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Geraldo Monteiro Sigaud
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UVTUTViL DE RA-22T- Eít ÁGUAS DE PCÇOS DE CALDAS
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'larço 1979
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ONtW-Biblioteca Técnico Científica
Ano ASUkl n.\...&B.Q_fL_f reco
GERALDO MONTEIRO SIGAUD
ESTIMATIVA DE DOSE DE RADIAÇÃO ALFA DEVIDA A CONCENTRAÇÃO
NATURAL DE RA-226 EM ÁGUAS DE POÇOS DE CALDAS
Tese apresentada ao Departamento
de Física da PUC/RJ como parte
dos requisitos para obtenção do
titulo de Mestre em Ciências.
Orientador: Anselmo Salles Paschoa
Departamento de Física
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro, Março de 1979
AGRADECIMENTOS
Inúmeras foram as pessoas que me auxiliara»
na realização deste trabalho; é realmente impossível enu-
merá-las. Devo, oorém, destacar o auxilio prestado pelo
Anselmo, que foi não só -meu orientador, mas também um
grande amigo; as idéias, sugestões e críticas do Gilson
e do Eduardo; a dedicação, a competência e a amizade da
Mareia, que datilografou todo este trabalho; a colabora-
ção do Antonio Carlos, ao me ceder seus resultados experi
mentais antes da conclusão de sua tese; aos ensinamentos
do Enio, Bijoy, Alceu e Jeronimo; a amizade e o carinho
demostrados pela Tânia.» Majõ, Aldo, Marco, Sérgio, Yvonne,
Nélio, Halter; e ao auxilio indispensável prestado pelo
Bill e pelo Pedro no uso do computador. Devo agradecer tan
bém ao Pe. Cullen que, com seus conhecimentos e experiên
cia, muito me auxiliou em momentos decisivos deste trabalho;
ao Dr. Eisenbud que, no curto espaço de tempo em que man-
tivemos contato, foi uma fonte inesgotável de incentivo e
conhecimento; aos meus colegas d2 Pcs-Graduação, muito mais
amigos do que colegas de trabalho e de estudo; âs minhas
duas famílias, pelo amor fc c• áv.preensso que demonstraram du
rante as fases deste trabalho, principalmente minha irmã,
a quem deyo a execução perfeita óòs mapas aqui apresenta-
dos; e â Gloria por ter *ot: daào muito mais do que amor o
tempo todo.
Devo, finalmente, agradecer ã Comissão Nacio-
nal de Energia Nuclear (CNEN), à International Atomic Energy
Agency (IAEA), a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP)
e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tec-
nológico (CNPq) pelo apoio financeiro, sea o qual este tra-
balho não teria sido executado.
RESUMO
Neste trabalho ê desenvolvido um modelo dosi-
«étrico para o cálculo de doses equivalentes anuais, indivjL
duals e coletivas, para 226Ra. Este modelo foi aplicado ãs
concentrações de 22*Ba medidas em águas das bacias hidrográ
ficas do planalto de Poços de Caldas, usando como caminhos
críticos de exposição interna a ingestão direta de água e a
ingestão de alimentos agrícolas irrigados com águas da re-
gião. Foi também aplicado um modelo linear para simular pos
slveis contaminações futuras das águas da região e estimadas
as doses para estas contaminações usando o modelo cosimitri
co desenvolvido.
ABSTRACT
A dosimetric model for calculating the annual
dose equivalent for an individual and the annual collective
dose equivalent from 226Ra is developed. This model is
applied to the measured concentrations of 22&Ra in waters
of the hydrographic basins of the Poços de Caldas plateau ,
using the pathways of drinking water and ingestion of food
grown in irrigated fields. A linear model for simulating
potential 226Ra contamination of the* waters of the region
is also applied, and the doses from these contaminations are
estimated using the dosimetric model developed.
ÍNDICE
INTRODUÇÃO . 1
CAPITULO I - A REGIÃO DE POÇOS DE CALDAS 8
CAPITULO II - AMOSTRAGEM E MÉTODO EXPERIMENTAL 25
CAPITULO III -MODELO DOSIMÊTRICO ADOTADO - 31
III.A - Calculo da Dose Alfa Absorvida Anual Indiyi
dual (DAAAI) 33
III.B - Calculo da Dose Equivalente Anual Individu-
al (DEAI) 40
III.C - Cálculo da Dose Equivalente Anual Coletiva
(DEAC) 41
CAPÍTULO IV " CALCULO DE DOSES ANUAIS INDIVIDUAIS E COLE
TIVAS 44
IV. 1 - Caminho Crítico: Ingestão de Água 44
IV.1.A -Doses Alfa Absorvidas Anuais Individuais ..44
IV.J.A.i - Cálculo dos Fatores de Dose Anuais (D.).45
IV.L.A.ii - Fator de Uso para Ingestão de Água (UJ.48
IV.l.A.iii - Concentrações de 226Ra na Ãgua Ingeri
da (O 49
IV.l.B - Doses Equivalentes Anuais Individuais ....51
IV.l.C - Doses Equivalentes Anuais Coletivas 52
IV.2 - Caminho Critico: Ingestão de Alimentos Ir-
rigados 55
IV.2.A - Doses Alfa Absorvidas Anuais Individuais..55
IV.2.A.Í - Fatores de Dose Anuais 0>A 55
iy.2.A.il - Fatores de Uso para Ingestão de Alinen
tos (JJ) 56
IV.2.A.ÜÍ- Concentrações de 226Ra nos Alimentos Ir
rigados CC) 56
IV.2.B - Doses Equivalentes Anuais Individuais ... 60
IV.2.C - Doses Equivalentes Anuais Coletivas 61
CAPITULO V - COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES 117
APÊNDICE - O PROGRAMA DE COMPUTADOR 125
REFERÊNCIAS 133
INTRODUÇÃO
Os seres vivos sempre estiveram expostos a ira
diações ionizantes naturais, causadas pela existência de ra
dionuclldeos terrigenos e também por raios cósmicos. Entas
radiações naturais são usualmente denominadas radiações
naturais de fundo. Neste último século, principalmente, pro
cessos causados por explosões nucleares (como por exemplo
"fall-out") e processos industriais (por exemplo, ativida-
des de mineração, benef iciamento e enriquecimento de urânio
e^usinas nucleares e de carvão geradoras de energia) tor-
naram-se também fontes de radiações ionizantes que se inco£
poraram ao ambiente. Estes processos podem não c5 dar ori-
gem a radioiiuclídeos não existentes na natureza, conto tam-
bém liberar radionuclideos naturais no ambiente, como é o
caso das atividades de mineração e beneficiamento de urânio
citadas acima.
As fontes naturais de radiação ionizante cau-
sam, em geral, níveis muito baixos de exposição aos seres
humanos. Mas, uma característica importante dessa radiação
natural é que ela envolve toda a população do mundo» Apesar
de variar substancialmente de lugar para lugar, as taxas de
dose médias causadas por estas radiações naturais oscilam em
torno de 100 mrad/ano para quase todos os tecidos do corpo
humano, de acordo com os relatórios de 1962, 1966 e 1977 da
United Nations Scientific Committee on the Effects of Atonic
Radiation, UNSCKAR, (UN62, UN66, DN77). Entretanto, em algu
mas regiões, as taxas de dose de origem natural são considera-
velmente mais elevadas que o valor médio de 100 mrad/ano •
Tal fato é causado pela presença de altas concentrações na
turais de materiais radioativos no solo, na água e no ar
(1116 2). Algumas das regiões que apresentam altas concentra-
ções de materiais radioativos no solo, de acordo com o rela
tõrio de 1962 da UNSCBAR (ÜN62),estão apresentados na Tabe-
la 1.
As duas regiões brasileiras citadas na Tabela
1 apresentam teores elevados de tõrio e traços de urâniot
no solo e subsolo . Essas áreas possuem características bem
definidas, A primeira é a região de areiasmonazíticas que se estenâe
ao longo da costa cio Atlântico pelos estados do Rio de Janeiro ,
Espírito Santo e sul da Bahia, sendo habitada por cerca de
30000 pessoas. Os locais desta região onde os níveis de ex-
posição externa medidos foram mais elevados são as cidades
de Guarapari (níveis r.édios de exposição de 0,078 mR/hr) e
Meaipe (níveis médios âe exposição de 0,292 mR/hr), no Espí_
rito Santo e Cumuruxatiba (níveis médios de exposição de
0,332 mR/hr), na Bahia (Cu77).
A segunda região é a dos centros vulcânicos ai
calinos que se localiza no estado de Minas Gerais. Duas are
as dessa região se distinguem das demais por apresentarem ní.
veis de exposição externa mais elevados que as demais. São
elas:
a) Mozro do Ferro, área desabitada localizada aproximadamen
te no centro do planalto de Poços de Caldas. Neste local,
foras medidos níveis médios de exposição externa de 1,580
mR/hr (Cu77);
b) Araxã e Tapir a, onde, na região de propriedades rurais ,
foram medidos níveis jcédios de exposição externa entre
0,200 e 0,324 mR/hr (Cu77).
Os trabalhos pioneiros de medidas de níveis ex
ternos õe radiação nas duas regiões brasileiras citadas adira foram rea
lizadas por Roser e Cullen, no final da década de 1950 (Ro58) (Cu77) .
Outros pesquisadores de diversas instituições a eles se jun
taram posteriormente, nun esforço para estudar as regiões
brasileiras de alta radioatividade natural. Esses pesquisa-
dores formaram grupos que estudaram aspectos diferentes ,
porém, de certa forma conplementares, dessas regiões de
alta radioatividade natural. Por exemplo, os trabalhos de
Roser, Cuilen e seus colaboradores, do Instituto de Física
da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, esta
vam mais voltados para o estudo da radiogeologia dessas re-
giões (Ro58, Ro62, Ro64a, Ro64b, Ro65, Ro66) e, também, a-
presentaram as primeiras nedidas de níveis de radiação ex-
terna, usando câmaras de ionização (Ro64a, Ro65, Ro66, Cu67,
Cu68, Cu77), e das taxas de dose recebidas pelos habitantes
dessas regiões, usando doslmetros termoluroinescentes (Cu66a,
Cu66b, Ro66, Cu77). Outros pesquisadores, como por
exemplo, Fenna Franca e colaboradores (Pe65, Ba70, Pe74 ,
Pe77), concentraram seus esforços na tentativa de estudar
os efeitos biológicos da radiação nos habitantes âessas regiões
com vistas a um estuão citogenètico. Além destes, Eisenbud e colabora
dores (Ei64) e Hainberger e colaboradores 'Ha74) deter
ninaram as quantidades de alguns radionuclldeos nas á^uas
minerais e nos alimentos produzidos nessas regiões. Descri-
ções mais detalhadas sobre a evolução desses projetos podem
ser encontradas nos trabalhes de Takahashi (Ta72) e Cullen
(Cu77), entre outros.
O objetivo do presente trabalho i desenvolver
um modelo para o cálculo de taxas de doses devido à ocorrên
cia natural de 2 2 6Ra nas águas da bacia hidrográfica da re-
gião de Poços de Cuidas. Esta região é uma região de parti-
cular interesse, tendo em vista a existência de depósitos u
ranlferos distantes cerca de 5 km a sul-sudoeste e 6 km a
oeste do Morro do Ferro, descobertos por Frahya em 1948 (Fr50).
A exploração comercial de un desses depósitos, o do corpo do
Cercado, começou em julho de 1977. Como é bem conhecido, asa-
tividades de mineração e beneficisnento de urânio liberam 226Ba e
22*Rn, entre outros radionuclldeos da série do urâ-
nio para o ambiente, resultando num aumento da taxa de
dose de radiação recebida por pessoas eventualmente expostas
a estes radionuclldeos.
Apesar das ?guas da bacia hidrográfica do pla-
nalto de Poços de Caldas não estarem*sendo utilizadas, atual
mente, para alimentar os reservatórios de água potável que
servem â população da região, o crescimento populacional e
industrial acelerado da região forçará a utilização dessas
águas num futuro próximo, segundo estudos das Prefeituras
Municipais das cidades da região (PD70). A importância da
água como fonte de contaminação radioativa da dieta humana
- não sõ por ingestão direta, mas também por via indireta
de contaminação de alimentos, como por exemplo, através de
processos de irrigação - tem sido estudada intensamente (vez>
por exemplo, UN62 e UN66). As taxas de dose populacionais,2 26
causadas pela ocorrência natural de Ra em alguns rios
da região, foram calculadas de uma maneira sistemática ,
utilizando ura modelo de cálculo desenvolvido especificamente para es
te fim. Baseando-se nos limitados dados existentes, tentaremos projetar
estimativamente possíveis alterações nessas taxas de cose devidas ã
mineração comercial de urânio desenvolvida na região.
No primeiro capitulo deste trabalho descrevere
jnos a região de Poços de Caldas, evidenciando as atividades2 2 6 - ~
capazes de liberar Ra e, também, a distribuição popula-
cional em relação as possíveis fontes de contaminação. No
segundo capitulo descreveremos, sucintamente, o procedimen
to experimental utilizado para a determinação de 2 2 6Ra em
água e apresentaremos os valores das concentrações medidas de
2 2 6Ra nas águas da bacia hidrográfica da região. No tercei
ro capitulo descreveremos os modelos dosimitricôs adotados
para o cálculo de doses equivalentes individuais e coleti-
vas . No quarto capitulo serão apresentados os resultados do
cálculo de doses segundo os moâelos dosimetricos aâotaão3. No quinto ca
pítulo, discutiremos cs resultados obtidos e apresentaremos
as conclusões alcançadas neste trabalho. E no Apêndice fare
mos uma descrição dos programas de computador utilizadas pa
ra sistematizar o cálculo de doses.
TABELA 1
Areas que apresentam altas concentrações de materiais radioativos no solo (UN62).
População Taxa de dose externa noaproximada ar (cósmicos + terrestre)
(mrad/ano)Estados de Kerala e Madras, na tn_ia - areias monazlticas 100X100 habitantes média: 1500
cobrindo uma faixa com cerca de 200 km de extensão e algu
mas centenas de metros de largura
Áreas de granito e xistos primitivos e sedimentos arenosos, 10X»00JD00 habitantes 180 - 350na França
Ilha de Niue, no Pacifico Central - solo vulcânico com con 4500 habitantes < 1000
teüdo elevado de materiais radioativos em plantas
Areas de areia monazltica na região norte do delta do rio "densamente habitada"* 2 cidades: 300 e 400
Nilo, no Egito 4 cidades: 110 e 150
Estados do Rio de Janeiro, Espirito Santo e sul da Bahia, 30000 habitantes mediai 500
no Brasil - areias monazlticas ocupando uma seqüência des_ maxima: 1000
contínua de faixas costeiras
Estado de Minas Gerais, no Brasil - intrusivos vulcânicos uma vila com 350 habi ;nêdia: 1600
mineralizados nas regiões das cidades de Araxã - Tapira e tantes, pastagens e fa máxima: 12000
de Poços de Caldas zendas dispersas
* Não hõ definição precisa da expressão "densamente habitada" conforme usada em (UN62).
8
CAPÍTULO I
A REGIÃO DE POÇOS DIE CALDAS
A região de Poços de Caldas esta localizada
num planalto de granito - gnaisse de formação pré - Canbri
ana, situado nos limites dos estados de Minas Gerais e São
Paulo, a cerca de 250 km a noroeste do Rio de Janeiro. Es-
ta região faz parte do grande planalto central brasileiro,
que é limitado pelas planiceis costeiras, a leste, iela ba
cia do rio Amazonas, ao norte e a oeste, e pela depressão
do rio Paraná, a sudoeste. Acredita-se, em geral, que o
planalto central foi formado por concreçao de blocos de ro
chás igneas de silício e alumínio, pertencentes a camada da
crosta terrestre denominada sial. Estes blocos são . resí-
duos de um continente argueozõico, chamado Sudatlantis pe-
los paleogeogrãfos, origem do complexo continental conheci
do como Gondwana que, ao se dividir, formou a Africa e a
America do Sul (Ro64b).
Bauxitas lixiviadas de potássio, mas enriqueci
das em tório e,num menor teor, em urânio, podem ser encon-
tradas em regiões estáveis das placas tectônicas formadoras
de antigos complexos continentais (Ad77). De acordo com
Roser e Cullen, na região de Poços de Caldas, o
correram numerosas intrusões vulcânicas não-explosivas duran
te a formação das rochas, devido a um intenso processo geo-
tectônico (Ro64b) . Estas intrusões penai tiram que os mine-
rais radioativos se movessem para a superfície. (*)
A área do maciço alcalino de Poços de Caldas é
de cerca de 800 km2 , apresentando uma forma ligeiramente e
llptica com 35 km de extensão na direção nordeste-sudoeste
e 30 km de extensão na direção noroeste-sudeste (E159), con
forme ilustra a fotografia da Figura 1.1.
A radiogeologia da região alcalina de Poços de
Caldas foi estudada de uma madeira geral, em comparação com
o restante do Brasil, por Guimarães (Gu56) e Moraes (Mo56) e,
mais especificamente, por Ellert (£159), Roser (Ro64a, Ro64b)
e Tolbert (To66). Sumários de alguns desses estudos poden ser
encontrados nos trabalhos de Cullen (Cu67, Cu77).
(*) A interessante descrição de Weber (VeS9) do planalto de
Poços de Caldas esta reproduzida abaixo, para benefício da-
queles leitores não familiarizados com a região, sua origem
e seus acidentes geográficos:
"0 planalto de Poços de Caldas deve sua feição fisiográ
fica principalmente ã erosão diferencial de uma complexa ijn
trusão de rochas alcalinas em gnaísses e arenitos. A erosão
foi, de certo modo, orientada por falhaiaentos. 0 planalto e
quase circular. Seus limites, exceto em um local, coincidem
com a borda da intrusão. 0.planalto eleva-se cerca de 600
metros acima da superfície ondulada do planalto oriental do
Brasil. A margem do planalto é formada por uma orla de mon-
tanhas que se elevam cerca de 300 metros acima da parte cen
trai do planalto e cerca de 600 metros acima da região exter
na. Em seção transversal, o planalto*de Poços de Caldas lem
bra um cone circular truncado com uma parte central deprimi^
10
Na região slcallna de Poços de Caldas, urânio
€ tôrio são encontrados separados de una maneira bem distin
ta: o urânio está assc.iado ao zircõnio ou ao nolibidâiio enquan
to que o tôrio é enoontracc associate a õxidos de ferro e manganês. E-
xistem cerca de 70 ãieas que apresentam anomalias radioati-
vas e que constituem 3 ou 4 zonas separadas, nas quais ou
k.õrio ou urânio são predominantes (Ro64b). Em outros locais,
alterações completas ou muito avançadas do sienito ( rocha
Ignea composta principalmente de feldspato e mica) alcalino
eruptivo deram origem aos depósitos de bauxita de Poços de
Caldas, que hoje são explorados comercialmente.
(cont.)
da simulando uma cratera. As instrusões alcalinas controlam
em grande parte a forsa e a extensão do planalto, ajudadas
por alguma subsidência por falhamento da parte central. A
tona montanhosa da orla (...) resistiu ã erosão mais eficajz
mente do que a porção central do corpo intrusivo, o qual é
constituído de rocha alcalina de granulação mais grosseira
e que forma uma depressão central no planalto. Gnaisses e
arenitos podem ser encontrados em altitudes correspondentes
as das intrusões topograficamente mais altas.
A parte central da intrusão, uma bacia elevada circunda-
da por morros, e de topografia moderadamente ondulada, com
uma rede de drenagem altamente ramificada e geralmente veg£
rosa. A orla do planalto foi moldada em feitio topográfico
mais abrupto do que a porção central, e os rios, que são de
declive moderado na parte central, lançam-se da borda do
planalto em cachoeiras e cataratas espetaculares".
11
Em algumas áreas as anomalias radioativas são
bastante pronunciadas, apresentando tipos diferentes d« mi-
neralização. A Figura 1.2 indica a posição geográfica de qua-
tro dessas anomalias radioativas, cujas descrições são dadas abaixo:
1. Morro do Ferro: colina de cerca de 140 m de altura, situ
ada próximo ao centre do planalto de Poços de Caldas, e
a 15 km ao sul da cidade de Poços de Caldas. Este morro
possui dois diques bem desenvolvidos de ma^ atita (Fe3On)
cera uma mistura de minerais de manganês e titânio. Junto
aos diques, e cobrindo parte da área existem numerosas
fraturas onde processos de mineralização intensa produziram
uma grande variedade de compostos oxidados de terras ra-
ras (acima de 10%), com uma alta percentagem de õxidos
de tõrio (entre 0,5 e 1,8%) e traços de urânio (Ro64b ,
Cu76, Cu77). As regiões radioativas cobrem apenas uma
área de cerca de 0,35 km2 e sondagens, citadas por Roser
e Cullen (Ro62, Ro64b), indicam a presença de minério até
a profundidade de 100 m, constituindo-se, talvez, no ma
ior depósito de tório conhecido.
2. Morro do Taguari: colina de cerca de 180iu de altura, si-
tuada a 6 km a leste do Morro do Ferro e a 15km a sudeste
de Poços de Caldas. Neste local, as fissuras e fendas pro
venientes da ruptura do intrusivo alcalino foram preenchi
das por grandes veios de caldasita *, através de um pro-
* A caldasita é um mineral zirconífero, característico da
região, sendo uma mistura, em proporções variadas, de zix
cão (Zr Si C\) e de badeleita (Zr 02) (Ro64b).
12
cesso hiârotermal intensivo. O urânio está associado à*
caldasita numa percentagem de 0,10% nesta região, enrique
cido com sulfeto de molibidênio (cerca de 10%) , o que ,
segundo Andrade Ramos dificulta a exploração comercial da
jazida (An74a).
3. Campo do Agostinho: depósito uranífero localizado a 14
kn sul-sudeste de Poços de Caldas. Nesta jazida o urânio
ocorre em minerais aiuorfos disseminados numa brecha de
tingualto (rocha magroãtica em geral com a forma de diques
ou chaminés e textura granular e cristalina), mas também
ocorre concentrado na forma de coffinita (U(SiC\), (0H) )
e uranothorianita (variedade uranífera do Th Si CM, po
rem em pequenas quantidades (An74a, An74c). Estes mine-
rais ocorrem associados ã pirita (FeS2), fluorita (CaF2)
e minerais de molibidênio (K0O3 - 0,60%), vanádio (V2O5
• 0,05%), zircônio (ZrO2 - 4,20%) e tôrio (ThO2 - 0,10%),
sendo o teor médio de U3O8 de 0,20% (An74a, An74c) . Nes-
ta jazida foram medidas 1100 toneladas de U3O0 e estima-
da 2400 toneladas adicionais de Ü3O8 (An74c); entretanto,
aí, as operações de mineração comercial de urânio ainda
nâo foram iniciadas.
4. Campo do Cercado: depósito uranífero localizado a 20 km
sul-sudeste da cidade de Poços de Caldas. Neste local, a
mineralização uranífera ocorre em brechas tectõnicas (brechas
formadas por deformações da crosta terrestre causadas pe
13
las forças internas que se exerceram sobre ela) de tin
gualto hidrotermalizado, constituindo corpos de minério
lenticulares, sub-horizontais, com até 8 nde espessura
(An74c). Apesar dos minerais não diferirem dos que ocor
rem na jazida do campo do Agostinho, seus teores médios
são diferentes,, a saber: M0O3, 0,25%, TI1O2, 0,03%, ZrO2,
0,55%, e U3O8» 0,18% (An74c). Na jazida do Cercado fo-
ram medidas 2840 toneladas e estimadas 3000 toneladas
adicionais de U3O8 (An74c).
