Gestão de Custos – Unidade 1. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni...
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Gestão de Custos – Unidade 1
Educação a Distância – EaD
Professor: Flávio Brustoloni
Gestão de Custos
Objetivos da Disciplina:• Identificar os gastos de uma organização pela sua forma de alocação e
pelo seu comportamento;
• Desenvolver análise de resultado com múltiplos produtos, utilizando o conceito da margem de contribuição;
• Demonstrar o Ponto de Equilíbrio Contábil, Financeiro e Econômico;
• Apontar o método de custeamento de produtos por absorção e o método de custeamento variável direto, e a visão de outros métodos de custeio gerenciais;
• Descrever as variáveis básicas determinantes na formação do preço de venda;
Unidade 1
VISÃO CONCEITUAL SOBRE A CLASSIFICAÇÃO E
COMPORTAMENTO DOS GASTOS
Objetivos da Unidade:• Compreender a terminologia aplicada na conceituação dos
gastos das organizações;
• Analisar as formas de alocação e de comportamento dos gastos;
• Identificar os elementos empregados na fabricação dos produtos;
• Verificar a forma de alocar os custos indiretos de fabricação aos produtos por critério de rateio direto;
• Verificar a forma de alocar os custos indiretos de fabricação utilizando a departamentalização;
TUTORIAL
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Tópico 1
03
Indicação do Tópico
Página da apostila
Numeração do slide
Unidade 1
TÓPICO 1
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Visão Conceitual
2 Conceituação
Investimentos representam gastos que são ativados, constam no balanço patrimonial da empresa e ficam ali até o momento em que são utilizados ou
consumidos, recebendo uma classificação como custos ou
despesas.
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Tópico 1
05
Unidade 1
2 Conceituação
Um exemplo disso seria a aquisição de matéria-prima: no momento de sua aquisição por um determinado valor, estará contabilizada no estoque de mercadoria, sendo um ativo para a empresa que irá gerar um benefício
futuro.
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Tópico 1
05
Unidade 1
2 Conceituação
Os custos de uma organização são os gastos que foram consumidos no
ambiente de fabricação de um produto ou serviço. Esses gastos podem ser com
o pagamento de salários e ordenados, prêmios de produção, material de
embalagem, matéria-prima, etc, enfim, todo e qualquer gasto que possa ser
gerado ou consumido para fabricar um produto e/ou serviço.
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Tópico 1
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Unidade 1
2 Conceituação
As despesas de uma organização são os gastos que foram gerados ou
consumidos fora do ambiente de fabricação de um produto ou serviço. Ex.: salários, materiais de escritório, consumo de energia, consumo de
água, etc.
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Tópico 1
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Unidade 1
2 Conceituação
Os gastos ou dispêndios consistem no sacrifício financeiro que a entidade arca para a obtenção de um produto
ou serviço qualquer.
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Tópico 1
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Unidade 1
2 Conceituação
Os desembolsos consistem no pagamento do bem ou serviço,
independente de quando o produto ou serviço foi ou será consumido.
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Tópico 1
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Unidade 1
2 Conceituação
As perdas representam bens ou serviços consumidos de forma
anormal. Consistem em: (1) um gasto não decorrente de fatores externos
extraordinários ou (2) atividade produtiva normal da empresa.
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Tópico 1
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Unidade 1
3 Visão do Processo de Gestão e Sistemas de Informação Gerencial
A informação, como subsídio para a tomada de decisão, precisa estar
delineada de acordo com as necessidades e objetivos da empresa,
ou seja, com o planejamento estratégico da empresa.
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Tópico 1
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Unidade 1
3 Visão do Processo de Gestão e Sistemas de Informação Gerencial
Sem a presença de informações em quantidade, qualidade, oportunidade e tempestividade adequadas, o gestor (em uma instância) e a empresa (em
outra) ficam sujeitos e expostos a riscos potencialmente evitáveis.
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Tópico 1
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Unidade 1
4 Visão da Contabilidade Financeira versus Contabilidade Gerencial
* Contabilidade Financeira: condicionada às imposições legais e
requisitos fiscais.
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Tópico 1
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Unidade 1
4 Visão da Contabilidade Financeira versus Contabilidade Gerencial
* Contabilidade Gerencial: voltada à administração de empresas, não se
condiciona às imposições legais, tem o objetivo de gerar informações úteis
para a tomada de decisões.
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Tópico 1
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Unidade 1
4 Visão da Contabilidade Financeira versus Contabilidade Gerencial
* Contabilidade de Custos: voltada à análise dos gastos realizados pela
entidade no decorrer de suas operações.
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Tópico 1
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Unidade 1
4 Visão da Contabilidade Financeira versus Contabilidade Gerencial
O Princípio da Competência: na empresa industrial os gastos classificados como custos integrarão o patrimônio, sendo
ativados no momento em que são estocados em produtos acabados ou em produtos em elaboração, e os estoques
vendidos integrarão o resultado do período em que foram responsáveis pela geração
de receitas.
