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ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DA CAPARICA
Curso de Educação e Formação de Adultos NS Trabalho Individual
Área / UFCD CLC 5
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Formador Luísa Guerreiro
Tema 1
Realizado por Helena Abegão
Data 23/05/2011
História e Evolução da Rádio
Helena Abegão
Curso EFA Escolar
Área de CLC5
Escola Secundária Monte de Caparica
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Introdução
Neste trabalho vou tentar contar a história da rádio e como evoluiu ao longo destes anos
e o impacto que tem tido na sociedade, no âmbito da cultura, língua e comunicação.
Depois, vou descrever como funciona este equipamento, quais os seus componentes
principais.
Efectuarei uma reflexão de como tem sobrevivido nestes anos todos aos aos avanços das
novas tecnologias, nomeadamente desde que surgiu a televisão.
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Quem inventou a rádio?
Marconi ou Padre Landell
O descobrimento da rádio foi para muitos atribuído ao cientista e inventor italiano
Gugliemo Marconi. Todos os países acreditavam que esse mesmo cientista tinha feito
uma grande invenção mas o que ele descobriu foi as ondas electromagnéticas.
Realmente ele deu um grande passo na evolução da rádio mas o impacto não foi
suficiente pois muitas vozes discordaram e afirmam que o inventor da Rádio é o
brasileiro Roberto Landell de Moura (Padre Landell), nascido no dia 21 de Janeiro de
1861 na cidade de Porto Alegre.
O Padre Landell esteve à frente do seu tempo. Tentou fazer a ponte entre a religião e a
ciência, mas não foi compreendido. Os seus inventos foram destruídos em Campinas e a
Igreja Católica não o ajudou em nenhum momento. Nem o governo brasileiro que
negou os navios que ele pedira para fazer uma demonstração das transmissões sem fio
no Rio de Janeiro. Enquanto Marconi teve o apoio da esquadra italiana sempre que
pediu e foi mais rápido no jogo das patentes, superando o Padre Landell e Tesla, que
tinham começado antes dele.
Na sua época o Padre Landell não teve o mérito que devia pois como qualquer cientista
que se preze gosta que o seu trabalho seja reconhecido.
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Numa reportagem em 1902 do New York Herald coloca-o como “o inventor do telefone
sem fio” (ou seja, do rádio) e em algumas publicações relataram as suas proezas. Hoje
em dia, Padre Landell para muitos é desconhecido.
Se ele tivesse nascido num país diferente, onde os seus conhecimentos como cientista e
toda a sua história fosse reconhecida, hoje, talvez, fosse diferente e os livros escolares
teriam de certeza outra informação e conhecimento da obra deste homem que tanto
lutou pela sua obra.
Marconi chegou à conclusão que havia ondas na atmosfera que transmitiam sons e
através dos seus conhecimentos físicos desenvolveu os sons através do tempo.
Por isso vou tentar explicar com a pesquisa que fiz no Google a evolução que a rádio
teve por volta do ano de 1925.
Diz a legenda da revista TSF em Portugal por volta do ano de 1925 que "postos
receptores para pequenos e grandes comprimentos de ondas, garantem a recepção do
serviço de imprensa transmitida pelas principais rádios da Europa e da América". A
publicação não inclui o receptor do Diário de Notícias, pois a imagem não chegou a
horas. É de notar que o aparelho ainda não tinha uma caixa, deixando ver as válvulas
electrónicas [um perigo], enquanto o altifalante é exterior, embora o operador tenha
auscultadores. Há ainda um conjunto de botões, o que significa a difícil sintonia dos
receptores naquele tempo.
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Nesta legenda podemos ver alguns equipamentos da rádio, aqui começa o
desenvolvimento da rádio.
A rádio ao longo dos anos teve um impacto muito grande na vida das pessoas e na
sociedade, não esquecendo que nem todas as massas tinham acesso a um rádio.
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Numa estação de rádio o seu sistema é utilizado para executar contactos à distância
entre duas estações, ela é composta basicamente de um transmissor e receptor, a sua
linha de transmissão é a antena, este sistema dá o nome de sistema irradiante.
A radiodifusão é uma emissão comercial, que ocorre apenas por transmissão de sinais,
sem a sua transcepção.
Os sistemas de radiocomunicação normais são formados por dois componentes básicos:
Transmissor – é composto por um gerador de oscilações, que converte a corrente
eléctrica em oscilações de uma determinada frequência de um rádio, um transdutor
que converte a informação transmitida em impulsos eléctricos, equivalentes a cada
valor de um modulador que controla as variações na sua intensidade de oscilação
sendo efectuado em níveis altos ou baixos.