Um histórico sobre os trabalhos de prospecção
de minerais radioativos na região de Poços de Caldas pode
ser encontrado nos boletins publicados pela Comissão Macio
nal de Energia Nuclear, em 1974 (Wh74, Gr74, An74a, An74b,
An74c, Go74).
Conforme ficou dito na Introdução do presente traba
lho, as primeiras operações comerciais de mineração de ura
nio na região de Poços de Caldas foram iniciadas em julho
de 1977, no campo do Cercado. Prevê-se a extração de 500
toneladas de U3O8 por ano, quando as operações de minera-
ção e beneficiamento de urânio atingirem o ritmo desejado.
Tendo em vista que foi adotada a mineração a céu aberto ,
com uma eficiência de mineração de cerca de 18%, no Campo
do Cercado, onde o teor médio de U3Oe é de 0,18% pode-se a-
valiar que ocorrera um movimento de terra total maior do
que 1,6x 106 toneladas por ano. Processos convencionais de
lixiviação estão sendo testados para serem usados na extra
14
ção de urânio do minério. Assim, prevê-se que uma quantida
de de cerca de 200 g de 226Ra vá-se misturar a um volume da
ordem de 105m3 e que, por conseqüência, a concentração de
226Ra no lixiviado proveniente da lama resultante desses
processos seja da ordem de 2pCi226Ra/l. Estes rejeitos l í -
quidos deverão ser lançados, depois de tratamento e d i lu i -
ção convenientes, nos rios da bacia hidrográfica da região.
A bacia hidrográfica do planalto de Poços de
Caldas é formada, basicamente, pelas bacias do rio das Antas e rio
Verde , conforme pode ser visto no mapa mostrado na Figura 1.3.
O rio das Antas, juntamente com seus tr ibutá-
r ios , corma a principal bacia hidrográfica da região, dre-
nando cerca de 70% das águas do planalto. Nascendo na região
do carrpo do Cercada, o rio das Antas atravessa o planalto na direção
geral sul-norte, contribuindo para a formação da represa do
Bortolan, situada a cerca de 5 km a oeste de Poços de Caldas.
O rio das Antas percorre aproximadamente 50 km antes de se juntar
ao ribeirão dos Poços e formar o rio Lanbari, na altura da
Cascata das Antas, como mostra a Figura 1.3. Num futuro prõxiiro
(PD70) , o r io das Antas deverá contribuir para o abastecimento
d'água na cidade de Poços âe Caldas. É inportante, entretanto, ter em
mente que o rio das Antas não será o principal recipiente
te dos rejeitos líquidos provenientes das atividades de mi
neração e beneficiair.ente de urânio na região.
A segunda bacia da região, em volume de água,
é a do r io Verde, drenando aproximadamente 20% das águas
do planalto. Este rio nasce a cerca de 10 km a sul-sudeste do cam-
IS
po do Cercado, percorrendo cerca de 40 km na direção geral
sul-sudeste - norte-nordeste ate desaguar no rio Pardo, o
rio Verde atravessa o vilarejo de Pocinhos, localiza-
do na borda interior do intrusivo vulcânico • e passa pró*
ximo ã ridarip de Caldas, que aparece na Figura 1.3, e está situada na
borda exterior do intrusivo vulcânico. O rio Verde serã* o principal
recipiente dos rejeitos líquidos das operações de mineração.
Ê importante notar que, não só o rio Leiabari,
formado pelo rio das Antas, como também o rio Pardo, do
qual o rio Verde é tributário, são os principais contribu-
intes para a manutenção do volume de água da represa da
Grandnha, situada a cerca de 15 km ao norte da cidade de
Poços de Caldas. Esta represa, de extensão considerável (oer
ca de 30 km2) , fica próxima a duas cidades: Palmeiral, si-
tuada na borda leste da represa, e Caconde, localizada a
S km da borda noroeste da represa, como pode ser observado
na Figura 1.3.
Alem dessas duas L&cias principais, existem ou
trás pequenas bacias naturais que drenam aproximadamente 10%
das águas do planalto. Dentre estas, a principal é a do ri-
beirão da Prata. Este ribeirão atravessa a cidade de Águas da Prata,
situada a 20 km a sudoeste de Poços de Caldas, e ura seu tributário,
o ribeirão do Quartel, corta o vilarejo de Cascata, localiza
do sobre a divisa dos estados de Minas Gerais e São Paulo, e
que também aparece na Figura 1.3.
As vazões dos rios e córregos da região não
foram, até hoje, medidas de uma maneira sistemática. Entre-
tanto, no case particular do rio das Antas, existem dados
16
registrados entre os anos de 1935 e 1938 e alguns outros so
bre vazão média mensal, mais recentes. Os dados disponíveis
sobre a vazão do rio das Antas estão sumarizados na Figura
1.4. Observações visuais durante o período de Janeiro de
1977 a Dezembro de 1978 permitira» concluir que as varia-
ções de vazão mensal do rio Verde durante o ano seguem, a-
proximadamente, aquelas registradas para o rio das Antas .
Entretanto, não temos conhecimento de dados sobre os valo-
res absolutos das vazões do rio Verde. Mesmo assim, ainda
baseados era observações meramente visuais, podemos afirmar
que esses valores são consideravelmente mais baixos, esti-
mando-se de 2o a 30% dos valores das vazões registradas para
o rio das Antas.
As variações das precipitações pluviometricas
mensais no planalto de Poços de Caldas são apresentadas na
Figura 1.5, onde as barras verticais representam as flutua-
ções desses valores entre os anos de 1961 e 1968. Ainda na
Figura 1.5, os dados registrados para as precipitações plu-
viometricas mensais no ano ce 1977 estão representados por pontos,
para efeitos âe comparação com os valores registrados entre
1961 e 1968. Note-se que, âe acordo com os dados apresentados na
Figura 1.5, as taxas de precipitação roensal entre os meses de
maio e seterrbro mantêra-se abaixo de 100 imyfoes, caracterizando o
período de seca.
Uma comparação qualitativa entre os dados a-
presentandos nas Figuras 1.4 e 1.5 sugere que o regime de va
zão do rio das Antas segue, em geral, o regime de chuvas.
17
A configuração geográfica da região Mostra que
o morro do Cercado e o morro do Ferro, este localizado a
cerca de 6 In ao norte daquele, constituea as elevações que
separam as duas principais bacias hidrográficas da região ,
a do rio das Antas e a do rio Verde. Esta configuração ten-
de a distribuir entre esses dois rios as águas que caem so-
bre o campo do Cercado.
Na região do planalto de Poços de Caldas exis-
tem sete cidades, conforme pode ser visto na Figura 1.3. A
maior delas é Poços de Caldas, situada no limite norte do
planalto. Em 1970, a população de Poços de Caldas era de
58000 habitantes, dos quais 52000 residiam na área urbana e
6000 na área rural (IB73a)+. A leste, situada na vertente
exterior do intrusivo vulcânico, está localizada a cidade
de Caldas. Em 1970, a população de Caldas era de 8700 habi-
tantes, onde 3800 pertenciam ã zona urbana e 4900 a zona tu
ral (IB73a). A distribuição da população âa cidade de Cal-
das, dada acima, inclui os moradores do vilarejo de Poci-
nhos do Rio Verde, situado na borda interior do intrusivo
vulcânico. O vilarejo de Pocinhos do Rio Verde está distan-
te da cidade de Caldas cerca de 3 km, constituindo-se num
povoado distinto, por onde pass» unia pequena estrada secun-
dária que atravessa a borda da "cratera" que delimita o in-
trusivo vulcânico.
* Os dados populacionais mais recentes disponíveis se refe-
rem ao Censo Demográfico de 1970 (IB73a, IB73b).
IB
Na borda exterior do planalto, a oeste e no es
tado de são Paulo, localiza-se a cidade de Águas da Prata.
Em 1970, a população desta cidade paulista era de 4100 ha-
bitantes, com 2100 na ãrea urbana e 2000 na área rural
(IB73B). Esta distribuição populacional inclui os habitan-
tes do vilarejo de Cascata, situado 8 kra ao norte de. Águas
da Prata, por onde passa o ribeirão do Quartel, afluente
direto do ribeirão da Prata, como já ficou dito
A sudoeste localiza-se a cidade de Andradas ,
distante 15 km do canpo do Cercado. Em 1970, a população de
Andradas era de 17400 habitantes, sendo que estavam distri^
buldos em /TOO moradores na zona urbana e 9900 na zona ru-
ral (IB73a). Esta cidade se situa na borda exterior do pia
nalto. Ainda na borda exterior do intrusivo vulcânico, a 15
km sul^sudoeste do campo do Cercado, existe a cidade de Ibi
tiüra de Minas. Em 1970, a população de Ibitiüra de Minas
era de 2700 habitante?, sendo 1000 na área urbana e 1700 na
área rural.
Na borda exterior do planalto, a sudeste, está
a cidade de Santa Rita de Caldas, situada a cerca de 20 km
do campo do Cercado. Era 1970, sua população era de 7000 ha
bitantes, sendo 2700 na zona urbana e 4300 na zona rural
(IB73a). Ainda na borda exterior do planalto, a 15 km a
nordeste do campo do Cercado, localiza-se a vila de Santa-
na de Caldas. Sua população, em 1970, era de 3000 habit an-
tes» com 300 moradores na ãrea urbana e 2700 na ãrea rural.
Um fato interessante a ser notado ê que todas
as cidades da região do planalto estão situadas nos seus li
mites, isto é, próximas à borda da "cratera" formada pelo intrusivo
vulcânico. A região central do planalto é praticamente ina-
bitada, com exceção dos moradores das propriedades rurais
existentes nesta, região e da presença diária de um contingen
te crescente de trabalhadores em indústrias de mineração e
benef iciamento de diversas roatérias-priraas instaladas na re
gião e de manufaturados, como por exemplo, fios condutores
elétricos.
No capítulo IV, onde apresentaremos os cálculos
das doses populacionais, faremos uma descrição mais detalha^
da da distribuição populacional na região do planalto de Po
ços de Caldas e de suas vizinhanças.
20
Figura 1.1 - Vista da região de Poços de Caldas e adjacências,
a partir de satélite,de observação (cortesia da
Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais) .
!
Figura 1.2 - Mapa da região âe Poços de Caldas, salientando as
anomalias citadas no texto.
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Fi'gura 1.3 - Mapa da região de Poços de Caldas, salientando asprincipais bacias hidrográficas/ as cidades e ospontos de coleta das amostras de água.
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VAZÃO DO RIO DAS ANTASo
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Figura 1.4 - Vazão média do rio das Antas.
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25
CAPÍTULO II
AMOSTRAGEM E MÉTODO EXPERIMENTAL
Tenâo em vista a distribuição das águas e a
distribuição populacional no planalto de Poços de Caldas ,
descritas sucintamente no Capitulo I, foram selecionados 28
pontos de coleta de amostras de água, para medidas da conosn
tração de 226Ra, nas águas da bacia hidrográfica, provenien
te dos depósitos uraníferos existentes na região. Esses pon-
tos de coleta são mostrados na Figura 1.3 e descritos na
Tabela II .1 . As amostras de água foram colhidas mensalmen-
te a partir de Janeiro de 1977, permitindo, assim, que se
obtivessem dados sobre as concentrações de 226Ra nas águas
da bacia hidrográfica anteriores ao início das operações
comerciais de mineração de urânio no campo do Cercado. As-
sim, pôde-se estabelecer uma linha de base gue permitirá
futuras comparações com as concentrações de 226Ra nos rios
da região, apôs as atividades de mineração e beneficiamento
de urânio terem atingido estágio comercial.
As amostras de água foram colhidas em garrafas
de polietileno com capacidade de um litro. Experiências an-
teriores demonstraram gue a filtragem e acidificação das a-
mostras de água realizadas imediatamente após a coleta são
desejáveis, porém não necessárias * em geral, para manter o
226Jte naturalmente em solução durante o tempo gue se necessitada
26
ra transportar as amostras em garrafas de polietileno àe
boa qualidade para um laboratório situado a cerca de 800 km
do ponto de coleta (Pa73). Este fato foi confirmado experi-
mentalmente para as condições das amostras colhidas em Po-
ços de Caldas, determinando-se sucessivamente a concentração
de 2 2 6Ra de uma das amostras de água da região colhida no
mes de abril de 1978 (Mi78). Baseando-se nos resultados ex-
perimentais, que mostraram uma taxa de adsorção de apenas cer
ca de 5% de 226Ra nos primeiros 3 meses apôs a coleta» as
amostras de água colhidas em Poços de Caldas foram trazidas
para o Rio de Janeiro sem filtragem e acidificação prévias.
Uma vez no laboratório, as amostras foram filtradas através
de membranas de 0,45 jun e imediatamente acidifiçadas com
HC1, de modo a tornar o pH menor do que 2. A filtragem de a
mostras de ãguas naturais é, em geral, um processo demorado,
o que torna incxjvenientemenbe sua relizaçãb nos locais de coleta. Par ou
tro lado, a acidificação da água coletada sem prévia filtra
gem acarretaria a lixiviação do 226Ra associado a partículas
em suspensão. Tal procedimento falsearia os resultados da a
nãlise da concentração de 226Ra em solução na água, porque
as concentrações medidas corresponderiam ã soma do 22*Ra em
solução con 226Ra lixiviado das partículas em suspensão. Os
resultados que se obteriam não seriam, portanto, representa
tivos do 226Ra naturalmente em solução e, consequentemente,
biologicamente disponível na água.
Apôs a filtragem e a acidificação no laborató-
rio, toma-se uma alíquota de 120 ml de cada amostra e colo
27
ca-se num borbulhador selado de 150 ml de volume, para per-
mitir o crescimento de radônio, 222Rn. Os níveis de concen-
tração de 2 2 6Ra na água que são de interesse para este tra-
balho correspondem a concentrações suficientemente altas ,
isto é, maiores que 3,0 pCi22*Ra/i, que é o valor da con-
centração máxima permisslvel adotado pela "International Cem
mission on Radiological Protection" tICRP} (JC59). Concentra
çôes de 2 2 6Ra desta ordem podem ser detectadas simplesmente
pela de-emanaçao direta de 2 2 6Ra, sem a co-precipitação de
rádio com bãrio, para uma garrafa de cintilação tipo Lucas,
onde a luz produzida pelo efeito fotoelétrico de partículas
alfa numa camada de sulfeto de zinco é registrada por uma fo
tomultiplicadora acoplada a um sistema constituído de fonte
de alta tensão, contador de pulsos e marcador de tenpo de contagem.
Uma descrição detalhada do procedimento utiliza
do para a medida das concentrações de 226Ra em águas da bacia
hidrográfica da região de Poços de Caldas foi feita por Mirai
da (Mi78) .
As concentrações de 226Ra são calculadas de açor
do . com a seguinte expressão (Ru64)i
FV
onde: C » concentração de 226Ra, em pCi226Ra/i;
S = taxa de contagem da amostra, em cpm (contagens por
minuto);
B « taxa de contagem de fundo, em cpm;
F ** fator de calihraçâb da garrafa de dntilaçabfem cpm/pCL226Ba;
28
V «= volume âa alíquota de ãgua no borbulhador , emt;
f j = 1 - exp (-AAti)# ê o fator que representa o
crescimento de 222Rn a partir do 226Ra no borbu
lhador;
Atj = intervalo de tempo em que o borbulhador pernane
ce selado para crescimento de 222Rn, em horas;
X — constante de decaimento radioativo do 222Rnf em
horas" ;
f 2 ~ exP C-XAt2), ê o fator que representa o decaimen
to do 222Rn entre a de-emanação e o inicio da
contagem;
At2— intervalo de tempo entre o final da operação de
transferência do 222Rn e o início da contagem ,
em horas;
f 3 = 3 , é o fator para correção da va1 - exp (-AAt3) ""
riação da atividade do 222Rn durante o tempo de
contagem;
At3= intervalo de tempo de contagem, em horas.
0 limite mínimo experimental de detecção do
sistema utilizado é de (0,20 ±0,20) pCi226Ra/£ (M178) . Tal
limite foi obtido através de medidas de amostras de ãgua da
Austrália distribuídas pela Agência Internacional de Ener-
gia Atômica (AIEA) para exercício de intercomparação de mé-
todos analíticos, dentro do programa da AIEA sobre "Studies
on the Source, Distribution, Movement and Deposition of
Radium in Inland Waterways and Aquifers".
29
A "acurácia" do sistema, em relação a nitodos
de de-eraanação de radônio ligeiramente diferentes, adotados
em diversos laboratórios de vários países, foi testada com-
parando-se resultados obtidos no exercício de intercalibra-
çao, promovido pela AIEA, determinando-se a concentração de
226Ra em solução padrão preparada pelo National Bureau of
Standards dos Estados Unidos especialmente para o programa
de AIEA mencionado acima.
Os valores obtidos para as concentrações de
226Ra nas amostras de água colhidas nos meses de Janeiro e
Julho de 1977 e Janeiro de 1978 são apresentados na Tabela
II. 1. As concentrações de 226Ra nas amostras de água colhi-
das nos pontos descritos na Tabela II. 1 foram medidas por
Miranda (Mi78), utilizando o método experimental descrito a
cima. Escolheu-se utilizar os dados referentes a Janeiro e
a Julho porque Janeiro é o mes representativo da estação ú-
mida e Julho representa a estação seca. Além disso, como
os trabalhos de mineração de urânio no campo do Cercado fo
ram iniciados em Julho de 1977, as amostras colhidas neste
mes representam o registro do inicio de um período de tran-
sição.
30
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XX.it Descrição doa pontos de coleta c* Sena • concentrações Mdldas eu> Janeiro e 4ulb»~«e Xtl? e Ja
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aW^B ttto lA Ma Mtrm im*- n v i T ^
Situado logo abaixo da Cascata das Antas, depois da confluência dorio das Antas con 0 ribeira» CO* focosroato ao rio das Antas, preciso a cachoeira do Véu da cairá
tonto ao rio daa Ancas, na troa «a fabrica da alcociues Ida . Mla*lra de Alumínio)Situado ao c&rreeo do ftetlro dos Malabo*, afluente direto do rio dasAntasSituado ao c&rreeo do n ã o , afluente direto do rio das Antas
ronto ao rio da» "nta*. na Srea da «sina riloto para beaeficlaneotod« urânio de roços de Caldas, oerteneente à Euclcbr£sroço d» água potável na area da Usina Piloto, situado a cerca de Hfcdo rio das Antas • con profwndtdade nator te «ue 0 leito deste rioSltuaío nu» córrego afluente direta do rio das Antas e ss> ice» do c rp© da Aqostinho ~ronto ao rio das Anta»
ronto no rio das Antas, depois da confluência desta rio caa oseâcie90a 4ue corta» 0 canpo do Cercado ~ronto no t io das Antas, antes dt confluência desta rio cos os corre«los citados na descrição de A-S ~Situada nua córrego no centro ia caspo da Cercado (deixou de existiraaas 0 Inicio <»* «tlwlJjíçs £t itineracÃO]roato dlstnnte cerca de 1,0 ka a SE do centro de nlneração, situadonua córreqo afluente do rio dk« Antasronto distante cerca de 2,S k* a SM do ceatro de Biiseraçio,_ situadonua córreqo aflventc do cio das Antasronto distante cerei A? 2.S te» a 5* do centro d* Tii*z*£k>. «ltuxto após a Jmçâo des córrego» undo *m m s t t n K-i e H-3 c anbts dã cõaf lvcncia dc&te* eicon 0 rio da; AntiisSltn*âo nua cõrrcwo ko scf* deste Berro (cõrieço do ftctlro dos tt>l-
rontos situates e» ua afluente direto de rio das Antss a cerca deS ka ao sul da cidade de roços cc Caldas
ronto situado no ribeirão de ronte Alta, antes da Itepresa Saturninode Britoronto situado X090 abaixo da Itepresa Saturnino de Brito . -
ronto no ribeirão dos Voços, antes d» eanflvcicla deste m 0 rlodsAntas.ponto situada na Mgião Kban» £c Kços 4» Caldas, apSs o ribeirão wittmmtt ir aCíüoitSltuaúo no campo do Cercado, a ecr; : de 3,5 fcn a KE do centro de ei
Situado na nascent* de un afluente indireto'do rio Verde, dentro toeb—rx> Cercado e i>tórkro a V- lSituado no rio Verde, na localidade de PoclnSos do Klo verde
Situado no rio Vcrilej a cerca de S kn ao norte da cidade de Caldas
Situado no ribeirão é* trata, dentro da cleaAc ce Xattts da rrata>enfrente ã Fonte d» VilelaAnastra do íçtja rolioatlva da fonte da Vilela; a eonsuitre^a de *nPana água desta fonte é reconhecidamente alta (cerca de 30 pcl?ltm/t))ã tcr.io sido vertida entrrlnrncnte (llaJOronto situado no rlbeiraa da Ousrtel, afluente dlretc do ribeirãoPrata e localizado dentro ria vllnrr-lo Ac C-i T- tn
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3 1
CAPITULO I I I
MODELO DOSINÊTRICO ADOTADO
A exis tência , natural ou a r t i f i c i a l , de Bate-
r i a ! s radioativos no meio arbiente pode, através de rotas
numerosas e complexas, causar exposição da biota â radiação
ionizante. Essas rotas recebem o none de caminhos cr í t i cos
de esposiçio à radiação. Geralmente, esses caminhos se relacionam con
exposições tanto interna quanto externa à radiação ionizan
t e . Apresentamos na Figura I I I . 1 um diagrama, adaptado de
LeClare e t a i . (Le75), que representa alguns caminhos cr í -
t i c o s de exposição possíveis para radionuclídeos (23êU, 23UU, 230Th,226Ra, 222Rn e filhos) liberados en operações de mineração e beneficia
mento de urânio era afluentes liquides e na atmosfera.
Em afluentes l íquidos, os caminhos cr í t icos
possibi l i tam tanto a exposição externa quanto a interna
A exposição é dita externa quando ocorre a irradiação de
organismos ou órgãos por fontes externas ao corpo. A dose de radiação
por exposição externa depende, entre outros, dos seguintes
parâmetros: (i) quantidade e geometria do material radioativo
envolvido; (ü) tipo e energia da radiação emitida; e, (iii) t&nanho,
forma e hábito ou função do organismo ou órgão exposto.
A exposição interna é a irradiação de partes
ou de todo o organismo por fontes-que se depositam no seu
in ter ior . A dose de radiação por exposição interna depende
também de diver cos fatores , dentre os quais destacaremos apenas
32
os seguintes: a quantidade de material radioativo deposita-*
do internamente; o tipo e a energia da radiação; distribui-
ção geométrica do radionuclídeo no organismo; massa e forma
dos órgãos ou do organismo; e o metabolismo no organismo da
forma química associada ao radionuclídeo. Em termos de cami
nhos críticos de exposição, as doses internas de radiação es
tão diretamente relacionadas com concentrações de radionuclí
deos no meio e fatores de bioacumulação, dependendo, portan
to, de cada órgão ou de cada organismo particular, não sen-
do uniforme em relação a níveis tróficos distintos e, mesmo
dentro do mesmo nível trófico (Pa79b). Esses fatores de bioa
cumv.lação expressam a capacidade de um organismo acumular
substâncias radioativas e são dados pela razão entre a con-
centração do radionuclldeo no organismo e no meio, após um
equilíbrio ter sido alcançado (P066) (Ji72).
