Mission Régionale VAE. Mission Régionale VAE Objectifs de lAtelier-Projet.
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N° 179 S. Paulo, 20 de Março de 1915 ANNO IV
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O CORflETElÇO DO PEJNlTE piflO . . \i ||gj| 2
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chama ás afmas o P. R. C. paulista.
O PIRRALHO
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SociedadelyMutua de Pecúlios por NASCIMENTOS, CASAMENTOS e M0#ALIDADE
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>ô«em se inscreve, nas sériÍsle^S>, até o fim do corrente am^ferá chamado iO
fe nascimento pode dar-se em qualquer tempo.
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I „,,.., n sna sévie terá a seu credito 4 importância de; *od. o sócio que propuzer oute> pa a a sua
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Sede leial: RUA S. BENTO N. 47 (•*) ¦ Caixa PÍistal, « ¦ Telephone, 2588
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Das marcas mais conhecidasSão estas que causam fé:As mais fortes, mais queridas,São marcas 7(enault'e $erljtf
São os melhores da praça4 tPasmem todos! Vejam sóí^rPois custam quasi de graçaOs autos Jjerliet e Jfenmtlkkr^- -^
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Pedidos: CASA ANTUNES DOS SANTOS - Rua Direita N. 41
S. Paulo, 20 de Março de 1915Numero 179 Semanário lllustrado
de Importância
«oáí £J) Caixa do Correio, 1026 ^Z^^T'
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evidente
RUA 15 DE NOVEMBRO, 50-B
Prestigio que tomba
A urucubaca invadiu o P. R. C.0 general Pinheiro, o homem que
ha quasi dez annos vem dominandoa politica nacional com seu prestigiocavado com o suborno, a fraude eoutros crimes, está decididamente as-sistindo ao bruxolear da sua estrella.
Desde que tomou conta do governoo honrado sr. Wenceslau Braz, o cau-dilho viu sempre frustrados seus pia-nos maléficos.
Si na constituição do ministério elleconseguiu alguma cousa, na eleiçãode presidente cia Câmara e do leaderda maioria, tomou um contra-vapore,che fui para no chô, como diz o JuóBananere.
No caso cia intervenção no Estadodo Rio, também teve que cortar volta.
Agora no reconhecimento, o tomboserá sem duvida muito maior e talvezo general no fim da vida tenha queandar de muletas.. .
Hota Politica
O general Machado, homem dam-nado e alma satânica deste regimenque nos tem infelicitado, nos seusrodeios por esta capital o nas suasrápidas assaltadas a esta metrópolepacifista, anda, dizem os bem infor-mados, distribuindo os estupins quevão levar o fogo á grande bombaque deve mais cêclo ou mais tardeexplodir nesta capital: a fundação doP. R. C. nesta cidade e, provável-mente, a disputa presidencial.
Clowns, truões, palhaços, reis dachicota, a postos!
O capitão vae fallar, o generalãovae mandar, o circo eqüestre vae seorganisar!...
Só mesmo pelo lado da galhofapode-se encarar essa gente.
Os f actos diários da vida cie S. Paulo,estado politicamente muito bem orga-nisado; a vida republicana semprepujante do Partido Republicano de S.Paulo, a maneira digna de so fazerpolitica neste Estado, tudo isso serápossível que ainda não tenha influídono espirito dos famigerados perreceis-tas convencendo-os de que os seusprocessos políticos são incompatíveiscom o espirito ordeiro e digno do povopaulista e dos seus dirigentes?!
Só mesmo mandando ás favas,essa gente que nos quer infelicitar...
D.
Sltelto. — Que tens meu amigo?Estes coqueiros, trêmulos e doces,
a soluçarem ladainhas de dor, n'estasnoites cheias de luar, recordam-me ogrande amor da minha vida. Era umacreatura de melancholia e sonhos ecom ella sonhei a vida calma e docecomo a luz do seu olhar.
Lá longe, onde vivemos a nossacurta felicidade, doces e trêmulos co-queiros soluçavam as suas historias deeremitas infelizes. N'um d'elles gra-vamos as nossas iniciaes para que elleas murmurasse nas noites aluaradas,que ella amava tanto.
Nada me deixou, nem uma madeixado seu cabello de ouro, nem uma pe-tala das rosas que ella desfolhava, pe-los crepúsculos, em attitudes roman-ticas, seguindo com o olhar, cheio desonhos, a trajectoria que ellas descre-viam.
N'uma noite como esta, em que osdoces e trêmulos eremitas soluçavamdolorosamente, ella partio. E em quan-to mie lá no auarto eu recebia a ul-tima caricia dos seus olhos muito tris-tes e muito amados o curiango nos-
talgico e bohemio soltava as suas no-tas. feitas de tristeza e luar, provo-cando-lhe um calmo e doce sorriso eaccordando-lhe na alma, prestes a par-tir, saudades das pallidas noites alua-radas, que ella amava tanto....
Meu pobre, meu bom amigo.
GRAPHOUOGIflLily:
Consciência de si própria. Certa correr ção.Benevolente e muitas vezes condescendente.Independência de caracter e orgulho. A von-tade não é forte, e a tenacidade e a perseve-rança são duvidosas. Tem o gosto esthetico,a intuição e a originalidade. Tem a criticada analyse e da comparação. E* intelligentee sente-se feliz. Está no momento de successo.
Branca Baumann:Gosto esthetico. Fidelidade e nobreza.
Ponderação em tudo. Cuidadosa e intelligen-te. Curiosa por temperamento. Feliz nosenipr ehendimentos.
Penha:Pouca iniciativa. Ligeiro de idéias e ai-
guina tenacidade, seguida de reflexão e dis-creção. Um pouco de egoismo, e altivez.Tem a habitual lisura de expor as cousascom clareza e verdade.
Intelligonte. Esplendida qnaid<de crea-dor a. Não tem dedicação no trabalho, em de-dicando-se terá successo e valor. Sincero,cuidadoso. Assim lia facilmente, etc.
D... Yná:Perseverante, e de uma constância rara.
Cultivo e espirito impaciente quando con-trariado. Imaginação fértil. Ambiciona tudoconhecer. Attrahente e dotada de critério ediscreção. Sabe querer com intensidade ecom nobreza cValma. Aspira com elevação omais nobre sentimento que uma alma femi-nina conformada pode aspirar.
Remy de Gourmont:Fidelidade e orgulho. Elegância e simpli-
cidade. Assimillação e intelligencia. Culturade espirito e um caracter muito sympathico.Começa com a energia, e termina enfraque-cendo até ao abandono. Sabe com intelligen-cia transigir. Tem a attenção em tudo, or-dem, precisão e examina bem as cousas. Ebenevolente e tem um tanto de generosidade*•—«—
EST.
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Utíh C RD.
O PIRRALHO
jy|5lle Eloà :
Muito intelligente. Galanteadora. Tem pro-
nuncia da vocação artisfca. Inconstante e
volúvel O espirito sempre em duvida. Li-
geiramente afféctuósa, esquece na primeiraausência. Tem a alma triste e o espirito
preocupado fora do Paiz. Tem grande faci-
lidade para aprender, porem, tem a indo-
lencia e a fraquesa de vontade e a falta de
solução. E' feliz, e não sabe tirar partido.Não tenha duvidas com relação ao seu fu-
turo.Henrique Silva
NOTA : — Endereçar as cartas á redacção
do Pirralho, secção Graphologia. Caixa 1026.
