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I - ATIVIDADE INSTITUCIONAL E ESTATUTÁRIA

DESENVOLVIMENTO INST ITUCIONAL

Os encargos envolvidos com as áreas a que se dedica a ativ idade inst itucional e estatutár ia , bem como os valores correspondentes às “transferências para terceiros” e aos “projetos próprios” estão refletidos resumidamente nos seguintes gráficos:

0 €

200.000 €

400.000 €

600.000 €

800.000 €

1.000.000 €

1.200.000 €

Ano de 2012

530.499 € 412.706 €

235.612 €

1.178.817 €

Área Cultural e Educativa Área Social Área Espiritual Totais

0 €

200.000 €

400.000 €

600.000 €

800.000 €

1.000.000 €

1.200.000 €

713.911 € 464.906 €

1.178.817 €

Transferência para Terceiros Projetos Próprios Total

Distribuição Global por Áreas de Atividade

Distribuição Global por Natureza

35%45%

20%

100%

61%39%

100%

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0 €

100.000 €

200.000 €

300.000 €

400.000 €

500.000 €

600.000 €

166.673 €

363.826 €

530.499 €

Área Cultural e Educativa

Transferência para Terceiros Projetos Próprios Total

0 €

50.000 €

100.000 €

150.000 €

200.000 €

250.000 €

300.000 €

350.000 €

400.000 €

450.000 €

311.626 €

101.080 €

412.706 €

Área Social

Transferência para Terceiros Projetos Próprios Total

0 €

50.000 €

100.000 €

150.000 €

200.000 €

250.000 € 235.612 €

0 €

235.612 €

Área Espiritual

Transferência para Terceiros Projetos Próprios Total

Distribuição por Áreas e Natureza

31%

69%

100%

76%

24%

100%

100%

0%

100%

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REQUALIFICAÇÃO DO PATRIMÓNIO HISTÓRICO-ARTÍSTICO DA FUNDAÇÃO EUGÉNIO DE ALMEIDA

PROJETO ACRÓPOLE XXI – PARCERIAS PARA A REGENERAÇÃO URBANA

O Acrópole XXI foi um projeto integrado de Regeneração Urbana do Centro Histórico de Évora, desenvolvido por uma parceria de insti tuições, entre as quais a Fundação Eugénio de Almeida, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional, apoiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional através do INAlentejo. No que se refere ao projeto da Fundação, concluiu -se este ano a emprei tada das obras de requali ficação no Páteo de S. Miguel e no Palácio da Inquisição / Casas Pintadas, com vista à criação de novos equipamentos cul turais e novas valências que terão uma programação própria e serão abertos à fruição pública.

FÓRUM EUGÉNIO DE ALMEIDA O Fórum Eugénio de Almeida assume-se como um equipamento cul tural cuja missão é contribuir para a promoção da cul tura e das artes a nível regional e nacional. Enquanto espaço privilegiado na dinamização artística tem, ao longo dos úl t imos 10 anos, contribuído ativamente para o reforço da visão estratégica da Fundação de que a cul tura é um elemento fundamental para o desenvolvimento socioeconómico. A diversidade e excelência de projetos tem tido como objetivo estratégico a captação e fidelização de públ icos, em particular dos mais jovens, através da uma l inha programática que assenta em valores como a diversi f icação, a excelência e a contemporaneidade. As atividades implementadas concretizaram-se na real ização de exposições, de concertos, de programas pedagógicos orientados para os di ferentes públ icos - visi tas guiadas e ateliês didáticos – em ações de formação e outras atividades que, servindo os mesmos propósitos, procuraram a mesma excelência conceptual e operativa. A Loja do Fórum Eugénio de Almeid a continuou a disponibi l izar artigos de merchandising cul tural , com design contemporâneo e de criação exclusiva, l ivros de arte, catálogos e, ainda, vinhos e azeites produzidos na Adega e Lagar Cartuxa.

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REVISTA PORTEFÓLIO

Em 2012, a Fundação publ icou o #7 desta revista, de cujos conteúdos se destacam: uma entrevista a António Barreto, por Patrícia Reis; um dossier dedicado ao tema da Educação, com os contributos de Álvaro Laborinho Lúcio, Manuel Ferreira Patrício , Elvis Veiguinha, João Pedro Fróis, Paulo Bogalho, Luís Manuel Jacob, Maria Filomena Mendes, Maria Manuel Viana, entre outros; um dossier sobre espiri tualidade com textos de Dulce Maria Cardoso e Joaquim Teixeira; poemas de Fi lipa Leal e um portefól io fotográfico sobre o projeto de requali f icação do Palácio da Inquisição / Casas Pintadas e do Páteo de S. Miguel, em Évora, realizado pela Fundação e concluído este ano.

PROJETOS E INICIATIVAS

A programação cul tural e educativa desenvolvida pela Fundação Eugénio de Almeida, visa promover o diálogo entre a educação e a cul tura através de uma oferta diversi ficada e de uma dinâmica de ações que aproximem a cul tura da comunidade local , formem novos públ icos e criem sinergias de dinamização e integração sociocomunitária. Em 2012 real izaram-se duas exposições, com um total de 5.243 visi tantes; 16 concertos dos Ciclos de Música: MELODEA e INTERMEZZO; 55 atividades de formação, nomeadamente 1 conferência, 1 seminário, 4 workshops, 2 cursos e 47 ações l igadas à área social , totalizando 2.810 participantes. Foram ainda implementadas 255 atividades do Serviço Educativo, nas quais participaram 4.129 crianças e jovens. Os projetos de educação artística consti tuem um importante instrumento no desenvolvimento do conhecimento e da aprendizagem, em particular das crianças e jovens, assumindo -se como impulsionadores e promotores do pensamento crít ico e da ati tude participativa. É neste sentido que o Serviço Educat ivo da Fundação Eugénio de Almeida tem vindo a atuar, concebendo e promovendo um programa de atividades lúdico-pedagógicas promotor de uma relação efetiva entre ensino/aprendizagem.

FÁBULAS CONTADAS: ALMADA E BORDALO

A Fundação Eugénio de Almeida apresentou, entre 8 de março e 8 de julho, a exposição Fábulas Contadas: Almada e Bordalo,

ÁREA CULTURAL E EDUCATIVA

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comissariada por Ana Maria Afonso, Diretora do Museu Abade de Baçal. Esta exposição reuniu 54 desenhos originais de Almada Negreiros, a tinta-da-china sobre papel, concebidos para i lustrar a obr a l i terária Fábulas do escri tor e jornalista Joaquim Manso, e um conjunto de peças em faiança policromada de Bordalo Pinheiro. Os desenhos remetem para um período criativo em que Almada Negreiros se interessou predominantemente pelas artes gráficas e visuais, antecedendo as grandes produções. Provenientes da coleção do Museu Abade de Baçal, estes trabalhos dão a conhecer uma das múltiplas facetas criativas do artista. Aos desenhos de Almada juntou-se ainda a arte ceramista de Rafael Bordalo Pinheiro, com um conjunto de obras cuja expressão naturalista e figurativa reforçou o ambiente do “tempo em que os animais falavam”.

CORTO MALTESE: VIAGEM À AVENTURA

A estratégia continuada da Fundação em promover a cul tura contemporânea, designadamente com o apoio de parcerias nacionais e internacionais, trouxe a Évora, a exposição Corto Maltese: Viagem à Aventura . Personagem emblemática criada por Hugo Pratt, Corto Maltese tornou-se uma referência cul tural no mundo da Banda Desenhada, que o público pôde apreciar no Fórum Eugénio de Almeida, de 25 de julho a 8 de dezembro. Comissariada por Stefano Cecchetto e Cristina Taverna, a exposição apresentou 51 obras originais, desde aguar elas, a tinta-da-china e guache, que retratam uma das muitas viagens de Corto Maltese, nomeadamente de Veneza, passando por África, de Samarcanda à Pol inésia, do Caribe à i lha de Escondida. A inauguração incluiu uma conferência sobre a personagem e o seu criador, proferida pelos comissários da mostra.

MELODEA - TEMPORADA DE MÚSICA

A Temporada de Música de 2012 teve início a 7 de janeiro, com a voz singular de Adriana. Juntamente com o guitarrista Rodrigo Santoanastásio e o baixista José Canha a cantora a presentou o seu mais recente trabalho discográfico O que t inha de ser , composto por vários géneros musicais como o Jazz, a Pop e o Latin World .

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No dia 4 de fevereiro, Fi l ipa Pais e João Paulo Esteves da Si lva foram o duo imprevisto que trouxe um novo ri tmo à música tradicional portuguesa. À intérprete juntou-se o talento do compositor e improvisador de jazz, João Esteves da Si lva. A 10 de março teve lugar o concerto Mário Laginha – Piano Solo . Laginha exibiu um reportório composto por temas da sua aut oria como Berenice e Um Choro Fel iz, bem como alguns dos seus mais recentes projetos: Canções & Fugas , um trabalho inspirado no universo de Bach , e Mongrel e um tr ibuto à música do compositor Frédéric Chopin . Partindo de obras deste compositor, Laginha cr iou espaço para a improvisação e procurou “aproximar a música de Chopin” do seu universo musical . Os poemas de Eugénio de Andrade marcaram a noite de 14 de abril no Fórum Eugénio de Almeida. Inti tulado Até que um Pássaro me Saia da Garganta - Sete Canções, Sete Poemas – o espetáculo, com uma forte composição cénica, nasceu da ideia de sonorizar musicalmente sete poemas de Eugénio de Andrade autonomizando cada um numa "peça de câmara" para duas guitarras clássicas e voz. O jazz de José Peixoto fundiu -se com a poesia de Eugénio de Andrade, numa mescla de palavras cantadas e di tas. A interpretação foi de Teresa Macedo (voz) e Ana Cloe (atr iz), acompanhadas à gui tarra por José Peixoto e Luís Roldão. A Fundação Eugénio de Almeida t rouxe pela primeira vez a Portugal a cantora Eva Cortés, uma das maiores revelações do panorama do jazz espanhol, com o concerto Back 2 the Source , realizado no dia 4 de maio. A criatividade e a i rreverência de Maria João, uma das intérpretes mais notáveis do panorama musical português marcaram o concerto realizado no dia 6 de outubro. O concerto, inti tulado Maria João & As Aventuras das Abelhas, deu a conhecer um dos mais recentes projetos da cantora. A artista foi acompanhada por João Farinha, no Fender Rhodes e eletrónica, e André Nascimento, na eletrónica. A 3 de novembro real izou-se o concerto-espetáculo Mulata de Arroz (Lat in Jazz) . A intérprete, Adriana Miki , apresentou o seu úl t imo trabalho discográfico que contou com a participação de Paulo Barros ao piano, Desidério Lázaro nos saxofones e clarinete, Joel Si lva na bateria e o convidado especial João Moreira no Fluegel Horn . O Segredo Bem Guardado foi a proposta de concerto no dia 8 de dezembro. Músicos multi facetados e inovadores, Cristina Branco e João Paulo Esteves da Silva foram os intérpretes que trouxeram as palavras de Baudelaire, Vasco Graça Moura ou Chico Buarque, e

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as composições de Schumann, Fausto, José Afon so, José Mário Branco e Mário Laginha.

INTERMEZZO

O grupo coral ONE abriu o Festival de Música do Mundo Intermezzo, no dia 21 de junho. Foram 30, os jovens cantores que, sob a direção da premiada maestrina asiática Lim Ai Hoi i , levaram a performance coral a uma nova dimensão, com um reportório composto por temas tradicionais da Mongól ia, Indonésia, Japão e China. No dia 28 de junho, real izou-se o concerto de música sefardi ta de Mor Karbasi . Dona de um talento inquestionável, a artista convidou o público a conhecer as sonoridades das suas raízes judaicas e também algumas das suas mais recentes composições através das quais se pode senti r a musicalidade de países como Marrocos, Pérsia, Espanha e Portugal. O vigor e energia da música tradicional da Ir l anda foi a proposta da Fundação Eugénio de Almeida para o dia 5 de julho. Considerado como um dos maiores grupos de música Celta, os Limerick recriaram o ambiente dos pubs i rlandeses com um repertório composto por peças cel tas, de baile e instrumentais, como os reels , j igas ou polkas . Fizeram ainda algumas incursões pelas canções i r landesas mais tradicionais e pela música escocesa das Highlands e da Bretanha. O som e o ri tmo de Cabo Verde fizeram-se ouvir no dia 12 de julho, com Nancy Vieira no concerto No Amá . A cantora apresentou composições de clássicos como BLeza, Eugénio Tavares e Amândio Cabral , dos consagrados Teófi lo Chantre e Mário Lúcio, e dos jovens autores como Rolando Semedo, Tó Alves ou Tutin d'Giralda. No dia 19 de julho real izou-se o espetáculo Pasión, de Joaquim Moreno, que produziu uma fusão criativa tendo como fonte o flamenco e temas da América Latina, numa exibição que juntou o ri tmo de Cuba a outros géneros musicais. Para além de Joaquim Moreno, na voz, participaram também Francisco Morales «El Pulga», na gui tarra flamenca, Mário Rui, ao piano, João Penedo, no contrabaixo e Carlos Mi l -Homens, na percussão. O Intermezzo encerrou a sétima edição, no dia 26 de julho, com o grupo português, Xícara. Este agrupamento nasceu do gosto pela poesia e pela música tradicional portuguesa. Prestou homenagem à palavra e à l íngua camoniana com poemas de António Botto, João Penha de Ol iveira Fortuna, João de Deus, Fernando Pessoa e João Cabral Nascimento. Pela voz de Carla Carvalho, o grupo

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reviveu a riqueza l i terária portuguesa e fê -la acontecer fora do seu íntimo, ao mesmo tempo que destacou a sua capacidade de inspirar outras formas de expressão ar tística.

CONCERTO DE NATAL

A Fundação Eugénio de Almeida vol tou a celebrar a quadra natal ícia com um concerto, no dia 16 de dezembro, na Sé Metropol i tana de Évora. O programa do concerto incluiu obras musicais inspiradas em textos l i túrgicos como Mass of the Children , de John Rutter e Une Cantate de Noel , de Arthur Honegger. O reci tal foi interpretado pelas vozes do Coro Sinfónico da Escola Superior de Música de Lisboa, do Coro do Conservatório Nacional de Lisboa, do Coro Infanti l da Universidade de Lisboa e dos sol istas Hélia Castro, Joana Nascimento, João Rodrigues, Pedro Matos e Armando Possante, acompanhados pela Orquestra Sinfónica da Escola Superior de Música de Lisboa, com direção do Maestro Paulo Lourenço. É de destacar, ainda, que o Coro Infanti l do Insti tuto Gregoriano de Lisboa interpretou três canções de Natal , uma das quais em estreia absoluta, - De novo , um assim, de Nuno da Rocha.

ATIVIDADES DE FORMAÇÃO TEMÁTICA Em 2012, as iniciativas formativas realizadas no Fórum Eugénio de Almeida no âmbito da sua programação regular foram as seguintes:

SEMINÁRIO

Arte, Imagem e Fotograf ia Contemporânea , no dia 16 de junho, dinamizado por Joan Fontcuberta, artista e fotógrafo.

CONFERÊNCIA

II Conferência Internacional da Tradição Oral – Oral idade e Patr imónio Cultural , nos dias 8, 9 e 10 de novembro, organizada pela Divisão dos Assuntos Cul turais da Câmara Municipal de Évora, em colaboração com a Fundação Eugénio de Almeida.

CURSOS

Curso de Prova de Vinhos , no dia 16 de junho, coordenado por Pedro Baptista, Diretor Vi tivinícola da Fundação Eugénio de Almeida e dinamizado pelo escanção José Rúpio.

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Curso de Inic iação à Prova de Azeite , no dia 23 de junho, coordenado por José Manuel Gouveia, Professor do Insti tuto Superior de Agronomia e Consultor da Fundação Eugénio de Almeida.

WORKSHOPS

A Arte da Produt iv idade sem Stress , no dia 28 de abr il , com a coordenação de Nuno Donato, Gestor e Formador da empresa Wise Action.

Introdução aos Processos e Métodos da Banda Desenhada , no dia 24 de novembro, coordenado por Marco Mendes, Autor de Banda Desenhada, I lustrador e Artista Plástico.

INVENTÁRIO ARTÍSTICO DA ARQUIDIOCESE DE ÉVORA

Em 2012, real izou-se mais uma etapa deste proje to, f icando concluída a inventariação e catalogação relativas aos concelhos de Reguengos de Monsaraz e Campo Maior. Ficaram assim inventariados 22 dos 24 concelhos que fazem parte da Arquidiocese de Évora. Na base de dados online do Projeto do Inventário da Arquidiocese ficaram disponíveis para consulta pública informações sobre 20.621 peças, 22.690 unidades de descrição em arquivo e 104.230 fotografias. A divulgação e promoção do património cul tural móvel são vetores estratégicos na realização deste projeto. Neste campo, destaca -se a edição do décimo volume de uma coleção que tem dado a conhecer algumas das mais signi ficativas peças estudadas nos di ferentes concelhos. Com o título Arte Sacra no Concelho de Reguengos de Monsaraz esta edição privi legiou um conjunto de informações históricas e artísticas sobre peças emblemáticas inventariadas naquele concelho. O projeto foi pioneiro na consti tuição de um corpo de informação exaustiva, sistematizada e contextual izada, acessível no website inventar ioaevora.com.pt, em permanente atual ização. Este tem sido o ponto de partida para a disseminação de conhecimento, para a troca de experiências e para o fomento de boas práticas.

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No domínio da conservação preventiva, a Fundação Eugénio de Almeida tem procurado sensibi l izar outros agentes cul turais através da realização de iniciativas de caráter formativo. Neste âmbito, real izou-se no dia 26 de abril o workshop Azulejar ia – Diagnóst ico para a conservação preventiva. Boas prát icas , coordenado por Maria de Lurdes Esteves, responsável pelo laboratório de conservação e restauro do Museu Nacional do Azulejo. A sessão contou com 14 participantes e teve como objetivos alertar para a necessidade da proteção desta expressão artística e apoiar técnicos e responsáveis pelas coleções de azulejos em contexto museológico, ou quando integrados na arquitetura, no sentido da sua preservação. No dia 20 de junho, com a presença de 12 participantes, realizou-se o workshop Inventár io do Patr imónio Imater ial em Contexto Museológico , coordenado por Paulo Ferreira da Costa, Diretor do Departamento de Património Cultural Imaterial do Insti tuto dos Museus e da Conservação. O programa propunha dotar os prof issionais de conhecimentos essenciais sobre os procedimentos de proteção legal do Património Cultural Imaterial e a abordagem aos normativos e aos instrumentos de referência para a sa lvaguarda deste património.

PROGRAMAS E APOIOS REGULARES. SUBSÍDIOS

No conjunto, programas, apoios regulares e subsídios atribuídos ascenderam a 166.673 ,00 €, representando 31% do rendimento distr ibuído na área cul tural e educativa e 23% do rendimento total distr ibuído em 2012 pela Fundação Eugénio de Almeida. Em 2012, a Fundação manteve o apoio financeiro ao Insti tuto Superior de Teologia de Évora (52.470,00 €) e à Escola Salesiana de Évora (40.000,00 €) para o desenvolvimento das suas atividades académicas e educativas.

PRÉMIO EUGÉNIO DE ALMEIDA

Com a atribuição do Prémio Eugénio de Almeida, a Fundação distingue os melhores alunos finalistas dos Cursos de Economia, Gestão de Empresas e Sociologia da Universidade de Évora. O valor do prémio é de 1.500,00 €. No ano letivo 2011/2012, e de harmonia com os artigos 5º e 6º do respetivo regulamento, o Prémio foi atr ibuído aos alunos Inês Fil ipa Vitorino de Morais (Licenciatura em Economia), Tiago

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Bri lhante Fonseca Taveira (Licenciatura em Gestão) e Carla Patricia Passa Simões (Licenciatura em Sociologia). Os alunos distinguidos receberam o Prémio no dia 1 de novembro, Dia da Universidade de Évora.

DIVERSOS APOIOS E SUBSÍDIOS

A Fundação Eugénio de Almeida financiou as insti tuições que se seguem: Comissão Organizadora do VII Encontro Nacional de Estudantes de História; Associação a bruxa TEATRO; Associação Cultural Alma d’ Arame; Associação Fi larmónica Liberal i tas Jul ia; Associação Menuhin Portugal; Associação Musical de Évora Eborae Mvsica; Casa do Povo de Lavre - Departamento de Música; Círculos de Transformação; Colecção B - Associação Cultural ; Colégio Laura Vicunha; Companhia de Dança Contemporânea de Évora; Contemporâneus - Associação para a Promoção da Arte Contemporânea; Coral de Évora; Cora l de S. Domingos; Ensemble Monte Mor - Associação Cultural ; Grupo dos Amigos de Montemor -o-Novo; O Espaço do Tempo - Associação Cultural ; Oficinas do Convento - Associação Cultural de Arte e Comunicação; Paróquia de S. Pedro; PIM Teatro - Pimtaí Associação Cultural ; Projeto Ruínas, Associação Cultural ; Sociedade Operária de Instrução e Recreio - Joaquim António D'Aguiar; Sociedade Recreativa e Dramática Eborense; TEOARTIS - Associação de Atividades Artísticas e Culturais; Trulé - Investigação de Formas Animadas; Universidade de Évora (Associação Académica; Centro de História da Arte e Investigação Artística; Centro de Investigação em Educação e Psicologia; Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades; Departamento de Pedagogia e Educação; Núcleo de Estudantes de Psicologia e Tuna Académica Feminina) e Universidade Sénior de Évora. A Fundação apoiou ainda os seguintes projetos edi toriais: Os meninos da Escola dos Padres , de Joaquim Palminha Si lva (Investigação e Organização) e da Direção do Centro dos Antigos Alunos Salesianos de Évora; Coruche-Memória, Culto e Identidade , de Mário Justino Silva; Tuna Académica do Liceu de Évora - Um século de Histór ia e Tradição , de Adíl ia Zacarias e Isi lda Mendes; O clero Catedralíc io português e os equil íbr ios socia is do poder (1564-1670) , de Hugo Ribeiro da Si lva; e O caso de Barbacena: um pároco de aldeia entre a Monarquia e a Repúbl ica , de Margarida Sérvulo Correia. No total estes subsídios representaram o valor de 59.602,00 €.