Como já foi dito anteriormente na Introdução ,
este trabalho tem por objetivo desenvolver um modelo dosime
tricô para o cálculo de doses, individuais e populacionais,
devido ã ocorrência natural de 226Ra nas ãguas da bacia hi-
drográfica da região do planalto de Poços de Caldas. Os ca-
minhos críticos de exposição ao haroem aqui considerados para o ca
so do 226Ra estão restritos aos seguintes:(i) ingestão direta de água,
e (ii) ingestão ^e alimentos de origem agrícola que sofreram
processos de irrigação com água dos rios da região.
0 modelo dosimétrico por nós adotado para os dois
caminhos críticos de um radionuclídeo qualquer serã apresenta
do em partes, a saber:
33
(A) Calculo da Dose Alfa Absorvida Anual Individual;
(B) Cálculo da Dose Equivalente Anual Individual;
(C) Cálculo da Dose Equivalente Anual Coletiva;
(A) Cálculo da Dose Alfa Absorvida Anual Individual (DAAAI):
0 modelo para o cálculo das doses alfa absorvi
das anuais indivi-- ais por nós utilizado tem por base, es-
sencialmente, o programa de computador HERMES (F171) e o re
tõrio WASH-1258 (So73). Esses, por sua vez, utilizam os mo-
delos exponenciais desenvolvidos pela ICRP (IC59). O modelo
exponencial admite por hipótese que a eliminação biológica
de um dado radionucliâeo em um órgão qualquer do corpo huma
no segue uma função exponencial simples, desde que este não
pertença ao sistema gastrointestinal, aqui referido como
SGI. A quantidade, q-, de um radionuclldeo num órgão j, que
não pertença ao SGI, satisfaz,de acordo com o modelo exponen
ciai, ã seguinte equação (IC59):
'+ Lq, = P. CIII-1)dt D D 3
cuja solução para q=0 em t=0 ê:
P . (1 - i %_J (III-2)
onde:
B O t ^ 3 ê a constante de decaimento efetiva do radionu
clideo no órgão j, em dia ;
34
TR TBja meia vida efetiva do radionuclídeo no ôr-
ção j, em dias;
T_ «= meia vida radiolõgica do radionucliâeo, em dias;
Tfi. B meia vida biológica do radionuclídeo no órgão j, en
dias;
t •= período de exposição, em dias;
P. = C ü f = taxa de absorção do radionucliâeo pelo õr-3 Wj
gão j, em pCi/dia;
C = concentração do radionucliâeo no material ingerido pe
Io corpo, em pCi/1 ou pCi/kg;
U = fator de uso, isto é, quantidade do material, que con
têm o radionuclídeo, ingerido por um indivíduo por dia.
em s./dia ou kg/dia;
f = fração do raâionuclldeo ingerido que atinge o órgão j.Wj
Para o caso particular do 226Ra, a taxa de do
se alfa absorvida pelo órgão j, R.r devida ao 226Ra, pode
ser expressa da seguinte maneira (IC59):
3iR. = J-2 (HI-3)
onde: R. = taxa de dose absorvida pelo órgão j de um indivi
duo, em mrad/dia ;
+ lmrad « IO"3 rad » IO"5 gray (*10"5 Gy - IO*5 J/kg - 10~Jergs/g) (IC77).
35
q. * quantidade de 226Ra no órgão j, era pCi;
e. = energia média por desintegração alfa do 226Ra
e filhos até 2ll|Po, disponível para deposição no
órgão j, em NeV/des;
m. = massa do órgão j, em g.
Combinando-se as Equações (HI-2) , (III-3) e as
definições de P . e X., pode-se escrever que:
rorad
d i a
= C pCi
£ ou kg
U * ou kg
dia
1 - exp 1--: 0,693 tV0,693
:..[MeV/des]
x 3 ,
x 3 ,
7
6 x
*io~ 2
I O 3
d e s
seg.pCi
seghr
x 24
*1,
hrdia
6 x io~6 erg.MeV
x 10 Intrad
1 e r9
Ou:
mrad
dia
- C PCi
ou kgU 1 OM kg
dia
mrad
pCi
onde: D. = 3,7x10-2 -.6.xl0x3,6xlQ3x24
0,693
(III-4)
n.
36
í- (ni-5)
e chamado fator de taxa de dose para um órgão j que não per
tença ao SGI, em mrad/pCi ingerido.
ógãPara órgãos pertencentes ao SGI, a quantidade,
q1, de um radionuclídeo presente num órgão j é dada por fôr
mulas semelhantes a (III-2), com algumas pequenas modifica-
ções, pois é bem conhecido que o material ingerido se compor
ta de uma maneira ligeiramente diferente dentro dos intest:L
nos.
Assim, num modelo exponencial, q* é dado pela
seguinte expressão (IC59);
qf pCiou kg
£ ou kg
diaf* ç» dia exp (" (III-
onde: f* « fração dos materiais que escapa â absorção no SGI
antes do intestino grosso inferior (Id);' para mate
riais insolüveis f* = (1,0 - f) onde f é definido
pelo ICRP (IC59) como a fração do radionuclídeo que
passa do SGI para o sangue; se f •= 1,0 (radio
nuclídeo totalmente solúvel), então f* é tomado co
mo 0,05 ao invés de zero (VeS2);
37
C' = tempo que o material ingerido gasta para através
sar o SGI, em dias;
t' = tempo que o material ingerido gasta no percurso
entre a boca e a entrada do SGI,em dias;
A.., * —* i a constante de decaimento radiológica doT
radionuclxdeo, em dia' ;
T R = meia vida radiológica do raâionuclxdeo, em dias;
e todos os demais símbolos foram definidos na Equação
(III-2) .
Para o SGI, a taxa de dose absorvida é dada pe_
Ia expressão (IC59):
q1.. E .R. = —J—1 (IH-7)D 2m».
onde:
jn' . ~ massa do conteúdo do SGI, em g; e todos os de-
mais símbolos foram definidos anteriormente.
Nesta expressão foi incluído um fator -| para l£
var em conta o fato de que a dose .média recebida pelas pare
des intestinais é, geralmente, tomada como a metade da dose
38
recebida pelo conteúdo do intestino CIC59).
Assim, podemos re-escrever a expressão para
combinando as Equações (III-6) e (III-7), da seguinte forma:
R3
mradl pCidia I |iou kg
£•dia
dia exp (-X.*»)
[MeV/des] .- i x i x 3,7 x 10
m [g] 2"2 des
seg.pCi
x 1,6x10"6 ergi x 1Q [mrad.gMeV| I erg
x 3,6 x 10' sea x24 hrdia
Ou:
mradd i a
= C pCi
l ou kgU Jl ou kg
d i a
mradpCi
(III-8)
com
3 , 7x 10""2x 1•, 6x 10~6xlÒx3, 6x 10 3 x24
0,0256ou D'
^y V exp [-
m1
m1
(III-9)
39
ê chamado fator de taxa de dose para um órgão j pertencente
ao SGI, em mrad/pCi ingerido.
Resumindo, a dose absorvida anual individual ,
para um órgão j qualquer e para 226Ra, e dada por:
j = C ü Dj (III-10)
onde:
0 , 0 7 4 c T f ( l ,. e x p í - ± g \
m.
para órgãos não pertencentes ao SGI, ou
0,0256 £. x.V i*. exp .D = 3 ! ^D L_ (iu-12)
f-.0/6g3 > B
para o SGI
Obs: Para o cálculo de doses anuais, devemos tomar t - 365
dias na EquaçSo (III-11) e ü em — — — ^ , o que daráano
em
ano
Deve-se notar que as Equações (111-10) a (IU-12),
e as que delas derivarem, são válidas para qualquer tipo de
alimento ingerido, inclusive água (F171).
40
(B) Cálculo da Dose Equivalente Anual Individual (DEAI) :
A definição de dose equivalente, de acordo com
o ICRP (IC77), é a seguinte:
H. •= R. Q N * (IU-13)
onde:
H. - dose equivalente anual para o órgão j, de um iruii
viduo genérico, em iarem/ano ;
R. = dose absorvida anual para o órgão j, de um indiví
duo genérico, em mrad/ano [ver Equação (111-10)];
Q = fator de qualidade, igual a 20 rarem para partxcumrad
Ias alfa (IC77);
N = produto de todos os fatores modificadorss especi-
ficados pelo ICRP; é tomado, atualmente considera
do como igual a 1 (IC77).
0 conceito de dose equivalente foi introduzido
porque a dose absorvida não e adequada para avaliar tanto a
severidade quanto a probabilidade de ocorrência de efeitos
deletérios causados por irradiações sob condições não - es-
pecificadas. A dose equivalente está melhor correlacionada
jnrem - 10"*3ren» - 10*5sievert (=10~5JAg - 10'aergs/g) (ÍC77)
41
com os efeitos deletérios mais importantes resultantes de
exposição à radiação, como os efeitos estocásticos* retarda
dos (IC77).
(C) Calculo da Dose Equivalente Anual Coletiva (DEAC):
A definição do ICRP (IC77) para a dose equiva-
lente coletiva é a seguinte:
l tHj>i pi
onde
S. = dose equivalente anual coletiva para uma dada população,
referente ao órgão j em pessoa rem/ano;
(H.). = dose equivalente anual para o órgão j, para um indi
vlduo genérico pertencente ao subgrupo i de população,
em rem/ano;
P. = numero de habitantes do subgrupo i da população total,
submetido ã mesma dose equivalente para todos os indi-
víduos a ela pertencentes.
Efeitos estocásticos são definidos pelo ICRP como aquelas
em que a probabilidade de ocorrência é uma função da dose,
enquanto que um efeito não - estocástico é tal que a seve
ridade do efeito, e não sua probabilidade de ocorrência ,
é função da dose (IC77).
42
Esta definição subentende a hipótese de que
a população total e&teja dividida em subgrupos nos quais to
dos os habitantes recebem a mesma dose equivalente para um
dado órgão critico.
43
Ar
i
RejeH
Radioa
238n
23"»U
230TS
tos
ti VOS
Deposição
LL *Solo
}
Vegetação e
Piantações
*| Radiação Direta
Águas para
IrrigaçãoAnimai:
TÁgua de
Superfície
ou Solo
1>
Areia eSedimentos
£
r
Deposição* Radiação
, Inalação^ Radiação
^, uireta
-
Plantas
Aquáticas
>
Animais
Aquáticos!
i
Figura III.1 - Diagrama dos caminhos críticos de exposição para
raâionucliâeos liberados em efluentes líquidos e
na atmosfera (adaptado de Le75).
44
CAPITULO IV
CÁLCULO DE DOSES ANUAIS INDIVIDUAIS E COLETIVAS
Para o calculo de doses alfa absorvidas anuais
individuais e doses equivalentes anuais individuais e cole*
tivas usaremos o modelo apresentado no Capitulo III deste
trabalho, mais especificamente as Equações (III. 10) a (m.14).
O órgão critico* para 226Ra é osso; para o cálculo de doses se-
lecionamos ainda os seguintes órgãos, baseado em dados for*
necidos pelo ICRP (IC59): corpo inteiro» fígado, rins e sis
tema gastro-intestinal - intestino grosso inferior (SGI-IGI).
IV. 1 - Caminho Crítico: Ingestão de Água.
As doses devidas à ingestão de água serão cal*
culadas para os órgãos citados acima supondo que um indiví-
duo adulto bebe água do mesno local todos os dias do ano e
que a concentração de 226Ra na água deste local permanece
constante durante o ano.
(A) Doses Alfa Absorvidas Anuais Individuais:
Para calcular as doses alfa absorvidas anuais
individuais usaremos a Equação (III.10) deduzida no
* Órgão critico é aquele órgão do corpo para o qual dano causado pela radiação causa maior dano ao corpo (IC59).
no Capitulo III.
(1) Cálculo dos Fatores de Dose Anuais (P.-) z
O calculo dos fatores de dose anuais para os
órgãos selecionados para 2 2 íRa é realizado utilizando-se a
Equação (III. 11) para corpo inteiro, osso, fígado, rins e,
para o SGI-IGI utiliza-se a Equação (II 1.12). Os valores das
grandezas utilizadas neste capitulo fora» tiradas dos rela
tôrios números 2 e 23 do ICRP (IC59 e IC74) e são apresen-
tados nas Tabelas IV. 1 e IV. 2, com exceção da energia mé-
dia por desintegração alfa do226Ra, c., que será discutida
a seguir.
Como Rostram as Equações (III. 11) e (iu.12),
a dose alfa absorvida por um órgão devida ao 2 2 6Ra depende
da energia média disponível para deposição neste órgão por
desintegração alfa do 2 2 6Ra e filhos até o 21*Po, c.. Esta
energia t- pode ser escrita como:
-fti (IV.l)no
onde:
Ê « energia alfa média disponível para deposição°j
num dado órgão critico j, em HeV; e
n ** numero efetivo de desintegrações alfa do 22'ftao
e filhos até o 21*Po.
46
Por outro lado, a energia alfa média disponi
vel para deposição, Ê • , e o numero efetivo de desintegra
* ções alfa, n^, devidos ao 2 2 6Ra e filhos ati o 21l*Po são
funções da fração de 2 2 2Rn - único filho do 226Ra
naturalmente no estado gasoso - que escapa do órgão rrmc*A»Tar>r>i poiso
2 2 2Rn e também emissor alfa e precursor de outros emisso-
res alfa (ver Tabela IV.3). A energia alfa média do 2 2 6Ra
ê devida â desintegração alfa deste radionuclldeo acresci^
da das desintegrações alfa de seus filhos até o 21<*Po, já
que o crescimento do 210Po é retardado pela longa meia vi-
da do 2 1 0Pb (21 anos) . Assim, de acordo com Paschoa (Pa79a),
podemos escrever que a energia alfa média disponível para
deposição devido ao 226Ra, Ê ., e dada pela seguinte ex-
pressão:
onde:
f = fração de 2 2 2Rn que escapa do órgão considerado;Rn
E „ , • 0,055 x 4,598 MeV + 0,945 x 4,781 MeV = 4,77 MeV pa
ra 226Ra,
, • 5,49 MeV para
: 3 «6,00 MeV para
• 7.69 MeV para 2JI»Po.
47
Analogamente, o numero efetivo de desintegra-
ções, n , pode ser escrito como:
no = 1,0 + 3,0 U - f^) UV.3)
Na Tabela IV.4 apresentamos os valores de Ê 4,
nfl e c . para diversos valores de fjw » enquanto que na Figu-
ra IV.1 mostramos a variação de c. como função de fp_- Uti-
lizando as Equações (III.11) e (III.12) e as Tabelas IV. 1 ,
IV.2 e IV.4, calculamos os fatores de dose anuais devidos ao9 9 £
Ra para órgãos selecionados para diversos valores de fDn«
Apresentamos estes fatores de dose na Tabela IV.5, enquanto
que as Figuras IV. 2 a IV.5 mostram a forma grafica da varia
ção dos fatores de dose para os órgãos considerados, como
funções de fj^»
Sõ temos conhecimento de dados experimentais ,
disponíveis na literatura, sobre a fração de radônio que
escapa de tecidos humanos para osso, para o qual fRn = 0,60
(Rw58, Rw59). Os únicos outros dados disponíveis sobre a
fração de radonio que escapa de tecidos orgânicos são ague-
les para o macrozooplancton, Gammarus, cujos valores variam
entre 0,43 e 0,84, sendo o valor médio igual a 0,62 (Pa79a).
Por falta de dados disponíveis para outros tecidos humanos,
usaremos aqui, para o calculo das doses alfa absorvidas in-
dividuais, os dois valores limites.para f^, isto ê, f^^O,^
significando que todo o 222Ra produzido pela desintegração alfa
48
do 226Ra dentro de um órgão permanece neste órgão, sem que
haja perdas; e f_«l,0, significando que todo o 222Rn produ
zido dentro de um dado órgão escapa completamente deste ór-
gão. Para osso, apesar de existirem na literatura dados ex-
perimentais para o valor de f-^, calcularemos as doses alfa
absorvidas anuais, não só para o valor experimental, £_"0,6
(Rv58), como também para os valores que usaremos para os de
mais órgãos selecionados, para podermos estabelecer compara
ções entre as doses recebidas por cada órgão. Utilizando os
valores extremos de fj»-» teremos também valores limites pa-
ra as doses calculadas. Assim, ao se saber o valor exato ex
perimental para a fração de 222Rn que escapa de um dado ór-
gão, as doses calculadas com o valor real de fj-_ devem nsoes
sariamente estar entre os limites aqui calculados. A varia-
ção na dose alfa absorvida devida ao 226Ra, decorrente da
fração de 222Rn que escapa do órgão considerado é de cerca
de 20%.
(ii) Fator de Uso para Ingestão de Água (U):
Como foi dito no início deste Capitulo, calcu-
laremos as doses para o caminho crítico de ingestão de água
para indivíduos adultos. O valor do fator de uso para inges
tão de água é de U = 1,2 A/dia = 438 L/ano, para um indivií
duo adulto, como é recomendado pelo ICRP (IC59, IC74).
49
(iii) Concentrações de 226Ra na Água Ingerida (C):
As concentrações de 226Ra na égua utilizadas no presente
trabalho para o cálculo de doses são de duas naturezas distintas. Pri-
meiramente usaremos as conoentrações de 22*Ra medidas esçerimentalmante
por Miranda para os rios da bacia hidrográfica de Poços de Cal^
das (Mi78) e apresentadas na Tabela II.l do presente traba
lho. A seguir, efetuaremos cálculos ^osimétricos com o au-
xilio de um modelo simples de simulação linear, com valores
crescentes para as concentrações de 226Ra em água. Assim ,
no primeiro caso, teremos uma linha de base real das doses
individuais que seriara recebidas atualmente pelos habitan-
tes do planalto de Poços de Caldas e, em seguida, teremos
ur.a estimativa do que poderá eventualmente ocorrer no futu
ro com as doses individuais, se houver uma contaminação crês
cente das águas da bacia hidrográfica da região de Poços
de Caldas, causada pelas operações de mineração e benefici
amento de urânio no campo do Cercado. Os valores usados
nesta estimativa serão: 3,0 pCi226Ra/£; 30 pCi226Ra/i ;
100 pCi226Ra/i; e 300 pCi22SRa/£.
Há que se notar que existem variações signifi-
cativas nas concentrações medidas de 226Ra nas águas da ba
cia hidrográfica da região de Poços de Caldas entre os me-
ses de Janeiro (estação úmida) e Julho (estação seca). As-
sim, as doses anuais calculadas sob a hipótese de uma con-
centração constante de 226Ra representam os limites para
as condições locais extremas, supondo que estas tivessem
50
prevalecido durante o ano inteiro. Quando estiverem dispo-
níveis os dados sobre a variação mensal de 226Ra em água
e estes forem utilizados para calcular doses anuais mé-
dias , os valores destas devem estar necessariamente entre>
os valores calculados para as estações úmida e seca.
Nas Tabelas IV. 6 a IV. 9 estão apresentadas as
doses alfa absorvidas anuais individuais calculadas utili-
zando a Equação (III. 10), os valores apresentados na Tabe-
la (IV.5) e os dados discutidos nas seções (IV. 1. A-ii) e
(IV. 1. A-iii). Nas Tabelas IV. 6 a, b, c apresentamos os va
lores das doses alfa absorvidas anuais para absorção total
de 222Rn (fpjf^fO) n o s õrgios considerados, para
amostras de água colhidas nos meses de Janeiro de 1977, Ju
lho de 1977 e Janeiro de 1978, respectivamente. As Tabelas
IV.7 a, b, c apresentam resultados de cálculos análogos ã-
queles das três tabelas anteriores, contudo, neste caso,fo
ram utilizados valores referentes ao escapamento total de
222Rn (fD =1,0) nos órgãos considerados. Na Tabela IV.8 ,
apresentamos os valores das doses alfa absorvidas anuais
para osso, usando o valor experimental de 0,6 para a fra-
ção de radônio que escapa deste tecido, para as concentra-
ções medidas nos três meses citados acima. A Tabela IV.9
mostra os valores das doses alfa absorvidas anuais para
os valores das concentrações dentro do modelo de simulaçãor
linear discutido na seção (IV. 1. A-iii), e para absorção to
tal de 222Rn Cf» "0,0) nos órgãos considerados ,
escapamento total de 222Rn (fj^*!»0) nestes órgãos, e o
51
valor experimental para o õrgio critico, isto i, tecido ósseo (f «0,6)
(B) Doses Equivalentes Anuais Individuals:
Para calcular as doses equivalentes anuais in
dividuais para os habitantes do planalto de Poços de Cal
das, segundo o caminho crítico de ingestão de água, usamos
a Equação (III.13), discutida no Capitulo III e os valores
das doses alfa absorvidas anuais individuais apresentados
nas Tabelas IV.6 a IV.9. Nas Tabelas IV. 10 a IV. 13 estão
apresentadas as doses equivalentes anuais individuais para
a região de Poços de Caldas. Nas Tabelas IV. 10 a, b, e c
mostramos os valores das doses equivalentes anuais para ab
sorção total de 222Rn (fr^-0»0) n o s órgãos consi-
derados, para os meses de Janeiro de 1977, Julho de 1977 e
Janeiro de 1978, respectivamente. O mesmo é feito nas Tabe
Ias IV.11 a, b e c, exceto que estas tabelas apresentam
os valores das doses equivalentes considerando escapamento
total de 222Rn (f-^1,0) nos órgãos selecionados. Na Tabela
IV.12, apresentamos os valores das doses equivalentes anu
ais para osso, usando o valor experimental de 0,6 para a
fração de 222Rn que escapa deste tecido, para as concentra
ções medidas nas amostras de água coletadas três meses citados
acima. A Tabela IV. 13 mostra os valores das doses equivalen-
tes anuais para valores das concentrações de 22&Ra dentro
do modelo de simulação linear discutido na seção (IV.l.A.iü),
e para absorção total (fRn=0,0> e escapamento total
52
de 222Rn nos órgãos considerados, e mais, para o
valor experimental para tecido ósseo
(C) Doses Equivalentes Anuais Coletiva:
As doses equivalentes anuais coletivas para
ingestão de água para a população do planalto de íoços de
Caldas e vizinhanças foram calculadas usando a Eguaçàb (III. 14). Esta
equação requer que a população envolvida no calculo das
doses coletivas seja dividida em subgrupos nos quais to-
dos os habitantes estão sujeitos à mesma dose equivalente
para um dado órgão critico. Assim, tivemos que fazer uma
divisão do planalto de Poços de Caldas de modo a levar em
conta não só a distribuição populacional do planalto, des.
crita no Capítulo I, como também as possíveis fontes de
contaminação das águas da bacia hidrográfica da região .
Dessa forma, optanos por uma divisão da região em setores e coroas
circulares concêntricôs tendo como centro o campo do Cerca
do, por ser este campo a fonte mais provável de contamina
ção dos rios da região, devido ao depósito uranífero ai
existente. Os círculos centrados no campo do Cercado dis-
tam entre si 5 km e as subregiões são os octantes compreendidos en
tre as direções norte, nordeste, este, sudeste, sul, sudo
este, oeste e noroeste, como mostra a Figura IV.6. Nesta
figura é ainda mostrada a nomenclatura por nós utilizada
para identificar as subregiões assim definidas. Essa no-
menclatura é, basicamente, do tipo ABn, onde A e B são
S3
as abreviaturas internacionais das direções que delimitam
o octante, escritas no sentido horário e n ê a <M«?*3nci> em qui
loraetros entre o círculo externo que define o setor e o cen-
tro do campo do Cercado. Assim, por exemplo* NNE 5 e SSW
20 significam, respectivamente, o setor situado entre as
direções norte e nordeste, distando entre 0 e 5 km do cam
do do Cercado, e o setor situado entre as direções sul e
sudoeste, distando entre 15 e 20 km do campo do Cercado .
