? Objetivo: Identificar o preparo

dos enfermeiros para atender os pacientes com transtorno mental nos serviços de saúde.

Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica que visa discutir a capacidade do profissional

de enfermagem durante a prestação da assistência aos pacientes da saúde mental. A busca de

dados foi realizada na base de dados BIREME com a palavra-chave: “enfermagem psiquiátrica”,

foram selecionados 17 artigos dos 696 excluindo aqueles inferiores ao ano de 2011 e os que não

abordavam à temática pesquisada, além de legislações pertinentes. Resultados/ conclusão: Os

estudos demonstraram que a enfermagem não se sente apta para efetuar tal atendimento,

levando a um grande rodízio dos profissionais na área. Os fatores que podem levar a essa

afirmativa estão relacionados ao medo, receio e a falta de experiência. Conclui-se que para

existir qualidade no atendimento aos pacientes com transtorno mental é preciso ter instalado a

humanização e uma mudança no ensino para capacitar os novos profissionais que estão

chegando ao mercado e exercícios constantes com os ativos na área.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 3.088, de 23 de dezembro de 2011. Institui a

Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com

necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema

Único de Saúde (SUS). Brasília, 2011.

2. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/

saudelegis/gm/2011/prt3088_23_12_2011_ rep.html Acesso em: 07 de abril de 2016.

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MALÁRIA DURANTE A GRAVIDEZ: CURSO DA GESTAÇÃO

Maria Tânia da Costa Silva

Marcela Morais Fernandes

[email protected]

Ciências e Saúde

A malária é uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero Plasmodium transmitida

pela picada de mosquitos do gênero Anopheles infectados. Entretanto, a doença pode ser

adquirida por transfusão sanguínea, por compartilhamento de agulhas contaminadas ou por via

congênita no momento do parto. Como problema de saúde pública no mundo é de importância

epidemiológica, diversos são os fatores que contribuem para a incidência como os

socioeconômicos, culturais e ecológicos, tem prevalência em regiões tropicais, subtropicais e

temperadas, que apresentam condições favoráveis ao desenvolvimento dos vetores. O objetivo

é identifica a malária no curso da gestação. Para embasamento literário foram encontrados 18

artigos e utilizados 3 artigos nas bases de dados da Scielo e BIREME, FIOCUZ, estando disponíveis

eletronicamente na integra e que atenderam os seguintes critérios de inclusão: trabalhos

publicados nos últimos 10 anos, língua portuguesa, coerente com o objetivo e relevância do

tema estudado. As mulheres grávidas são mais vulneráveis à malária, isso ocorre porque a

gravidez altera o estado de imunidade, tornando a mulher mais suscetível à infecção malárica e

aumentando o risco de formas complicadas da doença, como anemia grave da malária e óbito

materno. Para a criança, a malária materna aumenta o risco de aborto espontâneo,

prematuridade e baixo peso ao nascer, representando uma importante causa de mortalidade

infantil. O desenvolvimento de imunidade contra a malária é lento e está estreitamente ligado

à frequência e à duração da exposição ao plasmódio. O efeito que a malária exerce sobre a mãe

e o feto ou o recém-nascido está diretamente relacionado à endemicidade da região onde

residem. Associação entre possíveis fatores de risco ameaça de parto prematuro e abortamento

durante episódio agudo de malária são as adolescentes e primigesta. A alteração no curso da

gestação é mais frequente em gestantes durante o episódio agudo de malária, sendo muito mais

frequente a ameaça de interrupção da gestação. O conhecimento de como a malária se

transmite, os meios de proteção entre outras informações são fundamentais para quem venha

ter contato mais prolongado em regiões endêmicas de malária. O risco de apresentar alterações

no curso da gestação na vigência de um episódio de malária parece ser semelhante

independentemente da idade, paridade ou antecedentes de malária. Portanto, pode-se

considerar que todas as gestantes devem ser alvo das ações de prevenção e controle da malária.

A prevenção a malária deve ser uma constante vigilância, especialmente em área considerada

de risco como o estado do Amazonas, buscando diminuir a introdução e reintrodução de novos

focos da enfermidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

1. Eda Cristina da Silva Chagas, et al, Malária durante a gravidez: efeito sobre o curso da

gestação na região amazônica, 2009 www.scielosp.org/pdf/rpsp/v26n3/03.pdf

2. Almeida, Lesliane Balbino deBarbosa, et.al, Malária em mulheres de idade de 10 a

49›anos, segundo o SIVEP- Malária, Manaus, Amazonas, 2003-2006www.arca.fiocruz.br

3. Jarude, Regina, et al,Malária em grávidas de uma maternidade pública de Rio Branco ,

Rev. bras. ginecol. obstet; 2003.bases.bireme.br

Page 101: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

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ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CAMPO DA SAÚDE MENTAL

Fernanda Alves dos Santos Carregal

Rafaela Dias Rodrigues

Lígia dos Santos Cesarino

Marlene Rosa dos Santos

Angélica Mônica Andrade (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde.

Segundo Lobosque e Silva (2013), a assistência em saúde mental dentro da atenção primária

deve ser permeada por atividades multicêntricas, incluídas nos diversos programas de cuidados

em saúde e voltados diversos grupos populacionais, sujeitos ou não a riscos e vulnerabilidades.

O problema da prevalência crescente das perturbações mentais, a nível global, com custos

sociais e econômicos avultados, não pode ser resolvido com estratégias ou intervenções

centradas apenas no indivíduo. O objetivo do presente estudo consiste em descrever ações do

enfermeiro voltadas a pacientes portadores de transtorno mental. A metodologia da pesquisa

traduziu-se em uma pesquisa bibliográfica com intuito de compreender e investigar conteúdos

científicos sobre a temática. É imprescindível ter em consideração que atuação em Saúde

Mental não está restrita à Psiquiatria, envolve outros setores e toda equipe multidisciplinar.

Segundo Kantorski (2012), as atribuições do enfermeiro nos serviços de saúde mental estão em

mudanças significativas relacionadas à qualidade da atenção, sendo a adequada formação

profissional fundamental para a execução plena das políticas do setor de saúde mental. Ainda

existe uma predominância de um modo de cuidado mais centrado no modelo clínico, porém os

profissionais reforçam a necessidade de estabelecer outras formas de cuidado a essas pessoas,

partindo-se da comunicação, da escuta atenta e da relação comprometida como complemento

de um cuidado mais técnico. Destaca-se a necessidade do enfermeiro atuar não só na doença,

sendo necessária a atuação da enfermagem em conjunto com a família. É importante se atentar

para as preocupações dos familiares em relação à sintomatologia do paciente para orientá-los

quanto ao seu tratamento medicamentoso como estratégia para a integração social dos

pacientes. Lobosque e Silva (2013) afirmam que a educação permanente em saúde tem como

ferramenta a reflexão crítica sobre a prática cotidiana dos serviços de saúde, possibilitando

mudanças nas relações, nos processos, nos atos de saúde e nas pessoas. Destaca-se também a

educação em saúde, que pode ser realizada em ação individual (consulta de enfermagem) e

coletiva para a pessoa em sofrimento psíquico e sua família, a fim de promover a autonomia e

a corresponsabilidade pelo tratamento entre a pessoa em sofrimento psíquico e, quando

possível, à família e o profissional de saúde. Conclui-se com a realização deste trabalho que o

enfermeiro desempenha um papel fundamental na perspectiva dos agravos, sendo necessário

enfrentar as dificuldades para atuar com autonomia. "LOBOSQUE, Ana Marta; SILVA, Celso

Renato. Saúde mental marcos conceituais e campos da prática. Belo horizonte: Conselho

Regional de psicologia, 2013.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

Page 102: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

102

1. KANTORSKI, Luciane Prado; OLIVEIRA,Lilian Cruz Souto; ANTONACCI,Milena Hohmann;

JÚNIOR, Sidnei Teixeira; ALVES,Poliana Farias. Avaliação dos centros de atenção

psicossocial na perspectiva dos entrevistadores. Journal of Nursing and Health,2012.

Page 103: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

103

EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO AGENTE GERADOR DA QUALIDADE DE VIDA NOS IDOSOS

Rafaela Dias Rodrigues Fernanda Alves dos Santos Carregal

Tamara Aires

Fernanda Fernandes Saldanha Coimbra

Angélica Mônica Andrade (Orientador)

[email protected]

Educação em Saúde

Introdução: A humanidade vem passando por uma transição demográfica nas quais sociedades

em que predominavam a população jovem estão sofrendo inversões de padrões aumentando

de forma significativa o número de idosos (SILVA, 2012). Os serviços que contribuem para a

promoção de uma qualidade de vida para os idosos ainda é um desafio tornando-se essencial

que os profissionais de saúde compreendam sua complexidade e magnitude atuando em prol

da promoção em saúde da terceira idade. Objetivo: O objetivo do presente trabalho é abordar

a educação em saúde como ferramenta para promover a qualidade de vida nos idosos.

Metodologia: A metodologia traduziu-se em uma revisão narrativa de literatura, com busca de

artigos na base de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) com o intuito de aprofundar os

conhecimentos acerca do tema investigado. Desenvolvimento: O processo de envelhecer com

qualidade de vida é consequência do viver com autonomia para a execução de suas funções o

que beneficia a independência do idoso no contexto sócio econômico e cultural (SOUZA, 2016).

