Histórias sobre o mar...
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VAMOS INVENTAR…
… HISTÓRIAS SOBRE O MAR
ALUNOS DO 3º ANO
DA PROFESSORA DULCE COSTA
O mar e o meu bisavô
Era uma vez um menino que muito novo foi para o mar, esse menino era o
meu bisavô.
Eu não o conheci porque quando eu nasci ele já tinha falecido mas a
minha bisavó adora contar-me histórias sobre ele.
Conta-me histórias de quando eles eram casados e como ele logo de novo
teve que trabalhar para sustentar a ele e à família porque ele perdeu o pai
muito novo.
A profissão do meu bisavô sempre foi de pescador. Foi para o mar aos
sete anos e começou pelos barquinhos pequenos que andavam à pesca da
sardinha, aqui junto à costa.
Com o passar do tempo conheceu a minha bisavó e casaram. Nessa altura,
ele decidiu procurar outros barcos que dessem mais dinheiro e foi
trabalhar para os navios bacalhoeiros (à pesca do bacalhau). Ele ficava no
mar seis meses. Vinha só uma vez a terra na cidade São Jones no Canadá
para abastecer.
Ao fim de alguns anos, o meu bisavô deixou os barcos bacalhoeiros pois a
pesca já era mais escassa e estavam fora seis meses e ganhavam muito
pouco. Foi então que o meu bisavô foi trabalhar para os barcos espanhóis.
Lá pescavam todo o tipo de peixe. Os barcos eram os arrastões que
limparam os nossos mares. Os utensílios que naquela época se usavam
eram as redes e as linhas, conhecidas pelo nome de arrasto.
Nesses barcos a pesca era feita de três meses no mar e depois vinham a
terra para fazer a descarga e a venda do peixe. Quando a descarga era em
Espanha os pescadores aproveitavam para vir a Portugal matar as
saudades da família.
Os anos foram passando e devido à sua saúde deixou os barcos espanhóis
e veio trabalhar para os barcos da nossa terra (Caxinas e Póvoa de
Varzim). Estes barcos são mais pequenos e todos os fins-de-semana vêm à
terra. Esta pesca já era totalmente diferente. Era pesca artesanal e faziam
o defeso para proteger os peixes pequeninos e a desova. Os peixes que
abundavam no nosso mar e ainda se pescam são: a faneca, pescada,
carapau e a sardinha. Alguns barcos, como o barco que o meu bisavô
andava, tinham umas redes que passavam pelo alador o que permitia a
pesca do camarão. No barco também tinha radares para marcar o rumo
perfeito para onde o mestre tinha que ir com o barco para fazer melhor a
pescaria como também orientar o mestre da melhor altura para eles
regressarem a terra.
Quando chegavam a terra o peixe era vendido nas lotas de Matosinhos ou
Aveiro ou Peniche ou da Póvoa de Varzim.
Quando vou ao mercado das Caxinas comprar peixe com a minha avó, e
vejo na banca muita variedade de peixe pergunto-lhe sempre a ela qual é
o nome dos peixes que é para eu conhecer qual era os peixes que o meu
bisavô pescava.
José Pedro Vale - 3º ano
Histórias sobre o mar
Eu gosto do mar! É lindo mas um pouco perigoso.
No mar os homens
trabalham e correm alguns
perigos, apanham muitos
sustos.
O meu padrinho trabalha no
mar em Espanha, é um
óptimo pescador. No mar
existem várias espécies de
peixes, várias algas marinhas
e vários corais. Eu conheci
alguns homens que
morreram no mar, uma vez
há uns anos atrás o barco
chamado (Luz do Sameiro)
afundou-se onde morreram todos os tripulantes e só sobreviveu um
homem.
Eu era pequeno mas lembro-me de quando aqueles homens entravam no
café dos meus pais e brincavam comigo.
Estas histórias são tristes, mas infelizmente acontecem muitas vezes.
Eu acho que o mar não pode ser visto só como sendo perigoso, porque no
Verão muito nos divertimos nele.
Temos sempre que ter cuidado e cumprir as regras.
Quando eu era pequeno, tinha medo do mar e não conseguia molhar os
pés.
O meu primo Carlos dizia-me que eu não precisava de ter medo do mar.
Eu fugia dele, com medo de ter que ir para a água.
Eu ficava triste, quando via os outros meninos divertirem-se na água e, eu
não ser capaz de ir.
No ano seguinte, quando chegou o verão o meu problema repetiu-se, mas
a minha mãe com muito cuidado ensinou-me a não ter medo, a saber
brincar com a água, a dar mergulhos e a apanhar peixes nas poças de água
com meu ganha-pão.
