Gestão Hospitalar: O que não serve...
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Quem é Roberto Gordilho?
• Fundador e CEO da GesSaúde, professor, palestrante, apresentador do Canal GesSaúde no Youtube e autor do livro “Maturidade de Gestão Hospitalar e Transformação Digital – Os caminhos para o futuro da Saúde”
• Mestrando em administração, possui especializações em sistemas de informação, engenharia de software, desenvolvimento web, e MBA em finanças, contabilidade e auditoria pela FGV.
• Possui cursos de extensão na Kellogg Business School, em Chicago, e na Universidade da California (University of California Irvine, UCI). Em 2017, participou do programa Learning Experience, da StarteSe, com imersão em inovação e negócios em São Francisco no Vale do Silício.
• Gordilho foi diretor das empresas EXE Sistemas e Extreme Tecnologia. Também atuou como diretor de sistemas de saúde pública (2008-2011) e diretor corporativo de serviços da MV - empresa líder em tecnologia de gestão para Saúde no Brasil-, onde, entre 2011 e 2016, coordenou direta e indiretamente a implantação do sistema de gestão em mais de 300 hospitais de pequeno, médio e grande portes, públicos, privados e filantrópicos em várias partes do País e alguns países da América Latina.
O PIB da Saúde
Segundo o IBGE em 2013 o PIB da Saúde correspondia a 8% do PIB do Brasil, equivalendo a 424 bilhões de reais.
Atualmente o PIB da Saúde representa entre 9% e 10% do PIB do Brasil
Cenário da Saúde no Brasil
• Atualmente no Brasil no setor da Saúde estão ocorrendo mudanças externas que estão causando grande impacto na gestão dos hospitais:
• Mudança no modelo de remuneração (Convênios)
• Falta de atualização da tabela SUS
• Mudança no modelo de monetização
• Geração Y chegando na liderança das organizações
• Transformação Digital
• Processo de consolidação da Saúde (formação de grandes redes)
Mudança do Modelo de Remuneração
• Existe uma tendência cada vez maior na mudança do modelo de remuneração dos hospitais pelas operadoras de saúde de acabar o pagamento por serviço e migrar para o pagamento por performance com o pagamento por pacote sendo um passo intermediário deste processo.
• Transferência de risco, o risco sai do usuário, já que a grande maioria dos planos atualmente são coletivos e não tem limite de aumento e passará para o hospital que terá um valor fixo para realizar todo o tratamento.
• O pagamento por pacote é o modelo intermediário desta transição.
Falta de atualização da Tabela SUS
• O SUS tem 10 anos que não atualiza sua tabela de pagamentos de serviços aos hospitais.
• Nos últimos 10 anos a inflação acumulada pelo IPCA foi de 88%, ou seja em valores reais os hospitais recebem hoje 55% do valor que recebiam 10 anos atrás.
• Considerando que a inflação da Saúde é o dobro da inflação normal, temos uma situação em que a receita caiu quase a metade e os custos dobraram em 10 anos.
Mudança Modelo de Monetização
• Atualmente a grande maioria dos hospitais obtém seus resultados da venda de MATMED e OPME.
• Todos sabem disso, inclusive as operadoras que ano a ano vem apertando as negociações e criando formas de pagamento direto aos fornecedores.
• Os hospitais terão que encontrar novas formas de negociar com as operadoras, pois existe uma tendência que as margens de materiais, medicamentos e OPME serão cada vez mais reduzidas.
• Os hospitais terão que voltar a buscar seu resultado nos serviços
Liderança da Geração Y
• Busca propósito;
• Geração mais fluida;
• Geração tecnológica;
• Geração conectada (nasceu digital);
• Relações virtuais x ambiente/relações presenciais;
• Geração que quer tudo mais rápido;
• Geração com menos “compromisso” com as organizações;
• Gosta de independência e autonomia;
• Preocupada com qualidade de vida;
Como utilizar o melhor dos dois mundos?
Como gerenciar estes profissionais?
Transformação Digital na Saúde
Transformação Digital na Saúde é, a partir das novas tecnologias, criar
uma nova forma de pensar a Saúde com o Cliente no centro do processo.
Transformação Digital na Saúde
O foco vai deixar de ser tratamento e cura e
passará a ser a prevenção
Consolidação da Saúde
• Ano 2000 - Início da consolidação dos laboratórios (DASA, Fleury, Hermes Pardini, Alliar, etc);
• Ano 2011 - O BTG entra no mercado de Saúde com a aquisição de parte da Rede Dor;
• Ano 2012 - United Health adquire a AMIL;
• Ano 2014 - Bain Capital Adquire a Notredame Intermédica;
• Ano 2015 - Promulgação da Lei 13.097/2015, que permite a participação de empresas de capital estrangeiro em atividades de assistência à saúde e em atividades de apoio, incluindo em hospitais, clínicas e laboratórios, entre outros.
Consolidação da Saúde
• 2011-2017- Grandes players disputando os “bons” ativos;
• Está surgindo uma nova onda de aquisições, agora de operações de médio e pequeno porte, já que boa parte das grandes operações no Brasil foram de alguma forma consolidadas em grandes grupos nos últimos 10 anos.