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INDICADORES E GRÁFICOS DE ATIVIDADE

ÁREA CULTURAL E EDUCATIVA

138.420 €; 38%

1.799 €; 0%

127.568 €; 35%

60.989 €; 17%

35.050 €; 10%

Projetos e Iniciativas

Inventário Artístico da Arquidiocese

Atividades de Formação Temática

Exposições (2)

Programação Musical

Outros

52.470 €; 31%

4.500 €; 3%

1.656 €; 1%

40.000 €; 24%

8.445 €; 5%

59.602 €; 36%

Programas e Apoios Regulares. Subsídios

Instituto Superior de Teologia Prémio Eugénio de Almeida

Revista Eborensia Escola Salesiana de Évora

Bolsa de Inserção na Vida Activa Subsídios

8.250 €; 14%

6.250 €; 11%

7.750 €; 13%

3.250 €; 5%

2.950 €; 5%

31.152 €; 52%

Subsídios por Atividades e Projetos

Música

Teatro

Dança

Publicações

Seminários e Colóquios

Outras Manifestações Artísticas e Culturais

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PROJETOS E INICIATIVAS O ano de 2012 foi marcado pela consol idação da atividade da FEA no campo social , continuando a tendência de crescimento do seu Banco de Voluntariado, que conheceu o maior número de inscrição de voluntários e de organizações desde a sua criação. Regista-se também os elevados índices de participação nas diversas atividades de formação real izadas. Relativamente ao projeto de Voluntariado de Proximidade, também se registaram mais voluntários inscritos e um maior número de beneficiários apoiados pelos voluntários de proximidade relativamente a 2012. Novas ações de divulgação em locais públicos, intervenções junto da comunidade escolar e junt o de organizações sociais locais, bem como o reforço do apoio aos Conselheiros dos Núcleos de Voluntariado de Proximidade, foram algumas das estratégias para chegar melhor junto de quem precisa. No que diz respeito à quali ficação dos Dirigentes e Técnicos das organizações do Terceiro Setor, a Fundação apostou sobretudo no tema da Inovação Social enquanto instrumento para uma melhor intervenção operativa daquelas insti tuições, tendo realizado um conjunto de workshops , conferências e outras ações formativas neste tema. A Fundação iniciou ainda um estudo sobre a Inovação Social nas Organizações do Terceiro Setor do Distr ito de Évora , em colaboração com o Insti tuto de Geografia e Ordenamento do Terri tório da Universidade de Lisboa .

OBSERVATÓRIO SOCIAL DO ALENTEJO

EIXO 1 – ESTUDOS E PROJETOS

PROJETO SCULTBORD - SPREADING CULTURE ON BORDER

REGIONS Após dois anos de trabalho, concluiu-se este projeto financiado pelo Programa Grundtvig e desenvolvido por uma parceria que envolveu a Fundação Eugénio de Almeida e outras insti tuições que desenvolvem atividades e programas socioculturais em regiões fronteiriças: Gabinete de Iniciativas Transfronteiriças da Extremadura (Espanha), Association of European Border Regions (Alemanha), Municipal i ty of Kavala (Grecia), Chamber of Industry and Trade of Blagoevgrad (Bulgaria), Region Sønderjyl land – Schleswig (Dinamarca) e a Euroregional Development Agency (Hungria).

ÁREA SOCIAL

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O projeto teve como objetivo fomentar a cooperação insti tucional na área da formação e educação de adultos, na perspetiva do desenvolvimento sociocultural das regiões transfronteiriças. Em 2012 tiveram lugar na Hungria e Bulgária as duas úl t imas sessões do ciclo de workshops do projeto, da qual resul tou uma publicação com as melhoras práticas de educação de adultos não formal. A realização deste projeto permitiu conhecer algumas práticas cul turais realizadas em diversos países da União Europeia, bem como aprofundar áreas de colaboração com alguns parceiros.

PROJETO ICE – INCUBATORS FOR CULTURAL ENTEPRISES A Fundação participou, a convi te da ADRAL, na real ização deste projeto, nomeadamente através da colaboração com o Professor Fernando Angelino na realização de um estudo para a Deteção de Necessidades e Diagnóst ico para uma Incubado ra de Base Cultural e Criat iva em Évora .

PROJETO ALENTEJO EMPREENDE

Financiado pelo INALETEJO e desenvolvido em parceria com a ADRAL, a Fundação real izou um conjunto vasto de iniciativas para a promoção do empreendedorismo e para a Inovação Social . Neste âmbito, real izou-se no dia 15 de novembro a Conferência Gestão das Organizações: Inovação e Sustentabil idade , que teve como objetivo potenciar o desenvolvimento de novas soluções para os problemas sociais por parte das organizações do Terceiro Setor, através da incorporação de práticas de inovação na sua estratégia no sentido de encontrar novos serviços tendo em vista a sua sustentabi lidade. Esta conferência contou com a colaboração de João Cotter Salvado, Diretor de Investigação do Insti tuto de Empreendedorismo Social ; Carlos Azevedo, Diretor Geral da UDIPSS – União Distr i tal das Insti tuições Particulares de Sol idariedade Social do Porto e Frederico Fezas Vital , Dire tor da Associação Terra dos Sonhos. No âmbito deste projeto real izou-se ainda o ciclo de workshops Empreendedorismo e Inovação Socia l nas Organizações do Terceiro Setor , que incluiu as sessões: Estratégia, Empreendedorismo e Inovação Socia l nas Organizações do Terceiro Setor ; Fomentar a Cr iat ividade e a Inovação nas Organizações ; Inovação e Desenvolvimento de Novos Serviços e Como Acelerar a Inovação Social nas Organizações . Colaboraram na dinamização deste ciclo de workshops Rita Batista – Diretora do

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Insti tuto de Empreendedorismo Social e Consultora na Execut ive Learning Partnership ; Madalena Alves Pereira – fundadora da Call to Act ion , Consultora para o Desenvolvimento de Planeamento Estratégico de Organizações, Estratégias e Plano de Angariação de Fundos e Cláudia Pedras – sócia da Stone Soup Consult ing e Técnica Coordenadora da Bolsa de Valores Sociais.

EIXO 2 – FORMAÇÃO A Fundação Eugénio de Almeida promoveu, em 2012, 3 ações de formação para um total 28 dir igentes e técnicos de organizações sem fins lucrativos, e 1 Ciclo de Workshops e 1 sessão de Aval iação do Impacto da Formação – Ação de Follow Up, nos quais participaram 54 pessoas. As ações de formação promovidas pela Fundação têm-se distinguido pela qualidade técnico-pedagógica, adequabilidade, e atual idade temática, sendo estes fatores fundamentais no sucesso individual de cada ação.

CURSO INTENSIVO DE AVALIAÇÃO DO IMPACTO DA FORMAÇÃO

Destinado a gestores e técnicos com responsabil idade na área da gestão da formação nas organizações, este curso intensivo teve como objetivo promover competências para a implementação e desenvolvimento de uma metodologia de aval iação das atividades de formação, a justada ao contexto das organizações acreditadas pela DGERT. O Curso, frequentado por 10 representantes de insti tuições privadas sem fins lucrativos, foi ministrado por Maria de Lurdes Cal isto, consultora especializada nas áreas da Gestão de Recursos Humanos, Gestão e Aval iação da Formação e Desenvolvimento Organizacional. O acompanhamento e a orientação dos trabalhos real izados pelos formandos do Curso foram real izados na sessão Aval iação do Impacto da Formação – Ação de Follow Up .

CURSO INTENSIVO DE PLANEAMENTO ESTRATÉGICO Uma orientação estratégica é fundamental para o desenvolvimento organizacional. Este curso intensivo permitiu capacitar as organizações para a implementação de procedimentos de gestão orientadas pelo planeamento estratégico, enquanto instrumento fundamental para o desempenho da sua atividade e definição da sua orientação estratégica.

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Participaram nesta ação de formação 9 representantes de insti tuições privadas sem fins lucrativos do distr i to de Évora, cujos conteúdos foram ministrados por António Batista – consultor em Planeamento Estratégico, Aval iação, Elaboração de Diagnósticos e Planos de Desenvolvimento Social . CURSO INTENSIVO DE CERTIFICAÇÃO E QUALIDADE DAS IPSS

A Certi f icação e Qualidade das IPSS é um processo complexo que exige por parte das organizações todo um conjunto de procedimentos que lhes permitam ser certi f icadas nos serviços que prestam à comunidade. A complexidade que este processo encerra, a par dos constrangimentos ao nível dos recursos humanos com competências técnicas específicas e das necessidades formativas evidenciadas pelas organizações nesta matéria, foram razões que conduziram à real ização do Curso Intensivo de Certi ficação e Qualidade das IPSS. O Curso foi ministrado por Helena Recto, consultora e formadora de implementação de sistemas integrados de gestão, avaliação da qualidade das respostas sociais e processos de desenvolvimento organizacional.

CICLOS DE WORKSHOPS

Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de iniciativas empreendedoras e inovadoras nas organizações do Terceiro Setor, promovendo uma ati tude de mudança para a sustentabil idade, a Fundação promoveu o ciclo de workshops Empreendedorismo e Inovação Social nas Organizações do Terceiro Setor . Este Ciclo incluiu um conjunto de 4 workshops temáticos: Estratégia, Empreendedor ismo e Inovação Social ; Fomentar a Criat iv idade e a Inovação nas Organizações ; Inovação e Desenvolvimento de Novos Serviços e Como Acelerar a Inovação Social nas Organizações . Foram convidados profissionais e académicos de referência no contexto nacional sobre as temáticas abordadas, frequentado as sessões um total de 45 representantes de insti tuições privadas sem fins lucrativos de âmbito social e cul tural . Para além dos workshops referidos, outras necessidades formativas resultantes da realização do Curso Intensivo de Aval iação do Impacto da Formação foram i denti ficadas, promovendo o OSA o workshop Aval iação do Impacto da Formação – Ação de Follow Up . A real ização desta sessão teve como objetivo acompanhar e orientar os trabalhos realizados pelos formandos do Curso intensivo de Avaliação do Impacto da Formação, no sentido de

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contribuir para uma gestão da formação mais eficaz e que responda às exigências do processo de certi ficação por parte da DGERT – Direção Geral do Emprego e das Relações do Trabalho, entidade certi f icadora da formação. Nesse sentido, o OSA promoveu esta sessão, de componente prática e que permitiu um acompanhamento personal izado a cada formando, na qual partic iparam 6 representantes de organizações, que aval iaram esta ação como bastante úti l . Registaram-se um total de 66 inscrições nestas ações, nas quais participaram 54 representantes de insti tuições privadas sem fins lucrativos.

EIXO 3 – REDE DE INFORMAÇÃO A dinamização de uma rede informal de organizações, através da prestação de informação atual , de cariz mais técnico ou estratégico, e da realização de encontros ou debates, tem sido um dos eixos do apoio prestado às organizações sociais, cul turais e de outro âmbito de intervenção, referenciadas em levantamento realizado pela Fundação em 2004 e 2005.

A par destas iniciativas, a formação temáti ca dirigida às organizações do Terceiro Setor é também um espaço para dinamização da rede, na medida em que propo rciona não só a aquisição de conhecimentos práticos de interesse e uti l idade para o desenvolvimento da sua atividade, mas também a parti lha de experiências entre as insti tuições. Neste âmbito, e com o objetivo de proporcionar aos elementos desta rede informação atual izada, foi realizada em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos uma conferência de apresentação da PORDATA, importante instrumento estatístico, fundamental para a obtenção de informação atual izada e de diagnóstico para uma melhor atuação das organizações.

PROJETO DE VOLUNTARIADO DA FUNDAÇÃO EUGÉNIO DE ALMEIDA

EIXO 1 - BANCO DE VOLUNTARIADO

Durante o ano de 2012, o Banco de Voluntariado (BV) da Fundação Eugénio de Almeida registou 318 novas inscrições, correspondente a um aumento de 10% relativamente a 2011. Foi possível constatar uma tendência geral para um crescimento do número de pessoas que desejam praticar voluntariado, uma tendência que se manifestou em 2011, Ano Europeu do Voluntariado, e que entretanto se manteve.

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Esta real idade, expressa igualmente no número crescente de inscri tos no BV em 2012, é justi f icada por diversos fatores entre os quais se destacam: o reconhecimento crescente do trabalho efetuado pela FEA nesta área ao nível da comunidade eborense; o impulso sol idário gerado pela atual conjuntura económica e social ; o incentivo ao voluntariado em contexto académico; a procura por soluções de ocupação de tempos l ivres grati ficantes e enriquecedoras, muito visível no caso dos desempregados e reformados. A dinâmica crescente do voluntariado ao nível do concelho de Évora é também visível do lado da oferta de oportunidades de voluntariado (OV) por parte das mais d iversas insti tuições, que tem vindo a aumentar cada ano. Em 2012, o BV divulgou 32 oportunidades de voluntariado, correspondente a um aumento de 28%, relativamente a 2011. Estas OV foram promovidas fundamentalmente por entidades públicas e privadas do concelho, tendo sido encaminha dos pelo Banco de Voluntariado 332 voluntários. Este ano 8 novas organizações sol ici taram o registo e os serviços do BV em matéria de divulgação de oportunidades de voluntar iado e captação de voluntários: Grupo de Apoio de Évora do Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra O Cancro; Associação Académica da Universidade de Évora; Externato Oratório de S. José; Associação de Jovens Libermente; Casa Pia de Évora; Associação Escol inha d´Arte; Cári tas Paroquial de Coruche; BIPP - Banco de Informação de Pais para Pais .

EIXO 2 - INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Durante o ano de 2012, o Banco de Voluntariado participou, a convi te de várias entidades de âmbito local , nacional e internacional, em ações de informação e promoção do voluntariado (conferências, mesas redondas, sessões de esclarecimento, módulos formativos e sessões de testemunhos, entre outras). Estas ações foram dir igidas a públicos bastante distintos, incluindo jovens do ensino secundário, técnicos, dirigentes e voluntários inseridos em di ferentes projetos e pessoas interessadas na temática do voluntariado e abrangeram um total de cerca de 385 participantes. Entre as entidades com quem o BV colaborou durante o a no de 2012, e a convi te de quem dinamizou sessões de informação e promoção do voluntariado, encontram-se: o Insti tuto de Teologia de Évora; a Cári tas Diocesana de Évora (através do projeto de Contrato Local de Desenvolvimento Social de Évora – CLDS); o

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Imacth; a INETESE – Associação para o Ensino e Formação; a Liga dos Amigos do Hospital de Évora; a EB 2/3 de Portel ; a Associação Terras Dentro; a Santa Casa da Misericórdia de Mértola (através do projeto de Contrato Local de Desenvolvimento Social de Mértola – CLDS); a Cruz Roja Espanhola (em Mérida) e o Centro Europeu de Voluntariado. Para além destas colaborações com outras entidades o BV real izou ações próprias de informação e promoção do voluntariado, nomeadamente associadas ao Dia da Criança e ao Dia Internacional dos Voluntários, que se estimam tenham chegado a mais de 1000 pessoas.

COMEMORAÇÕES DO DIA DA CRIANÇA O Banco de Voluntariado da Fundação Eugénio de Almeida promoveu, entre meados de maio e o início de junho, diversas ações de sensibi l ização sobre o tema do voluntariado, num programa que envolveu perto de mi l crianças e jovens da cidade de Évora. A primeira ação, realizada em parceria com a Escola EB 2/3 Conde de Vi lalva, constou de pequenas sessões ministradas às crianças do 7º, 8º e 9º anos, no âmbito da discipl ina de Formação Cívica. A iniciativa deu a conhecer os 4 Núcleos de Voluntariado de Proximidade de Évora, e alertou para a importância do voluntariado enquanto agente de transformação pessoal e social . Para além das sessões na escola, que envolveram diretamente mais de 600 crianças, foram ainda dinamizadas ações no dia 1 de junho, Dia Mundial da Criança - com um conjunto de atividades lúdicas no Jardim Públ ico de Évora, e no dia 5 de junho, por ocasião das comemorações do Dia da Escola da EB 2/3 Conde de Vi lalva, no Bacelo. Nestas sessões foi abordada a importância da prática voluntária e da solidariedade entre gerações, e dinamizados ateliês de expressão plástica e jogos lúdico -pedagógicos, como o Quizz do Voluntar iado .

DIA INTERNACIONAL DOS VOLUNTÁRIOS No âmbito das Comemorações do Dia Internacional dos Voluntários foi desenvolvido um programa próprio de atividades qu e decorreram entre o dia 23 de novembro e o dia 10 de d ezembro, dirigidas a di ferentes públicos mas com o ob jetivo comum de dar visibil idade a esta prática.

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Entre as várias iniciativas desenvolvidas encontram-se as visi tas de voluntários de proximidade a 4 Lares de Idosos da cidade, nos dias 23 e 27 de novembro, 7 e 10 de dezembro para a real ização da atividade Voluntariado de Proximidade Presente no Natal , que envolveu 18 voluntários na execução de postais de Natal e posterior distr ibuição junto de 221 idosos. No dia 28 de novembro, t iveram lugar o II Intercâmbio Transfronteir iço de técnicos da Rede Transfront eir iça de Voluntar iado - que reuniu 22 representantes de entidades portuguesas e espanholas -, e a conferência A Presença Pública do Voluntar iado , proferida por Sebastián Mora Rosado, Secretário -Geral da Cári tas Espanhola, que mobil izou uma assistência de cerca de 70 pessoas. No dia 5 de dezembro, real izou-se uma ação de divulgação e promoção do voluntariado na Praça do Giraldo - Neste Natal dê o seu tempo! Seja Voluntário! -, que contou com a colaboração de 19 voluntários. Foi ainda exibido o fi lme Favores em Cadeia , uma iniciativa aberta à comunidade, e real izou-se a Sessão Públ ica de Reconhecimento dos 89 voluntários que colaboraram nos vários projetos que a FEA coordenou entre setembro de 2011 e novembro de 2012.

EIXO 3 - FORMAÇÃO

A formação em voluntariado, quer dir igida a voluntários, quer a coordenadores de projetos de voluntariado, tem sido uma aposta ganha da Fundação Eugénio de Almeida que, através da oferta de um programa formativo estruturado, baseado nos diversos diagnósticos formativos que realiza, tem contribuído para a quali f icação da prática do voluntariado. Durante o ano de 2012 a FEA realizou 2 conferências, 15 workshops 2 Cursos de Formação em Voluntariado e 1 Curso Intensivo de Gestão do Voluntariado, que abrangera m um total de 459 participantes. Real izou-se, nos dias 9, 10 e 16 de fevereiro, o Workshop de Gestão e Animação de Voluntar iado de Proximidade , iniciativa que a FEA promove desde 2009. Esta formação é dir igida a técnicos de entidades que estejam envolvidas ou motivadas para a implementação de projetos de voluntariado de proximidade. O interesse que muitas organizações a nível nacional têm nesta matéria, e a necessidade de terem uma formação que lhes permita ganhar bases para conceberem e/ou reformularem os seus projetos, deu origem a um número de inscrições excecional, pelo que a FEA desdobrou o workshop em 3 sessões. Os 46 participantes representaram um total de 28 entidades vindas de

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diferentes pontos do país: Évora, Alcáçovas, Alandroal, Mértola, Portel , Moura, Odemira, Vi la Viçosa, Beja, Serpa, Sines, Viana do Alentejo, Vi la Real de Santo António, Tavira, Seixal , Sobral de Monte Agraço, Setúbal, Lisboa, Vila Velha de Rodão, Amadora, Carregado, Palmela e Vi la do Conde. Ainda dirigido ao mesmo públ ico -alvo, realizou-se no dia 6 de março a 5ª edição do workshop O Enquadramento de Voluntár ios. Entendido como formação básica inicial , ação de formação visa sensibil izar para questões jurídicas e técnicas, e apresentar algumas pistas para a operacional ização de um processo quali f icado de enquadramento de voluntários. No dia 20 de novembro, real izou-se o Curso Intensivo de Gestão do Voluntariado, sob a coordenação de Pau Vidal , consultor social , autor de várias publicações na área da gestão do voluntariado, fundador e coordenador do Observatório do Terceiro Setor , em Barcelona. Esta ação de formação avançada abrangeu 12 formandos, todos eles com responsabi l idades ao nível da conceção de projetos e coordenação de voluntários, provenientes de 8 insti tuições de Évora, Montemor-o-Novo, Beja, Portalegre e Faro. Em 2102 passaram pela formação técnica em voluntariado da Fundação Eugénio de Almeida, 67 profissionais de 44 entidades de di ferentes pontos do país, de norte a sul do país. Numa ótica mais abrangente em termos de públ ico -alvo, pese embora também de caracter formativo avançado, foram promovidas duas conferências durante o ano de 2012. No dia 17 de abril , teve lugar a conferência Voluntariado e Envelhecimento At ivo , proferida pelo médico e bioeticista Daniel Serrão. A conferência foi moderada por Joaquina Madeira, Coordenadora Nacional do Ano Europeu de Envelhecimento Ativo, e contou com cerca de 127 participantes . No dia 28 de novembro, Sebastián Mora Rosado, Secretário -Geral da Cári tas Espanhola e autor do Caderno nº 7 da Coleção dos Cadernos de Voluntariado – edi tada pela FEA -, proferiu uma conferência sobre A Presença Públ ica do Voluntar iado , que mobi l izou uma assistência de cerca de 70 pessoas. Para além das 4 edições dos workshops supra mencionadas, outras 11 constaram da programação formativa em voluntariado para 2012, destinadas no entanto a outro tipo de públ ico, os voluntários. Destas 11 edições em formato workshop, 5 foram de formação básica inicial , da série Ser Voluntár io , que no total abrangeram 83 formandos.