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Tópico 1
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Unidade 1
4 Visão da Contabilidade Financeira versus Contabilidade Gerencial
O Princípio da Uniformidade (Consistência): a contabilidade de uma entidade deverá ser mantida de forma tal
que os usuários das demonstrações contábeis tenham possibilidade de
delinear a tendência da mesma com o menor grau de dificuldade possível.
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Tópico 1
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Unidade 1
4 Visão da Contabilidade Financeira versus Contabilidade Gerencial
O Princípio da Prudência: determina a adoção do menor valor para os
componentes do Ativo e do maior valor para os do Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente
válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o
patrimônio líquido.
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Tópico 1
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Unidade 1
5 Visão dos Elementos Empregados na Fabricação dos Produtos
• Material direto aplicado – MD (matéria-prima, material secundário e embalagem);• Mão de Obra direta empregada na fabricação do produto;• Custos indiretos de fabricação – CIF (e demais gastos fabris).
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Tópico 1
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Unidade 1
5 Visão dos Elementos Empregados na Fabricação dos Produtos
Gastos Gerais de Fabricação compreendem os demais gastos
necessários para a fabricação dos produtos, os quais, pela própria natureza,
não se enquadram como materiais ou como mão de obra. São gastos como aluguéis, energia elétrica, serviços de terceiros, manutenção da fábrica, etc.
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Tópico 1
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Unidade 1
Componentes principais:Material Direto (MD)Mão-de-Obra Direta (MOD)Custos Indiretos de Fabricação (CIF)
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Tópico 1
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Unidade 1
Diretos
Indiretos
Rateio
Produto A(+) Receitas
(-) CPV
(-) Despesas
(=) Resultado
Custos
Produto B
Produto C
Estoque
FIGURA 4 – FLUXOGRAMA DE ALOCAÇÃO DE CUSTOS
FONTE: Bruni e Famá (2004, p.34)
5 Visão dos Elementos Empregados na Fabricação dos Produtos
Os materiais diretos compreendem a matéria-prima (componente físico que sofre a transformação, como tecido, por exemplo) e materiais
secundários (botão de um avental, por exemplo) e embalagem.
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Tópico 1
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Unidade 1
5 Visão dos Elementos Empregados na Fabricação dos Produtos
Indiretos são considerados os materiais que, embora aplicados no
processo de fabricação, não integram os produtos. Como exemplo destes
materiais o autor cita os combustíveis e os lubrificantes utilizados na manutenção de máquinas e
equipamentos industriais; as lixas e as estopas.
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Tópico 1
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Unidade 1
5 Visão dos Elementos Empregados na Fabricação dos Produtos
A atribuição dos custos desses materiais aos produtos somente será
possível por meio de rateio. Este rateio consiste numa forma de
distribuição, em que serão aplicados diversos critérios, e estes serão
estimados ou arbitrados.
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Tópico 1
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Unidade 1
5 Visão dos Elementos Empregados na Fabricação dos Produtos5.1 Estoque de Produtos Acabados
Produtos acabados são os objetos fabricados pela empresa industrial.
Depois de concluída a última fase de produção, os produtos acabados ou
prontos são transferidos para o almoxarifado, onde aguardam a venda.
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Tópico 1
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Unidade 1
5 Visão dos Elementos Empregados na Fabricação dos Produtos5.2 Estoques de Produtos em Elaboração
Os produtos em elaboração compreendem os produtos cujos
processos de fabricação ainda não foram concluídos.
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Tópico 1
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Unidade 1
5 Visão dos Elementos Empregados na Fabricação dos Produtos5.3 Materiais de Consumo
Os materiais de consumo são adquiridos para o consumo das
diversas áreas da empresa, seja pela industrial, administrativa, comercial
ou produtiva. Ex.: papel, caneta, lápis, formulários, clipes, etc.
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Tópico 1
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Unidade 1
5 Visão dos Elementos Empregados na Fabricação dos Produtos5.3 Materiais de Consumo
Quando a empresa adquire grandes quantidades de bens que serão aplicados no processo de fabricação, estas serão
estocadas e por este motivo serão classificados como investimento e como
custos no momento do seu efetivo consumo no processo de fabricação.
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Tópico 1
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Unidade 1
5 Visão dos Elementos Empregados na Fabricação dos Produtos5.3 Materiais de Consumo
No momento em que estes bens forem aplicados na área
administrativa, comercial ou financeira, objetivando a geração de
receitas, seja de forma direta ou indireta, serão classificados como
despesas.
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Tópico 1
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Unidade 1
TÓPICO 2
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Visão da Classificação e Alocação dos Gastos
2 Custos Diretos
Os custos diretos são aqueles que podemos identificar com precisão o
seu real consumo por produto. Geralmente, para esta identificação temos um controle de medida, uma
receita, uma ficha técnica de produto, um controle interno.
