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adeus, FEIO GOLFINHO O MANUAL DO NOVO RP edição 02/15

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adeus,

FEIOGOLFINHO

O MANUAL DO NOVO RPedição 02/15

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Calma, eu posso explicar. Você com certeza já ouviu falar na clássica história do Patinho Feio, certo? O nome desta obra nada mais é do que uma piada

provocativa onde substituí o Patinho pelo Golfinho,

símbolo da nossa profissão.

Ou seja, não estou me desfazendo do Golfinho,e

sim chamando atenção para um grande problema de auto estima que nós relações-

públicas temos.

Mas posso ser sincero?

Não morro de amores pelo golfinho não.

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Muita gente me ajudou durante a minha caminhada.

Nem sempre com elogios, muitas vezes me desafiando.

Completo 17 anos de carreira em 2015.

Para ser justo, vou concentrar os agradecimentos a quem esteve comigo

desde 2012, quando comecei a grande virada da minha vida. Porém, isso

só começou porque nos anos anteriores muita gente bacana me ajudou.

Muito mesmo. Obrigado a cada um de vocês.

Pai e Mãe, que se não bastasse ter me criado, ainda foram meus primeiros

chefes. Obrigado por tudo. Até hoje carrego comigo as lembranças de quando

éramos uma equipe no Eu Não Show Baiano. Aos meus irmãos, que me deram

a alegria de ser o tio da bagunça.

Ao Fabrício Ramos, o grande incentivador da minha carreira como

palestrante (e agora escritor). Obrigado Sapo por acreditar tanto em mim, tu

é um grande empresário e se tudo isso der certo mesmo, a culpa é muito tua.

Paola, Erika, Luca e Japa , o time do Insperiência, obrigado pela retaguarda.

Prochno, Ari e Japa, vocês são a minha turma. Obrigado por tornarem a Todo

Mundo Precisa de um RP no que ela é hoje. Sem vocês não teria acontecido.

Ao Dudu Bitencourt, grande gremista e minha base na Publibrand. Foi nos

momentos mais difíceis da nossa jornada que nos reconhecemos enquanto

dupla. Obrigado a todo PUBLI TEAM que trabalha duro todos os dias e em

especial ao Guga e ao Carlos que deram a cara para esta ideia.

Ao Mauricio, Bruno e especialmente ao Godoy, o grande gênio por trás do

Valen Bar18+, a jornada mais sexy que eu já embarquei na minha vida.

Ao Danny Morais por sempre ter dito “vai dar”. E deu mesmo, Bruxão.

À Dani Kihara, minha companheira de tantas e tantas jornadas, tu construiu

tudo isso comigo! A Fabi Klafke, que está fielmente ao meu lado desde o ano

passado, empenhada e dedicada no projeto GAAS.

A todos os professores da Famecos (PUC), casa onde fiz toda minha base. A

todos que compareceram nas minhas palestras , em especial aos professores

que sempre me receberam tão bem. A todos que passaram pela Imersão RP,

vocês são especiais.

Ao Diego Tezoni (Pitanga Filmes) e ao Nero (Nero Mov) por serem meus

parceiros para assuntos de vídeo. Ao meu irmão Rodrigo Ganso, por ser

o cara por trás de todas as minhas ideias musicais. Ao Ricardo Lage,

ao Fernando Hiro e ao Máximo Jr por terem dedicados suas máquinas

fotográficas a registrar o gordinho aqui. À Agência Raya, por ter dado a cara

da Todo Mundo RP.

A todos os meus amigos, parceiros de negócio e apoiadores das minhas ideias

malucas. Ao Edgar Zuk, por ter sido o meu mentor, coach, conselheiro e,

principalmente, por me mostrar que era possível fazer muita coisa ao mesmo

tempo.

E por fim a minha parceira de todas as horas. Minha amiga. Minha dupla

de trabalho. Minha companheira de sonhos. Fernanda Ortiz obrigado por

aguentar firme ao meu lado toda a parte dificíl de construir tudo isso, tu mais

do que ninguém sabe que a minha vida não é sempre tão legal quanto parece

nas redes sociais! :)

AGRADECIMENTOS

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Prefácio:

Sou testemunha ocular de tudo que o Guilherme Alf tem feito para o mercado de Relações Públicas. Mas, acima de tudo, tenho um olhar talvez único de algo muito mais importante do que isso: eu vi como um cara sem foco e sem um caminho claro encontrou sua vocação e passou a iluminar a vida de seus colegas de profissão.

E a mola propulsora dessa mudança é a mesma que rege esse livro:

PAIXÃO.O Alf não é só um apaixonado por RP, ele é um apaixonado por pessoas. E não é esse justamente o ponto central da atividade? Ele gosta de gente, entende do riscado e as pessoas gostam dele. Mas ele demorou para se dar conta disso. Muito mais do que um RP de formação, ele nasceu RP e usou a faculdade para lapidar esse talento. Mas isso não foi o suficiente... O tempo, aquele velho aliado de alguns e carrasco de outros, tratou de elencar uma

série de experiências que desabrocharam o cara que nos ensinou que Todo Mundo Precisa de Um RP.

Mas só PAIXÃO e CARISMA não seriam tudo. Para mudar uma vida e despertar um mercado, ele precisou acordar dentro de si o sentimento de

INDIGNAÇÃO. Volta e meia capto conversas dele com a imprensa, leio suas anotações e testemunho suas palestras, num papel de bom confidente que assumi.

Se PAIXÃO foi a mola propulsora e o

CARISMA é o que decodifica suas mensagens, a INDIGNAÇÃO é responsável por retroalimentar a sua certeza de que os RPs estavam abandonados, desvalorizados, sem rumo, justamente agora, numa ERA que clama por suas habilidades. E veja, num

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momento que suplica por RPs, por favor, menos reserva de mercado e mais atitude.

O Live Marketing chegou para ficar. Se você é cliente, se acostume; se você é RP, aproveite: aquele tempo em que a comunicação de uma marca concentrava todos os seus esforços nos ambientes controlados de estúdios de filmes publicitários ficou para trás. Marca hoje se constrói ao vivo. Se, naquela longínqua realidade, os problemas dos profissionais de comunicação se encerravam na veiculação das campanhas, agora o

PROBLEMA (e as oportunidades) se iniciam quando a campanha vai pra rua.

Se você quiser descer do play e brincar nesse jogo de adultos, relaxe e goze: ou você é um RP FODA ou

você precisa de um.Em qualquer das situações,

leia as próximas páginas.

Alexandre GodoyPublicitário e sócio

do Alf no Valen Bar18+

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O cenário dasRelações Públicas NO BRASIL

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RP GOLFINHO FEIO!

Confesso a vocês que não sei exatamente quando e onde isso começou. Sei que isso não vem de hoje, aliás, esta nova

geração de Relações Públicas que chegou / está chegando não quer essa herança. Não consigo precisar como surgiu

a síndrome do golfinho feio por parte dos RPs. Na verdade, talvez isso dê assunto para um livro inteiro. Uma pesquisa,

um estudo, uma imersão no íntimo da baixa autoestima dos profissionais da nossa área seria incrível.

Não foi um, nem dois, nem quinze. São dezenas e centenas de estudantes espalhados Brasil afora que entram e saem da faculdade contaminados coma síndrome do Golfinho Feio.

Durante a temporada na universidade, a grande maioria sai com uma certeza: ninguém sabe o que ele faz. Junto

com isso vem a sensação de que para se dar bem vai ter que atuar em outra área. Muita gente começa a se perguntar

durante o curso: sou normal por ter escolhido ser um RP?

“RELAÇÕES PÚBLICAS” EXISTE HÁ 100 ANOS

NO BRASIL E QUASE NINGUÉM SABE O QUE

A GENTE FAZ. É preciso encarar de frente

TEMOS UM

PROBLEMA.

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Tudo isso sempre me intrigou. EU SEMPRE ACHEI A NOSSA ÁREA DE ATUAÇÃO UMA DAS MAIS AMPLAS E INCRíVEIS DO MERCADO DE TRABALHO.

É uma atividade que te permite ter uma rotina. É uma área que te proporciona um dia completamente diferente

do outro. É um tipo de trabalho que pode ser das mais diferentes maneiras. Quem escolhe ser RP carrega consigo o poder (e a responsabilidade) de conduzir a sua carreira por muitas, mas muitas estradas. Digo mais, além de estradas, temos à disposição: aerovias e hidrovias. Ferrovias. Todos

os tipos de caminho e meios para se chegar ao sucesso.

Por que mesmo tem tantoGolfinho Feio no nosso mercado?

Desculpa decepcionar você, mas este livro não vai lhecontar por que muitos de nós se sentem assim. Neste exato

momento da história não estou procurando culpados ou motivos. Estou procurando maneiras de mostrar a todos

que nós não somos golfinhos feios.Ora, como pode um profissional tão completo, com tantas

áreas para atuar, ter a autoestima tão baixa?

É PRECISO URGENTEMENTE RESGATAR O

ORGULHO DE SER UM RELAÇÕES PÚBLICAS.

Chama-me muita atenção como grande parte das pessoas assoladas pela sín-

drome do Golfinho Feio aceitam o chapéu com certo simplismo.

Falta um poder de indignação comtoda essa situação. Eu diria que boa parte está na zonade conforto. Outra parcela está na zona dos que perderam a esperança e uma minoria está tentando gritar que precisamos agir.

Não consigo aceitar que alguém me diga que sou um Golfinho Feio.

Sou um profissional estratégico. Sou um protagonista da comunicação. Estudei e me qualifiquei pra ser um gestor da relação entre públicos. Isso é servir cafezinho? Isso é fazer festinha? Só se for na cabeça de desinformados.

“É, ninguémdá bola pra RP”

“Pra ganhardinheiro vou terque fazer outra

coisa”

“Ah,ninguém

sabe o queeu faço”

“Nunca

vou ter futuro

como RP”

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MAS E PARA ONDE VAMOS?

Olhando todo o cenário, sendo frioe cético, apenas consigo enxergar

dois caminhos.

O mais cômodo, mais simples e mais medíocre me leva a aceitar o chapéu do golfinho feio, ser um reclamão, colocar outros nomes no que eu faço pra tentar crescer, nunca me assumir como RP e (talvez) me frustar pro resto da vida.

O mais difícil, mais desafiador e mais delicioso me leva a querer mudar o mundo. Sim, mudar o mundo.

Faz eu acreditar que se fizer minha parte e conseguir levar mais alguns comigo, isso pode virar uma bola de neve, um

movimento forte, uma virada de jogo.Esse é o caminho que eu escolhi.

De feio já basta eu. Como profissionaleu quero ser bonito , interessante

e conquistador.

É simples? Vai ser rápido? Tudo vai acontecer bonitinho? Não, não e não. Mas é preciso começar. Não se pode mais aceitar esse papel de mero coadjuvante. É necessário colocar a mão em um pedaço do bolo da comunicação. Por que preciso assistir a jornalistas e publicitários ficarem com a esmagadora verba

das empresas pra comunicação? Onde está o erro em brigar pela minha fatia do bolo? Não sou contra a publicidade e o jornalismo , muito pelo contrário, somos dependentes dessas áreas pra fechar o círculo da comunicação, porém, alguém me explica por que normalmente estamos de fora da “brincadeira”? Quantos veículos de notícias chamam RPs pra desenvolverem projetos? Quando agências de publicidade colocam na mão de RPs demandas que são nossas?

Quase ninguém. Nossos próprios irmãos de atividade não nos dão bola.

E Aí?E Aí, QUE EU QUERO

O QUE É MEU.

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TODOS JUNTOS REMANDO PARA O MESMO LADO

Essa mudança de comportamento pode, deve e já está acontecendo também pela internet. É por meio das redes sociais que profissionais,

estudantes e simpatizantes das Relações Públicas estão se encontrando. É um

movimento que vem ganhando força, uma troca silenciosa e ao mesmo tempo barulhenta de angústias, ideias e ideais.

A internet não será o começo ou o fim, mas sim o meio de permitir tudo isso.

É preciso que esses movimentos migrem para dentro das universidades. Os currículos precisam ser repensados. A preparação precisa mudar. A teoria precisa se adaptar aos novos tempos da comunicação. Claro, isso não significa que tudo está ou foi feito errado. Pelo contrário, bem pelo contrário.

A questão passa por um reposicionamento da atividade e do profissional de Relações

Públicas no Brasil.

Quando ficar claro que essa mudança precisa acontecer dentro do ambiente universitário, teremos dado um grande passo. Daí começarão a se formar novas maneiras de pensar RP no Brasil. E então sairão os futuros profissionais, que em breve chegarão ao mercado com outra cabeça, outro entendimento, e por que não dizercom outra coragem?

Mas colocar toda a conta a ser pagapela academia não é justo.

COMO PODE UMA CATEGORIA SER TÃO

DESUNIDA? COMO PODE UMA PROFISSÃO

QUE CUIDA DA IMAGEM DAS ORGANIZAÇÕES,

NÃO CUIDAR SUA PRóPRIA IMAGEM?

São perguntas sem respostas. E a falta de saídas passa(e muito) pela falta de posicionamento dos profissionais de mercado de RP. Quem está atuando com as atividades

previstas para a nossa profissão tem o dever de deixar isso claro. Pra mudar de verdade e gerar resultados é preciso

uma grande e profunda mudança de comportamento.

Quando quem já está no mercado começar a colocar no seu cartão “RELAÇÕES PÚBLICAS”, as coisas vão

começar a mudar. Quando os profissionais pararem de se esconder atrás de outros nomes bonitos ou pomposos

e colocarem “RP” na sua assinatura de e-mail, as coisas vão começar a mudar. São duas atitudes simples

e que não necessitam de grande esforço, mas que fariam toda a diferença na escala proporcional de todos os que

desenvolvem atividades na área de RP.

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Mas nós também precisamos deles. Isso se dá pelo fato de cada um de nós ter seguido um caminho final durante o curso, mas a nossa base é muito parecida. A gente joga no mesmo campo. É mais fácil jogar contra dois ou jogar como três?

Temos muito o que aprender com nossos irmãos de

comunicação. Somos sempre levados por um pensamento da competição e esquecemos que juntos vamos ser sempre

mais fortes. Ok, nem tudo é simples e romântico, mas quem pode dar esse passo pra a união das 3 categorias é o RP, afinal de contas quem aqui é o profissional que liga os

pontos?

Estamos vivendo a mais rápida evolução da comunicação de todos os tempos. Nunca se trocou tanta informação em tão pouco tempo. Há menos de cinco anos o MSN era a nossa vida. Hoje, ele acabou e ninguém deu bola.

Os publicitários têm muito a nos ensinar. Já imaginou se a gente consegue contar nossas

histórias de RP da mesma maneira como eles fazem com as marcas que atendem?

A capacidade de execução e entrega da publicidade é apaixonante. A maneira como conduzem os trabalhos

e como se autovalorizam é de arrepiar. E antes que apareçam os chatos de plantão, sim, tem muita gente ruim

na publicidade, como tem em qualquer área,mas, de uma maneira geral, OS CARAS SÃO FODA.

