HISTÓRIA DE LAGARTO 01

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  • Cargo: 212 GUARDA MUNICIPAL

    Requisito: Nvel Mdio Completo.

    Atividades relacionadas ao cargo: Compete ao Guarda Municipal exercer, na Guarda Civil do Municpio, atividades

    de proteo social e segurana, com as seguintes atribuies de referncia: proteger o patrimnio e executar os

    servios de vigilncia dos logradouros pblicos e das instalaes ocupadas por rgos, entidades e servios do

    Municpio; orientar agentes pblicos e usurios dos servios pblicos municipais, quanto conservao, preservao

    e uso dos bens pblicos municipais; implementar e executar aes de defesa civil, quando estiverem em risco bens,

    servios e instalaes municipais e a populao do Municpio; apoiar as aes fiscais de agentes pblicos municipais,

    para proteo e preveno de atos que coloquem em risco pessoas, servios e instalaes; preservar a segurana e a

    ordem em prdios ocupados por rgos, entidades e servios municipais, sob sua vigilncia, prestando informaes

    ao pblico e aos usurios dos servios pblicos prestados; apoiar as atividades de preveno e combate a incndios

    em prprios municipais, como medida de primeiro esforo; identificar, encaminhar e controlar o comportamento e a

    movimentao de pessoas em dependncias utilizadas por rgos, entidades e servios pblicos municipais;

    comunicar, atravs de rdio, telefone ou outro meio, sobre o trnsito de pessoas e veculos, relatando e registrando

    ocorrncias nesses locais; atuar, de forma preventiva, nas reas de sua atuao, para prevenir e identificar a

    possibilidade de quebra da situao de normalidade e segurana; interagir com os agentes de proteo ambientais,

    protegendo o meio ambiente, bem de uso comum do povo, patrimnio pblico municipal natural; Apoiar os agentes

    municipais a fazer cessar, quando no exerccio do poder de polcia administrativa as atividades que violem as normas

    de sade, sossego, higiene, funcionalidade, esttica, moralidade e outras de interesse da coletividade; executar

    outras atividades correlatas.

    Cargo: 212 GUARDA MUNICIPAL Requisito: Nvel Mdio Completo. LNGUA PORTUGUESA

    1. Anlise e interpretao de texto (compreenso geral do texto; ponto de vista ou ideia central defendida pelo autor;

    argumentao; elementos de coeso; inferncias; estrutura e organizao do texto e dos pargrafos). 2. Tipologia e

    gneros textuais. 3. Figuras de linguagem. 4. Emprego dos pronomes demonstrativos. 5. Relaes semnticas

    estabelecidas entre oraes, perodos ou pargrafos (oposio/contraste, concluso, concesso, causalidade,

    adio, alternncia etc.). 6. Relaes de sinonmia e de antonmia. 7. Sintaxe da orao (perodo simples; termos

    fundamentais e acessrios da orao; tipos de predicado) e do perodo (perodo composto por coordenao e por

    subordinao). 8. Funes do que e do se. 9. Emprego do acento grave. 10. Emprego dos sinais de pontuao e

    suas funes no texto. 11. Ortografia. 12. Concordncias verbal e nominal. 13. Regncias verbal e nominal. 14.

    Emprego de tempos e modos verbais. 15. Formao de tempos compostos dos verbos. 16. Locues verbais

    (perfrases verbais); 17. Sintaxe de colocao pronominal. 18. Paralelismo sinttico e paralelismo semntico.

    (Considerar-se a as duas gramticas, tanto a atual quanto a nova proposta, tendo em vista que a ltima ser

    oficializada a partir de 2012).

    RACIOCNIO LGICO

    Estruturas lgicas; lgica de argumentao; diagramas lgicos; relaes lgicas entre pessoas, lugares, coisas ou

    eventos; aplicaes lgicas aritmticas e algbricas.

    CONHECIMENTOS GERAIS DO MUNICPIO DE LAGARTO - SE

    1. Lei Orgnica do Municpio. 2. Histria do Municpio de Lagarto de Adalberto Fonseca e Histria do Estado de

    Sergipe. 3. Geografia do Municpio de Lagarto. 4. Turismo, cultura e folclore do Municpio de Lagarto. 5. Poltica,

    economia e demografia do Municpio de Lagarto. Os conhecimentos gerais do municpio estaro disponveis no

    seguinte endereo: www.aocp.com.br e www.lagarto.com.br

    GUARDA MUNICIPAL

    Conhecimento e procedimentos de proteo do patrimnio pblico, servios de vigilncia de logradouros e

    instalaes pblicos, aes de defesa civil, preservao da segurana e a ordem em prdios pblicos, preveno e

    combate a incndios, comunicao radiofnica, proteo ambiental, aplicao de normas de sade, sossego, higiene,

    funcionalidade, esttica e moralidade; noes de direito penal (crime consumado e crime tentado, penas privativas de

    liberdade, legtima defesa, crimes contra a vida, crimes contra o patrimnio, crimes contra a administrao pblica).

    Direitos humanos. Estatuto da criana adolescente. Noes bsicas de direito administrativo.

  • A CIDADE:

    Lagarto oferece muitas alternativas para quem pretende investir. Possui distrito industrial com infra-estrutura

    pronta para instalao de empresas de todo porte, alm de possuir poltica de incentivos fiscais. Sendo hoje o

    segundo mercado consumidor do Estado de Sergipe, alm de servir como plo regional de desenvolvimento.

    Alegria marca caracterstica do povo lagartense. H festa o ano todo. Em janeiro ocorrem os festejos da

    confraternizao universal (aqui conhecido como natal dos povoados). Em fevereiro/maro, a depender do

    calendrio h carnaval (LAGARTO ALEGRIA), que rene 50.000 folies aproximadamente. Em 20 de

    abril comemora-se o aniverrio da cidade com vasta programao cultural. Em junho acontecem os festejos

    juninos e neste ano (2009) uma novidade: o FESTIVAL DA MANDIOCA evento com a finalidade de

    mostrar os beneficios do cultivo que gera emprego e renda alm da farinha e pratos derivados desta raiz. Em

    setembro a festa da Padroeira NOSSA SENHORA DA PIEDADE mostra a religiosidade do povo lagartense,

    a exposio e a vaquejada. E ao encerrar o ano os jogos estudantis que movimentam milhares de jovens

    estudantes do municpio, sacodem a mocidade finalizando com a MADERETA um dos maiores eventos

    festivos da regio. Sem dvida alguma a MADERETA que encerra as festas lagartense a apoteose,

    reunindo grandes nomes da msica brasileira que animam milhares de folies vindos das mais diferentes

    regies do pas.

    HISTRIA

    Lagarto, Cidade Ternura

    Com uma rea de 1.036 Km e aproximadamente 100.000 habitantes, Lagarto orgulha-se, entre outras coisas,

    de possuir uma das maiores cidades do Estado com aspecto de grande centro. Nela, o passado de suas

    igrejas, prdios e monumentos de filhos ilustres, a exemplo de Slvio Romero e Laudelino Freire, convive

    harmoniosamente com a arquitetura moderna e com a natureza. atraente a beleza das ruas, praas e

    avenidas, que envolve sua gente simples e amiga, sua histria, seu folclore, sua culinria tpica e seus

    atrativos naturais.

    Um pouco da histria de Lagarto contado por sua gente e est registrado em cada ponto da cidade.

    Tambm importante o marco que revive os primeiros acontecimentos da colonizao do municpio,

    localizado no povoado Santo Antnio. Segundo historiadores, havia, s proximidades de um riacho, uma

    pedra em forma de lacertlio, causa provvel da origem nominal da povoao. Outra verso fala da existncia

    de um braso com a marca de um lagarto, deixado por um fidalgo portugus.

    Em Lagarto, os logradouros do centro da cidade ainda guardam aspecto do sculo passado, destacando-se

    algumas ruas estreitas como o Calado da D. Pedro II e as ruas Cel. Sousa Freire e Acrsio Garcez.

    Na Colnia Treze, a 15 minutos da sede municipal, encontra-se uma das igrejas mais incomuns, com paredes

    cobertas de grama e aparncia cnico-piramidal.

    O convvio com a natureza fascina a todos que descobrem a beleza natural da Serra da Miaba, um dos

    lugares mais belos de Sergipe, motivo de inspirao de vrios contos, entre eles Tesouros da Miaba, de Acrsio Torres de Arajo, localizada na divisa Lagarto - So Domingos. Encantados tambm ficam aqueles

    que visitam os remanescentes do Balnerio Bica, onde o verde e a selva de pedras se situam lado a lado.

    Para diverso de seus moradores e visitantes, a Cidade Ternura conta com clubes sociais, restaurantes, ginsios de esporte, parque de vaquejada, estdio de futebol (o Barreto), o espao livre da Barragem

    Dionsio Machado e a Praa do Forrdromo, cuja rea destinada a apresentaes culturais e desportivas. As

    festas e exibies folclricas so tambm caractersticas da cidade, com destaque para a Festa da Excelsa

    Padroeira Nossa Senhora da Piedade, o desfile cvico-militar e a Exposio-Feira de Animais, realizados no ms de setembro.

    Os festejos de So Joo e So Pedro esto reservados em seu calendrio para o ms de junho com

    apresentaes de quadrilhas, fogueiras, fogos de artifcios e comidas tpicas, em que a manioba e o ginete

    no podem faltar. Parafusos, Reisado, Lambe-sujo, Cangaceiros, Taieiras, Terno de Zabumba,

  • Encomenda(o) das Almas, vaquejada, forr e a tradio das festas natalinas representam algumas de suas

    riquezas culturais.

    Localizada no centro-sul do Estado, a 78 km da capital, Lagarto dispe de eficiente sistema de transporte

    com rodovias em bom estado de conservao.

    Na rea de servios, Lagarto ainda dispe de hotis, pousadas, estabelecimentos bancrios, agncias de

    viagens, hospital, maternidades, clnicas etc.

    Saindo do centro da cidade esto os bairros: Cidade Nova, Novo Horizonte, Aldemar de Carvalho, Horta,

    Pacheco, Gomes, Loiola, Matinha, Librio, Jardim Campo Novo, Alto da Boa Vista e os conjuntos

    residenciais: Slvio Romero, Laudelino Freire, Albano Franco e Jardim Santo Antnio.

    O seu progresso reflete o desenvolvimento do municpio, hoje possuidor de grandes empresas, escolas de

    ensino regular e especial, emissoras de rdio, faculdade, plo universitrio, e de uma expressiva quantidade

    de veculos e pessoas em movimento no trnsito, o que traduz a pujana da sua gente.

    Breve histrico de Lagarto

    A histria revela que a sede do municpio uma das mais antigas povoaes do Estado, sendo a terceira vila

    criada na capitania sergipense, cuja colonizao j estava no territrio em 1596. Estabeleceram-se na regio,

    por conta das cartas de sesmarias, em maio do mesmo ano, Domingos Fernandes Nobre, Antnio Gonalves

    de Santana e Gaspar de Menezes. A colonizao das terras de Lagarto aconteceu no sculo XVIII, aps a

    chegada de um novo grupo de colonos, o que deu origem s fazendas de gado e aos engenhos. Alguns

    historiadores defendem a tese de que Lagarto nascera no povoado Santo Antnio, distante seis quilmetros

    da atual sede do municpio, onde ainda existe o marco inicial erguido prximo capela que leva o nome do

    povoado. Contam, ainda, que os habitantes da poca saram desta localidade por conta de um surto de varola

    que vitimou muitos moradores, e se instalaram onde hoje se encontra o centro da cidade. Duas verses

    conduzem ao nome do municpio: a existncia de uma pedra em forma de lacertlio, encontrada s

    proximidades de um riacho; e o registro de um braso com a marca de um lagarto, deixado por uma famlia

    de nobres portugueses.