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Tópico 2
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Unidade 1
2 Custos Diretos
Podemos entender como material direto o custo de qualquer material,
diretamente identificável com o produto e que se torne parte
integrante dele. Exemplo: matéria-prima, material secundário,
embalagens.
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Tópico 2
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Unidade 1
2 Custos Diretos
Um sistema de inventário periódico é quando a empresa não mantém um
controle contínuo dos estoques. O consumo só pode ser verificado após os inventários, ou seja, a contagem
efetiva dos estoques; que geralmente são efetuadas na data do
fechamento do Balanço Patrimonial.
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Tópico 2
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Unidade 1
2 Custos Diretos
Consumo de Material Direto =Estoque Inicial + Compras Líquidas – Estoque Final
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Tópico 2
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Unidade 1
2 Custos Diretos
O sistema de inventário permanente é aquele no qual a empresa mantém um controle contínuo da movimentação do
estoque. O estoque e o Custo do Produto Vendido (CPV) podem ser calculados em qualquer momento
pela contabilidade.
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Tópico 2
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Unidade 1
2 Custos Diretos
Consumo de Material Direto =Estoque Inicial + Compras – Estoque Final
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Tópico 2
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Unidade 1
3 Classificação ABC dos Estoques
* Itens A: estoques que apresentam valor significativo ou elevado, por
isso merece uma atenção especial, um controle mais rigoroso.
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Tópico 2
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Unidade 1
3 Classificação ABC dos Estoques
* Itens B: estoques que não representam valores tão expressivos
quanto os itens do grupo A, mas mesmo assim representam uma
elevada aplicação de recursos e sua contagem pode ser feita com menor
frequência.
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Tópico 2
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Unidade 1
3 Classificação ABC dos Estoques
* Itens C: estoques que são bastante numerosos em termos de itens, e
menos representativos em unidades de valor e geralmente são
inventariados ao final do período, no momento do balanço.
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Tópico 2
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Unidade 1
3 Classificação ABC dos Estoques
A matéria-prima é o principal material que entra na composição do
produto final. Ela sofre a transformação no processo de
fabricação. É o material que, do ponto de vista da quantidade, é o
mais empregado na produção.
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Tópico 2
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Unidade 1
3 Classificação ABC dos Estoques
O material secundário é o material direto, de caráter secundário; não é o componente básico na composição
do produto, mas é perfeitamente identificável ao produto. Ex.:
parafusos na mesa de madeira, botão nas roupas, etc.
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Tópico 2
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Unidade 1
3 Classificação ABC dos Estoques
As embalagens são utilizados para embalagem do produto ou seu
acondicionamento para remessa. Ex.: papelão de proteção, isopor,
plásticos, etc.
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Tópico 2
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Unidade 1
4 Visão dos Aspectos Fiscais referentes ao custo do Material Direto Adquirido
Todos os gastos incorridos para tornar o material direto disponível para o uso na
produção fazem parte do seu custo. Exemplo: se o comprador tem que retirar o
material do fornecedor e arcar com os gastos do transporte e seguro, esses
gastos devem ser incorporados ao custo do material, assim como os gastos com armazenamento, recepção e vigilância.
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Tópico 2
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Unidade 1
4 Visão dos Aspectos Fiscais referentes ao custo do Material Direto Adquirido
Quando a empresa adquire um material direto, a ser usado na fabricação de
produtos, se os impostos (IPI e ICMS) forem recuperáveis, na escrita fiscal, eles
serão deduzidos do valor total da nota fiscal de compra. Se não forem
recuperáveis, passarão a fazer parte do custo do material.
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Tópico 2
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Unidade 1
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Tópico 2
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Unidade 1
Total da NF (Compra a prazo – venc. 30dd) 330.000
Frete e seguro 5.000
Valor do IPI (10%) 30.000
ICMS (12%) 36.000
Total da NF (IMPOSTOS RECUPERÁVEIS) 330.000
( - ) IPI 30.000
( - ) ICMS 36.000
( + ) Frete e Seguro 5.000
CUSTO DO MATERIAL 269.000
Total da NF (IPI NÃO RECUPERÁVEL) 330.000
( - ) ICMS 36.000
( + ) Frete e Seguro 5.000
CUSTO DO MATERIAL 299.000
5 Visão conceitual sobre a Mão de Obra
A mão de obra direta é o custo de qualquer trabalho humano diretamente identificável e
mensurável com o produto. Exemplo: salários, inclusive os encargos
sociais (13º Salário, férias, FGTS, etc).
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Tópico 2
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Unidade 1
6 Custos da Mão de Obra Direta no Brasil
Supondo a semana não inglesa, com trabalho de seis dias, portanto, sem a
compensação dos sábados, e considerando o regime constitucional
de 44 horas semanais, chega-se à conclusão de que o dia comum trabalhado possui 44/6 = 7,3333 horas ou 7 horas e 20 minutos.