Devido às dimensões do planalto de Poços de Caldas, a nfas
sa divisão foi feita até uma distância de 25 km do centro
do campo do Cercado. Se levarmos em conta a distribuição
populacional da região do planalto de Poços de Caldas ,
observamos que nem todas as subregiões definidas pela di-
visão acima descrita contribuirão para a dose coletiva ,
pois nem todas elas são habitadas, de acordo com
os dados demográficos disponíveis. As subregiões a se-
rem consideradas para o cálculo da - dose coletiva estão
especificadas na tabela IV.14, juntamente com o número de
habitantes de cada uma delas, segundo dados de 1970 do
IBGE (IB73a, IB73b), e com as concentrações máximas : de
226Ra em água, medidas experimentalmente, especificando-
-se ainda os pontos e os meses de coleta das amostras de
água.
Algumas hipóteses foram feitas na elaboração
da Tabela IV.14. A primeira delas foi a de considerar co-
mo população da subregião a população total do município,
isto é, a população urbana adicionada ã população rural ,
54
principalmente devido à falta de dados disponíveis sobre a
distribuição exata da população rural dos municípios. * Ou-
tra hipótese foi a de tomar como base de cálculo as ooncen
trações máximas medidas para as amostras de água colhidas
nos pontos considerados mais representativos da subregião.
Tendo por base a divisão do planalto descrita
acima, foram calculadas eis doses equivalentes anuais cole-*
tivas para ingestão de água, usando a Equação (III. 14) e
as doses equivalentes anuais individuais apresentadas nas
Tabelas IV. 10 a IV.13. Os valores das doses coletivas es-
tão apresentados nas Tabelas IV.15 a IV. 17. Na Tabela IV. 15
mostramos as doses equivalentes anuais coletivas para os va
lores das concentrações medidas de 226Ra em água, para ab
sorçao total ífRn
=0»°) e escapaiaento total (fj^1*0) de
222Rn nos Órgãos considerados e, também, para o
valor experimental medido para tecido ósseo tfjm6^'^
Rw58). As Tabelas IV. 16 e IV. 17 apresentam as doses equiva
lentes coletivas para as subregiõss especificadas dentro do
modelo de simulação linear descrito na seção (IV.1. A-iii)
para f_ =0,0, f.» =1,0 e £„ =0,6 (osso). As Tabelas IV. 16a,
b, c, d, e, f, g apresentam as doses equivalentes coletivas
para as subregiôes NWN 20 - NWN 25, WNW 25, NEE 10 - NEE 15,
NNE 20, SSW 15 - SSW 20, SES15eESE20, respectivamente ,
enquanto que a Tabela IV. 17 apresenta as doses equivalentes
coletivas para a população total do planalto de Poços de
Caldas, para os órgãos considerados.
55
IV.2. Caminho Critico: Ingestão de Alimentos Irrigados.
Os cálculos das doses causadas pela ingestão
de alimentos irrigados com águas da bacia hidrográfica do
planalto de Poços de Caldas tiveram de sofrer algumas res-
trições pela falta de dados disponíveis. Sô foi possível
calcular as doses devidas aos alimentos produzidos no muni
clpio de Poços de Caldas, porque os únicos dados recentes
disponíveis sobre produções agrícolas anuais de que temos
conhecimento, são aqueles sobre este município. As princi-
pais culturas agrícolas do município de Poços de Caldas são:
café, batata inglesa, milho, tomate, feijãoearroz.
Calcularemos as doses dentro da hipótese de
que, durante o período de cultivo, isto é, no intervalo de
tempo entre o plantio e a colheita, a concentração de
226Ra na ãgua utilizada para irrigação permaneceu constan-
te.
(A) Doses Alfa Absorvidas Anuais Individuais:
No cálculo das doses alfa absorvidas anuais in
dividuais utilizaremos, mais uma vez, a Equação (III.10).
(i) Fatores de Dose Anuais (D.):
Os fatores de dose anuais para alimentos irri-
gados sao os mesmos calculados na seção (IV.1. A-i), para
56
água potável, e apresentados na Tabela IV.5.
(ii) Fatores de Uso para Ingestão de Alimentos (U):
Os valores das quantidades de alimentos inge- j
ridos por um indivíduo adulto, habitante da América Latina,
recomendados pelo ICRP são os seguintes CIC74):
(a) batata: 90 kg/ano;
(b) milho, tomate, feijão e arroz: 115 kg/ano
cada;
(c) café: 23 kg/ano.
(iii) Concentrações de 2 2 SRa nos Alimentos Irrigados inge-1
ridos (C):
Para determinar quais as concentrações de
2 2 6Ra nos alimentos agrícolas produzidos no município de
Poços de Caldas, foi utilizado o modelo sugerido no progra
ma de computador HERMES (F171). Este modelo calcula concen
trações de um radionuclldeo em alimentos agrícolas a partir
do valor da concentração desse radionuclídeo na água usada
para irrigação. Esse modelo foi utilizado neste trabalho
porque não foi possível obter diretamente dados experimen-
tais sobre as concentrações de 2 2 6Ra nos alimentos cultiva
dos. Assim, quando dados experimentais relativos âs concen
trações de 2 2 6Ra em alimentos estiverem disponíveis, será
possível avaliar a adequação do modelo utilizado. Alem dis
57
so, como a distribuição da produção agrícola pelos diver-
sos centros produtores do município não era do nosso conhe
cimento, não nos foi possível utilizar diretamente os valo
res medidos das concentrações de 22eRa nas águas da bacia
hidrográfica da região. Assim, os valores para as concentra
ções de 226Ra nas águas utilizadas para irrigação foram os
seguintes: 0,2 pCi22*Ra/l, que é o limite mínimo experimen
tal de detecção do sistema descrito no Capitulo II deste
trabalho; 1,0 pCi226Ra/l, que é o valor mêâio aproximado
das concentrações de 226Ra na bacia do rio das Antas ;
3,0pCi226Ra/i; 30 pCi226Ra/i; 100 pCi226Ra/i;e 300pCi226Ra/£,
que são valores representativos do modelo de simulação li
near descrito na seção (IV.l.A-iii).
Segundo HERMES (F171), a equação para calcu-
lar a concentração de 226Ra em um alimento de origem agrí-
cola ê, com pequenas modificações, a seguinte:
C = — w c n exp (-AtJ (IV.4)
onde:
C = concentração de 226Ra no alimento agrícola ir-
rigado ingerido, em pCi/Jcg;
R = fração de 226Ra depositado por m2 pela irrigação
inicialmente retida pela superfície da planta ;
tomada como 0,25 (Rs66).
T • fator de transporte do 226Ra para as partes co-
mestíveis da planta; por falta de dados para
58
. 22€Ra en plantas, será aqui considerado
1,0;
Y B produção do alimento agrícola» em kg/»2;
w B concentração de 226Ra na água aplicada como ir-
rigação da plantação, en pCi/l; será considera-
da coioo constante no período entre o plantio e
a colheita;
c = taxa de irrigação da plantação, em l/m2/mes, con
siderada como constante e igual a 110 t/m2/a*ss
(P171) no período entre o plantio e a colheita ;
n = número de meses entre o plantio e a colheita;
X = constante de decaimento efetivo do 226Ra no pro-
duto agrícola considerado, em dias" ; X = X_+X_
onde A_ é a constante de decaimento radioativo do
226Ra (= 1,17 xlO~6 dias"1) e XD é a constante de
decaimento biológico do 226Ra, devido à remoção
(= 4,95 xio"2 dias""1) (F171) ; portanto ,
X « Xn ^ 4.95 xio"2 dias"1;
tg~ intervalo de tempo entre plantio e colheita, em
dias.
Os dados sobre produção agrícola no município
de Poços de Caldas para os anos de 1970 e 1971 foram reti-
rados de tiro boletim da Prefeitura Municipal de Poços de Cal
das (PM74), e estão resumidos na Tabela IV. 18. Na Tabela
IV. 19 apresentamos os intervalos de'tempo entre plantio e
colheita dos alimentos agrícolas selecionados, produzidos
59
no Município de Poços de Caldas. A Tabela iy.20. apresenta
os valores das concentrações de 22çRa nesses produtos se-
lecionados, calculados através de Equação ÜTV.4) e usando
os valores da concentração de 22*Ra nas águas de Irriga-
ção, discutidos no começo desta seção. Mas Tabelas IV.21 a«
b, c, d, e, f, apresentados as doses alfa absorvidas anu-
ais individuais, calculadas supondo absorção total de
222Rn nos órgãos considerados (i.e, Rn*0»®! »
para ingestão de batata, milho, tomate, feijão, arroz e
café, respect!vastente, produzidos nos anos de 1970 e 1971.
Nos cálculos das doses apresentadas nas Tabelas IV. 21, »-
samos os dados que se encontram nas Tabelas IV. 5 e IV.20 ,
os fatores de uso discutidos na seção CIV.2.A-Ü1 e aEgra
ção III.10. A Tabela IV.22 apresenta as doses alfa absor-
vidas anuais individuais totais para a ingestão de todos
os alimentos agrícolas selecionados cultivados nos anos
de 1970 e 1971, supondo absorção total de 222Fn nos órgãos
considerados. Esta tabela foi construída, soman-
do-se os valores das doses apresentadas nas Tabelas IV.21
para cada órgão e para ceda valor de concentração
de 226Ra nas águas usadas para irrigação.
As Tabelas IV.23 a, b, c, d, e, f são análo-
gos ãs Tabelas IV.21'a, b, c, d, e, f, respectivamente ,
só que, nas Tabelas IV.23, apresentamos as doses alfa ab-
sorvidas anuais individuais calculadas supondo escapaaen-
to total de 222Rn nos órgãos ' .' considerados (i.é ,
f«*l,0). A Tabela IV.24 apresenta a soma dos valores exis
60
tentes nas Tabelas IV.23, sendo, portanto, o análogo da Ta
bela IV.22 para escapamento total de 222Rn nos Órgãos con-
siderados. -
A Tabela IV. 25 mostra as doses alfa absorvidas
anuais individuais para osso, usando o valor experimental
de 0,6 obtido por Rowland (Jtw58) para a fração . de '
222Rn que escapa de tecido õsseo. Nesta tabela são apresen x
tados não só os valores das doses alfa absorvidas para a
ingestão de cada ura dos produtos agrícolas selecionados cul
tivados em 1970 e 1971, como também os valores totais para
a ingestão de todos os alimentos.
(B) Doses Equivalentes Anuais Individuais:
Os cálculos das doses equivalentes anuais -in
dividuais para a ingestão de alimentos irrigados foram fejL
tos a partir da Equação (III. 13) e dos valores das doses
alfa absorvidas anuais individuais apresentados nas Tabe-
las IV.21 a IV.25. Os resultados desses cálculos estão to-
dos sumarizados na Tabela IV.26, onde apresentamos as do-
ses equivalentes anuais individuais totais para ingestão de
todos os alimentos agrícolas selecionados (isto ê, batata,
milho, tomate, feijão, arroz e café), produzidos nos anos
de 1970 e 1971 no município de Poços de Caldas. Nesta tabe
Ia estão, também, relacionados os valores das doses equiya
lentes para absorção total Uj^OfOÍ e escapamento total
(f-«l,0) de 222Rn nos órgãos considerados, e ain
61
da, as doses para o valor experimental obtido por Rowland
(Rw58) para tecido ósseo (f =0,6).
(C) Doses Equivalentes Anuais Coletivas:
As doses equivalente coletivas para ingestão de ali-
mentos que sofreram processos de irrigação durante sua produção foram cal
culadas de maneira análoga à descrita na seção (IV.l.C).
Foi necessário, porém, fazer uma restrição nos
cálculos, devida ao fato de só termos conhecimento de dados
de produção agrícola para o município de Poços de Caldas
Assim, só foi possível calcular, com base na Equação (III.14)
e na Tabela (IV.26), a dose coletiva associada à ingestão
de alimentos relativa ao município de Poços de Caldas. Os
valores das doses coletivas para ingestão de alimentos es-*
tão todos resumidos na Tabela IV. 27, onde apresentamos os
valores totais para ingestão de todos os alimentos produzi-
dos no município nos anos de 1970 e 1971. Os valores das do
ses equivalentes coletivas estão relacionados na Tabela
IV.27 para absorção total íforf^O) e escapamento total
(f_ «1,0) de 2 2 2Rn nos órgãos considerados e para f,, =0,6 panil hn —
ra osso (Rw58).
As Figuras IV.7, IV.8 e IV.9 apresentam gráficos
que sumarizam todos os dados apresentados nas tabelas deste
Capitulo. A Figura IV.7 mostra uma-série de gráficos repre-
sentando as doses equivalentes anuais individuais para os ór
62
gãos considerados ,como funções da concentração de 226Ra na
água, para os caminhos críticos de ingestão de ãgua e ingestão
de alimentos irrigados durante sua produção com ãgua contaminada. Esses
gráficos foram obtidos diretamente dos resultados apresentados
nas Tabelas IV. 10 a IV. 13 e IV.26. Ma Figura IV. 7, as doses para cada
órgão estão representadas por duas barras: a barra escura representa as
doses equivalentes anuais para ingestão de alimentos, e a barra hachurada
representa as doses equivalentes anuais para ingestão de á-
gua. Além disso, a linha superior de cada barra indica as
doses equivalentes anuais calculadas segundo a hipótese de
absorção total de 222Rn no órgão considerado (isto é ,
f-^,-0,0), e a linha inferior indica a hipótese contrária , .
isto é, escapamento total de 222Rn no órgão (f =1,0).
A Figura IV.8 mostra uma série de gráficos que
representam as doses equivalentes anuais coletivas para os
órgãos selecionados como funções da concentração de 226Ra
na ãgua, para o caminho crítico de ingestão de ãgua, para a
população do planalto de Poços de Caldas e arredores. Esses
gráficos foram obtidos diretamente das Tabelas IV.15 e IV.17.
A Figura IV.9 apresenta gráficos relativos às doses equiva-
lentes anuais coletivas como funções da concentração de
2 2 6Ra na ãgua para o caminho crítico de ingestão de alimen-
tos, para a população do município de Poços de Caldas. Es-
ses gráficos foram construídos a partir dos resultados apre
sentados na Tabela IV.27. Mas Figuras IV.8 e IV.9, a linha
superior de cada barra indica as doses calculadas para
f-, «0,0, e a linha inferior indica a hipótese contraria ,
isto é,
63
Tabela VI.1: Valores das grandezas utilizadas no cálculo
dos fatores de dose anuais, para órgãos cri
ticos nao pertencentes ao SGI (Sistema Gastro-
intestinal) (IC59, IC74)*
Órgão critico
Corpo inteiro
Osso
Fígado
Rins
(dias)
9,0x io2
1,6 x io1»
10
10
4,
1,6,
o.0x
2x
0x
3
IO"2
IO"-
ío"-
m.
(g)
7,0x
7,0 x
1,7 x
3,0x
io-
103
103
IO2
t
(dias)
365
365
365
365
Tabela IV.2: Valores das grandezas ut i l i zadas no cálculodo fator de dose anual para o SGIiIGI (SistonaGastro-lntestinal - Intestino Grosso Inferior) (IC59,IC74)+
Órgão critico
SGI-IGI
(dias)
0,75 0,05
t1
.(dias)
0,54
TR(dias)
5,9 150
Símbolos explicados no texto
V
64Tabela IV.3i S>*-r:? do Vr.'utlo (4n * 2t*
KuclUvo
s i
99.07% o.m
0•21
»»»Th• •1
• •4
99.98% C.03t
• 1
11 «At
99.98%'| 0.02»
•v
• 1
(2
110*1O
.100) .03013%
UlsvSrlco
Urânio 1
Urânio * t
UrSnlo Xt
Dr&nlo t
Orinlo SI
Ionio
Kidlo
lUdõnlo d« Esan*;«o(Rn)
• ».
0«• 2
Rádio B
Mtatlnlo
Rádio C
Sãdlo C
P.ídio C
Ridlo D
Rádio E
ftãdlo r
ttddlo E*
4.5.10'a
24. Id
1.17»
«.?9h
2.4? • 10»«
B.O »10»«
l«02a
3.123d
3.05a
» . « •
•2s
19.7a
1(4 V*
1 .3B
31a
5.Old
13B.4d
4.19B
Estável
4.IS4.20
«25»)
0.1030.193
2.29
0.M1.13
4.724.77
4.«24.(«
4.(04.78
5.49
172%)
(24%)
(95»)
C100»)
(.00 1-lOOt)
«.«5-(.70 (9411
S.4S (0.012%)S.S1 (0.008%)
7.«9 (100%)
3.72 (.000002%)
» (.00007%)4 . ( 9 (.00005%)
S.30S (100%)
(21%)|?9%)
KM)US»)
0.0C3c .f.MJc
0.7CS1.001
0.1900.700.90
0.059 fO.2»)
0.0(00.142
0.33 (-0.019»)
o.cs0.710.9»
1.01.513.26
1.31.92.3
0.0160.0(1
(40%)(*%)
1-0.1»)
(23»)(40%)(19t)
(25%)
(19t)
(05%)(15%)
1 .1 (1 (-100%)
1.571 (100%
()t*»>
CO.30»)CO.fC»)
(50»)(24»)170»)
CO.07»)
(4»)o.iat
0.510 (0.07%)
0.2950.352
0.(091.1201.7(4
119%)
(47%)(17%(17%)
0.799 (0.014»
0.2960.7951.31
o.: 7
<eo%(100%
(21%
(4%
0.803 (0.0011%
• E»ta expressão iticrtve o nür-*;o de evaes» de qualquer Msbro d«s** «erle, ond* n £ «a fiúotro Inteiro,
t M intensidade» • • referca â j^rccntaçea de dectnUgraçõe» do prfiprlo iwelldeo.
Tabela adaptada d« Eu70.
65
Tabela IV.4: Energia média efetiva por desintegração alfado 226Ra para diversos valores da fração de222Rn que escapa do órgão*:
Pn
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0.5
0,6
0.7
0,8
0,9
1,0
(MeV)
23,95
22,03
20,11
18,20
16.28
14,36
12,44
10,52
8,61
6,69
4,77
na
4,0
3,7
3,4
3,1
2,8
2,5
2,2
1,9
1,6
1,3
1,0
e .
(Mevjdes)
5,99
5,95
5,91
5,87
5,81
5,74
5,65
5,54
5,38
5,15
4,77
Símbolos explicados no texto - Equações IV.1, IV.2 e IV.3.
66
Tabela IV» 5: Fatores de dose anuais devidos ao 2 2 6Ra para
os órgãos selecionados para diversos valores
da fração de 2 2 2Rn, f__, que escapa do órgão
em questão:
\
0,0
0,10,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1,0
Corpo Inteiro
x io"~
4,19
4,16
4,13
4,10
4,06
4,01
3,95
3,87 .
3,76
3,60
3,33
Fator de(mrad/pCi
Osso
x 10
6,35
6,31
6,26
6,22
6,16
6,08
5,99
. 5,87
5,70
5,46
5,06
dose anualingerido)
Fígado
x lo"*
3,13
3,11
3,09
3,06
3,03
3,00
2,95
2,89
2,81
2,69
2,49
Rins
x X0
8,87
8,81
8,75
8,69
8,60
8,50
8,36
8,20
7,96
7,62
7,06
SGI-IGI
xlO-5
3,83
3,81
3,78
3,76
3,72
3.67
3,62
3,55
3,44
3,30
3,05
( t )
(t) SGI-IGI: Sistema Gastro - intestinal - intestino Grossoinferior.
67
Tabela IV.6a: Doses alfa absorvidas anuais individuais pa-ra absorção total de 222Rn (fj^ =0 ,0 ) paraágua potável coletada em Janeiro de 1977:
Pontode
Coleta
A-l
A-2
A-3
A-4
A-5
A-6
A*-6
A-7
A-8
A-9
M-l
M-2
M-3
M-4
R-l
P-2
(*)
Corpo Inteiro
3,30 xio""1
1,10 xlO"1
0,55 xlO"1
0,73 xlO"1
0,73 xl0~*
0,55 xlO"1
1,10 xlO"3
0,92 xlO"3
7,16 xlO"1
. 1,84 *10^
4,77
2,39 xlO"1
9,18 xlO"1
4,77 xlO**1
1,10 xlO~"5,32
< 0,37 xlO*"1 <
Dose alfa absorvida anual
Osso
5,00 xlO"1
1,67 xlO"1
0,83 xlO"1
1,11 xlO*"1
1,11 xlO"3
0,83 xlO"1
1,67 xiC""1
1,39 xlO"3
1,08
2,78 xlO""1
7,23
3,62 xlO"1
1,397,23.xlO"J
1,67 xlO"1
8,070,56 xlO" <
(nurad/ano)
Fígado
2,47 xlO"*1
0,82 xlO"11
0,41 xlO"1»0,55 xlO"1*
0,55 xlO"11
0,41 xlO"**0,82 xlO"1»
0,69 xKT*5,35 xlO"*1,37 xlO-"3,56 xlO"3
1,78 xlO"1»6,85 xlO"1*3,56 xlO"*
0,82 xlO"*1
3,98 xlO"3
: 0,27 xlCT1* <
Rins
6,99 xio~3
2,33 xlO"3
1,17 xlO"3
1,55 xlO"3
1,55 xlO"3
1,17 xlO~3
2,33 xlO"3
1,94 xlO"3
1,52 xlO"2
3,89 xlO"*3
1,01 xlO"1
5,05 xlO~3
1,94 xlO"2
1,01 xlO"2
2,33 xlO"3
1,13 xlO""1
0,78 xlO"3
SGI-IGIM
3,02 xlO"2
1,01 xlO"2
0,50 xlO"2
0,67 xlO"2
0,67 xlCT2
0,50 xlO"2
1,01 xicr2
0,84 xlO"2
6,37 xlíT2
1,68 xlO"2
4,36 xlO"1
2,18 xlO"2
8,39 xKT2
4,36 xlO"2
1,01 xlO"2
4,86 xlO"1
<0,34 xlO"2
(*) Concentrações de 226Ra não detectadas (<0,20 pCi226Ra/l,
como mostra a Tabela I I .1 ) .(t) Sd-Idi Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.
68
Tabela IV. 6b: Doses alfa absorvidas anuais individuais pa
ra absorção total de 222Rn (f-^ «= 0,0) para
água potável coletada em Julho de 1977.
Pontod e
Coleta
A - l
A-9
M-2
M-3
M-4
R-3
P-2
P-3
(*)
Dose alfa absorvida anual
Corpo Inteiro
2,20 x io2,57 x io"1
2,02 x IO"1
7,52 x IO"1
5,14 x 10"1
1,47 x 10"1
5,14
1,10 x 10"1
< 0,37 x 10~ <
(mrad/ano)Osso
3,343.89
3,06
1.7,79
2,23
7,
1,67
0,56
xlO~:
,14xl0H
xlO
,79
xlO
xlO
Fígado
1 l,65x10~l*1 l,92xlO~l1
1 1,51x10"*5,62x10"'*
1 s^xio"1*1 l^Oxlo"*
3,84xl0"3
1 0,82x10*^l< 0,27xl0~l|<
Rins i
4,66«10"3
5,44xl0"3
4,27xl0"3
l,59xio"2
l,09xl0"2
3,llxlO"3
l,O9xlO"1
2,33xlO~3
5GI-IGI (+ )
2,01*10"2
2,35xl0"2
l ^ x i o " 2
6,88xlO~2
4,70xl0"2
l,34xl0"2
4,70x10^
I,01xl0~2
0,78xl0"3<0,34xl0""2
(*) Concentrações de 2 2 6Ra não detectadas (< 0,20 pCi22SRa/i,
como mostra a Tabela II.1).
