I - ATIVIDADE INSTITUCIONAL E ESTATUTÁRIA · 2017. 9. 3. · Laginha exibiu um reportório...
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I - ATIVIDADE INSTITUCIONAL E ESTATUTÁRIA
DESENVOLVIMENTO INST ITUCIONAL
Os encargos envolvidos com as áreas a que se dedica a ativ idade inst itucional e estatutár ia , bem como os valores correspondentes às “transferências para terceiros” e aos “projetos próprios” estão refletidos resumidamente nos seguintes gráficos:
0 €
200.000 €
400.000 €
600.000 €
800.000 €
1.000.000 €
1.200.000 €
Ano de 2012
530.499 € 412.706 €
235.612 €
1.178.817 €
Área Cultural e Educativa Área Social Área Espiritual Totais
0 €
200.000 €
400.000 €
600.000 €
800.000 €
1.000.000 €
1.200.000 €
713.911 € 464.906 €
1.178.817 €
Transferência para Terceiros Projetos Próprios Total
Distribuição Global por Áreas de Atividade
Distribuição Global por Natureza
35%45%
20%
100%
61%39%
100%
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0 €
100.000 €
200.000 €
300.000 €
400.000 €
500.000 €
600.000 €
166.673 €
363.826 €
530.499 €
Área Cultural e Educativa
Transferência para Terceiros Projetos Próprios Total
0 €
50.000 €
100.000 €
150.000 €
200.000 €
250.000 €
300.000 €
350.000 €
400.000 €
450.000 €
311.626 €
101.080 €
412.706 €
Área Social
Transferência para Terceiros Projetos Próprios Total
0 €
50.000 €
100.000 €
150.000 €
200.000 €
250.000 € 235.612 €
0 €
235.612 €
Área Espiritual
Transferência para Terceiros Projetos Próprios Total
Distribuição por Áreas e Natureza
31%
69%
100%
76%
24%
100%
100%
0%
100%
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REQUALIFICAÇÃO DO PATRIMÓNIO HISTÓRICO-ARTÍSTICO DA FUNDAÇÃO EUGÉNIO DE ALMEIDA
PROJETO ACRÓPOLE XXI – PARCERIAS PARA A REGENERAÇÃO URBANA
O Acrópole XXI foi um projeto integrado de Regeneração Urbana do Centro Histórico de Évora, desenvolvido por uma parceria de insti tuições, entre as quais a Fundação Eugénio de Almeida, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional, apoiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional através do INAlentejo. No que se refere ao projeto da Fundação, concluiu -se este ano a emprei tada das obras de requali ficação no Páteo de S. Miguel e no Palácio da Inquisição / Casas Pintadas, com vista à criação de novos equipamentos cul turais e novas valências que terão uma programação própria e serão abertos à fruição pública.
FÓRUM EUGÉNIO DE ALMEIDA O Fórum Eugénio de Almeida assume-se como um equipamento cul tural cuja missão é contribuir para a promoção da cul tura e das artes a nível regional e nacional. Enquanto espaço privilegiado na dinamização artística tem, ao longo dos úl t imos 10 anos, contribuído ativamente para o reforço da visão estratégica da Fundação de que a cul tura é um elemento fundamental para o desenvolvimento socioeconómico. A diversidade e excelência de projetos tem tido como objetivo estratégico a captação e fidelização de públ icos, em particular dos mais jovens, através da uma l inha programática que assenta em valores como a diversi f icação, a excelência e a contemporaneidade. As atividades implementadas concretizaram-se na real ização de exposições, de concertos, de programas pedagógicos orientados para os di ferentes públ icos - visi tas guiadas e ateliês didáticos – em ações de formação e outras atividades que, servindo os mesmos propósitos, procuraram a mesma excelência conceptual e operativa. A Loja do Fórum Eugénio de Almeid a continuou a disponibi l izar artigos de merchandising cul tural , com design contemporâneo e de criação exclusiva, l ivros de arte, catálogos e, ainda, vinhos e azeites produzidos na Adega e Lagar Cartuxa.
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REVISTA PORTEFÓLIO
Em 2012, a Fundação publ icou o #7 desta revista, de cujos conteúdos se destacam: uma entrevista a António Barreto, por Patrícia Reis; um dossier dedicado ao tema da Educação, com os contributos de Álvaro Laborinho Lúcio, Manuel Ferreira Patrício , Elvis Veiguinha, João Pedro Fróis, Paulo Bogalho, Luís Manuel Jacob, Maria Filomena Mendes, Maria Manuel Viana, entre outros; um dossier sobre espiri tualidade com textos de Dulce Maria Cardoso e Joaquim Teixeira; poemas de Fi lipa Leal e um portefól io fotográfico sobre o projeto de requali f icação do Palácio da Inquisição / Casas Pintadas e do Páteo de S. Miguel, em Évora, realizado pela Fundação e concluído este ano.
PROJETOS E INICIATIVAS
A programação cul tural e educativa desenvolvida pela Fundação Eugénio de Almeida, visa promover o diálogo entre a educação e a cul tura através de uma oferta diversi ficada e de uma dinâmica de ações que aproximem a cul tura da comunidade local , formem novos públ icos e criem sinergias de dinamização e integração sociocomunitária. Em 2012 real izaram-se duas exposições, com um total de 5.243 visi tantes; 16 concertos dos Ciclos de Música: MELODEA e INTERMEZZO; 55 atividades de formação, nomeadamente 1 conferência, 1 seminário, 4 workshops, 2 cursos e 47 ações l igadas à área social , totalizando 2.810 participantes. Foram ainda implementadas 255 atividades do Serviço Educativo, nas quais participaram 4.129 crianças e jovens. Os projetos de educação artística consti tuem um importante instrumento no desenvolvimento do conhecimento e da aprendizagem, em particular das crianças e jovens, assumindo -se como impulsionadores e promotores do pensamento crít ico e da ati tude participativa. É neste sentido que o Serviço Educat ivo da Fundação Eugénio de Almeida tem vindo a atuar, concebendo e promovendo um programa de atividades lúdico-pedagógicas promotor de uma relação efetiva entre ensino/aprendizagem.
FÁBULAS CONTADAS: ALMADA E BORDALO
A Fundação Eugénio de Almeida apresentou, entre 8 de março e 8 de julho, a exposição Fábulas Contadas: Almada e Bordalo,
ÁREA CULTURAL E EDUCATIVA
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comissariada por Ana Maria Afonso, Diretora do Museu Abade de Baçal. Esta exposição reuniu 54 desenhos originais de Almada Negreiros, a tinta-da-china sobre papel, concebidos para i lustrar a obr a l i terária Fábulas do escri tor e jornalista Joaquim Manso, e um conjunto de peças em faiança policromada de Bordalo Pinheiro. Os desenhos remetem para um período criativo em que Almada Negreiros se interessou predominantemente pelas artes gráficas e visuais, antecedendo as grandes produções. Provenientes da coleção do Museu Abade de Baçal, estes trabalhos dão a conhecer uma das múltiplas facetas criativas do artista. Aos desenhos de Almada juntou-se ainda a arte ceramista de Rafael Bordalo Pinheiro, com um conjunto de obras cuja expressão naturalista e figurativa reforçou o ambiente do “tempo em que os animais falavam”.
CORTO MALTESE: VIAGEM À AVENTURA
A estratégia continuada da Fundação em promover a cul tura contemporânea, designadamente com o apoio de parcerias nacionais e internacionais, trouxe a Évora, a exposição Corto Maltese: Viagem à Aventura . Personagem emblemática criada por Hugo Pratt, Corto Maltese tornou-se uma referência cul tural no mundo da Banda Desenhada, que o público pôde apreciar no Fórum Eugénio de Almeida, de 25 de julho a 8 de dezembro. Comissariada por Stefano Cecchetto e Cristina Taverna, a exposição apresentou 51 obras originais, desde aguar elas, a tinta-da-china e guache, que retratam uma das muitas viagens de Corto Maltese, nomeadamente de Veneza, passando por África, de Samarcanda à Pol inésia, do Caribe à i lha de Escondida. A inauguração incluiu uma conferência sobre a personagem e o seu criador, proferida pelos comissários da mostra.
MELODEA - TEMPORADA DE MÚSICA
A Temporada de Música de 2012 teve início a 7 de janeiro, com a voz singular de Adriana. Juntamente com o guitarrista Rodrigo Santoanastásio e o baixista José Canha a cantora a presentou o seu mais recente trabalho discográfico O que t inha de ser , composto por vários géneros musicais como o Jazz, a Pop e o Latin World .
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No dia 4 de fevereiro, Fi l ipa Pais e João Paulo Esteves da Si lva foram o duo imprevisto que trouxe um novo ri tmo à música tradicional portuguesa. À intérprete juntou-se o talento do compositor e improvisador de jazz, João Esteves da Si lva. A 10 de março teve lugar o concerto Mário Laginha – Piano Solo . Laginha exibiu um reportório composto por temas da sua aut oria como Berenice e Um Choro Fel iz, bem como alguns dos seus mais recentes projetos: Canções & Fugas , um trabalho inspirado no universo de Bach , e Mongrel e um tr ibuto à música do compositor Frédéric Chopin . Partindo de obras deste compositor, Laginha cr iou espaço para a improvisação e procurou “aproximar a música de Chopin” do seu universo musical . Os poemas de Eugénio de Andrade marcaram a noite de 14 de abril no Fórum Eugénio de Almeida. Inti tulado Até que um Pássaro me Saia da Garganta - Sete Canções, Sete Poemas – o espetáculo, com uma forte composição cénica, nasceu da ideia de sonorizar musicalmente sete poemas de Eugénio de Andrade autonomizando cada um numa "peça de câmara" para duas guitarras clássicas e voz. O jazz de José Peixoto fundiu -se com a poesia de Eugénio de Andrade, numa mescla de palavras cantadas e di tas. A interpretação foi de Teresa Macedo (voz) e Ana Cloe (atr iz), acompanhadas à gui tarra por José Peixoto e Luís Roldão. A Fundação Eugénio de Almeida t rouxe pela primeira vez a Portugal a cantora Eva Cortés, uma das maiores revelações do panorama do jazz espanhol, com o concerto Back 2 the Source , realizado no dia 4 de maio. A criatividade e a i rreverência de Maria João, uma das intérpretes mais notáveis do panorama musical português marcaram o concerto realizado no dia 6 de outubro. O concerto, inti tulado Maria João & As Aventuras das Abelhas, deu a conhecer um dos mais recentes projetos da cantora. A artista foi acompanhada por João Farinha, no Fender Rhodes e eletrónica, e André Nascimento, na eletrónica. A 3 de novembro real izou-se o concerto-espetáculo Mulata de Arroz (Lat in Jazz) . A intérprete, Adriana Miki , apresentou o seu úl t imo trabalho discográfico que contou com a participação de Paulo Barros ao piano, Desidério Lázaro nos saxofones e clarinete, Joel Si lva na bateria e o convidado especial João Moreira no Fluegel Horn . O Segredo Bem Guardado foi a proposta de concerto no dia 8 de dezembro. Músicos multi facetados e inovadores, Cristina Branco e João Paulo Esteves da Silva foram os intérpretes que trouxeram as palavras de Baudelaire, Vasco Graça Moura ou Chico Buarque, e
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as composições de Schumann, Fausto, José Afon so, José Mário Branco e Mário Laginha.
INTERMEZZO
O grupo coral ONE abriu o Festival de Música do Mundo Intermezzo, no dia 21 de junho. Foram 30, os jovens cantores que, sob a direção da premiada maestrina asiática Lim Ai Hoi i , levaram a performance coral a uma nova dimensão, com um reportório composto por temas tradicionais da Mongól ia, Indonésia, Japão e China. No dia 28 de junho, real izou-se o concerto de música sefardi ta de Mor Karbasi . Dona de um talento inquestionável, a artista convidou o público a conhecer as sonoridades das suas raízes judaicas e também algumas das suas mais recentes composições através das quais se pode senti r a musicalidade de países como Marrocos, Pérsia, Espanha e Portugal. O vigor e energia da música tradicional da Ir l anda foi a proposta da Fundação Eugénio de Almeida para o dia 5 de julho. Considerado como um dos maiores grupos de música Celta, os Limerick recriaram o ambiente dos pubs i rlandeses com um repertório composto por peças cel tas, de baile e instrumentais, como os reels , j igas ou polkas . Fizeram ainda algumas incursões pelas canções i r landesas mais tradicionais e pela música escocesa das Highlands e da Bretanha. O som e o ri tmo de Cabo Verde fizeram-se ouvir no dia 12 de julho, com Nancy Vieira no concerto No Amá . A cantora apresentou composições de clássicos como BLeza, Eugénio Tavares e Amândio Cabral , dos consagrados Teófi lo Chantre e Mário Lúcio, e dos jovens autores como Rolando Semedo, Tó Alves ou Tutin d'Giralda. No dia 19 de julho real izou-se o espetáculo Pasión, de Joaquim Moreno, que produziu uma fusão criativa tendo como fonte o flamenco e temas da América Latina, numa exibição que juntou o ri tmo de Cuba a outros géneros musicais. Para além de Joaquim Moreno, na voz, participaram também Francisco Morales «El Pulga», na gui tarra flamenca, Mário Rui, ao piano, João Penedo, no contrabaixo e Carlos Mi l -Homens, na percussão. O Intermezzo encerrou a sétima edição, no dia 26 de julho, com o grupo português, Xícara. Este agrupamento nasceu do gosto pela poesia e pela música tradicional portuguesa. Prestou homenagem à palavra e à l íngua camoniana com poemas de António Botto, João Penha de Ol iveira Fortuna, João de Deus, Fernando Pessoa e João Cabral Nascimento. Pela voz de Carla Carvalho, o grupo
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reviveu a riqueza l i terária portuguesa e fê -la acontecer fora do seu íntimo, ao mesmo tempo que destacou a sua capacidade de inspirar outras formas de expressão ar tística.
CONCERTO DE NATAL
A Fundação Eugénio de Almeida vol tou a celebrar a quadra natal ícia com um concerto, no dia 16 de dezembro, na Sé Metropol i tana de Évora. O programa do concerto incluiu obras musicais inspiradas em textos l i túrgicos como Mass of the Children , de John Rutter e Une Cantate de Noel , de Arthur Honegger. O reci tal foi interpretado pelas vozes do Coro Sinfónico da Escola Superior de Música de Lisboa, do Coro do Conservatório Nacional de Lisboa, do Coro Infanti l da Universidade de Lisboa e dos sol istas Hélia Castro, Joana Nascimento, João Rodrigues, Pedro Matos e Armando Possante, acompanhados pela Orquestra Sinfónica da Escola Superior de Música de Lisboa, com direção do Maestro Paulo Lourenço. É de destacar, ainda, que o Coro Infanti l do Insti tuto Gregoriano de Lisboa interpretou três canções de Natal , uma das quais em estreia absoluta, - De novo , um assim, de Nuno da Rocha.
ATIVIDADES DE FORMAÇÃO TEMÁTICA Em 2012, as iniciativas formativas realizadas no Fórum Eugénio de Almeida no âmbito da sua programação regular foram as seguintes:
SEMINÁRIO
Arte, Imagem e Fotograf ia Contemporânea , no dia 16 de junho, dinamizado por Joan Fontcuberta, artista e fotógrafo.
CONFERÊNCIA
II Conferência Internacional da Tradição Oral – Oral idade e Patr imónio Cultural , nos dias 8, 9 e 10 de novembro, organizada pela Divisão dos Assuntos Cul turais da Câmara Municipal de Évora, em colaboração com a Fundação Eugénio de Almeida.
CURSOS
Curso de Prova de Vinhos , no dia 16 de junho, coordenado por Pedro Baptista, Diretor Vi tivinícola da Fundação Eugénio de Almeida e dinamizado pelo escanção José Rúpio.
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Curso de Inic iação à Prova de Azeite , no dia 23 de junho, coordenado por José Manuel Gouveia, Professor do Insti tuto Superior de Agronomia e Consultor da Fundação Eugénio de Almeida.
WORKSHOPS
A Arte da Produt iv idade sem Stress , no dia 28 de abr il , com a coordenação de Nuno Donato, Gestor e Formador da empresa Wise Action.
Introdução aos Processos e Métodos da Banda Desenhada , no dia 24 de novembro, coordenado por Marco Mendes, Autor de Banda Desenhada, I lustrador e Artista Plástico.
INVENTÁRIO ARTÍSTICO DA ARQUIDIOCESE DE ÉVORA
Em 2012, real izou-se mais uma etapa deste proje to, f icando concluída a inventariação e catalogação relativas aos concelhos de Reguengos de Monsaraz e Campo Maior. Ficaram assim inventariados 22 dos 24 concelhos que fazem parte da Arquidiocese de Évora. Na base de dados online do Projeto do Inventário da Arquidiocese ficaram disponíveis para consulta pública informações sobre 20.621 peças, 22.690 unidades de descrição em arquivo e 104.230 fotografias. A divulgação e promoção do património cul tural móvel são vetores estratégicos na realização deste projeto. Neste campo, destaca -se a edição do décimo volume de uma coleção que tem dado a conhecer algumas das mais signi ficativas peças estudadas nos di ferentes concelhos. Com o título Arte Sacra no Concelho de Reguengos de Monsaraz esta edição privi legiou um conjunto de informações históricas e artísticas sobre peças emblemáticas inventariadas naquele concelho. O projeto foi pioneiro na consti tuição de um corpo de informação exaustiva, sistematizada e contextual izada, acessível no website inventar ioaevora.com.pt, em permanente atual ização. Este tem sido o ponto de partida para a disseminação de conhecimento, para a troca de experiências e para o fomento de boas práticas.
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No domínio da conservação preventiva, a Fundação Eugénio de Almeida tem procurado sensibi l izar outros agentes cul turais através da realização de iniciativas de caráter formativo. Neste âmbito, real izou-se no dia 26 de abril o workshop Azulejar ia – Diagnóst ico para a conservação preventiva. Boas prát icas , coordenado por Maria de Lurdes Esteves, responsável pelo laboratório de conservação e restauro do Museu Nacional do Azulejo. A sessão contou com 14 participantes e teve como objetivos alertar para a necessidade da proteção desta expressão artística e apoiar técnicos e responsáveis pelas coleções de azulejos em contexto museológico, ou quando integrados na arquitetura, no sentido da sua preservação. No dia 20 de junho, com a presença de 12 participantes, realizou-se o workshop Inventár io do Patr imónio Imater ial em Contexto Museológico , coordenado por Paulo Ferreira da Costa, Diretor do Departamento de Património Cultural Imaterial do Insti tuto dos Museus e da Conservação. O programa propunha dotar os prof issionais de conhecimentos essenciais sobre os procedimentos de proteção legal do Património Cultural Imaterial e a abordagem aos normativos e aos instrumentos de referência para a sa lvaguarda deste património.
PROGRAMAS E APOIOS REGULARES. SUBSÍDIOS
No conjunto, programas, apoios regulares e subsídios atribuídos ascenderam a 166.673 ,00 €, representando 31% do rendimento distr ibuído na área cul tural e educativa e 23% do rendimento total distr ibuído em 2012 pela Fundação Eugénio de Almeida. Em 2012, a Fundação manteve o apoio financeiro ao Insti tuto Superior de Teologia de Évora (52.470,00 €) e à Escola Salesiana de Évora (40.000,00 €) para o desenvolvimento das suas atividades académicas e educativas.
PRÉMIO EUGÉNIO DE ALMEIDA
Com a atribuição do Prémio Eugénio de Almeida, a Fundação distingue os melhores alunos finalistas dos Cursos de Economia, Gestão de Empresas e Sociologia da Universidade de Évora. O valor do prémio é de 1.500,00 €. No ano letivo 2011/2012, e de harmonia com os artigos 5º e 6º do respetivo regulamento, o Prémio foi atr ibuído aos alunos Inês Fil ipa Vitorino de Morais (Licenciatura em Economia), Tiago
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Bri lhante Fonseca Taveira (Licenciatura em Gestão) e Carla Patricia Passa Simões (Licenciatura em Sociologia). Os alunos distinguidos receberam o Prémio no dia 1 de novembro, Dia da Universidade de Évora.
DIVERSOS APOIOS E SUBSÍDIOS
A Fundação Eugénio de Almeida financiou as insti tuições que se seguem: Comissão Organizadora do VII Encontro Nacional de Estudantes de História; Associação a bruxa TEATRO; Associação Cultural Alma d’ Arame; Associação Fi larmónica Liberal i tas Jul ia; Associação Menuhin Portugal; Associação Musical de Évora Eborae Mvsica; Casa do Povo de Lavre - Departamento de Música; Círculos de Transformação; Colecção B - Associação Cultural ; Colégio Laura Vicunha; Companhia de Dança Contemporânea de Évora; Contemporâneus - Associação para a Promoção da Arte Contemporânea; Coral de Évora; Cora l de S. Domingos; Ensemble Monte Mor - Associação Cultural ; Grupo dos Amigos de Montemor -o-Novo; O Espaço do Tempo - Associação Cultural ; Oficinas do Convento - Associação Cultural de Arte e Comunicação; Paróquia de S. Pedro; PIM Teatro - Pimtaí Associação Cultural ; Projeto Ruínas, Associação Cultural ; Sociedade Operária de Instrução e Recreio - Joaquim António D'Aguiar; Sociedade Recreativa e Dramática Eborense; TEOARTIS - Associação de Atividades Artísticas e Culturais; Trulé - Investigação de Formas Animadas; Universidade de Évora (Associação Académica; Centro de História da Arte e Investigação Artística; Centro de Investigação em Educação e Psicologia; Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades; Departamento de Pedagogia e Educação; Núcleo de Estudantes de Psicologia e Tuna Académica Feminina) e Universidade Sénior de Évora. A Fundação apoiou ainda os seguintes projetos edi toriais: Os meninos da Escola dos Padres , de Joaquim Palminha Si lva (Investigação e Organização) e da Direção do Centro dos Antigos Alunos Salesianos de Évora; Coruche-Memória, Culto e Identidade , de Mário Justino Silva; Tuna Académica do Liceu de Évora - Um século de Histór ia e Tradição , de Adíl ia Zacarias e Isi lda Mendes; O clero Catedralíc io português e os equil íbr ios socia is do poder (1564-1670) , de Hugo Ribeiro da Si lva; e O caso de Barbacena: um pároco de aldeia entre a Monarquia e a Repúbl ica , de Margarida Sérvulo Correia. No total estes subsídios representaram o valor de 59.602,00 €.
