GESTÃO

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GESTÃO. CONCEPÇÕES E TEMNDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS. INTRODUÇÃO. - PowerPoint PPT Presentation

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GESTÃOGESTÃO

CONCEPÇÕES E CONCEPÇÕES E TEMNDÊNCIAS TEMNDÊNCIAS

CONTEMPORÂNEASCONTEMPORÂNEAS.

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As transformações capitalistas contemporâneas e o espraiamento do

neoliberalismo vai além de impor ajustes econômicos ao enfrentamento das crises do capital, levar à redefinição de novas

relações entre Estado, Mercado e Sociedade Civil, haja vista a agudização da

“questão social” expressas pelos processos de desigualdade oriundos do

modelo concentrador de riqueza.

As conquistas democráticas de ampliação e garantia de direitos

materializadas sob forma de Políticas Políticas SociaisSociais, vão exigir novas formas de

investimento e práticas que incorporem formas de participação coletiva via

Controle Social.

Assim, os processos de governança e de Gestão Gestão precisam ser revistos em suas

funções principalmente de Planejamento, Administração e Avaliação.

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

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GESTÃOGESTÃO

Na perspectiva clássica, o conceito de Gestão

possui como finalidade superar as formas empíricas e se

constituir em competências capazes de empreender maior racionalidade de forma eficaz,

eficiente e efetiva nas decisões e imprimir novos processos de

trabalho, organização de pessoas, recursos e produtos

visando otimizar e maximizar os resultados dentro de padrões de qualidade vinculados à

elevação da produção e produtividade, gerando lucro

e acúmulo de capital.

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GESTÃOGESTÃOA ênfase na dimensão Gestão centrada na racionalidade não

priorizava uma visão coletiva e acabava fortalecendo a individualidade onde a capacidade de trabalho era “medida” pelo “intelecto humano”, entendido como instrumento

para produzir resultados. Nela, há separação entre corpo e pensamento. Ficando evidente quem planeja e quem executa.

Ao não refletir sobre a atividade de trabalho, o trabalhador “aliena-se” do processo de produção.

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O modelo de desenvolvimento impulsionado pelo

capitalismo centrado no crescimento econômico e

progresso tecnológico, dentro de uma perspectiva

agressiva, predatória da natureza, da produção

intensiva e subordinação da ciência e tecnologia ao

ditames do mercado, se mostrou incapaz de agregar novos padrões de

vida coletiva, trabalho e distribuição de renda.

GESTÃOGESTÃO

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GESTÃOGESTÃOABORDAGENS :ABORDAGENS :

PERSPECTIVA ESTRUTURAL: PERSPECTIVA ESTRUTURAL:

• Teorias da Gestão Científica (F.Taylor - 1911) visando maior eficiência industrial que tinha por ideias base: encontrar uma “única melhor maneira”de realizar um trabalho; seleção dos trabalhadores; treino e educação; interação amigável e cooperação, mas com clara separação dos deveres.

• A Escola Clássica – Teoria Geral da Administração (H. Fayol - 1916) que divide as operações empresariais em 6 atividades fundamentais: Comercial, Técnica,Segurança, Contabilidade, Financeira e de Administração ( planejamento, organização, comando, coordenação e controle). Define também os Princípios da Gestão : Divisão do Trabalho, Autoridade, Disciplina, Unidade de Comando, Unidade de Direção, Subordinação do interesse individual ao coletivo,Remuneração, Centralização, Cadeia de Comando, ordem, Equidade, Estabilidade no emprego, Iniciativa e Espírito de Equipe.

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GESTÃOGESTÃOABORDAGENS :ABORDAGENS :

PERSPECTIVA ESTRUTURAL: PERSPECTIVA ESTRUTURAL:

• Teorias da Burocracia ( M.Weber - 1947) propunha um tratamento equitativo de todos os empregados, a cada um deve ser atribuído áreas específicas de atuação e responsabilidades na base da sua competência e capacidades. Defendia um sistema ordenado de supervisão e subordinação a uma unidade de comando. Fazia apelo e uso intensivo de documentos escritos relativos a regras e regulamentos, detalhado em manuais.

• Teoria da Decisão ( H. Simon e J. March) destaca a ideia de que os indivíduos tomam decisões com base em uma série limitada de alternativas possíveis, não avaliando a totalidade das opções. Fazem baseadas nas regras e experiência e escolhem as soluções que satisfaz e não procuram a solução ótima.

