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    Glossário de termos sobre Ambiente

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    Curso de Gestão de Resíduos Setembro de 2005

    Por: Carlos Alberto T. Alves Pág. 2 de 84

    Índice:AMBIENTE ......................................................................................................................... 10 ACÇÃO DE REMEDIAÇÃO ................................................................................................ 10 ADSORÇÃO....................................................................................................................... 10 AERÓBIO ........................................................................................................................... 10 AGENTE INFECCIOSO ..................................................................................................... 10 ÁGUA LIXIVIANTE OU LIXIVIADO ..................................................................................... 11 ALCALINIDADE .................................................................................................................. 11 ANAERÓBIO ....................................................................................................................... 11 ANÁLISE DE SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS ....................................................................... 11 ANÁLISE DE VULNERABILIDADE ..................................................................................... 11 ANTROPOGÉNICO ............................................................................................................ 11 AQUÍFERO CONFINADO .................................................................................................. 12 AQUÍFERO NÃO CONFINADO.......................................................................................... 12 AQUÍFERO SEMICONFINADO.......................................................................................... 12 AREJAMENTO ................................................................................................................... 12 AREJAMENTO MECÂNICO ............................................................................................... 12 ATERRO SANITÁRIO ........................................................................................................ 12 ATERRO SANITÁRIO DE RESÍDUOS PERIGOSOS ......................................................... 13 ATMOSFERA DO SOLO .................................................................................................... 13 AUTOCLAVAGEM .............................................................................................................. 13 AUTOTRÓFICO ................................................................................................................. 13 AVALIAÇÃO DE IMPACTES AMBIENTAIS (AIA) ................................................................ 13 AVALIAÇÃO DE PERIGOSIDADE ..................................................................................... 14 AVALIAÇÃO DE RISCO ..................................................................................................... 14

    AVALIAÇÃO DE RISCO ECOLÓGICO ............................................................................... 14 AVALIAÇÃO DE TOXICIDADE ........................................................................................... 14 BIOACUMULATIVO ........................................................................................................... 15 BIOCOMBUSTÍVEL ........................................................................................................... 15 BIOCONCENTRAÇÃO ....................................................................................................... 15 BIODEGRADÁVEL............................................................................................................. 15 BIOESTABILIZADOR ......................................................................................................... 15 BIOGÁS ............................................................................................................................. 15 BIOMASSA ........................................................................................................................ 15 BIOMETANIZAÇÃO ........................................................................................................... 16 BIOMONITORIZAÇÃO ....................................................................................................... 16 BIOREMEDIAÇÃO ............................................................................................................. 16

    BIOTA ................................................................................................................................ 16 BIOTRANSFORMAÇÃO .................................................................................................... 16 CARCINOGÉNEO .............................................................................................................. 17 CARÊNCIA BIOQUÍMICA DE OXIGÉNIO (CBO) ............................................................... 17 CARÊNCIA QUÍMICA DE OXIGÉNIO (CQO) ..................................................................... 17 CASCO .............................................................................................................................. 17 CATALISADOR BIOLÓGICO .............................................................................................. 17 CENTRO DE TRIAGEM ..................................................................................................... 17 CERTIFICADO PONTO VERDE ........................................................................................ 18 CFC ................................................................................................................................... 18 CINZA ................................................................................................................................ 18

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    CIRCUITO DE RECOLHA .................................................................................................. 18 CLORAÇÃO ....................................................................................................................... 18 CLORETO DE VINIL .......................................................................................................... 18 COAGULAÇÃO .................................................................................................................. 19 COBERTURA ..................................................................................................................... 19 COEFICIENTE DE PARTIÇÃO .......................................................................................... 19 COGERAÇÃO .................................................................................................................... 19 COLÓIDES ........................................................................................................................ 19 COMBUSTÃO .................................................................................................................... 19 COMPACTAÇÃO ................................................................................................................ 19 COMPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS ...................................................................................... 20 COMPOSTAGEM ou RECICLAGEM ORGÂNICA .............................................................. 20 COMPOSTAGEM CASEIRA .............................................................................................. 20 COMPOSTO ...................................................................................................................... 20 COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS ........................................................................... 20 CONCESSÃO .................................................................................................................... 20 CONFINAMENTO .............................................................................................................. 21 CONFINAMENTO TÉCNICO ............................................................................................. 21 CONTAMINAÇÃO .............................................................................................................. 21 CONTAMINANTE ............................................................................................................... 21 CONTAMINANTE ATMOSFÉRICO .................................................................................... 21 CONTENTOR .................................................................................................................... 21 CONTENTORIZAÇÃO ....................................................................................................... 21 CONTROLO BIOLÓGICO .................................................................................................. 21 CONVERSOR CATALÍTICO ............................................................................................... 22 CORROSÃO ...................................................................................................................... 22 CRITÉRIOS DE QUALIDADE DA ÁGUA ............................................................................ 22 CRITÉRIOS DE QUALIDADE DO AR ................................................................................ 22 CRIVAGEM ........................................................................................................................ 22 DECOMPOSIÇÃO.............................................................................................................. 23 DEPOSIÇÃO ...................................................................................................................... 23 DESCONTAMINAÇÃO ....................................................................................................... 23 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ............................................................................. 23 DESIDRATAÇÃO ............................................................................................................... 23 DESTINO FINAL OU ELIMINAÇÃO ................................................................................... 23 DETENTOR ....................................................................................................................... 24 DIGESTÃO ANAERÓBIA ................................................................................................... 24 DIOXINA ............................................................................................................................ 24 DISPOSITIVO DE CONTROLO "ADD-ON" ........................................................................ 24 DISPOSITIVO DE CONTROLO DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA ...................................... 24 DOSAGEM/DOSE .............................................................................................................. 25 DOSE ABSORVIDA ........................................................................................................... 25 DOSE DE REFERÊNCIA ................................................................................................... 25 DOSE HUMANA EQUIVALENTE ....................................................................................... 25 DOSE LETAL/DL 50 ........................................................................................................... 25 DOSE MÁXIMA TOLERADA .............................................................................................. 25 DOSE PERMITIDA ............................................................................................................. 25 DRAGAGEM ...................................................................................................................... 25 DRENAGEM ...................................................................................................................... 26 ECOCENTRO .................................................................................................................... 27