Problemas Internos
• Rígida estrutura hierárquica vertical
• Áreas internas não conversam entre si
• Existência de feudos
• Ineficiência
• Baixa produtividade
• Muito desperdício
• Um setor que não coopera entre si
• Alto índice de endividamento
• Baixo poder de negociação com operadoras
• Baixo índice de profissionalização da gestão
• Baixo índice de informatização
• Um setor que não se conhece (não tem números)
Resultado
Recentemente fizemos uma pesquisa e constatamos que em
grande parte dos hospitais, entre 8 e 15% do faturamento é desperdiçado todos os meses pela ineficiência dos
processos.
Maturidade de Gestão é muito mais que estar
informatizado, é ter pessoas qualificadas e
capacitadas para utilizar a tecnologia com bons e
sólidos processos para execução da estratégia
definida, aliada a um sistema de governança que
permita o acompanhamento e controle da organização
e dos projetos definidos.
Maturidade de Gestão
Roberto Gordilho
Um programa para instituições de Saúde que desejam elevar os resultados e aumentar sua maturidade de gestão.
Modelo de gestão baseado em cinco elementos:
• Governança Corporativa
• Estratégia
• Tecnologia
• Processos
• Pessoas
Fundamentos:
1. Visão Sistêmica
2. Liderança
3. Trabalho em Equipe
4. Orientação por Processos
5. Desenvolvimento de Pessoas
6. Foco no Cliente
7. Foco na Segurança
8. Foco na Prevenção
9. Melhoria Contínua
10. Orientação por Resultado
Resultados em Saúde envolvem:
• Segurança do Paciente
• Qualidade do Atendimento
• Eficiência dos Processos
• Resultados Econômico/Financeiros
Metodologia PROAMA
• Gerenciamento de resultados a partir do Projeto
Estratégico (Plano Empresarial).
• Modelo de construção conjunta que acelera o
desenvolvimento corporativo.
• Mais de 800 horas anuais de atividades, com o
objetivo de melhorar a competitividade e otimizar os
resultados globais das instituições.
Workshops PROAMA
Os workshops têm o objetivo de apresentar e familiarizar os principais gestores com as ferramentas de gestão estratégica.
Workshops de Estratégia Empresarial
• Matriz BGC
• Matriz SWOT
• As cinco forças de Porter
• Posicionamento Estratégico
• Análise de Cenários
• Balance Score Card
• Definição de Metas e Indicadores
• Acompanhamento de Projetos
• Planos de Negócios,
• Orçamento Empresarial
• etc.
Revisão do Plano Empresarial PROAMA
Planejamento Estratégico
Atividade que será realizada de forma individual com cada instituição para revisão/definição do Plano Empresarial.
Capacitação PROAMA
Anualmente, gestores da instituição participam
de um programa de capacitação de 160 horas.
Capacitação PROAMA
Composto por dez módulos:
1. Governança Corporativa
2. Finanças
3. Gestão de Faturamento SUS
4. Gestão de Faturamento Convênio
5. Gestão de Processos de Negócios
6. Gestão de Pessoas
7. Gestão de Projetos
8. Gestão de TI
9. Gestão de Suprimentos
10. Acreditação
Revisão de Processos PROAMA
• Revisão dos principais processos
das instituições.
• Identificar oportunidades de
melhoria na operação.
• Avaliar se o modelo de operação
atual atende aos requisitos
desejados.
• Projetar novos processos
adequados aos objetivos de
eficácia, eficiência e qualidade
definidos pela Instituição.
Levantamento Macro-
processos
Mapeamento situação
atual
Análise Crítica
Revisão de processos
Implantação
Modelo de Referência GesSaúde
Ambulatório Atendimento Assistencial SADT Suprimentos Faturamento Finan /
Contábil
Urgência e Emergência
Atendimento Assistencial SADT Suprimentos Faturamento Finan /
Contábil
Internação Atendimento Assistencial SADT Suprimentos Faturamento Finan /
Contábil
Definição de Indicadores PROAMA
Definição dos indicadores
de desempenho que serão
utilizados para monitorar o
nível de eficiência das
áreas e a execução do
plano estratégico definido.
Encontro de Gestores PROAMA
Encontro semestral dos gestores das instituições participantes para discussão de temas de interesse
comum.
Reuniões Mensais de Acompanhamento de Resultado (REMAR) PROAMA
• Avaliação dos resultados
• Controle de metas,
• Acompanhamento dos projetos para alcance dos objetivos definidos no Plano Empresarial.
Mentoring de Especialistas PROAMA
Empresarial.
Realizada por especialistas para acompanhamento e orientação quanto às melhores práticas de gestão, operação e alinhamento com o Plano.
O que não serve mais?
• Acreditar que o hospital não é um negócio
• Acreditar que o negócio não precisa de lucro
• Acreditar que o mundo da Saúde não está mudando
• Manter a gestão com os mesmos paradigmas do século XIX
• Acreditar que o paciente é apenas paciente, não um Cliente
• Não repensar os processos com foco no Cliente
• Tratar a geração Y da mesma forma que a geração X
• Deixar de pensar em eficiência, economicidade e resultado
• Continuar pensando que vai sobreviver e crescer sozinho
• Não enxergar que a tecnologia vai mudar o foco do “Valor” no negócio Saúde
OBRIGADO
Roberto Gordilho [email protected]
LinkedIn.com/in/robertogordilho
(71) 9 8138-3604
www.gessaude.com.br