Como meio de promover a qualidade de vida de vida na terceira idade pode-se afirmar que a

atividade física está entre os principais fatores por apresentar efetividade como melhora da

saúde, no bem estar emocional e facilidade de contatos sociais. A educação em saúde é de suma

importância para a promoção do envelhecimento ativo, uma vez que as especificidades da

velhice podem ser adaptáveis a uma vida saudável e ativa prevenindo doenças e aprimorando

atividades cognitivas e sociais. O enfermeiro deve propor ações inovadoras atendendo os idosos

de forma integral, ressaltando o diálogo como aspecto fundamental do profissional. Também é

necessário analisar o contexto em que cada paciente se encontra construindo, junto de idosos,

ações para retomar a saúde (RODRIGUES, 2007). As ações educativas podem originar de diversas

metodologias ativas como grupos educativos, teatros, de incentivo a atividades físicas e

mudanças de hábitos alimentares com o intuito de compartilhar saberes melhorando a

autoestima e confiança do grupo. Conclusão: As ações de educação em saúde possibilitam

melhorar a qualidade de vida na terceira idade. Contudo, as ações de saúde devem ser

condizentes com as necessidades dos idosos para que os mesmos possam realizar e obter

pontos positivos na sua saúde potencializando assim a promoção a saúde do idoso.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

2. SOUZA, Wanusa Grasiela Amante; PACHECO, Wladja Nara Sousa; MARTINS, Josiane de

Jesus; BARRA, Couto Carvalho; NASCIMENTO, Eliane Regina Pereira: Educação em saúde

para leigos no cuidado ao idoso no contexto domiciliar. Arquivos Catarinenses de

Medicina Vol. 35, no . 4, de 2006.

3. SILVA, Ana Carolina; TEIXEIRA, Tatiane Gomes: Velhice e Longevidade: Desafios Atuais e

Futuros. revista Kairós. São Paulo.2009.

Page 104: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

104

4. RODRIGUES, Rosalina Aparecida Partezani; MARQUES, Sueli; FABRÍCIO, Suzele Cristina

Coelho; CRUZ, Idiane Rosset: Política nacional de atenção ao idoso e a contribuição da

enfermagem. Enferm, Florianópolis, 2007.

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105

O PAPEL DO ENFERMEIRO NO CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR

Rafaela Dias Rodrigues

Fernanda Alves dos Santos Carregal

Tamara Aires

Fernanda Fernandes Saldanha Coimbra

Angélica Mônica Andrade (Orientador)

[email protected]

Infecção Hospitalar

Introdução: As infecções hospitalares constituem um sério problema de saúde pública no Brasil

e no mundo. São causas importantes de morbidade e mortalidade relacionadas a pessoas que

se submetem a algum tipo de procedimento clínico-cirúrgico como forma de tratamento. O

enfermeiro é uma chave importante para o controle das infecções hospitalares, através de ações

para detecção e prevenção da saúde individual e coletiva (SILVA, 2001). Objetivo O objetivo

consiste em conhecer a atuação do enfermeiro no controle da infecção hospitalar e suas ações

de controle. Metodologia: Foi realizada busca na literatura de estudos existentes sobre a

infecção hospitalar, tendo um enfoque descritivo com uma ampla análise de casos com o intuito

de verificar o que está sendo realizado no ambiente hospitalar em relação ao controle de

infecção. Resultados: Na assistência à saúde, o indivíduo deve ser visto como um ser integral,

que não se fragmenta para receber atendimento em partes. As infecções hospitalares são

multifatoriais, e toda a problemática de como reduzir as infecções, intervir em situações de

surtos e manter sob controle as infecções dentro de uma instituição, deve ser resultado de um

trabalho de equipe (UGÁ, 2007). O enfermeiro opera com um papel de extrema importância,

pois o mesmo atua em contato direto com o paciente, sendo necessários cuidados e atividades

que visem à segurança do paciente, ressaltando a higienização de mãos antes e após contato

com o cliente, uso de EPIs (equipamento de proteção individual) que consiste em um aparato

com o intuito de proteger o profissional á riscos capazes de ameaçar a sua segurança e saúde,

além da higiene do ambiente que atuam como medidas destinadas a evitar infecções cruzadas.

Além disso, o enfermeiro deve inspecionar a correta aplicação de técnicas assépticas, avaliar e

orientar a implantação de medidas de isolamento e introduzir medidas de prevenção da

disseminação de micro-organismos, sendo um elo entre os setores hospitalares disseminando

ações de prevenção ao controle hospitalar e atuar junto a vigilância sanitária e epidemiológica

a fim de identificar problemas relacionados à infecção hospitalar elaborando medidas corretivas

e preventivas para uma melhora da qualidade e segurança a ser oferecida para os pacientes.

Conclusão: Finalizando é de suma importância que todos os profissionais de saúde atuem em

prol da diminuição das infecções através de ações conjuntas, sendo o enfermeiro capacitado

para atuar no controle e na prevenção, em todas as suas interfaces, tanto nas ações preventivas

como as de controle, atuando diretamente com o paciente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

1. SILVA, A. L. Aspecto ético no Controle de Infecção. In: MARTINS, M. A. Manual de

infecção hospitalar, epidemiologia, prevenção e controle. Rio de Janeiro: MEDSI, 2001.

2. UGÁ, M. A. D.; LÓPEZ, E. M. Os Hospitais de pequeno porte e sua inserção no SUS. Rev.

Ciência e Saúde Coletiva, julho-agosto, v. 12, n. 4, Rio de Janeiro, 2007.

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106

BENEFÍCIOS DA IMPLANTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE

Angélica Cristina Duarte Gonçalves

Maria de Fátima da Silva Castro (Orientador)

[email protected]

Ciências da saúde

A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma importante ferramenta

metodológica de trabalho que abrange funções e normas internas. Usada corretamente,

favorece o reconhecimento do profissional enfermeiro no âmbito da assistência direta e indireta

ao paciente. Neste contexto, este estudo tem como objetivo relatar sobre os benefícios da

Sistematização de Assistência de Enfermagem para o cuidado ao cliente. Por meio da SAE é que

se estabelece as etapas que devem ser seguidas para melhor prestação de serviços a toda

clientela da área de saúde. Além disso, permite ao enfermeiro avaliar a qualidade da assistência

prestada por meio das metas estabelecidas. Entretanto, após quase sete anos da legislação que

obriga a implantação da SAE nas instituições de saúde, pouco se tem de resultado. Assim, esse

estudo se justifica para alertar os enfermeiros sobre a necessidade de realizar a implementação

da sistematização da assistência de enfermagem. Dessa forma, será possível o desenvolvimento

de uma nova cultura que fortaleça a realização pessoal e profissional dos enfermeiros e,

paralelamente, resulte numa assistência mais qualificada e segura para os usuários. Optou-se

por desenvolver uma investigação bibliográfica, a partir de base de dados tais como a Literatura

Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, que fossem publicados nos últimos 5 anos,

em língua portuguesa, utilizado palavras chaves Sistematização da Assistência de Enfermagem,

enfermeiro, autonomia. Os resultados mostram as inúmeras vantagens que a SAE traz aos

serviços de enfermagem. No âmbito da assistência ao paciente, direciona e organiza o trabalho,

favorece a visibilidade profissional e a participação efetiva no cuidado e nas tomadas de decisão,

proporcionando um trabalho individualizado acerca das necessidades de cada um. Acredita-se

que ao estimular o debate em diversos formatos, esteja-se contribuindo de maneira efetiva com

a profissão, visto que auxilia os enfermeiros a desenvolverem a SAE de acordo com suas

realidades. Os desafios, entretanto, são inúmeros. Um deles refere-se inclusive à falta de

aceitação e cumprimento da legislação vigente pelo próprio enfermeiro. Porém, a despeito de

qualquer dificuldade, é necessário e urgente que os enfermeiros, percorram esse caminho para

que a realidade posta seja modificada.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

1. ALCANTARA, M. R. et al. Teorias de Enfermagem: A Importância para a Implementação

da Sistematização da Assistência de Enfermagem. Rev Cie Fac Edu Mei. Amb. v. 2, n. 2:

115-132, mai-out, 2011. Disponível em:

http://www.faema.edu.br/revistas/index.php/RevistaFAEMA /article/ view/99/78.

Acesso em 14/03/2016

2. Conselho Federal de Enfermagem (BR). Resolução nº 272/2002, Dispõe sobre a

Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE - nas Instituições de Saúde

Brasileiras.Disponível em:http://www.portalcofen.com.br

Page 107: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

107

3. FIGUEIREDO, R. M. et al. Caracterização da produção do conhecimento sobre

sistematização da assistência de enfermagem no Brasil. Rev.Esc.Enferm USP. v.40, n.2,

p.299-303, 2006.

4. FULY, P.S.C.; LEITE, J.L.; LIMA, S.B.S. Correntes de pensamento nacionais sobre

sistematização da assistência de enfermagem. Rev. Bras. Enferm. Brasília, v. 61, n. 6, dez

2008.