Adoro a tua boquinha,Amo o teu cabello jalde,Mas gosto mais, meu amorDos cigarros Garibaldi
Pirralho" Carteiro-BL.^ J)
""T p%L \f2t\
Dolly: Respondo ho-He ás suas cartas. E' inu-
til dizer-lhe que tenhoimmenso prazer, todasas vezes que, na caixaencontro, uma sua car-tinha maure... Garan-to que isso adivinha aminha boa amiguinha,Pensou em mim porquelia Le Roman de IaMomie... Como nos édirlerente a sorte!...Quanto a mim, não me
I é preciso ler Gautier
para pensar em Dolly. De ha muito a sua
pcssoinha tomou hospedagem no meio das
minhas cogitações. Nunca tive esphinges mi-
nha amiga, nem sou volúvel. Quero quemme quer e, quando ellas são travessas bor-
boletas que adejam no meu espirito e, delle
se aflastam, que quer que eu faça? Tentam-
me e eu aceeito a tentação; foge me essa
tentação e eu enclausúro-me dentro dum so-
nho, guardando por alguns dias a saudade
do. passado. Vem me um novo sorriso, Iam-
peja um novo clarão na minha vida, luze no
meu espirito uma nova imagem, a principiovaporosa, mas que depois toma corpo, fôrma,
vida, palpita e resplandece e... eu me des-
lumbro, eu amo, eu sou outro, com o mesmo
amor vivo a palpitar nos lábios com a mes-
ma paixão a me vibrar no peito. Se alguém
me amasse a vida inteira, a vida inteira eu
amaria esse alguém. Veja pois a minha a-
miga, que não sou travesso e, nem volúvel.
Isso que acima vae dito ó sinceríssimo e
nem admitto da parte da minha amiga, a
mais leve duvida a esse respeito.Dolly, que agora tão bem vae me compre-
hendendo, como eu tão bem vou querendo-a,commetteu uma heresia, achando que os elo
gios que lhe fiz num dos últimos números
eram irônicos. Por Deus, não diga mais se-
melhante coisa. Costumo ser muito sincero
e a minha amiga bem já conhece a minha
franqueza rude, na razão directa da mi-
nha grande amizade. Só se é sincero e franco
com quem se quer bem. Agora, respondo á
segunda carta.
Não foi «gentileza, vaidade e nem subtil
diplomacia», o movei daquella minha per-
gunta. Não descobriu nella, o desejo que eu
tenho de saber quem é essa travessa crea-
tura cujo nome vive me balançando na me-
moria? Foi só esse o motivo. Agora, que jáexpliquei a razão de ser daquella pergunta,espeio que comprehendida bem pela minha
amiga, tenha pelo próximo correio uma res-
posta. Se Dolly não tem romance nenhum,
muito menos eu. Não embirrei absolutamente
com Alexis. Nem podia isso acontecer, co-
nhecendo a letra e o papel, como conheci,
procedentes de quem commigo vive tão bem...
Não percebi n .da da razão daquelle nome,
pois de ha muito a minha boa amiga sabe
que em mim, manda e não pede, por isso,
se quizesse que elle respondesse á nossa
enquête era só pedir em seu nome e seria
attendida. Porque arranjar um outro ncme
para pedir isso? Peça e, será attendida.
Experimente. De Alexis, apenas tive muito...
ciúme. Não sei se sabia que sou horrorosa-
mente ciumento?!.... Por isso, esquivo-me
de discutir todos os tópicos a que me referi
e agradeço penhorado a auctorisação que a
minha amiga para isso me dá. Estou satis-
feito, mas... quero tela sempre, como minha
boa amiguinha.
Alexis: O graphologo irá ler a sua calli-
graphia. A's suas ordens.
Ninon: Faça daquelle Mr-, o anjo da guar-
da da sua vida. Não se arrependerá. A única
secção confiada ao «barbudinho» 6 uma
chronica litera:ia quinzenal. Sabe que Mar-
eus Priscus é o mesmo Azambuja? Elle não
está em fim de romance. Pelo contrario. Vae
sim escrever contos infantis e, dedicará um
á Ninon. De facto, elle-está curioso e quer
conhecer aquella sua heroina. Os seus signaes,
de nada lhe sei viram. Mande outros indicios.
Seja a minha boa amiguinha, a minha lan-
terna. Justamente por eu ser c correcto e
intelligente », (bondade delia) e por ser uma
brincadeira tudo isso, é que devo conhecel-a
sem que ella tema e se zangue. Que mal nos
advirá disso, se, com esses predicados que
ella me empresta cai idosamente, eu so po-
derei ser discreto, meigo e sensato?!... Nao
acha* justo, a minha amiguinha? O no?so
(?) Fradique agradece-lhe as saudades.
Quem foi que se entristeceu quando, se
falh.u em Jacintho Góes? Escreva-me logo.
Sempre ás suas ordens.
Mr. Fagundes: No próximo numero*
NOTA : Por falta de espaço as outras car-
tas serão respondidas no próximo numero.
AZAMBUJA... Administrador.
Palcos & Fitas
G. D. Santa Ceeilio
Assistimos á recita effectuada por este
grêmio em 13 do corrente, com o drama em
1 actos - O Grilheta - e a comedia em 1
acto O Pintor. —
O drama foi mal escolhido. Trata-se de
uma producção que lembra os romances de
Emilio de Richebouvg ou Carolina Inver-
vernizio, uma coisa assim muito triste, de
1830, cuja leitura a gente precisa suspender
de quando em vez para - soluçar um pouco.— Em summa - a virtude premiada e o
vicio castigado.A comedia boasinha, não obstante ser tam-
bem antiga quanto ao entrecho. Todavia,
mais que sufficiente para apagar a má im-
pressão do drama.
O desempenho deste — máo grado a in-
gratidão do assumpto - foi bom. Salientamos- João Malta no papel de Pedro e M.lle
Adelaide Figueiras no de Clarinha.
Chiquito Nascimento estava pouco a von-
tade no papel que lhe coube - não é o seu
gênero.Na comedia Durval de Rebouças apresen-
tou-nos, no phisico como no moral, um bem
caracterisado pintor, que lembrara uma il-
lustração de Lorin em texto dc H. Murger.
M.lle Filgueiras deu nos uma sympathica e
conscienciosa dona de pensão — tanto que
forneceu um jantarzinho bohemio pela insi-
gnificante quantia de vinte mil reis. O creado
Trapida esteve muito á vontade.
A orchestra, como sempre, sans reproche,
sob a regência do maestro Lorena.
O grêmio possue bons amadores e crite-
riosa^direcç-o: esperamos que para outra
vez sejam mais felizes na escolha das peças.
Fallamos-lhes assim, com toda fianqueza,
porque esse é o nosso feitio e porque somos
seus amigos.J. Felizakdo
Politicos, financeiros,Literato, sabichões,Todos fumam nesta terraGaribaldi e Castellões
iãsiíSiJífí^nj»:s»a.v...í*iiE
jjj^ ===== O PIRRALHO lE^B
cfí flOSSfl "EfiÇUETE" SOBÇE FÇfíDIQÜE jWEflDES
A
Consulta1 ° Será Fradique Mendes um typo re-
presentativo de vida superior?2.° Será Fradique um elegante perfeito?3 ° Em caso de resposta negativa, qual
o typo ideal de homem?