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Tópico 2
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Unidade 1
6 Custos da Mão de Obra Direta no Brasil
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Tópico 2
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Unidade 1
Número de dias por ano 365
(-) Repousos semanais remunerados 48
(-) Férias 30
(-) Feriados (em média) 12
(=) Número máximo de dias à disposição 275
(X) Jornada Diária 7,3333
(=) Número máximo de horas à disposição 2.016,67
6 Custos da Mão de Obra Direta no Brasil
Assim, um salário básico de $ 100,00 por hora revela que, após serem
acrescidas todas as contribuições e encargos, resultará um total igual a $ 201,76. Portanto, um acréscimo de
101,76% ao valor original.
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Tópico 2
34
Unidade 1
7 Visão conceitual de outras nomenclaturas7.1 Custos de Transformação
Representam o esforço empregado pela empresa no processo de
fabricação de determinado item (mão de obra direta e indireta, energia, horas
de máquina, custos indiretos de fabricação etc). Não incluem matéria-prima, nem outros produtos adquiridos
prontos para o consumo.
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Tópico 2
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Unidade 1
7 Visão conceitual de outras nomenclaturas7.2 Custos Primários
São a soma simples de matéria-prima e mão de obra direta. Consistem nos
materiais diretos usados na fabricação do produto e mão de obra direta. Apresentam a propriedade de ser
perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva. Exemplo: aço para fabricar chapas, salários dos operários, etc.
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Tópico 2
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Unidade 1
7 Visão conceitual de outras nomenclaturas7.3 Custos da Produção Conjunta
Os custos de produção conjunta são aqueles que ocorrem quando há,
obrigatoriamente, a produção de um produto em função da produção de
outro. Exemplo: na produção de frangos, não é possível obter as coxas de frango separadas, sem a produção
conjunta da sobrecoxa.
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Tópico 2
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Unidade 1
7 Visão conceitual de outras nomenclaturas7.4 Coprodutos
Os coprodutos são aqueles que correspondem à maior parcela do
faturamento da empresa. Eles seriam um sistema de produção não conjunta. Assim como no caso do segmento frigorífico de frango, utilizando a matéria-prima, há os
coprodutos coxa, peito, asa e o coproduto coração, sendo que, nesse caso, existem
quatro coprodutos.
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Tópico 2
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Unidade 1
7.4 Coprodutos7.4.1 Subprodutos
Subprodutos são as sobras de materiais que se acumulam regularmente nos
processos de fabricação, sendo frequentemente comercializadas pela
empresa industrial. Consideram-se subprodutos as aparas nas indústrias que trabalham com papel, limalhas da indústria
de ferro, serragem nas indústrias madeireiras, etc.
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Tópico 2
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Unidade 1
7.4.1 Subprodutos7.4.1.1 Sucatas
São identificadas como decorrentes de qualquer processo produtivo e caracteriza-
se por resíduos, sobras, produção com defeito irrecuperável. Salvo exceções, as
sucatas além de não receberem cargas de custos, têm vendas que ocorrem por
valores não previsíveis e expressivos, e são tratadas no conjunto das outras receitas
operacionais.
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Tópico 2
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Unidade 1
7 Visão conceitual de outras nomenclaturas7.5 Custos Tangíveis e Intangíveis
Podem ser definidos como a parcela de sacrifício financeiro absorvida na formação
e/ou manutenção de um fator intangível, podendo o fator ser entendido também
como ativo. Exemplo: a boa reputação de uma empresa pode ser decorrente de
propaganda ou ações sociais. Os custos incorridos nestas ações poderão ser
considerados custos intangíveis.
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Tópico 2
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Unidade 1
7 Visão conceitual de outras nomenclaturas7.6 Custos Perdidos ou Enterrados
São os realizados sem previsão de recuperação; são muitas vezes
considerados custos de partida ou de abertura. Exemplo: custos de abertura de uma conta corrente em um banco,
material de expediente, etc.
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Tópico 2
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Unidade 1
7 Visão conceitual de outras nomenclaturas7.7 Custos Ambientais
São os sacrifícios financeiros realizados para atender demandas
ambientais. Estes podem ser considerados como custos de
adequação (prevenção, controle e correção), de falha de adequação ou
de externalidades.
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Tópico 2
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Unidade 1
7 Visão conceitual de outras nomenclaturas7.8 Custos Logísticos
São os custos de planejar, implementar e controlar todo o
inventário de entrada (inbound), em processo e de saída (outbound),
desde o ponto de origem até o ponto de consumo.
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Tópico 2
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Unidade 1
7.8 Custos Logísticos7.8.1 Custos de Oportunidade
São os relacionados com o dinheiro não ganho; estão vinculados com a
lógica de trade-off, isto é, deixamos de ganhar dinheiro em um determinado investimento em função de termos
aplicado em outro.
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Tópico 2
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Unidade 1
7.8 Custos Logísticos7.8.2 Custos e Receitas Diferenciais
As diferenças apontadas entre uma alternativa e outra, seja de receita ou de custo, são consideradas na gestão de custos como custo diferencial ou
receita diferencial.