(t) SGI-IGI: Sistema Gastco-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.
69
Tabela IV.6c: Doses alfa absorvidas anuais individuais pa
ra absorção total de 222Rn (fp.. = 0,0) para
água potável coletada em Janeiro de 1978.
Pontode
Coleta
A-l
A-2
A-3
A-4
A-5
A-6
A'-6
A-7
A-9
M-2
M-3
M-4
V-2
P-2
(*)
.Corpo
2,94
0,55
0,55
0,37
ü,55
0,55
0,550,73
3,12
2,20
1
9,18
2,39
4
< 0,37
Inteiro
xlO"1
xlO"1
xlO"1
xlO"1
xlO"1
xlO"3
xlO"1
*10"J
xlO"1
xlO"1
ti©xlO"1
xlO"1
,77
xlO"J <
Dose alfa absorvida anual(mrad/ano)
Osso
4,45
0,830,83
0,56
0,830,83
0,83
1,114,73
3,34
1,
1-3,62
7,
0,56
xlO"1
xlO"1
xlO"1
xlO"1
xlO"1
xlO"1
xlO"1
xlO"1
xlO"1
xlO"1
,67
,39
xKf1
,23
xlC"<
Fígado
2,19x
0,41x
0,41x
0,27x0,41x
0,41*
0,41x
0,55x
2,33xl,65x
8,23x6,85x
l,78x
3,56x
0,27x
i o -i o -10-*i o -i o -i o -i o -i o -i o -10"1»
i o -i o -i o -10"3
_ • •
10
Kins
6,22xlO"3
l,17xlO"3
l,17xlO"3
0,78xl0~3
l,17xlO"3
l,17xlO~3
l,17xlO"3
l,55xlO"3
6,60xl0"3
4,66xlO"3
2,33xlO"2
l,94xlO"2
5,05xlO"3
l,01xl0"3
<0,78xl0"3
SGI-IGI^"
2,68
0,50
0,500,34
0,500,50
0,50
0,672,85
2,01
1,01
8,39
2,18
4,36
<0,34
xlO"2
xlO"2
xlO"2
xlO"2
xlO"2
xlO"2
xlO"2
xlO"2
xlO"2
xlO"2
xlO"1
xlO"2
xlO"*2
xlO"1
xlO"2
(*) Concentrações de 226Ra não detectadas (< 0,20 pCi226Ra/£,
como mostra a Tabela II.1).
(t) SGI-IGI: Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.
70
Tabela IV. 7a: Doses alfa absorvidas anuais individuais pa
ra escapamento total de 2 2 2 ^ (f^ = i,o )
para água potável coletada em Janeiro de
1977.
Pontode
. Coleta
A-l
A-2
A-3
A-4
A-5
A-6
A'-6A-7
A-8
A-9
M-l
M-2
M-3
M-4
R-l
P-2
(*)
. Corpo Inteiro
2,630,880,440,580,580,440,880,735,691,46
3,1,907,293,790,88
4,
< 0,29
x10x10"*10xlO"1
xlO"1
xlO"1
xlO"1
xlO"1
xlO"1
xlO"1
,79
xlO"1
xlO"1
xlO"1
xlO"1
r23
xlO"1 <
Dose alfa absorvida anual
Osso
3,991,330,660,890,890,661,33
1,118,642,22
5,2,88
1,5,761,33
6,0,44
xlO"2
xlO"1
x lO J
xlO"2
xlO"1
xlO"1
xlO"1
xlO"1
xlO"1
xlO"1
r76
xlO"1
r l lxlO"1
xlO"1
,42
xlO-1
(urad/ano)
Fígado
0,65*10-*0,33x10-**0,44x10""0,44x10"**0,33x10-**
0,65x10"*0,55x10""4,25 iO"*
1,O9»MT*
2,84xlO"3
1,42x10""5,45x10""
2,84x10""
0,65x10^*3,16xlO"3
<0,22xlO""<
Rins
5,57xl0"3
l,86xl0"3
0,93xl0"3
l,24xlO"3
l,24xlO"3
0,93xl0"3
l,86xlO"3
i,55xlO"3
l,21xlO"2
3,09xl0"3
8,04xl0"2
4,02xl0"3
l,55xlO"2
8,04xl0"3
l,86xlO"3
8,97xl0"2
:O,62xlO"3<
SGI-IGI ( + )
2,40x
0,80«0,40x0,53x0,53x
0,40x
0,80x
0,67x
5,21x
l,33x
3,47x
l,74x
6,68x
3,47x
0,80x
3,87x
0,27x
IO"2
IO"2
IO' 2
IO"2
IO' 2
IO"2
IO'2
IO-2
IO"2
IO"2
IO"1
IO"2
IO"2
IO'2
IO"2
IO"1
IO"2
(*) Concentrações de 226Ra não detectadas (< 0,20 pCi226Ra/i,
como mostra a Tabela II.1).(t) SGI-IGI: Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.
71
Tabela IV.7b: Doses a l f a absorvidas anuais individuais pa-ra escapamento to ta l de.222Rn (fDw «= 1,0) pa
Kit ~~
ra água potável coletada em Julho de 1977.
Ponto
Coleta
A-l
A-9
M-2
M-3
M-4
R-3
P-2
P-3
<*)
Dose a l fa absorvida anual(tórad/ano)
Corpo Inteiro Osso
1,75 xio"1
2,04 xio"1
1,60 'xlff1
5,98 xlO**1
4,08 xio"1
1,17 «IO"1
4,08
0,88 xio"1
< 0,29 xio
2,66
3,10
2,44
9,09
6,21
1,77
1,33
<0,44
xlO"1
xlO"1
xlO"1
xl0~3
xlO"1
xlO"1
f21
xlO
xlO
Fígado
1,31 xio"1*
1,53 xio"^
1,20 xio"1*4,47 xio"*
3,05 xlO"*
0,87 xlO~3,05 xio"3
0,65 xio"1*<D,22 .xlO"1*
Kins
3>71xl0"3
4,33xlO"3
3,40xl0~3
l ,27xl0"2
8,66xl0"3
2,47xl0"3
8,66xlO"2
l,86*10~3
<Dr62xl0"3
SGI-IGI l
1,60x10-*
l,87xlO"2
l,47xlO"2
5,48xlO"2
3,74 xlO""2
l,O7xl0~2
3,74xlO-1
0,80xl0"2
cO,27xlO"2
(*) Concentrações de 2 2 6Ra não detectadas (< 0,20 pCi226Ra/*,como mostra a Tabela i l . l ) .
(t) SGI-IGI: Sistema GastXD-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.
72
Tabela IV. 7c: Doses alfa absorvidas anuais individuais para escapamento total de 222Rn (fRn = 1,0) çara água potável coletada ea Janeiro de 1978.
Pontod e
Coleta
A-lA-2
A-3
A-4
A-5
A-6
A*-6
A-7A-9
M-2
M-3M-4
V-2P-2
(*)
Dose alfa absorvida anual• • •
Corpo.Inteiro . Osso
2,33 xlC"1
0,44 xlO""1
0,44 xlO"2
0,29 xlO"1
0,44 xio"3
0,44 xl0"J
0,44 xlO"3
0,58 xlO"3
2,48 xlO"1
1,75 xlO"3
8,75 xlO"3
7,29 xlO""1
1,90 xlO"3
3,79,<0,29 xio"1
3,55 xlO~J
0,66 xlO~3
0,66 xlO"1
0,44 xio"1
0,66 xlO*"
0,66 xlO
0,66 *10"J
0,89 xlO"1
3,77 xio"3
2,66 xlO"3
1,33
1,112,88 xlO"1
5,76
.<O.,44 .xlO"
(nrad/ano)
Fígado
1,74x10"*
0,33x10"*O^IO""1
0,22xl0"11
0,33x10"*0,33x10"*0,33x10"*0,44x10"*1,85x10"*1,31x10"*6,54x10"*5,45x10"*1,42x10"*
2,84xlO"3
<0,22xl0~l>
Rins
4,95xlO"3
0,93xl0"3
0,93xl0*"3
0,62xl0"3
0,93xl0"3
0,93xlÒ"3
0,93xl0"3
l,24xl0"3
5,26xl0"3
3,71xlO""3
l,86xlO"2
I,55xl6"2
4,02xl0"3
8,04xl0*"2
<0,62xl0"3
SGI-IGI <+)
2,140,400,400,270,400,400,400,532,271,608,026,681,743,47
<0,27
xlO"2
xlO"2
xlO"2
*10"2
*10"2
*io"2
-xlO"2
xio"2
xlO"2
xlO"2
xlO"2
xlflT2
xlO"2
xlO"1
xlO"2
(*) Concentrações de 226Ra não detectadas (< 0,20 pCi226Ra/i,como mostra a Tabela I I . 1 ) .
(+) SGI-IGI: Slstana Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.
73
Tabela IV. 8: Doses alfa absorvidas anuais individuais paraosso para ãgua potável coletada e» Janeiro eJulho de 1977 e Janeiro de 1978, e para(valor experimental - Rw58).
Ponto
deColeta
A-lA-2
A-3
A-5
A-6A§-6
A-7A-8
A-9
M-lM-2
M-3
M-4R-l
R-3V-2P-2P-3
(*)
Dose alfa
JAKEIBO 1977
4,72x IO"1
l ,57x IO"1
0,79x IO"1
l t 05x IO"1
1,05* IO"1
0,79* IO"1
l ,57x IO"1
1,31* IO"1
1,02
2,62* IO"1
6,823,41x IO"1
1,316,82x IO"1
1,57* IO"1
< 0,52* IO"1
< 0,52* 10"J
7,61< 0,52x IO"1
< 0,52x 10"í
absorvida anual.(•rad/ano)
JULHO 1977
3,15x10"'
<0,52 xlO"1
<0,52xl0" 2
<0,52 xlO"1
<0,52xlO"1
<0,52xl0" a
<0,52 xlO"1
<0,52xl0"1
3,67* IO"1
-
2,89 x IO"1
1,077,35 xlO"1
<0,52xl0"1
2,10 xlO"1
<0,52otlO"1
7,35
1,57 xIO"1
.<. 0,52 xIO"1
individual
JANEIRO 1978
4,20x IO"1
0,79x IO"1
0,79x IO"1
0,52x IO"1
0,79x IO"1
0,79x IO"1
0,79x IO"1
1,05x IO"1
<0,52x IO"1
4,46x IO"1
-r:
3,15x IO"1
1.571,31
< 0,52x IO"1
<0,52x IO"1
3,41x IO"1
6,82<0,52x IO"1
<0,52x IO"1
(*) Concentrações de 22*Ra não detectadas (< 0,20 pCi226Ra/i,como mostra a Tabela Il.l).
Tabela IV.9: Doses alfa absorvidas anuais individuais para £^«0,0, £-^««1,0 e fWr*«0,6 (osso)Rnno modelo de simulação l inear para água potável .
Ooncentraç(pOL226Ra/
3,030
100300
•
ao Ooxpo
l) fn^S!0,0
5,50xlÕl
5,50
5,50x10
InteirofRn=1 '°
4r38xl0"1
4,381,46x104,38x10
f *?0,0
8,34xl0"!
8,342,78x108,34x10
Dose
Osso£Bn=]<°
•
6,652,22x10.6,65x10
alfa absorvida anual individual(mrad/ano)
fttf°'6
7,872,62x107,87x10
FlqadO
L 4,11x10"* 3,27x10**4,11x10"3 3,27x103
l,37xl0"2 l,09xlÕ2
.4r l lxl0"2 3,27xlÕ2
Rtns
••••V'°
l,17xlO*2
3,89xlO*"1
1,17.
0,93x100,93x103,09xlõ l
0,93.
SGI-T
fpn*' 0
5,O3xl0"2
5,03xl0"1
1,68.5,03.
•V1'0
4,01xl0"J
1,344,01
(f) SGI-IGI: Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.
75
Tabela Iv.lOa: Doses equivalentes anuais individuais paraabsorção t o t a l de 222Rn (f =0,0) pava Sguapotável coletada em Janeiro de 1977.
Ponto
Coleta
A-lA-2
A-3
A-4
A-5
A-6
Af-6
A-7
A-8
A-9
M-l
M-2
M-3
M-4
R-l
P-2
<*>
Dose equivalente anual individual(mrem/ano)
Corpo inteiro
6,602,20
1,10
1,461,46
1,102,201,84
1,43x10
3,68
9,54x10
4,78
1,84
9,542,20
l,06*102
< 0,74
Osso
1,00x10
3,34
1,66
2,222,22
1,66
3,34
2,782,16x10
5,56
l,45xlO2
7,24
2,78x10
1,45x10
3,34
1/61X102
<1,12
Fígado
4,94*10~3
l,64x±0~3
0,82*l0~3
l,10xl0~2
i,ioxio"3
0,82x10"
l,64xl0"3
l,38*10~3
l,07xl0"2
2,74*10"3
7,12xio"2
3,56xl0"3
l,37xl0"3
7,12xl0"3
l,64xio"3
7,96xl0"2
<0,54xl0"3<
Rins
4,66xl0"2
2,34xl0"2
3,10xl0"2
3,l0xl0"2
4,66x10"
3,88xl0"2
3,04^10"*
7,78*10"2
2,02
1,01x10"*
3,88*10"*2,02xl0"1
4,66xl0"2
2,26
<l,56xiO*"2 -
SGI-IGICt)
6,04X10"*
2,02x10"*1,00x10"*
1,34x10"*
1,34x10"*
1,00 x 10"
2,02 x io"
1,68 x 10"*
1,273,36 xio"1
8,724,36xio"1
1,688,72 xio"1
2,02 x lo"1
9,72
c 0,68"IO"*1
(*) Concentrações de 2 2 6Ra nao detectadas (<0,20 pCi2 2 SRa/l ,
como mostra a Tabela I I . 1 ) .
(t) SGI-IGI: Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.
76
Tabela IV.10b: Doses equivalentes anuais individuais para ab
sorçâo total de 222Rn (fp^OfO) para água po-
tãvel coletada em Julho de 1977.
Ponto
BC
Coleta
A-lA-9
M-2M-3
M-4R-3
P-2
P-3
(*)
Dose equivalente anual individual
Corpo.Inteiro
4,405,14
4,041,50x10
1,03x102,94
l,03xl02
2,20< 0,74
Osso
6,687,78
6,122,28x10
1,56x104,46
l,56xl02
3,34< 1,12
{mrem/ano)Fígado Rins
3,30 xio"3 9,32xio"2
3,84 xio"3 1,09x10"*
3,02 xio"3 8,54xio"2
1,12 xio"2 3,18x10"*
7,68 xIO"3 2/18xl0"1
2,20 xio"3 6,22xl0"2
7,68 xio"2 2,18
1,64 xlO~3 4,66xl0"2
<0,54*10"3 <l,56xio"2
S6I-IGI lTÍ
4,02 xio"1
4,70 x 10"1
3,70 x 10"1
1,389,40 x IO"1
2,68 x10"1
9,402,02 x10"1
<0,68 x 10 - 1
(*) Concentrações de 2 2 6Ra não detectadas ( < 0,20 pCi226Ra/i/
como mostra .' Tabela II. 1) .
(t) SGI-IGI: Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.
77
Tabela IV.10c: Doses equiyalentes anuais individuais paraabsorção total de 222Rn (f_ =0,0) para águapotável coletada em Janeiro de 1978.
PontoA »
Coleta
A-l
A-2
A-3
A-4
A-5
A-6
A'-6A-7
A-9
M-2
M-3
M-4
V-2
P-2
(*)
Corpo Inteiro
5,881,101,100,741,101,101,101,46
6,244,40
2,20x101,84x10
4,789,54x10
< 0,74
Dose equivalente
Osso
8,901,661,66
1,121,66
1,66
1,662,22
9,46
6,68
3,34^102,78x10
7,24
l,45*102
< 1,12
: anual individual(mrem/ano)
Fígado
4,38 xlO~3
O,82xio"*3
0,82xl0"3
0,54xl0~3
0,82X10"3
O,82xlO~3
0,82xl0"3
l,10xl0"3
4,66xio"3
3,30xl0"3
l,65xio"2
l,37xlO~2
3,56xl0"3
7,12xio""2
<0/54xl0"3
Rins
l,24xio*1
2,34xio"2
2,34xio"2
l,56xio"2
2,34xio"2
2,34xlO~2
2,34xlO~2
3,10xlo"2
l,32xio"1
9,32xio"2
4,66xio"1
s^Sxio"1
l^ lxio" 1
2,02<l,56xio"2
SGI-IGI (+)
5,36 x IO**1
1,00 x IO*"1
1,00 x IO'1
0,68 xlO"1
1,00 xIO"1
1,00 xIO"1
1,00 x 10*"1
1,34 x 10'1
5,70 x IO**1
4,02 xío"1
2,021,68
4,36x10"*8,72
<0,68 x IO"1
(*) Concentrações de 2 2 6Ra não detectadas ( <0,20 pCi2 2 6Ra/£#
como mostra a Tabela I I . 1 ) .
(+) S d - I Q : Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.
78
Tabela IV.lia Doses equivalentes anuais individuais paraescapamento total de 2 2 2Rn (f_ =1,0) paraágua potável coletada em Janeiro de 1977.
Pontode
Coleta
A-l
A-2
A-3
A-4
A-5
A-6
A'-6
A-7
A-8
A-9
M-l
M-2
M-3
l*-4
R-1P-2
(*)
Corpo Inteiro
5,261,76
0,881,16
1,160,88
1,761,46
1,14x10
2,9?7,58x10
3 , CO
1,46 x 10
7,58
1,76
8,46 x 10
< 0,5»
Dose equivalente anual individual
Osso
7,982,661,32
1,781,78
1,32
2,662,22
1,73x10
4,44l ,15xl02
5,76
2,22x101,15x10
2,66l,28xlO2
< 0,88
' Fígado
3,92xlO~3
l,30xl0"3
0,66*10~3
0,88xl0"3
0,88xl0"3
O,66xlO~3
l,30xl0~3
l,10xl0"3
8,50xl0"3
2,18*10~3
5,68xl0"2
2,84xl0"3
l,09xl0"2
5,68xl0"3
l,30xl0"3
6,32*10~2
<0,44xl0"3
(mr em/ano)
Rins
l,llxio"*3,72xl0"2
l,86xl0"2
2,48xl0"2
2,48xio"2
l,86xl0"2
3,72xl0"2
3,10xl0"2
2,42xl0"J
6,18xlO~2
1,61
8,04xl0"2
3,10x10"*l^lxio"1
3,72xl0"2
1,79
c l,24xio"2<
SGI-IGI ( + '
4,80x10l,60x10
0,80x10
l,06x101,06x10"*
1,60x10"*l,34xio"*
1,042,66xio~*
6,94
3,48x10"*
1,34^6,94x10*"*
1,60x10"*7,74
O,54xio"*
(*) Concentrações de 2 2 6Ra não detectadas (< 0,20 pCi226Ra/i#
como mostra a Tabela II.1).
(t) SGI-IG1: Sistema. Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.
79
Tabela IV.lib: Doses equivalentes anuais individuais para es_
capamento total de 222Rn (f-=l,O) para água
potável coletada em Julho de 1977:
Ponto
de
Coleta
Dose equivalente anual individual
(mr em/ano)
Corpo Inteiro Osso Fígado Rins SGI-TGIAT)
A-lA-9
M-2
M-3
M-4
ft-3
P-2
P-3
(*)
3,504,08
3,201,20 xlO
8,162,34
8,16* 101,76
< 0,58
5,326,20
4,881,32 xlO
1,24x103,54
l,24x IO2
2,66< 0,88
2,62xl0"3 7,42 *10~2 3,203,06x10" 8,66 xlO"2 3,74 xlO
2,40xl0"3 6,80 xlO"2 2,94
8,94xlO"3 2,54 xlO"1 1,10
6,10xl0"3 1,73 xio"1 7,48
l,74xl0"3 4,94 xlO"2 2,14
6,10xl0"2 1,73 7,48
l,30xl0"3 3,72 xlO"2 1,60
<0,44x10"3<1,24 xio"2 <0,54
.1
(*) Concentrações de 226Ra não detectadas (<0,20 pCi226Ra/*,
como mostra a Tabela II.1).
(t) I-IGI: Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosíso Inferior,
80
Tabela IV.lie: Doses equiyalentes anuais individuais para
tscapamento total de 2 2 2Rn (f =1,0) para
água potável coletada em Janeiro de 1978.
Pontode
Coleta
A-l
A-2
A-3
A-4
A-5
A-6
A1-6A-7
A-9
M-2
M-3
M-4
V-2
P-2
(*)
Corpo Inteiro
4,660,880,880,580,880,880,831,164,963,50
1,75x101,46x10
3,807,58x10<0,53
Dose equivalente anual ind iv idua l
Osso
7,101,321,320,881,321,321,321,787,545,32
2,66x102,22x10
5,76l ,15xlO2
< 0,88
(itír em/ano)Fígado
3,48 xio"3
0,66 xio"3
0,66 xio"0,44 xio"0,66 xio"3
0,66 xio"0,66 xio"3
0,88 xio"3,70 xio"3
2,62 xio"1,31 xio"2
1,09 xio"2
2,84 xio"3
5,68 xio"2
<D,44 xio"3
Rins
9,90xl0~2
l,86xio"2
l,86xl0"2
l,24x!0"2
l,86xio"2
l,86xlO"2
l,86xio"2
2,48xl0"2
l,05xl0"2
7,42x10"3,72xl0"1
3,10x10"*8,04xl0"2
1,61<l,24xio"2
©oi—AVJI
4,28 xio"1
0,80 xio"1
0,80 xio"1
0,54 xio"1
0,80 xio"0,80 xio"0,80 xio"1
1,06 xlO"1
4,54 xio"1
3,20 xio"1,601,34
3,48 xio"1
6,94<0,54 xio"1
(*) Concentrações de 226Ra não detectadas (<0,20 pCi226Ra/l,
como mostra a Tabela II.1) .
(t) EGI-IGI: Sistana Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior,
81
Tabela TV.12: Doses eguiyalentes anuais individuais para os-
so para água potável coletada em Janeiro e Ju-
lho de 1977 e Janeiro de 1978 e para £^"=0,6
(valor experimental - Rw58).
Pontode
Coleta
A-1A-2
A-3
A-4
A-5A-6
A1-6A-7
A-8
A-9
M - 1M-2
M-3
M-4R - l
R-3V-2P-2
P-3
(*)
Dose
JANEIRO 1977
9,443,14
1,582,10
2,101,58
3,142,62
2,04 xlO5,24
1,36 xlO2
6,82
2,62 xlO1,36 xlO
3,14< 1,04
< 1,041,52 xlO2<l,04
<l,04
equivalente anual(wretn/ano)
. JULHO 1977
6,30
< 1,04< 1,04< 1,04
< 1,04< 1,04< 1,04
< 1,04
< 1,047,34
-
5,78
2,14 xlO
1,47 xlO< 1,04
4,20
< 1,041,47 xlO2
3,14
< 1,0.4
individual
JANEIRO. 1978
8,40
1,581,581,04
1,581,58
1,58
2,10
< 1,048,92
-
6,303,14 xlO2,62 xlO
< 1,04< 1,04
6,82
1,36 xlO2
<l,04<l,04
(.*) Concentrações de 22ftRa não detectadas (<0,20 pCi226Ra/l,
como mostra a Tabela II.1). *
Tabela IV. 13» Doses equivalentes anuais individuais para £^"0,0, fj^-1,0 • f^-0,6 (osso) para omodelo de simulação linear para ãgua potável:
Dose equivalente anual individual(mrem/ano)
Concentração Ooxpo. Inteiro Osso
3,030
100300
Fígado Rins
• V s 1 ' 0 *»«-l'O'Rn
ít)
Sn •1,0
1,10x10 0,88x10 1,67x10 1,33x10 1,57x10 8,22x10 6,54x10 2,34x10 1,86x10l.lOxlO2 0,88xl02 l,67xlO2 l ,33xlO2 l ,57xlO2 8,22xlO"2 6,54xio"2 2,34 1,86 1,3,68xlO2 2,92xlO2 5,56*10* 4,44xlO2 5,24x102 2,74xlO"1 2,18xio" ! 7,78 6,16 3 ,l , 10x l0 3 . .0,88x10? . .1,67x10? . .1,33x10? .. .1,57x10?. .8,22xlO-1. .6,54x10"* .2,34x10 1,86x10 1,
1,01 0,80,01x10 0,80x10
r 3(5x10 2,68x10,01xl02 0,80«102
(t) SGI-IGIÍ Sistema Gastxo>Intestinal - Intestino Grosso Inferior.