Resposta
Ao 1.° Não. Fradique não é typo repre-sentativo de coisa alguma. Fradique é umapura ficção literária, beVa porque sahiu deuma imaginação rica e harmoniosa, mas sema minima consistência. Vale, como obra dearte, tanto quanto valeria uma figura dePhidias esculpida num torrão de assucar.E' nm mimo, é um primor, mas não é hu-mano. E' tão humano como uma estatua,admiravelmente cinzelada, a que se puzessemos braços no logar das pernas e as pernasno logar dos braços. Fradique é um homemde azas, e eu me comprometto a ler semdormir os discursos do Instituto Históricose alguém me provar que já encontroualgum homem de azas. De quatro pés dizemque ha — e eu acredito, não porque os te-nha visto, mas pelas pegadas que, ás vezes,deixam no caminho ..
Não. Fradique não é typo representativode vida superior, nem de qualquer outravida. Será, quando muito, representativo deum estado mental. Eça acordou um d:a en-fastiado dos homens e não tendo á mão, parase distrair, nenhum tratado de metaphisica,cruzou os braços, por traz da cabeça, nostravesseiros moles, espichou as pernas e poz-se a imaginar um typo ideal de homem. 0que conseguiu foi produzir um typo que dehumano só tem o gesto, inferior, portanto,aquelle do Camões que, além do gesto, tinhatambém o peito...
O typo é interessante, não ha duvida. Mastodas as ficções, com excepção das pessoasjurídicas, costumam ser interessantes.
Sei que para muita gente Fradique Men-des é havido como um homem superior. E' umerro. Ainda mesmo que se reconhecessemnelle alguns attributos realmente humanos,não se poderia, com fundamento razoável,consideral-o um homem superior.
O que caraterisa o homem superior é opoder de fazer o mal inutilisado pela von-tade inabalável de não usar desse poder.
Ora, Fradique é um temperamento passivoou, se quizerem, um temperamento neutro.Náo é capaz nem de grandes maldades nemde grandes sacrifícios. É uma simples ma-
china de idéas e as machinas não tem aquilloque leva os homens ás cumiadas do sublimee aos abysmos do ridtaulo — o coração. Fra-dique é indifierente. Até os seus amoressão frios, tão frios que o não fazem com-metter nenhuma tolice. Elle ama só paraalinhar períodos lindos e encaixar nessesperíodos, nos logares em que devia correr,cálida e impetuosa, uma torrente de senti-mentos, duas ou três ideas scintillantes. Oamor é-lhe apenas, como tudo mais nomundo e na vida, um thema para divagaçõesliterárias. Tudo nelle é attitude e estylo.Por isso é que sua companhia, encantadoraa principio, acaba por se tornar fatigante.
\ -Vi;'. ¦ v;7 -.'-. ' --^hí '' ' ,
E falta a Fradique aquillo que nos homensde carne e osso é o sal da convivência: a
possibilidade de dizer e de fazer asne'ras.A sua perfeição irrita.
Ao 2.° Também não. Devia antes dizer
que estava prejudicado com a resposta dadaao primeiro. Fradique tem elegâncias ideaes— como as do Cyrano — mas não tem aelegância do sen tempo e da sua roda. Eraum homem que não contrahia dividas ou,se contrahia, as pagava e do qual nunca sesoube que se desse a disfrute com nmllie-res publicas. A ausência nel'e destes doistraços mais nobres da elegância contempo-ranea mostra que, apeado das nuvens em
que Eça o collocou, Fradique, reduzido ámassa humana, não passaria de um pedanteintelligente.
Ao 3.° O typo ideal de homem é o filhomais viçoso de Fradique: é o Pacheco.
Pacheco, silencioso e crave. é. na sna era-vida<7e e no seu silencio, a quinta essênciado homem contemporâneo.
Aquillo, sim, tem vida, tem carne, temossos, tem mus ulos, e, o que mais é, temsemelhantes.
No dia em que houver de lançar os filhosna lucta pela vida ainda lhes direi, da so-leira da porta, engulindo a ultima lagrimae disfarçando o derradeiro suspiro:
— Ide, meus amigos; ide e sede Pachecos.Sede Pachecos, ou sereis vencidos.
O ser Pacheco não é, como muita gentepensa, uni dom de nascença. Pode ser denascença, e é este o caso mais freqüente,mas rode taml-em ser adquirido.
Indivíduos eu conheço, intelligentes, activos,sympathicos, que, guindados a postos elevados,se transformaram de repente e assumiramo aspecto severo e rebarbativo de monosempalhados. Não falam ou, se falam, é pormonosyllabos. Náo conhecem ninguém e quan-do distinguem algum mortal com uma sau-dação imperceptível, o cumprimento descedo alto, rápido e jogado como uma pedra.
E' que se iniciaram no pachequismo. Per-ceberam logo — as alturas, como se sabe,alargam o horizonte visual — que sem essecapote não ha quem resista ao vento geladodos cumes...
No dia em que Kuy Barbosa fechasse ogênio numa gaveta, deitasse fora a chave efosse para o Senado disputar aos collegas oprenvo do silen; io ou dos monosyllabos in-expressivos, haviam de ver se não se lhe abriamcom facilidade as portas de todas as posiçõesde que, systematicamente, o tem afastado apanbeocia nacional.
Confesso, porém, que não é fácil adquiriro pachequismo. Sem alguma tendência natu-ral, adormecida no intimo do indivíduo eopportunamente despertada, não se logra fa-zer obra limpa. Entre os político*, por exem-pio, é visível a olho nú a diôerença entre oPacheco de nascença e o Pacheco por estu-do. Aquelle, não só faz a carreira com maisceleridade, como revela no ar embezerrado,um que tão inconfundível como intraduzivel,ausente no outro e distinetivo da raça.
Mas essa difficuldade não deve desanimar osque se iniciam na vida e desejam tiiumphar.
Labor omnia vincit affiimavam os romã-nos, e os romanos sabiam o que diziam.
Poucos filhos se hão de parecer menoscom o pae do que Pacheco com Fradique.
O PIRRALHO
Mas a dissimelhança entre pae e filho é fre-
quente. Marco Aurélio, que era um código
de moral, não foi pae de Commodo, que
era um compêndio de infâmias ? E' exacto
que a maledicencia explicava a .diversi-dade pelo temperamento assás expansivo da
graciosa imperatriz Faustina ...
Mas. sem essa ou outra explicação, o caso
pode-se dar. Tem-se visto.
Parecido, ou não, um com o outro, creiam-
me, porém, que o filho, neste caso, vale
muito mais que o pae.Para S. Paulo, então, não vejo, na galeria
humana, modelo mais apropriado. Isto aqui
é o paraizo da espécie. No dia em que um
Pacheco autheutieo não fizer carreira em S.
Paulo bem como no dia em que explicarem
por outro motivo que não o pachequismo a
preenrnencia que na politica e na sociedade,na politica sobretudo, tomaram certas per-sonagens — mudarme-hei para outro planeta,ou, se a viagem ficar dispendiosa, irei pedirhospedagem, no seu luxuoso pensionato de
Juquery, ao meu distincto amigo dr. Francoda Koeha . ..