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Também na área da formação básica inicial real izaram-se 2 Cursos de Formação em Voluntariado, com uma duração de 21 horas cada e que, no seu conjunto, contaram com a presença de 30 participantes. Na sua totalidade, durante o ano de 2012, 113 voluntários tiveram oportunidade de receber formação básica inicial , assumida hoje por muitas entidades locais como um pré -requisi to ou cri tério de preferência aquando da integração de novos voluntários nas oportunidades de voluntariado que desenvolvem. Real izaram-se ainda os seguintes workshops, na perspetiva do enriquecimento da prática dos voluntários em áreas temáticas específicas ou componentes práticas da sua ação: Voluntar iado no Apoio à Pessoa com Def ic iência , no dia 19 de março, coordenado por Cél ia Franco, formadora na área das pessoas portadoras de deficiência; Técnicas de Animação em Contexto de Voluntar iado - O Livro, a Leitura e o Conto , nos dias 25 e 26 de maio, coordenado pelo escri tor Miguel Horta; Voluntariado no Apoio à Infância , no dia 16 de junho, coordenado por Américo Peças, docente universi tário e colaborador do projeto de educação/reinserção juveni l do Chapitô; Técnicas de Animação em Contexto de Voluntar iado – As Artes Plást icas , no dia 17 de julho, dinamizado pela técnica do BV Joana Si lva; Suporte Básico de Vida e Desf ibr ilhação Automát ica Externa , nos dias 20 e 21 de junho, coordenado pelos Bombeiros Voluntários de Évora; e Gestão Emocional em Voluntariado Social , no dia 17 de outubro, coordenado por Sofia Tavares, psicóloga, docente do Departamento de Psicologia da Universidade de Évora.

ESCOLA DE VERÃO DE VOLUNTARIADO

Decorreu nos dias 4, 5 e 6 de julho a terceira edição da Escola de Verão de Voluntariado promovida pela Fundação Eugénio de Almeida. Esta iniciativa reuniu conceituados oradores, dinamizadores e moderadores nacionais e estrangeiros, com o objetivo de promover a parti lha de conhecimentos e experiências de voluntariado em diversos contextos.

Entre as atividades desenvolvidas este ano contam-se diversas conferências, workshops, grupos de discussão, bem como diversos momentos de networking , e convívio, facil i tando o hetero-conhecimento e a troca informal de experiências entre os distintos participantes. No conjunto dos três dias passaram pelo evento cerca de 90 participantes, provenientes de vários pontos do país (Funchal, Odemira, Serpa, Évora, Montemor -o-Novo, Setúbal, Almada,

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Monti jo, Lisboa, Sintra) e várias local idades da Extremadura Espanhola.

EIXO 4 – PROJETOS DE INTERVENÇÃO No dia 24 de março de 2012, a Fundação Eugénio de Almeida associou-se à coordenação concelhia de Évora da iniciativa Limpar Portugal e, através do seu Banco de Voluntariado, mobi l izou um grupo de 15 voluntários para a participação nesta campanha de voluntariado ambiental . O objetivo desta ação foi a remoção de resíduos indevidamente depositados em alguns espaços verdes próximos da cidade de Évora e a sensibil ização da comunidade para a prevenção e denúncia deste tipo de ocorrências.

REDE TRANSFRONTEIRIÇA DE VOLUNTARIADO No âmbito da parceria coordenada pela Fundação Eugénio de Almeida, e da qual fazem parte a Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação de Évora e a Cruz Roja Española - Comité Autonómico da Extremadura, surgiu em 2010 a Rede Transfronteiriça de Voluntariado (RTV), um projeto financiado pela Iniciativa Comunitária POCTEP – Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha – Portugal. Procurando ir ao encontro do objetivo deste programa - dinamizar a cooperação transfronteiriça, técnica e insti tucional entre organizações promotoras de programas de voluntariado na região da Extremadura Espanhola e do Alentejo Central -, o projeto RTV tem investido na consolidação de uma rede efetiva de organizações e voluntários das regiões Alentejo e Extremadura. Ao longo do ano de 2012 várias foram as oportunidades formativas desenvolvidas, quer para os voluntários quer para os coordenadores de voluntariado, desenvolvidas em ambos os lados da fronteira e abertas à participação de portugueses e espanhóis. Há ainda a destacar um intercâmbio de voluntários, que decorreu em Elvas no mês de outubro e dois intercâmbios de organizações promotoras de voluntariado decorridos em Badajoz e em Évora, nos meses de fevereiro e novembro. No encontro em Évora foram apresentadas e submetidas a discussão diversas propostas de operacionalização de voluntariado transfronteiriço e intercâmbio profissional que deverão dar origem a produtos concretos deste projeto e garantir a sua continuidade após os prazos do financiamento.

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No âmbito deste projeto, destaca-se também a criação da rubrica de rádio Voluntariamente, que visa divulgar e promover o voluntariado com recurso a testemunhos de técnicos e voluntários portugueses e espanhóis. A rubrica, de periodicidade semanal e com uma duração aproximada de 5 minutos, é apresentada na Rádio Telefonia do Alentejo, de Évora, no âmbito de um programa sobre temas relacionados com o desenvolvimento sustentável. A iniciativa teve início no dia 1 de novembro de 2012 e i rá decorrer até final do projeto, em junho de 2013. Em 2012 foram emitidas 9 rubricas do Voluntariamente .

EIXO 5 - VOLUNTARIADO DE PROXIMIDADE

O projeto Núcleos de Voluntariado de Proximidade dinamizou ao longo do ano de 2012 um conjunto de atividades com o objetivo de reforçar a consol idação das quatro estruturas existentes em Évora, bem como promover a identi f icação, formação e animação dos voluntários de proximidade, assim como divulgar o projeto na comunidade. Estas atividades envolveram 5301 pessoas nas suas ações desde 2006, t iveram em 2012 a participação de 212 voluntários e envolveram 778 pessoas em atividades de natureza diversa, desde sessões de esclarecimento, ações de divulgação de rua, encontros e ações so l idárias até visi tas a locais de interesse cul tural e patrimonial para voluntários. Ao longo do ano de 2012 foram benef iciárias do projeto 42 famíl ias e foram acompanhados diariamente pela equipa técnica do projeto 63 voluntários de proximidade. Em 2012 o projeto estendeu-se à freguesia da Horta das Figueiras, tendo ficado estabelecido um conjunto de 5 Núcleos: Horta das Figueiras, Senhora da Saúde, Malagueira, Bacelo e Centro Histórico. Os apoios prestados t iveram tipologias variadas referindo-se na sua maioria ao desenvolvimento de atividades psicossociais (animação, lei turas, caminhadas, ida às compras, levantamento de reformas…) com idosos ou atividades de cariz social (toma de medicamentos, idas ao médico, acompanhamento pessoal, descanso do cuidador), acompanhamento de crianças no percurso casa-escola-casa permitindo a concil iação da vida famil iar/profissional dos pais, apoio a famíl ias monoparentais, acompanhamento e apoio ao estudo de crianças e jovens, bem como aulas de informática, al fabetização de adultos e ensino de l ínguas estrangeiras entre outros, tendo sido prestado um total de 1.326 apoios em 2012.

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No que diz respeito às tipologias de apoios prestados em parceria com diversas entidades, pode-se referir que estas foram essencialmente no apoio e na participação dos voluntários em atividades e projetos socioculturais, tais como sessões de sensibil ização para a prática do voluntariado, realização de ações comunitárias e solidárias, assim como visi tas aos lares de idosos dos 4 Núcleos de Voluntariado. Neste contexto, foram real izadas 5 ações de requal i ficação de espaços comuns e em habitações particulares, nomeadamente a recuperação de um espaço públ ico no Núcleo de Voluntariado de Proximidade do Bacelo, assim como a requali ficação de habitações de famíl ias carenciadas no Núcleo da Senhora da Saúde e no Núcleo da Malagueira. Real izou-se ainda, ao longo dos meses de março a setembro, um conjunto de ações de divulgação do projeto, com a colaboração de 5 voluntários, no departamento de Ação Social da Câmara Municipal de Évora que apoia os munícipes idosos, bem como na Unidade de Saúde Famil iar Eborae. Também nas insti tuições de ensino se desenvolveram ações de divulgação, tendo o projeto e o tema do Voluntariado sido divulgado junto de mais de 600 crianças e famíl ias. Outra das atividades desenvolvidas mensalmente foram os Desaf ios do Voluntar iado , encontros temáticos de voluntários , responsáveis de insti tuições e da comunidade em geral , total izando perto de 160 participantes . Por úl t imo, destaca-se a parceria de colaboração estabelecida entre a Fundação Eugénio de Almeida e a Associação Coração Delta, através da qual funcionários da Delta Cafés participam em ações de voluntariado de proximidade.

EIXO 6 – GESTÃO DO CONHECIMENTO

CADERNOS DE VOLUNTARIADO

A edição da coleção Cadernos de Voluntariado - na sequência do protocolo estabelecido entre a Fundação Eugénio de Almeida e a Plataforma de Voluntariado de Espanha – f icou concluída em 2012, com a tradução e publ icação dos três úl t imos números desta coleção: Presença Públ ica do Voluntariado – para uma reconstrução de cenários part ic ipat ivos , de Sebastián Mora Rosado (nº 7); Sociedade da Informação e Voluntariado , de Carmen Laviña (nº8); e Metodologias de Anál ise da Real idade Global e Local , de Fernando de la Riva (nº9).

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PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO PARA CUMPRIMENTO DOS FINS ESTATUTÁRIOS DA FEA NA ÁREA SOCIAL

A Fundação Eugénio de Almeida manteve, em 2012, o protocolo de cooperação técnica com a Cári tas Diocesana de Évora para aval iação, decisão e acompanhamento no domínio assistencial . O atendimento social manteve-se em 22 locais distintos abrangendo um total de 94 paróquias. Em Évora – na sede da Cári tas Diocesana de Évora e em 21 polos de atendimento da zona Centro Sul (Santo Antão, São Brás, S. Mamede, S. Pedro, Sé – Sr.ª do Carmo, Sr.ª Auxi l iadora, Sr.ª de Fátima, Sr.ª da Saúde, Sr.ª da Tourega e Portel), da zona Oeste (Avis, Coruche, Montemor-o-Novo e Vendas Novas) e da zona Leste (Alandroal, Elvas, Estremoz, Monforte, Redondo, Sousel, Vi la Viçosa). O fundo financeiro de 147,621,00 € disponibil izado pela Fundação foi priori tariamente distr ibuído em apoios e subsídios pecuniários a pessoas e famíl ias carenciadas e em si tuação de emergência da região de Évora, visando protegê-las em todas as si tuações de fal ta ou diminuição de meios de subsi stência ou de capacidade para o trabalho; contribuir para a resolução de problemas habitacionais; promover e proteger na saúde; promover medidas urgentes de ajuda a pessoas em risco ou em si tuação de exclusão social . Foram apoiadas 1.070 famíl ias, correspondendo 631 a si tuações de carência e 439 a si tuações de emergência, abrangendo um total de 2.797 pessoas às quais foram prestados 2.982 apoios, que priori tariamente (27,2%) foram para colmatar necessidades al imentares. Das finalidades dos apoios prestados (20 tipologias), 79% destinaram-se a suprimir di f iculdades al imentares, a apoiar crianças, a atenuar despesas domésticas e à aquisição de medicamentos.

812

216

792

547

613

27,2

7,2

26,6

18,4

20,6

N.º de Apoios Atribuídos, em 2012, por Finalidade e Respetiva Percentagem

Alimentos

Apoio a Crianças

Despesas Domésticas

Medicamentos

Outras

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No que respeita à incidência dos problemas sociais identi ficados das famíl ias apoiadas, destaca-se a insuficiência económica (92%), doença (61%), desemprego (60%), baixa escolaridade (54%), o endividamento (19%), desestruturação pessoal/famil iar (19%). Relativamente à caracterização das famíl ias, 55% são mulheres e 45% são homens, predominando as idades compreendidas entre os 31 e os 49 anos de idade (29%). As pessoas abrangidas pelos apoios têm, maiori tariamente, baixas habi l i tações li terárias, concretamente até ao 4.º ano de escolaridade (30%). Ao nível de saúde predominam as pessoas saudáveis (66%), sendo que 22% são doentes crónicos. Relativamente à si tuação face ao emprego, a percentagem de empregados é bastante diminuta (9%), enquanto que os desempregados representam 30%, sal ientando-se uma percentagem bastante signi fica tiva de estudantes (25%). Ao nível do rendimento famil iar, apenas 24% das famíl ias auferem vencimentos e 76% recebem pensões e subsídios diversos. Apurou-se que 26% das famíl ias têm rendimentos entre 351€ e 500€. Em termos habitacionais, predominam as famíl ias que vivem em casa alugada (67%).

BOLSA EUGÉNIO DE ALMEIDA

A Fundação Eugénio de Almeida desenvolveu em 2012, no âmbito do seu Programa de Apoio à Prossecução aos Estudos Superiores, a Bolsa Eugénio de Almeida. Esta Bolsa é atribuída a estudantes da Universidade de Évora, de baixo rendimento económico e com aproveitamento escolar que frequentem cursos de 1º Ciclo, 2º Ciclo ou Mestrado Integrado na Universidade de Évora, com o objetivo de os apoiar a prosseguir a sua formação académica. Pretende-se ainda reforçar o vínculo e a fixação dos alunos na Região, estimulando também a sua participação cívica e o seu enriquecimento curricular. Esta Bolsa é desenvolvida em estrei ta parceria com os Serviços de Ação Social da Universidade de Évora, i nsti tuição com a qual foi estabelecido um Protocolo de Colaboração especificamente para este fim. No ano letivo 2011/2012, foram atribuídas quatro Bolsas, no valor global de 4.198, 00 euros, aos alunos: Fil ipa Sofia Santos Cecíl ia Viana, 2º ano da Licenciatura em História e Arqueologia; Miguel

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António Torres de Paiva, 3º ano da Licenciatura Ciências do Desporto; Pedro Fil ipe Barbosa Correia, 1º ano do Mestrado em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário; Telmo Duarte Passão, 2º ano da Licenciatura em História e Arqueologia. Nos termos do Regulamento deste Programa, os bolseiros realizaram um total de 300 horas de serviço gratui to à comunidade, em insti tuições sociais da cidade.

BOLSA DE EXCELÊNCIA ACADÉMICA

Em cumprimento dos seus fins de promoção social , cul tural e educativa da região de Évora, a Fundação Eugénio de Almeida criou o Programa Alumni Eugénio de Almeida - Bolsa de Excelência Académica. Este programa visa premiar o méri to e a excelência dos estudantes universi tários da região de Évora que revelem um extraordinário potencial académico e que pretendam frequentar insti tuições de ensino superior na sua área de especialização, no país ou no estrangeiro, bem como apoiar a produção de conhecimento que possa vir a causar impactos posi tivos neste terri tório. A seleção dos candidatos foi efetuada por um júri que integrou individualidades reconhecidas pela sua relevância científ ica, académica e profissional , designadamente os Senhores Professores António Baptista, Jorge Araújo, Manuel Ferreira Patrício, Maria do Carmo Fonseca e Vitor Bento. No ano letivo 2011/2012, a Fundação atribuiu duas bolsas , no montante global de 13.370,00 €, a: Ana Beatriz Rebocho Ferreira, aluna do 2.º Ano da Licenciatura em Piano no Royal College of Music , em Londres – 1.º Ciclo, e a Simão Fernandes Correia, mestrando do 1.º Ano de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa – 2.º Ciclo.

PROGRAMAS E APOIOS REGULARES. SUBSÍDIOS

No conjunto, programas, apoios regulares e subsídios atribuídos ascenderam a 311.626 ,00 €, representando 75% do rendimento distr ibuído na área social e 44% do rendimento total distr ibuído em 2012 pela Fundação Eugénio de Almeida.

ENCARGOS ESTATUTÁRIOS

No respeito pela vontade expressa por Vasco Maria Eugénio de Almeida nos Estatutos da Fundação, foram mantidas as pensões de reforma e subsídios de renda e de carácter permanente às pessoas que, de modo regular, vinham sendo apoiadas pelo

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Insti tuidor. Esta intervenção representou em 2012 um valor de 49.087,00 €.

D IVERSOS APOIOS E SUBSÍDIOS A Fundação Eugénio de Almeida financiou, através de subsídios pontuais, as insti tuições que se seguem: Associação das Obras Assistenciais da Sociedade S. Vicente de Paulo; Associação de Amigos da Criança e da Famíl ia Chão dos Meninos ; Associação de Surdos de Évora; Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mora; Associação Pão e Paz ; Associação Portuguesa de Deficientes - Delegação Distr i tal de Évora; Associação Terra Mãe - Lar e Centro de Acolhimento para Crianças e Jovens; Cári tas Diocesana de Évora; Centro de Reabi li tação e Integração de Coruche; Centro Social e Paroquial de S. Brás - Valência de Centro de Alojamento Temporário de Évora; Cercidiana; Clube de Ténis de Montemor -o-Novo; Coopberço - Cooperativa de Sol idariedade Social , CRL; Cruz Vermelha Portuguesa - Núcleo de Vi la Viçosa; Lar de Santa Helena - Irmãs Adoradoras; Liga dos Combatentes - Núcleo de Reguengos de Monsaraz; Médicos do Mundo - Delegação de Évora; Santa Casa da Misericórdia da Azaruja e de Évora. Estes subsídios representam um valor total de 97.350,00 €.

INDICADORES E GRÁFICOS DE ATIVIDADE

ÁREA SOCIAL

51.807 €; 51%

49.273 €; 49%

Projetos e Iniciativas

Projeto de Voluntariado

Observatório Social do Alentejo

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49.087 €; 16%

13.370 €; 4%

4.198 €; 1%

147.621 €; 48%

97.350 €; 31%

Programas e Apoios Regulares. Subsídios

Encargos Estatutários

Bolsa de Excelência Académica

Bolsa Eugénio de Almeida

Protocolo de Colaboração com a Cáritas Diocesana deÉvoraSubsídios

26.350 €; 27%

5.000 €; 5%

24.000 €; 25%

42.000 €; 43%

Subsídios por Atividades e Projetos

Desenvolvimento de Projetos Sociais

Aquisição de Mobiliário e Equipamentos

Construção/Qualificação de Equipamentos Sociais

Apoio Social

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PROJETOS E INICIATIVAS

BOLSA DE INVESTIGAÇÃO SOBRE A CARTUXA DE SANTA MARIA SCALA COELI

A Fundação Eugénio de Almeida atribui anualmente uma bolsa de investigação sobre a Cartuxa de Santa Maria Scala Coeli , em Évora, no valor de 5.000 Euros. É seu objetivo contribuir para um maior conhecimento de um tesouro espiri tual , artístico, histórico e cul tural único em Portugal. Em 2012, a bolsa foi atr ibuída ao trabalho Da Cartuxa de Évora: O Silêncio e a Estabil idade (Séc. XVI – XIX), da autoria de João Luís Inglês Fontes. O projeto tem como objetivos: referi r os fatores que contribuíram para a implantação da Ordem dos Cartuxos em Portugal; expl icar, de forma clara e pormenorizada, a sua fundação e o papel das el i tes sociais na sua manutenção; esclarecer a conceçã o da vida eremítica dos Cartuxos na vivência concreta do quotidiano monástico; apresentar as principais marcas da sua espiri tualidade e das suas práticas devocionais.

PROGRAMAS E APOIOS REGULARES. SUBSÍDIOS A Fundação prestou o seu apoio a diversas insti tuições de inspiração cristã, designadamente no âmbito do protocolo de colaboração celebrado com a Arquidiocese. No conjunto, programas, apoios regulares e subsídios atribuídos ascenderam a 235.612 ,00 €.

PROTOCOLO COM A ARQUIDIOCESE DE ÉVORA Com o propósito de melhorar e quali f icar a sua intervenção no domínio espiri tual , a Fundação Eugénio de Almeida manteve, em 2012, o Protocolo de Colaboração com a Arquidiocese de Évora. O fundo financeiro no montante de 80.000,00 € foi priori tariamente distr ibuído em apoios destinados à conservação e digni ficação do Património. No âmbito deste programa foram apoiadas as seguintes insti tuições:

ÁREA ESPIRITUAL

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Comissão das Comemorações do Centenário da Igreja Matriz de Reguengos de Monsaraz; Fraternidade Leiga de São Domingos de Elvas; Monjas de Belém, da Assunção da Virgem e de São Bruno; Paróquia de Nossa Senhora da Graça da Azervadinha; Paróquia de Nossa Senhora da Graça de Casa Branca; Paróquia de Nossa Senhora da Puri f icação de Cabeção; Paróquia de Santa Eulália; Paróquia de Santo António de Vendas Novas; Secretariado Arquidiocesano do Movimento dos Cursos de Cristandade de Évora e Seminário Menor de Évora.

APOIOS REGULARES

Foram ainda mantidos os apoios regulares a diversas insti tuições, como segue: Cartuxa Santa Maria Scala Coeli 43.212,00 € Gabinete Técnico da Arquidiocese de Évora 6.004,00 € Residência do Espíri to Santo 16.512,00 € Seminário Maior de Évora 16.512,00 € Serviços Diocesanos da Ação Rel igiosa e Pas toral 30.022,00 €

OUTROS SUBSÍDIOS Foram ainda atribuídos apoios pontuais, num total de 38.350,00 €, à Arquidiocese de Évora, à Cartuxa de Santa Maria Scala Coeli , ao Insti tuto Superior de Teologia de Évora, à Sociedade Bíblica e à Associação A Rocha .