5. TANNURE, M. C.; GONÇALVES, A.M.P. SAE, Sistematização da Assistência de

Enfermagem: Guia Prático. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

Page 108: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

108

A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA NA GESTÃO DE QUALIDADE NOS SERVIÇO DE SAÚDE

PRESTADO

Angélica Cristina Duarte Gonçalves

Maria de Fátima da Silva Castro (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

A assistência à saúde está consideravelmente mais qualificada nas últimas décadas em função

da adoção de novos processos e ferramentas administrativas, realização de pesquisas científicas

e utilização das novas tecnologias. Identificou-se que muitos cuidados não estavam sendo

executados de maneira satisfatória, tanto no aspecto técnico quanto ético e humano. Acredita-

se que isso aconteça porque ainda não foi implantado um processo de avaliação da qualidade

do cuidado prestado. Neste contexto, o presente trabalho tem como objetivo identificar a

relação da importância da auditoria com a gestão de qualidade. Considerando a complexidade

do setor saúde, é apresentado o cenário atual das instituições, conceitos do segmento e análise

e relevância da aplicabilidade da auditoria como ferramenta de gestão. É necessário avaliar

todos os processos envolvidos no sistema de saúde por meio das ações propostas pela auditoria.

O tema se justifica por alerta sobre a necessidade da realização da auditoria que é um processo

de avaliação sistemática da qualidade dos cuidados da assistência prestada, com isso os clientes

serão beneficiados com a probabilidade de receber uma assistência de melhor qualidade a partir

de um serviço oferecido de maneira mais segura e eficaz. A metodologia utilizada foi a revisão

bibliográfica, por meio de artigos disponíveis nas bases de dados Literatura Latino-Americana e

do Caribe em Ciências da Saúde, tendo como método de inclusão os artigos de periódicos

nacionais, sendo publicados nos últimos 10 anos, sendo utilizado os descritores auditoria de

enfermagem, gestão de qualidade, qualidade da assistência à saúde e cuidados de enfermagem.

Os resultados deixam claro que a utilização da auditoria como uma ferramenta de gestão deve

contemplar as exigências pertinentes ao processo tais como planejar, monitorar, avaliar as ações

e serviços de saúde, intensificar a capacitação e treinamento permanente de todos os

envolvidos. Deve-se enfatizar a sua principal função educadora e não apenas a fiscalizadora e a

punitiva, pois o serviço da auditoria pode ser visto como um processo educativo no qual não se

busca responsáveis pela falha, mas questiona o porquê da não conformidade. A implantação da

gestão de qualidade contribuir para a realização da melhoria continua dos serviços prestados,

buscando alcançar a assistência qualificada, e padronizada na prestação da assistência de saúde

dos serviços prestados

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

1. ANTUNES, Arthur Velloso; TREVIZAN, Maria Auxiliadora. Gerenciamento da qualidade:

utilização no serviço de enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem,

Ribeirão Preto, v.8, n.1, p.35-44, 2000. Disponível em:

http://www.scielo.br/pdf/rlae/v8n1/12432.pdf Acesso em: 24 mar 2016.

2. BOHOMOL, Elena. Padrões para avaliação da qualidade da assistência de enfermagem.

In: D.INNOCENZO, Maria. (Coord.). Indicadores, auditorias, certificações: ferramentas

de qualidade para gestão em saúde. São Paulo: Martinari, 2006. p.73-85.

Page 109: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

109

3. D.INNOCENZO, Maria; ADAMI, Nilce Piva; CUNHA, Isabel Cristina Kowal Olm O

movimento pela qualidade nos serviços de saúde e enfermagem. Revista Brasileira de

Enfermagem, Brasília, DF, v.59, n.1, p.84-88, 2006. Disponível em: . Acesso em: 25 mar

2016.

4. SCARPARO, Ariane Fazzolo; FERRAZ, Clarice Aparecida. Auditoria em enfermagem:

identificando sua concepção e métodos. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, DF,

v.61, n.3, p.302-305, 2008. Disponível em:

http://www.scielo.br/pdf/reben/v61n3/a04v61n3.pdf. Acesso em: 20 mar 2016.

5. SETZ, Vanessa Grespan.; D.INNOCENZO, Maria. Avaliação da qualidade dos registros de

enfermagem por meio da auditoria. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v.22, n.3,

p.313-317, 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ape/v22n3/a12v22n3.pdf

Acesso em: 26 mar 2016.

Page 110: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

110

EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA O ADOLESCENTE SOBRE AS DOENÇAS SEXUALMENTE

TRANSMISSÍVEIS (DST’S)

Renata Ariane Gomes Andrade

Lígia dos Santos Cesarino

Reginalva Rocha Vieira

Valéria Cristina da Costa

Angélica Mônica Andrade (Orientador)

[email protected]

O conhecimento a serviço da vida

A Educação em Saúde é um artefato capaz de produzir ação, é um processo de trabalho dirigido

para atuar sobre o conhecimento das pessoas, para que ocorra desenvolvimento de juízo crítico

e capacidade de intervenção sobre suas próprias vidas, ou seja, apropriação da existência como

ser humano. (RODRIGUES, 2010). A realização da educação em saúde requer do profissional de

saúde, uma proximidade com esta prática, análise crítica da sua atuação, bem como uma

reflexão de seu papel como educador. Entre os profissionais de saúde, encontra-se o

enfermeiro, o qual participa de programas e atividades de educação visando à melhoria da

saúde do indivíduo, da família e da comunidade mostrando alternativas para que estes tomem

atitudes que lhe proporcione saúde em seu sentido mais amplo. A adolescência está entre os

grupos que merecem atenção em educação em saúde na atualidade, nas últimas décadas tem

se tornado alvo de estudos e passaram a merecer maior atenção em termos de saúde devido às

mudanças físicas, psíquicas e sociais próprias da fase que se configuram em um quadro de

vulnerabilidade aos agravos sociais como a gravidez indesejada, aborto, contaminação por

doenças sexualmente transmissíveis (DST), além de problemas sociais como aumento do

consumo de drogas lícitas e ilícitas, a violência, entre outros. Para que o adolescente tenha um

bom aproveitamento das informações repassadas pelo profissional de saúde, as formas com que

os métodos de prevenção devem ser bem explicados quanto a sua utilização e eficácia. Através

da pesquisa bibliográfica com caráter exploratório e descritivo, buscamos identificar a função

do profissional enfermeiro na saúde educacional do adolescente. Para embasamento literário

foram utilizados palavra-chave; adolescente; doenças sexualmente transmissíveis; educação

sexual, educação em saúde. A partir da busca, foram encontrados 5 artigos nas bases de dados

da Scielo e BIREME, e que atenderam os seguintes critérios de inclusão: trabalhos publicados

nos últimos 10 anos, língua portuguesa e coerente com o objetivo e relevância do tema

estudado. Atuação do profissional de enfermagem junto a educação em saúde de adolescentes,

sobre a prevenção e promoção à saúde relacionada as doenças Sexualmente Transmissíveis

(DST`S). Portanto, conclui-se com este estudo que o enfermeiro é um profissional de importante

atuação junto a educação em saúde do adolescente em relação ao processo de ensino

aprendizado sobre as doenças Sexualmente Transmissíveis, pois o enfermeiro tem como

objetivo a eliminação de redução dos fatores de risco e a informação sobre métodos de

prevenção aos adolescentes. Sendo assim é necessário realizar estratégias educativas que

utilizem métodos participativos, para que haja uma integração e a participação de todos e que

a conscientização seja consequência de uma ação educativa bem elaborada sobre a prevenção

de infecção por doenças Sexualmente Transmissíveis.

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111

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

1. Ministério da Saúde: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/40dst.html

2. Cossa APP, Jardim DP. O enfermeiro na educação em saúde na adolescência nos últimos

dez anos. Rev Enferm UNISA 2011; Disponível em

http://www.unisa.br/graduacao/biologicas/enfer/revista/arquivos/2011-1-10.pdf

3. Onofre PSC, Oliveira PP, Amaral JL. CONHECIMENTO DOS ADOLESCENTES DE UMA

ESCOLA DA REDE PÚBLICA SOBRE AS PRINCIPAIS DOENÇAS SEXUALMENTE

TRANSMISSÍVEIS. R. Enferm. Cent. O. Min. VOL.4, NO 3, 2014; Disponível em

http://www.seer.ufsj.edu.br/index.php/recom/article/view/754/764

4. Associação Brasileira de Enfermagem-ABEn. Projeto Acolher. Adolescer: compreender,

atuar, acolher Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2001.