Tabela IV. 14: Subregiões consideradas no calcule das doies equivalente» anuais coletivas do planaltode Poços de Caldas:
Nome» da
Subregiio
NWNNWN
WNW
SSWSSW
SES
ESE
NEENEE
2025
25
1520
.15
*20
1015
Descrição da
Subregião
Poços de Caldas
Águas da Prata e
Cascata
Andradas
Zbltiúra de Minas
Santa Rita de Caldas
Caldas e Pocinhos
Número de
habitantes
58000
4100
17400
2700
7000
8700
Concentração
máxima na água(pCi226Ra/t)
0,6
29
< 0,2
< 0,2
< 0,2
< 0,2
Ponto de
Coleta
R-l
P-2
V-3
Mes de
Coleta
Janeiro de 1977
Janeiro de 1977
Janeiro e Julho d«1977 - Janeiro de1978
NNE 20 Santana de Caldas 3000 < 0,2 V-4 Janeiro e Julho de1977 - Janeiro de 197Í
Tabela IV.15: Doses equivalentes anuais coletivas para as concentrações nedidas em água para j^
f_ -1,0 e f- "0,6 (osso) para as subregiões consideradas e para toda a população do piaKn Rnnalto (valores máximos)Í
Nome deSubreglão
NWN
WNW
NEENEER E
SSWSSW
SES
ESE
202525101520 •
15' -201520
Dose equivalente anual coletiva
(pessoa rem/ano)
Corpo Inteiro Osso Fígado Rins SGI-IGI (t
•0,0
TCEtf»
1,2x10
4,0x10
l,3*102 1,0 x1O2 l ,9x!02 l,5xlO2 1.8xl02 9,5x10~* 7,5x10"2 2,7 2,2
4,3*1O2 3 ,5xlO 2 6,6xlO2 5,2xl02 6,2xl02 3,3x10~ l ^ ^ x l O " 1 9,3 7,3
< 6,4 < 5,0 < 9,7 < 7,7 < 9,0 < 4,7 xlO**3 <3,8xlO~3 <1,4 x 10"1 < 1,1x1
< 2,2 < 1,7 < 3,4 < 2,6 < J,0 < 1,6 x 10"3 ;<1,3 x 10"3 <4,7 x 10"2 < 3,7x1
<l,3xlO <l,OxlO <l,9xlO <l,5xlO <l..-'xio < 9,4 xio" 3 <7,7 x io"3 <2,7 x 10"1 < 2,2xlO"! < 1,2
< 2,0 < 1,6< 5,2 < 4,1
< 5,9xl02
0,9x10
3,2x10
<4,7xl0"
<l,6xlO"
< 0,9
< 3,0 < 2,4 < 2,8 < 1,5 xio"3 <1,2 x IO"3 <4,2xlO"2 < S^xlO^fl^xlo"1 <l,5xlO"Í 7,8 < 6,2 < 7,3 < 3,8 xio"3 <3,1 x io"3 <l,Lx 10"1 < O^xlO'^^xlO"1 <3,8xio"
<8,5xlO2 <7,0xl02<3,1xl02 <4,5xl0"1 <3,5xl0"1 <l,3xlO <l,OxlO <5,5xlO <4,3xlO
(t) SG3C-IGI* Sistema Gastxo-Intestinal - Intestino Grocco Inferior,
Tabela IV.16ai Doses equivalentes anuais colet ivas para «j^-OfO, fRn"1 # 0 * *Rri"Q'6 t O f l ° l P t t r a ° Jno*deIo de simulação l inear para ã?un potável para as subregiões NWN 20 • NWN 25 (Poçosde Caldas):
Concentração
(pCi22«Ra/;t)
3 ,0
30
100.
3Ó0
Corpo£ ~0 ,0Rn
6,4 x IO2
6,4 x 103
2,1 x 10*
. 6,4 x 10*
Inteirofja-1,0
5 ,1xIO 2
5 ,1x103
1,7 x10*
5,1x10*
fro'
9,7
9,7
3,2
9,7
Dose
-0,0
xlO2
xlO3
xlO*
x.10*.
equ; valente anual coletiva,'r.?SS
•j ;so
£ w - 1 . 0 .
7,7x102
7,7xlO3
2,6x10'*
7,7x10*
oa rem/ano)
fRn"°<6
9,lxlO2
9,1x103
3,0x10*
9,1x10*
Fígado£ "0,0 £Rn Rn
4,8xl0"1 3,
4,8
1,6x10 1,
.4,8x10 3,
ri,o
8xl0"1
3,8
3x10
8x10
Rins
.£^«0,0
1,4 x 10
1,4 x IO2
4,5x102
1,4x103
fEn"1'°
1,1x10
l , l x l O 2
3,6x102
1,1x103
SGI-IGI (+ )
fRn-°'°
5,9x10
5,9x102
1,9x103
.5,9x103
4,6x10
4,6x102
1,6x10'
4,6x103
(+) SGI-IGI! Sistema Gastxo-Intestinal - Intestino Grosso Inferior,
o»
Tabela IV. 16bJ Doses equivalentes anuais coletivas para tj^OfO, fRn-I'° e f w T 0 ' 6 (oiso) P a r a °modelo de simulação linear para água potável para a subregião mnf 25 (Águas daPrata e Cascata)t
o»
Concentração
3,0
30
100
300
Dose equivalente anual coletiva(pessoa rew/ano)
OssoCorpo Inte iro
4f5xl0 3,6x10 6,8x10 5,5x10 6,4x10
4,5x10* 3,6xlO2 6,8xlO2 5,5xlO2 6,4xlO2 S
1,5x103 l,2xlO3 2,3xlO3 l,8xlO3 2,l'<103 1,1
Fígado ' Rins SGI-IGI I t )
4,1 3,3
9,6 7,6 4,1*10 3,3x10
0,9 3,2*10 2,5x10 l,4xlO2 l,lxlO2
4,5xlO3 3,6xl03 6,8xlO3 5,5xlO3 6,4xlO3 3,4 2,7 9,6x10 7,6x10 4,lxl02 3,3xlO2
(t) SGI-IGI: Sistema Gastxo-Xntestinal - Intestino Grosso Inferior.
Tabela IV.16c: Doses equivalentes anuais coletivas para fj^^O»0» ^Rn*1'0 e *Rn""^'6 t°8S0^ Par* omodelo de simulação linear para água potável para as subregiões NEE 10 e NEE 15(Caldas e Pocinhos)t
Dose equivalente anual coletiva(pessoa rem/ano)
Concentração
(PCi**6Ra/l)
Corpo Tnteiro Osso Fígado Rins SGI-lGl(+)
3,0
30
100
300.
o"2 o"29,6x10 7,7x10 l,5xlO2 l,2xlO2 1,4x10* 7,2xio"2 5,7xio"2 2,0 1,6 8,8 7,0
9,6x10* 7,7x10* 1,5x103 l,2xlO3 1,4x10* 7,2xlo"X 5,7xlO"X 2,0x10 1,6x10 8,8x10 7,0x10
3,2x103 2,5x IO3 4,8xlO3 3,9xlO3 4,6xlO3 2,4 1,9 6,8x10 5,4x10 2,9x10*2,3x10*
9,6 x IO3 7,7 x 103 .l,5xlO«»- l^xlO1» ..T^xlO1» 7,2 5,7 2,0xl07 1,6x10* 8,8x10*7,0x10*
(t) SGl-IGl! Sistena Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.
Tabela IV,16d: Doses equivalentes anuais coletivas para f.^0,0,. f_n-l,0 e f-*0,6 Cos sol para o
modelo de simulação linear para água potável para a subregiSo NNE 20 (Santana de
Caldas):o»09
Concentração(pCi226Ra/t)
3,0
30
100
300-
CorpofRrT0 '0
3,3 x 10
3,3xIO2
1,1xIO3
3,3xIO3
Inteiro
V1
2,6 x
2,6 x
0,9 x
2,6 x
.,o
10
IO2
IO3
IO3
Dose equivalente anual coletiva(pessoa rew/ano)
Osso Fígado Rins
V 1 ' 0 f• V 1 ' 0 .
5,0x10 4,0x10 4,7x10 2,5xl0"2 2,0xl0"2
-1 , - 15,0xl02 4,0 x102 4,7xlO2 2,5x10" 2,0x10 7,0
l,7xlO3 1,3 x IO3 l,6xlO3 8,2xl0"1 Ô^xlO"1 2,3x10
5,0xl03 4,0x103. 4,7xlO3 2,5 2,0 7,0x10
1 3,0 2,4
5,6 3,0x10 2,4x10
1,9x10 l,0xl02 0,8xl02
5,6x10 3,0xl02 2,4xlO2
(+) SGI-IGX: Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosso-mferior.
Tabela IV.16e: Doses equivalentes anuais coletivas para £^«0,0, £«^1,0 e tj^Ofà Cos so) para o mo
delo de simulação linear para ãgua potável para as subregiSes SSW 15 - SSW 20 (Andra
das) :
Concentração<pCi226Ra/i)
3,0
30
100
300
Corpo I n t e i r o
Dose equivalente anual coletiva(possoa rcw/ano)
l,9xlO2
l,9xlO3
6,4*103
l,5xlO2
l,5xlO3
5,lxlO3
l,5xlOu
2,9x10*
2,9xlO3
9,8xlO3
2,9xlOu
Osso Fígado Rins
2,3*102 2,7><102 l
2,3xl03 2,7xlO3 1,4
7,7xlO3 0, lxl03 4,8
2,3xlOu .2,1*10** 1,4*10
lrlxio"1 4,1 3,2 1,8x10 1,4x10
1,1 4,1x10 3,2x10 l,8xlO2 l,4xlO2
3,8 1,4x10* 1,1x10* 5,8x10* 4 ,7K10 2
1,1x10 4,1x10* 3,2x10* l,8xlO3 1 ,4K10 3
(t) SGI-IGI: Sistena Gastxo-Zntestinal - Intestino Grosso Inferior.o»
Tabela XV.16f: Doses equivalentes anuais coletivas para íj^"0*0» ^Rn"^"0 e *Rn"^r^ tosso) para o
modelo de simulação linear para água potável para a subregião SES 15 (Ibitiúra de
Minas):
QonoBntraçao(pCi22eRaA)
3,0
30
100
300 '-
Corpo Inteiro
3,0x10
3,0xl02
9,9xlO2
3,0x103
2,4x10
2,4xlO2
7,9xlO2
2,4x103
Dose equivalente anual coletiva
(pessoa rere/ano)
Osso Fígado Rins SGT-IGI(+)
4,5x10 3,6x10 4f2xl0 2,2xio"2 l,8xio"2
4,5xlO2 3,6xlO2 4,2xlO2 2,2x10"* l,8xlO-1 6,3
l f5xl03 • l,2*103 1,4x10* 7,4xl0"1 S^xio"1 2,1x10
4,5xlO3 3,6x10.3. 4,2xlO3 2,2 .1,8 6,3x10
1 2,7 2,2
5,0 2,7x10 2,2^10
1,7x10 9,1x10 7,2x10
5,0. 10 . 2 ,7* 10* 2,2 x IO2
(+) SGI-IGE: Sistena Gastro-mtestinal - Intestino Grosso Inferior.
Tabela XV.16g: Doses equivalentes anuais coletiyas para f ^ - 0 , 0 , £ -1 ,0 e t-*Q,6 Coeso) para omodelo de simulação linear para água potãyèl para a subregião E5E 20 (.Santa Ritade Caldas):
Concentração(pCi 2 2 6 Ra/ t )
3,0
30
100 •
300'
CorpofRa=0'°
7,7x10
7,7xlO2
2,6xlO3
7,7x103
InteirofRn=1'°
6,2x10
6,2x102
2,0xl03
6,2x103
1,
1,
3 ,
1.
rf0'0
2xlO2
2xlO3
9x10 3
2x10-
f
0
0
3
.0
Dose
Osso
Rn=1'°
,9xlO2
,9x103
, lx l0 3
,9x10*
1,
1,
3 ,
1,
equivalente anual(pessoa rem/ano)
Fíqado^=0,6 .£^=0,0 f^-1
ixlO2 5,8*10" 4,6x1
1x103 5,8x10" 4,6x1
7xlO3 1,9 1,5
1 10u 5,8 4,6
coletiva
O " 1 1 ,
5,
1,
Rins•0,0 1
1,6
6x10
4x10
6xlO2. .
f
R
1
4
1
1,3
,3x10
,3x10
,3xlO2 .
fRT
7,
2,
7,
^0,0 .
7,1
1x10
4«102
IxlO2
:-iGif+)
fRns'1'0
5,6
5,6x10
l,9xlO2
5,6xlO2
(t) SGI-IGI» Sistwra Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.
Tabela IV. 17: Doses equivalentes anuais colet ivas para fR n*0,0, fR n*l,0 e fj^-0,6 (osso) para o nodeIo de simulação l inear para água potável para a população total do planalto de Po- \oços de Caldas:
Dose equivalente anual coletiva(pessoa rew/ano)
Concentração Corpo In te i ro 2-!£2 Fígado Rina SGI-IGI(pCi»»Ra/O
3r0 l , l * 1 0 3 0 ,9xl0 3 l ,7xlO3 l , 3 x i o 3 l ,6xlO 3 8,3x10"* Ô^xio"1 2,4«10 1,9x10 l ,0"10 2 0,8*102
30 l^lxlO1* O^xlO1» I^MIO1» l ,3xlOu l^xlO14 8 ,3 6,6 2,4xlO2 l ,9xlO 2 l , 0«10 3 0,8>cl03
100 3,7xlOu a^xlO* 5,6x10*» 4,5xlO<4 5,3xlOu 2,8x10 2,2x10 7 ,9x l0 2 6,2xlO2 3,4xlO3 2,7xlO3
30*0 l , l x l O 5 0 ,9xlO 5 l , 7 x l O 5 l , 3 x l O 5 l , 6 > 1 0 5 8,3x10 6,6x10 2 ,4x10' . l , 9 x l 0 3 l^xlO1* O,8xlOu
(t) E-Id: Sistena Gastro-Intestinal - intestino Grosso Inferior.
Tabela IV. 18: Produção Agrícola do município de Poços de Cal_
das nos anos de 1970 e 1971 para as culturas
principals (PM74):
Cultura
Batata
Milho
Tomate
Feijão
Arroz
Café
1970
Area Cultivada
(m2)
4,9x IO6
1,2x IO7
6,5x IO5
5,3x IO6
2,0x 10*
3,1x IO6
Produção(kg)
3,6x
2,lx
3,9x
2,3x
2,4x
2,3x
IO6
IO6
105
105
105
IO6
Area C
4,9 x
1,2 x
6,5 x
5,3 x
1,9 x
3,1 x.
ültiv
(m2)
106
IO7
105
IO6
106
IO6
1971
ada Produção
Ocg)
3,6x
2,lx
3,9x
2,3x
2,4x
7,8x.
106
106
105
105
IO5
105
Tabela IV. 19: Intervalo de tezipo entre o plantio e a co-
lheita dos principais produtos agrícolas do
município de Poços de Caldas:
Tempo(meses)
Produto
Batata Milho Tomate feijão Arroz Café
3(F171)* 3ÍF171) 8(EM76) 3(F171) 5(GE72) 9(FI76)
* As referências estão indicadas entre parênteses.
Tabela IV.20: Concentrações de 226Ra nos produtos agrícolas selecionados para diversos valores de
concentração de 226Ra em água de irrigação»
Concentração
na água
(pCi226Ra/t)
0,2
1,0
3,0
. 30
100
300
Concentração
Batata
(1970/71)
3
1
3
0,3
1,3
3,9
,9x10
,3xlO2
,9xlO2
Milho
(1970/71)
1,1
5,5
1,6x10
1,6x10'
5,5xlO2
l,6xlO3
de 22sRa nos produtos
Tomato(1970/71)
5,1X10-
2,5xio"3
7,6xl0"3
?.-6xl0"2
2,5xl0"1
7,6*10~1
Feijão
(.1970/71)
4,4
2,2x10
6,6x10
6,6xlO2
2,2xlO3
6,6x103
agrícolas
Arroz
1970
0,1
0,7
2,1
2,1x10
0,7xl02
2., 1x10*
1971
0,1
0,6
1,9
1,9x10
O,6xlO2
1,9x10*
1,
5,
1,
1,
5,
1,
Café
1970
0 X 1 0 -
2K10"1»
6xl0"3
6xlO"2
2«10"2
6X10"1
1971
3,0x10"**
l,6xl0"f
4 , 7 K 1 0 " J
4,7xl0"2
l,6xio"!
4,7x10"*
95
Tabela IV.21a: Doses alfa absorvidas anuais individuais para ab
sorção total de 222Rn (f =0,0) para ingestão de
batata cultivada nos anos de 1970 e 1971:
" " — ' " * "~C~ *
na agua
0 ,2
1,0
3,0
30
100
300
CorpoInteiro
l,13xlO"2
4,90xl0"2
l,47xl0"1
1,47
4,90
1,47x10
Dose
Osso
l,71xio"2
7,43xlO"2
2,23xl0"1
2,237,43
2,23x10
al fa absorvida anual individual(ttrad/ano)Fígado
8,45xl0" S
3,66 x i o " 5 .
IAOXIO""1*
l , 1 0 x l 0 " 3
3 ,66x l0~ 3
l , 1 0 x l 0 " 2
Rins
2,39xlO"'1
l,O4xlo"3
3,llxlO"3
3,llxlO"2
l,04xl0"1
3,11x10"*
S G I - I d "
l,O3xlO~3
4,48xlO"3
l,34xlO~2
l,34xl0~1
4,48x10"*1,34
Tabela IV.21b: Doses alfa absorvidas anuais individuais para ab
sorção total de 2 22Rn (fpn**0»0) para ingestão demilho cultivado nos anos de 1970 e 1971:
Concentraçãona ãgua
(pCi226RaA)
0,2
1,03,030
100
300
. .
CorpoInteiro
5,30xlO~2
2,65xl0"1
7,71xlO"a
7,712,65x10
. 7,71x10
Dose a l fa
Osso
S^xlO*"2
4,O2xlO"3
1,171,17x104,02x10
. l,17xlO2
absorvida anual(mrad/ano)
Fígado
3,96xlO"5
1,98x10""S^ôxlO"1*5,76xlO"3
• l,98xlO"2
5,76xlO"2
individual
RLns
l,12xlO"3
5,61xlO"3
l,63xlO"2
l^SxlO"1
5,61x10"*1,63
SGI—IGI
4,84xlO"3
2,42x10**
7,O5xlO"2
7,05x10"*
2,427,05
(t) SGI-IGI: Slstetm Gastro-Intestinal-Intestino Inferior Orosso
96
Tabela IV.21c: Doses alfa absorvidas anuais individuais para ab
sorção total de 222Rn tfRn
=0»°) para ingestão de
tomate cultivado nos anos de 1970 e 1971:
na água
Dose alfa absorvida anual individual
(mrad/ano) •• •
t)Oacpo
InteiroOsso Fígado Rins Sd-IGX
TT)
0,21,03,030
100
300
2,46x101,20x10"3,66x10"3,66x10"1,20x10
3,72x101,83x10"
1,84x10- 8
5,33x10„-«»
- 2
3,66x10- 2
5,55x101,83x105,55x10
. -3
9,00x102,74x10"2,74x10"9,00x10"2,74x10"
T 85,20x102,55x10"7,75x10"7,75x10"2,55x10"7,75x10"
2,25x10"1,10x10"3,35x10
3,35x10"1,10x10
k-5"
- 3
3,35x10- 3
Tabela IV.21d: Doses alfa absorvidas anuais individuais para absorção total de 222Rn (^1^=0,0) para ingestão defeijão cultivado nos anos de 1970 e 1971:
Concentração
jici acfuB
0,2
1,03,0
30100300
f+1 «rrr-TfSTi í
Corpo
2,12x10"^
1,06
3,18
3,18*10
l,06*102
3,18*102
Dose a l f a
Osso
3,21 x 10"1
1,61
4,82
4,82*101,51* IO2
4,82 * IO2
trn-Tntestln
absorvida anual
(mrad/ano)Fígado
1,58
7,922,38
2,38•'7,92
2,38
al-Intestlno
* 10"1*
«10"**10"3
*10"2
*10"2
*10 - 1
Grosso
individual
Rins
4,49xl0"3
2,24xlO"2
6,73^10"2
6,73*10"1
2,246,73
Inferior
SGI-IGI (+)
l,94xlO"2
9,69*10~2
2,91*1<T1
2,919,69
2,91*10
Tabela IV.21e: Does alfa absorvidas anuais individuais para absorção total d« 222Rn
ingestão de arroz cultivado nos anos de 1970 e 1971»
para
Concentração
na ãgua(pCi"6Ra/*)
0,2
1,0
3,0
30
100
300
Dose alfa absorvida anual individual
(mrad/ano)
Corpo Inteiro Osso Fígado Rins SGI-IGITFT1970 1971 1970 1971 1970 1971 1970 1971 1970 1971
4,82xl0"3
"2
" 3 7,30xl0"3 7,30*:.0"3 3,60xl0*6 3,60*10*6 1,02*10*" 1,02*10* 4,40*10* 4,40*10*"
3,37xio"2 2,89xlO"2 5,llxl0"2 4,38*10*2 2,52xlO" 7,14x10 3,O8xlO*3 2,64xlO
1 9,16x10
1,01 9,16x10
3,37 2,89
1,01*10 9,16
"2
r\
7,56*10"' 6,84xl0"S 2,14*10*3 l,94*10*3 9,25xl0"3 8,37xlO"3
1,53 1,39 7,56x10"" 6,84x10"" 2,14xlO*2 l,94*10*2 9,25*10*2 8,37*10"2
5,11 4,38 2,52xl0"3 2,16xlO"3 7,14«10"2 6,12x10"* 3,08xl0"1 2,64xX0
1,53*10 • 1,39x10 7,S6xl0"3 6,84xlu"3 2,14xl0"1 9,25»1C* l 8,37«10" 1
(t) Sd-IGI: Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.
