Globalização e diferentes situações face à diversidade cultural
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ReflexõesFilosofia 10º ano
Isabel BernardoCatarina Vale
Globalização e diferentes situações face à diversidade cultural
Reflexões Filosofia 10.º ano
Isabel BernardoCatarina Vale
Unidade II | A ação humana e os valoresCapítulo 2 | Análise e compreensão da experiência valorativa
Diferentes posições face à diversidade cultural
EXERCÍCIO DE CONCEPTUALIZAÇÃO
O monoculturalismo, o multiculturalismo e o interculturalismo são diferentes posições, mas também formas políticas de organizar a sociedade, para fazer face ao problema da diversidade social.
Reflexões Filosofia 10.º ano
Isabel BernardoCatarina Vale
Multiculturalismo
Interculturalismo
Monoculturalismo
1.Analisa as imagens que se seguem.
1.1. Identifica, justificando, qual das imagens é uma representação simbólica do monoculturalismo, do multiculturalismo e do interculturalismo.
Tarefa
Reflexões Filosofia 10.º ano
Isabel BernardoCatarina Vale
Posição política que defende a existência de uma cultura oficial, promovendo a homogeneização cultural.
Posição política que defende a existência de uma cultura oficial, promovendo a homogeneização cultural.
Etnocentrismo
Posição que tem tendência a desvalorizar as outras culturas por relação à cultura de origem do indivíduo que emite o juízo de valor.
Etnocentrismo
Posição que tem tendência a desvalorizar as outras culturas por relação à cultura de origem do indivíduo que emite o juízo de valor.
Implicações
- Reforça a coesão social e a identidade dos indivíduos.
- Pode provocar situações de isolamento, racismo, xenofobia…
Implicações
- Reforça a coesão social e a identidade dos indivíduos.
- Pode provocar situações de isolamento, racismo, xenofobia…
Reflexões Filosofia 10.º ano
Isabel BernardoCatarina Vale
Posição que defende que cada culturatem o seu valor e não pode haver qualquer hierarquia entre elas, não podendo os seus padrões ser considerados bons ou maus a partir do exterior.
Posição que defende que cada culturatem o seu valor e não pode haver qualquer hierarquia entre elas, não podendo os seus padrões ser considerados bons ou maus a partir do exterior.
Relativismo cultural
Posição que defende que cada cultura tem o seu valor, não podendo os seus padrões ser considerados bons ou maus a partir do exterior.
Relativismo cultural
Posição que defende que cada cultura tem o seu valor, não podendo os seus padrões ser considerados bons ou maus a partir do exterior.
Implicações
- Predispõe para a tolerância, isto é, o respeito e a aceitação do outro.
- Pode levar ao relativismo axiológico.
Implicações
- Predispõe para a tolerância, isto é, o respeito e a aceitação do outro.
- Pode levar ao relativismo axiológico.
Reflexões Filosofia 10.º ano
Isabel BernardoCatarina Vale
Relativismo axiológico e tolerância
EXERCÍCIO DE CONCEPTUALIZAÇÃO E DE PROBLEMATIZAÇÃO
Tolerância
Aceitação do outro em toda a sua riqueza e diversidade, em toda a sua humanidade, o que implica conhecimento e abertura ao outro, ou seja, diálogo entre culturas e modos de estar e ser diferentes.
Tolerância
Aceitação do outro em toda a sua riqueza e diversidade, em toda a sua humanidade, o que implica conhecimento e abertura ao outro, ou seja, diálogo entre culturas e modos de estar e ser diferentes.
Reflexões Filosofia 10.º ano
Isabel BernardoCatarina Vale
Relativismo axiológico e tolerância
EXERCÍCIO DE CONCEPTUALIZAÇÃO E DE PROBLEMATIZAÇÃO
Existem limites à tolerância?Existem limites à tolerância?
Porque é que estas imagens nos obrigam a impor limites à tolerância?
