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ETEC RAPOSO TAVARES GESTÃO DE SISTEMAS OPERACIONAIS I SISTEMA OPERACIONAL MS-DOS (Microsoft Disk Operating System) 1º Semestre 2010    PROF. AMARAL

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ETEC RAPOSO TAVARES

GESTÃO DE SISTEMAS OPERACIONAIS I

SISTEMA OPERACIONAL MS­DOS 

(Microsoft Disk Operating System)

1º Semestre 2010      

PROF. AMARAL

PROF. AMARAL SISTEMAS OPERACIONAIS

1 – MS­ DOS

  Podemos  dizer  que  o  SISTEMA OPERACIONAL é   o  programa mais   importante  do  computador 

porque ele gerencia,  entre outras coisas, o armazenamento de informações nos dispositivos como memória 

principal (RAM) e também memória Secundaria (HD – Disco).  Uma das atribuições do sistema operacional é 

carregar  na memória  e providenciar  a execução dos programas que o usuário  solicita.  Mesmo quando um 

programa qualquer está em execução, o sistema operacional pode continuar trabalhando. Por exemplo, muitos 

programas precisam realizar acesso ao teclado, vídeo e impressora, assim como acessos ao disco para ler e 

gravar arquivos. Todos esses acessos são realizados pelo sistema operacional, que fica o tempo todo ativo, 

prestando   serviços   aos   programas   que   estão   sendo   executados.   O   sistema   operacional   também   faz   um 

gerenciamento dos recursos do computador, para evitar que os programas entrem em conflito. Por exemplo, o 

sistema operacional  evita  que dois programas simultaneamente  acessem a mesma área da memória,  o  que 

poderia causar grandes problemas. O sistema operacional funciona como um "capataz", providenciando para 

que  todos  os programas e   todos os  componentes  do computador   funcionem de forma harmônica.  Existem 

Vários   tipos  de   sistemas  operacionais:  Mac­OS,  MS­DOS,  OS2,  Linux/Unix,  Windows98,    Windows  Nt, 

Windows Xp, Vista, Seven,  Windows 2003 e 2008 Server, etc.

2 ­ ESTRUTURA DO SISTEMA OPERACIONAL

O funcionamento do SO é bastante complexo, pois não é executado em seqüência, com inicio meio e 

fim. Ele é executado por rotinas predefinidas, baseadas em eventos dissociados do tempo. O SO é formado por 

rotinas que oferecem serviços ao usuário do sistema e as aplicações dele. Essas rotinas são chamadas de núcleo 

do sistema, onde suas funções são:

• Tratamento de interrupções,

• Criação e eliminação de processos,

• Sincronização e comunicação entre processos,

• Gerencia de memória,

• Escalonamento e controle dos processos,

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• Preparação de entrada e saída.

3 ­ TIPOS DE SISTEMAS OPERACIONAIS.

MONOPROGRAMAVEIS/MONOTAREFA  – Enquanto o processador esta executando uma tarefa 

não se consegue executar outra, enquanto não acabar aquela anterior. Assim sendo a memória, o processador e 

os periféricos ficam dedicados apenas a um procedimento. Estes sistemas operacionais estão ligados com o 

surgimento dos primeiros computadores, o MS­DOS trabalha desta forma.

MULTIPROGRAMAVEIS/MULTITAREFA – Este tipo de sistema operacional são mais complexos 

e   eficientes,   ao   contrario   dos   monoprogramáveis   que   é   um   programa   utilizando   diversos   recursos,   nos 

multiprogramávies vários programas dividem este mesmo recurso. Assim quando se espera um programa ser 

gravado   em   disco   poderá   estar   processando   outro   programa   no   mesmo   intervalo   de   tempo,   o   sistema 

operacional consegue assegurar isto e se preocupa com o gerenciamento do acesso corrente aos seus diversos 

recursos como memória e periféricos. 

4 ­ HISTÓRIA DO MS­DOS

A história  de  como o  MS­DOS foi  criado   ilustra  o   imprevisível  curso  de  eventos  na   indústria  de 

computadores. O processador 8086 é importante na história do MS­DOS, já que este foi originalmente criado 

por Tim Paterson e a Seattle Computer Products, em 1980, para ser o sistema operacional de sua recentemente 

criada placa de CPU com um processador 8086. Quando a placa de CPU da Seattle Computer apareceu no 

mercado pela  primeira  vez,  em meados  de 1979,  o  MS­DOS ainda  não estava  nem na  prancheta  de seus 

criadores. A Digital Research havia anunciado que o s.o. CP/M­86 logo estaria pronto para operar o sistema 

8086, e,  então,  as expectativas  eram de que nenhum outro sistema operacional  seria  mais  necessário.  (  O 

sistema operacional CP/M da Digital Research era na época o mais popular sistema operacional feito para os 

computadores   que   utilizavam   o   chip   microprocessador   8080   ou   o   Z80   )

Entretanto, a chegada do CP/M­86 foi adiada, e após esperar por quase um ano, a Seattle Computer decidiu 

criar  seu próprio sistema operacional,  denominando­o QDOS. Quatro meses depois,  em agosto de 1980, o 

QDOS estava pronto para ser lançado no mercado. Pouco depois de seu lançamento, uma outra firma sediada 

em Seattle no estado de Washington,  EUA, chamada Microsoft decidiu comprar o QDOS e fazer dele seu 3

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próprio sistema operacional sob o nome de MS­DOS. A Microsoft tornou­se famosa por sua versão de BASIC, 

mas nunca havia antes vendido um sistema operacional. Alguns meses depois que o MS­DOS foi lançado, o 

CP/M­86 surgiu. 

A Microsoft lançou versões aperfeiçoadas do MS­DOS. Cada lançamento subseqüente do MS­DOS é 

chamado de uma nova versão, sendo estas versões numeradas. O primeiro lançamento do MS­DOS é chamado 

de 1.0. A medida que foram feitos melhoramentos a Microsoft lançou outras versões. A última versão é a 6.22.

INICIALIZANDO O MS­DOS: Logo que se liga o computador, este acessa um determinado 

conjunto   de   informações   residentes   na   BIOS   (Basic   Input/Output   System   ­   um   conjunto   de   programas 

residentes no computador que realiza as operações de controle e supervisão mais básicas, de nível mais baixo 

para o computador). Através das instruções da BIOS, é feito o autoteste de inicialização (ou POST ­ Power­On 

Self­Test) que testa todas as características funcionais do computador (RAM, teclado, vídeo, drives, etc.). Logo 

após o computador procura pelo sistema operacional no disquete que estiver no drive. Se no disquete houver o 

S.O., este será  carregado para a memória,  caso contrario  o computador solicitara  sua troca p/ recomeçar  o 

processo. O programinha gravado no registro de boot é quem faz a carga do sistema operacional. No caso de 

não haver disquete no drive o disco rígido será lido em busca do sist. operacional sendo então o MS­DOS 

carregado do disco para a RAM e começa a rodar. Quando o MS­DOS esta pronto para receber um comando ou 

executar um programa, ele exibe um prompt na tela e aguarda até que você lhe diga o que fazer. Um prompt é 

simplesmente um sinal que indica que um programa (neste caso o MS­DOS) esta aguardando que você digite 

algo.

O prompt do MS­DOS, geralmente A> , B> ou C>, avisa que o DOS esta pronto para receber um 

comando do usuário. Para se executar um comando, simplesmente digita­se seu nome no teclado e a seguir 

pressiona­se a tecla RETURN ou ENTER.

Após você dizer ao DOS o nome do comando, o sistema operacional tem de encontrar o respectivo 

programa. Ele tem duas escolhas sobre onde encontrá­lo. Um comando pode estar interna ou externamente 

armazenado.  Denominamos de RESIDENTES ou INTERNOS os  comandos que aparecem na memória  do 

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microcomputador enquanto o MS­DOS estiver ativo, e de UTILITÁRIOS ou EXTERNOS os comandos que 

residem em discos e que são trazidos para a memória apenas quando solicitados.

5 ­ CARACTERÍSTICAS 

Sistema Operacional que se caracteriza por ser monousuário e monoprogramado. A comunicação do 

usuário com o MS­DOS ocorre de dois modos, o modo interativo e o modo batch.

             a)  Modo Interativo: Propriedade de executar um comando no instante em que foi digitado através do 

prompt que é um sinal que indica que o DOS esta pronto para executar seus comandos.

       b) Modo batch: Também chamado de comandos em lote, ou seja, uma seqüência de comandos que serão 

executados na ordem em que aparecem. Os comandos desejados devem ser colocados em ordem seqüencial em 

um arquivo que pode ser criado por um processador de textos.

                 O prompt do MS­DOS, geralmente A:> , B:> ou C:>, avisa que o DOS esta pronto para receber um 

comando do usuário. Para se executar um comando, simplesmente digita­se seu nome no teclado e a seguir 

pressiona­se a tecla ENTER.