    Localizada a 78 km da capital, Lagarto ostenta uma rea de 969,2 km, que acolhem cerca de 100 mil

    habitantes, divididos entre as zonas urbana e rural.

    Com uma economia composta por diferentes itens, a exemplo da agricultura, baseada, principalmente, nas

    culturas de feijo, laranja, fumo e mandioca; da pecuria de corte; da criao de ovinos; do comrcio e da

    indstria, Lagarto uma regio muito produtora, onde o que se planta d bons resultados. A diviso de

    terras, que aconteceu no perodo de colonizao, fez com que cooperativas fossem montadas, a exemplo da

    instituio erguida na Colnia 13, fundada em 1960, e que permitiu a produo por colonos em todas as

    direes. Segundo Luiz Antonio Barreto, o lugar foi to bem dividido que, em 1757, quando os vigrios

    fizeram relatos e deram notcias das freguesias de Sergipe, a de Lagarto chamava a ateno, pois as

    povoaes estavam muito prximas uma das outras, coisa de lgua e meia ou em meia lgua de distncia, o

    que explica a existncia de mais de uma centena de povoados. Como reserva de riquezas naturais, possui

    argila, calcrio e pedras para fabricao de brita e paraleleppedo.

    Lagarto tambm foi sede de um dos trs distritos militares de Sergipe, em 1658. A elevao de freguesia

    categoria de vila aconteceu em 1698, dois anos depois da criao da Ouvidoria Autnoma de Sergipe.

    Passou categoria de cidade em 20 de abril de 1880, data oficial de sua emancipao. Suas terras tambm

    deram origem a outros municpios, a exemplo de Riacho do Dantas e Simo Dias.

    O primeiro governante municipal foi Mons. Joo Batista de Carvalho Daltro, que exerceu seu mandato de

    1890 a 1893. O atual prefeito, Jos Valmir Monteiro, o 32 gestor municipal.

  • Administrao Municipal

    Nomes Perodo Funo

    Joo Batista de Carvalho Daltro 1890-1893 Camareiro

    Jos Cirilo de Cerqueira 1893-1897 Intendente

    Sebastio dvila Garcez 1897-1902 Intendente

    Filinto Martins Fontes 1902-1906 Intendente

    Jos Cirilo de Cerqueira 1906-1910 Intendente

    Gonalo Rodrigues da Costa 1910-1912 Intendente

    Felipe Jaime Santiago 1912-1913 Intendente

    Antonio Oliva 1913-1917 Intendente

    Joaquim da Silveira Dantas 1917-1921 Intendente

    Joaquim de Carvalho Le 1921-1925 Intendente

    Acrzio dvila Garcez 1926-1930 Intendente

    Porfrio Martins de Menezes 1930-1934 Intendente

    Rozendo Barreto Machado 1934-1938 Intendente

    Artur Gomes 1938-1940 Interventor

    Armando Feitosa 1941-1942 Interventor

    Jos Marcelino Prata 1942-1943 Interventor

    Aldemar Francisco de Carvalho 1943-1943 Interventor

    Manoel Emlio de Carvalho 1943-1946 Interventor

    Jos da Silveira Lins 1946-1950 Prefeito

    Alfredo Batista Prata 1951-1955 Prefeito

    Dionzio de Arajo Machado 1958-1962 Prefeito

    Antnio Martins de Menezes 1962-1966 Prefeito

    Rozendo Ribeiro Filho 1966-1970 Prefeito

    Dionzio de Arajo Machado 1970-1974 Prefeito

    Jos Ribeiro de Souza 1970-1972 Prefeito

    Joo Almeida Rocha 1972-1976 Prefeito

    Jos Vieira Filho 1976-1982 Prefeito

    Jos Vicente de Carvalho 1982-1983 Prefeito

    Arthur de Oliveira Reis 1983-1989 Prefeito

    Jos Rodrigues dos Santos 1989-1992 Prefeito

    Jos Raymundo Ribeiro 1993-1996 Prefeito

    Jernimo de Oliveira Reis 1997-2002 Prefeito

    Jos Rodrigues dos Santos 2002-2008 Prefeito

    Jos Valmir Monteiro 2009- Prefeito

    O Monsenhor Joo Batista de Carvalho Daltro foi quem primeiro governou a Vila do Lagarto, de 1890 at

    1893, poca em que foram edificados o Pao Municipal, o Hospital Nossa Senhora da Conceio, os

    Barraces da Feira (espao da atual Praa Dr. Filomeno Hora), o Lazareto (nas terras do Pe. Pacheco), o

    Leprosrio (no lugar denominado Matinha), as torres da Matriz (revestidas de fragmentos de porcelana) e o

    Cemitrio Senhor do Bonfim (ainda ativado); abriu o Tanque Grande (entulhado, anos depois) onde hoje

    est localizada a Praa da Madeira. Ao trmino de sua administrao, foi empossado o primeiro poltico de

    Lagarto: Jos Cirilo de Cerqueira, eleito com o apoio do ento Governador Felisbelo Freire, permanecendo

    at 1897.

  • Aspectos Gerais

    Aspectos fsicos

    rea 1.036 km

    Altitude 160 metros

    Distncia da capital 78 km

    Maiores povoados Colnia Treze, Jenipapo, Braslia e Olhos dgua.

    Rios principais Vaza Barris, Quirino, Piau, Machado e Jacar.

    Ponto culminante: Serra dos Oiteiros 500m

    Limita-se: ao norte, por Macambira, So Domingos e Campo do Brito; ao sul, por Boquim e Riacho do

    Dantas; a leste, por Itaporanga dAjuda e Salgado; a oeste, por Simo Dias.

    Aspectos demogrficos

    Populao Aproximadamente 100.000 habitantes

    Densidade Cerca de 100 residentes por quilmetro quadrado.

    Aspectos culturais

    Unidades escolares de educao bsica e superior, biblioteca pblica, centro cultural (desativado), escola de

    lnguas, unidade de aprendizagem profissional, espaos culturais, escolas de informtica, emissoras de rdio,

    jornais, livrarias, grficas, vdeo-locadoras

    Aspectos urbanos

    Ruas, praas, avenidas, largos, jardins, parques, reparties pblicas, fundaes, rgos de servio militar e

    segurana pblica, clubes sociais, clubes de servio, hotis, pousadas, lojas, lanchonetes, restaurantes,

    empresas

    Assistncia mdica

    Hospital, maternidades, clnicas e postos de sade com dezenas de profissionais da rea.

    Calendrio de eventos

    Aniversrio da Cidade e Lagarto Folia (abril), Forroreta (maio), Festejos Juninos e Concurso de Poesia

    Falada (junho), Vaquejada (agosto), Exposio-Feira de Animais, Desfile da Independncia e Festa de

    Nossa Senhora da Piedade (setembro), Semana da Criana (outubro), Festejos Natalinos (dezembro), Madeireta (mvel)

    Principais produtos e riquezas naturais

    Fumo, laranja, banana, mamo, mandioca, tangerina, maracuj, coco, amendoim, batata-doce, fava, feijo, milho, tomate

    Bovinos, eqinos, galinceos, ovinos, sunos, caprinos, asininos, muares Argila, calcrio, pedra, cristal de rocha, madeira para construo, lenha

  • Religio Predomina a Religio Catlica com um nmero de fiis bastante expressivo e que, na sede do municpio,

    contam com as seguintes Igrejas:

    Igreja Matriz Nossa Senhora da Piedade, Igreja Nossa Senhora do Rosrio, Igreja Nossa Senhora de Ftima,

    Igreja Nossa Senhora Aparecida e Igreja Santa Terezinha.

    Os evanglicos contam com os Templos Batista, Presbiteriano, Adventista do Stimo Dia, Assemblia de

    Deus, Testemunhas de Jeov, Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos

    ltimos Dias

    Aspectos histricos

    Duas verses conduzem ao nome do municpio: a existncia de uma pedra em forma de lagarto; a existncia

    de um braso com a marca de um lacertlio, legado de um fidalgo portugus. Em 20 de abril de 1880, por Lei

    Provincial N. 1.140, a Vila de Lagarto elevada categoria de cidade.

    Slvio Romero, Anbal Freire da Fonseca, Laudelino Freire, Ranulpho Prata e Abelardo Romero so alguns

    dos filhos ilustres que do Lagarto pequenino chegaram ao pas inteiro.

    A Serra da Miaba, um dos lugares mais belos de Sergipe e que inspirou vrios contos, entre eles Tesouros da Miaba (Acrsio Torres de Arajo), est localizada na divisa Lagarto So Domingos.

    O Hino, a Bandeira e o Braso de Lagarto so de autoria do saudoso historiador Adalberto Fonseca.

    Parafusos, Reisado, Lambe-sujo, Cangaceiros, Taieiras, Terno de Zabumba, Encomenda das Almas,

    Vaquejada, Forr e Folguedo de So Gonalo, representam algumas das nossas riquezas folclricas.

    Economia

    A agricultura, a pecuria e o comrcio central formam o trip de sustentao da economia local. O municpio

    conta com cerca de 7.000 pequenas propriedades, em que so cultivados: fumo, laranja, mandioca, maracuj,

    acerola, entre outros. Com vrias comunidades rurcolas bem aliceradas, Lagarto no sofre tanto com o

    xodo rural, graas s suas peculiaridades fundirias. Colnia Treze, Jenipapo, Braslia, Olhos dgua, Boa Vista, Santo Antnio, Brejo e Sobrado, so alguns dos expressivos povoados do municpio.

    Vale lembrar a importncia do Sr. Antnio Martins de Menezes, fundador da Colnia Treze, atravs da

    Cooperativa Mista dos Agricultores, hoje um dos maiores plos agrcolas de Sergipe.

    Alm dessa atividade, Lagarto dispe de elevado potencial pecurio, possuindo um dos maiores plantis do

    Estado, com fama nacional.

    Recentemente, o comrcio local tem-se desenvolvido bastante, sendo o 2 maior do Estado, com lojas bem

    organizadas e de grande porte. A indstria desponta como uma das opes de desenvolvimento, merecendo

    destaque os grupos Rocha e Vieira, este ltimo, hoje, com as maiores empresas da regio, a exemplo de

    indstrias de beneficiamento de fumo, plstico, caf e comrcio variado, tambm maior empregador do

    centro-sul de Sergipe.

    O setor de servios bastante diversificado, com ampla gama de escolas, cursos, locadoras, funerrias,

    empresas de assistncia tcnica, oficinas mecnicas etc. Pequenas indstrias tambm se fazem presentes,

    como fbrica de ladrilhos e artefatos de cimento, bebidas e beneficiamento de produtos agrcolas.