Quais são os limites do relativismo cultural?
Porque é que estas imagens nos obrigam a impor limites à tolerância?
Quais são os limites do relativismo cultural?
Reflexões Filosofia 10.º ano
Isabel BernardoCatarina Vale
LIMITES AO RELATIVISMO CULTURAL
Objeção – O relativismo cultural pode dar origem a um relativismo axiológico:
- Se todos os valores são relativos a uma cultura, e se todas as condutas são fruto de um contexto histórico, então, perante uma prática cultural qualquer, apenas podemos descrevê-la tal como é, e não procurar avaliá-la criticamente ou pensar sobre ela em termos de juízos de valor.
- Como todos os valores se justificam a partir de culturas simplesmente relativas, não é possível encontrar critérios pelos quais se deverá preferir um comportamento a outro.
Objeção – Com base num relativismo axiológico não é possível estabelecer cartas de valores que se possam considerar universais
EXERCÍCIO DE PROBLEMATIZAÇÃO E DE ARGUMENTAÇÃO
Reflexões Filosofia 10.º ano
Isabel BernardoCatarina Vale
Posição política que defende a existência da aproximação e interpenetração entre culturas, num jogo entre a mistura e o respeito pela diferença.
Posição política que defende a existência da aproximação e interpenetração entre culturas, num jogo entre a mistura e o respeito pela diferença.
Diálogo Intercultural
Posição que defende a comunicação entre culturas num diálogo assente na possibilidade de existirem valores comuns, universalizáveis.
Diálogo Intercultural
Posição que defende a comunicação entre culturas num diálogo assente na possibilidade de existirem valores comuns, universalizáveis.
Defende
- A natureza plural e diversificada da cultura humana.- O contacto e a compreensão entre comunidades diferentes. - A existência de valores universais.
Defende
- A natureza plural e diversificada da cultura humana.- O contacto e a compreensão entre comunidades diferentes. - A existência de valores universais.
Reflexões Filosofia 10.º ano
Isabel BernardoCatarina Vale
Bibliografia
- André, J. M. (1999). Pensamento e afetividade. Coimbra: Quarteto, pp. 123-136.
- André, J. M. (2005). Diálogo intercultural: utopia e mestiçagem em tempos de globalização. Coimbra: Ariadne Editora.
- André, J. M. (2006). Identidade(s), multiculturalismo e globalização. Comunicação apresentada no XX Encontro de
Filosofia – A filosofia na era da globalização, organizado pela Associação de Professores de Filosofia.
- Blackburn, S. (2001). Pense. Uma introdução à filosofia. Lisboa: Gradiva, pp. 300-301.
- Boudon, R. (1998). O justo e o verdadeiro. Estudo sobre a objetividade dos valores e do conhecimento. Lisboa:
Instituto Piaget, pp. 243-256.
- Boudon, R. (2009). O relativismo. Lisboa: Gradiva.
- Nagel, T. (1999). A última palavra. Lisboa: Gradiva, pp. 121-149.
- Nagel, T. (2001). Que quer dizer tudo isto? Uma Iniciação à Filosofia. Lisboa: Gradiva, pp. 56-70.
- Savater, F. (1999). As perguntas da vida: uma iniciação à reflexão filosófica. Lisboa: Publicações D. Quixote, pp. 189-
214.
- Touraine, A. (1998). Iguais e diferentes. Poderemos viver juntos? Lisboa: Instituto Piaget.
- UNESCO (1995). Declaração de princípios sobre a tolerância: proclamada e assinada em conferência geral da
UNESCO. Paris: UNESCO. Obtido em http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001315/131524porb.pdf em 23.09.2007.
- Valadier, P. (1998). A anarquia dos valores. Será o relativismo fatal? Lisboa: Instituto Piaget.
http://qualia-esob.blogspot.pt/search/label/Ac%C3%A7%C3%A3o.