4 ­ DIRETÓRIOS E ARQUIVOS 

        a) Diretório: Porção lógica de espaço em disco associada a um nome. Um usuário pode criar um diretório 

e dar um nome a ele. Um diretório pode possuir vários subdiretórios que por sua vez podem possuir também 

vários   subdiretórios,   formando  desta   forma  o  que   chamamos  de  estrutura   hierárquica  de  diretórios.  Estes 

diretórios podem conter também arquivos (programas, aplicativos, utilitários, conjunto de dados). A finalidade 

de se usar diretórios reside na necessidade de se organizar o disco, de modo a separar os arquivos de acordo 

com interesses específicos.

        b) Arquivos: Os nomes de arquivos possuem nome e extensão, separada do nome por um ponto (.). São 

válidas para o nome e extensão qualquer letra do alfabeto, minúscula ou maiúscula e dígitos numéricos. Os 

caracteres  < >  .   ,   ;   :  não podem ser utilizados  pois o MS­DOS os utiliza  para outros propósitos.  Existem 

algumas extensões pré­definidas, que são as especificadas abaixo:

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.BAK  ­ arquivos de backup.        .DOC ­ arquivo documento, arquivo texto.

.TXT  ­ arquivo texto. .XLS – arquivo planilha do excel.

.BAT  ­ arquivo de comandos em lote. .EXE  ­ programa executável.

5 ­ UTILIZAÇÃO DE REFERÊNCIA GLOBAL OU MÚLTIPLA A ARQUIVOS

Utilizada quando se deseja fazer referência a um grupo de arquivos que possuem nomes semelhantes. 

Para tanto utiliza­se o " * " e a " ? ", sendo que o primeiro é utilizado para substituir uma cadeia de caracteres e 

o segundo apenas um caractere. Ex:

­ analise.dat                  kc.txt

­ alcool.doc                  ka.txt

­ carta.txt                      kb.doc

­ dollar.txt                     ka.doc  

*.*  ­> é tratado como ????????.??? e faz referência a todos os arquivos.

*.txt ­> referencia todos os arquivos c/ extensão .txt não importando o nome.

a*.* ­> referencia todos os arquivos que começam com " a " e tem qualquer extensão.

??LL*.* ­> faz referencia ao arquivo dollar.txt pois é o único que possui dois " l " após os dois primeiros 

caracteres.

k?.txt ­> referencia todos os arquivos que começam c/  " k " e cuja extensão é .txt (kc.txt, ka.txt)

6 ­ PROMPT (PRONTO) DO SISTEMA

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O C > ( ou A >, se o boot tiver sido feito via disquete) é chamado pronto do sistema, pois o sistema esta 

pronto para receber nossos comandos. Neste ponto, o DOS esta no nível de comando. O pronto do sistema tem 

também   a   finalidade   de   identificar   o   drive   corrente,   pois   o   DOS   identifica   seus   drives   com   uma   letra. 

Geralmente as letras mais usadas são A e B p/ drives de disquete e C para o disco rígido.

7 ­ MUDANÇA DE UNIDADE DE DISCO

Para mudarmos o drive corrente basta digitarmos junto ao prompt do sistema a letra relacionada ao 

drive para o qual desejamos mudar seguida do sinal de dois pontos (:). Exemplo:

A> b:

B> c:

C>

8 ­ COMANDOS:

CLS: comando utilizado para se limpar a tela. 

Sintaxe: A:\>CLS ou C:\>CLS

TIME: ­comando utilizado para verificar e configurar a hora do sistema. 

Sintaxe: TIME hh:mm:ss

Ex. TIME

DATE: comando utilizado para verificar e configurara a data do sistema.

Sintaxe: DATE mm­dd­aa

Ex. C:\> DATE

VER: ­utilizado para exibir a versão do MS­DOS

Sintaxe: VER

Ex. C:\>VER

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TYPE:  utilizado para se exibir o conteúdo de um arquivo tipo texto.

Sintaxe: TYPE [unidade][caminho] nome arquivo

Ex. C:\>TYPE arq1.txt C:\>TYPE a:\arq2.txt |MORE

Obs. MORE­ Permite a paginação na tela.

COMANDOS DE REDIRECIONAMENTO

O MS­DOS utiliza como entrada padrão para seus comandos, o teclado e como saída padrão o vídeo. 

Podemos alterar isto através do redirecionamento,  para tanto utilizamos os sinais de menor que (<), 

maior que (>) e o pipe (|) ou >>(permite acrescentar um parâmetro para o comando).

Ex. c:\>TYPE a:arq1.txt >PRN

MORE:  comando utilizado para exibir  o conteúdo de um arquivo tipo texto.  Difere­se do comando 

TYPE porque exibe a listagem paginando. O comando MORE necessita de um redirecionamento de 

entrada.

Sintaxe: nomedoarquivo | MORE ou  MORE < nomedoarquivo

Ex.  TYPE arq1.doc |MORE  (a saída do comando TYPE é a entrada do comando MORE)

MORE < a:arq2.txt  (< ­ redireciona o MORE para a tela)

MORE < arq3.txt >PRN (>PRN­ redireciona para impressora )

Obs. <crtl>+<c> ou <crtl>+break ­ cancela o comando.

DIR: usado para exibir os arquivos, diretórios e subdiretórios. Se usado sem parâmetros e opções, este 

exibirá o nome de volume, o número de série do disco, os diretórios, os arquivos e suas respectivas 

extensões, seus tamanhos, a data e a hora de criação ou alteração, o total de arquivos exibidos, seus 

tamanhos acumulados e o total de espaço livre em disco em bytes.

Sintaxe: DIR [unidade][caminho][/P][/W]/A:ATRIBUTOS]

­Opções do DIR:

­/P­ exibe a listagem de arquivos e diretórios tela por tela

­/W­ exibe a listagem no formato horizontal com até cinco arquivos ou diretórios por linha.

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­/A­ exibe os arquivos e diretórios que atendem aos parâmetros especificados. 

­/A:H  ­arquivos ocultos

­/A:­H  ­arquivos não ocultos

­/A:R  ­arquivos somente de leitura

­/A:­R  ­arquivos que não são somente de leitura

­/A:D  ­somente diretórios

­/A:­D  ­somente arquivos

­/A:S  ­arquivos de sistema

­/O­ Opção que permite ao usuário definir a ordem de classificação a ser utilizada pelo comando 

DIR.  Se o usuário  não utilizar  esta  opção o comando DIR exibirá  a  listagem dos  arquivos  e 

diretórios conforme aparecem no diretório raiz.

­/O:N  ­por ordem alfabética de nome(crescente)

­/O:­N  ­por ordem alfabética de nome(decrescente)

­/O:E  ­por ordem de extensão(crescente)

­/O:­E  ­por ordem de extensão(decrescente)

­/O:D  ­por ordem de data(crescente)

­/O:­D  ­por ordem de data(decrescente)

­/S ­exibe cada ocorrência do arquivo especificado no diretório corrente e seus subdiretórios.

­/B  ­exibe todos os arquivos e subdiretórios, exceto os arquivos escondidos e do sistema, sem 

informação adicional.

Ex. C:\>DIR /w

    C:\>DIR a:/p

    C:\>DIR b: /a:h

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    C:\>DIR /a:­r /o:n

    C:\>DIR carta.doc /o:d /s

    C:\>DIR /a:d

COPY ­comando utilizado para copiar arquivos de um local para outro, utilizado para concatenar vários 

arquivos gerando apenas um.

Sintaxe: COPY[origem][destino] /V

­Origem: refere­se ao local de onde o arquivo ou conjunto de arquivos serão copiados.

­Destino: refere­se ao local para onde o arquivo ou conjunto de arquivos serão copiados. Opção:

Ex. C:\>COPY a:*.txt b:

      C:\>COPY carta.doc carta.txt

      C:\>COPY b:t*.txt

      C:\>COPY b:t*.?xt c:\ws

      C:\>COPY b:normas.txt PRN

           C:\>COPY CON COMANDOS.BAT (cria o arquivo comandos.bat – utilize CTRL + Z para 

finalizar texto)

      C:\>COPY a:\ws\*.txt \word

      C:\>COPY arq1.txt+arq2.txt b:

      C:\>COPY *.txt b:

DEL(ERASE) ­comando utilizado para se deletar, excluir um ou mais arquivos.

Sintaxe: DEL [unidade][caminho] caminho /P

Opção:

/P ­faz com que o MS­DOS mostre uma mensagem de confirmação para cada arquivo a ser deletado.

Ex. C:\>DEL arq1.txt

      C:\>DEL *.$$$

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      C:\>DEL a:*.txt /P

      C:\>ERASE b:carta.doc

      C:\>DEL *.*

REN­ comando utilizado para se renomear um ou mais arquivos.

Sintaxe: REN [unidade][caminho]arq1 arq2

Onde,  [unidade][caminho]arq1   ­   correspondem   à   localização   do   arquivo   ou   arquivos   a   serem 

renomeados.       

arq2 ­ corresponde ao novo nome do arquivo ou conjunto de arquivos.

Obs.  Qualquer  erro  com o comando RENAME faz com que o MS­DOS envie uma mensagem de 

arquivo duplicado ou arquivo não encontrado. O MS­DOS não aceita dois arquivos com o mesmo nome 

no mesmo diretório.

Ex.  C:\>REN arq1.txt arq2.txt

       C:\>REN a:*.doc *.txt

       C:\>REN carta.doc carta1.doc

MD ­ comando utilizado para se criar um diretório.