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INDICADORES E GRÁFICOS DE ATIVIDADE
ÁREA CULTURAL E EDUCATIVA
138.420 €; 38%
1.799 €; 0%
127.568 €; 35%
60.989 €; 17%
35.050 €; 10%
Projetos e Iniciativas
Inventário Artístico da Arquidiocese
Atividades de Formação Temática
Exposições (2)
Programação Musical
Outros
52.470 €; 31%
4.500 €; 3%
1.656 €; 1%
40.000 €; 24%
8.445 €; 5%
59.602 €; 36%
Programas e Apoios Regulares. Subsídios
Instituto Superior de Teologia Prémio Eugénio de Almeida
Revista Eborensia Escola Salesiana de Évora
Bolsa de Inserção na Vida Activa Subsídios
8.250 €; 14%
6.250 €; 11%
7.750 €; 13%
3.250 €; 5%
2.950 €; 5%
31.152 €; 52%
Subsídios por Atividades e Projetos
Música
Teatro
Dança
Publicações
Seminários e Colóquios
Outras Manifestações Artísticas e Culturais
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PROJETOS E INICIATIVAS O ano de 2012 foi marcado pela consol idação da atividade da FEA no campo social , continuando a tendência de crescimento do seu Banco de Voluntariado, que conheceu o maior número de inscrição de voluntários e de organizações desde a sua criação. Regista-se também os elevados índices de participação nas diversas atividades de formação real izadas. Relativamente ao projeto de Voluntariado de Proximidade, também se registaram mais voluntários inscritos e um maior número de beneficiários apoiados pelos voluntários de proximidade relativamente a 2012. Novas ações de divulgação em locais públicos, intervenções junto da comunidade escolar e junt o de organizações sociais locais, bem como o reforço do apoio aos Conselheiros dos Núcleos de Voluntariado de Proximidade, foram algumas das estratégias para chegar melhor junto de quem precisa. No que diz respeito à quali ficação dos Dirigentes e Técnicos das organizações do Terceiro Setor, a Fundação apostou sobretudo no tema da Inovação Social enquanto instrumento para uma melhor intervenção operativa daquelas insti tuições, tendo realizado um conjunto de workshops , conferências e outras ações formativas neste tema. A Fundação iniciou ainda um estudo sobre a Inovação Social nas Organizações do Terceiro Setor do Distr ito de Évora , em colaboração com o Insti tuto de Geografia e Ordenamento do Terri tório da Universidade de Lisboa .
OBSERVATÓRIO SOCIAL DO ALENTEJO
EIXO 1 – ESTUDOS E PROJETOS
PROJETO SCULTBORD - SPREADING CULTURE ON BORDER
REGIONS Após dois anos de trabalho, concluiu-se este projeto financiado pelo Programa Grundtvig e desenvolvido por uma parceria que envolveu a Fundação Eugénio de Almeida e outras insti tuições que desenvolvem atividades e programas socioculturais em regiões fronteiriças: Gabinete de Iniciativas Transfronteiriças da Extremadura (Espanha), Association of European Border Regions (Alemanha), Municipal i ty of Kavala (Grecia), Chamber of Industry and Trade of Blagoevgrad (Bulgaria), Region Sønderjyl land – Schleswig (Dinamarca) e a Euroregional Development Agency (Hungria).
ÁREA SOCIAL
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O projeto teve como objetivo fomentar a cooperação insti tucional na área da formação e educação de adultos, na perspetiva do desenvolvimento sociocultural das regiões transfronteiriças. Em 2012 tiveram lugar na Hungria e Bulgária as duas úl t imas sessões do ciclo de workshops do projeto, da qual resul tou uma publicação com as melhoras práticas de educação de adultos não formal. A realização deste projeto permitiu conhecer algumas práticas cul turais realizadas em diversos países da União Europeia, bem como aprofundar áreas de colaboração com alguns parceiros.
PROJETO ICE – INCUBATORS FOR CULTURAL ENTEPRISES A Fundação participou, a convi te da ADRAL, na real ização deste projeto, nomeadamente através da colaboração com o Professor Fernando Angelino na realização de um estudo para a Deteção de Necessidades e Diagnóst ico para uma Incubado ra de Base Cultural e Criat iva em Évora .
PROJETO ALENTEJO EMPREENDE
Financiado pelo INALETEJO e desenvolvido em parceria com a ADRAL, a Fundação real izou um conjunto vasto de iniciativas para a promoção do empreendedorismo e para a Inovação Social . Neste âmbito, real izou-se no dia 15 de novembro a Conferência Gestão das Organizações: Inovação e Sustentabil idade , que teve como objetivo potenciar o desenvolvimento de novas soluções para os problemas sociais por parte das organizações do Terceiro Setor, através da incorporação de práticas de inovação na sua estratégia no sentido de encontrar novos serviços tendo em vista a sua sustentabi lidade. Esta conferência contou com a colaboração de João Cotter Salvado, Diretor de Investigação do Insti tuto de Empreendedorismo Social ; Carlos Azevedo, Diretor Geral da UDIPSS – União Distr i tal das Insti tuições Particulares de Sol idariedade Social do Porto e Frederico Fezas Vital , Dire tor da Associação Terra dos Sonhos. No âmbito deste projeto real izou-se ainda o ciclo de workshops Empreendedorismo e Inovação Socia l nas Organizações do Terceiro Setor , que incluiu as sessões: Estratégia, Empreendedorismo e Inovação Socia l nas Organizações do Terceiro Setor ; Fomentar a Cr iat ividade e a Inovação nas Organizações ; Inovação e Desenvolvimento de Novos Serviços e Como Acelerar a Inovação Social nas Organizações . Colaboraram na dinamização deste ciclo de workshops Rita Batista – Diretora do
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Insti tuto de Empreendedorismo Social e Consultora na Execut ive Learning Partnership ; Madalena Alves Pereira – fundadora da Call to Act ion , Consultora para o Desenvolvimento de Planeamento Estratégico de Organizações, Estratégias e Plano de Angariação de Fundos e Cláudia Pedras – sócia da Stone Soup Consult ing e Técnica Coordenadora da Bolsa de Valores Sociais.
EIXO 2 – FORMAÇÃO A Fundação Eugénio de Almeida promoveu, em 2012, 3 ações de formação para um total 28 dir igentes e técnicos de organizações sem fins lucrativos, e 1 Ciclo de Workshops e 1 sessão de Aval iação do Impacto da Formação – Ação de Follow Up, nos quais participaram 54 pessoas. As ações de formação promovidas pela Fundação têm-se distinguido pela qualidade técnico-pedagógica, adequabilidade, e atual idade temática, sendo estes fatores fundamentais no sucesso individual de cada ação.
CURSO INTENSIVO DE AVALIAÇÃO DO IMPACTO DA FORMAÇÃO
Destinado a gestores e técnicos com responsabil idade na área da gestão da formação nas organizações, este curso intensivo teve como objetivo promover competências para a implementação e desenvolvimento de uma metodologia de aval iação das atividades de formação, a justada ao contexto das organizações acreditadas pela DGERT. O Curso, frequentado por 10 representantes de insti tuições privadas sem fins lucrativos, foi ministrado por Maria de Lurdes Cal isto, consultora especializada nas áreas da Gestão de Recursos Humanos, Gestão e Aval iação da Formação e Desenvolvimento Organizacional. O acompanhamento e a orientação dos trabalhos real izados pelos formandos do Curso foram real izados na sessão Aval iação do Impacto da Formação – Ação de Follow Up .
CURSO INTENSIVO DE PLANEAMENTO ESTRATÉGICO Uma orientação estratégica é fundamental para o desenvolvimento organizacional. Este curso intensivo permitiu capacitar as organizações para a implementação de procedimentos de gestão orientadas pelo planeamento estratégico, enquanto instrumento fundamental para o desempenho da sua atividade e definição da sua orientação estratégica.
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Participaram nesta ação de formação 9 representantes de insti tuições privadas sem fins lucrativos do distr i to de Évora, cujos conteúdos foram ministrados por António Batista – consultor em Planeamento Estratégico, Aval iação, Elaboração de Diagnósticos e Planos de Desenvolvimento Social . CURSO INTENSIVO DE CERTIFICAÇÃO E QUALIDADE DAS IPSS
A Certi f icação e Qualidade das IPSS é um processo complexo que exige por parte das organizações todo um conjunto de procedimentos que lhes permitam ser certi f icadas nos serviços que prestam à comunidade. A complexidade que este processo encerra, a par dos constrangimentos ao nível dos recursos humanos com competências técnicas específicas e das necessidades formativas evidenciadas pelas organizações nesta matéria, foram razões que conduziram à real ização do Curso Intensivo de Certi ficação e Qualidade das IPSS. O Curso foi ministrado por Helena Recto, consultora e formadora de implementação de sistemas integrados de gestão, avaliação da qualidade das respostas sociais e processos de desenvolvimento organizacional.
CICLOS DE WORKSHOPS
Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de iniciativas empreendedoras e inovadoras nas organizações do Terceiro Setor, promovendo uma ati tude de mudança para a sustentabil idade, a Fundação promoveu o ciclo de workshops Empreendedorismo e Inovação Social nas Organizações do Terceiro Setor . Este Ciclo incluiu um conjunto de 4 workshops temáticos: Estratégia, Empreendedor ismo e Inovação Social ; Fomentar a Criat iv idade e a Inovação nas Organizações ; Inovação e Desenvolvimento de Novos Serviços e Como Acelerar a Inovação Social nas Organizações . Foram convidados profissionais e académicos de referência no contexto nacional sobre as temáticas abordadas, frequentado as sessões um total de 45 representantes de insti tuições privadas sem fins lucrativos de âmbito social e cul tural . Para além dos workshops referidos, outras necessidades formativas resultantes da realização do Curso Intensivo de Aval iação do Impacto da Formação foram i denti ficadas, promovendo o OSA o workshop Aval iação do Impacto da Formação – Ação de Follow Up . A real ização desta sessão teve como objetivo acompanhar e orientar os trabalhos realizados pelos formandos do Curso intensivo de Avaliação do Impacto da Formação, no sentido de
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contribuir para uma gestão da formação mais eficaz e que responda às exigências do processo de certi ficação por parte da DGERT – Direção Geral do Emprego e das Relações do Trabalho, entidade certi f icadora da formação. Nesse sentido, o OSA promoveu esta sessão, de componente prática e que permitiu um acompanhamento personal izado a cada formando, na qual partic iparam 6 representantes de organizações, que aval iaram esta ação como bastante úti l . Registaram-se um total de 66 inscrições nestas ações, nas quais participaram 54 representantes de insti tuições privadas sem fins lucrativos.
EIXO 3 – REDE DE INFORMAÇÃO A dinamização de uma rede informal de organizações, através da prestação de informação atual , de cariz mais técnico ou estratégico, e da realização de encontros ou debates, tem sido um dos eixos do apoio prestado às organizações sociais, cul turais e de outro âmbito de intervenção, referenciadas em levantamento realizado pela Fundação em 2004 e 2005.
A par destas iniciativas, a formação temáti ca dirigida às organizações do Terceiro Setor é também um espaço para dinamização da rede, na medida em que propo rciona não só a aquisição de conhecimentos práticos de interesse e uti l idade para o desenvolvimento da sua atividade, mas também a parti lha de experiências entre as insti tuições. Neste âmbito, e com o objetivo de proporcionar aos elementos desta rede informação atual izada, foi realizada em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos uma conferência de apresentação da PORDATA, importante instrumento estatístico, fundamental para a obtenção de informação atual izada e de diagnóstico para uma melhor atuação das organizações.
PROJETO DE VOLUNTARIADO DA FUNDAÇÃO EUGÉNIO DE ALMEIDA
EIXO 1 - BANCO DE VOLUNTARIADO
Durante o ano de 2012, o Banco de Voluntariado (BV) da Fundação Eugénio de Almeida registou 318 novas inscrições, correspondente a um aumento de 10% relativamente a 2011. Foi possível constatar uma tendência geral para um crescimento do número de pessoas que desejam praticar voluntariado, uma tendência que se manifestou em 2011, Ano Europeu do Voluntariado, e que entretanto se manteve.
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Esta real idade, expressa igualmente no número crescente de inscri tos no BV em 2012, é justi f icada por diversos fatores entre os quais se destacam: o reconhecimento crescente do trabalho efetuado pela FEA nesta área ao nível da comunidade eborense; o impulso sol idário gerado pela atual conjuntura económica e social ; o incentivo ao voluntariado em contexto académico; a procura por soluções de ocupação de tempos l ivres grati ficantes e enriquecedoras, muito visível no caso dos desempregados e reformados. A dinâmica crescente do voluntariado ao nível do concelho de Évora é também visível do lado da oferta de oportunidades de voluntariado (OV) por parte das mais d iversas insti tuições, que tem vindo a aumentar cada ano. Em 2012, o BV divulgou 32 oportunidades de voluntariado, correspondente a um aumento de 28%, relativamente a 2011. Estas OV foram promovidas fundamentalmente por entidades públicas e privadas do concelho, tendo sido encaminha dos pelo Banco de Voluntariado 332 voluntários. Este ano 8 novas organizações sol ici taram o registo e os serviços do BV em matéria de divulgação de oportunidades de voluntar iado e captação de voluntários: Grupo de Apoio de Évora do Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra O Cancro; Associação Académica da Universidade de Évora; Externato Oratório de S. José; Associação de Jovens Libermente; Casa Pia de Évora; Associação Escol inha d´Arte; Cári tas Paroquial de Coruche; BIPP - Banco de Informação de Pais para Pais .
EIXO 2 - INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Durante o ano de 2012, o Banco de Voluntariado participou, a convi te de várias entidades de âmbito local , nacional e internacional, em ações de informação e promoção do voluntariado (conferências, mesas redondas, sessões de esclarecimento, módulos formativos e sessões de testemunhos, entre outras). Estas ações foram dir igidas a públicos bastante distintos, incluindo jovens do ensino secundário, técnicos, dirigentes e voluntários inseridos em di ferentes projetos e pessoas interessadas na temática do voluntariado e abrangeram um total de cerca de 385 participantes. Entre as entidades com quem o BV colaborou durante o a no de 2012, e a convi te de quem dinamizou sessões de informação e promoção do voluntariado, encontram-se: o Insti tuto de Teologia de Évora; a Cári tas Diocesana de Évora (através do projeto de Contrato Local de Desenvolvimento Social de Évora – CLDS); o
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Imacth; a INETESE – Associação para o Ensino e Formação; a Liga dos Amigos do Hospital de Évora; a EB 2/3 de Portel ; a Associação Terras Dentro; a Santa Casa da Misericórdia de Mértola (através do projeto de Contrato Local de Desenvolvimento Social de Mértola – CLDS); a Cruz Roja Espanhola (em Mérida) e o Centro Europeu de Voluntariado. Para além destas colaborações com outras entidades o BV real izou ações próprias de informação e promoção do voluntariado, nomeadamente associadas ao Dia da Criança e ao Dia Internacional dos Voluntários, que se estimam tenham chegado a mais de 1000 pessoas.
COMEMORAÇÕES DO DIA DA CRIANÇA O Banco de Voluntariado da Fundação Eugénio de Almeida promoveu, entre meados de maio e o início de junho, diversas ações de sensibi l ização sobre o tema do voluntariado, num programa que envolveu perto de mi l crianças e jovens da cidade de Évora. A primeira ação, realizada em parceria com a Escola EB 2/3 Conde de Vi lalva, constou de pequenas sessões ministradas às crianças do 7º, 8º e 9º anos, no âmbito da discipl ina de Formação Cívica. A iniciativa deu a conhecer os 4 Núcleos de Voluntariado de Proximidade de Évora, e alertou para a importância do voluntariado enquanto agente de transformação pessoal e social . Para além das sessões na escola, que envolveram diretamente mais de 600 crianças, foram ainda dinamizadas ações no dia 1 de junho, Dia Mundial da Criança - com um conjunto de atividades lúdicas no Jardim Públ ico de Évora, e no dia 5 de junho, por ocasião das comemorações do Dia da Escola da EB 2/3 Conde de Vi lalva, no Bacelo. Nestas sessões foi abordada a importância da prática voluntária e da solidariedade entre gerações, e dinamizados ateliês de expressão plástica e jogos lúdico -pedagógicos, como o Quizz do Voluntar iado .
DIA INTERNACIONAL DOS VOLUNTÁRIOS No âmbito das Comemorações do Dia Internacional dos Voluntários foi desenvolvido um programa próprio de atividades qu e decorreram entre o dia 23 de novembro e o dia 10 de d ezembro, dirigidas a di ferentes públicos mas com o ob jetivo comum de dar visibil idade a esta prática.
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Entre as várias iniciativas desenvolvidas encontram-se as visi tas de voluntários de proximidade a 4 Lares de Idosos da cidade, nos dias 23 e 27 de novembro, 7 e 10 de dezembro para a real ização da atividade Voluntariado de Proximidade Presente no Natal , que envolveu 18 voluntários na execução de postais de Natal e posterior distr ibuição junto de 221 idosos. No dia 28 de novembro, t iveram lugar o II Intercâmbio Transfronteir iço de técnicos da Rede Transfront eir iça de Voluntar iado - que reuniu 22 representantes de entidades portuguesas e espanholas -, e a conferência A Presença Pública do Voluntar iado , proferida por Sebastián Mora Rosado, Secretário -Geral da Cári tas Espanhola, que mobil izou uma assistência de cerca de 70 pessoas. No dia 5 de dezembro, real izou-se uma ação de divulgação e promoção do voluntariado na Praça do Giraldo - Neste Natal dê o seu tempo! Seja Voluntário! -, que contou com a colaboração de 19 voluntários. Foi ainda exibido o fi lme Favores em Cadeia , uma iniciativa aberta à comunidade, e real izou-se a Sessão Públ ica de Reconhecimento dos 89 voluntários que colaboraram nos vários projetos que a FEA coordenou entre setembro de 2011 e novembro de 2012.
EIXO 3 - FORMAÇÃO
A formação em voluntariado, quer dir igida a voluntários, quer a coordenadores de projetos de voluntariado, tem sido uma aposta ganha da Fundação Eugénio de Almeida que, através da oferta de um programa formativo estruturado, baseado nos diversos diagnósticos formativos que realiza, tem contribuído para a quali f icação da prática do voluntariado. Durante o ano de 2012 a FEA realizou 2 conferências, 15 workshops 2 Cursos de Formação em Voluntariado e 1 Curso Intensivo de Gestão do Voluntariado, que abrangera m um total de 459 participantes. Real izou-se, nos dias 9, 10 e 16 de fevereiro, o Workshop de Gestão e Animação de Voluntar iado de Proximidade , iniciativa que a FEA promove desde 2009. Esta formação é dir igida a técnicos de entidades que estejam envolvidas ou motivadas para a implementação de projetos de voluntariado de proximidade. O interesse que muitas organizações a nível nacional têm nesta matéria, e a necessidade de terem uma formação que lhes permita ganhar bases para conceberem e/ou reformularem os seus projetos, deu origem a um número de inscrições excecional, pelo que a FEA desdobrou o workshop em 3 sessões. Os 46 participantes representaram um total de 28 entidades vindas de
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diferentes pontos do país: Évora, Alcáçovas, Alandroal, Mértola, Portel , Moura, Odemira, Vi la Viçosa, Beja, Serpa, Sines, Viana do Alentejo, Vi la Real de Santo António, Tavira, Seixal , Sobral de Monte Agraço, Setúbal, Lisboa, Vila Velha de Rodão, Amadora, Carregado, Palmela e Vi la do Conde. Ainda dirigido ao mesmo públ ico -alvo, realizou-se no dia 6 de março a 5ª edição do workshop O Enquadramento de Voluntár ios. Entendido como formação básica inicial , ação de formação visa sensibil izar para questões jurídicas e técnicas, e apresentar algumas pistas para a operacional ização de um processo quali f icado de enquadramento de voluntários. No dia 20 de novembro, real izou-se o Curso Intensivo de Gestão do Voluntariado, sob a coordenação de Pau Vidal , consultor social , autor de várias publicações na área da gestão do voluntariado, fundador e coordenador do Observatório do Terceiro Setor , em Barcelona. Esta ação de formação avançada abrangeu 12 formandos, todos eles com responsabi l idades ao nível da conceção de projetos e coordenação de voluntários, provenientes de 8 insti tuições de Évora, Montemor-o-Novo, Beja, Portalegre e Faro. Em 2102 passaram pela formação técnica em voluntariado da Fundação Eugénio de Almeida, 67 profissionais de 44 entidades de di ferentes pontos do país, de norte a sul do país. Numa ótica mais abrangente em termos de públ ico -alvo, pese embora também de caracter formativo avançado, foram promovidas duas conferências durante o ano de 2012. No dia 17 de abril , teve lugar a conferência Voluntariado e Envelhecimento At ivo , proferida pelo médico e bioeticista Daniel Serrão. A conferência foi moderada por Joaquina Madeira, Coordenadora Nacional do Ano Europeu de Envelhecimento Ativo, e contou com cerca de 127 participantes . No dia 28 de novembro, Sebastián Mora Rosado, Secretário -Geral da Cári tas Espanhola e autor do Caderno nº 7 da Coleção dos Cadernos de Voluntariado – edi tada pela FEA -, proferiu uma conferência sobre A Presença Públ ica do Voluntar iado , que mobi l izou uma assistência de cerca de 70 pessoas. Para além das 4 edições dos workshops supra mencionadas, outras 11 constaram da programação formativa em voluntariado para 2012, destinadas no entanto a outro tipo de públ ico, os voluntários. Destas 11 edições em formato workshop, 5 foram de formação básica inicial , da série Ser Voluntár io , que no total abrangeram 83 formandos.