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GESTÃOGESTÃOABORDAGENS :ABORDAGENS :

PERSPECTIVA HUMANA:

• Escola de Relações Humanas ( E. Mayo) referencia que os sentimentos e as atitudes dos trabalhadores influenciavam na produtividade. “Experiências de Hawthorn”;

• Escola da Dinâmica de Grupos ( K. Lewin) os empregados aprendem mais depressa os novos métodos de trabalho se lhes fosse dada a oportunidade de discutir em grupo e certa liberdade na forma de aplicação nas suas tarefas.

• Liderança (déc.50 R. Bales e D. McGregor) enfatiza a importância dos grupos e da liderança que classificou em 2 tipos: Líder de Tarefa ( focaliza os objetivos do grupo em termos de produtividade – tarefas ) e Líder Social ( busca atingir os objetivos atuando no desenvolvimento da coesão e encorajando a colaboração entre os membros do grupo).

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GESTÃOGESTÃOABORDAGENS :ABORDAGENS :

PERSPECTIVA INTEGRATIVA : PERSPECTIVA INTEGRATIVA :

• Escola Sociotécnica (E. Trist, W. Bamforth, E. Emery) que defende que os sistema técnico ( equipamentos e métodos de trabalho) tem um efeito muito forte sobre o sistema social, ou seja, as relações humanas e os comportamentos de grupo são influenciados pelo sistema técnico em que as pessoas trabalham. Os aspectos técnicos e sociais do trabalho devem ser considerados em simultâneo.

• Teoria dos Sistemas ( D. Katz e R. Khan) a organização como um sistema aberto que interage com variáveis do ambiente que o rodeia. O sistema se articula com um conjunto de subsistemas interdependentes e inter-relacionados deve manter informação e feedback ou retroalimentação visando o equilíbrio. A organização deve adaptar-se às alterações do ambiente.

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GESTÃOGESTÃOABORDAGENS :ABORDAGENS :

PERSPECTIVA INTEGRATIVA : PERSPECTIVA INTEGRATIVA : • Teoria da Contingência ( T. Burns e G. Stalker) abordagem do pensamento e prática recente da gestão que destaca a idéia de que o que os gestores fazem na prática, depende do conjunto de circunstâncias que caracterizam a situação. Dois tipos: Sistema Mecanicista – estrutura rígida e hierárquica e Sistema Orgânico – flexível, menos estruturado e influência dos trabalhadores na tomada de decisão.

Atualmente volta-se para o desenho das tarefas, a liderança, a dinâmica de grupos e as relações de poder. Os gestores possui diferentes papéis : Interpessoal ( figurativo, líder e de relação); Informacional ( receptor disseminador e transmissor); Decisional ( empreendedor, solucionador de conflitos; Distribuidor de Recursos e Negociador.

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GESTÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS GESTÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS Segundo Dowbor,1999, o

capitalismo se constituiu como um “sistema capaz de

produzir, mas não de distribuir, pois joga milhões no desemprego,

dilapida o meio ambiente e remunera mais especuladores

do que produtores”.

O pacto forjado pelo” Welfare State” que criou a perspectiva

de proteção social voltada para assegurar políticas universalistas,

reconhecidas como direitos dos cidadãos, não foi suficiente

para enfrentar os crescentes processos de exclusão

do conjunto dos serviços, direitos e riquezas

produzidas, assim como, nunca chegou a se expressar na América

Latina e Brasil.

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Disciplina: Estágio Supervisionado e Oficina de Prática e Sistematização em Serviço Social

A dramática concentração de renda

gerou e gera desestabilidades

profundas no planeta e, a visão de que o luxo

dos ricos gerava “bem-estar” e a

desigualdade era um mal necessário,

“triste”, mas “inevitável ” não mais convence.

Assim como as ações paternalistas e

assistencialistas.

GESTÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS GESTÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS

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O modelo neoliberal, centrado nos ajustes

econômicos expressos no Consenso de Washigton,

chega ao seu esgotamento, o que em

um mundo globalizado vai requerer responder à

crise do Estado para repor a centralidade do

mercado, a partir de políticas de

desregulamentação e de ajustes.

Segundo Michel Hammer, era preciso uma “reengenharia” que considerasse a “dimensão humana”.

Se advoga um Consenso “post-Washington” que precisaria construir bases para um desenvolvimento sustentável e equitativo. Logo,

a política econômica precisa ter um forte e claro conteúdo social. A adoção de Políticas Sociais deveriam além de atuar nos processos de desigualdade e exclusão gerar estabilidade sócioeconomica e política.

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Os processos de governança e de Gestão alicerçados

na hierarquia, controle, racionalização, características

presentes tanto na gestão privada como na gestão

pública são questionados e não mais produzem os

resultados esperados, precisando ser revistos

visando avançar no sentido da democratização das

relações sociais cuja complexidade desafiava

Estado e Sociedade.