Sintaxe: MD [unidade][caminho] nome diretório

Ex. C:\>MD editor

         C:\>MD \ws\texto

         C:\>MD\aula\rede

CD ­ comando utilizado para se alterar o diretório corrente.

Sintaxe: CD [caminho]

Onde, [caminho] ­ refere­se à localização para onde o usuário deseja ir.

Ex.  C:\>CD firmas

       C:\>FIRMAS>CD contas

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       C:\FIRMAS\CONTAS>CD..

       C:\USER\ALUNOS>CD..\PROFES\BECSOM

RD ­ comando utilizado para se remover, excluir, deletar um diretório.

Sintaxe: RD[unidade][caminho]nome diretório

Obs. O MS­DOS não permite que um usuário delete um diretório que não esteja vazio, ou seja, que 

contenha arquivos ou subdiretórios a não ser que seja utilizado o comando DELTREE. O MS­DOS não 

permite que deletemos o diretório corrente.

Ex.   C:\>RD firmas\contas

        C:\>RD firmas

PROMPT ­ comando utilizado para se alterar o prompt, o pronto do sistema.

Sintaxe: PROMPT [texto]

onde,   [texto]   refere­se   a   qualquer   "texto"   digitado   pelo   usuário   Obs.   O   comando   prompt   quando 

utilizado sem parâmetros faz com que o MS­DOS retorne o prompt à sua configuração padrão (default) 

que é a unidade corrente seguida do sinal maior que (C>).

CARACTER RESULTADO

     $G  >

     $B |

     $T hora do sistema

     $D  data do sistema

     $V versão do sistema

     $N unidade corrente

    $P diretório corrente

Ex.    C>PROMPT tpd

         TPD PROMPT aula de sexta

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         AULA DE SEXTA PROMPT $p$g

         C:\USER\PROFES>PROMPT a data é $d

         A DATA É: 22/06/93

VOL: comando utilizado para se exibir o nome de volume de um disco.

Sintaxe: VOL [unidade:]

Ex.    C:\>VOL a:

         C:\>VOL b:

         C:\>VOL

LABEL: comando utilizado para se incluir, alterar ou excluir o nome de volume de um disco.

Sintaxe: LABEL [unidade:] nome

Obs. ­Se utilizarmos o comando LABEL sem parâmetros o MSDOS exibe uma mensagem solicitando 

pela inclusão do nome de volume do disco caso este não tenha. Em caso contrário, sua alteração ou sua 

exclusão.<ENTER>

TREE: comando que permite que ao usuário exiba graficamente a estrutura hierárquica de diretórios.

Sintaxe: TREE [unidade:][caminho] /F /A

Opções:

­/F ­exibe também os arquivos contidos em cada subdiretório do diretório especificado.

­/A ­exibe a estrutura utilizando caracteres tipo texto.

Ex.   C:\>TREE a:

        C:\>TREE \ws /F

        C:\>TREE \ws /F |MORE

        C:\>TREE \ws /F >PRN

PATH: comando que define um caminho de pesquisa para comandos e arquivos executáveis.

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Sintaxe: PATH [unidade:caminho][;...]

Obs. ­O comando PATH quando usado sem parâmetros, exibe o path corrente.

        ­O MSDOS sempre procura por arquivos executáveis ou comandos, primeiro no diretório corrente.

Ex.   C:\>PATH a:;b:;c:\ws;c:\tp;c:\planilha\lotus;

        C:\>PATH;

SYS: comando que copia os arquivos escondidos (IO.SYS e MSDOS.SYS) e o COMMAND.COM para 

um disco, fazendo com que este se torne um disco de "boot", pois estes são os arquivos necessários para 

se dar "partida" no MS­DOS.

Sintaxe:  SYS unidade:

Ex.    C:\>SYS a:

         C:\>SYS b:

CHKDSK: comando que gera um relatório do estado do disco, com informações como, total de espaço 

em disco, espaço ocupado em disco, espaço livre em disco (todos em bytes), total de arquivos do disco, 

total  de  arquivos  ocultos  do  disco,   total  de  memória,   total  de  memória  disponível.  Este   comando, 

também, exibe possíveis erros lógicos e físicos do disco, como por exemplo, unidades de alocação (erro 

lógico) perdidas ou setores defeituosos (erro físico do disco).

Sintaxe: CHKDSK [unidade:] /F /V

Opções

/F ­corrige possíveis erros lógicos do disco, como unidades de alocação perdidas. 

/V ­exibe o nome de cada arquivo que está sendo verificado.

Ex.    C:\>CHKDSK a: /F /V

         C:\>CHKDSK

Obs.: O usuário que possui uma versão do MSDOS igual ou superior à 6.2 deve utilizar o utilitário 

SCANDISK. Ele detecta, diagnostica e repara erros de disco. O SCANDISK pode reparar também seu 

sistema de arquivo (FAT ­ Tabela de Alocação de Arquivos).

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FORMAT: comando utilizado para se formatar um disco. O FORMAT cria uma nova FAT e um novo 

diretório   raíz,   cria   trilhas   novas   e   detecta  áreas  defeituosas   e   as  marca  para   não   serem utilizadas 

posteriormente. Sintaxe: FORMAT [unidade:] /V:nome /S. Opções:

/V:nome  ­coloca um nome de volume no disco a ser formatado.

/S  ­copia os arquivos escondidos (IO.SYS e MSDOS.SYS e o COMMAND.COM) para o 

disco formatado, fazendo com que este se torne um disco de 'boot'.

/Q  ­é  o que chamamos de formatação rápida.  Esta opção cria  uma nova FAT, um novo 

diretório raíz, mas não detecta nem marca áreas defeituosas.

Ex.     C:\>FORMAT a: /S

DISKCOPY: comando utilizado para se fazer uma cópia idêntica do conteúdo de um disco para outro.

Sintaxe: DISKCOPY [origem][destino] /V

Opção

/V ­faz com que o MSDOS verifique se a cópia foi feita  corretamente.

Obs.:

­O disco de destino não precisa estar necessariamente formatado, pois o MSDOS o formata enquanto 

copia.

­Pode­se usar o mesmo drive para se efetuar a cópia.

­Este comando só pode ser utilizado com disquetes.

­Os disquetes tem que ter o mesmo formato, tipo.

Ex.     C:\>DISKCOPY a: b: /V

          C:\>DISKCOPY a: a:

DEFRAG : É o desfragmentador de arquivos do DOS. O MSDOS pode ou não gravar um arquivo em 

cluster seqüenciais. À medida que os arquivos vão sendo gravados ou apagados, o disco começa  a ficar 

fragmentado, ou seja, esse fato acaba fazendo com que o acesso para leitura ou gravação de um arquivo 

acabe ficando mais lento. O DEFRAG copia os arquivos para setores consecutivos. 

Sintaxe: c:\> defrag15

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MOVE : movimenta um ou mais arquivos para outra localização no mesmo disco

Sintaxe: c:\> move [origem] [destino]

Ex.  c:\> move c:\ws\arq1.txt c:\winword\doc

ATTRIB: comando utilizado para definir ou exibir atributos de um arquivo.

Sintaxe: ATTRIB +R ­R +A ­A +H ­H +S ­S arquivo /S

Onde,

+R ­R ­ativa/desativa o atributo de somente de leitura

+A ­A ­ativa/desativa o atributo de arquivo

+H ­H ­ativa/desativa o atributo de arquivo oculto

+S ­S ­ativa/desativa atributo de sistema dos arquivos

/S ­ativa/desativa opção especificada em subdiretório

Ex.    C:\>ATTRIB +R *.txt

         C:\>ATTRIB ­A a:*.bak

DOSKEY: comando utilizado para manter uma lista dos comandos digitados e permite a criação de 

macros.

C:\>DOSKEY

a) a seta para cima  exibe o comando anterior da lista

b) a seta para baixo  exibe o próximo comando da lista

c) PgUp ­exibe o 1º comando da lista

d) PgDn ­exibe o último comando da lista

e) F7 ­exibe a lista

f) F9 ­exibe a mensagem: "número da linha"

C:\>DOSKEY /history >comandos.doc

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    (joga lista de comandos no arquivo comandos.doc)

FDISK: comando utilizado para particionar o disco rígido. Este comando pode ser utilizado a partir do 

PROMPT ou quando da instalação do MSDOS (setup). Cada sistema operacional possui características 

(padrões)  próprias,  portanto,  para   se  utilizar  dois  ou  mais  S.O.,  num mesmo computador,  deve­se 

"particionar" o disco. As Partições:

a) Partição NÃO DOS: é aquela partição do winchester que armazenará um sistema operacional não 

DOS e seus arquivos e diretórios.

b)  Partição Primária do DOS: é aquela partição que contém os arquivos que dão partida ao DOS 

(IO.SYS, MSDOS.SYS e COMMAND.COM). Deve ser a partição ativa. Geralmente é o drive C.

c)Partição Extendida do DOS: é aquela que pode conter uma ou mais unidades lógicas (D,E,F,G,...). 

Cada unidade lógica pode conter arquivos e diretórios.

     EDIT

Interface gráfica que através do uso de cores, menus e gráficos, oferece uma maneira visual para se 

trabalhar com o MS­DOS. As informações são definidas em diferentes áreas de sua tela sendo fácil encontrá­

las. EDIT é o editor de textos do MSDOS.

