Gunnebo Gateway - Prevenção de Perdas (Edição 6 - Ano 2014)

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Segurança, Design e Tecnologia PROTEÇÃO Nabil Sahyoun, da Alshop: menos furtos como meta DESAFIO Líderes como Sussumu Honda falam da importância da prevenção ALERTA Antônio Monte: na Rede Brasil, prevenção é palavra de ordem INTEGRANTE DO GRUPO ELES TRAZEM RESULTADO A importância do profissional de prevenção de perdas é unanimidade entre varejistas e associações. Entenda porque eles são o melhor caminho para aumentar seus lucros Edição 6 - Ano 2014

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A sexta edição de Prevenção de Perdas traz grandes redes como Leroy Merlin, Walmart, Casa e Vídeo, Marisa, além de pequenos lojistas falando sobre como conseguiram reduzir suas perdas.

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Prevenção de Perdas

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Edição 6 - Ano 2014Segurança, Design e Tecnologia

PROTEÇÃO Nabil Sahyoun, da Alshop: menos furtos como meta

DESAFIO Líderes como Sussumu Honda falam da importância da prevenção

ALERTA Antônio Monte: na Rede Brasil, prevenção é palavra de ordem

INTEGRANTE DO GRUPO

ELES TRAZEMRESULTADOA importância do profissional de prevenção de perdas é unanimidade entre varejistas e associações. Entenda porque eles são o melhor caminho para aumentar seus lucros

Edição 6 - Ano 2014

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AS MELHORES SOLUÇÕES ANTIFURTOS,COM AS MELHORES TAXAS DO MERCADO.

AMRF

Financiamento de 100% dos produtos

Baixas taxas de juros, em torno de 6% aa (de acordo com a instituição �nanceira)

Prazo para quitação de até cinco anos

Até 24 meses para começar a pagar

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Prevenção de Perdas

Coordenação geral Adriano Sambugaro

Produção editorial Versátil Comunicação Estratégica (www.versatilcomunicacao.com.br)

Textos: Helder Horikawa (MTb: 26.672

Edição: Cícero Vieira (MTb: 23.171)

FotosAlexandre Ondir, Douglas Matsunaga e Luiz Machado/Agência Imagem

Sede América do SulRua Dr. Tomas Sepé, 350 - Cotia - SP - CEP 06711-270

Atendimento: (11) 3732-6626Central de Negócios: (11) [email protected]

Conselho Editorial Adriano Sambugaro, Hector Becerra, José Ortuño, Luciano Raposo, Luiz Fernando Sambugaro, Marta Alcarde, Moacir Michel, Oswaldo Oggiam, Pedro Guedes, Rubens Bulgarelli e Rui Rodrigues

Projeto gráfico e diagramação Cyan Studio (www.cyan.com.br)

Impressão Luqgraph Artes Gráficas

A REVISTA PREVENÇÃO DE PERDAS É UMA PUBLICAÇÃO DA GUNNEBO BRASIL.

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SUMÁRIO

EXPEDIENTE

Sem investimento, pequeno varejista registra índices muito maiores de perdas

04. PESQUISA

Antena Premium e contadores Gatecount e Stand Alone em tempos de web based

13. TECNOLOGIA

Gunnebo aposta na TUB Câmera para revolucionar o sistema de CFTV no Brasil

18. SEGURANÇA ELETRÔNICA

Presidente da Rede Brasil avisa: “prevenção de perdas deve ser palavra de ordem”

07. MERCADO

Soluções da Gunnebo podem ser adquiridas por meio do Finame e Cartão BNDES

06. INVESTIMENTO

Cecomil e Big Ben: sucesso de vendas com as soluções Gunnebo nas regiões Norte e Nordeste

12. LINHA PRAXIS

Gunnebo traz para o mercado brasileiro novo cofre inteligente que recicla notas

12. NUMERÁRIO

Veja os cases da Leroy Merlin, Ikesaki Cosméticos, Tonin, Kabler Calçados e Parfois

20. PARCERIAS DE SUCESSO

Mercado em alta faz lojistas ampliarem investimentos contra perdas, aponta Alshop

22. SHOPPING CENTER

Consultores e lideranças do varejo analisam importância do profissional de PP

08. CAPA

Editorial

Os desafios do varejista na prevenção de perdas

São tantos os desafios na área de prevenção de perdas que precisaríamos de mais páginas de nossa revista para comentarmos sobre cada um deles. Entretanto, aquele que mais deve preocupar o varejista é, sem dúvida, o profissional de prevenção de perdas, por isso o destaque que damos a ele nesta edição.

Hoje, nos EUA e Europa, os profissionais executivos de PP fazem parte dos comitês de gestão e participam da mesma mesa de reuniões que os CEO, CFO e CIO para definir estratégias, orçar tecnologia, treinamento e, tudo o mais que a empresa necessita para reduzir suas perdas. O objetivo deles, obviamente, é contribuir de maneira significativa para a melhoria da lucratividade final da empresa.

Torna-se muito importante a total e completa integração da área de PP com todos os demais setores da empresa e, com as associações afins, ampliar o círculo de relacionamento com seus pares de outras companhias. Por isso destacamos conselhos valiosos da Abras, Apas, Abvetex, Alshop, Ibevar, Provar e Sebrae que, sem dúvida, podem contribuir com sua empresa e seus homens de PP. Nada mais afiançável do que o próprio varejista usuário testemunhar o benefício da PP e das parcerias e tecnologias adequadas para a solução de seus problemas e melhoria de seus resultados, como os apresentados em cases de alguns de nossos parceiros.

Dois outros itens importantes que destacamos para o varejista moderno: a sua participação ativa na elaboração de pesquisas setoriais, pois só assim poderá avaliar sua própria situação e acompanhar sua área de PP; e os investimentos alocados, no geral, são muito baixos na relação custo-benefício e podem ser melhores ainda quando usamos, no processo de compras, os meios de financiamento (Finame e Cartão BNDES) como os apresentados pelo nosso diretor Luciano Raposo.

Concluindo, recomendamos: tenha seu executivo de PP com o perfil adequado à empresa e a essa função específica e valorize seu homem de prevenção de perdas, mantenha-o atualizado e melhore sua rentabilidade. Lembre-se, ele se paga. E pode ampliar de maneira significativa a lucratividade de seu negócio.

Boa leitura e bons lucros!!!

Luiz Fernando SambugaroDiretor de Comunicação da Gunnebo Brasil

AS MELHORES SOLUÇÕES ANTIFURTOS,COM AS MELHORES TAXAS DO MERCADO.

AMRF

Financiamento de 100% dos produtos

Baixas taxas de juros, em torno de 6% aa (de acordo com a instituição �nanceira)

Prazo para quitação de até cinco anos

Até 24 meses para começar a pagar

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Afinal, você, pequeno varejista, sabe quanto sua empresa perde ao não investir em prevenção de perdas? Ou melhor, deixa de ganhar? Pois bem, os números são assustadores. O índice médio de perdas do médio e grande varejo supermercadista é de 1,95%, como aponta a 13ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro, elaborada em 2012 pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) em parceria com o Programa de Varejo da Fundação Instituto de Administração (Provar-FIA) e Nielsen, e divulgada no ano passado. O índice entre os supermercadistas de pequeno porte foi de 6,7%.

As comparações não param por aí. No setor de farmácias e drogarias, os grandes players contabilizam perdas de 0,33% em contraste com os 4,6% registrados pelas pequenas. No varejo de vestuário a história também se repete. O índice é de 1,02% entre os grandes grupos e chega a 7,8% entre os pequenos. Na área de materiais de construção a discrepância é ainda mais absurda. As perdas das grandes atingem 1,2%, enquanto que as pequenas contabilizam 11,4%.

A adoção de um programa de gestão de perdas, segundo o consultor do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE/SP, especialista em varejo, Gustavo Carrer, permite entender a origem das perdas e a implantação de melhorias, com inventários, mapeamento dos processos para identificar os riscos e o registro de controles. Mas ele concorda que entre os pequenos varejistas o processo é mais complicado.

Carrer elenca três passos importantes ao pequeno varejista que pretende dar uma atenção especial ao tema. Em primeiro lugar, diz ele, é preciso colocá-lo em pauta. Depois, é preciso analisá-lo construindo indicadores. E, por fim, ter uma visão sistêmica de todos os processos e controles. “O varejista só vai conseguir melhorar seus resultados quando padronizar seus processos operacionais, reduzir seus custos e suas despesas. E uma das formas para alcançar esses objetivos é implantar um programa de prevenção de perdas”, afirma.