Agora já não preciso de
bóias, a minha mãe está
sempre a dizer: “ Não te
esqueças de respeitar o
mar, ele é nosso amigo e
bonito mas também na
prega partidas”.
Quando o mar está bravo, e
vem ao pé das pessoas
buscar-lhes as toalhas, eu
acho graça e rio-me.
Eu acho que o mar é lindo e mágico mas aprendi também que temos que
ter MUITA atenção com ele também.
Trabalho feito por: André Neves Turma do 3º ano
Professora: Dulce Costa, em 07/03/2011
O MAR
Um dia eu fui com o meu pai e com a minha mãe andar num barco.
No barco havia muitas coisas.
Do barco via-se golfinhos, peixes e um polvo muito traquinas, mas era
muito amigo dos humanos.
O mar parecia cintilar lá do fundo.
Depois fomos parar a uma praia muito longe.
Nessa praia havia muita gente e tinha conchinhas e búzios.
Eu apanhei-os, apanhei até não poder mais.
No dia seguinte estava o mar bravo e depois que acalmou, o mar trouxe
um búzio muito grande que eu não
sabia o que era. Mas eu soprei e algo
aconteceu: apareceu de lá de dentro
uma bolha gigante que nunca, nunca
rebentava.
Eu levei esse búzio e era um búzio
mágico.
E quando eu pus no ouvido ouvi um
som esquisito mas bonito.
Eu perguntei à minha mãe e ao meu pai de onde vinha o som.
Depois ouvi alguém a chorar que era uma sereia que estava à procura de
um búzio. Ela ficou presa a uma alga gigante e precisava de ajuda para sair
dali.
Eu perguntei-lhe se podia ajudá-la e ela disse que podia mas tinha que
encontrar um búzio mágico que fazia bolhas gigantes quando se soprava.
E eu disse que tinha um que tinha encontrado na areia no fim da
tempestade.
Ela disse que queria ver o búzio.
Ela viu e disse que era dela e agradeceu-me por o ter encontrado.
Eu fui logo ter com o meu pai e com a minha mãe e disse-lhes que vi uma
sereia que estava em perigo porque estava presa a uma alga gigante e eu
salvei-a e depois dei-lhe o búzio porque era dela.
Quando eu fui à praia, encontrei-a com o búzio e depois ela disse que o
búzio era para mim.
No dia seguinte a sereia convidou-me para ir ao fundo do mar, eu disse
que queria ir mas só que eu não podia porque eu não conseguia respirar
debaixo de água.
Então a sereia foi
buscar uma alga
mágica para eu
comer.
Quando eu comi já
conseguia respirar
debaixo de água,
quando eu
mergulhei eu vi:
golfinhos, baleias,
pescada, camarão,
caranguejo, tubarão
e um grande polvo
traquinas.
Quando eu ia embora daquela praia eu dei-lhe uma fotografia minha e
uma concha para ela não se esquecer de mim nem eu dela.
Maria Cruz da Silva.
UMA HISTÓRIA SOBRE O MAR
Quando eu fui à beira-mar aconteceu uma desgraça enorme!
Um veleiro estrangeiro estava desfeito nas rochas junto ao cais do
sul!
Eu soube pelas pessoas que estavam a ver os destroços que
dois ingleses estavam desaparecidos e outro tinha sido salvo por
um pescador que por lá se encontrava numa lanchinha e viu uns
braços no ar!
O homem foi salvo. O mar estava muito revoltoso, com ondas
muito altas que dificultavam as buscas dos desaparecidos. Eu vi o
barco salva-vidas e um helicóptero a procurarem os corpos. A
barra estava fechada às embarcações e ninguém compreendia
porque é que o veleiro com aquele temporal e a barra fechada,
tinha tentado entrar no porto da Póvoa de Varzim.
O helicóptero procurava os corpos todos os dias e todas as
noites, mas até hoje os corpos não foram encontrados.
Anita Braga Casanova
O meu Mar
O mar é um “mar” de histórias reais e imaginárias.
O meu avô contou-me uma história real que se passou
recentemente.
No fim-de-semana passado nas Caxinas perto do Cais, um barco à
vela foi bater com muita força contra as rochas do Cais.
Durante a tarde deu-se o alerta porque o barco tinha desaparecido
sem deixar rasto.
Passado algum tempo apareceu a polícia marítima com os
bombeiros, e com os barcos “ Salva Vidas” e com os mergulhadores.
Estiveram a tarde toda com os helicópteros a sobrevoar o mar para
tentar encontrar as três pessoas desaparecidas, mas sem efeito.