É este o meu parecer. S. M. J.S. Paulo, Março 1915.
AS CARTAS D'ABAM 0 PIQUES
A riorganisaçó du P. R. C. Baulista— 0 pissoalo na zona — 0 Capito, o
Morére da Sirva i o Rudigéro - 0 Dio-
nisio tambê - Viva o Capito - A Cu-
missó Centrale perto distu pissoalo non
é nada!0 urtimo f atti-
mo impurtantodistus urtimotempo, é se du-vida a riorgani-saçó do PartidoRipublicanoCon-servatorio Pau-lista, che stá odirettore gene-rale delli o Pi-
nhére maxucado chi tê una bruttainfruenza pulittica inzima du Belle-zinho i du Prisidenti da a Republiga,ma che non vale nada qui in ZanBaolo.
Antigamente gia tive aqui istu par-tido co nonimo di partido «hermiste»o partido «capitista» che significano«hermiste» partido pulittico inzimadu Hermeze i capitista, idimo, idimodu Capito!
Ma, n'aquillos bon tempo illos aindatinha arguns inlettore che era o Pie-dado, o Piedadigno i o pissoalo do«Zan Baolo».
Aora inveiz nó! 0 Piedadó stá fas-tado da pulittica até as primiêra in-leçó chi uvé. 0 Piedadigno disparecêda zona, non sê p'ra ondi. 0 «ZanBaolo» murreu di quebradéra... Aórasó tê o Dionisio.
A riorganisaçó tive lugaro nu pa-lazzo du Capito, c'oa sistenza xiignaa gunha! Tenia maise di ventis qua-
tro pirsona. Tenia una profunda inlu-minaçó giaponese nu giaidino, c'oaslanternigna di tuttos colore. Nu portotenia duos funzionario molto chique,vistido di gazaka.
Io tambê fui incunvidado; intó ioxiguê, dê uns brutto gumprimentop'rus tale funzionario, tire do o bursoo migno cartó di cunvitto speciali ifui intráno di barrigula.
Quano xiguê p'ra intrá, o Dionisioche stava na a porta mi dissi p'ramim che io dê una brutta ratta, purcausa que tenia gumprimentado os
purtiére.Ma che portiére, sô pidaço di
animale!Eh! aquillos duos di gazaka lá
inzima do o purtó.Agurigna mesimo io giá iva afazeno
un fecha co Dionisio, ma disposa sialembrê che se io faceva o fecha, sidexava stragá c'oa a festa, intó nonligue i fui andáno.
As nove óra in puntigno incominciôa festa, c'oa sessó di riorganisaçó iinleçó da Cumissó Centrale.
Tive varos discurso incrusivio nubéstia do Rudigéro inlogiano o Capito,a sua asso pulittica i morale i os bri-
glianti servicio che illo tê prestadop'ra a Pátria, co ricenceamento i c'oa
pruteçó dus indio, i termino acussi:«.... con istu typo inergimo, istu
colore branco di neve, o tupette tôbunitigno, o espirito acuto come a
punta d'un ganivette, ó sê duvida otypo ideale dus xefe polittico.
Viva o Capito,»O Rudigéro fui inergígamente apra-
udido e io dê un begigno mesimo in-zima da gabeza delli.
Tive disposa a inleçó ficando distamaniéra acunstituido o partito:Comissó Centrale: Capito.Segretario: Rudigéro.Tisoriére: direttore du ricenziamente:
Morére da Sirva.Portiére: Dionisio.
Fico tambê arisorvido di mandaagente p'ra tuttos lugáro du interiore
p'ra cava inleitore. Io co Xico Sapa-tiére vamos cava.
Aterminada a inleçó tive un «fava-ó-croque» i insiguidamente un bruttobailo, cumpanhado con una sessó daa banda da a fòrza publiga.
Tuttos munno dançáro e eo tambê.P'ra caba a vesta io co Dionisio
fizemos un brutto fecha pur causa d'a-
quillo nigozio da ratta che illo aparlôche io fiz. Io fui tumá uma satisfaçodelli, daí illo stava nu porre i fizemosum brutto fecha,
Intó fumos durmi nu páu.Juó Bananére.
Soldado que está na guerraTendo um minuto de folgaEm vez de comer o lunchFuma dez cigarros Olga
Os nossos instantâneos
O'PIRRALHO.
"PIRRALHO" SOCIAI
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í)í-
•; Ce 1 inaBranco, agenial vio-linista bra-sileira, rea-li sou a se-mana pas-sada, noGermania,o seu pri-meiro reci-tal.
O salão achava-se completa-mente cheio, notando-se entrea assistência os nossos maisafámados críticos e os melhore»cultores da grande Arte no nossomeio.
belina, com o concerto de
quinta-feira passsada, teve oc-casião de se apresentar aos seus
patrícios. E apresentou-se ar-tista já notável, com preciosaexecução e grande technica, re-velando grande perfeição, mau
grado ceitas criticas não have-xem reconhecido nessa creança-
prodígio, que ja é orgulho danossa terra, outro mérito quenão seja aquelle do sentimentonas execuções. Celina Branco,conhecemol-a ainda menina. Vi-mos-lbe o esforço, admiiamos-lhe a rara vocação, apreciamosos seus primeirc s passos nasenda da Arte, que ella palmi-lhou com inegua^vel engenho.E ouvindo-a agora no Germania,extianhamos a perfeição a quecheiiou, em tão pouco tempo deestudos.
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Aliás, o mérito de Celina nãoé só reconhecido pelos ciiticosdo nosso microcosmo artístico,pois que conquistou, em bri-lhantes provas o primeiro pre-
mio no Conservatório dè Bru-xePas.
As flores que se de.;petalaramsobre a sua cabeça, os applauso.sque recebeu, são a maior prova
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M.lle MARIA AUGUSTA MELLO FOGUEIRA
de que Celina é, de facto, umaconsumada cultora da grandearte que immortalisou Paganini.
JL. JSL
Num dos sueltos da passadachronica social dizíamos que os
pic-nies em S. Paulo tinhamtomado uma feição epidêmica,nestes últimos tempos.
De facto, todos os domigos edias feriados os parques da Pau-licéa regorgitam de famílias, queem alegre convivência vão es-
quecer as maguas nos recantosremansosos, nas tranquillas so-lidões da Acclimação, Saúde eJabaquara. Domingo ultimo rea-lisaram-se pic-nic nesses três
parques, O da Acclimação este-ve delicioso, e cremos que osoutros não menos deliciosos es-tiveram. No bello jardim do dr.Botelho, o sr. Diogenes Pinto,conseguiu reunir um grupo defamílias distinetas, em agrada-vel convescote. Houve dança,
jogos, passeios ao lago e umainfinidade de outros diyertimen-tos, prolongando-se a festa atéá noite. M.lles Jenny e AliceLeite, que também faziam parteda commissão, muito esforço em-
prehenderam para que a ele-
gante partie de campagne tives-se o brilhantismo que de factoteve. A todos esses moços, pois,fazemos votos por que conti-nuem nesta gratíssima tarefa de
promover diversões do quilatedaquella que domingo promo-
ALMAS E COISAS-•o-
UMA EXCURSÃO A PIRAPORA
Extremunhados ainda, bocejavamos mollemente, quando o trolly
saiu de Baruery e começou a rolar aos solavancos pelo caminho
estreito e desigual que conduz a Pirapora.