5. COLOMÉ, Juliana Silveira; DE OLIVEIRA, Dora Lúcia Leidens Corrêa: Educação em saúde:

por quem e para quem? A visão de estudantes de graduação em enfermagem Texto

contexto - enferm. vol.21 no.1 Florianópolis Jan./Mar. 2012; Disponível em

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072012000100020

6. RODRIGUES, Davi; DOS SANTOS Vilmar Ezequiel: A Educação em Saúde na Estratégia

Saúde da Família: uma revisão bibliográfica das publicações científicas no Brasil. J Health

Sci Inst. 2010; Disponível em

http://www.unip.br/comunicacao/publicacoes/ics/edicoes/2010/04_out-

dez/V28_n4_2010_p321-324.pdf

Page 112: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

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O PAPEL DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E NO CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR

Luciana Veríssimo Duarte

Wagner de Souza Fernandes

Ana Luiza dos Reis

Maria Santos Rosa

Rebeca Duarte (Orientador)

[email protected]

Ciências e Saúde

Introdução: As infecções hospitalares surgiram na assistência em saúde, a partir da criação de

instituições destinadas a tratar indivíduos, assim como pela implementação de procedimentos

terapêuticos e diagnósticos mais invasivos. Estas infecções são as mais frequentes e importantes

complicações ocorridas em pacientes hospitalizados. O tema é trabalhado no sentido de

evidenciar a responsabilidade em controlar a infecção como sendo papel inerente aos

profissionais da equipe de saúde. Trata-se de um artigo de atualização tendo como objetivo,

destacar aspectos conceituais sobre a infecção hospitalar de interesse para o cuidado de

enfermagem, evidenciando os fundamentos que norteiam a compreensão deste fenômeno de

indiscutível importância epidemiológica para a assistência à saúde. Resultados: Os fatores de

risco associados à aquisição de infecções estão relacionados aos próprios pacientes, aos

procedimentos invasivos e ao ambiente hospitalar. Isto porque, por vezes a infecção hospitalar

é decorrente de atos falhos cometidos pelos profissionais da área da saúde, assim como dos

equipamentos técnicos necessários ao seu tratamento que rompe suas defesas orgânicas

aumentando a probabilidade de adquirir infecções. Este estudo visa mostra que é de extrema

relevância o conhecimento por parte dos profissionais de enfermagem sobre a importância do

controle dessas infecções, a partir de ações simples como a lavagem das mãos, a realização de

cirurgias com material adequadamente esterilizado, a higiene e limpeza do ambiente hospitalar

e técnicas de antissepsia, com a finalidade de diminuir os riscos desse tipo de infecção. No Brasil,

estima-se que 3% a 15% dos pacientes hospitalizados desenvolvem alguma infecção hospitalar.

Segundo a Portaria n.2616/98 do MS, infecção hospitalar é aquela adquirida após admissão do

paciente e que se manifeste durante a internação ou após alta, quando relacionada com a

internação ou a procedimentos hospitalares/ambulatoriais ou as manifestadas antes de 72

horas da internação, porém associadas a procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos,

realizados durante este período. O papel da enfermagem diante dessa problemática, deve ser

voltado para ações de prevenção e controle de infecções, visando desta forma minimizar a

disseminação e a proliferação de microrganismos infectocontagiosos para outros meios não

colonizados. Portanto, é fundamental atentar-se para o uso correto dos instrumentos de

trabalho de uso individual e coletivo, apostar na educação continuada e na capacitação dos

profissionais de saúde em realizar de forma correta a higienização das mãos a cada

procedimento, na esterilização de materiais cirúrgicos e na orientação aos visitantes e

acompanhantes. Conclui-se que o tema em questão no que tange ao profissional de

enfermagem, deveria ser mais pesquisado, por indicar a necessidade de se investir em

estratégias e treinamentos para aumentar a adesão na prevenção e controle da IH.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 2.616, de 12 de maio de 1998. Estabelece

diretrizes e normas para a prevenção e o controle das infecções hospitalares. Diário

Oficial [da União da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, 13 maio. 1998.

2. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC

nº. 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para

planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de

estabelecimentos assistenciais de saúde. Diário Oficial da União [da União da República

Federativa do Brasil], Brasília, 20 mar. 2002.

3. BRASIL. Agência Nacional De Vigilância Sanitária – ANVISA. RDC n°. 42, de 25 de outubro

de 2010. Dispõe sobre a obrigatoriedade de disponibilização de preparação alcoólica

para fricção antisséptica das mãos, pelos serviços de saúde do país e dá outras

providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 out. 2010.

4. BRASIL. Agência Nacional De Vigilância Sanitária – ANVISA. Segurança do Paciente em

Serviços de Saúde – Higienização das Mãos. Brasília, 2009.

5. BRASIL. Agência Nacional De Vigilância Sanitária – ANVISA. Assistência Segura: Uma

Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Série Segurança do Paciente e Qualidade em

Serviços de Saúde. Brasília, 2013

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FISIOPATOLOGIA ENDÓCRINA: MECANISMOS ENVOLVIDOS NA ACROMEGALIA

Alessandra Ribeiro Teixeira

Gleisy Kelly Neves Gonçalves

Gleisy Kelly Neves Gonçalves (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

O sistema endócrino tem a função de integrar o organismo garantindo funções importantes

como a reprodução, promover crescimento e desenvolvimento e garantir a homeostasia do

meio interno. A produção hormonal acontece através do sistema de retroalimentação na

medida em que a necessidade de produção e liberação do hormônio aumente ou diminua

(AIRES, 2013). Nas doenças endócrinas ocorrem tanto a diminuição ou cessação da produção

hormonal como sua produção excessiva, e a abordagens terapêutica deverá visar a correção

desses desequilíbrios. A disfunção dessa alça de regulação pode levar em alguns casos, ao

desenvolvimento da acromegalia (RAFF et al 2012). O conhecimento de aspectos patológicos da

acromegalia contribui para a assistência adequada e a identificação precoce do quadro. O

objetivo da realização desse trabalho é a discussão sobre os aspectos fisiopatológicos da

acromegalia e a contribuição para a formação do acadêmico na área de saúde. Nesse estudo, é

apresentado uma revisão de literatura sobre os aspectos fisiopatológicos da acromegalia. A

metodologia utilizada foi a busca em livros referência para o sistema endócrino e artigos

publicados em sites de busca científica que estivesse de acordo com o objetivo da pesquisa. A

acromegalia é definida como uma doença endócrina sistêmica resultante da exposição ao

excesso do hormônio do crescimento (GH) e do fator de crescimento semelhante à insulina

(IGF1), em 98% dos casos por decorrência de um adenoma hipofisário secretor de GH (FEDRIZZI,

CZEPIELEWSKI, 2008). Devido ao fechamento das epífises ósseas depois da puberdade na

acromegalia ocorre aumento nos ossos das mãos e dos pés, do crânio e da face, provocando

alterações desfigurantes e causadoras de grave estigma social. As alterações sistêmicas mais

relevantes são as cardiovasculares, respiratórias, alterações no metabolismo da glicose, além

das neoplásicas, que juntas são as maiores causadoras dos elevados índices de

morbimortalidade dessa população. O diagnóstico precoce e tratamento adequado da

acromegalia dependem do reconhecimento dos sinais e sintomas por profissionais de saúde

com conhecimento das manifestações clínicas de uma doença desconhecida e pouco discutida.

Segundo Neto e colaboradores 2011, o tratamento da acromegalia requer abordagem

multidisciplinar e uso de medidas terapêuticas eficazes buscando o controle dos níveis

hormonais e a preservação das funções adenoipofisárias. Entre as terapêuticas utilizadas se

destacam a cirurgia, medicamentos e radioterapia. A suspeita clínica e a confirmação através de

exames de imagem e dosagens hormonais se feitos por profissionais com experiência

contribuirão para o tratamento efetivo da doença. A partir da importância dessa patologia,

consideramos relevante a realização deste estudo bibliográfico para contemplar os aspectos

mais importantes da acromegalia, com enfoque em suas manifestações clinicas e fisiopatologia,

para então contribuir na formação qualificada de profissionais da saúde.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. AIRES, Margaria M. Fisiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

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115

2. RAFF, Hershel; LEVITZKY, Michael G. Fisiologia Médica: Uma abordagem integrada.

Porto Alegre: Artmed, 2012.

3. FEDRIZZI, Daniela; CZEPIELEWSKI, Mauro A. Distúrbios Cardiovasculares na acromegalia.

Arq. Bras. Endocrinol. Metabol. São Paulo: vol.52, n.9, Dez 2009.

4. NETO et al. Recomendações do Departamento de Neuroendocrinologia da Sociedade

Brasileira de Endocrinologia e Metabologia para diagnóstico e tratamento da

acromegalia no Brasil. Arq Bras Endocrinol Metabo, Rio de Janeiro, 55/2, 2011.

Page 116: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

116

CÂNCER DO PÊNIS: UMA DOENÇA QUE VEM ASSOMBRANDO O SEXO MASCULINO NOS

DIAS ATUAIS

Luciana Veríssimo Duarte

Wagner de souza Fernandes

Maria Santos Rosa

Ana luiza reis

Rebeca Duarte (Orientador)

[email protected]

Ciências e Saúde

O Carcinoma do pênis é uma forma relativamente rara de câncer que afeta a pele os tecidos e

diferentes partes ou camadas do pênis. Manifesta-se por lesões e alterações na glande, no

prepúcio ou no corpo do pênis e nos gânglios inguinais. Embora se trate de um problema pouco

discutido, menos debatido que o câncer de próstata, o qual é prioridade na política de saúde do

homem, o câncer de pênis causa sérios problemas em razão do diagnóstico tardio, e há estudos

que estabelecem sua relação com a infecção pelo HPV (papilomavírus humano), que é uma

doença sexualmente transmissível. Objetivo, despertar os homens para o cuidado em saúde,

promover autoconhecimento do corpo e da higiene adequada do pênis, estimulando-os a

procurar o serviço de saúde. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica com artigos

publicados entre 2006 e 2007, em português com os descritores câncer de pênis, papilomavírus

disponíveis na BVS Resultados: As estimativas INCA para 2010 não apontavam o Carcinoma do

Pênis como um dos mais frequentes no país pois representa 2,1% de todos os tipos de câncer

entre homens, mas sua ocorrência é 15% mais alta no Norte e Nordeste, em que existem

condições socioeconômicas mais precárias, com incidência de 1,3 a 2,7 por 100 mil habitantes.