E os jornalistas? Que habilidade rara que eles desenvolvem de comunicar algo de maneira clara e direta (quando

querem, é claro). Eles mantêm o controle sobre as palavras com maestria. Só um louco pra não querer

um profissional desses ao seu lado. Eu, enquanto RP, sei o que precisa ser dito, mas, na maioria das vezes,

UM JORNALISTA VAI SABER

DIZER MELHOR QUE EU.

JORNALISTAS E

PUBLICITÁRIOS

PRECISAM DE UM RP.

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Sei que muitas vezes (e em determinados casos é necessário) os Conselhos atuam para garantir que determinada atividada seja desempenhada por um RP.

Que coisa mais baixo astral.Precisamos nos amparar na lei, pois o senso comum das pessoas não as mostra que somos uma boa solução pras demandas de comunicação. Ok, a atuação legal do Conselho até pode resolver o caso na hora, mas quem realmente se preocupa e o que é realmente feito pra que casos como esse não aconteçam mais? A sensação que fica é a de que estamos muito mais preocupados em “não deixar ninguém fazer a nossa” do que em realmente mostrar o que é a nossa e como somos fundamentais em um processo de comunicação.

Imagina se a gente junta nossa capacidade de criar estratégias com a

entrega dos publicitários e as palavras dos jornalistas.

Deus o livre, aí ninguém nos segura. Aliás, li algumas coisas a respeito, e depois de muita reflexão me arrisco a dizer que essa divisão das três áreas tende a ser engolida. Cada vez mais estamos nos cruzando, e quem sabe no futuro (nem tão distante), não teremos um profissional único de comunicação, que una as habilidades dos três. Bem que podia ser o RP, né?! :) Mas até lá precisamos trabalhar juntos, vai ser melhor pra todo mundo.

FALTAM íDOLOSNa área acadêmica, estamos muito bem servidos. Estudiosos, professores, pesquisadores. Nosso conteúdo é muito rico se pensarmos na academia. Mas e no mercado?

Quem é a sua grande referência profissional em Relações Públicas? Quem é o nosso representante mais midiático? Quem é o (a) cara (mulher) que faz a nossa profissão estar na boca do povo?

NÃO TEMOS O NOSSO NIZAN GUANAES.

NÃO TEMOS O NOSSO WILLIAN BONNER.

NÃO TEMOS A NOSSA LUIZA TRAJANO.

Aliás, temos. Mas não têm o destaque que merecem. Como vamos incentivar os jovens a seguirem por esse

caminho com gana e muita vontade se eles carecem de exemplos de muito sucesso?

Quer a boa notícia? Você pode ser o Neymar das Relações Públicas. O jogo

está aberto pra todos...

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FALTAM

CARTÕES

DE RP.

Acredito muito na simplicidade das coisas.Na base de um trabalho. Logo, tudo começa com

o cartão de visitas. É preciso assinar como Relações Públicas. É preciso contar pra todo mundo que o que você faz é RP.

Quantas vagas de emprego você viudescrevendo perfeitamente o trabalho de um RP, mas era assinada com outro nome? Muitas. Ok, aqui temos uma questão envolvendo o Conselho.

Mas e aí, você se assume como RP?

É o primeiro passo.

O QUE É RP?

Acredito que a nossa profissão seja uma das mais difíceis de explicar. Quem nunca se pegou na dúvida de como explicar o que é Relações Públicas. Talvez o fato de usar atividade e profissão com o mesmo nome nos deixe ainda mais confusos.

Existem diversas definições, mas na boa? A maioria delas mais me confunde do que qualquer outra coisa. Mas essas bonitas, com argumentos e defesas bem estudadas são necessárias e vitais. E se a gente criasse uma definição fácil, para que qualquer pessoa entendesse? Uma frase que a sua mãe entenderia (quem nunca?).

Não é uma tarefa fácil, mas vamos lá. Essa é uma oração que construí ao longo desses anos na Todo Mundo Precisa de um RP. Vale ressaltar que ela não tem valor científico e acadêmico e nem pretende. É apenas um maneira de explicar o que é RP para a minha mãe:

“RP é a atividade que gerencia a relação entre uma empresa (ou pessoa) e seus públicos, com o objetivo de gerar uma boa imagem”.

Não ficou mais simples?Enxergo um problema crônico nisso. A gente não pode se

embananar tanto, somos desatadores de nó.

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SE REGISTRAR, NO BRASIL, É LEI

e não foi quem está no sistema CONFERP – Conselho Federal dos Profissionais de Relações Públicas, agora, que decidiu isso. Existem milhares de motivos pra você discordar do sistema (eu também discordo de várias coisas), mas é preciso, ao menos, saber do que você está reclamando ou discordando, certo?

Convidei pra escrever este capítulo um dos caras mais engajados em compreender o sistema (e que já passou poucas e boas por conta disso):

ACEITA QUE DóI MENOSpor Pedro Prochno

Uma honra, antes de mais nada, poder fazer parte do primeiro livro do Alf, um sonho pra ele e que eu tenho o privilégio de poder acompanhar o desenvolvimento.

Falar sobre a parte “chata” da nossa profissão é essencial pois ela permeia a nossa vida, a nossa forma de lidar com as coisas, de nos organizarmos como classe e de conquistar o mercado.

Se chamamos o “conversar sobre o sistema CONFERP” de “papo chato”, aí está o nosso primeiro problema! Não deveria ser.

Precisamos aprender a conversar sobre temas importantes assim e, mais do que isso, a nos engajar e fazer parte do cenário pra mudá-lo quando não concordamos com ele.

O maior castigo para aqueles que não se

interessam por política, é que serão

governados pelos que se interessam.

— Arnold Toynbee

Falar sobre o sistema CONFERP é, dada as devidas proporções, falar de política, e esse tema é fabuloso e encantador quando nós nos interessamos por ele e nos despimos de pré-conceitos. A frase acima, de Arnold Toynbee, um economista britânico que viveu entre 1952 e 1883, é uma das mais absolutas verdades que temos.

Pedro Prochno.

Um cara articulado, politizado e muito centrado. Conheço poucos profissionais que se adaptam ao mercado e ao empreendedorismo tão facilmente. Pedro é a prova de que os diferentes se completam. Meu sócio e parceiro na Todo Mundo Precisa de Um RP, ele hoje é o cara que comanda a comunicação digital da UBER na América Latina, a start up mais valiosa do mundo.

Gosto muito da visão dele sobre assuntos que muitos consideram chatos! As coisas chatas fazem parte da nossa vida e o Pedro faz questão de entender para opinar. E isso é só mais uma das coisas que o tornam ele incrível.

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ANTES DE FALARMOS DO SISTEMA,

É PRECISO RELEMBRAR UM

POUCO DA HISTóRIA:

Em 1964,um grupo composto por 27 profissionais de Relações Públicas formou, em São Paulo, a ABRP – Associação Brasileira de Relações Públicas. Essa Associação tinha (e tem até hoje) como principal atribuição promover a valorização da profissão de Relações Públicas por meio de diferentes ferramentas.

Foi o grupo de dirigentes da ABRP que iniciou o processo de defesa pra que a profissão de Relações Públicas

fosse regulamentada por Lei. Ser regulamentada por Lei significa que o Presidente da República assinou uma Lei que

instituiu como privativo (exclusivo) dos bacharéis em RP o direito de serem chamados de “Relações Públicas”.

A Lei que fez isso é a Lei 5.377 de 11 de dezembro de 1967 (http://www.conferp.org.br/?p=179).

Para quem se lembra das aulas de história, em 1964 nós já estávamos sob o regime militar no Brasil,

que se iniciou em 1964 e durou até meados de 1985. Assim sendo, SIM, nossa profissão é filha da Ditadura Militar: aceita que dói menos!

Em 1968, aprovou-se o Decreto 62.283 de 26 de Setembro de 1968, que regulamentou a Lei 5377/67. Basicamente, esse decreto cria as regras e os parâmetros para que a Lei possa ser implementada e aplicada. E é nesse decreto que está a FAMOSA FRASE que Relações Públicas é:

“A atividade e o esforço deliberado, planificado e contínuo para esclarecer

e manter compreensão mútua entre uma instituição pública ou privada e os grupos e pessoas a que esteja direta ou

indiretamente ligada (...).”

No ano seguinte, em 1969, com o Decreto-Lei 860 de 11 de setembro de 1969, que foi constituído o Conselho Federal de Relações Públicas – à época CFPRP, e atribuídas as suas funções. Basicamente, a função do CONFERP e dos CONRERPs é “disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de Relações Públicas” (inciso C do Artigo 2º do Decreto-Lei 860/1969), APENAS! Sim, o CONFERP NÃO precisa criar ações de valorização da profissão, NÃO precisa revolucionar o mundo nem nada mais, basta fiscalizar o correto exercício da profissão por parte dos profissionais e das agências ou empresas que contratam RPs.

Apenas pra deixar claro, temos um CONFERP (federal e instituição máxima) e 7 CONRERPS regionais, que cuidam de determinada região geográfica e que são a 1ª instância e também o órgão ao qual nós nos registramos.

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A composição de CONFERP + CONRERPs constitui o que chamamos de “Sistema CONFERP”.Com esse cenário, onde existem a ABRP e o Sistema CONFERP, é importante ressaltar, mais uma vez, o papel de cada uma dessas instituições. Pra isso eu fui perguntar pros presidentes do CONFERP, Andreia Athaydes, e da ABRP, Antonio Lago, quais as responsabilidades e atribuições de cada uma delas:

A Andreia Athaydes me contou que é o Artigo 2º do Decreto-Lei 860/67 que define as finalidades do CONFERP. Pra não citar elas aqui, ela resumiu: “podemos dizer que o Conferp é um mecanismo de controle de qualidade, uma instância que deve proteger o cidadão do mau profissional, seja por questões técnicas, seja por questões éticas”. Ou seja, quando alguém é “lesado” pelo trabalho desenvolvido por um RP, é função do conselho fiscalizar isso.

Além disso, outras atribuições são instalaras regionais, elaborar o código de ética

dos profissionais, definir o valor das

anuidades, promover estudos e conferências sobre as RPs e realizar eleições.

O Lago, presidente da ABRP, contou que“A ABRP é uma associação de direito privado, sem fins lucrativos, que tem por finalidade tornar conhecida, apreciada e respeitada a atividade profissional de Relações Públicas; proporcionar o aperfeiçoamento profissional de seus associados, incentivar e contribuir para a publicação e difusão de trabalhos técnico-profissionais, colaborar com o Conselho Federal e Regionais de Profissionais de Relações Públicas, Sindicatos de Profissionais das áreas de Relações Públicas, defender os interesses da classe sempre que necessário, etc”.

Ele lembrou, ainda, que a ABRP, pra atingir seus objetivos, deve promover reuniões, prêmios, conferências, seminários, simpósios, congressos, encontros, exposições, concursos e outras iniciativas de caráter cultural, social, científico, previdenciário e recreativo, bem como manter e reconhecer publicações especializadas.

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Registre-se, É Lei! Se você não gosta de corrupção, quer a profissão sólida, forte e reconhecida, faça a sua parte: registre-se AGORA! Passe a cobrar o CONFERP e o CONRERP da sua região de suas responsabilidades: Prestação de contas, fiscalização profissional, pra citar as mais básicas.

Filie-se à ABRP e faça o mesmo com eles: Cobre ações de valorização da profissão, cobre a prestação de conta e o compromisso dos representantes. Faça a sua parte, mas cobre a dos outros. Lembra-se da frase do Arnold Toynbee ali em cima? Pois é: Se você não se engaja, vai pagar o pato!

Busque informações sobre o mundo das RPs e converse sobre isso com os seus amigos e colegas. Quanto mais falarmos sobre o assunto, mais familiarizados ficaremos com ele e mais fácil ficará para entender o todo.

Seguir apenas esses passos acima já será degrande valia ao mundo das Relações Públicas.

Vamos juntos?

Abraços,Pedro Prochno | CONRERP2: 3920

OOOOUUUUSEEEEJJAAA,você já deve ter percebido, se acompanha o mundo dos RPs faz algum tempo, que nós estamos cobrando as pessoas erradas pela valorização da nossa profissão, certo? Pois é, isso é responsabilidade da ABRP e não do CONFERP.

Aceita que dói menos!

Aí, camarada, com essa bagunça generalizada nas nossas cabeças, é que partimos para a batalha na qual reclamamos que ninguém faz nada pra mudar e tudo continua como está.

Se nós mesmos não entendemos o universo que compõe as RPs, como é que a gente vai fazer algo para melhorar isso? Bom, aqui, neste capítulo, quero ajudar a ter um horizonte.

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A MUDANÇA

COMEÇA HOJE

É preciso se despir de vaidades. É necessário colocar o dedo na ferida. Mas, mais do que isso, é necessário ter mais mão na massa e menos mão no teclado. Chegou a hora de realmente agir e virar esse jogo.

Não vai ser fácil, vai levar anos, vamos enfrentar muitas dificuldades, mas se queremos um novo mercado é preciso fazer a sua parte. Todos. As universidades, o mercado, as

agências, o sistema CONFERP e você. Sim, você mesmo que está lendo este livro. Ou você acha que vai todo mundo

trabalhar pra melhorar o mercado e você vai ficar só aí aproveitando a boa onda?

É preciso diálogo. É necessário entender o novo cenário da comunicação. É vital ouvir os mais experientes, mas também é decisivo entender o pensamento e as ideias de vida dos mais novos. Precisamos azeitar tudo isso. Fazer de uma maneira diferente. Aproveitar tudo de bom que foi feito nesses 100 anos, mas não repetir os erros.

Um mercado forte só se constrói com união. Juntos, debatendo, discutindo, concordando, discordando,

conversando.

Atuando como

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Atuando comoprofissional

de RP

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Algo que chama atenção em particular é que, na grande maioria das vagas, não vai estar escrito que a vaga é para RP, mas isso não significa que ela não seja pra você. Se concorda com a frase “TODO MUNDO PRECISA DE UM RP”, imagine que você pode trabalhar com todo mundo. Isso não lhe dá uma sensação de que existem muito mais oportunidades do que parece?

Não existe regra, nem caminhos definidos exatamente, mas acreditamos que a linha do tempo de um profissional

siga uma ordem. É muito importante que você consiga identificar cada uma das etapas.

O MERCADODE RP

Vou dar a real. O mercado de Relações Públicas é como a maioria

dos outros mercados, segundo os profissionais que atuam neles: “paga

pouco, não tem muita vaga e se trabalha muito”. Todos os mercados têm a mesma dificuldade, salvo raras

exceções. Evidentemente, cada um deles com as suas particularidades, mas

acredito que sempre o profissional é quem constrói o seu espaço.

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AGÊNCIAEXPERIMENTAL

ESTÁGIO

MERCADO

EMPREENDER

INÍCIODO CURSO

CONCLUSÃODO CURSO

LINHA DO TEMPO

DO PROFISSIONAL DE RP

ESPECIALIZAÇÃO DIVERSIFICAÇÃODE CONHECIMENTO

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POR ONDE EU VOU?

Via de regra, você vai

andar por duas estradas

obrigatoriamente e

depois tem dois caminhos.

Você pode, inclusive, ter

experiências nos dois.

Tudo começa no Estágio na agência experimentalE, logo depois, você vai Estagiar no mercado

Aí é hora de decidir se você vai seguir o Mercado ou se vai se aventurar no Empreendedorismo.