    Dispondo de estabelecimentos hoteleiros, Lagarto recebe bem os que o visitam. Na sede, temos Agncia de

    Correios, Central Telefnica, agncias bancrias como: Banco do Brasil, Caixa Econmica Federal, Banco

    do Nordeste do Brasil, Banese, Bradesco A cidade capta os canais de TV que geram sinais a partir de

  • Aracaju, capital do Estado. Internamente, servida por txis e coletivos que ligam os povoados sede.

    Ainda se acha instalada completa rede de bares, lanchonetes, sorveterias, concessionrias de veculos, postos

    de gasolina, hospital, clnicas, laboratrios, supermercados, mercado pblico, emissoras de rdio, alm de

    peridicos de circulao regional.

    Entre os clubes e instituies de servios, destacamos o Rotary Club de Lagarto, um grande exemplo para a

    sociedade lagartense e da regio.

    Lagarto, hoje

    Faa uma visita (Make a visit to): Barragem Dionsio Machado

    Calado Dom Pedro II

    Centro Cultural Adalberto Fonseca (desativado) Espao Cultural da OACI Idiomas

    Igreja Matriz Nossa Senhora da Piedade

    Igreja Nossa Senhora do Rosrio (Rosrio)

    Igreja Santa Luzia (Colnia Treze)

    Igreja Nossa Senhora Aparecida (Cidade Nova)

    Praa Slvio Romero

    Praa Filomeno Hora

    Praa da Piedade

    Onde comer e beber: Restaurantes Refeies rpidas Lanchonetes (Restaurants Fast food Snack bars) Churrascaria do Pedro 3631.2280 Churrascaria Espeto de Ouro

    Cahurrascaria Boi na Brasa 3631.6499 Churrascaria Imprio da Carne do Sol

    Churrascaria Renascer

    Degust Fast Food 3631.1798 Delirius Pizzaria 3631.3323 Pizzaria Bayuvar

    Pizzaria Baro

    Recheio & Cobertura

    Restaurante Carne Assada 3631.1950

    Divirta-se (Have a good time): Boate Planet Caf Clubes: AABB, BNB, CEF

    Estdio Barreto Ginsio de Esportes Ribeiro Praa do Forrdromo

    Onde se hospedar (Where to lodge): Hotel Irmos Vasconcelos 3631.2280 Hotel Lagartense 3631.4260 Hotel Mediterrneo

    Pousada Santo Antnio

    Servios (Services): Casas lotricas

    Complexo Progresso de Comunicao 3631.1866 Detran Departamento Estadual de Trnsito FM Eldorado 3631.1861 Global Turismo

  • Ponto.com Turismo 3631.1116 Prefeitura Municipal 3631.9600 Rotary Club de Lagarto (Dar de si antes de pensar em si) Tel. 3631.2722 Voyage Agncia de viagens e turismo

    Agncias bancrias (Banks): Banco do Brasil 3631.1080 Banco do Nordeste 3631.1891 Banese 3632.9500 Bradesco 3631.1133 / 1316 Caixa Econmica Federal 3631.2654

    Pronto-socorros (Emergency houses): Ambulatrio Monsenhor Daltro

    Centro Mdico Jos Vieira Filho

    Climel 3631.1680 Clnica Orthomed

    Cliodonto 3631.2942 Clnica Saint Germain 3631.1119 Fisioclin 3631.9300 Fisiolac 3631.6000 INSS

    Hospital Nossa Senhora da Conceio

    Maternidade Zacharias Jnior

    Odontovida

    Physiomed 3631.8991 Samed 3631.4381 Unimagem Ultrassonografia e Pediatria 3631.2544 Urgncias Mdicas 3631.1632

    Imagem, fotografia, vdeo locadora (Image, photographic art, video rental): Claucolor 3631.2110 Cyber Lan House 3631.1124 New Lab 9966.8127

    Color Center Express 3631.1901 RP Filmagens

    Status Vdeo

    Digital Videofoto

    DK Video Locadora 3631.2490 Trailer Revistaria 9951.2372 Moura Entretenimento 3631.3787 Universo On-line

    Fazendo compras (Going shopping): Moda (Fashion):

    Hbito 3631.1713 A Elegante 3631.2530 Sapataria So Jos

    A Suly-tex 3631.2800 Loja de Calados So Jos

    Isis Calados 3631.8209 Brenda Kids 3631.2937 Minas Calados e Tecidos

    Opo Calados

    Cia. do P

    Presentes/Decoraes (Gifts/Decor): Tok-Final

  • O Boticrio

    A Prola Jias 3631.2539 Lojas Ultralar 3631.1315 Casa Bonita 3631.4050 Fonseca & Carvalho 3631.4116 Casa do Alumnio Vasconcelos

    Hiper G. Barbosa

    Insinuante 3631.9663 Magazin Jos Corra Sobrinho

    Centro Comercial Jos Augusto Vieira

    Veculos: Revendas Autorizadas (Vehicles: Authorized Dealers): Azuki (Suzuki) 3631.4023 Maracar Veculos (Volkswagen) 3631.9000 Nordeste Motos (Honda) 3631.2127

    Empresas de transporte (Transportation Companies): Voyage

    So Geraldo

    Itapemirim

    Bomfim

    Rotasul

    Translagartense 3631.2843 Coopertalse

    Coopervan

    Coopertal

    Cultura e Arte

    Parafusos

    Quem quiser saber dos alegres integrantes do grupo folclrico Parafusos, do municpio de Lagarto, estado de

    Sergipe, tem que sair s ruas e v-los cantar e danar, para tomar um banho de alegria e humor. O grupo

    integrado por homens, que se vestem com trajes femininos, lembrando uma sequncia de anguas brancas,

    ornadas com rendas.

    Segundo a tradio, na poca do cativeiro, era comum as sinhazinhas deixarem no coradouro, durante a

    noite, as peas das suas indumentrias, principalmente as anguas, ricamente bordadas e cheias de rendas

    francesas.

    Os negros escravos, na calada da noite, saam para roubar essas vestes, com as quais eles se fantasiavam para tentar fugir dos seus senhores, em busca de novos caminhos, procura da liberdade.

    Com elas, os negros fugitivos cobriam todo o corpo, sobrepondo pea por pea, at o pescoo.

    Assim, vestidos de branco e ao sabor do vento, saam pelas estradas, dando pulos, rodopiando e fazendo

    assombrao. A superstio da poca fazia o povo acreditar em almas sem cabea e outras visagens. Os

    moradores da regio, amedrontados com as terrveis aparies, abstinham-se de sair de casa para proteger algo que estava sendo roubado, em sua propriedade. Tinham medo. Mais que isso, tinham verdadeiro pavor.

    Aps a libertao dos escravos, os negros saam s ruas vestidos tais quais faziam, quando escravos.

    Trajando uma sequncia de anguas, saam em bando, cantarolando, pulando, em movimentos torcidos e

    retorcidos, numa aberta e livre gozao aos seus antigos senhores, agora derrotados. Pareciam parafusos.

    Representando os negros escravos, com a cara melada de tabatinga (barro branco), pasta dgua, ou pomada minncora, e vestidos numa profuso de anguas brancas, com rendas, bicos e ornadas com pregas tipo

    palito ou bordadas em palmas cheias, eles no mais espalham o terror, como antigamente. Espalham, sim, muita alegria, muito humor, muita descontrao. Por baixo das anguas, os Parafusos usam blusa branca,

  • com decotes redondos, mangas compridas, com elstico nos punhos, e cala comprida, com elstico no cs e

    nas pernas.

    Ao todo, so cinco anguas, distribudas pelo corpo. Na cabea, usam chapus de rfia branca, ornados com

    fita vermelha.

    So poucos os instrumentos musicais que acompanham o grupo: tringulo, acordeo e bumbo.

    Mas a empolgao fica por conta dos prprios integrantes que, com as suas vestes, criam um belo visual e,

    com as suas msicas e danas, repetem o ritual ancestral, danando e cantando tudo que os seus

    reminiscentes criaram.

    Capa do CD Sangue Nordestino da BANDA XAQUALHA

    Trabalho realizado pelos artistas Valter Souza e Izildy Cruz, com composies da dupla e de outros amigos,

    a exemplo de Floriano Fonseca, Ediraldo Rodrigues, Marcos Roberto e Cludio Bastos.

    Produo de carter regional

    Para aquisio do CD e contato para shows: (79)3631.3732 / 9966.1718

    Um pouco da Cia de Teatro Cobras & Lagartos

    Dizemos, na linguagem popular, que quando algum no tem papas na lngua, essa pessoa fala cobras e lagartos. Seria essa tambm uma maneira simblica de expressar aquilo que no aceito por parte da sociedade, uma vez que taxativo, mas que resulta numa verdadeira e significativa forma de expresso,

    como nos sugere a prpria ideologia do teatro. O nome da companhia tambm nos remete cidade de

    fundao, Lagarto, e s pessoas ligadas ao grupo, por expelir talento, dinamismo e responsabilidade, no bom

    sentido da palavra cobras.

  • A Cia de Teatro Cobras & Lagartos foi fundada no dia 8 de janeiro de 2003, e conta, atualmente, com um ncleo de 12 membros, entre atores, tcnicos e pessoal de apoio. poltica do grupo sempre acionar

    parcerias, a fim de completar seus trabalhos e garantir a rotatividade do servio artstico local.

    Nessa linha, a companhia investe na qualidade de sua produo atravs de oficinas (internas e externas),

    cursos, debates, encontros e afins a exemplo da participao nos projetos Interiorizao do Teatro Sergipano (2007-2008), promovido pela Secretaria de Estado da Cultura SE, e Troca-troca com a outra (2007), do grupo baiano A Outra Cia de Teatro. Neste ltimo, na condio de representante estadual.

    Sobre Uns Bossais

    Uns Bossais, grupo musical de Lagarto, um trio de MPB com repertrio regado, principalmente, pelos acordes da Bossa Nova (da o nome bem sugestivo), passeando por prolas de samba rock, regionais, pop dos anos 80, forrzinho p-de-serra, jovem guarda e baladas que conquistam os mais romnticos.

    Formado por Kiko Monteiro, na voz, Cassinho, no Teclado e Fbio Renner na Bateria.

    O grupo est na estrada h quase trs anos e, em janeiro passado, lanou um DVD com produo

    independente, gravado no estdio do pai de Cassinho. Nesse despretensioso trabalho, alm do making off e do extra apresentando as experincias pessoais de cada um, esto reunidas as mais pedidas do set list. O resultado tem deixado orgulhosos os lagartenses e agradado ao bom gosto de muitos.

    Os dois msicos so componentes da consagrada Orquestra Los Guaranys, e o cantor, que quando pequeno

    foi embalado ao som de Beatles e Rolling Stones, comeou cedo a soltar a voz nas estradas durante shows

    das bandas nos saudosos bailes das noitadas lagartenses.

    (Dados gentilmente cedidos por Lsia Conceio Ferreira Fontes)

    Lagarto Bero de Cultura, Arte e Inovaes

    No mbito literrio, Slvio Romero, Laudelino Freire, Ranulpho Prata e Abelardo Romero so exemplos da

    expresso escrita dos lagartenses.

    Na esfera do rdio, cinema, teatro, jornal e televiso, Emlia Corra, nio Rocha, Euler Ferreira, Lino

    Corra, George Magalhes, Joel Silveira, Maria Dealves, Mrcio Lyncoln, Rosalvo Nogueira, Alex Dias e a

    Cia de Teatro Cobras & Lagartos merecem destaque.