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Também na área da formação básica inicial real izaram-se 2 Cursos de Formação em Voluntariado, com uma duração de 21 horas cada e que, no seu conjunto, contaram com a presença de 30 participantes. Na sua totalidade, durante o ano de 2012, 113 voluntários tiveram oportunidade de receber formação básica inicial , assumida hoje por muitas entidades locais como um pré -requisi to ou cri tério de preferência aquando da integração de novos voluntários nas oportunidades de voluntariado que desenvolvem. Real izaram-se ainda os seguintes workshops, na perspetiva do enriquecimento da prática dos voluntários em áreas temáticas específicas ou componentes práticas da sua ação: Voluntar iado no Apoio à Pessoa com Def ic iência , no dia 19 de março, coordenado por Cél ia Franco, formadora na área das pessoas portadoras de deficiência; Técnicas de Animação em Contexto de Voluntar iado - O Livro, a Leitura e o Conto , nos dias 25 e 26 de maio, coordenado pelo escri tor Miguel Horta; Voluntariado no Apoio à Infância , no dia 16 de junho, coordenado por Américo Peças, docente universi tário e colaborador do projeto de educação/reinserção juveni l do Chapitô; Técnicas de Animação em Contexto de Voluntar iado – As Artes Plást icas , no dia 17 de julho, dinamizado pela técnica do BV Joana Si lva; Suporte Básico de Vida e Desf ibr ilhação Automát ica Externa , nos dias 20 e 21 de junho, coordenado pelos Bombeiros Voluntários de Évora; e Gestão Emocional em Voluntariado Social , no dia 17 de outubro, coordenado por Sofia Tavares, psicóloga, docente do Departamento de Psicologia da Universidade de Évora.
ESCOLA DE VERÃO DE VOLUNTARIADO
Decorreu nos dias 4, 5 e 6 de julho a terceira edição da Escola de Verão de Voluntariado promovida pela Fundação Eugénio de Almeida. Esta iniciativa reuniu conceituados oradores, dinamizadores e moderadores nacionais e estrangeiros, com o objetivo de promover a parti lha de conhecimentos e experiências de voluntariado em diversos contextos.
Entre as atividades desenvolvidas este ano contam-se diversas conferências, workshops, grupos de discussão, bem como diversos momentos de networking , e convívio, facil i tando o hetero-conhecimento e a troca informal de experiências entre os distintos participantes. No conjunto dos três dias passaram pelo evento cerca de 90 participantes, provenientes de vários pontos do país (Funchal, Odemira, Serpa, Évora, Montemor -o-Novo, Setúbal, Almada,
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Monti jo, Lisboa, Sintra) e várias local idades da Extremadura Espanhola.
EIXO 4 – PROJETOS DE INTERVENÇÃO No dia 24 de março de 2012, a Fundação Eugénio de Almeida associou-se à coordenação concelhia de Évora da iniciativa Limpar Portugal e, através do seu Banco de Voluntariado, mobi l izou um grupo de 15 voluntários para a participação nesta campanha de voluntariado ambiental . O objetivo desta ação foi a remoção de resíduos indevidamente depositados em alguns espaços verdes próximos da cidade de Évora e a sensibil ização da comunidade para a prevenção e denúncia deste tipo de ocorrências.
REDE TRANSFRONTEIRIÇA DE VOLUNTARIADO No âmbito da parceria coordenada pela Fundação Eugénio de Almeida, e da qual fazem parte a Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação de Évora e a Cruz Roja Española - Comité Autonómico da Extremadura, surgiu em 2010 a Rede Transfronteiriça de Voluntariado (RTV), um projeto financiado pela Iniciativa Comunitária POCTEP – Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha – Portugal. Procurando ir ao encontro do objetivo deste programa - dinamizar a cooperação transfronteiriça, técnica e insti tucional entre organizações promotoras de programas de voluntariado na região da Extremadura Espanhola e do Alentejo Central -, o projeto RTV tem investido na consolidação de uma rede efetiva de organizações e voluntários das regiões Alentejo e Extremadura. Ao longo do ano de 2012 várias foram as oportunidades formativas desenvolvidas, quer para os voluntários quer para os coordenadores de voluntariado, desenvolvidas em ambos os lados da fronteira e abertas à participação de portugueses e espanhóis. Há ainda a destacar um intercâmbio de voluntários, que decorreu em Elvas no mês de outubro e dois intercâmbios de organizações promotoras de voluntariado decorridos em Badajoz e em Évora, nos meses de fevereiro e novembro. No encontro em Évora foram apresentadas e submetidas a discussão diversas propostas de operacionalização de voluntariado transfronteiriço e intercâmbio profissional que deverão dar origem a produtos concretos deste projeto e garantir a sua continuidade após os prazos do financiamento.
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No âmbito deste projeto, destaca-se também a criação da rubrica de rádio Voluntariamente, que visa divulgar e promover o voluntariado com recurso a testemunhos de técnicos e voluntários portugueses e espanhóis. A rubrica, de periodicidade semanal e com uma duração aproximada de 5 minutos, é apresentada na Rádio Telefonia do Alentejo, de Évora, no âmbito de um programa sobre temas relacionados com o desenvolvimento sustentável. A iniciativa teve início no dia 1 de novembro de 2012 e i rá decorrer até final do projeto, em junho de 2013. Em 2012 foram emitidas 9 rubricas do Voluntariamente .
EIXO 5 - VOLUNTARIADO DE PROXIMIDADE
O projeto Núcleos de Voluntariado de Proximidade dinamizou ao longo do ano de 2012 um conjunto de atividades com o objetivo de reforçar a consol idação das quatro estruturas existentes em Évora, bem como promover a identi f icação, formação e animação dos voluntários de proximidade, assim como divulgar o projeto na comunidade. Estas atividades envolveram 5301 pessoas nas suas ações desde 2006, t iveram em 2012 a participação de 212 voluntários e envolveram 778 pessoas em atividades de natureza diversa, desde sessões de esclarecimento, ações de divulgação de rua, encontros e ações so l idárias até visi tas a locais de interesse cul tural e patrimonial para voluntários. Ao longo do ano de 2012 foram benef iciárias do projeto 42 famíl ias e foram acompanhados diariamente pela equipa técnica do projeto 63 voluntários de proximidade. Em 2012 o projeto estendeu-se à freguesia da Horta das Figueiras, tendo ficado estabelecido um conjunto de 5 Núcleos: Horta das Figueiras, Senhora da Saúde, Malagueira, Bacelo e Centro Histórico. Os apoios prestados t iveram tipologias variadas referindo-se na sua maioria ao desenvolvimento de atividades psicossociais (animação, lei turas, caminhadas, ida às compras, levantamento de reformas…) com idosos ou atividades de cariz social (toma de medicamentos, idas ao médico, acompanhamento pessoal, descanso do cuidador), acompanhamento de crianças no percurso casa-escola-casa permitindo a concil iação da vida famil iar/profissional dos pais, apoio a famíl ias monoparentais, acompanhamento e apoio ao estudo de crianças e jovens, bem como aulas de informática, al fabetização de adultos e ensino de l ínguas estrangeiras entre outros, tendo sido prestado um total de 1.326 apoios em 2012.
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No que diz respeito às tipologias de apoios prestados em parceria com diversas entidades, pode-se referir que estas foram essencialmente no apoio e na participação dos voluntários em atividades e projetos socioculturais, tais como sessões de sensibil ização para a prática do voluntariado, realização de ações comunitárias e solidárias, assim como visi tas aos lares de idosos dos 4 Núcleos de Voluntariado. Neste contexto, foram real izadas 5 ações de requal i ficação de espaços comuns e em habitações particulares, nomeadamente a recuperação de um espaço públ ico no Núcleo de Voluntariado de Proximidade do Bacelo, assim como a requali ficação de habitações de famíl ias carenciadas no Núcleo da Senhora da Saúde e no Núcleo da Malagueira. Real izou-se ainda, ao longo dos meses de março a setembro, um conjunto de ações de divulgação do projeto, com a colaboração de 5 voluntários, no departamento de Ação Social da Câmara Municipal de Évora que apoia os munícipes idosos, bem como na Unidade de Saúde Famil iar Eborae. Também nas insti tuições de ensino se desenvolveram ações de divulgação, tendo o projeto e o tema do Voluntariado sido divulgado junto de mais de 600 crianças e famíl ias. Outra das atividades desenvolvidas mensalmente foram os Desaf ios do Voluntar iado , encontros temáticos de voluntários , responsáveis de insti tuições e da comunidade em geral , total izando perto de 160 participantes . Por úl t imo, destaca-se a parceria de colaboração estabelecida entre a Fundação Eugénio de Almeida e a Associação Coração Delta, através da qual funcionários da Delta Cafés participam em ações de voluntariado de proximidade.
EIXO 6 – GESTÃO DO CONHECIMENTO
CADERNOS DE VOLUNTARIADO
A edição da coleção Cadernos de Voluntariado - na sequência do protocolo estabelecido entre a Fundação Eugénio de Almeida e a Plataforma de Voluntariado de Espanha – f icou concluída em 2012, com a tradução e publ icação dos três úl t imos números desta coleção: Presença Públ ica do Voluntariado – para uma reconstrução de cenários part ic ipat ivos , de Sebastián Mora Rosado (nº 7); Sociedade da Informação e Voluntariado , de Carmen Laviña (nº8); e Metodologias de Anál ise da Real idade Global e Local , de Fernando de la Riva (nº9).
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PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO PARA CUMPRIMENTO DOS FINS ESTATUTÁRIOS DA FEA NA ÁREA SOCIAL
A Fundação Eugénio de Almeida manteve, em 2012, o protocolo de cooperação técnica com a Cári tas Diocesana de Évora para aval iação, decisão e acompanhamento no domínio assistencial . O atendimento social manteve-se em 22 locais distintos abrangendo um total de 94 paróquias. Em Évora – na sede da Cári tas Diocesana de Évora e em 21 polos de atendimento da zona Centro Sul (Santo Antão, São Brás, S. Mamede, S. Pedro, Sé – Sr.ª do Carmo, Sr.ª Auxi l iadora, Sr.ª de Fátima, Sr.ª da Saúde, Sr.ª da Tourega e Portel), da zona Oeste (Avis, Coruche, Montemor-o-Novo e Vendas Novas) e da zona Leste (Alandroal, Elvas, Estremoz, Monforte, Redondo, Sousel, Vi la Viçosa). O fundo financeiro de 147,621,00 € disponibil izado pela Fundação foi priori tariamente distr ibuído em apoios e subsídios pecuniários a pessoas e famíl ias carenciadas e em si tuação de emergência da região de Évora, visando protegê-las em todas as si tuações de fal ta ou diminuição de meios de subsi stência ou de capacidade para o trabalho; contribuir para a resolução de problemas habitacionais; promover e proteger na saúde; promover medidas urgentes de ajuda a pessoas em risco ou em si tuação de exclusão social . Foram apoiadas 1.070 famíl ias, correspondendo 631 a si tuações de carência e 439 a si tuações de emergência, abrangendo um total de 2.797 pessoas às quais foram prestados 2.982 apoios, que priori tariamente (27,2%) foram para colmatar necessidades al imentares. Das finalidades dos apoios prestados (20 tipologias), 79% destinaram-se a suprimir di f iculdades al imentares, a apoiar crianças, a atenuar despesas domésticas e à aquisição de medicamentos.
812
216
792
547
613
27,2
7,2
26,6
18,4
20,6
N.º de Apoios Atribuídos, em 2012, por Finalidade e Respetiva Percentagem
Alimentos
Apoio a Crianças
Despesas Domésticas
Medicamentos
Outras
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No que respeita à incidência dos problemas sociais identi ficados das famíl ias apoiadas, destaca-se a insuficiência económica (92%), doença (61%), desemprego (60%), baixa escolaridade (54%), o endividamento (19%), desestruturação pessoal/famil iar (19%). Relativamente à caracterização das famíl ias, 55% são mulheres e 45% são homens, predominando as idades compreendidas entre os 31 e os 49 anos de idade (29%). As pessoas abrangidas pelos apoios têm, maiori tariamente, baixas habi l i tações li terárias, concretamente até ao 4.º ano de escolaridade (30%). Ao nível de saúde predominam as pessoas saudáveis (66%), sendo que 22% são doentes crónicos. Relativamente à si tuação face ao emprego, a percentagem de empregados é bastante diminuta (9%), enquanto que os desempregados representam 30%, sal ientando-se uma percentagem bastante signi fica tiva de estudantes (25%). Ao nível do rendimento famil iar, apenas 24% das famíl ias auferem vencimentos e 76% recebem pensões e subsídios diversos. Apurou-se que 26% das famíl ias têm rendimentos entre 351€ e 500€. Em termos habitacionais, predominam as famíl ias que vivem em casa alugada (67%).
BOLSA EUGÉNIO DE ALMEIDA
A Fundação Eugénio de Almeida desenvolveu em 2012, no âmbito do seu Programa de Apoio à Prossecução aos Estudos Superiores, a Bolsa Eugénio de Almeida. Esta Bolsa é atribuída a estudantes da Universidade de Évora, de baixo rendimento económico e com aproveitamento escolar que frequentem cursos de 1º Ciclo, 2º Ciclo ou Mestrado Integrado na Universidade de Évora, com o objetivo de os apoiar a prosseguir a sua formação académica. Pretende-se ainda reforçar o vínculo e a fixação dos alunos na Região, estimulando também a sua participação cívica e o seu enriquecimento curricular. Esta Bolsa é desenvolvida em estrei ta parceria com os Serviços de Ação Social da Universidade de Évora, i nsti tuição com a qual foi estabelecido um Protocolo de Colaboração especificamente para este fim. No ano letivo 2011/2012, foram atribuídas quatro Bolsas, no valor global de 4.198, 00 euros, aos alunos: Fil ipa Sofia Santos Cecíl ia Viana, 2º ano da Licenciatura em História e Arqueologia; Miguel
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António Torres de Paiva, 3º ano da Licenciatura Ciências do Desporto; Pedro Fil ipe Barbosa Correia, 1º ano do Mestrado em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário; Telmo Duarte Passão, 2º ano da Licenciatura em História e Arqueologia. Nos termos do Regulamento deste Programa, os bolseiros realizaram um total de 300 horas de serviço gratui to à comunidade, em insti tuições sociais da cidade.
BOLSA DE EXCELÊNCIA ACADÉMICA
Em cumprimento dos seus fins de promoção social , cul tural e educativa da região de Évora, a Fundação Eugénio de Almeida criou o Programa Alumni Eugénio de Almeida - Bolsa de Excelência Académica. Este programa visa premiar o méri to e a excelência dos estudantes universi tários da região de Évora que revelem um extraordinário potencial académico e que pretendam frequentar insti tuições de ensino superior na sua área de especialização, no país ou no estrangeiro, bem como apoiar a produção de conhecimento que possa vir a causar impactos posi tivos neste terri tório. A seleção dos candidatos foi efetuada por um júri que integrou individualidades reconhecidas pela sua relevância científ ica, académica e profissional , designadamente os Senhores Professores António Baptista, Jorge Araújo, Manuel Ferreira Patrício, Maria do Carmo Fonseca e Vitor Bento. No ano letivo 2011/2012, a Fundação atribuiu duas bolsas , no montante global de 13.370,00 €, a: Ana Beatriz Rebocho Ferreira, aluna do 2.º Ano da Licenciatura em Piano no Royal College of Music , em Londres – 1.º Ciclo, e a Simão Fernandes Correia, mestrando do 1.º Ano de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa – 2.º Ciclo.
PROGRAMAS E APOIOS REGULARES. SUBSÍDIOS
No conjunto, programas, apoios regulares e subsídios atribuídos ascenderam a 311.626 ,00 €, representando 75% do rendimento distr ibuído na área social e 44% do rendimento total distr ibuído em 2012 pela Fundação Eugénio de Almeida.
ENCARGOS ESTATUTÁRIOS
No respeito pela vontade expressa por Vasco Maria Eugénio de Almeida nos Estatutos da Fundação, foram mantidas as pensões de reforma e subsídios de renda e de carácter permanente às pessoas que, de modo regular, vinham sendo apoiadas pelo
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Insti tuidor. Esta intervenção representou em 2012 um valor de 49.087,00 €.
D IVERSOS APOIOS E SUBSÍDIOS A Fundação Eugénio de Almeida financiou, através de subsídios pontuais, as insti tuições que se seguem: Associação das Obras Assistenciais da Sociedade S. Vicente de Paulo; Associação de Amigos da Criança e da Famíl ia Chão dos Meninos ; Associação de Surdos de Évora; Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mora; Associação Pão e Paz ; Associação Portuguesa de Deficientes - Delegação Distr i tal de Évora; Associação Terra Mãe - Lar e Centro de Acolhimento para Crianças e Jovens; Cári tas Diocesana de Évora; Centro de Reabi li tação e Integração de Coruche; Centro Social e Paroquial de S. Brás - Valência de Centro de Alojamento Temporário de Évora; Cercidiana; Clube de Ténis de Montemor -o-Novo; Coopberço - Cooperativa de Sol idariedade Social , CRL; Cruz Vermelha Portuguesa - Núcleo de Vi la Viçosa; Lar de Santa Helena - Irmãs Adoradoras; Liga dos Combatentes - Núcleo de Reguengos de Monsaraz; Médicos do Mundo - Delegação de Évora; Santa Casa da Misericórdia da Azaruja e de Évora. Estes subsídios representam um valor total de 97.350,00 €.
INDICADORES E GRÁFICOS DE ATIVIDADE
ÁREA SOCIAL
51.807 €; 51%
49.273 €; 49%
Projetos e Iniciativas
Projeto de Voluntariado
Observatório Social do Alentejo
30
49.087 €; 16%
13.370 €; 4%
4.198 €; 1%
147.621 €; 48%
97.350 €; 31%
Programas e Apoios Regulares. Subsídios
Encargos Estatutários
Bolsa de Excelência Académica
Bolsa Eugénio de Almeida
Protocolo de Colaboração com a Cáritas Diocesana deÉvoraSubsídios
26.350 €; 27%
5.000 €; 5%
24.000 €; 25%
42.000 €; 43%
Subsídios por Atividades e Projetos
Desenvolvimento de Projetos Sociais
Aquisição de Mobiliário e Equipamentos
Construção/Qualificação de Equipamentos Sociais
Apoio Social
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PROJETOS E INICIATIVAS
BOLSA DE INVESTIGAÇÃO SOBRE A CARTUXA DE SANTA MARIA SCALA COELI
A Fundação Eugénio de Almeida atribui anualmente uma bolsa de investigação sobre a Cartuxa de Santa Maria Scala Coeli , em Évora, no valor de 5.000 Euros. É seu objetivo contribuir para um maior conhecimento de um tesouro espiri tual , artístico, histórico e cul tural único em Portugal. Em 2012, a bolsa foi atr ibuída ao trabalho Da Cartuxa de Évora: O Silêncio e a Estabil idade (Séc. XVI – XIX), da autoria de João Luís Inglês Fontes. O projeto tem como objetivos: referi r os fatores que contribuíram para a implantação da Ordem dos Cartuxos em Portugal; expl icar, de forma clara e pormenorizada, a sua fundação e o papel das el i tes sociais na sua manutenção; esclarecer a conceçã o da vida eremítica dos Cartuxos na vivência concreta do quotidiano monástico; apresentar as principais marcas da sua espiri tualidade e das suas práticas devocionais.
PROGRAMAS E APOIOS REGULARES. SUBSÍDIOS A Fundação prestou o seu apoio a diversas insti tuições de inspiração cristã, designadamente no âmbito do protocolo de colaboração celebrado com a Arquidiocese. No conjunto, programas, apoios regulares e subsídios atribuídos ascenderam a 235.612 ,00 €.
PROTOCOLO COM A ARQUIDIOCESE DE ÉVORA Com o propósito de melhorar e quali f icar a sua intervenção no domínio espiri tual , a Fundação Eugénio de Almeida manteve, em 2012, o Protocolo de Colaboração com a Arquidiocese de Évora. O fundo financeiro no montante de 80.000,00 € foi priori tariamente distr ibuído em apoios destinados à conservação e digni ficação do Património. No âmbito deste programa foram apoiadas as seguintes insti tuições:
ÁREA ESPIRITUAL
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Comissão das Comemorações do Centenário da Igreja Matriz de Reguengos de Monsaraz; Fraternidade Leiga de São Domingos de Elvas; Monjas de Belém, da Assunção da Virgem e de São Bruno; Paróquia de Nossa Senhora da Graça da Azervadinha; Paróquia de Nossa Senhora da Graça de Casa Branca; Paróquia de Nossa Senhora da Puri f icação de Cabeção; Paróquia de Santa Eulália; Paróquia de Santo António de Vendas Novas; Secretariado Arquidiocesano do Movimento dos Cursos de Cristandade de Évora e Seminário Menor de Évora.
APOIOS REGULARES
Foram ainda mantidos os apoios regulares a diversas insti tuições, como segue: Cartuxa Santa Maria Scala Coeli 43.212,00 € Gabinete Técnico da Arquidiocese de Évora 6.004,00 € Residência do Espíri to Santo 16.512,00 € Seminário Maior de Évora 16.512,00 € Serviços Diocesanos da Ação Rel igiosa e Pas toral 30.022,00 €
OUTROS SUBSÍDIOS Foram ainda atribuídos apoios pontuais, num total de 38.350,00 €, à Arquidiocese de Évora, à Cartuxa de Santa Maria Scala Coeli , ao Insti tuto Superior de Teologia de Évora, à Sociedade Bíblica e à Associação A Rocha .