PERDAS GIGANTES ENTRE OS PEQUENOS VAREJISTASPara mudar o cenário, a adoção de um programa de gestão de perdas, segundo os consultores do Sebrae e especialistas no varejo, Gustavo Carrer e Rodrigo Palermo, é de fundamental importância, mas o pequenos empresários, dizem eles, ainda têm dificuldade de visualizar o que se perde e qual a origem desse problema

Carrer: varejista só vai conseguir melhorar seus resultados quando padronizar seus processos operacionais, reduzir seus custos e despesas

PERCENTUAL MÉDIO DE PERDAS SOBRE O FATURAMENTO DO SETOR

SUPERMERCADOS

1,95%

6,7%

FARMÁCIAS

0,33%

4,6%

VESTUÁRIO

1,02%

7,8 %

MATERIAIS DECONSTRUÇÃO

1,2%

11,4%PEQUENOSVAREJISTAS

1,02%1,02%1,02%1,02%1,02%

7,8 7,8 % 7,8 % 7,8PEQUENOSVAREJISTAS

1,2%1,2%1,2%

11,1,4%

MÉDIOS EGRANDESVAREJISTAS

Pesquisa

ICEBERG DE PERDAS:Pequenos varejistas perdem mais que a média nacionalFontes: Abras, Provar/FIA, Nielsen, Ibevar e Sebrae

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Prevenção de Perdas

Pesquisa

SEBRAE www.sebrae.com.br

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

Nº de unidades: 27

Onde está presente: Em todos os 26 Estados do Brasil e o Distrito Federal

Gestão, a alma do negócio As pequenas empresas são importantíssimas para a economia. Elas, ao lado dos microempreendimentos, representam mais de 95% dos estabelecimentos e respondem por quase metade dos empregos do setor privado no país. Há, porém, um dado assustador. No ano passado, o Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), em parceria com o Sebrae, desenvolveu a primeira pesquisa do varejo com empresas menores. E no que diz respeito às perdas, a diferença é brutal: elas perdem 5,37 vezes mais do que as médias e grandes companhias.

Para o consultor de varejo do Sebrae/SP, Rodrigo Palermo, o maior problema para o empresário do pequeno negócio é a falta da cultura de prevenção de perdas. “Ele ainda tem dificuldade de visualizar o que se perde e qual a origem desse problema. Apesar de atuarem em um ambiente altamente competitivo, com tecnologias disponíveis, os varejistas mostram falta de conhecimento em

trabalhar a prevenção de perdas e deficiências em gestão, e consequentemente, têm seu resultado operacional comprometido”, explica.

Nesse cenário, afirma Palermo, a gestão do negócio é, sem dúvida, um processo fundamental para fortalecer a competitividade e ampliar a lucratividade das empresas. “Os empresários precisam entender que muitas vezes o resultado negativo ou insatisfatório se deve a falta de controle e ações preventivas no processo de prevenção de perdas, e que os números não podem ser pressupostos, eles têm que ser apurados. Esse tema deve fazer parte da gestão estratégica da empresa porque a prevenção de perdas está diretamente ligada ao resultado final da empresa”, argumenta.

Para ter sucesso, é preciso o pequeno empresário estar de olho em fatores críticos que podem alavancar ou atrapalhar a sua gestão. “O primeiro passo a ser dado é tratar a prevenção de perdas com a prioridade que merece ter. O assunto deve ter espaço nas reuniões com sua equipe e ser tratado com a mesma importância que outros temas de gestão, como aumentar as vendas, redução de custos e a inadimplência. Se as pessoas não estiverem envolvidas, capacitadas e motivadas, mesmo que o empresário implante tecnologias avançadas, ele não terá sucesso na gestão desse processo”, diz.

É certo, porém, que implantar a cultura de prevenção de perdas é um grande desafio. O pequeno varejista precisa conscientizar-se de que ela é uma vantagem competitiva para o seu negócio. “Precisamos enfatizar que as margens do varejo são vulneráveis as perdas, e para evitá-las é necessário implantar rotinas diárias e ações preventivas. O grande desafio do empresário é ser esse agente de transformação na cultura da sua empresa”, argumenta Palermo.

SEBRAE TEM CARTILHA DE ORIENTAÇÃO

O tema prevenção de perdas ganha, anualmente, mais atenção do Sebrae/SP. No ano passado, a entidade colaborou com o Ibevar na pesquisa entre os pequenos varejistas e lançou uma cartilha de orientação aos empresários. A ideia é continuar orientando os varejistas e investir na conscientização da importância das empresas trabalharem a prevenção de perdas de forma estratégica. “Os varejistas só vão conseguir melhorar seus resultados quando padronizarem seus processos operacionais, reduzirem seus custos e suas despesas, e uma das formas para alcançar esses objetivos é a implantação de um programa de prevenção de perdas”, destaca Rodrigo Palermo.

PERCENTUAL MÉDIO DE PERDAS SOBRE O FATURAMENTO DO SETOR

SUPERMERCADOS

1,95%

6,7%

FARMÁCIAS

0,33%

4,6%

VESTUÁRIO

1,02%

7,8 %

MATERIAIS DECONSTRUÇÃO

1,2%

11,4%PEQUENOSVAREJISTAS

1,95%

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MÉDIOS EGRANDESVAREJISTAS

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Investimento

CRÉDITO RÁPIDO E FÁCIL PARA INVESTIR EM TECNOLOGIA

Crédito rápido e sem comprometimento do fluxo de caixa da empresa. Definitivamente, está mais fácil comprar equipamentos e soluções da Gunnebo, que desde março de 2011 podem ser adquiridos pelo Financiamento de Máquinas e Equipamentos (Finame), da Agência Especial de Financiamento Industrial, e também pelo Cartão BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

A Gunnebo disponibiliza, por meio de ambas as modali-dades de financiamento, as antenas e os desativadores às micro, pequenas e médias empresas. As principais vanta-gens do Finame, segundo Luciano Raposo, diretor Comercial da Gunnebo, são, além da possibilidade de ter o bem antes que seu valor total seja quitado, o IOF zero, taxas de juros reduzidas (cerca de 6% ao ano) devido ao prazo maior para pagamento e possibilidade de 100% de financiamento do equipamento desejado.

Para fazer a solicitação do financiamento dentro da linha adequada à realidade da empresa, o processo, diz Raposo, é simples: basta se dirigir à instituição financeira credenciada (Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa e Itaú, entre outros bancos) com a proposta comercial ou técnica do bem a ser financiado. Em geral, o varejista precisa ter conta no banco emissor, mas também existe a opção de operação direta, onde a negociação é feita com o próprio BNDES.

A partir do orçamento, a instituição deve informar qual a documentação necessária para a solicitação e analisar a possibilidade de concessão do crédito, negociando as garantias. Uma vez aprovada, a operação deve ser enca-minhada para homologação e os recursos liberados pelo BNDES. A cobrança do pagamento é feito mediante débito em conta-corrente.

Soluções da Gunnebo, como antenas e desativadores, podem ser adquiridas por meio do Finame e do Cartão BNDES sem burocracia

Finalizaçãodo Processo

�Faturamento e Entrega

dos sistemas Antifurto

Gunnebo Gateway

An liseádo Projeto

�An lise do investimentoá

�An lise dos balanços deá

pagamentos e DREs da empresa

�An lise do valor pleiteadoá

FinanciamentosDisponíveis

�PSI, BK - Convencional

�Análise das linhas disponíveis

�Análise da viabilidade da

execução do projeto

�Cotação das taxas dos agentes

bancários

Elaboração dosDocumentos

�Preenchimento e solicitação das

informações da proposta do

�nanciamento BNDES �Finame

�Envio da proposta do Fabricante

com os respectivos dados de

faturamento, entrega seguro e

códigos Finame

Aprovaçãodo BNDESFINAME

�Aceite das condições negociadas

Autorização deFaturamento

�Inclusão do numero da PAC

que deve constar nas notas

�scais de remessa

SAIBA COMO FUNCIONA O FLUXO DE APROVAÇÃO DO FINAME:

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Prevenção de Perdas

Mercado

Com 19 bandeiras juntas, Rede Brasil de Supermercados está criando o seu próprio Manual de Prevenção de Perdas, que deve ser concluído ainda em 2014

Ano após ano, o varejo supermercadista no Brasil tem reduzido suas perdas. Em 2008, elas totalizavam 2,36% do faturamento do setor. Um ano depois já caiam para 2,33%, atingindo 2,26% no ano seguinte. Em 2011, bateram em 1,96%. E na 13ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro, elaborada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), os prejuízos com perdas de todos os tipos foram de R$ 4,74 bilhões, equiva-lentes a 1,95% do faturamento (R$ 242,9 bilhões) em 2012.