INDICADORES E GRÁFICOS DE ACTIVIDADE ÁREA ESPIRITUAL

43.212 €; 18%

6.004 €; 3%

16.512 €; 7%

16.512 €; 7%

30.022 €; 13%

80.000 €; 34%

5.000 €; 2%

38.350 €; 16%

Programas e Apoios Regulares. Subsídios

Cartuxa Santa Maria Scala Coeli

Gabinete Técnico da Arquidiocese de Évora

Residência do Espírito Santo de Évora

Seminário Maior de Évora

Serviços Diocesanos da Ação Religiosa e Pastoral

Protocolo de Colaboração com a Arquidiocese de Évora

Prémio de Investigação sobre a Cartuxa Santa Maria Scala Coeli

Subsídios

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79.000 €; 67%

8.000 €; 7%

30.000 €; 25%

1.350 €; 1%

Subsídios por Atividades e Projetos

Conservaç ã o e Dign i f i c aç ão do Pat r im ón io

Form aç ão

Apoio Soc ial

Out ros

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II - GESTÃO E ATIVIDADES PRODUTIVAS

Durante o ano de 2012 as atividades agrícolas na Fundação Eugénio de Almeida tiveram produções muito diversas, uma vez que a seca prolongada , que se veri f icou no primeiro semestre , afetou bastante as produções de sequeiro e as vinhas, enquanto os olivais foram atingidos por fortes geadas no mês de Fevereiro. Já no regadio, cuja área aumentou, as produções foram bastante boas e as vendas de produtos agrícolas. Com exceção dos produtos florestais, uma vez que não houve extração de cortiça em 2012, todas as vendas de produtos agrícolas, pecuários, vinho e azeite, cresceram relativamente ao ano anterior , no conjunto mais 23%, e ul trapassaram os objetivos do orçamento , no conjunto mais 17%. Este sucesso da produção e das vendas, em contra ciclo com as notícias e os resultados económicos que se veri ficam no País, muito se deve à capacidade produtiva da Fundação Eugénio de Almeida, à excelente qualidade dos produtos que comercial iza , e, sobretudo, à grande notoriedade que as marcas alcançaram nos mercados nacional e internacional. Os investimentos na área produtiva destinaram-se sobretudo a inovações tecnológicas, com vista a melhorar a qualidade das produções e à redução dos custos de produção. A dívida bancária no final do ano era cerca de 20% superior à registada no ano anterior, por maior uti l ização de crédi to de curto prazo , necessário para assegurar a realização do elevado investimento no património da Fundação, uma vez que parte da comparticipação do QREN e do financiamento Jessica só serão recebidos posteriormente. O resultado l íquido global da Fundação Eugénio de Almeida em 2012 foi de 788.282€,vem aumentado 77% em relação ao resultado veri ficado em 2011.

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1. INVESTIMENTOS

Os investimentos real izados pela Fundação Eugénio de Almeida em 2012 atingiram na sua total idade o montante de 4.345.480€ .

A maior parte da verba investida, 2.753.815€ , foi destinada à recuperação do património no âmbito do projeto Acrópole XXI, valor que ul trapassou em 523.815€ a previsão orçamental para 2012 nesta área. De notar , que em 2011 tinha havido um atraso signi ficativo nos investimentos nesta recuperação do património, relat ivamente ao orçamento desse ano.

Para as atividades produtivas e de gestão, foram destinados 1.591.665€ de investimento, que, globalmente, f icaram 476.985€ abaixo do valor orçamentado, devido a decisões de contenção de despesas.

Na Direção de Gestão, num total de 250.746€ , os investimentos mais relevantes foram em equipamento e desenvolvimento de programas informáticos e obras de manutenção de edifícios.

Na Direção Agropecuária o valor total dos investimentos foi de 373.821€, muito repartidos por diversas atividades, mas onde se deve realçar a aquisição de equipamentos para o ol ival , que incluem um trator, um vibrador e um atomizador, e os investimentos na pecuária, que contemplaram a aquisição de vários equipamentos e vedações, mas também de reprodutores da raça alentejana e, sobretudo, da raça charolesa. De referi r ainda alguns investimentos no regadio do Freixo e da Cabida, tanto em reforço de eletr i f icação como em obras de drenagem e a aquisição dum sistema informático de controlo dos consumos de combustível .

A Direção Vitivinícola atingiu um valor global de investimento de 903.053€, tendo sido 414.522€ nas vinhas e 488.531€ na adega. Como aquisições mais signi ficativas para as vinhas, de referi r dois tratores e uma nova máquina de vindimar entre os vários equipamentos, e a preparação da plantação de uma parcela de vinha para 2013. Na adega, para além da habitual aquisição anual de barricas, o maior destaque vai para a aquisição da primeira máquina de escolha ótica, que passou a equipar a receção de uva.

Na Direção Comercial os investimentos, que se ficaram pelos 64.046 € , foram quase todos destinados a melhoramentos no Enoturismo.

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2.AGROPECUÁRIA

Culturas Arvenses

A produção agrícola de cul turas anuais está cada vez mais centrada no regadio, onde a área total semeada em 2012 foi de 468 ha, diminuindo a área das cul turas de sequeiro, destinadas quase exclusivamente à pecuária e produção de sementes para autoconsumo.

Sendo um ano de muito reduzida pluviosidade, as produções de sequeiro foram fracas mas, de um modo geral , foi muito bom para as cul turas de regadio, com produções al tas e tendo o mi lho atingido preços de mercado relativamente elevados.

A área de tomate aumentou para 220 ha, onde os nossos parceiros conseguiram uma produtividade média superior a 120 toneladas/ha, com índice de qualidade excelente, o que confi rma a grande aptidão que a região tem para esta cul tura.

0200400600800

1.0001.2001.4001.600

Sequeiro Regadio Total

Área (ha)

EVOLUÇÃO DAS ÁREAS SEMEADAS (2008-2012)

2008

2009

2010

2011

2012

17%

2%

4%

8%

48%

18%

3% Milho (214ha)

Triticale (26ha)

Aveia (50ha)

Prado Permanente Sequeiro (102ha)

Forragem Anual (603ha)

Tomate em parceria com uma empresaexterna (220ha)Outras Culturas Regadio(41ha)

CULTURAS SEMEADAS

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A cul tura do mi lho ocupou 210 ha, dos quais 130ha foram real izados na Herdade da Cabida para produção de grão , com média de 14,8 toneladas/ha, util izando um sistema de rega gota -a-gota, enquanto na Herdade do Freixo se produziu mi lho para si lagem em 80 ha, com reg a de “pivot” e uma produção média de 60 toneladas/ha. Na Herdade do Freixo foi também semeado um “pivot” de 26ha com sorgo forrageiro, que deu três cortes de feno e de feno/silagem com produção de 27,5ton/ha. Havendo preocupação em diversi f icar as atividades produtivas, a Fundação Eugénio de Almeida ensaiou algumas cul turas novas, como a batata, numa área reduzida, em que as produções das diversas variedades foram pouco interessantes. Com o mesmo objetivo, também se produziu papoila para fins farmacêuticos em cerca de 13 ha, tendo a empresa inglesa com a qual se contratou esta atividade ficado satisfei ta com o resultado, pelo que pretende aumentar a área no próximo ano.

0100200300400500600700800900

2008 2009 2010 2011 2012

OLIVAL MILHO HORTÍCOLAS PASTAGENS/FORRAGENS OUTRAS TOTAL

EVOLUÇÃO DAS CULTURAS REGADAS NA FEA 2008-2012

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Olival e Lagar

A produção de azeitona na Fundação Eugénio de Almeida foi a maior de sempre (1.255.574kg), l igeiramente superior à do ano anterior, embora se tenham registado quebras acentuadas de produtividade em toda a região.

A produtividade dos talhões mais antigos foi muito variada, tendo -se atingido uma média de 7,7 toneladas/ha. Tendo em atenção as di f iculdades do ano, a produção global acabou por ser relativamente boa, uma vez que a primeira produção dos talhões plantados há três anos , compensou parcialmente as zonas mais afetados com as geadas de fevereiro de 2012. A total mecanização da apanha da azeitona, em que mais de 56% foi efetuada com a uti l ização de duas máquinas próprias, e, apesar de tudo, produtividades médias ainda apreciáveis, permiti ram que os custos de produção de azeitona própria tivesse diminuído signi ficativamente.

Redondil 5%

Galega 10%

Arbequina 7% Carrasquenha

4% Azeiteira

1% Cobrançosa

66%

Picual 7% Redondil

Galega

Arbequina

Carrasquenha

Azeiteira

Cobrançosa

Picual

AZEITONA PRÓPRIA 2012 POR VARIEDADE

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No lagar foram laborados na campanha de 2012 um total de 1.977.667kg.

Cobrançosa 68%

Galega 7%

Cordovil 6%

Arbequina 4%

Picual 4%

Maçanilha 4%

Redondil 3%

Carrasquenha 3%

Azeiteira 1%

Azeitona Recebida 2012 por Variedade

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

Kg

de

Aze

ito

na

/ L

Aze

ite

Evolução de 2005 a 2012

AZEITONA (KG) AZEITE (L)

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De notar que, pela primeira vez, a maior parte da azeitona recebida no lagar já foi de produção própria, o que permitiu controlar melhor os custos finais de produção de azeite.

PRODUÇÃO DE AZEITE 2012/2013

Azeitona Comprada (Kg) 722.093

Azeitona FEA (Kg) 1.255.574

TOTAL (Kg) 1.977.667

Kg de Azeite Obtidos 285.013

Litros de Azeite obtidos 311.150

O rendimento médio também se ficou pelos 14,4%, o que originou 285.013kg de azeite, quase na total idade incluído na categoria Virgem Extra, sendo de qual idade inferior algum azeite de fim de campanha.

Pecuária

Globalmente, houve uma certa estabi lidade nos efetivos pecuários , com aumento do número de bovinos e redução dos ovinos e suínos.

A atividade pecuária foi muito afetada pela seca que se fez senti r no primeiro semestre de 2012, prejudicando as pastagens e as produções forrageiras de sequeiro, o que obrigou a recorrer a al imentação suplementar para a manutenção dos efetivos pecuários .

937 961 1.096 1.132 1.207

1.956 1.775

2.614 2.539 2.254

300 280 306 339 275

0

1.000

2.000

3.000

2008 2009 2010 2011 2012

Cab

eça

s

EVOLUÇÃO DOS EFECTIVOS PECUÁRIOS 2008-2012

Bovinos Ovinos Suínos

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Com 114ha de prados de regadio na Herdade do Freixo, onde se fazem há vários anos as recrias de fêmeas de bovino, em 2012 destinou -se parte dessa área para a recria de machos, com o objetivo de reduzir os custos de produção, diminuindo o consumo de rações, cujos preços subiram bastante nos úl t imos dois anos.

Para além da recria e engorda de bezerros de produção própria, ainda se adquiri ram mais 140 animais, com vista a rentabi lizar a capacidade de produção forrageira no regadio. Notando-se procura crescente de reprodutores da raça charolesa, de que a Fundação Eugénio de Almeida é um produtor de referência, com o objetivo de aumentar o efetivo base desta raça, util izando boas linhas genéticas, fez-se um investimento signi ficativo na aquisição de animais provenientes de França.

Floresta

No sector f lorestal , foram tomadas algumas medidas que visam ter um planeamento das ações de manutenção e melhoramento das manchas florestais a realizar em cada ano, assim como se projetam pequenos investimentos em novas florestações. Para este efei to, foi aprovado o Plano de Gestão Florestal (P.G.F.), que inclui todas as áreas florestais da FEA, montados, eu cal iptais e pinheiro manso, o que, por sua vez, serviu de base para a certi f icação Forest Stewardship Council (F.S.C.), que permite vender os produtos florestais certi f icados, o que já se traduziu numa maior valorização na venda de madeira de eucalipto. A Fundação também viu aprovado um projeto florestal no âmbito do PRODER, medida 2.3.3, orçamentado em 833 331€ , comparticipado em 80% a fundo perdido, para um período de três anos, iniciado em 2012, que visa recuperar o estado sanitário dos montados e melhorar as produções de bolota e cortiça.

050

100150200250300350

2008 2009 2010 2011 2012

Cab

eças

EVOLUÇÃO DO Nº DE ANIMAIS PARA ABATE (2008-2012)

0

100

200

300

400

500

2008 2009 2010 2011 2012

Cab

eça

s

Nº ANIMAIS NO PARQUE DE ENGORDA (SALDO FINAL ANO)

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3. SETOR VITIVINÍCOLA

Vinhas

O ano de 2012 caracterizou-se por uma extrema fal ta de pluviosidade durante todo o ciclo da videira. Este facto fez com que o desenvolvimento vegetativo fosse reduzido.

No que respeita ao potencial produtivo foi um ano com ferti l idade geral média Toda a vindima decorreu em condições cl imatéricas favoráveis ao estado sanitário da uva. No ano 2012 a FEA manteve os arrendamentos das vinhas dos Currais (71 ha) e do Outeiro de Esquila (25 ha) , e aumentou a área arrendada com o novo contrato estabelecido para a vinha da Sousa da Sé (46 há. Relativamente ao tipo de vindima, 26,9% da uva foi vindimada mecanicamente. Este tipo de vindima foi uti l izado unicamente na uva tinta, tendo dentro desta cor representado 36,4% do total . Durante a Primavera de 2012 foram enxertados cerca de 2 hectares na vinha de Valbom, concretizando-se na transformação desta área da casta Grenache em Syrah. A casta Grenache mostrou-se pouco adaptada às

0,000500,000

1.000,0001.500,0002.000,0002.500,0003.000,0003.500,0004.000,000

2008 2009 2010 2011 2012

(Ton)

ANO

UVAS PRODUÇÃO TOTAL 2008-2012

(Toneladas)

TINTA

BRANCA

TOTAL

MÉDIA

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nossas condições, sendo que esta enxertia permiti rá obter uvas com maior potencial enológico.

Adega

A total idade de uva laborada somou 3.324 toneladas, sendo cerca de 865 toneladas uva branca e 2.459 toneladas uva tinta.

À semelhança de anos anteriores, a a tividade contínua da Adega, 24 horas por dia ao longo dos 7 dias da semana, permitiu , uma vez mais, trabalhar em corretas condições uma produção desta ordem de grandeza. Como habitualmente, foram acompanhados durante a maturação todos os talhões na totalidade das vinhas, inclusive nas vinhas arrendadas e de uva adquirida. Foram amostradas e anal isadas cerca de 250 parcelas por semana. Dada a maturação prolongada nalguns ta lhões, o acompanhamento estendeu-se até uma data mais tardia que habitualmente. . O ano de 2012 foi de maior número de garrafas de vinho produzidas na Adega Cartuxa. O aumento progressivo de vinho produzido pela FEA nos úl t imos anos, fez-se ainda senti r na comercialização de vinhos, dada a quantidade importante, e também em crescimento, dos vinhos de reserva.

0

1.000

2.000

3.000

2008 2009 2010 20112012

420 438 588 578

564

1.847 1.724

2.228 2.159 1.803

2.267 2.162 2.816 2.737

2.368

(* 1

.000)

litr

os

VINHO PROCESSADO NA ADEGA DA CARTUXA (2008-2012)

Branco Tinto Total

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Devemos ainda realçar a importância do investimento real izado na linha de receção pela introdução da mesa de escolha ó tica. A capacidade de trabalho deste equipamento, do ponto de vista quali tativo e quanti tativo, consti tui uma melhoria signi ficativa no processo produtivo. De entre os restantes investimentos realizados , teve especial importância pelos resultados obtidos, as obras de beneficiação à ETAR da adega.

4. SETOR COMERCIAL

O desempenho nas vendas de vinho e azeite embalados em 2012, foi bastante posi tivo, tendo atingido 14.152.861€, o que signi ficou um crescimento de 27% em relação ao ano anterior e superado em 15% o valor orçamentado (12.260.010€). As vendas de vinho e azeite, incluindo as vendas a granel , atingiram o maior valor de sempre, com um total de 14.776.067€, correspondendo 13.362.144€ a vinho engarrafado e 149,124€ a vinho a granel, enquanto no azeite, 790.717€ foi vendido embalado e 474.082€ a granel.

-500

500

1.500

2.500

2008 2009 2010 2011 2012

401 439 538 413 526

1.733 1.765 2.037 2.354 2.788 2.134 2.204 2.575 2.767 3.314

(*1.0

00) g

arr

afa

s (0.7

5L

)

PRODUÇÃO DE VINHO ENGARRAFADO (2008-2012)

Branco Tinto Total

47% 32%

16%

4% 1%

Vendas de Vinho 2012 - Valor por Marca

EA

Cartuxa

Pêra-Manca

OutrasMarcas

Granel

Vendas Totais Vinho: 13.511.268€

54%

14%

24%

4% 3% 1%

Vendas de Vinho em 2012 - Valor por Mercado

Mercado Nacional

Brasil

Angola

EUA

MercadoIntracomunitário

Outros MercadosExternosVendas Totais Vinho: 13.511.268€

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45

Contrariando a tendência veri ficada em 2011, e apesar da profunda crise que se vive em todo o país, as vendas de vinho no mercado nacional cresceram cerca de 15% em valor e cerca de 24% em volume, tendo as vendas de azeite embalado registado um pequeno decréscimo de 0,9% em valor e 1% volume. As vendas de vinho e azeite embalados nos mercados internacionais atingiram os 6.657.228€, o que signi ficou um crescimento de 44% em relação ao valor registado em 2011 e uma quota de 47% das vendas totais da responsabi lidade da Direcção Comercial . O valor de vendas totais ul trapassou em 36% o valor orçamentado para estes mercados (4.903.010€). Em volume, as vendas de vinho para o exterior atingiram 1.005.053 l i tros (111.673 caixas de 9 Li tros), o que signi ficou um crescimento de 38% e em valor atingiram os 6.241.355€, o que corresponde a um crescimento de 50%. Foram vendidos 122.872 li tros de azeite para os mercados internacionais, o que representou um decréscimo de 0,7% em volume e 9% em valor (vendas atingiram 415.873€). Os três principais mercados para os produtos embalados continuam a ser Angola, Brasi l e EUA, enquanto para o azeite a granel o principal destino foi Espanha.

29%

30%

3%

37%

Vendas de azeite em 2012 - Valor por Marca

Álamos

EA

Cartuxa

Granel

Vendas Totais Azeite: 1.264.799€

30%

25%

4%

42%

Vendas de azeite em 2012 - Valor por Mercado

Mercado Nacional

Brasil

Angola

Outros MercadosInternacionais

Vendas Totais Azeite: 1.264.799€

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Enoturismo Cartuxa, desde a sua abertura em 2010, recebeu um total de 24.490 visi tantes, sendo que, só no ano de 2012 recebeu 9 .925 pessoas, o que signi ficou um crescimento de 27% em relação a 2011.

O Brasi l foi a nacional idade que mais visi tantes nos trouxeram com 35% do total dos visi tantes. Portugal em 2º lugar com 30% e em 3º lugar os EUA.

5. DIREÇÃO DE GESTÃO

O ano de 2012 foi caraterizado pela continuidade nas atividades de consol idação dos sistemas de informação de gestão, de âmbito global e específico assente nos processos de gestão da qual idade. A melhoria contínua do sistema da gestão permitiu a obtenção de informação mais completa, f iável e tempestiva, refletindo em tempo real toda a atividade produtiva da FEA. Permitiu ainda dar continuidade à redução dos fluxos documentais em papel, passando para uma maior implementação quanto à uti l ização dos fluxos documentais informáticos. No âmbito do processo de certi f icação foram postos em prática todos os procedimentos da qual idade no que respeita à transversalidade das operações da direção de gestão, pelo que se contribuiu para melhorar os circui tos de comunicação interna da FEA, de forma a manter um sistema de informação atual izado e acessível a todos os que necessi tarem de obter informações atempadas e fiáveis. As melhorias conseguidas no ano, só foram possíveis, pelo envolvimento de Todos no âmbito da criação de valor para a FEA, pelo trabalho e responsabil idades diretas asseguradas.

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Ao nível da Formação veri f icou-se um acompanhamento do Plano de Formação, quer no que respeita às ações promovidas internamente, quer das ações externas.

6. ATIVIDADE FINANCEIRA

Financiamentos bancários

Os financiamentos bancários obtidos apresentam a seguinte evolução:

No final do exercício veri fica-se ainda a util ização de contas correntes caucionadas no valor de 2.026.250€.

A estes valores acresce o valor de contratos de locação financeira no valor de 11.164,64€. Durante o ano foram uti l izados empréstimos às taxas mais adequadas, enquadrados nas l inhas JESSICA e PME, sempre que os níveis de benefícios o permiti ram (l imite minimis). Os rácios mais importantes para efei tos de anál ise apresentam a seguinte evolução:

2012 2011 2010 2009 2008

EMPRÉSTIMOS

- Passivo Bancário Corrente 2.714.004 2.531.390 2.050.473 1.371.533 5.835.592

- Passivo Bancário não Corrente 7.929.140 8.028.049 9.616.397 11.667.901 9.474.408

TOTAL 10.643.144 10.559.439 11.666.869 13.039.434 15.310.000

REDUÇÃO 1.107.430 1.372.565 2.270.566

AUMENTO 83.705

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Para efei tos de cálculo do rácio acima, nos valores de caixa e depósitos, não estão incluídos os depósitos à ordem e a prazo, incluídos nas carteiras Finantia e Orey.

Dívida Comercial

Relativamente à dívida corrente, foi conseguido um Prazo Médio de Pagamento de 1,21 mês. O Prazo Médio de Recebimento sofreu um agravamento face ao ano de 2011 si tuando-se em 4,1 mês. Esta si tuação decorre da atual conjuntura económica e da al teração das condições de venda para o mercado externo, uma vez que deixaram de ser maiori tariamente efetuadas com pagamento antecipado. APLICAÇÕES FINANCEIRAS

No tocante às carteiras de investimento veri ficou -se que durante o ano 2012 os investimentos estiveram sujei tos às variações do mercado, ascendendo à data de 31 de dezembro de 2012 a 4.289.520€. A composição das carteiras assentam substancialmente em depós itos a prazo, reduzindo-se o risco que outros ativos possam apresentar.