INDICADORES E GRÁFICOS DE ACTIVIDADE ÁREA ESPIRITUAL
43.212 €; 18%
6.004 €; 3%
16.512 €; 7%
16.512 €; 7%
30.022 €; 13%
80.000 €; 34%
5.000 €; 2%
38.350 €; 16%
Programas e Apoios Regulares. Subsídios
Cartuxa Santa Maria Scala Coeli
Gabinete Técnico da Arquidiocese de Évora
Residência do Espírito Santo de Évora
Seminário Maior de Évora
Serviços Diocesanos da Ação Religiosa e Pastoral
Protocolo de Colaboração com a Arquidiocese de Évora
Prémio de Investigação sobre a Cartuxa Santa Maria Scala Coeli
Subsídios
33
79.000 €; 67%
8.000 €; 7%
30.000 €; 25%
1.350 €; 1%
Subsídios por Atividades e Projetos
Conservaç ã o e Dign i f i c aç ão do Pat r im ón io
Form aç ão
Apoio Soc ial
Out ros
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II - GESTÃO E ATIVIDADES PRODUTIVAS
Durante o ano de 2012 as atividades agrícolas na Fundação Eugénio de Almeida tiveram produções muito diversas, uma vez que a seca prolongada , que se veri f icou no primeiro semestre , afetou bastante as produções de sequeiro e as vinhas, enquanto os olivais foram atingidos por fortes geadas no mês de Fevereiro. Já no regadio, cuja área aumentou, as produções foram bastante boas e as vendas de produtos agrícolas. Com exceção dos produtos florestais, uma vez que não houve extração de cortiça em 2012, todas as vendas de produtos agrícolas, pecuários, vinho e azeite, cresceram relativamente ao ano anterior , no conjunto mais 23%, e ul trapassaram os objetivos do orçamento , no conjunto mais 17%. Este sucesso da produção e das vendas, em contra ciclo com as notícias e os resultados económicos que se veri ficam no País, muito se deve à capacidade produtiva da Fundação Eugénio de Almeida, à excelente qualidade dos produtos que comercial iza , e, sobretudo, à grande notoriedade que as marcas alcançaram nos mercados nacional e internacional. Os investimentos na área produtiva destinaram-se sobretudo a inovações tecnológicas, com vista a melhorar a qualidade das produções e à redução dos custos de produção. A dívida bancária no final do ano era cerca de 20% superior à registada no ano anterior, por maior uti l ização de crédi to de curto prazo , necessário para assegurar a realização do elevado investimento no património da Fundação, uma vez que parte da comparticipação do QREN e do financiamento Jessica só serão recebidos posteriormente. O resultado l íquido global da Fundação Eugénio de Almeida em 2012 foi de 788.282€,vem aumentado 77% em relação ao resultado veri ficado em 2011.
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1. INVESTIMENTOS
Os investimentos real izados pela Fundação Eugénio de Almeida em 2012 atingiram na sua total idade o montante de 4.345.480€ .
A maior parte da verba investida, 2.753.815€ , foi destinada à recuperação do património no âmbito do projeto Acrópole XXI, valor que ul trapassou em 523.815€ a previsão orçamental para 2012 nesta área. De notar , que em 2011 tinha havido um atraso signi ficativo nos investimentos nesta recuperação do património, relat ivamente ao orçamento desse ano.
Para as atividades produtivas e de gestão, foram destinados 1.591.665€ de investimento, que, globalmente, f icaram 476.985€ abaixo do valor orçamentado, devido a decisões de contenção de despesas.
Na Direção de Gestão, num total de 250.746€ , os investimentos mais relevantes foram em equipamento e desenvolvimento de programas informáticos e obras de manutenção de edifícios.
Na Direção Agropecuária o valor total dos investimentos foi de 373.821€, muito repartidos por diversas atividades, mas onde se deve realçar a aquisição de equipamentos para o ol ival , que incluem um trator, um vibrador e um atomizador, e os investimentos na pecuária, que contemplaram a aquisição de vários equipamentos e vedações, mas também de reprodutores da raça alentejana e, sobretudo, da raça charolesa. De referi r ainda alguns investimentos no regadio do Freixo e da Cabida, tanto em reforço de eletr i f icação como em obras de drenagem e a aquisição dum sistema informático de controlo dos consumos de combustível .
A Direção Vitivinícola atingiu um valor global de investimento de 903.053€, tendo sido 414.522€ nas vinhas e 488.531€ na adega. Como aquisições mais signi ficativas para as vinhas, de referi r dois tratores e uma nova máquina de vindimar entre os vários equipamentos, e a preparação da plantação de uma parcela de vinha para 2013. Na adega, para além da habitual aquisição anual de barricas, o maior destaque vai para a aquisição da primeira máquina de escolha ótica, que passou a equipar a receção de uva.
Na Direção Comercial os investimentos, que se ficaram pelos 64.046 € , foram quase todos destinados a melhoramentos no Enoturismo.
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2.AGROPECUÁRIA
Culturas Arvenses
A produção agrícola de cul turas anuais está cada vez mais centrada no regadio, onde a área total semeada em 2012 foi de 468 ha, diminuindo a área das cul turas de sequeiro, destinadas quase exclusivamente à pecuária e produção de sementes para autoconsumo.
Sendo um ano de muito reduzida pluviosidade, as produções de sequeiro foram fracas mas, de um modo geral , foi muito bom para as cul turas de regadio, com produções al tas e tendo o mi lho atingido preços de mercado relativamente elevados.
A área de tomate aumentou para 220 ha, onde os nossos parceiros conseguiram uma produtividade média superior a 120 toneladas/ha, com índice de qualidade excelente, o que confi rma a grande aptidão que a região tem para esta cul tura.
0200400600800
1.0001.2001.4001.600
Sequeiro Regadio Total
Área (ha)
EVOLUÇÃO DAS ÁREAS SEMEADAS (2008-2012)
2008
2009
2010
2011
2012
17%
2%
4%
8%
48%
18%
3% Milho (214ha)
Triticale (26ha)
Aveia (50ha)
Prado Permanente Sequeiro (102ha)
Forragem Anual (603ha)
Tomate em parceria com uma empresaexterna (220ha)Outras Culturas Regadio(41ha)
CULTURAS SEMEADAS
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A cul tura do mi lho ocupou 210 ha, dos quais 130ha foram real izados na Herdade da Cabida para produção de grão , com média de 14,8 toneladas/ha, util izando um sistema de rega gota -a-gota, enquanto na Herdade do Freixo se produziu mi lho para si lagem em 80 ha, com reg a de “pivot” e uma produção média de 60 toneladas/ha. Na Herdade do Freixo foi também semeado um “pivot” de 26ha com sorgo forrageiro, que deu três cortes de feno e de feno/silagem com produção de 27,5ton/ha. Havendo preocupação em diversi f icar as atividades produtivas, a Fundação Eugénio de Almeida ensaiou algumas cul turas novas, como a batata, numa área reduzida, em que as produções das diversas variedades foram pouco interessantes. Com o mesmo objetivo, também se produziu papoila para fins farmacêuticos em cerca de 13 ha, tendo a empresa inglesa com a qual se contratou esta atividade ficado satisfei ta com o resultado, pelo que pretende aumentar a área no próximo ano.
0100200300400500600700800900
2008 2009 2010 2011 2012
OLIVAL MILHO HORTÍCOLAS PASTAGENS/FORRAGENS OUTRAS TOTAL
EVOLUÇÃO DAS CULTURAS REGADAS NA FEA 2008-2012
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Olival e Lagar
A produção de azeitona na Fundação Eugénio de Almeida foi a maior de sempre (1.255.574kg), l igeiramente superior à do ano anterior, embora se tenham registado quebras acentuadas de produtividade em toda a região.
A produtividade dos talhões mais antigos foi muito variada, tendo -se atingido uma média de 7,7 toneladas/ha. Tendo em atenção as di f iculdades do ano, a produção global acabou por ser relativamente boa, uma vez que a primeira produção dos talhões plantados há três anos , compensou parcialmente as zonas mais afetados com as geadas de fevereiro de 2012. A total mecanização da apanha da azeitona, em que mais de 56% foi efetuada com a uti l ização de duas máquinas próprias, e, apesar de tudo, produtividades médias ainda apreciáveis, permiti ram que os custos de produção de azeitona própria tivesse diminuído signi ficativamente.
Redondil 5%
Galega 10%
Arbequina 7% Carrasquenha
4% Azeiteira
1% Cobrançosa
66%
Picual 7% Redondil
Galega
Arbequina
Carrasquenha
Azeiteira
Cobrançosa
Picual
AZEITONA PRÓPRIA 2012 POR VARIEDADE
39
No lagar foram laborados na campanha de 2012 um total de 1.977.667kg.
Cobrançosa 68%
Galega 7%
Cordovil 6%
Arbequina 4%
Picual 4%
Maçanilha 4%
Redondil 3%
Carrasquenha 3%
Azeiteira 1%
Azeitona Recebida 2012 por Variedade
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
Kg
de
Aze
ito
na
/ L
Aze
ite
Evolução de 2005 a 2012
AZEITONA (KG) AZEITE (L)
40
De notar que, pela primeira vez, a maior parte da azeitona recebida no lagar já foi de produção própria, o que permitiu controlar melhor os custos finais de produção de azeite.
PRODUÇÃO DE AZEITE 2012/2013
Azeitona Comprada (Kg) 722.093
Azeitona FEA (Kg) 1.255.574
TOTAL (Kg) 1.977.667
Kg de Azeite Obtidos 285.013
Litros de Azeite obtidos 311.150
O rendimento médio também se ficou pelos 14,4%, o que originou 285.013kg de azeite, quase na total idade incluído na categoria Virgem Extra, sendo de qual idade inferior algum azeite de fim de campanha.
Pecuária
Globalmente, houve uma certa estabi lidade nos efetivos pecuários , com aumento do número de bovinos e redução dos ovinos e suínos.
A atividade pecuária foi muito afetada pela seca que se fez senti r no primeiro semestre de 2012, prejudicando as pastagens e as produções forrageiras de sequeiro, o que obrigou a recorrer a al imentação suplementar para a manutenção dos efetivos pecuários .
937 961 1.096 1.132 1.207
1.956 1.775
2.614 2.539 2.254
300 280 306 339 275
0
1.000
2.000
3.000
2008 2009 2010 2011 2012
Nº
Cab
eça
s
EVOLUÇÃO DOS EFECTIVOS PECUÁRIOS 2008-2012
Bovinos Ovinos Suínos
41
Com 114ha de prados de regadio na Herdade do Freixo, onde se fazem há vários anos as recrias de fêmeas de bovino, em 2012 destinou -se parte dessa área para a recria de machos, com o objetivo de reduzir os custos de produção, diminuindo o consumo de rações, cujos preços subiram bastante nos úl t imos dois anos.
Para além da recria e engorda de bezerros de produção própria, ainda se adquiri ram mais 140 animais, com vista a rentabi lizar a capacidade de produção forrageira no regadio. Notando-se procura crescente de reprodutores da raça charolesa, de que a Fundação Eugénio de Almeida é um produtor de referência, com o objetivo de aumentar o efetivo base desta raça, util izando boas linhas genéticas, fez-se um investimento signi ficativo na aquisição de animais provenientes de França.
Floresta
No sector f lorestal , foram tomadas algumas medidas que visam ter um planeamento das ações de manutenção e melhoramento das manchas florestais a realizar em cada ano, assim como se projetam pequenos investimentos em novas florestações. Para este efei to, foi aprovado o Plano de Gestão Florestal (P.G.F.), que inclui todas as áreas florestais da FEA, montados, eu cal iptais e pinheiro manso, o que, por sua vez, serviu de base para a certi f icação Forest Stewardship Council (F.S.C.), que permite vender os produtos florestais certi f icados, o que já se traduziu numa maior valorização na venda de madeira de eucalipto. A Fundação também viu aprovado um projeto florestal no âmbito do PRODER, medida 2.3.3, orçamentado em 833 331€ , comparticipado em 80% a fundo perdido, para um período de três anos, iniciado em 2012, que visa recuperar o estado sanitário dos montados e melhorar as produções de bolota e cortiça.
050
100150200250300350
2008 2009 2010 2011 2012
Nº
Cab
eças
EVOLUÇÃO DO Nº DE ANIMAIS PARA ABATE (2008-2012)
0
100
200
300
400
500
2008 2009 2010 2011 2012
Nº
Cab
eça
s
Nº ANIMAIS NO PARQUE DE ENGORDA (SALDO FINAL ANO)
42
3. SETOR VITIVINÍCOLA
Vinhas
O ano de 2012 caracterizou-se por uma extrema fal ta de pluviosidade durante todo o ciclo da videira. Este facto fez com que o desenvolvimento vegetativo fosse reduzido.
No que respeita ao potencial produtivo foi um ano com ferti l idade geral média Toda a vindima decorreu em condições cl imatéricas favoráveis ao estado sanitário da uva. No ano 2012 a FEA manteve os arrendamentos das vinhas dos Currais (71 ha) e do Outeiro de Esquila (25 ha) , e aumentou a área arrendada com o novo contrato estabelecido para a vinha da Sousa da Sé (46 há. Relativamente ao tipo de vindima, 26,9% da uva foi vindimada mecanicamente. Este tipo de vindima foi uti l izado unicamente na uva tinta, tendo dentro desta cor representado 36,4% do total . Durante a Primavera de 2012 foram enxertados cerca de 2 hectares na vinha de Valbom, concretizando-se na transformação desta área da casta Grenache em Syrah. A casta Grenache mostrou-se pouco adaptada às
0,000500,000
1.000,0001.500,0002.000,0002.500,0003.000,0003.500,0004.000,000
2008 2009 2010 2011 2012
(Ton)
ANO
UVAS PRODUÇÃO TOTAL 2008-2012
(Toneladas)
TINTA
BRANCA
TOTAL
MÉDIA
43
nossas condições, sendo que esta enxertia permiti rá obter uvas com maior potencial enológico.
Adega
A total idade de uva laborada somou 3.324 toneladas, sendo cerca de 865 toneladas uva branca e 2.459 toneladas uva tinta.
À semelhança de anos anteriores, a a tividade contínua da Adega, 24 horas por dia ao longo dos 7 dias da semana, permitiu , uma vez mais, trabalhar em corretas condições uma produção desta ordem de grandeza. Como habitualmente, foram acompanhados durante a maturação todos os talhões na totalidade das vinhas, inclusive nas vinhas arrendadas e de uva adquirida. Foram amostradas e anal isadas cerca de 250 parcelas por semana. Dada a maturação prolongada nalguns ta lhões, o acompanhamento estendeu-se até uma data mais tardia que habitualmente. . O ano de 2012 foi de maior número de garrafas de vinho produzidas na Adega Cartuxa. O aumento progressivo de vinho produzido pela FEA nos úl t imos anos, fez-se ainda senti r na comercialização de vinhos, dada a quantidade importante, e também em crescimento, dos vinhos de reserva.
0
1.000
2.000
3.000
2008 2009 2010 20112012
420 438 588 578
564
1.847 1.724
2.228 2.159 1.803
2.267 2.162 2.816 2.737
2.368
(* 1
.000)
litr
os
VINHO PROCESSADO NA ADEGA DA CARTUXA (2008-2012)
Branco Tinto Total
44
Devemos ainda realçar a importância do investimento real izado na linha de receção pela introdução da mesa de escolha ó tica. A capacidade de trabalho deste equipamento, do ponto de vista quali tativo e quanti tativo, consti tui uma melhoria signi ficativa no processo produtivo. De entre os restantes investimentos realizados , teve especial importância pelos resultados obtidos, as obras de beneficiação à ETAR da adega.
4. SETOR COMERCIAL
O desempenho nas vendas de vinho e azeite embalados em 2012, foi bastante posi tivo, tendo atingido 14.152.861€, o que signi ficou um crescimento de 27% em relação ao ano anterior e superado em 15% o valor orçamentado (12.260.010€). As vendas de vinho e azeite, incluindo as vendas a granel , atingiram o maior valor de sempre, com um total de 14.776.067€, correspondendo 13.362.144€ a vinho engarrafado e 149,124€ a vinho a granel, enquanto no azeite, 790.717€ foi vendido embalado e 474.082€ a granel.
-500
500
1.500
2.500
2008 2009 2010 2011 2012
401 439 538 413 526
1.733 1.765 2.037 2.354 2.788 2.134 2.204 2.575 2.767 3.314
(*1.0
00) g
arr
afa
s (0.7
5L
)
PRODUÇÃO DE VINHO ENGARRAFADO (2008-2012)
Branco Tinto Total
47% 32%
16%
4% 1%
Vendas de Vinho 2012 - Valor por Marca
EA
Cartuxa
Pêra-Manca
OutrasMarcas
Granel
Vendas Totais Vinho: 13.511.268€
54%
14%
24%
4% 3% 1%
Vendas de Vinho em 2012 - Valor por Mercado
Mercado Nacional
Brasil
Angola
EUA
MercadoIntracomunitário
Outros MercadosExternosVendas Totais Vinho: 13.511.268€
45
Contrariando a tendência veri ficada em 2011, e apesar da profunda crise que se vive em todo o país, as vendas de vinho no mercado nacional cresceram cerca de 15% em valor e cerca de 24% em volume, tendo as vendas de azeite embalado registado um pequeno decréscimo de 0,9% em valor e 1% volume. As vendas de vinho e azeite embalados nos mercados internacionais atingiram os 6.657.228€, o que signi ficou um crescimento de 44% em relação ao valor registado em 2011 e uma quota de 47% das vendas totais da responsabi lidade da Direcção Comercial . O valor de vendas totais ul trapassou em 36% o valor orçamentado para estes mercados (4.903.010€). Em volume, as vendas de vinho para o exterior atingiram 1.005.053 l i tros (111.673 caixas de 9 Li tros), o que signi ficou um crescimento de 38% e em valor atingiram os 6.241.355€, o que corresponde a um crescimento de 50%. Foram vendidos 122.872 li tros de azeite para os mercados internacionais, o que representou um decréscimo de 0,7% em volume e 9% em valor (vendas atingiram 415.873€). Os três principais mercados para os produtos embalados continuam a ser Angola, Brasi l e EUA, enquanto para o azeite a granel o principal destino foi Espanha.
29%
30%
3%
37%
Vendas de azeite em 2012 - Valor por Marca
Álamos
EA
Cartuxa
Granel
Vendas Totais Azeite: 1.264.799€
30%
25%
4%
42%
Vendas de azeite em 2012 - Valor por Mercado
Mercado Nacional
Brasil
Angola
Outros MercadosInternacionais
Vendas Totais Azeite: 1.264.799€
46
Enoturismo Cartuxa, desde a sua abertura em 2010, recebeu um total de 24.490 visi tantes, sendo que, só no ano de 2012 recebeu 9 .925 pessoas, o que signi ficou um crescimento de 27% em relação a 2011.
O Brasi l foi a nacional idade que mais visi tantes nos trouxeram com 35% do total dos visi tantes. Portugal em 2º lugar com 30% e em 3º lugar os EUA.
5. DIREÇÃO DE GESTÃO
O ano de 2012 foi caraterizado pela continuidade nas atividades de consol idação dos sistemas de informação de gestão, de âmbito global e específico assente nos processos de gestão da qual idade. A melhoria contínua do sistema da gestão permitiu a obtenção de informação mais completa, f iável e tempestiva, refletindo em tempo real toda a atividade produtiva da FEA. Permitiu ainda dar continuidade à redução dos fluxos documentais em papel, passando para uma maior implementação quanto à uti l ização dos fluxos documentais informáticos. No âmbito do processo de certi f icação foram postos em prática todos os procedimentos da qual idade no que respeita à transversalidade das operações da direção de gestão, pelo que se contribuiu para melhorar os circui tos de comunicação interna da FEA, de forma a manter um sistema de informação atual izado e acessível a todos os que necessi tarem de obter informações atempadas e fiáveis. As melhorias conseguidas no ano, só foram possíveis, pelo envolvimento de Todos no âmbito da criação de valor para a FEA, pelo trabalho e responsabil idades diretas asseguradas.
47
Ao nível da Formação veri f icou-se um acompanhamento do Plano de Formação, quer no que respeita às ações promovidas internamente, quer das ações externas.
6. ATIVIDADE FINANCEIRA
Financiamentos bancários
Os financiamentos bancários obtidos apresentam a seguinte evolução:
No final do exercício veri fica-se ainda a util ização de contas correntes caucionadas no valor de 2.026.250€.
A estes valores acresce o valor de contratos de locação financeira no valor de 11.164,64€. Durante o ano foram uti l izados empréstimos às taxas mais adequadas, enquadrados nas l inhas JESSICA e PME, sempre que os níveis de benefícios o permiti ram (l imite minimis). Os rácios mais importantes para efei tos de anál ise apresentam a seguinte evolução:
2012 2011 2010 2009 2008
EMPRÉSTIMOS
- Passivo Bancário Corrente 2.714.004 2.531.390 2.050.473 1.371.533 5.835.592
- Passivo Bancário não Corrente 7.929.140 8.028.049 9.616.397 11.667.901 9.474.408
TOTAL 10.643.144 10.559.439 11.666.869 13.039.434 15.310.000
REDUÇÃO 1.107.430 1.372.565 2.270.566
AUMENTO 83.705
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Para efei tos de cálculo do rácio acima, nos valores de caixa e depósitos, não estão incluídos os depósitos à ordem e a prazo, incluídos nas carteiras Finantia e Orey.
Dívida Comercial
Relativamente à dívida corrente, foi conseguido um Prazo Médio de Pagamento de 1,21 mês. O Prazo Médio de Recebimento sofreu um agravamento face ao ano de 2011 si tuando-se em 4,1 mês. Esta si tuação decorre da atual conjuntura económica e da al teração das condições de venda para o mercado externo, uma vez que deixaram de ser maiori tariamente efetuadas com pagamento antecipado. APLICAÇÕES FINANCEIRAS
No tocante às carteiras de investimento veri ficou -se que durante o ano 2012 os investimentos estiveram sujei tos às variações do mercado, ascendendo à data de 31 de dezembro de 2012 a 4.289.520€. A composição das carteiras assentam substancialmente em depós itos a prazo, reduzindo-se o risco que outros ativos possam apresentar.