Apesar do enorme prejuízo, poucos supermercados priorizam a prevenção de perdas. A cada 100, apenas 28 investem na área, segundo a Abras. Ou seja, a maioria, principalmente os pequenos lojistas, não planeja ações e nem contabiliza os prejuízos gerados, por exemplo, por furtos internos e externos. “As perdas são significativas dentro de um cenário competitivo. Algumas empresas, quando as reduzem à média, acreditam que elas não sejam tão importantes”, descreve Antônio José Monte, presidente da REDE BRASIL DE SUPERMERCADOS e número um do CONSELHO DELIBERATIVO DA COOP (Cooperativa do Consumo).

Monte fala com propriedade. À frente da Rede Brasil, que reúne 19 empresas em 16 Estados e que faturou R$ 15 bilhões em 2013, colocando-se como o quarto maior grupo do setor, ele propaga o conceito da prevenção de perdas como uma bandeira. “Aqui, prevenção é uma palavra de ordem. E deve ser também entre os pequenos empresários”, costuma dizer. “Investir nela é uma questão de comportamento, não de cultura. É algo fácil de

mudar, não demora tanto tempo, mas às vezes as empresas não querem pegar nessa ferida”, declara. E completa: “Para ter sucesso é preciso um trabalho de gestão baseado no tripé tecnologia, equipamentos adequados e muito treinamento. Gestão eficiente gera resultados compensadores.”

Na Rede Brasil, prevenção de perdas está no planejamento das 19 empresas. A diretoria fez com que cada uma delas elaborasse um Demonstrativo de Resultado de Exercício (DRE), enviado à administração por meio de um sistema único. E, com gráficos e relatórios de todas as linhas dos DREs, descobriu-se a necessidade de uma atenção especial ao tema. “Nosso índice de perdas hoje é de 1,86% sobre o faturamento bruto, o que proporciona um número em torno de R$280 milhões. Há quem diga que com índice abaixo da média não é necessário investir em nada. A Rede Brasil gostaria de chegar a zero nas perdas, porém, isso é impossível, mas com certeza esse quociente será bem reduzido”, explica.

A receita para que isso aconteça está na formação recente do Núcleo Financeiro e de Gestão, com a participação de um diretor ou gerente de cada uma das empresas, que estudará o comportamento de perdas das companhias sócias e propor ações que reduzam seus índices, o que fatalmente gerará a criação do Manual de Prevenção de Perdas, que deve ser concluído ainda em 2014.

REDE BRASIL DE SUPERMERCADOS www.rbsm.com.br

Setor em que atua: varejo supermercadista

Número de empresas: 19 bandeiras

Onde está presente: 16 Estados do Brasil

PREVENÇÃO DE PERDAS É PALAVRA DE ORDEM

Monte, presidente da Rede Brasil: gestão eficiente gera resultados compensadores

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PROFISSIONAL DE PREVENÇÃO DE PERDAS: ESSENCIAL PARA O MERCADO

Lideranças do varejo e consultores são unânimes: prevenir é essencial. Veja o que eles dizem sobre os benefícios e a quebra de paradigmas para que prejuízos sejam transformados em grandes lucros

A meta do profissional de prevenção de perdas é reduzir as perdas por meio da educação, tecnologia e conhecimento pessoal acumula-do. O tema e a carreira, porém, são recentes no Brasil. Somente a partir da década de 80 é que raras empresas começaram a incluir em seus organogramas uma área dedicada ao assunto.

Mas hoje, como o varejista brasileiro, que registrou perdas, em média, de 1,86% em 2012, analisa o profissional de prevenção de perdas? “O mercado de trabalho está bem aquecido, porém, existe uma escassez de profissionais com as características técnicas e pessoais para essa função. Logo, os varejistas optam por formá-lo internamente, mas, dentro das características que entendem ser as certas, acabam errando e os resultados não aparecem”, explica Anderson Ozawa, diretor da AOZAWA CONSULTORIA.

O pequeno varejo, segundo ele, é um nicho com muitas oportunidades para a prevenção de perdas. “Com margens mais apertadas em razão de vários fatores, quando percebe-se que as perdas representam cerca de 20% do lucro, tudo muda. O grande de-safio é que essa área deve existir

de forma permanente nas empresas e não de acordo com os resultados”, diz Ozawa.

O presidente da Associação Paulista de Supermercados - APAS, João Carlos Galassi, afirma que os pequenos estabelecimentos, embora com menor capacidade de investimen-to, também querem obter maior rentabilidade, e para isso devem controlar as perdas. “Hoje a consciência dos empresários é maior e o mer-cado oferece várias opções”, diz.

Galassi acredita que o supermercado investir em mecanismos que permitam a diminuição de perdas é mais do que necessário, principal-mente quando se fala em sustentabilidade em todas as áreas e incremento de soluções para baixar os custos operacionais e alavancar as

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Prevenção de Perdas

José Luiz Cunha, diretor-executivo da ABVTEX, defende que profissional de prevenção de perdas precisa ter valorizada a importância na estratégia de negócios de uma empresa

Alexandre Nani, diretor de Gestão da francesa Leroy Merlin, revela que o profissional de prevenção de perdas deve criar ações que minimizem os riscos identificados

Capa

vendas. “Por isso, enxergamos o profissional de prevenção de perdas como um grande bene-fício na performance dos investimentos das redes”, analisa.

RECADO CAPTADOAlguns pequenos varejistas já entenderam o recado. É o caso do PARANÁ SUPERMERCADOS, com sede em Campo Mourão e dono de cinco unidades espalhadas pelo norte-paranaense. “Já temos a cultura da prevenção de perdas há bastante tempo, mas de forma profissionalizada começamos a atuar em 2014. Contratamos um profissional para fazer o diagnóstico completo, pois antes tínhamos apenas inventários periódicos e rotativos, controle de Produtos de Alto Risco, sistema de CFTV e antenas antifurto, mas não havia um gestor focado e assessorado pela diretoria”, lembra o sócio-diretor Álvaro Machado da Luz.

O Paraná inaugurou, recentemente, uma loja conceito em Cianorte com todas as solu-ções Gateway. “Foi a empresa que encaixou nas nossas necessidades com equipamentos e soluções para atender a demanda de produ-tos e serviços. Acreditamos que a prevenção, com uma boa parceria, é o caminho para a perenidade do negócio, pois as margens estão cada vez mais apertadas, a carga tributária e a concorrência mais vorazes e são escassas as ações onde pequenas interferências podem gerar grandes resultados”, enaltece Álvaro Luz.

VALORIZAÇÃO PROFISSIONALPara a Associação Brasileira do Varejo Têxtil - ABVTEX, o profissional de prevenção de per-das precisa ter valorizada a sua importância na estratégia de negócios de uma empresa. “O furto é a principal causa da perda do segmento, portanto, para que um varejista tenha competitividade, é essencial que a área de prevenção de perdas seja atuante,

contribuindo de forma direta com renta-bilidade de negócio”, argumenta José Luiz Cunha, diretor-executivo da entidade.

Segundo ele, praticamente todos os médios e grandes varejistas possuem iniciativas de prevenção de perdas, porém, é certo que os pequenos ainda são muito carentes de boas práticas. “Tornar os riscos conhecidos signifi-ca prever um futuro melhor para a empresa, portanto, isso não é condição, é um meio de sobrevivência do negócio”, menciona.

APOIO DA DIRETORIAHoje, com o decréscimo das margens, au-mento da competitividade e o crescimento do crime organizado, somados à vasta dis-ponibilidade de equipamentos e softwares de prevenção de perdas, fica claro de que o cargo de gestor ou gerente de prevenção de perdas, bem como seu ocupante, precisa ser mais bem reconhecido nas empresas. “Cabe a ele mapear os principais pontos de aten-ção e criar ações que minimizem os riscos identificados, visando sempre o desenvolvi-mento das equipes e a formalização de pro-cessos”, argumenta Alexandre Nani, diretor de Gestão da rede francesa de materiais de construção LEROY MERLIN.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO VAREJO TÊXTIL (ABVTEX) www.abvtex.org.br

Setor: Representa as principais redes do varejo nacional que comercializam vestuário, bolsas e acessórios de moda, além de cama, mesa e banho.