Vamos falar de cada um deles.

A.E E.M

Me

Em

A.E

Quase todas as faculdades oferecem a oportunidade de você trabalhar em uma agência experimental

com a supervisão dos professores. Isso tem um valor incrível porque permite a você errar sem grandes consequências. É nessa hora que você vai aprender, na prática, o que não deve e não pode fazer.

Muitas agências experimentais fazem trabalhos com clientes reais, o que melhora ainda mais a sua experiência. Abuse das perguntas aos seus monitores, tente entender como a coisa funciona na prática. Com moderação, comece a se soltar e veja a grande diferença entre ter uma ideia e executar uma ideia.

Esse é o nível 1 da sua carreira. Aproveite bem, pois o seu futuro chefe não vai ter a mesma paciência que o seu monitor.

Estágio na AgênciaExperimental

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E.MEstágio noMercado

Estágio é quase umafaculdade. Em um cenário romântico, todos conseguiriam fazer quatro anos de estágio, um em cada área, pra, no fim do curso, ter a certeza de qual caminho seguir. OK. Mas a vida não é tão romântica, então preste atenção: conseguir estágio não é barbada. Você vai ter que se esforçar bastante pra conseguir uma vaga. E isso é só o começo. Depois, o bicho vai pegar.

Saiba onde procurar.Não perca tempo. Depois das primeiras semanas de

aula (que servem pra você se ambientar), pergunte ao seu professor sobre os programas de estágio da faculdade. Procure o CIEE. Descubra (www.google.

com) se na sua cidade existem outros programas de estágio. Uma boa olhada no LinkedIn ajuda.

Liste 10 empresas onde você gostaria de trabalhar e procure no site ou na fanpage se existem oportunidades lá. Vá atrás. Se nada disso

adiantar, converse com os seus pais e procure uma oportunidade em empresas do relacionamento deles.

Vá atrás. Dê um jeito. O tempo está correndo e quem está ficando pra trás é você.

Esqueça a grana. Ela não é o mais importante agora. Você precisa estar ciente

de que é um momento de aprendizado, então, o seu salário provavelmente vai ser baixo. Porém, isso só aumenta a sua responsabilidade, afinal

de contas, se você não está ali pelo dinheiro, precisa se esforçar muito pra fazer valer a pena,

ganhando em experiência.

Jogue limpo sempre. A empresa que lhe contratar confiou em você. Tenha uma relação transparente. Se algo não for como você esperava e o trabalho não for o que você quer, converse com o pessoal e saia fora. Mas lembre: você não vai saber disso em sete dias. Dê tempo ao tempo.

Esteja sempre a postos, masnão vire o chato. Aqui a linha é muito tênue. Cuidado. É muito bacana a empresa saber que pode contar com você (mesmo que alguém tenha que lhe ensinar). Mas cuidado pra não virar o chato que

quer se meter em tudo e fazer de tudo.Estágio é pra ouvir, prestar atenção,

aprender e executar. Foque nisso.

Existe vida lá fora. Existem casos em que nos apaixonamos tanto pela empresa, pelo chefe ou pela equipe que, quando o estágio chega ao fim, sofremos de uma depressão que nos faz acreditar que nunca mais vamos encontrar um lugar tão legal. Calma. Permita-se ter o máximo de experiência que o tempo lhe permitir. Rodar em diferentes empresas da mesma área pode te dar uma visão muito mais completa.

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Parabéns, você fez uma boa escolha. Aqui você terá muita opção. Começando pelo segmento:

Agência: provavelmente, não vai ser uma agência de RP no nome, mas não tem problema. Esse é o caminho mais comum, bem concorrido, mas com muita oportunidade. As agências de publicidade e digitais têm contratado cada vez mais RPs.

Iniciativa privada: não importa o que a empresa faz, ela precisa de um RP. Isso abre um leque incrível pra você. Grandes multinacionais têm diversas vagas, mas pequenos e médios negócios também são uma boa oportunidade.Até mesmo segmentos específicos: conheço uma RP que trabalha em comunicação pra escritórios de advocacia especialistas em direito imobiliário.

Governo: a carreira no setor público é bem estável. Com diversos concursos abertos ao longo do ano, existe bastante oportunidade pra quem quiser seguir nessa área.

Diferentemente do empreendedorismo, quem segue esse

caminho tem muito mais chances de conseguir uma

estabilidade na sua carreira. Mas muito mais chance

não significa com certeza. É preciso se dedicar muito pra

crescer no mercado. Nessa linha, você tem muito mais

chances de ter um plano de carreira estruturado e ir

crescendo com consistência.

A CLT é um dos pontos chave de quem vai seguir pelo mercado. Hoje, pode parecer que não, mas as garantias que a lei dá ao empregado são muito importantes e podem ser decisivas na sua vida em algum momento. Estar protegido pela lei é um dos grandes trunfos de não seguir o empreendedorismo.

Dentro das possibilidades, é também um caminho

que lhe permite ter uma certa rotina. Você consegue focar mais na sua área e se desenvolver nela, já que não é responsável por tudo. O diploma tem um valor bem alto no mercado.

Ser formado é quase condição pravocê conseguir um lugar ao sol poraqui. É importante que você não se acomode e esteja sempre buscando se atualizar e entender o que está acontecendo ao redor. Dessa forma, você estará sempre na vanguarda.

Prepare-se para ter muito jogode cintura (leia-se “engolir sapos”). Em muitos momentos da sua carreira você vai se deparar com situações conflituosas com seu chefe ou seus colegas, e é preciso aprender a conviver com isso numa boa!

Me Quero seguirno mercado!

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O mercado de Relações Públicas precisa de profissionais com diferentes perfis. Nem todo mundo precisa usar tênis colorido. Pelo contrário, a turma que gosta do ambiente coorporativo tem muito espaço para atuar.

E abra o olho, a esmagadora maioria das grandes empresas conta com profissionais de RP (ou a função deles) no seu quadro de colaboradores.

Não tinha como não convidar para trazer o seu olhar uma profissional que atua em uma das maiores empresas do mundo, a Petrobras.

“Muriel de Paula é uma ativista da nossa profissão. Engajada e conhecedora dos meandros da área de Relações Públicas, é a criadora do Relacione-se , movimento com grande destaque no Rio de Janeiro, além de ser conselheira do CONRERP. Formada pela UERJ, Pós-Graduada em Pesquisa de Mercado e Opinião Pública e especializada em Gestão de Mídias Digitais”.

RELAÇÕES PÚBLICAS: cada vez mais relacionamento, estratégia e transparência

Por Muriel de Paula

O século XXI é considerado o século da excelência em comunicação, da tecnologia de informação, sendo a comunicação o bem mais precioso. As empresas e instituições - públicas e privadas - estão reestruturando as estratégias assumidas na forma de ser, agir, comunicar, vender e de se relacionar com seus públicos, investindo no relacionamento como diferencial competitivo.

Com o crescimento das tecnologias e do uso das redes sociais, os clientes estão mais exigentes e informados.

Conceitos como sustentabilidade, ética, transparência, responsabilidade social, entre tantos outros, tornaram-se essenciais para a dinâmica de sustentação empresarial. A atividade de Relações Públicas, por sua vez, vem exigindo

uma reestruturação de suas práticas, ferramentas e profissionais. As empresas que antes podiam planejar passo a passo sua estratégia de comunicação, em que

canais gostariam de estar, por exemplo, hoje precisam monitorar seus consumidores que colocam a sua marca em

destaque (positivo ou negativo)independente do desejo da alta direção.

Diante dessa nova realidade do mercado, a demanda por profissionais capacitados para gerenciar esses

relacionamentos de forma ágil e eficaz vem crescendo muito.

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é com as Relações Públicas que as marcas

brasileiras conseguirão ganhar o mundo. O último

levantamento sobre o mercado feito pelo Conselho

Regional de Relações Públicas de São Paulo estimou

que o setor avança 15% a cada ano. No mercado

americano, a revista Inc colocou Relações Públicas

entre as melhores indústrias para se iniciar

um negócio em 2011 e dados da IBISWorld prevêm

crescimento anual de 6% ao ano para os próximos

cinco anos.

O mercado de Relações Públicas procura se firmar como indispensável nos organogramas das corporações e conquistar uma maior fatia dos orçamentos de comunicação. E a tendência é que cresça mais e mais. Hoje, o profissional de RP precisa estar atento a cada movimento dos clientes da instituição para a qual trabalha, estar preparado para atuar dentro e fora da companhia, defendendo o posicionamento. Casos negativos só podem ser resolvidos com ações efetivas, concretas e alinhadas à realidade, e isso só se consegue com o desenvolvimento de estratégias eficientes de relacionamento com os públicos de interesse das empresas e instituições. A importância desse trabalho é tamanha que as empresas que não colocarem as práticas de Relações Públicas dentro de sua filosofia e missão provavelmente irão sofrer as consequências da falta de diálogo e estarão fadadas ao fracasso, afinal, os consumidores estão cada vez mais cidadãos e querem ser ouvidos e atendidos.

E é nas Relações Públicas que as organizações encontrarão profissionais

mais capacitados para encontrar as soluções competitivas que farão com

que a instituição seja reconhecida e legitimada. Por muito tempo, fazer Relações Públicas

era fazer o cliente aparecer na mídia. E isso bastava. Nos anos 70, por exemplo, empresas faziam qualquer coisa para

virar notícia. Hoje a situação é bem diferente.

Em tempos de redes sociais e novos canais surgindo a cada momento, até a notícia aparecer no jornal, muita coisa já rolou.

O mercado de Relações Públicas corporativo vive um grande momento e, nos últimos anos, a área vem ganhando uma enorme importância. A capacidade do profissional de RP em criar e construir relacionamentos estratégicos e transitar com facilidade entre as diversas frentes de comunicação sempre fez com que a profissão fosse vista com bons olhos pelas organizações.Ouso afirmar que as Relações Públicas nunca foram tão necessárias como agora. Nizan Guanaes em artigo publicado em 20 de setembro de 2011 na Folha de São Paulo, afirmou que

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Edward Bernays, um dos pioneiros das Relações Públicas, afirmou que

que “a principal missão das Relações Públicas é

mudar, tanto a política que cria quanto a atitude

do público de modo a produzir uma ligação entre

ambos”.

“É justamente nesse relacionamento estratégico e na correta utilização dos esforços de Relações Públicas que devemos pautar nossas ações. É nas Relações Públicas que o cidadão poderá encontrar proteção contra empresas não transparentes, resultados de pesquisas de opinião divulgados parcialmente ou mesmo comunicados ou relatórios falaciosos e sem credibilidade. É essa atividade que planeja a comunicação de forma estratégica e

colabora para que não existamfatos ou motivos para a existência

de más relações entre as instituiçõese seus públicos estratégicos.

Comecei a carreira de Relações Públicas em pesquisa de mercado e opinião, passei por gestão de negócios,

comunicação interna, comunicação dirigida e marketing. Em uma grande agência de comunicação, tive a

oportunidade de perceber a real pluralidade de nossa atividade, ao fazer comunicação institucional para

comunicadores. Mas, como Relações Públicas de uma grande companhia do mercado de petróleo,

que pude ter a certeza de que não há espaço para uma visão funcional/técnica.

Relações Públicas é uma atividade

estratégica, que precisa estar arraigada na filosofia corporativa e ser

disseminada por toda a organização, sendo base para solução das crises (e até mesmo as

evitando) e elemento fundamental para um relacionamento com base na transparência com todos os públicos. As

relações entre as organizações e seus públicos-alvo é algo vital para a sua sobrevivência e manutenção de uma boa

imagem e reputação. Segundo Valentim Lorenzetti1,

a força da imagem de uma empresa ou instituição

está diretamente relacionada com a consistência

de seus atos, com a coerência entre o discurso

e a ação. Envolve muito mais do que simples

divulgação ou propaganda; envolve posturas,

consciência social, planejamento estratégico.

Podemos, então, transferir esse conceito para asatividades de um Relações Públicas no mundo

corporativo e entender que, se há um profissional responsável por fazer essa engrenagem funcionar, esse

profissional é o relações-públicas.

Nó somos os agentes de mudança. Nossa formação é

1. Lorenzetti, Valentim. A Boa imagem começaem casa Originalmente publicada na revista Exame, São Paulo, v. 21, n. 19, p. 154, set. 1989 – acessado no

www.portal-rp.com.br em janeiro de /2007.

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Nós somos os agentes da mudança. Nossa formação é

estratégica e abrangente sobre a comunicação. A sua

efetividade está ligada à interferência na política da

empresa e ao planejamento de suas ações. Somos os

profissionais mais “antenados” ao cliente e ao negócio, que

entendem do micro e do macroambiente.

É preciso mais do que olhar para um só segmento. O profissional precisa pensar a comunicação de forma integrada. Por isso, e não à toa, o RP é

considerado o profissional que está ligado à construção e

manutenção da imagem.

O GUARDIÃO DA MARCA. Por meio do planejamento da comunicação e das ações estratégicas, o Relações Públicas consegue ajudar as empresas a entenderem melhor os seus públicos e a se comunicarem melhor com eles. Além disso, o Relações Públicas traz para a empresa uma visão mais humanista, metodologias de aferição de resultados e imagem, itens fundamentais para o negócio. Posso afirmar que há por parte das empresas o reconhecimento da necessidade de se ter uma visão estratégica institucional em resposta ao crescimento da demanda da sociedade por uma visão mais integrada da empresa. E há aqui grande oportunidade para os Relações Públicas.

Muriel de Paula

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Em Empreender em RPpode ser para você.

Sim. Empreender é uma opção de carreira profissional. Eu sou meio suspeito, pois 90% das minhas experiências foram com negócios próprios. Como todo caminho, o empreendedorismo tem suas partes difíceis, mas, mais do que isso, acredito que tenha uma ligação com perfil. Mas calma, ninguém nasce com as características traçadas.

Isso é algo que você vai montando aos poucos, ou seja, é possível, sim, se preparar pra vida de empresário.

Tem uma frase que o mentor do Pedro Prochno disse a ele e que eu adoro usar: “empreender é comer muito pão com mortadela”. Ou seja, como em qualquer caminho, você vai ralar muito. Além disso, existem muitas coisas que você vai descobrir caminhando, então, cuidado pra não descobrir tarde demais.

ANTES DE TUDO, TENHA

CLARO QUE PODE NÃO SER.

Os cursos de graduação em RP, no geral, não nos preparam pra ser donos do nosso negócio.

É preciso buscar esseconhecimento fora. Existem diversos cursos, livros, palestras, workshops e também tem muito conteúdo sobre o assunto na internet. Vou deixar aqui algumas dicas de sites, livros e pessoas legais que falam sobre o assunto:

Bel Pesce. A guria é incrível. Indico os livros (tem um e-book gratuito) e a Faz Inova (que tem um app incrível com cursos gratuitos também).

Perestroika. Eles têm um curso chamado Empreendedorismo Criativo. Todo mundo que faz adora. Além disso, o Tiago Mattos temdois livros interessantes: “As mortas da Perestroika” e “Vai lá e faz”.

