Gest o da Qualidade - bvsms.saude.gov.br
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GESTÃO DA QUALIDADE
Margarida Pinho – BiólogaEpecialista em Gestão de Hemocentros
Serviço de Hemoterapia - INCA – Rio de Janeiro
�Estratégia administrativa para criar consistência em todos os processos da organização
�É utilizada em indústria, educação, governo e serviços
O quê é?
Incrementar o gerenciamento e melhorar a eficiência dos serviços
Objetivo
Garvim, 2002
�As atividades relacionadas com a Qualidade se ampliaram e são consideradas essenciais para o sucesso estratégico.
�Integração de diversas áreas do conhecimento
�Diretamente ligado ao tipo de serviço prestado e as expectativas e exigências dos clientes
�Sintonia com os interesses do mercado
História e evolução do pensamento da qualidade
�INSPEÇÃO
�CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE
Controle de processo
Controle por amostragem
�GARANTIA DA QUALIDADE
Envolver todos
�GESTÃO ESTRATÉGICA DA QUALIDADE
A Qualidade nos dias de hoje
�Faz parte do jargão das organizações pública ou privadas
�Excelência nos serviços
�Sintonia com os colaboradores
�Lembrar que quando falamos de serviços estamos falando basicamente de pessoas
�O elemento humano e sua qualidade representam o grande diferencial
�Treinamento adequado pode significar êxito
O que é necessário?
� Planejar
� Fazer
� Controlar
� Liderar/agir
� Comprometer a equipe para alcançar os objetivos
Recepçãoe
Cadastro
Chefia do Serviço
Administração
QUALIDADE
Captação Triagem Clínica
SorologiaControle
de Qualidade
RESULTADO
Quem faz acontecer
Ambulatório
Transfusional
ColetaFracionamento
LiberaçãoPré-Transfusional
Imuno-
Hematologia
Gestão de NãoConformidades
Armazenamento Expedição
Aférese
Triagem
Hematológica
� Padronizar processos
� Treinar a equipe
� Registrar
� Controlar processos
� Identificar não conformidades
� Promover ação corretiva
� Verificar eficácia da ação corretiva através da Gestão das Não Conformidades
COMO? Boas Práticas em Hemoterapia
QUEM DETERMINA?� Portaria nº 1.353, de 13 de Junho de 2011/MS
Regulamento Técnico de Procedimentos Hemoterápicos
� Resolução RDC nº 57, de 16 de dezembro de 2010
Determina o Regulamento Sanitário para Serviços que desenvolvem atividades relacionadas ao ciclo produtivo do sangue humano e componentes e procedimentos transfusionais.
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
� Resolução - RDC Nº 63, DE 25 DE Novembro de 2011
Requisitos de Boas Práticas de Funcionamento para os Serviços de Saúde
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Portaria nº 1.353
CAPITULO I Seção I
Dos Princípios Gerais
Art.1º Toda transfusão traz em si um risco ao receptor, seja imediato ou tardio, devendo, portanto, ser criteriosamente indicada.
Art.2º Para efeito desta Portaria são adotadas as seguintes definições:
• Ação preventiva;
• Ação corretiva;
• Calibração;
• Equipamento crítico (Manutenção preventiva e corretiva)
• Fornecedor (material ou insumo crítico)
• Procedimentos Operacionais (PO)
• Qualificação
Equipamentos, produtos e/ou insumos;
Pessoas;
Fornecedores;
Serviços críticos.
• Validação
Processos com evidências objetivas (registros)
Gestão de Não Conformidades/Rastreabilidade
REGISTRO GQ: ____________________
SETOR: _________________________ DATA: ___ / ___ / ___.
TIPO DA NÃO CONFORMIDADE: ( ) TÉCNICO ( )HUMANO ( ) PROCESSO
Descrição da não conformidade:
Responsável: Data:
Ação de Correção (Disposição):
Responsável pela ação de Correção: Data:
É necessária Ação Corretiva: ( ) Sim analisar a causa e elaborar o plano de Ação ( ) Não (encerrar NC)
Relatar a Causa:
Assinatura: Data: / /
Ação Corretiva Responsável Prazo Eficácia da Ação
( ) Efetiva( ) Não efetivaData: / /
Parecer da Gestão da Qualidade Responsável: Data: / /
GARANTIA DA QUALIDADECAPITULO II
Seção I
Princípios Gerais do Sistema da Qualidade
• Procedimentos Operacionais para cada atividade e disponível para a equipe envolvida na atividade;
• Os (PO) revisados anualmente com os respectivos registros;
• O serviço deve definir e divulgar a Missão e a Politica da Qualidade visando a satisfação do usuário;
• Deve garantir que os produtos e serviços sejam de qualidade garantindo que os procedimentos e processos ocorram de forma controlada através de:
Ações preventivas e corretivas;
Tratamento das reclamações e sugestões dos usuários;
Acompanhar o desempenho dos processos pelo uso de indicadores e definição de metas;
Possuir equipe de profissionais qualificados em número suficiente e com pré-requisitos determinados e formalizados em documentos;
Métodos e Ferramentas de Melhoria Contínua
�Nas atividades realizadas pelos profissionais;�Noções sobre medicina transfusional;�Boas práticas de Laboratório;�Biossegurança;�PGRSS.
� Os treinamentos devem ser registrados e monitorados continuamente para verificar a eficácia dos mesmos.
Programa de Treinamento e Capacitação na admissão do profissional e continuamente
GESTÃO DE EQUIPAMENTOS
�Especificação
�Qualificação
�Validação do processo para rotina de trabalho
�Identificação única que permita a rastreabilidade destes nos processos e procedimentos envolvidos
�Ficha com histórico do equipamento
�Controle de temperatura com alarmes sonoro
OUTROS PROCESSOS
� Infraestrutura;
� Descarte de Resíduos;
� Transporte;
� Contratos, Convênios e Termo de compromisso;
� Controle de Qualidade
Interno
Externo
� REGISTROS (EVIDÊNCIAS OBJETIVAS)
� AUDITORIAS INTERNAS
ACTAGIR
Corretamente e/ou preventivamente
PLANPLANEJAR
Definir metas e objetivos
Documentar o que deve ser feito
CHECKCONTROLARVerificar os resultados
documentados frente ao realizado
(indicadores)
DO
FAZERExecutar as tarefas
documentadas
MelhoriaMelhoria
contcontíínuanua
PDCA
TODOS são RESPONSÁVEIS pela QUALIDADE
Quem é Responsável pela Qualidade?
O QUE BUSCAMOS NUM SERVIÇO DE HEMOTERAPIA
Qualidade no atendimento Qualidade no produto
SEGURANÇA
CONFIABILIDADE / CREDIBILIDADE
INSTITUIÇÃO / EQUIPE
RESULTADO
NOVAS OPORTUNIDADES
PARA REFLETIR
"Bom mesmo é ir a luta com determinação. Abraçar a vida e viver com paixão.
Perder com classe e vencer com ousadia. A vida é muito para ser insignificante. "
Chaplin