Urge, então, uma perspectiva de Gestão com base em um

novo paradigma de Desenvolvimento.

GESTÃO

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GESTÃOGESTÃOO paradigma que se expressa é de Desenvolvimento Sustentável, Desenvolvimento Sustentável,

onde seonde se que busca agregar as dimensões:

econômica,social,humana e econômica,social,humana e ambiental,ambiental, definindo a qualidade qualidade de vidade vida como objetivo e como

finalidade mais ampla da sociedade.

Nele, o SOCIALSOCIAL é uma dimensão que articula e perpassa todas as

demais em todos os setores.

Deve assegurar a participação ativa e cidadã, ultrapassando a

visão assistencialista, paternalista e clientelista

existente para assumir a responsabilidade que

lhe confere o poder político efetivo que têm.

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GESTÃOGESTÃOTorna-se urgente incorporar novas formas de GESTÃO GESTÃO

e atuação na área social, capazes de promover novas

relações entre Estado, Mercado e Sociedade Civil, tendo por base os

eixos da competência, sustentabilidade, consciência e

ética.Os objetivos do Desenvolvimento

precisam ser revistos, de modo a ir além do mero

crescimento e “ incluir outras metas, tais como o

Desenvolvimento Sustentável, Equitativo e Democrático e a

buscar estratégias que sirvam para promover avanços em todas estas

metas simultaneamente.” (Nogueira, 1998)

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GESTÃOGESTÃONos anos 90 se constata de forma definitiva, que o desenvolvimento

econômico não traz necessariamente avanços sociais e que as ações assistenciais não conseguem transformar a sociedade.

A dimensão social do desenvolvimento deixa de ser um “complemento”, uma dimensão humanitária, para se tornar um dos componentes essenciais para se efetivar processos sociais vinculados a uma

perspectiva de transformação social .

É neste cenário que as bases para o estabelecimento de novos paradigmas de atuação na área Social se expressam com vigor,impondo a necessidade de romper com ações assistencialistas, paternalistas e paliativas.

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Disciplina: Estágio Supervisionado e Oficina de Prática e Sistematização em Serviço Social

A Gestão com base em um novo

paradigma de Desenvolvimento

requer foco no social, alicerçado nos

Direitos Humanos.

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A Baixada Fluminense não tem nenhuma cidade com Índice de Desenvolvimento

Humano (IDH) classificado como “baixo” e “muito baixo”. O ranking foi divulgado

ontem pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), através

do estado Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013. Essa é a terceira pesquisa divulgado pelo órgão

da ONU. Os anteriores foram divulgados em 1998 e 2003.

O IDH vai de 0 a 1 e quanto mais próximo de zero pior

é o desenvolvimento humano.

De acordo com o PINUD, Nilópolis continua em primeiro lugar,

tendo atingido a marca de 0,753 e Japeri em último,

com 0,659.

A grande novidade ficou por conta ascensão de Mesquita, que ficou em

segundo lugar.

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De acordo com Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, o município de Paracambi está em terceiro lugar (0,720), seguido de São João de Meriti (0,719), ficando Seropédica e

Nova Iguaçu empatados em quinto lugar (0,713). O estudo mostra ainda que Duque de Caxias está em

sexto lugar (0,711), Magé em sétimo (0,709), seguido por Guapimirim (0,698), Belford Roxo (0,684) e Queimados (0.680).

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NOVA PERSPECTIVA DE GESTÃONOVA PERSPECTIVA DE GESTÃO

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FUNÇÕES DA GESTÃOFUNÇÕES DA GESTÃO

É a ação de agrupar pessoas e recursos, definir atribuições , responsabilidades e normas de modo a

atingir a finalidade e objetivos propostos .

É a ação de determinar a

finalidade e os objetivos da

organização, prever as atividades, os

recursos e os meios que permitirão atingir

ao longo de um período de tempo.

É a ação de conduzir e motivar pessoas a

exercerem suas tarefas e atividades a

fim de alcançar os objetivos propostos.

É a ação de comparar os

objetivos estabelecidos e os recursos previstos com os resultados

atingidos e os recursos realmente

gastos, a fim de corrigir ou mudar os

rumos fixados.

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EFICIÊNCIA EFICIÊNCIA – é o resultado da comparação entre as realizações e

os resultados com os recursos utilizados para atingi-los.

Estabelece a correlação entre os efeitos dos programas

(benefícios) e os esforços (custos) empreendidos para obtê-los.