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Tópico 2
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Unidade 1
7.8 Custos Logísticos7.8.3 Custo Padrão
Pode ser considerado como um custo “elaborado”, que contempla aspectos
físicos e monetários, no qual são considerados, dentro da normalidade,
os materiais, a mão de obra, equipamentos e outros custos,
aplicados ao produto ou serviço.
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Tópico 2
43
Unidade 1
OP
127Situação Material MOD
Custos Indiretos
CUSTO TOTAL
PREÇOMargem
(%)
CUSTO
PADRÃO 11.380,00 5.549,00 2.055,00 18.984,00
25.000,00
24,06
CUSTO REAL 13.485,00 6.050,00 2.118,00 21.653,00 13,39
DIFERENÇA 2.105,00 501,00 63,00 2.669,00 10,68
OP
126Situação Material MOD
Custos Indiretos
CUSTO TOTAL
PREÇOMargem
(%)
CUSTO
PADRÃO 12.000,00 4.549,00 3.055,00 19.604,00
25.000,00
21,58
CUSTO REAL 13.485,00 4.750,00 5.118,00 23.353,00 6,59
DIFERENÇA 1.485,00 201,00 2.063,00 3.749,00 15,00
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44
7.8 Custos Logísticos7.8.4 Custo-meta ou alvo (target cost)
É aquele em que, a partir do preço de mercado do produto/serviço e tendo
definida a margem de lucro desejada, a diferença é o custo-meta.
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Tópico 2
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Unidade 1
7.8 Custos Logísticos7.8.5 Custo no Ciclo de Vida
O conceito de ciclo de vida do produto abrange todos os estágios de
evolução dos produtos, desde sua concepção, desenvolvimento,
crescimento, maturidade até a sua saturação e declínio, quando será
descontinuado.
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Tópico 2
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Unidade 1
7.8 Custos Logísticos7.8.6 Custo kaizen
Este custo está relacionado na busca da melhoria contínua de todos os
processos visando à redução constante dos custos em todas as
fases do ciclo de vida de um produto ou serviço.
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Tópico 2
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Unidade 1
7.8 Custos Logísticos7.8.7 Custo da Qualidade
Os custos de controle da qualidade são os custos de prevenção, custos de avaliação e custos de controle de qualidade de falhas internas e falhas
externas.
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Tópico 2
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Unidade 1
7.8 Custos Logísticos7.8.8 Custos Integrais ou Plenos
São todos os gastos para a elaboração do produto ou serviço, ou
seja: custos diretos, indiretos, despesas diretas e despesas
indiretas.
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Tópico 2
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Unidade 1
8 Custos Indiretos de Fabricação
Também chamados de CIFs, são os gastos identificados com a função de produção ou elaboração do serviço a
ser comercializado. Exemplo: algumas despesas de depreciação, salários de supervisores de diferentes linhas de
produção, etc.
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Tópico 2
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Unidade 1
10 Visão da Distribuição dos Custos Indiretos de Fabricação
Os custos indiretos são os que, para serem incorporados aos produtos, necessitam da utilização de algum critério de rateio. Exemplo: aluguel,
luz, depreciação, salários, etc.
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Tópico 2
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Unidade 1
10 Visão da Distribuição dos Custos Indiretos de Fabricação
Como exemplo, vamos adotar como critério de distribuição ou rateio dos
custos indiretos de fabricação a quantidade de horas-máquina
empregadas. Foi consumido, para produzir os 350 produtos, um total de
750 horas-máquina.
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Tópico 2
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Unidade 1
10 Visão da Distribuição dos Custos Indiretos de Fabricação
Temos também o consumo de hora-máquina por produto:
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Tópico 2
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Unidade 1
• Produto 1: consumiu 285 horas (38%)• Produto 2: consumiu 465 horas (62%)
10 Visão da Distribuição dos Custos Indiretos de Fabricação
Se a empresa tem um montante de $ 70.000,00 de custos indiretos e estes
precisam ser distribuídos para o produto 1 e produto 2, qual seria o critério? No caso da hora-máquina, seria atribuído
38% para o produto 1 (26.600,00) e 62% para o produto 2 (43.400,00).
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Tópico 2
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Unidade 1
11 Gestão de Custos e Departamentalização
Um departamento geralmente corresponde a uma unidade
operacional na qual diversas pessoas trabalham e podem se utilizar de
equipamentos semelhantes. Para uma boa gestão de custos, o departamento seria uma unidade de acumulação de
recursos, onde existiria um responsável.
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Tópico 2
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Unidade 1
11 Gestão de Custos e Departamentalização
Esta segmentação das empresas em setores ou departamentos não consiste em uma característica estritamente da área produtiva, podendo ser aplicada
também na área administrativa, comercial ou financeira.
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Tópico 2
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Unidade 1
11 Gestão de Custos e Departamentalização
Na maioria dos casos, os departamentos correspondem a um centro de custo em que são acumulados todos os gastos incorridos
naquele processo para posterior transferência aos outros departamentos e, por consequência, aos produtos; às vezes um departamento pode até ser subdividido
em diversas unidades de custeio ou centros de custos.