    Na rea musical, a orquestra Los Guaranis, as bandas Frevo Folia, Lacertae, Uns Bossais e Kalibre, o msico

    Kalil, a dupla Valter & Izildy e os grupos Violo de Ouro, Antenor Nunes e Trio Chamego do Forr animam

    os eventos.

    No campo das tradies populares: as Novenas, os Parafusos, a Chegana, a Silibrina, as Quadrilhas Juninas,

    a Encomendao das Almas, a Zabumba, o Rei Momo [...] so marcas que trazem memria Dona Maria

    Teles, Maninho de Zil, Mestre Terreno, Paulo da Chegana, Z Padeiro, Tonho de Sinh, Seu Menino da

    Pipoca, entre outros lagartenses.

  • Nas artes plsticas: Altair Andrade, Evilzio Vieira, Jos Carlos Carvalho, Jos Fernandes, Lourival Santos e

    Leustnisson Mesquita delineiam magia e encantamento sobre telas.

    Nas instituies culturais, a Diretoria Regional de Educao, o Grupo de Teatro Cobras & Lagartos, a

    Secretaria de Educao do Municpio e a OACI Idiomas promovem recitais, peas de teatro, entre outros

    eventos.

    No mundo potico: Anglica Amorim, Assuero Cardoso, Anderson Ribeiro, Ivilmar Santos, Luiz Marcel e

    Noeme Dias despertam novas geraes.

    Na histria, as marcas do pioneiro Adalberto Fonseca e, recentemente, a tenaz contribuio de

    Claudefranklin Monteiro Santos e Floriano Santos Fonseca, tambm esto presentes.

    Na pesquisa, os trabalhos de Agla dvila Fontes, Beatriz Gis Dantas, Lus Antnio Barreto e a colaborao de Rusel Marcos Barroso so exemplos para manuteno da memria de sua gente.

    Lagarto, alm de bero de homens notveis, um municpio progressista que ainda valoriza as

    manifestaes culturais, motivo da riqueza do seu calendrio turstico.

    Manifestaes populares

    Muitas festividades fazem parte da cultura local. Algumas foram preservadas pelo povo; outras caram no

    esquecimento e deixaram de ser realizadas pelos muncipes. Vejamos:

    PARAFUSOS Antigos escravos em fuga para os quilombos, ao passarem pelas vilas, roubavam anguas de linho com babados. Aps sua libertao, desfilavam pelas ruas da cidade com aquelas peas de vesturio,

    o que, posteriormente, originou o grupo folclrico. Os personagens se apresentam com o rosto coberto de

    tabatinga ou de qualquer tinta branca. H um porta-estandarte fantasiado de ndio, um grupo de sanfoneiros e

    diversos instrumentos de batucada. Consoante o historiador Adalberto Fonseca, quem criou a expresso

    Parafusos foi o Pe. Salomo Saraiva, que, da Igreja, ao ver os negros com saias, exclamou: parecem parafusos danando. A expresso pegou e durante dcadas o desfile do grupo faz parte do calendrio folclrico da cidade.

    CHEGANA Danarinos que retratam a luta entre reis catlicos e turcos, pela reconquista do trono portugus.

    CANGACEIROS Retrospecto do bando de Lampio e suas faanhas pelo Nordeste. Com integrantes vestidos como cangaceiros, visitam lojas e casas pedindo comida e bebida, com ameaas de travessura se

    no atendidos. O grupo foi organizado por Z Padeiro, que vale ressaltar, foi membro de uma volante

    combatente daqueles malfeitores.

    TAIEIRAS Mulheres com vestes orientais, que danam em torno de um mastro enfeitado sob o efeito de msica de zabumba, enquanto espadachins encenam lutas para proteger o casal real. H evolues com

    acenos de mos e muito colorido.

    ZABUMBA Grupo de homens que saem tocando instrumentos rsticos de sopro e percusso para animar festas de batizados, casamentos e outras manifestaes populares, em troca de gorjetas, comida e bebida.

    QUADRILHA Pessoas de todas as idades, que danam msicas juninas sob o toque da sanfona e de outros instrumentos. Geralmente apresentada por escolas nos meses de junho e julho.

    CABOCLINHOS Grupo de jovens que se pintavam como os indgenas Kiriris, primitivos habitantes da regio, e saam pelas ruas a danar.

    ENCOMENDA(O) DAS ALMAS realizada s quartas e sextas-feiras da quaresma. O cortejo formado em frente a um templo e h visitao a outras igrejas, capelas ou cemitrios. O encerramento se d

    por volta da meia-noite, no ponto de partida. Em cada estao, o cntico s almas acompanhado de msica;

  • LAMBE-SUJO grupos de rapazes lambuzados de melado, que saem no 2 domingo de agosto, relembrando as lutas dos escravos fugitivos para no serem alcanados pelos capites-do-mato.

    Tambm merecem destaque no folclore local Cana-verde

    Reisado

    Folguedo de So Gonalo

    Festa do Fumo

    Batalho de taipa de casa

    e os tradicionais forrs

    Culinria

    Doces tpicos

    Alfinim Bala de corda Bolachinha Cavaco chins Cocada baiana Cocada puxa Doce de amendoim Doce de pimenta Fub Ginete Mundinha Pirulito de mel de abelha Queijada Quebra-queixo Rapadura Rosrio de amendoim Rosrio de dicuri

    Comida tpica

    Manioba

    Feita da folha e da farinha da mandioca, com o acrscimo de charque, carnes variadas e outros temperos

    selecionados. Herana dos indgenas, embora sua receita tenha recebido um toque especial da cozinha

    lagartense.

  • Curiosidades

    A lngua o principal meio utilizado pelo ser humano na comunicao. inicialmente falada, embora possa

    ser transferida para outra mdia, a exemplo da escrita. Para manej-la bem, o homem precisa seguir

    determinadas regras e princpios a fim de que a mensagem seja compreendida. Porm, isso no tudo. O

    tempo e o meio ambiente encarregam-se de transformar a linguagem, criando, assim, novos vocbulos que

    empregamos informalmente, como explica a lingstica. Em Lagarto, ao longo dos anos, muita coisa mudou.

    A lngua, por exemplo, recebeu novas contribuies. Vamos conferir:

    alisar deixar impune aluado distrado, malucoanjo de gaveta plido, descorado aperreio agonia arib prato grande (cheio) arraia pipa arripunado enjoado arrodeio volta arupemba peneira de pindoba atroado tabaru azuretado zangado, irritado baboseira servio mal feito bater perna perambular, passear bola de marraia bola de gude borocox triste broca dos ouvidos lateral da cabea broco bobo, distrado bufa (peido) gases cabelo de tuim cabelo encaracolado, cabelo ruim cabrunco representa o bem ou o mau, a depender do contexto cagado e cuspido muito parecido catende lagartixa chocho franzino, encolhido, murcho coisa-feita feitio coisar fazer algo comendo tampado dando duro cotco curto, pequeno dar carreira correr atrs de dru em dru de um lugar para o outro, sem destino de venta-acesa assombrado desapracatado desorganizado dest deixe estar, deixe para ver dicuri ouricuri ita pentcha expresso de surpresa por algo que esqueceu, viu, soube etc. emburacar entrar sem pedir licena empampurrado farto, saciado emperiquitado arrumado demais enfiar peido no cordo ficar sem fazer nada engrossante mingau, papa para recm-nascido enxerido intrometido feder a chapu velho dar a maior confuso fim do mundo longe, lugar incerto folosado folgado frouxo covarde, medroso furduno vai e vem, confuso galo de resguardo sem sabor ginge gastura, mal-estar gota serena coisa ruim inhaca mau cheiro, urucubaca lfo frouxo, folgado lexu sem valor, desgastado, velho

  • liso, leso e louco sem dinheiro (quebrado) malamanhado desarrumado maluvido que no escuta ningum; desobediente mangar rir de, ironizar; zombar melado sujo, bbado montada transporte, carona na broca dos ouvidos na cara n cego gente complicada obrar defecar oco do mundo lugar imaginrio, na rua (sem local certo) papoco estrondo paral paraleleppedo peba ruim, de m qualidade pga aluso a ser sobrenatural ou coisa ruim pia terrvel, difcil picu bagagem, sacola com coisas pessoais pixotinho mido, pequeno pois no estou s ordens pois sim no concordo postema parasita, porcaria, algo ruim presepada travessura, coisa errada quenga prostituta, amante rabutaia sobra, resto relepada pancada, arranho resenha fofoca ripunado enjoado rolo confuso roscofe relgio de m qualidade, ruim sacudir jogar fora saru sarig sibite saliente, vaidoso, assanhado tanger botar para correr, expulsar tremel vertigem, coisa ruim troncho torto; desajeitado virado na cilibrina terrvel, irrequieto, impossvel vte puxa, ora (repulsa) vou chegar vou sair ximar cobiar um alimento, ficar de olho na comida de outrem zunir jogar fora

    Nem mesmo o lagartense escapou desse vai-e-vem da lngua. Ele mesmo recebeu o cognome de papa-jaca.

    LAGARTO Primeiros logradouros, povoados etc.

    (Nomes atribudos pelos habitantes em diferentes pocas)

    Bairro Cidade Nova Complemento do Povoado Catita, que, com o crescimento da cidade, deu origem a um novo bairro com

    aparncia de uma pequena cidade.

    Beco (Oco) do Urubu Tratava-se de uma rua estreita, curta e bastante escura. Na dcada de 70, j ampliada, ficou conhecida como

    Rua da Plastil, embora j levasse o nome que conserva at hoje: Rua Ascendino Garcez.

    Beco dos Barbeiros Ligava a Praa da Piedade Praa Dr. Filomeno Hora. De caminho muito estreito e congestionado,

    principalmente em dias de feira. Alargado graas ousadia do ento prefeito Alfredo Prata, que, na poca,

    sofreu inmeros protestos dos seus opositores.

  • Campo da Vila Eram terras de propriedade da Igreja, numa ampla rea de beleza indescritvel, cujos lotes foram, mais tarde,

    distribudos para famlias carentes que passaram a habitar o local. Como antes da condio atual, as cidades

    eram chamadas de vila, da a denominao do referido Campo, hoje bairro Aldemar de Carvalho.

    Povoado Catita Assim denominado, graas a uma expresso atribuda a uma bela ndia que morava no local, por um fidalgo

    portugus. O nome catita significa enfeitado, elegante

    Povoado Horta Os padres carmelitas, poca da colonizao, iniciaram naquela localidade, a plantao das primeiras hortas

    do municpio margem de um rio.

    Povoado Jenipapo Porque os escravos se escondiam numa mata de jenipapeiros abundantes na regio e se alimentavam de seus

    frutos naquele local.

    Povoado Olhos Dgua Na terrvel Seca do Bolacho, que prejudicou sensivelmente o municpio, um padre em Santa Misso,

    descobriu, por milagre, um minante no local, que, a partir de ento, ficou conhecido por esse nome.

    Rua da Bolachinha Havia, na referida rua, muitas senhoras que vendiam doces pelas janelas de suas casas, por isso, por muito

    tempo, assim ficou lembrada. Hoje, chamada de Rua 13 de Julho.

    Rua da Barriguda Denominao advinda de uma rvore que servia de ponto de referncia populao na localidade, o que

    acabou lhe conferindo esse nome, hoje Rua Cel. Misael Vieira.