2012 2011 2010

Net Debt/EBITDA 2.97 2.95 2.26

(+) Dívida bancária 12,669,394 10,559,439 11,666,869

(-) Caixa e depósitos 632,951 876,794 1,621,526

(=) Net Debt 12,036,442 9,682,645 10,045,343

EBITDA 4,049,547 3,285,087 4,443,267

Autonomia Financeira 78% 80% 78%

Fundos patrimoniais 59,833,654 57,462,097 55,421,791

Total do activo 76,601,618 72,014,425 71,404,897

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7. FORMAÇÃO

A formação profissional do ano 2012 teve como base o plano de formação interna aprovado pela administração, enquanto entidade empregadora, tendo como base o levantamento de necessidade de formação efetuado em Novembro de 2011. Anal isados os indicadores podemos veri ficar: Cumprimento do Plano Formação (%): (nº total ações real izadas /nº total ações planeadas) * 100

O objetivo previsto para o ano 2012 (85%) foi alcançado, atingindo -se uma percentagem de cumprimento de 105%. No cômputo geral foram real izadas 4.448 horas de formação, repartidas por 170 Colaboradores da FEA. Comparativamente com o ano 2011, a FEA obteve um desempenho mais favorável em 2012, no que concerne à taxa de cobertura e horas de formação, relativamente à taxa de cumprimento os valores de 2011 são superiores ao ano em anál ise. No ano 2012 a FEA apostou em formações de caráter mais operacional direcionadas principalmente para colaboradores mais operativos, através de formações de longa duração que abarcaram um maior número formandos, nomeadamente o Certi f icado de Aptidão de Motoristas, Qual idade no Trabalho das Vinhas, Apl icação de Fi tofármacos, Transporte de Animais e Operações de Vindima. A nível global todas as formações que se encontravam previstas em plano para 2012, quer externas, quer internas foram praticamente todas realizadas, tendo existindo em alguns casos al teração de datas de realização e também do conteúdo da ação prevista. Veri f icou-se uma melhoria signi ficativa na redução de formações extra plano o que reflete uma melhoria no processo do levantamento das necessidades formativas.

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8. RESPONSABILIDADE SOCIAL

No ano de 2012, em média, a Fundação Eugénio de Almeida empregou 148 pessoas a título permanente, das quais 44 com formação de nível superior, 69 colaboradores quali f icados e 35 indi ferenciados, afetos às seguintes Direções:

Dada a atividade sazonal exercida durante o ano foram contratados assalariados temporários com grau de volatil idade elevado, no entanto a média rondou nível superior ao do ano transato (102 trabalhadores/mês), com incremento deste número nos meses de Agosto e Setembro (+/ - 165 trabalhadores/mês).

9. RESULTADOS

O resultado l íquido de 2012 foi de 788.282€ , que representa um acréscimo de 76,98% face ao ano anterior.

Nível Superior Qualificados Indiferenciados

Direcção de Gestão 16 4 11 1

Direcção Vitivinícola 28 10 14 4

Direcção Institucional/Projecto 24 15 9

Direcção Agro-Pecuária 69 8 31 30

Direcção Comercial 11 7 4

TOTAL 148 44 69 35

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O total de rendimentos atingiu em 2012 o valor de 18.618.304€, representando um acréscimo de 13,08%.

O valor total de gastos foi de 17.830.022€, o que representa um acréscimo de 11,30% relativamente ao ano 2011.

2,193,554

8,279,323

1,402,478

445,399 788,282

0

2,00 0,000

4,00 0,000

6,00 0,000

8,00 0,000

10,0 00,000

2008 2009 2010 2011 2012

EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS LIQUIDOS (2008-2012)

0

5,000,000

10,000,000

15,000,000

20,000,000

25,000,000

2008 2009 2010 2011 2012

Evolução dos Rendimentos

0

2,000,000

4,000,000

6,000,000

8,000,000

10,000,000

12,000,000

14,000,000

16,000,000

18,000,000

2008 2009 2010 2011 2012

Evolução dos Gastos

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As vendas cresceram globalmente, 22,69%.

Veri f icou-se um acréscimo das vendas nos produtos agr ícolas (38%), pecuários (15%), v i t ivinícolas (29%) e azeite (17%), comparativamente ao ano 2011, mantendo-se uma grande concentração nos produtos vi t ivinícolas que representam quase 83 % do total das vendas em 2012.

0

2,000,000

4,000,000

6,000,000

8,000,000

10,000,000

12,000,000

14,000,000

16,000,000

2008 2009 2010 2011 2012

EU

RO

S

ANOS

MAPA EVOLUÇÃO DAS VENDAS (2008-2012)

AGRÍCOLAS SILVÍCOLAS PECUÁRIOS VITIVÍNICOLAS AZEITE LOJA FORUM

4.2%

0.4%4.7%

7.8%

82.7%

0.2%

AGRÍCOLAS

FLORESTAIS

PECUÁRIA

AZEITE

VINHO

DIVERSOS

VENDAS 2012

VALOR TOTAL: 16.372.609€

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Anal isando a evolução das vendas de produtos, podemos veri f icar o acréscimo de valor nos produtos acima referidos, contrapondo com a diminuição de valor nos produtos si lvícolas (porque não existiu em 2012 venda de cortiça) e loja e fórum E.A.

0

100,000

200,000

300,000

400,000

500,000

600,000

700,000

800,000

2008 2009 2010 2011 2012

Evolução das Vendas Produtos Agrícolas

0

100,000

200,000

300,000

400,000

500,000

600,000

700,000

800,000

900,000

2008 2009 2010 2011 2012

Evolução das Vendas Produtos Pecuários

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54

0

100,000

200,000

300,000

400,000

500,000

600,000

2008 2009 2010 2011 2012

Evolução das Vendas Produtos Silvicolas

0

2,000,000

4,000,000

6,000,000

8,000,000

10,000,000

12,000,000

14,000,000

16,000,000

2008 2009 2010 2011 2012

Evolução das Vendas Produtos Vitivinícolas

0

200,000

400,000

600,000

800,000

1,000,000

1,200,000

1,400,000

2008 2009 2010 2011 2012

Evolução das Vendas Azeites

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Anal isando os subsídios à exploração da área produtiva, veri fica -se um acréscimo de 9,27%, face ao ano 2011.

A rubrica da Variação da Produção, embora apresente um valor negativo, encontra-se justi f icado devido à menor produção de vinho e azeite obtida no ano por questões cl imatéricas entre outras, para além do impacto resultante do maior volume de vendas.

0

5,000

10,000

15,000

20,000

25,000

30,000

35,000

2008 2009 2010 2011 2012

Evolução das Vendas Loja Forum

0

2,000,000

4,000,000

6,000,000

8,000,000

10,000,000

12,000,000

14,000,000

16,000,000

18,000,000

2008 2009 2010 2011 2012

EU

RO

S

ANOS

RECEITAS TOTAIS DA ACTIVIDADE PRODUTIVA(2008-2012)

AGRÍCOLAS SILVÍCOLAS PECUÁRIOS VITIVÍNICOLAS AZEITE TOTAIS

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Anal isando os valores das vendas, em conjunto com o custo das vendas associado aos produtos vendidos, podemos veri f icar que a FEA tem margens superiores nos produtos vi t ivinícolas, comparativamente aos restantes grupos de produtos.

As depreciações/amortizações resultam dos investimentos real izados quer no ano em anál ise, quer em anos anteriores. No ano 2012, a evolução das depreciações/amortizações da FEA apresentou um acréscimo de 10,7% face ao ano 2011.

-1,500,000

1,000,000

3,500,000

6,000,000

8,500,000

11,000,000

13,500,000

16,000,000

18,500,000

2008 2009 2010 2011 2012

Vendas Variação Produção

1,511,50413,556,244 1,277,790 16,345,538

1,211,470

2,586,033 291,290 4,088,793

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

AGRÍCOLAS VITIVÍNICOLAS AZEITE TOTAIS

Vendas CMCMC MARGEM

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Contudo, deve fazer-se uma anál ise conjunta das depreciações/amortizações com o valor de investimento real izado anualmente, de forma a veri f icar o impacto dos investimentos real izados, nas depreciações/amortizações do exercício económico.

O exercício de 2012 reflete o valor estimado de contingências decorrentes de processos de contencioso em curso num total estimado de 725.730€, cujo impacto no resultado ascende a 547.241,36€ .

2,523,079

2,722,612

2,708,933

2,500,642

2,768,267

2,400,000

2,500,000

2,600,000

2,700,000

2,800,000

2008 2009 2010 2011 2012

EVOLUÇÃO DAS AMORTIZAÇÕES (2007-2011)

0

1,000,000

2,000,000

3,000,000

4,000,000

5,000,000

20082009

20102011

2012

INVESTIMENTOS DEPRECIAÇÕES/AMORTIZAÇÕES

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10. APLICAÇÃO DE RESULTADOS

Durante o ano de 2012, foi possível dar cumprimento ao disposto na al ínea b), do nº 3, do artigo 10º, do CIRC com recurso a reservas do fundo patrimonial da FEA. Efetivamente o nível de aplicação ascendia a 471.859,58€, resul tante de 50% do valor do rendimento global l íquido, que seria sujei to a tributação no ano de 2011, no valor de 943.719,15€. Assim, no ano de 2012, foi possível afetar um valor superior ao exigido nos termos legais, contribuindo para a melhoria das atividades inerentes a muitas das entidades apoiadas, dadas as di f iculdades económicas que o ano revelou, para as mesmas. Nestes termos as apl icações no ano de 2012, traduziram-se na seguinte expressão:

Transferências para Terceiros 699.301,85€

Projetos próprios 810.786,72€

TOTAL APLICADO 1.510.088,57€

Para efei tos da aplicação dos resultados apurados no ano de 2012, propomos que o resultado posi tivo no valor de 788.282,22€, seja afeto a:

Transferências para Terceiros 588.192,00€ ( orç amen t o 2 0 13 )

Reservas Livres 200.090,22€

11. FACTOS SUBSEQUENTES APÓS TERMO DO EXERCÍCIO

Não se veri f icam factos a divulgar após o termo do exercício.

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III – CONCLUSÕES

Ao terminar os primeiros cinquenta anos da sua vida, a Fundação Eugénio de Almeida teve em 2012 uma atividade bastante intensa a todos os níveis, muito em contra ciclo com o ambiente recessivo que se passa no País.

De facto, quer pelos importantes investimentos de recuperação do património urbano, quer pelas atividades estatutárias e produtivas desenvolvidas ao longo do ano, a fundação continua a ser na região um exemplo de dinamismo, inovação e excelência.

As medidas de contenção e controlo de custos implementadas, a capacidade produtiva e as ações comerciais adotadas, levaram a que se tivesse atingido o maior valor de vendas de sempre, superando todas as previsões e recuperando-se o resultado l íquido para um valor crescente.

Mostrando-se a economia com as mesmas di f iculdades evidentes, a continuar tanto a nível nacional como internacional, a Fundação Eugénio de Almeida manterá a prudência que sempre tem adotado nas suas decisões de gestão, procurando desenvolver as atividades de acordo com a capacidade de financiamento, estando já a trabalhar num plano de médio prazo, que projete para os próximos anos as suas atividades e as opções de investimento.

Évora, 13 de março de 2012

Maria do Céu Ramos Luís Faria Rosado Secretária Geral Administrador Delegado

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ATIVOS CONTINGENTES

(valores expressos em euros)

Recuperévora, Lda.Obras de recuperação e valorização de elementos

arquitetónicos - Jardins e Casas Pintadas.27-09-2007 4.287

Constructora San José, SA.

Construção dos edifícios a implantar em Évora,

Empreitada de Obras para a Reabilitação do Conjunto

Edificado do Palácio da Inquisição/Casa Pintadas,

destinado a Centro de Arte e Cultura, Loja,

Restaurante/Cafetaria e Centro Interpretativo e do

Conjunto Edificado do Páteo de S. Miguel destinado a

Casa Museu, Biblioteca/Arquivo, Museu das Carruagens

e Loja/Cafetaria no âmbito da Intervenção da Fundação

Eugénio de Almeida na Acrópole XXI.

22-12-2010 340.736

Construtora San José, SA. Adiantamento s/obra acima referida. 22-12-2010 400.939 745.962 €

745.962 €

(valores expressos em euros)

Projexport, Lda 5.000 €

Tri-Vin Imports, Inc. 180.000 €

Fonseca Import Export GMBH 90.000 €

Eurotrade Corporation II Ltd 40.000 €

ETS Mariano 35.000 €

Spanische Quelle GMBH 36.000 €

Gomes Wine 05-01-2011 30.000 €

Caves Mathias 05-01-2011 30.000 €

Vinkaelderen 16-02-2011 27.000 €

Atlantico UK 03-05-2011 20.000 €

Teixeira Duarte Trading, SA 30-07-2012 15.000 €

Garrity Fine Wine 01-08-2012 25.000 €

BANCO FOMENTO ANGOLA Atlanfina 10-07-2012 757.920 €

1.290.920 €Total de outras garantias bancárias

Valor

01-10-2010

Cosec, SA.

GARANTIAS BANCÁRIAS DETIDAS SOBRE TERCEIROS

Garantias Bancárias (Ativas)

Entidade Prestadora Objeto Data de Emissão Valor

Outras Garantias (Ativas)

Entidade Prestadora Objeto Data de Emissão

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO FINDO A 31 DEZEMBRO DE 2012

NOTA 1 – IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE 1.1 – Designação da entidade Fundação Eugénio de Almeida abreviadamente conhecida por “Fundação” ou “FEA”. Na sua forma jurídica assume-se como uma instituição de direito privado e utilidade pública,

conforme publicação no Diário do Governo, III Série nº 238, de 10 de Outubro de 1963,

reconhecida como uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), conforme Decreto

Lei nº 4/94, 11 de Janeiro e Decreto Lei nº 108/82, de 8 de Abril.

1.2 – Sede Páteo de São Miguel

7001-901 Évora

1.3 – NIPC 500 730 733 1.4 – Natureza da atividade

A Fundação foi constituída em 1963 e em 1975 viu o seu património ocupado e expropriado.

Após a devolução dos bens, ocorrida na década de 80, a Fundação iniciou uma fase de

relançamento da sua atividade e de valorização do seu património, conciliando a sua vocação

institucional nos domínios cultural, educativo, social e espiritual, com uma atividade comercial

de relevo e excelência, com especial incidência na região de Évora.

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Face ao seu reconhecimento como IPSS, encontra-se isenta de Imposto sobre o Rendimento

das Pessoas Coletivas, nos termos do artº 10º do CIRC. Para o efeito é necessária a

observância continuada de requisitos enumerados no citado artigo, merecendo destaque a

afetação aos fins estatutários, de pelo menos 50% do rendimento global líquido, que estaria

sujeito a tributação nos termos gerais. Decorrente deste enquadramento não são reconhecidos

quaisquer impostos diferidos relacionados com diferenças entre a base contabilística e fiscal

dos seus ativos e passivos.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e

correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para

a segurança social). Deste modo as declarações fiscais e de segurança social referentes aos

anos de 2009 a 2012 e 2008 a 2012, respetivamente, poderão vir a ser sujeitas a revisão.

O Conselho de Administração entende que as correções resultantes de eventuais

revisões/inspeções por parte das autoridades inspetivas não terão efeitos significativos nas

presentes demonstrações financeiras.

1.5 – Sempre que não exista outra referência, os montantes encontram-se expressos em unidade de euro. NOTA 2 – REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2.1 – Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras O Decreto-Lei nº 36-A/2011, de 9 de Março, aprovou o regime da normalização contabilística

para as Entidades do Sector Não Lucrativo (ESNL). Nos termos do nº 2 do artº 22º do referido

diploma legal, apenas no ano de 2012 se torna obrigatória a sua aplicação. Nestes termos as

Demonstrações Financeiras anexas foram elaboradas nos termos daquele normativo conforme

Aviso nº 6726-B/2011 e Portarias nº 105/2011 e 106/2011, de 14 de março.

Todavia, os normativos acima indicados mereceram as consequentes adaptações em função

das necessidades de relato financeiro, especificas, decorrentes das atividades desenvolvidas

pela FEA.

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2.2 – Indicação e justificação das disposições do SNL que, em casos excecionais,

tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações financeiras, tendo

em vista a necessidade de estas darem uma imagem verdadeira e apropriada do ativo,

do passivo e dos resultados da entidade.

No presente exercício não foram derrogadas quaisquer disposições do SNL. A preparação de

demonstrações financeiras requer o uso de estimativas e seu reconhecimento que afetam as

quantias reportadas de ativos e passivos, assim como as quantias reportadas de rendimentos e

gastos durante o período de reporte.

Apesar destas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos

eventos e ações correntes, em ultima análise, os resultados reais podem diferir dessas

estimativas.

No entanto, é convicção da gestão que as estimativas e assunção das mesmas não

incorporam riscos significativos que possam causar, no decurso do próximo exercício,

ajustamento materiais ao valor dos ativos e passivos.

2.3 - Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados

cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior.

As quantias relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2012, incluídas nas presentes

demonstrações financeiras para efeitos comparativos, estão apresentadas em conformidade

com o modelo resultante das alterações introduzidas pelos diplomas legais emitidos no âmbito

da publicação do Sistema de Normalização Contabilística para as Entidades do Setor não

Lucrativo.

Durante o exercício findo em 31 dezembro de 2012 não ocorreram quaisquer alterações de

políticas contabilísticas ou alterações significativas de estimativas, nem foram identificados

erros materiais que devessem ser corrigidos, face às demonstrações financeiras do exercício

findo em 31 dezembro 2011.

NOTA 3 - PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras

anexas são as seguintes:

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3.1- Bases de apresentação

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das

operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Fundação, mantidos de acordo com

as NCRF para as Entidades do Setor não Lucrativo em vigor à data da elaboração das

demonstrações financeiras.

3.2 – Rédito

O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito

proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes condições são

satisfeitas:

Todos os riscos e vantagens da propriedade dos bens foram transferidos para o

comprador;

A entidade não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos;

O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;

É provável que os benefícios económicos futuros associados à transação fluam

para a entidade;

Os custos suportados ou a suportar com a transação podem ser mensurados

com fiabilidade.

O rédito proveniente das prestações de serviços e outros réditos são reconhecidos líquidos de

impostos, pelo justo valor do montante a receber desde que todas as condições sejam

satisfeitas:

O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;

É provável que os benefícios económicos futuros associados à transação fluam para a

entidade.

3.3 – Locações

As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem

substancialmente todos os riscos e recompensas associados à propriedade do bem para o

locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das

locações é feita em função da substância e não da forma do contrato.

Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear

durante o período da locação.

As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do período em que são incorridas.

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3.4 - Encargos financeiros com empréstimos obtidos

Os encargos financeiros, relacionados com empréstimos obtidos, são reconhecidos como

gastos à medida que são incorridos.

3.5 - Subsídios do Governo

Os subsídios ao investimento, relacionados com a aquisição de ativos fixos tangíveis e ativos

biológicos, são reconhecidos nos fundos patrimoniais e são creditados na demonstração dos

resultados, em quotas constantes, durante o período estimado de vida útil dos ativos com os

quais se relacionam.

3.6- Ativos fixos tangíveis

Os ativos fixos tangíveis são registados ao custo de aquisição, o qual inclui o custo de compra,

quaisquer custos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na

localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida.

Alguns dos ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de janeiro de 2009 (data de transição para o

SNC) foram revalorizados, tendo a correspondentes parcela de revalorização sido considerada

como parte integrante do custo dos ativos nos termos das disposições transitórias no momento

da adoção do SNC. Não existem diferenças na transição de SNC para SNL.

As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de

ser utilizado, pelo método das quotas constantes, por duodécimos e em conformidade com o

período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são suscetíveis

de gerar benefícios económicos futuros são registadas como gastos no período em que são

incorridas.

O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um ativo fixo tangível é determinado

como a diferença entre o montante recebido na transação e a quantia escriturada do ativo e é

reconhecido em resultados no período em que ocorre a alienação.

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3.7 - Propriedades de investimento

A entrada em vigor em 2009 do novo normativo contabilístico – SNC – levou ao registo dos

imóveis urbanos de rendimento como Propriedades de Investimento, à luz da Norma

Contabilística de Relato Financeiro 11 (NCRF 11). Não existem diferenças na transição de SNC

para SNL.

Nos termos do parágrafo 30 e 58 da NCRF 11, os referidos imóveis foram mensurados ao

custo deduzido das respetivas depreciações.

As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de

ser utilizado, pelo método das quotas constantes, por duodécimos e em conformidade com o

período de vida útil estimado.

3.8 – Ativos Intangíveis

Os ativos intangíveis são registados ao custo deduzido de amortizações e perdas por

imparidade acumuladas. As amortizações são reconhecidas pelo método das quotas

constantes, por duodécimos, durante a vida útil estimada dos mesmos.

3.9 – Imparidade de ativos fixos tangíveis e intangíveis

Sempre que exista algum indicador que os ativos fixos tangíveis e intangíveis da Fundação

possam estar em imparidade, é efetuada uma estimativa do seu valor recuperável a fim de

determinar a extensão da perda por imparidade (se for o caso). Quando não é possível

determinar o valor recuperável de um ativo individual, é estimado o valor recuperável da

unidade geradora de caixa a que esse ativo pertence.

Copyrights ,

patentes e

outros direitos

de propriedade

industrial

Vidas úteis 1 3 1

Taxas de

amortização100.00% 33.33% 100.00%

Propriedade

industrial

Finitas

Métodos de amortização,

vidas úteis e taxas de

amortização usadas nos

ativos intangíveis

Programas

de

computador

Despesas de

investigação e

desenvolvime

nto

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O valor recuperável do ativo ou da unidade geradora de caixa consiste no maior de entre (i) o

justo valor deduzido de custos para vender e (ii) o valor de uso. Na determinação do valor de

uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados usando uma taxa de desconto que

reflita as expectativas do mercado quanto ao valor temporal do dinheiro e quanto aos riscos

específicos do ativo ou da unidade geradora de caixa relativamente aos quais as estimativas

de fluxos de caixa futuros não tenham sido ajustadas.

Sempre que o valor líquido contabilístico do ativo ou da unidade geradora de caixa for superior

ao seu valor recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A perda por imparidade é

registada de imediato na demonstração dos resultados.

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada

quando existem evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas anteriormente já

não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na

demonstração dos resultados na respetiva rubrica de “Reversões de perdas por imparidade”. A

reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite do montante que estaria

reconhecido (líquido de amortizações e depreciações) caso a perda não tivesse sido registada.

3.10 – Participações financeiras

As participações financeiras em participadas na qual a Fundação não exerce o controlo nem

influência significativa são registadas ao custo de aquisição e deduzidas de eventuais perdas

por imparidade. Os dividendos atribuídos pelas empresas participadas são reconhecidos como

rendimento do exercício quando se estabelece o direito ao respetivo recebimento por parte da

Fundação.

É feita uma avaliação das participações financeiras quando existem indícios de que o ativo

possa estar em imparidade, sendo registadas como gastos na demonstração dos resultados,

as perdas por imparidade que se demonstre existir.