Quando a amplitude da onda portadora varia segundo as variações da frequência e
da intensidade de um sinal sonoro, denomina-se modulação AM. Já quando a
frequência da onda portadora varia dentro de um nível estabelecido a um ritmo igual
à frequência de um sinal sonoro, denomina-se modulação FM;
Receptor – Tem como componentes principais: a antena para captar as ondas
electromagnéticas e convertê-las em oscilações eléctricas; amplificadores que
aumentam a intensidade dessas oscilações; um altifalante para converter os impulsos
em ondas sonoras e na maior parte dos receptores osciladores para gerar ondas de
radiofrequência que possam se misturar com as ondas recebidas.
Quando o homem primitivo caçava, para garantir a sua sobrevivência os seus métodos
eram baseados no seu próprio instinto por isso todo o seu comportamento foi adquirindo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Radiodifus%C3%A3o
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um processo de comunicação. Há medida que o homem foi desenvolvendo os seus
sistemas de comunicação teve necessidade de procurar transformações e instrumentos
novos para o auxiliar.
A comunicação passou por vários processos por exemplo: os fumos, gestos, símbolos,
pinturas etc.
Com o progresso o homem chegou à linguagem em grupo, depois de ter passado por
longos processos nessa época a rádio ainda estava longe de qualquer papel na vida
dessas mesmas massas, a rádio apareceu no meio da difusão educativa e esse mesmo
meio de comunicação desenvolveu-se e evoluiu para que as pessoas pudessem estar
distraídas a ouvir musica, novelas radiofónicas, relatos de futebol, noticias, o tempo,
etc.
A sociedade foi evoluindo e a rádio foi acompanhando o tempo e, sem dúvida, ainda
hoje é o meio de comunicação que não perdeu a sua identidade.
Vou dar um exemplo de uma rádio ouvida por grandes massas sociais: a Rádio
Renascença.
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A rádio Renascença
A rádio Renascença é uma emissora ouvida por milhares de pessoas.
A Renascença, com o impacto das novas tecnologias, mudou, por isso, vou entrevistar
um profissional da rádio para obter algumas informações e ideias de como a rádio se
desenvolveu ao longo destes anos todos.
Para mim será um privilégio puder enriquecer o meu trabalho com esta entrevista que
vou realizar.
A voz a quem eu vou fazer uma pequena entrevista é António Freire e faz-me
companhia à hora do almoço. Uma voz que entra pela nossa casa e só com o
aparecimento das novas tecnologias é que foi possível conhecermos o perfil de quem dá
a voz. Se não fosse o aparecimento da internet não seria possível, por isso, eu costumo
dizer que a magia de imaginarmos como era a pessoa do outro lado acabou pois hoje
conhece a foto do perfil de todos os profissionais que dão voz à programação da rádio
Renascença.
Entrevista:
Diga-me o impacto que a rádio teve no desenvolvimento da sociedade actual?
R: A rádio é um meio de comunicação que, desde há várias décadas, tem estado sempre
sob uma espécie de ameaça de desaparecimento. Aconteceu assim com o surgimento da
televisão; volta a ser assim, com a internet e, particularmente, os novos “meios sociais”
(Facebook, Twitter, You Tube, etc.).
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No entanto, o que temos vindo a assistir é a uma capacidade de adaptação extraordinária
da rádio aos novos tempos, revelando ser, afinal de contas, um meio duradouro, flexível
e em actualização. A rádio pode em qualquer lado ser ouvida e continua a ser uma
companhia insubstituível na vida de milhões de pessoas.
A língua, a cultura e a comunicação, nos tempos que decorrem sofreram
profundas transformações, qual o papel da rádio nesta mudança?
R: No que diz respeito ao papel da rádio, posso dizer-lhe que a experiência da
Renascença vai no sentido da valorização desses temas que refere.
Faz todo o sentido, por isso mesmo, olhar para a missão da Renascença, a Emissora
Católica Portuguesa. Nas palavras de D. José Policarpo, Cardeal Patriarca de Lisboa:
“Há uma interpretação cristã da realidade e essa é a grande missão da Renascença.
Não se nega a nada, deve, antes pelo contrário, estar atenta à realidade e dar a quem
nos escuta um sentido que tem a sua chave na cultura cristã. Que nos aceitem como
somos e no dia em que alguém quiser dificultar esta voz é porque abdicou de uma
dimensão verdadeiramente plural, e deixou de dar uma importância decisiva ao sentido
da nossa história, do nosso viver, na comunidade que somos”.