Logo pela manhã do dia seguinte, um senhor que fazia parte do
barco desaparecido, foi encontrado numa rocha perto do Cais.
Ele estava muito fraco, cheio de frio e sem forças. Os bombeiros
levaram o senhor para o hospital.
Entretanto continuaram as buscas para encontrar o resto dos
tripulantes.
Até agora ninguém apareceu.
Nome: Donato José Turma 3º ano
Professora: Dulce Costa Data: 9-3-2011
O Mar e a menina
Era uma vez uma menina que
adorava o mar.
A menina (quando fosse mais
velha) sonhava ser mergulhadora
porque queria ver as maravilhas do
mar. Quando conseguiu concretizar
esse sonho foi uma alegria porque ela
queria ser mesmo muito, mergulhadora.
No mar ela sentia-se em casa e sempre que ia para o mar dizia:
- Agora vou visitar o mar, que é o meu melhor amigo de sempre.
O mar sempre que a via ficava cheio de alegria porque ninguém o
vinha visitar e então ela era a sua companhia.
O mar era especial porque escondia seres mágicos, tinha poderes,
vida e sentimentos.
A menina, num dia de sol, quando foi mergulhar para o mar ouviu
uma voz e questionou-se:
- De onde é que será que vem esta voz?
No final de se questionar ouviu outra vez a mesma voz que dizia:
- Sou eu o mar, o teu melhor amigo. Queres vir dar um passeio
comigo?
A menina aceitou o convite e como a garrafa de ar estava quase a
acabar, pediu se ele a podia transformar em sereia. O mar como queria
que ela ficasse a fazer-lhe companhia, satisfez o pedido da menina e
transformou-a numa linda sereia. Desde aí os dois amigos viveram
imensas aventuras, eles adoravam-se e acabaram por se casar.
Eles eram uma dupla fantástica, o mar era o senhor dos mares por
isso a menina sereia tornou-se numa bela, fantástica e amável senhora
dos mares. Mas havia um problema, é que uma sereia não pode casar com
o mar porque o mar é a sua casa e o seu criador. Por isso os pescadores e
os próprios seres do mar gozavam por causa disso:
-Já viram alguma pessoa ou um peixe a casar com a sua casa ou com
o seu criador? Isso não tem jeito nenhum!
Os dois amados não ligavam muito a isso porque eles amavam-se,
mas também concordavam por outro lado que o que os outros diziam era
verdade, porque não é normal uma pessoa transformada numa sereia
casar com o mar. Eles os dois foram muito felizes na mesma mas chegou
ao ponto que já não aguentavam mais bocas.
Chegaram quase a separar-se mas o peixe (conselheiro do casal)
deu-lhes algumas recomendações mas não serviu de nada e separaram-se
mesmo durante algum tempo. Durante esse tempo os habitantes do mar
perceberam que tinham feito asneira porque quando se gosta de alguém
mesmo que seja esquisito, o amor é
que importa. Então um dos golfinhos
teve uma ideia:
- E se nós fizéssemos uma festa,
assim podíamos juntá-los?! Eles não
aguentariam estar perto um do outro
zangados, por isso faziam as pazes.
Os restantes habitantes adoraram essa
ideia por isso puseram as mãos à obra e
em 5 dias tudo estava preparado, os enfeites, a comida, etc.
Agora só faltava convencer os dois amados para a festa, o caranguejo
ofereceu-se logo para fazer esta tarefa e todos concordaram.
O caranguejo conseguiu, muito facilmente inventando coisas, desculpas
para eles virem. Os dois aceitaram, sem saber que iam estar numa festa
juntos.
Quando chegaram lá viram-se e tentaram aguentar-se sem se falar.
Mas, numa certa altura da festa correu tudo como planeado, os dois
beijaram-se!
A malta fez uma festa. Agora, os pescadores podiam ir para o mar
porque este estava mais calmo pois o Mar voltara a estar com a sua
amada.
Passado algum tempo aconteceu uma coisa fabulosa, a sereia sentiu-se
mal e foi para o hospital.
O mar e os seus habitantes ficaram aflitos mas isso valeu a pena porque a
sereia foi para o hospital porque estava grávida.
Passados alguns dias, ela voltou para casa mas não estava sozinha, trazia
ao colo os seus belos filhos.
Quando ela chegou a casa foi uma alegria, o mar até chorou de emoção,
os habitantes fizeram uma festa enorme e viveram felizes para sempre.
A sereia aconselha:
-Podem passar por momentos difíceis mas o AMOR vence tudo.
Ana Catarina 3º professora Dulce