O levantamento aponta que 90% dos pacientes que apresentam o carcinoma do pênis, quando

procuram pelo serviço de urologia, o fazem com doença avançada, com tumor grande e

linfonodos aumentados. A Sociedade Brasileira de Urologia ao realizar um estudo

epidemiológico, identificou 283 novos casos no Brasil – destes, 53,02% ocorreram no Norte e

Nordeste, e 45,54% no Sudeste. A maioria dos pacientes (78%) tinha mais de 46 anos, e 7,41%

menos de 35 anos. Um dado chama a atenção: 60,4% tinham fimose, o que dificultava a

exposição da glande e sua higiene. Entre os 283 participantes da pesquisa, 6,36% estavam

infectados pelo HPV, e 73,14% eram tabagistas. Nessas regiões de maior ocorrência, o câncer

de pênis supera os casos de câncer de próstata e de bexiga. Alguns dos tratamentos não

invasivos são realizados através de quimioterapia tópica, no qual o medicamento é colocado

diretamente na lesão da pele. Circuncisão, excisão local que é a remoção do tecido canceroso

na superfície da pele e cirurgia a laser – onde o laser remove as lesões da superfície. O

tratamento invasivo é realizado através da cirurgia denominada penectomia que pode ser

parcial ou total. Conclui-se que a identificação oportuna do Câncer do Pênis influi de maneira

decisiva no seu prognóstico, pois se for feita logo no início, o câncer de pênis é tratável e tem

grande possibilidade de cura. No entanto, considerando os aspectos culturais da masculinidade

e a natureza das barreiras para busca e utilização de serviços de saúde, deve-se levar em conta

que muitos sentem medos, receios e vergonha relacionados à descoberta de doenças e se

intimidam, adiando assim a busca por ajuda.

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117

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria 1.944, de 27 de agosto de 2009. Institui no âmbito

do Sistema Único de Saúde (SUS), Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do

Homem. Brasília; 2008. [Acesso em 12 de março de 2016]. Disponível

em:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2009/prt1944_27_08_2009.htm

2. CARVALHO JJM, MOREIRA R, VEDOVATO BC, SILVA DB, CARVALHO JZM, TREVIZO AP, et

al. Câncer de pênis em jovem de 23 anos associado a infecção por HPV-62: relato de

caso. DST J Bras Doenças Sex Transm. 2011; v. 23, n.1,p.44-47.

3. HOSPITAL A.C. Camargo. Pênis [monografia na internet]. São Paulo;2012 [acesso em 10

de março 2016]. Disponível em: http://www.accamargo.org.br/tudo-sobre-o-

cancer/penis/46/

4. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2012: incidência

de câncer no Brasil. Coordenação Geral de Ações Estratégicas, Coordenação de

Prevenção e Vigilância. Rio de Janeiro: Inca; 2011. 118 p.

5. REIS AAS, PAULA LB, PAULA AAP, SADDI VA, CRUZ AD. Aspectos clínico-epidemiológicos

associados ao câncer de pênis. Ciên Saúde Coletiva 2010; v.15 (Suppl 1) p.1105-11.

6. SCHRAIBER LB, Figueiredo WS, Gomes R, Couto MT, Pinheiro TF, Machin R, et al.

Necessidades de saúde e masculinidades: atenção primária no cuidado aos homens. Cad

Saúde Pública. 2010; v.26 n.5,p.961-970.

7. SOUZA K W, REIS PAULA E D, GOMES I P, CARVALHO E C. Estratégias de prevenção para

câncer de testículo e pênis: revisão integrativa. Rev Esc. enferm. USP. 2011;

v.45,n.1,p.277-282.

Page 118: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

118

QUEDAS EM IDOSOS: PRINCIPAIS CAUSAS E COMO PREVENIR

Marcela Morais Fernandes

Maria Tânia da Costa Silva

Ana Paula Grigorio Carvalho

Stephanie Eduarda Guimarães Martins Soares

Rosana Costa do Amaral (Orientador)

[email protected]

Ciências da saúde

Com o aumento da população idosa no mundo, observam-se os agravos e condições que os

idosos tendem a enfrentar. Baseado nestes, a instabilidade e a queda são fatores preocupantes

podendo gerar um grande impacto socioeconômico na população. Esse processo caracteriza-se

pelo constante aumento da expectativa de vida, associado a uma redução da taxa de

fecundidade. O Brasil vem vivenciando um significativo aumento no número de idosos, sendo

que a tendência é que este número aumente cada vez mais. Diante desta realidade o presente

trabalho tem como objetivo identificar por meio de pesquisa bibliográfica as principais causas

de quedas em idosos e como prevenir essas quedas. O presente estudo trata-se de uma pesquisa

explicativa descritiva, tendo como finalidade levantar dados através de revisão da literatura, que

se baseia em literaturas e artigos científicos proveniente de bibliotecas convencionais e virtuais

especificamente na Scientific Electronic Library Online- Scielo, disponível em:

(http://www.scielo.br) por meio das palavras chaves: idoso, queda, prevenção. Os critérios de

inclusão adotados para a elaboração do estudo foram publicações condizentes ao tema

proposto e artigos publicados nos anos de 2006 à 2014. Os acidentes por quedas estão

relacionados ao estado funcional, a mobilidade do idoso. Os fatores de risco podem ser divididos

em fatores intrínseco aquelas decorrentes das alterações fisiológicas que surgem com o

processo natural do envelhecimento mais alterações patológicas e efeitos colaterais de drogas.

E fatores extrínsecos, estão relacionados aos comportamentos de risco e às atividades

praticadas por indivíduo em seu meio ambiente.¹ As quedas em idosos são acidentais na sua

maioria e devem-se à falta de condições de segurança como pisos irregulares ou escorregadios,

presença de tapetes, moveis e iluminação inadequados, cama impropria para o conforto do

idoso. O profissional de saúde deve orientar na prevenção das quedas, identificando os fatores

de risco para a correção dos que são passíveis de ser corrigidos. Fazendo modificações

necessárias para adaptação do ambiente de convívio do idoso às alterações do envelhecimento.

Orientando o idoso e sua família como evitar uma queda indo regularmente no oftalmologista,

não usar medicações sem orientação médica, evitar comportamentos arriscados, orientando a

necessidade de adequar o ambiente para que se torne mais seguro, realizar atividade físicas

para manter uma boa força muscular e bom equilíbrio corporal. Podemos concluir que pôde-se

observar a gravidade do problema e as patologias secundárias adquirida após o episódio da

queda. Com esta reflexão se faz necessário o estudo contínuo do tema, direcionado aos

profissionais da saúde e familiares. Buscar a aplicabilidade à prevenção da queda, incluindo no

processo de prevenção, a orientação familiar sendo boa oportunidade para prevenir este

agravo, já que a maioria deles ocorrem em ambiente doméstico.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Page 119: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

119

1. FILHO, Eurico Thomaz de Carvalho; NETTO, Matheus Papaléo. Geriatria: Fundamentos,

Clinicas e Terapêutica. 2º Ed. 20

2. FREITAS, Elizabete Viana; Manual Prático de Geriatria. 1.ed. Rio de Janeiro: AC

farmacêutica, 2014. cap.5, p.57-64.

3. MINISTÉRIO DA SAÚDE, Atenção à saúde da Pessoa Idosa e Envelhecimento. Série

Pactos pela saúde, v.12, Brasília – DF 2010.

4. MENEZES, Ruth Losada de; BACHION, Maria Márcia; Estudo da presença de fatores de

riscos intrínsecos para quedas, em idosos institucionalizados, Ciência e Saúde coletiva,

Rio de Janeiro, 2008, vol.13. n.4, p.1210, jul/ago.2008.

5. SECRETARIA DE ESTADO DE MINAS GERAIS. DE SAÚDE Atenção à saúde do idoso. Saúde

em casa. 1ª edição, Belo Horizonte, 2006.

Page 120: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

120

SÍNDROME DE MUNCHAUSEN POR PROCURAÇÃO: CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA A

PROTEÇÃO DA INTEGRIDADE DA SAÚDE DA CRIANÇA.

Isabella Cristina Carvalho Costa

Thiago Frederico Diniz (Orientador)

[email protected]

Saúde Pública

A síndrome de Munchausen por procuração (SMP) é uma forma incomum, mas potencialmente

fatal, de abuso infantil no qual um dos pais, geralmente a mãe, simula a existência ou provoca

sintomas ou sinais na criança e, repetidamente, a apresenta para cuidados médicos,

renunciando a qualquer conhecimento sobre a causa dos sintomas. As crianças, vítimas da

síndrome, são expostas a procedimentos médicos desnecessários, a testes de diagnóstico e a

cirurgias que podem ser dolorosas, caras e às vezes fatais. As condições induzidas e simuladas

mais comuns incluem persistentes vômitos ou diarreia, dor abdominal, envenenamentos

recorrentes, perda de peso, parada respiratória, asma, disfunção do sistema nervoso central,

apneia, infecção, febre, déficit de crescimento, hipoglicemia, distúrbios eletrolíticos, erupção

cutânea e hemorragia induzida. Estudos apontam que a prevalência da SMP é mais comum do

que o estimado, isto devido a sua subnotificação e o desconhecimento por parte dos

profissionais de saúde que, muitas vezes, só a reconhecem depois que a criança já sofreu muito.

