Gestão de Resíduos Sólidos Renata Esteves Ribeiro Eng. Agrônoma.
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Gestão de Resíduos Sólidos
Renata Esteves RibeiroEng. Agrônoma
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Definição (ABNT)“Lixo ou resíduos sólidos são os restos das atividades humanas,
considerados pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis, podendo-se apresentar no estado sólido,
semi-sólido ou líquido, desde que não seja passível de tratamento convencional”.
Competência: MunicípioCF, art. 30, incisos I e V: atribuição municipal para legislar
sobre assuntos de interesse local
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Formas de Administração
• Diretamente pelo Município;
• Empresa pública específica;
• Empresa de economia mista criada para desempenhar essa função.
• Concessão: concessionária planeja, organiza, executa e coordena o serviço, podendo arrecadar os pagamentos junto ao usuário/beneficiário dos serviços.
• Terceirização: Administração Pública planeja, coordena e fiscaliza; empresas privadas operam.
• Consórcio: acordo entre municípios para alcançar metas comuns.
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ClassificaçãoQuanto aos riscos potenciais de contaminação do meio
ambiente:
Resíduos classe I - perigososInflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou
patogenicidade
Resíduos classe II - não inertesCombustibilidade,
biodegradabilidade ou solubilidadeNão se enquadram nas classe I ou
classe III
Resíduos classe III - inertes
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Nota: PericulosidadeResíduos classe I – perigosos
• Um resíduos é considerado perigoso quando representa:
a)riscos à saúde (mortalidade ou incidência de doenças);b)Riscos ao meio ambiente quando manuseados de forma
inadequada;c) Valores de DL50 e CL50 acima dos padrões aceitáveis.
Obs.: DL50 :dose (única) necessária para matar 50% da população estudada
CL50 :concentração necessária no ambienta para matar 50% da população estudada
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Classificação
Quanto a natureza ou origem:• Lixo doméstico ou residencial• Lixo comercial
– Pequeno gerador: até 120L/dia– Grande gerador: acima de 120L/dia
• Lixo público
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ClassificaçãoQuanto a natureza ou origem (cont.):
• Lixo domiciliar especial:– Entulho de obras
• Pequeno gerador: até 1000kg ou 50sc. De 30L/dia• Grande gerador acima de 1000kg ou 50sc. De 30L/dia
– Pilhas e baterias: classe I - chumbo (Pb), cádmio (Cd), mercúrio (Hg), níquel (Ni), prata (Ag), lítio (Li), zinco (Zn), manganês (Mn)
– Lâmpadas fluorescentes: classe I – mercúrio (Hg)
– Pneus
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Classificação
Quanto a natureza ou origem (cont.):• Lixo de fontes especiais
– Lixo industrial– Lixo radioativo:
Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN.– Lixo de portos, aeroportos e terminais
rodoferroviários: risco de transmissão de doenças– Lixo agrícola: classe I
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Classificação
Quanto a natureza ou origem (cont.):• Lixo de fontes especiais
– Resíduos de serviços de saúde: NBR 12.808
• Classe A: resíduos infectantes• Classe B: resíduos especiais• Classe C: resíduos comuns
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Características• As características do lixo podem variar em função de
aspectos sociais, econômicos, culturais, geográficos e climáticos
• A participação da matéria orgânica tende a se reduzir nos países mais desenvolvidos ou industrializados
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Características
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Características• Físicas:
– Geração per capita– Composição gravimétrica:
traduz o percentual de cada componente em relação ao peso total da amostra de lixo
– Peso específico aparente: peso do lixo solto em função do volume ocupado livremente, sem qualquer compactação,expresso em kg/m3.
– Teor de umidade– Compressividade: grau de
compactação ou a redução do volume
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Características• Químicas:
– Poder calorífico: capacidade de desprender calor quando submetido à queima. Média: 5.000kcal/kg
– pH: faixa entre 5 a 7.– Relação (C:N): grau
de decomposição da matéria orgânica. Entre 35/1 a 20/1.
– Composição química:• cinzas• matéria orgânica• Carbono• Nitrogênio• Potássio• Cálcio• Fósforo• resíduo mineral total• resíduo mineral solúvel • gorduras
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Características
• Biológicas:– Determinadas pela população microbiana e
pelos agentes patogênicos.– Permitem determinação dos métodos de
tratamento e disposição final mais adequados.
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Características
• Fatores que influenciam as características:– Climáticos;– Datas especiais;– Demográficos;– Socioeconômicos.
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Acondicionamento
A escolha do tipo de recipiente mais adequado deve ser orientada em função:– das características do lixo;– da geração do lixo;– da freqüência da coleta;– do tipo de edificação;– do preço do recipiente.
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Acondicionamento
• Os recipientes para o lixo domiciliar devem ter as seguintes características:– peso máximo de 30kg, incluindo a carga;– facilitem deslocamento no imóvel até o local de
coleta;– herméticos;– seguros, para evitar acidentes;– econômicos;– não produzir ruídos excessivos;– possam ser esvaziados facilmente.