Relaciona os custos e recursos empregados buscando aferir a otimização ou desperdício dos

insumos utilizados na obtenção dos resultados.

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EFICÁCIA EFICÁCIA – é o resultado obtido da comparação entre as realizações e os resultados reais com os objetivos que foram

estabelecidos.

Busca adequação da ação para alcance dos objetivos (gerais e específicos) e das metas previstas no

planejamento, estabelecendo as razões de êxitos e/ou fracassos. (Eficácia Funcional, Administrativa e Contábil);

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EFETIVIDADE EFETIVIDADE – é a realização da ação adequada para transformar a situação existente e deve estabelecer o resultado

e impactos da ação na população alvo.

OBJETIVA – é o critério de aferição da mudança quantitativa e o antes e o depois da execução do programa / projeto.

SUBJETIVA – é o critério da avaliação das mudanças comportamentais nas crenças e valores da população alvo.

SUBSTANTIVA – é o critério da avaliação das mudanças qualitativas significativas e duradouras nas condições sociais de vida do público alvo.

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Assim, se esboça e vai ganhando espaço, a construção da chamada “Gestão

Social”, vista como um “construto estratégico” capaz de

dar sentido e reconhecimento elaboração de a experiências dispersas,

participativas e democráticas presente em alguns setores e organizações/instituições.

“O processo de construção da Gestão Social como alternativa de governança e de relação entre atores evidencia o propósito de avançar no sentido de democratização

nas relações sociais,por meio de participação e engajamento de diversos atores em decisões e práticas que privilegiam a

dimensão dialógica e relacional da Gestão” . (Tenório, 2002/2004)

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.

O debate sobre Gestão,em seu caráter de racionalização e ganha nova direção principalmente com a visão, dentre

outros de Tenório (1997) pois ele referencia que no exercício cotidiano, a gestão deve se expressar por meio

de competências que se articulariam a partir de quatro Funções : Planejamento, Organização, Liderança /

Direção e Controle objetivando garantir desenvolvimento organizacional.

Druker(1997) e Hudson(1999) dimensionam que nas organizações pode-se estabelecer

algumascaracterísticas comuns na função de Gestão: o Planejamento Estratégico, o Gerenciamento

Descentralizado, o Trabalho em Equipe e Liderança.

Klikberg,(1999) acrescenta que, a área social, exige cada vez mais flexibilidade na interpretação da realidade e

métodos adequados. vinculados com a participação da população.

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Segundo Dowbor, 1999 no Brasil se criou uma separação entre economistas “sérios” e os

cientistas sociais, pois estes últimos, se preocupavam com a tragédia social .

“Uns se preocupavam com o PIB, e outros deveriam trazer ‘bandaid’ ou ‘muletas sociais’ para as vítimas do processo”.

“ É tempo de se rever esta esquizofrenia. Entre o cinismo pragmático e o idealismo

ingênuo. Já é tempo de se construírem as pontes”

A realidade demonstrava que não era apenas uma questão de ampliar investimentos e as políticas sociais, mas principalmente de imprimir novas formas de gestão que

estivessem voltadas para investir no ser humano, na sua informação e formação uma nova forma de pensar e agir no campo social.

Emerge nos anos 90, de forma contundente,

debates acerca da necessidade de uma Gestão Social, comprometida

com a Qualidade,Cidadania e Vida.

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O debate sobre Gestão Social referenciado na “gestão das ações

públicas” que objetivam enfrentamento das necessidades e

direitos sociais dos cidadãos se fortalece. No entanto, a gestão das

Políticas Sociais “só poderá produzir respostas

consistentes se e quando as pressões e reivindicações dos movimentos da sociedade civil organizada conseguir

penetrar na agenda estatal, transformando demandas sociais em políticas públicas que assegurem o

alargamento e a consolidação da cidadania para as minorias.”

(Brant de Carvalho, 1999)

GESTÃO SOCIALGESTÃO SOCIAL

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GESTÃO DE POLÍTICAS GESTÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS SOCIAIS Tendo por pressuposto que as políticas públicas,

mesmo decididas pelo Estado , emergem na sociedade civil, haja vista se constituírem como

respostas às necessidades e demandas dos cidadãos, que, com a CF88 são reconhecidas como

legítimas que adentraram na agenda do Estado vocalizadas por diferentes grupos e movimentos

que adensam forças e pressões no campo político buscando efetivação de cidadania.

As Políticas Sociais, Planos, Programas, Projetos, e Serviços passam a se constituir em canais e

respostas às necessidades e demandas visando de um lado manutenção de um pacto de

governabilidade e, de outro, enfrentamento e amortecimento das tensões sociais advindas do

acirramento dos processos de desigualdade gerados pela concentração de riquezas.