Diante disso, o objetivo do presente trabalho é demonstrar a importância do enfermeiro frente

ao conhecimento e o cuidado da síndrome. A metodologia utilizada para o estudo foi a pesquisa

bibliográfica, privilegiando os textos do período de 2000 a 2015, em língua portuguesa, nas

bases SciELO, usando como palavras-chaves: síndrome de Munchausen por procuração e

síndrome de Munchausen e a enfermagem, onde foram encontrados 15 artigos, nos quais 06

foram utilizados. Sabe-se que, dentre os profissionais da área da saúde, a equipe de

enfermagem é aquela que mais tempo permanece ao lado do paciente. Isto traz vantagens em

todos os sentidos, desde a criação de um vínculo de confiança com o doente, até a percepção

prematura de sinais que indicam que algo não vai bem. É por este motivo, que o profissional de

enfermagem é um dos personagens principais na detecção da SMP.O enfermeiro deve se

atentar diante de quadros complexos e/ou confusos, em que os achados são inconsistentes ou

atípicos, ou ainda, em que os tratamentos não surtam efeito. Também deve-se estar alerta

quando uma criança que apresenta uma doença múltipla, inexplicável ou de longa duração

apresentar piora apenas quando a mãe está presente, ou ter vários quadros alérgicos, ou ainda,

ser de uma família em que ocorreram mortes de natureza obscura envolvendo crianças. Uma

vez que a SMP foi reconhecida, algumas medidas devem ser adotadas para garantir que os

abusos não continuem. Por tanto pode-se sugerir que proteger a integridade da criança após o

abuso, configura-se como prioridade. Para isso o profissional deverá estar capacitado para

identificar os sinais de abuso a fim de detectar e iniciar os protocolos de notificação e atenção à

saúde do paciente de forma precoce, buscando minimizar as consequências bem como impedir

que o quadro de violência continue ocorrendo. "Organização Mundial da Saúde, Cid -10:

classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados á saúde. 7th Ed.São

Paulo: EDUSP; 2004.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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121

1. Cardoso, A. C., & Hirschheimer, M. R. (2011). Síndrome de Munchausen por

transferência. In: R. D. Waksman, & M. R. Hirschheimer, Manual de Atendimento às

Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência (pp. 63-71). Brasília/DF: CFM.

2. Priszkulnik, Heliane Maria Silva y Léia. Síndrome de Munchausen por procuração, a

Psicologia e a Psicanálise: conhecer para suspeitar, Departamento de Psicologia Clínica,

Instituto de Psicologia da USP, 2013).

3. MENDES, Karina Dal Sasso; SILVEIRA, Renata Cristina de Campos Pereira; GALVÃO,

Cristina Maria. Revisão Integrativa: método de pesquisa para a incorporação de

evidências na saúde e na enfermagem. Texto ContextoEnfermagem. Florianópolis, v.17,

n. 04, p. 758-64 Out/Dez 2008.

4. Dolto, F. (2002). A Imagem Inconsciente do Corpo. São Paulo: Perspectiva.

5. Lamberte, M. M., & Polanczyk, G. V. (2012). Modelos etiológicos dos transtornos

mentais. In: G. V. Polanczyk, & M. T. Lamberte, Psiquiatria da Infância e Adolescência

(pp. 15-29). Barueri, SP: Manole

Page 122: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

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A IMPORTÂNCIA DA BIOSSEGURANCA PARA A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Bruno Alexandre e Silva

Dáphine Regina Soares de Souza

Maria de Fátima Castro (Orientador)

[email protected]

Ciências da saúde

A saúde é um direito de todos e para estar saudável é necessário, entre outras terem condições

de trabalho seguras. Para muitos profissionais da área da saúde, entretanto, as situações de

risco as quais estão expostos, não são observadas e pouco valorizadas. Os acidentes com

materiais biológicos, por exemplo, são frequentes e representam uma grande preocupação.

Esses acidentes resultam, para a equipe de enfermagem, a mais afetada, entre todos os outros

profissionais da saúde Há de se considerar, frente a isso, que os profissionais de enfermagem

são o maior contingente de pessoas nas instituições de saúde e os que mais se expõem aos

riscos, em função das atividades desempenhadas junto aos pacientes. Segundo Damasceno

(2006) os fatores relacionados aos acidentes com materiais contaminados, na sua maioria, se

devem à ausência de ações educativas. Neste contexto, as questões pertinentes à biossegurança

são extremamente relevantes e já se configuram como uma das maiores preocupações em

serviços de saúde. A biossegurança, segundo Teixeira; Valle (2010) refere-se ao conjunto de

ações voltadas para produção, ensino e prestação de serviços, visando à saúde do homem e a

preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados. Este estudo visa esclarecer à

seguinte pergunta de partida: o que faz com que os acidentes biológicos, apesar de tantos

avanços na área da saúde, ainda serem um grave problema para a equipe de enfermagem?

Frente a isso, o objetivo a ser alcançado é identificar o que faz com que os acidentes biológicos

permaneçam sendo um grave problema para a equipe de enfermagem. Trata-se de uma revisão

da literatura pelos dados da Scielo Brasil, por meio dos descritores: biossegurança, saúde

ocupacional e enfermagem, publicados no período de 2003 a 2014. Na qual foram selecionados

três artigos analisados apontou para uma necessidade de mais estudos e ações que se traduzam

em envolvimento dos profissionais de saúde com a relevância do tema. Os estudos chamam

atenção ainda para a necessidade de realização de campanhas educativas, a fim de facilitar a

adoção da cultura da biossegurança pelos profissionais em instituições de saúde. De acordo com

Marziale (2004), o acidente com material perfura cortante, ocorre com maior frequência entre

os trabalhadores de enfermagem. Devem ser vistos com responsabilidade, pois são capazes de

transmitir infecções tais como o vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e Hepatite B. necessita

se de uma nova estratégia de educação em biossegurança, no sentido de desenvolver

competências técnicas, teóricas dos profissionais, de modo a garantir que desenvolvam uma

assistência adequada. Mudanças no ambiente de trabalho, treinamento permanente, e o

fornecimento de dispositivos de segurança podem estar entre as principais ações para minimizar

as situações de risco biológico.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. DAMASCENO, Ariadna Pires et al. Acidentes ocupacionais com material biológico: a

percepção do profissional acidentado. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 59,

n. 1, 2006. Disponível em: www.scielo.br/scielo. Acesso em: 20 mar. 2016.

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123

2. MARZIELE, MHP. REPAT, Rede de Prevenção de acidentes de trabalho com Material

Biológico em Hospitais do Brasil. São Paulo, 2003. Disponível em:

docplayer.com.br/2207130-rede-de-prevencao-de-acidentes-detrabalho-com-

material-biologico-em-hospitais-do-brasil.html acesso em: 21 mar.2016.

3. BRAND, Cátia inácia; Fontana, Rosane Teresinha Fontana. Biossegurança na perspectiva

da equipe de enfermagem de unidades de tratamento intensivo. revista brasileira de

enfermagem, Brasília, v 67 n.1 2014. Disponível em: http:

www.scielo.br/scielo.php?script=sci-arttext&pid=50034-

71672014000100878&/mg=pt&nrm-iso acesso em: 20 mar. 2016.

4. TEXEIRA, P; Valle,S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro:Ed.

Fiocruz, 1996

Page 124: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

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O IMPACTO DO ESTRESSE EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA

Bruno Alexandre e Silva Dáphine Regina Soares de Souza Carvalho

Maria de Fátima Castro (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

O profissional de enfermagem faz parte de uma das classes trabalhadoras mais afetadas pelo

estresse. Em seu ambiente de trabalho, existem diversos fatores que contribuem para

desencadeá-lo. Dentre estes fatores estão às más condições de trabalho, as diversas patologias

que resultam em sofrimento para o ser humano, a falta de material, conflitos interpessoais,

entre outros. Frente a isso, o presente estudo tem como objetivo avaliar o impacto que o

estresse causa na assistência que vem sendo prestada pelo profissional de enfermagem. Trata-

se de uma revisão da literatura realizada por meio de consulta eletrônica nas bases de dados da

biblioteca virtual Scielo, por meio dos seguintes descritores: estresse, assistência de

enfermagem. No período entre 2004 e 2014. O estresse, desde 1999, já é considerado pela

legislação previdenciária brasileira como doença ocupacional (lei n. 3048 de 06/05/1999).

Alguns autores relatam que a patologia já se tornou um grave problema de saúde pública, devido

à sua grande incidência. Neste contexto, percebe-se a gravidade do estresse na vida profissional

dos trabalhadores. Segundo Rodrigues (1997 et al), o estresse é uma relação particular entre

uma pessoa, seu ambiente, e as circunstâncias as quais ela está submetida. No Brasil, o

enfermeiro possui baixa remuneração se comparada com a relevância de sua profissão. Esse

fator influencia diretamente em sua vida, pois o mesmo tem que fazer jornadas duplas para

conseguir um salário melhor. Dessa maneira, o indivíduo fica sobrecarregado, vivendo apenas

para o trabalho, sem nenhuma qualidade de vida. Sabe-se que o enfermeiro lida diretamente

com o paciente e seus familiares em seus momentos mais frágeis, que é o momento da doença

e, em muitas situações, até sua morte. Isso, por si só, faz com que a profissão seja classificada

entre as mais estressantes. Podendo surgir a Síndrome de Burnout, que segundo França e

Rodrigues (1999), se caracteriza por um conjunto de sinais e sintomas de exaustão física,

psíquica e emocional, em consequência da má adaptação do sujeito a um trabalho prolongado,

altamente estressante e com alta carga emocional, podendo estar acompanhado de frustação

em relação a si e ao trabalho. Tal síndrome, de maior incidência em profissionais da saúde.