Particionamento e Formatação do HD

Após configurar as opções essenciais do Setup, o micro deverá ser capaz de inicializar normalmente e 

de   dar   o   boot   através   de   um   disquete.   Como   o   disco   rígido   ainda   não   possui   nenhum   sistema 

operacional,   vamos  precisar  de  um disquete  de  boot  para   inicializar   a  máquina.  Mesmo que  você 

pretenda instalar o Windows 95, é recomendável usar um disco de boot do Windows 98, pois ele inclui 

suporte a drives de CD­ROM IDE e SCSI, sem necessidade de alterar os arquivos de inicialização, o 

que lhe poupará de uma boa dor de cabeça ao instalar o Windows a partir de um CD­ROM. Peça à um 

amigo que use o Windows 98 para fazer um disco de inicialização para você.

Após o boot, se você tentar acessar a sua unidade C, receberá uma mensagem de erro, como se não 

houvesse disco rígido nenhum instalado na máquina, pois o disco ainda precisa ser formatado para ser 

reconhecido e utilizado pelo sistema operacional. 

Existem dois tipos de formatação, chamadas de formatação física e formatação lógica. Apesar do disco 

rígido vir fisicamente formatado já de fábrica, o que permite o reconhecimento por parte do Bios, ainda 

precisamos realizar o paticionamento.. Existem vários programas que realizam esta tarefa, mas iremos 

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utilizar aqui o Fdisk que faz parte do disco de boot do Windows. Basta chamá­lo com o comando 

A:\FDISK

Tanto o Windows 95 Ors/2 (ou Windows "C"), quanto o Windows 98, oferecem suporte à  Fat 32. 

Apenas o Windows 95 (A e B) não oferece suporte a este sistema de arquivos. Usando o Fdisk contido 

em um disquete de boot de uma versão do Windows que suporte a Fat 32, lhe será perguntado logo na 

inicialização do software, se você deseja ativar o suporte a discos de grande capacidade. Respondendo 

sim, seu disco será formatado usando a Fat 32, caso contrário, será usada a antiga Fat 16.

 

A Fat 16 é um sistema de arquivos bastante antiquado, usado desde o tempo do MS­DOS. Como neste 

sistema, cada cluster possuir um endereço de apenas 16 bits, é possível a existência de apenas 65.000 

clusters  por partição,   já  que dois clusters  não podem ter o mesmo endereço e 16 números binários 

permitem apenas 65.000 combinações diferentes. 

Como cada cluster em Fat 16 não pode ser maior do que 32 Kbytes, cada partição em Fat 16 também 

não poderá ser maior que 2 Gigabytes. Outro problema, é que usando clusters de 32 Kbytes, temos um 

brutal desperdício de espaço em disco, pois cada cluster não pode conter mais que um arquivo. Mil 

arquivos de texto, por exemplo, com apenas 1 Kbytes cada, ocuparão 1000 clusters no disco, ou seja, 32 

Megabytes. É possível o uso de clusters menores usando Fat 16, porém em partições pequenas:

  

Tamanho da partição:  Tamanho do Cluster 

Até  128 MB  2 KB 

De 128 a 256 MB  4 KB 

De 256 a 512 MB  8 KB 

De 512 a 1 GB  16 KB 

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De 1 GB a 2 GB 32 KB

 

Devido às suas limitações, a Fat 16 é completamente inadequada aos discos modernos. Para particionar um disco de 8 Gigabytes em Fat 16, por exemplo, teríamos que dividi­lo em 4 partições. A Fat 32 permite superar estas limitações, permitindo partições de até 2 terabytes (1 terabyte = 1.024 Gigabytes) e clusters de apenas 512 Bytes em partições menores que 256 MB. O tamanho dos clusters usando a Fat 32 varia de acordo com o tamanho da partição:

 

Tamanho da partição:  Tamanho do Cluster 

Até  256 MB  2 KB 

De 256 a 8 MB  4 KB 

De 8 a 16 MB  8 KB 

De 16 a 32 GB  16 KB 

Acima de 32 GB 32 KB

A Fat 32 não é compatível com o Windows 95 antigo, apenas com sua versão OSR/2 ou com o Windows 98. Caso você tente instalar o Windows 95 antigo em um disco formatado em Fat 32, receberá uma mensagem de erro, pois o sistema não conseguirá acessar o disco. 

Depois de escolher  qual sistema de arquivos será  usado, chegamos ao menu principal  do Fdisk,  onde nos deparamos com 5 opções:

 

 

A primeira opção, "Criar uma partição ou uma unidade lógica do DOS", permite criar partições no disco. 

A segunda, "Definir uma partição ativa", permite determinar a partição através da qual será dado o boot. Sem definir uma das partições do disco como ativa, não será possível dar boot através do HD.

A terceira, "Excluir uma partição ou unidade lógica do DOS", permite excluir partições criadas anteriormente. Deletando uma partição, serão perdidos todos os dados nela gravados.

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A quarta opção, "Exibir informações sobre as partições", gera um relatório informando sobre todas as partições que existem no disco. 

E finalizando, a quinta opção, "Alterar a unidade de disco fixo atual", permite, no caso de você possuir mais de um disco rígido instalado, escolher qual será particionado. 

Como pretendemos particionar e formatar o disco rígido, a fim de instalar o sistema operacional,  podemos começar pela primeira opção. Escolhendo­a você chegará a um novo menu com três novas opções: "Criar uma partição primária  do DOS", "Criar uma partição estendida do DOS" e "Criar  unidades  lógicas  na partição estendida do DOS". Para retornar ao menu anterior basta pressionar Esc.

 

 

A partição primária será a letra C:\ do seu disco rígido, e será usada para inicializar o micro. O Fdisk permite a criação de uma única partição primária. Para particionar o disco rígido em duas ou mais partições, deverá ser criada também uma partição estendida, que englobará todas as demais partições do disco.

 

 

Dividir  o disco rígido em várias partições   traz algumas vantagens,  como a possibilidade de instalar  vários sistemas operacionais no mesmo disco e organizar melhor os arquivos gravados. Eu, por exemplo, estou usando um disco de 2,6 GB, dividido em três partições. Como uso tanto o Windows 98 quanto o Windows NT, esta organização é bem útil, pois permite usar uma partição para o Windows 98 e seus programas, outra para o Windows NT e reservar a última para guardar arquivos em geral

Do ponto de vista do sistema operacional, cada partição é um rígido distinto, aparecendo inclusive com uma letra diferente, sendo uma partição completamente independente da outra. 

O uso de mais de uma partição traz também uma segurança um pouco maior. Usando duas partições (C e D), uma para o sistema operacional e os programas instalados, e outra para arquivos, por exemplo, você poderia até mesmo formatar a partição C destinada ao sistema operacional, que os seus arquivos continuariam intactos na 

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partição D. Esta divisão traz também uma proteção maior contra a ação de vírus, pois, como muitos apagam apenas os dados da unidade C, seus arquivos estariam mais protegidos em uma unidade distinta.

 

 

CRIANDO A PARTIÇÃO PRIMÁRIA

Você pode particionar o disco como uma única unidade, ou dividi­lo em duas, três ou mais unidades lógicas, de qualquer maneira, será necessário criar uma partição primária, caso contrário não seria possível inicializar a máquina através do HD. 

 

Para criar a partição primária no disco, escolha a primeira opção do menu anterior. O Fdisk fará um rápido teste no disco rígido e em seguida perguntará se você deseja que a partição primária ocupe todo o disco e se torne a partição   ativa.   Se   você   optou   por   particionar   o   disco   em   uma   única   unidade,   bastará   responder   "Sim". Novamente o Fdisk realizará um rápido teste e todo o disco será particionado com uma única partição. Neste caso,  nosso  trabalho  no Fdisk  estará   completo,  bastando que  você  pressione  Esc  duas  vezes  para  sair  do programa. Será exibida uma nova mensagem, pedindo que você reinicie o micro para que as alterações feitas no disco possam entrar em vigor. Pressione Esc novamente para sair do programa, e reinicie a máquina antes de formatar o disco. 

 

 

Após reiniciar o micro, se você tentar acessar a unidade C, se deparará com a mensagem: "Falha geral lendo unidade C, Anular, Repetir, Falhar?". Isto acontece pois o Fdisk não formata o disco rígido, sua função é apenas estabelecer as partições e o sistema de arquivos a ser usado por cada uma, sendo necessário executar o comando Format para formatar logicamente o disco rígido antes de poder utilizá­lo.

A sintaxe do comando Format é "Format" seguido de um espaço e da letra da unidade a ser formatada. Para formatar a unidade C:, por exemplo, basta usar o comando "Format C:"

O parâmetro /s indica que, após a formatação, serão copiados para o disco os arquivos de inicialização, tornando a unidade bootável. A sintaxe neste caso seria FORMAT C: /S. O uso do parâmetro /S é indiferente, pois os arquivos de inicialização serão copiados para o disco ao instalar o Windows de qualquer forma. 

Ser­lhe­á  perguntado  se  você   realmente  deseja   formatar  a  unidade  e,   respondendo sim,  a   formatação  será iniciada. Quanto maior for seu disco, mais tempo a formatação demorará. 

