Gestão das Águas Urbanas e Gestão de Resíduos Sólidos Silvia Cláudia Povinelli Gerente de Usos...
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Gestão das Águas Urbanas e Gestão de
Resíduos Sólidos
Silvia Cláudia PovinelliGerente de Usos Múltiplos
Brasília, 22/06/2010
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OCUPAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA
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OCUPAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA
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OCUPAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA
Alteração da cobertura vegetal Aumento da superfície impermeabilizada
Redução da infiltração no solo Aumento do escoamento superficial
Aumento das vazões máximasRedução do escoamento sub-superficial e subterrâneo
Redução da evapotranspiração Aumento da temperatura, gerando ilhas de calor e
aumento da precipitação em zonas centrais
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PARA CADA TIPO DE INUNDAÇÃO DEVE EXISTIR UM CONJUNTO DE DADOS E INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS COM VISTAS A PERMITIR DIAGNOSTICAR, ELABORAR PROGRAMAS E PROMOVER AÇÕES.
BACIA HIDROGRÁFICABACIA HIDROGRÁFICAÁREAS RIBEIRINHASÁREAS RIBEIRINHAS
ÁREA URBANAÁREA URBANA
GESTÃO DA ÁGUA NO MEIO URBANO E GESTÃO DA ÁGUA NO MEIO URBANO E CONTROLE DE INUNDAÇÃOCONTROLE DE INUNDAÇÃO
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OCUPAÇÃO DA PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO
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As inundações ocorrem a jusante devido ao aumento do pico e aceleração do escoamento
Transferência de inundações de um
ponto a outros
PROBLEMAS ESTRUTURAIS
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Efeito da Urbanização Sobre o Escoamento Superficial
A urbanização amplia as vazões devido à canalização e à
impermeabilização
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A simples canalização de um trecho de córrego poderá reduzir os riscos de inundação de uma determinada área por certo tempo. Essa solução, entretanto, causará sérios impactos. A aceleração do escoamento agravará as inundações à jusante, aumentará o transporte de resíduos sólidos, que se acumularão nos trechos de menor velocidade, aumentando a erosão no trecho subseqüente ao trecho canalizado.
A sensação de segurança provocada pela obra atrairá a população e as atividades econômicas para as áreas mais próximas ao córrego, reduzindo o espaço natural das enchentes. Além disso, se juntamente com a obra não houver o controle da impermeabilização da bacia, as vazões aumentarão gradativamente até que a capacidade do canal seja superada.
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“a melhor drenagem é a que escoa o mais
rapidamente possível a precipitação “
PENSAMENTO TRADICIONAL
DRENAGEM URBANA
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Rever as políticas de ocupação do solo urbano
Estabelecer soluções que privilegiem a retenção da água na origem, evitando
a aceleração do escoamento
Gestão de Rsíduos Sólidos
DRENAGEM URBANA
PENSAMENTO ATUAL
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Controle do Escoamento na FonteControle do Escoamento na Fonte
Fonte: site Centro de Águas Urbanas - IPH/UFRGS.
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O escoamento pluvial não pode ser ampliado pelo desmatamento, compactação e impermeabilização causadas pela ocupação urbana da bacia. Cada empreendimento urbano deve implantar medidas de controle para que a cheia natural não aumente.
As medidas de controle propostas para uma bacia não devem transferir impactos negativos para outra bacia. Caso isso ocorra, devem-se prever medidas mitigadoras.
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QUESTÕES ASSOCIADAS
uso do sistema de drenagem para esgotamento sanitário doméstico e industrial;
ocupação das áreas de inundação pela população depois de anos de cheias menores;
aumento da produção de sedimentos;
geralmente, as áreas mais atingidas são de populações pobres;
não existe tradição em medidas preventivas nas áreas de inundação;
concepção antiquada nos projetos de drenagem.
DRENAGEM URBANA E INUNDAÇÃO
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Fator agravante: resíduos sólidos
Fase 1 : crescimento da urbanização: grande produção de sedimentos (construções, superfícies desprotegidas);
Fase 2 : transição com sedimentos e resíduos sólidos;
Fase 3: quando a área urbana está estabelecida, a veiculação de resíduos sólidos na drenagem é alta.