Segundo Kandolin (1993), num estudo realizado em profissionais de saúde que praticam o

trabalho por turnos (incluídos aqui a equipe de enfermagem), foram encontrados três aspectos

de Burnout, que eram a fadiga psicológica; perda na satisfação do trabalho e endurecimento de

atitudes. Conclui-se que para o enfermeiro cuidar bem dos seus pacientes, ele precisa de uma

boa saúde e disposição física e psíquica. Entretanto, para alcançar esse resultado, devem-se criar

maneiras de minimizar o estresse desse profissional e de sua equipe.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ROSA, Cristiane da; CARLOTTO, Mary Sandra. Síndrome de Burnout e satisfação no

trabalho em profissionais de uma instituição hospitalar. Rev. SBPH, Rio de Janeiro , v. 8,

n. 2, p. 1-15, dez. 2005 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?

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125

script=sci_arttext&pid=S151608582005000200002&lng=pt&nrm=iso>. acesso em 09

mar. 2016.

2. BATISTA, K. M. Stress e Hardiness entre enfermeiros hospitalares. São Paulo, 2011. 239

p. disponível em : file:///C:/Users/Cliente/Downloads/Tese_Karla_Melo%20(2).pdf

3. Acesso em 10 mar 2016

4. OLIVEIRA, Rosalvo de Jesus; CUNHA,Tarcísio. ESTRESSE DO PROFISSIONAL DE SAÚDE NO

AMBIENTE DE TRABALHO: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS. Rio de Janeiro, vol.3 p. 79-93,

jul/ dez. 2014. Disponível em : file:///C:/Users/Cliente/Downloads/302-1224-1-

PB%20(2).pdf acesso em 11 mar 2016

5. SILVA et al; Adão Ademir da. O Cuidado de si entre Profissionais de Enfermagem: Revisão

das Dissertações e Teses Brasileiras. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, Rio Grande

do Sul, v.18, n.4 , p. 345-352, 2014. Disponível em: http://periodicos.ufpb.br

index.php/rbcs/article/view/15263/14081 acesso em 29 mar 2016

Page 126: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

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O ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO ANEMIA FERROPRIVA NA CRIANÇA

Milena Souza Morgado Frederico Francisco Nolasco

Regiane de Farias Borges

Eder Julio Rocha de Almeida (Orientador)

[email protected]

Saúde da Criança

Introdução: Segundo o Ministério da Saúde a anemia é definida como uma baixa de

hemoglobina no sangue e pode ocorrer pela deficiência de ferro na dieta, de folato, vitamina

B12, por infecções parasitárias, dentre outras. Das principais consequências da deficiência no

organismo da criança são destacados o comprometimento do sistema imune, redução da função

cognitiva, do crescimento e desenvolvimento neuropsicomotor e a diminuição da capacidade

de aprendizagem. O ferro durante os primeiro anos de vida são de grande valia e por isso

medidas preventivas devem ser adotas para diminuir o índice de crianças com esse déficit

(BRASIL, 2013). Objetivo: Determinar o papel do enfermeiro na prevenção da anemia ferropriva

em crianças. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica que visa discutir a atuação do

enfermeiro diante da criança com anemia. A coleta foi realizada na base de dados BIREME

usando como palavra-chave “anemia ferropriva” e para selecionar os artigos usamos como

critério de exclusão aqueles que não estavam relacionados com a enfermagem, em outra língua

e inferior ao ano de 2013. Selecionados e avaliados criticamente 12 artigos científicos, além de

matérias do ministério da saúde. Resultados/Conclusão: O enfermeiro deve ficar atendo a

puericultura das crianças e aquelas que não estão realizando esse controle, pois é durante essas

consultas que o profissional consegue identificar o estado de saúde geral da criança e quando

não existe essa consulta um dos artifícios seria a busca ativa das famílias. A enfermagem tem

um grande papel como educador e deve procurar humanizar e desenvolver estratégias que

abordem os cuidados maternos com o filho e proporcionando assim, uma maior autonomia à

mãe. O cuidado do enfermeiro deve ser direcionado as causas e os fatores de risco para que

tratamento foco apenas na doença e sim nas dimensões sociais, comportamentais e culturais.

Conclui-se que a atuação deve ser realizada não só pelo enfermeiro, mas por toda a equipe

multiprofissional, garantindo uma qualidade na assistência e um cuidado integral.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção

Básica. Programa Nacional de Suplementação de Ferro: manual de condutas gerais /

Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.

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http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ manual_

suplementacao_ferro_condutas_gerais.pdf Acesso em: 08 de abril de 2016.

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No Norte De Minas. Revista Brasileira de Pesquisa em Ciências da Saúde, v. 2, n. 2, p.

30-34, 2016.

3. Disponível em: http://www.icesp.br/revistas-

eletronicas/index.php/RBPeCS/article/viewFile/ 44/35 Acesso em: 08 de abril de 2016.

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127

4. VIEIRA, Melina Fayad. Baixa Adesão Ao Programa De Puericultura Na Área De

Abrangência ESF 4 Do Município De Canápolis - MG. Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado ao Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família,

Universidade Federal de Minas Gerais.UBERABA. 2014.Disponível em:

https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/ imagem/baixa-adesao-programa-

puericultura.pdf Acesso em: 08 de abril de 2016.

Page 128: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

128

A PREVALÊNCIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM SITUAÇÕES DE PERTUBAÇÃO

EMOCIONAL OBSERVADA NO DIA DE FINADOS

Bruno Vasconcelos Ferreira

Beatriz Zacarias Ribeiro

Ronaro Soares dos Santos

Juliana Silveira Teixeira

Eder Júlio Rocha de Almeida (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

Na atualidade a hipertensão arterial sistêmica (HAS) de tornou um estado comum entre os

indivíduos. Os principais fatores desencadeantes desta patologia estão diretamente

relacionados ao sedentarismo, consumo de drogas, fatores genéticos, perturbações emocionais,

entre outras situações correlatas. Por vezes, a HAS é assintomática “doença silenciosa”, adiando

o diagnóstico, culminando na lesão de órgãos alvos (Coração, cérebro, rins e pulmão). Neste

contexto, o objetivo deste trabalho é quantificar os resultados de uma pesquisa de campo

realizada em um cemitério situado em Belo Horizonte –MG, em um evento de educação em

saúde realizado no dia de finados. Trata-se de um estudo de caráter quantitativo do tipo

participante, realizado em um cemitério situado na região central de Belo Horizonte Minas

gerais, em um dia de evento no feriado de finados. Embasando esta pesquisa, foram levantados

4 artigos e periódicos em banco de dados digitais (BVS, Pubmed e Lilacs). Destes, apenas 3 foram

selecionados, e teve por critério de exclusão o período de publicação superior a cinco anos.

Foram avaliadas 978 fichas de avaliações de pacientes atendidos no evento supracitado. As

questões éticas foram contempladas por meio de assinatura do termo de consentimento livre e

esclarecido, e assinatura do termo de concordância da instituição. O presente estudo evidenciou

que do quantitativo total da amostra estudada (n=978) 56% estavam hipertensos no momento

da entrevista o que expressa um total de 547 entrevistados. Dos 547 hipertensos foi possível

evidenciar quanto ao gênero que 61% eram do sexo masculino ( 333); Destaca-se que, de todos

os entrevistados, apenas 29% eram hipertensos em controle farmacológico (283); Também foi

possível levantar que 11% do grupo de hipertensos representada neste estudo, já apresenta

uma complicação secundária a HAS. Através do presente estudo foi possível constatar que ainda

existe uma grande parte da população que ainda não adotam medidas de prevenção à saúde, e

que desconhecem seu real estado de saúde. Nota-se que o público masculino, ainda

representam a curva A deste estudo, visto que preferem não faltar no emprego para realizar

consulta médica por receio de comprometer sua vida profissional em detrimento as

responsabilidades de suprirem as demandas do seu lar. Vale enfatizar que o grande número de

indivíduos hipertensos assintomáticos é preocupante, visto que a não adesão ao tratamento

pode causar danos irreversíveis e ônus aos cofres públicos. Percebe-se também que o fator

emocional é uma vertente importante na manutenção e controle da HAS, e que situações de

estresse de fato eleva a pressão, mesmo que em uso de fármacos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Fuchs FD. Hipertensão arterial sistêmica. In: Duncan

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129

2. BB, Schmidt MI, Giugliani ERJ, et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção

primária baseada em evidências. Porto Alegre: Artmed; 2004. p.641-56.

3. Matos AC, Ladeia AM. Assessment of cardiovascular risk factors in rural community in

the Brazilian State of Bahia. Arquivos Brasileiros de Cardiologia 2003;81(3):297-302."

