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TEMAS PROPOSTOS

I - FILOSOFIA ANTIGA 1.1. QUADRO GERAL DA HISTÓRIA DA

FILOSOFIA 1.2. CONHECIMENTO, REALIDADE E MORAL Platão: O mundo das ideias Aristóteles: A ética a Nicômaco Epicurismo e estoicismo: Moral

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PLATÃO

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Na obra de Platão, Sócrates extrai de Teeteto três definições de episteme que não são mantidas.

No diálogo Teeteto, Sócrates comenta a definição de conhecimento como sensação, atacando a tese proposta por Teeteto com base nas ideias de Protágoras.

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As três definições de conhecimento:

1) a episteme como sensação (aisthesis);

(2) a episteme como opinião verdadeira (alethes doxa); e,

(3) a episteme como opinião verdadeira acompanhada da explicação racional ou logos (alethes doxa meta logou).

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CONHECIMENTOSEGUNDO O TEETETO

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Primeiro é apresentada uma tese empirista, mostrando que o conhecimento é produzido através dos sentidos e da memória. A informação é recebida através dos sentidos que são impressões, sensação e tudo que é captado pelos cinco sentidos. A informação é processada pela memória, das lembranças e das experiências são organizadas pela razão. Esta tem o papel de mera organizadora dos dados dos sentidos.

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Outra tese apresentada é o racionalismo. A verdade é conhecida através da razão. Os instrumentos básicos para tal operação mental são a dedução e a indução. Porém, existe uma realidade autônoma e independente do sujeito.

No diálogo, Platão fica impactado com a posição de Heráclito. Se tudo muda constantemente, como se dará o conhecimento? O conhecimento é determinado pela realidade, se ela é instável, o conhecimento se torna impossível.

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Platão estabelece que existe o real e o aparente. A aparência é o fenômeno do mundo sensível que é conhecido através dos sentidos. Se a realidade é mutável, no sentido heraclitiano, Platão se questiona se o conhecimento está em constante mudança ou o que percebemos é ilusório.

Platão analisa também a posição de Protágoras. Nesta perspectiva o conhecimento se amolda a cada indivíduo e a verdade passa a depender de cada sujeito. O autor do diálogo rejeita a ideia da perpétua mudança do real afirmando que deve existir algo estável que sustente o movimento constante das coisas.

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Se perceber é conhecer não haveria distinção entre sonho e vigília. Seria difícil distinguir os dois estados. Assim o internalismo seria tão extremo que a verdade seria somente do sujeito. A única certeza são os estados mentais, só se teria certeza sobre a própria existência.

Para Platão, o conhecimento tem de ser objetivo, externo ao indivíduo, universal. Esta objetividade provém do mundo inteligível. O eidos é o conhecimento puro que é acessível somente através da razão. O eidos é o único que podemos a doxa (opinião) e a pistis (crença) são produtos dos sentidos.

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TEORIA DA REMINISCÊNCIA

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No diálogo Mênon, Sócrates apresenta a teoria da recordação do conhecimento: “a procura e o aprendizado nada mais são do que reminiscência”. A alma que já viveu noutro mundo e conheceu as coisas e agora ela recorda tudo que aprendeu.

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De modo similar, lemos no Fédon: “Se é verdadeiro que tu costumas mencionar com freqüência que, para nós, a aprendizagem outra coisa não é, senão recordação e de acordo com isso é necessário que nós, num tempo anterior, tenhamos aprendido o que agora estamos recordando” (72e-73a).

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A alma é capaz de atingir a verdade. As coisas que estão na realidade não são acessíveis pelos sentidos. O conhecimento se atinge por meio do raciocínio. A alma possui autonomia em relação ao corpo e pode por si conhecer a realidade. Nesse sentido, ciência é uma reminiscência.

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ARISTÓTELES

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Aristóteles (384-322 a. C.) foi um filósofo que desenvolveu seu pensamento em diversas obras e ramos do saber. Diferentemente de Platão, Aristóteles defendia que a fonte do conhecimento é a experiência.