Onde está presente: São Paulo, mas atua nacionalmente

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SUPERMERCADOS (ABRAS) www.abrasnet.com.br

Setor: Entidade atua firme em sua missão de representar, defen-der, integrar, impulsionar e desenvolver o setor supermer-cadista no país

Onde está presente: Tem sede em São Paulo, escritório em Brasília e 27 associações estaduais filiadas

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE SUPERMERCADOS (APAS) www.portalapas.org.br

Setor: Entidade de classe que reúne empresários supermercadistas do Estado de São Paulo

Onde está presente: Mantém uma ampla estrutu-ra com regionais e distritais no Estado

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Consultor Ozawa afirma que equipe deve ser formada por pessoas que estão comprometidas, envolvidas e que sabem os procedimentos da empresa

Sussumu Honda, do Conselho Consultivo da Abras: “Nos pequenos negócios, o próprio dono e seus familiares ficam de olho na operação da loja”

Tavares diz que o profissional de prevenção deve estar sintonizado e alinhado com a filosofia da empresa e sempre buscar a melhoria constante

Capa

É possível criar uma equipe vencedora em sua empresa

O perfil adequado de um profissional de prevenção de perdas

Com vasta experiência no mercado, o consul-tor Anderson Ozawa diz que criar uma equipe vencedora de prevenção de perdas não é uma missão impossível. “Os alicerces começam a funcionar em uma empresa com o forta-lecimento da cultura e da área. A busca por profissionais de visão estratégica, oriundos de auditoria, logística, operações e, princi-palmente, com visão de dono do negócio, é fundamental”, explica.

Uma equipe deve ser formada por pessoas que estão comprometidas e que sabem os procedimentos da empresa. “Uma contratação errada tem impacto em

toda a cadeia, desde o erro operacional ao risco de fraudes”, revela Ozawa. Fórmula do sucesso? “Treinamento, treinamento e treinamento!”. Fórmula para manter o sucesso? “Comprometimento, envolvi-mento e resultado de gestão de pessoas eficiente”, destaca.

Um dos desafios da prevenção de perdas, segundo Ozawa, é manter-se como assunto estratégico nas companhias depois que os índices chegam a patamares aceitáveis para a administração. Elas entendem que o trabalho já chegou ao fim e mudam o olhar de investi-mento para um de despesas.

Um conjunto de fatores, e não necessa-riamente os mais óbvios, faz um profis-sional de prevenção de perdas mais ou menos apto na obtenção de bons resulta-dos. É o que diz Marcelo Tavares, consul-tor com mais de 25 anos de experiência como executivo de prevenção de perdas.

Tavares diz que o profissional deve estar sintonizado com a filosofia da empresa e sempre buscar a melhoria constante. Ser um bom formulador de estratégias no sentido de reduzir as perdas e praticá-las, possuir liderança para orientar e conduzir seus subordi-nados com metas, manter-se atualizado sobre novas metodologias e ser um bom investigador e identificador de

lacunas ou possíveis falhas nos proces-sos, também são fundamentais.

O setor de serviços tem um comportamen-to favorável na geração de empregos por conta de sua expansão generalizada. Quanto a remuneração desses profissionais há uma grande disparidade de valores. Segundo a as-sessoria de imprensa da Catho, um dos maio-res portais de empregos do Brasil, que em março último registrava cerca de 400 vagas, o salário médio para a função de gerente de prevenção de perdas é de R$ 5,3 mil/mensais. Um encarregado, por sua vez, tem remunera-ção de R$ 1,4 mil. “As remunerações tendem a elevar não só por conta da especialização, mas também pelo retorno financeiro obtido pelo bom desempenho”, diz Tavares.

Criar e desenvolver um programa de pre-venção de perdas é um grande desafio para as empresas. “Elas lutam dia a dia para ter melhores resultados, portanto, a prevenção de perdas é muito importante e deve ser tra-balhada por profissionais capacitados. Mas todos os funcionários devem ser envolvidos e aí está o desafio, porque é alto o turnover de mão de obra”, diz Sussumu Honda, presi-dente do Conselho Consultivo da Associação Brasileira dos Supermercados - ABRAS.

Ele lembra que o setor supermercadista, com 84 mil lojas, emprega cerca de 1 milhão de pessoas diretamente e mais cerca de 3

milhões de colaboradores indiretos . “Esses números mostram o tamanho do nosso desafio em capacitação de pessoal, inclusive para manutenção e ampliação da cultura de prevenção de perdas”, diz.

Honda confirma que ainda faltam condições para boa parte dos pequenos varejistas de contabilizar melhor suas perdas, mas isso não quer dizer que eles não estejam atentos a isso. “Nos pequenos negócios, o próprio dono e seus familiares ficam de olho na operação da loja. Mas precisamos incentivar mais e mais essa prevenção”, afirma.

Implementar um programa ou comitê ainda é desafio

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Prevenção de Perdas

Capa

Cursos preparam novos profissionais para o mercado

Prevenção de cima para baixo

Hoje há muita oferta de informação e formação para aquele que desejar traçar seu destino profissional na área de pre-venção de perdas. “Várias entidades de classe, associações, institutos e consulto-rias, oferecem oportunidades de formação, especialização e palestras com variadas cargas horárias e valores”, argumenta o consultor Marcelo Tavares.

O Programa de Administração de Varejo, da Fundação Instituto de Administração - PROVAR/FIA, um dos maiores centros de em pesquisa, educação executiva e consultoria, por exemplo, oferece o curso de prevenção de perdas em São Paulo. No conteúdo programático constam temas como Planejamento, Processos, Pessoas e Tecnologia, Furto Interno – Principais Ações Executadas, Tecnologias Utilizadas e Indicadores e Medidores de Desempe-nho e Controle. Ele é destinado a gestores e profissionais do setor, gerentes de lojas e proprietários de empresas que desejem aprimorar os conceitos da área.

A grande maioria dos profissionais de prevenção de perdas, segundo Eder Ismael Motin, coordenador técnico do Comitê de Prevenção de Perdas da Abras, vem da formação do chão de loja. “Essa experiência é muito importante, mas não capacita o profissional para ter habilidades em ser um gestor de riscos ou voltado para a gestão de auditoria, outras duas modalidades funda-mentais em uma empresa. Para isso ele pre-cisa se profissionalizar por meio de cursos específicos que o mercado oferece”, diz.

A prevenção de perdas, segundo Motin, ainda é pouco difundida no Brasil. A Abras tem se empenhado em transmitir seus conhecimentos por meio de fóruns, divulgação de pesquisas, palestras e trocas de experiências. A Escola Nacional de Supermercados (ENS) também ministra cursos sobre o tema. “Vejo que esse mercado é muito promissor no Brasil, e que já existem oportunidades para o profissional que está se preparando, operacionalmente e tecnicamente”, argumenta.

A introdução de uma filosofia de prevenção de perdas, segundo Luiz Fernando Sambugaro, diretor de Comunicação da Gunnebo, deve ser decidida pelo alto escalão da empresa e, para ser bem-sucedida, deve obrigatoriamente ter o engajamento de todos os funcionários. Só assim os resultados aparecem e a lucratividade aumenta (veja quadro).

Ele ressalta a importância e faz uma análise do investimento em um projeto de prevenção de perdas. “O retorno pode ocorrer no prazo de seis meses a dois anos. Mas é importante lembrar que o investimento em tecnologia pode ser suficiente para garantir a utilização da solução por cerca de dez anos”, afirma Sambugaro.

FAÇA AS CONTAS: A pedido da Gunnebo, a consultora Cecília Leote faz uma simulação sobre o impacto das perdas na lucratividade de uma empresa. De acordo com ela, se o faturamento por loja for de R$ 150 mil mensais, suas perdas no período podem ser de R$ 3.450. Se tiver cinco lojas serão R$ 17.250 por mês e não menos de R$ 207 mil por ano, equivalentes a 1,38 meses do faturamento de uma loja. Assumindo que a lucratividade do setor está esti-mada em 2%, essas perdas representam 1,25 vezes da lucratividade.

FATURA-MENTOPOR LOJAPOR ANO

PERDAANUALESTIMADA2,3% S/ FAT.

VALOR DASPERDAS ACADA 5 LOJASPOR ANO

LUCRO LÍQ.ESTIMADO:2% SOBRE FAT.USADO 3%

RESULTADO:LUCROMENOSPERDAS/ANO

RESULTADOREDUZINDOAS PERDASP/1,15% (50%)

R$1.050.000

R$1.200.000 R$27.600 R$138.000 R$180.000 R$42.000 R$69.000

R$2.400.000

R$3.600.000

R$4.800.000

R$5.400.000

R$6.600.000

R$12.000.000

R$13.200.000

R$14.400.000

R$15.600.000

R$16.800.000

R$18.000.000

R$21.600.000

R$22.800.000

R$24.000.000

R$30.000.000

R$55.200

R$82.800

R$110.400

R$124.200

R$151.800

R$276.000

R$303.600

R$331.200

R$358.800

R$386.400

R$ 414.000

R$496.800

R$524.400

R$552.000

R$690.000

R$276.000

R$414.000

R$552.000

R$621.000

R$759.000

R$1.380.000

R$1.518.000

R$1.656.000

R$1.794.000

R$1.932.000

R$2.070.000

R$2.484.000

R$2.622.000

R$2.760.000

R$3.450.000

R$360.000

R$540.000

R$720.000

R$810.000

R$990.000

R$1.800.000

R$1.980.000

R$2.160.000

R$2.340.000

R$2.520.000

R$2.700.000

R$3.240.000

R$3.420.000

R$3.600.000

R$4.500.000

R$84.000

R$126.000

R$168.000

R$189.000

R$231.000

R$420.000

R$462.000

R$504.000

R$546.000

R$588.000

R$630.000

R$756.000

R$798.000

R$840.000

R$138.000

R$207.000

R$276.000

R$310.500

R$379.500

R$690.000

R$759.000

R$828.000

R$897.000

R$966.000

R$1.035.000

R$1.242.000

R$1.311.000

R$1.380.000

R$1.725.000

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A grande maioria dos profissionais de prevenção de perdas, segundo Motin, da Abras, vem da formação do chão de loja

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Numerário

Uma pesquisa do BIS, entidade que reúne os principais bancos centrais do mundo, revela que o brasileiro está entre os povos que mais gastam em dinheiro vivo em todo o planeta. Há dois anos, algo em torno de R$ 1 trilhão sairam das máquinas do Banco Central para o bolso das pessoas e, entre 2008 e 2012, o montante de saques em caixas eletrônicos atingiu 60%.