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A PREVALÊNCIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM SITUAÇÃO DE PERTUBAÇÃO

EMOCIONAL OBSERVADA POR ENFERMEIROS EM UM CEMITÉRIO DE BELO HORIZONTE –

MG

Bruno Vasconcelos Ferreira

Beatriz Zacarias Ribeiro Ronaro Soares dos Santos

Juliana Silveira Teixeira

Eder Júlio Rocha de Almeida (Orientador)

[email protected]

Ciências da Saúde

Na atualidade a hipertensão arterial sistêmica (HAS) de tornou um estado comum entre os

indivíduos. Os principais fatores desencadeantes desta patologia estão diretamente

relacionados ao sedentarismo, consumo de drogas, fatores genéticos, perturbações emocionais,

entre outras situações correlatas. Por vezes, a HAS é assintomática “doença silenciosa”, adiando

o diagnóstico, culminando na lesão de órgãos alvo s(Coração, cérebro, rins e pulmão). Neste

contexto, o objetivo deste trabalho é quantificar os resultados de uma pesquisa de campo

realizada em um cemitério situado em Belo Horizonte –MG, em um evento de educação em

saúde realizado no dia de finados. Trata-se de um estudo de caráter quantitativo do tipo

participante, realizado em um cemitério situado na região central de Belo Horizonte Minas

gerais, em um dia de evento no feriado de finados. Embasando esta pesquisa, foram levantados

4 artigos e periódicos em banco de dados digitais (BVS, Pubmed e Lilacs). Destes, apenas 3 foram

selecionados, e teve por critério de exclusão o período de publicação superior a cinco anos.

Foram avaliadas 978 fichas de avaliações de pacientes atendidos no evento supracitado. As

questões éticas foram contempladas por meio de assinatura do termo de consentimento livre e

esclarecido, e assinatura do termo de concordância da instituição. O presente estudo evidenciou

que do quantitativo total da amostra estudada (n=978) 56% estavam hipertensos no momento

da entrevista o que expressa um total de 547 entrevistados. Dos 547 hipertensos foi possível

evidenciar quanto ao gênero que 61% eram do sexo masculino (333); Destaca-se que, de todos

os entrevistados, apenas 29% eram hipertensos em controle farmacológico (283); Também foi

possível levantar que 11% do grupo de hipertensos representada neste estudo, já apresenta

uma complicação secundária a HAS. Através do presente estudo foi possível constatar que ainda

existe uma grande parte da população que ainda não adotam medidas de prevenção à saúde, e

que desconhecem seu real estado de saúde. Nota-se que o público masculino, ainda

representam a a curva A deste estudo, visto que preferem não faltar no emprego para realizar

consulta médica por receio de comprometer sua vida profissional em detrimento as

responsabilidades de suprirem as demandas do seu lar. Vale enfatizar que o grande número de

indivíduos hipertensos assintomáticos é preocupante, visto que a não adesão ao tratamento

pode causar danos irreversíveis e ônus aos cofres públicos. Percebe-se também que o fator

emocional é uma vertente importante na manutenção e controle da HAS, e que situações de

estresse de fato eleva a pressão, mesmo que em uso de fármacos.

REFEÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Page 131: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

131

1. Firmo JOA, Uchoa E, Lima-Costa MF. Projeto Bambuí: fatores associados ao

conhecimento da condição de hipertensos entre idosos. Cadernos de Saúde Pública

2004;20(2):512-21.

2. Matos AC, Ladeia AM. Assessment of cardiovascular risk factors in rural community in

the Brazilia State of Bahia. Arquivos Brasileiros de Cardiologia 2003;81(3):297-302.

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A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE ANEMIA FERROPRIVA NA CRIANÇA

Milena Souza Morgado

Frederico Francisco Nolasco

Regiane de Farias Borges

Eder Julio Rocha de Almeida (Orientador)

[email protected]

Saúde da criança

Introdução: Segundo o Ministério da Saúde a anemia é definida como uma baixa de

hemoglobina no sangue e pode ocorrer pela deficiência de ferro na dieta, de folato, vitamina

B12, por infecções parasitárias, dentre outras. Das principais consequências da deficiência no

organismo da criança são destacados o comprometimento do sistema imune, redução da função

cognitiva, do crescimento e desenvolvimento neuropsicomotor e a diminuição da capacidade

de aprendizagem. O ferro durante os primeiros anos de vida é de grande valia e por isso medidas

preventivas devem ser adotas para diminuir o índice de crianças com esse déficit (BRASIL, 2013).

Objetivo: Determinar o papel do enfermeiro na prevenção da anemia ferropriva em crianças.

Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica que visa discutir a atuação do enfermeiro

diante da criança com anemia. A coleta foi realizada na base de dados BIREME usando como

palavra-chave “anemia ferropriva” e para selecionar os artigos usamos como critério de exclusão

aqueles que não estavam relacionados com a enfermagem, em outra língua e inferior ao ano de

2013. Selecionados e avaliados criticamente 12 artigos científicos, além de matérias do

ministério da saúde. Resultados/Conclusão: O enfermeiro deve ficar atendo a puericultura das

crianças e aquelas que não estão realizando esse controle, pois é durante essas consultas que o

profissional consegue identificar o estado de saúde geral da criança e quando não existe essa

consulta um dos artifícios seria a busca ativa das famílias. A enfermagem tem um grande papel

como educador e deve procurar humanizar e desenvolver estratégias que abordem os cuidados

maternos com o filho e proporcionando assim, uma maior autonomia à mãe. O cuidado do

enfermeiro deve ser direcionado as causas e os fatores de risco para que tratamento foco

apenas na doença e sim nas dimensões sociais, comportamentais e culturais. Conclui-se que a

atuação deve ser realizada não só pelo enfermeiro, mas por toda a equipe multiprofissional,

garantindo uma qualidade na assistência e um cuidado integral.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção

Básica. Programa Nacional de Suplementação de Ferro: manual de condutas gerais /

Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.

Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual

_suplementacao_ferro_condutas_gerais.pdf Acesso em: 08 de abril de 2016.

2. GONÇALVES, Ilana Carla Mendes et al. Avaliação Nutricional De Crianças De 2 A 5 Anos

No Norte De Minas. Revista Brasileira de Pesquisa em Ciências da Saúde, v. 2, n. 2, p.

30-34, 2016.

3. Disponível em: http://www.icesp.br/revistas-eletronicas/index.php/RBPeCS/

article/viewFile/ 44/35 Acesso em: 08 de abril de 2016.

Page 133: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

133

4. VIEIRA, Melina Fayad. Baixa Adesão Ao Programa De Puericultura Na Área De

Abrangência ESF 4 Do Município De Canápolis - MG. Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado ao Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família,

Universidade Federal de Minas Gerais.UBERABA. 2014. Disponível em:

https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/ imagem/baixa-adesao-programa-

puericultura.pdf Acesso em: 08 de abril de 2016.

Page 134: II CONGRESSO UNIFICADO DOS CURSOS DE … · Aldair Fernandes da Silva Aline Bruna Martins Vaz Amilton Campos ... Ricardo Lucio de Assis Ricardo Luiz de Souza Ricardo Luiz Fontes Rodrigo

134

A PERCEPÇÃO DA ENFERMAGEM QUANTO A SUAS HABILIDADES NO ATENDIMENTO AOS

PACIENTES COM TRANSTORNO MENTAL

Milena Souza Morgado

Frederico Francisco Nolasco

REGIANE de Farias Borges

Eder Julio Rocha de Almeida (orientador)

[email protected]

Saúde Mental

Introdução: Após a reforma psiquiátrica no Brasil foi criada a lei federal 10.206 relacionada ao

tratamento aos pacientes da saúde mental. O Ministério da Saúde implementou diversas redes

de atenção dentre elas Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), Centros de Atenção Psicossocial

(CAPS), Residências Terapêuticas, leitos hospitalares para quando for necessário internação,

dentre outros (BRASIL, 2011). Os profissionais da ciência do cuidado diante desses serviços se

sentem qualificado para atuar em prol da melhora do paciente? Objetivo: Identificar o preparo

dos enfermeiros para atender os pacientes com transtorno mental nos serviços de saúde.

Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica que visa discutir a capacidade do profissional

de enfermagem durante a prestação da assistência aos pacientes da saúde mental. A busca de

dados foi realizada na base de dados BIREME com a palavra-chave: “enfermagem psiquiátrica”,

foram selecionados 17 artigos dos 696 excluindo aqueles inferiores ao ano de 2011 e os que não

abordavam à temática pesquisada, além de legislações pertinentes. Resultados/ Conclusão: Os

estudos demonstraram que a enfermagem não se sente apta para efetuar tal atendimento,

levando a um grande rodízio dos profissionais na área. Os fatores que podem levar a essa

afirmativa estão relacionados ao medo, receio e a falta de experiência. Conclui-se que para

existir qualidade no atendimento aos pacientes com transtorno mental é preciso ter instalado a

humanização e uma mudança no ensino para capacitar os novos profissionais que estão

chegando ao mercado e exercícios constantes com os ativos na área.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 3.088, de 23 de dezembro de 2011. Institui a

Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com

necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema

Único de Saúde (SUS). Brasília, 2011. Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/ 2011/ prt3088_23_12_2011_rep.html

Acesso em: 07 de abril de 2016.