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É preciso rever os objetivos do desenvolvimento, papel do Estado e da Sociedade

Civil e também do mercado no âmbito

do desenvolvimento e buscar formas estratégicas de uma Gestão Social assentada

nos princípios de : Subsidiaridade,

Complementariedade, Transparência, Flexibilidade,

Igualdade, Equidade e Sustentabilidade

(Castells,1998)

GESTÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS GESTÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS

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O Direito Social como fundamento da Política Social deve romper

e não deixar espaço para se conduzir a política de forma

clientelística, paternalista ou tutelar.

O reconhecimento da cidadania implica adotar Programas,

Projetos, estratégicos vinculados a uma perspectiva de fortalecimento emancipatório,

de “ empowerment” e autonomia da

população alvo voltados para que ocorra de fato inclusão social

alicerçada na ética, competência e responsabilidade.

GESTÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS GESTÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS

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GESTÃO PATRIMONIAL GESTÃO PATRIMONIAL Sua principal característica Sua principal característica é a é a privatização do Estadoprivatização do Estado, ,

o que significa o o que significa o privilegiamento de privilegiamento de

alguns grupos na alguns grupos na direção da Política e direção da Política e na alocação de recursos na alocação de recursos

( financeiros, humanos, ( financeiros, humanos, materiais e de materiais e de

informação ) informação ) de acordo com de acordo com interesses interesses particularesparticulares. .

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GESTÃO TECNO-BUROCRÁTICAGESTÃO TECNO-BUROCRÁTICA

Imprime Imprime critérios técnicos critérios técnicos sob uma perspectiva que afasta sob uma perspectiva que afasta as as decisões os interesses pessoais decisões os interesses pessoais

e atribuições arbitrárias e atribuições arbitrárias ((neutralidadeneutralidade), porém, ), porém, promove promove

a despolitização a despolitização do do processo decisório no que tange processo decisório no que tange

as prioridades de as prioridades de serviços, recursos, locais e serviços, recursos, locais e

população destinatária população destinatária sob a justificativa sob a justificativa do “crivo” tecnocrático do “crivo” tecnocrático

Predominou no regime da Predominou no regime da ditadura ditadura militarmilitar que que investiu em políticas investiu em políticas

públicas com a públicas com a racionalidade tecno-racionalidade tecno-burocrática burocrática de aparente neutralidade. de aparente neutralidade.

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GESTÃO GERENCIAL GESTÃO GERENCIAL A partir da déc. 80 se difunde no bojo neoliberal, questionando a ineficiência e ineficácia do Estado assim como sua capacidade e responsabilidade frente a “questão

social” .

Introduz na gestão pública a gestão empresaerial que transfiguram os cidadãos em “clientes” e incentivam a concorrência

entre os entes federativos. Traz inovações gerenciais e democráticas como prestação de contas, transparência,

e proposição de participação de atores sociais significativos em uma perspectiva de parceria entre

Estado e Sociedade Civil.

Contudo leva a incorrer em riscos de assumir uma democracia minimalista ( concebe a liberdade a partir de

um prisma individualista e não igualitário).

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GESTÃO DEMCRÁTICO –PARTICIPATIVA GESTÃO DEMCRÁTICO –PARTICIPATIVA

Reivindicada por movimentos sociais dos anos 70/80, tem suas bases na

CF88. Prioriza as demandas das classes populares e privilegia a população

destinatária. Tem por ênfase a participação social e fortalecimento de processos decisórios dentro de

uma perspectiva democrática.

Visa fomentar os movimentos sociais pela mobilização social dentro

dimensionando o Controle Social.

Prioriza a descentralização político-administrativa e interface intersetorial de políticas, programas , projetos

e serviços numa articulação em Rede.

Requer dos gestores posicionamento político e competência técnica

na garantia e qualidade dos serviços e direitos.

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Tendência que se expressa no final do séc. XX combina

tanto com a democrático-participativa, tendo por inovação

por abordar as políticas ( habitação, saúde, assistência

social, etc) de forma interfacetada buscando

articulação dos atores sociais do Estado e da Sociedade

Civil, enfatizando as ações locais.

Busca estabelecer vínculos orgânicos do ponto de vista

técnico, político e orçamentário.

Tende a evitar compartimentalizações

dos direitos que tanto dificulta o exercício da

cidadania.