Geração de Valor. Estou lendo o livro do Flávio Augusto da Silva. E o projeto têm também muito conteúdo na internet.

Trabalhe 4 horas por semana. Esse é um livro do Timothy Ferris. Simplesmente mudou muito a minha maneira de atuar.

Leia o livro do Nizan Guanaes “Enquanto eles choram, eu vendo lenços”. Apenas leia e se inspire.

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Ser líder é uma arte que você precisa dominar. Ao lado dos seus sócios, você terá que ser um espelho pro seu time, seja ele de dois ou 200 colaboradores. Esteja preparado pra liderar pessoas rumo a um só objetivo: fazer o seu negócio dar certo.

Esteja preparado pra fracassar. São raros os empreendedores que nunca cometeram erros. Isso faz parte da vida profissional e você precisa estar preparado pra aprender e não repetir.

Ter uma agência de comunicação e/ou RP é o caminho mais lógico. Nesse tipo de negócio, você pode prestar serviços de comunicação variados. A maneira de cobrar varia, mas pode ser por trabalho, por projetos ou por fee mensal . Tome cuidado com a precificação: aqui está um dos grandes segredos (lembra do que falei do financeiro ali em cima?). É preciso fazer com que seus clientes percebam valor no que você entrega. Por isso, o relatório de pós-venda é importantíssimo.

Aqui vão alguns conselhos sobre ter o seu próprio negócio: Você não consegue se enganar. Ou seja, você precisa ter uma séria conversa com a sua maturidade. Entenda que ser dono do próprio negócio lhe deixa livrepra tomar (quase) qualquer atitude.

As consequências seguem a mesma batida.

Procure ajuda sempre. A vida de uma empresa tem muito mais pontos a serem cuidados do que você imagina. Ter um mentor pode ser uma grande escolha. Mentor é aquele cara que vai lhe aconselhar sempre e lhe guiar (obs.: temos planos de montar um área de mentoria na Todo Mundo RP).

Financeiro, o grande pulo do gato. Sua ideia maravilhosa pode ter um amigo ou inimigo, depende de como você vai tratar a saúde financeira do seu negócio. É vital que você estude muito e/ou procure ajuda de especialistas nessa área. Você já ouviu falar em DRE, balancete, lucro presumido e outros palavrões? Bem-vindo!

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Você pode também abrir um negócio fora do mundo de RP, aplicando seus conhecimentos de comunicação pra alavancar o negócio. É o que eu faço no Valen Bar18+. Por que não ter uma loja e basear sua estratégia de vendas em um bom plano de comunicação? Nesse caso, é bom estudar bastante o segmento e buscar, quem sabe, um sócio com conhecimento na área do negócio, assim vocês serão complementares.

Mas como tirar minha ideia do papel? Hoje em dia, o Canvas é um grande amigo na hora de colocar negócio pra rodar. Você pode assistir a esse curso gratuito da Bel aqui ó e depois baixar a tabela aqui ó. Mesmo que você use outra ferramenta, é fundamental que planeje bem o negócio antes de colocar na rua, mas não vire um eterno planejador. É preciso colocar em prática, testar, PROTOTIPAR. Vivemos em um mundo beta, onde temos a chance de colocar os projetos em prática, analisar o feedback, tracionar melhor a ideia e, assim, crescer.

Por fim, deixo este passo a passo, de como tirar uma ideiado papel:

1) ter a ideia;2) pesquisar sobre ela;3) fazer um canvas;4) testar em baixa escala e com baixo custo;5) analisar criticamente;6) testar novamente;7) lançar o produto;8) analisar criticamente;9) testar novamente; siga em looping eterno...

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EMPREENDER

VOCÊ DEIXADE SER RP

E VIRA...EMPRESÁRIO

saiba correr

Risco

aprenda a lidar com a

Instabilidade aproveite a chance...dê a grande tacada

seja

Dinâmico

tenha

Disciplina

seja um

Gestor tenha noção da sua

Responsabilidade

seja

Criativo

Quando você empreende,

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Existem (pelo menos)10 áreas para você atuar

como profissional de Relações Públicas. Sim, muitas vezes não vai estar escrito RP no

nome da vaga ou cargo, mas cheque sempre a descrição

das tarefas e você logo vai se identificar.

Se jogue nas próximas páginas e encontre seu caminho.

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Eventos

MERCADOUm dos mais aquecidos da área de Relações Públicas. Tem muita oportunidade e é uma boa porta de entrada para quem quer adquirir experiência. É dividido entre o mercado corporativo, entretenimento e eventos pessoais.

INDICADO PARA:quem é organizado, dinâmico, criativo e quem se vira bem na arte do improviso. Um prato cheio para quem não gosta de rotina. É preciso colocar a mão na massa, carregar caixas, subir no telhado...

FUNÇÕESProdução, planejamento, gestão e comunicação.

Relações coma imprensa

MERCADOUm dos maiores da comunicação, porém com grande concorrência dos jornalistas. Está mudando muito e precisa de profissionais que entendam a agilidade do novo mundo.

INDICADO PARA:quem tem bom texto, é dinâmico, sabe construir relacionamentos e tem grande capacidade analítica.

FUNÇÕESProdução de conteúdo, follow, clipping.

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Digital

MERCADOVem se consolidando cada vez mais nos últimos anos, tem muita oportunidade e concorrência. Facilidade para ingressar na área, que exige pouca especialização no início.

INDICADO PARA:quem é conectado com tendências e inovações, tem bom feeling e tem bom texto, gosta de estudar comportamento humano e de gerações.

FUNÇÕESGestão de canais digitais, produção de

conteúdo, community management, planejamento.

Gestãode crise

MERCADOExige especialização e experiência. Ainda é pouco explorado no Brasil tem muito amadorismo e conta com ótima remuneração.

INDICADO PARA:quem tem visão estratégica, grande equilíbrio entre o racional e emocional, bom relacionamento/networking, sabe delegar.

FUNÇÕESAnálise de cenário, gestão de comunicação,

produção de eventos, planejamento estratégico.

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CAROLINA TERRA

Ouvi uma frase ótima esses

dias: é Deus no céu e Carol

Terra na internet. E a minha

admiração por ela passa por

um ponto-chave: a capacidade

de saber muito sobre teoria

e prática. Doutora, mestre,

professora e autora de dois

livros (”Midias Socias...

e agora?” é leitura

obrigatória). Consultora,

pesquisadora e responsável

por trabalhos na área digital

de empresas como FIAT, Vivo,

Google e Mc Donald’s. Não

bastasse tudo isso, Carol tem

o dom de encantar a todos com

sua forma de apresentar seus

conhecimentos. Acho que o

autor da frase lá em cima não

exagerou não.

Vejo tanta oportunidade pra trabalhar no mercado digital que chego a perder o sono em assistir essa demanda ser consumida em sua grande maioria por profissionais de outras formações. Não, não acho que ela tenha que ser exclusiva pra os RPs. Bem longe disso. Mas acredito que a nossa maneira de pensar pode ser facilmente aplicada à vida digital.

Eu sou um cara de sorte por muitos motivos, mas um deles é por ter a chance “gratuita” de me aproximar de pessoas incríveis. Mesmo sem conviver muito, acabei tendo a oportunidade de me aproximar da Carol Terra, que é quem vai falar sobre este assunto, a seguir.

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JÁ PENSOU EM TRABALHAR

COM RP DIGITAL?

Que sou entusiasta da área digital, acredito que a maioria que me conheça saiba! Mas realmente aposto nesse segmento e não penso que ele vá se esgotar tão cedo. Aliás, com a centralidade que o digital, o online e o mobile vêm tomando em nossas vidas, o trabalho de quem atua nessa seara só tende a aumentar.

O QUE COMPREENDE O TAL

FAMIGERADO MUNDO ONLINE?

No meu entender, são todas as propriedades digitais de uma organização. E quando falo organização, estou falando de empresas privadas, públicas, do terceiro setor, agências, consultorias, assessorias etc.

E o que são as propriedades digitais? São os sites, blogs, perfis de mídias sociais, isto é, todo ambiente digital possível de gerar conteúdo sobre uma marca, produto, serviço, pessoa etc.

Criando a arquitetura de informação do site.Aí, vamos precisar de conhecimentoespecífico na área;

Produzindo todo o conteúdo a ser oferecido em sites, blogs e perfis de mídias sociais;

Desenhando toda a estratégia editorial das propriedades digitais, definindo quais temas, títulos e conteúdos fazem sentido;

Desenhando toda a estratégia que contempla omix: mídia própria, mídia espontânea e mídia paga. Nos dias atuais, precisamos equilibrar o mix da presença digital para termos uma boa presença, visibilidade e engajamento nas redes;

Definindo a estratégia de gestão de crises que acompanha a presença digital de uma organização nas redes;

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COMO O RP SE ENCAIXA

EM TUDO ISSO?Simplesmente, cabemos em

diversas partes do processo.

Por Carol Terra

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Elaborando diagnósticos digitais para as organizações, permitindo que estas entendam a sua presença, seu engajamento e sua visibilidade no ambiente digital e, somente a partir daí, comecem a definir as suas estratégias digitais;

Mapeando os influenciadores e os detratores que falam sobre a organização e sobre os seus concorrentes; E criando ações de relacionamento com cada um dos grupos de públicos que queremos atingir ou mesmo reverter alguma situação;

Harmonizando as estratégias on e off das organizações para que estas dialoguem e façam sentido para os públicos;

Auxiliando na criação, e na montagem ou na remodelação das estratégias de atendimento ao usuário via mídias sociais;

Entendendo as constantes mudanças e o dinamismo do ambiente digital, e traduzindo tudo para os clientes, organizações e agências (e afins) aos quais trabalhamos; Entender que o digital não é apenas o site na internet. São sites responsivos, conteúdos e aplicativos para dispositivos móveis e por aí vai!

entender de planejamento; ter capacidade analítica (saber minerar a avalanche de dados da rede, filtrar aquilo que é de interesse da organização e, a partir disso, traçar estratégias de comunicação, divulgação e relacionamento);

agilidade de resposta e retorno; flexibilidade para mudar quando necessário; absorver as demandas dos diversos agentes do processo (organizações, imprensa, mídia em geral, clientes, consumidores, usuários, influenciadores...);

redação impecável; criatividade para textos, layouts, composições; criatividade para aproveitar-se do contexto e trazê-lo para a realidade da marca/organização;

O QUE É PRECISO SABER

PARA TRILHAR O CAMINHO

DO DIGITAL:

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adeus, FEIOGOLFINHO adeus, FEIOGOLFINHO

Você está disposto a aprender sempre e a se desenvolver em uma área que exige atualização, dinamismo, organização, disciplina, jogo de cintura, bom humor, bom senso e muita diversão? O seu lugar pode ser aqui!

POR FIM...

Ouço muitos estudantes de comunicação me dizendo que não há preparo por parte dos cursos universitários para se trabalharcom mídias sociais.

Gente, não tem como ensinar uma técnica que muda a todo momento. Imagina ter uma disciplina que falasse sobre o Orkut? Ela teria ficado arcaica e caído em desuso e a grade já estaria defasada.

O papel da universidade é dar base teórica para que possamos desenvolver a prática e, mais importante, ensinar a refletir. A prática a gente aprende no cotidiano. Saber pensar e conseguir desenvolver ideias e soluções é o que se espera de um profissional de comunicação.

BOA JORNADA (online)!

saber relacionar-se com usuários de mídias sociais, formadores e influenciadores online; capacidade de analisar métricas, dados, informações e transformá-los em relatórios palatáveis para os clientes; entender que o ferramental é dinâmico e mutante.

Para trabalhar com o digital, temos que ter disposição

de aprendizado e mudança constantes, uma vez que é um

meio cambiante por natureza.

Fazendo um breve exercício de presente-futurologia,eu destacaria como tendências:

MobilidadeIntegração on e off

Conteúdo, conteúdo e conteúdo– mas, RELEVANTE

InteratividadeParticipação cada vezmaior do usuário (criação coletiva de conteúdo, cocriação, inovação colaborativa, crowdsourcing)

Público interno como co-criador e disseminador das estratégias da organização

Por Carol Terra

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ComunicaçãoInterna

MERCADOEstável. Com a tendência de humanização cada vez maior, as oportunidade nessa área estão crescendo. É possível trabalhar em agências e também direto em empresas.

INDICADO PARA:quem é organizado e comprometido, dinâmico e com grande facilidade de relacionamento interpessoal

FUNÇÕESGestão de comunicação, organizaçãode eventos, produção de conteúdo.

Gestão deComunicação

MERCADOÉ onde todo RP gostaria de chegar! As agências de RP estão (timidamente) se colocando como opções para gerenciar as contas de comunicação das empresas, de forma estratégica, global e integrada.

INDICADO PARA:quem é generalista, estrategista, tem conhecimento de várias áreas da comunicação, é organizado e dedicado.

FUNÇÕESPesquisa, planejamento, estratégia

e gestão de investimentos.

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Relaçõesgovernamentais

MERCADOAinda pouco explorado no Brasil, mas crescente. Normalmente grandes empresas investem nesse mercado que é mal visto no Brasil, embora o lobby não seja crime (o tráfico de influências sim, é). Envolve altas cifras de investimento e manutenção poisexige alta capacitação profissional.

INDICADO PARA:quem tem bom relacionamento interpessoal, visão estratégica, boa desenvoltura e gostade leis e burocracia.

FUNÇÕESGestão de relacionamento, criação de

estratégia, análise de cenário e pesquisa.

Cerimoniale Protocolo

MERCADOUm mercado que nunca vai acabar. Sempre vão existir leis que regulam e tem muita oportunidade.

INDICADO PARA:quem tem paciência, é organizado, desenvolto, gosta de ficar nos bastidores e tem muita disciplina.

FUNÇÕESCerimonialista, Mestre de cerimônias e

produtor.

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Pesquisa Gestão deImagem

MERCADOÉ grande mas poucos RPs atuam nesta área. O big data é a nova febre da comunicação e se “dados é o novo petróleo” os RP tem uma grande chance nas mãos.

MERCADOMuito concentrado em celebridades, vem se expandindo e tem grande possibilidade de migrar para vida comum, executivos, etc.

INDICADO PARA:quem gosta de números e tem afinidade com a área de exatas, além de boa capacidade analítica e muita razão.

INDICADO PARA:quem gosta de lidar com egos, tem paciência, boa leitura de cenário e se sente em casa ao atuar nos bastidores.

FUNÇÕESAnálise de comportamento

e interpretação de dados.

FUNÇÕES Acompanhar, assessorar, secretariar, planejar

e criar estratégias.

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E AGORA,como eu faço pra

me atirar nesse mercadão lindo e

maravilhoso deRP?

VEM COMIGO QUE

EU LHE CONTO.

Mas lembre-se

VOCê É RESPONSÁVEL

PELO SEU CAMINHO.

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Eu sei , às vezes dá preguiça, mas a vida não é só feita de festa. E sem drama, nosso nível de dedicação durante a graduação é bem leve até. Você só precisa levar a sério.

Leia o livros, faça os trabalhos, pergunte ao professor, tenha interesse. Estude agora e colha depois.