3.11 – Outros investimentos

Os outros investimentos financeiros são incluídos na categoria de “ao justo valor com as

alterações reconhecidas na demonstração de resultados”. Tais ativos financeiros são

mensurados ao justo valor, sendo as variações no respetivo justo valor registadas em

resultados nas rubricas “Aumento/redução de justo valor”.

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3.12 – Inventários

Os inventários de mercadorias e matérias-primas e subsidiárias foram valorizados pelo custo

de aquisição.

Os produtos acabados e intermédios são valorizados ao justo valor, considerando que o

mesmo corresponde ao valor de uso.

3.13 – Ativos Biológicos

Os ativos biológicos de produção deverão ser mensurados (no reconhecimento inicial e à data

de balanço) pelo justo valor menos custos estimados no ponto de venda, salvo se o justo valor

não for fiavelmente estimado, caso em que serão mensurados pelo custo menos depreciações

acumuladas e perdas por imparidade acumuladas.

No caso dos ativos biológicos de produção, especificamente para vinhas e olival, foi adotada a

mensuração de exceção considerando que:

Não existe um mercado suficientemente ativo para vinhas e olivais, tendo em

consideração que tais ativos não são homogéneos e que os preços não são de

conhecimento público;

As transações existentes incidem sobre o conjunto de ativos que constituem a vinha e

o olival e não apenas sobre o ativo biológico, pelo que existe um conjunto de aspetos

de natureza intangível que influenciam o preço de transação não relacionados com o

ativo biológico em si e que dificultam o processo de determinação do valor deste

último;

O preço da plantação depende de um conjunto vasto de fatores, tal como a região em

que está localizado, os aspetos climáticos e características do terreno em que a vinha

ou o olival estão implantados

Os ativos biológicos de produção, especificamente o gado foram registados ao justo valor, com

exceção do gado reprodutor, onde se manteve o critério de mensuração ao custo deduzido das

depreciações.

Os produtos agrícolas colhidos dos ativos biológicos (cortiça) foram mensurados pelo justo

valor menos os custos estimados no ponto de venda no momento da colheita.

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3.14 – Provisões

São reconhecidas provisões apenas quando a Fundação tem uma obrigação presente (legal ou

implícita) resultante dum acontecimento passado, é provável que para a liquidação dessa

obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente

estimado.

O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data

de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é determinada

tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação.

As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a refletir a melhor

estimativa a essa data.

As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são registadas e mensuradas

como provisões.

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo

divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios

económicos não seja remota.

Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo

divulgados quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos.

3.15 - Ativos e passivos financeiros

Os ativos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Fundação se torna

parte das correspondentes disposições contratuais.

Os ativos financeiros e os passivos financeiros são mensurados ao custo ou ao custo

amortizado deduzido de eventuais perdas de imparidade acumuladas (no caso de ativos

financeiros), quando:

- Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; e

- Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e

- Não sejam ou não incorporem um instrumento financeiro derivado.

O custo amortizado é determinado através do método do juro efetivo. O juro efetivo é calculado

através da taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a

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vida esperada do instrumento financeiro na quantia líquida escriturada do ativo ou passivo

financeiro (taxa de juro efetiva).

Os ativos e passivos financeiros ao custo ou ao custo amortizado incluem:

- Caixa e equivalentes de caixa;

- Clientes e outras contas a receber;

- Fornecedores e outras contas a pagar;

- Financiamentos obtidos.

Clientes e dívidas de terceiros

As dívidas de clientes e de outros terceiros encontram-se registadas pelo seu valor nominal

deduzido de eventuais perdas de imparidade. As perdas de imparidade correspondem à

diferença entre a quantia inicialmente registada e o seu valor recuperável, sendo este o valor

presente dos “cash-flows” esperados, descontados à taxa efetiva, as quais são reconhecidas

na demonstração dos resultados do período em que são estimadas.

As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indiquem,

objetivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em dívida não será

recebido. Para tal, a Fundação tem em consideração informação de mercado que demonstre

que:

(i) a contraparte apresenta dificuldades financeiras significativas;

(ii) se verifiquem atrasos significativos nos pagamentos por parte da contraparte;

(iii) se torna provável que o devedor vá entrar em liquidação ou reestruturação financeira.

Fornecedores e outros credores

Os saldos de fornecedores e outros credores são registados pelo seu valor nominal, na medida

em que se tratam de valores a pagar de curto prazo, pelo que o impacto que resulta da

aplicação do custo amortizado é imaterial.

Caixa e equivalentes a caixa

Os montantes incluídos na rubrica de caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em

caixa, depósitos à ordem e a prazo, vencíveis a menos de 3 meses, e que possam ser

imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes

compreende também os descobertos bancários.

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Imparidade de ativos financeiros

Os ativos financeiros classificados na categoria “ao custo ou custo amortizado” são sujeitos a

testes de imparidade em cada data de relato. Tais ativos financeiros encontram-se em

imparidade quando existe uma evidência objetiva de que, em resultado de um ou mais

acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros

estimados são afetados.

Para os ativos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a

reconhecer corresponde à diferença entre o valor líquido contabilístico do ativo e o valor

presente dos novos fluxos de caixa futuros estimados descontados à respetiva taxa de juro

efetiva original.

Para os ativos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer

corresponde à diferença entre o valor líquido contabilístico do ativo e a melhor estimativa do

justo valor do ativo.

As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica “Perdas por imparidade” no

período em que são determinadas.

Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode ser

objetivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da

perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser efetuada até ao limite do

montante que estaria reconhecido (custo amortizado) caso a perda não tivesse sido

inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é registada em resultados na

rubrica “Reversões de perdas por imparidade”.

Desreconhecimento de ativos e passivos financeiros

A Fundação desreconhece ativos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus

fluxos de caixa expiram, ou quando transfere para outra entidade os ativos financeiros e todos

os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os

ativos financeiros transferidos relativamente aos quais a Fundação reteve alguns riscos e

benefícios significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido.

A Fundação desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação

seja liquidada, cancelada ou expire.

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3.16 - Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associada a estimativas

Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efetuados juízos de valor e

estimativas e utilizados diversos pressupostos que afetam as quantias relatadas de ativos e

passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.

As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor

conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e

transações em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes.

Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à

data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas

estimativas.

As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações

financeiras serão corrigidas de forma prospetiva.

Os principais juízos de valor e estimativas efetuadas na preparação das demonstrações

financeiras anexas foram as seguintes:

- Imparidades de inventários e contas a receber;

- Justo valor dos produtos agrícolas; e

- Estimativas de subsídios a receber.

3.17 - Acontecimentos subsequentes

Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre

condições que existiam à data do balanço são refletidos nas demonstrações financeiras. Os

eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram

após a data do balanço são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados

materiais.

3.18 - Especialização dos exercícios

As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização de

exercícios, pelo qual estas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente

do momento em que são recebidas ou pagas e são registadas nas rubricas de diferimentos.

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NOTA 4 – FLUXOS DE CAIXA

A caixa e seus equivalentes incluem numerário, depósitos bancários, e detalha-se como segue:

NOTA 5 – PARTES RELACIONADAS

Os saldos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e as transações realizadas nos exercícios

findos naquelas datas com entidades relacionadas são os seguintes:

Numerário 14,471 3,680

Cheques em carteira 7,922 330

Subtotal 22,393 4,011

Depósitos à ordem 338,235 125,469

Outros depósitos bancários 272,324 747,314

Subtotal 610,559 872,783

632,952 876,794

31-12-2011Meios financeiros liquidos constantes do

balanço

Caixa

Depósitos

bancários

TOTAL

31-12-2012

Cativa - Companhia Agrícola e Turística da Quinta de Valbom, S.A. 321,635 125,000 6,008

Carnalentejana - Agrupamento de Produtores de Bovinos de Raça Alentejana, S.A. 127,642 43,087 410,560

Camposdévora, S.A.

Viborel, Distribuição S.A. 1,896,244 239,078 4,541,195 84,070

TOTAL 2,023,886 321,635 407,165 4,951,756 90,078

Cativa - Companhia Agrícola e Turística da Quinta de Valbom, S.A. 7,390 321,635 130,000 6,008

Carnalentejana - Agrupamento de Produtores de Bovinos de Raça Alentejana, S.A. 491 382,363

Camposdévora, S.A. 132,392

Viborel, Distribuição S.A. 1,253,788 23,009 4,005,098 95,099

TOTAL 1,393,570 23,009 321,635 130,491 4,387,461 101,107

EmpresaClientes

(Nota 15.1)

Devedores por

acréscimos de

rendimentos

(Nota 15.4)

Outros

empréstimos

(Nota 14.2)

31-12-2012

Saldos Transações

EmpresaClientes

(Nota 15.1)

Devedores por

acréscimos de

rendimentos

(Nota 15.4)

Outros

empréstimos

(Nota 14.2)

Fornecedores

(Nota 15.5)Vendas

Outros

proveitos

31-12-2011

Saldos Transações

Fornecedores

(Nota 15.5)Vendas

Outros

proveitos

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NOTA 6 – ACTIVOS INTANGÍVEIS

Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, o

movimento ocorrido na quantia escriturada dos ativos intangíveis, bem como nas respetivas

amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:

NOTA 7 – ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Ativo bruto:

Saldo inicial 255,307 396,455 581,499 - 1,233,261

Aquisições 31,069 - - 81,050 112,119

Transferências - - - - -

Alienações (180) - - - (180)

Regularizações - - - - -

Saldo final 286,196 396,455 581,499 81,050 1,345,200

Amortizações e perdas por Imparidade acumuladas

Saldo inicial 205,790 396,455 581,499 1,183,744

Amortizações do exercício (Nota 23) 45,000 - - 45,000

Regularizações (180) - - (180)

Saldo final 250,610 396,455 581,499 1,228,563

Ativo líquido 35,587 - - 81,050 116,637

Ativo bruto:

Saldo inicial 228,485 396,455 581,499 1,206,439

Aquisições 27,972 - 27,972

Transferências - - -

Regularizações (1,150) - (1,150)

Saldo final 255,307 396,455 581,499 1,233,261

Amortizações e perdas por Imparidade acumuladas

Saldo inicial 148,982 396,455 581,499 1,126,936

Amortizações do exercício (Nota 23) 56,808 - - 56,808

Regularizações - - - -

Saldo final 205,790 396,455 581,499 1,183,744

Ativo líquido 49,517 - - - 49,517

2011

Despesas de

investigação e

desenvolvimento

Propriedade

industrialTotal

2012

Programas

de

computador

Despesas de

investigação e

desenvolvimento

Propriedade

industrial

Ativos

Intangíveis

em curso

Total

Programas

de

computador

Ativos

Intangíveis

em curso

Vidas úteis 20 a 50 3 a 15 4 3 a 8 8 a 10

Equipamento

administrativo

Outros

ativos fixos

tangíveis

Métodos de depreciação,

vidas úteis e taxas de

depreciação usadas nos

ativos fixos tangíveis

Equipamento

básico

Equipamento

de transporte

Edifícios e

outras

construções

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Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o movimento ocorrido na

quantia escriturada dos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações

acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:

Para efeitos de divulgação informa-se que no final do exercício findo em 31 de dezembro de

2009, foi realizada uma avaliação por peritos independentes (Colliers P&I) a todas as

propriedades rústicas e respetivas benfeitorias, no sentido de se apurar a estimativa do justo

valor das referidas propriedades. O resumo da respetiva avaliação e quantia escriturada das

mesmas consta do quadro seguinte:

Terrenos e Edifícios e Equipamento Outros Ativos fixos

recursos outras Equipamento de Equipamento ativos fixos tangíveis

naturais construções básico transporte administrativo tangíveis em curso Total

Ativo bruto:

Saldo inicial 16,900,131 25,238,698 17,492,224 863,240 936,353 508,509 4,043,536 65,982,690

Aquisições 9,780 43,181 1,004,194 52,892 23,587 11,596 3,456,153 4,601,383

Alienações, sinistros e abates (53,484) (25,500) (152) (79,136)

Doação (Nota 20.1) 1 1

Regularizações (27,802) (518,809) (546,611)

Outras alterações 592 592

Transferências 70,816 6,428 (6,428) (95,352) (24,536)

Saldo final 16,909,910 25,352,694 18,421,561 884,204 959,788 520,105 6,886,121 69,934,383

Depreciações e perdas por imparidade acumuladas:

Saldo inicial 92,536 9,644,084 11,041,318 656,088 687,247 425,306 - 22,546,580

Depreciações do exercício (Nota 23) 12,011 836,452 1,409,743 101,167 72,585 26,096 2,458,053

Alienações, sinistros e abates (42,022) (25,500) (18) (67,539)

Outras variações

Saldo final 104,547 10,480,536 12,409,040 731,755 759,814 451,402 - 24,937,094

Ativo líquido 16,805,363 14,872,158 6,012,521 152,449 199,975 68,703 6,886,121 44,997,289

Terrenos e Edifícios e Equipamento Outros Ativos fixos

recursos outras Equipamento de Equipamento ativos fixos tangíveis

naturais construções básico transporte administrativo tangíveis em curso Total

Ativo bruto:

Saldo inicial 16,886,525 23,886,827 16,450,475 790,279 916,850 486,344 1,872,645 61,289,945

Aquisições 97,576 967,623 94,961 18,204 22,165 3,622,567 4,823,096

Alienações, sinistros e abates (74,777) (22,000) (96,777)

Doação (Nota 20.1) 476,737 476,737

Regularizações (11,744) (3,154) (14,898)

Outras alterações (20,002) 14,609 (5,393)

Transferências 33,608 1,254,294 160,647 1,299 (1,939,868) (490,019)

Saldo final 16,900,131 25,238,698 17,492,224 863,240 936,353 508,509 4,043,536 65,982,690

Depreciações e perdas por imparidade acumuladas:

Saldo inicial 85,250 8,849,784 9,716,956 597,813 605,590 390,941 - 20,246,334

Depreciações do exercício (Nota 23) 7,286 794,300 1,360,001 80,275 80,680 34,365 2,356,908

Alienações, sinistros e abates (34,875) (22,000) (56,875)

Outras variações (764) 977 213

Saldo final 92,536 9,644,084 11,041,318 656,088 687,247 425,306 - 22,546,580

Ativo líquido 16,807,594 15,594,614 6,450,906 207,152 249,106 83,202 4,043,536 43,436,110

2012

2011

Herdade de Pinheiros e Casa Branca 9,785,221 3,878,971 3,878,971 3,879,523 3,879,523

Herdade do Álamo de Cima 2,880,620 980,592 1,020,592 1,020,592 1,020,592

Herdade do Álamo da Horta (Fundação) 1,023,350

Herdade do Álamo da Horta (courelas com rendeiros) 2,445,000

Herdade do Barrozeiro, Figueiras e Cabido do Raposo 4,289,520 1,076,890 1,076,890 1,076,890 1,076,890

Herdade dos Cabaços 1,005,920 355,947 355,947 355,947 355,947

Herdade do Freixo 6,512,562 808,477 808,477 821,131 830,911

Herdade das Murteiras 4,693,760 4,060,791 4,060,791 4,081,192 4,081,192

Herdade das Algarvias e Herdade do Paço entre Vinhas 3,431,742 852,210 852,210 852,210 852,210

Quinta da Cartuxa e Valbom 2,824,400 2,461,030 2,461,030 2,461,030 2,461,030

Herdade do Zambujal do Calado e Alpendres 1,832,930 640,776 640,776 640,776 640,776

Herdade do Zambujalinho 457,620 144,587 144,587 144,587 144,587

TOTAL 41,182,645 16,440,919 16,480,919 16,514,527 16,524,306

ATIVO BRUTO EM

31/12/2012

1,180,650

PROPRIEDADES

VALOR DA

AVALIAÇÃO EM

31/12/2009

ATIVO BRUTO EM

31/12/2011

1,180,650

ATIVO BRUTO EM

31/12/2010

1,180,650

ATIVO BRUTO EM

31/12/2009

1,180,650

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Os ativos fixos tangíveis em curso em 31 de dezembro de 2012 apresentam os seguintes

valores:

NOTA 8 – PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

As propriedades de investimento estão refletidas ao custo deduzidas das depreciações

acumuladas, as quais apresentam os seguintes movimentos nos exercícios findos em 31 de

dezembro de 2012 e 2011:

Para efeitos de divulgação foram as mesmas avaliadas, em finais de 2010, por perito

independente o qual estimou como justo valor das mesmas o valor de 4,5 milhões de Euros.

Medidas Proder Agrícolas 10,450

Pivot e Regadio Cabida 24,714

Acrópole XXI - Pateo S. Miguel 2,662,095

Acrópole XXI - Centro Arte e Cultura 3,461,643

Restauro Frescos Casas Pintadas 152,325

Remodelações do Património 34,217

Equipamentos telefónicos 48,937

Doação (Nota 20.1) 476,739

Castas das Vinhas 15,000

TOTAL 6,886,121

Ativo Fixo Tangível em Curso 31-12-2012

Edifícios e

outras construções

Ativo bruto:

Saldo inicial 4,227,318

Saldo final 4,227,318

Depreciações e perdas por imparidade acumuladas

Saldo inicial 1,751,399

Depreciações do exercício (Nota 23) 88,830

Saldo final 1,840,230

Ativo líquido 2,387,089

Edifícios e

outras construções

Ativo bruto:

Saldo inicial 4,204,474

Saldo final 4,204,474

Depreciações e perdas por imparidade acumuladas

Saldo inicial 1,664,473

Depreciações do exercício (Nota 23) 86,927

Saldo final 1,751,399

Ativo líquido 2,453,075

2012

2011

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É nosso entendimento que o justo valor daquelas propriedades em 31 de dezembro de 2012

não apresenta desvios significativos face ao indicado acima.

Os rendimentos e gastos associados às propriedades de investimento são os seguintes:

NOTA 9 – ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA E UNIDADES

OPERACIONAIS DESCONTINUADAS

Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a FEA não apresentava ativos não correntes (e grupos

para alienação) classificados como detidos para venda, bem como unidades operacionais

descontinuadas.

NOTA 10 – LOCAÇÕES

As locações são classificadas como financeiras ou operacionais em função da substância e

não da forma do respetivo contrato.

10.1 LOCAÇÕES FINANCEIRAS

Os ativos que se encontram a ser financiados através de contratos de locação financeira,

respetivas quantias escrituradas líquidas são como segue:

Rendimentos

de rendas

Gastos

operacionais

diretos

DiferençasRendimentos

de rendas

Gastos

operacionais

diretos

Diferenças

R Rodrigo Fonseca 178 - Lx 295,225 (70,710) 224,516 289,313 (79,411) 209,902

R Rodrigo Fonseca 180 - Lx 67,028 (51,687) 15,341 65,260 (55,464) 9,796

TOTAL 362,253 (122,397) 239,856 354,572 (134,875) 219,698

Quantias reconhecidas nos resultados para

rendimentos de rendas de propriedades de

investimento e respectivos gastos operacionais

diretos

31-12-2012 31-12-2011

Propriedades

arrendadas

Começo Fim

Peugeot 4007 04-HC-82 Banco BPI, SA 2008102944 25-01-2009 25-01-2012 1,827

Audi A5 81-II-12 Banco BPI, SA 2009101700 25-11-2009 25-11-2013 11,458 23,958

Pivôs Freixo BES Leasing e Factoring SA 2043721/2 02-06-2008 02-06-2013 68,153 83,881

T OT A L 79,612 109,667

Quantias

escrituradas

lí quidas do s

at ivo s

lo cado s

Ativos fixos

tangíveis

Locações financeiras em vigor 31-12-2012 31-12-2011

Entidade locadoraIdentificação

do contrato

Prazo da locação Quantias

escrituradas

lí quidas do s

at ivo s

lo cado s

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10.2 LOCAÇÕES OPERACIONAIS

Nas locações operacionais, os pagamentos mínimos de locação reconhecidos como custo na

rubrica de “fornecimentos e serviços externos – rendas e alugueres”, durante os exercícios

findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, ascenderam a 25.745 Euros e 5.494 Euros,

respetivamente.

NOTA 11 – IMPARIDADE DE ACTIVOS

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o movimento ocorrido nas rubricas

de imparidade de clientes foi o seguinte:

NOTA 12 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES

12.1 – PROVISÕES

Foi efetuada uma revisão cuidadosa da situação respeitante a compromissos, obrigações

presentes, prováveis ou contingentes, ações judiciais, reclamações ou casos litigiosos. Com

base nessa revisão e a partir de uma cuidada análise de risco, a FEA baseada na opinião dos

seus consultores jurídicos e advogados considera necessário o reforço da provisão para

processos judiciais em curso no montante de 547.241 Euros em 31 de dezembro de 2012.

A provisão constituída está associada a um processo judicial no âmbito do projeto Acrópole,

representando este o único processo que se encontra em curso no final do exercício.

DESCRIÇÃO Saldo Inicial Reforços Reversões Saldo Final

Imparidade de dividas de clientes (Nota 15.1) 369,074 13,950 (8,942) 374,083

Imparidade de dividas de outros devedores (Nota 15.4) 14,068 14,068

DESCRIÇÃO Saldo Inicial Reforços Reversões Saldo Final

Imparidade de dividas de clientes (Nota 15.1) 360,319 21,685 (12,930) 369,074

Imparidade de dividas de outros devedores (Nota 15.8)

31-12-2011

31-12-2012

DESCRIÇÃO Saldo InicialReforços

(Nota 28)

Reversões

(Nota 27)Saldo Final

Provisão para processos judiciais em curso 310,599 547,241 (132,111) 725,730

DESCRIÇÃO Saldo InicialReforços

(Nota 28)

Reversões

(Nota 27)Saldo Final

Provisão para processos judiciais em curso 310,599 310,599

31-12-2012

31-12-2011

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12.2 - PASSIVOS CONTINGENTES

Garantias emitidas a terceiros

Em 31 de dezembro de 2012, a FEA tinha solicitado a apresentação de garantias bancárias a

favor de terceiros, no montante de 9.167 Euros as quais se detalham como segue:

12.3 - ACTIVOS CONTINGENTES

Garantias bancárias detidas sobre terceiros

A FEA apresenta-se como beneficiária de garantias bancárias no montante de 745.962 Euros,

as quais se detalham como segue:

Outras garantias bancárias

Em 31 de dezembro de 2012 a FEA tem também enquanto beneficiária as seguintes garantias

bancárias:

Alfândega de Setúbal Millennium bcp 26-01-1997 2,500

EDP Eletricidade Portugal Millennium bcp 15-09-1993 5,070

SLE Eletricidade do Sul Millennium bcp 08-08-1996 1,598

Entidades Beneficiária Entidade Emissora Data de Emissão Valor

Recuperévora, Lda.Obras de recuperação e valorização de elementos

arquitetónicos - Jardins e Casas Pintadas.27-09-2007 4,287

Constructora San José, SA.