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    ECOLOGIA ........................................................................................................................ 27 ECOPONTO ....................................................................................................................... 27 ECOSSISTEMA ................................................................................................................. 27 ECOTOXICOLOGIA OU TOXICOLOGIA AMBIENTAL ....................................................... 27 EFEITOS CUMULATIVOS.................................................................................................. 28 EFLUENTE ........................................................................................................................ 28 ELIMINAÇÃO ..................................................................................................................... 28 EMBALADOR ..................................................................................................................... 28 EMBALAGEM .................................................................................................................... 28 EMBALAGEM NÃO REUTILIZÁVEL .................................................................................. 29 EMBALAGEM REUTILIZÁVEL ........................................................................................... 29 EMISSÃO ATMOSFÉRICA ................................................................................................. 29 ENRIQUECIMENTO .......................................................................................................... 29 ENTIDADE GESTORA ....................................................................................................... 29 ENTULHO .......................................................................................................................... 29 EQUIDADE AMBIENTAL .................................................................................................... 30 ERODIBILIDADE DO SOLO .............................................................................................. 30 EROSÃO ............................................................................................................................ 30 ESTAÇÃO DE COMPOSTAGEM ....................................................................................... 30 ESTAÇÃO DE CONFINAMENTO TÉCNICO ...................................................................... 30 ESTAÇÃO OU INSTALAÇÃO DE INCINERAÇÃO ............................................................. 30 ESTAÇÃO DE RECICLAGEM ............................................................................................ 30 ESTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA...................................................................................... 31 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO BIOLÓGICO ANAERÓBIO ................................................. 31 ESTAÇÃO DE TRIAGEM ................................................................................................... 31 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS (ETAR) ........................................ 31 ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL (EIA) ........................................................................ 31 ESTUDO DE REMEDIAÇÃO ............................................................................................. 31 ESTUDO SANITÁRIO ........................................................................................................ 32 ESTUDO DE VIABILIDADE ............................................................................................... 32 EUTROFIZAÇÃO ............................................................................................................... 32 EVAPOTRANSPIRAÇÃO ................................................................................................... 32 EXPOSIÇÃO ...................................................................................................................... 32 EXPOSIÇÃO AGUDA ......................................................................................................... 33 EXPOSIÇÃO AMBIENTAL ................................................................................................. 33 EXPOSIÇÃO CUMULATIVA ............................................................................................... 33 EXPOSIÇÃO DÉRMICA ..................................................................................................... 33 EXPOSIÇÃO MÁXIMA PREVISÍVEL .................................................................................. 33 FERTILIZANTE .................................................................................................................. 34 FILEIRA ............................................................................................................................. 34 FILTRAÇÃO ....................................................................................................................... 34 FLOCULAÇÃO ................................................................................................................... 34 FLUXO ............................................................................................................................... 34 FONTE NÃO PONTUAL..................................................................................................... 34 FONTE PONTUAL ............................................................................................................. 35 FOSSA SÉPTICA ............................................................................................................... 35 GÁS DE ATERRO .............................................................................................................. 36 GASES DA COMBUSTÃO ................................................................................................. 36 GESTÃO AMBIENTAL ....................................................................................................... 36 GESTÃO DOS RESÍDUOS ................................................................................................ 36

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    GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS ............................................................................. 36 GRANULOMETRIA ............................................................................................................ 37 HOMOGENEIZAÇÃO ......................................................................................................... 38 HÚMUS .............................................................................................................................. 38 IMPACTE AMBIENTAL ....................................................................................................... 39 IMPERMEÁVEL ................................................................................................................. 39 IN SITU .............................................................................................................................. 39 INCINERAÇÃO .................................................................................................................. 39 INCINERADOR .................................................................................................................. 40 INCINERADORA CATALÍTICA ........................................................................................... 40 INDICADOR AMBIENTAL .................................................................................................. 40 INDICADOR ECOLÓGICO................................................................................................. 40 INDICADOR DE EXPOSIÇÃO ........................................................................................... 40 INFILTRAÇÃO .................................................................................................................... 40 INGREDIENTE ACTIVO ..................................................................................................... 41 INOCULAÇÃO ................................................................................................................... 41 INSTALAÇÃO DE CO-INCINERAÇÃO ............................................................................... 41 INSTALAÇÃO DE INCINERAÇÃO ..................................................................................... 41 IRRADIAÇÃO ..................................................................................................................... 41 IRRITANTE ........................................................................................................................ 42 JOULE ............................................................................................................................... 43 JUSANTE ........................................................................................................................... 43 JUSTIÇA AMBIENTAL ........................................................................................................ 43 LAMAS ............................................................................................................................... 45 LÍQUIDOS VOLÁTEIS ........................................................................................................ 45 LIXEIRA OU VAZADOURO ................................................................................................ 45 LIXEIRA CONTROLADA OU VAZADOURO CONTROLADO ............................................. 45 LIXIVIAÇÃO ....................................................................................................................... 45 LIXIVIADO OU ÁGUA LIXIVIANTE .................................................................................... 45 MATÉRIA ORGÂNICA OU FERMENTÁVEL ...................................................................... 47 MATÉRIA BIODEGRADÁVEL ............................................................................................ 47 MATERIAL DE COBERTURA ............................................................................................ 47 MEDIDAS DE MITIGAÇÃO ................................................................................................ 47 MELHOR OPÇÃO AMBIENTAL ......................................................................................... 47 MERCADO DE RESÍDUOS ............................................................................................... 47 METAIS PESADOS ............................................................................................................ 48 MITIGAÇÃO ....................................................................................................................... 48 MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL ........................................................................................ 48 MONITORIZAÇÃO APLICADA À GESTÃO DE RESÍDUOS ............................................... 48 MONSTRO ......................................................................................................................... 48 MONTANTE ....................................................................................................................... 48 NEUTRALIZAÇÃO ............................................................................................................. 49 NITRIFICAÇÃO .................................................................................................................. 49 NÍVEIS PREDOMINANTES ............................................................................................... 49 NÍVEL DE CONTAMINAÇÃO ............................................................................................. 49 NÍVEL DE EXPOSIÇÃO ..................................................................................................... 49 NÍVEL DE FUNDO ............................................................................................................. 49 NÍVEL DE SERVIÇO OU NÍVEL DE ATENDIMENTO ........................................................ 50 NÍVEL MÁXIMO DE CONTAMINAÇÃO .............................................................................. 50 NÍVEL MÁXIMO DE CONTAMINAÇÃO RECOMENDADO ................................................. 50

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    NÍVEL MÉDIO DE CONCENTRAÇÃO ............................................................................... 50 NÍVEL MINÍMO DE EFEITOS ADVERSOS OBSERVADOS ............................................... 50 OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ......................................................................................... 51 OPERADORES ECONÓMICOS NO DOMÍNIO DAS EMBALAGENS ................................ 51 ORGÂNICO........................................................................................................................ 51 ORGANISMOS FACULTATIVOS ........................................................................................ 51 ORGANISMOS HETEROTRÓFICOS................................................................................. 51 ORGANOFOSFATOS ......................................................................................................... 51 OSMOSE ........................................................................................................................... 52 OSMOSE INVERSA ........................................................................................................... 52 OUTROS TIPOS DE RESÍDUOS ....................................................................................... 52 OXIDAÇÃO ........................................................................................................................ 52 OXIDAÇÃO BIOLÓGICA .................................................................................................... 52 OXIDANTE ......................................................................................................................... 52 OXIDANTES FOTOQUÍMICOS .......................................................................................... 52 OXIGÉNIO DISSOLVIDO ................................................................................................... 53 OZONAÇÃO/OZONADOR ................................................................................................. 53 POLUENTE ATMOSFÉRICO ............................................................................................. 54 PADRÕES DE QUALIDADE DO AR .................................................................................. 54 PADRÕES DE RADIAÇÃO ................................................................................................ 54 PADRÕES COM BASE TECNOLÓGICA ............................................................................ 54 PARÂMETRO ..................................................................................................................... 54 PARTÍCULAS ..................................................................................................................... 55 PARTÍCULAS ATMOSFÉRICAS......................................................................................... 55 PARTÍCULAS SUSPENSAS TOTAIS ................................................................................. 55 PERCENTAGEM DE SATURAÇÃO ................................................................................... 55 PERCOLAÇÃO .................................................................................................................. 55 PERFIL TOXICOLÓGICO .................................................................................................. 55 PERÍODO DE SEMIVIDA ................................................................................................... 55 PERMEABILIDADE ............................................................................................................ 56 PERSISTÊNCIA ................................................................................................................. 56 PLANEAMENTO DE REMEDIAÇÃO .................................................................................. 56 PLANO DE SEGURANÇA .................................................................................................. 56 PLATE TOWER SCRUBBER ............................................................................................. 56 PLUMA ............................................................................................................................... 56 PLUMAS DE VAPOR ......................................................................................................... 56 PM-10 ................................................................................................................................ 57 PODER CALORÍFICO ........................................................................................................ 57 POLICLORETO DE VINILO (PVC) ..................................................................................... 57 POLIELECTRÓLITOS ........................................................................................................ 57 POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE ............................................................................... 57 POLÍMERO ........................................................................................................................ 57 POLUENTE ........................................................................................................................ 57 POLUENTE ATMOSFÉRICO ............................................................................................. 58 POLUENTE NÃO CONVENCIONAL .................................................................................. 58 POLUENTE NÃO PERSISTENTE ...................................................................................... 58 POLUENTES ATMOSFÉRICOS PERIGOSOS .................................................................. 58 POLUENTES TÓXICOS ..................................................................................................... 58 POLUIÇÃO ........................................................................................................................ 59 POLUIÇÃO AGRÍCOLA ..................................................................................................... 59