Eu, particularmente, gostaria muito de voltar no tempo e cursar novamente Relações Públicas. Acredito que eu iria aproveitar muito, mas muito mais (inclusive a parte das festas).São 4 ou 5 anos intensos e que devem ser vividos como tal. Ainda tem o estágio e as primeiras experiências profissionais. É um turbilhão de novidades, responsabilidades e tentações.

Faça network com seus professores.

Com todo o respeito (e cuidado para não ser chato), sugue o conhecimento dos seus mestres. Eles vão

ficar felizes em dividir seu conhecimento, essa é a profissão deles. Pergunte depois da aula, mande um e-mail com uma dúvida, peça sugestão de livros

e conteúdo extra-classe. Conheça sua história de vida. Você tem a oportunidade de passar um

semestre inteiro com alguém que sabe muito do que você quer saber. Aproveite isso. Ah e não esqueça:

muitos professores estão no mercado de trabalho, quem sabe o seu primeiro estágio não está mais

perto do que você imagina?

APROVEITE

A FACULDADEFaça amigos, aproveite os churrascos,dance até o chão, viva ligeiros amores ecurta as baladas intensamente.A época universitária talvez estejaentre as TOP3 da sua vida.Viva esse momento e aproveite muito,mas saiba que existem grandes responsabilidadesque só dependem de você nessa etapa.

Você está livre. Seus pais (provavelmente) não vão mais acompanhar suas notas. Você não precisa mais pedir pra ir ao banheiro. Seus professores não vão mais lhe cobrar, agora é tudo com você. Saber balancear a parte divertida com a parte séria da sua formação acadêmica é um grande desafio.

MAS NÃO É Só ISSO.

É durante o seu curso que você tem a oportunidade única de conviver todos os dias com gente que sabe muito. Muita coisa talvez não faça sentido agora, mas lá na frente a teoria vai lhe ajudar muito.

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Não leia os resumos, leia os livros.

Eu sei, a tentação é grande mas, acredite, ler autores da sua área vai fazer muita diferença na sua formação enquanto profissional. As teorias as vezes são chatas, mas não vai você com 20 e poucos anos de idade se convencer de que elas não servem pra nada. A teoria precisa ser sua amiga, aprenda a conviver com ela, extraia dela uma base pra hora da prática.

Para de colocar a culpa no Papa.

Obviamente, existem muitos pontos a serem melhorados dentro dos cursos e das universidades,

mas colocar a culpa nisso não vai lhe fazer um profissional melhor. Quem faz a sua formação é você. Depende do seu esforço na sala de aula,

na hora de fazer trabalhos, estudar pra provas, extrair o conhecimento dos seus professores.

Amigos, colegas e quem sabe sócios.

Serão anos convivendo com colegas diariamente. É nessa fase da vida que você talvez conheça seu sócio, seu dupla ou, simplesmente, alguém com quem você goste de trocar conhecimento. Dizem que nós somos a média das 5 pessoas mais próximas que convivemos. Levante sua régua e conheça gente interessante intelectualmente também (risos).

Seu curso não é só dentroda sala de aula.

Existem diversos eventos pelo Brasil todo e você deve ir pelo menos uma vez. Intercom, RP Week :), Festival de Publicidade. Não quer viajar? Ok, existe a Semana Acadêmica, as palestras e outras atividades paralelas que são importantes para a sua formação. Acha tudo isso um saco? Repense se você quer fazer Relações Públicas!

Encontre o seu equilíbrio. É possível aproveitar tudo sim, basta ter foco em cada momento. Na hora que tiver que estudar, estude. Quando for pra dançar, dance. Mas não tente dançar estudando, nem estudar dançando.

*OBS.: SUGIRO QUE DAQUI HÁ UNS 10 ANOS VOCê

RELEIA ESTE TEXTO. TALVEZ ELE FAÇA BEM MAIS

SENTIDO, MAS VAI SER TARDE DEMAIS.

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ESTEJA SEMPRE SE

FORMANDO.

O dia da sua formatura não é o dia do juízo final e, se fosse, a maioria esmagadora das pessoas não seria aprovada. Hoje, a formação acadêmica é a base de tudo, mas não é tudo. Inclusive, não acredito ser correto esperar tudo dela. Você precisa estar sempre lendo, estudando, aprendendo. O mundo nunca mudou e evoluiu em uma velocidade tão rápida. Precisamos acompanhar. Se eu for pro mercado de trabalho atuando, agora, “apenas” com o meu conhecimento universitário findado em 2006, provavelmente, não teria sucesso. Muita coisa mudou de lá pra cá.

Comunicação é muito mais que RP. Você precisa saber sobre liderança, inovação, criatividade, administração e muitas

outras áreas que não são a base do nosso curso. Hoje, existem milhares de opções para você

aprender. Cursos livres, MBA,pós-graduação, livros, palestras,

workshops. Enfim, tem pra todos os tipos de bolso e gosto.

MULTI > MONO Um profissional que sabe jogar em 4 ou 5 posições tem sempre um cenário mais amplo. Mesmo pra um especialista, ter conhecimento de outras áreas pode ajudar em momento decisivos. Buscar conhecimento em outras áreas e cruzar isso com comunicação é algo incrível. Você já pensou em aprender um pouco mais sobre matemática e, um dia, usar sua habilidade com números pra fazer leituras de dados que as redes sociais nos dão?

Seja uma pessoa interessante e você será um profissional interessante. Leia livros, vá ao teatro, entenda a situação sócioeconômica do seu país. Faça viagens pra destinos não tradicionais. Tenha um hobby. Faça um trabalho voluntário que lhe dê prazer. Compartilhe seu conhecimento.

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PROFISSÃO

POLVOAntes eu achava que era umdiferencial, hoje eu já enxergo comofundamental. Um bom Relações Públicasque se preze é um cara multifunções.O mundo virou multi. O médicoé também DJ. O advogado, nas horas vagas, é chef gourmet. A geração Y tem entre as suas maiores virtudes (ou defeito) ter a capacidade (ou achar que tem) de fazer várias coisas ao mesmo tempo.

Quando você acumula habilidades diferentes sua chance de conseguir um lugar ao sol é sempre maior. Além disso, existem muitas empresas que não podem se dar ao luxo de ter alguém exclusivo para uma função.

Listei aqui algumas das habilidades básicas que um RP precisa saber pra se defender na batalha do mercado. Escrever bem. Pode ser um release (ai já é bom que você entenda minimamente como funciona o processo de contato com a imprensa), pode ser um comunicado interno, pode até mesmo ser algum material de apresentação da empresa que vai ser impresso.

Ter boas noções de redes sociais. Ainda mais se você é jovem. Pode ter certeza que inovar nas redes sociais da empresa que você trabalha pode ser muito bom pra o seu crescimento. E, aqui, você vai precisar ter bom texto de novo. E bom gosto para escolher as imagens. (nota: nesse caso o menos é mais, não invente muita moda).

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Ter capacidade para produzir pequenos eventos. Os aniversariantes do mês merecem um tratamento especial e, aqui, você tem a chance de mostrar que é um ótimo “organizador de festinhas”. Produzindo pequenos eventos internos você com certeza será muito útil pra empresa. Comece assim e quem sabe no futuro as convenções de venda não ficam com você?!

Saber fazer um bom planejamento. Muitas vezes, tudo que um negócio precisa é que alguém arrume a casa e faça um bom planejamento, ordenando as ações e deixando a comunicação harmoniosa.

Estar pronto para ser o porta-voz. Em diversos momentos alguém vai precisar falar pela empresa, contar um pouco da sua história e comentar assuntos importantes. Esteja pronto pra ser essa pessoa e você será visto como uma peça que é “a cara” da empresa.

Agora vamos pensar juntos. Você não acha que pode ser o RP de uma pequena ou média empresa e ser o responsável pelas funções listadas acima? Você se sente preparado pra cruzar e cabecear?Essa é a realidade de muitos.

Dê opções e você terásempre mais opções.

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DNA DO NOVO RP18 características que precisam correr nas suas veias.

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Curioso: tem que procurar, tem que “googar”, tem que ir atrás. Mais do que do isso, tem que

sempre ter vontade de saber mais e descobrir

coisas novas. Conectado: não tem jeito, é preciso entender esse novo comportamento da

humanidade, que não vive mais sem estar conectada

boa parte do tempo. Jogo de cintura: é preciso saber equilibrar as relações com muita maestria.

Feeling: RP tem que ter sensibilidade pra grandes sacadas em bons e maus momentos.

Conector: é preciso saber ligar pontos e unir demandas com soluções. Agregador: o bom RP agrega valor ao camarote (desculpa, não resisti).

Criativo: é preciso ter boas ideias sempre. Analista: ser um leitor de cenários é um dos grandes desafios. Calmo: na hora da crise pra ter serenidade nas atitudes; e na hora da euforia pra

não meter os pés pelas mãos. Facilitador: por vezes, você vai ser o cara que faz a informação

andar da maneira certa.

Estrategista: é preciso entender muito de estratégia pra poder planejar, coordenar e

colocar em prática os planos! Dinâmico: tem que acompanhar o ritmo deste novo mundo.

Multifunções: Jovem, acabamos de falar sobre isso. Mediador: mediar conflitos e interesses é uma arte. Responsabilidade: ser responsável pela imagem de uma empresa é algo

muito sério e é preciso saber lidar com isso.

Comprometimento: é preciso estar totalmente engajado pra dar resultado. Visionário: enxergar o que a maioria não enxerga.

Pró-ativo: é preciso propor, provocar e não se contentar.

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ANA CLARISSA

Em 2013 a Ana foi eleita a profissional revelação no Prêmio Relações Públicas do Brasil. Eu ainda não conhecia ela pessoalmente, mas “desconfiava” que essa amazonense era das boas. O tempo foi passando, tive a oportunidade de conhecer, conviver e trocar muitas ideias com ela. E eu estava certo. Formada em RP e criadora do RP Manaus, a Ana é uma das principais lideranças da nossa profissão. Ela inspira e orienta jovens e futuros RPs através de um programa único no Brasil.

O QUE É SER UM LíDER?

Por Ana Clarissa

Existem várias teorias que afirmam que o bom líder é o carismático, o democrático e o confiante. Acredito que o verdadeiro líder é aquele que conhece a si mesmo, antes de querer conhecer e desenvolver outras pessoas ou mudar o mundo e ficar usando a demagogia pra isso.

Quando o líder se conhece, tudo faz sentidopra ele prosseguir com seu propósito.

Bom, durante esses meus sete anos de experiência profissional fui cercada por excecelentes líderes e cada um tinha sua peculiaridade especial em liderar a equipe.

Quando criei o RPManaus em 2011, sempre soube que iria precisar de um grupo engajado para me ajudar nas articulações. Aprendi na prática como podemos nos tornar pessoas melhores através dos feedbacks verdadeiros e do autoconhecimento.

Nesses últimos quatro anos, percebi que não tinha que ser nem B e nem C, tinha que ser a Ana Clarissa, somente ela. Atualmente, eu lidero vinte pessoas dentro da iniciativa, cada uma com sua personalidade e com suas opiniões.

Um grande mercado precisa

de grandes líderes.

Bons times precisam de bons líderes.Trabalhos incríveis precisam de líderes incríveis.

E assim vai.Não se cresce sem ter alguém que cumpra esse papel.É fundamental. Não é fácil ser líder.A boa notícia é que é possível se qualificar para se tornar uma referência melhor.De toda galera que tenho conhecido nos movimentos de RP, uma sempre me chamou atenção: Ana Clarissa, do RP Manaus.

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• Aprendi a OUVIR e a INTERPRETAR o que eles querem.

• Aprendi que, muitas vezes, não é o que eu QUERO e sim o que eles determinaram. Aprendi que devemos respeitar a opinião de cada um sem perder o posicionamento.

• Aprendi que um bom líder é aquele que tem PACIÊNCIA e muito jogo de cintura. O ser humano é sensacional e, ao mesmo tempo, imprevisivel. E no mundo, que vivemos tudo é muito rápido e devemos ter agilidade no pensar e no agir.

Devemos usar a teoria da formação BETA e colocá-la em prática ou seja, aprender e melhorar o processo sempre. Ser líder é lidar com frustrações diárias, com emoções e ganhos ao mesmo tempo. Ser líder é ter um capital de inteligência emocional e social. Atualmente, não são suas habilidades e experiências que vão falar por você. O que define você, são suas ações e, principalmente, sua inteligência social.

Ser líder é pensar além do que se vê, é agir estrategicamente, é formar outros líderes, é deixar um legado, é compartilhar sentimentos, é ensinar e aprender com seus aliados. É se conectar pela causa, inspirar e ser um verdadeiro estrategista. É aprender a diferença entre aliados e seguidores. É ser político e articulista. É aprender a acreditar nas pessoas. No talento delas. É inspirar através das suas atitudes positivas.É melhorar o processo sempre e gerir o clima organizacional do time é ter uma visão holísitica. Criar entusiasmo para o seu time pensar todos os dias em como podemos CRESCER juntos em prol da missão da organização.

Eu acredito que fazer pequenas coisas positivas

será um passo pra mudar o mundo!

Isso tudo é muito utópico? Será? A resposta não é utópico! Você precisa ter Paixão, Propósito, Pessoas e Parcerias. Quando temos paixão pelo o que fazemos tudo parece florescer a seu favor. Quando existe propósito, você age com racionalidade e paixão.

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Acredito fielmente que juntos PODEMOS dominar o norte. Por menos entusiastas pela área e por mais formadores da área. Minha luta é essa!

Parcerias: devemos aprender a ser articulados, criar aliados e seguidores. A parceria serve para sustentar sua paixão, seu propósito e as pessoas.

Por fim, todo mundo precisa de um relações públicas líder! Para você ser líder não precisa de grandes cargos. E mais uma vez, suas atitudes falam por você. Assim minha dica para os jovens líderes deste Brasil!

O líder deve ter o equilíbrio e jamais agir no calor da emoção.

Eu fui assim e me ferrei várias vezes. Aprendi que não podemos ser dessa forma, se não seu trabaho vai pro ralo e as pessoas não irão respeitar você. Várias vezes agi no calor da emoção, várias vezes meu posicionamento foi errado por não saber expressar a minha ideia. E a interpretação que os liderados tinham de mim era que eu era rígida e inflexível. Aprendi a respirar, a refletir. Refletir e

intepretar o que eles desejam de verdade.

Quando temos pessoas ao nosso redor, nossa missão é confiar nelas, confiar no talento delas e debater de uma forma saudável as opiniões contrárias a alguma proposta.

Enxerguei, na prática, que o verdadeiro líderdeve sempre desafiar seus liderados a sair da zona de conforto e pensar além da sua caixinha, mas nunca se afastarem da área em que são MAIS FORTES. Atualmente eu trabalho dessa forma.No RPManaus, estamos indo além das relações públicas, estamos trabalhando em conjunto com a comunicação integrada. Internamente, temos integrantes da área de marketing, designer, publicidade e claro, 80% são acadêmicos de relações públicas.

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Visualize o mundo exterior.

Nada cai do céu.

Não espere nada fácil vindode lugar algum.

Trabalhe! Produza! Aprenda! Conheça pessoas! Aprenda!

E, principamente, Estude!

Acredite em você quando ninguém mais acredita. Agarre cada oportunidade!