Construção dos edifícios a implantar em Évora,

Empreitada de Obras para a Reabilitação do

Conjunto Edif icado do Palácio da Inquisição/Casa

Pintadas, destinado a Centro de Arte e Cultura, Loja,

Restaurante/Cafetaria e Centro Interpretativo e do

Conjunto Edif icado do Páteo de S. Miguel destinado a

Casa Museu, Biblioteca/Arquivo, Museu das

Carruagens e Loja/Cafetaria no âmbito da

Intervenção da Fundação Eugénio de Almeida na

Acrópole XXI.

22-12-2010 340,736

Construtora San José, SA. Adiantamento s/obra acima referida. 22-12-2010 400,939

Entidade Prestadora Objeto Data de Emissão Valor

Projexport, Lda 5,000 €

Tri-Vin Imports, Inc. 180,000 €

Fonseca Import Export GMBH 90,000 €

Eurotrade Corporation II Ltd 40,000 €

ETS Mariano 35,000 €

Spanische Quelle GMBH 36,000 €

Gomes Wine 05-01-2011 30,000 €

Caves Mathias 05-01-2011 30,000 €

Vinkaelderen 16-02-2011 27,000 €

Atlantico UK 03-05-2011 20,000 €

Teixeira Duarte Trading, SA 30-07-2012 15,000 €

Garrity Fine Wine 01-08-2012 25,000 €

BANCO FOMENTO ANGOLA Atlanfina 10-07-2012 757,920 €

1,290,920 €Total de outras garantias bancárias

Valor

01-10-2010

Cosec, SA.

Entidade Prestadora Objeto Data de Emissão

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NOTA 13 – SUBSÍDIOS DO GOVERNO

Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a informação relativa aos subsídios obtidos do governo é

como segue:

Instituto de emprego 18,973Projeto Acropóle XXI - Centro de Arte Cultura 2,248,167Projeto Acropóle XXI - Pateo São Miguel 1,755,333Projeto Comercialização e Internacionalização - O.C.M 80,827Projeto Comercialização e Internacionalização - QREN 129,045Projeto P.O.P.H 25,184Projeto Factor PME 40,585Projeto Inventário Artistico Arquidiocese - Divulgação 46,725Projeto Inventário Artistico Arquidiocese - Campo Maior 36,633Projeto Inventário Artistico Arquidiocese - Portel e Torrão 3,740Projeto Inventário Artistico Arquidiocese - Região Norte 83Projeto Acrópole Comunicação 25,625Projeto Conviver na Arte 38,044

Projeto Rede Transfronteiriço Voluntariado 97,757

Projeto Alentejo Empreende 21,984

Projeto Recuperação e Valorização Conj.Arquiol.Murteiras 3,426 20,955

Projeto Recuperação e Valorização Jardins Casas

Pintadas 15,423 171,766

Projetos IFAP - Gados 258,965

Projetos IFAP - Florestação 25,954

Projetos IFAP - Prémio Único 279,256

Projetos IFAP - Pagamento Complementar

Comercialização 40,242

Projetos IFAP - MAA - Proder 24,116

Projetos IFAP - Compensação Custos Energia 5,631

Projetos PRODER - Vinha e Olival 188,034

Projetos PRODER - Agropecuário 101,865

Projetos IFAP - Investimentos Diversos 105,577 813,759

TOTAL 1,158,702 124,508 5,340,464

Quantias dos subsídios reconhecidas na demonstração

dos resultados e no balanço

31-12-2012

Demonstração dos resultados Balanço

Reconhecidas como

subsídios à

exploração

Imputados em outros

rendimentos e

ganhos (Nota 25)

Reconhecidas nos

fundos patrimoniais

(Nota 20)

Instituto de emprego 17,381

Projeto Acropóle XXI - Centro de Arte Cultura 1,062,965

Projeto Acropóle XXI - Pateo São Miguel 719,385

Projeto Comercialização e Internacionalização - O.C.M 20,808

Projeto Comercialização e Internacionalização - QREN (2009-2010) 36,332

Projeto Comercialização e Internacionalização - QREN (2011-2012) 39,010

Projeto Inventário Artistico Arquidiocese - Divulgação 45,278

Projeto Inventário Artistico Arquidiocese - Alcácer 31,355

Projeto Inventário Artistico Arquidiocese - Portel e Torrão 30,852

Projeto Inventário Artistico Arquidiocese - Região Norte 676 83

Projeto Acrópole Comunicação 50,840

Projeto Conviver na Arte 10,464

Projeto Rede Transfronteiriço Voluntariado 16,811

Projeto Alentejo Empreende 13,449

Projeto Recuperação e Valorização Conj.Arquiol.Murteiras 3,369 24,380

Projeto Recuperação e Valorização Jardins Casas Pintadas 15,105 144,076

Projetos IFAP - Gados 251,726

Projetos IFAP - Florestação 25,954

Projetos IFAP - Prémio Único 231,293

Projetos IFAP - Pagamento Complementar Comercialização 38,000

Projetos IFAP - MAA - Proder 30,373

Projetos IFAP - Apoio Regimes Qualidade 3,000

Projetos PRODER - Vinha e Olival 187,663

Projetos IFAP - INVESTIMENTOS 124,283 919,336

TOTAL 856,594 179,764 3,057,889

Quantias dos subsídios reconhecidas na demonstração dos

resultados e no balanço

31-12-2011

Demonstração dos resultados Balanço

Reconhecidas nos

fundos patrimoniais

(Nota 20)

Imputados em

outros rendimentos

e ganhos (Nota 25)

Reconhecidas

como subsídios à

exploração

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No exercício findo em 31 de dezembro de 2012, os subsídios ao investimento e exploração

recebidos e por executar apresentam-se como segue:

Entidade

concedente

Objeto do

incentivoComeço Fim

recebidas

Por

receber/executar

Projeto Recup.Val.Casa

PintadasInalentejo FEDER 02-02-2009 30-06-2013 114,496 110,568

Projeto Acropóle XXI -

Centro Arte CulturaInalentejo FEDER 01-01-2009 15-01-2013 2,021,645 309,934

Projeto Acropóle XXI - Pateo

S.MiguelInalentejo FEDER 01-01-2009 15-01-2013 1,272,327 568,346

Projeto QREN -

InternacionalizaçãoQREN QREN 01-01-2008 31-12-2011 131,565

Projeto Factor P.M.E AiP QREN 01-12-2011 31-12-2012 40,586

Projeto Proder Florestação PRODER PRODER 25-02-2012 31-12-2014 666,665

Projeto Proder -

AgropecuárioPRODER PRODER 01-04-2010 30-09-2012 275,958

Projeto Proder - Vinha e

OlivalPRODER PRODER 01-02-2009 30-11-2013 188,034 443,564

Subtotais 3,728,067 2,415,621

Projeto Inventário Artistico

Arquidiocese -DivulgaçãoInalentejo FEDER 02-11-2009 30-04-2013 108,049 56,052

Projeto Inventário Artistico

Arquidiocese - AlcácerADL PRODER 01-03-2010 15-10-2015 19,171 13,809

Projeto Inventário Artistico

Arquidiocese - Portel e Torrão

TERRAS

DENTROPRODER 01-03-2009 30-06-2011 34,592 3,973

Projeto Inventário Artistico

Arquidiocese - Campo MaiorADER-AL PRODER 01-07-2012 31-12-2012 39,814

Projeto Acrópole

Comunicação Inalentejo FEDER 05-05-2011 15-01-2013 67,024 9,219

Projeto Conviver na Arte POCPET FEDER 01-01-2011 31-12-2012 32,064 42,936

Projeto Rede Transfronteiriço

VoluntariadoPOCPET FEDER 10-10-2011 30-06-2013 76,013 73,987

Projeto Alentejo EmpreendeADRAL FEDER 01-01-2010 31-12-2013 70,277

Projeto Comercial

Internacional-QRENAICEP QREN 25-01-2011 31-12-2012 35,036 74,591

Projeto Comercial

Internacional-O.C.MIFAP FEDER 01-01-2011 31-12-2013 18,967 106,986

Projeto P.O.P.HP.O.PH QREN 04-01-2012 31-12-2012 25,140 4,437

Subtotais 416,057 496,083

4,144,124 2,911,704TOTAL

Relação dos subsídios obtidos

Período de concessão Quantias concedidas

o r

ee

mb

ols

áve

is

Subsídios

relacionados

com ativos

Subsídios à

exploração

Medida de incentivo

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Os valores são reconhecidos como rédito, à medida que os bens subsidiados vão sendo

depreciados e de acordo com a vida útil dos mesmos, conforme segue:

NOTA 14 – INVESTIMENTOS FINANCEIROS

A FEA gere os seus fundos de forma a assegurar o desenvolvimento das suas operações

numa ótica de continuidade. Neste contexto, a FEA analisa periodicamente a sua estrutura de

Fundo Patrimonial e capital alheio, aplicando os excedentes, em face das atividades

programadas e a desenvolver no período.

Para o efeito detém participações financeiras em entidades consideradas estratégicas, como

suporte à sua atividade e outros investimentos, conforme abaixo se descreve.

14.1 – PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

RUBRICAS

ENTIDADE

FUNDO

ANO DE

CONCESSÃO DO

PAGAMENTO

ATRIBUIDO NO

ANO

TOTAL

ATRIBUIDO

TOTAL

RECEBIDO NO

ANO

EM EXERCIOS

ANTERIORES NO EXERCICIO TOTAL

RENDIMENTOS

POR

RECONHECER

(NOTA 20)

Vinha Valbom IFAP 2004 2004 31,438 - 23,840 3,144 26,984 4,454

Atomizadores IFAP 2005 2005 10,865 - 9,281 1,358 10,639 226

Olival Alamo Cima IFAP Anterior a 2004 204,499 - 177,252 20,450 197,702 6,797

A.Horta(Rega e Semeador) IFAP Anterior a 2004 70,328 - 61,785 8,544 70,329 0

Lagar IFAP 2005 2005 366,335 - 241,722 39,051 280,773 85,561

Pinheiros IFAP 2005 2005 69,602 - 41,761 6,960 48,721 20,881

Murteiras Agro IFAP 2006 2006 104,767 - 57,771 10,477 68,248 36,520

Vitis Pinheiros IFAP 2006 2006 84,655 - 23,633 4,233 27,866 56,790

IFAP 2010 2010 222,376 - - - - 222,376

IFAP 2011 2011 233,349 - - - - 233,349

Vitis Vinha Nova Adega IFAP 2006 2006 66,095 - 17,350 3,305 20,655 45,440

Vitis Vinha Valbom IFAP 2006 2006 79,530 - 25,515 3,976 29,491 50,038

Vitis Vinha Nova Casito IFAP 2006 2006 55,412 - 17,777 2,771 20,548 34,864

Vitis Replantação Talhão 16 IFAP 2006 2006 26,168 - 8,395 1,308 9,703 16,465

PRODER Vinha + Olival IFAP 2010 2011 188,034 3,140 - - - 188,034

PRODER Agropecuário IFAP 2012 2012 101,865 - - - - 101,865

2007 131,134 - 43,884 15,423 59,307 71,827

2010/2011 59,178 - - - - 59,178

2012 40,760 55,318 - - - 40,760

Conj. Arquelógico Murteiras POC 2008 2008 34,258 - 9,878 3,426 13,304 20,954

Região Norte- Ipcmae 2008 2008 1,990 - 1,908 83 1,991 0

2009/2010/2011 1,062,965 - - - - 1,062,965

2012 1,185,201 959,393 - - - 1,185,201

Inalentejo 2009/2010/2011 719,385 - - - - 719,385

Inalentejo 2012 1,035,948 564,252 - - - 1,035,948

Projeto Factor PME QREN 2011 2012 40,585 - - - - 40,585

Projeto Internacionalização QREN 2008 131,565 131,565 - - - -

6,358,289 1,713,667 761,752 124,508 886,260 5,340,464

MOVIMENTOS OCORRIDOS EM 2012:

(+) Saldo inicial da conta 5931 - Subsídios para investimento 3,057,889

(-) Valor para rendimento do ano (Nota 25) -124,508

(+) Total pedidos pagamentos efetuados no ano 2,407,083

(=) Saldo final da conta 5931 - Subsídios para investimento 5,340,463

RECONHECIDOS COMO RENDIMENTO

TOTAL

Vitis Vinha Álamo Cima

Acrópole XXI - Pateo 2009

Restauro Frescos Casas Pintadas

Acrópole XXI - CAC Inalentejo 2009

VALOR DO FINANCIAMENTO

POC 2007

%

ParticipaçãoValor

%

ParticipaçãoValor

Participações financeiras

CATIVA - Companhia Agricola e Turistica da Quinta de Valbom, S.A. 100% 50,000 100% 50,000

CA Credito Agrícola - 500 - 500

Carnalentejana - Agrupamento de Produtores de Bovinos de Raça Alentejana, S.A. 4% 32,500 4% 32,500

Unesul - 249 - 249

C.A.L.E.V.A. - 249 - 249

Camposdévora 1% 8,729 1% 8,729

A.D.R.A.L. - Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, S.A. 1% 2,994 1% 2,994

CEPAAL-Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo 1% 500 1% 500

GRAEL-Sociedade de Granitos de Évora - 898 - 898

Companhia de Celulose Ultramar - 1,347 - 1,347

Lusitanos-Turismo Equestre, S.A. 1% 2,500 1% 2,500

VIBOREL, Distribuição S.A. 12% 590,044 12% 590,044

Lisgarante SA - 26,940 - 16,940

Norgarante SA - 2,500 - 2,500

Garval SA - 2,500 - 2,500

Globalmilho, Lda - 150

722,600 712,450

Ajustamentos -11,223 -11,223

TOTAL 711,377 701,227

31-12-201131-12-2012

Descrição

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14.2 – OUTROS INVESTIMENTOS

Os outros investimentos detidos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 são detalhados conforme

se segue:

As duas carteiras de ativos detidos, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, numa ótica de

diversificação do risco são detalhadas conforme se segue:

O valor dos depósitos a prazo encontra-se honorado em 2,6 milhões de euros como garantia

ao financiamento JESSICA na componente BEI e BPI no montante de 1,4 milhões de euros e

238 mil euros, respetivamente.

Foram reconhecidos os ajustamentos por variações de justo valor conforme segue:

14.3 – DIVIDENDOS OBTIDOS

Das participações detidas e carteiras de investimento, foram obtidos dividendos durante os

exercícios de 2012 e 2011, num total de 84.070 Euros e 73.532 Euros, respetivamente.

Outros investimentos financeiros

Carteiras de investimento 4,289,520 3,644,795

Obras de arte 79,980 79,980

Sub-Total 4,369,500 3,724,775

Empréstimos (Nota 5) 321,635 321,635

TOTAL 4,691,135 4,046,411

Descrição 31-12-2012 31-12-2011

TOTAL DA CARTEIRA 3,261,825 2,648,033 TOTAL DA CARTEIRA 1,027,695 996,762

Depósitos à Ordem 250 371 Fundos 36,073

Depósitos a Prazo 3,261,574 2,512,000 Obrigações 962,192 960,689

Fundos de Investimento Liquidez 65,503

Obrigações 135,662 Outros títulos

Acções Derivados

Descrição 31-12-2012 31-12-2011Descrição 31-12-2012 31-12-2011

Ganhos por aumentos de justo valor

Investimento financeiros 51,049 142,777

Sub-Total 51,049 142,777

Perdas por redução de justo valor

Investimento financeiros (34,427) (123,257)

Sub-Total (34,427) (123,257)

TOTAL 16,622 19,521

Descrição 31-12-2012 31-12-2011

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NOTA 15 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS

A FEA gere o seu capital de forma a assegurar que prosseguem as suas operações numa ótica

de continuidade. Neste contexto, analisa periodicamente a sua estrutura de “capital” (próprio e

alheio).

Categorias de instrumentos financeiros

As categorias de ativos e passivos financeiros, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, são

detalhadas conforme se segue:

Risco de crédito

O risco de crédito está essencialmente relacionado com os saldos a receber de clientes e

outros devedores, relacionados com a atividade operacional da FEA. O agravamento das

condições económicas globais ou adversidades que afetem as economias a uma escala local,

nacional ou internacional podem originar a incapacidade dos clientes da FEA para saldar as

suas obrigações, com eventuais efeitos negativos nos resultados.

Este risco é monitorizado numa base regular, com o objetivo de limitar o crédito concedido a

clientes, considerando o respetivo perfil e antiguidades das contas a receber; acompanhando-

se a evolução do nível de crédito concedido e analisando a recuperabilidade dos valores a

receber. As perdas de imparidade para as contas a receber são calculadas considerando:

(i) a análise da antiguidade das contas a receber;

(ii) o perfil de risco do cliente;

(iii) as condições financeiras dos clientes.

Em 31 de dezembro de 2012, é convicção do Conselho de Administração que as perdas por

imparidade estimadas em contas a receber se encontram adequadamente relevadas nas

demonstrações financeiras.

Ativos Financeiros Passivos Financeiros

Contas a receber de terceiros (Nota 15.1 e 15.4) 7,218,186 4,282,723 Fornecedores (Nota 15.5) 2,110,531 2,077,185

Caixa e equivalentes (Nota 4) 22,392 4,011 Outras contas a pagar de terceiros (Nota 15.8) 1,027,058 1,433,526

TOTAL 7,240,578 4,286,733 Financiamento obtidos (Nota 16) 12,680,558 10,596,786

TOTAL 15,818,148 14,107,498

31-12-2011Descrição 31-12-2012 31-12-2011 Descrição 31-12-2012

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15.1 – CLIENTES

O detalhe da rubrica “Clientes”, registados em ativos correntes, em 31 de dezembro de 2012 e

2011 é conforme se segue:

(a) Nos exercícios findos em 31 dezembro 2012 e 2011 esta rubrica incluía os montantes

de 2.023.886 Euros e 1.393.570 Euros, respetivamente, com entidades relacionadas

(Nota 5).

No exercício findo em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a Fundação efetuou o reforço nas

imparidades acumuladas de clientes nos montantes de 13.950 Euros e 21.685 Euros,

respetivamente (Nota 11).

15.2 – ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES

Foram efetuados adiantamentos a fornecedores nos exercícios findos em 31 de dezembro de

2012 e 2011 conforme segue:

15.3 – ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

O detalhe da rubrica “Estado e outros entes públicos”, saldos devedores, em 31 de dezembro

de 2012 e 2011 é conforme se segue:

Clientes curto prazo - corrente

Clientes Gerais - mercado nacional (a) 4,842,858 3,063,139

Clientes Gerais - mercado comunitário 116,293 37,501

Clientes Gerais - mercado externo 695,804 338,517

Sub-total 5,654,954 3,439,157

Clientes de cobrança duvidosa 374,083 369,074

Perdas por imparidade acumuladas (Nota 11) (374,083) (369,074)

TOTAL 5,654,954 3,439,157

Descrição 31-12-2012 31-12-2011

Adiantamento a fornecedores

Adiantamento a fornecedores 7,660 28,854

TOTAL 7,660 28,854

Descrição 31-12-2012 31-12-2011

Estado e outros entes públicos

Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) - Dec.Lei

20/9021 1,365

Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) - A Recuperar 108,121 93,374

Retenção de impostos sobre o rendimento 10,063

TOTAL 108,141 104,802

Descrição 31-12-2012 31-12-2011

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15.4 – OUTRAS CONTAS A RECEBER

O detalhe da rubrica “Outras contas a receber” em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é conforme

se segue:

(a) Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta o seguinte detalhe:

(b) Em 31 de dezembro de 2011 foram registadas indemnizações respeitantes a

processos de expropriação de terrenos rústicos pertencentes à Fundação.

(c) Esta rubrica no ano 2012 e 2011 diz respeito a juros a receber de depósitos a prazo.

(d) Em 2011 esta rubrica inclui os montante de 23.009 Euros relativos a outros

rendimentos vencidos e não debitados a entidades relacionadas (Nota 5).

(e) Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 esta rubrica inclui os montantes relativos a

pedidos de pagamento submetidos e por receber de projetos contratados.

DESCRIÇÃO 31-12-2012 31-12-2011

Outras Contas a Receber

Adiantamento a fornecedores investimento - -

Devedores por acréscimo de rendimentos

Subsídios à exploração por receber (a) 314,103 160,981

Indemnizações por expropriações (Nota 25) (b) 254,188

Juros a receber (c) 123,516 5,260

Outros acréscimos de rendimentos ( d) 42,797 59,603

Sub-total 480,417 480,032

Devedores diversos

Pessoal 92,943 87,227

Cauções 6,944 6,965

Proj. Investimento e outros (e ) 935,215 225,652

Outros 61,780 43,690

Sub-total 1,096,883 363,533

Perdas por imparidade (Nota 11) (14,068)

TOTAL 1,563,231 843,566

DESCRIÇÃO 31-12-2012 31-12-2011

Subsídios à exploração por receber

Sub. IFAP - Prémio único 507

Sub. IFAP - Animais 38,000 69,143

Sub. IFAP - Apoio ao regime de qualidade 3,000

Sub. IFAP - Medidas Agro-Ambientais 19,638 9,047

Subs. Inalentejo - Projeto Acrópole XXI - Divulgação 11,506 3,123

Subs. Inalentejo - Projeto Alentejo Empreende 12,674 13,449

Subs. Inalentejo - Projeto Divulgação Alentejo Inventário Artistico 20,199 23,256

Subs. Proder - Projeto Inventário Artístico Alcácer 12,182 12,182

Subs. Proder - Projeto Inventário Artístico Campo Maior 36,633

Subs. POCPET - Projeto Conviver na Arte 2,574 10,464

Subs. POCPET - Projeto Rede Transfronteiriça Vol. 38,446 16,811

Subs. O.C.M - Projeto Internacionalização 60,534

Subs. QREN - Projeto Internacionalização 58,497

Subs. POPH - Projeto Formação 3,219

TOTAL 314,103 160,981

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15.5 – FORNECEDORES

O detalhe da rubrica “Fornecedores” em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é conforme

se segue:

Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 estas rubricas incluíam os montantes de 407.165

Euros e 130.491 Euros, respetivamente, relativos a contas a pagar a entidades

relacionadas (Nota 5).