«o
Tabela IV.21Í: Doses alfa absorvidas anuais individuais para absorção total de 222Rn lfRn*"0,0) para ^
ingestão de café cultivado nos anos de 1970 e 1971: *
Concentração
na ãgua(pCi2**Ra/l)
0,2
1.0
3,0
30
100
300
Dose alfa absorvida anual individual(nrad/ano)
Corpo Inteiro Osso Fígado Rins SGI-IGXi t j
1970 1971 1970 1971 1970 1971 1970 1971 1970 1971
9,64x10
5,01*10~
1,54*10"
1,54x10"
2,89xl0"6 l,46*10~6 4,38*10"* 7,20xlO"102,16xlo"9 2,04xl0"8 6,12*10"* í
l,54xio"5 7,59*10~G 2,34*10"5 3,74xio"9 1,15x10"° l,06*10"7 3,26«10"7 4,58*10"7
4,53xl0"S 2,34xl0"5 6,86x*io"5 1,15x10"' 3,38x10"' 3,26*10"7 9,39xl0"7 1,41*10"* 4f 14*10"*
4,53x10 2,34*10"U e^íilO"11 l,15*10"7 3,38xlO""7 3,26«10"*"9,39«10"* 1,41*10"' 4,14*10"'
5,01x10"" 1,54x10
l,54xio"3 4 2,34xl0
r " 2,34xlO"S 3,74*10"7 1,15*10"* 1,06*10"' 3,26»10"5 4,58*10"5 l^lxlO"**
"J. 1,15x10"* 3,38*10"*. .3,26*10"* 9,59*10"5 1,41*10"" 4,14*10"'*
(t) SGI-XGX* Sistesra Gastzo-Intestinal • Intestino Gxosso Inferior.
Tabela IV.22: Doses a l f a absorvidas anuais i nd iv idua i s t o t a i s para absorção total de 222Sn (fp»3*0'0)inges tão de todos os al imentos ag r í co l a s considerados , cultivados nos anos de 1970 e1971:
Concentraçãona água
(pCi 2 2 6 aaA)
0,2
1,0
3,0
30
100
300
Dose alfa absorvida anual individual(mrafl/ano) _•
Corpo Inte iro Osso Fígado Rins1970 1971 1970 1971 1970 1971 1970 • 1971 1970 1971
2,81xlO"a 2,81xl0"1 4,26xio"1 4,26xlO~3
1,41 1,41 2,14 2,14
4,20 4,20 6,37 6,37
4,20*10 4,20x10 6,37x10 6,37x10
l,41xlO2 l,41xlO2 2,14xlO2 2,14xlO2
4,20xl02 4,20xl02 6,37xlO? . 6,37xlO2
2,10x10"^ 2,10x10"'* 5,95xlO"3 5,95*10"3 2,57*10"2 2,57*10*
1,05x10*' l,05«10*a 2,98xlO"2 2,98*10"*
3,14xlO"3 3,14x10* 8Í89X10"2 8,89*10*2
3,14xl0"2 3,14xl0"2 8,89xl0"1
1,05x10-1
3,14x10* 3,14xio"!1
89*10
2,98
8,89
8,89
2,
3,
*10
98
89
3,84
1,29x10
3,84x10
1
3
3,84
,29*10
,84*10
(tX SGt-IGI: SJLstema Gastro-Intestinal - Intestino Groáso Inferior.vo
100
Tabela IV.23a: Doses a l fa absorvidas anuais individuais para esca-panento t o t a l de 222Rn (f =1,0) para ingestão debatata cultivada nos anos de 1970 e 1971:
Concentração
na água
(pCi226Ra/i)
0,2
1,03,0
30
100
300
Dose a l fa absorvida anual individual(lorad/ano)
CorpoInteiro
3,90x10
1,17x101,173,90
1,17x10
."2
- 1
Osso Fígado Pins
8,99x10 3 1,37x10
5,92x10
1,78x101,785,92
1,78x10
- 1 ,-5
6,72x10""*
2,91xl0"5
8,74x10
8,74x10'2,91x10
8,74x10
l,91xlO~"
8,26x10"""2,48xl0~s
2,48xlO~2
8,26xlO~2
2,48xl0""1
8,24x10""
3,57xlO*"3
l,07xl0~2
lfC7xl0"1
3,57xlO"1
1,07
Tabela Iv.23b: Doses alfa absorvidas anuais individuais para esca-painento total de 222Rn (f_ =1,0) para ingestão de
tin
milho cul t ivado nos anos de 1970 e 1971:
Concentraçãona água
(pCi226Ra/£>
0,2
1,0
3,0
30
100
300
CorpoInteiro
2,11*10
6,13x10
6,13
2,11x10
6,13x10
ri
Dose a l f a absorvida anual individual(mrad/ano)
Osso Fígado Rins
4,21x10 6,40x10
3,20xl09,31x10
9,313,20x109,31x10
"J
3,15xl0"5
1,57x10""
4,58x10""
4,58xl0"3
l,57xl0"2
4,58xlO~2
4,47x10
1,30x10
1,30x10"
- 3
-2
4,47x101,30
- 1
8,93x10"" 3,86xlO"3
1,93x10"5,61x10
5,61x101,93
5,61
r2
(+) SGI-IGI: Sistena Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.
101
Tabela IV. 23c: Doses alfa absorvidas anuais individuais para esca-
paraento total de 222Rn (fRn«l,0) para ingestão de
tomate cultivado nos anos de 1970 e 1971:
Concentração
na água
0,2
1.0
3,0
30
100
300
GorpoInteiro
1,95x10
9,57x10
2,91x10
2,91x10
9,57x10
2r91*10
,-5
,-*•
r3
r3
- 2
Dose al fa absorvida anual individual
• " (Mcad/ano)Osso
2,97x10- 5
4,42x10"'*,-34,42x10
1,45x10- 2
4,42x10.-2
Fígado Rins
1,46x10
7,16x10- 8
2,18x10
2,18x10"
7,16x10"
- 7
2,18x10- 5
4,14x10 '2,O3xl0"6
6,17xl0"S
6,17xl0"5
2,O3xlO~l*
1,79x10-68,77x10-62,67xl0"5
2,67xlO~u
8,77*10"*2,67xio"3
Tabela IV.23d: Doses alfa absorvidas anuais individuais para escapamento total de 222Rn Í^RJJ-Í/O) para ingestão defe i jão cultivado nos anos de 1970 e 1971:
Concentraçio
0 ,2
1,0
3,0
30
100300
Dose alfa
Inteiro
1,68x10"1
8,42*10"1
2,532,53x108,42x102,53xlO2
Osso
2,56xlO~1
1,283,84
3,84x10l,28xlO2
3,84xlO2
absorvida anual(mrad/ano)
Fígado
l^ôxio"1*ô^oxio-11
l,89xio"3
l,89xlO~2
6,30xl0"2
1,89x10
indiv idual
Rins
3,57xio"3
l,79xio"2
5,36xlO"2
s^xio"1
1,795,36
SGI-IGx '
l,54xl0"2
7,72xlO"2
^^lxlO"1
2,317,72
2,31^10 .
(+) SGI-IGI: Sisteira Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.
Tabela IV.23e: Doses alfa absorvidas anuais individuais para escapamento total de 222Rn (f^-1,0) para ingestão de arroz cultivado nos anos de 1970 e 1971:
Concentração
na água
(pCi*26Ra/*)
0,2
1,0
3,0
*30
100
.300
Dose alfa absorvida anual individual
(wrad/ano)Corpo
1970Inteiro
1971Osso
1970 1071Fígado
1970 1971KittS'
1970 1971SGI-IGI l + )
1970 1971
0"3 "33,83x10 3,83x10 * 5,82x10
2f68xl0"2 2,30xl0"2 4,07xl0"2 3,49xlO~2
2,86*10~6 8,12*10"5 8,12*10"5 3,51*10"" 3
l,72xl0"5 5,68xlO~" 4,87x10"" 2,46xio"3 2,10*10"3
7,28><10" 2 l,70xl0"3 l,54xio"3 6,66xl0"3
04
2,
8,
xlO
68
04
7, 28^10 "*
2,30
7,28 1
1,
4,
22
07
,22x10 • 1 ,
1
3
,11
,49
11x10
6,01x10"" 5,44x10"* l,70xl0"2 l,54xio"2 7,37xio"2 6,66xlo"Z
"32,00xl0
6,Olxl0"3 5,44xl0"3
4,87xl0"2 2,46xl0"1
l,54xio"1
(t) SGI-Id: Sistena Gastro-Intestinal - Intestino Grossc Inferior.
Tabela IV.23f: Doses alfa absorvidas anuais individuais para escaparoento total de 222Rn (£^"1,0) pa-ra ingestão de café cultivado nos anos de 1970 e 1971:
Concentraçãona água
(pCi2 2 6Ra/*)
0,2
1,0
•3,0
30
100
300 .
Dose a l f a absorvida anual i nd iv idua l(rarad/ano)
Corpo I n t e i r o Osso 1 Ficado Rins SGI-IGI í r ;
1970
7,66*10" 7
1971 ISTO 1371 1970 1971 1970 1971 1970 1971
2,3O*1Ò"6 1,16*10* *. - 6
- 1 00"9 0"8 "5,73*10" 1,72*10 1,62*10 4,B7«10" 7,02*10* 2,10*100"7
3,98*10"6 l,23*10"5 6,05*10" l,86*10"5 2,98*10 9,Í6*10*9 8,44*10"8 2,60*10" 3,65«10"7 ]
l,23*10"5 3f60*10"5 1,86x10"5 5,47*10"* 9,16*10"9 2,69*10"8 2,60*10~7 7,63*10"7 l,12*10"6 3,30*10**
1,23*10"" 3,60*10'" 1,86*10"** 5,47*10"** 9,16*10"8 2,69*10*7 2,60*10"6 7,63*10"6 l,12*io"5 3,30*10"5
3,98x10" l,23xl0"3 6,05*10" 1,86*10 2,98x10* S
1,23*10"3 3,60x10"3 1,86*10" 3 5,47*10"3 9,16*10"7. 2,69*10""6 2,60*10"5.7,
0"53,65*10
Í ^ I O " 1 * 3,30*10"
(t) SGE-IGIí Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.
Tabela IV, 24: Doses alfa absorvidas anuais individuais totais para escapamento total de 222Rn (
para ingestão de todos os alimentos agrícolas considerados, cultivados nos anos de 1970
e 1971:
Concentração
na água
(pCi226Ra/M
0,2
1,0
'3.0
30
100
300
Dose alfa absorvida anual individual(mrad/ano) '
Corpo Inteiro Osso Fígado Rins SGI-IGI (t)1970
2,23x10 J
1,12
3,34
3,34x10
l,12*102
3,34xlO2
1971 • 1970 1971 • • 1970 1971 1970 1971 1970 1971
"* 'l S^Oxlo"1 1,67x10"'* 1,67x10"* 4,74xl0"3 4,74xl0"3 2,04xl0~2 2,04*10"2
1,70 1,70 8,36x10"** 8,36x10"" 2,38xio"2 2,38xlO"2 1,03x10" 1,03x10"
5,07 5,07 2,50xl0"3 2f50xl0"3 7,08xl0"2 7,08xl0"2 3,05x10"* 3,05«10"1
2,23x10
1,12
3,34
3,34x10 5,07x10 5,07x10 2,50xl0"2 2,50xlO"2 7,08x10"* 7,08xl0-1 3,05 3,05
l,12xio2 l,70xl02 l,7Oxlo2 8,36xl0"2 8,36xio"2 2,38 2,38 1,03*10 1,03x10
3,34*102 . 5,07*102 . 5,07xlO2 . ^Oxio"1 . .2,50x10 'l 7,08 7,08 ... 3,05x10 3,05x10
(t) SGI-IGI: Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.
Tabela IV.25: Doses alfa absorvidas anuais individuais para osso para ingestão de todos os alimentos
agrícolas considerados, cultivados nos anos de 1970 e 1971, usando o valor experimental
de =0,6 (Rw58).,.
Concentraçãona água
0,2
1,0
3,0 '
30
100
300
Dose alfa absorvida anual individual(rerad/ano)
Batata(1970 e 71)
Milho(1970 e 71) .
Tomate(1970 e .71)
1,62x10"
7,01x10- 2
2,10x10
2,10
7,01
2,10x10
- 1
7,58x10
3,79x10"
1,10
1,10x10
3,79x10
1,1O*1O2
- 23,51x10
1,72x10
. 5
5,24x10"
5,24x10- 3
1,72x10- 2
5,24x10ri.
Feijão(1970 e 71)
3,03*10"*
1,52
4,55
4,55x10
l,52xlO2
. 4,55x102
Arroz Café Total
1970 1971 1970 1971 1970 1971
39x10*" 6,89*10"3 1,38x10 4,13xl0"64,02xl0~14,02*10~l
4,82xlO"2 4,13xlO~2 7,16xlO"6 2,02 2,02
2,20xl0"5 6,48xlO~5 6,01 6,01
1,45 1,31 2,20x10 6,48x10 6,01x10 6,01x10
4,13 7,16x10"*'* 2,20xl0"32,02x102 2,02xl024,82»-3 -3,1,45x10 . 1,31*10 2,20xl0~3 6,48*10""36,01xl02 6,01xl02
o
Tabela IV.26: Doses equivalentes anuais individuais totais para fg^OfO' 'RH* 1' 0 e 'RH" 0' 6 (OSSO) paraingestão de todos os alimentos agrícolas selecionados, cultivados nos anos de 1970 e1971:
Concentração
na ãgua
(pCi"6RaA)
Dose equivalente anual individual(wr ©w/ano)
Oorpo Inteiro (70/71) Osso (70/71) Fígado (70/71) Rins (70/71) SGI-ICI (70/71)
0,2
í.o-
3,0
30
100
300
5,62
2,82x10
8,40x10
8,40xl02
2,82x103
. . . . 8,40xl03
f»^*6
4,46 8,52 6,80 8,04
2,24x10 4,28x10 3,40x10 4,04x10
6,68x10 l,27xlO2 l,01xl02 l,20xl02
6,68xlO2 l,27xlO3 l,01xl03 l,20xl03
2r24xl03 4,28xlO3 3,40xl03 4,04xl03
6,68xlO3 1,27*10* l,01xl0l*.l,20xl0l*
•1,0 . .
4,20*10~3 3,34*10'3 1,
2,10xl0"2 l,67xl0"2 5,
0,95 10"1 0,51 0,41
f* 4,76 10"1 2,58 2,06
6,28xlO"2.5,00*10"2 1,78 1,42 7,68 6,10
Ô ^ I O " 1 S^OxlO*1 1,78*10 1,42*10 7,68*10 6,10*10
2,10 1,67 5,96*10 4,76*10 2,58*102 2,06*102
6,28 5,00 . ..l,78*102 l,42*102 7,68*102 6,10*102
(t) I-IGI: Sistera Gastrc-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.
Tabela IV. 27: Doses equivalentes anuais coletivas totais para f.^0,0, £Rn*»l,0 e fRn-0,6 (osso) para
ingestão âe todos os alimentos agrícolas selecionados, cultivados nos anos de 1970 e
1971, para o município de Poços de Caldas:
Concentração
na água(pd 2 2 6 Ra/ l )
0,2
1 , 0 .
3,0*
30
100
300
CorpofRn=ü'°3,3xlO2
1,6x103
4,9x103
4,9x10'»
l,6xlO5
4,9xlO5
InteirofRn=1'°
2,6*10*
l,3xlO3
3,9xlO3
3,9x10-
l,3xlO5
3,9x105
Dose
• £RtV°'°
4,9x10*
2,5xlO3
7,4x103
7,4xlOl»
2,5xlOs
7,4xlO5 .
equivalente anual
(pessoa restí/ano'
Osr.o ..fp^l.O
3,9x10*
2,0xl03
5,9x103
5,9x10-
2,0xl0s
. 5,9xlO5.
fRrt=0'6 i
4,7x10*
2,3::103
7,0x103
7,0x10'*
2,3xlO5
.7,0xl05
coletiva
ü "0,0
2,4xlO~1
1,2
3,6
3,6x10
l,2xlO2
3,6xlO2 .
Io
1,
2,
1,
2,
»T l t 0 •9X10-1
1,0
2,9
9x10
OxlO2
9xl02
.1
3
1
1
3
•1
Rins
Rn*'0<
6,9
,5x10
,0xl02
f0xl03
,5xlO3
,0X10"
fj^-1,0
5,5
2,8x10
0,8xl02
O,8xlO3
2,8xlO3
0,8x10-
*
3
1
4
4
1
SGI-IGI WRn*0'0
,0x10
,5xlO2
,5xlO2
,5xlO3
,5x10-
,5*10-
f Rn w 1 ' 0
2,4x10
l f 2 x l 0 2
3,5xlO2
3,5xlO3
1,2x10^
3,5-lQ11
(t) SGI-IGI: Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior,
108
6.0
CO
<D"O
5.0
4.00.0 0.5 1.0 f Rn
Figura IV.1 - Energia média disponível para-deposição num
órgão por desintegração alfa do 226Ra e fi
lhos até o 2]1*Po, c., como uma função da fra
ção de 222Rn, fj^, que escapa do õrgâo em
questão (Pa75) .
109
6.0OD
CD
C
OOv.
E
D
4.0
3.00.!
Figura IV.2
Osso
Corpo Inteiro
0.5 1.0 f Rn
Fatores de dose alfa anuais para 226Ra para ossoe corpo inteiro como uma função da fração de222Rn, fRn, que escapa do órgão em questão.
110
>Lto
3.0
Fígado
2.5
2.00.0 0.5 1.0 í Rn
Figura iy.3 - Fatores de dose alfa anuais para 226Ra para ofígado como uma função da fração de 222Rn, f_que escapa do órgão efti questão.
Ill
t
9.0
OCL
XIO
(O
'o
o
8.0
7.00.0
Rins
0.5 1.0 fRn
Figura IV.4 - Fatores de dose alfa anuais para 226Ra para osrins como una função da fração âe 2.22Rn,que escapa do órgão em questão.
112
O•o
O»
4.0
o
E
3.5
3.0
SGI-IGI
0.0 0.5 1.0 fRn
Figura IV.5 * Fatores de dose a l fa anuais para 226Ra para oSGI-IGI como uma função da fração de 222Rn ,fRn# que escapa do órgão em questão (SGI-IGI:Sistema Gastxo-Xntestinal - Intestino Grosso Inferior).
113
lU
V >
Figura IV.6 - Divisão âo planalto de Poços de Caldas em sub--regiões (a nomenclatura utilizada esta explicada no texto).
114
10 10*
con c ent ração (pCi!"Ra/l)Figura IV.7 - Dose equivalente anual individual devida ao 226Ra segun
do os caminhos críticos ingestão de água (barras ha- 'churadas) e ingestão de alimentos irrigados (bar-ras escuras)'. As linhas superiores das barras in-dicam absorção total de 2 2 2Rn (f =0,0), enquantoque as linhas inferiores indicam escapamento to-tal de 222Rn (fRn=l,0) .
115
10
«* o
o
10'
ai (O
O a10'
osso
CORPOINTEIRO
1J01 1 0
226CONCENTRAÇÃO (pCi Ra/l)
Figura IV.8 - Dcse equivalente anual coletiva devida ao 2
segundo o caminho critico de ingestão de água
para a população.do planalto de Poços de'Caldas
e vizinhanças. Ps linhas superiores das barras
indicam absorção total de 222Rn <^Rn=0#0) e
linhas inferiores indicam escapamento total
2"Rn (f^-1,0).
as
de
CORPOINTEIRO
IO1 102 10 :
, 226 .
CONCENTRAÇÃO (pCi Ra/l)
Figura IV.9 - Dose equivalente anual coletiva devida ao 226Ra
segundo o caminho critico de ingestão de alimentos
para a população do município de Poços de Cal-
das. As linhas superiores das barras indicam ab
sorçao total de 222Rn«'(f.e0,0) e as linhas in-
feriores indicara escapamento total de 222Rn
117
CAPITULO V
COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES
O presente trabalho ê parte integrante de um proje
to global de monitoração a longo prazo das concentrações de
226Ra nas água e sedimentos das bacias hidrográficas da re-
gião de Poços de Caldas, da emanação de 222Rn do solo e da
difusão atmosférica de 222Rn. Apresentamos aqui algumas con-
clusões preliminares sobre as doses recebidas pelos habitan-
tes do planalto de Poços de Caldas, segundo os caminhos críti
cos de ingestão de água e de alimentos colhidos em lavouras
que sofreram processo de irrigação com água contendo 226Ra na
tural. Outros caminhos críticos, tais como ingestão £& leite
e derivados, ingestão de carne bovina, etc, não foram aqui es_
tudados, mas o serão em trabalhos futuros. Alén disso, não fo
ram consideradas as possíveis modificações nas diversas lavou
ras da região com respeito ao plantio de vegetais diferentes
no decorrer do tempo, fenômeno este que é bastante comum no
Brasil. Entretanto, a estrutura básica dos cálculos dosimé—
tricôs desses trabalhos futuros é essencialmente a mesma apre
sentada aqui.
Uma primeira análise dos gráficos da Figura IV.7
mostra que, independentemente do conhecimento experimental
da fração de 222Rn que escana de.cada órgão, o osso deve ser
considerado como o órgão crítico para dosimetria interna de
226Ra. Os resultados apresentados na Figura 3V.7 mostram que
118
as razões entre as doses para osso e para os outros órgãos
são, aproximadamente, as apresentadas na tabela abaixo:
Tabela V.l: Razões entre as doses para osso e para
os demais órgãos considerados.
Ôrcão Razão entre as doses paraosso e para o órgão
Osso 1.0
Corpo Inteiro 0.66
SGI-IGI (Sistema Gastro- 0.06
Intestinal - Intestino
Grosso Inferior)
Rins 0.014
Fígado 0.0005
Uma observação deve ser feita sobre a unidade usji
da no cálculo de doses equivalentes. Apesar do sievert (=10Orem)
ser a unidade atualmente recomendada pelo ICRP (IC77) , foi
utilizado neste trabalho o rem, já que o sievert ainda não
está muito difundido. 0 uso do rem facilitou enorxnemente a
comparação dos resultados aqui apresentados com outros tra-
balhos .
119
Analisando-se os gráficos da Figura IV.7, pode-
-se dizer que, para uma dada concentração de 226Ra na água,
.» as doses para ingestão dessa água são menores que as doses
causadas pela ingestão dos alimentos considerados (isto i,
batata, milho, tomate, feijão, arroz e café) irrigados com
essa água. Assim, para uma concentração na água de 30
pCi226Ra/i, por exemplo, a dose equivalente anual para o
corpo inteiro de um indivíduo adulto é de cerca de 100
mrera/ano (160 mrem/ano para osso) para ingestão de água ,
enquanto que a dose equivalente anual para um indivíduo a-
dulto consumindo alimentos segundo as taxas indicadas pelo
ICRP (IC74) a de cerca de 800 mrem/ano para o corpo intei-
ro e mais de 1,2 rera/ano para tecido ósseo, Apesar disso ,
as concentrações máximas permitidas para 226Ra em água po-
tável são geralmente menores que para águas utilizadas pa-
ra irrigação, o que pode acarretar doses mais elevadas pa-
ra um indivíduo que se alimenta de produtos agrícolas cul-
tivados em áreas irrigadas. Este fato foi notado por Eisen
bud, em 1967, que observou, baseado era estudos feitos em
varias partes do mundo, "ser a forma principal de ingestão
diária de rádio através de alimentos e não de água" (Ei67).