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    POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA .............................................................................................. 59 POLUIÇÃO DA ÁGUA ........................................................................................................ 59 POLUIÇÃO DO AR INTERIOR ........................................................................................... 59 POLUIÇÃO TÉRMICA ........................................................................................................ 59 POROSIDADE ................................................................................................................... 59 PÓS-CLORAÇÃO .............................................................................................................. 59 PÓS-ENCERRAMENTO .................................................................................................... 60 POTENCIAÇÃO ................................................................................................................. 60 POTENCIAL DE OXIDAÇÃO ............................................................................................. 60 PRÁTICAS DE CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA .................................................. 60 PRECIPITAÇÃO ................................................................................................................. 60 PRECIPITADOR................................................................................................................. 60 PRECIPITADO ................................................................................................................... 60 PRÉCLORAÇÃO ................................................................................................................ 61 PRECURSOR .................................................................................................................... 61 PRÉ-TRATAMENTO ........................................................................................................... 61 PREVENÇÃO ..................................................................................................................... 61 PREVENÇÃO (AO NÍVEL DAS EMBALAGENS)................................................................ 61 PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO ............................................................................................ 62 PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO INDUSTRIAL ...................................................................... 62 PREVENÇÃO PRIMÁRIA ................................................................................................... 62 PREVENÇÃO SECUNDÁRIA ............................................................................................ 62 PREVENÇÃO TERCIÁRIA ................................................................................................. 62 PRODUÇÃO ...................................................................................................................... 62 PRODUTOR ....................................................................................................................... 62 QUÍMICOS/COMPOSTOS ORGÂNICOS........................................................................... 63 QUÍMICOS ORGÂNICOS SINTÉTICOS VOLÁTEIS .......................................................... 63 QUÍMICO TÓXICO ............................................................................................................. 63 QUÍMICOS ORGÂNICOS SINTÉTICOS VOLÁTEIS .......................................................... 63 REACÇÃO À DOSE ........................................................................................................... 64 REACÇÃO CONTROLADA ................................................................................................ 64 REAREJAMENTO .............................................................................................................. 64 RECICLAGEM ................................................................................................................... 64 RECICLAGEM MULTIMATERIAL ....................................................................................... 65 RECICLAGEM ORGÂNICA ................................................................................................ 65 RECICLADOR .................................................................................................................... 65 RECICLAR/REUTILIZAR ................................................................................................... 65 RECOLHA .......................................................................................................................... 65 RECOLHA SELECTIVA ...................................................................................................... 65 RECUPERAÇÃO ............................................................................................................... 66 RDF ................................................................................................................................... 66 REDUÇÃO DE RESÍDUOS ................................................................................................ 66 REDUÇÃO DO VOLUME ................................................................................................... 66 REDUÇÃO INDUSTRIAL NA FONTE................................................................................. 66 REDUÇÃO NA FONTE ...................................................................................................... 66 REFUGO ............................................................................................................................ 66 REMEDIAÇÃO ................................................................................................................... 67 RESIDUAL ......................................................................................................................... 67 RESÍDUO ........................................................................................................................... 67 RESÍDUO AGRÍCOLA........................................................................................................ 67

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    RESÍDUO BIODEGRADÁVEL............................................................................................ 67 RESÍDUO COMERCIAL ..................................................................................................... 67 RESÍDUO DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO (RCD) ...................................................... 67 RESÍDUO DOMÉSTICO .................................................................................................... 67 RESÍDUO DE EMBALAGEM ............................................................................................. 68 RESÍDUO HOSPITALAR .................................................................................................... 68 RESÍDUO INDUSTRIAL ..................................................................................................... 68 RESÍDUO INERTE ............................................................................................................. 68 RESÍDUO INORGÂNICO ................................................................................................... 68 RESÍDUO DE LIMPEZA URBANA ..................................................................................... 68 RESÍDUO ORGÂNICO OU FERMENTÁVEL ..................................................................... 68 RESÍDUO PERIGOSO ....................................................................................................... 69 RESÍDUO SÓLIDO URBANO (RSU) ................................................................................. 69 RESÍDUO TÓXICO ............................................................................................................ 69 RESÍDUO VERDE.............................................................................................................. 69 RESISTÊNCIA ................................................................................................................... 69 RESPOSTA DE REMEDIAÇÃO ......................................................................................... 69 REUTILIZAÇÃO ................................................................................................................. 70 RISCO ................................................................................................................................ 70 RISCO EXCESSIVO .......................................................................................................... 70 RISCOS PARA A SAÚDE PÚBLICA ................................................................................... 70 RISCO RESIDUAL ............................................................................................................. 70 RUÍDO ............................................................................................................................... 70 SANEAMENTO BÁSICO .................................................................................................... 71 SANEAMENTO DO AMBIENTE ......................................................................................... 71 SEGURANÇA .................................................................................................................... 71 SELAGEM .......................................................................................................................... 71 SEPARAÇÃO MAGNÉTICA ............................................................................................... 71 SEPARAÇÃO MANUAL ..................................................................................................... 71 SEPARAÇÃO MECÂNICA ................................................................................................. 71 SEPARAÇÃO NA FONTE .................................................................................................. 72 SEPARADOR BALÍSTICO ................................................................................................. 72 SISTEMA DE CONSIGNAÇÃO .......................................................................................... 72 SISTEMA INTEGRADO ..................................................................................................... 72 SISTEMA INTERMUNICIPAL ............................................................................................. 72 SISTEMA MUNICIPAL ....................................................................................................... 72 SISTEMA MULTIMUNICIPAL ............................................................................................. 72 SISTEMA DE RECOLHA DE LIXIVIADOS ......................................................................... 73 SISTEMA SÉPTICO ........................................................................................................... 73 SOLIDIFICAÇÃO E ESTABILIZAÇÃO ................................................................................ 73 SÓLIDOS DISSOLVIDOS .................................................................................................. 73 SÓLIDOS DISSOLVIDOS TOTAIS ..................................................................................... 73 SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS ............................................................................................. 73 SÓLIDOS SUSPENSOS .................................................................................................... 73 SÓLIDOS VOLÁTEIS ......................................................................................................... 74 SOLO ARGILOSO .............................................................................................................. 74 SOLUBILIDADE DA ÁGUA ................................................................................................ 74 SOLUÇÃO TAMPÃO .......................................................................................................... 74 SUBPRODUTO .................................................................................................................. 74 SUBSTÂNCIA TÓXICA ...................................................................................................... 74