Com tanto dinheiro em circulação, o varejista deve dedicar muita atenção à gestão do numerário. A Gunnebo disponibiliza o Intelisafe®, cofre inteligente munido de um

SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES EM DINHEIRO

A Gunnebo traz para o Brasil o seu novo cofre reciclador de notas Intelisafe Recycler. O equi-pamento dispõe do avançado software Cash Control, que pos-sui uma variedade de funcionali-dades para processar notas, além de monitorar em tempo real os níveis de dinheiro em espécie do caixa. Notas falsas ou de má qualidade são rejeitadas pelo sistema de controle.

O Intelisafe Recycler melhora sensivelmente o desempenho da tesouraria do varejista, já que tanto o fornecimento do troco para a abertura, bem como a de-volução dele para o encerramen-to das operações de caixa podem ser feitos pelo equipamento, de acordo com a seleção do opera-dor. O Intelisafe Recycler automa-ticamente classifica, autentica e

empilha as notas de acordo com o valor de cada uma delas. As de alto valor vão para um recipien-te específico (cassete), enquanto as demais são separadas para o processo de reciclagem (troco, por exemplo).

Esse ciclo oferece um trata-mento eficiente do numerário e reduz significativamente o tempo de processamento dele. No final da operação, um recibo é emitido para cada depósito. Com o Intelisafe Recycler, o varejista transforma todo o conceito de manipulação de numerário, saindo de uma operação de contagem manual passiva de erros ou mesmo de evasão, para outro totalmente segura e integrada sistematica-mente, onde a demonstração de dados ocorre em tempo real.

software avançado, o Cash Control, que permite a sincronia de todos os processos, desde o depósito do dinheiro no cofre até o transporte ao banco.

Com o Intelisafe®, o varejista consegue acompanhar e controlar em tempo real tudo o que ocorre com os cofres de suas lojas. Obtém também relatórios dos depósitos, melhora os processos na tesouraria, rejeita notas falsas e auxilia a coleta de dinheiro pelas empresas de transporte. “Um dos fatores determinantes para adquirirmos o equipamento foi o custo-benefício. Com todos esses processos, conseguimos reduzir a mão de obra dedicada no trabalho, além de ampliarmos a qualidade e a segurança nas operações”, afirma Damião Galdino da Nóbrega, sócio-proprietário do THOMAZZINI SUPERMERCADOS, rede que atua com três lojas em São José dos Campos e Taubaté, na região do Vale do Paraíba, interior de São Paulo.

O Thomazzini adquiriu o Intelisafe® no ano passado na loja de Taubaté. Atualmente, cerca de 60% do pagamento das compras efetuadas é feito em dinheiro. “Também é preciso ressaltar que o cofre nos proporciona a desconcentração de dinheiro, fundamental em nosso ramo de negócio. Em questão de tecnologia, destacamos a praticidade. Os depósitos podem ser feitos por operador ou fiscal e há relatórios de controles com todas as movimentações. Com isso temos total confiança nos valores depositados, evitando erros e possíveis fraudes”, elogia o gerente de loja, Maurício José Rodrigues.

Intelisafe da Gunnebo tem software avançado que sincroniza todos os processos e facilita o controle

NOVO COFRE AMPLIA O DESEMPENHO DA TESOURARIA

Rodrigues manipula Intelisafe no Thomazzini, onde o equipamento reduziu a mão de obra e ampliou a segurança nas operações

Setor: Varejo supermercadista

Nº de Lojas: 3

Onde está presente: São José dos Campos e Taubaté

THOMAZZINI SUPERMERCADOS

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WEB BASED, A NOVA FORMA DE GERENCIAMENTO DO VAREJONos últimos anos, as aplicações web based (baseadas na internet) estão ganhando cada vez mais espaço nas companhias do setor varejista, principalmente por apresentar uma série de vantagens. A primeira é que elas podem ser acessadas 365 dias por ano, 24 horas por dia. Elas também podem ser usadas em qualquer parte do mundo, a qualquer momento, com banco de dados inteiro à disposição. O tempo e o trabalho necessários para a instalação de um software, bem como a manutenção e resolução de problemas, também podem ser feitos à distância.

VANTAGENSO Gatecount é dirigido a projetos onde há a passagem de pessoas em várias portas em uma mesma loja, onde são instaladas câmeras que funcionam como sensores. O software é instalado em um servidor com o programa Gunnebo. Já o Stand Alone é dirigido ao cliente que pretende apenas monitorar o fluxo de entrada. A sua instalação ocorre de forma mais simples, com a câmera acoplada no próprio produto.

TECNOLOGIAO Gatecount é dirigido a projetos onde há a passagem de pessoas em várias portas em uma mesma loja, onde são instaladas câmeras que

VANTAGENSA Premium apresenta a espessura robusta e, principalmente, o acesso remoto que incorpora um novo software com módulo TCP/IP para poder configurar por rede Wifi. Ela, que também integra-se facilmente ao logotipo da loja, vem com a nova geração de filtros digitais DSP com um oscilador no transmissor de 520 Hz, superior pelo menos em três vezes à maioria de equipamentos da concorrência.

TECNOLOGIASegundo Hector Becerra, diretor de Engenharia da Gunnebo, um DSP de última geração proporciona mais recursos de configuração, especialmente do tipo AM. “Isso permite ao equipamento filtrar muito mais ruído e manter uma detecção rápida e eficiente”, afirma. No que diz respeito às diferenças com as demais soluções, a Premium traz uma detecção mais homogênea e um vão maior entre as antenas.

Antena Premium

Contadores Gatecount e Stand Alone funcionam como sensores. O software é instalado em um servidor com o programa Gunnebo. Já o Stand Alone é dirigido ao cliente que pretende apenas monitorar o fluxo de entrada. A sua instalação ocorre de forma mais simples, com a câmera acoplada no próprio produto.

A Premium apresenta a espessura robusta e, principalmente, o acesso remoto que incorpora um novo software com módulo TCP/IP para poder configurar por rede Wifi. Ela, que também integra-se facilmente ao logotipo da loja, vem com a nova geração de filtros digitais DSP com um oscilador no transmissor de 520 Hz, superior pelo menos em três vezes à maioria de

Segundo Hector Becerra, diretor de Engenharia da Gunnebo, um DSP de última geração proporciona mais recursos de configuração, especialmente

equipamento filtrar muito mais ruído e manter uma detecção rápida e eficiente”, afirma. No que diz respeito às diferenças com as demais soluções, a Premium traz uma detecção mais homogênea e um

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Linha Praxis

MAIS EXPOSIÇÃO, MAIS VENDASGancheiras, pedestais e cadeados eletrônicos proporcionam a redes varejistas, como Big Ben e Cecomil, a ampliar o comércio de celulares e tablets

Para o consumidor, uma experiência de compra mais fácil e agradável. Para o varejista, uma ferramenta para aumentar em, no mínimo, cerca de 30% as suas vendas. É o que proporciona, segundo o diretor de Operações da Gunnebo, Rui Rodrigues, a Linha Praxis, com seus cadeados eletrônicos, pedestais e gancheiras. As soluções acabam com o fim da inibição do cliente e, consequentemente, faz aumentar as compras por impulso, além de possibilitar o atendimento a mais pessoas simultaneamente.