Lembre-se, a sua família é seu alicerce e sempre estará ao seu

lado. Esteja ao lado dela também.

Não subestime e nem superestime os outros. SEJA VOCÊ!

Cada pessoa tem sua essência e seu diferencial.

Melhor feito do que perfeito.

Pés no chão e cabeça nas nuvens.

Não tenha medo de errar.

Não fale, mostre.

Essa é a última vez que isso está acontecendo nas nossas vidas!

Ofereça o seu melhor quando estiver rodeado de pessoas de confiança ou que precisam interagir com você.

Seja Humilde!

Ana Clarissa Cavalcante, relações públicas e idealizadora da iniciativa RPManaus.

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Do you speak english?Grande coisa!

Antes de tudo, como está o seu português? É impressionante como, por vezes, esquecemos de ter cuidado com a nossa língua mãe. Pega muito mal pra qualquer profissional. Mas, especialmente, o de comunicação não pode cometer erros bobos. Ocasionalmente, por usar a nossa língua de forma inadequada, damos outros significados a algo, gerando interpretações equivocadas.

Mas, voltando ao assunto, principal, nos dias de hoje falar inglês não é mais diferencial. Aliás, é,

mas não deveria ser, tenho acompanhado diversas vagas que pedem inglês e por esta razão excluem boa parte dos

profissionais.

Hoje, temos diversas opções pra estudar inglês. Não é desculpa. Tem pra todos os bolsos, estilos e horários. Tem até mesmo opções gratuitas na internet.

Mas não é só inglês. Pense em aprender espanhol e abra boas portas pra

trabalhos na América do Sul (e em outros países do mundo que usam a língua). Lembra do que falei sobre ser uma

pessoa interessante? Aprender italiano e/ ou francês vai ter tornar você um profissional mais rico culturalmente.

E o mandarim? Se eu fosse você não achariaisso algo muito longe. Não mesmo.

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CURRíCULO. Antes de mais nada: redes sociais são currículos atualizados em tempo real. Exatamente isso. A maioria dos caras que vão lhe entrevistar (se você chegar nessa etapa) vão olhar suas redes sociais antes. Aliás, tem gente (tipo eu) que nem vai ler seu currículo, vai direto pro Facebook e Linkedln(principalmente esses dois).

Trabalhamos com comunicação, as pessoas sempre esperam algo criativo e interessante da gente.Um currículo com uma foto 3x4 e um monte de dados básicos é algo interessante?

Ok, OBRIGADO POR CONCORDAR.

Eu acho que os publicitários sempre têm coisas legais pra nos ensinar e uma delas é que eles nunca pedem /

mandam currículo, e sim portfólios. Sinceramente, te interessa mais olhar um trabalho daquela pessoaou saber que ela tem “conhecimento básicoda família Office”? Aff.

Outro ponto: a linguagem. Saiba que o rebuscado não é legal pra todo mundo, assim como o coloquial. Você precisa ter jogo de cintura. Não escreva um e-mail pra uma agência moderna cheio de frufru, mas não mande um email pra uma multinacional com gírias.

FOTO NO CURRíCULO? NÃO NÉ!?

Envie de um e-mail adulto, não me venha com [email protected]. Todo mundo teve um passado, mas né?!Não invente na fonte; ou se tiver conhecimento pra usar uma fonte bacana, não esqueça de exportar em PDF. Fuja das frases prontas. Curso de salva-vidas mirim (sim, eu já li essa) não é formação complementar. Conte experiências legais. Fale sobre alguns hobbies interessantes. Já viajou? Não deixe de contar como isso lhe fez bem enquanto profissional

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Voltando a falar das redes sociais.Volta e meia (cuide com as regras da empresa) poste nas suas redes sobre trabalhos que você está participando. Mantenha o seu Linkedln atualizado. Manere nas postagens de galinhagem. Cuidado com as intermináveis discussões polêmicas do Facebook (pense se elas realmente valem).

Ao enviar o currículo / portfólio escreva algo personalizado. Cuidado pra não puxar o saco, mas deixe

claro o quanto você gostaria dessa oportunidade. Se possível, analise (pelas redes sociais) quem é a pessoa a que você vai enviar, assim, personalize a linguagem

conforme o receptor da sua mensagem.

No dia da entrevista preocupe-se só em dar a real. Não invente nada, quem está do outro lado da mesa vai perceber. Seja tranquilo, respire, faça uma yoga antes, se precisar. Leia sobre a empresa antes do papo. Se não souber algo, diga a verdade. Não tente esconder sua falta de experiência com frases prontas.

Cuidado com a roupa, nem pra mais (não vá de terno), nem pra menos (nem com a camisa do Flamengo). Faça a barba. Se maquie com moderação.Não abuse do perfume.

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Empreendedor indoor! Sim, é possível ser um empreendedor dentro de uma empresa que não seja sua.Isso tudo porque ser empreendedoré um estado de espírito, um estilo de vida.

Separei algumas dicas pra quem queraplicar as práticas de empreender dentrode uma organização.

Passeie pelas outras áreas da empresa. Pode ser na hora do café, pode ser participando das reuniões, procure se informar sobre os outros setores.

Pense como dono. Ou seja, coloque-se sempre no lugar do chefe máximo do negócio ao tomar pequenas decisões (E sim, eu sei que muitas vezes você vai tentar e algo não vai permitir, mas faz parte do jogo).

Análise o seu mercado. Mesmo que você não seja da área de vendas é importante que conheça bem os concorrentes da empresa onde trabalha e saiba como eles se posicionam.

Proponha o novo. E esteja preparado pro fato de que as pessoas podem não aceitar de primeira. Não desista, melhore sua ideia e volte outra vez (Cuide pra não ser chato).

Quem sabe você não acaba virando um dos donos do negócio de tanto se comportar como um deles.

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Ela tem subido como ninguém na cotação do novo mundo. Tanto as pessoas quanto as empresas estão muito mais expostas, hoje em dia, com a tecnologia. Ficou muito mais fácil de expor os defeitos de todos.

É preciso uma boa técnica pra manter tudo em ordem. Acredito que em muito pouco tempo não só as empresas, mas todos terão uma grande preocupação em como manter uma boa reputação. Isso já é e vai ser cada vez mais decisivo em processos de seleção, por exemplo.

O jogo está abertoe tem lugar pra você.Quer?

A palavra de um milhão de dólares:

REPUTAÇÃO.

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Existe um mundão incrível lá fora.

Poucas pessoas não sonham em conhecer outros lugares fazendo o que gostam. O grande problema dos sonhos é que, às vezes, eles parecem mais difíceis do que realmente são. Trabalhar com Relações Públicas na Europa ou nos Estados Unidos, por exemplo, é possível, sim. Aliás, acredito que as características criativas dos brasileiros podem ser um diferencial competitivo. E lá vou eu mostrar pra vocês o quanto eu sou um cara de sorte. A internet me permitiu chamar de amiga uma das profissionais mais incríveis que eu conheço. Gaúcha (porém colorada) radicada em Portugal, ela vai explicar porque é possível voar as tranças por aí!

ARIANE FEIJÓ. Amor, negócios em comunicação e conexões. Pega essas três coisas e tenta transforar em uma pessoa. Essa é a Ari. Guria sonhadora, batalhadora e, principalmente, fazedora. Uma grande amante da arte. Aliás, de várias artes. Domina a de Relações Públicas como poucas pessoas. Minha sócia na Todo Mundo Precisa de Um RP e empreendedora na Pequenas Grandes Ideias e na Incubadora de Artistas. Ah, manda muito na cobertura de eventos e sabe tudo sobre marketing promocional. Conheça a Ari e se apaixone. Por RP. Por artes. E por ela.

CARREIRA INTERNACIONALPor Ariane Feijó

Quando saí do Brasil pela primeira vez, em 2006, eu não tinha como meta “construir uma carreira internacional”.

EU QUERIA:

1. morar em Londres, mesmo sem nunca ter lá estado;

2. conhecer a Europa inteira, mas não de mochila, morando um pouquinho em cada lugar;

3. queria aprender, aprender, aprender. Sobre meu trabalho, minha vida, minha carreira, meus relacionamentos. Tinha uma lista de coisas que queria aprender.

A parte dos relacionamentos mereceria um capítulo à parte, mas um dia, quem sabe, eu conto.

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Eu brincava que estava jogando “War”, um jogo famoso nos anos 1980/1990 sobre estratégia de guerra. E nessa mentalidade, precisava conquistar o máximo de territórios possíveis – mas claro,de uma maneira bem pacífica e amistosa.

Acho que determinação é o que define o sucesso quando decidimos ir morar fora. Competências são fundamentais, uma carreira em multinacional, como eu tive, também ajudou muito. Mas a verdade

é que “comer pão com mortadela” do empreendedorismo faz total sentido aqui também. Viver viajando é empreender uma carreira aventureira que tira da frente dos olhos qualquer fronteira de dificuldade. A gente sai com um plano, abre a cabeça e precisa aceitar as mudanças de roteiro.

O que parece meio ruim no começo de repente se revela como um banquete de opções. Não tem regra nem destino. A gente constrói esse caminho – e isso é o que dá mais orgulho quando se olha para trás, para os planos e, principalmente, para os resultados.

Mas e a grana? muitos perguntam.

Em primeiro lugar, quer você seja rico, quer sejapé-rapado, viajar é uma questão de prioridades. O Ricardo Freire, um cara incrível que escreve sobre viagens, complementa essa ideia no seu

livro “Viaje na Viagem”,dizendo que viajar é SEMPRE uma extravagância. Você poderia estar poupando, comprando coisas que sonha, investindo para ter ainda mais dinheiro… Mas você pega o porquinho, quebra e viaja. Eu fiz assim: raspei minhas poupanças, encontrei amigos do lado de lá que me ajudaram a conseguir os primeiros trabalhos, me inscrevi em alguns cursos e FUI. Embora mais organizada financeiramente hoje, eu continuo quebrando o porquinho sempre que necessário. E espero fazer isso até o final da minha vida, pois nada é mais gratificante do que encontrar os nossos lugares no mundo e estar onde se quer estar, a hora que se quer estar. Aprender a cultura dos outros, colocar em prática a palavra diversidade e, ainda por cima, trabalhar com tudo isso.

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Hoje eu enxergo alguns

caminhos que podem orientar

você, caso a ideia de

colocar a mochila nas

costas esteja nos seus planos.

1. Fale inglês e fale AGORA.Um RP que quer ganhar o mundo e não fala inglês não vai ganhar o mundo. É simples assim. Comece ontem, invista todos os centavos num bom professor particular ou, se a viagem não estiver próxima, em um método para pegar o básico. Comece em casa, sozinho, na internet, se você não tem grana.

Meu primeiro método de inglês foi traduzir músicas

e acompanhar umas fitas cassetes(!)com um livro de

exercícios. Isso me garantiu nível intermediário no

primeiro curso que fiz – e tenho um QI bem normalzinho;

lembre-se: o que nos diferencia é o quanto nos

determinamos a conseguir o que queremos!

Fala inglês? Fale mais uma língua. Depois que você aprende uma segunda língua, a terceira, a quarta, a quinta... são bem mais fáceis. Vai por mim. Eu fiz espanhol e francês, italiano e, atualmente, estou estudando alemão e turco.

Não falo perfeitamente, até porque a minha língua de escolha é o Inglês e nunca mais parei de estudar. Mas consigo fazer apresentações nas três primeiras e interagir em eventos em quase todas essas línguas. É importante falar uma segunda língua muito bem. Em todas as outras, lembre-se que a comunicação é mais importante do que a gramática!

2. Não dá para ir pra ficar? Vá fazer um curso curto. Ou participar de um evento. Descobrir quais são os eventos mais importantes na sua área de interesse e ir participar coloca você no cenário e dá início à construção de networking. Não significa que os contatos vão conseguir emprego para você, mas dá para ir conhecendo o mercado e abrindo possibilidades.

3.Termine a sua faculdade no exterior ou faça um semestre fora. Em alguns países estudar em universidades privadas (ainda) chega a custar 1/3 de estudar no Brasil. Também há centenas de bolsas de estudo oferecidas para estrangeiros em vários países,como Suécia, Holanda, Finlândia…

4.Abra a sua cabeça para países diferentes, com menos concorrência de interessados. Em

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muitos deles as aulas são dadas em inglês, e como você já seguiu a dica número 1 desta lista, isso não é mais um problema!

5. Tem cidadania? Abra um negócio. Pesquise um país onde gostaria de estar e que a sua cidadania tenha validade e considere empreender.É fundamental lembrar que, mesmo quando você se diverte, a vida está passando e a viagem é uma construção de futuro. E a gente precisa trabalhar, não tem jeito.

No início, pesquise empresas locais, mande CV e

entenda as dinâmicas de trabalho. Não tenha medo de

virar garçom ou garçonete por um tempo, eu fiz isso e

foi um superaprendizado. Há inúmeros trabalhos que

podemos desenvolver como RP usando a internet como

escritório – eu por exemplo tenho clientes em Caxias

do Sul e em Londres! Faça o que for possível (e

impossível!) para manter a extravagância de se manter

viajando.

6. Não quer abrir um negócio e quer estabilidade? Carreira multinacional. Quando a gente trabalha numa multi, a possibilidade de tentar morar fora está sempre presente. Mas a verdade é que nem sempre é tão simples quanto aparenta e nem tão rápido como gostaríamos. Só que, se estabilidade é algo muito importante para você, esse é o caminho mais legal. De toda a forma, as dicas anteriores também valem para este passo aqui: ter uma experiência fora, fazer cursos na sua área e,

claro, falar inglês, conta muito mais pontos.

Essas são apenas algumas ideias, há centenas de outras possibilidades.E deixando de lado um pouco a “carreira”, o “profissional”, o “mais correto” para ser “bem-sucedido”… O mais importante, sempre, é lembrar que viajar é para nós. É enriquecimento pessoal e, aqui, ser rico não tem nada a ver com grana.Por mais que as pessoas olhem e digam: “wow, que demais, você conhece todos esses países, já fez todas essas coisas”, o que fica de verdade das viagens é aquilo que não cabe em palavras ou em fotografias. Aquilo que nem mesmo eu, que adoro contar histórias, saberia dizer para você.Porque experiência é algo único que não vale da mesma forma para mim e para você. Então, daqui para a frente acaba a minha história e começa a sua. Respire fundo, pegue o notebook, faça a mochila e...

ARIANE FEIJÓ.

VÁ EM FRENTE!

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Existe muito trabalho por trás das ideias. Às vezes, parece que ela vem sozinha no banho ou quando se está “de bobeira”, mas isso respeita algumas regras e é chamado de processo criativo.

Ideia não nasce sozinha. É preciso treino , intensidade e muito trabalho. E pasmem: ter ideias é para qualquer um sim. Ser criativo não é exclusividade dos publicitários. Qualquer pessoa pode se preparar para ter uma mente mais criativa.

NÃO TENHA MEDO.

Inclusive de pensar coisas idiotas.O processo criativo é regado a muita ideia ruim.

A primeira solução de um problema é (quase) sempre é a mais pobrinha. Ela pode ser a mais fácil, mas se você descartar e buscar outra e outra e outra, logo vai ver muitas coisas saindo que você nem imaginava.