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    SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS ............................................................................................ 74 SUBSTÂNCIAS RADIOACTIVAS ....................................................................................... 74 TAXA DE PARTICIPAÇÃO ................................................................................................. 75 TAXA DE RECUPERAÇÃO ................................................................................................ 75 TAXA DE UTILIZADOR ...................................................................................................... 75 TECNOLOGIA ALTERNATIVA ........................................................................................... 75 TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS DE CONTROLO ............................................................... 75 TECNOSSISTEMA ............................................................................................................. 75 TESTE DE TOXICIDADE ................................................................................................... 75 TOPOGRAFIA .................................................................................................................... 76 TOXICIDADE AGUDA ........................................................................................................ 76 TOXICIDADE CRÓNICA .................................................................................................... 76 TÓXICO ............................................................................................................................. 76 TÓXICOS ATMOSFÉRICOS .............................................................................................. 76 TRANSPORTE ................................................................................................................... 76 TRATAMENTO ................................................................................................................... 77 TRATAMENTO AÉROBIO .................................................................................................. 77 TRATAMENTO BIOLÓGICO .............................................................................................. 77 TRATAMENTO POR COMPOSTAGEM ............................................................................. 77 TRATAMENTO POR INCINERAÇÃO ................................................................................. 77 TRATAMENTO TÉRMICO DE RESÍDUOS ......................................................................... 77 TRIAGEM ........................................................................................................................... 77 TRIAGEM FINA .................................................................................................................. 78 TRIAGEM GROSSEIRA ..................................................................................................... 78 TROCA DE RESÍDUOS ..................................................................................................... 78 TURVAÇÃO ....................................................................................................................... 78 VALOR LIMITE ................................................................................................................... 80 VALORIZAÇÃO OU RECUPERAÇÃO ............................................................................... 80 VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA .......................................................................................... 80 VALORIZAÇÃO ORGÂNICA .............................................................................................. 80 VAZADOURO OU LIXEIRA ................................................................................................ 80 VAZADOURO CONTROLADO OU LIXEIRA CONTROLADA ............................................. 81 VENTILAÇÃO/SUCÇÃO .................................................................................................... 81 VERMICOMPOSTAGEM .................................................................................................... 81 VERMICOMPOSTO ........................................................................................................... 81 VIOLAÇÕES SIGNIFICATIVAS .......................................................................................... 81 XENOBIOTA ...................................................................................................................... 82

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    _________________________________ A

    AMBIENTEConjunto de sistemas físicos, químicos, biológicos e suas relações e dos factores económicos, sociais eculturais com efeito directo ou indirecto, mediato ou imediato, sobre os seres vivos e a qualidade de vidado Homem (n.º2 do artigo 5º do D.L. n.º 11/87, Lei de Bases de Ambiente).Tais factores abrangem aqualidade da água e do ar, controlo de erosão, perigos naturais, planeamento urbanístico,desenvolvimento parcelar, protecção da vida animal e vegetal, congestionamento urbano, aglomeraçãopopulacional excessiva, deslocação e recolocação resultante de uma acção pública ou privada, ou dedesastre natural, poluição sonora, poluição urbana, infracções à lei e abandono de edifícios,crescimento urbano desordenado, política de crescimento urbano, preservação dos recursos culturais,arquitectura paisagística urbana e qualidade do meio construído, impacto do ambiente nas pessoas eactividades. O ambiente pode ser considerado como parte de tudo o que gera benefícios e algunsdanos, de valor inestimável para as comunidades, a par de bens e serviços disponibilizados pelo poderde compra, habitação, infraestruturas, transportes e outras pessoas.

    ACÇÃO DE REMEDIAÇÃO

    A fase de construção ou de implementação de um local de depuração que segue um plano de reforço.

    ADSORÇÃO A concentração ou aglomeração de um material solúvel - o soluto (um gás, líquido ou substânciadissolvida) - na superfície de outra substância - o solvente. A adsorção trata-se de um método avançadode tratamento de resíduos, no qual o carbono activado remove a matéria orgânica das águas residuais.

    AERÓBIO Vida ou processos que necessitam do oxigénio molecular (ou que não são destruídos pelo mesmo)como receptor de electrões, para a produção de matéria orgânica e como fonte de energia.

    AGENTE INFECCIOSO Organismo patogénico, como um vírus ou uma bactéria, transmissível por contágio e multiplicação emtecidos.

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    ÁGUA LIXIVIANTE OU LIXIVIADO Líquido recolhido do aterro, resultante da percolação das águas da chuva ou de rega usadas no topo doaterro, assim como da água inicialmente contida nos resíduos depositados em aterro e da águasubterrânea infiltrada; os lixiviados contêm uma grande variedade de substâncias dissolvidas e emsuspensão, algumas podendo ser nocivas à saúde humana através do contacto da água com sólidoscomo a terra, resíduos ou composto. A composição química dos lixiviados varia muito com acomposição química dos resíduos que estão a ser degradados, pelo que, em aterro, estes são sujeitosa tratamento para remoção de compostos tóxicos antes de poderem ser descarregados nas linhas de

    água.

    ALCALINIDADE A capacidade da água de neutralizar os ácidos.

    ANAERÓBIO Organismos que não necessitam de oxigénio molecular para sobreviver. Apesar de respirarem oxigénio,obtêm-no a partir de iões inorgânicos, como o nitrato ou o sulfato, ou a partir de proteínas.

    ANÁLISE DE SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS Os procedimentos usados para identificar as fontes potenciais de libertação de materiais perigosos, eminstalações fixas ou durante o transporte. A análise das substâncias perigosas serve ainda paradeterminar a vulnerabilidade de uma área geográfica à libertação de materiais perigosos, e paracomparar os perigos no sentido de se definir quais apresentam maior ou menor risco de contaminação auma comunidade.

    ANÁLISE DE VULNERABILIDADE Avaliação dos elementos na comunidade que são susceptíveis de provocar danos caso haja umalibertação de materiais perigosos.

    ANTROPOGÉNICO Resultante da actividade ou acção humanas

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    AQUÍFERO CONFINADO Um aquífero no qual as águas subterrâneas estão confinadas sob pressão, pressão esta que ésignificativamente superior à pressão atmosférica.

    AQUÍFERO NÃO CONFINADO Um aquífero contendo água que não está sob pressão; o nível da água num poço é idêntico ao dolençol freático fora do poço.

    AQUÍFERO SEMICONFINADO Um aquífero parcialmente confinado pelas camadas do solo de baixa permeabilidade, através das quaisas recargas e descargas ainda podem ocorrer.

    AREJAMENTO Processo que fomenta a decomposição biológica da matéria orgânica contida na água, através de umcontacto íntimo entre a atmosfera e a água. O processo pode ser passivo - os resíduos estão expostosao ar; ou activo - o ar é introduzido através de um dispositivo misturador ou arejador. Esta adição de ar(oxigénio) às águas residuais impede a descida do teor de oxigénio dissolvido a níveis incapazes depromover a decomposição do material orgânico das lamas ou de outro tipo de águas residuais. O termoemprega-se igualmente na depuração de gases (stripping), que consiste na remoção de um gásindesejável da água.

    AREJAMENTO MECÂNICO Utilização da energia mecânica para injectar ar na água, a fim de que uma corrente de resíduos absorvaoxigénio.

    ATERRO SANITÁRIO Os aterros sanitários são locais de deposição vigiados, destinados aos resíduos sólidos consideradosnão perigosos. Os resíduos são separados por camadas, compactados o mais possível e cobertos comum material que é aplicado no final de cada dia de funcionamento do aterro. Os aterros químicos

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    seguros são locais de deposição de resíduos perigosos, seleccionados e concebidos para minimizar apossibilidade de libertação de substâncias perigosas para o ambiente.