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Tópico 2
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Unidade 1
Custos Indiretos alocados até as unidades de produção 15.859,80 9.454,40 6.925,80 32.240,00
Armazenagem 1.567,80 1.219,40 696,80 3.484,00
Manutenção 504,00 882,00 630,00 504,00 2.520,00
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Custos Indiretos
Unidades de Apoio Unidades de Produção
Gerência Geral
Manutenção ArmazenagemMistura Química
Aditivos Embalagem TOTAL
Energia Elétrica 500,00 300,00 180,00 4.800,00 2.900,00 2.000,00 10.680,00
Depreciação 200,00 550,00 430,00 2.300,00 1.700,00 1.000,00 6.180,00
Seguros 300,00 500,00 1.000,00 3.000,00 1.000,00 700,00 6.500,00
Salários Indiretos
1.500,00 800,00 750,00 1.800,00 1.000,00 900,00 6.750,00
Diversos custos Indiretos
200,00 100,00 80,00 700,00 600,00 450,00 2.130,00
TOTAL 2.700,00 2.250,00 2.440,00 12.600,00 7.200,00 5.050,00 32.240,00
QUADRO 3 – DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS DAS UNIDADES DE APOIO ATÉ AS UNIDADES DE PRODUÇÃO
Ponderação 1 10,00% 20,00% 30,00% 15,00% 25,00% 100,00%
Gerência Geral 270,00 540,00 810,00 405,00 675,00 2.700,00
Ponderação 2 20,00% 35,00% 25,00% 20,00% 100,00%
Ponderação 3 45,00% 35,00% 20,00% 100,00%
11 Gestão de Custos e Departamentalização
Suponha que esta empresa tenha a produção de dois produtos P1 e P2,
dos quais passaram por todas as unidades de produção e cada produto
consumiu um certo tempo de produção em cada unidade produtiva. Este tempo é demonstrado a seguir:
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Tópico 2
69
Unidade 1
77/10669
Produto Mistura Química Aditivos Embalagem
P1 400 H/M 370 H/M 100 H/M
P2 200 H/M 350 H/M 100 H/M
TOTAL 600 H/M 720 H/M 200 H/M
QUADRO 5 – CONSUMO DE HORA-MÁQUINA POR CENTRO PRODUTIVO
Unidades de Produção
C.I.F Produtivos
C.I.F Unidades de Apoio
TOTAL(%) Unidades de
Apoio
Mistura Química 12.600,00 3.259,80 15.859,80 20,55
Aditivos 7.200,00 2.254,40 9.454,40 23,84
Embalagem 5.050,00 1.875,80 6.925,80 27,08
TOTAL 24.850,00 7.390,00 32.240,00
QUADRO 6 – DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS – PRODUTOS VERSUS APOIOCalcular relação
CUSTO/HORA-MÁQUINA
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70
Mistura Química
15.859,80 / 600 H/M $ 26,4330 por hora/máq.
Aditivos 9.454,40 / 720 H/M $ 13,1311 por hora/máq.
Embalagem 6.925,80 / 200 H/M $ 34,6290 por hora/máq.
QUADRO 7 – O CUSTO INDIRETO POR HORA-MÁQUINA
O próximo passo é apropriarmos este custo indireto por hora-máquina a cada produto. Isto é necessário pelo fato dos produtos consumirem tempos diferentes nas
diversas unidades de produção.
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70
DISTRIBUIÇÃO CUSTO INDIRETO FABRICAÇÃO DO PRODUTO 1
PRODUTOUnidade
ProdutivaHoras-
MáquinaCIF por hora CIF Total
P1Mistura Química 400 26,433300 10.573,20
Aditivos 370 13,131100 4.858,51
Embalagem 100 34,62900 3.462,90
TOTAL 18.894,61
DISTRIBUIÇÃO CUSTO INDIRETO FABRICAÇÃO DO PRODUTO 2
PRODUTOUnidade
ProdutivaHoras-
MáquinaCIF por hora CIF Total
P2Mistura Química 200 26,433300 5.286,60
Aditivos 350 13,131100 4.595,89
Embalagem 100 34,62900 3.462,90
TOTAL 13.345,39
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71
CUSTO INDIRETO UNITÁRIO DE FABRICAÇÃO DO PRODUTO 1
P1TOTAL 18.894,61
Volume de Produção 1.000 unidades
Custo Indireto de fabricação unitário 18,89 /unid
CUSTO INDIRETO UNITÁRIO DE FABRICAÇÃO DO PRODUTO 2
P2TOTAL 13.345,39
Volume de Produção 1.000 unidades
Custo Indireto de fabricação unitário 13,35 /unid
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72
Para encontrarmos o Custo do Produto Fabricado, ainda falta termos o valor dos
Custos Diretos por produto. Vamos determinar então o custo direto de cada produto:
CUSTO DO PRODUTO FABRICADO
Produto Custo Direto Unitário CIF Unitário Custo Produto Fabricado
P1 9,00 18,89 27,89
P2 7,00 13,35 20,35
TÓPICO 3
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Visão Comportamental dos Gastos
2 Visão Conceitual sobre os Custos Variáveis
Há valores que tendem a se manter inalterados, independentemente do número de atendimentos. Os custos administrativos e das áreas de apoio se enquadram nessa situação. Tais
exemplos configuram a formação dos custos fixos.