2012 2011 2010
Net Debt/EBITDA 2.97 2.95 2.26
(+) Dívida bancária 12,669,394 10,559,439 11,666,869
(-) Caixa e depósitos 632,951 876,794 1,621,526
(=) Net Debt 12,036,442 9,682,645 10,045,343
EBITDA 4,049,547 3,285,087 4,443,267
Autonomia Financeira 78% 80% 78%
Fundos patrimoniais 59,833,654 57,462,097 55,421,791
Total do activo 76,601,618 72,014,425 71,404,897
49
7. FORMAÇÃO
A formação profissional do ano 2012 teve como base o plano de formação interna aprovado pela administração, enquanto entidade empregadora, tendo como base o levantamento de necessidade de formação efetuado em Novembro de 2011. Anal isados os indicadores podemos veri ficar: Cumprimento do Plano Formação (%): (nº total ações real izadas /nº total ações planeadas) * 100
O objetivo previsto para o ano 2012 (85%) foi alcançado, atingindo -se uma percentagem de cumprimento de 105%. No cômputo geral foram real izadas 4.448 horas de formação, repartidas por 170 Colaboradores da FEA. Comparativamente com o ano 2011, a FEA obteve um desempenho mais favorável em 2012, no que concerne à taxa de cobertura e horas de formação, relativamente à taxa de cumprimento os valores de 2011 são superiores ao ano em anál ise. No ano 2012 a FEA apostou em formações de caráter mais operacional direcionadas principalmente para colaboradores mais operativos, através de formações de longa duração que abarcaram um maior número formandos, nomeadamente o Certi f icado de Aptidão de Motoristas, Qual idade no Trabalho das Vinhas, Apl icação de Fi tofármacos, Transporte de Animais e Operações de Vindima. A nível global todas as formações que se encontravam previstas em plano para 2012, quer externas, quer internas foram praticamente todas realizadas, tendo existindo em alguns casos al teração de datas de realização e também do conteúdo da ação prevista. Veri f icou-se uma melhoria signi ficativa na redução de formações extra plano o que reflete uma melhoria no processo do levantamento das necessidades formativas.
50
8. RESPONSABILIDADE SOCIAL
No ano de 2012, em média, a Fundação Eugénio de Almeida empregou 148 pessoas a título permanente, das quais 44 com formação de nível superior, 69 colaboradores quali f icados e 35 indi ferenciados, afetos às seguintes Direções:
Dada a atividade sazonal exercida durante o ano foram contratados assalariados temporários com grau de volatil idade elevado, no entanto a média rondou nível superior ao do ano transato (102 trabalhadores/mês), com incremento deste número nos meses de Agosto e Setembro (+/ - 165 trabalhadores/mês).
9. RESULTADOS
O resultado l íquido de 2012 foi de 788.282€ , que representa um acréscimo de 76,98% face ao ano anterior.
Nível Superior Qualificados Indiferenciados
Direcção de Gestão 16 4 11 1
Direcção Vitivinícola 28 10 14 4
Direcção Institucional/Projecto 24 15 9
Direcção Agro-Pecuária 69 8 31 30
Direcção Comercial 11 7 4
TOTAL 148 44 69 35
51
O total de rendimentos atingiu em 2012 o valor de 18.618.304€, representando um acréscimo de 13,08%.
O valor total de gastos foi de 17.830.022€, o que representa um acréscimo de 11,30% relativamente ao ano 2011.
2,193,554
8,279,323
1,402,478
445,399 788,282
0
2,00 0,000
4,00 0,000
6,00 0,000
8,00 0,000
10,0 00,000
2008 2009 2010 2011 2012
EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS LIQUIDOS (2008-2012)
0
5,000,000
10,000,000
15,000,000
20,000,000
25,000,000
2008 2009 2010 2011 2012
Evolução dos Rendimentos
0
2,000,000
4,000,000
6,000,000
8,000,000
10,000,000
12,000,000
14,000,000
16,000,000
18,000,000
2008 2009 2010 2011 2012
Evolução dos Gastos
52
As vendas cresceram globalmente, 22,69%.
Veri f icou-se um acréscimo das vendas nos produtos agr ícolas (38%), pecuários (15%), v i t ivinícolas (29%) e azeite (17%), comparativamente ao ano 2011, mantendo-se uma grande concentração nos produtos vi t ivinícolas que representam quase 83 % do total das vendas em 2012.
0
2,000,000
4,000,000
6,000,000
8,000,000
10,000,000
12,000,000
14,000,000
16,000,000
2008 2009 2010 2011 2012
EU
RO
S
ANOS
MAPA EVOLUÇÃO DAS VENDAS (2008-2012)
AGRÍCOLAS SILVÍCOLAS PECUÁRIOS VITIVÍNICOLAS AZEITE LOJA FORUM
4.2%
0.4%4.7%
7.8%
82.7%
0.2%
AGRÍCOLAS
FLORESTAIS
PECUÁRIA
AZEITE
VINHO
DIVERSOS
VENDAS 2012
VALOR TOTAL: 16.372.609€
53
Anal isando a evolução das vendas de produtos, podemos veri f icar o acréscimo de valor nos produtos acima referidos, contrapondo com a diminuição de valor nos produtos si lvícolas (porque não existiu em 2012 venda de cortiça) e loja e fórum E.A.
0
100,000
200,000
300,000
400,000
500,000
600,000
700,000
800,000
2008 2009 2010 2011 2012
Evolução das Vendas Produtos Agrícolas
0
100,000
200,000
300,000
400,000
500,000
600,000
700,000
800,000
900,000
2008 2009 2010 2011 2012
Evolução das Vendas Produtos Pecuários
54
0
100,000
200,000
300,000
400,000
500,000
600,000
2008 2009 2010 2011 2012
Evolução das Vendas Produtos Silvicolas
0
2,000,000
4,000,000
6,000,000
8,000,000
10,000,000
12,000,000
14,000,000
16,000,000
2008 2009 2010 2011 2012
Evolução das Vendas Produtos Vitivinícolas
0
200,000
400,000
600,000
800,000
1,000,000
1,200,000
1,400,000
2008 2009 2010 2011 2012
Evolução das Vendas Azeites
55
Anal isando os subsídios à exploração da área produtiva, veri fica -se um acréscimo de 9,27%, face ao ano 2011.
A rubrica da Variação da Produção, embora apresente um valor negativo, encontra-se justi f icado devido à menor produção de vinho e azeite obtida no ano por questões cl imatéricas entre outras, para além do impacto resultante do maior volume de vendas.
0
5,000
10,000
15,000
20,000
25,000
30,000
35,000
2008 2009 2010 2011 2012
Evolução das Vendas Loja Forum
0
2,000,000
4,000,000
6,000,000
8,000,000
10,000,000
12,000,000
14,000,000
16,000,000
18,000,000
2008 2009 2010 2011 2012
EU
RO
S
ANOS
RECEITAS TOTAIS DA ACTIVIDADE PRODUTIVA(2008-2012)
AGRÍCOLAS SILVÍCOLAS PECUÁRIOS VITIVÍNICOLAS AZEITE TOTAIS
56
Anal isando os valores das vendas, em conjunto com o custo das vendas associado aos produtos vendidos, podemos veri f icar que a FEA tem margens superiores nos produtos vi t ivinícolas, comparativamente aos restantes grupos de produtos.
As depreciações/amortizações resultam dos investimentos real izados quer no ano em anál ise, quer em anos anteriores. No ano 2012, a evolução das depreciações/amortizações da FEA apresentou um acréscimo de 10,7% face ao ano 2011.
-1,500,000
1,000,000
3,500,000
6,000,000
8,500,000
11,000,000
13,500,000
16,000,000
18,500,000
2008 2009 2010 2011 2012
Vendas Variação Produção
1,511,50413,556,244 1,277,790 16,345,538
1,211,470
2,586,033 291,290 4,088,793
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
AGRÍCOLAS VITIVÍNICOLAS AZEITE TOTAIS
Vendas CMCMC MARGEM
57
Contudo, deve fazer-se uma anál ise conjunta das depreciações/amortizações com o valor de investimento real izado anualmente, de forma a veri f icar o impacto dos investimentos real izados, nas depreciações/amortizações do exercício económico.
O exercício de 2012 reflete o valor estimado de contingências decorrentes de processos de contencioso em curso num total estimado de 725.730€, cujo impacto no resultado ascende a 547.241,36€ .
2,523,079
2,722,612
2,708,933
2,500,642
2,768,267
2,400,000
2,500,000
2,600,000
2,700,000
2,800,000
2008 2009 2010 2011 2012
EVOLUÇÃO DAS AMORTIZAÇÕES (2007-2011)
0
1,000,000
2,000,000
3,000,000
4,000,000
5,000,000
20082009
20102011
2012
INVESTIMENTOS DEPRECIAÇÕES/AMORTIZAÇÕES
58
10. APLICAÇÃO DE RESULTADOS
Durante o ano de 2012, foi possível dar cumprimento ao disposto na al ínea b), do nº 3, do artigo 10º, do CIRC com recurso a reservas do fundo patrimonial da FEA. Efetivamente o nível de aplicação ascendia a 471.859,58€, resul tante de 50% do valor do rendimento global l íquido, que seria sujei to a tributação no ano de 2011, no valor de 943.719,15€. Assim, no ano de 2012, foi possível afetar um valor superior ao exigido nos termos legais, contribuindo para a melhoria das atividades inerentes a muitas das entidades apoiadas, dadas as di f iculdades económicas que o ano revelou, para as mesmas. Nestes termos as apl icações no ano de 2012, traduziram-se na seguinte expressão:
Transferências para Terceiros 699.301,85€
Projetos próprios 810.786,72€
TOTAL APLICADO 1.510.088,57€
Para efei tos da aplicação dos resultados apurados no ano de 2012, propomos que o resultado posi tivo no valor de 788.282,22€, seja afeto a:
Transferências para Terceiros 588.192,00€ ( orç amen t o 2 0 13 )
Reservas Livres 200.090,22€
11. FACTOS SUBSEQUENTES APÓS TERMO DO EXERCÍCIO
Não se veri f icam factos a divulgar após o termo do exercício.
59
III – CONCLUSÕES
Ao terminar os primeiros cinquenta anos da sua vida, a Fundação Eugénio de Almeida teve em 2012 uma atividade bastante intensa a todos os níveis, muito em contra ciclo com o ambiente recessivo que se passa no País.
De facto, quer pelos importantes investimentos de recuperação do património urbano, quer pelas atividades estatutárias e produtivas desenvolvidas ao longo do ano, a fundação continua a ser na região um exemplo de dinamismo, inovação e excelência.
As medidas de contenção e controlo de custos implementadas, a capacidade produtiva e as ações comerciais adotadas, levaram a que se tivesse atingido o maior valor de vendas de sempre, superando todas as previsões e recuperando-se o resultado l íquido para um valor crescente.
Mostrando-se a economia com as mesmas di f iculdades evidentes, a continuar tanto a nível nacional como internacional, a Fundação Eugénio de Almeida manterá a prudência que sempre tem adotado nas suas decisões de gestão, procurando desenvolver as atividades de acordo com a capacidade de financiamento, estando já a trabalhar num plano de médio prazo, que projete para os próximos anos as suas atividades e as opções de investimento.
Évora, 13 de março de 2012
Maria do Céu Ramos Luís Faria Rosado Secretária Geral Administrador Delegado
ATIVOS CONTINGENTES
(valores expressos em euros)
Recuperévora, Lda.Obras de recuperação e valorização de elementos
arquitetónicos - Jardins e Casas Pintadas.27-09-2007 4.287
Constructora San José, SA.
Construção dos edifícios a implantar em Évora,
Empreitada de Obras para a Reabilitação do Conjunto
Edificado do Palácio da Inquisição/Casa Pintadas,
destinado a Centro de Arte e Cultura, Loja,
Restaurante/Cafetaria e Centro Interpretativo e do
Conjunto Edificado do Páteo de S. Miguel destinado a
Casa Museu, Biblioteca/Arquivo, Museu das Carruagens
e Loja/Cafetaria no âmbito da Intervenção da Fundação
Eugénio de Almeida na Acrópole XXI.
22-12-2010 340.736
Construtora San José, SA. Adiantamento s/obra acima referida. 22-12-2010 400.939 745.962 €
745.962 €
(valores expressos em euros)
Projexport, Lda 5.000 €
Tri-Vin Imports, Inc. 180.000 €
Fonseca Import Export GMBH 90.000 €
Eurotrade Corporation II Ltd 40.000 €
ETS Mariano 35.000 €
Spanische Quelle GMBH 36.000 €
Gomes Wine 05-01-2011 30.000 €
Caves Mathias 05-01-2011 30.000 €
Vinkaelderen 16-02-2011 27.000 €
Atlantico UK 03-05-2011 20.000 €
Teixeira Duarte Trading, SA 30-07-2012 15.000 €
Garrity Fine Wine 01-08-2012 25.000 €
BANCO FOMENTO ANGOLA Atlanfina 10-07-2012 757.920 €
1.290.920 €Total de outras garantias bancárias
Valor
01-10-2010
Cosec, SA.
GARANTIAS BANCÁRIAS DETIDAS SOBRE TERCEIROS
Garantias Bancárias (Ativas)
Entidade Prestadora Objeto Data de Emissão Valor
Outras Garantias (Ativas)
Entidade Prestadora Objeto Data de Emissão
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO FINDO A 31 DEZEMBRO DE 2012
NOTA 1 – IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE 1.1 – Designação da entidade Fundação Eugénio de Almeida abreviadamente conhecida por “Fundação” ou “FEA”. Na sua forma jurídica assume-se como uma instituição de direito privado e utilidade pública,
conforme publicação no Diário do Governo, III Série nº 238, de 10 de Outubro de 1963,
reconhecida como uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), conforme Decreto
Lei nº 4/94, 11 de Janeiro e Decreto Lei nº 108/82, de 8 de Abril.
1.2 – Sede Páteo de São Miguel
7001-901 Évora
1.3 – NIPC 500 730 733 1.4 – Natureza da atividade
A Fundação foi constituída em 1963 e em 1975 viu o seu património ocupado e expropriado.
Após a devolução dos bens, ocorrida na década de 80, a Fundação iniciou uma fase de
relançamento da sua atividade e de valorização do seu património, conciliando a sua vocação
institucional nos domínios cultural, educativo, social e espiritual, com uma atividade comercial
de relevo e excelência, com especial incidência na região de Évora.
Página 2 de 38
Face ao seu reconhecimento como IPSS, encontra-se isenta de Imposto sobre o Rendimento
das Pessoas Coletivas, nos termos do artº 10º do CIRC. Para o efeito é necessária a
observância continuada de requisitos enumerados no citado artigo, merecendo destaque a
afetação aos fins estatutários, de pelo menos 50% do rendimento global líquido, que estaria
sujeito a tributação nos termos gerais. Decorrente deste enquadramento não são reconhecidos
quaisquer impostos diferidos relacionados com diferenças entre a base contabilística e fiscal
dos seus ativos e passivos.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e
correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para
a segurança social). Deste modo as declarações fiscais e de segurança social referentes aos
anos de 2009 a 2012 e 2008 a 2012, respetivamente, poderão vir a ser sujeitas a revisão.
O Conselho de Administração entende que as correções resultantes de eventuais
revisões/inspeções por parte das autoridades inspetivas não terão efeitos significativos nas
presentes demonstrações financeiras.
1.5 – Sempre que não exista outra referência, os montantes encontram-se expressos em unidade de euro. NOTA 2 – REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2.1 – Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras O Decreto-Lei nº 36-A/2011, de 9 de Março, aprovou o regime da normalização contabilística
para as Entidades do Sector Não Lucrativo (ESNL). Nos termos do nº 2 do artº 22º do referido
diploma legal, apenas no ano de 2012 se torna obrigatória a sua aplicação. Nestes termos as
Demonstrações Financeiras anexas foram elaboradas nos termos daquele normativo conforme
Aviso nº 6726-B/2011 e Portarias nº 105/2011 e 106/2011, de 14 de março.
Todavia, os normativos acima indicados mereceram as consequentes adaptações em função
das necessidades de relato financeiro, especificas, decorrentes das atividades desenvolvidas
pela FEA.
Página 3 de 38
2.2 – Indicação e justificação das disposições do SNL que, em casos excecionais,
tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações financeiras, tendo
em vista a necessidade de estas darem uma imagem verdadeira e apropriada do ativo,
do passivo e dos resultados da entidade.
No presente exercício não foram derrogadas quaisquer disposições do SNL. A preparação de
demonstrações financeiras requer o uso de estimativas e seu reconhecimento que afetam as
quantias reportadas de ativos e passivos, assim como as quantias reportadas de rendimentos e
gastos durante o período de reporte.
Apesar destas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos
eventos e ações correntes, em ultima análise, os resultados reais podem diferir dessas
estimativas.
No entanto, é convicção da gestão que as estimativas e assunção das mesmas não
incorporam riscos significativos que possam causar, no decurso do próximo exercício,
ajustamento materiais ao valor dos ativos e passivos.
2.3 - Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados
cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior.
As quantias relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2012, incluídas nas presentes
demonstrações financeiras para efeitos comparativos, estão apresentadas em conformidade
com o modelo resultante das alterações introduzidas pelos diplomas legais emitidos no âmbito
da publicação do Sistema de Normalização Contabilística para as Entidades do Setor não
Lucrativo.
Durante o exercício findo em 31 dezembro de 2012 não ocorreram quaisquer alterações de
políticas contabilísticas ou alterações significativas de estimativas, nem foram identificados
erros materiais que devessem ser corrigidos, face às demonstrações financeiras do exercício
findo em 31 dezembro 2011.
NOTA 3 - PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras
anexas são as seguintes:
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3.1- Bases de apresentação
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das
operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Fundação, mantidos de acordo com
as NCRF para as Entidades do Setor não Lucrativo em vigor à data da elaboração das
demonstrações financeiras.
3.2 – Rédito
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito
proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes condições são
satisfeitas:
Todos os riscos e vantagens da propriedade dos bens foram transferidos para o
comprador;
A entidade não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos;
O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
É provável que os benefícios económicos futuros associados à transação fluam
para a entidade;
Os custos suportados ou a suportar com a transação podem ser mensurados
com fiabilidade.
O rédito proveniente das prestações de serviços e outros réditos são reconhecidos líquidos de
impostos, pelo justo valor do montante a receber desde que todas as condições sejam
satisfeitas:
O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
É provável que os benefícios económicos futuros associados à transação fluam para a
entidade.
3.3 – Locações
As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem
substancialmente todos os riscos e recompensas associados à propriedade do bem para o
locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das
locações é feita em função da substância e não da forma do contrato.
Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear
durante o período da locação.
As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do período em que são incorridas.
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3.4 - Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros, relacionados com empréstimos obtidos, são reconhecidos como
gastos à medida que são incorridos.
3.5 - Subsídios do Governo
Os subsídios ao investimento, relacionados com a aquisição de ativos fixos tangíveis e ativos
biológicos, são reconhecidos nos fundos patrimoniais e são creditados na demonstração dos
resultados, em quotas constantes, durante o período estimado de vida útil dos ativos com os
quais se relacionam.
3.6- Ativos fixos tangíveis
Os ativos fixos tangíveis são registados ao custo de aquisição, o qual inclui o custo de compra,
quaisquer custos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na
localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida.
Alguns dos ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de janeiro de 2009 (data de transição para o
SNC) foram revalorizados, tendo a correspondentes parcela de revalorização sido considerada
como parte integrante do custo dos ativos nos termos das disposições transitórias no momento
da adoção do SNC. Não existem diferenças na transição de SNC para SNL.
As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de
ser utilizado, pelo método das quotas constantes, por duodécimos e em conformidade com o
período de vida útil estimado para cada grupo de bens.
As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são suscetíveis
de gerar benefícios económicos futuros são registadas como gastos no período em que são
incorridas.
O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um ativo fixo tangível é determinado
como a diferença entre o montante recebido na transação e a quantia escriturada do ativo e é
reconhecido em resultados no período em que ocorre a alienação.
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3.7 - Propriedades de investimento
A entrada em vigor em 2009 do novo normativo contabilístico – SNC – levou ao registo dos
imóveis urbanos de rendimento como Propriedades de Investimento, à luz da Norma
Contabilística de Relato Financeiro 11 (NCRF 11). Não existem diferenças na transição de SNC
para SNL.
Nos termos do parágrafo 30 e 58 da NCRF 11, os referidos imóveis foram mensurados ao
custo deduzido das respetivas depreciações.
As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de
ser utilizado, pelo método das quotas constantes, por duodécimos e em conformidade com o
período de vida útil estimado.
3.8 – Ativos Intangíveis
Os ativos intangíveis são registados ao custo deduzido de amortizações e perdas por
imparidade acumuladas. As amortizações são reconhecidas pelo método das quotas
constantes, por duodécimos, durante a vida útil estimada dos mesmos.
3.9 – Imparidade de ativos fixos tangíveis e intangíveis
Sempre que exista algum indicador que os ativos fixos tangíveis e intangíveis da Fundação
possam estar em imparidade, é efetuada uma estimativa do seu valor recuperável a fim de
determinar a extensão da perda por imparidade (se for o caso). Quando não é possível
determinar o valor recuperável de um ativo individual, é estimado o valor recuperável da
unidade geradora de caixa a que esse ativo pertence.
Copyrights ,
patentes e
outros direitos
de propriedade
industrial
Vidas úteis 1 3 1
Taxas de
amortização100.00% 33.33% 100.00%
Propriedade
industrial
Finitas
Métodos de amortização,
vidas úteis e taxas de
amortização usadas nos
ativos intangíveis
Programas
de
computador
Despesas de
investigação e
desenvolvime
nto
Página 7 de 38
O valor recuperável do ativo ou da unidade geradora de caixa consiste no maior de entre (i) o
justo valor deduzido de custos para vender e (ii) o valor de uso. Na determinação do valor de
uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados usando uma taxa de desconto que
reflita as expectativas do mercado quanto ao valor temporal do dinheiro e quanto aos riscos
específicos do ativo ou da unidade geradora de caixa relativamente aos quais as estimativas
de fluxos de caixa futuros não tenham sido ajustadas.
Sempre que o valor líquido contabilístico do ativo ou da unidade geradora de caixa for superior
ao seu valor recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A perda por imparidade é
registada de imediato na demonstração dos resultados.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada
quando existem evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas anteriormente já
não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na
demonstração dos resultados na respetiva rubrica de “Reversões de perdas por imparidade”. A
reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite do montante que estaria
reconhecido (líquido de amortizações e depreciações) caso a perda não tivesse sido registada.
3.10 – Participações financeiras
As participações financeiras em participadas na qual a Fundação não exerce o controlo nem
influência significativa são registadas ao custo de aquisição e deduzidas de eventuais perdas
por imparidade. Os dividendos atribuídos pelas empresas participadas são reconhecidos como
rendimento do exercício quando se estabelece o direito ao respetivo recebimento por parte da
Fundação.