    ATERRO SANITÁRIO DE RESÍDUOS PERIGOSOS Vala ou edificação onde são depositados e resguardados os resíduos perigosos. O aterro deve sercoberto com argila, plástico ou outros materiais impermeáveis, para impedir que os resíduos alcancemas fontes de água. É necessária uma monitorização constante do movimento dos resíduos nos poços,para além da verificação diária visual.

    ATMOSFERA DO SOLO Elementos e compostos gasosos existentes nos pequenos espaços entre as partículas da terra e solo.Tais gases podem ser retirados ou desviados sob pressão.

    AUTOCLAVAGEM Tratamento que mantém o material contaminado a uma temperatura elevada e em contacto com vaporde água, durante um período de tempo suficiente para destruir potenciais agentes patogénicos oureduzi-los a um nível que não constitua risco (desinfecção com calor húmido). O processo deautoclavagem inclui ciclos de compressão e de descompressão de forma a facilitar o contacto entre ovapor e os resíduos. Aautoclavagem é aplicada no tratamento dos Resíduos Hospitalares do Grupo III,permitindo a sua esterilização e subsequente manipulação de forma semelhante aos resíduos urbanos .

    AUTOTRÓFICO Organismos que utilizam o carbono inorgânico para a síntese do protoplasma. Em ecologia estadefinição é mais restrita, visto que os autrotróficos estão incluídos na categoria dos organismos que

    obtêm a sua energia a partir da luz solar. No ramo da microbiologia, seriam designados comoprodutores fotossintéticos.

    AVALIAÇÃO DE IMPACTES AMBIENTAIS (AIA) A avaliação crítica dos efeitos prováveis no ambiente de uma política, programa, projecto ou actividade,tendo em conta os seguintes factores: efeitos ambientais adversos na comunidade; impacto ambientalnos ecossistemas da região; diminuição da importância estética, recreativa, antropológica, arqueológica,

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    cultural, histórica, científica ou social; efeitos a longo prazo ou acumulativos no ambiente; reduçãodrástica dos beneficio utilizáveis; problemas ambientais associados à deposição de resíduos;implicações nos recursos naturais; implicações no conceito de desenvolvimento sustentado. UmaAvaliação de Impacte Ambiental engloba todo um processo, desde o início de uma proposta, passandopor uma auditoria ambiental, a uma análise pós-projecto.

    AVALIAÇÃO DE PERIGOSIDADE Uma avaliação da componente de risco que envolve a reunião e análise de informação sobre o tipo dedanos para a saúde, ou tipo de doenças, que pode ser provocado por um químico, nas condições de

    exposição sob as quais esses efeitos são produzidos.

    AVALIAÇÃO DE RISCO Cálculo qualitativo e quantitativo do risco para a saúde humana e/ou ambiente devido à presença realou potencial de poluentes específicos e sua utilização.

    AVALIAÇÃO DE RISCO ECOLÓGICO A aplicação de uma moldura formal, processo analítico, ou modelo para calcular os efeitos da acçãohumana num recurso natural e para interpretar o significado desses efeitos à luz das incertezasidentificadas em cada composto no processo de avaliação. Tal análise inclui identificação dos perigosiniciais, exposição e avaliação da reacção à dose e caracterização dos riscos.

    AVALIAÇÃO DE TOXICIDADE Caracterização das propriedades e efeitos toxicológicos de um químico com especial ênfase dado àscaracterísticas estabelecidas de resposta à dose a que foi sujeito.

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    _________________________________ B

    BIOACUMULATIVO Substâncias que aumentam a sua concentração em organismos vivos à medida que ingerem ar, águaou alimentos contaminados, porque os processo de metabolismo e excreção são lentos.

    BIOCOMBUSTÍVEL Combustível líquido ou gasoso para transportes produzido a partir da biomassa.

    BIOCONCENTRAÇÃO A acumulação de um químico nos tecidos de um organismo, que ultrapassa a concentração no meio emque o organismo vive. O químico tende a concentrar-se cada vez mais nos organismos, quanto maisalto estes estão na cadeia alimentar.

    BIODEGRADÁVEL Substância/composto/material que pode ser decomposto por processos biológicos naturais.

    BIOESTABILIZADOR Máquina que converte resíduos sólidos em compostos, por meio da trituração e arejamento.

    BIOGÁSMistura de metano (CH4), dióxido de carbono (CO2) e água, com preponderância de metano, resultanteda digestão anaeróbia de resíduos orgânicos.

    BIOMASSA Massa seca total de material biológico; fracção biodegradável de produtos e resíduos da actividadeagrícola e florestal (cereais, forragens, produtos amiláceos, oleaginosas, produtos fibrosos e lenhosos,etc.), assim como de resíduos industriais e urbanos.

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    BIOMETANIZAÇÃO Processo de decomposição dos resíduos orgânicos por via anaeróbia, com produção de metano a partirda decomposição anaeróbia dos resíduos orgânicos.

    BIOMONITORIZAÇÃO O uso de organismos vivos para testar a adequação dos efluentes destinados à descarga nas águasreceptoras, e para testar a qualidade de tais águas após a descarga. Refere-se também à análise desangue, urina, tecidos, para medir a exposição química nos seres humanos.

    BIOREMEDIAÇÃO Recurso aos organismos vivos para depurar os derrames de petróleo ou remover outros poluentes dosolo, água, ou águas residuais; uso de organismos, tais como insectos não nocivos, para neutralizarpragas agrícolas ou combater doenças nas árvores, plantas ou solos aráveis.

    BIOTA Conjunto dos componentes vivos (bióticos) de um ecossistema.

    BIOTRANSFORMAÇÃO Transformação de uma substância noutros compostos por organismos; inclui a biodegradação.

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    _________________________________ C

    CARCINOGÉNEO Toda a substância que pode provocar ou agravar um cancro.

    CARÊNCIA BIOQUÍMICA DE OXIGÉNIO (CBO) A percentagem de oxigénio necessária para oxidar qualquer matéria orgânica presente na água,durante um período de tempo definido - normalmente cinco dias. A CBO é uma medida indirecta daquantidade de matéria orgânica presente na água, já que mede a porção de oxigénio consumida nosprocessos biológicos que decompõem a matéria orgânica. Quanto maior for a CBO, maior o grau depoluição.

    CARÊNCIA QUÍMICA DE OXIGÉNIO (CQO) A percentagem equivalente de oxigénio necessária para oxidar todos os compostos, orgânicos einorgânicos, contidos na água.

    CASCO Resíduos de vidro moído que são adicionados ao leito de fusão no processo normal de produção devidro novo, com o objectivo a fazer baixar a temperatura de fusão.

    CATALISADOR BIOLÓGICO Produto biológico utilizado para acelerar o processo de degradação e/ou para assegurar a qualidade doprocesso.

    CENTRO DE TRIAGEM Instalação onde se faz a separação dos diferentes materiais contidos nos resíduos sólidos.

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    CERTIFICADO PONTO VERDE Documento que tem por significado a delegação, por parte do embalador/importador na SociedadePonto Verde, da responsabilidade da gestão e destino final das embalagens abrangidas pelo respectivocontrato de concessão.

    CFC O acrónimo para clorofluorcarbonetos, compostos sintéticos de cloro orgânico, usados principalmentena refrigeração, ar condicionado, empacotamento, isolamento, ou como propulsores de aerossóis eagentes de sopro no fabrico de isoladores de plástico. Trata-se de uma família de químicos inertes, não

    tóxicos e facilmente liquefeitos, que se pensa serem responsáveis pela lenta destruição da camada deozono na alta atmosfera . Os CFC não são destruídos na baixa atmosfera, pelo que se movem para aalta atmosfera, onde os seus compostos de cloro destroem o ozono e aumentam o aquecimento global.Os tempos de permanência atmosférica variam normalmente entre os 50 e os 200 anos.