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Ao final  da formatação,  você   terá  a opção de nomear  a unidade.  Este  será  apenas  um nome fantasia  que inclusive poderá ser alterado posteriormente através do Windows Explorer, clicando com o botão direito do mouse sobre a letra do disco e acessando o menu de propriedades, e em nada afetará o funcionamento do disco. Escolha um nome qualquer ou simplesmente tecle Enter para que o disco não receba nome algum, e o seu disco estará pronto para ser usado.

 

DIVIDINDO O DISCO RÍGIDO EM VÁRIAS PARTIÇÕES

Para dividir o disco rígido em duas ou mais partições, a partição primária deverá ser criada ocupando apenas uma parte do disco rígido. Para isso, ao criar a partição primária, responda "não" quando o Fdisk lhe perguntar se você deseja usar o tamanho máximo disponível para uma partição do DOS.

 

 

Você   deverá   então,   apontar   qual   será   o   tamanho   da   partição   primária   em   Megabytes,   ou   qual   será   a porcentagem do disco que ela ocupará. Na foto, foi criada uma partição primária ocupando metade do disco.

 

 

Será apresentada uma nova tela informando que a partição foi criada com sucesso, e que 50% do espaço do disco rígido ainda está disponível para criar novas partições.

 

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Após a partição primária, devemos criar uma partição estendida usando o restante do espaço do disco, pois o Fdisk permite a existência de uma única partição estendida. Esta partição estendida englobará todas as demais partições do disco. Retorne ao menu principal do Fdisk, escolha novamente a opção "Criar uma partição ou uma unidade lógica do DOS" e em seguida a opção "Criar partição estendida do DOS". 

Será perguntado qual será o tamanho desejado para a partição estendida. Simplesmente pressione Enter para que ela seja criada usando todo o restante do espaço disponível em disco. Será novamente exibida a tela de informações, indicando que agora o disco possui, além da partição primária, uma partição estendida, e que agora todo o espaço disponível foi ocupado. 

Após criar a partição estendida, falta dividi­la em unidades lógicas. Após pressionar Esc, o Fdisk exibirá  a mensagem de  que nenhuma unidade  lógica  foi  definida,  e  pedirá  para  que seja   informado o  tamanho em Megabytes ou porcentagem da partição estendida a ser ocupado pela partição lógica. 

 

Para que a unidade lógica ocupe todo o espaço da partição estendida, basta pressionar Enter. Se você desejar mais que duas partições no disco, basta que a unidade lógica seja criada ocupando apenas uma parte do espaço da partição estendida. Neste caso, após criar a partição, o Fdisk informará que ainda existe espaço livre e dará a opção de criar mais uma unidade lógica. Será permitido criar novas unidades até que a partição estendida seja totalmente ocupada.

 

DEFININDO A PARTIÇÃO ATIVA

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Ao retornar ao menu principal do Fdisk, você receberá uma mensagem avisando que nenhuma partição está ativada, e é preciso que a partição primária seja definida como ativa para que o disco seja inicializável. 

No   menu   principal,   selecione   a   segunda   opção   "definir   uma   partição   ativa",   e   na   tela   seguinte,   onde   é perguntado qual  partição  deverá   ser  ativada,  escolha  a   sua partição  primária.  Agora  é   só   sair  do Fdisk e formatar o disco. Note que cada partição assumiu uma letra distinta, pois para o sistema operacional é como se existissem vários discos rígidos instalados. Cada partição deverá ser formatada separadamente.

No outro exemplo, a partição primária foi automaticamente definida como ativa quando escolhemos que ela englobaria todo o disco. Optando por criar várias partições, o processo deixa de ser automático.

 

 

EXCLUINDO PARTIÇÕES

Para excluir partições, usamos a terceira opção do Fdisk. Surgirá uma nova tela contendo opções para excluir a partição  primária   do   disco,   excluir   uma   partição   estendida,   excluir   uma  unidade   lógica   de   uma   partição estendida, ou excluir uma partição formatada com um sistema de arquivos não suportado pelo Windows 95/98, como o NTFS ou o HPFS.

 

 

Geralmente a opção de excluir partições é usada quando se deseja que um disco dividido em várias partições volte   novamente   a   ter   uma   única   partição,   mas   você   poderá   usar   este   recurso   para   converter   unidades formatadas usando a Fat 16 para Fat 32, por exemplo. 

Não existe mistério nestas opções. Basta escolher a partição a ser excluída, e confirmar o nome do volume, que nada mais é do que o nome fantasia que você deu à partição quando a formatou, que também aparecerá escrito na coluna "volume". Caso a partição não tenha nome, bastará teclar Enter. O Fdisk perguntará então se você tem certeza de querer deletar a partição, basta responder que sim.

 

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Para excluir uma partição estendida, devemos antes excluir todas as suas unidades lógicas, usando a opção "Excluir unidades lógicas da partição estendida do DOS", para somente depois excluir a partição estendida em si. Vale lembrar mais uma vez que, ao excluir uma partição, todos os dados nela gravados são perdidos.

Caso   chegue  às   suas  mãos  um  disco   rígido   formatado   com um   sistema  de   arquivos  não   suportado  pelo Windows 95/98, como o NTFS (usado pelo Windows NT) ou o HPFS (usado pelo OS/2) e você deseje formatá­lo em Fat 32 ou Fat 16 para usá­lo em conjunto com sua versão do Windows, basta usar a opção "Excluir uma partição não­DOS" para eliminar sua formatação e poder novamente particionar o disco usando o sistema Fat. 

  

INSTALANDO UM SEGUNDO DISCO RÍGIDO

Ao instalar um segundo disco rígido como escravo do primeiro, bastará repetir os processos anteriores para formatá­lo, pois o novo disco só será reconhecido pelo sistema operacional depois de devidamente particionado e formatado.

Quando aberto, o Fdisk por default, irá mostrar seu disco rígido principal. Para acessar o segundo disco, que é o que desejamos particionar, basta acessar a 5º opção do menu do Fdisk: "Alterar a unidade de disco fixo atual". Será mostrado então um relatório informando todos os discos rígidos instalados no micro, assim como suas partições lógicas. Basta selecionar o novo disco e particioná­lo a seu gosto. 

 

 

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Note, que ao instalar um segundo disco rígido, as letras das unidades serão alteradas. Digamos que você tivesse um disco dividido  em duas partições,  chamadas  "Windows" e  "Arquivos",  que respectivamente  apareciam como  C:  e  D:. Ao instalar um novo disco formatado com uma única partição primária, chamada "Nova", a partição "Arquivos" que antes aparecia como D:, passará a receber a letra E:, e a partição "Nova" do novo disco rígido passará a receber a letra D:. O CD­ROM assumirá a próxima letra disponível:

 

Antes:

C: "Windows"

D: "Arquivos"

E: "CD­ROM"

Depois:

C: "Windows"

D: "Nova"

E: "Arquivos"

F: CD­ROM 

 

A regra é que sempre a partição primária do disco principal será a letra C, e a partição primária do segundo disco será sempre a letra D. As demais partições lógicas de ambos os discos assumirão letras em sequência.

CONCLUSÃO

Utilizaremos em nosso curso o MS­DOS versão 6.22 em máquinas reais ou virtuais (VirtualBox da  Sun), com 

a finalidade exclusiva de executar diagnósticos e testes em hardware, criação de disquetes de boot, aprender 

mais sobre particionamento de discos e verificação de HDD (disco rígido ou Winchester).

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Windows

História

A  palavra  windows  em  português   significa  janelas.   A   sua    gráficainterface  é   baseada   no  padrão  WIMP 

previamente desenvolvido em Xerox PARC: possui janelas que exibem informações e recebem respostas dos 

utilizadores através de um teclado ou de cliques do mouse.

O registro da marca Windows foi legalmente complicado, pelo fato dessa palavra ser de uso corrente em inglês 

("windows" é equivalente a "window", que significa janela, porém no plural). 

Versões

Windows NT

1993 ­ O Windows NT foi lançado pela primeira vez pela Microsoft em 1993 com o objectivo principal de 

fornecer mais segurança e comodidade aos utilizadores de empresas e lojas (meio corporativo), pois as versões 

do Windows disponíveis até então não eram suficientemente estáveis e confiáveis. Foi um sistema operativo de 

32 bits,  multitarefa  e  multiutilizador.  A sigla  NT significa  Nova Tecnologia  (New Technology  em inglês). 

Trazia a funcionalidade de trabalhar como um servidor de arquivos. Os NTs têm uma grande estabilidade e têm 

a vantagem de não ter o MS­DOS. A arquitetura desta versão é fortemente baseada no micronúcleo. Assim, em 

teoria,  pode­se   remover,   atualizar  ou   substituir  qualquer  módulo  sem a  necessidade  de  alterar  o   resto  do 

sistema.   Cogita­se   que   boa   parte   do   código   fonte   do   Windows   NT   seja   baseado   no  OS/2,   um   sistema 

operacional   desenvolvido   conjuntamente   pela   Microsoft   e  IBM,   mas   desentendimentos   entre   as   duas 

companhias   levaram ao   fim da  parceria  e  a   IBM passou a   se  dedicar   sozinha  ao  OS/2  e  a  Microsoft  ao 

Windows. O Windows NT também tinha elementos dos sistemas VMS e Lan Manager. Ele não era muito 

popularizado até ao aparecimento do Windows 2000 (NT 5.0). O Windows NT aceita três tipos de sistemas de 

arquivos:  FAT  (Windows NT 3.xx e Windows NT 4.0);  FAT32  (Windows 2000, Windows XP e Windows 

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2003) e NTFS (Windows NT 4.0, Windows 2000, Windows XP, Windows 2003, Windows Vista e Windows 

7).