Rede de farmácias paraense com mais de 250 unidades nas regiões Norte e Nordeste do Brasil e que desde novembro de 2011 integra o grupo de empresas da holding Brasil Pharma, a BIG BEN contabiliza um grande aumento das vendas desde a aquisição das soluções da Linha Práxis. Mais do que uma rede de farmácias, a companhia revolucionou o varejo local com uma atuação mais ampla no varejo. Em 1995, por exemplo, ela lançou a Big Ben Imports, oferecendo as melhores marcas de cosméticos e perfumes importados, a Big Music, com CDs, DVDs e instrumentos musicais. Foi a pioneira também na implantação do autosserviço e lojas climatizadas no Estado do Pará.

Os cadeados eletrônicos e gancheiras da Gunnebo estão presentes na área Big Cel em cerca de 60 lojas da rede. “Começamos o projeto nas grandes lojas de Batista Campos e Doca, em Belém. Precisávamos oferecer uma melhor exposição dos produtos, por isso, selecionamos as melhores lojas. E os resultados foram ótimos, pois registramos, em média, 40% mais nas vendas e em algumas unidades o aumento chegou a 80%”, explica Raul Aguilera, gestor do projeto e diretor de Negócios da Big Ben.

Com a Linha Praxis, a rede, que recebe uma média de 25 mil pessoas diariamente em cada loja, introduziu um novo conceito de vendas de celulares em suas lojas. Na prática, ao adotar o conceito

de autosserviço, devidamente protegido, a rede permitiu a aproximação do cliente aos produtos.

Mais degustação, mais vendas. As gancheiras, por sua vez, também possibilitaram a exposição aberta de acessórios, impactando diretamente no crescimento das vendas de itens como capas, microfones, fones de ouvido e películas para tablets e celulares. “Todas as soluções deverão ser implementadas nas demais redes brevemente. No momento aguardamos o retorno do investimento nas lojas protegidas para posteriormente fazermos novas instalações”, destaca Aguilera.

SUCESSO NO NORDESTECom três décadas de atuação no mercado, a CECOMIL é um dos mais experientes e consolidados grupos cearenses do varejo nordestino, sendo a marca mais lembrada na categoria Loja de Informática no Prêmio Top of Mind. “Não tínhamos muitas perdas de smartphones e tablets por furtos. Mas não conseguíamos expor os produtos, os clientes

CECOMIL www.cecomil.com.br

Setor em que atua: varejo de eletroeletrônicos

Número de lojas: 9

Onde está presente: Fortaleza e Sobral

DROGARIAS BIG BEN www.bigben.com.br

Setor em que atua: varejo farmacêutico (Big Cel – departamento especializado em telefonia celular)

Número de lojas: 60 (apenas Big Cel)

Onde está presente: Estados do Pará, Maranhão, Piauí, Amapá, Paraíba, Pernambuco e Ceará

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Prevenção de Perdas

Linha Praxis

LEVEZA: Design limpo, atrai atenção somente para os produtos expostos, convidando para a experimentação e aumentando as vendas.

VERSATILIDADE: Acessórios simples permitem a proteção de aparelhos variados, como tablets, câmeras, apare-lhos celulares diversos, entre outros.

PRATICIDADE: O pedestal para exposi-ção em superfícies verticais é facilmen-te integrado a qualquer base. De forma prática, permite exposição em paredes, painéis ou no espaço a sua escolha.

Nas lojas protegidas, o objetivo da Cecomil é ampliar em cerca de 70% as vendas de smartphones e tablets

Os cadeados eletrônicos e gancheiras da Gunnebo estão presentes na área Big Cel em cerca de 60 lojas da Big Ben

não os visualizavam e, consequentemente, não os vendíamos. Resumindo: eles ficavam dentro de prateleiras fechadas”, lembra o gerente Comercial, Felipe Nogueira.

Em maio de 2013, a Cecomil resolveu virar o jogo. A companhia investiu na exposição dos tablets e smartphones protegendo-os

com os cadeados eletrônicos, pedestais e gancheiras da Linha Praxis. “Com essas soluções expomos os produtos de forma segura, permitindo ao cliente

testar e conhecê-los, ampliando o nosso potencial de venda”, diz o diretor.

O projeto piloto teve como palco a loja de Sobral, no interior cearense. Depois, a Linha Praxis desembarcava na megaestore Dom Luís e na unidade do Shopping Iguatemi, ambas em Fortaleza. Em cada uma delas, após a implantação das soluções, o faturamento praticamente dobrou. As três unidades são responsáveis pelos maiores números de visitantes mensalmente e respondem por 38% de todo o faturamento do grupo.

Nas lojas protegidas, o objetivo da Cecomil, que tem outras sete lojas, é ampliar em cerca de 70% as vendas de smartphones e tablets. “Decidimos que teremos as soluções da Gunnebo em todas as unidades. Precisamos adotar o mesmo processo de segurança para que possamos aplicar a estratégia de degustação dos produtos. Chega de prateleiras fechadas”, esclarece Nogueira.

Com as soluções Gunnebo, Aguilera diz que vendas cresceram, em média, 40% e em algumas unidades o aumento chegou a 80%

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Segurança Eletrônica

Cobertura visual de 100%, ultrassensível e extremamente rápida (ela percorre 6 metros por segundo, a uma velocidade de 20 km/h). Essas são as principais características da TUB Câmera, a mais recente novidade da Gunnebo Brasil que vai revolucionar o mercado nacional de proteção eletrônica. Com uma impressionante lente de zoom óptico de 28 vezes, o que permite oferecer uma imagem de alta qualidade, a câmera, desenvolvida pela francesa TEB e inédita no Brasil, é ideal para as médias e grandes redes varejistas.

No Brasil, a TUB Câmera foi testada por uma grande rede supermercadista durante dois meses no seu Centro de Distribuição em São Paulo. O produto foi exaustivamente testado até a Diretoria de Segurança do grupo chegar à conclusão de que ele poderia ser implantado nas lojas.

Assim, desde março último, a TUB Câmera está presente em uma loja da rede na zona norte de São Paulo. Em breve deverá desembarcar nas demais unidades do grupo em todo o país. “Com ela não existem zonas mortas, os operadores conseguem visualizar o ambiente por completo, graças a sua flexibilidade de girar 360º de forma extremamente rápida”, explica Oswaldo Oggiam, diretor de Novos Negócios da Gunnebo.

Outra importante característica da TUB Câmera é a sua discrição. Espelhada e silenciosa, ela integra-se bem à arquitetura do ambiente, o que faz com que o cliente nem note a sua presença. “Assim, o consumidor não se sente inibido por várias câmeras como ocorre habitualmente. O equipamento é discreto e interage bem à comunicação visual e arquitetura da loja”, observa Oggiam.

TUB CÂMERA, A NOVA VISÃO DO CFTV PARA SUA LOJAQuando comparada ao sistema convencional, a novidade apresenta uma série de vantagens, como qualidade, precisão e segurança das imagens, além de otimizar os custos e facilitar o trabalho dos operadores

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Prevenção de Perdas

Segurança Eletrônica

O mercado de segurança eletrônica no Brasil cresce constantemente, segundo pesquisa da Security Industry Association (SIA). De acordo com a análise, o setor teve um volume de negócios de R$ 1,2 bilhão em 2011. Até 2017 espera-se um crescimento de 20,6%, atingindo R$ 3,7 bilhões. Entre os sistemas mais procurados pelos varejistas estão os circuitos fechados de TV (CFTV), alarmes, controladores de acesso, etc. Segundo a pesquisa, o segmento de circuito de videovigilância é o que mais se destaca no Brasil, representando 39,6% do mercado de segurança.

Um dos destaques da Gunnebo nesse mercado é a Central de Monitoramento Integrado, projetado para integrar os demais

sistemas dentro de uma empresa e fazer com que todos trabalhem de maneira unificada. Na prática, é um software que integra várias soluções de segurança eletrônica (CFTV, controle de acesso e alarmes monitorados). Com isso o cliente consegue controlar tudo em apenas uma central, obtendo relatórios e alertas em um só lugar.

Trocando em miúdos, a Central de Monitoramento facilita a vida dos operadores e gestores de prevenção de perdas por meio do SMI Server, que é construído em torno de uma solução de segurança eletrônica integrada projetado para ser adaptável a uma série de requisitos de segurança, desde o mais básico ao mais avançado.

MAIS QUALIDADE com um novo modelo em alta definição e câmera ultrassensível

MAIS CONFIABILIDADE com garantia de 10 anos

MAIS SEGURANÇA com hodômetro, sistema de posicionamento automático de emergência e sistema de autodiagnóstico

MAIS PRECISÃO com velocidades variáveis e sistema isostático de controle

INSTALAÇÃO MAIS RÁPIDA, sem cabo e sem soldagem

MAIS AUTONOMIA com modos automáticos de alarme, programações, rondas e patrulhas.