    CINZA Resíduo inorgânico que permanece após a ignição dos resíduos combustíveis; pode ser do tipo detrito(bottom ash ) ou do tipo volante (fly ash ).

    CIRCUITO DE RECOLHA Trajecto definido percorrido pelos veículos de recolha de resíduos.

    CLORAÇÃO A aplicação de cloro em água potável, esgotos ou resíduos industriais, para desinfecção ou oxidaçãodos compostos indesejáveis.

    CLORETO DE VINIL Um composto químico, utilizado na produção de alguns plásticos, que se suspeita ser oncogénico.

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    COAGULAÇÃO Desestabilização de partículas com o objectivo de incrementar a sua aglomeração nas águas residuais,e sedimentar as impurezas; muitas vezes induzida por químicos como a cal, a alumina, e os sais deferro.

    COBERTURA Uma camada de argila, ou de outro material impermeável, colocada no topo de um aterro fechado, paraimpedir a entrada das águas pluviais e minimizar a lixiviação.

    COEFICIENTE DE PARTIÇÃO A medida do fenómeno de adsorção/absorção, pela qual um pesticida está repartido entre a fase dosolo e da água; também referido como coeficiente de partição de adsorção.

    COGERAÇÃO Produção simultânea, num processo único, de energia térmica e eléctrica.

    COLÓIDES Partículas ultramicroscópicas, finamente divididas, com velocidades de sedimentação insignificantes,que não se dissolvem nem permanecem dispersas num líquido por muito tempo, devido à sua pequenadimensão e carga eléctrica. A dimensão normal das partículas coloidais varia entre 1 e 100 milimícrons.

    COMBUSTÃO Queima ou oxidação rápida, acompanhada de emissão de energia na forma de calor e luz. A nível dos

    resíduos, refere-se à sua queima controlada, na qual o calor altera quimicamente os compostosorgânico, reduzindo-os a substâncias inorgânicas estáveis, tal como o gás carbónico e a água.

    COMPACTAÇÃO Redução do volume de resíduos sólidos, através de cilindragem e calcamento.

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    COMPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS Caracterização analítica dos resíduos, em termos dos seus diferentes materiais (papel, vidro, plástico,etc) ou de parâmetros químicos (humidade, peso específico, poder calorífico, etc).

    COMPOSTAGEM ou RECICLAGEM ORGÂNICA Processo de reciclagem onde há degradação biológica aeróbia (na presença de oxigénio) de resíduosorgânicos de modo a proceder à sua estabilização (os resíduos consideram-se estabilizados após adestruição das suas características de perigosidade), produzindo-se uma substância húmica, utilizávelem algumas circunstâncias como condicionador do solo (Definição segundo a Portaria n.º 209/2004, de

    23 de Janeiro). Processo biológico de valorização da matéria orgânica presente no RS, promovendo asua decomposição, através da acção de microorganismos, podendo ser aplicada a RS vegetais emunicipais e a misturas de RS e lamas de ETAR (estação de tratamento de águas residuais). O produtofinal é um material estável semelhante ao húmus, designado por composto.

    COMPOSTAGEM CASEIRA compostagem com características artesanais feita directamente pelos cidadãos para transformação naorigem dos seus resíduos orgânicos.

    COMPOSTO Substância húmica estável, resultante do processo de compostagem, que pode ser utilizado comofertilizante orgânico dentro de determinados parâmetros de qualidade. Promove a melhoria dascondições do solo, nomeadamente em termos de estrutura, fertilidade, arejamento e actividademicrobiana.

    COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS Qualquer composto orgânico que participa nas reacções fotoquímicas da atmosfera, excepto aquelasque têm uma reacção fotoquímica insignificante.

    CONCESSÃO Modalidade jurídica de gestão delegada de sistemas de resíduos sólidos urbanos.

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    CONFINAMENTO Operação terminal dos sistemas de resíduos sólidos, que pode assumir as seguintes modalidades:lixeira, vazadouro controlado, aterro sanitário, armazenagem subterrânea e confinamentro técnico.

    CONFINAMENTO TÉCNICO Modalidade de confinamento caracterizada pela observância de critérios de admissão de resíduos,colocação dos mesmos em células próprías (alvéolos) e monitorização de impactes ambientais.

    CONTAMINAÇÃO A introdução na água, ar e solo de microorganismos, químicos, substâncias tóxicas, resíduos ou águasresiduais, com uma concentração que torna o meio inadequado para o uso a que se destinava.Também se aplica a superfícies de objectos e edifícios, e a vários produtos domésticos ou para finsagrícolas.

    CONTAMINANTE Toda a substância, ou matéria, física, química, biológica ou radiológica, que causa um efeito adverso no

    ar, água ou solo.

    CONTAMINANTE ATMOSFÉRICO Qualquer partícula, gás ou combinação daí resultante, à excepção do vapor de água.

    CONTENTOR Recipiente onde sõ colocados os resíduos.

    CONTENTORIZAÇÃO Deposição dos resíduos nos contentores.

    CONTROLO BIOLÓGICO No controlo de pragas, o uso de animais e organismos que consomem, destroem ou de alguma maneiraeliminam a praga.

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    CONVERSOR CATALÍTICO Um dispositivo de anulação da poluição atmosférica, que remove os poluentes dos escapes de veículos,quer através da sua oxidação em dióxido de carbono e água, ou reduzindo-os a azoto e oxigénio.

    CORROSÃO Dissolução e desgaste de um metal, provocados por uma reacção química com as substâncias emcontacto, como acontece, por exemplo, entre a água e as tubagens, entre um químico e uma superfíciemetálica ou entre dois metais.

    CRITÉRIOS DE QUALIDADE DA ÁGUA O nível de qualidade da água exigido para tornar uma massa de água adequada à sua utilização. Oscritérios baseiam-se em níveis específicos de poluentes que tornariam a água prejudicial se utilizadapara beber, nadar, na agricultura, na produção de peixes ou em processos industriais.

    CRITÉRIOS DE QUALIDADE DO AR Níveis de poluição e de exposição que, quando ultrapassados, podem causar efeitos adversos à saúdee bem estar públicos.

    CRIVAGEM Separação mecânica de diferentes componentes dos resíduos, de acordo com a sua dimensão.

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    _________________________________ D

    DECOMPOSIÇÃO Processo bioquímico em que os micorganismos (bactérias e fungos) transformam compostos complexosem compostos mais simples, com alteração da constituição química e da aparência física dos materiaisoriginários.

    DEPOSIÇÃO Operação doméstica de preparação dos RSU para a recolha municipal (nesta acepção, o mesmo quecontentorização); operação técnica de colocação dos resíduos em local apropriado previamentedesignado - por exemplo, deposição em estação de tratamento, deposição em destino final (aterros deresíduos aprovados pelas autoridades competentes ou incineração).

    DESCONTAMINAÇÃO Remoção de substâncias prejudiciais tais como químicos tóxicos, bactérias nocivas e outros organismosou material radioactivo, de indivíduos, salas e equipamento em edifícios, sujeitos a exposição, ou doambiente exterior.

    DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELDesenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futurasgerações satisfazerem suas próprias necessidades.

    DESIDRATAÇÃO Redução da quantidade de água contida nos resíduos através de métodos mecânicos ou térmicos.