Existem edições especiais:

• NT 3.1 era muito semelhante ao Windows 3.1. Foi lançado em 1993. Pode ser utilizado no Intel x86, DEC Alpha e MIPS CPUs. 

• NT 3.5 foi lançado em 1994 e era semelhante ao NT 3.1. 

• NT 3.51 foi lançado em 1995 e tinha uma interface semelhante ao Windows 3.1 e trouxe algumas inovações nas áreas de gestão e distribuição de energia, podia executar um grande número de aplicações Win 32 do Windows 95. Mas foi rapidamente ultrapassado porque não oferecia bons serviços de Internet. 

• NT 4.0 foi lançado em 1996 tinha uma interface semelhante ao Windows 95 e era mais estável mas menos flexível do que o Windows 95. Introduziu o Web Server, o Microsoft FrontPage, softwares de criação e gestão de web sites, o Microsoft Transaction Server e o Microsoft Message Queuing (o MSMQ melhora a comunicação). 

• NT 5.0 só foi produzido em versão Beta e posteriormente foi mudado para Windows 2000. Tinha uma interface semelhante ao Windows 98. 

Este Windows permaneceu sem popularidade até o fim da era 9x/ME, quando lançaram o Windows 2000. Nesta edição também foi implementada a ideia de Serviços (ou Processos), no qual o sistema operacional trabalha a partir de serviços, tendo assim menores chances de travar, pois era possível reinicializar apenas um serviço ao invés da máquina por inteiro.

Estas versões do Windows aceitam quatro tipos de sistemas de arquivos:

• FAT 12 e 16 ­ Windows 1.0x, Windows 2.xx, Windows 3.xx, Windows 95, Windows 98, Windows ME, Windows NT 3.xx e Windows NT 4.0; 

• FAT 32 ­ Windows NT 3.51 (com o PowerPack), Windows 95 OSR 2.x, Windows 98, Windows 2000, Windows XP e Windows Server 2003; 

• NTFS ­ Windows NT 3.xx, Windows NT 4.0, Windows 2000, Windows XP, Windows Server 2003, Windows Vista, Windows 7 e Windows Server 2008 R2 (Actualmente). 

Windows 95

1995 ­ Oficialmente, Windows 4.x. Foi lançada em 24 de Agosto de 1995. Ele era um Windows 

completamente novo, e de nada lembra os Windows da família 3.xx. O salto do Windows 3.0 ao Windows 95 era muito grande e ocorreu uma mudança radical na forma da apresentação do interface. Introduziu o Menu Iniciar e a Barra de Tarefas. Enquanto Nesta versão, o MS­DOS perdeu parte da sua importância visto que o 

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Windows já consegue ativar­se sem precisar da dependência prévia do MS­DOS. As limitações de memória oferecidas ainda pelo Windows 3.0 foram praticamente eliminadas nesta versão. O sistema multitarefa tornou­se mais eficaz. Utilizava o sistema de ficheiros FAT­16 (VFAT). Os ficheiros (arquivos) puderam a partir de então ter 255 caracteres de nome (mais uma extensão de três caracteres que indica o conteúdo do arquivo, facilitando assim sua identificação e podendo ser associado para abertura em determinados programas).

Existe uma outra versão do Windows 95, lançada no início de 1996, chamada de Windows 95 OEM Service Release 2 (OSR 2), com suporte nativo ao sistema de arquivos FAT32. Já o Windows 95, a partir da revisão OSR 2.1, incluía o suporte nativo ao Barramento Serial Universal (USB) e Ultra DMA (UDMA).

Foi lançada ainda uma versão especial, o Windows 95 Plus!, com um pacote de diferentes temas visuais e sonoros para personalização do sistema operacional. Esta versão também incluía o navegador Internet Explorer.

Windows 98

1997 ­ Esta versão foi lançada em 25 de Junho de 1998. Foram corrigidas muitas das falhas do seu antecessor. A maior novidade desta versão era a completa integração do S.O. com a Internet. Utilizava o Internet Explorer 4. Introduziu o sistema de arquivos FAT 32 e começou a introduzir o teletrabalho (só foi possível devido à integração do Web). Melhorou bastante a interface gráfica. Incluiu o suporte a muitos monitores e ao USB (Universal Serial Bus). Mas, por ser maior do que o Windows 95 e possuir mais funções, era também mais lento e mais instável. Nessa versão, nasce a restauração de sistema via MS­DOS (Scanreg.exe /restore). A restauração de sistema visava corrigir problemas retornando o computador a um estado anteriormente acessado (ontem, antes de ontem, etc).

Windows 98 SE

1998 ­ O Windows 98 Segunda Edição foi lançado em 1999 e esta versão visava corrigir as falhas (bugs) e resolver os problemas de instabilidade do Windows 98. Incluía drivers e programas novos. Substituiu o Internet Explorer 4 pela versão 5, que era mais rápida, e introduziu a Internet Connection Sharing, que permite a partilha de uma "rede de internet" para muitos computadores. Acrescentou também o NetMeeting 3 e suporte a DVD. Muitos utilizadores classificam este sistema como um dos melhores da Microsoft, apesar de ser tratar de um sistema operacional sem suporte a multitarefa real, e ainda tendo o DOS como o seu núcleo principal… Mantinha o mesmo núcleo.

Windows Neptune

1999/2000 ­ O Windows Neptune (em português: Windows Netuno) era uma versão do Microsoft Windows de 32 bits que foi desenvolvida entre janeiro de 1999 e janeiro de 2000, sendo projetada como uma versão Home Edition do Windows 2000, já que este sistema operacional era direcionado a empresas e as pessoas não sabiam como usufruir de tantos recursos não necessários à elas. Se o projeto fosse continuado, seriam removidos os aplicativos empresariais, e o computador se tornaria muito mais multimédia. Após a Microsoft parar (ou abandonar, como é dito por muitas fontes) o desenvolvimento do sistema, muitas idéias não incluídas nele e no Windows 2000 foram postas em prática no projeto Whistler (lançado em 2001 como Windows XP) e a Microsoft lançou outro sistema operacional para usuários baseada em DOS, o conhecido Windows Me.

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Windows 2000

2000 ­ O lançamento desse Windows, em Fevereiro de 2000 (apesar do sistema estar datado 1999), que também era chamado de Windows NT 5.0 na sua fase Beta, marcou o começo da era NT (Nova Tecnologia) para usuários comuns. Sofreu problemas de aceitação no mercado, devido a falhas de segurança, como, por exemplo, o armazenamento de senhas em um arquivo próprio e visível, o que facilitava a ação de crackers e invasores. Em relação aos Windows anteriores, sua interface gráfica apresentava sutis diferenças como um tom caque nos menus e na barra de tarefas e ícones redesenhado, o mesmo que o ME usaria tempos depois. Apesar dos problemas iniciais, trata­se de um sistema operacional bastante estável em 32 bits, multiusuário e multitarefa real. E por um bom tempo muitos o preferiram em relação ao seu sucessor, o XP.

Nesta versão foi iniciada a criação e utilização de um novo sistema de gerenciamento, baseado em  LDAP, chamado pela Microsoft de Active Directory, o que trazia diversas funções, como suporte a administração de usuários   e   grupos   (como   no   NT   3.51   e   4.0)   além   das   novas   opções   como   computadores,   periféricos (impressoras, etc…) e OU´s (Organization Unit).

Versões: Professional, Server, Advanced Server, Datacenter Server e Small Business Server.

 Windows ME

2000 ­ Foi lançado pela Microsoft em 14 de Setembro de 2000, sendo esta a última tentativa de disponibilizar um sistema baseado, ainda, no antigo Windows 95. Essa versão trouxe algumas inovações, como o suporte às máquinas fotográficas digitais, aos jogos multi jogador na Internet e à criação de redes domésticas (home networking). Introduziu o Movie Maker e o Windows Media Player 7 (para competir com o Real Player) e atualizou alguns programas. Introduzia o recurso "Restauração de Sistema" (que salvava o estado do sistema em uma determinada data, útil para desfazer mudanças mal sucedidas) e o Internet Explorer 5.5. Algumas pessoas crêem que este foi apenas uma terceira edição do Windows 98 e que foi apenas um produto para dar resposta aos clientes que esperavam por uma nova versão. Muitas pessoas achavam­no defeituoso e instável, o que seria mais tarde comprovado pelo abandono deste segmento em função da linha OS/2­NT4­2000­XP. Na mesma época, foi lançada uma nova versão do Mac OS X e a Microsoft, com receio de perder clientes, lançou o Windows ME para que os fãs aguardassem o lançamento do Windows XP.