GESTÃO EM REDEGESTÃO EM REDE

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Para que haja articulação dos vários atores sociais é fundamental identificar

as Redes Sociais. São elas :

Rede de Pertencimento – relações estabelecidas pelos sujeitos individuais e coletivos no cotidiano;

Rede de Equipamentos e Serviços Coletivos – tem sentido na operacionaliza- ção da Políticas Públicas e na forma institucional na trajetória da população que busca por direitos;

Rede Movimentalista – formada por movimentos sociais, fóruns, conselhos, organizações não governamentais configuradas como participação sócio-política;

Rede de Políticas Públicas – atores que atuam no interior do Estado e da Sociedade Civil (movimentos sociais, ONG’s, e3ntidades sociais, secretarias e órgãos públicos estatais e paraestatais.

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GESTÃO SOCIAL GESTÃO SOCIAL

A Gestão Democrático-Participativa, a Gestão em Rede e, de certa

forma a Gestão Gerencial, são modelos que apresentam um

potencial democratizador.

No entanto, sua materialização vai exigir para além das concepções

políticas e ideológicas, a competência técnica dos

gestores em implementar Serviços sociais.

Significa operar Objetivos para alcance de Metas por meio

de Método de desenvolvimento das

atividades, utilização de Recursos , humanos, materiais

e financeiros em um tempo determinado.

Ou seja a Gestão Social requer PLANEJAMENTO.

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GESTÃO SOCIALGESTÃO SOCIAL

A Gestão Social dentro de uma perspectiva crítica e participativa, tende a articular práticas

contra-hegemônicas ao capital neoliberal globalizante. Reconhece práticas diferenciadas e inovadoras que se colocam como desencadeadoras de iniciativas

que podem ampliar alcances e impulsionar transformações significativas,

questionando não apenas as estruturas políticas, mas desafiando o

“status quo”.

Dentro desta perspectiva, impões as perguntas : “gestão para que?” e “gestão para

quem?”, o que implica em um posicionamento político na

compreensão das relações entre homem e sociedade.

A Gestão Social, deve estar afinada.

Segundo Lave e Wenger,1998 requer bases de aprendizagem coletiva e individual.

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GESTÃO SOCIALGESTÃO SOCIAL

“A Gestão Social deve estar baseada na articulação entre diferentes saberes e tende a ser potencializada em situações que envolvem práticas

concretas em torno das quais as pessoas engajam-se, levando

saberes que já possuem e construindo outros, coletivamente.

Trata-se pois, de construir processos de formação que

valorizem e estimulem a articulação entre saberes acadêmicos e não, multi e

interdisciplinares, de diferentes atores, com diferentes histórias,

origens e áreas de atuação.” (Wenger,1998)

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GESTÃO SOCIALGESTÃO SOCIAL

CONCEITOCONCEITO

“Um conjunto de processos sociais no qual a ação gerencial se

desenvolva por meio de uma ação negociada entre seus atores, perdendo seu caráter burocrático em função da relação

direta entre processo administrativo e a múltipla participação social e

política” ( Tenório, 1998)

Deve ser capaz de romper com as concepções tradicionais e conduzir as pessoas para a busca da emancipação

e auto realização com alcance da satisfação social e concretização das

potencialidades.

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GESTÃO SOCIALGESTÃO SOCIAL

CONCEPÇÃOCONCEPÇÃOGestão das ações sociais, das demandas e necessidades dos

cidadãos,que foram reconhecidas como legítimas e constituídas

como direitos, cujo ingresso na agenda estatal se deu por meio

de políticas públicas, devendo se inserir de

forma prioritária. “Assentada no

consenso, de que as ações sociais além de estratégicas, devem se basear na comunicação

e no diálogo, compartilhando

decisões, objetivos e os meios de atingi-los.”

(Melo, 2006; Tenório, 2004)

Page 47: GESTÃO

GESTÃO SOCIALGESTÃO SOCIALA assimilação de novas tecnologias e formas de GESTÃO SOCIALGESTÃO SOCIAL possibilita repensar as formas de organização social e a redefinir a relação entre o político, o econômico e o social, assim como a escutar de forma sistemática os atores estatais, empresariais e comunitários, apontando para a construção de uma sociedade mais horizontalizada, mais participativa, mais organizada em rede, inclusiva e cidadã.

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GESTÃO SOCIALGESTÃO SOCIAL

Alterar as diferenças e processos de desigualdade e

exclusão social através de uma GESTÃO ESTRATÉGICA,

PLANEJADA E INOVADORA,

que articule a dimensão técnica com a dimensão

ética e política comprometida com o DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

E HUMANO.