MAIS FLUIDEZ com telemetria por sinais multiplexados

MAIS FLEXIBILIDADE com versões IP e compatibilidade com diferentes protocolos

Central de Monitoramento Integrado: controle ficou mais fácil

REDUÇÃO DE CUSTOSQuando comparada ao sistema de CFTV convencional, a TUB Câmera apresenta uma série de vantagens. Além da qualidade e precisão das imagens, ela otimiza os custos de instalação, entradas de vídeo e monitores, e facilita o trabalho dos operadores.

Com o CFTV tradicional, dependendo da área, o varejista é obrigado a trabalhar com várias câmeras, tanto fixas como as Speed Dome. E para essas últimas há um limite de atuação. Em uma área de 4 mil metros quadrados, por exemplo, seria necessário o uso de até sete câmeras e consoles em que o operador deve trocar as imagens a toda hora. “Com a TUB potencializa-se o homem que trabalha atrás da câmera, que pode visualizar todos os cantos da

loja de maneira limpa e focada. Reunimos as imagens de sete câmeras em uma só, com a vantagem de termos a visão total da loja em um monitor, que possibilita aos gestores da rede varejista acompanhar atos suspeitos sem serem notados, com mais informações e eficiência”, diz Oggiam.

Os operadores da área de segurança da rede supermercadista, de acordo com o diretor da Gunnebo, estão encantados. “A facilidade de operar a TUB Câmera é muito grande. Antes eles tinham que ter várias ações mecânicas e poderiam perder a lógica das imagens que queriam visualizar. Com a TUB Câmera é mais fácil treinar, é mais fácil operar e é mais fácil capturar os resultados em redução de perdas que o varejista pretende alcançar”, completa.

Com a TUB Câmera não existem zonas mortas; o ambiente da loja é visualizado por completo

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18

Parcerias de Sucesso

Desde que desembarcou no Brasil em 1998, a francesa LEROY MERLIN sempre praticou uma cultura de prevenção de perdas, através de animações e formações de seus colaboradores com foco no desenvolvimento de atitudes preventivas. Em 2008, a rede criou uma área específica sobre o tema, com o objetivo de capturar e disseminar as boas práticas existentes dentro e fora do negócio, por meio da formalização de processos que visam facilitar a execução da rotina diária.

Parceira da Gunnebo desde julho de 2009, a Leroy Merlin, que comercializa algo em torno de 80 mil itens distribuídos nos mundos construtivo, acabamento, decorativo, bricolagem e jardinagem em cada uma de suas 31 unidades no Brasil, utiliza o Gatecash, as antenas, etiquetas magnéticas e o sistema de CFTV. Mas já negocia o contador de fluxo Gatecount e dá os primeiros passos para iniciar as operações com o cofre inteligente Intelisafe.

O Gatecash, diz Emerson Brasil, gerente de Prevenção de Perdas da Leroy Merlin, é uma excelente ferramenta que permite monitorar em tempo real todas as operações na frente de caixa. “Com ele temos condições de oferecer maior segurança e tranquilidade para o cliente, bem como para o nosso colaborador, pois toda a operação é gravada e em casos de dúvidas

são facilmente resolvidos”, argumenta. “Além disso, o Gatecash integra-se perfeitamente com o CFTV e contribui positivamente com a inibição de possíveis fraudes, como a troca de etiquetas, por exemplo”, completa.

A loja Lar Center, na capital paulista, é a pioneira na utilização do Gatecash. Mas os resultados são tão bons que mais sete filiais, nas praças de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, deverão fazer uso do equipamento até o final deste ano.

Segundo Brasil, é fato que as ferramentas de prevenção de perdas utilizadas pela Leroy Merlin contribuem significativamente para que a equipe mantenha sob controle, e na média do mercado (1,2%), o índice das perdas por meio furtos externos e internos. Ele, porém, deixa um alerta: “Como sempre surgem novas artimanhas para tentar driblar os nossos equipamentos, é importante saber que a cada dia temos que estar dois passos à frente desses riscos”, afirma.

GATECASH: SEM PERDAS NOS CAIXASEquipamento é uma excelente ferramenta que permite monitorar em tempo real todas as operações na frente de caixa

Emerson Brasil: “toda a operação é gravada e os casos de dúvidas são facilmente resolvidos”

LEROY MERLIN leroymerlin.com.br

Setor em que atua: varejo da construção: construtivo, acabamento, decorativo, bricolagem e jardinagem

Número de lojas: 31

Onde está presente: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Goiás e Distrito Federal

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Page 19: Gunnebo Gateway - Prevenção de Perdas (Edição 6 - Ano 2014)

Prevenção de Perdas

Parcerias de Sucesso

Zerar as perdas oriundas de furtos é uma missão quase impossível. Essa é a constatação de Kleber Bordini de Souza, sócio e diretor Comercial da KABLER, rede de calçados com nove lojas em São Paulo e região metropolitana. Ele, porém, comemora a redução de 80% no número de furtos desde que adotou as soluções EAS da marca Gateway, como antenas e etiquetas rígidas, além do sistema de CFTV.

Além de menos furtos, em especial os externos, que praticamente foram a zero, a Kabler, com 15 mil itens por loja, também passou, com os pinos e etiquetas, a ter maior controle em relação às peças vendidas e do estoque de produtos. “Com isso aumentamos a rentabilidade do nosso negócio”, afirma o diretor.

E as vantagens nas soluções da Gunnebo não param por aí. Com as antenas antifurto do modelo Spectra Fashion, cujo design é leve e integra-se bem à arquitetura da loja, ampliou o marketing da empresa. “Fazemos propaganda

nelas e as usamos de forma comunicativa com os clientes. Ou seja, nosso item de segurança não causa nenhum bloqueio visual”, explica. Só na loja de Guarulhos são 18 antenas.

Recebendo uma média de 3 mil clientes mensalmente, que renderam vendas totais de R$ 28 milhões no ano passado, a Kabler tornou-se parceira da Gunnebo por confiar nos produtos e oferecer os melhores preços do mercado. “Além disso, o atendimento pós-venda e a assistência técnica são muito eficientes”, diz Bordini.

Um cronograma de implementação das soluções EAS já foi definido e ainda neste primeiro semestre de 2014 será finalizado. É certa que a parceria com a Gunnebo também está garantida nos planos de expansão, que incluem duas novas filiais, ainda em locais não definidos pela diretoria. O projeto de partir para outros Estados também está no escopo de trabalho.

TECNOLOGIA EAS: MENOS PERDAS, MAIS CONTROLE

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KABLER CALÇADOS www.kabler.com.br

Setor em que atua: varejo calçadista

Número de lojas: 9

Onde está presente: Guarulhos, Franco da Rocha, Itaquaquecetuba, Francisco Morato, Várzea Paulista, Caieiras e Carapicuíba

Kleber, sócio da Kabler: furtos externos praticamente foram a zero

Page 20: Gunnebo Gateway - Prevenção de Perdas (Edição 6 - Ano 2014)

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Setor :Varejo supermercadista

Nº de Funcionáros: 1,5 mil funcionários

Nº de Lojas: 4 (varejo), 9 (atacare-jo), CD e indústria

Onde está presente: atualmente, a rede tem supermercados nas cidades mineiras de São Sebastião

do Paraíso, Passos, Monte Santo de Minas e Guaxupé; o modelo atacarejo está presente em Ri-beirão Preto, Franca, Guaxupé, Araraqua-ra, São José do Rio Preto e São Carlos.

TONIN SUPERATACADO www.toninsuperatacado.com.br

O atacarejo veio mesmo para ficar no Brasil. Antes restrito aos varejistas, esse formato de loja já conquistou o consumidor final que, segundo a consultoria Nielsen, já responde por mais da metade das vendas em volume nesse canal, atraído, especialmente, por preços de 10% a 30% mais baixos que os dos supermercados.

Em 2012, ainda de acordo com a Nielsen, 12,2 milhões de lares fizeram compras regularmente nos atacarejos. Com mais visitantes nas redes, há necessidade de mais medidas de prevenção de perdas. O grupo mineiro TONIN conhece bem os dois lados do modelo. No Tonin SuperAtacado são nove lojas de atacarejo. Outras quatro atuam no varejo tradicional com a bandeira Tonin Supermercado.

Em todas elas, o grupo, que prevê chegar a 20 lojas até 2015, investe forte em prevenção de perdas. Parceira da Gunnebo desde 2011, a companhia utiliza os sistemas de CFTV e as antenas antifurto. Acaba de adquirir também o Gatecash. “Comparado às perdas, o investimento é baixo. Optamos pela Gunnebo em razão da qualidade dos equipamentos, sua tecnologia e a segurança operacional que nos foi apresentada”, afirma Marcos Cézar Cattani, supervisor da Divisão de Autosserviço.