É feita uma avaliação das participações financeiras quando existem indícios de que o ativo
possa estar em imparidade, sendo registadas como gastos na demonstração dos resultados,
as perdas por imparidade que se demonstre existir.
3.11 – Outros investimentos
Os outros investimentos financeiros são incluídos na categoria de “ao justo valor com as
alterações reconhecidas na demonstração de resultados”. Tais ativos financeiros são
mensurados ao justo valor, sendo as variações no respetivo justo valor registadas em
resultados nas rubricas “Aumento/redução de justo valor”.
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3.12 – Inventários
Os inventários de mercadorias e matérias-primas e subsidiárias foram valorizados pelo custo
de aquisição.
Os produtos acabados e intermédios são valorizados ao justo valor, considerando que o
mesmo corresponde ao valor de uso.
3.13 – Ativos Biológicos
Os ativos biológicos de produção deverão ser mensurados (no reconhecimento inicial e à data
de balanço) pelo justo valor menos custos estimados no ponto de venda, salvo se o justo valor
não for fiavelmente estimado, caso em que serão mensurados pelo custo menos depreciações
acumuladas e perdas por imparidade acumuladas.
No caso dos ativos biológicos de produção, especificamente para vinhas e olival, foi adotada a
mensuração de exceção considerando que:
Não existe um mercado suficientemente ativo para vinhas e olivais, tendo em
consideração que tais ativos não são homogéneos e que os preços não são de
conhecimento público;
As transações existentes incidem sobre o conjunto de ativos que constituem a vinha e
o olival e não apenas sobre o ativo biológico, pelo que existe um conjunto de aspetos
de natureza intangível que influenciam o preço de transação não relacionados com o
ativo biológico em si e que dificultam o processo de determinação do valor deste
último;
O preço da plantação depende de um conjunto vasto de fatores, tal como a região em
que está localizado, os aspetos climáticos e características do terreno em que a vinha
ou o olival estão implantados
Os ativos biológicos de produção, especificamente o gado foram registados ao justo valor, com
exceção do gado reprodutor, onde se manteve o critério de mensuração ao custo deduzido das
depreciações.
Os produtos agrícolas colhidos dos ativos biológicos (cortiça) foram mensurados pelo justo
valor menos os custos estimados no ponto de venda no momento da colheita.
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3.14 – Provisões
São reconhecidas provisões apenas quando a Fundação tem uma obrigação presente (legal ou
implícita) resultante dum acontecimento passado, é provável que para a liquidação dessa
obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente
estimado.
O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data
de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é determinada
tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação.
As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a refletir a melhor
estimativa a essa data.
As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são registadas e mensuradas
como provisões.
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo
divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios
económicos não seja remota.
Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo
divulgados quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos.
3.15 - Ativos e passivos financeiros
Os ativos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Fundação se torna
parte das correspondentes disposições contratuais.
Os ativos financeiros e os passivos financeiros são mensurados ao custo ou ao custo
amortizado deduzido de eventuais perdas de imparidade acumuladas (no caso de ativos
financeiros), quando:
- Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; e
- Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e
- Não sejam ou não incorporem um instrumento financeiro derivado.
O custo amortizado é determinado através do método do juro efetivo. O juro efetivo é calculado
através da taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a
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vida esperada do instrumento financeiro na quantia líquida escriturada do ativo ou passivo
financeiro (taxa de juro efetiva).
Os ativos e passivos financeiros ao custo ou ao custo amortizado incluem:
- Caixa e equivalentes de caixa;
- Clientes e outras contas a receber;
- Fornecedores e outras contas a pagar;
- Financiamentos obtidos.
Clientes e dívidas de terceiros
As dívidas de clientes e de outros terceiros encontram-se registadas pelo seu valor nominal
deduzido de eventuais perdas de imparidade. As perdas de imparidade correspondem à
diferença entre a quantia inicialmente registada e o seu valor recuperável, sendo este o valor
presente dos “cash-flows” esperados, descontados à taxa efetiva, as quais são reconhecidas
na demonstração dos resultados do período em que são estimadas.
As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indiquem,
objetivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em dívida não será
recebido. Para tal, a Fundação tem em consideração informação de mercado que demonstre
que:
(i) a contraparte apresenta dificuldades financeiras significativas;
(ii) se verifiquem atrasos significativos nos pagamentos por parte da contraparte;
(iii) se torna provável que o devedor vá entrar em liquidação ou reestruturação financeira.
Fornecedores e outros credores
Os saldos de fornecedores e outros credores são registados pelo seu valor nominal, na medida
em que se tratam de valores a pagar de curto prazo, pelo que o impacto que resulta da
aplicação do custo amortizado é imaterial.
Caixa e equivalentes a caixa
Os montantes incluídos na rubrica de caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em
caixa, depósitos à ordem e a prazo, vencíveis a menos de 3 meses, e que possam ser
imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes
compreende também os descobertos bancários.
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Imparidade de ativos financeiros
Os ativos financeiros classificados na categoria “ao custo ou custo amortizado” são sujeitos a
testes de imparidade em cada data de relato. Tais ativos financeiros encontram-se em
imparidade quando existe uma evidência objetiva de que, em resultado de um ou mais
acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros
estimados são afetados.
Para os ativos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a
reconhecer corresponde à diferença entre o valor líquido contabilístico do ativo e o valor
presente dos novos fluxos de caixa futuros estimados descontados à respetiva taxa de juro
efetiva original.
Para os ativos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer
corresponde à diferença entre o valor líquido contabilístico do ativo e a melhor estimativa do
justo valor do ativo.
As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica “Perdas por imparidade” no
período em que são determinadas.
Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode ser
objetivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da
perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser efetuada até ao limite do
montante que estaria reconhecido (custo amortizado) caso a perda não tivesse sido
inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é registada em resultados na
rubrica “Reversões de perdas por imparidade”.
Desreconhecimento de ativos e passivos financeiros
A Fundação desreconhece ativos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus
fluxos de caixa expiram, ou quando transfere para outra entidade os ativos financeiros e todos
os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os
ativos financeiros transferidos relativamente aos quais a Fundação reteve alguns riscos e
benefícios significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido.
A Fundação desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação
seja liquidada, cancelada ou expire.
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3.16 - Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associada a estimativas
Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efetuados juízos de valor e
estimativas e utilizados diversos pressupostos que afetam as quantias relatadas de ativos e
passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.
As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor
conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e
transações em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes.
Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à
data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas
estimativas.
As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações
financeiras serão corrigidas de forma prospetiva.
Os principais juízos de valor e estimativas efetuadas na preparação das demonstrações
financeiras anexas foram as seguintes:
- Imparidades de inventários e contas a receber;
- Justo valor dos produtos agrícolas; e
- Estimativas de subsídios a receber.
3.17 - Acontecimentos subsequentes
Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre
condições que existiam à data do balanço são refletidos nas demonstrações financeiras. Os
eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram
após a data do balanço são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados
materiais.
3.18 - Especialização dos exercícios
As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização de
exercícios, pelo qual estas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente
do momento em que são recebidas ou pagas e são registadas nas rubricas de diferimentos.
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NOTA 4 – FLUXOS DE CAIXA
A caixa e seus equivalentes incluem numerário, depósitos bancários, e detalha-se como segue:
NOTA 5 – PARTES RELACIONADAS
Os saldos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e as transações realizadas nos exercícios
findos naquelas datas com entidades relacionadas são os seguintes:
Numerário 14,471 3,680
Cheques em carteira 7,922 330
Subtotal 22,393 4,011
Depósitos à ordem 338,235 125,469
Outros depósitos bancários 272,324 747,314
Subtotal 610,559 872,783
632,952 876,794
31-12-2011Meios financeiros liquidos constantes do
balanço
Caixa
Depósitos
bancários
TOTAL
31-12-2012
Cativa - Companhia Agrícola e Turística da Quinta de Valbom, S.A. 321,635 125,000 6,008
Carnalentejana - Agrupamento de Produtores de Bovinos de Raça Alentejana, S.A. 127,642 43,087 410,560
Camposdévora, S.A.
Viborel, Distribuição S.A. 1,896,244 239,078 4,541,195 84,070
TOTAL 2,023,886 321,635 407,165 4,951,756 90,078
Cativa - Companhia Agrícola e Turística da Quinta de Valbom, S.A. 7,390 321,635 130,000 6,008
Carnalentejana - Agrupamento de Produtores de Bovinos de Raça Alentejana, S.A. 491 382,363
Camposdévora, S.A. 132,392
Viborel, Distribuição S.A. 1,253,788 23,009 4,005,098 95,099
TOTAL 1,393,570 23,009 321,635 130,491 4,387,461 101,107
EmpresaClientes
(Nota 15.1)
Devedores por
acréscimos de
rendimentos
(Nota 15.4)
Outros
empréstimos
(Nota 14.2)
31-12-2012
Saldos Transações
EmpresaClientes
(Nota 15.1)
Devedores por
acréscimos de
rendimentos
(Nota 15.4)
Outros
empréstimos
(Nota 14.2)
Fornecedores
(Nota 15.5)Vendas
Outros
proveitos
31-12-2011
Saldos Transações
Fornecedores
(Nota 15.5)Vendas
Outros
proveitos
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NOTA 6 – ACTIVOS INTANGÍVEIS
Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, o
movimento ocorrido na quantia escriturada dos ativos intangíveis, bem como nas respetivas
amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:
NOTA 7 – ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:
Ativo bruto:
Saldo inicial 255,307 396,455 581,499 - 1,233,261
Aquisições 31,069 - - 81,050 112,119
Transferências - - - - -
Alienações (180) - - - (180)
Regularizações - - - - -
Saldo final 286,196 396,455 581,499 81,050 1,345,200
Amortizações e perdas por Imparidade acumuladas
Saldo inicial 205,790 396,455 581,499 1,183,744
Amortizações do exercício (Nota 23) 45,000 - - 45,000
Regularizações (180) - - (180)
Saldo final 250,610 396,455 581,499 1,228,563
Ativo líquido 35,587 - - 81,050 116,637
Ativo bruto:
Saldo inicial 228,485 396,455 581,499 1,206,439
Aquisições 27,972 - 27,972
Transferências - - -
Regularizações (1,150) - (1,150)
Saldo final 255,307 396,455 581,499 1,233,261
Amortizações e perdas por Imparidade acumuladas
Saldo inicial 148,982 396,455 581,499 1,126,936
Amortizações do exercício (Nota 23) 56,808 - - 56,808
Regularizações - - - -
Saldo final 205,790 396,455 581,499 1,183,744
Ativo líquido 49,517 - - - 49,517
2011
Despesas de
investigação e
desenvolvimento
Propriedade
industrialTotal
2012
Programas
de
computador
Despesas de
investigação e
desenvolvimento
Propriedade
industrial
Ativos
Intangíveis
em curso
Total
Programas
de
computador
Ativos
Intangíveis
em curso
Vidas úteis 20 a 50 3 a 15 4 3 a 8 8 a 10
Equipamento
administrativo
Outros
ativos fixos
tangíveis
Métodos de depreciação,
vidas úteis e taxas de
depreciação usadas nos
ativos fixos tangíveis
Equipamento
básico
Equipamento
de transporte
Edifícios e
outras
construções
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Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o movimento ocorrido na
quantia escriturada dos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações
acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:
Para efeitos de divulgação informa-se que no final do exercício findo em 31 de dezembro de
2009, foi realizada uma avaliação por peritos independentes (Colliers P&I) a todas as
propriedades rústicas e respetivas benfeitorias, no sentido de se apurar a estimativa do justo
valor das referidas propriedades. O resumo da respetiva avaliação e quantia escriturada das
mesmas consta do quadro seguinte:
Terrenos e Edifícios e Equipamento Outros Ativos fixos
recursos outras Equipamento de Equipamento ativos fixos tangíveis
naturais construções básico transporte administrativo tangíveis em curso Total
Ativo bruto:
Saldo inicial 16,900,131 25,238,698 17,492,224 863,240 936,353 508,509 4,043,536 65,982,690
Aquisições 9,780 43,181 1,004,194 52,892 23,587 11,596 3,456,153 4,601,383
Alienações, sinistros e abates (53,484) (25,500) (152) (79,136)
Doação (Nota 20.1) 1 1
Regularizações (27,802) (518,809) (546,611)
Outras alterações 592 592
Transferências 70,816 6,428 (6,428) (95,352) (24,536)
Saldo final 16,909,910 25,352,694 18,421,561 884,204 959,788 520,105 6,886,121 69,934,383
Depreciações e perdas por imparidade acumuladas:
Saldo inicial 92,536 9,644,084 11,041,318 656,088 687,247 425,306 - 22,546,580
Depreciações do exercício (Nota 23) 12,011 836,452 1,409,743 101,167 72,585 26,096 2,458,053
Alienações, sinistros e abates (42,022) (25,500) (18) (67,539)
Outras variações
Saldo final 104,547 10,480,536 12,409,040 731,755 759,814 451,402 - 24,937,094
Ativo líquido 16,805,363 14,872,158 6,012,521 152,449 199,975 68,703 6,886,121 44,997,289
Terrenos e Edifícios e Equipamento Outros Ativos fixos
recursos outras Equipamento de Equipamento ativos fixos tangíveis
naturais construções básico transporte administrativo tangíveis em curso Total
Ativo bruto:
Saldo inicial 16,886,525 23,886,827 16,450,475 790,279 916,850 486,344 1,872,645 61,289,945
Aquisições 97,576 967,623 94,961 18,204 22,165 3,622,567 4,823,096
Alienações, sinistros e abates (74,777) (22,000) (96,777)
Doação (Nota 20.1) 476,737 476,737
Regularizações (11,744) (3,154) (14,898)
Outras alterações (20,002) 14,609 (5,393)
Transferências 33,608 1,254,294 160,647 1,299 (1,939,868) (490,019)
Saldo final 16,900,131 25,238,698 17,492,224 863,240 936,353 508,509 4,043,536 65,982,690
Depreciações e perdas por imparidade acumuladas:
Saldo inicial 85,250 8,849,784 9,716,956 597,813 605,590 390,941 - 20,246,334
Depreciações do exercício (Nota 23) 7,286 794,300 1,360,001 80,275 80,680 34,365 2,356,908
Alienações, sinistros e abates (34,875) (22,000) (56,875)
Outras variações (764) 977 213
Saldo final 92,536 9,644,084 11,041,318 656,088 687,247 425,306 - 22,546,580
Ativo líquido 16,807,594 15,594,614 6,450,906 207,152 249,106 83,202 4,043,536 43,436,110
2012
2011
Herdade de Pinheiros e Casa Branca 9,785,221 3,878,971 3,878,971 3,879,523 3,879,523
Herdade do Álamo de Cima 2,880,620 980,592 1,020,592 1,020,592 1,020,592
Herdade do Álamo da Horta (Fundação) 1,023,350
Herdade do Álamo da Horta (courelas com rendeiros) 2,445,000
Herdade do Barrozeiro, Figueiras e Cabido do Raposo 4,289,520 1,076,890 1,076,890 1,076,890 1,076,890
Herdade dos Cabaços 1,005,920 355,947 355,947 355,947 355,947
Herdade do Freixo 6,512,562 808,477 808,477 821,131 830,911
Herdade das Murteiras 4,693,760 4,060,791 4,060,791 4,081,192 4,081,192
Herdade das Algarvias e Herdade do Paço entre Vinhas 3,431,742 852,210 852,210 852,210 852,210
Quinta da Cartuxa e Valbom 2,824,400 2,461,030 2,461,030 2,461,030 2,461,030
Herdade do Zambujal do Calado e Alpendres 1,832,930 640,776 640,776 640,776 640,776
Herdade do Zambujalinho 457,620 144,587 144,587 144,587 144,587
TOTAL 41,182,645 16,440,919 16,480,919 16,514,527 16,524,306
ATIVO BRUTO EM
31/12/2012
1,180,650
PROPRIEDADES
VALOR DA
AVALIAÇÃO EM
31/12/2009
ATIVO BRUTO EM
31/12/2011
1,180,650
ATIVO BRUTO EM
31/12/2010
1,180,650
ATIVO BRUTO EM
31/12/2009
1,180,650
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Os ativos fixos tangíveis em curso em 31 de dezembro de 2012 apresentam os seguintes
valores:
NOTA 8 – PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO
As propriedades de investimento estão refletidas ao custo deduzidas das depreciações
acumuladas, as quais apresentam os seguintes movimentos nos exercícios findos em 31 de
dezembro de 2012 e 2011:
Para efeitos de divulgação foram as mesmas avaliadas, em finais de 2010, por perito
independente o qual estimou como justo valor das mesmas o valor de 4,5 milhões de Euros.
Medidas Proder Agrícolas 10,450
Pivot e Regadio Cabida 24,714
Acrópole XXI - Pateo S. Miguel 2,662,095
Acrópole XXI - Centro Arte e Cultura 3,461,643
Restauro Frescos Casas Pintadas 152,325
Remodelações do Património 34,217
Equipamentos telefónicos 48,937
Doação (Nota 20.1) 476,739
Castas das Vinhas 15,000
TOTAL 6,886,121
Ativo Fixo Tangível em Curso 31-12-2012
Edifícios e
outras construções
Ativo bruto:
Saldo inicial 4,227,318
Saldo final 4,227,318
Depreciações e perdas por imparidade acumuladas
Saldo inicial 1,751,399
Depreciações do exercício (Nota 23) 88,830
Saldo final 1,840,230
Ativo líquido 2,387,089
Edifícios e
outras construções
Ativo bruto:
Saldo inicial 4,204,474
Saldo final 4,204,474
Depreciações e perdas por imparidade acumuladas
Saldo inicial 1,664,473
Depreciações do exercício (Nota 23) 86,927
Saldo final 1,751,399
Ativo líquido 2,453,075
2012
2011
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É nosso entendimento que o justo valor daquelas propriedades em 31 de dezembro de 2012
não apresenta desvios significativos face ao indicado acima.
Os rendimentos e gastos associados às propriedades de investimento são os seguintes:
NOTA 9 – ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA E UNIDADES
OPERACIONAIS DESCONTINUADAS
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a FEA não apresentava ativos não correntes (e grupos
para alienação) classificados como detidos para venda, bem como unidades operacionais
descontinuadas.
NOTA 10 – LOCAÇÕES
As locações são classificadas como financeiras ou operacionais em função da substância e
não da forma do respetivo contrato.
10.1 LOCAÇÕES FINANCEIRAS
Os ativos que se encontram a ser financiados através de contratos de locação financeira,
respetivas quantias escrituradas líquidas são como segue:
Rendimentos
de rendas
Gastos
operacionais
diretos
DiferençasRendimentos
de rendas
Gastos
operacionais
diretos
Diferenças
R Rodrigo Fonseca 178 - Lx 295,225 (70,710) 224,516 289,313 (79,411) 209,902
R Rodrigo Fonseca 180 - Lx 67,028 (51,687) 15,341 65,260 (55,464) 9,796
TOTAL 362,253 (122,397) 239,856 354,572 (134,875) 219,698
Quantias reconhecidas nos resultados para
rendimentos de rendas de propriedades de
investimento e respectivos gastos operacionais
diretos
31-12-2012 31-12-2011
Propriedades
arrendadas
Começo Fim
Peugeot 4007 04-HC-82 Banco BPI, SA 2008102944 25-01-2009 25-01-2012 1,827
Audi A5 81-II-12 Banco BPI, SA 2009101700 25-11-2009 25-11-2013 11,458 23,958
Pivôs Freixo BES Leasing e Factoring SA 2043721/2 02-06-2008 02-06-2013 68,153 83,881
T OT A L 79,612 109,667
Quantias
escrituradas
lí quidas do s
at ivo s
lo cado s
Ativos fixos
tangíveis
Locações financeiras em vigor 31-12-2012 31-12-2011
Entidade locadoraIdentificação
do contrato
Prazo da locação Quantias
escrituradas
lí quidas do s
at ivo s
lo cado s
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10.2 LOCAÇÕES OPERACIONAIS
Nas locações operacionais, os pagamentos mínimos de locação reconhecidos como custo na
rubrica de “fornecimentos e serviços externos – rendas e alugueres”, durante os exercícios
findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, ascenderam a 25.745 Euros e 5.494 Euros,
respetivamente.
NOTA 11 – IMPARIDADE DE ACTIVOS
Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o movimento ocorrido nas rubricas
de imparidade de clientes foi o seguinte:
NOTA 12 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES
12.1 – PROVISÕES
Foi efetuada uma revisão cuidadosa da situação respeitante a compromissos, obrigações
presentes, prováveis ou contingentes, ações judiciais, reclamações ou casos litigiosos. Com
base nessa revisão e a partir de uma cuidada análise de risco, a FEA baseada na opinião dos
seus consultores jurídicos e advogados considera necessário o reforço da provisão para
processos judiciais em curso no montante de 547.241 Euros em 31 de dezembro de 2012.
A provisão constituída está associada a um processo judicial no âmbito do projeto Acrópole,
representando este o único processo que se encontra em curso no final do exercício.
DESCRIÇÃO Saldo Inicial Reforços Reversões Saldo Final
Imparidade de dividas de clientes (Nota 15.1) 369,074 13,950 (8,942) 374,083
Imparidade de dividas de outros devedores (Nota 15.4) 14,068 14,068
DESCRIÇÃO Saldo Inicial Reforços Reversões Saldo Final
Imparidade de dividas de clientes (Nota 15.1) 360,319 21,685 (12,930) 369,074
Imparidade de dividas de outros devedores (Nota 15.8)
31-12-2011
31-12-2012
DESCRIÇÃO Saldo InicialReforços
(Nota 28)
Reversões
(Nota 27)Saldo Final
Provisão para processos judiciais em curso 310,599 547,241 (132,111) 725,730
DESCRIÇÃO Saldo InicialReforços
(Nota 28)
Reversões
(Nota 27)Saldo Final
Provisão para processos judiciais em curso 310,599 310,599
31-12-2012
31-12-2011
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12.2 - PASSIVOS CONTINGENTES
Garantias emitidas a terceiros
Em 31 de dezembro de 2012, a FEA tinha solicitado a apresentação de garantias bancárias a
favor de terceiros, no montante de 9.167 Euros as quais se detalham como segue:
12.3 - ACTIVOS CONTINGENTES
Garantias bancárias detidas sobre terceiros
A FEA apresenta-se como beneficiária de garantias bancárias no montante de 745.962 Euros,
as quais se detalham como segue:
Outras garantias bancárias
Em 31 de dezembro de 2012 a FEA tem também enquanto beneficiária as seguintes garantias
bancárias:
Alfândega de Setúbal Millennium bcp 26-01-1997 2,500
EDP Eletricidade Portugal Millennium bcp 15-09-1993 5,070
SLE Eletricidade do Sul Millennium bcp 08-08-1996 1,598
Entidades Beneficiária Entidade Emissora Data de Emissão Valor
Recuperévora, Lda.Obras de recuperação e valorização de elementos
arquitetónicos - Jardins e Casas Pintadas.27-09-2007 4,287
Constructora San José, SA.