Para conseguir ter boas ideias é preciso questionar.

Por que? Para que? Como? São perguntas que fazem parte do dia a dia dos criativos.

Vou bancar o super sincero das ideias.

Se você é meio sentimental em relação a suas ideias, sugiro que vire a página e não leia o que eu vou dizer a seguir.

Você precisa saber 3 coisas em relaçãoa suas invenções:

1. Ela não é tão boa como você pensa.

2. Alguém já teve uma ideia igual ,

parecida e, provavelmente, melhor.

3. Provavelmente ela não vai dar certo.

Sabe o que essas 3 coisas significam? Que você não deve se apegar a suas ideias como se elas fossem as últimas. Permita-se jogar no lixo e pensar tudode novo. Permita-se virar a ideia de ponta cabeça.

IDEAS, yES WE CAN.

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Mas e aí, o que é uma boa ideia?Simples, bem simples.

Ela foi executada?SIM, então ela é boa. Ela foi executada?NÃO, então ela não é boa.

Capacidade de Execução: E aí mora um grande perigo: quem tem muita ideia, por vezes, acaba ficando só no campo das ideias, e isso é bem ruim. É preciso colocar em prática, o que é o mais difícil. É o que eu chamo de capacidade de execução.

Ter a ideia é só o começo da jornada. E se, alguns parágrafos atrás eu, lhe dei um banho de água fria, agora vou lhe animar: o que nos separa dos caras das grandes empresas é “só” a capacidade de execução. Ou seja, você pode ter ideias até melhores que os caras do Google (bem difícil, mas né)... então, corra atrás para tirá-las do papel e fazer acontecer.

É melhor feito do que perfeito.Você precisa prototipar suas ideias, ou seja, testá-las. Você só vai descobrir o que precisa melhorar quando colocar na prática. Assim foi com o Instagram que foi lançado como um aplicativo de check-in com fotos. O final dessa história você já sabe, né?

Você precisa descobrir o seu processo criativo. Cada um funciona de um jeito. Preste atenção no que lhe faz “viajar” , isso talvez seja uma parte bem importante do seu processo. E quando você encontrar essas coisas devore sem moderação. Eu tenho uma grande paixão por filmes e eles mexem muito com o meu processo criativo, ou seja, quando eu vou no cinema nem sempre estou apenas assistindo, muitas vezes, estou alimentando minha mente com novas ideias.

Tem 3 dicas que podem lhe ajudar a construir um processo criativo.

1. Tenha interesse por temas fora da sua área. Isso faz com que sua cabeça abra e você aprenda novas coisas, fazendo sua cabeça trabalhar melhor.

2. O ambiente tem muito impacto.O lugar onde você trabalha, a luz, as paredes. A gente começa a vida sendo muito estimulado a ser criativo (lembra do jardim de infância?) e, com o decorrer dos anos , isso vai perdendo (sua sala de aula não é branca com um quadro?).

3. O papel te dá mais oportunidades.A gente vive e depende do computador, mas na hora de criar usem papel e caneta sem limites. Quanto maior, melhor, não se limite.

Criatividade precisa serbaseada na teoria da abundância

e não da escassez.

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Busque Referências

Aqui está mais um ponto a aprender com publicitários.Boa parte dos RP não sabem nem por onde começar a procurar referências.

Referência é aquilo que tu vai colhendo e arquivando durante a vida. Pode ser um livro, um filme, um lugar e mais logicamente uma ação que alguém da área já fez. Tem uma frase que diz “seja interessante e coisas interessantes acontecerão com você”.

Convidei a publicitária mais RP que eu conheço

para falar especialmente sobre isso.

FÊ ORTIZ Publicitária de formação e RP de coração. Meio clichê, mas a Fê é isso aí. Tem trabalho em conjunto comigo em diversos projetos nos últimos três anos, e isso tem me mostrado na prática como a publicidade pode somar ao RP e vice-versa. Dizem que por trás de todo grande homem existe uma grande mulher e isso faz muito sentido caso você me considere um grande homem. A Fê tem a capacidade de brilhar e fazer os outros brilharem, e isso é para poucos. É um prazer poder ter aqui, neste livro, a pessoa que, em uma segunda-feira chuvosa, no meio de uma das minhas maiores crises de identidade, me disse “assume esse nome, isso é a tua cara, te joga com tudo nisso”. E assim nascia a Todo Mundo Precisa de Um RP.

REFs FOR LIFE.Por Fernanda Ortiz

Em comunicação, abastecer o seu rol de referências deve ser uma prática diária. Pra isso, você precisa ser muito curioso e deveras atencioso também, porque as referências não estão só em

sites, livros e mídias Elas são tipo Deus, sabe? Onipresentes e onipotentes. Elas estão em todas as coisas, em todos os lugares e têm um poder incrível.

As referências criam estruturas mentais no nosso cérebro, nos ajudando a organizar e nivelar o conhecimento por meio de vários pontos de contato. Pontos de contato são os caminhos pelos quais algo se conecta contigo.

Como eu falei, elas se expressam por vários lugares, e as referências que tu cataloga no

teu “arquivo pessoal” podem vir através de uma revista, de pessoas, de uma foto, de um acessório,

de uma experiência já vivida ou até contada por alguém... podem vir de livros, de vídeos na

internet, lugares e até do nosso amigo Pinterest.Claro, como tudo na vida, precisamos de um filtro

de tudo isso. Um nivelamento de tudo que tu conhece, gosta, não gosta, dá like, participa.

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É aí que vem a mágica: quanto mais tu conhece, mais tu sabe diferenciar a referência boa da ruim. Mais tu sabe descartar ou lembrar

de algo. Nosso cérebro é foda. Não é à toa que ele é referência na categoria “órgãos”, né?

Mas vamos pro lado prático da coisa, o do por que a referência é tão importante para a comunicação ou para um negócio.

NORMALMENTE ACONTECE ASSIM:

tenho um problema, uma missão, um job

e preciso ter uma ideia. PUF! Tá aí a oportunidade de abrir a pasta de

“Referências”, mergulhar no que tu sabe, já viu, ou até pesquisar pra saber mais do que já foi feito parecido antes de começar a criar.

ELAS SERVEM PRA SOLUCIONAR

DIFERENTES CASOS.Quando eu preciso ter uma ideia de uma festa de aniversário, vou lá na minha “pastinha”, procuro algumas coisas legais, algumas ideias, reorganizo elas do meu jeito e crio novas coisas e combinações a partir disso. É assim também quando tenho algo de trabalho, um evento pra fazer pra certo tipo de público ou uma ação pra algum cliente.

Depois de feito todo o planejamento, busco algumas referências do que eu acredito que se encaixem nisso e isso

me ajuda a borbulhar as ideias aqui dentro da cabeça.

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Eu confesso que sou tão maníaca por referências que tenho uma pasta chamada

“Refês” (apelido carinhoso para as referências da Fê) no meu computador e lá dentro tenho várias categorias, pra me ajudar a filtrar tudo que vejo por aí. Lá tem desde “decoração de festas” até “infográficos”.

Buscar e pesquisar referências podeparecer fácil, mas na verdade não é.

Hoje, com a overdose de informações de todas ascoisas que temos disponíveis, qualquer pesquisa

no Google tem mais de mil links encontrados.Por isso, ter atalhos é indispensável.

E é basicamente por isso que eu tô aqui. Como uma viajante assídua nesse mundo escuro das referências, vou dar algumas barbadas: sete sites legais pra você buscar, criar e montar sua própria pastinha (me prometam que vão fazer isso).

1) pinterest: baú da felicidade das referências, é lá onde eu mais encontro qualquer tipo de coisa, mas principalmente coisas relacionadas à ideias criativas. Ele é uma rede social onde tu monta boards de referências, mais ou menos como as minhas pastinhas. É só colocar que tipo de coisa tu tá precisando, apertar “pesquisar” e ser feliz. Dica da Fefê: colocar o que tu busca em inglês gera mais (e melhores!) resultados.

2) hypeness: esse blog é um dos melhores quando tu precisa conhecer sobre alguma ação, história, projetos, cases ou pesquisas já realizadas. Ele é um compilador de ações inovadoras e é quase que impossível fechar a janela do navegador depois que tu começa a ler os posts.

3) ted: toda ideia deve ser compartilhada e no TED é onde se compartilha grandes ideias. Esse evento começou abordando temas sobre tecnologia, entretenimento e design. Como as boas ideias não se limitaram a isso, hoje tu encontra TEDs sobre diversos assuntos. No site ou no canal do Youtube (e até no Netflix) tem milhões de vídeos. Sua grande maioria é em inglês, mas no YouTube tem diversos legendados.

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4) compfight: um Google Imagens de excelente qualidade. Para referências de imagens e fotos não tem melhor lugar, ainda mais se tu precisa pra colocar em projetos, blogs e etc. Algumas fotos são pagas, mas há uma variedade de “free”.

5) hongkiat: lá tem tudo que é top de inspiração de design. Eles criam lista de modelos de currículos, de fontes, e-books e tudo com links pra download. O site é em inglês, mas super fácil de se achar e entender. Vale a pena!

6) we heart it: assim como o Pinterest, ele é uma rede social. Voltado para o mundo dos tumblrs, com imagens e inspirações mega lindas, criativas e amadas (ele é bem girlie, todo rosa e cheio de corações). Tudo é um amor. Mesmo. De verdade! Nunca entrei e saí sem dar um coração em algo, além de pegar várias imagens pra backgrounds, projetos e ideias.

7) ads of the world: para o pessoal que gosta de campanha, anúncios e peças publicitárias de empresas de todo o mundo, o Ads of the World reúne um arquivo mais do que completo das marcas pelo mundo. Sempre legal dar uma olhada e levar para o brainstorm.

Deu!Agora você pode

mergulharem cada um e se lavar

com referências.Não esqueçam,

as referências dãopoder e melhoram

nosso faro deboas ideias!

Fê Ortiz

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Você precisaconheceressa galera! Existe um movimento muito barulhento acontecendo na sua mão. Se você ainda não ouviu, é melhor se ligar. Por todos os lados do Brasil existem movimentos que disponibilizam muito conteúdo sobre Relações Públicas. Cada um do seu jeito, cada um com as suas verdades, mas todos com algo em comum:

a vontade de fazer sendo maior que a vontade de reclamar.

Existe inclusive uma “organização não organizada” dessa galera. Um grupo no whatts app chamado “RP Junto e Misturado”, é um verdadeiro bombardeio de ideias legais todos os dias.

Optei por listar aqui os que eu conheço e mantenho contato.

Versátil RP

Talvez eles nem saibam mas eu tenho um carinho superespecial por eles. Tudo porque, em 2012, quando minha história começou pra valer em RP e lancei o vídeo, eles foram os primeiros a me chamar para dar uma entrevista. Achei aquilo o máximo! Fundado pela Tais Oliveira e pelo Diego Galofeiro, o blog conta, hoje, com um time de colaboradores muito legais. Corre lá no site deles e aproveite para seguiros autores nas redes sociais.

RP MANAUS

Um dos trabalhos mais consistentes do Brasil e o que tem a melhor amarração política. Envolve universidades, alunos, mercado. Liderado pela Ana Clarissa, o RP Manaus é um exemplo de trabalho na área. Esse modelo deveria ser replicado em todos os estados. #ficadica

Relações Públicas da Depressão

Conteúdo inteligente e leve com muito bom humor. Assim eu defino essa fanpage que está expandindo sua área de atuação. Dia desses, o pai dessa criança, Florilson Santana, saiu da sua Bahia maravilhosa para ir até Goiás ministrar a palestra “Por que amar Relações Públicas”.

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Relacione-se

Um dos movimentos mais maduros que temos no Brasil. Coordenado pela Muriel de Paula e o André Morais. Eles têm um time muito engajado, com muita vontade e que faz diversas ações legais no Rio de Janeiro. Essa galera sabe bastante sobre sistema CONFERP e todo esse emaranhado político.

Blog Relações

Vou atuar em causa própria! Risos! O blog Relações é alimentado por gente muito fera do mercado. Idealizado pelo meu irmão Pedro Prochno, o blog hoje faz parte da família Todo Mundo Precisa de um RP e a editoria é coordenada pela Ariane. Leia o blog e siga os autores nas redes sociais.

Relações Públicas Brasil

Mais uma de casa. Criação da nossa japa Amanda Takassiki , essa fanpage tem uma linguagem muito próxima da galera de faculdade. Reúne conteúdo bem diversificado e é, hoje, a maior fanpage do Brasil na área.

Além desses grupos que eu mantenho contato, tem mais muita coisa legal rolando por aí.

• Grupo Relações Públicas no Facebbok• Grupo Vagas Relações Públicas no Facebook• O.C.I do Manoel Marcondes Neto • Fala Mais RP• Empresa JR de RP de Bauru• RP é tudo de BOM• Blog RP e PP• Comunicando 3• RPalavreando• Só RP FAZ• Comunicação e Tendências RP.

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Você pode, eu posso, todos podem.

Muitas vezes pode parecer que só quem já está pronto ou estabilizado pode fazer algo pela nossa profissão. Mentira, mentira, mentira.

Um baita exemplo disso é a Amanda, da página Relações Públicas Brasil. Confere um poucodo que ela fala sobre isso.

AMANDA TAKASSIKI Uma das melhores coisas da vida é ver alguém que a gente gosta evoluir. Acompanho (bem) de perto a carreira da Japa faz pouco mais de um ano, e hoje fica fácil de entender como ela criou a maior fanpage de RP do Brasil. Ela tem uma grande capacidade de se relacionar e tem a confiança dos seus clientes como poucos. Uma profissional antenada e conectada com tudo que está acontecendo. Minha sócia e parceira de Todo Mundo Precisa de Um RP, ela tem um futuro brilhante. Podem me cobrar.

A NOVA ERA DAS

RELAÇÕES PÚBLICASPor Amanda Takassiki

Se você era da época que esperava dar meia-noite para conectar a internet discada, você deve se lembrar do chat da UOL, do charge.com, do ICQ, depois o MSN, e do Orkut que brigou com o Facebook pela sua sobrevivência... Pois é, a internet mudou e, junto com ela, a nossa necessidade de se comunicar melhor.

Foi essa necessidade que me moveu a criar a fanpageRP BRASIL em 2012. Com o boom das redes sociais, percebi que não havia um canal de comunicação para

estudantes, professores e profissionais de relações públicas, que pudesse divulgar informações sobre a profissão,

o conselho federal, vagas de emprego e tendências do mercado de comunicação. Vi ali uma oportunidade para

falar um pouco mais sobre relações públicas.Nunca imaginei que a fanpage viraria uma causa, uma

bandeira levantada em prol da profissão.

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Outros blogs e fanpages foram surgindo e crescendo. Cada um com o seu jeito, mas com o mesmo objetivo: fortalecer a profissão no mercado de trabalho. Vejo que hoje somos um grande movimento e que usamos as diversas ferramentas de comunicação em nosso favor.

Você já deve ter ouvido a seguinte frase dos comunicadores mais velhos: “Na minha época não tinha Twitter, Facebook ou Instagram. A Era de vocês é bem mais fácil!“.

NÃO! NÃO É MAIS FÁCIL!