    DESTINO FINAL OU ELIMINAÇÃO Deposição dos resíduos sem possibilidades de retorno ao tecnossistema de forma previsível.Legalmente, constituem "as operações que visem dar um destino final adequado aos resíduos,identificadas em portaria do Ministério do Ambiente" (definição legal - Decreto-Lei n.º 239/97, de 9 deSetembro).

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    DETENTORQualquer pessoa, singular ou colectiva, incluindo o produtor, que tenha resíduos na suaposse.(definição legal - Decreto-Lei n.º 239/97, de 9 de Setembro )

    DIGESTÃO ANAERÓBIA Processo controlado de biometanização, ou seja, mineralização da matéria orgânica na ausência deoxigénio, tendo como principal objectivo a produção de energia, sob a forma de metano ou biogás, emalternativa aos combustíveis fósseis.

    DIOXINA Compostos orgânicos altamente tóxicos, pouco solúveis em água, capazes de percorrer enormesdistâncias e com elevada persistência no ambiente, acumulando-se nas gorduras e bioacumulando-seao longo da cadeia alimentar; provenientes sobretudo de reacções químicas que envolvam a combustãode substâncias cloradas (incineração de resíduos perigosos, fundição de metais, branqueamento dapasta de papel, escapes de automóveis,...) e cujos principais efeitos incluem maior susceptibilidade ainfecções, cancro, defeitos congénitos e atraso no crescimento de crianças. Não existe um nível dedioxinas que possa ser considerado seguro. A produção de dioxinas poderia ser reduzida optando pormateriais e processos industriais livres de cloro, como o branqueamento de papel sem recorrer a cloro,baseado em oxigénio, ozono ou peróxido.

    DISPOSITIVO DE CONTROLO "ADD-ON" Dispositivo de controlo da poluição atmosférica, como o absorsor de carbono ou a incineradora, quereduz a poluição nos gases de escape. O dispositivo normalmente não afecta o processo a ser vigiado,

    pelo que se trata de uma tecnologia "add-on", por oposição a um esquema de controlo de poluição queimplique a alteração do próprio processo de vigilância.

    DISPOSITIVO DE CONTROLO DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA Mecanismo ou equipamento que depura as emissões geradas por uma incineradora, através daremoção de poluentes que, caso contrário, seriam libertados para a atmosfera.

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    DOSAGEM/DOSE A percentagem de um químico administrado a um organismo, ou à qual o organismo esteve exposto.

    DOSE ABSORVIDA A percentagem de químico que entra no corpo de um organismo sujeito a exposição.

    DOSE DE REFERÊNCIA A concentração de um químico conhecido por causar problemas de saúde; também referido como ADI,ou influxo diário aceitável.

    DOSE HUMANA EQUIVALENTE Uma dose que produz o mesmo efeito em animais ou seres humanos.

    DOSE LETAL/DL 50 A dose de um tóxico capaz de destruir 50% dos organismos de laboratório, num dado período detempo. Quanto mais baixa for a DL 50, mais tóxico é o composto.

    DOSE MÁXIMA TOLERADA A dose máxima que uma espécie animal tolera durante grande parte da sua vida, sem danosassinaláveis ou efeitos tóxicos que não a carcinogenicidade.

    DOSE PERMITIDA A dose de um químico que pode ser tolerada por um indivíduo sem que este sofra significativasconsequências nocivas.

    DRAGAGEM Remoção de lamas do fundo de uma massa de água. A operação de dragagem causa perturbações noecossistema e provoca o assoreamento, que destrói a vida aquática. A dragagem de lamascontaminadas pode expor a biota a metais pesados e a outros tóxicos.

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    DRENAGEM Uma técnica que se aplica à terra, que visa a remoção dos resíduos pelo escoamento das águasatravés de uma superfície em declive. À medida que a água vai escoando, os contaminantes sãoabsorvidos e a água é recolhida no final do declive, para reutilização.

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    _________________________________ E

    ECOCENTROParque vigiado com contentores de grandes dimensões para recolha e armazenamento selectivos detipos de resíduos sólidos com viabilidade de valorização, recuperação e reciclagem, como os entulhos,restos de madeira e electrodomésticos.

    ECOLOGIA O estudo dos organismos vivos e seu meio ambiente ou habitat, incluindo a relação entre eles, e entreeles e o seu ambiente.

    ECOPONTOConjunto de contentores individuais para deposição selectiva de diferentes tipos de resíduos sólidosurbanos; cada contentor apresenta cor e sinalética específica, relativa ao tipo de material que pode sernele depositado: contentor azul (papelão), para papel e cartão; contentor amarelo (embalão), paraembalagens e metais; contentor verde (vidrão), para vidro; contentor vermelho, para pilhas.

    ECOSSISTEMA O sistema interactivo de uma comunidade biológica e o seu meio ambiente, formando um sistemainteractivo de actividades e funções, considerado como uma unidade. Existem inúmeros ecossistemas:marinho, água doce, terrestre, floresta e pradarias. A fronteira de um ecossistema pode serseleccionada arbitrariamente para servir a uma área de interesse ou estudo.

    ECOTOXICOLOGIA OU TOXICOLOGIA AMBIENTAL Estudo dos efeitos nocivos produzidos no ambiente e nos seres vivos pelos agentes químicos, tendopor finalidade o estabelecimento da relação entre a quantidade de tóxico libertada num determinadolocal e o efeito produzido nos receptores com que contacta na sequência da sua interrelação ambiental.Os receptores poderão assim corresponder apenas a uma determinada espécie, mas também acomunidades e ecossistemas, pois o ambiente não é constituído por compartimentos estanque masantes que se interrelacionam entre si.

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    EMBALAGEM NÃO REUTILIZÁVEL Embalagem que depois de utilizada pelo utilizador/consumidor final se transforma em resíduo deembalagem.

    EMBALAGEM REUTILIZÁVEL Embalagem concebida para, durante o seu ciclo de vida, cumprir várias utilizações.

    EMISSÃO ATMOSFÉRICA Poluição rejeitada para a atmosfera por chaminés industriais, e superfícies industriais ou comerciais; porchaminés domésticas, veículos a motor, locomotivas e escapes de aeronaves.

    ENRIQUECIMENTO A adição de nutrientes (azoto, fósforo ou compostos carbónicos) contidos nos efluentes de esgotos, ouna escorrência das águas residuais agrícolas, às águas superficiais, aumenta grandemente a taxa dereprodução das algas e de outras plantas aquáticas.

    ENTIDADE GESTORA Em geral, qualquer entidade responsável pela gestão administrativa, financeira e técnica da totalidadedos tecnossistemas de resíduos ou de partes deles.No nosso país, as entidades com competência legal na gestão dos tecnossistemas de RSU são osMunicípios, podendo delegar essa competência em entidades concessionárias.No caso especial de resíduos de embalagens, aentidade gestora refere-se àquela que gere o sistemaintegrado , de acordo com o Decreto-Lei n.º 322/95, de 28 de Novembro e a portaria subsequente,Portaria n.º 313/96, de 29 de Julho.

    ENTULHO Designação corrente e popular de resíduos inertes, em geral provenientes de construções e demolições(ver resíduos de construção e demolição ).

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    EQUIDADE AMBIENTAL Todos os indivíduos, grupos ou comunidades independentemente da raça, etnia ou nível económico,têm direito a serem protegidos dos perigos ambientais.

    ERODIBILIDADE DO SOLO Medida da susceptibilidade do solo ao impacte da chuva, escorrência e outros processos de erosão.