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Tópico 3
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Unidade 1
2 Visão Conceitual sobre os Custos Variáveis
Custos Variáveis são os custos que variam em função do volume da
atividade. O conhecimento deste custo auxilia em muitas decisões de curto
prazo, como por exemplo, o ajuste do mix de produtos por causa das
condições de produção ou mercado.
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Tópico 3
82
Unidade 1
2 Visão Conceitual sobre os Custos Variáveis
Podem ser considerados custos variáveis: custos de fretes, custo de
movimentação interna, custos evidenciados na Logística de
Distribuição (produtos e peças) e custos de estocagem.
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Tópico 3
82
Unidade 1
2 Visão Conceitual sobre os Custos Variáveis
O valor total altera-se diretamente em função das atividades da empresa. Quanto maior a produção, maiores
serão os custos variáveis. Exemplos de custos variáveis são os gastos com
matérias-primas e embalagens.
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Tópico 3
84
Unidade 1
3 Visão da Estrutura de Custos Variáveis no Comércio
Os custos relativos à aquisição das mercadorias são tipicamente de
comportamento variáveis diretos, e denominados na contabilidade como
custo da mercadoria vendida.
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Tópico 3
84
Unidade 1
3 Visão da Estrutura de Custos Variáveis no Comércio
Nas empresas industriais esta conta é chamada de CPV – Custo do Produto
Vendido, e nas empresas prestadoras de serviços este custo é chamado de CSP –
Custo do Serviço Prestado. O valor desse custo para efeitos gerenciais deve
ser o da reposição da mercadoria.
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Tópico 3
85
Unidade 1
3 Visão da Estrutura de Custos Variáveis no Comércio
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Tópico 3
85
Unidade 1
(+) Valor básico atual da mercadoria adquirida 100,00
(+) IPI na alíquota de 8% 8,00
(+) Frete sobre compras (pago pelo fornecedor 2%) 2,00
(+) Seguros, taxas, etc (pagos pelo comprador 1,5%) 1,50
(=) Custo da Mercadoria Adquirida (Com ICMS substituto) 111,50
(-) ICMS recuperável (compra 12%) (12,00)
(=) Custo da Mercadoria adquirida (sem ICMS substituto) 99,50
QUADRO 8 – CUSTO DA MERCADORIA ADQUIRIDA
3 Visão da Estrutura de Custos Variáveis no Comércio
As despesas tributárias diretas podem ser as não vinculadas diretamente ao
valor da venda, ou seja, despesas indiretas.
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Tópico 3
85
Unidade 1
3 Visão da Estrutura de Custos Variáveis no Comércio
Outras despesas tributárias relacionadas diretamente com o valor e o volume das vendas, por exemplo: o ICMS, o PIS, o COFINS, etc. Para
efeitos de cálculo do custo, integram o marcador, ou seja, o markup.
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Tópico 3
86
Unidade 1
3 Visão da Estrutura de Custos Variáveis no Comércio
As despesas financeiras relativas ao financiamento do ativo circulante
financiam o ciclo operacional (estocagem, prazo de vendas, etc). Esse tempo implica um custo. Esse
custo é usualmente chamado de despesa financeira do giro.
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Tópico 3
87
Unidade 1
3 Visão da Estrutura de Custos Variáveis no Comércio
Em termos de tempo, nas empresas que vendem a prazo, esse prazo deve ser
considerado como despesa financeira. Nas empresas comerciais que algumas vezes
não vendem a prazo (supermercado, farmácia, etc) ocorrem defasagens entre o momento à vista e o momento da entrada
efetiva do numerário. Isso acontece no recebimento através de cartões de crédito, cheques pré-datados e vales-refeição de
empregados.92/106
Tópico 3
88
Unidade 1
4 Visão conceitual sobre os Custos Fixos
Os custos fixos são aqueles que permanecem estáveis
independentemente de alterações de volume de produção. São custos
necessários ao desenvolvimento do processo industrial em geral, por isso
repete em todos os meses do ano. São exemplos: o aluguel da fábrica, água,
energia elétrica, etc.
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Tópico 3
88
Unidade 1
4 Visão conceitual sobre os Custos Fixos
As fontes de financiamento desses recursos podem ser de duas
naturezas: próprios ou de terceiros. Nos dois casos os custos devem ser
considerados no cálculo independente do desembolso efetivo.