A paysagem exhuberante e varia deslumbra.
Aqui a aroeira robusta com suas flores vermelhas e fructjs em
forma de estrella esbarra nó cambará sombrio, mais adeante o
angico de folhagem miúda, a cangérana frondosa e esgalhada e
dominando tudo, ergue-se magestoso o jacarandá, abrindo largamente
a ramagem soberba.
E por entre essas arvores que se levantam imponentes, encon-
tram-se milhai aes, extensos campos de tabúas reclinadas, languida-
mente, e, de quando em quando, fere-nos a vista o verde surpre-
hendente das taquaras do reino.
Alongando o olhar via-se a selva na sua vitalidade bruta e vi-
gorosa a contrastar magnilicamente com as campinas cobertas de
arvores miúdas e de capim gordura.E é tão suggestiva a paysagem multicor, seduz tanto o luxo
tropical da vegetação, que passávamos phreneticos, cheios de uma
alegria viva, intensa e febril, ante os [scenarios bellissimos quese desenrolavam.
* *
Pou:o adeante de Parnabyba começam"; os morros, o Jú-minm,
o dos Pedregulhos, o Morro do Alto, o Cala a bocea e a paysagemmodifica se.
o^==O PIRRALHO
veram. E' preciso combater á viva força
este mal que de ha muito vem se infiltran-
do na alma deste povo, supinamente melan-
eólico e estranhamente triste ...
2JC 2ÍC 2ÍC
Muitas observações nos proporcionou o
pic-nic da Acclimação E si os leitores fo-
íem curiosos que apreciem :
Mlle., toda de azul, com uma grande rosa
vermelha ao peito, • loira, muito loira, até
parecia um pedaço de céo cahido sobre a
terra. Estava sempre a um canto do salão,
ao lado do seu enfant gaté (?) aliás um
elegante e distineto rapaz da nossa socieda-
de. Que adoráveis momentos não teria pas-sado mlle. e que deliciosos instantes paramr. aquelles em que passou a seu lado! ?
Mlles. üe groupement des chapeavs Manes»,
chegaram um pouco tarde á Acclimação.Pena é que assim tivessem feito, porque
muita gente se desgostou com isso.
Nfc. 2ÍC 2ÍC
Mlle. da mignone*, muito triste, lamenta-
va a ausência' â'elle. Que ausência cruel,
não mlle. ?2ÍC 2ítL'\il£.
Mlle. tango sempre enthusiasmada, sem-
pre divertida e graciosa, e sempre também
a cote de son amour...
«A constância, por dom ou por divisa
«Mlle. tango bem symbolisa... i
2iC.2iC.2iC.
Mlle. toute rouge dansando sempre com
.aquelle exquisito mr. enforcado por duas
impertinentes costelletas .. .
2ÍC 2ic 2ÍC
Mlle. fraise, conversando longamente com
mlle. tango, embora sem a conhecer.Será algum feito sherlockiano ?
Por iniciativa dos srs. Cássio Prado e dr.
Paulo Jordão, realisar-se-á, brevemente, uma
soirée chie no Germania, em beneficio da
Maternidade.
FUNERAES DE D. JWARIA T. DE ANDRADE ARANTES
M w^^' •'WiiVS^fetÁij.' - / *kl*v&^L^H H L %'^F '.^bÉÍ1 Sf m "tkmwBf ¦¦ ^^w£ wBa^wmfMmt V^EU ^•w'**'- *!?** ^^^^^*^Nfc|»^~ ***'""** 3toC™~-'' ifl
Um dos eat<t«os qae transportaram as coroas.
——————— ^
A.ttendendo-se as relações dos promotoresda festa, e ao esforço que sempre empregam
em commissões idênticas, é de prevêr-se um
grande êxito e brilhantismo para a proxi-ma soirée do Germania.
Pedimos venia para lembrar ao dr. Paulo
Jordão, a conveniência de realizar-se a soi-
rée no Municipal, incontestavelmente muito
maior, muito mais chie, e por isso mesmo
em melhores condições para uma festa de
beneficio.
2iC.2iC.23C.
O corso da Avenida continua na ordem
do dia. Animadíssimo e brilhante todos os
domingos, este ultimo tendo estado dos me-
lhores. Appareceram lindas machinas na
Avenida, que naturalmente terão bellissima
votação no concurso que iniciamos.
2ÍC 2ÍC 2ÍC
M.lle Maria A. Mello Nogueira é um dos
mais distinetos e chies elementos do nosso
meio social.Irradiante de luz, cheio de graça encan-
tadora, o retrato de m.lle figura no numero
de hoje, com grande prazer para nós.
2JC 2ÍC 2lC
As toilettes femininas fazem progresso.Ha pouco eram os «bonnet de police» a ulti-
mainnovação: agora ja são os uniformes
todos que se adaptam com elegância ao
corpo das senhoritas. Vimos três mlles. na
soirée chie de sabbado, do Brasil Cinema,
graciosamente vestidas, segundo esse dernier
cri. Uma, belga dos pés á cabeça, com um
garbo genuinamente militar : outra, hussard
dos mais destemidos e a ultima um esbelto
Aqui é a conformação do terreno que surprehende. Delineam-se
ao lon»e as lombadas dos morros carregadas de arvores luxurian-
tes e a^ natureza toma um aspecto de pompa e de grandeza, que
já não seduz, porque abate e domina.A vegetação é mais uniforme e chega em certos lugares a tor-
nar-se monótona e sombria.Linhas intermináveis de aroeiras e cambaias c de permeio algu-
mas pitangueiras e uns raros cedros exhibindo os cernes lanhados,
enfaram a vista e couimunicam á paysagem um ar de tristeza.
0 cambará, que quer dizer matto triste, e um riacho de águas
turvas que corre por entre macegas, dão ao scenario, até aqui de
uma alegria forte e deslumbrante, um aspecto pesado de melancholia.
O capim gordura a exhalar seu cheiro acre, bois lerdos pastando
nas campinas e sempre o cambará, o suturno cambará a projetar
no caminho a sua sombra triste.
Mas eis que se chega ao lugar chamado Descida do pae Antônio
e a natureza enche-se novamente de luz e de vivacidade.
Um perfume estonteante paira no ar e começam a apparecer
jacarandás, angicos, perobinhas e os maravilhosos ipês em cuias
frondes explendem gloriosamente as flores de ouro.
Este pedaço da matta é de uma belleza irresistível; no meio
do verde immenso sobresae o fulvo das flores do ipê, o vermelho
das aroeiras, o branco dos angicos e aqui e alli nos tioncos das
arvores gigantes enrolam-se as pregu:çosas parasitas abrindo-se
em flores variegadas.A natureza aqui é multifaria, polychroma, soberbamente sugges-
tiva e nós sabiamos apenas extasiar, boquiabertos, vendo o cortejo
imponente que desfilava ante os nossos olhos.