Windows XP

2001 ­ Lançada em 25 de Outubro de 2001 e é também conhecida como Windows NT 5.1. Roda em sistemas de arquivo FAT 32 ou NTFS. A sigla XP deriva da palavra eXPeriência (eXPerience).

Uma das principais diferenças em relação às versões anteriores é quanto à interface. Trata­se da primeira mudança radical desde o lançamento do Windows 95. Baseada no OS/2 da IBM, cujos alguns direitos são compartilhados entre a IBM e a Microsoft, e, seguindo a linha OS/2­NT­2000­XP, a partir deste Windows, surgiu uma nova interface. Nota­se uma melhoria em termos de velocidade em relação às versões anteriores, 

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especialmente na inicialização da máquina. O suporte a hardware também foi melhorado em relação às versões 9x­Millenium, abandonada definitivamente.

Esta versão do Windows foi considerada por diversos anos como a melhor versão lançada pela Microsoft para usuários domésticos, possui uma interface bastante simples e inovadora. Como acontece na maioria dos lançamentos de nova versão do Sistema Operacional, o aumento nos requisitos mínimos de recurso (como 128Mb de memória RAM) pode ser considerado entrave no início de suas vendas.

Versões: Home, Professional, Tablet PC Edition, Media Center Edition, Embedded, Starter Edition e 64­bit Edition

O nome de código desta versão, antes do lançamento era Whistler.

Windows Server 2003

2003 ­ Versão do Windows lançada em 24 de Abril de 2003, também conhecida como Windows NT 5.2, é o sucessor do Windows XP para o ambiente corporativo. Novidades na área administrativa, Active Directory, e automatização de operações. Esta versão do Windows é voltada principalmente para servidores e empresas de grande porte, possui recursos de servidores na ativa e garante a segurança de dados.

Versões: Web Edition, Standard Edition (x32 e x64 bits), Enterprise Edition (x32 e x64 bits), Data Center Edition x64 e Small Business Server (x32 e x64 bits). Windows Server 2003 R2 (x32 e x64 bits)

Windows Server 2003 R2

Foram introduzidas essas novidades comparado aos seu antecessor.

Administration Tools Packs Ferramentas de gerenciamento Remoto para auxiliar no processo de administração dos novos serviços do Windows Server 2003 R2.

Hardware Management Recurso utilizado para gerenciar hardware de servidores remotamente (WinRM Windows Remote Management).

MMC 3.0 Nova versão do Microsoft Management Console, trazendo maior poder de publicação e gerenciamento no console.

Active Directory Application Mode (ADAM) Este recurso provê para aplicações um serviço de diretório descentralizado. Active Directory Federation Services (ADFS) Podemos utilizar o ADFS para fazer uso do sing­on para autenticação de diversas aplicações na mesma sessão. Distributed File System (DFS) O DFS é a solução para dar aos usuários o local centralizado e simplificar o acesso a recursos compartilhados, provendo tolerância a falhas e melhor desempenho na replicação de arquivos. File Server Management Ferramenta de gerenciamento de Disco, Gerenciamento dos recursos do File Resource Manager e por final Gerenciamento de pastas Compartilhadas. File Server Resource Manager Ferramenta para gerenciamento dos serviços Quota Management, File Screening Management, Storage Reports Management.

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Quota Management Gerenciamento de Cotas com aplicação diferenciada no gerenciamento de cotas por pastas.

File Screening Management Gerenciamento de File Servers utilizando esta poderosa ferramenta para bloqueio e gerenciamento de conteúdo do servidor. Storage Reports Management Centralizador de Relatórios gerados dentro do file server, podendo agendar como gerar relatórios na hora exata.

Microsoft Services for Network File System

Este componente providencia o compartilhamento de arquivos em um ambiente misto entre Windows e Unix. Storage Management for SANs Storage Manager for SANs é um novo recurso do Release 2, trazendo a possibilidade de gerenciar SANs do próprio Windows Server, com a criação de LUNs e todos os demais processos de gerenciamento. Print Management Ferramenta usada para centralizar o gerenciamento de impressoras locais e também em escritórios remotos, melhorando a gerenciabilidade de todo o processo de impressão. Microsoft .NET Framework 2.0 Suporte native ao .Net Framework 2.0

Windows Sharepoint Services Sp2 O Pacote WSS Sp2 já vem dentro do Release 2, não mais necessário fazer download do mesmo. Sharepoint Central Administration Portal para gerenciar o ambiente Sharepoint em um único ou vários servidores.

Identity Management for UNIX – Server for Nis Gerenciamento entre Unix e Windows centralizado de identidades. Identity Management for UNIX – Password Synchronization Gerenciamento entre Unix e Windows de password seguros entre os dois ambientes.

Windows Vista

2007 ­ Também conhecido como Windows NT 6.0 e pelo nome de código Longhorn, o Windows Vista tem seis versões, uma delas simplificada e destinada aos países em desenvolvimento. Suas vendas começaram em 30 de Janeiro de 2007.

As seis edições diferentes do Windows Vista foram projetadas para se ajustar ao modo como o usuário pretende usar seu PC. Ele tem uma interface intitulada Windows Aero, com recursos de transparência, sistema de alternância 3D de janelas chamado Flip 3D (ativado pelo atalho Logotipo do Windows + Tab) e visualização de miniaturas ao passar o mouse sobre um item na barra de tarefas e na alternância através do comando Alt+Tab. O Aero Glass não é disponibilizado nas Versões Starter e Basic.

Além das inovações gráficas, o Windows Vista inovou ao incluir o Windows Media Center como um "centro" de entretenimento digital nas versões a partir do Vista Home Premium. Também trouxe diversas ferramentas integradas para segurança, como o Windows Defender e o Windows Firewall (presente a partir do Windows XP Service Pack 2). Além disso, é nativamente preparado para a alta definição.

A versão básica e popular do Windows Vista (Limitada):

• Vista Starter Edition, destinado aos mercados emergentes e países em desenvolvimento. 

São duas versões destinadas ao usuário doméstico:32

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• Vista Home Basic 

• Vista Home Premium 

As duas versões voltadas para o público corporativo são:

• Vista Business (projetado para atender às necessidades de empresas de todos os portes) 

• Vista Enterprise (necessidades de grandes empresas globais) 

A versão Ultimate é a edição mais abrangente do Windows Vista. Reúne todos os recursos de infra­estrutura 

avançados de um sistema operacional empresarial, todos os recursos de gerenciamento e eficiência de um sistema operacional móvel, e todos os recursos de entretenimento digital de um sistema operacional voltado ao consumidor

• Vista Ultimate 

As inovações e melhorias na interface e utilização do Sistema Operacional (SO) exigiram maior capacidade do hardware, o que provocou a manutenção do Windows XP em boa parte dos computadores. O Windows Vista Ultimate Edition é a versão do Windows Vista que mais requer recursos do computador. Para que o desempenho seja razoável, a Microsoft recomenda um processador de 1.8Ghz (preferencialmente Dual­Core) e 1GB de memória RAM, sendo necessária uma placa de vídeo compatível com o DirectX 9.0, pixel shader 2.0 e 128mb de memoria de vídeo para usufruir da transparência das janelas de Flip 3D (Windows Aero).

Ademais, devido as modificações no núcleo e no código feitas no Windows Vista, houve durante o período inicial grande incompatibilidade de driver de dispositivo para os periféricos do computador, que foi em boa parte solucionada ao longo do tempo com o lançamento de drivers compatíveis pelas fabricantes.

Com os erros e acertos do Windows Vista, a Microsoft passou então a desenvolver seu sucessor, o Windows 7, com todas as suas funcionalidades, acrescidas de melhorias, porém atenta a paridade entre o nível de recursos de hardware exigido e o presente no mercado de forma geral, bem como o uso de retrocompatibilidade de drivers do Windows Vista.

Windows Server 2008

2008 ­ Versão mais recente do Windows Server, lançada em 27 de Fevereiro de 2008.

Windows Server 2008 Standard Edition 

Em substituição ao Windows Server 2003, foi projetada para fornecer serviços e recursos para outros sistemas em uma rede. O sistema operacional tem um abundante conjunto de recursos e opções de configuração. O Windows Server 2008 Standard Edition dá suporte a 2­way e 4­way SMP (multiprocessamento simétrico) e a até 4 gigabytes de memória em sistemas de 32 bits e 32 GB em sistemas de 64 bits.

Windows Server Enterprise Edition 

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Tal versão estende os recursos fornecidos no Windows Server 2008 Standard Edition para proporcionar maior estabilidade e disponibilidade e dar suporte a serviços adicionais como o Cluster e Serviço de Federação do Active Directory. Também dá suporte a sistemas de 64 bits, memória RAM hot­swap e non­uniform memory access (NUMA). Os servidores enterprise podem ter até 32 GB de RAM em sistemas x86 e dois terabytes (TB) de RAM em sistemas de 64 bits e 8 CPUs.

Windows Server 2008 Datacenter Edition 

Versão mais robusta do Windows Server 2008 com aperfeiçoamentos nos recursos de cluster e suporte a configurações de memória muito amplas com até 64 GB de RAM em sistemas x86 e dois TB RAM em sistemas de 64 bits. Tem requisito mínimo de CPU e pode dar suporte a até 64 CPUs.