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Tópico 3
89
Unidade 1
4 Visão conceitual sobre os Custos Fixos
Os custos financeiros relativos ao ativo permanente costumam constituir-
se em custos fixos diretos (financiamento de um equipamento específico) ou custos fixos indiretos (financiamento da construção de um
pavilhão).
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Tópico 3
89
Unidade 1
4 Visão conceitual sobre os Custos Fixos
Os custos financeiros relativos ao ativo circulante são tipicamente custos
variáveis diretos, já que estão atrelados diretamente ao volume da atividade, dependendo do tamanho e
da extensão desta.
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Tópico 3
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Unidade 1
5 Visão da Estrutura de Custos Fixos no Comércio
Os custos fixos na sua essência são as despesas de estrutura de funcionamento
relativas à recepção, à estocagem, às movimentações internas, às vendas, como também, em muitos casos, às
pertinentes ao recebimento do numerário referente à venda (caixa de
supermercado, por exemplo).
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Tópico 3
91
Unidade 1
5 Visão da Estrutura de Custos Fixos no Comércio
Em termos de estruturação e cálculo dos custos, as despesas fixas constituem um
problema da maior relevância, justamente por não terem uma vinculação com as mercadorias e com o seu volume de vendas. De outra parte,
observa-se genericamente um crescimento dessas despesas.
O valor, para ser fixo ou variável, precisa mudar o total do custo.
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Tópico 3
91
Unidade 1
6 Visão conceitual dos Custos Semifixos
Os custos semifixos correspondem a custos que são fixos em determinado
patamar, passando a ser variáveis quando esse patamar for excedido.
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Tópico 3
94
Unidade 1
6 Visão conceitual dos Custos Semifixos
Os custos semifixos possuem uma parcela variável, por exemplo,
energia elétrica, sendo que a parcela fixa da energia elétrica é aquela que
independente da produção é utilizada, em geral, para a iluminação da fábrica. A parte variável é aquela que varia em
virtude do volume produzido.
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Tópico 3
94
Unidade 1
7 Visão conceitual dos Custos Semivariáveis
Correspondem a custos variáveis que não acompanham linearmente a
variação da produção, mas aos saltos, mantendo-se fixos dentro de certos
limites. Exemplo: gastos com contratação e pagamento de
supervisores ou referentes ao aluguel de máquinas copiadoras.
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Tópico 3
94
Unidade 1
8 Visão conceitual sobre as Despesas Variáveis
Nas empresas industriais são variáveis aquelas despesas que decorrem da venda de produtos:
comissões a serem pagas a vendedores; fretes e seguros para entrega dos produtos; embalagem;
taxas das administradoras de cartões de crédito pelas vendas a crédito, etc.
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Tópico 3
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Unidade 1
9 Visão conceitual sobre as Despesas Fixas
As despesas fixas que ocorrem nas áreas administrativa e comercial, incluídas as despesas financeiras, também se deve estimar um percentual sobre o preço de venda que seja suficiente para cobri-las. Consideram-se fixas as despesas que independem do volume da produção e
venda e se repetem em todos os meses do ano.
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Tópico 3
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Unidade 1
10 Visão da Estrutura de Custos nas Empresas do Setor de Serviços
Nas organizações de serviços existem duas grandes categorias: as empresas de
serviços que utilizam materiais diretos (hospitais, laboratórios, etc.) e as que não utilizam (consultorias, auditorias, etc.). A
estas empresas ou organizações de serviço que utilizam materiais diretos a estrutura de custo assume as mesmas
características da indústria.
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Tópico 3
100
Unidade 1
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Tópico 3
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Unidade 1(A) = Custos dos materiais direto ou custo variável direto
(B) = Custo operacional (pessoal, utilidades, etc.)
(C) = Desp. Administrativas (depreciação, mat. Limpeza, etc.)
(D) = (A+B+C) = Custo independente do serviço
(E) = Despesa financeira de giro
(F) = Despesa tributária direta
(H) = (D+E+F+G) = CUSTO TOTAL
(G) = Despesas diretas com vendas
QUADRO 9 – SISTEMA DO CUSTEIO INTEGRAL NAS ORGANIZAÇÕES
FONTE: Adaptado de: Beulke e Bertó (2006, p.49)
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Tópico 3
100
Unidade 1(A) = Custo operacional (pessoal, utilidades, etc.)
(B) = Desp. Administrativas (depreciação, mat. Limpeza, etc.)
(C) = (A+B) = Custo independente do serviço
(D) = Despesa financeira de giro
(E) = Despesa tributária direta
(G) = (C+D+E+F) = CUSTO TOTAL
(F) = Despesas diretas com vendas
QUADRO 10 – SISTEMA SEM CUSTEIO INTEGRAL NAS ORGANIZAÇÕES
FONTE: Adaptado de: Beulke e Bertó (2006, p.49)
Parabéns!!! Terminamos a Unidade.
PRÓXIMA AULA:
Gestão de Custos
2º Encontro da Disciplina1ª Avaliação da Disciplina (Redação com consulta)