    Rua da Canafstula Ficou assim conhecida, graas existncia de uma rvore da famlia das canafstulas. Hoje a Rua Mal.

    Deodoro da Fonseca.

    Rua da Caridade Com o crescimento da cidade, apareceram novas artrias distantes do centro. Uma delas, a Rua da Caridade,

    que recebeu esse nome devido doao de terrenos para construo de casas para pessoas carentes. Seu

    nome atual, Rua do Riacho.

    Rua da Glria Por muitos anos assim denominada, uma vez que uma senhora de nome Maria da Glria, moradora do local,

    ali montou a 1 hospedaria lagartense, acolhendo as pessoas que aqui chegavam. A Rua da Glria, hoje Dr.

    Laudelino Freire, sempre foi um orgulho do povo lagartense, por representar, desde o seu surgimento, um

    carto-postal e marco de progresso de sua gente renovadora. O nome atual uma homenagem justa a um dos

    seus mais ilustres filhos, nascido no final do penltimo trecho da referida via.

    Rua da Jaqueira Como no havia a febre de automveis, ao surgir a rua, uma jaqueira foi preservada por muitos anos,

    originria de stio existente na localizao. Atualmente a Rua Jackson de Figueiredo.

    Rua da Vila Recebeu dois outros nomes posteriormente: Duque de Caxias e Olmpio Campos. Situavam-se ali as

    melhores residncias da sociedade local. Foi pavimentada na poca, com recursos do Cel. Acrsio Garcez.

    Quando prefeito, o Sr. Dionsio Machado mudou definitivamente o nome da rua em reconhecimento ao que

    representou seu maior adversrio poltico, o Cel. Acrsio Garcez.

    Rua de Fora A primeira de Lagarto, assim denominada por ser passagem obrigatria dos que vinham de fora. Com o

    avanar dos anos, ficou conhecida como Rua de Estncia, hoje Major Misael Mendona.

  • Rua do Choro Batizada com esse nome por lembrar o lamento das famlias de indivduos que eram detidos na feira e

    conduzidos, sob disciplina, ao quartel, por essa via pblica. Atualmente, Praa Sebastio Garcez.

    Rua do Feixe de Mola Era uma rua muito torta, de ladeira acentuada, que lembrava as molas de um caminho. Hoje a Rua

    Quintino Bocaiva.

    Rua do Fogo Havia ali, muitos moradores fabricantes de fogos e era tradicional nos Festejos Juninos queimarem, naquela

    artria, as fogueiras mais altas. Atualmente a Rua Senhor do Bonfim.

    Rua do Pernambuquinho Um dos comerciantes mais ricos de Lagarto, Sr. Rogrio Almeida, originrio de Pernambuco, residia nessa

    localidade, razo do nome popular dado ao logradouro. Sua loja, mais tarde, d lugar padaria de Manuel

    Barbosa, hoje Panificao Santo Antnio no atual Calado da Dom Pedro II.

    Rua do Serto Caminho dos comboieiros com destino regio oeste. Mais tarde conhecida por Rua de Simo Dias por ter

    sido incio da antiga estrada que ligava Lagarto quele municpio. Atualmente a rua leva o nome de Tobias

    Barreto.

    Rua do Visconde Possivelmente, por residir na localidade pessoas de muitas posses, dentre as quais uma que recebeu esse

    ttulo de nobreza. Posteriormente, por ser responsvel pela guarda de bens da igreja, o Cel. Souza Freire, que

    tambm ali residira, faz jus homenagem de denomin-la.

    Travessa Chic-Chic Havia uma famlia vinda de Xique-Xique, Bahia, que ali fixou residncia. Como o local era muito conhecido

    por conta da criao de sunos, ficou lembrado como travessa dos moradores oriundos do referido municpio.

    Primeiras Agncias de Automveis do Municpio Volkswagen Porfrio Martins de Menezes Filho Willys Antnio Fraga Fontes

    Marcas da Infncia (brincadeiras)

    batong boca de forno bola de marraia bom vaqueiro buica cabana caladinha do reino cascudinho cineminha lmpada de mercrio ciranda-cirandinha esttua folhinha verde furo macaco manja mos ao alto pano queimado pinta lainha pinto-galo queimado

  • Personalidades

    Imortalizadas pelas suas obras

    Abelardo Romero Dantas

    Anbal Freire da Fonseca

    Laudelino de Oliveira Freire

    Ranulpho Hora Prata

    Slvio Vasconcelos da Silveira Ramos Romero

    Arqutipos de uma nova gerao

    Assuero Cardoso Barbosa (poeta)

    Claudefranklin Monteiro Santos (professor e historiador)

    Floriano Santos Fonseca (msico e historiador)

    Rusel Marcos Batista Barroso (escritor e pesquisador)

    Que deixaram marcas na histria

    Acrsio dvila Garcez Dionsio de Arajo Machado

    Do mbito poltico-social

    Antnio Martins de Menezes

    Elizeu Silva Martins

    Felinto Fontes

    Hiplito Santos

    Joaquim Dantas

    Joo Almeida Rocha

    Jos Monteiro de Carvalho

    Jos Ribeiro de Souza

  • Jos Vieira Filho

    Pedrito Batalha de Ges

    Do campo religioso

    Formadores de geraes

    Dulcnio Fontes de Matos, Dom.

    Jazon Barbosa Coelho, Mons.

    Joo Batista Carvalho Daltro, Mons.

    Joo de Souza Marinho, Mons.

    Jos Carvalho de Souza, Mons.

    Juarez Santos Prata, Mons.

    Mrio Rino Siviri, Dom.

    Maria da Anunciao, Ir.

    Possidnio Rocha, Pe.

    Exemplos de uma nova gerao

    Gildeon Pereira de Santana Jnior, Pe.

    Ilmar Augusto da Fonseca Monteiro, Pe.

    Iran Caetano de Andrade, Pe.

    Jodeclan Rabelo de Santana, Pe.

    Paulo Celso Dias Nascimento, Pe.

    Polticas contemporneas

    Arthur de Oliveira Reis

    Jernimo de Oliveira Reis

    Jos Raymundo Ribeiro

    Jos Valmir Monteiro

    Rosendo Ribeiro Filho

    Da esfera jurdica

    Deijaniro Jonas Filho promotor Divaldo Santos Andrade advogado, ex-presidente da Jucese Enoch Santiago desembargador Henri Clay Santos Andrade advogado, presidente da OAB/SE Hernani Romero Librio advogado, ex-secretrio de Estado da Justia Joaquim Prata Souza defensor pblico Josefa Paixo desembargadora Newton Silveira Dias Junior promotor Paulo Andrade Prata advogado, procurador geral do municpio Porfrio Paixo promotor Raimundo Bispo Filho promotor Rosalgina Prata Librio juza

    Marcantes na comunicao

    Alceu Monteiro

    Alex Dias

    Deusdedith Silva Nascimento

    Edson Drea de Carvalho

    Emerson da Silva Carvalho

    nio Rocha

    George Magalhes

    Herclio Silva Sobrinho

    Isolino Santos

    Joel Silveira

  • Joo de Jesus Costa

    Jos Corra Sobrinho

    Jos Hora

    Josu Menezes

    Marilda Hatori

    Ranulpho Ferreira

    Vanderlei Alves

    Da rea mdica

    Carlos Lima de Arajo

    Davi Marcos de Lima

    Evandro Mendes da Silva

    Humberto Mouro Guimares

    Theodoreto Nascimento

    Musicais

    Los Guaranis

    Parada 6

    R Som 7

    Abdnago Menezes de Oliveira

    Evaristo de Freitas

    Hiplito Santos

    Temstocles Emlio de Carvalho

    Do setor hoteleiro e de hospedaria

    Dona Honorina Magalhes (Hotel So Jorge)

    Dona Maria da Glria (Hospedaria cujo nome, por dcadas, designou a Rua da Glria, atual Laudelino

    Freire)

    Joo Tijolo e Dona Carminha (administradores do Rosendo Palace Hotel)

    Sr. Freitas e Dona Nen (Hotel Vitria)

    Pioneiros do mbito educacional

    Ceclia Machado

    Dona Ulda

    Emetria Campos

    Eremita Arajo Santos

    Erundina Mota

    Filomena Machado

    Flora Pond

    Joo Damasceno

    Jos Alves de Castro

    Jos Machado

    Maria Carvalho de Oliveira

    Maria Teles

    Mestre Badu

    Sinh de Abdnago

    Valdice Alves de Souza

    Entusiastas da educao

    Adelina Maria de Santana Souza

    Anselma Montalvo

    Anselmo Vital de Oliveira

    Deleuse Santos Silva

  • Jos Cludio Monteiro Santos

    Josefa Darticla Souza Almeida

    Maria da Piedade Hora

    Maria do Carmo Oliveira da Fonseca

    Maria Helena Dantas

    Maria Selma Siqueira de Carvalho

    Paulo Andrade Prata

    Rosngela Frana Andrade Reis

    Rusel Marcos Batista Barroso

    Incentivadores da cultura

    Adalberto Santos Fonseca

    Agla dvila Fontes Beatriz Gis Dantas

    Celso Milton Oliveira de Menezes

    Claudinete Sousa Santana

    Gerson Santos Silva

    Gilson Alves da Silva

    Joo Gustavo Neto

    Jos Antnio da Costa

    Jos Carvalho de Menezes

    Luiz Antonio Barreto

    Valdir Oliveira Cezar

    Marcantes em suas atividades

    Adehilde da Silva

    (Escola de datilografia Nossa Senhora do Carmo)

    Ansio Jos de Almeida

    (Alfaiataria Popular)

    Antenor Alves Santiago

    (Locadora de bicicletas)

    Antnio Oliveira Csar

    (Vidraaria Antnio de Alexandre)

    Aristteles Emlio de Carvalho

    (Farmacutico)

    Berilo Dias

    (Ferragens Dias)

    Edson Dria de Carvalho

    (Cine e Teatro Glria)

    Edson Freire Hora

    (Farmcia Carvalho; Drogaria do Povo)

    Elizeu Nascimento

    (Fbrica Salutar)

    Faustino Barbosa de Andrade

    (Panificao So Jos)

  • Felisberto Prata Seu Bebeto (Funerria)

    Francisco de Souza Librio

    (A Suly-Tex)

    Francisco Rodrigues do Nascimento

    (Casa Ideal)

    Joo Batista de Menezes

    (Casa So Joo)

    Joo Nogueira Fontes

    (Material eltrico)

    Jos Antnio da Costa Maninho de Zil (Fotgrafo e Folclorista)

    Jos Clodoaldo dos Santos Seu Dozinho (Sorveteria Cristal)

    Jos Corra Sobrinho

    (Magazine)

    Jos Ferreira Sobrinho

    (Relojoaria Sobrinho)

    Jos Marcelino Filho

    (Funerria)

    Jos Marcelino Prata

    (Loja So Paulo)

    Jos Vicente de Carvalho

    (Comrcio de Fumo)

    Jos Vieira Filho

    (Casa de Mveis Braslia)

    Jos Antnio de Carvalho Irmo

    (King Mquinas)

    Josino Almeida

    (Alfaiataria Popular; Empresa Nossa Senhora de Ftima)

    Jlio Ribeiro

    (Cine Prola)