15.6 – ADIANTAMENTO DE CLIENTES

Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 não existiram “Adiantamento de clientes”.

15.7 – ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

O detalhe da rubrica “Estado e outros entes públicos”, saldos credores, em 31 de

dezembro de 2012 e 2011 é conforme se segue:

DESCRIÇÃO 31-12-2012 31-12-2011

Fornecedores Curto Prazo - Corrente

Fornecedores 2,106,609 2,073,263

Fornecedores retenções efetuadas 3,923 3,923

TOTAL 2,110,531 2,077,185

Estado e outros entes públicos

Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) -

Retenção de Impostos Sobre o Rendimento (IRS) 84,137 31,677

Contribuições para a Segurança Social 102,290 72,794

TOTAL 186,426 104,472

Descrição 31-12-2012 31-12-2011

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15.8 – OUTRAS CONTAS A PAGAR

O detalhe da rubrica “Outras contas a pagar” em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é

conforme se segue:

NOTA 16 – FINANCIAMENTOS OBTIDOS O detalhe da rubrica “Financiamentos obtidos”, enquanto passivo corrente, em 31 de

dezembro de 2012 e 2011 é conforme se segue:

DESCRIÇÃO 31-12-2012 31-12-2011

Outras contas a pagar

Fornecedores de investimento 162,861 790,899

Credores diversos:

Credores por acréscimo de gastos:

Remunerações a liquidar 593,481 409,360

TSU a liquidar 7,289 2,502

Juros a liquidar 110,818 110,976

Seguros a liquidar 5,784 -

Tarifas a liquidar 5,175 18,361

Outros 93,716 63,524

Sub-total 816,262 604,723

Outros credores 47,025 36,864

Pessoal

Pessoal 910 1,040

TOTAL 1,027,058 1,433,526

Financiamentos obtidos (Passivo não corrente)

Empréstimos bancários - financiamento para investimento (a) 7,929,139 8,028,049

Financiamentos obtidos (Passivo corrente)

Empréstimos bancários - financiamento para investimento (a) 4,740,254 2,531,390

Locações Financeiras 11,165 37,347

Sub-total 4,751,419 2,568,737

TOTAL 12,680,558 10,596,786

Descrição 31-12-2012 31-12-2011

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(a) A contratualização de financiamentos bancários vence juros a taxas e condições

normais do mercado, sendo o horizonte temporal para o seu reembolso conforme

segue:

NOTA 17 – DIFERIMENTOS

Ativos

O detalhe da rubrica “Diferimentos ativos”, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, é conforme se

segue:

Passivos

O detalhe da rubrica “Diferimentos”, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, é conforme se segue:

31-12-2012 31-12-2011

2012 2,531,390

2013 4,740,254 2,544,298

2014 2,087,951 1,885,418

2015 1,614,164 1,392,661

2016 1,612,252 1,390,075

2017 687,910 478,914

2018 440,367 336,683

2019 36,657

2020 36,657

2021 201,883

2022 201,883

2023 201,883

2024 201,883

2025 201,883

2026 201,883

2027 201,882

TOTAL 12,669,393 10,559,439

AnosValor Reembolsar

Gastos a reconhecer

Seguros 24,698 -

Exposição - Inventário Patrimonio Arquidiocese Évora 12,850

Outros gastos a reconhecer 6,378 2,040

TOTAL 31,075 14,890

Descrição 31-12-2012 31-12-2011

Rendimentos a reconhecer

Rendas 37,660 29,759

Outros rendimentos a reconhecer -

TOTAL 37,660 29,759

Descrição 31-12-2012 31-12-2011

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NOTA 18 – INVENTÁRIOS, VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO E CUSTO DAS MERCADORIAS

VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

Os inventários à data de 31 de dezembro de 2012 e 2011, assumem a seguinte expressão:

A variação da produção à mesma data é representada conforme segue:

O custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas apresenta-se como segue:

Quantias

brutas

Perdas por

imparidade

acumuladas

Quantias

(líquidas)

escrituradas

Quantias

brutas

Perdas por

imparidade

acumuladas

Quantias

(líquidas)

escrituradas

Mercadorias 421,928 421,928 397,296 397,296

Matérias-primas, subsid. e consumo 1,518,223 1,518,223 1,420,087 1,420,087

Produtos acabados e intermédios 8,600,574 (934,097) 7,666,478 9,428,420 (934,097) 8,494,323

TOTAL 10,540,725 (934,097) 9,606,628 11,245,803 (934,097) 10,311,706

Quantias escrituradas de inventários

31.12.2012 31.12.2011

Produtos

acabados e

intermédios

Ativos

Biologicos

(Nota 19)

Totais

Produtos

acabados e

intermédios

Ativos

Biologicos

(Nota 19)

Totais

- 8,494,323 5,708,316 14,202,640 7,844,189 5,486,434 13,330,623

+/- (335,524) 374,753 39,229 (659,892) 222,246 (437,646)

+ 7,666,478 6,093,449 13,759,927 8,494,323 5,708,316 14,202,640

= (1,163,370) 759,886 (403,484) (9,757) 444,128 434,371

31-12-2011

Inventários no começo do

período

Inventários no fim do

período

Variações nos inventários

da produção

Demonstração das variações

nos inventários da produção

Amortizações / (reduções)

31-12-2012

Mercadorias

Matérias-

primas,

subsidiárias e

de consumo

Totais Mercadorias

Matérias-

primas,

subsidiárias e

de consumo

Totais

+ 397,296 1,420,087 1,817,383 357,949 1,282,189 1,640,138

Compras + 4,676,498 4,591,568

Devoluções de

compras-

Descontos e

abatimentos em

compras

-

- 421,928 1,518,223 1,940,151 397,296 1,420,087 1,817,383

= 4,127,968 4,121,202- -

31-12-2012 31-12-2011

425,762

4,591,568

293,121 293,121

4,676,498

425,762

Custo das mercadorias vendidas e

das matérias consumidas

Quantias de inventários reconhecidas

como gastos durante o período

De

mo

nst. c

usto

me

rca

do

ria

s v

en

did

as e

ma

téri

as c

on

su

mid

as

Inventários no começo do

período

Co

mp

ras

Inventários no fim do

período

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NOTA 19 – ACTIVOS BIOLÓGICOS

Os ativos biológicos detidos à data de 31 de dezembro de 2012 e 2011, encontram-se

mensurados com base nos seguintes critérios:

Os inventários decorrentes dos ativos biológicos detidos em 31 de dezembro de 2012 e 2011,

tem a seguinte composição:

R azõ es pela quais

o s justo s valo res

não po dem ser

f iavelmente

mensurado s

Método de

depreciação

usado

Vidas úteis

Taxas de

depreciação

usadas

Vinhas 20 5.00%

Olival 25 4.00%

Gados Justo Valor

Gados ReprodutoresCusto de aquisição

depreciado

Silvicolas Custo aquisição

Quotas

constantes

por

duodecímos

50 2.00%

CortiçaJusto Valor-Custos

estimados no ponto de venda

Trigo

Aveia

Cevada

Sementes

Azeitona

Identificação dos grupos de ativos

biológicos e dos grupos de

produtos agrícolas no ponto de

colheita

Critérios de mensuração

M éto do s e pressupo sto s

aplicado s na determinação

do justo valo r do s grupo s

mensurado s pelo justo

valo r meno s o s custo s

est imado s no po nto de

venda

Grupos de ativos biológicos mensurados, no fim do

período, pelo custo menos depreciações acumulada e

perdas por imparidade acumuladas

Custo aquisição Não se aplica

Produtos

agrícolas

Ativos

biológicos

Custo aquisição

Quotas

constantes

por

duodecímos

Quantias

brutas

Depreciações

acumuladas

Quantias

líquidas

Quantias

brutas

Depreciações

acumuladas

Quantias

líquidas

Ativos biológicos de consumo 51,594 - 51,594 47,290 - 47,290

Plantas 51,594 - 51,594 47,290 - 47,290

Ativos biológicos de produção 7,915,604 (1,873,749) 6,041,855 7,358,391 (1,697,365) 5,661,026

Animais 2,036,900 (261,900) 1,775,000 1,830,120 (244,658) 1,585,462

Especies Florestais 426,765 - 426,765 299,330 - 299,330

Especies Silvicolas 206,168 (67,565) 138,604 203,238 (63,500) 139,738

Vinhas 4,080,949 (1,404,502) 2,676,447 3,917,302 (1,272,043) 2,645,259

Olival 1,132,683 (139,782) 992,901 1,087,805 (117,164) 970,641

Culturas em curso 32,138 - 32,138 20,596 - 20,596

Totais 7,967,198 (1,873,749) 6,093,449 7,405,682 (1,697,365) 5,708,316

Ativos biológicos mensurados,

no fim do período, ao custo

menos depreciações

acumuladas e perdas por

imparidade acumuladas

31.12.2012 31.12.2011

Quantias escrituradas Quantias escrituradas

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NOTA 20 – FUNDOS PATRIMONIAIS

O detalhe da rubrica “Fundos patrimoniais”, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, é conforme

se segue:

20.1 – DOAÇÕES

No exercício findo em 31 de dezembro de 2012 as doações incluem o montante 476.738 Euros

relativo a doações efetuadas por D. Maria Teresa Burnay d’Almeida Belo Eugénio de Almeida,

registadas na contabilidade nos exercícios de 2011 e 2012, conforme discriminado abaixo:

(Nota 7):

20.2 – OUTRAS

Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica dizia respeito a uma reavaliação do

património rústico.

DESCRIÇÃO 31-12-2012 31-12-2011

Fundos patrimoniais

Fundo social 13,705,205 13,705,205

Outras reservas 22,325,394 22,579,297

Resultados transitados 1,337,583 1,337,583

Outras variações nos fundos patrimoniais

Diferenças de conversão para NCRF -20,200 -20,200

Subsídios (Nota 13) 5,340,464 3,057,889

Doações (Nota 20.1) 487,319 487,317

Outras (Nota 20.2) 15,869,608 15,869,608

Sub-total 21,677,190 19,394,614

Resultados liquido do período 788,282 445,399

TOTAL 59,833,654 57,462,097

2011 Prédio Urbano - Largo Dr. Mário Chicó nº 5 e 6 11,325

2011 Bens Móveis da Biblioteca Eugénio de Almeida 44,892

2011 Bens Móveis do Arquivo Eugénio de Almeida 249,399

2011 Bens Móveis do Museu de Carruagens 47,044

2011 Bens Móveis do Paço de S. Miguel - Évora 124,077

2012 Outros 1

TOTAL 476,738

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NOTA 21 – FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos”, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, é

detalhada conforme se segue:

Os honorários faturados pelo Revisor Oficial de Contas, em 31 de dezembro de 2012 e 2011,

foram de 41.000 Euros em cada ano.

Descrição 31-12-2012 31-12-2011

Subcontratos

Serviços Especializados:

Trabalhos Especializados 1,020,050 1,392,716

Publicidade 1,108,709 409,278

Vigilância 203,324 198,139

Honorários 305,339 212,582

Conservação e Reparação 356,924 388,251

Materiais:

Ferramentas Desgaste Rápido 174,527 133,225

Material de Escritório 12,493 13,886

Livros e Doc. Técnica 1,958 2,441

Artigos para Oferta 9,859

Outros Materias 1,800

Energia e fluídos:

Eletricidade 399,348 299,347

Combustíveis 43,495 46,227

Água 128,245 77,178

Outros Fluídos 29,059 25,701

Deslocações, estadas e transportes:

Deslocações e Estadas 114,193 114,719

Transportes de Mercadorias 111,148 88,855

Serviços Diversos:

Rendas e Alugueres 370,791 339,088

Comunicações 125,181 147,928

Seguros 66,051 90,170

Royalties 5,294 1,371

Contencioso e Notariado 11,302 1,946

Despesas de Representação 0

Limpeza, Higiene e Conforto 22,861 33,983

Segurança, Higiene e Saúde Trab. 18,432 19,481

Outros Serviços 110,949 89,097

TOTAL 4,739,673 4,137,268

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NOTA 22 – GASTOS COM O PESSOAL

A rubrica “Gastos com o pessoal”, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, detalha-se da seguinte

forma:

O número médio de pessoas ao serviço da Fundação durante os exercícios de 2012 e 2011 foi

de 246 e 222 colaboradores, respetivamente.

Os órgãos sociais da Fundação são constituídos por cinco administradores e três membros do

conselho fiscal, que não auferem qualquer remuneração, de acordo com os estatutos e

legislação aplicável às IPSS.

DESCRIÇÃO 31-12-2012 31-12-2011

Gastos com o pessoal

Remunerações do pessoal efetivo 2,955,964 2,675,218

Remunerações do pessoal sazonal 736,448 674,262

Encargos sobre as remunerações 674,534 603,378

Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais 73,817 68,060

PER 72,088

Medis 36,544 27,488

Formação 23,589 19,366

Outros gastos com pessoal 6,359 8,376

TOTAL 4,507,255 4,148,236

Recursos humanos 2012 2011

Número de trabalhadores no final do período 246 234

Número médio de trabalhadores ao longo do período 246 222

Idade média dos trabalhadores 41.89 41.54

Antiguidade média dos trabalhadores (anos) 9 9

Horas de formação totais 4,448 2,683

Média de horas de formação por trabalhador 18.10 12.11

Gastos com o pessoal 4,507,255 4,148,236

Gastos médios por trabalhador 18,341 18,728

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NOTA 23 – GASTOS/REVERSÕES DE DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO

Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 a rubrica “Gastos/Reversões de depreciação e

amortização” apresentava a seguinte composição:

NOTA 24 – VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS E OUTROS RENDIMENTOS

Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 a rubrica “Vendas e Prestações de serviços” apresentava

a seguinte composição:

NOTA 25 – OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS

A rubrica “Outros rendimentos e ganhos”, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, detalha-se da

seguinte forma:

(a) Esta rubrica diz respeito, fundamentalmente às rendas com propriedades de

investimento.

DESCRIÇÃO 31-12-2012 31-12-2011

GASTOS/REVERSÕES DE DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO

Ativos fixos tangíveis (Nota 7) 2,458,053 2,356,908

Ativos intangíveis(Nota 6) 45,000 56,808

Propriedades de investimento(Nota 8) 88,830 86,927

Ativos Biológicos 176,384

TOTAL 2,768,267 2,500,642

Vendas 31-12-2012 31-12-2011

Produtos Agrícolas 683,755 495,144

Produtos Silvicolas 57,475 531,825

Produtos Pecuários 770,274 669,040

Produtos Vitivinícolas 13,556,245 10,521,828

Produtos Oleícolas 1,277,790 1,094,776

Mercadorias da Loja e Forum E.A 27,070 32,287

Total Vendas 16,372,609 13,344,900

Prestações Serviços 189,919 196,608

Total Vendas e Prestações de Serviços 16,562,528 13,541,508

DESCRIÇÃO 31-12-2012 31-12-2011

Outros rendimentos e ganhos

Rendimentos suplementares 6,377 29,949

Rendimentos e ganhos em investimentos financeiros (a) 374,264 358,686

Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros 31,962 112,711

Rendas de prédios rústicos 49,222 48,488

Correcções relativas a períodos anteriores 52,546 151,309

Imputações de subsídios para investimentos (Nota 13) 124,508 179,764

Indemnizações por expropriações (Nota 15.4) 254,188

Sobras de inventário 2,649 32,339

Outros rendimentos e ganhos 62,330 118,937

Juros obtidos 319,937 117,300

TOTAL 1,023,795 1,403,673

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NOTA 26 – TRABALHOS PARA A PRÓPRIA ENTIDADE

A decomposição da rubrica de “Trabalhos para a própria entidade” em 31 de dezembro de

2012 e 2011 é conforme se segue:

NOTA 27 – OUTROS GASTOS E PERDAS

A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é

conforme se segue:

NOTA 28 – PROVISÕES DO PERÍODO

As provisões do período reconhecidas em 31 de dezembro de 2012 e 2011 são detalhadas

conforme se segue:

Trabalhos para Própria Entidade

Ativos Fixos Tangíveis 592 -

TOTAL 592 -

Descrição 31-12-2012 31-12-2011

DESCRIÇÃO 31-12-2012 31-12-2011

Outros gastos e perdas

Impostos 121,689 162,752

Quotização 24,528 19,928

Descontos Pronto Pagamento Concedidos 13,510 9,775

Ofertas 7,462 3,980

Quebras de Inventário 16,455 9,696

Perdas em instrumentos financeiros 13,461 251,197

Correcções relativas a períodos anteriores 59,756 64,990

Indemnização de processos (Nota 12.1) 132,111

Outros gastos e perdas 1,845 19,792

Diferenças de câmbio desfavoraveis 53,300 22,260

Outros gastos e perdas financeiras 140,058 64,078

TOTAL 584,175 628,448

Provisões do período

Processos judiciais em curso (Nota 12.1) 547,241 -

TOTAL 547,241 -

Descrição 31-12-2012 31-12-2011

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NOTA 29 – JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS

Os juros e gastos similares suportados reconhecidos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 são

detalhados conforme se segue:

O montante de juros suportados está essencialmente associado aos juros com empréstimos

bancários contraídos junto das instituições financeiras, bem como juros com contas correntes

caucionadas.

NOTA 30 – DÍVIDAS EM MORA À SEGURANÇA SOCIAL

Nos termos do nº 1 do art.º 21, do Dec. Lei nº 411/91, de 17 de Outubro, declara-se que não

existem dívidas em mora ao Sector Público Estatal ou à Segurança Social e que os saldos

contabilizados em 31 de dezembro de 2011, correspondem à retenção na fonte, descontos e

contribuições referentes a dezembro, e cujo pagamento se efetuou em Janeiro de 2012.

NOTA 31 – TRANSFERÊNCIAS PARA TERCEIROS

No âmbito da atividade estatutária, durante os exercícios de 2012 e 2011, foram efetuadas as

seguintes transferências:

DESCRIÇÃO 31-12-2012 31-12-2011

Juros e gastos similares suportados

Juros suportados 492,997 339,045

TOTAL 492,997 339,045

TRANSFERÊNCIAS PARA TERCEIROS 793,180 733,936

Área Cultural e Educativa 175,000 243,017

Apoios regulares 94,126 134,126

Programas regulares 13,636 22,264

Subsídios pontuais 67,237 86,627

Área Social 382,568 229,657

Apoios regulares 49,233 49,087

Programas regulares 159,079 122,620

Subsídios pontuais 174,255 57,950

Área Espiritual 235,612 261,262

Apoios regulares 112,262 100,262

Programas regulares 85,000 106,500

Subsídios pontuais 38,350 54,500

Descrição 31-12-2012 31-12-2011

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NOTA 32 - ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO

32.1 – AUTORIZAÇÃO PARA EMISSÃO

As demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foram

aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 5 de abril de 2013.

32.2 – INDICAÇÃO SOBRE SE FORAM RECEBIDAS INFORMAÇÕES APÓS A DATA DO

BALANÇO ACERCA DE CONDIÇÕES QUE EXISTIAM À DATA DO BALANÇO. EM CASO

AFIRMATIVO, INDICAÇÃO SOBRE SE, FACE ÀS NOVAS INFORMAÇÕES, FORAM

ATUALIZADAS AS DIVULGAÇÕES QUE SE RELACIONAM COM ESSAS CONDIÇÕES.

Não foram recebidas informações relevantes que justificassem a alteração das divulgações já

efetuadas.

33.3 – ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO QUE NÃO DERAM LUGAR A

AJUSTAMENTOS

Não ocorreram acontecimentos relevantes após a data do balanço que dariam lugar a

ajustamentos.

O Conselho de Administração O Técnico Oficial de Contas

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DESCRIÇÃO NOTAS Fundos Outras ReservasResultados

Transitados

Outras variações

nos fundos

patrimoniais

Resultado Líquido

do Período

Total dos Fundos

Patrimoniais

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2012 5 20 13.705.205 22.579.297 1.337.583 19.394.614 445.399 57.462.097

ALTERAÇÕES NO PERÍODO

Resultado do período 20 -445.399

Distribuição de resultados 20 -253.903

Resultados não distribuídos 20

Doações 20 1

Reposição dos subsidios ao investimentos e por

receber/regularizar13 -124.508

Subsídios ao investimento atribuídos 13 2.407.083

6 -253.903 2.282.576 -445.399 1.583.274

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 7 788.282 788.282

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2012 8=5+6+7 20 13.705.205 22.325.394 1.337.583 21.677.190 788.282 59.833.653

DESCRIÇÃO NOTAS Fundos Outras ReservasResultados

Transitados

Outras variações

nos fundos

patrimoniais

Resultado Líquido

do Período

Total dos Fundos

Patrimoniais

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2011 1 20 13.705.205 21.865.428 1.337.583 17.111.098 1.402.478 55.421.791

ALTERAÇÕES NO PERÍODO

Resultado do período 20 -1.402.478

Distribuição de resultados 20 227.259

Resultados não distribuídos 20 486.610

Doações 20 476.737

Reposição dos subsidios ao investimentos e por

receber/regularizar13 -319.186

Subsídios ao investimento atribuídos 13 2.125.965

2 713.869 2.283.516 -1.402.478 1.594.907

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 445.399 445.399

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2011 4=1+2+3 20 13.705.205 22.579.297 1.337.583 19.394.614 445.399 57.462.097

O Conselho de Administração

Demonstrações das Alterações nos Fundos Patrimóniais do período de 2012 (montantes em euros)

Fundação Eugénio de Almeida

O Técnico Oficial de Contas Nº 78089

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