História - D. Fernando

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 História – 5.º Ano 1. A morte de D. Fernando e o problema de sucessão. Durante a se gu nda met ade do século XI V, a po pu lação portuguesa viveu tempos difíceis: Maus anos agrícolas, que causaram fomes e mortes; Falta de higiene que provocava epidemias  e pestes (este !egra !"#$. %&'AD)* D. Dinis D. A+onso ' D. -ero D. /ernano este per0oo e crise, D. "eatri#, 1l2a 3nica e D. /ernano e D. 4eonor eles, casou$se com D. %oão I de &astela . -ara garantir a inepen6ncia e -ortugal +oi assinao o ratao e *alvaterra. o entanto, a morte de D. Fernando em !#! trou7e problemas de sucessão ao trono que vão originar uma re'olu(ão . D. 4eonor eles, por in8u6ncia o galego cone Aneiro, manou proclamar D. "eatri# como rainha de ortugal. 9ontuo, o po'o e a burguesia re'oltaram$se  contra esta aclamação. ).As mo'iment a( *es po pulares e os gr up os em confronto   ramouse, então, uma conspira(ão  para matar o conde Andeiro. 9om a a ua e D. %oão+ mestre da ,rdem militar de A'is, um grupo e 2omens armaos entrou no paço e matou o cone Aneiro. 9om meo e uma invasão castel2ana, o po'o de -isboa elegeu o <estre e Avis /egedor e Defensor do /eino0. /ormaramse ois grupos: , grupo ue apoia'a D. "eatri# A mai or ia o s mem=r os a nobre#a e o clero que receavam perer os privil>gios que tin2am. , grupo ue apoia'a o Mestre de A'is ) po'o que esperava conseguir mel2ores coniç?es e via, a burguesia e alguns nobres e clérigos.

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Histria 5

Histria 5. Ano

1. A morte de D. Fernando e o problema de sucesso.Durante a segunda metade do sculo XIV, a populao portuguesa viveu tempos difceis:

Maus anos agrcolas, que causaram fomes e mortes;

Falta de higiene que provocava epidemias e pestes (Peste Negra 1348).

Reinados

D. Dinis D. Afonso IV D. Pedro D. Fernando

Neste perodo de crise, D. Beatriz, filha nica de D. Fernando e D. Leonor Teles, casou-se com D. Joo I de Castela. Para garantir a independncia de Portugal foi assinado o Tratado de Salvaterra.

No entanto, a morte de D. Fernando em 1383 trouxe problemas de sucesso ao trono que vo originar uma revoluo.

D. Leonor Teles, por influncia do galego conde Andeiro, mandou proclamar D. Beatriz como rainha de Portugal. Contudo, o povo e a burguesia revoltaram-se contra esta aclamao.

2. As movimentaes populares e os grupos em confrontoTramou-se, ento, uma conspirao para matar o conde Andeiro. Com a ajuda de D. Joo, mestre da Ordem militar de Avis, um grupo de homens armados entrou no pao e matou o conde Andeiro.

Com medo de uma invaso castelhana, o povo de Lisboa elegeu o Mestre de Avis Regedor e Defensor do Reino.

Formaram-se dois grupos:

O grupo que apoiava D. Beatriz A maioria dos membros da nobreza e do clero que receavam perder os privilgios que tinham.

O grupo que apoiava o Mestre de Avis

O povo que esperava conseguir melhores condies de vida, a burguesia e alguns nobres e clrigos.

3. A resistncia invaso castelhanaEm resposta ao pedido de D. Leonor Teles, o rei de Castela invadiu Portugal. As tropas portuguesas, comandadas por D. Nuno lvares Pereira, foram ao seu encontro e venceram-nos na batalha de Atoleiros.

Em 1384, D. Joo de Castela cercou Lisboa. Os habitantes, comandados pelo Mestre de Avis, resistiram duramente aos ataques inimigos, falta de alimentos e prpria peste. Foi precisamente esta que obrigou os castelhanos a levantarem o cerco cidade e a se retirarem.

Em 1385, renem-se Cortes em Coimbra para eleger D. Joo, mestre de Avis, como rei de Portugal.

Pouco tempo depois, os castelhanos voltaram a invadir Portugal. Eram muito mais numerosos que os portugueses, mas foram vencidos na conhecida Batalha de Aljubarrota. Foi usada a tctica do quadrado e Brites de Almeida ficou conhecida como a padeira de Aljubarrota. Para comemorar a batalha, fizeram-se procisses e construiu-se o Mosteiro da Batalha.

4. A consolidao da independnciaAps a vitria de Aljubarrota, D. Joo I tomou vrias medidas:

Retirou privilgios aos nobres e clrigos que tinham apoiado D. Beatriz;

Deu a alguns burgueses terras, ttulos de nobreza e cargos no Conselho do Rei e nas Cortes;

Em 1386, fez um tratado de amizade com Inglaterra no qual os dois pases prometiam ajudar-se mutuamente.