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O pensador dividia as ciências em: a) Ciências teoréticas – estudam

aquilo que não muda com o tempo, o necessário, cuja expressão de verdade não pode ser contradita. São a filosofia, a física e a matemática.

b) Ciências práticas – estudam o agir do homem. São a ética e a política.

c) Ciências poiéticas – estudam o fazer humano. São a arte e a técnica.

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Vamos nos ater à ética. A principal obra de Aristóteles na área é a “Ética a Nicômaco”. Segundo esta, as ações humanas tendem a fins que são bens. E o fim último do homem está vinculado ao bem supremo que é a felicidade. A vida virtuosa visa à felicidade.

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Para viver bem o homem deve viver segundo a razão. O desejo e o apetite interferem nas decisões racionais. O domínio da parte racional da alma se dá através da prática da virtude. Com o hábito se adquire a virtude. Se praticamos ações justas nos tornamos justos.

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Os nossos impulsos tendem ao excesso e a virtude é justamente a moderação. A mediania é uma vitória da razão sobre os instintos. A mais elevada de todas as virtudes ética é a justiça. A função da justiça é equalizar a relação entre as pessoas. Nesse sentido, ela é a totalidade da virtude.

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Aristóteles chama as virtudes intelectuais de virtudes dianoéticas. As principais são a sabedoria (phrónesis) e a sapiência (sophía). A sabedoria ajuda o homem a distinguir corretamente entre o bem e o mal. A sapiência é o conhecimento das realidades que estão acima. E através desta virtude é que se atinge a felicidade máxima (REALE, 2003).

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EPICURO

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MORAL EPICURISTA

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A vida é repleta de incertezas, de condições que amedrontam o ser humano. Muita gente nunca parou para se perguntar metodicamente a respeito do sentido do sofrimento e da morte, mas todos já se sentiram angustiados diante da possibilidade de uma doença longa, dolorosa e terminal.

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Além dos males físicos, as pessoas temem a perda da motivação de viver. Diante das preocupações que mais atormentam as pessoas, podemos buscar na antiguidade a perspectiva de filósofos que se ocuparam do problema da felicidade.

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Epicuro identificou os quatros maiores medos do homem e seus antídotos. A lista ficou conhecida como tetrafármaco (quatro remédios). Os quatros remédios de Epicuro são: 1º - Não há razão para temer os deuses; 2º - Não há porque se preocupar com a morte; 3º - O bem é coisa fácil de conseguir e 4º - O sofrimento é fácil de suportar (PESCE, 1981).

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Os gregos antigos acreditavam numa infinidade de deuses e viviam atormentados pelo medo de desagradar os deuses ou serem punidos por eles. Epicuro aconselha que não deve se temer os deus porque eles não intervêm no mundo. Era pensamento comum que os deuses tinham uma constituição psicológica semelhante ao ser humano.

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Epicuro afirmava: “Acostuma-te à ideia de que a morte para nós não é nada, visto que todo bem e todo mal residem nas sensações, e a morte é justamente a privação das sensações.”

Se o temor de sofrer está nas nossas sensações e emoções, a morte pelo menos é o fim desta possibilidade de sofrer. E, além disso, nós nunca seremos simultâneos à morte. Não há que temer aquele evento que quando acontece anula qualquer sofrimento.

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O prazer é identificado na filosofia de Epicuro como o fim da vida feliz. Portanto, a busca do bem passa por se livrar das perturbações e dos males. O prazer deve ser escolhido entre aqueles naturais e necessários. A fama, o sucesso e o enriquecimento são tidos como bens não-necessários.

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Não há que temer o sofrimento por que o ele é leve, passageiro, portanto, suportável; ou é intenso, insuportável, levando à morte. De qualquer não há sofrimento perene. Ele é suportável. Na “Carta sobre a Felicidade”, Epicuro conclui que quem enfrenta estes medos, vive como um imortal (GAMITO, 2013).

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2009.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2013.

MONDIN, Battista. Curso de Filosofia. São Paulo: Paulus, 2003.

REALE, Giovanni. História da Filosofia. São Paulo: Paulus, 2003.