COMPROMISSOCOMPROMISSO

Page 49: GESTÃO

GESTÃO SOCIAL GESTÃO SOCIAL

OBJETIVO : OBJETIVO : QUALIDADE DE VIDA QUALIDADE DE VIDA

Page 50: GESTÃO

GESTÃO SOCIALGESTÃO SOCIAL

PRINCÍPIOSPRINCÍPIOS

FLEXIBILIDADE FLEXIBILIDADE

IGUALDADE IGUALDADE

SUSTENTABILIDADESUSTENTABILIDADE

TRANSPARÊNCIATRANSPARÊNCIA

COMPLEMENTARIEDADE COMPLEMENTARIEDADE

SUBSIDIARIDADESUBSIDIARIDADE

ÉTICAÉTICA

Gestão Social assentada nos princípios de :

Subsidiaridade, Complementariedade,

Transparência , Flexibilidade ,

Igualdade , Equidade e Sustentabilidade (Castells,1998)

Page 51: GESTÃO

GESTÃO SOCIALGESTÃO SOCIAL

QUESTÕES-CHAVES

Necessidade de revisão das

Competências e Responsabilidades do Estado;

Importância da Participação Ativa da Sociedade civil – Controle Social ;

Processo de Formação de Redes;

Compreensão das Parcerias ( público - privada) como forma de enfrenta-mento da exclusão social e como referência para a elaboração de Políticas Sociais.

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GESTÃO SOCIALGESTÃO SOCIAL

EstadoEstado

Sociedade Civil Sociedade Civil MercadoMercado

Políticas Políticas Sociais Sociais

Participação Participação AtivaAtiva

Descentralização Descentralização Política e Política e

AdministrativaAdministrativa

ParceriaParceria

ResponsabilidaResponsabilidade Social de Social Controle Social Controle Social RedeRede

Page 53: GESTÃO

Uma entidade/organização social existe para atuar nas questões da sociedade que podem afetar sua qualidade de vida hoje e no futuro.

O gestor precisa compreender o público alvo a partir de seu contexto social. Deve manter uma visão global da sociedade e observar

todas as circunstâncias que cercam a inserção dos público alvo, avaliando o

passado, o presente e projetando o futuro.

O gestor precisa dispor ainda de informações sobre o que já está sendo feito

para e por esses público alvo, quem se interessa por eles, se há outras instituições trabalhando para atendê-los, como, por que

e onde atuam.

Sua ferramenta principal é a entidade social e o seu campo de atuação maior, a

SOCIEDADESOCIEDADE.. Com a Sociedade, preenche-se o

primeiro espaço do “trevo”.

GESTÃO SOCIAL :

MODELO TREVO

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GESTÃO SOCIAL : MODELO TREVO

Uma Organização social representa, em sua essência, um grupo de pessoas que resolveu

fazer algo para interferir no quadro atual da sociedade.

Constitui-se de pessoas que, por várias razões, reconheceram uma

determinada necessidade edecidiram que poderiam ajudar, por menor que fosse essa ajuda,

apoiando crianças em situação de risco social, educando

adolescentesou acolhendo homens de rua. Essa ação corresponde, na

verdade, ao segundo campo de atuação do gestor: os SERVIÇOSSERVIÇOS

prestados pela entidade.

Page 55: GESTÃO

GESTÃO SOCIAL :

MODELO TREVO

Não adianta querer ajudar, saber como e o quê fazer. Se não tiver com

quê fazer, não será possível obter resultados que façam a

diferença. Desse modo, o terceiro “campo” em que o gestor atua

é o dos RECURSOS.No campo Recursos (equipamentos,

carros, computadores, dinheiro, poupança,doações, insumos, material

didático, etc) ou seja, tudo aquilo que vai ser utilizado, consumido ou repassado para a sociedade

na prestação de serviços da entidade. Faz parte de suas obrigações controlar o uso dos recursos e

aplicá-los bem no trabalho. Mas também precisa buscar aquilo de que ainda não

dispõe, ser captador dosrecursos que ela vai precisar. Os recursos funcionamcomo infra-estrutura para que a instituição atue na sociedade e alcance aquilo

a que se propõe.

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Finalmente, para prestar serviços e contribuir para o desenvolvimento da sociedade, além de recursos é preciso… gente! Ou seja: pessoas,

talentos e capacidades. Esse é o quarto campo básico administrado

pelo gestor: as PESSOAS.PESSOAS.Nesse campo incluem-se a criatividade, o

potencial, a experiência, o conhecimento, a maturidade da organização.