Apesar de termos ferramentas de comunicação que viralizam mais facilmente e quase sem custos, acredito

que o nosso trabalho deve ser mais cuidadoso do que era feito antigamente. As mídias sociais transformaram a comunicação numa via de mão dupla: na mesma intensidade que enviamos mensagens,

recebemos respostas e o público precisa sentir que ele é ouvido.

Estamos vivendo em uma geração crítica, em que devemos analisar o público, o cenário e pensar duas vezes antes de

clicar no botão POSTAR. Muitas pessoas podem enxergar o lado ruim em algo que você não imaginou. Uma mensagem boa pode ser facilmente viralizada, mas, acredite, algo ruim tem o poder exponencialmente maior em viralizar. A frase “Você leva uma vida inteira para construir uma reputação e apenas um segundo para destruí-la” é bem atual para a Era das mídias sociais.

Estamos migrando os movimentos da internet para o mundo off-line. Palestras, encontros, workshops, a RP Week é a grande prova de que estamos dando um grande passo para o futuro das relações públicas. Pode parecer pretensão, mas de alguma forma acredito que estamos escrevendo uma nova página para a história da profissão no Brasil.

Amanda Takassiki

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Por FLORILSON SANTANA

Não é de hoje que fazer piadas sobre a vida cotidiana é uma novidade. Há muito tempo o Stand

Up Comedy faz esse tipo de humor e provoca muito sucesso. Afinal quem nunca se identificou

um pouco com os casos contados pelos artistas?

Mas surgiram as redes sociais e o palco mudou de ambiente, o teatro hoje se

chama redes sociais, a platéia são os seguidores, os comediantes são os perfis e os

aplausos se tornaram curtidas, além das críticas que surgem como comentários nas publicações.

Há várias páginas de humor no Facebook, algumas ruins, é verdade, mas a maioria sabe muito bem como fazer o seu conteúdo, usando e abusando de sátiras sobre diversas situações do dia a dia, o que também contribui para a sua popularização na internet. Nesse complexo online, surgem as famosas páginas de humor sobre profissões, uma forma de autocrítica que mostra as diversas situações que aquela atividade enfrenta.

FLORILSON

Um RP que manda muito no meio digital com muito bom humor. Formado pela Unibahia, Florilson é uma das boas surpresas reveladas pela internet. Recentemente estreou como palestrante, falando sobre o seu amor por Relações Públicas. Já passou por várias agências em Salvador e, hoje, coordena o marketing digital de grandes empresas”.

MUITO ALÉM

DE UM MEMEPode até com bom humor. Rir ainda é o melhor negócio. Essa frase me acompanha desde pequeno dentro de casa. Meu pai é humorista e talvez por isso eu tenha uma grande paixão pelo humor. Acredito que ele seja uma poderosa ferramenta da comunicação. Porém, fazer humor é arriscar. É conviver em uma linha tênue. Exige muito feeling.

E veio lá da Bahia uma mistura de comunicação com humor. Esse é o trabalho do Florilson, que pilota a página Relações Públicas da Depressão.

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O primeiro registro inserido foi Relações Públicas Pirados, era um nome generalista mas que soava um pouco complexo para o contexto. Com um mês de execução plena e divulgação nos grupos profissionais nas mídias sociais, houve pouco alcance e baixo número de seguidores. Analisando esses dados, foi necessário realizar um

re-marketing, para criar uma nova identidade mais atrativa para o público alvo. Foi quando, surgiu o

nome Relações Públicas da Depressão,uma descrição viral que estava sendo muito utilizada nas redes sociais. Com um mês da nova página, o volume de visualizações cresceu em 100%, com três meses alcançou a marca dos 1.000 seguidores e, hoje, com quase 3 anos de existência, a fanpage já soma números expressivos, como mais de 10 milhões de visualizações das publicações e mais de 800 posts publicados.

Indiretamente, elas também promovem uma divulgação sobre a área, falando sobre o que é, o que faz, como trabalha e, até mesmo, facilita o entendimento, afinal já é comprovado que a região do cérebro responsável pelo humor está diretamente ligada com a percepção de conteúdo.

VERDADE SEJA DITA, MUITOS AINDA PENSAM

QUE ISSO DE “HUMOR NO FACE” É PERDA DE

TEMPO, MAS SERÁ MESMO?

Quando criei a página Relações Públicas da Depressão, em junho de 2012, nunca fazia ideia da dimensão que esse projeto tomaria. Era uma ideia simples: criar uma fanpage que iria falar da profissão de Relações Públicas de maneira divertida. No início foi, mas com o tempo, a responsabilidade sobre a imagem da profissão e a maneira de lidar com o tema na internet foi crescendo a tal ponto de se notar a necessidadeda apresentação de um conteúdo maisespecializado e estratégico.

A ideia de desenvolver a página surgiu após uma breve pesquisa sobre páginas de humor com a

temática da profissão de Relações Públicas nas redes sociais. Na época, havia pouco conteúdo, e a maioria era perfis desatualizados e pouco desenvolvidos. Foi com base nessa demanda que

procurei executar as estratégias a seremaplicadas no projeto.

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Acredito que a inovação é a grande fonte de sucesso para as marcas, refletindo sobre as Relações Públicas como uma grande marca. Assim penso que precisamos constantemente inovar e criar novas possibilidades para divulgar a profissão. É com estas intenção que sigo tocando o Projeto RP Depressão: provocar ações diversas que tenham impacto dentro e fora da internet. Essa é a minha premissa, esse é o meu instinto, esse é o meu movimento.

FLORIS

O grande aspecto interessante do humor é esse seu magnetismo, uma força que atrai e incentiva a

interação com o público. No entanto, somente esse

resultado “numérico” não basta para medir esse

sucesso. Deve-se considerar que a interação e a identidade do material publicado online possui uma menção qualitativa importante, pois transportar as ações offline para o mundo online, provocam grande destaque.

As etapas do processo criativo para a página RP Depressão funcionam da seguinte forma:

1-Análise dos temas mais comentados pelos usuários nas redes sociais.2-Segmentação do público de interesse, por publicação.3-Montagem das peças com letras mais nítidas, cores fortes, imagens chamativas e conteúdo personalizado.4-Divulgação no melhor horário segundo os insights fornecidos pelo próprio Facebook.5-Identificação do alcance viral nos primeiros 5 minutos. 6-Interação online com os seguidores.7-Análise da mensuração de dados para próximas publicações.

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Conselhospara um JOVEM DE RP

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OSQU4TROSEGREDOS

ArrisqueO mundo está bem servido de gente conservadora.

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Surpreenda ResolvaO mundo está cheio de gente que faz o básico. O mundo está cheio de gente que passa a bola.

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FODASEJAO mundo está cheio

de gente nota 7

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FODANós todos temos a chance de

escrever os próximos 100 anos

de Relações Públicas no Brasil.

Eu pretendo ajudar a escrever

um best seller e você?

PREGUIÇA > BURRICE.

Normalmente, temos capacidade e ferramentas para resolver problemas e demandas.

Hoje, temos tudo à disposição com um clique. Não deixe que a sua preguiça faça você parecer menos inteligente do que você realmente é.

Já pode até usar o Google sentado.

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Isso significa que temos um problema

e problemas só são resolvidos quando

a gente assume que o tem.

Respeito muito o passado, mas precisamos

construir um futuro diferente.

Empurrar a culpa não vai resolver,

precisamos é mudar a atitude.

MAS MINHA MÃE NÃO SABE O QUEEU FAÇO. É sua obrigação explicar pra ela.

Pro seu pai.

Pros seus irmãos. Sua namorada e seus amigos. A mudança começa dentro de casa!

AS RELAÇÕES PÚBLICAS PRECISAMDE UM RP.

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RP TEMUM GRANDE

MERCADOExistem, pelo menos, 50 atividades para você desempenhar e não é porque não está escrito

“Relações Públicas” que a vaga não é para você.

Foque no que diz a descrição e não só no título.

SOZINHO É MUITO MAIS DIFíCIL.

TODO RP PRECISA DEUM PUBLICITÁRIO.

TODO RP PRECISA DE UM JORNALISTA.

E OS DOIS PRECISAM DE UM RP.

Se a gente trabalhar juntos,ninguém nos segura.

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SAIBA COMQUEM VOCê

FALA.

Estudo de público: isso é básico na nossa formação, mas muitas vezes a gente esquece de ajustar o nosso discurso a cada um dos públicos.

VOCê FAZ RP

E ESTÁ TUDO BEM. Sem terrorismo barato.

Você pode sim ter uma carreira bacana na sua área.

Mas tem que ser bom.

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CALMA, talvez você leve anos para descobrir o que gosta de fazer.

Não deixe o imediatismo pifar sua cabeça. Eu entrei na faculdade em 2000. Concluí em 2005. Somente em 2012 eu fui encontrar meu caminho com a Todo Mundo Precisa de um RP.

E CÁ ENTRE NóS? Frequentemente,

eu me pergunto “mas é esse mesmo o meu caminho?”

O S R P V Ã O D O M I N A R O M U N D O . Eles só não sabem disso ainda. O futuro é muito promissor.

Estamos vivendo a era da experiência,do relacionamento. Da reputação.

Nunca foi tão fácil construir e destruirimagens. De pessoas. De empresas.

Entende a oportunidade de trabalhoque temos por aí?

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O BOM RP CONSTRóI RELAÇÕES. Uma coisa leva a outra. Ligue os pontos.Leia cenários. Construa network.

Sempre.

Rede social é vida real.

As pessoas são na interneto que elas são na vida real.

Não se engane. Os filtrosmudam, as pessoas não.

Lembre-se disso.

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FACULDADE TE DÁ A BASE. O resto você precisa ir atrás.

RP PRECISA ENTENDER DE

NEGóCIOS.Não podemos ser só artistas da comunicação.

Temos que usar métricas pra avaliar nosso trabalho.

Temos que ter comprometimento com o lucro do negócio.

Temos que gerar resultados.

Obs.: às vezes não parece, mas ter lucro não é pecado, viu?

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COMUNICAÇÃONÃO É

PROPAGANDA

É também propaganda. Mas é muito mais.

Envolve muita coisa.

E o RP é o cara certopra cuidar disso.

Pensar

dentro

da caixa

é bom.

É tanta gente querendo pensar fora da caixinha, que ela acabou virando uma grande oportunidade.

Não invente muita moda se sua casa não está arrumada. Às vezes, a gente quer inventar algo tão grandioso, que esquece de fazer o arroz com feijão, que é o que nos sustenta no dia a dia.

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Audiênciaé o que todos querem na internet.

Para chegar lá some:

Conteúdo +Estratégia +

Design.

SEJAMULTIFUNÇÕESE VOCÊ TERÁMULTIOPORTUNIDADES.O mundo se pluralizou. Ser um generalista não é ruim, bem pelo contrário.

Lembre-se, o mundo dos negócios precisa de gentecom diversas habilidades.

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TENHA UM PROPóSITO. A pergunta de 1 milhão de dólares:por que você quer acordartodos os dias e fazerRelações Públicas? Se você não tiver issomuito claro, as coisasvão ser bem mais difíceis.

Eu quero mudar o mundo.

E essa mudança começa

por querer mudaro meu mercado.E você, o que

tem feitopelas Relações

Públicas?

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ASPESSOAS QUEREM

CONVERSARCOM AS

MARCAS. E o RP é o cara que melhor pode fazer isso.

Aceite-se e batalhe para melhorar,

mas não tente ser outra pessoa.

Tenha em mente que os caras mais fodas que

você conhece, também têm seus defeitos, suas

inseguranças e fizeram (ou ainda fazem) muita

cagada. Sabe por que eles venceram? Porque se

dedicaram a sua carreira.

Você é seu melhor personagem.

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Vou contar um segredo: nunca enviei um currículo. Até hoje, construí tudo que tenho (que não é muito) através de pessoas e de contatos que fui fazendo durante a vida.

Tome café com as pessoas certas.

Se relacionar

bem é uma arte. Sejacaradura.

Simples assim.

Não tenha medo de tentar.

Quer muito falar comalguém muito foda?

Procure o e-mail da pessoano Google e envie algo.

Existe sim a chancedela te responder.

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SA

IBA

FRA

CA

SS

AR

.

Você vai fracassar. E não vai ser uma , nem duas vezes. Por isso, é muito importante que você saiba lidar com as dificuldades e aprender com elas.

NÃOSEJAOVER. Gente pessismista demais é mala. Gente feliz demais é mala. Gente que chora demais é mala. Gente que sorri demais é mala.

Meça sua intensidade, parça!

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Saiba se vender,contar a todos

o que vocêfaz de melhor.

Mas lembre-se doconselho anterior.

NÃOTENHA MEDODE

CONTARAS

COISASBOAS. ACEITA QUE DóI MENOS.

NÃO, NÃO É TUDO DIVERTIDO.

NÃO, NÃO É TUDO ALEGRIA.

PREPARE-SE PRA ENFRENTAR

BASTANTE COISA QUE É UM PÉ

NO SACO, MAS A VIDA TAMBÉM É

FEITA DE IMPOSTO DE RENDA.

A vida adulta é cheia de coisa chata.

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DIZEM QUE

RP SERVE

PRA FAZER

CAFEZINHO. Mas na verdade o RPcria, planeja, administra, analisa, cordena, orientae diagnostica demandas de comunicação.

Desculpa ae!

COMO VOCê CONTA

PODE SER MAIS

IMPORTANTE

DO QUE O QUE

VOCê CONTA.

Saber contar umahistória pode fazer

toda diferença.

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Ideia só tem valor se vira realidade.

Por muito tempo, euachei que tinha valorpor ter ideias.

Até o dia em que entendique elas só tinham valorquando eu as tirava do papel.

POR QUE TODO

MUNDO PRECISA

DE UM RP?Porque somos profissionaismultitarefas da comunicação,com uma visão mais amplae generalista dos cenários. E isso pode ajudar (e muito)o mundo dos negócios.

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A maioria das falhas estão na execução.

Transformar uma ideia em realidade é muito

complicado.

Comece sem estar tudo

pronto.As coisas vão se ajeitando no caminho,

você só vai descobrir o que tem de bom

ou ruim se você colocar sua ideia em prática.

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EMPREENDEDORISMO

É PRA QUEM SABE

ERRAR.

Para vencer na vida deempreendedor você

vai precisar trabalharmuito a arte de aprendercom os erros cometidos.

ACREDITEEM VOCê.

Eu ouvi milhares de vezesque quem quer fazer tudo

não faz nada.Ainda bem que entroupor um ouvido e saiu

pelo outro.

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Administrar pessoas é muito complicado.

Cuidar do relacionamentoentre públicos é coisa

pra profissionais.Profissionais de

Relações Públicas.

Dados do IPGA – Instituto de Pesquisa Guilherme Alf.

E você, quer fazer parte de qual grupo?

(62%)As quereclamam

(29%)As queassistem

As quefazem(9%)

O mundo é dividido em 3 tipos de pessoas

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APRENDAA DIZER NÃO.E O SIM VAI APARECERNA SUA VIDA.

Mais vale um RPtentando do quedez reclamando.

- MIMIMI+ ATITUDE

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Eu pensei em milhares de finais pra este livro,mas só consigo pensar que

SER RP É DUCARALHO!