Construção dos edifícios a implantar em Évora,
Empreitada de Obras para a Reabilitação do
Conjunto Edif icado do Palácio da Inquisição/Casa
Pintadas, destinado a Centro de Arte e Cultura, Loja,
Restaurante/Cafetaria e Centro Interpretativo e do
Conjunto Edif icado do Páteo de S. Miguel destinado a
Casa Museu, Biblioteca/Arquivo, Museu das
Carruagens e Loja/Cafetaria no âmbito da
Intervenção da Fundação Eugénio de Almeida na
Acrópole XXI.
22-12-2010 340,736
Construtora San José, SA. Adiantamento s/obra acima referida. 22-12-2010 400,939
Entidade Prestadora Objeto Data de Emissão Valor
Projexport, Lda 5,000 €
Tri-Vin Imports, Inc. 180,000 €
Fonseca Import Export GMBH 90,000 €
Eurotrade Corporation II Ltd 40,000 €
ETS Mariano 35,000 €
Spanische Quelle GMBH 36,000 €
Gomes Wine 05-01-2011 30,000 €
Caves Mathias 05-01-2011 30,000 €
Vinkaelderen 16-02-2011 27,000 €
Atlantico UK 03-05-2011 20,000 €
Teixeira Duarte Trading, SA 30-07-2012 15,000 €
Garrity Fine Wine 01-08-2012 25,000 €
BANCO FOMENTO ANGOLA Atlanfina 10-07-2012 757,920 €
1,290,920 €Total de outras garantias bancárias
Valor
01-10-2010
Cosec, SA.
Entidade Prestadora Objeto Data de Emissão
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NOTA 13 – SUBSÍDIOS DO GOVERNO
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a informação relativa aos subsídios obtidos do governo é
como segue:
Instituto de emprego 18,973Projeto Acropóle XXI - Centro de Arte Cultura 2,248,167Projeto Acropóle XXI - Pateo São Miguel 1,755,333Projeto Comercialização e Internacionalização - O.C.M 80,827Projeto Comercialização e Internacionalização - QREN 129,045Projeto P.O.P.H 25,184Projeto Factor PME 40,585Projeto Inventário Artistico Arquidiocese - Divulgação 46,725Projeto Inventário Artistico Arquidiocese - Campo Maior 36,633Projeto Inventário Artistico Arquidiocese - Portel e Torrão 3,740Projeto Inventário Artistico Arquidiocese - Região Norte 83Projeto Acrópole Comunicação 25,625Projeto Conviver na Arte 38,044
Projeto Rede Transfronteiriço Voluntariado 97,757
Projeto Alentejo Empreende 21,984
Projeto Recuperação e Valorização Conj.Arquiol.Murteiras 3,426 20,955
Projeto Recuperação e Valorização Jardins Casas
Pintadas 15,423 171,766
Projetos IFAP - Gados 258,965
Projetos IFAP - Florestação 25,954
Projetos IFAP - Prémio Único 279,256
Projetos IFAP - Pagamento Complementar
Comercialização 40,242
Projetos IFAP - MAA - Proder 24,116
Projetos IFAP - Compensação Custos Energia 5,631
Projetos PRODER - Vinha e Olival 188,034
Projetos PRODER - Agropecuário 101,865
Projetos IFAP - Investimentos Diversos 105,577 813,759
TOTAL 1,158,702 124,508 5,340,464
Quantias dos subsídios reconhecidas na demonstração
dos resultados e no balanço
31-12-2012
Demonstração dos resultados Balanço
Reconhecidas como
subsídios à
exploração
Imputados em outros
rendimentos e
ganhos (Nota 25)
Reconhecidas nos
fundos patrimoniais
(Nota 20)
Instituto de emprego 17,381
Projeto Acropóle XXI - Centro de Arte Cultura 1,062,965
Projeto Acropóle XXI - Pateo São Miguel 719,385
Projeto Comercialização e Internacionalização - O.C.M 20,808
Projeto Comercialização e Internacionalização - QREN (2009-2010) 36,332
Projeto Comercialização e Internacionalização - QREN (2011-2012) 39,010
Projeto Inventário Artistico Arquidiocese - Divulgação 45,278
Projeto Inventário Artistico Arquidiocese - Alcácer 31,355
Projeto Inventário Artistico Arquidiocese - Portel e Torrão 30,852
Projeto Inventário Artistico Arquidiocese - Região Norte 676 83
Projeto Acrópole Comunicação 50,840
Projeto Conviver na Arte 10,464
Projeto Rede Transfronteiriço Voluntariado 16,811
Projeto Alentejo Empreende 13,449
Projeto Recuperação e Valorização Conj.Arquiol.Murteiras 3,369 24,380
Projeto Recuperação e Valorização Jardins Casas Pintadas 15,105 144,076
Projetos IFAP - Gados 251,726
Projetos IFAP - Florestação 25,954
Projetos IFAP - Prémio Único 231,293
Projetos IFAP - Pagamento Complementar Comercialização 38,000
Projetos IFAP - MAA - Proder 30,373
Projetos IFAP - Apoio Regimes Qualidade 3,000
Projetos PRODER - Vinha e Olival 187,663
Projetos IFAP - INVESTIMENTOS 124,283 919,336
TOTAL 856,594 179,764 3,057,889
Quantias dos subsídios reconhecidas na demonstração dos
resultados e no balanço
31-12-2011
Demonstração dos resultados Balanço
Reconhecidas nos
fundos patrimoniais
(Nota 20)
Imputados em
outros rendimentos
e ganhos (Nota 25)
Reconhecidas
como subsídios à
exploração
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No exercício findo em 31 de dezembro de 2012, os subsídios ao investimento e exploração
recebidos e por executar apresentam-se como segue:
Entidade
concedente
Objeto do
incentivoComeço Fim
Já
recebidas
Por
receber/executar
Projeto Recup.Val.Casa
PintadasInalentejo FEDER 02-02-2009 30-06-2013 114,496 110,568
Projeto Acropóle XXI -
Centro Arte CulturaInalentejo FEDER 01-01-2009 15-01-2013 2,021,645 309,934
Projeto Acropóle XXI - Pateo
S.MiguelInalentejo FEDER 01-01-2009 15-01-2013 1,272,327 568,346
Projeto QREN -
InternacionalizaçãoQREN QREN 01-01-2008 31-12-2011 131,565
Projeto Factor P.M.E AiP QREN 01-12-2011 31-12-2012 40,586
Projeto Proder Florestação PRODER PRODER 25-02-2012 31-12-2014 666,665
Projeto Proder -
AgropecuárioPRODER PRODER 01-04-2010 30-09-2012 275,958
Projeto Proder - Vinha e
OlivalPRODER PRODER 01-02-2009 30-11-2013 188,034 443,564
Subtotais 3,728,067 2,415,621
Projeto Inventário Artistico
Arquidiocese -DivulgaçãoInalentejo FEDER 02-11-2009 30-04-2013 108,049 56,052
Projeto Inventário Artistico
Arquidiocese - AlcácerADL PRODER 01-03-2010 15-10-2015 19,171 13,809
Projeto Inventário Artistico
Arquidiocese - Portel e Torrão
TERRAS
DENTROPRODER 01-03-2009 30-06-2011 34,592 3,973
Projeto Inventário Artistico
Arquidiocese - Campo MaiorADER-AL PRODER 01-07-2012 31-12-2012 39,814
Projeto Acrópole
Comunicação Inalentejo FEDER 05-05-2011 15-01-2013 67,024 9,219
Projeto Conviver na Arte POCPET FEDER 01-01-2011 31-12-2012 32,064 42,936
Projeto Rede Transfronteiriço
VoluntariadoPOCPET FEDER 10-10-2011 30-06-2013 76,013 73,987
Projeto Alentejo EmpreendeADRAL FEDER 01-01-2010 31-12-2013 70,277
Projeto Comercial
Internacional-QRENAICEP QREN 25-01-2011 31-12-2012 35,036 74,591
Projeto Comercial
Internacional-O.C.MIFAP FEDER 01-01-2011 31-12-2013 18,967 106,986
Projeto P.O.P.HP.O.PH QREN 04-01-2012 31-12-2012 25,140 4,437
Subtotais 416,057 496,083
4,144,124 2,911,704TOTAL
Relação dos subsídios obtidos
Período de concessão Quantias concedidas
Nã
o r
ee
mb
ols
áve
is
Subsídios
relacionados
com ativos
Subsídios à
exploração
Medida de incentivo
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Os valores são reconhecidos como rédito, à medida que os bens subsidiados vão sendo
depreciados e de acordo com a vida útil dos mesmos, conforme segue:
NOTA 14 – INVESTIMENTOS FINANCEIROS
A FEA gere os seus fundos de forma a assegurar o desenvolvimento das suas operações
numa ótica de continuidade. Neste contexto, a FEA analisa periodicamente a sua estrutura de
Fundo Patrimonial e capital alheio, aplicando os excedentes, em face das atividades
programadas e a desenvolver no período.
Para o efeito detém participações financeiras em entidades consideradas estratégicas, como
suporte à sua atividade e outros investimentos, conforme abaixo se descreve.
14.1 – PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS
RUBRICAS
ENTIDADE
FUNDO
ANO DE
CONCESSÃO DO
PAGAMENTO
ATRIBUIDO NO
ANO
TOTAL
ATRIBUIDO
TOTAL
RECEBIDO NO
ANO
EM EXERCIOS
ANTERIORES NO EXERCICIO TOTAL
RENDIMENTOS
POR
RECONHECER
(NOTA 20)
Vinha Valbom IFAP 2004 2004 31,438 - 23,840 3,144 26,984 4,454
Atomizadores IFAP 2005 2005 10,865 - 9,281 1,358 10,639 226
Olival Alamo Cima IFAP Anterior a 2004 204,499 - 177,252 20,450 197,702 6,797
A.Horta(Rega e Semeador) IFAP Anterior a 2004 70,328 - 61,785 8,544 70,329 0
Lagar IFAP 2005 2005 366,335 - 241,722 39,051 280,773 85,561
Pinheiros IFAP 2005 2005 69,602 - 41,761 6,960 48,721 20,881
Murteiras Agro IFAP 2006 2006 104,767 - 57,771 10,477 68,248 36,520
Vitis Pinheiros IFAP 2006 2006 84,655 - 23,633 4,233 27,866 56,790
IFAP 2010 2010 222,376 - - - - 222,376
IFAP 2011 2011 233,349 - - - - 233,349
Vitis Vinha Nova Adega IFAP 2006 2006 66,095 - 17,350 3,305 20,655 45,440
Vitis Vinha Valbom IFAP 2006 2006 79,530 - 25,515 3,976 29,491 50,038
Vitis Vinha Nova Casito IFAP 2006 2006 55,412 - 17,777 2,771 20,548 34,864
Vitis Replantação Talhão 16 IFAP 2006 2006 26,168 - 8,395 1,308 9,703 16,465
PRODER Vinha + Olival IFAP 2010 2011 188,034 3,140 - - - 188,034
PRODER Agropecuário IFAP 2012 2012 101,865 - - - - 101,865
2007 131,134 - 43,884 15,423 59,307 71,827
2010/2011 59,178 - - - - 59,178
2012 40,760 55,318 - - - 40,760
Conj. Arquelógico Murteiras POC 2008 2008 34,258 - 9,878 3,426 13,304 20,954
Região Norte- Ipcmae 2008 2008 1,990 - 1,908 83 1,991 0
2009/2010/2011 1,062,965 - - - - 1,062,965
2012 1,185,201 959,393 - - - 1,185,201
Inalentejo 2009/2010/2011 719,385 - - - - 719,385
Inalentejo 2012 1,035,948 564,252 - - - 1,035,948
Projeto Factor PME QREN 2011 2012 40,585 - - - - 40,585
Projeto Internacionalização QREN 2008 131,565 131,565 - - - -
6,358,289 1,713,667 761,752 124,508 886,260 5,340,464
MOVIMENTOS OCORRIDOS EM 2012:
(+) Saldo inicial da conta 5931 - Subsídios para investimento 3,057,889
(-) Valor para rendimento do ano (Nota 25) -124,508
(+) Total pedidos pagamentos efetuados no ano 2,407,083
(=) Saldo final da conta 5931 - Subsídios para investimento 5,340,463
RECONHECIDOS COMO RENDIMENTO
TOTAL
Vitis Vinha Álamo Cima
Acrópole XXI - Pateo 2009
Restauro Frescos Casas Pintadas
Acrópole XXI - CAC Inalentejo 2009
VALOR DO FINANCIAMENTO
POC 2007
%
ParticipaçãoValor
%
ParticipaçãoValor
Participações financeiras
CATIVA - Companhia Agricola e Turistica da Quinta de Valbom, S.A. 100% 50,000 100% 50,000
CA Credito Agrícola - 500 - 500
Carnalentejana - Agrupamento de Produtores de Bovinos de Raça Alentejana, S.A. 4% 32,500 4% 32,500
Unesul - 249 - 249
C.A.L.E.V.A. - 249 - 249
Camposdévora 1% 8,729 1% 8,729
A.D.R.A.L. - Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, S.A. 1% 2,994 1% 2,994
CEPAAL-Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo 1% 500 1% 500
GRAEL-Sociedade de Granitos de Évora - 898 - 898
Companhia de Celulose Ultramar - 1,347 - 1,347
Lusitanos-Turismo Equestre, S.A. 1% 2,500 1% 2,500
VIBOREL, Distribuição S.A. 12% 590,044 12% 590,044
Lisgarante SA - 26,940 - 16,940
Norgarante SA - 2,500 - 2,500
Garval SA - 2,500 - 2,500
Globalmilho, Lda - 150
722,600 712,450
Ajustamentos -11,223 -11,223
TOTAL 711,377 701,227
31-12-201131-12-2012
Descrição
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14.2 – OUTROS INVESTIMENTOS
Os outros investimentos detidos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 são detalhados conforme
se segue:
As duas carteiras de ativos detidos, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, numa ótica de
diversificação do risco são detalhadas conforme se segue:
O valor dos depósitos a prazo encontra-se honorado em 2,6 milhões de euros como garantia
ao financiamento JESSICA na componente BEI e BPI no montante de 1,4 milhões de euros e
238 mil euros, respetivamente.
Foram reconhecidos os ajustamentos por variações de justo valor conforme segue:
14.3 – DIVIDENDOS OBTIDOS
Das participações detidas e carteiras de investimento, foram obtidos dividendos durante os
exercícios de 2012 e 2011, num total de 84.070 Euros e 73.532 Euros, respetivamente.
Outros investimentos financeiros
Carteiras de investimento 4,289,520 3,644,795
Obras de arte 79,980 79,980
Sub-Total 4,369,500 3,724,775
Empréstimos (Nota 5) 321,635 321,635
TOTAL 4,691,135 4,046,411
Descrição 31-12-2012 31-12-2011
TOTAL DA CARTEIRA 3,261,825 2,648,033 TOTAL DA CARTEIRA 1,027,695 996,762
Depósitos à Ordem 250 371 Fundos 36,073
Depósitos a Prazo 3,261,574 2,512,000 Obrigações 962,192 960,689
Fundos de Investimento Liquidez 65,503
Obrigações 135,662 Outros títulos
Acções Derivados
Descrição 31-12-2012 31-12-2011Descrição 31-12-2012 31-12-2011
Ganhos por aumentos de justo valor
Investimento financeiros 51,049 142,777
Sub-Total 51,049 142,777
Perdas por redução de justo valor
Investimento financeiros (34,427) (123,257)
Sub-Total (34,427) (123,257)
TOTAL 16,622 19,521
Descrição 31-12-2012 31-12-2011
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NOTA 15 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS
A FEA gere o seu capital de forma a assegurar que prosseguem as suas operações numa ótica
de continuidade. Neste contexto, analisa periodicamente a sua estrutura de “capital” (próprio e
alheio).
Categorias de instrumentos financeiros
As categorias de ativos e passivos financeiros, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, são
detalhadas conforme se segue:
Risco de crédito
O risco de crédito está essencialmente relacionado com os saldos a receber de clientes e
outros devedores, relacionados com a atividade operacional da FEA. O agravamento das
condições económicas globais ou adversidades que afetem as economias a uma escala local,
nacional ou internacional podem originar a incapacidade dos clientes da FEA para saldar as
suas obrigações, com eventuais efeitos negativos nos resultados.
Este risco é monitorizado numa base regular, com o objetivo de limitar o crédito concedido a
clientes, considerando o respetivo perfil e antiguidades das contas a receber; acompanhando-
se a evolução do nível de crédito concedido e analisando a recuperabilidade dos valores a
receber. As perdas de imparidade para as contas a receber são calculadas considerando:
(i) a análise da antiguidade das contas a receber;
(ii) o perfil de risco do cliente;
(iii) as condições financeiras dos clientes.
Em 31 de dezembro de 2012, é convicção do Conselho de Administração que as perdas por
imparidade estimadas em contas a receber se encontram adequadamente relevadas nas
demonstrações financeiras.
Ativos Financeiros Passivos Financeiros
Contas a receber de terceiros (Nota 15.1 e 15.4) 7,218,186 4,282,723 Fornecedores (Nota 15.5) 2,110,531 2,077,185
Caixa e equivalentes (Nota 4) 22,392 4,011 Outras contas a pagar de terceiros (Nota 15.8) 1,027,058 1,433,526
TOTAL 7,240,578 4,286,733 Financiamento obtidos (Nota 16) 12,680,558 10,596,786
TOTAL 15,818,148 14,107,498
31-12-2011Descrição 31-12-2012 31-12-2011 Descrição 31-12-2012
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15.1 – CLIENTES
O detalhe da rubrica “Clientes”, registados em ativos correntes, em 31 de dezembro de 2012 e
2011 é conforme se segue:
(a) Nos exercícios findos em 31 dezembro 2012 e 2011 esta rubrica incluía os montantes
de 2.023.886 Euros e 1.393.570 Euros, respetivamente, com entidades relacionadas
(Nota 5).
No exercício findo em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a Fundação efetuou o reforço nas
imparidades acumuladas de clientes nos montantes de 13.950 Euros e 21.685 Euros,
respetivamente (Nota 11).
15.2 – ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES
Foram efetuados adiantamentos a fornecedores nos exercícios findos em 31 de dezembro de
2012 e 2011 conforme segue:
15.3 – ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
O detalhe da rubrica “Estado e outros entes públicos”, saldos devedores, em 31 de dezembro
de 2012 e 2011 é conforme se segue:
Clientes curto prazo - corrente
Clientes Gerais - mercado nacional (a) 4,842,858 3,063,139
Clientes Gerais - mercado comunitário 116,293 37,501
Clientes Gerais - mercado externo 695,804 338,517
Sub-total 5,654,954 3,439,157
Clientes de cobrança duvidosa 374,083 369,074
Perdas por imparidade acumuladas (Nota 11) (374,083) (369,074)
TOTAL 5,654,954 3,439,157
Descrição 31-12-2012 31-12-2011
Adiantamento a fornecedores
Adiantamento a fornecedores 7,660 28,854
TOTAL 7,660 28,854
Descrição 31-12-2012 31-12-2011
Estado e outros entes públicos
Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) - Dec.Lei
20/9021 1,365
Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) - A Recuperar 108,121 93,374
Retenção de impostos sobre o rendimento 10,063
TOTAL 108,141 104,802
Descrição 31-12-2012 31-12-2011
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15.4 – OUTRAS CONTAS A RECEBER
O detalhe da rubrica “Outras contas a receber” em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é conforme
se segue:
(a) Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta o seguinte detalhe:
(b) Em 31 de dezembro de 2011 foram registadas indemnizações respeitantes a
processos de expropriação de terrenos rústicos pertencentes à Fundação.
(c) Esta rubrica no ano 2012 e 2011 diz respeito a juros a receber de depósitos a prazo.
(d) Em 2011 esta rubrica inclui os montante de 23.009 Euros relativos a outros
rendimentos vencidos e não debitados a entidades relacionadas (Nota 5).
(e) Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 esta rubrica inclui os montantes relativos a
pedidos de pagamento submetidos e por receber de projetos contratados.
DESCRIÇÃO 31-12-2012 31-12-2011
Outras Contas a Receber
Adiantamento a fornecedores investimento - -
Devedores por acréscimo de rendimentos
Subsídios à exploração por receber (a) 314,103 160,981
Indemnizações por expropriações (Nota 25) (b) 254,188
Juros a receber (c) 123,516 5,260
Outros acréscimos de rendimentos ( d) 42,797 59,603
Sub-total 480,417 480,032
Devedores diversos
Pessoal 92,943 87,227
Cauções 6,944 6,965
Proj. Investimento e outros (e ) 935,215 225,652
Outros 61,780 43,690
Sub-total 1,096,883 363,533
Perdas por imparidade (Nota 11) (14,068)
TOTAL 1,563,231 843,566
DESCRIÇÃO 31-12-2012 31-12-2011
Subsídios à exploração por receber
Sub. IFAP - Prémio único 507
Sub. IFAP - Animais 38,000 69,143
Sub. IFAP - Apoio ao regime de qualidade 3,000
Sub. IFAP - Medidas Agro-Ambientais 19,638 9,047
Subs. Inalentejo - Projeto Acrópole XXI - Divulgação 11,506 3,123
Subs. Inalentejo - Projeto Alentejo Empreende 12,674 13,449
Subs. Inalentejo - Projeto Divulgação Alentejo Inventário Artistico 20,199 23,256
Subs. Proder - Projeto Inventário Artístico Alcácer 12,182 12,182
Subs. Proder - Projeto Inventário Artístico Campo Maior 36,633
Subs. POCPET - Projeto Conviver na Arte 2,574 10,464
Subs. POCPET - Projeto Rede Transfronteiriça Vol. 38,446 16,811
Subs. O.C.M - Projeto Internacionalização 60,534
Subs. QREN - Projeto Internacionalização 58,497
Subs. POPH - Projeto Formação 3,219
TOTAL 314,103 160,981
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15.5 – FORNECEDORES
O detalhe da rubrica “Fornecedores” em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é conforme
se segue:
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 estas rubricas incluíam os montantes de 407.165
Euros e 130.491 Euros, respetivamente, relativos a contas a pagar a entidades
relacionadas (Nota 5).