Windows Web Server 2008 

Versão Web Edition do Windows Server 2008. Uma vez que foi projetada para fornecer serviços Web para a implantação de sites e aplicativos baseados nesta, essa versão do servidor só dá suporte a recursos relacionados. Especialmente, ela inclui o Microsoft.NET Frameworks, o Microsoft Internet Information Services (IIS), o ASP.NET, além do servidor de aplicativos e recursos de balanceamento de carga de rede. No entanto, não possui vários outros recursos, incluindo o Active Directory, e exige a instalação do server core para obter alguma funcionalidade padrão. O Windows Web Server 2008 dá suporte a até 2 GB de RAM e 2 CPUs.

Windows 7

2009 ­ Anteriormente com o codenome Vienna, este é o sucessor do Windows Vista que inclui uma série de novos recursos e melhorias. Teve sua versão Beta lançada em Janeiro de 2009 para todos aqueles que se interessassem por testá­lo (conhecidos como Beta­Testers), sendo distribuído gratuitamente pela Microsoft em seu site (versão em inglês). Na versão Beta já se pode perceber pequenas mudanças, como maior integração a processador de Múltiplos Núcleos e inicialização mais rápida. Apresentou ainda uma versão Release Candidate em Maio de 2009 com diversas melhorias em relação à versão Beta e já bastante próxima a versão final.

Foi lançado em 22 de Outubro de 2009.

Inclui inovações na interface, utilizando ícones maiores na barra de tarefas (taskbar), semelhante ao Mac OS (dockstation), com maior nível de transparente em relação ao Windows Vista. Na nova barra de tarefas o usuário pode fixar programas (como fazia nas versões anteriores através da barra Inicialização Rápida), porém diferentemente, ao abrir um programa fixado o mesmo atalho se transforma na janela aberta, não exibindo um segundo ícone na barra de tarefas. Além disso, ao clicar sobre um ícone na barra de tarefas e arrastar o mouse para cima com o botão pressionado é exibida a Jump List, com uma série de atalhos próprios do programa e lista de arquivos exibidos recentemente por ele. Há também a função Aero Shake utilizada para minimizar ou maximizar todas as janelas, clicando na parte superior de uma janela (área transparente) e chacoalhando­a para os lados rapidamente. Também é possível redimensionar uma janela até as bordas superior/inferior clicando e arrastando o mouse sobre a borda da janela. Há também o Aero Peek, retângulo transparente localizado na extremidade direita da barra de tarefas que permite visualizar a área de trabalho ao passar o mouse sobre ele ou ir para a área de trabalho caso clicado. Também nota­se melhoria no reconhecimento de voz em relação ao 

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Windows Vista. Na versão Ultimate é possível receber como Atualização Opcional outro idioma para o Windows como um todo. O Windows 7 é a versão mais recente e é vendido na maioria das lojas de informática e grandes magazines. O usuário pode conferir se seu computador tem capacidade para rodar o Windows 7 no site da Microsoft.

Windows CE

Versão minimalista que equipa dispositivos com sistemas embarcados como rádios automotivos, consoles de videojogos (Dreamcast), celulares, PDAs, palm top, robôs e TVs.

Características técnicas

A principal linguagem de programação usada para escrever o código­fonte das várias versões do Windows é a C++. Até a versão 3.11, o sistema rodava em 16 bits (apesar de poder instalar um update chamado Win32s para adicionar suporte a programas 32 bits), daí em diante, em 32 bits. As versões a partir do XP e 2003 Server estão preparadas para a tecnologia 64 bits.

Características Novas no Windows XP Home Edition e Professional

• Novo Ambiente de Trabalho

É a primeira coisa, e bem visual, que se note ao usar o Windows XP pela primeira vez. A área de 

Trabalho (o Desktop) é muito mais limpo, simples e agradável de usar.

O novo Desktop só mostra os atalhos para três itens:

Meu Computador, Meus Documentos e Ambiente de Rede;

O menu Iniciar também foi remodelado sendo agora representado por uma janela de duas colunas: 

na da direita se encontram os atalhos para as aplicações ­ que antes se encontravam no Desktop

na da esquerda se encontram os atalhos para alguns utilitários do Windows (IE, OE) e os atalhos para as 

últimas aplicações usadas na máquina. 

• Sistema de Múltiplos Usuários

O Windows XP não permite que usuários não autorizados operem o sistema. O logon dos usuários se 

torna obrigatório, a partir do segundo usuário cadastrado no sistema. Atalhos para os ambientes de 

trabalho dos usuários cadastrados no XP se encontram na tela de logon.

Ao se criar um novo usuário é possível definir o nível de segurança dele, e suas permissões. assim um 

usuário não administrador poderá apenas utilizar os aplicativos instalados, e usar apenas os documentos 

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que estiverem em pastas compartilhadas.

Pode­se manter um usuário logado, com seus aplicativos abertos e rodando, enquanto se libera para que 

um outro usuário se logue e use outros aplicativos (é a opção Switch User); quando esse novo usuário 

se deslogar, o usuário anteriormente logado poderá continuar a usar seus programas, do ponto exato de 

onde parou. 

• Kernel Mais Seguro 

O kernel protegido, herdado do Windows 2000, é uma das grandes, e importantes, novidades do 

Windows XP. Ele evita a imensa maioria dos travamentos, e poderá deixar seu sistema funcional por 

centenas de horas seguidas de trabalho com a máquina.

O kernel isola os aplicativos, tanto entre si, quanto em relação à própria memória utilizado pelo kernel 

em si. Assim falhas ou travamentos num aplicativo, não influenciarão nos demais aplicativos, nem no 

próprio Windows, reduzindo drasticamente os travamentos e reinicializações da máquina. Além disso, 

como os processos são mantidos em áreas de memória separadas, o sistema continuará em operação, 

mesmo na eventualidade de um aplicativo travar totalmente. Principalmente o gerenciamento da 

memória de recursos será otimizado, e não será afetado por algum aplicativo mau escrito. 

• Conexão Remota

Semelhante ao serviço Terminal Service, do Windows 2000 Server, o Windows XP possui um serviço 

denominado Remote Desktop Connection.

Combinado com o uso do Internet Information Services (IIS) o RDC permitirá que um usuário com 

direitos administrativos entre em sua máquina, remotamente, através de um navegador e usando uma 

rede local, ou mesmo uma conexão Internet. 

• Suporte ao Sistema de Arquivos NTFS

O Windows XP tem suporte a sistemas de arquivos tanto FAT32, quanto NTFS (NT File System). Este 

sistema NTFS, adotado no Windows NT e 2000, oferece uma segurança a seus dados e programas 

nunca possíveis nas versões Windows 9X/ME.

Inclui sistema de encriptação de arquivos (EFS) que protege os dados gravados em seu disco.

O Windows XP, assim como nos NT e 2000, permite que você altere de sistema FAT32 para sistema 

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NTFS, sem a perda de dados ­ isto é: a formatação é feita com os dados intactos. Se você decidir antes 

da instalação do Windows XP, esse sistema de arquivos poderá ser instalado durante a instalação do 

próprio Windows. 

• Suporte Nativo a Gravador de CD­ROM

O novo sistema operacional da Microsoft traz ainda, de forma nativa, suporte total a gravação em mídia 

CD­R e CD­RW. O sistema reconhece seu gravador automaticamente, instalando os drivers necessários 

à essa operação.

Abrindo­se o Meu Computador, ou o Windows Explorer, o gravador de CD já aparece e permite que, 

usando simplesmente o botão direito do mouse, se selecione as opções de configuração e a própria 

gravação nas mídias existentes. 

Quadro Comparativo entre as Versões do Windows:

Versão do Windows Memória Mínima Memória Recomendada Espaço Livre em DiscoWindows 98 16 MBytes 32 MBytes 170 MBytes

Windows ME 32 MBytes 64 MBytes 320 MBytes

Windows 2000 64 MBytes 128 MBytes 760 MBytes

Windows XP 64 MBytes 128 MBytes 1.500 MBytes

Quadro Geral de Hardware Mínimo Necessário:

Item Mínimo NecessárioClock MMX 233 MHz ou superior

CPU Intel Pentium/CeleronAMD K6/Athlon/Duron

Resolução Super VGA ­ 800 x 600 pixles

Driver de CD CD­ROM ou DVD 

Modem 33,6 kbps

Referências

1. ↑ PCWORLD (15 de Maio de 2007). PC World pirataria ainda é de 60%. Página visitada em 15 de Janeiro de 2008. 

2. ↑ <http://www.winehq.org/> é uma implementação livre da API de programação do Windows rodando sobre X, OpenGL e distribuições de UNIX (Linux, MAC) 

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3. ↑ <http://www.codeweavers.com/> É uma implementação comercial do Wine com foco em aplicativos. 

4. ↑ <http://www.reactos.org/> é um sistema operacional alternativo e livre que visa atingir um grau de elevada compatibilidade com o Microsoft Windows. 

5. ↑ <http://www.transgaming.com/> É uma implementação comercial do Wine com foco em jogos usando DirectX. 

6. ↑ <http://darwine.sf.net/> É uma implementação do Wine para Darwin e Mac OS X/ppc 

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