“Os meios de comunicação social da Igreja” – refere o Cónego João Aguiar Campos,
presidente do Conselho de Gerência da Rádio Renascença – “são, em si mesmos e
ajudam a Igreja a ser, uma agência de sentido. Isto significa o quê? Significa que têm
que transformar a informação em conhecimento e sabedoria, e são este conhecimento e
esta sabedoria que vão permitir ao homem situar-se neste tempo e neste espaço”
Como profissional da renascença, uma emissora que vai ao encontro de grandes
massas sociais, diga-me como vê o seu desenvolvimento?
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R: Quando, em 10 de Abril de 1938, se coroaram de êxito os esforços de milhares de
católicos que, um pouco por todo o país, uniram esforços e dinheiro para que a
Emissora Católica fosse uma realidade, ninguém haveria de supor que, 75 anos
volvidos, a Rádio Renascença se mantivesse, cada vez mais enraizada na vida dos
portugueses a cada novo projecto de rádio, a cada novo desafio tecnológico.
Com a Renascença, a RFM, a MegaFM e, mais recentemente, a Rádio SIM, o Grupo
Renascença faz parte da vida quotidiana dos portugueses que nos reconhecem
credibilidade e qualidade.
Mas, porque os novos tempos acarretam desafios que não podem ser ignorados por
quem vive no mundo e a ele tenta conduzir uma luz de responsabilidade, esperança e
optimismo, o futuro da Renascença desenrola-se também na Internet, através do site e
do jornal on-line Página 1, e com novos projectos na forja.
António Freire, uma voz da rádio nascença que faz companhia à hora do almoço a todos
os ouvinte.
http://rr.sapo.pt/www.rr.pthttp://www.rfm.pt/http://www.mega.fm/http://www.radiosim.pt/http://www.rr.pt/grupoRR/grupo_renascenca.aspxhttp://www.rr.pt/grupoRR/grupo_renascenca.aspxhttp://www.rr.pt/http://www.pagina1.pt/
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As vantagens e as desvantagens tanto a nível profissional
como pessoal
Pessoalmente gosto muito de ouvir rádio, principalmente a rádio Renascença. A
vantagem que tenho a nível profissional é poder estar o dia todo informada. Posso saber
tudo o que passa no mundo e ouvir musica para aliviar o meu stress, que é muito, a
nível profissional.
Depois posso desenvolver o meu poder de imaginação pois como a rádio não tem
imagem gosto de imaginar como será a voz do outro lado. Continuo a pensar no meu
ponto de vista pessoal que a rádio ainda movimenta muitas massas e como há muita
gente idosa no nosso país a rádio é para eles uma mais-valia. As pessoas que vão
trabalhar e levam o seu automóvel ainda recorrem muito a este equipamento.
A única desvantagem que a rádio tem é não ter imagem e, às vezes, por muito que a voz
do outro lado queira dar a conhecer a cor o movimento é complicado.
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Conclusão
Este trabalho foi feito num momento muito complicado da minha vida que foi a doença
e a partida do meu pai por isso não sei se está à altura do que a professora pediu, dei o
melhor de mim e neste trabalho faço uma pequena homenagem ao meu pai que gostava
muito de ouvir rádio, principalmente os relatos de futebol do seu Benfica.
Também gostaria de aproveitar para deixar um obrigado pela amabilidade que o locutor
da rádio renascença evidenciou, por ter disponibilizado algum do seu tempo para
enriquecer um pouco mais o meu trabalho.
Não queria deixar de fazer uma homenagem a uma voz que sempre foi a minha
companhia no meu trabalho pois como sou auxiliar de lar e quando fazia a noite o Óscar
Daniel era sempre a minha companhia e sempre participei nos programas ora por
telefone ou por mensagem escrita no facebook ou por correio electrónico.
Mas como entrou de férias não consegui comunicar com ele.
A actividade encontra-se validada, embora alguns dos aspectos que abordou devessem
estar mais desenvolvidos. No que toca à estrutura do trabalho ficaram a faltar alguns
elementos que estavam presentes no guião que lhe foi entregue para a sua realização:
índice e bibliografia. A valorizar está sem dúvida a entrevista que efectuo pois
enriqueceu bastante o seu trabalho, foi interessante compreendermos a evolução da
rádio vista por um profissional.
Luísa Guereeiro
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