    EROSÃO O desgaste da superfície terrestre pelo vento ou pela água, intensificada por práticas de clarificaçãorelacionadas com a agricultura, desenvolvimento industrial ou urbano e construção de estradas ou defogos.

    ESTAÇÃO DE COMPOSTAGEM Instalação industrial detratamento por compostagem .

    ESTAÇÃO DE CONFINAMENTO TÉCNICO Instalação industrial deconfinamento técnico de RSU, onde podem coexistir outras e adequadasmodalidades de confinamento, como oaterro sanitário e a armazenagem . Destina-se a resíduos para osquais não exista, no estado actual de avanço das tecnologias, qualquer método de valorização.

    ESTAÇÃO OU INSTALAÇÃO DE INCINERAÇÃO Qualquer equipamento técnico afecto ao tratamento de resíduos por via térmica, com ou semrecuperação do calor produzido por combustão, incluíndo o local de implantação e o conjunto da

    instalação, nomeadamente o incinerador, seus sistemas de alimentação por resíduos, por combustíveisou pelo ar, os aparelhos e dispositivos de controlo das operações de incineração, de registo e devigilância contínua das condições de incineração (definição legal - Decreto-Lei n.º 239/97, de 9 deSetembro).

    ESTAÇÃO DE RECICLAGEM Instalação industrial destinada àreciclagemde uma ou mais fileiras ou fluxos dos RSU.

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    ESTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA Instalação industrial detransferência de RSU .Segundo a definição legal, consitui uma instalação onde os resíduos são descarregados com oobjectivo de os preparar para serem transportados para outro local de tratamento, valorização oueliminação (Decreto-Lei n.º 239/97, de 9 de Setembro).

    ESTAÇÃO DE TRATAMENTO BIOLÓGICO ANAERÓBIO Instalação industrial detratamento biológico anaeróbio .

    ESTAÇÃO DE TRIAGEM Instalação industrial detriagem de RSU .Segundo a definição legal, consitui uma instalação onde os resíduos são separados, medianteprocessos manuais ou mecânicos, em materiais constituintes destinados a valorização ou a outrasoperações de gestão (Decreto-Lei n.º 239/97, de 9 de Setembro).

    ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS (ETAR) Uma estrutura construída para tratar águas residuais antes de as libertar no ambiente.

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL (EIA) Um documento que serve de instrumento para a tomada de decisões, e que deve ser preparado tendoem conta os seguintes aspectos, a fim de que sejam identificadas questões chave, de uma maneiraobjectiva e abrangente: descrição da actividade proposta e identificação dos efeitos possíveis eprováveis da mesma sobre o ambiente; avaliação das alternativas; definição das medidas de mitigaçãoa serem adoptadas; proposta de um programa de gestão ambiental; diligências para a existência deuma vigilância, análise pós-projecto ou auditoria; planos para reabilitação. Um Estudo de ImpactoAmbiental é um documento chave no processo de uma Avaliação de Impacto Ambiental.

    ESTUDO DE REMEDIAÇÃO Um estudo aprofundado concebido para reunir a informação necessária para determinar a natureza eextensão de contaminação num local ; estabelecer critérios de limpeza do local; identificar alternativas

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    preliminares para a acção de remediação; e apoio técnico e análise de custos das alternativas. Ainvestigação de remediação é normalmente efectuada com o estudo de viabilidade.

    ESTUDO SANITÁRIO Uma análise no local às fontes de água, instalações, equipamento, funcionamento e manutenção de umsistema de abastecimento de água público para avaliar a suficiência desses elementos na produção edistribuição de água própria para consumo.

    ESTUDO DE VIABILIDADE Análise da praticabilidade de uma proposta, por exemplo, descrição e análise das alternativas delimpeza de um local. O estudo de viabilidade recomenda normalmente a opção por uma alternativa comuma boa relação custo/eficácia, e normalmente tem início imediatamente após a avaliação deremediação. Pode tratar-se também de uma investigação em pequena escala de um problema, paraavaliar da utilidade de uma pesquisa.

    EUTROFIZAÇÃO Lento processo de envelhecimento durante o qual um lago, estuário ou baía, evolui transformando-senum pantâno ou charco, até finalmente desaparecer. Durante as últimas fases da eutrofização, a massade água é sufocada pela abundante vida vegetal, resultado da elevada concentração de compostosnutritivos, como o nitrogénio e o fósforo. A actividade humana pode contribuir para acelerar esteprocesso.

    EVAPOTRANSPIRAÇÃO A perda de água do solo por evaporação e transpiração das plantas que crescem nesse solo. Uma vez

    que é difícil medir os dois aspectos independentemente, eles são muitas vezes agrupados um únicovalor.

    EXPOSIÇÃO A quantidade de radiação ou poluente presente num dado ambiente, constituindo uma forte ameaça àsaúde dos organismos vivos.

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    EXPOSIÇÃO AGUDA Uma única exposição a uma substância tóxica, que resulta num dano biológico grave, ou morte. Aexposição aguda é geralmente caracterizada por não ultrapassar a duração de um dia, em oposição àexposição contínua, que persiste durante um período mais longo.

    EXPOSIÇÃO AMBIENTAL Exposição humana a poluentes emitidos por instalações. Os níveis máximos não são necessariamenteultrapassados, mas a exposição crónica de baixo grau é uma das formas mais comuns de exposiçãoambiental.

    EXPOSIÇÃO CUMULATIVA O somatório de exposições de um organismo a um químico, num dado período de tempo.

    EXPOSIÇÃO DÉRMICA Contacto entre um químico e a pele.

    EXPOSIÇÃO MÁXIMA PREVISÍVEL A exposição máxima esperada numa população.

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    FERTILIZANTE Um químico aplicado antes da plantação para proteger as sementes e pequenas plantas das doençasou insectos.

    FILEIRA Designação técnica que significa qualquer dos materiais constituintes dos resíduos: fileira dos vidros,fileira dos plásticos, fileira dos metais, fileira da matéria orgânica, fileira do papel e cartão.

    FILTRAÇÃO Um processo de tratamento, sob a vigilância de operadores qualificados, para a remoção de matériasólida (partículas) das águas através de meios porosos, como a areia, ou de filtros artificiais; usadafrequentemente para a remoção de partículas que contêm agentes patogénicos.

    FLOCULAÇÃO Processo por meio do qual os sólidos contidos na água ou esgotos se aglutinam, em resultado de umaacção química ou biológica, para que possam ser separados da água ou esgotos.

    FLUXO Dum modo geral, pode significar a "corrente" (stream ) dos RSU. Tecnicamente significa qualquer dosprodutos componentes dos RSU (electrodomésticos, pilhas e acumuladores) ou de outras categorias deresíduos (pneus, solventes, monstros, lamas de ETAR, entulhos).

    FONTE NÃO PONTUAL Fontes de poluição difusa, i.e., sem um ponto de origem definido, ou que não são introduzidas numcurso de água receptor vindas de uma saída específica. Os poluentes são geralmente levados do solopelas águas selvagens. Fontes não pontuais comuns são agricultura, florestação, centros urbanos,exploração de minas, construção, represas, canais, deposição em aterros, penetração de águas salinase ruas de cidades.

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    FONTE PONTUAL Uma fonte estacionária ou instalação fixa a partir da qual são libertados poluentes; qualquer fonte depoluição identificável, como por exemplo canos, fossos, embarcações, minas, chaminés de fábricas.

    FOSSA SÉPTICA

    Um tanque de armazenamento subterrâneo de resíduos domésticos que não está ligado a um sistemade canalização. Os resíduos vão directamente das casas para a fo