A 13ª Avaliação de Perdas da Abras aponta que as tecnologias mais utilizadas para prevenir as perdas no setor supermercadista são o CFTV e os alarmes de acesso, com índices de 40,7% e 31,3%, respectivamente. “A Gunnebo nos oferece um circuito muito inteligente e fundamental

para termos uma gestão eficiente das nossas perdas. Uma boa estrutura com circuito interno

CFTV: QUALIDADE QUE GARANTE A SEGURANÇA

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Cattani: “Uma boa estrutura com circuito integrado às antenas fez diminuir muito as nossas perdas”

Parcerias de Sucesso

integrado às antenas antifurto fez diminuir muito as nossas perdas”, diz Cattani. “Diminuimos todos os tipos de perdas ou furtos, sejam eles pequenos ou grandes”, completa.

Os itens mais visados, segundo Cattani, são praticamente os mesmos daqueles apontados na pesquisa da Abras. Desodorantes, aparelhos de barbear, chocolates em modo geral, carnes e bebidas, como uísque e vodca, ocupam o topo do ranking de produtos furtados. Por isso ele defende, a todos ao varejistas, a criação de um comitê de prevenção de perdas. “É uma área de suma importância, desde que se tenha pessoas comprometidas. Ou seja, é preciso controlar as perdas o tempo todo, mostrando aos colaboradores sua real importância dentro do negócio. É preciso que eles tenham a consciência de que também podem ser ‘instrumentos’ de monitoramento”, diz o supervisor.

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Prevenção de Perdas

Setor :varejo e atacado de cosméticos e higiene pessoal

Nº de Funcionáros: 650

Nº de Lojas: 7 (varejo) e 2 Cen-tros de Distribuição

Onde está presente: São Paulo (5), Santo André e Osasco

IKESAKI COSMÉTICOS www.ikesakicosmeticos.com.br

Parcerias de Sucesso

O mercado de cosméticos, perfumaria, cuidados pessoais e higiene no Brasil vai muito bem, obrigado. O cuidado com o corpo tem conquistado cada vez mais espaço no dia a dia de mulheres e também de homens. Uma pesquisa da Nielsen, feita sob encomenda para a Beauty Fair Negócios, não deixa dúvidas. Entre os principais itens consumidos pelos brasileiros estão os desodorantes, coloração e sabonetes, com alta de 18,3%, 13,7% e 9,5% respectivamente, ou seja, produtos de valor agregado, com um tíquete médio 19% maior, na comparação com 2012.

ANTENA CUSTOMIZADA: BELEZA E EFICIÊNCIA

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Em números, no ano passado, o gasto dos brasileiros com produtos de beleza e higiene chegou a média de R$ 55 bilhões, um crescimento de 11% na comparação com o ano anterior. “Nesse processo, prevenção de perdas é essencial. Com tecnologia adequada e uma equipe treinada e preparada reduzimos as perdas e potencializamos as vendas”, afirma Márcio Fialho, gerente de Prevenção de Perdas e Segurança Patrimonial da IKESAKI COSMÉTICOS.

Uma das maiores redes do setor de beleza do Brasil, a Ikesaki adotou a cultura de prevenção de perdas desde meados dos anos 2000. Com Fialho no comando de dez profissionais desde 2011, as perdas foram sensivelmente reduzidas. Caíram 51% entre os anos de 2012 e 2013, representando 0,29% do faturamento da rede, formado por sete lojas de varejo (Ikesaki Cosméticos), além do Centro de Distribuição em Guarulhos. Um ano antes, elas representaram 0,59% do total bruto de 2011/2012.

Para a Ikesaki, a Gunnebo, por meio da marca Gateway, desenvolveu uma linha customizada de antenas antifurto AM, com luzes de acesso em Led vermelhas que integram à cor predominante da rede. “É um equipamento mais vistoso, com design que integra bem no ambiente. Além disso, tem uma tecnologia muito eficiente e que nos auxilia diretamente nas operações de monitoramento”, argumenta Fialho. Além das antenas, estão em todas as lojas do grupo os circuitos de CFTV, as etiquetas e os desacopladores.

A matriz da Ikesaki Cosméticos, no bairro da Liberdade, tem uma atenção especial da equipe de Fialho. Por lá passam, mensalmente, cerca de 80 mil pessoas. Um contingente de ávidos consumidores em busca de produtos, equipamentos e acessórios, que chegam a 20 mil itens.

A mesma dedicação em prevenção de perdas nas unidades de rua também é dedicada aos shoppings. A empresa desembarcou, em 2013, no Shopping Metrô Tucuruvi, em São Paulo, em um espaço de 1,7 mil metros quadrados e recentemente na cidade de Osasco, com 2,4 mil metros quadrados de área de venda.

Márcio Fialho: “As perdas caíram 51% entre os anos de 2012 e 2013, representando 0,29% do faturamento”

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Shopping centers

O faturamento com as vendas em shopping centers no Brasil, no ano passado, chegou a R$ 132,8 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping - ALSHOP. E deve crescer ainda mais, principalmente com a ascenção da classe C e o boom de novos empreendimentos.

É certo que, independentemente da região do país, a prevenção de perdas é fundamental para o lojista de shopping. “As empresas estão despertando para a necessidade de se proteger, considerando em seu planejamento um investimento em treinamento e aquisição de equipamentos e soluções na área de prevenção de perdas”, argumenta o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun. Ele afirma que roubos e furtos respondem por cerca de 70% das ocorrências de perdas no segmento.

Há no país atualmente mais de 866 shoppings, totalizando, segundo a Alshop, 129,9 mil lojas e um público de 472 milhões de pessoas em 2013. Controlar esse vai-vem de pessoas é quase impossível. Segundo Sahyoun, a chegada de milhares de pessoas ao mesmo tempo nos centros comerciais compromete de forma significativa a segurança desses estabelecimentos.

CULTURA EUROPEIAMuitas empresas contemplam investimentos de prevenção de perdas desde o início de suas operações. É o caso da PARFOIS, rede de acessórios (bolsas, carteiras, bijouterias,

LOJAS CADA VEZ MAIS PROTEGIDAS

Parfois no Shopping Morumbi: proteção aos produtos de alto valor agregado

Segundo Alshop, roubos e furtos respondem por cerca de 70% das ocorrências de perdas no segmento

óculos de sol, chapéus, lenços, cintos, etc) que acaba de desembarcar no Shopping Morumbi, em São Paulo, e já com a recomendação da matriz em Portugal de estabelecer uma parceria com a Gateway, marca integrante do grupo Gunnebo.

Segundo Eduardo Dal Sasso, empresário responsável pela vinda da marca ao Brasil, a Parfois já tem culturalmente a preocupação em atuar firme com prevenção de perdas. “A companhia conta com mais de 500 lojas espalhadas em 51 países e sempre preocupou-se com a segurança de seus produtos e de seus clientes”, afirma Dal Sasso.

A Parfois tem antenas e etiquetas antifurto da marca Gateway, utilizadas principalmente para coibir os furtos de produtos de alto valor agregado, como as bolsas e as carteiras. Na loja do Shopping Morumbi, o tíquete médio é de R$ 140. “Lidamos com produtos de conceito de fast fashion para os acessórios, recebendo semanalmente de 30% a 35% de novidades. Analisando o custo-benefício, é justificável o investimento em prevenção de perdas”, diz o executivo.

As soluções da Gunnebo deverão também ser presentes na próxima loja da rede, no Barra Shopping, no Rio de Janeiro, e em outros quatro pontos que a companhia pretende abrir no Brasil até o final deste ano. O objetivo é atingir 55 unidades até 2018. “Teremos todas elas 100% protegidas”, diz Dal Sasso.

ALSHOP www.alshop.com.br

Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping

Setor: Com 30 mil associados por todo o Brasil, representa cerca de 107,1 mil lojistas de shopping centers instalados pelo país.

Nabil, presidente da Alshop diz que as empresas estão despertando para a necessidade de se proteger

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Prevenção de PerdasPrevençãode Perdas

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Desativador AM Smart Flex

Solução econômica que permite operação em quatro caixas com uma única eletrônica. Com fácil instalação, não requer corte nos checkouts.

Etiqueta Galaxy

A perfeita combinação entre o pino e a etiqueta, a torna muito menos vulnerável à ação de vândalos, dificultando o acesso ao pino.

Etiqueta AM Label

Produto com certificado ISO 9002, a etiqueta conta com um adesivo potente para aplicação direta em produtos com superfície plana.

Etiqueta Aranha

Com design projetado para não afetar a exposição do produto. Ideal para mercadorias com diversos tamanhos, ou em embalagens volumosas.

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Integrado ao scanner, garante mais agilidade na operação e mais confiança no processo. Uma única eletrônica pode proteger dois caixas.

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