    Lcia Luduvice Santiago

    (Escola de Datilografia Nossa Sra. Auxiliadora)

    Luzia Dria de Carvalho Dona Sinhazinha (Casa Carvalho Revendedor autorizado Singer e Loja de Tecidos)

    Manoel Emlio de Carvalho

    (Casa Aurora)

  • Manoel Messias de Oliveira

    (Armarinho de Belo)

    Onofre Silva Santos

    (Poeta, estudioso da cultura lagartense)

    Pacheco Fotgrafo

    (Leonor Studio)

    Rafael Vieira do Nascimento

    (Sapataria So Jos)

    Raimundo Chaves Mundinho (Relojoaria Chaves)

    Rosalvo Vieira Prata

    (Farmcia Santa Terezinha)

    Silvano Santiago dos Santos

    (Fbrica de colches de mola; Lojas Ultralar)

    Soubhy Attrache Salomo (Loja das Modas)

    Ursulino Loiola Silva

    (Fbrica de Bebidas Oriente; Casa Oriente)

    Z Padeiro

    (Popular, sempre inserido nas tradies do municpio)

    Doce Vida Doce

    Lagartenses que, por muito tempo, cativaram geraes

    Dona Beata de Ascendino

    Dona Coleta

    Dona Maria Teles

    Dona Nani

    Dona Nen de Santinho

    Dona Possidnia

    Ester de Madalena de Stiro

    Hilda de Srgio

    Joana de S Libnia

    Maria de Tet da Loja

    Menininha de S Libnia

    Seu Ascendino Hora

    Seu Menino da Pipoca

    Seu Rubem Rocha

    Implantadores de Indstrias

    Antnio Carvalho (Moenda e Caf Rgio)

    Antnio Oliveira (Caf Beija-Flor)

    Elizeu Nascimento e Manoel Jeremoabo (Mosaico)

    Manoel Batista dos Santos e Elizeu Nascimento (Plastil)

    Nourival Santos (Moinho Sabor)

    Sobrinho (Caf Marat)

    Temstocles Santos (Moinho Delcia)

  • Lagarto (Sergipe)

    Histria

    Lagarto Qui, 21 de Julho de 2011

    Depois de So Cristvo e Itabaiana, o municpio de Lagarto, a 78 quilmetros de Aracaju, a vila mais antiga de Sergipe. Se a colonizao europia chegou naquelas terras por volta de 1595, ento acredita-se que o contato com os ndios j vinha acontecendo desde 1540.

    Existem relatos histricos dando conta que os religiosos encontram uma aldeia de ndios Kiriris na confluncia dos rios Piau e Jacar, que tinham o comando do cacique Surubi. Por volta de 1575, os jesutas levantaram uma capelinha com o nome de So Tom, o Apstolo, e depois uma escola para os curumins.

    Naquela regio os religiosos ainda teriam levantado mais duas capelas: a de Santo Antnio e a de So Pedro e So Paulo. Entre os jesutas estavam Gaspar Loureno e Joo Solnio. Na aldeia de So Tom j moravam mais de dois mil ndios. Mas o sanguinrio governador Luiz de Brito chega de surpresa na aldeia e extermina boa parte dos ndios.

    Santo Antnio e Lagarto

    Quando da invaso de Sergipe por Cristvo de Barros, em 1590, as terras que formam o municpio de Lagarto j tinham sido doadas em forma de sesmarias para Gaspar d'Almeida e Gaspar de Menezes. Cristvo tambm doou as terras a um de seus fiis soldados, Antnio Gonalves de Santana. Ele ergue a povoao de Santo Antnio a partir de maio de 1956. Outro nome importante na fundao de Lagarto Muniz lvares. Ele montou grandes fazendas de gado.

    O povoado ficava a seis quilmetros da atual sede do municpio. Mas em 1645, por causa de uma varola, muitos moradores morreram. Os que conseguiram escapar, fugiram para um local mais alto, onde est justamente hoje a praa de Nossa Senhora da Piedade. Ali existia um riacho que, por causa de pedras em forma de lagarto, acabou dando nome nova povoao, que recomeou a crescer.

    Mas existe uma outra verso para o nome de Lagarto, no to confivel. Tudo leva a crer que Antnio Gonalves de Santana, que pertencia casa de Dom Manuel, O Venturoso, tenha trazido para o Brasil o braso da famlia e nele existiam trs lagartos. No entanto, em vrios documentos, como no livro n 1 do arquivo da parquia, existe a indicao da povoao como Nossa Senhora da Piedade da Pedra do Lagarto.

    Da freguesia vilda

    Em 1658 a capitania de Sergipe cria trs distritos militares fixos: So Cristvo, Itabaiana e Lagarto. Isso se deu depois do perodo da invaso holandesa. As povoaes teriam ficado sem lei e eram verificados todo o tipo de desordem e crimes. O capito Belchior Moreira, conhecido como capito Muribeca, foi o primeiro comandante do Corpo de Infantaria de Ordenanas em Lagarto.

    Em 1674, foram criados dois rgos de represso em Lagarto: Entrada de Mocambos e Companhia dos Homens Pardos. Essas duas entidades militares tinham a funo de ?limpar' os sertes dos mocambos dos negros fugidos, que eram acusados de roubos e assassinatos nas fazendas. Mais uma vez Belchior Moreira comanda um rgo, o outro ficando sob a responsabilidade de Francisco de Barros.

  • Todas essas incumbncias transformaram logo a povoao do Lagarto num grande centro militar, populacional e econmico. Por volta de 1679, a fora chegava a se estender s povoaes de Jeremoabo e Itapicuru, hoje na Bahia. O resultado que em 11 de dezembro de 1679, foi oficializada a criao da Freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Lagarto. Dois anos depois da criao da Ouvidoria autnoma de Sergipe, j em 1698, a Coroa Portuguesa determina que a freguesia se torne oficialmente Vila do Lagarto.

    Perdas Significativas

    Em 1718, a Vila do Lagarto sofre uma forte perda. Dela desmembrada a Freguesia de Nossa Senhora dos Campos do Rio Real, hoje Tobias Barreto. Mas os lagartenses davam demonstraes de resistncia. Em 1727, a vila j possua a Cmara de Representantes do Povo. No final do sculo, Lagarto j se sobressaa na capitania. Era o maior ncleo populacional, possua mais de seis mil habitantes, e era o maior exportador de gado.

    Veja o que escreveu o historiador Dom Marcos Antnio de Souza em sua Memria da Capitania de Sergipe: Aquela poca (1802) a sociedade lagartense dava mostras de um ndice de vida em geral destacado. O povo da vila costumava apresentar-se bem vestido nos dias festivos, fazendo ostentao de sua grandeza.

    Mas de 1830 a 1860, a poderosa Vila do Lagarto sofre outras trs grandes baixas territoriais e econmicas. Em 1834 criada a Freguesia de Nossa Senhora Santana, em Simo Dias. Um ano depois, Lagarto tambm perde com a criao da Freguesia de Nossa Senhora Santana da Lagoa Vermelha, hoje Boquim. Em 1855 nasce dentro do territrio do Lagarto a Freguesia de Nossa Senhora do Amparo do Riacho, hoje Riacho do Dantas. S para se ter uma idia das perdas de Lagarto. Boquim, em 1860, chegou a ter mais receitas do que a de Lagarto. Em 20 de abril de 1880, a Vila de Lagarto se transforma em cidade.

    Ressurgimento e Figuras

    S depois de 1930, Lagarto consegue se recuperar das perdas e volta a crescer, sendo at hoje um dos mais prsperos municpios. Nas dcadas de 40, 50 e 60, o municpio alcana grande desenvolvimento econmico. Na agricultura, a produo de fumo e mandioca se destacava. O parque industrial lagartense chegou a ter 440 fbricas de diversas espcies, como de bebidas, massas, manteiga, beneficiamento de algodo, calados e confeco. O rebanho pecurio ultrapassava as 20 mil cabeas.

    Alm de um cinema, o cine-teatro Glria, com mais de 600 lugares, Lagarto teve a Associao Musical Lira Popular, com 80 scios, e o Confiana Esporte Clube. O municpio ainda tinha um grande jornal, ?A Voz de Lagarto'.

    Alm de Anbal Freire, Slvio Romero e Laudelino Freire (veja um pouco sobre eles nesta pgina), Lagarto tambm produziu muitos filhos ilustres, como o desembargador Enoque Santiago, o juiz Joo Dantas de Brito, o farmacutico Filinto Fontes, padre Possidnio da Rocha, monsenhor Joo Batista Daltro, o juiz Filomeno Hora, professor Manuel Joaquim de Oliveira Campos, Abelardo Romero, Ranulpho Prata, entre muitos outros.

    Religio

    No campo religioso, a Igreja Catlica Apostlica Romana possui o maior rebanho de fiis da cidade, sendo composta por 4 Parquias: Nossa Senhora da Piedade (Centro), Santa Luzia (Pov. Colnia 13), Nossa Senhora de Ftima (Bairro Loiola) e Santa Luzia (Bairro Boa Vista). A Parquia Nossa Senhora da Piedade vem se destacando pelas inmeras vocaes sacerdotais, sendo terra natal de dois bispos Dom Dulcnio Fontes de Matos e Dom Frei Joo, 11 sacerdotes, 3 diconos e 6 seminaristas. Destaca-se a presena de trs ordens Religiosas na cidade: Irms Franciscanas de Nossa Senhora do Bom Conselho e Pias Mestras Rosa Venerini, que atuam no campo da educao e as Religiosas Irms Camilianas que atuam no campo da sade. Os eventos religiosos como as Vias Sacras, Cristo Vive, Novenrio de Nossa Senhora da Piedade e o Projeto Jonas (evanglico)

  • levam milhares de devotos. Tambm merece destaque as Igrejas Batistas, Assembleia de Deus, Adventista, Presbiteriana e Universal do Reino de Deus com grande colaborao da Pastora Mariane Ferreira.

    Economia

    Em Lagarto, as atividades econmicas esto expressivamente pautadas nos produtos agrcolas, com destaque no cultivo de Tabaco e plantas ctricas. Na criao tm-se os rebanhos bovinos, eqinos, ovinos, sunos; e os galinceos. A industrializao do Tabaco movimenta a economia do municpio em que mais da metade de sua produo exportada para outros estados. Destaca-se ainda neste setor as indstrias de embalagens, concessionrias de veculos, fbricas de mveis, fbricas de velas, indstrias de produtos qumicos e indstrias do gnero alimentcio.

    H no comrcio local, aproximadamente 500 lojas de artigos diversos, duas lojas do Gbarbosa, sendo um Hipermercado, como tambm revendedoras de carro de passeio e mquinas agrcolas. H tambm um Supermercado TodoDia pertencente ao grupo Wal-Mart inaugurado em Julho de 2009.

    No artesanato tm-se trabalhos em croch, bordados em ponto-de-cruz e fabricao de vassouras de palha.

    Afora essas atividades, h ainda uma feira livre. uma das maiores do Estado de Sergipe e acontece toda segunda-feira, desde a madrugada at o entardecer. Todo o entorno da Praa Rosendo Ribeiro Filho ocupado pela feira, que est subdividida em setores: frutas, verduras, carne, farinha, trocas, madeiras, roupas.