15.6 – ADIANTAMENTO DE CLIENTES
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 não existiram “Adiantamento de clientes”.
15.7 – ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
O detalhe da rubrica “Estado e outros entes públicos”, saldos credores, em 31 de
dezembro de 2012 e 2011 é conforme se segue:
DESCRIÇÃO 31-12-2012 31-12-2011
Fornecedores Curto Prazo - Corrente
Fornecedores 2,106,609 2,073,263
Fornecedores retenções efetuadas 3,923 3,923
TOTAL 2,110,531 2,077,185
Estado e outros entes públicos
Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) -
Retenção de Impostos Sobre o Rendimento (IRS) 84,137 31,677
Contribuições para a Segurança Social 102,290 72,794
TOTAL 186,426 104,472
Descrição 31-12-2012 31-12-2011
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15.8 – OUTRAS CONTAS A PAGAR
O detalhe da rubrica “Outras contas a pagar” em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é
conforme se segue:
NOTA 16 – FINANCIAMENTOS OBTIDOS O detalhe da rubrica “Financiamentos obtidos”, enquanto passivo corrente, em 31 de
dezembro de 2012 e 2011 é conforme se segue:
DESCRIÇÃO 31-12-2012 31-12-2011
Outras contas a pagar
Fornecedores de investimento 162,861 790,899
Credores diversos:
Credores por acréscimo de gastos:
Remunerações a liquidar 593,481 409,360
TSU a liquidar 7,289 2,502
Juros a liquidar 110,818 110,976
Seguros a liquidar 5,784 -
Tarifas a liquidar 5,175 18,361
Outros 93,716 63,524
Sub-total 816,262 604,723
Outros credores 47,025 36,864
Pessoal
Pessoal 910 1,040
TOTAL 1,027,058 1,433,526
Financiamentos obtidos (Passivo não corrente)
Empréstimos bancários - financiamento para investimento (a) 7,929,139 8,028,049
Financiamentos obtidos (Passivo corrente)
Empréstimos bancários - financiamento para investimento (a) 4,740,254 2,531,390
Locações Financeiras 11,165 37,347
Sub-total 4,751,419 2,568,737
TOTAL 12,680,558 10,596,786
Descrição 31-12-2012 31-12-2011
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(a) A contratualização de financiamentos bancários vence juros a taxas e condições
normais do mercado, sendo o horizonte temporal para o seu reembolso conforme
segue:
NOTA 17 – DIFERIMENTOS
Ativos
O detalhe da rubrica “Diferimentos ativos”, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, é conforme se
segue:
Passivos
O detalhe da rubrica “Diferimentos”, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, é conforme se segue:
31-12-2012 31-12-2011
2012 2,531,390
2013 4,740,254 2,544,298
2014 2,087,951 1,885,418
2015 1,614,164 1,392,661
2016 1,612,252 1,390,075
2017 687,910 478,914
2018 440,367 336,683
2019 36,657
2020 36,657
2021 201,883
2022 201,883
2023 201,883
2024 201,883
2025 201,883
2026 201,883
2027 201,882
TOTAL 12,669,393 10,559,439
AnosValor Reembolsar
Gastos a reconhecer
Seguros 24,698 -
Exposição - Inventário Patrimonio Arquidiocese Évora 12,850
Outros gastos a reconhecer 6,378 2,040
TOTAL 31,075 14,890
Descrição 31-12-2012 31-12-2011
Rendimentos a reconhecer
Rendas 37,660 29,759
Outros rendimentos a reconhecer -
TOTAL 37,660 29,759
Descrição 31-12-2012 31-12-2011
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NOTA 18 – INVENTÁRIOS, VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO E CUSTO DAS MERCADORIAS
VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS
Os inventários à data de 31 de dezembro de 2012 e 2011, assumem a seguinte expressão:
A variação da produção à mesma data é representada conforme segue:
O custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas apresenta-se como segue:
Quantias
brutas
Perdas por
imparidade
acumuladas
Quantias
(líquidas)
escrituradas
Quantias
brutas
Perdas por
imparidade
acumuladas
Quantias
(líquidas)
escrituradas
Mercadorias 421,928 421,928 397,296 397,296
Matérias-primas, subsid. e consumo 1,518,223 1,518,223 1,420,087 1,420,087
Produtos acabados e intermédios 8,600,574 (934,097) 7,666,478 9,428,420 (934,097) 8,494,323
TOTAL 10,540,725 (934,097) 9,606,628 11,245,803 (934,097) 10,311,706
Quantias escrituradas de inventários
31.12.2012 31.12.2011
Produtos
acabados e
intermédios
Ativos
Biologicos
(Nota 19)
Totais
Produtos
acabados e
intermédios
Ativos
Biologicos
(Nota 19)
Totais
- 8,494,323 5,708,316 14,202,640 7,844,189 5,486,434 13,330,623
+/- (335,524) 374,753 39,229 (659,892) 222,246 (437,646)
+ 7,666,478 6,093,449 13,759,927 8,494,323 5,708,316 14,202,640
= (1,163,370) 759,886 (403,484) (9,757) 444,128 434,371
31-12-2011
Inventários no começo do
período
Inventários no fim do
período
Variações nos inventários
da produção
Demonstração das variações
nos inventários da produção
Amortizações / (reduções)
31-12-2012
Mercadorias
Matérias-
primas,
subsidiárias e
de consumo
Totais Mercadorias
Matérias-
primas,
subsidiárias e
de consumo
Totais
+ 397,296 1,420,087 1,817,383 357,949 1,282,189 1,640,138
Compras + 4,676,498 4,591,568
Devoluções de
compras-
Descontos e
abatimentos em
compras
-
- 421,928 1,518,223 1,940,151 397,296 1,420,087 1,817,383
= 4,127,968 4,121,202- -
31-12-2012 31-12-2011
425,762
4,591,568
293,121 293,121
4,676,498
425,762
Custo das mercadorias vendidas e
das matérias consumidas
Quantias de inventários reconhecidas
como gastos durante o período
De
mo
nst. c
usto
me
rca
do
ria
s v
en
did
as e
ma
téri
as c
on
su
mid
as
Inventários no começo do
período
Co
mp
ras
Inventários no fim do
período
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NOTA 19 – ACTIVOS BIOLÓGICOS
Os ativos biológicos detidos à data de 31 de dezembro de 2012 e 2011, encontram-se
mensurados com base nos seguintes critérios:
Os inventários decorrentes dos ativos biológicos detidos em 31 de dezembro de 2012 e 2011,
tem a seguinte composição:
R azõ es pela quais
o s justo s valo res
não po dem ser
f iavelmente
mensurado s
Método de
depreciação
usado
Vidas úteis
Taxas de
depreciação
usadas
Vinhas 20 5.00%
Olival 25 4.00%
Gados Justo Valor
Gados ReprodutoresCusto de aquisição
depreciado
Silvicolas Custo aquisição
Quotas
constantes
por
duodecímos
50 2.00%
CortiçaJusto Valor-Custos
estimados no ponto de venda
Trigo
Aveia
Cevada
Sementes
Azeitona
Identificação dos grupos de ativos
biológicos e dos grupos de
produtos agrícolas no ponto de
colheita
Critérios de mensuração
M éto do s e pressupo sto s
aplicado s na determinação
do justo valo r do s grupo s
mensurado s pelo justo
valo r meno s o s custo s
est imado s no po nto de
venda
Grupos de ativos biológicos mensurados, no fim do
período, pelo custo menos depreciações acumulada e
perdas por imparidade acumuladas
Custo aquisição Não se aplica
Produtos
agrícolas
Ativos
biológicos
Custo aquisição
Quotas
constantes
por
duodecímos
Quantias
brutas
Depreciações
acumuladas
Quantias
líquidas
Quantias
brutas
Depreciações
acumuladas
Quantias
líquidas
Ativos biológicos de consumo 51,594 - 51,594 47,290 - 47,290
Plantas 51,594 - 51,594 47,290 - 47,290
Ativos biológicos de produção 7,915,604 (1,873,749) 6,041,855 7,358,391 (1,697,365) 5,661,026
Animais 2,036,900 (261,900) 1,775,000 1,830,120 (244,658) 1,585,462
Especies Florestais 426,765 - 426,765 299,330 - 299,330
Especies Silvicolas 206,168 (67,565) 138,604 203,238 (63,500) 139,738
Vinhas 4,080,949 (1,404,502) 2,676,447 3,917,302 (1,272,043) 2,645,259
Olival 1,132,683 (139,782) 992,901 1,087,805 (117,164) 970,641
Culturas em curso 32,138 - 32,138 20,596 - 20,596
Totais 7,967,198 (1,873,749) 6,093,449 7,405,682 (1,697,365) 5,708,316
Ativos biológicos mensurados,
no fim do período, ao custo
menos depreciações
acumuladas e perdas por
imparidade acumuladas
31.12.2012 31.12.2011
Quantias escrituradas Quantias escrituradas
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NOTA 20 – FUNDOS PATRIMONIAIS
O detalhe da rubrica “Fundos patrimoniais”, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, é conforme
se segue:
20.1 – DOAÇÕES
No exercício findo em 31 de dezembro de 2012 as doações incluem o montante 476.738 Euros
relativo a doações efetuadas por D. Maria Teresa Burnay d’Almeida Belo Eugénio de Almeida,
registadas na contabilidade nos exercícios de 2011 e 2012, conforme discriminado abaixo:
(Nota 7):
20.2 – OUTRAS
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica dizia respeito a uma reavaliação do
património rústico.
DESCRIÇÃO 31-12-2012 31-12-2011
Fundos patrimoniais
Fundo social 13,705,205 13,705,205
Outras reservas 22,325,394 22,579,297
Resultados transitados 1,337,583 1,337,583
Outras variações nos fundos patrimoniais
Diferenças de conversão para NCRF -20,200 -20,200
Subsídios (Nota 13) 5,340,464 3,057,889
Doações (Nota 20.1) 487,319 487,317
Outras (Nota 20.2) 15,869,608 15,869,608
Sub-total 21,677,190 19,394,614
Resultados liquido do período 788,282 445,399
TOTAL 59,833,654 57,462,097
2011 Prédio Urbano - Largo Dr. Mário Chicó nº 5 e 6 11,325
2011 Bens Móveis da Biblioteca Eugénio de Almeida 44,892
2011 Bens Móveis do Arquivo Eugénio de Almeida 249,399
2011 Bens Móveis do Museu de Carruagens 47,044
2011 Bens Móveis do Paço de S. Miguel - Évora 124,077
2012 Outros 1
TOTAL 476,738
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NOTA 21 – FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos”, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, é
detalhada conforme se segue:
Os honorários faturados pelo Revisor Oficial de Contas, em 31 de dezembro de 2012 e 2011,
foram de 41.000 Euros em cada ano.
Descrição 31-12-2012 31-12-2011
Subcontratos
Serviços Especializados:
Trabalhos Especializados 1,020,050 1,392,716
Publicidade 1,108,709 409,278
Vigilância 203,324 198,139
Honorários 305,339 212,582
Conservação e Reparação 356,924 388,251
Materiais:
Ferramentas Desgaste Rápido 174,527 133,225
Material de Escritório 12,493 13,886
Livros e Doc. Técnica 1,958 2,441
Artigos para Oferta 9,859
Outros Materias 1,800
Energia e fluídos:
Eletricidade 399,348 299,347
Combustíveis 43,495 46,227
Água 128,245 77,178
Outros Fluídos 29,059 25,701
Deslocações, estadas e transportes:
Deslocações e Estadas 114,193 114,719
Transportes de Mercadorias 111,148 88,855
Serviços Diversos:
Rendas e Alugueres 370,791 339,088
Comunicações 125,181 147,928
Seguros 66,051 90,170
Royalties 5,294 1,371
Contencioso e Notariado 11,302 1,946
Despesas de Representação 0
Limpeza, Higiene e Conforto 22,861 33,983
Segurança, Higiene e Saúde Trab. 18,432 19,481
Outros Serviços 110,949 89,097
TOTAL 4,739,673 4,137,268
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NOTA 22 – GASTOS COM O PESSOAL
A rubrica “Gastos com o pessoal”, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, detalha-se da seguinte
forma:
O número médio de pessoas ao serviço da Fundação durante os exercícios de 2012 e 2011 foi
de 246 e 222 colaboradores, respetivamente.
Os órgãos sociais da Fundação são constituídos por cinco administradores e três membros do
conselho fiscal, que não auferem qualquer remuneração, de acordo com os estatutos e
legislação aplicável às IPSS.
DESCRIÇÃO 31-12-2012 31-12-2011
Gastos com o pessoal
Remunerações do pessoal efetivo 2,955,964 2,675,218
Remunerações do pessoal sazonal 736,448 674,262
Encargos sobre as remunerações 674,534 603,378
Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais 73,817 68,060
PER 72,088
Medis 36,544 27,488
Formação 23,589 19,366
Outros gastos com pessoal 6,359 8,376
TOTAL 4,507,255 4,148,236
Recursos humanos 2012 2011
Número de trabalhadores no final do período 246 234
Número médio de trabalhadores ao longo do período 246 222
Idade média dos trabalhadores 41.89 41.54
Antiguidade média dos trabalhadores (anos) 9 9
Horas de formação totais 4,448 2,683
Média de horas de formação por trabalhador 18.10 12.11
Gastos com o pessoal 4,507,255 4,148,236
Gastos médios por trabalhador 18,341 18,728
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NOTA 23 – GASTOS/REVERSÕES DE DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 a rubrica “Gastos/Reversões de depreciação e
amortização” apresentava a seguinte composição:
NOTA 24 – VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS E OUTROS RENDIMENTOS
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 a rubrica “Vendas e Prestações de serviços” apresentava
a seguinte composição:
NOTA 25 – OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS
A rubrica “Outros rendimentos e ganhos”, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, detalha-se da
seguinte forma:
(a) Esta rubrica diz respeito, fundamentalmente às rendas com propriedades de
investimento.
DESCRIÇÃO 31-12-2012 31-12-2011
GASTOS/REVERSÕES DE DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO
Ativos fixos tangíveis (Nota 7) 2,458,053 2,356,908
Ativos intangíveis(Nota 6) 45,000 56,808
Propriedades de investimento(Nota 8) 88,830 86,927
Ativos Biológicos 176,384
TOTAL 2,768,267 2,500,642
Vendas 31-12-2012 31-12-2011
Produtos Agrícolas 683,755 495,144
Produtos Silvicolas 57,475 531,825
Produtos Pecuários 770,274 669,040
Produtos Vitivinícolas 13,556,245 10,521,828
Produtos Oleícolas 1,277,790 1,094,776
Mercadorias da Loja e Forum E.A 27,070 32,287
Total Vendas 16,372,609 13,344,900
Prestações Serviços 189,919 196,608
Total Vendas e Prestações de Serviços 16,562,528 13,541,508
DESCRIÇÃO 31-12-2012 31-12-2011
Outros rendimentos e ganhos
Rendimentos suplementares 6,377 29,949
Rendimentos e ganhos em investimentos financeiros (a) 374,264 358,686
Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros 31,962 112,711
Rendas de prédios rústicos 49,222 48,488
Correcções relativas a períodos anteriores 52,546 151,309
Imputações de subsídios para investimentos (Nota 13) 124,508 179,764
Indemnizações por expropriações (Nota 15.4) 254,188
Sobras de inventário 2,649 32,339
Outros rendimentos e ganhos 62,330 118,937
Juros obtidos 319,937 117,300
TOTAL 1,023,795 1,403,673
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NOTA 26 – TRABALHOS PARA A PRÓPRIA ENTIDADE
A decomposição da rubrica de “Trabalhos para a própria entidade” em 31 de dezembro de
2012 e 2011 é conforme se segue:
NOTA 27 – OUTROS GASTOS E PERDAS
A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é
conforme se segue:
NOTA 28 – PROVISÕES DO PERÍODO
As provisões do período reconhecidas em 31 de dezembro de 2012 e 2011 são detalhadas
conforme se segue:
Trabalhos para Própria Entidade
Ativos Fixos Tangíveis 592 -
TOTAL 592 -
Descrição 31-12-2012 31-12-2011
DESCRIÇÃO 31-12-2012 31-12-2011
Outros gastos e perdas
Impostos 121,689 162,752
Quotização 24,528 19,928
Descontos Pronto Pagamento Concedidos 13,510 9,775
Ofertas 7,462 3,980
Quebras de Inventário 16,455 9,696
Perdas em instrumentos financeiros 13,461 251,197
Correcções relativas a períodos anteriores 59,756 64,990
Indemnização de processos (Nota 12.1) 132,111
Outros gastos e perdas 1,845 19,792
Diferenças de câmbio desfavoraveis 53,300 22,260
Outros gastos e perdas financeiras 140,058 64,078
TOTAL 584,175 628,448
Provisões do período
Processos judiciais em curso (Nota 12.1) 547,241 -
TOTAL 547,241 -
Descrição 31-12-2012 31-12-2011
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NOTA 29 – JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS
Os juros e gastos similares suportados reconhecidos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 são
detalhados conforme se segue:
O montante de juros suportados está essencialmente associado aos juros com empréstimos
bancários contraídos junto das instituições financeiras, bem como juros com contas correntes
caucionadas.
NOTA 30 – DÍVIDAS EM MORA À SEGURANÇA SOCIAL
Nos termos do nº 1 do art.º 21, do Dec. Lei nº 411/91, de 17 de Outubro, declara-se que não
existem dívidas em mora ao Sector Público Estatal ou à Segurança Social e que os saldos
contabilizados em 31 de dezembro de 2011, correspondem à retenção na fonte, descontos e
contribuições referentes a dezembro, e cujo pagamento se efetuou em Janeiro de 2012.
NOTA 31 – TRANSFERÊNCIAS PARA TERCEIROS
No âmbito da atividade estatutária, durante os exercícios de 2012 e 2011, foram efetuadas as
seguintes transferências:
DESCRIÇÃO 31-12-2012 31-12-2011
Juros e gastos similares suportados
Juros suportados 492,997 339,045
TOTAL 492,997 339,045
TRANSFERÊNCIAS PARA TERCEIROS 793,180 733,936
Área Cultural e Educativa 175,000 243,017
Apoios regulares 94,126 134,126
Programas regulares 13,636 22,264
Subsídios pontuais 67,237 86,627
Área Social 382,568 229,657
Apoios regulares 49,233 49,087
Programas regulares 159,079 122,620
Subsídios pontuais 174,255 57,950
Área Espiritual 235,612 261,262
Apoios regulares 112,262 100,262
Programas regulares 85,000 106,500
Subsídios pontuais 38,350 54,500
Descrição 31-12-2012 31-12-2011
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NOTA 32 - ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO
32.1 – AUTORIZAÇÃO PARA EMISSÃO
As demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foram
aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 5 de abril de 2013.
32.2 – INDICAÇÃO SOBRE SE FORAM RECEBIDAS INFORMAÇÕES APÓS A DATA DO
BALANÇO ACERCA DE CONDIÇÕES QUE EXISTIAM À DATA DO BALANÇO. EM CASO
AFIRMATIVO, INDICAÇÃO SOBRE SE, FACE ÀS NOVAS INFORMAÇÕES, FORAM
ATUALIZADAS AS DIVULGAÇÕES QUE SE RELACIONAM COM ESSAS CONDIÇÕES.
Não foram recebidas informações relevantes que justificassem a alteração das divulgações já
efetuadas.
33.3 – ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO QUE NÃO DERAM LUGAR A
AJUSTAMENTOS
Não ocorreram acontecimentos relevantes após a data do balanço que dariam lugar a
ajustamentos.
O Conselho de Administração O Técnico Oficial de Contas
DESCRIÇÃO NOTAS Fundos Outras ReservasResultados
Transitados
Outras variações
nos fundos
patrimoniais
Resultado Líquido
do Período
Total dos Fundos
Patrimoniais
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2012 5 20 13.705.205 22.579.297 1.337.583 19.394.614 445.399 57.462.097
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Resultado do período 20 -445.399
Distribuição de resultados 20 -253.903
Resultados não distribuídos 20
Doações 20 1
Reposição dos subsidios ao investimentos e por
receber/regularizar13 -124.508
Subsídios ao investimento atribuídos 13 2.407.083
6 -253.903 2.282.576 -445.399 1.583.274
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 7 788.282 788.282
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2012 8=5+6+7 20 13.705.205 22.325.394 1.337.583 21.677.190 788.282 59.833.653
DESCRIÇÃO NOTAS Fundos Outras ReservasResultados
Transitados
Outras variações
nos fundos
patrimoniais
Resultado Líquido
do Período
Total dos Fundos
Patrimoniais
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2011 1 20 13.705.205 21.865.428 1.337.583 17.111.098 1.402.478 55.421.791
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Resultado do período 20 -1.402.478
Distribuição de resultados 20 227.259
Resultados não distribuídos 20 486.610
Doações 20 476.737
Reposição dos subsidios ao investimentos e por
receber/regularizar13 -319.186
Subsídios ao investimento atribuídos 13 2.125.965
2 713.869 2.283.516 -1.402.478 1.594.907
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 445.399 445.399
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2011 4=1+2+3 20 13.705.205 22.579.297 1.337.583 19.394.614 445.399 57.462.097
O Conselho de Administração
Demonstrações das Alterações nos Fundos Patrimóniais do período de 2012 (montantes em euros)
Fundação Eugénio de Almeida
O Técnico Oficial de Contas Nº 78089