Estão também os conflitos, as relações, as amizades, o “clima” entre as

pessoas, o espírito de equipe, a liderança e a disputa

pelo poder.O gestor precisa estar preparado para lidar

com as pessoas tendo, habilidade, paciência, sensibilidade, interesse e atenção. Um gestor é, ao mesmo tempo, educador,

líder, facilitador,colega, companheiro, chefe e patrão. É também um caça-

talentos, alguém que recruta e mobiliza pessoas para a equipe. O grande

desafio é exercer, com naturalidade, o papel certo na hora certa.

GESTÃO SOCIAL :

MODELO TREVO

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GESTÃO SOCIAL : MODELO TREVO

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GESTÃO SOCIAL : GESTÃO SOCIAL : DILEMAS E DILEMAS E DESAFIOS DESAFIOS

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A tensão entre A tensão entre Eficácia, Eficiência, Eficácia, Eficiência, Efetividade Efetividade e Equidade. e Equidade.

GESTÃO SOCIAL : GESTÃO SOCIAL : DILEMAS DILEMAS DUAS ORDENS DE TENSÃO NA DUAS ORDENS DE TENSÃO NA GESTÃO DA POLÍTICA SOCIAL GESTÃO DA POLÍTICA SOCIAL

CONTEMPORÂNEACONTEMPORÂNEA

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A tensão entre a Lógica da Tutela ou compaixão e a

Lógica dos Lógica dos DireitosDireitos

Baseia-se na parceria entre Sociedade Civil / Iniciativa

Privada/ Estado pelo valor da solidariedade.

Corre o risco de desconsiderar o direito como fundamento da Política Social, através de sua

“REFLILANTROPIZAÇÃO”

GESTÃO SOCIAL : GESTÃO SOCIAL : DILEMAS DILEMAS

“SOCIEDADE DE BEM-

ESTAR “

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GESTÃO SOCIALGESTÃO SOCIAL

DESAFIOS : DESAFIOS :

• Necessidade de articular frequentemente o social, o econômico e o político para estabelecer prioridades de ação.

• Trabalhar com recursos cada vez mais escassos em contraposição à crescente demanda social e, ao mesmo tempo, potencializar resultados.

• Necessidade de formar alianças, através de parcerias e redes, como forma de melhorar a utilização dos recursos e habilidades e de atendimento das necessidades de cada parceiro.

• Necessidade de criar instrumentos e meios de sustentação de sua ação.

• Necessidade de garantir a total transparência de suas ações.

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GESTÃO SOCIALGESTÃO SOCIAL

• Orientar a dinâmica da organização, estabelecendo e interpretando objetivos, alocando recursos para atingir uma finalidade previamente determinada, considerando as necessidades e expectativas dos usuários.

• Incorporar metodologias participativas que possibilitem o desenvolvimento de capacidades de autosustentação para alcance dos objetivos;

• Considerar a especificidade de cada território / local, dentro da perspectiva de descentralizaçãodos programas e projetos, viabilizando para uma maior participação.

DESAFIODESAFIO

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GESTÃO SOCIALGESTÃO SOCIAL

DESAFIODESAFIOInterpretar a Missão da

Organização e traduzir os objetivos propostos em ações eficientes, eficazes e efetivas, através das

Funções:

PLANEJAMENTOPLANEJAMENTO

ADMINISTRAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO E MONITORAMENTOMONITORAMENTO

AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO

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Referências BibliográficasReferências BibliográficasCHIAVENATO, I. Administração para Não-Administradores. São Paulo: Saraiva, 2008

DRUKER, P. A Administração de Organizações sem fins lucrativos: princípios e práticas. 4ª ed. São Paulo, 1997

HUDSON, M. Administrando Organizações do Terceiro Setor: o desafio de administrar sem receita. Makron Books: São Paulo, 1999

KAUCHAKJE, S. Gestão Pública de Serviços Sociais. Curitiba: Ibebex, 2008

KLIKSBERG,B. Como capacitar em Gerência Social: ENAP, 1999

RAICHELIS, R. WANDERLEY, L. Desafios de uma gestão pública democrática na integração regional. In: Revista Serviço Social e Sociedade nº 78, São Paulo: Cortez, 2004

RONCONI, L. Os Dilemas gerenciais do Serviço Social. Artigo produzido a partir da Dissertação de Mestrado Gestão Social e economia Solidária: desafios para o Serviço Social. Florianópolis: UFSC, 2003

RICO, M. e RAICHELIS (Org.) Gestão Social : Uma Questão em Debate. São Paulo: IEE/EDUC – PUC/SP,1999

TENÓRIO, F. Gestão de ONGs : Principais Funções Gerenciais . Rio de Janeiro: FGV, 1999

TEIXEIRA, S. Gestão das Organizações. Portugal,: Mac Graw-Hill, 1998