DRENAGEM URBANA E INUNDAÇÃO
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ENCHENTES URBANAS
Itajaí/SC
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Acelerado crescimento da Urbanização; Alto grau de impermeabilização do solo;
Ocupação indevida do leito maior dos rios; Obstruções ao escoamento ou projetos inadequados
(aterros, pilares de pontes, resíduos sólidos, remanso devido a
macrodrenagem); Baixo nível da população sobre o problema;
Inexistência de planos de longo prazo e planos diretores; Utilização precária de medidas não-estruturais;
Precária manutenção dos sistemas de controle de cheias;
PRINCIPAIS CAUSAS
ENCHENTES URBANAS
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DESLIZAMENTO DE TERRA
Salvador/BA
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A ocorrência de inundações em áreas urbanas e ribeirinhas, no Brasil, tem-se intensificado e tornado mais freqüentes a cada ano.
Este agravamento é função tanto da crescente impermeabilização do solo decorrente da urbanização acelerada, como da imprevidente ocupação urbana – muitas vezes associada à canalização de córregos – em áreas ribeirinhas que sempre constituíram os leitos naturais dos cursos de água.
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AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS TÊM O POTENCIAL DE TRAZER CICLOS
DESTRUTIVOS MAIS DEVASTADORES DO QUE AQUELES OCORRIDOS ATÉ AQUI.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
ENCHENTES URBANAS
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AUMENTO DO RISCO DE DESLIZAMENTO DE TERRA
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Salvador/BA
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Como regra, essas matérias pertencem à esfera de competência dos municípios, não se excluindo, porém, uma forte interação com os poderes públicos estaduais, nos casos de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microregiões, sobre as quais se aplicam os princípios constitucionais de cooperação no exercício de funções públicas de interesse comum.
Competência
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MEDIDAS ESTRUTURAIS :
(O HOMEM MODIFICA O RIO)
CANALIZAÇÕES
BARRAGENSDIQUES
CONTROLE DE INUNDAÇÕES RIBEIRINHAS
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REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE
AS GRANDES INUNDAÇÕES PROVOCADAS PELO RIO CAPIBARIBE NA REGIÃO METROPOLITANA JÁ FORAM CONTROLADAS POR OBRAS DE CONTENÇÃO.
CONTINUA A VULNERABILIDADE ÀS INUNDAÇÕES PROVOCADAS PELAS ÁGUAS PLUVIAIS NA REGIÃO METROPOLITANA DEVIDO A DEFICIÊNCIA DO SISTEMA DE MICRODRENAGEM (REDE DE GALERIAS PLUVIAIS).
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BACIA DO RIO CAPIBARIBE
Recife
REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE
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MEDIDAS NÃO ESTRUTURAIS : O HOMEM CONVIVE COM O RIO
CONTROLE DE INUNDAÇÕES
GESTÃO
ZONEAMENTO DE ÁREAS DE INUNDAÇÃO
SISTEMA DE ALERTA
SEGUROS
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OBJETIVOS
Os objetivos gerais visam à integração da drenagem urbana e do controle de inundações como parte de um sistema ambiental mais amplo, como tal merecedora de atenção equivalente à que a sociedade hoje dispensa à sustentabilidade ambiental.
PROGRAMA DE INDUÇÃO À GESTÃO DA ÁGUA NO MEIO URBANO E CONTROLE DE INUNDAÇÕES
PROPOSTA
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Trata-se de definir a modalidade de apoio tanto para as ações consideradas como “boas práticas” quanto para aquelas consideradas como inovadoras, tanto sob os aspectos tecnológicos, de planejamento e de gestão e operação, quanto sob os aspectos institucionais, jurídico-legais e econômico-financeiros, incentivando e premiando o desenvolvimento de ações similares e sua difusão.
INCENTIVO A BOAS PRÁTICAS E A INOVAÇÃO
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Trata-se de apoiar ações não-estruturais com vistas à gestão da água no meio urbano e ao controle e à prevenção de inundações em áreas urbanas (ex: resíduos sólidos). Secundariamente, o Programa poderia apoiar ações estruturais específicas inseridas em planos de controle e prevenção de inundações, quando aquelas apresentarem maior benefício líquido potencial que possíveis medidas não-estruturais, considerados os objetivos específicos de cada plano regional ou local em seu todo.