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Acondicionamento
• Merecem destaque:– Sacos plásticos– Contêineres de plástico– Contêineres metálicos
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Acondicionamento• Resíduos domiciliares especiais:
– Resíduos da construção civil: contêineres metálicos estacionários de 4 ou 5m3. Problema: o entulho de obra consome muito espaço nos aterros
– Pilhas e baterias:• Seus eletrodos não devem entrar em contato com os
eletrodos das outras baterias ou com um objeto de metal• As baterias de níquel-cádmio: sacos plásticos• Contêineres devem ser selados para se evitar liberação do
gás hidrogênio• Contêineres sobre estrados para evitar contato com água• Armazenamento em local arejado, protegido do tempo
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Acondicionamento• Resíduos domiciliares especiais (cont.):
– Lâmpadas fluorescentes:• estocar as lâmpadas em uma área reservada, em caixas,
para evitar que se quebrem;• no caso de quebra de alguma lâmpada, os cacos de vidro
devem ser removidos e a área deve ser lavada;• armazenar as lâmpadas quebradas em contêineres selados
e rotulados da seguinte forma: "Lâmpadas Fluorescentes Quebradas – Contém Mercúrio".
– Pneus:• nunca acumule pneus;• se precisar guardá-los, cobrir e proteger das intempéries;• jamais os queime.
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Acondicionamento
• Resíduos de fontes especiais:– Serviços de saúde:
• separar, na origem, o lixo infectante dos resíduos comuns
• Os sacos plásticos devem obedecer à seguinte especificação de cores:
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Coleta e transporte
• Efetuada em cada imóvel• Sempre nos mesmos dias e horários,
regularmente• Pelo clima do Brasil, o tempo decorrido entre a
geração do lixo domiciliar e seu destino final não deve exceder uma semana.
• Evitar proliferação de moscas, aumento do mau cheiro e a atração sobre roedores, insetos e outros animais.
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Coleta e transporte• Nos centros comerciais, a coleta deve ser noturna.• Em cidades turísticas deve-se evitar o período de
atividades mais intenso.• Nos bairros residenciais, a coleta deve ser realizada
durante o dia, evitando-se os horários de grande movimento de veículos
• RSS: coleta em separado, diária, inclusive aos domingos
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Itinerário de coleta• Os roteiros devem começar no ponto mais distante do
local de destino do lixo, movendo-se na direção daquele, reduzindo as distâncias (e o tempo) de percurso.
• Produção per capita e densidade demográfica são importantes no dimensionamento do tamanho da frota
• Os itinerários devem ser projetados de maneira a minimizar os percursos improdutivos.
• Método heurístico: considera o sentido do tráfego, as declividades acentuadas e a possibilidade de acesso e manobra dos veículos.
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Estações de Transferência• As estações de transferência são unidades instaladas
próximas ao centro de massa de geração de resíduos para que os caminhões de coleta, após cheios, façam a descarga e retornem rapidamente para complementar o roteiro de coleta.
• Os veículos de transferência devem transportar pelo menos três vezes a carga de um caminhão de coleta.
• Normalmente as estações de transferência são implantadas quando a distância entre o centro de massa de coleta e o aterro sanitário é superior a 25km.
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Estações de Transferência
• Estações com transbordo direto
• Estações com armazenamento:– Estações com
compactação– Estações sem
compactação
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Disposição Final• Aterro sanitário:• Método para
disposição sobre terreno natural, através do seu confinamento em camadas cobertas com material inerte, geralmente solo, segundo normas operacionais específicas.
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Disposição Final• Um aterro sanitário conta com as seguintes unidades:
– Unidades operacionais:• Células de lixo domiciliar;• Células de lixo hospitalar;• Impermeabilização de fundo (obrigatória) e superior (opcional);• Coleta e tratamento dos líquidos percolados (chorume);• Coleta e queima (ou beneficiamento) do biogás;• Drenagem e afastamento das águas pluviais;• Monitoramento ambiental, topográfico e geotécnico;• Pátio de estocagem de materiais.
– Unidades de apoio:• Cerca e barreira vegetal;• Estradas de acesso e de serviço;• Balança rodoviária e sistema de controle de resíduos.
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Disposição Final
• Aterro controlado:• Também é uma forma
de se confinar tecnicamente o lixo coletado sem poluir o ambiente externo, porém, sem promover a coleta e o tratamento do chorume e a coleta e a queima do biogás.
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Implantação Aterro Sanitário• Critérios técnicos:
– Uso do solo– Proximidade a cursos d'água relevantes– Proximidade a núcleos residenciais urbanos– Proximidade a aeroportos– Distância do lençol freático– Vida útil mínima– Permeabilidade do solo– Extensão da bacia de drenagem– Facilidade de acesso a veículos pesados– Disponibilidade de material de cobertura
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Implantação Aterro Sanitário• Critérios econômico-financeiros
– Distância ao centro geométrico de coleta– Custo de aquisição do Terreno– Custo de investimento em construção e infra-
estrutura– Custos com a manutenção do sistema de drenagem
• Critérios político-sociais– Distância de núcleos urbanos de baixa renda– Acesso à área por vias com baixa densidade de
ocupação– Inexistência de problemas com a comunidade local
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Implantação de Aterro
BibliografiaJosé Henrique Penido Monteiro et al.; Manual de Gerenciamento Integrado de resíduos sólidos. Coordenação técnica Victor Zular Zveibil. Rio de Janeiro: IBAM, 2001.
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