E até Pirapoia o scenario prosegue deslumbrante; a vegetação
poderosa e rica de seiva^ergue-se triumphal pelo terreno sinuoso
O PIRRALHO
soldado francez, em uniforme de batalha.Qualquer dia teremos a impressão de es-
iar num dos paizes conflagrados, tal a-quantidade de soldados que por ahi se "es-
palham-,-dc .íte. .in
Mlle. acha então que mr. não fez bem emdeixál-a em liberdade? Pois não tem rasão,segundo mr. nos disse.
Mlle. não o amava: estava enganando,mentindo ao seu próprio coração, e os seussorrisos eram fíngidos, e os seus] carinhos-eram falsos...
Quem terá razão ?Ruy Blas
Hockey... no Rink
No «Skating» realizou-se quinta-feira11 do passado o annunciado macht dehockey entre dois teams compostos de-elementos pertencentes aos clubs filia-dos á Liga.
Os dois teams denominaram-se:¦< Allemães » e « Alliados ».
Do encontro, que foi renhido, sahiuvencedor o team dos « Alliados > pelo
.score de 4 a 2.Os teams estavam assim organisados:
AlliadosTônico
~ Arouche —- ClovisPorchat — Tito (cap.) — Reis
AllemãesAzambuja
Kant (cap.) — RudgeAntônio — Champolini — VitalServiu de «referee», a contento de
todos o snr. Anclreas Cintra.
NOTAS FüNBBRE
x' \__\_______\\^____\^^^BBISBÊ9ÊBSSBn - - JMMfiHiBBMHMSlíMwBBBKSSWHro
A distincta sra. D, Maria T. de Andrade Arantes, esposa do dr. Altino Arantes. fallecida a 12 do corrente.
e as flores distribuem pela selva tonalidades múltiplas e num ex-cesso de vida, numa superabundancia de riqueza, esbanjam profusae largamente seus perfumes.
* *
Pirapora fica numa baixada circumdada por três lindos morrosnum dos quaes se levanta vaidoso, dominando as casinho^s e tu-gurios da aldea, o Seminário Menor, a única construcção boa quese encontra por aquellas bandas.
Ao pé do morro em que se ergue o Seminário está a egreja doBom Jesus de Pirapora, guardando a imagem milagrosa, de umaexpressão tão viva que commove, agita, sensibilisa e abala.
A Casa dos Milagres, repleta de retratos, muletas, algemas, per-nas e braços de cera, é dé um mysticismo salutar e doce que nosacendia a fé e suavisa o coração.
Encostada a uma das paredes vê-se uma grande cruz preta, queé, sem duvida, o que ha de mais ed ficante na Casa dos Milagres-
Essa cruz foi carregada por um fervoroso romeiro, que partiu doSul de Minas e andando sempre a pé chegou a Pirapora, onde de-
positou o madeiro em acção de graças ao Bom Jesus, que, natu-ralmente, fizera um desses milagres inauditos, deante dos quaes nãoha sacrifícios, nem martyrios, que façam o homem crente recuar.
Já era tarde quando sahimos da Casa dos Milagres.Galgamos a encosta de um dos morros e lá de cima vimos a
poética Pirapora immersa nas sombras, a ouvir o marulhar doTietê, rolando sobre as pedras lisas, que ficam á sua margem.
Antônio Define
r
——¦—l^^pO PIRRALHO&~=&=^—z
- - I
0 NOSSO CONCURSO
! Está' obtendo^ grande >exifoi e despertando
muita curiosidade e interesse o concurso
aberto pelo «Pirralho», afim de saber qual
o'auto mais chie do nosso Corso.
O Cinema Brasil - a fina empreza pau-
Hsta de einematographift, dará na sua revista
quinzena! os carros mais votados nas diver-
sás apurações.Eis a de boje, contendo os votos recebidos
até quarta feira:«Qual o auto mais chie que faz o corso
ná Avenida?»
N.° 1303 — 50 votos
| > .8 — 49» 711 - 17
; » 1358 -- 16» 607 - -10
i » 88 - 10
» 1009 - 10» 1370 - 39
488 - 82933 - 30784 - 26979 - 25401 - 2557 — 24
940 - 24737 - 20400 — 2032 - 20
798 - 20
Funeraes de D. Maria T. do Andrade Arantes
!«¦* -<i^^»«^«^"""^^^^^^^^^^^^
^ * «««+» da eesa da saudosa extineta e no eemitetúo.Aspeetos tirados a f>.o#ta aa. ea»j «
»
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»
»
N.°1133 -
» 509 -
, 992 -
» 1438 -
29 -» 349 -
992 -2 -
500 -407 -52 L -788 -895 -
»
»
»
»
»
»
»
»
»
1029440
20 »19 »18 »15 »15151515151413
• 1212121111
»
»
»
»
»
»
Funeraes de D. |\flar>ia T. de Andrade Arantes
.o 514 - 11 »» 1020 - 11 ». 1510 - 10 >» 222 - 10 »» 1012 — 10 »» 188 - »» 1452 - »i 141 — »
1353 - »» 374—3 »i 840—2 »'» 508—2 »» 1472 — »» 1083 — 1 »» 940 — 1 »» 608 - 1 »» 455—1 »
59—1 »» 1515 — 1 •» 741 — 1 »i 771-1 >» 6 - 1 *» 1155 — 1 »
1070 - 1 »
A lJa apuração publicada no numero pas-sado deu os primeiros lugares aos automo-veis dos snrs. Antônio Prado Júnior, CassioPrado e Marianno Procopio de Carvalho.
CONCURSO DO PIRRALHO
Qual é o automóvel mais chie
que^íaz o corso na Avenida?
Já. I
po sahitt o fepetí<o.
Gonçalves &„GuimarãesSão do fumo os campeões,Pois fazem cigarros OlgaGaribaldi e Castellões
H*g=j == O PIRRALHO - ~1g!^Sl '©^ ===== ^E^B^
1
ULTIMA CRUZADA §l|^ /Um (lia, Elle partiu sedento de aventuras.Desmontou-se a panoplia, a ponte levadiçasurdamente gemeu na perra dobradiçae o clarim de um arauto estrugiu nas alturas!
E Elle passou, famoso lieróe de mil bravuras,ao tremulo adejar da pluma movediça;passou, em punho a lança enristada e massiça,rangendo nas juncções das velhas armaduras...
E Elle, o grande Senhor de baraço e cutello,Elle, o Conquistador, dos homens o mais bello,o mais audaz, o mais feliz, o mais risonho,
-- ai d'Elle! nunca mais voltou dessa Cruzadaque o fez perder a lança e o fez quebrar a espadaante o Santo Sepulchro em que escondera um sonho!
G. de Andrade e Almeida
O PIRRALHO
CARNAVAL EM PINDAMONHAMÍABA
aBQI ni^ "*J} ' ^Bh*MYv?7^L tIêÊ***t iW» li.*'.'! ^F'éf_ irt. •-Í aTSÉ^^b ifl^K v"' .SPESaJ^Kt
i; mÍ* .^fc**- 1**... ¦ * — ¦*______—^i——M—^'^'^'^^
O gpupo das portuguesistas
FOOT-BALL
Reina uma grande agitação nasnossas rodas sportivas, com a appro-ximação da nova temporada do que-rido sport.
Ha uma cavação terrível para a or-
ganização das novas «equipes», desen-volvendo cada club uma actividadeextraordinária para apoderar-se doselementos incertos. Esses pobres coi-tados são perseguidos por toda parte.