GESTÃO DE ÁGUAS URBANAS
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Trata-se de apoiar ações não-estruturais com vistas ao controle e à prevenção de inundações em áreas ribeirinhas. Da mesma forma que o Componente B, o Programa poderia apoiar ações estruturais específicas inseridas em planos de controle e prevenção de inundações, quando aquelas apresentarem maior benefício líquido potencial que possíveis medidas não-estruturais, considerados os objetivos específicos de cada plano regional ou local em seu todo.
GESTÃO DE INUNDAÇÕES RIBEIRINHAS
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(61) 2109-5207
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PROGRAMA DE INDUÇÃO À GESTÃO DA ÁGUA NO MEIO URBANO E CONTROLE DE
INUNDAÇÕES
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OBJETIVOS
Os objetivos gerais visam à integração da drenagem urbana e do controle de inundações como parte de um sistema ambiental mais amplo, como tal merecedora de atenção equivalente à que a sociedade hoje dispensa à sustentabilidade ambiental.
PROGRAMA DE INDUÇÃO À GESTÃO DA ÁGUA NO MEIO URBANO E CONTROLE DE INUNDAÇÕES
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• Longe de constituir problema isolado de competência setorial estrita, o controle das inundações urbanas e ribeirinhas deve inserir-se entre as prioridades das políticas urbana, ambiental e de defesa civil, dentre outras políticas consideradas como intervenientes, exercidas nas diferentes esferas de competência legalmente estabelecidas.
• É com essas esferas que o Programa de Indução à Gestão da Água no Meio Urbano e Controle de Inundações deve articular-se.
PROGRAMA DE INDUÇÃO À GESTÃO DA ÁGUA NO MEIO URBANO E CONTROLE DE
INUNDAÇÕES
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Componentes do Programa
Incentivo às boas práticas e à inovação
Trata-se de definir a modalidade de apoio, tanto para as ações consideradas como “boas práticas”, quanto para aquelas consideradas como inovadoras, sob os aspectos tecnológicos, de planejamento e de gestão e operação e também sob os aspectos institucionais, jurídico-legais e econômico-financeiros, incentivando e premiando o desenvolvimento de ações similares e sua difusão.
PROGRAMA DE INDUÇÃO À GESTÃO DA ÁGUA NO MEIO URBANO E CONTROLE DE
INUNDAÇÕES
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Componentes do Programa
Gestão de águas urbanas
Trata-se de apoiar ações não-estruturais com vistas à gestão da água no meio urbano e ao controle e à prevenção de inundações em áreas urbanas. Secundariamente, o Programa poderia apoiar ações estruturais específicas, inseridas em planos de controle e prevenção de inundações, quando aquelas apresentarem maior benefício líquido potencial que possíveis medidas não-estruturais, considerados os objetivos específicos de cada plano regional ou local em seu todo.
PROGRAMA DE INDUÇÃO À GESTÃO DA ÁGUA NO MEIO URBANO E CONTROLE DE
INUNDAÇÕES
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Componentes do Programa
Gestão de inundações ribeirinhas
Trata-se de apoiar ações não-estruturais com vistas ao controle e à prevenção de inundações em áreas ribeirinhas. O Programa poderia apoiar ações estruturais específicas inseridas em planos de controle e prevenção de inundações, quando aquelas apresentarem maior benefício líquido potencial que possíveis medidas não-estruturais, considerados os objetivos específicos de cada plano regional ou local em seu todo.
PROGRAMA DE INDUÇÃO À GESTÃO DA ÁGUA NO MEIO URBANO E CONTROLE DE
INUNDAÇÕES
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Linhas de Apoio:
PROGRAMA DE INDUÇÃO À GESTÃO DA ÁGUA NO MEIO URBANO E CONTROLE DE
INUNDAÇÕES
Desenvolvimento institucional
Desenvolvimento tecnológico
Desenvolvimento jurídico-legal
Desenvolvimento econômico-financeiro
Desenvolvimento do planejamento
Desenvolvimento da gestão e da operação
Apoio à realização de obras estruturais