    Jos Augusto Vieira (Grupo Marat), Zez Rocha (Grupo Rocha), Lila Fraga (Center Plasticos,Fazendas e Fraso - fabrica de moveis)como tambm Zez da Opo(tica e Calados Opo), no podem ser esquecidos como grandes empreendedores no Municpio e no Estado, suas empresas geram milhares de empregos diretos e indiretos, e atua em vrios setores da economia, da indstria construo, do comrcio educao superior.

    Turismo

    No municpio de Lagarto, h importantes pontos tursticos: Barragem Dionzio de Arajo Machado, Praa Dr. Filomeno Hora, Pedra da Arara, Cachoeira do Saboeiro, Fazenda Bonfim (Rio do Cristo), Fazenda Boa Vista da Cajazeira, por seu imponente casaro do sculo XIX em estilo colonial, Rios locais e o Santurio Mariano de Nossa Senhora da Piedade, onde existe uma imagem de La Piet, que igual s h na Espanha, coroada com autorizao de Sua Santidade o Papa Joo Paulo II. H tambm festas anuais de renome estadual e nacional, so elas: Lagarto Folia, Festival da Mandioca, Vaquejada de Lagarto, Exposio Estadual de Animais, Desfile Cvico-Militar, Festa da Padroeira, Forroreta, Madereta.

    O turista, alm de apreciar a beleza local, pode saborear deliciosos pratos da cozinha regional: arroz de galinha, sopa de mocot, mugunz, arroz doce, vatap, manioba, caruru, beij de tapioca, p-de-moleque, malcasado, etc.

    Cultura

    Muitos grupos folclricos fazem parte da cultura da cidade. Com o passar do tempo, muitos acabaram sendo esquecidos pela populao local, entretanto, alguns continuam sendo preservados, tais como:

    Chegana - Grupo de dana que retrata a luta entre reis catlicos e turcos, pela reconquista do trono portugus

    Parafusos - Esse grupo retrata a fuga dos escravos para quilombos. Ao passarem pelas vilas, eles roubavam anguas de linho com babados das senhorinhas. Depois de serem libertados, desfilavam pelas ruas da cidade com as vestes. Segundo o historiador Adalberto Fonseca, o termo "Parafusos"

  • foi criado pelo Padre Salomo Saraiva, que ao ver da igreja os escravos com saias exclamou que pareciam parafusos danando. A expresso pegou e durante muitos anos, o desfile dos parafusos fazia parte do calendrio folclrico da cidade.

    Taieiras - Grupos de moas com vestes orientais que danam em torno de um mastro enfeitado, ao som de msica de zabumba, enquanto rapazes espadachins encenam lutas para proteger o casal real.

    Cangaceiros- Grupos de homens vestidos como cangaceiros que relembram os atos de Lampio, visitando lojas e casas e pedindo comida e bebida, sob ameaa de agresso se no forem atendidos.

    Zabumba- Grupo de homens que saem tocando instrumentos rticos de percusso para animar festas de batizados, casamentos, e outras manifestaes populares em troca de gorjetas, comida e bebida.

    Quadrilhas- Grupo de rapazes, moas e at crianas que danam msicas juninas sob o toque da sanfona. So apresentadas geralmente por escolas e atuam nos meses de junho/julho.

    Lagarto um municpio brasileiro do estado de Sergipe. Est localizado na regio centro-sul do Estado, tendo a maior populao do interior, e a terceira maior do Estado de Sergipe.

    Geografia

    Localiza-se a uma latitude 1055'02" sul e a uma longitude 3739'00" oeste, estando a uma altitude de 183

    metros. Possui uma rea de 969,226 km [6]

    e est situado na microrregio agreste de Lagarto. A hidrografia

    do municpio composta pelos rios Vaza-Barris, Piau, Jacar, Piauitinga de Cima, Machado e Caia, pelos

    riachos Oiti, Pombos, Flexas e Urubutinga. No seu solo, h riquezas minerais exploradas e inexploradas:

    argila, calcrio, mrmore, enxofre, e pedras de revestimento. Sua rea de preservao so as piscinas do

    povoado Brejo, as - fontes naturais -, o Balnerio Bica (fonte natural no permetro urbano).

    Hoje, h mais de 100 povoados que compem o municpio. Os principais so Colnia Treze, Auzinho, Au,

    Carabas, Braslia, Brejo, Jenipapo, Gameleiro, Urubutinga, Aras, Estancinha,Urubu Grande, Boa Vista do

    Urubu, Coqueiro, Boieiro, Mariquita, Tapera dos Modestos, Rio Fundo, Quilombo, Telha, Pururuca, Santo

    Antnio, Taperinha, Itaperinha, Tanque, Curralinho, Campo do Crioulo, Gavio, Oiteiros, Brejo, Moita

    Redonda, Fazenda Grande, Tapera do Saco, Sobrado, P da Serra do Qui, Lus Freire, Mangabeira, Rio das

    Vacas, Olhos d'gua,Pindoba, Barro Vermelho,Limoeiro, Fundo, etc.

    Demografia

    A populao de Lagarto mista, com predominncia de ascendncia portuguesa. Segundo o censo do IBGE

    em 2010, sua populao de 94.852 habitantes[3]

    . Mantendo o percentual de crescimento em comparao

    com o resultado do Censo 2010, com a estimativa populacional do IBGE de 2009[7]

    , estima-se que no ano de

    2012 a populao alcance 100.000 habitantes.

    Conforme o censo 2010 mostra[3]

    , que 48,46% da populao reside na zona rural, com 45.963 habitantes; j

    a zona urbana tem 51,54%, com 48.889 habitantes. A populao masculina de 46.498 (49,02%), e a

    feminina de 48.354 (50,98%). Possui 33.532 domiclios.

    Poltica

    Bole-Bole x Saramandaia

    Em Lagarto existe uma briga histrica entre esses dois grupos polticos, inspirada na novela da Rede Globo

    Saramandaia, uma cidade pequena onde havia dois grupos polticos, onde a questo maior era mudar o nome

    da cidade de Bole-Bole para Saramandaia. Em Lagarto no incio as principais lideranas eram Dionzio

    Machado e Artur de Oliveira Reis (Artur do Gavio) pelo SARAMANDAIA e Rosendo Ribeiro Filho

    (Ribeirinho) pelo BOLE-BOLE, mas devido a idade avanada dos dois caiques, os dois gupos agora esto

    sendo liderados por: Saramandaia - Jernimo Reis/Lila Fraga; Bole-Bole - Jos Raimundo Ribeiro (Cabo

  • Z)/Luza Ribeiro. Esses grupos vem se alternando no poder desde os anos 80. Atualmente a Prefeitura de

    Lagarto est sendo comandada por um "Bole-bole" - Valmir Monteiro.

    Principais lideranas desses dois histricos grupos:

    Saramandaia: Dionzio Machado (ex-prefeito, ex-governador e ex-vice-governador) Artur Reis (ex-deputado estadual e ex-prefeito),Zez Rocha (ex-prefeito), Jernimo Reis (ex-deputado estadual, ex-prefeito, ex-deputado federal).

    Bole-Bole: Ribeirinho (ex-prefeito e ex-Deputado estadual), Cabo Z (ex-prefeito e ex-deputado estadual).

    Indeterminado: Prefeito Valmir Monteiro

    Administradores

    Sebastio D'vila Garcez (1897-1902) Jos Cirilo de Cerqueira (1902-1910) Gonalo Rodrigues da Costa (1911-1912) Felipe Jaime Santiago (1912-1913) Antnio Oliva (1914-1917) Joaquim da Silveira Dantas (1918-1921) Acrsio D'vila Garcez (1922-1925) Porfrio Martins de Menezes (1926-1930) Rosendo de Oliveira Machado (1931-1934) Artur Gomes (interventor) (1935-1938) Armando Feitosa Horta (interventor) (1939-1942) Jos Marcelino Prata (interventor) (1943-1946) Jos da Silveira Lins (eleito em 1946, governou pouco tempo, sendo substitudo por interventores) Aldemar Francisco Carvalho (interventor) (1947-1949) Manoel Emlio de Carvalho (interventor) (1947-1949) Alfredo Batista Prata (1950-1954) Dionsio de Arajo Machado (1955-1958) Antnio Martins de Menezes (1959-1962) Rosendo Ribeiro Filho (Ribeirinho) (1963-1966) Dionsio de Arajo Machado (1967-1970) Jos Ribeiro de Souza (Z Coletor) (1971-1972) Joo Almeida Rocha (Dr. Joo) (1973-1976) Jos Vieira Filho (1979-1981) Artur de Oliveira Reis(Artur do Gavio) (1982-1988) Jos Rodrigues dos Santos (Zez Rocha) (1989-1992) Jos Raymundo Ribeiro (Cabo Z) (1993-1996) Jernimo de Oliveira Reis (1997-2002) Jos Rodrigues dos Santos (Zez Rocha) (2002-2008) Jos Valmir Monteiro (2009-2012)

    Economia

    Em Lagarto, as atividades econmicas esto expressivamente pautadas nos produtos agrcolas, com destaque

    no cultivo de Tabaco e plantas ctricas. Na criao tm-se os rebanhos bovinos, eqinos, ovinos, sunos; e os

    galinceos. A industrializao do Tabaco movimenta a economia do municpio em que mais da metade de

    sua produo exportada para outros estados. Destaca-se ainda neste setor as indstrias de embalagens,

    concessionrias de veculos, fbricas de mveis, fbricas de velas, indstrias de produtos qumicos e

    indstrias do gnero alimentcio.

    H no comrcio local, aproximadamente 500 lojas de artigos diversos, duas lojas do Gbarbosa, sendo um

    Hipermercado, e tambm um Supermercado do grupo Wal-Mart, tendo como bandeira o Todo Dia. H

    diversas revendedoras de carro de passeio e mquinas agrcolas, bem como de peas.

  • Dispe de 6 agncias bancrias, dos seguintes bancos: Banco do Brasil, Caixa Econmica Federal, Banco do

    Nordeste, Banese, Bradesco e Ita.

    No artesanato tm-se trabalhos em croch, bordados em ponto-de-cruz e fabricao de vassouras de palha.

    Afora essas atividades, h ainda uma feira livre. uma das maiores do Estado de Sergipe e acontece toda

    segunda-feira, desde a madrugada at o entardecer. Todo o entorno da Praa Rosendo Ribeiro Filho

    ocupado pela feira, que est subdividida em setores: frutas, verduras, carne, farinha, trocas, madeiras, roupas.

    H grandes empreendedores no Municpio, em que suas empresas geram milhares de empregos diretos e

    indiretos, e atua em vrios setores da economia, da indstria construo, do comrcio educao superior.

    Estrutura urbana

    Educao

    As escolas de Lagarto incentivam muito a cultura e todo ano a Secretaria Municipal de Educao e Cultura

    organizam o tradicional Desfile Cvico-Militar de Lagarto, onde participam escolas da Rede Pblica e

    Particular. As escolas que se destacam so: Pblicas Colgio Municipal Frei Cristvo de Santo Hilrio, Colgio Municipal Zez Rocha, Colgio Estadual Professor Abelardo Romero Dantas (Polivalente), Escola

    Municipal Adelina Maria de Santana Souza, Colgio Estadual Silvio Romero (O mais antigo da

    cidade)Escola Estadual Dom Mrio Rino Sivieri, Instituto Federal de Sergipe (Antiga UNED). Particulares Colgio Nossa Senhora da Piedade (Colgio das Freiras), Colgio Cenecista Laudelino Freire, Grmio

    Escolar Pequeno Prncipe, Fundao Jos Augusto Vieira, Colgio Mundial. O municpio dispe de

    instituies de ensino superior: Faculdade Jos Augusto Vieira, Universidade Vale do Acara, Universidade

    Tiradentes (EAD), Instituto Federal de Sergipe e o Campus Avanado da Sade da Universidade Federal de

    Sergipe. So caractersticas das escolas realizarem eventos e desfiles paralelos em diferentes pocas do ano:

    Carroceatas, Apresentaes de Ballet, Projetos Pedaggicos, Palestras, entre outros.