Assim é que, outro dia, vimos umdistincto «sportman » filiado a umdos clubs veteranos da Associação,desenvolver uma cabala vergonhosan'um salão de barbeiro.
Tão publica e tão vergonhosa queo club ao qual o cavado pertenciaprotestou em massa e procurou portodos os meios annular a cavação, queja era um facto consummado.
Quanto á fusão das Ligas consta-nos que se não realisará devido ás
exigências da Liga Paulista...
Qual será o motivo da alegria do
Oesar... será a cabala de D. Pedro?
Dizem que o delegado que o Pau-listano enviou á Santos voltou bas-
tante desanimado. Não será devido a
Cunha?
Consta-nos que o Palmeiras adquiriudois optámos elementos... Borborremae Moraes.
# *
Dizem que o insuccesso do Didier
junto ao Lagrecca deixou-o muitoacabrunhado....
* *
Como modificação nos estatutos, aúnica digna de nota é o serviço obri-
gatorio, que consiste na obrigação quetêm os jogadores de defender as coresdo club, a que se filiaram, durante trêstemporadas consecutivas.
Achamos uma idéia feliz porqueacabará com o nefasto grupo dos« unsportsmenlike ».
Lawn-Tennis.O campeonato estadoal para a dis-
puta das Taças «A. P. S. A.» e «Laer-cio Munhoz», organisado pela Asso-ciação Paulista de Sports Athleticos
promette ser bastante animador, de-vido á grande acceitação que tem tidoentre nós esse bello sport.
Só temos a lamentar a não inscrip-
ção dos Bororós e do Lingüiça,Campeão & Cia
Do Automóvel Club Brazileiro, comsede social na Praia do Bota-fogo N.308 e com escriptorio na Avenida RioBranco N.,,s 110 e 112 (2.° andar) recebemos a seguinte circular:
Rio de Janeiro, 10 de Março de 1915
Snr. Director do Pirralho
S. Paulo
Acatando a velha aspiração de ligar e
mais estreita" as relações sul americanassporti an, commerciaes, industriaes, sociaeseinteTectuaes. o Automóvel Club do Brasily,e tez promotor de uma via.', em de excursão:RIO-SANTOS MONTEVIDÉU - BUENOSAYRES e vice versa.
Encontrando a idéa a sympathia e o apoiomoial dos Exmos. Snrs. Ministro das Rela-
ções Exteriores, Dr. Lau o Muller e Prefei-to da Capital Federal, Dr. Rivadavia Coriêa,adberiram de prompto a ella: O Jockey Club,
o Derby Club, o Club de Engenha ia, Club
Gymnastico, Club dos Diários, Club Militar,
Club Naval, a Associação de Imp ensa, a
Liga Metropolitana de Sports Athleticos o
Aéreo C.iib, o Aéreo Club de S. Paulo, a
Associação Agraria, a Associação Commercial,a Federação B. S. do Remo, a AssociaçãoPaulista de Sports Athlef cos, o Yasht Club
Brasileiro, memb.os do Congresso Nacional^do Congresso de S. Paulo e muitas familiasda melhor sociedade Brasileira-
Interpetrando o desejo dos excursionistas,o A. C. B. propõe durante a sua permanen-cia em Buenos Ayres, desenvolver o seguin-
te programma: Visita ao Exmo. Snr Presi-dente da Republica, as Exmos. Snrs. Minis-
tros da Nação e Intendente de Buenos Ayres;
visita a uma fazenda modelo, a um frigiri-fico, a Exposição Rural de Palermo, assis-tencia as corridas em Palermo; p-sseio ao
Tigre; espectaculo num theatro; corso em
Palermo; visita aos principaes monumentoseto.
Nesse propósito o A. C. B. se permite so-
licitar a collaboração preciosa dessa illustre
redacção, harmonicamente com as das demaissociedades portenhas, as quaes neste sentidose tem dirigido, e que se acham menciona-das a baixo.
Os excursionistas chegarão a Buenos Ayres
no dia 17 de Abril- pelo paquete cEbro» da
Mala Real C° e partirão para Montevidéono mesmo vapor no dia 23 do mesmo mez.
O A. C. B. julga que favorecendo esta
excu ção o intercâmbio intelle-tual, econo-
mico, sportivo e touristico sul americano,merecerá o acatamento prestigioso da revis-
ta que V. Exa. dirige que lhe sendo deferi-
do muito o obrigará no seu mais elevado
reconhecimento e ata sympathia.
Saúdo á V. Exa. com toda a consideração
j)r fsrnando Mendes êe jtílmeidaPresidente *
© Pirralho... nnnu Rio c
A mio I RIO DE JANEIRO, Sabbado 20 cie Março de 1915 Num. IX
0 estado actual das letras no Rio de Janeiro
Em qae se occapam os intellectüaes cariocas
u O Pirralho... no Rio" ouve os expoentes da nossa cultura litteraria
Responde Goulart de Andrade
Que diz do estado actual dasletras no Rio de Janeiro?
— Ao que parece de esta-gnação.
A dimculdade de editores, asexigências da vida, e a carênciade leitores são a causa dessehyato na producção litteraria.
Os escriptores, no Brasil, nasua absoluta maioria, senão natotalidade, são dilettantes. Nãosei de um único que não tenhaoccupações extranhas ás le.ttras.Fala-se mal do jornalismo . . .Mas a verdade é que o jornalé o único meio que ainda pos-suem de communicacão com opublico. Para satisfazerem estanecessidade, pode-se dizer orga-nica, é que se sujeitam aos min-giiados vencimentos estipuladospelas emprezas de publicidade.
Ainda ahi a crise é evidente:— os artigos assignaclos come-cam de escassear. A critica lit-ter ária tornou-se uma noticia derecebimento. O secretario da fo-lha — entidade digna de um ca-pitulo — ostenta a pi eoecupaçãode fazer desapparecer tudoquanto fôr lüteratura: quer no-ticias politicas, entrevistas poli-ticas, intrigas politicas, mexe-ricos politicos, escândalos poli-
mSSn m\mm\W-i/3tt^^*^T^^^ ¦""'• Jmm\ JLj cH ^^BmmmtmWBmmmWmwKmmWBBI^^U fi^H^H^5H5^3
Mmmmmmmm____•__ i ¦ —««¦»¦
Phot. BEVILÁQUA
ticos. Quando esta parte do jor- Oh ! a literatura vae tendo
nal está fraca, então, sim... uma tremenda significação pe-
preciso desenvolver os... casos jovativa!
policiaes . .. ^as °lue terão, acaso, de com-
EIB
O PIKRALHO... NO RIO13
mum essas con sas com as locu-brações do espirito?...
Numa terra em que até o
jornal se lê por empréstimo, énatural se retraiam os editores,
principalmente em se tratandodos livros chamados de ficção.
O bacharelismo é que aindadá lucros (bem haja por isto:)aos pobres livreiros...
Não que a massa de estudan-tes tome a peito o conhecer, umdia, os seus compêndios. Masse não faz questão de conhe-cel-os, ao menos, faz-se precisocompral-os, que a isso os obri-
gani as congregações, os conse-lhos superiores, as direcções deensino.
Depois, ainda se deve atten-tar na luta pela decência, pelobem estar, que, afinal, acaba
por arredar o trabalhado obreiroda palavra e das idéas para oscampos oppostos aos da suavocação.