O propósito de termos calculado as doses equiva
lentes coletivas para a população do planalto de Poços de
Caldas foi duplo. Em primeiro lugar, o cálculo das doses
equivalentes coletivas usando os valores atuais das concen
trações de 226Ra em água permitirá a estimativa do incremen
120
to dessas doses causado por qualquer aumento nas concentra
ções de 226Ra nas águas da bacia hidrográfica da região ,
tendo-se que levar em conta, ainda, o crescimento demográ-
fico da região. As taxas de crescimento demográfico da re-
gião de Poços de Caldas sõ estarão disponíveis a partir da
divulgação dos dados referentes ao próximo Recenseanento Ge
ral do Brasil, a ser realizado em 1980 pelo Instituto Bra-
sileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em segundo lu-
gar, no calculo das doses equivalentes coletivas foi utili
zada uma divisão populacional da região do planalto de Po-
ços de Caldas que julgamos ser a mais conveniente por se
tratar de estudar os resultados de uma contaminação devido
a rejeitos radioativos oriundos de uma fonte bem localiza-
da. A divisão da região em setores e coroas circulares ,
tendo como centro a fonte dos rejeitos radioativos, permi-
te separar coin facilidade as sub-regiões que serão mais a-
fetadas pela liberação de radionuclídeos. Além disso, como
o presente trabalho trata da contaminação potencial de á-
guas fluviais, a divisão aqui proposta é bastante adequada,
pois leva em conta, automaticamente, os sentidos dos flu-
xos dos rios sen que seja necessário fazer hipóteses adiei
onais especificas para cada sub-região, como acontece, por
exemplo, com a divisão populacional proposta no programa
* HERMES (F171).
Um comentário deve ser feito sobre a represa da
Graminha, citada no Capítulo I deste trabalho. A situação
particular desta represa deve ser estudada com especial a-
121
tenção num futuro próximo, devido ao fato de ser ela formada pe
Ias águas dos rios Lambari e Pardo, dos quais os rios das Antas
e Verde são, respectivamente, tributários. O rio Verde será o
principal receptor dos rejeitos radioativos provenientes das a-
tividades de mineração e beneficiamento de urânio no campo do
Cercado, enquanto que o rio das Antas, além da concentração na-
tural de 226Ra existente nas suas águas e nas de alguns de seus
tributários, poderá receber eventualmente parte dos efluentes
radioativos das atividades citadas. Como consegoeneia a repre-
sa da Graminha poderá se transformar no grande repositório dos
rejeitos radioativos da mina do campo do Cercado, devido princi
palmente â re-suspensao de sedimentos contaminados com 22*JRa
nos rios que a alimentara. Contudo, os resultados experimentais
das concentrações de 22GRa obtidos até agora não permitem que
se considere como certa esta possibilidade. A proxinidade de
duas cidades, Palmeiral e Caconde, em relação â represa da Gr«i
minha, aumenta a importância de um estudo radioecologico mais
profundo da região próxima a esta represa.
Os níveis de concentração de 226Ra nas águas dos rios
da região de Poços de caldas são, em geral, baixos (menores
que 1,0 pCi226F.a/2), com exceção das águas de alguns córregos
que atracessam a área de mineração e da água da Fonte do Vile-
la/ na cidade de Águas da Prata. A maior dose equivalente anual,
nas condições atuais da região de poços de caldas, segundo o ca
minho de ingestão de água, seria de cerca de 100 mrem/ano para
o corpo inteiro (160 mrem/ano para osso) de um indivíduo adulto
que bebesse água diariamente da Fonte do Vilela. Apesar disso,
esta fonte se constitui numa atração turística e' sua água, se-
122
gunâo a opinião de alguns turistas, ê considerada benéfica pa-
ra a saúde dos que a bebem.
As doses coletivas para o corpo inteiro calculadas, pa
ra toda a população que habita o planalto de Poços de Caldas ,
a partir dos níveis atuais das concentrações de 226Ra nas águas
dos rios da região, segundo o caminho critico de ingestão de
água, são, no máximo, iguais a 600 pessoa rem/ano e, para osso,
menores que 850 pessoa rem/ano. Esses resultados se encontram
na Tabela iv.15. Se as concentrações de 226Ra atingirem o ní-
vel de 30 pci/i, as doses coletivas para a população do pi ana 1
to, através da ingestão de água, serão da ordem de 1,0*10** pes_
soa rem/ano para o corpo inteiro (1,6 * 101* pessoa rem/ano para
osso), como mostram a Tabela IV.17 e a Figura iv.8. Para o ca-
minho critico de ingestão de alimentos irrigados com águas dos
rios da região, as doses coletivas para a população d© municí-
pio de poços de caldas, seriam, atualmente, de cerca de l,5xj.O3
pessoa rem/ano para o corpo inteiro (cerca de 2,3xl03pessoa
rem/ano para osso), de acordo com a Tabela IV.27 e a Figura
IV.9. Admitindo, por hipótese, uma concentração de 22*Ra nas
águas utilizadas para irrigação de áreas agriculturãveis de
até 30 pci/l, as doses coletivas para a população do munucl-
pio de Poços de Caldas seriam de cerca de S^xlO1* pessoa
rem/ano para o corpo inteiro e 7,0*10** pessoa rezi/ano para o
osso. O significado real destas estimativas não está discuti-
do neste trabalho porque os únicos dados sobre doses coletiva
encontrados na literatura consultada referem-se â dose coleti
va devida a fontes radioativas naturais para a população to-
tal da Terra. Esta estimativa é de cerca de 6x109 pessoa
123
rem/ano para tecido ósseor considerando-se uma população mundi
ai de IO10 habitantes (UN77).
Entretanto, consideramos que a importância maior dw
presente trabalho seja o estabelecimento da metodologia para o
cálculo de doses individuais e coletivas, baseada nas recomen-
dações dos órgãos internacionais de proteção radiolõgica, e
não simplesmente os resultados obtidos para o planalto de Po-
ços de caldas. O desenvolvimento de um modelo dosimétrico sim-
ples, dentro das recomendações dos organismos de proteção ra-
dio lógica, é de grande importância para a sistematizaçao da
avaliação das doses individuais e coletivas em qualquer monito
ração dessa nature2a. 0 modelo desenvolvido no presente traba-
lho segue essencialmente as recomendações recentes do ICRP
(IC77) que sugere, por exemplo, que se calculem as doses para
outros órgãos, altv.i do órgão critico para um dado radicrmcll-
deo, o que foi feito por nós, neste trabalho, para o caso espe
clfico do 2 2 6Ra. com base nos cálculos feitos para a região de
Poços de Caldas, conclui-se que, no presente momento, as doses
equivalentes causadas pela ocorrência natural de 2 2$Ra nas ã-
guas dos rios da região estão dentro dos limites recomendados
pelo ICRP em sua publicação 26 (IC77 - parágrafos 103 e 104).
possuindo, portanto, uma linha de base das doses equivalentes
naturais recebidas atualmente pela população do planalto de Po
ços de Caldas, poder-se-ã avaliar qualquer variação significa-
tiva dessas doses no futuro, desde que se utilize as mesmas hi
póteses para o cálculo. Além disso, será possível estimar os
riscos â população causados pelas atividades de mineração e
beneficiamento de urânio existentes na região. Ê conveniente.
124
portanto, que a monitoração das águas da bacia hidrográfica do
planalto de Poços de caldas continue a ser feita durante o pe-
ríodo de operação das ninas e usinas de beneficiaraento de urâ-
nio, e que estudos sobre os riscos à população devidos a estas
atividades sejam avaliados para a utilização em analise de ris_
cos versus benefícios, de acordo com as recomendações do ZCRP-
125
APÊNDICE
O PROGRAMA DE COMPUTADOR
Com a finalidade de sistematizar o calculo de
doses equivalentes anuais e coletivas devidas ao 226Ra,foi
desenvolvido um programa de computador (denominado DOSCAL)
em linguagem FORTRAN, adaptado a um computador PDPll/40 ,
da Digital Equipment Co., com 16K de memória. Este computa
dor foi utilizado, não só pela proximidade física e sua
total disponibilidade, como também por não necessitarmos de
uma memória maior. Contudo, o programa DOSCAL pode ser uti
lizado em qualquer computador que trabalhe em FORTRAN.
O programa DOSCAL foi dividido sm três passos
principais, a saber:
Ca) Cálculo dos fatores de dose anuais para os órgãos crí-
ticos considerados para 2 2 6Ra;
(b) Cálculo de doses equivalentes anuais individuais; e
(c) Cálculo de doses equivalentes anuais coletivas.
Estes três passos, apesar de fazerem parte do
programa total, são quase totalmente.independentes, poden-
do o programa, assim, ser utilizado com diversas finalida-
des.
126
Apresentados, a seguir, una listagem do pro-
graaa DOSCAL, assim como, um exeaplo de una das possíveis
listagens de saída.
'002
0008
301B
0.012
0P4?
641
58
&&140015«016em?0018001S*0020002100220022002400250B2Ó002?Í1ÍI2B
P0290020110210022
B0220034ÕB250036003?0B3B
0041Ü042««043ÍJÜ44H045
505
516
52
5S
5610
11
12
12
14
2?
26
15
549
FOFÍHF|T<1X.'PROGF?R«ri GL'RRL PRRB CftLCULO DE DOSES ECUTVRLEfir1 INDIVIDUAIS E COLETIVAS ANUAIS'* A " PARH Rll-226'»/ >
D'. LX» 'PRIMEIRO PASSO: CALCULO DOS FRTOREíí Wi DOSE1 AHURIS PRRR QURISCUCk 0k'CA0E~RR-226'. / >•URITE<£. 3>FORMftT<lK»'ESPECIFICRCnO DO OKGR0:PnRR CORPO IIITE1R01 BRTA I Í P R R A OSSO» BATfl 2;1',/. ' PRRR RIN5»BRTR 3» PRRR FIGRDD.BRTR 4; PflRR GI-TKnCT1BRTR 5i'.A' SENRO QUISER CRLCULRR FATOR DE DOSE» BRTA CRRERtX6»4>IFORHRTCI1>IF<I. EO. 1>GO TO 50IF<I. ER. 2>60 TO 51IFCI. ED. 3>B0 TO 52 .IF<I. EO. 4>G0 TO 53IFCI. ED. 5>G0 TO 54IF<I. EQ. 0>GO TO 5?HRITE<6. 5> t
FORMRT< IX. ' ORGfiO CRI TI CO: CORPO IHTEI RO', / >GO TO 5GWRIT Ei €. 6>FORNATCIXF 'ORÜRO CRI TI CO: OSSO'. / >GO TO 56MRITEC6» ?>F0RMATC1K»'ORGRO CRITICO:RIMS'. / >GO TO 56MRITE<£. B>FORMRTCIX. 'ORGRD CRITICO:FÍGADO'. / >GO TO 56
F0RMRTC1K»'ENERGIA MEDIR POR DESINTEGRAÇÃO RLFR DO RR-22G1 RTE C F'0-214'i/i ' HO CRGRD CONSIDERADO. EM MEKVDES'. / >
(•£'52.
FORMATCE1B. 3>MRITEC£»12>FORMATC1X.VMEIA VIDA EFETIVA DO RR-22£ NO ORGRO CONSIDERAI1EM DIRS'»/ >READC£» 11 >TURI TECS» 13>F0RMATC1X»'MASSA DO ORGAO CONSIDERADO» EM DRAMAS'»'/ >READC£# 11>OMURI TEC £. 14>FORMRTCIX. 'FRACRO C'E RR-226 CUE ATINGE 0 CRGRO CCNSIDERRDREADC£»11>FWHRITECfi. 2?>•FORMRTCIX» ' VALORES UTILIZADOS»PRRR SIMPLES VERIFICAÇÃO'»/URI TEC £» 26>E. T, OM. FWFORMftTClX» 4CE1B. 2» 2X>» //>
URI TEC £. 15>FORMATCIX, ' FftTDK t>E DOSE ANUAL PARA O DRGAD CONSIDERriDO. '1 EM Mf:AD/PCI INGERIDO'»/ >URITrC6«25>DFGO TO 55URITEC£»9> . • -•FORMRTCIX»' ORRAO -CRITICO: GI L L I ' . / >«RITEC& 1B>
URITEtC. 16>16 FDRtinTClK,'lEIMPI: CASTO PELO MATERIAL INGERIDO
1 ATRRVESSFlR C CI-TRRCT.EM DIFi?.'./ >RERDC6.11>TRUURI TEC 6.1F>
1? FORMRTC1X,'HEIR VIDR RRDIQLOGICR DO RR-226. EM DI/ÍS'./ >RERDCG, 11>TRURI TEC 6, 16>
18 FORHRTCIX.'TEMPO GASTO PELO MATERIAL INGERIDO ENTRE A'./.'1 BOCFI E A ENTRADA DO GI-TRACT. EH DINS', / >READC6.11>TLMRITEC6. 19>
19 FORMRTC1X,'MR5SR DO CONTEÚDO DO GI-TRACT, EH GRAMAS'*/ >RERDC6.11>CHURI TEC£. 27>URITEC6, 31>E. TRU, TR, TL, CM
21 F0RMAK1X. 5CE1D. 2,
4c
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£:9rs
1
TRAM
25
24
25
22
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28 FORMATC1X»'FATOR OE DOSE ANUAL PARR - GI-LLI.',/, *1 EM MRAD/PCr INGERIDO'#/ >URI TE CG. 25>DFGO TO 55
55 URITE.C6» 2B>2Q FORMRTC1X.'5E GUI SER CALCULAR OUTRO FRTOR DE DOSE, BRTA 1»'»/, '
1 SE QUISER SAIR DO PROGRAMA. DATA 2; SE GUISER CONTINUAR,'»/,'1 BATA CR'./ >READCG, 4>JIFCJ. EQ. 1>GD TO 56IFCJ. EC!. 2>G0 TC 61IFCJ. EQ. B>GO TC S9 . .
5? URI TECE, 2B>28 FORHRTC1X,'DE C FATOR DE DOSE PFiRA O DRGAO CONSIDERADO',/,'
1 FDRMFiTO El D. I', / >
59 CONTINUEHCT^B.URI TEC C, 21 >
21 FORMAT<IX,'SEGUNDO PASSO:CALCULO DE DOSES EQUIVALENTES'»/,'1 INDIVIDUAIS ANURI5 PARA GUAISDUER ORGAOS—RR-226',/ >
60 URITEC6, 22>22 F0RMATC1X.'CONCENTRAÇÃO DE RA-22G NO MATERIAL INGERIDO.'./.'
1 EM PCI/L OU PCI/KG',/ >READC6, 11 >CURI TEC 6, £S>
22 F0RMATC1K. 'FATCR DE USO, EU L/ANO OU KG/ANO'*/ >READ C 6. 11 >UURITEC6. 2r>URITECC. 29>C, Ü, DFFORrSATClX. 2CE1C. 2, 3X>, //>HI-20. *C*U*DFURI TEC 6, 24 >FÜPHATC1X.'DOSE ERUIVALENTE INDIVIDUAL RNUHL PARA O',/,'i ORGRO CRITICO CONSIDERADO»MREM/ftMO', / >MRITEC6. 25>HIF0RHATC1BK. E1C. 5, ///> . .
í-ORMATClKr 'TERCEIRO PA5SD:CALCULO DE f>OSES EQUIVALENTE?.',/.'1 COLETIVAS ANUAIS PARA O CRÜRO CONSIDERADO—RR-226'r/ >
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MRITEC6» 33 >F0RMRTC1X. 'P0PULRCR0 CUE RECEDE R DOSE EQUIVALENTE'./*'1 CALCULADA RfHERIORKENTE'./ >
WRITEC6. 27>URITEC6, 34>HI* PIF0RMRTC1K. 2CE1B. 3. 5K>.HCI=& B01*HI*PIMRITEC6. 35> .FDRMRTC1X.'D05E ECUU'RLEMTE HWURL TOTRL PRRR O SUBGRUPO'./.41 DA POPULRCRO TOTRL RCIKR E5PECIFICRD0. EM MRN REM/RNO'»/ >URITEC6, 25>CI .HCT«.MCT*-HCIMRITECe.3S>F0RMRTC1K.'SF BUISER CRLCULRR R DOSE EDUIVRLEMTE RMURL'»/,'1 TOTRL PRRR OUTRO SUBGRUPO Dfl POPULRCRO E PRRR O MESMO'./.
• 1 DRGRD CRITICO. BRTR 1; SE QUISER fi DOSE ECUIVF;5.EWTE',/,'1 COLETIVA ANURL PRRfi R POPULRCRD TOTRL DR REGIfiO'. /. '
. 1 COMPl ETA. BRTR CR'./ >:^15 RERD<6, 4>MRlie ' IFCMR. ED. 1>GO TO 68»tl7 WRITE<e»3?>«lie 37 FCRMRT<l>i, ' DOSE EGUIVRLENTE COLETIVA AHUAL PRRR R',/. '
1 POPULftCRO TOTftL EKPOETft, EM MRM REM/RMO'. / > .?tl9 URI TEC £. 25>.HCT
3121 3B F0RMRTC1K. ' SE CiUISER TERMINAL EiATA U S E DUISETR RECOHECnR'» <1 DESDE O PRIJiCIPIO, BRTR CR', / >
1122 RER0C6» 4>HPa22 IFO1EX ED B>RO TO 64•1124 61 CONTINUE9125 END
[KH GERRL PRRF. CRLCULO DE DOSES EPUl VfiLEMTEE IMDIVIDURIS E COLETIVAS RNUM'
:iRO PR550:CRLCl*L0 DOE FRTDREE DE D05E RUURIS PftRH GURJSGUER OHGnOS—PR-2?
FICFtCRO DO ORGFlD:PRRR CORK IMTEIRC BRTFl l i PFíRFl OSSO, BHTíí 2iLINS. BRTR SiPRRR FIGRDO. ERTR 4i PfiRR GI-TRRCT. CRTH 5;> QUISER CRLCÜLRR FRTOR DE DOSE»fcRTR CR
CRIflCO:CORPO INTEIRO
IR MEDIR POR DESIWTEGRRCRO RLFR DO RP.-226 RTE O PO-214GRO COMSIDERRDO, EM HEV/DES
VIDR EFETIVR DO RR-226 HO ORBRO COfiSIDERRDO. EM DIRS
DO ORBRO COMSIDERRDO, EM GRRMRS
0 DE RFl-226 CUE RTINGE O ORGRO COMSIDERRDO
ES UTILIZRDÜ5, PfiRfi SIMPLES VERIFICRCRO
et B. 9BBE 02 D. ?00E G5 6. SOOE DB
i DE DOSE RMUFIL PRRR O ORGRO COrJSIDERFiDO.>RD/PCI IKSERIDO
' O.
ISER CRLCULRR OUTRO FRTOR DE DOSE. fcRTfl 1 ;UISER SRIR DO PROGRfiMfi, BRTR 2'; EE CUISER CONTIMURR.
CR
HDD PRSSO:CRLCULO DE DOSES EQUIVRLEKTE5VI DURI 5 fiHURIS PFiRFl CUfUSOUER ORGROS—Rft-226
EMTRftCFiO DE RR-226 HO KRTEftlRL IWGEFíIDOiCl/L OV PCI/KG
R DE USO. EU L/HHÜ OU KQ/FMD
F:E5 UTILTZftDOS, PRRR SIMPLES VERIFICRCRO
9DE 02 0. 43BE &'£ £'
EGUIVflLEHTE INWVIDUFlL RJ-4URL PRRfl OO CRITICO COMSZDERRDO* MRE
6. 10£E 02
ERCEIRO PR5S0:CnLCíJL0 t>E DOSES EOLUVPiLEfPTSDLETIVftS ANURIS PRRÍ; C OfcGRO CONSIDERED—KA-22
OPULRCRO DUE RECEBE R DOSE E6UIVRLENTERLCULRDR ANTERIORMENTE
1E02
RL0RE5 UTILIZRDOS. PRRft SIMPLES VERIFICFiCRO
. 1BGE 63 e. 410E 04
OSE ERÜIVRLEHTE RNURL TOTRL PRRR O SUBGRUPOR POPULRCRO rOTRL RCIMR E5PECIFICRD0, EH MrlH REM^HMO
D.
E CÜI5ER CRLCULRR R DOSE EQUIVRLENTEOrRL PRRR OUTRO SUBGRUPO 1>R POPULRCRO E PfiRR O MESMORGRO CRITICO, BRTR t i SE QUISER R DOSE EEUIVfiLEHTEDLETIVR RNURL PflRfl R POPULRCRO TOTFiL DR REGI ROOMPLETR.BRTR CR
OMCEHTRRCRO DE RR-226 MO MRTERIRL IMGERIDD.H P C I / L OU PCI /KG. B
RTOR DE USO. EH L/'RUD OU KG^RHO
se.RL0RE5 UTILIEFlDOS, PfiRfi SIMPLES VERIFICFiCFtO
D. BEiOE 60 D. 45eE 02 D. 41&E-63
DOSE EOUIVRLENTE IMDIVIDURL RNURL PRRfi OORGRD CRITICO COHSIDERFlDO, M&EH/RMD
6. 294E 0 1
TERCEIRO PRSSO.CRLCULO C>E DOSES EC'COLETIVfiS RHUflIE PflRfl O ORGRO C0M5IDERRD0—-RR-226
POPULRCRO QUE RECEBE fi DOSE ECUIVRLENTECfJLCULftOfl RMTERIORMEHTE5. 2ED4
VFiLORES UTILIHFlOOS. PRRR SIMPLES VERIFICFiCFiD
" BI B. 52BE 65
DOSE EGUIVRLOJTE RNURL TOTFC PBRft O SUBGRUPO-Dft POPULftCfiO TOTRL BCIKR ESPECIFICflDO, EM VSiU REfVFlMO
6. 153E 02
M U SER CRLCULRR ft .DCEE ECUIVFiLENTE RKURL.f i t PHRR OUVRO SUBGRUPO Dft PGPULFiCfiO E rfttf» O MESHO
fcfiO CRITICO. BflTR 1;EE CJUI5ER ft DOSE EGUIWILEIITE.ETIVFi RNUF-.L PRRR R POFULftCftD TOTFIL DFl REGIFlD
IKPLETR. CRTfi Die
IE kF\-è26 MD MRTERIRL INGERIDO.fCl/L OU PCI/KG
*TOR DE Ü50, EM L/RHO OU KG/RMOts.
ÍL0RE5 UTILIZRDDS. PRRR SIMPLES VERIFICRCfiO
Í. 13BE Bt 6. 42BE B2 £1. 419E-62
DEE EQUIVALENTE IHDIVUUfiL R»L«RL PRRR C55GRO CRITICO C0N5IDERR00, HREM/RNO
0. 4?PE Di
ERCEIRD PR5S0-.CRLCUL0 I>E DOSES EDUIVRLEHTES:CiLETIVRS RHURIS PfiRfl 0 ORGRH COMSIDERFsDO—RR-
•DPLILRCRO DUE RECEBE R DOSE EC-LÜ VRLENTERLCULROR fiMTERIORHENTE. TEC2
jVRLDRES UTILIZRDOEiPRRR SIMPLES VERIFICRCROi
e. 4P?E e i e. C?OE: D4
DOSE EQUIVRLEKTE RWl>ftL TOTOL PRRfl O SUBGRUPO[>Fl POPULRCFiO TOTRL BCIHR ESPECIFICRPDi EH MRM REM/RNO
B. 415E B2
S£ ftUISEft CftLCULHR fi [>OSE ECll'IVRLENTE FÜ-IURLTDTRL PRRR OUTRO SUBGRUPO Dfi POPULRCRO E PRPR C HESMODRGRO CRITICO. PRTfi 1 ; SE ClUISER fl DOSE ECUIVRLENTF.COLETH'fl RHURL PRRR fi POPULF.CRO TOTftL DP. REr.IF:OCOHPLETR. BRTR Cfc
I'DEE ECiUIVRLEWTE COLETIVR FiMURL PRRR RPDPULP.CRO TOTRL EKPOSTFi. EH HRH
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