    Em 2008 a cidade de Lagarto recebeu o Prmio EDUCAO NOTA 10, do Instituto Ayrton Senna, devido

    ao seu importante trabalho na educao, tanto na rede pblica quanto particular.

    Cultura e lazer

    Folclore

    Muitos grupos folclricos fazem parte da cultura da cidade. Com o passar do tempo, muitos acabaram sendo

    esquecidos pela populao local, entretanto, alguns continuam sendo preservados, tais como:

    Chegana - Grupo de dana que retrata a luta entre reis catlicos e turcos, pela reconquista do trono portugus

    Parafusos - Esse grupo retrata a fuga dos escravos para quilombos. Ao passarem pelas vilas, eles roubavam anguas de linho com babados das senhorinhas. Depois de serem libertados, desfilavam pelas ruas da cidade com as vestes. Segundo o historiador Adalberto Fonseca, o termo "Parafusos" foi criado pelo Padre Salomo Saraiva, que ao ver da igreja os escravos com saias exclamou que pareciam parafusos danando. A expresso pegou e durante muitos anos, o desfile dos parafusos fazia parte do calendrio folclrico da cidade.

    Taieiras - Grupos de moas com vestes orientais que danam em torno de um mastro enfeitado, ao som de msica de zabumba, enquanto rapazes espadachins encenam lutas para proteger o casal real.

    Cangaceiros- Grupos de homens vestidos como cangaceiros que relembram os atos de Lampio, visitando lojas e casas e pedindo comida e bebida, sob ameaa de agresso se no forem atendidos.

    Zabumba- Grupo de homens que saem tocando instrumentos rticos de percusso para animar festas de batizados, casamentos, e outras manifestaes populares em troca de gorjetas, comida e bebida.

    Quadrilhas - Grupo de rapazes, moas e at crianas que danam msicas juninas sob o toque da sanfona. So apresentadas geralmente por escolas e atuam nos meses de junho/julho.

    Silibrina - uma comemorao antecipada da festa junina. Para alguns at uma brincadeira eletrizante comemorando a chegada das festas juninas. comemorada a mais de 80 anos e organizada pelos fogueteiros :Z Canuto, Ded fogueteiro, Canuto filho, Sr. Defino , Hamilton Prata e Domingos da Colnia 13.

  • A silibrina acompanhada pela banda de pfano e zabumbas do saudoso Z Terreno e regada com muita

    cachaa.

    Religio

    No campo religioso, a Igreja Catlica Apostlica Romana possui o maior rebanho de fiis da cidade, sendo

    composta por 2 Parquias: Nossa Senhora da Piedade (Centro), Santa Luzia (Pov. Colnia 13), e por duas

    Semi-Parquias: Nossa Senhora de Ftima (Bairro Loiola) e Santa Luzia (Bairro Boa Vista). A cidade de

    Lagarto pertence faz parte da Diocese de Estncia, a imagem da Padroeira coroada canonicamente por

    ordem do Papa Joo Paulo II, havendo no Brasil apenas outras trs coroadas de tal forma. A Parquia Nossa

    Senhora da Piedade vem se destacando pelas inmeras vocaes sacerdotais, sendo terra natal de dois bispos

    Dom Dulcnio Fontes de Matos e Dom Frei Joo da Costa, cerca de 20 sacerdotes e 4 seminaristas. Destaca-

    se a presena de trs ordens Religiosas na cidade: Irms Franciscanas de Nossa Senhora do Bom Conselho e

    Pias Mestras Rosa Venerini, que atuam no campo da educao e as Religiosas Irms Camilianas que atuam

    no campo da sade. Os eventos religiosos como as Vias Sacras, Novenas, Cristo Vive, Novenrio de Nossa

    Senhora da Piedade. Bem como o Congresso da Catedral Batista e o Projeto Jonas, ambos organizados por

    Igrejas Crists Protestantes. Tambm merece destaque as Igrejas Batistas, Assembleia de Deus, Adventista,

    Presbiteriana e Universal do Reino de Deus. Alm das religies evanglicas tambm atuam no municpio a

    Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos Dias, e tambm tem as Testemunhas de Jeov que realizam o

    trabalho de visitar os lares das pessoas pregando o Reino de Deus.

    Turismo

    No municpio de Lagarto, h importantes pontos tursticos: Barragem Dionzio de Arajo Machado, Praa

    Dr. Filomeno Hora, Pedra da Arara, Cachoeira do Saboeiro, Fazenda Bonfim (Rio do Cristo), Fazenda Boa

    Vista da Cajazeira (por seu imponente casaro do sculo XIX em estilo colonial), Rios locais e o Santurio

    Mariano de Nossa Senhora da Piedade (onde existe uma imagem de La Piet, que igual s h na Espanha,

    coroada com autorizao de Sua Santidade o Papa Joo Paulo II). H tambm festas anuais de renome

    estadual e nacional, so elas: Lagarto Folia, Silibrina(uma das mais tradicionais do Nordeste, com mais de

    80 anos de tradio), Festival da Mandioca, Vaquejada de Lagarto, Exposio Estadual de Animais, Desfile

    Cvico-Militar, Festa da Padroeira, Forroreta, Madereta.

    O turista, alm de apreciar a beleza local, pode saborear deliciosos pratos da cozinha regional: arroz de

    galinha, sopa de mocot, mugunz, arroz doce, vatap, manioba, caruru, beij de tapioca, p-de-moleque,

    malcasado, etc.

    Filhos ilustres

    Laudelino Freire - Advogado, jornalista, professor, poltico, crtico e fillogo, nasceu em Lagarto em 26 de janeiro de 1873, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 18 de junho de 1937.

    Slvio Romero - professor, escritor, jornalista, filsofo, grande valorizador da cultura popular, jurista, deixou enorme obra literria que influenciou a cultura nacional.

    Anbal Freire - Escritor e membro da Academia Brasileira de Letras. Joel Silveira - Jornalista e escritor brasileiro. Dionsio de Arajo Machado - Chefe Poltico, prefeito por dois mandatos e o nico lagartense a ocupar o

    cargo de Governador do Estado de Sergipe. Filomeno Hora - Juiz de Direito, advogado, assassinado em 8 de janeiro de 1902, na praa que atualmente

    leva seu nome.

    Folclore

    Muitas festividades fazem parte da cultura local. Algumas foram preservadas pelo povo, outras

    caram no esquecimento e j no so mais praticadas. Registramos as principais:

  • PARAFUSOS - Originria da fuga de antigos escravos para os quilombos que ao passarem pelas vilas

    roubavam anguas de linho com babados das senhoras e que aps a libertao dos escravos, desfilavam pelas

    ruas da cidade. Segundo Adalberto Fonseca, quem criou a expresso "Parafusos" foi o Padre Salomo

    Saraiva que ao ver da igreja os negros com saias exclamaram: parecem parafusos danando. A expresso

    pegou e durante dcadas o desfile dos parafusos fazia parte do calendrio folclrico da cidade,

    CHEGANA - Grupo de dana que retrata a luta entre reis catlicos e turcos, pela reconquista do trono

    portugus.

    CANGACEIROS - Grupos de homens vestidos como cangaceiros que visitam lojas e casas pedindo comida

    e bebida, sob ameaa de agresso se no forem atendidos. Relembra os atos de Lampio.

    TAIEIRAS - Grupos de moas com vestes orientais que danam em torno de um mastro enfeitado, sob o

    efeito de msica de zabumba, enquanto rapazes espadachins encenam lutas para proteger o casal real.

    ZABUMBA- Grupos de homens que saem tocando instrumentos rsticos de percusso para animar festas de

    batizados, casamentos, e outras manifestaes populares em troca de gorjetas, comida e bebida.

    QUADRILHAS - Grupos de rapazes moas e at crianas que danam msicas juninas sob o toque da

    sanfona. So apresentadas geralmente por escolas e atuam nos meses de junho/julho.

    LAMBE-SUJOS - Grupos de crianas que se pintavam como os indgenas Kiriri, primitivos habitantes da

    regio e saam pelas ruas danando.

    Cultura

    A nova administrao, apoiada pelo jornalista lagartense Enoque Arajo vem resgatar a cultura

    lagartense, cuja a histria passamos a contar a partir de agora:

    No mbito literrio, Slvio Romero, Laudelino Freire, Ranulpho Prata e Abelardo Romero so exemplos da

    expresso escrita dos lagartenses.

    Na esfera do rdio, cinema, teatro, jornal e televiso, Lino Corra, Maria Dealves, Euler Ferreira, Rosalvo

    Nogueira, Mrcio Lyncoln, Alex Dias, Emlia Corra, Daniela Domingos, Joel Silveira, George Magalhes e

    a Cia de Teatro Cobras & Lagartos merecem destaque.

    Na rea musical, a orquestra Los Guaranis, as bandas Frevo Folia, Lacertae, Uns Bossais e Kalibre, o msico

    Kalil, a dupla Valter & Izildy e os grupos Violo de Ouro, Antenor Nunes e Trio Chamego do Forr animam

    os eventos.

    No campo das tradies populares: as Novenas, os Parafusos, a Chegana, a Silibrina, as Quadrilhas Juninas,

    a Encomendao das Almas, a Zabumba, o Rei Momo [...] so marcas que trazem memria Dona Maria

    Teles, Maninho de Zil, Mestre Terreno, Paulo da Chegana, Z Padeiro, Tonho de Sinh, Seu Menino da

    Pipoca, entre outros lagartenses.

    Nas artes plsticas: Altair Andrade, Evilzio Vieira, Jos Carlos Carvalho, Jos Fernandes, Lourival Santos e

    Leustnisson Mesquita delineiam magia e encantamento sobre telas.

    Nas instituies culturais, a Diretoria Regional de Educao, o Grupo de Teatro Cobras & Lagartos, a

    Secretaria de Educao do Municpio e a OACI Idiomas promovem recitais, peas de teatro, entre outros

    eventos.

    No mundo potico: Anglica Amorim, Assuero Cardoso, Anderson Ribeiro, Ivilmar Santos e Noeme Dias

    despertam novas geraes.

    Na histria, as marcas do pioneiro Adalberto Fonseca e, recentemente, a tenaz contribuio de

    Claudefranklin Monteiro Santos e Floriano Santos Fonseca, tambm esto presentes.

  • Na pesquisa, os trabalhos de Agla dvila Fontes, Beatriz Gis Dantas, Lus Antnio Barreto e a colaborao de Rusel Marcos Barroso so exemplos para manuteno da memria de sua gente.

    Lagarto, alm de bero de homens notveis, um municpio progressista que ainda valoriza as

    manifestaes culturais, motivo da riqueza do seu calendrio turstico.