O publicista na metrópole in-telleclual da America, segundoo chrisma da nossa jactancia,6, sejamos justos, um indivíduode virtudes heróicas. Trabalhacontra tudo e apezar de tudo.Eis porque da minha pennanunca saiu a menor censura res-
peito ás plaque/es, aos livrecos.aos destemperos, que por aquise publicam.
E' um esforço, é um desejode aperfeiçoamento, é um anhelosuperior. Se não os applaudomuita vez, respeito-os sempre.O tempo em que toda essa lenhaestava sendo queimada, forammomentos de luta, de soffri-mento, de anciã para o vôo .. .
IN Um paiZ Uüut; u» ttHaiyiic*L^
tismo tem a feição de calami-dade não se deve atirar o mo-
tejo, a zombaria, o remoque aos
que aspiram ser alguma cousa,embora não no consigam.
Costumo dividir os escripto-res em três classes: — os queleio e amo, os que leio e não
guardo, e os que não chego aler _ Faço-me panegyrista dos
primeiros e calo-me relativa-mente aos últimos, para nãorepresentar o papel pouco sym-
pathico do homem que desfazillusões, do sabedor caturra, domestre escola ramerraneiro.
Se, por probidade, não venhode publico elogiar o que nãomerece, nunca humilhei ou cal-cinei o alheio orgulho, alem deoutros motivos (caberiam talvezaqui varias considerações sobrea critica e a sua inutilidade)para não provocar o desrespeitoáquelles que, sem estimulo, sem
provenitos, sem mercê, ainda cui-dam das lettras em meio tãoagreste.
Creio porem, que nesta di-
gressão galguei sem o querer omuro do seu questionário. Per-clôe-me a incursão nesse outroterreno: é que me approveiteida opportunidade proporcionadapela sua gentileza para a varre-dura do ciscai h o de certas im-
putações e necessário desbastenuma espinhosa sébe de intri-
guinhas ruins.
Tem obra escripta ou a sahir?— O Grarnier tem em seu poder,
ha cinco annos quasi, uma peçaem prosa. Delia ainda não recebisequer as primeiras provas.
Estão promptos ou quasipromptos um romance, o se-
gundo da trilogia, e um livrode versos, a terceira série das"Poesias". O primeiro chamar-
se-á Transfiguração, e será umestudo de psychologia, alem detratar dos casamentos nessasmil egrejas protestantes. Cogitonesse livro dos conflictos Íntimosdesses casaes, cujos laços poucoconsistentes muito raro resistemaos repellões dos preconceitos.
Penso, meu caro amigo, jáparolei demais a respeito do queé tão pouco interessante.
Pode dizer-nos alguma coisa so-bre os seus livros e sobre os seus
projectos?— Este quesito está prejudi-
cado na primeira parte pela res-
posta dada ao anterior — se-
gunclo a formula official doslaudos — Entretanto, muito teriaa dizer sobre S. Francisco deAssis, peça em 5 actos, quenunca será representada, ciboriodos meus melhores sentimentose veieiro dos meus versos menosmáos.
E' o único livro que me nãodá anciã, cie concluir...
Mas, que interesse poderãoessas cousas intimas ciar aosleitores do Pirralho ? Elles olha-rão para estas respostas como
para um cartaz ou um annuncioluminoso de mercadorias.
Bem poucos attentarão nomundo de esperanças, na mon-tanha de temores, nos abysmoscia duvida que ha na alma ciocreaclor nesse período de elabo-ração. Onde muitos só enxergamo tambor cio reclamo, ha a e-briedade de um divino enthu-siasmo ou os tormentos daincerteza mais escura...
E§Ü>g O PIRRALHO 333^&\ ^^ c ,>
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CASAM E N T O S NASCIMENTO
Serie A — 2:ooo$oooJóia . 20$000 — Contribuição para cada casamento
1$000 - Sello e diploma 4$000.Serie B — 5:ooo$ooo
Jóia . 50$000 — Contribuição para cada casamento2$500 - Sello e diploma 5.^200.
Serie C — lo:ooo$oooJóia . 100.ü;000 - Contribuição para cada casamento
5$000 — Sello e diploma 6$30l)Serie D — 2o:ooo$ooo
Jóia . 150$000 — Contribuição para cada casamento10$Ü00 — Sello e diploma 7$400.
Serie Especial — 5o:ooo$oooJóia . 500$000 — Contribuição para cada casamento
30$000 — Sello e diploma I5$100.
Serie I --- 2:ooo$oooJoia . 20$000 — Contribuição para cada nascimento
1$000 — Sello e diploma 4$100.
Serie II — 5:ooo$oooJoia . 50$000 — Contribuição para cada nascimento
2$500 — Sello e diploma 5$200.
Serie 111 — 10:ooo$oooJoia . 100$000 — Contribuição para cada nascimento
5$000 - Sello o diploma 6$300. A \
A pedido inviamos estatutos e prospectos = Pr-ocüsioís cio Mtitiialistixxo !!
'V- \
a ¦Vermouíh e Vinho Quinado
eiNZAN©francesco Cinza no <Ç Q.'°
Únicos Representantes "TURUVI 9)
II! i Hu-Bu tado k ta, 25 ktalo]¦
«.«
Companhia Cinematographica BrasileiraSOCIEDADE AXONYMA
Capital realisado Rs. 4.000:000$000 —= Fundo de reserva Rs. I.080:000$000& T H E> AX R O <§t MM
, „ „ % rTT ( C1NEMA-PATHE'r BÍJOU THEATRE THE ATRO S AO PAÜLO CINEMA-ODEON
RTlOn SALON IDEAL 01 NE MA ft; * lanoií-n ) OINEMA-AVEN1DAc2ft ...... ?S?THEATRE THEATEO COLOMBO „' ¦ KIO W JanCirO < ^™0 SÃ() pEDR0 DE AL-?ilQ PaulO > ^™âA COLYSEU DOS CAMPOS ELYSEOS | 1H
oaNtIbAICHANTECLER-THEATRE SMART CINEMA nnMMFROIO - luiz de Fora: POLYTHEAMA- « EDEN-CINEIAnt0- C0^SH"S™xXrG^ABA.Í"
0a h e> à ^r r o sPOir^X^^-THEATRO S. JOSÉ'. S. Paulo- PAUCE THEATRE, Rio de janeiro
Em combinação com diversos Theatros da America do Sul
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CstixaL A:!: Pa3a-se 2$500 por méz e tem-se direito a uma pensão mensal vitalícia em dinmaro, ao fim de
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DIRECTORIA
Dr. Guilherme Bubiao, Gustavo Olyntho de A quino, Antônio de Araújo, Novaes Júnior, J. Her-
culano de Carvalho.
Conselheiros- - Luiz M. Pinto de Queiroz, Derval Junqueira de Aquino, dr. J Ribeiro de Al-C
mS Lncisco Malta, Benedicto Duarte Passos, Francisco Teixeira de Carvalho, d, J.
Soares Hungria, dr. E. Bacellar. . : ' ^___ »
Acceitam.se Agentes - Jf^Wf^ITmãS^ ^Ê^^-Rua 15 Novembro, entrada pelo Largo da Sé N. 3 -»«- &• ™ui_u